PSO volta a atormentar funcionários do Banco do Brasil

Publicado em: 13/05/2022

Os funcionários do Banco do Brasil voltam a reclamar da Plataforma de Suporte Operacional (PSO), setor que agrega os caixas e a área de tesouraria das agências. As PSOs funcionam nas cidades com cinco ou mais agências. “Os funcionários das PSOs representam uma parcela significativa dos funcionários do BB e têm demandado os sindicatos com suas sugestões, críticas e questionamentos quanto à condição de trabalho diária”, afirmou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“Os caixas estão recebendo como meta acabarem com eles mesmos. Eles precisam reduzir cada vez mais o número de autenticações, para isso são orientados a ficarem nas salas de autoatendimento convencendo os clientes e usuários a não utilizarem seus serviços”, relatou Fukunaga.

Rita Mota, diretora do Sindicato dos Bancários do Município do Rio de Janeiro, revela que a loucura não acaba por aí. “O Conexão continua completamente desconexo da realidade: esteira digital, resgate de DJO, arquivo zero, suprimento de numerário, compensação até as 9h30, ambiência, abertura de chamados, e, obviamente, as vendas, são algumas das muitas atribuições dos GEMODs. No caso da esteira digital, que é a conferência de documentos de contas abertas pela internet, exige-se como meta 25 contas por funcionário, sim, meta de abertura de contas pela internet”, criticou.

Para ela, a irresponsabilidade com a saúde física e mental dos funcionários é tanta que “não é raro esbarrarmos com Gerentes de Módulo correndo de uma agência para outra quando um deles está de férias, ou seja, um dos delírios no PSO é a onipresença de seus funcionários.”

Fonte: Contraf-CUT

Gerentes da PSO no Banco do Brasil constrangem funcionários, diz sindicato

Publicado em: 25/02/2021

Uma das administradoras da PSO (Plataforma de Suporte Operacional) na região Sul de São Paulo encaminhou mensagem de e-mail constrangendo e expondo o nome e a produtividade de funcionários, e também em tom de ameaça aos gerentes de módulos, em uma atitude pouco respeitosa e que desconsidera a atual realidade em que se encontra a relação entre os caixas e escriturários da PSO e a direção do Banco do Brasil, por causa da reestruturação que retirou as comissões destes funcionários.

O e-mail foi enviado pouco depois que o Banco do Brasil divulgou o programa de reestruturação, pelo qual irá reduzir o salário dos colegas da PSO por meio da extinção da comissão Caixa Executivo e acabar com o compromisso da gratificação de caixa para os escriturários.

Por outro lado, o banco apresentou lucro líquido de R$ 13,8 bi em 2020, e anunciou aumento da participação na distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas.

Estas ações geraram indignação do funcionalismo, que vem aderindo às mobilizações feitas pelos sindicatos ao redor do país, com grande participação dos funcionários das PSO’s, principalmente nas paralisações.

Devido a isto, parece claro que venha a ocorrer a diminuição das vendas causada a desmotivação e a perda do entusiasmo em relação a procura por resultados, elencados com as mazelas da reestruturação.

“E parece que agora os problemas estão sendo agravados pelo jeito autoritário e desrespeitoso como as metas estão sendo cobradas, o que só piora a situação e coloca em xeque o conceito falacioso de liderança entre os gestores do BB”, afirma Ana Beatriz Garbelini, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e bancária do Banco do Brasil.

A PSO Centro está com defasagem de caixas. Porém, há agências que estão com quadro muito defasado de funcionários, e os caixas estão sendo usados nas Salas de AutoAtendimento, exercendo a função de escriturários sem abrir caixa e sem receber gratificação. “Sendo que com esta defasagem de caixas, estes poderiam estar abrindo o Terminal de Caixa, onde há falta, ao invés de cobrirem a defasagem das agências. E não está havendo respaldo da PSO para priorizarem a abertura de caixa pra manter a gratificação”, afirma Ana Beatriz.

Há relatos também de reuniões nas quais os funcionários são apenas obrigados a obedecer, sem direito a dar opinião, em um tom agressivo, em que as exigências têm destoado do limite do razoável.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região