Raul Moreira deixa vice-presidência do BB e vai comandar a Alelo

Publicado em: 12/01/2017

Raul Francisco Moreira já é oficialmente o novo presidente da Alelo. O executivo assumiu o comando da empresa de benefícios corporativos na segunda-feira (9).

Moreira deixa a vice-presidência de negócios de varejo do Banco do Brasil, que passa a ser ocupada Marcelo Labuto, até então presidente da BB Seguridade.

O BB é um dos donos da Alelo, juntamente com o Bradesco.

Funcionário de carreira, ele trabalhava há mais de 29 anos no banco.

“Esse é um sonho que se realiza e tenho certeza que será um ano de muito trabalho, aprendizado e conquistas com uma equipe inspiradora”, disse Moreira, em nota.

O executivo substitui Eduardo Gouveia, que desde o dia 2 de janeiro está à frente da Cielo, outra empresa que tem os dois bancos como principais sócios.

Raul Moreira é formado em Gestão de Tecnologia da Informação e já era membro do conselho de administração da Alelo. Também integrou os conselhos da EloPar, Elo e Livelo, todas ligadas ao BB.

“O Raul tem participado ativamente da trajetória da Alelo como integrante do conselho de administração da empresa e tem toda a confiança dos sócios Bradesco e do Banco do Brasil. Ele chega para presidir a empresa num momento muito bom, de crescimento, e terá uma equipe engajada para alavancar ainda mais o negócio”, avalia Marcelo Noronha, vice-presidente executivo do Bradesco e atual presidente do conselho de administração da Alelo, também em nota.

As mudanças vêm na esteira da nomeação de Paulo Caffarelli como presidente do Banco do Brasil, em maio.

O BB elege vice-presidentes para completar o mandato do triênio 2016-2019

Publicado em: 06/01/2017

O Banco do Brasil informou que seu conselho de administração aprovou nesta quinta-feira seu quadro de vice-presidentes e diretores para um mandato de três anos.

Entre os vice-presidentes, Antonio Maurano (negócios de atacado), Geraldo Dezena da Silva (tecnologia), José Mauricio Coelho (gestão financeira e de relações com investidores), Julio Cezar de Oliveira (governo), Paulo Roberto Ricci (distribuição de varejo e gestão de pessoas) e Raul Moreira (negócios de varejo), todos foram reeleitos.

O único não reconduzido foi o vice-presidente João Maia (serviços, infraestrutura e operações). O executivo, ex-deputado e atual presidente do PR no Rio Grande do Norte não pode ocupar cargo público, segundo as diretrizes da nova lei das estatais, de acordo com uma fonte a par do assunto.

O conselho do BB também elegeu 23 diretores para mandato até 2019.

Fonte: REUTERS

Raul Moreira pode deixar BB para assumir presidência da Alelo

Publicado em: 02/12/2016

O vice-presidente de negócios de varejo do Banco do Brasil, Raul Moreira, é cotado para assumir a presidência da Alelo, empresa de cartões-benefício de BB e Bradesco. O martelo, no entanto, ainda não teria sido batido. A presidência da Alelo ficará vaga a partir de janeiro, quando o atual presidente, Eduardo Gouveia, começa seu mandato à frente da Cielo.

Alta cúpula

A saída de Moreira, se confirmada, ocorrerá no âmbito das mudanças que o presidente do BB, Paulo Caffarelli, prepara para a alta cúpula do banco, esperada para este ano. Há ainda a expectativa de que os vice-presidentes Antônio Maurano e José Maurício Coelho sejam mantidos.

Mais uma

Outra mudança de peso anunciada após Caffarelli assumir a presidência do BB foi a troca de comando da Cielo. Gouveia assumirá no lugar de Rômulo de Mello Dias, convidado para integrar a diretoria executiva do Bradesco a partir de 2017.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-do-broad/raul-moreira-pode-deixar-o-bb-para-assumir-presidencia-da-alelo/

BB já atende 1,3 milhão de clientes pelo modelo digital

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O Banco do Brasil começou a implantação dos modelos BB Estilo Digital e BB Exclusivo Digital no primeiro semestre de 2015. O objetivo é oferecer, com esse novo formato, facilidade de acesso dos clientes ao gerente de relacionamento, por meio de ferramentas baseadas em tecnologias móveis (“Fale com Seu Gerente”, disponível no app BB). As agências digitais também contam com horário de atendimento ampliado, assessoria financeira de especialistas (investimentos, crédito, previdência e outros temas) que podem ser acionados por videoconferência a partir de qualquer local, e muitas outras conveniências e soluções que não dependem do ponto físico.

Para os clientes com renda mensal entre R$ 4 e 8 mil, o BB lançou o modelo de atendimento “BB Exclusivo Digital”, que já parte da concepção de escritórios de negócios, sem vínculos com agências bancárias tradicionais. Ao todo, já foram inaugurados 12 escritórios desse tipo no País. A estimativa é que, até o final de 2017, sejam pelo menos 202 escritórios, inclusive em localidades do interior.

Com a expansão de transações bancárias realizadas em canais automatizados  – hoje já são mais de 95% do total – o BB investe no acesso dos mais diversos segmentos de clientes aos seus aplicativos nos smartphones. Já são oito milhões de usuários, sendo que o APP principal do BB já é o sexto aplicativo mais baixado no Brasil, superando todas as demais instituições financeiras. Aplicações lançadas recentemente abrangem as mais diversas áreas. Uma das novidades é o APP Ourocard – aplicativo especializado em gestão de múltiplos cartões de um único cliente e na emissão instantâneas de cartões totalmente digitais.

“Tão importante como entregar um cartão tradicional físico ao cliente, agora é prioridade estratégica oferecer o  aplicativo do Banco. Vamos nos tornar cada vez mais um banco que combina conveniência do atendimento físico com o que existe de melhor em termos de experiência digital completa”, afirma o vice-presidente de Negócios de Varejo, Raul Moreira.

“A estratégia de transformação digital nos permite entregar mais valor e aprimorar a experiência dos clientes. Dificilmente voltaremos a abrir agências no modelo tradicional. Vamos ampliar soluções de atendimento, mas agora em conceito que alia modernidade e eficiência”, complementa Moreira.

“O aumento nos níveis de satisfação dos clientes com os modelos de relacionamento digital geram crescimento de rentabilidade que pode variar de 20% a 40%, dependendo do estágio de relacionamento que o cliente já tinha com o Banco”, diz o Diretor de Clientes Pessoas Físicas do BB, Simão Kovalski.

Fonte: Banco do Brasil

Análise de crédito via rede social dá os primeiros passos

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O uso intensivo da tecnologia e a análise da vida digital dos consumidores têm ganhado peso na avaliação das instituições financeiras na hora da liberação de crédito. O fenômeno está mais avançado no exterior, mas começa a ensaiar os primeiros testes no Brasil, sobretudo nas fintechs, empresas que unem tecnologia a serviços financeiros.

Defendido como maneira para agilizar a análise e confirmar a autenticidade dos dados, o método busca indícios, como modelo de aparelho celular utilizado ou estilo de vida retratado nas redes sociais, e também pode ajudar na inclusão financeira.

A discussão ganha importância em um momento de paradeira na concessão de crédito e taxa de juros elevadas. Segundo dados do Banco Central, o estoque de crédito acumula retração de 3,4% no ano. Ao mesmo tempo, apesar da recente redução da taxa Selic, o spread dos bancos – a margem de ganho entre o custo de captação e o juro ofertado ao consumidor – resiste e mantém a escalada, chegando a 41,2 pontos porcentuais no crédito livre aos consumidores.

A empresa de gestão de risco GoOn aposta nessa análise alternativa. De acordo com o diretor da companhia, Eduardo Tambellini, está em gestação um projeto para definir critérios mais subjetivos e favorecer a liberação de crédito para o público de baixa renda no financiamento de gastos em saúde e reforma de habitações populares.

“O desafio é dar um crédito mais seguro com menor inadimplência possível. Estamos nos voltando a bases completamente diferentes às do crédito tradicional”, diz Tambellini.

Na fintech Geru, Facebook e o LinkedIn são alguns dos itens que vão pesar na decisão de dizer se a pessoa merece ou não ter o crédito. “No caso de autônomos, vemos que ele tem uma página, anunciando serviços ou produtos, e que as pessoas interagem. Isso mostra uma disposição para o pagamento”, diz Karin Thies, sócia-fundadora da companhia.

Outros perfis que se beneficiam da varredura são pessoas que não são casadas e não têm como comprovar a união, assim como empresários que estão com problemas nas companhias e veem resistência nos bancos. A pesquisa nas redes, segundo Karin, também evita crimes como estelionato, porque oferece informações mais precisas sobre o tomador.

Rafael Pereira, da fintech Simplic, explica que nada é vasculhado sem a prévia autorização, e que podem ter casos que a rede apresenta um perfil de mau pagador, mas nenhum item é visto isoladamente na hora de negar o crédito. “Utilizamos apenas 30% de informações financeiras, diferente dos bancos, que levam em consideração uma única conta em débito para deixar de dar o crédito”.

A intermediadora financeira Bom Pra Crédito faz o cadastro de consumidores e o distribui para 22 agentes financeiros, aumentando a chance de aprovação do crédito. Segundo Ricardo Kalichsztein, presidente da empresa, apenas 15% das análises de crédito são aprovadas no mercado, enquanto na Bom Pra Crédito o índice vai a 30%.

Nesse processo, é grande o uso de tecnologia. Já no cadastro, o cliente envia uma selfie, que pode ser usada em programas de reconhecimento facial. Além disso, o sistema envia os dados de qual dispositivo o cliente está fazendo a consulta (celular, tablet ou desktop), assim como a sua geolocalização.

“A empresa pode cruzar com os dados de endereço enviados pelo consumidor e saber quais regiões ele frequenta”, explica Kalichsztein. Ele enumera algumas possibilidades abertas na análise das redes sociais. “Com as redes sociais é possível checar quem são as referências passadas pelo cliente. Também é possível traçar um perfil social: que tipo de restaurante ele vai? A renda que ele mostra é compatível com o que declara?”

Tradicionais. Mesmo nos birôs mais tradicionais de crédito, como o SPC Brasil, essas novas ferramentas começam a ser vistas como válidas. “Crédito está ligado a confiança. Por isso existe essa busca para entender quem é a pessoa que está do outro lado, para saber qual é o tamanho do risco”, diz Nival Martins, superintendente do SPC Brasil. Segundo ele, as redes sociais podem ser usadas quando há dúvidas na análise de crédito, mas ainda é necessário um método para utilizar essas informações com menos subjetividade.

Nos bancos, essa aposta ainda é tímida. O Banco do Brasil tem utilizado, desde 2015, dados de redes sociais para complementar a análise comportamental dos clientes. Segundo o vice-presidente de negócios de varejo do banco, Raul Moreira, a ideia é adotar postura mais ativa para prever riscos de inadimplência. Os demais bancos consultados pela reportagem (Bradesco, Caixa, Itaú Unibanco e Santander) não responderam ou informaram não adotar a prática.

Fonte: Estadão