BB é o primeiro banco a normatizar nome social de funcionários trans

Publicado em: 08/03/2018

Banco do Brasil (BB) normatizou a utilização de nome social, ou seja, nome pelo qual travestis, transexuais e transgêneros são socialmente reconhecidos. Desde janeiro do ano passado, o banco público aceita o pedido do funcionário e altera o nome que consta no crachá, cartão de visitas, carimbos e no e-mail institucional.

O BB se tornou assim o primeiro banco do país a normatizar a reconhecer a identidade de gênero de seus funcionários, seguindo o decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016, que determina o uso do nome social de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública, federal, direta, autárquica e fundacional, o Banco do Brasil, como administração pública indireta, não foi incluído na obrigatoriedade.

“Mesmo sem a obrigatoriedade legal, o BB entende que aceitar a utilização do nome social sinaliza seu respeito pelas individualidades e reconhece a riqueza da diversidade na construção de um ambiente de trabalho igualitário”, afirmou no ano passado, por ocasião da medida, José Caetano Minchillo, diretor de Gestão de Pessoas do BB. “A utilização do nome social em ambientes corporativos ainda é um tema novo, no entanto, com a normatização do seu uso pelos funcionários, demos mais um passo na construção coletiva de reconhecimento da diversidade no Banco do Brasil”, conclui Caetano.

Um ano após a medida, é considerada um marco não apenas para a instituição, mas para as conquistas do público trans que vê cada vez mais ações que os reconhecem. Nos últimos anos outras empresas passaram a respeitar a identidade de gênero de seus funcionários, a rede de supermercados Carrefour é conhecida como uma das pioneiras em contratação de transexuais.

O banco Caixa Econômica Federal já utiliza o nome social de seus funcionários, porém não normatizou o uso do nome social para os demais meios de comunicação internos (e-mail corporativo, entre outros). Há um estudo para essa expansão, mas ainda sem data de previsão para a implantação.

E não é apenas em relações trabalhistas que o nome social tem sido utilizado, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) permite que os candidatos utilizem o nome social e o desde 2014 o número vem aumentando, passando de 102 pessoas no primeiro ano para 407 no ano de 2016.

Fonte: JM Notícia

BB vai aceitar nome social de travestis, transexuais e transgêneros

Publicado em: 02/02/2017

Seguindo uma tendência que vem se espalhando no país, o Banco do Brasil anunciou, em comemoração ao dia da visibilidade Trans celebrado neste domingo, que normatizou o uso do nome social pelos travestis, transexuais e transgêneros em suas agências. A regra é válida para funcionários e também pode ser estendida a clientes.

Desde abril de 2016, o decreto 8.727/16 determinou o reconhecimento da identidade de gênero no âmbito da administração pública federal, mas o Banco do Brasil não havia sido incluído por fazer parte da administração indireta.

Em Minas Gerais, o governo publicou decreto neste domingo estabelecendo que travestis e transexuais poderão usar a identidade de gênero nos órgãos estaduais. Na Prefeitura de Belo Horizonte, também há decreto reconhecendo o nome social.

“Mesmo sem a obrigatoriedade legal, o BB entende que aceitar a utilização do nome social sinaliza seu respeito pelas individualidades e reconhece a riqueza da diversidade na construção de um ambiente de trabalho igualitário”, afirmou o diretor de Gestão de Pessoas do BB, José Caetano Minchillo.

Os funcionários que desejarem ter seus crachás alterados terão o nome social usado em crachás, cartões de visita, carimbos e email institucional.

Clientes também podem

De acordo com a instituição, o banco torna-se a primeira instituição financeira do país a normatizar o tema. Os clientes também podem adotar o nome social. Para isto, basta manifestar a preferência na agência.

Segundo o BB, as comunicações no atentimento presencial ou no envio de correspondências e identificação nos canais digitais respeitarão o nome social. Já as operações regidas por contratos continuarão sendo feitas pelo nome de registro por causa de exigências legais.

Fonte: em.com.br/