Banco do Brasil: ‘aposta’ em dividendos do banco cresce na XP

Publicado em: 02/02/2024

A XP aumentou a fatia de participação para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) em sua carteira de dividendos, aumentando a exposição da 5% para 10% do portfólio aos papeis.

O rebalanceamento da Carteira Top Dividendos XP reduziu o peso da companhia de energia Engie (EGIE3) de 15% para 10%, contrapondo com a elevação de BBAS3 para 10%. O preço-alvo para os papeis de Banco do Brasil foram mantidos a R$ 61,00.

Sobre as perspectivas para os acionistas de BBAS3, os analistas da XP inferem que permanecem “esperando resultados robustos no 4T23, um sólido guidance e a manutenção de um alto dividend yield por parte da companhia.”

Em janeiro, a carteira de dividendos da XP teve um retorno de -3,3%, acompanhando a queda do Índice Ibovespa, de -4,8%.

Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú Unibanco (ITUB4) na carteira de dividendos

No setor financeiro, ITUB4 e BBAS3 representam a parcela bancária na carteira da Research. Em fevereiro, a exposição do portfólio ficou dividida da seguinte maneira:

Auren (AURE3): 10%;
Banco do Brasil (BBAS3): 10%;
Copasa (CSMG3): 10%;
Copel (CPLE6): 10%;
Engie Brasil (EGIE3): 10%;
Itaú Unibanco (ITUB4): 15%;
Petrobras (PETR4): 5%;
Taesa (TAEE11): 10%;
Tim (TIMS3): 10%;
Vale (VALE3): 10%.

O Banco do Brasil (BBAS3) é a nova adição do Itaú BBA à sua carteira de dividendos, segundo relatório da casa no último dia 25 de janeiro.

Ao informar sobre a alteração em sua Carteira Dividendos no início do ano, o Itaú BBA apontou que BBAS3 deve mostrar “resultados de curto prazo mais robustos do que os da B3, ao mesmo tempo em que o nível de dividendos pagos também deve ser consideravelmente superior.”

Segundo os analistas do BBA, o dividend yield (DY) projetado para empresa que representa a bolsa de valores no Brasil é de 6%, contra os 12% esperados do Banco do Brasil e “um valuation ainda descontado”.

Fonte: Terra

Banco do Brasil deve enfrentar dias “menos ensolarados”, diz XP

Publicado em: 19/10/2023

O Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) deve enfrentar dias um pouco menos ensolarados pela frente. É o que espera a XP Investimentos (BVMF:XPBR31), ao revisar as projeções para a instituição financeira e manter o preço-alvo de R$61 por ação para o ano que vem, ainda que reforce a recomendação de compra.

“A política monetária está agora a mover-se na direção oposta e, embora isto possa ainda não ser um obstáculo, certamente não será um vento favorável tão forte como tem sido durante os últimos dois anos”, destaca a XP.

Ainda que as ações tenham apresentado alta de mais de 50% no acumulado do ano, o valuation ainda estaria atrativo, segundo o relatório.

“Vemos a carteira de crédito defensiva do banco como adequada para continuar entregando um ROE saudável, apesar do ciclo de afrouxamento monetário em curso”, apontam os analistas Bernardo Guttmann, Matheus Guimarães e Rafael Nobre.

No entanto, os analistas acreditam que discussões regulatórias e as incertezas políticas em torno das empresas estatais podem ainda levar à volatilidade dos papéis.

Maior agressividade na originação de crédito e receios sobre a governança estão entre os pontos de cautela citados pelos analistas.

A instituição financeira completou 215 anos nesta quinta, 12. Em alusão à data, a presidente do banco, Tarciana Medeiros, apontou, em reses sociais, que no primeiro semestre deste ano, o banco concedeu linha de crédito ou de financiamento a 4,2 milhões de pessoas. Ao todo, o valor chegou a R$ 48 bilhões para mais de 180 mil micro e pequenas e empresas, uma elevação anual de 22%.

Às 12h40 (de Brasília) desta sexta-feira, 13, as ações estavam estáveis, a R$ 48,97.

Fonte: Investing BR

Banco do Brasil: consultoria XP ‘aumenta aposta’ em dividendos

Publicado em: 07/07/2023


Em novo relatório sobre sua carteira de dividendos, a XP elevou a posição em ações do Banco do Brasil (BBAS3) de 10% para 15%, tornando-a a segunda empresa com uma fatia deste patamar na carteira – ante 5% ou 10% para as demais recomendações. Atualmente a casa mantém recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 61, ao passo que os papéis são negociados pouco acima de R$ 50.

Sobre os dividendos do Banco do Brasil, a XP destaca o patamar do dividend yeidl (DY) de cerca de 10% dos papéis. Vale destacar que, simultaneamente ao aumento da recomendação de BBAS3 na carteira de dividendos, os especialistas cortaram o peso da posição em Itaú (ITUB4) de 15% para 10%.

“Embora mantenhamos a visão positiva de ambos os nomes, em grande parte devido ao momento operacional positivo, vemos as ações do BBAS3 negociando com múltiplos excessivamente descontados dados os níveis atuais de ROEs entregues por ambos. Por fim, esperamos um dividend yield maior para o BB nos próximos anos”, diz a casa.

Segundo análise da XP, a tese é de que a distribuição de dividendos do banco deve se tornar relevante, pois o banco deve aumentar seu Payout em um cenário de maior capitalização, manutenção da tendência positiva de lucros e defensividade da carteira de crédito refletida em menores índices de inadimplência.

“Acreditamos que a carteira do BB seja defendida com uma margem financeira estável nas carteiras de crédito rural, consignado e CDC para funcionários públicos. Além disso, o banco também é menos dependente de volumes de varejo e tem uma base de clientes mais protegida”, diz a casa.

“O banco também possui índice de cobertura acima de 90 em níveis confortáveis, boa adequação de capital com índice de capital nível I de 15%, a melhor liquidez dos últimos anos e uma baixa exposição ao câmbio”, completa.

A XP, por fim, destaca que o Banco do Brasil também está mais protegido contra interferências políticas por meio de comitês de capital e da Lei das estatais.

Fonte: Suno Research

Banco do Brasil aumentará dividendos em 2024, projeta XP Investimentos

Publicado em: 10/02/2023


Além de ser a companhia com os maiores dividendos do setor financeiro da bolsa, o Banco do Brasil (BBAS3) deve aumentar o patamar de pagamento de proventos no ano de 2024, segundo projeções da XP Investimentos.

Conforme os dados da casa, as ações do Banco do Brasil devem ostentar um pagamento proporcional de dividendos (dividend yield, ou DY) de 11,6% neste ano. Já para o ano de 2024, os dividendos do Banco do Brasil devem representar um yield de 12,2%, seguindo como o banco que mais paga proventos.

Segundo dados do Status Invest, atualmente o yield de BBAS3 é de 10,65%, dados os R$ 4,17 pagos por ação ordinária nos últimos 12 meses. Segundo a XP, o único banco que tem potencial de ter um yield de dois dígitos, além do Banco do Brasil, é o Banrisul (BRSR6).

A estimativa é de que o banco gaúcho feche este ano com pouco mais de 7,5% de DY, mas suba esse patamar para 10,5% no ano que vem. Atualmente os papéis somam yield de 9,1%, segundo os dados atualizados do Status Invest, com R$ 0,88 pagos por ação.

Banco do Brasil é um dos “protagonistas” dos fundos, diz gestor da Suno

Em entrevista ao Gestão Ativa, quadro semanal do YouTube do Suno Notícias, o CIO da Suno Asset, Vitor Duarte, destaca que dentro da seleção de ativos da casa, as ações do Banco do Brasil seguem dentro das carteiras de ações como um dos protagonistas, sendo um ativo resiliente para o momento atual e com exposição a setores mais seguros – como o agronegócio.

Segundo o gestor da Suno, a análise ‘bottom-up’ da gestora prevê que a casa não compre uma cesta de ações de bancos, mas escolha um player só e, nesse sentido, o BBAS3 foi o ‘cavalo escolhido’.

“O Banco do Brasil tem uma presença muito forte no agro. Além disso, o banco tem uma gestora que já é a maior da América Latina e ainda cresceu muito. Lá tem muita renda fixa, e renda fixa está sendo muito demandada com os juros altos. Ou seja, BB DTVM que já era gigante, cresceu ainda mais. É o tipo de negócio que gostamos”, comenta.

BBAS3 é ação mais recomendada do setor

Conforme apurado pelo Suno Notícias, as ações do Banco do Brasil são, de fato, praticamente uma unanimidade dentre analistas, na toada do último resultado trimestral com um lucro bilionário acima do previsto e uma revisão de guidance que animou o mercado.

Em um compilado de dezembro de 2022, 14 de 16 analistas recomendavam compra das ações do Banco do Brasil, incluindo avaliações de bancos e corretoras como XP, Credit Suisse, JP Morgan e Scotiabank.

A média estimada foi de R$ 55,20 de preço-alvo, ao passo que os papéis são negociados na casa dos R$ 40.

Renan Manda, analista que cobre o setor financeiro na XP, destaca que o banco é de longe o mais resiliente no setor e tem uma seguridade muito maior em relação aos pares.

Além disso, enxerga os múltiplos como muito baratos, dado o patamar atual, especialmente considerando o múltiplo de 0,7x preço sobre valor patrimonial.

“O Banco do Brasil acaba tendo menos provisão e a carteira cresce bastante com risco baixo. Isso traz mais receita com menos PDD (Provisão para Devedores Duvidosos), e isso puxa o lucro muito para cima. O BB fica acima do ROE (Retorno sobre Patrimônio) de outros bancos, de 20%. Quando olhamos P/L, o lucro cresceu muito, e o múltiplo continua baixo. Ele parece muito descontado. Historicamente o BB tem desconto em relação aos pares por ser estatal”, comenta.

Fonte: Suno

 

Banco do Brasil deve pagar 11,8% em dividendos em 2023, diz XP

Publicado em: 08/12/2022


Estimativas da XP Investimentos indicam que o dividend yield (DY) – que mensura a quantidade de proventos pagos pelo valor da ação – do Banco do Brasil (BBAS3) deve ser de 11,8% no ano de 2023.

Com isso, entre os bancos analisados pela XP, o Banco do Brasil possui os maiores dividendos projetados para 2023, ficando à frente do Banrisul (BRSR6), com o segundo maior DY projetado, em 10%.

Atualmente, considerando os proventos pagos nos últimos 12 meses, as ações do Banco do Brasil somam yield de 11,4%, conforme dados do Status Invest. Isso porque foram R$ 4 pagos por ação ordinária, ou BBAS3, no período.

BBAS3 tem recomendação de compra da XP

Os analistas da XP mantêm visão positiva para os papéis do banco, com preço-alvo de R$ 57 por ação. Atualmente, os papéis são negociados na casa dos R$ 35. O último parecer da casa sobre a empresa se deu após a divulgação do balanço referente ao terceiro trimestre deste ano.

O Banco teve R$ 8,36 bilhões de lucro líquido recorrente, acima do que era esperado pela XP. Além disso, teve uma melhor Margem financeira Bruta (NII), em R$ 19,55 bilhões. “Os resultados positivos do Banco do Brasil no 3T22 foram beneficiados, principalmente, por um robusto incremento em sua Margem financeira Bruta (NII), que se deve principalmente ao robusto crescimento de sua carteira de crédito, à reprecificação de suas operações de crédito nos últimos trimestres e aos melhores resultados de sua tesouraria”, diz a XP.

A XP também aponta que a carteira de crédito do Banco do Brasil cresceu 19% na base anual, sendo beneficiada “principalmente pelo robusto crescimento das operações de crédito Corporate e Agronegócios nos últimos doze meses”.

Apesar disso, como consequência da maior inadimplência no período, as provisões do banco aumentaram para R$ 4,5 bilhões. Mesmo assim, o lucro foi de cerca de R$ 8,4 bilhões e o Retorno Sobre Patrimônio Médio (ROAE) ficou acima do esperado, em 21,8%.

Os analistas também destacaram que o banco revisou suas estimativas para 2022. O guidance do Banco do Brasil, após a atualização, implicaria em um lucro de R$ 7,7 bilhões a R$ 9,7 bilhões no próximo trimestre.

Fonte: Suno Research

 

Venda do Banco do Brasil pela Caixa pode ficar para setembro, diz XP Investimentos

Publicado em: 24/07/2019


A XP Investimentos publicou relatório nesta quarta-feira (17) avaliando a oferta de ações do Banco do Brasil (BBAS3) a ser realizada pela CEF (Caixa Econômica Federal).

De acordo com a corretora, a “oferta poderá ser concluída rapidamente, antes do final de julho, devido ao fato de que seria um follow-on e considerando a alta liquidez das ações”.

Por outro lado, caso não seja concretizada em julho, a oferta de ações “teria que ser adiada para setembro, após as férias no hemisfério norte, quando o fluxo de negócios é mais fraco”.

Fonte: Money Times

Gerentes de banco: de ‘vilões’ a objeto de cobiça do mercado de investimentos

Publicado em: 09/10/2018


Frequentemente classificados de vilões dos investimentos por “empurrar” aplicações pouco adequadas em busca de metas, os gerentes de bancos são agora cobiçados por novas empresas que competem com instituições tradicionais. Empresas como XP, Fiduc e Novi e escritórios autônomos têm contratado esses profissionais em busca de suas carteiras já “gordas” de clientes e conhecimento de produtos financeiros.

A favor na sedução, está o enxugamento dos bancos. Desde 2014, o número de vagas de gerentes de banco no Brasil encolheu em 24,8 mil, segundo dados do Ministério do Trabalho.

A XP tem sido a mais agressiva na estratégia. A corretora veiculou recentemente na internet campanha publicitária para converter profissionais de banco que estejam “precisando se reencontrar na carreira”. Ela quer que eles se convertam em agentes autônomos de investimento (AAI), que atuam por conta própria oferecendo produtos da corretora. De acordo com Caio Peres, chefe de expansão da XP, 2.200 dos agentes associados eram gerentes de bancos, ou 60% de sua base.

— No banco, ele desempenha funções que não quer desempenhar. Mas tem know-how, relaciona-se bem e gosta do universo de investimentos. É mais rápido fazer esse profissional entender nosso modelo do que um engenheiro. Cai como uma luva — disse Peres.

Os gerentes são parte relevante dos 332 mil profissionais com certificações CPA-10 e CPA-20 da Anbima, associação de instituições financeiras. Elas são exigidas de quem distribui produtos de investimento. Para atuarem como AAI, precisam ainda passar na prova da Ancord, associação de corretoras. Dos que fazem o exame, 60% vieram dos bancos, informou o vice-presidente Edgar Ramos Silva.

Queixa recorrente entre os profissionais que fizeram a transição de carreira era a necessidade de bater as metas de venda comuns nos bancos.

— Às vezes, o cliente nem tem condições de comprar o produto mas, por fidelidade, sente-se responsável por ajudá-lo. Acaba sendo moeda de troca — disse Nilton Ramos, ex-gerente de um grande banco de varejo que atua na Novi, de crédito com garantia.

Há cinco meses, Marcio Fabian deixou seus 14 anos em um banco de varejo alta renda para se associar ao Prosperidade Investimentos. Não foi o primeiro: o escritório de AAI fora fundado há dois anos por colegas de banco e tem hoje 20 ex-funcionários da instituição.

Renda média é de R$ 15 mil, diz corretora

Foi uma decisão difícil, que levou três meses para ser tomada, admite. Fabian estava em processo de promoção, ganhava bom salário e trabalhava em uma das principais agências, na Avenida Paulista. Mas se sentia desconfortável com a necessidade de bater metas, desde a abertura de contas até a venda de seguros:

— Muitas vezes não sabíamos se ficávamos do lado do cliente ou do banco.
Também pesou na decisão a limitação de investimentos que podia oferecer aos clientes, uma vez que a plataforma do banco não era aberta a produtos de outras casas. Fabian calcula que já tenha conseguido transferir 40 clientes do banco para sua nova casa, com tíquete médio de R$ 1 milhão. Mesmo assim, ele admite que, financeiramente, a mudança só se pagará em alguns anos. Este ano, deve ganhar 40% menos.

A renda do agente autônomo depende do seu desempenho, mas, em média, ganham cerca de R$ 15 mil mensais, disse Peres, da XP.

Na Faros Investimentos, com R$ 5,3 bilhões sob custódia na XP, 15 dos 40 assessores vieram de bancos, sobretudo do segmento private.

— Miramos gerentes que tenham na faixa de R$ 800 milhões a R$ 2 bilhões na carteira no banco, com a meta de convertermos pelo menos 20% disso — contou o sócio Samy Botsman.

Raphael Pimentel, de 33 anos, é um deles. Após oito anos como gerente do private de um banco estrangeiro no Rio, mudou-se há dois anos para a Faros, atraído, disse, pela meritocracia.

— Agora eu vou receber de acordo com o que produzir. No banco, você tem salário e comissões, mas o resultado não é transparente.

‘Conflito de interesse’

Mas se os gerentes são criticados pela oferta de investimentos inadequados apenas para cumprir metas, o modelo de agentes autônomos também não é poupado.

— O agente da corretora não se importa se o cliente assumir risco em excesso. Ele ganha por operação, e existem produtos que pagam mais a ele, sobretudo os mais arriscados. Isso cria outro conflito de interesse — disse Guilherme Baía, ex-superintendente de banco e, hoje, sócio da Fiduc.

A empresa é uma rede de planejadores financeiros que recebem 0,5% ao ano do patrimônio dos clientes trazidos para empresa (a Fiduc fica com outro 1%). A ideia é que eles não recebam nada de instituições financeiras, trabalhando exclusivamente para aumentar o capital do investidor. Operando há cerca de seis meses, já tem 150 sócios, dos quais metade era gerente ou superintendente de bancos.

— É um profissional superpreparado que, por razões exóticas à sua performance, como a consolidação dos bancos, está tendo que olhar para outras oportunidades — explicou o fundador Pedro Guimarães.

Segundo ele, quanto menor for a cidade, maior é a importância do ex-gerente na captação para a Fiduc, que está em mais de 30 cidades. Baía atuava em um banco público em João Pessoa e hoje foca na atração de investidores na Paraíba.

Marcio Fabian, da Prosperidade, disse ver sentido nas críticas contra o modelo das corretoras, mas considera a estratégia “um tiro no pé”.

— Se o assessor quiser ganhar muito dinheiro com produtos ruins, ele vai perder o cliente. É possível trocar o assessor com um simples clique — ponderou.

Fonte: Jornal O Globo