Bancos vão se tornar empresas de tecnologia, diz executiva da JP Morgan

Publicado em: 27/09/2018

O futuro do gigante financeiro J.P. Morgan depende, de muitas maneiras, da atuação de Lori Beer, que integra o comitê executivo do banco e se reporta diretamente ao CEO, Jamie Dimon. Como executiva-chefe global de tecnologia da informação (CIO) do grupo, Lori tem à disposição um orçamento anual de US$ 10,8 bilhões – quase o valor somado do lucro dos três maiores bancos privados brasileiros e o dobro do investimento em tecnologia do setor (R$ 20 bilhões) no Brasil em 2017 -, além de comandar um contingente de 50 mil funcionários, mais que duas vezes o número de empregados do Facebook e cerca de 60% do da força de trabalho do Google.

Em entrevista ao Valor, Lori desenhou um cenário de intensa transformação para os bancos e negócios financeiros. Para a CIO, tanto o J.P. Morgan quanto outros concorrentes globais começam a se ver também como empresas de tecnologia. “Isso já faz parte de nossa visão de negócios, do nosso ‘core business’.”

Dentro dessa visão, as instituições financeiras caminham para se tornar plataformas de serviços e produtos, com potencial até mesmo de concorrer com as gigantes de tecnologia. “Quando pensamos nas capacidades que temos, podemos nos transformar em uma plataforma e podemos fazer isso em uma escala incrível, em bases globais, então certamente estaremos olhando essas oportunidades”, afirma a CIO do J.P. Morgan.

Sobre as “fintechs”, Lori diz não enxergar as startups do setor financeiro como rivais ou se preocupar com a ameaça de disrupção. “Para nós, é uma oportunidades de oferecer uma experiência mais rica aos clientes”, seja por meio de parcerias ou aquisições, “se julgarmos que o modelo vai agregar diferenciais ao nosso negócio”. Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

Valor: Qual papel da tecnologia no modelo de negócio do banco?
Lori Beer: A tecnologia é um grande facilitador de nosso negócio. Pensamos na tecnologia na forma estratégica. No J.P. Morgan, 20% dos nossos 250 mil funcionários estão ligados à tecnologia e isso dá a dimensão de quão importante ela é dentro de nossa organização. Pensamos nossa estratégia em como vamos usar a tecnologia para nos relacionar e proporcionar uma grande experiência aos clientes.

Valor: Os bancos estão se tornando empresas de tecnologia?
Lori: Eu realmente vejo os bancos globais se tornando cada vez mais parecidos com grandes empresas de tecnologia. Não apenas pelo tamanho e escala que temos nessa área, mas também pela forma como trabalhamos. Cada vez mais, quando falamos do J.P. Morgan, pensamos em nós mesmos como um banco digital, movimentado por uma forte base de tecnologia. E a razão pela qual pensamos em nós mesmos com uma mentalidade de companhia de tecnologia é que temos a mesma característica e objetivo: o intenso foco em entregar experiências ao cliente. Se pensarmos em algumas das principais empresas do setor e suas habilidades de pegar suas principais capacidades e orquestrar uma nova experiência, parece muito com o que fazemos. Se olharmos para as contratações que estamos fazendo, temos recrutado ainda mais do que algumas companhias do setor de tecnologia.

Valor: O J.P. Morgan se preocupa com a ameaça de competição de gigantes de internet?
Lori: Nosso relacionamento com as gigantes de tecnologia funciona em duas vias. Em muitos casos nós temos parcerias com elas. Por exemplo, com a Amazon temos parcerias para prover serviços e produtos e também para oferecer capacidades de nuvem pública. Algumas companhias de tecnologia têm pensado de maneira quase fronteiriça com os bancos em termos de onde podem atuar. E certamente esses grupos têm considerado entrar nos limites do espaço dos bancos. Mas os bancos também podem seguir o mesmo caminho. Ao pensar nas capacidades que nós temos, podemos nos transformar em uma plataforma de produtos e serviços e fazer isso em uma escala incrível, em bases globais. Quando vemos como a tecnologia pode ser alavancada como plataforma, certamente estaremos olhando essas oportunidades ao longo do tempo.

Valor: O que a preocupa mais hoje em dia? Qual o grande risco para o negócio dos bancos?
Lori: Uma das coisas que constantemente pensamos é sobre segurança cibernética e proteção de dados, de privacidade. Hoje US$ 700 milhões são gastos todo ano para proteger nossos clientes e nós mesmos no ciberespaço. Ataques cibernéticos são uma ameaça atual e crescente e que estão sempre evoluindo. Quanto mais avançamos na digitalização, mais demandas criamos para proteger o ecossistema. Os cibercriminosos também estão avançando em suas capacidades e tecnologia então temos de ter múltiplas linhas de defesa.

Valor: Quais são as principais inovações para a área financeira nos próximos anos?
Lori: Em relação a tecnologias novas eu penso que inteligência artificial e todas as formas de aprendizado de máquina [machine learning] são aquelas para as quais vamos ver uma grande aceleração de uso nos próximos dois anos. São os fatores que vão proporcionar uma nova dimensão aos produtos e serviços. Além disso, vamos continuar a ver a evolução e uso cada vez mais crescente da nuvem pública. Entre as tecnologias emergentes, o blockchain é uma sobre a qual somos muito otimistas. Mas provavelmente vai levar ainda alguns anos [para se tornar viável].

Valor: Como o blockchain vai contribuir para o modelo bancário?
Lori: Há vários problemas que queremos solucionar com blockchain, e tem sido uma área foco para a gente. No blockchain, inicialmente, estamos focando não em substituir soluções que já existem, mas em fechar lacunas de tecnologia que ainda não temos. Nós lançamos alguns produtos, como uma rede interbancária de informações. Desse modo, podemos agilizar a forma como dividimos informações com outros bancos em pagamentos móveis ou transferência de valores internacionais. A rede interbancária de informações baseada em blockchain está substituindo processos manuais em que o emissor e o beneficiário têm de fazer inúmeros telefonemas para confirmar informações. O blockchain tem segurança e privacidade intrínsecas, então no sistema apenas as partes, por exemplo, eu e você, têm as chaves para destravar a informação.

Valor: A adoção do ‘open banking’, que permite a terceiros acessar informações e até sistemas das instituições financeiras, tem preocupado o J.P. Morgan?
Lori: Quando pensamos em open banking vemos como uma tremenda oportunidade. Muitas vezes o que os clientes querem é uma experiência. Então [com o open banking, modelo que dá o acesso de sistemas e informações da instituição a parceiros, como as fintechs] temos a habilidade de ter interoperabilidade e conectividade ao longo de uma série de produtos e serviços. Alguns bancos, incluindo a gente, pensam em ser a plataforma que vai prover essa interoperabilidade. Então vemos o open banking como uma maneira de facilitar e de ter melhor experiência de atendimento direto ao cliente.

Valor: E as fintechs? Ainda são vistas como um risco para o modelo das instituições tradicionais?
Lori: As fintechs acabam sendo mais uma parceria. Nós sentimos que as fintechs são uma importante parte do ecossistema que oferecemos. Trabalhamos com muitas startups, que, em primeiro lugar, também são nossos clientes em algum ponto, e essas empresas iniciantes são muito boas em oferecer uma experiência muito rica ao cliente. Mas elas também enfrentam o desafio de pensar um produto dentro da complexidade do cenário global ou operando em ambiente altamente regulado. E nós podemos trazer essa expertise para a mesa.

Valor: O J.P. Morgan planeja fazer aquisições de fintechs?
Lori: Se consideramos haver um diferencial competitivo podemos tomar a decisão de adquirir a startup, como fizemos com o WePay [de meios de pagamento]. Mas, em geral, o que fazemos é investir ou ter uma parceria. Nós criamos um programa de incubação chamado “fintech in residence”, porque temos visto fintechs lutando com problemas, como tamanho, escala e alguns graus de regulação. Então trazemos as startups em um estágio bem inicial para trabalhar com nossas lideranças e nossa área de tecnologia e, com isso, ajudar a desenvolver a ideia.

Valor: Como você enxerga o futuro dos bancos?
Lori: Nós pensamos em tecnologia como a forma como nos relacionamos com nossos clientes. Temos visto o crescimento da digitalização e da demanda por soluções digitais. Isso tem possibilitado aos nossos clientes uma experiência muito rica por meio de portais altamente personalizados. Obviamente isso leva ao uso de inteligência artificial e aprendizado de máquinas para dar escala a esse tipo de personalização. Nós temos usado as habilidades da Alexa [assistente virtual da Amazon, que usa inteligência artificial] conforme vemos o avanço de dispositivos realmente transformando-se em canais [de comunicação]. Outra coisa sobre tecnologia é como ela transforma nossos processos, por exemplo, deixando-os mais espertos e eficientes, com o advento da inteligência artificial e do aprendizado de máquina.

Fonte: Valor Econômico

R$ 7 bilhões: vendas de consórcios atingem recorde histórico no BB

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O BB atingiu patamar histórico com a venda de mais de R$ 7 bilhões durante os primeiros oito meses do ano de 2018. O volume representa 81% de todo o montante negociado pela modalidade durante todo o ano passado – com crescimento de 21% sobre o mesmo período de 2017 e de 26% na comparação com mesmo período de 2016. O BB havia fechado o primeiro semestre de 2018 com R$ 5 bilhões em vendas. Ou seja, nos dois primeiros meses do segundo semestre deste ano, já foram vendidos mais R$ 2 bilhões.

O tripé que permitiu este crescimento no Banco foi:
i. o foco estratégico e aproveitamento de oportunidade de vendas, observando comportamento de clientes na busca por planejamento financeiros que o produto consórcio oferece;
ii. vendas em novos canais alternativos (como aplicativo para celular, por exemplo)
iii. e atração de novos públicos a partir de reformulação e desenvolvimento de novos produtos para segmentos específicos, como clientes alta renda ou produtores rurais.

Inovação no DNA de consórcios do BB

Este patamar é recorde histórico absoluto na BB Consórcios, desde a criação desta alternativa financeiro na década de 1960, por funcionários do próprio Banco do Brasil. De acordo com a Abac www.abac.org.br/o-consorcio/historia, associação do setor, com a instalação da indústria automobilística no país e sem oferta de crédito direto ao consumidor na época, funcionários do Banco tiveram a ideia de formar um grupo para constituir fundo para aquisição de carros. “O consórcio reforça o posicionamento histórico de inovação do Banco do Brasil. Quando se fala em inovação, muito se imagina sobre ‘acompanhar o mundo em transformação’. Mas, historicamente, assumimos outro papel, o de protagonistas, com o BB como agente ativo da transformação do mundo. Esse é um diferencial importante em um ambiente de concorrência acirrada”, afirma Paulo Ivan Rabelo, diretor comercial da BB Consórcios.

Ele ressalta que a inovação é constante neste segmento e que o BB é o único banco no país a oferecer a opção de comercialização de consórcios via App, cujas vendas já superam a marca de R$ 1,4 bilhão desde o lançamento, em maio do ano passado. Paulo Ivan atribui o sucesso de consórcios do BB a outras características: “é um produto que ainda traz atributos bastante atuais de educação financeira e de economia compartilhada, importantes para apresentação do consórcio como opção financeira para planejamento de compras e realização de desejos, seja um bem móvel, imóvel ou serviços, como uma viagem, por exemplo”, explica.

Grandes números

Entre os produtos preferidos dos consorciados, estão as cotas para a aquisição de automóveis. Os grupos para veículos responderam por R$ 4,1 bilhões de todo o volume faturado no período. Os imóveis aparecem em 2º lugar, com R$ 1,4 bilhão, seguidos pelo segmento de motocicletas (R$ 1,2 bilhão).

Relação das principais vendas de consórcios em 2018:

– Automóveis: R$ 4,1 bilhões
– Imóveis: R$ 1,4 bilhão
– Moto: R$ 1,2 bilhão
– Trator e Caminhão: R$ 307 milhões
– Serviços: R$ 108 milhões
– Outros Bens Móveis: R$ 45 milhões

Fonte: Banco do Brasil

Salutis Consultoria confirma que Proposta Cassi garante sustentabilidade

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O parecer técnico da Salutis Consultoria, elaborado a pedido do Conselho Deliberativo da CASSI, confirmou que o modelo de custeio proposto na reforma estatutária, que será votado pelos associados entre os dias 24 de setembro e 5 de outubro, garante a sustentabilidade da Caixa de Assistência até agosto de 2024. Cumprindo assim, o período já divulgado pela CASSI.

Pela avaliação da Salutis, a alteração de custeio também afasta o risco de insuficiência dos ativos garantidores, exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por meio da entrada imediata de novos recursos após aprovação – haverá aporte extraordinário do Banco do Brasil, incluindo pagamento por dependentes e taxa de administração de 10% retroativos a julho de 2018 (veja contribuições do BB).

O documento está disponível para consulta em www.cassi.com.br, na área exclusiva para associados, após CD autorizar a divulgação. Para acessar, é necessário fazer login no site (clique aqui).

Fonte: Cassi

BB Seguros foca norte e sul para divulgar soluções de apoio ao agronegócio

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Para estreitar o relacionamento com produtores rurais em regiões com agropecuária pujante, a BB Seguros, do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE, participa do ‘Circuito Agro BB 2018. O evento acontece nos dias 25/09 e 27/09 nas cidades de Castro e Cascavel, no Paraná (PR), e Vilhena e Ji-Paraná, em Rondônia (RO).

Dirigido a produtores rurais, gerentes de relacionamento, associações e demais parceiros relacionados ao agronegócio, os encontros têm por objetivo apresentar os produtos de seguros rurais da companhia, assim como as soluções voltadas para os programas governamentais dos quais o Banco do Brasil é o maior executor.

Hoje, o GRUPO oferece um leque diversificado de produtos, com seguro das modalidades Agrícola, Faturamento, Benfeitorias e Produtos Agropecuários, Penhor Rural, Florestas e Vida do Produtor Rural.

O avanço do segmento de seguros rurais, demanda envolvimento de todo o mercado e consiste na oferta cada vez mais simplificada aos produtores e na criação de ambientes favoráveis à aquisição”, explica Paulo Hora, diretor técnico de seguros rurais do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE.

“O cenário atual demonstra amadurecimento do setor e o aumento da consciência dos produtores sobre a importância da proteção”, opina Hora.

Um dos produtos mais sofisticados do portfólio da companhia é o seguro BB Seguro Agrícola Faturamento, que oferece proteção contra perdas causadas por intempéries climáticas e os riscos de preços e de câmbio.

“Essa modalidade de seguro tem uma proposta de indenização mais abrangente, justamente por incluir a variação do preço da commodity na época da colheita. É uma demanda do mercado hoje, que está carente de produtos com cobertura mais ampla. Esse protege a receita que o produtor pretende ter”, explica.

O Circuito Agro BB 2018 já passou por 32 cidades do país desde o seu lançamento, em maio deste ano, em Brasília, e serão visitadas outras 24 cidades até o final de novembro, quando o evento termina.

Circuito Agro BB 2018
Próximos eventos (Outubro)

2/10 e 4/10 – Nova Mutum e Rondonópolis (MT) e São Gotardo e Uberlândia (MG)
09 e 11/10 – Primavera do Leste e Sinop (MT)
16 e 18/10 – Chapadão do Céu e Mineiros (GO)
23 e 25/10 – Posse (DF) e Luiz Eduardo Magalhães (BA)
30/10 e 01/11 – Silvânia e Morrinhos (GO)

Fonte: Revista Cafeicultura

Funcionários do BB vão votar contra alterações no estatuto da Cassi

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Sindicato dos Bancários de Brasília realizaram no sábado (22) o Encontro Nacional Aberto em Defesa da Cassi, com o objetivo de debater as estratégias e posições quanto a proposta do Banco do Brasil, que quer promover a mudança no estatuto da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. O encontro tirou como resolução unificada o voto contra a proposta do banco. A votação começa nesta segunda-feira (24). Um novo Encontro Nacional será realizado no dia 20 de outubro, em São Paulo e até lá serão organizados encontros regionais para debater o futuro da Cassi e seus associados.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) o Encontro Nacional foi importante para ampliar o debate num momento em que a Cassi está sob forte ataque. “Estão aproveitando do momento de dificuldade financeira, para tentar retirar os direitos dos associados, aumentar as despesas dos funcionários do BB, reduzir despesas do banco e passar o controle da Cassi para as mãos do patrocinador. São mudanças tão absurdas que nenhum governo tinha ousado a fazê-las”, disse o dirigente sindical, que representou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Realmente, só quem não tem compromisso com o futuro da Cassi e dos associados poderia propor essas mudanças na governança da Cassi. Por isso, nossa resposta será votar NÃO, para defender a Cassi”, ressaltou.

Todos pelo não

O encontro, que foi aberto pelo presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, foi marcado pela unidade das várias entidades de representação dos trabalhadores em defesa dos associados e pelo NÃO na votação. Além da CEBB, da Contraf-CUT e do Seeb/Brasília, também compuseram a mesa representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), o Conselho de Usuários da Cassi de Brasília, a diretoria de planos de saúde e rede credenciada e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Após as falas da mesa de abertura, foi aberta a palavra para os diversos associados da ativa e aposentados de todo o Brasil. Participaram do evento associados de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e interior do Paraná, Minas Gerais, Bahia Campinas, Alagoas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e outras cidades do Brasil.

Gestores pressionam funcionários

Os associados relataram a preocupação com o futuro da Cassi e com sua representação caso a proposta seja aprovada. Relataram ainda a pressão e o assédio feito pelos gestores do BB nos locais de trabalho, para que os associados votem favorável à proposta, mesmo ela sendo prejudicial a eles.

Moção

Os participantes aprovaram em Defesa da Cassi e em repúdio à postura anti-democrática da direção atual do BB, que abandonou a mesa de negociação e avilta o funcionalismo com o assédio para forçar à aceitação das mudanças.

“Nesse cenário que precisa ser enfrentado e vencido com o nosso NÃO – única forma de proteger a nossa Cassi hoje – destacamos a necessidade de valorizar e apoiar a honesta e firme postura do Diretor eleito Humberto Almeida em defesa da Cassi e dos seus associados e associadas, favorecendo o diálogo, a clareza técnica e a defesa da governança democrática”, disse Wagner Nascimento.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Banco do Brasil zera taxa para investir em Tesouro Direto e previdência

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O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (20) que zerou a taxa de custódia para investir no Tesouro Direto e em papéis de renda fixa, como CRIs, CRAs e debêntures. O BB segue o efeito manada: é o quarto grande banco a isentar essa taxa, depois do Bradesco, do Itaú e do Santander. As instituições financeiras seguem um movimento que começou com as corretoras independentes.

O BB também zerou a taxa de carregamento dos planos de previdência privada. As novas condições valem a partir desta sexta-feira (21), para todos os clientes.

Segundo o banco, as medidas servem para “alinhar os custos desses produtos à nova prática de mercado e fortalecer o posicionamento junto aos clientes investidores”.

Antes, o BB cobrava taxa de custódia de 0,5% ao ano no Tesouro Direto e de 15 reais por mês nos papéis de renda fixa. A taxa de carregamento nos planos de previdência variava entre 0,5% e 5%.

Fonte: Exame.com

Justiça reverte decisão sobre incorporação de comissões a funcionários do BB

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Em 20/09/2018 foi proferida sentença no processo movido pela Contraf e Federações contra o Banco do Brasil (0000695-06.2017.5.10.0017), onde se pleiteia a incorporação das comissões/gratificações recebidas por 10 anos ou mais por empregados que foram afetados pelo processo de reestruturação iniciado em novembro de 2016.

Em setembro de 2017 foi concedida tutela de urgência, determinando a incorporação da média dos últimos dez anos e o Banco do Brasil tinha prazo até início de dezembro de 2017 para cumprir a decisão liminar. O banco, em parcial cumprimento à tutela de urgência, implementou a referida verba no contracheque de aproximadamente 580 bancários, sob a rubrica 480.

Houve audiência de instrução em agosto de 2018 e a sentença foi proferida agora em setembro. O juiz resolveu extinguir o processo sem julgamento de mérito, uma vez que entendeu que não se trata de direito individual homogêneo e, portanto, não seria o caso de ação coletiva. Nesse sentido, cassou a tutela de urgência em vigência desde setembro de 2017, que tinha prazo a ser cumprida a partir de dezembro de 2017.

A sentença proferida é frágil em sua fundamentação, uma vez que há inúmeras decisões em sentido contrário já proferidas pelo Tribunal Superior do Trabalho.

QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DESSA DECISÃO?

De pronto, face à cassação da tutela de urgência, as verbas que foram implementadas no contracheque dos bancários, sob a rubrica 480, deixarão de ser pagas no próximo contracheque.

E OS VALORES PAGOS ATÉ AGORA? SERÃO COBRADOS PELO BANCO?

Possivelmente, sim. Em casos semelhantes o banco tem notificado seus funcionários, indicando que haverá o desconto e, normalmente, possibilidade a devolução parceladamente. No entanto, da sentença proferida cabe recurso ordinário para o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. Contraf e Federações recorrerão da decisão, assim que for proferida decisão pelo próprio juiz de primeiro grau acerca de pedido já formulado e protocolizado pela Confraf e Federações, via embargos de declaração, acerca da modulação dessa decisão, ou seja, sobre pedido de pronunciamento judicial acerca da impossibilidade da devolução dos valores pagos até agora. O pedido é no sentido da não devolução ou de possibilidade de cobrança apenas quando o processo transitar em julgado, ou seja, quando estiver finalizado em definitivo.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Rondônia

Tribunal em Brasília manda BB reabrir conta encerrada sem aviso

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal ordenou o Banco do Brasil a reabrir a conta corrente de uma corretora de moedas virtuais, as chamadas criptomoedas, que havia sido cancelada no último mês sem prévia notificação. O descumprimento da ordem judicial pode custar à instituição financeira até R$ 20 mil em multa.

A relatora, desembargadora Fátima Rafael, deferiu o pedido de tutela de urgência. “A concessão da medida requerida deve estar baseada na plausibilidade do direito substancial invocado, verossimilhança do que foi alegado pela parte e fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação”, disse.

De acordo com o advogado da empresa, Rodrigo Portolan, do escritório Leonardo Ranña – Advogados Associados, os bancos não podem rescindir os contratos de conta de depósito simplesmente porque é conveniente a eles.

“A Resolução n. 2.025/1993 do Banco Central do Brasil impõe a obrigação de comunicar previamente o correntista da intenção de rescindir o contrato e apresentar justificativa plausível para tanto. Ao que tudo indica os bancos, por meio de manobra orquestrada, tentam estrangular as exchanges para ficar com esse mercado promissor só para eles. Essa decisão é mais uma que demonstra que o judiciário está atento para essa ilegalidade”, disse.

Caso Semelhante

No começo de setembro, a 8ª turma cível do TJ-DF também mandou o banco Santander reativar a conta corrente outra empresa do mesmo ramo que havia sido cancelada em agosto por “desinteresse comercial” do banco sem aviso prévio à empresa.

Na decisão, a relatora, desembargadora Ana Catarino afirma que o banco desrespeitou regras do Banco Central sobre o encerramento de contas e violou as regras de proteção ao consumidor do Código de Defesa do Consumidor. Para a desembargadora, a conduta do Santander foi abusiva.

No STJ

Em agosto, o Superior Tribunal de Justiça começou a analisar se o banco Itaú abusou de seus direitos quando fechou a conta da empresa Mercado Bitcoin em 2014.

O caso é o primeiro que chega ao tribunal sobre criptomoedas. Em setembro, com o voto-vista, a ministra Nancy Andrighi afirmou que o fechamento da conta corrente se caracteriza abuso de direito por retirar das corretoras de criptoativos a “infraestrutura essencial” para sua atividade comercial.

A 3ª Turma do STJ ainda não decidiu sobre o assunto. Com o pedido antecipado de vista do ministro Ricardo Vilas Bôas Cueva, os ministros Paulo de Tarso Sanseverino e o presidente da 3ª Turma, Moura Ribeiro, terão de aguardar para emitir seus votos.

Na ocasião, houve divergência entre o relator Marco Aurélio Bellizze e Nancy Andrighi, quanto a existência ou não de abusividade da instituição ao se cancelar a conta da Exchange.

O ministro Bellizze já havia se posicionado, desde sua decisão monocrática, de que a atuação do banco Itaú não deveria ser interpretada como prática abusiva. Nancy Andrighi afirmou, entretanto, que o ato de encerrar “a conta corrente mantida pela recorrente de forma imotivada e unilateral” criou “entraves intransponíveis para o regular exercício de suas atividades comerciais”.

Pelo entendimento do STJ, de acordo com a ministra Nancy, o “ato de consumo não visa o lucro ou integração de atividade negocial” e “a conta corrente é nada mais do que insumo para a realização” da atividade comercial do Mercado Bitcoin que “atua com mediação e corretagem de criptomoedas”.

Clique aqui para ler a decisão.
0716756-47.2018.8.07.0000
STJ Resp 696214

Fonte: Consultor Jurídico

BB reabre agência em Itapetim quase dois anos após ação criminosa

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O Banco do Brasil reabre suas portas hoje em Itapetim depois de meses fechado por conta da última ação criminosa em novembro de 2016. A agência estará inicialmente apenas com os caixas eletrônicos normalizados para saque e depósito. De toda forma, um alento para quem dependia de agências em outras cidades.

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Na última ação, criminosos quebraram as portas do banco e tentaram explodir um caixa eletrônico, deixando o equipamento danificado. A PM informou que ainda atiraram no prédio da Delegacia de Polícia Civil do Município. Pelo menos dez homens participaram da ação e fugiram em cinco motocicletas e três carros.

Em julho deste ano, a criação do Conselho de Segurança Pública, uma das condições que a instituição financeira exigia para análise da viabilidade de reabertura da agência do Banco do Brasil, foi efetivada.

O MP, através da promotora Lorena de Medeiros Santos destacou a necessidade da reabertura de todos os serviços da agência bancária, pelas dificuldades que os moradores de Itapetim, especialmente os idosos, enfrentam em se locomoverem até São José do Egito para efetivar saques, entre outras necessidades.

O comércio da cidade também foi muito prejudicado. Prefeitura, Câmara polícias e outros setores da sociedade também se envolveram na busca de condições para a reabertura da agência. Foram quase dois anos de espera.

Fonte: Portal Nill Júnior

BB, Cielo e Bradesco fecham acordo no Cade e pagarão multa de R$ 33,8 mi

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) homologou nesta quarta-feira (19) três Termos de Compromisso de Cessação (TCCs) com a Cielo, Bradesco e Banco do Brasil. O acordo prevê o pagamento de R$ 33,8 milhões de multa.

Procurados pelo G1, o Bradesco e a Cielo informaram que não vão comentar o assunto. Por meio de nota, o Banco do Brasil disse que prestou todos os esclarecimentos ao Cade e reafirmou “compromisso com a promoção da livre concorrência” e as “melhores práticas de mercado”.

Com o TCC, as empresas se comprometem a encerrar as ações que estavam sendo investigadas pelo Cade. O conselho apurava práticas anticompetitivas praticadas pela Cielo e por seus controladores – Bradesco e Banco do Brasil – no mercado de cartão de crédito.

A multa de maior valor será paga pela credenciadora de cartão de crédito Cielo, mais de R$ 29,7 milhões. O Bradesco pagará R$ 2,236 milhões e o Banco do Brasil R$ 1,945 milhão.

Entre as condutas que estavam sendo investigadas estavam práticas de discriminação e recusa na contratação de operações de crédito que tinham como garantia operações feitas em máquinas dos concorrentes da Cielo. Segundo o Cade, essas práticas tinham potencial de prejudicar a concorrência no mercado de credenciamento de máquinas de cartão de crédito.

O inquérito administrativo que analisa os possíveis crimes contra a concorrência foi instaurado em março de 2016. As condutas se referem a questões como antecipação de recebíveis; mecanismo de trava de domicílio bancário; práticas de retaliação e venda casada; discriminação da cobrança de tarifas de trava bancária; e contratos de incentivo.

Em julho, o Itaú e RedeCard assinaram um TCC e pagaram multa de R$ 21 milhões.

Fonte: Portal G1

Novo filme do BB mostra que todo mundo pode entender de investimento

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Muitas palavras usadas no universo do investimento podem ser complicadas quando não compreendidas. Por isso, dando continuidade ao mote da campanha de Investimento “Descomplique”, a Lew’Lara\TBWA e o Banco do Brasil trazem a Giovanna Antonelli em novo filme para explicar alguns significados do universo de investimento. No filme, a atriz pergunta sobre palavras como “volatilidade”, e “rentabilidade”, que são respondidas de uma forma didática e simples por diferentes pessoas.

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“O papel de um banco que descomplica o acesso ao investimento é ajudar as pessoas a compreenderem este universo. Por isso, decidimos trazer uma campanha didática e que desmistifica os termos usados no segmento financeiro.” conta Delano Valentim, gerente executivo do Banco do Brasil.

O filme traz um benefício extra, taxa zero para investir e resgatar previdência, tesouro direto e renda fixa. A campanha ainda contempla anúncios impressos e peças digitais.

Fonte: Portal AD News

BB e suas coligadas firmam compromisso com a Iniciativa Empresarial pela Igualdade

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O Banco do Brasil e a #Iniciativa Empresarial pela Igualdade anunciam na manhã desta sexta-feira (21), na sede da Faculdade Zumbi dos Palmares, em São Paulo, acordo em que a instituição e suas empresas coligadas assumem os “10 Compromissos das Empresas com a Promoção da Igualdade Racial”.

Também serão signatárias do compromisso as entidades ligadas ao Banco do Brasil. Farão parte da Iniciativa a BB Consórcios, Ativos S.A, BB Tecnologia e Serviços, Movera, Elo Participações (EloPar), BB Mapfre, BB Seguros e a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ).

Formado por 40 das maiores empresas do país, o projeto #Iniciativa Empresarial pela Igualdade trabalha pela inclusão étnica-racial em uma plataforma de articulação entre empresas comprometidas em buscar desempenho ainda mais significativo na abordagem do tema.

O projeto constitui em espaço de diálogo do empresariado brasileiro em torno dos seus compromissos com a inclusão, promoção e valorização da diversidade étnica e racial. A iniciativa é desenvolvida e liderada pela ONG Afrobras e pela Faculdade Zumbi dos Palmares, em parceria com a iniciativa privada.

“O objetivo da parceria é promover a equidade e a pluralidade, compartilhar desafios e aprendizados na promoção da diversidade e da inclusão étnico-racial, com foco na população negra. Expressa nosso compromisso com a valorização da diversidade, relações pautadas pela ética e a construção de ambientes e relacionamentos inclusivos e, por isso, criativos e inovadores”, diz Raphael Vicente, coordenador da Iniciativa Empresarial pela Igualdade.

“A questão da diversidade racial está diretamente ligada às atitudes que temos defendido para promover um ambiente de pluralidade, de respeito e inclusão”, diz o presidente do BB, Paulo Caffarelli. A adesão do BB à iniciativa, avalia Caffarelli, complementa outras articulações que o Banco vem buscando em prol da diversidade e igualdade racial.

“As empresas em geral, incluindo os bancos, têm fortes expectativas para evoluir nesses temas, uma vez que o sucesso e a sustentabilidade dos negócios dependem, cada vez mais, do compromisso social da empresa com seus públicos de interesse”, enfatiza.

Compromissos

Com a adesão, o Banco reforça o compromisso de promover a igualdade étnico-racial internamente e no relacionamento com seus diferentes públicos de interesse. A carta-compromisso prevê ainda iniciativas do BB para sensibilizar e educar para o respeito e a promoção da diversidade racial no planejamento de produtos, serviços e atendimento aos clientes e a promoção de ações de desenvolvimento profissional com foco na igualdade racial no acesso a oportunidades de trabalho e renda.

Além da adesão ao Compromisso, o BB e suas entidades ligadas comprometeram-se a apoiar a Afrobras e a Faculdade Zumbi dos Palmares por meio da contratação de aprendizes e estagiários por meio da entidade ligada à causa pela igualdade (Diversity Talentos) e a realização de evento “Trip Transformadores”, com a participação de personalidade negra, para compor a Virada da Consciência.

Noutra frente, a Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB) vai compartilhar conteúdo do seu acervo com a Faculdade Zumbi dos Palmares. A Fundação Banco do Brasil (FBB) vai disponibilizar o conteúdo do Projeto Memória para a Faculdade Zumbi dos Palmares. O voluntariado do BB também participa da iniciativa com campanha para a divulgação da temática e identificação de interesse na elaboração de conteúdos para relações étnicos raciais por esse público.

Fonte: Ceert

Bancos eliminaram 2.245 vagas nos oito primeiros meses de 2018

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Os bancos eliminaram 2.245 postos de trabalho em todo o país de janeiro a agosto de 2018, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Ao todo, foram 19.715 admissões e 21.960 demissões nos oito primeiros meses deste ano.

Os bancos múltiplos com carteira comercial (entre eles Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil) foram responsáveis pelo fechamento de 1.363 postos no período. A Caixa eliminou 1.020 vagas de janeiro a agosto. Juntos, estes cinco bancos empregam cerca de 90% dos bancários no país e lucraram, somente no primeiro semestre de 2018, R$ 41,9 bilhões, um crescimento de 17,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Salários mais baixos

De janeiro a agosto, os bancários admitidos recebiam, em média, R$ 4.261, enquanto os desligados tinham remuneração média de R$ 6.467. Ou seja, os admitidos entram ganhando 66% do que recebiam os demitidos. “Os bancos não lucram alto, como mostram os números dos seis primeiros meses deste ano, apenas com o fechamento de postos de trabalho. A alta rotatividade com redução salarial é outra maneira encontrada para maximizar ganhos”, enfatiza Erica de Oliveira, secretária de Formação do Sindicato.

Desigualdade entre homens e mulheres

As 9.466 mulheres admitidas nos bancos entre janeiro e agosto de 2018 receberam, em média, R$ 3.551. Esse valor corresponde a 72% da remuneração média recebida pelos 10.249 homens (R$ 4.917) contratados no mesmo período. A diferença de remuneração entre homens e mulheres também é verificada nas demissões. As 10.953 mulheres desligadas dos bancos recebiam, em média, R$ 5.529, o que representou 75% da remuneração média dos 11.007 homens (R$ 7.400) desligados dos bancos.

“Se fizermos o recorte de gênero, as mulheres são ainda mais prejudicadas. Tanto as recém-admitidas quanto as que tiveram seu posto de trabalho fechado. Os bancários estão ganhando menos, e as mulheres menos ainda”, acrecenta Erica.

Faixa Etária

Os bancos continuam concentrando suas contratações nas faixas etárias até 29 anos, em especial entre 18 e 24 anos. Foram criadas, de janeiro a junho, 7.337 vagas para trabalhadores até 29 anos. Acima de 30 anos, todas as faixas apresentaram saldo negativo (ao todo, menos 9.582 postos), com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, com fechamento de 4.660 postos no período.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Artigo: Para o BB, inovar é mais do que acompanhar o mundo em transformação

Publicado em: 20/09/2018

Paulo Ivan*

O ambiente concorrencial e as oportunidades de negócios demandam inovações que tendem a transformar nosso modo de vida. Novos desafios pedem novas ideias, novos modelos de pensamento, novas tecnologias. Por outro lado, há também as inovações que vêm antes mesmo das demandas da sociedade. Neste caso, um novo jeito de pensar ou um novo dispositivo tecnológico, quando surgem, geram aquele questionamento: “por que não pensei nisso antes?”.

O mundo, com as novas tecnologias, colocou na mesa o desafio da digitalização de produtos, serviços e atendimento bancários. Hoje, fintechs, boutiques de ativos, empresas de assessoria ao mercado e cooperativas de crédito vieram para concorrer com os bancos de formato tradicional. Tornou-se uma necessidade. No entanto, essa necessidade é uma característica apenas dos tempos atuais?

A história mostra que não. Na década de 1960, com a instalação da indústria automobilística no País e sem oferta de crédito direto ao consumidor na época, funcionários do Banco do Brasil tiveram a ideia de formar um grupo para constituir um fundo para aquisição de carros. A grande sacada dos funcionários do Banco na época, foi que cada um contribuísse com uma parcela do valor do veículo, assim no final de todas as parcelas, permitindo a todos a sua aquisição.

Uma boa ideia, somada à postura proativa, transformou o mercado, criando uma indústria financeira que fatura bilhões e realiza sonhos de muitos brasileiros, a partir da possibilidade de planejamento financeiro para a aquisição de bens. Ou seja, o consórcio — como inovação genuinamente brasileira, com berço no Banco do Brasil — foi uma inovação daquelas que, de fato, transformam o mundo.

Recentemente, o BB atingiu o patamar recorde de R$ 7 bilhões em vendas de consórcios, nos primeiros oito meses do ano. Esse volume representa 81% de todo o montante negociado pela modalidade durante todo o ano passado, com crescimento de 21% sobre o mesmo período de 2017 e de 26% na comparação com mesmo período de 2016.

E três passos importantes formaram a base deste crescimento: o foco estratégico e aproveitamento de oportunidade de vendas; a atração de novos públicos a partir de reformulação e desenvolvimento de novos produtos; e vendas em novos canais alternativos, como aplicativo para celular, por exemplo, que é exclusividade do Banco do Brasil.

Há cerca de meio século, o BB transformou a indústria financeira, criando a indústria financeira de consórcios. Hoje, o BB é o único banco brasileiro a oferecer consórcio por aplicativo. Essa alternativa, sozinha, já superou a marca de R$ 1 bilhão desde o lançamento, em maio de 2017. Inovar, portanto, está no DNA do BB.

Quando se fala em inovação, muito se imagina sobre “acompanhar o mundo em transformação”. Mas, historicamente, o Banco assume o papel de protagonista, como agente ativo da transformação do mundo, como verdadeiro líder no segmento bancário. Esse atributo é um grande diferencial em uma arena de alta concorrência, como no mercado financeiro. Hoje, inovar não é mais uma opção. E o BB pode dizer que já faz isso desde sempre.

*É diretor Comercial do BB Consórcios

“Empresas que não buscam diversidade de gênero serão irrelevantes”, diz head do BB

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“Empresas que não buscam diversidade de gênero se tornarão irrelevantes e terão sua sustentabilidade questionada”. A conclusão foi de Paula Mazanék, head de investimentos do Banco do Brasil, durante o evento “O ciclo de vida do gap de gênero – Evidências do setor financeiro e do setor público no Brasil”, realizado recentemente no escritório Pinheiro Neto Advogados, em São Paulo.

O evento recebeu diretores do setor financeiro e público para debater a diferença salarial entre homens e mulheres, oportunidades de crescimento na carreira, promoção para cargos de decisão e soluções para diminuir a desigualdade de gênero.

A head de investimentos do Banco do Brasil complementou sua análise afirmando que, dentro do mercado financeiro, “não é raro ser a única mulher dentro da sala de decisões”. “É necessário engajar as mulheres. Elas são capazes de chegar em altos cargos. Não é toda empresa que atende só homem branco e hétero”, explicou Paula.

Na abertura do evento, a sócia da consultoria Oliver Wyman, Ana Carla Abrão Costa, apresentou dados sobre o gap no mercado profissional entre homens e mulheres. De 114 países, o Brasil ficou na 90ª posição no ranking global de Gender Gap do World Economic Forum. Para Costa, o dado é preocupante também para o setor público. “Apesar das cotas e parte do fundo partidário destinado para mulheres, nada mudou. Isso reflete também na composição do nosso Congresso Nacional”, diz Costa.

Apesar disso, as mulheres entram no mercado de trabalho em uma proporção até maior do que os homens, representando 55% dos analistas júnior. Entretanto, quanto maior o cargo dentro de um banco, menor a quantidade de mulheres. Dois dos 10 maiores bancos do Brasil não possuem nenhuma mulher entre seus altos executivos.

“Isso acontece devido a um conjunto de causas. É mais custoso para a mulher investir na carreira. Existem também as normas sociais e culturais que são apresentadas na infância, desigualdade salarial e falta de representatividade nas empresas”, afirmou Costa.

Maternidade

Outro tema debatido no evento foi a maternidade, que em alguns casos pode representar uma dificuldade para a mulher em prosseguir com os seus atuais cargos, especialmente por causa das atuais políticas de licenças.

As palestrantes presentes apoiaram com unanimidade uma política de licença parental, em que homens e mulheres podem dividir a licença com flexibilidade, para diminuir a desigualdade de gênero. “O que acontece é que mulheres chegam a um cargo de gerência e abandonam esse posto. A maternidade é uma alternativa pesada à profissão”, explicou Costa.

De acordo com Leila de Melo, diretora executiva da área jurídica e ouvidoria institucional do Itaú Unibanco, apesar de ter sido promovida no setor financeiro, mesmo durante a época em que seus filhos nasceram, a combinação entre maternidade e trabalho representou uma “superação”.

“Sem a compreensão dos meus gestores, não seria possível. Há muitas que desistem. É uma balança de questionamentos de se vale a pena continuar com a carreira. A maternidade não pode ser o contrário de ter sucesso na carreira”, afirmou a diretora.

Para Ana Paula Vescovi, presidente do conselho administrativo da Caixa Econômica Federal e secretária-executiva do Ministério da Fazenda, a maternidade não é uma desvantagem que a mulher sofre em relação ao mercado de trabalho, pelo contrário, pode funcionar como uma vantagem em relação aos homens.

“A maternidade traz uma dimensão espetacular do mundo. É um momento peculiar, a profissional muda de foco na vida, inclusive profissional. A licença parental é positiva por dividir os cuidados, mas tem que ser uma convicção da empresa, não pode ser um processo impositivo”, declarou.

Meritocracia

Em sua fala, Ana Paula Vescovi tocou em outro ponto central do debate de gênero: a meritocracia na ascensão da mulher para cargos executivos e de gerência. Para ela, a igualdade de gênero é uma “política de meritocracia”.

Ela citou como exemplo líderes do sexo feminino que comandam o Judiciário, como a presidente do Supremo Tribunal Federal, a ministra Cármen Lúcia, e a ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz. “Mulheres em cargos de liderança levam benefícios para a empresa. Dá retorno e sustentabilidade para o modelo de negócios”, afirmou Ana Paula.

Ana Paula também defendeu o modelo de seleção de candidatos do setor público, por reforçar o caráter meritocrático. “As mulheres não precisam de proteção, e sim de mais encorajamento”, explicou, acrescentando que é contra qualquer sistema de cotas.

A opinião de Vanessa Lobato, vice presidente de recursos humanos do Grupo Santander no Brasil, foi diferente. Para ela, a meritocracia “é uma ótima desculpa para não se fazer nada” em relação à desigualdade de gêneros.

“Se a meritocracia fosse verdade nessa discussão, teríamos mais mulheres nas universidades e empresas. Ações afirmativas são necessárias. É preciso,por exemplo, ter mulheres no processo de seleção das empresas”, explicou Lobato.

Para Larissa Galimberti, sócia do Pinheiro Neto Advogados, o modelo de seleção do setor público, por concurso público, pode não representar a forma mais justa para as mulheres ingressarem no setor.

“Apesar de ver mais engajamento do setor público sobre a questão, nos concursos sempre há uma prova oral. Essa etapa possui a maioria dos julgadores homens. Ao mesmo tempo, percebo um aumento das discussões sobre esses problemas”, afirmou Galimberti.

Fonte: Portal Jota

Para diversificar receita, bancos apostam no setor de benefícios ao trabalhador

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Os grandes bancos descobriram no setor de benefícios ao trabalhador um novo mercado para diversificarem suas receitas sem exposição de crédito e, de quebra, amarrarem os clientes corporativos. No radar, está um segmento com potencial de dobrar de tamanho em cinco anos, atingindo R$ 300 bilhões. Em uma ofensiva para abocanhar uma fatia deste mercado, o Itaú Unibanco se aliou à Ticket Serviços, do grupo francês Edenred, logo depois do anúncio do Santander Brasil que se uniu à bandeira de cartões Visa, aumentando, assim, a concorrência para a líder do setor, a Alelo, de Bradesco e Banco do Brasil.

Estimativas não oficiais indicam que o setor de benefícios ao trabalhador como um todo deve movimentar este ano algo em torno dos R$ 150 bilhões. Contribui, sobretudo, o movimento de diversificação que vem tomando este segmento, no passado mais focado no tradicional cartão alimentação, principalmente no âmbito do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), e que passou a incluir também soluções de pagamento de transporte, saúde, educação e cultura. Soma-se a isso a mudança da lei trabalhista, que trouxe maior clareza no que tange aos benefícios ao trabalhador não serem considerados para efeito de pagamento de salário.

Embora tenha sido o último banco privado a fincar os pés no mercado de benefícios, o Itaú firmou parceria com a Ticket – no País há 42 anos e entre as três maiores deste segmento -, para se posicionar frente aos rivais. O banco adquiriu uma participação de 11% na controlada brasileira e garantiu exclusividade na oferta de produtos da francesa em seus canais. O valor do negócio não foi revelado.

Já o Santander, após anunciar a criação da Ben Benefícios, firmou parceira com a Visa, reativando a marca Visa Vale que tinha praticamente saído do Brasil quando BB e Bradesco compraram a parte da bandeira na empresa que na sequência originou a Alelo. “A enorme capilaridade dos grandes bancos deve contribuir para ampliar a base do mercado, levando em conta o tamanho continental do Brasil”, avalia a presidente da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), Jéssica Srour.

Só no setor de vales refeição e alimentação no âmbito do PAT, são mais de 22 milhões de trabalhadores atendidos. O potencial, conforme ela, contudo é bem maior, considerando o tamanho do País bem como os 13 milhões de desempregados existentes em meio à recente crise que o Brasil enfrentou. Um dos alvos de Itaú e Ticket, segundo o presidente da Edenred Brasil, Gilles Coccoli, é justamente esse contingente de brasileiros que pode voltar ao emprego formal com a retomada da economia.

Fonte: Época Negócios

Bancos com mais mulheres na chefia têm melhores resultados, diz FMI

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Bancos com maior porcentagem de mulheres na chefia ou no conselho são mais resilientes e estáveis: apresentam melhores indicadores de “colchão financeiro” em relação à volatilidade de seus ganhos. O mesmo acontece, em menor escala, em países nos quais os órgãos reguladores do setor bancário têm maior proporção de mulheres, mostra estudo recém-publicado pelo Fundo Monetário Internacional.

A análise feita pelo FMI controla os resultados por outras características que poderiam afetar o desempenho dos bancos, como tamanho, tipo de atuação, experiência dos conselheiros e desempenho da economia nos países em que estão sediados, entre outros.

Fonte: Gazeta do Povo

Para BB, uso de banco para fomentar crédito tem de respeitar regras

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Uma hipotética utilização dos bancos públicos para fomentar o crescimento do crédito no Brasil depende de como essa estratégia seria estruturada, afirmou nesta terça-feira o gerente-geral de relações com investidores do Banco do Brasil, Daniel Maria. A proposta faz parte do plano de governo do candidato do PT à presidência, Fernando Haddad.

Segundo o executivo, é difícil comentar a proposta sem detalhes, mas qualquer implementação depende de uma decisão do próprio banco e também do Banco Central (BC), além de respeitar a governança da instituição. “O banco tem de ver como seria estruturado isso. E eu imagino que qualquer movimento dessa natureza tem um racional de mercado, como você faz a remuneração, a redução da tributação e como funcionariam esses aspectos. É difícil falar sobre alguma coisa que você ainda não tem informações a respeito”, disse ao Valor após participar de reunião Apimec com investidores, no Rio.

Segundo o plano de governo do PT, o aprofundamento da competição bancária deverá ser estimulada pelos bancos públicos – além do Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – e pela difusão de novas instituições de poupança e crédito. O PT também propõe a adoção de uma tributação progressiva sobre os bancos, com alíquotas reduzidas para os que oferecerem crédito a custo menor e com prazos mais longos.

O executivo do BB afirmou que na implementação de qualquer discussão, há a discussão com o acionista majoritário, mas a lógica do negócio precisa ser analisada, além da governança corporativa da instituição ser preservada. “Até mesmo porque você está sujeito às regras prudenciais do Banco Central, que são muito bem definidas. O Banco Central foi um dos primeiros bancos a implementar a Basilieia 3, isso começou em 2003. E a tecnocracia do Banco central desenhou um modelo de forma a gerar um controle de capital e um controle sobre os bancos bastante estrito”, continuou.

Segundo Daniel Maria, o Banco do Brasil tem uma visão de negócios mais longa que a duração do mandato do próximo governo federal e a execução de seu plano estratégico ocorrerá independentemente de quem ganhar as próximas eleições. “Certamente o presidente [da República] é uma peça importante, mas o plano acontece independentemente do presidente ou do governo”, afirmou o executivo em reunião Apimec com investidores, no Rio. Ele lembrou que o governo é o controlador mas há uma “diversidade de acionistas”. “O banco tem os minoritários e tem uma responsabilidade com este grupo”, garantiu.

Maria afirmou ainda que a administração dos custos do banco e da base de clientes, além da gestão da carteira de crédito são fatores que independem do novo governante do país. “No banco, estamos acostumados com ciclos e mudanças de governo e temos um visão estratégica bem mais longa que o período de um governo”, afirmou, destacando a importância da estrutura de governança corporativa do Banco do Brasil.

O executivo afirmou que o fechamento de agências tradicionais do Banco do Brasil tem sido compensado por abertura de unidades especializadas, que em alguns casos representam custos menores para a instituição. Desde 2016, foram encerradas cerca de 700 agências, com a abertura de 400 especializadas, afirmou. “O banco está mudando o perfil de atendimento ao cliente”, disse em reunião Apimec com investidores nesta terça-feira, no Rio. Atualmente, 57% das transações do BB são realizadas pelo celular, 19% pela internet e 10% em terminais de autoatendimento.

Os custos de segurança de uma agência tradicional, por exemplo, são representativos, segundo o executivo. Em alguns dos novos modelos mais compactos não há o uso de dinheiro, o que elimina a necessidade do nível de segurança de uma agência tradicional. “O modelo brasileiro sempre foi muito associado a vinculação do cliente a determinada agência. Com a tecnologia, você pode ter condições de ser atendido em qualquer agência”, disse.

Durante a apresentação, os executivos do banco reforçaram o entendimento do presidente do BB, Paulo Caffarelli, de que a evolução do ROE (retorno sobre patrimônio líquido) na busca por uma rentabilidade mais próxima dos pares privados é um dos objetivos estratégicos do banco. “Temos focado em melhor alocação do capital, priorizando um melhor retorno, diversificando receitas e ampliando a prestação de serviços, além de um rigoroso controle de despesas administrativas”, disse Maria.

Fonte: Valor Econômico

Plano estratégico do BB não depende de novo governo, diz executivo

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O Banco do Brasil tem uma visão de negócios mais longa que a duração do mandato do próximo governo federal e a execução do plano estratégico ocorrerá independentemente de quem ganhar as próximas eleições, disse ontem o gerente-geral de relações com investidores do banco Daniel Maria. “Certamente o presidente [da República] é uma peça importante, mas o plano acontece independentemente do presidente ou do governo”, afirmou o executivo em reunião da Apimec com investidores no Rio. Ele lembrou que o governo é o controlador, mas há uma “diversidade de acionistas”. “O banco tem os minoritários e tem uma responsabilidade com este grupo”, disse.

Maria afirmou ainda que a administração dos custos e da base de clientes, além da gestão da carteira de crédito são fatores que independem do novo governante do país. “No banco, estamos acostumados com ciclos e mudanças de governo e temos uma visão estratégica bem mais longa que o período de um governo”, afirmou, destacando a importância da estrutura de governança corporativa.

Segundo ele, uma potencial utilização dos bancos públicos para fomentar o crescimento do crédito no país depende de como seria estruturada. A proposta faz parte do plano de governo do candidato do PT à presidência, Fernando Haddad. Para Maria, é difícil comentar a proposta sem detalhes, mas qualquer implementação depende de uma decisão do próprio banco e também do Banco Central (BC), além de respeitar a governança da instituição.

“O banco tem de ver como seria estruturado isso. E eu imagino que qualquer movimento dessa natureza tem um racional de mercado, como você faz a remuneração, a redução da tributação e como funcionariam esses aspectos. É difícil falar sobre alguma coisa que você ainda não tem informações a respeito”, disse ao Valor.

Segundo o plano de governo do PT, o aprofundamento da competição bancária deverá ser estimulada pelos bancos públicos – além do BB, a Caixa Econômica Federal e o BNDES – e pela difusão de novas instituições de poupança e crédito. O PT propõe a adoção de tributação progressiva sobre os bancos, com alíquotas reduzidas para os que oferecerem crédito a custo menor e prazos mais longos.

O executivo do BB afirmou que na implementação de qualquer plataforma, há a discussão com o acionista majoritário, mas a lógica do negócio precisa ser analisada e a governança deve ser preservada. “Até mesmo porque você está sujeito às regras prudenciais do Banco Central, que são muito bem definidas. O Banco Central foi um dos primeiros bancos a implementar a Basileia 3, isso começou em 2003. E a tecnocracia do Banco Central desenhou um modelo de forma a gerar um controle de capital e um controle sobre os bancos bastante estrito”, continuou.

Durante a apresentação, os executivos do banco reforçaram o entendimento do presidente Paulo Caffarelli de que a evolução do ROE (retorno sobre patrimônio líquido) é um dos objetivos estratégicos do banco, no sentido de buscar uma rentabilidade mais próxima dos pares privados. “Temos focado em melhor alocação do capital, priorizando um melhor retorno, diversificando receitas e ampliando a prestação de serviços, além de um rigoroso controle de despesas administrativas”, disse.

Fonte: Valor Econômico

Banco do Brasil pode recomprar mais títulos no exterior este ano

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O Banco do Brasil SA, maior banco da América Latina em ativos, está decidindo se vai recomprar antecipadamente mais títulos de sua dívida externa neste ano, de acordo com o diretor financeiro, Bernardo Rothe. Com R$ 55,6 bilhões em caixa, 18 porcento a mais do que no final do ano passado, o banco tem liquidez e capital não-core em excesso, disse Rothe em entrevista no escritório da Bloomberg em São Paulo. Um resgate antecipado de títulos perpétuos poderia ajudar a reduzir esses números, disse ele.

Os principais candidatos para uma possível recompra são os bônus perpétuos do banco, com cupom de 9 porcento e 9,25 porcento, dependendo das condições do mercado, disse Rothe, acrescentando que o banco também pode fazer uma oferta pelos perpétuos com cupom de 8,5 porcento, mas somente se os preços caírem bem abaixo do par. O Banco do Brasil tem uma opção de resgate antecipado que vence a partir de outubro de 2020 para comprar ao par o perpétuo de cupom de 8,5 porcento e provavelmente irá exercê-la, então não faz sentido pagar mais do que isso agora, disse Rothe.

Uma oferta pública no início deste ano resultou em recompras totais de US$ 700 milhões em valor de face de duas notas perpétuas.

O Banco do Brasil quer resgatar todos os US$ 898,5 milhões restantes de seu bônus perpétuo de US$ 1,5 bilhão, com cupom de 8,5 porcento, porque ele “não vai mais ser capital, vai ser um título sênior muito caro”, disse Rothe.

Esse título perpétuo foi emitido em outubro de 2009. Ele paga agora 8,5 porcento ao ano, mas a partir de outubro de 2020 pagará o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos mais 778,2 pontos base. Isso totalizaria cerca de 10,7 porcento com base no rendimento atual do título do Tesouro dos EUA.

“Temos excesso de capital –mais capital total do que qualquer outro banco no Brasil– e portanto podemos reduzir o capital nível 2 e o capital não-core nível 1 ao mesmo tempo que aumentamos o capital principal nível 1”, disse Rothe, acrescentando que “uma recompra está sempre na mesa” como uma maneira lucrativa de usar o excesso de caixa em condições difíceis de mercado.

Fonte: Portal UOL

Contratação de crédito rural no BB soma R$ 18,2 bi no 1º bimestre de 2018/19

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A contratação de crédito rural pelo Banco do Brasil (BB) em operações de custeio, comercialização, investimento e industrialização na safra 2018/2019 atingiu R$ 18,2 bilhões no primeiro bimestre de 2018/2019. O volume representa alta de 48% sobre o total de R$ 12,3 bilhões negociado entre julho e agosto de 2017/2018 e supera, porcentualmente, o avanço de 41% na tomada de crédito agrícola em todo o sistema financeiro, na mesma base de comparação, que atingiu R$ 40,4 bilhões.

Ao Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hübner, atribuiu a alta na demanda por crédito ao atraso na compra de insumos causado pela polêmica tabela de fretes rodoviários, o que represou também financiamentos. Outro fator é o momento positivo para as commodities, principalmente a soja. “Houve atraso (na aquisição) de insumos e adubo por causa da questão do frete. Além disso, o ambiente é favorável, com preços bons e uma disposição grande de produtores em busca da melhor tecnologia possível”, afirmou o executivo.

Para Hübner, por concentrar o plantio na safra de verão, a soja continua sendo a commodity que mais demanda crédito rural, “mas a pecuária também tem puxado bem” os negócios, explicou. Os financiamentos com linhas de crédito sem a utilização de recursos oficiais, subsidiados pelo governo, se mantêm firmes na atual safra. Essas linhas tiveram reduções nas taxas após a série de quedas na taxa básica de juros, a Selic, utilizada pelas instituições financeiras para captar recursos.

De acordo com o vice-presidente de Agronegócios do BB, financiamentos com recursos oriundos das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) continuam em crescimento entre as linhas de crédito sem o suporte público. O BB pretende conceder para a safra 2018/2019 um total de R$ 103 bilhões em crédito rural, alta de 21% sobre a safra passada. “A alta porcentual nesse primeiro bimestre ocorre por alguns fatores e porque é pico das contratações, com procura maior. Mas não é garantido que essa será a linha nos próximos meses”, afirmou Hübner. “Se necessário, com um patamar de juros mais baixo, haverá mais funding ao produtor.”

Do total previsto para ser liberado pelo BB em 2018/2019, R$ 11,5 bilhões são destinados para empresas da cadeia do agronegócio e R$ 91,5 bilhões em crédito rural a produtores e cooperativas, dos quais R$ 72,8 bilhões são para operações de custeio e comercialização e R$ 18,7 bilhões para créditos de investimento agropecuário.

Fonte: Estadão Conteúdo

Sindicato acompanha mudanças nas agências varejo do BB

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O Sindicato se reuniu na quinta-feira 13 com o Banco do Brasil para discutir seu novo modelo da carteira-varejo, o carteirão, como é conhecido. Segundo a proposta do BB, os cerca de 720 mil clientes do carteirão vão passar para a Unidade de Negócio Varejo (UNV), escritório digital com sede em Brasília. O UNV já vem incorporando algumas praças, como Curitiba, Ribeirão Preto, Joinville e Belém, sendo São Paulo e Brasília as próximas.

De acordo com este novo desenho proposto pelo banco, a UNV ficará responsável pela “meta negocial” relacionada a estas carteiras – o que inclui venda de seguros e capitalização, por exemplo. Com a mudança, tais metas deixariam de impactar no sistema de cobrança e avaliação dos funcionários e agências, que ficariam focados exclusivamente no atendimento ao cliente.

O Sindicato cobrou, então, que não houvesse perda de cargos. A Superintendência São Paulo Capital e a UNV garantiram que não serão cortadas comissões neste novo modelo, inclusive haveria a possibilidade de aumentar o número de comissionados. O banco explicou que os gerentes varejo virarão gerentes de atendimento, e os salários serão mantidos. O Banco do Brasil vem fazendo uma série de workshops para explicar o modelo que está sendo implementado, e o Sindicato vai continuar acompanhando.

Gerente PAA

Sobre a informação de que o gerente PAA assumiria um trabalho volante, podendo circular por diferentes localidades, o banco desmentiu esta possibilidade e garantiu que isto não ocorrerá.

“Nós temos que avaliar este processo, pois é tudo muito novo. Mesmo assim iremos continuar acompanhando de perto, pois não vamos aceitar qualquer mudança nos bancos públicos que prejudiquem o trabalho bancário e o atendimento à população. Por isso é fundamental que cada funcionário do BB entre em contato com o Sindicato caso observe alguma arbitrariedade, ou mesmo em caso de dúvidas relativas à implementação deste novo formato”, afirmou a presidenta do Sindicato Ivone Silva.

Outra preocupação do Sindicato é com um possível aumento de fluxo de trabalho na Central de Atendimento (CABB), já que o contato telefônico com o cliente de varejo não será mais realizado pelas agências. O BB explicou que as centrais que dividirão esta tarefa com a UNV estão sediadas em outras bases, o que não impactaria na Central de Atendimento de São Paulo, onde já há sobrecarga de trabalho devido à falta de funcionários.

O Sindicato aproveitou a reunião para reivindicar a solução para a falta de funcionários, uma vez que faltam 304 escrituários só na cidade de São Paulo, onde há 230 agências e 50 PAAs. O banco reconheceu o déficit de escriturários e de funcionários na CABB, mas alegou que não será aberto a curto prazo devido a restrições impostas pela legislação eleitoral.

“De todo modo, continuaremos fazendo atividades por mais contratações para que o bancário ou a agência não sejam alvo de penalização de atendimento devido a desfalques no quadro de pessoal. Nossa maior preocupação é com o funcionário”, defendeu João Fukunaga, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB inicia reforma da agência de Buritis que deve terminar em janeiro

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Prestes a completar dois anos do assalto e explosão da agência do Banco do Brasil em Buritis, Minas Gerais, a instituição deu início à reforma do prédio. De acordo com o gerente Fausto César Santiago, a previsão de conclusão das obras e reabertura da agência é para janeiro de 2019.

“A reestruturação do prédio foi iniciada em 10 setembro com previsão de término em 4 meses”, informou o gerente. “Hoje além dos Correios, nosso clientes podem fazer saques, depósitos, pagamentos e outros serviços em 5 correspondentes bancários na cidade” acrescentou.

Os pontos de atendimento mencionados pelo gerente são Drogaria Popular, Isis Copiadora e Correios. Em breve a Drogaria Sagrada Família e a Loja Leopoldinense também serão incluídos na lista. Fausto destacou que os correspondentes manterão seus atendimentos após a reabertura da agência, assessorando os serviços prestados.

Atualmente o atendimento do Banco do Brasil está sendo realizado em um espaço provisório localizado entre as avenidas Minas Gerais e Bandeirantes.

Fonte: Portal Mais Buritis

Agricultoras assentadas recebem cartão BB crédito fomento no Piauí

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Na quinta-feira dia 13 de setembro, no plenário da Câmara Municipal de Alto Longá, no Piauí, em reunião coordenada pelo secretário de Agricultura André Gayoso e na qual estava presente o prefeito Henrique Cesar, o presidente da Câmara Municipal, vereador Rochinha, o engenheiro agrônomo Carlos Estrela, o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal Carlos Aluísio, as lideranças Djalmo Cardoso, Valdeci da Agricultura, Zé Wilson Sales, entre outras autoridades, 26 agricultoras familiares dos assentamentos Campo Verde e Retiro Velho, receberam seus cartões do BB – Banco do Brasil, que lhes dará acesso ao crédito Fomento Mulher no valor aproximado de R$ 5.000,00 a ser aplicado em pequenos empreendimentos ligados a agricultora familiar.

Crédito este que foi conseguido graças ao trabalho e empenho da Prefeitura Municipal e da Secretaria de Agricultura através do prefeito Henrique Cesar e do secretário André Gayoso respectivamente. Alem destas agricultoras, outras , de outros assentamentos também tiveram acesso ao Fomento Mulher e em breve estarão recebendo seus cartões.

Fonte: Portal R10

BB e Bradesco são condenados pela Justiça de Goiás por má serviço

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O Bradesco S/A e o Banco do Brasil foram condenados a pagar R$ 1 milhão cada um a título de dano moral coletivo devido a má prestação de serviço em Catalão. A decisão é do juiz da 2ª Vara da comarca local, Marcus Vinícius Ayres Barreto. Contra as instituições bancárias foram propostas duas ações civis públicas separadamente pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Catalão com o propósito de obrigar a instituição bancária a cumprir o dever de assegurar a qualidade do serviço oferecido aos usuários.

Segundo consta dos autos dos dois processos, os bancos violaram as regras estabelecidas na Lei Municipal 2.624/2009, que estipula o tempo máximo de espera na fila pelos consumidores dos serviços bancários. Narra ainda que o Procon impôs sucessivas autuações aos bancos e diversas ações de indenização foram propostas por usuários na comarca e região. As defesas do Bradesco e do Banco do Brasil alegaram, porém, que cumprem as regras estabelecidas pela Lei Municipal nº 2.624/2009, considerando pontuais os atrasos nos atendimentos cujas consequências já formam minimizadas. Argumentaram ainda não haver dano moral coletivo, pois, o número de pessoas é imcompatível e requereu o indeferimento.

O juiz Marcus Vinícius destacou que não pairam dúvidas sobre os vícios de qualidade nos serviços prestados pelo Bradesco, como atentam os autos de infração lavrados pelo Procon, concluindo que ficou comprovado o descumprimento da Lei Municipal em relação aos limites máximos razoáveis de tempo para que os atendimentos em agências bancárias fossem considerados adequados.

Para o magistrado, nos dois processos, o dano moral coletivo deve ser reparado, pois, há a violação dos direitos dos consumidores ao serviço público adequado e eficaz, somados ao desassossego social advindo dos inevitáveis constrangimentos e desconfortos inerentes à excessiva demora no atendimento aos consumidores, que chegam a ficar até duas horas em pé nas filas bancárias.

Marcus Vinícius considerou adequado o valor de R$1 milhão para cada banco, valor, segundo ele, compatível com o grau de culpa, com os reflexos da conduta geradora de potencial à dignidade dos usuários pela prática abusiva. “Para a fixação do quantum há de se utilizar os critérios de proporcionalidade e razoabilidade, com prudência e firmeza a fim de coibir recidivas, não podendo ser exarcebado a ponto de converter-se em fonte de enriquecimentou ou ruína, nem ínfimo que o torne ineficaz”, ponderou o magistrado. O montante estipulado para cada banco será revertido ao Fundo Municipal de Defesa do Consumidor.

Fonte: Diário de Goiás

BB confirma WMcCann e Lew’Lara\TBWA como novas agências de publicidade

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A concorrência do Banco do Brasil para publicidade chegou ao seu final. A verba anual de R$ 500 milhões será administrada pelas agências Lew’Lara\TBWA e WMcCann. A comissão de licitação do BB rejeitou os recursos impetrados pela Master e NBS e não há mais a hipótese de um novo apelo.

No final de agosto, as agências ingressaram com um recurso administrativo junto à Comissão Especial de Licitação. O objetivo era reverter o resultado, provando que as suas propostas não foram bem avaliadas.

A verba anual de publicidade do anunciante é de R$ 500 milhões, com a possibilidade de crescer a cada período de 12 meses em até 25%. A Lew’Lara\TBWA permanece como fornecedora de serviços de publicidade do BB e a WMcCann assume a vaga que era ocupada pela curitibana Master.

Fonte: Propmark

Cade abre inquérito contra seis bancos após denúncia de fintechs

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu inquérito administrativo contra seis bancos para investigar se eles prejudicaram corretoras de criptomoedas. O inquérito foi aberto após denúncia feita pela Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB) de que os bancos estariam prejudicando o acesso das corretoras ao sistema bancário. São investigados Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, Banco Inter e Sicredi.

Na denúncia, a associação alegou que o Banco do Brasil encerrou, sem nenhuma justificativa, a conta corrente da corretora Atlas, que era usada para receber depósitos e transferências de clientes que desejavam comprar bitcoins. Outros bancos estariam adotando práticas semelhantes e muitos se negaram a abrir contas para a compra de moedas virtuais.

Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu inquérito administrativo contra seis bancos para investigar se eles prejudicaram corretoras de criptomoedas. O inquérito foi aberto após denúncia feita pela Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB) de que os bancos estariam prejudicando o acesso das corretoras ao sistema bancário. São investigados Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, Banco Inter e Sicredi.

Na denúncia, a associação alegou que o Banco do Brasil encerrou, sem nenhuma justificativa, a conta corrente da corretora Atlas, que era usada para receber depósitos e transferências de clientes que desejavam comprar bitcoins. Outros bancos estariam adotando práticas semelhantes e muitos se negaram a abrir contas para a compra de moedas virtuais.

Fonte: Época Negócios

Eleição AGEBB: inscrições podem ser feitas entre 1º e 15 de outubro

Publicado em: 13/09/2018

A AGEBB abre, entre os dias 1º e 15 de outubro, as inscrições para as chapas e os associados interessados em participar, respectivamente, da eleição que definirá a nova diretoria executiva e os novos conselhos Deliberativo e Fiscal da associação. Os pedidos deverão ser encaminhados à Comissão Eleitoral, na sede da AGEBB, na Praça Dr. João Mendes Junior, 52, 11º andar, conjunto 1101, Centro, São Paulo, CEP 01501-000, de segunda à sexta feira, das 10 às 17 horas e somente será processada mediante requerimento assinado pelos candidatos, pessoalmente com contra recibo, ou via Correios através de Sedex 10.

Pelo Regulamento Eleitoral as inscrições serão analisadas no dia 17 de outubro. O prazo para recurso das impugnações é 19 de outubro. Três dias depois serão comunicados os julgamentos das impugnações. A Comissão Eleitoral é presidida por Olívia Souza Januário de Freitas, que tem Alessandro Bonaquista Ramos como vice-presidente, e Jadir Nogueira de Moraes, como secretário. E como membro Pedro Ferreira de Barros.

Neste ano a eleição da AGEBB será realizada a partir das 8 horas do dia 3 de dezembro até as 17 horas do dia 10 do mesmo mês. Ela ocorrerá pela internet, por sistema eletrônico contratado conforme o regulamento aprovado pela Comissão Eleitoral. A apuração dos votos será realizada às 10 horas do dia 11 de dezembro, na sede da AGEBB. A divulgação dos resultados ocorrerá no mesmo dia.

Pelo regulamento, os pedidos de impugnações ao pleito serão recebidos até as 18 horas dia 12 de dezembro. A decisão dos recursos será divulgada no dia 14 e a proclamação oficial dos resultados ocorrerá no dia 17. Todos os eleitos serão empossados no dia 2 de janeiro de 2019.

Confira o hotsite da eleição aqui

Fonte: AGEBB

BB lançará fundo de equidade de gênero e mira R$ 200 mi em captação

Publicado em: 12/09/2018

O Banco do Brasil lança, na quarta-feira (12), um fundo de investimento que vai alocar recursos em empresas que apoiam a equidade de gênero. Focado tanto no segmento de varejo como na alta renda, o veículo mira captar R$ 200 milhões em até três anos, de acordo com o presidente da instituição, Paulo Caffarelli.

“Esse fundo foi constituído com o objetivo de direcionar recursos para privilegiar a questão da equidade de gênero. O BB Ações Equidade vai investir em empresas signatárias aos “Princípios de Empoderamento das Mulheres” (WEP, na sigla em inglês), estabelecidos pela ONU Mulheres”, explicou o executivo, em teleconferência com a imprensa, realizada nesta terça-feira (11/9).

Em um primeiro momento, o novo fundo do BB vai investir apenas em ações de empresas. Na mira, estão 18 companhias brasileiras que incluem nomes como Ambev, B3, Vale, Bradesco, o próprio BB, e outras cinco estrangeiras: Microsoft, Tiffany, Mondelez, Pepsico e Merk.

Um dos critérios utilizado para a seleção desses nomes foi o porcentual de mulheres em cargo de gerência e administração nessas empresas, indicador este que pode ser estendido para outros veículos de investimento, conforme o banco. No BB, a participação do público feminino em cargos de chefia, segundo Caffarelli, subiu de 12% para 16% em sua gestão. A meta, contudo, garantiu, é chegar aos 22% “o mais rápido possível”, considerando o tamanho da instituição.

Para permitir que mais mulheres galguem posições de chefia no BB, de acordo com o executivo, o banco faz um esforço de destravar barreiras que travam o encarreiramento feminino no banco como, por exemplo, a mobilidade. Isso porque muitas mulheres deixam de subir a cargos mais altos por não poderem mudar a sua localidade por conta da família e filhos.

“Não se muda o desenho de um dia para o outro. Tínhamos muitas mulheres no banco parando sua carreira por questão de mobilidade. Temos tido a preocupação de que não se pode penalizar mulheres por não terem mobilidade”, destacou Caffarelli, acrescentando que o BB acaba de promover uma gerente de São Paulo a superintendente, um fato inédito no banco.

Retorno absoluto

O novo fundo do BB não tem uma referência (benchmark) de rentabilidade. Seu retorno será absoluto. O banco mira captar R$ 100 milhões junto a pessoas físicas em até três anos, cuja aplicação mínima é de R$ 200,00 e os outros R$ 100 milhões no segmento private, com tíquete inicial de R$ 25 mil. A taxa de administração é de 1,5% a 2,0% para o varejo e de 1,00% a 1,5% para o private.

Segundo Paula Mazanék, gerente geral da unidade de captação e investimento do BB, o banco avaliou diversos estudos e identificou que empresas com maior diversidade de gênero em cargos de comando e processo decisório entregam rentabilidade “bastante satisfatória”. “Nossa estratégia além da questão de buscar resultado ao investidor, vai ao encontro dos anseios crescente da sociedade da valorização de diversidade no mundo empresarial e corporativo”, acrescentou ela, em conversa com jornalistas.

De acordo com o BB, o fundo é o primeiro que vai apoiar a equidade de gênero no Brasil. Além dele, há outro semelhante, conforme Paula, em Londres.

Fonte: Diário de Pernambuco

BB lança serviço de contratação de crédito 100% digital

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O Banco do Brasil avança na estratégia de open banking e lança a primeira API (Interface de Programação de Aplicativos) de crédito do Brasil. Ampliando as parcerias de open banking, oferece agora a contratação de crédito consignado (servidor público e INSS) totalmente digital, com a bxblue, startup que oferece comparativo de taxas de crédito consignado para aposentados, pensionistas e funcionários públicos.

“Em um ambiente de forte competição no crédito, não podemos limitar a oferta de consignado apenas a canais tradicionais. Precisamos disponibilizar o produto onde o cliente estiver, de forma segura e 100% digital. Saímos na frente com esta parceria que aumenta a capilaridade digital do BB em soluções de crédito”, afirma Marcos Renato Coltri, diretor de empréstimos, financiamento e crédito imobiliário do BB.

Por meio da integração, os clientes do BB ganharão agilidade na contratação, uma vez que o crédito consignado contratado via bxblue é creditado rapidamente na conta do cliente, que realiza a simulação e contratação do seu empréstimo por meio de um moderno protocolo de segurança que conecta o BB à bxblue.

“A parceria é um grande marco para a bx, mas também um excelente benchmark para o mercado. Da forma que a API foi construída, o usuário do BB, pode entrar e contratar o seu empréstimo na bxblue em menos de três minutos, e receber o dinheiro em instantes, a qualquer hora do dia ou da noite, de qualquer local do Brasil”, ressalta Gustavo Gorenstein, CEO da bxblue.

“As parcerias que firmamos por meio do open banking vêm para complementar a estratégia do Banco em soluções totalmente digitais, para trazer mais facilidade e agilidade para os nossos clientes, no ambiente que ele estiver, seja no aplicativo da agência de viagens ou no site de uma fintech parceira”, afirma Marco Mastroeni, diretor de negócios digitais do BB.

Open banking

O Banco do Brasil lançou a sua plataforma de open banking em junho do ano passado, com o Portal do Desenvolvedor. Em agosto, anunciou a primeira operação estruturada do país, numa parceria com a ContaAzul, que oferece uma plataforma de gestão empresarial para micro e pequenas empresas.

O conceito de open banking compreende a criação de novos negócios e ecossistemas digitais, disponibilizados por instituições bancárias, por meio da integração de seus sistemas. Isso permite que outras empresas e desenvolvedores criem novas soluções, aplicativos e serviços que melhoram a interação entre bancos e clientes.

Fonte: TI Inside