Artigo: Na velocidade da inovação, como serão os bancos em de dez anos?

Publicado em: 31/01/2019

Mário Dias*

A indústria financeira vem mudando a passos largos e todos os dias surgem mudanças. No passado, uma das métricas para um banco ser considerado importante era a quantidade de agências – esse fator era tão relevante que o gerente era uma das pessoas mais influentes na cidade. Hoje, em função dos diversos canais de relacionamento com os bancos, não é preciso mais ir às agências físicas e, consequentemente, nem sabemos quem é nosso gestor.

A dinâmica de relacionamento com os bancos muda drasticamente a uma velocidade incrível. Como então manter uma relação pessoal com os clientes? E a presencial? Um dos caminhos que os bancos estão implementando foi debatido em painéis no CIAB 2018. Grandes instituições estão transformando diversas agências em uma espécie de “Starbucks”, com wi-fi e espaço para coworking, além de manter também locais para consultoria, com atendimento presencial personalizado focado em alguns segmentos de clientes.

Claro, em uma análise fria, com a velocidade da tecnologia e de novos entrantes em serviços financeiros, isso seria inevitável, até por sobrevivência. No Brasil, os grandes bancos estão em sintonia com as iniciativas da indústria financeira. Cada um ao seu jeito, mas na mesma direção, atentos a empreendedores que repensam a forma como o mundo se relaciona com as pessoas e negócios, fomentando todo esse ecossistema de inovação.

Somadas a essas iniciativas, outros movimentos, como o open banking e blockchain, já são realidade no mundo e ganham muita força no Brasil. Penso que não são apenas novas tecnologias, inovações e processos disruptivos, mas conceitos de relacionamento bancário com novos modelos de negócios e novas fontes de receita para os bancos.

Agora, o Sandbox chega como uma nova onda oriunda da Europa, tornando o open banking não apenas a única iniciativa promissora para as fintechs. Guilherme Horn, figura proeminente no ambiente de fintechs, analisa o instituto do Sandbox no contexto de Singapura e do Reino Unido e atesta: “é um ambiente que vai permitir que startups, ou até mesmo instituições financeiras, possam oferecer seus produtos e serviços, por um período limitado, sem as restrições impostas pela regulamentação vigente.”

Os bancos estão se preparando para os centennials que já representam 32% da população brasileira e 35% da global, como revela o relatório da Kantar de outubro de 2018, Centennials aos 21, que também afirma: “Marcas que não conseguirem se conectar com os valores, crenças e expectativas dos centennials terão sérias dificuldades em crescer”. O estudo discute os comportamentos e as expectativas dessas pessoas e desafia marcas e profissionais de marketing a redefinir como se relacionam com esse grupo de clientes cada vez mais influente.

A provocação é: quem vem melhor se preparando para esse novo ecossistema da indústria financeira? Quem está mais próximo da velocidade dessas mudanças? Quem tem a melhor experiência para, no final da linha, levá-la para o cliente?

*É executivo de Negócios Especiais da Accesstage

Crédito rural do BB cresce 15% em MS e soma R$ 3,47 bilhões

Publicado em:

Os produtores rurais de Mato Grosso do Sul já contrataram R$ 3,47 bilhões em crédito rural, dos R$ 6,4 bilhões previstos no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2018/2019, do Ministério da Agricultura, para o Estado. Os resultados positivos registrados na comercialização da safra 2017/2018, bem como as exportações pecuárias, estimularam o avanço na contratação de linhas de crédito no ciclo 2018/2019.

Segundo o assessor da Superintendência Regional do Banco do Brasil, José Luiz dos Reis, até o momento, houve um incremento de 15% na contratação do crédito disponibilizado pela instituição, no período de julho a dezembro de 2018, com total de R$ 3,471 bilhões, contra R$ 3,023 bilhões do ano anterior.

“Acredito que este crescimento seja decorrente do otimismo dos produtores rurais em relação aos resultados da safra passada. O agronegócio puxou a economia, e as exportações são a melhor prova, por manterem a balança comercial positiva”, analisa o especialista.

Em julho do ano passado, o plano disponibilizou no Brasil volume de recursos no valor de R$ 191,1 bilhões para crédito rural, com a promessa de redução no cálculo das taxas de juros e de criação de novos formatos de contratação, para formação de capital de giro.

Reis destaca ainda que as taxas de juros tiveram redução, conforme anunciado pelo Mapa, no lançamento do Plano Agrícola, tornando as linhas de crédito mais competitivas. “O melhor momento para o produtor procurar informações sobre o crédito rural é quando se finaliza uma safra. Isso porque ele poderá informar quanto produziu e terá uma ideia de quanto pretende investir no próximo ciclo”, detalha.

O balanço da safra 2017/2018 divulgado pelo Banco do Brasil no Estado aponta que o total contratado em crédito rural foi de R$ 6,1 bilhões, divididos nas seguintes finalidades: investimento, R$ 1,619 bilhão; custeio, R$ 3,747 bilhões; e comercialização, R$ 650 milhões.

Seguro rural

Diante de perdas nas safras de grãos em vários estados brasileiros em consequência do clima adverso, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou, na quinta-feira (24), que o seguro rural no Brasil deve ser ampliado.

Durante visita ao sul do Brasil, onde participou de cerimônia de abertura da colheita da soja, ela disse a autoridades, parlamentares e produtores locais que tem discutido mudanças no seguro rural, segundo nota do Ministério da Agricultura.

As declarações foram feitas em momento em que produtores de soja do Paraná contabilizam perdas pela seca, enquanto, no Rio Grande do Sul, chuvas excessivas reduziram o potencial produtivo. Em Mato Grosso do Sul, as perdas chegam a 20% em algumas áreas.

“Quando estão com a produção segurada, os produtores não perdem o sono nem precisam pedir renegociação de dívida com o pires, não”, disse a ministra, informando que tem feito várias reuniões para tratar do assunto, com autoridades como o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e Roberto Campos Neto, que deverá sucedê-lo no cargo.

“O seguro rural precisa ter alcance, ser amplo, democrático”, defendeu Tereza. A ministra disse a produtores e autoridades locais que “podem contar com a máximaboa vontade do ministério para encontrar solução para os problemas causados na agricultura”.

Durante o evento, a ministra ainda disse que está alterando o funcionamento das Câmaras Setoriais do ministério, unificando os temas de interesse para dar-lhes mais funcionalidade.

Sobre recursos para financiar a safrinha de milho, ela declarou que está sendo colocado mais crédito à disposição, para atender, até o próximo plano safra, senão todos, pelo menos, pequenos e médios produtores.

“A decisão deverá ser oficializada em reunião do Conselho Monetário Nacional na próxima semana”, segundo nota do ministério. (Com agências)

Fonte: Correio do Estado

Banco do Brasil avalia realizar desinvestimentos, diz vice-presidente

Publicado em:

O vice-presidente do Banco do Brasil, Carlos Hamilton, disse nesta terça-feira (29) que a instituição avalia realizar desinvestimentos em atividades que não tenham sinergia com a atividade principal do negócio.

“Nós não precisamos vender ativos para alcançar as nossas medas e objetivos e os nossos objetivos corporativos”, disse Hamilton. “Mas avaliamos oportunidades de desalavancagem do que não guarda sinergia com o core business”, afirmou.

Durante participação em evento em São Paulo, Hamilton disse que o banco ainda discute se vai promover o processo de desalavancagem por meio de IPOs (abertura de capital) ou de parcerias estratégias.

As áreas de assets e de recuperação de crédito são as que podem deixar a gestão direta do banco. “Não há uma definição do modelo, há uma reflexão, sempre procurando adicionar valor ao acionista”, afirmou. Vamos fazer uma reflexão em cada uma dessas situação e tomar a decisão que traga mais valor para o acionista

O Banco do Brasil publica no dia 14 o balanço do último trimestre de 2018. No terceiro trimestre, o banco teve lucro de R$ 3,17 bilhões. “Em 2019, o lucro líquido deve continuar crescendo e a carteira de crédito deve avançar em linha com o (crescimento) do mercado de crédito”, disse.

Fonte: G1

BB, Caixa e Petrobras devem permanecer como estatais ‘bem magrinhas’, diz secretário

Publicado em:

O secretário-geral de privatizações do governo federal, Salim Mattar (foto), afirmou nesta terça-feira (29) que a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal devem ser as únicas companhias a permanecerem estatais na gestão do presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, elas devem ficar “bem magrinhas” – o que indica que subsidiárias vão ser vendidas.

José-Salim-Mattar-Júnior

Na abertura de evento do Credit Suisse Group, banco suíço de investimentos, Mattar ainda destacou que tem como meta superar de “25% a 50%” o montante que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende arrecadar com as vendas de estatais. No Fórum Econômico Mundial, Guedes estimou valores em US$ 20 bilhões – mais de R$ 74,5 bilhões.

“Vamos surpreender”, afirmou Mattar, destacando que a intenção é vender todas as outras estatais. No caso da Eletrobras, ele pretende capitalizar a companhia e tirar o governo do controle dela, em um primeiro momento. “Na área de óleo e gás, só vai permanecer a Petrobras”, disse o executivo, que também é fundador da empresa Localiza.

“A Petrobras é uma mega companhia, mas não tem eficiência e produtividade que falam no mercado.” Para ele, a companhia deve começar “lentamente” a vender participações de muitas subsidiárias. “A tendência é que, até o final deste governo, a Petrobras tenha vendido todas as participações.” Essa é uma das metas da gestão.

O secretário disse que o governo federal “não pode continuar sendo empresário, mas sim cuidar de coisas que fazem sentido para a população”, como saúde e educação. “Não faz sentido o governo atuar na área de seguros.” De acordo com Mattar, o Brasil tem hoje 134 estatais que podem ser privatizadas – Michel Temer privatizou 20, o PT criou 48.

“Queremos o povo rico e o Estado mais enxuto. Se vendêssemos todas estatais poderíamos reduzir nossa dívida para R$ 3 trilhões.” Ele disse fazer trabalho de “formiguinha” para convencer outras pastas a vender estatais, mas reforçou que executivos que assumiram Petrobras e BB têm visão de mercado e não têm resistência a privatizar subsidiárias.

Segundo Salim Mattar, o País tem “18 estatais dependentes”, que custam R$ 15 bilhões por ano ao governo, como EBC, Valec, CBTU, Embrapa e Codevasf. Para ele, governos sociais democratas são “fingidos”, não gostam de capitalismo e empresários. “Este governo gosta de empresários”, disse ele, destacando que haverá segurança jurídica para se fazer negócios.

Fonte: Jovem Pan com Estadão Conteúdo

BB pode ser o mais prejudicado do setor com “efeito-Vale” após tragédia em Brumadinho

Publicado em:

O desastre com o rompimento da barragem de rejeitos da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), deve ter impacto pouco significante na maior parte dos bancos brasileiros, segundo nota a clientes assinada pelo analista do Itaú BBA, Thiago Bovolenta Batista. No entanto, a exposição indireta do Banco do Brasil (BBAS3) às ações da mineradora deve impactar negativamente a estatal.

Isto porque a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) é atualmente um dos maiores acionistas da Vale por meio da Litel Participações, veículo de investimento que possui cerca de 18% do capital da mineradora. A Previ detém 80,6% de participação na Litel.

“O Banco do Brasil é responsável por 50% do superávit e déficits do Plano I da Previ e, portanto, a mudança no valor de mercado da Vale deve afetar indiretamente o Banco do Brasil. Observe que o Banco do Brasil marca o valor dos ativos e passivos da Previ duas vezes ao ano (segundo e quarto trimestres) e, portanto, deve afetar os resultados do banco no segundo trimestre, caso o preço das ações da Vale permaneça no nível atual”, escreve o analistas em relatório enviado a clientes.

Nesta segunda-feira (28), os ativos da Vale (VALE3 -24,52%) ficaram em leilão por cerca de meia hora, para abrirem em forte baixa de 19,98%, a R$ 44,93. Com essa queda, a companhia perde cerca de R$ 59,29 bilhões de valor de mercado. Durante o pregão, os papéis da Vale amenizam as perdas. Já as ações do BB registram queda de cerca de 1% nesta sessão, enquanto Bradesco (BBDC3 +2,35%;BBDC4 +0,81%) e Itaú Unibanco (ITUB4 +1,79%) têm baixas menos expressivas.

Outros bancos

O Bradesco também tem ligação indireta com a Vale desde julho de 2015, quando um fundo de investimentos do Bradesco BBI comprou 36,4% da MBR (Minerações Brasileiras Reunidas), uma das subsidiárias da Vale. Contudo, o Itaú BBA não acredita que o fluxo de pagamentos dessa estrutura seja afetado pela tragédia em Brumadinho.

Para outros bancos, o risco de crédito permanece baixo, segundo o Itaú BBA, uma vez que a alavancagem da Vale é “bastante baixa”, de 0,7 vezes a dívida líquida/Ebitda do terceiro trimestre de 2018. “Esse acidente não parece aumentar substancialmente o risco de inadimplência da empresa”, afirma o analista. Assim, o cenário-base do Itaú BBA não inclui impacto relevante no balanço de bancos devido ao risco de crédito da Vale.

Fonte: Infomoney

Queda de ações da Vale não compromete pagamento de benefícios, diz Previ

Publicado em:

A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil e uma das principais sócias da Vale, informou que, apesar da forte queda das ações da Vale no mercado acionário, não terá problema de pagar os benefícios de seus associados, e que também não há necessidade de vender as ações da mineradora. Os papéis da Vale fecharam em queda de 24,52%, impactados pela tragédia do rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais.

“Sobre o impacto negativo da desvalorização das ações da companhia no Balanço da Previ, a Entidade informa que possui uma carteira de ativos diversificada, capaz de absorver os efeitos de curto prazo desse evento”, disse a Previ em nota.

O fundo de pensão afirmou que segue acompanhando os desdobramentos do acidente de Brumadinho, “que afetou fortemente o preço das ações da Vale, na qual é sócia relevante”, explicou. “A Previ reafirma sua solidariedade com o sofrimento das vítimas e seus familiares”, concluiu a entidade em nota.

Fonte: Infomoney

Longevidade maior pressiona compromissos da Previ

Publicado em:

Apenas 13 pessoas com mais de cem anos recebiam benefícios da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, em 2012. Em seis anos, os centenários quintuplicaram para 67 aposentados e pensionistas. O aumento reflete a maior de expectativa de vida de todos os participantes, o que têm impacto sobre os pagamentos.

No final de 2018, ao fazer uma revisão da chamada “tábua de mortalidade” – que permite estimar a longevidade dos participantes e definir o montante de recursos necessários para pensões e aposentadorias futuras -, a fundação constatou um aumento de R$ 4,1 bilhões em seus compromissos. “Isso na prática vai consumir parte do nosso superávit. Os números de 2018 já estarão impactados por isso. Ou seja, vai aumentar nossas reservas em R$ 4 bilhões”, disse ao Valor José Maurício Coelho, presidente da entidade, que se manterá no cargo.

O resultado do ano será conhecido em março, mas até outubro estava positivo em R$ 14,485 bilhões. Na última vez que o fundo realizou esta atualização na tábua – no final de 2013 e aplicada no ano seguinte -, o impacto foi de R$ 1,9 bilhão, menos da metade dos valores comprometidos na revisão atual.

Os números referem-se ao Plano 1, de benefício definido (BD), maior e mais maduro, e que concentra a maior parte dos investimentos do fundo de pensão. O plano tem pouco mais de 110 mil associados, sendo 80 mil aposentados e 20 mil pensionistas. Na ativa, são cerca de 10 mil, sendo que 7 mil já têm as condições exigidas para se aposentar. Em até três anos, os outros três mil também poderão fazê-lo.

Hoje, a média de idade de aposentadoria no Banco do Brasil é de 53 anos. Para que tenha condições para começar a receber os benefícios pela Previ não é necessário seguir as mesmas regras o INSS. Basta ter pelo menos 15 anos de contribuição ao fundo de pensão e 50 anos de idade.

Neste caso, o pagamento será proporcional ao tempo de contribuição e à idade. Para receber o benefício integral, é necessário, no mínimo, 30 anos de contribuição à fundação. A idade mínima se mantém de 50 anos. Em média, o valor das aposentadorias pagas é de pouco mais R$ 9 mil e das pensões, R$ 7 mil.

De acordo com os estudos do fundo de pensão, a expectativa média de vida dos participantes do plano subiu de 85,7 para 86,2 anos, no casos dos homens, e de 87,7 para 89,7, considerando apenas mulheres. Em ambos os casos, a comparação foi realizada com a última revisão, em 2014. A longevidade entre os associados é bem maior do que a média brasileira, que é de 76 anos.

O dado, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considera a expectativa de vida ao nascer. Já os cálculos da Previ consideram a expectativa de vida dos participantes do plano, que já é maior de 45 anos e eleva essa média. “A tendência é que as pessoas vivam mais. Nos próximos três a quatro anos podemos agravar a tábua”, disse o diretor de seguridade da fundação, Marcel Barros, referindo-se a novas revisões no futuro.

A legislação exige que os estudos de aderência das chamadas “tábuas biométricas” sejam realizados a cada três anos, mas a Previ optou por analisar as premissas anualmente. Quando julgar necessário, promove essa revisão. O objetivo é medir de forma precisa o passivo atuarial da Previ, ou seja, o quanto a entidade vai pagar a seus associados ao longo do tempo. “A intenção é monitorar os riscos para agir de forma planejada”, diz Coelho. Além da mortalidade, os estudos de aderência são realizados para juros atuariais, crescimento salarial e composição familiar.

A Previ também tem o Previ Futuro, plano de contribuição definida, que ainda está em fase de acumulação de recursos e tem 1 mil aposentados. Nele, a tábua de mortalidade também foi revisada, mas o impacto ainda é muito pequeno. Criado no final dos anos 1990, a maioria dos participantes está na ativa e a massa de aposentados ocorrerá por volta de 2030.

Fonte: Valor Econômico

Banco do Brasil vai reduzir crédito a juro subsidiado para o agronegócio

Publicado em:

Mesmo sob pressão do agronegócio, o novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, mantém a posição de que o “grosso da atividade rural” pode se financiar a taxas de mercado. Da carteira de R$ 188 bilhões de crédito rural do BB, 46% foram desembolsados com subsídios do Tesouro Nacional. Em 2018, a União bancou R$ 5 bilhões de diferença entre o juro cobrado pelo BB e o custo da captação.

Novaes disse que a estratégia do banco é reduzir as operações de financiamento a grandes empresas e focar pessoas físicas e pequenas empresas. “Temos vantagens comparativas e encontramos um maior retorno”, afirma.

O novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, durante cerimônia de transmissão do cargo na sede do Banco do Brasil

O novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, durante cerimônia de transmissão do cargo na sede do Banco do Brasil

A seguir, os principais trechos da entrevista:

Como se dará a redução dos subsídios do BB à agricultura?
A questão depende de orientação do Ministério da Economia. Percebemos a intenção de reduzir os subsídios no crédito agrícola e estimular o uso de seguros. Com a redução da taxa básica de juros, o panorama mudou. O grosso da atividade rural pode se financiar em condições próximas às de mercado.

Apesar da queda da taxa básica, os juros de mercado ainda não estão muito altos?
Em relação ao crédito rural, não. De uma maneira geral, para o tomador final, é alta. Mas no crédito rural, não é o caso.

Como reduzir os juros para a população?
A taxa de juros depende basicamente de duas coisas: da pressão do governo sobre o mercado de crédito e da concorrência bancária. O caminho para baixar juros de uma maneira geral é ter menos dívida pública e mais competição entre as instituições financeiras. Nesse sentido, o Ministério da Economia está trabalhando na direção de menor endividamento público e o Banco Central está trabalhando na direção do estímulo à concorrência bancária.
Nos últimos governos houve uma pressão dos presidentes para reduzir os juros na marra…

Nenhuma autoridade consegue derrubar as leis da oferta e da procura sem sofrer consequências. O governo pode fazer algumas coisas na microeconomia, como o cadastro positivo e redução de compulsórios e impostos.

Há ingerência do governo sobre o banco?
Acabou esta prática. Tive liberdade total para montar equipe. A correta arrumação do tabuleiro é tarefa fundamental na organização de uma empresa do tamanho do Banco do Brasil. Todas as pessoas foram convidadas para a equipe unicamente em função de suas competências. Em alguns poucos setores, achei que era necessário trazer gente de fora. Mas percebi que, para o benefício do banco, o melhor caminho era manter a maior parte do Conselho Diretor no posto, mudando apenas alguns vice-presidentes de área.

Fonte: Notícias Agrícolas com Estadão Conteúdo

Sindicato Rural de Uberlândia fecha parceria com o Banco do Brasil

Publicado em:

A partir deste ano, a Feira do Agronegócio Mineiro (Femec) fará parte do calendário oficial de eventos parceiros do Banco do Brasil. A parceria foi oficializada na sede do Sindicato Rural de Uberlândia, ontem, onde representantes regionais da agência, produtores rurais e membros da diretoria do sindicato estiveram presentes. Uma vez parte deste circuito de eventos do agronegócio do Banco, a Femec ganha mais representatividade nacionalmente e deve atrair mais expositores.

24012019080043_Felipe_Zan

Segundo o diretor do Sindicato Rural, João Carlos Semenzini, a partir desta parceria, a expectativa de crescimento da Femec passa a ser de 15% em relação ao ano passado. “O Banco do Brasil está vindo para engrandecer o evento, para fortalecer e para fazer grandes negócios para o produtor rural. Todas as ferramentas que o banco dispunha para financiamento nas grandes feiras do país estarão na Femec também este ano”.

A partir dessa parceria, o pequeno, médio e grande produtor rural que for à próxima edição da Femec, além de preços de fábrica de maquinários, insumos e outros produtos, terá a oportunidade de fechar contratos de financiamentos com os próprios representantes da instituição financeira que também estarão presentes. Felipe Zanella (foto), gerente executivo da diretoria de agronegócio do Banco do Brasil, afirma que o objetivo principal desta iniciativa é de agilizar processos, evitando, inclusive, que o produtor precise ir a uma agência para ter seu financiamento aprovado. “Se o produtor ver um equipamento [por exemplo] e der negócio, a empresa encaminha a proposta ali mesmo para o Banco do Brasil através de um convênio que a gente chama de Esteira Agro”, explica Zanella.

O gerente reitera que os produtores que vêm na FEMEC uma oportunidade de investimento, devem, desde já, organizar seus cadastros e analisar seus limites de créditos a fim de garantir uma agilidade ainda maior do processo que será oferecido na feira. Zanella acredita que esta parceria deve continuar nos próximos anos porque o Banco do Brasil acredita que a região é representativa no universo do agronegócio. “Estamos fazendo uma bela organização para que a feira seja um sucesso do ponto de vista de negócios para todos: para o produtor que busca tecnologia e novidades, para os parceiros, as revendas de tecnologia e para o Banco do Brasil que vai ser o vetor, ligar estes pontos através das linhas de crédito”.

FEMEC 2019

A FEMEC fará parte de uma das 50 feiras de agronegócio que o Banco participará em 2019. A feira vai acontecer no Parque de Exposições Camaru, de 26 a 29 de março. O evento movimentou R$ 230 milhões em 2018 e, de acordo com os organizadores, deve receber de 50 a 60 mil pessoas nos três dias. João Carlos Semenzini acredita que o incentivo trazido pela parceria com o Banco do Brasil também será um atrativo neste ano e fará jus ao pressuposto divulgado por eles, de que na ocasião os profissionais do agronegócio devem fechar a melhor compra. “A FEMEC faz parte de uma tradição não só de Uberlândia, mas de todo o estado de Minas Gerais. Queremos manter isso fazendo com que produtor rural tenha a melhor condição de compra aqui”.

Fonte: Diário de Uberlândia

Fundação BB e ONU Mulheres apoiam agricultoras no nordeste do Pará

Publicado em:

A ONU Mulheres e a Fundação Banco do Brasil assinaram nesta quarta-feira (23), em Santa Maria do Pará (PA), uma parceria para injetar 750 mil reais no Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MNEPA). Com o objetivo de promover o protagonismo feminino e combater a violência de gênero, a iniciativa vai apoiar a produção agrícola de 43 grupos de mulheres espalhados por 14 cidades do estado.

P1070133-2_Movimento_Mulheres_Para-e1548252827899

A ONU Mulheres e a Fundação Banco do Brasil assinaram nesta quarta-feira (23), em Santa Maria do Pará (PA), uma parceria para injetar 750 mil reais no Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA). Com o objetivo de promover o protagonismo feminino e combater a violência de gênero, a iniciativa vai apoiar a produção agrícola de 43 grupos de mulheres espalhados por 14 cidades do estado. Setecentos participantes receberão atendimento direto por meio da cooperação.

Criada em 1993, em Capanema, a cem quilômetros de Belém, o MMNEPA tem a missão de fortalecer o papel da mulher para superar as desigualdades sociais e garantir o desenvolvimento humano, integrado e sustentável. A instituição atua em prol da justiça social, da emancipação feminina e da igualdade de gênero, por meio da articulação e formação das mulheres.

As beneficiárias do projeto da ONU Mulheres e Fundação Banco do Brasil trabalham nos municípios de Aurora do Pará, Capanema, Bragança, Irituia, Mãe do Rio, Capitão Poço, Ourém, Nova Timboteua, Santa Luzia do Pará, Santa Maria do Pará, São Domingo do Capim, São Miguel do Guamá, Salinópolis, Tracuateua.

“Essa parceria com o Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense e a ONU Mulheres amplia a defesa de direitos, promove a inclusão produtiva, o empoderamento econômico e a participação das mulheres em diversos espaços da sociedade”, afirma o diretor de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil, Rogério Biruel.

As participantes da associação são, em sua maioria, mulheres agricultoras, quilombolas e extrativistas. O apoio financeiro da Fundação BB, em colaboração com a ONU Mulheres, permitirá a reforma de dez espaços para o beneficiamento do mel, além da compra de quatro tendas para a comercialização de produtos e a aquisição de um veículo utilitário.

Com o investimento, também serão realizadas capacitações para a difusão de novas práticas de produção e manejo do mel, farinha de milho, produtos agroecológicos e artesanato. As instituições envolvidas no projeto esperam agregar valor aos negócios das mulheres paraenses e aumentar a renda das integrantes do MMNEPA.

Empoderamento

A parceria entre a Fundação Banco do Brasil e a ONU Mulheres faz parte do compromisso da instituição com os Princípios de Empoderamento das Mulheres — o Banco do Brasil é signatário dessas diretrizes. A iniciativa visa mostrar como as fundações empresariais podem contribuir para o cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 5 — alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas.

A ONU Mulheres avalia que as brasileiras ainda enfrentam muitos desafios, são sobrecarregadas pelas tarefas de cuidado não remuneradas e ainda trabalham muitas vezes na informalidade.

“O empoderamento econômico das mulheres é decisivo para a transformação de suas vidas, de suas comunidades e da economia como um todo. Investir na capacidade produtiva das mulheres, nos seus locais de vida e promover o fortalecimento de grupos de mulheres são iniciativas concretas para alterar a economia com o foco em direitos e sustentabilidade, além de influenciar novas práticas em toda a cadeia produtiva em favor das mulheres”, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres no Brasil.

A dirigente lembra a relação do ODS 5 com todos os objetivos globais, entre eles, o ODS 8, sobre trabalho decente e crescimento econômico, e o ODS 2, sobre agricultura sustentável e o fim da fome. “Esse investimento social e produtivo demonstra como os objetivos globais fazem parte da vida real das brasileiras e como enfrentar as desigualdades de gênero, raça e etnia implica ações em diferentes áreas”, completa Gasman.

Autonomia econômica e fim da violência de gênero

Um diagnóstico realizado em 2010 com as participantes da associação comprovou que mulheres que possuem autonomia financeira sofrem muito menos com a violência. Segundo a ONU Mulheres, o Brasil é o quinto país com a maior taxa de feminicídio (assassinato de mulheres por razões de gênero): 4,8 vítimas para cada 100 mil mulheres. Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com dados de 2016, aponta que o Pará tem uma taxa de 7,2 vítimas para cada 100 mil mulheres — o que faz do estado o segundo mais letal para as mulheres.

Rita Teixeira, uma das coordenadoras do MMNEPA, defende que a autonomia financeira é um dos meios para pôr fim a agressões e crimes motivados por questões de gênero. “Costumamos dizer que quando eu pago a conta, eu determino quem senta na minha mesa e isto é o propósito do MMNEPA, acabar com a violência pelo empoderamento social e econômico, para nós, mulheres, vivermos dias melhores”, afirma.

Fonte: Nações Unidas

BB e Bradesco possuem piores ouvidorias entre os grandes bancos

Publicado em:

O Bradesco e o Banco do Brasil possuem as piores ouvidorias entre as instituições financeiras de maior porte no País, indicou o “Ranking de Qualidade de Ouvidorias”, divulgado pelo Banco Central. Em uma escalada de zero a cinco, o índice do Bradesco foi de 2,90 no quarto trimestre de 2018, enquanto o do Banco do Brasil foi de 3,11. Quanto menor o índice, pior a ouvidoria.

O índice é formado a partir das reclamações registradas pelos cidadãos nos canais de atendimento do Banco Central. Na prática, são considerados aspectos como o prazo de resposta dos bancos às reclamações e a qualidade da resposta. Além disso, o indicador leva em conta a iniciativa dos bancos em aderir a plataformas públicas de resolução de conflitos com os clientes.

Entre as instituições com mais de quatro milhões de clientes, o Bradesco apresentou prazo médio de respostas de 9,42 dias úteis, sendo que houve 91 reclamações sobre a qualidade da resposta e uma reclamação sobre a própria ouvidoria. No caso do Banco do Brasil, foram 8,56 dias úteis para resposta e 35 reclamações contra a qualidade da resposta, além de quatro reclamações contra a ouvidoria.

A terceira pior ouvidoria, conforme o ranking, é da Omni, com índice de 3,14. Na lista com 11 instituições, o Banco do Nordeste aparece com a melhor classificação para ouvidorias, com índice de 5,00.

Instituições menores

Entre as instituições financeiras com menos de quatro milhões de clientes, a pior ouvidoria é a da Avista S.A Crédito, Financiamento e Investimento, com índice de 1,00. Na sequência aparecem Sofisa (1,55) e Banco do Estado de Sergipe (2,28). (Jornal de Brasília)

Fonte: Estadão Conteúdo

BB permite aos clientes pagamento de IPVA pelo WhatsApp

Publicado em:

O Banco do Brasil vai permitir que seus clientes façam o pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e outras taxas cobradas pelo Detran, diretamente pelo WhatsApp. A transação passou a fazer parte do rol de serviços de atendimento a clientes do banco por meio do aplicativo de mensagens instantâneas.

Para efetuar o pagamento do IPVA e outras taxas, incluindo multas de trânsito, o cliente do banco deve informar o código do Renavam, a placa do veículo e o CPF do proprietário. A utilização do WhatsApp como um canal de atendimento do BB requer o cadastramento prévio do telefone do cliente em suas informações cadastrais registradas no banco.

A operação, por enquanto, só está disponível nos estados do Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. Nos demais estados, o uso do WhatsApp deverá estar disponível nos próximos meses, após a adequação de sistemas das secretarias de Fazenda com a tecnologia do banco, informou a assessoria da instituição.

O atendimento pelo Whatsapp foi lançado para todos os clientes em setembro de 2018, com opção para 14 transações. Em dezembro, o BB foi o primeiro banco a permitir saque pelo WhatsApp. Com mais essa solução, já são 16 transações que podem ser realizadas pelo aplicativo de mensagens, incluindo rastreio de cartão, consulta de limite, extrato, saldo e fatura do cartão, poupança e conta-corrente, além de recargas de celular e transferências entre contas.

O banco informou que, em menos de quatro meses, já foram realizadas mais de 100 mil transações (financeiras e consultas) pelos clientes via WhatsApp. Os saques e transferências realizados por meio do aplicativo são limitados até R$ 300.

Como funciona

A solução alia o uso da inteligência artificial, por meio de chatbot (uma máquina que conversa com o cliente), e as mensagens são criptografadas de ponta a ponta. Para acessar o Banco do Brasil no WhatsApp é necessário salvar o telefone [+55] 61 4004 0001 no celular e iniciar uma conversa. O aparelho e o número do cliente precisarão estar cadastrados previamente.

Quando um serviço de informações, como solicitar um extrato de conta-corrente, for solicitado pelo cliente, um código de confirmação será enviado pelo banco via push ou SMS. Para as outras transações, os clientes também deverão digitar sua senha. Depois, o cliente receberá uma resposta confirmando a transação, tudo em texto. Se houver necessidade de atendimento humano, o cliente passará a ser atendido por um funcionário do BB.

A tecnologia de assistência virtual vem sendo utilizada pelo BB desde 2017, utilizando inteligência cognitiva. Segundo o banco, o chatbot responde por meio de uma linguagem natural e aprende constantemente com base nas interações dos usuários. “Após o lançamento do seu Assistente Virtual, o Banco do Brasil aumentou 71% suas interações com os clientes via mídias sociais”, informou o BB.

Fonte: Agência Brasil

Prefeito de Cuiabá recebe comitiva do BB para fortalecer parceria com banco

Publicado em:

O Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, recebeu nesta terça-feira (22), o novo superintendente estadual do Banco do Brasil, Pedro Marques Júnior, em seu gabinete no Palácio Alencastro. Acompanhado de toda sua equipe, em visita de cortesia, o gestor do banco fortaleceu a relação de parceria com o Município já alinhando novas tratativas que vêm ao encontro das ações para o desenvolvimento de Cuiabá.

A parceria com o Banco do Brasil foi imprescindível para que Cuiabá conseguisse realizar um empréstimo no valor de R$ 51 milhões que será executado em duas obras de mobilidade urbana: o viaduto que liga a Avenida Beira Rio à Ponte Sérgio Motta e o elevado que permite o acesso da Avenida das Torres à Avenida Itália. As obras foram pensadas para os 300 anos de Cuiabá.

“Essa parceria é muito importante para nós. O banco disponibiliza o dinheiro, porém a Prefeitura deve fazer sua parte, ter uma saúde financeira equilibrada e estar com as contas em dia. A Prefeitura de Cuiabá tem demonstrado isso para nós, tanto que recentemente liberamos a operação de crédito de R$ 51 milhões que foi destaque nacional e demostra a capacidade econômica da Capital. Além disso, a qualidade do projeto, que também é muito importante, dá mais segurança para que os recursos sejam liberados o mais rápido possível e assim atender a população, que é o objetivo final”, disse o superintendente estadual, Pedro Marques Júnior.

O gestor do banco destacou que para aprovação de uma linha de crédito de um montante expressivo como este, existe uma minuciosa análise que envolve órgãos como Tribunais de Contas e a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Em Mato Grosso, em torno de 60% dos municípios tem limites aprovados com condições para realizar esse tipo de operação, mas boa parte dos municípios não consegue essa autorização para movimentações muitas vezes pela falta de capacidade técnica de gerir o recurso.

“O empréstimo foi destaque nacional porque pouquíssimas prefeituras no país consegue aprovar um valor tão representativo”, ressaltou o superintendente.

Dentre as pautas, o prefeito também sinalizou que está com projetos prontos para a capitalização de uma segunda operação, que trata-se de um excedente de R$ 28 milhões, que foi solicitado junto ao banco para serem destinados em pavimentação asfáltica que contemplará uma média de seis bairros.

“O Banco do Brasil é muito importante para o desenvolvimento do município e queremos estreitar essa relação com esta equipe competente, buscando sempre novas parcerias. Com essa segunda operação poderemos dar continuidade com o Programa Minha Rua Asfaltada. Estamos numa linha ascendente e o banco tem sido parceiro. Com esses dois financiamentos daremos sequência nesse trabalho e atingiremos uma média de 46 quilômetros de asfalto incluindo os trabalhos de drenagem de águas pluviais, calçada e meio-fio. Boa parte disso já está sendo licitada e por isso estamos focados em fecharmos mais essa conquista inédita”, afirmou o prefeito, Emanuel Pinheiro.

Cuiabá 300 Anos

Em se tratando de eventos alusivos às comemorações dos 300 anos da Capital, o Banco do Brasil está trazendo para Cuiabá o Circuito Brasileiro Open de Vôlei de Praia – a principal competição do calendário nacional desse esporte -, que acontecerá de 08 à 13 de outubro. A Prefeitura de Cuiabá irá incluir este evento também na programação de seu aniversário. A ideia será criar ações que envolvam alunos de escolas municipais, promovendo a visitação nos Centro de Treinamentos abertos ao público, encontro com os atletas etc. O evento tem transmissão ao vivo, no Globo Esporte nacional.

Participaram da reunião, o deputado federal, Emanuel Pinheiro Neto, os secretários municipais de Fazenda, Antônio Roberto Possas de Carvalho; Planejamento, Zito Adrien; e de Inovação e Comunicação, Júnior Leite.

Fonte: Cenário MT

BB e Procon reforçam compromisso de melhorar atendimento ao cliente

Publicado em:

Durante reunião realizada entre representantes da Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/AC) e a nova equipe da superintendência regional do Banco do Brasil no Acre foram definidas algumas ações que serão colocadas em prática pela instituição bancária na intenção de cumprir o que determina o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Todos os dias o Procon/AC recebe inúmeras denúncias relacionadas a demora do atendimento no interior das agências, tanto nos guichês para pagamento quanto na gerência de relacionamento.

reuniao-procon-banco-do-brasil_cedida-3

“Os assuntos bancários farão parte da agenda de prioridades tratadas em 2019 pelo Procon. Nosso interesse é também harmonizar as relações de consumo, com base na prevenção e orientação, tanto dos consumidores quanto dos fornecedores”, destacou Francisca Brito, diretora do Procon/AC.

O superintendente do Banco do Brasil lembrou que muitas iniciativas vêm sendo colocadas em prática para melhorar o atendimento nas agências e diminuir o tempo de espera dos clientes.

“O Banco do Brasil passa por uma reestruturação em todo o país. Nosso objetivo é melhorar a experiência dos clientes no atendimento das agências e canais alternativos. Essa parceria com o Procon é fundamental”, disse Márcio Carioca.

Fonte: Agência Acre

BB e Detran-PE fazem parceria para facilitar pagamento do IPVA

Publicado em: 23/01/2019

Com a data de vencimento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) se aproximando, começa a corrida pelos boletos de pagamento do tributo. Neste ano, contudo, a guia física não é mais necessária para quitar o imposto. É que o Detran-PE fez uma parceria com o Banco do Brasil (BB) para facilitar o pagamento de débitos tributários como o IPVA e isso resultou na criação de um mecanismo que permite realizar o pagamento de forma simplificada através do aplicativo ou dos correspondentes bancários do BB.

“O contribuinte que é cliente do BB não precisa mais entrar no site do Detran para ter acesso ao boleto de pagamento de taxas como IPVA, seguro obrigatório (DPVAT) e multas de trânsito. Todas as informações para pagamento estão disponíveis nos canais do Banco do Brasil. Por isso, o contribuinte pode quitar seu débito através dos terminais de autoatendimento, do aplicativo ou do site do banco”, informa a superintendente do BB-PE, Shirlei Parise.

A funcionalidade só não está disponível nos caixas bancários, pois o foco é o pagamento digital. Mas Shirlei garante que o processo na internet é simples: quando entrar no sistema bancário, o consumidor só precisa acessar o canal de pagamentos sem código de barras e o campo de taxas do Detran. “Informando a placa do carro e o CPF ou o CNPJ do proprietário do veículo, é possível ter acesso ao histórico e às pendências que o automóvel tem com o Detran e efetuar o pagamento dessas taxas”, detalha Shirlei, dizendo que, se algum débito estiver em atraso, o sistema ainda calcula automaticamente a multa que precisa ser paga.

A facilidade ainda está disponível para quem não é correntista do banco, só que em outro canal de relacionamento: os correspondentes bancários do BB. “Isto é, nos estabelecimentos comerciais credenciados pelo banco, como farmácias, mercados e lojas que têm a placa Mais BB”, conta Shirlei, dizendo que o banco vai tentar aperfeiçoar o sistema para permitir que esse público também pague seus débitos tributários nos terminais de autoatendimento do BB.

O sistema de modernização da arrecadação de tributos e taxas, por sinal, está sendo testado e aperfeiçoado em parceria com o Detran-PE para depois ser levado para outros estados do Brasil. “O modelo atual é mais simples e completo, porque pede a placa do carro, um dado que, ao contrário do Renavam, está na cabeça dos contribuintes, e informa todos os débitos do veículo, até as multas”, revela Shirlei.

Ainda segundo a superintendente, o Estado foi escolhido para testar o modelo por conta disposição do Detran-PE em trabalhar junto com o BB em soluções inovadoras de pagamento. “Além de buscar inovação no meio financeiro, o Detran-PE permitiu uma troca de informações com o banco: nós recebemos a base de dados dos carros e proprietários do Detran e damos um retorno sobre os pagamentos tributários. É uma troca tão importante que o pagamento realizado pelos canais do BB entra na hora no sistema do Detran”, explica Shirlei, garantindo que essa troca é segura e protege os dados dos contribuintes.

O contribuinte ainda pode optar por pagar a parcela única com o desconto de 7% que é oferecido pela Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) no sistema do BB caso o pagamento seja efetuado dentro dos prazos estabelecidos pelo governo.

Fonte: Folha de Pernambuco

Executivos eleitos da AGEBB tomam posse para a gestão 2019-2021

Publicado em:

Os 22 membros da Diretoria Executiva e Conselhos Deliberativo e Fiscal da AGEBB, eleitos para a gestão 2019 a 2021, tomaram posse no dia 19 de janeiro, em evento realizado no Rio Claro Plaza Hotel, na cidade de Rio Claro, no interior paulista (clique aqui e veja a lista completa dos eleitos). Por serem os candidatos mais votados, Denison Jordão Lima e Alcides Carlos Alves, assumiram as presidências dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, respectivamente. Três dos eleitos para o Conselho Deliberativo, assumem pela primeira vez uma cadeira no Conselho Deliberativo: Alex Simioni (São Paulo/SP), Élcio Luis de Oliveira (Araraquara/SP) e Luciano Stangherlin (Bauru).

DSC03497

O presidente, Francisco Vianna de Oliveira Junior, que assume seu segundo mandato, inicia sua gestão no ano em que a AGEBB completa 34 anos de fundação tendo como principal bandeira a vigilância contra os descomissionamentos injustos e arbitrários que têm ocorrido recentemente no banco. “Não somos contra os descomissionamentos e, sim, contra as punições imotivadas. Consideramos isso uma total falta de respeito da empresa, principalmente, para gerentes que, às vezes, estão há 30 anos na instituição”, diz o presidente da AGEBB.

Na primeira gestão, encerrada no final de dezembro, Vianna Junior considerou bastante positivo o balanço de seu trabalho. “Fortalecemos a classe gerencial, propósito maior que fez surgir a entidade há mais três décadas, e aumentamos a nossa base de associados. Começamos 2016 presentes em 21 Estados e no Distrito Federal. O maior desafio era conhecer as necessidades e anseios dos gerentes de todo o país. Hoje, posso dizer com orgulho que estamos em todo o Brasil, o que refletiu em um crescimento de 30% em nosso quadro associativo”, explicou.

De acordo com o executivo, a ampliação do Clube de Benefícios, a campanha do Seguros AGEBB e, principalmente, a luta contra os descomissionamentos injustos e arbitrários, que culminou com quatro ações coletivas desde 2017, geraram uma maior visibilidade para a associação e, consequentemente, aumentou a nossa credibilidade junto à classe gerencial.

Fonte: AGEBB

BB e Caixa vão mudar estratégia em busca de maior competitividade no setor

Publicado em:

O discurso de austeridade dos gastos transbordou a Esplanada e passou a ser prioridade também dos bancos públicos. O ministro da Economia, Paulo Guedes, escalou dois comandantes liberais para as instituições públicas, que prometem uma nova era no setor. A intenção da equipe é deixar a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BB) com mais cara de empresa, ao reduzir subsídios e aplicar taxas de mercado. O governo terá, também, uma tarefa árdua para aumentar a competitividade no setor, que está concentrado nas mãos de cinco instituições financeiras.

A missão será “desestatizar” o mercado de crédito, ou seja, reduzir a participação pública nos empréstimos em 2019. O crescimento econômico mais forte deve permitir que o estoque de financiamentos seja o maior dos últimos cinco anos.

De acordo com os presidentes da Caixa, Pedro Guimarães, e do BB, Rubem Novaes, é necessário ampliar a concorrência no mercado de crédito e fazer com que os recursos cheguem aos que mais precisam, como consumidores de baixa renda e empresas menores. Economistas ressaltam que o discurso mostra a continuidade de um trabalho que já vinha sendo feito.

A principal preocupação dos presidentes empossados é com o desempenho financeiro dos bancos públicos, deixando-os com mais cara de empresa privada. O BB é uma instituição de capital aberto e, segundo Novaes, passará a ser mais “compatível com o interesse de acionistas minoritários”. O dirigente ressalta que é preciso vender alguns ativos, desde que não sejam as “joias da coroa” e sinaliza que há uma posição do governo eleito de diminuir subsídios para financiar o setor agrícola com juros mais baixos, mas que ainda não há definições.

Dívida

O presidente da Caixa deu mais detalhes de como será a gestão no banco. A intenção é adotar políticas que reduzam a dívida da instituição com o governo federal, que é de R$ 40 bilhões. Guimarães ressalta que pretende quitar o pagamento em quatro anos. A estatal deverá vender participações em áreas, como seguros e loterias, reforçar o financiamento imobiliário via mercado de capitais e investir em microcrédito a juros mais baixos.

“É fundamental discutir a parte imobiliária. Hoje temos problemas de funding. Via mercado de capitais, vamos vender de R$ 50 bilhões a R$ 100 bilhões para a Caixa continuar ofertando esse crédito”, diz o executivo. “Não me conformo em ver pessoas tomando dinheiro a 15%, 20% ao mês. O Brasil pode ser uma referência em microcrédito”, acrescenta. Nas próximas 30 semanas, Guimarães vai visitar todos os estados para conhecer o que a população acha da Caixa.

Caminho

Na opinião do economista-chefe da Modal Mais, Álvaro Bandeira, a sinalização é de que os bancos públicos vão financiar quem precisa é correta. “Quando se tem recursos escassos, é preciso delimitar e pulverizar mais o dinheiro para dar acesso maior às empresas menores e consumidores. É um processo que já vinha acontecendo e deve ter continuidade com os novos gestores”, avalia.

Para João Alberto De Negri, especialista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil tem um problema sério de crédito, que representa 50% do Produto Interno Bruto (PIB) — índice baixo se comparado com as nações desenvolvidas. “O grande desafio dos presidentes é fazer com que aumente essa relação, porque, hoje, há restrição grande. As taxas de juros são elevadas e é preciso aumentar a competição bancária”, ressalta.

De Negri afirma que a Caixa e o BB terão de ampliar a capacidade tecnológica e fomentar a modernização do setor, financiando fintechs e inovações para deixar o setor mais competitivo. “Não dá para fazer mais do mesmo. O grande desafio é deixar o crédito mais acessível para aumentar a produtividade e financiar empreendimentos inovadores”, argumenta.

Segundo dados do Banco Central (BC), mais de 80% do mercado de crédito está concentrado em cinco instituições — Caixa, BB, Bradesco, Santander e Itaú. O aumento da competitividade tende a reduzir a taxa, de acordo com analistas. O professor e economista Istvan Kasznar, da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que a agenda liberal faz muito sentido e é necessária para reduzir as taxas de juros “estratosféricas”. “Apesar de ter caído nos últimos anos, o fato é que há muita concentração. É preciso abrir o mercado bancário e reverter esse quadro”, aponta.

Maior desafio

Para o economista-chefe da Rio Bravo Investimentos, Evandro Buccini, caberá ao presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, a tarefa mais difícil: refazer toda a política de financiamento de empreendimentos. “Ele terá de priorizar as empresas médias, o que é bom, porque as grandes, que já conseguem acesso ao crédito no mercado privado, são as principais beneficiadas. Isso mostrou que não houve impacto muito significativo no investimento do Brasil”, afirma. Buccini defende que a redução de ofertas de empréstimos às companhias maiores não deve ter um efeito danoso à economia.

Fonte: Correio Braziliense

Banco do Brasil é eleito como instituição financeira mais sustentável do mundo

Publicado em:

O Banco do Brasil foi considerado a instituição financeira mais sustentável do mundo e está entre as top 10 Corporações Mais Sustentáveis no ranking Global 100 de 2019, da Corporate Knights. O anúncio foi feito hoje (22), no Fórum Mundial Econômico em Davos, na Suíça.

Dentre as mais de 7.500 empresas avaliadas, o BB ficou em primeiro lugar no segmento financeiro e em oitavo no ranking mundial.

Segundo o BB, um dos destaques do banco para a classificação na lista de 2019 foi a alocação de R$ 193 bilhões em setores da chamada economia verde, que tem como caraterísticas a baixa emissão de carbono, eficiência no uso de recursos e busca pela inclusão social.

O Global 100 é um índice que classifica as empresas pela excelência em sustentabilidade, considerando as dimensões econômica, social e ambiental. A metodologia de avaliação é baseada em 21 indicadores de desempenho como: práticas de governança corporativa; racionalização de recursos naturais, resíduos e emissões; gestão de fornecedores; boas práticas com funcionários; capacidade de inovação; receita obtida de produtos ou serviços com benefícios sociais ambientais, entre outros.

Para determinar o ranking, foram analisadas 7.536 empresas de 21 países diferentes com base em dados públicos (dados financeiros e relatórios de sustentabilidade, dentre outros) e por meio do contato direto com empresas com ações negociadas em bolsas de valores, com receita bruta anual superior a US$ 1 bilhão e questionário específico, onde as empresas selecionadas são convidadas a complementar suas informações.

Economia Verde

Segundo o Banco do Brasil, integram essa carteira as operações de crédito relacionadas a investimentos e empréstimos para energias renováveis, eficiência energética, construção sustentável, transporte sustentável, turismo sustentável, água, pesca, floresta, agricultura sustentável e gestão de resíduos. Para fomentar uma economia inclusiva também fazem parte da carteira áreas de cunho social, como educação, saúde e desenvolvimento local e regional.

A metodologia foi desenvolvida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e considera setores de acordo com a classificação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e também produtos temáticos e específicos de atividades relacionadas à economia verde.

São as seguintes as 10 corporações mais sustentáveis no ranking Global 100 de 2019:
1. Chr Hansen Holding – Dinamarca
2. Kering – França
3. Nestle Corporation – Finlândia
4. Orsted – Dinamarca
5. GlaxoSmithKline – Reino Unido
6. Prologis – Estados Unidos
7. Umicore – Bélgica
8. Banco do Brasil – Brasil
9. Shinhan Financial Group – Coreia do Sul
10. Taiwan Semiconductor – Taiwan

Fonte: Época Negócios

Conselho do BB confirma eleição de novos vice-presidentes

Publicado em:

Em reunião realizada nesta sexta-feira, 18, o conselho de administração do Banco do Brasil confirmou os nomes indicados para as vice-presidências da instituição. Entre os indicados inicialmente, o único barrado pela Casa Civil foi Flávio Basílio, que tinha sido indicado para vice-presidência de Governo. Para o seu lugar, o conselho elegeu o atual vice-presidente de Gestão de Pessoas, Suprimento e Operações da instituição, João Pinto Rabelo Júnior.

Foram confirmados ainda os nomes de Antônio Matos do Vale para a vice-presidência de Gestão de Pessoas, Suprimentos e Operações; Carlos Hamilton na área de Gestão Financeira e Relações com Investidores; Carlos Motta dos Santos como vice-presidente de Distribuição de Varejo; Carlos Renato Bonetti para a vice-presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos; Fabio Barbosa como VP de Tecnologia; Ivandré Montiel da Silva como vice-presidente de Agronegócios; e Márcio Hamilton Ferreira como VC de Negócios de Atacado.

O conselho do BB confirmou ainda as renúncias de Bernardo Rothe ao cargo de VP de Gestão Financeira e Relações com Investidores. Ele assume a presidência da BB Seguridade. Walter Malieni Júnior renunciou ao cargo de VP de Negócios de Atacado.

Fonte: IstoÉ

BB Seguridade escolhe novo presidente; ações caem mais de 2%

Publicado em:

A BB Seguridade (BBSE3) braço de seguros e previdência do Banco do Brasil (BBAS3), informou nesta sexta-feira que seu conselho de administração elegeu Bernardo Rothe como novo diretor-presidente da companhia. Com isso, as ações figuram entre as maiores baixas do Ibovespa, com queda de 2,46% a R$ 28,92

Rothe, que também fará parte do conselho de administração da companhia, assumirá o cargo em 21 de janeiro, para completar o mandato 2016-19, informou a BB Seguridade. Para assumir o cargo, o executivo deixa a vice-presidência de finanças e de relações com investidores do BB.

Para a Suno Research, a escolha do novo presidente, não deve trazer impactos operacionais para BB Seguridade. Por conta disso, os analistas entendem que o crescimento da empresa deverá permanecer no longo prazo, principalmente quando avaliada a posição ainda subpenetrada do mercado de seguros brasileiro que deverá continuar crescendo a um ritmo interessante, entendemos que as empresas que nele atuam possuem à sua frente um ambiente muito favorável para o desenvolvimento de performance e geração de caixa, além da possibilidade de distribuir dividendos atrativos e crescentes.

A equipe da casa de análises acredita no potencial de crescimento da BB Seguridade, e aguarda ansiosamente pela divulgação de seus resultados operacionais referentes ao quarto trimestre de 2018, previstos para serem revelados no próximo dia 11 de fevereiro.

Fonte: Money Times

Walter Malieni é o novo diretor-presidente da Brasilprev

Publicado em:

Walter Malieni assume a presidência da Brasilprev no próximo dia 21. Ele exercia a função de vice-presidente de Negócios Atacado do Banco do Brasil, área responsável pela gestão da rede de Comércio Exterior, gestão dos mercados Corporate, Private, de soluções empresariais e do Mercado de Capitais. Walter substitui Marco Barros, que estava na liderança da companhia desde o início de 2018.

Walter-Malieni-da-Brasilprev

Walter tem 25 anos de experiência no mercado financeiro, 10 deles em posição estatutária, sendo seis como vice-presidente. Além da mais recente, na área de Negócios Atacado, atuou como vice-presidente de Distribuição de Varejo e Gestão de Pessoas, vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos e diretor Comercial Estatutário da Cia. de Seguros Aliança do Brasil.

Em sua carreira também atuou no conselho de importantes empresas, como a BRF, a Eletrobrás, a Kepler Weber S.A, a Neoenergia e a Previ.

Fonte: Revista Apólice

BB comemora recordes em venda de consórcio em 2018

Publicado em:

O braço de consórcios do Banco do Brasil celebra os resultados de 2018. Após registra recordes de vendas mês a mês, fechou o ano com um recorde: crescimento de 32% no volume de vendas.

Foram R$ 11,3 bilhões vendidos em 2018, sendo que em 2017 esse volume alcançou R$ 8,6 bi. Com isso, a receita de prestação de serviços chegou a quase R$ 1 bilhão, num crescimento de 30%, atingindo R$ 942,1 milhões em 2018.

Quando observada a quantidade de cotas vendidas, o crescimento foi de 40% em 2018 sobre 2017 – 304,2 mil no ano passado contra 217 mil no anterior.

Canais alternativos

De acordo com o diretor comercial da BB Consórcios, Paulo Ivan Rabelo, os resultados só foram possíveis diante do comprometimento e entrega de resultados pela Rede BB, aliados ao movimento de vendas de consórcios em canais alternativos, como o App BB.

“O foco estratégico e aproveitamento de oportunidade de vendas pela Rede BB proporcionou o crescimento observado nos indicadores de 2018. O consórcio é um produto que traz atributos atuais de educação financeira e de economia compartilhada, características que apresentam o consórcio como opção financeira para planejamento de compras e realização de negócios em diversos segmentos”, diz Paulo Ivan.

Fonte: Destak Jornal

BB aglutina suas participações da Cielo na BB Elo

Publicado em:

O Banco do Brasil cindiu a participação que detinha na empresa de meios de pagamentos Cielo por meio do Banco de Investimento e a transferiu para a BB Elo Cartões.

A operação, aprovada ontem (18) pelo conselho de administração do BB, visa a centralizar as participações em empresas de meios de pagamento sob uma única holding, para alinhar a estratégia e simplificar a organização societária, afirmou o BB em comunicado.

Fonte: Forbes

Sindicato dos comerciários de Itabuna repudia fechamento de agência do BB

Publicado em:

O Sindicato dos Comerciários de Itabuna vem a público manifestar seu repúdio ao fechamento da agência Grapiúna do Banco do Brasil, situada no bairro São Caetano, decisão recentemente manifestada pelo prefeito de Itabuna, Fernando Gomes de Oliveira.

Os bancos públicos têm grande importância para o desenvolvimento econômico, geração de empregos e celebração de negócios para qualquer localidade. A região do São Caetano é de grande importância para a economia de Itabuna. Trata-se da segunda maior geradora de empregos da cidade, ficando atrás apenas da região central.

Uma área geográfica grande e pulsante, que envolve bairros como Pedro Gerônimo, Maria Pinheiro, Carlos Silva, Jardim Primavera, Núcleo Habitacional da Ceplac, Novo São Caetano, Fonseca, Jaçanã, Novo Jaçanã, Vila Anália, etc. O fechamento da agência Grapiúna do Banco do Brasil implicará, inevitavelmente, na diminuição dos negócios, tendo como consequência imediata o aumento do desemprego.

A decisão do prefeito vai de encontro ao desenvolvimento da cidade. Enquanto prefeitos de todo o Brasil lutam para ter equipamentos do governo federal, como bancos e outras repartições públicas, o governo Fernando Gomes adota o caminho contrário e quer fechar uma agência do Banco do Brasil, aprofundando ainda mais a crise econômica e o desemprego na cidade. Vale destacar que tal ação implicará, também, em diminuição da arrecadação do município.

O Sindicato dos Comerciários de Itabuna espera que o prefeito reveja sua decisão, em favor da manutenção dos empregos e das atividades econômicas naquela importante região da cidade.

Fonte: Diário de Ilhéus

Fátima Bezerra vai pedir mais três anos de antecipação dos royalties ao BB

Publicado em:

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, confirmou que vai pedir a antecipação das receitas dos royalties de petróleo por mais três anos, além do que já está em negociação, referente a 2019, com o Banco do Brasil. A governadora pretende enviar um projeto de lei à Assembleia Legislativa para antecipar os royalties de 2020, 2021 e 2022.

Fátima Bezerra informou, em entrevista a rádio Cabugi do Seridó, que apresentará essas propostas. Nesta segunda-feira (21), ela reúne a bancada federal do Rio Grande do Norte e, depois, o secretariado. A crise fiscal do Estado e a busca por receitas extras devem ser entre os assuntos em discussão nestes encontros.

A antecipação das receitas de 2019 está autorizada por uma lei, aprovada na Assembleia. Uma decisão judicial de primeira instância que impedia a operação também foi derrubada no Tribunal de Justiça. Mas os recursos, que devem ficar próximos de R$ 165 milhões, não estão disponíveis, porque a antecipação está em negociação com o Banco do Brasil. Como o governo tem uma dívida, referente a parcelas de empréstimo consignados retidas dos servidores e não transferidas ao BB, há empecilhos para que o financiamento seja liberado.

Mesmo assim, está nos planos do governo a antecipação dos royalties por mais três anos. “Com relação aos royalties, o mais importante é o projeto de lei que vou enviar à Assembleia Legislativa no dia primeiro de fevereiro, pedindo a antecipação de 2020, 2021 e 2022, porque aí sim, será uma fonte de recursos mais expressiva e que vai nos ajudar a ir quitando essa dívida que o Estado tem com os servidores”, afirmou a governadora, à emissora de rádio no Seridó.

A antecipação desta receita foi defendia pelo presidente da Assembleia Legislativa, em entrevista publicada pela TRIBUNA NORTE no dia 23 dezembro. Na ocasião ele estimou que o governo poderia ter uma receita de R$ 650 milhões com esta operação.

A Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal impedem que recursos oriundos da antecipação de royalties sejam usados para pagamento de salários. Mas o secretário de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire, declarou que a receita excepcional poderia ser destinada ao pagamento de benefícios atrasados de aposentados e pensionistas.

A governadora Fátima Bezerra também descartou a privatização da Caern e disse que algumas medidas recomendadas pelo Tesouro Nacional para enfrentar a crise fiscal não serão acatadas. “Evidentemente que o governo federal tem sugerido uma serie de caminhos, de propostas, mas eu não sou obrigada a acatar todas as sugestões. Algumas medidas que o governo federal vem sugerindo nós vamos trabalhar em conjunto, outras medidas não”, disse.

Reunião com bancada federal

Quase toda a bancada federal do Rio Grande do Norte foi à reunião com a governadora Fátima Bezerra no fim da manhã desta segunda-feira. Estavam presentes o senador Jean Paul Prates (PT), a senadora eleita Zenaide Maia; (PHS) e os deputados Rafael Motta (PSB), Benes Leocadio (PTC), Beto Rosado (PP), Natália Bonavides (PT), João Maia (PR), General Girão (PSL). Os ausentes foram os deputados Walter Alves (MDB) e Fábio Faria (PSD) e o senador Styvenson Valentim (REDE).

No encontro, os secretários da área econômica detalharam a situação fiscal do Estado e pedindo apoio a projetos de interesse que estão tramitando no Congresso Nacional. A governadora pediu apoio, inclusive, pra que a bancada se voltasse para aprovação do projeto da cessão onerosa do pre-sal, que pode render R$ 400 milhões de recursos extras pra ajudar o Estado a tentar reequilibrar as contas públicas e atualizar o pagamento da folha de pessoal.

Fonte: Mossoró Hoje

Governo maranhense e BB discutem ampliação de investimento na agricultura familiar

Publicado em:

O governador Flávio Dino recebeu, no Palácio dos Leões, na manhã desta segunda-feira (21), o superintendente do Banco do Brasil no Maranhão, Alison Aguiar. Durante a visita, foi discutida a ampliação dos investimentos em agricultura no estado, como linhas de crédito que atendam, principalmente, os pequenos produtores.

5530528e-3458-48a7-b60a-12c1a5be202b

“O Governo do Maranhão tem um programa de apoio aos pequenos produtores que está totalmente alinhado com o programa do Banco do Brasil. O objetivo é que a gente possa subsidiar e apoiar os agricultores familiares do estado, para que possam desenvolver suas propriedades, fortalecer a economia local e gerar emprego”, disse Alison Aguiar.

Em parceria com o Governo do Maranhão, o Banco do Brasil, também, pretende ampliar o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf ), que fornece crédito aos agricultores familiares. Segundo Aguiar, o banco está trabalhando para identificar novas cadeias produtivas que podem receber fomento, principalmente, em regiões mais carentes, como a Baixada Maranhense e o Baixo Parnaíba.

“Queremos estar mais próximos de cadeias produtivas de pesca, mandioca e frutas. O projeto que temos pretende identificar em cada região qual a produção essencial para fomentar justamente a cultura local”, garantiu Alison Aguiar.

Atualmente, o Pronaf possui operações no Maranhão na ordem de R$ 674 milhões, beneficiando mais de 15 mil famílias e atendendo projetos nas cadeias produtivas de carne, couro, leite, arroz e aquicultura.

Participaram da reunião o senador diplomado Weverton Rocha; o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares; o subsecretário de Planejamento, Marcelo Duailibi; o superintendente regional de Varejo do Banco do Brasil, Carlos Mohabe Guedes; e os gerentes Daniel Montelo e Helton Paz.

Fonte: Governo do Maranhão

Por repasses, municípios de Minas Gerais vão à Justiça contra o BB

Publicado em:

Sem receber do governo de Minas Gerais repasses previstos em lei e passando por dificuldades financeiras, prefeituras do Estado tiveram que entrar, a última semana, com ações na Justiça contra o Banco do Brasil (BB) para pedir que o dinheiro do ICMS caia diretamente nas contas das cidades. Entre os municípios que recorreram a essa medida estão Contagem e Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. No total, segundo a Associação Mineira de Municípios (AMM), desde o ano passado o Executivo deixou de repassar R$ 12,6 bilhões de verbas para as prefeituras, sendo R$ 6,895 bilhões de ICMS.

As gestões municipais argumentam que esses bloqueios vão contra o que determina a Lei Complementar (LC) 63, de 1990, e as Constituições federal e mineira. Nelas é dito que o Estado é obrigado a repassar 25% do que for arrecadado de ICMS às cidades. A LC obriga ainda que esse dinheiro seja depositado nas contas das prefeituras no momento em que a arrecadação for realizada.

Além disso, as Constituições expressam que é proibida a retenção ou qualquer tipo de restrição ao repasse desses recursos para as cidades. Contudo, os valores de ICMS estão sendo bloqueados e depositados em atraso desde 2017. Diante disso, as prefeituras acionaram a Justiça, sustentando que o BB está burlando previsões legais e obedecendo a um decreto, expedido pelo ex-governador Fernando Pimentel (PT) em 2017 e em vigor na gestão de Romeu Zema (Novo), que instituiu o comitê da crise no Executivo.

O documento prevê que esse grupo tem a competência de determinar a liberação do fluxo financeiro relativo a todas as despesas da administração pública do Executivo. “O Banco do Brasil, como qualquer banco, empresa ou cidadão precisa respeitar a Constituição e as leis. Isso não é legal. O decreto não tem o condão de alterar qualquer lei e muito menos a Constituição. Então, foi um subterfúgio que foi utilizado para apropriação indébita de recursos dos municípios, o que é crime”, afirmou o procurador de Betim, Bruno Cypriano.

O procurador explica que, na ação, a prefeitura solicita que, a partir de agora, o dinheiro de ICMS seja depositado imediatamente em conta indicada pelo município, sem transitar em qualquer conta do Estado. Além disso, é pedido à Justiça que os R$ 126 milhões de ICMS devidos à administração sejam bloqueados da conta do BB para que os cofres da cidade não sejam “desfalcados por conta de apropriação indébita realizada pelo Estado com a coparticipação do banco”. No total, o governo deve R$ 214 milhões de repasses para Betim, como IPVA e Fundeb.

O governo de Minas deixou de repassar para a Prefeitura de Contagem cerca de R$ 200 milhões somente de ICMS. Por isso, a procuradoria daquele município também pediu que as verbas constitucionais caiam automaticamente nas contas da cidade. “A gente alega apropriação indébita, retenção indevida, porque isso não é um favor que o Estado tem que fazer. Está na lei que a verba é do município”, diz o procurador Afonso José de Andrade.

Se a situação persistir na administração de Zema, as gestões municipais estudam pedir à Procuradoria Geral da República (PGR) que protocole uma ação pedindo a intervenção da União no Executivo estadual. A Constituição, em seu artigo 34, prevê que deixar de entregar aos municípios receitas tributárias constitucionais pode fundamentar essa medida.

‘Decreto ilegal sugere corrupção na gestão petista’, diz procurador

O procurador municipal da Prefeitura de Betim, Bruno Cypriano, classificou como ilegal e irresponsável a atitude do ex-governador Fernando Pimentel (PT) de criar o chamado Comitê de Crise no Estado para controlar e definir para onde vai cada centavo que entra nos cofres do governo de Minas Gerais.

Ele diz que a manobra foi autorizada por meio do decreto 47.296, de novembro de 2017, que desrespeita totalmente as Constituições federal e estadual. De acordo com Cypriano, essa medida evidencia o desleixo da gestão de Fernando Pimentel com as contas públicas e com a prestação de serviços públicos, como saúde e educação, para os cidadãos mineiros.

O procurador afirma que a criação desse decreto é ilegal, esdrúxula e evidencia a artimanha de Pimentel com a direção do Banco do Brasil. “Criou-se esse comitê de crise que decide os destinos dos recursos, como se esses 25% constitucionais fossem recursos do Estado também. O dinheiro é das prefeituras. Isso é uma questão esdrúxula de burlar a lei, o que não deveria ter sido aceito pelo Banco do Brasil”, declarou.

Criado em 2017, o decreto que institui no Estado o Comitê de Acompanhamento de Fluxo Financeiro permanece na gestão do governador Romeu Zema. Várias prefeituras pedem a revogação desse ato de Pimentel.

Instituição afirma que cumpre a lei

Por meio de sua assessoria, o Banco do Brasil afirmou que cumpre integralmente a legislação vigente sobre o repasse de recursos constitucionais e informou ainda que não tem conhecimento de ações sobre o tema: “O BB, se notificado, responderá aos termos da ação em juízo”.

Na ação protocolada pela Procuradoria Municipal de Betim ainda é trabalhada a hipótese de que a instituição financeira desobedeça uma possível decisão da Justiça de que o dinheiro de ICMS seja depositado diretamente na conta da cidade. Se isso ocorrer, é solicitado que os dirigentes do banco sejam responsabilizados. O presidente hoje é Rubem Novaes.

A Secretaria de Fazenda de Minas declarou que tem trabalhado intensamente para retomar os repasses para as prefeituras, enquanto também equaliza o não pagamento do 13° salário para os servidores públicos, “com o objetivo de cumprir suas obrigações para amenizar a grave situação financeira em que o governo anterior deixou o Estado”. Em relação a 2019, foi dito que, de 1° a 18 de janeiro, a gestão de Romeu Zema repassou cerca de R$ 1,7 bilhão para os municípios.

Fonte: O Tempo

IPO da BB Seguridade afetou a rentabilidade do banco

Publicado em: 17/01/2019

Quando o Banco do Brasil abriu o capital da BB Seguridade, havia a crença no mercado de que a operação ajudaria a destravar um valor que estava oculto na instituição financeira. A tese vigente entre executivos da casa e banqueiros de investimento era que a soma das partes era maior que o todo. A operação, realizada em 2013, é até hoje citada como um dos IPOs de maior sucesso da bolsa brasileira.

A oferta de ações movimentou R$ 11,5 bilhões e foi decisiva para atenuar os problemas de capital que o BB enfrentaria nos anos seguintes. No entanto, penalizou a rentabilidade do banco.

Levantamento feito pelo Valor Econômico indica que o retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE, na sigla em inglês) do BB nos nove primeiros meses de 2018 teria sido de 14,6%, e não de 13,4%, se fosse contabilizada dentro de casa a totalidade do resultado da BB Seguridade. Esta companhia reúne os ativos da área de seguros, capitalização e previdência do banco, explorados em parceria com sócios privados. O retorno da empresa foi de 39,4%.

Esta é uma questão com a qual a nova diretoria do banco, encabeçada por Rubem Novaes, irá se deparar ao discutir quais ativos podem ser vendidos ou levados a mercado. O executivo já disse que não vai se desfazer das “joias da coroa” — como meios de pagamento, crédito a famílias e pequenas empresas e administração de fundos –, mas indicou que pode fazer parcerias. Uma das possibilidades na mesa é a abertura do capital da gestora de recursos BB DTVM.

No caso da BB Seguridade, o dinheiro embolsado com a venda de ações ajudou o Banco do Brasil a melhorar seus índices de capital, prejudicados pela política de juros artificialmente baixos praticada nos governos Lula e Dilma.

Capital não é um problema para o BB hoje, mas o balanço da instituição ainda tem R$ 8,1 bilhões em instrumentos híbridos. Caso esses recursos tenham de ser devolvidos ao Tesouro, vender ativos será necessário para preencher esse espaço.

Fazer IPO ou atrair sócios privados pode ajudar a melhorar o resultado de determinadas áreas de negócios e vai em linha com a proposta do governo de reduzir o tamanho do Estado, diz Eduardo Cintra, analista da Pacífico Gestão de Recursos. “Mas pode botar para fora do banco uma fonte importante de retorno”, pondera.

Realizada no governo Dilma, a venda de parte da BB Seguridade foi lamentada, em mais de uma ocasião, por Paulo Caffarelli, que presidiu o banco de maio de 2016 até o fim do ano passado. “A gente sente falta da receita recorrente da BB Seguridade. O Bradesco, por exemplo, tem 100% da sua operação de seguridade”, disse o executivo à imprensa numa das vezes.

Na gestão de Caffarelli, o foco voltou-se para a venda de ativos não estratégicos — que acabou não acontecendo — e para mudança nos modelos de crédito. Com o objetivo de melhorar a rentabilidade do banco, as medidas tiveram como ponto central elevar as taxas cobradas nas operações de crédito para patamares compatíveis com a média do mercado.

Embora tenha melhorado nos últimos dois anos, o BB ainda trabalha com retorno muito aquém da faixa de 19% a 22%, ostentada por Bradesco, Santander e Itaú. Em seu discurso de posse, Novaes disse que o objetivo é “superar” a rentabilidade exibida pelos pares privados.

Com um modelo verticalizado no país, os grandes bancos concentram dentro de casa suas operações de seguros, cartões e gestão de recursos. Essas atividades, em geral, são mais rentáveis que o crédito, além de atenuarem o impacto de freadas bruscas na economia.

O Itaú, por exemplo, reportou que as operações de crédito geraram retorno de 15% de janeiro a setembro do ano passado, enquanto a rentabilidade dos negócios de seguridade e serviços foi de 37%. O BB hoje é o banco mais dependente de resultado de crédito”, afirma Carlos Daltozo, chefe de análise de renda variável da Eleven Financial Research.

Para um ex-executivo do BB, a oferta da BB Seguridade cumpriu seu papel ao mostrar que havia valor oculto dentro do banco, cujas ações eram negociadas — e ainda são — com desconto em relação às dos pares privados. A premissa, segundo essa fonte, era que a abertura de capital daria à BB Seguridade maior flexibilidade e que o crescimento decorrente mais que compensaria a renúncia de receitas do banco. Porém, isso ainda não aconteceu. Embora tenha resultados crescentes, a companhia ainda não gera para o controlador um retorno superior ao que ele teria se fosse o único dono.

Isso não quer dizer que tenha sido mau negócio. “O crescimento acelerado da BB Seguridade nos primeiros anos muito provavelmente não teria acontecido se ela fosse departamento do BB”, diz Daltozo.

A participação de mercado da BB Seguridade, que era de 23,8% em 2013, chegou a 28,6% em 2016, recuando para 22,3% no último terceiro trimestre.

Para o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, que escreveu no fim do ano passado sobre a venda de ativos do BB, esse é um tema que deve ser visto com muita cautela. “Não é tão simples [vender partes do banco]. Não se trata de defender o BB, mas é preciso ter lógica.”

Procurado pelo Valor, o BB não se manifestou até o fechamento desta edição.

Fonte: Valor Econômico

Novo superintendente do BB fala de oportunidades em MS

Publicado em:

Depois de assumir o comando da Superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Sandro Jacobsen Grando destacou que inicia o trabalho com a liberação de R$ 51 milhões do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), em janeiro, para o agronegócio. Natural de Ronda Alta, no interior do Rio Grande do Sul, o novo superintendente começou a trabalhar na instituição há 32 anos como jovem aprendiz e, desde então, ocupou diferentes cargos de gestão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Tocantins.

gerente-abre-jpnews

Em terras sul-mato-grossenses, ele vislumbra oportunidades que vão além do suporte aos investimentos na cadeia de produção agrícola – característica estadual – e expansão empresarial, somado a este contexto melhorias na logística e na geração de energia limpa por painéis fotovoltaicos.

Jornal do Povo – O que pode ser pontuado como desafios e oportunidades em Mato Grosso do Sul?
Sandro Jacobsen Grando – O desafio que eu trago é dar continuidade ao belo trabalho realizado nos últimos anos e ‘subir o sarrafo’ [ou seja, melhorar os resultados]. Já as oportunidades são aproveitar todos os municípios e projetos viáveis, estando presente ao lado do nosso cliente mostrando que o banco veio e continuará sendo parceiro de Mato Grosso do Sul.

JP – Considerando o potencial logístico, com a implantação da Rota Bioceânica, como avalia os efeitos desse projeto inclusive sobre o nível de industrialização do Estado?
Sandro – Vejo que nosso Estado está preparado para a industrialização porque ele já tem uma cadeia primária muito forte, que o Tocantins ainda está trabalhando. A parte logística tem um peso muito grande. O porto de Porto Murtinho pode ser um grande diferencial para atrair investidores e o Banco do Brasil tem linhas para apoiar esses projetos, desde o armazenamento, pequena agroindústria até grandes investimentos sustentáveis, economicamente viáveis e enquadrados nas nossas legislações.

JP – Sobre o FCO, uma das linhas de financiamento anunciadas no ano passado é dedicada a pessoas físicas interessadas na geração de energia solar. O limite de contratação seria de R$ 100 mil, com carência de seis meses e pagamento em até seis anos. Como o senhor avalia o potencial dessa modalidade de crédito que tem dedicados R$ 24 milhões?
Sandro – Bem cuidadas as placas podem durar 25 anos. Entendemos que se nós trouxermos a redução de custo [com a energia elétrica convencional] vamos estar gerando receita para ser utilizada na movimentação econômica do Estado e na aquisição de novos bens. A questão é colocar na planilha. Talvez a despesa de agora vai gerar receita no futuro que pagará muitas das prestações. Essa novidade logo estará à disposição.

Jornal do Povo – Mato Grosso do Sul teve 100% do recurso do FCO contratado no ano passado, resultando em R$ 2,44 bilhões em investimentos e 4.155 contratos. Qual a projeção para 2019, tendo em vista a disponibilidade de R$ 2,26 bilhões?
Sandro – A gente está vendo uma melhora na economia. O ânimo do nosso agricultor e empresário prova que ele está buscando o investimento novamente, tanto que nós usamos 100% [dos recursos do FCO] em 2018. Vamos trabalhar de forma que todo projeto bem elaborado e que se enquadre nas normas sejam atendidos pelo banco. No ramo do agronegócio devemos estar liberando, em janeiro, R$ 51 milhões. O FCO está para o desenvolvimento do Estado.

Fonte: JP News

Difícil que BB e Caixa sejam privatizados, diz presidente do Bradesco

Publicado em:

É difícil que os dois bancos públicos, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, sejam privatizados pelo governo de Jair Bolsonaro, disse Octavio de Lazari Junior, presidente do Banco Bradesco. “Não acho que privatizar seja necessário e urgente e não deve ocorrer num prazo tão curto, disse Lazari, ao ressaltar a competência da equipe técnica escalada pelo futuro governo para administrar as duas instituições financeiras.

Dificil-que-banco-do-brasil-e-caixa-sejam-privatizados-diz-presidente-do-bradesco-televendas-cobranca

Para Lazari, há outras instituições em que fariam mais sentido ver a participação do governo ser vendida, como o IRB, o instituto de resseguros.

Segundo o presidente do conselho do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, os bancos públicos têm o seu papel na economia e devem ser reforçados.

Os executivos ressaltaram que os dois bancos públicos têm cerca de 50% do crédito no Brasil e afirmaram que o Bradesco tem apetite para fazer mais operações de crédito.

Segundo os executivos, o enxugamento da estrutura de agências do Bradesco foi finalizado e o quadro de funcionários deve seguir, na média, estável.

IOF distorce mercado bancário

Octavio de Lazari, presidente do Bradesco, criticou a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre as operações de crédito, que estaria distorcendo o mercado com a taxa de juros no patamar de 6,5%. “Tem uma assimetria no imposto”, disse.

O fim da cobrança de IOF sobre o crédito é um dos pedidos da Febraban (federação dos bancos) em livro em que defende medidas para a redução das taxas de juros do país.

O vice-presidente Marcelo Noronha disse esperar que o mercado de crédito para pessoa jurídica cresça 10% em 2019 e que tudo indica comportamento semelhante para segmento pessoa física.

Fonte: Portal Televendas e Cobranças