Cocapec e Banco do Brasil firmam convênio Esteira BB Agro

Publicado em: 28/02/2020

A partir de agora a cooperativa passa a administrar diretamente todas as solicitações de financiamento de máquinas e implementos agrícolas feitas pelos cooperados correntistas do Banco do Brasil, reunindo todas as informações, documentos e acompanhando os estágios até o retorno do pedido.

Participaram da assinatura o presidente Carlos Yoshiyuki Sato; vice-presidente da Alberto Rocchetti Netto e a gerente administrativo/financeiro Morgana Cristina R. Mattos pela cooperativa; o gerente geral CPA 20 Mauricio Bittar Rodrigues; o gerente de relacionamento corporate Waltemir Vieira; o gerente geral da agência Estilo Franca Murilo Cordero Leal e o gerente de relacionamento Mateus Henrique Gomes Miras, todos pelo Banco do Brasil.

De acordo com Alberto Rocchetti Netto o convênio vai trazer mais dinamismo nas negociações. “Com este credenciamento a Cocapec proporciona mais comodidade e agilidade aos cooperados, pois eles não têm mais a necessidade de ir até a agência para solicitar este recurso, nós faremos este encaminhamento, acompanharemos e daremos a devolutiva. Estamos muito felizes em proporcionar mais estes serviços aos nossos associados”, finaliza.

Vale lembrar que este financiamento agrícola sempre esteve disponível na cooperativa assim como as outras opções como ICMS SP, compra à vista; cartões de crédito e débito e Troca de café. O que altera com a assinatura do convênio é que haverá um aprimoramento no atendimento para aquisição dos equipamentos através da modalidade bancária.

Fonte: Revista Cafeicultura

Cassi: eleições para os conselhos terão início em 16 de março

Publicado em: 26/02/2020

Os usuários da Cassi elegerão, de 16 a 27 de março, o novo diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, além dos membros dos Conselhos Fiscal e Deliberativo. Os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Nessas eleições haverá uma novidade: os associados irão votar em separado, em uma escolherão diretor e conselho deliberativo e em outra, o conselho fiscal. Seis chapas concorrem no processo eleitoral da caixa de assistência.

“Muita coisa estará em jogo nessas eleições. Por essa razão, é fundamental que todos os associados da Cassi se inteirem sobre o processo eleitoral e sobre as propostas das chapas que estão concorrendo às eleições. Porque disso depende não só o futuro da nossa caixa de assistência como da nossa saúde e de nossos familiares”, afirma João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

Funcionários da ativa votam pelo Sisbb. Aposentados votam pelos terminais de autoatendimento, pelo site da Cassi ou aplicativo. Eventuais dúvidas sobre o processo eleitoral podem ser encaminhadas para o endereço: comissaoeleitoral2020@cassi.com.br.

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal é o órgão responsável pela fiscalização da gestão administrativa e econômico financeira. Compete ao Conselho Fiscal, além de outras atribuições, examinar os balancetes mensais; emitir parecer sobre as demonstrações contábeis do exercício e sobre o Relatório Anual da Diretoria Executiva; examinar os livros e documentos da Cassi, bem como quaisquer operações, atos e resoluções praticados por seus órgãos administrativos ou colegiados; apontar eventuais irregularidades, sugerindo medidas saneadoras; fiscalizar o cumprimento da legislação e normas em vigor; emitir, periodicamente, relatório sobre Controles Internos; propor o Regimento Interno do Conselho Fiscal à aprovação do Conselho Deliberativo.

Os membros do Conselho Fiscal exercem mandatos de quatro anos, com garantia de estabilidade.

Conselho Deliberativo

O Conselho Deliberativo é o órgão de orientação estratégica da Cassi e de superior deliberação. É composto por oito membros titulares e oito suplentes, sendo quatro membros titulares e quatro suplentes eleitos pelo Corpo Social e quatro membros titulares e respectivos suplentes indicados pelo patrocinador (Banco do Brasil).

O mandato dos membros do Conselho Deliberativo é de quatro anos, admitida uma reeleição, desde que a soma dos anos de gestão neste Conselho e na Diretoria Executiva não ultrapasse oito anos consecutivos.

São funções do Conselho Deliberativo eleger e empossar seu presidente e seu vice-presidente; destituir membros da Diretoria Executiva; empossar, em caso de vacância, membros da Diretoria Executiva; definir políticas da instituição; deliberar sobre a instituição e alteração do Regimento Interno e de Regulamentos; aprovar a estrutura organizacional da Cassi, inclusive a criação ou extinção de Gerências Executivas, Regionais, Estaduais e de áreas e instalação de Ouvidorias; acompanhar os negócios e as atividades da Cassi; aprovar o planejamento estratégico e o orçamento anual da Cassi, bem como acompanhar suas execuções; definir políticas de investimentos para aplicação das reservas e acompanhar e avaliar os resultados obtidos, determinando à Diretoria Executiva, quando for o caso, as correções cabíveis.

Também são atribuições do conselho deliberativo deliberar sobre aquisição, construção e alienação de imóveis; deliberar sobre a nomeação de representantes junto aos órgãos de administração e fiscalização de empresas em que a CASSI tenha participação; deliberar sobre os indicadores, acordo de trabalho e metas anuais da Diretoria Executiva, acompanhar o desempenho dos membros da Diretoria Executiva e traçar as orientações cabíveis; deliberar sobre a incorporação ao texto estatutário das alterações decorrentes da legislação; deliberar sobre a instituição de outros planos e celebração de convênios com outras instituições; deliberar sobre a realização de consultas extraordinárias ao Corpo Social; deliberar sobre o relatório anual de atividades e as demonstrações contábeis de cada exercício.

São ainda competências do Conselho Deliberativo designar o Gerente de Auditoria e aprovar a contratação de Auditoria Externa Independente; convocar membros da Diretoria Executiva para participarem das reuniões do Conselho Deliberativo; deliberar sobre propostas de associações com outras entidades ou empresas; analisar anualmente a avaliação atuarial do Plano de Associados e, quando couber, submeter ao Corpo Social os ajustes necessários; deliberar sobre a criação de fundos com destinação específica; cumprir e fazer cumprir as deliberações do Corpo Social, do Estatuto, do Regimento Interno e dos Regulamentos.

Fonte: Confrat-CUT

Bancos distribuem R$ 52 bilhões em dividendos a seus acionistas em 2019

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Os grandes bancos, com exceção do Itaú Unibanco, ampliaram o volume de dividendos distribuídos a seus acionistas em 2019: foram mais de R$ 52 bilhões, volume quase 26% maior que o de 2018. Para este ano, porém, o valor pode ser menor.

Isso porque o maior apetite dos bancos para emprestar em meio à retomada da economia brasileira, principalmente para pessoas físicas e pequenas e médias empresas, deve levar o setor a fechar um pouco a mão quando olhar para os resultados futuros.

O Itaú Unibanco já seguiu esse caminho. O banco distribuiu 66,2% do lucro líquido recorrente de 2019, ante 89,2% no ano anterior. A diminuição na proporção de dividendos se refletiu diretamente no bolso dos acionistas da Itaúsa, holding que controla o banco.

A porcentagem do lucro líquido distribuído, chamado de payout, passou de 94%, em 2018, para 68% no ano passado – menor nível desde 2016. Com a redução, os dividendos foram um dos temas abordados na teleconferência feita com investidores e analistas na semana passada.

O presidente da Itaúsa, Alfredo Setubal, explicou que essa queda não antecipa um novo investimento da holding, mas tem relação com o Itaú Unibanco, que representa praticamente 90% do portfólio de investimentos. O banco resolveu, segundo ele, dividir um menor volume de recursos com seus acionistas uma vez que espera ter um maior uso de capital ao longo deste ano, ou seja, vai emprestar mais.

Desde 2017, o Itaú revisou sua política, colocando no lugar de um teto uma série de critérios para o cálculo dos dividendos. O crescimento do crédito, sob a ótica do risco, é um deles.

Para tranquilizar os investidores, Setubal recorreu à elevada rentabilidade do Itaú, que é líder entre seus pares. “A capacidade de o banco gerar retornos dentro da sua política de crédito é melhor para seus acionistas do que simplesmente distribuir dividendos e usar taxas de retorno inferiores às que o banco aplica”, explicou o presidente da Itaúsa, desde 2015 no comando da holding após anos no dia a dia como executivo do banco.

‘Superdividendo’
Na contramão, o rival Bradesco aumentou a distribuição de dividendos no ano passado. O payout bruto do banco foi de 73,9%, ante 40,3% em 2018. O salto ocorreu por causa de um “superdividendo” de R$ 8 bilhões. O banco creditou a bolada às perspectivas frustradas com a economia brasileira no ano passado.

Como o crescimento não veio, o Bradesco achou melhor dividir o dinheiro com seus acionistas. Até mesmo porque muito capital pressiona o retorno, principalmente no seu caso, que tenta retomar o posto de segundo banco mais rentável do Brasil, hoje nas mãos do Santander. “Não é uma obsessão, mas é o nosso objetivo lá na frente”, disse o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, em recente entrevista ao Estadão/Broadcast.

Somado ao crédito, os bancos terão o que o presidente do Itaú, Candido Bracher, resumiu como “ventos contrários” nos resultados de 2020. As instituições financeiras serão afetadas pelo efeito das novas regras do cheque especial, cujos juros foram limitados em 8% ao mês, pelo aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que passou de 15% para 20% na reforma da Previdência, e pela Selic média inferior à do ano passado.

Para o diretor de renda variável de uma gestora, apesar das pressões negativas que os bancos enfrentam neste ano as instituições têm capacidade de compensar tais efeitos e, consequentemente, manter gordos níveis de dividendos. “Os bancos podem conseguir gerar capital suficiente, eventualmente, para pagar mais dividendos e ainda originar mais crédito”, avalia ele, na condição de anonimato, que também vê o crédito como fator determinante para a distribuição de dividendos referentes ao ano de 2020.

É o caso do Santander Brasil. O espanhol prometeu manter elevado nível de payout ao mesmo tempo que tem capital em excesso para continuar crescendo como nos últimos anos. “Como fizemos no ano passado, dependendo da evolução e de como usamos o capital, ajustaremos, considerando o ganho final”, disse o vice-presidente executivo do Santander Brasil, Angel Santodomingo, em recente conversa com o mercado.

Embora o banco tenha distribuído em torno de 70% do seu lucro nos últimos anos, o executivo preferiu ser conservador. Manteve, ao menos por ora, a referência de 50% de payout para 2020.

Teto para distribuição
O Banco do Brasil aprovou, no início do ano passado, a revisão da política específica de remuneração aos acionistas. Assim, passou a fixar, ao contrário do concorrente Itaú, um teto para a distribuição do lucro líquido. Para 2020, o banco manteve o intervalo de payout esperado entre 30% e 40%, o mesmo estabelecido no ano passado.

Para 2021, a situação fica mais crítica com o risco de os dividendos, hoje isentos, passarem a ser tributados na reforma tributária. Como qualquer mudança no Imposto de Renda responde ao princípio da anualidade, um eventual pedágio para os acionistas, mesmo que aprovado este ano, começaria a valer somente no exercício seguinte.

Por ora, apenas os juros sobre capital próprio (JCP), também considerados para efeito de distribuição de dividendos, são tributados, uma vez que são recolhidos na fonte e entram na conta fiscal dos bancos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Infomoney

Itaú ultrapassa Banco do Brasil e se torna líder no mercado de crédito

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O Itaú Unibanco ultrapassou o Banco do Brasil (BB) e assumiu a liderança no mercado de crédito do país. É a primeira vez que isso acontece. O banco privado fechou o terceiro trimestre com uma carteira de R$ 688,9 bilhões, acima do saldo de R$ 686,7 bilhões detido pelo concorrente do Estado, conforme informações do jornal Valor Econômico.

Embora a vantagem do Itaú seja pequena, ela deve aumentar nos próximos meses, já que as duas instituições estão seguindo estratégias diferentes para o crédito. O estoque de operações do Itaú cresceu 8,3% desde setembro do ano passado, enquanto o do BB recuou 0,7% no mesmo período. Os números incluem empréstimos e financiamentos, títulos de dívida e garantias.

Espera-se que o BB também seja superado pela Caixa em breve. O banco, que encerrou junho com R$ 682,5 bilhões em crédito, voltou a crescer no financiamento imobiliário, o que pode impulsionar sua carteira.

Fonte: Gazeta do Povo

Diretor de Agronegócios do Banco do Brasil pede demissão

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O diretor de agronegócios do Banco do Brasil, Marco Túlio Moraes da Costa, pediu demissão do cargo. O anúncio foi feito pela estatal em comunicado ao mercado e passa a valer a partir desta quarta-feira (26/2).

O texto confirmando a renúncia de Marco Túlio à função é assinado por Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores. O banco não informou o motivo da saída nem quem será o eventual substituto.

Na quinta-feira passada, o então diretor de Agronegócios participou do lançamento do pré-custeio para a safra 2020/21, na qual o banco anunciou R$ 15 bilhões em linhas de crédito a juros controlados, com taxas a partir de 6% ao ano, e a juros livres, com taxas mínimas de 6,1% ao ano.

Fonte: Globo Rural

Banco do Brasil libera R$ 15 bilhões para pré-custeio da safra de 2020/21

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O Banco do Brasil liberou R$ 15 bilhões para o pré-custeio da safra agrícola de 2020/2021, conforme divulgado nesta quinta-feira (20/02). A quantia é 47% maior do que o valor da safra de 2019/2020, que era de pouco mais de R$ 10 bilhões. Os recursos destinam-se para que os produtores rurais — que sejam clientes da instituição — possam financiar as lavouras de todas as culturas, sobretudo de soja, milho, algodão, café, arroz e cana de açúcar.

De acordo com o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, com a liberação dos recursos, os produtores terão melhores condições para financiar suas atividades, estimulando a economia do país. “O BB é hoje responsável por 55,4% de todo o crédito destinado ao setor”, frisou, ao afirmar que os financiamentos oferecidos pelo banco ao setor rural alcançam 97% dos municípios brasileiros.

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, defendeu o pré-custeio da safra. “Essa antecipação, esse custeio, possibilita que o produtor possa fazer as contas e que tenha maior lucratividade no final da sua safra, do seu plantio, da sua atividade, podendo se programar, comprando e transportando na hora certa. Todos os bancos que financiam o agronegócio brasileiro deveriam seguir esse exemplo”, declarou

Tereza Cristina garantiu que será implementado no programa cerca de R$ 1 bilhão, maior valor para subsídio desde sua criação. “Gostaríamos de R$ 1,5 bilhão ou até um pouco mais, estamos discutindo com o Ministério da Economia, e conto com a sensibilidade do ministro Paulo Guedes. É uma política que a economia vê com bons olhos, pelo que representa a agricultura e pelos resultados positivos”, acrescentou.

Condições
As operações do pré-custeio 2020/2021 podem ser contratadas com recursos controlados, sob taxas a partir de 6% ao ano e, alternativamente, com recursos não controlados (LCA), com taxas a partir de 6,1% ao ano. Com o crédito, os produtores rurais podem comprar insumos antecipadamente, como sementes, fertilizantes e defensivos, além de terem a oportunidade de negociar a preços mais baixos junto a fornecedores.

O custeio da pré-safra destina-se à produtores rurais de médio ou grande porte, em geral monocultores. Desse modo, o crédito não atinge o agricultor pequeno ou familiar. O vice-presidente de Agronegócio e Governo do BB, João Rabelo, explicou que os menores não participam pois, geralmente, plantam culturas diversificadas e sem um calendário específico de antecipação de compras.

O crédito para o pré-custeio da safra para médio agricultor ocorre por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp), com juros a partir de 6% ao ano. O limite dos empréstimos é de R$ 1,5 milhão. Para os grandes agricultores, a taxa de juros aumenta para 8% ao ano e o teto dos empréstimos também, subindo para R$ 3 milhões. Em ambos os tamanhos de negócio, o tipo de lavoura decide o prazo para o pagamento, que varia de 12 a 14 meses.

A contratação do crédito pode ser feita pela internet ou presencialmente, conforme a preferência do cliente. Para tanto, foi feita uma análise de risco prévia relativa a 750 mil clientes, cujo crédito encontra-se pré-aprovado, segundo o banco.

Fonte: Correio Braziliense

Funcionários do BB e da Caixa fazem protesto contra reestruturações

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Sindicatos dos bancários de todo o país realizaram na quinta-feira (27) manifestações nas agências e departamentos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, em protesto contra os processos de reestruturação em andamento nas duas instituições. Os bancários foram orientados a irem para o trabalho vestindo roupas pretas.

No Banco do Brasil, as medidas reduzem a remuneração dos funcionários, extingue cargos e cria outros, alterando o plano de carreira e podem trazer prejuízos também para a Participação nos Lucros e /ou Resultados (PLR).

Na Caixa, a reestruturação prevê descomissionamentos sumários e a transferência arbitrária de empregados.

Em ambos os casos, o objetivo é reduzir a importância das instituições e prepará-las para a privatização final.

“A reforma administrativa ainda tramita no Congresso Nacional, mas o governo está antecipando as medidas de reestruturação nos bancos e demais empresas públicas. O estabelecimento de novas regras de contratação, demissão e alterações nas carreiras profissionais, além de limitar os gastos com a saúde dos trabalhadores, por exemplo, são medidas da reforma ainda em discussão, mas que estão sendo implementadas”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fukunaga explica que, com a reforma o governo quer reestruturar todas as empresas públicas, estabelecer novas regras para contratação, demissão e planos de carreiras. Além de limitar os “gastos” com a saúde dos funcionários, entre outros.

Intransigência
Tanto a CEBB, quanto a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE), se reuniram com as direções dos respectivos bancos para buscar informações sobre as medidas, definidas sem que as representações dos trabalhadores fossem previamente informadas, assim como para buscar prazo para que as medidas fossem debatidas com os bancários. Mas ambos os bancos se negaram a conceder prazo para o debate.

Calendário de luta unificado
Após terem suas reivindicações negadas, os trabalhadores se reuniram e, juntamente com o Comando Nacional dos Bancários, definiram a estratégia e o calendário de ações de maneira unificada.

Além das manifestações desta quinta-feira (27), já definiram ações para os dias 10 de março, quando serão realizadas reuniões com os bancários em seus locais de trabalho, e para o dia 18 de março, dia em que estão sendo chamados atos em defesa dos bancos e demais empresas públicas.

“Já houve uma boa adesão em manifestações realizadas nos últimos dias, mas é fundamental que a mobilização continue e aumente. Precisamos mostrar para as direções dos bancos e para o governo de uma forma geral que não aceitaremos que nos enfiem goela abaixo estas reestruturações”, disse o Coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.

“Num primeiro momento, focamos as ações nos escritórios digitais. A partir de quinta-feira as manifestações vão atingir também outros locais de trabalho”, informou Fukunaga, coordenador da CEBB.

Materiais de apoio
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) já disponibilizou materiais para serem utilizados pelos sindicatos como apoio ao diálogo, tanto com os funcionários do BB quanto com os empregados da Caixa.

Calendário de atividades
27/02 – Dia de vestir preto
10/03 – Dia de defesa dos Bancos Públicos e dos Direitos
18/03 – Defesa do que é Público

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil deve inaugurar usina solar em Minas Gerais

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O Banco do Brasil deve inaugurar em março uma usina de energia fotovoltaica (solar) em Porteirinha (MG). O projeto deve possibilitar uma redução de R$ 58 milhões na conta de luz em 15 anos.

Este é o segundo projeto confirmado do BB relacionado a energia renovável no Brasil. Em 2018, o banco, em parceria com a EDP, construiu uma usina de captação de energia da luz do sol em Januária, também no estado de Minas Gerais. A usina é utilizar para abastecer 58 agências do Banco no estado mineiro.

O presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, comentou sobre o novo projeto do Banco do Brasil. “Cada vez mais, por todo o país, é usada a energia solar, que traz benefícios como maior sustentabilidade, redução da conta de energia elétrica e oportunidade de geração de emprego”.

A energia produzida vai abastecer mais agências do banco no estado mineiro, diminuindo a produção de energia por meio de matérias poluentes. A ideia é economizar, gerando mais energias renováveis e poluindo menos o meio ambiente.

Fonte: Konta Azul

Após crise, bancos médios mudam estratégia para crescer

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Os bancos médios ou de nicho mostraram nos resultados de 2019 que estão posicionados para crescer e enfrentar a concorrência, após passarem pelo menos três anos se recuperando da turbulência causada pela crise financeira de 2015 e da Lava Jato. Um grupo de oito instituições, três delas perto de ter ações listadas em Bolsa, encerrou o ano com lucro consolidado de R$ 5,32 bilhões, 33% acima do ano anterior. Se comparado a 2017, o aumento foi de 82%.

Os caminhos escolhidos para sobreviver aos efeitos da crise no mercado foram a diversificação dos negócios e serviços, a digitalização e o foco nas empresas menores. O grande evento para essas instituições está, no entanto, no forte crescimento das plataformas de investimento.

Por meio das plataformas de terceiros ou próprias, esses bancos têm captado recursos a custos mais competitivos, deixando de depender do apetite dos grandes bancos e outros investidores institucionais, majoritariamente os únicos compradores de certificados de depósito bancário (CDBs) e de letras financeiras (LFs) emitidas por eles até então.

Para boa parte dos bancos médios ou de nicho, agora é possível captar com custo inferior ao CDI, algo novo na história desse grupo. Por exemplo, o custo de captação do Banco Inter já se equipara ao do Banco do Brasil.

“Isso diminui a barreira de entrada para acesso a mais clientes”, afirma o analista da XP Investimentos Marcel Campos. Ele lembra que, somado a um gasto menor com agências e funcionários e capilaridade maior, por causa da digitalização, essas instituições no mínimo podem hoje competir com maior facilidade.

Campos diz ainda que a abertura do sistema bancário deve ser favorecida pela agenda do Banco Central relacionada ao open banking, pagamentos instantâneos e desconto de recebíveis.

Segundo o vice-presidente e analista sênior da agência de classificação de risco Moody’s, Alexandre Albuquerque, a rentabilidade dos bancos, de modo geral, é um dos principais focos de atenção da agência nesse momento, uma vez que a queda da Selic deverá testar a capacidade de oferecerem produtos e serviços competitivos para compensar a remuneração menor do patrimônio.

“A preocupação é colocar os recursos em empréstimos que tenham retorno adequado e rentabilizar essa alocação”, diz o analista.

Caminhos

Depois da crise de 2015, em que parte das instituições acabou varrida pela exposição excessiva a um único segmento ou empresa, a maioria focou sua carteira de empréstimos em empresas menores e no crédito consignado. Entre eles, está o banco ABC Brasil, que há um ano e meio reclassificou sua carteira, mirando clientes menores.

Paralelamente, entrou no segmento de pessoas físicas e aposta na diversificação de receitas, por meio de seu banco de investimentos. Banrisul e Pan também têm valorizado clientes menores. Enquanto o gaúcho está na disputa pelos microempreendedores, o Pan busca ser identificado como o banco digital das classes C, D e E. O consignado é o alvo do mineiro BMG e do Paraná Banco. O Daycoval se destaca no crédito para veículos usados.

No campo digital e de inovação, Inter e BV buscam voo mais longo. O Inter lançou no ano passado seu superapp, um marketplace com agressivo apelo de cash back para fidelizar clientes de grandes varejistas para consumirem todos os serviços da instituição mineira. Já o BV mira a estrutura do open banking e se prepara para isso há alguns anos, gestando fintechs e startups. O foco é se vender como uma plataforma de inovação para as novatas do mercado financeiro. Isso sem abandonar sua maior vocação, o crédito para o segmento de veículos.

Embora mirem mercados distintos, há consenso em uma estratégia: a volta para a Bolsa como forma de captação de recursos para expansão. Nesse sentido, Paraná e Daycoval, que saíram do mercado em 2016 e 2015, respectivamente, já anunciaram a reestreia no mercado acionário.

O BV também está na fila para emplacar uma oferta pública inicial de ações no Brasil – os sócios Banco do Brasil e a família Ermírio de Moraes preparam operação de R$ 5 bilhões.

Fonte: Infomoney

Transformação digital dos bancos passa por mudança de comportamento dos clientes

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A cada ano que passa, a tecnologia se mostra cada vez mais primordial para o setor bancário. Não à toa a “Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2019”, realizada pela Deloitte em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), revela que 60% das transações bancárias já são feitas pelos canais digitais – celular ou computador. No entanto, ainda existem algumas barreiras na adoção dos serviços digitas oferecidos pelos bancos, já que muitos clientes enxergam esses novos canais com certa desconfiança, ou até mesmo não se arriscam por terem dificuldades em lidar com soluções tecnológicas.

Durante o Futurecom, na sala FuturePAYMENT-Mobile e tecnologias disruptivas, foram discutidos alguns desafios que os bancos tradicionais estão enfrentando para construir plataformas e serviços inteiramente digitais. Para Kellen Serrano, coordenadora de processos estratégicos do Banco do Brasil, a transformação digital não abrange só o universo da tecnologia e inovações, mas também o lado humano do negócio. “É necessário uma mudança de comportamento dos clientes para se adequar às novas tecnologias que os bancos estão oferecendo atualmente”, ressalta.

Em entrevista exclusiva ao Portal IPNews, Kellen explicou qual foi a estratégia do Banco do Brasil para se inserir com êxito nessa revolução tecnológica que o setor bancário está passando.

“Essa transformação digital foi levantada de uma forma muito contundente no banco há cinco, seis anos, a gente tem feitos grande movimentos de tecnologia dentro do Banco do Brasil, que são percebidos pelos nossos clientes. Uma das coisas mais efetivas que a gente fez, foi trazer o cliente para o centro das nossas soluções. Então essa transformação digital aconteceu, de fato, quando nos entendemos que não era só uma questão de tecnologia, mas era uma forma de fazer uma leitura diferente do que estava sendo construído. O segredo foi deixar de ser uma empresa orientada a produto pra ser uma empresa orientada a experiência do cliente”, diz a executiva.

Em relação às barreiras que alguns bancos têm para incentivar os clientes que possuem receio ou têm dificuldades com tecnologia, Kellen salientou a importância do atendimento segmentado. “Se a gente pensar em atendimento de uma forma ampla, o banco vai sempre atender diversas gerações simultaneamente, por isso que a gente precisa ter vários canais de comunicação, pois cada canal vai conversar com esse tipo de cliente”, diz ela, e complementa: “ainda temos alguns clientes que não confiam que o pagamento via mobile vai acontecer, mas tudo passa pela mudança de comportamento. O banco precisa mostrar para esse público que existe segurança e conveniência em um canal digital. No entanto, outros clientes ainda vão gostar de ir à agencia, de conversar com seu gerente, de ter um acolhimento e ter uma consultoria personalizada”, finaliza a coordenadora de processos estratégicos do BB.

Ainda segundo Kellen, dentro da estrutura do Banco do Brasil, existe uma diretoria voltada apenas a negócios digitais da instituição, e esse departamento é responsável por pensar e estruturar junto com as demais diretorias de produto, serviços e clientes, de como apresentar essas novas soluções para o mercado.

Fonte: IP News

7 características dos bancos do futuro, segundo a McKinsey

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A McKinsey apresentou estudo inédito sobre a transformação digital nos bancos americanos. O estudo “Ponto de inflexão: 7 mudanças transformadoras no sistema bancário dos Estados Unidos” aponta para a entrada de empresas como Apple e Facebook no sistema para concorrer ou atuar em parceria com os bancos, além da necessidade de aprimoramento de uma mão de obra preparada às pressas para que os bancos não perdessem as fintechs de vista, entre outros pontos.

Apesar de voltado para o setor bancário americano, o estudo reflete a realidade de sistemas desenvolvidos, como o brasileiro.

Confira as 7 mudanças indicadas pela McKinsey que vão transformar a maneira como os bancos oferecem serviços a seus clientes nos próximos anos:

  1. Integração com outros setores
    Nos últimos dois anos, os bancos americanos estão engajados em desenvolver plataformas de serviços para ecossistemas para além do bancário, como é o caso do Goldman Sachs e sua parceria com a Apple. O banco investiu US$ 300 milhões para desenvolver o Apple Card.
  2. Facebook e Apple como concorrentes
    Além das parcerias com bancos tradicionais, as big techs estão abrindo espaço no setor financeiro por meio de outros produtos. O Facebook, por exemplo, lançou sua criptomoeda lastreada, a Libra, e a Amazon vem apostando na abertura de contas, avançando sobre todas as etapas da compra no varejo.
  3. Expansão dos riscos
    Com a entrada desses novos players e das fintechs, o sistema assume um risco maior. E esse risco não diz respeito apenas a uma eventual abertura excessiva de crédito, mas também a ataques cibernéticos e desgastes exponenciais por conta da velocidade da informação nas mídias sociais. Erros repetidos ou de grandes proporções podem corroer da noite para o dia o valor de mercado de uma instituição bancária.
  4. Responsabilidade social
    Ao mesmo tempo que expande o risco operacional, os bancos vão ter que entregar ao consumidor responsabilidade social. Depois da crise bancária de 2008, a credibilidade dos bancos caiu vertiginosamente nos Estados Unidos. Essa imagem precisa ser refeita, ainda mais diante de um pós-consumidor, que vê na relação da empresa com o mundo algo tão importante quanto a qualidade do serviço que é entregue.
  5. Democratização dos canais digitais
    A adesão aos canais digitais começou pelos Millennials, que ensinaram as outras gerações a consumir pela internet, desde alimentação até serviços bancários. Agora, todos os grupos de clientes bancários preferem canais digitais. Além dos serviços usuais, investimentos e poupança contratados pela internet também estão sendo preferidos pelos clientes mais velhos.
  6. Especialização da mão de obra
    A necessidade de ganhar escala em novos serviços digitais fez com que os bancos apostassem na preparação veloz e pontual de profissionais para demandas urgentes, a fim de não ficarem muito para trás das fintechs. Isso causou escassez de habilidades digitais mais complexas no setor, que precisará ser corrigida para a próxima etapa de automação de atividades e aceleração de novas soluções.
  7. Redução de custos
    A tecnologia trazida pelas fintechs e a otimização de processos têm derrubado os custos dos serviços bancários, com alguns se tornando gratuitos. A adesão dos bancos tradicionais a essas novas práticas e ferramentas estão permitindo automatizar atividades e derrubando os custos para uma fração do que já representou um dia para o sistema.

Fonte: Portal Whow

Participantes do Grupo C, Aliomar e Adriano combatem déficits e buscam gestão transparente de recursos

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Administrador de formação e com mais de quatro décadas de trabalho entre Nossa Caixa e Banco do Brasil, Aliomar Jardim Pinho, 58 anos, é o candidato da AGEBB ao Conselho Deliberativo. Ele ingressou em 1976 na então Caixa Econômica do Estado de São Paulo como office-boy e posteriormente foi aprovado em concursos para auxiliar de escrita em 1983 e operador de Renda Fixa II em 1987. Entre dezembro de 1988 e março de 2012, ele foi gerente em vários postos e agências em São Paulo. Antes de aposentar-se em 2016, foi assistente operacional II no Cenop-Imobiliário, atuando nas equipes de Financiamento a Produção e Middle Office Pessoa Jurídica.

Adriano Domingos, candidato ao Conselho Fiscal, desenvolveu sua carreira nas áreas de Gestão Financeira e de Pessoas. Ingressou na Nossa Caixa em 1991 e sete anos depois iniciou sua carreira gerencial. Entre 2009 e 2011, foi gerente geral do BB em Colina, interior paulista. Desde então, passou a atuar como gerente de módulo.

As propostas de trabalho dos dois candidatos da AGEBB, que são participantes do Grupo C, nas Eleições Economus 2020 convergem para gestões transparentes e comprometidas com os recursos financeiros do instituto e a busca incessante pelo diálogo. Confira as propostas de cada um deles.

Aliomar Jardim Pinho (Conselho Deliberativo)

Propostas

• Ser o elo de ligação entre os participantes com o Economus, com atento acompanhamento nas discussões e no tratamento das demandas (ou) dos assuntos relacionados as decisões que possam (ou venham) futuramente onerar o instituto, os planos previdenciários e de saúde, e consequentemente, os participantes;

• Atento acompanhamento dos planos previdenciais e de saúde, buscando a prevenção de eventuais futuros déficits, dificuldades e/ou problemas estruturais, que penalizam os participantes com aumento das contribuições para coberturas de rombos financeiros;

• Verificar o cumprimento das regras estatutárias estabelecidas para os planos previdenciário e assistencial; registrando e divulgando de forma inteligível, através de atas, quando houver desvios dessas regras;

• Propor planos e estabelecer normatizações condizentes com os cenários econômico, previdenciário e seguridade, à época, para o bom funcionamento e a consequente longevidade dos planos previdenciais e de saúde e do Economus;

• Para maior transparência e mais fácil entendimento, propor o retorno das atas das reuniões dos conselhos Deliberativo e Fiscal, em substituição às notas técnicas, bem como a publicação em sítio específico para ciência dos participantes.

Adriano Domingos (Conselho Fiscal)

Propostas

• Obedecer o princípio da equidade, ou seja, cumprir as regras com ética e controle rigoroso das contas, que uma vez bem geridas não oneram o participante, obrigado hoje a fazer aportes para equacionar o saldo negativo do instituto;

• Buscar os princípios da governança colegiada com transparência a apreciação das contas, contribuindo para um melhor desenvolvimento do Economus, sem deixar de opinar individualmente, apesar de serem decisões colegiadas;

• Atender os interesses do instituto e de seus participantes, em especial na apuração das responsabilidades causadoras do agravamento do déficit no Economus e no plano de saúde dos aposentados, o Feas;

• Contribuir para dar credibilidade às análises financeiras do instituto, com a responsabilidade de buscar a sustentabilidade e o equilíbrio econômico e saudável dos planos administrados pelo Economus;

• Cuidar da verificação do atendimento das obrigações legais e estatutárias por parte da administração do instituto, que deve ser pautada pela sustentabilidade dos planos, eficiência operacional e otimização dos custos administrativos e assistenciais;

• Ter atenção para as decisões de investimento – verificando se as mesmas podem evidenciar prática de ato ilícito por parte dos administradores – e as relativas aos processos de controle de riscos, os quais devem respaldar as tomadas de decisões.

Fonte: AGEBB

Eleições Economus 2020: votação ocorrerá de 15 a 26 de junho

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As Eleições Economus 2020, que definirão dois representantes para o Conselho Deliberativo e apenas um para o Conselho Fiscal, mais os respectivos suplentes, ocorrem entre os dias 15 e 26 de junho. A disputa, anteriormente, ocorreria entre 6 e 17 de abril, mas foi suspensa em razão da pandemia do coronavírus. Todas as informações e detalhes do pleito podem ser acompanhadas diretamente pelo site https://www.economus.com.br/eleicoes-2020/.

No último pleito, em 2018, um total 19.732 eleitores poderiam votar nas Eleições Economus, mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na do Conselho Fiscal. Também foram registrados, respectivamente, 2,11% de votos em branco e 4,88% de nulos no primeiro pleito e 3,09% em branco e 5,5% de nulos, no segundo.

O Conselho Deliberativo é o órgão de decisão e orientação superior do Economus, responsável pelas principais decisões que impactam o presente e o futuro dos participantes e assistidos. Estabelece as diretrizes e normas gerais para organização e administração, bem como para os planos de benefícios e saúde. É composto por seis membros titulares e seis suplentes, nomeados, paritariamente, entre representantes dos participantes ativos, assistidos, participantes em BPD, participantes autopatrocinados e participantes saldados do Economus, escolhidos por meio de eleição direta; e representantes do patrocinador, Banco do Brasil.

O Conselho Fiscal é o órgão de controle interno do Economus, responsável por zelar pela gestão econômico-financeira e o cumprimento das regras de governança. Analisa e aprova os balancetes, emite pareceres sobre o balanço, aponta deficiências, avalia adequação de hipóteses atuariais e execução orçamentária, entre outras atribuições. É integrado por, no máximo, quatro membros titulares e quatro suplentes, escolhidos, paritariamente, entre representantes dos participantes ativos, assistidos, participantes em BPD, participantes autopatrocinados e participantes Saldados do Economus, por meio de eleição direta, e representantes do patrocinador, Banco do Brasil.

A AGEBB definiu que Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos são os candidatos da associação, respectivamente, aos conselhos Deliberativo e Fiscal nas Eleições Economus 2020. O primeiro é secretário do Conselho Fiscal e o segundo, diretor financeiro da única entidade representativa dos gerentes do BB em todo o país.

Aliomar e Adriano são os candidatos da AGEBB nas Eleições Economus 2020

Publicado em: 21/02/2020


A AGEBB definiu que Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos são os candidatos da associação, respectivamente, aos conselhos Deliberativo e Fiscal nas Eleições Economus 2020. O primeiro é secretário do Conselho Fiscal e o segundo, diretor financeiro da única entidade representativa dos gerentes do BB em todo o país. A votação das Eleições Economus 2020 ocorre entre os dias 15 e 26 de junho (a disputa, anteriormente, ocorreria entre 6 e 17 de abril, mas foi suspensa em razão da pandemia do coronavírus) e definirá dois representantes para o Conselho Deliberativo e apenas um para o Conselho Fiscal, mais os respectivos suplentes. Os eleitos terão mandato de quatro anos.

Conselho_Fiscal_Aliomar

Aliomar e Adriano disputam as Eleições Economus pela primeira vez, mas experiência em suas áreas ambos têm de sobra. O candidato da AGEBB ao Conselho Deliberativo está na associação desde 1990, onde tem colocado em prática seu conhecimento de mais de 40 anos de trabalho no empregador. Adriano, por sua vez, está na entidade desde 2004, sempre de forma muito assídua nas reuniões do grupo administrativo. Entre 2014 e 2018 ele atuou como secretário e no ano passado assumiu como diretor financeiro. “Nossos candidatos têm conhecimento e são extremamente comprometidos, éticos e transparentes em seus trabalhos. Eles têm nosso total apoio e vamos buscar ampliar as bases em pontos estratégicos pelo país”, afirma Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Conselho_Deliberativo_Adriano

Os dois candidatos da AGEBB já apresentaram ao Comitê Eleitoral do Economus as suas propostas de trabalho. Aliomar revela que fará um atento acompanhamento dos planos previdenciais e de saúde, buscando a prevenção de eventuais futuros déficits, dificuldades e/ou problemas estruturais, que penalizam os participantes com aumento das contribuições para coberturas de rombos financeiros. Adriano, por sua vez, diz que tem, entre suas metas, atender os interesses do instituto e de seus participantes, em especial na apuração das responsabilidades causadoras do agravamento do déficit no Economus e no plano de saúde dos aposentados (Feas). Trocando em miúdos, os planos de gestão preveem, principalmente, um olhar atento e responsável nas questões que mais afligem os participantes: o bolso.

Por gestores mais competentes

As Eleições Economus para os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador, o Banco do Brasil. No último pleito, um total 19.732 eleitores poderiam votar, mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na do Conselho Fiscal. Também foram registrados, respectivamente, 2,11% de votos em branco e 4,88% de nulos no primeiro pleito e 3,09% em branco e 5,5% de nulos, no segundo. “É importante que participemos desse processo eleitoral, pois é o momento de escolhermos os conselheiros que nos representam na gestão do Economus. Os participantes precisam ter voz ativa e só conseguiremos isso elegendo gestores que estejam realmente comprometidos com as nossas causas”, justifica Oliveira Júnior.

O presidente da AGEBB, bem como seu antecessor Levi Gomes de Oliveira, hoje atualmente vice-presidente na entidade, conhecem bem os bastidores do Economus. Eles já ocuparam vagas como membros do Conselho Deliberativo do instituto e clamam pela volta de uma gestão comprometida e transparente nos conselhos. “Na minha época, sempre tivemos um acesso direto com o patrocinador. Várias vezes fomos recebidos pelo BB. O tempo que nós fomos conselheiros nos comprometemos a trabalhar em causas para os beneficiários, mas hoje, é um desastre absurdo vermos que 25% dos vencimentos dos participantes sejam aviltados por seguidos déficits do instituto”, argumenta o presidente da AGEBB.

Levi, por sua vez, convoca a participação massiva dos beneficiários. “Estamos iniciando um novo processo para a renovação dos conselhos do Economus, que é fundamental para o nosso futuro. É a oportunidade para termos uma representação e de sermos ouvidos novamente no banco, com as reivindicações necessárias. Estamos sentindo o impacto das más gestões nos nossos bolsos hoje por falta de competência e negociação. Aqueles que foram indicados até agora só nos trouxeram prejuízo”, comenta o executivo, que durante 18 anos ocupou uma das vagas do Conselho Deliberativo.

Conselheiros são fundamentais

O Conselho Deliberativo é o órgão de decisão e orientação superior do Economus, responsável pelas principais decisões que impactam o presente e o futuro dos Participantes e Assistidos. Ele reúne seis membros titulares e outros seis suplentes. O Conselho Fiscal, por sua vez, é o órgão de controle interno responsável por zelar pela gestão econômico-financeira e o cumprimento das regras de governança. Analisa e aprova os balancetes, emite pareceres sobre o balanço, aponta deficiências, avalia adequação de hipóteses atuarias e execução orçamentária, entre outras atribuições. Ele é integrado por, no máximo, quatro membros titulares e quatro suplentes.

O Economus oferece aos participantes rendas suplementares às do INSS, para aposentadoria e em casos de doença, invalidez ou morte. Além disso, administra os planos de saúde subsidiados pelo banco patrocinador (aos participantes da ativa, enquanto os participantes incorporados e aposentados, que na época da migração optaram pelo plano de cargos do patrocinador, dependem do patrimônio acumulado do Feas) e concede empréstimos exclusivos aos participantes.

Fonte: AGEBB

Participação do BB na oferta não institucional da Petrobras supera 60%

Publicado em: 19/02/2020


O Banco do Brasil foi responsável por 62% de toda a alocação da oferta não institucional durante a oferta pública da Petrobras, precificada em 05 de fevereiro. A procura pelos papéis da parte da oferta destinada a investidores não institucionais dentro do BB atingiu o significativo volume de R$ 3,5 bilhões em recebimento de propostas de compra, vindas dos segmentos Varejo, Estilo e Private.

Somente o BB trouxe aproximadamente 50 mil investidores para a oferta, dos quais 13.462 acessaram o mercado de capitais pela primeira vez com o BB, com um tíquete médio de R$ 70 mil incluindo os segmentos de oferta de varejo (tíquetes de R$ 3 mil a R$ 1 milhão) e dispersão (voltado para clientes Private R$ 1 milhão a R$ 10 milhões). Considerando apenas o público varejo, esse tíquete médio cai para R$ 50 mil. “Esse desempenho reafirma a posição do BB como o principal canal de distribuição de ações para pessoas físicas, liderando a popularização do mercado de capitais no país”, afirma Walter Malieni, vice-presidente de negócios de atacado do Banco do Brasil.

A atuação do Banco do Brasil trouxe benefícios tanto para a empresa quanto para os investidores. Aos investidores foi dada a oportunidade de fazer parte da base acionária da Petrobras. Do lado da empresa, foram incorporados à sua base investidores de longo prazo, com baixa sensibilidade a volatilidade de curto prazo e que confiam na história da companhia, fato comprovado pelo percentual aproximado de 70% da demanda total registrada com lock-up e pelo perfil “buy and hold” dos clientes do BB investidores.

A liderança do Banco do Brasil em mais uma oferta pública de ações de varejo foi resultado de um amplo processo de mobilização da rede do Banco. O processo de capacitação interna com gerentes e funcionários envolveu mais de 50 mil pessoas. Houve roadshow em mais de 70 localidades pelo País, passando pelos escritórios Private e Superintendências, com o envolvimento de administradores e gerentes de relacionamento.

“Os números apresentados pelo Banco do Brasil nas últimas grandes ofertas públicas voltadas para o público não institucional demonstram que somos a instituição financeira mais preparada para fazer do mercado de capitais um instrumento cada vez mais presente na vida das pessoas. Para o país, significa também fortalecer uma importante fonte de estímulo ao crescimento econômico”, conclui Walter Malieni.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil fecha 409 agências e reduz quadro em 3,7 mil funcionários

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Seguindo o mesmo movimento dos grandes bancos privados, o Banco do Brasil fechou no ano passado 409 agências no país e reduziu seu quadro de funcionários em 3.699 colaboradores. Os grandes bancos vêm reduzindo o número de agências físicas e funcionários para compensar menores margens financeiras. A concorrência das chamadas fintechs, além da redução de juros, têm obrigado os grandes bancos a reduzir seus custos. O limite de 8% nos juros do cheque especial também deve impactar as receitas das instituições este ano.

No caso do Banco do Brasil, o total de agências tradicionais caiu de 4.101, em 2018, para 3.692, ao final de 2019. Já o número de funcionários foi reduzido de 96.889 para 93.190 no mesmo período. No ano passado, o BB registrou 2.364 adesões ao programa de demissão voluntária estabelecido pela instituição.

Carlos Motta, vice-presidente de negócios do Varejo do BB, disse que o banco está avaliando a eficiência de cada agência nas cidades onde estão instaladas. Em muitos municípios, afirmou, a avaliação é que não há necessidade de uma unidade tradicional. Nesse caso, as agências são substituídas por postos de atendimento avançados, com estrutura mais leve.

— Isso dá mais fluidez e eficiência ao atendimento. Além disso, aumentou o número de agências digitais e especializadas, como aquelas que atendem especificamente o agronegócio — disse Motta.

Reportagem do GLOBO mostrou que duas em cada cinco cidades do país estão sem agências bancárias desde 2013, obrigando os moradores a se deslocarem a cidades vizinhas para fazer saques ou tomar empréstimos. São cerca de 17 milhões de pessoas em 2.328 cidades que precisam fazer esses deslocamentos. Além disso, nem todas contam com rede de internet eficiente para acessar os bancos digitalmente.

Para este ano, o Banco do Brasil não informou quantas agências tradicionais pretende fechar ou transformar em postos de atendimento. O banco informou que não está previsto um novo plano de demissão voluntária.

No ano passado, o Banco do Brasil teve um lucro líquido de R$ 17,8 bilhões, um crescimento de 32,1% em relação ao ano anterior. Segundo o presidente do BB, Rubem Novaes, foi o maior lucro da história do banco. Com despesas administrativas, o BB gastou R$ 31,5 bilhões o ano passado.

Na contramão dos grandes bancos privados, que tiveram crescimento de dois dígitos de sua carteira total de crédito, no Banco do Brasil a oferta de crédito total encolheu 2,6% em 2019.

O vice-presidente de Relações com Investidores do BB, Carlos Hamilton, explicou que houve uma mudança de estratégia do banco, com crescimento de crédito no varejo e redução para grandes empresas, que estão sendo direcionadas para o mercado de capitais. Os empréstimos a pessoas físicas cresceram 10% em 2019, com destaque para empréstimos pessoais, que tiveram expansão de 45,2%. Já o crédito para micro, pequenas e médias empresas apresentou expansão de 8,5% na comparação anual.

— O banco vem seguindo a estratégia de crédito com foco no segmento de varejo. E entende que ainda há espaço para aprofundar a expansão nesse segmento — disse Hamilton.

O BB segue também orietnação do governo de reduzir o peso dos bancos públicos no crédito. Esse movimento também já foi visto no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNES).

Outra fonte importante de receita para o banco, ano passado, foram as tarifas cobradas por prestação de serviços. Elas renderam R$ 29,2 bilhões ano passado, crescimento de 6,4% em relação a 2018.

O presidente do BB afirmou que o desempenho da instituição considerando o retorno sobre o patrimônio líquido está próximo dos bancos privados. Ele disse se o Banco do Brasil não tivesse as amarras do governo, o BB certamente passaria seus pares privados em desempenho.

– Já estamos próximos. Se não tivesse as amarras que tem do governo, o BB passaria os privados – afirmou Novaes durante a apresentação dos resultados.

Ele disse que a equipe econômica se mostra favorável à privatização do banco, mas essa questão também passa pela política. Novaes afirmou que no horizonte de cinco anos não vê problemas para o BB, mas com novidades como o open banking ((um sistema que permite que outras empresas e bancos acessem os dados do clientes) e o crescimento das fintechs as desvantagens para os bancos públicos vão se acentuar.

– Então deveria começar a se pensar agora no processo de privatização do BB. Poderia se vender 5%, 10% do capital. Trata-se de um ativo valorizado por força de sua rentabilidade. Mudaria pouco em relação ao que o banco é hoje. Não haveria mudança traumática nenhuma – afirmou ele, lembrando que hoje pelas regras do BC não se permite a figura do controle minoritário. Mas ele observou que no setor de seguros, que também não permitia essa figura, a regra foi mudada.

Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

Banco do Brasil aprova remuneração de R$ 1,24 bilhão aos acionistas

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O Conselho Diretor do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou a distribuição de R$ 1,242 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP) para seus acionistas. Isso corresponde a R$ 0,43577376318 por ação do banco. Os proventos serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório do segundo semestre de 2019.

Para ter direito ao benefício, o investidor deve ter ações do Banco do Brasil em carteira no fechamento do pregão do dia 21 de fevereiro, que é a chamada “data-com”. A partir da sessão seguinte, dia 24 de fevereiro, os papéis do BB serão negociados “ex-dividendos”, ou seja, sem direito ao recebimento dos proventos.

O pagamento dos JCP será realizado no dia 5 de março deste ano.

Vale lembrar que ao contrário dos dividendos os juros sobre o capital próprio sofrem a incidência de uma alíquota de 15% de Imposto de Renda descontados no ato do pagamento.

Como aproveitar

O primeiro passo é preciso abrir uma conta em uma corretora de valores credenciada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Lembre-se que quanto menores os custos operacionais, maior será a sua rentabilidade, portanto dê preferência para corretoras que não cobram taxa pela corretagem de ações.

Uma vez com a conta aberta, basta transferir o dinheiro a ser investido de sua conta corrente para a conta da corretora e enviar uma ordem de compra de ações da empresa, informando a quantidade de ações que você deseja comprar.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil pode ser privatizado para concorrer com fintechs

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O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, acredita que a instituição financeira deveria ser privatizada para concorrer melhor com as fintechs (startups de finanças) e para se adaptar ao modelo de open banking. A empresa não está na lista de estatais que serão privatizadas, como os Correios e a Telebras.

No open banking, seus dados financeiros de um banco poderiam ser compartilhados com outro banco através de uma API, para serem usados em apps e serviços de terceiros. Isso daria mais liberdade aos clientes e aumentaria a concorrência entre grandes empresas e fintechs. O modelo está em estudos no Banco Central.

“Na medida que se aprofundar esse novo mundo bancário de open banking e competição das fintechs, as desvantagens de ser um banco público vão se acentuar”, disse Novaes à Folha. “E eu acho que a gente já devia começar a se antecipar para pensar em privatização, assim não teria trauma nenhum.”

Para Novaes, o BB teria mais flexibilidade e seria mais eficiente caso fosse privatizado: “tenho convicção de que sem essas amarras, nós passaríamos dos concorrentes privados”, disse o executivo. “Um dia será inevitável privatizar o Banco do Brasil.”

A venda do BB não está prevista no plano de desestatização, mas teria o apoio da equipe econômica e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Seria necessário convencer também o Congresso e o presidente Jair Bolsonaro.

Presidente do BB defende privatização há meses

No ano passado, Novaes defendeu a privatização do BB com o mesmo argumento: para ele, “é óbvio que uma instituição pública não vai ter a mesma velocidade” que uma fintech em se adaptar à modernização do sistema bancário.

“Com as amarras que uma empresa pública tem, vai ser muito difícil o ajustamento, no horizonte de 2, 3, 4 anos, a esse novo mundo de open banking e das fintechs”, disse Novaes em outubro de 2019. “Fica muito difícil em uma instituição ligada a governos acompanhar esse ritmo; competimos com uma espécie de bola de ferro na canela.”

Fonte: Tecnoblog

Secretário Mattar descarta privatizar Petrobras, Caixa e Banco do Brasil

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O secretário de Desestatizações e Desinvestimentos do Ministério da Economia, Salim Mattar, afirmou nesta terça-feira (18), em evento do BTG Pactual, que a Eletrobras será capitalizada em 2020, e descartou as privatizações de Petrobras, Caixa Econômica e Banco do Brasil.

Mattar afirma que o modelo de negócios da privatização da Eletrobras será concluído nos próximos dias, permitindo que a capitalização da companhia de energia elétrica estatal avance este ano.

Segundo ele, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), estão convencidos da necessidade disso.

“As conversas estão indo muito bem”, afirmou o secretário. “Temos grandes aliados na Câmara e no Senado”, disse também.

Mattar afirmou que em poucos dias o governo pretende concluir a modelagem da capitalização. “Estamos finalizando a modelagem para o mercado e para o governo, pois como é uma empresa que pertence ao pagador de impostos, temos de vender a perda de controle pelo melhor valor possível”, disse.

Em um evento em São Paulo, Mattar também descartou a privatização da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. “Com certeza, a Caixa, o BB e a Petrobras não estão nos planos de privatização neste governo. Não está dentro do nosso mandato.”

Fonte: Portal R7

Banco do Brasil aumentou em 0,6% a carteira rural em 2019

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A carteira rural do Banco do Brasil chegou a R$ 170,3 bilhões em dezembro de 2019, um crescimento de 0,6% em 12 meses. Em dezembro de 2018, a instituição totalizou R$ 169,4 bilhões. Os números estão no balanço referente ao quarto trimestre e ao ano passado, detalhado nesta quinta-feira (13/2), em São Paulo (SP). A conta inclui as contratações de crédito rural no período (R$ 166,20 bilhões), além de Cédulas de Produto Rural (CPR) e garantias (R$ 4,113 bilhões).

O crédito para pessoas físicas somou R$ 159,5 bilhões, um aumento de 6,5% em 12 meses. Em dezembro de 2018, o montante foi de R$ 149,7 bilhões. A participação na carteira rural passou de 88,4% para 93,6% no período. Já o destinado para pessoas jurídicas caiu de R$ 19,6 bilhões para R$ 10,9 bilhões no período, com a participação passando de 11,6% para 6,4% em um ano.

O crescimento da carteira rural em 2019 ficou dentro do previsto nas projeções do banco para o ano passado, de expansão entre 0,5% e 3%. Mesmo próxima do mínimo previsto, o resultado foi positivo, na avaliação do vice-presidente de Agronegócios e Governo, João Rabelo. Ele explicou que, enquanto houve aumento no crédito para “dentro da porteira”, houve menor participação da agroindústria.

“Eles (clientes agroindustriais) estão indo por outros caminhos, estão sendo atendidos por outros títulos do agronegócio e do mercado financeiro. Não deixaram de ser assistidos, mas são grandes tíquetes e que estão conseguindo soluções no mercado de capitais. E, nos produtores, pessoa física e jurídica, aumentamos e crescemos bem de resultado”, analisou o executivo.

Na contabilidade do banco, o crédito agroindustrial foi desconsiderado do cálculo da carteira rural, sendo somado à carteira pessoa jurídica. Em dezembro de 2019, essas operações somaram R$ 13,22 bilhões, 31,5% a menos que em dezembro de 2018. Incluído esse valor, a carteira total do BB de crédito para o agronegócio, R$ 183,53 bilhões, foi 2,7% menor.

Maior participação

Em 2019, a carteira rural aumentou a participação para 25,01% do total do Banco do Brasil, que, em dezembro de 2019, chegou a R$ 680,7 bilhões. Em 2018, essas operações responderam por 24,23% do total, que foi de R$ 699 bilhões.

Para 2020, a instituição projeta um crescimento entre 1% e 4% no crédito rural. Segundo Rabelo, a instituição manterá a estratégia de concentrar as operações do segmento nos produtores. A linha de crédito agroindustrial é vinculada à carteira pessoa jurídica. O executivo disse acreditar que os financiamentos a juros livres, com taxas de mercado, tendem a ganhar cada vez mais peso na estratégia do banco para a agropecuária.

MP do Agro

Os executivos do Banco do Brasil manifestaram expectativa positiva em relação à MP do Agro, que muda regras para o crédito rural e está em discussão no Congresso. O texto-base foi aprovado na terça-feira (11/2) no plenário da Câmara dos Deputados e, depois da avaliação dos destaques, segue para o Senado.

Uma das principais medidas previstas é a formação de Fundos Garantidores Solidária, com a participação de representantes de credores e de devedores. Outra é o chamado patrimônio de afetação, que permite ao produtor rural oferecer apenas uma parte da sua propriedades como garantia para a obtenção dos financiamentos.

“Muda bastante o que está acontecendo. Conseguiremos fazer mais operações digitais. A ideia é que, com a simplificação e a atualização da MP do Agro, vamos poder ampliar isso muito mais, soltar soluções mais adaptadas e levar para as operações do agro as características que temos nas operações de pessoa física”, disse o vice-presidente de Agronegócios e Governo, João Rabelo.

Lucro maior

No resultado geral, o Banco do Brasil encerrou 2019 com lucro líquido de R$ 17,8 bilhões, um aumento de 32,1% em relação a 2018. em linha com as projeções para o ano, que estavam entre R$ 16,5 bilhões e R$ 18,5 bilhões. No quarto trimestre do ano passado, a instituição lucrou R$ 4,6 bilhões, 20,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior, de R$ 3,8 bilhões.

“Reafirma a sustentabilidade dos negócios do banco e reflete a nossa estratégia de melhorar a experiência dos nossos clientes e a eficiência dos produtos e serviços”, disse o vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo.

A receita com a prestação dos serviços aumentou 6,4% de um ano para outro, passando de R$ 27,45 bilhões para R$ 29,20 bilhões. No quarto trimestre de 2019, o aumento foi de 3,8% em comparação com o mesmo intervalo em 2018, com o montante passando de R$ 7,23 bilhões para R$ 7,5 bilhões.

“Esses resultados são excepcionais, com um nível de excelência assemelhado ao dos bancos privados. Havia uma ideia de que o banco não conseguiria continuar melhorando seus indicadores. Mas vamos continuar melhorando”, afirmou o presidente, Rubem Novaes.

Para 2020, o banco projeta lucro líquido entre R$ 18,5 bilhões e R$ 20,5 bilhões, com um crescimento de 5,5% a 8,5% da carteira de crédito.

Fonte: Globo Rural

Banco do Brasil paga PLR aos funcionários no próximo dia 5 de março

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Logo após o Banco do Brasil anunciar, nesta quinta-feira (13), um lucro de R$ 18,162 bilhões em 2019, o presidente do banco, Rubem Novaes, anunciou que a parcela referente ao segundo semestre de 2019 da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) será paga aos funcionários no dia 5 de março.

Além de anunciar a PLR, Novaes disse “após resultado fraco em gestão petista, banco começou a escalada”.

“Novaes demonstra, mais uma vez, seu despreparo para administrar o banco. Ele é conhecido por suas declarações machistas e totalmente ideológicas. Não consegue separar o que pensa e fala do que deveria ser as declarações de um executivo de um banco como o Banco do Brasil”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“O banco está perdendo em capilaridade. Somente com a reestruturação atrapalhada que concentrou as gerências PJs, em 2017, o banco perdeu 51% da carteira de crédito de micro e pequenas empresas. Nada disso foi em gestão petista”, lembrou. “Assim como ele faz quando diz que a reestruturação que reduz parte das gratificações de função será boa para os funcionários, agora ele faz uma manobra contábil para escamotear que o resultado é maquiado com a ajuda de créditos tributários”, completou.

O representante dos trabalhadores ressaltou ainda que o Banco do Brasil está em mudança de caráter de atuação. “O banco está sendo preparado para a privatização. Reduzindo o quadro de pessoal, fechando agências, extinguindo departamentos, limitando a capacidade de fomento. Isso tira o caráter público do banco e o aproxima de tudo aquilo que os bancos privados têm de ruim: se importam muito mais com o lucro do que com o atendimento das necessidades dos clientes”, disse. “Sem contar o aumento das taxas e tarifas de serviços. Tudo o que os privados têm de ruim o BB está copiando”, completou.

Segundo dados do Balanço apresentado nesta quinta-feira, durante o ano de 2019, o banco havia reduzido seu quadro de funcionários em 3.699 postos de trabalho. No período, foram fechadas 366 agências.

“As pessoas que necessitam da agência bancária precisam se deslocar por longas distâncias, muitas vezes têm que ir a outras cidades para poder contar com os serviços bancários. Quando a encontram precisam enfrentar longas filas por causa da redução de funcionários e da concentração da demanda”, disse Fukunaga ao reforçar que a cada ano aumenta o número de cidades sem nenhuma agência bancária.

“O serviço bancário é uma concessão pública. Os bancos têm papel social a cumprir. Um desses papéis é justamente o de garantir o acesso aos serviços bancários para toda a população. Ao fechar agências e demitir funcionários o banco pode até economizar recursos e aumentar seus lucros. Mas, deixa de cumprir seu papel social. O Banco do Brasil, como banco público, deveria estar preocupado em atender a população com qualidade e respeito”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Cassi: usuários elegem diretores e conselheiros entre 16 a 27 de março

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Os usuários da Cassi elegerão, de 16 a 27 de março, o novo diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, além dos membros dos Conselhos Fiscal e Deliberativo. Os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Nessas eleições haverá uma novidade: os associados irão votar em separado, em uma escolherão diretor e conselho deliberativo e em outra, o conselho fiscal. Seis chapas concorrem no processo eleitoral da caixa de assistência.

Funcionários da ativa votam pelo Sisbb. Aposentados votam pelos terminais de autoatendimento, pelo site da Cassi ou aplicativo. Eventuais dúvidas sobre o processo eleitoral podem ser encaminhadas para o endereço: comissaoeleitoral2020@cassi.com.br.

O Conselho Fiscal é o órgão responsável pela fiscalização da gestão administrativa e econômico financeira. Compete ao Conselho Fiscal, além de outras atribuições, examinar os balancetes mensais; emitir parecer sobre as demonstrações contábeis do exercício e sobre o Relatório Anual da Diretoria Executiva; examinar os livros e documentos da Cassi, bem como quaisquer operações, atos e resoluções praticados por seus órgãos administrativos ou colegiados; apontar eventuais irregularidades, sugerindo medidas saneadoras; fiscalizar o cumprimento da legislação e normas em vigor; emitir, periodicamente, relatório sobre Controles Internos; propor o Regimento Interno do Conselho Fiscal à aprovação do Conselho Deliberativo.

Os membros do Conselho Fiscal exercem mandatos de quatro anos, com garantia de estabilidade.

O Conselho Deliberativo é o órgão de orientação estratégica da Cassi e de superior deliberação. É composto por oito membros titulares e oito suplentes, sendo quatro membros titulares e quatro suplentes eleitos pelo Corpo Social e quatro membros titulares e respectivos suplentes indicados pelo patrocinador (Banco do Brasil).

O mandato dos membros do Conselho Deliberativo é de quatro anos, admitida uma reeleição, desde que a soma dos anos de gestão neste Conselho e na Diretoria Executiva não ultrapasse oito anos consecutivos.

São funções do Conselho Deliberativo eleger e empossar seu presidente e seu vice-presidente; destituir membros da Diretoria Executiva; empossar, em caso de vacância, membros da Diretoria Executiva; definir políticas da instituição; deliberar sobre a instituição e alteração do Regimento Interno e de Regulamentos; aprovar a estrutura organizacional da Cassi, inclusive a criação ou extinção de Gerências Executivas, Regionais, Estaduais e de áreas e instalação de Ouvidorias; acompanhar os negócios e as atividades da Cassi; aprovar o planejamento estratégico e o orçamento anual da Cassi, bem como acompanhar suas execuções; definir políticas de investimentos para aplicação das reservas e acompanhar e avaliar os resultados obtidos, determinando à Diretoria Executiva, quando for o caso, as correções cabíveis;

Também são atribuições do conselho deliberativo deliberar sobre aquisição, construção e alienação de imóveis; deliberar sobre a nomeação de representantes junto aos órgãos de administração e fiscalização de empresas em que a CASSI tenha participação; deliberar sobre os indicadores, acordo de trabalho e metas anuais da Diretoria Executiva, acompanhar o desempenho dos membros da Diretoria Executiva e traçar as orientações cabíveis; deliberar sobre a incorporação ao texto estatutário das alterações decorrentes da legislação; deliberar sobre a instituição de outros planos e celebração de convênios com outras instituições; deliberar sobre a realização de consultas extraordinárias ao Corpo Social; deliberar sobre o relatório anual de atividades e as demonstrações contábeis de cada exercício;

São ainda competências do Conselho Deliberativo designar o Gerente de Auditoria e aprovar a contratação de Auditoria Externa Independente; convocar membros da Diretoria Executiva para participarem das reuniões do Conselho Deliberativo; deliberar sobre propostas de associações com outras entidades ou empresas; analisar anualmente a avaliação atuarial do Plano de Associados e, quando couber, submeter ao Corpo Social os ajustes necessários; deliberar sobre a criação de fundos com destinação específica; cumprir e fazer cumprir as deliberações do Corpo Social, do Estatuto, do Regimento Interno e dos Regulamentos.

“Muita coisa estará em jogo nessas eleições. Por essa razão, é fundamental que todos os associados da Cassi se inteirem sobre o processo eleitoral e sobre as propostas das chapas que estão concorrendo às eleições. Porque disso depende não só o futuro da nossa caixa de assistência como da nossa saúde e de nossos familiares”, afirma João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e diretor executivo do Sindicato.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Grandes bancos brasileiros distribuíram R$ 58 bilhões em dividendos em 2019

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Os quatro grandes bancos brasileiros de capital aberto distribuíram R$ 58 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) em 2019, segundo levantamento da consultoria Economatica. O montante é próximo de todo o valor de mercado do Grupo Natura (NTCO3).

Além disso, é o maior valor em proventos já divulgado pelas instituições financeiras em toda a série histórica da Economatica, que se inicia em 2008.

Confira na tabela abaixo a evolução histórica da distribuição de proventos dos maiores bancos que atuam no País.

Economatic

O Itaú Unibanco (ITUB4) foi o que mais distribuiu dividendos e JCPs no ano de 2019 com R$ 26,1 bilhões, seguido pelo Bradesco (BBDC3; BBDC4) com R$ 17,7 bilhões. No entanto, vale destacar que o maior crescimento percentual entre 2018 e 2019 foi do Bradesco, que aumentou em 173,8% sua entrega de proventos aos acionistas.

Vale destacar que o lucro líquido nominal dos quatro bancos juntos totalizou R$ 81,5 bilhões em 2019, maior valor já registrado historicamente. O Itaú teve lucro contábil de R$ 26,58 bilhões, enquanto o Bradesco lucrou R$ 22,58 bilhões no período (também considerando o lucro contábil, e não recorrente). Já o BB teve lucro de R$ 18,16 bilhões e o Santander, de R$ 14,18 bilhões.

Como o setor financeiro é caracterizado por lucros altos e resiliência a cenários macroeconômicos adversos, muitos investidores buscam as ações de bancos para montar uma estratégia baseada no recebimento de dividendos.

Vale lembrar, contudo, que a forma mais usual para avaliar se uma empresa paga bons proventos ou não é olhar o dividend yield, dado pela divisão do valor dos dividendos em um determinado período pelo preço da ação.

Fonte: Infomoney

Lucro dos quatro principais bancos cresceu 38,7% em cinco anos

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O lucro anual dos 4 principais bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander) listados na Bolsa de Valores cresceu 38,7% no período de 2015 a 2019, passando de R$ 62,7 bilhões para R$ 87 bilhões no período.

No ano passado, a alta foi de 20%, puxada pelo Banco do Brasil, que reduziu os gastos administrativos com o fechamento de agências e a demissão de funcionários. O lucro da estatal saltou R$ 5,3 bilhões de 2018 para 2019, saindo de R$ 12,9 bilhões para R$ 18,1 bilhões. Em percentual, a alta é de 41%.

O Banco do Brasil fechou 366 agências em 2019, somando 4.356 unidades ao fim do ano. Junto a isso, o número de funcionários caiu de 96.889 para 93.190.

Apesar do empenho do BB em reduzir os gastos administrativos, Itaú Unibanco e Bradesco foram as instituições que obtiveram os maiores ganhos financeiros no último ano, com R$ 28,4 bilhões e R$ 25,9 bilhões, respectivamente.

Santander completa a lista das instituições com os maiores lucros. O banco espanhol viu seus ganhos aumentar 15% em 2019. Chegou aos R$ 14,550 bilhões.

De acordo com levantamento da Economática, o volume financeiro distribuído em dividendos e juros sobre capital próprio chegou a R$ 58 bilhões em 2019. A quantia é próxima ao valor de mercado do Grupo Natura e corresponde ao maior volume de recursos da história.

O Itaú lidera o ranking de quem mais distribuiu dividendos e juros sobre capital próprio em 2019, com R$ 26,1 bilhões ao todo. O Bradesco, por sua vez, registrou o maior crescimento percentual de 2018 a 2019, com alta de 173,8%.

SETOR FINANCEIRO

Os bancos são beneficiados pela retomada da demanda por crédito. De acordo com o Banco Central, o saldo de operações saltou de R$ 3,26 trilhões para R$ 3,47 trilhões de 2018 a 2019 –alta de 6,5%. Além disso, a retomada da atividade econômica contribui para a alta nos lucros e dividendos.

Em razão da digitalização, os bancos também têm menos gastos administrativos e investem mais em novas tecnologias. Os lucros estão, porém, concentrados em 4 bancos. Outras instituições financeiras que divulgaram balanços financeiros nos últimos têm ganhos menores. A Caixa Econômica Federal ainda não publicou os resultados do 4º trimestre.

O Banco Central aposta no aumento da competitividade com soluções digitais, como o open banking e os pagamentos instantâneos, que devem começar a ser implementadas no fim deste ano. São sistemas que devem demorar para serem realidade na economia brasileira, uma vez que depende da melhora regulatória do setor.

O projeto que muda a legislação cambial, por exemplo, é fundamental para garantir a implementação do open banking. O Congresso Nacional terá que se debruçar o tema em 2020, assim como outras pautas prioritárias, como o pacto federativo, a PEC dos fundos, a reforma tributária e outros assuntos que vão demandar esforço dos congressistas.

Qualquer atraso na agenda vai prejudicar o cronograma de instalação das novas tecnologias, defendida pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Outra proposta é permitir, com mudanças regulatórias, a entrada de novos concorrentes, como fintechs e pequenos bancos.

Fonte: Poder360

BC lança sistema de pagamento instantâneo Pix; bancos devem se adequar até novembro

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O Banco Central (BC) lançou nesta quarta-feira (19) o sistema de pagamento eletrônico Pix, que permitirá transações como transferências e pagamentos, incluindo de contas, em até dez segundos. Os bancos e instituições financeiras com mais de 500 mil clientes deverão se adequar à tecnologia até 16 de novembro, quando o sistema começa a funcionar efetivamente.

Além da velocidade, o sistema permitirá que sejam realizadas transações financeiras 24h por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados. Atualmente, transações do tipo DOC e TED têm restrições.

Como ocorre nas modalidades normais de transferência, as empresas terão liberdade de definir tarifas aos clientes, mas Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, disse que o Pix irá baratear os custos dessas operações e permitir a entrada de novos players no mercado.

A maior diferença do Pix para as outras plataformas de pagamento via nuvem, como e-wallets, é a integração, já que todos os agentes do mercado poderão fazer parte.

Como funciona

Transferências entre pessoas, pagamento de contas e boletos, recolhimento de impostos e de taxas de serviços (como emissão de passaportes, por exemplo), estão entre as operações possibilitadas pelo sistema instantâneo do BC.

A efetivação pode ser realizada via QR Code, uso de chave de endereçamento (senha) ou tecnologias de aproximação, por exemplo. O BC acredita que os aplicativos de bancos serão os principais meios de uso do Pix.

Um exemplo é o uso para transferência a partir de um ícone do Pix no app. A pessoa que vai transferir poderá inserir apenas o número de celular do destinatário do montante e o sistema carregará automaticamente os outros dados necessários (como número da conta bancária). Bastará, então, inserir o valor a ser transferido e efetuar a transação, que será realizada em até dez segundos.

Fonte: Infomoney

2020: o ano de transição dos grandes bancos para um 2021 muito melhor

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A temporada de resultados com os últimos dados de 2019 começa para valer com os grandes bancos. Após a divulgação no último dia 29 do balanço do Santander Brasil (SANB11) – com números mistos, com o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) acima de 21%, mas com analistas avaliando a qualidade de crédito um pouco pior – o próximo a divulgar resultado é o Bradesco (BBDC3;BBDC4), no dia 5.

Mas já é possível traçar expectativas para o setor nos próximos anos. Segundo aponta relatório recente do Credit Suisse, se 2019 foi desafiador, 2020 não deve ser diferente.

Mesmo em meio às expectativas positivas para a economia, com a expectativa de aceleração no crescimento e com o crédito como proporção do PIB próximo dos níveis mais baixos desde 2012, o que deve favorecer o ciclo de crescimento do crédito, o resultado final do balanço de bancos ainda não deverá se refletir totalmente nos resultados deste ano, conforme destacaram os analistas Marcelo Telles, Otavio Tanganelli e Alonso Garcia.

A expectativa é de um crescimento do lucro modesto, de 2,6% em relação a 2019. Além disso, o ROE dos quatro grandes teve uma revisão para baixo pelo Credit de 300 pontos-base para 2020, indo para 18,75%.

Em 2020, avaliam, haverá duas grandes forças opostas atuando. No lado positivo, a margem financeira deve se beneficiar com um longo crescimento de dois dígitos, do melhor portfólio da carteira e maiores ganhos da gestão de ativos e passivos em decorrência da Selic mais baixa. Além disso, as taxas de serviços devem acelerar, com os volumes compensando a maior pressão de preços, enquanto os bancos devem evoluir nos esforços de corte de custos (aliás, um dos pontos destacados como positivos para o balanço dos últimos três meses era justamente o efeito do corte de custos nos balanços).

Já do lado negativo, o Credit Suisse lista a reprecificação da carteira de crédito baseado em juros fixos, os efeitos da elevação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 15% para 20% e a exposição à América Latina (e aos seus problemas), que devem atrapalhar os números de alguns bancos.

Neste cenário, os que não devem ser tão afetado são os que souberem controlar custos e se manter competitivos em meio à maior competição com fintechs e bancos médios.

Porém, após um 2020 de transição, os analistas do banco têm uma visão bem mais positiva para 2021, com aceleração das margens financeiras impulsionando o crescimento de lucro para taxas de duplo dígito (10% em 2021 e 11,6% em 2022).

“Acreditamos que a gestão de custos continuará sendo um aspecto crucial para os grandes bancos, e necessário para (i) compensar o crescimento de receitas mais modestas em 2020, (i) ter relação receita/despesas positivas nos próximos anos e (iii) manter um posicionamento positivo versus fintechs e bancos médios”, avaliam os analistas do banco.

Olhando para os papéis do setor, os analistas destacaram os valuations atrativos, uma vez que os preços atuais representam uma queda de 3 pontos-base do ROE. Neste cenário, Banco do Brasil e Bradesco aparecem como os top picks do banco, com preços-alvos respectivos de R$ 72 e T$ 46. Em seguida, estão o Itaú com recomendação outperform (equivalente à compra) e preço-alvo de R$ 44 e o Santander Brasil, com preço-alvo de R$ 54. Assim, mesmo com o corte nas projeções para o ano, há boas perspectivas para quem estiver em vista investimentos a prazos mais longos.

Fonte: Infomoney

Lucro Ajustado do BB no ano de 2019 é de R$ 17,8 bilhões

Publicado em: 13/02/2020


O Banco do Brasil S.A. (BBAS3) divulgou nesta quinta-feira o lucro líquido ajustado do quarto trimestre de 2019, de R$ 4,6 bilhões, resultado 20,3% superior ao 4T18. O crescimento do RSPL Mercado de 15,4% para 17,7% na comparação com o 4T18 e de 13,9% para 17,3%, na visão acumulada em doze meses, reforçam o compromisso de aumento da rentabilidade.

Em 12 meses, o resultado foi de R$ 17,8 bilhões, valor 32,1% maior comparado com 2018. Na visão societária, sem os ajustes de eventos extraordinários, o resultado acumulado alcançou R$ 18,2 bilhões, alta de 41,2% e RSPL de 17,6%.

Crédito

A carteira de crédito classificada PF cresceu 8,9% em relação a dezembro/18 (+R$ 17,4 bilhões), fruto do desempenho positivo em crédito consignado (+R$ 10,2 bilhões) e em empréstimo pessoal (+R$ 3,3 bilhões).

O crescimento dos negócios de varejo, que englobam os segmentos de PF e MPME, atingiram 41,1% de participação no total da carteira, ante 36,7% em dezembro/18. A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 680,7, redução de 2,6% em 12 meses.

A carteira MPME alcançou R$ 64,5 bilhões, crescimento de 8,5% em 12 meses. Já a carteira de crédito classificada PJ atingiu R$ 197,5 bilhões, 10,9% menor se comparado a dezembro de 2018. A redução pode ser explicada principalmente pela dinâmica da carteira atacado, onde tem se observado uma migração para mercado de capitais. O BB tem atendido a este segmento por
meio de seu banco de investimento, na distribuição de operações no mercado de capitais.

O crédito rural apresentou queda de 1,0% em relação a dezembro/18 (-R$ 1,7 bilhão), redução de R$ 5,6 bilhões na Comercialização Agropecuária, compensada pelo aumento na carteira de FCO Rural (+R$ 2,0 bilhões) e Investimento Agropecuário (+R$ 2,3 bilhões). A participação de mercado alcançou 64,4%, mesmo nível de dezembro de 2018.

Qualidade do Crédito

O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 3,27% em dezembro/19, queda de 20 bps em relação ao trimestre anterior. Ao desconsiderar o efeito de caso específico o índice seria de 2,54%.

A despesa com PCLD – Risco de Crédito reduziu 4,6% em relação ao 3T19, alcançando R$ 4,8 bilhões no 4T19. Na visão acumulada, queda de 2,4%.

A despesa de PCLD Líquida, que considera a Recuperação de Crédito, reduziu 9,6% na comparação com o 3T19, impactada positivamente pelo aumento de 4,9% na Recuperação de Crédito (+R$ 83,7 milhões).

Índice de Eficiência

As despesas administrativas aumentaram 8,7% em relação ao 4T18 e 11,7 em relação ao 3T19 impactadas principalmente pela contribuição extraordinária à Cassi de R$ 514 milhões nas despesas de pessoal. Na visão acumulada, crescimento de 2,8%, abaixo da inflação.

O índice de eficiência em 12 meses atingiu 36,1% em Dez/19, melhora de 139 bps em relação ao Dez/18.

Receitas com Prestação de Serviços

As receitas com prestação de serviços cresceram 6,4% no comparativo 12 meses e 0,6% em relação ao trimestre anterior, resultado da estratégia centrada no relacionamento e na melhoria constante da experiência do cliente. Na comparação em 12 meses, destaque para seguros, previdência e capitalização com crescimento de 18,0% (+R$ 581,2 milhões) e conta corrente com aumento de 6,3% (+R$ 460,2 milhões).

Índice de Basileia

Em 2019, o índice de Basileia foi de 18,6% e o índice de capital nível I de 13,5%, sendo 10,02% de capital principal.

Estratégia Digital

O número de clientes nativos digitais, que começaram o relacionamento com o Banco, através de canais digitais, apresentou crescimento de 56,0% em doze meses. Destes clientes, 83,1% tem até 40 anos.

Este crescimento reforça o compromisso do Banco com a ampliação do volume de negócios, com novos clientes (principalmente o público jovem).

Fonte: Banco do Brasil

Os nós que o BB precisa desatar se quiser vender os negócios de cartões

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Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil (BBAS3), nunca escondeu que gostaria de ver a instituição privatizada. Como isso não é possível, por razões políticas, estuda, desde que assumiu o cargo, outras maneiras de ventilar o negócio. Uma das ideias frequentemente discutidas é a da reestruturação das operações de cartões, que, segundo o Valor, voltou à pauta do banco recentemente. A avaliação de parte do setor, porém, é que a probabilidade de esse negócio vingar ainda neste ano é muito pequena.

“Essa história não é nova, mas tem uma complexidade grande”, disse ao InfoMoney Carlos Daltozo, head de renda variável da Eleven que trabalhou por 20 anos no BB Investimentos. Na opinião do analista, toda a estrutura de parcerias neste segmento dificulta uma estrutura passível de venda, e o maior nó a ser desatado antes de qualquer ação nessa linha é a Cateno, parceria do banco com a Cielo em processamento de transações.

A exposição do BB em cartões acontece em algumas frentes: a administradora de cartões; parcerias com o Bradesco na Cielo, na Alelo e na bandeira Elo, em que a Caixa também tem participação; e outra sociedade, com a Cielo, na processadora de cartões Cateno. A maioria dos negócios, portanto, não depende só da estatal.

“[O BB] vai vender o que? Só o negócio de emissão? Concentrar tudo em um único business? Como ficam as parcerias em adquirência, na bandeira, no negócio de benefícios e na emissão?”, questiona Daltozo. “Eu não vejo como costurar uma empresa que seria vendável”, avalia.

Ele vê a abertura de capital da EloPar, holding que controla a Elo Serviços, como o mais viável dos cenários, “mas precisaria convencer o Bradesco [que tem 50,01% de participação] a vender também”.

Além de um IPO, outro rumor de mercado, segundo uma fonte do setor, trata da possível intenção do Bradesco em comprar a fatia do BB na Cielo, onde os dois bancos são sócios. Mas a estrutura atual da Cateno inviabiliza esse acordo, já que significaria acesso, pelo Bradesco, a dados relevantes da operação do BB através do processamento dos cartões do banco.

Para a Cielo, aliás, o mercado avalia que uma eventual compra da fatia do BB na Cateno poderia fazer sentido, já que suas receitas dependem cada vez mais do negócio de processamento, conforme os números do último balanço. A ação da Cielo (CIEL3) dispara perto de 5% nesta terça-feira (12) na esteira das especulações.
Bom negócio?

Além da complexidade, se desfazer dessas operações não seria necessariamente positivo para o BB, na visão de analistas.

“Desinvestir na emissão de cartões pode colocar a operação inteira de varejo em risco”, escreveram analistas do Bradesco BBI em relatório. “Claramente, Claramente, esta opção está sobre a mesa porque a privatização do Banco do Brasil não parece ser uma opção do ponto de vista político”.

Daltozo lembra que as verticais de cartões geram receita significativa em serviços para o banco. “[Vender] é abrir mão de uma receita importante para tentar antecipar uma parte desse fluxo de recursos”, argumenta. “Depende da intenção do banco, mas no longo prazo a conta de fazer essas vendas chega, já que abre-se mão de uma receita cada vez mais relevante dentro do universo bancário, ainda mais com spreads reduzidos”.

Fonte: Infomoney

Reestruturação do Banco do Brasil gera protestos em todo o país

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Pela segunda vez em menos de uma semana, bancários de todo o país protestaram contra o processo de reestruturação que está ocorrendo no Banco do Brasil. Vestidos de preto, os funcionários do banco mostraram sua indignação com as mudanças que reduzem em até 15% o valor de referência (VR) das gratificações recebidas pelos funcionários, extingue cargos e cria outros, afetando o plano de carreiras, os salários e a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) dos funcionários. Em diversos locais do país, agências e departamentos do banco começaram o expediente, nesta quarta-feira (12), com pelo menos uma hora de atraso para os funcionários debatessem e tirassem dúvidas sobre as mudanças que estão ocorrendo.

“O banco não fala a verdade quando diz que os funcionários terão aumento de remuneração. Esse aumento ficará limitado aos executivos de Brasília, nomeados pelo governo por indicação do mercado financeiro. Os demais terão suas remunerações reduzidas”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Analisamos as medidas em andamento para esclarecer os funcionários”, completou o representante dos trabalhadores.

Protesto BB

Em Santos/SP, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e os funcionários da agência do BB, na rua XV de Novembro realizaram a manifestação com paralisação, das 8h até às 11h, de todo o prédio, onde trabalham mais de 100 funcionários, em vários departamentos e uma agência, dispostos em três andares. “Levamos esclarecimentos para os funcionários e para os clientes sobre a mentira do governo e da direção do banco, que tenta enganar os trabalhadores com algo prejudicial como sendo bom”, afirma Eneida Koury, presidente do Sindicato e funcionária do BB.

“Essa reestruturação é um teste, tanto para o trabalhador quanto para o banco. Se funcionar no BB, vai ser instituída nos demais bancos e empresas públicas, a exemplo da Caixa, que também sofre com a mesma ameaça. O governo quer privatizar os bancos públicos, mas sabemos que tanto o Banco do Brasil quanto a Caixa não dão prejuízo. Pelo contrário, dão lucros ano após anos, e mesmo assim ainda fecham postos de trabalho, pois esses PDV’s (programas de demissão voluntária) nada mais são do que uma forma de demissão. Portanto, não há razão para essa reestruturação e, por isso, devemos lutar por nós e pelo próprio BB. Temos que lutar para manter o que ainda temos. E os trabalhadores são altamente qualificados, não tem parasita aqui”, disparou José Pinheiro, presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) produziu uma edição especial do boletim O Espelho, específico dos funcionários do Banco do Brasil, com a análise e as explicações das principais medidas que estão sendo tomadas pelo banco.
Banco da agropecuária

“O Banco do Brasil é fundamental para o país. Ele detém quase 70% da carteira nacional de crédito rural. Graças ao fomento do Banco do Brasil somos um grande exportador de produtos agropecuários. É o banco que financia a produção de alimentos. Mas, a política que está sendo tocada levará ao desmonte do banco e de sua capacidade de fomento”, explicou o coordenador da CEBB.

“Tanto funcionários, quanto clientes precisam saber que o governo e a direção do banco estão querendo vender a reestruturação como algo bom. Mas, isso é um engodo. É ruim para os funcionários e para todo o Brasil”, afirmou o dirigente.

Fukunaga observou ainda que as pessoas precisam se atentar que todas as empresas públicas estão sofrendo ataques do governo. “Estão promovendo uma verdadeira guerra contra o funcionalismo público, inclusive os bancos públicos. Dizem que somos parasitas. O que a população precisa perceber é que sem as empresas públicas, sem os funcionários públicos não existirão os serviços públicos de saúde, educação”, concluiu.
Redes sociais

Além de mostrarem sua indignação vestindo roupas pretas, os funcionários protestaram nas redes sociais com vídeos e fotos das manifestações e a hashtag #deformaBB, em alusão ao nome do projeto de mudanças, chamado pelo banco de “Performa”.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região com G1 e Rondônia Dinâmica

Direitos dos funcionários do BB são defendidos no Congresso Nacional

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Funcionamento das agências ao sábados e aumento da jornada de trabalho dos bancários estão entre os temas que serão debatidos pela ANABB na audiência pública que foi realizada na quinta-feira, dia 13 de fevereiro, no Senado Federal. Esses assuntos integram a Medida Provisória (MP) nº 905/2019, que está sendo discutida no Congresso Nacional e que institui o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, alterando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A ANABB participou do debate ocupando um assento na mesa principal, ao lado do deputado Christino Áureo (PP – RJ), que é o relator da matéria na Comissão Mista. O encontro ocorreu no Plenário nº 6, localizado na Ala Senador Nilo Coelho, Anexo II do Senado Federal, em Brasília/DF. A Comissão Mista é presidida pelo senador Sérgio Petecão (PSD/AC).

Desde a publicação da Medida Provisória, em 12/11/2019, a ANABB iniciou intensa articulação no Congresso Nacional, buscando preservar os direitos de funcionários da ativa do Banco do Brasil. As emendas buscam suprimir dois artigos da MP que prejudicam os funcionários do Banco do Brasil, ao permitirem a abertura das agências bancárias aos sábados e o aumento da carga horária dos trabalhadores para até 8 horas, exceto para os caixas.

As emendas foram acolhidas por três parlamentares: o deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS), o senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP) e o senador Weverton (PDT/AM).

Fonte: ANABB