Banco do Brasil mantém reestruturação, com PDV e fechamento de agências

Publicado em: 29/01/2021

O Banco do Brasil (BB) decidiu manter o plano de reestruturação que prevê o fechamento de 361 unidades de atendimento e o desligamento voluntário de até 5 mil funcionários, apesar de a repercussão negativa do projeto quase ter custado a demissão do presidente do banco, André Brandão.

A manutenção do plano foi confirmada pelo Conselho de Admnistração do BB, em reunião extraordinária realizada realizada nesta semana, após os ruídos sobre a demissão de Brandão terem diminuído. Na ocasião, os conselheiros do BB confirmaram a permanência do executivo no comando do banco e negaram quaisquer revisões no plano de reestruturação, que será executado ao longo deste semestre.

O plano de reestruturação do BB foi anunciado no início do mês e irritou o presidente Jair Bolsonaro. Incomodado com a repercussão negativa do projeto de enxugamento da rede de agências do BB, Bolsonaro chegou a pedir a demissão de André Brandão. Porém, o executivo foi mantido no cargo depois que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alertaram o presidente da República de que a ameaça de demissão foi interpretada pelo mercado como uma interferência política no BB.

Com a manutenção de Brandão, chegou-se a cogitar uma revisão no plano de reestruturação do BB. Porém, a ata da última reunião do Conselho de Administração do BB descarta essa possibilidade, negando “qualquer espécie de interferência do acionista controlador na execução das medidas de eficiência anunciadas, que seguem sendo executadas exatamente como aprovada” e dizendo que as notícias sobre a demissão de Brandão não passaram de “graves especulações”.

O documento acrescenta que os conselheiros não aceitariam interferências políticas no banco. E explica que, em respeito à Lei das Sociedades por Ações e à Lei das Estatais, “não seria admitido a estes conselheiros anuir com qualquer prática que porventura viesse a ser adotada contrariamente aos melhores interesses da companhia e de seus acionistas”.

“Os conselheiros aqui signatários reiteram seu compromisso com as melhores práticas de governança corporativa, com a estrita observância de suas atribuições estatutárias e de seu dever de diligência, lealdade e defesa dos interesses da companhia”, ressalta a ata. “A reação dos agentes de mercado às referidas especulações noticiosas, que provocou significativa desvalorização dos preços das ações do BB, evidencia o que se espera da administração da companhia: adoção de contínuas medidas em busca de maior eficiência e permanente austeridade, com o condão de lhe conferir adequada competitividade e resultados sustentáveis ao longo do tempo, sobretudo no atual ambiente de negócios de crescente competição, complexidade, volatilidade e transformação tecnológica”, acrescenta.

O comunicado também lembra que o programa de reestruturação foi aprovado ainda em 2019 pelo conselho e está “alinhado às melhores práticas de mercado”. E destaca que, como mostrou o Correio, “a aprovação dos programas cumpriu toda governança da companhia, tendo transitado, inclusive, pela Secretaria de Coordenação e Governança das Estatais (Sest) do Ministério da Economia, conforme normas vigentes”.

A manifestação sobre a manutenção de Brandão e do plano de reestruturação foi assinada por cinco dos oito conselheiros do BB. Assinaram o documentos os conselheiros indicados pelo Ministério da Economia – Hélio Lima Magalhães, que é presidente do Conselho de Administração; Fabio Augusto Cantizani Barbosa e José Guimarães Monforte – e também os membros do Conselho que foram eleitos pelos acionistas minoritários do BB – Luiz Serafim Spinola Santos e Paulo Roberto Evangelista de Lima.

Por outro lado, não assinam o comunidado o próprio André Brandão, presidente do BB; o secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, que também já foi ameaçado de demissão pelo presidente Bolsonaro, durante as discussões sobre o Renda Brasil; e Débora Fonseca, que é a representante dos funcionários do BB no Conselho. Segundo a ata, “a abstenção dos demais conselheiros” foi registrada “com o fim de se elidir qualquer potencial conflito de interesses”.

Funcionários do BB seguem reticentes ao plano de reestruturação do banco, pois entendem que o fechamento de agências e a redução do quadro de pessoal do banco representa um “plano de desmonte” com vistas na privatização. Por isso, têm feito protestos em todo o país e buscado apoio de parlamentares e prefeitos para barrar o projeto.

Fonte: Correio Brazilliense

Bolsonaro quer que presidente do BB seja um “executivo político”

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Após aceitar o convite para presidir o Banco do Brasil, em setembro do ano passado, o banqueiro André Brandão gravou uma entrevista em vídeo para os servidores da instituição estatal. Em sua residência, ele falou sobre os seus planos de gestão e contou qual foi a missão que recebeu do ministro da Economia, Paulo Guedes. “O ministro pediu um gestor do banco. Ele falou assim: ‘André, tem várias coisas que a gente precisa fazer, e eu preciso de um executivo’. E é o que sou: sou um executivo”, afirmou Brandão, que atuou mais de vinte anos em bancos privados, sendo conhecido no mercado pelo perfil técnico. É justamente essa característica que Jair Bolsonaro pretende mudar.

Desde o fim do ano passado, o presidente tem recebido reclamações sobre Brandão, que, segundo seus detratores, tem pouco jogo de cintura político em Brasília. Em tom de crítica, alguns parlamentares disseram que o executivo não atendia a pedidos diversos, de indicação para cargos no BB a convites para eventos culturais patrocinados pela instituição. Até então, Brandão não era afeito à dinâmica de Brasília. Costumava declinar convites de jantares com senadores e evitava receber deputados em seu gabinete. Mais reservado, ele se tornou a antítese do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que tem um bom trânsito no Palácio do Planalto e no Congresso.

A gota d’água do estresse entre Bolsonaro e Brandão ocorreu em 11 de janeiro deste ano, quando o BB anunciou dois programas de demissão voluntária para cerca de 5 000 funcionários e o fechamento de 361 unidades da instituição, sendo 112 agências, 242 postos de atendimentos e sete escritórios. A notícia gerou um alvoroço entre servidores do banco e prefeitos de municípios — que passaram a pressionar parlamentares em Brasília para cobrar uma resposta do Planalto. Após receber diversas reclamações e sem antes tentar entender detalhes da medida, Bolsonaro disse para os seus auxiliares que iria “cortar a cabeça” do chefe do BB e que a ação era mais uma “manobra para sabotar” o seu governo.

A exoneração só não foi assinada porque o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Campos Neto, entraram em ação. O ministro explicou para Bolsonaro que nenhuma cidade ficaria sem unidades de atendimento e que haveria apenas um enxugamento das estruturas. O próprio Brandão, antes de assumir a sua função, gravou um vídeo dizendo que não reduziria a presença do BB nos municípios, mas apenas mudaria o estilo das agências, um plano chancelado pelo Conselho de Administração e que poderá render uma economia de 2,7 bilhões de reais até 2025.

A investida deu certo. Por ora, Brandão continuará no cargo sob uma condição: adotar uma agenda mais política e estreitar os laços com parlamentares. Além disso, decisões mais delicadas do banco terão de se despachadas no Palácio do Planalto. Conforme relata reportagem de VEJA, o episódio põe em dúvida — mais uma vez — a fidelidade do presidente à agenda liberal do governo.

Fonte: Veja.com

BB revisa para 40% percentual do lucro de 2021 a ser distribuído a acionistas

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O conselho de administração do Banco do Brasil aprovou a revisão de sua política de remuneração aos acionistas e estabeleceu o percentual de 40% do lucro líquido a ser distribuído referente ao exercício de 2021 via dividendos e/ou juros sobre o capital próprio (JCP).

O percentual representa um aumento frente ao payout de 35,29% aprovado para o exercício de 2020, conforme fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira (25).

A divulgação do balanço do quarto trimestre da instituição está programada para o próximo dia 11 de fevereiro. De janeiro a setembro, o BB registrou lucro líquido ajustado de R$ 10,2 bilhões, o que representa uma queda de 23% em relação ao mesmo período de 2019.

No auge da crise do coronavírus, o Banco Central limitou o chamado payout, ou seja, o percentual do resultado distribuído aos acionistas dos bancos para 25% ou o mínimo definido no estatuto, mas flexibilizou a norma no fim do ano passado.

“O valor do payout definido pelo Conselho de Administração considerou os balizadores constantes na Política, em especial, o resultado do Banco, sua condição financeira, a necessidade de caixa, o Plano de Capital e suas metas e respectivas projeções, a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, perspectivas dos mercados de atuação presentes e potenciais, oportunidades de investimento existentes e a manutenção e expansão da capacidade operacional”, informou a nota assinada por Carlos José da Costa André, Vice-Presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores.

Fonte: CNN Brasil com Money Times e Seu Dinheiro

 

 

Comunicações e BB fazem parceria para expansão de sinal de internet

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O Ministério das Comunicações anunciou hoje (27) uma parceria com o Banco do Brasil (BBAS3) para expandir o Programa Wi-Fi Brasil. O acordo foi confirmado após uma reunião entre o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o presidente do banco, André Brandão.

A meta é que o BB auxilie o ministério levando pontos de internet para agências em cidades que têm pouca ou nenhuma conexão de internet.

A parceria também prevê a capacitação de clientes para o mundo digital, consultoria em educação financeira e uso dos serviços bancários por produtores rurais. “Queremos unir forças para levar acesso à internet, capacitação aos nossos clientes e colaborar nesse movimento de transformação digital. Estamos discutindo localidades que podem receber o sinal. Com Wi-Fi no campo, por exemplo, o fazendeiro que tiver acesso à internet vai poder fazer suas transações bancárias sem precisar ir até uma agência física”, disse Brandão.

O Wi-Fi Brasil leva internet de alta velocidade ilimitada a locais remotos aonde esse recurso não chega por fibra óptica, nem por sinal de rede móvel de dados. O programa tende escolas, postos de saúde, unidades de segurança pública, aldeias indígenas, quilombos, assentamentos rurais e outros equipamentos públicos.

Ao longo de 2020, foram instalados 12.715 pontos de internet ilimitada. Mais de 80% deles atenderam às regiões Norte e Nordeste. A internet de alta velocidade chegou a mais de 9,5 mil escolas, alcançando 2,6 milhões de estudantes.

O ministro sinalizou que a parceria firmada hoje é apenas o passo inicial, mas comemorou a iniciativa. “O plano está apenas no início, mas esta é uma ideia extremamente válida.

A praça é um ponto de encontro na maioria das cidades pequenas, isoladas e distantes dos centros urbanos. E, hoje em dia, levar conectividade, colocar um ponto de Wi-Fi em um lugar desses é como se fosse levar água.”

Fonte: Money Times

 

Contra desmonte, bancários do BB em todo país paralisam atividades

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Com 89.76% dos votos favoráveis, os bancários da ativa do Banco do Brasil, da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, aprovaram em assembleia virtual a realização de paralisação por prazo determinado, das 00h às 23h59 de sexta-feira 29. A paralisação, que ocorre em todo o país, é contra a reestruturação anunciada recentemente pela direção do banco, que prevê fechamento de centenas de unidades, desligamento de milhares de trabalhadores, descomissionamento de funções e a extinção do cargo de caixa.

“Mais uma vez, como não poderia deixar de ser diante da atual conjuntura de desmonte do BB e ataques aos direitos dos funcionários, os bancários e bancárias do banco público da base do Sindicato reafirmaram a sua disposição para a luta. Na sexta-feira 29, todos iremos cruzar os braços, de agências ou departamentos, trabalhando presencialmente ou em home office. Juntos somos mais fortes”, enfatiza a dirigente do Sindicato e bancária do BB, Adriana Ferreira.

“O Sindicato reconhece o grave momento da pandemia de coronavírus. Portanto, não será possível a realização de piquetes em todos os locais e muito menos aglomerações. O Sindicato está preparado para dar o suporte necessário para a paralisação, mas a adesão deve ser voluntária e responsável, sempre com a utilização de máscaras e respeitando o distanciamento social”, acrescenta.

Uma das principais críticas dos trabalhadores é a redução salarial de até 40%. “A perspectiva é de revertermos essa desestruturação com fechamento de agências e demissão em massa, principalmente com a evolução da entrada em cena também de atores sociais e políticos em defesa do Banco do Brasil como instituição pública indissociável da vida dos brasileiros e do processo de desenvolvimento do nosso país”, disse ao Metrópoles o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília , Kleytton Morais, que acrescentou que a paralisação vai envolver todos os estados do Brasil.

A paralisação ainda luta contra a privatização do Banco do Brasil . “Temos como objetivo avisar toda a população que vai ficar desassistida dos serviços bancários, uma vez que vários municípios brasileiros têm apenas a nossa agência em operação. Isso obriga o pequeno agricultor, por exemplo, andar dias e mais dias em busca de uma operação”, completou o presidente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região com Portal IG

 

BB: sem decisão sobre qualquer negociação envolvendo BB DTVM

Publicado em: 28/01/2021

O Banco do Brasil (BBAS3) comunicou nesta segunda-feira que não há decisão materializando qualquer negociação envolvendo o segmento de gestão de recursos, a BB DTVM, no âmbito da governança do banco.

No entanto, o BB disse que continua “estudando alternativas e avaliando oportunidades que contribuam com sua estratégia de atuação na atividade de gestão de recursos de terceiros e, ainda, agreguem valor para seus clientes e acionistas”.

Na última sexta-feira, a Reuters noticiou, citando fontes, que o BB retomou o processo de venda da BB DTVM e que o banco espera a entrega de ofertas vinculantes no próximo mês.

O processo de venda da gestora teve início em 2019, sob o comando do ex-presidente Rubem Novaes, mas foi interrompido em fevereiro passado, após o BB considerar as propostas entregues muito baixas, disse à Reuters uma fonte a par do assunto.

Fonte: Money Times

Eleição Caref 2021: votação no segundo turno termina no dia 4

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Mais uma vez, os funcionários do Banco do Brasil poderão escolher o Conselheiro Representante dos Empregados no Conselho de Administração do BB. De acordo com o calendário eleitoral, a votação em 2º turno começou no dia 29 de janeiro e termina no dia 4 de fevereiro. O resultado final e a proclamação do eleito estão previstos para o dia 12 de fevereiro. Podem votar todos os funcionários da ativa do BB e a votação acontece por meio do SisBB, com matrícula e senha.

O primeiro turno da eleição foi realizado de 08 a 14 de janeiro e contou com a participação de 66 candidatos ao cargo. Passaram para o segundo turno Débora Fonseca e Aristides Café.

O representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB atua na fiscalização da execução da política geral de negócios e serviços da instituição. O Conselho de Administração é composto por oito membros, cinco dos quais indicados pelo governo, dois pelos acionistas minoritários e um pelos funcionários, mediante eleição. O conselheiro eleito participa de todas as decisões, exceto aquelas relacionadas à remuneração e benefícios do quadro funcional.

Fonte: Agência ANABB

Sindicato ganha ação de incorporação para funcionária do BB

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Uma bancária do Banco do Brasil, incorporada da Nossa Caixa, exerceu função gratificada ininterruptamente por mais de dez anos, até que foi descomissionada em fevereiro do ano passado.

Ao menos a partir de novembro de 2007, a trabalhadora recebia parcela sob a rubrica “gratificação de cargo”, posteriormente renomeada como “adicional função dos incorporados”, depois como “adicional básico de função”, substituídos depois pelo “adicional por função de confiança”.

A trabalhadora, que atua em Jaú e não recebeu apoio dos representantes do movimento sindical local, procurou o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, que não negou ajuda diante da situação e ajuizou uma ação, com base na Súmula nº 372 do Tribunal Superior do Trabalho, pleiteando a incorporação da gratificação à remuneração mensal da trabalhadora, bem como o pagamento das gratificações vencidas.

A súmula 372 do TST define, em seu item I, que “Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira”.

O Banco do Brasil, por sua vez, tentou justificar o descomissionamento da bancária, alegando que ela “apresentava resultado insatisfatório em avaliações de desempenho”. No entanto, conforme estabelecido pela cláusula 49, do Acordo Coletivo de Trabalho vigente na época da reversão ao cargo originário, o requisito para dispensa de função ou de comissão, era de “três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios”, e a trabalhadora atingiu somente dois desses resultados. Desta forma, o Sindicato provou que o descomissionamento foi ilícito, pois deixou de observar a norma coletiva vigente.

Sendo assim, no dia 19 de janeiro, o juiz Jose Augusto de Almeida Prado Ferreira de Castilho, da 1ª Vara do Trabalho de Jaú, condenou o Banco do Brasil a pagar o “adicional por função de confiança, no valor de R$4.093,47, a partir de marco/2020, com reflexos no 13º salário, nas férias acrescidas do terço constitucional, e nos recolhimentos do FGTS”.

Com essa decisão, a trabalhadora receberá toda a diferença salarial no final do processo. Por isso, o Sindicato entrará com recurso para que seja concedida a antecipação de tutela, para que a bancária não continue tendo prejuízo mensal.

O Banco do Brasil tem dez dias para cumprir a obrigação. Caso isso não ocorra, a instituição receberá multa diária no valor de R$500, ilimitada.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

 

 

Regulamento Geral encerra o ano de 2020 com rentabilidade de 19,93%

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Mesmo em um ano atípico, em que vivemos uma crise sanitária com grande impacto na economia global, 2020 finalizou com resultados positivos na gestão de investimentos. Todos os Planos de Benefícios do Economus superaram as metas mínimas atuariais (TMA).

O Regulamento Geral obteve rentabilidade de 19,93% contra 11,25% da TMA (INPC + 5,5% a.a.), enquanto a mediana dos resultados das Entidades de Previdência Complementar ficou em 7% em 2020*. Esse resultado gerou superávit no exercício de 2020 e foi destinado para a redução da meta atuarial do Plano de Benefícios para INPC + 5% a.a.

Neste último ano, vivenciamos também uma das maiores crises econômicas da história, reflexo da pandemia da COVID-19, que gerou queda no valor dos ativos de todos os segmentos da economia. Ativos de renda fixa, renda variável, estruturados, imobiliários chegaram a sofrer desvalorização acentuada durante o primeiro semestre de 2020, com o Ibovespa tendo registrado desvalorização de 40%.

Durante esse momento delicado, a gestão de investimentos do Economus manteve sua atuação pautada pelos objetivos de longo prazo declarados na Política de Investimentos, mas sempre atenta a oportunidades atrativas e alinhadas com esses objetivos. Pensando nisso, realizou investimentos de cerca de R$ 500 milhões, principalmente em títulos públicos federais e renda variável, que contribuirão para sustentar o desempenho futuro dos Planos.

O PrevMais e os Planos Regulamento Complementar 1 e 2 também tiveram resultados destacáveis em 2020. Esses resultados possibilitaram também ajustes de redução nas taxas mínimas atuariais (TMA) para adequação às condições econômicas vigentes. Veja abaixo os detalhes:

Fonte: Economus

 

Daniel Stieler assume como novo diretor-superintendente do Economus

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A Governança do Economus homologou a indicação de Daniel André Stieler, que tomou posse como novo Diretor Superintendente do Instituto. Daniel é graduado em Ciências Contábeis, pela Universidade Federal de Santa Maria – RS, e possui pós-graduação em Administração Financeira, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Auditoria, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e MBA em Contabilidade, pela Universidade de São Paulo (USP). Participou de diversos cursos de Governança no Brasil e exterior. Possui certificações no ICSS – ênfase em administração e no IBGC – Conselheiro Fiscal.

Daniel atua como Conselheiro de Administração nas empresas Livelo e Alelo. Já na Previ e na BBTS, atuou como Conselheiro Fiscal. No Banco Votorantim, além de Conselheiro Fiscal, também foi membro do Conselho Consultivo. Durante 10 anos, foi membro da Comissão de Assuntos Contábeis de Instituições Financeiras da Febraban.

Daniel foi Conselheiro Fiscal do Economus de junho/2016 a junho/2020. Desde julho de 2020 atuou como Presidente do Conselho Deliberativo. Agora, com sua posse como Diretor, passará por todas as instâncias de governança do Economus.

Ele ingressou no Banco do Brasil na década de 1980, como menor aprendiz. Foi Assessor, Gerente de Núcleo e Gerente de Divisão na Diretoria de Contabilidade. Foi Gerente Executivo na Diretoria de Contadoria do Banco do Brasil. Desde julho de 2019, ocupava o cargo de Diretor de Controladoria do BB, seu último cargo antes de se tornar Presidente do Economus.

O diretor Amauri Aguiar de Vasconcelos comunicou sua saída do cargo de Diretor Superintendente do Economus, a partir do dia 26/01/2021, e retornará ao quadro de funcionários do Patrocinador (Banco do Brasil).

Amauri ingressou no Banco do Brasil em 1987 e passou por todos os níveis gerenciais do BB. Foi Superintendente Regional em Mossoró/Natal e Fortaleza e Superintendente Estadual em Rondônia, Ceará e Bahia. Foi nomeado Diretor Superintendente do Economus em novembro de 2019 e, desde então, tem atuado ativamente para implementar ações visando a sustentabilidade dos planos de Saúde e Previdência, além de promover medidas de eficiência operacional para o Instituto.

Fonte: Economus

APABB tem nova gestão para o biênio 2021-2022

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O novo Colégio de Diretores e o Conselho Fiscal da APABB – Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade, com mandatos para o biênio 2021-2022, tomaram posse na manhã desta quarta-feira, dia 27/01. Devido à pandemia do novo coronavírus, a cerimônia ocorreu de modo virtual.

João Leopoldo Silva Petry assume a presidência da entidade. Já o presidente anterior, Douglas Carvalho Pereira, passar a atuar como membro efetivo do Colégio de Diretores, em conjunto com Francisco Djalma de Oliveira; Roberto Paulo do Vale Tiné e Ronaldo Ripari. Os diretores suplentes são Clécia Maria de Brito Cortêz e Oldemar Barbosa.

Para o Conselho Fiscal, foram eleitos: André Teixeira Sereno, Francisco dos Santos Filho e Valdir Martins (efetivos); Luiz Antonio Careli, Mauricio Martins Tafuri e Welton Rodrigues Ribeiro (suplentes).

A ANABB foi representada na solenidade pelo presidente Reinaldo Fujimoto. A cerimônia contou também com representante da Diretoria de Governança de Entidades do BB e de outras entidades.

Durante a posse, João Leopoldo Petry lembrou a dedicação de seus antecessores, voluntários e funcionários, na construção da APABB e destacou que seu mandato buscará o crescimento contínuo da entidade, a sustentabilidade e o propósito de fazer a diferença na vida das pessoas com deficiência.

Fonte: Agência ANABB

Veja como será a mensalidade da Cassi com a cobrança de reajuste

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou que as seguradoras de planos de saúde iniciem neste mês de janeiro a cobrança dos reajustes que foram suspensos no ano passado. A suspensão das correções foi determinada pelo órgão em agosto de 2020, em virtude da pandemia do novo coronavírus.

Além da correção anual de mensalidade, os beneficiários poderão ter que arcar com o possível reajuste de faixa etária. Os custos retroativos serão somados ainda com o aumento de 2021.

Uma das determinações da ANS é que a cobrança dos valores que deixaram de ser pagos em 2020 será feita em até 12 parcelas mensais de igual valor. O boleto deverá apresentar informações detalhadas sobre os reajustes, incluindo o número da parcela.

A ANS informou que o pagamento poderá ser feito em um número menor de parcelas, desde que solicitado pelo usuário do plano de saúde. A seguradora precisa concordar com a alteração.

COMO SERÃO OS REAJUSTES NA CASSI

No caso da Cassi, os reajustes acontecerão da seguinte forma: para os beneficiários que tiveram os reajustes suspensos, as mensalidades serão cobradas, a partir de janeiro de 2021, com os valores dos reajustes suspensos, além da recomposição, em 12 parcelas iguais e sem juros, dos reajustes que não foram cobrados no ano de 2020.

A suspensão do reajuste por faixa etária na Cassi alcançou os beneficiários do Plano de Associados GDI (Grupo de Dependentes Indiretos) e do Plano Cassi Família II que mudaram de faixa etária no ano de 2020. A Caixa de Assistência também suspendeu os reajustes solicitados pontualmente pelos participantes com data de aniversário do plano de setembro a dezembro deste ano.

Os participantes que vão pagar o reajuste este ano receberão mensalmente um e-mail, onde será discriminado o valor da mensalidade (já incluído o valor que estava suspenso), acrescido da parcela da recomposição do reajuste, tanto para os associados que pagam por boleto quanto para os que optaram por débito em conta.

Veja exemplo sobre será a mensalidade da Cassi com a cobrança de reajuste:

 

Itaú, Bradesco, Santander ou BB: qual deles mandou bem no quarto trimestre?

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A temporada de divulgação dos balanços do quarto trimestre de 2020 se aproxima, e os analistas começam a publicar suas estimativas. O Banco Safra, por exemplo, acaba de enviar aos clientes o relatório de projeções para o setor financeiro, assinado por Luis Azevedo e Silvio Dória.

No geral, a dupla aguarda “resultados encorajadores” dos bancos, que indicariam que “2021 seria o ano da recuperação”. Os analistas esperam a continuidade da redução das perdas com inadimplência, aceleração na concessão de crédito, puxada pelos empréstimos pessoais e para pequenas e médias empresas, e uma leve melhora nas receitas de serviços.

O Safra analisou sete bancos: Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4), Santander (SANB11), BTG Pactual (BPAC11), Banco Pan (BPAN4) e Banrisul (BRSR6).

Destaques

Destes, a grande aposta é o Santander. “Destacamos o Santander com os ganhos mais fortes do 4T20 (com um ROE perto de 20% para o trimestre”, afirmam os analistas. Bradesco, Itaú e Banco do Brasil também devem divulgar “bons resultados”.

Veja, a seguir, o que o Safra espera encontrar nos balanços do quarto trimestre dos quatro maiores bancos do país.

Itaú Unibanco
Preço-alvo: R$ 37
Recomendação: outperform

O Itaú deve prosseguir sua trajetória de melhora dos resultados, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. O lucro líquido projetado é de R$ 5,6 bilhões, com um ROAE (retorno sobre o patrimônio líquido médio) de 16,8%. A crise, contudo, deve pesar na comparação com um ano atrás.

Bradesco
Preço-alvo: R$ 35
Recomendação: outperform

O Bradesco deve apresentar uma “sólida recuperação dos ganhos”, com crescimento de 13,5% sobre o terceiro trimestre. O resultado refletiria as menores perdas com inadimplência, embora, na comparação com 12 meses atrás, as provisões ainda sejam maiores. O Safra estima um lucro líquido ajustado de R$ 5,7 bilhões e ROAE de 16%.

Santander
Preço-alvo: R$ 51
Recomendação: outperform

A subsidiária do banco espanhol será o destaque da temporada, segundo o Safra, com um ROAE projetado de 20,3%, e um lucro líquido de R$ 3,93 bilhões. A cifra é 5,4% maior que a do mesmo período de 2019.

Banco do Brasil
Preço-alvo: R$ 56
Recomendação: outperform

Dos quatro grandes bancos do país, o BB é o que deve apresentar os resultados mais modestos. O Safra prevê uma ligeira melhora em relação ao terceiro trimestre, na esteira de pequenos avanços da carteira de crédito, das receitas de serviços e das perdas com inadimplência. O lucro líquido calculado é de R$ 3,84 bilhões, com ROAE de 12,4%.

Fonte: Money Times

 

Bancos brasileiros preveem expansão de 7% no crédito em 2021

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Diante da pandemia do novo coronavírus, diversos incentivos financeiros foram concedidos a empresas, para que a economia continuasse em movimento, na tentativa de evitar efeitos ainda mais intensos de uma crise econômica no país. Em 2020, o crédito para as empresas registrou crescimento em quase todos os setores da economia.

De acordo com números do Banco Central (BC), até o mês de novembro, a busca por empréstimos cresceu em 38 segmentos.

No mesmo período de 2019, houve procura em apenas 14 segmentos. Ao olhar para o acumulado de janeiro a novembro de 2020, o saldo de crédito para pessoas jurídicas teve alta de 19,9%, para R$ 1,75 trilhão.

Essa injeção de liquidez promovida pelo BC no começo da crise levou as companhias ao mercado de crédito.

Contudo, a maior parte dos empréstimos ficou com grandes empresas, e, em março, as maiores companhias já tinham absorvido 88% dos R$ 93 bilhões de expansão do crédito para pessoas jurídicas no mês.

Dessa forma, esse cenário deixou as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com apenas R$ 11 bilhões em recursos.

Mudanças e expectativas para 2021

Apesar da chegada da vacina contra a Covid-19, a crise ainda não passou, e a economia continua precisando de estímulos para continuar se movendo.

Portanto, para este ano, os bancos preveem uma expansão de 7% no crédito, conforme a Pesquisa Febraban de Economia Bancária, realizada entre os dias 17 e 21 de dezembro de 2020.

Essa é uma projeção mais otimista que a feita em novembro, quando a perspectiva era de um crescimento de 6,8% para 2021.

“Em 2020, o crédito foi o grande muro de contenção para evitar o colapso da economia, e a pesquisa confirma que em 2021 as concessões tendem a continuar estimulando a atividade”, declara o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

Em relação ao desempenho da economia nacional em geral, profissionais de ciências contábeis, analistas e especialistas do cenário econômico demonstram incertezas, devido ao quadro fiscal, redução de estímulos e possibilidade da adoção de novas medidas de distanciamento social.

Ao mesmo tempo, ainda há uma parcela otimista que aguarda um cenário de retomada, motivado especialmente pela vacina, melhoria na questão fiscal e juros baixos.

Fonte: Money Times

Bancários do Banco do Brasil fazem protesto nacional antes da paralisação

Publicado em: 22/01/2021

Bancárias e bancários do Banco do Brasil realizaram, nesta quinta-feira 21, um Dia Nacional de Lutas contra a reestruturação proposta pela direção do banco. Além de atos nas unidades do banco, os trabalhadores também fizeram tuitaço, com a hashtag #MeuBBValeMais. O calendário de mobilizações se estenderá até a paralisação de 24 horas no dia 29.

“Estamos percorrendo os locais de trabalho para ouvir as questões que os bancários têm nos colocado. Os próprios trabalhadores têm sugerido, desde o dia 15, tuitaços, dia nacional de luta, uso de roupa preta em luto, e paralisação. Tudo isso é o caldo para construir uma possível greve contra mais este ataque ao BB, mas para isso são necessárias unidade e mobilização da categoria”, explicou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

No dia 29 será realizada uma paralisação nacional de 24 horas e atuação organizada nas mídias sociais.
Dia Nacional de Luta

O ato nacional desta quinta-feira 21 teve, abaixo-assinado, reuniões com os funcionários nos locais de trabalho, colagens e panfletagens.

Em São Paulo, as atividades se concentraram em agências da zona Leste, que foram palco de diálogo com bancários e com a população sobre os resultados de uma nova reestruturação que pretende fechar 361 unidades – sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento –, demitir 5 mil bancários e descomissionar centenas de funções.

“Reforçamos à população que menos agências significa precarização do atendimento, especialmente para os mais idosos e mais vulneráveis, que muitas vezes não têm outro canal bancário”, relata a dirigente sindical e bancária do BB Adriana Ferreira.

“Fechamento de agências físicas também irá impedir o atendimento bancário a milhares de brasileiros de pequenos municípios pelo Brasil que só contam com o BB”, acrescenta.

“Os bancários sabem que o corte de 5 mil postos irá levar a sobrecarga de trabalho, que já é absurda, além de causar muitos descomissionamentos com redução salarial; e prejudicar o atendimento e o papel social de um banco público”, afirma a dirigente.

Mais lucro, menos funcionários e agências

Entre 2016 e 2019, o lucro líquido ajustado do BB apresentou crescimento de 122%, passando de R$ 8,033 bilhões em 2016 para R$ 17,848 bilhões em 2019. No mesmo período, o banco fechou 19% das agências e reduziu o quadro em 16%.

“Estes números refletem o movimento pelo qual o Banco do Brasil está passando: redução de funcionários e de agências e aumento dos lucros, o que só irá prejudicar trabalhadores e sociedade, em benefício de alguns acionistas. É imperativo lutar contra este desmantelamento da função pública e social que o Banco do Brasil tem o dever de executar”, finaliza Adriana Ferreira.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Reestruturação do BB: confusão é geral com os planos PAQ e PDE

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Luciano Stangherlin*

É isso mesmo. Um novo plano de restruturação no Banco do Brasil foi apresentado e, para complicar e deixar os funcionários na maior indecisão, foram lançados dois (por falta de um), visando diminuir o quadro em até 5 mil trabalhadores. Não bastasse a pressão e o assédio que os funcionários da ativa hoje sofrem por causa das metas cada vez maiores impostas de cima para baixo, o BB divulgou no dia 11 de janeiro, e implementou já no dia seguinte, a uma nova reestruturação, com o objetivo de fechar mais de 300 postos de trabalho entre agências, postos de atendimento e demais unidades. Além disso, demonstrou o interesse em enxugar o quadro funcional e para isso lançou mão do Programa de Adequação de Quadro (PAQ) e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE). Cada um deles com regras específicas.

No PAQ, como o próprio nome diz, a instituição procura adequar as unidades que possuem “excesso” de quadro funcional. Então, podemos entender que funcionários interessados em sair do BB, que estejam em lotações com quadro em excesso, devem optar preferencialmente por esse programa. Já no PDE independe de excesso, todos os funcionários que atingirem a pontuação mínima de 10 pontos calculados sobre o tempo de serviço, tempo de banco, idade, entre outros (não vou detalhar a fórmula aqui por ser bastante minuciosa), podem se inscrever.

Lembrando que os funcionários serão desligados em ordem de pontuação. Quanto maior a pontuação, maior a classificação para ter a sua adesão validada. Ocorre que algumas comissões têm um multiplicador bem maior que outras. Vê-se que nesse programa a prioridade é dada para escriturários e caixas, sendo que os gerentes já ficam com um multiplicador bem baixo, prejudicando o resultado final da pontuação.

Para completar todo esse imbróglio, associados relataram à AGEBB que no dia em que se abriu a opção para se inscrever no plano de desligamento, por exemplo, um gerente de relacionamento tinha no PAQ um valor bem mais atrativo que no PDE e que dias depois o BB alterou o cálculo neste programa, incluindo uma “complementação de aposentadoria” para os egressos de bancos incorporados (Banco Nossa Caixa, por exemplo), valores que não foram incluídos no PAQ.

Então, um gerente de relacionamento que fez a adesão logo no primeiro dia no PAQ agora se vê completamente perdido com a mudança no valor do PDE. E mais, se excluir sua opção do PAQ e incluir no PDE, além de correr o risco maior de não conseguir ter a sua adesão validada por causa da baixa pontuação dessa comissão no sistema de classificação, ainda é penalizado na preferência em caso de empate, pois o programa para desempate leva em conta também o fator referente a data e horário da adesão. Quem se inscreveu antes tem prioridade no desempate. Seria cômico se não fosse trágico!

Perguntamos: o que fazer em uma situação dessas? E perguntamos mais: por que o BB não assumiu de vez seu compromisso quando da incorporação do Banco Nossa Caixa com relação ao plano de saúde dos egressos daquela instituição? Sem contar que um plano do Economus hoje está bastante caro para o aposentado, que terá seus proventos reduzidos, conseguir manter.

Estamos de olho…

*É membro do Conselho Deliberativo da Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB)

Banco do Brasil corre risco de perder espaço para concorrentes

Publicado em: 21/01/2021

O Banco do Brasil pode rever o plano de reestruturação que irritou o presidente Jair Bolsonaro e colocou o presidente do BB, André Brandão, na berlinda. Para analistas, no entanto, a medida pode abafar a crise política e dar sobrevida ao executivo. Porém, expôs, mais uma vez, as divergências entre o Palácio do Planalto e o Ministério da Economia e só vai adiar o problema do BB. É que, diante do processo de digitalização do setor financeiro, o mercado acredita que a reestruturação do banco é inevitável e alerta que o engavetamento do plano pode deixar o banco atrás dos seus concorrentes.

O plano de reestruturação do BB prevê o fechamento de 361 unidades de atendimento, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento, além da abertura de um Plano de Demissão Voluntária (PDV), que pode atingir até 5 mil, dos 92,5 mil funcionários do banco. Segundo o BB, a medida pode gerar uma economia de $ 2,7 bilhões até 2025, sendo R$ 353 milhões só neste ano, e visa adequar o banco ao novo perfil e comportamento dos clientes do mercado financeiro, que interagem com as finanças de forma cada vez mais digital.

Segundo fontes do BB, a reorganização da rede de atendimentos passou, portanto, pelo crivo da equipe econômica, que defende a redução de custos e o aumento da eficiência do poder público, bem como a modernização do sistema financeiro. O plano também foi apresentado com antecedência ao Palácio do Planalto. Ainda assim, fez Jair Bolsonaro pedir a demissão de André Brandão, apenas quatro meses depois de o executivo ter deixado um cargo de comando do HSBC nos Estados Unidos para assumir a presidência do Banco do Brasil no lugar de Rubem Novaes, que saiu do banco dizendo que a instituição precisava de alguém mais novo, como Brandão, para poder avançar no processo de digitalização bancária.

Bolsonaro ficou irritado com a medida, depois que parlamentares reclamaram do fechamento de agências em suas bases eleitorais e sugeriram que a repercussão negativa poderia afetar o apoio político aos candidatos do governo na eleição interna da Câmara dos Deputados e do Senado. O plano de reestruturação ainda recebeu críticas da oposição e gerou protestos dos funcionários do banco, que classificaram o projeto como o início do processo de desmonte e privatização do Banco do Brasil. As críticas lembraram que, além de buscar a rentabilidade dos seus acionistas, o BB cumpre papeis sociais importantes como a distribuição do papel-moeda e o pagamento de benefícios sociais e é o único banco de muitas cidades do interior.

Brandão, contudo, parece ter ganhado sobrevida no cargo, pois foi defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A equipe econômica entrou em campo para reverter a demissão mostrando ao Palácio do Planalto que a medida foi interpretada pelo mercado como uma interferência política que contraria a agenda liberal que ajudou a eleger Bolsonaro.

Sócio da Consultoria GO Associados e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Gesner Oliveira, por exemplo, disse que, se concretizada, a emissão poderia ser equiparada às interferências realizadas pelo governo do PT na Petrobras, criticadas pelo atual presidente da República. “Se o banco toma a decisão de implementar um plano de racionalização de custos, que já foi adotado por outros bancos, mas não pode, por conta de uma interferência do presidente, fica claro que Bolsonaro é contrário a tudo aquilo que pregou na campanha”, afirmou.

O consultor lembrou que o Banco do Brasil é uma sociedade de economia mista, com ações negociadas em bolsa. Logo, deveria seguir as regras de governança do Novo Mercado. Tanto que o próprio Ministério da Economia já disse, em nota, que a condução dos negócios do BB compete aos seus órgãos de governança, isto é, à diretoria e ao Conselho de Administração. “Esse tipo de ingerência contraria as melhores práticas de governança e contraria a filosofia econômica proposta pelo governo. O que se espera é que a gestão do BB seja tocada de forma técnica, sem ingerência política, pois há um risco de que as decisões políticas não sejam as melhores para uma sociedade de economia mista, que tem o governo como acionista majoritário, mas tem outros acionistas”, declarou Oliveira.

Analistas de mercado acrescentam que, não bastasse isso, a ameaça de demissão colocou em xeque a capacidade de o BB tocar o processo de modernização delegado a Brandão, logo após o executivo fazer o seu primeiro grande anúncio nesse sentido. “A reação de Bolsonaro trouxe uma desconfiança enorme sobre se a agenda liberal e o processo de modernização do BB vão de fato acontecer. A mensagem é que essas questões sempre vão depender do aval do presidente”, afirmou o analista de research da Ativa Investimentos, Leo Monteiro, lembrando que, até hoje, Paulo Guedes não conseguiu entregar muitas das suas pautas liberais, como as privatizações. “Preocupa, porque Brandão foi contratado há poucos meses. É um nome com grande experiência na iniciativa privada, que provavelmente colocaria em prática aquilo que foi prometido pelo governo na eleição: a redução da máquina pública e a busca de eficiência das estatais que não seriam privatizadas, como o Banco do Brasil”, acrescentou o analista da Guide Investimentos, Henrique Esteter.

Onda da revolução digital avança rápido

Além de reacender o debate sobre a ingerência política nas estatais, a ameaça de demissão de André Brandão pode custar a revisão ou o adiamento do plano de reestruturação do Banco do Brasil. A medida foi cobrada pelo Palácio do Planalto diante da permanência do executivo, mas sofre resistência da equipe econômica e também é mal vista pelo mercado, que vê o processo de renovação do setor financeiro como algo inevitável.

“O setor financeiro passa por uma grande transformação. Daqui a cinco anos, talvez não existam 50% das agências que têm hoje, pois as pessoas vão cada vez menos às agências, por conta das ferramentas digitais”, explicou o professor do Insper, Michel Viriato. Ele lembrou que o isolamento social imposto pela covid-19 e as medidas como o Pix, o sistema de pagamentos instantâneos brasileiros, só acelerou esse processo.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos, 63% das 89,9 bilhões de transações bancárias realizadas no Brasil em 2019 já foram efetuadas por meio do celular ou da internet, mas o ritmo de crescimento das ferramentas digitais acelerou no ano passado. De janeiro a abril de 2020, as transações por celular cresceram 22% e as interações digitais dos clientes com os seus bancos avançaram 78%. Já o volume de transações realizadas em agências bancárias desabou 53%. Por isso, a expectativa é que a participação das agência nesse mercado, que já era de 6% em 2019, tenha ficado ainda menor. Foi por conta disso, por sinal, que o Bradesco anunciou o fechamento de 1,1 mil agências no Brasil no ano passado. O Itaú fechou 128 agências no país em 2020, segundo os dados do Banco Central.

Nos últimos anos, Bradesco, Itaú e Caixa Econômica Federal também já haviam anunciado planos de demissão voluntária, como o que foi anunciado pelo Banco do Brasil. E o secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, lembrou que outras 22 estatais, como a Petrobras e a Eletrobras, implementaram planos de demissão voluntária durante o governo Bolsonaro, já que os gastos com pessoal representam um dos principais gastos do Executivo e as estatais sofreram um deficit projetado de R$ 3,97 bilhões em 2020. “As estatais devem estar comprometidas com o reequilíbrio das contas públicas. O Banco do Brasil tem uma função social pública importante, mas não pode ser o dinossauro dos bancos brasileiros, precisa atuar de forma competitiva, até para aprimorar as funções sociais que executa”, avaliou.

Viriato acrescentou que a modernização de grandes bancos como o BB é necessária e deve ocorrer de forma cada vez mais veloz. Afinal, os bancos digitais e as fintechs têm ganhado espaço no mercado brasileiro, seja por conta da atualização da agenda regulatória e de competição por parte do Banco Central ou pelo interesse dos brasileiros por essas instituições. Pesquisa realizada pela Incognia, no fim do ano passado, revelou que 75% dos brasileiros já se dizem dispostos a trocar um banco tradicional por um banco digital, pois consideram que o mais relevante hoje no sistema financeiro é a boa experiência e os baixos custos.

O risco de não avançar nesse sentido, segundo os analistas, é que o BB fique atrás dos seus pares no novo mercado financeiro. Na única apresentação de resultados que já comandou, Brandão admitiu que o Banco do Brasil tem uma rentabilidade “um pouco aquém do que poderia ter” por conta do perfil conservador.

Resistência

Funcionários do BB, porém, continuam resistindo à medida e buscando a suspensão do plano de reestruturação do banco, tanto na direção do BB, quanto no Congresso Nacional. “Qualquer reestruturação, neste momento, precisa considerar questões humanitárias e sociais, antes de — apressadamente — pensar apenas em agradar investidores privados”, defendeu o presidente Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), Reinaldo Fujimoto.

Ele destacou que o BB exerce papeis sociais relevantes, como o financiamento da agricultura familiar e o pagamento do benefício emergencial de manutenção do emprego e da renda durante a pandemia de covid-19. E lembrou que nem todos os brasileiros têm facilidade com as ferramentas digitais. “As inovações tecnológicas são fundamentais para o sistema financeiro, mas o que temos visto é um volume enorme de trabalho nas agências, sobrecarregando os caixas e funcionários na linha de frente. Então, é preciso satisfazer os clientes, ser competitivo, investindo em pessoas e em tecnologia, com a mesma ênfase”, afirmou.

Bancários ouvidos pelo Correio disseram também que, apesar de oferecer indenizações de R$ 10 mil a R$ 450 mil, o Plano de Demissão Voluntária do BB pode gerar prejuízos em relação ao plano de saúde e de previdência de alguns funcionários. Por isso, há dúvidas sobre o alcance do plano, que está aberto até o próximo dia 5. “Acredito que apenas cerca de 2 mil pessoas vão entrar no programa devido a isso, pois muitos terão prejuízos e a indenização não compensa nesse aspecto”, disse, por exemplo, Eduardo Araújo, de 49 anos, bancário de Brasília.

Fonte: Correio Braziliense

PAQ/PDE: como foram calculadas a elegibilidade e a projeção do benefício?

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Os planos de desligamento do BB – Planos de Adequação de Quadros (PAQ) e de Desligamento Extraordinário (PDE) – consideram algumas informações sobre os associados, que foram prestadas pela Previ, como elegibilidade Previ, INSS e projeção dos benefícios.

– Elegibilidade Previ e INSS: a Previ informou ao BB se o participante já poderia receber um benefício pela Entidade, seja antecipado ou vinculado ao INSS, em 11/1/2021. Caso não pudesse, qual seria a data em que o associado atingiria tal condição.

– Projeções dos benefícios: também foi informado qual seria o valor do benefício da Previ simulado, considerando atendida a elegibilidade em 11/1/2021.

As informações que foram aplicadas nas regras estabelecidas para o programa serão disponibilizadas para consulta individual pelo BB. Veja abaixo como elas foram apuradas.
Elegibilidade Previ

Para o tempo estimado para elegibilidade Previ, foi considerada a data em que a pessoa reúne duas condições: 50 anos de idade e 180 meses de contribuição.

 

Atente que, para os participantes que completam 180 contribuições e podem se aposentar pelo INSS antes de completar 50 anos, foi considerada a data de elegibilidade ao benefício do INSS.

Elegibilidade INSS

Para estimativa da data de aposentadoria ao INSS, os dados utilizados foram o tempo de trabalho no Banco do Brasil e o tempo de trabalho fora do Banco do Brasil, informado pelo participante por meio dos sistemas do BB. Foi considerada a primeira data que ocorrer dentre as abaixo listadas, desde que cumprida a carência de 180 meses de contribuição para o plano:

– Data possível para aposentadoria conforme a regra de transição para aposentadoria por tempo de contribuição, com pedágio de 50% para quem faltava menos de dois anos para se aposentar em 12/11/2019;

– Data possível para aposentadoria conforme a regra de transição para aposentadoria por tempo de contribuição, com pedágio de 100% para quem faltava mais de dois anos para se aposentar em 12/11/2019, considerando a idade mínima de 57 anos para mulheres e 60 anos para homens;

– Data possível de aposentadoria por idade ao completar 62 anos (mulheres) ou 65 anos (homens).

– Se já recebe benefício INSS pelo Prisma e cumpriu a carência de 180 meses, foi automaticamente considerado elegível, independentemente de outras informações cadastrais.

As projeções dos benefícios foram realizadas utilizando as mesmas metodologias dos simuladores disponíveis no Autoatendimento.

Devido à necessidade de estabelecer um ponto de corte, as projeções enviadas ao BB consideraram os dados registrados em 30/11/2020, inclusive as informações financeiras naquela data (INPC, valor de cota, contribuição).

Os simuladores disponíveis em nossos canais de autoatendimento utilizam as informações mais recentes disponíveis, como o INPC de dezembro, as variações das cotas por perfil, eventuais alterações salariais ou cadastrais. Portanto, os valores apresentados pelos nossos simuladores já estão um pouco diferentes dos enviados ao Banco do Brasil para fins específicos do seu programa. Da mesma forma, os complementos e rendas que venham a ser efetivamente concedidos pela Previ também serão atualizados e recalculados na data da efetiva concessão (DIB), que deverá ser a data do desligamento do BB.

Fonte: Previ

 

Brandão fica no BB, mas plano para fechar agências e desligar 5 mil pode ser ajustado

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O presidente do Banco do Brasil, André Brandão, está garantido no posto, mas o pacote bilionário de redução de custos, anunciado na semana passada como uma das primeiras grandes ações de sua gestão, pode sofrer ajustes, apurou o Estadão/Broadcast. Eventuais mudanças estão sendo discutidas internamente, disseram três fontes, na condição de anonimato, e que descartam a reversão das medidas. O risco de revisão é monitorado com atenção pelo mercado, que vê em qualquer movimento nesta direção como uma nítida interferência política do governo Bolsonaro no banco, com ações listadas em Bolsa.

Internamente, executivos do BB estão em compasso de espera por eventuais ajustes. A orientação geral passada, contudo, é de que seja olhada a foto ampliada e que, na prática, “nada muda”. Dentre as possíveis mudanças, por exemplo, estaria a revisão da lista – já definida – de agências bancárias, que deve ser impactada pelo pacote. São 112 no total. Esse tipo de movimento, vale destacar, já estaria no radar – antes mesmo da repercussão do anúncio do pacote – e é visto como algo natural. Geralmente, revisões na rede de atendimento de bancos públicos podem desagradar prefeitos, com folhas de pagamentos nessas instituições e, portanto, negociações ocorrem a reboque.

Por ora, as medidas anunciadas pelo Banco do Brasil seguem o curso normal, dizem duas fontes. Hoje, por exemplo, o banco divulgou vagas para movimentação interna no âmbito da reorganização de sua rede de atendimento. A ideia da atual gestão do BB é recolocar parte do back-office, funcionários que atuam nos bastidores, para a linha de negócios da instituição.

O plano de reestruturação do banco prevê, por enquanto, o fechamento de 112 agências, sete escritórios e 242 postos de atendimento. Além disso, 243 agências seriam convertidas em postos de atendimento, 143 unidades de negócios seriam transformadas em Lojas BB (sem guichês de caixa) e ainda haveria relocalização compartilhada de 85 unidades de negócios e criação de 28 unidades de negócios.

Todo o programa, com previsão de ser completamente implementado no primeiro semestre, deve resultar em uma economia anual líquida de R$ 353 milhões só em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025, sem considerar os planos de desligamentos voluntários, que, na estimativa do BB, devem gerar o corte de 5 mil pessoas. Com as medidas, o banco pretende ter uma atuação mais focada no público digitalizado e espera atrair de 5,5 milhões de novos clientes digitais em 2021, repetindo o mesmo feito do ano passado. Hoje, são 22 milhões.

Quem não gostou nada do plano foi o presidente Jair Bolsonaro, que alegou não ter sido avisado sobre as medidas e teve de dar explicações a parlamentares que o procuraram para reclamar do fechamento de agências em pequenos municípios. A lista de cidades que terão agências fechadas, contudo, ainda não foi revelada. Essa é exatamente uma das medidas que pode ser ajustada.

Sob a justificativa de que não havia sido informado do plano de eficiência do BB, Bolsonaro pediu a cabeça de Brandão, no comando do banco público desde setembro último. Vindo do HSBC, o executivo foi trazido à instituição justamente para reforçar a bandeira de um perfil de mercado e blindagem das empresas estatais no atual governo – o que, novamente, caiu por terra com o imbróglio. Fontes garantem que tanto o Ministério da Economia quanto o Planalto haviam sido informados do pacote – e do risco de imagem atrelado.

Eficiência

As medidas anunciadas pelo BB estão em estudo desde o fim do ano passado e geraram boatos de um novo programa de demissão voluntária, na época, confirmados posteriormente. Na primeira reunião anual com investidores e analistas, no fim de 2020, o próprio Brandão já havia sinalizado que eficiência era um dos pontos fortes da sua gestão. “Estamos na construção de uma agenda de eficiência”, disse, sem dar detalhes.

Após os panos quentes colocados pelo Ministério da Economia junto ao Planalto, Brandão aceitou permanecer no banco, mas, conforme pessoas próximas a ele, disse que não abriria mão do plano já desenhado. Entretanto, teria concordado em submeter à autorização prévia do Planalto ações no BB com impacto político. Essa seria, dizem fontes, a fatura que teria restado a Brandão pagar fora do banco.

Apesar da repercussão negativa do pacote, não será a primeira vez que o banco fechará agências sob a gestão Bolsonaro. Desde que o presidente assumiu, no início de 2019, o BB fechou as portas de mais de 400 agências, mais que o triplo das 112 programadas para o primeiro semestre de 2021. Em 2018, último ano do governo Michel Temer, também houve enxugamento da rede, com 127 unidades a menos. O movimento segue alinhado ao capitaneado pelos bancos privados, que têm diminuído a rede física com a maior digitalização dos clientes e a pressão da concorrência do lado das margens financeiras e rentabilidade.

A diferença entre a redução feita ao longo de 2018 e 2019 e o plano anunciado para 2021 está na velocidade e no objetivo. Lá atrás, as agências foram sendo fechadas aos poucos, uma de cada vez, para fazer ajustes na rede, sem alarde. Agora, quando a intenção é diminuir a rede como uma parte de um plano de reestruturação que envolve enxugar o quadro de funcionários via programas de desligamento voluntário, os encerramentos terão de ser feitos de maneira simultânea – o que gera um barulho maior e mais desgaste político.

No mercado financeiro, o anúncio foi recebido de forma positiva, com analistas que acompanham o BB elogiando o esforço do banco para se tornar operacionalmente mais eficiente e se alinhar às tendências de digitalização dos serviços financeiros. Eventuais mudanças no pacote, porém, preocupam.

Para o diretor de renda variável da Eleven Financial, Carlos Daltozo, qualquer revisão das medidas confirma ingerência política no BB, um problema que assombra o banco e que cobra seu preço com um desconto histórico em suas ações frente aos rivais privados. “O presidente Bolsonaro deveria se preocupar com a vacina. Uma mudança no pacote já é sinal claro de interferência política. Acho bem ruim”, afirma o analista de um banco estrangeiro, na condição de anonimato.

Fonte: Terra

 

CVM decide investigar rumores sobre saída de Brandão da presidência do BB

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), responsável pela fiscalização de empresas com ações negociadas em bolsa de valores, abriu um processo para investigar os rumores sobre a suposta saída de André Brandão da presidência do Banco do Brasil.

O processo foi aberto pela Superintendência de Relações com Empresas da CVM na última sexta-feira (15).

Em nota, a CVM informou que o procedimento é rotineiro. “Processos dessa natureza são abertos rotineiramente no âmbito da supervisão das companhias abertas”, diz a nota.

Em comunicado de fato relevante divulgado no último dia 14, o Banco do Brasil informou à CVM que não recebeu nenhuma comunicação formal por parte do governo federal sobre uma eventual decisão de demitir o presidente André Brandão.

Segundo interlocutores do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que demitisse Brandão da presidência do Bando do Brasil.

Bolsonaro teria se irritado com o anúncio do fechamento de cerca de 200 agências e com o plano de reestruturação do banco que prevê um programa de demissão voluntária com o objetivo de cortar 5 mil vagas.

Sanções da CVM

Caso constate alguma infração às leis ou a normas da autarquia, a CVM tem o poder de impor às companhias com ações negociadas em bolsa penalidades como advertências e multas.

Além disso, a autarquia pode considerar a empresa inabilitada para exercício da atividade pelo prazo máximo de 20 anos.

Em casos mais severos ou se a companhia for reincidente, a CVM pode temporariamente proibir a empresa de praticar determinadas operações ou mesmo de atuar no mercado de capitais, ainda que indiretamente.

Se a CVM entender que a companhia parou de praticar os atos ilícitos e corrigiu as irregularidades, a autarquia pode suspender o processo administrativo destinado a apurar eventuais infrações.

Caso recebam uma punição da CVM, as empresas podem recorrer ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN), órgão do Ministério da Economia.

Conhecido como “Conselhinho”, o CRSFN é responsável por julgar recursos contra sanções aplicadas pela CVM ou pelo Banco Central.

Nos processos de lavagem de dinheiro, o Conselhinho julga recursos contra penalidades aplicadas pela Unidade de Inteligência Financeira, antigo Coaf, e pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Fonte: Globo.com

TCU manda abrir processo para acompanhar PDV do Banco do Brasil

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O Tribunal de Contas da União quer acompanhar de perto o andamento do programa de demissão voluntária do Banco do Brasil. O colegiado decidiu, nesta quarta-feira (20/1), determinar que a Secretaria-Geral de Controle Externo (Segecex) autue um processo específico para análise e acompanhamento da matéria.

O programa foi anunciado no último dia 11 e conta com a previsão de adesão de 5 mil funcionários e o fechamento de 361 unidades.

O encaminhamento foi sugerido pelo ministro Raimundo Carreiro, que chamou a atenção para o fato de que o banco, até agora, vinha adotando políticas de recrutamento de empregados. Como exemplo, Carreiro citou que foram feitos concursos públicos para vagas de escriturário nos anos de 2013, 2015 e 2018.

O ministro pediu a abertura de processo considerando a competência do tribunal prevista no artigo 71, inciso 4, da Constituição Federal; e ainda o artigo 85 da Lei 13.303/2016, o Estatuto das Estatais.

Fonte: Consultor Jurídico

Funcionários do BB pedem apoio de parlamentares contra corte de custos

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Associações de funcionários e aposentados do Banco do Brasil (BB), além de sindicalistas, vão disparar cartas a deputados e senadores nesta sexta-feira pedindo apoio para reverter as medidas de corte de custos anunciadas nesta semana pela instituição financeira.

O objetivo é que o documento chegue às mãos de cada parlamentar para aumentar a pressão contra o fechamento de agências e os programas de desligamentos voluntários anunciados no começo desta semana pelo BB.

Em paralelo, há negociações para que sejam preservadas as agências de pequenas localidades caso o programa de corte de custos seja mantido.

Na carta que será enviada aos parlamentares, as entidades afirmam entender que “o Congresso Nacional, representante da vontade popular, poderá ter um papel decisivo no sentido de impedir que sigam em frente os planos de fechamento de unidades do Banco do Brasil e de extinção de 5 mil vagas no quadro de pessoal da empresa”.

O documento é assinado por representantes da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), da Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB), da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (FAABB) e da Contraf-CUT.

“A crise na saúde, com profundos reflexos no desenvolvimento econômico e social do País, desafia os bancos públicos a um outro tipo de atuação de forma que possam contribuir para a sociedade brasileira neste momento especial”, afirmam as associações. “A insensibilidade diante deste momento, a falta de empatia e a ausência de um plano voltado para as reais necessidades do País chocam quando partem de uma empresa pública de 212 anos de serviços prestados à sociedade brasileira.”

Conforme o Valor relatou na tarde desta sexta-feira, o presidente do BB, André Brandão, vai permanecer no cargo depois que parte da equipe econômica e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, agiram para reverter a demissão do executivo pelo presidente Jair Bolsonaro.

O BB anunciou na segunda-feira um plano de reorganização de sua rede física que envolve 870 pontos de atendimento, além de dois PDVs com os quais espera reduzir 5 mil vagas.

Fonte: Valor Investe

Resistência à reestruturação do BB pode se dar em três frentes

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A resistência ao processo de reestruturação do Banco do Brasil, envolto em uma polêmica palaciana que quase custou a permanência de seu presidente no cargo, deve envolver três frentes de atuação: no Congresso, no Judiciário e nas “ruas”. A estratégia começou a ser desenhada por entidades vinculadas ao funcionalismo e por parlamentares de oposição.

A reunião da chamada “Frente ampla em defesa do Banco do Brasil” ocorreu nesta terça-feira (19), articulada pelo Sindicato dos Bancários de Brasília e peça Contraf-CUT.

Kleytton Morais, presidente do sindicato, iniciou o encontro virtual lembrando que o BB, “desde 2016, vem sofrendo intensos ataques no sentido da privatização”.

“Fomos surpreendidos pelo processo de reestruturação, que chamamos de desestruturação. Ataca ferozmente os trabalhadores e trabalhadoras”, relatou aos congressistas, destacando que a ofensiva se dá não apenas pelo programa de demissão voluntária, mas também se “reduzindo valores referentes à sua remuneração” para os que ficarem.

João Fukunaga, da Contraf, destacou que, pela lógica da direção do banco, unidades de locais considerados pouco lucrativos devem ser fechadas e que o argumento de acessibilidade pela internet não se sustenta em relação aos mais pobres: “Prejudica diretamente a atuação do Branco do Brasil como Banco Público. Em alguns casos, se trata da única agência da localidade”

“Guedes é um legítimo representante do mercado. Para 30 milhões de brasileiros, internet não existe. É um raposão cuidando das galinhas”, emendou Pompeo de Mattos (PDT-RS).

Reinaldo Fujimoto, presidente da ANABB, reclamou da postura do banco e do governo em afirmar que só há uma alternativa para o futuro da instituição.

“Eles vão pelo lado mais fácil, fechar agências e demitir colegas. Esse momento exige revisar o valor que o Banco do Brasil gera para a sociedade. Isso requer um BB sólido e eficiente, mas sem pensar exclusivamente pela ótica do mercado”, apontou.

Representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB, Débora Fonseca trouxe ao debate a falta de transparência e informações sobre o processo.

“Muitas dessas informações poderiam ter chegado, mas eu tive que fazer um pedido formal para obter. Não temos lista de agências para mensurar o impacto para o País”, relatou. “Os funcionários passam por um momento de muita insegurança”.

A ideia de articular diversas frentes de resistência foi do senador Jaques Wagner. Além da atuação parlamentar, requisitando informações ao BB, e a contestação judicial, o parlamentar entende ser necessário convencer as pessoas nas “localidades”.

“Temos que descer ao nível dos prefeitos e vereadores. [Nós da oposição] somos aguerridos no parlamento, mas, [por exemplo], garantimos o Fundeb por conta de uma rede pressionando os parlamentares”, defendeu.

Fonte: Portal Reconta Aí

Crise no BB esfria, mas bancários pedem que Congresso barre reestruturação

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Após uma semana de crise, os ânimos se acalmaram no Banco do Brasil (BB). A ideia é silenciar e deixar a poeira baixar para voltar a tratar do plano de reestruturação que irritou o presidente Jair Bolsonaro e quase custou a demissão do presidente do BB, André Brandão. Os bancários, no entanto, seguem tentando reverter o projeto. Por isso, já se reuniram com executivos do banco e agora pediram ajuda de parlamentares para evitar o fechamento de agências e uma nova rodada de demissões no BB.

O pedido foi apresentado nesta sexta-feira (15/1) por meio de uma “carta a parlamentares”, assinada pelas associações que representam os funcionários do Banco do Brasil — Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB), Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da Central Única de Trabalhadores (Contraf-CUT) e Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (Faabb).

O documento ressalta que “qualquer reestruturação precisa considerar a dimensão estratégica do Banco do
Brasil, sobretudo neste momento crucial da vida do país” e diz que “o Congresso Nacional, representante da vontade popular, poderá ter um papel decisivo no sentido de impedir que sigam em frente os planos de fechamento de unidades do Banco do Brasil e de extinção de 5 mil vagas no quadro de pessoal da empresa”. Por isso, pede “apoio e atenção de cada parlamentar para que as intenções da Direção do Banco do Brasil sejam revistas”.

Os funcionários do BB argumentam que “inovação digital é bem-vinda, desde que combinada com uma rede capaz de atendimento presencial”. E explicam: nem toda a população brasileira tem facilidade com os meios digitais e o BB é o único banco com atendimento presencial em muitas das pequenas cidades do interior do país, sobretudo naquelas em que há forte agricultura familiar, que é amparada pelos programas de crédito do Banco do Brasil.

“Ademais, ao diminuir o quadro de pessoal, a decisão amplia o deficit no atendimento à população e sobrecarrega ainda mais as agências, com ônus para a qualidade dos serviços prestados aos clientes e acarretando desgaste físico e emocional para os funcionários na linha de frente”, acrescenta o documento, lembrando que o BB pode contribuir com o processo de enfrentamento à crise da covid-19 por meio de ações como o crédito e destacando que o momento já é de elevação do desemprego.

Foi o momento inoportuno para o anúncio da reestruturação e a queixa de parlamentares, que não gostaram da notícia de que o BB iria fechar agências em suas bases eleitorais, por sinal, que fez o presidente Jair Bolsonaro perder a cabeça com o projeto que prevê o fechamento de 361 unidades de atendimento e o desligamento voluntário de até 5 mil funcionários do Banco do Brasil. O Palácio confirmou que, irritado, Bolsonaro pediu a demissão de Brandão. Porém, o executivo parece ter ganhado sobrevida.

Reestruturação

A permanência de Brandão foi defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que viram o mercado reagir negativamente à demissão. Contudo, fez a ala política do Palácio do Planalto pedir revisões do plano de reestruturação do BB. A equipe econômica ainda não confirma alterações no projeto. Porém, a tendência é a reestruturação caminhe mais devagar a partir de agora.

Funcionários do BB estão esperançosos na revisão do plano. É que, nessa quinta-feira (14), a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação (CEBNN) da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec) foi recebida por representantes da administração do Banco do Brasil e pediu que a reestruturação fosse deixada de lado. Os executivos ficaram de apresentar as reivindicações ao Comitê Gestor do BB e voltar a conversar com os funcionários sobre o assunto.

“Diante do fato de o banco ter atendido nosso pedido de aceitar participar da reunião de quarta e da afirmativa de que nossas reivindicações seriam levadas ao Comitê Gestor do BB, além do fato de estarmos em mobilização nacional, acredito ser possível uma rodada de negociações extraordinária e, a depender da posição dos parlamentares contatados, que a diretoria do banco seja obrigada a recuar na implantação oportunística de desmonte do papel social do BB”, disse Arimarcel Padilha, membro do Contec.

Fonte: Correio Braziliense

 

Em 2 anos, governo aprovou 22 PDVs como o proposto por Brandão no BB

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O governo Bolsonaro aprovou a realização de 22 planos de demissão voluntária (PDVs) nos últimos dois anos em estatais como Banco do Brasil, Caixa e Eletrobras. Apenas em 2019, 12,2 mil empregados aderiram. O governo não fechou os dados de 2020, mas se todos os funcionários tivessem aceitado as condições propostas pelas empresas, outros 35 mil teriam deixado as estatais no ano passado.

Os números mostram que planos de demissão voluntária em estatais são comuns no governo, o que não justificaria a crise envolvendo o presidente do Banco do Brasil (BB), André Brandão, sob ataque. Na segunda-feira, 11, a instituição financeira anunciou planos de fechamento de 112 agências e de desligamento de 5 mil empregados ao longo do primeiro semestre deste ano.

De acordo com dados da Secretaria de Coordenação e Governança de Estatais (Sest) do Ministério da Economia, em 2019, foram aprovados PDVs em estatais como BB e a subsidiária BB Tecnologia e Serviços, Caixa, Banco da Amazônia, Casa da Moeda, Correios, Dataprev, Companhia Docas do Rio de Janeiro, Companhia Docas do Estado de São Paulo, Eletrobras, Embrapa, Infraero, Serpro e Valec.

No ano passado, a Sest aprovou planos de demissão voluntária no BNDES, Banco do Nordeste, Caixa, Correios, Dataprev, Finep e Serpro. O balanço de adesões ainda não foi fechado.

A aprovação de Planos de Demissão Voluntária (PDV) por estatais é uma atribuição da Sest – exceto a Petrobras, que tem autonomia de decisão.

Além do BB, a Petrobrás também abriu plano de demissões voluntárias e aceitará adesões até o fim deste mês. Já a Eletrobras pretende abrir um PDV até o fim deste ano e tem meta de adesão de cerca de 800 funcionários. Na Caixa, 2,3 mil empregados haviam aceitado a proposta de adesão ao PDV até 20 de novembro. O plano foi reaberto em dezembro, e há informações de que ele será novamente aberto neste ano.

Em audiência pública na Câmara realizada no ano passado, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que a companhia deve reduzir seu quadro de empregados para 34 mil até 2022 – hoje, são 44,3 mil, segundo o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros, Deyvid Bacelar.

Desde o início de 2019 até setembro de 2020, 4,5 mil empregados deixaram a empresa, disse Bacelar. Segundo ele, empregados mais velhos relatam pressão para aceitar mudar de cidade – 12 mil trabalhadores têm mais de 50 anos. “Essa é uma situação que nos preocupa muito, principalmente devido à segurança das unidades e risco de acidentes”, afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: O Liberal

 

Protestos contra demissões e fechamento de agências do Banco do Brasil no país

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Depois do anúncio do PDV do BB, manifestações e protestos contra a reestruturação ocorreram em várias partes do país. O Sindicato dos Bancários de Santos, no litoral de São Paulo, realizou um protesto em frente a agência do Banco do Brasil, localizada na Avenida Ana Costa, 486, no Gonzaga, das 10h às 12h, desta quinta-feira (21). Houve distribuição de carta aberta, colagem de cartazes, faixas e som para esclarecer aos funcionários, clientes e à população, o prejuízo que a restruturação causará, segundo o sindicato, com fechamento de agências e as demissões voluntárias. O movimento sindical, ainda propõe uma paralisação nacional no próximo dia 29.

A reestruturação prevê o fechamento de quase 400 agências e outras unidades do Banco do Brasil (BB), além da demissão de 5 mil funcionários.

O governo federal diz que vai fechar “361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA)”, além da conversão de 243 agências em postos de atendimento e a ‘transformação’ de 145 unidades de negócios em Lojas BB, estes dois últimos, sem gerentes e guichês de caixa. Tudo no primeiro semestre de 2021.

“Nenhum outro banco facilita empréstimos com juros mais baixos aos micros, pequenos e médios agricultores; empresas e comércio em geral, instalados em pequenas cidades. Financia esporte, cultura e outras áreas sociais. A importância para a sociedade brasileira, fomento de empregos e riquezas à nação é extraordinária e essencial ao País! Os bancos privados só objetivam o lucro, sem se importar com os brasileiros!”, ressalta Eneida Koury, presidente do Sindicato e funcionária do Banco do Brasil.

Duas agências podem ser fechadas em Santos

Em Santos, duas agências serão desativadas nos planos do banco. A agência Santista, rua Dom Pedro II, 49, Centro e o Posto de Atendimento que fica na esquina do canal 5 com Epitácio Pessoa, Av. Almirante Cochrane, 47, Embaré.

“A população será prejudicada. Passará a contar com uma rede de agências menor, com menos funcionários. Algumas cidades ficarão sem agências. O atendimento vai ser ainda mais precarizado”, diz André Elias, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do BB.

Fonte: Diário do Litoral

 

 

 

Thiago Borsari é o novo diretor de negócios digitais do Banco do Brasil

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O conselho de administração do Banco do Brasil (BBAS3) elegeu Thiago Borsari para ser o novo diretor de negócios digitais, mostra comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (19).

Thiago Borsari é graduado em sistemas de informação, pós-graduado em administração de negócios, possui MBA em administração financeira e mestrado em gestão do conhecimento e tecnologia da informação.

Iniciou sua carreira no BB há 17 anos, tendo atuado recentemente na diretoria gestão da cultura de pessoas como gerente executivo de estratégia, cultura, analytics, canais, gestão da rede e design de RH.

Fonte: Money Times

 

Carlesse discute projetos para o Tocantins com diretores do Banco do Brasil

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O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, recebeu na tarde desta quarta-feira, 20, o superintendente Regional do Banco do Brasil, José Aparecido de Oliveira, o gerente geral de Agência, Whélen Gonçalo de Arruda Leite, e outros diretores da instituição. O objetivo foi discutir a parceria do Banco com o Governo do Estado.

Durante a reunião, foram discutidas operações de crédito, projetos apresentados pelo governo junto à instituição, melhorias nos processos de arrecadação de tributos e outros assuntos de interesses do Banco e do Governo do Tocantins. O superintendente José Aparecido agradeceu a boa receptividade do governador Mauro Carlesse e destacou que a parceria com o Governo sempre visa destinar recursos para o desenvolvimento da região. “É uma parceria muito exitosa, que visa sempre expandir os negócios e trazer mais recursos para avançar no desenvolvimento do Estado”, ressaltou.

Na oportunidade, o executivo da instituição, Raul Abu Mohamed, que está deixando o Tocantins, agradeceu a acolhida e disse que vai levar o Tocantins no coração. “Aqui fui muito bem acolhido, é um Estado maravilhoso, que recebe todos muito bem”, frisou.

O governador Mauro Carlesse destacou o bom relacionamento com a instituição e a agilidade com que tramita os projetos de interesse do Estado. “A boa vontade faz a diferença e temos que reconhecer isso do Banco do Brasil”, comentou.

Participaram da reunião os secretários de Estado Sandro Henrique Armando, da Fazenda e Planejamento; Tom Lyra, da Indústria, Comércio e Serviços; Segirlei Moura, subsecretário de Planejamento e Orçamento; e o subprocurador-geral do Estado, Márcio Junho Pires.

Fonte: Conexão Tocantins

 

Veja orientações do Economus sobre planos de previdência e saúde

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A ANABB está acompanhando todas as informações divulgadas sobre o Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), anunciados recentemente pela diretoria do Banco do Brasil.

Entre os funcionários do BB que podem aderir, estão colaboradores oriundos do Banco Nossa Caixa, antiga Caixa Econômica do Estado de São Paulo, incorporado ao Banco em novembro de 2009.

Veja algumas orientações sobre os planos de previdência e de saúde administrados pelo Economus:

PREVIDÊNCIA

O Economus indica aos participantes que consultem o simulador de aposentadoria, na área de autoatendimento do site do instituto:

Benefício Definido (BD)
Para requerer o benefício, o participante precisa estar desligado do BB, ter no mínimo dez anos de vínculo previdenciário com o Economus e estar aposentado junto ao INSS (por idade ou por tempo de contribuição). O BD é um benefício vitalício, que garante a continuidade do vínculo com o instituto e a permanência em um plano de saúde. Para aposentadoria no Plano de Benefício Definido, é necessário ter idade mínima de 55 anos.

PrevMais
Para requerer o benefício, é necessário estar desligado do BB e ter no mínimo 60 meses de contribuição para o plano. O participante deverá optar por uma das seguintes opções: Autopatrocínio; Benefício Proporcional Diferido (BPD); Portabilidade; Resgate.

Para saber mais, acesse:

SAÚDE

Os participantes que se aposentam podem aderir atualmente ao plano de saúde Economus Família. Posteriormente, terão como opção também o Economus Futuro, ainda em fase de implementação. Já o Novo FEAS, de acordo com o instituto, está fechado para novas adesões desde este mês de janeiro de 2021, devido ao esgotamento dos recursos do Fundo.

Para saber mais, acesse.

EMPRÉSTIMO

Ocorrerá o vencimento antecipado da dívida nas seguintes hipóteses: se solicitado pelo participante; por falta de pagamento de prestação; em caso de requerimento de benefício que resulte em pagamento único; por cessação do benefício de renda mensal por prazo determinado ou percentual do saldo. Em caso de portabilidade ou resgate, o saldo devedor atualizado do empréstimo em curso será abatido do valor total da portabilidade ou resgate. Caso o montante da reserva não seja suficiente para quitação do saldo devedor do empréstimo, o valor remanescente deverá ser debitado de conta corrente do mutuário.

Fonte: Agência ANABB

Aposentados e pensionistas do Plano 1 da Previ têm reajuste nos benefícios

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Os aposentados e pensionistas do Plano 1 receberão seus benefícios reajustados neste mês. Para as concessões até 31/1/2020, o índice de reajuste da Previ será de 5,44732%, correspondente ao INPC acumulado entre janeiro e dezembro de 2020. O INPC é o indexador dos planos de benefícios da Previ.

Para os benefícios concedidos pela Entidade entre 1/2/2020 e 31/12/2020, computou-se o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/12/2020. Em relação às pensões por morte de participantes aposentados, o critério de apuração do índice de reajuste leva em conta o mês de início da aposentadoria e não o da pensão.

Os aposentados do Plano 1 com início de benefício a partir de 1/1/2021 terão o primeiro reajuste em janeiro de 2022, com base no INPC apurado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/12/2021.

O reajuste em janeiro se aplica somente aos benefícios do Plano 1, em conformidade com as disposições do Regulamento do Plano 1 vigente a partir de 22/04/2013. Para os assistidos do Previ Futuro, o reajuste anual permanece no mês de junho.
Benefício do INSS

O benefício do INSS também é reajustado anualmente no mês de janeiro.

Como não houve tempo hábil de aguardar a divulgação do índice do INSS no Diário Oficial da União, adiantamos o reajuste pelo mesmo índice da Previ, de modo que, em caso de necessidade, eventuais ajustes ocorrerão na folha de pagamento seguinte.

Veja como seu complemento foi reajustado.

a) Participante filiado até 3/3/1980 com início de benefício até 23/12/1997:

– o reajuste da Previ (5,44732%) é aplicado sobre o benefício global (INSS + Previ). Para saber qual é o valor do complemento Previ, subtrai-se do total o valor do benefício pago pelo INSS;

b) Participante filiado a partir de 4/3/1980 ou filiado até 3/3/1980 com início de benefício após 23/12/1997:

– o reajuste da Previ de 5,44732% é aplicado somente sobre o complemento.

Segue tabela contendo os reajustes aplicados considerando a data de início do benefício da Previ:

Fonte: Previ