Poupe sem perder a qualidade de vida

Publicado em: 26/11/2021

Muita gente deseja ter uma reserva ao fim do mês para utilizar em eventuais contratempos ou concretizar uma realização pessoal. Porém, adotar práticas em seu dia a dia para poupar é primordial para uma boa saúde financeira.

Pesquisa publicada pela empresa Acordo Certo, especialista em negociação de dívidas, apontou que, em outubro de 2020, 78% dos 1.428 entrevistados não conseguiram guardar dinheiro e sentiam dificuldades para manter uma vida financeira saudável. No total, 75% afirmaram ainda não manter as contas em dia naquele período e 59% não têm uma percepção clara de todas as receitas e despesas.

Então, como economizar sem que sua qualidade de vida seja afetada?

Comece pelo autoconhecimento

O primeiro passo é muito mais um exercício de autoconhecimento. Você deve pensar o que realmente oferece bem-estar e precisa ser priorizado para trazer mais satisfação pessoal. Identifique também o próprio estilo de vida dentro dos padrões possíveis, mantendo o equilíbrio, evitando dívidas e gastos excessivos que podem tirar o seu sono.

Listamos abaixo algumas dicas que podem ajudar nesse processo de gerir recursos e não abrir mão do essencial para a sua tranquilidade.

Monitore suas despesas

A falta de controle sobre os gastos pode gerar algum tipo de estresse. Quando esse acompanhamento não é feito e as obrigações futuras não são mapeadas, a tarefa de poupar torna-se mais difícil.

Uma boa dica é elaborar uma planilha mensal com as despesas fixas e variáveis. Assim, no dia dos seus recebimentos, é possível ter uma ideia do quanto deve sobrar naquele período. Ninguém que gasta acima dos limites do que ganha vai manter a qualidade de vida.

Reveja serviços já contratados

Telefonia móvel, TV por assinatura, internet banda larga, plataformas de streaming: os provedores desses itens que se tornaram recorrentes na cesta de serviços consumidos pelos brasileiros estão sempre competindo com a oferta de novos pacotes de diferentes preços e facilidades.

Tente sempre comparar, perceber qual plano vai atender às suas necessidades e, ao mesmo tempo, apresentar o menor custo. As empresas estão sempre em busca de novos clientes e a migração para a que oferecer o melhor custo-benefício pode ser um bom caminho aqui.

Pesquise de forma detalhada

Fazer comparação de preços é necessário na hora de comprar qualquer produto, não só aqueles de custo fixo. Existem muitas ferramentas que fazem isso de forma automática.

Então, antes de fazer a compra, busque em lojas similares e analise a reputação da marca e a confiabilidade do produto, evitando uma compra por impulso ou uma dor de cabeça pelo famoso “barato que sai caro”.

Planeje os maiores gastos

Existem pequenas práticas que podem gerar grandes resultados. Por exemplo, todo ano costumamos ter uma ideia da data em que será possível sair de férias. Tendo isso em mente, comece a monitorar os preços desde cedo. Um breve período de análise pode dar a noção exata do quanto é possível economizar na hora de reservar um hotel ou comprar uma passagem aérea.

Se você é adepto do e-commerce, sabe que a maioria das plataformas dispõem de funcionalidades que alertam sobre a atualização de preços do produto, contribuindo, assim, para a sua tomada de decisão.

Fique atento aos gastos com alimentação

A alimentação é um ponto essencial que pode se tornar supérfluo, com gastos que, rapidamente, ficam muito acima do esperado, principalmente por idas a restaurantes ou uso de aplicativos de entrega.

Os valores dos alimentos nas prateleiras dos supermercados já estão muito altos, e os estabelecimentos vão, certamente, aumentar o preço do cardápio. Tente diminuir o número de refeições fora de casa, assim você evita experiências que não valham a pena e escolhe qualidade em vez de quantidade.

Evite o desperdício

Por fim e não menos importante, o consumo consciente também é peça-chave para manutenção de uma boa qualidade de vida. Em todo processo de compra, precisamos ser racionais e entender o que é necessário. Essa prática traz benefícios para você e contribui também para um mundo mais sustentável.

Pensar no futuro também é muito importante, e a Previdência Complementar pode ajudar – afinal, trata-se de um investimento seguro capaz de ajudar a alcançar a qualidade de vida desejada na aposentadoria.

Fonte: BB Previdência

Funcionários do grupo de risco do Banco do Brasil começam a voltar ao trabalho presencial

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O Banco do Brasil determinou nesta quarta-feira a volta das atividades presenciais para os empregados que fazem parte do chamado grupo de risco para a Covid-19. A direção da instituição comunicou ainda que apenas as gestantes poderão continuar com o trabalho remoto.

De acordo com o aviso, a volta será de forma gradativa entre os meses de novembro e dezembro. Um grupo de 50% dos bancários deve voltar ao trabalho presencial ainda neste mês. Na primeira quinzena de dezembro este percentual chegará a 75% dos funcionários do grupo de risco e, na segunda metade do próximo mês, chegará a 100% destes servidores atuando de forma presencial.

A instituição bancária ainda cobrou dos funcionários o esquema vacinal completo, isto é, a comprovação que os bancários receberam as duas doses da vacina ou o imunizante que necessita apenas da dose única para a obtenção da proteção contra a doença.

A coordenação do Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) protestaram ao vice-presidente corporativo e ao diretor de pessoas do BB contra a volta do retorno presencial dos funcionários, e alertaram que deve continuar sendo cumprido o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial, que proíbe descomissionamentos por produtividade na pandemia.

“O movimento sindical é contra o retorno presencial desta forma e neste momento, quando ainda pairam incertezas sobre uma eventual nova onda de contaminações, a exemplo do que vem ocorrendo na Europa, e diante da orientação do Ministério da Saúde indicando a necessidade da dose de reforço da vacina contra o coronavírus”, diz João Fukunaga, coordenador da CEBB e diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

A Contraf-CUT entrou em contato com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a instituição, as pessoas do grupo de risco só devem voltar ao trabalho presencial mediante orientação do médico assistente. Os representantes dos bancários cobraram da direção do banco respeito a esta orientação.

Descomissionamentos por produtividade não serão aceitos

A cobrança do retorno ao trabalho presencial para os funcionários do grupo de risco dá a entender que a direção do banco considera a pandemia terminada – apesar de centenas de pessoas ainda morrerem de covid-19 todos os dias no país, e da possibilidade de uma nova onda mundial de contaminações.

Essa impressão acendeu o sinal de alerta no movimento sindical para a possibilidade de o banco começar a fazer descomissionamentos por desempenho, descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial.

Negociado entre os representantes dos trabalhadores e a direção do BB, e aprovado pelos funcionários em assembleia, em março de 2020, o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covid-19) prevê que não haverá descomissionamentos por desempenho enquanto durar a pandemia; prevê ainda anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar e prazo de compensação de horas negativas de 18 meses.

O acordo garantiu que nenhum bancário tenha perdido a função por desempenho ao longo de quase dois anos desde o início da pandemia. “Nós não vamos aceitar eventuais descomissionamentos por desempenho na esteira desta mudança feita sem negociação e que representa um verdadeiro ataque à saúde e aos direitos dos trabalhadores, e vamos acionar o judiciário em caso de descumprimento do acordo”, argumenta Fukunaga.

Fonte: Jornal Extra com Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Ex-Economus, Daniel Stieler é novo membro do conselho de administração da Vale

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A Vale comunica a nomeação de Daniel André Stieler como novo membro do Conselho de Administração, para preencher a vacância criada com a renúncia de José Mauricio Pereira Coelho. Stieler ocupará o cargo até a próxima Assembleia Geral de Acionistas.

Stieler é funcionário de carreira do Banco do Brasil e assumiu a presidência da Previ (fundos de pensão do BB) em junho de 2021. Também foi gerente executivo na Diretoria de Contadoria e diretor de Controladoria do BB. Antes de assumir a Previ, exercia o cargo de diretor-superintendente da Economus, o fundo de pensão da Nossa Caixa, adquirida pelo BB em 2009.

Daniel é graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Maria (RS) e pós-graduado em Administração Financeira e Auditoria, ambas pela Fundação Getúlio Vargas. Além de MBA em Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP). Foi conselheiro fiscal e membro do comitê de Finanças do Banco Votorantim, foi conselheiro de administração da Livelo e atualmente é conselheiro de administração da Alelo.

Fonte: Terra

 

Conselho do Banco do Brasil elege Daniel Alves Maria à diretoria de finanças

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O conselho de administração do Banco do Brasil, em reunião realizada no dia 19 de novembro, elegeu o Sr. Daniel Alves Maria para o cargo de Diretor de Finanças.

Em 10 de novembro, a companhia informou a indicação do executivo para o cargo de diretor financeiro, em substituição de Maurício Nogueira, que se aposentou, com efeitos a partir do dia 11 de novembro, e que a mesma estava em processo de aprovação nas instâncias competentes de governança do BB com vistas à eleição pelo Conselho de Administração.

Fonte: Monitor Mercado

 

BB faz proposta para modernizar de sistema de arrecadação de Vitória da Conquista

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Na tarde desta terça-feira (23) a prefeita Sheila Lemos, acompanhada do assessor especial, Marcelo Melo e da coordenadora do Departamento do Tesouro Municipal, Rosa Cristina Ataíde, recebeu os representantes do Banco do Brasil Jezrael Anízio de Aguiar, gerente de Negócios do Setor Público Bahia, e Angel Marcus Magalhães, consultor de Negócios, que apresentaram um protocolo de intenções para a modernização da arrecadação municipal, seguindo os moldes do que já acontece com instituições como o Detran e alguns municípios baianos como Salvador e Jequié.

Durante a conversa, eles ressaltaram o bom relacionamento do Banco do Brasil com a Prefeitura. Segundo Jezrael, o Município possui um histórico de regularidade de suas gestões, o que facilita a aquisição de financiamentos e investimentos junto aos bancos. “É um município bem gerido, tem as contas organizadas e a parceria é muito boa. O Banco do Brasil tem uma estrutura de destaque firmada aqui em Vitória da Conquista e a relação entre as duas instituições é recíproca”, explicou.

A prefeita disse que a administração municipal está sempre buscando meios para facilitar a vida do contribuinte e informou que a proposta será analisada pela Secretaria Municipal de Finanças (Sefin).

Fonte: Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista

Presidente do TJPB recebe gerente geral do BB e firma parcerias na área de TI

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O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Desembargador Saulo Henriques de Sá e Benevides, recebeu nessa segunda-feira (22) o novo gerente geral do Banco do Brasil, Allen Wylder Holanda Arruda, responsável pelo atendimento ao setor público na Paraíba, acompanhado do gerente de relacionamento, Renato Riva de Mesquita.

O encontro teve como objetivo estreitar parcerias relacionadas ao desenvolvimento de novas tecnologias de pagamento, como ocorreu com o pagamento de custas via PIX, que tornou o TJPB pioneiro nessa modalidade.

Durante a reunião firmou-se o compromisso de pagamento dos precatórios pelo Banco do Brasil de forma célere e cumprindo todos os prazos acordados em contrato com o Tribunal de Justiça. Na pauta, ainda foi tratado o desenvolvimento do alvará eletrônico que está em estudos pela Diretoria de Tecnologia do TJPB, a ser implantado no próximo ano.

A reunião teve a participação dos juízes auxiliares da Presidência, Euler Jansen e Giovanni Porto; da diretora de Economia e Finanças, Izabel Izidoro; e do diretor de Tecnologia, Ney Robson Medeiros.

Fonte: Tribunal de Justiça da Paraíba

 

MPRS obtém decisão liminar em ação coletiva de consumo contra o BB

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Atendendo a pedidos do Ministério Público do Rio Grande do Sul, a 16ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre concedeu, na sexta-feira, 19 de novembro, tutela provisória de urgência e determinou ao Banco do Brasil que, no prazo de 90 dias, restitua, em dobro, todos os consumidores que sofreram, de forma indevida, descontos a título de serviços e tarifas, com a incidência de juros legais de 1% ao mês, a contar da data do evento danoso.

Os fatos remetem ao ano de 2011, quando a instituição financeira, objetivando o alcance de metas estratégicas para elevação das receitas com tarifas, no âmbito das Superintendências de Negócios de Varejo e Governo de Goiás (Super-GO) e do Rio Grande do Sul (Super-RS), e das suas Gerências Regionais de Varejo (Gerev) Anápolis-GO, Goiânia-GO, Passo Fundo-RS e Santa Rosa-RS, promoveu a cobrança manual de tarifas não previstas em atos normativos internos e/ou sem a existência de regular fato gerador.

As investigações foram conduzidas pelo Núcleo de Resolução de Conflitos Consumeristas do Ministério Público (Nucon), por intermédio do promotor de Justiça Marcelo Augusto Squarça. Para obter acesso a informações contidas em relação de auditoria interna da instituição financeira, foi necessária a propositura de ação cautelar para produção antecipada de prova.

“O relatório em questão foi essencial ao esclarecimento dos fatos e à constatação de que o Banco do Brasil, no ano de 2011, em diversas de suas agências, promoveu a cobrança indevida de tarifas bancárias de seus clientes, com o propósito de alcançar as metas financeiras traçadas para o período, em detrimento dos consumidores”, disse o promotor. Foram identificadas 4.841 partidas contábeis nessas condições, totalizando R$ 1.032.889,29 de cobranças indevidas a título de tarifas e serviços.

No curso das investigações, foi oportunizado ao Banco do Brasil a firmatura de termo de ajuste de conduta, que buscou, principalmente, o ressarcimento dos consumidores prejudicados, os quais, mesmo decorridos mais de 10 anos, não foram ressarcidos pelo banco. As tratativas não evoluíram positivamente, o que ensejou o ajuizamento da ação coletiva de consumo por Squarça e pelo titular da Promotoria de Justiça Especializada do Consumidor de Porto Alegre de Justiça Rossano Biazus.

Além do ressarcimento, em dobro, aos consumidores, o Ministério Público postula a condenação do Banco do Brasil ao pagamento de indenização por dano moral coletivo, a ser destinado aos consumidores lesados pela prática ilícita e abusiva da demandada, sugerindo o valor base de R$ 2 mil, multiplicado pelo número de clientes lesados, titulares de direitos individuais homogêneos, já identificados por ocasião do relatório de auditoria interna. Também constitui objeto da ação coletiva, o pedido de indenização por dano social, no valor sugerido de R$ 50 milhões, valor correspondente a, aproximadamente, cinco vezes o montante devido a título de repetição do indébito.

Na decisão liminar, o juiz Ramiro Oliveira Cardoso destacou que “são inúmeras as provas colacionadas aos autos que demonstram atitude flagrante do banco requerido no sentido de utilizar-se de parte, evidentemente, vulnerável, o cliente/consumidor, a fim de obter vantagem excessiva sobre esse, em ato manifestamente ilícito, o qual, repisa-se, foi confirmado pelo próprio demandado”.

Além da determinação de ressarcimento, ficou determinado que o Banco do Brasil atenda rigorosamente às normas consumeristas e regramentos aplicáveis à sua atividade, especialmente no que se refere ao dever de informação ao consumidor, esclarecendo a seus clientes todo e qualquer débito oriundo de serviços vinculados à instituição financeira; e deixe de realizar qualquer cobrança a título de serviços, tarifas ou qualquer outra rubrica, que não seja expressamente autorizada por seus clientes ou que conflite com as normas e preceitos do Banco Central, sob pena de multa de R$ 30 mil a cada cobrança realizada fora dos parâmetros estabelecidos.

Por fim, foi acolhida a sugestão do Ministério Público, com o intuito de dar maior efetividade e celeridade ao cumprimento da ordem, no sentido de que o ressarcimento se dê mediante depósito aos clientes que ainda mantém vínculos com a instituição financeira. Para os demais, deverá ser expedida ordem de pagamento e comunicação aos interessados, para que obtenham o valor em qualquer agência do Banco do Brasil.

Fonte: Ministério Público do Rio Grande do Sul

Banco do Brasil agradece governador Gladson Cameli por parceria institucional

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O governador do Acre, Gladson Cameli, recebeu na tarde desta quarta-feira, 24, no Palácio Rio Branco, a visita do superintendente Comercial de Setor Público do Banco do Brasil, Rui Barbosa Mesquita, acompanhado do gerente geral da Agência Setor Público no Acre, Max Wendell, e do gerente de negócios no Acre, Jorcinei Pereira.

Em visita ao estado, Rui Mesquita aproveitou para agradecer a parceria do governo do Acre com o Banco do Brasil, lembrando da importância de ter o Estado como cliente e colocando a instituição bancária à inteira disposição do governador Gladson Cameli para a realização de novos projetos e fortalecimento de todos os que estão em andamento.

“Reforçamos nossa parceria pelo desenvolvimento do Estado e agradecemos a parceria, por ser nosso cliente tão importante. E essa é nossa missão, a de nos aproximarmos e atuarmos juntos pelo desenvolvimento do Acre”, conta o superintendente.

Gladson Cameli agradeceu a visita, todo o trabalho realizado entre governo e o Banco do Brasil e aproveitou para fazer pedidos pela redução da burocracia em processos, além de externar preocupação com o número de agências no interior do estado.

Fonte: Agência de Notícias do Acre

ANABB elabora duas emendas à PEC dos Precatórios

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A ANABB apresentou, por meio dos senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Weverton (PDT-MA), duas emendas ao texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 23/2021, a chamada PEC dos Precatórios, que altera o pagamento das dívidas (principalmente trabalhistas e previdenciárias) da União e modifica o Teto de Gastos Públicos. A PEC tramita atualmente na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal.

“O objetivo da ANABB com a apresentação das Emendas nº 5 e nº 6, além de harmonizar o texto constitucional, é resguardar o montante das requisições de pequeno valor, deixando-as fora do teto de pagamentos dos precatórios. Sendo acatada essa proposta, o Estado assegurará a tutela dos credores mais necessitados e que respondem pelos menores valores dessas dívidas”, afirma a vice-presidente de Relações Institucionais da ANABB, Cecília Garcez.

Os precatórios são dívidas da União com pessoas físicas e jurídicas, incluindo estados e municípios que já foram reconhecidas pela Justiça e que não possuem mais possibilidade de interposição de recurso judicial. Muitas destas dívidas correspondem a ações transitadas em julgado nas áreas previdenciária e trabalhista e possuem valores reduzidos. É o pagamento dessas dívidas que o governo federal pretende postergar.

“A ANABB atua na defesa dos direitos dos funcionários do Banco do Brasil, adotando postura proativa junto aos parlamentares na tramitação da chamada PEC dos Precatórios. A Associação tem buscado diálogo com senadores dos diversos partidos, trabalho que resultou na apresentação das duas emendas. Queremos garantir o pagamento dos precatórios de menor valor, junto aos credores mais necessitados”, enfatiza o presidente da ANABB, Augusto Carvalho.

PLENÁRIO

A CCJ do Senado Federal analisará o mérito e a constitucionalidade da PEC dos Precatórios. Após a apresentação de parecer pelo relator Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo na Casa, ocorrerão os debates sobre a proposta. A apresentação estava prevista para ocorrer na tarde desta terça (23). O texto precisa ser aprovado por maioria simples na Comissão para ser encaminhado a votação em plenário.

Assim como ocorreu na Câmara, a votação ocorrerá em dois turnos, sendo necessário maioria qualificada de 3/5 dos parlamentares (49 senadores) para a aprovação. Caso aprovada, a PEC dos Precatórios criará um espaço fiscal e uma brecha no teto de gastos da ordem de R$ 91,6 bilhões para o Governo Federal. A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal avalia que, se for mantido o texto aprovado na Câmara dos Deputados, a PEC dos Precatórios terá impacto negativo sobre a situação fiscal do país.

O Plenário do Senado Federal realizou uma sessão de debates sobre a PEC dos Precatórios nesta segunda (22). Representantes do Ministério da Economia defenderam a proposta que busca abrir espaço nas contas da União para pagamento, até o final de 2022, do Auxílio Brasil, benefício que, na intenção do governo, substituiria o Bolsa Família.

TEXTO

O texto original da PEC nº 23/2021, enviado pelo governo ao Legislativo, previa um teto para o pagamento de precatórios e parcelava o pagamento das dívidas com valor acima desse limite estabelecido. O texto aprovado em dois turnos na Câmara dos Deputados eliminou o parcelamento, mas estabeleceu um limite para pagamento de precatórios com base em cálculos retroativos a 2016.

Em relatório divulgado na última semana, a Instituição Fiscal Independente advertiu que, se aprovado na forma atual, a PEC nº 23/2021 poderá gerar um acúmulo de precatórios a pagar de mais de R$ 800 bilhões ao final de 2026. Situação essa que resultaria em insegurança jurídica e cujo passivo teria que ser pago pelos futuros governos, inviabilizando investimentos nas áreas sociais e em infraestrutura.

Em relação às modificações impostas ao Teto de Gastos Públicos, o relatório da IFI também destacou que “a mudança retroativa da forma de correção do teto de gastos seria, na prática, o fim da regra como foi concebida”, cujos “efeitos sobre o cenário macroeconômico já são sentidos” antes mesmo da votação da PEC pelo Plenário do Senado.

Fonte: Agência ANABB

Encontro Pense Futuro debate planejamento de longo prazo

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A edição 2021 do Encontro Pense Futuro, evento online e gratuito organizado pela BB Previdência, teve início na tarde desta quinta-feira (25) com conversas relevantes para o planejamento do futuro: desde uma análise das atividades da Entidade até experiências valiosas para a construção das nossas jornadas pessoais.

O Encontro Pense Futuro foi criado pela BB Previdência para apresentar diferentes olhares sobre o presente que podem ajudar Patrocinadores, Instituidores, Participantes, Assistidos e Colaboradores a tornarem realidade seus planos para o futuro.

Novidades da BB Previdência

A abertura do evento foi conduzida pelas boas-vindas do Presidente da BB Previdência, Luiz Claudio Batista, e do Vice-Presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, Antônio José Barreto de Araújo Júnior.

Na sequência, a Diretoria Executiva da BB Previdência apresentou um balanço do ano. Primeiro, o Diretor Financeiro e de Investimentos, Gustavo Garcia Lellis, detalhou como a Entidade tem atuado diante do atual cenário de volatilidade na economia brasileira.

“O momento nos apresenta boas oportunidades. Tem uma frase que diz: ‘No longo prazo, é elevada a probabilidade de recuperação’. Trazendo para a nossa realidade, significa que quanto mais se investir no seu Plano de Previdência Complementar nesse momento de ‘baixa’, maior a expectativa de ganhos futuros quando o mercado se recuperar. O mais importante é se manter firme e ter a consciência de que esse investimento é para ser usado não agora, mas no momento da sua aposentadoria”, disse Gustavo, reafirmando a confiança nas políticas de investimentos dos Planos da BB Previdência.

Já a Diretora de Operações e Relacionamento com Clientes, Cristina Yue Yamanari, destacou as ações de relacionamento desenvolvidas ao longo de 2021, como o aprimoramento dos canais já em operação, a criação de novas ferramentas e o reforço da equipe de atendimento. A gestora aproveitou o evento para também anunciar o Pense Futuro, uma plataforma digital de educação financeira e previdenciária que será lançada em dezembro.

“Entendemos aqui na BB Previdência que o nosso papel deve ir muito além de oferecer produtos e serviços. Queremos inspirar e ajudar os nossos clientes a entender cada vez mais as questões previdenciárias e também ajudá-los a planejar o seu investimento para que possam realmente usufruir do futuro da forma como imaginam”, afirmou Yue.

Ferramentas para a construção do futuro

O evento prosseguiu com a palestra do professor, psicanalista e especialista em finanças pessoais Fabiano Calil, que apresentou uma valiosa reflexão sobre ferramentas lúdicas que ajudam a entender como o futuro é construído com as atitudes de agora.

“O grande convite que eu queria deixar é para que a gente possa imaginar que todo o nosso futuro que está por vir depende das decisões que tomamos agora. Todos somos capazes de mudar os nossos comportamentos. A mudança depende de nós, e sabemos que não é fácil. Mas, se eu começar hoje, daqui a três meses vai ser menos difícil. Daqui a três anos, vai ser mais natural. A nossa longevidade começa hoje”, disse Calil.

Como desfrutar do caminho

Primeiro navegador a fazer a solitária travessia do Atlântico Sul em um barco a remo, Amyr Klink fechou o primeiro dia do Encontro Pense Futuro. Em sua palestra, o autor best-seller detalhou como aprendeu a valorizar e desfrutar dos desafios ao longo de seus projetos. Por vezes, até mais do que o objetivo final alcançado – um importante segredo para cada um trilhar a sua própria jornada.

“O momento mais perigoso da travessia foi quando tentei ser esperto. Infelizmente, existe essa cultura de ser imediatista, esperto, de pular os degraus. No mundo da navegação, da educação e, principalmente, da previdência, não tem como a gente cortar caminho. Temos que percorrê-lo todos os dias”, afirmou.

Fonte: BB Previdência

 

 

Governo alinha arcabouço contábil dos bancos a padrões internacionais

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O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou nesta 5ª feira (25.nov.2021) um novo padrão para a contabilização e o registro dos instrumentos financeiros e das provisões dos bancos brasileiros. O objetivo é alinhar o sistema financeiro nacional às melhores práticas internacionais.

Segundo o BC (Banco Central), a nova regra alinha os critérios contábeis aplicáveis aos instrumentos das instituições financeiras e das demais autorizadas a funcionar ao pronunciamento IFRS 9. Isto é, à norma para instrumentos financeiros do IASB (International Accounting Standards Board), organização que fixa padrões internacionais de contabilidade.

Em nota, o Banco Central disse que “a medida representa um passo relevante em direção à finalização do processo de convergência das normas contábeis previstas no Cosif (Padrão Contábil das Instituições Reguladas pelo Banco Central do Brasil) em relação aos padrões internacionais de contabilidade”.

A autoridade monetária afirmou que a nova padronização foi alvo de “amplo debate com os segmentos sociais mais diretamente afetados pela norma, a fim de aprimorar as propostas de atos normativos e de alcançar maior nível de convergência”. O assunto foi tema de 3 consultas públicas, em 2017 e 2018.

O BC também afirmou que “haverá prazo adequado para ajustes nos processos e rotinas das instituições financeiras, garantindo um processo de transição suave e eficiente”.

A nova padronização contábil dos bancos entra em vigor em 1º de janeiro de 2025 e consta na Resolução nº 4.966 do CMN, aprovada e publicada nesta 5ª feita (25.nov.2021).

Fonte: Poder 360

 

Pix completa um ano com nova funcionalidade de devolução

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No aniversário de um ano, o Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), ganha nova funcionalidade. Entra em vigor hoje (16) o Mecanismo Especial de Devolução, que agilizará o ressarcimento ao usuário vítima de fraude ou de falha operacional das instituições financeiras.

O mecanismo está regulamentado por uma resolução editada pelo BC em junho. Desde então, as instituições financeiras estavam se adaptando aos procedimentos.

Até agora, em uma eventual fraude ou falha operacional, as instituições envolvidas precisavam estabelecer procedimentos operacionais bilaterais para devolver o dinheiro. Segundo o BC, isso dificultava o processo e aumentava o tempo necessário para que o caso fosse analisado e finalizado. Com o Mecanismo Especial de Devolução, as regras e os procedimentos serão padronizados.

Outras novidades para o Pix virão em breve. A partir do dia 29 estarão disponíveis o Pix Saque e o Pix Troco, que permitem o saque em espécie e a obtenção de troco em estabelecimentos comerciais e outros lugares de circulação pública.

No Pix Saque, o cliente poderá fazer saques em qualquer ponto que ofertar o serviço, como comércios e caixas eletrônicos, tanto em terminais compartilhados quanto da própria instituição financeira. Nessa modalidade, o correntista apontará a câmera do celular para um código QR (versão avançada do código de barras), fará um Pix para o estabelecimento ou para a instituição financeira e retirará o dinheiro na boca do caixa.

O Pix Troco permite o saque durante o pagamento de uma compra. O cliente fará um Pix equivalente à soma da compra e do saque e receberá a diferença como troco em espécie. O extrato do cliente especificará a parcela destinada à compra e a quantia sacada como troco.

Open banking

Ainda neste trimestre, o BC pretende estender o iniciador de pagamentos ao Pix. Por meio dessa ferramenta, existente para pagamentos por redes sociais e por aplicativos de compras e de mensagens, o cliente recebe um link com os dados da transação e confirma o pagamento.

Atualmente, o iniciador de pagamentos existe para compras com cartões de crédito e de débito. O BC pretende ampliar a ferramenta para o Pix, o que só será possível por causa da terceira fase do open banking (compartilhamento de dados entre instituições financeiras), que entrou em vigor no fim de outubro.

Com a troca de informações, o cliente poderá fazer transações Pix sem abrir o aplicativo da instituição financeira, como ocorre hoje. O usuário apenas clicará no link e informa a senha ou a biometria da conta corrente para concluir a transação. Tudo sem sair do site de compras, do aplicativo de entregas ou da rede social.

Estatísticas

Até o fim de outubro, segundo os dados mais recentes do BC, o Pix tinha 348,1 milhões de chaves cadastradas por 112,65 milhões de usuários. Desse total, 105,24 milhões são pessoas físicas e 7,41, pessoas jurídicas. Cada pessoa física pode cadastrar até cinco chaves Pix e cada pessoa jurídica, até 20. As chaves podem ser distribuídas em um ou mais bancos.

Em um ano de funcionamento, o volume de transações pelo Pix deu um salto. Em outubro, o sistema de pagamentos instantâneos movimentou R$ 502 bilhões, contra R$ 25,1 bilhões liquidados em novembro do ano passado. Segundo o Banco Central, 75% das transações do Pix em outubro ocorreram entre pessoas físicas, contra 87% no primeiro mês de funcionamento. Os pagamentos de pessoa física para empresa saltaram de 5% para 16% no mesmo período.

Empresas e governo

O aumento nos pagamentos a empresas decorre de funcionalidades adicionadas ao longo deste ano para estimular o recebimento de Pix por empresas e prestadores de serviço. Em maio, começou a funcionar o Pix Cobrança, que substitui o boleto bancário e permite o pagamento instantâneo por meio de um código QR (versão avançada do código de barras) fotografado com a câmera do celular.

Em julho, começou a ser ofertado o Pix Agendado, que permite o agendamento de cobranças, com a definição de uma data futura para a transação. Em setembro, o oferecimento da funcionalidade por todas as instituições financeiras passou a ser obrigatório.

As transações entre pessoas físicas e o governo aumentaram de R$ 2,25 milhões em novembro de 2020 para R$ 409,83 milhões em outubro deste ano. Apesar de pequenas em relação ao total movimentado, essas operações estão subindo graças a medidas como o pagamento de alguns tributos por grandes, micro e pequenas empresas e à quitação de taxas federais por meio do Pix.

Segurança

O Pix completa um ano em meio a preocupações com a segurança do sistema. Por causa do aumento de sequestros-relâmpago e de fraudes relacionadas ao Pix, o BC limitou, em outubro, as transferências a R$ 1 mil entre as 20h e as 6h. Medidas adicionais de segurança foram adotadas, como o bloqueio, por até 72 horas, do recebimento de recursos por pessoas físicas em caso de suspeita de fraude.

Em setembro, ocorreu o incidente mais sério com o Pix registrado até agora. Uma brecha de segurança no Banco Estadual de Sergipe permitiu o vazamento de 395 mil chaves Pix do tipo telefone. Na ocasião, não foram expostos dados sensíveis, como senhas, valores movimentados e saldos nas contas, mas os números de telefone de clientes capturados por pessoas de fora da instituição, que foi punida pelo BC.

Se casos semelhantes ocorrerem, as próximas punições poderão ser mais duras. No fim da semana passada, o BC acelerou as notificações às instituições financeiras que violarem os regulamentos do Pix e diminuiu as situações em que as multas serão isentas.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

 

De olho nos custos, grandes bancos fecham 1,8 mil agências em 12 meses

Publicado em: 19/11/2021

Milhares de brasileiros ao longo do último ano receberam um mesmo comunicado de seus bancos: a carta ou e-mail geralmente explicava que a conta seria transferida para uma nova unidade, em virtude do fechamento da agência original. O movimento, cada vez mais comum, é um reflexo do aumento da digitalização, que ganhou força na pandemia, e também do aumento da pressão das fintechs. Neste cenário, os grandes bancos listados desativaram quase 1,8 mil agências nos 12 meses fechados em setembro.

Nesse período, o Banco do Brasil e o Bradesco lideraram os fechamentos de agências, com 765 e 762 pontos fechados, respectivamente. As duas instituições demitiram, ao longo desses 12 meses, um total de 14,7 mil trabalhadores. O movimento de encerramentos também se deu no Santander e no Itaú, mas de forma bem mais branda: os dois bancos encerraram 139 e 112 agências no período. Diferentemente do que ocorreu com os dois rivais, as instituições contrataram funcionários no período.

A tendência de fechar as portas das unidades físicas ainda vai continuar. Estudo da consultoria alemã Roland Berger apontou que os cinco grandes bancos do País poderiam reduzir em nada menos do que 30% o número de suas agências. Em alguns grandes bancos, as transações feitas em agências caíram 70% este ano, enquanto as feitas no celular saltaram mais de 90%.

Burocracia

Foi em uma dessas agências que o colombiano David Vélez, fundador do Nubank, entrou quando chegou ao Brasil, em 2012, para tentar abrir uma conta corrente. As portas giratórias com detector de metais e os seguranças armados mostraram que o processo de abrir uma conta seria difícil e lento.

E assim foi. Quatro meses depois e uma série de documentos entregues, Vélez abriu sua conta e ficou convencido de que havia espaço para esse processo ser mais fácil, conforme ele conta nos documentos de abertura de capital do Nubank, que deve estrear na Bolsa valendo mais do que Itaú, Bradesco e Santander – e sem nenhuma agência física.

O estudo da Roland Berger que foi elaborado no início do ano considera duas forças motrizes que levariam os bancos a fechar agências. Uma foi a maior concorrência com fintechs, já totalmente integradas com o atendimento 100% digital, e a outra foi um cenário de juros baixos, que vinha afetando o spread bancário (diferença entre o custo de captação e de concessão de crédito), algo que afeta sua rentabilidade.

Perfis

O diretor sênior de instituições financeiras da agência de classificação de riscos Fitch, Claudio Gallina, afirma que esse processo de fechamento de agências reflete também a mudança do perfil do cliente, com a chegada dos mais jovens – e digitalizados – à economia ativa. Gallina aponta que, além do primeiro movimento feito pelos bancos, de fechar agências muito próximas a outras, agora os pontos que restaram deverão ter menos funcionários, já que o fluxo de clientes será menor.

Os bancos reconhecem que o processo está em curso. O presidente do Bradesco, Octávio de Lazari, disse, em teleconferência recente, que o banco fechará neste ano 179 agências e transformará 377 em unidades de negócios, que não têm mais o profissional de caixa e são mais baratas.

Antes da pandemia, os caixas do Bradesco nas agências faziam 1 milhão de autenticações por dia, seja de um boleto, seja de uma conta. Hoje, esse número caiu para 112 mil.

No novo modelo de agência do Bradesco, a economia se dá principalmente com segurança. “O Bradesco chegou a ter 10 mil vigilantes armados dentro das agências. Os gastos com carros fortes eram uma enormidade de caros”, disse. Em dois anos, mil agências foram reformuladas.

Apesar disso, os bancos têm afirmado que a presença física tem um papel importante para o negócio. “Sempre digo que a gente tem a rede de agências por convicção. Fizemos um ajuste na rede nos últimos cinco anos, uma redução de mil pontos de venda. Reduzimos muito a sobreposição”, comentou o presidente do Itaú, Milton Maluhy Filho, em teleconferência sobre os resultados do terceiro trimestre. “A gente ainda vê boa demanda nos pontos físicos”, frisa.

No Santander, a decisão tem sido de ter mais unidades físicas nas regiões centrais do País, exatamente onde a instituição financeira acredita que o potencial de crescimento é maior. “Estamos abrindo agências no centro do Brasil, onde há crescimento”, disse o diretor financeiro do banco, Angel Santodomingo.

Por isso, a instituição tomou a decisão de abrir pontos de atendimento no Centro-Oeste, onde o agronegócio está aquecido. Mesmo assim, o banco espanhol fechou 139 agências nos 12 meses encerrados em setembro.

Ganha-ganha

Professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Joelson Sampaio afirma que esse movimento é fruto da digitalização da sociedade – fenômeno que, no caso da relação com os bancos, trouxe benefícios tanto para as empresas, quanto para os clientes.

“Mais pessoas passaram a utilizar os serviços digitais, e os bancos querem fazer frente às fintechs e reduzir seus custos”, comenta. Segundo ele, as agências também caminharão para ter uma nova proposta, como as unidades de negócio, que podem ser focadas em outros serviços da prateleira dos bancos, como investimentos, por exemplo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Exame.com

 

Maiores bancos fecham mais de 790 agências em um ano; BB lidera enxugamento

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A divulgação dos resultados do terceiro trimestre dos quatro maiores bancos brasileiros trouxe novamente números que mostram o fechamento de agências físicas em detrimento da estratégia de digitalização das operações bancárias. Ao mesmo tempo, Bradesco, Santander, Itaú e Banco do Brasil apresentaram crescimento no número de empregados.

Com 3.977 agências em operação, o Banco do Brasil foi a instituição bancária que mais fechou portas de seus espaços físicos na comparação dos últimos 12 meses. Em relação ao fim do terceiro trimestre do ano passado, o banco estatal perdeu 393 agências físicas.

O número alcançado pelo Banco do Brasil é superior à soma do fechamento de agências dos três principais bancos privados que operam em território nacional. O Santander fechou as portas de 139 agências nos últimos 12 meses, enquanto o Bradesco encerrou as operações em 138 pontos. O Itaú teve 112 lojas fechadas.

“O Banco do Brasil vem executando um planejamento estratégico desde a gestão de André Brandão (ex-presidente do BB) para remodelar a operação e deixá-la mais enxuta, se aproximando do nível de eficiência das instituições privadas”, diz Guilherme Tiglia, sócio da Nord Research.

Por este motivo, o Banco do Brasil é o único que não aumentou sua base de funcionários entre os quatro grandes. Pelo contrário. O número de empregados diminuiu em quase 8% em relação aos últimos 12 meses com a extinção de mais de 7.000 postos de trabalho no período.

Ainda que os executivos das grandes redes bancárias não admitam, o fechamento das agências está ligado ao fato de que seus negócios estão cada vez mais digitais e acessíveis aos clientes onde quer que eles estejam, tornando a ida para as agências cada vez mais rara.

O Bradesco talvez seja o grande exemplo desta migração para as telinhas. De acordo com o banco, 98% das transações realizadas por seus clientes são realizadas pelos canais digitais disponibilizados pela instituição. No caso do Banco do Brasil, o percentual é um pouco menor: 90,7%.

No Itaú, os canais digitais já representam 61% das contratações de produtos ofertados pelo banco por pessoas físicas. O percentual registrado há um ano era de apenas 38%. Para continuar crescendo a aposta está no Iti. No último trimestre, o banco digital ganhou 2,2 milhões de clientes e ultrapassou a marca de 10 milhões. A previsão é encerrar o ano com 15 milhões de correntistas.

“Os bancos estão correndo para aumentar a eficiência ao eliminar pontos que não agregam tanto valor e já não funcionam da mesma forma como em outros tempos. As agências não vão sumir, mas o modelo está sendo adaptado para que exista uma integralização entre o canal físico e digital”, diz Tiglia.

O discurso oficial do Santander, que não revela o percentual de dependência dos canais digitais, é de relocalização. “Estamos eliminando lojas que se sobrepõem em grandes centros urbanos, quando há uma loja perto da outra”, disse Sergio Rial na divulgação dos resultados do banco. “Os centros das grandes cidades se movem e as pessoas não precisam de tantas agências no mesmo lugar.”

Menos agências, mais contratações

O fechamento de agências nos últimos meses e principalmente durante 2020, em que a pandemia tornou os espaços físicos quase inabitados contribuiu para que o setor bancário registrasse a extinção de 6.763 postos de trabalho nos últimos 12 meses encerrados em setembro deste ano e ancorados pelo último trimestre do ano passado, como mostram dados do Caged.

Os números ainda são preocupantes mesmo com uma melhora considerável do setor em relação a entradas e saídas de funcionários em 2021. Nos dados recortados apenas pelo acumulado do ano até setembro, o setor ficou no azul com 2.751 funcionários contratados.

Em uma rápida pesquisa no site do Santander, foi possível encontrar 352 vagas abertas no Brasil em 24 Estados brasileiros, com destaque para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Entre as vagas, há posições que vão desde gerentes de relacionamento e de negócios e serviços até contadores, profissionais e tecnologia da informação e especialistas no mercado financeiro.

Ainda que as vagas no Santander pareçam mais diversificadas, de acordo com Juliana França, gerente de bancário e serviços da Michael Page, a tendência é de que os bancos recorram cada vez mais à contratação de profissionais de tecnologia para apoiar seus negócios digitais.

“O Brasil é um dos países com o maior número de desbancarizados no mundo e, ao mesmo tempo, há cada vez mais pessoas com acesso a crédito graças a políticas como o open banking. É preciso ter quem atenda essas pessoas”, diz França.

Somente considerando os bancos digitais controlados pelas grandes instituições bancárias, o Digio, por exemplo, já conta com 49 posições em aberto em seu site. O next tem 15 anúncios para a contratação de profissionais de TI. No Iti, do Itaú, são 17 posições em aberto segundo o site do banco.

Fonte: Portal 6 Minutos

BB foi selecionado para compor o Índice Dow Jones de Sustentabilidade

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O Banco do Brasil (BB) informou que foi selecionado para compor o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Valores de Nova York, nas carteiras World e Emerging Markets.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:BBSA3) nesta terça-feira (16).

O banco informou que participa da categoria Emerging Markets, ininterruptamente, desde a sua criação em 2013. E está listado na categoria World pela oitava vez, desde 2012. Foi ainda considerado benchmark mundial, no setor “bancos”, nos temas materialidade, influência política, estratégia fiscal, política e medida de prevenção ao crime, relato ambiental, relato social, e inclusão financeira.

A listagem da instituição no DJSI é considerado um reconhecimento do mercado internacional à sua atuação em sustentabilidade e à iniciativa em incorporar o tema na estratégia corporativa, gerando valor para os acionistas no longo prazo por meio de uma gestão de riscos e oportunidades associados aos fatores econômicos, ambientais e sociais.

Fonte: Portal ADVFN

 

BB, Bradesco, Itaú ou Santander: quais bancos mais se destacaram no 3º tri

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Seguindo a trajetória de recuperação após as fortes provisões no período mais conturbado da pandemia do coronavírus, os grandes bancos de capital aberto tiveram alta expressiva do lucro no terceiro trimestre na comparação anual, de cerca de 32% em termos ajustados, somando cerca de R$ 23 bilhões, ainda que tenham registrado um trimestre tímido frente abril e junho deste ano, com alta de 4,3% nessa base de comparação.

Contudo, as reações dos investidores e analistas de mercado foram bastante distintas sobre os resultados. Enquanto os primeiros balanços apresentados não foram recebido com muito ânimo pelos investidores, caso do Santander Brasil (SANB11) e principalmente do Itaú (ITUB4), o Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3) tiveram números mais bem avaliados pelos analistas.

O BB teve um trimestre com lucro líquido acima das expectativas do mercado, enquanto o Itaú apresentou um resultado com recuperação em seguros e serviços, mas que desagradou por conta do aumento da inadimplência em meio a casos específicos no atacado e em América Latina, destaca análise do Banco Inter.

Já o Bradesco reportou bons números com destaque para a recuperação do ramo de seguros, que tinha sido o ponto fraco da instituição no segundo trimestre. Já o Santander manteve seu nível elevado de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE, na sigla em inglês), com bons números na tesouraria e margem com clientes, mas ainda com algumas “velhas” questões no radar da instituição financeira.

Um ponto que seguiu sendo destaque foi o chamado índice de cobertura – que representa a proporção que a provisão para risco de crédito é capaz de cobrir os créditos inadimplentes – e que foi especialmente acompanhado pelos analistas em um cenário de possível aumento da inadimplência com a piora das condições macroeconômicas.

Nesse quesito, o Banco do Brasil se mostrou o mais protegido, conforme destacou a equipe de análise da XP Investimentos. O BB aumentou o seu provisionamento, o que levou a um índice de cobertura de 323%, muito superior aos seus pares privados, de 250% do Santander, 297% do Bradesco e 234% do Itaú.

Em seguida nesse quesito, esteve o Bradesco. Conforme destaca a Levante Ideias de Investimentos, vale ressaltar que, mesmo com a redução da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), o índice de cobertura acima de 90 dias do Bradesco ainda ficou em quase 300%, patamar saudável para o banco, além de uma redução da despesa de PDD Expandida, refletindo a melhora nos processos de concessão de crédito e do mix de produção praticado.

A XP também ressalta esse ponto, avaliando que, embora o banco tenha consumido 28 pontos percentuais de índice de cobertura, o atual nível de 297% ainda é superior aos seus pares privados, enquanto o índice de inadimplência também cresceu em um ritmo inferior ao dos pares.

Cabe ressaltar que, tanto para o Santander Brasil quanto para o Itaú, a queda no índice de cobertura foi destacado como um fator negativo para os balanços do terceiro trimestre.

No quesito inadimplência acima de 90 dias, a do Bradesco se manteve quando comparado com o trimestre passado, chegando a 2,6%. A do Itaú registrou uma ligeira alta para o mesmo patamar, indo de 2,3% no segundo trimestre para 2,6% no terceiro, que ocorreu graças um cliente específico da carteira de grandes empresas, que saltou de 0,3% no trimestre anterior para 1,1% no terceiro trimestre, enquanto que, na América Latina, um cliente específico também foi responsável pelo aumento do índice. Ambos os clientes responsáveis pela piora nos indicadores já estão provisionados.

Para o Santander, o índice veio um pouco acima dos últimos resultados, no patamar de 2,4%. A surpresa positiva, mais uma vez, ficou para o BB, que teve queda do índice para 1,82%.

Entre projeções cautelosas e otimismo

Além dos resultados em si, os investidores também acompanharam de perto as sinalizações dos executivos sobre os próximos passos dos bancos. Em teleconferência para comentar os resultados, apesar de destacar pontos positivos e afirmar que o banco é capaz de gerar capital suficiente para crescer no futuro, Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, também destacou um cenário mais cauteloso para 2022. O próximo ano, segundo ele, inspira cuidado em um cenário de maior incerteza política e juros mais altos, demandando cautela em termos de crédito.

“Quando olho para 2022, é um cenário em que se vê uma piora na inadimplência, é esperado que seja assim, e estamos preparados para isso do ponto de vista do provisionamento no balanço”, apontou.

Para o ano que vem, sinalizou, a projeção é de uma carteira de crédito que cresça menos. Ele avaliou que a margem financeira com o mercado ainda deveria desacelerar já no quarto trimestre.

Já Octavio de Lazari, presidente executivo do Bradesco, destacou que o banco deve apresentar crescimento de dois dígitos em sua carteira de crédito em 2022, ainda que tenha reforçado o cenário de um otimismo cauteloso em meio ao ambiente mais desafiador para a economia no próximo ano. “Talvez não cresça os 16% deste ano, mas certamente será acima de dois dígitos”, apontou. O maior otimismo com a carteira de crédito vem de outros fatores como a alta da base de clientes.

O CEO ainda apontou que os atuais níveis de provisão são mais do que suficientes para lidar com inadimplência e que ela está abaixo do nível pré-pandemia. “Estamos bem provisionados, e como a inadimplência está controlada é normal um consumo dessas provisões”, avalia, ressaltando que a inadimplência pode crescer em 2022, mas sem atingir os níveis históricos. Além disso, ressaltou que a inadimplência deve crescer mais para a pessoa física, sem ver “problema em empresas”.

Para o Credit Suisse, no geral, as sinalizações transmitidas durante a tele do banco foram positivas, como o crescimento de crédito de dois dígitos, crescimento de opex abaixo da inflação, qualidade saudável dos ativos (crescimento das provisões em linha com a carteira de crédito) e margem de clientes crescendo pelo menos em linha com a carteira de empréstimos.

Sobre a margem financeira (NII, na sigla em inglês), Lazari destacou que o crescimento em linhas de maior spread resultará em melhora nos próximos anos. O Bradesco, apontou o CEO, deve fechar o ano com a margem com cliente entre o meio e o topo das projeções, de 2% a 6%.

Ele destacou ainda que as despesas operacionais devem fechar 2021 com queda de 1%, enquanto o guidance é de queda de 5% a queda de 1%. Com relação a PDD, que para 2021 foi revisado na véspera de R$ 13 bilhões a R$ 16 bilhões, a projeção é de que feche entre o meio e a parte de menor volume das projeções.

A visão positiva foi reforçada durante o Bradesco Investor Day, realizado na semana passada. Segundo o Credit, a leitura foi de uma mensagem bastante positiva para 2022 apesar do cenário macro complexo

A expectativa de um forte crescimento de NII, crescimento de taxas de serviços acima da inflação, despesas operacionais crescendo abaixo de inflação e normalização de provisão foram alguns dos destaques, com a apresentação também tendo um papel importante de destacar a perspectiva positiva para o crédito, avanço no digital e eficiência, além de temas ESG, apontaram os analistas do banco suíço, que saíram do evento construtivos com o ambiente para o banco.

“O sucesso da estratégia digital dos bancos grandes tem sido de certa forma negligenciada pela maioria dos investidores, mas na nossa leitura o avanço tem sido relevante além de trazer uma baixíssima canibalização de clientes”, avaliam os analistas.

Já após a divulgação dos números do terceiro trimestre, o Banco do Brasil melhorou suas expectativas de resultado (guidance) para 2021, com previsão de crescimento da carteira passando de 8-12% para 14-16%, o que suporta uma margem financeira mais alta e também o lucro líquido.

O banco estatal espera seguir apresentando forte crescimento de sua carteira rural ao longo do ano, o que, segundo a XP, corrobora a visão da casa de uma carteira mais protegida em relação os outros bancos. Já a estimativa de lucro líquido do BB supera a estimativa dos analistas da XP para o ano de R$ 18,8 bilhões mesmo na parte inferior do guidance. O novo lucro estimado pela instituição é entre R$ 19 bilhões e R$ 21 bilhões no ano.

Em teleconferência, José Ricardo Forni, vice-presidente de gestão financeira do banco estatal, destacou ainda que o BB pretende acelerar os desembolsos de empréstimos em linhas de crédito mais arriscadas para aumentar a rentabilidade nos próximos trimestres.

Forni disse que a carteira de empréstimos do banco deve apresentar um crescimento de um dígito alto no próximo ano, impulsionado principalmente pelos segmentos de pessoa física e pequenas empresas. O índice de inadimplência dos empréstimos do BB ainda deve ficar abaixo da média do sistema financeiro, acrescentou.

O que esperar para as ações dos bancos?

Com queda das ações no acumulado do ano – de cerca de 19% para BBAS3 e de 10% para ITUB4, enquanto BBDC4 cai 13% e SANB11 tem baixa de cerca de 15% – a questão sobre se o setor está atrativo no atual cenário continua no radar. E as casas de análise possuem visões distintas sobre o setor, principalmente levando em conta o ambiente desafiador para a economia em 2022.

Os analistas do Credit apontam estarem otimistas com o setor em geral, reforçando preferência pelos bancos maiores dentro do universo do setor financeiro. O banco suíço possui recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os papéis das ações dos bancos privados. Os analistas da instituição, porém, possuem recomendação para o BB equivalente à neutra ressaltando que, apesar dos bons resultados, o cenário eleitoral do ano que vem pode impactar as ações.

Com uma visão diferente, a XP destaca a sua preferência pelo Banco do Brasil, com recomendação de compra para os ativos, destacando que a instituição estatal possui uma carteira mais defendida e mais bem preparada para cenários mais difíceis.

Na sequência entre as preferências da XP para o setor, estão os ativos do Bradesco, mas a recomendação dos analistas é neutra para os papéis: “enxergamos o Bradesco como defendido em um cenário macroeconômico mais desafiador à frente, embora acreditemos que o pico da inadimplência ainda esteja por vir”, apontam.

Também com recomendação neutra para os ativos do Itaú, os analistas da XP destacaram que a piora da qualidade nos últimos resultados deve estar no radar dos investidores, com a inadimplência futura potencialmente mais elevada podendo pressionar as margens e o lucro. Já a ação “menos preferida” entre os grandes bancos é a do Santander Brasil, com recomendação de venda: além da inadimplência maior, as linhas de crédito mais arriscadas são um fator a mais de cautela.

O Itaú BBA e o Bradesco BBI, por sua vez, têm ambos recomendação marketperform (desempenho em linha com a média do mercado) para o Santander, com preços-alvos respectivos de R$ 41 e R$ 48 para a unit da instituição.

Por outro lado, o BBA tem recomendação equivalente à compra para os ativos do Banco do Brasil, enquanto a recomendação do BBI para o banco estatal é neutra. “BBAS3 é nossa preferência entre os bancos tradicionais sob nossa cobertura. A escolha é motivada pelos lucros sólidos e valuation substancialmente descontado em relação aos pares”, aponta o BBA, enquanto o Bradesco BBI destaca o valuation atrativo da instituição, mas vê falta de catalisadores no curto prazo para o papel BBAS3.

Abaixo, segue quadro com as recomendações dos analistas para o setor, segundo compilação da Refinitiv. Bradesco e Itaú ainda dividem a preferência entre os grandes bancos, com leve vantagem para os ativos BBDC4, enquanto os analistas ainda se dividem entre a cautela e o otimismo com os ativos BBAS3. Já para SANB11, a recomendação majoritária é neutra.

Fonte: Infomoney

BB apresenta números relevantes e soluções inovadoras em um ano de Pix

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Lançado em novembro de 2020, o Pix completa um ano de operação neste 16 de novembro, e o sucesso do meio de pagamento instantâneo pode ser comprovado com os volumes significativos de transações e adesões realizados pelos brasileiros. O Banco do Brasil contabilizou até o momento 17,5 milhões chaves Pix cadastradas com movimentação de mais de R$ 1 trilhão entre montantes enviados e recebidos, o equivalente a 28% das transações de Pix no país.

O Pix é um meio de pagamento que permite não apenas transferir valores entre contas em qualquer dia da semana, sem limite de horário. Seu uso se estende para pagamentos em estabelecimentos comerciais, de prestadores de serviços, recolhimento de receitas e impostos, pagamentos de cobranças, entre outros.

O Pix é muito mais do que parece

O Banco do Brasil lançou soluções inovadoras para o uso do Pix e implantou novas soluções do Banco Central para o Pix, entendendo as necessidades dos clientes. “O BB vem trabalhando fortemente para acentuar ainda mais a popularização do Pix. A integração do Pix à arrecadação de taxas e impostos e a implantação do Pix a sistemas de pagamentos foram grandes soluções que o BB trouxe este ano. Estamos atentos em oferecer a melhor experiência ao nosso cliente.” afirma Rodrigo Felippe, diretor de meios de pagamentos do Banco do Brasil.

Pix pelo WhatsApp

Na primeira semana de Pix, o BB já tornou possível a experiência completa do Pix (cadastramento de chaves e transações) via WhatsApp. O assistente virtual do Banco do Brasil lê o QR code para pagamentos de Pix. Basta enviar a imagem para a conversa com o Banco e confirmar as informações para realizar o pagamento.

Além disso, também é possível iniciar as transações do Pix com comando de voz, com o envio de áudio pelo próprio aplicativo. Em maio passado, seis meses após o lançamento da novidade, a solução foi premiada por sua inovação relevância para o mercado brasileiro na Seleção Mobile Time 2021.

Arrecadação integrada ao Pix

Solução pioneira desenvolvida pelo Banco do Brasil, a arrecadação integrada ao Pix dá agilidade às instituições públicas e às prestadoras de serviços de utilidade pública para receber tributos e pagar fornecedores, salários e benefícios. O cidadão também se beneficia realizando os pagamentos que podem ser identificados com mais rapidez pelo fornecedor de serviços.

Totvs e Shipay

O acordo com as duas empresas possibilitou a integração do Pix do BB com mais de 70 ambientes entre ERPs (Enterprise Resource Planning) e PDVs (Pontos de Venda), que beneficiaram quase 400 mil clientes, permitindo que recebam pagamentos via Pix do BB em seus caixas.

Cobrança bancária

Uma opção prática aos boletos bancários, permite pagamentos que geram QR Code para datas futuras e não apenas para pagamentos imediatos.

Agendamento Pix

A transferência de valores por Pix pode ser agendada para uma data futura, e a transação só será efetivada se houver saldo na conta do emissor na data escolhida para a transferência.

Uso da agenda do celular

Com as informações da agenda de contatos do celular, é possível consultar se um número de telefone ou e-mail estão cadastrados como chave Pix, facilitando o acesso para realizar um pagamento.

Vem mais por aí

Seguindo a trilha de evolução do Pix, novidades vem por aí! A partir de 29 de novembro de 2021, teremos o Pix Saque e o Pix Troco. São opções para o usuário do Pix ter dinheiro em espécie dos chamados “agentes de saque”, que são estabelecimentos comerciais e caixas eletrônicos.

No Pix Troco, a pessoa vai até um estabelecimento, faz uma compra, faz um Pix com valor maior que a compra e recebe a diferença em espécie. Já no Pix Saque, o cliente vai até a um agente de saque, faz um Pix sem precisar fazer nenhuma compra e recebe o valor em espécie.

Fonte: Banco do Brasil

 

Mercado muda e grandes bancos reduzem participação no crédito

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Os cinco maiores bancos do país perderam participação no mercado de crédito nos últimos anos. Se no fim de 2016 Itaú Unibanco, Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa e Santander representavam juntos 70,4% do estoque de empréstimos e financiamentos bancários do país, em junho deste ano a fatia somada dessas instituições financeiras era de 67,7%, segundo dados informados ao Banco Central (BC).

Ainda não havia dados da Caixa relativos a setembro deste ano (o balanço foi divulgado hoje). Excluído o banco estatal, a fatia das quatro maiores instituições financeiras listadas em bolsa somava 52,9% no fim do terceiro trimestre — abaixo dos 53,9% vistos em março de 2014, início da série histórica compilada pelo Valor.

De lá para cá, a fatia desse grupo em empréstimos e financiamentos diminuiu, até estabilizar num patamar entre 50% e 52%. Houve uma exceção na primeira metade do ano passado, quando os bancos concederam um volume recorde de crédito e voltaram temporariamente para perto de 54%. O levantamento considera carteira de crédito classificada pelo BC, ou seja, não inclui operações como avais, fianças e títulos privados.

Fonte: Valor Investe

 

Campanha da Brasilprev e do BB supera 100 mil planos contratados em outubro

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Consolidando o seu propósito de transformar o jeito que o brasileiro prepara o seu futuro, a Brasilprev, empresa líder de mercado e especialista em previdência privada, registrou, apenas em outubro, 109 mil novos planos para o seu produto Júnior, destinado à construção de reservas financeiras para jovens entre 0 e 21 anos. O resultado foi viabilizado através de uma forte campanha de marketing, que teve como protagonistas a força de vendas do Banco do Brasil e a skatista Rayssa Leal, campeã mundial e medalhista olímpica em Tóquio.

Dentre os responsáveis financeiros que mais investiram no período, 60% foram pais ou mães, que colocaram seus filhos como beneficiários imediatos dos novos planos. Já os avós representaram 18,7% das contratações do Brasilprev Júnior, seguidos por tios e tias, com 10,4%.

“Essa foi uma campanha muito especial para a Brasilprev, não apenas por contarmos com a Rayssa como o novo rosto do Brasilprev Júnior, mas por todo o engajamento da rede de distribuição o Banco do Brasil, que alcançou este número fantástico. Foi um trabalho feito a muitas mãos, que tem um propósito de contribuir para que as novas gerações contem com um futuro financeiro cheio de oportunidades e possibilidades”, destaca Ângela de Assis, presidente da Brasilprev.

Pessoa sentada sorrindo Descrição gerada automaticamente

O Brasilprev Júnior tem como propósito ajudar os pais, tios e avós, a iniciarem o planejamento financeiro para apoiar as crianças e jovens a concretizarem projetos na fase adulta, seja um curso de graduação, um intercâmbio ou proporcionar tranquilidade para seguir uma carreira no esporte.

Sobre a Brasilprev

Com 28 anos de atuação, a Brasilprev Seguros e Previdência S.A tem como acionistas a BB Seguros, braço de seguros, capitalização e previdência privada do Banco do Brasil, e a Principal, uma das principais instituições financeiras dos Estados Unidos. Líder do setor, a companhia conta com mais de R$ 316 bilhões em ativos sob gestão e uma carteira de 2,5 milhões de clientes. Especialista no negócio de previdência privada, com produtos acessíveis e serviços diferenciados, a Brasilprev conta com a rede de agências do Banco do Brasil como seu principal canal de distribuição.

Fonte: Portal Segs

 

BB Previdência é selecionada pelo governo do AM a gerir previdência de servidores

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O Amazonas é o primeiro estado a selecionar a BB Previdência como gestora do Regime de Previdência Complementar (RPC) dos seus servidores públicos. A Entidade entregará como solução o BBPrev Brasil, plano desenvolvido especificamente para os servidores dos entes federativos de todo o país.

A BB Previdência foi anunciada como vencedora do processo seletivo realizado pelo governo estadual do Amazonas. A Entidade, empresa especializada em previdência complementar fechada do Banco do Brasil, alcançou a maior pontuação entre todas as concorrentes.

O resultado é fruto tanto da modelagem moderna e flexível do BBPrev Brasil quanto do relacionamento da Diretoria de Governo do Banco do Brasil com o Estado. O presidente da BB Previdência, Luiz Claudio Batista, entende a vitória no processo seletivo como resultado da sólida atuação da Entidade ao longo de quase 27 anos.

“Essa importante conquista reflete o caminho que a BB Previdência vem pavimentando ao entregar baixo custo de administração, alta rentabilidade e excelência em governança. Além disso, mostra a sinergia das ações do conglomerado por coordenar os esforços da rede da Diretoria de Governo com a BB Previdência. Esta parceria mostra as oportunidades de negócio que o Banco do Brasil pode oferecer para os estados e municípios brasileiros”, afirmou.

Para a diretora de Operações e Relacionamento com os clientes da BB Previdência, Cristina Yue Yamanari, “o Amazonas chega à Entidade em um momento de muitas oportunidades e de intenso trabalho da BB Previdência e da rede especializada no atendimento ao Governo do Banco do Brasil. A BB Previdência tem investido na geração de valor para os seus clientes por meio de parcerias com o Conglomerado BB, além do oferecimento de serviços como consultoria previdenciária exclusiva e facilidades como o autoatendimento pelo WhatsApp”.

No Amazonas, a BB Previdência será responsável por administrar o fundo previdenciário de mais de 60 mil servidores e empregados públicos da administração direta e indireta dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública do Estado do Amazonas.

Com 4,2 milhões de habitantes, o Amazonas é, até o momento, o maior ente federativo a selecionar o BBPrev Brasil como solução para o RPC. Antes, treze municípios já haviam aderido ao Plano: Boa Esperança (PR), Toledo (PR), Encantado (RS), Feira de Santana (BA), Diamantina (MG), Canarana (MT), Garibaldi (RS), Santa Vitória do Palmar (PR), Nova Prata do Iguaçu (PR), Veranópolis (RS), Cotriguaçu (MT), Porto Esperidião (MT) e Campo Novo do Parecis (MT).

O BBPrev Brasil

O BBPrev Brasil foi desenvolvido a partir das melhores práticas e normas de mercado, com regras modernas e flexíveis, sendo a solução completa para estados e municípios que ainda não implementaram o RPC para os seus servidores.

O BBPrev Brasil é a melhor escolha por dispensar qualquer aporte inicial do patrocinador e contar com baixo custo por participante (apenas R$ 179,46 ao ano, contra R$ 1.137,00 da mediana de mercado), o que demonstra a eficiência na gestão da BB Previdência. A entidade oferece ainda um consolidado histórico de rentabilidade nos planos administrados, acima da média verificada entre as suas concorrentes.

Outras vantagens do BBPrev Brasil são a flexibilidade às necessidades do estado ou município e a agilidade de implantação– fator primordial neste momento decisivo para os entes públicos.

A BB Previdência oferece ainda o BBPrev Mais Futuro, Plano Família voltado para parentes de até quarto grau dos servidores. Assim, a preparação para a aposentadoria ou para o cumprimento de metas futuras poderá ser feita também por outros familiares.

Mais informações sobre o BBPrev Brasil estão disponíveis em bbprevidencia.com.br/bbprevbrasil.

Fonte: BB Previdência

Prefeitura de Ibicaraí e SAEE assinam convênio com Banco do Brasil

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Em mais uma ação ousada e inovadora da atual gestão municipal, a prefeita Monalisa Tavares, juntamente com o diretor do SAAE, Thallis Leal, assinou na tarde de sexta-feira, 12, um importante convênio entre o Banco do Brasil e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).

Com essa ação o consumidor terá agora, além dos antigos pontos de pagamento de conta, a agência do BB para pagar sua conta via boleto bancário ou código de barras.

A assinatura do convênio aconteceu na sede do Banco do Brasil e na oportunidade estavam presentes a prefeita Monalisa Tavares, o diretor do SAAE Thallis Leal e dois representantes do Banco do Brasil.

“Modernizar o pagamento da conta do SAAE e dar ao consumidor mais essa opção é uma das muitas ações que estamos implantando para modernizar a autarquia. O Banco do Brasil é um grande parceiro e vai nos ajudar. Precisamos melhorar a arrecadação pois iniciamos o processo de colocar hidrômetros nas casas. Hoje, um quinto das moradias não têm hidrômetro”, disse Monalisa.

“Fazer esse convênio foi uma promessa da prefeita e ela está cumprindo o que prometeu. Poder pagar via agência bancária é uma nova opção e vai nos ajudar muito, pois existem ibicaraienses que vivem fora, em outras cidades ou estados e já sinalizaram que querem ajudar pais ou familiares. Podendo pagar via banco, muita gente (que mora fora) vai colocar o pagamento via débito em conta”, disse Thallis .

Fonte: Prefeitura de Ibicaraí

 

Bancários do BB associados ao Economus protestam por negociação com o banco

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O Acordo Coletivo de Trabalho firmado com o Banco do Brasil em 2018, e renovado em 2020, prevê a instauração de mesa de negociação para discutir as questões que afetam os funcionários de bancos incorporados, mas até hoje a direção do BB se nega a negociar.

Em face desta situação, e diante do valor da mensalidade do Economus, que praticamente triplicou para os aposentados em 2021, bancários e aposentados, em conjunto com entidades representativas, estão realizando uma série de protestos, nas ruas e nas redes sociais, para cobrar respeito àquilo que a direção do banco se comprometeu em 2018 e 2020: negociação para discutir a situação dos funcionários e aposentados de bancos incorporados.

Na quarta-feira 17, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e a Fetec-CUT/SP, junto com bancários e aposentados, realizaram protesto em frente à sede do Banco do Brasil, no edifício Ansarah, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo. No mesmo dia também ocorreu um tuitaço nas redes sociais, com a hashtag #CassiEPreviParaTodos.

O mesmo ocorreu na quinta-feira 11, quando as redes sociais também foram palco de manifestações virtuais cobrando da direção do BB negociação e Cassi e Previ para todos. Um protesto de bancários e aposentados, apoiado pelo Sindicato, ocorreu na sede do Economus, no mesmo dia.

O Economus é o instituto de previdência e plano de saúde dos bancários egressos do Banco Nossa Caixa, adquirido pelo Banco do Brasil em 2009.

Mensalidade triplicou para aposentados

O reajuste do novo FEAS, plano do Economus para os aposentados, praticamente triplicou em um ano, indo de 8% para 22,5% dos benefícios recebidos de aposentadoria, tornando insustentável a permanência desses associados no plano, e comprometendo os cuidados com sua saúde.

Desde outubro de 2020, a diretoria do Banco do Brasil, com conhecimento da Cassi, tem proposta de oferta de Cassi e Previ para todos os bancários e aposentados, sem discriminação, apresentada pelo movimento sindical, durante as negociações da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho vigente.

“Até quando a direção BB vai continuar se negando a debater os problemas que afetam profundamente os funcionários de bancos incorporados, e tratando parte dos seus empregados e aposentados como de segunda classe?”, questiona o dirigente da Fetec-CUT/SP Antonio Saboia, bancário do Banco do Brasil oriundo da Nossa Caixa.

“Os funcionários incorporados e aposentados estão lutando pelo direito à saúde e à vida. São trabalhadores que dedicaram suas vidas ao Banco do Brasil e ao Banco Nossa Caixa, e agora precisam urgentemente de uma resposta”, acrescenta o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Cassi amplia atendimento via chat para mais cinco Estados

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A Central CASSI iniciou o atendimento via chat aos participantes da Alagoas, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Piauí e Tocantins. Participantes do Maranhão, Rondônia, Amazonas, Amapá, Acre, Roraima e Rio Grande do Sul já contam com essa ferramenta desde outubro.

Além de ligar para o 0800, é possível mandar mensagens a partir do app ou do site da CASSI. O atendimento é feito em tempo real, online, pelos operadores.
Como funciona

NO APP

Ao clicar no botão Chat – Central CASSI, o participante deverá informar CPF e senha de login. Depois, basta escolher a opção PARTICIPANTE e o assunto de interesse.

NO SITE

A opção de chat aparece após login na área de participante. O campo ficará visível assim que informados CPF e senha.

O Chat – Central CASSI evita tempo de espera na chamada telefônica e é resolutivo! Ao atender participantes desses estados, indique o chat como a forma preferencial de falar com a Central CASSI!

Fonte: Cassi

Reforma da Previdência: em dois anos de vigência, texto agravou desigualdades

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A reforma da Previdência completou dois anos na última sexta-feira (12/11). Para governo e apoiadores das alterações nas aposentadorias e pensões, a aprovação do texto foi uma vitória e ajudou a contribuir com o ajuste fiscal no país, reduzindo a estimativa dessa despesa no futuro.

Já os críticos lembram que números robustos dizem muito pouco. Inicialmente, estava prevista uma economia aos cofres públicos de mais de R$ 1 trilhão, em 10 anos. Depois, esse número caiu para R$ 855 bilhões. Eles lembram que a reforma não foi ampla (pois excluiu os militares) e não levou em conta as realidades diversas em um país com dimensão continental. Portanto, há pouco o que comemorar.

O Ministério do Trabalho e Previdência entende que a Nova Previdência, instituída pela Emenda Constitucional nº 103 (EC 103/2019 ), representou avanços significativos, sustentabilidade e equidade do sistema. Para o órgão, a fixação de idade mínima, de contribuições por faixas de salário e a convergência de regras entre regimes são importantes conquistas e aproximam as regras brasileiras do resto do mundo.

“Mesmo com os avanços, a despesa com o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) deverá saltar de cerca de 8,6% do PIB, em 2022, para 13,9%, em 2060. Antes, as estimativas eram de 16,4% do PIB em 2060”, destaca, em nota, o ministério.

Em relação aos estados, 19 fizeram reformas previdenciárias amplas, segundo o ministério. Mas analistas lembram que mais de dois mil municípios ainda não se adequaram às exigências das novas regras.

Mas, mesmo entre os que defendem as novas regras, há quem aponte pontos frágeis. Washington Barbosa, diretor de Relações Governamentais do Instituto de Estudos Previdenciários, Trabalhistas e Tributários (Ieprev), assinala que os mais prejudicados pela reforma foram os integrantes da classe média. Ele destaca que a queda no orçamento foi brutal.

Se o falecido estava na ativa, o montante da pensão será calculado com base na aposentadoria por incapacidade e os herdeiros vão receber menos da metade do que for definido como “cota família”. “Foi um retrocesso”, admite.

Fabrício Silvestre, economista pleno do TC investimentos, assinala que a principal justificativa para a reforma foi de que a trajetória da despesa colocava em risco o orçamento público — resultaria no direcionamento de todo o orçamento para despesas obrigatórias. “Sob essa perspectiva, observamos que a quantidade anual de benefícios concedidos diminuiu em 6,2%, em 2020, e 0,9%, de outubro de 2020 a setembro de 2021”, afirma. Para ele, o prazo ainda é curto para avaliar os impactos.

Pobres financiam ricos

João Badari, especialista em direito previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, ressalta que a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e de 62 para mulheres, imposta pela reforma, fará com que um grande número de pessoas, principalmente as mais pobres, contribuem com o financiamento de um sistema que não terão acesso.

A população de periferias urbanas ou das zonas rurais precisa entrar no mercado de trabalho mais cedo e vive em situação precária, o que diminui a expectativa de vida. “Por outro lado, moradores de bairros nobres de grandes cidades, em melhores condições de renda, vivem cerca de 80 anos e contam com o benefício por mais tempo, com a contribuição dos mais necessitados”, diz.

Essa conclusão ficou clara, segundo o advogado, na edição de 2021 do Mapa da Desigualdade, da Rede Nossa São Paulo, que expôs como as novas regras colocaram uma boa parcela dos trabalhadores em um limbo previdenciário. “Segundo o documento, os moradores de 15 dos 96 distritos da capital paulista têm expectativa média de vida inferior a 63 anos. Na comparação entre extremos, o morador do bairro periférico Cidade Tiradentes, na Zona Leste, tem a menor idade média ao morrer, de 58,3 anos. Já o rico, morador do Alto Pinheiros, na Zona Oeste, tem expectativa média de vida maior, de 80,9 anos.

Thais Riedel, presidente do Instituto Brasiliense de Direito Previdenciário e da Associação Confederativa Brasileira da Advocacia Previdenciária (Acbrap), destaca que a reforma era necessária, em razão do envelhecimento da população e da inversão da pirâmide etária. Mas, infelizmente, todas as discussões ficaram apenas no aspecto econômico, sem um estudo atuarial prévio. “Quando se trata de direito social, fator que mexe na dignidade da pessoa, as mudanças não podem ser feitas tão somente com base na economia monetária. É preciso avaliar o impacto dessas medidas na vida do segurado”, alerta.

Endurecimento

Alguns pontos merecem melhor reflexão, segundo Thais Riedel, como, por exemplo, o cálculo da pensão por morte, da aposentadoria por incapacidade, a idade mínima, a diferenciação entre a metodologia de cálculo da mulher servidora pública e da mulher segurada do regime geral. “Os impactos para os servidores foram mais acentuados, em especial para o sexo feminino. Além da elevação da idade mínima, tempo de contribuição e da alíquota de contribuição previdenciária, perderam a possibilidade de cumulação integral de pensão e aposentadoria e, por fim, poderão arcar com contribuição extraordinária no futuro”, alerta a presidente da Acbrap.

A executiva destaca que os fundos de pensão, embora tenham reduzido o montante de captação recentemente, “estão registrando custo de oportunidade”. “Importante registrar que a taxa básica de juros (Selic) está subindo, o que melhora a rentabilidade dos títulos públicos, onde a maioria dos fundos tem aporte”, explica. Ela lembra que, como são investimentos de longuíssimo prazo, “logo, as referidas perdas podem ser recuperadas”.

Fonte: Correio Braziliense

Banco do Brasil lucra R$ 5,1 bi no 3º trimestre, alta de 47% e acima das expectativas

Publicado em: 11/11/2021

O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,139 bilhões no terceiro trimes tre deste ano, número 2% maior que o reportado no segundo trimestre e 47,6% superior ao do mesmo período do ano passado.

Em comparação às projeções da Refinitiv para o lucro do Banco do Brasil, que era de R$ 4,496 bilhões, o resultado veio 14,3% acima das expectativas. “Esse bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, maiores receitas, com crescimento da margem financeira bruta e das rendas com prestação de serviços, e sólido controle das despesas administrativas.”

Já o lucro líquido contábil, após itens extraordinários, somou R$ 4,609 bilhões, alta de 49,4% na comparação anual, mas recuo de 16,6% frente segundo trimestre.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) em termos ajustados foi de 14,3%, estável em relação ao segundo trimestre de 2021 e ante dado de 10,4% no terceiro trimestre de 2020. O Índice de Basileia atingiu 19,34%, sendo 13,17% de capital principal.

Enquanto isso, a margem financeira bruta somou R$ 14,683 bilhões, um incremento de 11,9% na comparação anual e alta de 9% frente 2º trimestre. A líquida, por sua vez, atingiu R$ 11,759 bilhões, alta de 38,2% em um ano e de 2,1% no trimestre.

Já a provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada foi de R$ 3,924 bilhões, cifra 28,8% inferior ao 3º trimestre do ano passado, mas 36,7% acima na comparação com o 2º trimestre deste ano.

De janeiro a setembro, a PCLD ampliada atingiu R$ 9,317 bilhões, uma queda de 44,4% na comparação com os nove primeiros meses do ano passado.

Receitas e despesas do BB

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 7,438 bilhões no trimestre, crescimento de 2,2% em relação ao 3º trimestre de 2020 e avanço de 3,2% na comparação com 2º trimestre.

O crescimento em relação ao trimestre anterior foi influenciado, principalmente, pelo desempenho positivo anual nas linhas de Seguros, Previdência e Capitalização (+6%), de Consórcios (+11,7%) e de Administração de Fundos (+9,9%).

Segundo o banco, as despesas administrativas totalizaram R$ 7,9 bilhões no terceiro trimestre, acréscimo de 0,7% em relação ao trimestre anterior, influenciadas principalmente pelo aumento das despesas de pessoal, devido ao reajuste salarial de 10,97% a partir de setembro de 2021.

Na comparação em nove meses, as despesas ficaram estáveis (+0,2%), mantendo-se dentro do intervalo das projeções corporativas 2021.

O índice de eficiência acumulado em 12 meses atingiu 35,9% no trimestre, reflexo do controle de custos e aumento das receitas no período.

Carteira de crédito

Segundo o BB, a Carteira de crédito ampliada alcançou R$ 814,2 bilhões em setembro de 2021, uma evolução de 6,2% na comparação com junho de 2021 e de 11,4% comparado ao mesmo período do ano anterior.

Entre os itens, a carteira apresentou crescimento em todos os segmentos, com destaque para as operações com o Agronegócio (18,5%), MPME (24,6%) e Pessoas Físicas (14,2%).

A carteira Pessoa Física ampliada cresceu 5,7% em relação a junho de 2021 e 14,2% na comparação anual, com destaque para a performance positiva nas linhas de Crédito Consignado (+16,4%), alcançando R$ 104,6 bilhões, Empréstimo Pessoal (+40,1%) e Cartão de Crédito (+41,3%) na comparação anual.

Na Pessoa Jurídica houve crescimento de 4,3%. Entre os destaques está a carteira MPME (+10,0%), influenciada pelos desembolsos de R$ 8,1 bilhões nas linhas do Pronampe.

Já a carteira de grandes empresas foi impactada por liquidações e o direcionamento para alternativas no mercado de capitais, com crescimento nas operações com empresas com faturamento entre R$ 200 milhões e R$ 800 milhões, contribuindo positivamente para o mix da carteira.

Em termos de qualidade da carteira, o índice de inadimplência acima de 90 dias da carteira total ficou em 1,82%, inferior ao patamar do SFN, com índice de cobertura de 323,3%.

Análises

O Bradesco BBI avalia que os resultados vieram mistos, impulsionado pelos ganhos de tesouraria e o NII com clientes foi negativamente impactado por custos de captação mais elevados devido ao aumento da taxa Selic. O banco mantém recomendação para ações do Banco do Brasil, e preço-alvo de R$ 39.

O Itaú BBA avalia que os resultados do Banco do Brasil vieram melhores do que o esperado, com destaque para o crescimento da carteira de crédito de boa qualidade, receitas de serviços e despesas controladas.  O banco mantém avaliação market perform para ações do Banco do Brasil, e preço-alvo de R$ 37,00.

O Credit Suisse acredita que os fortes resultados da tesouraria do BB possam diminuir até certo ponto nos próximos trimestres, mas isso poderá se normalizar em um nível mais alto devido à melhor margem de depósito com base em taxas mais altas.  O banco mantém avaliação neutra para ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 38,00.

A XP avalia que o banco reportou bons resultados em todas as áreas, com destaque para o lucro líquido muito acima do esperado. De acordo com a XP, o resultado impulsionado principalmente por uma maior Margem Financeira, devido ao crescimento de sua carteira de crédito, enquanto as despesas permaneceram estáveis apesar do aumento da massa salarial e da expansão da carteira. Ela reitera recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 52,00.

Fonte: Infomoney

Expectativa do Banco do Brasil para 2022 é crescer carteira em linha com mercado

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O vice-presidente financeiro do Banco do Brasil, José Forni, disse em coletiva de imprensa que a expectativa para 2022 é crescer a carteira de crédito em linha com a média do mercado, o que significa um dígito alto. Segundo ele, o banco espera um crescimento forte do varejo e de micro e pequenas empresas (MPE), que devem ter expansão acima da média da carteira. Grandes empresas devem continuar crescendo menos, como foi visto ao longo deste ano, que foi afetado por liquidações antecipadas e um maior acesso aos mercados de capitais.

Segundo Forni, a inadimplência em 2022 deve acompanhar o crescimento da carteira e se normalizar, à medida que acaba o efeito da pandemia, que diminuiu o índice de atrasos. Ele afirma que o desempenho em 2019 é um bom guia para o comportamento das provisões em 2022. O executivo apontou que a inadimplência de pessoa física já está crescendo, enquanto há redução em pessoa jurídica e agronegócios, e que essas tendências devem se manter no próximo ano.

“Devemos ter moderada elevação da inadimplência em 2022, com consumo do índice de cobertura”, disse a vice-presidente de Riscos, Ana Paula Teixeira. Ainda assim, ela ressalta que a ainda inadimplência deve se manter em patamares abaixo da média do mercado. “A expansão da carteira tem sido feita com muita responsabilidade.”

Margem financeira

Forni ainda afirmou que a margem financeira bruta deve crescer em linha com a carteira de crédito em 2022. Ele apontou que o banco vem crescendo a carteira em linhas com maior retorno, e que o movimento de recomposição de taxas – acompanhando a alta da Selic – começou a ganhar força mais para o fim do terceiro trimestre. “Vemos isso contribuindo olhando para frente, o quarto trimestre já pega isso, especialmente em PF e agro”, explicou.

Ele admitiu que o cenário macroeconômico piorou na margem, mas reforçou que o BB esperar ter um bom crescimento de carteira em 2022, de um dígito alto. “Mas não será tão robusto como este ano”.

Daniel Maria, gerente geral de relações com investidores do BB, apontou que apesar do crescimento em linhas de maior retorno, há um descasamento entre a alta do custo de funding e o repasse disso para os clientes – reforçado até mesmo pelo ambiente competitivo – e que a expectativa é que, mesmo com essa mudança de mix, os spreads globais fiquem basicamente estáveis. Sobre o funding, ele lembrou que a remuneração da poupança acompanha a Selic só até certo ponto. Quando a taxa básica passa de 8,5%, a poupança atinge um teto e passa a render 0,5% ao mês. “Com esse custo da poupança travado, a gente começa a recompor margem”.

Maria também afirmou que o BB espera acabar o ano na ponta baixa do guidance de PDD, que vai de R$ 13 bilhões a R$ 15 bilhões. E para 2022 deve haver uma normalização, até em função da mudança do mix da carteira, e as provisões ficariam mais parecidas com o que ocorreu em 2019.

Fonte: Valor Investe

 

Banco do Brasil aprova distribuição de R$ 1,123 bi em JCP, a R$ 0,3937 por ação

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta segunda-feira (8) que aprovou a distribuição de cerca de R$ 1,123 bilhão em juros sobre capital próprio complementares aos acionistas, a um valor de R$ 0,39370314870 por ação.

O valor será imputado ao dividendo mínimo obrigatório referente ao 2º semestre de 2021 e será pago em 30 de novembro, tendo como base a posição acionária do dia 22, sendo as ações negociadas “ex-direitos” a partir do dia 23.

No caso do JCP, haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente.

Cabe ressaltar que o BB anunciou nesta segunda que teve lucro líquido ajustado de R$ 5,1 bilhões no terceiro trimestre deste ano, número 2% maior que o reportado no segundo trimestre e 47,6% superior ao do mesmo período do ano passado.

As previsões da Refinitiv para o lucro do Banco do Brasil era de um lucro de R$ 4,496 bilhões, alta de 29,12% comparado com 3T20 (R$ 3,482 bilhões) e queda de 10,78% na comparação com o segundo trimestre de 2021 (R$ 5,039 bilhões).

Fonte: Infomoney

Prefeitura de Mombaça em parceria com o BB entrega kits a alunos da cidade

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Na noite de ontem, segunda-feira (08), os alunos que participam do Programa AABB Comunidade participaram de um encontro, oportunidade em que a Prefeitura de Mombaça em parceria com o Banco do Brasil, efetuou a entrega de kits para prática das atividades no programa. Cerca de 175 kits foram entregues aos jovens que desenvolvem uma série de atividades dentro do programa.

Estiveram presentes no evento, o prefeito Orlando Filho, a vice-prefeita Elidiana Carvalho, o gerente local do Banco do Brasil, Antônio Fernandes, a presidente da AABB COMUNIDADE, Daniela Morais, vereadora Josielma Pinheiro, o secretário de Juventude, Esporte e Cultura, Jônatas Lima e ainda o chefe de gabinete, Ney Werbson.

A Coordenadora do Programa, Raquel Pinheiro, destacou a importância das atividades desenvolvidas dentro do Programa AABB Comunidade, enfatizou ainda que o incentivo dos pais é fundamental para o bom andamento dos trabalhos e para a participação dos estudantes.

O prefeito Orlando Filho em sua fala, ressaltou a parceria com o Banco do Brasil e aposta nos mais diversos talentos, que ali estavam se desenvolvendo. Para ele, a participação em projetos como a AABB Comunidade expande o pensamento do jovem para traçar os caminhos que pretende seguir dentro da formação educativa.

O programa AABB COMUNIDADE é uma parceria entre fundação BB, FENABB e Prefeitura Municipal de Mombaça, e existe em nosso município desde 1997, onde atende hoje 175 crianças que estão matriculadas na rede pública de ensino.

Orientado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, o programa propõe complementação socioeducacional de forma integrada à família, à escola e à comunidade, favorecendo o desenvolvimento socioeducativo das crianças e adolescentes atendidos

Fonte: Prefeitura Municipal de Mombaça

 

Grandes bancos aceleram transformação para atrair clientes jovens

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Em resposta às mudanças trazidas pela pandemia e com a proximidade da abertura de capital do Nubank, que deve chegar à Bolsa mais valioso que Itaú, Bradesco e Santander, os maiores bancos privados brasileiros aceleraram sua transformação digital. Para não perderem espaço, os bancos tradicionais correm contra o tempo para atrair jovens clientes em seus bancos digitais. O Next, do Bradesco, quer fechar o ano com 10 milhões de correntistas, enquanto o iti, do Itaú, pretende ir além e chegar a 15 milhões.

A distância entre eles é grande, ao menos em número de clientes. Somados, iti, Next e Superdigital (fintech do Santander) tinham 19,6 milhões de clientes no terceiro trimestre deste ano. O Nubank, de acordo com os documentos de sua oferta de ações, somava 48,1 milhões de clientes, 47 milhões deles no Brasil.

A disputa não é apenas por quantidade. O Nubank afirma que a maior parte de seus clientes é jovem e tem menor renda, público que torce o nariz para os bancos tradicionais. O papel das marcas digitais nos conglomerados é justamente o de conquistar essa parcela do público sem cobrar tarifas. Itaú e Bradesco destacaram, por exemplo, que a maior parte dos correntistas de seus “filhotes” não é correntista de suas marcas principais.

“É um desafio grande. É um público jovem, de renda inferior”, afirmou o presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy, durante teleconferência de resultados da instituição. O Itaú pretende gerar 50% das receitas do banco de varejo pelos canais digitais até 2025. O papel do iti é o de engajar aos produtos do banco um público que hoje não está lá dentro.

Crédito pode ser vantagem dos grandes bancos

Em teleconferência com analistas e investidores estrangeiros na última sexta-feira, 5, o diretor executivo e de relações com investidores do Bradesco, Leandro Miranda, afirmou que a experiência na concessão de crédito, produto em que as fintechs ainda buscam avançar, é uma carta na manga do conglomerado. “Temos concedido mais crédito através de nossos canais digitais do que todo o universo das fintechs”, disse.

Para analistas, os números que os grandes bancos exibem no mundo digital são reflexo de seu protagonismo no sistema financeiro. “Sem dúvida nenhuma, eles são protagonistas, junto com as fintechs, dessa digitalização. A participação analógica garante a eles um lugar na mesa. O que mudou com a digitalização é que a vantagem que os bancos grandes tinham na distribuição, com as agências, tornou-se uma desvantagem”, diz Carlos Macedo, analista associado à Ohmresearch.

Ele considera que o grande desafio das fintechs é ganhar experiência na concessão de crédito, o que inclui o cálculo dos riscos, mas também a assertividade das ofertas, e fazer com que o cliente utilize uma quantidade maior de produtos. “Monetizar o cliente é algo que fintechs ainda têm que fazer de melhor forma. O Nubank e o Inter têm 3, 4 produtos por cliente; o Bradesco e o Itaú, 6, 7.”

O Nubank, apontado como o maior de seu segmento no mundo, escolheu a Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) para fazer sua oferta inicial de ações, em operação que poderá movimentar R$ 22 bilhões (US$ 4 bilhões), de acordo com fontes de mercado.

Segundo cálculos atualmente na mesa, a fintech brasileira poderá chegar valendo quase R$ 400 bilhões (ou US$ 70 bilhões). Se isso ocorrer, o Nubank será mais valioso do que o maior banco da América Latina, o Itaú Unibanco, atualmente avaliado em R$ 221 bilhões na B3, e o Bradesco (R$ 182 bilhões) combinados. A previsão é de que a oferta na Bolsa de Nova York ocorra em dezembro.

Esses dados fizeram com que os executivos dos grandes bancos privados fossem questionados sobre a avaliação do mercado ao setor. De janeiro a setembro, a fintech teve prejuízo de US$ 99,1 milhões, o equivalente a R$ 547,3 milhões. No mesmo período, o Itaú teve lucro de R$ 19,720 bilhões; o Bradesco, de R$ 19,602 bilhões; e o Santander, de R$ 12,466 bilhões.

Maluhy, do Itaú, não citou diretamente o Nubank, mas considerou que nos bancos de grande porte, como o que comanda, o lucro é resultado de múltiplas atividades, enquanto nas fintechs, a carteira de produtos e serviços ainda é menor.

Miranda, CFO do Bradesco, afirmou que espera que essa diferença de avaliação diminua ao longo do tempo. “O mercado sempre tem a resposta, mas à medida que ficamos mais e mais digitais e emprestamos mais que toda a indústria, incluindo o Nubank, deveríamos ter múltiplos muito mais altos”, disse. Uma das evidências desse avanço digital é que, no Bradesco, enquanto as transações feitas pelo celular saltaram 92% este ano, as realizadas nas agências caíram 70%.

Desconexão entre avaliação e lucratividade

Neste ano, o Índice Financeiro da B3 caiu 18%, mais que o Ibovespa, que perdeu cerca de 12%, em uma mistura de temores com as contas públicas nacionais e a concorrência que os grandes bancos devem enfrentar à frente.

No entanto, analistas do setor acreditam que essa queda seja exagerada. “Ainda vemos uma desconexão entre lucratividade e avaliação de mercado, mesmo com o recente desempenho da ação”, comentaram Marcelo Telles, Daniel Vaz e Bruna Amorim, do Credit Suisse, a respeito do Itaú.

Os analistas do banco suíço consideraram ainda que o mercado precisa dar mais atenção ao progresso do iti, em especial ao compará-lo ao Nubank. “Agora, com os depósitos pagando 100% do CDI e ofertas gratuitas de cartão de crédito aos usuários, muito similares às ofertas do Nubank, o iti está expandindo sua base rapidamente”, escreveram.

Fonte: Estadão

 

Banco do Brasil tem quase 22 milhões de clientes ativos nos canais digitais

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O Banco do Brasil já tem quase 22 milhões de clientes ativos no nos canais digitais, afirmou nesta terça-feira (9) Fausto Ribeiro, presidente da instituição. Em meio a essa expansão, o aumento geral no NPS, uma métrica de satisfação dos clientes, foi de 8 pontos. “Nosso app tem uma audiência qualificada, com pico diário de 8,8 milhões de pessoas nesse último trimestre. Essa é a nossa maior vitrine”, avaliou.

De acordo com o presidente, o BB avançou na sua estrutura de atendimento para modelos mais leves e mais eficientes, com destaque para o crescimento de 89% nos correspondentes bancários.

Ribeiro destacou também que uma das novidades do terceiro trimestre foi o lançamento de marketplaces afiliados,”, em parceria com a Amazon, para diversificar as fontes de receitas do banco, além de gerar cashback para os clientes, giftcards e o programa de descontos Vantagens BB.

“Fizemos um acordo com a Amazon, que já está disponível para os clientes do Banco do Brasil. E vamos avançar ainda mais, adicionando novas marcas”, ressaltou.

Fonte: Valor Investe