“O mercado mudou e o BB está se adaptando a ele”, avalia o JPMorgan

Publicado em: 27/11/2025

O JPMorgan recebeu a presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, e a Diretora de RI, Janaina Storti, tendo o agronegócio como o foco principal do encontro.

Estes foram os principais pontos abordados: (1) a administração espera que os créditos não produtivos de 90 dias atinjam o pico no 4º trimestre de 2025, apresentando inicialmente alguma estabilização e passando por uma curva de inflexão ao longo de 2026; (2) o banco possui R$ 12 bilhões em empréstimos renegociados em processo sob a MP 1.314 (que autoriza a utilização de até R$ 12 bilhões de recursos do Tesouro para a liquidação ou amortização de dívidas rurais), que serão reclassificados como ativos produtivos, embora as reservas para perdas com empréstimos não devam ser revertidas em um primeiro momento; (3) o Banco do Brasil está evoluindo sua abordagem aos clientes do agronegócio, oferecendo serviços de consultoria abrangentes e mantendo um relacionamento próximo com os produtores rurais em todas as etapas do ciclo produtivo.

Em relação aos empréstimos para folha de pagamento de pessoas físicas: (1) o Banco do Brasil apresenta índices de inadimplência saudáveis, em linha com os empréstimos para folha de pagamento do setor público; (2) a administração busca atingir sua participação justa de mercado de aproximadamente 20% nesse produto; e (3) espera-se que os empréstimos para folha de pagamento de pessoas físicas sejam o principal motor de crescimento da carteira de varejo em 2026.

Ao olhar para as prioridades, o banco estatal destaca que 2025 foi um ano de ajustes e está trabalhando arduamente para aprimorar todos os processos de crédito a fim de retomar o crescimento em 2026.

Em uma visão geral, o setor do agronegócio passou por mudanças. “Diversos desafios surgiram nos últimos anos: mudanças regulatórias, eventos climáticos, margens mais apertadas, entre outros. Apesar desses desafios, o Banco do Brasil pretende continuar sendo o banco líder no agronegócio, mas com maior seletividade com base em sua matriz de risco interna”, ressalta o JPMorgan.

Além disso, o Banco do Brasil alterou algumas garantias e também está mudando a forma como atende os clientes nesse segmento, construindo um relacionamento mais próximo com os produtores rurais e acompanhando-os desde o pré-plantio até a pós-colheita. Isso envolve o fornecimento de suporte contínuo e abrangente, incluindo serviços de assessoria jurídica, e a manutenção de um monitoramento rigoroso, agora que as provisões são feitas com base em perdas esperadas, em vez de perdas incorridas.

A gestão do banco espera que os créditos não produtivos de 90 dias se estabilizem no 4º trimestre de 2025 e melhorem ao longo de 2026. Notavelmente, mais de 70% dos clientes inadimplentes nunca haviam entrado em default antes. A deterioração está concentrada em culturas e regiões específicas e não é um problema generalizado, sinaliza. Ela ainda vê esse como um setor em crescimento nos próximos anos (o agronegócio tem crescido acima do PIB brasileiro).

Fonte: Infomoney

Comissão debate precarização das condições de trabalho no Banco do Brasil

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A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta segunda-feira (1º de dezembro) sobre a precarização das condições de trabalho no Banco do Brasil. O debate atende a pedido da deputada Erika Kokay (PT-DF) e está marcado para as 10 horas, no plenário 12.

O objetivo é discutir os impactos das reestruturações internas, do fechamento de agências, da redução do número de funcionários e do aumento das metas sobre a saúde dos trabalhadores e sobre a qualidade do atendimento prestado à população.

Erika Kokay aponta que relatos recorrentes indicam o aumento de casos de adoecimento psíquico entre os empregados da instituição, como quadros de estresse crônico, ansiedade, depressão e síndrome de burnout.

“Esses problemas decorrem, em grande parte, da sobrecarga de trabalho, da insegurança frente às constantes mudanças organizacionais e de práticas de gestão que, muitas vezes, desconsideram os limites humanos e o bem-estar do corpo funcional”, diz.

A deputada acrescenta que, paralelamente, observa-se o comprometimento da qualidade do serviço oferecido aos clientes, especialmente nas regiões mais afastadas ou com menor cobertura bancária.

“O fechamento de unidades e a redução do número de funcionários geram filas, demora no atendimento e dificultam o acesso da população aos serviços bancários essenciais, contrariando o papel social e estratégico que o Banco do Brasil historicamente desempenha no país”, ressalta Erika Kokay.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

BB expande o BB Ventures, seu programa de Corporate Venture Capital

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O Banco do Brasil avança em sua jornada de inovação com o fortalecimento do BB Ventures, programa de Corporate Venture Capital (CVC) lançado em 2020. A expansão contempla a ampliação do seu escopo de atuação ao incorporar as temáticas bioeconomia, ASG (Ambiental, Social e Governança) e DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), apoiando empreendedores e cadeias produtivas em todas as regiões do Brasil. Para sustentar essa nova fase, o BB Ventures passará a contar com um capital de até R$ 500 milhões a partir de 2026.

São R$ 300 milhões adicionais ao que já estava previsto para o programa de CVC do Banco. “A expansão do programa reforça o compromisso do Banco em se manter como protagonista no ecossistema de inovação e startups, ampliando nossa capacidade de capturar oportunidades e gerar valor por meio de soluções inovadoras, sempre alinhadas à nossa estratégia de negócios, às transformações do mercado e às demandas apresentadas por nossos clientes”, comenta Rodrigo Vasconcelos, diretor de negócios digitais do BB.

Novas soluções de impacto para clientes e sociedade

Em 2025, o BB Ventures lançou novas soluções decorrentes do investimento em startups parcerias. A primeira delas é o BB Expenses, co-criação com a startup Payfy, uma plataforma de gestão de despesas que incorpora inteligência artificial na automatização e otimização de todo o fluxo de controle de gastos corporativos com cartões BB, promovendo maior controle, transparência e eficiência operacional. O BB Expenses é integrável com inúmeras ferramentas de ERP e está disponível para todos os clientes pessoas jurídicas e governo do Banco.

No agronegócio, as iniciativas desenvolvidas em conjunto com as agtechs do portfólio apoiam os produtores rurais na gestão de suas atividades, na redução de custos e no aumento da produtividade, ao mesmo tempo em que fortalecem práticas sustentáveis em toda a cadeia e contribuem para a mitigação de riscos. Exemplos disso são as soluções de georreferenciamento remoto, IA na concessão e gestão do crédito, bioinsumos, gestão e rastreabilidade de rebanhos, produção e propriedades.

Essas soluções reforçam a vocação do Banco em apoiar empresas, produtores rurais e governos, ampliando a digitalização, a transparência e a eficiência na gestão empresarial e pública, além de abrir espaço para uma cadeia agro mais produtiva e sustentável. Além do ganho financeiro direto com novas fontes de receitas, o BB complementa a proposta de valor e gera impacto positivo real aos seus clientes.

O BB Ventures

O BB Ventures vem se consolidando como uma alavanca estratégica para impulsionar negócios inovadores, promover sinergias com clientes e startups e gerar novas oportunidades de atuação. É a principal ferramenta de inovação aberta do banco, com investimentos prioritários em fintechs, agtechs e govtechs em estágios Seed e Série A e que possuem soluções com fit estratégico e potencial de integração com os modelos de negócios do BB.

Desde sua criação, o BB Ventures já avaliou mais de mil startups e possui 51 empresas investidas no portfólio atual, distribuídas em cinco Fundos de Investimento em Participações (FIPs). Entre eles, três multicotistas, geridos por SP Ventures, Astella e Indicator Capital, e dois exclusivos do Conglomerado BB, sob gestão da MSW Capital e Vox Capital.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil realiza captação de 50 milhões com KfW

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O Banco do Brasil anuncia uma nova etapa em sua estratégia de sustentabilidade com a captação de €50 milhões junto à República Federal da Alemanha por meio do Banco do Desenvolvimento alemão KfW. Os recursos serão destinados ao financiamento do projeto “Fomento de Cadeias Produtivas Sustentáveis de Bioeconomia”. A operação inclui ainda uma doação de €4,5 milhões do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha (BMZ) para contragarantia e assistência técnica, reforçando o compromisso das instituições com o desenvolvimento sustentável e a inclusão socioeconômica.

O projeto tem como foco ampliar o acesso ao crédito para pequenos produtores, comunidades tradicionais e agricultores familiares, especialmente na região Amazônica. A meta é beneficiar mais de 4.500 famílias, sendo pelo menos 600 mulheres, e promover investimentos em 50 mil hectares de áreas voltadas à bioeconomia.

Segundo José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Corporativa do BB, “A parceria entre o Banco do Brasil e o KfW representa um marco fundamental na promoção de cadeias produtivas sustentáveis da bioeconomia, especialmente na Amazônia. Iniciativas multilaterais como esta são essenciais para ampliar o acesso ao crédito, fortalecer comunidades tradicionais e acelerar a transição para uma economia verde, justa e inclusiva. Ao unir esforços com instituições internacionais, reafirmamos nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, a mitigação climática e o impacto positivo na vida de milhares de famílias brasileiras.”

A iniciativa está alinhada à Estratégia de Bioeconomia do BB, que visa integrar desenvolvimento econômico com conservação ambiental e mitigação climática. O BB reforça, com essa operação, seu papel como agente relevante na transição para uma economia verde, justa e inclusiva, consolidando sua posição como o banco mais sustentável do mundo pelo sexto ano, segundo a publicação canadense Global 100.

A parceria com o KfW é uma continuação da parceria entre Brasil e Alemanha para o fomento do desenvolvimento sustentável da região amazônica, que iniciou com uma primeira captação no volume de 80 milhões de EUR em 2023 e também fortalece a atuação do BB em iniciativas multilaterais e regionais, como a Coalizão Verde liderada pelo BID, e contribui para o avanço das metas ASG da instituição, que incluem atingir R$5 bilhões em bioeconomia até 2030 e impactar 1 milhão de pessoas por meio de ações sustentáveis.

O Banco do Brasil, considerado o Banco Mais Sustentável do Mundo, é líder em financiamento sustentável no país, com uma carteira robusta de crédito voltada para projetos de energia renovável, agricultura de baixo carbono, habitação social e iniciativas de impacto socioambiental. O BB integra os principais índices de sustentabilidade e mantém metas ambiciosas para ampliar o crédito sustentável, contribuindo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e para a construção de um futuro mais verde e inclusivo.

Fonte: Banco do Brasil

BB apresenta solução que reduz em 80% o desperdício na alimentação escolar

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Uma solução tecnológica desenvolvida pelo Banco do Brasil em parceria com a startup Lemobs, capaz de reduzir em até 80% o desperdício de alimentos na merenda escolar, foi o destaque do painel “Sementes do Amanhã”, realizado na COP30. A plataforma BB Alimentação Escolar foi apresentada como uma ferramenta de alto impacto para a gestão pública, gerando economia, sustentabilidade e melhora nutricional para os alunos.

A tecnologia utiliza inteligência artificial para integrar e otimizar todas as etapas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), desde o planejamento de cardápios e gestão de estoques até as compras de insumos da agricultura familiar. O sistema foi aprovado em projetos-piloto com resultados expressivos: em Rio Brilhante (MS), a iniciativa alcançou uma economia projetada de 2 toneladas de comida ao ano, o que equivale a 25 mil refeições preservadas e 10 toneladas de emissões de carbono evitadas. Em Valparaíso (GO), o sistema reduziu em 90% o tempo para processar dados nutricionais dos alunos.

“O Banco do Brasil atende os 5.570 municípios com muita proximidade e entende as necessidades dos gestores públicos. Essa iniciativa demonstra a vocação do BB para solucionar problemas e fazer a diferença na vida das pessoas”, afirmou Euler Mathias, diretor de Negócios e Governo do Banco do Brasil. “Temos a capilaridade para levar essa inovação a todo o país, transformando a gestão da alimentação escolar.”

O sucesso da ferramenta nos projetos-piloto conquistou a cidade anfitriã da COP30. Belém já iniciou a implementação em cinco escolas da rede municipal. Patrick Tranjan, secretário de Educação do município, ressaltou que a iniciativa se soma a outras ações de sustentabilidade na rede de ensino. “Políticas de sustentabilidade só geram legado quando estão integradas à educação”, afirmou.

Sérgio Rodrigues, CEO da Lemobs, reforçou o propósito da parceria. “Nosso objetivo é colocar a tecnologia a serviço da população. A parceria com o BB escala esse impacto e nos permite atuar onde a inovação faz a diferença real: na saúde e no futuro das nossas crianças”, explicou.

Fonte: Banco do Brasil

Na COP 30, BB se torna o primeiro grande banco a lançar mesa de créditos de carbono

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O Banco do Brasil anunciou durante a COP 30 o lançamento de sua mesa de comercialização de créditos de carbono. Com a iniciativa, a instituição se tornou o primeiro grande banco brasileiro a permitir que empresas com metas de emissão adquiram créditos de carbono de projetos que preservam florestas ou utilizam energia limpa.

Atualmente, o Banco do Brasil já conta com mais de 30 projetos em desenvolvimento, com capacidade de gerar até 3 milhões de créditos de carbono por ano. Na prática, isso representa o impulso a um mercado de economia verde com potencial bilionário, a monetização da floresta em pé e a viabilização financeira da transição para uma economia de baixo carbono — transformando compromissos ambientais em ativos econômicos reais.

De acordo com José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, “a mesa de carbono vai facilitar a negociação de créditos para compensação. Nossa vantagem é atuar de ponta a ponta: participamos da originação de projetos de alta integridade, como os de preservação que geram créditos, e conectamos essa oferta diretamente à demanda de nossos clientes, garantindo segurança e eficiência no processo.”

Com a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), o lançamento se apresentou como uma resposta do setor financeiro à nova legislação climática brasileira, que estabelece um mercado regulado. A expectativa é que mais de 5 mil grupos econômicos precisem gerenciar seus inventários de emissões. A iniciativa do BB nasce para atender a essa demanda, não apenas negociando créditos, mas também originando novos projetos de descarbonização.

Uma atuação cuja maturidade é decisiva, como pontua Francisco Augusto Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado. “Nossa atuação com a mesa de carbono é análoga ao que já fazemos. De um lado, temos desde o pequeno produtor rural, que possui uma área de preservação mas não tem escala para acessar este mercado sozinho, até grandes projetos. Do outro, a grande corporação que precisa compensar suas emissões. Nossa missão é ser essa ponte. Vamos originar, intermediar e monetizar esses ativos, unindo quem gera o crédito a quem precisa dele, com a segurança e a capilaridade que o Banco do Brasil oferece.”

A plataforma lançada será alimentada por um portfólio de iniciativas de conservação do próprio banco, que já contribuiu para a preservação de 850 mil hectares de floresta nativa e mantém a meta ambiciosa de alcançar 2 milhões de hectares até 2030, além de recuperar 1,5 milhão de hectares de áreas degradadas.

O modelo de negócios da mesa de carbono atuará em três frentes estratégicas:

  • Originação de projetos: estruturação de iniciativas sustentáveis com clientes de todos os portes.
  • Comercialização de créditos: intermediação e monetização de ativos ambientais no mercado.
  • Assessoria para descarbonização: apoio técnico a empresas em sua jornada de transição ecológica.

A comercialização de créditos de carbono é vista como uma ferramenta essencial para reduzir emissões, atrair investimentos em tecnologias limpas e ajudar o Brasil a cumprir suas metas climáticas, fortalecendo a economia local e gerando novos empregos verdes.

Fonte: Banco do Brasil

BB e Amazon: parceria vai ampliar o acesso a produtos feitos na Amazônia e Pantanal

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O Banco do Brasil e a Amazon anunciam o lançamento do Shopping BB Sustentabilidade, uma parceria para ampliar o acesso a produtos de pequenas e médias empresas da Amazônia e Pantanal, impulsionando a sociobioeconomia brasileira. A iniciativa conecta consumidores às cadeias produtivas da floresta, contribuindo para incremento de renda nas comunidades locais.

Os produtos estarão disponíveis no marketplace do app BB, em um espaço dedicado à promoção de marcas parceiras, soluções financeiras e iniciativas que estimulam a transformação econômica com responsabilidade socioambiental. Além do aplicativo BB, os produtos também poderão ser adquiridos pela amazon.com.br , reforçando o compromisso conjunto de gerar impacto positivo, tornando o valor econômico gerado por empreendedores dos biomas brasileiros visível e acessível

O vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron, comenta que a parceria amplia a capacidade de gerar valor para quem produz na sociobiodiversidade e acelera a integração entre finanças sustentáveis, desenvolvimento territorial e consumo consciente. “O BB já possuiu uma forte atuação na promoção da sociobioeconomia, e este é mais um passo para que ela se torne um vetor de transformação social. Ao conectar produtores da Amazônia e do Pantanal a novos mercados, ampliamos renda, fortalecemos cadeias produtivas e aproximamos as pessoas de um consumo cada vez mais responsável”.

Para a Amazon, a ação reforça o compromisso da empresa com os seus clientes e com o meio ambiente. A empresa acredita que soluções como essa se tornam um motor econômico que ajuda a fortalecer comunidades. “Investir em pequenas e médias empresas é investir no futuro do Brasil. Elas são verdadeiras catalisadoras de transformação social e econômica, gerando empregos locais, impulsionando a inovação, cultura e fortalecendo comunidades”, conforme destaca Juliana Sztrajtman, presidente da Amazon Brasil.

A iniciativa abre novos mercados para produtores locais, ampliando visibilidade, escala e competitividade para empreendedores, cooperativas e comunidades que vivem da sociobiodiversidade amazônica e de outros biomas brasileiros. Com tecnologia, alcance e o serviço de marketplace o que antes era restrito a circuitos regionais poderá chegar a mais consumidores, criando pontes reais entre quem produz com impacto socioambiental positivo e quem deseja consumir com propósito.

Fonte: ESG Inside

BB e JBIC vão financiar projetos sustentáveis e impulsionar a transição energética

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O Banco do Brasil e o Banco Japonês para Cooperação Internacional (JBIC) assinaram um Memorando de Entendimento (MoU, na sigla em inglês) com o objetivo de desenvolver uma linha de crédito voltada a projetos de mitigação das mudanças climáticas, com foco nos setores de biocombustíveis e transmissão de energia. A iniciativa busca impulsionar investimentos que contribuam para reduzir emissões de gases de efeito estufa, ampliar o uso de energias limpas e fortalecer a segurança energética global.

A parceria foi formalizada no âmbito da participação do BB na 30ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), realizada no Brasil, e marca um passo importante na expansão de mecanismos financeiros sustentáveis entre os dois países.

“Temos orgulho de formalizar esta parceria com o JBIC, que reflete nosso compromisso compartilhado com o avanço da mitigação das mudanças climáticas e do desenvolvimento sustentável. Por meio desta iniciativa, buscamos acelerar investimentos que não apenas reduzam as emissões de gases de efeito estufa, mas que também fortaleçam a segurança energética e fomentem o crescimento econômico. Esta colaboração reforça o papel do Banco do Brasil no financiamento de energias renováveis, na promoção de soluções inovadoras para um futuro de baixo carbono, em linha com a liderança do Brasil em energias renováveis e os esforços globais rumo à neutralidade de carbono”, afirma Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

A cooperação com o JBIC combina a experiência do Banco do Brasil em crédito sustentável e agronegócio com a expertise japonesa em tecnologia e eficiência energética, promovendo novos mecanismos de financiamento e inovação no campo da energia limpa, que contribuam para a mitigação das mudanças climáticas e uso sustentável de recursos, como produção de biocombustíveis e matérias-primas, linhas de transmissão, transição e eficiência energética.

A iniciativa reforça o papel do BB como agente global de desenvolvimento sustentável e consolida a parceria histórica entre Brasil e Japão em investimentos de longo prazo.

Presença consolidada no Japão

Presente no Japão há mais de 50 anos, o Banco do Brasil mantém e fortalece sua atuação no país por meio das agências localizadas em Tóquio, Nagoia e Hamamatsu, que oferecem atendimento completo a indivíduos e empresas, com soluções bancárias, de câmbio e investimentos voltadas a brasileiros e diversas outras nacionalidades residentes no Japão — incluindo trabalhadores, profissionais em mobilidade internacional, estudantes, famílias e clientes com perfil de investimento e alta renda e empreendedores.

Com atuação conectada à dinâmica dos mercados da Ásia-Pacífico, o BB Tóquio é um ponto estratégico de articulação regional, apoiando empresas brasileiras e japonesas em operações de comércio exterior, trade finance e investimentos e contribui para o fortalecimento das relações econômicas bilaterais e para a geração de valor em escala global.

Sobre o Banco do Brasil

O Banco do Brasil, considerado o banco mais sustentável do mundo, é líder em financiamento sustentável no país, com uma carteira robusta de crédito voltada para projetos de energia renovável, agricultura de baixo carbono, habitação social e iniciativas de impacto socioambiental. O BB integra os principais índices de sustentabilidade e mantém metas ambiciosas para ampliar o crédito sustentável, contribuindo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e para a construção de um futuro mais verde e inclusivo.

Sobre o JBIC

O JBIC é uma instituição financeira baseada em políticas e de propriedade integral do governo japonês, cuja missão é contribuir para o desenvolvimento saudável do Japão, bem como da economia e sociedade internacional.

Fonte: Banco do Brasil

BB capta US$ 100 milhões com Crédit Agricole CIB para operações sustentáveis

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O Banco do Brasil e o banco francês Crédit Agricole (CACIB) formalizam uma nova operação internacional de captação sustentável no valor de US$ 100 milhões, estruturada na modalidade REPO (Repurchase Agreement). A assinatura acontece no âmbito da participação do BB na COP30, em Belém (PA), e reforça o protagonismo do Banco no financiamento sustentável global. Trata-se de um avanço de outra captação internacional com esse mesmo parceiro, também no montante de US$ 100 milhões, ocorrida em setembro deste ano, cuja finalidade também teve como intuito impulsionar projetos elegíveis do Programa Eco Invest Brasil.

A operação anunciada no dia 19 de novembro, visa mitigar a crise climática com recursos que serão estruturados em três pilares: projetos de alto impacto ambiental, conforme as iniciativas do primeiro leilão do Eco Invest, que visam acelerar a descarbonização e fomentar soluções inovadoras em sustentabilidade; garantia gerada a partir de títulos públicos sustentáveis emitidos pelo governo brasileiro; e, pela primeira vez, vinculados a meta do BB de reduzir a emissões de GEE financiadas do seu portfólio de crédito.

Nos últimos dois anos, o Banco do Brasil somou R$ 45 bilhões (cerca de US$ 8,5 bilhões) em captações externas, com foco em operações sustentáveis e na diversificação do funding. “Essa estratégia, baseada no cumprimento de metas de sustentabilidade, reforça o compromisso do Banco em promover práticas responsáveis e gerar valor para clientes, investidores e para a sociedade. Somos uma empresa com atuação na construção e no desenvolvimento do país e assumimos um papel relevante ao estimular, com nosso exemplo, o apoio e financiamento, que as grandes companhias brasileiras também avancem em direção a um futuro sustentável”, afirma Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

A operação está alinhada à Agenda 30 BB, que prevê R$ 500 bilhões em crédito sustentável até 2030, sendo R$ 200 bilhões destinados à agricultura sustentável e R$ 30 bilhões a energias renováveis. Esta é a primeira operação do Banco do Brasil que vincula o benefício financeiro ao cumprimento de uma meta climática, calculada com base em metodologias reconhecidas internacionalmente, como o padrão da Partnership for Carbon Accounting Financials (PCAF), e em processos de coleta e monitoramento de dados.

Ao assumir um compromisso de Escopo 3, que considera as emissões indiretas das atividades financiadas, o BB incorpora critérios ambientais ao modelo de financiamento e amplia o escopo na gestão climática.

Sobre Crédit Agricole CIB

O Crédit Agricole CIB é a parte de banco de investimento do Grupo Crédit Agricole, o 10º maior grupo bancário do mundo por ativos totais em 2024 (The Banker, julho de 2025). O Banco está comprometido em apoiar seus clientes na transição para uma economia de baixo carbono e em alinhar suas próprias atividades rumo ao net zero. Em linha com suas ambições, o Crédit Agricole CIB é pioneiro e líder global em finanças sustentáveis (cofundador dos Princípios do Equador, coautor dos Princípios de Green Bonds e Princípios de Sustainability-Linked Bonds).

Fonte: Banco do Brasil

BB lança cartão premium em mercado que movimentou R$ 1,5 tri em seis meses

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No dia 17 de novembro o Banco do Brasil apresenta Altus Liv, um novo cartão premium, voltado para um grupo seleto de clientes com perfil investidor e alto poder de consumo. Feito em metal e com um design que combina elegância e tecnologia, o novo cartão inaugura uma categoria inédita de exclusividade no BB. Nesta primeira fase de lançamento, será entregue apenas a clientes convidados, reforçando seu caráter diferenciado. Os clientes estão entre público que conta com investimentos acima de R$ 1 milhão, gastos médios acima de R$ 20 mil nos últimos seis meses ou renda mínima de R$ 30 mil.

Desenvolvido com base em um amplo estudo sobre comportamento de consumo e o mercado de alta renda, o cartão BB Visa Altus Liv chega no momento em que o uso de cartões de crédito ganha ainda mais protagonismo no país. Segundo o mais recente relatório da Abecs divulgado em agosto, os pagamentos com cartão de crédito no Brasil cresceram 14,4% no primeiro semestre de 2025, movimentando cerca de R$ 1,5 trilhão.

“O Banco do Brasil está sempre atento ao que acontece no mundo e às transformações no comportamento dos consumidores, criando soluções que unem inovação, tecnologia e propósito. O Altus Liv é o reflexo desse olhar, um produto que traduz a experiência única de ser cliente BB”, afirma Pedro Bramont, diretor de Meios de Pagamentos e Serviços bancários do Banco do Brasil.

Diferente de cartões do mesmo segmento que oferecem apenas cashback convertido em pontos ou mantido como saldo em conta, o cartão Altus Liv permite usar o valor do cashback como investimento, por exemplo.

“O Altus Liv é a tradução do que significa viver com autenticidade, um cartão que acompanha o cliente no seu próprio ritmo, representando sofisticação, pertencimento e liberdade. Esse lançamento reforça a presença do Banco do Brasil como uma marca que entende o seu tempo e as aspirações dos seus clientes”, completa Pedro Bramont.

Fonte: Banco do Brasil

Presidente Tarciana Medeiros é homenageada no Troféu Raça Negra 2025

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Na terça-feira, 18 de novembro, o Troféu Raça Negra celebrou os 25 anos da premiação que reconhece as contribuições de personalidades negras em diferentes áreas. Neste ano, além da grande homenageada Leci Brandão, o evento também reconheceu Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil, que no discurso relembrou sua origem e falou sobre a esperança de ver mais mulheres negras em destaque.

“Hoje é uma noite que toca profundamente a menina feirante que fui, mas que toca também a mulher executiva que me tornei. Eu quero dedicar a todas as mulheres negras que virão depois de nós nessas funções, quiçá sejamos a última geração de primeiras”, finalizou Tarciana Medeiros.

A cerimônia reuniu artistas, líderes e representantes da sociedade em uma celebração marcada por apresentações culturais e homenagens a nomes que têm contribuído para a valorização da identidade e da cultura negra no Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

BB instaura clima de ansiedade com reestruturação nos cargos de assessoramento

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O Banco do Brasil iniciou em outubro, de forma unilateral, sem qualquer comunicação com o Sindicato e sem transparência, um programa de reestruturação dos cargos de assessoramento. Desde então, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região cobra a suspensão do chamado Movimento de Aceleração Digital (MAD), mas o banco continua implementando o programa e instaurando um verdadeiro clima de tensão e ansiedade entre os funcionários.

O MAD prevê, entre outras medidas, a ampliação da jornada de trabalho de seis para oito horas para 25% dos cargos de assessoramento (assessores I, II e III) em áreas estratégicas.

“Vários colegas ficarão em excesso, ou seja, terão que tentar uma vaga em outra área e, caso não encontrem, poderão ser descomissionados”, diz a diretora do Sindicato, Adriana Ferreira.

Adriana informa que, para agravar ainda mais a tensão entre os funcionários, recentemente o banco bloqueou as vagas para assessores III, sem qualquer explicação aos bancários. “E tudo isso no final do ano, quando as pessoas esperam ter a tranquilidade de poder entrar no novo ano seguras quanto às suas carreiras e salários. É assim que o Banco do Brasil trata os trabalhadores que tanto se dedicam à empresa?”, critica a dirigente.

O diretor do Sindicato e representante da Fetec-SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Antonio Netto, ressalta que o Sindicato continua cobrando que o banco revise essa medida.

“Também continuamos cobrando transparência do banco, mas ainda não temos as informações sobre número de afetados e de excessos. Vamos seguir cobrando que o Banco do Brasil apresente uma solução para esse demanda e que garanta que os trabalhadores não tenham redução salarial”, ressalta o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Conquista dos trabalhadores, nova CliniCassi na Paulista será inaugurada neste ano

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Na manhã do dia 19 de novembro, a futura CliniCassi Avenida Paulista recebeu a visita do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Os dirigentes sindicais Diego Carvalho e Ana Beatriz Garbelini participaram de uma visita técnica realizada pelos membros do Conselho de Usuários de São Paulo.

A nova clínica tem estruturas modernas e oferecerá atendimento em diferentes especialidades médicas. De acordo com a Cassi, a inauguração deve ocorrer ainda em 2025.

“A nova CliniCassi em plena Avenida Paulista é uma vitória das reivindicações dos funcionários do Banco do Brasil e da ação do Sindicato cobrando e negociando com a direção da Cassi instalações mais modernas, de fácil localização, para atender cada vez melhor os participantes da Cassi”, afirmou a dirigente Ana Beatriz Garbelini, que também é Conselheira Deliberativa da Cassi.

“Com uma ampla quantidade de procedimentos prestados ao participante, nos mesmos moldes da CliniCassi Jabaquara, essa será uma excelente opção de primeiro atendimento sem a necessidade de recorrer a hospitais”, completou Ana Beatriz.

Diego Carvalho avaliou positivamente a nova estrutura e os atendimentos disponibilizados. O dirigente é membro do Conselho de Usuários da Cassi São Paulo e ressaltou a praticidade que a clínica trará.

“A amplitude dos serviços encontrados na CliniCassi Avenida Paulista vem ao encontro das melhores práticas, como a Estratégia de Saúde da Família (ESF) e a Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento médico de perto e especialidades que evitem a ida a hospitais, reduzindo custos ao mesmo tempo em que atende melhor os participantes da Cassi”, pontuou.

Benefícios para os participantes

A nova CliniCassi está localizada na Avenida Paulista, próximo ao metrô Brigadeiro. O horário de atendimento será de segunda a sexta, das 8h às 18h.

O foco será em atendimento primário. Entretanto, se necessário, o usuário também poderá contar com cardiologista, pediatra, psiquiatra, clínico geral e médico do trabalho. Além disso, a clínica oferecerá:

  • Acompanhamento pré-natal
  • Atendimento de quadros agudos, como síndromes gripais e gastroenterites
  • Atendimento de Saúde Ocupacional (Exames periódicos, de retorno ao trabalho, demissional e admissional)
  • Inserção e remoção de Implanon
  • Avaliação cardiológica pré-operatória
  • Avaliação multidimensional da pessoa idosa
  • Coleta para Papanicolau
  • Inserção e remoção de DIU
  • Lavagem de ouvido e remoção de cerume
  • Eletrocardiograma
  • Curativos
  • Administração de medicamentos
  • Pequenos procedimentos cirúrgicos/dermatológicos
  • Incisão e drenagem de abcessos
  • Avaliação do pé diabético

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Eleições Economus 2026: atualize dados cadastrais e garanta seu direito ao voto

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O ano de 2026 será de eleições no Economus. Neste pleito serão eleitos um representante para o Conselho Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, com seus respectivos suplentes.

Este é um momento democrático e a participação de todos é muito importante. Para isso, é fundamental que seus dados cadastrais estejam atualizados, pois os dados de acesso ao ambiente de votação serão informados por meio eletrônico (e-mail e SMS) e/ou através de correspondência enviada ao endereço residencial cadastrado na base do Economus.

Para verificar se os dados estão atualizados, acesse o autoatendimento previdência, clique na opção “Cadastro”, localizada no menu à esquerda, e selecione “Alteração Dados Cadastrais”.

Verifique seu endereço, e-mail e celular. Caso seja necessário atualizar, basta realizar os ajustes nos campos. Quando finalizar, marque a opção “Clique para aceitar os termos” e clique em “Atualizar”.

Pronto! Realizando a atualização cadastral até 31.12.2025 você garante o recebimento de seu acesso ao pleito, que será realizado no ano de 2026. A atualização cadastral também pode ser feita pelo App Previdência ou por meio dos nossos canais de atendimento: telefone (3003-3592), WhatsApp (11 5026-6313) e Fale Conosco.

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Fonte: Economus

Enquanto cortam empregos e fecham agências, bancos lucram mais de R$ 64 bi

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Nos primeiros nove meses de 2025, três dos maiores bancos privados do país – Itaú, Santander e Bradesco – já lucraram juntos R$ 64,178 bilhões, crescimento de 17,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Por outro lado, estes mesmos bancos, extinguiram 9.099 postos de trabalho bancário em 12 meses, considerando a variação entre o terceiro trimestre de 2025 e o mesmo período de 2024, e fecharam 1.168 agências no mesmo intervalo analisado.

Além disso, o número de clientes do Santander cresceu em cerca de 4 milhões em 12 meses; no Itaú o número de clientes cresceu em 1,079 milhão no mesmo período, e, no Bradesco, em 1,1 milhão.

“Esta conta não fecha. Enquanto os bancos fecham unidades e cortam postos de trabalho, o número de clientes cresce exponencialmente. O resultado disso se traduz no atendimento precarizado à população e, sobretudo, em metas abusivas, mais pressão e sobrecarga de trabalho para os bancários, acarretando na evidente epidemia de adoecimento na categoria, especialmente por questões relacionadas com a saúde mental”, diz Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Adoecimento

De acordo com dados apurados pelo jornalista Carlos Juliano Barros, publicados na sua coluna no Portal Uol, os bancários dominam o “top 5” das atividades profissionais com mais pedidos de afastamentos por saúde mental reconhecidos como doença ocupacional (B91), ocupando duas posições: motorista de ônibus, gerente de banco, escriturário de banco, técnico de enfermagem e vigilante.

Entre as cinco atividades profissionais com maior número de afastamentos por questões de saúde mental, os gerentes de bancos são os que apresentam maior percentual de afastamentos reconhecidos como doenças ocupacionais (B91) em relação ao total de afastamentos. Do total de 13.077 profissionais que pararam de trabalhar para cuidar da saúde mental, 37,76% tiveram benefícios enquadrados como decorrentes da sua atividade.

O adoecimento da categoria bancária também fica evidente quando analisado o fato da mesma representar apenas 0,8% do emprego formal no país, mas ter sido responsável por 2,18% dos 168,7 mil afastamentos acidentários (B91) registrados em 2024.

Em 2024, os bancos múltiplos com carteira comercial ocuparam a 1ª posição entre os afastamentos acidentários por saúde mental, por atividade econômica, com 1.946 afastamentos e a 5ª posição entre os afastamentos previdenciários, com 8.345 ocorrências.

Questões relacionadas com a saúde mental foram as principais causas de afastamento de bancários em 2024: 55,9% dos benefícios acidentários (B91) e 51,8% dos benefícios previdenciários.

“Os dados revelam uma epidemia silenciosa, causada por um ambiente de trabalho extremamente adoecedor, que mantém uma pressão absurda por metas, cada vez mais abusivas, para aumentar os lucros bilionários dos bancos. Enquanto acionistas comemoram os balanços dos bancos, os bancários, organizados no Sindicato, exigem menos metas e mais saúde”, conclui a presidenta do Sindicato.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

AGEBB apoia Thiago Eloi Onofre nas eleições para os GATS da ANABB

Publicado em: 17/11/2025

A Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB) decidiu apoiar a candidatura de Thiago Eloi Onofre nas eleições para representantes dos funcionários pós-98 que integrarão os Grupos de Assessoramento Temáticos (GATs) da Anabb.

“O Thiago possui um perfil conciliador e propositivo, exatamente o que entendemos como essencial para um representante dos associados nos GATs da Anabb. Além disso, tem se mostrado um profissional exemplar, com profundo conhecimento das demandas dos colegas”, afirma o presidente da AGEBB, Adriano Domingos.

Thiago Eloi Onofre é funcionário do BB com sólida trajetória profissional, reconhecido pelo seu comprometimento com os interesses dos funcionários do banco e pela defesa de pautas relevantes para os admitidos após 1998. Sua candidatura representa a valorização desse grupo nos espaços de construção de políticas e propostas dentro da Anabb.

Administrador, com MBA em Recursos Humanos, Thiago é coordenador voluntário do Conselho de Usuários da Cassi de São Paulo e diretor Financeiro do Satélite. Sua trajetória demonstra versatilidade, liderança e profundo engajamento com causas coletivas.

A AGEBB acredita que a participação ativa nos GATs é essencial para fortalecer a representatividade e garantir que as demandas dos gestores e demais funcionários sejam ouvidas e consideradas. Por isso, convida seus associados a apoiarem Thiago Eloi Onofre nesta eleição.

A votação ocorre de 18 a 25 de novembro. Podem votar os sócios efetivos pós‑98, em dia com suas contribuições, além daqueles oriundos dos bancos incorporados (BNC, Besc e BEP, por exemplo), exclusivamente por via eletrônica no portal da Anabb (Espaço do Associado). Cada eleitor pode votar em até oito candidatos.

Vamos juntos fortalecer a representatividade dos funcionários pós-98 nos Grupos de Assessoramento Temáticos (GATs) da Anabb. Vote em Thiago Eloi Onofre.

Fonte: AGEBB

Thiago Eloi Onofre é eleito delegado seccional da Cooperforte com apoio da AGEBB

Publicado em:

Thiago Eloi Onofre, apoiado pela AGEBB, foi reeleito delegado da seccional São Paulo da Cooperforte. Ele ficou em primeiro lugar entre todos os concorrentes, com 645 votos, nas eleições encerradas em 11 de novembro.

O campeão de votos é funcionário do Banco do Brasil desde 2015, administrador, com MBA em Recursos Humanos, coordenador voluntário do Conselho de Usuários da Cassi de São Paulo e diretor Financeiro do Satélite.

Sua trajetória demonstra versatilidade, liderança e profundo engajamento com causas coletivas. “O Thiago é reconhecido por sua atuação ética, técnica e comprometida com os interesses dos associados”, afirma o presidente da AGEBB, Adriano Domingos.

A Cooperforte é uma cooperativa de crédito fundada, em 1984, por funcionários do Banco do Brasil.  Com atuação em todo o território nacional, inclui hoje funcionários de diversos bancos públicos federais entre seus cooperados e tornou-se uma das principais entidades do ecossistema cooperativista brasileiro.

O delegado seccional é a voz dos cooperados na Cooperforte. Ele representa os interesses coletivos, participa de discussões estratégicas e contribui para definir os caminhos da cooperativa. Seu papel é essencial para garantir que as decisões tomadas estejam alinhadas às necessidades dos cooperados.

Presente ativamente nas assembleias, o delegado leva sugestões, ideias e soluções, sendo um elo direto entre a base e a gestão. É por meio dele que os cooperados têm voz nas decisões que impactam o presente e o futuro da Cooperforte.

Fonte: AGEBB

BB tem lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bi no terceiro trimestre de 25, estável em relação ao trimestre anterior

Publicado em: 13/11/2025

Demonstrando uma sólida capacidade de geração de negócios, a Margem Financeira Bruta apresentou crescimento consistente e totalizou R$ 26,4 bilhões no trimestre, (+5,1% t/t e +1,9% a/a). Nos nove primeiros meses do ano, a margem somou R$ 75,3 bilhões. O crescimento da margem no trimestre foi calcado principalmente em negócios com clientes, com destaque para as receitas com operações de crédito, influenciadas positivamente pelo desempenho no Crédito do Trabalhador, que contribui para a melhoria de mix e do retorno ajustado ao risco, além da boa gestão da liquidez.

As Receitas de Prestação de Serviços cresceram 1,3% em comparação com junho, com destaque para as linhas de Administração de Fundos (+7,1% t/t), Seguros, Previdência e Capitalização (+5,8% t/t) e Consórcios (+6,3% t/t). Em nove meses, as Receitas de Prestação de Serviços totalizaram R$ 26,0 bilhões.

Eficiência

O Banco do Brasil está investindo em tecnologia, capacitação e transformação digital, com muita responsabilidade e foco em produtividade. As Despesas Administrativas tiveram crescimento de 5,4% em nove meses e o Índice de Eficiência 12 meses alcançou 27,6%, o melhor entre os grandes bancos.

Carteira de Crédito Expandida

Registrou saldo de R$ 1,28 trilhão em setembro de 2025 e crescimento de 7,5% em um ano, com destaque para:

Pessoa Física: Alcançou R$ 350,5 bilhões, crescimento de 7,9% em um ano, impulsionada principalmente pela carteira de Crédito Consignado (+7,8% a/a), Crédito Não Consignado (+12,9% a/a) e Cartão de Crédito (+16,6% a/a).

Pessoa Jurídica: Atingiu R$ 453,0 bilhões, crescimento de 10,4% no comparativo anual, com destaque para as linhas de Investimento (+3,3% a/a) e Capital de Giro (+1,0% a/a). Dentre os segmentos, a Carteira Expandida de Grandes Empresas encerrou em R$ 258,9 bilhões, alta de 20,3% em 12 meses. A Carteira para MPME encerrou setembro com R$ 118,5 bilhões de saldo, redução de 3,7% a/a.

Agronegócios: Crescimento de 3,2% nos últimos 12 meses, totalizando R$ 398,8 bilhões. Destaque para as linhas de Custeio (+6,1% a/a), Investimento (+8,8% a/a) e Pronaf (+5,2% a/a).

Carteira de Crédito Sustentável

A Carteira de Crédito Sustentável encerrou setembro/25 com R$ 399,0 bilhões, financiando negócios sociais, boas práticas socioambientais e agricultura de baixo carbono, com alta de 8,0% em 12 meses. Eleito seis vezes como o Banco Mais Sustentável do Mundo pela Corporate Knights, o Banco do Brasil foi o primeiro banco a informar um guidance para o crescimento de sua carteira de crédito sustentável.

Custo do Crédito

Alcançou R$ 44,0 bilhões no 9M25, elevação de 66,4% em relação ao 9M24. No trimestre, o Custo de Crédito foi de R$ 17,9 bilhões, aumento de 12,7% na comparação com o trimestre anterior. Destaca-se que, além do aumento da inadimplência, em especial no segmento Agro, houve agravamentos em casos específicos em Grandes Empresas.

Crédito do Trabalhador

Desde o início do Programa, em março deste ano, o Banco do Brasil contratou R$ 11 bilhões nas operações do Crédito do Trabalhador, com excelente nível de escrituração em 95%. Com mais de 1,3 milhão operações em 97,4% dos municípios do país, o programa oferece crédito com condições vantajosas a empregados com carteira assinada.

Open Finance: O BB amplia liderança e reforça confiança dos clientes

Com 3,2 milhões de clientes aderentes, o Banco do Brasil registrou crescimento de +16% em relação ao trimestre anterior e de +73% frente ao 3T24, consolidando sua posição de destaque no ecossistema Open Finance. Nos nove primeiros meses de 2025, o BB respondeu por 20% das intenções de portabilidade, reforçando a confiança dos clientes.

Esse resultado reflete a estratégia do Banco em unir tecnologia, dados e relacionamento para promover inclusão financeira, gerando valor para clientes e acionistas e ampliando o acesso a soluções financeiras inovadoras e sustentáveis.

BB lança primeira IA conversacional do setor financeiro brasileiro

O Banco do Brasil lançou a primeira inteligência artificial convencional do setor financeiro brasileiro, combinando curadoria tecnológica e governança ética. A ARI – Área de Recomendações Inteligentes é uma solução que oferece orientações personalizadas a empresas, com linguagem acessível e foco em gestão empresarial, apoiando o dia a dia dos clientes PJ com informações e recomendações que impulsionam a produtividade e competitividade dos negócios.

Projeções Corporativas

O Banco do Brasil revisou suas projeções corporativas para 2025, conforme a tabela a seguir:

Fonte: Banco do Brasil

A tormenta do Banco do Brasil: ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte

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Mais uma vez, o Banco do Brasil (BBAS3) deixou a temporada de balanços com o rótulo de azarão entre os grandes bancos. O lucro líquido tombou 60% em relação ao ano anterior, enquanto a rentabilidade encolheu de 21,1% para 8,4% — o pior patamar em quase uma década.

O resultado não chegou a surpreender o mercado — mas tampouco trouxe alívio. No geral, os analistas enxergam o balanço como fraco, ainda que dentro do esperado, refletindo o peso do agronegócio e a deterioração de outras carteiras sobre as finanças do banco. E, como consequência, o BB entra em mais um trimestre sob desconfiança.

A expectativa, agora, é de um pregão turbulento para as ações BBAS3 na bolsa brasileira. Logo na abertura do pregão, os papéis chegaram a entrar em leilão na B3. Por volta das 11h20, os papéis caíam 3,86%, cotados a R$ 21,92.

No acumulado do ano, os papéis do banco amargam queda de 9%, com desvalorização próxima de 15% nos últimos 12 meses.

O JP Morgan classificou o resultado como “muito fraco”, ainda que o lucro de R$ 3,8 bilhões tenha ficado 5% acima da estimativa do próprio banco. A leitura, porém, foi negativa — e por motivos concretos.

Segundo os analistas, o trimestre veio “poluído” por ajustes e efeitos pontuais, que ajudaram a suavizar um desempenho operacional ainda bastante pressionado.

Entre os principais pontos, o JP Morgan destaca a reversão tributária: cerca de R$ 716 milhões vieram de um crédito fiscal positivo, o que corresponde a 20% do lucro total.

Além disso, o ativo fiscal diferido subiu no trimestre, o que pode se tornar um peso no futuro, de acordo com o banco norte-americano.

Houve também uma melhora contábil no capital, mas ajudada por uma tecnicidade, uma reclassificação de R$ 33 bilhões em títulos que gerou R$ 1,15 bilhão em ganhos patrimoniais.

Outro ponto de atenção foi a formação de nova inadimplência (New NPL, que considera a relação entre a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre) de quase R$ 20 bilhões, puxada por agro e pessoa física — um salto de 25% sobre o 2T25 e quase o dobro da média de 2024.

O JP Morgan também destaca os sinais mistos em outros produtos: melhora em pequenas e médias empresas (PMEs), mas deterioração em cartões de crédito, possivelmente ligada à exposição agrícola.

O lado positivo, segundo os analistas, é que a liquidez melhorou e os spreads seguem em recuperação — embora ainda insuficientes para compensar o impacto das provisões.

Deterioração da carteira de crédito do Banco do Brasil

Para a XP Investimentos, o Banco do Brasil apresentou mais um trimestre fraco, com o custo de crédito ainda pressionado e deterioração da qualidade de crédito em todos os segmentos.

O analista João Abdouni, da Levante Corp, destacou o agravamento da inadimplência, ainda puxada pelo agronegócio, que segue sendo o principal foco de preocupação do mercado.

Quase metade do aumento das provisões no trimestre veio da carteira agro, somada a casos específicos em pessoa jurídica e cartão de crédito. Parte desse efeito, segundo analistas, é consequência de produtores que postergaram pagamentos, aguardando medidas de auxílio do governo.

Quando o Banco do Brasil sairá da tempestade?

Segundo os analistas da XP, o trimestre ilustra uma realidade dura: as provisões elevadas e a inadimplência persistente estão drenando a rentabilidade do banco, e não há sinais claros de reversão no curto prazo.

Com o acúmulo de vencimentos no terceiro trimestre, o cenário acabou se agravando.

Há também mais recuperações judiciais e uma disseminação da deterioração de crédito para outras carteiras — o que indica uma recuperação mais lenta, possivelmente se estendendo além de 2026.

Em uma apresentação em vídeo divulgada junto com os resultados, o diretor financeiro (CFO) do BB, Marco Geovanne Tobias, afirmou que ainda é difícil identificar se o quarto trimestre marcará o ponto de inflexão para uma recuperação dos lucros.

Para a XP, o 1º trimestre de 2026 será um ponto de virada: será possível avaliar se as decisões recentes sobre novas safras de crédito começarão a melhorar a qualidade dos ativos.

Para Milene Dellatore, especialista em investimentos, day trader e diretora da MIDE Mesa Proprietária, porém, estamos diante de um cenário de virada para o agronegócio.

“Quando o agro atravessa um período difícil, o Banco do Brasil é o primeiro a absorver esse impacto — e também é o primeiro a se beneficiar quando o ciclo vira”, disse Dellatore. “Com o novo ambiente global pós-Trump, abre-se uma janela de maior previsibilidade para exportações, recomposição de preços e melhora no fluxo de caixa do produtor. Isso tende a reduzir inadimplência e, naturalmente, aliviar as provisões do banco.”

Segundo a diretora, se o agro normaliza — e os sinais caminham nessa direção — o BB tem potencial de retomar rentabilidade com mais velocidade do que o mercado está enxergando hoje.

Lucro menor à vista: guidance revisado para baixo

Como se não bastasse o balanço pressionado, o Banco do Brasil cortou novamente seu guidance de lucro líquido para 2025. Agora, o intervalo projetado é de R$ 18 bilhões a R$ 21 bilhões, ante a faixa anterior de R$ 21 bilhões a R$ 25 bilhões.

Com R$ 14,9 bilhões acumulados nos nove primeiros meses do ano, isso implica um lucro entre R$ 3,1 bilhões e R$ 6,1 bilhões no quarto trimestre — o que a XP considera “factível, especialmente o limite inferior”.

O JP Morgan, por sua vez, vê o movimento com preocupação. Isso porque já estamos em 13 de novembro — metade do 4T25 já passou — e o banco ainda forneceu uma faixa ampla demais de projeções, mostrando “falta de visibilidade até no curto prazo”, escreveram os analistas.

“Acreditamos que essa faixa ampla pode estar relacionada à evolução da MP 1314 [pacote de socorro ao agronegócio anunciado pelo governo federal em setembro] — imaginamos que a administração esteja mais ou menos confiante dependendo de como o programa será executado pelo governo”, disseram os analistas.

É hora de comprar as ações BBAS3?

Na visão da XP Investimentos, embora as ações BBAS3 negociem a múltiplos atraentes de preço/lucro, a combinação de recuperação lenta, rentabilidade comprimida e dividendos modestos ainda justifica a recomendação neutra.

O JP Morgan vai na mesma linha. Mesmo reconhecendo que as expectativas são baixas e que há muitos vendidos (shorts) no papel, o banco reforça: “não foi um bom trimestre”.

O BTG Pactual também avalia que o valuation do BB não está elevado. Porém, os analistas apostam em uma recuperação lenta dos lucros — ainda mais demorada do que o mercado parece precificar.

Isso porque o ponto de partida também é desafiador, já que o Banco do Brasil entra nesse novo ciclo com um ROE baixo, um colchão de capital mais estreito e um saldo de provisões muito menor que há alguns anos.

“Em um contexto de desalavancagem, melhorar resultados se torna naturalmente mais difícil. Além disso, com bancos privados reduzindo agressivamente o número de agências (e também de funcionários) nos próximos anos, tememos que o ambiente competitivo se torne ainda mais difícil para o BB”, disse o BTG, que manteve recomendação neutra para as ações BBAS3.

Com o agronegócio ainda pesando sobre os resultados e a rentabilidade mais fraca entre os pares, o Banco do Brasil permanece fora do pódio — ao menos por enquanto.

Fonte: Seu Dinheiro

AGEBB lamenta o falecimento de Vânia Myrian Siviero, vítima de infarto

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A Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB) manifesta profundo pesar pelo falecimento de Vânia Myrian Siviero, secretária do Conselho Deliberativo da entidade, ocorrido no dia 12 de novembro, vítima de infarto. Funcionária aposentada do Banco do Brasil e associada da AGEBB desde 1999, Vânia era reconhecida pela dedicação e competência no trabalho, além da simpatia e atenção com colegas e clientes.

Na AGEBB, Vânia desempenhava com zelo suas funções como secretária junto ao Conselho Deliberativo desde 2009 (ela também já foi representante e conselheira da entidade), sempre contribuindo para o bom andamento das atividades da associação. Ética e de espírito acolhedor, Vânia era muito querida por todos que conviviam com ela. Sua trajetória foi marcada pelo compromisso com o trabalho e pela sensibilidade nas relações humanas.

Vânia deixou dois filhos, Mariana e Maurício, e o netinho Heitor (filho de Maurício). O sepultamento ocorreu no dia 13, no Cemitério Municipal de Sabino, no interior de São Paulo.

O presidente da AGEBB, Adriano Domingos, lamentou profundamente a perda. “A Vânia era mais do que uma amiga — era parte da nossa história e da nossa família AGEBB. Sempre pronta a ajudar, com um sorriso e uma palavra de carinho, ela deixará uma saudade imensa em todos nós”, diz.

O diretor de Comunicação e vice-presidente da AGEBB, Ronald Feres, destacou a importância de Vânia no dia a dia da associação. “A presença dela iluminava a AGEBB. Sua dedicação e comprometimento eram exemplos para todos. Perdemos uma amiga leal e uma profissional exemplar”, destaca.

Amiga há 30 anos de Vânia, a diretora Administrativa e de Patrimônio, Olivia Souza Januário de Freitas, também prestou homenagem. “Vania era uma pessoa de coração generoso e espírito colaborativo. Sempre disposta a contribuir e a acolher, fazia parte da essência da nossa equipe. Sua ausência será sentida em cada reunião, em cada momento de trabalho”, revela.

A presidente do Conselho Deliberativo, Rosana Cristina Calil expressou sua emoção ao falar da colega de tantos anos. “Tive o privilégio de conviver de perto com a Vânia desde 1999 e testemunhar sua dedicação ao Conselho. Ela desempenhava suas funções com responsabilidade, afeto e comprometimento. A dor da sua partida é imensa, mas ficará a lembrança de sua amizade e do carinho que sempre transmitiu a todos. Vou guardar comigo sua alegria contagiante e seu bom humor”, disse.

A AGEBB se solidariza com familiares, amigos e colegas de trabalho, reafirmando seu reconhecimento e gratidão pela contribuição de Vânia Myrian Siviero à entidade e à comunidade do Banco do Brasil.

Fonte: AGEBB

Era do ROE de 20% do BB ficou para trás — e pode nunca mais voltar

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Embora seja difícil se animar com o Banco do Brasil (BBAS3) no curto prazo, muitos investidores passaram a ver a situação como uma travessia turbulenta, mas que terá fim em algum momento. Porém, parte do mercado agora acredita que o BB jamais voltará a atingir a tão sonhada rentabilidade (ROE) de 20% — nem depois que superar a tormenta no agronegócio.

Nos últimos trimestres, a combinação de inadimplência crescente, juros altos, crise no campo e regras mais duras da Resolução 4.966 fez o Banco do Brasil ampliar significativamente as provisões — o colchão contra calotes.

A fatura veio no balanço: o lucro caiu, e o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) derreteu para 8%, pior nível em décadas.

Com o peso sobre as finanças, o Banco do Brasil recebeu algumas “colheres de chá” nos últimos meses, incluindo um pacote bilionário de socorro ao agronegócio pelo governo federal — os detalhes você confere abaixo.

Mas os analistas ainda não estão convencidos de que a situação irá se resolver tão prontamente — e, mesmo depois que a tempestade for superada, a expectativa é que o balanço nunca voltará a ser o mesmo de antes dos problemas.

“O Banco do Brasil chegou a dar mais de 20% de ROE em 2022 e 2023, mas eu não acredito que ele pode voltar a dar uma rentabilidade nesse nível algum dia”, disse Antônio Martins, analista da Kinea Investimentos, em entrevista ao Seu Dinheiro.

O ROE de 20% pode voltar?

Parte dos analistas enxerga o 3T25 como o “fundo do poço”. Mesmo assim, a recuperação será lenta e gradual, e os desafios de rentabilidade devem se estender até o segundo semestre de 2026.

O gestor da Nero Capital, Daniel Utsch, acredita que, passado o momento ruim para o agronegócio, o Banco do Brasil poderia caminhar de volta a um ROE de 20%, ou próximo disso.

“Talvez os 20% tenham sido em um momento conjuntural muito mais favorável, mas eu acredito em um patamar de dois dígitos alto, acima do custo de capital”, disse.

Mas, para a Kinea, o novo normal do BB será outro. Martins acredita que o ROE deve se estabilizar em torno de 15% nos próximos anos — nem tão ruim como os 8% atuais, nem tão bom quanto os 20% dos tempos áureos.

A analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, concorda: “Para 2026, podemos pensar em um ROE voltando para a faixa dos 15%. Mas, para 20%, ainda falta confiança na recuperação da carteira e na qualidade das novas concessões, sem muito viés social.”

E quem impulsionou o BB no auge foi justamente o agronegócio, que hoje afeta sua rentabilidade. Em 2022 e 2023, o Banco do Brasil era o player dominante no agronegócio, em um momento de inadimplência muito baixa. Impulsionado pelo “boom das commodities”, o banco mais do que dobrou sua carteira rural em apenas três anos, superando a marca de R$ 400 bilhões.

Acontece que, em 2027, esses elementos não devem continuar. A inadimplência do agro se tornou estrutural no setor, segundo o analista da Kinea. Ele cita três fatores que limitam o avanço daqui para frente:

1 – Maior competição no agronegócio, com novos players dividindo espaço;

2 – Selic mais baixa, que reduz ganhos com títulos públicos e a rentabilidade da Previ;

3 – Capital mais apertado, o que restringe o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) e o benefício fiscal associado aos proventos.

Isso tudo sem falar na corrida pela eficiência, em que o Banco do Brasil ainda está atrás dos pares privados — o que implica em custos maiores e menos margem para oferecer serviços a preços mais competitivos aos clientes que os rivais.

“É fato que 2027 será um ano melhor do que 2025 e 2026. Mas é preciso entender qual o patamar de retorno normalizado do Banco do Brasil — e eu acredito que será consideravelmente menor do que foi no pico do banco”, disse o analista.

Banco do Brasil ainda não superou a tempestade

Na divulgação dos últimos resultados, o próprio diretor financeiro (CFO) do BB, Geovanne Tobias, avisou que não seria hora de falar em melhorias de resultado. Segundo ele, o ROE deve permanecer em níveis baixos de dois dígitos em 2025 e só começar a reagir em 2026. “Não espere uma rentabilidade próxima à de 2024”, disse o diretor.

A presidente do banco, Tarciana Medeiros, reforçou o alerta: o terceiro trimestre será “mais estressado”, com sinais de melhora apenas no quarto trimestre, impulsionados pelo crescimento da margem financeira bruta.

O BB divulga o balanço em 12 de novembro, após o fechamento dos mercados — e deve ser outra vez o azarão da temporada dos bancos. O consenso prevê lucro líquido de cerca de R$ 4 bilhões no 3T25 — uma queda de quase 60% em relação ao mesmo período do ano passado —, com rentabilidade de apenas 8,6%.

Segundo os analistas, a exposição ao agronegócio continua sendo o principal calcanhar de Aquiles do BB, já que cerca de 35% da carteira de crédito está concentrada nesse segmento. Mas ela não é a única preocupação.

A boia salva-vidas do agronegócio — e suas limitações

O pacote de socorro ao agronegócio, lançado pelo governo federal, foi recebido como um respiro. A Medida Provisória 1.314 permite alongar dívidas rurais por até nove anos e refinanciar até R$ 12 bilhões em créditos. Como o BB responde por quase metade do crédito agrícola do país, deve ficar com cerca de R$ 6 bilhões dessa fatia.

Mas, na prática, a ajuda está longe de resolver o problema, de acordo com o mercado.

A execução da MP foi lenta, e isso acabou gerando um “risco moral” entre produtores — que, na esperança de condições melhores, pararam de pagar as dívidas e esperaram o refinanciamento, segundo o JP Morgan. O resultado disso deve aparecer nas provisões para perdas, na avaliação dos analistas.

Além disso, os R$ 6 bilhões representam uma gota num oceano: a carteira rural do BB supera R$ 360 bilhões. E ainda há dúvidas sobre o quanto os produtores realmente vão aderir ao programa, já que muitos estão em recuperação judicial — e, portanto, fora da renegociação anunciada pelo governo.

Para o analista da Kinea, o pacote traz alívio, mas não resolve a questão estrutural: “Com o pacote, a situação para de piorar. Mas tenho dificuldade em ter confiança de que o negócio vai melhorar para a frente.”

Na mesma linha, Larissa Quaresma, da Empiricus, acredita que os efeitos práticos virão apenas em 2026, quando as renegociações começarem a gerar impacto real nos índices de inadimplência.

Mas, segundo Quaresma, o que vai sanar o problema do Banco do Brasil “é uma concessão um pouco mais conservadora, diante desse cenário de alavancagem excessiva e recuperação judicial usada pelos produtores”.

Já o Citi está mais otimista quanto aos efeitos futuros da boia salva vidas do governo ao agro no balanço do Banco do Brasil, com receitas marginalmente maiores, uma base de capital mais ampla, e uma eventual melhora no provisionamento a partir do ano que vem.

O agro não é o único risco do Banco do Brasil

A questão é que os problemas do Banco do Brasil não se restringem ao campo. A inadimplência também cresceu nas carteiras de pessoa física e de pequenas e médias empresas (PMEs).

O Citi alerta para riscos adicionais vindos das PMEs, que representam cerca de 11% da carteira total, já que a desaceleração da economia afeta mais esses clientes.

Diante disso, o BB vem apertando os cintos e realizando uma limpeza relevante na carteira de crédito, sem tantas novas concessões para empresas mais enroscadas e de menor nível de faturamento.

O foco agora é ter uma carteira com mais garantias, reforçar as renegociações e ser mais seletivo na concessão de novos créditos. O banco também busca expandir operações no segmento de Pessoa Física e crescer no público de alta renda — um esforço que o Seu Dinheiro detalhou em entrevista recente com a diretora responsável pelo segmento.

Um processo longo e doloroso: o que esperar do Banco do Brasil daqui para frente?

Segundo os analistas, o “banho de limpeza” do BB deve se estender até meados de 2026.

Porém, a avaliação dos especialistas é que o processo “é sempre muito doloroso”: enquanto o banco reorganiza a carteira e ajusta o apetite de risco, o crescimento fica limitado.

É por isso que o analista da Kinea vê 2026 como “um ano ainda bem desafiador”. “Tem que arrumar a casa e parar de dar crédito para quem está mega estressado. Mas, quando um banco tem que resolver problemas de carteira, nunca é um processo rápido”, disse Martins.

A aposta da Empiricus é que o ponto de virada do BB acontecerá quando a nova safra de crédito começar a ser paga — potencialmente na metade de 2026. Até lá, a perspectiva ainda é de uma rentabilidade aquém do custo de capital, abaixo de 15%.

E as ações BBAS3?

Em geral, a recomendação do mercado ainda é de cautela para as ações do Banco do Brasil. De oito recomendações para BBAS3, seis são neutras e apenas duas são de compra, de acordo com a plataforma TradeMap.

O Citi recentemente elevou a recomendação de neutra para compra, acreditando que o banco pode encontrar uma rota mais tranquila e recuperar parte do terreno perdido na B3.

Para a Empiricus, porém, a valorização das ações depende de uma melhora sustentada da rentabilidade ou de um novo ciclo de crédito mais forte, o que não deve ocorrer tão cedo.

Quaresma destaca que há, ainda, um elemento político no horizonte: as eleições de 2026. “O papel depende muito do ciclo eleitoral. Se tiver aumento de chance de um governo mais ‘centro-direita’ nas pesquisas de intenção de voto, o Banco do Brasil tende a reagir, assim como outras estatais”, afirmou.

Até lá, o Banco do Brasil segue no modo reconstrução — arrumando a casa, renegociando dívidas e tentando provar ao mercado que o pior já ficou para trás.

Fonte: Seu Dinheiro

Veja quem tem direito aos proventos anunciados pelo Banco do Brasil

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Após divulgar os resultados do terceiro trimestre de 2025, que vieram pouco animadores, o Banco do Brasil (BBAS3) trouxe uma alegria aos investidores: o anúncio de novos proventos. A instituição financeira aprovou a distribuição de R$ 410,6 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), referentes ao 3T25.

Os valores correspondem a R$ 0,07192713139 por ação do Banco do Brasil e serão pagos em 11 de dezembro de 2025. Terão direito aos proventos os acionistas com posição acionária em 1º de dezembro, sendo que as ações passarão a ser negociadas “ex” proventos a partir do dia 2.

Vale ressaltar que dividendos de ações são isentos de Imposto de Renda, mas isso não ocorre no caso de Juros Sobre Capital Próprio (JCP), que têm 15% de imposto.

Banco do Brasil (BBAS3) tem trimestre fraco

O Banco do Brasil (BBAS3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 3,785 bilhões no terceiro trimestre de 2025, queda de 60% em relação ao mesmo período de 2024. O lucro contábil foi de R$ 3,02 bilhões, 66% menor na comparação anual.

A rentabilidade também recuou. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) passou de 21,1% para 8,4%, refletindo o impacto do aumento da inadimplência e do custo de crédito. A margem financeira bruta teve leve alta de 1,9%, atingindo R$ 26,36 bilhões.

A carteira de crédito expandida cresceu 7,5% em um ano, para R$ 1,27 trilhão, puxada pelos segmentos de pessoa física e jurídica, ambos com alta de 10,4%. O agronegócio, que representa cerca de um terço da carteira total, avançou 3,2%, mas segue pressionando os indicadores de inadimplência.

O custo de crédito aumentou 77,7% na base anual, para R$ 17,9 bilhões. O banco destacou deterioração da carteira agro e de grandes empresas, com inadimplência acima de 90 dias chegando a 4,93% no trimestre, contra 3,33% no mesmo período do ano anterior.

Na carteira agrícola, o indicador subiu para 5,34%, com destaque para operações ligadas à soja nas regiões Centro-Oeste e Sul. Pedidos de recuperação judicial também contribuíram para o aumento.

Em relatório, a XP classificou os resultados como fracos e apontou que o desempenho operacional do Banco do Brasil (BBAS3) permaneceu pressionado, com custo de crédito elevado e rentabilidade baixa. O lucro recorrente, de R$ 3,8 bilhões, ficou ligeiramente acima das estimativas devido a efeitos tributários positivos. A casa optou por manter um rating Neutro para os papéis, enquanto “aguarda por sinais de melhoras”.

Fonte: Suno

JPMorgan rebaixa BB Seguridade para venda com queda da Selic e risco contratual

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O JPMorgan rebaixou a recomendação para BB Seguridade (BBSE3) de equal-weight (exposição igual a média do mercado, equivalente à neutro) para underweight (exposição abaixo da média do mercado, equivalente à venda), reduzindo o preço-alvo de R$ 40 para R$ 34 por ação. Às 10h15, as ações da seguradora registrava queda de 2,30%, a R$ 33,55.

O banco vê tendências desafiadoras à frente, com crescimento de prêmios ganhos em dígitos baixos em 2026 e 2027 e pressão sobre a receita financeira devido à queda da taxa Selic. A projeção é de queda de 3% no lucro em 2026, seguida por recuperação de 3% em 2027, cerca de 2% abaixo do consenso para 2026.

Além disso, o JPMorgan lembra que o contrato da seguradora com o Banco do Brasil (BBAS3) vence em 2033. Diante do risco de renovação, o banco aumentou o desconto de perpetuidade de 33% para 50%.

Embora os comentários recentes da gestão do BB sobre a renovação e a manutenção da parceria com a BB Seguridade sejam positivos, as negociações não devem ocorrer no curto prazo, e o ano de 2026 será apertado por causa das eleições presidenciais. O cenário-base do JPMorgan agora considera que as conversas só devem começar a partir de 2027, o que adiciona incerteza e impacta negativamente a avaliação de perpetuidade, apesar do tom favorável atual.

Por fim, o banco destaca que, embora o dividend yield (rendimento de dividendos) projetado de 11% seja atraente, não é suficiente para compensar o risco e gerar bom retorno, já que se o contrato não for renovado após 2033, o yield ajustado seria equivalente a 8%, se comparado a uma empresa perpétua.
Pressão adicional com queda da Selic

Além dos desafios operacionais, a redução da taxa Selic deve pressionar ainda mais os resultados, na avaliação do JPMorgan.

A comparação com 2025 será difícil, pois o desempenho financeiro foi impulsionado por ganhos de previdência de benefício definido e marcação a mercado (MTM) de títulos.

A previsão é de queda média de 100 pontos-base na Selic em 2026 e mais 150 pontos-base em 2027, reduzindo o rendimento sobre as reservas técnicas.

Segundo JPMorgan, cada 100 bps a menos na Selic gera um impacto negativo de cerca de R$ 100 milhões no lucro. Isso deve representar uma redução de 1% no lucro em 2026 e 2 e 3% em 2027.

Agronegócio

Analistas destacam que o agronegócio é o produto mais relevante para a BB Seguridade, representando mais de um terço da subscrição total. Embora o JPMorgan veja a recente fraqueza como principalmente cíclica, há sinais de mudança estrutural, uma vez que a participação do BB no financiamento rural teria caído de 55% em 2020 para cerca de 30% atualmente.

A BB Seguridade está desenvolvendo novos produtos vinculados a instrumentos alternativos de financiamento (como CPRs) e novas parcerias além do BB, mas o JPMorgan acredita que a penetração não atingirá os níveis históricos.

Em síntese, as vendas de seguros da companhia estão fortemente ligadas à originação de crédito do Banco do Brasil, e o cenário segue desafiador.

O JPMorgan prevê recuperação moderada nos prêmios emitidos em 2026, tendo em vista que o produto é sensível aos juros. Além disso, o lançamento recente de produtos de consignado privado e Pronampe/FGI deve gerar um impulso adicional de cerca de 2,5% no crescimento contratado para o próximo ano.

No lado negativo, o JPMorgan nota maior competição no segmento de servidores públicos (SIAPE), o que pode limitar a expansão do seguro prestamista da seguradora.

Fonte: Infomoney

BB já renegociou R$ 5,9 bilhões em dívidas rurais com quase 5 mil produtores

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O Banco do Brasil atingiu nesta semana a marca de R$ 5,9 bilhões renegociados nas condições da Medida Provisória 1.314/25, que estabelece regras especiais para produtores rurais liquidarem e amortizarem operações de custeio, investimento e CPR. Desse total, R$ 5,4 bi são referentes a operações com recursos livres e R$ 448 milhões a operações com fontes supervisionadas. Ao todo, 4,9 mil clientes já foram beneficiados em todo o país.

Além dos valores já renegociados, estão na esteira de análise mais R$ 11,4 bilhões em empréstimos com recursos livres e R$ 721 milhões nas operações com fontes supervisionadas, envolvendo outros 8 mil clientes. Do total de R$ 12 bilhões em recursos controlados previstos pela MP, R$ 4,3 bilhões foram direcionados ao BB.

O BB começou a acolher as propostas em todo o país ainda no dia 22 de outubro, primeiro dia de vigência da Medida Provisória. A maior parte foi acolhida na região Centro-Oeste (33% do total acolhido), seguido por Sudeste (27%) e Sul (21%). Dois dias depois teve início a renegociação com recursos controlados, sendo que 92% dessas propostas encontram-se no Rio Grande do Sul.

Com a linha BB Regulariza Agro, que utiliza recursos livres, o produtor pode liquidar, amortizar ou alongar dívidas de custeio, investimento e CPRs, inclusive aquelas que já foram prorrogadas, renegociadas ou que estejam adimplentes, em regiões impactadas com perdas de safra decorrentes de eventos adversos e que causaram aumento do endividamento no Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR).

O valor a ser regularizado é definido de acordo com a necessidade e a situação de cada cliente. O prazo pode chegar a até 9 anos, incluído até 1 ano de carência. Para os produtores ou cooperativas cujos débitos não se enquadrem nos critérios da MP, o BB disponibiliza outras possibilidades de reorganização financeira, de acordo com as regras do Manual do Crédito Rural.

Fonte: Banco do Brasil

BB e BEI Global anunciam operação de 350 milhões de euros

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O Banco do Brasil assinou nesta terça-feira, 11 de novembro, com o Banco Europeu de Investimento (BEI Global), um termo de intenções para uma captação de 350 milhões de euros em apoio a mulheres empreendedoras e a implantação de energia limpa na região da Amazônia Legal. A parceria foi celebrada durante a 30ª Conferência das Nações Unidas – COP30 – em Belém, no Pará.

O projeto apoiará o desenvolvimento do setor privado na região amazônica por meio de microcréditos para microempresas de propriedade ou geridas de mulheres, e para projetos de geração de energia elétrica renovável, principalmente gerada por painéis solares em telhados para autoconsumo em comunidades remotas. A parceria capacitará mulheres empreendedoras, fomentará a criação de empregos e fortalecerá a autonomia energética local, contribuindo para uma economia regional mais inclusiva e sustentável.

“Esta parceria com o BEI reafirma o protagonismo do BB em acordos com instituições financeiras globais e reforça os compromissos do Brasil no âmbito do Acordo de Paris, evidenciando que é possível unir crescimento econômico, responsabilidade ambiental e inclusão social. Seguimos conectando negócios, pessoas e meio ambiente, gerando valor para o Brasil e para o mundo”, afirma José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil.

A transação reforça o “Acordo Verde” UE-Brasil e os compromissos brasileiros no âmbito do Acordo de Paris, firmado em 2015, para combater as mudanças climáticas. “Esta operação é um exemplo poderoso de como o Global Gateway da UE pode gerar impacto real na prática”, afirmou o vice-presidente do BEI, Ambroise Fayolle. “Ao apoiar mulheres empreendedoras e energia limpa na Amazônia, estamos promovendo o crescimento econômico inclusivo e reforçando nossa parceria estratégica com o Brasil em ações climáticas”, completou.

Global Gateway

O Global Gateway é a proposta positiva da UE para reduzir a disparidade global de investimentos e impulsionar conexões inteligentes, limpas e seguras nos setores digital, de energia e transporte, além de fortalecer os sistemas de saúde, educação e pesquisa.

A estratégia Global Gateway incorpora uma abordagem da Equipe Europa que reúne a União Europeia, os Estados-Membros da UE e as instituições europeias de financiamento ao desenvolvimento. Juntos, pretendem mobilizar até 300 bilhões de euros em investimentos públicos e privados de 2021 a 2027, criando vínculos essenciais em vez de dependências, e eliminando a lacuna global de investimentos.

Sobre o BEI Global

O BEI Global é o braço especializado do Grupo BEI dedicado a aumentar o impacto das parcerias internacionais e do financiamento do desenvolvimento. O Banco Europeu de Investimento (BEI) é a instituição de crédito de longo prazo da União Europeia, detida pelos seus Estados-Membros. O BEI financia investimentos em oito prioridades fundamentais que apoiam os objetivos políticos da UE: ação climática e ambiente, digitalização e inovação tecnológica, segurança e defesa, coesão, agricultura e bioeconomia, infraestruturas sociais, uma Europa mais forte num mundo mais pacífico e próspero e a união dos mercados de capitais europeus. O Brasil é o maior beneficiário do financiamento do BEI na América Latina.

Sobre o Banco do Brasil

Pela sexta vez, o BB é reconhecido como o banco mais sustentável do planeta pelo ranking Global 100 de 2025, da Corporate Knights. E é a única empresa brasileira entre as 100 companhias mais sustentáveis do mundo — na 17ª posição entre mais de 6 mil avaliadas. Esse reconhecimento reforça o compromisso do Banco com práticas sustentáveis, diversidade, energia limpa e crédito responsável.

Fonte: Banco do Brasil

BB une tradição e reinvenção e é reconhecido pelos brasileiros

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Quando o brasileiro pensa em banco, lembra do Banco do Brasil. É isso o que comprova a mais recente edição da Folha Top of Mind, pesquisa promovida pela Folha para destacar as marcas mais lembradas pelos consumidores brasileiros.

Vencedor absoluto da categoria Banco pela 35ª vez consecutiva, o BB foi citado espontaneamente por 25% dos brasileiros adultos, um ponto percentual acima do que obteve em 2024. Os destaques vão para o Nordeste, região em que alcançou 34% das menções, e para o interior do país, onde teve 28%.

Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do BB, acredita que o resultado da pesquisa evidencia a confiança e a conexão que a instituição construiu com os brasileiros. “Significa que estamos cumprindo o propósito de sermos próximos e relevantes na vida das pessoas em todos os momentos”, diz.

O BB faz parte da história do país há mais de 200 anos, mas nunca deixou de se modernizar para acompanhar as transformações e atender às novas necessidades dos consumidores. “É uma combinação entre tradição e reinvenção”, afirma a executiva. “Mantemos uma marca sólida porque escutamos nossos clientes e evoluímos com eles, oferecendo soluções hiperpersonalizadas e experiências que fazem sentido no dia a dia.”

Para entender as reais necessidades e entregar a solução certa para o momento de vida de cada cliente, o banco se apoia em tecnologia e inteligência de dados. “Temos construído uma atuação muito robusta, com olhar atento para decisões científicas, análise de informações e pesquisas”, destaca Sayão.

Um foco recente da instituição são as campanhas de performance, que oferecem ao consumidor o que ele precisa naquele momento, por meio da mídia digital. O objetivo, segundo ela, é oferecer um Banco do Brasil para cada cliente. “Temos um banco para tudo o que os brasileiros imaginarem porque vamos além do core business e compreendemos o que é realmente importante para ajudar cada pessoa a escrever sua história”, explica.

“A campanha ‘Quem ama facilitar a vida, ama a tecnologia do BB’ reforça que inovação é para todos, que as nossas soluções digitais simplificam a vida sem perder o calor humano, unindo conveniência, segurança e experiência”, diz Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do BB.

A campanha “Quem ama facilitar a vida, ama a tecnologia do BB”, criada pela WMcCann e estrelada por Alok, segue essa lógica. Em vídeos de 30 e 10 segundos distribuídos em ambiente digital, o artista, reconhecido mundialmente por sua afinidade com tecnologia e impacto social, apresenta as ferramentas digitais do BB já disponíveis no dia a dia, como transferências por comando de voz, pagamentos via QR Code e navegação inteligente no app com apoio de IA generativa.

A ação ainda conta com atuação de influenciadores tech e criadores de conteúdo nas redes sociais, além de presença em painéis digitais nas ruas, com mensagens que se adaptam ao contexto e ao público de cada local. “A campanha reforça que inovação é para todos, que as nossas soluções digitais simplificam a vida sem perder o calor humano, unindo conveniência, segurança e experiência”, afirma Sayão.

A mistura entre tradicional e inovador também ganha forma nos patrocínios do BB a modalidades esportivas, atletas, equipes e projetos sociais. O apoio oficial ao vôlei, por exemplo, começou em 1991, mas o banco também investe em categorias ainda não tão estabelecidas, fazendo questão de estar junto de atletas, times e campeonatos de forma genuína e autêntica. Os skatistas Rayssa Leal e Bob Burnquist, seus patrocinados, são exemplos disso. “Apoiamos também o surfe, games e eSports, para citar alguns casos, porque investir no esporte é uma forma de criar conexão com os brasileiros”, explica a diretora.

O BB também se posiciona como marca de vanguarda ao patrocinar shows e festivais por todo o país. Entre eles estão o evento proprietário Tamo Junto BB, que reúne esportes e música, o Afropunk Brasil, que celebra a cultura negra e promove espaços de conexão e representatividade, o Festival Turá, que destaca a pluralidade e a riqueza da música brasileira, o festival de cultura pop CCXP e ainda as turnês Caetano & Bethânia e Gilberto Gil. Essas iniciativas mostram a capacidade do Banco do Brasil de criar experiências integradas, com benefícios exclusivos para clientes e narrativas que reforçam sua proximidade com os brasileiros.

Há ainda a programação dos CCBBs no Rio, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e, agora, Salvador, que há trinta anos é um celeiro de conteúdo e fomento cultural. “Tudo isso somado gera engajamento, fortalece vínculos emocionais e mostra que o BB é um banco que entende e valoriza a diversidade de interesses e de estilos de vida”, diz ela.

Segundo Sayão, os quatro territórios em que a marca atua, cultura, esporte, tecnologia e sustentabilidade, expressam seu compromisso com o país e com o mundo. “Esses pilares traduzem nosso posicionamento porque conectam propósito e prática”, afirma. Para os próximos anos, o plano para se manter no topo da lembrança dos brasileiros é seguir investindo em inovação inclusiva, experiências relevantes e narrativas que dialogam com todas as gerações. “Nosso objetivo é manter a essência, com proximidade e confiança, enquanto evoluímos com as mudanças da sociedade e da tecnologia”, afirma Sayão. “Seremos sempre um banco para cada cliente, em todos os momentos da vida.”

Fonte: Estúdio Folha

Fitch atribui rating BB à emissão de títulos verdes do Brasil

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A Fitch atribuiu hoje o rating BB aos títulos verdes emitidos pelo Tesouro do Brasil na semana passada. A perspectiva é estável. As notas estão em linha com a classificação soberana brasileira atribuída pela empresa.

Na quinta-feira, às vésperas do início da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), o Tesouro captou US$ 2,250 bilhões com a emissão de títulos de dívida no exterior com características sustentáveis. A demanda para a operação atingiu R$ 6,7 bilhões em seu pico.

A operação no mercado americano contou com a emissão de um novo título sustentável de 7 anos, denominado Global 2033 Sustentável, e com a reabertura do atual benchmark de 10 anos, o Global 2035.

Fonte: Invest Talk BB

BB firma parcerias com Govtechs e lança três novas soluções inteligentes

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O Banco do Brasil firmou parceria com as Govtechs Aprova, Lemobs e Gove, empresas focadas em tecnologia e soluções ágeis, com o objetivo de gerar alternativas inteligentes e sustentáveis para a gestão pública e auxiliar na economia de recursos para estados e municípios.

Além de inovação, redução de desperdício e custos, as parcerias com as Govtechs visam o aumento da eficiência na prestação de serviços e consequente melhoria da experiência do cliente (governo e cidadão) e estão alinhadas com iniciativas governamentais, como a Estratégia de Governo Digital e o Sprint da Alimentação Escolar.

Para José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, “os resultados dessas parcerias nos enchem de orgulho e provam a importância do Banco do Brasil como provedor de soluções inovadoras, que viabilizam as políticas públicas do nosso país, ao mesmo tempo que ratificam nosso compromisso e cuidado com as pessoas e o meio ambiente”.

Conheça as soluções geradas por essas novas parcerias:

BB Governo Digital
Por meio da parceria com a Aprova, Govtech investida pelo BB Ventures, programa de Corporate Venture Capital do Banco, foi lançada a BB Governo Digital, plataforma voltada à digitização de fluxos e processos públicos, desde os processos administrativos internos (como ofícios e criação de editais) até o atendimento ao cidadão, permitindo que serviços como a emissão de licenças, alvarás e guias de tributos e outros serviços administrativos sejam realizados de forma 100% digital, com segurança, agilidade e transparência.

O processo se dá por meio de formulários inteligentes, que fazem cálculos, apontam erros e distribuem os processos para as repartições e equipes responsáveis nos órgãos públicos, o que gera um aumento da eficiência dos serviços, modernização do atendimento, economia de tempo e recursos aos governos e cidadãos.

Como resultado, processos mais céleres, menos papel, mais economia e segurança para o setor público, com conformidade legal, proteção na nuvem e resultados diretos na arrecadação (cerca de 2%), preservação de árvores, horas de trabalho e corte de custos do físico para o digital, que podem ser simulados na página da solução: BB Governo Digital.

BB Alimentação Escolar
Já a parceria do Banco com a Lemobs – Govtech constituída e gerida por mestres e doutores da UFRJ – deu origem à BB Alimentação Escolar, que visa combater o desperdício de alimentos e recursos, melhorando a gestão de estoques, fichas de preparo e cardápios da alimentação escolar, priorizando a agricultura familiar e reduzindo, ainda, a emissão de gás carbônico na atmosfera.

O negócio passou por uma prova de conceito (teste) no ano passado, envolvendo quatro escolas da rede pública de Rio Brilhante (MS) e já beneficia mais de 2.400 estudantes com a replicação dos conhecimentos gerados a nutricionistas, merendeiras e alunos. Com apoio da inteligência artificial, a solução otimiza cardápios, reduz desperdícios e melhora a saúde nutricional dos alunos. O sistema automatiza o cálculo de listas de alimentos com base em cardápios, faixa etária e número de alunos, além de oferecer funcionalidades como gestão de estoque, aprovação de pedidos e diagnóstico nutricional.

O projeto conseguiu reduzir 82% do desperdício de alimentos, o equivalente a 7 toneladas por ano, com uma economia gerada de R$ 200 mil para o município. Além disso, a diminuição do desperdício de alimentos contribuiu para a redução de 10 toneladas de carbono, reforçando o potencial de impacto ambiental e social da iniciativa.

BB Gov 360
Por meio da parceria com a Gove, empresa também investida pelo BB Ventures, foi lançada a BB Gov 360, uma solução que oferta a integração de dados internos e externos da administração pública, o enriquecimento cadastral e a comunicação multicanal com os contribuintes. Na prática, com a utilização de dados internos e externos à administração, as bases cadastrais do ente público são enriquecidas com informações como e-mail, telefone, CPF e endereço dos seus contribuintes. Ato contínuo, o serviço de mensageria (envio de SMS, WhatsApp ou E-mail) pode ser ativado para que eles possam receber lembretes e informações sobre a situação tributária de seu CPF (como débitos a vencer e vencidos), bem como o QR Code Pix para regularização. Trata-se de um CRM do Setor Público, que conta ainda com diversas outras funções e tem selo azul de verificação e API oficial Meta.

Os impactos da solução na arrecadação dos entes públicos é expressiva e pode ser simulada no site BB Gov 360. Em Araguari (MG), onde a solução foi testada, 70% dos cadastros não passíveis de cobrança do IPTU passaram a ser cobráveis e mais de 50% dos cadastros totais foram regularizados e enriquecidos.

Essas três soluções reforçam o compromisso do Banco do Brasil com a modernização do setor público, com a oferta de tecnologias que geram impactos positivos na vida dos cidadãos e impulsionam o desenvolvimento local, fortalecendo a gestão pública e viabilizando políticas mais eficientes e sustentáveis.

Para saber mais, acesse a página das soluções em https://www.bb.com.br/site/setor-publico/solucoes-inteligentes/.

Fonte: Banco do Brasil

Defesa dos caixas no BB é prioridade na agenda de luta de entidades

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A manutenção dos caixas no Banco do Brasil ainda não está garantida. As entidades sindicais e a União Nacional de Caixas do BB (UNACaiexBB) seguem mobilizadas para enterrar de uma vez por toda as reestruturações do banco que extinguem os caixas em várias unidades do Brasil.

Para avançar nas mobilizações em defesa dos caixas, dirigentes do Sindibancários/ES e da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) se reuniram com os membros da UNACaiexBB na última segunda-feira (03). A principal reivindicação dos representantes dos caixas é que a realização de uma Mesa Temática para tratar das demandas específicas desse segmento e dos funcionários das Plataformas de Suporte Operacional (PSO’s).

Sobrecarga de trabalho e metas

Durante a reunião, foi destacada a situação nas PSO’s, em que caixas (tanto os efetivos quanto os substitutos) e escriturários estão cada vez mais sobrecarregados e pressionados por produtividade em novos serviços que não condiz com a qualidade e o tempo de treinamento oferecidos pelo banco.

De acordo com os funcionários, o banco mantém a cobrança de metas inatingíveis e que não condizem com as particularidades das PSO’s e SOP’s, o que gera riscos operacionais. Os funcionários também apontam a falta de isonomia, pois nas PSO’s há funcionários executando esses serviços sem a devida comissão ou sequer da gratificação de caixa.

“Defendemos uma distribuição racional das tarefas, com o devido treinamento e condições adequadas de trabalho. A função de assistente operacional pleno deveria ter o valor da comissão equiparado ao da gratificação de caixa, com todos os escriturários que atuam em PSO”s sendo nomeados nesta função, assim como foi feito nas PSVs, em que todos foram nomeados assistentes de tesouraria. Isto beneficiaria centenas de colegas que não possuem uma comissão efetiva e tiraria dos gestores o poder de usar o acionamento em guichês de caixa como moeda de troca para o cumprimento de metas”, defendeu o representante da UNACaiexBB , André Faria.

Outra proposta defendida pela UNACaiexBB é a nomeação para o cargo de assistente operacional pleno, com a equiparação de sua comissão à gratificação de caixa, para os caixas de agências não atendidas por PSOs e que foram desgratificados em janeiro de 2025. Com isso, seria haveria a preservação da renda desses funcionários sem que eles precisem mudar de cidade, já que os serviços do Cenop podem ser realizados de qualquer terminal do Banco ou em home office.

A dirigente do Sindibancários/ES Nathalia Gallini acrescentou a perspectiva de quem atuou tanto como caixa quanto como gerente de módulo, destacando que “as reestruturações que o Banco está promovendo afetam todo um conjunto de funcionários, levando a desvios e acúmulo de funções. Há gerente de módulo acumulando suas funções com as de caixa, caixas acumulando suas funções com as de gerente de módulo, enquanto o Banco deixa de contratar a quantidade adequada de funcionários em cada cargo”.

Ameaça

Desde 2021, as entidades sindicais atuam na defesa da função de caixa no BB. Seja por determinação judicial ou por pressão dos trabalhadores em diversas mobilizações realizadas, o BB chegou a recuar na extinção total dessa função. No entanto, em 2024 o BB iniciou a implementação do Inova Varejo com projeto piloto no Espírito Santo. Apesar do projeto ter sido encerrado, algumas ações continuam sendo implementadas no país.

Os caixas e gerentes de módulo estão entre os principais alvos desse projeto, com várias agências encerrando tesourarias e o atendimento em guichês, obrigando clientes a se deslocarem para outras agências. Esse é o primeiro passo para o banco iniciar o fechamento dessas unidades.

“Compreendemos que com o avanço tecnológico e novas modalidades de pagamento, há uma redução do número de clientes que vão até as agências. Mas não podemos simplesmente desconsiderar uma parcela considerável da população que ainda tem dificuldades de acesso às novas tecnologias. O BB é um banco público e deve garantir plenamente o acesso da população aos serviços financeiros”, enfatiza a dirigente do Sindibancários/ES Bethania Emerick.

O dirigente do Sindibancários/ES Igor Chagas destacou a importância da mobilização das entidades sindicais e da UNACaiexBB.

“As entidades sindicais devem buscar exercer pressão e influência não apenas sobre a gestão do BB, mas também sobre o Governo Federal, buscando levar aos ministros de Estado e ao Presidente Lula reclamações sobre a série de ataques ao funcionalismo que o Banco do Brasil promove, e sobre o não cumprimento de seu papel público no atendimento aos clientes”.

Estiveram presentes: Bethania Emerick, representante em exercício da Fetraf RJ/ES na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB); Danilo Funke, Diretor de Bancos Federais da Fetraf RJ/ES; além de Igor Chagas e Nathalia Galini, dirigentes do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, e representando o grupo UNACaiexBB, André Faria.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB divulga lista de projetos escolhidos para unidades do CCBB

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O Banco do Brasil divulgou o resultado do Edital de Patrocínio do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que contempla a programação de 2026 e 2027. De 7.225 projetos enviados para análise, 103 foram selecionados para as unidades do CCBB em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O resultado pode ser consultado no site da instituição.

Cinco áreas culturais foram contempladas: Exposição, Artes Cênicas, Educação e Mediação, Música e Cinema. Entre os projetos selecionados do DF, o teatro teve destaque com cinco espetáculos. Amores Possíveis – Ciclo de Leituras Dramáticas, Esperando Godot e Frankenstein de Mary Shelley – 15 anos de Grupo Liquidificador são voltados ao público adulto, enquanto Eu e Meu Monstro e Trilogia dos Sonhos dialogam com o público infanto-juvenil.

Na música, dois projetos de Brasília foram escolhidos: Superjazz Festival, que promove shows quinzenais no gramado do CCBB, e Uma Sinfonia Diferente, com apresentações de artistas com deficiência. As exposições Histórias do Avesso, Jogos Sérios e Oito em Oitenta – Darlan Rosa também fazem parte dos selecionados. No cinema, Um Giro Pelo Mundo – Navegando no Cinema Infantil continua pela 3ª edição; e, para o público jovem, o programa educativo Rolê Cultural seguirá com dia de jogos, visitas guiadas e oficinas.

Fonte: Correio Braziliense