Banco do Brasil vai desdobrar ações agora em abril

Publicado em: 11/04/2024

O Banco do Brasil (BBAS3) confirmou que vai realizar em 15 de abril o desdobramento (“split”) de 100% de suas ações negociadas na bolsa de valores.

Essa operação já era prevista desde dezembro do ano passado, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) em 2 de fevereiro deste ano e agora recebeu o aval do Banco Central (BC)

Em suma, conforme a instituição financeira em fato relevante, cada investidor vai receber uma nova ação do banco. Isso sem alterar o patrimônio do BB e a participação percentual dos acionistas.

“Com a efetivação do split, o capital social do banco passará a ser dividido em 5.730.834.040 (cinco bilhões, setecentos e trinta milhões, oitocentos e trinta e quatro mil e quarenta) ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor nominal”, aponta o BB.

“A data-base para a efetivação do split das ações será em 15 de abril de 2024. A partir do dia 16 de abril de 2024, as ações do BB passarão a ser negociadas refletindo o desdobramento (ex-split)”, acrescenta a instituição.

Entre as razões para o desdobramento das ações do Banco do Brasil está o aumento de liquidez
na bolsa. Ou seja, com mais papéis em circulação, os preços tendem a ficar mais acessíveis.

Do mesmo modo, o banco espera aumentar sua base de acionista com a operação.

Nesta segunda-feira (8), uma semana antes do “split”, as ações do BB eram negociadas acima de R$ 58,00.

O movimento vem em um momento positivo para os papéis da instituição pública. Em 2024, eles avançam mais de 5%, enquanto o Ibovespa, índice de referência da bolsa cai acima de 4%.

Simultaneamente, essa diferença fica ainda mais evidente levando em conta o acumulado nos últimos 12 meses: salto de quase 60% contra alta perto de 30%.

Fonte: Inteligência Financeira

BB lança campanha para apresentar primeiro espaço figital .BB em Recife

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Uma experiência figital em um espaço inovador: é assim que o Banco do Brasil define seu novo espaço “.BB” (leia-se PontoBB). Inaugurado em Recife, um dos principais ambientes de inovação do Brasil, o .BB une o físico e o digital e é o primeiro espaço do BB neste modelo.

Para comunicar a novidade, o Banco do Brasil convidou Bacaro Borges, filho do mestre da xilogravura J. Borges que dá continuidade ao legado do pai com uma identidade artística própria, para assinar as ilustrações gráficas da nova campanha, incluindo um painel físico exposto no .BB.

As peças, criadas pela WMcCann, são inspiradas em referências culturais locais e comunicam o ambiente colaborativo do novo ponto de encontro onde o público poderá experimentar benefícios exclusivos, participar de eventos e desfrutar de um atendimento personalizado, seja físico ou digital. Diferente de uma agência bancária tradicional, o .BB é um ambiente de relacionamento projetado para disseminar possibilidades inovadoras de atendimento e implementar a hiperpersonalização como principal diferencial.

“Nossa intenção é criar um espaço que fortalece as conexões e desburocratiza o ambiente bancário promovendo experiências únicas para nossos clientes. A campanha vem para comunicar que todos estão convidados a fazerem parte desse espaço que, com muita cultura e tecnologia, reflete o nosso jeito de ser Banco do Brasil”, explica Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do BB.

O novo espaço ainda contará com uma programação semanal repleta de atividades, palestras, cursos e debates, gratuita e aberta ao público, valorizando a cultura e a arte da região. “A campanha 360° comunica ao público todas as facetas desse lançamento, com destaque para a inovação, criatividade e compromisso com a comunidade local. São experiências inovadoras promovendo, de fato, o futuro do atendimento bancário”, completa Paula.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil lança primeiro cartão totalmente em braile

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Na segunda-feira, 8, o Banco do Brasil anunciou o lançamento de uma inovação pioneira no mercado: o primeiro cartão totalmente impresso em braile do Brasil. Esta iniciativa destaca o compromisso contínuo da instituição em tornar seus serviços mais acessíveis, garantindo que todos os clientes, especialmente aqueles com deficiência visual, possam desfrutar de uma experiência bancária mais autônoma e inclusiva. O Dia Nacional do Sistema Braile é celebrado hoje, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de ações para a inclusão das pessoas com deficiência visual.

O novo cartão em braile

Os clientes do Banco do Brasil autodeclarados como cegos ou pessoas com deficiência visual, ao solicitarem uma nova via de seu cartão, ou um cartão novo, receberão em seu endereço um kit contendo um cartão totalmente impresso em braile, com informações como o número, CVV, data de validade e bandeira. Além disso, receberão um folder contendo esclarecimentos sobre o cartão e sua forma de desbloqueio e um porta-cartão com os dados completos, ambos escritos em braile e em caracteres ampliados, oferecendo facilidade não só para os brailistas, mas também para os clientes com baixa visão.

A novidade permite que esses clientes tenham acesso a todas as informações de seu cartão, essenciais para compras em ambiente online, por exemplo, onde se faz necessário a digitação dos dados, promovendo maior autonomia e segurança nas transações financeiras.

“O lançamento do cartão em braile estabelece um novo padrão de inclusão no setor financeiro, permitindo que o Banco do Brasil se destaque como um banco verdadeiramente para todos. A inclusão e o acesso vão muito além do cumprimento da legislação vigente, são valores cultivados no dia a dia pelo BB.”, destaca Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

A primeira versão do Kit Braile do Banco do Brasil, que continha porta-cartão impresso em braile com informações do cartão, contrato em CD e outros elementos, foi lançado em 2009, também de forma pioneira no mercado, servindo como parâmetro para a criação de legislação que passou a reger todo o setor bancário. Essa atualização do Kit Braile foi realizada a partir de estudos de mercado em que pessoas com deficiência visual relataram sentir falta do número do cartão impresso no próprio.

Todos os cartões emitidos para clientes que tenham se autodeclarado PCD visuais, no App BB ou em uma agência, já serão nesse novo modelo. Em caso de novas contratações de cartão ou renovações de cartões vencidos, não há custo adicional. Para solicitação de segunda via, o custo será o mesmo de um cartão comum, seguindo valores da Tabela de Tarifas disponível no site do Banco do Brasil.

Extrato em braile

Além do novo cartão, o Banco do Brasil também oferece aos seus clientes com deficiência visual a possibilidade de solicitar, para a sua residência, o envio do Extrato Unificado, totalmente impresso em braile e caracteres ampliados. A contratação do serviço de recebimento deste documento de periodicidade mensal, que apresenta informações do relacionamento do cliente, pode ser realizada em qualquer agência do Banco do Brasil, sem custo adicional. Além do extrato de conta corrente, traz informações sobre investimentos e previdência, oferecendo aos clientes PCD visual, a autonomia de acompanhar suas movimentações financeiras com mais facilidade.

“Essas iniciativas refletem a dedicação do Banco do Brasil em atender às necessidades de todos os seus clientes, assegurando que os serviços bancários sejam inclusivos e acessíveis para a comunidade com deficiência visual”, reforça a presidenta do BB.

Fonte: Banco do Brasil

Para reduzir fraudes, BB incorpora biometria facial em transações de pagamento

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O Banco do Brasil (BB) passa a contar com o Unico IDPay, uma nova tecnologia que autentica o usuário por meio da combinação de biometria facial e titularidade do cartão, eliminando as fraudes e tornando ainda mais seguros os pagamentos online.

“Com essa parceria, nossos clientes ganham um reforço na proteção na hora de realizar compras em diversos e-commerces, reduzem a possibilidade de serem vítimas de fraudes eletrônicas e evitam o desgaste de terem compras negadas quando o comércio não consegue, pelos métodos tradicionais, comprovar se quem está fazendo a compra é o real titular do cartão”, explica Keka Ferrari, executiva da Diretoria de Meios de Pagamento do BB.

Segundo banco, a solução irá beneficiar os mais de 75 milhões de clientes. A decisão de incorporação da solução foca ainda na melhoria da experiência para o usuário em um ambiente digital marcado pelo crescimento dos meios de pagamento e pela necessidade de mais confiança nas transações.

Mesmo com o Pix, sistema de pagamentos instantâneos, registrando crescimento nos últimos dois anos, o uso de cartões de forma não presencial, seja de crédito, débito ou pré-pago, ainda é parte da rotina dos brasileiros e fechou 2023 com cerca de R? 830 bilhões transacionados, o que representa um crescimento de 13,2% na comparação com o ano anterior.

Lançado em maio do ano passado, o Unico IDPay é resultado do processo de cocriação da Unico com grandes instituições bancárias, como C6, XP e Neon. Um ponto que atraiu a atenção desses players é a forma com que o ecossistema funciona. Havia decisões descentralizadas que podiam levar a compras boas sendo reprovadas, fazendo com que o cliente final colocasse a culpa no banco por uma compra negada. Aqui entra o Unico IDPay.

Para fortalecer o mercado e contribuir para a transformação digital no momento da compra online, o Unico IDPay atua como um conector entre e-commerce e emissores, construindo essa relação de cocriação. Hoje, a solução já está presente em três dos cinco maiores bancos do país e em mais de 16 emissores de cartões de crédito.

Além de ser uma camada mais robusta de segurança para clientes e empresas, o Unico IDPay também soluciona uma outra questão: a má experiência do cliente no modelo atual. Quando o consumidor realiza o pagamento com cartão e tem a operação negada pelo e-commerce, em razão de o sistema não ter conseguido confirmar a titularidade, fica a incerteza sobre onde ocorreu a falha, e a pessoa tende a culpar o banco ou o emissor do cartão pelo problema.

Fonte: TI Inside

BB é mais uma vez o anfitrião do Women in Tech no Web Summit Rio

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Pelo segundo ano consecutivo, o Banco do Brasil será a empresa anfitriã do espaço Women in Tech no Web Summit Rio, que acontece nos dias 15 a 18 de abril, no Riocentro, Rio de Janeiro. Com dois espaços no evento, o enfoque do BB serão os temas Mulheres na TI e Corporate Venture Capital, com promoção de bate-papos com e entre startups, masterclasses com especialistas, discussões sobre a importância da atuação feminina no mercado de TI, além de encontros com serviços e soluções do Banco.

A assinatura do lounge Women in Tech em mais um ano, ressalta os esforços do Banco do Brasil pela diversidade, inclusão e equidade de gênero nos mais diversos contextos. Um deles é justamente na área de TI, onde a representatividade feminina está apenas na casa dos 20%.

Tarciana Medeiros, presidenta do BB, marca presença no Web Summit Rio no painel Next-gen banking: The intersection of tradition and innovation, no dia 16 de abril, às 12h15, no Center Stage.

“Nós queremos acelerar o aumento desse percentual com ações que estimulem o debate e, para além disso, incentivem mais e mais mulheres a conquistarem espaço nessa área”, destaca Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia do BB. Para Marisa, a participação no Web Summit ressalta o apoio do Banco ao setor de tecnologia e inovação, bem como o olhar especial que tem dado a startups, por meio de um programa de CVC estruturado.

Fonte: Banco do Brasil

BB estima R$ 1,6 bilhão em propostas na Tecnoshow Comigo 2024

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O Banco do Brasil estima acolher R$ 1,6 bilhão em propostas na 21ª edição da Tecnoshow Comigo, que começou na segunda-feira, 8, em Rio Verde (GO). Presente na feira desde a primeira edição, o BB, maior parceiro do agronegócio brasileiro, mais uma vez irá fomentar e impulsionar o crescimento econômico da região, que é a maior produtora de proteína animal e a segunda maior produtora de grãos do país.

Há cerca de 40 dias o Banco do Brasil iniciou suas atividades na região, promovendo 250 eventos pré-feira que envolveram agricultores e empresas locais. Além disso, diversas cidades de Goiás foram visitadas pelas Carretas Agro, unidades móveis que viajarão mais de 250 mil kilômetros até o fim do ano, em todas as regiões do país, para oferecer oportunidades comerciais aos produtores e impulsionar as economias locais.

Para a edição deste ano, o BB mobilizará 100 funcionários para atender aos clientes e apoiar as ações negociais nos estandes das revendas. Também contará com um amplo estande de 315m², com três salas de reunião e auditório para 30 pessoas, além de um lounge e um café.

O Banco do Brasil também apoiará o Pavilhão da Agricultura Familiar, um espaço para pequenos produtores rurais da região exporem e comercializarem seus produtos. Ao final da feira, o Banco irá doar as barracas para produtores rurais, que poderão utilizar a estrutura em feiras livres e comércio de rua.

“Estamos muito entusiasmados com a participação do Banco do Brasil na 21ª edição da Tecnoshow Comigo, reafirmando mais uma vez o nosso compromisso em sermos o principal parceiro do pequeno, do médio e do grande produtor rural. Além disso, ao apoiar o Pavilhão da Agricultura Familiar, reconhecemos a grande importância desse segmento para a segurança alimentar do país e estamos empenhados em apoiar e fortalecer esse setor tão fundamental para nossa economia e sociedade”, afirma a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

“Estar em uma das principais feiras do setor agropecuário brasileiro reforça nossa proximidade histórica com os produtores rurais. Goiás desempenha um papel crucial na economia do país, e a cidade de Rio Verde, ao sediar a feira, evidencia sua forte vocação para o agronegócio”, diz o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage. “O Banco do Brasil tem orgulho de ser o maior parceiro do produtor rural, e o volume de negócios que pretendemos realizar aqui reafirma nosso compromisso em continuar apoiando o desenvolvimento sustentável do agronegócio em todo o país”, acrescenta.

Fonte: Banco do Brasil

NetSuite, sistema de gestão da Oracle, terá integração com BB

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O NetSuite, sistema de gestão da Oracle para pequenas e médias empresas, acaba de fechar um contrato com o Banco do Brasil para que seus clientes realizem pagamentos à instituição financeira dentro do próprio ERP.

Este é o primeiro acordo dessa natureza da companhia no país e a funcionalidade ainda não tem data para entrar no ar.

Gustavo Moussalli, vice-presidente da Oracle NetSuite para a América Latina, explica que, em todos os bancos, existe um arquivo de texto chamado CNAB (sigla para Centro Nacional de Automação Bancária).

“É a automatização desse arquivo, a transformação dele em chamadas API, onde se faz esse processo eletronicamente ao invés de fazer troca de arquivos. Com essa automação, os clientes podem ter benefícios como maior segurança, maior agilidade, reconciliação mais fácil”, detalha Moussalli.

A companhia não abre o número de clientes no Brasil ou América Latina. No mundo, são 37 mil clientes NetSuite.

“Nós estamos falando em algo que ajuda a agilizar pagamentos de pequenas e médias empresas. E o Banco do Brasil é muito voltado para a pequena e média. Então é uma conjunção bastante importante”, destaca Luiz Meisler, VP executivo da Oracle América Latina.

Hoje o BB conta com mais de 2,8 milhões de clientes PMEs. O número total de clientes chega a 80 milhões em 93% dos municípios brasileiros.

“A Oracle é uma grande parceira do banco e eu vejo que cada vez mais teremos que juntar forças. Então, quanto mais olharmos vários aspectos, várias soluções, e juntar tudo isso para o nosso cliente, só vai dar bom”, avalia Marisa Reghini, VP de negócios digitais e tecnologia da instituição financeira.

A executiva participou do Oracle CloudWorld Tour Brasil, evento da companhia que aconteceu em São Paulo nesta quinta-feira, 4, quando também falou mais sobre a transformação do banco.

“A gente comenta sempre que o BB é uma startup de 215 anos. Porque, num banco grande, precisamos inovar o tempo todo. As tecnologias chegam a cada momento e o consumidor tem mudado, então temos que olhar muito para isso”, destacou Reghini no palco.

A área de tecnologia do Banco do Brasil já conta com 4,5 mil funcionários. Além disso, quase 2 mil aprovados no último concurso público devem ser convocados nos próximos anos.

“Estamos num movimento muito interessante de inovação. Eu tenho pessoas que conhecem tecnologias bastante utilizadas no mainframe, por exemplo, que também já pivotaram a carreira e estão trabalhando com nuvem. E, agora, estão chegando os novos colegas já neste mundo novo da nuvem”, contou Reghini.

Hoje, o banco opta por desenvolver produtos novos já na nuvem. Em casos de novas funcionalidades em softwares que já existem, a opção é continuar onde aquela solução está hospedada originalmente.

“Quando chegou o Pix, a gente desenvolveu duas soluções, tanto para o mainframe quanto para a nuvem. Então, hoje, quando eu mudo a chavinha do mainframe para a nuvem, o cliente nem percebe”, conta a VP.

O Banco do Brasil já havia participado do último Oracle CloudWorld contando sobre a migração da Brasilcap e da BB Tecnologia e Serviços para a Oracle Cloud Infrastructure (OCI).

De forma geral, o BB tem uma estratégia multinuvem, utilizando Oracle, AWS, Microsoft Azure e Google Cloud, além da nuvem privada do banco.

Hoje 100% na nuvem, o NetSuite é um sistema integrado que inclui ERP, gerenciamento de estoque, RH, automação de serviços profissionais e comércio omnicanal.

A empresa foi criada em 1998 e chegou à América Latina em 2012. Em 2016, foi adquirida pela Oracle por uma bolada de US$ 9,4 bilhões e, hoje, conta com mais de 37 mil clientes em 219 países e territórios.

Na América Latina, a companhia conta com cerca de 100 parceiros de implementação. No Brasil, são centenas de clientes, entre eles Conta Azul, Nomad e Ituran Seguros.

Fonte: Baguete

BB oferece R$ 200 mi em linhas de financiamento durante a Expogrande 2024

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O Banco do Brasil irá oferecer linhas de crédito especiais, em parceria com a Fiems, durante a 84ª Expogrande. Cerca de R$ 200 milhões em financiamentos serão oferecidos até o dia 14 de abril. A fonte principal de recursos é o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), com taxas a partir de 7,32% ao ano para alguns itens financiados e prazo de até 12 anos.

Os financiamentos contemplam linhas de custeio, Cédulas de Produto Rural (CPR) e investimento para aquisição dos bens de produção comercializados pelos expositores durante a feira. Aquisição de insumos destinados à produção agrícola e pecuária é um dos focos dos empréstimos, como máquinas e implementos agrícolas, animais para melhoramento genético e matrizes para cria, recria e engorda comercializados nos leilões.

Crosara Júnior, vice-presidente da Fiems, destacou a necessidade de aproximar o Banco do Brasil dos produtores rurais e do público em geral. “Em uma articulação do presidente Sérgio Longen, a Fiems traz o estande do Banco do Brasil para dentro do Pavilhão da Indústria, para mostrar aos visitantes as oportunidades de recursos no sentido de dinamizar a economia. Essa é uma iniciativa importante do Banco do Brasil junto com a Fiems”.

O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, afirma que o acesso ao crédito é uma ferramenta fundamental para acelerar a economia. “Este é um bom momento para que o produtor olhe o futuro de Mato Grosso do Sul e identifique a perspectiva de continuidade do crescimento econômico. Quem investir agora, com crédito adequado, com certeza vai alcançar o sucesso lá na frente”.

Fonte: Capital News

BC lança moeda em homenagem aos 200 anos da 1ª Constituição do Brasil

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Em comemoração aos 200 anos da primeira Constituição do Brasil, sendo a mais longeva do país, o Banco Central e a Câmara dos Deputados lançaram nesta quinta-feira (11), uma moeda comemorativa. O evento de lançamento foi no Salão Nobre da Câmara, em Brasília e o diretor de Administração do Banco Central, Rodrigo Teixeira, exaltou que foi a Constituição mais longa do país e que ficou vigente por mais de seis décadas. À época, a Constituição marcou um novo tempo para os brasileiros, que passou a ser regida pelo mesmo regimento legal.

“O BC tem como missão emitir a moeda nacional e se vale dessa missão para celebrar momentos históricos. A moeda comemorativa é para homenagear, ao mesmo tempo, as duas câmaras legislativas e a Constituição que as deu origem”, disse Teixeira. No valor de face de R$ 5,00, a moeda foi produzida em prata e na parte de frente possui o Congresso Nacional, e no verso, uma imagem da primeira Carta, com uma pena, objeto utilizado para escrevê-la. Com apenas 3.000 unidades produzidas, as moedas serão vendidas por cerca de R$ 440,00, no site Clube da Medalha, mantido pela Casa da Moeda.

A primeira Constituição brasileira foi lançada em 25 de março de 1824, durante o Brasil Império. Conforme o Banco Central, a moeda é uma homenagem ao Poder Legislativo, já que a Carta de 1824 implementou o bicameralismo no país, com a criação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), presidente da Comissão Especial Curadora, falou sobre a importância da Carta, a mais longeva do País, que foi fundamental durante o processo de independência do Brasil de Portugal, após D. Pedro I dissolver a Assembleia Constituinte um ano antes.

“Essa Constituição trouxe, além da soberania do Brasil, princípios que eram à época modernos, mas que até hoje celebramos e aplaudimos, como a liberdade de expressão. Naquele momento, era uma novidade, algo extremamente avançado. Os países europeus viviam as monarquias absolutistas”. Andrada também falou sobre os conceitos de liberdade, bem como a prisão após a condenação. “Então a criação do Poder Legislativo também celebra 200 anos, embora a instalação da Câmara e do Senado tenha ocorrido só dois anos depois, em 1826. Essa é a importância para a Câmara.”, reforçou Andrada, já que outra conquista importante da primeira Carta brasileira foi o conceito da separação dos Poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e, na época, Moderador.

Fonte: Jovem Pan

Fundos de pensão têm melhor resultado em 10 anos e superam 1% ao mês

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Os fundos de pensão tiveram um superávit líquido de R$ 14 bilhões em 2023, o melhor resultado em 10 anos, e entregaram rentabilidade de 13,15% – muito acima dos 8,45% da TJP, taxa de parâmetro da categoria, e dos 13,03% do CDI no mesmo período. No acumulado do ano, o desempenho é equivalente a um rendimento de quase 1,1% ao mês.

As informações são do Consolidado Estatístico da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), divulgado nesta segunda-feira (08).

Em um período de 20 anos, esses fundos previdenciários acumularam um retorno de 964,66%, também acima da taxa de referência, que registrou 829,67% de rentabilidade na mesma janela, segundo a Abrapp.

Os ativos totais dos fundos de pensão (denominados Entidades Fechadas de Previdência Complementar, ou EFPCs) somaram R$ 1,27 trilhão no ano passado, equivalentes a 11,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O resultado dos Planos Família, em que o participante pode incluir parentes até o terceiro grau, foi destaque ao superar R$ 1,8 bilhão em ativos.

Na avaliação do presidente da Abrapp, Jarbas de Biagi, os resultados foram muito positivos em 2023 e os primeiros meses deste ano também apresentam dados favoráveis. Ele ressalta que, além dos números positivos, o sistema tem recebido em 2024 notícias animadoras, como a possibilidade de inscrição automática para novos participantes.

Segundo estudo da Mercer com 40 fundos de pensão, os gestores alocaram mais de 25% dos patrimônios em renda fixa no ano passado. Entre os fundos com o plano de benefício definido – que regulamentam previamente o valor da previdência paga ao beneficiário –, cerca de 80% disseram que vão manter a proporção alocada em renda fixa em 2024, enquanto o restante declarou que pretende aumentar a participação da classe na carteira.

Fonte: Infomoney

Eleições Economus 2024 começam na próxima semana

Publicado em: 04/04/2024

Entre os dias 8 e 29 de abril, os participantes do Economus, Instituto de Seguridade Social do antigo Banco Nossa Caixa (BNC), poderão votar nos novos membros para os Conselhos Deliberativo e do Conselho Fiscal do Economus. Neste ano serão escolhidos dois representantes para o Conselho Deliberativo e um para o Fiscal, bem como os respectivos suplentes.

Durante o período, a votação ficará disponível 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana. O participante pode votar acessando o site por meio do seu computador, tablet e celular, no endereço https://www.eleicoeseconomus.com.br/. Nove candidatos disputam as duas vagas para o Conselho Deliberativo e três concorrem à vaga única para o Conselho Fiscal (veja lista completa abaixo).

A AGEBB, única entidade representativa da classe gerencial do BB, apoia Mário Valente e Silvio Luiz de Lima para as vagas ao Conselho Deliberativo e Silvana Cyrilo para o Fiscal. As eleições do Economus ocorrem a cada dois anos.

Silvana Cyrilo, gerente do BB em Ourinhos, interior de São Paulo, participa de um processo eletivo pela primeira vez. “Decidi candidatar-me para contribuir na gestão do Conselho Fiscal do Economus. Ouvi muitos colegas antes de decidir candidatar-me, e o descontentamento de muitos é a ausência de informação, dificuldade de comunicação e a tempestividade nas respostas”, afirma ela, que ingressou no BNC, em 1988, em Bauru.

Mário Valente, que busca uma das vagas ao Conselho Deliberativo, por sua vez, diz que resolveu candidatar-se por identificar a ausência de representação dos funcionários da ativa do BB no Economus. “São sempre os mesmos representantes, que apesar de bem-intencionados não obtiveram nenhum avanço. Quero contribuir com a minha experiência como gestor, por ter trabalhado em diversas regionais e estaduais, para negociar com as entidades e o patrocinador (BB)”, afirma. Valente, hoje gerente-geral do BB em Laranjal Paulista, interior de São Paulo, começou sua carreira no BNC em 2006.

Ex-presidente da AGEBB e ex-superintendente estadual substituto do BB na Paraíba, Pernambuco e Piauí, Silvio Luiz de Lima afirma que lançou sua candidatura por acreditar que pode contribuir com a ampliação do diálogo entre o Economus e o BB. “Os funcionários do banco perderam esse elo entre as duas instituições, e quero recuperar isso. Hoje, o gerente do BB não tem informação”, revela. Silvio ingressou no BNC em 1989 e aposentou-se em 2021 como gerente-geral em Araraquara, também no interior paulista.

Como votar

A votação iniciará no dia 8, a partir das 10 horas. Para registrar seu voto, basta acessar o endereço acima e clicar no botão “Votar”, que estará disponível apenas quando o período da votação iniciar. Em seguida, basta inserir seu CPF no campo e clicar em continuar. Depois disso, clique em “Sim, entrar com minha senha” para utilizar a senha que você recebeu via Correio. Após inserir a senha, é necessário informar sua data de nascimento (duplo fator de autenticação) antes de ir para a cédula de voto.

Após seguir os passos acima, a cédula de voto será apresentada. Você deverá escolher primeiro dois candidatos para o Conselho Deliberativo e, depois, um candidato para o Conselho Fiscal. Antes de confirmar seu voto, será mostrada uma tela com os candidatos escolhidos. Após clicar em “confirmar”, seu voto será computado. Você ainda pode salvar ou imprimir o seu comprovante de votação.

Em caso de dúvidas, assista ao vídeo tutorial na página de votação. Caso as dúvidas persistam, você pode entrar em contato pelo Fale Conosco Previdência disponível em nosso site, ou pelo número 3003-3592.

Senha

As senhas foram enviadas pelo Correio para todos os eleitores. Caso não receba a sua até o dia 8, data em que a votação será iniciada, não se preocupe. Você pode solicitar uma senha para seu endereço de e-mail/SMS no próprio ambiente de votação ou utilizar o Certificado Digital, caso você possua esta identificação virtual, para exercer seu direito ao voto.

O Conselho Deliberativo é responsável pelas principais decisões que impactam o presente e o futuro dos participantes e assistidos do Economus. Ele estabelece as diretrizes e normas gerais para organização e administração, bem como para os planos de benefícios e saúde. Já o Fiscal zela pela gestão econômico-financeira e o cumprimento das regras de governança, além analisar e aprovar os balancetes e avaliar a execução orçamentária, entre outras atribuições.

Os resultados devem ser divulgados em 30 de abril e a cerimônia de posse está marcada para 31 de maio.

Faça a diferença, vote nos candidatos apoiados pela AGEBB.

Clique nos links, abaixo, para conhecer a trajetória de cada um deles, bem como os seus planos de gestão.

Mário Valente
Silvio Luiz de Lima
Silvana Cyrillo

Fonte: AGEBB

Banco do Brasil estreia novo modelo de agência; conheça o Ponto BB

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O Banco do Brasil (BBAS3) estreou nesta quarta-feira (27) a sua primeira unidade do Ponto BB, um novo modelo de agência que pretende levar para o mundo físico funcionalidades do atendimento digital do banco.

O formato novo foi anunciado em fevereiro, durante o BB Day, e a primeira agência será a do Marco Zero, em Recife.

A agência do Banco do Brasil que ocupava o endereço foi convertida para o novo modelo, que terá uso de hologramas, robôs e cabines virtuais de atendimento, para que as soluções digitais de atendimento do banco sejam integradas ao ambiente físico.

Além disso, haverá espaços para que empreendedores locais apresentem produtos e serviços ao público que frequenta a agência.

O BB fornecerá a eles informações sobre o perfil sociodemográfico das pessoas que frequentam o ponto de atendimento, e receberá propostas de interessados em ocupar os espaços disponíveis.

O BB aposta no Ponto para manter a rede de agências físicas, que tem cerca de 4 mil pontos em todo o País, em um momento em que os bancos têm fechado postos de atendimento para reduzir custos.

De acordo com o banco público, manter a rede física é importante tanto para atender aos clientes de varejo quanto às empresas e ao governo, que é uma importante frente de negócios para a instituição.

“Com o Ponto BB, a gente revoluciona o atendimento, dá um novo significado ao conceito de agência bancária e aprimora a gestão da rede física do Banco do Brasil de forma única,” disse Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil.

A executiva participará da inauguração, no final da tarde desta quarta, junto com todo o conselho diretor do BB, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), e do artista J.Borges.

O Ponto BB também deve receber intervenções artísticas e eventos culturais, de acordo com o banco.

Até o final do ano, o Banco do Brasil deve abrir outros pontos em agências atualmente existentes, centrados nos temas agronegócios, turismo, empreendedorismo, universitários e shopping.

Recife foi escolhido por ser um município diversificado, que reflete a riqueza cultural e étnica do Brasil. É uma cidade com grande relevância cultural e um hub tecnológico do pais, com associações, startups, escolas e movimentos que buscam incentivar o crescimento de profissionais e empresas locais.

O centro histórico é uma região caracterizada pela preservação da arquitetura colonial, com ênfase na cultura e história do Recife. Também está próxima do núcleo de gestão do Porto Digital, que atua como agente de implementação de políticas que estimulam o setor de tecnologia da informação e comunicação e a economia criativa na região.

Atendimento

A jornada do cliente traz um atendimento humanizado, próximo e resolutivo, no qual os funcionários se dirigem até o cliente e apresentam todas as soluções do BB com recursos tecnológicos. Durante o atendimento, o usuário terá acesso a uma série de serviços e soluções digitais do Banco. O ambiente terá uma arquitetura que se integra com a realidade regional.

Parcerias locais

A gestão do Ponto BB vai realizar parcerias locais com empreendedores. Dessa forma, incentiva-se a economia local e colaborativa com o compartilhamento de espaços. Os parceiros habilitados poderão ocupar os espaços, a partir de um portfólio diferenciado de ambiência. Empresas de facilities – credenciadas – poderão garantir os padrões de ambiência e os ambientes serão ocupados de forma inovadora. Esse modelo permitirá avaliar e testar as soluções adequadas para cada contexto e descentralizar o processo de habilitação nos pontos de atendimento.

A gestão local e descentralizada permitirá agilidade e eficiência. Os parceiros receberão um conjunto de informações sobre o perfil sociodemográfico das pessoas que frequentam o local. Os interessados poderão se habilitar e terão suas propostas avaliadas, de forma a implementar em cada ponto negócios relevantes para os frequentadores.

Fonte: Suno

BB Asset quer levar finanças sustentáveis a grandes e pequenos investidores, diz CEO

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Na presidência do G20 e anfitrião da COP30, o Brasil ganha cada vez mais espaço quando se fala em finanças climáticas. Com a atenção de investidores internacionais voltada para o país, a maior gestora de recursos brasileira, com R$ 1,4 trilhão sob gestão, se prepara para abocanhar uma fatia desse dinheiro.

A BB Asset, do Banco do Brasil, quer ajudar a ampliar o alcance de todo o conglomerado na frente ESG, diz o CEO Denísio Liberato ao Reset.

Com os investidores institucionais, o objetivo é estabelecer uma ponte entre o Norte e o Sul global para fazer fluir os recursos que buscam alternativas ‘verdes’. Já para os investidores individuais, o foco estará em oferecer soluções mais customizadas do que as que estão hoje na prateleira do banco.

“Uma das dificuldades nessa temática de finanças sustentáveis é a capacidade de originar ativos. Aqui no Brasil, essas operações ainda são tímidas”, afirma Liberato.

Atacar esse desafio foi um dos gatilhos para a criação de uma nova gestora no início do ano, em uma parceria entre a BB Asset e a JGP, da qual Liberato foi o arquiteto. A nova casa irá focar exclusivamente em produtos com atributos ESG.

A primeira iniciativa da parceria, antes mesmo da criação formal da nova empresa, foi disponibilizar aos clientes do banco o fundo de crédito privado ESG da JGP. O fundo espelho, batizado de BB Espelho Renda Fixa JGP Equilíbrio IS Crédito Privado, captou, em pouco mais de um mês, cerca de R$ 500 milhões – algo impensável sem o poder de fogo do BB (a JGP havia atraído cerca de R$ 80 milhões até então)

Liberato chegou à presidência da gestora em junho passado, com o objetivo claro de aumentar a oferta de instrumentos ESG – antes, foi diretor de investimentos da Previ, maior fundo de pensão brasileiro, que gere a aposentadoria dos funcionários do banco.

Em janeiro de 2023, foi convidado a integrar o conselho do Principles for Responsible Investment (PRI), uma rede global de investidores que conta com o apoio da ONU para fomentar a integração de fatores ambientais, sociais e de governança em investimentos.

Primeiro negro a se tornar presidente da gigante BB Asset, Liberato fala sobre a resiliência para enfrentar diferentes casos de discriminação racial pelo caminho. “A questão racial entra na pauta por ser um vetor de crescimento. O Brasil cresce pouco, é um país pobre com a renda per capita baixa. E é assim há muito tempo, por conta da desigualdade de oportunidades.”

A seguir, os destaques da entrevista:

Quando assumiu a cadeira de CEO, no ano passado, você afirmou querer transformar a BB Asset em um ‘hub ESG’. O que muda em relação ao que já é feito?

Na minha primeira reunião na Asset, a conversa parecia de louco. A turma me olhou um tanto espantada. Aqui, o pessoal tinha essa visão do ‘trade-off’, já que finanças sustentáveis não costumam entregar retorno no curto prazo. Mas entendemos que o que havia, na verdade, era desconhecimento sobre o tema.

Há diversas variáveis macro e microeconômicas que afetam o comportamento de uma ação, e é um exercício muito difícil isolar o efeito das finanças sustentáveis. As pessoas acabam confundindo e, com a febre do tema ESG que surgiu na pandemia, apareceu muita gente se dizendo especialista.

Estou ajudando a desconstruir esse raciocínio na BB Asset, trabalhando para disseminar o conhecimento sobre a pauta e compartilhando o conhecimento que tenho sobre as discussões feitas no exterior. E a mudança já está acontecendo. Os nossos gestores se encantaram quando viram que o primeiro produto que trouxemos nessa linha [junto à JGP] parou em pé, e que, se a construção for bem feita, é possível entregar retorno e impacto.

O Banco do Brasil tem a meta de atingir R$ 22 bilhões em ativos sustentáveis até 2030. Como a gestora vai contribuir para que o banco chegue lá?

O banco está muito bem posicionado em crédito, com operações mais massificadas e pouco customizadas. E uma das dificuldades nessa temática de finanças sustentáveis é a capacidade de originar ativos. Aqui no Brasil, essas operações ainda são tímidas.

Esse foi um fator que serviu de gatilho para nossa decisão de criar uma nova gestora, com a JGP, para explorar alternativas de negócios e empacotar ativos verdes e sustentáveis.

Assim que cheguei à presidência, o conglomerado do BB estava discutindo o planejamento estratégico, e a presidente, Tarciana Medeiros, fez uma provocação para que deixássemos de ser referência em ESG e nos tornássemos protagonistas.

A asset pode contribuir para fazer a ponte entre o capital financeiro do Norte global, que queremos mobilizar, e o capital natural do Sul. A gestora pode fazer isso de forma muito leve, porque os fundos são um veículo que todo mundo conhece e entende.

Os organismos multilaterais também se sentem mais confortáveis em operar em uma instituição com mais de 200 anos, como a nossa, do que em colocar dinheiro em gestoras independentes.

O Banco do Brasil é o maior financiador do agronegócio no Brasil, com quase 70% do market share. A gestora tem trabalhado com esse enfoque?

Sim, conseguimos desenhar uma organização bem bacana. Por ter muitos clientes, às vezes o banco não consegue atender tudo que chega lá. A ideia é que consigamos aumentar a potência e o alcance de todo o conglomerado. Podemos tentar abarcar na gestora um cliente que levaria um ‘não’ por lá.

E a BB Asset vai concentrar toda a atuação ESG na nova joint-venture com a JGP ou também fará coisas de forma independente?

Tudo o que for de gestão ativa de finanças sustentáveis estará nessa nova casa, cuja marca ainda estamos decidindo. Essa nova empresa vai atacar crédito, ativos líquidos e ilíquidos, private equity, venture capital, empresas listadas com engajamento…

Há um mês, nós lançamos um primeiro fundo, como piloto, e a captação está chegando a R$ 500 milhões.

Antes da parceria, esse fundo tinha menos de R$ 100 milhões. Está andando bem rápido…

Sim, está. Quem está entrando no fundo são pessoas físicas, por conta da boa rentabilidade. Tivemos vários debates até chegar em um formato que entendemos ser um novo padrão.

Nessa operação, tem muitas coisas ilíquidas incluídas, como recuperação de área degradada na Amazônia, com instrumentos mais líquidos, como debêntures verdes e CRAs. Assim, estamos conseguindo dar uma saída de cinco ou dez dias para o investidor individual. É uma maneira de levar para a pessoa física operações sofisticadas que outrora não seriam acessíveis.

Você acha que é preciso subir a barra aqui no Brasil para os produtos financeiros que se dizem de finanças sustentáveis?

Sim, e acredito que esse seja um caminho natural. O mercado vai amadurecer, mas ainda estamos no início da jornada, do ponto de vista de estruturação, e há essa dificuldade de originação de ativos [sustentáveis]. O mercado de bancos é um oligopólio no Brasil, enquanto o de capitais é um pouquinho mais competitivo.

Como o fee é sobre o tamanho de cada operação, a maioria dos bancos de investimento sequer olha quando aparece uma de R$ 20 milhões. É preciso ver o lastro, a certificação, o impacto para a comunidade… Dá trabalho, o ticket é pequeno e a conta não se paga. Então, quando você consegue captar um fundo para fazer esse investimento, pode dar escala e multiplicar essa operação.

Quais outros produtos a nova gestora está preparando nessa linha?

Ainda não podemos falar muito, mas vão ser criadas outras famílias desses fundos com uma liquidez mais dilatada, ou seja, voltadas para um investidor que não precise do dinheiro em cinco dias e aceite ficar preso por um ano. O nível da rentabilidade muda, a sofisticação da estruturação muda.

E para o investidor institucional?

Alcançar esses bolsos nas economias do Norte é um objetivo que temos. Eles estão bem posicionados na gestão passiva por aqui, mas na ativa, a alocação ainda é tímida, e todo o mundo está atrás de ativos com essas características sustentáveis.

Estamos trabalhando fortemente para entender o que cada investidor busca e qual o ângulo ideal para os produtos que estamos construindo. Uma vez que a identidade e a parte burocrática da nova gestora esteja pronta, traremos mais detalhes. Só então faremos um roadshow para apresentar para o investidor institucional o que estamos conversando aqui.

Isso também vale para o mercado local, mas por aqui ainda estamos em um trabalho de educação, enquanto o investidor estrangeiro já está mais acostumado com essa conversa, principalmente o europeu.

Vamos tentar dialogar com esses dois mundos. Lá fora, às vezes o sarrafo é mais alto por já haver uma tradição em buscar esse tipo de investimento. A taxa de juros real ficou negativa por muito tempo, só agora está chegando ao zero a zero, e a questão cambial está sendo endereçada. Tudo isso nos ajuda.

No Brasil, os grandes investidores institucionais não estão engajados nas finanças sustentáveis. Você veio da Previ, um fundo de pensão. Na sua opinião, o que precisa acontecer para esse capital fluir?

Falta uma atualização no aspecto regulatório. O governo está avançando bem no plano de transição ecológica e taxonomia. Mas, nas fundações, um avanço relativamente simples seria a alocação mandatória em ativos de finanças sustentáveis.

Tem um material bem bacana que foi produzido pelo UNEP-FI que diz que o dever fiduciário [dos gestores de recursos] no século XXI inclui prestar atenção nas finanças climáticas. Um fundo de pensão, uma seguradora de vida, um fundo soberano, e mesmo um family office ou endowment de faculdade, essa turma quer deixar dinheiro para gerações futuras, eles têm que ser os primeiros a levantar a bandeira das finanças sustentáveis.

Lá fora, os fundos de pensão já precisam mostrar o seu portfólio e a pegada de carbono. Falta aqui uma regra. A Previ foi o primeiro fundo a fazer mapear a pegada de carbono de seu portfólio, mas deveria haver mais gente fazendo esse trabalho.

Você é o primeiro CEO negro da BB Asset. Como foi sua trajetória para chegar à presidência?

Sou de uma família muito humilde de Ponte Nova, no interior de Minas Gerais. Filho de pai servente de pedreiro e mãe dona de casa. Fui estudar na Universidade Federal de Viçosa (UFV) e, no meio da graduação, passei no concurso para o Banco do Brasil. Comecei como escriturário. Foi assim que começou minha carreira no banco.

Houve muita discriminação, obviamente, nessa trajetória.

Hoje existem cotas, mas na minha época não tinha nada disso. Fiz mestrado na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2004, um ambiente super elitista em que eu era o único negro da turma.

Quando cheguei, meus colegas levaram um susto. Os outros negros lá eram, de fato, o pessoal da limpeza e da segurança. Também era assim na alta hierarquia do banco, na minha época. Desde cedo, venho aprendendo a ter resiliência para seguir apesar dos diversos casos de racismo ao longo desse caminho.

Acho que tem um simbolismo estar nessa posição que ocupo hoje na gestora. A BB Asset é líder em uma indústria predominantemente masculina e branca. Acredito que estar aqui passa a mensagem aos meus semelhantes de que com muito estudo, dedicação e um tanto de sorte, que é também necessária, as coisas acabam acontecendo.

Temos visto você bem vocal sobre o tema racial, em comunicações do banco e em redes sociais.

Por estar em uma gestora, não mais em um fundo de pensão, tenho participado mais da comunicação. Falar da questão racial entra na pauta por ser um vetor de crescimento. O Brasil cresce pouco, é um país pobre com a renda per capita baixa. E é assim há muito tempo, por conta da desigualdade de oportunidades.

A resposta mais direta é investir na educação, só que o impacto será sentido daqui a 50 anos. Se você der espaço e oportunidade para os negros também no mercado de trabalho, o impacto será muito mais rápido.

E como essa visão será incorporada nos fundos da asset?

Nós vamos fazer um trabalho de engajamento com as companhias para avançar nessa pauta e estimular as empresas principalmente na parte da inovação, pelo braço de private equity e venture capital. Não tem nada pronto, mas vamos usar o capital catalítico para dar escala.

Fonte: Capital Reset

BB lança novo serviço para investidores com alertas da Bolsa

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Em mais uma oferta de serviço inovador, o Banco do Brasil passa a oferecer a todos os seus clientes o Estratégia Radar BB, um alerta de oportunidades de negociações de ações na Bolsa brasileira, que já possibilita que o cliente dê o comando de ordens de compra e venda dos ativos, de forma intuitiva e eficiente. Para receber o alerta com as informações, basta o cliente informar seu interesse no App BB.

Ao aderirem à Estratégia Radar, os investidores recebem sugestões gratuitas elaboradas pelos analistas de Research do BB Investimentos. Essas estratégias podem incluir análise técnicas, critérios fundamentalistas ou macroeconômicos, além de gerenciamento de risco, como alertas de zeragem de posição e pontos de stop pré-estabelecidos.

“O serviço representa uma ferramenta que aproxima os investidores do trabalho de excelência da equipe de Research do BB-BI. O Estratégia Radar é um instrumento que ajuda os clientes nas tomadas de decisões com agilidade e objetividade” afirma Kleuvânio Dias, Diretor Executivo do BB Investimentos.

“Na interseção da tecnologia e inovação com o setor financeiro, o Banco do Brasil dá um passo à frente ao disponibilizar mais uma solução de assessoria digital de investimentos”, avalia Eduardo Villela, gerente executivo de Captação e Investimentos do Banco. Villela destaca ainda que, “com a queda da Selic, surgem oportunidades para maior tomada de risco, como na renda variável, e nosso objetivo é oferecer uma assessoria completa para todos os públicos e perfis”.

Isenção de taxas

Em fevereiro, o BB anunciou a isenção da taxa de corretagem para operações de renda variável via canais digitais, incluindo ações, FIIs, ETFs e BDRs. “Em pouco mais de um mês, desde que isentamos a taxa de corretagem, já pudemos observar um incremento de 26% no número de ordens negociadas. Queremos deixar aos investidores a mensagem de que o BB também pode ser a sua plataforma para investir em renda variável”, avalia o executivo de investimentos do BB.

Soluções Modernas

O lançamento do Estratégia Radar BB é mais uma entrega inovadora do BB, que tem atuado com soluções modernas, simples e adequadas, seja para investimentos ou outras frentes de negócios. Entre os serviços já entregues estão a revitalização do app Investimentos BB e o portal de conteúdos de economia e mercado InvesTalk (investalk.bb.com.br).

Com essas iniciativas, o Banco do Brasil se consolida como uma referência no mercado financeiro, pronto para atender às demandas dos investidores.

Fonte: Banco do Brasil

BB Guide recomendações visando dividendos e “forte capacidade de distribuição”

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Em atualização da sua carteira de dividendos, especialistas da Guide mantiveram os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) no portfólio recomendado para abril.

O peso das ações do Banco do Brasil, assim como o de todos os ativos da carteira de dividendos, é de 12,5%.

Sobre a companhia, a Guide destaca o market share de 20% no mercado de gestão de recursos, além de 53% no crédito ao agronegócio.

“A companhia possui uma forte capacidade de distribuição, com cerca de 3900 agências, 1800 postos de atendimento e 800 agências digitais e especializadas, estando presente em 96,6% dos municípios do País, além de estar presente nos canais digitais, com cerca de 21,9 milhões de clientes ativos”, diz a Guide.

“Outra vantagem é a forte presença no mercado de agronegócio, com uma carteira de R$ 225 bilhões, totalizando um market share de 53,7% no segmento”, completa a casa sobre o BBAS3.

A única alteração no portfólio foi de TIM (TIMS3), que saiu e deu lugar à Alupar (ALUP11), justificada por um rali nos papéis.

Fonte: Suno

BB acerta ao contratar nas CRBBs, mas déficit de pessoal do banco continua

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Seis meses após o movimento sindical bancário ter reivindicado providências para reduzir a sobrecarga de trabalho nas Centrais de Relacionamento (CRBBs), a diretoria do Banco do Brasil anunciou a contratação de 52 e 36 colegas, respectivamente, no de São Paulo, no Complexo Verbo Divino; e no de São José dos Pinhais, no Paraná. O anúncio foi feito no Grupo de Trabalho Específico criado para resolver o problema da falta de funcionários no setor.

Rita Mota, dirigente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) elogiou a iniciativa que reduz a sobrecarga de trabalho, mas ressaltou a necessidade de mais contratações. “Mais contratações também na rede de agências e outras unidades para atender à demanda. Este é um problema que vem de outras gestões e que impacta, de maneira negativa, tanto o rendimento do trabalho em si, quanto a saúde dos funcionários, merecendo a devida atenção da gestão atual do BB”, afirmou.

Além das 88 contratações para a CRBB de São Paulo e São José dos Pinhais, o movimento sindical continuará pleiteando mais contratações em outras áreas.

O tamanho do problema

O funcionário do BB e representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) na CEBB, Alessandro Greco Garcia, conhecido como Vovô, explica que a criação do GT Específico, com participação de representantes do movimento sindical e do banco, foi fundamental para o avançar na resolução dos problemas de claros nas CRBBs. “Nós apresentamos nesse grupo pesquisas feitas com funcionários das CRBBs de Recife (PE), São José dos Pinhais (PR) e São José (SC) e que revelaram um clima de trabalho preocupante, devido à sobrecarga e dificuldade de ascensão, como desmotivação para ir ao trabalho e estresse. Por isso, a contratação de mais pessoas, além de necessária para melhorar os atendimentos, é fundamental à saúde das trabalhadoras e trabalhadores”, destaca.

“Seguiremos firmes na luta. Ainda temos muito o que conquistar em termos de valorização e melhores condições de trabalho nas CRBBs e no BB como um todo”, destaca o dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e representante da entidade no GT sobre CRBBs, Antonio Netto. “Se lá atrás a direção do banco não tinha a sensibilidade de discutir com o movimento sindical os principais problemas da categoria, agora o primeiro grande avanço no GT sobre CRBBs se coloca com o anúncio destas contratações”, avaliou.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro

Banco do Brasil renegocia R$ 2 bi através do Faixa 1 do Desenrola

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O Banco do Brasil renegociou R$ 2 bilhões em dívidas de 600 mil clientes através da chamada Faixa 1 do Desenrola, que contempla os clientes com renda mensal de até dois salários mínimos. O atendimento do programa do governo federal a este público foi prorrogado até maio deste ano. O BB dá descontos de até 96% nas dívidas, com taxa de 1,99% ao mês e prazo de até 60 meses.

“O Programa Desenrola é destaque da atuação pública aliada à atuação comercial do BB, contribuindo para que milhões de brasileiros saiam da inadimplência”, afirma em nota a presidente do banco, Tarciana Medeiros. “Nós colaboramos com ampliação do alcance para famílias de todas as regiões do país e com soluções, seja nos contatos físicos ou por meios digitais do Banco do Brasil, para facilitar o acesso ao Programa.”

Ao todo, o BB renegociou R$ 28 bilhões através do que chama de Desenrola ampliado. Esse dado inclui as faixas 1 e 2, esta, encerrada no final do ano passado.

Além disso, o banco também renegociou débitos de micro e pequenas empresas sob as mesmas condições do Desenrola.

Ao todo, foram mais de 3,1 milhões de clientes atendidos.

O programa do governo federal inclui apenas clientes pessoas físicas.

Fonte: UOL

BB fará compra nacional de conectividade e quer acordo com Telebras

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O Banco do Brasil vai abrir até o fim deste primeiro semestre uma nova contratação nacional de conectividade, de forma a cobrir cerca de 5 mil pontos em todo o país. O BB já vem usando satélites da Starlink para atender duas centenas de agências, mas a ideia é que a nova contratação envolva uma combinação de diferentes tecnologias.

“Hoje, temos aproximadamente 200 agências conectadas com satélite de baixa órbita. E estamos aguardando definições internas do Banco para sair com uma nova forma de suprimento de conectividade de agências e prédios em outras regionais. Traremos, depois de provas de conceito, soluções mais modernas, com maior largura de banda, maior disponibilidade para melhorar o tempo de resposta. Temos cenários mapeados e a tendência é que tenhamos grandes parceiros”, adianta o gerente de soluções de TI do BB, Ubirajara Leite.

“Nossa ideia é que a rede seja neutra e transparente. Se a provedora tiver condições de fornecer 5G, fibra, satélite de baixa e média órbita, desde que atenda os requisitos de qualidade, seja largura de banda ou tempo de resposta, é satisfatório. Tudo é válido. Até pelo tamanho, pela quantidade de dependências, não tem uma bala de prata. O 5G é uma realidade, mas quando olhamos o país como um todo e a quantidade de endereços do banco, é ainda um desafio a ser superado. Então a gente considera todas as soluções de telecom e faz um combinado. Aquilo que atender melhor em termos de resposta e largura de banda, é o que a gente autoriza.”

Ao participar do Tech Gov Forum 2024, promovido pela Network Eventos, e discutir potenciais de uso da nova rede privativa de telecomunicações do governo federal, ele revelou que uma parceria com a Telebras também está nos planos da instituição.

“O Banco do Brasil está presente em mais de 5 mil endereços, então temos uma necessidade de conectividade com qualidade, disponibilidade, largura de banda. Temos cada vez mais aplicações com recursos de imagem, então com necessidade de cada vez mais banda. Mas não basta isso, precisamos de uma rede estável e segura. Dessa maneira a gente enxerga que a Telebras, quando herdar essa rede, pela capilaridade e alcance, pode nos dar uma parceria excelente de forma que o Banco do Brasil possa se valer dessa rede.”

Fonte: Convergência Digital

BB permite autodeclaração de pessoa com deficiência via aplicativo

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O Banco do Brasil permitirá que clientes que tenham deficiência física façam a chamada autodeclaração PcD (pessoa com deficiência) através do aplicativo. Com a medida, o cliente passa a ter acesso a atendimento especializado nos canais do banco.

É possível se autodeclarar deficiente visual, auditivo, físico-motor ou intelectual, ou então com transtorno do espectro autista. Os clientes autodeclarados passam a receber atendimento específico de acordo com sua declaração em todos os canais do banco.

No caso dos deficientes auditivos, por exemplo, eles são direcionados automaticamente para o atendimento em Libras ao retirar a senha de atendimento numa agência. Isso inclui fone de ouvido, webcam e um segundo monitor, para o contato com o intérprete.

“O BB criou em 2023 um comitê para a diversidade. Trabalhar pela inclusão é uma das premissas do banco nesse sentido, e diz respeito a um senso de geração de valor para a coletividade. Integrar as pessoas com deficiência é garantir que elas possam exercer todas as suas potencialidades”, diz em nota a vice-presidente de Negócios de Varejo do banco, Carla Nesi.

Fonte: UOL

Prefeitura de Goiânia busca BB por liberação de empréstimo

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A Prefeitura de Goiânia iniciou as tratativas com o Banco do Brasil pelo empréstimo de R$ 710 milhões. Segundo o procurador-geral do município, José Carlos Ribeiro Issy, as conversas iniciais ajudam a ganhar tempo enquanto a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) avalia o pedido. Anteriormente, a Caixa Econômica Federal também estava no radar do Paço Municipal.

De acordo com Issy, ambas as instituições eram finalistas para fornecerem o crédito para a capital, mas o Banco do Brasil ofereceu melhor a melhor situação. “Ofereceram as melhores condições tanto de contratação, quanto de instrumentalização do empréstimo”, pontua.

Segundo a Secretária de Finanças (Sefin), o Banco do Brasil ofereceu 100% da taxa do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) mais uma taxa fixa de 1,64%. Por outro lado, a oferta da Caixa Econômica Federal é apenas variável com 112% da CDI.

Anteriormente, o secretário de Finanças, Vinícius Henrique Alves, também defendeu a oferta do Banco do Brasil. Segundo o titular da pasta, essa é a proposta mais segura para o longo prazo.

Com a aprovação na STN, o prazo para liberação da instituição financeira escolhida pode chegar a 120 dias após a assinatura do contrato.

Fonte: Jornal Opção

Quais bancos são mais transparentes na hora de pegar empréstimo

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“Leia as letrinhas miúdas, todos os asteriscos, tire as dúvidas, pergunte sobre as taxas e tarifas adicionais, questione sobre penalidades em caso de inadimplência e faça simulações das parcelas”. Essas são as recomendações gerais para quem vai pegar empréstimo. Mas nem sempre uma experiência positiva depende somente da atenção ou do empenho do consumidor. As instituições financeiras também têm de fazer sua parte, sendo claras e objetivas com os clientes.

O Índice de Transparência da Novücard, empresa de cartões de crédito, aponta o Banco do Brasil (BB) como a instituição mais transparente com tomadores de créditos, atingindo uma nota de 3,57 em uma escala de um a quatro. A medalha de prata vai para o Nubank, com 3,28 pontos. O terceiro lugar é um empate entre o Itaú e o Will Bank (novato no ranking), ambos com escores de 3,06. Os dados se referem ao segundo semestre de 2023.

“Entendemos que esta posição no topo do ranking é resultado do uso intensivo de dados e profundo conhecimento das necessidades dos nossos clientes, o que gera um relacionamento próximo entregue por meio de soluções cada vez mais personalizadas com a melhor experiência de aquisição em qualquer canal, físico ou digital, para os diferentes perfis de clientes”, diz a vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Carla Nesi.

“O Nubank nasceu há mais de dez anos para combater a complexidade e devolver às pessoas o controle sobre suas vidas financeiras. Nossa abordagem é simples, transparente, totalmente digital e sem intermediários, o que cada vez mais faz toda a diferença para o cliente”, afirma João Reis, líder de produtos de empréstimo pessoal no Nubank.

Apesar da liderança em segmentos-chave do mercado de crédito brasileiro, como crédito consignado e financiamentos habitacionais, a Caixa é classificada como a instituição financeira com as piores práticas de transparência entre as avaliadas, com uma pontuação de 1,80 numa escala que vai até quatro. Em destaque negativo, o Banco Safra fica na segunda posição. A BV Financeira teve a terceira pontuação mais baixa do grupo. O Banco do Nordeste é outra importante instituição pública que figura entre as cinco menos transparentes.

Taxas escondidas, linguagem imprecisa e dificuldades no atendimento tanto antes quanto depois de pegar o empréstimo foram alguns dos pontos analisados para compor a lista que inclui 18 instituições financeiras, que juntas concedem crédito para 80 milhões de clientes. O estudo também avaliou as reclamações no Banco Central e no site Reclame Aqui.

“Muita gente não sabe quanto está pagando de juros, taxas e alíquotas envolvidas. Desta forma, diversas pessoas são pegas de surpresa ao verem dívidas pequenas se tornarem cifras astronômicas”, explica, em nota, Brad Liebmann, fundador da Novücard.

Não é raro que, ao se deparar com taxas ou parcelas que sobem de uma hora para outra, o consumidor se sinta enganado. O prejuízo é ainda maior para pessoas que já estão em situação de vulnerabilidade financeira. Muitas vezes, o processo termina com uma dívida maior que o esperado e difícil de quitar.

Por isso, a transparência é fundamental para que os clientes possam tomar decisões mais conscientes e evitar o endividamento. O Custo Efetivo Total (CET) ainda é um termo desconhecido para uma boa parcela da população, que não entende bem as condições daquilo que contrata.

O CET se constitui majoritariamente de taxas e juros, mas costuma incluir também tarifas, encargos e seguros. Como o nome sugere, este é o custo real do empréstimo ou financiamento e por isso é indispensável que esteja explícito no contrato, do modo mais compreensivo possível.

Segundo o Índice de Transparência da Novücard, o nível de transparência das instituições financeiras cresceu 6,8% em média entre o primeiro e o segundo semestre de 2023. E essa melhora poderá ser ainda mais acentuada a partir de 1º de julho de 2024, quando entra em vigor a Resolução Conjunta nº 8 do BC e do Conselho Monetário Nacional (CMN). O texto exige que bancos e fintechs promovam educação financeira em suas plataformas.

Na prática, várias instituições têm conteúdo e programas voltados à educação financeira. Mas agora a política poderá ser cobrada/vigiada pelo poder público. É importante ressaltar que o Índice de Transparência não avalia as melhores taxas e condições, mas a forma de comunicação entre os bancos e seus clientes, para evitar que eles saiam prejudicados por estarem mal informados.

O levantamento de transparência também mostrou que o Banrisul e Banco Inter se destacaram ao evoluir nos seis meses que separam uma edição da outra do índice. Ambos passaram a divulgar as taxas máximas de seus produtos e com isso melhoraram sua pontuação.

Fonte: Valor Investe

Economus: conheça os candidatos apoiados pela AGEBB nas eleições para os conselhos Deliberativo e Fiscal

Publicado em: 27/03/2024

Entre os dias 8 e 29 de abril, serão eleitos novos membros para os Conselhos Deliberativo e do Conselho Fiscal do Economus, Instituto de Seguridade Social do antigo Banco Nossa Caixa (BNC), adquirido em 2009 pelo Banco do Brasil. Neste ano serão escolhidos dois representantes para o Conselho Deliberativo e um para o Fiscal, bem como os respectivos suplentes.

A AGEBB, única entidade representativa da classe gerencial do BB, definiu que apoiará Mário Valente e Silvio Luiz de Lima para as vagas ao Conselho Deliberativo e Silvana Cyrilo para a única vaga do Fiscal. As eleições do Economus ocorrem a cada dois anos.

Silvana Cyrilo, gerente do BB em Ourinhos, interior de São Paulo, participa de um processo eletivo pela primeira vez. “Decidi candidatar-me para contribuir na gestão do Conselho Fiscal do Economus. Ouvi muitos colegas antes de decidir candidatar-me, e o descontentamento de muitos é a ausência de informação, dificuldade de comunicação e a tempestividade nas respostas”, afirma ela, que ingressou no BNC, em 1988, em Bauru.

Mário Valente, que busca uma das vagas ao Conselho Deliberativo, por sua vez, diz que resolveu candidatar-se por identificar a ausência de representação dos funcionários da ativa do BB no Economus. “São sempre os mesmos representantes, que apesar de bem-intencionados não obtiveram nenhum avanço. Quero contribuir com a minha experiência como gestor, por ter trabalhado em diversas regionais e estaduais, para negociar com as entidades e o patrocinador (BB)”, afirma. Valente, hoje gerente-geral do BB em Laranjal Paulista, interior de São Paulo, começou sua carreira no BNC em 2006.

Ex-presidente da AGEBB e ex-superintendente estadual substituto do BB na Paraíba, Pernambuco e Piauí, Silvio Luiz de Lima afirma que lançou sua candidatura por acreditar que pode contribuir com a ampliação do diálogo entre o Economus e o BB. “Os funcionários do banco perderam esse elo entre as duas instituições, e quero recuperar isso. Hoje, o gerente do BB não tem informação”, revela.
Silvio ingressou no BNC em 1989 e aposentou-se em 2021 como gerente-geral em Araraquara, também no interior paulista.

O Conselho Deliberativo é responsável pelas principais decisões que impactam o presente e o futuro dos participantes e assistidos do Economus. Ele estabelece as diretrizes e normas gerais para organização e administração, bem como para os planos de benefícios e saúde. Já o Fiscal zela pela gestão econômico-financeira e o cumprimento das regras de governança, além analisar e aprovar os balancetes e avaliar a execução orçamentária, entre outras atribuições.

Vale repetir que as eleições do Economus ocorrem entre os dias 8 e 29 de abril, os resultados devem ser divulgados em 30 de abril e a cerimônia de posse está marcada para 31 de maio.

Faça a diferença, vote nos candidatos apoiados pela AGEBB.

Clique nos links, abaixo, para conhecer a trajetória de cada um deles, bem como os seus planos de gestão.

Mário Valente
Silvio Luiz de Lima
Silvana Cyrilo

Fonte: AGEBB

Paula Goto: presidente, diretora, mãe e a força da mulher associada da AGEBB

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O mês de março vai chegando ao fim. Mas ainda há tempo para promover reflexões acerca do papel feminino no Banco do Brasil e na AGEBB para fechar o mês do Dia Internacional da Mulher, comemorado anualmente no dia 8. E para isso, a AGEBB traz com exclusividade uma entrevista especial com a paranaense de Maringá, Paula Regina Goto, funcionária do BB há 25 anos e também diretora de Planejamento da Previ e a primeira mulher ocupar a posição de chairwoman no Conselho de Administração da Tupy, multinacional do segmento de bens de capital e indústria de transformação.

Quer mais? Paula também é presidente do Conselho Fiscal da Fundação Banco do Brasil, o coração social do BB, que engaja empresas, sociedade civil e governo em mobilizações com alto poder de impacto e de geração de riqueza social. Embaixadora da diversidade e da Liderança Feminina, é membro do Grupo Mulheres do Brasil e associada da WCD – Women Corporate Directors.

Antes de ingressar na Previ, Paula Goto atuou no BB como gestora em Unidades de Negócios, em Superintendências e na Diretoria de Gestão de Pessoas e Cultura. Nesse bate-papo com a AGEBB, você conhecerá mais sobre a nossa ilustre associada, nipo-brasileira praticante de muay thai e mãe do pequeno Miguel Jun, de 3 anos de idade.

Você hoje é diretora da Previ, preside o Conselho de Administração da Tupy, o Conselho Fiscal da Fundação Banco do Brasil. Como faz para equilibrar o tempo com tantas atividades?

Como tudo na vida precisamos de organização, dedicação e pessoas com quem contar. Ninguém faz nada sozinho. Na Previ, por exemplo, sou diretora, mas tenho uma equipe qualificada e competente, liderada por executivos que me ajudam nas tomadas de decisão e na execução do planejamento e das estratégias.

Os conselhos acabam sendo parte do nosso dia a dia, daquilo que estudamos, acompanhamos e com o que trabalhamos. Nesses fóruns, levamos nossa experiência, trocamos com os que estão lá e trabalhamos as pautas necessárias para resultados positivos para as empresas e para a sociedade, sempre atentos às questões ASGI (Ambientais, Sociais, de Governança e Integridade).

Sabemos também que é LinkedIn Top Business Management Voice. Como é isso para você?

Pois é, ser top voice no LinkedIn é uma grande oportunidade de trazer assuntos tão importantes quanto liderança feminina e diversidade para um número maior de pessoas. Uso a ferramenta para poder expandir horizontes, fazer novas conexões, aprender e trocar conhecimento e experiências com um número maior de pessoas, especialmente àquelas que estão fora da minha “bolha social e profissional”.

Você é a primeira mulher a ocupar a posição de chairwoman no Conselho de Administração da Tupy. Como está sendo encarar esse desafio e como foi lidar com olhares em um ambiente executivo muito masculino?

Não se trata apenas de olhares, quando falamos de um ambiente predominantemente masculino. Questões maiores acabam aparecendo. Quando engravidei, por exemplo, em 2020, já como diretora da Previ, não havia previsão de licença maternidade para membros da direção. O normativo precisou ser alterado e pude deixar esse legado para as próximas diretoras que engravidarem durante o mandato.

Estar no conselho da Tupy é uma grande responsabilidade e ao mesmo tempo uma grande oportunidade de, como “chairwoman”, poder implantar e expandir programas de diversidade. E me refiro não apenas a diversidade de gênero, mas também a de raça, de origem, idade, experiências, entre outras. Estando na Tupy, me sinto representando a luta e o trabalho de muitas de nós. É muita responsabilidade mesmo.

Vemos também que você é embaixadora da diversidade e da Liderança Feminina, além de membro do Grupo Mulheres do Brasil e associada da WCD – Women Corporate Directors. Como avalia a tímida, mas crescente, participação das mulheres em altos cargos nas companhias e na sociedade?

A participação das mulheres ainda é tímida, mas vem crescendo graças às discussões da relevância da diversidade no ambiente corporativo. Sabemos que a alta administração das principais empresas brasileiras ainda é dominada pelos homens e as mulheres que ocupam cargos mais altos costumam estar presentes nos conselhos de administração.

Essa representatividade nos conselhos também é importante para enriquecer o debate e o processo de tomada de decisão nas empresas, mas não é suficiente. Precisamos de mais mulheres em presidências executivas como a Tarciana Medeiros, hoje presidenta do Banco do Brasil.

A diversidade é parte fundamental das boas práticas de governança, que proporcionam mais sustentabilidade aos negócios, geram valor para acionistas, investidores e toda a sociedade.

Para melhoramos essa representatividade, nós que hoje estamos nesses cargos precisamos promover essa inclusão por meio de programas de desenvolvimento e qualificação do público-alvo. É como eu digo sempre: precisamos fortalecer, engajar e preparar a base, para que lá no futuro tenhamos mais possibilidades de assumirmos as oportunidades.

O BB tem uma presidenta que tem buscado muito essa inclusão e a equidade das mulheres na instituição. Tem observado mudanças significativas desde que o banco adotou esse modelo de gestão?

Sim, o trabalho da Tarciana tem sido fundamental. Como primeira mulher a presidir o BB em 214 anos, ela está fazendo história. Para além dos ótimos resultados, ela busca, como deixou claro desde sua posse, uma atuação social responsável. Sabemos que o BB sempre teve um papel de contribuir para o desenvolvimento do Brasil em diversos setores, mas tem feito isso de maneira mais inclusiva.

Internamente, o BB criou, recentemente, o Programa de Diversidade, e incluiu o tema no Comitê de Pessoas, que passou a se chamar Comitê Executivo de Pessoas, Equidade e Diversidade. Levando essa pauta a ser debatida junto com os assuntos considerados prioritários para a instituição.

Além disso, ter esse grande movimento no BB nos empodera a fazer o mesmo na Previ de forma ainda mais veemente. Atualmente, a Previ, que tem seu Comitê Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão, trabalha, por exemplo, com as metas de chegar ao final de 2025 com 29% de funcionários negros e 37% de funcionárias mulheres em cargos de liderança.

Nos fale um pouco sobre o seu trabalho como mentora dos Programas Liderança Feminina e Líderes do Banco do Futuro do BB. Aliás, nesse contexto, qual a importância da presença de mulheres nas gerências?

Esses programas são fruto de um diagnóstico das dificuldades da ascensão feminina aos cargos de liderança. Poder fazer parte desses projetos é poder contribuir com minha experiência e história para a qualificação de mais mulheres. O trabalho em programas assim é a sororidade na prática. É uma forma de proporcionar a outras mulheres a oportunidade que eu tive. E, espero, que elas façam isso por outras mulheres também.

O papel de mulheres em cargos de gerência é fundamental para a continuidade desse ciclo de inclusão. Uma liderança que busque disseminar o respeito, ampliar a diversidade, promover um ambiente de trabalho verdadeiramente inclusivo, com diferentes experiências, perspectivas e pessoas que se sintam valorizadas, respeitadas e empoderadas. Tudo isso traz um resultado sempre melhor para qualquer empresa.

Paula, na sua trajetória no BB, você foi gestora durante muitos anos e é uma associada da AGEBB. Conte-nos um pouco sobre a importância da associação para os gestores e gestoras.

Além de diretora da Previ, também fui gestora do BB durante muitos anos, tendo atuado nos mais diferentes Estados e unidades de negócios. A AGEBB é uma importante aliada dos gestores e das gestoras, pois promove a união da categoria e nos auxilia com informações relevantes e apoio nas jornadas, fazendo com que nos fortaleçamos cada vez mais e disseminando boas práticas de gestão para uma liderança de alto impacto e para times de alta performance.

Fonte: AGEBB

Presidente do Banco do Brasil defende foco em evolução tecnológica ‘sem abrir mão das pessoas’

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A presidente executiva (CEO) do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, avalia que a pandemia exigiu uma aceleração digital nas empresas, com uma rápida necessidade de adequação tecnológica.

No entanto, a executiva do Banco do Brasil defende que é preciso focar nessa evolução, mas junto à atuação humana.

“Depois da pandemia, com a aceleração digital, houve a necessidade de se adequar rapidamente. Mas focamos na evolução tecnológica sem abrir mão das pessoas. Colocamos pessoas a serviço das pessoas”, disse Medeiros, durante painel no South Summit Brazil, em Porto Alegre, no período da manhã desta quinta-feira.

Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza (MGLU3), concorda. “O digital é uma cultura, não uma escolha. Mas temos que estar onde o cliente estiver, e nunca as pessoas foram tão importantes”, afirmou a executiva.

Ela comentou que o cliente se incomoda quando o contato no atendimento digital é apenas com robôs, por exemplo. “O atendimento é um diferencial, seja ele digital ou fisicamente. E o diferencial é a forma como a gente inova.”

Mas a tecnologia é vista como essencial para os negócios das duas empresas. “O Brasil tem o melhor sistema financeiro do mundo, nós vendemos e exportamos tecnologia bancária. No banco, temos alta capacidade de processamento; a cada 9 segundos, pelo menos 10 mil Pix são processados”, conta Medeiros.

Trajano, por sua vez, destaca que a varejista “precisa estar onde o cliente estiver”, inclusive com as lojas físicas. “Vamos continuar tendo loja física, isso não vai acabar, mas vai ter uma nova roupagem”, destacou.

Ainda nesta semana a presidente do Banco do Brasil voltou a negar a possibilidade de interferência do Governo Federal na companhia durante o evento Bloomberg New Voices, na terça (19). A executiva declarou que ‘não vê esse risco’ no momento atual.

“Estou no banco há 24 anos e vi a evolução da governança 24 vezes. O banco tem uma característica diferente, somos uma empresa do sistema financeiro, temos questões de regulação. O mercado financeiro é um mercado muito bem regulado”, declarou a CEO do Banco do Brasil.

Os questionamentos vieram após uma série de estocadas do governo em direção à Petrobras (PETR4) e à Vale (VALE3) nas últimas semanas, e após o presidente Lula (PT) dizer em entrevista ao SBT que “é possível” fazer com que esses bancos públicos baixem as taxas para forçar os rivais privados fazerem o mesmo.

A executiva do BB destacou que é mais simples explicar esse ponto aos investidores locais, ao passo que é necessário reafirmar os resultados do banco para os investidores estrangeiros.

Tarciana Medeiros também declarou que o Banco do Brasil “tem ROE acima de 20% e espera mantê-lo acima de 20%”.

Fonte: Suno

Economus e Anapar chegam a entendimento para encerrar ação judicial

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Conforme divulgado nos últimos relatórios anuais, nas demonstrações contábeis e no hotsite do Fundo FEAS (aba histórico), em 2007, a Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão – ANAPAR, ajuizou ação judicial contra o Economus questionando a utilização de recursos do Fundo FEAS entre os anos de 2004 e 2006. Após 17 anos, o Economus conseguiu a aprovação para fechar um acordo judicial com a ANAPAR para encerrar esse processo, uma conquista importante para todos os participantes, dado que a eventual execução dessa ação afetaria tanto o segmento de previdência quanto o de saúde.

A Ação Judicial

A ação da ANAPAR pedia a devolução dos recursos para o Fundo FEAS e foi impetrada exclusivamente contra o Economus, sem menção ou indicativo de solidariedade do patrocinador ou de outra instituição. A ANAPAR questionou a utilização de recursos do FEAS para fazer frente aos depósitos judiciais efetuados numa ação anulatória de autos de infração, aplicados ao Economus pela Receita Federal, entre os anos de 2001 e 2002. As autuações foram referentes a registros contábeis de valores reembolsáveis de natureza previdencial e assistencial.

A ANAPAR obteve decisões favoráveis em primeira e segunda instâncias, respectivamente nos anos de 2010 e 2018. Atualmente o processo está tramitando no Superior Tribunal de Justiça – STJ para julgamento de Recurso Especial.

A parte líquida da sentença envolve valores na ordem de R$ 700 milhões, podendo ultrapassar R$ 1 bilhão em caso de trânsito em julgado desfavorável ao Economus, considerando todos os pedidos que foram julgados procedentes em favor da ANAPAR.

Em caso de execução judicial ou da necessidade de provisionamento contábil, um montante dessa magnitude certamente causaria impactos relevantes para o Economus, já que o patrocinador não é parte do processo e, por mais que haja a proporcionalidade no custeio, restaria aos participantes arcar com significativa parcela da despesa, num eventual equacionamento. Vale lembrar, ainda, que a liquidação financeira teria reflexos tanto no segmento Previdencial quanto na operação de Saúde.

O Acordo Judicial

Com o intuito de evitar a execução do julgado, o risco de um aumento de contribuição pelos participantes e a inviabilização da operação de Saúde, o Economus vem, há mais de dois anos, buscando com a ANAPAR a construção de uma solução negociada para dar fim ao processo judicial. Apesar de termos sugerido a renúncia da ação e a adoção de valores menores para um acordo, a ANAPAR ao negociar as condições considerou um montante condizente com o valor atualizado dos depósitos judiciais realizados à época da ação e a necessidade de participação financeira do patrocinador.

Nesse contexto, as negociações evoluíram e as partes acordaram que a ação ficaria em R$ 185,9 milhões, que, após desconto dos honorários advocatícios, permitirá o ingresso de cerca de R$ 170 milhões diretamente no Fundo FEAS. Tais recursos serão importantíssimos para assegurar a manutenção da assistência médica aos aposentados que integram os planos de saúde vinculados ao FEAS.

As bases do acordo foram apresentadas ao Conselho Deliberativo em setembro/2023 e, após manifestação favorável daquele colegiado, a Diretoria seguiu com as negociações junto ao patrocinador na busca pelo aporte de recursos que permitisse o custeio total do acordo judicial. Com o patrocinador concordando em aportar R$ 85 milhões no Fundo Administrativo Assistencial para essa finalidade, o Economus consultou à PREVIC sobre uma utilização de recursos do Plano de Gestão Administrativa (PGA), constituído pelos participantes e pelo patrocinador, para o custeio da parcela restante do acordo que cabe ao segmento Previdencial.

Após receber a resposta da PREVIC – que confirmou não haver irregularidade na utilização dos recursos do PGA – a proposta de formalização do acordo foi submetida e aprovada em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Economus, realizada na última sexta-feira (15/03).

Origem dos Recursos para pagamento do Acordo Judicial

Nas demonstrações contábeis e respectivas notas explicativas, disponíveis nos últimos Relatórios Anuais de Informações do Economus, há a descrição da proporcionalidade do registro contábil e contingencial dessa ação em aproximadamente 70% para o segmento Previdencial e 30% para o Assistencial. Tendo como base essa proporção, o Economus utilizará para custeio do acordo judicial cerca de R$ 101 milhões do PGA e R$ 85 milhões a serem aportados pelo patrocinador ao FAA, observando a origem das autuações.

Sustentabilidade

Esse acordo é de grande importância para o Economus e resultado de enorme empenho dos órgãos de governança do Instituto, pois finaliza uma ação que perdurava por mais de 17 anos e que poderia causar um impacto representativo para os nossos participantes e beneficiários. Além disso, a homologação do acordo judicial propiciará que o Economus dê andamento a outras negociações com o patrocinador, que visam trazer sustentabilidade ao Fundo FEAS.

Para mais informações, consulte aqui as perguntas e respostas sobre o assunto.

Fonte: Economus

Planos de previdência do Economus superam metas para 2023

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No último ano, todos os planos de benefícios geridos pelo Instituto tiveram rentabilidade superior à meta. Esse é mais um retorno positivo, como o registrado nos últimos anos, e é resultado do trabalho do Instituto em observar e aproveitar as oportunidades de mercado.

Confira na tabela abaixo a rentabilidade obtida por cada plano, comparada com a meta estabelecida para 2023:

Reforçando o compromisso da administração com a sustentabilidade dos planos, o resultado acumulado nos últimos cinco anos também se mostrou alinhado às respectivas metas de rentabilidade, conforme demonstrado na tabela abaixo:

Para verificar o desempenho dos planos e dos perfis de investimento do PrevMais clique aqui ou acesse o endereço eletrônico do Economus. Na aba Investimentos, clique em Desempenho dos Investimentos e escolha a opção desejada.

Na área de acesso restrito aos participantes também é possível acessar o Relatório Mensal de Investimentos, contendo as carteiras e ativos de forma detalhada, com destaques e informações completas.

Fonte: Economus

Banco do Brasil: BBA vê um bom ponto de entrada e dividendos de cerca de 10%

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O Itaú BBA vê um bom ponto de entrada em Banco do Brasil (BBAS3), após recente fraqueza da ação. O analista Pedro Leduc e equipe, que assinam o relatório, reiteram que o banco é a top pick (primeira escolha) no setor.

A casa aponta que, apesar das adversidades de mercado, os fortes resultados ao longo de 2024, e inclusive no primeiro trimestre, devem aliviar as preocupações de que a instituição já ultrapassou o pico de ganhos na receita líquida de juros (NII) ou que a divisão de agronegócio poderá ser prejudicada.

a visão dos analistas, o BB está executando um crescimento no volume de crédito acima de seus pares, com rentabilidade sustentada. Neste sentido, reiteram a recomendação de “compra” para BBAS3, com preço-alvo de R$ 65 ao fim de 2024.

“Esperamos que uma melhor NII e um menor custo de risco impulsionem o ganho por ação em dois dígitos neste ano, com um rendimento de dividendos de aproximadamente 10% e múltiplo de 4 vezes o preço em relação ao lucro (P/L) em 2024 – a melhor proposta de valor em nossa cobertura”, avaliam.

Por que é uma boa comprar Banco do Brasil?

Os analistas do BBA apontam quatro destaques da tese de investimentos do Banco do Brasil. Confira:
Lucros fortes e consistentes para aliviar as preocupações do mercado

De acordo com o BBA, parte do desconto do valuation vem dos mercados que esperam que o retorno sobre o patrimônio (ROE) acabe diminuindo dos atuais 21%. No entanto, avaliam que o ano já deve começar com força — R$ 9,5 bilhões de lucro — para dissipar esse medo, mais do que compensando os ventos contrários da margem financeira do câmbio argentino e uma Selic mais baixa.

A casa projeta um lucro em 2024 no topo do guidance (orientação da empresa), de R$ 38,9 bilhões, alta de 10% em um ano e ROE de 21%;

Uma combinação frutífera para todas as partes interessadas

Os analistas ponderam que a discussão sobre o risco político em relação à companhia vai e vem, geralmente provando ser bons pontos de entrada.

“Vemos uma situação de crescimento/lucro muito equilibrada para todos os acionistas, com bons números para todos os lados, além de se tornar o grande banco que mais cresce no crédito pelo terceiro ano em 2024”, dizem.

Na avaliação do BBA, as taxas são competitivas e os spreads do crédito gerencial são os mais baixos em 10 anos, ao mesmo tempo que o banco está aumentando os lucros e sendo capaz de elevar seu pagamento de dividendos para 45%.

Capacidade de responder às preocupações agrícolas

Para os analistas, as quebras de colheita agrícola e inadimplências corporativas que têm sido vistas deverão ter um impacto muito limitado nos volumes e inadimplência do BB diante da situação geográfica e diversificação de produto.

Além disso, eles estimam que a maioria (cerca de 2/3) dos créditos agrícolas também está segurada contra alterações climáticas.

Rendimentos de dividendos relativamente mais atrativos

Na avaliação do Itaú BBA, o Banco do Brasil oferece rendimento de dividendos de aproximadamente 10% a preços correntes e o ponto médio da orientação de lucro.

Com isso, o banco performa como um dos três principais pagadores de proventos no Ibovespa, juntamente com o BB Seguridade (BBSE3). “Este perfil de crescimento de dividendos protege o valor e atrai fluxos a um ambiente de taxa mais baixa”, concluem.

Fonte: Money Times

Lula pede ajuda ao Banco do Brasil para fomentar crédito

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Banco do Brasil que se junte aos esforços do governo para impulsionar o crescimento econômico por meio do fomento das linhas de crédito, disse a CEO do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

O pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não significa que o banco assumirá riscos excessivos ou colocará em risco suas orientações ou protocolos de governança, disse ela em entrevista na terça-feira no evento Bloomberg New Voices em São Paulo.

“O presidente nos pediu para garantir que o crédito chegue a todos os brasileiros”, disse Tarciana, 45 anos, à Bloomberg. Mas Lula também disse que “nenhum banco público deve realizar operações que resultem em perdas”, afirma ela.

O banco estatal buscará mercados onde vê potencial, como home equity, crédito consignado para aposentados do INSS e médias e pequenas empresas, ao mesmo tempo em que focará em seus clientes tradicionais do agronegócio, segundo ela.

As perspectivas de crescimento enfrentam um momento mais difícil depois de safras recordes nos anos anteriores. A safra do ano passado deprimiu os preços das exportações brasileiras e fez com que agricultores corressem o risco de perder as suas terras para os credores. Ao mesmo tempo, a economia ficou estagnada durante os últimos dois trimestres, sinalizando que a dinâmica da atividade perdeu força.

A desaceleração da economia levanta questões sobre se o presidente exercerá maior pressão sobre outras empresas estatais, ou mesmo sobre o Banco Central e o Ministério da Fazenda.

De seu lado, Tarciana afirma que a melhor forma de responder às preocupações sobre a intervenção governamental é continuar a apresentar “resultados robustos”. Ainda assim, o mercado aplica um desconto que ela considera “injusto” sobre as ações do Banco do Brasil, devido ao receio dos investidores.

“Temos uma boa prática bancária”, disse ela na terça-feira, em resposta a uma pergunta sobre se bancos públicos como o dela seriam usados para distribuir crédito mais barato. “Não concedemos crédito que não seja bom para o banco. Então não vejo esse risco, no banco a gente não enfrenta essa questão, a gente tem autonomia de gestão.”

O Banco do Brasil também busca captar recursos externos para sua estratégia ESG. O banco emitiu US$ 750 milhões em notas ESG no início deste mês. “Podemos esperar mais emissões ESG”, disse ela antes do painel, acrescentando que o banco viu mais demanda por esses papéis do que o esperado.

Fonte: Invest News

Bancos públicos surpreendem e ignoram Copom em suas taxas de juros

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Os dois maiores bancos públicos, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (BBAS3), mantiveram suas taxas de juros mesmo após o corte de 0,5 ponto porcentual na Selic anunciada pelo Banco Central (BC). Por outro lado, o Itaú (ITUB4) foi o único grande banco privado a confirmar que cobrará uma taxa menor de seus clientes, mostra levantamento realizado pelo E-Investidor realizado nesta quinta-feira (21), no dia seguinte da decisão sobre os juros básicos da economia brasileira.

A Caixa Econômica Federal não confirmou nenhuma redução de juros em sua nota enviada ao E-Investidor. A companhia disse que a redução da Selic já vem sendo considerada na curva de juros utilizada para a definição de preço e taxas. “O banco mantém a liderança no crédito acessível para aqueles que mais precisam, disponibilizando menores taxas de mercado nas linhas de crédito pessoal”, comunicou a estatal.

Já o Banco do Brasil costumava comunicar sua redução de juros minutos após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). No penúltimo corte da Selic, em 31 de janeiro, a companhia havia informado uma queda de até 0,04 ponto porcentual ao mês em sua taxa de juros, a depender do perfil do cliente. No entanto, a instituição financeira não soltou nenhum comunicado depois da redução de juros realizada pela equipe de Campos Neto nesta quarta-feira (20).

Em nota, o Banco do Brasil não confirmou nenhum corte em suas taxas de juros. No entanto, o banco disse que monitora e avalia permanentemente os diversos fundamentos do mercado e a concorrência, sempre no propósito de estabelecer sua política de preços em condições competitivas e adequadas às necessidades dos clientes. “Além da Selic, a definição das nossas taxas considera diversas variáveis, como curva de juros futuros, comportamento do cliente, do mercado e as características individuais de cada operação”, explicou a empresa.

Bancos estatais tomam decisão “surpreendente”

Para Acilio Marinello, professor da Trevisan Escola de Negócios e Partner da Essentia Consulting, o fato dos bancos públicos não anunciarem uma redução imediata em suas taxas de juros é algo surpreendente e inesperado pelo mercado. “Quando há uma redução dos juros pelo Banco Central, os bancos públicos são os primeiros a cortar juros. Isso acontece para eles fazerem uma pressão sobre o restante do mercado. Esse é o caminho natural e essa não redução é muito inesperado”, disse o professor.

Ele relatou que a não redução das taxas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal interferem não somente para as pessoas físicas, mas também pode atrapalhar o objetivo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “A dívida federal é ligada parcialmente aos bancos públicos. E se eles não reduziram suas taxas, o governo paga mais juros, aumentando o valor a ser pago, exigindo que o governo gaste mais dinheiro, o que atrapalha o objetivo de Haddad em encerrar o ano com déficit zero”, explicou Marinello.

Por outro lado, o especialista vê esse posicionamento como positivo para o investidor de Banco do Brasil. “Essa manutenção de juros reforça a ideia de que o Banco do Brasil tem uma gestão independente do governo e afasta o temor de que a companhia iria reduzir juros forçadamente para fomentar a economia. Isso definitivamente não está acontecendo”, afirmou Marinello.

Redução de taxas de juros nos bancos privados

O Itaú foi o único banco privado consultado pela reportagem a confirmar redução em sua taxa de juros. Em nota, a companhia disse que irá repassar a redução na taxa máxima do empréstimo pessoal no caso de clientes da modalidade pessoa física que contratarem o serviço a partir de segunda-feira (25). “O banco informa ainda que as taxas variam de acordo com o perfil do cliente e de seu relacionamento com o banco. A decisão faz parte do compromisso do Itaú em manter preços competitivos no mercado, oferecendo a melhor relação custo-benefício para seus clientes”, relatou o Itaú.

As demais instituições financeiras não confirmaram nenhuma redução, mas afirmaram que estão atentas aos movimentos do mercado. O Bradesco (BBDC3; BBDC4) comentou que “está avaliando” a possibilidade de reduzir suas taxas de juros.

O Santander (SANB11) afirmou que avalia constantemente a possibilidade de redução de juros em todas as suas modalidades de crédito para pessoa física. “As taxas aplicadas são compostas por uma série de fatores como a expectativa futura da taxa Selic, inadimplência e as políticas estratégias de crédito”, informou a empresa.

O Nubank (ROXO34) também foi procurado pela reportagem. A empresa disse que avalia periodicamente as taxas de juros dos empréstimos oferecidos aos clientes em função do custo de capital e do risco individualizado, de forma a refletir nas taxas praticadas as melhores condições possíveis.

“Em empréstimos consignados para servidores públicos federais, por exemplo, a redução de complexidades e a implementação de uma experiência 100% digital têm permitido ao Nubank cobrar uma das menores taxas de juros do mercado, segundo dados do Banco Central do Brasil”, detalhou o banco fundado por Cristina Junqueira.

Itaú sai na frente dos concorrentes

Segundo Acilio Marinello, o Itaú saiu na frente dos concorrentes pelo fato de ter uma boa gestão, o que resultou no maior lucro entre os privados com uma inadimplência controlada. A empresa administrada por Milton Maluhy Filho encerrou 2023 com um lucro líquido de R$ 35,6 bilhões. O Bradesco teve um lucro de R$ 16,3 bilhões, o Santander lucrou R$ 9,4 bilhões e o Nubank encerrou 2023 com um lucro de US$ 1 bilhão.

O Itaú também está com a menor inadimplência entre os pares privados. O indicador encerrou o quarto trimestre de 2023 em 2,8%. O número é menor que a inadimplência de 6,1% do Nubank, de 5,2% do Bradesco e de 3,1% no Santander.

Segundo Marinello, quanto maior a taxa de inadimplência entre os bancos, maior são os juros que a instituição financeira tende a cobrar de seus clientes. “Isso acontece pelo fato do aumento das provisões. Cobrar um juro maior ajuda o banco a cobrir os calotes dos clientes que não pagam. Infelizmente, quem paga as contas em dia acaba sendo penalizado no mercado por quem não paga”, argumentou Marinello.

Por fim, ele disse, ainda, que seria interessante para qualquer brasileiro, seja investidor ou não, continuar monitorando as taxas de juros dos bancos públicos. “Esse realmente é o grande destaque e um movimento muito inesperado. Talvez eles anunciem mudanças nas próximas semanas ou meses. A queda dos juros é um instrumento do Banco Central para reduzir o endividamento da população, mas se as instituições financeiras não reduzem os juros, o objetivo final não acontece na prática”, conclui Marinello.

Fonte: Estadão

BB passa a cobrar 1,1% de IOF nas compras a crédito no exterior

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Desde a segunda-feira, 25 de março, clientes do Banco do Brasil que possuem cartões Ourocard nas modalidades Visa Infinite, Mastercard Black, Elo Nanquim, Elo Nanquim Diners Club, Infinite Smiles e Altus passam a contar com uma redução inédita da alíquota de IOF para 1,1% em compras a crédito internacionais.

Atualmente, a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) está em 4,38% para esse tipo de transação. No entanto, os usuários Ourocard das modalidades selecionadas pagarão 1,1% de IOF, o mesmo valor cobrado nas transações efetuadas nos cartões de débito globais usados para amenizar a carga tributária – sendo a diferença, de 3,28% arcada pelo Banco do Brasil.

“Essa iniciativa torna o Ourocard a melhor opção para uso internacional, pois o cliente une a vantagem de IOF reduzida com os diversos benefícios inerentes, tais como pontos/cashback, prazo de até 40 dias para pagar, parcelamento de compras à vista e outros.”, afirma Pedro Bramont, diretor de meios de pagamento do Banco do Brasil.

Com a novidade, os cartões dos segmentos premium do BB ganham ainda mais competitividade e relevância frente a seus principais concorrentes, já que, além do imposto reduzido, os portadores do Ourocard nas modalidades contempladas contam com uma extensa gama de benefícios que inclui seguro-viagem, acesso a salas Vips em aeroportos, recompensa de milhas ou cashback, além de acúmulo de pontos; pagamento em até 40 dias; isenção de anuidade; e centralização dos gastos, por exemplo.

Além disso, os cartões Ourocard oferecem Parcelamento de Compras à Vista (PCV), o que possibilita dividir em até 12 vezes as compras feitas originalmente à vista, com taxa de 1,99% ao mês nas modalidades selecionadas.

De acordo com dados levantados pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), os gastos de brasileiros no exterior utilizando cartões atingiram US$ 5,9 bilhões (R$ 30,19 bilhões) somente no primeiro semestre de 2023, representando o maior valor transacionado desde o mesmo período de 2018. Esses números compreendem tanto os gastos realizados em viagens para fora do país, como as compras internacionais online.

Fonte: Banco do Brasil