Direitos dos funcionários do BB são defendidos no Congresso Nacional

Publicado em: 13/02/2020

Funcionamento das agências ao sábados e aumento da jornada de trabalho dos bancários estão entre os temas que serão debatidos pela ANABB na audiência pública que foi realizada na quinta-feira, dia 13 de fevereiro, no Senado Federal. Esses assuntos integram a Medida Provisória (MP) nº 905/2019, que está sendo discutida no Congresso Nacional e que institui o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, alterando a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A ANABB participou do debate ocupando um assento na mesa principal, ao lado do deputado Christino Áureo (PP – RJ), que é o relator da matéria na Comissão Mista. O encontro ocorreu no Plenário nº 6, localizado na Ala Senador Nilo Coelho, Anexo II do Senado Federal, em Brasília/DF. A Comissão Mista é presidida pelo senador Sérgio Petecão (PSD/AC).

Desde a publicação da Medida Provisória, em 12/11/2019, a ANABB iniciou intensa articulação no Congresso Nacional, buscando preservar os direitos de funcionários da ativa do Banco do Brasil. As emendas buscam suprimir dois artigos da MP que prejudicam os funcionários do Banco do Brasil, ao permitirem a abertura das agências bancárias aos sábados e o aumento da carga horária dos trabalhadores para até 8 horas, exceto para os caixas.

As emendas foram acolhidas por três parlamentares: o deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS), o senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP) e o senador Weverton (PDT/AM).

Fonte: ANABB

Audiência pública discute compra do prédio do BB na cidade de Garça

Publicado em: 09/10/2019

O prefeito de Garça, no interior de São Paulo, enviou um projeto à Câmara Municipal de Vereadores para obter autorização legislativa para comprar o prédio do Banco do Brasil e instalar o centro de educação e inovação, ‘Estação Ciência’. Segundo a Prefeitura é um negócio de oportunidade e com alta economia para os cofres públicos.

O prefeito João Carlos dos Santos gravou um vídeo em que explica os motivos para a compra do prédio. “O que nós queremos agora é pegar um imóvel que está desativado no Centro da cidade também, mas não é um centro comercial e sim uma área preferencial do município e transformar aquele local numa referência com muito menos dinheiro”, diz o prefeito.

Segundo a declaração o prédio vale R$ 2,9 milhões, mas será adquirido por menos da metade do valor. “Nós avaliamos o prédio do Banco do Brasil, temos uma avaliação em torno de R$ 2,9 milhões. Mandamos uma oferta para o Banco do Brasil, que aceitou de R$ 1.350.000 e entendam que mais R$ 1 milhão praticamente nós adaptamos o prédio, reformamos o prédio e deixamos ele em condição de receber o nosso Centro de Educação e Inovação”, falou João Carlos.

O dinheiro utilizado para a compra será do terreno da antiga estação rodoviária. Quando João Carlos assumiu a Prefeitura, o local já havia sido desocupado e demolido, a fim de abrigar a Estação Ciência. Porém o atual prefeito vendeu o terreno em julho deste ano. O valor do investimento na aquisição do terreno é de R$ 2.289.000. Desde a campanha eleitoral ele anunciou que não faria no local a Estação Ciência e que o mesmo deveria abrigar área comercial.

Ainda há R$ 5 milhões que foram reservados pela administração anterior para que fossem utilizados na construção da Estação Ciência, no local da antiga estação rodoviária. Esse valor continua reservado.

“O que é importante dizer, que nós vamos utilizar somente o dinheiro do terreno da venda da estação rodoviária. E esse é meu compromisso direcionar os outros R$ 5 milhões, que está reservado, e é pra livre aplicação a favor das nossas escolas. As nossas escolas não dispunham de laboratório de informática, de biblioteca, salas de aula mais adequadas, estamos avançando. Os pais podem observar que em muitas das nossas escolas já estão sendo reformadas, mas nós precisamos avançar mais”, afirmou o chefe do executivo.

João Carlos encerrou o vídeo fazendo um apelo aos vereadores para que votem a favor do projeto que ainda não tem data definida para ser votado. “Importante destacar nesse momento que este projeto demanda da autorização legislativa. Os vereadores nesse momento são muito importantes na sua tomada de decisão. A sociedade, ela tem uma vontade, mas o que vai dar o respaldo vai ser o voto do vereador. Então eu conto com todos os nossos vereadores no sentido de aprovar esse projeto de lei para que a gente possa evoluir muito rapidamente e entregar à população aquilo que ela deseja”, finaliza.

Na quinta-feira (10) houve uma audiência pública sobre compra do prédio do Banco do Brasil. O evento foi realizado nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores. Convocada pelo Vereador Silvio Ruela, presidente da Comissão de Saúde, Educação e Assuntos Sociais, a audiência teve como objetivo discutir o projeto de lei 54/2019 que autoriza o Poder Executivo a comprar o imóvel onde era uma das agências do Banco do Brasil para que seja destinado a um instrumento que será voltado à área da educação e ao desenvolvimento dos estudantes e jovens garcenses.

O prefeito comentou: “É muito importante que todos os garcenses tenham o real conhecimento sobre esta oportunidade que surgiu para o município. É um projeto educacional, que visa preparar os nossos estudantes para um mundo real, de oportunidades, através da educação. Todos os interessados na área estão convidados para discutir o assunto e tirar suas conclusões”.

Fonte: Marília Notícia

“É uma insanidade abrir mão dos bancos públicos”, defende AGEBB em audiência pública

Publicado em: 11/10/2017

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Em uma audiência pública em Salvador, capital baiana, com o tema “Os impactos da reestruturação dos bancos públicos na economia nacional”, a diretoria da AGEBB, representada pelo presidente, Francisco Vianna de Oliveira Junior, e o primeiro vice-presidente e diretor Jurídico da associação, Levi Gomes de Oliveira, defendeu a importância da mobilização política, mas não partidária, e da necessidade de contar com o apoio da população contra a venda do Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica e Banco Nacional do Nordeste (BNB) levada a cabo pelo governo do presidente Michel Temer. O evento, organizado pela Federação dos Bancários dos Estados da Bahia e Sergipe (Feeb-BA/SE), foi realizado no último dia 9 na Assembleia Legislativa da Bahia.

A convite do presidente da Feeb-BA/SE, Emanoel Souza de Jesus, Vianna e Levi participaram da mesa temática ao lado de representantes de outras entidades do setor, como a Associação de Gestores da Caixa Econômica Federal do Estado da Bahia, Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, da Associação dos Economiários Aposentados e Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal. “Utilizamos o nosso espaço para discorrer sobre a importância dos bancos públicos na política de controle de juros e taxas bancárias, bem como da extrema necessidade na execução e gestão dos programas sociais, apoio às comunidades mais carentes e pequenas cidades do país”, destaca o vice-presidente da AGEBB. “Os bancos públicos são fundamentais para defesa da economia nacional. É uma insanidade abrir mão deles”, completa.

Para enaltecer a importância da união da classe bancária em torno do assunto, Levi lembrou da experiência que teve com a venda do Banco Nossa Caixa (BNC). “Devemos ficar muito atentos às notícias sobre a reestruturação e acompanhar de perto os seus desdobramentos. No BNC, onde a AGEBB atuou fortemente, quando se falou em reestruturação, pensávamos que não ocorreria nada, que tudo estava sendo feito para melhorar o banco. Na verdade, o governo preparava a instituição para sua posterior venda”, destaca o executivo. O BB anunciou a aquisição do BNC em novembro de 2008 pelo valor, à época, de R$ 5,38 bilhões. “Por isso, reitero, precisamos buscar apoio da opinião pública e da classe política nessas discussões. Não podemos ficar na soberba acreditando que a venda desses bancos públicos não é possível de acontecer. Podemos acordar tarde demais, como aconteceu conosco no BNC”, argumenta Levi.

Defender os bancos “com unhas e dentes”

Jeane Pereira, em nome da Associação dos Funcionários do BNB, ressaltou a necessidade das entidades participarem de todos os espaços onde se discuta os bancos públicos para defendê-los. “O BNB também é alvo da chamada ‘reestruturação’ com fechamento de agências e programas de estímulo à aposentadoria, que visa desmantelar o banco, para posteriormente levar a privatização”, disse. Na ocasião, o representante dos empregados do BB, Fabio Ledo, lembrou que a instituição já perdeu mais de 10 mil funcionários sem reposição desde o início da reestruturação, em novembro do ano passado.

O presidente da Federação Nacional das Associações de Pessoal, Jair Pedro Ferreira, lembrou que só restaram dez bancos públicos após o processo anterior de privatizações. Para ele, essas empresas são fundamentais para equilibrar o sistema, para evitar que os bancos privados ditem as regras, na medida em que esses instrumentos públicos são os gestores dos fundos constitucionais e de dezenas de programas sociais.

Celso Argolo, coordenador Regional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), aproveitou a audiência para fazer denúncias em relação aos processos de reestruturação dos bancos. “Nossos trabalhadores estão adoecendo por conta dessas reestruturações em razão das demissões e desligamentos incentivados e há a sobrecarga de trabalho sobre os funcionários que permaneceram em seus postos. Além do mais, ao apresentar atestado médico, eles estão sendo questionados”, destacou.

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Fonte: AGEBB

AGEBB participa de audiência pública na BA sobre reestruturação de bancos públicos

Publicado em: 09/10/2017

Atendendo a convite do presidente da Federação dos Bancários dos Estados da Bahia e Sergipe (FEEB-BA/SE), Emanoel Souza de Jesus, o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior, e o primeiro vice-presidente e diretor Jurídico da associação, Levi Gomes de Oliveira, estão em Salvador, participando da Audiência Pública na Assembleia Legislativa daquele Estado, que discute “Os impactos da reestruturação dos bancos públicos na economia baiana”. Ambos participam, neste dia 9 de outubro, das discussões da mesa temática que tem como pauta o fechamento de agências, transformação de outras em postos de atendimentos e a diminuição do quadro de funcionários da Caixa, Banco do Brasil e Banco do Nordeste (BNB) que tem gerado transtornos para a população baiana.

A audiência tem o apoio do deputado estadual Jean Fabrício (PCdoB) e reúne representantes dos funcionários, parlamentares e gestores públicos para discutir formas de enfrentamento ao problema. A reestruturação nos bancos públicos vem sendo tocada a toque de caixa pelo presidente Michel Temer e os bancários estão atentos às movimentações e têm realizado uma série de manifestações por todo o país. “A mobilização que ocorre em todo o Brasil em defesa das empresas públicas é fundamental para não permitir que o governo federal realize a desestruturação de instituições como a Caixa, BB e BNB. Precisamos chamar atenção da sociedade para a questão, lembrando o papel estratégico desses bancos para o desenvolvimento sustentável do país”, argumenta o presidente da AGEBB.

Os bancários da Bahia e Sergipe, lembra a FEEB-BA/SE, participam intensamente da mobilização nacional em defesa dos bancos públicos. Já ocorreram manifestações nas agências das instituições citadas em diversas bases sindicais durante todo o mês de setembro. A agenda inclui ainda a realização de audiências públicas, como a que ocorre em Salvador, e sessões especiais para debater o desmonte dos bancos públicos, sua importância e os impactos do fechamento de agências para as economias de ambos os Estados.

Além da AGEBB, outras entidades representativas do setor, como Associação de Gestores da Caixa Econômica Federal do Estado da Bahia, Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, da Associação dos Economiários Aposentados, Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal, da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito e da Cooperforte, participam da audiência pública.

Fonte: AGEBB