BB encerra 2023 na máxima histórica na B3, após alta de 76%

Publicado em: 10/01/2024

As ações do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) encerraram o ano passado na máxima histórica, de R$ 55,39, fruto de uma alta de 76% ao longo do ano. Após a valorização, o banco está propondo aos acionistas desdobrar cada ação em duas, sem alteração do capital social, o que também dividiria a cotação e tornaria os papéis mais acessíveis a pequenos investidores. A assembleia geral extraordinária que votará a proposta de desdobramento foi marcada para o dia 2 de fevereiro.

A alta das ações do banco público foi a maior entre os grandes bancos brasileiros que têm capital aberto. Questões como a rentabilidade acima de 20% em um ano desafiador para os bancos de varejo, o crescimento da carteira de crédito a dois dígitos e a inadimplência abaixo dos pares impulsionaram os papéis.

Os resultados reduziram os temores do mercado com possíveis guinadas na estratégia do banco com a mudança do governo, dado que a União é a controladora do BB. A presidente do banco, Tarciana Medeiros, e os demais membros do comitê executivo que ela formou são funcionários de carreira do conglomerado.

O governo federal detém pouco mais de 50% das ações do BB, enquanto 49,6% dos papéis estão em livre circulação no mercado, e outros 0,4% correspondem às ações que o banco mantém em tesouraria. Em setembro do ano passado, 25,5% do capital estava com investidores estrangeiros, e 24,1%, com acionistas minoritários locais, segundo o BB.

“A valorização recorde representa não apenas um marco financeiro, mas também reflete a confiança e percepção positiva dos investidores em relação à performance do BB”, diz Medeiros, em nota. “Saltos como esse deixam evidente que o trabalho e dedicação do banco são determinantes para o feito, materializado em resultados concretos, entregas relevantes e estratégias valiosas que o mercado entende que vão suportar o desenvolvimento sustentável do BB e de seus resultados ao longo do tempo.”

O vice-presidente de Gestão Financeira e Relação com Investidores, Geovanne Tobias, afirma que a comunicação transparente e clara sobre a estratégia do banco é fundamental.

“É por meio do relacionamento próximo que o banco apoia a realização dos objetivos dos clientes e impulsiona a economia do Brasil”, diz ele. “Assim são construídos resultados robustos e o ciclo se fecha com a comunicação tempestiva e fluida ao mercado, transmitindo a confiança que o investidor precisa para virar acionista do BB, comprando BBAS3 código dos papéis na Bolsa.”

Fonte: Investing

Banco do Brasil é listado no Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3

Publicado em: 06/01/2023


O Banco do Brasil foi listado no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) 2022/2023 da B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, que irá vigorar de janeiro a dezembro deste ano, com ações de 70 companhias de capital aberto reconhecidas como organizações com as melhores práticas de sustentabilidade. O BB é uma das poucas empresas sempre listadas no ISE, desde o surgimento do índice, em 2005.

Um indicador do desempenho médio das cotações de ativos de organizações com reconhecido comprometimento com a sustentabilidade empresarial, o ISE busca identificar as empresas mais sustentáveis por meio de análise de performance nas dimensões: capital humano, capital social, governança corporativa e alta gestão, modelo de negócios e inovação, capital social e meio ambiente. Objetiva apoiar os investidores na tomada de decisão por investimentos socioambientalmente responsáveis e induzir empresas a adotarem boas práticas nesse contexto. O reconhecimento de estar mais uma vez listado reforça, então, o compromisso do Banco do Brasil de contribuir para uma economia verde, de baixo carbono e inclusiva.

Fausto Ribeiro, presidente do BB, lembra que, dentre a série de práticas que contribuíram para que o Banco esteja novamente no Índice, destacam-se o aumento da carteira de crédito sustentável – que já ultrapassou R$ 321 bilhões em saldo e corresponde a mais de 30% da carteira de crédito total do BB – e o lançamento dos 10 Compromissos de Longo Prazo em Sustentabilidade, com metas até 2030. “Esses compromissos envolvem as frentes de Negócios Sustentáveis, Investimento Responsável e o aprimoramento da Gestão ASG no Banco. Em setembro deste ano, por exemplo, já atingimos R$ 140,3 bilhões destinados à Agricultura Sustentável, o que supera nossa meta de R$ 125 bilhões de saldo prevista para 2025. Anteriormente, cumprimos também o compromisso de Compensar 100% das Emissões Diretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) do BB”, ressalta Ribeiro.

A carteira de negócios sustentáveis do BB é submetida à avaliação independente, que considera as principais taxonomias internacionais para sua classificação, o que assegura mais transparência ao mercado. É formada por linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e social e destinada a financiar atividades ou segmentos que possuem impactos socioambientais positivos nos setores de energias renováveis, eficiência energética, construção, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, gestão de resíduos, educação, saúde e desenvolvimento local e regional, o que reforça o protagonismo do Banco no desenvolvimento do país.

O Banco do Brasil é referência em diversos outros índices de sustentabilidade do mercado financeiro, como o DJSI (Dow Jones Sustainability Index), da Bolsa de Nova Iorque; e o FTSE4Good Index Series, da Bolsa de Londres; além do Global 100, ranking de sustentabilidade corporativa lançado pela Corporate Knights, que classifica anualmente as empresas pelo desempenho em sustentabilidade, avaliando as dimensões econômica, governança, ambiental e social.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil tem o maior número de investidores pessoa física da B3

Publicado em: 19/09/2022


A B3 (B3SA3) divulgou um levantamento sobre o número de pessoas que investem em ações à vista na Bolsa brasileira. A empresa campeã em investidores pessoas físicas foi o Banco do Brasil (BBAS3).

Veja quais são as 10 empresas com mais acionistas PF:

  • Banco do Brasil (BBAS3);
  • Bradesco (BBDC4);
  • Itaúsa (ITSA4);
  • Magazine Luiza (MGLU3);
  • Oi (OIBR3);
  • Petrobras (PETR4);
  • Sanepar (SAPR11);
  • Taesa (TAEE11);
  • Vale (VALE3);
  • Via (VIIA3).

Segundo o levantamento da B3, houve um crescimento de 15% no segundo trimestre de 2022 sobre o mesmo período do ano passado. De acordo com a pesquisa de B3, o total de CPFs registrados era de 2,8 milhões no 2T21 e passou para 3,2 milhões neste ano.

Mesmo com o aumento no número de investidores, a análise indica uma baixa de 25% no valor em custódia: a posição total dos investidores foi de R$ 436 bilhões para R$ 328 bilhões.

Houve uma diminuição de 61% no saldo mediano em custódia, na comparação anual. O saldo mediano passou de R$ 7,5 mil para R$ 2,9 mil. Segundo a B3, o aumento no número de investidores acompanhado da queda do saldo mediano “mostra a força e o avanço da democratização do mercado de capitais nos últimos anos”.

Fonte: Suno Research

 

Após dois anos, programa de estatais da B3 ganha adesões, inclusive do BB

Publicado em: 10/08/2017


Depois de quase dois anos aguardando o interesse das empresas, o Programa Destaque em Governança de Estatais da B3 (ex-BM&FBovespa) recebeu suas primeiras adesões – e, logo de cara, de duas gigantes: Petrobras e Banco do Brasil (BB).

As duas empresas atenderam a todas as medidas obrigatórias para a certificação no programa da bolsa. Agora, ambas deverão divulgar no formulário de referência informações sobre a estrutura e o orçamento da área de controles internos e compliance e têm, até 7 de agosto de 2020, para incorporar integralmente as normas previstas.

Segundo o advogado Davi Tangerino, do escritório Trench Rossi Watanabe, que foi contratado para conduzir investigações internas na Petrobras, a adesão ao programa de governança é o “resultado natural” das mudanças implementadas para aprimorar controles. “O conjunto da obra animou a Petrobras a pedir adesão ao selo”, afirma.

Para o especialista em governança corporativa Alexandre Di Miceli, professor da Fecap e sócio da consultoria Direzione, a busca por credibilidade após os escândalos de corrupção também explica parte do interesse no programa. “Esse selo dado pela bolsa é uma condição necessária, mas não é suficiente para assegurar a governança, porque mantém a mentalidade de ´checklist´”, diz. “É uma boa iniciativa, mas não são medidas tão diferentes do que essas empresas já têm ou terão que ter por lei.”

O programa da B3, de adesão voluntária, foi criado para estatais abertas ou em processo de abertura de capital e quer incentivar o aprimoramento de práticas de governança. Com o lançamento, em junho do ano passado, da Lei de Responsabilidade das Estatais, parte do programa foi revisado para adequá-lo às normas legais.

Em entrevista Valor, a diretora de regulação de emissores da bolsa, Flavia Mouta, destaca o papel fiscalizador que a iniciativa tem e o fato de algumas regras trazerem exigências maiores em relação ao marco legal – como a alternativa de 30% de membros independentes no conselho de administração; a lei estipula 25%. “Não nos surpreende o tempo que levou [para o anúncio]. Conforme as empresas interiorizarem os componentes da Lei das Estatais, isso pode viabilizar novas adesões.” A BB Seguridade debaterá a adesão ao programa em assembleia geral no dia 31.

Em resposta encaminhada à reportagem, o diretor de estratégia e organização do BB, Carlos Netto, afirmou que a instituição já contava com estruturas exigidas tanto pela nova lei, quanto pelo programa, caso do comitê de auditoria. “Há mais de um ano, o banco tem realizado aprimoramentos em seus mecanismos de governança, motivo pelo qual, somente agora, optou por fazer o pedido de certificação.”

Em evento promovido ontem pela revista “Exame”, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, declarou que a participação no programa da bolsa “certamente ajuda muito em todos os aspectos”, sem entrar em detalhes.

Tangerino admite que nenhum programa de governança é capaz de zerar o risco de que atos como os cometidos no passado voltem a acontecer, “mas a estrutura montada permite detectar os problemas mais rapidamente e remediá-los”. “Nem o programa e nem a lei conseguirão dar essa garantia ao investidor, mas vão auxiliar na retomada da credibilidade dessas empresas”, diz Flavia, da B3.

A certificação do banco e da petroleira chega em um momento em que um de seus principais ex-executivos tem sido notícia: Aldemir Bendine. Em 31 de julho, o juiz federal Sergio Moro determinou a prisão preventiva de Bendine, acusado de estar envolvido em pagamentos de propinas pela Odebrecht.

No lançamento do programa para estatais da B3, em setembro de 2015, Bendine presidia a Petrobras. O executivo também ocupou por seis anos a presidência do BB, de 2009 a 2015.

Fonte: Valor Econômico