Banco do Brasil terá a pior rentabilidade em quase uma década no 2T25, prevê Goldman Sachs

Publicado em: 18/07/2025

Após a decepção nos primeiros meses de 2025, as expectativas para o balanço do Banco do Brasil (BBAS3) no segundo trimestre não são das mais animadoras. Os analistas preveem mais uma temporada de resultados fracos, com lucros e rentabilidade pressionados, além de uma expansão da inadimplência e aumento nas provisões.

Na avaliação do Goldman Sachs, o BB deve registrar o menor nível de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) dos últimos nove anos.

A expectativa é que o ROE caia para 11% entre abril e junho, um desempenho bem distante dos 16,2% registrados no primeiro trimestre e dos 21,6% vistos no mesmo período de 2024.

Mais uma vez, a pressão sobre a rentabilidade deve vir principalmente do agronegócio. Analistas apontam que o aumento das provisões rurais deve pesar significativamente nos lucros do Banco do Brasil.

“O Banco do Brasil enfrenta a maior incerteza em relação à qualidade dos ativos de seu portfólio rural e às potenciais implicações no custo do risco”, afirmaram os analistas.

Banco do Brasil: o que esperar do balanço do 2T25?

Com a inadimplência em alta, os analistas preveem que as provisões subam 37% em relação ao trimestre anterior e quase 80% em relação ao ano passado.

Diante desse cenário, o Goldman Sachs espera que o banco apresente um lucro líquido de R$ 5 bilhões no segundo trimestre, uma queda expressiva de 32% frente ao trimestre anterior e de quase 50% em relação ao segundo trimestre de 2024.

Apesar da pressão na lucratividade, a margem financeira deve apresentar alguma melhora em relação ao trimestre anterior, devido ao impacto menor nos custos de captação em comparação com o 1T25.

Além disso, o Goldman Sachs prevê uma recuperação sazonal nas tarifas do banco, enquanto as despesas devem crescer em linha com as tarifas e a inflação.

Os analistas acreditam que a grande expectativa recai sobre o possível anúncio de novos guidances (projeções) e faixas de distribuição de dividendos, que podem ser os principais catalisadores para as ações do Banco do Brasil.

O que fazer com as ações BBAS3?

Apesar das perspectivas pouco animadoras, o Goldman Sachs possui recomendação neutra para as ações do Banco do Brasil (BBAS3).

Os analistas fixaram um preço-alvo de R$ 23 para os próximos 12 meses, o que implica uma alta potencial de 10% em relação ao fechamento anterior.

No entanto, os analistas ainda veem espaço para desvalorização das ações BBAS3, já que os papéis estão sendo negociados a 5 vezes o preço/lucro estimado para 2025, enquanto o Goldman Sachs acredita que deveriam ser negociados a um múltiplo de 4 vezes.

Fonte: Seu Dinheiro

Carteira sustentável do BB registrou recorde de R$ 400 bilhões em 2024, diz presidente

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A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou nesta quarta-feira (9) que a carteira sustentável da instituição, que prioriza projetos e negócios com responsabilidade socioambiental, atingiu R$ 400 bilhões em 2024.

O valor é recorde desde 2017, quando o BB estabeleceu a meta de transformar 30% da carteira em crédito sustentável até 2030. “Hoje estamos em torno de 28%. Vamos conseguir alcançar sem dúvida nenhuma”, afirmou a jornalistas após participar de um evento sobre transição energética no BNDES, no Rio.

Os projetos voltados especificamente para energias renováveis somaram cerca de R$ 114 bilhões no ano passado em projetos de eólica, solar, hidrogênio, biodigestores, recuperação de áreas degradadas e tratamento de biomassa, entre outros.

Segundo Tarciana, a carteira sustentável cresceu mais de 300% nos últimos dois anos. “E em 2025, a gente continua recorde porque não tem como retroceder a carteira”, afirmou.

A presidente do Banco do Brasil também disse ter conversado com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, sobre o “embrião” de uma certificadora de crédito de carbono no país.

“O BNDES e o Banco do Brasil têm plenas condições de se tornar uma certificadora. As duas instituições têm reputação mundial para trabalharem nisso juntos”, afirmou aos repórteres.

Antes, na apresentação, Medeiros afirmou que a intenção do BB é criar uma “mesa robusta” para intermediação dessas operações e que a instituição almeja ter em um futuro “muito próximo” a certificadora nacional de crédito de carbono e uma bolsa de negociação.

A presidente do Banco do Brasil também disse que a instituição pode vir a ser responsável pela criação da bolsa de carbono.

“Nós já estamos trabalhando com intermediação financeira com créditos de carbono. Fizemos os primeiros testes no ano passado e estamos refinando os mecanismos financeiros para avançar nesse sentido”, explicou.

Questionada sobre como o banco tem driblado as taxas de juros, definidas em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), Medeiros disse que a instituição trabalha com projetos de longo prazo e de forma consciente.

“Eu diria que a gente não dribla [os juros]. A gente trabalha com [eles].” E completou: “A gente tem um equilíbrio interessante entre concessão de crédito e responsabilidade para essa concessão.”

A presidente também negou que a alta da taxa básica de juros, a Selic, afete os resultados da instituição.

“Sempre se pensa que uma taxa de juros elevada beneficia bancos. Na verdade, uma taxa de juros elevada nesse momento faz com que a gente tenha mais cautela e preste mais atenção.”

Fonte: Valor Econômico

Acordo entre Banco do Brasil e BID destina US$ 250 milhões para bioeconomia e infraestrutura sustentável na Amazônia

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O Banco do Brasil fechou um acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para destinar US$ 250 milhões para apoiar o Programa BB Amazônia, uma iniciativa voltada à promoção de negócios da bioeconomia e à expansão da infraestrutura sustentável dessas cadeias na Amazônia Legal brasileira.

O pacote inclui um empréstimo de US$ 175 milhões do BID e outro de US$ 75 milhões do Fundo Verde para o Clima (GCF na sigla em inglês). O programa ampliará o acesso ao crédito para pequenos empreendimentos locais ao longo das cadeias de valor da bioeconomia, assim como projetos de infraestrutura sustentável focados em energia renovável e conectividade digital.

Espera-se que até 11,7 mil micro, pequenas e médias empresas, produtores, empreendedores, agricultores familiares, cooperativas e empreendimentos comunitários se beneficiem com o programa. Esta estratégia de captação de recursos com instituições e organismos multilaterais realizada pelo Banco do Brasil faz parte dos Eixos Priorizados da COP30 em proporcionar “Financiamento Climático para Países em Desenvolvimento”.

“O acordo busca reduzir barreiras históricas de financiamento enfrentadas por micro, pequenas e médias empresas, cooperativas produtivas, agricultores familiares, negócios liderados por mulheres e populações tradicionais. Ao investir em modelos de negócios sustentáveis e compatíveis com a floresta, o BB Amazônia contribuirá diretamente para a conservação e restauração do bioma amazônico, geração de renda e fortalecimento das cadeias de valor locais”, destaca José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial no Banco do Brasil.

“Espera-se que o programa aumente a capacidade de investimento dos beneficiários ao aliviar restrições de crédito. Dado o papel central desses negócios na bioeconomia, o programa contribuirá para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal brasileira”, completa Sasseron.

Entre os resultados esperados, estão: o aumento do acesso ao crédito para o desenvolvimento produtivo de empreendimentos, a expansão da capacidade de geração de energia renovável distribuída entre diferentes comunidades e a melhoria da conectividade digital em regiões da Amazônia com baixa cobertura. Assim, o programa contribuirá diretamente para as metas brasileiras de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

O programa também prevê alocação específica de recursos para empreendimentos liderados por mulheres e apoiará o desenvolvimento de um plano de ação para ampliar o acesso ao crédito por populações tradicionais, promovendo a inclusão financeira de grupos historicamente marginalizados.

Além do empréstimo, o pacote de financiamento inclui uma subvenção de US$8,8 milhões do BID-GCF para apoiar a implementação de um mecanismo de cobertura de perdas que permitirá ao BB ampliar o crédito para empreendimentos com maior risco.

O programa aproveitará a ampla presença do BB na região amazônica, especialmente por meio do Hub de Bioeconomia que coordena a oferta de serviços financeiros e assistência técnica aos empreendimentos. O Hub conta atualmente com apoio de uma Cooperação Técnica BID-GCF em execução e será fundamental para o sucesso do programa.

A operação reforça a parceria estratégica entre o Banco do Brasil e o BID no apoio a soluções que conciliam desenvolvimento e conservação na Amazônia Legal.

“A Amazônia é a floresta, a fauna, e também as pessoas. O BID e o BB compartilham essa visão, que motiva parcerias como esta. Ao empoderar comunidades locais, não só contribuímos para a conservação e restauração ambiental, mas também melhoramos a vida de quem vive no e do bioma”, afirma Annette Killmer, chefe da Representação do BID no Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

BB e Abu Dhabi Investment Group: acordo mobiliza investimentos no Brasil

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Para participar do BRICS, a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e o CEO do Abu Dhabi Investment Group (ADIG), H.E. Zayed Bin Rashid Bin Aweidha, estão no Rio de Janeiro e tiveram um encontro, para assinar um memorando de entendimentos. Os bancos assumem o compromisso de trazer investimentos para o Brasil, para projetos com externalidades socioambientais, infraestrutura, segurança alimentar e energia renovável.

“A parceria entre o Banco do Brasil e o Abu Dhabi Investment Group representa um marco importante na estratégia de ampliar ainda mais os investimentos sustentáveis para o país. Estamos unindo forças para atrair investimentos estratégicos que impulsionarão a transição verde, com geração de emprego, renda e inclusão social”, destaca Tarciana Medeiros.

“Os recursos serão mobilizados por meio do nosso framework de finanças sustentáveis, o que garante transparência, rastreabilidade e alinhamento com os mais altos padrões internacionais. Essa estrutura nos permite direcionar capital para projetos com forte impacto socioambiental, como energias renováveis, bioeconomia, agricultura de baixo carbono, segurança alimentar e infraestrutura resiliente”, completa Tarciana.

Com essa iniciativa, o Banco do Brasil reforça seu papel como protagonista da transição verde e como elo entre o capital global e os ativos sustentáveis brasileiros.

O vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, Francisco Lassalvia, e o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, além de Dr. Cheikh Abderrahmane Mohamed El Hacen, Representante do Fundo ADIG para América do Sul, também participaram do encontro.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil deverá ter mudança em postos-chave nos próximos dias

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Estão em curso algumas mudanças em postos-chave do Banco do Brasil, segundo fontes ligadas à instituição. Nos próximos dias, Gustavo Pacheco deve substituir o economista Denísio Liberato na presidência da BB Asset Management, maior gestora de recursos do Brasil. Denísio está no comando do BB Asset desde junho de 2023 e tinha o apoio de líderes do Centrão do Senado.

Já o comando do Brasilcap deverá ficar sob a responsabilidade de Antônio Carlos Macedo Teixeira Filho. Segundo fontes ligadas à instituição, a nomeação dele deve ser encaminhada nos próximos dias pela cúpula do BB para substituir Antônio Gustavo do Vale.

Em janeiro deste ano, em meio à expectativa de reforma ministerial que acabou sequer ocorrendo, cargos estratégicos do BB voltaram a ser cobiçados por integrantes do Centrão. À época a iniciativa visava à reciprocidade de tratamento nas indicações políticas, já que a Câmara é responsável pelas indicações na Caixa Econômica Federal. Lula, no entanto, mostrou resistência a trocar o comando do BB.

No último mês, poucas mudanças foram efetivadas com o fim dos mandatos dos vice-presidentes. Segundo fato relevante divulgado pelo próprio BB, somente Eduardo Cesar Pasa, diretor de contadoria, e Lucinéia Possar, diretora jurídica, não tiveram seus mandatos renovados em virtude do limite de reconduções consecutivas ao cargo na diretoria executiva.

Foram indicados Alexandre Bocchetti Nunes para o cargo de diretor jurídico e Pedro Henrique Duarte Oliveira para o cargo de diretor de contadoria do BB.

Fonte: Jota Info

Mudanças no Banco do Brasil geram atritos na cúpula da instituição

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Nos últimos meses, diretores e até vice-presidentes tiveram atribuições substituídas ou alteradas, gerando desconforto entre funcionários e executivos do banco.

Integrantes da cúpula do Banco do Brasil levaram recentemente ao Planalto um alerta sobre estranhas e silenciosas mudanças ocorridas na estrutura do banco, adotadas, segundo essas fontes, para atender a pressões políticas do centrão e blindar áreas que já estão sob investigação na instituição.

Essas mudanças, segundo fontes do banco, ocorrem sem a devida divulgação interna e a partir de fatos relevantes ao mercado.

O BB está no centro de uma disputa política que envolve a falta de apoio político a Lula no Congresso e o desejo de caciques do Parlamento de voltarem a operar no banco por meio de apadrinhados.

Nos últimos meses, diretores e até vice-presidentes tiveram atribuições substituídas ou alteradas, gerando desconforto entre funcionários e executivos do banco.

Um exemplo é a área de cobrança e recuperação de créditos inadimplentes, que respondia à Vice-Presidência de Riscos e Controles e passou a ter suas atividades fatiadas entre a área de Atacado e a área de Varejo. “Tal movimentação atípica destoa das melhores práticas de mercado, uma vez que em nenhum grande banco que concede o crédito tem gestão direta sob a área de cobrança”, diz uma fonte do banco.

Já a área de negócios digitais também sofreu alterações estruturais, pois teve sua subordinação transferida da área de tecnologia para a Vice-Presidência de Agronegócios, em uma movimentação considerada inusitada até mesmo por funcionários da alta gestão.

“As mudanças na estrutura têm sido acompanhadas de uma redução significativa de autonomia e de equipes, especialmente na área de cobrança, que neste momento é alvo de uma investigação interna apurando possíveis desvios de condutas”, segue a mesma fonte.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Cascavel

Funcionários do BB rejeitam proposta que aumenta contribuição à Cassi

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A Comissão de Negociação das Entidades Representativas dos Funcionários do Banco do Brasil se reuniu na manhã do dia 11 de julho, na sede da ANABB, para alinhar estratégias e preparar a participação na rodada de negociação com a direção do banco, ocorrida no período da tarde, com foco na sustentabilidade da Cassi.

Durante a reunião com o Banco do Brasil, os representantes da instituição apresentaram uma proposta que altera significativamente a forma de custeio do plano de saúde. O BB indicou a necessidade de manter a proporção de contribuição entre banco e funcionários próxima dos atuais 52% e 48%, propondo um novo patamar de 53% para o banco e 47% para os associados. No entanto, para alcançar esse equilíbrio, sugeriu aumentar a contribuição mensal dos funcionários de 4% para 5,5%.

Além disso, o banco propôs elevar o percentual de contribuição sobre o primeiro dependente para 3%, tanto para funcionários da ativa quanto para aposentados. Atualmente, os da ativa contribuem com 1% e os aposentados com 2%. Outra mudança apresentada foi o fim dos limites por grupo familiar e por dependente.

A proposta foi rejeitada em mesa pela Comissão de Negociação dos Funcionários. Segundo Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão, houve consenso entre todas as entidades representadas sobre o caráter excessivamente oneroso da proposta. “O reajuste proposto impactaria severamente o orçamento das famílias dos associados. Por isso, não há condições de aceitá-lo nos termos apresentados”, afirmou.

A Comissão também pontuou que é necessário encontrar alternativas que não se baseiem exclusivamente em percentuais sobre a remuneração dos trabalhadores, uma vez que os salários não acompanham a escalada da inflação médica.

Os representantes do banco se comprometeram a estudar outras possibilidades e uma nova rodada de negociação foi agendada para o dia 13 de agosto.

Fonte: Contraf-CUT

BB lança 4ª temporada da campanha de segurança para evitar golpes

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Evitar golpes segue sendo o maior desafio quando se fala de segurança bancária. Por isso, o Banco do Brasil estreou, no dia 13 de julho durante o intervalo do Fantástico, nova fase da campanha de segurança.

Em comunicação assinada pela Lew’Lara\TBWA, as peças possuem objetivo de conscientizar a população para que fiquem alertas e sempre desconfiem de possíveis golpes digitais, na tentativa de reduzir o número de vítimas.

Sob o conceito “Quem desconfia, evita golpes. Na dúvida, procure o BB”, a ideia da iniciativa é inverter o ciclo em que muitos agem antes de pensar e acabam sendo vítimas de golpes. Agora, a mensagem é direta e afirmativa: “DESCONFIAR”, pois cada segundo de atenção conta para evitar prejuízos.

A nova comunicação do Banco estreia em um momento em que a busca por prevenção cresceu, mas os golpes continuam atingindo muitos brasileiros. Por isso, o BB reforça suas orientações de segurança e consolida-se como um aliado que informa, educa e protege. O objetivo é fazer com que desconfiar se torne um hábito imediato, simples e eficaz. A dúvida virou o maior aliado na prevenção.

“Com esta nova fase da campanha, reforçamos nosso compromisso em proteger nossos clientes e a sociedade. Ao incentivar a desconfiança como reflexo imediato diante de situações suspeitas, queremos transformar a atenção em um hábito cotidiano. O Banco do Brasil segue como aliado na prevenção a golpes, promovendo informação, educação e segurança”, comenta Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do Banco do Brasil.

A principal peça da campanha, filme veiculado na mídia massiva, traz novamente o sinal semafórico como personagem, sendo um símbolo de alerta que todo mundo conhece e que tem a cor do BB. A ideia é reforçar que o Banco do Brasil é um aliado nesse processo de proteger os clientes, com papel ativo na conscientização da sociedade sobre fraudes, promovendo uma cultura de cuidadosa prevenção.

A comunicação dá continuidade à estratégia adotada anteriormente, também assinada pela Lew’Lara\TBWA, de informar sobre práticas de golpe e ensinam o público a identificar indícios.

Na nova fase, a campanha ganha reforço de novos conteúdos em TV, digital e por meio de ativações nas redes sociais, conta ainda com formato especial para TikTok, com creators produzindo conteúdo que informam sobre práticas de golpe e ensinam o público a identificar, se defender e denunciar.

Fonte: Banco do Brasil

BB aprimora experiência de compras com novas funcionalidades no “BB, Sou Eu!”

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O Banco do Brasil anuncia novas funcionalidades na solução “BB, Sou Eu!”, que propiciam o autoatendimento para confirmação de compras no cartão de crédito recusadas por regras de segurança. A partir de agora, além das notificações/pushs encaminhadas, os clientes terão o Aviso de Compras e a Linha do Tempo de Compras Recusadas disponíveis no Menu Cartões a fim de ampliar a autonomia nas transações.

Com o Aviso de Compras, o cliente pode informar previamente, pelo App BB, o valor exato ou aproximado da compra que pretende realizar. Isso permite que o sistema reconheça a operação como legítima, reduzindo recusas indevidas.

Já a Linha do Tempo permite visualizar e interagir com compras recusadas nas últimas 24 horas. Caso a transação seja reconhecida, basta o cliente realizar uma nova transação. Se não for reconhecida, o sistema realiza o bloqueio preventivo do cartão e solicita automaticamente a segunda via.

“O desenvolvimento dessas soluções passa por importantes pilares que contribuem para uma jornada de compras cada vez mais segura e cômoda para nossos clientes. Ao integrar segurança e praticidade na confirmação de transações dentro de um ambiente protegido, como o App BB, contribuímos para a autonomia dos usuários e fortalecemos a experiência deles, com foco na inovação, eficiência e proteção”, comenta o diretor de Soluções em Meios de Pagamento e Serviços do Banco do Brasil, Pedro Bramont.

A solução “BB, Sou Eu!”, inédita no mercado, oferece diversos benefícios aos clientes do Banco do Brasil, como o monitoramento constante das transações e notificações imediatas em caso de suspeita de fraude; a confirmação de compras recusadas com apenas um toque no celular; e a resolução rápida das demais situações de recusa.

Para acessar o “BB, Sou Eu”, basta seguir o menu Cartões > Avisar ou Confirmar Compra dentro do App BB. O Banco do Brasil recomenda ativar a opção “Receber Notificações” no App em meu “Perfil” > “Configuração Gerais”, garantindo uma forma mais segura de interação entre o Banco e o cliente.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil anuncia R$ 230 bilhões para o Plano Safra 2025/26

Publicado em: 04/07/2025

O Banco do Brasil anunciou no dia 3 de julho, que destinará R$ 230 bilhões para o financiamento da safra 2025/26. O valor representa um crescimento de 2% em relação ao desembolsado na safra anterior e consolida o BB como o maior parceiro do agronegócio e da agricultura familiar.

Serão destinados R$ 54 bilhões para pequenos e médios produtores. E para a agricultura empresarial, abrangendo grandes produtores, cooperativas e agroindústria, estão destacados R$ 106 bilhões de recursos.

Quanto às finalidades, sob a ótica do crédito rural, o volume será distribuído nas modalidades de custeio (R$ 97 bilhões), investimento (R$ 44 bilhões), comercialização e industrialização (R$ 19 bilhões).

Somam-se ainda outros R$ 70 bilhões a serem direcionados para títulos, como CPRs, e negócios da cadeia de valor do agro.

Na safra 2024/25, o Banco do Brasil desembolsou R$ 225 bilhões, valor em linha com o observado no ciclo anterior, abrangendo 600 mil operações e mais de 200 atividades agropecuárias financiadas, fazendo o crédito chegar a mais de 5,1 mil municípios, contribuindo para fomentar a economia e o desenvolvimento social e ambiental do país.

“O Banco manteve a liderança nos financiamentos para a agricultura familiar e empresarial, registrando crescimento em todos os programas do plano safra do Governo Federal e executando o melhor desempenho entre as instituições financeiras, tendo distribuído 100% dos R$ 63 bilhões recebidos de recursos equalizáveis, incluídos os volumes remanejados”, destaca Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

“O Banco do Brasil tem orgulho de atuar lado a lado dos produtores rurais, das cooperativas e da agroindústria, oferecendo, para além do crédito, soluções financeiras completas, assessoria especializada e capacitação para apoiar a cadeia de valor do agro, levando mais modernização, inovação e sustentabilidade para o campo. O BB reforça sua atuação para tornar o agro cada vez mais resiliente, competitivo e relevante para o Brasil, e reafirma seu compromisso de parceria com os clientes e o campo”, complementa o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage.

Fonte: Banco do Brasil

BB adere ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial da CGU

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O Banco do Brasil oficializou a adesão ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, iniciativa promovida pela Controladoria-Geral da União (CGU) que visa fortalecer a cultura de integridade, ética e responsabilidade nas práticas empresariais brasileiras.

Para estimular a prática de integridade dentro das empresas, a ação é norteada por uma série de diretrizes, como o mapeamento periódico de riscos e a implementação de políticas aplicáveis na atividade empresarial; vedação de prática de atos de corrupção e fraudes; contribuição para a preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável; respeito aos direitos humanos e a diversidade, além da promoção de políticas de inclusão e garantia de transparência, de forma clara, objetiva e acessível das informações sobre atividades, estrutura de governança e políticas de integridade.

O diretor de Controles Internos e Compliance do Banco do Brasil, Rafael Giovanella, destaca que a integridade sempre foi um valor essencial para o BB e que “a adesão ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial reforça esse compromisso e amplia a visibilidade de um trabalho que já realizamos com seriedade. Em uma sociedade que exige cada vez mais a ética, a responsabilidade e a transparência, fortalecer práticas de integridade é essencial, é o que sustenta a confiança da sociedade nas instituições”, comenta.

Marcelo Pontes Vianna, Secretário de Integridade Privada da CGU, ressaltou a essência do Pacto: “O Pacto Brasil pela Integridade Empresarial veio com o objetivo de permitir que empresas de todos os portes ou setores de atuação façam um autodiagnóstico de suas medidas de integridade e tenham os instrumentos e ferramentas necessários para aprimorar os pontos em que ainda não atingiram um alto grau de maturidade”.

No BB, as práticas de integridade fazem parte da cultura organizacional e são implementadas por meio de políticas e procedimentos voltados à ética, conformidade, transparência, direitos humanos, diversidade, inclusão e sustentabilidade. Entre as ações adotadas estão treinamentos periódicos para colaboradores, auditorias internas e externas, e a disponibilização de canal de denúncias seguro e confidencial. Essas iniciativas visam fortalecer a confiança da sociedade nas instituições financeiras, apoiadas pelo compromisso do BB com o Pacto Brasil pela Integridade Empresarial.

Fonte: Banco do Brasil

Caixa e BB simulam venda ‘tokenizada’ de imóvel financiado no Drex

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O grupo de testes do projeto piloto do Drex que conta com Caixa e Banco do Brasil (BB) conseguiu realizar uma venda de imóvel tokenizado. Além de fazer a entrega e o pagamento na mesma rede, a operação ainda contou com a complexidade de lidar com créditos de instituições financeiras diferentes.

No caso, foi simulada uma situação em que um cliente hipotético da Caixa adquire um imóvel de um vendedor cujo financiamento estava no BB. A partir daí, foi feita a transferência da alienação do imóvel para a Caixa, quitado o financiamento, repassados os valores ao vendedor e o saldo remanescente foi financiado para o comprador em sua carteira na Caixa. Em todos os passos, a transmissão da escritura foi feita de forma digital na rede descentralizada sobre a qual o Drex está sendo construído.

Fora Caixa e BB, o consórcio de cooperativas SFCoop (composto por Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred), a Elo e o Operador Nacional do Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (ONR) também participaram dos testes deste caso de uso.

Gabriel Queiroz, gerente de Inovação da Elo, explica que cada ente validador, tanto instituições financeiras quanto o ONR, tinham “nós” (computadores responsáveis pela validação, transmissão ou armazenamento de dados em uma blockchain) na rede e todos os documentos e processos foram tokenizados, inclusive a certidão do imóvel. “Simulamos para que cada cliente tivesse uma carteira nessas instituições e fizemos tudo do início ao fim para ver como ocorreria e o que teríamos de ganho”, avalia. “É um fluxo bastante promissor em ganhos de eficiência.”

Agora, os testes vão focar na introdução de uma ferramenta de privacidade para que transações deste tipo possam ocorrer sem que haja visibilidade de qualquer um fora os agentes que participam da operação e o Banco Central (BC). A solução de privacidade adotada para esse caso de uso é a Harpo, desenvolvida pelo SFCoop.

Os consórcios da iniciativa privada que participam do Drex devem entregar neste mês os resultados dos seus testes. Tudo será então condensado em um relatório que o BC divulgará posteriormente. O Drex está em sua segunda fase, na qual ocorrem testes de casos de uso em que o sistema financeiro brasileiro possa ganhar eficiência com o uso de blockchain e ativos tokenizados.

Durante evento em São Paulo, Rogério Lucca, secretário-executivo do BC, disse que o Drex terá uma terceira fase, focada em soluções de tokenização de garantias para que os bancos possam aumentar o acesso a crédito de seus clientes e reduzir os spreads.

Em nota enviada ao Valor, o SFCoop disse que apesar dos testes terem ocorrido em ambiente controlado, os resultados apontam para a viabilidade de transações concretas quando a rede Drex for aberta para operações com ativos reais. “Os primeiros experimentos indicam ganhos potenciais de eficiência e redução de custos, mesmo sem alterações regulatórias que poderiam permitir inovações mais disruptiva”, disse o consórcio de cooperativas.

Já o BB disse que entende que o futuro do mercado imobiliário será impactado pela tokenização. “Tivemos diversas propostas de desenhos durante a execução do caso de uso ‘transações imobiliárias’, no ecossistema do Drex. A integração entre as instituições participantes e o ONR, representante dos cartórios, contribuiu para o amadurecimento do protótipo produzido na segunda fase do piloto”, apontou o banco.

O BB afirmou ainda que o desenvolvimento se mostrou promissor quanto ao uso do Drex nesse mercado, uma vez que o fluxo desenhado se valeu tanto das características da blockchain – como transferência de informações, documentos e valores – bem como atendeu ao regramento e às normativas atuais.

Fonte: Valor Econômico

Previspa firma parceria com o BB e amplia opções para os segurados

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O Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de São Pedro da Aldeia (Previspa) acaba de anunciar uma grande novidade para seus segurados: a formalização de convênio com o Banco do Brasil, ampliando ainda mais as possibilidades de escolha na hora de contratar empréstimos consignados com taxas competitivas.

A nova parceria vem somar às que já existem com o Banco Santander e a Caixa Econômica Federal, oferecendo agora mais uma alternativa para comparar, escolher e aproveitar as melhores condições disponíveis no mercado.

Com mais instituições financeiras conveniadas, os segurados do Previspa ganham em liberdade de escolha, melhores taxas e mais vantagens para o bolso, fortalecendo a transparência e o compromisso da autarquia com o bem-estar financeiro dos servidores municipais aposentados e pensionistas.

Essa iniciativa reforça o papel do Previspa em buscar constantemente parcerias que agreguem valor aos seus beneficiários, promovendo mais concorrência e benefícios reais para todos.

Fonte: Previspa

BB assina acordo de US$ 700 milhões para impulsionar exportações e energia limpa

Publicado em: 27/06/2025

O Banco do Brasil firmou em Londres acordo de até US$ 700 milhões com garantia da MIGA (Multilateral Investment Guarantee Agency), braço do Banco Mundial responsável por incentivar investimentos, com a finalidade de apoiar micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) exportadoras e projetos sustentáveis no Brasil. A operação foi estruturada por meio do programa Trade Finance Guarantee (TFG) da MIGA, que tem como objetivo promover o comércio internacional. O programa oferece garantias contra risco de inadimplência, permitindo que instituições financeiras globais concedam crédito ao Banco do Brasil com menor risco e custo reduzido.

A agência do Banco Mundial compromete-se com uma exposição de até US$ 700 milhões ao longo de três anos, com prazos de até um ano para cada desembolso. O primeiro desembolso no programa será imediato de US$ 350 milhões, com participação de instituições como o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) e HSBC Bank . Com garantia de até 95% fornecida pela MIGA, a transação recebe classificação de risco muito baixa (AAA), possibilitando ao BB ampliar a oferta de linhas de crédito em moeda estrangeira além de diversificar suas fontes de captação de recursos no mercado.

“A atuação internacional do Banco do Brasil está cada vez mais alinhada às grandes agendas globais. Essa captação reforça a presença estratégica do Banco junto a agências multilaterais, bancos globais e parceiros, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e ampliar a competitividade das empresas brasileiras no exterior. Estamos ampliando o acesso ao crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e viabilizando projetos voltados ao comércio exterior e à energia limpa — iniciativas fundamentais para o crescimento inclusivo e para a transição energética do país”, afirma Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil.

“Temos o prazer de estabelecer uma parceria com o Banco do Brasil neste programa transformador de Trade Finance Guarantee,” disse Hiroshi Matano, vice-presidentes executivo da MIGA. “Ao expandir o acesso através do programa, estamos apoiando a transição de energia limpa do Brasil e ajudando a desbloquear o potencial das MPMEs para participação dessas empresas no comércio global. Esta colaboração reflete nosso compromisso com o crescimento econômico inclusivo e com a abordagem de desafios globais através de soluções financeiras inovadoras”, completou o executivo.

Os recursos obtidos serão destinados ao financiamento de operações de comércio exterior, à produção sustentável e a projetos de energia renovável, incluindo a aquisição de equipamentos e insumos como biocombustíveis, sistemas de energia solar, eólica e de biomassa, incluindo, mas não se limitando ao setor agrícola.

A iniciativa reforça o papel do Banco do Brasil como agente de desenvolvimento, ao apoiar um segmento responsável por 99% dos empreendimentos no país e fortalecer o comércio exterior brasileiro. Ao mesmo tempo, contribui para o enfrentamento das mudanças climáticas, ao fomentar práticas e modelos de negócios mais sustentáveis.

Fonte: Banco do Brasil

Até os gringos estão com medo de investir no Banco do Brasil

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Após o susto com os números do Banco do Brasil no primeiro trimestre de 2025, até os investidores estrangeiros agora encontram-se com um pé atrás em relação às ações BBAS3.

Um relatório do BTG Pactual revela que, após um roadshow nos Estados Unidos, o sentimento dos gringos em relação ao banco piorou substancialmente.

A principal razão? A grande decepção com os lucros e a contínua deterioração da carteira de crédito agrícola.

Os analistas destacam que surgiram várias perguntas entre os estrangeiros após a divulgação dos resultados fracos do 1T25.

“Haverá mais queda a partir daqui?”, “As ações do BB podem se tornar um bom trade para as eleições de 2026?”, “Os resultados vão se recuperar no próximo ano?” e, claro, “Os dividendos serão cortados?”, foram as principais questões que refletiram o clima de incerteza sobre o futuro do BB.

Se não no Banco do Brasil (BBAS3), em quais ações de bancos brasileiros os investidores nos EUA estão de olho?

Segundo o BTG, a América Latina ainda é vista pelos investidores dos EUA como uma região vencedora no cenário global, e o Brasil continua sendo o principal foco dos clientes estrangeiros.

Mas, com os valuations já esticados após o recente rali das ações dos bancões na B3 — com exceção do Banco do Brasil —, o otimismo dos estrangeiros começa a vacilar.

No caso do Itaú (ITUB4), por exemplo, a grande dúvida gira em torno de onde e como o banco poderia desbloquear mais valor daqui para frente, especialmente considerando que suas ações já estão negociadas a 2 vezes o valor patrimonial (P/BV).

“Todos estão muito satisfeitos com o desempenho operacional e o preço das ações do ‘long Itaú’ consensual. No entanto, quase todos expressaram alguma preocupação sobre o valuation pós-rali. De onde virá mais alfa?”, destacaram os analistas.

Eles destacam que o Itaú tem como objetivo migrar 100% da sua infraestrutura para a nuvem até 2028, o que pode reduzir a relação custo/receita da área de varejo.

Apesar de acreditarem que os investidores ainda não estão colocando isso na conta, a confiança no Itaú permanece alta, com muitos, inclusive no Brasil, dando ao banco o benefício da dúvida e mantendo-o como uma posição central na exposição ao Brasil.

O Bradesco (BBDC4) é outro que tem conquistado a atenção dos investidores nos EUA. O banco viu uma demanda crescente por suas ações, com alguns clientes mais otimistas devido ao bom desempenho no primeiro trimestre e ao valuation mais atrativo.

No entanto, o BTG Pactual avalia que ainda há muito ceticismo entre os investidores sobre uma recuperação estrutural do Bradesco, com muitas dúvidas sobre o nível de rentabilidade sustentável (ROE) que o banco pode entregar, especialmente em comparação com o Itaú.

Por sua vez, o interesse pelas ações do Santander Brasil (SANB11) foi mais moderado, com o principal tópico de discussão sendo a possibilidade de fechamento de capital (OPA) da instituição na B3.

Outras ações no radar dos gringos

Quando o assunto é Nubank (ROXO34), os investidores têm sentimentos mistos.

Na avaliação do BTG, boa parte dos investidores ainda teme que o Nubank tenha atingido o pico de crescimento — e não se atentou às sinalizações do banco digital de reaceleração, como o aumento nos limites de crédito, como um sinal claro de retomada na concessão de crédito.

“Com o primeiro trimestre agora para trás, estamos muito mais convencidos de que uma reaceleração do Nu já está em andamento”, afirmou o BTG.

Além disso, mesmo aqueles que perceberam esse cenário mostram-se reticentes em relação ao Nubank. O BTG revela que as preocupações giram em torno da possível deterioração da qualidade dos ativos, um reflexo da desaceleração da economia e do tom mais cauteloso dos bancos incumbentes.

Mas o radar dos investidores americanos para fintechs não está restrito apenas ao Nubank.

Outras ações financeiras também acenderam os olhos dos gringos, que agora olham com mais interesse para teses de “financial deepening”.

Com os juros no Brasil aparentemente no pico, as apostas se voltam para ações de bancos de investimentos, corretoras e empresas de pagamento, como o BTG Pactual (BPAC11), XP (XPBR31), B3 (B3SA3).

“A XP é claramente o nome preferido para aproveitar o ciclo de afrouxamento e as próximas eleições no Brasil. Também vimos um interesse crescente nos EUA, onde a B3 tem sido historicamente o player usual para jogar o ciclo. No entanto, muitos destacaram o BTG Pactual como a opção ‘premium’ preferida”, explicam os analistas.

O entusiasmo não se limita a essas ações. Após os fortes resultados e o recente rali nos papéis, Stone e PagSeguro também voltaram a atrair interesse.

Otimismo com a América Latina

Segundo o BTG, o otimismo dos investidores estrangeiros com o Brasil e a América Latina parece fundamentado por uma tríade de fatores:

Enfraquecimento do dólar;
Mudança eleitoral em direção a políticos mais favoráveis ao mercado; e
Distância geográfica da América Latina em relação às guerras e conflitos geopolíticas.

De acordo com o BTG, no Brasil, o foco dos gringos agora está no desenvolvimento do cenário fiscal e nas movimentações políticas em torno das eleições de 2026.

“O que tentamos transmitir foi uma mensagem de otimismo cauteloso. Estamos encontrando mais dificuldades para identificar boas valorizações após o rali recente. Dito isso, acreditamos que é melhor manter posições em nomes de alta qualidade e boa liquidez, ao invés de seguir atrás de histórias de investimentos mais arriscadas e menos líquidas”, finalizou o banco.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil: Goldman reduz estimativas com pressões no crédito rural

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A ação do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) está com uma queda acumulada de 27% desde que o balanço do primeiro trimestre de 2025 foi divulgado, em 15 de maio após o fechamento do mercado. Os investidores olham com preocupação a evolução da inadimplência no crédito rural, que subiu da mínima de 0,5% no quarto trimestre de 2022 para 3% nos três primeiros meses deste ano.

A expectativa é de continuidade da deterioração do NPL (non-performing loan), com aumento significativo das provisões nos próximos trimestres após ficarem abaixo dos NPLs registrados até aqui. Esta é a avaliação do Goldman Sachs (NYSE:GS) em relatório divulgado a clientes no dia 22 de junho.

O banco americano revisou as estimativas do retorno sobre patrimônio (ROE), receita e lucro líquidos do Banco do Brasil para os três próximos anos, seguindo a revisão do mercado sobre a lucratividade do banco estatal. “Esperamos que o ROE atinja o fundo no 2T25 em 11,9% e, em seguida, melhore gradualmente, uma vez que a deterioração nos NPLs rurais deve ser principalmente cíclica”, escreveram os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld e Lindsey Shema.

A estimativa do Goldman é de que o ROE do Banco do Brasil atinja 13,5% em 2025, 16,4% em 2026 e 17,3% em 2027. Todas as projeções de ROE do Banco do Brasil pelo Goldman estão abaixo do consenso da Bloomberg, com exceção de 2027. “Nossas estimativas estão agora 15% abaixo do consenso da Bloomberg em 2025, 3% em 2026, mas 1% acima em 2027”, dizem os analistas do banco americano.

Já as projeções de receitas líquidas do Banco do Brasil foram reduzidas em 22% para 2025, 12% em 2026 e 4% em 2027, sob a expectativa de deterioração da qualidade do crédito rural. “Aumentamos o custo do risco em 70 pontos-base para 4,4% em 2025, 50 pontos-base para 3,9% em 2026 e 30 pontos-base para 3,5% em 2027”, estima o banco americano para o Banco do Brasil.

Já o lucro líquido estimado para 2025 foi reduzido para R$ 25,6 bilhões, 31% abaixo do piso inferior da orientação anterior do Banco do Brasil de R$ 37-41 bilhões. A orientação do banco estatal está sob revisão neste momento. “Esperamos que o banco adote uma postura relativamente mais cautelosa, o que deve desacelerar o crescimento dos empréstimos”, apontam os analistas.

A queda da projeção do lucro líquido do Banco do Brasil pelo Goldman significa uma previsão de pagamento menor de provento, com um payout projetado de 30% para 2025. A estimativa do Goldman está abaixo do guidance de 40-45% do Banco do Brasil. “A menor lucratividade do banco e um índice CET1 adequado, mas modesto, de 11% poderiam forçar a gestão e o conselho a se concentrar na preservação de capital para o crescimento futuro”, diz o banco americano.

O novo cenário levou os analistas do Goldman a reduzirem o preço-alvo das ações do Banco do Brasil para R$ 23, ainda com um potencial de valorização de 8%. A recomendação é “Neutra”.

Na avaliação do banco americano, os papéis do Banco do Brasil são negociados a 4,8x o preço-lucro (P/L) estimado para 2025 e 0,6x P/VPA. “É um desconto historicamente maior em relação a seus pares privados”, completam os analistas do Goldman.

Fonte: Investing

Sema, BB e Banco do Nordeste assinam acordo de cooperação técnica

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A secretária do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), Vilma Freire, a superintendente estadual do Banco do Brasil S.A., Priscila Requejo, e a do Banco do Nordeste, Eliane Libanio Brasil de Matos, assinaram acordo de cooperação técnica. O termo firmado nesta terça-feira (24 de junho), no auditório da sede da Superintendência do Banco do Brasil, em Fortaleza, estabelece condições de cooperação entre as partes, com o objetivo de ampliar e fortalecer o Plano Estadual para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Plano ABC+CE) com vistas ao desenvolvimento sustentável.

Vilma Freire destacou que o Plano ABC+CE é um esforço local que alinha-se ao coletivo mundial na perspectiva de mitigar os efeitos danosos do fenômeno climático e adaptar a agricultura cearense às novas condições do clima e aos acordos internacionais. “A presente assinatura firma uma parceria que, entre outras coisas, visa facilitar o acesso ao crédito por parte dos produtores, para a implementação de tecnologias e sistemas sustentáveis e ou de baixa emissão de carbono, conforme previsto no Plano ABC”, disse.

O Professor Gabriel Nutto Nóbrega, pesquisador do Programa Cientista Chefe Meio Ambiente Sema/Funcap e coordenador técnico do ABC+, fez uma breve apresentação sobre o plano. Ele afirmou que o mesmo se destaca nacionalmente como o único vinculado a uma secretaria do Meio Ambiente. “Traz pautas importantíssimas para integração meio ambiente, agricultura e mudança do clima”, explicou. “É uma estratégia que promove a recuperação da capacidade produtiva das áreas degradadas, reduzindo a necessidade de expansão de pastagens sobre florestas e aumentando o carbono no solo e na biomassa”, completou.

De acordo com a superintendente do Banco do Nordeste, Eliane Brasil, o BNB já incorpora a questão da sustentabilidade e investe em projetos que geram benefícios ambientais e sociais. “Nossos analistas estão sensibilizados com o ABC+ , nossa linha de crédito verde vai possibilitar para o agricultor, mais acesso aos recursos financeiros. Portanto, já estamos prontos para apoiar e financiar o plano, uma oportunidade real de agregação de valor”, declarou.

Para Priscila Requejo, do Banco do Brasil, mais do que a formalização e assinatura de um contrato, o compromisso representa mais um passo decisivo para o desenvolvimento sustentável, não só do Ceará, mas do País como um todo. “Reafirmo o nosso compromisso de trazer a maior fatia de recursos para a agricultura sustentável”, disse. O BB já disponibiliza financiamento para produtores rurais , pessoas físicas ou jurídicas, e suas cooperativas que aderiram ao Plano ABC, para aquisição de sementes e mudas para a formação de pastagens e florestas.

O ABC+ Ceará (ABC+CE) é um Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, com metas estabelecidas até 2030, visa aumentar a eficiência e resiliência dos sistemas produtivos cearenses frente às mudanças do clima a partir de uma gestão integrada da paisagem e da proteção do bioma caatinga e dos ecossistemas associados. Autoridades, empresários do agronegócio, servidores públicos, técnicos da Sema, do BB e BNB, agricultoras e agricultores cooperados, compareceram ao ato solene.

Fonte: Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima

Banco do Brasil dá até 15% de cashback em gift cards

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Os clientes do Banco do Brasil com cartões Ourocard Visa podem adquirir gift cards da Área Gamer, bem como de Uber e Airbnb, com até 15% de cashback no Shopping BB. A promoção é válida até o próximo dia 30 de junho.

Para ter acesso ao cashback turbinado, o cliente precisa realizar uma primeira compra para receber 3% de cashback. A partir da segunda compra, o percentual sobe para 15%. O valor máximo de cashback por cliente é de R$ 150, creditados em até 90 dias após o fim da promoção, na conta corrente do cliente.

A aquisição dos gift cards se dá no Shopping BB, acessado pelo app Banco do Brasil, na seção “Gift Cards”.

O Shopping BB reúne mais de 200 lojas e marcas parceiras, com um ecossistema completo para compra de eletrônicos, moda, cosméticos, produtos pet, viagens, gift cards e muito mais — tudo com a segurança do app BB.

Em 2024, o Shopping BB registrou mais de 34 milhões de transações que movimentaram um volume de R$ 1,2 bilhão com venda de produtos e serviços não financeiros. Todas essas transações foram realizadas por quase 5,1 milhões de clientes que realizaram suas compras com maior conveniência, comodidade e segurança.

Fonte: Banco do Brasil

Como o Banco do Brasil está transformando a cultura organizacional na era da IA

Publicado em: 18/06/2025

Com mais de dois séculos de história, o Banco do Brasil tem demonstrado que inovação e tradição podem caminhar lado a lado. À medida que a Inteligência Artificial (IA) ganha protagonismo nos processos e decisões estratégicas da instituição, o desafio vai além da tecnologia: envolve uma profunda transformação cultural. Automatizar sem desumanizar, escalar a eficiência sem perder o propósito, e preparar líderes e equipes para um futuro cada vez mais orientado por dados. Essas são algumas das diretrizes da jornada.

Nesse cenário, há mais de dez anos, o Banco do Brasil tem colhido resultados concretos com o uso de dados e IA. As aplicações incluem: assessorias inteligentes para empresas; reconhecimento óptico de caracteres (OCR) para validação de documentos digitais, e agentes conversacionais que apoiam colaboradores no atendimento ao cliente e na consulta a normas e produtos.

“A IA, além da transformação dos processos, soluções e negócios do BB, tem impulsionado mudanças significativas na cultura organizacional”, explica Rafael Rovani, head de Inteligência Artificial e Analítica do Banco do Brasil. “Assim, como exemplo de características potencializadas por essas mudanças, podemos citar o aumento do investimento em capacitação com foco em upskilling e reskilling, a promoção do uso prático de ferramentas analíticas e de IA, a integração entre áreas de negócio e tecnologia, a adoção de metodologias ágeis e equipes multidisciplinares.”

IA e maturidade analítica

A mentalidade estratégica e as decisões orientadas a dados também são fortalecidas à medida que tarefas operacionais e repetitivas são automatizadas. Dessa forma, atividades criativas e que demandam inteligência emocional – competências que continuarão sendo exclusivamente humanas – são priorizadas.

Outro destaque de impacto na cultura organizacional da instituição é a admissão de agentes de tecnologia por meio de concurso específico. Em 2024, mais de 1.000 profissionais foram admitidos, e em 2025 já foram convocados 450 novos agentes. Com mais 591 aprovados no concurso 2022/001 chamados, o BB totalizou 100% de aproveitamento do cadastro de reserva.

“Todo esse movimento também é refletido em nossa maturidade analítica. No último diagnóstico realizado por um instituto de referência, que avalia os pilares políticas, pessoas, processos e tecnologia, o BB teve um aumento de 29% na pontuação em relação à avaliação anterior. Ou seja, é classificado como uma organização que utiliza dados de forma segura e estável para embasar suas decisões. Isso consolida nossa posição como uma empresa data-driven”, comenta.

Repaginar uma cultura de décadas

No Banco do Brasil, a tecnologia atua como aliada para valorizar o que a instituição considera seu maior ativo, as pessoas. A automação é aplicada com um objetivo estratégico: liberar os colaboradores de tarefas repetitivas. Assim, podem se concentrar em análises mais complexas e no fortalecimento dos relacionamentos com clientes.

O equilíbrio entre inovação tecnológica e protagonismo humano é a base da estratégia da organização. O banco aposta em uma gestão onde a tecnologia amplia capacidades. Mas, são as pessoas que seguem no centro das decisões que impactam e transformam a experiência do cliente, destaca Rafael.

“O Guia de Diretrizes e Boas Práticas para uma IA Ética e Responsável, o fortalecimento e evolução das práticas de proteção e privacidade em todo o seu ciclo de vida, e a implementação mecanismos contínuos de auditoria e revisão de algoritmos utilizados são exemplos de como o Banco atua na garantia de segurança e sustentabilidade nos resultados obtidos com IA”, explica.

Desafios no processo de implantação de IA

No entanto, a instituição reconhece que esse movimento também traz desafios culturais que exigem alinhamento estratégico e ações intencionais por parte das lideranças.

Um dos principais pontos de atenção, segundo o BB, é o desenvolvimento de uma mentalidade analítica entre os gestores. Mentalidade essa capaz de conectar dados ao contexto e explorar ao máximo o potencial das ferramentas digitais na rotina de trabalho. Para apoiar essa transformação, a Universidade Corporativa do Banco do Brasil (UniBB) criou a Academia de Liderança.

O espaço oferece treinamentos voltados ao desenvolvimento de competências de gestão. Já o programa Líder Digital foca especificamente em habilidades e competências digitais. Assim, ao aliar teoria e prática, oferece uma jornada que prepara os líderes para usar ferramentas, induzir comportamentos e impulsionar os negócios.

Outro aspecto considerado estratégico pela instituição é a tomada de decisão orientada por dados, sempre com atenção à governança, ética e conformidade regulatória. “Para isso a alta liderança do Banco conta com o Command Center. São painéis com informações estratégicas atualizadas disponíveis de forma rápida e acessível, inclusive pelo celular”, explica.

Além das ferramentas de IA, o Banco do Brasil também aposta em um ambiente organizacional que favorece a inovação. “É fundamental que os líderes promovam ambientes psicologicamente seguros, que estimulem a inovação e a tolerância ao erro como parte do aprendizado”, frisa.
Transformação cultural exige propósito e paciência

A transformação cultural é um processo contínuo, e não uma virada pontual, afirma o Banco do Brasil ao refletir sobre os aprendizados acumulados nessa jornada. “Nosso principal aprendizado foi compreender que a mudança cultural exige tanto convicção quanto paciência. Resistências são naturais e fazem parte do processo”, reforça Rafael.

Nesse cenário, a resiliência é essencial para manter a direção certa, mesmo quando os resultados não são imediatos. Além disso, foi possível aprender que a transformação cultural mais profunda acontece quando as pessoas experimentam os benefícios concretos da mudança em seu dia a dia. E não apenas quando ouvem sobre ela. “Por isso, priorizamos demonstrações práticas que conectam inovação com propósito e tecnologia com resultados humanos”, pontua.

Referência em cultura de aprendizagem e dados

Quando o assunto é transformação cultural bem-sucedida, o Banco do Brasil aponta como destaque sua aposta histórica no desenvolvimento de pessoas, assim como no uso estratégico de dados e tecnologias. Nesse sentido, desde 2002, a Universidade Corporativa do BB tem sido uma peça-chave na estratégia de capacitação interna. Em 2013, com o lançamento do Portal UniBB, o banco democratizou o acesso à educação corporativa, proporcionando uma jornada de aprendizagem fluida e acessível para todos os colaboradores.

Um dos programas mais emblemáticos desse compromisso é o AcademIA BB, voltado à formação em Inteligência Artificial e dados. O programa impactou mais de 65 mil colaboradores, gerando 240 mil cursos concluídos e 4,7 mil certificados emitidos. Os participantes com melhor desempenho seguiram uma trilha prática no Centro de Excelência em IA e Dados, que aplica tecnologias como IA generativa, LLMs e automação inteligente em soluções estratégicas.

Outra iniciativa inovadora em fase piloto é a Plataforma Talentos Digitais. Nela, uma jornada gamificada mapeia as habilidades digitais dos funcionários e os conecta a projetos estratégicos em toda a organização. “É uma ferramenta poderosa de gestão de talentos, que estimula o protagonismo, o desenvolvimento profissional e a colaboração. Além de acelerar a adoção da IA no banco”, destaca a instituição.

Já o programa CuradorIA conecta capacitação e prática. Ele seleciona e disponibiliza cursos e certificações específicas para cada unidade do banco, respeitando os diferentes níveis de maturidade digital.

Por fim, eventos como o BB Data Driven reforçam a cultura de dados ao promover a troca de experiências entre áreas e manter temas como IA, analytics, inovação e pesquisa em evidência. “Audiência acumulada desses eventos já superou em mais de 70% os números registrados no primeiro semestre de 2024. Evidenciando o avanço na democratização da IA e analytics no Banco do Brasil”, relata.

IA como catalisadora

Rafael pontua que, para o futuro, a Inteligência Artificial seguirá como um catalisador de transformações nos processos e negócios da instituição financeira. Sempre com ênfase na experiência do cliente e na geração de resultados sustentáveis.

“Nesse sentido, para o Banco do Brasil, o cuidado com as pessoas, o respeito às diferenças e o direcionamento de esforços no apoio e engajamento dos nossos clientes e parceiros, na construção de um futuro mais inclusivo, verde e sustentável são atitudes indispensáveis. Afinal, a tecnologia tem impacto quando gera valor real para as pessoas”, finaliza Rafael.

Fonte: Consumidor Moderno

BB evapora de carteiras; analista vê exagero e janela de alta de 46%

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O tempo fechou para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) após um trimestre decepcionante levantar dúvidas sobre a sustentabilidade dos retornos do banco para os próximos períodos.

Não só o lucro ficou muito abaixo — R$ 7 bilhões, quando o consenso esperava R$ 9 bilhões — como a rentabilidade despencou para a casa dos 16%. Tamanha incerteza fez a própria instituição paralisar suas projeções (guidance) fornecidas ao mercado.

Diante dessa tempestade perfeita, que combina inadimplência no agronegócio com mudanças regulatórias, os analistas não titubearam: mudaram a chavinha do banco de compra para neutra.

Nas contas da reportagem, pelo menos cinco casas rebaixaram a recomendação: Bradesco BBI, Genial, BTG Pactual, Santander e XP.

Já o Itaú BBA, que já estava mais pessimista, cortou o preço-alvo e adotou expectativas bastante conservadoras — ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de apenas 12%, o que deixaria a rentabilidade pior que a do Bradesco, por exemplo, que vem passando por um processo de recuperação.
Banco do Brasil de fora

Nas carteiras recomendadas, o cenário não é diferente. Segundo levantamento do Money Times, que analisou 18 carteiras de bancos e corretoras, em maio o Banco do Brasil foi indicado seis vezes. Para junho, esse número caiu para duas.

O Santander foi uma das casas que rebaixou o papel e removeu a ação da carteira de dividendos. Segundo a corretora, os motivos do corte são claros: resultados fracos e muito abaixo do esperado.

“As ações podem ficar sob pressão no curto e médio prazo, especialmente diante de revisões baixistas nas projeções de lucro e dividendos pelo consenso.”

O Santander revisou recentemente seu modelo para o BB, com três principais alterações:

  • Redução da projeção de lucro para 2025 e 2026 em 20%;
  • Aumento do custo de capital próprio em mais de 250 bps (pontos-base);
  • Corte do ROE na perpetuidade para 16%.

A XP Investimentos também rebaixou a recomendação dos papéis para ‘neutro’ e reduziu o preço-alvo de R$ 41 para R$ 32 por ação.

A corretora ainda revisou para baixo suas estimativas de lucro líquido, cortando em 29% para 2025 (R$ 28 bilhões) e em 28% para 2026 (R$ 30 bilhões).

De acordo com a XP, essa redução nas projeções decorre, principalmente, de uma queda de 12% na margem financeira líquida (NII), combinada com um aumento de 9% no custo de crédito.

Dividendos ainda atrativos?

Se o BB perdeu espaço nas recomendações de compra, em termos de dividendos, continua sendo visto como uma opção interessante. Seis casas ainda recomendam o papel — uma delas, o Safra.

Segundo o banco, a estrutura de funding favorável do banco suporta o ciclo de aperto monetário, e as altas nas taxas de juros devem beneficiar a margem dos depósitos.

Diferentemente de parte do mercado, o Safra sustenta que, mesmo com um cenário mais desafiador para o agronegócio, que pressiona os índices de inadimplência, o ROE do banco deve se manter acima de 20% em 2025.

“Adicionalmente, esperamos que o banco mantenha um bom fluxo de pagamento de dividendos.”

O dividend yield estimado para o BB é de 11,3%, segundo o Safra.

Exagero?

Mas, quando o mercado fica excessivamente pessimista, seria esse um bom momento para entrar no papel? Afinal, o BB segue sendo uma instituição sólida, atravessando um mau momento pontual.

De acordo com Régis Chinchila, da Terra Investimentos, sim, o mercado pode ter reagido de forma exagerada. Segundo ele, o movimento recente nas ações do BB reflete mais um ajuste de percepção do que uma deterioração efetiva dos fundamentos.

“O aumento da inadimplência, especialmente no crédito rural, foi visto com preocupação, mas está sendo monitorado de perto e não compromete, neste momento, a saúde financeira do banco.”

Ele lembra que o banco ainda projeta crescimento na carteira de crédito e mantém uma boa geração de resultados recorrentes, mesmo em um cenário de juros altos e volatilidade política.

“Historicamente, o banco tem demonstrado resiliência em ciclos adversos, e a atual precificação pode estar mais ligada ao medo de curto prazo do que a riscos efetivos de longo prazo.”

Janela de oportunidade?

Na visão dele, para quem olha além da volatilidade de curto prazo, o momento atual pode, sim, representar uma boa oportunidade.

Nos seus cálculos, o Banco do Brasil negocia a múltiplos atrativos — com P/L (preço sobre lucro) abaixo da média histórica e um dividend yield competitivo frente aos principais pares do setor.

Além disso, ele destaca que, mesmo sendo uma empresa estatal, a governança do BB tem se mostrado consistente.

O banco segue focado em rentabilidade e eficiência, com ênfase no segmento agro, que deve continuar sendo um motor relevante de crescimento, mesmo com as naturais oscilações cíclicas.

Ou seja, para investidores com perfil mais estratégico, que buscam retornos no médio e longo prazo, o momento atual pode recompensar quem sabe separar ruído de risco real.

Diante desse cenário, a Terra mantém a recomendação de manutenção das posições em BBAS3, com preço-alvo de R$ 32,00 para os próximos 12 meses, o que representa potencial de alta de 46%.

“Seguimos acompanhando de perto os indicadores de inadimplência e eficiência operacional, mas vemos espaço para uma reprecificação positiva à medida que os dados confirmem a resiliência do banco.”

Fonte: Money Times

Banco do Brasil e BNDES lideram expansão de crédito no 1º trimestre

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O Banco do Brasil e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) lideraram a expansão do crédito no 1º trimestre de 2025 entre as principais instituições financeiras do país.

O BB elevou a carteira de crédito de R$ 1,12 trilhão para R$ 1,28 trilhão em 1 ano –alta de 14,4%. O BNDES passou de R$ 520 bilhões para R$ 590 bilhões, com crescimento de 14,2%.

Os demais bancos também tiveram crescimento robusto no crédito, acima de 10%, com exceção do Santander (4,3%).

A carteira de crédito é o somatório de todos os empréstimos realizados em um determinado período. Geralmente é dividida entre as categorias empresarial e pessoal.

Juntos, os bancos estatais acumularam uma carteira de R$ 3,14 trilhões no 1º trimestre. A expansão anual conjunta foi de 12,84%.

As instituições privadas cresceram menos: 10,8% no período.

O Banco Central tem aumentado os juros na tentativa de frear o crescimento acelerado e controlar a inflação (alta nos preços). A taxa básica, a Selic, está em 14,75% ao ano –um patamar elevado.

O crédito mais caro desacelera o consumo e a produção. Como consequência, os preços tendem a não crescer de forma tão rápida. Os efeitos, entretanto, só são observados a longo prazo.

O Banco do Brasil e a Caixa apresentaram alta na inadimplência acima de 90 dias. Isso significa que mais clientes estão com pagamentos de empréstimos em atraso no 1º trimestre de 2025.

Esse cenário tende a pressionar os juros cobrados pelos bancos, que precisam compensar os calotes com taxas mais altas.

A taxa de inadimplência acima de 90 dias mede o percentual de dívidas com pagamento atrasado há mais de 3 meses. É usada principalmente pelos bancos para avaliar a qualidade de crédito.

No fim de março, o BB registrava inadimplência de 1,3%. A Caixa, 2,5%.

Os bancos privados Bradesco e Itaú apresentaram queda no indicador. O BNDES, historicamente, mantém a inadimplência abaixo de 1%.

Bradesco, Santander e Itaú somaram R$ 20,3 bilhões em lucro líquido contábil no 1º trimestre. A alta em relação ao mesmo período de 2024 foi de 18,3%.

Os estatais cresceram menos: 10,1%. O resultado foi puxado para cima pelo lucro da Caixa, que disparou 133,9%. Já o Banco do Brasil influenciou negativamente, com retração de 22,9% no período.

Fonte: Poder360

Clientes BB podem receber comprovantes de depósito pelo Whatsapp

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Em um movimento que reforça a integração entre os canais físicos e digitais, o Banco do Brasil acaba de lançar uma nova funcionalidade nos terminais de autoatendimento (ATM). Agora, ao realizar depósitos em dinheiro, os clientes BB podem optar por receber o comprovante de forma impressa ou diretamente pelo WhatsApp.

A solução representa um avanço na experiência figital do cliente, promovendo maior comodidade, agilidade e segurança. Ao integrar os serviços presenciais ao WhatsApp — um canal amplamente utilizado pelos brasileiros, o Banco fortalece o engajamento digital e amplia as possibilidades de interação com o Banco.

A funcionalidade enfatiza o compromisso do BB com a agenda ASG (Ambiental, Social e de Governança), ao reduzir a emissão de papel e a necessidade de reposição de insumos nos terminais, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para a eficiência operacional. A iniciativa está alinhada às diretrizes sustentáveis do Banco, que busca constantemente soluções que gerem valor para a sociedade e para o planeta.

Após realizar o depósito, deverá selecionar a opção “Envia por WhatsApp” e, em seguida, escolher o número de celular cadastrado para envio do comprovante da operação, e a mensagem será enviada ao número selecionado.

Fonte: Banco do Brasil

Estão abertas as inscrições para delegado sindical do Banco do Brasil

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Começou no dia 13 de junho o processo para a eleição dos delegados sindicais do Banco do Brasil que representarão os funcionários lotados nas unidades situadas na base de atuação do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

As inscrições de candidaturas terminam às 18h do dia 27 de junho, por meio deste link, que só estará funcional durante o período de inscrição.

A eleição dos delegados e das delegadas ocorrerá de 7 a 11 de julho, em votação eletrônica no site do Sindicato. O mandato será de primeiro de agosto de 2025 a 31 de julho de 2026. Confira o edital completo aqui.

Os delegados sindicais são os representantes dos empregados em seus locais de trabalho, e fazem a ligação entre os trabalhadores e o Sindicato.

É, portanto, um agente fundamental na luta pela melhoria nas condições de trabalho, pelo cumprimento dos direitos e por reportar ao Sindicato conflitos e problemas no local de trabalho. A entidade, por sua vez acionará o banco pela solução das demandas. Por isto, é fundamental participar do processo eleitoral que elegerá seu representante no seu local de trabalho.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB e Agência Francesa de Desenvolvimento firmam documento para captação de 250 milhões de euros

Publicado em: 12/06/2025

No dia 2 de junho o Banco do Brasil e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) formalizam carta de intenções para captação de EUR 250 milhões, que serão destinados para projetos sustentáveis com foco em bioeconomia, recuperação de áreas degradadas, agricultura de baixo carbono, reflorestamento e biocombustíveis, prioritariamente para os biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga. A expectativa é de que os recursos impactem positivamente cerca de 50 mil famílias.

As instituições celebram o acordo durante participação na terceira edição da Semana da Amazônia, fórum internacional que reúne governos, instituições financeiras, sociedade civil e o setor produtivo em torno de soluções concretas para o desenvolvimento sustentável da região amazônica. O evento é promovido pelas embaixadas do Brasil, Alemanha, França e Bélgica, com apoio do Instituto Clima e Sociedade (ICS).

“Estamos muito orgulhosos de levar nossa experiência como o banco mais sustentável do planeta e principal financiador da bioeconomia no país para a Semana da Amazônia. Esta não é a primeira vez que BB e AFD firmam parceria com foco em desenvolvimento sustentável. E a nova parceria ganha ainda mais relevância neste ano em que celebramos 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e França. Esta operação representa mais do que um instrumento financeiro, é um gesto de cooperação internacional para reforçar nosso apoio comum a futuro mais sustentável e inclusivo”, relata o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.

“Esta parceria com o Banco do Brasil simboliza nosso compromisso comum com um modelo de desenvolvimento que valoriza os territórios, as pessoas e o patrimônio ambiental da Amazônia e de outros biomas estratégicos do Brasil. Este novo passo reforça a atuação da AFD com bancos públicos de desenvolvimento, ampliando os investimentos necessários para impulsionar cadeias de valor sustentáveis e promover a conservação das florestas tropicais.” relata Dominique Hautbergue, Diretor da AFD no Brasil.

A iniciativa está alinhada à estratégia de sustentabilidade do Banco do Brasil, que prioriza o financiamento verde, a agricultura regenerativa, a bioeconomia e a inclusão produtiva. O BB reforça o papel de liderança entre as instituições financeiras brasileiras no apoio à Agenda 2030, ao Acordo de Paris e à implementação dos compromissos climáticos nacionais

Ainda nesta segunda-feira, Sasseron participou do painel “Bioeconomia: Mercados e Inovações para uma Amazônia Sustentável – visão concreta de soluções econômicas para preservar a floresta amazônica. No encontro, o BB destacou a criação do Hub de Bioeconomia, que articula soluções para fomentar cadeias produtivas integradas à floresta. Nos últimos 12 meses, as atividades nas duas unidades, uma em Belém e outra em Manaus, representaram um crescimento da carteira de crédito de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,9 bilhão, com mais de 60 mil pessoas beneficiadas.

Outro destaque na roda de conversa foi a recém lançada Estratégia de Agentes de Crédito da Sociobioeconomia, que visa ampliar o acesso ao crédito rural com foco em práticas sustentáveis, por meio da formação de profissionais para atuarem diretamente nas comunidades locais.

Na última semana, o Banco do Brasil participou de reuniões com investidores e fundos soberanos dos Emirados Árabes Unidos, no Catar e na Arábia Saudita, ao lado de representantes do Consórcio Nordeste e da Apex Brasil. Durante os encontros, o BB apresentou oportunidades de investimentos para apoiar o desenvolvimento dos estados da região Nordeste, como a alternativa de estruturação de fundos em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e o Banco do Nordeste, para captação de até US$ 1 bilhão destinado a áreas estratégicas para o desenvolvimento econômico da região.

Fonte: Banco do Brasil

BB implementa IA generativa em gerenciador financeiro pessoal

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O Minhas Finanças Multibanco, ferramenta de gestão financeira disponível para os clientes do Banco do Brasil em seus canais digitais, agora utiliza IA generativa para criar dicas personalizadas. Essas dicas passam por um processo de curadoria humana, garantindo a qualidade das mensagens e a mitigação de vieses indesejados. As dicas são apresentadas de acordo com diferentes contextos e perfis financeiros dos clientes, abordando, por exemplo, a melhor condição de utilização de crédito ou até mesmo sugerindo o compartilhamento de dados via Open Finance para proporcionar condições negociais ainda mais vantajosas.

Esta é a primeira solução do banco que aplica IA generativa na interação e geração de valor aos clientes pessoas físicas, fortalecendo o posicionamento do Banco do Brasil como referência em inovação no setor bancário. Apenas em 2024, o Minhas Finanças categorizou mais de 15 bilhões de lançamentos financeiros com uso de IA, com uma acurácia superior a 91%. Esses gastos são organizados em categorias como transporte, saúde e educação, facilitando a visualização e o controle das finanças pessoais.

A novidade, agora com uso de IA generativa, reforça o compromisso do Banco do Brasil com a transformação digital e o protagonismo em promover uma educação financeira útil e relevante, alinhada à Resolução Conjunta nº 8/2023 do Banco Central, que dispõe sobre medidas que contribuam para organização e planejamento do orçamento pessoal e familiar, sobre a formação de poupança e resiliência financeira e incentiva ações de prevenção à inadimplência e ao superendividamento.

O impacto também se estende à sustentabilidade financeira do Banco, com a expectativa de redução de provisões para perdas, aumento da margem de contribuição e maior satisfação e fidelização dos clientes, que agora contam com orientações inteligentes para tomar decisões conscientes sobre suas finanças.

“Estamos muito entusiasmados em usar o potencial da inteligência artificial para transformar a educação financeira dos nossos clientes. Com o Minhas Finanças, oferecemos muita tecnologia e apoio personalizado que ajuda as pessoas a tomarem decisões mais inteligentes e conscientes, melhorando sua qualidade de vida financeira”, afirma Rodrigo Vasconcelos, diretor de negócios digitais do Banco do Brasil.

Sobre o Minhas Finanças

O Minhas Finanças Multibanco é uma solução integrada ao Open Finance, disponibilizada gratuitamente pelo BB aos seus clientes, com o objetivo de assessorar o gerenciamento de suas finanças pessoais de forma simples e eficiente. A ferramenta promove uma melhor educação financeira e ajuda a planejar o orçamento familiar de maneira mais eficaz, auxiliando mensalmente mais de 7 milhões de clientes pessoas físicas.

Entre suas funcionalidades, destacam-se a categorização automática dos lançamentos financeiros, planejamento financeiro, extrato multibanco, controle de entradas e saídas, monitoramento de gastos e agenda financeira. Desde o lançamento da versão multibanco em março de 2022, foram realizados mais de 3 milhões de planejamentos financeiros, com um valor total planejado superior a R$ 22 bilhões, resultando em uma economia proposta pela ferramenta de mais de R$ 7,5 bilhões. A ferramenta contabiliza mais de 460 milhões de acessos realizados por mais de 25 milhões de usuários únicos.

Fonte: Banco do Brasil

Gestora vê riscos crescentes no BB com inadimplência no agronegócio

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O setor financeiro volta ao centro dos debates no Stock Pickers. No episódio mais recente do programa, Lucas Collazo, especialista institucional da XP, e Matheus Guimarães, analista de financials da casa, receberam Pedro Gonzaga, sócio e analista da Mantaro Capital, para uma conversa profunda sobre os bancos brasileiros – com foco especial no Banco do Brasil (BBAS3).

De acordo com Collazo, o papel atingiu 11% de short interest em maio, o que equivale a R$ 8,55 bilhões em posições vendidas – 2,5 desvios padrões acima da média de 12 meses. Já institucionalizaram a venda do papel.

Pedro Gonzaga explicou que a Mantaro Capital teve uma posição comprada entre novembro de 2021 e março de 2024, mas que a tese foi perdendo força com o tempo. “Na virada de governo, era contra o consenso estar comprado. Mas a gente via um ROE forte, balanço conservador e valuation descontado”, disse.

Com o passar dos trimestres, no entanto, começaram os sinais de alerta. “O lucro desacelerou, e mais do que isso, a qualidade do lucro começou a piorar”, afirmou. Gonzaga destacou mudanças na postura do banco: “Ele passou a provisionar menos, teve alíquotas de imposto abaixo do normal e começou a não discriminar resultados não recorrentes.”

O risco oculto

Para Gonzaga, o maior risco atual está na carteira do agronegócio. “O Banco do Brasil tem uma prerrogativa de prorrogar dívidas do agro com autorização do governo. Isso não é uma renegociação clássica, mas mostra que o produtor rural está com dificuldade”, explicou.

Segundo ele, essa carteira prorrogada tem crescido de forma contínua. “Ela chegou a quase 15% da carteira total. É um patamar inédito nos últimos 15 anos”, alertou. O percentual é preocupante, considerando que o normal seria inadimplência de 2%.

“O produtor rural que prorroga não está saudável financeiramente. E como boa parte dos contratos é bullet, com pagamento concentrado no fim da safra, temos um risco elevado se houver inadimplência”, disse. “É a tempestade perfeita”, completou.

Hora da verdade

Gonzaga deixou claro que os próximos meses serão decisivos. “Essa carteira prorrogada ainda não começou a cair e já estamos de novo próximos do pico. O problema é que, na última vez que essa carteira caiu, houve repique de inadimplência”, lembrou.

“O mercado pode estar subestimando o risco. A gente ainda não sabe o tamanho do problema, mas abril, maio e junho vão trazer essa resposta. Estamos falando de uma safra gigante com um calote potencial concentrado”, analisou.

Assim, a Mantaro preferiu sair da posição. “Não vemos mais a simetria de risco-retorno que existia lá atrás. O balanço robusto que sustentava a tese se deteriorou”, concluiu Gonzaga.

Fonte: Infomoney

Após decreto, Banco do Brasil suspende aportes acima de R$ 300 mil a VGBL

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O Banco do Brasil anunciou hoje a suspensão temporária de aportes acima de R$ 300 mil por mês a seguro de vida com cobertura por sobrevivência (VGBL). Segundo a instituição, a medida ocorre para “adequação dos nossos sistemas ao novo cenário”, segundo comunicado enviado a segurados.

Banco do Brasil suspendeu aportes mensais acima de R$ 300 mil. Em comunicado a segurados, a Brasilprev detalhou as novas regras do IOF para planos de VGBL e comunicou que a “realização de aportes em planos VGBL que excedam R$ 300 mil mensais está temporariamente suspensa”.

Medida foi tomada para “adequação dos nossos sistemas ao novo cenário”, segundo o BB. Na mensagem, o banco destacou que a “previdência privada continua oferecendo diversas vantagens para quem deseja planejar o futuro com mais segurança”.

Há menos de três semanas, a primeira alteração foi criticada por empresas do setor. Na época, a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) pediu a revisão do novo IOF e disse que as seguradoras suspenderam aportes acima de R$ 50 mil por mês. A entidade salientou que mudança da época feria os “alicerces que sustentam o negócio securitário: a confiança e a previsibilidade de regras” e era ineficiente para arrecadação tributária.

O que mudou na prática?

Tributação de 5% de IOF continua valendo, mas sobre valores e períodos diferentes. O decreto publicado ontem estabelece que a incidência de IOF em seguros de vida VGBL vai ocorrer em duas fases:

Entre 11 de junho de 2025 a 31 de dezembro de 2025. Será cobrada alíquota de 5% nos seguros de vida VGBL caso o valor aportado neste período ultrapasse R$ 300 mil em uma mesma seguradora.

A partir de 1º de janeiro de 2026. Será cobrada alíquota de 5% quando as contribuições anuais ultrapassarem R$ 600 mil independente de terem sido depositadas em uma ou várias instituições.

Contribuições de empresas para custeio de planos VGBL para empregados passam a ser isentas.

Quem vai ser o mais afetado?

Público de alta renda deve ser o mais afetado com a medida. O impacto já ocorre desde a publicação da primeira medida, em 22 de maio, quando os aportes mensais acima de R$ 50 mil deixaram de ser isentos.

Fonte: UOL

Egressos da Nossa Caixa seguem sem proposta definitiva do Banco do Brasil

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Apesar do compromisso assumido no Acordo Coletivo de Trabalho 2024/2026, o Banco do Brasil ainda não apresentou uma proposta definitiva para os funcionários egressos da Nossa Caixa que permanecem na ativa, especialmente no que se refere ao plano de saúde e à previdência. Com o prazo final se aproximando — até 31 de julho de 2025 — a expectativa é que o banco cumpra o acordado e apresente uma solução concreta.

A situação dos trabalhadores na área da saúde é muito preocupante. Com diferentes planos e formas de custeio, muitos egressos têm sido obrigados a cancelar seus convênios por não conseguirem arcar com os custos. Já aqueles que permanecem no plano convivem com a angústia e a insegurança quanto ao período pós-laboral, em que o banco deixaria de contribuir com parte das despesas.

Embora o ACT tenha estabelecido a criação de um grupo técnico com reuniões trimestrais para acompanhar o tema, até o momento não houve avanços significativos ou sinalizações de uma proposta satisfatória.

Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, Lucas Passos de Lima, “é importante que o Banco do Brasil reconheça a contribuição dos egressos da Nossa Caixa e avance no diálogo, apresentando urgentemente uma proposta que traga segurança e tranquilidade a esses trabalhadores”.

O Presidente do SINDBAN, José Antonio Fernandes Paiva, reforça a necessidade de “isonomia no tratamento dos funcionários vindos de bancos incorporados, especialmente nas questões de saúde e previdência”, conclui.

O Sindicato segue acompanhando o drama dos egressos, esperando que o banco se mostre sensível à importância dessa pauta.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região

Covid-19: BB abre canal para tratar casos de compensação de horas negativas

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Após cobrança da Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Banco do Brasil concordou em adotar medidas específicas para atender casos excepcionais de empregados com saldo de horas negativas acumuladas durante a pandemia de Covid-19. As demandas serão recebidas pelo canal da Gepes Atendimento.

A decisão busca resolver pendências de um processo que se arrasta desde o início da vigência do acordo emergencial firmado em julho de 2020, quando mais de 25 mil bancárias e bancários acumulavam saldo negativo de horas a compensar. Atualmente, esse número caiu para menos de 10% do total inicial, resultado do esforço coletivo das trabalhadoras, trabalhadores e da representação sindical para cumprir a compensação estabelecida.

É importante lembrar que, no acordo firmado no ano passado, foi conquistada a anistia total das horas negativas acumuladas por funcionárias e funcionários pertencentes aos grupos de risco da Covid-19, garantindo justiça social para quem esteve impossibilitado de exercer atividades presenciais no período mais crítico da pandemia.

Para os casos em aberto, o Banco do Brasil informou que o débito de horas será descontado na folha de pagamento de julho, com vencimento em 20/07. Trabalhadoras e trabalhadores que tiverem saldo superior a 40 horas poderão solicitar adiantamento salarial para facilitar a quitação do débito.

Os casos excepcionais poderão ser tratados diretamente pelo canal da Gepes Atendimento, disponível pelos telefones:

4003-5291 (Capitais e Regiões Metropolitanas)

0800 881 5291 (Demais localidades)

A CEBB orienta que todas as bancárias e bancários que tiverem dúvidas ou encontrarem dificuldades no processo também procurem seus sindicatos de base, que estão à disposição para prestar orientação e apoio. “A solução negociada garante mais tranquilidade para quem ainda possui saldo negativo expressivo, especialmente para os cerca de 440 colegas com mais de 40 horas a compensar. É fruto da insistência da representação das funcionárias e dos funcionários em buscar alternativas justas para todos os casos”, destaca Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão.

Fonte: Contraf-CUT

BB e iCS impulsionam sustentabilidade e inclusão de comunidades tradicionais

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O Banco do Brasil e o Instituto Clima e Sociedade (iCS) assinaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com objetivo de unir esforços para a construção e a implementação de um programa de apoio a povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. A iniciativa visa fomentar o desenvolvimento socioeconômico sustentável e a valorização cultural das identidades étnicas. A formalização do ACT aconteceu em Berlim, durante a Semana da Amazônia, fórum internacional promovido pelas embaixadas do Brasil, Alemanha, França e Bélgica, com apoio do Banco do Brasil em Frankfurt e do iCS.

O acordo tem como principais objetivos incentivar a produção e comercialização de produtos da sociobioeconomia, promovendo a sustentabilidade econômica e ambiental; apoiar a produção e a comercialização do artesanato indígena, quilombola e de comunidades tradicionais; desenvolver e implementar projetos de recuperação de terras degradadas, promovendo a restauração ecológica; fomentar o etnoturismo como uma forma de valorização cultural e geração de renda.

“Essa parceria fortalece o papel do BB como agente mobilizador de iniciativas voltadas à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável e amplia nossa atuação em territórios estratégicos, promovendo impactos positivos para o meio ambiente e para as comunidades tradicionais brasileiras”, comenta o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.

“Tão importante quanto mobilizar mais recursos para a agenda de sociobioeconomia é fazer com que esses recursos cheguem de forma adequada aos que mais precisam”, afirmou a diretora programática do iCS, Thais Ferraz. “O acordo busca garantir que comunidades indígenas, comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas tenham mais acesso a recursos e possam trabalhar cada vez mais na sociobioeconomia”, completou.

Ao longo da semana, o Banco do Brasil reforçou seu protagonismo internacional em finanças sustentáveis com a assinatura de um acordo com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), que prevê a captação de 250 milhões de euros para projetos voltados à bioeconomia, recuperação de áreas degradadas, agricultura de baixo carbono, reflorestamento e biocombustíveis nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga. O BB participou de reuniões com investidores e fundos soberanos nos Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita, ao lado do Consórcio Nordeste e da Apex Brasil, apresentando oportunidades de investimento e discutindo a estruturação de fundos com o BNDES e o Banco do Nordeste para captar até US$ 1 bilhão destinados ao desenvolvimento da região Nordeste.

Fonte: Banco do Brasil