Lula pede ajuda ao Banco do Brasil para fomentar crédito

Publicado em: 27/03/2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Banco do Brasil que se junte aos esforços do governo para impulsionar o crescimento econômico por meio do fomento das linhas de crédito, disse a CEO do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

O pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não significa que o banco assumirá riscos excessivos ou colocará em risco suas orientações ou protocolos de governança, disse ela em entrevista na terça-feira no evento Bloomberg New Voices em São Paulo.

“O presidente nos pediu para garantir que o crédito chegue a todos os brasileiros”, disse Tarciana, 45 anos, à Bloomberg. Mas Lula também disse que “nenhum banco público deve realizar operações que resultem em perdas”, afirma ela.

O banco estatal buscará mercados onde vê potencial, como home equity, crédito consignado para aposentados do INSS e médias e pequenas empresas, ao mesmo tempo em que focará em seus clientes tradicionais do agronegócio, segundo ela.

As perspectivas de crescimento enfrentam um momento mais difícil depois de safras recordes nos anos anteriores. A safra do ano passado deprimiu os preços das exportações brasileiras e fez com que agricultores corressem o risco de perder as suas terras para os credores. Ao mesmo tempo, a economia ficou estagnada durante os últimos dois trimestres, sinalizando que a dinâmica da atividade perdeu força.

A desaceleração da economia levanta questões sobre se o presidente exercerá maior pressão sobre outras empresas estatais, ou mesmo sobre o Banco Central e o Ministério da Fazenda.

De seu lado, Tarciana afirma que a melhor forma de responder às preocupações sobre a intervenção governamental é continuar a apresentar “resultados robustos”. Ainda assim, o mercado aplica um desconto que ela considera “injusto” sobre as ações do Banco do Brasil, devido ao receio dos investidores.

“Temos uma boa prática bancária”, disse ela na terça-feira, em resposta a uma pergunta sobre se bancos públicos como o dela seriam usados para distribuir crédito mais barato. “Não concedemos crédito que não seja bom para o banco. Então não vejo esse risco, no banco a gente não enfrenta essa questão, a gente tem autonomia de gestão.”

O Banco do Brasil também busca captar recursos externos para sua estratégia ESG. O banco emitiu US$ 750 milhões em notas ESG no início deste mês. “Podemos esperar mais emissões ESG”, disse ela antes do painel, acrescentando que o banco viu mais demanda por esses papéis do que o esperado.

Fonte: Invest News

BB faz nova captação internacional para atividades verdes e sociais

Publicado em: 21/03/2024

O Banco do Brasil concluiu a emissão de um Sustainability Bond no mercado internacional de dívida. Com valor de US$ 750 milhões, a captação visa o fomento de projetos sociais e verdes com impacto positivo: o BB direcionará recursos para fomentar o uso de energia renovável, em especial projetos de energia solar para o público varejo. O objetivo também é gerar crédito para pequenas e médias empresas dirigidas por mulheres. O papel tem vencimento em sete anos, com cupom de 6% ao ano e um retorno ao investidor de 6,30% ao ano.

O preço indicativo inicial foi de 6,75% ao ano. No entanto, a demanda pelo papel foi um fator de destaque. As propostas de compra alcançaram cerca de cinco vezes a mais do que o Banco esperava, o que permitiu a emissão do papel com um preço menor.

Segundo o vice-presidente de gestão financeira e RI, Geovanne Tobias, o BB está colhendo os frutos da sua credibilidade junto ao mercado. “A reputação do BB foi construída com resultados sólidos e sustentáveis ao longo dos anos. Recentemente, divulgamos o maior resultado da história do banco, um lucro de mais de R$ 35 bilhões, em 2023. E as expectativas para 2024 são as melhores. O BB mostra que é possível conciliar retorno financeiro com geração de valor para a sociedade e responsabilidade social e ambiental”, destaca.

Sustainability bond

O sustainability bond é um instrumento financeiro que fomenta atividades econômicas sustentáveis, de escopo amplo, por combinar os ângulos social e ambiental. O sustainability bond foi emitido de acordo com o Framework de Finanças Sustentáveis do Banco do Brasil, que acaba de passar por um processo de validação externa pela Morningstar Sustainalytics, uma das líderes globais em pesquisa e dados ASG. Essa opinião de segunda parte atesta a aderência do framework a padrões relevantes de mercado.

O framework busca viabilizar captações vinculadas ao uso de recursos em empréstimos verdes, sociais ou sustentáveis. Para José Ricardo Sasseron, vice-presidente de negócios governo e sustentabilidade empresarial do Banco do Brasil, “a operação demonstra o protagonismo do BB no tema ASG, realizando uma captação sustentável que promoverá a diversidade, com os recursos sendo aplicados no desenvolvimento das pequenas empresas do país, especialmente as lideradas por mulheres. Com isso, ainda reforçamos que a sustentabilidade está incorporada em nossa estratégia”, finaliza.

Fonte: Banco do Brasil

Presidente do Banco do Brasil diz que manterá política de dividendos

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A presidente do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3), Tarciana Medeiros, assegurou que manterá a política de distribuição de dividendos da empresa. A declaração foi feita na 3ª feira (19.mar.2024), durante evento realizado pela Bloomberg em São Paulo.

Segundo Tarciana, o banco alterou recentemente a política de dividendos e não teria motivo para fazer novas alterações. Em fevereiro, a empresa decidiu aumentar a divisão dos lucros entre os acionistas de 40% para 45%.

“[A política] foi aprovada pelo conselho de administração, que tem cinco representantes do acionista majoritário. Ela já foi aprovada e será mantida”, afirmou, citada pelo jornal Folha de S.Paulo.

O questionamento é feito em um momento de crise na Petrobras (BVMF:PETR4) devido à distribuição de dividendos da estatal. No começo do mês, a petroleira informou que pagaria os 25% de dividendos obrigatórios, mas excluiu os extraordinários.

A decisão abalou o mercado e a empresa perdeu cerca de R$ 55 bilhões em 1 dia. A crise colocou o presidente da estatal, Jean Paul Prates, na corda bamba, mas o governo Lula conseguiu estancar o derretimento e segurou Prates no cargo.

A Petrobras deve passar por mudanças no Conselho de Administração ainda neste mês. O governo deve fazer novas indicações e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve ser contemplado com um aliado na diretoria da estatal: Rafael Dubeux, atual secretário-executivo adjunto da Fazenda.

Fonte: Investing

Banco do Brasil sofrerá ‘efeito Argentina’ no Banco Patagônia?

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Em novo relatório sobre o Banco do Brasil (BBAS3), especialistas do Safra voltaram a discutir o impacto da receita líquida de juros (NII) – ponto que é visto com preocupação por alguns investidores.

“Os investidores estavam preocupados com o aumento do NII para atingir o ponto médio do guidance do Banco do Brasil, dados alguns obstáculos, como contribuições mais baixas da margem e as margens de depósito do Banco Patagonia, o que está alinhado com a nossa visão”, diz o Safra.

Os especialistas apontam que a do Patagônia pode encolher 50% por conta da desvalorização do peso argentino – fenômeno que implicaria em um crescimento da margem financeira de 14% na base anual no Brasil.

Em sua análise, eles concluíram que as taxas do front book (novas originações) são mais altas do que as do back book (carteira atual).

“Para tanto, cruzamos nossa base de dados de coorte do Banco Central com as taxas de juros diárias dos últimos 10 anos. A primeira base nos ajudou a estimar uma boa proxy para a composição do crédito consignado por safra, e a segunda, para calcular a receita de juros e o rendimento médio da carteira”, observa o Safra.

“O resultado confirma o discurso do Banco do Brasil, pois observamos que o back book sim tem rentabilidade inferior em relação às novas taxas de originação. Nossos cálculos mostraram que a rentabilidade da carteira pública de crédito consignado está atualmente em torno de 1,45% ao mês”, completa.

Banco do Brasil não deve sofrer com quebras de safra do agro, diz CEO

A desaceleração do agronegócio em 2024, apesar de ter chamado atenção e tomado manchetes, não está fora do radar e não deve ser uma grande pedra no sapato do BB.

Isso de acordo com declarações da CEO do banco, Tarciana Medeiros, durante o evento Bloomberg Voices, nesta terça-feira (19). A executiva do Banco do Brasil destacou que a desaceleração do agronegócio já está dentro das projeções do banco e que não devem impedir a companhia de entregar seu guidance.

“Embora exista uma quebra de safra, que é pequena, nos grãos temos safras recordes em outras culturas. Somos um país com essa característica no agronegócio, que é muito diverso”, declarou a CEO do Banco do Brasil.

Segundo Tarciana Medeiros, o guidance do BB já contempla uma desaceleração do setor entre 11% e 15%. Além disso, ela declarou que o problema do agro não é tão grave neste ano e que os problemas climáticos estão sob controle.

“Temos modelos de analise de risco que trazem para nós com muita precisão o que acontecerá com o agro e com as questões climáticas. Tem variação? Tem. Mas ainda assim é possível estimar com muito mais precisão”, disse.

Durante o evento a executiva reafirmou a capacidade do BBAS3 em entregar seu guidance e crescer sua carteira de crédito.

Em meio a um cenário de reduções de juros no Brasil e expectativas de cortes para a metade do ano nos EUA, o BB espera crescer, inclusive, no crédito com pessoa física.

“Temos oportunidade de capturar um ganho de valor. Tivemos aumento de salário mínimo e de renda, que aquecem o consumo, e também a melhora da atividade da indústria. Com a queda de juros, automaticamente conseugimos crescer nessas frentes”, disse.

Tarciana ainda declarou que o Banco do Brasil tem uma carteira de crédito que é “um sonho” por causa da diversificação. “Nossa distribuição entre setores traz segurança para quando temos assimetria de desempenho em algum dos mercados”.

Fonte: Suno

De olho no agro, BB estrutura equipe dedicada à gestão de fundos exclusivos

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Atento aos clientes mais endinheirados, o private banking do Banco do Brasil (BBSA3) está montando uma equipe decidida à gestão de fundos exclusivos – aqueles que têm apenas um cotista. A novidade está sendo colocada em prática junto à asset do banco, que soma R$ 1,5 trilhão sob gestão.

“Vamos conseguir agregar valor, especialmente para essa fatia de cliente ultra-high, que usa produtos mais exclusivos”, contou Guilherme Rossi, head da unidade Private Bank do BB, em entrevista ao Investnews. Por uma questão de sigilo, o executivo não revelou a quantidade de fundos desenvolvidos até o momento.

O fato é que a instituição tem tentado ganhar representatividade junto ao público de alta renda. Em 2023, enquanto os ativos sob gestão do mercado de private banking cresceram 11% no país, segundo dados da Ambima, no BB o avanço foi de 23,5% – maior percentual registrado nos últimos três anos. Em 2022, a alta tinha sido de 12,55%; em 2021, de 1,4%.

O agronegócio tem sido relevante para esse desempenho. Natural: só de 2022 para 2023 a atividade agropecuária cresceu 15,1%, ante 2,9% do PIB. E a área de private do BB tem somado esforços para atender os megaprodutores rurais. Hoje, são 12 escritórios dedicados ao atendimento desse público, localizados em cidades como Sorriso (MT), Rio Verde (GO) e Barreiras (BA).

“Os megaprodutores têm uma renda bruta anual vinda da atividade agropecuária bastante elevada e relevante. Mas não estamos preocupados só com as fortunas já constituídas. Estamos junto com esses megaprodutores para a construção de novas riquezas”, disse Guilherme Rossi, head da Unidade Private Bank do BB

A estratégia é ampliar a relação com os clientes de alta renda para além da concessão de crédito – uma das grandes fortalezas do banco, que tem 60% do share do mercado de crédito no segmento private.

“Em 2023, começamos a trabalhar muito melhor as nossas sinergias internas, o que chamamos de transversalidade. Muitas vezes, grandes empresas eram atendidas pelo Banco do Brasil, mas seus sócios não tinham uma relação estreita na pessoa física”.

A personalização de produtos voltados a agentes do agronegócio também está entre as estratégias adotas pelo BB. No segundo semestre do ano passado, o banco começou a desenvolver um seguro personalizável que leva em conta o ramo de atuação do empresário, entre outras peculiaridades.

Um exemplo é o uso de geolocalização para identificar a produtividade potencial de uma fazenda para obter mais detalhes sobre o tamanho da produção e, com isso, calcular o valor do seguro.

“Muitas vezes, um seguro de prateleira [generalista] estava muito distante da realidade do cliente”, acrescenta Rossi.

No tema sucessão, o Banco do Brasil também tem uma iniciativa focada em atrair o público ultra-high. É o programa Generation, criado em 2018. A ideia ali é prestar consultoria para processos de sucessão dentro de empresas familiares – justamente as que representam boa parte do mundo agro.

Fonte: Invest News

Clientes BB já podem antecipar a restituição do IRPF 2024

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Com o início do prazo para entrega das declarações do imposto de renda em 15 de março de 2024, o Banco do Brasil disponibiliza a opção de empréstimo “BB Crédito Direto ao Consumidor (CDC) Antecipação IRPF”, com taxas atrativas, que variam de acordo com o perfil do cliente. É possível antecipar até 100% do valor da restituição do Imposto de Renda Pessoa Física, até o limite de R$ 50 mil.

Para ter acesso, basta indicar a conta corrente ou a Chave Pix do BB (CPF) para crédito da restituição. A indicação é realizada no momento em que o cliente está elaborando ou retificando a declaração do imposto de renda e é pré-requisito para que a antecipação seja feita no Banco do Brasil. O pagamento é feito de forma automática, direto em conta corrente, na data em que o cliente recebe a restituição ou no vencimento do contrato, previsto para 31 de janeiro de 2025, o que ocorrer primeiro.

A contratação do crédito antecipação IRPF pode ser realizada até o dia 30 de setembro de 2024 via App BB, Internet Banking, TAA ou rede de agências. O cliente pode ainda iniciar o pedido via agência e finalizar por meio digital, mediante confirmação eletrônica.

“Ao disponibilizar a linha de crédito logo no primeiro dia de entrega das restituições, o Banco do Brasil oferece apoio financeiro em condições atrativas, fortalecendo a relevância no atendimento às necessidades dos clientes”, afirma Antonio Chiarello, diretor de Soluções em Empréstimos e Financiamentos. “Aliamos conveniência, inteligência de dados e soluções digitais com a capilaridade da nossa rede física, fazendo com que o cliente tenha acesso ao crédito de forma fácil, rápida e onde ele preferir, seja no celular ou na agência”, acrescenta.

Outra facilidade é que os clientes Pessoa Física do BB podem obter o informe de rendimentos pelo WhatsApp. Basta mandar uma mensagem ao Banco do Brasil no número (61) 4004-0001, com “informe irpf”, ou qualquer frase ou termo similar. O informe também pode ser obtido pelo App BB, no menu lateral esquerdo > Serviços > Imposto de Renda > Informe de Rendimentos.

Fonte: Banco do Brasil

BB inclui critérios de diversidade em nova política de indicação para diretoria executiva

Publicado em: 14/03/2024

O Conselho de Administração do Banco do Brasil revisou sua Política Específica de Indicação e Sucessão de Administradores. Na nova versão, que acaba de ser lançada, o BB incluiu critérios ASG para a composição da sua Diretoria Executiva, formada por presidente, vice-presidentes e diretores. Agora, as indicações de pelo menos metade dos membros devem considerar: mínimo de 30% de mulheres e de 20% de PcDs, pessoas autodeclaradas negras ou indígenas e LGBTQIAPN+. Os percentuais estabelecidos devem ser atingidos até 31 de dezembro de 2027.

Tarciana Medeiros, presidente do BB, comenta que o uso de critérios ASG para indicação de pessoas à alta administração reforça o posicionamento de liderança do Banco no cenário mundial. “A medida fortalece ainda mais as boas práticas de governança do Banco, que é considerado o mais sustentável do mundo. Além de garantir mudanças positivas na própria cultura organizacional, a iniciativa reforça o papel do BB como indutor e catalisador de comportamentos inclusivos em seus variados públicos de relacionamento, como funcionários, clientes, fornecedores, investidores, acionistas, sociedade em geral”, ressalta.

Ela explica que esse papel também se materializa, por exemplo, com um trabalho que o Banco tem desenvolvido em diversas regiões brasileiras por meio do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão, iniciativa em que o BB une sua própria experiência a olhares externos, para evoluções positivas dos marcadores sociais da diferença nas dimensões da diversidade. O Conselho conta com representantes da sociedade, especialistas de mercado, referências nos temas em questão – seja por trabalhos na academia, na política, no meio artístico -, dispostos a compartilhar experiências, tendências, boas práticas, anseios.

A novidade da Política Específica de Indicação e Sucessão de Administradores também se alinha aos compromissos assumidos pelo BB como embaixador do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente os relacionados aos movimentos para equidade racial (Raça é Prioridade) e de gênero (Elas Lideram 2030).

“Os critérios ASG serão utilizados conjuntamente com as diretrizes de governança já praticadas pelo Banco e seus processos de identificação e preparação de talentos para sucessão em funções da Alta Administração do BB e das ELBBs (Entidades Ligadas ao Banco do Brasil), bem como de seus conselhos. Temos um programa de desenvolvimento de dirigentes consistente que atua na qualificação sucessória com foco na sustentabilidade empresarial”, explica Ana Cristina Garcia, vice-presidente corporativa do BB.

A nova versão da Política Específica de Indicação e Sucessão de Administradores está disponível no site de Relações com Investidores e informações sobre o posicionamento e as ações do BB no tema constam em bb.com.br/diversidade.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil está sob o risco de efeitos colaterais da Petrobras?

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As incertezas em relação à Petrobras (PETR3; PETR4), que dominaram o mercado nos últimos dias, não se restringem à petroleira. O investidor também começa a olhar com cautela para outras empresas listadas em Bolsa que estão sob o controle da União. As dúvidas pós-balanço e a decisão sobre dividendos extraordinários da Petrobras aumentaram o risco de interferência do governo, impactando as empresas estatais, como por exemplo, o Banco do Brasil (BBAS3), explica Régis Chinchila, head de Research da Terra Investimentos.

Isso acontece, diz Chinchila, à medida que o governo dá pistas de que pode exercer uma função de maior pressão para que as empresas tenham maior direcionamento em investimentos públicos, controle de preço e acesso ao crédito. “É neste ponto que o acionista do BB acaba se preocupando, pois aumenta o risco de interferência e direcionamento para crédito mais barato e pressão nas margens do banco no médio prazo”, aponta o head da Terra Investimentos.

Carol Stange, consultora financeira, avalia que o risco de contágio nos papéis do BB é uma preocupação válida no mercado financeiro, especialmente quando se trata de estatais que estão sujeitas a políticas governamentais e decisões macroeconômicas. Para a especialista, a instabilidade na Petrobras pode afetar a percepção de risco dos investidores em relação ao BB, já que ambos compartilham o status de empresas controladas pelo governo e podem ser impactadas por mudanças políticas ou econômicas semelhantes.

“A instabilidade na Petrobras, com mudanças na gestão ou políticas de preços, pode levar a uma reação em cadeia no mercado, afetando outras estatais, incluindo o BB. Isso pode ocorrer devido à percepção de que as políticas aplicadas a uma estatal possam ser replicadas em outras, ou que mudanças significativas em uma grande empresa estatal possam ter implicações mais amplas para a economia do País”, explica Stange.

Além disso, diz a consultora, os investidores podem temer que a instabilidade na Petrobras sinalize uma maior intervenção do governo no setor, o que afetaria negativamente a governança corporativa e a performance financeira do BB. “Essas preocupações podem levar a uma venda de ações do BB, aumentando a volatilidade e o risco percebido”, aponta.

Diferenças na situação de Banco do brasil e Petrobras

Apesar de as duas companhias estarem sob influência estatal, elas atuam em setores diferentes, possuem dinâmicas de mercado muito distintas, cita Kelvin Saegussa, educador financeiro. “O resultado da Petrobras depende de forma significativa dos preços internacionais de petróleo e do dólar, enquanto Banco do Brasil não tem a mesma dependência. Ainda assim, as duas companhias acabam tendo o governo como acionista significativo e a sua possível interferência faz com que essas empresas tenham uma relação em vários momentos”, analisa Saegussa.

Stange concorda e acrescenta que, além de atuarem em setores diferentes, têm fundamentos distintos. Segundo a especialista, o melhor é fazer uma análise aprofundada das condições financeiras, estratégias de negócios e perspectivas de cada empresa para entender o verdadeiro risco de contágio. Os investidores, completa, devem considerar os relatórios financeiros, as projeções de mercado e as análises de especialistas para tomar decisões informadas.

Além de estar sob pressão indireta do que vem acontecendo com a Petrobras, o BB enfrenta seus próprios problemas, explica Chinchila. O comportamento das ações do banco tem sido pior dentro do setor, pois a incerteza acaba trazendo uma cautela maior no curto prazo.

“A nossa recomendação para BBAS3 continua sendo de compra, pois o ativo já opera descontado por esse ‘risco estatal’, entretanto possui em nossa visão uma governança corporativa sustentável e diretrizes definidas com relação ao controle de risco de longo prazo”, diz o head de Research da Terra Investimentos, que trabalha com um preço-alvo as ações do banco, em 12 meses, de R$ 65,50.

Estratégia de investimento nas estatais

Para minimizar as oscilações dos papéis do banco, a consultora financeira sugere aos investidores a opção de diversificar a carteira, com a alocação de investimentos em diferentes ativos para reduzir o risco. Outra estratégia, lembra Stange, é investir em ativos defensivos ou atrelados à inflação, que tendem a ser menos voláteis em tempos de turbulência. É importante que os investidores se mantenham atualizados sobre os desenvolvimentos do mercado e estejam prontos para ajustar suas estratégias conforme necessário.

As incertezas, pontua Saegussa, são inevitáveis nos investimentos de empresas públicas, o que deve ser levado em consideração quando se trata de alocação de ativos para que a concentração não passe de um patamar razoável e o racional para o rebalanceamento das posições seja claro. “É possível criar mecanismos de proteção para as ações, mas isso implica em aumentar o custo da operação. Para investimentos de longo prazo, geralmente esse mecanismo inviabiliza o investimento. Por outro lado, em operações de curto prazo, a ‘blindagem’ acaba sendo útil para reduzir o risco de ruína da posição”, afirma Saegussa.

Recomendação para BBAS3

Desde sexta-feira (8), após a divulgação dos resultados da Petrobras e os questionamentos sobre números e declarações do governo, até esta quarta-feira (13), os papéis do banco (BBAS3) caíram menos de 2%. No entanto, segundo Victor Bueno, sócio e analista de Ações da Nord Research, não foi identificada nenhuma reação severa e negativa. O comportamento era esperado, explica, porque o banco não é uma estatal, mas uma empresa de economia mista, com 50% do capital nas mãos do governo e a outra parte das ações negociada no mercado. A Nord não faz recomendações sobre o BB.

Já Enrico Cozzolino, sócio e head da Levante Investimentos, ao analisar um intervalo de tempo maior, de 25 dias – abrangendo a divulgação do balanço do banco e da Petrobras, as falas sobre dividendos da petroleira e os movimentos em torno do comando da Vale (VALE3) – , aponta para um movimento de quedas e valorizações das ações.

“É uma volatilidade nada normal. Nenhuma empresa tem um racional de valorização, por fundamento, de 7%, depois 8% para baixo, 5% para cima, 5% para baixo, num período de 25 dias. Só mesmo pelo respingo da ingerência em estatais”, comenta. No período analisado, as ações andaram de lado. Cozzolino recomenda aos que estão com uma carteira mais comprada em Ibovespa, que busquem hedge (proteção) sem uma participação excessiva de estatais – entre elas, o BB. Neste caso, diz o head da Levante, o melhor a fazer é vender as ações do banco.

Na Terra Investimentos, a recomendação para BBAS3 continua sendo de compra, pois “o ativo já opera descontado por esse ‘risco estatal’, entretanto possui em nossa visão uma governança corporativa sustentável e diretrizes definidas com relação ao controle de risco de longo prazo”, diz o head de Research, que trabalha com um preço-alvo as ações do banco, em 12 Meses, de R$ 65,50.

Eduardo Nishio, head de Research da Genial Investimentos, ressalta que os papéis do BB têm tido um desempenho abaixo dos pares bancário desde os recentes resultados da Petrobras. O principal motivo para essa movimentação, em tese, seria o risco político. Nishio aponta para um preço-alvo mais baixo, de R$ 64,90 até o final do ano, com recomendação de compra.

Analista da Ouro Preto Investimentos, Sidney Lima explica que, após um grande e contínuo movimento de alta presenciado nos últimos meses, as ações do BB acabaram sentindo um pouco dos temores relacionados à Petrobras. “O movimento que tem acontecido no BB, na minha visão, é completamente esperado. Pelas circunstâncias, boa parte dos investidores acabam realizando (vendendo) suas posições para colocar o lucro no bolso”, explica Lima.

O que esperar para as ações do Banco do Brasil?

O analista da Ouro Preto acredita que, nos próximos meses, o BB seguirá em movimento de alta. “Alguns pontos têm demonstrado que a diretoria tem feito um bom trabalho, como o domínio da carteira de crédito em alguns segmentos e controle de inadimplência. Vale lembrar que o banco reportou um lucro líquido recorde de R$ 35,6 bilhões em 2023, o que acabou pesando no critério de seletividade de boa parte do mercado”, aponta.

O BTG Pactual também sugere o movimento de compra, mas com preço-alvo de R$ 72,00. “Vemos os diferenciais do banco (agronegócio, governo e pessoas) como capazes de manter o banco com uma rentabilidade elevada. Ademais, vemos o BB com grande capacidade de distribuição de proventos nos próximos anos”, avaliam em relatório Bernardo Guttmannn, head de Tech, Media e Telecom e do Setor Financeiro, Matheus Guimarães e Rafael Nobre, analistas do setor financeiro do BTG Pactual.

A XP Investimentos é outra instituição financeira que trabalha com a recomendação de compra e analisa que o preço-alvo dos papéis (BBAS3) seja de R$ 73,00 por ação até o fim do ano.

Fonte: E-Investidor

BB e G+D firmam parceria para testar pagamentos offline com Drex

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O Banco do Brasil e a Giesecke+Devrient Currency Technology (G+D) firmaram acordo de cooperação técnica que prevê a experimentação de uma solução de pagamentos offline, dentro do piloto Drex, a moeda digital do Banco Central do Brasil. Um dos principais objetivos é desenvolver soluções que permitam que brasileiros realizem pagamentos usando a CBDC brasileira, sem a necessidade de acesso à internet, fornecendo uma solução de pagamento complementar ao dinheiro e a outros meios de pagamento.

O acordo entre as empresas vinha em processo de negociação há alguns meses. A solução que será testada pelo BB já foi testada em alguns países como Gana e Tailândia. Também foi apresentada no programa Lift Challenge, do Banco Central brasileiro.

Com esse passo, o Banco do Brasil pretende ir adiante na exploração das potencialidades do Drex. A solução de pagamento offline, experimentada na plataforma do piloto do Banco Central do Brasil, vai permitir ampliar a avaliação dos testes de uso da moeda digital em transações cotidianas, como pequenas compras no comércio, pagamentos de serviços e mesada, por exemplo.

Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia no BB, afirma que o Banco tem como compromisso aproximar os serviços financeiros de toda a população brasileira. “Com o pagamento offline, poderemos levar facilidade e tecnologia a pessoas com dificuldade de acesso à infraestrutura tecnológica’, esclarece. “Brasileiros podem ser beneficiados com a solução no seu dia a dia, realizando transações seguras em comércios locais, por exemplo, sem necessidade de conta bancária ou de Internet”, conclui.

Para efetuar os pagamentos, a solução pode ser utilizada em carteiras digitais, cartões de plástico, wearables eSIM ou celulares. A partir do contato entre os dispositivos, o valor é debitado do pagador e creditado no recebedor. As transferências dos dados criptografados entre as contas são garantidas pelo protocolo de segurança criado pela G+D.

O objetivo inicial da parceria é testar a viabilidade da tecnologia e sua aderência à futura plataforma do Drex. “Validar uma solução de pagamentos offline em paralelo ao desenvolvimento do Drex vai permitir ao BB explorar novos modelos de negócio utilizando-se da CBDC brasileira, especialmente em locais com infraestrutura precária”, afirma Rodrigo Mulinari, diretor de tecnologia do BB.

“Uma CBDC deve funcionar para todos, em qualquer lugar, a qualquer hora. Somente desta forma pode ser uma moeda digital pública verdadeiramente inclusiva. Estamos honrados e ansiosos para trabalhar com o Banco do Brasil em pagamentos off-line e na criação de inclusão financeira no Brasil, ampliando o acesso a serviços em torno de um potencial Real Digital para todos”, afirma Raoul Herborg, Diretor Geral de CBDC na Giesecke+Devrient.

Uso de dinheiro

Pesquisa recente da Tecban identificou que 29% dos brasileiros utilizam o dinheiro físico como uma das principais formas de pagamento no dia a dia. Nas classes C, D e E esse número sobe para 32%. Na região Nordeste do país, o índice chega aos 40%. Os números evidenciam que, mesmo diante de uma maior bancarização e a popularização do Pix, o uso do dinheiro em espécie ainda é expressivo. Entre os motivos pela preferência em usar papel moeda estão falta de conta ou cartão de crédito e dificuldades de conexão com a internet.

Mirando as necessidades desse público, uma solução que permita a realização de pagamentos sem necessidade de conexão com a internet, de forma prática, segura e simples, tem potencial para se tornar um meio de pagamento alternativo ao dinheiro em espécie. Isso ainda pode contribuir com a popularização do uso do Drex.

O investimento nos estudos da solução de pagamento offline é mais uma iniciativa do BB que demonstra seu protagonismo no mercado financeiro e o compromisso do banco com a democratização dos serviços bancários.

O BB é uma das principais instituições financeiras do Brasil e um dos participantes oficiais do piloto Drex do Banco Central. A G+D é uma empresa global que fornece soluções para segurança digital, plataformas financeiras e tecnologia monetária, atuando também no desenvolvimento de projetos mundiais de CBDC (Central Bank Digital Currency), como o Drex.

Fonte: Banco do Brasil

BB e BNDES retomam Caminho da Escola e ampliam apoio à cultura e à inovação

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O ano de 2024 será de fortalecimento da parceria que foi retomada entre o Banco do Brasil (BB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no ano passado. As duas instituições atuarão em conjunto com novas iniciativas que ampliem a produção cultural no país, incentivem a transição digital e tecnológica para micro, pequenas e médias empresas, as exportações de produtos nacionais, e para a retomada do programa Caminho da Escola, com a renovação da frota de ônibus e embarcações nas prefeituras.

Em reunião na sede do BNDES, no Rio de Janeiro (RJ), nesta quarta-feira (06/03), presidentes das duas instituições, Tarciana Medeiros e Aloizio Mercadante, discutiram a atuação conjunta em linhas de crédito para áreas estratégicas para o país, como a retomada do Caminhos da Escola, que tem orçamento inicial de R$ 1 bilhão. “O programa tem potencial de reduzir a evasão escolar ao melhorar o transporte dos alunos, seja em ônibus ou embarcações, com qualidade e frota renovada”, afirmou Mercadante.

“As dificuldades que alunos de vários locais do país encontram para chegar às escolas prejudicam o desempenho nas aulas, estimulam a evasão e inibem o desenvolvimento do país. O Caminho da Escola contribui diretamente para levar mais dignidade para a jornada diária dos alunos, fazendo do incentivo à educação o alicerce da cidadania”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

Nesta semana, BB e BNDES realizaram evento com 560 representantes de prefeituras de todo país para apresentar e esclarecer os procedimentos de acesso ao programa. O evento contou com apoio da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) e a União Nacional dos Dirigentes de Educação (Undime).

Os recursos do BNDES podem ser obtidos na modalidade indireta, por meio de bancos parceiros, e o financiamento pode ser realizado com a Taxa de Longo Prazo ou Selic, com prazo de até dez anos, incluídos até dois anos de carência. O valor máximo por empréstimo é de R$ 150 milhões, com até 100% da operação financiada. Para a compra, os modelos de ônibus ou embarcações devem estar cadastrados no portal Credenciamento Finame.

Parceria retomada em 2023 e turbinada em 2024

No encontro, Tarciana e Mercadante reforçaram a importância da retomada da parceria e da atuação cada vez mais sinérgica entre as duas instituições. “A retomada da relação entre o BNDES e o Banco do Brasil foi muito gratificante no ano passado e temos muitos desafios em 2024, ano em que trabalharemos ainda mais para promover o desenvolvimento econômico do país”, disse Mercadante.

“No ano passado, intensificamos nossa atuação com o BNDES. Essa maior aproximação beneficiou nossos negócios, ampliando a contribuição das instituições para o desenvolvimento do país e os benefícios para a sociedade. E ainda temos muitas oportunidades a serem exploradas em 2024”, avalia Tarciana Medeiros.

Em 2023, o Banco do Brasil retomou o posto de um dos maiores operadores das linhas de crédito do BNDES, com operações que somaram R$ 3,780 bilhões, valor muito acima do registrado em 2022, que resultaram em apenas R$ 126 milhões. Apenas no início de 2024, o montante já chegou a R$ 861 milhões, mais de seis vezes o resultado de 2022.

Cultura, inovação e exportações

“Juntos, BNDES e Banco do Brasil podem promover a dança, a música, o cinema e levar a produção cultural para centros em todo o país, durante o ano todo”, defendeu o presidente do BNDES.

A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, reforça que “O BB está intrinsecamente ligado à cultura do país. Somamos 34 anos de apoio a esse setor e ter um parceiro como o BNDES no incentivo às atividades culturais reforçará o estímulo que já levamos a artistas, comunidades e a todos aqueles que promovem o que é ser brasileiro”.

Além do financiamento da cultura, os dois presidentes discutiram o fortalecimento do comércio exterior, para alavancar as exportações de empresas brasileiras, para que alcancem mais mercados, gerando emprego e renda no Brasil. E a criação de uma linha de crédito com fundo garantidor para micro, pequenas e médias empresas poderem investir em transição digital e tecnológica. “Precisamos promover investimentos em fomento e desenvolvimento em inteligência artificial, uma área de fronteira tecnológica que as empresas brasileiras não podem ficar para trás”, completou o presidente do BNDES.

“As empresas brasileiras precisam, cada vez mais, de diversidade na gestão e investimentos em tecnologia para gerarem inovação. São esses atributos que agregam valor às exportações brasileiras e abrem novos mercados. Junto com o BNDES, ofereceremos condições para que nossos empreendedores possam ter produtos e serviços mais competitivos e com mais acesso no comércio exterior”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

Fonte: Banco do Brasil

BB divulga pacote de ações promocionais para a Semana do Consumidor

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Buscando enaltecer o Dia do Consumidor, celebrado anualmente em 15 de março, e oferecer benefícios exclusivos para seus clientes, o Banco do Brasil divulga as ações promocionais para a Semana do Consumidor 2024, que será celebrada entre os dias 14 e 20 de março.

“Nós conhecemos os nossos clientes e sabemos que são exigentes e buscam as melhores oportunidades, por isso, temos a responsabilidade de criar ofertas atrativas, competitivas e inovadoras, que atendam às necessidades e expectativas dos consumidores. Queremos continuar fortalecendo o relacionamento com os nossos clientes e fidelizá-los”, explica Analaura Morais, gerente geral da Unidade CRM do Banco do Brasil.

Durante a Semana, estarão disponíveis mais de 20 ofertas diferenciadas em diversos produtos e serviços financeiros, como crédito e investimentos com taxas especiais, aumento do cashback em lojas parceiras do Shopping BB e pontos Livelo na aquisição de produtos de seguridade ou de consórcio, entre outros.

Essas ofertas representam uma oportunidade para os clientes do Banco do Brasil economizarem e melhorarem sua saúde financeira. Além disso, com a iniciativa o BB reforça seu compromisso com a satisfação e a fidelização dos clientes, oferecendo soluções adequadas às suas necessidades e expectativas.

Os clientes serão informados sobre as ofertas da Semana do Consumidor mais relevantes para cada perfil, por meio dos canais digitais do BB, como o App, Internet Banking, e-mail marketing e SMS. Também está disponível uma página exclusiva com todas as informações sobre as ofertas e as condições para adesão.

Fonte: Banco do Brasil

Veja os bancos da Bolsa mais expostos ao agronegócio

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As notícias sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor agrícola após um 2023 muito forte seguem no radar do mercado, com o governo brasileiro preparando um pacote de resgate para agricultores inadimplentes e empresas agrícolas que enfrentam dificuldades devido à queda dos preços de commodities, como o milho e a soja.

Com base nesse cenário, o Bradesco BBI fez um levantamento dos bancos de capital aberto que possuem as maiores exposições ao segmento de agronegócio, destacando Banco do Brasil (BBAS3), ABC Brasil (ABCB4) e Banrisul (BRSR6), com o crédito rural correspondendo a, respectivamente, 32%, 22,1% e 21,2% da carteira total.

Na sequência estão o Santander Brasil (SANB11) e Itaú (ITUB4), com respectivos 3,5% e 1,7% da carteira.

Os analistas do BBI veem uma pressão potencial sobre os índices de inadimplência rural no curto prazo dos três bancos que possuem a participação acima de 20% do crédito rural na carteira, enquanto a queda nas expectativas de safra poderia levar a um crescimento mais lento dos empréstimos rurais em 2024.

A equipe de análise do banco ainda cita outros números que mostram as dificuldades no setor, como os de pedidos de falência rural, que subiram seis vezes em 2023. Notavelmente, dados recentes da Serasa Experian mostram que houve um aumento significativo no número de pedidos de falência entre produtores rurais, atingindo 127 em 2023 (em comparação com 20 em 2022 e 13 em 2021).

Olhando no detalhe, o BBI nota que os arrendatários e as famílias representaram 44 registros (35% do total), em comparação com 35 para grandes produtores (28%), 25 para médios produtores (20%) e 23 para pequenos produtores(18%).

“Embora o número ainda seja muito pequeno comparado aos mais de 5 milhões de produtores rurais (segundo os dados do IBGE de 2017), acreditamos que o rápido ritmo de crescimento recente reflete tendências importantes na qualidade dos ativos”, avaliam os analistas.

Na visão do banco, os preços das commodities podem ser uma das razões para este aumento nos pedidos de falência, uma vez que os custos dos produtores continuam pressionados pelas taxas de juro ainda elevadas, enquanto os preços mais baixos limitam a capacidade de crescimento das receitas.

O BBI cita que o Índice Agrícola Spot da Bloomberg, que mede o movimento dos preços das commodities agrícolas, vem caindo constantemente desde maio de 2022, atualmente em 345 pontos, contra o pico de 528 em maio de 2022. Além disso, os indicadores de Milho e Soja do Cepea ilustram uma tendência semelhante, com ambas as commodities caindo cerca de 31% desde janeiro de 2022, bem como pela recente deterioração dos créditos rurais.

O índice de inadimplência para empréstimos rurais (tanto pessoas físicas quanto jurídicas) vem aumentando desde julho de 2023, o que vê refletir não apenas a normalização gradual das taxas de juros, mas também os impactos da queda dos preços das commodities.

“Todas as tendências estão correlacionadas entre si, o que poderia nos ajudar a ter uma visão mais clara de como poderia ser a evolução das carteiras de crédito daqui para frente. Notavelmente, a combinação de desafios climáticos, que impactam a produção agrícola, a queda dos preços das commodities e uma Selic ainda elevada têm pressionado a capacidade de pagamento dos produtores rurais”, avaliam.

O banco, por sua vez, espera que os preços dos grãos se recuperem a partir do 2º semestre de 2024 (2S24), trazendo alívio para os agricultores. Para eles, um declínio na produção da segunda safra de milho este ano no Brasil, além do risco de La Niña (mais de 50% de probabilidade a partir de julho deste ano) impactar negativamente as safras norte-americanas, poderia levar os preços dos grãos a se recuperarem no 2S24.

“Este cenário poderia trazer alívio para as margens dos agricultores locais, embora aqueles mais expostos à região Sul possam enfrentar potenciais secas causadas pelo La Niña. Ou seja, por um lado, ainda vemos ventos contrários pressionando o desempenho do segmento do agronegócio no curto prazo, refletindo tanto a potencial deterioração da inadimplência, quanto um maior número de pedidos de falência. Por outro lado, como esperamos recuperação dos preços dos grãos a partir do 2S24, acreditamos em um cenário mais positivo até o final do ano”, concluem.

Fonte: Infomoney

Por que o lucro recorde do Banco do Brasil não animou o mercado?

Publicado em: 07/03/2024

O Banco do Brasil (BBAS3) reportou lucro líquido de R$ 9,4 bilhões no 4T23, o que resultou em um lucro líquido ajustado de R$ 35,6 bilhões em 2023 – alta de 11,4% na comparação anual e recorde absoluto da companhia.

No entanto, o investidor que esperava uma reação positiva das ações, provavelmente se decepcionou: os papéis caíram 3,5% logo no início do pregão seguinte à divulgação, na sexta-feira (9). Ao longo do dia até ensaiaram uma recuperação, mas encerraram o pregão em baixa de 1,66%.

Por que BBAS3 não subiu depois do lucro robusto?

Segundo a analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, os principais destaques positivos do resultado foram a margem financeira com o mercado do Banco Patagônia, controlado pelo BB na Argentina, e a expansão da carteira de crédito.

Acontece que o resultado da tesouraria do banco argentino inclui variações cambiais sobre os títulos atrelados ao dólar, em um período de forte desvalorização do peso argentino.

“O que foi bom, na verdade, foi uma coisa muito incerta. O resultado da tesouraria é algo muito volátil e é considerado um componente de baixa qualidade no resultado. É claro que qualquer lucro é bem-vindo, mas é um lucro frágil”, avaliou.

Mas, para a analista, o que mais desagradou o mercado foi o aumento da inadimplência, que veio principalmente do atacado.

“A inadimplência de grandes empresas acelerou o ritmo de alta no momento em que a maioria dos bancos estão começando a ver a inadimplência cair. No BB observamos o contrário, com a inadimplência começando a subir forte, já no quarto trimestre”, apontou.

Por conta disso, o banco estatal não atingiu o guidance de inadimplência no ano. “Passa uma sinalização ruim para o futuro, porque não vimos melhora nos índices de atraso, que são o indicador antecedente para a despesa de inadimplência”, afirmou Larissa.

Dentre os pares, analista prefere as ações do Itaú (ITUB4)

Na visão da analista, embora as ações do BB não estejam caras, há receio sobre a performance futura do banco. O risco político, inclusive, ainda está no radar.

“Existe possibilidade de interferência política, seja no subsídio de taxas de empréstimo, seja forçando a concessão de empréstimos que não fazem sentido econômico para o banco”.

Neste contexto, a analista prefere as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) dentre os pares do setor na B3.

“O BB deu um guidance para 2024 que implica crescimento de 8% no lucro. É mais fraco que o do Itaú, que é de 12% implícito no guidance, o que acho conservador. Existe uma possibilidade relevante do Itaú superar essas expectativas. Apesar de ser uma ação mais cara, vejo como uma escolha melhor”, recomendou.

ITUB4 está entre as 10 melhores ações para comprar em fevereiro; confira as outras

As ações do Itaú, inclusive, estão na lista da Empiricus Research das 10 melhores ações para investir em fevereiro.

Os papéis do banco saltaram 4,3% no pregão de quarta-feira (6), dia seguinte ao resultado do 4T23, considerado robusto pelos analistas.

Mas o banco não é o único com potencial de entregar bons retornos aos acionistas nos próximos meses. O portfólio recomendado pela Empiricus Research conta com outras 9 ações consideradas o filé mignon da bolsa.

São ações com alto potencial lucrativo, fundamentos interessantes pensando no longo prazo e algum gatilho de valorização em breve.

Além de outros destaques que podem encher o bolso do investidor e sequer foram citados. São todas boas ações que, segundo a equipe de análise, estão sendo negociadas abaixo do que de fato valem.

E têm todas as características para surfar a possível recuperação da bolsa brasileira.

Fonte: Exame

“Não sabemos o que o mercado ainda espera de nós”, diz CFO do BB

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A principal mensagem que o Banco do Brasil (BBAS3) tenta passar ao mercado é de que as ações da empresa não deveriam ser negociadas com desconto apenas por se tratar de uma estatal.

No último trimestre o BB apresentou o melhor resultado do setor bancário, com lucro líquido de R$ 9,4 bilhões e rentabilidade de 21,6% – acima dos principais players privados. Ainda assim, o papel ainda fica para trás na bolsa.

Enquanto os concorrentes são negociados com um valor de mercado na casa de 11 vezes no indicador preço/lucro (P/L), o BB é negociado a 4,7 vezes nos cálculos do banco.

“Não sabemos o que o mercado ainda espera de nós. Fechamos o gap de rentabilidade em relação aos pares, temos uma estrutura de governança entre as mais robustas do mercado e somos o único banco listado no Novo Mercado”, defendeu Geovanne Tobias, vice-presidente de gestão financeira do BB.

O Banco do Brasil também aumentou o payout (percentual de distribuição em relação ao lucro) de 40% para 45%, elevando o retorno para os acionistas. O banco irá pagar R$ 2,38 bilhões em proventos.

“Oferecemos um nível de transparência e detalhamento de informações incomparável com os outros bancos e mesmo assim o mercado fica pé atrás com a gente”, completou.

As declarações foram dadas durante o BB Day, evento anual do banco com investidores. Tobias reforçou a postura adotada após a divulgação dos últimos resultados da estatal, quando já havia provocado a falta de reação de analistas e investidores aos números do BB.

Bancos vs fintechs

Outro recado dado veio no âmbito regulatório, que, segundo o BB, favorece as fintechs. Felipe Prince, vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do banco, afirmou que há uma disparidade regulatória entre os bancões e as novatas do mercado financeiro.

“Os bancos incumbentes tiveram que lidar com arcabouço de 18 resoluções que agrediram e transformaram o nosso negócio. Por outro lado, são apenas 2 resoluções que regulam os novos entrantes”, avaliou.

Segundo Prince, há uma assimetria de competição. “Quem perde é o cliente, uma vez que essa assimetria traz disparidade para o sistema”, disse.

Fonte: Exame

Mercado tem preconceito com Banco do Brasil, reclama executivo

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Mesmo há anos entregando resultados fortes, o Banco do Brasil (BBAS3) ainda tem avaliação baixa no mercado na comparação com seus rivais privados e isso reflete o preconceito em relação à companhia.

Essa foi a reclamação do vice-presidente financeiro e de relações com investidores do BB, Marco Geovanne Tobias da Silva.

“Confesso que eu ainda não sei o que o mercado ainda espera mais da gente”, disse o executivo durante evento anual do Banco do Brasil (BBAS3) com investidores.

O executivo alegou que, entre 2010 e 2023, o lucro anual do Banco do Brasil (BBAS3) evoluiu da faixa de R$ 10 bilhões para R$ 35 bilhões.

Além disso, o banco manteve níveis de rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) em linha ou acima dos obtidos pelos demais bancos.

Por fim, o Banco do Brasil (BBAS3) elevou recentemente o nível do lucro que distribuirá aos acionistas em 2024, de 40% para 45%, índice que pretende manter nos próximos anos.

Apesar disso, o BB segue com avaliação muito inferior às de seus competidores.

O P/L é um índice que mede a relação entre o lucro esperado para uma empresa, dividido pela ações dela no mercado. Já o P/BV compara o valor de mercado em relação ao patrimônio líquido. Em ambos os casos quanto maior o índice, melhor a avaliação da empresa no mercado.

E, mesmo com a alta de cerca de 50% das ações do Banco do Brasil (BBAS3) nos últimos meses, comparativamente a tabela mostra que o banco estatal tem avaliação inferior. “A gente entrega, mas mercado ainda fica com pé atrás com a gente. Existe uma percepção de risco muito maior porque temos um controlador estatal”, disse Geovanne.

O executivo explicou ainda que a avaliação do banco não só é menor, como ainda caiu ao longo dos últimos anos. O P/L, por exemplo, chegou a ser quase 40% superior no fim de 2010, quando a lucratividade do banco era menor.

“Eu não vejo razão econômica para precificar o banco neste patamar”, acrescentou ele. “Quero que o mercado tire um pouco a lente do preconceito.” Segundo o WSJ Markets, de dez analistas que acompanham a ação do BB, nove tem recomendação de compra, enquanto um sugere venda.

Fonte: Inteligência Financeira

Após mudança nos juros, BB divulga seus planos para crédito consignado

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Larissa Novais, diretora de clientes de varejo pessoa física (PF) do Banco do Brasil, afirmou que a instituição vai continuar crescendo no crédito consignado. Segundo ela, entre as estratégias para essa expansão está a regionalização do consignado público e a expansão também do privado. “Também vamos crescer no consignado INSS, onde ainda não temos nossa fatia justa.”

A carteira de consignado do BB chegou a R$ 126,4 bilhões no fim do ano passado, com alta de 10% em 2023, e representa 40% do crédito total para PF.

O banco tem mais de 8 mil convênios com empresas e setor público. “É um produto muito dinâmico, com o qual conseguimos estabelecer uma relação de longo prazo com o cliente. Nosso NPS [métrica de satisfação do cliente] aumentou mais de dez pontos graças à modernização do produto”, disse.

Segundo ela, o BB chegou a R$ 1 bilhão de portabilidade de crédito com uso do open finance. “Quando o open finance foi lançado, disseram que os incumbentes iriam perder clientes, mas para nós isso é oportunidade.”

Carla Nesi, vice-presidente de varejo do BB, afirmou que o banco tem 83 milhões de clientes no varejo e que um cliente engajado gera dez vezes mais resultado.

Segundo ela, a rede física do banco vem passando por uma ressignificação desde 2018, feita em ondas de implementação. “A cada onda, a gente avança no atendimento assistido. Um cliente com esse atendimento gera 70% mais resultado no médio prazo.”

Ontem (28), o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) anunciou um novo limite de juros de 1,72% ao mês para as operações de crédito consignado do INSS. O atual teto de juro cobrado para o consignado do INSS é de 1,76% ao mês.

Fonte: Valor Investe

BB repassou R$ 3,7 bi em linhas de crédito do BNDES em 2023

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Dados do BNDES mostram que o Banco do Brasil voltou, em 2023, a ser um dos maiores operadores de linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

As operações no ano passado somaram 3,7 bilhões de reais, e até o momento, em 2024, o montante chegou a 861 milhões de reais. Em 2022, a operação foi de 126 milhões de reais.

Na quarta-feira, os presidentes dos dois bancos, Aloizio Mercadante e Tarciana Medeiros, se reuniram na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.

“A retomada da relação entre o BNDES e o Banco do Brasil foi muito gratificante no ano passado e temos muitos desafios em 2024, ano em que trabalharemos ainda mais para promover o desenvolvimento econômico do país”, disse Mercadante após a reunião.

Tarciana destacou a importância da parceria para o desenvolvimento de negócios brasileiros no exterior e abertura de novos mercados. Para ela, a inovação é a ferramenta para agregar valor aos produtos nacionais.

“As empresas brasileiras precisam, cada vez mais, de diversidade na gestão e investimentos em tecnologia para gerarem inovação”, analisou a presidente do Banco do Brasil.

“Junto com o BNDES, ofereceremos condições para que nossos empreendedores possam ter produtos e serviços mais competitivos e com mais acesso no comércio exterior”, acrescentou.

O presidente Lula afirmou que o aumento da arrecadação do governo federal pode permitir uma mudança no limite de gastos do governo. Em evento no Palácio do Planalto, o petista disse que isso teria que ser discutido com o Congresso Nacional. A fala do presidente e a repercussão das indicações de nomes do PL para comissões na Câmara são os destaques do Giro VEJA.

Fonte: Veja

BB e Tesouro prorrogam parceria Educa+Mulher até 30 de junho

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O Banco do Brasil, em parceria com o Tesouro Nacional, prorrogou a ação Educa+Mulher até o dia 30 de junho. A iniciativa tem o objetivo de incentivar a inclusão, a educação financeira e a proteção às mulheres, apoiando-as na construção da reserva financeira necessária para subsidiar no futuro os estudos para seus beneficiários, como filhos, netos ou sobrinhos.

Para Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, a boa receptividade motivou a prorrogação. “Em pouco mais de 30 dias desde o lançamento da parceria, houve um incremento de 145% na média diária de mulheres investindo em títulos do Tesouro Educa+. Antes da ação, as mulheres representavam 35% do número de investidores nessa modalidade do Tesouro. Hoje, elas chegam a quase 58% do total de clientes”, afirma.

A iniciativa, pioneira no mercado, busca incentivar que as mulheres façam seu primeiro investimento, com foco no título de renda fixa Tesouro Educa+. E, fazendo qualquer investimento a partir de R$ 35, elas são automaticamente incluídas em apólice do BB Seguro de Vida Mais Mulher, válido por um ano. O seguro busca proteger o(a) beneficiário(a) caso ocorra uma perda inesperada da responsável financeira, o que pode comprometer o objetivo de dar sequência nos estudos.

Visando a completude dessas ações e o incentivo a criação do hábito de investir, as investidoras receberão, gratuitamente, conteúdos exclusivos de educação financeira, com dicas, análises e sugestões, cursos e uma assessoria humana e digital, por meio do WhatsApp e do portal de conteúdo InvesTalk (investalk.bb.com.br).

A ampliação do prazo está alinhada à novidade lançada em fevereiro: o Banco do Brasil é a primeira instituição financeira a possibilitar de adquirir títulos do Tesouro diretamente pelo WhatsApp (61 4004-0001). “O objetivo é democratizar o acesso ao mundo dos investimentos, contribuindo com a inclusão financeira dos brasileiros e ampliando a oferta de uma assessoria especializada para todos”, destaca Lassalvia. A solução no WhatsApp também está preparada para tirar diversas dúvidas relacionadas ao Tesouro Direto, como por exemplo: o que é cada título, tributação, declaração de IR, custos envolvidos, pagamento de juros, etc.

Fonte: Banco do Brasil

Parceria entre Estado e BB Tecnologia vai ofertar 2 mil postos de trabalho

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O presidente do Conselho Estadual Tripartite Paritário de Trabalho e Renda (Ceter-BA), ligado à Secretaria do Trabalho Emprego e Renda do Estado (Setre), Marcelo Carvalho, conheceu na segunda-feira (4) a nova sede da BB Tecnologia e Serviços, na Avenida Paralela. Ele estava ao lado do secretário de Trabalho, Emprego e Renda e Esporte, Davidson Magalhães, e da coordenadora de Intermediação para o Trabalho e Seguro Desemprego (SineBahia), Kadine Santos.

“Fizemos a visita a convite da empresa, que está ampliando os serviços em Salvador e vai inaugurar a nova sede no próximo dia 22 de março. Estabelecemos uma parceria entre a BBTS e o governo do Estado para oferta de cerca de 2 mil novos postos de trabalho. É de se destacar que a empresa é formada na sua quase totalidade por mulheres trabalhadoras, mulheres da maior idade, negras, e também homens negros”, disse o presidente da Ceter-BA.

Marcelo Carvalho, que também preside a União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA), afirmou que, apesar da crescente automação dos bancos, ficou animado com as muitas oportunidades que a BB Tecnologia e Serviços apresenta para os jovens em busca do primeiro emprego, sobretudo na área de telemarketing. “Demos um passo importante para que os empregos gerados com a expansão das suas instalações sejam indicação direta do SineBahia sob a nossa gestão”.

Também estiveram presentes o superintendente de Desenvolvimento do Trabalho da Setre, Rubens Deusdedith, Ângela Virgens (Secretaria Ceter-BA) e vários executivos da BBTS, entre eles Geisa Alves Nogueira (gerente de Centro de Canais de Atendimento), Gilson Belém (Canais de Atendimento), Dhaniel Alves (Estratégia Empresarial), Olinto Neto (Relacionamento com Clientes), além de Christiano Carvalho, superintendente comercial de Governo, Rafael Grimaldi, gerente Regional de Operações do Banco do Brasil, e Marcos Paulo, do BB Bahia.

Fonte: Política Livre

Expodireto Cotrijal: BB estima realizar R$ 1,5 bi em negócios

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O Banco do Brasil marca presença na 24ª edição da Expodireto Cotrijal, uma das principais feiras do agronegócio brasileiro e que será realizada entre os dias 4 e 8 de março na cidade de Não-Me-Toque (RS). Para este ano, o BB estima realizar R$ 1,5 bi em negócios – número 11% superior ao realizado na 23ª edição da feira, em 2023 – reforçando a parceira com os produtores rurais, fomentando e desenvolvendo o agronegócio brasileiro.

Assim como nas edições anteriores, os negócios já começaram. Foram realizados no Rio Grande Sul 48 eventos pré-feira, sendo quatro com a presença das Carretas Agro BB.

O BB também irá inaugurar o Estande BB Cotrijal, um espaço permanente voltado para o atendimento ao cliente, e que dispõe de dois andares, três salas de reunião, auditório com capacidade para até 30 pessoas e outros atrativos aos clientes.

“A presença do BB na Expodireto Cotrijal confirma a nossa posição de maior parceiro do pequeno, do médio e do grande produtor. As nossas soluções de crédito, de seguros, de assessoria técnica, entre tantas outras, atendem o produtor rural em todos os momentos, mantendo o nosso compromisso de apoiar o crescimento sustentável do agronegócio, da agricultura familiar e da economia brasileira”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

“Mais uma vez estaremos com a força do time BB para apoiar os negócios de clientes e visitantes, nessa que é uma das maiores feiras do setor, com reconhecimento nacional e internacional, reforçando a proximidade e relevância do Banco na vida das pessoas. Seguiremos, juntos e misturados, fazendo a diferença e reafirmando junto aos diversos públicos o papel do Banco do Brasil de maior parceiro do agronegócio e da agricultura familiar”, acrescenta Luiz Gustavo Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do Banco do Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil passa a oferecer pagamento de alvará judicial via Pix

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O Banco do Brasil é a primeira instituição financeira gestora de depósitos judiciais a oferecer aos tribunais a possibilidade de pagamentos de alvarás por Pix, informando o CPF ou o CNPJ do beneficiário.

A solução foi implementada nos levantamentos realizados por meio do processo de interligação com os tribunais (SisconDJ-Web) e permite que os beneficiários informem seu CPF ou CNPJ para receberem os pagamentos diretamente em contas via Pix. Inicialmente limitado em um valor de R$ 10 mil, é esperado que esse limite seja progressivamente ajustado, até ser eliminado por completo.

O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT) foi o piloto na utilização da ferramenta. Para Mônica Priscila Lazareti dos Santos, diretora no tribunal, “a implementação trouxe ao Poder Judiciário de Mato Grosso mais celeridade, segurança e facilidade no procedimento de liberação dos depósitos judiciais. A finalidade Pix otimizou o procedimento de emissão dos alvarás e trouxe redução do tempo de realização dos procedimentos, além de mitigar os erros que ocasionavam devoluções, cancelamentos e até pagamentos indevidos”, comenta.

Com a solução de interligação disponível para os tribunais de justiça e para os tribunais regionais do trabalho, o BB reforça seu compromisso em se posicionar como o principal parceiro de toda a cadeia de valor que envolve o segmento judiciário, oferecendo uma tecnologia de ponta para os juízes, advogados, serventuários e beneficiários.

Márcio Chiumento, gerente geral da Unidade Estratégica de Governo, destaca que a solução reforça a atuação do banco no segmento judiciário. “Estamos muito orgulhosos em disponibilizar aos Tribunais a possibilidade de pagamento de alvarás judiciais via Pix. Além da solução representar um avanço significativo em termos de eficiência, segurança e agilidade, ela reforça nosso compromisso em fornecer tecnologia para facilitar os processos judiciais e beneficiar diretamente todos os envolvidos”, destaca.

Os demais tribunais interligados devem iniciar a utilização da solução de pagamentos por meio do Pix ao longo do mês.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil disponibiliza emissão de CPR via WhatsApp

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O Banco do Brasil, primeira instituição financeira do mercado a disponibilizar, anos atrás, a CPR Digital via App BB, inova mais uma vez ao lançar a CPR (Cédula de Produto Rural) diretamente no WhatsApp. A partir de agora, é possível emitir uma CPR seguindo os passos no aplicativo de mensagens, de forma ágil, conveniente e segura.

Em poucos dias, já foram contratados recursos de mais de R$ 10 milhões com o uso dessa modalidade. Na atual Safra (2023/2024), cerca de 80% das operações de CPR já foram concretizadas de forma digital via mobile.

A CPR é um título lastreado em produtos rurais, sendo mais uma opção de financiamento para as etapas de produção, comercialização e beneficiamento rural. Por meio da CPR, o Banco do Brasil antecipa os recursos aos produtores rurais, que se comprometem a liquidar o título até a data de vencimento.

Segundo o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Lage, “a emissão de CPR pelo WhatsApp contribui para maior competitividade na contratação de crédito e conquista de clientes, facilitando a vida e comodidade dos produtores rurais, o que reforça o protagonismo e a relevância do Banco em todos os momentos para o agronegócio e a agricultura familiar.”

A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destaca que “a atuação digital do BB está sempre na vanguarda, como forma de potencializar não só o atendimento, mas a realização de negócios que geram valor aos nossos clientes. A nova solução oferece mais conveniência, praticidade e segurança em todo o processo, simplificando ainda mais a jornada digital”.

Fonte: Banco do Brasil

BB apoia o Programa de Cozinhas Solidárias com R$ 4 milhões

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O Banco do Brasil participou, durante a primeira reunião Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), do lançamento do Programa de Cozinhas Solidárias na manhã desta terça-feira, 5, no Salão Oeste do Palácio do Planalto, em Brasília.

A partir do decreto presidencial que regulamenta o programa e define a nova cesta básica de alimentos, o Banco do Brasil, via Fundação BB, assinou o acordo de cooperação, que compõe o pacote de ações do país com objetivos de erradicar a fome a partir do apoio à produção e distribuição de comida saudável para pessoas em situação de vulnerabilidade social. O programa tem como pressuposto o acesso democrático à alimentação a partir do olhar para programas sociais que valorizem a equidade social e o combate a todo tipo de discriminação.

O investimento social de R$ 4 milhões via Fundação BB, nesta etapa, envolverá a aquisição de equipamentos para as cozinhas solidárias selecionadas pelo programa. São cerca de 90 cozinhas em todas as regiões do país que passaram a contar com freezer e demais eletrodomésticos, inclusive infraestrutura básica como pias, além de demais utensílios e equipamentos de segurança e EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para os profissionais e voluntários que atuam nesses espaços.

De acordo com Tarciana Medeiros, presidenta do BB, a parceria demonstra que as ações do BB pela sustentabilidade levam dignidade para os brasileiros de norte a sul e de leste a oeste do país. “Estamos atuando em um programa que fomenta o acesso à alimentação adequada e saudável, garantindo a participação social na formulação, execução, acompanhamento, monitoramento e controle desse Programa, e valorizando a utilização dos alimentos provenientes da agricultura familiar, que conta com total apoio negocial e institucional do BB”, afirma.

O presidente da Fundação BB, Kleytton Morais, afirma que o apoio da Fundação reafirma as boas práticas no âmbito dos investimentos sociais aplicados pela instituição. “A cozinha solidária é uma tecnologia social de base popular de combate à insegurança alimentar e nutricional, estruturada por comunidades locais, com metodologia replicável e que traz soluções de transformação social, por meio da produção e oferta de refeições, preferencialmente para pessoas em vulnerabilidade e risco social, incluída a população em situação de rua. Temos muito orgulho em atuar nesta frente a partir deste acordo assinado nesta semana”, disse.

Fonte: Banco do Brasil

Cinco maiores bancões do Brasil lucram R$ 107,5 bilhões em 2023

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O lucro dos cinco maiores bancos do Brasil cresceu 1,9% em 2023, somando R$ 107,5 bilhões, de acordo com dados compilados pelo Broadcast — e tudo pela “ajudinha” do Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa Econômica Federal.

O melhor desempenho do trio no ano passado compensou a retração nos números de Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11) — que, diante da inadimplência ainda alta em operações de crédito mais antigas, cresceram menos a carteira de empréstimos.

A maior alta de resultado veio do Itaú, que equilibrou o crescimento das margens com crédito e também o resultado da tesouraria.

No BB, essa combinação também foi observada, mas com um desempenho melhor da tesouraria, graças aos números do banco argentino Patagonia.

Por sua vez, na Caixa, o crédito foi a alavanca tanto das margens quanto das receitas com serviços.

De olho nos números da Caixa e do Banco do Brasil (BBAS3)

A carteira da Caixa foi a que mais cresceu no ano passado, com alta de 10,6% em relação a 2022, para R$ 1,119 trilhão.

O banco originou ao todo R$ 544,3 bilhões em crédito, o maior volume da história, o que ajudou a expandir as margens em 19,5% no ano e as receitas com serviços decorrentes do crédito em 8,3% no mesmo período.

Quase 70% das operações da instituição estão em crédito imobiliário — portfólio que registrou alta de 14,6% ao longo do ano.

Enquanto os bancos privados reduziram as concessões diante dos juros altos, a Caixa manteve os negócios, o que levou os clientes das demais instituições a procurá-la.

Já em relação ao Banco do Brasil (BBAS3), o crescimento das operações foi de 10,3%. O resultado foi impulsionado pelo agronegócio, que cresceu 14,7% em 2023.

Para este ano, o banco projeta elevar a carteira em até 12% — e o agro continuará como o principal pilar desse crescimento, nas projeções do BB, apesar das perspectivas menos positivas para o setor. Vale lembrar que o segmento tem pedido ao governo para renegociar dívidas diante da queda dos preços das principais commodities.

“Na carteira agro, nós vemos uma alta marginal de inadimplência que é causada pelo menor crescimento da carteira, natural após os últimos anos”, disse o diretor financeiro (CFO) e de relações com investidores (DRI) do banco, Geovanne Tobias.

O banco ainda revelou as projeções para o lucro líquido, com expectativa de aumento de até 12% no indicador.

Vem retomada pela frente?

Entre os bancos privados, a perspectiva é de retomada do crescimento da carteira neste ano.

O Bradesco (BBDC4), que viu o portfólio encolher em 1,6% no ano passado, espera um crescimento entre 7% e 11% em 2024.

Em coletiva de imprensa no início de fevereiro, o presidente do banco, Marcelo Noronha, disse que a retomada neste ano se dará com modelos de crédito aprimorados, e um apetite de risco mais rigoroso que no ciclo anterior. “Não vamos fazer maluquice com crédito para entregar resultado”, disse.

O Bradesco tem ambições de ganhar espaço no mercado de crédito até 2028, período que mira o plano estratégico apresentado por Noronha para aumentar a rentabilidade do banco.

Hoje, o conglomerado estima contar com uma participação de mercado de cerca de 14%, e quer chegar a algo entre 15% e 19% no final do período. O segmento de varejo é um dos pilares deste avanço.

O Itaú, que tem reduzido a exposição ao varejo, espera crescer até 9,5% no crédito em 2024, após uma alta de 5,3% no ano passado. “Nós vamos crescer dois dígitos nas carteiras que nós selecionamos”, disse o presidente do banco, Milton Maluhy, em fevereiro.

O Santander não dá projeções ao mercado, mas também espera um crescimento seletivo. O foco é manter o custo do crédito controlado.

“Esperamos que o custo de crédito nos novos portfólios seja menor que a média”, disse o presidente do banco, Mario Leão. Um dos focos do conglomerado é justamente reduzir a concentração dos resultados no crédito e no segmento de varejo.

Fonte: Seu Dinheiro

BB terá novo modelo de agência, o Ponto BB, com tecnologia e empreendedores locais

Publicado em: 29/02/2024

O Banco do Brasil vai lançar um novo modelo de agência física. Chamado de Ponto BB, o espaço vai reunir o atendimento físico com funcionalidades do aplicativo do banco, como o Shopping BB. A primeira agência com a nova configuração será aberta no Marco Zero, no Recife, unidade que, segundo o banco, reflete a diversidade da base de clientes e precisa de uma maior interação com os canais digitais.]

“No Ponto BB, o cliente vai encontrar tudo o que ele encontraria no app. O Ponto BB vai ter produtos para além do core (foco) bancário”, afirmou a presidente do banco, Tarciana Medeiros, durante o BB Day, dia do investidor promovido pelo banco nesta quinta-feira em São Paulo.

Segundo ela, a rede física é um diferencial competitivo que pesa a favor do banco, por deixá-lo mais próximo dos clientes. A executiva pontuou que o mercado tem dúvidas sobre o custo da rede, em um momento em que outros bancos de porte similar têm fechado agências, sob a perspectiva do enxugamento de custos. “Nós vamos buscar eficiência, novas formas de cuidar da rede física”, afirmou. No final do ano passado, o banco tinha 3.992 agências físicas espalhadas pelo País.

O novo modelo de atendimento físico vai incluir parcerias entre o banco e empreendedores, para compartilhar o espaço com negócios locais de cada cidade. Além disso, as agências que seguirão o modelo terão uma série de recursos tecnológicos para integrar o canal físico aos canais digitais da instituição.

Nesse primeiro ponto, em Recife, o banco terá soluções digitais como hologramas, robôs e cabines virtuais de atendimento, além dos espaços de integração com a comunidade. A ideia é realizar eventos nas agências, ligados à cultura, ESG e esporte. Ao longo do ano, o BB deve abrir outros Pontos BB, centrados nos temas agronegócios, turismo, empreendedorismo, universitários e no shopping do banco.

Resultados robustos

Tarciana Medeiros afirmou que o banco voltará a entregar resultados robustos neste ano, sem deixar de lado contrapartidas para a sociedade. A executiva disse que o BB continuará atuando de forma sustentável, sob todos os aspectos. “É assim que vamos continuar, um banco que atua de forma sustentável. Vamos cumprir o guidance que anunciamos, trazendo contrapartida a quem investe e também vamos trazer valor à sociedade”, disse.

Nas projeções anunciadas no início deste mês, o BB sinalizou um aumento de cerca de dois dígitos no lucro líquido neste ano. No ano passado, o banco teve resultado de mais de R$ 35 bilhões, o maior da história. “Espero estar aqui de novo no ano que vem anunciando o novo maior lucro da história.”

O vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, também presente ao evento, completou que o banco espera elevar o lucro líquido em um dígito alto neste ano, mesmo após o recorde no ano passado. Ele mencionou que isso deve acontecer a despeito da percepção do mercado de que a queda da taxa de juros reduza os números do BB. “Nós esperamos um aumento de lucro de um dígito alto, apesar da maior competição e das assimetrias regulatórias”, disse.

Ainda sobre o guidance, a executiva destacou que o BB inseriu objetivos de crescimento para a carteira de negócios sustentáveis nas projeções deste ano. “Nós captamos R$ 30 bilhões para apoiar a agenda ESG e o cumprimento dos nossos compromissos”, afirmou Tarciana Medeiros.

Fonte: Invest Talk

Banco do Brasil cumprirá “guidance” prometido, diz presidente Tarciana

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A presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, reiterou nesta quinta-feira previsões de desempenho da instituição para 2024, afirmando a analistas e investidores que podem esperar os resultados que o BB se comprometeu a entregar.

“Nós vamos, sim, cumprir o ‘guidance’ que nós anunciamos há um mês”, afirmou a executiva na abertura do BB Day em São Paulo, acrescentando que espera anunciar no ano que vem “o maior lucro líquido da história do Banco do Brasil”.

No começo de fevereiro, o BB estimou lucro líquido ajustado de R$ 37 bilhões a R$ 40 bilhões em 2024, o que representa uma melhora ante o resultado líquido positivo de R$ 35,6 bilhões em 2023.

Medeiros também anunciou o Ponto BB, que “vai tangibilizar na prática a estratégia omnichanel do banco”.

“Vai ser possível, num ponto de atendimento do Banco do Brasil, a integração física e digital. O cliente vai chegar na agência, na nova agência, e ele vai encontrar tudo o que ele teria no app”, disse a executiva, cirando que a primeira unidade será em Recife.

Fonte: Infomoney

BB Investimentos anuncia cobertura do mercado de crédito privado

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O BB Investimentos iniciou, nesta semana, cobertura do mercado de crédito privado no país. Serão divulgadas análises quinzenais com os principais indicadores do mercado secundário de Debêntures, Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), além de novas emissões e fatos relevantes para auxiliar investidores na alocação de recursos.

Geraldo Morete, diretor presidente do BB Investimentos, reforça a importância de acompanhar o crescimento do mercado de crédito privado. “Além de relatórios detalhados e tempestivos sobre importantes setores da economia, ampliamos nossa atuação e passamos a oferecer análises aprofundadas para investidores que desejam operar também com créditos privados”, afirma. “No cenário atual, em que se vislumbra queda na taxa de juros (Selic) no decorrer do ano, é essencial que nossos clientes tenham suporte técnico para diversificar o portfólio, podendo impulsionar retornos mais atrativos através dessa classe de ativos. Por isso, reforçamos nosso papel como fonte segura e confiável de informações para balizar tomadas de decisões financeiras, com base em análises detalhas, desenvolvidas pelo nosso time de especialistas”, complementa Morete.

Confira o primeiro relatório na íntegra.

CRÉDITOS PRIVADOS

Os créditos privados são uma opção de investimento de renda fixa, cujos títulos disponíveis para compra são emitidos por empresas ou outras instituições privadas. Dentre os principais papéis, destacam-se:

Debêntures: Títulos de dívida emitidos por empresas privadas para captar recursos junto a terceiros.

Debêntures Incentivadas: Títulos voltados ao financiamento de projetos de infraestrutura para captação de recursos por determinados setores da economia.

Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), títulos emitidos por empresas e lastreados em créditos imobiliários.

Certificado de Recebíveis do Agronegócio: lastreados em recebíveis originados de atividades ligadas ao agronegócio.

BB Investimentos

A equipe de analistas e pesquisadores do BB Investimento elabora relatórios detalhados do cenário macroeconômico, que abrangem, dentro do cenário nacional e internacional, indicadores de mercado e fatos relevantes para orientar investidores em suas estratégias de investimentos.

É possível acompanhar relatórios e análises periódicos dos principais setores da economia, como agronegócio, bancos e serviços financeiros, imobiliário, indústria, petróleo e gás, transportes, utilities, varejo e shoppings, entre outros, pelo site Investalk.

Clientes BB podem realizar suas operações através dos canais digitais do banco ou procurar seu gerente de relacionamento.

Fonte: Banco do Brasil

Após mudança nos juros, BB divulga seus planos para crédito consignado

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Larissa Novais, diretora de clientes de varejo pessoa física (PF) do Banco do Brasil, afirmou que a instituição vai continuar crescendo no crédito consignado. Segundo ela, entre as estratégias para essa expansão está a regionalização do consignado público e a expansão também do privado. “Também vamos crescer no consignado INSS, onde ainda não temos nossa fatia justa.”

A carteira de consignado do BB chegou a R$ 126,4 bilhões no fim do ano passado, com alta de 10% em 2023, e representa 40% do crédito total para PF.

O banco tem mais de 8 mil convênios com empresas e setor público. “É um produto muito dinâmico, com o qual conseguimos estabelecer uma relação de longo prazo com o cliente. Nosso NPS [métrica de satisfação do cliente] aumentou mais de dez pontos graças à modernização do produto”, disse.

Segundo ela, o BB chegou a R$ 1 bilhão de portabilidade de crédito com uso do open finance. “Quando o open finance foi lançado, disseram que os incumbentes iriam perder clientes, mas para nós isso é oportunidade.”

Carla Nesi, vice-presidente de varejo do BB, afirmou que o banco tem 83 milhões de clientes no varejo e que um cliente engajado gera dez vezes mais resultado.

Segundo ela, a rede física do banco vem passando por uma ressignificação desde 2018, feita em ondas de implementação. “A cada onda, a gente avança no atendimento assistido. Um cliente com esse atendimento gera 70% mais resultado no médio prazo.”

No dia 28 de fevereiro, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) anunciou um novo limite de juros de 1,72% ao mês para as operações de crédito consignado do INSS. O atual teto de juro cobrado para o consignado do INSS é de 1,76% ao mês.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil volta a ter agências em Portugal já este ano

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Seis anos após deixar Portugal, o Banco do Brasil vai retomar a operação no país. A meta é reabrir agências ainda neste ano, a começar por Lisboa. A informação foi avançada em primeira mão ao DN por Jorge Viana, presidente da Agência para Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), que esteve na Bolsa do Turismo de Lisboa (BTL).

Segundo Viana, o assunto é discutido desde a cimeira entre Brasil e Portugal, realizada em abril do ano passado. “É fundamental ter o banco aqui, pelo alto número de brasileiros que moram em Portugal, mas também por ser uma conexão importante com os países de língua portuguesa”, defende o presidente. O banco havia encerrado as contas no país no final de 2017.

Além do Banco do Brasil, Lisboa vai sediar um escritório da Apex, para fomentar investimentos entre o Brasil e a Europa a partir de Portugal, e um escritório da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), além de uma unidade do Sebrae, que é um serviço governamental de apoio a micro e pequenas empresas. O prédio que sediará os escritórios fica próximo da Avenida da Liberdade, por meio de um acordo com o Governo português.

Fonte: DN Portugal

BB espera conceder R$ 100 bi em financiamentos a projetos do PAC em 4 anos

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O Banco do Brasil espera conceder mais de R$ 100 bilhões em financiamentos para projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nos próximos quatro anos. Serão investimentos públicos e privados no âmbito da nova edição do programa, que prevê ao todo R$ 1,7 trilhão em investimentos.

O número foi informado pelo diretor de Corporate e Investment Banking do BB, João Fruet, em seu perfil no Linkedin. De acordo com ele, o banco atua na assessoria em leilões, estruturação de financiamentos e também de operações no mercado de capitais.

“Neste contexto, o Banco do Brasil, dentro de seu segmento de Atacado, vem apoiando seus clientes e registrou contratações de R$ 4,1 bilhões no ano de 2023, nos diversos eixos do PAC”, afirmou ele no texto.

Em agosto do ano passado, o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, estimou que os bancos públicos poderiam financiar até R$ 440 bilhões em investimentos do novo PAC, uma das apostas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para destravar obras de infraestrutura no País.

O BB tem buscado fortalecer a atuação junto ao segmento corporativo, de olho tanto nas operações de financiamento quanto na prestação de outros serviços às empresas. Em dezembro do ano passado, a carteira de crédito para empresas do banco somava R$ 390,786 bilhões, alta de 8,9% em um ano, sendo que 54,8% do crédito era destinado a empresas de grande porte, e 30%, a pequenas e médias empresas.

Fonte: IstoÉ Dinheiro