Bernardo Rothe deixa BB Seguridade e vira vice na área de atacado do BB

Publicado em: 16/10/2020

O diretor-presidente da BB Seguridade, Bernardo Rothe, pediu renúncia de seu cargo nesta quinta-feira (15). Rothe deixa seu cargo para assumir a Vice-presidência de Negócios de Atacado do Banco do Brasil. Em comunicado ao mercado, o Banco do Brasil também afirmou que “nomeou o Sr. André Guilherme Brandão para o cargo de Conselheiro de Administração para o mandato 2019-2021”.

O agora vice-presidente de negócios de atacado, Rothe é formado em processos Gerenciais pela FGV, possui MBA em Mercado de Capitais pela FIPECAFI – SP e TRIUM Global Executive MBA pela New York University, London School of Economics e HEC Paris.

Além disso, é funcionário do BB há 38 anos, tendo exercido a função de Diretor Presidente e Conselheiro de Administração da BB Seguridade S.A. de janeiro de 2019 a outubro de 2020. Também foi Vice-Presidente de Gestão Financeira e de Relação com Investidores do BB de novembro de 2017 a janeiro de 2019.

Em nota, a BB Seguridade afirmou que “os procedimentos para indicação do substituto já foram iniciados pelo controlador e o nome do novo Diretor-Presidente será anunciado pela BB Seguridade tão logo todos os trâmites sejam concluídos”.

A instituição também registrou “os agradecimentos ao Sr. Bernardo Rothe pelos serviços prestados ao longo do tempo em que presidiu a Companhia”.

Fonte: Seu Dinheiro

BB Seguridade escolhe novo presidente; ações caem mais de 2%

Publicado em: 23/01/2019

A BB Seguridade (BBSE3) braço de seguros e previdência do Banco do Brasil (BBAS3), informou nesta sexta-feira que seu conselho de administração elegeu Bernardo Rothe como novo diretor-presidente da companhia. Com isso, as ações figuram entre as maiores baixas do Ibovespa, com queda de 2,46% a R$ 28,92

Rothe, que também fará parte do conselho de administração da companhia, assumirá o cargo em 21 de janeiro, para completar o mandato 2016-19, informou a BB Seguridade. Para assumir o cargo, o executivo deixa a vice-presidência de finanças e de relações com investidores do BB.

Para a Suno Research, a escolha do novo presidente, não deve trazer impactos operacionais para BB Seguridade. Por conta disso, os analistas entendem que o crescimento da empresa deverá permanecer no longo prazo, principalmente quando avaliada a posição ainda subpenetrada do mercado de seguros brasileiro que deverá continuar crescendo a um ritmo interessante, entendemos que as empresas que nele atuam possuem à sua frente um ambiente muito favorável para o desenvolvimento de performance e geração de caixa, além da possibilidade de distribuir dividendos atrativos e crescentes.

A equipe da casa de análises acredita no potencial de crescimento da BB Seguridade, e aguarda ansiosamente pela divulgação de seus resultados operacionais referentes ao quarto trimestre de 2018, previstos para serem revelados no próximo dia 11 de fevereiro.

Fonte: Money Times

Despesas do BB com provisão deve fechar 2016 perto do máximo

Publicado em: 02/12/2016

O Banco do Brasil (BB) acredita que vai encerrar o ano com despesas de provisão para devedores duvidosos perto do topo da projeção apresentada pelo banco. O BB espera que as despesas de provisão representem entre 4% e 4,4% do portfólio classificado de crédito. Em nove meses até setembro, o indicador ficou em 4,4%.

“A tendência é ficar perto do topo do ‘guidance’ de provisão no fim deste ano”, disse nesta sexta-feira Bernardo Rothe, gerente-geral de relações com investidores, em teleconferência com analistas. Na opinião dele, parte disso é “efeito de denominador”, uma vez que há queda na carteira de crédito do banco.

“Para o ano que vem, há expectativa que a melhora gradual do risco de crédito se reflita em provisão, à medida que economia começar a melhorar”, disse.

Segundo Rothe, o banco público ainda vê espaço para continuar reprecificando sua carteira de crédito nos próximos trimestres, uma vez que cerca de metade do portfólio atual foi originada após 2015. Esse espaço de reprecificação continuará tendo efeitos positivos sobre a margem do banco, mas vai depender do nível de competição bancário, afirmou.

No que se refere às rendas com tarifas, Rothe acredita que a receita tende a ser mais robusta no quarto trimestre do que no terceiro. Segundo o executivo, o período de julho a setembro teve uma série de fatores atípicos sobre esse indicador, incluindo férias, Olimpíada e a greve dos bancários.

Renegociações

O banco público afirma que não seria surpreendente um aumento do volume de renegociações no próximo trimestre, depois da expressiva queda registrada entre julho e setembro. “O volume de renegociações deve seguir o fluxo da economia”, disse Rothe.

O executivo afirmou que, ao longo do tempo, com a recuperação da economia, a participação da carteira de renegociação no portfólio total de crédito do banco deve cair para próximo do patamar histórico.

Rothe também reforçou a expectativa de aumento gradual no índice de capital de melhor qualidade do banco. Segundo ele, os indicadores de capitalização vão continuar a melhorar com a queda da carteira de crédito do BB e a esperada melhora gradual dos resultados da instituição financeira.

Rentabilidade versus “market share”

Após ser questionado por analista sobre a estratégia da instituição, Rothe afirmou que o BB está focado em rentabilidade, não em aumentar a participação de mercado.

Na opinião dele, o comportamento da participação de mercado da instituição pública, que passou os últimos anos em alta, vai depender do comportamento da demanda. “Mesmo assim, o foco não é ‘share’ é rentabilidade”, disse.

Rothe voltou a afirmar que o banco espera melhora gradual da rentabilidade, com aumento de margens e de receitas com tarifas, ao mesmo tempo em que mantém custos sob controle. “Não vou dar uma visão de longo prazo, mas a nossa rentabilidade vai ter melhora gradual ao longo do tempo”, disse.

Sem novas agências

Caso perca o direito de usar o canal do Banco Postal, que reúne os postos dos Correios, o BB não pretende abrir novas agências. “Não há necessidade de abrir agências se não mantivermos esse canal”, disse Rothe.

Os bancos interessados têm até esta sexta-feira para entregar propostas aos Correios pelo canal. Rothe não quis comentar se o banco público entregaria uma proposta.

Os Correios irão abrir as propostas na segunda-feira.

Ontem, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou não ter interesse pelo canal. “Nós sempre analisamos o edital pra ter uma curva de aprendizado, mas isso não denota uma decisão de participar [do leilão]”, disse, a jornalistas. “Hoje nós temos uma franquia de distribuição q está em 100% dos municipios e o HSBC complementou a nossa rede.”

Fonte: http://www.valor.com.br/financas/4774139/bb-despesas-com-provisao-devem-fechar-2016-perto-do-maximo-previsto