Governo estuda compras conjuntas entre União e bancos públicos

Publicado em: 29/08/2018

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago, informou hoje (27) que o governo estuda medidas para aumentar a segurança das operações e reduzir a burocracia nos bancos públicos.

Colnago deu a declaração após reunião, em Brasília, com os presidentes do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, da Caixa Econômica Federal, Nelson de Souza, e do Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dyogo Oliveira, além do chefe de gabinete do Banco do Nordeste (BNB), José Andrade Costa.

Sem entrar em detalhes, Colnago disse que uma das iniciativas em discussão é a realização conjunta de compras entre o governo central – formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social – e os bancos públicos, como forma de reduzir custos.

“Tem, eventualmente, o maior compartilhamento das compras pelos bancos públicos. Estamos fazendo a mesma coisa agora: governo central, para usar o ganho de escala, usar o poder de compra tanto da União quanto dos bancos para reduzir os custos de aquisição de materiais do dia a dia”, acrescentou.

Orçamento 2019

Colnago não quis comentar o fechamento do projeto de lei orçamentária do ano que vem, que tem que ser apresentado até o fim desta semana.

De acordo com a assessoria do Ministério do Planejamento, o projeto deverá ser tornado público na própria sexta-feira (31), durante a tarde, com previsão de uma entrevista coletiva com a equipe econômica.

No último dia 14, o presidente Michel Temer sancionou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, aprovada no mês anterior pelo Congresso Nacional.

O texto, sancionado com 17 vetos, serve de base para a elaboração do Orçamento do ano que vem. Uma das medidas já confirmadas pelo governo é a correção dos recursos para a área de educação com base na inflação deste ano.

Fonte: Jornal do Brasil

Para competir com Nubank, bancos relançam contas digitais

Publicado em: 13/07/2017
Já imaginou um banco que fala “2017, né, mores”? É o que diz o site da nova conta 100% digital de um tradicional banco brasileiro.
Sem querer ficar para trás, grandes instituições financeiras suspenderam as contas digitais gratuitas para relançar serviços pagos, mais moderninhos, e competir com fintechs como Nubank, Banco Inter e Banco Original.
Em junho, o Bradesco lançou a Next, plataforma digital paga que substituiu a Digiconta, gratuita. Um movimento parecido aconteceu no Banco do Brasil. A instituição suspendeu a BB Conta Digital, sem custos, e lançou a Conta Fácil, com uma modalidade paga, em novembro de 2016.
O Santander apostou na conta pré-paga Superdigital, um relançamento da antiga ContaSuper, em maio.
As novas contas permitem fazer todas as transações no aplicativo, sem agência bancária, e prometem tornar o jeito de lidar com o dinheiro menos complexo e mais transparente, como outras fintechs.
“É fácil encontrar alguém que esteja insatisfeito com seu banco no Brasil. Enquanto as fintechs ganham popularidade, os grandes bancos experimentam usar a mesma receita para sobreviver no longo prazo”, diz o consultor financeiro André Massaro.
Vale a pena contratar?
Com a competição mais acirrada com as fintechs, as ferramentas e a comunicação dos bancos tradicionais tendem a melhorar, na avaliação de Massaro.
Os bancos Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Santander já permitem a abertura de qualquer conta corrente pelo celular, sem precisar ir até uma agência física. As grandes instituições também simplificaram seus aplicativos e incluíram ferramentas de controle do orçamento, como outros apps de finanças pessoais.
No entanto, há menos opções nos grandes bancos para quem busca serviços gratuitos. Assim, cresce a necessidade de o consumidor pesquisar custos e serviços. “Conta digital não é mais sinônimo de conta gratuita”, lembra o consultor financeiro.
Além disso, mesmo nas contas correntes tradicionais, é possível realizar muitas transações por aplicativos. Na prática, todas as contas se tornam digitais. “Essa separação entre conta digital e contra presencial não faz mais sentido”, diz a economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim.
A economista recomenda que o consumidor analise detalhadamente os serviços oferecidos e evite pagar pelo que não utiliza. Vale lembrar que todos os bancos oferecem uma conta de serviços essenciais, gratuita, regulamentada pelo Banco Central.
Compare as novas contas
EXAME.com levantou informações sobre custos, cartões, apps e programas de benefícios das novas contas digitais dos grandes bancos, para o leitor avaliar se vale a pena contratar.
O banco Itaú suspendeu a sua conta digital gratuita, a iConta, e não lançou nenhuma nova conta digital até o momento. Somente os clientes “Personnalité” e “Uniclass” têm direito ao atendimento 100% remoto.
A Caixa é o único dos grandes bancos que não tem conta 100% digital.
A seguir, confira uma comparação de custos e serviços das novas contas:
Next, do Bradesco
1 – Quem pode ter a conta?
Qualquer um com mais de 18 anos, que peça um convite e grave um vídeo para abrir a conta. O atendimento é feito somente por chat, redes sociais, e-mail ou telefone.
2 – Quanto custa?
A conta mais básica custa 19,95 reais por mês. Dá direito a um cartão internacional de débito e crédito e a saques e transferências para outros bancos ilimitados.
A conta intermediária custa 29,95 por mês. Dá direito, ainda, ao programa de milhas, que acumula um ponto a cada dólar gasto.
A conta mais completa custa 39,95 reais por mês e permite acumular 1,5 ponto a cada um dólar gasto.
Os valores já incluem a anuidade do cartão e é possível reduzi-lo conforme o gasto. Dá para experimentar a conta de graça por cinco meses, até um limite de serviços.
3 – Como é o cartão?
O cartão é internacional, de débito e crédito, da bandeira Visa. Os saques podem ser feitos em caixas da rede Banco24Horas e da rede de autoatendimento do Bradesco.
4 – O que dá para fazer no app?
Organizar vaquinhas e divisão de contas em grupo.
Inserir um limite de gastos no mês.
Ordenar os gastos e ganhos por categorias.
Criar objetivos e agendar investimento automático mensal.
Fazer aplicações somente em fundo de investimento e poupança.
Pegar empréstimo.
Pagar contas e fazer transferências.
5 – Tem programa de benefícios?
Clientes da Next participam do programa de fidelidade Livelo e do programa de descontos Mimo.
Conta Fácil, do Banco do Brasil
1 – Quem pode ter a conta?
Qualquer um com mais de 18 anos. O atendimento é feito por telefone e na agência, se o cliente preferir.
2 – Quanto custa?
A conta custa 9,90 reais por mês. Dá direito a um cartão de débito, quatro saques mensais e transferências ilimitadas entre contas BB, mas há limites de saldo de 5 mil reais por mês e de pagamento de 800 reais por dia.
O banco cobra 2,15 reais por saque em terminais de autoatendimento e 18,70 reais por transferências via DOC ou TED para agências de outros bancos.
A tarifa mensal pode ser convertida em bônus para recarga de celular pré-pago. Sem movimentação na conta ou sem conversão em bônus para celular, a conta é gratuita.
3 – Como é o cartão?
O cartão é de débito, da bandeira Elo. Os saques podem ser feitos em caixas da redes de autoatendimento Banco24Horas, Banco do Brasil e Banco Postal.
4 – O que dá para fazer no app?
Colocar recarga no celular
Ordenar os gastos e ganhos por categorias.
Contratar somente consórcio, seguros e título de capitalização (o app não permite contratar crédito e investimentos)
Pagar contas e fazer transferências.
5 – Tem programa de benefícios?
Clientes da Conta Fácil podem converter a tarifa da conta em bônus de recarga para celular.
Superdigital, do Santander
1 – Quem pode ter a conta?
Qualquer um com mais de 18 anos. O atendimento é feito somente por chat ou telefone.
2 – Quanto custa?
A conta individual custa 7,90 reais por mês. Dá direito a um cartão físico pré-pago e a cinco cartões virtuais, que podem ser compartilhados .
A conta família custa 11,90 reais por mês. Dá direito a três cartões físicos pré-pagos e a dez cartões virtuais.
Cada saque ou transferência para outros bancos é cobrado à parte e custa 5,90 reais.
De graça, dá para experimentar a conta até um limite de R$ 200 em transações por mês.
3 – Como é o cartão?
Tanto o cartão físico quanto o virtual são internacionais, pré-pagos, com bandeira Mastercard. Os saques só podem ser feitos em caixas da rede Banco24Horas.
4 – O que dá para fazer no app?
Organizar vaquinhas e divisão de contas contas em grupo.
Enviar e pedir dinheiro por chat.
Fazer câmbio em nove moedas.
Colocar recarga no celular.
Recarregar o Bilhete Único em São Paulo.
Ordenar os gastos e ganhos por categorias e tags.
Pagar contas e fazer transferências.
Não dá para pegar empréstimos nem fazer investimentos.
5 – Tem programa de benefícios?
Clientes da Superdigital participam do programa de descontos Santander Esfera e do programa de pontos Mastercard Surpreenda.

BB estuda divulgar salários em novo plano de transparência

Publicado em: 23/02/2017

Banco do Brasil estuda divulgar salários de executivos

O Banco do Brasil quer se tornar uma referência de transparência e combate à corrupção entre as empresas estatais. Mas, antes disso, precisa quebrar algumas resistências culturais, como a divulgação dos salários de seus executivos e a criação de regras de sucessão mais claras em cargos de diretoria. As afirmações são do diretor de Transparência e Organização do BB, Carlos Netto, funcionário de carreira do banco há 23 anos.

Segundo o diretor, nos últimos meses o banco atualizou seu regimento interno e estatuto social, e todos os diretores estão sendo convocados a prestar contas ao Comitê de Auditoria. Além disso, foi criado um departamento de governança que fiscalizará a atuação de todas as empresas que fazem parte do grupo. O banco é a única instituição financeira do País listada no Novo Mercado da Bolsa de Valores – segmento que reúne as empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa.

Para Netto, o modelo de governança do banco, cujas decisões sempre são tomadas de forma colegiada, é “de extrema importância” porque elimina os riscos de algum funcionário cometer atos ilícitos. Esses mecanismos não evitaram, porém, que o BB fosse citado na Operação Lava Jato por envolvimento em um esquema de corrupção de R$ 150 milhões com contratos com empresas de tecnologia, em agosto do ano passado. Netto ressalta que quando um problema desse tipo é detectado, a área de auditoria entra em ação para identificar os responsáveis e demiti-los, se necessário. Abaixo os principais trechos da entrevista:

Como o BB se preparou para cumprir as obrigações da Lei das Estatais, que passou a valer definitivamente em dezembro do ano passado?

Já vínhamos numa trajetória de olhar com atenção a governança corporativa. Desde 2006, somos o único banco brasileiro listado no Novo Mercado [segmento da BM&FBovespa que reúne as empresas com o mais avançado nível de governança corporativa]. Estamos listados também na Dow Jones, que olha governança e pontua as empresas, e a nossa pontuação tem sido crescente. Estamos revendo nosso estatuto e alguns regimentos internos, e os diretores estão sendo convidados a prestar esclarecimentos no Comitê de Auditoria. Além disso, antes mesmo dessa lei já tínhamos uma diretoria de gestão de riscos e de controles internos e agora criamos um departamento de governança para fiscalizar a atuação de todas as empresas que fazem parte do grupo.

Quais são os maiores desafios para o BB se adequar à Lei das Estatais?

Muitas ações relacionadas a essa lei já foram discutidas internamente e serão submetidas à nossa Assembleia de Acionistas em abril. Temos como meta estabelecer políticas mais claras de indicação e sucessão de cargos na diretoria, além de estabelecer comitês de assessoramento e uma política de dividendos. Também discutiremos questões como a divulgação de salários de gestores e conselheiros de administração.

A empresa está blindada de indicações políticas para cargos na diretoria?

Pelo nosso estatuto todos os diretores são funcionários de carreira. Aqui fazemos processos seletivos para gerentes executivos, com avaliações técnicas e comportamentais, com psicólogos, técnicos selecionadores e também damos bolsas de estudo para executivos em instituições renomadas no exterior.

Mas um profissional bem capacitado não significa que ele seja incorruptível…

Sim, mas aqui temos feito um trabalho rigoroso com gerentes executivos, que futuramente podem ser promovidos para cargos de diretores. No ano passado fizemos um estudo para saber qual o perfil necessário para os cargos de diretores em cada área. E, até março deste ano, vamos finalizar o processo de mapear o perfil de todos os nossos executivos. Como nós não contratamos diretores de mercado, isso facilita o processo de sucessão em cargos de diretoria dentro da empresa.

Mas não é arriscado traçar um perfil fixo para cargos de diretoria?

Acho que não, porque aqui não há decisões individuais. Mas é claro que o mercado muda, estamos vendo agora a mudança digital, então esses perfis precisam ser avaliados constantemente, essa é uma prática que vamos seguir.

Como a empresa pune aqueles profissionais que agem de maneira antiética?

No nosso modelo de governança, todas as decisões estratégicas são tomadas de forma colegiada. Nada é aprovado sem antes passar pelo crivo de um comitê. Isso nos tira muito o risco de termos casos de corrupção dentro da empresa, porque são vários profissionais envolvidos na gestão dos negócios. E o nosso código de ética é revisado anualmente e todos os funcionários que ocupam cargos de chefia são obrigados a assiná-lo.

Este modelo não evitou que BB fosse investigado pela Operação Lava Jato.

Quando um problema como esse é detectado, a área de auditoria entra em ação e faz toda a apuração. No caso de identificarmos uma responsabilidade pessoal, é realizada a penalização. Todo o nosso movimento é para tentar minimizar ao máximo os riscos e demitirmos funcionários envolvidos em atos ilícitos, se for preciso.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro

CNM solicita ao Banco do Brasil agilidade na liberação do acesso às contas dos novos gestores

Publicado em: 12/01/2017

Atrasos na validação de documentos dos novos gestores têm impedido os prefeitos de acessar as contas municipais. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa que recebe diariamente diversas reclamações sobre a demora na liberação de cadastros do Banco do Brasil (BB).

A entidade entrou em contato com a diretoria de governo do BB para pedir esclarecimentos sobre a demora. Na oportunidade, a CNM ressaltou que são mais de 4.233 Municípios que estão sob uma nova gestão. Nesse contexto, o entendimento da Confederação é que a demora na liberação prejudica o cumprimento dos deveres do gestor municipal e o bom andamento da administração municipal.

Para evitar esses impedimentos, a CNM encaminhou à instituição financeira nesta terça-feira, 10 de janeiro, um ofício em que solicita celeridade na liberação desses cadastros e o acesso às contas municipais. Em contato realizado por telefone, a diretoria de governo do BB disse que a validação da documentação dos gestores é centralizada em São Paulo e que por segurança é feito de forma manual.

Araruna Online

STF rejeita pedido de liminar do governo de Minas sobre contas judiciais no Banco do Brasil

Publicado em:

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármem Lúcia, negou nesta terça-feira liminar para livrar o governo do Estado de Minas Gerais de recompor 1,5 bilhão de reais em contas judiciais do governo no Banco do Brasil.

Na semana passada, a Reuters publicou que o BB avisou a justiça de Minas Gerais que o governo do Estado não tinha fundos em contas correntes para pagar valores devidos em função de decisões judiciais.
Para cumprir as decisões judiciais, o BB afirmou que o governo mineiro teria que recompor 1,5 bilhão de reais nas contas.

O governo mineiro reagiu afirmando que o banco “criou um artifício contábil para obrigar o governo a restituir recursos dos depósitos judiciais”.

Na decisão do STF tomada na segunda-feira, ao qual a Reuters teve acesso nesta terça-feira, a ministra citou entre as razões para indeferir a medida cautelar solicitada pelo Estado as divergências entre informações do governo mineiro sobre presença de fundos nas contas mantidas no BB e a afirmação do banco de insufiência de fundos.
Cármem Lúcia destacou que o mérito da questão ainda será apreciado pelo relator da ação, ministro Roberto Barroso.
O governador mineiro, Fernando Pimentel (PT), decretou estado de calamidade financeira em Minas no começo de dezembro, em meio à recessão no país que tem causado queda nas receitas de governos estaduais e municipais. Além de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul também já decretaram calamidade financeira.

(Por Aluísio Alves; Edição de Raquel Stenzel) – EXTRA

Banco do Brasil negocia crédito de R$ 6,5 bilhões para o Estado

Publicado em:

O Banco do Brasil negocia empréstimo de R$ 6,5 bilhões ao Rio de Janeiro para ajudar o governo do Estado a sair da situação atual de caos financeiro. Uma ampla reestruturação da dívida do Estado com bancos credores também faz parte das negociações do acordo de emergência, que precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A estimativa ainda preliminar é de uma reestruturação de R$ 6 bilhões em dívidas que vencem só este ano. A reestruturação vai prever a suspensão do pagamento de principal e juros durante o período de vigência do Regime de Recuperação Fiscal (RFF) previsto para durar três anos.

O financiamento do BB, que pode contar com a participação de outros bancos, terá a garantia da União. A operação e a reestruturação da dívida fazem parte das linhas gerais do acordo que o Ministério da Fazenda fechou ontem com o governo fluminense e que será concluído na próxima semana pelas equipes técnicas.

A privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) fará parte do acordo, segundo uma integrante da equipe econômica. Apesar da resistência do governo estadual, a Fazenda não abriu mão da privatização da estatal para garantir o fechamento das contas nos próximos anos. Será feita uma avaliação do valor da empresa, que pelos cálculos preliminares poderá ficar entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões.

Nesta quarta-feira, 11, a Cedae informou em nota ao mercado que suas ações poderão ser colocadas em garantia, com possibilidade de venda, para o abatimento da dívida do Estado com a União. O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, era contrário à ideia de privatizar a companhia, mas acabou cedendo e admitiu a necessidade de incluir a estatal no acordo. O BNDES já trabalha, inclusive, na modelagem da operação, que está em processo adiantado.

Os recursos obtidos com a venda da estatal ou receitas de royalties de petróleo do Estado poderão ser oferecidos como contragarantias à União no empréstimo a ser concedido BB, segundo informou um integrante da equipe econômica.

Sem detalhes

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, preferiu não adiantar pontos específicos da negociação, mas admitiu que a concessão de novos empréstimos ao Rio é uma das alternativas estudadas. Nesta quarta-feira, o presidente do BB, Paulo Caffarelli, participou da reunião com Meirelles e Pezão.

Havia a expectativa de que a negociação fosse concluída nesta quinta-feira, 12. A base é a proposta de RRF que havia sido encaminhada ao Congresso, mas acabou sendo vetada pelo presidente Michel Temer após os deputados terem derrubado todas as contrapartidas de ajuste fiscal que seriam cobradas do Estado que aderisse ao programa. Mas a conclusão foi de que não haveria tempo hábil para acertar todos os detalhes pendentes. “Acredito que quinta ou sexta da semana que vem estamos entregando (o acordo) à ministra Cármen Lúcia”, disse Pezão.

Com o fechamento das linhas gerais do acordo, que inclui a redução de jornada de trabalho, aumento para 14% da contribuição previdenciária e proibição de reajustes dos servidores, os técnicos estão mapeando contrato por contrato de empréstimos feitos pelo Rio com os bancos. Cada credor fará um acordo em separado.

Segundo Meirelles, não há nenhum ponto que esteja “pegando” no acordo. Entre os compromissos que deverão ser honrados pelo governo fluminense estão o aumento da alíquota da contribuição previdenciária ou a redução de jornada e salários de servidores. Pezão lembrou que a redução de jornada e de salários depende de decisão do STF, que discute a questão em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. O plenário do STF vai julgar o caso na primeira sessão do ano, em 1º de fevereiro.

Fonte: em.com.br/Política, em 12 de janeiro