Governadora de SC pede abertura de agências do BB voltadas ao agronegócio

Publicado em: 29/04/2021

A governadora de Santa Catarina, Daniela Reinehr, solicitou ao presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, a abertura de agências voltadas especificamente ao agronegócio no Estado. A requisição foi feita durante uma audiência na sede do banco, em Brasília, na tarde desta segunda-feira, 26.

Segundo a governadora, Santa Catarina é um polo de agronegócio entre os mais produtivos do país e tem potencial para receber as estruturas e impulsionar ainda mais o setor. Ela destacou que o presidente se mostrou receptivo à ideia.

“O presidente Fausto nos disse que o Banco do Brasil tem a intenção de abrir dois espaços voltados especificamente ao agronegócio. Um deles deve ficar em Chapecó. Acredito que é uma forma de valorizar os clientes e ainda atrair novos investidores”, afirmou a governadora.

O presidente Fausto relatou que, na reestruturação recente, o Banco do Brasil já ampliou de 25 para 56 o número de agências com carteiras voltadas ao agronegócio em Santa Catarina. O banco disponibilizou aos agricultores catarinenses cerca de R$ 10 bilhões.

Fonte: Governo de Santa Catarina

 

Banco do Brasil expande crédito agrícola em 60% nas últimas duas safras em Santa Catarina

Publicado em: 10/08/2017

O agronegócio catarinense tem acumulado resultados positivos e evitado tombos ainda maiores no PIB. Em Santa Catarina, há um fator que tem sido essencial para a formação dessa ilha de prosperidade: trata-se da expansão do crédito agrícola.

O exemplo mais claro vem do Banco do Brasil. Responsável por financiar quase 70% da produção do setor primário de Santa Catarina, o banco expandiu em 60% o volume de recursos destinado a financiar os produtores rurais nos últimos dois anos. Se na safra de 2015/2016 o valor destinado ao crédito agrícola havia sido de R$ 3,5 bilhões, esse número saltou para R$ 5,6 bilhões em 2017/2018.

Superintendente regional do BB para Santa Catarina, Oberti Finger ressalta as qualidades do setor agropecuário catarinense, com praticamente 90% de produção familiar, para dizer que há um esforço contínuo para garantir que não falte recursos para o produtor rural financiar o seu negócio.

— Esse valor (R$ 5,6 bilhões) é para o período entre julho deste ano e junho do ano que vem, mas, se levarmos em consideração o que aconteceu nas últimas safras, é provável que tenhamos de pedir mais recursos para Brasília lá por abril — conta.

O secretário de Estado da Agricultura, Moacir Sopelsa, também destaca que a disponibilidade de fontes diversas de financiamento tem garantido um crescimento contínuo do agronegócio catarinense, que tem tido impactos positivos até mesmo nos números de consumo em outras setores.

— Vivemos um momento difícil lá por 2012, porém foi superado. Hoje não falta recurso para o agricultor que quer produzir em Santa Catarina — diz Sopelsa.

O discurso governamental encontra eco também entre as entidades produtivas. Para o presidente da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, essa disponibilidade de recursos é indispensável, pois, sem financiamento, a maioria dos agricultores não teria recursos para produzir alimentos.

— Nós trabalhamos com uma indústria a céu aberto. Estamos sujeitos a qualquer tipo de intempéries. Embora as safras tenham sido boas, o agricultor tem o risco de não colher nada que plantou. Por isso, o financiamento é tão importante, para que ele tenha condições de rolar eventuais dívidas e ,claro, adquirir máquinas e insumos para expandir a produção — afirma.

Outros dados

Embora o Banco do Brasil tenha garantido uma constante expansão do crédito agrícola em SC, nem todas as instituições têm conseguido os mesmos resultados. No caso do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), por exemplo, o valor disponibilizado via Plano Safra teve uma leve redução safra 2015/2016 para a que terminou em junho: foi R$ 480,7 milhões para R$ 470,7 milhões. Apesar disso, o valor destinado à agricultura familiar cresceu mais de 30%.

— Os números globais do Plano Safra permaneceram praticamente estáveis, demonstrando que o agronegócio segue impulsionando os resultados da economia catarinense. O mais positivo é observar que os pequenos produtores rurais catarinenses estão tendo mais acesso ao crédito — conta Marcone Souza Melo, gerente de operações do banco em SC.

Agronegócio segue com bons resultados

Além de ser o único setor a registrar seguidos resultados positivos, com aumento nacional de 13,4% na última comparação entre trimestres, o agronegócio também tem impulsionado as exportações catarinenses. No primeiro semestre de 2017, as exportações de carne suína aumentaram 45%. Aves e soja também tiveram aumentos consideráveis: 16% e 27% respectivamente. No total, produtos agroalimentares já representam mais de 40% do total exportado pelo Estado.

No caso dos cereais, a super safra é explicada principalmente pelo clima positivo, com temperaturas favoráveis e chuvas na medida certa. A colheita do milho, por exemplo, foi 15% maior.

— Tudo que foi plantado vingou — diz o secretário Sopelsa.

Valor para crédito agrícola do BB em SC

Safra 2015/2016: R$ 3,5 bi

Safra 2016/2017: R$ 4,4 bi

Safra 2017/2018: R$ 5,6 bi

Fonte: Diário do Comércio

Acordo desburocratiza acesso a crédito para produtores de suínos em Santa Catarina

Publicado em: 03/08/2017

Representantes da Fatma, da secretaria estadual da Agricultura e do Banco do Brasil firmaram um acordo na tarde desta quarta-feira com o objetivo de desburocratizar o acesso ao financiamento agrícola para produtores de supinos de Santa Catarina. Com a medida, o produtor poderá ter acesso ao crédito, por meio do Plano Safra, com a apresentação de um protocolo de pedido de licenciamento ambiental. Anteriormente, o produtor só conseguiria o crédito com a licença em mãos. A decisão é valida pelas duas próximas safras, até a metade de 2019.

De acordo com o presidente da Fatma, Alexandre Waltrick Rates, a decisão do órgão ambiental foi para dar prosseguimento a uma política já adotada desde o último ano de forma experimental e que tem funcionado de maneira bastante efetiva. Ele nega ainda que a decisão signifique um “libera-geral”.
— A fiscalização continuará a ocorrer da mesma maneira. A suinocultura é uma atividade cujo impacto já é conhecido. A gente confia muito nesse segmento e essa é uma maneira para que a fundação dê o aval ao agente financeiro — diz Rates.

Para o secretário Moacir Sopelsa, da Agricultura, não há dúvidas de que a desburocratização trará um efeito positivo para a produção de suínos dentro de alguns meses. Ele destaca ainda que a exportação de suínos foi o principal destaque na pauta de exportações catarinenses no primeiro semestre, com um aumento de 45%.

— Esse acordo é resultado de um trabalho conjunto bastante harmônico e feito rapidamente. Se pudéssemos caminhar sempre assim, o país estaria muito diferente — afirmou Sopelsa.

Quem também estava presente no anúncio foi o superintendente regional do Banco do Brasil, Oberti Finger. Segundo ele, uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) exige que o financiamento só seja concedido a quem tenha licença ambiental. O acordo faz com que seja aberta uma exceção e que o dinheiro do empréstimo possa ser usado até mesmo para a realização das melhorias ambientais almejadas.

A decisão também foi comemorada também por entidades produtivas e representantes dos trabalhadores agrícolas. É o caso da Fetaesc, em que o vice-presidente Adriano Cunha, que lembra que a medida terá validade por 24 meses, mas que os resultados econômicos podem chegar mais rapidamente:

— É possível que algumas propriedades possam comercializar seus produtos dentro de sete ou oito meses.

Fonte: Diário Catarinense

Produtores de cebola entregam reivindicações a gerentes do BB

Publicado em: 09/03/2017

Produtores de cebola de Santa Catarina entregaram na terça-feira (7), documento oficial com as principais reivindicações da categoria aos gerentes das Agências do Banco do Brasil de oito municípios do Alto Vale do Itajaí. A entrega ocorreu após a mobilização que reuniu centenas de produtores em todos os municípios. A decisão agora deverá ser levada para a esfera federal.

Entre as principais preocupações dos produtores de cebola estão os financiamentos de crédito rural da safra 2016/2017 que vencem 90 dias após a colheita. “Queremos a prorrogação desses prazos sem perder o direito de nova operação de crédito na próxima safra”, explica o presidente do Sindicato Rural de Ituporanga, Arny Mohr.

Outra pauta de debate da categoria foi a desleal concorrência instalada no País com a importação do produto da Holanda. “Tivemos uma super safra com 580 mil toneladas em uma área cultivada de 21 mil hectares, isso fez com que os preços praticados no mercado caíssem chegando a R$ 0,50, quando o custo de produção é de R$ 0,70”, alerta Mohr.

No documento entregue aos gerentes das agências também consta a solicitação da tributação da cebola importada e o aumento do preço de garantia do programa de agricultura familiar de R$ 5 mil para R$ 10 mil. “Sabemos que essa é uma decisão que depende de uma aprovação federal e por isso contamos com o apoio das entidades representativas do agronegócio e do poder público local e estadual”, afirma o secretário executivo do Sindicato Rural de Ituporanga, Pedro Adriano Damann.

Estiveram engajados nas manifestações os Sindicatos Rurais dos municípios de Ituporanga, Aurora, Atalanta, Petrolândia, Alfredo Wagner, Imbuia, Leoberto Leal e Vidal Ramos na região do Alto Vale do Itajaí e, também, Irineópolis, na região norte catarinense. O movimento conta com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc) e Associação de Produtores de Cebola de Santa Catarina (Aprocesc).

As manifestações tiveram apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc) e da Associação de Produtores de Cebola de Santa Catarina (Aprocesc).

Fonte: Notícias Agrícolas