BB propõe teto de R$ 93 bilhões para remuneração de executivos

Publicado em: 04/04/2025

O Banco do Brasil (BBAS3) propôs à assembleia geral ordinária (AGO) a fixação do montante global de remuneração da diretoria e do Conselho de Administração em até R$ 93,835 milhões para o período entre abril de 2025 e março de 2026. A AGO está marcada para o dia 30 de abril.

Se aprovado, o montante será 23,2% maior que vigente para o período entre abril do ano passado e março deste ano. Nos últimos anos, porém, as propostas da administração do banco têm sido derrotadas nas assembleias pela União, que propõe valores mais baixos e vence por contar com 50% dos votos mais um.

No ano passado, por exemplo, a administração do BB propôs um montante global de R$ 94,478 milhões, mas a União venceu com uma proposta de R$ 76,176 milhões, através de uma recomendação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais. Movimentos similares aconteceram nos anos anteriores. O valor é menor que os fixados pelos bancos privados de porte similar.

Nas propostas de anos anteriores, o BB argumentou que houve uma defasagem na remuneração dos administradores estatutários desde 2008, o que aproximou muito as maiores remunerações de funcionários CLT do banco daquelas dos diretores, vice-presidentes e do presidente. Entre 2016 e 2022, não houve reajuste na remuneração dos administradores, enquanto o restante do corpo funcional recebeu os dissídios da categoria dos bancários.

Com isso, o exercício da função de administrador teria ficado menos atrativo, dado que atribui ao funcionário uma responsabilidade maior, mas com uma remuneração similar.

Neste ano, a administração do Banco do Brasil (BBAS3) não detalha os critérios de fixação da remuneração global proposta, nem os salários que diretores, vice-presidentes e a presidente receberiam caso seja aprovada.

Fonte: E-Investidor

BB e LinkedIn firmam parceria para fortalecer o Mulheres no Topo

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O Banco do Brasil e o LinkedIn anunciaram parceria destinada a fortalecer o programa Mulheres no Topo. A iniciativa, lançada pelo Banco do Brasil em 2023, tem por objetivo apoiar mulheres empreendedoras em todo o país. O LinkedIn se une à iniciativa destacando uma tendência global: o interesse crescente em empreendedorismo. A colaboração busca promover o empoderamento feminino e a educação financeira voltada para o empreendedorismo, ampliando assim o alcance e o impacto do programa.

Para alcançar esse objetivo, foi desenvolvido um grande hub de conteúdos exclusivos, onde estarão disponíveis podcasts mensais, posts de mulheres Top Voice, dicas de carreira, trilha de treinamentos, ações formativas, histórias reais e oportunidades. Tudo pensado para apoiar as mulheres que empreendem.

Segundo o Sebrae, o Brasil é o sétimo país com o maior número de empreendedoras no mundo. Dos 52 milhões de empreendedores existentes no país, 32 milhões são mulheres. Além disso, 46% dos novos empreendedores são mulheres, e 40% dessas empreendedoras pretendem abrir de uma a cinco vagas de emprego. Entre as empreendedoras, 51% são chefes de domicílio e principais tomadoras de decisão sobre as compras em suas residências.

No BB, são 3,1 milhões de clientes PJ, dos quais 1,3 milhão de empresas são dirigidas por mulheres, representando 42% da carteira de clientes e 37% do saldo da carteira de crédito PJ, totalizando R$ 40,3 bilhões em crédito. Em 2024, foram desembolsados mais de R$ 35,2 bilhões para empresas lideradas por mulheres, sendo que R$ 1,5 bilhão foram por meio das linhas exclusivas para mulheres, Giro e FCO Mulher Empreendedora.

Já o LinkedIn, celebrou no final de 2024, o marco de mais de 10 milhões de Páginas de Serviços – destinadas a exibir serviços profissionais – criadas globalmente, um crescimento de 48% em comparação ao ano anterior. Atualmente, 42% dos profissionais na plataforma estão interessados em iniciar seu próprio negócio ou atuar como freelancers. No Brasil, o número de empreendedores e freelancers oferecendo a contratação dos seus serviços através da plataforma chegou a 1,1 milhão, um crescimento de 47% em relação ao ano anterior, considerando que mais de 1,23 milhão de prestadores de serviços estão atualmente registrados na plataforma.

Fonte: Banco do Brasil

Caixa e BB correspondem a 86% do novo consignado privado

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A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil corresponderam a cerca de 85,9% das operações do programa Crédito do Trabalho, iniciativa que amplia a concessão de crédito consignado para empregados da iniciativa privada.

Ao todo, o programa já concedeu R$ 1,28 bilhão em empréstimos. Foram 193,7 mil contratos de 21 a 27 de março.

O Banco do Brasil já desembolsou R$ 600 milhões em empréstimos por meio do Programa Crédito do Trabalhador, desde o início da operacionalização da plataforma. No período de 21 a 29 de março, foram contratadas operações em mais de 3 mil municípios de todas as regiões do país.

Já a Caixa informou nesta segunda-feira (31) que já contratou mais de R$ 500 milhões do programa. Foram mais de 40 mil clientes de todos os estados brasileiros. O ticket médio de contratação foi de R$ 12 mil e o prazo médio de 44 meses.

De acordo com o Ministério do Trabalho, foram registradas mais de 11,6 milhões de propostas de crédito. O valor médio do empréstimo foi de R$ 6.623,48, com parcelas médias de R$ 347,23 e um prazo médio de pagamento de 19 meses.

Os trabalhadores podem fazer propostas, simular empréstimos e solicitar crédito no Programa Crédito do Trabalhador por meio do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. A partir de 25 de abril, os bancos poderão oferecer o crédito em suas próprias plataformas digitais.

A expectativa é que a nova modalidade de crédito movimente até R$ 120 bilhões nos primeiros meses de negociação.

Fonte: CNN Brasil

Buscando fortalecer a Cassi, sindicato inicia negociações com o BB

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No dia 2 de abril, foi instalada a mesa de negociação para discutir a perenidade e sustentabilidade da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A iniciativa representa um passo fundamental para garantir a solidez do plano de saúde dos associados, considerado um patrimônio do funcionalismo.

A abertura da rodada de negociação contou com a presença da vice-presidente Corporativa do Banco do Brasil, Ana Cristina, acompanhada por diretores e gerentes das áreas envolvidas no tema. Também participaram dirigentes da Cassi, incluindo o presidente Cláudio Said, que apresentou a situação atual da entidade e suas perspectivas futuras.

Said destacou a visão plurianual para os resultados financeiros e reforçou a decisão da gestão de manter o projeto de atenção primária à saúde, apesar da projeção de déficit. Além disso, abordou a recomposição da rede de atendimento, o volume de consultas na CliniCASSI, a redução de atendimentos em pronto-socorro e internações, bem como os avanços no uso de inteligência artificial para a gestão de autorizações e no gerenciamento de risco da população assistida.

O Sindicato dos Bancários, juntamente com os demais representantes dos funcionários, ressaltou a necessidade de buscar soluções sustentáveis para a Cassi, destacando a importância de um modelo viável a longo prazo. Foi enfatizado ainda que o momento e o ambiente são favoráveis a um processo negocial que leve a uma solução conjunta e perene. Como a Cassi é uma entidade de autogestão e uma construção coletiva, a participação ativa dos associados será essencial para seu fortalecimento. O engajamento do funcionalismo nos debates e nas decisões será determinante para garantir transparência e encaminhamentos que atendam aos interesses de todos.

Otimismo

Antonio Netto, dirigente do Sindicato e representante da Fetec/CUT-SP na Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), relembrou as dificuldades passadas e manifestou confiança para os próximos encontros.

“Na última ocasião em que negociamos o custeio da Cassi, passamos por uma conjuntura extremamente difícil, com um governo que atacava os direitos dos associados com a resolução CGPAR 23, com a direção fiscal da ANS e com uma diretoria da Cassi, em grande parte, muito distante das prerrogativas das entidades representativas”, recorda o dirigente.

“Hoje, mesmo sabendo que temos um desafio enorme pela frente, estamos confiantes para encontrarmos soluções que possam garantir que a Cassi continue cuidando das vidas de seus associados com qualidade e sustentabilidade”, projeta Netto.

Responsabilidade compartilhada

A coordenadora da mesa de negociação e da Comissão de Empresa do Banco do Brasil, Fernanda Lopes, reforçou a responsabilidade compartilhada entre funcionários e BB para garantir a sustentabilidade da Cassi.

“Nosso interesse é garantir que a Cassi, fundada por nós funcionários, continue sendo o melhor plano de saúde, inclusive considerando os resultados financeiros. É responsabilidade de todos os participantes cuidar para que a Cassi seja perene e atenda os funcionários da ativa, aposentados e seus dependentes da melhor maneira. Não é só uma responsabilidade dos funcionários, mas também da empresa. A consulta passa pelo corpo funcional, então é preciso que todos entendam o momento que a Cassi está vivendo”, afirma Fernanda.

Durante as discussões, foi lembrado que existe uma mesa específica para tratar do direito de os funcionários egressos de bancos incorporados terem acesso à Cassi. O Banco do Brasil firmou um compromisso em acordo coletivo para apresentar uma proposta sobre o tema até julho de 2025.
Próxima reunião

A próxima rodada de negociações está prevista para o dia 22 de abril. O Sindicato manterá os funcionários atualizados através de seus canais oficiais, reforçando a importância de obter informações de fontes confiáveis e evitar desinformação e a propagação de notícias falsas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Márcio de Souza é cotado para substituir Fukunaga na presidência da Previ

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O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja trocar João Fukunaga da presidência da Previ, o fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil (BB) e maior entidade fechada de previdência complementar da América Latina, com patrimônio de R$ 274,3 bilhões.

Segundo técnicos que acompanham as discussões ouvidos pela EXAME, os resultados da gestão de Fukunaga “deixaram a desejar”, diante do resultado negativo no ano passado. O fundo de pensão dos empregados do BB registrou em 2024 um déficit de R$ 17,6 bilhões. Em 2023, a entidade registrou um superávit de R$ 14,5 bilhões. No resultado acumulado, o saldo final do ano passado foi um déficit de R$ 3,16 bilhões.

O mais cotado para ocupar o cargo, afirmaram os técnicos do governo, é Márcio de Souza, atual diretor de Administração. Souza é formado em Direito, ingressou no BB em 1981 e, desde 2004, trabalha na Previ.

No fundo de pensão, ele atuou na Gerência de Administração de Benefícios como gerente executivo. Liderou a área que desenvolveu e implantou o sistema de concessão de benefícios e rendas do Previ Futuro.

Ele também coordenou o grupo de trabalho que reformou o estatuto da entidade fechada de previdência complementar, que voltou a prever a eleição direta para diretor e criou os conselhos consultivos por plano.

O executivo também passou a ocupar, desde janeiro de 2025, a presidência do conselho deliberativo da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

Previ na mira do TCU

O resultado negativo da Previ no ano passado chamou a atenção do Tribunal de Contas da União (TCU), que decidiu instaurar uma auditoria, em fevereiro de 2025, para avaliar os motivos do déficit atuarial registrado em 2024.

Segundo a Previ, em 2024 houve uma oscilação normal de mercado, que refletiu nos resultados do Plano 1 e do Previ Futuro. “Alguns dos principais ativos, como a Vale, tiveram seu valor bastante depreciado ao longo do ano, representando um grande volume desse resultado. Ativos de renda fixa que estão marcados a mercado também oscilaram no período”, informou o fundo de pensão, em publicação para os participantes no seu site.

Em vídeo divulgado no site na mesma data em que o TCU decidiu pela auditoria, Souza foi escalado pela diretoria do fundo pensão para explicar aos participantes que não há um rombo na Previ.

“Como eu disse, não existe prejuízo. O termo técnico em um fundo de pensão para um desequilíbrio entre ativos e passivos é déficit ou superávit. Essa é uma medida que mostra se um plano tem, em uma determinada data, recursos suficientes para honrar todos os seus compromissos futuros”, afirmou, em um dos trechos.

Fonte: Exame

Relatório Anual 2024 da Previ é publicado

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Já está disponível no site Previ o Relatório Anual 2024. A publicação traz aos associados as decisões estratégicas e táticas, o desempenho dos investimentos, e as realizações da Entidade no ano com foco nos resultados financeiros e nas ações Ambientais, Sociais, de Governança e Integridade (ASGI).

A Previ adota como base para produção do documento o princípio da transparência, trazendo informações e dados objetivos, além de destaques na comunicação e no relacionamento com os associados e inovações na gestão de pessoas.

O relatório busca mostrar os resultados do trabalho da Entidade para o cumprimento de seu propósito de cuidar do futuro das pessoas e de sua missão de garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de forma integral, segura e sustentável.

O Relatório Anual segue integrado ao Relatório de Sustentabilidade, em um só documento, que traz as informações sobre desempenho e impactos sociais, econômicos e ambientais, seguindo padrões internacionais de reporte.

Elaborado especialmente para os associados da Previ, que são a razão da Entidade existir, assim como a outros públicos de interesse, como o patrocinador Banco do Brasil, colaboradores, fornecedores, parceiros de negócios, demais entidades de previdência complementar e organizações da sociedade civil, o documento apresenta-se em formato unicamente digital, com PDF para download e impressão.
Prestação de Contas

A consolidação do resultado da Previ é publicada uma vez ao ano, por meio do Relatório Anual. Por lei, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar são obrigadas a divulgar seus balanços anuais até o dia 30 de abril do ano subsequente ao ano de referência. A exemplo do ano anterior, a Previ manteve a publicação em 2025 bem antes ao prazo exigido pela legislação.

Fonte: Previ

Planos FEAS: contribuição mensal mantida por mais um trimestre

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Os planos vinculados ao Fundo FEAS (Feas Básico, Feas Pamc e Novo Feas) possuem revisões trimestrais, que estudam o cenário para avaliar a necessidade de ajustes nas contribuições mensais. As revisões periódicas são fundamentais para assegurar a sustentabilidade dos planos de saúde.

Mais uma vez, os estudos atuariais apontaram que os planos Feas apresentam situação de atenção em seu modelo de custeio e indicaram ajustes nos percentuais de contribuição para assegurar o equilíbrio econômico, porém, após apreciação da matéria, o Conselho Deliberativo do Economus decidiu pela manutenção das condições atuais de custeio dos planos vinculados ao Fundo FEAS.

Dessa forma, os percentuais de contribuição e valores de piso e teto de todos os planos vinculados ao Fundo FEAS foram mantidos para o próximo trimestre (abril, maio e junho de 2025). Veja os detalhes no quadro abaixo:

Judicialização – Feas Básico e Feas Pamc

Cerca de 92,6% dos beneficiários dos planos Feas Básico e Feas Pamc estão isentos de pagamento de contribuições mensais por conta de decisões judiciais. O Fundo FEAS custeia 50% das despesas desses beneficiários, enquanto o Banco do Brasil é responsável pelos outros 50%, devido à solidariedade nas condenações judiciais.

Judicialização – Novo Feas

O Novo Feas tem 79,5% de beneficiários abrangidos por liminares judiciais que mantém as condições de custeio (contribuição 22,5%, piso R$ 1.200 e teto R$ 4.500) inalteradas desde maio/2022.

O plano mantém a situação de atenção, com o custeio da maior parte das despesas sendo feito pelo Fundo FEAS. Vale destacar que a proposta de encerramento do Novo Feas, aprovada pelo Conselho Deliberativo em fevereiro/2022, permanece suspensa por outra decisão liminar da justiça.

Fonte: Economus

Previdência: entenda os resultados dos planos do Economus

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No último ano, os planos de previdência do Economus alcançaram resultados importantes, com perspectivas de boa performance no curto e médio prazos.

Veja abaixo mais detalhes que ajudam a entender esses resultados:

Regulamento Geral

No exercício 2024, o plano alcançou resultado positivo da ordem de R$ 16 milhões. Com isso, o déficit técnico acumulado foi reduzido de R$ 504 milhões, observado ao final de 2023, para R$ 488 milhões em 2024, e o Equilíbrio Técnico Ajustado (ETA) ficou negativo em apenas R$ 36 milhões, o melhor patamar dos últimos 4 anos.

O ETA representa o resultado obtido após acrescentar ao déficit técnico acumulado o ajuste de precificação da carteira dos títulos públicos, que representa a variação positiva dos investimentos em relação à meta atuarial.

Confira abaixo como se formou o resultado do Plano:

O ETA é o resultado utilizado para fins de verificação da necessidade de equacionamento do Plano. Conforme podemos ver no gráfico abaixo, a evolução do ETA indica que ano a ano seu resultado se afasta do Limite de Déficit Técnico Acumulado, que é o parâmetro utilizado pela Previc para apontar a necessidade de equacionamento. Significa, portanto, que a melhoria contínua nos resultados aponta tendência de equilíbrio do Plano, sem perspectivas de novos equacionamentos.

PrevMais

O plano apresentou resultado superavitário de R$ 115 milhões, alocado integralmente em Reserva de Contingência:

Regulamento Complementar nº 01

Em 2024 houve a quitação antecipada do déficit 2015 por meio da utilização do superávit. O plano encerrou o ano com superávit técnico de R$ 1,6 milhão:

Regulamento Complementar nº 02

O plano fechou 2024 com o segundo ano de registro de Reserva Especial para Revisão do Plano de Benefício. O valor constituído em dez/2024 era R$ 6 milhões:

RAI 2024

Os resultados detalhados dos planos de previdência estão em nosso Relatório Anual de Informações – RAI 2024.

Confira clicando aqui.

Fonte: Economus