BB Americas Bank e Galapagos Capital anunciam parceria estratégica para ampliar oferta de serviços bancários a clientes nos EUA

Publicado em: 09/10/2025

O BB Americas Bank, instituição financeira norte-americana assegurada pelo FDIC e subsidiária do Banco do Brasil, e a Galapagos Advisory, afiliada da Galapagos Capital, firmaram uma parceria estratégica para oferecer aos clientes da Galapagos Capital uma oferta ampliada e sofisticada de serviços bancários no mercado norte-americano.

O acordo amplia o acesso de brasileiros e latino-americanos — residentes ou não nos EUA — a soluções como abertura de conta corrente, cartão de crédito internacional com a marca conjunta Galapagos Capital e BB Americas Bank, crédito pessoal, financiamento imobiliário e outros produtos do portfólio do BB Americas Bank. Os serviços serão oferecidos com atendimento trilíngue (português, inglês e espanhol) e reunidos em uma plataforma digital exclusiva.

“Somos o mais brasileiro dos bancos americanos. Estar onde nossos clientes estão, falar sua língua e oferecer as soluções que eles precisam é o que nos move”, afirma Mario Fujii, CEO do BB Americas Bank. “Com essa parceria, poderemos atender uma base de clientes altamente qualificada por meio da Galapagos Capital, oferecendo a melhor solução de banking nos EUA para brasileiros e latino-americanos.”

Com sede em Miami e presença consolidada na Flórida, o BB Americas Bank administra US$ 3,2 bilhões em ativos e atende cerca de 70 mil clientes, com agências e escritórios de private banking voltados especialmente para as comunidades brasileira e latino-americana. Sua atuação está alinhada às melhores práticas de governança, com o compromisso de oferecer soluções responsáveis e sustentáveis para todos os seus públicos de relacionamento.

A Galapagos Capital, companhia global de investimentos com mais de R$ 30 bilhões sob gestão, tem no planejamento patrimonial global um de seus principais pilares de atuação. Por meio da Galapagos Advisory, sua operação nos EUA, oferece uma plataforma multicustódia com acesso a ativos internacionais, em parceria com os principais bancos globais.

“Estamos comprometidos em ampliar a proposta de valor da Galapagos Capital, integrando as soluções bancárias do BB Americas à nossa plataformade Wealth Management, com suporte local nos Estados Unidos e padrão internacional de atendimento”, afirma Bruno Carvalho, sócio da Galapagos Capital responsável pela área internacional “Essa aliança é um passo estratégico em nossa expansão global, buscando sempre oferecer serviços completos e personalizados”.

A parceria integra o plano de internacionalização da Galapagos Capital, que já conta com operações em Miami (EUA) e Genebra (Suíça), reforçando sua atuação global em gestão de patrimônio.

Fonte: Banco do Brasil

Com R$ 5,6 bilhões prorrogados, BB diz que segue regras para concessão e renegociação de crédito rural

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O Banco do Brasil afirmou, em nota, que acompanha as necessidades dos produtores rurais e oferece soluções para a prorrogação das dívidas de acordo com o Manual do Crédito Rural (MCR). Principal financiadora do setor agropecuário no país, a instituição disse que também segue as medidas legais adotadas pelo governo para a renegociação de débitos, concessão de créditos emergenciais e descontos.

Segundo o BB, até setembro deste ano, o montante de crédito rural em prorrogação na sua carteira atingiu R$ 5,6 bilhões, em 28,6 mil operações. O banco informou ainda que vai disponibilizar, em breve, linhas para contratação do crédito para renegociação das dívidas criadas pela Medida Provisória nº 1.314/2025 e pela resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) 5.247/2025.

O posicionamento foi enviado à reportagem em resposta ao requerimento aprovado nesta quarta-feira (8/10) pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados para que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue irregularidades das instituições financeiras na concessão de crédito rural e no acesso à renegociação de dívidas pelos agricultores.

Leia a nota completa:

“O Banco do Brasil, parceiro histórico do agronegócio brasileiro, acompanha de perto as diferentes regiões e cadeias produtivas rurais, em especial as necessidades dos produtores, para melhor atendê-los e assegurar a continuidade de suas atividades produtivas.

De forma permanente, o BB oferece aos produtores rurais soluções para prorrogação de suas dívidas, na forma do MCR 2.6.4, permitindo adequar o cronograma de pagamento das operações de custeio e investimento ao fluxo de receitas, em consonância com a sua capacidade de pagamento. O Banco também operacionaliza medidas legais, quando disponibilizadas e regulamentadas, inclusive no contexto de concessão de linhas de crédito emergenciais.

Para as questões climáticas que atingiram algumas regiões do Brasil, onde foram decretadas situações de calamidade ou emergência, foram publicadas, pelo Governo, medidas emergenciais de apoio aos agricultores dessas regiões que tiveram seus empreendimentos afetados. Essas medidas contemplaram desde a prorrogação do prazo de pagamento, até a concessão de descontos para parcelas vencíveis no período. Como exemplo, temos os Decretos 11.530/2023, 11029/2022, a Lei 14.166/2021, a Resolução 5.123/2024, bem como a legislação aplicada ao Rio Grande do Sul (Resoluções: 5.123, 5.132, 5.162, 5.164, 5.173 e 5.181 e MP 1.247).

O BB foi uma das primeiras instituições financeiras a anunciar ações de apoio aos afetados pelas enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul, conduzindo medidas negociais de emergência que ajudaram milhares de produtores rurais de todo o estado. Passado um ano da tragédia, o Banco continua presente nas discussões sobre reconstrução e apoio social.

Além dessas medidas, foi publicada pelo Governo Federal, no dia 05.09.2025, a Medida Provisória nº 1.314, que trata sobre linhas de crédito rural destinadas ao atendimento de produtores rurais prejudicados por eventos adversos. Em breve, o BB disponibilizará linhas para contratação.

Em 2025, até setembro, o volume prorrogado atingiu R$ 5,6 bilhões, em 28,6 mil operações.

A parceria do BB com o setor produtivo rural garante que as agências estejam próximas dos produtores e possam atender às demandas de crédito e à prorrogação de financiamentos.”

Fonte: Globo Rural

Sanções dos EUA não afetam contas de clientes do Banco do Brasil

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Post desinforma ao afirmar que pessoas com conta no Banco do Brasil (BB) devem retirar todo o dinheiro da instituição. A publicação, de 26 de setembro, usa um trecho de programa da CNN Brasil do dia 1º daquele mês. Na época, a relação entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos atravessava uma crise diplomática – o clima parece ter melhorado após o encontro de Lula e Donald Trump na Assembleia Geral da ONU em 23 de setembro.

No vídeo usado no post, o jornalista Lourival Sant’Anna comenta que o governo dos Estados Unidos estaria preparando novas sanções contra o Brasil, inclusive contra o banco. Ele inicia sua participação dizendo que, segundo suas fontes, “a sensação” é de que sanções contra o Banco do Brasil estão perto de acontecer. Mas, como ele mesmo diz, “é claro que Trump pode mudar de ideia”.

A autora do post escreve que as sanções estariam ligadas ao fato de o BB ter fornecido um cartão da bandeira Elo ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Esta informação não aparece no vídeo de Lourival usado no post, mas está em texto publicado em seu blog no mesmo dia.

“Em 21 de agosto, uma instituição financeira cancelou o cartão Mastercard do ministro, segundo informações do mercado. No mesmo dia, o BB teria oferecido a Moraes um cartão da bandeira brasileira Elo. Essa é a justificativa para o Tesouro americano adotar medidas contra o banco estatal”, escreveu Lourival.

A seguir, ele informou que “nesses casos, os Estados Unidos costumam impor multas aos ‘transgressores'” – ou seja, em nenhum momento o jornalista fala sobre prejuízo para quem tem conta no banco, diferentemente do que afirma a autora do post.

Contatada pelo Comprova, a instituição enviou nota em que menciona “publicações inverídicas” que têm como objetivo “gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira, sugerindo uma retirada de depósitos por parte dos clientes”.

O banco acrescentou ainda que adotará medidas legais contra posts com desinformação e destacou que, “com mais de 80 anos de atuação no exterior, a instituição acumula sólida experiência em relações internacionais e está preparada para lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais”.

A reportagem tentou contato com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), mas a instituição não respondeu até a publicação deste texto.

Quem criou o conteúdo investigado pelo Comprova

A dona do perfil diz morar em Pompano Beach, na Flórida. Ela se descreve como “pernambucana, cidadã americana, republicana, conservadora” e diz lutar “para que todos tenham liberdade de expressão”.

Ela publica conteúdos críticos ao governo Lula (PT) e favoráveis ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Recentemente, compartilhou post do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos no qual ele afirma que Alexandre de Moraes “não persegue apenas brasileiros”. A autora também publicou texto pedindo “anistia ampla, geral e irrestrita”.

Em 2024, Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva dela sob a acusação de incitação ao crime e associação criminosa. Como publicou o Metrópoles, as investigações da Polícia Federal começaram em 2023, depois de um post em que ela dizia que Moraes havia visitado Marcola, líder do PCC, em um presídio de Brasília.

Em março de 2025, a defesa afirmou, em uma notificação para a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, que a investigação seria um “procedimento extraterrestre e extralegal” inventado por Alexandre de Moraes.

Após a determinação da prisão, o caso se tornou tema de conteúdo de desinformação – verificado pelo Comprova – que afirmava erroneamente que Moraes teria cometido crime ao determinar prisão de cidadã americana.

Contatada pelo Comprova, a autora do post respondeu citando conteúdo de desinformação sobre a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e veículos de imprensa.Por que as pessoas podem ter acreditado

O post recorre a técnicas comuns no universo da desinformação. A primeira delas é a mistura de fatos com mentiras. Moraes de fato foi sancionado pelos Estados Unidos e perdeu o direito ao uso de cartão internacional. Também é verdade que o Banco do Brasil forneceu um cartão da bandeira Elo para o ministro, o que teria gerado pressão dos Estados Unidos. Mas não é verdade que o banco vai entrar em colapso e seus correntistas perderão o dinheiro colocado nele.

O Banco do Brasil é uma instituição estatal, com estabilidade, e, mesmo que haja sanções do governo norte-americano contra ele, isso não afetaria seus correntistas. Mas, ao escrever em letras maiúsculas para as pessoas fecharem suas contas no Banco do Brasil, com a mensagem “pra ontem”, o leitor fica mais propenso a acreditar no conteúdo. Preocupado com a linguagem alarmista da publicação, ele tem menos chance de refletir se aquilo faz sentido. Os desinformadores sabem disso e, com frequência, usam esse tipo de linguagem em seus conteúdos.

Outra técnica explorada pela autora é o apelo à autoridade. Ao citar o governo Trump e o Banco do Brasil, reforçam-se o medo e a impressão de que a ameaça é imediata, o que intensifica o impacto sobre o internauta.

Relação Brasil-EUA

No início de setembro, quando Lourival Sant’Anna fez tais afirmações na CNN, a relação entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos atravessava uma crise diplomática, devido à decisão de Donald Trump de taxar produtos brasileiros em 50%, em julho. Em carta a Lula (PT), o republicano apontou como justificativas o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado — considerada pelo americano uma “vergonha” — e o avanço de regulações brasileiras contra as big techs. As tarifas entraram em vigor em 6 de agosto.

As relações entre os países também ficaram estremecidas por causa da decisão do governo americano de aplicar a Lei Magnitsky, sanção dada a indivíduos acusados de violarem direitos humanos, contra Alexandre de Moraes. A medida, aplicada em 30 de julho, prevê o congelamento de bens e proibição de entrada no país.

No início de setembro, representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) lideraram uma série de reuniões com integrantes do governo americano para tentar reverter ou ao menos reduzir o tarifaço, que causou impactos em setores da economia brasileira, como o café e a madeira, de acordo com a CNN.

Atualmente, no entanto, a perspectiva é de melhora. Trump e Lula se encontraram durante a Assembleia Geral da ONU, em 23 de setembro. Em seu discurso, o presidente americano afirmou que abraçou o brasileiro, “gostou dele” e que ambos concordaram em se encontrar.

Fontes que consultamos: Programa da CNN com a participação de Lourival, reportagens sobre o tema e contato com o Banco do Brasil.

Por que o Comprova investigou essa publicação: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, saúde, mudanças climáticas, eleições e golpes virtuais e abre investigações para aquelas publicações que obtiveram maior alcance e engajamento. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Outras checagens sobre o tema: Como afirmado acima, o Comprova já verificou ser enganoso que Moraes teria cometido crime ao decretar prisão de cidadã norte-americana. Ainda sobre o ministro, já foi publicado, por exemplo, que comentários em redes sociais simulam censura e a atribuem enganosamente a ele e que é enganoso que o juiz teria planos de “corroer a democracia por dentro”.

Fonte: UOL

Estrangeiro questiona BB sobre retomada após salto em calotes do agro

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A principal preocupação dos investidores estrangeiros em relação ao Banco do Brasil é o ponto de virada nos resultados, impactados pela disparada da inadimplência no agronegócio. Durante Investor Day realizado em Nova York, na semana passada, a alta cúpula do conglomerado foi indagada, de várias formas, sobre o que o mercado pode esperar do BB neste e no próximo ano.

A resposta da presidente do BB, Tarciana Medeiros, é que 2025 ainda é um ano de ajustes. O próximo ano, diz, marcará o início da recuperação dos resultados do banco. “2026 é um ano que vamos deixar alicerçada a retomada de crescimento para os próximos anos, para retomar o patamar do tamanho do Banco do Brasil”, disse a presidente do BB em entrevista exclusiva à Coluna, durante passagem por Nova York.

O guidance (projeção) atualizado para este ano aponta lucro líquido entre R$ 21 bilhões e R$ 25 bilhões. A previsão original ia de R$ 37 bilhões a R$ 41 bilhões, mas o guidance do BB foi retirado pela primeira vez na história do banco, em meio à disparada da inadimplência no agronegócio, o que ajudou a pesar nas ações do BB.

Medeiros diz que não se arrepende. “De jeito nenhum. Era necessário e, apesar de ter sido uma decisão muito difícil, foi acertada”, avalia. No primeiro semestre, o resultado foi de R$ 11,2 bilhões, um tombo de mais de 40% ante o mesmo período de 2023, quando a cifra foi de R$ 18,8 bilhões.

Media Provisória

Um fator que ainda não está refletido no guidance é o efeito da Medida Provisória (MP) de renegociação das dívidas de produtores rurais. O banco lida hoje com 808 casos de recuperação judicial no agronegócio, um recorde em sua história. O número soma R$ 5,4 bilhões em dívidas em uma carteira de crédito de cerca de R$ 400 bilhões.

Quanto à polêmica da “indústria de recuperações judiciais” no setor agro, a presidente do BB afirma que o banco não pode questionar processos já aceitos pela Justiça. No entanto, defende que o produtor conheça a fundo o processo de recuperação judicial.

“Diferente do que acontece com a pessoa jurídica, em que os bens são os bens da empresa, em uma recuperação judicial no agro, a pessoa física se confunde com a jurídica”, explica Medeiros. “Então, os bens de família foram adquiridos com aquele negócio, e eles entram nesse processo de negociação, mas muitos produtores não sabem disso”, acrescenta.

De acordo com ela, o banco tem feito um trabalho de orientação junto aos produtores e já nota menor demanda por novos pedidos de recuperação judicial. Por isso, a MP de renegociação rural é “tão importante”, avalia. Metade dos R$ 12 bilhões em recursos do Tesouro Nacional liberados para as tratativas deve beneficiar o BB.

Medeiros espera ainda que a MP ajude a acelerar a retomada de resultados do BB, mas avalia que não haverá grande impacto imediato. Por causa dos calotes no agro, o banco precisou fazer uma provisão adicional de cerca de R$ 16 bilhões, equivalente ao lucro de um trimestre. E, neste caso, vale a máxima: a provisão sobe de elevador e desce de escada, afirma.

Luz no fim do túnel

O mercado começa a enxergar um fim no luz do túnel. No último mês, as ações do BB na B3 acumulam alta de mais de 8%. No ano, porém, os papéis ainda acumulam queda de 5,50%. Às vésperas do Investor Day, em Nova York, o americano Citi elevou a recomendação para o BB, de neutra para compra, citando a MP do governo de renegociação de dívidas do agro. O resultado, no entanto, ainda deve piorar antes de melhorar, na visão de gigantes de Wall Street.

“O terceiro trimestre continua desafiador”, reforça o analista do Goldman Sachs, Tito Labarta, em relatório a clientes obtido pela Coluna. O banco manteve recomendação neutra para as ações. O Citi, por sua vez, vê julho como o mês potencial do patamar mais baixo em termos de lucratividade para o BB.

Dados do BC divulgados nesta semana confirmaram as expectativas. O BB teve lucro líquido de R$ 780 milhões em julho, abaixo da cifra de junho, de R$ 976 milhões, conforme o Citi. Mas, no próximo ano, o resultado deve voltar a crescer. O banco americano projeta lucro líquido de R$ 29,3 bilhões, um aumento de 17,2% frente à ponta alta do guidance deste ano, e também mais otimista que o consenso de mercado.

Alta renda e Magnitsky

O disputado setor de alta renda é uma das apostas do BB para turbinar os resultados à frente. A expectativa do banco é crescer em 25% a base de clientes. O BB não revela o tamanho dessa carteira, nem o ritmo de crescimento. Para atingir seu objetivo, capitaneia uma repaginada completa das marcas Estilo e Private, mas descarta a criação de um novo segmento intermediário, a exemplo do que concorrentes fizeram. E também vai atacar o portfólio da concorrência. “Vamos buscar ser o principal banco do cliente, mas sem a ilusão de exclusividade”, afirma Medeiros.

Quanto ao “risco Magnitsky”, a presidente do BB reafirma que o banco cumpre as legislações americana e brasileira, com apoio jurídico nos dois países. O encontro dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, foi recebido pelo setor como um alívio diante do temor de sanções a bancos brasileiros, como mostrou a Coluna. O “risco Magnitsky” ainda está precificado nas ações do BB, mas o problema mesmo é o “resultado ruim”, diz um experiente analista, sob anonimato.

Fonte: Federação dos Bancários do Paraná

Sindicato cobra explicações do BB sobre mudanças em funções de assessor

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo, por meio da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), enviou ofício à direção da instituição financeira cobrando explicações sobre mudanças que impactam funcionários nas funções de assessor I, II e III em unidades estratégicas. Segundo apurações preliminares, essas alterações não afetam trabalhadores de outras áreas.

Por meio do ofício, o movimento sindical cobra informações a fim de compreender o alcance e os impactos da medida. Uma reunião entre a CEBB e a direção do BB está agendada para a segunda-feira 6, às 17h, quando o banco deverá detalhar o anúncio feito hoje aos trabalhadores e trabalhadoras diretamente afetados.

A coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes, destacou a forma como o processo ocorreu. “O movimento sindical ficou sabendo hoje pela manhã das mudanças que afetarão o funcionalismo do Banco do Brasil. É importante deixar claro que: o movimento sindical só tomou conhecimento agora; não houve nenhuma comunicação prévia; e muito menos houve concordância da nossa parte. Estamos em contato com a direção do BB para entender os impactos dessas medidas e defender os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicato cobra suspensão da reestruturação e critica jornada de 8 horas

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo, por meio da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou da direção do BB, a suspensão imediata da reestruturação iniciada pelo banco dentro do chamado Movimento de Aceleração Digital (MAD), em reunião virtual realizada na segunda-feira 6 de outubro.

O programa foi lançado na sexta-feira 3, sem qualquer diálogo prévio com o movimento sindical, e prevê, entre outras medidas, a ampliação da jornada de trabalho de seis para oito horas para 25% dos cargos de assessoramento (assessores I, II e III) em áreas estratégicas.

O movimento sindical reivindica que o Banco do Brasil não inicie a reestruturação e denuncia o clima de insegurança que tomou conta do funcionalismo. “Há muito medo de que essas mudanças sejam apenas o começo, e que, em breve, outras áreas também sejam atingidas, colocando em risco a manutenção dos cargos de seis horas, uma conquista histórica da categoria”, afirma Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB.

Falta de diálogo e transparência

Durante a reunião, os representantes da CEBB repudiaram a forma unilateral como o programa foi anunciado e a ausência de informações concretas. O banco afirmou que um pouco mais de 100 funcionários foram afetados, mas não apresentou números detalhados.

“O BB alegou que até ontem ainda não tinha os dados consolidados de quantos trabalhadores foram atingidos e prometeu repassar essas informações. Até o momento, isso não aconteceu. Precisamos desses números, por estado e por unidade, para compreender a real dimensão do impacto e poder atuar de forma responsável na defesa dos funcionários”, reforçou Fernanda.

Reestruturação disfarçada

Embora o banco sustente que o novo modelo atinge apenas unidades estratégicas e não a rede operacional — como agências, PSOs e caixas —, a CEBB alerta que o MAD representa uma nova reestruturação, com potencial de se expandir. “O banco tenta apresentar o programa com outra roupagem, mas estamos diante de mais uma reestruturação. Hoje começa em áreas estratégicas, mas ninguém garante que não é apenas a ponta do iceberg”, alerta Fernanda.

Segundo informações do próprio BB, a maior parte do funcionalismo impactado está em Brasília, com menor concentração em São Paulo e casos pontuais no Rio de Janeiro.

Na contramão da história

A ampliação da jornada ocorre justamente num momento em que a sociedade e o movimento sindical lutam pela redução da jornada de trabalho e por melhor qualidade de vida. “Enquanto o debate público avança no sentido de reduzir a carga horária, o Banco do Brasil vai na contramão, ampliando a jornada de seis para oito horas para uma parte dos comissionados”, destacou Fernanda.

Próximos passos

A CEBB reforça sua postura de exigir transparência, diálogo e respeito ao funcionalismo.

“Não daremos trégua a nenhuma medida que amplie jornada, reduza direitos ou desestruture equipes. Nós seguiremos cobrando do banco que priorize os assuntos que estão impactando diretamente o funcionalismo como as metas abusivas e a discussão muito importante de custeio da Cassi que está em negociação e que até agora não tem uma proposta. Além disso, ainda temos a questão dos incorporados que também foi remetida para o debate desta mesma mesa de custeio. Lamentamos que em um momento em que precisamos de uma solução com relação a essa discussão, o banco venha com mais um ataque. O banco precisa ouvir quem está na linha de frente e respeitar o papel das entidades sindicais”, concluiu Antonio Netto, dirigente do Sindicato e representante da Fetec-CUT/SP na CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB aumenta carga horária e reacende polêmica sobre jornada de trabalho

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O aumento da carga horária de parte dos funcionários do Banco do Brasil (BB) provocou reação imediata de entidades sindicais e reacendeu o debate sobre o cumprimento da jornada legal de 6 horas, prevista no artigo 224 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A decisão, divulgada internamente em 3 de outubro de 2025, foi criticada pelo presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), Rodrigo Britto, que classificou a medida como “uma ameaça às conquistas históricas da categoria bancária”.

Em artigo publicado na sexta-feira, Britto afirmou que a reestruturação proposta pela direção do banco amplia a jornada de 25% dos assessores I e II de seis para oito horas diárias, o que, segundo ele, “abre um precedente perigoso” e “coloca em risco a Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários, a ser renegociada em 2026”.

Reestruturação interna e críticas sindicais

A mudança ocorre em meio a um processo de reorganização interna do Banco do Brasil, iniciado em 2023, que busca modernizar estruturas administrativas e ajustar funções de confiança.

O banco ainda não detalhou oficialmente o impacto da medida sobre a folha e os cargos atingidos.

Para Rodrigo Britto, a alteração representa um retrocesso. “O que se apresenta agora é uma verdadeira apunhalada nas costas dos trabalhadores”, afirmou o dirigente, ressaltando que a decisão ignora “décadas de luta pela efetivação da jornada legal de seis horas, sem redução salarial”.

Segundo ele, a conquista dessa jornada foi resultado de um longo processo jurídico e sindical que começou nos anos 2000.

“Entre 2005 e 2013, obtivemos vitórias históricas por meio de ações coletivas e individuais, garantindo o enquadramento legal dos funcionários do BB como bancários e o pagamento das 7ª e 8ª horas”, lembrou.

A base legal e o risco de precedentes

O artigo 224 da CLT determina que bancários têm direito a 6 horas diárias de trabalho, com exceção dos que exercem funções de confiança, cuja jornada pode chegar a 8 horas.

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria reforça esse limite e define as condições para o pagamento de horas extras.

Britto argumenta que o Banco do Brasil, ao estender a jornada de parte dos assessores, “reabre uma discussão que já havia sido superada” e que a decisão “pode ser usada por outros bancos públicos e privados para fragilizar direitos”.

Ele também alerta para o impacto futuro: “Se essa reestruturação não for revista, a mesa de negociação de 2026 começará enfraquecida.”

O sindicalista aproveitou o artigo para relembrar a trajetória de mudanças no BB desde os anos 2000.

Segundo ele, a conquista da jornada de 6 horas ocorreu após o fortalecimento do movimento sindical durante os governos Lula, com o “resgate do papel social” do banco.

Britto sustenta que o cenário começou a mudar em 2016, após o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, quando, em suas palavras, “uma onda de retrocessos atingiu o país e o próprio Banco do Brasil”.

Naquele ano, a direção do banco, então comandada por Paulo Caffarelli, teria “abandonado o papel de agente de desenvolvimento do Estado e adotado uma lógica de mercado”.

Durante o governo de Jair Bolsonaro, Britto lembra que o BB “passou a ser alvo de uma estratégia de desmonte e privatização”, com a implementação do plano Performa, em 2020.

O dirigente afirma que o modelo, inspirado em políticas do então ministro Paulo Guedes, “reduziu salários de funções de confiança e criou distorções internas graves”.

Expectativas e frustrações na gestão Tarciana Medeiros

Ao citar a atual gestão do banco, liderada por Tarciana Medeiros desde 2023, Britto reconhece que a nomeação da executiva “gerou esperança entre os funcionários” por representar diversidade e compromisso social.

No entanto, ele afirma que “as promessas de correção das distorções do Performa não se concretizaram”.

“O Conselho Diretor acabou se voltando para o mercado e deixou de lado o papel público do banco”, escreveu.

Em outro trecho, Britto afirma que “as mensagens institucionais passaram a priorizar acionistas privados em detrimento da União, o acionista controlador”.
Resistência sindical e mobilização

A Fetec-CUT/CN e o Sindicato dos Bancários de Brasília prometem reagir à reestruturação.

Britto destacou que as entidades já buscaram mediação junto ao Ministério Público do Trabalho em ocasiões anteriores e não descartam novas ações judiciais.

“O movimento sindical não aceitará retrocessos em direitos garantidos pela CLT e pela convenção coletiva”, assegurou.

O dirigente também relaciona a decisão do banco ao atual cenário trabalhista no país, marcado por disputas jurídicas sobre terceirização e pejotização.

“Enquanto o Supremo Tribunal Federal e o TST revisam súmulas e consolidam entendimentos menos protetivos, qualquer passo atrás em uma empresa pública fortalece práticas de precarização em todo o setor financeiro”, argumentou.

O papel do Banco do Brasil e o futuro da negociação coletiva

Na avaliação de Britto, o Banco do Brasil tem papel estratégico no sistema financeiro e deveria “servir de exemplo de respeito às leis trabalhistas e à função social das empresas públicas”.

Ele sustenta que a ampliação da jornada “enfraquece o vínculo histórico de confiança entre o banco e seus empregados” e cobra que a direção “repense a medida ou assuma as consequências perante a categoria e a sociedade”.

Em resposta à repercussão, o Banco do Brasil não divulgou nota pública detalhando os critérios da reestruturação.

Internamente, a instituição tem defendido que as mudanças fazem parte de um processo de modernização e valorização de cargos, sem violar o enquadramento legal previsto na CLT.

O impasse entre a direção e os sindicatos deve dominar as próximas rodadas de negociação e tende a influenciar o Acordo Coletivo de Trabalho de 2026.

A principal dúvida agora é se o Banco do Brasil voltará a ajustar a decisão diante da reação das entidades ou se manterá o novo modelo de jornada.

Fonte: Click Petróleo e Gás

Banco do Brasil ingressa em Câmara Temática do Sisbin

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O Banco do Brasil formalizou Acordo de Adesão para a entrada da instituição na Câmara Temática do Sistema Financeiro Nacional em colaboração com o Sistema Brasileiro de Inteligência (CTSFN-Sisbin). A assinatura do acordo foi feita no dia 24 de setembro, na sede da ABIN, em Brasília/DF.

O objetivo do ingresso é fortalecer a institucionalidade para a troca de conhecimentos entre o Sisbin e o Banco do Brasil, além de franquear à sociedade de economia mista o acesso a serviços do Sistema – como comunicação segura e programas de proteção. Também foi estabelecido plano de trabalho de adesão à Câmara Temática.

O BB teve sua solicitação de ingresso aprovada pela ABIN, órgão central do Sistema, por desempenhar papel estratégico para os interesses do País e exercer atividades relevantes para a economia e para o desenvolvimento nacional e regional.

Câmaras Temáticas

O Decreto n° 11.693/2023, que modernizou a estrutura do Sisbin, previu a possibilidade de que o órgão central do Sistema firmasse contratos, convênios, acordos de cooperação técnica e instrumentos congêneres com entes federativos e com pessoas jurídicas de direito privado.

As câmaras temáticas foram criadas pela ABIN em junho de 2024 em três grandes áreas: Atividades Econômicas Estratégicas, Sistema de Justiça e Sistema Financeiro Nacional. A iniciativa objetiva articular o Sisbin com entidades de áreas que não necessariamente compõem o Poder Executivo, mas que possuem estrutura de Inteligência e relevância estratégica para o país.

Fonte: Agência Brasileira de Inteligência

BB: Tap to Pay no iPhone para clientes aceitarem pagamentos por aproximação

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Clientes PJ do Banco do Brasil já podem aceitar pagamentos por aproximação com o Tap to Pay no iPhone de forma fácil e segura, por meio do App BB.

A solução aceita todas as formas de pagamento por aproximação das bandeiras Visa e Mastercard, incluindo cartões por aproximação de crédito e débito, Apple Pay e outras carteiras digitais, usando somente um iPhone e o App BB para iOS sem a necessidade de terminal de pagamento adicional.

No checkout, o cliente simplesmente segurará seu meio de pagamento por aproximação próximo ao celular do comerciante, e o pagamento será concluído com segurança usando a tecnologia NFC. O Tap to Pay também suporta entrada de PIN, que incluem opções de acessibilidade.

A tecnologia utiliza os recursos integrados do iPhone para manter os dados do comerciante e do cliente privados e seguros. Quando um pagamento é processado, a Apple não armazena números de cartão ou informações de transação no dispositivo ou em servidores da Apple.

“O Tap to Pay no iPhone permite que os clientes PJ do Banco do Brasil usem uma solução de pagamento fácil de configurar e usar”, afirma Pedro Bramont, diretor de Soluções em Meios de Pagamento e Serviços do BB. “Os comerciantes poderão desbloquear a aceitação de pagamento por aproximação por meio do App BB para iOS em um iPhone XS ou superior com a versão mais recente do sistema operacional”, acrescenta.

Fonte: Banco do Brasil

BB lança solução de pagamento de Pix com imagem no WhatsApp

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O Banco do Brasil acaba de lançar mais uma solução no mercado dos grandes bancos. Os clientes do BB podem realizar pagamentos via Pix a partir da leitura de uma imagem enviada para o WhatsApp do Banco (61 4004-0001), como uma foto em um papel com a chave Pix e até mesmo o valor anotados. A transação pode ser confirmada sem a necessidade de sair do aplicativo de conversas, tornando o processo ainda mais simples, rápido e acessível.

A solução com inteligência artificial do Banco do Brasil foi desenvolvida para compreender a intenção do cliente e oferecer uma experiência personalizada. Ao identificar o contexto da interação, o assistente virtual sugere a realização de um Pix e apresenta as transações mais recentes, facilitando o processo. Além da leitura por imagem, desde 2020, o serviço também passou a permitir a realização de Pix por meio de comandos de voz, tornando a jornada ainda mais acessível. A conversa com o assistente ocorre de forma espontânea e natural, proporcionando agilidade, praticidade e inovação no relacionamento com o cliente.

O BB é pioneiro na integração entre o Pix e o WhatsApp. Foi o primeiro banco brasileiro a oferecer a jornada completa de Pix no aplicativo de mensagens, incluindo funcionalidades como o cadastramento de chaves Pix, pagamentos e recebimentos via QR Code e Pix via Open Finance, que permite usar o saldo de outros bancos diretamente no WhatsApp. Além disso, o BB foi o primeiro banco do mundo a viabilizar o consentimento ao Open Finance pelo WhatsApp. Com uma oferta de serviços completa, o canal chegou a 20 milhões de usuários ao final do primeiro semestre deste ano e nota de satisfação dos clientes acima da média do mercado.

Fonte: Banco do Brasil

Florianópolis pegará empréstimo de R$ 135 milhões do Banco do Brasil

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A Prefeitura de Florianópolis foi autorizada a fazer um empréstimo de R$ 135 milhões na segunda-feira, 6 de outubro, após o aval da Câmara de Vereadores. Feito pelo Banco do Brasil, o montante já tem destino definido para investimentos em saúde, educação e infraestrutura.

Segundo dados do Portal da Transparência da Prefeitura de Florianópolis, em comparação com os R$ 763 milhões arrecadados em impostos em 2023 — para serem gastos em 2024 —, o valor do empréstimo aprovado equivale a cerca de 17,7% de toda a arrecadação registrada naquele ano.

O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, comemorou o empréstimo: “Para além de obras, estamos falando de iniciativas que melhoram o dia a dia das pessoas, fortalecem os serviços públicos e preparam a cidade para os desafios das próximas décadas”, disse.

Florianópolis pegará empréstimo de R$ 135 milhões do Banco do Brasil; veja onde será investidoEm comparação com arrecadação em 2024, Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Governo de SC/ND

A Prefeitura de Florianópolis foi autorizada a fazer um empréstimo de R$ 135 milhões na segunda-feira (6), após o aval da Câmara de Vereadores. Feito pelo Banco do Brasil, o montante já tem destino definido para investimentos em saúde, educação e infraestrutura.

Segundo dados do Portal da Transparência da Prefeitura de Florianópolis, em comparação com os R$ 763 milhões arrecadados em impostos em 2023 — para serem gastos em 2024 —, o valor do empréstimo aprovado equivale a cerca de 17,7% de toda a arrecadação registrada naquele ano.

O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, comemorou o empréstimo: “Para além de obras, estamos falando de iniciativas que melhoram o dia a dia das pessoas, fortalecem os serviços públicos e preparam a cidade para os desafios das próximas décadas”, disse.

Onde o montante milionário do empréstimo será aplicado

  • R$ 30 milhões: compra de veículos coletores de lixo e modernização do sistema de gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos;
  • R$ 60 milhões: obras de pavimentação, drenagem, construção e revitalização de pontes, praças, trapiches e passarelas;
  • R$ 30 milhões: construção e reforma de Centros de Saúde nos bairros Morro das Pedras, Jurerê e Vila Aparecida, ampliando o acesso e a qualidade do atendimento na rede municipal;
  • R$ 15 milhões: construção da Unidade Educativa do Futuro, na Vargem Grande, voltada à ampliação do atendimento educacional e à modernização dos espaços de ensino na região.

Fonte: ND Mais

Instituto ANABB fecha parceria em projeto com a Unicamp no AM

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No dia 3 de outubro aconteceu, em São Gabriel da Cachoeira (AM), a inauguração do Centro de Aprendizagem Indígena para Transição Energética Justa. O projeto é de autoria da Unicamp, em parceria com a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) e com o Instituto ANABB, dentro do projeto Sollar Rio Negro.

O Instituto ANABB foi representado pela Direg Terezinha Silva, que destacou o potencial transformador da iniciativa. “Eu fiquei impressionada com a competência e dedicação de todos os envolvidos. O Centro está lindo, todo estruturado. Esse projeto vai dar bons frutos, não tenho dúvida. Se depender dessa turma, vai dar muito certo”.

A vice-presidente Graça Machado, que trabalhou diretamente com o projeto, apontou que o projeto combina pilares essenciais para o futuro que o Instituto ANABB deseja construir, dentre eles, inovação, inclusão e sustentabilidade. “Uma iniciativa social que une saberes ancestrais e ciência moderna em prol de uma transição energética justa e sustentável para os povos indígenas da Amazônia. Esse é o projeto Ciência Indígena e Justiça Climática: transição energética na Amazônia, um modelo inédito de pesquisa colaborativa que coloca o protagonismo indígena no centro das soluções climáticas”.

Segundo o presidente do Instituto ANABB, Nilton Brunelli, “ao apoiar este Centro, o Instituto ANABB investe na transformação social e na sustentabilidade da Amazônia. A colaboração com a Unicamp e as comunidades indígenas prova que é possível aliar tecnologia de ponta com o respeito à floresta. É um projeto de longo prazo que garantirá luz, renda e dignidade para as futuras gerações”.

O Centro de Aprendizagem Indígena é resultado de anos de articulação entre a FOIRN e instituições de ensino e pesquisa.

Em seu discurso de abertura do Centro, o professor Luiz Carlos Pereira da Silva, coordenador do Centro Paulista de Estudos da Transição Energética (CPTEn), enfatizou a importância das parcerias para os projetos da Universidade, destacando o papel do Instituto ANABB. Segundo ele, a iniciativa de colaboração partiu da própria entidade. “A diretora da ANABB, Graça Machado, encontrou o projeto na internet e entrou em contato conosco imediatamente, buscando fazer parte. Ela conheceu a história do Arlindo e da iniciativa e, a partir daí, decidiu aderir”, relatou o professor. Arlindo Baré é um estudante indígena, que cursa Engenharia Elétrica na Unicamp, e que é um dos idealizadores do projeto Sollar Rio Negro. Ele saiu de sua aldeia, buscou o conhecimento e, agora, tem a oportunidade de aplicar os aprendizados à sua comunidade.

A fala do professor Luiz Carlos no evento reforça o que ele já havia destacado em entrevista concedida em agosto, na qual contextualizou a urgência do projeto ao apontar que cerca de um milhão de brasileiros na Amazônia ainda vivem sem fornecimento adequado de eletricidade. “Nosso compromisso é fazer com que o conhecimento desenvolvido na universidade chegue à sociedade. Projetos como este são parte desse esforço”, afirmou na ocasião. A entrevista pode ser assistida na íntegra neste link.

De acordo com o Arlindo, foi a primeira vez que gerentes do Banco do Brasil participaram do evento. Jacqueline Fernandes, gerente geral do BB, parabenizou a iniciativa: “Foi uma honra poder participar e conhecer um projeto tão importante que carrega a marca e os valores do nosso BB. O evento foi muito emocionante”.

Desde o dia 28 de setembro, lideranças e jovens indígenas participaram de uma semana de formação continuada, que incluiu desde rodas de conversa sobre epistemologias indígenas e justiça climática, até oficinas práticas de montagem e manuseio de painéis solares. O cronograma contemplou também debates sobre gestão comunitária de energia e o papel das microrredes solares no enfrentamento à dependência do diesel, realidade ainda predominante em muitos territórios amazônicos.

No sábado (4), a programação encerrou-se com uma “excursão ancestral”, passeio cultural que conecta o aprendizado técnico ao fortalecimento das tradições locais.

Projeto Sollar Rio Negro

O Sollar Rio Negro visa trazer energia sustentável às comunidades indígenas do local. Tem como meta capacitar lideranças indígenas de diferentes etnias para a instalação, gestão e manutenção de sistemas de energia solar em suas comunidades. A proposta é que, no futuro, essas populações alcancem autonomia energética, reduzindo a dependência de geradores a diesel e garantindo acesso à energia limpa e contínua.

Fonte: ANABB

Estilo repaginado: os planos do Banco do Brasil para conquistar novos clientes endinheirados

Publicado em: 02/10/2025

Depois de mais de 20 anos atendendo o público de alta renda por meio da bandeira Estilo, o Banco do Brasil (BBAS3) decidiu remodelar a estratégia para conquistar novos clientes endinheirados. Em entrevista ao Seu Dinheiro, a diretora de clientes Pessoa Física do BB, Larissa Novais, revelou que o objetivo é capturar a nova onda de milionários do país.

“Entendemos que o crescimento do público de alta renda no Brasil é uma oportunidade para ampliarmos nosso alcance”, afirmou Novais.

“É um mercado muito concorrido e rentável. Como temos a maior base, a oportunidade está em nos especializarmos cada vez mais para entregar nossa proposta de valor, tanto para o público interno quanto na prospecção”, acrescentou a executiva.

Durante encontro com investidores nos últimos dias, a CEO do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou que “ter a prerrogativa de ser o banco dos servidores públicos traz ao BB uma vantagem competitiva muito grande em alta renda, mas o banco quer mais”.

“Para o futuro, e esse futuro é agora, teremos uma repaginada da marca Estilo. Teremos novos segmentos, e uma expansão da rede especializada Agro para atender esse cliente. Em 2025, trabalharemos focados no crescimento da carteira de pessoa física e, em 2026, no segmento de alta renda de forma bem mais estruturada”, disse a CEO.

O lançamento oficial da nova estratégia do Banco do Brasil deve acontecer entre outubro e novembro, mas o Seu Dinheiro já teve acesso a algumas das novidades previstas para as próximas semanas.

O pilar central dessa nova fase será a criação do “High Estilo”, uma nova camada de especialização dentro do já consolidado segmento Estilo, voltada para clientes com mais de R$ 1 milhão investidos no banco. Para o Estilo, o acesso se dá com renda a partir de R$ 15 mil ou R$ 200 mil em investimentos.

A proposta é oferecer um atendimento ainda mais exclusivo, com um número menor de clientes por gerente. O modelo prevê uma assessoria dupla: um gerente de banking para o dia a dia da conta-corrente e um gerente especializado exclusivamente em investimentos, focado em assessoria.

Hoje, o High Estilo já está presente, de forma piloto, em 10 cidades, e a expectativa é encerrar o ano com presença em 23 cidades.

Banco do Brasil (BBAS3) quer crescer em alta renda até 2029

Os novos planos do Banco do Brasil (BBAS3) para o público de alta renda são de longo prazo, com o efeito completo previsto para os próximos cinco anos. Porém, a diretora prevê que já será possível ver resultados mais sólidos na estratégia a partir do primeiro trimestre de 2026.

A meta com a reestruturação é ambiciosa: ampliar a base de clientes Estilo em 25% até o final de 2029 e aumentar a margem de contribuição do segmento em mais de 70%.

Atualmente, o público de alta renda já representa mais da metade da margem de contribuição do segmento de varejo do Banco do Brasil. Apenas para o novo segmento High Estilo, a instituição projeta encerrar o ano com 140 mil clientes.

Fontes do mercado afirmam que o número de clientes Estilo do Banco do Brasil, considerando também os clientes tombados para o High, poderia passar dos 2,5 milhões nos próximos cinco anos.

De acordo com a diretora do BB, uma parte do crescimento virá da atual base de clientes, com ampliação dos negócios com o banco por meio da maior especialização. Já a outra parte deve vir da prospecção de novos clientes no mercado, com gerentes especializados em busca dos novos milionários.

“A especialização nos permite captar mais clientes e realizar uma prospecção maior”, afirmou a diretora do BB. “No ano que vem, teremos uma estratégia de expansão bem arrojada.”

Embora o timing da mudança de estratégia chame atenção — em um momento em que o BB apresenta alta inadimplência, provisões elevadas e deterioração da carteira de crédito —, a diretora afirma que a repaginada no Estilo não foi uma resposta aos recentes problemas no balanço do banco.

“A estratégia já estava planejada para este ano, não foi antecipada. Começamos um piloto com 10 mil clientes no final do ano passado e expandimos em 2025. Mas, obviamente, capturamos mais valor com esse movimento”, disse Novais.

Ciro Calaça, gerente executivo da estratégia de clientes PF, acrescenta que a mudança “não é algo que está sendo feito agora por conta de fatores atuais”. “É um projeto amadurecido nos últimos dois anos e que mira os próximos cinco”, afirmou.

Repaginada no aplicativo e cartão: o que está por vir no Estilo do Banco do Brasil

Uma das novidades previstas para o público de alta renda do Banco do Brasil é a criação de uma versão do aplicativo do banco personalizada para o cliente Estilo.

Não se trata de um novo aplicativo, mas de uma reconfiguração da plataforma existente, que se adapta ao perfil do usuário. A ideia é que o app traga uma interface com foco em investimentos, benefícios e as transações mais utilizadas pelo cliente.

“É uma personalização da experiência, sem a necessidade de baixar um novo app. Fizemos isso com o público jovem e agro, e funcionou muito bem. A hiperpersonalização também amplia nossas possibilidades de negócios. Com o público jovem, conseguimos não só crescer a base, mas também rentabilizá-la mais”, afirmou Calaça.

A estratégia se completa com o lançamento de um novo cartão para o segmento Estilo, com alguns diferenciais para o High Estilo, com benefícios ampliados, como mais acesso a salas VIP, pontuação diferenciada e vantagens para uso no exterior.

“Estamos prevendo o lançamento de um cartão novo para o cliente do High. Ele terá experiências mais completas, não apenas um ingresso de camarote, mas algo completo no Brasil e no exterior”, afirmou Novais.

Embora a diretora não tenha aberto detalhes da novidade, ela destacou que se trata de um “produto voltado para clientes que buscam benefícios, exclusividade e reconhecimento real no seu relacionamento com o BB”.

Novos espaços físicos: a estratégia com a Casa Estilo e o Ponto BB

A repaginação não se limita ao modelo de atendimento. O Banco do Brasil está investindo em novos espaços físicos em busca de uma nova experiência bancária.

Concebida como um novo modelo de agência, a primeira “Casa Estilo” do Brasil será inaugurada em Belém (PA), antes da COP30.

Diferente de uma agência tradicional, a Casa Estilo funcionará como um espaço aberto, sem as tradicionais portas giratórias. O local terá auditório para eventos com investidores e espaços para parceiros locais, e será ambientado com arte e cultura da região.

A ideia é que as 280 agências do segmento Estilo em praças estratégicas, como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, sejam gradualmente transformadas em “Casas Estilo”.

A unidade de Belém nascerá dentro de outro conceito novo no banco, o Ponto BB, um espaço que oferece uma experiência “phygital” (físico + digital), com robôs de recepção, cabines de atendimento virtual com especialistas de qualquer lugar do país e até um shopping interno via aplicativo.

Segundo o Banco do Brasil, a proposta deste novo espaço é integrar tecnologia, esportes, sustentabilidade, cultura e atendimento.

Ambos os espaços estarão abertos para clientes e não clientes, como uma forma de ajudar na prospecção de novos consumidores.

“Estrategicamente, um cliente com potencial para alta renda que entra no Ponto BB já será direcionado para a Casa Estilo, recebendo um atendimento especializado e compatível com sua aspiração. Isso amplia nossa capacidade de gerar negócios no ponto físico”, disse Novais.

Toda essa transformação, segundo os executivos, foi fruto de um processo de co-criação com os próprios clientes, que participaram de conselhos para ajudar a redesenhar a marca e o posicionamento estratégico.

Fonte: Seu Dinheiro

Funcionários do Banco do Brasil pressionam por isenção da PLR no IR

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Funcionários do Banco do Brasil estão se mobilizando para garantir a isenção do Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), um benefício pago pelas empresas. A Anabb busca apoio para incluir uma emenda que desonere o PLR no projeto que eleva a faixa de isenção de IR para salários de até R$ 5.000. A votação está marcada para esta quarta-feira (1º) e é relatada pelo deputado Arthur Lira (PP-AL). Dados do Dieese indicam que cerca de 15 milhões de trabalhadores receberam PLR no primeiro semestre de 2025. A proposta é apoiada por diversos parlamentares e já contava com a defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na quarta-feira (1º), em Brasília, a Câmara dos Deputados votará um projeto que pode incluir a isenção do Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), um benefício que atinge milhões de trabalhadores. Funcionários do Banco do Brasil, representados pela Anabb, estão pressionando para que uma emenda proposta pela deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) seja aprovada.

A Anabb está em busca de apoio para a emenda que visa a desoneração do PLR, enquanto o projeto de lei em discussão amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000. A votação é uma oportunidade crucial, e a mobilização dos funcionários é intensa para garantir que a isenção seja aprovada.

Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostram que, no primeiro semestre de 2025, aproximadamente 15 milhões de trabalhadores receberam PLR. O presidente da Anabb, Valmir Camilo, destacou a importância de equiparar a tributação do PLR à isenção que beneficiaria os investidores que recebem dividendos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já expressou apoio à isenção do PLR, mencionando em um evento que os acionistas da Petrobras não pagam Imposto de Renda sobre os dividendos recebidos. A aprovação da emenda pode sinalizar um avanço significativo para os trabalhadores e a relação entre salários e benefícios tributários.

Com a votação prevista para hoje, a expectativa é que a mobilização dos funcionários e o apoio político sejam determinantes para a inclusão da isenção do PLR no projeto do IR.

Fonte: Folha de Curitiba

Thiago Eloi Onofre é candidato a delegado seccional da Cooperforte em 2025 com apoio da AGEBB

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A Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB), presidida por Adriano Domingos, declara seu apoio ao candidato Thiago Eloi Onofre para as eleições de delegado seccional da Cooperforte em 2025. Funcionário do Banco do Brasil desde 2015, Thiago é reconhecido por sua atuação ética, técnica e comprometida com os interesses dos associados.

“O Thiago tem se mostrado um profissional exemplar, com profundo conhecimento das demandas dos colegas e uma dedicação genuína à Cooperforte. Seu perfil conciliador e propositivo é exatamente o que buscamos para fortalecer a representatividade dos associados”, afirma Domingos.

Thiago Eloi já exerce a função de delegado seccional São Paulo da Cooperforte e deseja continuar contribuindo com ainda mais vigor. “Meu compromisso é ampliar o diálogo com os cooperados, promover ações de educação financeira e garantir que suas necessidades estejam sempre no centro das decisões da Cooperforte”, destaca o candidato.

Administrador, com MBA em Recursos Humanos, Thiago é coordenador voluntário do Conselho de Usuários da Cassi de São Paulo e diretor Financeiro do Satélite. Sua trajetória demonstra versatilidade, liderança e profundo engajamento com causas coletivas.

A eleição para delegado seccional é uma oportunidade de fortalecer a governança participativa da Cooperforte, e o apoio da AGEBB reforça a confiança na capacidade de Thiago Eloi de representar os associados com responsabilidade e visão estratégica.

A Cooperforte é voltada para funcionários do Banco do Brasil e de empresas parceiras. Ela oferece soluções financeiras com taxas mais justas, atendimento personalizado e foco no bem-estar dos cooperados. Isso porque, além de fortalecer a saúde financeira deles com crédito consciente, promove educação financeira e reinveste os resultados em benefício dos próprios associados. É uma alternativa segura, solidária e eficiente ao sistema bancário tradicional.

Vote a partir de 22 de outubro – A votação vai de 22/10/2025 a 11/11/2025. Serão eleitos 32 delegados efetivos e igual número de suplentes, para um mandato de quatro anos, sendo permitida a reeleição. O mandato se inicia no primeiro dia do ano subsequente ao da eleição.

O delegado seccional é a voz dos cooperados na Cooperforte. Ele representa os interesses coletivos, participa de discussões estratégicas e contribui para definir os caminhos da cooperativa. Seu papel é essencial para garantir que as decisões tomadas estejam alinhadas às necessidades dos cooperados.

Presente ativamente nas assembleias, o delegado leva sugestões, ideias e soluções, sendo um elo direto entre a base e a gestão. É por meio dele que os cooperados têm voz nas decisões que impactam o presente e o futuro da Cooperforte.

Ao votar, você contribui diretamente para o futuro da Cooperforte e a melhoria contínua da cooperativa. Seu voto é mais do que um ato eleitoral, é a oportunidade de escolher quem vai representar seus interesses, já que o delegado é um dos principais responsáveis por garantir que as decisões da Cooperforte estejam sempre alinhadas com as necessidades dos cooperados. Ao votar, você garante que a sua voz seja ouvida e que a entidade continue a crescer de forma sustentável para todos.

Saiba mais sobre a eleição para delegados seccional da Cooperforte: https://cf.coop.br/eleicao-delegados-2025/

Fonte: AGEBB

Como o BB pretende retomar lucratividade — e a confiança do investidor

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O Banco do Brasil (BBAS3) enfrenta um dos anos mais conturbados de sua história devido a problemas de inadimplência no agronegócio — sua principal linha de negócio. Agora, a instituição financeira tenta recuperar o favoritismo dos investidores, abalado após a divulgação dos resultados do segundo trimestre deste ano, que trouxe um tombo de ordem de 60% nos lucros.

No último Dia do Investidor, realizado na semana passada, a instituição financeira reconheceu 2025 como seu ano mais desafiador, mas aposta em recuperação já no próximo ano, sustentada por diversificação (seguros, consórcios, asset, pagamentos, UBS-BB, internacional) e redução de payout (percentual do lucro distribuído aos acionistas) para fortalecer capital. Até o fechamento da última sexta, ações do BB acumulavam queda nominal de 4,16% no ano e 14,7% nos últimos 12 meses.

Cisão de negócios pode ser alternativa

Embora a venda de ativos não faça parte da estratégia de curto prazo da instituição, o vice-presidente financeiro do BB, Geovanne Tobias, não descartou um eventual IPO do BB Consórcios. Segundo o executivo, a decisão caberia aos acionistas, e há bancos de investimento sondando a viabilidade de uma oferta. Tobias destacou que o foco do BB é retomar rentabilidade a partir no próximo ano, reforçando o capital por meio de lucros e eficiência, mas admitiu que poderia monetizar uma fatia de suas participações sem perder o controle do negócio.

Na avaliação da Genial Investimentos, um eventual IPO do braço de consórcios poderia reforçar o capital do banco, ajudando a mitigar pressões.

De acordo com o Goldman Sachs, a unidade de negócios representou 2% das receitas e 4% do lucro líquido consolidado do ano passado.

Resiliência e avanços tecnológicos

O Banco do Brasil diz que o ano de 2025 funcionou como um verdadeiro “stress test” para a carteira rural.

A instituição projeta manter o retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) em torno de 11 a 13%, conforme guidance, apoiado em originação mais seletiva e no uso de uma matriz de resiliência baseada em inteligência artificial (IA) para reduzir riscos.

A CEO Tarciana Medeiros ressaltou ajustes táticos nos modelos de crédito, com foco em renegociação e reestruturação em vez de execuções, além do lançamento do BB App 5.0, novas estratégias de CRM e ganhos de eficiência.

O BB explica que o aumento da inadimplência (NPL) do agro decorreu da rápida expansão da carteira (de R$ 150 bilhões para mais de R$ 450 bilhões em três anos), somada à queda das commodities, custos elevados, choques climáticos e aperto monetário tardio em 2024. A resposta incluiu reforço de garantias, processos revisados e matriz que classifica clientes em quadrantes para priorizar originação e recuperação. A transformação digital e cultural foi acelerada para 2026, com 94% das transações já digitais.

Redução da inadimplência

A XP avalia que a taxa de inadimpência do agronegócio deve continuar sob pressão, com uma melhora atrasada e mais gradual, e uma normalização provavelmente em níveis piores do que nos últimos anos.

Nesse contexto, o novo vice-presidente do agronegócio do BB destacou a medida provisória (MP 1.314), que libera R$ 12 bilhões para amortização e liquidação de dívidas de produtores rurais afetados por eventos climáticos entre 2020 e 2025. Os agricultores que aderirem ao programa do governo poderão receber crédito presumido para fins tributários.

Segundo a XP Investimentos, o apoio governamental por meio da MP pode beneficiar o BB, potencialmente reduzindo a inadimplência no agronegócio e ajudando os indicadores de capital. No entanto, a corretora considera improvável que seja suficiente para levar a uma forte recuperação no curto prazo.

Diversificação

O banco reiterou sua meta de crescimento no segmento de PF, especialmente por meio de empréstimo consignado privado, enquanto a MP 1314 oferece alívio regulatório e ferramentas para ajudar a restaurar a capacidade de pagamento dos produtores. Além do crédito, a diversificação de receitas em todo o conglomerado tem sustentado a resiliência diante do estresse na carteira agro.

A gestão do Banco do Brasil ainda reiterou o papel estratégico junto ao setor público, com forte presença em folha de pagamento, fundos e benefícios, além de R$ 370 bilhões em ativos no atacado.

Ceticismo

Na avaliação do BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME), a projeção de lucro líquido do Banco do Brasil entre R$ 21 bilhões e R$ 25 bilhões para 2025 depende de uma forte aceleração no 4º trimestre, algo que gera ceticismo entre investidores.

Apesar do valuation atrativo 0,7 vez o P/VPA (Preço sobre Valor Patrimonial) e melhorias esperadas para 2026, a visibilidade permanece limitada, e o BTG mantém recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 23.

O JPMorgan, Goldman Sachs e Genial também reiteram recomendação neutra para ações do BB, com preço-alvo de R$ 24, R$ 22 e R$ 20, respectivamente.

Na contramão

Enquanto a maioria dos bancos recomenda cautela, o Citi elevou a recomendação para as ações do Banco do Brasil. Na avaliação do analista Gustavo Schroden, o BB pode até não conseguir reverter as provisões de clientes que aderirem ao programa, já que o perfil de risco deles não se altera — e as novas regras contábeis para provisões em bancos não mudaram.

“No entanto, o banco melhora sua base de capital de acordo com empréstimos rurais que forem negociados dentro do escopo do programa”, escreveu em relatório.

O Citi também refez estimativas para 2026 e prevê lucro líquido do Banco do Brasil para o ano que vem de R$ 29,3 bilhões, 9% acima do consenso de mercado. Já o retorno sobre o patrimônio (ROE), a estimativa é de 14% – no segundo trimestre de 2025, o ROE foi de 8,4%, o menor desde 2016.

Assim, o Citi passou a recomendação de BBAS3 de “neutra” para “compra”. O preço-alvo também foi elevado, de R$ 22 para R$ 29.

Fonte: Exame

Vale: Por que o BB Investimentos vê espaço para mais retorno aos acionistas

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O BB Investimentos elevou o preço-alvo da Vale (VALE3) para R$ 68,00 no final de 2026, ante R$ 65,00, e manteve a recomendação de compra, incorporando ao modelo os resultados do primeiro semestre de 2025, as estimativas mais recentes da companhia e premissas setoriais e macroeconômicas atuais.

Para a instituição, a disciplina operacional, a redução de capex e um cenário mais favorável para o minério de ferro no segundo semestre reforçam a atratividade da tese de investimento da Vale no médio e longo prazo.

O banco afirmou, em relatório assinado por Mary Silva, que a Vale apresentou evolução operacional relevante no primeiro semestre, sustentada por um ritmo sólido de produção e pela redução de custos em todos os produtos. Esse desempenho garantiu a manutenção das margens mesmo com preços médios mais baixos, disse.

Mais espaço para retorno ao acionista da Vale?

Segundo a instituição, a companhia avança no plano de investimentos dentro do cronograma e mantém disciplina financeira. O BB Investimentos projeta redução gradual da dívida líquida expandida no segundo semestre, o que pode abrir espaço para maiores retornos de caixa aos acionistas. A mineradora também revisou o capex de 2025 para baixo, de US$ 5,9 bilhões para US$ 5,4–5,7 bilhões, reflexo da otimização dos projetos.

O BB Investimentos avaliou como positivo o foco da Vale em maximizar o valor do portfólio, estratégia detalhada no Analyst & Investor Tour 2025. A companhia busca se posicionar na transição siderúrgica para rotas mais limpas, como gás natural e hidrogênio, mas continua explorando ganhos no mercado tradicional de alto-fornos, que ainda representa 70% da produção global e 90% da capacidade na China.

Nesse contexto, a instituição destacou o lançamento de dois produtos de teor intermediário, o Carajás Teor Médio e o Pellet Feed China. O primeiro, com teor de 63%, não exige blends, recebe prêmio em relação ao minério de referência e já atrai clientes na Europa e na Índia. O segundo, com teor entre 62% e 63%, transforma minério de alta sílica, antes sujeito a descontos, em produto de maior valor agregado.

O BB Investimentos projetou vendas de 24 milhões de toneladas do PFC em 2025, praticamente o dobro do ano anterior.

A análise também ressaltou o ajuste nas especificações do IOCJ, minério premium de Carajás com 65% de teor de ferro. A mudança preserva a precificação, mas dá mais flexibilidade ao plano de lavra do Sistema Norte.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil: o que esperar dos dividendos agora?

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O Banco do Brasil (BBAS3) vive em 2025 um dos anos mais difíceis da sua história – palavras dos executivos da própria empresa, proferidas em reunião nesta semana em Nova York. Parte da maré baixa da instituição financeira vem da alta da inadimplência, sobretudo no agro

No fim de junho, a inadimplência do setor atingiu 3,49%, ante 1,32% no mesmo período de 2024 – reflexo do excesso de chuvas no Sul e da seca no Nordeste, que prejudicaram as lavouras.

E essa situação, claro, impacta nos resultados esperados para até o final de 2025 e a distribuição de proventos – algo que os 1.292.918 de investidores do papel (o maior número da bolsa de valores, segundo dados divulgados pela B3 neste mês) olham com lupa.

A XP revisou a estimativa de lucro líquido para R$ 20,6 bilhões em 2025, queda de 45% frente aos R$ 37,9 bilhões de 2024. O retorno sobre patrimônio (ROE) deve ficar em 11%, perto do custo de capital próprio (Ke), que representa o retorno mínimo exigido pelos acionistas para manterem seu investimento.

Com base nas estimativas para o retorno sobre investimento, o BB comunicou recentemente que reduziu a projeção de pagamentos de dividendos de 40% a 45% do payout (percentual do lucro pago como dividendos) para 30%.

Quanto R$ 10 mil rendem?

O banco tem um dividend yield (DY, a taxa de retorno apenas com o pagamento de dividendos) estimado para 2025 de 4,8%, segundo projeções da XP.

Um investimento de R$ 10 mil, portanto, terá rendido R$ 480 brutos somente com proventos ao longo deste ano. Dividendos, vale lembrar, são isentos de imposto de renda (IR), enquanto juros sobre capital próprio (JCP) estão sujeito à alíquota de 15%.

Para comparação, o DY projetado do Itaú Unibanco (ITUB4) é de 7,6%, o do Bradesco (BBDC4) é de 8% e o do Santander (SANB11) também se aproxima de 8%, segundo relatórios de corretoras.

Vale investir?

A maior parte das casas não vê grande espaço para valorização no curto prazo. O BTG tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 23; o Genial Investimentos, também neutro, mira R$ 22; e a XP mantém visão neutra, com alvo em R$ 25.

“Nesse cenário, vemos outros nomes com melhor posicionamento geral no setor, como ITUB, enquanto o BBAS deve continuar enfrentando uma assimetria negativa de riscos e entregando uma recuperação lenta e incerta”, disse a XP.

Há, porém, quem enxergue oportunidades. O Citi elevou a recomendação de neutra para compra na semana passada, com preço-alvo de R$ 29. Segundo o banco, medidas governamentais recentes, como a Medida provisória (MP) 1314, podem aliviar o custo de risco e ampliar o capital até 2026, além de a ação já refletir grande parte dos fatores negativos.

A MP 1314, assinada neste mês pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, autoriza o governo a usar superavit financeiro e recursos livres de bancos para oferecer crédito extraordinário no valor de R$ 12 bilhões para produtores rurais prejudicados por eventos climáticos.

Fonte: Infomoney

BB e governo do Pará firmam acordo para negócios em bioeconomia e inovação

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O vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, e o governador do Pará, Helder Barbalho, celebraram, nesta semana, em Nova Iorque, uma parceria para promover projetos de bioeconomia do Estado sede da COP30. A parceria objetiva apoiar as ações do Plano Estadual de Bioeconomia do Governo do Pará, nos territórios priorizados do Tocantins, Xingu, Baixo Amazonas e Ilha do Marajó.

O acordo permite ações para estimular e fortalecer negócios comunitários, aproximando o sistema financeiro da realidade dos povos e comunidades tradicionais, agricultores familiares e empreendedores da bioeconomia e, dessa forma, promove educação financeira, assistência técnica e oferta de crédito adequada às necessidades do público-alvo.

O BB atuará no fomento das cadeias produtivas, e prevê apoio financeiro por meio de crédito sustentável, prioritariamente em comunidades Indígenas, extrativistas, Quilombolas e ribeirinhos na ordem de R$ 500 milhões, com a disseminação de agentes de crédito nas comunidades. Também serão realizadas oficinas e eventos de capacitação para empreendedores, por meio de Fóruns de ativação de crédito, além do desenvolvimento e fortalecimento de iniciativas empreendedoras e inovadoras, conectando a estratégia do Parque da Bioeconomia e Inovação da Amazônia.

“Boa notícia para a bioeconomia no estado do Pará. Estou aqui com o vice-presidente do Banco do Brasil, aqui em Nova Iorque, e acabamos de assinar um acordo entre o governo do estado e o Banco do Brasil para apoiar, fortalecer e incentivar com que a bioeconomia seja uma nova oportunidade, transformando biodiversidade, a riqueza da nossa floresta em empregos verdes, em desenvolvimento sustentável”, destacou o governador Helder Barbalho durante a assinatura.

O chefe do Executivo Estadual reforçou a importância de parcerias que fortaleçam a bioeconomia. “É o que nós temos dito. É fundamental que nós possamos firmar parcerias. Parcerias que vão preservar o meio ambiente com a riqueza da floresta, com a nossa biodiversidade e chegando até as comunidades tradicionais. Até o pequeno produtor, este que conhece bem a riqueza da floresta e que precisa do incentivo de um apoio para que ele possa transformar em um grande negócio que gere empregos sustentáveis. Com isso, a gente cuida do meio ambiente, cuida da economia e cuida das pessoas”, afirmou.

“O Banco do Brasil tem um prazer muito grande de assinar esse acordo com o governo do estado do Pará e apoiar a bioeconomia no Estado, levar operações de crédito, fazer captações de maneira a estruturar as cadeias de valor com os produtos da região e ajudar na conservação da biodiversidade da floresta que é um grande ativo brasileiro e do estado do Pará”, disse José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil.

A atuação conjunta priorizará os territórios das Regiões de Integração definidas no plano estadual de Bioeconomia do estado do Pará, em especial as regiões do Tocantins, Xingu, Baixo Amazonas e Ilha do Marajó.

Fonte: Banco do Brasil

BB oferece experiência personalizada para produtores rurais no App

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O Banco do Brasil lança uma nova experiência em seu aplicativo voltada ao público agro. Produtores rurais de todo o país passam a contar com uma página inicial exclusiva no App BB Pessoa Física, com soluções, serviços e conteúdos alinhados às demandas do campo.

Entre as funcionalidades da tela inicial estão:

  • Previsão do Clima Regional, com possibilidade de personalização por cidade;
  • Cotações de Produtos Agro, com dados do Mercado Futuro da B3 sobre commodities como soja, milho, boi gordo e etanol;
  • Atendimento Remoto via WhatsApp, conectando diretamente o produtor com o atendimento especializado agro do BB;
  • Minhas Finanças Agro, ferramenta que permite ao produtor organizar seus lançamentos financeiros com mais precisão;
  • Banner Agro BB, atalho para conteúdo como cursos gratuitos, podcasts sobre o cenário agro, Geomapa Rural e Programa Desenrola Rural.

“A nova página inicial exclusiva reforça o compromisso do BB com o agro e posiciona o Banco como o único a oferecer uma jornada digital customizada para esse público, diretamente no celular do produtor. O nosso objetivo é que o App BB se torne um gerenciador financeiro completo, reunindo informações climáticas, cotações de commodities, análises de mercado, acesso a cursos gratuitos e outras soluções que apoiam a gestão da atividade rural em todos os momentos do ciclo de produção”, afirma Bárbara Freitas, head de Atendimento e Canais Físicos e Digitais do BB.

Essa é mais uma etapa do processo de personalização da experiência do cliente no App BB. Esse movimento teve início em 2024, quando o Banco aprimorou a jornada para maior atratividade pelo público jovem e anunciou novas funcionalidades para promover a inclusão e a acessibilidade do público PcD.

Com as novas funcionalidades para o público PcD, o App BB conquistou ouro no Stevie Awards 2025, uma das principais premiações globais voltadas à inovação em serviços. Mais de 900 mil clientes ativaram as funcionalidades até o momento, tornando o BB referência em acessibilidade digital.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil esclarece que não há previsão de novo concurso

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O Banco do Brasil reitera que não há previsão de divulgação de edital para concurso. O BB lamenta a divulgação de notícias falsas e a desinformação que circula em alguns sites na internet e perfis de redes sociais a respeito do assunto.

O Banco tem como prática comunicar formalmente toda e qualquer novidade relevante sobre o tema e orienta seus clientes e a sociedade em geral a consultar os canais oficiais do BB para informações sobre a empresa.

Canais oficiais do BB:

www.bb.com.br
Central de Relacionamento BB, 24h por dia: 4004 0001 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 729 0001 (demais localidades)
SAC: 0800 729 0722

Fonte: Banco do Brasil

Defensoria e BB iniciam tratativas para parcerias na área de sociobioeconomia

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A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) e o Banco do Brasil (BB) deram início às tratativas para realização de futuras parcerias nas áreas de sociobioeconomia e sustentabilidade. Representantes do banco reuniram, no dia 29 de setembro, com o Defensor Público Geral, Rafael Barbosa, e com o defensor Carlos Almeida Filho, titular da Defensoria Especializada em Interesses Coletivos, na sede administrativa da instituição, em Manaus.

“Recebemos com muita satisfação a presença dos representantes do Banco do Brasil e o interesse em colaborar com iniciativas que terão impacto social e ambiental muito importante. A população do Amazonas tem muito a ganhar com essas parcerias”, destacou Rafael Barbosa.

A pauta que motivou a reunião foi o Cinturão Verde. O interesse do banco em participar do projeto foi manifestado ainda no início do mês, após a realização de uma audiência pública sobre o tema.

“Durante a reunião, os representantes do banco deixaram muito claro que têm uma preocupação com o desenvolvimento de projetos voltados para a preservação do meio ambiente e desenvolvimento na Amazônia, que é justamente o que o projeto Cinturão Verde está fazendo”, destacou o defensor Carlos Almeida Filho, que é coordenador do Cinturão Verde.

“Os representantes do banco mostraram interesse em conhecer o projeto na íntegra e debater com a direção da instituição a respeito de qual é o tipo de aporte para o investimento no projeto”, observou.

O gerente-geral de Governo do Banco do Brasil no Amazonas, Gilberto Figueiredo, contou que acompanhou a audiência pública do Cinturão Verde realizada no dia 2 de setembro.

“Naquela ocasião, pudemos observar que aquilo que a Defensoria está construindo no âmbito do projeto tem muita aderência a todo o trabalho que fazemos dentro do Hub de Bioeconomia do Banco do Brasil”, disse.

“Então, aproveitamos aquela oportunidade e provocamos o defensor Carlos Almeida para que tivéssemos uma segunda conversa, para que pudéssemos conhecer um pouco mais detalhadamente sobre o cinturão e apresentar detalhadamente todas as frentes de atuação que temos”, acrescentou.

“Nós temos um Hub de Bioeconomia e vamos verificar de que forma as duas equipes da Defensoria Pública e do Banco do Brasil podem se associar para que se ajudem mutuamente dentro daquilo que são objetivos comuns”, concluiu Figueiredo.

A analista do Hub de bioeconomia do Banco do Brasil, Sheila Litaiff, apresentou o trabalho do novo setor da instituição bancária e algumas das possibilidades de parcerias com a Defensoria Pública no Amazonas.

“Temos muito a contribuir nessa parte do fomento dos agricultores familiares e toda essa cadeia produtiva com os fornecedores, conectando o produtor a um fornecedor, uma prefeitura, ou que algum cliente nosso que possa comprar essa produção e somar com o Cinturão Verde”, disse.

Primeiro passo

Esse contato inicial entre as instituições abrirá uma série de novas tratativas para alinhar e oficializar as parcerias. Várias possibilidades de cooperação foram discutidas.

“Eles querem estar com a Defensoria, querem investir no desenvolvimento da região. Já existem linhas dentro do banco, como Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), cuja implementação com melhor escoamento do investimento precisa do suporte da Defensoria Pública para chegar a quem realmente precisa e que muitas vezes não tem condicionantes para receber o crédito, como os documentos da terra em que produzem”, ressalta Carlos Almeida.

Sobre o Cinturão Verde

O “Cinturão Verde” é uma iniciativa da Defensoria Pública do Estado do Amazonas que busca consolidar uma política pública estruturante para a zona rural de Manaus. O projeto foi concebido como resposta à ausência de continuidade administrativa em programas de preservação e desenvolvimento, propondo um modelo que una proteção ambiental, segurança alimentar e geração de renda em comunidades amazônicas.

A proposta se organiza em três eixos principais:

Identificação de áreas estratégicas – mapeamento das áreas estratégicas, com diagnóstico socioambiental das regiões rurais que apresentam potencial de conservação e produção sustentável;

Apoio às comunidades locais – fortalecimento das comunidades locais, com incentivo à agricultura familiar, à economia solidária e ao cultivo de alimentos saudáveis em pequena escala, reduzindo a dependência de cadeias externas de abastecimento;

Proteção socioambiental – proteção socioambiental, buscando evitar pressões de desmatamento, prevenir conflitos fundiários e promover condições dignas de vida para as famílias.

Além da preservação ambiental, o “Cinturão Verde” também pretende atuar como um mecanismo de justiça social, garantindo alternativas econômicas e maior autonomia para comunidades que historicamente sofrem com a falta de políticas públicas. A meta da Defensoria é que o projeto esteja consolidado até 2026 como referência estadual em sustentabilidade e inclusão social, servindo de modelo para outras regiões da Amazônia.

Fonte: Defensoria de Manaus

BB e Prefeitura de Vitória da Conquista discutem projetos econômicos

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Tudo pelo desenvolvimento econômico do município. Com esse pensamento, no dia 29 de setembro, a prefeita Sheila Lemos dialogou com o novo gerente geral do Banco do Brasil, na Bahia, Júlio César, que fez uma visita de cortesia ao gabinete da Chefia do Poder Executivo.

O gerente apresentou os serviços da instituição financeira que podem ser oferecidos à Administração Pública como forma de fomento ao desenvolvimento econômico do município, e tratou de projetos futuros que podem ser realizados pela Prefeitura em parceria com o banco, a exemplo de projetos ambientais que envolvem parques ecológicos.

Para a prefeita Sheila Lemos, estreitar os laços institucionais com as empresas parceiras é importante para o Governo, uma vez que são os munícipes que ganham com os resultados. “Sempre manteremos diálogo com os parceiros interessados no crescimento da cidade”, disse.

O gerente geral, Júlio César, aproveitou para parabenizar a gestão pela organização de Vitória da Conquista em diversos setores. “Já tivemos várias pautas com a prefeita e os secretários, e o nosso relacionamento vem se fortalecendo bem. Viemos reafirmar nosso interesse no desenvolvimento da cidade, bem como a nossa disponibilidade. Já tivemos uma conversa com a secretária municipal de Meio Ambiente, Ana Claudia, e, agora, essa reunião foi bastante proveitosa, permitindo que deixássemos algumas pautas abertas para mais adiante”, afirmou.

O secretário de Finanças, Rodrigo Bulhões, explicou que o desenvolvimento econômico e o empreendedorismo são o principal eixo do Plano de Governo. “É importante esse diálogo com as instituições porque Vitória da Conquista tem investido bastante nesses quesitos nos últimos anos, e estamos, juntamente com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, unindo esforços para cumprir com esse objetivo.

Também participaram da reunião, o gerente do Setor Público do Banco do Brasil, Oscar, os secretários da Casa Civil, Coronel Ivanildo da Silva, de Transformação Pública, Edimário Freitas, a assessora especial do Gabinete, Daniele Garcia, e o assessor Célio Barbosa.

Fonte: Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista

Cassi faz acordo sobre cobrança de contribuições em reclamatórias trabalhistas

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A CASSI e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) firmaram no dia 30 de setembro um acordo para encerrar a ação civil pública que questionava a forma de recolhimento de contribuições pessoais devidas à Caixa de Assistência, referentes a verbas remuneratórias recebidas em reclamatórias e acordos trabalhistas, judiciais e extrajudiciais.

Em primeira instância, a Justiça reconheceu a legitimidade da cobrança pela CASSI, mas determinou regras para assegurar transparência, como a apresentação detalhada do cálculo do valor devido a cada associado, a exclusão de juros de mora e a proibição de cancelamento ou suspensão de planos de saúde em razão da inadimplência, até que o associado tivesse oportunidade de contestar os valores ou aderir às formas de pagamento.

As partes recorreram, mas optaram por construir uma proposta conciliatória e encerrar o processo. “Chegamos a um ponto de equilíbrio, entendendo que a possibilidade de cobrança é inquestionável e a questão da prescrição foi superada, mas, de forma correta, a Contraf se preocupava com a capacidade de pagamento pelos associados”, explicou o diretor executivo de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, Fernando Amaral.

Para o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, manter o canal de diálogo aberto com a diretoria executiva da CASSI foi fundamental para o entendimento e acordo. “É muito importante este tipo de negociação, pois afasta uma possível decisão judicial. A solução negociada sempre é melhor do que uma imposição da Justiça. E o canal aberto de negociação com a CASSI foi importante para a gente colocar nosso ponto de vista e conseguir pactuar uma nova proposta que observa o limite de comprometimento da renda e dá aos colegas uma nova oportunidade de realizar o pagamento das contribuições”, afirmou.

Para o presidente da CASSI, Cláudio Said, “esse momento representa a essência do funcionalismo do Banco do Brasil e do setor bancário como um todo: a unidade e a convivência colaborativa entre as entidades. CASSI e Contraf compartilham o mesmo propósito e lutam a mesma luta.”

O acordo estabelece condições específicas para a regularização das contribuições devidas. A proposta foi apresentada e já homologada pela Justiça. A CASSI divulgará e disponibilizará as condições pactuadas nos próximos dias. Os canais de atendimento permanecem à disposição dos associados com o 0800 exclusivo para o tema: 0800 729 0085.

Fonte: Cassi

Cassi apresenta modelo de cuidado a parlamentares com história no BB

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A CASSI recebeu no dia 24 de setembro, a visita de deputados federais com forte relação com o maior plano de autogestão do país, Reimont Luiz Otoni (PT-RJ) e Tadeu Veneri (PT-PR). Na apresentação aos parlamentares, o presidente da CASSI, Claudio Said, destacou a abrangência do plano, disponível para 922 mil pessoas, somando 575 mil participantes diretos e os beneficiários de outras 30 operadoras de autogestão atendidos por meio de convênios de reciprocidade.

Said mostrou a estrutura de atendimento, com 28 mil credenciados – a maior rede do país -, Telessaúde 24 horas e 63 serviços próprios que estão sendo ampliados e recebendo melhorias para levar a atenção primária à saúde a 100% dos participantes. “Investimos onde importa e nosso propósito é inegociável: promover a saúde do participante em todas as fases da sua vida. Não há outra finalidade que não seja essa”, reforçou Said. O resultado dos investimentos em estudos populacionais recentes também foi apresentado aos parlamentares, como recurso que tem permitido identificar, por meio de inteligência artificial, as doenças recorrentes e a predisposição de adoecimento futuro nos participantes. Essas pessoas passam a ser acompanhadas para evitar o desenvolvimento ou agravamento das doenças, explicou.

“A CASSI não é somente um patrimônio dos funcionários e aposentados do Banco do Brasil, mas da sociedade. Dá um aporte de grande estabilidade e confiança para os trabalhadores e, diferentemente dos planos que visam lucro, ela visa o bem dos funcionários e por isso é extremamente necessária”, disse o deputado paranaense, Tadeu Veneri, aposentado do BB e que contou com a CASSI para cuidar da sua saúde e dos quatro filhos, nascidos todos com a cobertura do plano. “A CASSI foi a principal referência para mim e para a minha família, sempre espaço de acolhimento, que nos deu a segurança de ter atendimento quando precisávamos. E segue sendo a melhor âncora para os trabalhadores do Banco do Brasil, uma certeza de que terão assistência médica quando necessário.”

O deputado Reimont, também aposentado do BB e associado à CASSI, destacou a importância da Instituição para o país como promotora de saúde. “A grandiosidade dessa empresa está na perspectiva da prevenção com que atua, pois esse é o caminho”, disse. Ele também falou da necessidade de aumentar a sensibilização do parlamento para a realidade das autogestões. “A autogestão é solução para a saúde e confirmamos, nessa apresentação, a competência da gestão deste que é um plano de vida, mais do que um plano de saúde.”

A presidente do Conselho Deliberativo da CASSI, Graça Machado, defendeu a valorização da Instituição também pelo seu modelo solidário. “A CASSI é um plano de saúde solidário. É uma gestão participativa. É uma gestão de empregados e patrocinador, compartilhada, que precisa ser defendida por quem defende a democracia. Nosso plano de saúde é, sem dúvida, o melhor plano de saúde do Brasil”

Participaram do encontro os diretores da CASSI, Alberto Júnior, Fernando Amaral e Hugo Pena Brandão, André Machado, gerente executivo de Relações Institucionais do Banco do Brasil. A Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários da Saúde Suplementar (Anapar) também foi convidada e esteve representada por Marcel Barros, presidente da associação. Após a apresentação, na Sede da CASSI, os visitantes conheceram a CliniCASSI Brasília, referência para atendimento dos participantes na Capital Federal.

Fonte: Cassi

Planos Feas do Economus: revisão de custeio trimestral

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Por decisão do Conselho Deliberativo do Economus os percentuais de cálculo das contribuições dos planos Feas Básico, Feas Pamc e Novo Feas foram mantidos para o próximo trimestre (outubro a dezembro de 2025).

Com a decisão, os percentuais de contribuição e valores de piso e teto dos planos vinculados ao Fundo FEAS serão mantidos nos valores vigentes desde abril/2023, conforme tabela abaixo:

Revisões trimestrais

Conforme previsto em regulamento, os três planos de saúde vinculados ao Fundo FEAS passam por revisão trimestral de custeio. O objetivo é realizar, quando necessário, ajustes nos percentuais de contribuição, visando sempre o equilíbrio entre as despesas e a arrecadação. As alterações também ajudam a regular o consumo de recursos do Fundo, que subsidia esses planos.

Judicialização – Feas Básico e Feas Pamc

Cerca de 92,7% dos beneficiários dos planos Feas Básico e Feas Pamc estão isentos de pagamento de contribuições mensais por conta de decisões judiciais. O Fundo FEAS custeia 50% das despesas desses beneficiários, enquanto o Banco do Brasil é responsável pelos outros 50%, devido à solidariedade nas condenações judiciais.

Judicialização – Novo Feas

O plano Novo Feas tem 82,3% de beneficiários abrangidos por liminares judiciais, que mantém as condições de custeio (contribuição 22,5%, piso R$ 1.200 e teto R$ 4.500) inalteradas desde maio/2022.

O plano mantém a situação de atenção, com o custeio da maior parte das despesas sendo feito pelo Fundo FEAS.

A proposta de encerramento do Novo Feas, aprovada pelo Conselho Deliberativo em fevereiro/2022, permanece suspensa por outra decisão liminar da justiça.

Fonte: Economus

Banco do Brasil projeta ROE de até 13% em 2025, mas analistas duvidam

Publicado em: 26/09/2025

O Banco do Brasil (BBAS3) realizou na última quarta-feira (24) seu Investor Day em Nova York, reforçando a percepção de que 2025 será um ano de transição delicada para a instituição.

Analistas do BTG Pactual e da XP Investimentos destacam que o banco enfrenta um cenário de estresse, principalmente em sua carteira de agronegócio, e que uma recuperação mais sólida só deve acontecer a partir de 2026.

Segundo relatório do BTG, os executivos do BB afirmaram que cerca de 50% das provisões estão concentradas no agronegócio, segmento pressionado por:

  • queda das commodities,
  • custos de produção elevados,
  • impactos climáticos recentes,
  • e o efeito retardado do aperto monetário de 2024.
  • O banco também sofreu com a rápida expansão da carteira agro, que passou de R$ 150 bilhões para mais de R$ 450 bilhões em apenas três anos, movimento que acabou elevando o nível de inadimplência.

Respostas do banco


Para lidar com os desafios, o Banco do Brasil afirmou estar adotando medidas como:

  • exigência de garantias mais robustas nas concessões de crédito,
  • revisão de processos internos,
  • e a utilização de uma matriz de resiliência baseada em inteligência artificial (IA), capaz de classificar clientes em quatro categorias e orientar desde a originação até a recuperação do crédito.
  • Apesar do ambiente adverso, o BB reafirmou sua meta de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) entre 11% e 13% em 2025.

O BTG, no entanto, projeta um ROE mais baixo, de 10,6%, e lucro líquido de R$ 19,7 bilhões, contra a projeção oficial de R$ 21 a R$ 25 bilhões. Para atingir o piso dessa meta, o banco precisaria acelerar resultados já no quarto trimestre, cenário visto com cautela por investidores.

Visão da XP: “ponto de inflexão”

A XP Investimentos avaliou que o Banco do Brasil enxerga 2025 como um “ponto de inflexão”, ano no qual pretende restaurar rentabilidade, fortalecer capital e preparar a retomada de crescimento a partir de 2026.

A corretora ressaltou a ênfase do banco em frentes como:

  • expansão do crédito consignado privado,
  • diversificação de receitas,
  • e transformação digital.

  • Ainda assim, a XP alerta que a desaceleração macroeconômica e os juros elevados continuarão pressionando as carteiras de pessoas físicas e PMEs, aumentando a necessidade de provisões no curto prazo.

Recomendação dos analistas

Diante desse cenário, tanto BTG quanto XP mantêm recomendação neutra para o BB. O BTG projeta preço-alvo de R$ 23, enquanto a XP indica R$ 25.

Na visão das casas, apesar da resiliência estrutural do Banco do Brasil, a visibilidade segue limitada, e outros bancos privados, como o Itaú (ITUB4), apresentam melhor posicionamento competitivo neste momento.

Fonte: Investidor 10

BB: analistas reforçam 2025 como ano de transição diante de fragilidade no agronegócio

Publicado em: 25/09/2025

O Banco do Brasil (BBAS3) realizou na última quarta-feira (24) seu Investor Day em Nova York, em um momento considerado de “transição” para a instituição.

De acordo com os analistas do BTG Pactual e da XP Investimentos, o encontro reforçou a visão de que 2025 funcionará como um verdadeiro “teste de estresse”, sobretudo para a carteira de agronegócio, e que uma recuperação mais consistente deve vir apenas a partir de 2026.

Segundo relatório divulgado pelo BTG, os executivos do BB destacaram que cerca de 50% das provisões estão hoje ligadas ao agro, impactado pela queda das commodities, custos elevados, choques climáticos e pelo aperto monetário tardio em 2024.

A rápida expansão da carteira — que saltou de R$ 150 bilhões para mais de R$ 450 bilhões em apenas três anos — também contribuiu para o aumento da inadimplência.

A resposta, segundo os executivos, inclui a exigência de garantias mais robustas, revisão de processos e uso de uma matriz de resiliência apoiada por inteligência artificial (IA), que classifica clientes em quatro categorias e orienta desde a originação até a recuperação de crédito.

Apesar do cenário adverso, o banco reiterou a projeção de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) entre 11% e 13% em 2025. O BTG, porém, projeta ROE de 10,6% no ano e lucro líquido de R$ 19,7 bilhões, abaixo do intervalo oficial de R$ 21 a R$ 25 bilhões.

Para alcançar o piso da meta, o BB teria de acelerar o resultado no quarto trimestre, algo visto com ceticismo por investidores. Os executivos apostam na recuperação da companhia no próximo ano, sustentada pelo modelo diversificado e pelo reforço de capital.

‘Ponto de inflexão’

A XP avaliou que o banco encara 2025 como um ponto de inflexão, com o objetivo de restaurar rentabilidade, flexibilidade de capital e ímpeto de crescimento a partir de 2026.

A casa destacou a ênfase do BB no consignado privado, na diversificação de receitas e na transformação digital. Ainda assim, a XP vê desafios no curto prazo.

A desaceleração macroeconômica e os juros altos seguem afetando as carteiras de pessoas físicas e pequenas e médias empresas (PMEs), exigindo provisões maiores.

Diante disso, tanto BTG quanto XP mantêm recomendação neutra para BBAS3, com alvos de R$ 23 por parte do BTG e R$ 25 pela XP. Na visão das casas, apesar da resiliência, a visibilidade segue limitada e outros bancos, como Itaú (ITUB4), oferecem melhor posicionamento neste momento.

Fonte: Money Times

BB avalia IPO de unidade de consórcios para reforçar resultados

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O Banco do Brasil (BBAS3) está explorando meios de reforçar o resultado após o forte baque no balanço do segundo trimestre, e entre as alternativas estudadas está um novo spin-off, dessa vez da sua unidade de consórcios.

No seu Dia do Investidor, realizado na quarta-feira (24) em Nova York, a gestão do BB comentou a contribuição positiva de subsidiárias, como BB Seguridade (BBSE3) e Cielo, e não descartou a possibilidade de desmembramento do BB Consórcios — negócio descrito pelo Goldman Sachs como “altamente lucrativo”. Segundo o banco, a divisão de consórcios respondeu por 2% das receitas e 4% do lucro líquido em 2024.

Na avaliação da Genial Investimentos, um IPO do BB Consórcios poderia reforçar o capital do Banco do Brasil, ajudando a mitigar parte da pressão adicional esperada para 2026, estimada em cerca de – 105 pontos-base no índice de capital principal (CET1). Esse impacto resulta do fim do programa CGPE (–60 bps), do segundo ano de efeito da Resolução 4.966 (–25 bps), da devolução de instrumentos híbridos (–10 bps) e do aumento do risco operacional regulatório (–10 bps).

Inadimplência do agro

Um dos principais pontos para o BB, no entanto, é reduzir a inadimplência do agro, com a expectativa por mudanças regulatórias que ajudem a reduzir a pressão sobre provisões.

No início do ano, houve aumento inesperado de inadimplência e casos de recuperação judicial, concentrados em cerca de 20 mil clientes, com 52% do índice de inadimplência (NPL) no Centro-Oeste e Sul. Cerca de 50% do aumento veio de soja, milho e pecuária. Dos NPLs de 90 dias de recuperação judicial (R$ 5,4 bilhões em 808 clientes), 90% estão provisionados.

Diante desse cenário, o Banco do Brasil adotou uma série de ajustes, entre os quais:

  • implementou a matriz de resiliência como filtro para aprovação de crédito;
  • revisou o processo de cobrança, unificando fluxos de varejo e atacado; intensificou o uso de Inteligência Artificial na concessão;
  • reforçou as garantias, migrando gradualmente de hipoteca para alienação fiduciária — já presente em 60% dos desembolsos do Plano Safra 25/26, ante 31% no ciclo anterior;
  • passou a ser mais seletivo nos novos desembolsos, com precificação ajustada ao perfil do cliente;
    ampliou o engajamento em ações legais e protestos.

O Banco do Brasil reiterou a projeção de crescimento de 3 a 6% para empréstimos rurais em 2026. Atualmente, o banco é o maior do segmento, com 49% de participação de mercado e carteira de R$ 405 bilhões, embora tenha perdido participação devido à concorrência mais forte, mesmo com aumento de volumes.

Em termos de qualidade, o crédito rural representou 47% da perda esperada no 2T25 e atingiu saldo de inadimplência de 90 dias de R$ 12,7 bilhões em junho. Dentro da carteira de pessoas físicas, o crédito agrícola respondeu por 29% da inadimplência, mas apenas 6% dos empréstimos, evidenciando o impacto do deterioramento rural no segmento de varejo.

Dividendos

Em relação ao capital, os executivos reiteraram que a geração orgânica de lucros é a principal alavanca, com aumento de capital como último recurso.

Já a política de dividendos permanece ancorada em um payout mínimo de 30%. A redução foi uma medida proativa para compensar impactos de 2026 e manter capital acima do mínimo aprovado. Ainda assim, a gestão não descarta distribuição de dividendos extraordinários caso a rentabilidade melhore.

Horizonte a médio prazo continua desafiador

O JPMorgan disse que o encontro não alterou sua visão sobre o banco. O horizonte de curto a médio prazo continua desafiador, e a administração foi transparente quanto a isso. “Por exemplo, mencionou que o 3T25 deve permanecer tão desafiador quanto o 2T25, já refletido nas projeções”, comenta.

Embora mudanças contábeis possam trazer algum alívio ao capital e à margem financeira líquida (NII), o JPMorgan destaca que trata-se apenas de um ajuste contábil, sem impacto real em geração de caixa. Além disso, a visibilidade de parte das carteiras segue limitada.

De modo geral, segundo a XP Investimentos, o BB posiciona 2025 como um ponto de inflexão, com o objetivo de restaurar a rentabilidade, a flexibilidade de capital e o ímpeto de crescimento a partir de 2026.

Valuation

Atualmente, as ações do Banco do Brasil são negociadas a 0,7 vez o P/VPA (Preço sobre Valor Patrimonial) em 2025 e 4,5 vezes o P/L (Preço sobre Lucro) para 2026. O JPMorgan manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 24.

O Goldman Sachs manteve classificação neutra e com preço-alvo de R$ 20, com as ações negociando a 5,1 vezes P/L estimado para 2026, enquanto o preço-alvo sugere 4,6 vezes. A Genial Investimentos também reiterou recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 22.

Por outro lado, o Morgan Stanley disse ter saído confiante do encontro e reiterou recomendação de compra. As ações, agora negociadas a 0,7 vez P/VPA e 6,2 vezes P/L de 2025, parecem atraentes, especialmente em relação à expectativa da administração de um ROE de 15% no próximo ano.

Fonte: Infomoney

BB tem alívio com MP para reduzir inadimplência do agro

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As ações do Banco do Brasil têm encontrado algum alívio após meses de fortes perdas, enquanto investidores apostam que uma medida provisória anunciada pelo governo com foco na inadimplência no agronegócio ajudará a conter as consequências para a massiva carteira de empréstimos rurais do banco.

As ações subiram cerca de 8,2% desde que o governo anunciou a MP em 5 de setembro, que autoriza novas fontes de financiamento para quitar ou reduzir dívidas agrícolas.

A alta se compara a um avanço de 3% no Ibovespa no mesmo período, e ajudou a diminuir para cerca de 25% uma queda dos papéis que começou em maio, quando o banco divulgou os resultados do primeiro trimestre e retirou as projeções dadas no início do ano.

A partir da nova medida do governo, o analista do Citi Gustavo Schroden elevou a recomendação das ações de neutra para compra na quarta-feira.

“Uma adição relevante ao programa poderia normalizar o custo de risco do Banco do Brasil, o que poderia se traduzir em lucros maiores do que as estimativas de consenso para 2026”, disse Schroden em um relatório.

Em resposta a dificuldades nas safras devido a questões climáticas e às altas taxas de juros, o governo lançou uma linha de crédito com garantia do Tesouro Nacional de R$ 12 bilhões para ajudar a renegociar as dívidas do setor do agronegócio.

Espera-se que outros R$ 20 bilhões venham de recursos próprios dos bancos, onde cada real renegociado se traduzirá em um crédito tributário que poderá ajudar a aliviar as pressões de capital.

O Banco do Brasil espera ser beneficiário de cerca de metade da linha com garantia do Tesouro Nacional, dado que atende a metade dos produtores rurais a quem a medida é direcionada, disse a presidente do banco, Tarciana Medeiros, em uma entrevista ao Broadcast.

“Entendemos que esses últimos anúncios podem ser bastante favoráveis ​​para o Banco do Brasil”, escreveram analistas do Banco BTG Pactual liderados por Eduardo Rosman em relatório de 9 de setembro.

Apesar da recente alta nas ações, a relação preço/valor patrimonial do Banco do Brasil ainda está abaixo do de seus pares do setor privado.

O Banco do Brasil tem passado por meses difíceis. O que começou como uma ameaça a um de seus principais negócios foi agravado por tensões políticas.

Os problemas se agravaram depois que o governo americano aplicou a Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), adicionando ainda mais incerteza ao Banco do Brasil. O banco estatal administra a folha de pagamento de funcionários do governo federal, incluindo Moraes.

Fonte: Bloomberg Línea