Banco do Brasil inova na gestão de despesas corporativas para atender clientes

Publicado em: 11/09/2025

O Banco do Brasil lançou o BB Expenses, uma plataforma inovadora desenvolvida em parceria com a PayFy. A solução visa otimizar o controle de despesas corporativas, digitalizando comprovantes e utilizando inteligência artificial para garantir a conformidade financeira.

A nova ferramenta foi criada para atender a demanda das empresas por uma gestão financeira mais eficiente e menos burocrática. Keka Ferrari, gerente executiva de Meios de Pagamentos, destaca que a plataforma centraliza operações como viagens, alimentação e assinaturas de software, promovendo maior transparência e economia de recursos.

Com uma interface intuitiva, o BB Expenses automatiza o envio de recibos, eliminando inconsistências e reduzindo o retrabalho das equipes financeiras. Os comprovantes são digitalizados automaticamente após o pagamento, com lembretes via aplicativo para garantir agilidade.

Integração e Análise

A plataforma também se integra aos cartões físicos e virtuais do Banco do Brasil, permitindo consulta de saldo e prestação de contas. Além disso, conecta-se facilmente a sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais (ERPs), facilitando o fechamento contábil. A análise por inteligência artificial identifica gastos fora da política da empresa e sugere revisões, tornando o processo ainda mais eficiente.

Com mais de 2 mil empresas atendidas, o BB Expenses promete descomplicar a gestão financeira, permitindo que os clientes se concentrem em seus objetivos estratégicos. Para a contratação, os interessados devem entrar em contato com seus gerentes de conta ou de cash management do Banco do Brasil.

Fonte: Portal Tela

Tarciana Medeiros: MP de renegociação rural deve acelerar retomada de resultado

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O Banco do Brasil espera que a Medida Provisória (MP) de renegociação das dívidas de produtores rurais, publicada pelo governo na última sexta-feira, acelere seu processo de recuperação de resultados. A presidente do banco, Tarciana Medeiros, afirma que o texto deve ajudar a reduzir gradualmente a inadimplência na carteira do agronegócio, que atingiu máximas históricas no segundo trimestre deste ano.

“Eu acredito, sim, numa redução gradual da inadimplência, e também na retomada da possibilidade de concessão de crédito, de concessão do Plano Safra, a partir da renegociação”, diz a presidente do BB, em entrevista à Broadcast . Ela espera que, dos R$ 12 bilhões em recursos do Tesouro liberados para a renegociação, ao menos metade sirva para atender ao banco.

Indagada sobre as sanções da Lei Magnitsky, aplicada contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Tarciana ressaltou que o BB – assim como o restante do sistema financeiro brasileiro – tem estudado a abrangência das sanções. “Temos tratado como sempre tratamos as questões de legislação dos países onde estamos inseridos, e os Estados Unidos é um deles”, ela disse, falando publicamente sobre o tema pela primeira vez.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista.

Broadcast: A MP editada pelo governo na última sexta-feira, 5, prevê o uso de até R$ 12 bilhões de recursos do Tesouro Nacional para a liquidação ou amortização de dívidas rurais. Qual porcentagem deve ser direcionada para o Banco do Brasil?

Tarciana Medeiros: Temos mais ou menos 48 mil clientes inadimplentes no período entre 15 e 90 dias. Considerando que a MP visa atender em torno de 100 mil clientes inadimplentes no mercado, estou fazendo a estimativa de [recebermos] metade dos valores. Mas ainda não temos um número fechado, porque depende desse período de desembolso e recebimento das parcelas em vencimento. Vamos trabalhar bastante para não só utilizar os recursos da MP, mas também ver o espaço negocial com grandes produtores de áreas onde houve seca ou cheia que prejudicou a produção, mas não por duas produções seguidas. Com a renegociação de recursos livres, vamos poder incluir esses produtores.

Broadcast: Depois do segundo trimestre, a senhora previu que o resultado do BB continuaria ‘estressado’ no terceiro trimestre, por causa dos vencimentos e da inadimplência da carteira agro, com previsão de melhora a partir do quarto trimestre. Como a MP afeta esse cenário? Ela pode acelerar a melhora prevista?

Tarciana: A gente tem, com certeza, a expectativa de que acelere o nosso processo de retomada de resultado. Mas ainda é uma expectativa, a gente tem que entender como vai se dar a velocidade da renegociação. Eu mantenho a informação de que está previsto um resultado mais estressado no terceiro trimestre, com retomada a partir do quarto. E a minha expectativa é que a retomada a partir do quarto trimestre seja acelerada, a partir do momento em que a gente entenda como vai se dar essa velocidade de renegociação dos produtores. Nós seremos incansáveis na busca da renegociação da regularização para que os produtores retomem a capacidade de produzir e a capacidade de crédito, e que o banco aumente a velocidade de regularização e de concessões.

Broadcast: Existe uma expectativa de valores para essa renegociação com recursos livres, e de como vai ficar a taxa de juros?

Tarciana: Os preços de mercado vão variar com base no perfil de risco de cada cliente. Nós teremos preços adequados para os clientes que estão fora dos perfis previstos na MP [para uso dos recursos do Tesouro], com o recurso livre do banco, para que a gente faça a renegociação com eles também. Esses clientes já estão sendo contatados, porque têm perfis muito específicos e que a gente precisa estudar caso a caso. E o prazo de até nove anos para a renegociação é muito interessante, porque alguns produtores vão precisar dos nove anos, e outros vão precisar só de três ou quatro. Essa flexibilidade da MP, de poder organizar a dívida do produtor com base na capacidade de pagamento, também é algo muito interessante.

Broadcast: A inadimplência na carteira agro do BB chegou ao maior nível da série histórica no segundo trimestre deste ano. A sra. espera que a MP ajude a diminuir a inadimplência?

Tarciana: Sim. Para nós é uma oportunidade nas duas frentes: renegociar as dívidas e acabar com essa pressão de inadimplência na carteira do agro, de um lado; e, do outro, voltar a conceder crédito para esse produtor. O produtor volta a ter possibilidade de produzir condizente com a sua capacidade de fato, não mais premido por necessidade de pagamento das dívidas.

Broadcast: Como está o apetite do BB para conceder crédito agro nesta safra? O banco se tornou mais seletivo? A MP ajuda a destravar as concessões?

Tarciana: O apetite do banco para concessão de crédito no agro está na linha do guidance, de um intervalo revisado entre 3% e 6% de crescimento da carteira. Isso significa a concessão de todo o recurso que nós disponibilizamos no Plano Safra 2025/2026. No segundo semestre de 2025, vamos continuar fazendo uma concessão mais seletiva, a partir da análise dos clientes que tomaram crédito e ficaram mais alavancados em recursos livres. E concedendo crédito naqueles perfis que são beneficiários das linhas do Plano Safra. De outro lado, continuamos a concessão de crédito com recursos livres, mas com mais parcimônia, com análise de risco mais estreita, mas sem redução da carteira. Nós já concedemos R$ 36,5 bilhões no nosso Plano Safra, um número em linha com o que tínhamos feito em 2024. Com essa linha de renegociação, entendemos que, no quarto trimestre, podemos ver um número maior de concessões e, por consequência, um número menor de novos produtores entrando em inadimplência.

Broadcast: A sra. já mencionou que o BB passaria a executar as garantias dos clientes inadimplentes. Esse permanece sendo o cenário?

Tarciana: Sim, até por uma questão de diligência. A gente tem um perfil de clientes que vai fazer a renegociação rapidamente, mas há alguns em que, infelizmente, vai ser preciso buscar a execução da garantia. É óbvio que vamos trabalhar para que não chegue nesse ponto.

Broadcast: No último dia 15, a sra. mencionou a possibilidade de acionar judicialmente escritórios de advocacia que orientem clientes agro a pedir recuperação judicial (RJ). Essa ainda é a estratégia?

Tarciana: Nós sempre estamos analisando. Eu não falei de escritórios sérios. Inclusive, até falei que a RJ é um instrumento legítimo para a proteção de credores e produtores, se usada de forma adequada. O que eu discordo é do uso inadequado da RJ. Nós vamos continuar trabalhando para combater a advocacia abusiva, junto à AGU, à OAB, ao CNJ, para que se tenha uma padronização de decisões.

Broadcast: Os bancos brasileiros já foram notificados pelo governo americano sobre o cumprimento das sanções previstas na Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Quais providências estão sendo tomadas pelo BB?

Tarciana: A primeira providência é cumprir à risca a lei do sigilo bancário, e não foi o banco que forneceu essas informações em nenhum instante. Temos tratado como sempre tratamos as questões de legislação dos países onde estamos inseridos, e os Estados Unidos é um deles. A gente observa as leis americanas, as leis dos países em que estamos, e a legislação brasileira. É importante entender quais são as sanções, qual é a abrangência das sanções. A gente é um banco, tem de ter diligência. Como em qualquer outra situação do cenário macroeconômico, microeconômico, ou dos 20 países em que estamos inseridos, é óbvio que temos de estudar. E estamos projetando cenários para todo o momento macroeconômico do mundo. Não diz respeito especificamente a uma situação, mas ao banco ter estudo de cenário e entender os próximos passos a serem dados. Principalmente, acho que o ponto de diligência não é só do Banco do Brasil, é de todos os bancos, do sistema financeiro como um todo. Com as pressões macroeconômicas do mundo como um todo – em um momento em que você tem guerras acontecendo, tem pressões comerciais de exportação entre países -, eu creio que todo sistema financeiro brasileiro está estudando cenários.

Fonte: Invest Talk BB

Estratégia do BB de restringir crédito ao agronegócio é “suicida”, diz sócio da Riza

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A leitura de que “o agro está quebrado” por causa da inadimplência é equivocada, afirma Paulo Mesquita, sócio da Riza. Ele cita que olhar para os “cerca de 3%” de default na carteira do Banco do Brasil (BBAS3) e concluir que todo o setor vai mal não condiz com o que se vê no dia a dia: “Tenho produtores que, na semana passada, compraram uma fazenda de R$ 1 bilhão. A maioria do agronegócio brasileiro ainda está bastante tranquila”, falou.

Ele foi o convidado no terceiro episódio do Raiz do Negócio – parceria entre o InfoMoney e The AgriBiz, a sua estrada entre o campo e a Faria Lima.

Estratégia suicida

De acordo com Mesquita, “até o meio do ano” houve um nível maior de inadimplência, mas que, “do meio do ano para cá”, houve acomodação. E o caso do Banco do Brasil, afirma, é específico: “Foram 100 anos financiando o agronegócio brasileiro e eu nunca tinha visto isso. Produtores com histórico de décadas chegaram em julho e não tinham limite [de crédito].”

Para Mesquita, “isso é uma estratégia suicida do BB”, pois expõe a instituição a uma maior vulnerabilidade em recuperações judiciais, já que, na maioria dos casos, a garantia é a hipoteca.

Ele acrescenta que bancos restringiram crédito ao setor, o que tirou liquidez e “forçou a inadimplência”. E grandes multinacionais, após resultados ruins em 2023 e 2024, também ficaram mais restritas. Com isso, “o produtor teve que refinanciar com dinheiro próprio e alguma coisa que veio do mercado”.

Estabilidade

Mesmo assim, Mesquita avalia que a situação do crédito “diminuiu consideravelmente” no segundo semestre e “tende a voltar para uma estabilidade”. A inadimplência, diz, “foi um pouco além da conta”, mas “está longe de indicar que o setor está com problema”. “Não foi algo absurdo.”

Ainda segundo ele, houve uma virada a partir da safrinha, descrita por ele como de produtividade altíssima “no Brasil inteiro”. Os preços do milho “estão remunerando bem” e a perspectiva para a soja de 2025 é “boa”: “Se a gente consegue fixar hoje a soja no Tocantins a 120 para a safra que vem, na hora que você olha o custo de produção e uma produtividade média, isso dá uma margem de 30% ao ano.” Para ele, “as margens do setor estão se recuperando” e “o próximo ciclo é muito positivo”.

Fonte: Infomoney

BB estuda redirecionar transações em dólar ante Lei Magnitsky, dizem fontes

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O Banco do Brasil, em que o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes tem uma conta, considera planos de contingência caso o Departamento do Tesouro dos EUA imponha sanções financeiras adicionais a seus clientes ou ao próprio banco, de acordo com pessoas familiarizadas que falaram com a Bloomberg News.

Como parte dos preparativos, o Banco do Brasil tem buscado aconselhamento de escritórios de advocacia dos EUA, enquanto seu principal acionista, o governo brasileiro, também tem conversado com especialistas em políticas e consultores e tenta entender como o governo americano está verificando as informações que recebe sobre o sistema financeiro do Brasil, disseram as pessoas.

As autoridades do banco também discutiram o redirecionamento de algumas transações em dólares dos Estados Unidos, onde o banco tem cerca de 50.000 clientes e escritórios em Nova York e Miami, para outros postos avançados no exterior, mas nenhuma decisão foi tomada, disse uma das pessoas.

O Banco do Brasil tem um “compromisso absoluto com o cumprimento das leis brasileiras e internacionais às quais está sujeito”, disse a empresa em um comunicado.

“As operações sempre ocorrem dentro do marco legal, regulatório e ético, garantindo que as ações institucionais cumpram rigorosamente as normas vigentes no Brasil e nos países onde atua há mais de 80 anos.”

Se as sanções dos EUA não vierem, essas medidas talvez não sejam necessárias. Mas o fato de os executivos do Banco do Brasil estarem considerando-as é um sinal da rapidez com que a situação se agravou.

Banqueiros das principais instituições financeiras do Brasil estão cada vez mais colocados diante das prerrogativas do Supremo Tribunal Federal do país, que processou o ex-presidente Jair Bolsonaro por várias acusações de crime relacionadas a uma tentativa de derrubada do governo, e o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, que se opõe ao processo.

Lei Magnitsky

Há um mês, o governo dos Estados Unidos recorreu à Lei Magnitsky para impedir Moraes de acessar propriedades ou bens no país, ou de fazer negócios em dólares.

Duas semanas depois, a Suprema Corte do Brasil respondeu com uma decisão que determina que as ordens judiciais e executivas de governos estrangeiros devem ser aprovadas no Brasil para que entrem em vigor no país.

Essa decisão chegou tarde demais para Moraes, mas se aplica a quaisquer sanções futuras.

É com isso que os banqueiros estão preocupados.

Eles preveem que, se Bolsonaro for condenado, os EUA expandirão as sanções para outros juízes e possivelmente para o Banco do Brasil, que lida com a folha de pagamento do tribunal superior e da maioria dos funcionários do setor público.

Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente e que tem feito lobby junto a Trump em nome do pai, já o ameaçou.

Embora o governo Trump tenha sido imparcial em seu uso da política econômica e comercial para registrar suas objeções à acusação de Bolsonaro, as sanções contra Moraes parecem estabelecer um novo precedente.

O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros sancionou juízes acusados de corrupção por grupos de direitos humanos, mas essas ações envolveram casos resolvidos, disse Jeremy Paner, sócio da Hughes Hubbard & Reed em Washington. “Nunca sancionou um juiz por um processo pendente e em andamento.”

Se os EUA sancionarem o banco ou seus juízes, instituições financeiras do Brasil enfrentarão a escolha de cumprir as sanções dos EUA ou a Suprema Corte do país.

Nas últimas semanas, elas começaram a considerar como reagiriam, de acordo com três pessoas familiarizadas com as discussões internas dos bancos.

Cartas do OFAC

Várias instituições financeiras, incluindo o Banco do Brasil, receberam nesta semana uma carta do OFAC perguntando sobre como as empresas estão cumprindo a Lei Magnitsky, de acordo com outra pessoa familiarizada com o assunto. A Folha de S. Paulo noticiou as cartas anteriormente.

No Banco do Brasil, em que Moraes é cliente, os executivos têm discutido o que fazer com as contas mantidas pelos ministros da Suprema Corte se as sanções da Lei Magnitsky aumentarem, de acordo com duas outras pessoas.

Uma das sugestões foi transferir Moraes ou outros indivíduos sancionados para bancos públicos menores, como o BASA ou o BNB, mas as sanções contra o próprio banco afetariam centenas de clientes sediados no Brasil.

Moraes já perdeu seus cartões de crédito com a marca americana, entre outras restrições. Suas contas e depósitos domésticos não foram afetados, e ele disse que não possui ativos denominados em dólares ou nos EUA.

A ameaça de sanções tem pesado sobre as ações desde meados de agosto. O Banco do Brasil, liderado pela CEO Tarciana Medeiros, caiu até 3% na terça-feira, depois que a CNN Brasil informou que o governo dos EUA estava considerando novas medidas contra o credor, mas reduziu as perdas no final do dia.

O banco também diz que tem sido alvo de uma campanha de desinformação por parte dos apoiadores de Bolsonaro.

Há duas semanas, o banco apresentou uma queixa à Procuradoria Geral da República acusando aliados do ex-presidente de espalhar notícias falsas sobre os efeitos prejudiciais das sanções dos EUA. O procurador-geral pediu à polícia que investigasse.

Os banco querem evitar entrar em conflito com as sanções dos EUA porque as multas por não conformidade podem ser substanciais.

A ambiguidade e a complexidade das leis de sanções muitas vezes levam os bancos a recuarem mais do que o necessário, em vez de correrem o risco de sofrerem penalidades pesadas.

“Os bancos fora dos Estados Unidos, em países que proíbem o reconhecimento das sanções dos EUA, ainda assim pagaram bilhões de dólares em multas à OFAC.”

As transações em dólares americanos envolvem o sistema financeiro dos EUA, uma vez que são compensadas e liquidadas por meio de Nova York ou usam contas financiadas em Nova York, o que as deixa sob a jurisdição do OFAC, independentemente de onde se originem ou terminem, disse Paner.

Ao avaliarem suas opções, bancos brasileiros consultaram casos anteriores de pares internacionais que foram punidos por não cumprirem as sanções dos EUA.

No maior deles, o banco francês BNP Paribas admitiu em 2014 que violou as sanções dos EUA envolvendo Sudão, Irã e Cuba ao permitir transações em dólares por alvos sancionados.

O BNP concordou em pagar uma penalidade de US$ 9 bilhões, uma multa recorde contra um banco por transações vinculadas a países sancionados.

O negócio de financiamento de commodities de petróleo e gás também foi impedido de compensar transações em dólares nos EUA por um ano.

— Com a colaboração de Michael O’Boyle.

Fonte: Bloomberg Línea

Banco do Brasil lança recurso inédito de “vaquinha virtual” para investidores

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O Banco do Brasil acaba de incorporar ao Cofrinho BB — produto digital criado com a proposta de investir a partir de objetivos — um recurso inédito no mercado: o pedido de contribuição. A novidade funciona como uma “vaquinha virtual”, permitindo que clientes compartilhem objetivos financeiros e recebam recursos diretamente de familiares e amigos, por meio do Pix, de forma prática e segura.

Lançado inicialmente para jovens de 8 a 17 anos, o Cofrinho BB foi estendido ao público geral em maio de 2025 e já acumula mais de R$ 330 milhões aplicados, beneficiando 140 mil clientes. Entre os cotistas, 62% têm até 40 anos, confirmando a vocação da solução como porta de entrada para o mundo dos investimentos e ferramenta de educação financeira.

Com o pedido de contribuição, cada objetivo de investimento deixa de ser apenas individual. Na prática, um adolescente pode receber apoio ao formar reserva para a faculdade, um casal pode arrecadar para a lua de mel, um grupo de amigos pode poupar recursos para um projeto. Dessa forma, o Cofrinho BB transforma o ato de investir em um compromisso emocional regido pela lógica da colaboração. Confira outras vantagens:

A solução é gratuita e permite começar a investir com apenas R$ 0,01;
Enquanto a arrecadação acontece, os valores permanecem rendendo;
Os rendimentos não são atrelados a nenhum valor mínimo;
Investir no Cofrinho BB é prático, dispensando preenchimento de API;
O crédito do resgate é automático e o horário de movimentação é estendido: até às 23h;
O link da vaquinha pode ser compartilhado em aplicativos de mensagens e permite contribuições vindas de qualquer instituição financeira;
Os valores são investidos em um fundo de renda fixa simples de baixíssimo risco que busca acompanhar a taxa Selic.

“Lançamos a funcionalidade em um cenário que carece de iniciativas voltadas a disseminar a cultura de investir: apenas 33% dos brasileiros conseguiram poupar em 2024, e menos da metade aplicou os valores em produtos financeiros, de acordo com dados da Anbima. Nesse contexto, o Cofrinho BB busca atuar como uma ponte entre guardar e investir, aproximando diferentes perfis de clientes de uma relação mais saudável com o dinheiro”, declara Mário Perrone, head de Captação e Investimentos do Banco do Brasil.

Com a nova solução, o Banco do Brasil visa dar um passo além na conquista do público jovem e reforça sua estratégia de ampliar o acesso à cultura de investir de forma simples, colaborativa e conectada ao propósito de cada investidor brasileiro.

Fonte: Banco do Brasil

BB supera R$ 8,1 bi em desembolsos no Crédito do Trabalhador

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O Banco do Brasil superou nesta semana a marca de R$ 8,1 bilhões em contratações no Crédito do Trabalhador desde o lançamento do programa, em março. Ao todo, o BB já atendeu 677 mil trabalhadores com carteira assinada em 5.349 municípios de todo o país.

Voltado a empregados regidos pela CLT, o Crédito do Trabalhador possibilita a substituição de dívidas com juros elevados por parcelas menores e ajustadas à realidade de cada cliente. A taxa média dos empréstimos liberados pelo BB é de 2,96%, inferior a de outras linhas de mercado. Dessa forma, o programa contribui com a redução do endividamento e o fortalecimento do orçamento doméstico.

“Antes do programa, muitos trabalhadores só conseguiam crédito em condições muito mais caras. Agora, conseguem reorganizar suas finanças, liberando renda e aliviando o orçamento da família. Cerca de 90% das operações realizadas foram para troca de dívidas mais caras”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil. “Esse resultado de mais de R$ 8,1 bilhões no Crédito do Trabalhador é fruto da expertise do Banco do Brasil em consignação, que nos permitiu atuar com eficiência desde o lançamento. A nossa expectativa é de que continuemos crescendo em ritmo acelerado”, acrescenta.

O desempenho do BB no programa é impulsionado por fatores como a experiência do Banco em mais de 20 anos de consignado público, a utilização de tecnologia para análise e concessão de crédito, e a atuação especializada da rede de atendimento.

Com uma plataforma que integra informações de empresas e trabalhadores, o Banco do Brasil personaliza ofertas, assegurando agilidade, eficiência no atendimento e melhores condições. A liderança desde seu lançamento demonstra o potencial do modelo para democratizar o acesso ao crédito em condições justas e competitivas.

Mais informações sobre o Crédito do Trabalhador estão disponíveis em bb.com.br/consignadoprivado. Informações para empregadores podem ser consultadas em bb.com.br/jornada-do-empregador

Fonte: Banco do Brasil

Clientes PJ do BB passam a receber pagamentos via Pix direto na conta

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Os clientes pessoas jurídicas do Banco do Brasil agora recebem os pagamentos realizados via Pix nas maquininhas Cielo diretamente na conta corrente BB. Antes da mudança, os valores referentes a essas transações eram creditados na conta do cliente junto à credenciadora e, somente depois, transferidos para a conta corrente do BB. No primeiro semestre deste ano, foram realizadas mais de 1,74 milhão de transações via Pix pela Cielo, que movimentaram mais de R$ 135 milhões.

Entre os principais benefícios da solução estão: economia e redução de custos; agilidade com liquidez imediata; facilidade operacional; maior segurança nas transações; e gestão financeira simplificada.

A habilitação pode ser feita diretamente pelo BB Digital PJ ou por meio da rede de atendimento do Banco. Para clientes ainda não afiliados, o credenciamento pode ser feito junto à Cielo, pelo app BB ou rede de agências. Uma vez concluído o processo, basta habilitar o Pix na Maquininha Cielo e centralizar os recebimentos de cartões e Pix em um único lugar. 

“As duas principais formas de recebimento no Brasil são Pix e cartões. Por isso, faz todo o sentido termos uma solução 100% integrada. Nossos clientes agora podem realizar suas vendas integrando a tecnologia da Cielo com a segurança, preço competitivo e qualidade do Pix do Banco do Brasil”, declarou Pedro Bramont, diretor de Soluções em Meios de Pagamentos e Serviços do BB.

Novas soluções estão previstas para este segundo semestre de 2025, como a ampliação dos canais de aquisição de clientes e a integração das jornadas de afiliação e Pix, com o objetivo de proporcionar uma experiência cada vez mais eficiente.

Fonte: Banco do Brasil

BB avança na aceleração digital com apoio de IBM e McKinsey

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O Banco do Brasil, IBM e McKinsey se reuniram nesta terça-feira, em Brasília, para discutir a escalada do novo modelo operacional que está sendo implementado no Banco e o uso de inteligência artificial. O Movimento Aceleração Digital é um dos principais vetores da estratégia digital do BB para promover uma transformação na forma como a instituição financeira opera, inova e entrega valor aos seus clientes.

Parceiras do Banco do Brasil há mais de 40 e há cerca de três anos, respectivamente, IBM e McKinsey acompanham a evolução da aceleração digital do BB. A partir da integração entre as áreas de negócio e tecnologia e da visão unificada da jornada do cliente, de ponta a ponta, o modelo imprime agilidade, personalização, inovação e eficiência. Os primeiros resultados já proporcionaram uma aceleração 2,5 vezes maior no lançamento de melhorias e novas funcionalidades tecnológicas.

“Desde sua implementação, em 2023, o Movimento Aceleração Digital já envolveu mais de 2 mil funcionários do BB em 19 diretorias, com a criação de múltiplas Linhas, plataformas e centros de excelência (CoEs), que operam em modelos de squads, ou times multidisciplinares. A previsão é que até o final de 2026, mais de 10 mil funcionários do Banco estejam atuando no modelo”, destaca Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia do BB.

Além do novo modelo de trabalho, o Banco do Brasil tem avançado em soluções com uso de inteligência artificial, com impacto direto na melhoria da experiência do cliente. O atendimento do Banco no WhatsApp, por exemplo, atingiu 20 milhões de usuários no segundo trimestre de 2025, uma ampliação de 22,61% em comparação ao trimestre anterior.

Desde 2023, o BB investiu R$ 18 bilhões em tecnologia, para proporcionar uma experiência digital de alta qualidade onde, quando e como o cliente quiser, e garantir aos clientes e funcionários soluções inovadoras, ágeis, flexíveis e confiáveis, sem abrir mão das pessoas e da governança.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil renova Agenda 30 BB

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Neste mês de setembro, o Banco do Brasil lança a nova edição da Agenda 30 BB, documento que materializa os Compromissos de Longo Prazo e o Plano de Sustentabilidade do Banco. O lançamento oficial ocorreu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, e contou com a presença das ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Entre as metas estabelecidas na versão anterior, o BB alcançou a de 30% de pessoas pretas e pardas em cargos de liderança. Em relação ao marcador de gênero – 30% de mulheres em cargos de liderança até 2030 –, o Banco já atingiu 29%. Nos dois casos, os novos compromissos foram ampliados e passam a ser de 50% até 2030.

“É com enorme alegria que celebramos essa conquista, que é um passo fundamental para um Brasil mais justo e inclusivo dentro do propósito do Banco do Brasil. Não se trata apenas de números, e sim da expressão de um futuro mais diverso, inovador e sustentável. Cada avanço
reforça nosso papel como banco público em transformar realidades e inspirar outras organizações a seguirem pelo mesmo caminho”, comentou Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

Desde 2005, a Agenda 30 BB impulsiona a construção de soluções, produtos e serviços mais sustentáveis. Durante essas duas décadas, esse instrumento tem se alinhado com as principais prioridades globais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) e o Acordo de Paris.

A Agenda 30 BB também estabelece conexões diretas com os temas prioritários da COP30, como transição energética, biodiversidade, agricultura sustentável e inclusão social e contribui de forma significativa para os eixos estruturantes do Plano de Transformação Ecológica lançado pelo Governo Federal. Essa convergência reforça o protagonismo do Banco do Brasil
como agente relevante nas discussões climáticas que terão o Brasil como palco em 2025.

Revisada a cada dois anos, a Agenda 30 BB chega em sua 10ª versão. Neste ciclo, foram estabelecidos novos Compromissos e ampliadas importantes metas a partir da visão 2030. São 10 Compromissos com 19 metas a serem alcançadas, que versam sobre: finanças sustentáveis; governança ambiental, social e climática; e impactos positivos na cadeia de valor.

Já o Plano de Sustentabilidade 2025-2027 abrange 100 ações estratégicas que contribuem para a geração de negócios sustentáveis e o aprimoramento de práticas ASG.

A seguir, os Compromissos de Longo Prazo com a Sustentabilidade:

  1. Finanças Sustentáveis
  • R$ 500 bilhões em saldo da Carteira de Crédito Sustentável;
  • R$ 200 bilhões em agricultura sustentável;
  • R$ 30 bilhões em energia renovável;
  • R$ 5 bilhões em bioeconomia (novo compromisso);
  • R$ 100 bilhões em recursos sustentáveis captados;
  • R$ 30 bilhões em fundos de investimentos sustentáveis (compromisso elevado ante R$ 22 bilhões);
  • R$ 100 bilhões desembolsados em eficiência estadual e municipal (compromisso
    anterior, de R$ 40 bilhões, atingido).
  1. Governança Social, Ambiental e Climática
  • 100% de compensação das emissões de GEE escopo 1;
  • 100% de energia renovável utilizada desde 2023;
  • 42% de redução das emissões diretas (escopo 1) até 2030;
  • 42% de redução da intensidade da carteira de empréstimos corporativos até 2040
    (novo compromisso);
  • 50% de mulheres em cargos de liderança (compromisso elevado ante 30%
    anteriormente);
  • 50% de pessoas pretas, pardas, indígenas e outras etnias sub-representadas em
    cargos de liderança (compromisso elevado ante 30% anteriormente)
  1. Impactos Positivos na Cadeia de Valor
  • 1,4 milhão de empresas lideradas por mulheres apoiadas (novo compromisso);
  • 7,5 milhões de jovens das gerações Alfa e Z com cidadania financeira ampliada (novo
    compromisso);
  • 1 milhão de pessoas impactadas por ações de bioeconomia (novo compromisso);
  • 2 milhões de hectares conservados ou reflorestados (compromisso elevado, ante 1
    milhão anteriormente);
  • 1,5 milhão de hectares de áreas degradadas recuperadas (novo compromisso);
  • R$ 1 bilhão investidos em educação, meio ambiente, inclusão e tecnologias sociais
    pela Fundação BB.

A Agenda 30 BB reforça o protagonismo do Banco do Brasil em sustentabilidade ao integrar práticas ambientais, sociais e de governança (ASG) à estratégia corporativa, com metas claras e compromissos públicos até 2030. Para saber mais, acesse bb.com.br/sustentabilidade.

Fonte: Banco do Brasil

Previ, fundo de pensão do BB, supera déficit e alcança R$ 1 bilhão em superávit

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O fundo de pensão Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, anunciou que pode reverter um déficit acumulado de R$ 3,16 bilhões em um superávit de até R$ 1 bilhão até agosto. O desempenho positivo é atribuído à alta de 6% da Bolsa, que representa cerca de um quarto da carteira do Plano 1, o maior da fundação.

Em agosto, a rentabilidade dos ativos do plano foi de 1,84%, resultando em um ganho de R$ 3,6 bilhões no mês. Esse resultado é significativo em comparação com o CDI, que foi de 1,16%. Cláudio Gonçalves, diretor de investimentos da Previ, destacou que a rentabilidade é impactada pela oscilação do mercado, refletindo a resiliência da carteira de ativos.

O presidente da Previ, João Fukunaga, ressaltou a importância da gestão técnica e colegiada da fundação. Os dados preliminares indicam um superávit de R$ 911 milhões em agosto e um acumulado de R$ 4,1 bilhões no ano, revertendo o déficit registrado até 2024. A expectativa é que o número final dependa do INPC, que será divulgado pelo IBGE.

Desempenho do Plano 1

O Plano 1 acumulou uma rentabilidade de 8,97% até agosto, superando a meta atuarial de 6,41% e quase empatando com o CDI de 9,03%. A renda variável teve um desempenho notável, com 13,4% de retorno, enquanto a renda fixa rendeu 7,3%. Os investimentos estruturados, que incluem fundos de participações, apresentaram um ganho de 20,8%.

Apesar do desempenho positivo, a Previ continua a reduzir sua exposição a ações, tendo vendido R$ 7 bilhões em papéis, incluindo ações da BRF. Os recursos foram reinvestidos em NTN-Bs, títulos do Tesouro com prazos além de 2035. Gonçalves afirmou que essa estratégia está em andamento e visa aproveitar as altas do mercado.

Fonte: Portal Tela

Previ: fundo de pensão do BB se desfez de R$ 7 bilhões em fatias de empresas

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O presidente da Previ, João Fukunaga, afirmou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que o fundo de pensão do Banco do Brasil se desfez de cerca de R$ 7 bilhões em renda variável, reduzindo total ou parcialmente suas posições em 12 empresas, entre elas a BRF (BRFS3), cuja saída, que vem acontecendo, já rendeu R$ 2 bilhões.

O motivo para o desinvestimento é a realização de lucro, com oportunidade de reinvestimento mais estratégico para a Previ. Com o movimento, a entidade vai adquirir mais NTN-Bs, visando à “imunização do passivo”, comentou Fukunaga.

“Estamos fazendo o desinvestimento por entender que há espaço, do ponto de vista do equity (ações), para sair e comprar NTN-Bs”, disse ele. “Isso casa com a nossa estratégia de imunização do passivo.” NTN-B é a Nota do Tesouro Nacional série B.

O movimento, de acordo com a Previ segue a política de investimentos, num processo que chamado internamente de imunização. Como esse plano de benefícios está com quase todos os associados recebendo pensão ou aposentados, a Previ está migrando cada vez mais para a renda fixa, para proporcionar mais estabilidade, segundo a companhia.

Parte das operações ainda está em curso. Por isso, explicou o executivo, os nomes das companhias não foram revelados. “Todas as movimentações estão dentro de nossa estratégia política de investimento, aprovada na diretoria e pelo Conselho Deliberativo”, completou.

Com patrimônio de R$ 267 bilhões, o fundo de pensão informou que após meses no negativo, o resultado do Plano 1 voltou ao azul e agora registra um superávit de cerca de R$ 1 bilhão em 2025. O ganho no ano é de R$ 4,1 bilhões. O plano teve rendimento de 1,84% em agosto, acumulando 8,97% no ano.

As cifras se baseiam em dados prévios, calculados antes da divulgação, nesta quarta-feira, 10, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que indexa parte dos papéis mantidos pela entidade. O retorno supera a meta atuarial do plano, de 6,41% (INPC + 4,75%).

“O resultado confirma tudo aquilo que a gente vem dizendo desde a época do resultado anual em março, que são momentos de conjuntura”, afirmou. “E este ano tem sido de sobressalto, com fatores como o tarifaço dos Estados Unidos.”

A recuperação foi puxada pela renda variável, com alta de 13,4% até agosto, e pela renda fixa, que entregou 7,3%. Empréstimos retornaram 6,4%, enquanto imóveis renderam 3,2%. Fundos estruturados tiveram ganho de 20,8%, mas têm peso pequeno na carteira. Já os investimentos no exterior caíram 3,7%.

Em valores, o resultado total dos investimentos em 2025 até agosto foi de R$ 19 bilhões, sendo R$ 7,7 bilhões em renda variável, R$ 10,5 bilhões em renda fixa e R$ 0,8 bilhão em outros investimentos.

O desempenho dá fôlego à Previ, que fechou 2024 com déficit de R$ 17,6 bilhões, após encerrar 2023 com superávit de R$ 14,5 bilhões. O saldo final do período foi um déficit de R$ 3,16 bilhões – principal parâmetro para comparações. O resultado foi atribuído à volatilidade do mercado e às performances da renda fixa e da variável.

Apesar disso, após o déficit em 2024, o Tribunal de Contas da União (TCU) realizou um levantamento, depois transformado em auditoria, em relação à Previ. Conforme a Corte, o levantamento identificou indícios de falhas em procedimentos em investimentos e desinvestimentos, no processo de escolha e indicação de representantes para conselhos de empresas investidas e em processos de venda e locação de imóveis. Ainda não há decisão do Tribunal sobre a auditoria.

Fonte: Infomoney

Previ inaugura piloto de atendimento por vídeo na CliniCassi, em Brasília

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A Previ lançou, no dia 28 de agosto, um projeto para estar mais próxima de seus associados. Alinhada ao direcionador estratégico “Fortalecer o senso de pertencimento, proximidade e espírito associativo”, a Entidade inaugurou um posto de atendimento por vídeo dentro da CliniCassi, em Brasília. A iniciativa é um projeto-piloto, que busca ampliar os canais de relacionamento com os associados, garantindo um atendimento acolhedor, humano e eficiente, independentemente da distância.

Os associados agora podem contar com um espaço exclusivo na CliniCassi Brasília para serem atendidos de forma personalizada por um funcionário da Previ. O ambiente garante privacidade. A experiência de atendimento por vídeo é semelhante à de uma visita presencial: basta entrar na sala de atendimento, acessar o computador disponível e conversar com um atendente da Previ.

“Conseguimos juntar o calor do presencial com a facilidade do digital, em ambiente seguro para troca de informações dos nossos beneficiários”, diz a diretora de Planejamento da Previ, Paula Goto.

A CliniCassi Brasília foi escolhida como ponto de partida porque a unidade possui instalações modernas, está em uma região central da cidade e registra alta demanda de atendimento de associados, especialmente aposentados e pensionistas. Se os resultados forem positivos, a iniciativa poderá ser expandida, futuramente, para outras unidades. “Começamos pela Sede, em Brasília, que é algo simbólico, e pretendemos levar essa experiência para outras cidades como aprofundamento da sinergia entre as duas instituições e da transformação digital da Previ”, reforça a diretora.

No início das atividades, o local recebeu a visita da Diretoria da Cassi, dos representantes da Previ e da Anabb.

Fonte: Previ

Cassi: lideranças e BB voltam às negociações para custeio do Plano Associados

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No dia 28 de agosto, as entidades representativas do funcionalismo (Contraf, Contec, Anabb, Afabb e FAABB) e membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), assessoradas pelos eleitos da Cassi, se reuniram na sede da Anabb em preparação para a rodada de negociação a ser realizada no mesmo dia com o BB para tratar do custeio da Cassi.

Os membros da Comissão de Negociação concluíram que deve ser buscada a paridade contributiva de 70% para o patrocinador e 30% para os associados, conforme preconiza a Resolução CGPAR 52 e que deve ser enfatizado a manutenção da solidariedade no custeio, uma vez que a tese apresentada pelo banco na rodada anterior tratou de uma tabela por faixas etárias.

No período da tarde foi instalada mesa de negociação com as representações do banco e do funcionalismo.

Os negociadores do banco insistiram num “modelo híbrido” que considera manter os atuais percentuais de contribuição sobre a remuneração mais uma parcela vinculada à uma tabela de despesas assistenciais do plano associados disposta por faixas etárias.

A representação dos funcionários argumentou que o banco pode utilizar o formato que desejar para definir seu montante de até 70% do custeio, mas os associados não aceitam quebrar a solidariedade do plano de custeio. Considerando o valor que será destinado ao corpo social, definimos a forma de rateio mantendo as premissas da solidariedade.

pós esclarecimentos quanto aos números apresentados e debates sobre a proposta e possíveis desdobramentos, a comissão de negociação das entidades solicitou um tempo para avaliar a proposta e desenvolver uma contraproposta.

Tão logo esse estudo esteja pronto, a comissão voltará a se reunir e nova rodada de negociações será agendada.

Fonte: Contraf-CUT

Economus tem resultados positivos em previdência e saúde no 1º semestre

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O Economus apresentou os resultados do primeiro semestre de 2025, reforçando a eficiência da gestão e o compromisso com seus participantes e beneficiários.

Na previdência, todos os planos registraram resultados positivos, com destaque para o PrevMais, que alcançou R$ 13,6 milhões no período. Os planos Complementares também encerraram o semestre com saldo positivo, garantindo segurança e sustentabilidade em longo prazo.

Na saúde, os números confirmam a estabilidade dos planos, mesmo diante de um cenário desafiador no setor. Além disso, tivemos a ampliação de canais de contato, como chat e WhatsApp, e mais de 39 mil atendimentos realizados em nossa Central, com 96% de satisfação no relacionamento com beneficiários.

Os resultados refletem a responsabilidade do Economus na administração dos recursos, sempre em busca de equilíbrio, transparência e confiança para o presente e o futuro.

Confira a apresentação na íntegra com os resultados detalhados em nosso autoatendimento da previdência. Após o login, clique em Resultados Previdência e Saúde > Resultados 1º Semestre de 2025.

Fonte: Economus

O maior gargalo dos bancos em atendimento de reclamações de clientes

Publicado em: 28/08/2025

Uma análise inédita da Evollo, principal plataforma de dados do mercado, revela uma crise de insatisfação generalizada no relacionamento entre consumidores e instituições financeiras. O levantamento mostra que 80% das reclamações não são resolvidas na primeira interação, mesmo após os clientes já terem recorrido a canais digitais de atendimento e, sem sucesso, optarem por ligar ou escalar a demanda para um canal de voz.

A análise mostrou que, a cada quatro reclamações, cerca de três ficam sem solução efetiva já na primeira tentativa. Além disso, 48% dos clientes voltam a enfrentar o mesmo problema mais de uma vez. Em 90% das interações analisadas, as emoções expressas foram negativas — com destaque para insatisfação (45%), confusão (24%) e frustração (23%).

Fonte: Veja

Banco do Brasil confirma pagamento da PLR para 12 de setembro

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A direção do Banco do Brasil confirmou que realizará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no próximo dia 12 de setembro de 2025, uma sexta-feira. A data foi anunciada oficialmente pelo banco no mesmo dia da divulgação do balanço do primeiro semestre e agora está confirmada.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, destacou a importância da informação oficial diante das notícias falsas que circularam entre os trabalhadores. “Essa onda de fake news afeta até os funcionários. Chegou a circular a mentira de que o banco não pagaria a PLR, mas desde o dia da divulgação do resultado o BB já havia confirmado a data. Nós verificamos e o pagamento será feito no dia 12”, reforçou.

No Banco do Brasil, o cálculo da PLR é feito a partir de dois módulos: Fenaban e BB. Pelo módulo Fenaban, os funcionários recebem 45% do salário paradigma estipulado no acordo, acrescido de uma parcela fixa.

Já no módulo BB, ocorre a distribuição linear de 4% do lucro do banco entre os trabalhadores, além de uma parcela variável.

Na parcela da PLR a ser paga em setembro, poderá ocorrer um novo desconto de Imposto de Renda (IR) na fonte. O cálculo considera o valor total recebido no ano, somando as duas parcelas. Do imposto a ser descontado no segundo semestre, será abatido o valor já retido na PLR paga em 1º de março de 2025.

Desde 2013, a PLR possui uma tabela de tributação exclusiva, que garante uma faixa de isenção maior do que a aplicada sobre os salários. Em 2023, o governo federal ampliou a isenção de R$ 6.677,55 para R$ 7.407,11.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Nubank, Banco do Brasil e Itaú disputam a preferência do brasileiro

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Quando o assunto é força de marca no setor financeiro, o Nubank brilha — e abre distância dos concorrentes. Quem diz isso são os dados da edição financeira da pesquisa Branding Brasil Segmentos, realizada pela Valometry, ferramenta da agência anacouto.

O “roxinho” lidera o ranking com 63 pontos. Logo atrás aparecem Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, com 56 e 51 pontos, respectivamente. Todos esses bancos entram na classificação de pontuação média (entre 50 e 69 pontos) — uma pontuação alta ou muito alta, que indicam força maior de marca, é a partir de 70 pontos.

Entre os bancos privados tradicionais, o Itaú ficou no limiar do médio, com 50 pontos. A partir daí, os demais ficaram no nível baixo:

  • Inter: 49 pontos
  • Bradesco: 49 pontos
  • Mercado Pago: 48 pontos
  • Santander: 48 pontos
  • C6 Bank: 43 pontos
  • PagBank: 42 pontos

O estudo ouviu 2.989 consumidores entre julho de 2024 e abril de 2025 e buscou medir percepção, relevância e conexão emocional com as instituições.

“O Nubank se destaca por ser percebido como mais acessível, fácil de abrir conta e fácil de usar. Já os bancos públicos lideram em segurança percebida”, explica em nota Marcelo Mattar, diretor de negócios e dados da Valometry.

Memória não é tudo

A pesquisa incentivou a resposta espontânea (“quais bancos você conhece?”) e estimulada (com uma lista de marcas) dos consumidores sobre os bancos.

Na espontânea, que puxa pela memória dos respondentes, os bancos tradicionais dominam: Itaú (32%), Bradesco (31%), Banco do Brasil (22%), Santander (21%) e Nubank (21%).

Mas, quando a lista é estimulada, o jogo vira: o Nubank aparece no topo, lembrado por 88% dos entrevistados. Então vêm Itaú e Caixa (81% cada) e Bradesco e Banco do Brasil (80% cada).

“Liderar em lembrança não significa liderar em relevância. Só se destaca quem entrega nos três níveis: proposta clara, relacionamento ativo e posicionamento coerente”, diz Mattar.

No funil de marca — que acompanha a jornada do cliente do primeiro contato até virar fã —, o Nubank também se destaca: 88% dos entrevistados conhecem a marca e 27% a elegem como preferência.

O Itaú tem os mesmos 81% de conhecimento da Caixa, mas converte 13%, enquanto a estatal fica com 11% da preferência.

O desafio dos bancos digitais (menos do Nubank)

Entre os bancos digitais, a perda vem cedo: PagBank (67%), C6 Bank (14%) e Banco Pan (8%) sofrem para transformar familiaridade em escolha real. “Mesmo entre quem conhece seus produtos, o valor percebido segue pouco atrativo para garantir lealdade”, analisa Mattar.

O diretor também afirma que os bancos tradicionais até têm presença consolidada, mas enfrentam dificuldades em converter tradição em uma escolha ativa de preferência.

Já o Nubank, tem forte apelo entre jovens e classes C/DE. Se tornou rapidamente uma marca que não apenas entrou no radar, mas conquistou a preferência do consumidor.

Fonte: Seu Dinheiro

Presidente do BB: questionar integridade do banco é “irresponsável”

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A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, classificou nesta quarta-feira (20/8) como “falta de responsabilidade” questionar a solidez da instituição, em meio à tensão entre o governo dos EUA e o Judiciário brasileiro sobre a aplicação de leis estrangeiras no país.

“O Banco do Brasil é uma instituição que tem o CNPJ número 1 desse país. É muita falta de responsabilidade quando algum brasileiro vem colocar em xeque a solidez, segurança e integridade de uma empresa como o Banco do Brasil”, declarou ela.

Na segunda-feira (18/8), o ministro do STF Flávio Dino decidiu que empresa ou órgão com atuação no Brasil não poderá aplicar restrições ou bloqueios com base em determinações unilaterais de outros países. O magistrado reforçou a decisão nessa terça-feira (19/8). O governo dos EUA contestou a medida, argumentando que nenhum tribunal estrangeiro pode anular sanções impostas pelos EUA.

Em meio à escalada da tensão entre governo norte-americano e Judiciário Brasileiro, as ações dos principais bancos nacionais registraram perdas significativas no pregão dessa terça-feira (19/8). Nesta quarta-feira, os papéis mostram sinais de recuperação.

“Acho que vocês acompanharam nos últimos dias a variação dos preços das ações do Banco do Brasil, muito impulsionado por algumas questões que nós fomos ao mercado de forma muito transparente e falamos o que estava acontecendo”, esclareceu Medeiros, reforçando que o Banco do Brasil segue “forte” com um balanço “robusto”.

Medeiros ainda pediu para que os servidores atuem para combater a disseminação de fake news. “Que a gente combata essas mentiras, que a gente leve para a população brasileira a verdade”, disse.

Em nota, o Banco do Brasil afirmou que está preparado para “lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais”, ressaltando que atua em “plena conformidade à legislação brasileira, às normas dos mais de 20 países onde está presente e aos padrões internacionais que regem o sistema financeiro”.

Fonte: Metrópoles

AGU pede à PF investigação sobre fake news contra Banco do Brasil

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A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou à Polícia Federal (PF) pedido de abertura de investigação para apurar a divulgação de fake news envolvendo o Banco do Brasil.

No ofício, a AGU cita diversas publicações nas redes sociais que pedem aos correntistas do banco que retirem dinheiro das contas devido à aplicação da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras.

Na avaliação do órgão, as mensagens pretendem “gerar caos no Sistema Financeiro Nacional”.

“Observa-se uma ação articulada de disparo massivo de publicações que buscam aterrorizar a sociedade com a perspectiva iminente de um colapso no sistema”, diz a AGU.

Na petição enviada à PF, a AGU cita postagens dos deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para instigar a retirada de recursos do banco.

No mês passado, os Estados Unidos anunciaram sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, norma norte-americana que prevê a aplicação de restrições para quem é considerado violador de direitos humanos.

A lei prevê o bloqueio de contas bancárias, ativos e aplicações financeiras nos Estados Unidos, a proibição de transações com empresas americanas que estão no Brasil, além do impedimento de entrada no país.
Banco do Brasil

Na sexta-feira passada (22), o Banco do Brasil (BB) anunciou que tomaria ações judiciais após ataques bolsonaristas em redes sociais. Postagens com fake news sobre a existência de sanções estrangeiras e de bloqueio de ativos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) recomendam a retirada de recursos da instituição financeira.

Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil diz que tomará providências legais para “proteger reputação”

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nota à imprensa na sexta-feira (22 de agosto) afirmando que “tomará todas as medidas legais cabíveis para proteger sua reputação”. A afirmação é direcionada ao que o banco chamou de “desinformação” em redes sociais.

“O Banco acompanha o surgimento de algumas publicações inverídicas e maliciosas que disseminam desinformação em redes sociais, com o objetivo de gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira, sugerindo uma retirada de depósitos por parte dos clientes”, diz a nota.

O banco ainda diz que atua em conformidade com a lei brasileira e com as normas de mais de 20 países onde está presente. Na nota, a instituição ainda afirma estar preparada para “lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais”.

“O Banco sempre acompanha esses assuntos com atenção e conta com assessoramento jurídico especializado para garantir atuação alinhada às melhores práticas de governança, integridade e segurança financeira”, afirma.

Fonte: Infomoney

Associação Nacional de Funcionários do BB apoia denúncia à AGU

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A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), entidade representativa com mais de 87 mil associados, manifesta apoio à denúncia do Banco do Brasil (BB) à Advocacia-Geral da União pela divulgação de informações falsas sobre o banco, causando pânico entre os clientes, e colocando em risco todo o Sistema Financeiro Nacional.

Composta por pessoas que conhecem o BB por dentro e com quase 40 anos de história, a ANABB repudia quaisquer movimentos de cunho unicamente político que visam a enfraquecer uma das instituições mais sólidas e lucrativas do país, com mais de 200 anos de compromisso com o Brasil e com os brasileiros.

Os ataques são apoiados em interesses e projetos pessoais, e os autores devem ser responsabilizados, já que as mentiras divulgadas colocam em risco não apenas o Banco do Brasil, mas também um patrimônio do Tesouro Nacional e de milhões de acionistas privados.

Esperamos que este episódio se encerre rapidamente e resulte no fortalecimento do Banco do Brasil, em um cenário de preservação da soberania nacional e em benefício de toda a sociedade.

Fonte: Metrópoles

BB acompanha publicações inverídicas e maliciosas em redes sociais

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O Banco acompanha o surgimento de algumas publicações inverídicas e maliciosas que disseminam desinformação em redes sociais, com o objetivo de gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira, sugerindo uma retirada de depósitos por parte dos clientes.

Declarações enganosas ou inverídicas que tenham como objetivo prejudicar a imagem do Banco do Brasil não serão toleradas. O Banco tomará todas as medidas legais cabíveis para proteger sua reputação, seus clientes e seus funcionários. Conforme a Lei 7.492/1986, que trata de crimes contra o sistema financeiro nacional, quem divulga informações falsas ou incompletas sobre instituições financeiras pode estar sujeito à pena de reclusão, de 2 a 6 anos, e multa.

O Banco do Brasil atua em plena conformidade à legislação brasileira, às normas dos mais de 20 países onde está presente e aos padrões internacionais que regem o sistema financeiro. Com mais de 80 anos de atuação no exterior, a instituição acumula sólida experiência em relações internacionais e está preparada para lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais. O Banco sempre acompanha esses assuntos com atenção e conta com assessoramento jurídico especializado para garantir atuação alinhada às melhores práticas de governança, integridade e segurança financeira. O BB reforça o compromisso em oferecer soluções responsáveis, seguras e sustentáveis para todos os seus públicos de relacionamento.

Fonte: Banco do Brasil

Sindicato cobra novo concurso do BB para ampliar quadro de funcionários

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Após o 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), realizado em agosto, o sindicato dos bancários intensificou a cobrança por um novo concurso público do Banco do Brasil. A demanda foi formalizada como uma das principais pautas aprovadas no evento, com o objetivo de repor vagas e melhorar o atendimento em agências de todo o país.

O foco principal é a abertura de vagas para o cargo de escriturário, que exige apenas ensino médio completo. Além de oferecer salário inicial de R$ 3.963,90, o cargo conta com auxílio-refeição de R$ 1.110,12, cesta alimentação de R$ 874,78 e outros benefícios. A remuneração mensal total pode ultrapassar os R$ 5.900, o que torna a função bastante atrativa para quem busca estabilidade e boa remuneração.

Segundo representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), o último concurso não foi suficiente para suprir a demanda nas agências, especialmente diante do número crescente de aposentadorias e desligamentos.

Além da recomposição do quadro, o sindicato cobra o cumprimento efetivo das cotas para pessoas com deficiência (PCDs) e a realização de seleções regulares, como já ocorre em outros órgãos públicos.

“O Banco do Brasil é uma instituição estratégica para o desenvolvimento do país e precisa de mais trabalhadores. A realização de um novo concurso é essencial para garantir um serviço de qualidade à população”, afirmou Fernanda Lopes, da CEBB.

Outro ponto levantado no Congresso foi a valorização dos funcionários, com foco em melhores condições de trabalho, combate ao assédio moral, fortalecimento dos planos de saúde (Cassi) e previdência (Previ).
Concurso Banco do Brasil: expectativa cresce para novo edital em 2025

Com a pressão do movimento sindical e o apoio de parlamentares, cresce a expectativa para que o Banco do Brasil publique um novo edital ainda em 2025. Caso isso se confirme, milhares de candidatos em todo o país poderão disputar uma vaga em uma das instituições financeiras mais sólidas e respeitadas do setor público.

Fonte: Terra

BB inaugura Hub Financeiro de Bioeconomia em Ilhéus, na Bahia

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A cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, recebe o novo Hub Financeiro de Bioeconomia do Banco do Brasil, iniciativa voltada ao fortalecimento da sociobioeconomia na região. O lançamento oficial ocorreu nesta terça-feira, 26, durante a abertura da primeira edição da ExpoCacau, com anúncio feito pelo vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron. A atuação no Hub conta com o apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS), e da Conexsus, por meio da estratégia de agentes de crédito da sociobioeconomia, lançada em maio deste ano.

Assim como as unidades já existentes em Belém (PA) e Manaus (AM), o Hub de Ilhéus funciona como base para agentes de crédito e correspondentes bancários especializados. O atendimento é “figital” — combinação entre o físico e o digital — e centraliza todas as iniciativas relacionadas à bioeconomia na região. O Hub oferece produtos financeiros adequados aos públicos de relacionamento do BB e viabiliza assistência técnica para produtores locais.

“A abertura dessa nova unidade reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento regional e com a descentralização de serviços financeiros inovadores. A expectativa é que o Hub contribua significativamente para o fortalecimento das cadeias produtivas locais e para a inclusão financeira de pequenos e médios empreendimentos, com destaque para o setor cacaueiro, tão representativo na economia baiana. O espaço também conta com uma programação voltada à sustentabilidade e às soluções digitais, aproximando produtores e empreendedores das novas tendências do mercado financeiro”, afirma Sasseron.

Desde a implementação em 2024, os Hubs já somam mais de R$ 2 bilhões em financiamentos, com expectativa de alcançar R$ 5 bilhões até 2030, beneficiando diretamente cerca de 1 milhão de pessoas. Os espaços viabilizam ainda assistência técnica, crédito personalizado e ações de educação financeira, além da atuação em comunidades ribeirinhas e assentamentos com foco no manejo sustentável de produtos nativos. A unidade de Belém, inclusive, está em processo de ampliação física, reforçando o compromisso do Banco do Brasil com o desenvolvimento sustentável e a inclusão produtiva dos povos da região amazônica.

Fonte: Banco do Brasil

Crise agro do Banco do Brasil abre caminho para bancos privados? Entenda

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Calcanhar de Aquiles do Banco do Brasil (BBAS3), o agronegócio se tornou a principal fonte de preocupação para a empresa neste ano. O índice de inadimplência da carteira acima de 90 dias alcançou 3,49% no segundo trimestre de 2025 (2T25), quase o triplo de 1,32% registrado há um ano, e se destacou como o principal vilão do balanço financeiro da estatal. Pior, a crise abre brecha para bancos concorrentes avançarem sobre o crédito agrícola para conquistar parte do mercado até agora cativo ao BB.

O BB lida hoje com 808 clientes em recuperação judicial, somando dívidas de R$ 5,4 bilhões, em sua maioria produtores de alta renda do Centro-Oeste e do Sul do País, afetados por seca e enchentes no Rio Grande do Sul. Além desse grupo, 20 mil clientes da carteira agro estão inadimplentes, de um total de um milhão.

Os pedidos de recuperação judicial se intensificaram após a atualização da Lei de Falências em 2020, que autorizou produtores rurais pessoas físicas a recorrerem ao instrumento. Apenas no primeiro trimestre deste ano (1T25), 389 produtores solicitaram recuperação judicial ao banco, um aumento de 21,5% em relação ao fim de 2024.

Parte desse movimento, segundo especialistas ouvidos pelo E-Investidor, vem de escritórios de advocacia regionais que incentivam o uso do mecanismo, o que pode ter gerado um problema de risco moral – leia mais aqui. O Itaú BBA, em relatório, alertou que produtores rurais podem ter condições de honrar as dívidas, mas estariam menos dispostos a fazê-lo diante da facilidade de renegociar ou entrar em recuperação.

Para a reportagem, especialistas disseram que o quadro atual é resultado de um acúmulo de fatores. A queda dos preços das commodities agrícolas, o aumento dos custos com insumos e eventos climáticos adversos já haviam reduzido a capacidade de pagamento dos produtores nos últimos anos. De acordo com eles, a raiz do problema começou em 2020, quando muitos produtores se alavancaram durante a pandemia da covid-19.

Naquele período, o crédito abundante do governo e dos bancos evitou uma quebradeira generalizada, mas deixou uma herança pesada em dívidas. A alta da taxa básica de juros, que saltou de 2% para 15% ao ano, corroeu a capacidade financeira dos produtores e levou muitos a atrasar compromissos.

A crise do BB abre espaço para outros bancos no agro?

Para Leonardo Roesler, gestor de empresas e sócio do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a crise no Banco do Brasil evidencia uma fragilidade que favorece a entrada de bancos privados no agro. De acordo com ele, o problema com o setor deixou de ser pontual e passou a comprometer a posição histórica da instituição como principal financiadora do crédito agrícola.

Roesler vê bancos privados como Itaú, Bradesco e Santander em condições de ocupar parte do espaço deixado pelo Banco do Brasil. Com maior estabilidade financeira, acesso a instrumentos modernos de captação de recursos e capacidade de estruturar produtos competitivos, essas instituições podem ampliar a presença no crédito rural, especialmente em um momento em que o financiamento ao setor vem se diversificando.

“O avanço, contudo, depende do apetite de risco, da disposição em assumir a complexidade de atendimento ao produtor rural e da capacidade de criar linhas adequadas de financiamento em um setor extremamente sensível a fatores externos”, diz.

Robson Casagrande, especialista em investimentos e sócio da GT Capital, também acredita que o espaço deixado pelo Banco do Brasil no crédito agro pode ser ocupado por outros bancos privados, mas de forma seletiva e gradual.

Procurados pela reportagem, Itaú, Bradesco e Santander não se manifestaram sobre o tema.

Ele observa que o agronegócio mantém papel central na economia brasileira e os bancos privados demonstram interesse em ampliar participação no setor, concentrando-se em grandes produtores com histórico de crédito positivo e boas garantias.

“O problema é que a presença do Banco do Brasil é difícil de ser substituída no curto prazo devido à sua capilaridade e expertise acumuladas ao longo dos anos. Os bancos privados terão que ser seletivos e atuar principalmente em nichos de menor risco, dado o desafio de conquistar a confiança dos produtores, que são conservadores e valorizam o relacionamento de longo prazo”, avalia.

No mercado financeiro, oportunidades raramente permanecem abertas por muito tempo, diz Felipe Sant’Anna, especialista em investimentos da mesa proprietária Axia Investing. Isso quer dizer que qualquer espaço deixado pelo BB, segundo ele, tende a ser rapidamente ocupado por outra instituição.

A diferença é que, diante dos elevados índices de inadimplência no crédito agro, os bancos que entrarem no setor devem exigir garantias maiores ou cobrar taxas de juros mais altas para assumir o mesmo risco.

“O agro é uma tradição do Banco do Brasil. Outros bancos privados podem até ‘tapar um buraco’ do setor, principalmente na parte de máquinas e equipamentos, mas não vejo os bancos privados, hoje, focados no financiamento para produtor rural”, analisa Sant’Anna.

O que o Banco do Brasil pode fazer para virar o jogo da inadimplência

Na visão de Roesler, o Banco do Brasil precisa ir além da simples renegociação de dívidas.

Para conseguir dar a volta por cima, a estatal vai ter de ampliar o uso de seguros agrícolas, ajustar condições de crédito de acordo com o perfil e histórico de cada produtor e investir em programas de orientação financeira e de gestão. Além disso, não deve se limitar a prorrogar vencimentos, mas desenvolver soluções que integrem risco e produção, para previsibilidade e suporte aos clientes.

Casagrande, por outro lado, diz que entre as ações que o Banco do Brasil precisa implementar para reduzir a inadimplência no crédito agrícola estão a revisão dos critérios de concessão, com prioridade para a qualidade em vez de volume.

A celeridade na execução das garantias, por exemplo, é necessária para preservar o valor dos ativos e o estreitamento da relação com os produtores contribui para evitar novos atrasos. Já o uso de tecnologias como big data (processamento de dados) e inteligência artificial (IA), diz ele, pode reforçar a avaliação de crédito e o monitoramento da saúde financeira dos clientes.

O Plano Safra, anunciado pelo governo e que vai disponibilizar recursos bilionários até 2026, está sendo visto como um possível salvador do cenário caótico do banco. Segundo especialistas, tem potencial para reduzir a pressão sobre o agronegócio, mas depende de aplicação ágil e direcionamento adequado. Sem isso, a inadimplência pode continuar crescendo, principalmente diante de altos custos de produção e juros elevados.

De acordo com eles, o benefício real para o setor só ocorrerá se os créditos forem liberados rapidamente e adaptados às necessidades dos produtores.

Gustavo Rabello, sócio de mercado de capitais do SouzaOkawa Advogados, concorda que o Plano Safra dá liquidez e taxa de juros mais competitiva, um fôlego importante ao produtor. Mas não resolve sozinho riscos de preço ou de clima.

“Por isso é fundamental combinar o crédito subsidiado com operações estruturadas no mercado de capitais — bem avaliadas, com garantias sólidas e prestadores de serviço qualificados. É essa engenharia financeira que reduz de fato o risco de inadimplência”, diz.

Fonte: Federação dos Bancários do Paraná

Cassi: Justiça diz ser legal cobrança de contribuições sobre reclamatórias trabalhistas

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No dia 19 de agosto, o juiz da 16ª Vara do Trabalho de Manaus julgou improcedente o pedido do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Amazonas, que buscava a suspensão da cobrança das contribuições devidas por funcionários e ex-funcionários decorrentes de processos trabalhistas, acordos judiciais/extrajudiciais (CCV e CCP).

Na decisão, a justiça se manifestou pela “legitimidade da cobrança das contribuições pessoais sobre verbas remuneratórias recebidas em ações trabalhistas e acordos extrajudiciais”.

O magistrado acrescentou ainda que “não se mostra razoável afastar a responsabilidade dos associados pelo pagamento das contribuições pessoais, sob pena de comprometer o equilíbrio financeiro da CASSI e violar o princípio do mutualismo que rege os planos de saúde de autogestão”. Afirmou ainda que o pagamento constitui “obrigação contratual assumida pelos associados perante a CASSI”, uma vez que está prevista no Estatuto Social da Instituição.

Responsabilidade pela contribuição pessoal

“A contribuição pessoal à CASSI não é um encargo do empregador transferido ao empregado, mas uma obrigação própria do associado, prevista no Estatuto e Regulamento da entidade, que compõe o custeio do plano de saúde de autogestão”, registra o juiz.

Transparência

A decisão esclarece que a CASSI demonstrou ter disponibilizado “informações claras e acessíveis sobre as cobranças, por meio de seu site oficial, canais de atendimento exclusivos e comunicados individualizados”, permitindo que os associados compreendessem seus direitos e obrigações em relação à cobrança.

A adesão ao pagamento por parte de 23 mil associados, que corresponde a aproximadamente 60% dos alcançados pela cobrança de contribuições, segundo o juiz, “indica que as informações foram suficientemente claras e as condições oferecidas razoáveis”. Em dados atualizados, o número de adesões ao pagamento ultrapassa 24,5 mil.

A decisão do juiz da 16ª Vara do Trabalho de Manaus fortalece a segurança jurídica da CASSI, valida a política de regularização adotada e contribui diretamente para a sustentabilidade financeira do plano, garantindo a continuidade da assistência à saúde dos associados. A CASSI reafirma seu compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos do Plano de Associados.

Vencimento

O prazo para adesão ao pagamento das contribuições pessoais, com as condições facilidades oferecidas pela CASSI, encerrou-se em 31 de julho. Entretanto, na Plataforma Digital da CASSI, os associados poderão regularizar suas contribuições pendentes, mais já com a incidência de multa e juros decorrentes do atraso no pagamento, conforme previsto no Estatuto Social e no Regulamento do Plano de Associados (RPA).

Fonte: Cassi

Encontros defendem governança da Previ e prisão de que comete crimes contra o BB

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O 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado em São Paulo no dia 22 de agosto, aprovou como uma das prioridades de seu plano de lutas a defesa intransigente da governança da Previ, responsável por manter a segurança e o equilíbrio do maior fundo de pensão da América Latina, mas constantemente atacada por agentes do mercado financeiro interessados na gestão dos mais de R$ 268 bilhões de investimentos do Plano 1 e do Previ Futuro – e mais recentemente também por setores da extrema-direita bolsonarista, que procuram atingir a Previ via destruição do Banco do Brasil.

Na 27ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada no domingo 24, dois dias após o encontro do BB, os quase 800 delegados eleitos em todo o país aprovaram a realização de atos em Brasília e em São Paulo nesta quarta-feira 27, não apenas para defender o Banco do Brasil, mas também para pedir a cassação e a prisão dos deputados federais Eduardo Bolsonaro e Gustavo Gayer e do advogado Jeffrey Chiquini, por lançarem um ataque coordenado nas redes sociais contra o BB.

“O ataque não é apenas contra o BB, mas também contra o sistema financeiro e a economia brasileira, o que caracteriza um crime grave de traição à pátria”, denunciou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

O plano de lutas dos funcionários do BB aprovado no Congresso inclui também, dentre outros temas, o fortalecimento do papel público do Banco do Brasil, a busca pela sustentabilidade da Cassi, a realização de novo concurso no BB, o fim das terceirizações e melhoria das condições de trabalho, com o fim de metas abusivas e do assédio moral, responsáveis pelo aumento dos adoecimentos no trabalho.

Dentro do 35º Congresso foi instalada uma mesa específica para debater a governança da Previ, que teve a participação do presidente João Fukunaga e dos diretores eleitos Márcio de Souza (Administração), Paula Goto (Planejamento) e Wagner Nascimento (Seguridade). Na abertura, dirigentes e associados da Previ fizeram um ato simbólico levantando cartazes em defesa da entidade (foto).

Fukunaga alertou que os ataques recentes não têm como alvo apenas a Previ, mas o próprio Banco do Brasil e seu papel público. Para ele, há uma estratégia orquestrada pela extrema-direita, amplificada pela mídia, que tenta fragilizar a imagem do banco e abrir caminho para mudanças no modelo de gestão da Previ.

Ele lembrou que o modelo de governança da Previ é sólido, transparente e amplamente auditado, reconhecido recentemente em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). Para ele, as tentativas de impor “nomes do mercado” na gestão dos fundos de pensão representam um ataque direto à governança paritária construída historicamente pelos associados.

Fonte: Associados Previ

Banco do Brasil joga limpo sobre inadimplência, mostra plano e convence mercado… por enquanto

Publicado em: 21/08/2025

A lógica é a seguinte: o mercado financeiro pune desempenho financeiro ruim. Ainda mais quando se trata de um banco. Não foi o que aconteceu com o Banco do Brasil, que divulgou resultados péssimos na quinta-feira, 14, e um dia depois foi ‘punido’ com uma valorização expressiva de 4% na bolsa de valores. É verdade, a ação da instituição financeira (BBAS3) havia despencado 7% em 1º de agosto, uma verdadeira sexta-feira 13 para o BB.

O que houve entre essa queda e a valorização mais recente foi que o banco jogou limpo, falou abertamente sobre a inadimplência, sobretudo da carteira do agronegócio, mas também sobre os calotes dos pequenos empreendedores, e apresentou um plano para recuperar o terreno perdido. Tudo isso, temperado com frases fortes de Tarciana Medeiros, CEO do banco. O mercado parece ter entendido e, mais importante, gostado do que viu e ouviu na live de resultados transmitida pelo banco no YouTube na sexta-feira, 15 de agosto. A transmissão durou mais de duas horas.

Primeiro, a executiva expos claramente os números. A inadimplência do agronegócio estava em 1,91 bilhão de reais, ou 1% da carteira. Mas em junho deste ano a inadimplência já era da ordem de 2,73 bilhões de reais. Era, nas palavras de Medeiros, a “maior inadimplência do agro na história do Banco do Brasil”.

A conta é tão dramática quanto simples: dos 600 mil clientes do agronegócio com relacionamento com o BB, 20 mil são inadimplentes. Desses, sete em cada dez nunca haviam dado calote no banco antes de dezembro de 2023, ou seja, eram bons pagadores e não havia motivo para dificultar empréstimos.

Buracos e desvios

O BB admitiu problemas, mas não só. Mostrou caminhos para contorná-los. Medeiros contou que houve mudança na estrutura de cobrança de créditos, área que agora conta com 800 funcionários e contou que já existe mais agilidade nos processos envolvendo protestos e até mesmo judicialização de dívidas.

A executiva foi além. Os calotes não mudam a estratégia de seguir apostando no desenvolvimento do agro brasileiro e, por isso, o Banco do Brasil tem à disposição para emprestar 230 bilhões dentro do plano safra de 2025/2026.

E, por fim, o BB vai perseguir um lucro líquido neste ano mais modesto, que pode chegar a 25 bilhões de reais. Mesmo com um terceiro trimestre que também deve ser ruim e um quarto trimestre de começo de recuperação.

Deixando de lado tudo o que ocorreu com o Banco do Brasil nos últimos dias, o momento de otimismo do mercado atualmente com o BB pode ir apenas até a segunda página do livro. Novos desempenhos ruins envolvendo a linha de inadimplentes podem voltar a pesar no desempenho da ação. Ou nas palavras escritas em relatório do Itaú BBA que analisou o balanço: “Certamente um trimestre fraco, mas de certa forma esperado.

Fonte: Veja

Como o varejo está se transformando no “banco amigo do cliente”

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O varejo está se tornando o novo banco — e o consumidor parece gostar exatamente porque não o enxerga assim. Ao contrário da experiência fria e burocrática de uma instituição financeira, o crédito oferecido na loja vem com o cheiro de um sonho prestes a ser realizado: um eletrodoméstico novo, uma reforma na casa, um bem que melhora a vida. “O banco é necessidade, o varejo é prazer”, resumiu Carlos Benitez, CEO da BMP, em painel sobre eficiência financeira no varejo, realizado no evento “RPE Summit 2025“, nesta quinta-feira (14/8).

No palco, Carlos dividiu a conversa com Priscila Moraes, gerente financeira das Lojas MM, e Alexandre Theoharidis, gerente de carteira da Polígono Capital, numa discussão que revelou como o setor está disputando espaço — e faturamento — com os bancos na oferta de crédito.

Proximidade e duplo ganho

Para Carlos, da BMP, o varejista que financia seu próprio cliente colhe dois frutos: a margem do produto e o spread bancário. No passado, era comum sacrificar parte da margem para fechar mais vendas. Hoje, com análises comportamentais e uso intensivo de dados, é possível preservar ambos. “Quem está perto do cliente fideliza. E quem é a próxima agência bancária? O varejo”, provocou.

Ele contextualizou a mudança no mercado: após o boom de agências bancárias nos anos 1980 e a consolidação do setor nos anos 1990 e 2000, os bancos se distanciaram das pontas em busca de eficiência. Nesse espaço, cresceram fintechs e FIDCs — que já representam 11% da carteira de crédito em 2024, ante 4% em 2018. FIDCs são Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, que as empresas não financeiras (como as varejistas) usam como fonte de recursos (funding) dos financiamentos.

Essência e expansão

Priscila Moraes, com a visão de quem lida diariamente com a operação de mais de 220 lojas no Sul e Centro-Oeste, destacou que bancarizar o cliente é inevitável, mas precisa ser feito sem descaracterizar a experiência de “olho no olho”. “Nosso cliente busca proximidade e confiança, não burocracia bancária”, disse.

A Lojas MM já implantou um FIDC e prepara sua própria securitizadora, com planos de ofertar crédito pessoal e financiar clientes de pequenos varejistas que compram no atacado. O objetivo: manter o cliente no ecossistema da marca, mesmo quando ele compra em outra loja. “O melhor parceiro nem sempre é o mais barato. Segurança e tecnologia de ponta são essenciais para proteger a operação e a experiência do cliente”, reforçou.

Gerador de receita

Alexandre, da Polígono Capital, apontou uma mudança estrutural: se antes o crédito era visto como propulsor de vendas, hoje ele responde por até 30% da receita em grandes varejistas como Magazine Luiza e Lojas Renner. “A varejista, quando dá esses passos, cada vez mais se aproxima de um banco”, afirmou.

O executivo defendeu que o FIDC se consolidou como principal instrumento para financiar o braço de crédito, mas exige gestão de risco, adaptação de processos e governança compatível com o setor bancário. “Essa complexidade é justamente o que garante segurança jurídica e proteção contra perdas”, disse.

Linha cada vez mais tênue

Tudo indica que a disputa entre bancos e varejo pela primazia do crédito ao consumidor vai se intensificar. Enquanto bancos tradicionais tentam manter relevância, varejistas se estruturam para transformar cada ponto de venda em um hub de serviços financeiros. E o consumidor, que já enxerga o crédito no varejo como parte natural da compra, pode ser o grande motor dessa transformação.

“Não é mais só vender produto ou conceder crédito. É construir um ecossistema para que o cliente compre mais e volte sempre”, disse Priscila. Carlos arrematou: “O caminho já está traçado”.

Fonte: FI Insiders

BB e entidades mantêm diálogo para soluções sustentáveis da Cassi

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A quinta mesa de negociação entre o Banco do Brasil, as entidades representativas dos funcionários e aposentados e a diretoria da CASSI foi realizada na sexta-feira, 15. O encontro manteve o foco na construção conjunta de alternativas que assegurem a perenidade do Plano de Associados da CASSI, reafirmando o compromisso das partes com o diálogo aberto, responsável e transparente.

O encontro foi marcado pela continuidade do diálogo construtivo e pelo compromisso mútuo de buscar soluções que considerem tanto a sustentabilidade financeira quanto a qualidade assistencial do Plano. Representantes das entidades destacaram a importância de avaliar detalhadamente os cenários apresentados, considerando os reflexos de longo prazo para os associados.

Análise técnica e responsabilidade coletiva

A mesa reforçou a necessidade de uma análise técnica criteriosa, que considere não apenas os aspectos financeiros imediatos, mas também a sustentabilidade do modelo de autogestão nos médio e longo prazos.

Durante os debates, foram debatidas alternativas para a construção de um modelo de custeio mais sustentável. Além disso foram reafirmados os princípios da corresponsabilidade e do uso consciente do Plano, elementos fundamentais para a manutenção de uma assistência abrangente e acessível. A CASSI continua investindo em atenção primária, com mais de 680 mil atendimentos nas CliniCASSI em 2024, e mantém em andamento uma análise de modelos de custeio pelo time técnico da instituição, buscando as melhores formas de aprimorar a gestão e sustentabilidade do Plano.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes,destacou que o modelo precisa preservar a justiça e a solidariedade. “Defendemos a construção de um modelo que garanta sustentabilidade para a Cassi, mas não aceitaremos soluções que quebrem o princípio da solidariedade ou que onerem excessivamente os trabalhadores. A proporção 70%/30% entre Banco e funcionários é essencial para manter o equilíbrio e assegurar o acesso à saúde de qualidade. Também exigimos que haja cobertura para os egressos dos bancos incorporados e uma solução definitiva para os admitidos após 2018, que hoje estão sem perspectiva de assistência no pós-laboral”, afirmou.

Os representantes dos funcionários reforçaram que a solução para garantir o atendimento aos egressos não pode recair sobre o plano associados, bem como insistiram na necessidade de avançar na inclusão dos admitidos a partir de 2018, que atualmente não têm cobertura de saúde no período pós-laboral.

Compromisso com a transparência

O Banco do Brasil reafirmou seu compromisso com a saúde dos funcionários e com a construção de uma solução viável e transparente. Da mesma forma, as entidades representativas demonstraram abertura ao diálogo e disposição para trabalhar conjuntamente na busca pela melhor alternativa para todos os envolvidos.

A diretoria da CASSI manteve sua equipe técnica à disposição para apoiar as análises necessárias e fornecer todas as informações solicitadas pelas partes, garantindo que as decisões sejam baseadas em dados confiáveis e projeções consistentes.

Transparência e acesso às informações

Acompanhar as negociações e se informar por fontes oficiais é fundamental. A CASSI mantém um compromisso com a transparência e atualizações constantes. Para isso, é importante que os funcionários acompanhem os canais da CASSI, que trazem informações relevantes sobre prevenção, cobertura, serviços e atualizações da mesa de negociação.

Participaram da mesa funcionários do BB – Dipes e UPE, além de representantes da CASSI e as entidades representativas dos funcionários: AAFBB, ANABB, FAABB, Contec e Contraf. As negociações seguem e a próxima mesa está agendada para o dia 28 de agosto. Novas atualizações serão divulgadas aqui no site bem como nos portais das entidades. Acompanhe os canais oficiais e participe desse momento decisivo para o futuro da nossa assistência à saúde.

A próxima rodada de negociações foi agendada para o dia 28 de agosto, às 14h30.

Fonte: Cassi com Contraf-CUT