O maior gargalo dos bancos em atendimento de reclamações de clientes

Publicado em: 28/08/2025

Uma análise inédita da Evollo, principal plataforma de dados do mercado, revela uma crise de insatisfação generalizada no relacionamento entre consumidores e instituições financeiras. O levantamento mostra que 80% das reclamações não são resolvidas na primeira interação, mesmo após os clientes já terem recorrido a canais digitais de atendimento e, sem sucesso, optarem por ligar ou escalar a demanda para um canal de voz.

A análise mostrou que, a cada quatro reclamações, cerca de três ficam sem solução efetiva já na primeira tentativa. Além disso, 48% dos clientes voltam a enfrentar o mesmo problema mais de uma vez. Em 90% das interações analisadas, as emoções expressas foram negativas — com destaque para insatisfação (45%), confusão (24%) e frustração (23%).

Fonte: Veja

Banco do Brasil confirma pagamento da PLR para 12 de setembro

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A direção do Banco do Brasil confirmou que realizará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no próximo dia 12 de setembro de 2025, uma sexta-feira. A data foi anunciada oficialmente pelo banco no mesmo dia da divulgação do balanço do primeiro semestre e agora está confirmada.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, destacou a importância da informação oficial diante das notícias falsas que circularam entre os trabalhadores. “Essa onda de fake news afeta até os funcionários. Chegou a circular a mentira de que o banco não pagaria a PLR, mas desde o dia da divulgação do resultado o BB já havia confirmado a data. Nós verificamos e o pagamento será feito no dia 12”, reforçou.

No Banco do Brasil, o cálculo da PLR é feito a partir de dois módulos: Fenaban e BB. Pelo módulo Fenaban, os funcionários recebem 45% do salário paradigma estipulado no acordo, acrescido de uma parcela fixa.

Já no módulo BB, ocorre a distribuição linear de 4% do lucro do banco entre os trabalhadores, além de uma parcela variável.

Na parcela da PLR a ser paga em setembro, poderá ocorrer um novo desconto de Imposto de Renda (IR) na fonte. O cálculo considera o valor total recebido no ano, somando as duas parcelas. Do imposto a ser descontado no segundo semestre, será abatido o valor já retido na PLR paga em 1º de março de 2025.

Desde 2013, a PLR possui uma tabela de tributação exclusiva, que garante uma faixa de isenção maior do que a aplicada sobre os salários. Em 2023, o governo federal ampliou a isenção de R$ 6.677,55 para R$ 7.407,11.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Nubank, Banco do Brasil e Itaú disputam a preferência do brasileiro

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Quando o assunto é força de marca no setor financeiro, o Nubank brilha — e abre distância dos concorrentes. Quem diz isso são os dados da edição financeira da pesquisa Branding Brasil Segmentos, realizada pela Valometry, ferramenta da agência anacouto.

O “roxinho” lidera o ranking com 63 pontos. Logo atrás aparecem Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, com 56 e 51 pontos, respectivamente. Todos esses bancos entram na classificação de pontuação média (entre 50 e 69 pontos) — uma pontuação alta ou muito alta, que indicam força maior de marca, é a partir de 70 pontos.

Entre os bancos privados tradicionais, o Itaú ficou no limiar do médio, com 50 pontos. A partir daí, os demais ficaram no nível baixo:

  • Inter: 49 pontos
  • Bradesco: 49 pontos
  • Mercado Pago: 48 pontos
  • Santander: 48 pontos
  • C6 Bank: 43 pontos
  • PagBank: 42 pontos

O estudo ouviu 2.989 consumidores entre julho de 2024 e abril de 2025 e buscou medir percepção, relevância e conexão emocional com as instituições.

“O Nubank se destaca por ser percebido como mais acessível, fácil de abrir conta e fácil de usar. Já os bancos públicos lideram em segurança percebida”, explica em nota Marcelo Mattar, diretor de negócios e dados da Valometry.

Memória não é tudo

A pesquisa incentivou a resposta espontânea (“quais bancos você conhece?”) e estimulada (com uma lista de marcas) dos consumidores sobre os bancos.

Na espontânea, que puxa pela memória dos respondentes, os bancos tradicionais dominam: Itaú (32%), Bradesco (31%), Banco do Brasil (22%), Santander (21%) e Nubank (21%).

Mas, quando a lista é estimulada, o jogo vira: o Nubank aparece no topo, lembrado por 88% dos entrevistados. Então vêm Itaú e Caixa (81% cada) e Bradesco e Banco do Brasil (80% cada).

“Liderar em lembrança não significa liderar em relevância. Só se destaca quem entrega nos três níveis: proposta clara, relacionamento ativo e posicionamento coerente”, diz Mattar.

No funil de marca — que acompanha a jornada do cliente do primeiro contato até virar fã —, o Nubank também se destaca: 88% dos entrevistados conhecem a marca e 27% a elegem como preferência.

O Itaú tem os mesmos 81% de conhecimento da Caixa, mas converte 13%, enquanto a estatal fica com 11% da preferência.

O desafio dos bancos digitais (menos do Nubank)

Entre os bancos digitais, a perda vem cedo: PagBank (67%), C6 Bank (14%) e Banco Pan (8%) sofrem para transformar familiaridade em escolha real. “Mesmo entre quem conhece seus produtos, o valor percebido segue pouco atrativo para garantir lealdade”, analisa Mattar.

O diretor também afirma que os bancos tradicionais até têm presença consolidada, mas enfrentam dificuldades em converter tradição em uma escolha ativa de preferência.

Já o Nubank, tem forte apelo entre jovens e classes C/DE. Se tornou rapidamente uma marca que não apenas entrou no radar, mas conquistou a preferência do consumidor.

Fonte: Seu Dinheiro

Presidente do BB: questionar integridade do banco é “irresponsável”

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A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, classificou nesta quarta-feira (20/8) como “falta de responsabilidade” questionar a solidez da instituição, em meio à tensão entre o governo dos EUA e o Judiciário brasileiro sobre a aplicação de leis estrangeiras no país.

“O Banco do Brasil é uma instituição que tem o CNPJ número 1 desse país. É muita falta de responsabilidade quando algum brasileiro vem colocar em xeque a solidez, segurança e integridade de uma empresa como o Banco do Brasil”, declarou ela.

Na segunda-feira (18/8), o ministro do STF Flávio Dino decidiu que empresa ou órgão com atuação no Brasil não poderá aplicar restrições ou bloqueios com base em determinações unilaterais de outros países. O magistrado reforçou a decisão nessa terça-feira (19/8). O governo dos EUA contestou a medida, argumentando que nenhum tribunal estrangeiro pode anular sanções impostas pelos EUA.

Em meio à escalada da tensão entre governo norte-americano e Judiciário Brasileiro, as ações dos principais bancos nacionais registraram perdas significativas no pregão dessa terça-feira (19/8). Nesta quarta-feira, os papéis mostram sinais de recuperação.

“Acho que vocês acompanharam nos últimos dias a variação dos preços das ações do Banco do Brasil, muito impulsionado por algumas questões que nós fomos ao mercado de forma muito transparente e falamos o que estava acontecendo”, esclareceu Medeiros, reforçando que o Banco do Brasil segue “forte” com um balanço “robusto”.

Medeiros ainda pediu para que os servidores atuem para combater a disseminação de fake news. “Que a gente combata essas mentiras, que a gente leve para a população brasileira a verdade”, disse.

Em nota, o Banco do Brasil afirmou que está preparado para “lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais”, ressaltando que atua em “plena conformidade à legislação brasileira, às normas dos mais de 20 países onde está presente e aos padrões internacionais que regem o sistema financeiro”.

Fonte: Metrópoles

AGU pede à PF investigação sobre fake news contra Banco do Brasil

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A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou à Polícia Federal (PF) pedido de abertura de investigação para apurar a divulgação de fake news envolvendo o Banco do Brasil.

No ofício, a AGU cita diversas publicações nas redes sociais que pedem aos correntistas do banco que retirem dinheiro das contas devido à aplicação da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras.

Na avaliação do órgão, as mensagens pretendem “gerar caos no Sistema Financeiro Nacional”.

“Observa-se uma ação articulada de disparo massivo de publicações que buscam aterrorizar a sociedade com a perspectiva iminente de um colapso no sistema”, diz a AGU.

Na petição enviada à PF, a AGU cita postagens dos deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para instigar a retirada de recursos do banco.

No mês passado, os Estados Unidos anunciaram sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, norma norte-americana que prevê a aplicação de restrições para quem é considerado violador de direitos humanos.

A lei prevê o bloqueio de contas bancárias, ativos e aplicações financeiras nos Estados Unidos, a proibição de transações com empresas americanas que estão no Brasil, além do impedimento de entrada no país.
Banco do Brasil

Na sexta-feira passada (22), o Banco do Brasil (BB) anunciou que tomaria ações judiciais após ataques bolsonaristas em redes sociais. Postagens com fake news sobre a existência de sanções estrangeiras e de bloqueio de ativos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) recomendam a retirada de recursos da instituição financeira.

Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil diz que tomará providências legais para “proteger reputação”

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nota à imprensa na sexta-feira (22 de agosto) afirmando que “tomará todas as medidas legais cabíveis para proteger sua reputação”. A afirmação é direcionada ao que o banco chamou de “desinformação” em redes sociais.

“O Banco acompanha o surgimento de algumas publicações inverídicas e maliciosas que disseminam desinformação em redes sociais, com o objetivo de gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira, sugerindo uma retirada de depósitos por parte dos clientes”, diz a nota.

O banco ainda diz que atua em conformidade com a lei brasileira e com as normas de mais de 20 países onde está presente. Na nota, a instituição ainda afirma estar preparada para “lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais”.

“O Banco sempre acompanha esses assuntos com atenção e conta com assessoramento jurídico especializado para garantir atuação alinhada às melhores práticas de governança, integridade e segurança financeira”, afirma.

Fonte: Infomoney

Associação Nacional de Funcionários do BB apoia denúncia à AGU

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A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), entidade representativa com mais de 87 mil associados, manifesta apoio à denúncia do Banco do Brasil (BB) à Advocacia-Geral da União pela divulgação de informações falsas sobre o banco, causando pânico entre os clientes, e colocando em risco todo o Sistema Financeiro Nacional.

Composta por pessoas que conhecem o BB por dentro e com quase 40 anos de história, a ANABB repudia quaisquer movimentos de cunho unicamente político que visam a enfraquecer uma das instituições mais sólidas e lucrativas do país, com mais de 200 anos de compromisso com o Brasil e com os brasileiros.

Os ataques são apoiados em interesses e projetos pessoais, e os autores devem ser responsabilizados, já que as mentiras divulgadas colocam em risco não apenas o Banco do Brasil, mas também um patrimônio do Tesouro Nacional e de milhões de acionistas privados.

Esperamos que este episódio se encerre rapidamente e resulte no fortalecimento do Banco do Brasil, em um cenário de preservação da soberania nacional e em benefício de toda a sociedade.

Fonte: Metrópoles

BB acompanha publicações inverídicas e maliciosas em redes sociais

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O Banco acompanha o surgimento de algumas publicações inverídicas e maliciosas que disseminam desinformação em redes sociais, com o objetivo de gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira, sugerindo uma retirada de depósitos por parte dos clientes.

Declarações enganosas ou inverídicas que tenham como objetivo prejudicar a imagem do Banco do Brasil não serão toleradas. O Banco tomará todas as medidas legais cabíveis para proteger sua reputação, seus clientes e seus funcionários. Conforme a Lei 7.492/1986, que trata de crimes contra o sistema financeiro nacional, quem divulga informações falsas ou incompletas sobre instituições financeiras pode estar sujeito à pena de reclusão, de 2 a 6 anos, e multa.

O Banco do Brasil atua em plena conformidade à legislação brasileira, às normas dos mais de 20 países onde está presente e aos padrões internacionais que regem o sistema financeiro. Com mais de 80 anos de atuação no exterior, a instituição acumula sólida experiência em relações internacionais e está preparada para lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais. O Banco sempre acompanha esses assuntos com atenção e conta com assessoramento jurídico especializado para garantir atuação alinhada às melhores práticas de governança, integridade e segurança financeira. O BB reforça o compromisso em oferecer soluções responsáveis, seguras e sustentáveis para todos os seus públicos de relacionamento.

Fonte: Banco do Brasil

Sindicato cobra novo concurso do BB para ampliar quadro de funcionários

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Após o 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), realizado em agosto, o sindicato dos bancários intensificou a cobrança por um novo concurso público do Banco do Brasil. A demanda foi formalizada como uma das principais pautas aprovadas no evento, com o objetivo de repor vagas e melhorar o atendimento em agências de todo o país.

O foco principal é a abertura de vagas para o cargo de escriturário, que exige apenas ensino médio completo. Além de oferecer salário inicial de R$ 3.963,90, o cargo conta com auxílio-refeição de R$ 1.110,12, cesta alimentação de R$ 874,78 e outros benefícios. A remuneração mensal total pode ultrapassar os R$ 5.900, o que torna a função bastante atrativa para quem busca estabilidade e boa remuneração.

Segundo representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), o último concurso não foi suficiente para suprir a demanda nas agências, especialmente diante do número crescente de aposentadorias e desligamentos.

Além da recomposição do quadro, o sindicato cobra o cumprimento efetivo das cotas para pessoas com deficiência (PCDs) e a realização de seleções regulares, como já ocorre em outros órgãos públicos.

“O Banco do Brasil é uma instituição estratégica para o desenvolvimento do país e precisa de mais trabalhadores. A realização de um novo concurso é essencial para garantir um serviço de qualidade à população”, afirmou Fernanda Lopes, da CEBB.

Outro ponto levantado no Congresso foi a valorização dos funcionários, com foco em melhores condições de trabalho, combate ao assédio moral, fortalecimento dos planos de saúde (Cassi) e previdência (Previ).
Concurso Banco do Brasil: expectativa cresce para novo edital em 2025

Com a pressão do movimento sindical e o apoio de parlamentares, cresce a expectativa para que o Banco do Brasil publique um novo edital ainda em 2025. Caso isso se confirme, milhares de candidatos em todo o país poderão disputar uma vaga em uma das instituições financeiras mais sólidas e respeitadas do setor público.

Fonte: Terra

BB inaugura Hub Financeiro de Bioeconomia em Ilhéus, na Bahia

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A cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, recebe o novo Hub Financeiro de Bioeconomia do Banco do Brasil, iniciativa voltada ao fortalecimento da sociobioeconomia na região. O lançamento oficial ocorreu nesta terça-feira, 26, durante a abertura da primeira edição da ExpoCacau, com anúncio feito pelo vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron. A atuação no Hub conta com o apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS), e da Conexsus, por meio da estratégia de agentes de crédito da sociobioeconomia, lançada em maio deste ano.

Assim como as unidades já existentes em Belém (PA) e Manaus (AM), o Hub de Ilhéus funciona como base para agentes de crédito e correspondentes bancários especializados. O atendimento é “figital” — combinação entre o físico e o digital — e centraliza todas as iniciativas relacionadas à bioeconomia na região. O Hub oferece produtos financeiros adequados aos públicos de relacionamento do BB e viabiliza assistência técnica para produtores locais.

“A abertura dessa nova unidade reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento regional e com a descentralização de serviços financeiros inovadores. A expectativa é que o Hub contribua significativamente para o fortalecimento das cadeias produtivas locais e para a inclusão financeira de pequenos e médios empreendimentos, com destaque para o setor cacaueiro, tão representativo na economia baiana. O espaço também conta com uma programação voltada à sustentabilidade e às soluções digitais, aproximando produtores e empreendedores das novas tendências do mercado financeiro”, afirma Sasseron.

Desde a implementação em 2024, os Hubs já somam mais de R$ 2 bilhões em financiamentos, com expectativa de alcançar R$ 5 bilhões até 2030, beneficiando diretamente cerca de 1 milhão de pessoas. Os espaços viabilizam ainda assistência técnica, crédito personalizado e ações de educação financeira, além da atuação em comunidades ribeirinhas e assentamentos com foco no manejo sustentável de produtos nativos. A unidade de Belém, inclusive, está em processo de ampliação física, reforçando o compromisso do Banco do Brasil com o desenvolvimento sustentável e a inclusão produtiva dos povos da região amazônica.

Fonte: Banco do Brasil

Crise agro do Banco do Brasil abre caminho para bancos privados? Entenda

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Calcanhar de Aquiles do Banco do Brasil (BBAS3), o agronegócio se tornou a principal fonte de preocupação para a empresa neste ano. O índice de inadimplência da carteira acima de 90 dias alcançou 3,49% no segundo trimestre de 2025 (2T25), quase o triplo de 1,32% registrado há um ano, e se destacou como o principal vilão do balanço financeiro da estatal. Pior, a crise abre brecha para bancos concorrentes avançarem sobre o crédito agrícola para conquistar parte do mercado até agora cativo ao BB.

O BB lida hoje com 808 clientes em recuperação judicial, somando dívidas de R$ 5,4 bilhões, em sua maioria produtores de alta renda do Centro-Oeste e do Sul do País, afetados por seca e enchentes no Rio Grande do Sul. Além desse grupo, 20 mil clientes da carteira agro estão inadimplentes, de um total de um milhão.

Os pedidos de recuperação judicial se intensificaram após a atualização da Lei de Falências em 2020, que autorizou produtores rurais pessoas físicas a recorrerem ao instrumento. Apenas no primeiro trimestre deste ano (1T25), 389 produtores solicitaram recuperação judicial ao banco, um aumento de 21,5% em relação ao fim de 2024.

Parte desse movimento, segundo especialistas ouvidos pelo E-Investidor, vem de escritórios de advocacia regionais que incentivam o uso do mecanismo, o que pode ter gerado um problema de risco moral – leia mais aqui. O Itaú BBA, em relatório, alertou que produtores rurais podem ter condições de honrar as dívidas, mas estariam menos dispostos a fazê-lo diante da facilidade de renegociar ou entrar em recuperação.

Para a reportagem, especialistas disseram que o quadro atual é resultado de um acúmulo de fatores. A queda dos preços das commodities agrícolas, o aumento dos custos com insumos e eventos climáticos adversos já haviam reduzido a capacidade de pagamento dos produtores nos últimos anos. De acordo com eles, a raiz do problema começou em 2020, quando muitos produtores se alavancaram durante a pandemia da covid-19.

Naquele período, o crédito abundante do governo e dos bancos evitou uma quebradeira generalizada, mas deixou uma herança pesada em dívidas. A alta da taxa básica de juros, que saltou de 2% para 15% ao ano, corroeu a capacidade financeira dos produtores e levou muitos a atrasar compromissos.

A crise do BB abre espaço para outros bancos no agro?

Para Leonardo Roesler, gestor de empresas e sócio do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a crise no Banco do Brasil evidencia uma fragilidade que favorece a entrada de bancos privados no agro. De acordo com ele, o problema com o setor deixou de ser pontual e passou a comprometer a posição histórica da instituição como principal financiadora do crédito agrícola.

Roesler vê bancos privados como Itaú, Bradesco e Santander em condições de ocupar parte do espaço deixado pelo Banco do Brasil. Com maior estabilidade financeira, acesso a instrumentos modernos de captação de recursos e capacidade de estruturar produtos competitivos, essas instituições podem ampliar a presença no crédito rural, especialmente em um momento em que o financiamento ao setor vem se diversificando.

“O avanço, contudo, depende do apetite de risco, da disposição em assumir a complexidade de atendimento ao produtor rural e da capacidade de criar linhas adequadas de financiamento em um setor extremamente sensível a fatores externos”, diz.

Robson Casagrande, especialista em investimentos e sócio da GT Capital, também acredita que o espaço deixado pelo Banco do Brasil no crédito agro pode ser ocupado por outros bancos privados, mas de forma seletiva e gradual.

Procurados pela reportagem, Itaú, Bradesco e Santander não se manifestaram sobre o tema.

Ele observa que o agronegócio mantém papel central na economia brasileira e os bancos privados demonstram interesse em ampliar participação no setor, concentrando-se em grandes produtores com histórico de crédito positivo e boas garantias.

“O problema é que a presença do Banco do Brasil é difícil de ser substituída no curto prazo devido à sua capilaridade e expertise acumuladas ao longo dos anos. Os bancos privados terão que ser seletivos e atuar principalmente em nichos de menor risco, dado o desafio de conquistar a confiança dos produtores, que são conservadores e valorizam o relacionamento de longo prazo”, avalia.

No mercado financeiro, oportunidades raramente permanecem abertas por muito tempo, diz Felipe Sant’Anna, especialista em investimentos da mesa proprietária Axia Investing. Isso quer dizer que qualquer espaço deixado pelo BB, segundo ele, tende a ser rapidamente ocupado por outra instituição.

A diferença é que, diante dos elevados índices de inadimplência no crédito agro, os bancos que entrarem no setor devem exigir garantias maiores ou cobrar taxas de juros mais altas para assumir o mesmo risco.

“O agro é uma tradição do Banco do Brasil. Outros bancos privados podem até ‘tapar um buraco’ do setor, principalmente na parte de máquinas e equipamentos, mas não vejo os bancos privados, hoje, focados no financiamento para produtor rural”, analisa Sant’Anna.

O que o Banco do Brasil pode fazer para virar o jogo da inadimplência

Na visão de Roesler, o Banco do Brasil precisa ir além da simples renegociação de dívidas.

Para conseguir dar a volta por cima, a estatal vai ter de ampliar o uso de seguros agrícolas, ajustar condições de crédito de acordo com o perfil e histórico de cada produtor e investir em programas de orientação financeira e de gestão. Além disso, não deve se limitar a prorrogar vencimentos, mas desenvolver soluções que integrem risco e produção, para previsibilidade e suporte aos clientes.

Casagrande, por outro lado, diz que entre as ações que o Banco do Brasil precisa implementar para reduzir a inadimplência no crédito agrícola estão a revisão dos critérios de concessão, com prioridade para a qualidade em vez de volume.

A celeridade na execução das garantias, por exemplo, é necessária para preservar o valor dos ativos e o estreitamento da relação com os produtores contribui para evitar novos atrasos. Já o uso de tecnologias como big data (processamento de dados) e inteligência artificial (IA), diz ele, pode reforçar a avaliação de crédito e o monitoramento da saúde financeira dos clientes.

O Plano Safra, anunciado pelo governo e que vai disponibilizar recursos bilionários até 2026, está sendo visto como um possível salvador do cenário caótico do banco. Segundo especialistas, tem potencial para reduzir a pressão sobre o agronegócio, mas depende de aplicação ágil e direcionamento adequado. Sem isso, a inadimplência pode continuar crescendo, principalmente diante de altos custos de produção e juros elevados.

De acordo com eles, o benefício real para o setor só ocorrerá se os créditos forem liberados rapidamente e adaptados às necessidades dos produtores.

Gustavo Rabello, sócio de mercado de capitais do SouzaOkawa Advogados, concorda que o Plano Safra dá liquidez e taxa de juros mais competitiva, um fôlego importante ao produtor. Mas não resolve sozinho riscos de preço ou de clima.

“Por isso é fundamental combinar o crédito subsidiado com operações estruturadas no mercado de capitais — bem avaliadas, com garantias sólidas e prestadores de serviço qualificados. É essa engenharia financeira que reduz de fato o risco de inadimplência”, diz.

Fonte: Federação dos Bancários do Paraná

Cassi: Justiça diz ser legal cobrança de contribuições sobre reclamatórias trabalhistas

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No dia 19 de agosto, o juiz da 16ª Vara do Trabalho de Manaus julgou improcedente o pedido do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Amazonas, que buscava a suspensão da cobrança das contribuições devidas por funcionários e ex-funcionários decorrentes de processos trabalhistas, acordos judiciais/extrajudiciais (CCV e CCP).

Na decisão, a justiça se manifestou pela “legitimidade da cobrança das contribuições pessoais sobre verbas remuneratórias recebidas em ações trabalhistas e acordos extrajudiciais”.

O magistrado acrescentou ainda que “não se mostra razoável afastar a responsabilidade dos associados pelo pagamento das contribuições pessoais, sob pena de comprometer o equilíbrio financeiro da CASSI e violar o princípio do mutualismo que rege os planos de saúde de autogestão”. Afirmou ainda que o pagamento constitui “obrigação contratual assumida pelos associados perante a CASSI”, uma vez que está prevista no Estatuto Social da Instituição.

Responsabilidade pela contribuição pessoal

“A contribuição pessoal à CASSI não é um encargo do empregador transferido ao empregado, mas uma obrigação própria do associado, prevista no Estatuto e Regulamento da entidade, que compõe o custeio do plano de saúde de autogestão”, registra o juiz.

Transparência

A decisão esclarece que a CASSI demonstrou ter disponibilizado “informações claras e acessíveis sobre as cobranças, por meio de seu site oficial, canais de atendimento exclusivos e comunicados individualizados”, permitindo que os associados compreendessem seus direitos e obrigações em relação à cobrança.

A adesão ao pagamento por parte de 23 mil associados, que corresponde a aproximadamente 60% dos alcançados pela cobrança de contribuições, segundo o juiz, “indica que as informações foram suficientemente claras e as condições oferecidas razoáveis”. Em dados atualizados, o número de adesões ao pagamento ultrapassa 24,5 mil.

A decisão do juiz da 16ª Vara do Trabalho de Manaus fortalece a segurança jurídica da CASSI, valida a política de regularização adotada e contribui diretamente para a sustentabilidade financeira do plano, garantindo a continuidade da assistência à saúde dos associados. A CASSI reafirma seu compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos do Plano de Associados.

Vencimento

O prazo para adesão ao pagamento das contribuições pessoais, com as condições facilidades oferecidas pela CASSI, encerrou-se em 31 de julho. Entretanto, na Plataforma Digital da CASSI, os associados poderão regularizar suas contribuições pendentes, mais já com a incidência de multa e juros decorrentes do atraso no pagamento, conforme previsto no Estatuto Social e no Regulamento do Plano de Associados (RPA).

Fonte: Cassi

Encontros defendem governança da Previ e prisão de que comete crimes contra o BB

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O 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado em São Paulo no dia 22 de agosto, aprovou como uma das prioridades de seu plano de lutas a defesa intransigente da governança da Previ, responsável por manter a segurança e o equilíbrio do maior fundo de pensão da América Latina, mas constantemente atacada por agentes do mercado financeiro interessados na gestão dos mais de R$ 268 bilhões de investimentos do Plano 1 e do Previ Futuro – e mais recentemente também por setores da extrema-direita bolsonarista, que procuram atingir a Previ via destruição do Banco do Brasil.

Na 27ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada no domingo 24, dois dias após o encontro do BB, os quase 800 delegados eleitos em todo o país aprovaram a realização de atos em Brasília e em São Paulo nesta quarta-feira 27, não apenas para defender o Banco do Brasil, mas também para pedir a cassação e a prisão dos deputados federais Eduardo Bolsonaro e Gustavo Gayer e do advogado Jeffrey Chiquini, por lançarem um ataque coordenado nas redes sociais contra o BB.

“O ataque não é apenas contra o BB, mas também contra o sistema financeiro e a economia brasileira, o que caracteriza um crime grave de traição à pátria”, denunciou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

O plano de lutas dos funcionários do BB aprovado no Congresso inclui também, dentre outros temas, o fortalecimento do papel público do Banco do Brasil, a busca pela sustentabilidade da Cassi, a realização de novo concurso no BB, o fim das terceirizações e melhoria das condições de trabalho, com o fim de metas abusivas e do assédio moral, responsáveis pelo aumento dos adoecimentos no trabalho.

Dentro do 35º Congresso foi instalada uma mesa específica para debater a governança da Previ, que teve a participação do presidente João Fukunaga e dos diretores eleitos Márcio de Souza (Administração), Paula Goto (Planejamento) e Wagner Nascimento (Seguridade). Na abertura, dirigentes e associados da Previ fizeram um ato simbólico levantando cartazes em defesa da entidade (foto).

Fukunaga alertou que os ataques recentes não têm como alvo apenas a Previ, mas o próprio Banco do Brasil e seu papel público. Para ele, há uma estratégia orquestrada pela extrema-direita, amplificada pela mídia, que tenta fragilizar a imagem do banco e abrir caminho para mudanças no modelo de gestão da Previ.

Ele lembrou que o modelo de governança da Previ é sólido, transparente e amplamente auditado, reconhecido recentemente em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). Para ele, as tentativas de impor “nomes do mercado” na gestão dos fundos de pensão representam um ataque direto à governança paritária construída historicamente pelos associados.

Fonte: Associados Previ

Banco do Brasil joga limpo sobre inadimplência, mostra plano e convence mercado… por enquanto

Publicado em: 21/08/2025

A lógica é a seguinte: o mercado financeiro pune desempenho financeiro ruim. Ainda mais quando se trata de um banco. Não foi o que aconteceu com o Banco do Brasil, que divulgou resultados péssimos na quinta-feira, 14, e um dia depois foi ‘punido’ com uma valorização expressiva de 4% na bolsa de valores. É verdade, a ação da instituição financeira (BBAS3) havia despencado 7% em 1º de agosto, uma verdadeira sexta-feira 13 para o BB.

O que houve entre essa queda e a valorização mais recente foi que o banco jogou limpo, falou abertamente sobre a inadimplência, sobretudo da carteira do agronegócio, mas também sobre os calotes dos pequenos empreendedores, e apresentou um plano para recuperar o terreno perdido. Tudo isso, temperado com frases fortes de Tarciana Medeiros, CEO do banco. O mercado parece ter entendido e, mais importante, gostado do que viu e ouviu na live de resultados transmitida pelo banco no YouTube na sexta-feira, 15 de agosto. A transmissão durou mais de duas horas.

Primeiro, a executiva expos claramente os números. A inadimplência do agronegócio estava em 1,91 bilhão de reais, ou 1% da carteira. Mas em junho deste ano a inadimplência já era da ordem de 2,73 bilhões de reais. Era, nas palavras de Medeiros, a “maior inadimplência do agro na história do Banco do Brasil”.

A conta é tão dramática quanto simples: dos 600 mil clientes do agronegócio com relacionamento com o BB, 20 mil são inadimplentes. Desses, sete em cada dez nunca haviam dado calote no banco antes de dezembro de 2023, ou seja, eram bons pagadores e não havia motivo para dificultar empréstimos.

Buracos e desvios

O BB admitiu problemas, mas não só. Mostrou caminhos para contorná-los. Medeiros contou que houve mudança na estrutura de cobrança de créditos, área que agora conta com 800 funcionários e contou que já existe mais agilidade nos processos envolvendo protestos e até mesmo judicialização de dívidas.

A executiva foi além. Os calotes não mudam a estratégia de seguir apostando no desenvolvimento do agro brasileiro e, por isso, o Banco do Brasil tem à disposição para emprestar 230 bilhões dentro do plano safra de 2025/2026.

E, por fim, o BB vai perseguir um lucro líquido neste ano mais modesto, que pode chegar a 25 bilhões de reais. Mesmo com um terceiro trimestre que também deve ser ruim e um quarto trimestre de começo de recuperação.

Deixando de lado tudo o que ocorreu com o Banco do Brasil nos últimos dias, o momento de otimismo do mercado atualmente com o BB pode ir apenas até a segunda página do livro. Novos desempenhos ruins envolvendo a linha de inadimplentes podem voltar a pesar no desempenho da ação. Ou nas palavras escritas em relatório do Itaú BBA que analisou o balanço: “Certamente um trimestre fraco, mas de certa forma esperado.

Fonte: Veja

Como o varejo está se transformando no “banco amigo do cliente”

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O varejo está se tornando o novo banco — e o consumidor parece gostar exatamente porque não o enxerga assim. Ao contrário da experiência fria e burocrática de uma instituição financeira, o crédito oferecido na loja vem com o cheiro de um sonho prestes a ser realizado: um eletrodoméstico novo, uma reforma na casa, um bem que melhora a vida. “O banco é necessidade, o varejo é prazer”, resumiu Carlos Benitez, CEO da BMP, em painel sobre eficiência financeira no varejo, realizado no evento “RPE Summit 2025“, nesta quinta-feira (14/8).

No palco, Carlos dividiu a conversa com Priscila Moraes, gerente financeira das Lojas MM, e Alexandre Theoharidis, gerente de carteira da Polígono Capital, numa discussão que revelou como o setor está disputando espaço — e faturamento — com os bancos na oferta de crédito.

Proximidade e duplo ganho

Para Carlos, da BMP, o varejista que financia seu próprio cliente colhe dois frutos: a margem do produto e o spread bancário. No passado, era comum sacrificar parte da margem para fechar mais vendas. Hoje, com análises comportamentais e uso intensivo de dados, é possível preservar ambos. “Quem está perto do cliente fideliza. E quem é a próxima agência bancária? O varejo”, provocou.

Ele contextualizou a mudança no mercado: após o boom de agências bancárias nos anos 1980 e a consolidação do setor nos anos 1990 e 2000, os bancos se distanciaram das pontas em busca de eficiência. Nesse espaço, cresceram fintechs e FIDCs — que já representam 11% da carteira de crédito em 2024, ante 4% em 2018. FIDCs são Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, que as empresas não financeiras (como as varejistas) usam como fonte de recursos (funding) dos financiamentos.

Essência e expansão

Priscila Moraes, com a visão de quem lida diariamente com a operação de mais de 220 lojas no Sul e Centro-Oeste, destacou que bancarizar o cliente é inevitável, mas precisa ser feito sem descaracterizar a experiência de “olho no olho”. “Nosso cliente busca proximidade e confiança, não burocracia bancária”, disse.

A Lojas MM já implantou um FIDC e prepara sua própria securitizadora, com planos de ofertar crédito pessoal e financiar clientes de pequenos varejistas que compram no atacado. O objetivo: manter o cliente no ecossistema da marca, mesmo quando ele compra em outra loja. “O melhor parceiro nem sempre é o mais barato. Segurança e tecnologia de ponta são essenciais para proteger a operação e a experiência do cliente”, reforçou.

Gerador de receita

Alexandre, da Polígono Capital, apontou uma mudança estrutural: se antes o crédito era visto como propulsor de vendas, hoje ele responde por até 30% da receita em grandes varejistas como Magazine Luiza e Lojas Renner. “A varejista, quando dá esses passos, cada vez mais se aproxima de um banco”, afirmou.

O executivo defendeu que o FIDC se consolidou como principal instrumento para financiar o braço de crédito, mas exige gestão de risco, adaptação de processos e governança compatível com o setor bancário. “Essa complexidade é justamente o que garante segurança jurídica e proteção contra perdas”, disse.

Linha cada vez mais tênue

Tudo indica que a disputa entre bancos e varejo pela primazia do crédito ao consumidor vai se intensificar. Enquanto bancos tradicionais tentam manter relevância, varejistas se estruturam para transformar cada ponto de venda em um hub de serviços financeiros. E o consumidor, que já enxerga o crédito no varejo como parte natural da compra, pode ser o grande motor dessa transformação.

“Não é mais só vender produto ou conceder crédito. É construir um ecossistema para que o cliente compre mais e volte sempre”, disse Priscila. Carlos arrematou: “O caminho já está traçado”.

Fonte: FI Insiders

BB e entidades mantêm diálogo para soluções sustentáveis da Cassi

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A quinta mesa de negociação entre o Banco do Brasil, as entidades representativas dos funcionários e aposentados e a diretoria da CASSI foi realizada na sexta-feira, 15. O encontro manteve o foco na construção conjunta de alternativas que assegurem a perenidade do Plano de Associados da CASSI, reafirmando o compromisso das partes com o diálogo aberto, responsável e transparente.

O encontro foi marcado pela continuidade do diálogo construtivo e pelo compromisso mútuo de buscar soluções que considerem tanto a sustentabilidade financeira quanto a qualidade assistencial do Plano. Representantes das entidades destacaram a importância de avaliar detalhadamente os cenários apresentados, considerando os reflexos de longo prazo para os associados.

Análise técnica e responsabilidade coletiva

A mesa reforçou a necessidade de uma análise técnica criteriosa, que considere não apenas os aspectos financeiros imediatos, mas também a sustentabilidade do modelo de autogestão nos médio e longo prazos.

Durante os debates, foram debatidas alternativas para a construção de um modelo de custeio mais sustentável. Além disso foram reafirmados os princípios da corresponsabilidade e do uso consciente do Plano, elementos fundamentais para a manutenção de uma assistência abrangente e acessível. A CASSI continua investindo em atenção primária, com mais de 680 mil atendimentos nas CliniCASSI em 2024, e mantém em andamento uma análise de modelos de custeio pelo time técnico da instituição, buscando as melhores formas de aprimorar a gestão e sustentabilidade do Plano.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes,destacou que o modelo precisa preservar a justiça e a solidariedade. “Defendemos a construção de um modelo que garanta sustentabilidade para a Cassi, mas não aceitaremos soluções que quebrem o princípio da solidariedade ou que onerem excessivamente os trabalhadores. A proporção 70%/30% entre Banco e funcionários é essencial para manter o equilíbrio e assegurar o acesso à saúde de qualidade. Também exigimos que haja cobertura para os egressos dos bancos incorporados e uma solução definitiva para os admitidos após 2018, que hoje estão sem perspectiva de assistência no pós-laboral”, afirmou.

Os representantes dos funcionários reforçaram que a solução para garantir o atendimento aos egressos não pode recair sobre o plano associados, bem como insistiram na necessidade de avançar na inclusão dos admitidos a partir de 2018, que atualmente não têm cobertura de saúde no período pós-laboral.

Compromisso com a transparência

O Banco do Brasil reafirmou seu compromisso com a saúde dos funcionários e com a construção de uma solução viável e transparente. Da mesma forma, as entidades representativas demonstraram abertura ao diálogo e disposição para trabalhar conjuntamente na busca pela melhor alternativa para todos os envolvidos.

A diretoria da CASSI manteve sua equipe técnica à disposição para apoiar as análises necessárias e fornecer todas as informações solicitadas pelas partes, garantindo que as decisões sejam baseadas em dados confiáveis e projeções consistentes.

Transparência e acesso às informações

Acompanhar as negociações e se informar por fontes oficiais é fundamental. A CASSI mantém um compromisso com a transparência e atualizações constantes. Para isso, é importante que os funcionários acompanhem os canais da CASSI, que trazem informações relevantes sobre prevenção, cobertura, serviços e atualizações da mesa de negociação.

Participaram da mesa funcionários do BB – Dipes e UPE, além de representantes da CASSI e as entidades representativas dos funcionários: AAFBB, ANABB, FAABB, Contec e Contraf. As negociações seguem e a próxima mesa está agendada para o dia 28 de agosto. Novas atualizações serão divulgadas aqui no site bem como nos portais das entidades. Acompanhe os canais oficiais e participe desse momento decisivo para o futuro da nossa assistência à saúde.

A próxima rodada de negociações foi agendada para o dia 28 de agosto, às 14h30.

Fonte: Cassi com Contraf-CUT

BB tem lucro de R$ 11,2 bi no primeiro semestre, queda de 40,7%

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Pressionado por novas regras contábeis e pelo aumento da inadimplência, o lucro do Banco do Brasil (BB) caiu no primeiro semestre. De janeiro a junho, a instituição financeira teve lucro líquido ajustado de R$ 11,2 bilhões, queda de 40,7% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado na noite desta quinta-feira (14) pela instituição.

No segundo trimestre, de abril a junho, o BB lucrou R$ 3,8 bilhões, recuo de 60% em relação ao mesmo período de 2024. Em nota, o BB informou que atravessa um momento de ajuste para expandir-se mais à frente.

“O ano de 2025 é de ajuste para aceleração do crescimento. Projetamos lucro entre R$ 21 e R$ 25 bilhões e seguimos com investimentos estruturantes para geração de riqueza aos nossos acionistas, oferecendo a melhor experiência e soluções mais adequadas aos nossos clientes. Isso passa pelo relacionamento pautado pela proximidade, pelo uso intensivo de tecnologia e capacitação permanente dos nossos funcionários”, destacou em comunicado a presidenta do BB, Tarciana Medeiros.

Caso o lucro de 2025 fique na projeção máxima de R$ 25 bilhões, o valor será inferior ao lucro recorde de R$ 37,9 bilhões obtido em 2024.

Em janeiro, entrou em vigor uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) que alterou a contabilidade das instituições financeiras e interferiu no resultado. Aprovadas em 2021, as novas regras só entraram em vigor neste ano.

A resolução muda o modelo de provisões (reservas financeiras para cobrir possíveis calotes) para perda esperada, feita com base em estimativas. Isso afetou a maneira como algumas despesas e receitas são reconhecidas.

Pelas novas regras, o reconhecimento das receitas de juros das operações consideradas estágio 3 (com atrasos acima de 90 dias) pelo regime de caixa fez com que o banco deixasse de reconhecer R$ 1 bilhão em receitas de crédito. O regime de caixa só permite o reconhecimento de receitas quando o dinheiro efetivamente entra no caixa da instituição financeira.

Inadimplência

O índice de inadimplência, que considera atrasos de mais de 90 dias, subiu para 4,21% no segundo trimestre, contra 3,86% no primeiro trimestre de 2024 e 3% no segundo trimestre do ano passado. O resultado é influenciado principalmente pelo agronegócio, segmento onde o banco lidera na concessão de crédito.

Revisão das projeções

Com a queda no lucro, o BB revisou as projeções para 2025. Os novos números são os seguintes:

  • Crescimento da carteira de crédito: 3% a 6%, contra estimativa anterior de 5,5% a 9,5%;
    Margem financeira bruta: R$ 102 bilhões a R$ 105 bilhões; em maio, a projeção não tinha sido divulgada;
  • Custo do crédito (perdas esperadas com inadimplência e outros riscos): R$ 53 bilhões a R$ 56 bilhões; em maio, a projeção não tinha sido divulgada;
  • Lucro líquido ajustado: R$ 21 bilhões a R$ 25 bilhões; em maio, a projeção não tinha sido divulgada;
    Receitas com serviços: projeção mantida entre R$ 34,5 bilhões e R$ 36,5 bilhões;
  • Despesas administrativas: projeção mantida entre R$ 38,5 bilhões e R$ 40 bilhões.

Crescimento do crédito

Apesar da queda do lucro, o BB emprestou mais no segundo trimestre. A carteira de crédito ampliada encerrou junho em R$ 1,3 trilhão, alta de 1,3% no trimestre e de 11,2% em 12 meses.

Na distribuição por segmentos de crédito, os resultados foram os seguintes:

  • Pessoa Física: R$ 342,6 bilhões no fim de junho, alta de 2% no trimestre e 8% em um ano, com destaque para a nova modalidade de crédito consignado para CLT, destinado a trabalhadores da iniciativa privada.
  • Pessoa Jurídica: R$ 468 bilhões, alta de 1,8% no trimestre e de 14,7% em um ano. Desse total, R$ 271 bilhões são para grandes empresas e R$ 75 bilhões para clientes do governo.
  • Agronegócios: R$ 404,9 bilhões, alta 8% em um ano, com destaque para as linhas de custeio e investimento. Nos nove meses do Plano Safra 2024/2025, o Banco do Brasil desembolsou R$ 225,8 bilhões em crédito ao segmento e pretende emprestar R$ 230 bilhões para o Plano Safra 2025/2026.
  • Carteira de Crédito Sustentável: R$ 396,5 bilhões, financiando atividades que geram impactos sociais e ambientais positivos, com alta de 10,6% em 12 meses.

Receitas e despesas

As receitas de prestação de serviços somaram R$ 8,8 bilhões no segundo trimestre. O valor representa alta de 4,7% em relação ao trimestre anterior, mas queda de 1% em relação a junho do ano passado.

As despesas administrativas totalizaram R$ 9,7 bilhões no segundo trimestre, alta de 1,9% em relação ao primeiro trimestre e de 4,7% na comparação com junho de 2024. O BB justificou a elevação com base na contratação de servidores aprovados no último concurso público e ao aumento de salários de 4,6% concedido em setembro do ano passado.

Dividendos

Por causa da queda dos lucros, o Banco do Brasil reduziu de 40% para 30% a parcela do lucro distribuída aos acionistas. Em julho, o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento, reduziu a projeção de dividendos de estatais para 2025 de R$ 43,4 bilhões para R$ 41,9 bilhões. Na ocasião, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que a queda se devia à diminuição de dividendos pagos pelo Banco do Brasil ao governo, maior acionista do banco.

Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil ganha fôlego em agosto após “fundo do poço”

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Desde que atingiram seu topo histórico, em maio deste ano, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) passaram por um forte movimento vendedor, recuando dos R$ 29,57 para a mínima do ano, cotadas a R$ 18,12 — queda de 38,7%, em menos de três meses.

O “fundo do poço” do preço da ação do BB, que retomou aos patamares de preços de 2023, foi desencadeado após a decepção com os resultados do balanço do primeiro trimestre, por conta, entre outros fatores, pela inadimplência do agronegócio.

Semana passada, com a divulgação dos resultados do segundo trimestre, novo resultado desfavorável, com queda de 60% do lucro, revisões para baixo das projeções e corte de dividendos. Mesmo assim, as ações subiram e já acumulam alta de quase 7% em agosto.

Do ponto de vista da análise técnica, o atingimento da mínima do ano desencadeou uma reação compradora. Assim, no curto prazo, o papel mostra sinais de recuperação após semanas de pressão vendedora, enquanto no médio prazo a leitura é de tentativa de retomada após três meses seguidos de baixa.

Para entender até onde o preço das ações do Banco do Brasil (BBAS3) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Banco do Brasil (BBAS3)

No gráfico diário, os papéis de BBAS3 vêm mostrando recuperação consistente. Na última sessão, a ação avançou 2,03%, encerrando cotada em R$ 21,07 e sustentando-se acima das médias móveis, o que reforça a perspectiva positiva de curto prazo.

Para que a tendência de reação se consolide, o ativo precisa superar inicialmente as resistências em R$ 21,18 e R$ 22,54. Caso consiga este rompimento, o próximo objetivo será a média de 200 períodos, em R$ 24,48. Acima desse patamar, os alvos se projetam para R$ 25,60/R$ 26,95, com prolongamento possível em R$ 28,58 e no topo histórico de R$ 29,57.

Por outro lado, caso perca força compradora, a retomada da baixa se confirmará com a quebra do suporte em R$ 19,86/R$ 19,00. Abaixo desse nível, os vendedores devem mirar a faixa de R$ 18,12/R$ 17,35, com suportes adicionais em R$ 16,00/R$ 15,33.

Análise de médio prazo

No gráfico semanal, a leitura mostra que, após a queda que levou o papel da máxima histórica de R$ 29,57 até a mínima do ano em R$ 18,12, agosto marca um ponto de virada.

Até o momento, o ativo acumula valorização de 6,95% no mês, embora ainda carregue uma perda de 9,62% em 2025.

A recente superação da média de 9 períodos e o fato de vir de duas semanas consecutivas de alta reforçam a chance de recuperação.

Caso consiga confirmar a tendência, o primeiro alvo relevante está na média de 21 períodos, seguido pelas resistências de R$ 21,18/R$ 22,54. O rompimento dessa faixa abrirá caminho para R$ 24,45, depois R$ 27,08/R$ 28,58, e por fim o topo histórico em R$ 29,57.

No cenário oposto, se a pressão vendedora voltar a ganhar força, a primeira ameaça está no rompimento da média de 200 períodos, em R$ 19,90, o que poderia levar o papel novamente a R$ 18,12/R$ 17,77. Abaixo disso, os alvos passam a ser R$ 15,33/R$ 13,20, com prolongamentos mais distantes em R$ 12,30 e R$ 10,38.

Fonte: Infomoney

BB descarta dividendo antecipado após distribuição cair para 30% do lucro

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou, por meio de fato relevante, que não vai antecipar a distribuição de dividendos referentes ao terceiro trimestre de 2025. Os valores serão pagos integralmente no dia 11 de dezembro deste ano. O banco diz estar em convergência para o payout (percentual do lucro distribuído em proventos) de 30%, aprovado pela administração no último dia 13 de agosto.

O BB costumava distribuir entre 40% e 45% do lucro, mas revisou o percentual diante da queda de mais de 60% do lucro no segundo trimestre deste ano. A inadimplência do agronegócio pressionou os resultados do banco no período.

A inadimplência atual é resultado da seca de 2023 e das enchentes no Sul em 2024. Ao todo, são 20 mil clientes do setor agro com contas em atraso há mais de 90 dias, de um total de um milhão — 2% da base. Entre esses devedores, 74% são clientes que nunca haviam apresentado inadimplência com o banco até 2023.

Na teleconferência dos resultados trimestrais, o CFO Geovanne Tobias destacou que o foco da instituição está na geração orgânica de capital e na recuperação da carteira de crédito, principalmente no segmento de agronegócio. A expectativa é de que não haja pagamento extraordinário de proventos este ano.

A presidente Tarciana Medeiros, por sua vez, enfatizou que a redução no payout é uma fase temporária. “Estamos passando por um ciclo que, eventualmente, será superado, e retornaremos ao patamar de rentabilidade que o Banco do Brasil sempre teve. Mesmo assim, este foi o quarto maior lucro da história do banco”, destacou.

O BB registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões entre e maio e junho deste ano. O número é 60,2%menor que o registrado no mesmo período em 2024.

Fonte: Exame

CFO do BB manda recado para dividendos e não descarta ‘agrado’

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou resultados que além de abaixo do esperado, também trouxe más notícias para os investidores que investem na ação pensando em dividendos.

Além de ter cortado o payout (fatia paga aos acionistas) de 40% para 30%, o banco também não anunciou novos pagamentos.

Apesar disso, o BB está confiante de que poderá retomar alguma normalidade em 2026. E isso poderia significar até um dividendo extraordinário para o ano que vem, a depender do cenário e a exemplo do que o Itaú (ITUB4) já faz.

Mesmo assim, a ideia é que o banco foque em normalizar sua operação, com inadimplência mais controlada e uma carteira mais limpa.

Ou seja, o CFO do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, descarta dividendos extraordinários para este ano.

“Dois mil e vinte e cinco é o ano para fazer o freio de arrumação para nos prepararmos para 2026”, destaca.

Para isso, a ideia é que o banco seja mais seletivo na carteira agro e amplie o segmento de pessoas físicas, “que é onde a gente tem e consegue trazer um pouco mais de rentabilidade”.

Efeito manada em Banco do Brasil

O CFO cita ainda o efeito manada. No ano, o Banco do Brasil desaba 30% em meio aos resultados ruins.

“Há muitos investidores que começam ali nas mídias sociais e relatórios e é aquele velho fenômeno manada, eles entram na alta e vendem na baixa”, afirma.

Ainda segundo ele, se olhar a correção que aconteceu do papel, hoje o Banco do Brasil está sendo negociado perto de 60% do valor patrimonial dele, do valor de dívida dele.

“É de se esperar que caia refletindo essa queda no lucro, por conta de todos esses ajustes que a gente está fazendo”, diz.

Na sua visão, o preço do BB é conjuntural, refletindo um aumento do curto prazo que não significa necessariamente a sustentabilidade de resultado que o Banco do Brasil é capaz de gerar.

“Isso abre, sim, uma oportunidade enorme para quem acredita no Banco do Brasil, acredita no nosso propósito e conhece essa empresa. É uma empresa que tem mais de 200 anos de história e que sempre foi tida como uma boa pagadora de dividendos”.

“Esse ciclo vai passar e o Banco do Brasil vai retornar ao patamar de rentabilidade que ele estava. Então, é um excelente momento de entrada, mesmo considerando um yield que também não é um yield ruim”.

Tobias recorda que se comparar o yield do Banco do Brasil com o de outras empresas, vai estar pagando 6% de yield, para uma ação que hoje está sendo negociada 60% do valor patrimonial.

“Ou seja, é como se você falasse que o Banco vale menos do que o que está no livro dela, no balanço. Agora, se você quer efetivamente curto prazo, cuidado, eu acho que o investidor tem que se informar. A gente deu o quarto maior lucro da história do Banco do Brasil”.

Fonte: Money Times

Tarciana diz que banco segue legislação do Brasil e de países onde atua

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A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou nesta quarta-feira que a instituição segue a legislação brasileira, mas também obedece as leis dos mais de 20 países onde atua, ressaltando que o banco segue forte e robusto.

Bancos brasileiros, incluindo o BB, viram suas ações despencarem na terça-feira diante de ruídos desencadeados pela decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que leis e decisões estrangeiras não se aplicam a brasileiros no Brasil.

O despacho pode afetar a aplicação da Lei Magnitsky, dos EUA, que impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Em seminário do Ministério da Fazenda sobre governança na gestão pública, Medeiros afirmou, sem citar nomes, ser “muita falta de responsabilidade” quando um brasileiro coloca em xeque a solidez e a integridade de uma empresa como o Banco do Brasil, em discurso similar ao de membros do governo, que têm criticado a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA em busca de sanções contra o Brasil.

Fonte: Portal MSN

Banco do Brasil alcança marca de R$ 7 bilhões no Crédito do Trabalhador

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O Banco do Brasil atingiu nesta semana a marca histórica de R$ 7 bilhões em contratações no Crédito do Trabalhador, programa lançado em março deste ano e voltado a empregados com carteira assinada. Desde então, já foram realizadas 732 mil operações com mais de 115 mil empregadores, em um valor médio de R$ 9,5 mil por empréstimo.

O Crédito do Trabalhador oferece condições mais acessíveis de financiamento, permitindo a substituição de dívidas com juros elevados por parcelas menores e ajustadas à realidade de cada cliente. O programa contribui com a redução do endividamento e o fortalecimento do orçamento doméstico.

Para Tarciana Medeiros, presidenta do BB, a marca reflete a boa receptividade do mercado e a efetividade da estratégia da instituição. “Chegar a R$ 7 bilhões nessa modalidade, em tão pouco tempo, é resultado da confiança dos trabalhadores, do apoio das empresas parceiras e do empenho da nossa rede de atendimento. Já havíamos declarado no início da nossa gestão a intenção de crescer no crédito privado e temos orgulho em atingir esse valor, que reforça nosso protagonismo e compromisso em oferecer soluções que beneficiam milhares de famílias brasileiras. Continuaremos atuando para que os clientes troquem operações mais caras pelo crédito do trabalhador, uma linha mais segura e com melhores condições”, afirma.

O desempenho do BB no programa é impulsionado por uma combinação de fatores: a experiência do Banco em mais de 20 anos de consignado público, a utilização de tecnologia para análise e concessão de crédito, e a atuação especializada da rede de atendimento.

Com uma plataforma que integra informações de empresas e trabalhadores, o Banco do Brasil personaliza ofertas, assegurando agilidade, eficiência no atendimento e melhores condições. A liderança desde seu lançamento demonstra o potencial do modelo para democratizar o acesso ao crédito em condições justas e competitivas.

Fonte: Banco do Brasil

BB Expenses, a solução que transforma a gestão de despesas corporativas

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O Banco do Brasil, em parceria com a startup Payfy, lança o BB Expenses, uma solução voltada à gestão de despesas realizadas com cartões corporativos, pré-pagos e governamentais. A ferramenta foi desenvolvida para atender tanto empresas privadas quanto órgãos públicos, com o objetivo de modernizar os processos de prestação de contas e conciliação de gastos. O anúncio foi feito durante participação do BB no Rio Innovation Week.

Utilizando recursos de inteligência artificial, o BB Expenses permite o monitoramento em tempo real das transações realizadas com os cartões, simplificando etapas operacionais e promovendo maior controle e transparência.

O aplicativo facilita o dia a dia do portador do cartão ao viabilizar consultas de transações, saldos, limites e, principalmente, a prestação de contas por meio da digitalização de notas fiscais e outros documentos. Sempre que uma transação ultrapassa os limites definidos pelas políticas internas da organização, alertas automáticos são enviados aos gestores responsáveis, reforçando a conformidade com as diretrizes estabelecidas. A interface da plataforma é responsiva e intuitiva, e todas as etapas do processo contam com segurança e rastreabilidade.

“A solução BB Expenses incorpora tecnologias avançadas como inteligência artificial e integração com sistemas públicos e privados, o que promove maior controle, transparência e agilidade nos processos. Essa iniciativa reforça o compromisso do Banco do Brasil com a inovação e com a entrega de soluções que atendem às demandas de empresas e instituições públicas. Destaca-se também o papel do BB Ventures, Programa de Investimento em Startups do Banco, na viabilização do projeto, evidenciando a capacidade em fomentar parcerias inovadoras com startups investidas. A colaboração com a Payfy foi essencial para construir uma solução moderna e alinhada às melhores práticas do mercado”, comenta Raquel Castelo de Carvalho Ferrari, executiva de Soluções em Meios de Pagamento e Serviços do BB.

Além das funcionalidades operacionais, o BB Expenses oferece ferramentas que favorecem a análise estratégica. A plataforma disponibiliza dashboards interativos e relatórios personalizados que permitem avaliações rápidas e fundamentadas em dados. É possível configurar políticas de gastos por projeto, centro de custo ou servidor, visualizar saldos e despesas em tempo real, integrar com sistemas de gestão pública e gerar relatórios que apoiam a tomada de decisão.

Fonte: Banco do Brasil

Como produtos viram hábitos, segundo um diretor do Banco do Brasil

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Em um cenário de disputa acirrada pela atenção do cliente, transformar os produtos e serviços em hábito é um desafio e tanto para todo tipo de empresa, inclusive bancos e fintechs. Para Pedro Bramont, diretor de Meios de Pagamentos do Banco do Brasil (BB), a estratégia inclui, entre outros aspectos, entregar uma promessa de valor clara, reduzir o esforço inicial de uso, ser indispensável na rotina do usuário, oferecer recompensas rápidas e frequentes, permitir personalização e criar um senso de comunidade.

“Hoje, mais de 550 marcas tentam fazer contato com você todas as semanas. Os produtos estão cada vez mais fáceis de copiar e ‘commoditizados’. E os clientes estão cada vez menos leais às marcas. Então, quando seu produto entra na rotina do cliente, o CFO [executivo-chefe de Finanças] fica feliz porque manter um cliente custa duas a três vezes menos que conquistar um novo”, disse Pedro, em palestra na “Rio Innovation Week 2025“, nesta terça-feira (12/8).

Na visão do executivo, no setor financeiro, o apelo já está no que se almeja com os próprios produtos e serviços financeiros – economizar, aumentar os rendimentos ou comprar um imóvel, por exemplo. “Por isso, a primeira pergunta sempre precisa ser: qual é a grande promessa de valor desse produto?”, afirmou ele, em conversa com o Finsiders Brasil.

Objetivos

Segundo Pedro, o BB aplica esses conceitos em recursos como o “Minhas Finanças”, que ajuda no controle financeiro. “Menos de 4% dos brasileiros fazem orçamento próprio porque é difícil mesmo fazer”, explicou. A solução conecta dados do Open Finance de outras instituições onde o cliente mantém conta para facilitar a gestão financeira. “Qual era nosso objetivo? Criar uma rotina de organização financeira para a pessoa poder comprar outras coisas, guardar dinheiro melhor, se aposentar mais cedo.”

Recentemente, o banco também lançou um posicionamento batizado de “Colecione momentos” para sua família de cartões, exemplificou o executivo. “A gente não está falando que nosso cartão dá tanto cashback ou anuidade. Isso são benefícios funcionais. Estamos falando de momentos que podem ser colecionados, como fazer uma viagem, pagar uma massagem para você e sua familia, usando o cartão”, citou.

Canais conversacionais cumprem outro papel no acesso a serviços financeiros, mencionou Pedro. Não à toa, o WhatsApp segue bastante relevante para públicos com menor conhecimento financeiro. “É uma ferramenta intuitiva. Você vai escrevendo. Por isso que a IA Generativa também ganhou muita força. Você fala e a solução te responde”, disse o diretor do BB.

Parte da rotina

Ainda no setor financeiro, como um case fora do Brasil de um produto que se tornou hábito, Pedro mencionou em sua palestra o Apple Pay, carteira digital da Apple, que somava mais de 500 milhões de usuários até 2023.

Para além da indústria financeira, diversos produtos ganharam o dia a dia das pessoas, comentou o executivo. Entre eles, Spotify (mais de 560 milhões de usuários ativos mensais), Nespresso (85% dos clientes usam ao menos cinco vezes por semana), Kindle (30 milhões de usuários ativos que baixam de dois a três títulos mensais) e air fryer (65% usam 3 vezes por semana).

Fonte: FI Insiders

BB é destaque em ranking de sustentabilidade e mudanças climáticas

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O Banco do Brasil alcançou um novo patamar de reconhecimento internacional por suas práticas ambientais, sociais e de governança (ASG). Nesta semana, a instituição recebeu nota A no Carbon Disclosure Project (CDP) – ranking internacional que avalia como organizações ao redor do mundo lidam com as mudanças climáticas. Com isso, posiciona-se entre os 2% das mais de 22 mil empresas avaliadas globalmente, sendo o único banco brasileiro a atingir esse nível de excelência. O CDP é uma organização internacional sem fins lucrativos que avalia a transparência e a gestão ambiental de empresas e governos.

O BB é o único banco brasileiro a conquistar a referida nota e integrar a “A List” do CDP em 2024, ano marcado por mudanças rigorosas na metodologia de avaliação. O Banco se destacou em sete áreas: governança, políticas ambientais, energia, verificação de emissões, riscos e oportunidades, engajamento na cadeia de valor e influência em políticas públicas.

“O protagonismo do BB na agenda ASG faz parte do nosso compromisso em gerar valor para a sociedade, para os investidores e para o planeta. Um exemplo disso é a nossa carteira de negócios sustentáveis que representa cerca de 30% do volume total de crédito. Essa atuação de destaque também reforça a importância de nossa presença na COP30, um evento que [LM1] é uma convocação coletiva para continuar fazendo história, com estratégia, propósito e ação, em todos os níveis”, afirma a presidenta Tarciana Medeiros.

O Banco do Brasil é reconhecido internacionalmente pelo compromisso com os princípios ASG. Diversos índices, ratings e rankings nacionais e internacionais atestam as credenciais verdes do BB. Nossa carteira de crédito sustentável chegou a 394 bilhões e temos um compromisso de atingir 500 bilhões até 2030.

Outros reconhecimentos internacionais

Sustainalytics
O Banco do Brasil ainda alcançou seu melhor resultado histórico no ESG Risk Rating da Sustainalytics, com score 17,2 pontos e classificação como “baixo” risco ESG, o único banco brasileiro a atingir este resultado. A trajetória de melhoria na pontuação foi contínua: 20,6 em 2022, 19,3 em 2023, 18,7 em 2024 e 17,2 em 2025. Cabe ressaltar que quanto menor a pontuação apurada, melhor o resultado, pois o risco ESG é mais baixo.

Os principais destaques incluem risco “negligenciável” nas dimensões de resiliência financeira, integração ESG em finanças e governança de stakeholders. A pontuação também reflete avanços em privacidade de dados, ética nos negócios e capital humano.

FTSE4Good
O Banco do Brasil também manteve sua posição de liderança no índice FTSE4Good, da Bolsa de Londres (score 4,2 em uma escala de 0 a 5), com pontuação ESG superior à média do setor bancário global, da indústria e do país.

No índice, mensurado pelo London Stock Exchange Group (LSEG), a nota geral de 4,2 obtida pelo Banco supera a média do subsetor (3,3), da indústria (2,7) e do Brasil (3,2). A nota máxima na dimensão ambiental (5,0) indica que a instituição está bem-posicionada frente aos desafios climáticos. Em Governança e Social, o BB também superou as médias setoriais, com destaque para diversidade, compliance e gestão de riscos.

Fonte: Banco do Brasil

OAB reagirá na Justiça à fala da presidente do Banco do Brasil

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A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) disse na segunda-feira (18.ago.2025) que notificará a presidente do BB (Banco do Brasil), Tarciana Medeiros, e avalia processá-la por ter dito que o banco pode acionar judicialmente advogados que orientam produtores rurais a entrar com pedido de recuperação judicial.

A decisão foi tomada após declaração da executiva em entrevista coletiva, na sexta-feira (15.ago.2025).

Na ocasião, Medeiros disse que o departamento jurídico do banco está analisando os escritórios que, segundo ela, vêm orientando de forma ostensiva contra o BB, e que avalia a possibilidade de acioná-los judicialmente.

A fala gerou reação do Conselho Federal da OAB, que considera a medida uma tentativa de criminalização do exercício da advocacia.

A entidade disse que enviará uma notificação extrajudicial pedindo esclarecimentos à presidente do banco.

“É inaceitável que, em pleno 2025, uma integrante do primeiro escalão do governo, líder de um dos maiores bancos do país, tente criminalizar o exercício legítimo da advocacia”, afirmou a OAB.

A ordem informou ainda que, se confirmada a intenção de judicializar a atuação de advogados, usará “todos os recursos disponíveis” para defender a categoria e poderá acionar a Justiça contra Medeiros.

A declaração de Medeiros foi feita em meio à divulgação dos resultados do 2º trimestre de 2025. No período, o banco registrou queda de 60% no lucro líquido ajustado, impactado principalmente pelo aumento nas provisões para perdas de crédito.

As provisões somaram R$ 15,9 bilhões, alta de 104% em relação a 2024. Desse total, R$ 7,9 bilhões correspondem a perdas esperadas no agronegócio, setor que representa 33,8% da carteira de crédito expandida do banco.

Segundo a presidente, muitos desses produtores ingressaram diretamente com pedidos de recuperação judicial, sem procurar o banco para renegociação.

A CEO afirmou que houve orientação inadequada por parte de consultorias e escritórios de advocacia.

“Conhecemos uma parte desses clientes e sabemos que eles não procuraram o banco para fazer essa renegociação. Nesse espaço jurídico, houve uma tentativa de abuso”, afirmou Medeiros.

Procurado, o BB disse em nota que já procurou a entidade para tratar sobre o tema.

Afirmou que a instituição “respeita e enaltece” o exercício da advocacia. E que, na verdade, o que combate é a prática inadequada de alguns profissionais “que vai de encontro inclusive aos preceitos éticos da OAB, sobrecarregando o sistema judiciário brasileiro e prejudicando a vida de produtores rurais”.

Fonte: Poder 360

Um ano de Fale com o Presidente: escuta que virou ação no Economus

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A inspiração para criar o Fale com o Presidente surgiu de um momento simples, mas simbólico: o encontro do Fred com uma participante que aguardava atendimento na recepção do Economus. (Clique aqui para assistir o vídeo).

A partir desse gesto de escuta direta, nasceu a ideia do Fale com o Presidente. Mais do que um meio de contato, a iniciativa ajudou a reforçar vínculos de confiança, promover encaminhamentos rápidos e identificar pontos de melhoria.

Números que contam histórias

Em seu primeiro ano, o Fale com o Presidente registrou 501 casos recebidos, de 328 participantes. Mais de 96% dos casos foram solucionados.

Os temas mais frequentes foram da área de Saúde (autorizações, rede de atendimento, reembolso) e Previdência (informes e demonstrativos). Veja o post com os números em nosso Facebook, clicando aqui.

Ideias que viraram ação

A prática da escuta ativa teve reflexos concretos. A partir das demandas recebidas, o Economus criou dois novos canais de atendimento especializados – WhatsApp Saúde e WhatsApp Previdência – que seguem abertos para acolher, orientar e atender com agilidade.

O Fale com o Presidente também foi porta de entrada para sugestões valiosas de participantes, que ajudaram a aprimorar processos, ferramentas e experiências, como:

Saiba mais clicando aqui.

Uma nova forma de diálogo

Desde março de 2025, o Fale com o Presidente passou a contar com o apoio direto da Ouvidoria do Economus, que auxilia no tratamento e resposta das mensagens recebidas – sempre com o acompanhamento e monitoramento da presidência.

Agora, o desafio é tornar essa escuta direta uma solução permanente, independentemente de quem esteja à frente do Instituto. Mais do que uma iniciativa pontual, o Fale com o Presidente representa um novo jeito de dialogar com os participantes.

Os canais de atendimento do Economus continuam disponíveis para acolher suas dúvidas, sugestões e necessidades.

Fale com o Presidente: (11) 94530-8134

WhatsApp Saúde – (44) 3112-4820

WhatsApp Previdência – (11) 5026-6313

Fonte: Economus

Sinal amarelo: golpes financeiros crescem e BB alerta a população

Publicado em: 06/08/2025

Desconfie! Essa é a palavra de ordem quando se trata de transações bancárias. Diante do aumento de golpes, o Banco do Brasil alerta o público sobre como se proteger de abordagens criminosas que usam links falsos, mensagens de urgência e contatos enganosos.

Com o conceito “Quem desconfia evita golpes. Na dúvida, procure o BB”, a campanha faz o uso simbólico do sinal amarelo, um alerta para agir com precaução antes que o prejuízo aconteça. A mensagem é clara: cada segundo conta para identificar uma tentativa de golpe e impedir que ela se concretize.

Atenção redobrada

O BB alerta que os golpes estão cada vez mais sofisticados e presentes no dia a dia, tanto virtual como presencialmente. Os mais frequentes são realizados via telefone, online ou com cartão. Vão desde mensagens via SMS, aplicativos com links suspeitos, e-mails ou telefonemas falsos, boletos adulterados e até troca de cartão no momento do pagamento em maquininha.

Por isso, a orientação é desconfiar, sempre. Evite clicar em links recebidos por canais não oficiais, não instale aplicativos por orientação de terceiros, não faça depósitos para contas de pessoas que você não conhece (mesmo que pareça ser um pedido de alguém conhecido) e nunca compartilhe senhas ou códigos por telefone ou mensagem.

Use sempre canais oficiais

Outra dica importante para se proteger de golpes é sempre checar a veracidade das informações por meio dos canais oficiais do banco. Preocupado com o seu bem estar, o Banco do Brasil disponibiliza um site e um guia completo com dicas atualizadas, sinais de atenção e orientações sobre como agir em caso de suspeita.

O semáforo amarelo do BB segue alerta contra golpes, sempre chamando atenção dos brasileiros e reforçando o cuidado com a segurança de seus clientes.

Fonte: G1

Após lucro de R$ 2,2 bi no 2º tri, BB Seguridade diz não visar reter caixa

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A BB Seguridade alcançou um lucro líquido recorrente gerencial de R$ 2,24 bilhões no segundo trimestre de 2025. O resultado representa um crescimento de 19,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior e uma alta de 12,2% em relação ao primeiro trimestre deste ano.

O desempenho positivo foi impulsionado principalmente pelo crescimento do resultado financeiro da BrasilSEG, seguradora do grupo, que registrou expansão de 68%. A BrasilPrev, unidade de previdência privada, também contribuiu significativamente para o resultado, assim como o aumento das receitas de corretagem nos segmentos de seguros e capitalização.

A empresa revisou para baixo suas projeções de prêmios emitidos pela BrasilSEG e das reservas de previdência. Esta decisão foi influenciada por mudanças na legislação do IOF e pela desaceleração no mercado de crédito, especialmente no segmento prestamista.

No setor rural, apesar de uma ligeira queda inicial, houve recuperação nos meses de junho e julho. A empresa mantém expectativas positivas para o segundo semestre, especialmente com o plano safra focado em micro e pequenos produtores.

Resultados e Distribuição de Proventos

A BB Corretora apresentou crescimento de dois dígitos no lucro, com expansão das receitas e do resultado financeiro. A empresa mantém sua política de distribuição de proventos, com pagamento de aproximadamente R$ 3,77 bilhões em dividendos, equivalente a cerca de R$ 2 por ação.

A companhia reforça que não pretende reter caixa, mantendo seu compromisso de distribuir resultados para tornar a ação mais atrativa aos investidores. A rentabilidade do negócio atingiu cerca de 90%, nível que a empresa considera sustentável para os próximos trimestres.

Fonte: CNN Brasil

BB Seguridade: lucro sobe 19,7% no 2T25, mas problema com prêmios piora

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A BB Seguridade (BBSE3) lucrou R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre, alta de 19,7% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (4 de agosto).

A cifra ficou dentro das expectativas da Bloomberg, que esperava R$ 2,2 bilhões. O desempenho é atribuído à forte expansão do resultado financeiro combinado, impulsionado pela gestão financeira da holding, e expansão do saldo das aplicações financeiras combinadas das empresas do grupo.

Porém, a emissão de prêmio da Braseg, um dos pontos de preocupação no primeiro trimestre, voltou a cair, obrigando a empresa a revisar o seu guidance (projeções) mais detalhes na tabela abaixo.

Ao todo, o segmento emitiu R$ 3,7 bilhões, recuo de 0,5% ante o ano passado e 7,6% contra o primeiro trimestre. A queda é maior quando se considera o semestre: 3,4%. Antes da revisão das projeções, a companhia esperava crescimento de 2% a 7% neste ano.

Segundo a BB, houve impactos nos segmentos agrícola (tombo de 22,9%), decorrente do menor volume de vendas e queda do prêmio médio, e prestamista (recuo de 4,9%), com retração nas vendas no segmento pessoa jurídica.

Isso foi compensada pelo crescimento de 5,5% no produto para pessoas físicas.

Por outro lado, o lucro líquido gerencial recorrente do negócio de seguros cresceu 25,4%, impulsionado pelo resultado financeiro (+44,8%) e pela queda de 5,7 p.p. da sinistralidade.

Novo guidance da BB Seguridade

Com as projeções revisadas, agora a companhia espera aumento do resultado operacional não decorrente de juros de 1% a 4%, antes em 3% a 8%. Ou seja, o piso virou teto.

Além disso, a companhia vê crescimento de apenas 1% nos prêmios emitidos pela Braseg no melhor cenário. No pior dos mundos, os prêmios podem recuar 4%.

Outros números

No segmento de previdência (Brasilprev), o lucro avançou 19,8%, beneficiado pela redução do custo do passivo.

Houve alta também na capitalização (Brasilcap).

Lucro subiu 4,7%, com aumento nas receitas de cota de carregamento. Destaque para o produto Ourocap 30 Anos, que impulsionou a arrecadação em 24,1%.

Na corretagem (BB Corretora), o lucro líquido teve alta de 11,2%, sustentado pelo crescimento de 5,6% nas receitas de corretagem e pela expansão de 54,3% no resultado financeiro.

“Mesmo diante de um cenário desafiador, com ajustes regulatórios e volatilidade nos mercados, conseguimos ampliar nossa rentabilidade, com nosso ROAE atingindo aproximadamente 90%”, disse André Haui, presidente da BB Seguridade.

Fonte: Money Times