“Precisamos recuperar a confiança da comunidade Economus”, diz presidente Fred

Publicado em: 30/05/2025

O Economus – Instituto de Seguridade Social – vive um momento de transição. Exatamente na semana em que completou seu primeiro ano de gestão (ele foi empossado no dia 24 de maio de 2024) e 38 anos de Banco do Brasil, Frederico Queiroz Filho, carinhosamente chamado como Fred nos bastidores, recebeu a AGEBB para uma entrevista exclusiva na sede administrativa do instituto, no centro de São Paulo.

O novo executivo, desde que assumiu o posto, gera expectativas por uma gestão mais transparente, dialogada e comprometida com a sustentabilidade dos benefícios oferecidos aos participantes – Economus administra quatro planos de previdência (com total de 22.560 participantes) e dez planos de saúde (25.762 usuários). O instituto tem, de acordo com o relatório de 2024, um total de R$ 10,6 bilhões em patrimônio consolidado.

Em um bate-papo que durou cerca de 1h30, Fred, que vive entre a ponte aérea Brasília e São Paulo, compartilhou suas principais diretrizes de trabalho, abordou a situação dos planos de saúde e previdência e destacou o papel que pretende exercer na reconstrução da confiança com os beneficiários. E destacou, de cara, que sua principal missão é garantir a continuidade dos planos administrados pelo instituto, com responsabilidade fiscal e equilíbrio técnico.

A nova gestão também pretende fortalecer a governança, aumentando a transparência e ampliando a escuta ativa com os participantes. “Precisamos recuperar a confiança da comunidade Economus. Para isso, comunicação e representatividade são pilares”, completou.

Fred é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Possui ampla experiência profissional e acumula cargos de liderança.  Entre os anos de 2010 e 2018, atuou nos conselhos fiscal e deliberativo da Cassi e entre 2017 a 2024 foi diretor da Brasilcap, empresa do segmento de Capitalização do Grupo Segurador do Banco do Brasil. Também acumula experiência em entidades representativas, tendo passagem pela Febraban e como vice-presidente da Federação Nacional de Capitalização-FENACAP.

Confira como foi a entrevista.

AGEBB: Fred, exatamente há um ano você assumia a presidência do Economus dizendo que “temos grandes desafios à frente e vamos superá-los com gestão eficaz, trabalho e união”. Como avalia essa primeira temporada à frente do instituto?

Desde que assumi, avisei: não haverá pauta proibida. Estamos aqui para enfrentar e tratar qualquer situação, por mais desconfortável que seja. Podemos ser acusados de ter errado em uma decisão, mas não de inércia e de falta de compromisso com o Economus. Mas o que marca o meu primeiro ano de gestão? Acho que a aproximação com o participante. A proximidade e o acolhimento, no sentimento mesmo até da empatia. Procuramos tirar qualquer obstáculo que possa haver entre o participante e o Economus. Acho que já tínhamos esse elemento, mas se voltava muito às questões internas e administrativas.

AGEBB: Essa proximidade e acolhimento que o senhor diz tem muito a ver com a criação, em julho de 2024, do “Fale com o Presidente”, que permite aos participantes enviarem sugestões de melhorias? O modelo tem funcionado?

Me orgulho muito da criação do “Fale com o Presidente”, colocando meu próprio número de WhatsApp à disposição do participante. Tínhamos o e-mail, mas que não tem a mesma dinâmica do que o WhatsApp. Várias pessoas do Economus nos ajudam nesse atendimento, mas tratei a maioria dos casos diretamente, buscando dar exemplo para que os colaboradores pudessem ver e entender como devemos atender.

Recebíamos de tudo. Notadamente, os casos que chegavam com mais veemência exigiam uma atuação mais urgente na parte da saúde. Eram pessoas com cirurgia agendada e não aprovada, coisas mais operacionais. As pessoas se sentiam sozinhas, sem saber a quem recorrer.

Muitas vezes O que os participantes precisam é apenas de atenção. Eles sabem que há muitas coisas para o Economus que são difíceis. Houve um caso em que levamos três meses para tentar resolver. Buscamos atender o que estava sendo pedido, mas chegamos à conclusão de que não tínhamos como resolver o caso por conta da legislação. Mas o participante agradeceu muito por todo apoio e tornou-se um amigo de redes sociais. Foi uma experiência riquíssima e criamos uma confiança junto aos participantes.

AGEBB: E como tem funcionado a Ouvidoria? Muitas críticas, sugestões…

Quando cheguei ao Economus, encontrei um ambiente muito melhor do que eu imaginava. Encontrei uma equipe muito competente, empenhada e comprometida em resolver os problemas. As questões de saúde e previdência são muito complexas e sensíveis e, acima de tudo, fortemente reguladas e supervisionadas pelos órgãos competentes. E temos uma governança que respeita o associado e o patrocinador.

Mas há duas questões que me conquistaram nesse trabalho do “Fale com o Presidente” e da Ouvidoria. Primeiro, o respeito enorme dos participantes – são pessoas extremamente educadas, polidas, corteses e cientes do seu papel. E isso me toca muito, coisa rara em nossa sociedade. Isso me encorajou com o trabalho. As pessoas não querem necessariamente que demos o sim para os seus problemas, mas querem ser ouvidas. Muitas vezes conseguimos atender aos pedidos, mas outras vezes não.

Mais recentemente, fizemos a reestruturação da Ouvidoria, criando um cargo de gestão (Carolina Câmara – contratada em março), pois precisamos que a ouvidora tenha duas frentes muito importantes. Ela precisa ter um nível de competência para decidir algumas coisas em prol do participante e por outro lado, precisa ter a legitimidade para tratar temas sensíveis com as demais áreas. Ela não poderia ser desprezada, escanteada. Deve emitir recomendações de melhorias no processo. À medida que ela vai resolvendo problemas, o Economus também tem a possibilidade de melhorias.

A nova ouvidora me ajuda no tratamento dos casos que estão chegando, inclusive no diálogo. Todo dia faço alguma coisa. As questões corriqueiras ela já trata diretamente, mas aquelas mais sensíveis vou tratando. Até então, eu respondia a todas as perguntas. Isso é um princípio básico, do respeito mútuo. E ao fazer isso, estamos disseminando a cultura aqui dentro, para deixar um legado.

AGEBB: Quando você vem e estabelece uma nova cultura de trabalho, como foi o choque para as pessoas que já estavam no Economus?

No íntimo, as pessoas queriam fazer alguma coisa. Faltava alguém para direcionar, ter o papel de liderança mesmo, respaldá-las. No início, algumas pessoas temiam não termos capacidade de atender as demandas, mas elas queriam fazer, só não sabiam como fazer operacionalmente. Mas eu sempre dizia, confie, vamos, acredite.

Mudamos a comunicação, os posts nas mídias sociais, mudamos o site, tudo para fazer um Economus melhor. Eu encontrei boa parte de um trabalho já iniciado pelo presidente anterior e o interino Maurício Aparecido Lopes, hoje nosso diretor de Saúde. Já existia um trabalho em andamento para resolver questões importantíssimas, como no âmbito da sustentabilidade dos planos de saúde, especialmente aqueles do Fundo Feas, bem como o BPO. Desse último, estamos colhendo os frutos agora.

AGEBB: A terceirização dos serviços então gerou resultados?

Como mencionei, já encontrei um ambiente onde as coisas estavam sendo direcionadas. Mas quando se efetiva um novo administrador, vindo com respaldo da Governança, você vive uma fase, digamos, de lua de mel. Peguei essas coisas já em andamento, mas ainda não concluídas, e conseguimos levar a contento. As vezes os astros conspiram a favor. Casou que houve decisões a nosso favor, como no acordo judicial da Anapar, e o BPO começou a andar melhor.

Os trabalhos de BPO têm nos ajudado com os desperdícios na saúde, nossas despesas estão controladas. Continuamos atendendo os participantes naquilo que é adequado e legítimo, sem desperdícios. Temos auditoria nos hospitais e estamos fazendo isso com muito mais efetividade. Fazemos regulação médica, buscando avaliar realmente se o pedido tem consistência, até para o próprio bem do participante. Eu digo sempre que cuidamos da saúde física, mental e financeira dele. Tudo isso junto foi melhorando o cenário.

Algumas outras questões também foram implementadas. Temos novas soluções no aplicativo, que estava muito desatualizado e em outubro do ano passado lançamos os apps da Saúde e da Previdência – dois temas diversos e complexos que, pelo app anterior, estavam juntos e são muito distintos. As pessoas acham que tudo está em um baú só do Economus.

AGEBB: Hoje, no geral, como anda o atendimento aos participantes nas áreas de Previdência e Saúde do Economus? Eles podem esperar boas novidades muito em breve?

Todos nós estamos trabalhando para transformar o Economus. Qual o nosso principal desafio? Uma mensagem que eu deixaria é que todos nós temos ciência e conhecimento de quão é difícil para os participantes arcarem com os custos de saúde e previdência juntos. Temos um contingente de participantes isentos, por conta das judicializações dos planos vinculados ao Feas, mas há uma parte no Novo Feas e Economus Futuro, que são aposentados e pagantes de planos de saúde. E contribuem com a alíquota ordinária da previdência e ainda com a alíquota extraordinária que, em razão do plano regulamento geral, do Plano C, há equacionamento de custo. Se somarmos esses três custos, percebemos que a vida não é fácil para esse conjunto de participantes.

Portanto, há um compromisso muito grande na relação com os conselhos e participantes de buscarmos formas, de primeiro, não piorar esse cenário. Porque não adianta a gente querer ficar fazendo muito e não tomar conta daquilo que pode piorar.  

E observo que, nesse sentido, estamos fazendo um bom trabalho. Os nossos resultados de previdência, no último ano, melhoraram, não há a menor possibilidade de falarmos em novos equacionamentos no curto ou médio prazo. No âmbito da saúde, por exemplo, quando falo do Economus Futuro, estamos desde março de 2024 sem aplicar o reajuste nas alíquotas. Até então ele vinha sendo reajustado paulatinamente. E agora, para o próximo trimestre, aprovamos uma redução de 4% no valor da contribuição mensal.

Trabalhamos sempre com a boa técnica. Os estudos de precificação sempre são acompanhados por parecer atuarial e discutido no âmbito do conselho. Temos boas perspectivas de melhorar o custo para os participantes para os nossos planos. Não pelas minhas mãos, mas pelo conjunto da obra. São assuntos densos, caros, sensíveis, mas todos vão vendo um trabalho fundamentado, seguro e estruturado sendo feito. Não estamos fazendo aventuras, não tomamos nenhuma decisão demagógica para A ou B. Eu digo que sou pago aqui para fazer o que é certo, ainda que possa ser algo que traga insatisfação.

AGEBB: Como tem sido a sua relação com a diretoria e os conselhos quanto as pautas e propostas para melhorias e sustentabilidade do Economus?

Tem funcionado da melhor maneira possível, dentro das boas práticas de governança, com transparência diante das normas e regulamentos, e com discussões sempre produtivas. Eu acho que a palavra diálogo vale para qualquer relacionamento, seja com participantes, funcionários, conselheiros e o patrocinador. Quando falei que não teríamos pauta proibida é porque estamos abertos ao diálogo. Estamos aqui para ouvir, falar e debater, ainda que sejam temas sensíveis e complexos.

Não me furto em levar para as discussões, sempre com o chapéu do Economus, buscando o melhor para a entidade e que reflita no melhor para o participante. Eu acho que nossos objetivos são comuns, o meu, da diretoria, do conselho, que é o melhorar o instituto. E melhorar não no sentido de que estava ruim, mas aprimorar e entregarmos um Economus cada vez melhor para os participantes. Significa ter os melhores serviços para a saúde, a custo compatível e possível de ser arcado pelos participantes, com a segurança e a rigidez financeira dos planos de previdência.

AGEBB: As recentes reuniões presenciais com os participantes em São Paulo, Campinas, Brasília, Bauru e Ribeirão Preto tiveram grande relevância para o instituto? Qual a importância e quais objetivos com essas ações?

Os encontros foram muito bons, sai energizado. Assim como no “Fale com o Presidente”, os participantes foram respeitosos e muito simpáticos. Colocaram seus pontos de vista de maneira muito adequada, mais uma prova de que estamos levando o Economus para próximo do participante.

Ouvimos críticas e elogios, claro, e não desconsideramos nada. Levamos também a equipe “Mais Economus, Menos Dúvidas”, formada por nossos especialistas, que criou um ambiente de acolhimento e atendimento aos participantes. Às vezes o participante está no interior e não entende a fundo o que é o Economus. Eu acho que foi muito produtivo e eficiente o que fizemos.

AGEBB: Quais são as principais diretrizes do seu plano de trabalho, especialmente no que diz respeito à recuperação dos planos de previdência e saúde?

Até o final de junho ou começo de julho devemos ter novidades nos nossos planos de saúde, principalmente para os aposentados. Não é nada tão significativo, mas estamos caminhando muito fortemente em dois sentidos, com apoio de toda a Diretoria: melhorar a qualidade do serviço, especialmente em relação a rede credenciada do Economus Futuro, e buscar sempre repassar para os participantes a eficiência e os resultados alcançados.

Como fazer? Primeiro, não aumentar o custo e com uma boa possibilidade de ganhar uma margem. Mas o mais importante é não fazer movimentos inconsistentes que não dão estabilidade. Nesses movimentos em que não aplicamos os reajustes nas três avaliações trimestrais do Economus Futuro, por exemplo, tivemos até a possibilidade, em certo momento, de fazer uma pequena redução, mas optamos por manter o valor para trazer certa previsibilidade, pois lá na frente poderíamos ter que aumentar.

Como você passa para o participante que reduzimos R$ 50 em um mês e aplicamos um reajuste de R$ 80 depois? Os estudos técnicos sempre buscam trazer uma tendência, mas o mais importante é termos estabilidade para um voo de cruzeiro, sem solavancos.

AGEBB: Como o senhor avalia a atual relação entre o Economus e o patrocinador? Há abertura para discutir maior responsabilidade financeira do BB no custeio dos planos?

Nossa relação com o patrocinador é a mais transparente, aberta e clara possível. Todas as discussões que eu preciso ter, como essa recente da Adesão à Cassi, são feitas sem rodeios. No ano passado, o banco aportou recursos no Fundo Feas, condicionado ao acordo na Anapar. Tem uma parte desses recursos que veio por medida judicial, mas o banco já começou a aportar recursos, muito em face desse relacionamento mais próximo com o instituto. Ninguém está fazendo favor, mas buscando um consenso para todo mundo.

Temos agora, muitos participantes que ainda estão na ativa e o banco firmou um compromisso, na negociação coletiva, de buscar solução para resolver as questões de saúde e previdência de funcionários que vieram do BNC para buscar uma equiparação. Existem diferenças entre as condições que o banco oferece aos seus funcionários concursados e aos incorporados, mas é uma reinvindicação muito justa.

E percebo uma vontade muita clara do patrocinador de buscar uma solução. O banco firmou um compromisso de até julho deste ano fazer um trabalho nesse sentido. Nós instituímos um grupo de trabalho em setembro de 2024 para avaliar as questões jurídicas, técnicas, providências que devemos tomar.

Estou há 38 anos no BB, sendo 31 lá dentro. Conheço bem o funcionamento, sei que às vezes demora-se para tomar uma decisão. Mas quando toma, sai da frente. Vai fundo. É preciso estarmos preparados, por isso proativamente criamos o grupo, com a anuência do Conselho Deliberativo.

O banco também criou um grupo de trabalho após isso e inclusive escolheu um diretor nosso do Economus (César Augusto Jacintho Teixeira) para conduzí-lo. Esse trabalho do grupo no Banco também contemplam as questões similares encontradas com funcionários e aposentados do Banco do Estado do Piauí (BEP) e do Banco do Estado de Santa Catarina (BESC).

Existem algumas restrições, dificuldades. Algumas medidas vão exigir investimentos e recursos do banco. Dentro de um processo criativo, vejo que podemos ir avançando. Uma coisa é certa: há predisposição do banco. É um passo importante que a instituição deu, se comprometeu com o movimento, tanto que estabeleceu esse grupo de trabalho, que é oficial, com  um gerente executivo conduzindo. Na atual gestão do patrocinador tem esse direcionamento e cabe a nós acompanharmos para ver o que pode vir. Depois disso precisaremos discutir.

AGEBB: E como o Economus avalia essa liminar do Tribunal Superior do Trabalho que possibilita adesão dos participantes à Cassi?

Temos essa questão judicial, que não somos parte diretamente. É uma liminar de ação coletiva concedida pelo Ministério Público do Trabalho que obrigou o BB e a Cassi a abrirem o plano de adesão para participantes do Economus, com custeio do banco, desde que apresentasse determinadas condições. Mas basicamente são pessoas que trabalham no BB após a incorporação e que se desligaram para efeitos de aposentadoria. Essa adesão, por exemplo, não será possível para alguém que tenha sido demitido ou que tenha rescindido seu contrato para trabalhar em outro lugar. Estamos acompanhando essa movimentação e ajudando nossos participantes.

Como se trata de uma decisão liminar, eles precisam de um apoio para saber o que fazer. Preparamos um FAQ com as principais dúvidas, disponibilizado em nosso site, e também fomos lá no banco, sugerimos ao patrocinador o que pode melhorar.

Esse movimento, claro, pode trazer repercussões para o nosso pessoal do Economus Futuro e do Feas. Estamos trabalhando para minorar qualquer impacto negativo que possamos ter. Afinal, se diminuir a massa de pessoas no Economus, podemos ter um risco. Estamos preocupados, mas ao mesmo tempo tranquilos para tratar isso em bom termo.

Nessa pauta há uma discussão que precisamos ter com nosso Conselho Deliberativo. Esse participante que migrar para a Cassi, uma vez desligado do Ecnomus, por estatuto, ele não pode voltar, não há reingresso. Como é uma decisão liminar, por mais que possa se concretizar em transitado e julgado, é uma decisão de TST. Então, normalmente imagina-se que é de difícil reversão.

Mas, suponhamos que a liminar caia (não é provável, mas existe a possibilidade), precisamos dar um esteio aos nossos participantes. Para isso, seria preciso ajustar o regulamento para que, especificamente essas pessoas que deixem o Economus para ingressar na Cassi, caso a decisão seja revertida, que elas possam voltar, reingressar nos planos do Economus.

Ainda não é um movimento impactante, mas já temos pedidos de desligamento dos planos. Eu quero crer que vamos encontrar uma decisão, oferecendo a certeza ao participante de que ele pode voltar para o Economus caso a liminar seja rejeitada.

AGEBB: Haverá abertura para um canal permanente de diálogo com representantes dos assistidos e entidades como a AGEBB para construção conjunta de soluções?

Eu acho que todas as forças que se juntam com o objetivo comum, de ajudar o participante ou seu associado, é ótimo. Vejo sempre com bons olhos essas parcerias, por isso tenho dado atenção especial às entidades associativas e coletivas. Acho importante e incentivo muito essa cooperação, é uma forma de conduzir bem essas discussões mais densas e complexas.

A AGEBB, como entidade que reúne a classe gerencial do banco, faz um trabalho lindíssimo. Lembro que convidei as diretorias da AGEBB, AIPE (Associação Independente dos Pensionistas do Economus) e Afaceesp (Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa) para um bate-papo logo no primeiro mês de gestão. Estivemos nessa sala, escutei críticas, rancores, mágoas e tudo isso faz parte da construção do processo democrático. Você precisa entender o prisma dessas entidades e o mérito dessas questões todas é legítimo.

Às vezes pode se questionar a forma como um tema é discutido, mas sempre deve prevalecer o respeito. Percebi que existia a desconfiança sobre a figura do presidente do Economus. Eu não trago expectativa para ser bonzinho com nada, mas para ser certo com o instituto. Acho que essa minha disposição em dialogar, falar, buscar, deu muito certo.

Essas três entidades, vejo que tem um ambiente muito mais produtivo, sem fazer jogo. Em resumo, tudo é muito proveitoso. Conto muito com a AGEBB para levar aos participantes as informações, as diretrizes.  Não para falar bem ou mal, mas para falar a verdade. O que está sendo feito é para ser feito e o que não foi feito é o que realmente não dava para ser feito. Mas estamos nos esforçando. A Afaceesp, por exemplo, tem uma série de ações judiciais, principalmente na Saúde, contra o banco e por vezes o Economus, mas gente, isso é legítimo, isso é direito! Não podemos distinguir isso nem perder o diálogo com essas entidades, pois elas estão defendendo seus associados.

AGEBB: Neste momento qual a sua mensagem aos participantes do Economus?

O nosso participante precisa enxergar o Economus como uma casa, uma família dele. Tudo o que a gente faz aqui é pensando nisso. É o mesmo que faz a AGEBB em seus eventos com os gerentes do BB. Fazemos parte da mesma família. É uma forma também de nos aproximar do participante e fazê-lo sentir o Economus diferente. Eu tenho a impressão de que somos exitosos nessa missão. Vejo que temos um ambiente bem diferente com os participantes. E fazemos não por reconhecimento, mas para melhorar a relação com o associado.

Completei 38 anos de BB no dia 18 de maio. Me sinto privilegiado em receber a missão de estar à frente do Economus. Os valores que construí ao longo da minha vida vão muito além da questão de salários. Sou movido por propósitos. Aqui encontrei um propósito muito nobre, e quero fazer as coisas caminharem mais harmônicas, transparentes. Tenho a esperança de deixar um bom legado e conto com funcionários e participantes para que tudo isso aconteça. Hoje, estou 100% voltado para o Economus.

Presidente do Conselho Deliberativo da AGEBB participa do Enlid

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O Encontro de Lideranças do Banco do Brasil (Enlid) é um evento que reúne as principais lideranças da instituição para discutir temas estratégicos, promover o desenvolvimento de seus funcionários e fortalecer a cultura de liderança da empresa. Em 2025, foram realizados oito Enlids, com a participação de quase 10 mil colegas em todo o país. Entre os dias 26 e 28 de maio, quem marcou presença no Tauá Resort & Convention Atibaia foi a presidente do Conselho Deliberativo da AGEBB, Rosana Calil, da agência do BB em Rio Claro, interior de São Paulo.

Durante o Enlid em Atibaia, que contou com a participação de cerca de 1,5 mil pessoas, Rosana teve a oportunidade de apresentar a AGEBB à presidente do banco, Tarciana Medeiros. Durante o rápido encontro, ela explicou rapidamente os objetivos da associação, que reúne a classe gerencial do BB, estimada em 40 mil profissionais espalhados pelo país. Tarciana, na ocasião, posou para uma foto com o último exemplar do jornal da AGEBB.

Tarciana, segundo Rosana, solicitou mais informações sobre a AGEBB, que deverão ser encaminhadas nos próximos dias. Marisa Reghini Ferreira Mattos e Carla Nesi, respectivamente, vice-presidente de Negócios Digitais e Tecnologia e vice-presidente de Varejo do Banco do Brasil, também se interessaram em conhecer mais de perto as ações e atividades da associação. “Foi um tempo curto, um bate-papo muito rápido, mas todas foram extremamente gentis e muito simpáticas em querer nos conhecer mais”, diz Rosana.

O Enlid 2025, com o tema “Juntos e Misturados”, abordou temas estratégicos para o banco, como inovação, tecnologia, sustentabilidade, diversidade e inclusão. Participam do encontro, principalmente, os líderes do Banco do Brasil, incluindo gerentes, diretores e outros membros da alta gestão. 

Os principais objetivos do Enlid são compartilhar informações sobre os resultados do banco e os próximos passos estratégicos, promover a troca de experiências e o aprendizado entre os participantes e fortalecer a cultura de liderança e o engajamento dos funcionários. “É sempre um encontro rico, onde se aprende muito com os demais companheiros e é uma oportunidade ímpar para estarmos ao lado de membros da diretoria”, explica Rosana.

Fonte: AGEBB

Número de cotistas com até 17 anos cresce 1000% no BB

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O Banco do Brasil conquistou mais de 36 mil novos investidores com até 17 anos em cerca de 90 dias, o que representa um crescimento de 1000% no número de cotistas no segmento. O BB também ampliou, pela segunda vez neste ano, seu portfólio de investimento para o público jovem, acrescentando dez novos fundos, totalizando 22 fundos para esse público. A iniciativa tem como objetivo comtemplar as diferentes temáticas de interesse da nova geração.

Para Fabrício Reis, head de Captação e Investimentos do Banco do Brasil, o crescimento da base de jovens cotistas reflete o engajamento cada vez mais precoce desse público com o universo financeiro. “O número é significativo, pois demonstra o quanto o mundo dos investimentos tem despertado interesse nos jovens cada vez mais cedo, sobretudo quando eles têm à sua disposição soluções digitais alinhadas com seu perfil e visão de mundo”, afirma.

Reis também avalia como positivas as perspectivas de continuidade desse movimento. “Considerando que o portfólio de fundos destinados aos jovens passou de dois para 22 só neste ano, a tendência é de aumento no engajamento desse público com os produtos de investimento. O BB se manterá como facilitador desse movimento, seguindo na proposição de soluções voltadas a esse público”, completa.

A expansão do portfólio de investimentos para jovens está ligada à BB Cash, conta que o Banco criou especialmente para o público de 8 a 17 anos em 2022. Desde então, o BB investiu no desenvolvimento de uma API (Análise do Perfil do Investidor) dedicada a esse segmento e na criação de uma solução para incentivo à educação financeira, o Cofrinho BB. No início deste ano, foi realizada a primeira ampliação do portfólio de investimentos da conta, com a inclusão de fundos de baixo risco voltados a disseminar a cultura da diversificação.
  
A nova ampliação do portfólio foi desenhada com base no perfil da Geração Alpha, que tem demonstrado crescente interesse por produtos financeiros capazes de refletir valores como diversidade, tecnologia e sustentabilidade. Os dez fundos que acabam de ser disponibilizados têm aporte inicial de R$ 0,01 e dividem-se em cinco categorias: 

Tecnologia: BB Ações Games BDR Nível I, BB Ações Tecnologia BDR Nível I e BB MM Criptoativos Full LP;
ASG: BB Ações Equidade IS e BB Ações Diversidade IS;
Oportunidades: BB Ações Dividendos e BB Ações Bolsas Globais Ativo BDR ETF Nível I;
Cambial: BB Cambial Euro LP e BB Cambial Dólar LP;
Ouro: BB Multimercado Ouro.

A expansão do portfólio de investimentos da conta BB Cash integra o movimento do Banco do Brasil de rejuvenescimento de sua base de clientes e reforça seu compromisso de disponibilizar soluções digitais que levem a educação financeira e a cultura de investir às novas gerações.

Fonte: Banco do Brasil

Inadimplência no agro força ‘acerto de contas’ no Banco do Brasil

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O domínio do Banco do Brasil em empréstimos para o agronegócio sempre foi visto como uma fortaleza. O banco responde por metade do financiamento que flui para o setor — uma vantagem competitiva em um país que, em linhas gerais, alimenta o mundo.

Mas as taxas de juros, que atingiram o patamar mais alto em quase duas décadas, e os sucessivos reveses nas colheitas deixaram os produtores rurais em uma situação difícil.

Eles entraram com pedidos de recuperação judicial no ritmo mais rápido já registrado em 2024, um sinal de crise que repercutiu em todo o setor e ainda não mostra sinais de reversão.

Para piorar a situação, uma nova regra do Banco Central agora obriga os bancos a provisionar as perdas esperadas e a parar de contabilizar os juros sobre empréstimos em atraso.

O Banco do Brasil (BBAS3) historicamente era mais conservador do que seus pares, provisionando mais do que o necessário — mas isso mudou recentemente, à medida que buscava melhorar os lucros, de acordo com uma pessoa com conhecimento do assunto que falou com a Bloomberg News.

Quando a regra entrou em vigor em janeiro, atingiu duramente a carteira de empréstimos do banco para o agronegócio, de cerca de R$ 400 bilhões.

Um relatório da instituição mostrou que a inadimplência acima de 90 dias para empréstimos do agronegócio mais que dobrou, chegando a 3% — um número que o banco havia projetado para o ano inteiro, não para o primeiro trimestre.

O banco colocou em revisão seu guidance (projeção) sobre algumas das principais métricas, alegando que precisa de mais tempo para avaliar o cenário.

Felipe Prince, vice-presidente de Riscos e Controles Internos do Banco do Brasil, disse em entrevista à Bloomberg News que o banco fez provisões “significativas”, mas a inadimplência ficou bem acima do esperado.

A reação do mercado foi brusca.

O maior banco estatal da América Latina perdeu cerca de US$ 4 bilhões em valor de mercado em 16 de maio, após divulgar os resultados do primeiro trimestre.

A queda praticamente apagou o avanço que o Banco do Brasil tinha registrado neste ano, em meio a uma ampla recuperação das ações brasileiras.

As ações do banco agora sobem apenas 2% este ano, bem abaixo do Ibovespa; os pares Bradesco, Itaú e Santander subiram pelo menos 25% no período.

Os resultados do primeiro trimestre foram “piores do que o esperado, e acreditamos que a teleconferência de resultados não abordou todas as preocupações levantadas por investidores e analistas”, escreveu Eduardo Rosman, analista do BTG Pactual, em nota a clientes. Ele rebaixou a recomendação para a ação para neutra.

“O fato é que a deterioração foi pior do que o próprio BB havia indicado anteriormente e ainda não parece ter atingido o pico”, acrescentou.

Pressão sobre a CEO

O resultado ruim é um problema para a CEO Tarciana Medeiros. Primeira mulher a liderar a instituição bicentenária, ela ocupa uma cadeira que tem sido tradicionalmente um reduto de partidos políticos, que nomeiam aliados de confiança para cargos importantes.

Medeiros sempre enfrentou críticas dentro do banco por priorizar políticas que não necessariamente estão ligadas à principal atividade, como a área de diversidade, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas ao discutir assuntos particulares.

E os resultados ruins do primeiro trimestre afetaram sua imagem bem como a do banco, acrescentaram.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Medeiros discutiram os resultados do banco, disseram as pessoas. Ele foi informado de que os recursos do Plano Safra e da colheita melhorarão as perspectivas para o segundo semestre.

Lula não tem intenção de substituir a CEO, acrescentaram as pessoas, mas ela precisará reverter a situação o mais rápido possível — especialmente em um momento em que o governo enfrenta baixos índices de aprovação e resultados econômicos mistos.

Em uma resposta por escrito à Bloomberg News, o BB afirmou: “A instituição reforça o seu comprometimento com as projeções financeiras divulgadas ao mercado, buscando fortalecer um quadro que reflita toda a pluralidade do nosso país como forma de ampliar o nosso olhar para identificar e construir soluções mais completas e oportunidades negociais. Ratificamos nossa crença de que diversidade e geração de valor não são excludentes. Pelo contrário, a diversidade é diferencial competitivo e alavanca de resultados”.

Novas regras

O BB financia cerca de 50% do setor do agronegócio, segundo o banco, segmento que representa cerca de 23% da economia. O agronegócio representa cerca de um terço de sua carteira de crédito total — significativamente maior do que a de seus concorrentes —, o que o torna mais exposto a novas regras contábeis.

A nova regra, anunciada pela primeira vez em 2021, tem o objetivo de alinhar os bancos do país aos padrões internacionais.

A norma impede os bancos de contabilizar juros sobre empréstimos a menos que sejam efetivamente pagos. Concorrentes como o Itaú, alguns dos quais já utilizavam a nova metodologia, tiveram impacto mínimo quando a regra entrou em vigor. Para o BB, isso resultou em uma redução de R$ 1 bilhão na receita.

Agora, os bancos também são obrigados a provisionar para perdas esperadas, que geralmente eram contabilizadas somente após um evento real de não pagamento.

Estresse financeiro

A qualidade dos ativos no portfólio do agronegócio — em que o BB é muito maior do que seus pares — continuou a se deteriorar ao longo do primeiro trimestre.

O segmento do agronegócio é muito peculiar, com muitos empréstimos reestruturados, períodos de carência e empréstimos com o chamado pagamento em bullet (pagamento único no vencimento).

Em teleconferência com analistas, Medeiros disse que o banco abriu conversas com o regulador para um “tratamento diferente” para a carteira agrícola, que tem “questões específicas”.

Esse, acrescentou, é um dos motivos pelos quais o guidance do banco está sob revisão, afirmando que “tudo depende de um possível ajuste”.

Procurado, o Banco Central não quis comentar.

O impacto das novas regras é muito particular ao mix de crédito de cada banco, e a grande exposição do Banco do Brasil ao setor o amplificou, de acordo com Raphael Nascimento, analista da Fitch Ratings.

“Há uma questão contábil, mas prejuízo é prejuízo”, disse Nascimento. “O agro está no seu pior momento dos últimos anos, e tem um nível de incerteza para os próximos trimestres.”

O Brasil produz cerca de quatro quintos das exportações mundiais de suco de laranja, metade das exportações de açúcar, mais de um terço das exportações de café e está entre os cinco maiores fornecedores globais de soja e milho usados ​​para alimentar galinhas poedeiras e outros animais.

Mas os produtores têm enfrentado dificuldades após anos de expansão impulsionada por dívidas, seguidos por uma queda nas principais safras e pelo aumento nas taxas de juros. Muitos assumiram altos níveis de dívida com taxas pós-fixadas para financiar investimentos em terras, máquinas e tecnologia.

O governo conta com uma super safra para trazer algum alívio. Mas isso por si só não será suficiente para cobrir as dívidas dos agricultores, considerando o alto endividamento durante os anos de expansão, especialmente diante das altas taxas de juros e da queda dos preços das commodities, disse Eduardo Nishio, analista da Genial Investimentos.

Práticas jurídicas que incentivam produtores a pedir recuperação judicial também se tornaram um problema, acrescentou Nishio. O segundo trimestre do BB deve ser tão ruim, ou pior, que o primeiro, disse ele.

A inadimplência acima de 90 dias para empréstimos do agronegócio na carteira do BB subiu para 3,04% no primeiro trimestre, ante 2,45% no trimestre anterior e 1,19% no ano anterior. O BB espera uma queda na inadimplência até o final do ano, disse Prince.

Os produtores precisam estar em dia com seus contratos de dívida para receber recursos do Plano Safra, do governo federal, que será anunciado em junho. Isso pode ajudar, disse Prince, embora tenha alertado que o grande número de pedidos de falência no setor pode impactar o processo.

“Vamos trabalhar bastante contra a inadimplência, mas vamos carregá-la até o final do ano”, disse ele.

Fonte: Bloomberg

BB fica abaixo do Bradesco em valor de mercado após balanços do 1º trimestre

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Pela primeira vez em sete meses, o Banco do Brasil tem apresentado valor de mercado inferior ao do Bradesco, de acordo com levantamento feito pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado). Os números refletem as interpretações opostas dos balanços dos dois bancos pelo mercado, que levaram a uma valorização da segunda maior instituição privada do País e a uma perda de valor do banco público.

Após o balanço do BB, o BTG Pactual reduziu de compra para neutra a recomendação para as ações do banco, e também cortou o preço-alvo de R$ 34 para R$ 30. O Citi, que já tinha recomendação neutra, reduziu o preço de R$ 30 para R$ 27. Os dois bancos cortaram a previsão para o lucro do BB neste ano ao incorporar os números e mensagens vistos na divulgação do primeiro trimestre.

“O que talvez seja o ponto de maior preocupação é a incerteza implícita a respeito de variáveis importantes, uma vez que a direção do banco decidiu revisar o guidance para o status ‘sob revisão’ em margem financeira, custo de risco e lucro líquido”, disse a equipe do Citi, liderada pelo analista Gustavo Schroden.

No caso do Bradesco, o movimento foi o oposto, com casas de mercado, como o Bank of America, elevando recomendações para compra. “O lucro líquido superou nessa estimativa em 8%, e levou a uma rentabilidade de 14,4% (1 ponto porcentual acima do esperado), dando evidências de que o plano de reestruturação, lançado um ano atrás, está tendo um impacto positivo (e estrutural) nas operações”, afirmaram os analistas liderados por Mario Pierry.

Os múltiplos de ambas as ações refletem a mudança de percepção do mercado. Os do Bradesco ultrapassaram a casa de 1 vez o valor patrimonial, após perderem essa marca em 2024. Os do BB, que estavam próximos a ela, caíram nos últimos dias. O indicador aponta a avaliação dos investidores sobre a capacidade dos balanços dos bancos de gerar resultados à frente.

Perspectiva

A inversão do valor de mercado dos bancos não acompanha a rentabilidade. Mesmo com a queda observada no primeiro trimestre, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do BB, de 16,7%, seguiu acima do custo de capital. O do Bradesco, que subiu para 14,4%, continuou abaixo.

O que pesa mais para os investidores são as expectativas para o restante do ano. O BB colocou sob revisão três das projeções para 2025, entre elas a de lucro, diante do impacto das novas regras contábeis do setor sobre os resultados. O novo arcabouço intensificou o aumento do custo de crédito da carteira do agronegócio, que tem forte peso para o banco.

“Não foi uma decisão fácil, mas acredito que seja a decisão mais coerente com o compromisso com a transparência que tenho adotado desde o começo da gestão”, disse a presidente do banco, Tarciana Medeiros, em teleconferência com o mercado sobre os resultados do primeiro trimestre.

Os executivos do BB sinalizaram que o segundo trimestre ainda deve ser difícil, mas que o ROE do banco não deve ter novas baixas acentuadas, ficando entre 17% e 18%. “Nós não vamos voltar àquele ROE de 12%, 13% que vimos lá atrás. O BB de hoje é completamente diferente daquele BB”, afirmou o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores, Geovanne Tobias.

Impacto

Entre os quatro maiores bancos do País listados em Bolsa, o BB sofreu o maior impacto da implementação das regras da resolução 4.966 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que alteraram a metodologia de contabilização de provisões contra a inadimplência. O modelo passou a ser o da perda esperada, em que os bancos fazem provisões mesmo antes de o crédito entrar em atraso, caso julguem que o risco de não receberem o dinheiro de volta aumentou.

As carteiras de crédito dos bancos são afetadas por indicadores como inflação, desemprego e juros. No caso do agro, os fatores mais importantes mudam, e variáveis como clima e preços das commodities ganham peso. Nos últimos dois anos, estes números foram desfavoráveis, o que ampliou o endividamento no campo e levou não apenas a calotes, mas a pedidos de recuperação judicial de produtores.

A mudança de norma aumenta a necessidade de provisões sob essas condições, e reduz a margem financeira do banco. “O segmento agro é muito particular, com muitos empréstimos renegociados, períodos maiores e pagamentos em uma única parcela”, afirmou o analista Eduardo Rosman, do BTG Pactual, em relatório. “Sob a velha regulação, os juros destes empréstimos continuariam sendo contabilizados, mas com a nova regulação, este não é mais o caso “

O BB estima ter perdido R$ 1 bilhão em receitas com crédito no primeiro trimestre devido à mudança. O número se refere ao não reconhecimento de juros de empréstimos que foram classificados no estágio 3, o de menor qualidade. As novas regras levaram empréstimos do agro que estão com pagamentos em dia a este grupo, por causa das RJs e das renegociações. De posse dessas informações, o banco afirmou que levará ao Banco Central uma proposta para que o crédito agro receba um tratamento diferenciado no futuro.

Fonte: Diário do Comércio

Banco do Brasil amplia Pix Automático para todos os clientes

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O Banco do Brasil ampliou, no dia 29 de maio, a funcionalidade Pix Automático para todos os clientes pessoa física como usuário pagador e jurídica como usuário recebedor. A solução permite o pagamento automático de compromissos recorrentes, como mensalidades escolares, academias, contas de serviços e assinaturas, com base nas funcionalidades do Pix. O BB é a primeira instituição financeira a completar a fase de testes junto ao Banco Central, com 100% de aderência. Com isso, se antecipa ao cronograma oficial, que prevê o lançamento da ferramenta para 16 de junho deste ano.

Para utilizar o serviço, a empresa deve ativar um convênio com o BB, que permitirá a gestão dos recebimentos por meio do internet banking BB Digital PJ, via API ou por meio de arquivos padronizados. No BB Digital PJ, a criação de uma recorrência pode ser feita em poucos passos, e o cliente pagador recebe uma solicitação de autorização via notificação (push). Uma vez autorizada, a cobrança passa a ser realizada automaticamente, seja com valores fixos ou variáveis.

A solução oferece ainda outras jornadas de ativação por meio de QR Codes, que podem ser utilizados para adesão direta ao Pix Automático, para pagamento da primeira recorrência com adesão imediata, ou para pagamento inicial com posterior convite à adesão.

O cliente pagador pode acompanhar suas autorizações ativas, bem como realizar alterações ou cancelamentos diretamente pelo aplicativo do BB. O banco também manterá comunicação constante com os usuários sobre o status das transações, incluindo avisos de liquidação e notificações sobre saldo insuficiente.

Diferenciais

Os clientes recebedores terão prazo de 90 dias antes da data do débito para envio da agenda de pagamentos. Hoje, o prazo é de dez a dois dias antes do vencimento da parcela. Dessa forma, as empresas poderão programar suas cobranças com mais antecedência, o que facilita a gestão em períodos específicos, como férias coletivas ou recesso, e garante o envio das agendas de pagamento mesmo em períodos de menor operação. Em caso de saldo insuficiente na conta do pagador, o BB fará três tentativas de cobrança de forma automatizada. Além disso, o serviço conta com split de pagamentos para até seis contas.

Para Dione Cordioli, gerente executiva da Diretoria de Meios de Pagamentos, “a ampliação do Pix Automático é um avanço importante na democratização dos meios de pagamento no país. Ao contemplar empresas de pequeno porte e oferecer uma solução acessível a diversos segmentos, tornamos mais simples e segura a gestão de cobranças recorrentes. Participar ativamente da construção dessa funcionalidade, ao lado do Banco Central, reforça nosso compromisso em estar cada vez mais próximos na vida das pessoas”.

Entre os benefícios esperados para empresas estão maior previsibilidade nos recebimentos, melhora no fluxo de caixa e ampliação da base de clientes pagadores. Para os clientes, a solução oferece praticidade, evita esquecimentos de pagamentos frequentes, permite gestão direta pelo aplicativo e é gratuita.

Com a ampliação do serviço para clientes pessoa física e pessoa jurídica, o Banco do Brasil reforça a estratégia de desenvolvimento de soluções digitais voltadas à modernização dos meios de pagamento e à melhoria da experiência dos usuários.

Fonte: Banco do Brasil

BB Seguros contrata TEx Predicts para otimizar vendas de seguros

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A Banco do Brasil Seguros, braço segurador do Banco do Brasil, anunciou uma parceria estratégica com a TEx, empresa do grupo Serasa Experian, com o objetivo de implementar a solução TEx Predicts, uma plataforma de inteligência preditiva baseada em machine learning.

A iniciativa marca mais um passo importante na transformação digital do setor de seguros brasileiro, aproximando tecnologia, análise de dados e estratégia comercial.

De acordo com o comunicado oficial, a corretora visa usar essa tecnologia para fortalecer sua atuação no segmento de seguros, otimizando suas estratégias de venda, fidelização e penetração de mercado.

TEx Predicts: a tecnologia por trás da nova fase da BB Seguros

A TEx Predicts é uma solução analítica que utiliza algoritmos de aprendizado de máquina (machine learning) e modelos estatísticos preditivos para prever comportamentos de compra, identificar oportunidades de venda e auxiliar na tomada de decisão comercial.

Como funciona a inteligência preditiva na prática?

O sistema cruza uma série de informações — como histórico de vendas, perfil de clientes, dados socioeconômicos e tendências de mercado — para gerar pontuações de propensão à compra. Ou seja, ele classifica potenciais clientes conforme sua chance de fechar um contrato de seguro, permitindo que a equipe comercial atue de forma mais eficiente.

Segundo Emir Zanatto, Head de Seguros da Serasa Experian, a parceria representa não apenas confiança, mas também uma aposta no potencial do mercado brasileiro:

A importância da transformação digital no setor de seguros

O setor de seguros vem passando por uma revolução nos últimos anos. O avanço das insurtechs, a digitalização de processos e o uso de big data tornaram-se elementos essenciais para a competitividade das empresas.

Um mercado que ainda tem muito a crescer

Apesar do crescimento recente, o mercado de seguros no Brasil ainda apresenta baixa penetração se comparado a países desenvolvidos. De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o setor representa cerca de 4% do PIB brasileiro, enquanto em países como os EUA e Reino Unido essa fatia ultrapassa os 10%.

A adoção de tecnologias preditivas pode ajudar a ampliar o acesso ao seguro, personalizando ofertas, reduzindo barreiras de entrada e tornando a jornada do cliente mais fluida.
Vantagens competitivas para a BB Seguros

A integração da plataforma TEx Predicts à BB Seguros trará vantagens em diversas frentes estratégicas, incluindo:

  1. Otimização da abordagem comercial

A empresa poderá identificar, com antecedência, quais clientes têm maior probabilidade de contratar um seguro, permitindo uma atuação mais direcionada dos agentes.

  1. Redução do custo de aquisição de clientes

Com leads mais qualificados, o investimento em marketing e vendas pode ser reduzido, aumentando o retorno sobre cada contato estabelecido.

  1. Personalização da oferta

Com base nos dados coletados, é possível oferecer produtos sob medida para cada perfil de cliente, o que melhora a taxa de conversão e a fidelização.

  1. Agilidade e precisão na tomada de decisão

A inteligência preditiva fornece relatórios e insights em tempo real, permitindo que a empresa se adapte rapidamente às mudanças de comportamento do consumidor.

Serasa Experian e TEx: especialistas em dados e seguros

A Serasa Experian já é amplamente conhecida por seu papel no mercado de análise de crédito e soluções de dados. A aquisição da TEx, plataforma voltada ao setor de seguros, consolidou a presença da empresa em outro segmento estratégico da economia.

A TEx é referência em soluções que conectam corretores, seguradoras e consumidores por meio de ferramentas tecnológicas, como CRMs especializados, comparadores de apólices e sistemas de precificação inteligente.

O papel do dado no novo ciclo de crescimento

Com a parceria, a BB Seguros reforça sua estratégia de se tornar mais orientada a dados. Esse movimento segue uma tendência global em que empresas bem-sucedidas não apenas coletam informações, mas as utilizam de forma inteligente para prever, agir e inovar.

O dado como ativo estratégico

Em um mercado competitivo, quem entende melhor o comportamento do cliente tem uma vantagem significativa. As seguradoras que investem em analytics conseguem:

Reduzir fraudes;
Precificar com mais precisão;
Antecipar cancelamentos;
Criar produtos mais aderentes ao público-alvo.

Impactos esperados da parceria no mercado segurador brasileiro

A união entre uma gigante bancária como o Banco do Brasil, através da BB Seguros, e uma empresa líder em dados e tecnologia como a Serasa Experian, tem potencial para impulsionar o mercado de seguros como um todo.

Democratização do acesso ao seguro

A personalização viabilizada pelos algoritmos preditivos pode ajudar a quebrar a barreira da percepção de que seguros são caros ou inacessíveis. Isso é especialmente relevante em regiões menos exploradas e entre públicos de menor renda.

Crescimento sustentável da carteira de clientes

Com estratégias mais precisas, a BB Seguros pode crescer sua base de clientes de forma orgânica, focando em qualidade e retenção, e não apenas em volume.

Melhoria no relacionamento com o cliente

O uso de dados permite também comunicação mais relevante e no tempo certo, reduzindo atritos e aumentando a satisfação dos segurados.

Como será feita a implementação do TEx Predicts?

A BB Seguros não revelou detalhes sobre a escala ou o cronograma da implementação, mas fontes ligadas ao mercado indicam que o uso da ferramenta será feito de forma gradual e integrada aos sistemas já existentes da corretora.

O projeto envolverá treinamento de equipes, ajustes nos processos comerciais e migração segura dos dados para a nova estrutura analítica.

Parceria de longo prazo

A expectativa é que a relação entre BB Seguros e TEx seja estratégica e de longo prazo, com constantes evoluções da tecnologia empregada e atualizações dos modelos preditivos conforme o comportamento dos consumidores se transforma.

Considerações finais

A parceria entre BB Seguros e Serasa Experian, por meio da tecnologia TEx Predicts, é mais do que uma simples adoção de ferramenta: é a consolidação de uma nova mentalidade no setor de seguros — mais analítica, eficiente e centrada no cliente.

Ao apostar em inteligência preditiva baseada em dados, a BB Seguros se posiciona na vanguarda da inovação no mercado nacional, oferecendo uma resposta prática aos desafios da digitalização e às exigências do consumidor moderno.

Com essa movimentação, o Brasil dá mais um passo rumo a um mercado de seguros mais acessível, personalizado e inteligente.

Fonte: Seu Crédito Digital

Em votação histórica, associados da Cassi aprovam o Relatório 2024

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Na votação com maior participação de votantes dos últimos cinco anos, o Relatório 2024 foi aprovado na segunda-feira, 26 de maio, com 80,5% dos votos válidos favoráveis.

Dos 70.030 votantes, dos quais 49.395 válidos (excluídos brancos e nulos) 39.773 responderam “SIM”, afirmando que o documento traduz a realidade da caixa de Assistência no último ano, no que diz respeito à atuação financeira e às ações de gestão.

Veja na tabela a seguir mais detalhes sobre a votação, iniciada dia 15 de maio.


OPÇÕES DE VOTO
SIM
39.773 votos
NÃO 9.622 votos
BRANCOS 9.527 votos
NULOS 11.108 votos
TOTAL 70.030 votos

TRANSPARÊNCIA

Nos meses de abril e maio, os diretores da CASSI fizeram 12 apresentações presenciais nas capitais com maior concentração de associados, para detalhar os resultados e esclarecer dúvidas. Duas transmissões online – no início e final da jornada de apresentações, abertas a todo corpo social, e reuniões com entidades representativas dos funcionários e aposentados do BB e lideranças dos Conselhos de Usuários da CASSI completaram a programação. Com isso, a CASSI busca favorecer o acesso dos associados aos dados da Instituição e gerar transparência sobre a gestão dos recursos e permite o acompanhamento da situação econômico-financeira.

O documento foi amplamente divulgado aos associados por email, whatsapp aplicativo e site CASSI, além de compartilhamento nas redes sociais da Instituição e por meio das entidades representativas dos associados. Acesse aqui.

O relatório anual da CASSI é um instrumento de prestação de contas ao corpo social, previsto no Estatuto da Caixa de Assistência, e enviado à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), regulador das operadoras de saúde. Antes da divulgação, as informações são analisadas pelos Conselhos Deliberativo e Fiscal da CASSI, compostos por representantes dos associados e do Banco do Brasil, e por autor independente. O documento só é publicado mediante parecer favorável dessas instâncias, atestando que os dados correspondem à realidade da Instituição.

Ao longo do ano, os resultados podem ser acompanhados mensalmente por meio do Visão CASSI, uma publicação com dados econômico-financeiros, relatórios de gestão que incluem dos da população e uso dos serviços, e ainda uma análise gerencia que explica o cenário do período.

Fonte: Cassi

ANAPAR elege nova diretoria para o triênio 2025–2028 durante Assembleia

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A Associação Nacional dos Participantes de Previdência Complementar e Autogestão em Saúde (ANAPAR) realizou no dia 23 de maio, em Recife (PE), sua Assembleia Geral Ordinária, ocasião em que foi eleita a nova diretoria que estará à frente da entidade no triênio 2025–2028.

A nova composição reforça o compromisso da ANAPAR com a representatividade nacional e a defesa dos interesses dos participantes e assistidos dos fundos de pensão e planos de saúde suplementar.

Diretoria Executiva Nacional

Presidente: Marcel Juviniano Barros (Previ)
Vice-Presidente: Dionísio Reis (Funcef)
Diretor de Administração e Finanças: João Carlos Dias Ferreira (Néos Previdência)
Diretor de Planos, Convênios e Eventos: Norton Cardoso Almeida (Petros)
Diretor de Imprensa: Leandro Nunes da Silva (Celos)
Diretora de Previdência Complementar: Claudia Muinhos Ricaldoni (Forluz)
Diretora de Saúde Suplementar: Caroline Soares Heidner (Funcef)

Diretorias Regionais

Regional I (PR e SC)
Diretor Coordenador: Clenio José Braganholo (Celos)
Titulares: Mariley Olenhiki de Santana, Ulisses Kaniak, Ênio Luiz Gonçalves
Suplentes: Enrique Fernandez de Aramburo Pardo, Aelton Alves Pereira, Raquel Bezerra

Regional II (SP)
Diretor Coordenador: Renato Augusto Carneiro (Previ)
Titulares: Jurandyr Lorena Pimentel, Érica Monteiro Godoy, Rita de Cássia Berlofa
Suplentes: Wanessa Queiroz Paixão, Valdivino Ferreira dos Anjos, Valter San Martin Ribeiro

Regional III (RJ)
Diretora Coordenadora: Rita Mota (Previ)
Titulares: Angela Maria Gonçalves, Valdemir Luiz de Carvalho, Rodrigo Azevedo
Suplentes: Antônio Alves da Silva, Leonice Tania Pereira, Carlos Cruz

Regional IV (ES e MG)
Diretor Coordenador: Gustavo Garreto (Libertas)
Titulares: Cesário Palhares, Roberto Hernandes, Edvaldo Pereira Silva
Suplentes: João Deom, Gerson Zeferino, Mizael Sá

Regional V (BA, SE e AL)
Diretora Coordenadora: Julia Margarida Andrade do Espírito Santo (Fachesf)
Titulares: Luciomar Vita Machado, Nestor Silva Powell, Dailton Pedreira Cerqueira
Suplentes: Vanilton Leal da Cruz, Fábio Rodrigo Doria, José Genival de Andrade

Regional VI (PE, PB, RN, CE, PI e MA)
Diretor Coordenador: Fernando de Andrade Neves (Fachesf)
Titulares: Edvaldo Cunha da Silva, Miguel Nobrega, José Eduardo Rodrigues Marinho
Suplentes: Venancio Tavares Rodrigues, Mozart Bandeira Arnaud, Antônio Hebert Marinho

Regional VII (PA, AP, AM, RR, AC e RO)
Diretor Coordenador: Antônio Carlos de Melo e Silva (Serpros)
Titulares: Luiz Otávio, Odineia Lopes Gonçalves, Samuel Bastos
Suplentes: Heladia Carvalho, Gilmar José dos Santos, Cristiano Moreno Valente dos Santos

Regional VIII (DF, GO, TO, MT e MS)
Coordenador: Ivan Amarante de Albuquerque (BRB Previdência)
Titulares: Ailton Andrade, Maria de Jesus Demétrio Gaia, Jorge Cezar Costa
Suplentes: Alberto Cunha, Geraldo Coan, Elizabeth Espíndola Araújo

Regional IX (RS)
Coordenador: José Joaquim Marchisio (Fundação CEEE)
Titulares: Luiz Roberto Carlos Ster, Pedro Antonio Dall Acqua, Siegfrid Reinhardt Bernicch
Suplentes: Amaro Silva de Souza, Itamar Prestes Russo, Jairo Alfredo Genz Boelter

Conselho Fiscal

Titulares: Eduardo Araújo de Souza (Previ), Tamara Siqueira dos Santos (Funcef), Guilherme Alves Andrade (Forluz)
Suplentes: Danilo de Souza (Real Grandeza), Adriana Maria Ferreira (Economus), Jeová Pereira de Oliveira (Néos Previdência)

A ANAPAR parabeniza a nova diretoria e deseja um mandato produtivo, com ações que reforcem o papel da associação na proteção e promoção dos direitos dos participantes e assistidos de planos de previdência complementar e saúde suplementar no Brasil.

Fonte: Anapar

BB, Tesouro e FESPSP lançam plataforma educacional sobre PPPs

Publicado em: 22/05/2025

O Banco do Brasil lança, em parceria com o Tesouro Nacional e a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), o PPPFlix, uma plataforma educacional dedicada à capacitação de servidores públicos em áreas estratégicas como gestão fiscal, estruturação de contratos de PPPs e concessões, além de outras temáticas fundamentais para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura no Brasil.

O PPPFlix oferecerá um ambiente digital de aprendizado contínuo, inspirado nos modelos de plataformas sob demanda, com vídeos, materiais complementares (PDFs), entrevistas e videocasts, combinando a flexibilidade e acessibilidade com a profundidade de conteúdos.

Com cursos estruturados em séries, gamificação e mentorias, a plataforma incentivará o engajamento e o aprendizado dos participantes com interface intuitiva, proporcionando uma jornada de aprendizado envolvente e eficaz.

Em sua primeira temporada, o PPPFlix oferecerá 20 cursos, cada um com 18 horas-aula, combinando conteúdos teóricos e práticos e com uma progressão estruturada que permite aos participantes aprofundar-se gradualmente em temas mais complexos. Além disso, a plataforma oferecerá mentorias personalizadas e incentivos, como recompensas, para promover o desenvolvimento contínuo.

Inicialmente, o PPPFlix será oferecido gratuitamente a 5.500 servidores e empregados públicos de entes subnacionais, como estados, municípios, consórcios e empresas públicas.

De acordo com o Vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, o Banco do Brasil tem um compromisso histórico com o desenvolvimento sustentável do país. “Atuamos não apenas como agente financeiro, mas como parceiro estratégico na construção de soluções que ampliem a capacidade dos entes públicos de promover investimentos com eficiência, transparência e responsabilidade. Nesse contexto, temos orgulho de apoiar ações de capacitação voltadas aos agentes de estados e municípios sobre o tema das Parcerias Público-Privadas. Sabemos que o sucesso das PPPs depende de quadros técnicos preparados, capazes de estruturar projetos sólidos, atrativos e que realmente atendam às necessidades da população. Ao fomentar o conhecimento e a qualificação, o Banco do Brasil reforça seu papel como indutor de desenvolvimento, promovendo uma cultura de excelência na gestão pública”.

O Secretário do Tesouro Nacional, Rogerio Ceron, destaca a importância da iniciativa: “As Parcerias Público-Privadas têm se mostrado fundamentais para ampliar os investimentos em infraestrutura com eficiência e responsabilidade. Com iniciativas como o PPPFlix, unimos inovação e tecnologia para democratizar e escalar o acesso ao conhecimento técnico, capacitando agentes públicos em todo o país e fortalecendo a capacidade dos estados e municípios e o impacto positivo para a população”.

Segundo Carlos Alexandre Nascimento, Coordenador Geral da PPPFlix, a iniciativa busca universalizar o conhecimento sobre PPPs e concessões, fazendo com que mais municípios e estados possam fomentar e viabilizar esta agenda de forma qualificada e fiscalmente responsável. “A PPPFlix busca combinar a experiência de plataformas de streaming, com a qualidade acadêmica reconhecida internacionalmente do MBA PPP e Concessões. Iremos revolucionar a forma como o conhecimento sobre PPPs é entregue aos entes públicos, bem como buscaremos alcançar impactos reais no desenvolvimento das regiões brasileiras por meio de infraestruturas e serviços públicos mais eficientes”.

O projeto é operacionalizado pelo Banco do Brasil, com recursos provenientes das contrapartidas previstas nas Portarias do Ministério da Fazenda e Secretaria do Tesouro Nacional nº 808/2023, 1.478/2023 e suas alterações.

Fonte: Banco do Brasil

BB mira retomada de ROE de 20% após recuo da rentabilidade no 1º tri, diz CFO

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Os executivos do Banco do Brasil (BBAS3) definem o resultado do primeiro trimestre de 2025 como um “balanço de transição”.

O lucro líquido caiu 20,7% em 12 meses, para R$ 7,37 bilhões, impactado pelas alterações da resolução CMN 4.966, que alinha práticas contábeis ao padrão internacional, aliadas a uma alta na inadimplência do agronegócio.

Além do lucro líquido, que ficou aquém das estimativas, o BB também registrou efeitos na rentabilidade. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) do banco ficou em 16,7% – abaixo do patamar de 20% pela primeira vez em 11 trimestres.

A projeção do CFO do BB, Geovanne Tobias, é que o banco pode continuar próximo do patamar dos 17% no próximo trimestre, enquanto ainda não há visibilidade sobre o desempenho da inadimplência do agronegócio. Porém, “já mirando o patamar dos 20%” no longo prazo.

“Quando essas operações [afetadas] forem regularizadas, além de economizarmos em provisões, teremos essas receitas voltando a recompor a carteira. Então, será natural que voltemos com mais pujança”, afirmou em conversa com jornalistas sobre o resultado no dia 16 de maio.

Segundo Tobias, o patamar atual de ROE é passageiro e não significa um retrocesso na rentabilidade do banco.

“Não vemos um Banco do Brasil, dada a sua estrutura de negócios, a voltar para um ROE de 12%, 13% que foi lá no passado. O BB hoje é completamente diferente”, firmou.

Em relação aos dividendos, o CFO reiterou que o BB deve manter o patamar de distribuição de lucros entre 40% e 45% do lucro líquido em 2025.

“Não existe nenhum fator nesse momento que nos motive a repensar e propor algo diferente para o conselho”, disse o executivo.

O banco estatal teve queda anual de 20% no lucro líquido, que somou R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Após o balanço, as ações do Banco do Brasil afundam 12,45% na bolsa.

Fonte: Bloomberg Línea

Previ divulga a nova tabela PIP; 14 mil funcionários do BB são atingidos

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A Previ dá um passo importante para fortalecer ainda mais o Previ Futuro com a nova tabela de Pontuação Individual do Participante (PIP). A mudança representa uma conquista significativa, que atende a uma demanda histórica dos associados e reflete o compromisso da Entidade com a democratização do acesso à Contribuição Adicional (2B).

Mais do que uma atualização técnica, a nova tabela PIP está diretamente alinhada ao propósito da Previ de “cuidar do futuro das pessoas”. Ela torna o processo de pontuação mais ágil, justo e aderente à atual realidade funcional dos participantes. Agora, será possível realizar contribuições adicionais — com contrapartida equivalente do Banco do Brasil — desde o início da jornada previdenciária, a partir da filiação ao Previ Futuro.

Confira, em primeira mão, a nova tabela:

A alteração da tabela PIP já havia sido aprovada pelo Conselho Deliberativo da Previ e pelos órgãos de governança do Banco do Brasil. Na segunda-feira, 19 de maio, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, também emitiu parecer favorável à proposta.

Atendendo à legislação vigente, após 30 dias desta publicação, o processo de alteração do Regulamento será protocolado para apreciação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Com a aprovação do órgão regulador, a nova Tabela PIP entrará em vigor imediatamente.

Objetivos da revisão

A revisão da tabela, conquistada nas negociações com o banco, tem como objetivo ampliar a base de associados que conseguem atingir percentuais maiores na contribuição adicional 2B. Essa contribuição varia de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, sendo que o Banco do Brasil contribui com o mesmo percentual definido pelo participante.

A governança da Previ aprovou as propostas de alteração e atuou ativamente para que as outras instâncias também aprovassem as medidas que beneficiarão os associados.

Demanda antiga

A revisão era uma demanda antiga dos funcionários, pois desde a criação do plano Previ Futuro, em 1998, a metodologia da PIP nunca havia sido alterada, mesmo com as diversas reformulações nos planos de cargos e salários do BB, que só beneficiavam executivos com altos salários que conseguiam atingir o patamar máximo da contribuição 2B.

“Após várias negociações do movimento sindical, finalmente em setembro de 2022 o banco aceitou revisar a metodologia de cálculo”, relembra a atual coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes;

Corrigindo distorções

Na forma como estava a tabela, somente os cargos mais altos conseguiam alcançar os 10% de contribuição. A expectativa dos trabalhadores é de que a nova metodologia corrija essa distorção, permitindo que um número muito maior de associados tenha acesso à elevação do percentual de contribuição, aumentando o saldo de conta e, consequentemente, o valor dos benefícios na aposentadoria.

Quando implementada, a nova tabela permitirá que mais associados alcancem percentuais maiores de contribuição, ampliando significativamente os valores acumulados para o período da aposentadoria. As mudanças na PIP devem beneficiar mais de 14 mil trabalhadoras e trabalhadores do BB, e outros milhares também serão impactados com as mudanças na tabela ao longo dos próximos anos.

Fonte: Previ com Sindicato dos Bancários

BB: lucro foi resultado de inadimplência de agro e ‘timing desfavorável’, diz CEO

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Para a presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, a combinação de inadimplência acima do esperado no agro e a entrada em vigor das regras da resolução 4.966 foram motivos do lucro líquido apresentado no primeiro trimestre de 2025. A queda fez com que o banco revisasse o guidance para o lucro, em decisão que a executiva afirmou não ter sido fácil, mas a mais prudente e que reforça compromisso de transparência, em teleconferência com analistas sobre os resultados nesta sexta-feira (16).

As ações do BB despencavam no dia 16 de maio. Por volta de 11h, os papéis lideravam as perdas do Ibovespa, recuando mais de 12%.

Tarciana afirmou que nenhum desses fatores de forma isolada causaria o efeito negativo na linha. No entanto, a pressão de inadimplência do agro em “timing desfavorável” com a implementação da resolução, somadas também à alta da Selic, foram responsáveis pelo lucro “abaixo do que acredito que seja tamanho ou potencial do banco”, segundo a CEO.

“O ciclo de pressão da inadimplência do agro está acima da média histórica”, afirmou a CEO. Ainda assim, a Tarciana afimou que “o agro não para e nem vai parar”, em outro momento da conferência.

“Mesmo com safra recorde, ainda há uma dificuldade de geração de margem dos nossos clientes e isso ainda gera atraso nos pagamentos”, afirma Felipe Prince, vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos do Banco do Brasil. Prince afirmou que ainda há fluxo de negócios concentrados nos próximos meses, com pagamentos ao fim do período. “Há um processo de atraso nesse pagamento, mas, por outro lado, você tem um novo plano safra que é lançado por agora, o que acaba atraindo os clientes para realização de regularização”, diz.

Transição suave

O banco discute com o Banco Central formas que permitam uma transição suave da instituição na implementação da resolução 4.966, após as mudanças contábeis instituídas com ela no começo do ano terem contribuindo para um forte aumento na inadimplência do primeiro trimestre.

“Já estamos abrindo conversa com regulador para levar proposições de tratamento diferente da carteira do agro”, afirmou Tarciana.

“São operações com fluxos de pagamento e recebimento diferentes…Faz todo sentido e precisamos fazer esse trabalho e esse é um dos motivos de permanecermos com ‘guidance’ em revisão porque depende de possível ajuste”, acrescentou a executiva.

O vice-presidente de gestão financeira do BB, Geovanne Tobias, afirmou que, após a inadimplência do segmento de agronegócio ter surpreendido no primeiro trimestre, “dados de abril demonstram ainda uma resiliência dessa inadimplência”, mas que o banco mantém por ora uma previsão de retorno aos acionistas de 40% do lucro este ano.

O executivo citou que o banco acredita que as medidas de cobrança mais intensas do banco vão surtir efeito e que isso, aliado aos retornos da safra recorde de soja e milho deste ano, vai ajudar a conter a inadimplência do segmento no segundo semestre.

Fonte: Infomoney

Com lucro decepcionante, Banco do Brasil preocupa investidores

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O balanço do primeiro trimestre de 2025 do Banco do Brasil (BBAS3) frustrou o mercado. O lucro líquido de R$ 7,4 bilhões ficou 20% abaixo do consenso – resultado classificado como “decepcionante” e “fraco” por analistas. A presidente da instituição, Tarciana Medeiros, atribuiu o desempenho à inadimplência acima do esperado no agronegócio, somada ao impacto da taxa Selic elevada.

Com números mais tímidos, é natural que o investidor se pergunte sobre os efeitos nos pagamentos de dividendos, especialmente após o BB colocar “sob revisão” seu guidance para margem financeira bruta, custo de crédito e lucro líquido. Se no futuro a instituição divulgar projeções mais negativas, o pagamento de proventos poderia, sim, ser afetado.

Para os analistas da XP, os resultados exigem cautela em relação às perspectivas do banco neste ano. Isso porque atividade bancária pode eventualmente mostrar uma rápida deterioração em suas finanças.

Mesmo assim, disseram, ”mantemos nossa classificação compra devido ao valuation atraente e aos dividendos atrativos”, escreveram Bernardo Guttmann, head do setor financeiro da XP, e Matheus Guimarães, analista CFA do setor, em relatório publicado no dia 16 de maio.

Payout de 40% a 45%

Roberto Sertã, partner and portfolio manager na MAG Investimentos, lembrou que o mercado projeta que o payout do Banco do Brasil fique entre 40% e 45% em 2025, com base no guidance de lucro entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões – faixa que o mercado esperava antes do último balanço.

“Estaríamos falando de um dividendo potencial que poderia ficar entre R$ 15 bilhões a R$ 18 bilhões. Considerando o preço de fechamento em 14/05/25, de R$ 29,11, e um market cap de R$ 167 bilhões, teríamos um dividend yield ao redor de 9% a 11% com base no guidance da empresa. O mercado estima atualmente algo ao redor de 9,5%”, afirmou à reportagem.

O que pode afetar os dividendos do BB?

A principal dor de cabeça do BB no momento é a inadimplência do setor agro, que chegou a 3,04%, segundo a Genial Investimentos – impulsionada principalmente por calotes nos financiamentos de soja e milho. O banco espera estabilização a partir do segundo trimestre, ancorada por uma safra recorde – o IBGE estima 328,4 milhões de toneladas neste ano – e por medidas como protestos de dívidas, ações judiciais e reforço das estruturas de recuperação de crédito, conforme a XP.

“Com isso, espera-se que a inadimplência no setor, que aumentou ao longo de 2024, se normalize ao longo deste ano. A estabilização da inadimplência nesse segmento é uma das principais variáveis que podem impactar o resultado da empresa”, explicou Sertã, da MAG.

Ele também destacou que a economia global pode influenciar indiretamente os dividendos: uma desaceleração mundial ou queda no preço das commodities agrícolas pode afetar negativamente a cadeia do agronegócio e, por consequência, os resultados do BB.

E quanto o BB costuma pagar?

Por ser uma empresa estatal, o Banco do Brasil tem a obrigação legal de distribuir ao menos 25% do lucro líquido ajustado, conforme determina a Lei das S.A. Mas, na prática, o banco tem mantido um payout entre 40% e 45% nos últimos anos.

O dividend yield (taxa de retorno apenas com dividendos) foi de 8,8% no acumulado do mês, superior ao registrado por Caixa Econômica (CXSE3), Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4).

“Acredito que, se for mantida a média dos últimos 12 meses, o dividendo deve ficar na faixa de R$ 2,62 por ação”, afirmou Pedro Galdi, analista CNPI da plataforma AGF.

Galdi apontou ainda as razões que sustentam o investimento na estatal, apesar do momento de incerteza: lucros consistentes, previsibilidade, forte atuação no agronegócio, dividendos atrativos, valuation descontado frente aos pares privados (como Itaú e Bradesco) e boa governança.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil aprova distribuição de JCP no valor de R$ 516,3 mi

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O Banco do Brasil (BBAS3) aprovou a distribuição de R$ 516,3 milhões a título de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), relativos ao segundo trimestre de 2025.

O montante é equivalente a R$ 0,09044686629 por ação.

Os valores serão pagos em 12 de junho de 2025, tendo como base a posição acionária de 02 de junho do mesmo ano, sendo as ações negociadas “ex” a partir de 03 de junho.

O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou seus resultados trimestrais no dia 15 de maio e, com ele, encerrou temporada de resultados dos grandes bancos do primeiro trimestre de 2025.

O balanço trouxe lucro líquido ajustado de R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25). O resultado veio abaixo da expectativa de R$ 9,32 bilhões do consenso da LSEG.

Fonte: Infomoney

Hiperpersonalização gera R$ 23,2 bi em operações de crédito para o BB

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O Banco do Brasil usa desde o final do ano passado uma nova plataforma de CRM que, com aplicação de inteligência artificial, gera insights e ofertas hiperpersonalizadas aos clientes, seja por canais digitais ou físicos. No primeiro trimestre de 2025, o BB implementou 1,2 mil novas ações personalizadas, que geraram 1,37 bilhão de abordagens e 114,5 milhões de contatos efetivos com clientes. Essas ações resultaram em R$ 23,2 bi em operações de crédito, o que representou 69% do desembolso total do trimestre.

No segmento de crédito não consignado para clientes varejo PF, 43% do volume total desembolsado foi contratado por meio de canais digitais. Desse montante, 62% das contratações foram realizadas por clientes previamente abordados em campanhas de CRM, evidenciando a eficácia das ações direcionadas.

“O uso intensivo de dados e modelos preditivos, comportamentais e de propensão permitiu identificar padrões de consumo e necessidades específicas, garantindo maior assertividade na comunicação e nas ofertas e entrega hiperpersonalização na jornada de comunicação do nosso cliente”, avalia Analaura Morais, head de CRM do Banco do Brasil.

A atuação do Banco em datas de oportunidade do varejo também gerou resultados que chamam a atenção. Na Semana do Consumidor, por exemplo, a iniciativa impactou mais de 6 milhões de clientes e gerou R$ 7,5 bilhões em negócios. Além disso, o BB expandiu as ações automatizadas por contexto (baseada em informações sobre o que o cliente está fazendo, precisa, pode estar interessado ou sua localização), com 1,7 mil ações ativas, um crescimento de 8% em relação ao trimestre anterior, que totalizaram mais de R$ 23 bilhões em negócios.

“O uso das novas soluções contratadas nos permite gerenciar e personalizar a comunicação e interação em tempo real com os clientes e, assim, conseguimos capturar as interações em canais não logados, como o portal BB, e conectar com os negócios na navegação em canais logados. Isso possibilitou uma expansão de oportunidades de negócios e a evolução da relevância da nossa comunicação, tendo como base o comportamento, contexto e interesses dos nossos clientes”, explica Analaura.

O portal BB registrou 65,9 milhões de visualizações e um crescimento de 36% no volume de palavras-chave que o acionam, o que coloca o bb.com.br na primeira posição das buscas orgânicas do Google. O tráfego orgânico para as páginas de empréstimos cresceu mais de 71% em impressões, com 74% de engajamento e mais de 173 milhões de impressões, em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. A nova ferramenta para captura de leads no portal BB apresentou um crescimento de mais de 800% no volume de atração e coleta de informações de usuários interessados.

A nova plataforma de CRM, que integra soluções de atendimento e relacionamento em nuvem, também avançou, com 33 agências e escritórios da rede varejo recebendo mais de 600 mil alertas e leads advindos de análises diárias, com taxa de conversão na casa dos 15% para produtos de crédito pessoa física. A expectativa do Banco do Brasil é de implementar a nova solução em 100% das dependências que atuam no modelo digital até o final deste ano.

Fonte: Banco do Brasil

BB celebra biodiversidade com ação de agentes de crédito da sociobioeconomia

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O Banco do Brasil anuncia mais um avanço no fortalecimento da agenda de crédito sustentável com o lançamento da Estratégia de Agentes de Crédito da Sociobioeconomia. Desenvolvida em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial e o Instituto Clima e Sociedade (ICS), a iniciativa visa ampliar o acesso ao crédito rural com foco em práticas sustentáveis, por meio da formação de profissionais para atuarem diretamente nas comunidades locais.

A estratégia representa um marco na promoção da sociobioeconomia brasileira, ao capacitar agentes de crédito para desempenharem um papel ampliado: além de operacionalizar o crédito, esses profissionais atuarão como promotores de educação financeira, articuladores locais e facilitadores do acesso às políticas públicas de fomento à renda e à sustentabilidade.

Com atuação prevista na Amazônia Legal e no Cerrado – biomas estratégicos para o equilíbrio climático e a conservação da biodiversidade – os agentes atenderão comunidades tradicionais, agricultores familiares e povos originários. A expectativa é beneficiar mais de 3.500 famílias, com um potencial de crédito estimado em R$ 200 milhões, contribuindo diretamente para a geração de renda, a valorização dos saberes tradicionais e a preservação dos recursos naturais.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial contribuirão com recursos para viabilizar o projeto inicial, no escopo de parceria e programa de financiamento para sociobioeconomia. Os agentes serão selecionados localmente, nas comunidades e nos territórios.

A capacitação abordará temas como crédito rural, linhas do Pronaf, planejamento das Unidades de Produção Familiar, tecnologias sustentáveis e transição agroecológica, educação financeira, inclusão de gênero e juventude, associativismo e cooperativismo.

“Com esta estratégia, o Banco do Brasil reafirma seu compromisso com um modelo de desenvolvimento que valoriza as pessoas, os territórios e a biodiversidade. Ao formar agentes de inclusão da socibioeconomia, estamos fortalecendo redes locais, promovendo justiça climática e ampliando o acesso ao crédito de forma sustentável e inclusiva. É uma ação concreta que conecta a proteção dos nossos biomas à geração de renda e à dignidade das comunidades que os preservam”, afirma o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.

A secretária nacional de Bioeconomia do MMA, Carina Pimenta, explica que a “formação específica para agentes de crédito é fundamental para que a gente possa, de fato, conseguir levar oportunidades de financiamento, desde o microcrédito até financiamentos mais estruturais, para comunidades que protagonizam a agenda da sociobioeconomia. Hoje, a realidade é que não há necessariamente escassez de recursos financeiros, mas, sim, de canais de distribuição que capilarizem os recursos nos territórios e dialoguem com a forma como as comunidades locais vivem e produzem.”

“Essa iniciativa faz parte de uma ampla parceria do BID com o Banco do Brasil, incluindo assistência técnica desde a elaboração da Estratégia de Bioeconomia, a preparação do programa BB-Amazônia, que visa expandir o financiamento para bionegócios e infraestrutura sustentável nas cadeias de valor da bioeconomia, e uma Cooperação Técnica associada ao programa que está apoiando no desenvolvimento e expansão dos serviços do HUB de Bioeconomia do Banco do Brasil. Assim, esperamos beneficiar pelo menos 2 mil pequenos produtores pelos agentes de crédito de bioeconomia em 10 territórios prioritários definidos pelo BB”, disse Paola Arrunátegui Martinez, representante encarregada do BID no Brasil.

Durante o evento de lançamento, o Banco do Brasil e o Governo Federal firmaram contrato para a gestão do Fundo Nacional de Repartição de Benefícios, reforçando o papel do BB como operador estratégico de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável e à justiça climática. O Fundo Nacional de Repartição de Benefícios (FNRB) foi criado pela Lei n° 13.123/2015 e regulamentado pelo Decreto n° 8.772/2016. O principal objetivo do Fundo é promover a valorização do patrimônio genético e dos conhecimentos tradicionais associados e o seu uso de forma sustentável.

O BB realizará a execução financeira e a operacionalização do Fundo, que atualmente conta com, aproximadamente, R$ 10 milhões de patrimônio. O recurso do Fundo será utilizado para apoiar ações, atividades e projetos que visam valorizar o patrimônio genético e os conhecimentos tradicionais associados, bem como promover o seu uso de forma sustentável.

O lançamento da estratégia ocorre na mesma semana do Dia Internacional da Biodiversidade (22 de maio), reforçando o compromisso do Banco do Brasil com a valorização dos territórios, dos saberes tradicionais e da conservação dos biomas brasileiros. Ao promover o acesso ao crédito sustentável em regiões de alta diversidade ecológica, a iniciativa contribui diretamente para a preservação da biodiversidade e o fortalecimento de uma economia de base florestal, inclusiva e regenerativa.

Fonte: Banco do Brasil

BB supera R$ 3,2 bilhões em desembolsos no Crédito do Trabalhador

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O Banco do Brasil anunciou no dia 16 de maio que superou a marca de R$ 3,2 bilhões desembolsados por meio do Crédito do Trabalhador, desde o início da linha, em março. A modalidade, voltada a trabalhadores regidos pela CLT, já beneficiou empregados de 70 mil empresas, com operações realizadas em mais de 85% dos municípios brasileiros.

“Estou muito feliz com esse volume desembolsado pelo BB. Além de apoiar os trabalhadores de todo o país e contribuir para o crescimento econômico, esse modelo de crédito traz as informações não apenas dos empregados, mas também dos empregadores, o que possibilita uma análise de crédito híbrida, considerando a capacidade de pagamento do cliente e o risco do empregador. Isso gera uma melhor oferta para o trabalhador e um melhor retorno para o BB. Vamos continuar crescendo nessa linha ao longo dos próximos meses”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

A marca de R$ 3,2 bilhões em desembolso consolida o BB como referência nacional em crédito consignado, reforçando o compromisso do Banco com a inclusão financeira e mostrando na prática como os mais de 20 anos de experiência no consignado fazem a diferença.

O Crédito do Trabalhador proporciona condições diferenciadas, segurança e conveniência, além de taxas mais acessíveis para quem busca quitar dívidas mais caras, reduzindo o comprometimento financeiro mensal. A modalidade também oferece uma experiência personalizada, com soluções ajustadas às necessidades individuais de cada cliente, integrando dados de relacionamento das empresas e dos trabalhadores.

Desde o dia 25 de abril, a contratação pode ser feita diretamente pelos canais digitais do BB, como o App, o Internet Banking e os terminais de autoatendimento. Os clientes também podem utilizar a Carteira de Trabalho Digital (CTPS) para simular o crédito informando valor e prazo desejados.

A partir desta sexta-feira, 16 de maio, os empregados poderão acessar a nova fase do Crédito do Trabalhador, que agora permite a portabilidade de operações para o novo Crédito do Trabalhador. Essa iniciativa visa oferecer maior flexibilidade e condições competitivas aos trabalhadores que buscam opções financeiras mais vantajosas.

O Banco do Brasil reafirma seu compromisso com soluções inovadoras e a excelência no atendimento, consolidando sua posição como referência no segmento de crédito e portabilidade.

O BB incentiva a comparação de propostas antes da contratação, orientando os trabalhadores a analisarem taxas, prazos e o Custo Efetivo Total (CET). O crédito é liberado após a averbação da margem pela empresa.

Para saber mais sobre o Crédito do Trabalhador, acesse: bb.com.br/consignadoprivado

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil: conheça a nova presidente do Conselho de Administração

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Além de anunciar os resultados e os dividendos do primeiro trimestre de 2025, o Banco do Brasil (BBAS3) elegeu na última quinta-feira (15) uma nova liderança para o seu Conselho de Administração.

Com isso, a Procuradora-Geral da Fazenda Nacional, Anelize Lenzi Ruas de Almeida, assumiu a presidência do board para o mandato 2025/2027.

Anelize Almeida já integra o Conselho de Administração do Banco do Brasil há cerca de dois anos, por indicação da União, o acionista controlador da instituição financeira.

Ela chegou a assumir temporariamente o comando do board em 2023, quando Gabriel Galípolo deixou o posto para ingressar no BC (Banco Central).

Agora, volta de forma definitiva à posição devido à saída de Dario Durigan. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda comandava o board desde setembro de 2023, mas não foi reconduzido ao Conselho em eleição realizada no final de abril.

Anelize Almeida é Procuradora da Fazenda Nacional desde 2006 e atuou nas áreas de gestão, dívida ativa da União e consultoria tributária e financeira.

Tornou-se Subprocuradora-Geral da Fazenda Nacional em março de 2022 e assumiu o comando da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional em janeiro de 2023.

Nessa posição, contribuiu com os programas de transação tributária que ajudaram o governo a recuperar bilhões de reais que estavam inscritos na dívida ativa no ano passado.

Ela também integra o Comitê de Riscos e de Capital do Banco do Brasil. Antes, atuou no Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade e no Conselho Fiscal da instituição, além de ter passado pelos Conselhos Fiscal e de Administração da Caixa Econômica Federal.

Vice-presidente

O Conselho de Administração do Banco do Brasil também elegeu no dia 15 de maio uma nova vice-presidente. A escolhida foi Elisa Vieira Leonel.

Também indicada pela União, Elisa é Secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais no Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e já integra o Comitê de Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil.

Antes, atuou como Superintendente de Relações com Consumidores da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) por nove anos.

Resultados do 1T25

Anelize e Elisa foram eleitas poucas horas antes de o Banco do Brasil apresentar os resultados do primeiro trimestre de 2025.

A instituição teve um lucro líquido de R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025. O resultado encolhe 20,7% em relação ao mesmo período de 2024 e frustrou as expectativas do mercado.

Com isso, as ações do Banco do Brasil derreteram 12,69% na sexta-feira (16) e seguem em queda nesta segunda-feira (19). Às 13h06, o papel recuava 1,01% e era negociado por R$ 25,41 na B3.

Fonte: Investidor 10

Justiça acata parcialmente ação da Contraf-CUT contra Cassi sobre contribuições

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) obteve decisão parcialmente favorável em ação civil pública movida contra a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A ação teve como objetivo suspender e estabelecer regras para as cobranças feitas pela Cassi aos associados, referentes a valores recebidos em ações trabalhistas e acordos firmados nas Comissões de Conciliação Voluntária (CCV) ou de Conciliação Prévia (CCP), entre julho de 2010 e setembro de 2023.

A sentença, proferida pela Justiça do Trabalho, rejeitou as preliminares apresentadas pela Cassi e julgou parcialmente procedentes os pedidos da Contraf-CUT. A decisão estabelece que a cobrança das contribuições é legítima apenas sobre verbas de natureza estritamente salarial, mas impõe uma série de condições que devem ser respeitadas antes da cobrança. Entre os principais pontos da decisão, destacam-se:

A) Proibição da cobrança de juros de mora e de correção monetária retroativa;
B) Obrigatoriedade de apresentação, pela Cassi, de memória de cálculo detalhada, individualizada e com antecedência, contendo:
I) Identificação do processo ou acordo que originou a verba;
II) Data do recebimento
III) Discriminação das verbas recebidas (salariais ou indenizatórias);
IV) Base de cálculo;
V) Percentual aplicado;
VI) Valor histórico da contribuição devida;
C) Proibição de cancelamento ou suspensão dos planos de saúde dos associados ou de seus dependentes em razão do não pagamento dessas contribuições, até que todas as exigências acima sejam cumpridas;
D) Garantia do direito ao contraditório, assegurando aos associados a possibilidade de contestar os valores cobrados e de optar por formas de pagamento ou parcelamento adequadas às novas regras.

A ação foi motivada pelas cobranças iniciadas pela Cassi de forma automática, sem negociação prévia, sobre valores que o Banco do Brasil, à época, não repassou nem descontou corretamente dos trabalhadores.

Para o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., a decisão representa um reconhecimento, ainda que parcial, da responsabilidade da Cassi e do banco nessa situação. “A Contraf-CUT obteve essa importante vitória na Justiça, reconhecendo, ainda que parcialmente, a nossa tese de que o bancário e a bancária não podem ser responsabilizados pela omissão dolosa do Banco do Brasil e da Cassi na retenção dos valores de contribuição. Ganhamos na primeira instância, mas não temos nada a comemorar. Essa situação deveria ter sido resolvida em mesa de negociação. Infelizmente, a Cassi preferiu não escutar a representação dos funcionários pela Contraf-CUT, que clamava por uma solução negociada”, afirmou Tabatinga.

Fonte: Contraf-CUT

BB: comissão debate situação das horas negativas referentes à pandemia

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A Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com a direção do banco no dia 15 de maio, em formato online.

Na pauta, a situação das horas negativas acumuladas durante a pandemia de covid-19. O acordo firmado entre as partes para a compensação dessas horas vence no próximo dia 31 de maio. A partir dessa data, as funcionárias e os funcionários que não conseguiram realizar toda a compensação terão que pagar as horas pendentes.

Dificuldades para quitar saldo

Os dirigentes sindicais apresentaram ao banco relatos de trabalhadoras e trabalhadores que enfrentam dificuldades para quitar o saldo de horas negativas, especialmente quem tem filhos menores ou cuida de pessoas idosas ou adoecidas.

A situação das mães solo foi destacada como uma das mais críticas. Essas trabalhadoras têm mais dificuldades de atender a exigência de jornada adicional para compensar as horas, pois para isso, teriam de abrir mão do tempo dedicado aos cuidados com a família e o pagamento direto das horas comprometeria ainda mais a renda familiar.

“É preciso sensibilidade para lidar com esse tema. O banco precisa considerar os impactos que esses descontos terão na vida de milhares de pessoas, principalmente mães solo e trabalhadores com responsabilidades de cuidado. Não é justo que, após tudo o que enfrentamos na pandemia, essas famílias sejam penalizadas financeiramente por não conseguirem cumprir integralmente a compensação”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB.

A representação sindical sugeriu ainda que o banco crie uma linha específica de crédito para funcionárias e funcionários que eventualmente precisem arcar com o pagamento das horas negativas.

Esforço dos funcionários

Dados mostram que o funcionalismo tem feito um esforço coletivo para cumprir a compensação acordada. Segundo dados apresentados, no início da vigência do acordo, mais de 25 mil funcionárias e funcionários acumulavam horas negativas. Atualmente, esse número caiu para menos de 10% do total inicial.

Outro ponto debatido foi a situação das pessoas com deficiência, pais e mães de pessoas com deficiência, e aqueles que, na ocasião, integravam o grupo de risco da covid-19. Esses trabalhadores tinham o compromisso de compensar apenas 30% do total das horas devidas e os 70% restantes seriam anistiados caso a meta fosse atingida. Os representantes dos trabalhadores alertaram, porém, que há casos em que o banco pretende descontar a totalidade das horas, mesmo de quem não conseguiu atingir os 30% mínimos. A orientação é que, nesses casos, os descontos sejam proporcionais apenas ao que foi efetivamente compensado, preservando o critério do acordo anterior. Os sindicalistas solicitaram ainda que o banco limite a dedução em folha a, no máximo, 30% da renda mensal das pessoas afetadas, para evitar impactos financeiros mais severos.

A CEBB aguarda o retorno do banco sobre as propostas apresentadas e reforça que a busca por uma solução justa e equilibrada para todas e todos é prioridade neste momento.

Faltou sensibilidade ao banco

Rita Mota, diretora do Sindicato do Rio e membro da CEBB fez uma avaliação da reunião, da qual também participou.

“Ainda que tenhamos assinado o acordo com este teor é preciso dizer que, infelizmente, o Banco do Brasil não se sensibilizou como outros bancos que anistiaram as horas negativas em relação à situação da pandemia da covid-19, que levou a óbito centenas de milhares pessoas. Mesmo os bancários que não foram contaminados trabalharam sob risco e foram atingidos psicologicamente. Seria um gesto de sensibilidade e humanitário se o banco tivesse anistiado as horas, que não deveriam ser cobradas”, destacou Rita.

Fonte: Sindicato dos Empregados dos Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro

Sindicato dos Bancários conquista ampliação do teletrabalho na CRBB

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo conquistou a ampliação do teletrabalho para os funcionários do Banco do Brasil lotados na CRBB. A demanda foi atendida após a entidade cobrar diversas vezes melhorias na área, em mesa de negociação.

A partir de junho, o trabalho remoto estará disponível para todos da CRBB, tanto da capital quanto das unidades em outros locais do país. Inicialmente serão dois dias em home office por semana para cargos não gerenciais; e um dia por semana para cargos gerenciais, com previsão de expansão para três dias por semana remotamente para cargos não gerenciais, e dois dias por semana para cargos gerenciais.

A mudança só foi viabilizada após a CRBB ser transferida da Vice-presidência de Varejo (Vivar) para a unidade de canais.

“Se não houvesse a cobrança do Sindicato, o trabalho remoto na CRBB teria ficado apenas no projeto-piloto. Isso mostra como a gestão anterior, a diretoria de varejo [Divar], estava travando o home office por meio de um plano-piloto pequeno e sem regras claras de elegibilidade”, destaca Ana Paula Vieira Freire, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Embora a direção do Banco do Brasil tenha dito durante a Campanha Nacional dos Bancários 2024 que não iria retroceder no modelo de trabalho remoto, o banco reduziu aquele regime de dois dias para um por semana nas unidades táticas da Divar, em São Paulo. E sem negociação com o Sindicato.

A postura do banco gerou um protesto da entidade que contou com ampla adesão dos bancários. Outra motivação foi pela ampliação do home office nos escritórios exclusivos.

“A expansão do teletrabalho na CRBB é um avanço e fruto de muita luta do Sindicato ao lado dos trabalhadores. Mas a gente segue cobrando mais melhorias na área, como valorização do valor de referência dos atendentes, entre outras melhorias técnicas nas condições de trabalho”, pontua Ana Paula.

“Vamos continuar cobrando que as suas vice-presidências respeitem o compromisso do próprio banco na campanha salarial de expandir o home office, sem retrocesso no modelo, e tenham clareza e transparência nos planos-pilotos de teletrabalho. O protesto de ontem é um recado claro dos trabalhadores da área dos escritórios exclusivos”, afirma a dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionários do BB voltam a defender modelo 70/30 na mesa sobre custeio da Cassi

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O movimento sindical cobrou, na terceira rodada de negociações sobre o custeio da Cassi realizada no dia 13 de maio, em Brasília, a defesa do modelo 70/30 e cobra responsabilidade do banco com egressos de instituições incorporadas.

A negociação não avançou como o esperado devido à ausência de dados por parte do banco, que alegou restrições por conta do período de silêncio do mercado.

Durante a manhã, as entidades representativas se reuniram na sede da Anabb (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil), onde analisaram números, indicadores e simulações de propostas com apoio de dirigentes eleitos da Cassi e atuários que prestam assessoria à diretoria da entidade. O objetivo foi aprofundar a análise técnica para qualificar a atuação na mesa de negociação.

“Esse modelo atual vinculado a folha de pagamento demanda a revisão porque há uma diferença entre a inflação médica e o reajuste dos salários dos funcionários. A inflação médica é maior, então é preciso que a gente adote um modelo de custeio em que seja garantida a sustentabilidade da Cassi e uma assistência de qualidade agora e no futuro para o funcionalismo e seus dependentes”, disse a diretora do Sindicato do Rio Rita Mota, que participou da negociação.

Sem informação

A mesa de negociação teve início formalmente na parte da tarde, na sede do BB. No entanto, os representantes do banco informaram que, em função da alteração na data de divulgação dos resultados trimestrais e da obrigação de cumprir o período de silêncio, não poderiam apresentar dados ou informações que pudessem “influenciar o mercado”.

Apesar do impasse, os dirigentes da Cassi aproveitaram o momento para apresentar informações sobre a gestão da Caixa de Assistência. De acordo com os dados divulgados, as reservas livres estão garantidas até junho de 2026, uma vez que o aumento das provisões técnicas não afeta esse montante. A diretoria também reafirmou o compromisso com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco em atendimento e ampliação do quadro de profissionais. Outro ponto destacado foi a incorporação de ferramentas de inteligência artificial para dar mais agilidade à autorização de procedimentos e para melhorar a detecção de fraudes e irregularidades.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, destacou que a negociação precisa manter o foco na sustentabilidade.

“É fundamental manter os estudos com base na premissa do modelo de custeio 70/30, conforme estabelecido na resolução CGPAR 52. Também defendemos que o banco assuma sua responsabilidade no custeio dos associados oriundos de bancos incorporados, que estão na Cassi por decisão judicial. Não é justo que o custo desse grupo recaia sobre os demais participantes”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Ainda não está confirmada a data para a nova rodada de negociações.

Fonte: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro

Edital de convocação para Assembleia Geral Ordinária da AGEBB 2025

Publicado em: 21/05/2025

Prezado(a) Associado(a):

O presidente da AGEBB – Associação dos Gerentes do Banco do Brasil, senhor Adriano Domingos, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e atendendo ao que determina o artigo 14 e seus parágrafos, 15 e 17 do Estatuto Social, convoca a todos(as) os(as) associados(as) regulares com suas obrigações na associação, para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará no dia 21 de junho de 2025 (sábado) nas dependências do Rio Claro Plaza Hotel – Avenida Ápia, n° 101 – Rio Claro – São Paulo, às 9h00 em primeira convocação, com quórum estatutário ou às 9h30 em segunda convocação com o número de associados presentes.

Pauta:

I – Prestação e Aprovação das contas do Ano 2024

II- Assuntos Diversos 

São Paulo, 21 de maio de 2025

Adriano Domingos

Presidente

Veja o PDF do edital aqui.

BB aprova distribuição de R$ 1,91 bilhão em juros sobre capital próprio

Publicado em: 16/05/2025

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a distribuição de R$ 1,91 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP), referente ao primeiro trimestre de 2025. O comunicado foi feito na noite desta quinta-feira (15 de junho), junto à divulgação do resultado trimestral.

O montante aprovado corresponde ao valor bruto de R$ 0,33425840109 por ação ordinária. O pagamento será realizado em 12 de junho de 2025, com base na posição acionária de 2 de junho de 2025.

O que são Juros sobre Capital Próprio?

Conceito e funcionamento

Os Juros sobre Capital Próprio (JCP) são uma forma de remuneração oferecida pelas empresas aos seus acionistas. Diferente dos dividendos, os JCP têm implicações fiscais específicas: eles são dedutíveis do lucro tributável da empresa, o que torna essa modalidade vantajosa do ponto de vista fiscal para as companhias.

Como os investidores recebem?

Quem possui ações BBAS3 até o fechamento do pregão em 2 de junho de 2025 terá direito ao recebimento. O pagamento será feito de forma automática na conta cadastrada na corretora ou banco custodiante.

Calendário de pagamento: fique atento às datas

Datas importantes:
Data de corte (base acionária): 2 de junho de 2025
Data “ex” (ações sem direito ao JCP): 3 de junho de 2025
Data de pagamento: 12 de junho de 2025
Proventos anteriores: R$ 852 milhões já foram pagos

Além do valor anunciado agora, o Banco do Brasil informou que R$ 852,492 milhões já haviam sido pagos em 21 de março de 2025 como remuneração antecipada aos acionistas também sob a forma de JCP.

Esse pagamento anterior não interfere no novo valor anunciado, sendo contabilizado separadamente como parte da política regular de distribuição de lucros da instituição.

Lucro no primeiro trimestre

Apesar da queda de 20,7% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2025, o Banco do Brasil manteve uma política de distribuição de proventos considerada atrativa. O lucro divulgado foi de R$ 7,37 bilhões, abaixo das expectativas do mercado.

Mesmo assim, a distribuição de R$ 1,91 bilhão em JCP reforça o compromisso do banco com a remuneração dos acionistas, mesmo diante de um cenário macroeconômico mais desafiador.

Como declarar JCP no Imposto de Renda?

Tributação dos Juros sobre Capital Próprio

Os JCP são tributados na fonte à alíquota de 15%, o que significa que o investidor recebe o valor líquido já com o desconto do imposto. No entanto, é preciso declarar o valor bruto (antes da dedução do IR) no campo “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva” da declaração de Imposto de Renda.

Impacto nos acionistas e na estratégia da empresa

Visão do mercado

Apesar do lucro menor, a manutenção dos pagamentos demonstra solidez financeira e compromisso com os acionistas. A remuneração recorrente em forma de JCP e dividendos é um dos atrativos de empresas estatais como o BBAS3.

Estratégia de longo prazo

A política de proventos do Banco do Brasil visa balancear a geração de valor ao acionista com a preservação do capital para investimentos estratégicos, sobretudo em tecnologia e ampliação do crédito.

Fonte: Seu Crédito Digital

Lucro do BB no 1º trimestre recua e vai a R$ 7,4 bilhões, bem abaixo do esperado

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Banco do Brasil (BBAS3) terminou o primeiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 7,3 bilhões, queda de 20,7% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta (15).

O número ficou bem abaixo da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 9 bilhões.

É o primeiro recuo dos números após 16 trimestres consecutivos de crescimento anual do lucro. Além disso, foi o único, entre os grandes bancos, a apresentar redução.

Segundo o banco, a piora da inadimplência do agro, junto com a nova resolução da CMN nº 4.966/2021, que obriga os bancos a alinharem as práticas contábeis e de gestão de riscos aos padrões internacionais, puxou os números para baixo.

Desde do terceiro trimestre, o BB vem sentido efeitos de uma piora na inadimplência do agronegócio, já que o setor passa por uma alta expressiva do número de recuperações judiciais no setor.

Foram registradas 341 companhias nessa situação no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 38% em relação ao mesmo período de 2024 e de 15,6% comparado ao quarto trimestre de 2024, segundo dados da Monitor RGF.

E as más notícias não param por aí. O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) despencou 498 pontos-base (bps), encerrando o trimestre a 16,7%.

Dessa forma, o banco não apenas perdeu o patamar de 20% de rentabilidade, número mágico olhado pelo mercado, como também encerrou abaixo do Itaú (ITUB4), que terminou com ROE de 23%, e Santander (SANB11), a 17%. O Bradesco (BBDC4) terminou o período a 14,4%.

Tal piora fez com que o Banco do Brasil pausasse sua projeção de guidance.

Para a CEO, Tarciana Medeiros, o primeiro trimestre foi um período de transição, especialmente por conta da nova regulação da contabilização e do aumento da inadimplência no segmento agro.

“Diante deste cenário, ratifico que seguimos focados no nosso compromisso de entregar um resultado condizente com o tamanho do Banco do Brasil”.

Inadimplência e despesas do Banco do Brasil

Uma das maiores preocupações dos analistas, o indicador de inadimplência acima de 90 dias encerrou a 3,9%, alta de 1 ponto percentual.

Já o índice de inadimplência do crédito agro, um dos vilões do trimestre, apresentou elevação de 1,44 ponto percentual em 12 meses, a 3,04%.

“Apesar do cenário positivo para a safra no Brasil em 2025, com uma colheita recorde, e do elevado percentual de garantias nessa carteira, há um estoque de operações que vem sendo tratado da safra 2023/2024, inclusive, por conta das recuperações judiciais no setor – que exigem maior provisionamento sob a nova regulação”

Além disso, o banco explica que o número foi impactado pelas despesas de perda esperada (conforme a Resolução CMN nº 4.966/21), somada aos descontos concedidos e deduzidas das receitas com recuperação de crédito, que alcançou R$ 10,2 bilhões.

provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD), colchão usado para os bancos se protegerem dos calotes, disparou 45% em relação a março do ano passado e 34% em comparação com dezembro, indo a R$ 89 bilhões.

De novo, o banco disse que o número foi prejudicado pela Resolução CMN nº 4.966.

Ou seja, o BB vai na contramão de seus pares, que ou tiveram queda na inadimplência, ou se mantiveram estáveis nos indicadores.

Outros indicadores

margem financeira bruta caiu 7,2% ano a ano, para R$ 23,9 bilhões, impactada negativamente pelo descasamento entre ativos prefixados e passivos pós-fixados (efeito da alta da Selic e TR) e pela nova regra da Resolução CMN 4.966, que:

  • Postergou o reconhecimento de juros de inadimplência (de 60 para 90 dias);
  • Mudou o reconhecimento dos juros no Estágio 3 para o regime de caixa, reduzindo a receita em R$ 1 bilhão;

As receitas com prestação de serviços somaram R$ 8,4 bilhões, com estabilidade em relação ao primeiro trimestre (crescimento de apenas +0,2%), mas queda de 9% ante o quarto trimestre.

As despesas administrativas totalizaram R$ 9,5 bilhões, estáveis no trimestre.

Carteira de crédito sobe

Mesmo com a piora nos indicadores, o BB conseguiu expandir a sua carteira de crédito em 14% e 1,1% no trimestre.

O maior aumento foi na carteira de pessoa jurídica, que atingiu R$ 459,9 bilhões, crescimento de 22,4% em um ano e 1,6% no trimestre, sendo R$ 141,3 para grandes empresas, R$ 123,8 bilhões para clientes do segmento MPME

No agronegócio, alcançou R$ 406,2 bilhões, crescimento de 9% em um ano, com destaque para as linhas de custeio e investimento.

Nos noves meses do plano da safra 24/25 (julho/24 a março/25), o Banco do Brasil desembolsou R$ 152,5 bilhões em crédito ao agronegócio. Ainda, há outros R$ 22,0 bilhões desembolsados na cadeia de valor do agro

Guidance do Banco do Brasil será pausado

Com tudo isso, o banco resolveu pausar a projeção de margem financeira bruta, custo de crédito e lucro líquido ajustado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (15).

Segundo o documento, o motivo já é bem conhecido por investidores: o agravamento da inadimplência no agronegócio.

De acordo com o BB, a inadimplência no segmento ficou acima do esperado ao longo de 2025.

Outro problema, segundo o próprio banco, foi a vigência das novas regras estabelecidas pela Resolução 4.966/21,

“Isso implicou em um cenário de maior incerteza sobre as projeções de Margem Financeira Bruta e o Custo do Crédito, que, por sua vez, afetam diretamente o Lucro Líquido Ajustado”.

Fonte: Money Times

União pede e BB aprova R$ 90,3 milhões para administração; valor supera anos anteriores

Publicado em: 15/05/2025

A Assembleia Geral Ordinária (AGO) do Banco do Brasil (BBAS3), realizada no dia 30 de abril, aprovou a proposta da União de remuneração global de até R$ 90,260 milhões aos administradores do banco. O valor servirá para os pagamentos da presidente, Tarciana Medeiros, dos vice-presidentes e dos diretores e também dos Conselheiros de administração, entre abril deste ano e março do ano que vem.

O valor inclui tanto a remuneração fixa quanto os bônus, que são pagos a depender do cumprimento de metas pelo banco. O montante é 3,7% menor que o proposto pelo banco no final de março, de R$ 93,835 milhões. No entanto, é 18,5% maior que o pago até março deste ano, de R$ 76,176 milhões.

Embora tenha ficado abaixo do proposto pelo banco, o valor final ficou acima do que a União vinha conseguindo emplacar nos últimos anos. Desde 2022, o governo vinha recomendando valores bem abaixo dos propostos pelo BB, e como detém a maioria das ações, vencia nas assembleias.

O banco vinha argumentando nos últimos anos que havia uma defasagem na remuneração dos administradores estatutários, o que aproximava muito a remuneração dos diretores daquela recebida por funcionários CLT. Com isso, o exercício de postos na administração teria ficado menos atrativo, por demandar uma responsabilidade maior.

Entre 2016 e 2022, a remuneração da administração do BB não teve reajuste. Desde então, vinha sendo ajustada de acordo com as propostas do governo, sempre mais baixas que as do banco.

A remuneração da administração do Banco do Brasil (BBAS3) é a menor entre os quatro maiores bancos listados do País. Nos demais, que são controlados por acionistas do setor privado, os valores começam em R$ 510 milhões e vão até R$ 738,5 milhões.

Fonte: E-Investidor

BB assina acordo de US$ 1 bi com Banco de Desenvolvimento da China

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O Banco do Brasil (BB) e o Banco de Desenvolvimento da China (CDB, na sigla em inglês) assinaram um termo de compromisso de US$ 1 bilhão para ampliar financiamentos a empresas brasileiras e chinesas. O acordo foi assinado em Pequim, durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país asiático.

Assinado pelo vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, Francisco Lassalvia, e pelo vice-presidente do CDB, Wang Peng, o convênio pretende aumentar a cooperação financeira entre as instituições e fortalecer os laços econômicos entre o Brasil e a China.

O acordo prevê uma linha de crédito, com prazo de até cinco anos, que permitirá ao Banco do Brasil expandir as operações de financiamento nas áreas de infraestrutura, agronegócio, exportação e importação. A iniciativa beneficiará empresas brasileiras e chinesas com atuação no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento econômico bilateral.

Essa é a terceira etapa da parceria entre o BB e o CDB, que firmaram em 2022 o primeiro contrato entre as instituições. O intercâmbio começou em 2013, com a inauguração do escritório de representação do CDB no Rio de Janeiro. No ano seguinte, o BB abriu uma agência em Xangai.

Durante a reunião prévia à assinatura, os executivos das duas instituições destacaram a solidez da parceria e manifestaram o interesse mútuo em aprofundar e expandir a cooperação nos próximos anos.

Consolidação

Segundo a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, o acordo consolida o Banco do Brasil como protagonista dos negócios entre o Brasil e a China. No Seminário Empresarial Brasil–China, realizado na última segunda-feira (12) em Pequim, ela lembrou que o BB é o único banco brasileiro e latino-americano com presença em solo chinês.

“Construímos uma relação de 21 anos que demonstra que conhecemos as necessidades dos investidores chineses, de um lado, e de outro conhecemos como ninguém as potencialidades de negócios em todo o Brasil”, afirmou Tarciana em Pequim.

Em 2004, dez anos antes da inauguração da agência em Xangai, o BB inaugurou um escritório de representação na China. Além do país asiático, o Banco do Brasil está presente nos seguintes países: Estados Unidos, Paraguai, Argentina, Ilhas Cayman, Reino Unido, Portugal, Alemanha e Japão.

Banco de fomento chinês

Estabelecido em 1994, o CDB é um banco de fomento estatal, considerado uma entidade independente, mas supervisionada diretamente pelo Conselho de Estado da China. Entre os objetivos da instituição financeira, estão o apoio a indústrias-chave e a setores subdesenvolvidos da economia do país asiático.

Com 41 unidades na China, o CDB tem uma filial em Hong Kong e 11 escritórios de representação no exterior, incluindo o Rio de Janeiro. No fim de 2024, os ativos totais do Grupo CDB, incluindo as principais subsidiárias do banco, somavam cerca de US$ 2,6 trilhões.

Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil, Bradesco e Caixa têm fatias iguais na Elo

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O Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3) confirmaram a celebração de um instrumento para equalizar um terço das participações societárias dos acionistas da bandeira de cartões Elo — que também conta com a participação da Caixa Econômica Federal. O objetivo é redefinir a distribuição de dividendos, de acordo com a contribuição proporcional de cada acionista à companhia.

Ambos os bancos entendem que as informações divulgadas não se caracterizam como fato relevante, uma vez que não houve alteração material em suas participações na Elo.

Na visão deles, a equalização societária não tem impacto substancial na decisão dos investidores quanto à negociação dos valores mobiliários do Bradesco e do BB, tampouco influencia nas cotações ou nos direitos dos acionistas.

A formalização dos documentos definitivos da operação está sujeita à aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), permanecendo à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.

Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, o movimento é relevante por estabilizar a base acionária da Elo — fator que, entre outros benefícios, contribuiria para um eventual IPO. Embora a oferta pública inicial tenha sido cogitada em 2021 e nunca tenha sido descartada, a avaliação é que ela não deve ocorrer no curto prazo.

Fonte: Infomoney

Por que o Goldman Sachs aposta em BB Seguridade?

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O BB Seguridade (BBSE3) apresentou na última semana os resultados do primeiro trimestre de 2025, com avanço no lucro. E além dos números, a companhia é vista com bons olhos pelo Goldman Sachs, que tem recomendação de compra do papel em razão de perspectivas positivas para o cenário futuro.

O setor de seguridade é conhecido por sua resiliência em momentos de alta volatilidade na bolsa. E não à toa: entre os setores que estão no Ibovespa, é um dos que menos apanhou este ano e conseguiu sustentar alta. A BB Seguridade, por exemplo, já subiu 11% desde o início do ano até o início da tarde desta segunda-feira (12), segundo dados do Valor PRO, serviço de tempo real do Valor Econômico.

De acordo com o Goldman, que tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 43 para a ação, os resultados financeiros de previdência, sinistros rurais e captação líquida da empresa tendem a melhorar sequencialmente.

Isso porque, segundo o relatório do banco divulgado na última terça-feira (6), o Goldman acredita que parte da fraqueza observada neste primeiro trimestre tende a ser transitória, como resultados financeiros de previdência, sinistros rurais, crescimento de reservas, o que deve levar a um segundo trimestre mais forte.

“Ainda assim, reduzimos ligeiramente nossas estimativas para 2025 e 2026, reconhecendo que uma receita mais fraca pode pressionar o crescimento do lucro daqui para frente”, diz a instituição.

O Goldman também comenta que atualmente, a penetração de empréstimos consignados privados da companhia é menos da metade da dos públicos, e a expectativa é que essa penetração aumente com a disponibilização do produto nas agências.

Fonte: Valor Econômico