Déficit dos fundos de pensão desacelera, aponta relatório da Previc

Publicado em: 27/07/2020

Após registrar déficit no início da pandemia do novo coronavírus, o resultado das entidades fechadas de previdência complementar melhorou nos meses de abril e maio. Isso é o que aponta o “Relatório de Estabilidade da Previdência Complementar”, divulgado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) na segunda, 13 de julho.

O documento atesta que com a eclosão da crise em março de 2020, o déficit aumentou abruptamente para R$ 53,4 bilhões. Em abril, a diferença entre déficits e superávits diminuiu para R$ 47,8 bilhões negativos e no mês de maio, o resultado negativo caiu para R$ 36 bilhões.

Segundo a Previc, a desaceleração dos resultados negativos se deu por conta da melhora dos mercados de ações:“Passada a fase aguda inicial, os parâmetros econômicos apresentaram melhoras no decorrer dos meses de abril e maio, a bolsa de valores apresentou recuperação, com reflexo positivo na rentabilidade agregada das EFPC.”

Benefícios garantidos

O relatório enfatiza ainda que o sistema possui liquidez em volume confortável, sem risco quanto ao pagamento de benefícios no prazo médio dos próximos 24 meses. “Todas detêm ativos líquidos em volume suficiente para pagar os benefícios em prazo superior a um ano, sem a necessidade de realização de ativos”, diz a Previc.

Na Previ, a recuperação também está em curso e os números apresentados pela Caixa de Previdência começam a trazer sinais de melhora. “Os meses de abril e maio foram bastante positivos, e junho deve fechar muito bem. Em maio, nosso resultado foi de R$ 4,73 bilhões. Se considerarmos abril, já são R$ 7,31 bilhões de recuperação. Vamos nos recuperar gradualmente, em linha com o comportamento do mercado financeiro, e superaremos essa crise também”, explica José Maurício, presidente da Previ.

José Maurício ainda tranquilizou os participantes ressaltando que os ativos da Previ são sólidos “temos liquidez de curto prazo suficiente para cumprir nossa missão de pagar benefícios, não precisamos vender ativos em condições desfavoráveis”, concluiu.

Previdência sólida

Em recente entrevista, o Diretor Presidente da Abrapp, Luís Ricardo Marcondes Martins, afirmou que o sistema de Previdência Complementar Fechada apresenta-se sólido.

“O sistema tem liquidez e a solvência é muito expressiva, está bem estruturada. Além disso, não está havendo volume expressivo de saques nos fundos instituídos, nos quais são permitidos os resgates. Isso denota maior preocupação das pessoas de não mexer em suas reservas de longo prazo”, afirma Luís Ricardo.

Outro ponto abordado pela Abrapp é a participação das Entidades de Previdência Complementar nos financiamentos de longo prazo até mesmo como uma forma de ajudar o País na retomada da economia. Segundo Luiz Ricardo, o sistema além de amparar seus participantes nesta pandemia, pode até mesmo ajudar o Brasil a sair da crise econômica no pós-pandemia.

“A iniciativa privada terá um papel fundamental no processo de retomada. Agora, a poupança de longo prazo, o segmento fechado, é o principal protagonista como veículo de longo prazo. Nosso sistema está pronto para ajudar o País a retomar o crescimento e a superar, o mais rápido possível, os efeitos dessa pandemia”, finaliza.

Fonte: Agência ANABB

Reforma tributária: os impactos para bancos se a proposta de Guedes for aprovada

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A proposta de reforma tributária, apresentada pelo ministro da Economia Paulo Guedes na última terça-feira (21), segue gerando repercussão no mercado, inclusive com críticas de diversos setores, principalmente sobre aumento de carga de impostos.

Ainda que tenha que pagar uma menor alíquota em relação a outros setores, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) afirmou na tarde de quarta-feira (22) que a carga tributária sobre o setor financeira será ainda maior caso seja aprovada a proposta encaminhada pelo governo que unifica PIS/Cofins em um único tributo.

Pelo texto apresentado ao Congresso, a chamada Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) das instituições financeiras terá alíquota de 5,8%, ante os 4,65% pagos atualmente pelo setor nos dois tributos – ou uma alta de 24,4%. A alíquota de outros setores ficou em 12%.

Segundo a Febraban, o Brasil é um dos poucos países que tributam a intermediação financeira. “Ainda serão mantidos a mesma base de cálculo e o regime cumulativo, enquanto os demais setores poderão se creditar amplamente no novo modelo não cumulativo”, diz a nota. Isso porque, diferentemente da indústria, o setor de serviços não tem muitas etapas de produção e é formado basicamente por mão de obra. Por isso, não tem espaço para abater os impostos em fases anteriores da produção.

De acordo com a Febraban, o aumento na alíquota levará a um aumento da carga de tributos no spread bancário de 19,3% para 20,3%.

Além disso, outra crítica é sobre a alíquota de 45% incidente sobre a renda bancária. “A alíquota sobre a renda dos bancos é a maior do mundo (45%), considerando os chamados tributos corporativos, quando se soma a alíquota de 20% da CSLL aos 25% de Imposto de Renda (IRPJ), o que afeta diretamente a competitividade do setor e leva a concentração, pois afasta possíveis entrantes no setor”, destacou a entidade.

Em relatório, o banco suíço UBS estima um pagamento de R$ 6 bilhões a mais de impostos pelas instituições financeiras tendo como base os números de 2019, quando elas pagaram R$ 24 bilhões em PIS/Cofins – R$ 20 bilhões pagos pelos cinco maiores bancos do país.

A projeção é de um impacto de R$ 1,3 bilhão para o Bradesco (BBDC3;BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4) – ou de 3,2% no lucro- além de R$ 800 mil para o Santander Brasil (SANB11) – ou de 3,8%.

O Credit Suisse, por sua vez, avalia que o impacto médio no lucro dos bancos será de 3,9% em 2021 e, no longo prazo, de até 2,8%. Eles ponderam que este seria o pior cenário possível, pois não se assumiria nenhum mecanismo de compensação, sendo um cenário bastante conservador.

Os analistas do UBS ainda apontam que os próximos passos da reforma tributária podem causar ainda mais aumento de impostos para os bancos, incluindo a implantação de impostos sobre dividendos e aumento adicional da alíquota estatutária.

Contudo, de acordo com a perspectiva do banco, grande parte do risco já está precificado. Cabe destacar que, mesmo após a aprovação do texto, a nova carga de imposto demorará seis meses para entrar em vigor.

Os analistas do UBS destacam preferência pela ação da Bradesco, que possui recomendação de compra junto com o Itaú. Para o Santander, o UBS segue com a recomendação neutra.

Eles avaliam que há uma série de fatores que pode impactar o desempenho das companhias financeiras da América Latina, como o cenário econômico local, mudanças nas taxas de juros, cenário de concorrência e mudanças regulatórias.

Fonte: Info Money

PDL propõe a suspensão do decreto que abre alternativas para privatização

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Um dia após o governo federal publicar o Decreto nº 10.432, que determina a inclusão e a exclusão de participações societárias minoritárias no Programa Nacional de Desestatização, o deputado André Figueiredo (PDT/CE) apresentou o Projeto de Decreto Legislativo nº 340/2020, que propõe sustar os efeitos da determinação.

No PDL, o parlamentar argumenta que o ato do Poder Executivo regulamenta a alienação das participações societárias, viabilizando uma política ampla, geral e irrestrita de desinvestimento da União.

Para o deputado cearense, “não se mostra conveniente a opção pelo desinvestimento estatal generalizado e irrestrito à luz dessa premissa de necessidade de avaliação caso a caso, em atenção aos interesses coletivos, tampouco oportuna num momento de crise econômica global e necessidade de fortalecimento das economias em desenvolvimento, razão pela qual se impõe sua sustação como se propõe no presente Projeto de Decreto Legislativo”.

O deputado enfatiza ainda que é necessário um exame pormenorizado da relevância e pertinência das operações de desinvestimento e que cabe ao poder legislativo analisar essas decisões por se tratar de interesse público.

Posicionamento da ANABB

A ANABB vai acompanhar a tramitação do PDL 340/2020 e, diante da relevância do tema, vai manter seus associados sempre informados. E, mais uma vez, reforça seu posicionamento de que temas como a privatização são muito complexos, precisam ser debatidos no Legislativo e discutidos amplamente com a sociedade. No caso do Banco do Brasil, empresa bi centenária e estratégica para o desenvolvimento nacional, a Associação entende que a venda de subsidiárias pode comprometer os resultados sustentáveis do Banco, já que essas empresas são elementos importantes para consolidação dos resultados e para competitividade da instituição financeira.

A Associação já articula, desde o início de 2019, com parlamentares na Câmara dos Deputados e no Senado Federal para que aprovem mudanças na legislação, determinando a proibição da venda das subsidiárias sem o aval do Legislativo.

Fonte: Agência ANABB

Itaú, Santander, Bradesco ou BB: qual resistiu mais à Covid no trimestre?

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Em momentos de grave crise econômica, nenhum banco é uma ilha, e os balanços do segundo trimestre mostrarão quanto a pandemia de coronavírus pesou sobre o setor. Os analistas não têm dúvidas de que as instituições foram impactadas, mas a questão é ver quais bancos são mais resistentes à Covid-19.

Luis Azevedo e Silvio Doria, do Banco Safra, estão entre os analistas que aguardam uma deterioração generalizada de resultados. “Espera-se que todos os bancos em nosso universo de cobertura reportem uma queda no lucro na comparação anual, principalmente devido ao reforço da linha de provisões para perdas com empréstimos”, afirmam em relatório.

Isso não significa, necessariamente, que os balanços trarão uma piora expressiva da inadimplência. A dupla lembra que, para contê-la, os bancos adotaram medidas como o adiamento da amortização dos empréstimos concedidos a clientes.

A concessão de crédito, aliás, pode até ter crescido nos últimos meses, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Banco Safra. Em relação ao primeiro trimestre, contudo, os analistas não esperam crescimento significativo, o que refletiria a desaceleração da economia devido ao coronavírus.

Destaques

Entre os bancos cobertos pelo Safra, o Banrisul (BRSR6) é o que deve apresentar o pior desempenho. Os analistas estimam uma queda de 50,5% no lucro líquido, comparado ao mesmo período de 2019, e de 41,3%, na comparação com o primeiro trimestre.

Na ponta “positiva”, espera-se que o Bradesco (BBDC4) seja o mais resiliente, com uma queda de 34,7% sobre o segundo trimestre de 2019, e um incremento de 12,4% em relação ao primeiro trimestre.

Veja o resumo das estimativas do Safra para os balanços do segundo trimestre dos banco que acompanha.

Fonte: Money Times

Venda de seguro de vida aumenta 30% nos canais digitais do Banco do Brasil

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Pouco tempo atrás, as pessoas faziam seguro torcendo para nunca usar. Afinal, quem em sã consciência iria querer bater o carro ou ver sua própria casa pegar fogo? Mas isso foi mudando conforme as seguradoras incrementaram o pacote de benefícios, acrescentando na apólice do automóvel o conserto da geladeira ou da máquina de lavar. A ideia chegou até os seguros de vida.

“Fizemos uma pesquisa e entendemos que nossa maior barreira era o fato de que as pessoas não viam muito valor. Perguntavam: será que esse produto é para mim?”, conta Pedro Bramont, diretor de estratégia, tecnologia e clientes da BB Seguridade. “Por isso, mais do que indenizar, queríamos trazer benefícios para utilizar em vida.”

A primeira medida adotada foi enxugar os nove seguros de vida e transformá-los em três: vida leve, vida plena e vida total. Depois, de acordo com o produto escolhido, o assegurado pode optar entre ter terapia online (com psicólogo ou coach), instruções de como viver mais e melhor e até fazer teste de DNA para analisar a ancestralidade, entre outros.
“Seguro costuma ser um produto que é pouco comprado nos meios digitais, mas, com essa mudança, vimos que de janeiro a junho houve um aumento de 30% na contratação em relação ao ano passado. Isso foi possível, porque o seguro saiu da esfera da necessidade e foi para o campo do desejo.”

O aumento das contratações chama a atenção principalmente porque o seguro está intimamente atrelado ao desempenho do produto interno bruto. Quando a economia começa a patinar, é comum que as vendas de apólices sigam pelo mesmo caminho. “Tem mostrado resiliência. Não observamos cancelamento nos produtos de proteção.”

O próximo passo da BB Seguridade vai ser incorporar a calculadora de seguros no aplicativo, funcionalidade que já está disponível na rede de agências.

Fonte: Exame

Previ e INSS retomam conversações para ajustes e manutenção do convênio

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Na semana passada, foi sancionada pelo presidente da República a Lei 14.020, de 6/7/2020, que atende a exigências do INSS e permite a continuidade de acordos de cooperação técnica com entidades fechadas de previdência complementar (EFPC), como a Previ. Esses acordos poderão prever que a EFPC requeira o benefício do instituto para seus associados de forma eletrônica, além de permitir o pagamento de benefícios pela folha da entidade, conforme determinado no artigo 31.

Com a aprovação, a Previ entrou em contato com o INSS e, na última sexta feira, realizou reunião virtual com a direção do instituto para estabelecer negociações a fim de celebrar um novo convênio nos termos da legislação vigente. A Previ manterá seus associados informados sobre o andamento das negociações.

Histórico das decisões

Em 2019 o INSS comunicou, em decisão unilateral, que encerraria o adiantamento do benefício do Instituto na folha de pagamento da Previ, a partir de março deste ano.

Em janeiro, após negociações entre a Previ e o INSS, o acordo de pagamento entre as entidades foi prorrogado até junho de 2020. Já em maio, devido à pandemia da Covid-19, o Instituto prorrogou novamente os pagamentos até que as agências da Previdência Social tenham as atividades presenciais retomadas.

O que diz a lei

A possibilidade de o INSS celebrar acordos de cooperação técnica com entidades fechadas de previdência complementar está descrita no artigo 31. Veja abaixo:

Art. 31. A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: ‘Art. 117. Empresas, sindicatos e entidades fechadas de previdência complementar poderão, mediante celebração de acordo de cooperação técnica com o INSS, encarregar-se, relativamente a seus empregados, associados ou beneficiários, de requerer benefícios previdenciários por meio eletrônico, preparando-os e instruindo-os nos termos do acordo’.

Art. 117-A. Empresas, sindicatos e entidades fechadas de previdência complementar poderão realizar o pagamento integral dos benefícios previdenciários devidos a seus beneficiários, mediante celebração de contrato com o INSS, dispensada a licitação.

§ 1º Os contratos referidos no caput deste artigo deverão prever as mesmas obrigações, condições e valores devidos pelas instituições financeiras responsáveis pelo pagamento dos benefícios pelo INSS.

§ 2º As obrigações, condições e valores referidos no § 1º deste artigo serão definidos em ato próprio do INSS.

Fonte: Previ

BB é condenado a pagar mais de R$ 213 mil a gerente vítima de sequestro

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A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT de Goiás) majorou indenização a ser paga pelo Banco do Brasil a um gerente bancário que foi vítima de sequestro e desenvolveu estresse pós-traumático. O valor, arbitrado a título de danos morais, passou de R$ 170.855,60 para R$ 213.569,50. Os magistrados seguiram voto do relator, juiz convocado César Silveira. A família do trabalhador também foi feita refém.

Ao majorar o valor, o relator reformou sentença de primeiro grau dada pela juíza Eunice Fernandes de Castro, da 7ª Vara do Trabalho de Goiânia, no que se refere ao valor. A magistrada condenou o banco ao pagamento de indenização por danos morais em razão da doença ocupacional, equiparada a acidente de trabalho.

O bancário, representado na ação pelo advogado Wellington de Bessa Oliveira, da banca Bessa & Nogueira Reis Advogados, narra na ação que, em dezembro de 2012, foi tomado de refém em sua casa e conduzido, no dia seguinte, até a agência bancária em que trabalhava, em Alexânia, no interior do Estado. No local, o segurança e outros funcionários também foram tomados como refém. Sua família ficou de refém em outro local ermo (esposa gestante, sogra e companheiro de sogra). Após o assalto, diz que foi deixado na agência e sua família encontrada uma hora depois.

Após afastamentos médicos, o gerente foi transferido de agência, mas continuou morando na mesma residência, percorrendo 150 quilômetros para ir e voltar do trabalho. Salienta que, com isso, ficou mais tenso, sentindo mal estar, impotência, e angustia.

Ao ingressar com recurso, o Banco do Brasil afirmou que ficou demonstrado nos autos que a instituição financeira cumpriu a legislação protetiva do ambiente e condições de trabalho, assim como os planos de segurança elaborados para cada agência. Confirmou o ocorrido como relatado pelo gerente e disse que foram tomadas todas as providências possíveis para minimizar o trauma sofrido por ele e pelos demais funcionários. Porém, argumenta que não há responsabilidade do banco em relação ao “suposto distúrbio psicológico contraído”.

Porém, o relator do recurso disse que, em casos como este, a jurisprudência prevalecente do TRT-18 e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) é no sentido de reconhecer que a responsabilidade do empregador (banco) é objetiva. Sendo despicienda, portanto, a demonstração de culpa para ensejar o dever de indenizar o empregado que fora vítima do infortúnio.

Salientou que perícia médica revelou que o sequestro provocou no gerente o estado de stress pós-traumático, gerando consequências como o medo, angústia, pânico e ansiedade. O que sequer precisa de demonstração para a sua reparação civil (da mnum in re ipsa).

Nesse contexto, ao contrário do alegado pelo banco, o laudo pericial e o conjunto probatório dos autos, em especial os fatos incontroversos relacionados ao sequestro/roubo ocorridos, demonstraram que a doença mental guarda nexo de causalidade com as atividades bancárias. O magistrado adotou as razões de decidir constantes na sentença de primeiro grau.

Fonte: Rota Jurídica

Supremo declara legal terceirização de atividade-fim em banco

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A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal negou provimento ao agravo regimental interposto pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Município do Rio de Janeiro que pedia o reconhecimento da ilegalidade de terceirização de atividade-fim praticada pelo Banco Cifra.

O relator da matéria, ministro Luiz Fux, lembrou que a jurisprudência do STF considera legal a terceirização de quaisquer atividades, sejam elas meio ou fim da empresa tomadora.

O entendimento foi consolidado no julgamento da ADPF 324, de relatoria do ministro Luís Roberto Barroso. O advogado que representou o Banco Cifra no caso, Rodrigo Ferraz dos Passos, sócio da Ferraz dos Passos Advocacia, explica que o TRT-1 considerou ilícita a terceirização de serviços ligados à atividade-fim do banco, sem considerar a aplicabilidade da Resolução BACEN 3110/2003, que expressamente autorizava esta contratação.

“O TRT violou a Súmula Vinculante 10 e a cláusula de reserva de plenário (artigo 97 da Cconstituição), pois o órgão fracionário do Tribunal afastou indevidamente a incidência de Lei ou Ato Normativo”, afirma.

Fonte: Consultor Jurídico

Cassi disponibiliza acompanhamento de pedidos de autorização pelo site ou App

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A Cassi divulgou que, a partir de agora, está disponível para seus participantes o acompanhamento de status dos pedidos de autorização prévia de cirurgias, internação ou exames complexos, através do App Cassi ou do site. Também será possível acompanhar pendências como documentação e prazos de resposta sobre cada processo.

A presidente da AAFBB, Loreni de Senger, considera esta conquista como “a realização de um sonho”. “A democratização das informações ao Associado, o que ocorre, na maioria das vezes , quando ele e seus familiares se encontram mais angustiados e fragilizados é um grande gol da Cassi”, disse.

O acompanhamento pelo aplicativo é simples: basta clicar no botão “Autorizações”, fazer login e selecionar uma das formas de busca (situação, participante ou período). Quem não tem o App instalado pode baixar gratuitamente, usando código QRcode ou link disponíveis http://onelink.to/hk47gr.

Pelo site, é necessário escolher o perfil do participante (Associados ou CASSI Família), clicar em Acesso aos serviços, fazer login e procurar, no menu, a opção Consulta de Autorizações.

Mais informações acesse www.cassi.com.br

Fonte: AAFBB

A importância da “presença” do gerente no atendimento ao cliente

Publicado em: 16/07/2020

 

Meiry Kamia*

Seres humanos são seres de hábitos. Costumamos frequentar os mesmos restaurantes, fazer compras nos mesmos supermercados, temos preferências por determinadas marcas de roupas, perfumes, etc. Sabemos que o sucesso de uma empresa depende exatamente dessa capacidade de retenção dos seus clientes. Perder clientes é extremamente dispendioso, custa pelo menos dez vezes mais do que mantê-los. Além disso, cada cliente insatisfeito conta para aproximadamente 20 pessoas, enquanto que os satisfeitos contam para apenas cinco pessoas em média.

A empresa norte-americana US News and World Report, especializada em comportamento do consumidor, realizou uma pesquisa que apontou para o fato de que 68% dos clientes não voltam ou não adquirem um determinado produto ou serviço por conta do mal atendimento. Isso significa que de nada adianta ter uma mesa bonita, um ambiente limpo, um estacionamento de fácil acesso, programas de fidelização, etc, se o gerente, por exemplo, que está na linha de frente do banco, cara a cara com o cliente, não fizer a sua parte.

A primeira grande queixa dos clientes com relação ao atendimento é a própria demora no atendimento. Muitas vezes, os gerentes nem sequer olham para a pessoa que entrou no estabelecimento. No âmbito mau atendimento soma-se a falta de vontade, falta de iniciativa para oferecer produtos agregados, falta de follow-up para saber se o cliente está satisfeito ou se falta alguma coisa, entre outras.

Considero que esse distanciamento entre o gerente e o cliente se dê por falta de presença por parte do próprio gerente. Entende-se por presença o fato de estar não apenas fisicamente no ambiente de trabalho mas, principalmente, com a mente e a alma (emoções) presentes em todos os pensamentos e ações durante o período de trabalho.

Para que haja presença, é preciso que antes do início do trabalho, o gerente se lembre de sua missão enquanto gerente. Missão possui dois aspectos importantes “a razão da existência” e a “forma de condução”. Para descobrir qual é a missão, basta perguntar “para que você existe aqui?”, ou “o que se espera de um gerente?”. A resposta deve ser dada pelo gerente, mas olhando a partir do ponto de vista da empresa e do cliente.

A missão também envolve a marca pessoal do gerente, ou seja, a forma como irá conduzir o processo de atendimento é algo muito particular. Costumo dizer que todas as pessoas deixam marcas nas vidas das pessoas que cruzam seu caminho. Algumas deixam marcas positivas enquanto outras deixam rastros de maus relacionamentos, negativismo e destruição por onde passam.

Mesmo que você passe apenas cinco minutos interagindo com outra pessoa, esse tempo já foi suficiente para deixar a marca pessoal por meio do atendimento. Para conhecer a marca pessoal é preciso que o gerente responda de forma objetiva a pergunta “qual é a marca que você deseja deixar para as pessoas que passam ou passarão por você?”, é amorosidade? É simpatia? É acolhimento? É alegria e suporte? … Qual é a sua marca?

A consciência da missão (para quê eu existo, e, que marca desejo deixar para cada cliente que atender) traz a presença ao gerente. Presença é consciência e ser consciente nos torna responsáveis pelas ações. A presença o deixa alerta para as necessidades do cliente e não apenas de si mesmo, dá-lhe a sensação de segurança sobre o próprio trabalho, pois ele compreende que por mais que tenha que seguir um processo, ele pode fazer de um jeito muito especial, que é o “seu jeito”. Sem presença, o gerente facilmente dispersa sua atenção para qualquer outro foco e esquece-se do cliente que está bem à sua frente e ele nem ao menos viu entrar.

A presença também traz mais felicidade porque felicidade é um estado de espírito que só é possível ser sentido no momento presente. A cada cliente satisfeito e grato é possível sentir-se feliz. Mas se não houver presença, a emoção passará despercebida. Presença é uma habilidade aprendida, que deve ser desenvolvida, portanto, deve ser praticada todos os dias.

*É palestrante, psicóloga, mestre em Administração de Empresas e consultora organizacional (www.meirykamia.com)

BB desrespeita próprias orientações e expõe funcionários nas agências

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Já se foram mais de quatro meses que o Brasil vive a reclusão social para conter a disseminação do coronavírus. A pandemia, que teve início no final de fevereiro no país e acentuou-se a partir de março, pegou a todos de surpresa. Ninguém no Banco do Brasil sabia como proceder nas relações de trabalho, nas interações sociais e profissionais e muito menos como combater a contaminação pelo covid-19. Mas já no primeiro mês, seguindo os protocolos adotados pelo mercado, a instituição passou a afastar os primeiros funcionários do grupo de risco, além de realocar outros em trabalho home office.

No início da pandemia, o BB, seguindo as orientações da Febraban, também reduziu o horário de trabalho e o atendimento presencial foi destinado somente a casos essenciais de forma excepcional. Também prometeu, em comunicado aos funcionários, reforçar a higienização e compra de álcool em gel em contratação direta, além de fechar agências no caso de serem detectados funcionários com suspeitas de covid-19. Mas a AGEBB tomou conhecimento de que o banco, infelizmente, ainda continua agindo de forma amadora e negligente com sua força de trabalho que permanece nas agências. “Percebemos isso desde a ação de distribuição de uma máscara por funcionário das agências, até a forma com que muitos deles estão sendo tratados em unidades em que foram registrados colegas infectados pelo vírus”, afirma Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

Como ele mesmo diz, se a orientação da Organização Mundial da Saúde e da Junta da Crise é a de que as máscaras sejam trocadas a cada duas horas, em média, como é que o BB envia apenas um exemplar por funcionário da agência, desconsiderando quantos estão efetivamente no atendimento ao público e quantos estão afastados. “Não seria muito mais efetivo e inteligente enviarem mais de uma máscara apenas para aqueles que estão fazendo o atendimento presencial nas agências?”, questiona.

Outro ponto bastante discutido. Se há funcionários trabalhando em home office e outros nas agências, seria correto ambos terem o mesmo tempo para responder as demandas de clientes pelo telefone ou pelo chat do aplicativo? “Fica ainda pior quando as cobranças pelo número de contatos é exatamente a mesma para esses dois casos. Como alguém que está na linha de frente da agência, com clientes muitas vezes irritados com o atendimento precário, pode fazer o mesmo número de contatos daqueles que estão em home office?”, pondera.

Fechamento de agências

A maior prova de que o banco não está conseguindo cumprir ou implementar o que ele mesmo propõe, de forma a preservar seus funcionários e salvaguardar a vida daqueles que estão na linha de frente das agências, porém, está no não fechamento de uma unidade no caso de confirmação de funcionário com covid-19. A orientação da Diretoria Gestão da Cultura e Pessoas (Dipes), desde o princípio da pandemia, é que a agência em que haja confirmação de funcionário contaminado deve ter o expediente encerrado, seus funcionários liberados, tendo as horas restantes abonadas. Mas não é o que está ocorrendo, segundo informações que chegaram à AGEBB. O retorno aos trabalhos só deveria ocorrer após a equipe de limpeza e higienização desinfectar a dependência, o que também, em muitos casos, tem sido negligenciado.

A Dipes é clara ao mencionar que aqueles colegas que trabalham em estações e fiquem em um raio de 2 metros da estação do funcionário infectado, deverão ser afastados das atividades presenciais por 14 dias. “Será que o banco está seguindo o que está sendo orientado pela Dipes e cuidando mesmo de seus funcionários? Ou faz vista grossa, empurrando o problema por 3, 7, 10 e até 15 dias, imaginando que o vírus respeitará a agenda das equipes de higienização e somente voltará a infectar funcionários e clientes após o quinto dia útil do mês, quando ocorre a maioria dos pagamentos?”, questiona Oliveira Junior.

De acordo com ele, se o banco não está sequer zelando por seus funcionários em um momento de tamanha gravidade, pelo menos que respeite e proteja os clientes, uma vez que, segundo seu estatuto, eles são os bens mais valiosos da instituição. “Embora a AGEBB seja uma associação de gerentes, de líderes do banco, neste momento tão sério pelo qual passamos, queremos salvaguardar não apenas nossos sócios, mas todos os funcionários do banco, sejam do atendimento, dos PSOs e até terceirizados. Estamos todos juntos nesse mar, uns navegando em luxuosos iates e outros em canoas a remo, mas cientes de que se uma onda muito grande vier, todos serão atingidos”, afirma o presidente da associação.

Agradecimento aos funcionários

A AGEBB, segundo Oliveira Junior, agradece e parabeniza o empenho de todos funcionários do banco que tiveram suas rotinas alteradas, mesmo aqueles que estão trabalhando em home office, pois, em muitos casos, não têm infraestrutura adequada em suas casas. “E que todos vocês estejam cientes que seus trabalhos também são muito valiosos para a manutenção do resultado do banco, pois as agências, com o atendimento caótico, hoje estão afastando muito mais os clientes do que os convencendo de que a instituição e os funcionários realmente se importam com eles”, declara.

Para conhecimento, até a primeira semana de julho, entre os atendidos pela Cassi em todo o Brasil, segundo dados da instituição, há 2.389 casos confirmados para a doença originada pelo novo coronavírus. Destes, 227 vieram a óbito. A operadora já autorizou 20 mil exames para o vírus.

Além disso, a situação vem se agravando, conforme informações da própria Cassi, por conta das medidas de flexibilização da quarentena em diversos municípios do país, como o retorno progressivo das cirurgias eletivas em diversas localidades e reabertura de comércios e shoppings.

Fonte: AGEBB

Conselheiros tomam posse no Economus sob olhares atentos de participantes

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Os candidatos eleitos para o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal nas Eleições Economus, que ocorreram no período de 15 a 26 de junho, tomaram posse oficialmente no último dia 9. Max Freddy Frauendorf e Primo de Macedo Minari, no Conselho Deliberativo, e Rogério Perna, no Fiscal, ficam nos seus cargos até 31 de maio de 2024. Eles têm como suplentes, respectivamente, Elias Mounir Maalouf, Adriana Maria Ferreira e Márcia Midori Watanabe.

Agora empossados, os participantes esperam que os eleitos possam cumprir com as promessas apresentadas em suas campanhas. “Espero que elas sejam efetivamente cumpridas, que sejam levadas a sério, com muita transparência”, afirma Adriano Domingos, participante do Grupo C e que foi candidato ao Conselho Fiscal apoiado pela AGEBB. “Sabemos que existem regras que não podem ser comentadas, mas isso não os exime da transparência e de manterem uma postura ética e comprometida com os interesses de todos nós”, completa.

Também integrante do Grupo C e igualmente candidato apoiado pela AGEBB, Aliomar Jardim Pinho, que concorreu a uma vaga no Conselho Deliberativo, diz que deseja que os conselheiros eleitos tenham mandatos produtivos e que possam executar e cumprir os planos de gestões e, principalmente, os compromissos assumidos de transparência e prestação de contas de suas atuações, indistintamente, a todos os participantes. “Como participantes temos a obrigação de acompanhar as autuações e cobrar os compromissos dos eleitos. Vamos continuar buscando mais transparência e divulgação das discussões e decisões dos eleitos nos respectivos conselhos”, destaca.

Aliomar argumenta que os maiores problemas que afetam os participantes são o déficit do plano previdenciário e o esgotamento do plano de saúde (Fundo Feas). “Sendo que para o plano de saúde deve-se buscar, urgentemente, uma via de diálogo com o patrocinador ou alguma medida judicial para cumprimento das obrigações assumidas. Uma vez que a previsão é que os recursos do fundo se esgotem em meados de 2023”, lembra.

Fundo Feas

O Fundo Feas foi instituído em 1989 para prover assistência médica aos aposentados do Grupo B (empregados admitidos até 13/05/1974 pela CLT) e Grupo C (empregados admitidos após 13/05/1974 pela CLT). Com o objetivo de constituir reservas, manter o equilíbrio atuarial e garantir a assistência médica aos aposentados e pensionistas, bem como a seus dependentes e a futuros aposentados, foi proposto e aprovado, em 2010, pelas instâncias de gestão e governança do Economus, o custeio individual específico para o Feas.

De acordo com o portal Economus, em 2013, porém, foi implementado o Plano de Saúde Novo Feas para o grupo familiar, cujo custeio é formado pelo saldo do Fundo Feas e seus rendimentos em aplicações financeiras, mensalidades pagas pelos titulares do plano e coparticipação. Atualmente, segundo o instituto, 74% dos titulares pagam normalmente suas contribuições. Estima-se ainda, mais de 11 mil titulares que estão na ativa e poderão aderir ao Plano Novo Feas quando se aposentarem.

No entanto, como aponta o portal do Economus, em torno de 26% dos beneficiários não pagam suas contribuições aos planos de saúde vinculados ao Feas, devido a uma ação coletiva da Afaceesp (Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa), e de algumas ações individuais, que pedem a manutenção das condições originais do Feas, anteriores a 2009. Sem essas contribuições, os não pagantes, mesmo amparados juridicamente, aviltam sobremaneira o mútuo, sendo absolutamente desleal com aqueles que estão religiosamente em dia com suas obrigações.

Fonte: AGEBB

A guerra entre os presidentes do BB e Caixa por protagonismo no governo

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Integrantes do Ministério da Economia estão acompanhando, com lupa, a guerra aberta entre os presidentes da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e do Banco do Brasil, Rubem Novaes, por protagonismo no governo.

Para agradar aos chefes, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e presidente Jair Bolsonaro, eles entraram numa disputa para ver quem consegue liberar mais dinheiro por meio do Pronampe, linha de crédito voltada às micro e pequenas empresas. Se o BB anuncia que emprestou mais do que a Caixa, o banco comandado por Guimarães trata de apresentar números melhores. E vice-versa.

A disputa, ressalte-se, começou com Rubem Novaes, cuja lentidão para emprestar recursos a empresas nesses tempos de pandemia da covid-19 foi motivo de crítica dentro do governo. Para mostrar serviço, o presidente do BB assumiu como missão pessoal superar a Caixa em empréstimos por meio do Pronampe, justamente a linha de crédito do governo que mais recebe queixas por parte de empresários.

Novaes ressente-se de sucesso de Guimarães

Novaes ressente-se do espaço ocupado por Guimarães. A Caixa ganhou enorme visibilidade ao criar um sistema em tempo recorde para pagar o auxílio emergencial de R$ 600. Se Guedes e Bolsonaro já elogiavam o presidente da Caixa, as demonstrações de satisfação dos chefes aumentaram.

O presidente do Banco do Brasil passou, então, a obrigar sua assessoria a mostrar que ele também está trabalhando. E que, particularmente, no caso do Pronampe, está mais ativo do que a Caixa.

Na quinta-feira (09/07), o BB informou que havia esgotado seu limite na linha de crédito dentro do Pronampe, de quase R$ 5 bilhões. Até aquele momento, a Caixa havia liberado R$ 3,7 bilhões. Nesta segunda (13/09), a Caixa disse que havia atingindo o saldo de R$ 4,24 bilhões.

“Sabemos que tem muita vaidade nessa disputa. Mas, por outro lado, a guerra para ver quem empresta mais faz com que o dinheiro disponibilizado pelo governo — R$ 15,9 bilhões — chegue mais rápido a quem precisa. É a vaidade superando a burocracia”, diz um integrante do Ministério da Economia.

Fonte: Blog Correio Braziliense

Oposição cobra Guedes sobre venda de carteira de créditos do BB a BTG Pactual

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O líder do PT na Câmara, Enio Verri, enviou um pedido de informações a Paulo Guedes para que o ministro explique a venda de carteira de créditos do Banco do Brasil a um fundo administrado pelo BTG Pactual. O valor da carteira é de R$ 2,9 bilhões e o impacto financeiro será de R$ 371 milhões. Foi a primeira vez que o Branco do Brasil fez a transação com uma empresa fora de seu conglomerado.

No requerimento, Verri pede “dados, análises e maiores detalhamentos pertinentes à cessão realizada a fim de que se possa aferir a regularidade de sua ocorrência, a observância de requisitos de boa governança e, principalmente, o atendimento ao interesse coletivo”.

O deputado questiona se a carteira foi oferecida a outros bancos, como o valor foi definido e quais as motivações para a cessão.

Fonte: Época 

Ex-diretor da Previ sugere questionar cessão de crédito do BB ao BTG-Pactual

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O ex-diretor eleito da Previ e ex-integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Francisco Alexandre, levantou a possibilidade de encaminhar denúncia ao Ministério Público Federal, questionando a transação pela qual o BTG-Pactual pagou R$ 371 milhões para ficar com a carteira de crédito do Banco do Brasil, orçada em R$ 2,9 bilhões. Para ele, antes, é preciso fazer um levantamento detalhado da operação, para saber de sua legalidade e prejuízos causados ao banco e ao Estado brasileiro.

A opinião foi expressada durante o segundo eixo de debate do 31º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil neste domingo (12) sobre o tema “Eles não vão gostar, mas nós não vamos largar nada!” , sobre a participação dos bancários entidades de autogestão do banco, como a Previ e a Cassi. O objetivo era traçar as estratégias para defender a representação dos trabalhadores nessas instituições.

Francisco frisou ser importante aprofundar esta discussão para decidir o que fazer, que providência tomar. Acrescentou que o que tem que ficar claro é se a transação foi feita para beneficiar o grupo privado e outras pessoas envolvidas. A entrega da carteira de crédito do BB nunca havia isso feita antes. A cobrança sempre coube ao próprio banco. Agora, os mais de R$ 2 bilhões passaram a pertencer ao BTG-Pactual, banco do qual o ministro da Economia, Paulo Guedes foi sócio-fundador.

Francisco fez um detalhado histórico do banco. Defendeu a organização de uma campanha nacional em defesa do BB, com a participação dos diversos segmentos sociais e partidos políticos, com uma coordenação nacional e representações onde for possível, como foi feito em campanhas anteriores.

Previ e Cassi

Rita Mota, da Comissão de Empresa dos Funcionários e candidata da Chapa 1 – Previ para o Associado, que concorre à eleição da Previ, chamou a atenção para esta eleição. “A nossa chapa tem representantes de entidades dos funcionários, com experiência comprovada na gestão do fundo. Enquanto a outra tem integrantes que já representaram o banco em negociações”, disse. Acrescentou que num momento de ataques à Previ e à Cassi, é importante garantir a continuidade de uma gestão que efetivamente represente os associados.

Wagner Nascimento, dirigente sindical do Banco do Brasil, destacou que o movimento sindical está muito atacado. “Como se representar os trabalhadores fosse algum tipo de problema”, disse. O sindicalista lembrou que os bancários do Banco do Brasil têm a capacidade de olhar a empresa como um todo. “Às Vezes, o trabalho de um dirigente sindical traz mais competência para olhar as empresas. Pela ótica dos funcionários e também pela ótica do próprio banco”, disse o dirigente que disputa esta semana a eleição para a diretoria da Previ pela Chapa 1 – Previ para o Associado.

Nascimento alertou para o momento atual, quando se quer acabar com a eleição dos fundos de pensão. “Queriam incluir os agentes de mercado. São pessoas que têm competência e, entre a parte de trabalhadores e a parte do patrão, é lógico que eles são alinhados muito mais com os patrões.”, declarou Nascimento, para quem essa visão tem crescido ultimamente.
Para o dirigente sindical, as gestões dos funcionários do Banco do Brasil são benéficas. “Fazemos uma gestão mais ética, mais séria, com a participação dos associados. Se abrirmos mão do papel das entidades sindicais, associativas e das associações de funcionários estaremos entregando a gestão toda para o patrão”.

Autogestão

Anderson Mendes, presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, afirmou que a gente tem passado por momentos muitos difíceis das autogestões, com investidas muito grandes do mercado em várias frentes. “As autogestões padecem de um problema que agravam seus custos, que são a não oxigenação da carteira, tendo em vista que as empresas têm cada vez menos novos funcionários, então temos cada vez menos novos entrantes nos planos e isso vai envelhecendo essa carteira, o que torna um desafio a sustentabilidade do plano. E isso vem agravando mais o novo modelo do que outros.”

Mendes lembrou que, apesar dos problemas, nas questões legais e regulatórias das agências as autogestões acabam tendo o mesmo tratamento que os demais planos. “Eles não conseguem perceber a importância de tratar diferente os que são diferentes. Eles não conseguem perceber que a gente tem um papel social muito importante, que a gente tem um modelo muito interessante com participação efetiva dos próprios associados e o como é importante a participação dos próprios beneficiários. Se eles não nos tratam de forma diferente, eles dificultam muito essa sustentabilidade”. Anderson Mendes revelou que a União Nacional vem trabalhando junto a políticos para que a causa seja defendida na esfera legislativa.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro

BB é fundamental para o desenvolvimento do país e para a saída da crise

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Os bancos públicos, e especificamente o Banco do Brasil, são fundamentais para o desenvolvimento do país, atuando fortemente em importantes segmentos do crédito, tais como o rural e o imobiliário e em todas as regiões, enquanto os bancos privados só se interessam por segmentos com retorno financeiro imediato. Isso é o que mostram os dados apresentados pela socióloga, mestre em Desenvolvimento Econômico (IE-Unicamp), Bárbara Vallejos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na manhã deste domingo, no 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB).

A íntegra dos dados pode ser vista no documento apresentado pela técnica do Dieese, mas vale destacar a participação dos bancos públicos e do Banco do Brasil no crédito pelo país.

Os bancos públicos foram responsáveis, em 2019, por 90,9% do crédito disponibilizado na região Norte do país, por 84,8% no Nordeste, 88,1% do Centro-Oeste e 80,5% no Sul. Os dados são semelhantes em nos três primeiros meses de 2020, com 90,1%, 89%, 86,9% e 78,3%, respectivamente nestas mesmas regiões.

Sozinho, no primeiro trimestre, o Banco do Brasil respondeu por 55,3% do total do crédito na região Centro-Oeste. Quando analisamos o crédito rural, esse percentual é ainda maior, chegando a 78,2% no Centro-Oeste, 79,2% no Nordeste, 93,4% Norte e 58,9% no Sul.

“Os bancos privados concentram sua carteira de crédito na região Sudeste. São os bancos públicos que concedem crédito para as demais regiões e ajudam o país a se desenvolver de forma mais igualitária”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “A atuação do Banco do Brasil no crédito Rural é que ajuda o alimento a chegar mais barato na mesa dos trabalhadores, mas também é a concessão do crédito para as micros, pequenas e médias empresas que são as responsáveis pela maior parte dos empregos do país. Isso mostra a importância do BB tanto para baratear os alimentos, quanto pela geração de renda para que os trabalhadores os consuma”, disse Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários do BB definem reivindicações para a Campanha Nacional dos Bancários

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Na plenária final do 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), os 212 delegados e delegadas do congresso aprovaram as estratégias de luta e a pauta de reivindicações para a Campanha Nacional 2020 e as específicas do banco.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, agradeceu a participação dos delegados e ressaltou a importância do congresso para a Campanha Nacional dos Bancários e para a luta específica dos funcionários.

“Vivemos um momento difícil de nossa história, tanto no país e no mundo, quanto no banco. Querem acabar com tudo o que é público, com tudo o que possibilita o povo brasileiro a ter uma vida melhor. Não podemos ver isso e ficarmos calados. Temos que mostrar que o Banco do Brasil é o do povo brasileiro”, disse Fukunaga.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, declarou que a defesa dos bancos públicos está no centro da campanha nacional dos bancários deste ano. “O movimento de agricultores familiares costuma dizer que ‘se o campo não planta, a cidade não janta’. Vou adaptar esse lema acrescentando que se os bancos públicos não financiam, os produtores rurais não conseguem plantar”, disse.

“Nos debates de hoje vimos o quanto o Banco do Brasil é importante na concessão de crédito para os produtores rurais e também para as micros, pequenas e médias empresas. E ao Banco do Brasil se soma as ações da Caixa, do BNB, do Basa e dos demais bancos públicos. São eles os responsáveis pelo desenvolvimento do país e serão eles que nos ajudarão a sair da crise na qual nos encontramos. Por isso, a defesa do BB e dos demais bancos públicos será o ponto central de nossa Campanha Nacional”, completou a presidenta da Contraf-CUT.
Mesa única

O coordenador da CEBB também ressaltou a importância da unidade da categoria e da manutenção da mesa única de negociações com os bancos públicos e privados. “A primeira premissa dessa campanha é defender a mesa única de negociações. Só a nossa unidade pode fazer que a gente saia com vitórias dessa campanha”, destacou. “Além do mais, defender a mesa única é também defender o Banco do Brasil e os direitos dos funcionários”.
Direitos e pandemia

Fukunaga destacou, ainda a importância do congresso para debate sobre a manutenção de direitos dos funcionários durante esse período de pandemia. “Os debates nos trouxeram importantes contribuições para a organização da categoria e dos funcionários do BB para o enfrentamento dos ataques aos direitos que estão sendo desferidos contra os trabalhadores com a desculpa de que estamos em tempos de pandemia”, disse. “Os trabalhadores sofrem com a doença e com os cortes de direitos e perda de rendimentos”, concluiu.

Entre os pontos debatidos durante o congresso, merece destaque a instituição do teletrabalho.

Fonte: Contraf-CUT

Fukunaga: “Se tivéssemos atuado como em 2008, não teríamos milhões de desempregados”

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O convidado da Live Roda Reconta desta terça-feira (14) foi o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga. Ele fez um balanço das discussões que ocorreram durante o 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB) e também sobre as pautas que serão levadas para a 22ª Conferência Nacional dos Bancários, nos dias 17 e 18 de julho.

Sobre as privatizações, ele explicou que o Governo Federal está aproveitando esse momento de pandemia para atacar o Banco. “Não é a toa que o Paulo Guedes anunciou quatro grandes privatizações no final da pandemia e a gente atribui uma delas ao Banco do Brasil”, explicou.

Durante a discussão, Fukunaga ressaltou ainda a importância de defender as empresas públicas. “Temos que fazer o debate com a sociedade sobre a importância dessas empresas e não deixar que essa narrativa do neoliberalismo chegue para a sociedade”.

Crédito para agronegócio

O Banco do Brasil sempre foi um grande financiador do agronegócio brasileiro. Mas com a pandemia do coronavírus, a direção do banco começou a dificultar o acesso ao crédito para esses pequenos empresários e produtores.

De acordo com Fukunaga, essa atitude está levando a sociedade a ter uma visão mais negativa em relação à instituição. “Precisamos combater essa visão negativista e mostrar que o Banco sempre atuou em momentos de crise pra salvar o País. E hoje ele não está atuando graças à esse governo que não respeita a sociedade”, alertou.

Ele lembrou ainda que durante o CNFBB, o presidente Unisol Brasil, Leonardo Penafiel Pinho, falou sobre esse bloqueio do crédito e que isso prejudicou muito os agricultores familiares da região atendida pela cooperativa.
Pronampe

Ao ser questionado sobre o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronampe), Fukunaga ressaltou que se os bancos privados tivessem consciência da real necessidade que passa o País, eles não iriam negar crédito para as pessoas. “Se os bancos privados tivessem compromisso com a sociedade brasileira, eles teriam atuado no crédito emergencial, assim como no Pronampe”, desabafou.

No entanto, Fukunaga disse que o Pronampe teve uma procura muito grande em poucas semanas. “Isso mostra a real necessidade daquelas micro e pequenas empresas que já estavam sofrendo processo de falência. E, muitas delas, faliram por falta de recursos financeiros”, destacou.

De acordo com ele, se o Banco tivesse atuando nessa crise do coronavírus como atuou na crise de 2008, o País não estaria hoje nessa situação com milhões de desempregados no Brasil.

“Uma crise de crédito pode levar a uma escassez de alimento para a mesa do trabalhador que já vem sofrendo com a falta de emprego e com a falta de remuneração. É um problema que ganha uma escala muito maior do que simplesmente aquele trabalhador ou aquele agricultor familiar, mas que atinge toda a sociedade”, alertou Fukunaga.

Fonte: Recontaaí

Agências do BB descumprem regras de distanciamento no autoatendimento

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Desde o início da pandemia, a Fetrafi-RS e os sindicatos dos bancários de todo o estado vêm recebendo uma série de denúncias a respeito do descumprimento dos protocolos de cuidados com o coronovaírus por parte de alguns gestores nas agências bancárias. Uma das mais recentes diz respeito ao Banco do Brasil, onde alguns os gestores vêm descumprindo normas do próprio banco com relação ao trabalho no autoatendimento.

A diretora da Fetrafi-RS e funcionária do Banco do Brasil, Cristiana Garbinatto, explica que a função dos funcionários no autoatendimento é apenas de triagem e organização de filas e não de auxílio aos clientes durante o acesso às funções do caixa eletrônico. A medida, estabelecida pelo próprio BB, tem como objetivo evitar que os bancários cheguem a menos de 2 metros de distância dos clientes. A norma, porém, não vem sendo cumprida.

“Temos agências onde há três colegas trabalhando no autoatendimento. Estão trabalhando com os equipamentos de proteção individual, mas, mesmo assim, isso não é o ideal e nem é o que o banco determina”, informa Cristiana.

A representante da Fetrafi-RS na CEE do Banco do Brasil, Bianca Garbelini, esclarece que todos os clientes que necessitam de ajuda devem ser atendidos, mas de forma segura. “Sabemos que as pessoas que procuram auxílio no autoatendimento são, muitas vezes, as que mais precisam que o BB cumpra seu papel social. Elas precisam ser atendidas sim, de forma que não coloque em risco a vida dos funcionários nem delas mesmas. Se a pessoa não pode usar o autoatendimento sozinha, ela deve ser encaminhada ao atendimento dentro da agência, com o devido distanciamento e todos os cuidados”, explica.

A Fetrafi-RS orienta que os bancários e bancárias que estejam sendo coagidos por seus gestores a fazer algo além da triagem e organização das filas nas salas de autoatendimento denunciem a situação aos seus sindicatos. “Precisamos que os colegas nos ajudem a identificar esses e outros casos de descumprimento dos protocolos negociados com os bancos para proteção da saúde e da vida de quem atende e de quem é atendido”, ressalta Cristiana Garbinatto.

Fonte: Fetrafi-RS

Atualização cadastral da Cassi pode ser feita pelo aplicativo

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Se você é associado da Cassi e mudou de endereço recentemente, trocou o número do seu celular ou da caixa de e-mail, atualize agora mesmo esses dados diretamente no App da Cassi. Para isso, basta escolher a opção Atualização Cadastral e seguir os passos indicados pela própria ferramenta.

Aproveite essa modernidade para manter suas informações em dia, garantindo, dessa forma, uma rápida comunicação da Cassi. Pelo aplicativo, a Cassi encaminha informações adicionais para autorizar algum procedimento e outras ações voltadas para o cuidado com a saúde.

Se você ainda não tem o App da Cassi, basta baixar gratuitamente na loja da Apple, em celular com sistema operacional IOS (Iphone), ou Google Play Store, em celular com sistema Android. Nesses ambientes virtuais e seguros, digite “Cassi” e depois clique em instalar.

Fonte: Agência ANABB

Teletrabalho no Economus é prorrogado até o dia 30 de julho

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A quarentena no estado de São Paulo, antes determinada até o dia 14 de julho, foi prorrogada pelo governador João Doria, desta vez até o dia 30 de julho. Mesmo diante da possibilidade de retomada parcial das atividades presenciais, o Economus, em seu dever de prezar pela saúde de funcionários e participantes, e por não ser uma atividade essencial, acompanhará o prazo determinado pelas autoridades, continuando, portanto, no regime de teletrabalho (home office).

Ressaltamos ainda que durante este período de isolamento social, os serviços administrativos seguem sendo realizados normalmente e que nossa Central de Atendimento está disponível, pelo telefone, não havendo, assim, quaisquer prejuízos nas atividades desenvolvidas e nos serviços prestados aos nossos púbicos.

Fonte: Economus

Bancos devem apresentar algumas tendências de melhoria no 2º trimestre

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Os resultados dos bancos brasileiros sairão no fim de julho, com Santander Brasil (SANB11) estreando a temporada para o setor no dia 29. Apesar do segundo trimestre se mostrar como o período mais fraco do ano em termos de PIB, analistas do BTG Pactual (BPAC11) esperam ver algumas tendências de melhoria por parte das grandes instituições financeiras.

“Devido a grandes renegociações e períodos de carência, além de um processo operacional melhor dos bancos, os NPLs (Non-Performing Loans, em inglês) provavelmente permanecerão sob controle, permitindo que as taxas de cobertura se expandam”, comentam Eduardo Rosman e Thomas Peredo. “Tesouraria e seguro também devem surpreender positivamente”.

Apesar do cenário nebuloso envolvendo os quatro maiores bancos do país, o BTG destaca que pode existir um potencial de valorização para as teses de investimento das empresas se o segundo trimestre se revelar melhor.

“Acreditamos agora que o Itaú Unibanco (ITUB4) e o Bradesco (BBDC4) reportaram um pequeno aumento do lucro por ação (LPA) no segundo trimestre. Para o Itaú, o principal fator deve ser uma perda menor de provisões de empréstimo. Temos ganhos de R$ 3,7 bilhões no nosso modelo, mas algo perto de R$ 4,1 bilhões faria mais sentido. No caso do Bradesco, as provisões provavelmente subirão, permitindo um bom salto dos índices de cobertura”, afirmam Rosman e Peredo.

Os analistas também levantam a possibilidade de que o lucro líquido do Santander e do Banco do Brasil (BBAS3) supere as projeções – R$ 2,5 bilhões para o primeiro banco e R$ 3,4 bilhões para o segundo.

A preferência do BTG, no entanto, ainda é por nomes como B3 (B3SA3), XP Inc. (XP), Stone (STNE), PagSeguro (PAGS) e Banco Inter (BIDI11), que não estão tão expostos ao cenário macroeconômico quanto as companhias financeiras tradicionais.

Novos preços-alvos

O BTG elevou os preço-alvos de todos os bancos sob sua cobertura. Itaú e Bradesco têm recomendação de compra e novos preços-alvos de, respectivamente, R$ 34 e R$ 28. Já Banco do Brasil e Santander permanecem com recomendação neutra (preço-alvo de R$ 44 para a primeira ação e de R$ 37 para a segunda).

O Banco ABC (ABCB4) está com recomendação de compra, bem como o Banco Inter. Os preços-alvos foram atualizados para R$ 20 e R$ 57, respectivamente.

Para o Banrisul (BRSR6), os analistas reforçaram a recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 18.

Fonte: Money Times

Previ: maior fundo de pensão do país define novos conselheiros até o dia 27

Publicado em: 09/07/2020

Exatos 199.020 participantes e assistidos, maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios até o último dia 31 de janeiro, com direito a voto, poderão participar das Eleições Previ 2020. A votação eletrônica, que começa nesta segunda 13 e finaliza-se no próximo dia 27, define o diretor de Seguridade, dois membros titulares e dois suplentes para o Conselho Deliberativo, um membro titular e um suplente para o Conselho Fiscal, um membro titular e um suplente para o Conselho Consultivo do Plano 1, e um titular e um suplente para o Conselho Consultivo do Previ Futuro.

O pleito, que ocorre a cada dois anos, coloca em disputa a Chapa 1 – Previ para o Associado e a Chapa 2 – Mais União. O grupo vitorioso terá mandato até 2024. Neste ano, todos os participantes votam pelo site da Previ, aplicativo e os terminais de autoatendimento (TAA) do BB. Os da ativa também podem votar pelo SisBB. É importante lembrar que, para votação pelo site e pelo App, é necessário possuir senha emitida pela Previ (a mesma utilizada para consultar o autoatendimento do site). Para votação no TAA, serão utilizados o cartão e a senha do BB.

Em sua apresentação no e-book das Eleições Previ 2020, a Chapa Previ para o Associado afirma que defende a continuidade do modelo de gestão paritária e a eleição de metade dos dirigentes da Previ. “A representação dos associados é o principal instrumento de defesa do patrimônio dos associados de interferências indevidas, sejam do governo, da direção do banco ou da ganância dos agentes de mercado. Somos contra a privatização e defendemos o fortalecimento do Banco do Brasil como instituição pública”, afirma o grupo.

Conheça abaixo os candidatos da Chapa 1 – Previ para o Associado

Conselho Deliberativo

Titular: Ernesto Shuji Izumi

Suplente: Fábio Santana Santos Ledo

Titular: Carlos Alberto Guimarães de Sousa

Suplente: Odali Dias Cardoso

 

Conselho Fiscal

Titular: José Eduardo Rodrigues Marinho

Suplente: Rene Nunes dos Santos

 

Diretor de Seguridade

Wagner de Sousa Nascimento

 

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1

Titular: Miriam Cleusa Fochi

Suplente: Rita de Cássia de Oliveira Mota

 

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios PREVI Futuro

Titular: Maria Cristina Vieira dos Santos

Suplente: Tânia Dalmau Leyva

Já a Chapa 2 – Mais União, informa no e-book das Eleições Previ 2020 que foi criada para ser uma alternativa independente e comprometida com a gestão técnica, profissional e transparente, desvinculada de partidos políticos, de correntes ideológicas e sindicatos. “Os seus componentes são profissionais bem preparados para assumirem os desafios que se impõem à maior entidade de previdência complementar da América do Sul”, argumenta no documento.

 

Quem são os candidatos que integram a Chapa Mais União

Conselho Deliberativo

Titular: Fernando Carlos Pelisser

Suplente: Renata Falcão Castro

Titular: Geroncio Paes de Luna Filho

Suplente: Ricardo Alves Cunha

 

Conselho Fiscal

Titular: Daniel Cobucci Faria Montans

Suplente: Sandra Regina de Souza Navarro Bezerra

 

Diretor de Seguridade

Italo Lazzarotto Júnior Conselho

 

Consultivo do Plano de Benefícios 1

Titular: Luiz Gonzaga Catelli Junior

Suplente: Maria Aparecida Costa

 

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios PREVI Futuro

Titular: Karla Roberta Revert Mota

Suplente: Edinaldo de Souza Santos

Para que o processo eleitoral seja válido, é necessário que uma quantidade mínima de associados participe do processo – o chamado “quórum”. O número total de participantes e assistidos, maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios até o último dia 31 de janeiro, com direito a voto, é de 199.020. Dessa forma, o quórum para as Eleições Previ, previsto no artigo 5º §1º do Regulamento de Consultas, é de 99.511 participantes e assistidos. Nas últimas eleições, em 2018, o quórum foi de 100.933 (50,08% dos votantes).

Clique aqui para acompanhar em detalhes a apresentação de cada candidato e as propostas de trabalho de cada uma das chapas no Boletim Especial Eleições 2020.

Pandemia faz BB devolver 19 de 35 edifícios de escritórios; economia será de R$ 1,7 bi em 12 anos

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O coronavírus forçou mudanças mesmo nas empresas mais tradicionais do País. O Banco do Brasil resistiu por anos ao home office. No início de 2020, antes do início da pandemia de covid-19, a instituição financeira tinha um total de 257 pessoas de seus 93 mil trabalhadores trabalhando de casa (menos de 0,3%). Desde março, tudo mudou: o banco colocou 32 mil trabalhadores para trabalhar de casa. Agora, essa experiência em larga escala vai se traduzir em uma economia de R$ 1,7 bilhão em 12 anos, com a devolução de 19 de um total de 35 edifícios de escritórios que o BB hoje ocupa em sete Estados e no Distrito Federal.

De acordo com o vice-presidente corporativo do BB, Mauro Ribeiro Neto, o programa internamente apelidado de Flexy, que previa a modernização dos escritórios da instituição, estava sendo estruturado desde 2019, mas ganhou novo significado e mais velocidade durante a pandemia. O executivo diz que o banco, a exemplo de milhares de outras empresas, foi obrigado a testar o modelo remoto. A avaliação foi de que os resultados foram positivos e deixaram a proposta de transformação de espaços corporativos ainda mais ousada.

A redução de espaço será profunda e vai afetar as grandes áreas corporativas do BB – o Flexy, por ora, não está sendo aplicado a agências ou a pequenos escritórios espalhados pelo País. Do total de 5 milhões de metros quadrados de área locada do banco, 750 mil metros incluem escritórios de maior porte em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco, além do Distrito Federal. Com a aposta de longo prazo no home office, 38% desses espaços, ou 290 mil metros quadrados, serão devolvidos, segundo o executivo.

Restarão 16 grandes edifícios corporativos nessas localidades. “Vamos nos concentrar nas lajes de maior porte, que permitem uma aplicação maior do escritório de conceito aberto”, explica Ribeiro Neto. No redesenho dos espaços corporativos, o BB vai ficar mais parecido com os modelos associados a empresas de tecnologia: saem as estações de trabalho individuais e entram os espaços compartilhados; as salas de reunião ficam mais flexíveis, priorizando grupos menores; e o escritório ganha armários para que os funcionários guardem pertences pessoais, que devem ser levados para casa ao fim de cada expediente.

Por trás da mudança de perfil dos escritórios, que vai custar um total de R$ 500 milhões, deverá ser iniciada este ano e concluída em 2022, está também uma meta de economia: entre cortes de custos com aluguéis e manutenção, o BB prevê uma redução de gastos anual na casa de R$ 185 milhões. Em 12 anos, já descontados os valores gastos com a reforma, a economia não será nada desprezível: R$ 1,7 bilhão.

Muitas empresas estão buscando espaços mais flexíveis para o período pós-pandemia, uma vez que ficou claro que o home office é uma possibilidade a ser considerada. No BB, cerca de 30% dos trabalhadores – ou mais de 30 mil pessoas – vão continuar a atuar parcialmente de casa mesmo depois que a pandemia estiver controlada. “A medição de produtividade por permanência no escritório é coisa do passado. Precisamos deixar isso para trás”, diz o vice-presidente do banco.

Tendência

Segundo Fábio Maceira, presidente da JLL, companhia que administra espaços corporativos, as grandes empresas vão inevitavelmente repensar a função de seus escritórios no pós-pandemia. Tanto é assim que algumas companhias proprietárias de imóveis corporativos já começam a flexibilizar os contratos de aluguel para permitir permanências mais curtas. Muitos clientes, de acordo com o especialista, deverão optar por contratos mais flexíveis por algum tempo para medir com exatidão se precisam mesmo de todo o espaço que atualmente ocupam.

Fonte: Estadão

Após pandemia, 30% dos funcionários do Banco do Brasil ficarão em home office

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Com a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de distanciamento social, a adoção do home office foi solução para muitas empresas. O isolamento social fez com que o Banco do Brasil deixasse 32 mil funcionários em trabalho remoto. Depois da pandemia, a instituição pretende adotar o modelo permanentemente para cerca de 30% do quadro.

A iniciativa permitirá que a instituição desocupe 19 prédios corporativos em sete estados e no Distrito Federal. Com isso, o banco estima que economizará R$ 1,7 bilhão em 12 meses, considerando custos de aluguel de imóveis, serviços, materiais, manutenção, água, gás e energia.

De acordo com instituição, a mudança vai exigir três anos de investimentos, mas já trará mais ganhos que gastos neste ano. Segundo projeção, a redução permanente de despesas a partir de 2022 será de R$ 185 milhões por ano.

Um estudo feito pelo banco mapeou 35 prédios corporativos, o equivalente a 750 mil metros quadrados. Com os funcionários em casa, a expectativa é de redução de 39% no espaço utilizado (290 mil metros quadrados).

A ação faz parte do projeto Flexy BB, que começou a ser pensado em 2019, mas foi adiantado por conta da pandemia. No projeto, há a criação de espaços colaborativos compartilhamento de estação de trabalho e redução de áreas ociosas.

“Com a implantação de trabalho remoto corporativo abrangente, vislumbramos ainda acelerar nossa transformação digital e cultural e melhorar a satisfação, a segurança e a saúde dos colaboradores, refletindo no aumento de performance”, afirmou vice-presidente corporativo do Banco do Brasil, Mauro Ribeiro Neto.

Segundo o banco, os espaços serão adequados às novas modalidades e condições de trabalho ainda neste ano, mas o plano deve ser colocado totalmente em prática em 2021.

“Pretendemos alinhar o espaço físico às exigências dos novos modelos de negócios, dos avanços tecnológicos e da própria mudança do mercado, sem perder a essência de nossa cultura empresarial”, disse Ricardo Forni, diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio da instituição.

Fonte: O Tempo

Banco do Brasil compra carteira de crédito do Votorantim por R$ 240,5 milhões

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O Banco do Brasil informou que comprou R$ 240,526 milhões em carteiras do Banco Votorantim (BV Financeira). A operação foi revelada em comunicado sobre transações com partes relacionadas, já que o Banco Votorantim é controlado pelo BB e a família Ermírio de Moraes. A data de cessão é 29 de junho.

As operações consistem em cessão de direitos creditórios com retenção substancial dos riscos e benefícios (com coobrigação do cedente). Segundo o BB, a coobrigação assumida pelo Votorantim prevê o pagamento dos vencimentos independentemente da inadimplência da carteira, com mecanismo de “first loss”.

De acordo com o banco, o negócio com o Votorantim “decorre da sinergia estratégica entre as instituições”. Há ainda uma cláusula de recompra de operações liquidadas antecipadamente pelos devedores, de operações inadimplentes ou que sejam objeto de falhas/vícios de contratação.

“Os procedimentos e medidas adotadas seguem os padrões do mercado de cessões de créditos, sendo formalizadas por intermédio de contratos de cessões de direitos creditórios e validadas e liquidadas na C3 (central de registro de contratos de crédito) a preço de mercado”, diz o BB. (Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor)

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil bateu limite de R$ 3,7 bi em operações no Pronampe

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O Banco do Brasil bateu o limite de R$ 3,7 bilhões em empréstimos no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O feito ocorreu nesta quarta-feira, 8, às 15 horas, informou o banco ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um total de 60 mil empresas contrataram o Pronampe por meio do BB, primeiro banco a esgotar 100% os recursos do Programa. De acordo com a instituição, 94% do público que foi contatado pela instituição para aderir ao programa conseguiu contratar o empréstimo. Com foco nos micro e pequenos empresários, o Pronampe é a aposta do governo Bolsonaro para salvar esse público, bastante atingido pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

Ontem, o Broadcast antecipou que o Ministério da Economia teria solicitado ao Banco do Brasil, que administra o Fundo Garantidor de Operações (FGO), responsável por garantir as operações do Pronampe, rever os limites do Programa. A pasta teria feito duas consultas, explica uma fonte. De um lado, a pasta solicitou uma análise sobre a possibilidade de aumentar o limite dos bancos de maneira geral. Também pediu um estudo com foco somente no próprio BB e na Caixa, o que poderia elevar o limite apenas das instituições públicas, que têm sido as mais atuantes no Programa.

O orçamento total do Pronampe é de R$ 18,7 bilhões, a partir de R$ 15,9 bilhões que foram aportados em recursos do Tesouro Nacional no FGO para serem utilizados como garantias. Cada banco tem direito a um pedaço desses recursos, que varia conforme o porte das instituições. No caso das grandes instituições, foi de R$ 3,7 bilhões.

Fonte: Época Negócios

BB cede carteira de crédito ao BTG em meio à nova ameaça de privatização

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista à CNN neste domingo, anunciou que o governo brasileiro fará quatro grandes privatizações em 90 dias. Sem detalhar quais estatais seriam entregues à iniciativa privada, Guedes acrescentou que “as privatizações, até agora, não caminharam no ritmo desejado”.

A nova ameaça privatista do governo Bolsonaro foi feita dias após o Banco do Brasil anunciar a venda de carteiras de crédito, a maioria em perdas, a um fundo do BTG Pactual, banco fundado na década de 1980 pelo próprio Guedes. Trata-se da primeira cessão de carteira do BB a um banco que não pertence ao seu conglomerado. A carteira cedida tem valor contábil de R$ 2,9 bilhões e o impacto financeiro da transação será de R$ 371 milhões, antes dos impostos, que serão lançados no terceiro trimestre.

Em comunicado divulgado na quarta-feira 1º, o BB informou que “esta operação é o piloto de um modelo de negócios recorrente que o Banco está desenvolvendo para dinamizar, ainda mais, a gestão do portfólio de crédito”.

Para João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), trata-se de uma operação, no mínimo, suspeita. “A venda da carteira de crédito para o BTG Pactual, dita de vanguarda, é bastante suspeita ao beneficiar, pela primeira vez, um banco fora do conglomerado e que justamente foi criado pelo ministro bolsonarista. Como saber se o BB não está sendo usado para interesses escusos do Paulo Guedes?”, questiona o dirigente.

Fukunaga acrescenta que algumas superintendências têm feito reuniões com os gerentes gerais informando que o banco será privatizado em, no máximo, três anos. Além de prejudicial aos funcionários e ao desenvolvimento econômico e social do Brasil, a privatização do BB traria consequências nefastas à maioria dos brasileiros, pois afetaria principalmente o financiamento da agricultura familiar, encarecendo o valor dos alimentos à mesa da população.

Falta de transparência

Segundo a economista do Dieese Cátia Uehara, não houve transparência por parte do BB na operação. Ela explica que os bancos, periodicamente, procuram “limpar” seus balanços cedendo créditos podres para empresas no intuito de reduzir custos e o índice de inadimplência.

“Essas empresas/fundos, então, compram essas carteiras e, por meio de um processo chamado securitização, transformam ativos; como cheques, crédito, duplicatas e outros recebíveis em atraso; em um título. Para os compradores, o lucro vem da diferença entre o que eles pagaram ao banco e o que receberão ao cobrar esses recebíveis/dívidas no futuro. Todavia, no caso da operação realizada pelo BB com o BTG Pactual, não fica claro se o valor da carteira cedida de R$ 2,9 bilhões é justo, pois o BB não explica qual o tipo da carteira e menciona somente que ela é “majoritariamente em perdas”, não havendo transparência na operação”, enfatiza.

Projeto autoritário

A operação suspeita e que envolve um banco criado pelo ministro da Economia parece ser mais uma das arbitrariedades cometidas pelo governo Bolsonaro ao longo de sua ingerência política dentro do Banco do Brasil. Internamente, gestores trabalham no sentido de não admitir contestações dos seus subordinados.

Em um canal interno do BB, quando questionada por um funcionário, que argumentou se a transação não estaria atendendo a algum interesse de Guedes, fundador do BTG Pactual, um gestor reagiu de forma totalitária, censora e intimidadora: “Sua colocação não está compatível com o nosso código de conduta, pois traz ilações inaceitáveis. Estou te ligando para entender melhor por que você se permitiu registrar esse comentário”, respondeu.

“Além do intuito do desmonte e da venda, há um projeto autoritário no BB comandado a mãos de ferro pelo Paulo Guedes. Além dos desmandos pouco ortodoxos, a direção do BB tem feito vista grossa para acusações de assédio por parte de gestores contra funcionários e, além de banalizado, tem normatizado esse tipo de prática nefasta. Cobramos que o banco abra um processo de assédio moral contra o gestor pelo comentário acima censurando, publicamente, o funcionário”, finaliza João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Transações feitas pelo Aplicativo do BB crescem 76% no período da pandemia

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Não é de hoje que os aplicativos (App) e as plataformas digitais se tornaram verdadeiros facilitadores na vida de pessoas de todas as idades. Em qualquer demanda que se apresente, com certeza existirá um meio para resolver de forma digital. Mas, o que já era comum, com o uso quase que diário dessas modernidades, com a pandemia e as medidas de isolamento, se intensificou ainda mais, como, por exemplo, a crescente procura pelos canais digitais dos bancos.

O crescimento da busca por soluções online, os desafios do segmento digital, bem como outros assuntos da área de tecnologia bancária foram debatidos em recente congresso online. Organizado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), o evento contou com a participação de representantes do Banco do Brasil, Itaú, Caixa, Bradesco, Santander e BTG Pactual.

Na oportunidade, o diretor de tecnologia do BB, Gustavo Fosse, revelou que as transações feitas via Aplicativo BB cresceram 76% no período de pandemia, o que trouxe desafios para a instituição financeira. “Quando a gente olha pra um setor financeiro como o do Brasil, que sempre trouxe soluções e plataformas modernas, e a gente olha esse momento que a gente está vivendo, o nosso desafio é ainda maior, pois o consumidor adotou mais tecnologia”, destacou.

O dirigente explicou, ainda, que o BB enxerga cada plataforma como um modelo de negócio voltado para o seu cliente e que, diante da intensificação no uso das plataformas, também aumentou o desafio da instituição. “Estamos focados em novas oportunidades, novos modelos de negócio e parcerias, estando presente nos canais e plataformas que nossos clientes mais usam”, ressaltou Fosse.

E a questão digital do Banco do Brasil, assim como explicado pelo dirigente, se mostra ainda mais relevante quando observados os números, sobre o tema, em seus balanços recentes. No relatório anual de 2019, por exemplo, o BB declarou que o App é responsável por 62,38% de todas as transações realizadas, o que representa mais de 12,8 milhões de usuários únicos que acessam o aplicativo mensalmente. Esses números apontam esse canal digital como o principal meio de relacionamento com o cliente.

Com a pandemia do novo coronavírus e a conseqüente adoção de novos hábitos pelas pessoas, inclusive no meio digital, podemos assistir a uma verdadeira revolução digital, com novas soluções e facilitadores, especialmente no meio bancário. Procurado pela ANABB, o Banco do Brasil informou que não detalha informação sobre investimentos na área digital, mas sim o global em tecnologia. E nesse segmento o BB investiu R$3,4 bilhões, somente em 2019.

Fonte: Agência ANABB

Esqueça as ações dos bancos e invista em BB Seguridade e Porto Seguro

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Neste momento, há alguns motivos para você trocar as ações de bancos pelas de seguradoras, que sinalizam com perspectivas melhores de geração de valor. Esta é a avaliação do BTG Pactual (BPAC11), em relatório assinado por Eduardo Rosman e Thomas Peredo, que destaca duas companhias do setor: a BB Seguridade (BBSE3) e a Porto Seguro (PSSA3). “Como temos defendido nos últimos 30-45 dias, vemos a BB Seguridade e a Porto Seguro como boas alternativas aos bancos, para os investidores que procuram por valor”, afirmam os analistas.

A dupla lista os motivos: as seguradoras apresentam um nível de alavancagem “muito menor”; a visibilidade de seus resultados pelos próximos 12 a 18 meses é “muito maior”, o retorno esperado com dividendos e o payout (porcentagem do lucro que é distribuída aos acionistas) é “maior” que a dos bancos, já que o Banco Central proíbe que essas instituições distribuam lucros além do limite mínimo determinado em seus estatutos.

Por último, as seguradoras correm “muito menos” riscos regulatórios e políticos que os bancos. Isso explica, do ponto de vista do BTG Pactual, porque seria melhor comprar ações de seguradoras. O próximo ponto é entender por que os analistas preferem a BB Seguridade e a Porto Seguro.
Crise? Que crise?

O otimismo vem dos números divulgados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), relativos a maio, e que apontam um mês positivo para o mercado de seguros em geral. Com base neles, o BTG Pactual estima que suas duas favoritas tiveram um segundo trimestre “muito bom”.

Para fazer essa suposição, os analistas assumiram que junho (cujos números ainda não foram divulgados pela Susep) foi ainda melhor que maio e abril. Nesse caso, a BB Seguridade poderia apresentar lucro líquido de R$ 927 milhões no segundo trimestre, 5% acima do cenário básico do BTG Pactual.

A Porto Seguro, por sua vez, destaca-se pela forte queda na taxa de sinistros. No acumulado de abril e maio, a taxa recuou 10 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado, um desempenho classificado pelo BTG de “impressionante”.

Segundo os analistas, a redução dos sinistros, “combinada com um grande aumento dos ganhos financeiros levaria a um trimestre excepcional”.

Fonte: Money Times