Clientes do Banco do Brasil podem confirmar cheques por aplicativo

Publicado em: 08/04/2020

Os clientes do Banco do Brasil (BB) podem confirmar a emissão de cheques por meio do aplicativo da instituição. A novidade evita a ida a agências em meio à pandemia de coronavírus.

A ferramenta está disponível para cheques a partir de R$ 3 mil. Abaixo desse valor, somente se apresentar ocorrência (erros no cheque), como cheque não pertencente à conta, suspeita de fraude e imagem em desacordo.

O serviço está disponível na aba “conta corrente”, disponível no menu do aplicativo. Ao clicar na aba, aparece a opção “cheque” e, em seguida, o botão “confirmar emissão de cheque”.

De acordo com o Banco do Brasil, a solução digital traz segurança e comodidade aos clientes que ainda usam cheques. Apesar de estarem em declínio, os cheques continuam a ser usados como meio de pagamento por uma parcela considerável da população.

Segundo o Banco Central, em 2019, foram compensados, em média, 32 milhões de cheques por mês em todo o sistema financeiro nacional.

Fonte: Agência Brasil

Bancos processam 2 milhões de pedidos de renegociação de dívidas

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Os cinco maiores bancos do país – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander – processaram mais de 2 milhões de pedidos de renegociação de dívidas. O valor das negociações chega a R$ 200 bilhões, conforme levantamento parcial divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Nas operações, as instituições deram carência de dois a três meses no vencimento de parcelas em várias linhas, como crédito pessoal, crédito imobiliário, crédito com garantia de imóveis, crédito para aquisição de veículos e capital de giro.

Empresas e pessoas físicas têm reclamado da falta de acesso a essa medida de pausa nos contratos, cobrança de juros referente ao período de prorrogação e dificuldades de contato com os bancos.

Em nota, a Febraban diz que “os bancos estão totalmente sensibilizados com a necessidade de os recursos chegarem rapidamente na ponta e continuarão agindo com foco para que o crédito seja dado nas mãos das pessoas físicas e das empresas”.

“Entendemos a ansiedade de diversos setores, mas é preciso compreender que esse é um processo gradual e complexo, que demanda diversas providências e, em muitos casos, envolvem mudanças regulatórias, a exemplo da linha de liquidez do Banco Central para a compra de Letra Financeira Garantida e a liberação de compulsórios [depósitos que os bancos são obrigados a deixar no Banco Central]”, acrescenta.

Segundo a Febraban, ao contrário do que aconteceu na crise de 2008, desta vez, não há “empoçamento de liquidez” (falta de dinheiro em circulação), “mas sim um aumento substancial nas necessidades por recursos líquidos, o que torna esta crise bem diferente da anterior”. “Além disso, os bancos internacionais cortaram as linhas que dispúnhamos, o que estreitou mais ainda a liquidez do sistema. Mas seguiremos trabalhando, com o Banco Central e governo, para prover liquidez e crédito para quem precisa”, diz a federação.

A Febraban informa que já repactuou “diversas operações com grandes empresas, que demandaram volumes expressivos de recursos, com impactos relevantes sobre a liquidez do setor bancário”.

Pedidos
Caixa: 1 milhão de pedidos em contratos habitacionais, com oferta de R$ 111 bilhões em créditos e carências de até 90 dias.

Bradesco: 635 mil pedidos, que representam 1,036 milhão de contratos.

BB: 200 mil pedidos, em valor equivalente a R$ 60 bilhões.

Santander: 80,9 mil pedidos, em valor equivalente a R$ 11 bilhões.

Itaú: 302,3 mil pedidos, com saldo de R$ 12,1 bilhões e parcelas já prorrogadas em valor financeiro de R$ 679 milhões.

Na linha Caixa Hospitais, foram disponibilizados recursos da ordem de R$ 5 bilhões para 2020.

Folha de pagamento
A Febraban lembrou que os bancos iniciaram hoje a liberação do crédito para financiar a folha de pagamentos de pequenas e médias empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões. A linha de crédito foi criada por meio de linha provisória, com liberação de R$ 40 bilhões.

Fonte: Agência Brasil

Contraf-CUT faz novas reivindicações ao Banco do Brasil e à Caixa

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, na última sexta-feira (3), dois ofícios com uma série de reivindicações ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica.

No primeiro ofício, a entidade solicita ao BB a suspensão, até a normalização das atividades funcionais e o fim do estado de calamidade pública no país, dos descomissionamentos e de processos administrativos disciplinares e demissionais que estejam em curso no banco.

“Queremos evitar prejuízos aos funcionários e garantir que eles consigam buscar orientações jurídicas, tenham acesso a documentos, arquivos e outras informações necessárias para conseguir preparar suas defesas e recursos de forma adequada”, explica Fernanda Lopes, dirigente sindical que representa a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Ela ressaltou ainda que, em virtude das necessárias medidas de isolamento e quarentena implementadas no país e no próprio banco, para evitar a propagação ainda maior da COVID-19, diversas atividades profissionais e bancárias foram impactadas pelas medidas e isso pode dificultar a justa defesa.

Medidas do governo

O segundo ofício é direcionado não apenas ao Banco do Brasil, mas também à Caixa Econômica Federal. Nele a Contraf-CUT pede que estes bancos, juntamente com o Governo Federal, emitam comunicados para esclarecer ao público em geral que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e a ampliação das linhas de crédito a empresas afetadas pela pandemia ainda não estão em vigor e que a presença das pessoas nas agências por conta de tais medidas, por hora, é inútil e coloca em risco a segurança e a saúde de todos.

A entidade pede, ainda, que sejam suspensos os atendimentos nas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal até a normalização e regulamentação da concessão das medidas citadas, limitando o atendimento presencial às situações emergenciais.

Por fim, foi solicitado que os bancos discutam com o Comando Nacional dos Bancários a operacionalização dos atendimentos e cumprimento de tais medidas.

“Nossa ideia é a de que os trabalhadores também possam sugerir quais os melhores procedimentos a serem adotados para a manutenção da segurança e da saúde de todos, de maneira que o risco de contágio seja reduzido o máximo possível”, concluiu a dirigente da Contraf-CUT.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Novaes desrespeitou código de ética ao agredir governadores e prefeitos

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O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, descumpriu o código de ética ao atacar prefeitos e governadores na tentativa de defender o presidente Jair Bolsonaro. Ele disse que “governadores e prefeitos impedem a atividade econômica e oferecem esmolas, com o dinheiro alheio, em troca”.

Novaes descumpriu pelo menos quatro artigos do código de ética, que ele próprio aprovou. Criou constrangimentos e prejuízos à imagem do banco. Fez ofensas e caluniou justamente quem ele chama de parceiros. Contrariou a norma que prevê respeito a convicções ideológicas.

Veja os artigos desrespeitados:

  1. Devemos prevenir constrangimentos e prejuízos à imagem do Banco e do próprio funcionário.
  2. Desautorizamos iniciar ou divulgar, em qualquer meio — interno ou externo — críticas ofensivas à honra ou calúnias que exponham a imagem do BB ou de qualquer de nossas áreas
    ou funcionários.
  3. Somos parceiros do poder público na implementação de políticas, projetos e programas socioeconômicos voltados para o desenvolvimento sustentável do Brasil e dos países em que atuamos.
  4. Devemos estabelecer, independentemente de convicções ideológicas individuais, relacionamento cortês com o poder público brasileiro e com o dos países em que atuamos.

Novaes é considerado, dentro do governo, um dos mais radicais críticos das políticas de intervenção do Estado na economia. Neste momento, porém, toda a cartilha liberal do governo está sendo rasgada para atender às demandas da sociedade a fim de conter os estragos do novo coronavírus na economia.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

BB limita pagamento de dividendo a 25% do lucro líquido aos acionistas

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O Banco do Brasil comunicou ontem que vai cumprir a resolução 4.797 do Conselho Monetário Nacional (CMN) e pagará dividendos de 25% do lucro líquido ajustado aos acionistas em 2020. O BB destaca que “o cumprimento da resolução CMN nº 4.797/20 não implica a redução ou suspensão dos juros dos instrumentos de dívida subordinados de emissão do BB e elegíveis a capital nível 1.”

O Magazine Luiza decidiu realizar uma emissão de debêntures simples no valor de R$ 800 milhões. A empresa emitiu 800 mil debêntures, cada a um valor de R$ 1 mil. A diretoria da empresa do varejo contratará uma ou mais instituições financeiras para distribuir os papéis no mercado. Já o Banco do Nordeste informou ontem um aumento de capital, no valor de R$ 1,75 bilhão, através da incorporação de lucros. O banco estatal realizou ontem assembleia em Fortaleza (CE).

Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras divulgou relatório de produção do primeiro trimestre em 27 de abril e o relatório de desempenho financeiro em 14 de maio, após o fechamento dos mercados, segundo comunicado. Em 15 de maio, serão realizadas duas webcasts para comentar os resultados, às 10h em português e às 11h30 em inglês.

Já a Superintendência do Cade aprovou acordo entre Petrobras e Eagle: a estatal anunciou a venda de quatro campos na Bacia Tucano para a Eagle por US$ 3,01 milhões.

A companhia ainda informou que seu Conselho de Administração aprovou a criação de um Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI), novo programa de desligamento voltado aos empregados aposentáveis com vigência até 31 de dezembro de 2023.

Banco do Nordeste (BNBR3)
O Banco do Nordeste, que atua nos nove Estados da região Nordeste, decidiu ontem em assembleia aumentar o capital social, através da incorporação da reserva de lucros. Segundo o banco estatal, o capital social foi aumentado em R$ 1,75 bilhão, passando de R$ 3,80 bilhões para R$ 5,56 bilhões.

Klabin (KLBN11)
O Bradesco BBI elevou a recomendação para as ações da Klabin, de neutra para desempenho acima da média (outperform). O BBI destacou a “sólida flexibilidade operacional” da Klabin no mercado de papel e celulose, levando em conta o cenário atual, que é de queda na demanda ao redor do mundo por causa da pandemia, mas com projeções de recuperação dos preços no quarto trimestre de 2020. Neste contexto, avalia o BBI, o papel da Klabin “oferece uma boa proteção no lado da baixa e sólido upside”.

Segundo o BBI, a Klabin consegue mudar rapidamente a sua produção para atender diferentes setores dos mercados doméstico e internacional. “A Klabin tem a habilidade de mudar rapidamente a produção de papel, de caixas para sacolas de papelão, papel corrugado, embalagens, conforme a demanda do mercado doméstico e também do externo por esses produtos”, avalia o BBI. O banco escolheu a ação como sua “top pick” de papel e celulose na América Latina, mas manteve o preço-alvo da ação em R$ 21,00 para 2020.

Fonte: Infomoney

Com covid-19, Banco do Brasil libera crédito para profissionais liberais

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O Banco do Brasil liberou condições de créditos diferenciadas para os profissionais liberais, entre eles engenheiros, agrônomos, tecnólogos, profissionais da geociências.

Diante desse cenário de pandemia do Covid-19, o Banco do Brasil tem tomado iniciativas de modo a facilitar a vida dos profissionais seja dilatando prazo, aumentado carência, adiando as parcelas imobiliárias. O presidente do Confea em exercício, engenheiro civil Osmar Barros Júnior, elogiou a iniciativa. “Vejo com bons olhos essa medida, pois a instituições estão buscando alternativas para amparar as categorias e nada melhor do que poder contar com o Banco do Brasil neste momento. Além de ser uma maneira de fazer a economia girar”, ponderou Barros.

Além de prazos especiais para empréstimos e condições especiais para solução de dívidas, para o atual momento, o Banco do Brasil criou três linhas de crédito com carências diferenciadas:

BB Crédito Salário
– De 60 a 180 dias para pagar a primeira parcela;
– “Pula parcela”: fique até 2 meses por ano sem pagamento.

BB Crédito Automático
– Até 60 dias para pagar a primeira parcela;
– “Pula parcela” de até 2 meses.

BB Crédito Consignado
– Até 180 dias para pagar a primeira parcela, conforme condições de cada convênio.

Além das contratações poderem ser feitas pelos canais digitais do Banco do Brasil, os gerentes do BB estão realizando abordagem ativa junto aos profissionais correntistas, sejam pessoa física e/ou jurídica, para orientar em relação às soluções disponibilizadas.

Fonte: Confea

No BB, servidores de MS podem renovar empréstimos com carência de até 6 meses

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O Governo do Mato Grosso do Sul e o Banco do Brasil anunciaram nesta quinta-feira (2) a possibilidade de servidores renovarem seus contratos de empréstimos consignados com carência de até seis meses. Nesse período não haverá cobrança de juros.

A medida, que já está valendo, visa amenizar o impacto na vida financeira dos servidores gerado pela quarentena da pandemia do novo coronavírus. Servidores ativos e inativos, entre aposentados e pensionistas, podem se beneficiar com a decisão, além dos comissionados.

“A renovação do consignado pode ser feita pelo aplicativo, pelo site ou pelo telefone do ‘Fale Conosco’. As condições podem ser conferidas nesse momento e a renovação pode ser com troco ou sem troco”, explicou o superintendente do Banco do Brasil em MS, Sandro Grando.

Segundo ele, as parcelas da renovação serão fixas e os juros só serão contados depois do prazo de seis meses. O funcionário público ainda tem a liberdade de renovar um ou todos os contratos que possui com a instituição financeira. Já a margem consignável varia de acordo com a situação de cada pessoa.

Para quem não utilizar a internet, o telefone de adesão é o (61) 4004-0001.

Reivindicação – A iniciativa do Banco do Brasil atende pleito do Governo do Estado, da Ageprev-MS (Agência de Previdência do Mato Grosso do Sul) e da Feserp-MS (Federação Sindical dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais de Mato Grosso do Sul). O pedido de flexibilização dos contratos também foi feito aos demais bancos.

“A negociação será feita direto com o Banco do Brasil. Pode-se renovar e solicitar mais recursos, com uma taxa menor do que havia emprestado antes”, falou o diretor-presidente da Ageprev-MS, Jorge Martins.

Já a presidente da Feserp-MS, Lílian Fernandes, destacou que a medida ajuda no orçamento familiar dos servidores. “Vemos com bons olhos, pois ainda que esse momento não afete a renda do servidor afeta a renda do restante da família, que atua na iniciativa privada”, disse.

Contratos – Segundo a SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), em março de 2020 estavam ativos 31.404 contratos de empréstimos consignados entre servidores estaduais e o Banco do Brasil, com valor total de R$ 34,4 milhões.

Fonte: Enfoque MS

Banco do Brasil abre edital para programação cultural do CCBB

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O Banco do Brasil abriu, nesta segunda-feira (6/4), o período de inscrições para o programa Banco do Brasil de Patrocínio 2021/2022 – Edital Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Os projetos selecionados vão compor a programação dos CCBBs de Brasília (DF), de Belo Horizonte (MG), do Rio de Janeiro (RJ) e de São Paulo (SP).

As inscrições para o edital são gratuitas e devem ser realizadas até 5 de junho deste ano, por meio do site www.bb.com.br/patrocinios. O resultado está previsto para ser divulgado em setembro também deste ano.

As propostas podem ser apresentadas nas áreas de Artes Cênicas, Cinema, Exposição, Ideias, Música e Programa Educativo. Produtores de qualquer lugar do Brasil, e não só das cidades onde estão localizados os CCBBs, podem se inscrever.

Os critérios de avaliação para aprovação no edital incluem: inovação, singularidade, valorização da diversidade, relevância da experiência para o público e a cultura nacional e internacional.

Fonte: Correio Braziliense

Cinco maiores bancos do país já renegociaram R$ 130 bi de R$ 200 bi em pedidos

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Os cinco maiores bancos do País – Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa e Santander – renegociaram até o momento R$ 130 bilhões de um total de R$ 200 bilhões em pedidos feitos com a crise da pandemia da covid-19.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney Ferreira, diz que a crise levou a uma “explosão” de demanda por crédito. Com a queda brusca da atividade, do consumo e do faturamento, as empresas em geral estão precisando de caixa e buscando também crédito novo.

Segundo Ferreira, ainda faltam analisar entre 500 mil e 700 mil de pedidos. Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, levantamento divulgado na segunda-feira, pela Febraban, indicou que os cincos maiores bancos receberam 2 milhões de pedidos de renegociação, o equivalente a uma carteira de R$ 200 bilhões (saldos devedores dos pedidos). A Febraban, no entanto, não tinha informado quanto dos pedidos foram aceitos pelos bancos.

Os números, diz Ferreira, mudam “a todo momento”, desde que os bancos anunciaram, em meados de março, a medida em resposta aos sinais mais severos da crise no Brasil. A prorrogação das parcelas está sendo feita por dois ou três meses, a depender do banco.

“Não está havendo ‘empoçamento’ de liquidez, mas demanda elevada por crédito”, diz ele, que assumiu a presidência da Febraban no final de março. “O que torna essa crise bem diferente da crise de 2008. Mas seguiremos trabalhando para prover liquidez e crédito”, acrescentou . No sábado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que havia um quadro de “empoçamento”, que impedia o dinheiro chegar na “ponta” para quem precisa.

Com a crise, bancos estrangeiros cortaram as linhas para o País, estreitando ainda mais a liquidez no mercado. Segundo Ferreira, há cooperação, no momento, entre o Banco Central, governo e bancos para prover a liquidez necessária.

Fonte: Infomoney

Bancos já antecipam restituição do Imposto de Renda, confira os juros

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A exemplo do que ocorre todos os anos, os bancos já estão oferecendo aos clientes crédito que utiliza a restituição do Imposto de Renda como garantia. Em 2020, com a crise causada pela pandemia do coronavírus, a alternativa pode trazer um fôlego para as contas das famílias. Por outro lado, em um cenário com desfecho ainda incerto, contratar um empréstimo entregando uma renda futura como garantia representa um risco que precisa ser bem dosado.

Os maiores bancos permitem que clientes obtenham, imediatamente, até 100% do valor de reembolso que terão a receber com a entrega do IR 2020. Com as agências limitadas para atendimento físico, as contratações podem ocorrer em terminais bancários ou nos canais digitais.

Via de regra, o pagamento ocorre quando houver a restituição, com prazo até dezembro de 2020. Os juros iniciais variam de 1,49% a 1,79% ao mês, semelhantes aos do consignado e atraentes em relação ao empréstimo bancário convencional, de 4,22%, de acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

— A antecipação da restituição pode chegar em boa hora para resolver compromissos urgentes das famílias, mas é essencial evitar que esse dinheiro seja usado para gastos supérfluos, que poderiam esperar — avalia Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).

O principal risco é criar uma dívida em meio a uma turbulência econômica e sanitária mundial, cuja luz no fim do túnel ainda não está visível. Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou que o número de famílias com dívidas voltou a subir em março no Brasil, chegando a 66,2% – número mais alto desde o início do levantamento, em janeiro de 2010. E pior: uma em cada quatro famílias está inadimplente.

Um empréstimo agora, portanto, pode comprometer um recurso garantido para meses adiante, que seria um fôlego para contas que irão surgir até o final do ano. Além disso, o correntista precisa estar ciente de que, se houver problemas em sua declaração ou ele cair na malha fina, terá de pagar o empréstimo de qualquer forma, mesmo que não receba a restituição.

Com um risco grande de quebra de empresas e demissões, esse fator precisa ser levado em conta mais do que nunca, conforme o educador financeiro Jó Adriano da Cruz. Ele avalia que é mais vantajoso ao consumidor aguardar por políticas públicas de apoio em meio à pandemia do que contrair um empréstimo:

— Existe, por exemplo, o Projeto de Lei 802/2020, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que está em tramitação e propõe restituição integral devida do IR em até 15 dias após do envio da declaração.

As regras dos principais bancos para anteciparem a restituição

  • Bradesco
  • Crédito vale para clientes que indicarem o banco para receberem a restituição.
  • O valor mínimo é de R$ 200 e o máximo, de até R$ 50 mil, e contempla até 100% do valor a ser restituído.
  • Juros partem de 1,79% ao mês.
  • O crédito deverá ser quitado em uma única parcela, de acordo com o recebimento da restituição do IR, com prazo limite até 30 de setembro de 2020.
  • Itaú Unibanco
  • Linha vale para clientes do banco e podem ser contratadas até 31 de outubro.
  • Os limites da antecipação vão de R$ 200 a R$ 5 mil para clientes Varejo e Uniclass e até R$ 10 mil para clientes Personnalité.
  • Os juros partem de 1,90% ao mês.
  • O débito ocorre automaticamente na data em que o cliente recebe a restituição ou em 20 de dezembro.
  • Banco do Brasil
  • Clientes correntistas do BB podem antecipar até 100% do valor a ser restituído, limitado a R$ 20 mil.
  • Os juros partem de 1,49% ao mês.
  • O pagamento é feito na data do crédito da restituição ou no vencimento do contrato, em janeiro de 2021 (o que ocorrer primeiro).
  • Santander
  • A linha de antecipação de IR do Santander tem como público-alvo pessoas físicas e que tenham declarado o Santander como o banco para recebimento da restituição.
  • Na contratação, é possível antecipar até 100% do valor da restituição, dependendo do perfil do cliente.
  • O débito é efetuado na data de recebimento da restituição ou, caso o cliente não receba, até o último lote, na data limite do produto.
  • Juros a partir de 1,69% ao mês.
  • Caixa Econômica Federal
  • Linha concedida a e clientes que indicarem a Caixa como instituição financeira para receber a restituição do imposto.
  • Podem ser contratados valores de R$ 610 a R$ 30 mil.
  • Operação disponível para contratação até o último dia útil do mês de setembro de 2020, e o vencimento da operação ocorre na data do crédito da restituição ou o último dia do ano.
  • Juros a partir de 1,78% ao mês.
  • Banrisul
  • Pode ser antecipado até 90% do valor da restituição, sem limite de valor.
  • A liquidação da operação ocorre na data do crédito do valor da restituição pela Receita Federal.
  • Juros a partir de 1,49% ao mês.
  • Maiores bancos em patrimônio administrado do Brasil, conforme o Banco Central, além do banco estatal gaúcho.

Fonte: Gaúcha ZH

Previ cria caixas postais para receber documentos digitalizados

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A Previ criou quatro caixas postais eletrônicas para receber exclusivamente documentos que anteriormente precisariam ser enviados pelo correio. O objetivo é priorizar a comunicação digital durante a pandemia de coronavírus, já que a Organização Mundial de Saúde recomenda o isolamento social. A partir de agora, é possível enviar os documentos digitalizados por e-mail. Os endereços eletrônicos só existirão durante o período em que os funcionários da Previ estão trabalhando remotamente e não serão utilizados para atendimento. Conheça as novas caixas postais e quais documentos devem ser enviados em cada uma delas:

Institucional
A caixa postal institucional.contingencia@previ.com.br é para receber solicitações de órgãos e entidades externas, como as especificadas abaixo:

· Demandas de entidades representativas dos participantes e assistidos;

· Demandas enviadas pelo INSS;

· Demandas do sistema Abrapp/Sindap/ICSS/Uniabrapp;

· Demandas parlamentares;

· Demandas de órgãos externos de fiscalização, supervisão e controle.

Benefício
O endereço eletrônico beneficio.contingencia@previ.com.br facilitará o envio dos documentos como:

· Termos de opção pelo Complemento Antecipado de Aposentadoria (Plano 1);

· Requerimentos de rendas de aposentadoria (Previ Futuro);

· Requerimentos de pensões por morte (Plano 1 e Previ Futuro);

· Cartas de concessão de aposentadoria e pensão por mortedo INSS.

Posteriormente, quando possível, os originais desses documentos devem ser encaminhados pelo malote do Banco do Brasil ou pelos correios.

Cadastro
A caixa postal cadastro.contingencia@previ.com.br receberá os documentos comprobatórios de uma alteração de dado cadastral (nome, CPF, estado civil, identidade, capacidade civil, etc.) e os formulários solicitando a alteração. Confira a relação de documentos usualmente recebidos:

· Formulário de atualização cadastral;

· Formulário de atualização de dados do participante;

· Certidões de nascimento, casamento, união estável, óbito, curatela e interdição. As duas últimas devem estar atualizadas e conter um código para a verificação de sua autenticidade; ou ter autenticação de cartório ou carimbo de “Confere com o original” de funcionário do Banco do Brasil;

· Correspondências (cartas);

· CPF;

· Documentos de identidade (todos);

· Carteira de habilitação;

· Documentos judiciais/Ofícios de separação/divórcio;

· Documentos judiciais/Ofícios de retificação de nome;

· Mandados judiciais de averbação;

· Documentos de dependentes econômicos;

· Certidão / Termo de Guarda;

· Certidão / Termo de Tutela;

· Comprovante de residência;

· Solicitação de alterações de agência / conta corrente;

· Carteira de trabalho (CTPS);

· CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais do INSS;

· CTC – Certidão de Tempo de Contribuição do INSS.

Vínculo
O endereço eletrônico vinculo.contingencia@previ.com.br receberá os seguintes documentos:

· Formulário de inscrição no Previ Futuro;

· Formulário de opção pela Tabela Regressiva;

· Formulário de reingresso ao Previ Futuro;

· Formulário de alteração de beneficiários/modalidade da Capec (é necessário abono da assinatura ou reconhecimento de firma);

· Termo de Autorização de Alterações pela Internet da Capec (é necessário abono da assinatura ou reconhecimento de firma);

· Formulário de cancelamento de plano: somente com abono de assinatura ou reconhecimento de firma. Você também pode fazer essa solicitação enviando uma mensagem pelo Fale Conosco, no autoatendimento, site ou app Previ;

· Termos de Opção no desligamento, com os formulários de Autopatrocínio ou de Benefício Proporcional Diferido (com ou sem abono de assinatura e reconhecimento de firma) e de Solicitação de Resgate (se a opção for para crédito no Banco do Brasil, poderá ser acatado formulário sem o abono de assinatura ou reconhecimento de firma. Para crédito em outros bancos, será obrigatório o abono ou reconhecimento de firma).

Online
Durante o período de teletrabalho o atendimento da Previ está sendo realizado digitalmente, pelo autoatendimento do site e do app, pelo Fale Conosco e pela Ouvidoria on-line. A comunicação com os associados também continua constante pelos canais já existentes da Previ, como o site, App, Resenha, YouTube e LinkedIn. Acesse regularmente para se manter sempre atualizado.

Fonte: Previ

Eleições Economus 2020: AGEBB pede ao Comitê Eleitoral uso do SISBB

Publicado em: 03/04/2020

As Eleições Economus 2020, que ocorreriam entre os dias 6 e 17 de abril e foram suspensas em razão da disseminação do coronavírus, serão realizadas entre 15 e 26 de junho. A diretoria da AGEBB aproveitou a pausa para encaminhar, em março, um manifesto endereçado ao diretor-superintendente do Economus, Amauri Aguiar de Vasconcelos, questionando a não disponibilidade da plataforma SISBB, dos funcionários da ativa do Banco do Brasil, já amplamente utilizado nos pleitos da Cassi e da Previ (esse suspenso por 60 dias, a contar de 23 de março).

A AGEBB afirma, no documento, não ser clara à associação a posição do Economus, e de seu Comitê Eleitoral, quanto a não utilização do sistema oficial de comunicação do BB no pleito de 2020. A entidade relembra que a plataforma foi utilizada nas Eleições Economus de 2014, 2016 e 2018, com amplo sucesso. O manifesto, inclusive, cita os números dessas disputas que corroboram com a importância do sistema.

Segundo levantamento da AGEBB, com base em dados do próprio Economus, dos 10.659 participantes que votaram em 2018 para o Conselho Deliberativo nas Eleições Economus, 5.811 deles o fizeram pelo SISBB, representando 74,84% dos votos. Quanto ao Conselho Fiscal foram 10.645 votos, com exatos 5.797 (ou 74,66%) por essa plataforma. Em 2016, o cenário não foi muito diferente. Naquele ano, as Eleições Economus, para o Conselho Deliberativo, totalizaram 16.296 participantes, com 8.196 deles fazendo o uso do SISBB. Quanto ao Conselho Fiscal foram 10.751 votos, com exatos 6.701 por essa plataforma. Dois anos antes, em 2014, as eleições totalizaram 11.208 votantes, sendo 7.407 pelo SISBB e 3.801 por outros canais, o que ratifica o importante papel desta ferramenta.

Resposta do Comitê Eleitoral

Nesta semana, a AGEBB recebeu a resposta do Comitê Eleitoral sobre o manifesto enviado. Nela, a “Comissão Eleitoral esclarece que o uso de plataforma única de votação, via web se deve, principalmente, pelo fato da empresa de auditoria independente contratada para acompanhar todo o processo, bem como a auditoria interna do instituto, não conseguirem auditá-lo, pois esta plataforma de votação não é alcançada pelas auditorias”.

O documento do Comitê Eleitoral ainda menciona “assim, em contínuo processo de aprimoramento nos sucessivos processos eleitoral, o Economus vem envidando esforços para, a cada pleito eleitoral, resguardar a segurança, a transparência e a isonomia  do processo, proporcionando a todos os eleitores e a todos os candidatos as mesmas condições de acesso ao voto, visto que a plataforma única de votação disponibilizada por empresa especializada e independente estará disponível a todo público de eleitores em qualquer hora, local e espaço territorial, não restringindo o acesso fora do horário comercial para os participantes da ativa.”

Para a diretoria da AGEBB, a resposta é vazia e não embasa os números apresentados nas eleições anteriores. “A pergunta é: por que mudar algo que sempre deu certo e faz parte do dia a dia do funcionário? Parece que o Economus está andando para trás no tempo ao tomar a decisão de não usá-lo”, argumenta o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior. “Sem dizer que o SISBB é, sem dúvida, um meio democrático e muito prático para os funcionários participantes da ativa”, completa.

Documento ao Direg

Diante das respostas sem fundamento do Comitê Eleitoral do Economus, o presidente da AGEBB endereçou ao diretor da Diretoria de Governança e Entidades Ligadas ao BB (Direg), Rodrigo Felipe Alonso, e ao diretor da Diretoria de Pessoas (Dipes), José Avelar Matias Lopes, um manifesto também colocando os órgãos a par do assunto e demonstrando total indignação com a medida pela não utilização do SISBB nas eleições de 2020.

Em um dos trechos do documento, Oliveira Junior menciona que “apesar de toda argumentação enviada pelo Comitê Eleitoral do Economus, que não foi refutada em nenhum ponto pela diretoria do instituto, a resposta ao pleito foi simplesmente de que a forma sem a utilização do SISBB, não há condição de haver auditoria externa, se for o caso. Solicitamos encarecidamente que interceda junto à patrocinada Economus e reoriente os seus dirigentes no sentido da democracia de acesso e isonomia de direitos dos empregados incorporados do BB.”

O manifesto da AGEBB ainda afirma “solicitamos novamente às diretorias que representam o Patrocinador BB a reorientação da diretoria do Economus, de como o banco conduz todas as eleições da Cassi, Previ, Caref, sobre as auditorias pós-eleições. Deveria orientar a diretoria do Economus a ter maior transparência, credibilidade e governança em todas as eleições.”

Ainda segundo o documento, “o correto é fazer o contrário, colocar mais alternativas de votar como na Cassi, Previ e Caref, como SISBB, aplicativos, internet e terminais. Em nosso ponto de vista, a diretoria do Economus e Comissão Eleitoral estão fazendo completamente o inverso, excluindo o SISBB, que é o sistema que tem maior participação e votação, sendo que as premissas são sempre melhorar e evoluir. Portanto o SISBB é imprescindível e necessário em todas as eleições no Banco do Brasil”.

Fonte: AGEBB

Chapas apoiadas pela AGEBB vencem; “associação foi importante”, diz eleito

Publicado em: 02/04/2020

As Eleições da Cassi 2020, realizadas entre os dias 16 e 27 de março, tiveram como vencedoras as chapas 6 (Diretoria e Conselho Deliberativo) e 55 (Conselho Fiscal) – Todos pela Cassi, apoiadas pela AGEBB. O apoio oficial havia sido anunciado em reunião da diretoria executiva da associação durante encontro com Jair Miller, então candidato a titular 1 ao Conselho Deliberativo da Cassi, no princípio do mês passado em São Paulo. “Procuramos a AGEBB por entendermos que é uma importante associação de gerentes do Brasil, que envolve pessoas sérias, competentes e dedicadas, que atuam na representação junto aos seus associados”, destacou Miller na ocasião. Os eleitos tomam posse no próximo dia 1º de junho, para um mandado de quatro anos.

Para Miller, o apoio da AGEBB foi fundamental na vitória das chapas. “Nas duas últimas semanas da campanha, o tema coronavírus tomou conta das discussões em todas as unidades do BB e com isso o trabalho de corpo a corpo ficou prejudicado. Aí, a ação da AGEBB foi fundamental, pois mantém uma permanente comunicação com seus associados por diversos canais”, elogia.

Jair Miller com o presidente Oliveira Junior: apoio agora nas Eleições Economus 2020

A Chapa 6 obteve 34,16% dos votos válidos para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e os membros do Conselho Deliberativo com 20.520 votos. Na eleição para o Conselho Fiscal foram registrados 18.418 votos para a Chapa 55 (34,3% dos válidos). O primeiro pleito contou com a participação de 73.506 associados, 44,2% do total de aptos a votar (166.101). Na votação do segundo, o índice foi de 39,9%.

AGEBB foi sugestão de amigo

Jair Miller foi o principal interlocutor das chapas vencedoras junto a AGEBB. Ele conheceu a associação da classe gerencial do BB por meio de um amigo de Ribeirão Preto, no interior paulista. O primeiro contato foi com Adriano Domingos, diretor financeiro da AGEBB e candidato ao Conselho Fiscal das Eleições Economus 2020, que estão suspensas por tempo indeterminado em razão da pandemia do coronavírus. “Antes da reunião em que nos foi oficializado o apoio, consultei algumas pessoas, tanto do BB como do Economus, que atestaram a respeitabilidade da associação e seus dirigentes na defesa dos interesses dos associados. E isso foi determinante para que continuássemos as nossas conversas”, destaca o conselheiro eleito.

De acordo com Miller, mesmo com pouco detalhamento da votação, verificou-se que o Estado de São Paulo foi o que mais contribuiu para a vitória da sua chapa, com diferença de mais de 1,5 mil votos. “E certamente a AGEBB teve importante papel nisso, dada a sua capilaridade e credibilidade no Estado”, afirma. “Retribuiremos na mesma intensidade ao apoio recebido, acionando nossos líderes para divulgar a chapa apoiada pela AGEBB nas Eleições Economus, que deverão ser retomadas em breve”, completa. A AGEBB apoia os candidatos Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, respectivamente, aos conselhos Deliberativo e Fiscal nas Eleições Economus, que ocorreria entre os dias 6 e 17 de abril, mas foram suspensas por prazo indeterminado.

Passado o período da campanha, segundo Miller, é hora de os membros das chapas eleitas se prepararem para o desafio de manter a Cassi no caminho da sustentabilidade. “Por sermos um grupo novo e com propostas inovadoras, as expectativas em relação à nossa atuação são muito grandes. Por isso, já agendamos encontros de trabalho para aprofundarmos os estudos sobre os problemas da Cassi, respeitando as propostas da nossa campanha”, argumenta.

Saiba tudo sobre os candidatos e as propostas das Chapas 6 e 55 – Todos pela Cassi

Resultado das Eleições Cassi 2020

Diretoria e Conselho Deliberativo

Chapa 6 – 20.520
Chapa 2 – 20.412
Chapa 4 – 19.132
Brancos – 5.048
Nulos – 8.394

Conselho Fiscal

Chapa 55 – 18.418
Chapa 77 – 18.100
Chapa 33 – 17.725
Brancos – 4.583
Nulos – 8.066

Quem são os eleitos das chapas 6 e 55 – Todos pela Cassi

Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes
Carlos Emílio Flesch

Conselho Deliberativo
Titular: Jair Antônio Pegorim Miller
Suplente: Maryalba de Nazaré Monteiro de Oliveira

Titular: Rejane Aparecida Rodrigues Zanello
Suplente: Sérgio Ricardo Menezes da Rocha

Conselho Fiscal
Titular: Hamilton Omar Biscalquini
Suplente: Fernanda Bispo de Souza

Titular: Antônio Roberto Andretta
Suplente: Maria da Conceição Spohr

Fonte: AGEBB

Governo limita número de funcionários do Banco do Brasil a 102,7 mil

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A Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Banco do Brasil (BB) fixou o limite para o quadro de pessoal próprio do Banco do Brasil em 102.681. “Compete à empresa gerenciar seu quadro de pessoal próprio, praticando atos de gestão para contratar ou desligar empregados, desde que observado o limite estabelecido, as dotações orçamentárias aprovadas para cada exercício, bem como as demais normas legais pertinentes”, diz portaria publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União.

A medida envolve empregados efetivos, comissionados, cedidos ou disponibilizados para outros órgãos, temporários, entre outros.

Proposta de aumento de capital de R$ 23 bi

Em outra iniciativa nesta terça-feira, o BB convocou assembleia geral ordinária e extraordinária para 30 de abril, para eleger membros do conselho de administração e votar uma proposta de aumento de capital de R$ 23 bilhões, entre outros pontos. Os indicados para o conselho de administração são José Guimarães Monforte e Joaquim José Xavier da Silveira, cujos nomes já haviam sido anunciados.

A proposta de aumento de capital de R$ 23 bilhões prevê a utilização de parte da reserva para margem operacional. “Cabe assinalar que a utilização desses recursos na forma proposta alinha-se à finalidade da sobredita reserva estatutária, que é garantir margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações do BB, além de evitar que os limites estatutários das reservas de lucros (reserva legal e reservas estatutárias) sejam atingidos ao fim do exercício de 2020”, diz o BB.

Fonte: Valor Econômico

BB tem primeira morte de bancário com suspeita de coronavírus

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A rápida proliferação do Covid-19 no Rio de Janeiro pode ter feito sua primeira vítima na categoria bancária na cidade, entre trabalhadores da ativa. O funcionário do Banco do Brasil, Edgard dos Santos Pereira, 66 anos, que trabalhava na agência do Catete, morreu no dia 29 de março, com todos os sintomas do coronavírus. Colegas de trabalho lembram que Edgard praticava capoeira e era saudável, o que derruba mais uma vez a tese de que “atletas” estão imunes ao risco de morte em função da doença.

Edgard trabalhou normalmente até o último dia 13 de março e foi afastado no dia 16 (segunda-feira) após atendimento médico pela Cassi com um quadro de gripe e febre. Como não apresentou melhoras e passou a sentir falta de ar ele foi em seguida levado ao Hospital Copa D’Dor na sexta-feira (27), onde veio a falecer no domingo (29) com quadro de pneumonia dupla, deixando esposa. Ele não tinha filhos.

Apoio do Sindicato

Os funcionários da agência Catete estão em estado de choque e o Sindicato dos Bancários do Rio cobra a higienização da agência e o fechamento imediato desta e das demais unidades e todo o apoio e assistência aos funcionários e aos familiares de Edgard. A direção do BB se nega a fechar a agência mesmo após a morte do bancário.

“Clientes e bancários estão confinados num ambiente fechado e se tornam potenciais alvos do Covid-19. Com toda a pandemia que assola o mundo e agora o Brasil, os bancos se mantêm insensíveis aos riscos e insistem em manter o atendimento nas agências”, disse o diretor do Sindicato dos bancários do Rio, Alexandre Batista, que esteve na unidade na manhã desta segunda-feira (30) junto com outros sindicalistas.

Não deu tempo de sair o exame de confirmação do Covid-19, mas a orientação dos médicos para que não fosse feito o velório e nem cremação, reforça as suspeitas de que a causa morte foi o coronavírus, apesar de seu falecimento não entrar oficialmente nas estatísticas da Secretaria Estadual de Saúde.

Dirigentes do Sindicato dos Bancários do Rio foram imediatamente à agência do Catete, para prestar condolências aos colegas de trabalho de Edgard e falar aos funcionários da importância do fechamento imediato dos bancos, medida defendida pelo Sindicato, e dos cuidados preventivos que as pessoas devem tomar bem como sobre a importância do isolamento social, rebatendo a afirmação do presidente da República Jair Bolsonaro, de que se trata apenas de uma “gripezinha” e de “alarmismo” feito pela mídia.

“É inadmissível a omissão e a covardia deste governo. Quantos mortos mais teremos de lamentar para que os bancos entendam que os lucros não podem estar acima da vida? E o banco ainda chega ao absurdo de cobrar metas com pressão psicológica sobre os funcionários”, critica Alexandre.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro

BB lança ações com medidas de conscientização contra Covid-19

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Diante do novo cenário mundial, por conta da propagação da Covid-19, o Banco do Brasil (BB) lança ações de comunicação com o objetivo de divulgar medidas práticas para a vida financeira de seus clientes. Com criação da WMcCann, a comunicação traz as facilidades de um banco mais que digital, com dicas e série protagonizada por Renato Aragão.

“Neste momento, voltamos nosso olhar de forma ainda mais cuidadosa para a realidade brasileira. E é por isso que montamos um plano de ação dedicado, principalmente, a ajudar nossos clientes, funcionários e parceiros a preservar o que é mais importante para cada um de nós”, diz Alexandre Alves, diretor de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil. “Estamos juntos, seja de forma virtual ou presencial, oferecendo condições para melhorar o dia a dia do brasileiro”, completa.

Além das peças, a campanha conta com ação de influenciadores como Renato Aragão, com uma série de conteúdos para auxiliar pessoas acima de 60 anos a usar os serviços do banco pelo aplicativo BB. De forma bem-humorada, o eterno Didi ensina o passo a passo de como, por exemplo, baixar o aplicativo, fazer transferências, consultar saldo e extrato, além de dar dicas de como fazer compras pelo celular e pagar por aproximação, dispensando, assim, o uso da senha.

De forma integrada, o Banco do Brasil segue com outras ações, como ampliação de crédito, renegociação de dívidas, atendimento exclusivo e abertura de agências para atendimento exclusivo a pensionistas.

Fonte: Revista Press

Covid-19: servidores do Banco do Brasil temem fim do teletrabalho

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Servidores do Banco do Brasil (BB) em Brasília estão preocupados com o possível encerramento do trabalho remoto na instituição. Circula entre os funcionários a informação de que todos terão que voltar a cumprir expediente presencialmente na próxima segunda-feira (30/03). Na capital do país, há prédios do BB que abrigam mais de 6 mil servidores.

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, criticou o isolamento social adotado diante da pandemia do novo coronavírus. “Muita bobagem é feita e dita, inclusive por economistas, por julgarem que a vida tem valor infinito. O vírus tem que ser balanceado com a atividade econômica”, afirmou em um grupo de WhastApp, de acordo com a Folha de S.Paulo.

A assessoria de imprensa do banco, no entanto, nega alterações nas orientações da instituição a respeito da pandemia de coronavírus e afirma que os servidores em home office continuarão trabalhando remotamente.

Fonte: Metrópoles

Coronavírus: bancos se comprometem a manter quarentena

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O Sindicato e demais entidades representativas dos bancários, articulados no Comando Nacional dos Bancários, cobraram, nesta segunda-feira 30, e os bancos se comprometeram a manter o isolamento que já colocou mais de 230 mil bancários para trabalharem em casa, em sistema de home office, durante a pandemia de coronavírus. O compromisso foi assumido durante videoconferência entre os representantes dos trabalhadores e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

“Muitos bancários que estão trabalhando em casa têm procurado os sindicatos apreensivos. Buscam saber se a quarentena será mantida, se terão que voltar ao trabalho em suas agências e departamentos, enfim, estão com medo de ficarem expostos ao vírus e serem contagiados”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Ivone explicou que a apreensão se deve à ameaça feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, de que editaria um decreto obrigando o retorno ao trabalho e também porque os bancários sabem que se inicia nesta semana um momento crítico do mês, quando aumenta a demanda pelo atendimento nas agências devido ao pagamento do benefício da Previdência, e que, muitos aposentados precisam do atendimento presencial para retirarem seus cartões, uma vez que será o primeiro pagamento que irão receber.

“O Bolsonaro foi irresponsável ao ir para as ruas defender o fim do isolamento social, contrariando todos os cientistas, as orientações da OMS e tudo que os outros países estão fazendo. O Bolsonaro faz mal à saúde pública”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Juvandia Moreira, que, juntamente com Ivone, coordena o Comando Nacional dos Bancários.

Ivone ressaltou que, mais do que nunca, é importante que os bancos implantem um sistema eficiente de controle de aceso às agências e o atendimento presencial exclusivo para clientes agendados. “É preciso ter um comunicado geral informando que serão atendidos presencialmente apenas serviços essenciais e casos de extrema necessidade que tiverem sido previamente agendados. Isso dá mais segurança não apenas para o bancário, mas também para o cliente, que não precisará ficar em filas na parte externa das agências”, disse.

Medidas já implementadas

A representação da categoria também cobrou respostas sobre as demais reivindicações de enfrentamento à pandemia causada pelo novo coronavírus, que vem sendo apresentadas pelo movimento sindical aos bancos desde o dia 12 de março, quando Sindicato e o Comando enviaram um ofício à Fenaban com os pedidos iniciais e a solicitação de uma reunião para discutir o assunto.

Durante a reunião, a Fenaban informou ainda que cerca de 2.200 agências foram fechadas em todo o Brasil, como medida para evitar a propagação do vírus. Também foram fechados postos de atendimento bancários em aeroportos e hospitais e que voltará a negociar o fechamento daqueles que ainda não foram fechados por solicitação de outras categorias.

A pedido do Sindicato e Comando dos Bancários, o Banco Central reduziu o horário de atendimento ao público pelos bancos.

Também a pedido da representação dos bancários, os bancos realizam uma campanha na mídia para orientar os clientes sobre o uso dos meios digitais; caixas eletrônicos, assim como sobre os riscos da contaminação pelo coronavírus.

Os bancos disponibilizam álcool gel para os bancários que continuam trabalhando para manter as atividades essenciais do serviço financeiro e atender os casos de extrema necessidade.

“Algumas medidas negociadas foram implementadas, porém ainda precisam ser cumpridas com mais eficiência. Não pode, por exemplo, faltar álcool gel nas agências. Sem isso, o bancário não pode trabalhar para não ficar sujeito ao contágio”, alertou Juvandia.

“Também existem pessoas com suspeita de contágio, mas gestores não querem afastá-las; descumprindo aquilo que negociamos. Portanto é preciso que todas as unidades sigam as determinações,” cobrou a presidenta da Contraf-CUT. O Sindicato e o Comando também cobraram procedimentos para que os clientes mantenham a distância um do outro nas filas, pois isto não está sendo realizado em muitos locais.

“Os bancários continuam trabalhando no autoatendimento. E isso os coloca diretamente em risco e vai contra aquilo trabalhamos desde o primeiro dia”, completou Juvandia.

Suspensão das demissões, das metas e manutenção dos direitos
Na semana passada, dois dos três maiores bancos privados do país comunicaram que não demitirão funcionários enquanto durar a pandemia.

Juvandia ressaltou a importância da manutenção dos empregos, não somente para a categoria, mas para toda a sociedade, mas cobrou o compromisso também dos demais bancos privados, a exemplo do Bradesco que ainda não falou nada.

Outra reivindicação da categoria foi a suspensão da cobrança pelo cumprimento metas. Os bancos disseram que priorizaram o debate sobre questões que envolvem a saúde dos trabalhadores e clientes e o assunto não foi discutido ainda. Mas, que foi orientado para que os bancos atuem com razoabilidade.

Alertada que até poucos dias tinha banco cobrando até prospecção de clientes, a Fenaban disse que voltará a pedir razoabilidade aos bancos e que isso não vai mais acontecer.

A presidenta da Contraf-CUT lembrou ainda que o governo tem tomado medidas para atender o setor bancário e dar mais liquidez aos bancos, liberando R$ 1,2 trilhões pro setor financeiro. “Agora, os bancos precisam dar retorno à sociedade para que o Brasil consiga superar essa situação o quanto antes e a economia possa se reerguer depois que pandemia passar”, disse Juvandia.

Deu um trabalho enorme esse governo liberar recursos pro povo. Não fosse a pressão e articulação das centrais sindicais não teria saído os R$ 600,00. Porém, as medidas de crédito às pequenas e médias empresas são insuficientes. “Serão R$ 40 bilhões ao todo e exclui as micros empresas que tem arrecadação menor que os 360 mil. O que vai deixar muitos sem receber nada. Defendemos também que esse recurso não tenha que ser devolvido e seja a fundo perdido”, finalizou Juvandia.

A presidenta da Contraf-CUT cobrou ainda que os bancos não cumpram as medidas previstas nas Medidas Provisórias 927 e 928/2020, do governo federal, que autorizam as empresas a negociarem diretamente com os trabalhadores, sem a intermediação dos sindicatos.

“Valorizamos muito nossa mesa de negociações, que é um exemplo de como é importante patrões e trabalhadores decidirem juntos sobre questões que envolvem a classe trabalhadora. É por isso que questionamos a medida provisória do governo e vamos usar todos os recursos para que ela não seja implementada”, concluiu.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Presidente do BB tem de tratar de liquidez e não sobre isolamento, diz Maia

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aproveitou a videoconferência que realizou na manhã desta quinta-feira, promovida pelo Santander, para criticar a postura do presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes. “O presidente do Banco do Brasil tem de tratar de liquidez e não sobre isolamento vertical”, disse Maia nesta quinta-feira em “live”.

Mais cedo, o presidente do BB encaminhou, via WhatsApp, a seguinte mensagem: “Caiam na real”, acompanhada do vídeo postado pelo presidente Jair Bolsonaro com o apelo de uma apoiadora pela reabertura do comércio no País, em meio à pandemia da covid-19. Indagado sobre a postagem, disse que governadores e prefeitos deveriam “cair na real”, pois “impedem a atividade econômica e oferecem esmolas, com o dinheiro alheio, em troca”, e destacou que “esmolas atenuam o problema, mas não o resolvem”. “E pessoas querem viver de seu esforço próprio”, concluiu.

Antes de cobrar que o Banco do Brasil atue na questão de liquidez e não na defesa da linha defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, de flexibilização da quarentena, Maia falou sobre o Banco Central e sobre a Caixa. A respeito do BC, disse que é importante a autoridade monetária atuar na maior transparência neste momento de crise aguda provocada pelo coronavírus. “Neste momento espero que ele atue ajudando empresas, microcrédito e com a responsabilidade que seu corpo técnico sempre teve”.

“Roberto Campos (presidente do BC) é experiente, tem bom diálogo, mas não pode entrar no mercado para quem especulou, óbvio que ele não vai entrar nisso, mas o BC precisa garantir liquidez que o sistema financeiro não tem conseguido para quem precisa do apoio para funcionar e prestar seus serviços”, afirmou Maia.

Ao falar da Caixa, disse que a instituição está na linha correta, mas faltam ainda mais ações. “Ela tem tido alguma agilidade e trabalhado para garantir crédito para as Santas Casas.”

Na videoconferência, o presidente da Câmara dos Deputados disse que liberar coisas a conta-gotas (falando do governo federal) causa muita confusão, cobrando novamente uma ação coordenada de todos os entes federativos. “Nossa preocupação (Parlamento) deve ser blindar nossa pauta para focar no que tem relação com a crise, no que é provisório e no que é preciso para ter os melhores resultados, isso é o que temos de ter em mente.”

Maia citou e elogiou o poder moderador do presidente do STF, Dias Toffoli, e num recado ao mandatário do País, disse que este momento de crise aguda não é de “tensionamento nas relações, mas de moderação e trabalho conjunto”.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Banco do Brasil cancela assembleia geral ordinária e extraordinária

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou na última quarta-feira (1) o cancelamento de sua Assembleia Geral Ordinária (AGO) e Extraordinária, marcada para o dia 30 deste mês. A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração da instituição em razão do avanço da pandemia de coronavírus (Covid-19).

O BB destaca que, sendo assim, o edital de convocação publicado na última terça-feira (31) perdeu o efeito. A realização da AGO deverá ser em 30 de julho.

Prorrogação de dívidas de pequenas empresas pelo Banco do Brasil

O BB anunciou, no dia 23 de março, que iria prorrogar, por dois meses, o vencimento das parcelas de linhas de financiamento de micro e pequenas empresas.

De acordo com o comunicado divulgado pelo Banco do Brasil, a providência foi tomada como forma de garantir a liquidez destas empresas em meio à pandemia do novo coronavírus. Com essa medida, as duas próximas parcelas a vencer poderão ser pagas somente na data de vencimento das dívidas. Ademais, a instituição financeira informou que os juros serão diluídos ao longo do cronograma de pagamento.

Fonte: Suno Research

BB oferece carência em linhas de crédito para clientes Pessoa Física

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Para apoiar os clientes em eventuais necessidades financeiras durante este período de impacto econômico em virtude do coronavírus, o Banco do Brasil disponibiliza linhas de Crédito Direto ao Consumidor – CDC, com carência para o pagamento:

  • BB Crédito Salário: carência de até 180 dias para pagar a primeira parcela, e até 72 meses para pagar;
  • BB Crédito Automático: carência de até 60 dias para pagar a primeira parcela, e até 96 meses para pagar;
  • BB Crédito Consignado: carência de até 180 dias para pagar a primeira parcela, conforme condições de cada convênio, e até 96 meses para pagar.

As renovações de operações já contratadas poderão ter os mesmos prazos de carência. Há também a possibilidade de flexibilizar o cronograma de pagamento (Pula Parcela), ficando 1 ou 2 meses sem pagamento de parcela em todos os anos da vigência do contrato.

A possibilidade de renovação está disponível nos canais digitais (App BB e internet).

No App BB: Acesso pelo menu Empréstimos – Crédito Consignado/Pessoal – Contratar – Renove seu crédito.

Na Internet: Acesso pelo menu Empréstimo – Renovação de empréstimos.

Mais informações estão disponíveis em https://www.bb.com.br/emprestimo

Reforço em linhas de crédito

O Banco do Brasil já havia disponibilizado, no último dia 18 de março, R$ 24 bilhões para reforçar suas linhas de crédito voltadas para pessoas físicas.

O reforço de recursos ocorre nas linhas de crédito pessoal (crédito consignado, crédito salário e crédito automático). Os recursos podem ser contratados por todos os clientes que possuam limite de crédito definido no BB para essas linhas, até o valor aprovado para cada cliente. Como medida adicional, o BB também ampliou os limites de crédito de 13 milhões de clientes pessoas físicas, o que adicionou mais R$ 18 bilhões aos limites atualmente concedidos.

Fonte: Banco do Brasil

OAB-PE consegue liminar para BB pagar alvarás, RPVs e precatórios

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A OAB-PE conseguiu, nesta segunda-feira (30), uma decisão liminar na 21ª Vara Federal em Pernambuco para obrigar o Banco do Brasil a processar e pagar alvarás, precatórios, Requisições de Pequeno Valor (RPVs) ou qualquer ordem judicial de pagamento. A decisão veio em uma ação civil pública ajuizada pela Ordem contra o banco para obrigá-lo a abrir um canal de atendimento eletrônico (não presencial) a estas demandas.

Na decisão, o Juízo Federal da 21ª vara determinou ao banco que “restabeleça os serviços de cumprimento de ordens judiciais de pagamento (alvarás, requisições de pequeno valor, precatórios e similares), mediante canal eletrônico adequado” em cinco dias úteis, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil, “sem prejuízo das sanções por ato atentatório à dignidade da Justiça, a serem aplicadas à empresa e aos seus gestores, em caso de descumprimento”.

A liminar foi deferida no mesmo dia da propositura da ação, que é assinada pelo presidente da OAB-PE, Bruno Baptista, e pela equipe do departamento jurídico da Ordem pernambucana. O Banco do Brasil não havia aberto um canal eletrônico para atender estas demandas. Na decisão, há uma sugestão para que o banco adote a proposta da OAB-PE de formalizar um termo de cooperação técnica nos mesmos moldes do firmado com a Caixa Econômica Federal, para o processamento de alvarás, RPVs e precatórios por meio da Central de Alvarás Digital que a Ordem lançará esta semana.

Nesta Central, os advogados podem efetuar eletronicamente todo o processamento prévio de liberação das ordens de pagamento. Em seguida a OAB enviará os dados e a Caixa, se não houver pendências de documentos ou informações, fará o depósito na conta indicada pelo beneficiário, sem a necessidade de comparecer pessoalmente à agência bancária, somente utilizando o certificado digital do advogado.

Esta medida atende as normas das autoridades públicas, de evitar a disseminação do novo coronavírus (Covid-19). Mesmo assim, o Banco do Brasil recusou o acordo de cooperação técnica e ainda informou que não iria proceder com atendimentos presenciais sobre ordens judiciais de pagamento.

Na decisão judicial, ficou enfatizado que é injustificada a recusa do banco em adotar canais eletrônicos de atendimento e que o pagamento de ordens judiciais é atividade essencial.

“Foi uma grande vitória da OAB Pernambuco em prol da advocacia e da sociedade. Os alvarás, RPVs e precatórios possuem nítido caráter alimentar e é fundamental que esses recursos cheguem aos seus beneficiários, especialmente em um momento de tanta dificuldade”, afirma Bruno Baptista.

Fonte: OAB de Pernambuco

Banco do Brasil resiste à proposta de fundos para compra da Atvos

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O Banco do Brasil (BBAS3) é o único credor que resiste à proposta apresentada pela Lone Star Funds e o Castlelake para assumir a unidade de açúcar e etanol da Odebrecht, a Atvos, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto.

Os fundos dos EUA, que têm um empréstimo garantido na unidade, ofereceram a outros credores e à empresa um plano para assumir a Atvos e reestruturar sua dívida.

A proposta deixaria os fundos com uma participação de cerca de 35% na empresa, disseram três pessoas, pedindo para não serem identificadas, já que as negociações são privadas.

Os fundos trarão pelo menos R$ 300 milhões para injetar capital de giro na empresa e buscam uma gestão profissional para administrá-la, substituindo a equipe da Odebrecht, disseram as pessoas.

O BNDES já concordou com o plano, mas o Banco do Brasil quer que os fundos estrangeiros detenham menos de 30% da Atvos, disseram as pessoas, acrescentando que o limiar é muito baixo para os fundos concordarem.

O BB diz, por meio da assessoria de imprensa, que não tem conhecimento da proposta.

A Atvos diz, em nota por email, que continua negociando com os credores e segue comprometida em obter uma solução definitiva que permita retomar o ciclo de produção e investimento, a fim de alcançar a capacidade máxima das unidades industriais.

Castlelake e BNDES não responderam aos pedidos de comentário. Lone Star não quis comentar.

A Atvos, que entrou com pedido de recuperação judicial em maio, tem uma assembleia marcada para o dia 16 de abril, que provavelmente será adiada em meio ao surto de Covid-19.

A proposta a ser votada nessa reunião não é a que está sendo negociada fora dos tribunais entre credores, disseram as pessoas.

Embora todos os credores tenham um objetivo comum – tirar a família Odebrecht do controle da empresa açucareira – o Banco do Brasil não está convencido de que os fundos estrangeiros possam assumir a empresa, disseram as pessoas.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil anuncia ação para facilitar acesso ao crédito rural

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O Banco do Brasil anunciou ações para facilitar o acesso ao crédito e ao seguro rural por conta das medidas de isolamento social determinadas pelo Ministério da Saúde. Nos próximos 120 dias, produtores não vão precisar apresentar registros no cartório para ter acesso a créditos e outros serviços bancários. O acesso ao seguro rural também foi simplificado.

Por conta de os técnicos do banco estarem impedidos de ir até as lavouras para realizar a vistoria, o processo migrou para o espaço digital. Documentações podem ser enviadas pela internet a fim de que a liberação do seguro ocorra mesmo com o isolamento.

Antonio da Luz, economista da Federação de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), elogiou a excelente medida tomada pelo Banco do Brasil. “É uma medida muito positiva, não deixa as coisas pararem por terceiros, e espero que demais instituições financeiras sigam a atitude”, disse.

Fonte: Canal Rural

Grandes bancos suspendem demissões durante pandemia de coronavírus

Publicado em: 26/03/2020

Os grandes bancos suspenderam as demissões durante a pandemia do coronavírus no país após entrarem em acordo com o Comando Nacional dos Bancários nesta terça-feira (24). O representante dos sindicatos dos bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) fizeram uma reunião por videoconferência na segunda (23) para tratar sobre as atividades da categoria e sobre as medidas a serem tomadas ante o novo vírus.

Entre as reivindicações dos trabalhadores do setor, também estavam também o contingenciamento das agências bancárias e demais unidades – com o agendamento para casos que necessitem atendimento presencial – e a suspensão das metas para os bancários que estão trabalhando de forma remota.

Dos bancos privados, Itaú e o Santander se comprometeram a suspender as demissões que poderiam estar em andamento e a não demitir enquanto a pandemia do coronavírus perdurar no país. Além disso, também anunciaram a antecipação do 13º salário para os trabalhadores. O Bradesco não se pronunciou oficialmente sobre a dispensa de funcionários.

A Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) também já havia anunciado que o funcionamento das agências bancárias aconteceria em horário reduzido, das 10h, às 14h. Os bancos também abrirão mais cedo para fazer atendimento exclusivo aos clientes que estão no grupo de risco (idosos, gestantes e pessoas portadoras de deficiência), das 9h às 10h.

Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Ivone Silva, os trabalhadores também reivindicaram medidas como a suspensão dos vencimentos dos boletos por 60 dias e a isenção de tarifas de transferências eletrônicas por mês como forma de evitar aglomerações nas agências. “Não podemos aceitar que o setor que mais lucra no Brasil demita seus funcionários em um momento de pandemia mundial. Temos a responsabilidade de não colocar trabalhadores e clientes em risco e já temos cerca de 200 mil funcionários trabalhando de forma remota em todo o país”, afirma Silva.

“As pessoas ainda não tomaram consciência de que precisam ficar em casa. Já que o governo não faz a sua parte, nós precisamos fazer a nossa para proteger a saúde dos trabalhadores que estão se arriscando por toda a população. Por isso reivindicamos que o atendimento bancário nas agências seja limitado única e exclusivamente aos serviços necessários”, afirma a presidente da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Juvandia Moreira.

A preocupação, segundo Moreira, também está com o pagamento de aposentadorias do INSS, um dos períodos de maior movimentação nas agências bancárias e que está programado para começar na quarta-feira (25). São consideradas atividades essenciais: a compensação bancária, a rede de cartões de crédito e débito, os caixas eletrônicos e outros serviços não presenciais.

Como medidas contra o coronavírus, o Bradesco informou que fará o revezamento de bancários e o contingenciamento na entrada das agências, além de promover campanha para o uso de canais digitais. O Santander, por sua vez, que já estava fazendo rodízio entre os funcionários, afirmou que incluiu grávidas no grupo de risco e que criou um canal de comunicação para a suspeita de contaminação por coronavírus para que os trabalhadores possam ser monitorados. O Itaú informou que a antecipação do 13º salário integral a funcionários acontecerá até o dia 27 de abril.

Entre os bancos públicos, a Caixa informou em comunicado que os funcionários que estão trabalhando de forma remota deverão fazer atendimento via Whatsapp e executar as demais atividades operacionais por meio das ferramentas das agências digitais que estão sendo liberadas.

Já o Banco do Brasil informou que o atendimento presencial deve ser prestado somente em casos essenciais e orientou gestores de unidades voltadas para o atendimento ao público a priorizarem o funcionamento de todos os terminais das salas de autoatendimento.

Fonte: Folha de S.Paulo

Com suspensão, AGEBB pede à Dipes que participantes da ativa votem pelo SisBB

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A rápida disseminação da covid-19 (coronavírus) em todo o país fez com que o Economus – Instituto de Seguridade Social e a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) adiassem as eleições que estavam marcadas, respectivamente, para os períodos de 6 a 17 e de 13 a 27 de abril. O pleito no Economus, adiado por tempo indeterminado, define os dois novos membros do Conselho Deliberativo e um do Conselho Fiscal. O da Previ, por sua vez, que suspendeu a disputa por 60 dias, a partir do último dia 23, escolhe os novos membros da Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e Conselho Deliberativo e também para o Conselho Fiscal, em votações separadas.

A diretoria da AGEBB aproveitou a suspensão das Eleições Economus 2020, onde apoia os candidatos Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, que buscam vagas, respectivamente, no Conselho Deliberativo e no Conselho Fiscal, para solicitar à Diretoria Gestão da Cultura e de Pessoas (Dipes) do Banco do Brasil, a qual as entidades patrocinadas estão alinhadas, que se estenda ao Economus as mesmas condições para exercício do direito ao voto das demais. No caso do instituto, o Comitê Eleitoral retirou a possibilidade de que os funcionários da ativa participem da votação por meio do SisBB. “Só queremos isonomia de tratamento, concedendo a possibilidade de que os empregados do banco possam votar através da própria plataforma da instituição. A votação por meio do SisBB é válida nas eleições da Cassi e Previ e porque no Economus seria diferente?”, questiona Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

Em um momento tão delicado na saúde do povo brasileiro, a AGEBB, única entidade que reúne a classe gerencial do Banco do Brasil, concorda com a suspensão das eleições em respeito às pessoas e participantes do Economus e da Previ. “Mas continuamos mantendo contato com os nossos apoiadores, que têm feito um trabalho fantástico em várias regiões do país. No caso do Economus, estamos trabalhando firmes com o Aliomar e o Adriano, para que sejam eleitos como nossos porta-vozes para um instituto transparente, equilibrado e sustentável”, afirma Oliveira Junior.

Em seu portal, o Economus traz a seguinte informação: “Em função da situação que o Brasil e o mundo atravessam por conta da disseminação do coronavírus, a Comissão Eleitoral do Economus, atendendo a pedido da maioria dos próprios candidatos, recomendou a suspensão do pleito que irá eleger dois representantes para o Conselho Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, além de seus respectivos suplentes. Diante deste cenário, a fim de ratificar a responsabilidade social e também impedir que este importante processo democrático seja prejudicado, nesta segunda-feira, 23 de março, a diretoria executiva do Instituto acatou o referido pedido e decidiu por suspender o pleito por tempo indeterminado”.

Fonte: AGEBB

Procon de Petropólis conduz gerente do BB à delegacia por fechamento de agência

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Nesta segunda-feira (23) o Procon/Petrópolis, com apoio da Secretaria de Segurança e Ordem Pública (SSOP), fiscalizou casas lotéricas e bancos para verificar o cumprimento dos decretos de funcionamento de serviços essenciais. O objetivo era garantir o atendimento seguro para os clientes, no cenário de prevenção contra o Covid-19. Os ficais percorreram agências do Centro Histórico e decidiram autuar o Banco do Brasil, depois de verificar que o atendimento aos clientes foi interrompido indevidamente. À tarde, depois do banco desrespeitar a intimação para retornar com o serviço, o gerente foi conduzido para a 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro.

As denúncias que chegaram ao órgão de fiscalização, desde o início da manhã, informavam que apenas o autoatendimento estava disponível no Banco do Brasil. “Eu fui nas duas agências do Centro. Não estou conseguindo fazer depósito nos caixas eletrônicos”, informou a auxiliar administrativa Jaqueline dos Santos.

Os clientes informaram ainda que buscaram o Serviço de Atendimento ao Consumidor. “Por telefone, eles informaram que as agências estão funcionando em todo o país”, disse o motorista Wagner Pinheiro.

Ao longo da manhã, as denúncias foram aumentando, assim como o número pessoas aglomeradas nas agências, enquanto aguardavam o retorno dos serviços. “Nós fizemos contato com a gerência do banco e fizemos uma notificação sobre a irregularidade. Enquanto não tiver uma determinação expressa para o fechamento dos bancos, o atendimento ao consumidor precisa continuar”, esclarece a coordenadora do Procon/Petrópolis, Raquel Motta.

O Banco do Brasil foi autuado pelo fechamento indevido, sem aviso prévio ao consumidor, seguindo o que determina a lei 8.078/90, inciso II, artigo 39, que diz que “é vedado ao fornecedor de serviços recusar atendimento às demandas dos consumidores de conformidade com os usos e costumes”.

Ainda de acordo com o Procon/Petrópolis o banco também incorreu no artigo IX ao “recusar a venda de bens ou prestação de serviços”.

Gerente conduzido para a delegacia

Quando lavrou o auto de infração contra as duas agências do Banco do Brasil no Centro Histórico (Rua do Imperador e Paulo Barbosa), o Procon/Petrópolis ainda intimou que a gerência das duas agências retomasse o atendimento. À tarde, quando os fiscais retornaram à agência da Rua Paulo Barbosa, o serviço seguia interrompido. Com apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil, o gerente da unidade foi conduzido para a 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro. Segundo o Procon/Petrópolis, ao não retomar o atendimento, o banco desobedeceu “a ordem legal de funcionário público”, crime previsto no artigo 330 do Código Penal.

O Procon/Petrópolis ainda percorreu outras agências bancárias da cidade ao longo do dia, verificando o cumprimento dos decretos e orientando sobre a necessidade de manter o distanciamento entre os clientes.

Além de garantir o atendimento da população, bancos e lotéricas precisam tomar medidas para a segurança de funcionários e clientes no combate ao coronavirus. Especialmente, no que diz respeito à manutenção da distância entre as pessoas, evitando aglomerações e a higienização do ambiente para evitar a propagação do Covid-19.

Fonte: Tribuna de Petropólis

Sem feiras agropecuárias, BB antecipa ao produtor linhas da próxima safra

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A disseminação do coronavírus no Brasil e as duras medidas adotadas para minimizar seu avanço – população em quarentena, adiamento de eventos, fechamento de estabelecimentos comerciais etc – está levando o Banco do Brasil a acelerar a adoção de medidas de estímulo à contratação de crédito por produtores rurais. Ao Broadcast Agro, o vice-presidente de Agronegócios e de Governo do BB, João Rabelo, contou que o banco começa a usar um sistema que permite a oferta customizada de recursos aos agricultores e que disponibiliza, nesta segunda-feira, 23, linhas que seriam apresentadas na Tecnoshow Comigo, prevista para o período de 30 de março a 3 de abril em Rio Verde (GO), adiada por causa da pandemia.

O sistema analisa a base de clientes rurais e levanta quais equipamentos cada produtor tem, para poder oferecer financiamentos para maquinário novo com as mesmas condições previstas para as feiras agrícolas. “Isso é novo. Seria usado na próxima safra, mas com o adiamento das feiras agrícolas, estamos antecipando o uso dessa solução”, contou Rabelo.

Uma das novidades que o Banco do Brasil apresentaria nas feiras e será disponibilizada a produtores nesta segunda-feira é um montante alocado dentro da linha Investe Agro, destinado ao financiamento de pequenos silos e estruturas de estocagem, com taxa de 8,5% ao ano para amortização em até cinco anos e de 9% ao ano para o prazo de oito anos. Inicialmente o BB ofertará R$ 1 bilhão para a linha, mas, segundo Rabelo, será possível aumentar o volume se houver demanda.

Ainda dentro do Investe Agro, o BB libera nesta segunda-feira recursos para financiar a compra de sistemas de irrigação e de energia fotovoltaica. “A ideia é financiar pequenas estruturas de células fotovoltaicas, que trarão redução do uso de energia nos aviários, por exemplo. A conta de luz pode cair de R$ 800 para R$ 150”, disse Rabelo.

Outra linha de crédito nova que o BB passa a disponibilizar agora se destina ao financiamento da estocagem da produção. Serão R$ 5 bilhões, que poderão ser tomados por produtores com taxa de juros a partir de 7,4% até 11% ao ano, dependendo do perfil de crédito do cliente, com prazo de 12 meses.

Rabelo lembrou que o Banco do Brasil continua ofertando recursos para o pré custeio da safra 2020/21. No dia 20 de fevereiro, o banco anunciou a liberação de R$ 15 bilhões à aquisição de insumos para as culturas da soja, milho, algodão, café, arroz e cana-de-açúcar. Do montante, R$ 5 bilhões são recursos do próprio banco (com taxas de juros de mercado), de acordo com Rabelo.

Fronteiras. Questionado se o avanço do coronavírus no Brasil pode comprometer a demanda por estas e outras linhas de financiamento, o vice-presidente de Agronegócios do BB disse que, a princípio, não trabalha com a perspectiva de queda na procura. “Nossa grande preocupação é sobre a possibilidade de fechamento de fronteiras dos Estados. Se isso acontecesse seria ruim, porque no Brasil se produz em um Estado e se exporta em outro, se beneficia em outro”, disse. À parte este fator, ele lembra que a safra 2019/20 “caminha muito bem”, com exceção do Rio Grande do Sul, que registrou quebra. “Continuamos com expectativa de safra recorde”, acrescentou.

Do lado da demanda por alimentos, ele não observou, até o momento, sinais de arrefecimento dentro ou fora do País. “No caso da soja, mesmo com todos os problemas que aconteceram na China, a demanda aumentou; não percebemos redução nas exportações. Internamente, até agora não percebemos queda no consumo de alimentos.” Os investimentos de modo geral podem cair, considera ele, tendo em vista que o cenário de incerteza pode levar os produtores a adiarem a decisão de compra de maquinário. “Pode haver uma redução, sim, em investimentos, mas já estávamos percebendo uma menor procura por máquinas agrícolas quando o coronavírus apareceu na China”, ponderou.

Concessionárias de máquinas. Assim como o Bradesco, o Banco do Brasil vinha ampliando convênios com concessionárias de máquinas agrícolas para que pudessem solicitar diretamente nas lojas financiamento para os produtores rurais. A integração do sistema do BB com as concessionárias começou no ano passado e foi intensificada nas últimas semanas, como forma de compensar o adiamento das feiras e os negócios que deixarão de ser fechados nos eventos.

Na sexta-feira, contudo, após a entrevista com Rabelo, o presidente da Associação dos Distribuidores John Deere do Brasil (Assodeere), José Augusto Araújo, alertou que a paralisação de estabelecimentos comerciais em todo o País, atendendo a decretos estaduais e municipais com o objetivo de conter a proliferação do coronavírus, obrigará as concessionárias a fecharem suas portas. Para garantir ao menos os serviços de pós-vendas, a Assodeere e a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) estão enviando ofícios aos municípios solicitando autorização para que funcionários trabalhem em esquema de plantão, respeitando o distanciamento social. A ideia é que eles possam atender remotamente o agricultor e entregar peças necessárias, garantindo a colheita.

A resposta das autoridades tem sido positiva, segundo Araújo, mas as vendas de novas máquinas deve ser prejudicada pelo fechamento das lojas. Procurado, o Banco do Brasil não respondeu a tempo sobre as consequências para as operações do banco.

Fonte: Portal Terra

BB foca em agricultores com máquinas antigas para evitar colapso nas vendas

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O Banco do Brasil traçou uma nova estratégia para amenizar a queda nos negócios e a cautela dos agricultores diante do coronavírus. A partir de abril, a ideia é contatar quem comprou máquinas há mais de oito anos e, em tese, precisa renovar a frota.

“Vamos analisar o cadastro dos nossos produtores rurais e ver há quanto tempo eles adquiriram os equipamentos. Se há uma nova máquina com mais tecnologia e que aumente a produtividade, vamos começar a ofertar crédito. É uma forma de manter esse mercado funcionando”, diz o vice-presidente de agronegócio do Banco do Brasil, João Rabelo.

Na quarta-feira (19), o Banco do Brasil anunciou R$ 100 bilhões em crédito para movimentar na economia devido ao coronavírus. Do total, R$ 25 bilhões são para o agro: R$ 15 bilhões para financiar a produção agropecuária, R$ 5 bilhões para reforçar as linhas de comercialização, R$ 3 bilhões para capital de giro e R$ 2 bilhões para investimentos.

Uma das preocupações do banco é que, com o adiamento de feiras agrícolas, a demanda por crédito para comprar máquinas caia bruscamente.

Os seis maiores eventos ainda não realizados no ano – Tecnoshow Comigo, Agrishow, AgroBrasília, ExpoLondrina, Bahia FarmShow e ExpoInter – faturaram R$ 12,6 bilhões em 2019. Destes, só Bahia FarmShow e ExpoInter não foram adiadas.

Outra estratégia do Banco do Brasil é reduzir a burocracia na análise da tomada de crédito. Há dois anos, a instituição vem testando a análise virtual dos pedidos de financiamento. Agora, a ideia é que o produtor faça o pedido à distância e o documento seja enviado da concessionária ao banco virtualmente.

Comercialização e investimento

Dos R$ 25 bilhões em crédito oferecidos pelo Banco do Brasil ao setor rural, R$ 5 bilhões para financiar a estocagem de alimentos e comercializar produtos já estão disponíveis para avicultores, pecuaristas e produtores de grãos. A linha tem taxa de 7,4% ao ano.

Já no caso dos R$ 2 bilhões em investimentos, duas linhas de financiamento, com taxa de 8,5% para o pagamento em cinco anos e de 9% para quitação entre cinco e oito anos, são destinadas para modernização das propriedades, sistemas de irrigação, melhoramento de solo, agricultura de baixo carbono e implantação de energia solar.

Fonte: Globo Rural

Coronavírus: presidente do BB coloca economia acima das vidas humanas

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Em entrevista divulgada nesta quarta-feira 25, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, criticou as medidas de isolamento social que vêm sido empregadas por boa parte dos governadores do país no combate à pandemia de coronavírus. Para Rubem, quem “impede a produção, comércio e circulação de mercadorias” será responsabilizado por possíveis prejuízos econômicos.

“Aqueles que impedem a produção, o comércio e a circulação de mercadorias serão responsabilizados pela depressão econômica que estão causando. Não se pode resolver um problema criando outro ainda maior”, afirmou Novaes ao jornal Valor Econômico. “Negar este lado da questão é um desserviço à nação brasileira. Devemos tomar todas as medidas sanitárias de precaução e proteger os idosos, mas não podemos parar a economia”, completou.

A afirmação do presidente do banco vai na contramão dos esforços promovidos pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e a Fenaban, que têm trabalhado em conjunto para evitar a contaminação de trabalhadores e clientes pelo coronavírus.

“Rubem Novaes é absolutamente irresponsável e coloca em risco tudo o que vem sendo feito no Brasil para conter esta pandemia. No mundo todo, o isolamento social tem representado uma ferramenta importante para evitar que o COVID-19 se propague, e os governos regionais tem tomado as medidas econômicas para minimizar o impacto deste isolamento”, analisa o dirigente sindical e funcionário do BB, Getúlio Maciel.

Getúlio lembra que todos os bancos possuem fundos de contingência para o pagamento de salários e sua manutenção durante crises como esta, e que o BB não irá “quebrar” por conta da pandemia. Sem esta preocupação, o dirigente cobra que Rubem e a gestão do Banco do Brasil assumam sua responsabilidade para com o país, apresentando propostas para minimizar os impactos da pandemia para a economia e na vida dos brasileiros.

“Ele coloca a economia acima das vidas humanas, e isso é inaceitável. Neste momento, temos de pensar nas pessoas, que constituem o maior recurso que o país e as empresas têm”, finaliza o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região