Banco do Brasil prorroga renegociação de dívidas até o fim de dezembro

Publicado em: 12/12/2019

O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta segunda-feira a prorrogação da renegociação de dívidas até o fim de dezembro. Serão mantidos os descontos de até 92% no saldo das dívidas, prazos de até 120 meses para a quitação dos valores devidos e carência que pode chegar a 180 dias. “O BB também oferece, promocionalmente, taxas de juros 14% menores para as operações de renegociação”, diz o banco.

A prorrogação valerá para todas as agências do banco que, no entanto, voltam a funcionar em horário normal. A renegociação também poderá ser feita pelo Portal de Renegociação de Dívidas ou pelo aplicativo da instituição financeira.

“Podem participar todos os clientes pessoa física que possuam operações de crédito vencidas com o BB, independentemente da faixa de renda e com mais de 30 dias de inadimplência”, afirma.

Todas as grandes instituições financeiras realizaram na semana passada o mutirão, com condições especiais e as agências funcionando até as 20h. Entre os objetivos do programa, criado em parceria entre o Banco Central (BC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), está a promoção da educação financeira. Ao renegociar as suas dívidas, o cliente recebe um material impresso e é obrigado a assistir um vídeo a respeito de como melhorar a gestão de suas finanças.

Fonte: G1

Justiça obriga BB a alongar dívida milionária de agricultores de MT

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Um grupo de agricultores de Mato Grosso conseguiu que a Justiça obrigasse o Banco do Brasil a incluir suas dívidas em um programa de composição de débitos rurais. A ação, que corre na Segunda Vara de São José do Rio Claro (MT), foi movida pelo advogado Cleverson Campos Contó, que também conseguiu suspender cerca de 40 ações de cobrança e execução vinculadas à dívida.

A dívida dos produtores rurais com o banco se deu por meio de um empréstimo feito para financiar suas atividades agrícolas. No entanto, o grupo não conseguiu quitar o compromisso, deixando uma pequena parcela em aberto e ficando inadimplentes.

Nos cálculos do banco, essa dívida seria de R$ 40 milhões. Eles chegaram a ajuizar diversas ações contra os agricultores. No entanto, o advogado conseguiu provar na Justiça, com perícias e novos cálculos, que o débito girava em torno de R$ 8,5 milhões.

Para honrar o compromisso, o grupo pediu que o banco incluísse sua dívida em um programa de compensação de dívidas rurais do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O programa foi criado justamente para ajudar os produtores a liquidarem seus débitos por meio do alongamento do prazo para pagamento: três anos de carência e até 144 meses para liquidação.

Mesmo com os agricultores preenchendo os requisitos necessários para entrar no programa, o banco negou o pedido.

O advogado destacou que a negativa se deu porque a instituição financeira estaria priorizando seu interesse e ignorando sua função social. Isso porque haveria um interesse do Banco do Brasil em repassar o débito dos produtores para outros bancos, garantindo lucro financeiro para si.

Contó lembrou ainda que o alongamento da dívida é um direito do produtor rural, conforme súmula do Superior Tribunal de Justiça. Além disso, o advogado frisou que no banco há programas de renegociação de dívidas e que o princípio da isonomia determina que todos os clientes tenham o mesmo tratamento.

“Diante de tamanho descaso, tamanha usura e discrepância de valores, não restou outra opção senão a busca da intervenção do Poder Judiciário”, explicou.

O advogado ainda observou que a dívida tem como garantia diversos imóveis, que somam o valor de R$ 100 milhões – muito acima do valor devido ao banco. Para Contó, poderiam haver danos irreparáveis caso houvesse decisão por alienação judicial dos bens dos agricultores em alguma das ações movidas pelo banco.

Fonte: O Bom Notícia

Banco do Brasil gere energia com Embratel em todo o país

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A Embratel foi escolhida como fornecedora de serviços técnicos de gestão e diagnósticos de energia elétrica para o Banco do Brasil. O contrato, firmado após pregão eletrônico, determina a prestação do serviço para 1.160 unidades da instituição financeira em todas as regiões do Brasil, entre agências e prédios comerciais.

Com o uso da solução de Eficiência Energética Embratel, o Banco do Brasil vai gerenciar os pontos de consumo de energia, buscando aprimorar a gestão dos recursos.

O sistema da Embratel foi desenvolvido para ajudar na gestão eficiente do uso e no controle dos custos com energia por meio de uma solução que agrega a tecnologia dos gerenciadores energéticos com o trabalho de uma consultoria.

“A solução fornece autonomia ao cliente para acompanhar de perto seu consumo de energia elétrica”, afirma Mário Rachid, diretor executivo de soluções digitais da Embratel.

Com a solução, medidores de energia são instalados no quadro de eletricidade da empresa. Os equipamentos analisam os diferentes circuitos elétricos, como sistema de refrigeração, iluminação e equipamentos de TI.

Esses medidores se comunicam, via rede móvel (3G ou 4G), com uma plataforma em nuvem da Embratel, por meio da qual os gestores têm acesso aos dados sobre consumo de energia das suas empresas.

A solução permite a identificação de padrões de consumo irregulares e de prováveis falhas em equipamentos, que podem impactar o correto uso de energia elétrica. Agregado ao processo de monitoramento, a oferta possibilita a automação de comandos para controle e desligamento de circuitos elétricos em determinados horários.

No Banco do Brasil, medidores serão instalados em unidades consumidoras de baixa e média tensão. Esses medidores estão aptos para receber conectividade por meio de modem 3G e 4G para acesso à plataforma de gestão.

“Além da instalação de equipamentos de monitoramento e do fornecimento de sistema informatizado via web, a Embratel também fornece um aplicativo móvel para o cliente”, explica Maria Teresa Lima, diretora executiva para governo da Embratel.

A manutenção dos equipamentos e a atualização do sistema são feitos remotamente pela Embratel.

Fonte: Baguete

Clientes do BB podem pagar contas por assistente de voz do Google

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Os clientes do Banco do Brasil (BB) podem usar o assistente de voz do Google para fazerem consultas e pagamentos. O recurso, que começou a funcionar nesta semana, permite a consulta ao extrato de conta corrente e à fatura do cartão de crédito, assim como o pagamento de boletos e a realização de transferências bancárias.

Pioneira no sistema bancário brasileiro, a ferramenta está disponível para usuários de smartphones com o sistema Android. Para usar a solução tecnológica, o correntista deve dizer “OK Google” e informar a transação que deseja realizar, por exemplo: “OK Google. Transferir dinheiro no Banco do Brasil”. O smartphone abre o aplicativo do banco. Ao digitar a senha, o cliente é encaminhado para a transação pedida.

Outras informações estão disponíveis no site. Em junho, o BB tinha começado a operar serviços por meio do assistente de voz do Google. Na primeira etapa, a tecnologia possibilitava a emissão de senhas para atendimento presencial e fornecia informações como a localização de agências, traçando rotas no aplicativo Google Maps.

Fonte: Agência Brasil

INSS encerra pagamento pela Previ a partir de março de 2020

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Por decisão unilateral do INSS, a partir de março, o benefício do instituto não será mais adiantado na folha de pagamento da Previ. Em comunicado oficial às entidades fechadas de previdência complementar, o INSS informou que o benefício será pago pela rede bancária, em calendário que será divulgado pelo próprio instituto.

O último crédito do benefício do INSS por meio do convênio da Previ será relativo ao mês de fevereiro, cujo pagamento será efetuado no dia 20 daquele mês. O benefício referente a março será creditado pelo INSS até o 5º dia útil de abril. A Previ está negociando com o instituto a manutenção do pagamento do benefício no Banco do Brasil, na mesma conta atualmente utilizada para o crédito de proventos.

Desde o recebimento do comunicado formal, reproduzido abaixo, a Previ vem tentando junto ao INSS dar continuidade ao convênio, sem êxito.

“Devido às mudanças adotadas pelo INSS na sistemática de pagamento de benefícios informamos que a partir do próximo exercício, os benefícios vinculados a esse convênio serão transferidos para pagamento pela rede bancária contratada pelo INSS”.

A Previ continua em contato com o INSS para obter mais esclarecimentos e orientações para repassar a seus participantes.

Fonte: Previ

Eleições Economus: conheça como funcionará o processo eleitoral

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Em 2020, o Economus realizará eleições para os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Este é um momento democrático e a participação de todos é fundamental para garantir que seus interesses sejam representados. Serão eleitos dois representantes para o Conselho Deliberativo, um para o Conselho Fiscal, e seus respectivos suplentes.

Para demonstrar de forma transparente todo o processo eleitoral e suas etapas regulamentares, foi criada uma página exclusiva para as Eleições 2020. Clique aqui e acesse.

O participante ativo ou assistido pode atuar de duas formas: escolhendo candidatos para representá-lo e/ou concorrendo a um dos cargos. As inscrições dos candidatos podem ser realizadas de 27 de janeiro de 2020 (a partir das 10h) a 14 de fevereiro de 2020 (até às 18h). A votação ocorrerá de 06 de abril de 2020 (a partir das 10h) a 17 de abril de 2020 (até às 17h).

Acesse a página das Eleições 2020 para conhecer o Regulamento das Eleições 2020 e o cronograma completo. Informe-se e participe!

O Economus é de todos os participantes e este é o momento de eleger representantes que participarão de decisões importantes para o Instituto.

Fonte: Economus

Bancos lideram ranking de presença digital no país, aponta pesquisa

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Pelo segundo ano consecutivo, o setor bancário é o mais que investe em presença digital móvel no Brasil, segundo resultado da pesquisa “Mobility Index” 2019, que a consultoria de negócios em mobile Pontomobi divulga anualmente. O “Mindex”, como também é chamado o estudo, avalia o grau de desenvolvimento e maturidade em presença digital das 325 empresas mais valiosas da Economia brasileira, em 42 dos setores mais estratégicos. Entre outras condicionantes, são avaliados quatro tipos de canais de interação móvel: mobile web; aplicativos; plataformas conversacionais; e plataformas sociais. O estudo está na sexta edição e possui recorte único no País.

O “Mindex” classificou as empresas que foram avaliadas no levantamento em ordem crescente, como “mobile beginner“, “mobile basic“, “mobile ready” e “mobile expert“, considerando critérios como otimização, design responsivo e conteúdo. A partir dessa classificação, por meio do estudo foram identificadas as 20 marcas mais “mobile experts” do Brasil.

O bom desempenho do setor bancário foi impulsionado especialmente pelo Itaú, que está no topo da lista dessas TOP 20 pelo segundo ano consecutivo, pelo Bradesco, que ocupa a terceira posição, e Santander a sexta posição.

Os setores de Telecomunicações, Cias. Aéreas, Tecnologia e Benefícios também se destacaram este ano, muito embora, no caso do último setor, tenham caído de posição em comparação aos resultados dos últimos anos. Este ano, um dos destaques mais notórios é também a presença de empresas de varejo entre as TOP 20.

“De maneira geral, houve uma melhora na nota média das marcas para mobile sites, principalmente na otimização dos sites para o ambiente móvel e das plataformas de mensageira devido a abertura do WhatsApp Enterprise. Um dos motivos para o fato dos bancos, telecomunicações e companhias aéreas terem se destacado no estudo é o esforço que esses segmentos realizam para escalar a capacidade de atendimento dos seus clientes em deslocamento”, afirma Léo Xavier, CEO da Pontomobi e Professor da USP, FGV e Insper.

Ainda de acordo com o CEO da Pontomobi, a presença das empresas no mundo mobile está além dos aplicativos, pois o Brasil apresenta um bom cenário para testar e investir em diferentes tendências digitais.

“O ‘Mobility Index’ é como um ‘farol’ que ajuda as marcas brasileiras a se posicionarem no universo digital. É possível entender se o seu setor está entre os mais avançados em tecnologia ou não e, a partir das análises, identificar quais soluções tecnológicas podem alavancar e/ou manter o seu negócio no mercado brasileiro, que está cada vez mais aberto ao desenvolvimento de soluções móveis”, comenta.

Mensageria é a grande tendência de negócios; Whatsapp é maior expoente

O estudo também revela as tendências em tecnologias móveis que devem viralizar como soluções e ferramentas de negócios nos próximos anos.

Uma delas é a mensageria. De acordo com o estudo, Facebook Messenger é o canal mais utilizado pelas marcas, e o WhatsApp entrou neste ano no ranking, devido, principalmente, à abertura do WhatsApp Enterprise.

“WhatsApp é um canal muito forte para marcas interagir com os clientes. Certamente, surgirão muitas empresas exclusivas nessa plataforma. Outro aplicativo que possui vocação transacional incrível é o Instagram, que promete engajar, muito além de relacionamento, novos negócios”, comenta Léo Xavier.

Outros achados do estudo ‘Mindex’:

• Menor rendimento: Empresas do setor Químico, Mineradora e de Agronegócio são as que apresentaram o menor rendimento no estudo;

• Bancos e telecomunicações continuam liderando o ranking:

1ª lugar: Itaú* (pelo segundo ano consecutivo)

2ª lugar: Vivo

3ª lugar: Bradesco

6ª lugar: Santander

7ª lugar: OI

• Grandes Tendências:

WhatsApp Enterprise: Houve uma melhora na nota média das marcas para mobile sites principalmente na otimização dos sites para o ambiente móvel e das plataformas de mensageira devido a abertura do WhatsApp Enterprise. Porém as médias para os Apps caíram, devido à falta de atualização de seus ativos nas lojas.

WhatsApp: 7% das marcas já possuem iniciativas em canais oficiais de WhatsApp, o que demonstra uma grande oportunidade de crescimento nesta plataforma, uma vez que é um canal aonde os usuários passam boa parte do tempo quando estão interagindo com seus celulares;

Mensageria: Facebook MSG é o mais utilizado pelas marcas (93%). WhatsApp entrou neste ano como uma das plataformas para as empresas oferecerem serviços (7%).

Fonte: AD News

Clientes de bancos tradicionais buscam novas experiências com bancos digitais

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Entre os clientes que consideram a possibilidade de trocar de banco tradicional nos próximos 12 meses, mais de 80% já estão atualmente usando pagamentos, cartões ou algum outro produto de conta bancária oferecidos pelas Bigtechs ou pelos bancos digitais. A constatação foi uma das principais revelações do Relatório Mundial de Bancos de Varejo, publicado no final de outubro pela Capgemini e pela Efma.

Conceitualmente o estudo afirma que os bancos de varejo estão lutando para oferecer uma experiência positiva de última milha à medida que os clientes exigem serviços bancários mais abrangentes e personalizados.

Em comunicado divulgado pelo portal Business Wire, o CEO da Unidade de Negócios Estratégicos de Serviços Financeiros da Capgemini, Anirban Bose, afirma que em uma era de expectativas crescentes dos consumidores, os bancos são desafiados a oferecer a seus clientes uma experiência envolvente e consistente em todos os canais (filiais, web e dispositivos móveis).

Desta forma eles evoluem da abordagem do Open Banking para uma mentalidade do Open X, onde os bancos e os novos não tradicionais se unem para fornecer serviços bancários que se integram às experiências digitais.

“Os bancos que identificam suas principais capacidades e, em seguida, buscam parcerias com as Fintechs e outros setores de negócios para aprimorar suas ofertas em outras áreas serão os mais bem-sucedidos,” diz.

Atualmente, 75% dos clientes com conhecimento técnico usam pelo menos um produto financeiro de uma Bigtech. Além disso, os três principais motivos pelos quais os clientes dizem que recorrem a produtos financeiros de players não tradicionais são custos mais baixos (70%), facilidade de uso (68%) e serviço mais rápido (54%).

O estudo orienta que para se tornar um provedor de serviços eficiente liderado pela experiência na era Open X, os bancos precisam se tornar bancos criativos colaborando efetivamente com as fintechs.

Além disso, os bancos precisam escolher estrategicamente parceiros que complementam portfólios de produtos, aprimoram a prestação de serviços, aumentam as vendas. Ao alavancar a colaboração eficaz e ao mesmo tempo maximizar as fortalezas tradicionais, os bancos podem criar uma poderosa vantagem na era do Open X.

Fonte: Cantarino Brasileiro

Diretores da AGEBB visitam em SP o novo superintendente do Economus

Publicado em: 05/12/2019

A diretoria da AGEBB, representada por Francisco Vianna de Oliveira Junior e Denison Jordão Lima, respectivamente, presidente executivo e presidente do Conselho Deliberativo da entidade, visitou no dia 3 de dezembro o novo diretor-superintendente do Economus – Instituto de Seguridade Social, Amauri Aguiar de Vasconcelos. Ele assumiu o posto no último dia 25 de novembro, em substituição ao agora aposentado Maurício Messias, então diretor de Seguridade, que acumulava o comando do Economus desde agosto.

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O encontro faz parte das ações de aproximação com as lideranças dos participantes e beneficiários, com o objetivo de convergir os esforços em busca de soluções às principais questões referentes aos planos de benefícios e assistência à saúde. “Foi uma visita de cortesia e sentimos desde já que o Vasconcelos está empenhado em se familiarizar rapidamente com as diretrizes e demandas pendentes do instituto”, declara Oliveira Junior.

Funcionário de carreira

O novo diretor-superintendente do Economus ingressou no Banco do Brasil em 1987, onde atuou em cargos gerenciais em agências até o ano 2000, quando assumiu a função de gerente de Mercado da área de Governo da Superintendência do Ceará. Entre os anos de 2005 e 2011, ocupou o cargo de administrador de Agências Varejo, Estilo e Empresarial e Escritório de Financiamento de Veículos na jurisdição dos Estados de Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.

Vasconcelos também ocupou o cargo de superintendente regional do BB em Mossoró/Natal e Fortaleza. Foi gerente-executivo da DIRED – Diretoria de Distribuição e atuou como superintende estadual de Rondônia e Ceará. Desde janeiro de 2019, estava na superintendência Estadual da Bahia, seu último cargo antes de se tornar superintendente do Economus.

Eleições em abril de 2020

Os executivos da AGEBB enfatizaram a necessidade da diretoria e do Conselho Deliberativo do Economus em avançarem nos trabalhos para a implementação da “vitaliciedade” das contribuições para equacionamento dos déficits apresentados no Plano de Benefícios do Grupo C dos participantes do instituto. “Esse fato alivia nossas contribuições para o fundo de aposentadoria e depende da boa vontade do Conselho Deliberativo”, argumenta o presidente da AGEBB. Ele lembra que o conselho é formado por três conselheiros indicados pelo BB e outros três eleitos pelos participantes.

As eleições do Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal, que ocorrem em 2020, também entraram na pauta do encontro. O participante ativo ou assistido pode atuar de duas formas: escolhendo candidatos para representá-lo e/ou concorrendo a um dos cargos. As inscrições dos candidatos podem ser realizadas de 27 de janeiro (a partir das 10h) a 14 de fevereiro de 2020 (até às 18h). A votação ocorrerá de 6 (partir das 10h) a 17 de abril de 2020 (até às 17h). Mais informações podem ser obtidas pelo https://www.economus.com.br/eleicoes-2020/.

“As eleições são de fundamental importância para todos os participantes do instituto. É o momento de eleger representantes que participarão de decisões importantes para o futuro da entidade. Desejamos profícua administração, pois o sucesso deles será consequentemente o sucesso também da AGEBB”, diz Oliveira Junior.

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Fonte: AGEBB

Presidente Bolsonaro: não existe intenção de privatizar BB e Caixa

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O presidente Jair Bolsonaro negou hoje (4) a intenção de privatizar o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal. A declaração foi dada em resposta à uma reportagem publicada ontem (3) pelo jornal O Globo. Segundo o jornal, a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) estaria fazendo estudos para abrir mão do controle do BB.

“Olha só, eu vi na capa, foi no Globo de ontem, que […] diz que pessoal começa a estudar privatização do Banco do Brasil. Servidor de terceiro escalão fala aquilo, eu não tenho nada a ver com isso. Eu não tenho como controlar centenas de milhares de servidores no Brasil. Da minha parte, não existe qualquer intenção de pensar em privatizar Banco do Brasil ou Caixa Econômica. Zero”, afirmou a jornalistas pela manhã, na entrada do Palácio do Alvorada, residência oficial.

O ministro Guedes e sua equipe devem tentar convencer o presidente Bolsonaro a aceitar vender a instituição pública, disse o jornal O Globo, que afirma ter ouvido fontes próximas ao assunto.

Segundo a publicação, a privatização do Banco do Brasil poderia ocorrer até o fim do mandato, em 2022. Ao jornal, a pasta comandada por Guedes negou a intenção do governo de desestatizar a empresa e o banco não comentou o assunto.

Em outubro deste ano, o presidente da instituição financeira, Rubem Novaes, chegou a afirmar que a privatização do Banco do Brasil era inevitável, ressaltando que era sua “opinião pessoal”.

“Do jeito que a modernização do sistema bancário se acelera, nesse mundo de inovações constantes, é óbvio que uma instituição publica não vai ter a mesma velocidade de adaptação”, afirmou Novaes naquela época.

Nesta semana, o secretário de especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, afirmou que o governo tentaria a desestatização apenas de subsidiárias do BB, Caixa Econômica e Petrobras.

Guedes estaria tentando convencer Bolsonaro a incluir o BB na lista de privatizações que serão enviadas ao Congresso no próximo ano. O Globo diz que, procurado, o Ministério da Economia negou que o governo Bolsonaro pretenda privatizar Banco do Brasil, Caixa ou Petrobras.

Apesar da negativa, assunto já é alvo de discussões dentro do governo, diz o jornal. Procurado pela publicação, o BB não comentou.

Fonte: Agência Brasil

Paulo Guedes e equipe discutem privatização do Banco do Brasil

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A privatização do Banco do Brasil está no radar do governo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe devem tentar convencer o presidente Jair Bolsonaro a aceitar vender a instituição pública, disse o jornal O Globo, que afirma ter ouvido fontes próximas ao assunto.

Segundo a publicação, a privatização do Banco do Brasil poderia ocorrer até o fim do mandato, em 2022. Ao jornal, a pasta comandada por Guedes negou a intenção do governo de desestatizar a empresa e o banco não comentou o assunto.

Em outubro deste ano, o presidente da instituição financeira, Rubem Novaes, chegou a afirmar que a privatização do Banco do Brasil era inevitável, ressaltando que era sua “opinião pessoal”.

“Do jeito que a modernização do sistema bancário se acelera, nesse mundo de inovações constantes, é óbvio que uma instituição publica não vai ter a mesma velocidade de adaptação”, afirmou Novaes naquela época.

Nesta semana, o secretário de especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, afirmou que o governo tentaria a desestatização apenas de subsidiárias do BB, Caixa Econômica e Petrobras.

Guedes estaria tentando convencer Bolsonaro a incluir o BB na lista de privatizações que serão enviadas ao Congresso no próximo ano. O Globo diz que, procurado, o Ministério da Economia negou que o governo Bolsonaro pretenda privatizar Banco do Brasil, Caixa ou Petrobras.

Apesar da negativa, assunto já é alvo de discussões dentro do governo, diz o jornal. Procurado pela publicação, o BB não comentou.

Fonte: Seu Dinheiro

Privatização do Banco do Brasil aumentaria concentração no setor

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Matéria publicada pelo jornal O Globo, nesta terça-feira 3, revela que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe estudam a privatização do Banco do Brasil. A justificativa é que a venda do BB serviria para baratear e diversificar o acesso ao crédito no país, ampliando a concorrência. A reportagem é da Rede Brasil Atual.

A avaliação do secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, João Fukunaga, também coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, é de que esse processo agravaria ainda mais a concentração do setor bancário, com prejuízo para políticas de financiamento do crédito agrícola e imobiliário, por exemplo.

“Guedes e sua equipe falam uma coisa, mas sabem que, na prática, a realidade é outra. É impossível, com a destruição de um banco público, haver o barateamento das tarifas e das taxas para concessão de créditos”, afirmou o coordenador, que defende a importância do Banco do Brasil, a maior instituição financeira pública do país, e o segundo no ranking dos maiores bancos, ficando atrás apenas do Itaú Unibanco. O próprio presidente do BB, Rubens Novaes, chegou a afirmar, em março, que a privatização do banco seria “inevitável“.

“O BB sempre foi o indutor de crédito para a agricultura familiar, respondendo por cerca de 70% desse financiamento. Os bancos privados nunca foram impedidos de atuar nesse setor. Não atuam porque não querem, exatamente, por serem taxas de juros menores, com previsões de ganho de longo prazo. Ter banco público é ter uma política de desenvolvimento e de soberania”, diz Fukunaga. BB, Caixa Econômica Federal e Petrobras, segundo ele, são “joias da coroa”, e devem ser alvo da sanha privatista do atual governo.

Segundo a conselheira de Administração Representante dos Funcionários (Caref) do Banco do Brasil, Débora Fonseca, a eventual privatização “simplesmente inviabilizaria a agricultura familiar” no país, o que acarretaria no aumento de custos da produção, com impactos diretos no preço dos alimentos para o consumidor final.

“Quem paga é a população que acaba arcando com a comida mais cara na mesa. E se isso já é grave o suficiente, ainda temos outras situações envolvidas. Tem diversas cidades brasileiras que são inteiramente dependentes da atividade rural. E a atividade rural é uma cadeia complexa que envolve não só a produção, mas o transporte, a infraestrutura do país”, afirmou. Ela também destaca a atuação do BB no financiamento de projetos de implantação de infraestrutura de transporte, de saneamento, e serviços essenciais para a população”, afirma.

Débora e Fukunaga ressaltam que os bancos públicos foram os principais responsáveis pela ampliação da bancarização do país, com agências nas localidades em que as instituições privadas não chegam e com a abertura de contas para a população de baixa renda, e que a venda ao setor privado trará como consequências o desemprego e a desorganização do setor bancário. “Hoje, mais de 2 mil municípios ainda não têm nenhuma agência bancária”, destacou a conselheira. “Mais de mil possuem apenas uma agência de único banco. Nessas cidades, a metade das agências é do Banco do Brasil.”

Além de oferecer crédito a juros baixos para agricultores e população de baixa renda, os bancos públicos distribuíram R$ 203 bilhões em dividendos à União, entre 2002 e 2016, de acordo com o Dieese. Esses números também derrubam o argumento de que essas instituições públicas necessitariam ser privatizadas por conta de eventuais prejuízos que acarretariam aos contribuintes.

“Não podemos aceitar nenhum tipo de ataque, nenhum tipo de tentativa de acabar com os bancos públicos. Cabe a todos nós, não apenas funcionários, familiares ou nós como representantes, nós como cidadãos, nós como sociedade temos que fazer essa luta de defesa das empresas públicas. Temos que ser resistência, defensores desse patrimônio da população”, afirma Débora.

Concentração

O coordenador da Comissão de Funcionários do BB também lembra dos desdobramentos do processo de privatização dos bancos públicos estaduais durante a década de 1990, quando bancos estrangeiros chegaram ao Brasil, mas logo venderam suas operações para as instituições financeiras nacionais que formam o “cartel” que controla o setor – Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. Na mesma época, concorrentes nacionais também faliram ou foram incorporados pelos grandes. Hoje, os cinco maiores bancos do país – os três grandes privados e os dois públicos – controlam 86% dos ativos dos financeiros. Em 1995, esses mesmos bancos controlavam 56% dos ativos.

“Uma série de bancos nacionais faliu – Banco Nacional, Marka, Fonte Cindam. Os internacionais acabaram vendendo suas participações. O Citibank vendeu suas operações para o Itaú. O HSBC vendeu para o Bradesco.” Segundo o sindicalista, as fintechs – instituições financeiras digitais – têm sido alvo de políticas agressivas de aquisição por parte dos grandes bancos tradicionais, como forma de “sufocar” a concorrência, auxiliados pelo Banco Central, que estabelece regulações que restringem a atuação das novas instituições.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Paulo Guedes e Salim Mattar, os mentores da privatização do BB

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Todos sabem que Rubem Novaes foi colocado na presidência do Banco do Brasil para tocar a privatização da instituição. Mas todo o processo de venda do BB está sendo comandado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo Secretário de Desestatização, Salim Mattar. Eles estão obcecados em privatizar o Banco do Brasil.

A disposição em vender o BB é tão grande, que vários estudos estão prontos, mostrando o potencial de arrecadação pelo governo. Esses estudos já circularam em reuniões dentro do Ministério da Economia, que, agora, diante da reação contrária do presidente Jair Bolsonaro, afirma que a privatização do Banco do Brasil não está no radar.

A orientação dentro da equipe econômica é de, por enquanto, baixar a guarda sobre esse tema, sobretudo porque já houve uma cobrança formal do presidente Jair Bolsonaro em relação ao que está sendo discutido. O presidente considera o tema espinhoso demais neste momento. Ele não quer comprar briga com o funcionalismo.

Afronta

Guedes e Mattar, no entanto, continuarão gestando a venda do BB, sem grande alarde. Uma hora, acreditam, o governo inteiro embarca na privatização do Banco do Brasil, que também é repudiada entre os militares. Eles veem a tentativa de vender a instituição como uma afronta.

Entre os funcionários mais aguerridos do BB, a disposição é melar qualquer movimento no sentido de transferir o controle da instituição para o setor privado. Como sabem que o presidente da República não quer que o assunto fique na mídia, prometem tornar públicos todos os atos que possam facilitar a venda do BB.

Portanto, o que se vê é que a guerra em torno da possível privatização do Banco do Brasil vai crescer. Resta saber se o trio — Paulo Guedes, Salim Mattar e Rubem Novaes — seguirá a determinação do chefe, que exigiu um recuo, ou vão se fazer de mortos para, quando se sentiram confortáveis, darem a cartada final? É esperar para ver.

Fonte: Correio Braziliense

Ações do Banco do Brasil sobem mais de 2% com a notícia de privatização

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Por volta das 11h30, os papéis ordinários do Banco do Brasil registravam variação positiva de 2,55%, sendo cotados a R$ 48,38. Por sua vez, as ações da BB Seguridade (BBSE3) registravam variação de 2,3% sendo negociadas a R$ 35,20. A alta dos papéis se deve a notícia de que a privatização da instituição financeira está na mira do Ministério da Economia.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe econômica se preparam para iniciar um processo de desestatização da instituição financeira. No entanto, a pasta e o ministro estão tentando convencer o presidente da República, Jair Bolsonaro, aceitar a privatização do banco. O processo de desestatização pode ocorrer até o fim do mandato, em 2022. As informações foram divulgadas pelo jornal “O Globo” que afirma ter ouvido fontes próximas ao assunto. Segundo a publicação, a equipe econômica negou a intenção do governo de desestatizar a empresa e a instituição financeira não quis comentar o assunto.

Entretanto, de acordo com as fontes, o BB já foi alvo de discussões durante a reunião do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). “O ministro tenta convencer o presidente a colocar o Banco do Brasil nas privatizações que serão enviadas ao Congresso no próximo ano, para deixar uma lista mais parruda”, comentou a fonte.

Além disso, o veículo ressaltou que em entrevista com o Paulo Guedes, o ministro informou que uma privatização particularmente poderia render R$ 250 bilhões, sem especificar a qual estatal se referia. Segundo a consultoria Economática, apenas duas empresas públicas, com ações negociadas na Bolsa de Valores, teriam potencial para alcançar esse valor: Banco do Brasil e Petrobras.

Fonte: Suno Research

Proposta aprovada garante aporte do BB em mais de R$ 1 bi na Cassi

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Depois de um longo processo de negociação, elaboração e análise da proposta para a recuperação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), os associados foram chamados a dar sua opinião sobre a mesma entre os dias 18 e 28 de novembro.

O resultado saiu no início da noite de quinta-feira (28). Foram 81.982 votos pelo SIM e 39.608 votos pelo NÃO. Do total de votos válidos (121.590), 67,42% aprovaram a proposta negociada pelas entidades representativas (Contraf-CUT, representando mais de 90% das bases sindicais, Anabb, AAFBB e FAABB).

Com a aprovação da proposta, fica garantido o aporte imediato na Cassi pelo Banco do Brasil de mais de R$ 1 bilhão e, a partir de janeiro do próximo ano, mais cerca de R$ 550 milhões anuais, na forma de contribuições patronais por dependente de funcionário ativo, mais cerca de R$ 150 milhões em cobertura de despesas administrativas por parte do banco até 2021. Estes aportes estão inscritos no novo estatuto, portanto são em definitivo.

“Com isso, a Cassi se livra do risco de ter sua carteira liquidada ou alienada por imposição da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e nós, funcionários do BB, não teremos de tentar negociar novamente com este governo que despreza trabalhadores e organizações sociais e corta direitos trabalhistas, sociais e previdenciários”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, acrescentando ainda que as entidades conseguiram negociar a proposta ora aprovada porque a sua construção e os recursos necessários estavam em andamento desde o governo passado.

Os nulos

Segundo Fukunaga, pessoas que trabalharam contra a aprovação da proposta se recusam a respeitar a decisão dos associados. “A votação não deixa margem a dúvidas sobre a vontade amplamente majoritária dos associados. Assim como em qualquer processo de votação, desde a eleição presidencial até a votação em entidades de trabalhadores, os votos nulos e brancos não contam para efeito de calcular o resultado. Contam somente os votos válidos, aqueles que mostram claramente a opção do eleitor – pelo SIM ou pelo NÃO, como agora se deu na Cassi”, observou o coordenador da CEBB.

Para Fukunaga, para se ter um resultado justo, que respeite a vontade dos associados, os votos nulos devem ser excluídos do cálculo. “Os defensores do NÃO querem acrescentar os votos nulos ao total de votos obtidos pelo NÃO, o que falsearia o resultado, pois o voto nulo não expressa vontade do associado nem pelo SIM nem pelo NÃO”, criticou. “Fazem uma derradeira tentativa de alterar o resultado por meio de uma manipulação irresponsável”, completou.

Fukunaga disse ainda que a única proposta colocada pelos defensores do NÃO para resolver o problema financeiro da Cassi é a instituição de uma contribuição temporária, sem alteração estatutária. “A Cassi não pode cobrar um centavo sequer de contribuição adicional nem do banco nem dos associados se a mesma não estiver prevista no estatuto da entidade. Os defensores do NÃO vão iniciar um novo processo de alteração estatutária? Pretendem voltar a negociar com a direção do banco, com este governo que vive dizendo que a Cassi é um privilégio e que o banco não pode colocar mais recursos na Caixa de Assistência dos Funcionários?”, questiona.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil prevê lucro 10% maior em 2020, revela vice-presidente

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O Banco do Brasil prevê crescimento de 10% no lucro em 2020, disse o vice-presidente de finanças e de relações com investidores da instituição, Carlos Hamilton, em reunião com analistas nesta quinta-feira. O lucro do BB em 2019 deve chegar a R$ 18,5 bilhões, de acordo com as previsões do início deste ano.

Em 2020, a receita líquida será impulsionada por empréstimos ao consumidor e menores despesas com provisão para perdas com empréstimos, enquanto a receita de tarifas aumentará em linha com a inflação, disse o presidente-executivo, Rubem Novaes.

Ainda assim, é provável que sua carteira de empréstimos total apresente um crescimento leve, uma vez que os empréstimos corporativos deverão cair por mais um ano, pois o BB vê grandes empresas levantando dinheiro no mercado de capitais.

O BB anunciou recentemente uma joint venture com o UBS em banco de investimentos. Novaes disse que ela deve começar a atender clientes até junho.

Novaes afirmou que a aprovação pelo Conselho Monetário Nacional de um teto no juro cobrado no cheque especial em 8% ao mês terá impacto negativo no lucro do banco, mas não deve ser “tão grande”.

Na véspera, o CMN aprovou resolução que limitou as taxas de juros nas linhas de cheque especial, mas permitiu que os bancos cobrem taxas mensais pelos limites estendidos.

O BB está considerando contratar uma empresa de consultoria para revisar sua estratégia no negócio de processamento de cartões, que inclui uma participação na Cielo.

Novaes disse que o banco não está de olho na venda de sua participação na Cielo por enquanto, mas que não tem certeza se o Bradesco, seu parceiro na Cielo, tem a mesma visão estratégica de longo prazo para o processador de cartões.

Fonte: Época Negócios

Justiça proíbe BB de retirar comissão de bancários com pelo menos 10 anos de função

Publicado em: 04/12/2019

Bancários do Banco do Brasil que em 28 de janeiro de 2013 tinham 10 anos ou mais de exercício de função e sofreram redução ou retirada da gratificação têm direito a receber as diferenças de remuneração – tenham ou não “optado” pelo Plano de Funções. A decisão é do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

O plano de funções de 2013 impôs redução na gratificação para quem fizesse “opção” pelas novas FG. Aqueles que não “optassem” seriam rebaixados a posto efetivo. À época, o Sindicato entrou com ação coletiva em favor dos bancários que tivessem 10 anos de comissionamento, para que não fossem retiradas ou reduzidas as comissões, por existir direito à incorporação, independentemente de opção pelas novas funções.

À época, a 16ª Vara do Trabalho negou a liminar requerida pelo Sindicato e depois, no mérito, julgou improcedente o pedido. Contudo, o TRT deu provimento ao recurso do Sindicato, reformando a sentença.

O TRT condenou o BB a se abster de retirar ou reduzir a gratificação de todos os empregados com 10 anos ou mais de comissão, independentemente de que tenham optado ou não pelo novo plano de funções a partir de 28/01/2013.

O banco interpôs inúmeros recursos, retardando tanto quanto possível o trânsito em julgado da decisão, o que somente veio a ocorrer em 29/11/2019, permitindo que agora se inicie a execução.

Execução

Essa execução deve ser feita em lotes de dois empregados, conforme determinado pelo tribunal, para que sejam pagas as diferenças remuneratórias devidas desde 28/01/2013, até o momento em que o banco restabelecer a remuneração.

Para o restabelecimento da remuneração dos bancários que contavam 10 anos de função em 28/01/2013, o Sindicato peticionou ao Juízo da Execução, para que determine ao BB o imediato cumprimento da chamada “obrigação de fazer”.

Logo que implantada em folha de pagamento a remuneração correta dos substituídos, estão definidos os marcos inicial e final das diferenças, possibilitando os cálculos, execução e recebimento.

“Os bancários beneficiários desta decisão devem agendar atendimento no Sindicato a partir de 10/01/2020 e comparecer munidos do histórico funcional e dos contracheques de dezembro de 2012 em diante, a fim de comprovar o implemento dos 10 anos, para dar início à cobrança das diferenças”, explica a secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marianna Coelho.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

BB e Itaú aprovam pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas

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O Banco do Brasil (BBAS3) e o Itaú Unibanco (ITUB4) aprovaram a distribuição de pagamento de juros sobre capital próprio.

O Banco do Brasil aprovou a distribuição de R$ 502,3 milhões em JCP relativos ao quarto trimestre de 2019, a R$ 0,17617400289 por ação. Os JCPs serão pagos em 30 de dezembro tendo como base a posição acionária de 11 de dezembro.

Assim, para receber esse provento, o acionista deve manter o papel em sua carteira até o fechamento do pregão do próximo dia 11, o que corresponde à ‘data com’ dos direitos, enquanto que no dia 12 as ações serão negociadas “ex-juros”, ou seja, quem investir a partir desta data não poderá receber tais proventos.

Já o Itaú Unibanco aprovou a declaração de juros sobre o capital próprio no valor de R$ 0,037560 por ação.

O montante será pago até 30 de abril de 2020 com base na posição acionária do dia 12 de dezembro. Após retenção de IR na fonte, o valor, em juros líquidos, será de de R$ 0,031926 por ação.

Como aproveitar?

Para ter direito aos proventos, é preciso comprar os papéis e segurá-los em sua carteira de investimentos até a ‘data-com’, ou seja, o último dia para estar apto a receber o pagamento.

Primeiro, é preciso abrir uma conta em uma corretora de valores credenciada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Lembre-se que quanto menor os custos operacionais, maior será a sua rentabilidade. Hoje, corretoras como a Clear oferecem taxa zero para corretagem de ações.

Uma vez com a conta aberta, basta transferir o dinheiro a ser investido de sua conta corrente para a conta da corretora e enviar uma ordem de compra de ações da empresa, informando a quantidade de ações que você deseja comprar.

Fonte: Infomoney

Agência do Banco do Brasil de Jacundá só volta a funcionar em 2020

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A agência do Banco do Brasil de Jacundá reabrirá as portas em meados de 2020. Desde o dia 22 de outubro, após uma ação criminosa que destruiu salas e equipamentos, a unidade bancária está com atendimento suspenso. Clientes, aposentados e pensionistas recorrem às agências de Goianésia do Pará, Tucuruí e Marabá.

A quadrilha que atacou a agência do BB arrombou o cofre com explosivos, o que atingiu também dependências do prédio. Na fuga, reféns civis e policiais militares foram obrigados a acompanhar o bando. Uma quantia estimada em R$ 200 mil foi roubada.

A Polícia Civil do Pará já prendeu quatro suspeitos de participar da ação, na modalidade “vapor”. São eles: José Iran dos Santos Lucena, conhecido como “Zé Iran”; Júlio César Gonçalves de Carvalho e Leonardo Barbosa de Oliveira, de apelido “Lalau”.

Eles foram capturados por policiais civis no dia 2 de novembro, em Marabá. Outro assaltante, Dimbagad Dias Guimarães, o “Dimba”, foi preso no dia 28 de outubro, em Bom Jesus do Tocantins. Com ele a polícia encontrou armas, munições e uma roupa camuflada. Todo esse material foi apreendido.

Em relação à reabertura da agência, a Reportagem tentou ouvir a gerência do banco na manhã desta sexta-feira (29), no entanto, nenhum funcionário tem autorização para fornecer informação. Extraoficialmente, a notícia é que o banco só reabra em 2020, sem uma data específica. Enquanto isso, usuários recorrem a outros meios de transações financeiras e vão às cidades mais próxima para resolver problemas e até mesmo efetuar saques de valores monetários.

Fonte: A Crítica

Agência do Banco do Brasil da Compensa é autuada pelo Procon-AM

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O Programa de Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-AM) autuou uma agência do Banco do Brasil no bairro Compensa, zona oeste de Manaus, na segunda-feira (2) por descumprimento à Lei das Filas.

Segundo a equipe de fiscalização do Procon-AM, foi registrada no local retenção de consumidores em fila de triagem, sem distribuição de senhas para aqueles que iriam para o setor de caixas.

O Programa de Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-AM) autuou uma agência do Banco do Brasil no bairro Compensa, zona oeste de Manaus, na segunda-feira (2) por descumprimento à Lei das Filas.

Segundo a equipe de fiscalização do Procon-AM, foi registrada no local retenção de consumidores em fila de triagem, sem distribuição de senhas para aqueles que iriam para o setor de caixas.

Fonte: A Crítica

Negociações avançam e bancários não trabalharão aos sábados

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O Comando Nacional dos Bancários e Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) negociaram por quase 10 horas nesta terça-feira 26 sobre a proposta que neutraliza os efeitos da MP 905. O Comando garantiu a manutenção da jornada de segunda a sexta-feira, que não haverá aumento de jornada e que a PLR continuará sendo negociada com os sindicatos.

O trabalho aos sábados somente será permitido se houver negociação com o movimento sindical, como é hoje.

O Comando apresentou uma proposta de aditivo à CCT que garante os direitos, a jornada e impede a redução salarial da categoria. Os bancos propuseram a manutenção do que diz a MP, contrariando o que está na convenção da categoria. O Comando, por sua vez, deixou claro que não poderia fazer um acordo deste, pois seria reabrir as negociações de termos já negociados e definidos em Acordo.

“A Fenaban insistia em alterações que reduziam direitos e alteravam o que tínhamos definido em nossa CCT. Aceitar estas alterações seria o mesmo que aceitar a implantação da MP. Isso não seria possível”, ressaltou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, também coordenadora do Comando Nacional.

A negociação se prolongou durante todo o dia e houve várias pausas para que as partes discutissem entre si as propostas e contrapropostas que eram apresentadas.

“Aceitar as mudanças seria desconsiderar o valor de nossa mesa de negociações. Negociamos uma Convenção Coletiva e os bancos vão no governo e pedem uma medida provisória? Deve haver respeito à mesa de negociação por ambos os lados”, disse Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando. “O que queremos é manter o que firmamos em nosso acordo de dois anos”, completou.

Suspensão dos efeitos da MP

Ao final do dia, as negociações sobre o texto do aditivo avançaram bastante, garantindo a jornada e a negociação da PLR apenas pelos sindicatos, mas devido ao avançado da hora, as negociações continuarão nos próximos dias, restando alguns detalhes sobre a vigência. Até que o aditivo seja assinado, os efeitos da MP continuam suspensos.

“Tudo isso só foi possível por conta da unidade da categoria. Fizemos toda uma mobilização, e os trabalhadores atenderam ao chamado de imediato. Episódios como estes ressaltam a importância do Sindicato. A organização dos trabalhadores que está sob constante ataque deste governo justamente por conta de nossa capacidade de barrar retrocessos”, afirmou Ivone. “Apesar de a categoria bancária estar conseguindo barrar os efeitos desta MP, a nossa luta continua até sua derrubada, pois há outros pontos, como a taxação do seguro-desemprego, que podem porventura afetar a vida dos trabalhadores bancários”, completou.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancos públicos são essenciais para o crescimento do país

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Os bancos públicos são instrumentos estrategicamente vitais para economia quando bem usados pelo governo com políticas de crédito, desenvolvimento e, consequentemente, criação de empregos e renda para os trabalhadores. “Os bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento igualitário do país, como determina a Constituição Federal e a legislação específica do sistema financeiro. São eles que concedem crédito para as regiões mais carentes. Os privados concentram sua atuação na região Sudeste”, e “têm como objetivo o lucro.”

A avaliação é da presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Juvandia Moreira, que participou do seminário nacional “O Brasil é nosso – Em defesa dos bancos públicos e da soberania nacional”, na sede do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal. A proposta do seminário, realizado pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e a Contraf/CUT, foi discutir os impactos econômicos e sociais das privatizações dos bancos públicos e a violação da soberania nacional, um dos eixos definidos na 21ª Conferência Nacional dos Bancários, em agosto.

Segundo o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, o momento difícil vivido no país, marcado por retrocessos, exige uma postura de enfrentamento. Afirmou que o que o governo tem promovido é o fatiamento de empresas como a Caixa, com 158 anos de existência e que cumpre um papel relevante no desenvolvimento do Brasil. “Venderam a Loteria Instantânea, na semana passada, que repassava para programas sociais em torno de 37% do que arrecadava. Querem também retirar da Caixa a centralização do FGTS”, lembrou.

O ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luciano Coutinho participou do evento e traçou um histórico sobre a importância dos bancos públicos como ferramentas imprescindíveis tanto para fomentar o crescimento do país como para executar políticas anticíclicas em momentos de crise, caso do tsunami mundial desencadeado a partir da quebra do banco norte-americano Lehman Brothers em setembro de 2008, paralisando o sistema de crédito internacional.

Coutinho explicou que enquanto os bancos privados se recolheram, as instituições públicas expandiram o crédito para investimento, o que transformou “uma recessão que seria longa e dolorosa em uma recessão que durou seis meses, e em meados de 2009 a economia brasileira voltava a crescer. Transformar a poupança interna em crédito é uma das bases da soberania nacional. Se não tem capacidade de poupança e crédito na sua moeda, o país tem que financiar o desenvolvimento com moeda estrangeira. A lição que fica é que o desenvolvimento de um país, especialmente em infraestrutura interna, requer financiamento em moeda nacional e em longo prazo.”

Coutinho afirmou que houve uma “guinada” em 2015, no segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, “para uma politica econômica conservadora” que provocou “desaquecimento agudo da economia”, levando a um “grande retrocesso político, com impedimento presidencial sem causa e a adoção de política ultraliberal, com Temer, (que) se aprofunda no atual governo”.

A deputada federal e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), também falou sobre a relação da soberania com bancos e empresas públicas. “Um país só é soberano se seu povo tem direitos e condições de vida. Para um país ser soberano, o Estado precisa ter força. E para isso precisa ter instrumentos.”

Fonte: Monitor Digital

Bancos privados fazem ofensiva e já oferecem 30% do crédito rural

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Com a queda da taxa básica de juros e a restrição de orçamento do governo federal, os bancos privados decidiram ampliar a disputa pelo mercado de crédito rural – um setor que era quase um monopólio das instituições financeiras públicas.

Nesta safra, Bradesco, Santander e Itaú passaram a adotar uma abordagem agressiva, in loco. Para driblar a falta de experiência, apostaram em agências rurais e aceleraram a contratação de engenheiros agrônomos para integrar a equipe de relacionamento. Montaram ainda divisões especializadas, com gerentes de contas, na sua maioria, buscados nas tradings (comercializadoras de commodities) e nas cooperativas de crédito com atuação no interior do Brasil.

Com a ofensiva, nos últimos quatro anos, instituições privadas ampliaram de 24% para 30% a participação no bolo total de financiamento ao agronegócio, que gira em torno de R$ 306 bilhões na safra de 2019-2020. Segundo estimativas do mercado, essa participação deve chegar a 50% até 2022, ano em que os produtores devem demandar R$ 355 bilhões em crédito.

O apetite das instituições privadas ficou ainda maior diante da postura do governo, que sinalizou o interesse em criar um sistema de crédito privado capaz de reduzir os subsídios e os recursos obrigatórios na área. Com esse objetivo, o presidente Jair Bolsonaro assinou no início do mês a chamada MP do Agro, que abre espaço para novos produtos para o campo negociados nas bolsas.

Queda da Selic

Os esforços dos bancos privados para aumentar sua fatia no crédito para o campo começaram a ganhar força nos últimos três anos, com o início do atual ciclo de cortes da Selic, a taxa básica da economia. A queda nos juros reduziu o custo de captação de recursos, o que levou as linhas oferecidas pelos bancos privados a se aproximarem das faixas de financiamento que integram o Plano Safra. O programa, que oferece crédito subsidiado ao produtor rural, é distribuído principalmente pelo Banco do Brasil e pelo Banco do Nordeste. As duas instituições estão para o agronegócio assim como a Caixa está para o financiamento da casa própria.

Os juros do Plano Safra são fixados pelo governo. Em 2019, foi estipulada a faixa de 6% ao ano, para médios agricultores, a 8%, nas linhas voltadas aos produtores de grande porte.

Com a Selic nos atuais 5,50% ao ano, as instituições privadas já conseguem oferecer crédito de 6,50% a 8,50%. E, com a perspectiva de novos cortes nos juros básicos, as tesourarias já vislumbram concessões abaixo do piso do Plano Safra. “O mercado caminha para um crédito privado tão ou mais competitivo do que o financiamento obrigatório definido pelo governo federal”, diz o diretor da área de agronegócios do Santander, Carlos Aguiar Neto.

Na contramão do movimento de fechamento de agências observado nos grandes centros, o executivo toca um projeto de expansão de unidades rurais em cidades de 50 mil a 60 mil habitantes. Até o fim deste ano, serão 40 dessas agências. Em janeiro, eram apenas oito.

Com uma capilaridade maior, Bradesco e do Itaú estão reforçando agências em regiões estratégicas para o agronegócio. Criaram divisões especializadas nessas unidades, com equipes formadas até por engenheiros agrônomos. Cada um dos bancos tem 13 dessas divisões espalhadas pelo País.

‘Tem muito dinheiro barato no mercado’

Depois de duas décadas criando gado no interior de Mato Grosso do Sul, o paulista Leonardo Maciel tem hoje 7 mil hectares de terra, 5 mil cabeças de gado e, pela primeira vez na vida, uma dívida de R$ 7,3 milhões contraída em dois bancos, um público e um privado, que começam a vencer a partir de 2021. “Eu nunca tinha conseguido dinheiro assim no banco”, diz ele. “Este ano, o crédito chegou. Tem muito dinheiro barato no mercado.”
Com a verba extra, Maciel reformou a fazenda. Adubou e replantou pastagem, melhorou os currais e implementou açudes com água tratada para os gados. “Hoje, o meu bezerro bebe uma água melhor do que a minha, de casa. Vamos dobrar a produção até o ano que vem.”

Investida

Em março, quando o governo anunciou os R$ 222,74 bilhões para o Plano Safra, com teto de juros de 8% ao ano para o grande produtor e piso de 6% para o médio, os bancos começaram a cruzar as porteiras das fazendas oferecendo linhas extras de financiamento para o custeio, como é chamado o recurso usado no dia a dia da fazenda, ou para projetos de ampliação de infraestrutura. As opções giravam entre 9% de taxa de juros ao ano até 7,5% ao ano.

“Com uma Selic a 6,5% na época, a gente sentiu que dava para competir com o crédito obrigatório e redobrar a aposta no setor”, conta o diretor de agronegócio do Bradesco, Roberto França. O banco, hoje, opera com uma carteira de R$ 20 bilhões para o produtor rural, metade com recursos livres. “Eu vejo que 0,6 ponto porcentual de spread (margem de ganho) não é ideal (para nosso empréstimos), mas é uma possibilidade para alguns casos (de concessão)”, diz.

Para o especialista em agronegócio, Renato Buranello, do escritório VBSO Advogados, a queda da Selic e a nova concorrência bancária no setor têm pressionado a queda dos juros, o que aponta para margens menores. “Vivemos o começo de uma mudança grande no setor. Os bancos têm de emprestar e o mercado agro é bom pagador, oferece garantia de terra ou produção no caso de calote e cresce todo o ano.”

“Eu peguei crédito a 8%, mas hoje conseguiria a 7% ao ano”, diz Rogério Luiz Gradin, que planta cana-de-açúcar e soja em Jataí (GO) há 25 anos. “Os caras estão brigando para emprestar (dinheiro). Já recebi agrônomo, gerente de agro, telefonema de gerente. A briga é feia”, conta. “O crédito de custeio hoje é com renovação automática. Você acaba de pagar e já está liberado o mesmo valor na conta, na hora”, afirma.

MP do Agro

Para além da concorrência bancária, os produtores também esperam pelo crescimento do mercado de capitais como fonte de financiamento para as próximas safras. Uma demanda antiga do setor, a MP 897, a chamada de MP do Agro, foi publicada pelo governo no começo do mês. É uma esperança também do governo para ampliar a captação de recursos e aliviar a pressão por crédito subsidiado.

O texto amplia o portfólio de produtos negociados no mercado financeiro com o objetivo de bancar a produção, também permite que o produtor fracione as grandes propriedades, oferecidas como garantia em operações de financiamento com os bancos.

Segundo Renato Buranello, do escritório VBSO Advogados, atualmente os produtores rurais precisam dar todo o imóvel como garantia aos bancos, que, por vezes, vale mais que o valor do financiamento. “A ideia de desmembrar o patrimônio é ter acesso a mais linhas de financiamento e fazer essa operação em cartório, de forma extrajudicial”, afirma.

Na esteira da fragmentação das fazendas, a MP criou a Cédula Imobiliária Rural (CIR), que será emitida por proprietários de imóveis rurais a partir da divisão das terras e poderá ser negociada no mercado de títulos e valores mobiliários.

Outra novidade é a possibilidade de emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Cédula do Produto Rural (CPR) em dólar, diretamente no exterior. Com isso, o setor pode negociar títulos de crédito locais em bolsas internacionais, como Londres e Chicago.

O Ministério da Economia espera que boa parte das medidas anunciadas passe a valer a partir de 2020. A ideia é que o Conselho Monetário Nacional (CMN), defina as diretrizes para a comercialização dos títulos de dívida dolarizados e da nova CIR até o fim deste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Empregados do Banco do Brasil aprovam plano que salva a Cassi

Publicado em: 29/11/2019

Depois de muito suspense e de quase duas semanas de votação, os empregados do Banco do Brasil aprovaram, nesta quinta-feira (28/11) a proposta de capitalização da Cassi, operadora de planos de saúde. O sim para a salvação da Cassi recebeu 67,4% (121.590) dos votos válidos.

Com isso, a Cassi, que está sob direção fiscal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ganhou um bom período de sobrevida. Eram necessários pelo menos dois terços dos votos dos associados para que a proposta de capitalização fosse aprovada. Em duas oportunidades anteriores, não houve acordo.

A Cassi apresenta, pelas regras da ANS, rombo de quase R$ 1 bilhão. Pela proposta aprovada, haverá entrada imediata, neste mês de dezembro, de mais de R$ 600 milhões no caixa da operadora. Desse total, R$ 588,1 milhões serão repassados pelo Banco do Brasil.

O BB também assumiu o compromisso de pagar tudo o que deve de forma retroativa, como se o novo modelo de custeio, agora aprovado, estivesse valendo desde janeiro de 2019. Já os associados, contribuirão somente a partir de dezembro, com uma quantia total de R$ 24,9 milhões.

Alívio

O Banco do Brasil concordou, ainda, em repassar à Cassi R$ 450,9 milhões referentes ao Grupo de Dependentes Indiretos (GDI). Esse valor está provisionado no balanço do BB. Garante o ressarcimento de eventual prejuízo da operadora decorrente da utilização do plano por cerca de 2 mil beneficiários que perderam a condição de dependentes após a mudança estatutária de 1996 (pais, ex-cônjuges, etc).

Somados os R$ 588 milhões em aumento de contribuição do BB e os R$ 450 milhões do GDI chega-se a um valor superior a R$ 1 bilhão em repasses à Cassi. Segundo fontes do Banco do Brasil, esses repasses só foram possíveis depois de muita negociação.

Sem a proposta aprovada nesta quinta-feira, a Cassi corria o risco de ser obrigada a vender sua carteira de clientes (são quase 670 mil vidas) ou encerrar as atividades. Todo o processo foi acompanhado de perto da ANS, que não via porque agir de forma açodada em relação à operadora.

A Cassi é a maior operadora de autogestão do país. Ela é vista com ambição pelas operadoras privadas, que consideram os empregados do Banco do Brasil com forte potencial de gerarem lucros. A eventual transferência dos planos para uma empresa privada resultaria na queda da qualidade dos serviços prestados e no aumento mais forte de preços das mensalidades.

Fonte: Correio Braziliense

Incorporação da Nossa Caixa pelo BB completa dez anos

Publicado em: 28/11/2019

No dia 30 de novembro completam-se dez anos da incorporação do Banco Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, em uma aquisição que custou R$ 5,38 bilhões, com pagamento efetuado em 18 parcelas. A data marcou a incorporação societária oficial do banco e a consequente extinção do CNPJ, assim como a alteração de sua hierarquia, que se subordinou à do BB. A partir de então, os funcionários da instituição paulista puderam optar por seguir a carreira no banco federal.

A venda da Nossa Caixa foi precedida por reunião entre o então governador de São Paulo, José Serra, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao concretizar a compra, o BB passou a somar, à época, R$ 53,4 bilhões em ativos, que já totalizavam R$ 459 bilhões antes da operação. Com isso, a instituição subiu para R$ 512,4 bilhões em ativos totais, já contabilizados também aqueles oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Piauí (BEP).

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A compra da Nossa Caixa foi agilizada pela edição, por parte do presidente Lula, da Medida Provisória 443, que autorizava o BB e a Caixa a adquirirem, com menos burocracia, instituições financeiras públicas e que passou a permitir a compra de bancos privados. Na época da incorporação pelo BB, a Nossa Caixa possuía então 547 agências e cerca de 15 mil funcionários.

A Nossa Caixa era uma sociedade de economia mista, da qual o Estado de São Paulo detinha diretamente 71,25% das ações ordinárias. A lei nº 10.853 de 16 de julho de 2001, promulgada pelo então governador Geraldo Alckmin, autorizou o Estado a vender até 49% de suas ações.

Incorporação

Na migração das agências, os clientes tiveram de mudar números de conta e senha. Por outro lado, ganharam acesso a um portfólio maior de produtos e serviços, como fundos de investimento, cartões, seguros e previdência. O banco equiparou tarifas, taxas de juros e benefícios, para que nenhum cliente saísse perdendo com a migração.

Para os funcionários da Nossa Caixa foi criado um PDV na época. O plano foi destinado aos altos funcionários do banco em funções estratégicas ou com 15 anos ou mais de casa e acima dos 50 anos de idade. Os cargos incluíam assessor de diretoria, assistente jurídico, coordenador especialista de processos, coordenador de processos, gerentes de departamento, gerentes de divisão e gerentes regionais.

As condições incluíam o pagamento de verbas rescisórias, mais três salários para cada ano faltando para a aposentadoria –acrescidos de indenização adicional prevista em convenção coletiva, limitada a 20 salários. Além disso, o BB ofereceu contribuição ao INSS até a aposentadoria (limitada a 48 meses) e multa de 40% do FGTS.

Manifestação em SP

Os associados do Economus, que reúne um bom número de ex-funcionários da Nossa Caixa, promoveriam um ato no dia 29 de novembro (sexta-feira) para cobrar do BB mesa de negociação a fim de solucionar a crise que atinge o plano e para obtenção dos mesmos direitos da Cassi e da Previ. A manifestação também buscava reforçar a denúncia do Ministério Público Federal pedindo apuração das responsabilidades causadoras do agravamento do déficit no Economus e no plano de saúde dos aposentados, o Feas.

Fonte: AGEBB

Contribuição adicional a fundo de pensão poderá ser deduzida do IR

Publicado em:

As contribuições adicionais que os participantes de fundos de pensão são obrigados a fazer para cobrir deficits das entidades de previdência poderão ser deduzidas da base de cálculo do Imposto de Renda (IR). É o que determina o Projeto de Lei 8821/17, do deputado Sergio Souza (MDB-PR), em tramitação na Câmara dos Deputados e que tem todo o apoio da diretoria da AGEBB. O presidente da entidade, Francisco Vianna de Oliveira Junior, e o presidente do Conselho Deliberativo, Denison Jordão Lima, entregaram pessoalmente ao parlamentar, no princípio deste mês de novembro, uma carta de apoio ao projeto.

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Para Souza, os participantes dos fundos de pensão têm uma redução salarial muito grande pelo atual modelo de contribuição. Eles o fazem mensalmente e podem abater da base de cálculo do IR até o limite de 12% da renda bruta anual, e desde que o cliente também contribua para a Previdência Social (INSS ou regime próprio).

Com a base menor, o imposto a pagar cai. O limite de 12% é determinado pela Lei 9.532/97. Souza relata que a contribuição adicional chega a 25% do salário do empregado, em alguns casos, valor bem acima do limite legal deduzível na declaração do IR (12%). O autor do projeto aponta na defesa de sua proposta de que em 2017 cerca de 85% do déficit de todo sistema de Previdência Complementar estava concentrado em apenas 12 fundos de pensão, entre eles o Economus.

A AGEBB acompanha de perto o andamento do projeto, já que tem entre seus associados participantes do Economus. “Independentemente de questões partidárias, sempre vamos apoiar iniciativas que possam beneficiar os nossos associados. Por isso acompanhamos e manifestamos apoio ao projeto, que busca desonerar o participante, obrigado por lei a fazer aportes para equacionar o saldo negativo de fundos de pensão deficitários”, afirma Oliveira Junior.

“O nobre deputado demonstra conhecimento da situação preocupante em que se encontram os participantes e assistidos de muitas entidades fechadas de previdência complementar, especialmente os ligados àquelas mantidas por empresas estatais”, diz um trecho da carta de apoio entregue pela AGEBB.

Fonte: AGEBB

“A ANS não será irresponsável em relação à Cassi”

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Termina na sexta-feira (22/11) o prazo para que a Cassi, administradora dos planos de saúde dos empregados do Banco do Brasil, apresente um plano de sobrevivência à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Cassi está sob direção fiscal da ANS desde julho e enfrenta um grave problema de caixa. Para cumprir as exigências do órgão regulador, precisa de quase R$ 1 bilhão. Sem esses recursos, terá que decretar falência ou repassar sua carteira de clientes a outra empresa.

A capitalização da Previ passa por um acordo entre os empregados do Banco do Brasil e a instituição financeira. Esse acordo depende de uma votação, que começou em 18 de novembro e encerrou-se no dia 28. Pelo menos dois terços dos funcionários do BB precisam dizer sim à proposta apresentada pela banco.

Em conversa com o Blog, um representante da ANS diz que a “agência não será irresponsável em relação à Cassi”. A ANS vai avaliar com todo critério o que vier a ser decidido na votação que está em andamento. “Trata-se de uma operadora muito grande, é preciso cuidado”, afirma.

Em negociação

A proposta colocada em votação mantém os atuais percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%) e introduz a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.

Pelos cálculos da Cassi, se aprovada, a proposta garantirá a entrada imediata, em dezembro, de mais de R$ 600 milhões no caixa da operadora. Deste total, R$ 588,1 milhões serão repassados pelo Banco do Brasil. A instituição assumiu o compromisso de pagar, de forma retroativa, como se o novo modelo de custeio estivesse valendo desde janeiro de 2019. Já os associados contribuirão somente a partir de dezembro, totalizando R$ 24,9 milhões.

O Banco do Brasil concordou, também, em repassar à Cassi R$ 450,9 milhões referente ao Grupo de Dependentes Indiretos (GDI). Esse valor está provisionado no balanço do BB. Garante o ressarcimento de eventual prejuízo da operadora decorrente da utilização do plano por cerca de 2 mil beneficiários que perderam a condição de dependentes após a mudança estatutária de 1996 (pais, ex-cônjuges, etc). Somados os R$ 588 milhões em aumento de contribuição do BB e os R$ 450 milhões do GDI, chega-se a um valor superior a R$ 1 bilhão em repasses à Cassi.

Para a ANS, ainda há um longo caminho a ser percorrido para uma solução definitiva envolvendo a Cassi. O importante, ressalta o integrante da agência, é que há consciência dos dois lados, associados e Banco do Brasil, de que um bom acordo é fundamental para todos.

Votação

Diferentemente das votações anteriores, dessa vez a proposta conta com o apoio dos principais sindicatos que representam os funcionários do banco, como a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf CUT). Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), que representa cerca de 5% dos funcionários do banco, mantém a posição contrária à mudança e quer que o BB assuma parcela maior do rombo do plano.

Mesmo que a proposta seja aprovada, essa não seria uma solução definitiva para a sustentabilidade do plano de saúde, admite o presidente da Cassi, Dênis Corrêa. Isso porque a inflação médica seguirá crescendo em ritmo maior do que os reajustes salariais dos funcionários.

Ainda assim, ele defende a proposta como uma forma de resolver o problema urgente de capital da Cassi, garantindo ainda um fôlego financeiro que sustente a operação e gestão do plano nos próximos dois ou três anos. “Nenhuma proposta vai resolver o problema para sempre, mas temos uma situação grave para ser resolvida agora.”

Se a terceira tentativa de mudança no estatuto não for aprovada, Corrêa avalia ser improvável uma quarta rodada de votações. “Em todas as reuniões de negociação, o Banco do Brasil enfatizou que essa seria a última proposta e alegou que já estaria indo ao seu limite”, relata.

A Cassi tem hoje mais de 400 mil beneficiários, sendo que cerca de 168 mil titulares estão aptos a votar, incluindo 90 mil aposentados do BB. Com os sucessivos déficits de caixa, desde março de 2018 o plano está impedido de cadastrar novos associados. “É importante sanear as contas agora para voltar a abrir o plano e oxigenar a entrada de novos recursos”, disse Corrêa.

Fonte: Correio Braziliense

BB, Caixa e outros bancos vão “convidar” 11 mil funcionários a se demitir até 2020

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Visando a redução de gastos e de olho na ascensão dos bancos digitais, Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa Econômica, Itaú e Santander, juntos, fecharam mais de 600 agências e demitiram cerca de 5.500 funcionários neste ano. Com os Programas de Demissão Voluntária (PDV), até 2020 mais de 11 mil funcionários devem deixar as instituições. Os dados foram coletatos pelo site Poder 360 a partir dos resultados dos balanços do terceiro trimestre de 2019 dessas cinco instituições financeiras.

Juntas, elas controlam 81,2% dos ativos totais e detêm 84,7% do mercado de crédito brasileiro. Dentre os grandes bancos que atuam no Brasil, o Banco do Brasil foi o que mais sofreu mudanças administrativas entre setembro de 2018 e setembro de 2019. O número de agências teve uma queda de 11% — de 4.147 para 3.684.

No mesmo período, o Itaú fechou 213 agências (-4%), o Bradesco 85 (-2%) e a Caixa Econômica Federal (CEF) 46 (-1%). O destaque fica para o Santander, que abriu 50 novos postos no mesmo período (2%).

Em comunicado, em julho, o BB falou em reestruturação com o ‘Programa de Adequação de Quadros’, mas não em fechamento de agências.

Comunicou também que o banco não tinha objetivo de reduzir seu quadro de funcionários, mas adequá-lo à nova estrutura.

Essas ações nos bancos, contudo, são traduzidas basicamente por fechamento de agências e programas de demissão voluntária (PDVs).

No final de outubro o Bradesco anunciou o fechamento de 300 agências em todo o país até o final de 2020. Já o Itaú Unibanco foi ainda mais longe e decidiu encerrar as atividades de 400 pontos de atendimento até dezembro deste ano.
Bancos digitais forçam readequação

Um dos fatores que provavelmente tem forçado os grandes bancos a se readequarem no mercado é a ascensão dos bancos digitais.

Nubank, Original e Inter praticamente forçam instituições como Banco do Brasil, Bradesco e Itaú a fechar agências e mudar estratégia.

Sem agência nem filas e com burocracia reduzida, essas novas instituições entraram na briga por clientes com a maioria dos bancos tradicionais — que também têm lançado produtos semelhantes.

Fonte: Portal do Bitcoin

Bancos fecharam 6.379 postos de trabalho em 2019, revela Dieese

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Levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), aponta que os bancos fecharam 6.379 postos de emprego entre janeiro e outubro de 2019. Desde 2013, os bancos já acumulam saldo negativo de 66.985 mil postos.

O resultado de 2019 é decorrente, principalmente, dos programas de desligamentos voluntários abertos pelos bancos. Foram registradas 29.610 admissões e 35.989 desligamentos no período. Os maiores saldos negativos foram registrados no Rio de Janeiro (-1.699 postos), no Rio Grande do Sul (1.072 postos fechados) e no Distrito Federal (-804 postos).

A análise por setor de atividade econômica revela que os bancos múltiplos com carteira comercial, como o Itaú, o Bradesco, o Santander e o Banco do Brasil, foram responsáveis pelo fechamento de 6.684 postos no período.

Emprego Verde Amarelo

Somente na faixa etária entre 18 e 29 anos houve saldo positivo, com criação de 10.765 postos de trabalho. Graças à negociação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e das federações e sindicatos que fazem parte do Comando Nacional dos Bancários, estes trabalhadores têm a garantia de que seus salários serão mantidos conforme definido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e não serão limitados a R$ 1.500,00, como determina a Medida Provisória (MP) 905/2019.

Emprego

Em todas as faixas etárias acima de 30 anos, o saldo de emprego nos bancos foi negativo, com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, na qual houve fechamento de 9.799 postos. Mas, nas faixas entre 30 e 39 anos e entre 40 e 49 anos, também foi grande o saldo negativo (-3.479 e -3.478 postos fechados, respectivamente).

Desigualdade de gênero

Os dados mostram, ainda, que as 13.575 mulheres admitidas nos bancos entre janeiro e outubro de 2019 receberam, em média, R$ 3.926,70. O valor corresponde a 75,9% da remuneração média auferida pelos 16.035 homens contratados no período. Ao se analisar os salários na data de desligamento, constata-se que a desigualdade de gênero se amplia durante a carreira bancária. As 17.572 mulheres desligadas dos bancos recebiam, em média, R$ 5.997,95, o que equivalia a 73,3% da remuneração média dos 18.417 homens desligados dos bancos no período.

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Fonte: Contraf/CUT

Bancos vão funcionar até às 20h de 2 a 6 de dezembro e sindicato cobra direitos

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O Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) firmaram um acordo para realizar uma ação de renegociações de dívidas e educação financeira entre os dias 2 e 6 de dezembro. Neste período, 261 agências do Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander de todo o país vão ficar abertas até as 20h.

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região cobrou esclarecimentos dos representantes desses bancos sobre a ação, condições de trabalho e o pagamento dos direitos dos bancários envolvidos. “Uma operação como essa envolve diversos fatores como estrutura, condições de trabalho, segurança e, principalmente, o correto pagamento de direitos dos bancários envolvidos”, pontuou a Secretária-Geral do Sindicato, Neiva Ribeiro. “É preciso que cada um destes pontos seja objeto de esclarecimento e negociação com as entidades representativas dos bancários”, enfatizou a dirigente.

A diretora do Sindicato disse, ainda, que se os bancos realmente desejassem melhorar a educação financeira da população deveriam começar abrindo mão da cobrança de taxas abusivas, juros extorsivos e do absurdo spread bancário. “É fácil falar em educação financeira colocando toda a responsabilidade nas costas dos clientes. Difícil é explicar que, somente este ano, apenas quatro bancos [Itaú, Santander, Bradesco e BB], já cobraram R$ 24,2 bilhões em tarifas dos clientes, crescimento de 7,1% em relação ao ano passado, enquanto a inflação [INPC] variou 2,89% no mesmo período. Difícil é explicar que os juros no cheque especial ultrapassam os 300% ao ano. Mais difícil ainda é explicar que o spread bancário no Brasil siga como um dos maiores do mundo. Também seria importante que os bancos apresentassem seus motivos para fecharem diversas agências nas periferias e municípios menores, onde a população mais precisa”, criticou Neiva.

Outra sugestão dada pela dirigente aos banqueiros para melhorar a educação financeira dos brasileiros foi “começar pelos bancos do país, que poderiam dar o exemplo exercendo a responsabilidade social que deveriam ter enquanto concessões públicas que são”.

MP 905 libera trabalho nos fins de semana

A decisão de estender o horário de 231 agências do país sem negociar as condições com o Sindicato vai no mesmo sentido das medidas autoritárias de retirada de direitos do governo de Jair Bolsonaro, como a edição da Medida Provisória (MP) 905, que altera mais de 86 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e traz de volta a proposta já refeitada este no Congresso Nacional de liberar o trabalho nos finais de semana.

A MP chamada de Programa Verde e Amarelo tem como ponto central a criação de uma nova modalidade de contratação: a carteira verde e amarela cujo objetivo é criar emprego precário para jovens de 18 a 29 anos.

Tão logo a MP foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 11 de dezembro, os representantes dos banqueiros informaram ao Sindicato que 40 bancos já haviam manifestado intenção de cumprir de imediato a medida, com jornada de 44 horas para todos, de segunda a sábado.

Para Neiva, é mais um ataque à categoria bancária. De acordo com ela, o aumento da jornada para 8 horas e a permissão para trabalho aos sábados, domingos e feriados são temas de negociação. “Cobramos que os bancos respeitem o processo negocial, construído ao longo de décadas, e não se aproveitem dessa MP para não pagar as devidas horas-extras aos bancários envolvidos nessa operação de renegociação de dívidas. Temos uma Convenção Coletiva de Trabalho em plena validade, assinada pelos bancos, que deve ser respeitada”, alertou.

Fonte: CUT