Plenária elegerá delegados para o Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB

Publicado em: 11/09/2019

Funcionárias e funcionários do Banco do Brasil de BH e região realizam, no dia 17 de setembro, terça-feira, plenária para eleger delegados e delegadas para o Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB. A plenária ocorrerá na sede do Sindicato às 18h30 em primeira convocação e às 19h em segunda convocação.

O Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB será realizado no dia 28 de setembro, sábado, na cidade de São Paulo. Ele foi deliberado durante o 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, quando foram debatidas e encaminhadas ações a serem adotadas para a defesa da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – CASSI.

PLENÁRIA PARA O ENCONTRO NACIONAL DE SAÚDE DOS FUNCIONÁRIOS DO BB

Data: 17 de setembro de 2019, terça-feira
Horário: 18h30 em primeira convocação e às 19h em segunda convocação
Local: sede do Sindicato – Rua dos Tamoios, 611 – Centro – Belo Horizonte
Em pauta: eleição de Delegados para o Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região

Banco do Brasil comemora 30 anos de apoio à cultura com campanha

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O Banco do Brasil há 30 anos apoia e incentiva a cultura no país por meio dos seus Centros Culturais espalhados pelo Brasil. Para reforçar essa grande atuação no fomento da cultura, a Lew’Lara\TBWA criou uma campanha que leva o conceito: “Deixe a cultura encontrar o melhor de você” e conta com um filme narrado pelo poeta Bráulio Bessa que também viveu e sentiu o poder transformador da cultura. A estratégia da agência é destacar o papel do Banco do Brasil como maior apoiador da cultura.

“O Banco do Brasil e seu trabalho nos Centros Culturais investe no poder transformador da cultura na vida das pessoas. Criamos uma campanha para comemorar essas três décadas de dedicação e lembrar a população desse espaço tão importante que promove encontros entre as diversas expressões de arte”, explica Patrica Andrade, Business Leader da Lew’Lara\TBWA Brasília

A estratégia de mídia desenvolvida pela agência para a campanha é pautada pela presença multimeios, internet, OOH, cinema e TV paga, onde será divulgada a campanha, a programação dos CCBBs nas plataformas digitais e produção de conteúdos com parceiros como Terra, Omelete, Hypeness e Warner e Projetos especiais para dominação de Estações e Trens, como estação São Bento (SP) e VLT (RJ). “Dessa forma geramos um grande planejamento que impacte a população em geral, mas que também permita impactar pessoas que têm uma frequência maior em programas culturais para aumentar o fluxo.” finaliza Vicente Varela, VP de dados e estratégia de mídia da Lew’Lara\TBWA.

Fonte: Portal Adnews

Fundação BB valoriza nove iniciativas de estímulo à primeira infância

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O Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social certificou 118 iniciativas brasileiras e cinco da América Latina e do Caribe, na décima edição do concurso, em julho deste ano. A boa notícia é que nove iniciativas brasileiras foram certificadas na categoria Primeira Infância por causarem impacto positivo e efetivo na vida das pessoas.

“Os programas de primeira infância, como o Criança Feliz, se baseiam na experiência humana e na ciência, na organização das competências cerebrais. É um assunto fantástico, que quanto mais a gente conhece, mais reconhece a importância de um prêmio como esse”, destacou o ministro da Cidadania, Osmar Terra.

Como a ciência comprova, as crianças que recebem apoio para se desenvolver corretamente nos primeiros anos de vida tendem a ter um melhor desempenho escolar e menos chances de envolvimento com drogas e criminalidade no futuro. “Se a criança sofrer algum abuso entre o oitavo e décimo oitavo mês de vida, terá consequências negativas pelo resto da vida. O que torna a pessoa menos agressiva é justamente os cuidados e os limites dados pela família. São os filhos criados por nós que irão mudar o mundo lá na frente. E o que muda o mundo é o desenvolvimento humano, a ciência e a educação”, disse o ministro, durante palestra no 7° Seminário Internacional Pais&Filhos, realizado em maio de 2019.

Com o objetivo de identificar, certificar e multiplicar tecnologias sociais implementadas em esfera local, regional ou nacional,para contribuir na solução de problemas sociais, a premiação é realizada a cada dois anos, desde 2001. Pela primeira vez, por meio de parceria com o Ministério da Cidadania, a Fundação reconheceu tecnologias sociais dedicadas à primeira infância.

Desta vez, a premiação busca identificar iniciativas que promovam ações de desenvolvimento infantil (linguagem, cognição, motricidade e socioafetividade), estimulem o fortalecimento de vínculos familiares e o exercício da parentalidade.

Conheça as iniciativas selecionadas pela FBB:

  • Tecnologia Social: Apoio e Estimulação ao Bebê de Risco
  • Associação de Reabilitação Infantil Limeirense – Limeira/SP
  • Tecnologia Social: Berço Coletivo
  • Casa Lar Luz do Caminho – Florianópolis/SC
  • Tecnologia Social: Grupos de Encontros Família que Acolhe
  • Prefeitura Municipal de Boa Vista – Boa Vista/RR
  • Tecnologia Social: Primeira Infância Um olhar afetivo e educativo
  • Instituto André Franco Vive – São Paulo/SP
  • Tecnologia Social: Programa Municipal de Aleitamento Materno Pró-Mamá
  • Prefeitura Municipal de Osório – Osório/RS
  • Tecnologia Social: Programa Primeira Infância Ribeirinha (PIR)
  • Fundação Amazonas Sustentável – Manaus/AM
  • Tecnologia Social: Tecnologia Assistiva e Estimulação Sensorial de Baixo
  • Custo para PCD -Associação Cultural Educacional Social e Assistencial
  • Capuava – Valinhos/SP
  • Tecnologia Social: Universidade da Criança
  • Prefeitura de Chopinzinho – Chopinzinho/PR
  • Tecnologia Social: Visitação domiciliar na primeira infância
  • Secretaria de Saúde de Porto Alegre – Porto Alegre/RS

As propostas finalistas vão concorrer a R$ 700 mil em prêmios divididos entre as categorias nacionais. A premiação será de R$ 50 mil para o primeiro colocado, R$ 30 mil para o segundo e R$ 20 mil para o terceiro de cada uma das categorias. O evento no dia 23 de outubro deste ano, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília.

Fonte: Pais e Filhos

AGEBB apoia projeto que prevê dedução do IR em contribuição adicional a fundo de pensão

Publicado em: 05/09/2019

O Projeto de Lei 8821/2017, que autoriza a dedução do Imposto de Renda (IR) dos participantes de fundos de pensão que fazem contribuições adicionais para cobrir déficits das entidades de previdência, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que teve como relator o deputado federal Darci de Matos (PSD-SC). A proposta é do também deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR), que foi o relator da CPI dos Fundos de Pensão.

Para o autor do projeto, os participantes dos fundos de pensão têm uma redução salarial muito grande pelo atual modelo de contribuição. Eles o fazem mensalmente e podem abater da base de cálculo do IR até o limite de 12% da renda bruta anual, e desde que o cliente também contribua para a Previdência Social (INSS ou regime próprio). Assim, se uma pessoa tem uma renda bruta anual tributável de R$ 100 mil, ela pode reduzir essa base para até R$ 88 mil.

Com a base menor, o imposto a pagar cai. O limite de 12% é determinado pela Lei 9.532/97. Souza relata que a contribuição adicional chega a 25% do salário do empregado, em alguns casos, valor bem acima do limite legal deduzível na declaração do IR (12%). “Queremos diminuir esse prejuízo. Essa é a nossa proposta”, argumenta. O autor do projeto apontava, em números, na defesa de sua proposta de que em 2017 cerca de 85% do déficit de todo sistema de Previdência Complementar estava concentrado em apenas 12 fundos de pensão, entre eles o Economus.

A AGEBB acompanha de perto o andamento do projeto, já que tem entre seus associados participantes do Economus. “Independentemente de questões partidárias, sempre vamos apoiar iniciativas que possam beneficiar os gerentes do BB. Por isso acompanhamos e manifestamos nosso apoio ao projeto, que busca desonerar o participante, obrigado por lei a fazer aportes para equacionar o saldo negativo de fundos de pensão deficitários”, afirma Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

A superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Solange Vieira, informou que o projeto de lei, que além dos fundos de pensão também trata da unificação da regulação dos mercados de seguros, deve ser encaminhado nos próximos dias do Ministério da Economia à Casa Civil. O documento, conforme ela, deve trilhar o caminho para a criação de uma nova autarquia consolidada: a Autoridade de Seguros e Previdência Complementar (ASPC).

Fonte: Agência Câmara com AGEBB

BB, Itaú e Bradesco estão no topo da lista das marcas mais valiosas de 2019

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Três bancos estão no topo do ranking das 25 Marcas Brasileiras Mais Valiosas de 2019, pesquisa divulgada pela consultoria internacional Interbrand. Itaú ( R$ 33.541 bilhões), Bradesco (R$ 24.859 bi) e Banco do Brasil (R$ 10.922 bi) têm a 1ª, 2ª e 5 ª colocações, respectivamente. Duas as marcas de cerveja: Skol (R$ 17.206 bi) e Brahma (R$ 11.412 bi), 3ª e 4ª, completam as top 5.A pesquisa, feita em parceria com a Provokers, foi realizada com mais de mil entrevistados em todo o Brasil, que avaliaram positiva ou negativamente marcas de diversos segmentos. Os requisitos para uma marca estar na lista são ter origem nacional e divulgar suas informações financeiras.

Segundo o levantamento, 19 marcas apresentaram uma variação positiva em 2019 e quatro tiveram crescimento percentuais relevantes em seus valores de marca em comparação com 2018: Magalu, com 46%, CVC e Localiza, com 21%, e Assaí, com incremento de 20%.

O valor total do portfólio das 25 marcas que compõem a edição deste ano do ranking cresceu 7,65%, ultrapassando os R$ 129 bilhões. De todas as marcas ranqueadas, somente quatro perderam valor em relação a 2018, segundo a pesquisa:– Antarctica, Cielo, BTG Pactual e Casas Bahia.

Segundo Beto Almeida, CEO da Interbrand no Brasil, a análise do ranking de 2019 revela o sucesso das marcas que tiveram a habilidade de conectar experiências relevantes com propósitos inspiradores para seus consumidores.

“As marcas que apresentaram os maiores percentuais de crescimento foram aquelas que efetivamente conectaram experiências de marca relevantes, a fim de aprimorar a experiência do consumidor e fornecer consistência, o que cria valor a curto prazo. Ao mesmo tempo, as marcas que articularam mensagens poderosas e autênticas para construir um posicionamento enraizado com seu propósito, obtiveram as maiores notas em força de marca. Não por acaso, isso fortalece a reputação e garante a lealdade a longo prazo”, explica.

Líderes

Essas duas estratégias combinadas foram as responsáveis pelo bom desempenho tanto do Itaú quanto da Magalu no ranking deste ano.

“A marca de maior crescimento e a marca mais valiosa [o Itaú, avaliado em R$ 33.541 bilhões] do ano são dois excelentes exemplos da boa coordenação de gerar relevância e causa, o que leva a um nirvana da marca no engajamento, defesa e valor sustentável”, afirma o CEO da Interbrand no Brasil.

Duas marcas do setor de “atacarejo” estreiam na lista: Assaí e Atacadão. Segundo Beto Almeida, a maior relevância das marcas dessa modalidade de atacado se deve, principalmente, a capacidade que estes dois players em particular tiveram em entender corretamente a demanda de seu público alvo, desenvolvendo uma oferta de produtos e serviços extremamente variada e dentro de uma experiência de loja que atendesse as expectativas de seus mais diversos perfis de consumidores.

Fonte: Jornal Destak

58% dos parlamentares consideram o BB eficiente, aponta pesquisa

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Uma pesquisa realizada pelo Instituto DataPoder360, a pedido da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), aponta que 58% dos parlamentares em Brasília, entre deputados federais e senadores, julgam o BB um banco eficiente. O percentual daqueles que acham muito eficiente é de 26%. Quando questionados sobre privatização da instituição, 67% deles se mostram contrários à ideia, contra apenas 11% de favoráveis e outros 23% que não opinaram ou não responderam. A apresentação dos números ocorreu no Plenário Ulysses Guimarães, da Câmara dos Deputados, onde foi realizada Sessão Solene em alusão ao movimento #nãomexenomeuBB, iniciativa dos funcionários do Banco do Brasil.

Ainda de acordo com a pesquisa, 74% dos parlamentares afirmam que o BB é estratégico, pois atua em diversas áreas e traz benefícios para o país que vão além dos lucros. Para eles também, o banco tem 49% de seus funcionários preparados para o trabalho e 40% os apontam muito bem preparados.

A pesquisa – que abordou ainda os hábitos de informação e a interação dos parlamentares com os eleitores nas mídias sociais – faz parte das ações de fortalecimento do Banco do Brasil, dentro da agenda de valorização das empresas públicas sólidas, lucrativas e úteis para a sociedade brasileira.

O levantamento identificou, na visão dos parlamentares, quais as áreas em que o Banco do Brasil pode fazer ainda mais pelo País. Agronegócio (25%), crédito para micro, médias e pequenas empresas (23%) e crédito para agricultura familiar (19%) foram as mais lembradas. Já a contribuição do BB para a infraestrutura foi apontada por 14% dos parlamentares; enquanto inovação e tecnologia, por 9%; e comércio exterior, por 5%.

Destaque para os governistas: 33% consideram que o Banco pode ajudar o País no crédito para agricultura familiar. A agricultura familiar também foi a preferida da oposição, com 29% de respostas. O centrão optou pelo agronegócio e crédito para micro, pequenas e médias empresas, com 30% cada. Já os independentes, com 40% de respostas, apostam no papel do BB no crédito para micro, pequenas e médias empresas.

Em relação ao consumo de informação por deputados e senadores, de acordo com o levantamento, o jornal é o meio de informação mais utilizado pelos parlamentares, com 20% da preferência. Os jornais estão na frente da televisão (17%) e dos portais de notícia na internet (16%). As redes sociais são usadas por 15% dos congressistas, enquanto revistas e rádios aparecem empatados com 13% de preferência, cada.

Fonte: Portal ANABB

Movimento #nãomexenomeuBB já impactou 30 milhões de pessoas na internet

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A campanha #nãomexenomeuBB, movimento de fortalecimento do Banco do Brasil frente às ameaças de privatização da instituição e de suas subsidiárias, atingiu recentemente a marca de mais de 30 milhões de pessoas impactadas na internet. Esse número demonstra a relevância do assunto para os internautas, que também estão cada vez mais interagindo com os conteúdos, ou seja, curtindo, comentando e compartilhando o mesmo em suas redes de contatos.

O crescente engajamento e envolvimento das pessoas com a campanha, em especial no campo digital, acontece poucos dias após a Sessão Solene, que lotou o plenário da Câmara dos Deputados em agosto e reafirmou a relevância do Banco do Brasil como instituição pública, sólida e útil ao desenvolvimento social e econômico do País.

Os números demonstram o impacto positivo da Campanha da ANABB. Os vídeos, por exemplo, foram reproduzidos mais de 20 milhões de vezes, com envolvimento direto de 380 mil pessoas. Os posts e anúncios foram exibidos para 12,4 milhões de pessoas até o momento. Além disso, houve crescimento vertiginoso do número de seguidores nas redes sociais no período.

MAIS REPERCUSSÃO

O movimento #nãomexenomeuBB já foi repercutido na mídia, com artigos publicados em jornais e revistas, e junto a associações comerciais e entidades de classe, Rotary Clubs e Câmaras de Vereadores, que receberam materiais impressos da Campanha.

O impacto do movimento também está sendo positivo junto aos congressistas. Pesquisa encomendada pela ANABB, realizada pela empresa DataPoder 360, apontou que 70% dos parlamentares apoiam o Banco do Brasil contra a privatização e o consideram um banco eficiente.

Fonte: Portal ANABB

Quatro maiores bancos brasileiros perdem US$ 26,9 bi em valor de mercado

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Os quatro maiores bancos brasileiros de capital aberto perderam US$ 26,962 bilhões em valor de mercado no mês de agosto. O dado é da consultoria Economatica, que fez os cálculos a partir do retorno no período das ações mais líquidas de instituições financeiras com ativos acima de US$ 100 bilhões.

O Bradesco foi o banco do País que teve a maior perda nominal, com valor de mercado US$ 8,606 bilhões menor que em julho.

A segunda maior queda foi do Itaú Unibanco, que passou a valer US$ 8,567 bilhões a menos. O Banco do Brasil perdeu US$ 5,295 bilhões, enquanto o Santander Brasil registrou queda de US$ 4,494 bilhões. Os papéis utilizados no cálculo da Economatica foram as ações ON do BB, PN do Bradesco e do Itaú e unit do Santander Brasil.

Em termos nominais, o banco com a maior desvalorização entre todos da lista foi o Bank of America Corp, com queda de US$ 29,507 bilhões em valor de mercado. Nesse quesito, o Bradesco é o quinto colocado.

O Banco do Brasil teve a maior queda do retorno porcentual da ação em dólares entre todos os 45 bancos do levantamento, com queda de 13,72%. Em seguida vêm as ações do Bradesco, com redução de 13,07%, e em terceiro vem o holandês ING.

Fonte: Jornal A Tarde

Bradesco lança 2º PDV de sua história para adequar quadro a avanço tecnológico

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O Bradesco anunciou nesta quinta-feira um novo programa de demissão voluntária (PDV), o segundo na história do banco. O objetivo do movimento, conforme o vice-presidente da instituição André Cano, é adequar o quadro de colaboradores ao avanço da tecnologia, que, se de um lado permite uma maior produtividade, do outro, diminui a exigência de pessoal.

O PDV do Bradesco ocorre após os concorrentes Itaú Unibanco e Banco do Brasil também anunciarem iniciativas nesta direção. Enquanto o BB acaba de concluir seu programa, que desligou 2,3 mil funcionários e custou R$ 260 milhões, o Itaú aceita adesões até o próximo sábado e mira um número de 6,9 mil pessoas.

O Bradesco não abriu o número de funcionários almejado com o PDV nem mesmo a economia de gastos que terá após o movimento. Segundo Cano, não há uma meta. Adiantou, contudo, que o Bradesco espera que o programa seja menor que o feito há dois anos na esteira da incorporação das operações do HSBC no País e que atraiu cerca de 7,5 mil colaboradores e um custo de mais de R$ 2 bilhões.

O segundo PDV do Bradesco terá início na próxima segunda-feira, dia 02, e vai até o dia 16 de outubro. Na mira, estão funcionários com mais de 20 anos de casa – no primeiro, a régua era maior e ia somente até dez anos, e aqueles que estão em condição de estabilidade, mas desejam deixar a instituição. Na rede de agências, poderão aderir ao PDV, segundo Cano, apenas os aposentados ou que estão em condições de se aposentar.

Para atrair adesões ao PDV, o Bradesco está oferecendo pagamento único de 60% do salário por ano trabalhado limitado a 12 salários, todos os direitos, incluindo Fundo de Garantia, e o plano de saúde será estendido para 18 meses de cobertura. O banco oferecerá ainda seis meses adicionais de vale alimentação.

“O objetivo do PDV é no fundo a adequação do quadro do banco à uma nova realidade em termos de processos e tecnologia que estamos investindo há bastante tempo e tem levado o banco a uma produtividade maior”, explicou o vice-presidente do Bradesco.

Apesar do aumento da concorrência com fintechs e novos entrantes principalmente nas áreas de investimentos e cartões, o executivo disse que o PDV não tem relação com o ambiente de competição mais acirrada no País. “Não é isso ainda. Tem naturalmente uma visão permanente de controle de custos”, rebateu.

O Bradesco também tem uma preocupação de não impactar sua força de vendas com o PDV. Tanto é que, segundo Cano, com o processo de digitalização dos serviços financeiros, os clientes têm deixado de ir às agências, mas o banco não prevê um “plano massivo” de enxugamento da rede. Para este ano, o banco espera fechar 100 pontos físicos, patamar bem abaixo da redução de 565 agências feita em 2017 em função da compra do HSBC.

Dois aspectos são levados em conta pelo banco, conforme Cano, no fechamento de agências: resultados e fluxo de pessoas. “Não temos nenhum plano massivo de encerramento de agências. Se há uma oportunidade por proximidade ou incorporação de agências, vamos fazê-la”, reforçou o vice-presidente do Bradesco.

Ao fim de junho, a rede de atendimento do banco somava 4.581 agências, com a redução de 36 ante dezembro. Já o quadro de colaboradores, ao invés de diminuir, cresceu. O Bradesco somava 99.198 ao término do primeiro semestre, com a adição de 593 funcionários em relação a dezembro.

Sobre a projeção de despesas do banco para este ano, Cano reiterou o cumprimento das metas estabelecidas junto ao mercado. Explicou, contudo, que o PDV não está contemplado nas projeções do banco uma vez que se trata de uma despesa não-recorrente.

O Bradesco espera que seus gastos operacionais cresçam até 4% neste ano. No primeiro semestre, porém, essas despesas subirem 6%. Cano lembrou que o banco fez uma antecipação de gastos na primeira metade do ano por conta do pagamento de desempenho extraordinário lançado de forma inédita na instituição, que garante um extra aos funcionários que superarem suas metas. “O programa aumenta a despesa de pessoal, mas tem uma posterior contribuição nos negócios. Continuamos perseguindo o guidance”, garantiu o vice-presidente.

Fonte: Diário do Nordeste

Banestes também lança PDV para adotar novo modelo de gestão

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O Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) lançou nesta segunda-feira um programa de demissão voluntária (PDV). Segundo a instituição, o objetivo é adotar um novo modelo de gestão de infraestrutura de tecnologia da informação, que faz uso intensivo da automatização de processos, tanto na gestão e sustentação de serviços de data center, quanto na rede e terminais de acesso.

Isso deve “otimizar e flexibilizar a estrutura de equipe nos melhores padrões de mercado, preservando o compromisso com os fundamentos da carreira interna e a maximização de geração de valor para os acionistas, além de contemplar àqueles funcionários que contribuíram significativamente para o banco ao longo de suas carreiras”.

O PDV permitirá o pagamento de todas as verbas rescisórias, bem como verba indenizatória especiais, incluindo quatro salários extras, quatro vezes o valor médio mensal de horas extras pagas no período de janeiro a julho; 50% do saldo do FGTS para fins rescisórios; manutenção do plano de saúde do titular pelo período de 12 meses; benefício de ticket alimentação e refeição pelo período de 12 meses; e contribuição para a Previdência Social, na condição de autônomo, sobre o valor teto do INSS, pelo período de 18 meses.

Os desligamentos poderão ser realizados a partir da recepção do pedido, em um período de até seis meses, respeitada a conveniência e oportunidade do Banestes.

Fonte: Valor Econômico

Contrato de R$ 13 mi folha da Prefeitura de Dourados ao BB acaba em dezembro

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A Prefeitura de Dourados prorrogou por três meses o contrato que dá ao Banco do Brasil exclusividade na centralização e processamento de 100% de créditos provenientes da folha de pagamento gerada pelo município, com no mínimo 6004 servidores. Fruto de dispensa de licitação de 2014, esse vínculo garantiu à administração municipal, na época, o recebimento de R$ 13.500.000,00.

Na edição suplementar do Diário Oficial do Município de terça-feira (3), a Secretaria Municipal de Fazenda tornou público o extrato do 3° termo aditivo ao contrato nº 417/2014/DL/PMD, relativo à Dispensa de Licitação nº 117/2014. Foi comunicada a necessidade da “prorrogação excepcional da vigência contratual por mais 03 (três) meses, com início em 03/09/2019 e previsão de vencimento em 03/12/2019”.

Assinado no dia 2 de setembro de 2014 pelo ex-prefeito Murilo Zauith, o contrato original previa prazo de vigência de 60 meses e pagamento, por parte do banco, de R$ 13.500.000,00 em moeda corrente nacional ao município de Dourados.

A 94FM apurou que esse vínculo contratual concedeu exclusividade ao Banco do Brasil para “centralização e processamento de 100% de créditos provenientes da folha de pagamento gerada pelo município, com no mínimo 6004 servidores e inclusive dos que vierem a ser contratados lançados em contas correntes do funcionalismo público no banco, abrangendo servidores ativos e inativos, pensionistas e estagiários, ou seja, qualquer pessoa que mantenha vínculo de remuneração com o Município, seja recebendo vencimento, salário, subsídio ou proventos e pensões, denominados, doravante, para efeito deste instrumento, creditados, em contrapartida da efetivação de débito na conta corrente do Município”.

Entre outras condições, também estabeleceu à instituição exclusividade na “centralização dos recebimentos relativos ao IPTU, ISSQN, Dívida Ativa e outros impostos, taxas e contribuições devidos pelos contribuintes em favor do Município, mediante utilização de cobrança integrada e/ou recebimento por guias não compensáveis e/ou débito automático do Banco”.

Fonte: FM Dourados

Bancários reivindicam mudanças nas Centrais de Relacionamento do BB

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil se reuniu nesta quarta-feira (4), em Curitiba, com representantes do Banco do Brasil para tratar de questões específicas dos funcionários das Centrais de Relacionamento do banco (CRBB).

“Houve uma mudança do perfil de trabalho realizado nas centrais. Elas deixaram de apenas atender a demanda e passaram a realizar consultoria sobre os produtos do banco. Por isso, tivemos que fazer o levantamento dos principais problemas enfrentados pelos trabalhadores. Hoje apresentamos esses problemas para o banco. Foi uma mesa de negociação que iniciamos esse debate, que não se encerra agora”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

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Fukunaga explicou que, com a mudança de perfil de atendimento para relacionamento da central, os funcionários passaram a ter metas a cumprir. Estas, assim como acontece com os demais funcionários, também são mensuradas pelo “Conexão”, a ferramenta de controle de metas do banco.

Segundo o coordenador da CEBB foram apresentadas uma série de pontos que podem ser agrupados entre questões de gestão, de pessoal e de valorização (veja abaixo relação de pontos levantados).

O banco acolheu as questões levantadas e ficou de analisar cada ponto. Uma ação imediata foi uma visita conjunta entre sindicato e a Gerências Regionais de Gestão de Pessoas (Gepes) na CRBB, para tratar de possíveis soluções de treinamento, cursos e como condições de trabalho.

“Temos um encaminhamento do assunto e agora os funcionários da CRBB terão uma atenção maior do banco. Todos nós esperamos que as reivindicações sejam atendidas para que haja melhorias nas condições de trabalho e de saúde dos trabalhadores. Vamos esperar a resposta do banco”, disse Ana Paula Busato, dirigente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região e da CEBB.

Gestão de pessoas

Durante a reunião, os representantes dos trabalhadores também foram informados que haverá mudanças nas Gepes, que passarão a produzir soluções para as dependências. Dentro da nova estrutura, haverá um segmento responsável pela CRBB, que poderá verificar todas as questões apresentadas pelos funcionários e será responsável por tratar desse assunto com os representantes dos trabalhadores.

Questões apresentadas

  • Sobrecarga do atendimento nas CRBBs pela fata de funcionários;
  • cargos vagos não são repostos por falta de concursos para contratação de novos funcionários;
  • funcionários sentem-se pouco reconhecidos, ainda que sejam bem qualificados com cursos, graduação, pós-graduação e certificações;
  • diferença entre cobrança em relação a metas e disponibilidade para atendimento, de acordo com a tipificação de atendimento;
  • falta de clareza nas metas e cobrança excessiva;
  • falta de clareza nos critérios para pagamento do PDG;
  • falta de plano de carreira na CRBB e perspectiva profissional (Plano de Cargos e Salários);
  • falta programa de capacitação dos funcionários para o atendimento de determinados “skills” (produtos de investimento/captação, ações etc.), embora possam ter certificação (CPA20/CEA) para esse tipo de atendimento;
  • sobrecarga de ligações para o atendimento do ATA das agências, e demais atendimentos, devido à falta de funcionários e ligações sem pausas adequadas;
  • valorização dos atendentes/consultores, com valor de referência (VR) compatível com as metas de negócios e seja atrativo para o encarreiramento no BB.

Fonte: Contraf-CUT

BB estima ter feito R$ 750 milhões em negócios na Expointer

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O Banco do Brasil estimou ter acolhido R$ 750 milhões em propostas na 42ª Expointer, que aconteceu até o dia 1º de setembro, na cidade de Esteio (RS). O valor representa um aumento de 44% sobre o volume acolhido na edição passada.

Para agilizar as negociações, a sede da vice-presidência de agronegócios do BB foi transferida para a exposição, onde permaneceu durante todo o evento, além de 120 funcionários que atendem nas revendas parceiras. E, novamente, a esteira agro permite que as intenções de negócios sejam concluídas em até dois dias, na própria feira.

Novidades

O BB aproveitou a ocasião para apresentar novas soluções e oferecer mais tecnologia e comodidade ao produtor rural. Uma delas, exclusiva, é a Renovação Digital, voltada a clientes com operações de Pronaf Custeio passíveis de renovação automática.

O processo 100% digital pode ser utilizado pelo agricultor familiar para custeio nos mesmos moldes contratados no ano anterior, via mobile, no local e hora de sua preferência, com assinatura eletrônica.

Outra novidade foi o BB Opções Agro, com simulação e contratação online na própria feira, para produtores de Boi Gordo, Milho, Café e Soja. N segunda-feira, 26, foi lançada modalidade específica para os rizicultores. Até então, o contrato de opções para cultura de arroz não existia no mercado.

A BB Seguros desenvolve, no Rio Grande do Sul, um piloto de garantia ampliada para o rizicultor, amparando e incluindo outros custos não compreendidos pelo custeio tradicional. Na última safra de verão, as fortes chuvas provocaram prejuízos aos produtores de arroz e foram pagos R$ 38,5 milhões em indenizações.

Outra solução importante para os produtores é a disponibilização do consórcio de material genético, voltado a pecuaristas que desejam realizar melhoramento genético da produção de gado de leite e de corte. O público conta, ainda, com taxa de administração promocional em consórcios de trator/ caminhão e de rebanhos.

Os clientes também podem participar da Promoção Ourocard Agronegócios, que desde maio deste ano vem sorteando prêmios em dinheiro para produtores rurais que fizerem a liberação de recursos agro por meio do cartão Ourocard Visa.Ao todo, serão sorteados 7 prêmios de R4 50 mil recursos e um grande prêmio no valor de R$ 150 mil. A promoção vai até 31/12/19. Para conhecer os clientes contemplados nos sorteios já realizados e saber mais, basta acessar www.promocaoourocardagro.com.br.

Agrobot

Lançado oficialmente na última Expointer, o Agrobot voltou à feira com algumas melhorias. Os mecanismos de cálculo de custos e previsão de receita foram atualizados para aproximar ainda mais a consultoria prestada da realidade dos seus mais de 3 mil usuários. Outro destaque é a automatização do envio de alertas sobre problemas causados por clima ou doenças, atendimento do preço desejado e informações relevantes para o setor.

O Rio Grande do Sul tem grande representatividade no agronegócio brasileiro e responde por cerca de R$ 20 bilhões dentro da carteira agro do BB (R$ 180 bi). Atualmente, o Banco do Brasil possui 84 carteiras especializadas em agronegócio em todo o estado.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil, Dotz e Visa lançam Cartão Dotz

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A partir desta terça-feira, 3, BB, Dotz e Visa lançam um novo cartão de crédito, que oferecerá benefícios extras de pontuação e inovação no mercado. A novidade já nasce com tecnologia de pagamento por aproximação, o que proporcionará uma melhor experiência de pagamento aos portadores.

Outra vantagem está no programa de fidelidade atrelado ao produto, que permite a conversão em Dotz a partir dos pagamentos em reais e não em dólares americanos, como ocorre com a maioria dos cartões do mercado.

“A parceria com a Dotz nos permite oferecer um cartão acessível, que contribui para a inclusão financeira, e permite ao cliente não correntista a participação em um programa de benefícios atraente. Nosso objetivo é alcançar os mais de 20 milhões de clientes Dotz que ainda não possuem conta no BB”, afirma Edson Costa, diretor de meios de pagamentos do BB. Para impulsionar as vendas do cartão Dotz, o BB oferecerá isenção da primeira anuidade e Dotz extras para aquisição.

Com mais de 40 milhões de clientes, a Dotz é o programa de fidelidade líder do varejo brasileiro. “Nossa parceria com o Banco do Brasil é extremamente relevante e o lançamento deste cartão é um grande ganho para os nossos clientes. Temos certeza do sucesso da operação, que tem o propósito de fazer a vida do cliente render ainda mais”, afirma Roberto Chade, presidente da Dotz.

O cartão será emitido na bandeira Visa, com possibilidade de realização de compras exclusivamente na função crédito. O portador terá acesso aos seguros e assistências disponibilizados por meio da Visa, além de aproveitar as ofertas do Vai de Visa e da Plataforma de Benefícios Ourocard.

“Para a Visa, esse novo cartão concilia inovação com as facilidades do pagamento por aproximação com benefícios diretos aos consumidores. Unir uma melhor experiência de pagamento com ferramentas de fidelização de primeira, farão dessa parceria um sucesso”, conta Eduardo Barreto, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Visa.

A comercialização se dará pelo app Banco do Brasil e internet (bb.com.br/soliciteseucartao).

Serviço:

Cartão de Crédito Dotz Internacional
– 1º ano de anuidade grátis. Após, R$ 468,00 (12 x R$ 39,00)
– R$ 3 se convertem em 1 Dotz
– Bônus de aquisição: 5 mil Dotz (5 parcelas de 1 mil)
– Bônus de renovação: 3 mil Dotz (5 parcelas de 600)
– 50 Dotz em compras em lojas parceiras Dotz (online ou físico)

Cartão de Crédito Dotz Platinum
– 1º ano de anuidade grátis. Após, R$ 228,00 (12 x R$ 19,00)
– R$ 3 se convertem em 2 Dotz
– Bônus de aquisição: 10 mil Dotz (5 parcelas de 2 mil)
– Bônus de renovação: 7 mil Dotz (5 parcelas de 1,4 mil)
– 50 Dotz em compras em lojas parceiras Dotz (online ou físico)

Mais informações em bb.com.br/cartaodotz ou dotz.com.br/cartaodotz.

Fonte: Banco do Brasil

Bancos não podem deixar de atender presencialmente, argumenta BC

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Os bancos não podem deixar de atender clientes presencialmente, mesmo quando estiver disponível o atendimento em outros canais. A determinação é do Banco Central (BC), que publicou hoje (2) no Diário Oficial da União a resolução nº 4.746.

Essa medida foi definida na reunião do Conselho Monetário Nacional, no último dia 29. De acordo com a resolução, é “vedado às instituições impedir o acesso, recusar, dificultar ou impor restrição ao atendimento presencial em suas dependências, inclusive em guichês de caixa, a clientes ou usuários de produtos e de serviços, mesmo quando disponível o atendimento em outros canais”.

Essa determinação não se aplica aos serviços de arrecadação ou de cobrança, quando não houver contrato ou convênio para a sua prestação celebrado entre a instituição financeira e o ente beneficiário; ou o contrato ou convênio celebrado não contemple o recebimento em guichê de caixa das dependências da instituição. A regra também exclui o recebimento de boletos de pagamento de emitidos fora do padrão, das especificações ou dos requisitos vigentes para o instrumento; recebimento de documentos mediante pagamento por meio de cheque; e as instituições que não possuam dependências ou às dependências de instituições sem guichês de caixa.

Também está fora da determinação os postos de atendimento instalados em órgão ou de entidade da Administração Pública ou de empresa privada com guichês de caixa, nos quais sejam prestados serviços do exclusivo interesse do respectivo órgão ou entidade.

A resolução determina ainda que “é vedada a imposição de restrições quanto à quantidade de documentos, de transações ou de operações por pessoa, bem como em relação a montante máximo ou mínimo a ser pago ou recebido ou ainda quanto à faculdade de o cliente ou o usuário optar por pagamentos em espécie”.

Segundo a resolução, as cooperativas de crédito devem informar em suas dependências, “em local visível e em formato legível, se realizam atendimento a não associados e quais os serviços disponibilizados”.

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que a Resolução 4.746, do Banco Central, não altera a lista de produtos oferecidos ou serviços realizados presencialmente nas agências bancárias. “O texto estabelece novas regras para a forma como as instituições financeiras devem comunicar seus clientes sobre os casos em que o atendimento presencial não é realizado naquele posto de atendimento. Os bancos estão trabalhando para se adequar às novas regras no menor tempo possível”, disse, a Febraban.

Fonte: Agência Brasil

Decisão no Senado: bancos continuam proibidos de abrirem aos sábados

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O Senado revisou nesta terça-feira (3) a redação final do texto da MP 881 (alterado para PLV 17/2019 após a aprovação na Câmara dos Deputados). Foi retirada do texto a revogação da Lei 4.178/62 (bancários), que proíbe a abertura dos bancos aos sábados. Com isto, a lei permanece em vigor e os bancos somente podem abrir agências de segunda a sexta-feira.

A revisão aconteceu depois que o senador Jaques Wagner (PT/BA), em nome da bancada do PT, alertada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), apontou erro material no texto, uma vez que foi acolhido o requerimento de supressão sobre os dispositivos que tratavam do trabalho aos domingos e feriados, que também deveriam ter sido considerados como não escritos nos dispositivos revogados sobre o tema. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), acatou a questão de ordem apresentada pelo senador petista.

“Por isso, é importante saber em quem a gente vota. São nestas horas que sabemos conseguimos perceber está ao lado e atento para defender os direitos do trabalhador”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Assim, foram suprimidos da MP 881, no formato em que foi aprovada pelo plenário, em 21 de agosto, o PLV 21/19, as seguintes revogações:

os parágrafos 1º e 2º dos artigos 227 e 319 da CLT (professores e empregados de empresas de telefonia);
os artigos 6º, 6ºA e 6ºB da Lei 10.101/00 (comerciários);
o artigo 1º da Lei 4.178/62 (bancários); e
os artigos 8º, 9º e 10º da Lei 605/49 (repouso semanal remunerado e o pagamento de salário nos dias feriados civis e religiosos).

O senador Jaques Wagner pediu urgência à Mesa do Senado, para não haver o risco de o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) sancionar o Projeto de Lei de Conversão (PLV 17/2019) antes de os novos autógrafos do Senado esclarecerem o erro e sua consequente correção.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Paraíba

Aprovado reajuste de mensalidade do Plano Economus Família

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A Governança do Economus aprovou o reajuste anual do Plano Economus Família, que será de 11,89% para todas as faixas etárias. A nova tabela de mensalidades, que pode ser conferida abaixo, vigorará de setembro/19 a agosto/20:

Economus

O índice de reajuste das mensalidades é baseado em avaliação atuarial, realizada, anualmente, por empresa especializada, conforme determina o regulamento do plano. Estes estudos visam garantir os recursos financeiros necessários para assegurar o equilíbrio do plano e qualificar cada vez mais a assistência aos beneficiários, levando em consideração aspectos como o perfil dos beneficiários e o nível de utilização do plano.

É importante esclarecer também que o Economus Família é classificado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS como plano coletivo por adesão, não estando, por este motivo, sujeito ao percentual máximo de reajuste aprovado pelo Órgão.

Uso consciente dos planos de saúde

Como parte das ações de gestão das despesas assistenciais, o Economus lançou, em 2019, o Programa #MinhaSaúde, voltado à prevenção de doenças, promoção da saúde e ao uso consciente dos planos.

Na Cartilha de Uso Consciente dos Planos de Saúde, lançada recentemente, reunimos ainda dicas e orientações importantes para que os beneficiários possam participar, interagir e colaborar ativamente com o Economus na gestão assistencial dos planos. Clique aqui e conheça!

Fonte: Economus

Estudo aponta desafios e tendências dos bancos tradicionais para o futuro

Publicado em: 28/08/2019

Os bancos tradicionais estão cada vez mais atentos a rapidez que mudanças nas leis acontecem, principalmente para se adequarem a um panorama não preditivo resultado direto da atuação das fintechs ou pelo surgimento de novas tecnologias disruptivas como o blockchain. É o que aponta estudo da Cognizant, uma das empresas líderes mundiais em tecnologia e negócios.

Antes soberanas em mercados como empréstimos, câmbio e transferências, as instituições financeiras atualmente já sentem a presença cada vez maior de novos players digitalmente nativos extremamente relevantes e bem posicionados aos diversos perfis de consumidores.

O levantamento da Cognizant identifica quatro ameaças que causarão impacto profundo nos bancos: substanciais mudanças estruturais, perda de mercado, perda da intermediação e entrada dos unicórnios digitais (Google, Facebook e Amazon) no setor financeiro.

A primeira ameaça é causada por mudanças nas legislações ao redor do mundo. É possível citar como exemplo a implementação da PSD2 (diretiva dos serviços de pagamento), que acabará com o monopólio dos bancos sobre os dados de seus respectivos clientes. Além disso, a diretiva pode expor serviços de atendimento ruins, estruturas tecnológicas ultrapassadas e falta de interlocução entre as diferentes áreas dos bancos.

Já a perda de mercado pode ser ocasionada pela entrada de fintechs e bancos digitais em nichos antes controlados por instituições financeiras tradicionais, como transações e câmbio.

Por sua vez, a perda de intermediação já é um cenário temido. Fintechs de empréstimo pessoal já são uma alternativa aos bancos tradicionais. Mas uma ameaça ainda maior é a adoção do blockchain, uma tecnologia que pode retirar dos bancos o poder da intermediação, não só no nicho de empréstimos pessoais, mas em várias áreas de atuação do setor bancário.

O blockchain pode, por exemplo, retirar os bancos da mediação de pagamentos. Como é uma tecnologia segura e mais barata para realizar pagamentos, pode eliminar a necessidade de um banco como intermediário.

Mas a maior ameaça atual para os bancos, segundo o estudo, é a entrada dos unicórnios digitais – como são conhecidos Google, Facebook e Amazon – no mercado financeiro. De acordo com levantamento recente, metade dos clientes brasileiros consideraria trocar suas contas bancárias para os unicórnios digitais caso essas empresas oferecessem esse tipo de serviço. Os unicórnios superam os bancos tradicionais em quatro aspectos:

1. Eles dispõem de acesso a dados pessoais de usuários e podem oferecer serviços personalizados baseados nessa informação. Só o Facebook, por exemplo, tem alcance global de 2 bilhões de usuários.

2. Os unicórnios digitais oferecem ótima experiência para o consumidor. A Amazon, por exemplo, consegue entregar seus produtos em até um dia.

3. Essas empresas já nasceram na era digital, o que lhes dá vantagem sobre os bancos tradicionais, que precisam trocar toda sua estrutura de TI para alcançar a transformação digital.

4. Apesar de crescentes problemas com privacidade, os unicórnios já conquistaram a lealdade de seus usuários. Nesse quesito, eles não podem ser derrotados.

Os bancos resilientes

Em termos de inovação, os bancos resilientes precisam estar à frente dos outros. Conforme o estudo identificou, uma das maiores forças das fintechs e dos bancos digitais é sua habilidade de agregar para seus clientes ao processar os dados deles em tempo real e ao corresponder às suas necessidades.

As instituições tradicionais ainda estão melhorando essa capacidade, mas aqueles que são resilientes superam os demais na adoção de inteligência artificial (IA), RPA e blockchain. A implementação de IA, por exemplo, é três vezes mais comum em bancos resilientes do que nos outros.

Ao adotar o uso de softwares abertos e novas tecnologias, as instituições financeiras poderão operar com fintechs e bancos digitais quase como um marketplace, em vez de funcionarem isoladamente. Com isso, as empresas podem compartilhar informações por meio de produtos e serviços white label e modelos de parceria.

Embora as fintechs possam reduzir o lucro dos bancos em 13%, de acordo com levantamento feito pela consultoria McKinsey, uma possível parceria entre eles aumentaria os lucros bancários de vendas e produtos digitais em 10%, além de uma redução de 30% nos custos operacionais. Nesse aspecto, o estudo da Cognizant identificou que mais da metade dos bancos resilientes fizeram ao menos uma parceria com fintechs nos últimos três anos, e 70% utilizam serviços de outras empresas.

Apesar de ainda dominarem boa parte do mercado, os bancos tradicionais precisam transformar sua cultura, seus processos operacionais e sua infraestrutura tecnológica para se adaptar ao novo cenário econômico. Para isso, eles precisam focar seus modelos operacionais na satisfação dos clientes, mergulhar no modelo de marketplace, utilizar mudanças nas leis regulatórias como um catalisador para mudanças internas, criar uma cultura que priorize a inovação e dar a devida atenção ao blockchain.

Fonte: TI Inside

Governo venderá mais de 20 milhões de ações do Banco do Brasil

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O governo federal publicou na edição de hoje do Diário Oficial um decreto autorizando a venda de ações detidas pela União no Banco do Brasil, informou o banco por meio de fato relevante. O anúncio acontece após o governo federal ter anunciado na quarta-feira (21) plano de vender esse lote, que corresponde ao valor excedente ao mínimo necessário para manter a condição de acionista controlador do banco, numa operação avaliada em cerca de um bilhão de reais.

Dessa forma, serão vendidas cerca de 20.785.200 milhões em ações aos investidores que tiverem interesse. Assim sendo, a função pública do banco diminuirá um pouco e a influência dos acionistas será relevante. Pois, eles poderão atuar nas decisões do banco, ajudando a melhorar os seus serviços. Essas ações que serão vendidas são consideradas excedentes, ou seja, estão além do necessário para a instituição.

Ademais, os papéis vendidos somam R$ 20,7 milhões e com essa venda o Governo poderá obter até R$ 1 bilhão. Anteriormente eram detidos 57,7% dessas ações do Banco do Brasil (BBAS3), e isso diminuirá um pouco mais.

Além disso, esse excedente não altera o mínimo necessário para a instituição continuar como acionista controlador principal. De fato essa transação chegaria aos R$ 984,2 milhões o que seria um bom valor.

Consequentemente na quarta-feira dia 21 de agosto as ações do banco estavam valendo R$ 47,35 cada. Pois, o mercado é alterado quando surge alguma proposta que pareça ser interessante como a compra e vendas de ações.

Certamente, o resultado sobre Banco do Brasil privatizado será positivo e trará investimentos e retornos financeiros ao país. Nesse sentido, os serviços irão melhorar já que os investidores passaram a influenciar nas decisões da instituição.

Preocupação com as vendas

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício ao presidente do Banco do Brasil, expressando preocupação com o anúncio de venda de ações do banco e ratificando sua posição em defesa do caráter público da instituição.

O ofício observa que entre as resoluções do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) “consta que o controlador do Banco do Brasil S.A., o governo federal, disponibilizará sua participação acionária ao Programa Nacional de Desestatização” e que esse fato traz “grande apreensão à sociedade brasileira e, particularmente, aos funcionários do banco”.

O texto lembra que o BB “cumpre importante papel social e é uma das principais instituições financeiras com atuação na prestação de crédito agrícola, no atendimento a programas sociais oficiais e no financiamento à execução de políticas públicas em todas as regiões do país” e que sua manutenção como banco público “é imprescindível à condução das políticas públicas com vistas ao crescimento econômico e o desenvolvimento social do país”.

Dada a importância do banco para a sociedade, a Contraf-CUT questiona se a decisão tomada pelo Conselho do PPI coloca em risco o controle acionário do banco pelo governo federal e se a iniciativa trata-se da abertura do caminho para a privatização do banco.

Nota da Caref

A representante eleita pelos funcionários para o Conselho de Administração (Caref) do Banco do Brasil, Débora Fonseca, também emitiu nota sobre o assunto. Débora observou que em 2015 o governo federal detinha 57,7% das ações do Banco do Brasil e que, antes desse anúncio, o percentual era de 50,7%.

Para Débora, “a medida dificulta a atuação do BB enquanto banco público, aumentando a influência de acionistas privados nas decisões estratégicas do banco”.

Ela diz ainda que a decisão “visa a redução do papel do Estado sem justificativa ou análise e desconsidera o papel fundamental que o BB sempre exerceu no desenvolvimento econômico e social do país”.

Fonte: Uol com Guia do Investidor e Manual Sindical

Funcionários do Banco do Brasil esperam receber antecipação da PLR

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou na sexta-feira 23 um ofício ao Banco do Brasil solicitando a antecipação do pagamento aos funcionários da primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Em nota atualizada em seu site no dia 29, a Contraf-CUT disse que o banco havia se comprometido a efetuar o pagamento no dia 30 de agosto.

Pela regra, o banco pode efetuar o pagamento até 10 dias após a distribuição dos dividendos aos acionistas. A Contraf-CUT, todavia, solicita que o pagamento da PLR aos funcionários seja efetuado no mesmo dia.

“O banco costuma efetuar o pagamento da PLR no mesmo dia que distribui os dividendos aos acionistas. Os funcionários já se programam para receber. Com o pagamento no mesmo dia evita-se transtornos e descontentamentos”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, diretor do Sindicato. “Agora, aguardamos por uma resposta positiva”, completou.

Regras da PLR do BB

A PLR do banco é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB.

Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa a ser definida pelo banco, para cada semestre.

O módulo BB constitui-se de uma parcela constituída pela divisão entre os funcionários de 4% do lucro líquido verificado no semestre, mais uma parcela que varia conforme cumprimento do Acordo de Trabalho (ATB) ou Conexão.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários se opõem à abertura de agências aos sábados

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Propagandeada como necessária para a criação de empregos e a desburocratização dos serviços, a Medida Provisória (MP) 881, também chamada de MP da Liberdade Econômica, é mais uma “minirreforma trabalhista”, na avaliação de dirigentes sindicais bancários. Aprovada pelo Senado na semana passada, a MP autoriza, entre outros pontos, a abertura de agências bancárias aos sábados. E isso, afirmam representantes da categoria, fere direitos garantidos na convenção coletiva dos trabalhadores e a lei. A reportagem é da Rede Brasil Atual.

Presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco, Ivone Silva, avalia que a MP é também contraditória. Em entrevista ao repórter Cosmo Silva, da Rádio Brasil Atual, a presidenta destaca o artigo 224 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que permite jornadas de seis horas diárias aos trabalhadores bancários. Dessa forma, mesmo que a Lei 4.178/62, sobre o funcionamento dos bancos, tenha sido revogada pela MP 881, a CLT proíbe a abertura das agências aos sábados.

“Tem uma contradição, porque eles revogaram uma lei, mas a gente tem o artigo da CLT que ainda proíbe, e essa vai ser nossa grande discussão com os bancos, porque nós já dissemos que somos contrários à abertura das agências aos sábados”, ressalta Ivone.

Além de exploração, Ivone acrescenta que a medida piora as condições de trabalho. A presidenta pondera que as novas tecnologias deveriam servir para ajudar, mas, na verdade, elas estão sobrecarregando ainda mais o dia a dia dos trabalhadores, ao invés de otimizar a jornada. “Agora eles falam que o problema é que temos muita burocracia, que devemos tirá-la. E vem novamente um projeto que era para desregulamentar e tornar mais fácil o que eles falam de liberdade econômica. Colocam questões que já foram discutidas e retiradas da reforma trabalhista e piora as leis para os trabalhadores”, contesta.

Na votação da MP 881 no Senado, apesar das polêmicas, os parlamentares retiraram o ponto que previa o fim das restrições de trabalho aos domingos e feriados. No entanto, conservaram partes do texto enviado pelo governo Jair Bolsonaro, como o fim da necessidade de licenças e alvarás para negócios de baixo risco, a proibição do abuso regulatório, como a criação de regras para a reserva de mercado ou controle de preço. A MP aguarda agora sanção presidencial.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Governo do RN vende operação da folha de pagamento ao Banco do Brasil por R$ 251 mi

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O Governo do Rio Grande do Norte renovou nesta segunda-feira (26) a venda do gerenciamento da folha de pagamento ao Banco do Brasil. O novo contrato para administração da conta única do governo será de cinco anos (válido até dezembro de 2024) e foi acordado por R$ 251 milhões, dinheiro que será usado, segundo o Executivo, para contribuir com o pagamento de parte dos salários atrasados dos servidores estaduais.

O acordo foi assinado na tarde desta segunda-feira pela governadora Fátima Bezerra (PT) e pelo superintendente de Varejo do Banco do Brasil, Gustavo Arruda. Atualmente, são 108 mil servidores estaduais.

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Desse valor total, cerca de R$ 102 milhões serão usados para pagar uma dívida com o Banco do Brasil referente aos empréstimos consignados. Aproximadamente R$ 23 milhões pagam pela rescisão do antigo contrato, que terminaria em abril do próximo ano. Dessa forma, restarão cerca de R$ 123 milhões, valor esse que será usado para pagar parte dos salários atrasados.

O valor vai entrar na conta do Governo do RN em dezembro, mês em que será definido quais os atrasados que serão pagos e quando. “Esses R$ 123 milhões que vão entrar nas contas em dezembro são exclusivamente para pagar servidor. Então é uma receita extraordinária que a gente vai usar no final do ano para pagar nossos servidores”, disse Carlos Eduardo Xavier, secretário de Tributação.

Atualmente, estão atrasados os salários de novembro de 2018 para uma parte de quem ganha mais de R$ 5 mil, de dezembro de 2018 para todos os funcionários, além do 13º salário de 2018 para todos. Ao todo, a dívida é de aproximadamente R$ 850 milhões.

Com o pagamento da dívida com o Banco do Brasil, os servidores vão poder voltar a fazer empréstimos consignados, com carência de seis meses, a partir da próxima semana, segundo o Governo do RN.

“O desconto dos consignados passará a ser administrado por um sistema que foi totalmente desenvolvido pelos técnicos da Secretaria Estadual de Administração, sem a participação de empresas terceirizadas. E todo o recurso arrecadado será usado para investimentos em tecnologia para o Estado”, disse a secretária de Administração, Virgínia Ferreira.

O valor da venda neste ano é cerca de 10% menor do acordo assinado em 2015, que foi de R$ 280 milhões para o gerenciamento da folha única. A redução foi explicada pelo secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier. “Principalmente pela característica do mercado, que é uma facilidade hoje de se mudar de banco. E nas vendas de folha, em todos os estados que nós tivemos acesso a esse tipo de contrato, realmente caiu o valor. Então é uma característica de mercado”, disse.

Fonte: Portal G1

Banco do Brasil anuncia alterações em financiamentos imobiliários

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No mesmo dia em que a Caixa Econômica anunciou crédito habitacional corrigidos pela inflação, o Banco do Brasil (BB) passou a oferecer financiamentos imobiliários com juros diferenciados conforme o prazo de operação. Modalidade inédita no Brasil, esse tipo de crédito, segundo o BB, busca atender à demanda por financiamentos mais curtos com taxas mais baixas.

Válido para as linhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e para a Carteira Hipotecária (CH), o novo sistema caracteriza-se pela diminuição dos juros quanto mais curto for o prazo. As operações de 60 meses (cinco anos) terão taxa a partir de 7,99% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), que está zerada. Os financiamentos de 359 a 418 meses (29 anos e 11 meses a 34 anos e 10 meses) cobrarão juros a partir de 8,45% ao ano mais TR.

Nas linhas SFH e CH, o cliente têm carência de até seis meses (seis meses para pagar a primeira prestação) e a possibilidade de pular a parcela um mês por ano. A simulação com as novas taxas por prazo já pode ser conferida na página www.bb.com.br/imoveis.

Confira as novas faixas de prazo dos financiamentos imobiliários do BB:

60 meses: a partir de 7,99% a.a. + TR
De 61 a 118 meses: 8,05% a.a. + TR
De 119 a 178 meses: 8,10% a.a. + TR
De 179 a 238 meses: 8,15% a.a.+ TR
De 239 a 298 meses: 8,24% a.a. +TR
De 299 a 358 meses: 8,29% a.a. +TR
De 359 a 418 meses: 8,45% a.a. + TR

Fonte: Terra

Receita Estadual e Banco do Brasil modernizam cobrança do IPVA no Paraná

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O pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) vai ficar mais fácil para os clientes do Banco do Brasil ou para quem optar por este banco para quitar seus débitos. A Secretaria da Fazenda e o BB desenvolveram um sistema que permite o recolhimento do imposto online, o que vai permitir que isso seja feito por todos os canais de atendimento ao cliente.

Apesar de a Secretaria manter convênio com sete instituições bancárias para o pagamento do IPVA, a preferência dos proprietários de veículos tem sido pelo Banco do Brasil. Neste ano, por exemplo, até o momento, 35% das operações foram feitas neste banco.

O sistema online, desenvolvido em conjunto por técnicos da Celepar e do BB, permite que os recolhimentos sejam registrados em até 30 minutos nos sistemas da Secretaria da Fazenda, quando os extratos de consulta de débito já contemplarão o pagamento. Também vai permitir o pagamento de parcelamento e de débitos já inscritos em dívida ativa, sem a necessidade de imprimir a guia de recolhimento (GRPR) em papel, somente com a informação do número do Renavam do veículo.

A solução vem sendo discutida há anos, mas tomou impulso nos últimos seis meses, explica o gerente geral de Agência Setor Público de Curitiba, Joel Giovani Lopes Saraiva.

ÁGIL E CONFIÁVEL- – A nova ferramenta substitui um sistema limitado, que exigia trabalho extra dos analistas da Secretaria da Fazenda e “vem ao encontro dos processos de modernização da Secretaria”, explica Alexandre de Souza, assessor da Inspetoria Geral de Arrecadação da Receita Estadual. Portanto, gera também significativa economia de recursos.

A base de dados do Banco do Brasil era atualizada pelo menos três vezes ao dia. Como o IPVA deve ser pago anualmente, a cada lançamento de um novo exercício, os dados precisavam ser atualizados nos últimos dias do ano, exigindo enorme trabalho extra.

No último ano, a atualização atingiu aproximadamente 11 milhões de registros, levando cerca de onze horas para ser realizada. Com o desenvolvimento da nova tecnologia, essas tarefas não serão mais executadas, tornando o processo de pagamento mais ágil e confiável para o contribuinte paranaense.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Deputado de SC trata de linha de crédito para financiamento estudantil com BB

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O deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT), coordenador na Assembleia Legislativa da Frente Parlamentar em defesa das instituições de ensino superior legalmente habilitadas a funcionar em Santa Catarina, esteve reunido com o superintendente comercial do Banco do Brasil no Estado, Alessandro Zago, e o secretário executivo do Sistema Acafe, Paulo Ivo.

Na pauta a possibilidade de o banco criar uma linha de crédito específica para financiamento estudantil. “Ao todo, as 16 universidades comunitárias do nosso Estado acolhem 150 mil acadêmicos, e essa linha de crédito poderia dar a chance de mais de 40 mil estudantes entrarem numa universidade. Essa é uma forma de estimular o conhecimento, dando oportunidade para a educação transformar vidas, criando uma perspectiva de futuro”, explica Minotto.

O trabalho do parlamentar na coordenação da Frente Parlamentar já rendeu em 2019 mais de R$ 204 milhões em bolsas de estudo dos Artigos 170 e 171 através de uma articulação com o Governador Carlos Moisés e o Secretário de Estado da Educação, Natalino Uggioni.

Fonte: Forquilinha Notícias

FETAG e Banco do Brasil assinam termo de cooperação na Expointer

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Em café da manhã realizado no estande do Banco do Brasil na Expointer, FETAG-RS e Banco do Brasil assinaram um termo de cooperação entre a duas entidades que visa a facilitação para obtenção de consórcios para os agricultores e agricultoras.

O superintendente do Banco do Brasil no Rio Grande do Sul, Edson Bundchen, destacou a importância da parceria entre a FETAG-RS e a instituição financeira, “uma das maiores parcerias que o banco tem em todo o Brasil”. Bundchen afirmou que “ao longo dos últimos 5 anos, mais de 100 mil contratos, que totalizaram aproximadamente 2 bilhões de reais, foram assinados”.

Para Carlos Joel da Silva, presidente da FETAG-RS, “a assinatura do termo é mais uma passo dado para fortalecer ainda mais a parceria com o Banco do Brasil. A relação entre os sindicatos, a FETAG-RS e o banco, beneficia o produtor, que pode obter recursos para investimentos em suas propriedades e nos seus produtos. É papel da Federação estabelecer acordos com entidades e instituições que possam facilitar a vida dos agricultores e das agricultoras.

Durante a assinatura do termo, foi destacado o baixo nível de inadimplência nos contratos firmados com a agricultura familiar. De acordo com Edson Bundchen, “muito abaixo dos parâmetros do mercado”. Para Carlos Joel, o fato “comprova o compromisso que o agricultor familiar tem de honrar suas dívidas assumidas”.

Fonte: Rádio Fandango

Movimento em defesa do BB lota plenário da Câmara dos Deputados

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Uma Sessão Solene com mais de 400 participantes marcou o lançamento da campanha “Não mexe no meu BB” na Câmara dos Deputados, em Brasília. O evento, ocorrido na quinta-feira (22), mostrou que, além dos funcionários e parlamentares que, literalmente, vestiram a camisa da campanha, mais de 15 milhões defendem o Banco do Brasil e reconhecem a importância estratégica do banco para o desenvolvimento do país.

Articulada pela deputada Érika Kokay (PT/DF) e pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS), a pedido da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), a sessão contou com a participação de deputados e senadores de diversos partidos, até mesmo do PSL. Todos defenderam o banco e condenaram os ataques desferidos pelo governo Bolsonaro para enfraquecê-lo.

O presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, destacou a importância da campanha para a defesa não apenas do banco, mas também de outras entidades ligadas a ele. “Sem essa campanha não teremos nem a Cassi, nem a Previ e tampouco as entidades de representação específicas de representação dos funcionários do Banco do Brasil”, afirmou.

Importância da sessão

O representante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, que auxilia a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo (Contraf-CUT) nas negociações com o banco, Wagner Nascimento, falou sobre a importância da sessão solene realizada na Câmara. “Nossa tarefa é ir em todos os gabinetes para conversar com os parlamentares e convencê-los da importância do banco para o desenvolvimento do país. Com esta sessão, demos um grande passo nesta direção”, disse. “Os deputados e senadores sabem da importância do banco para seus estados e para suas regiões. Eles podem auxiliar nas negociações, tanto com o banco quanto com o governo”, disse.

“Ajudamos o país a crescer e a se desenvolver em diversos setores. Podemos afirmar, com toda a certeza, que o Banco do Brasil é o motor do crescimento econômico e da geração de riqueza do Brasil”, disse Fujimoto, lembrando que o Banco do Brasil tem quase cinco mil agências, grande parte delas localizadas no interior do Brasil, onde os bancos privados não têm interesse de se instalar.

O presidente da Anabb destacou ainda que o modelo de negócio do BB também dá certo. “Temos gerado resultados satisfatórios para o Tesouro Nacional e aos acionistas privados e com excelentes indicadores de governança atestados pelo Banco Central, pela Corregedoria Geral e pelo Tribunal de Contas da União. Mas, não podemos nos esquecer de que os principais donos do Banco do Brasil são os brasileiros e não os banqueiros”, disse.

Abrangência da campanha

Fujimoto informou ainda que a campanha “Não Mexe no Meu BB” já atingiu mais de 15 milhões de pessoas pelas redes sociais e anúncios em diversos meios de comunicação. Vídeos da campanha, de aproximadamente 30 segundos cada um, foram exibidos durante o dia nos intervalos dos jornais da GloboNews, edições das 10h, 16h e 18h; GloboNews em Ponto e GloboNews em Pauta.

Também presente no ato, o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais, lembrou que, no mesmo dia, funcionários do banco, apoiados pela Contraf-CUT, federações, sindicatos dos bancários e entidades de representação dos funcionários faziam manifestações em todo o país, no Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi, que inaugurou o calendário de atividades que acontecerá em setembro em defesa do banco e da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Pesquisa de opinião

Durante o ato, a Anabb divulgou os resultados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Data-Poder360 para avaliar a percepção dos deputados federais e senadores sobre o Banco do Brasil. Foram entrevistados 297 parlamentares, sendo 40 senadores e 257 deputados, de todos os partidos políticos. Os dados mostram que o parlamento sabe da importância do banco.

A privatização do banco foi rejeitada por 67% dos entrevistados. Apenas 11% são favoráveis, e outros 23% não responderam/não sabem. Na pesquisa, 84% consideram o BB eficiente ou muito eficiente, 15% mais ou menos eficientes, enquanto apenas 4% dizem ser pouco eficiente.

Sobre a relevância do banco na economia brasileira, 77% disseram que é muito importante e outros 16% disseram ser mais ou menos importante. Apenas 4% afirmaram que o BB é pouco importante na economia.

Fonte: Contraf-CUT

TJSP quebra monopólio e bancos privados poderão gerir depósitos judiciais

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O Tribunal de Justiça de São Paulo conseguiu reformar entendimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que impedia a inclusão de bancos privados em licitação para administração de depósitos judiciais, viabilizando, assim, a instauração de concorrência, em um mercado praticamente monopolizado, em virtude do reduzido número de bancos públicos. A decisão no Processo nº 0004420-14.2019.2.00.0000, com 12 votos favoráveis e dois contrários, beneficiará não apenas o Estado de São Paulo, uma vez que será elaborada resolução, com abrangência nacional, disciplinando a questão. Atenderam ao pleito do TJSP os conselheiros Dias Toffoli, Humberto Martins, Aloysio Corrêa da Veiga, Iracema Vale, Valtércio de Oliveira, Márcio Schiefler Fontes, Fernando Mattos, Marai Cristiana Ziouva, Arnaldo Hossepian (relator), André Godinho, Maria Tereza Uille Gomes e Henrique Ávila.

De acordo com a Certidão de Julgamento: “O Conselho, por maioria, respondeu afirmativamente à consulta, nos termos do voto do Relator. Vencidos os Conselheiros Daldice Santana e Luciano Frota, que votaram pela impossibilidade de contratação de instituição bancária privada para administração e gerenciamento dos depósitos judiciais e pela necessidade de observância da regra estabelecida no artigo 840, I, do CPC. Plenário Virtual, 16 de agosto de 2019”.

A questão já havia sido analisada pelo CNJ em duas outras ocasiões (2008 e 2013), nas quais entendeu que esses serviços deveriam ser executados por banco público. Desta vez, os argumentos apresentados pelo TJSP foram acolhidos.

No pedido, o presidente, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, justificou que “após a Emenda Constitucional nº 40/03 não mais subsiste a diferenciação entre instituições financeiras públicas e privadas, sendo ambas pertencentes ao gênero ‘instituições financeiras oficiais'” e que “a livre iniciativa – estampada como fundamento da República Federativa do Brasil (Artigo 1º, IV) – permite antever a fragilidade dos argumentos que sustentam que os depósitos judiciais devem necessariamente ser realizados em bancos públicos. Também, ilidem aquela conclusão o disposto no art. 170, IV e § 2º do art. 173 da Lei Maior, que veta que empresas públicas e sociedades de economia mista gozem de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado, bem como o princípio da eficiência da Administração Pública e a regra geral de licitação”.

O TJSP ressaltou, também, que “de outra banda, a única interpretação constitucionalmente legítima do termo “preferencialmente”, constante do caput do art. 840 do CPC/15 (anteriormente correspondente ao art. 666, I, do CPC/73), se revela a partir de sua harmonização com os princípios da licitação e da eficiência, aplicáveis à Administração Pública, e os da livre iniciativa e ampla concorrência, orientadores da Ordem Econômica Constitucional. Consequentemente, somente poderá haver preferência do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal (únicos bancos públicos com condições de gerenciar o volume de depósitos judiciais do TJSP) em igualdade de condições com as propostas apresentadas pelas demais instituições financeiras oficiais (públicas ou privadas) que disputarem o certame”.

Em seu voto, o relator Arnaldo Hossepian estendeu ao Judiciário, como guardião do patrimônio de terceiro, “a obrigação de conservação do capital, devendo, para tanto, perquirir e adotar todos os meios necessários para a manutenção do poder de crédito do valor penhorado, sob pena de responsabilização pelas possíveis perdas monetárias (art. 161 do CPC); por evidente torna-se imprescindível a colheita e a análise das melhores propostas de gestão do capital, não podendo ser simples e livremente alocado em determinada instituição financeira, que por vezes apresenta as propostas mais deficitárias de rentabilidade, em prejuízo à atualização adequada do capital e à esperada eficiência do Poder Judiciário”.

Afirmou, ainda, que “na análise dos preceitos constitucionais, a interpretação de que os depósitos judiciais devem ser efetivados prioritariamente nos bancos públicos encarta evidente descompasso ao princípio federativo, constante do artigo 1º da Constituição Federal, cuja norma preconiza que o ‘Estado Democrático de Direito’ deve ter como fundamento, dentre outros, os valores sociais do trabalho e da iniciativa. A hermenêutica constitucional não consagra qualquer espécie de ‘monopólio’ em favor dos bancos públicos, sob pena de vulneração aos princípios federativo, da livre iniciativa e das normas que vedam o favorecimento de empresas estatais, quando exploradores da atividade econômica. Oportuno assinalar que o art. 177 da Constituição Federal, ao definir as atividades exercidas sob o monopólio da União, não estabeleceu, dentre elas, a atividade que importa para a administração dos depósitos judiciais”. Por fim, ao considerar a fundamentação apresentada, o conselheiro Hossepian acolheu consulta do TJSP que solicitava autorização para inclusão na licitação de bancos privados, caso não aceitasse o critério preferencial proposto pelo legislador para utilização de banco público (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal).

Em razão da decisão do CNJ, que atendeu ao pleito do TJSP, haverá abertura de processo licitatório para que os bancos privados possam disputar com os bancos públicos o gerenciamento dos depósitos judiciais no Judiciário paulista.

Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo

Brasil tem 45 milhões de desbancarizados, aponta pesquisa

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Pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva revela a existência no Brasil de 45 milhões de desbancarizados, ou seja, brasileiros que não movimentam a conta bancária há mais de seis meses ou que optaram por não ter conta em banco. Isso significa que de cada três brasileiros, um não possui conta bancária. De acordo com a sondagem, esse grupo movimenta anualmente no país mais de R$ 800 bilhões.

Na avaliação do presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, a conclusão evidente do levantamento é que o Brasil sairia mais rápido da crise econômica se a bancarização crescesse. “É muito ruim para a economia brasileira. Ficou definido na pesquisa que os bancos que operam no país ainda não falam com uma parcela significativa da população e que muitas dessas pessoas que não têm conta em banco são empreendedores, entre os quais ambulantes e trabalhadores autônomos, que precisariam estar mais inseridos na economia formal.

Meirelles explicou que como essas pessoas não têm acesso ao crédito, precisam esperar até três anos para juntar dinheiro suficiente para comprar uma geladeira, um aparelho celular ou trocar de televisão, por exemplo. Se tivessem acesso ao crédito, poderiam parcelar essas compras de modo a ter hoje esse bem. Segundo ele, isso faz a economia girar. Com essa parcela gigantesca de desbancarizados, Meirelles estimou que a economia brasileira vai demorar ainda um tempo para reaquecer.

Mulheres

Realizada em maio deste ano com 2.150 brasileiros de 16 anos ou mais em 71 cidades do país, a pesquisa mostra que os desbancarizados representam 29% da população adulta do Brasil. Seis em cada dez desbancarizados são mulheres, isto é, a parcela feminina representa 59% do total, contra 41% de homens.

Fonte: Folha de Pernambuco

Avanço de fintechs pressiona bancos a melhorar eficiência

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O impacto da concorrência das fintechs, embora ainda tímido, começa a se tornar visível nos números dos grandes bancos. Do fechamento de agências ao lançamento de plataformas digitais, as maiores instituições financeiras do país deixaram claro, nos últimos dias, que sentem os efeitos dessa nova competição e estão reagindo a ela.

O sinal mais recente veio do Itaú Unibanco. O maior banco do país em ativos fechou 195 agências físicas apenas no segundo trimestre, um ritmo bem mais acelerado do que vinha adotando até então. De março para junho, a instituição reduziu de 99,7 mil para 98,4 mil seu quadro de funcionários, incluindo outros países da América Latina. Essa base vai encolher mais nas próximas semanas, a depender das adesões a um programa de desligamentos voluntários (PDV) anunciado anteontem, elegível para 6,9 mil pessoas. É a primeira iniciativa do tipo adotada pelo banco desde 2009, pouco depois da fusão entre Itaú e Unibanco.

O presidente do Itaú, Candido Bracher, disse que um “incremento na digitalização” tem diminuído o fluxo nas agências físicas – daí a decisão de reduzi-las. O banco tem agora 3,3 mil unidades. “O fechamento de agências tem se dado exclusivamente em razão das necessidades dos clientes”, afirmou.

O Itaú não está sozinho. O Banco do Brasil (BB) anunciou um plano de reorganização interna que resultará no encerramento de 242 agências das 4,7 mil existentes. Esse é o número líquido de um processo de combinará a conversão de agências em postos de atendimento (estrutura mais leve do ponto de vista regulatório), de postos de atendimento em agências e a abertura de unidades voltadas a micro e pequenas empresas. As mudanças levarão a um enxugamento de pouco mais de 2 mil funcionários no quadro do BB, composto por 96,6 mil pessoas.

Os números são pequenos diante da estrutura dessas instituições, mas indicam uma preocupação em aumentar a eficiência num momento em que as fintechs avançam com modelos de negócio bem mais enxutos e atraem investimentos milionários. Somente em julho, três operações relevantes foram fechadas envolvendo novatas do setor. A Creditas, plataforma de crédito com garantia, captou US$ 231 milhões, numa rodada liderada pelo Softbank. O grupo japonês também colocou R$ 1 bilhão numa oferta de R$ 1,25 bilhão em ações do Banco Inter fechada anteontem. O Nubank, por sua vez, levantou US$ 400 milhões numa transação na qual foi avaliado em US$ 10 bilhões.

Diferentemente dos pares, o Bradesco mexeu pouco na sua rede de agências: foram 36 fechamentos desde o início do ano, dos quais 13 entre abril e junho, ficando com pouco menos de 4,6 mil. Porém, o balanço do segundo trimestre deixou evidente o impacto da concorrência em credenciamento de cartões e investimentos, duas das áreas de negócios em que a atuação das fintechs tem sido mais intensa.

O banco aposta em seu gigantismo e na retomada da economia para mitigar o impacto da perda de receita nessas áreas, enquanto avança em sua estratégia de digitalização. “Tudo aqui se resume a ganhar escala, e nós estamos conseguindo ganhar escala”, afirmou o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr., em teleconferência com analistas na semana passada. “Podemos voltar a crescer em receita de serviços em 2020 com a economia melhor.”

A rede física impõe aos bancos tradicionais um custo que seus competidores digitais não têm – por isso, o grande desafio das instituições financeiras é dosar a velocidade da transição para os novos canais e buscar um equilíbrio entre os mundos físico e digital. “O ritmo da digitalização depende de uma combinação de nossa capacidade [de oferecer novas tecnologias] e da demanda de clientes. Não é algo que está totalmente fora do nosso controle”, afirmou Bracher.

Dados do próprio Itaú ajudam a entender o dilema. As agências digitais são 2,5 vezes mais eficientes que as físicas. Porém, a maior parte dos clientes do banco ainda chega por meio das unidades de tijolo e cimento.

Se olhados apenas os clientes que abrem conta digital ou chegam espontaneamente às agências físicas, a conta se equipara em 70 mil por mês para cada um, segundo Bracher. Mas a maior parte dos novos clientes nas unidades físicas vêm por meio da oferta de serviços de folha de pagamentos para empresas, um filão importante para as instituições financeiras. Por causa desse efeito, o Itaú abriu 1 milhão de contas “físicas” e 205 mil digitais no segundo trimestre deste ano.

Por isso, o fechamento de agências do Itaú nos últimos meses se concentrou onde havia duas unidades próximas. “Não houve redução de cobertura geográfica. É muito importante manter”, disse Bracher. “As agências nos dão capacidade de atender um público diverso, enquanto os bancos puramente digitais costumam ter um público mais homogêneo.”

Para se adequar aos novos tempos, cada banco tem sua estratégia. O Itaú aposta na digitalização de dentro para fora, substituindo os sistemas legados. O banco também criou a plataforma de pagamentos instantâneos “iti”, entrando na competição pelas carteiras digitais. O Bradesco trabalha em duas frentes: abriu o banco digital Next para atrair um público mais jovem e, em paralelo, tenta modernizar a estrutura já existente.

O Santander, mais novo entre os privados, ainda tem um ritmo diferente: abriu 16 agências no segundo trimestre para se interiorizar e avançar no agronegócio. Mas, em outra frente, o presidente do banco, Sergio Rial, disse que quer estabelecê-lo como uma “grande incubadora” de negócios. Até o fim do ano, a instituição planeja lançar uma plataforma digital de crédito com garantia em bens como veículos e imóveis, uma empresa digital para renegociação de dívidas de pessoas físicas, e uma operação digital de seguros de veículos, parceria com a HDI.

Em entrevista a jornalistas na semana passada, Rial afirmou que a oferta de crédito no Brasil tem aumentado com o impulso de novos competidores, “o que é ótimo”. Porém, segundo ele, é importante que os modelos de crédito sejam testados para saber se são efetivamente rentáveis.

Mesmo com a pressão maior da concorrência, os resultados e a rentabilidade dos grandes bancos ainda são crescentes. Juntos, Itaú, Bradesco e Santander lucraram R$ 17,1 bilhões no segundo trimestre, alta anual de 17,85%. “Um modelo de negócios com vários produtos tem essa vantagem. Em alguns momentos, o crédito vai melhor. Em outros, são os serviços”, disse Bracher a analistas.

Fonte: Portal do Cooperativismo Financeiro