Em anúncio de privatizações, BB fica “no limite” do controle majoritário

Publicado em: 22/08/2019

O governo federal aprovou nesta quarta-feira a venda de parte das ações que detém no Banco do Brasil em reunião do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), e acrescentou nove empresas novas no grupo das que podem ser privatizadas, incluindo Correios e Telebras.

Com a venda de até 20,78 milhões de ações do BB, valor excedente ao mínimo necessário para manter sua condição de acionista controlador, o governo espera levantar cerca de um bilhão de reais, afirmou a secretária do PPI, Martha Seiller.

Considerando o preço de fechamento da ação nesta quarta, de 47,35 reais, a transação movimentaria 984,2 milhões de reais, pelos cálculos da Reuters.

O grupo das estatais que poderão ser privatizadas ou desestatizadas inclui ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias), Emgea (Empresa Gestora de Ativos), Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social), Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) e Ceitec (Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada), além de Telebras e Correios.

Para os Correios, a eventual desestatização ainda está em estudo. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, pontuou que a modelagem está em aberto e ainda não se sabe, por exemplo, se uma privatização envolverá toda a estrutura, apenas a área de logística e como ficarão os franqueamentos. “Tem um conjunto de fatos que têm que ser analisados com técnica”, disse o ministro. “Vamos aguardar os estudos”.

Além destas empresas, o governo já contava na carteira do PPI com o leilão da Lotex (braço de loterias instantâneas da Caixa Econômica Federal), Porto de São Sebastião, Eletrobras, Casa da Moeda, Ceasaminas (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais), CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre) e Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo), disse Seiller.

Em relação à lista que circulou mais cedo e que foi inclusive divulgada pela líder do governo, deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) não entrou na carteira do PPI.

Também presente na coletiva de imprensa após a reunião do PPI, o secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, ponderou que a concretização dessas operações levará um tempo difícil de precisar.

Para os Correios, por exemplo, ele estimou que uma eventual privatização demorará de dois a três anos, já que uma operação desta natureza demanda aprovação específica do Congresso, tal qual deve ser feito para a Eletrobras.

Para Mattar, mais importante que o tempo de todo processo é a disposição do governo de melhorar alocação de recursos priorizando atuação nos setores demandados pela sociedade. “Estamos redefinindo papel do Estado, não queremos ter Estado empresário, queremos reduzir tamanho do Estado”, disse.

Apesar do aumento no número de empresas passíveis de privatização, o novo lote envolve volumes financeiros limitados. Por isso, a potencial venda não contribuiria de maneira substancial para o plano do ministro da Economia, Paulo Guedes, de reduzir em 20% o volume da dívida pública por meio de privatizações de estatais, além de concessões, venda de propriedades imobiliárias da União e devolução de recursos do BNDES.

Juntos BB, BNDES, Caixa, Eletrobras e Petrobras representam mais de 90% dos ativos totais e do patrimônio líquido das estatais federais. Destes, apenas a Eletrobras já estava na mira do governo, tendo sido incluída na carteira do PPI pela gestão do ex-presidente Michel Temer.

Fonte: Terra com Gazeta do Povo

Plano de desligamento do BB tem 2,3 mil pedidos; economia anual pode chegar a R$ 490 milhões

Publicado em: 21/08/2019

O Banco do Brasil (BB) estima economizar R$ 490 milhões ao ano com o corte de vagas promovido por desligamento incentivado. Segundo comunicado ao mercado emitido no dia 20 de agosto, serão desligados 2.367 funcionários.

O banco finalizou a etapa de manifestação de interesse e de validação de desligamento do PAQ (Programa de Adequação de Quadros) na segunda-feira (19). As despesas das demissões devem chegar a R$ 260 milhões. A economia com os cortes virá a partir de 2020.

O PAQ foi divulgado no final de julho, com o objetivo, segundo o banco, de regularizar vagas e excessos em dependências e praças para otimizar a distribuição da força de trabalho nas unidades do BB.

Quem se desligar receberá uma indenização vinculada ao tempo de trabalho no banco, de até 9,8 salários. O banco ainda ressarcirá o plano de saúde dos funcionários desligados e de seus dependentes por um ano.

Em relação à estrutura física, não haverá redução de pontos de atendimento, mas o BB vai transformar 333 agências em postos avançados (estrutura menor e mais barata) e 49 postos em agências. Também serão abertas 42 agências empresas.

Cortes contínuos – No final de 2016, o banco havia anunciado um plano de reestruturação que também incluía incentivo à aposentadoria de funcionários. Na época, 781 agências de um total de 5.430 deixaram de existir, um corte de 14%.

Entre março de 2017 e março de 2019, o BB reduziu o número de funcionários de 100 mil para 96,6 mil. O total de agências tradicionais caiu de 4.436 para 4.096. As agências digitais e especializadas passaram de 441 para 620.

Em movimento semelhante, a Caixa anunciou um programa de demissão voluntária (PDV) em maio com objetivo de reduzir 3,5 mil postos.

AGEBB protocola documento

A AGEBB protocolou junto à diretoria do Banco do Brasil, no dia 15 de agosto, um documento em que sugere alterações na reorganização e no Programa de Adequação de Quadro (PAQ) que possam diminuir, consideravelmente, o impacto negativo aos funcionários que permanecerão nas agências e na vida de suas famílias, diretamente afetadas pelas ações, e ainda, com reflexos na sua produtividade. O documento foi enviado diretamente ao presidente do BB, Rubem Novaes, e ao seu Conselho Diretor, além de também encaminhado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

Entre as medidas, a AGEBB pede a prorrogação do período em que o funcionário receberá a VCP (Vantagem em Caráter Pessoal) para o período de 12 meses, ao contrário dos quatro meses proposto pelo banco, e o estabelecimento de um limite de distância para a remoção automática de escriturários dando preferência a permanência na própria praça ou, no máximo, respeitando as cidades limítrofes à sua praça. “Pelo programa apresentado, muitos deles, certamente, ficarão longe de suas atuais agências e famílias, acumulando funções e ainda tendo sido descomissionados nesse processo”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

A mudança no prazo do recebimento da VCP para 12 meses garante, de acordo com a associação, a manutenção do último salário recebido àqueles funcionários que tiverem seus cargos retirados, possibilitando que os mesmos consigam uma recolocação e diminuindo o impacto em sua vida financeira, para a reestruturação de suas dívidas, já que tinham uma programação econômica pré-estabelecida. Já no caso da indisponibilidade de vagas na cidade onde o funcionário já trabalha e nas cidades limítrofes, a AGEBB sugere no documento que “o mesmo seja mantido na agência, mesmo que como excesso do quadro, até que a dotação dela se enquadre dentro do quadro funcional estabelecido unilateralmente pelo banco”.

Outras medidas

A diretoria da AGEBB ainda pede no documento a disponibilização de profissionais da Cassi e a garantia de desligamento a todos os funcionários que aderirem ao PAQ, independentemente de qualquer condição. “No primeiro caso, é importante que sejam colocados à disposição psicólogos para atendimentos de funcionários que se encontrem emocionalmente abalados com a perda de cargos ou que necessitem de apoio para a tomada de decisões referentes à solicitação de aposentadoria, uma vez que isso pode mudar toda a sua vida”, afirma Oliveira Junior. No segundo item, aponta o documento da AGEBB, a “necessidade da garantia de ruptura contratual, pois o funcionário que tiver o seu pedido negado poderá frustrar-se de tal forma a chegar a não ser mais não será produtivo para o empregador”.

Fonte: Diário do Comércio com AGEBB

Associados da Cassi pedem a reabertura das negociações com o banco

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A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) emitiu uma “Nota de Esclarecimento”, na quinta-feira (15), afirmando que “nenhuma das propostas de mudança de custeio apresentadas (em setembro de 2018 e em maio de 2019) alterava a contribuição patronal de 4,5%.” O texto diz, ainda que “o Banco do Brasil informou […] que não haveria modificações com a mudança do Estatuto Social da Cassi, permanecendo a responsabilidade do patrocinador com a contribuição percentual sobre o valor do salário ou do benefício dos associados.”

Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, a Cassi extrapolou sua função e defendeu a posição do banco. “A Cassi não pode fazer o papel do banco. É o BB quem tem que se manifestar e dizer se tem interesse em negociar. A Cassi tem que se unir aos funcionários na cobrança da resposta do banco e em defesa da Cassi”, criticou Fukunaga.

Para o dirigente sindical, o fato de as propostas não terem sido aprovadas, não quer dizer que o assunto deva ser encerrado. “Cabe um esforço conjunto para se chegar a uma solução negociada”, defendeu.

“A nota foi desmedida. Causa um apavoramento desnecessário em um momento que precisamos de serenidade e seriedade para se buscar uma saída para a situação em que se encontra a Cassi. Afinal, ela é boa para os associados, mas também é boa para o banco”, completou ele.

Fukunaga alertou para a ilusão que pode ser criada com a afirmação de que os funcionários podem contar com a contribuição de 4,5% dos salários ou benefícios, para a contratação de outro plano de saúde. “Eles não podem se enganar e achar que os 4,5% em conta será suficiente para pagar um plano de saúde com a mesma qualidade e capilaridade da Cassi. São 420 mil vidas assistidas pela Cassi. Trata-se de uma empresa gigante”, afirmou.

O coordenador da CEBB reconhece que existem problemas e que as soluções são difíceis. Mas, para ele, também é preciso reconhecer que o plano é barato e atende as necessidades dos funcionários e do banco. “Não é fácil chegar a uma solução de consenso com os diferentes atores e o próprio patrocinador, mas não podemos desistir. Apelamos para que a Cassi se some ao nosso esforço e cobre do banco a reabertura das negociações”, concluiu.

Manifestações no dia 22

Funcionários do Banco do Brasil de todas as partes do país realizaram na quinta-feira 22 um Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi, com protestos contra diversas medidas implementadas pela direção do BB que prejudicam os associados. A data foi definida no 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado nos dias 1 e 2 de agosto, em São Paulo e faz parte de um calendário de lutas em defesa da Cassi e do Banco do Brasil como instituição pública, capaz de promover o desenvolvimento do país.

“O momento pede união e luta contra a perda de direitos e contra esta tentativa de atribuir à Cassi a lógica do mercado. A nossa caixa de assistência é uma conquista da categoria e deve ser defendida. A saída para a crise da Cassi passa pela reabertura da negociação e o respeito aos ritos democráticos para adotar quaisquer eventuais mudanças”, destaca Getúlio Maciel, também membro da Comissão de Empresa.

Fonte: Redação Spbancarios, com informações da Contraf-CUT

BB derruba indenização a funcionários em 50%; Itaú paga mais

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Os funcionários do Banco do Brasil já foram mais valorizados para a instituição do que agora. O mais recente PAQ (Programa de Adequação de Quadros, uma espécie de PDV) do banco validou a saída de 2.367 funcionários, com impacto estimado de R$ 260 milhões em despesas e uma economia anual projetada em R$ 490 milhões a partir de 2020, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira (20).

Todos os funcionários lotados no banco tiveram oportunidade de manifestar intenção em aderir ao desligamento pelo PAQ, ainda que apenas as adesões daqueles que estivessem lotados em cargos ou funções com excesso na unidade pudessem ser validadas.

Pelas regras estabelecidas, funcionários com mais de 20 anos de casa poderiam receber até 9,8 salários, com valor limitado ao teto de R$ 200 mil. Aqueles com menos de 20 anos de BB receberiam, no máximo, 7,8 salários, também submetidos ao teto vigente e com piso de R$ 20 mil.

A remuneração representa, contudo, cerca de 50% a menos que o máximo pago no último programa, realizado em 2016, em termos de número de salários. Naquele ano, o banco concedeu indenização de desligamento equivalente a no mínimo 13 e no máximo 15 salários, com a obrigatoriedade de pagamento de 12 salários-base e com adição de prêmio em pecúnia de até três salários para funcionários que ainda não haviam completado 30 anos de banco.

O InfoMoney apurou que, na ocasião, o maior salário no banco girava em torno de R$ 60 mil, no caso de diretores, o que indicava que a indenização poderia alcançar a cifra de aproximadamente R$ 900 mil.

Funcionários do BB reclamam que as condições de trabalho estão cada vez piores, com equipes mais reduzidas, mais metas e maior cobrança. Não à toa, o número de funcionários que tentaram aderir ao PAQ teria superado os 2,4 mil que efetivamente participaram do programa.

Itaú paga mais

Na contramão, no setor privado, o Itaú adotou uma indenização maior no seu PDV mais recente em relação à última iniciativa, em 2010.

No fim de julho, o banco anunciou o lançamento de um Programa de Desligamento Voluntário, com o “objetivo de dar a oportunidade de uma transição de carreira segura para quem tem interesse em deixar a empresa e para adequar suas estruturas à realidade do mercado, beneficiando colaboradores que se enquadram em alguns pré-requisitos”.

Os elegíveis poderiam aderir ao PDV no período entre os dias 1º e 31 de agosto, optando por dois pacotes de benefícios: o pagamento de 0,5 salário por ano trabalhado, limitado a seis salários, e manutenção do plano de saúde por 60 meses; ou pagamento de 0,5 salário por ano trabalhado, limitado a dez salários, e manutenção do plano de saúde por 24 meses.

Há nove anos, a indenização era de 0,5 salário por ano trabalhado, mas limitado a seis salários com manutenção do plano de saúde por 24 meses, no máximo.

Segundo comunicado divulgado pelo banco, os funcionários que aderirem ao PDV terão acesso ainda à participação nos lucros e resultados e pagamento de todas as verbas rescisórias legais. “Após o encerramento do período de adesão, os impactos financeiros e o número de empregados que tiverem aderido ao PDV serão divulgados ao mercado.” Essa prática já existia em 2010.

Procurados, o Itaú confirmou os valores dos PDVs e o BB não se pronunciou até a publicação desta reportagem.

Como funciona um PDV ou PAQ

Um programa de demissão voluntária é um instrumento utilizado por empresas estatais e privadas como forma de enxugamento de custos e racionalização na gestão das pessoas. Em geral, requer uma apresentação com justificativa e obriga que os funcionários tenham liberdade de participação e sejam tratados em condição de igualdade.

Além do pagamento de todos os direitos previstos na legislação, as regras gerais preveem uma indenização. É comum que se ofereça um salário para cada ano de trabalho e entre seis meses e um ano de assistência médica após o desligamento, mas os termos variam. As condições devem ser pré-acordadas com os funcionários, o sindicato e o governo.

Fonte: Infomoney

Em reunião com a bancada, BB decide manter superintendência do Piauí

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O Banco do Brasil decidiu manter a superintendência da instituição no Piauí. A decisão foi anunciada em reunião com a bancada federal do estado na tarde desta terça-feira (20). A ideia era transferir o órgão para o Maranhão. O encontro aconteceu no gabinete do senador Ciro Nogueira (PP), em Brasília.

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“A direção nos garantiu que vai manter a superintendência no Piauí, inclusive ampliando com outros cargos. Está mantida a superintendência”, afirmou o senador ao Cidadeverde.com.

Mais cedo, em entrevista à TV Cidade Verde, Ciro demonstrou preocupação com a possibilidade do fechamento da superintendência e disse que a medida era um desastre.

“Nos causou muita preocupação. Isso vai na contramão de tudo que nós pregamos, que é a descentralização do banco. O Piauí é um estado do tamanho de muitos países. Imagina não ter nenhuma superintendência no Estado? Vamos tentar sensibilizar o banco e tentar evitar que esse desastre ocorra”, disse o senador antes da reunião.

Além de Ciro, participaram da reunião o senador Marcelo Castro e os deputados federais Assis Carvalho, Julio César, Margarete Coelho, Iracema Portella, Flávio Nogueira e Átila Lira.

Agências

O senador disse ainda que o banco ficou de apresentar um cronograma sobre o retorno das agências que sofreram ataques criminosos no estado, bem como reavaliar o fechamento de outras que estavam no planejamento da instituição.

“Levamos esse repúdio da bancada e eles ficaram de reavaliar isso (fechamento). Temos uma expectativa boa nessa relação com o banco agora”, finalizou.

Fonte: Cidade Verde

Bancos pagam antecipação da PLR até dia 20 de setembro

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Os bancos privados tem prazo até o dia 20 de setembro para pagar a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e da Parcela Adicional, conforme assegura a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT); a segunda e última parcela será paga até o dia 3 de março de 2020.

Cabe lembrar que a CCT assinada pelos sindicatos, no ano passado, tem validade até 2020 (dois anos) e prevê reajuste salarial neste ano equivalente a reposição da inflação acumulada no período de setembro de 2018 a agosto de 2019, mais 1% de aumento real. O INPC/IBGE referente aos dozes meses, que irá corrigir os salários e, consequentemente, a PLR, aguarda o encerramento deste mês de agosto.

Caixa Federal: O pagamento da primeira parcela da PLR (regra Fenaban e PLR Caixa Social, 50% do valor devido a cada empregado), como prevê o Aditivo à CCT, será efetuado até o dia 30 de setembro. A segunda e última parcela até o dia 31 de março de 2020.

Banco do Brasil: O pagamento da PLR (módulo Fenaban e módulo BB), referente ao primeiro e segundo semestres de 2019, será creditado em até dez dias úteis após a data de distribuição dos dividendos aos acionistas, conforme estabelece o Aditivo à CCT.

PLR Fenaban

Regra básica: 90% do salário reajustado, mais valor fixo (R$ 2.355,76, a ser corrigido pelo INPC/IBGE acumulado entre setembro de 2018 a agosto de 2019).

Parcela Adicional: 2,2 do lucro líquido, divisão linear. Limite: R$ 4.711,52 (valor a ser corrigido pelo INPC/IBGE acumulado entre setembro de 2018 a agosto de 2019).

Antecipação/1ª parcela da PLR: 60% da regra básica. Ou seja, 54% do salário reajustado, mais valor fixo de R$ 1.413,46 (valor a ser corrigido pelo INPC/IBGE acumulado entre setembro de 2018 a agosto de 2019). Pagamento: dia 20 de setembro.

Antecipação da parcela adicional: Divisão linear: 2,2 do lucro líquido/1º semestre de 2019, limitado a R$ 2.355,76 (valor a ser corrigido pelo INPC/IBGE acumulado entre setembro de 2018 a agosto de 2019). Pagamento: dia 20 de setembro.

Fonte: Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS)

BB passa a oferecer financiamento imobiliário com taxas diferenciadas

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Desde a terça-feira, 20, o BB passou a oferecer aos clientes a opção de financiamento imobiliário com taxas de juros diferenciadas por prazo de operação. A novidade, inédita no mercado financeiro, busca atender demandas de clientes por taxas mais baixas em prazos de financiamento menores.

Com a mudança, válida para as linhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e Carteira Hipotecária (CH), as taxas de juros passam a considerar o prazo da operação escolhido pelo cliente, ou seja, quanto menor o prazo, menor será a taxa. Com isso, a menor taxa de financiamento imobiliário no BB passa a ser 7,99% ao ano.

Agora, as novas faixas de prazo são as seguintes:

· 60 meses – taxa a partir de 7,99% a.a. + TR
· De 61 a 118 meses – taxa a partir de 8,05% a.a. + TR
· De 119 a 178 meses – taxa a partir de 8,10% a.a. + TR
· De 179 a 238 meses – taxa a partir de 8,15% a.a.+ TR
· De 239 a 298 meses – taxa a partir de 8,24% a.a. +TR
· De 299 a 358 meses – taxa a partir de 8,29% a.a. +TR
· De 359 a 418 meses – taxa a partir de 8,45% a.a. + TR

Nas linhas SFH e CH, o cliente também conta com os diferencias de carência de até seis meses e a possibilidade de pular a parcela um mês por ano.

A simulação com as novas taxas por prazo já pode ser conferida na página bb.com.br/imoveis.

A contratação de financiamento imobiliário está disponível também no app BB e no autoatendimento pela internet. Nesses canais, é possível aprovar o crédito, contratar seguro, fazer upload dos documentos e enviar proposta para análise.

A contratação pelo app BB ou pela internet proporciona mais agilidade e comodidade aos clientes, que somente comparecem a uma das agências BB para assinatura do contrato.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil e Dotz firmam parceria para lançamento de cartão

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O Banco do Brasil vai emitir um cartão de crédito em parceria com a Dotz, no modelo “co-branded”, com o potencial de ampliar sua base de plásticos para os 40 milhões de clientes do programa de fidelidade.

Essa é uma das primeiras parcerias firmadas pela instituição financeira no sentido de formar um leque de serviços que farão parte da sua carteira digital, prevista para ser lançada em setembro. “Estamos com uma proposta de ampliação de base de plásticos e a Dotz tem um grande número de clientes, mas faltava um instrumento de pagamentos para eles”, diz Edson Rogerio da Costa, diretor de meios de pagamento do Banco do Brasil.

A carteira digital do BB deve ser conectada ao sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, previsto para entrar em operação no ano que vem. O modelo permitirá a oferta de serviços de uma série de parceiros.

Pelo modelo tradicional da Dotz, o cliente ganha pontos cada vez que faz uma compra, independentemente da forma de pagamento. “Agora, ele vai ganhar pontos pela compra no varejo e na indústria, mas também do próprio cartão de crédito”, disse Roberto Chade, presidente da Dotz.

O cartão co-branded, a ser lançado no início de setembro, fará a conversão de reais para pontos do programa de fidelidade, e não a partir do dólar, como é a prática do mercado. No modelo do novo cartão “internacional”, cada R$ 3 valerão um ponto, enquanto no “platinum”, R$ 3 valerão dois pontos.

Os cartões terão o primeiro ano de anuidade grátis, mas depois disso passarão a R$ 228 no internacional e R$ 468 no platinum. Além disso, haverá um bônus de 5 mil pontos (internacional) e 10 mil pontos (platinum) pela adesão ao plástico.

Fonte: Valor

Banco do Brasil realiza o maior leilão no Estado de São Paulo no dia 28

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No próximo dia 28 de agosto, às 11 horas, o Banco do Brasil vai realizar o maior leilão de imóveis no estado de São Paulo. Ao todo, serão oferecidos 117 imóveis, entre apartamentos, casas, terrenos, prédios comerciais e agências desativadas do Banco, localizados em 51 cidades do estado de São Paulo. A expectativa do BB é arrecadar mais de R$ 40 milhões com a venda dos imóveis. Para participar, basta acessar: www.lancenoleilao.com.br

Serão muitas oportunidades para investidores. Na cidade de São Paulo, o leilão traz uma agência desativada no bairro de Perdizes, próximo ao Allianz Parque, avaliada em R$ 2,3 milhões. Contudo, o BB vai colocar no mercado com desconto e o lance inicial vai partir de R$ 1,6 milhão.

O Leilão também vai oferecer um imóvel avaliado em R$ 5,4 milhões em Cerqueira César, região estratégica da capital e com poucas ofertas no mercado. Será oferecido com lance mínimo de R$ 2,8 milhões. Para Carla Umino, leiloeira oficial da Lance no Leilão, empresa contratada para realizar o Leilão, “a região possui poucas opções de compra, sendo para o investidor uma oportunidade de uso do imóvel para a vida diurna ou noturna da conhecida Rua Augusta”.

Há outros imóveis, também com lances mínimos partindo de R$ 11 mil e benefícios para o comprador, como débito de condomínio e IPTU, que serão arcados pelo Banco. “O Leilão está bem diversificado, com valores e condições bem atrativos. É uma chance para muitos de viabilizar uma casa própria, além de ser uma possibilidade para investidores”, frisa a leiloeira.

Outras oportunidades são uma chácara no município de Ibiúna, em condomínio com piscina, avaliada em R$ 349 mil, cujo lance inicial será de R$ 158 mil. E, ainda, um imóvel em ponto estratégico da cidade de São Roque, avaliado anteriormente por R$ 3,6 milhões, que será oferecido por R$ 2,7 milhões.

Os interessados podem participar presencialmente ou de forma online. Nesse caso, é preciso fazer um cadastro no site com até 48 horas de antecedência do certame. Podem participar pessoas físicas e jurídicas.

Importante frisar que o Banco do Brasil ficará responsável por quitar eventuais valores não quitados de IPTU, ITR, CCIR, laudêmio (taxa de transação para a União) e condomínio, até a efetivação do registro da transferência do imóvel ao arrematante.

Para visualizar a descrição e o edital de todos os imóveis, acesse www.lancenoleilao.com.br

Serviço:

Leilão de imóveis do Banco do Brasil em São Paulo.
Dia/hora: 28 de agosto, às 11 horas.
Lances presenciais e online:
Presenciais: Rua Pio XI, 743 – Alto da Lapa, São Paulo.
Online: em lancenoleilao.com.br. Necessário cadastro com até 48 horas de antecedência ao leilão, o que deve ser solicitado pelo e-mail atendimento@lancenoleilao.com.br

Fonte: Terra

Prefeitura de Horizontina assina contrato de financiamento com Banco do Brasil

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O município de Horizontina, no Rio Grande do Sul, e o Banco do Brasil assinaram na manhã desta sexta-feira (09), contrato de financiamento que prevê a liberação de R$ 4 milhões em investimentos para aquisição de máquinas rodoviárias pesadas, caminhões e infraestrutura de informática, modernizando a gestão pública.

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O contrato de financiamento foi autorizado pela Câmara Municipal de Vereadores. No ato de assinatura, o presidente Rafael Tiago Godoy esteve presente ao lado do prefeito Antônio Otacílio Lajús, vice-prefeito Jones Cunha, os secretários (as) de governo Juliana Horbach, Ivete da Silva, Gilmar Quintiliano, Paulo Leowenthal e Fernando Bins, com presença, ainda, do gerente local do Banco do Brasil Alexandre Schuller, Vinicius Gellati e Bruno Colleto representando a Superintendência de Governo e Aline Glassen, Gerente de Mercado Pessoa Jurídica.

O financiamento através do programa Eficiência do Banco do Brasil, será pago em 54 parcelas pelos próximos 60 meses, com seis meses de carência a partir da assinatura do contrato, justamente para que haja tempo hábil de promover os processos licitatórios dos equipamentos que serão adquiridos, entre eles duas motoniveladoras (patrolas) e caminhões, para que sejam formadas duas frentes de máquinas, com poder de atuação e resposta para os serviços urbanos e rurais.

As taxas de juros a serem praticadas obedecem a perspectiva da Selic, atualmente em queda, disse o Gerente de Plataforma de Governo Vinícius Gelatti, com o contrato operado em 169% do CDI podendo variar de 6 a 9% ao ano.

Os editais de licitações para aquisição dos equipamentos devem ser lançados nas próximas semanas pela Secretaria Municipal de Administração.

Fonte: Folha da Cidade

Após polêmico veto do presidente Bolsonaro, BB lança novo comercial

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O Banco do Brasil lançou um novo comercial sobre como abrir uma conta pelo aplicativo de celular. É a primeira propaganda do banco após o veto do presidente Jair Bolsonaro à campanha inicial, em abril, quando ele afirmou que “a linha publicitária havia mudado” e pediu “respeito à família”. As informações são do UOL.

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O primeiro comercial ficou cerca de 15 dias no ar. A propaganda tinha uma personagem transexual, atores com tatuagens e cabelos coloridos. O banco, em abril, alegou “falta de diversidade de perfis de jovens brasileiros”.

A nova propaganda mostra mais de 50 jovens, quase todos usando roupas amarelas, a cor do banco. O Banco do Brasil tem, atualmente, 15% de seus clientes entre 20 e 30 anos e tenta se vender como digital.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Cancelamento da apólice nº 745: devolução de prêmios pagos

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Conforme publicação anterior sobre o cancelamento da apólice nº 745, seguro de vida em grupo dos funcionários do Banco Nossa Caixa, encerrada em 02/07/2019, o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal mantiveram o entendimento de que a seguradora tem o direito de não renovar a apólice.

Nesse contexto, pelo fato do Poder Judiciário ter considerado que não há ilegalidade no cancelamento desta apólice, o Economus, na qualidade de estipulante, arrecadador e repassador dos prêmios de seguro à seguradora, comunicou que, a partir do mês de julho de 2019, foram encerrados os descontos em folha de pagamento referentes aos prêmios de seguro de vida.

Para receber orientações a respeito dos procedimentos para a devolução dos prêmios pagos durante o curso da ação, entre em contato com a seguradora Cosesp – Companhia de Seguros do Estado de São Paulo, pelo telefone (11) 3254-4888, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 8h30 às 12h00 e das 13h30 às 17h30.

Vale lembrar que os efeitos dessa ação se aplicam exclusivamente a um grupo restrito de participantes, abrangidos pela ação coletiva da Afaceesp e que continuaram a pagar o prêmio durante a tramitação do processo.

Fonte: Economus

Bancos privados podem administrar depósitos judiciais, decide CNJ

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O Conselho Nacional de Justiça já formou maioria a favor da possibilidade de contratação de bancos privados para administrar depósitos judiciais. Até esta quinta-feira (15/8), apenas o conselheiro Luciano Frota não havia se posicionado.

Prevaleceu o entendimento do relator, conselheiro Arnaldo Hossepian, que foi a favor de abrir o mercado. Segundo ele, o artigo 840 do CPC fala que os depósitos devem ser feitos “preferencialmente” no Banco do Brasil ou na Caixa.

Para Hossepian, isso significa que o legislador abriu a possibilidade de se ampliar o universo de bancos aptos a administrar os depósitos judiciais.

O conselheiro lembrou que em 2008, o CNJ proibiu o TJ do Rio de Janeiro de contratar bancos privados para administrar os depósitos. Mas ele também lembrou que aquela decisão foi tomada na vigência do CPC anterior, de 1973. O atual entrou em vigor em 2016.

Segundo Hossepian, com a palavra “preferencialmente”, o CPC “preconiza” a contratação de bancos em que mais da metade do controle esteja nas mãos do Estado. “Entretanto, essa preferência não deve ser vista de forma absoluta e irretratável. Seria uma forma de assegurar predileção das instituições com maior capital público quando da constatação de propostas semelhantes ou equivalentes economicamente”, afirma.

O entendimento foi seguido pelos conselheiros Maria Tereza Uille Gomes, Márcio Schiefler Fontes, pelo presidente, Dias Toffoli, Henrique Ávila, Aloysio Corrêa da Veiga, Maria Iracema Martins do Vale, Valtércio de Oliveira, Márcio Schiefler Fontes, Fernando Cesar B. De Mattos, Maria Cristiana Ziouva e André Godinho.

Divergência Vencida

Apenas a conselheira Daldice divergiu. Para ela, não cabe ao CNJ rediscutir os fundamentos eleitos pela lei processual. Trata-se de escolha legislativa que não possui impacto para os órgãos integrantes do Poder Judiciário, já que os valores depositados nessas contas não são dinheiro público.

“Não há, portanto, interesse dos Tribunais se determinada instituição financeira oferece maior ou menor rentabilidade. Essa análise dever ser feita entre as instituições financeiras escolhidas pelo CPC”, disse.

Segundo a conselheira, a regra – consagrada na lei pela palavra preferencialmente, já que há exceção – é a de que os depósitos são realizados nas instituições bancárias listadas no art. 840, I, do CPC. A exceção, que permite os depósitos em instituições privadas, ocorre quando não há nenhuma daquelas instituições na localidade.

Entendimento diverso significaria afastar a incidência da regra prevista nesse dispositivo legal, o que pressupõe controle quanto à sua compatibilidade com a Constituição Federal, função que não está inserida entre as atribuições do CNJ.

Discussão

Conforme a Conjur mostrou, na quinta-feira (8/8), o CNJ deu início a julgamento virtual de consulta do Tribunal de Justiça de São Paulo: a corte pergunta se pode abrir licitação para contratar bancos ou se o Código de Processo Penal a obra a ficar restrita ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal.

A discussão envolve bastante dinheiro. Estima-se que os bancos tenham hoje R$ 700 bilhões em depósitos judiciais. A grande preocupação do TJ-SP é que os bancos privados costumam remunerar melhor o tribunal em troca de administrar o dinheiro dos depósitos, já que isso é usado como lastro para empréstimos e segue a mesma regra dos compulsórios, do Banco Central.

Fonte: Consultor Jurídico

Sindicato em SE defende bancos públicos e se opõe à venda de ações do Banese

Publicado em:

A Diretoria do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) mantém firme a defesa da manutenção do perfil sócio e econômico dos bancos públicos estatais (Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste do Brasil) e do único banco estadual do Nordeste, o Banco do Estado de Sergipe (Banese).

A semana passada, o Banese divulgou no site oficial a ata da assembleia do Conselho Deliberativo do banco estadual, em que relata resultado de estudo e com consulta ao acionista majoritário, o Governo do Estado, para a possibilidade da venda de ações nominativas e preferenciais da instituição bancária. O único voto contrário à intenção de venda das ações foi a do conselheiro representante dos funcionários do Banese, Antônio José de Góis, o “Goizinho”.

“Estamos nos opondo a essa possibilidade de o governo estadual colocar à disposição do mercado financeiro a venda de ações do Banese. Entendemos que a medida não resolverá os problemas financeiros que o governo estadual afirma está passando. Se o banco precisa se capitalizar precisa encontrar outra solução que não seja a de comprometer o perfil de banco público e o controle estatal”, afirma Ivânia Pereira.

Assim que tomou ciência da ata pelo site do Banese, o SEEB/SE visitou parlamentares Iran Barbosa, Maria Mendonça, Zezinho Guimarães e Francisco Gualberto que se colocaram à disposição da luta em defesa do banco estadual.

Na tarde do dia 12, a diretoria do SEEB/SE acompanhada do economista do Dieese, Luis Moura, assistiu no Grande Expediente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) o posicionamento de Iran Barbosa também contra a possível venda de ações do banco estadual.

Fonte: Ascom SEEB/SE

De Novaes a Bolsonaro, AGEBB protocola pedido de condições mais dignas na reestruturação

Publicado em: 16/08/2019

A AGEBB protocolou junto à diretoria do Banco do Brasil, no dia 15 de agosto, um documento em que sugere alterações na reorganização e no Programa de Adequação de Quadro (PAQ) que possam diminuir, consideravelmente, o impacto negativo aos funcionários que permanecerão nas agências e na vida de suas famílias, diretamente afetadas pelas ações, e ainda, com reflexos na sua produtividade. O documento foi enviado diretamente ao presidente do BB, Rubem Novaes, e ao seu Conselho Diretor, além de também encaminhado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

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Entre as principais medidas do documento (confira a íntegra aqui), a AGEBB pede a prorrogação do período em que o funcionário receberá a VCP (Vantagem em Caráter Pessoal) para o período de 12 meses, ao contrário dos quatro meses proposto pelo banco, e o estabelecimento de um limite de distância para a remoção automática de escriturários dando preferência a permanência na própria praça ou, no máximo, respeitando as cidades limítrofes à sua praça. “Pelo programa apresentado, muitos deles, certamente, ficarão longe de suas atuais agências e famílias, acumulando funções e ainda tendo sido descomissionados nesse processo”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

O PAQ foi aberto para os empregados do banco e oferece incentivos de R$ 20 mil a R$ 200 mil para aqueles que se demitirem voluntariamente. A estimativa, segundo fontes da equipe econômica, é que as mudanças afetem de 2 mil e 3 mil funcionários. “No papel de única associação representativa dos gerentes do BB, a AGEBB cumpre o dever de defender seus associados de riscos e perdas individuais ou coletivas, bem como manter e aumentar suas conquistas”, afirma Oliveira Junior.

Fonte: AGEBB

Bancos utilizam PDVs para justificar demissão em massa

Publicado em: 15/08/2019

No primeiro semestre de 2019, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), os bancos fecharam 2.057 postos de trabalho no país. De 2013 até agora, houve redução de 62,7 mil postos para a categoria, sendo que 43,4 mil postos foram fechados a partir de 2016.

Dados da Pesquisa de Emprego Bancário, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que, neste período, raras vezes o saldo de postos de trabalho foi positivo.

“A categoria está encolhendo na mesma proporção do aumento dos investimentos em tecnologia feito pelos bancos, assim como da alta dos lucros”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Para a Contraf-CUT, os Planos de Demissões Voluntárias (PDVs) levam a uma drástica redução de postos de trabalho e são demissões em massa disfarçadas. Nos bancos públicos, são resultado de uma política dos governos Temer e Bolsonaro que, na verdade, quer enfraquecer essas instituições e prepará-las para a privatização.

No final de 2016, 9.409 funcionários aderiram ao plano de demissão voluntária do Banco do Brasil. No último trimestre daquele ano, o banco fechou 8.537 vagas e jogou o saldo do emprego bancário, em dezembro daquele ano, para quase 10 mil postos a menos, o pior resultado mensal já registrado para um mês desde o início da Pesquisa de Emprego Bancário, em 2010.

Na CAIXA, por conta dos Programas de Preparação para a Aposentadoria (PPA) e dos Programas de Desligamentos Voluntários (PDV), de 2015 a 2018, o banco fechou 14.369 postos de trabalho. Em março de 2017, o banco fechou 3.039 postos de trabalho. Em agosto do mesmo ano, foram fechadas 2.302 vagas.

Mas não são apenas os bancos públicos que se utilizam dos PDVs para fechar postos de trabalho. Em julho de 2017, o Bradesco lançou um PDV, que se encerrou em setembro daquele ano. O saldo foi o fechamento de 7.400 postos de trabalho no banco.

Novos PDVs

No final de julho de 2019, no mesmo dia em que anunciou um lucro líquido de R$ 13,9 bilhões no primeiro semestre de 2019, o Itaú lançou um PDV, com a meta de adesão de 6.900 bancários. Sem contar que, nos últimos 12 meses, o banco já fechou 983 postos de trabalho.

O banco, no seu relatório do segundo trimestre informou que, “no Brasil, a redução anual do quadro de colaboradores está relacionada ao encerramento de agências físicas”. Em doze meses, foram fechadas 199 agências físicas, sendo 195 no 2º trimestre de 2019 e abertas 36 agências digitais (apenas uma aberta no trimestre).

Já a CAIXA prepara mais um PDV. O banco chegou a lançar o plano, depois cancelou e, em seguida, apenas adiou seu lançamento. Quando o plano foi lançado, o objetivo era reduzir até 3,5 mil empregados que trabalham na matriz e em escritórios regionais do banco.

O Banco do Brasil também estuda um plano de demissões. Em reunião realizada com funcionários no dia 29 de julho, o banco anunciou que serão extintos 2,3 mil postos de trabalho (dotações), em comissão ou não. Para aderir, o bancário deve estar em uma unidade e praça considerada com excesso.

Os sindicatos e a Contraf-CUT não interferem na adesão aos planos de demissão, apenas instruindo os trabalhadores. Isso porque é preciso, antes de decidir, perceber o que é mais vantajoso e levar em conta a dificuldade de conseguir um novo emprego no momento de crise do país.

Sobrecarga

Outro ponto a se destacar é que, com a redução do pessoal, aumenta a sobrecarga de trabalho, a pressão pelo cumprimento de metas e, consequentemente, o adoecimento entre aqueles que continuam nos bancos.

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT e Dieese

Conselheiro do BB pode ser impedido de ter acesso a dados da estatal

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Um ofício encaminhado pelo Banco do Brasil à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que pede a nomeação de conselheiro da estatal tenta impedir que ele tenha acesso a algumas informações da estatal, restringindo-o de participar de reuniões, fóruns e comitês. Em outro documento, a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) responde, questionando a indicação.

É papel dos conselheiros de administração ter acesso a notas, estudos e documentos de caráter reservado do BB que envolvam nichos de negócios. O nomeado passa a lidar com informações sigilosas e privilegiadas de companhias que possuem relação comercial com a instituição financeira, além dados de crédito.

Para quem acompanha o caso, o pedido do BB foi esquisito e estapafúrdio. De acordo com uma fonte do banco, não faz o menor sentido ter um conselheiro que não tem acesso a determinados assuntos e seja impedido de participar de fóruns e reuniões.

A Anabb tenta recorrer do pedido do Banco do Brasil na CVM e está disposta a levar o caso até a Justiça, se for o caso. Em primeiro lugar, a entidade avalia que a indicação de Marcelo Serfaty gera conflito de interesse. Ele é sócio-fundador e presidente do comitê de investimentos da G5 Partners Private Equity.

De acordo com a Anabb, Serfaty exerceu, recentemente, atividades relacionadas à gestão de recursos de terceiros em empresas concorrentes do BB. Vale lembrar que o BB tem participação direta e indireta em empresas listadas na Bolsa de Valores.

O segundo motivo de crítica da Anabb é o caráter limitante e a noção de impropriedade da nomeação, que haveria mais abstenções do que utilidades ao Banco do Brasil. A própria estatal fez uma reunião interna, extraordinária, com assessoria jurídica, e recomendou que o presidente do Conselho se abstivesse de muitos assuntos, como operação de crédito, negocial ou societária entre o banco e quaisquer pessoas jurídica.

“Com tantas restrições, abstenções e limitações, qual seria a real utilidade em tê-lo como Conselheiro”, questiona a entidade no ofício encaminhado à CVM. O Blog questionou o Banco do Brasil no início da tarde desta quarta-feira (14/8) e aguarda a resposta.

No ofício do BB, a instituição financeira justifica as abstenções sob as “recomendações pertinentes a potencial conflito de interesses do indicado”. Confira o trecho do ofício do BB que limita as atribuições do conselheiro:

“O Corem (Comitê de Remuneração e Elegibilidade (Corem), ainda, registrou em ata as seguintes recomendações pertinentes a potencial conflito de interesses do indicado, extraídas da da Ata Corem de 29/04/2019: 6. (…) a) que o Sr. Marcelo Serfaty, em sendo nomeado e investido no cargo, abstenha-se de participar: (i) das discussões e deliberações tomadas no Conselho de Administração que envolvam uma operação de crédito, negocial ou societária entre o Banco e quaisquer das pessoas jurídicas: Labet Exames Toxicológicos Ltda; Sua Música; Cassis Group; Iswe Investimentos, Representações, Importação e Exportação Ltda; Holding de Alimentos e Participações S.A. – Halipar; G5 Tecnologia de Segurança Participações S.A.; Labest Laboratório Toxicológico do Brasil Participações S.A.; Fundação Getúlio Vargas -FGV; G5 Gestão de Recursos Ltda ou Techbank Participações S.A., declarando seu conflito de interesses no caso concreto e (ii) das deliberações tomadas pelos demais conselheiros relacionadas à subsidiária BB DTVM S.A, à estratégia de atuação do Banco no mercado de gestão de carteiras de valores mobiliários e aos negócios que o Banco tiver ou empreender equivalentes aos explorados pelas fintechs “Liber” e “Credisfera”, declarando seu conflito de interesses no caso concreto. (…) Especificamente quanto à manifestação da área jurídica de que o Sr. Marcelo Serfaty, idealmente, deveria: (i) afastar-se da holding que preside (Techbank Participações S.A.) e (ii) abster-se de participar de discussões relacionadas à participação do Banco na BB DTVM e à estratégia de atuação no mercado de gestão de carteiras de valores mobiliários, o debate culminou no entendimento majoritário de que a medida, ainda que desejável, seria excessivamente restritiva e impraticável na realidade do Banco, e que as cautelas recomendadas acima, aliadas à conduta ética e vigilante esperada do Indicado, resguardariam adequadamente os interesses maiores do Banco do Brasil.”

Fonte: Correio Braziliense

Manifestações marcam reação de funcionários ao plano de reestruturação do BB

Publicado em: 14/08/2019

No dia 29 do mês passado, o Banco do Brasil anunciou mais uma reestruturação na empresa, dessa vez com um Plano de Adequação de Quadros (PAQ), com previsão de extinção de funções, redução de postos de trabalho, fechamento de agências e departamentos. O banco também apresentou um novo plano de desligamento incentivado, cujo prazo final foi 14 de agosto. Em razão dessas mudanças, funcionários do BB em várias partes do país, apoiados por seus respectivos sindicatos, promoveram uma série de manifestações, especialmente no dia 9 e agosto.

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“Aos poucos o BB vem perdendo sua função social com cada reestruturação em seu quadro e agências, muitos municípios do interior do Pará contam apenas com agências de bancos públicos, e esse novo modelo digital não atende toda a população, em especial a de baixa renda, que sequer tem acesso à internet; sem falar da desumanização e a precarização no atendimento bancário, bem como nas perdas de postos de trabalho”, destaca o presidente do Sindicato e bancário do BB em Belém, no Pará, Gilmar Santos.

“Estamos discutindo com o banco a readequação que ele vem propondo e também protestando por mais clareza no programa. No caso da Gepes, vão ser criadas duas novas Gepes aqui em São Paulo, sendo que os colegas que estão na antiga terão que passar por um processo seletivo, inclusive perdendo vagas. É uma tremenda falta de respeito! Sem contar que alguns analistas e gerentes de área terão que concorrer para fora de São Paulo, porque não existirão mais estes cargos”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa do Banco do Brasil, João Fukunaga.

O dirigente sindical Getúlio Maciel, de São Paulo, lembra que a reestruturação é uma preparação para a privatização do banco público. “Esse PAQ é terrivelmente nefasto, porque com esses trabalhadores o banco conseguiu, só nesse primeiro semestre, um lucro de R$ 8.67 bilhões. Com um lucro desses, é vergonhoso esse tipo de reestruturação que eles estão fazendo. Isso dialoga muito com essa privatização que o presidente do banco, Rubem Novaes, vem divulgando”, criticou.

A importância dos bancos públicos no interior do país

Levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com base em dados do Banco Central, aponta que, atualmente, dos 5.590 municípios brasileiros, 3.365 (60,2%) contam com uma ou mais agência bancária. Do total de municípios, 950 (17%) são atendidos somente por bancos públicos. Os dados mostram, ainda que, com o fechamento de agências de bancos públicos, 57% das cidades brasileiras podem ficar sem agências bancárias e, neste caso, suas populações terão que se deslocar para outros municípios para ter acesso aos serviços por elas prestados.

Segundo informações do BB, o número de postos de trabalho será aumentado em 1.505 agências, mas reduzido em 1.765 unidades. Sem detalhar as mudanças, o BB informou que a Plataforma de Suporte Operacional (PSO) sofrerá redimensionamento, o que já está afetando a rede de caixas. O movimento sindical cobra esclarecimentos.

“O Banco do Brasil segue tomando decisões de forma unilateral, sem dialogar com os representantes da categoria bancária, pegando a todos e todas de surpresa. Queremos explicações e transparência em todo o processo que respeite os direitos dos bancários e bancárias e não piore ainda mais as condições de trabalho e de atendimento nas agências”, cobra o dirigente sindical e também bancário do banco em Belém, Fábio Gian.

As Gerências Regionais de Apoio ao Comércio Exterior (Gecex) também passarão por alterações, com a criação de unidades de negócios especializados, escritórios de comércio exterior digital e redimensionamento. Isso fará com que sejam abertas vagas de assistentes, mas a rede perderá uma série de funcionários, principalmente escriturários.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Pará, com Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Gerente transferido várias vezes receberá adicional de transferência

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O Banco do Brasil foi condenado pela 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) ao pagamento do adicional de transferência a um gerente geral que foi transferido quatro vezes nos últimos oito anos do contrato. Segundo a Turma, a sucessividade das transferências é evidência de sua natureza transitória.

Transferências

O empregado prestou serviços ao banco por 35 anos. Na reclamação trabalhista, ele afirmou que, nos oito anos que antecederam seu desligamento, havia sido sucessivamente transferido para as unidades de São José do Rio Preto, Pirangi, Cajobi e Nova Catanduva (SP) sem ter recebido o adicional previsto no artigo 469 da CLT.

O juízo da 2ª Vara do Trabalho de Catanduva e o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas-SP) julgaram improcedente o pedido, por entenderem que as transferências, por terem importado em mudança de domicílio, foram definitivas.

Mudança de domicílio

O relator do recurso de revista do gerente, ministro Mauricio Godinho Delgado, explicou que a transferência se caracteriza pela prestação de serviço em local diverso daquele para o qual o empregado tenha sido contratado e se houver, necessariamente, a mudança de domicílio, como no caso. “Não havendo mudança de domicílio, não se configura transferência, mas simples deslocamento do empregado”, observou.

Em relação ao adicional, o ministro assinalou que, de acordo com a jurisprudência do Tribunal (Orientação Jurisprudencial 113 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais), a parcela só é devida quando a remoção é transitória, e não definitiva. Ainda conforme o entendimento da SDI-1, a existência de sucessivas transferências, como no caso, é uma das características da transitoriedade. “São transitórias as remoções que acontecem sequencialmente durante o contrato, evidenciando, por sua reprodução sucessiva, o caráter não definitivo de cada uma”, concluiu.

A decisão foi unânime.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Carteira de crédito do Banco do Brasil só cresce em 2020, aponta projeção

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O ajuste para linhas de maior risco e a migração das grandes empresas para o mercado de capitais têm limitado o crescimento da carteira de crédito do Banco do Brasil. As projeções foram revisadas para baixo e a expectativa é que o avanço venha só em 2020.

O guidance do BB para a carteira total de crédito saiu de uma projeção de crescimento entre 3% e 6% para um intervalo de -2% a 1%. Apesar da estimativa para pessoas físicas ser mais positiva (de uma alta entre 7% e 10% para um avanço entre 8% e 11%), as expectativas para o crédito corporativo pioraram (de um aumento entre 0% e 3% para um decréscimo entre -13% e -10%).

Em relação ao realizado, a carteira de crédito ampliada do BB atingiu R$ 686,6 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma redução de 0,45% em relação ao registrado no mesmo período de 2018 (R$ 689,6 bilhões). De acordo com o vice-presidente de negócios de varejo do BB, Marcelo Labuto, o novo guidance “conversa” com a mudança no mix de produtos do banco, que passa a ampliar o público alvo, calcado principalmente em pessoas físicas e também em micro, pequenas e médias empresas (MPMEs).

Na abertura por segmentos, a carteira de pessoas físicas somou R$ 204,6 bilhões, alta de 7,8% frente ao segundo trimestre de 2018 (R$ 189,8 bilhões). Já a carteira de pessoas jurídicas marcou R$ 257,7 bilhões, queda de 3,7% em igual comparação (R$ 267,6 bilhões). O crédito para as MPMEs ficou em R$ 60,7 bilhões, alta de 3,2% (R$ 58,8 bilhões). “O ajuste no Large Corporate é muito grande e, por isso, o crescimento deve ficar apenas para o ano que vem”, afirmou Labuto ao DCI. “Mas continuamos investindo fortemente no segmento MPME e pretendemos obter uma parcela substancial de crescimento na nossa carteira”, acrescenta.

A inadimplência do BB ao final do segundo trimestre ficou em 3,25%, alta de 0,67 ponto percentual (p.p.) ante os três meses anteriores (2,58) e uma queda de 0,07 p.p. ante o mesmo intervalo de 2018 (3,32%). O avanço, segundo os executivos, foi puxado por conta de um caso específico, sem o qual a inadimplência ficaria em 2,61% no período.Mercado de capitais Como reflexo da migração ao mercado de capitais, as receitas do BB com o segmento R$ 311 milhões, alta de 66,3% ante o mesmo período do ano passado (R$ 187 milhões).“Ainda temos uma capacidade ociosa muito grande nas indústrias que vai retomando conforme a melhora da confiança e da economia. Mas já temos atuado muito fortemente no mercado de capitais para atender a nossa carteira de grandes companhias e transformar a perda da carteira de crédito em receita de serviços”, afirmou o vice-presidente de negócios de atacado, Márcio Hamilton Ferreira.

O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil somou R$ 4,4 bilhões, alta de 37,5% ante igual período de 2018 (R$ 3,2 bilhões). Vale lembrar, porém, que o montante está sob influência do não pagamento da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) neste ano, diferente do ano passado. Ao final do pregão de ontem, as ações ON do BB fecharam em R$ 48,80 (+0,72%).

Fonte: Jornal DCI

Banco do Brasil fará remuneração de R$ 1,23 bilhão aos acionistas

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O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio complementar de R$ 0,44141315124 por ação, atualizado para R$ 0,44453410609 até 8 de agosto, destacou a estatal em comunicado. A remuneração total aos acionistas será de R$ 1,23 bilhão e terá como base a posição acionária de 21 de agosto, sendo as ações negociadas “ex-direito” a partir de 22 de agosto.

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Assim, para receber esse provento, o acionista deve manter o papel em sua carteira até o fechamento do pregão do próximo dia 21, o que corresponde à ‘data com’ dos direitos, enquanto que no dia 22 as ações serão negociadas “ex-juros”, ou seja, quem investir a partir desta data não poderá receber tais proventos.

O valor do JCP será atualizado pela Selic da data do balanço (30 de junho) até a data do pagamento (30 de agosto). O banco destacou ainda que R$ 476,64 milhões foram pagos em 28 de junho a título de remuneração aos acionistas sob a forma de JCP.

Nesta manhã, o BB informou ter registrado um lucro líquido ajustado de R$ 4,432 bilhões no segundo trimestre de 2019, um valor 36,8% acima ao registrado em igual período de 2018.
O resultado foi influenciado pelos aumentos da margem financeira bruta e das rendas de tarifas além do controle de custos, que desempenharam abaixo da inflação, destacou a instituição financeira.

Fonte: Infomoney

Deputados apoiam bancários contra fechamento de superintendência do BB em RO

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Dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) foram, na manhã desta terça-feira, 13/8, à Assembleia Legislativa de Rondônia buscar apoio parlamentar para que a Superintendência do Banco do Brasil em Rondônia não seja fechada, conforme foi anunciado pela direção nacional do banco em mais um processo de reestruturação que causará forte impacto na presença da instituição bancária em Rondônia.

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O presidente da ALE-RO, deputado estadual Laerte Gomes (PSDB – Alvorada do Oeste), recebeu em seu gabinete o presidente do Sindicato, José Pinheiro, a secretária geral Ivone Colombo e o presidente da FETEC-Centro Norte, Cleiton dos Santos, e prometeu que ainda nesta terça-feira a presidência vai fazer indicação oficial sobre o assunto à Presidência da República, à presidência nacional do BB e ao Ministério da Economia, exigindo que o processo de reestruturação não acarrete no fechamento da Super BB de Rondônia que, por sua vez, seria ‘absorvida’ pela Superintendência de Manaus (Amazonas).

Os sindicalistas alertam que com o fechamento, todos os funcionários da Super BB em Rondônia vão ficar sem cargos, e vão ser obrigados a ser realocados para outras agências em outros municípios ou outros estados. Um prejuízo enorme para os trabalhadores, já que além de promover um impacto – sem aviso prévio – na vida desses trabalhadores – e de suas famílias – aqueles que não puderem se mudar para outros estados ficarão sem função, pois em Rondônia não encontrarão lotação.

O prejuízo ao Estado será imenso. Além do fechamento da superintendência de Rondônia, inúmeras agências estão sendo sumariamente “redimensionadas” para baixo, reduzindo o nível para simples postos de atendimentos (PA), o que causa a imediata redução do número de funcionários que atendem ao público. Um exemplo é o da agência do banco na Av. Mamoré em Porto Velho, que foi reduzida para posto de atendimento. Com isso, as constantes e imensas filas irão aumentar significativamente.

Para o SEEB-RO a postura do Banco do Brasil é irresponsável e desrespeitosa com o povo rondoniense, pois, considerando se tratar de um banco público, tais mudanças tão drásticas teriam que ser comunicados com antecedência às autoridades e à sociedade. Mais do que isso, teriam que ser demonstrados os impactos em relação às condições de atendimento à população e os prováveis prejuízos quanto aos financiamentos, principalmente, da atividade produtiva no Estado.

O SEEB-RO também tem intensificado sua campanha em busca de apoio pelo não fechamento da Super BB Rondônia junto aos parlamentares da bancada federal de Rondônia.

Fonte: Tudo Rondônia

BB de Picos investe em aposentadoria de funcionários para evitar demissão de excedente

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O Banco do Brasil tem passado por uma reestrutura em seu quadro de funcionários. Na agência de Picos não tem sido diferente. Em torno de quatorze pessoas excede o que permite a atual conjuntura da instituição.

De acordo com o diretor do Sindicato Regional dos Bancários em Picos, Antônio Libório, a intenção é de que essas pessoas sejam transferidas, mas como para o Piauí a possibilidade de vagas é quase nula, muitas vezes não compensa para o funcionário sair para outro estado.

“O Banco do Brasil está fazendo uma reestruturação e com essa mudança da reforma trabalhista, tudo é possível. Aqui na agência de Picos nós temos um excedente de 14 funcionários no quadro. Como estão excedentes, a qualquer hora o banco pode transferir, caso não aceite a transferência, aí o caminho é a rescisão do contrato empregatício. No Piauí há poucas vagas para transferência. Onde tem surgido mais vagas é no Maranhão e na região Norte do país. E aí para uma pessoa ser transferida para um lugar longe assim, com toda a família, é complicado, pois as que estão como excedentes são as que possuem menor salário. Assim não dá para sobreviver. Fica difícil”, lamentou ele.

Ele relatou ainda que as possíveis demissões ou transferências não serão imediatas, pois o banco está investindo na aposentadoria de funcionários para evitar os referidos transtornos já citados.

“O Banco do Brasil está dando um incentivo para o pessoal que já está em período de aposentar e queiram sair. Então temos a previsão até setembro. Somente depois disso é que saberemos quantas pessoas vão sair, aí é que o banco vai começar a tomar essa medida nessa segunda parte. O BB está oferecendo incentivo para as pessoas se aposentarem. Dependendo da quantidade de pessoas que saírem – aqui na agência temos pessoas que têm condições de saírem –, aí que saberemos quantas poderão ficar por Picos e quantas terão que decidir entre transferência e demissão”, explicou.

Ao final de setembro, após saber quantas pessoas aceitaram a aposentadoria, o BB se pronunciará novamente sobre o assunto.

Fonte: Portal Integração

Petrobras, Banco do Brasil e Caixa têm nota máxima em índice de governança

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Petrobras, Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal e Eletrobras estão na lista de estatais que tiraram nota máxima no Indicador de Governança do Ministério da Economia, divulgado nesta sexta-feira, 9.

Ao todo, 14 empresas estatais receberam nota máxima. A lista tem ainda o BB Seguridade, BB DVTM, Banco do Nordeste, Ceitec, Empresa de Pesquisa Energética (EPE), BR Distribuidora, Serpro, Trensurb e Grupo Hospitalar Conceição.

“A conquista desta certificação representa um atestado de reconhecimento à qualidade do trabalho e a uma série de medidas que vêm sendo implementadas nos últimos anos para reforçar a governança corporativa da Companhia”, afirmou a Petrobras em nota.

“Demonstra também a dedicação da empresa ao aperfeiçoamento de seus processos de gestão, que tem se concretizado também por meio de outras iniciativas”.

Fonte: Seu Dinheiro

Inadimplência explode no BB acima do Sistema Financeiro Nacional

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A crise do grupo Odebrecht, que pediu recuperação judicial em 17 de junho, mostrou, no balanço do 2º trimestre divulgado nesta quinta-feira, 8 de agosto pelo Banco do Brasil, que a instituição foi das mais expostas entre os bancos brasileiros. O BB era credor de R$ 8,74 bilhões do total do grupo Odebrecht), sendo parte garantida por ações da Braskem. O maior credor era o BNDES com empréstimos de R$ 10,1 bilhões

Acontece que apenas em relação à Atvos, braço de açúcar e álcool da Odebrecht e que também entrou com pedido de recuperação judicial, nesta terça-feira, 6 de agosto, o BB tinha exposição de R$ 3,4 bilhões (39% do total contra o grupo Odebrecht).

A Atvos Agroindustrial S.A., a empresa holding da área sucroalcoleira da Odebrecht era a 2º maior produtora de etanol do país, com capacidade de moer 37 milhões de toneladas de cana de açúcar em suas unidades de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, provocou uma explosão na inadimplência da carteira de agronegócio do Banco do Brasil.

O índice de atraso nas operações do agronegócio com mais de 90 dias saltou dos 0,50% de março deste ano (nível compatível com o dos últimos dois anos) para 1,82¨% em junho, um aumento de 264% em apenas um trimestre. Sem o impacto da Atvos, o índice de operações em atraso no total da certeira seria de 0,30%, segundo o BB.

Ou seja, em vez de uma queda de 40% vouve explosão de 264% nos calotes.

BB anda na contramão do SFN

Com os calotes da Atvos e da Odebrecht, a inadimplência no Banco do Brasil no 2º trimestre andou na contramão de todo o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Enquanto a média do SFN, segundo o balanço do BB, ficou em 2,90% em junho, uma ligeira queda frente aos 3,0% em março, no BB houve salto de 2,58% para 3,25% (+25,9).

Excluindo o caso específico da Atvos/Odebrecht, a inadimplência de 90 dias do BB teria sido de 2,61% no 2° trimestre. A inadimplência de curto prazo do BB, que compreende atrasos entre 15 e 60 dias, também piorou, passando de 4,61% em março para 5,33% em junho, impactada pelo caso específico. Sem ele o indicador seria de 4,62%.

Mas o que está por trás dos problemas do BB é o modo de como as operações foram aprovadas: com nítida pressão política. Espera-se que a gestão de Rubem de Freitas Novaes corrija essas distorções. Ele já começou bem reduzindo de 27 para 24 o número de diretores (salários de mais de R$ 50 mil mensais) e limitando em nove o número de vice-presidentes.

E isso fica claro na diferença do grau de inadimplência das empresas entre os demais bancos brasileiros.

No Bradesco, os atrasos com mais de 90 dias das grandes empresas chegaram a 0,80% em junho e os das micro, pequenas e médias, de 4,14%.. No Itaú, os atrasos das grandes empresas estavam em 0,90% e os das micro, pequenas e médias em 1,60%.

Queda de serviços esfria PIB

Os analistas do mercado financeiro estão revendo suas projeções para o PIB deste ano após a queda de 1% no volume do setor de serviços em junho, frente a maio, na série com ajuste sazonal.O resultado anulou o ganho de 0,5% acumulado entre abril e maio. Como o setor de serviços representa 70% do cálculo do PIB, há um viés de baixa em relação às últimas projeções de aumento de 0,8% este ano (contra 1,10% de variação positiva em 2017 e 2018.

Se há males que vêm para o bem, o resultado garante que o Banco Central vai baixar mais os juros em setembro e novembro.

Pena que a brigada de incêndio, que inclui a liberação do FGTS, tenha chegado tarde. Só dá para fazer o rescaldo…

Inflação sem problemas

A alta de 0,19% no IPCA de julho, que acum,ulou variação de 3,20% em 12 meses, bem abaixo da meta de inflação, de 4,25% para este ano (e de 4% para 2020) foi considerada positiva pelo Departamento Econômico do Bradesco, que está considerando nocva queda de 0,50% da Selic em setembro, para 5,50% e que o ano feche abaixo dos 5,50% que previa (o Santander espera 5,25% e o Itaú, 5%, mantido até dezembro de 2020)..

Na análise do Depec, “os núcleos de inflação (que excluem os itens mais voláteis) recuaram, acumulando alta de 2,8% em 12 meses”.

Como o banco espera alta de 0,24% para o IPCA de agosto, devido ao aumento da tarifa de energia elétrica, além de aceleração em combustíveis, a dinâmica de inflação de curto prazo coloca viés baixista na projeção para o IPCA deste ano, que era de 3,80%. (o Itaú espera 3,60%), “principalmente, por causa do menor reajuste de planos de saúde em relação ao esperado e da dissipação dos efeitos da peste suína africana sobre os preços de proteínas ao consumidor”.

Carne mais forte em 2020

Aliás, o impacto da peste suína sobre o preço das carne deve ser transferido para 2020, avalia o Bradesco..

Se isso for verdade, o lançamento do hamburguer vegetal pode estar especulando antecipadamente com a alta da carne.

O Rio está pior que o Uruguai

Houve forte reação no Uruguai com o fato de que a taxa de desemprego bateu o recorde de 9,8% em junho, acumulando média de 8,9% no 2º trimestre. Com apenas 3,5 milhões de habitantes, o país registra 190 mil desempregados. Só em 2018 15 mil uruguaios engordaram a fila do desemprego.

Pois a comparação com o município do Rio de Janeiro mostra que a situação dos cariocas (o gentílico que só se aplica aos nascidos ou residentes na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro – e não ao Estado do Rio, com o absurdo de se chamar de Campeonato Carioca um torneio que tem times de Resende, Volta Redonda, Cabo Frio, Campos, Nova Friburgo e Saquarema, além dos times cariocas mesmo) está bem pior do que a de los hermanos platenses.

De janeiro a junho deste ano, nada menos que 12.040 pessoas perderam o emprego na capital fluminense. O estoque de desempregados no Grande Rio passa de 1,5 milhão, mais da metade dos quais na cidade do Rio de Janeiro.

Vale lembrar, o Estado do Rio tem 17,2 milhões de habitantes e a capital pouco menos que o dobro da população do Uruguai: 6,7 milhões, segundo o IBGE.

Para os que sonham fugir da realidade indo ao Uruguai fumar maconha, é bom saber que a erva não é tão disponível assim ao Sul do Rio Grande do Sul e que ao pegar o metrô na direção do Uruguai o passageiro só ‘viaja’ até a Tijuca…

Fonte: Jornal do Brasil

Usuários de NFC crescem 400% no BB neste primeiro semestre

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O número de clientes BB que utilizam NFC cresceu 400% no primeiro semestre de 2019 e o faturamento das transações por aproximação teve um incremento de 100% no mesmo período. Foram quase 3,5 milhões de transações utilizando o método de aproximação. A maior parte dessas transações foram realizadas por meio das carteiras digitais.

Atualmente, os clientes do BB podem pagar suas compras por aproximação utilizando a pulseira Ourocard, cartões Ourocard Visa Universitário, Platinum ou Infinite com chip contactless e por meio de aplicativos das principais carteiras digitais, como Samsung Pay, Apple Pay e Google Pay. O BB é o único banco do país que oferece cartão múltiplo que realiza transações sem contato nas funções débito e crédito.

“Emitiremos 5 milhões de cartões com a tecnologia NFC até o final deste ano. Em 2020, praticamente substituiremos os cartões de toda a nossa base de clientes”, afirma Edson Costa, diretor de meios de pagamentos do BB. “É importante que toda a indústria de meios de pagamentos acompanhe esse movimento. A experiência do cliente muda muito com essa tecnologia, além de permitir uma verdadeira transformação em diversos segmentos da economia, como os ligados à mobilidade urbana, por exemplo”, avalia Edson Costa.

No Brasil, o Metrô Rio é a primeira operadora de transporte público a aceitar pagamento por aproximação nas catracas, em um projeto com apoio do Banco do Brasil e da Visa. A facilidade do pagamento por aproximação está mudando o futuro do transporte público de massa nas grandes cidades do mundo, pois dispensa as filas para comprar o bilhete ou recarregar o cartão de transporte.

Os cartões e as carteiras digitais com a tecnologia de pagamento por aproximação podem ser utilizados em mais de 3 milhões de estabelecimentos em todo o país, segundo levantamento da Visa.

Com a tecnologia de pagamento por aproximação, o usuário paga com segurança e mais agilidade. A transação sem contato pode ser feita com auxílio de vestíveis como pulseiras ou smartwatches, carteiras digitais em celulares habilitados com NFC, e até com cartões de plástico que possuam o chip contacless. Na hora de pagar, basta aproximar o dispositivo da maquininha do lojista e aguardar a confirmação, que acontece em menos de três segundos.

Fonte: Banco do Brasil

Consultores da UBS consideram as ações do Banco do Brasil atrativas

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A equipe de análise do UBS publicou relatório nesta quinta-feira (8) sobre o Banco do Brasil (BBAS3), no qual os analistas Philip Finch e Kaio Prato avaliam o resultado operacional do segundo trimestre deste ano.

Para o UBS, o Banco do Brasil se beneficiou de menores taxas no segundo trimestre, com seus fundamentos apresentando tendências mistas, com permanência do guidance para 2019.

“Acreditamos que o banco permanece no caminho para fechar o intervalo existente de RoE (Return on Equity) com seus competidores”, afirmam os analistas, destacando ainda que os valuations permanecem atrativos, com P/L (Preço sobre Lucro) de 6,8 vezes para 2020 e P/VPA (Preço sobre Valor Patrimonial) de 1,2 vez para o próximo ano.

Compra

Em adição, o UBS destaca que o lucro líquido veio 8,5% superior às suas estimativas e 4,9% acima do consenso do mercado. Os analistas listam os seguintes pontos negativos: maiores provisões, deterioração na inadimplência e contração no portfólio de empréstimos.

Por último, o banco lista recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 64,00 – upside (potencial de valorização) de 32%.

Fonte: Money Times

Quatro maiores bancos do país lucraram R$ 43 bi no primeiro semestre

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Os principais motivos da alta dos lucros dos bancos no 1º trimestre do ano, segundo análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) são o crescimento das carteiras de crédito e das receitas com essas operações (exceto no Banco do Brasil); a alta no resultado com seguros (Bradesco); a redução das despesas com captação no mercado (exceto BB); a redução das despesas com Provisão para Débitos Duvidosos – PDD (Santander e BB); o controle das despesas com pessoal; o crescimento das receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias; a redução com despesa de operações de empréstimos, cessões e repasses (BB); e a utilização de créditos tributários (BB).

Ativos trilionários

Os ativos somados destes quatro bancos somam R$ 5,4 trilhões, com alta média de 8,7% em relação a junho de 2018. A carteira de crédito total dos três bancos juntos atingiu R$ 2,3 trilhões, com alta de 4,7% no período. Somente a carteira do BB apresentou queda (-0,4%).

No segmento de Pessoa Física, os itens com as maiores altas são empréstimos consignados / crédito pessoal, cartão de crédito e veículos.

Para Pessoa Jurídica, o segmento de micro, pequenas e médias empresas, apresentou variações mais expressivas do que o de grandes empresas.

Com o crescimento das carteiras de crédito dos bancos, as despesas com devedores duvidosos (PDD) tendem a crescer, mas, elas apresentaram queda no Santander (-2,0%) e no BB (-11,6%). No Bradesco, essas despesas tiveram alta em maior proporção do que o crescimento da respectiva carteira (18,5%, enquanto a carteira cresceu 8,7%).

Nas costas dos clientes e dos bancários

Os bancos seguem ganhando com a prestação de serviços e a cobrança de tarifas. No 1º semestre de 2019, um total de R$ 55,8 bilhões saíram dos bolsos dos clientes e foram parar nas contas dos bancos. Em média 5,3% a mais do que no mesmo período do ano anterior.

Essa receita secundária cobre com folga as despesas de pessoal dessas instituições, incluindo-se, nessa conta, o pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR). A cobertura das despesas de pessoal mais PLR por essa receita secundária dos bancos variou entre 115% (no BB) e 198,3% (no Santander – cobrindo quase duas folhas de pagamento). No Itaú, a cobertura foi de 161,0%.

Com relação aos postos de trabalho nos bancos o saldo foi negativo no Itaú e no BB. Nos dois bancos foram fechados 983 e 1.507 postos, respectivamente, em doze meses. No caso do Itaú, o banco aponta que esse saldo negativo se deve ao fechamento de agências no período.

No Santander, foram abertos 904 novos postos de trabalho, enquanto no Bradesco, o saldo foi 1.515 novos postos abertos para atender a ampliação da área de negócios do banco.

Digitalização das agências

Quanto à rede de agências, Santander abriu 40 novas agências em doze meses. No Itaú, por sua vez, foram fechadas 199 agências físicas no mesmo período (195 apenas no segundo trimestre) e abertas 36 agências digitais, as quais já somam 196 unidades. Bradesco e Banco do Brasil fecharam, respectivamente, 119 e 48 unidades, em um ano. O BB já conta com 162 escritórios (agências) digitais, 9 deles foram abertos de junho de 2018 a junho de 2019.

As apostas e os investimentos dos bancos seguem no sentido da priorização pelo atendimento digital. Agências digitais, agências-café (com outros espaços e serviços no mesmo ambiente do atendimento bancário – o que traz grandes preocupações quanto a segurança desses ambientes; além da condição de trabalho/saúde desses bancários), aplicativos para smartphones, inteligência artificial, entre outros.

Fonte: Contraf-CUT, com informações do Dieese

Mais de 70% dos bancários consideram importante defender os bancos públicos

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A defesa dos bancos públicos é classificada como muito importante para 72% dos bancários e como importante para 17%. Foi o que apontou a Consulta Nacional dos Bancários, realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com a categoria. A pesquisa indica ainda que 76% dos trabalhadores se posicionaram contra a Reforma da Previdência e 82% acreditam que as mudanças farão a desigualdade social no Brasil aumentar.

Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Jair Pedro Ferreira, a categoria bancária reconhece a relevância dos bancos públicos no desenvolvimento econômico e social do país e de que os trabalhadores dessas instituições contribuem para o fortalecimento da luta da categoria bancária por melhores condições de trabalho.

“Estão fechando postos de trabalho e agências. Sem os bancos públicos não vamos ter emprego. Querem tirar o FGTS da Caixa e levar para os fundos de mercado, e quem vai perder são todos os trabalhadores e trabalhadoras”, disse o presidente da Fenae durante a abertura da Conferência Nacional dos Bancários, ocorrida no dia 2 de agosto.

Os principais resultados da Consulta Nacional dos Bancários foram apresentados na manhã deste domingo (4), no início dos trabalhados do último dia da 21º Conferência Nacional dos Bancários. “A consulta dos bancários é importante para orientar o nosso trabalho de base, fundamental na luta em defesa das nossas principais bandeiras. Com esses dados, sabemos quais os assuntos e quais abordagem devemos ter no dialogo cotidiano com os bancários”, afirmou Gustavo Tabatinga, secretário-geral da Contraf-CUT.

A pesquisa, realizada na base das 10 federações representadas pelo Comando Nacional dos Bancários, do início de abril ao final de maio, mostra que 79% discorda com a alteração que o governo propõe na Previdência Social, que, além de instituir a idade mínima, aumenta o tempo mínimo de contribuição para 20 anos e exige 40 anos de contribuição para receber o benefício integral. Outros 6% não souberam opinar.

“Essa consulta demonstrou mais do que a insatisfação dos bancários com a reforma da Previdência, mostrou que os bancários dominam o tema e estão prontos e mobilizados para a luta”, garantiu Tabatinga.

O número é ainda maior quando o questionamento é sobre a redução dos valores dos benefícios para idosos pobres, 88% discordam e 6% não sabem opinar. Sobre a extinção do regime solidário e a implementação do regime de capitalização individual como modelo básico para a Previdência, 69% da categoria discordam e 16% não sabem opinar.

A maioria da categoria, 78%, também é contra o aumento da idade mínima e o tempo de contribuição para que as mulheres se aposentem.

Metas

Quando o tema da pergunta é a pressão pelo cumprimento de metas que leva muitos bancários ao adoecimento e, consequentemente, a fazer uso de medicação controlada, 54% dos que responderam conhecem alguém que já fez uso de medicação e 32% revelaram que já usaram.

Fonte: Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal

Avanço de fintechs pressiona bancos a melhorar eficiência

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O impacto da concorrência das fintechs, embora ainda tímido, começa a se tornar visível nos números dos grandes bancos. Do fechamento de agências ao lançamento de plataformas digitais, as maiores instituições financeiras do país deixaram claro, nos últimos dias, que sentem os efeitos dessa nova competição e estão reagindo a ela.

O sinal mais recente veio do Itaú Unibanco. O maior banco do país em ativos fechou 195 agências físicas apenas no segundo trimestre, um ritmo bem mais acelerado do que vinha adotando até então. De março para junho, a instituição reduziu de 99,7 mil para 98,4 mil seu quadro de funcionários, incluindo outros países da América Latina. Essa base vai encolher mais nas próximas semanas, a depender das adesões a um programa de desligamentos voluntários (PDV) anunciado anteontem, elegível para 6,9 mil pessoas. É a primeira iniciativa do tipo adotada pelo banco desde 2009, pouco depois da fusão entre Itaú e Unibanco.

O presidente do Itaú, Candido Bracher, disse que um “incremento na digitalização” tem diminuído o fluxo nas agências físicas – daí a decisão de reduzi-las. O banco tem agora 3,3 mil unidades. “O fechamento de agências tem se dado exclusivamente em razão das necessidades dos clientes”, afirmou.

O Itaú não está sozinho. O Banco do Brasil (BB) anunciou um plano de reorganização interna que resultará no encerramento de 242 agências das 4,7 mil existentes. Esse é o número líquido de um processo de combinará a conversão de agências em postos de atendimento (estrutura mais leve do ponto de vista regulatório), de postos de atendimento em agências e a abertura de unidades voltadas a micro e pequenas empresas. As mudanças levarão a um enxugamento de pouco mais de 2 mil funcionários no quadro do BB, composto por 96,6 mil pessoas.

Os números são pequenos diante da estrutura dessas instituições, mas indicam uma preocupação em aumentar a eficiência num momento em que as fintechs avançam com modelos de negócio bem mais enxutos e atraem investimentos milionários. Somente em julho, três operações relevantes foram fechadas envolvendo novatas do setor.

A Creditas, plataforma de crédito com garantia, captou US$ 231 milhões, numa rodada liderada pelo Softbank. O grupo japonês também colocou R$ 1 bilhão numa oferta de R$ 1,25 bilhão em ações do Banco Inter fechada anteontem. O Nubank, por sua vez, levantou US$ 400 milhões numa transação na qual foi avaliado em US$ 10 bilhões.

Diferentemente dos pares, o Bradesco mexeu pouco na sua rede de agências: foram 36 fechamentos desde o início do ano, dos quais 13 entre abril e junho, ficando com pouco menos de 4,6 mil. Porém, o balanço do segundo trimestre deixou evidente o impacto da concorrência em credenciamento de cartões e investimentos, duas das áreas de negócios em que a atuação das fintechs tem sido mais intensa.

O banco aposta em seu gigantismo e na retomada da economia para mitigar o impacto da perda de receita nessas áreas, enquanto avança em sua estratégia de digitalização. “Tudo aqui se resume a ganhar escala, e nós estamos conseguindo ganhar escala”, afirmou o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr., em teleconferência com analistas na semana passada. “Podemos voltar a crescer em receita de serviços em 2020 com a economia melhor.”

A rede física impõe aos bancos tradicionais um custo que seus competidores digitais não têm – por isso, o grande desafio das instituições financeiras é dosar a velocidade da transição para os novos canais e buscar um equilíbrio entre os mundos físico e digital. “O ritmo da digitalização depende de uma combinação de nossa capacidade [de oferecer novas tecnologias] e da demanda de clientes. Não é algo que está totalmente fora do nosso controle”, afirmou Bracher.

Dados do próprio Itaú ajudam a entender o dilema. As agências digitais são 2,5 vezes mais eficientes que as físicas. Porém, a maior parte dos clientes do banco ainda chega por meio das unidades de tijolo e cimento.

Se olhados apenas os clientes que abrem conta digital ou chegam espontaneamente às agências físicas, a conta se equipara em 70 mil por mês para cada um, segundo Bracher. Mas a maior parte dos novos clientes nas unidades físicas vêm por meio da oferta de serviços de folha de pagamentos para empresas, um filão importante para as instituições financeiras. Por causa desse efeito, o Itaú abriu 1 milhão de contas “físicas” e 205 mil digitais no segundo trimestre deste ano.

Por isso, o fechamento de agências do Itaú nos últimos meses se concentrou onde havia duas unidades próximas. “Não houve redução de cobertura geográfica. É muito importante manter”, disse Bracher. “As agências nos dão capacidade de atender um público diverso, enquanto os bancos puramente digitais costumam ter um público mais homogêneo.”

Para se adequar aos novos tempos, cada banco tem sua estratégia. O Itaú aposta na digitalização de dentro para fora, substituindo os sistemas legados. O banco também criou a plataforma de pagamentos instantâneos “iti”, entrando na competição pelas carteiras digitais. O Bradesco trabalha em duas frentes: abriu o banco digital Next para atrair um público mais jovem e, em paralelo, tenta modernizar a estrutura já existente.

O Santander, mais novo entre os privados, ainda tem um ritmo diferente: abriu 16 agências no segundo trimestre para se interiorizar e avançar no agronegócio. Mas, em outra frente, o presidente do banco, Sergio Rial, disse que quer estabelecê-lo como uma “grande incubadora” de negócios. Até o fim do ano, a instituição planeja lançar uma plataforma digital de crédito com garantia em bens como veículos e imóveis, uma empresa digital para renegociação de dívidas de pessoas físicas, e uma operação digital de seguros de veículos, parceria com a HDI.

Em entrevista a jornalistas na semana passada, Rial afirmou que a oferta de crédito no Brasil tem aumentado com o impulso de novos competidores, “o que é ótimo”. Porém, segundo ele, é importante que os modelos de crédito sejam testados para saber se são efetivamente rentáveis.

Mesmo com a pressão maior da concorrência, os resultados e a rentabilidade dos grandes bancos ainda são crescentes. Juntos, Itaú, Bradesco e Santander lucraram R$ 17,1 bilhões no segundo trimestre, alta anual de 17,85%. “Um modelo de negócios com vários produtos tem essa vantagem. Em alguns momentos, o crédito vai melhor. Em outros, são os serviços”, disse Bracher a analistas.

Fonte: Valor Econômico