AGEBB cobra da direção do BB condições mais dignas na reestruturação

Publicado em: 09/08/2019

Assim que o Banco do Brasil (BB) anunciou, no dia 29 de julho, a sua terceira reestruturação organizacional desde 2016, com a transferência de empregados e o desligamento consensual, a AGEBB, como a única associação em defesa da classe gerencial do banco, estuda de perto as discussões em torno do assunto. Por isso mesmo, um grupo de diretores, especialmente aqueles da ativa, reuniu-se na sede da entidade, em São Paulo, no dia 3 de agosto para analisar, com o suporte de seu corpo jurídico, a defesa dos interesses dos gerentes associados.

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Assim, já nos próximos dias, a AGEBB protocolará, junto à diretoria do banco em Brasília, um documento em que sugere alterações na reorganização e no Programa de Adequação de Quadro (PAQ) que possam diminuir, consideravelmente, o impacto negativo aos funcionários que permanecerão nas agências e na vida de suas famílias, diretamente afetadas pelas ações, e ainda, com reflexos na sua produtividade. Entre as medidas, pede a prorrogação do período em que o funcionário receberá a VCP (Vantagem em Caráter Pessoal) para o período de 12 meses, ao contrário dos quatro meses proposto pelo banco, e o estabelecimento de um limite de distância para a remoção automática de escriturários dando preferência a permanência na própria praça ou, no máximo, respeitando as cidades limítrofes à sua praça. “Pelo programa apresentado, muitos deles, certamente, ficarão longe de suas atuais agências e famílias, acumulando funções e ainda tendo sido descomissionados nesse processo”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

A mudança no prazo do recebimento da VCP para 12 meses garante, de acordo com a associação, a manutenção do último salário recebido àqueles funcionários que tiverem seus cargos retirados, possibilitando que os mesmos consigam uma recolocação e diminuindo o impacto em sua vida financeira, para a reestruturação de suas dívidas, já que tinham uma programação econômica pré-estabelecida. Já no caso da indisponibilidade de vagas na cidade onde o funcionário já trabalha e nas cidades limítrofes, a AGEBB sugere no documento que “o mesmo seja mantido na agência, mesmo que como excesso do quadro, até que a dotação dela se enquadre dentro do quadro funcional estabelecido unilateralmente pelo banco”.

Outras reivindicações da diretoria

A diretoria da AGEBB ainda pede no documento a disponibilização de profissionais da Cassi e a garantia de desligamento a todos os funcionários que aderirem ao PAQ, independentemente de qualquer condição. “No primeiro caso, é importante que sejam colocados à disposição psicólogos para atendimentos de funcionários que se encontrem emocionalmente abalados com a perda de cargos ou que necessitem de apoio para a tomada de decisões referentes à solicitação de aposentadoria, uma vez que isso pode mudar toda a sua vida”, afirma Oliveira Junior. No segundo item, aponta o documento da AGEBB, a “necessidade da garantia de ruptura contratual, pois o funcionário que tiver o seu pedido negado poderá frustrar-se de tal forma a chegar a não ser mais não será produtivo para o empregador”.

O PAQ foi aberto para os empregados do banco e oferece incentivos de R$ 20 mil a R$ 200 mil para aqueles que se demitirem voluntariamente. A estimativa, segundo fontes da equipe econômica, é que as mudanças afetem de 2 mil e 3 mil funcionários. Os funcionários que reúnam as condições estabelecidas no regulamento poderão aderir ao plano de desligamento incentivado até 14 de agosto. “No papel de única associação representativa dos gerentes do BB, a AGEBB cumpre o dever de defender seus associados de riscos e perdas individuais ou coletivas, bem como manter e aumentar suas conquistas”, afirma Oliveira Junior.

Agências transformadas em PAs

Segundo o banco, a implantação do PAQ vai equalizar situações de vagas em excesso em algumas unidades. Entre as medidas, também está a transformação de 49 postos de atendimento em agências e de 333 agências em postos de atendimento. “O atendimento aos clientes não sofrerá mudanças”, diz o BB. Segundo o banco, as agências transformadas em postos continuarão a prestar os mesmos serviços financeiros, havendo impacto somente na estrutura organizacional.

O BB pretende criar 42 novas agências especializados no atendimento a empresas, até outubro. Essa medida prevê a especialização de atendimento em carteira varejo, sem mudança física. Também será criada a Unidade Inteligência Analítica, que surge com a missão de centralizar o acompanhamento das evoluções, inovações e desenvolvimento de técnicas, ferramentas e soluções com uso de Inteligência Analítica e de Inteligência Artificial. O BB diz que o mobile e internet já respondem por 80% de todas as transações.

Fonte: AGEBB com Agência Brasil

Economus promove novo reajuste das mensalidades dos planos Feas

Publicado em: 08/08/2019

Conforme já sinalizado em publicações anteriores e nos encontros realizados com participantes, por todo o estado de São Paulo, os estudos atuariais e avaliações técnicas, realizados por consultorias que assessoram o Economus na gestão dos planos de saúde, apontam o iminente esgotamento do Fundo Feas (Fundo Economus de Assistência Social).

Diante deste cenário, em janeiro/2019, a Governança do Instituto aprovou, como medida preliminar, a atualização dos valores mínimos (pisos) das mensalidades dos planos Feas, permanecendo inalterados, naquele momento, os percentuais de contribuição sobre os rendimentos dos participantes, conforme descrito em matéria publicada no Portal de Serviços (site) do Instituto, em 19/12/2018. À época, foi informado ainda que estudos sobre outras ações estruturantes estavam em fase de desenvolvimento no Economus, tendo em vista que apenas os ajustes nos pisos não seriam suficientes para garantir o equilíbrio dos planos e a atual cobertura assistencial aos beneficiários.

Nova ação estruturante

Desta forma, em continuidade às referidas ações, que visam ampliar a longevidade do Fundo, –equilibrar financeiramente os planos e manter a qualidade dos serviços assistenciais, a Governança do Economus aprovou um novo reajuste no custeio dos planos de saúde vinculados ao FEAS, conforme demonstrado abaixo:

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Como forma de permitir um amplo processo de comunicação e de informações aos beneficiários, bem como possibilitar que as pessoas tenham um tempo para organizar seu orçamento familiar, quando for o caso, informamos que as novas condições somente passarão a vigorar a partir de janeiro/2020.

Impacto das ações estruturantes

A seguir, apresentamos o impacto estimado dos ajustes que estão sendo implementados na participação contributiva entre Beneficiários e Fundo FEAS para custeio dos planos:

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Com a implantação do novo custeio, em janeiro de 2020, o impacto dos reajustes será estendido a praticamente toda a população dos planos Feas:

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Destacamos ainda que, fatores como a grande população de funcionários da ativa, elegíveis ao plano Novo Feas, além do considerável número de beneficiários dos planos Feas Básico e Feas Pamc que estão com as contribuições suspensas por decisão judicial, reforçam ainda mais a necessidade e a urgência da implantação das medidas estruturantes.

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Esclarecemos também que os reajustes dos planos de saúde do Economus não têm correlação com os índices divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, que regulam apenas os planos individuais de operadoras com fins lucrativos. O Economus se caracteriza como uma entidade de autogestão, sem fins lucrativos, sujeita a regime diferenciado, para as quais os custeios são estabelecidos em conformidade com os regulamentos e pelas necessidades de equilíbrio financeiro dos planos, mediante cálculos atuariais e aprovação da Governança da Entidade.

Próximos passos

Mesmo diante dos reajustes apresentados, que se mostraram inadiáveis, as consultorias técnicas indicaram ainda a necessidade de buscar alternativas que possibilitem o equilíbrio duradouro dos planos Feas.

No entanto, o processo de transição para um novo modelo precisa ser precedido de amplos debates e esclarecimentos com os beneficiários, entidades representativas, órgão regulador e até mesmo junto ao judiciário, o que requer maior dispêndio de tempo.

Nas próximas semanas, faremos novas publicações relacionadas ao tema, detalhando os aspectos que envolvem os serviços assistenciais prestados aos aposentados dos grupos B e C, bem como as questões que envolvem a situação do Fundo Feas e de seus respectivos planos de saúde.

Por fim, observa-se a ocorrência de discussões judiciais, administrativas e nas redes sociais sobre este assunto, que têm seus ritos normais, mas que não eximem os dirigentes do Instituto de seu dever de diligência em adotar, imediatamente, as medidas técnicas recomendadas para o equilíbrio dos planos e sustentabilidade do Fundo, em observância à legislação, aos normativos estatutários e regulamentares da Entidade, e às boas práticas de gestão.

Fonte: Economus

Bancários reafirmam defesa da soberania nacional em encontro

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Reforçar a luta contra a reforma da Previdência, que vai dificultar e reduzir a aposentadoria de milhões de brasileiros; defender os bancos públicos e demais estatais; defender a soberania nacional, ameaçada pela politica entreguista do atual governo; e manter a unidade nacional da cateforia bancária, da qual é fruto uma CCT válida em todo o país, para trabalhadores de bancos privados e públicos. Estas foram algumas das resoluções aprovadas pelos 604 delegados e delegadas da 21ªConferência Nacional dos Bancários, que iniciou na noite de sexta-feira 2 e encerrou-se neste domingo 4, na Quadra dos Bancários, na capital paulista.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários e anfitriã do evento, Ivone Silva (foto ao lado), lembrou do acerto que foi fechar, em 2018, um acordo de dois anos. “O acordo válido para 2018 e 2019, garantiu nossos direitos e nossa CCT num período de fortes ataques aos trabalhadores, que vêm desde o governo Temer, com a aprovação da reforma trabalhista, e foi intensificado neste governo de Bolsonaro. Esse acordo nos garantiu aumento real ano passado e já prevê aumento real de 1% este ano. Isso nos permitediscutir estratégias de mobilização e resistência este ano, e nos prepararmos para a próxima campanha em 2020. E foi isso que fizemos nessa conferência”, destaca.

Nos três dias da conferência, os bancários receberam especialistas e liderenças políticas em mesas que debateram conjuntura, soberania nacional, trabalho bancário e reforma da Previdência. Dessas discussões foram formuladas as resoluçoes finais e moções.

Contra a reforma da Previdência

Para a categoria, a PEC 6/2019 é o principal projeto de destruição do governo Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes. Ela é anunciada pelo governo como a única possibilidade de reativar a economia e gerar emprego, mas isso é uma mentira. A resolução aprovada na conferência destaca que, se aprovada, a reforma da Previdência vai impedir o acesso à aposentadoria de milhões de brasileiros, principalmente os de mais baixa renda. Vai aumentar a miséria, e a renda disponível para idosos, reduzindo o consumo e desacelerando ainda mais a economia.

Os bancários lembram que o principal objetivo do governo, que é a capitalização do sistema (cada trabalhador pouparia para sua própria aposentadoria), acabando com o sistema de proteção público e solidário, e retirar as regras da previdência da Constituição, tornando assim mais fácil alterá-las por leis complementares, ainda persiste, apesar de ter sido adiado. “A parte mais cruel da reforma foi impedida pela pressão da sociedade organizada e do movimento sindical (…). Mas grande parte da proposta de Guedes/Bolsonaro, no entanto, foi aprovada. Foi aprovada idade mínima, alteradas as regras para cálculo de benefício, aumentado o tempo mínimo de contribuição para homens, dificultado o acesso à aposentadoria para rurais e pessoas com invalidez e deficiência. É o maior ataque aos direitos sociais desde o fim da ditadura”, diz o texto da resolução, que reafirma a necessidade de mobilização e pressão do movimento sindical para barrar sua aprovação em segundo turno na Câmara, prevista para início deste mês, e para impedir sua aprovação no Senado.

Defesa dos bancos públicos e da soberania nacional

O fortalecimento da luta em defesa das empresas e dos bancos públicos foi reafirmado pelos participantes da conferência. Foi lembrado que o governo Bolsonaro se prepara para fatiar e vender partes da Caixa Econômica Federal e está desmontando, além da Caixa, oBanco do Brasil e oBNDES. A resolução destaca que os bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento do país e para implantação de projetos sociais que resultam em distribuição de renda e têm o potencial de aquecer o mercado interno, fundamental para a economia brasileira.

A defesa da soberania nacional e a luta contra a venda de empresas públicas fundamemtais para o futuro do país como a Petrobras e o sistema Eletrobras, que estão sendo entregues ao capital internacional pelo governo Bolsornaro, também foram destacadas na resolução. “O governo está reduzindo a pó setores estratégicos da economia”, diz o texto.

Defesa da unidade nacional dos bancários

A resolução destaca que os bancários estão entre as poucas categorias que contam com um processo de negociação nacional e com uma mesa única de negociações com o setor patronal, que reúne bancos públicos e privados, e reafirma a defesa dessa unidade, conquistada em 1992 e da qual resultaram tantos avanços em direitos e uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida em todo o país, para bancários de qualquer instituição financeira.

O texto ressalta os ataques sofridos pelos trabalhadores no governo Temer e hoje no governdo Bolsonaro, vindos também pelo Poder Legislativo, como a MP 881/19. E indica a mesa única de negociação e o Comando Nacional dos Bancários, como fundamentais para fazer frente a esses ataques. “Desta forma, as delegadas e os delegados credenciados à 21ª Conferência Nacional dos Bancários reafirmam a relevância política e estratégica da condução coletiva dos debates nacionais para a defesa dos trabalhadores, dos bancos públicos, dos direitos e da democracia articulados pelo Comando Nacional dos Bancários, resguardadas a autonomia das entidades conforme seus estatutos e deliberações das bases.”

Contra a MP 881

A Medida Provisória 881, de 2019, foi alterada pelo Congresso e se tornou uma nova reforma trabalhista. Ela ameaça os direitos de várias categprias e, no caso dos bancários, ameaça sua jornada, uma vez que propõe a revogação de lei que impede o funcionamento de bancos aos finais de semana.

Calendário de luta

A conferência também aprovou calendário de luta que inclui a participação nos atos chamados pelas centrais sindiciais: 13 de agosto – Dia de Luta em Defesa da Educação. E ainda: 4 de setembro – Dia Nacional de Luta da categoria bancária em defesa dos bancos públicos, dos empregos e dos direitos; 7 de outubro – Dia de luta em defesa da moradia. Também foram incorporadas no calendário da conferência nacional, os calendários de luta aprovados nos congressos dos bancos públicos. Veja abaixo:

Banco do Brasil

9 de agosto – Dia Nacional de Luta contra a reestruturação
22 de agosto – Dia de Luta pela Cassi
Setembro – Plenária e atividades em locais de trabalho em defesa da Cassi
Encontro Nacional sobre a Cassi
Abaixo-assinado contra a cobrança de 1/24 avos acumulado e aumento da coparticipação na Cassi

Caixa

Campanha Nacional de defesa do Saúde Caixa para todos
Conversar com os parlamentares defendendo a aprovação do PDC 956/2008 da deputada Érica Kokay, que susta a resolução 23 da CGPAR
14 de agosto – Atos pelo Saúde Caixa
4 de setembro – Atividades contra a reestruturação e em defesa do Saúde Caixa
Campanha contra o fechamento de unidades envolvendo a população das agências afetadas
Audiência Pública em todos os estados e municípios em defesa dos bancos públicos
7 de outubro – Apoiar a luta pela moradia
Aproveitar o público que está indo às agências da Caixa para sacar o FGTS e fazer campanhas em defesa dos bancos públicos e do FGTS.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

PAQ do BB 2019: Previ dá orientações a associados da ativa sobre os benefícios

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Em função do lançamento pelo Banco do Brasil do Programa de Adequação de Quadros (PAQ), a Previ traz uma série de esclarecimentos a seus associados. São orientações para solicitação dos benefícios e uma coleção de “Perguntas e Respostas” para sanar dúvidas.

É muito importante consultar os regulamentos do Plano 1 e do Previ Futuro, disponíveis aqui no site. Também é fundamental a leitura das instruções normativas do Banco do Brasil (INs) 379 – Demissão e Programas de Desligamento e 380 – Aposentadoria.

Participantes filiados ao Previ Futuro

Sugerimos aos associados que inicialmente realizem a simulação de seu benefício no Simulador de Renda, no Autoatendimento, a fim de terem uma estimativa de sua renda.

No Previ Futuro, o Saldo de Conta é a base de cálculo do valor do benefício de aposentadoria, que depende do montante acumulado nas reservas pessoal e patronal, do tempo de vinculação, do valor das contribuições e da rentabilidade auferida na gestão dos recursos do Plano.

Lembramos que as contribuições complementares (2C) esporádicas podem melhorar o valor do benefício e podem ser solicitadas até a data de início do benefício Previ. Para tanto, utilize a seção “Contribuições” disponível no App Previ ou no Autoatendimento do site e agende o débito da contribuição complementar (2C) em sua conta corrente.

Os participantes devem ficar atentos, pois a renda poderá ser paga em parcela única, caso o valor mensal inicial seja inferior a 10% da Parcela Previ PP do Previ Futuro (atualmente R$ 4.621,57 x 10% = R$ 462,16). Nessa situação, o participante receberá o seu saldo de conta em parcela única e terá o vínculo encerrado com a Previ.

Desligamento pela Situação Funcional 802 ou 809 com mais de 180 meses de contribuição ao Plano

Aos participantes que se desligarem do Banco na vigência do PAQ, pertencentes ao Previ Futuro, os benefícios oferecidos exigem que o funcionário faça a opção de qual tipo de renda vai querer receber no momento do desligamento, pelo preenchimento de requerimento específico. Por esta razão, os pedidos de concessão de benefícios dos funcionários vinculados ao Previ Futuro não comportam a modalidade de implantação “provisória” e, assim, não poderão ser implantados automaticamente.

Preenchimento de formulário específico

No momento do desligamento do Banco, o funcionário deverá preencher o formulário “Requerimento de Renda Mensal de Aposentadoria e Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria”, disponível no site da Previ, obrigatoriamente com a mesma data do desligamento (data de início da situação funcional 802 ou 809), com a assinatura abonada por um comissionado do Banco.

O funcionário deverá optar por uma das rendas previstas no Regulamento do Plano: Renda Mensal de Aposentadoria, artigo 40 do Regulamento do Plano, ou Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria, artigo 43 do Regulamento do Plano, nas seguintes modalidades:

Com reversão em pensão por morte.

Sem reversão em pensão por morte.

Sem reversão em pensão por morte e com prazo mínimo garantido de 5, 10 ou 15 anos.

A opção da Renda Mensal sem reversão em pensão implicará a renúncia irrevogável e irretratável da possibilidade de concessão de pensão por morte para os dependentes, que serão imediatamente excluídos da base cadastral da Previ. Na opção de Renda Mensal sem reversão, com prazo mínimo garantido de 5, 10 ou 15 anos, o associado deverá indicar obrigatoriamente uma ou mais pessoas físicas para receberem o benefício em caso de seu falecimento, no decurso do prazo mínimo garantido.

As opções de renda mensal sem reversão em pensão ou com prazo mínimo garantido são mais adequadas para os participantes que não têm dependentes (cônjuge e/ou filhos até 24 anos) no momento da aposentadoria.

A implantação da Renda Mensal de Aposentadoria (situação funcional 809) somente ocorrerá após a apresentação do original do Requerimento de Concessão devidamente preenchido, e da cópia da Carta de Concessão do INSS, disponível no site do Ministério da Previdência. O envio da carta de concessão poderá ser feito por malote ou pelo e-mail geben2019@previ.com.br, criado especificamente para o período de vigência do PAQ.

A implantação da Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria (situação funcional 802) somente ocorrerá após o recebimento na Previ do original do Requerimento de Concessão, disponível no site da Previ, devidamente preenchido. O original do Requerimento de Concessão de Rendas deverá ser enviado pelo malote ou para o endereço:

Previ/Geben
Praia de Botafogo, nº 501 / 3º andar
Rio de Janeiro – RJ
CEP 22250-040

Atenção! Uma das regras para manutenção do direito à Cassi é o funcionário obrigatoriamente preencher e assinar o requerimento de concessão com a mesma data do desligamento e a Renda Mensal de Aposentadoria ou Renda Mensal Antecipada de Aposentadoria não ser paga em parcela única.

Desligamento Consensual (Situação Funcional 834)

Aos participantes que se desligarem do Banco na vigência do PAQ, pertencentes ao Previ Futuro, com a situação funcional Desligamento Consensual – situação 834, será necessário optar por permanecer ou cancelar o plano de benefícios.

Para esse participante, a Previ encaminha extrato com informações acerca dos institutos disponíveis, observados os requisitos previstos no Regulamento do plano, e a simulação dos valores para cada uma das opções, conforme abaixo:

a) Autopatrocínio: permanência no plano de benefícios, para oportuna obtenção da renda de aposentadoria, mediante a manutenção do pagamento de contribuições pessoais e aquelas equivalentes às patronais.

b) BPD: permanência no plano de benefícios, mediante a suspensão do pagamento de contribuições, para oportuna obtenção de uma renda mensal vitalícia. Para essa opção deverá cumprir o requisito relativo à carência de 60 (sessenta) contribuições para o Plano.

c) Portabilidade: cancelamento do plano de benefícios, com a transferência dos recursos financeiros correspondentes ao direito acumulado do participante para outro plano de benefícios de caráter previdenciário, operado por entidade de previdência complementar ou sociedade seguradora. Para essa opção, deverá cumprir o requisito relativo à carência de 3 (três) anos de filiação ao plano.

d) Resgate: cancelamento do plano de benefícios, com a devolução das contribuições pessoais (Reserva de Poupança), após as devidas deduções.

Para consultar os valores simulados de cada opção, envie mensagem pelo Fale Conosco ou ligue para a Central de Atendimento, no telefone 0800-729-0505 (de segunda a sexta, das 8h às 18h).

Para formalização da escolha, é necessário apresentar o original do Termo de Opção disponível do site da Previ devidamente preenchido, assinado e com a assinatura abonada por um comissionado do Banco.

Participantes filiados ao Plano 1

Sugerimos aos associados que inicialmente realizem a simulação de seu benefício no Simulador de Aposentadoria, a fim de terem uma estimativa do benefício a ser recebido.

Desligamento pela Situação Funcional 802 ou 809

a) aos participantes que se desligarem do Banco na modalidade “aposentadoria por tempo de contribuição ou idade”, sob o código de situação 809, e que já estiverem aposentados pelo INSS, recebendo o benefício na rede bancária, fora do convênio Prisma, é necessário enviar à Previ a cópia da carta de concessão do INSS para proceder à implantação do benefício Previ de forma definitiva. O funcionário poderá obter a carta de concessão no próprio site do Ministério da Previdência e enviá-la para a Previ por malote, Correios ou pelo e-mail geben2019@previ.com.br, criado especificamente para o período de vigência do PAQ. Enquanto não recebermos a carta de concessão do INSS, o complemento Previ ficará com o status de “provisório”, por até seis meses.

b) aos participantes que se desligarem do Banco na modalidade “aposentadoria por tempo de contribuição ou idade”, sob o código de situação 809, com a apresentação simultânea do seu pedido de aposentadoria ao INSS, será necessário apresentar o requerimento feito ao INSS por meio de agendamento pelo telefone 135 ou site da Previdência Oficial, com posterior envio da carta de concessão à Previ, ou por meio do Acordo Prisma, com o preenchimento do requerimento disponível no site da Previ e na forma prevista na Instrução Normativa IN 380 – Aposentadoria. Enquanto o benefício do INSS não for concedido e a respectiva carta de concessão enviada à Previ, o complemento Previ ficará com o status de “provisório” por até seis meses.

c) aos participantes que se desligarem do Banco na modalidade “aposentadoria antecipada”, funcionários a partir de 50 anos, sob o código de situação 802 (sem aposentadoria pelo INSS), será necessário apresentar o original do Termo de Opção disponível no site da Previ, devidamente preenchido, assinado e com a assinatura abonada por um comissionado do Banco, com a opção pelo Complemento Antecipado de Aposentadoria. A data do Termo deverá ser exatamente a mesma data do comando de desligamento do Banco. Enquanto o Termo de Opção não chegar à Previ, o complemento Previ ficará com o status de “provisório” por até seis meses. O ideal é que o original do Termo de Opção disponível no site da Previ seja enviado à Instituição na data do desligamento do funcionário. Durante a vigência do PAQ, não será necessário enviar à Previ o Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho – TRCT homologado, previsto no item 3.3.3.7 da IN 380-2.

O original do Termo de Opção deverá ser enviado pelo malote ou para o endereço:

Previ/Geben
Praia de Botafogo, nº 501 / 3º andar
Rio de Janeiro – RJ
CEP 22250-040

Observação: O status de concessão “provisório” ou “definitivo” é particularmente importante para a liberação do Saldo Individual do BET – SIBET. O pagamento deverá ocorrer até a segunda folha de pagamento seguinte à concessão do complemento Previ em caráter definitivo, o que ocorrerá somente após o recebimento na Previ da documentação completa.

Desligamento Consensual – Situação Funcional 834

Aos participantes que se desligarem do banco na modalidade “Desligamento Consensual” sob o código de situação 834, será necessário escolher uma das quatro opções de desligamento previstas no regulamento do plano:

a) Autopatrocínio: permanência no plano de benefícios, para oportuna obtenção do complemento de aposentadoria e de pensão aos dependentes, mediante a manutenção do pagamento de contribuições pessoais e aquelas equivalentes às patronais.

b) BPD: permanência no plano de benefícios, mediante a suspensão do pagamento de contribuições, para oportuna obtenção de uma renda mensal vitalícia com reversão em pensão aos dependentes.

c) Portabilidade: cancelamento do plano de benefícios, com a transferência dos recursos financeiros correspondentes ao direito acumulado do participante para outro plano de benefícios de caráter previdenciário, operado por entidade de Previdência complementar ou sociedade seguradora.

d) Resgate: cancelamento do plano de benefícios, com a devolução das contribuições pessoais (Reserva de Poupança), após as devidas deduções.

Os valores simulados de cada opção podem ser consultados no Autoatendimento.

Para formalização da escolha, é necessário apresentar o original do Termo de Opção disponível no site da Previ devidamente preenchido, assinado e com a assinatura abonada por um comissionado do banco.

Operacionalização das concessões de aposentadorias na vigência do PAQ

Todos os desligamentos para aposentadoria de associados do Plano 1 que, em razão da adesão ao PAQ, ocorrerem no período de 2/9/2019 a 4/10/2019 terão sua primeira folha de pagamento gerada na Previ prevista para o mês de outubro/2019. Para os funcionários que se desligarem no período de 2/9/2019 a 16/9/2019, está previsto o pagamento de um adiantamento no dia 1/10/2019, equivalente a 60% do valor dos dias de benefício devidos no mês de setembro/2019, por meio de crédito na conta corrente do funcionário. Para aqueles que se desligarem no período de 17/9/2019 a 4/10/2019, não haverá adiantamento, de modo que terão sua primeira folha de pagamento prevista para outubro/2019.

Os participantes do Previ Futuro que se desligarem do Banco na vigência do PAQ e já tiverem enviado o requerimento de renda de aposentadoria terão sua primeira folha de pagamento gerada na Previ prevista para o mês de novembro/2019, retroativamente à data do desligamento.

Isso acontece porque as rendas de aposentadoria disponibilizadas aos associados desse plano são diferentes dos benefícios oferecidos pelo Plano 1, pois são calculadas atuarialmente com base no saldo de conta acumulado pelos participantes. Para que sejam feitos os cálculos, estes saldos precisam permanecer estáveis, evitando assim estornos futuros decorrentes de acertos de saldo posteriores à concessão do benefício.

As rendas do Previ Futuro não são passíveis de recálculo e, uma vez implantadas, permanecerão com o mesmo valor inicial definido na concessão, com os respectivos reajustes anuais. A expectativa é de que a Previ processe os últimos acertos financeiros dos participantes referentes às contribuições vertidas para o Previ Futuro em tempo hábil para que as concessões ocorram na folha de novembro/2019.

Fique atento a seu plano de Pecúlio

Associados que irão se desligar pelo código 809, tenham o pecúlio Invalidez e não irão receber o benefício do INSS via Acordo Prisma devem encaminhar à Previ a carta de concessão do INSS ou pedido de cancelamento, para suspender as contribuições para esse plano. No caso de aposentadoria antecipada na Previ, o pecúlio Invalidez poderá ser mantido até a concessão do benefício pelo INSS. Orientamos também a acessar o App Previ ou o Autoatendimento do site Previ e verificar as informações cadastrais da Capec, relativamente aos beneficiários dos Pecúlios Morte e Especial e a cônjuge/companheiro(a) indicado no Pecúlio Especial.

Perguntas e Respostas

Veja aqui as principais Perguntas e Respostas e tire suas dúvidas.

Fonte: Previ

Funcionários do BB debatem sobre Cassi e Economus durante congresso em SP

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Representantes dos trabalhadores na Cassi e dirigentes sindicais associados ao Economus debateram, na manhã desta sexta-feira 2, no 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil Olivan Faustino os problemas enfrentados pelos planos.

A Cassi é Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, mas não abrange os funcionários da antiga Nossa Caixa, que foram incorporados ao quadro do BB. Eles são atendidos pelo Economus.

Cassi

Ao falar sobre a Cassi, William Mendes, ex-diretor da instituição, ressaltou que, dada a situação em que se encontra, não fazer nada, não é uma opção. “Mas, fazer sem direção, também não é uma boa opção”, disse. “É importante a gente ouvir diretores, como fizemos aqui, para apontar a direção em cima da experiência que a gente tem. Este é um fórum muito qualificado, um fórum de gente que faz, gente que organiza a luta”, completou.

“Por isso, aconselho que façamos mais eventos como esse para discutir e pensar nas melhores possibilidades para salvar nossa caixa de assistência. Eu me coloco à disposição, como todos aqui estamos à disposição”, finalizou William Mendes.

O diretor eleito da Cassi, Luiz Satoro, ressaltou a importância das mesas de negociação e a necessidade de ouvir a base de associados para se encontrar uma solução. “Precisamos ouvir mais as bases e conseguir fazer chegar aos associados as informações sobre a Cassi”. Para ele, o encaminhamento tem que ser participativo.

Satoro fez uma apresentação com dados da Cassi que apontam uma projeção atuarial para 2020, com um resultado líquido de R$ 1,116 bilhões negativos. Os dados também trouxeram informações sobre o número de associados e de dependentes em cada faixa etária e expectativa de vida.

“A expectativa de vida na Cassi está em mais de 80 anos. Entre as mulheres está em mais de 90. A quantidade de dependentes está em uma relação de 1,4 por associado.”

O diretor eleito informou que a Cassi possui hoje 668 mil associados, 66 CliniCassis e 32 hospitais e laboratórios associados. “Porque não atender também o pessoal do Economus?”, questionou Satoro, lembrando que a Contraf-CUT apresentou uma proposta para a manutenção da Cassi que, se aprovada, considerava a discussão do Economus e da Cassi de maneira unificada.

O gerente da Cassi, Claudio Said, a vice-presidenta do Conselho Deliberativo da Cassi, Karen Simone D’Avila, e o conselheiro fiscal da Cassi, Ângelo Argondizzi Marcelino também se pronunciaram sobre a Cassi. Adriana Ferreira, diretora do Seeb-SP, e Elias Malouf, aposentado e ex-funcionário da Nossa Caixa, falaram sobre o Economus. As propostas sobre a Cassi e o Economus foram encaminhadas para a plenária final.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB confirma que 9 agências no Ceará serão readequadas em Postos de Atendimento

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Das 333 agências do Banco do Brasil que deverão ser readequadas em Postos de Atendimento Avançado (APA), nove delas estão localizadas no Ceará. A confirmação veio da própria instituição, na tarde desta segunda-feira (29).

O Banco, no entanto, até o fechamento desta matéria, não confirmou os municípios e endereços das agências que terão as funcionalidades ajustadas ao novo modelo. O plano de reestruturação também foi anunciado nesta segunda.

Além disso, o BB também afirmou em nota que ainda “não é possível estimar” o número de desligamentos no Estado que deverão ocorrer a partir do plano de desligamento incentivado.

De acordo com a instituição, os funcionários serão distribuídos conforme o Programa de Adequação de Quadros (PAQ). A medida visa equacionar “as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco”. Contudo, ainda não foram divulgadas as condições oferecidas no desligamento.

Fonte: Diário do Nordeste

Bancários do BB de Picos devem ser transferidos para Estados do Norte

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Nas últimas semanas o temor tomou conta dos bancários que trabalham nas agências do Banco do Brasil da Praça Felix Pacheco, no Centro de Picos, e São Benedito, no bairro Cata-vento.

O motivo do alarme é o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), que tem por objetivo transferir funcionários de agências onde na avaliação do banco existe um excedente no número de funcionários, em especial de escriturários.

De acordo com o Diretor Regional do Sindicato dos Bancários, Antônio Libório, a medida deve atingir pelo menos 14 bancários das duas agências do Banco do Brasil no município picoense.

O sindicalista frisou que caso as transferências sejam confirmadas os funcionários deverão ser deslocados para Estados do Norte do país.

“Vamos ter mais vagas em outros Estados como Maranhão, Pará, Amazonas e você sair hoje com sua família, já estruturado aqui, com o salário que um escriturário recebe aqui, em torno de R$ 2 ou R$ 3 mil reais, você ser deslocado para outro Estado dificilmente você vai conseguir sobrevier”, lamentou em entrevista a TV Picos.

Antônio Libório destacou que embora o Banco do Brasil alegue que todas as agências no Estado do Piauí tenham excedentes de funcionários, na prática o que se vê não é isso.

“A realidade não é essa, as agências estão tudo lotadas e a gente sem puder atender bem a população porque fica difícil pelo quadro de funcionários que nós temos”, explicou.

Para o sindicalista, caso as 14 transferências sejam mesmo efetuadas haverá uma piora tanto para os funcionários como para a própria população que procura atendimento das agências do BB em Picos.

“Eu estive em São Paulo, na semana passada, no nosso 21º Encontro onde nós discutimos como podemos fazer para reverter ou pelo menos amenizar o sofrimento não só dos bancários, mas toda a população, a gente já está com esse problema nas Agências de Jaicós, Santa Cruz, Francisco Santos, que são agências sem numerário onde as pessoas de lá tem de se deslocar para Picos para resolver alguma coisa e a gente pede até a população, aos políticos, que se movimentem, faça alguma coisa também e se juntem a nós para a gente poder fazer a defesa dos bancos e das empresas públicas”, pontuou Libório.

Caso não aceitem a proposta do Banco do Brasil os funcionários poderão ser demitidos.

Fonte: Portal O Povo

PAQ no Banco do Brasil aprofunda a reestruturação para privatização

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O governo federal e a diretoria do Banco do Brasil anunciaram dia 29/07, em Brasília, uma reorganização institucional para transferência de empregados entre as diversas cidades em que possui agências. Além disso, um Programa de Adequação de Quadro (PAQ) foi aberto para os funcionários que se demitirem voluntariamente. Com isso, espera o desligamento de milhares para enxugar, ainda mais, o banco que já vem sendo sucateado para privatizá-lo.

Com o mesmo propósito, a Caixa implementou um Programa de Demissão Vonluntária (PDV). Bolsonaro já deu sinal verde para a privatização da Eletrobras e Correios. A Embraer e o Pré-Sal da Petrobras já foram privatizados.

“Chegou a hora de defender o patrimônio do Brasil e nossos empregos. A privatização é uma realidade no BB e Caixa. Faz parte do desmonte do Estado e da entrega das riquezas ao grande Capital Liberal”, esclarece Eneida Koury, presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e funcionária do BB.

BB e Caixa são essenciais à população

De acordo com professor do Instituto de Economia da Unicamp Fernando Nogueira da Costa, o Banco do Brasil e a Caixa são fundamentais para manter o crescimento do país, investindo do acesso da população aos serviços bancários e na expansão do crédito. Os bancos públicos têm papel crucial no acesso popular, ampliando a abertura de contas para trabalhadores formais/informais e na capacidade de financiamento produtivo, corrigindo falhas do mercado financeiro, baixando taxas e juros e cumprindo políticas públicas de cunho social.

Os bancos privados têm como foco a área de investimento e a busca pelo lucro, beneficiando principalmente clientes de alta renda. Já os bancos públicos têm maior fonte de captação na poupança – 38% na Caixa e 20% no Banco do Brasil, o que beneficia a população de baixa renda, e financiam setores menos lucrativos, como a habitação e a agricultura familiar, entre outros.

Os bancos públicos são essenciais porque há atividades e setores econômicos que os bancos como Itaú, Bradesco e Santander não têm interesse em participar. Assim, o Banco do Brasil e a Caixa são necessários para viabilizar políticas econômicas e sociais em áreas como habitação, saneamento, infraestrutura, educação, esporte, cultura e agricultura. Por isso, essas instituições tornam-se imprescindíveis para o desenvolvimento do país e para aumentar o bem-estar social da população.

Cortes também para agricultura familiar

As medidas de desmonte dos bancos públicos implementadas por este governo vão cortar ainda mais os orçamentos de programas de financiamento à população rural, como o Pronaf, programa de fortalecimento da agricultura familiar operado pelo Banco do Brasil, por exemplo.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Campanha #nãomexenomeuBB é apresentada em congresso de bancários

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A campanha #nãomexenomeuBB foi apresentada pela ANABB aos mais de 250 participantes do 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, que aconteceu nos dias 1º e 2 de agosto, em São Paulo/SP. Promovido pela Contraf/CUT, o congresso reúne anualmente funcionários de bancos públicos para debaterem temas relevantes para os bancários. Este ano, o tema discutido foi “A defesa do Banco do Brasil e dos seus funcionários na era digital e do desmonte”, o que tem muito a ver com a campanha promovida pela ANABB em defesa do BB que está envolvendo milhares de pessoas nas redes sociais.

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No painel dedicado à ANABB, o presidente Reinaldo Fujimoto apresentou as ações da campanha #nãomexenomeuBB, iniciada em 18 de junho deste ano. “Nossa intenção é mostrar à sociedade que o Banco do Brasil, enquanto instituição pública e sólida, é vital para o desenvolvimento econômico e social do País. Mexer em um Banco que dá resultados importantes para os acionistas e para a própria sociedade brasileira é comprometer o futuro da Nação. Por isso, #nãomexenomeuBB!”, enfatizou o presidente. Na oportunidade, Fujimoto ressaltou a importância do engajamento dos funcionários do Banco para que a campanha alcance seus objetivos. “Conte para nós – por meio de vídeos, depoimentos e fotos – qual o valor de pertencer à família BB. Se preferir, relate sobre experiências com clientes em situações inesquecíveis, onde pequenos gestos fizeram toda a diferença. Sua participação é muito importante neste momento da campanha”, disse Fujimoto.

Além do painel com a apresentação da campanha #nãomexenomeuBB, o congresso também reservou espaço para a análise dos prejuízos provocados por uma possível reestruturação do Banco do Brasil que pode comprometer inclusive o futuro da Instituição. Ainda integraram a programação debates sobre a conjuntura nacional, a previdência pública e complementar, a Cassi/Economus e a saúde dos trabalhadores.

Uma novidade desta edição do congresso foi a substituição dos materiais impressos pela tecnologia. Toda a programação, textos de reflexões, demais subsídios e informações foram disponibilizados em um app que pode ser baixado nos celulares e/ou tablets dos participantes.

Fonte: Agência ANABB

ANABB esclarece dúvidas sobre o Benefício Especial Temporário

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A ANABB tem recebido questionamentos de associados sobre notícias de ações judiciais propostas contra a Previ e o BB, nas quais se busca a ilegalidade na transferência do saldo superavitário da Caixa de Previdência ao Banco do Brasil (patrocinador), correspondente ao que foi pago aos participantes como Benefício Especial Temporário (BET).

A ANABB esclarece que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda não se manifestou a respeito da legalidade, ou não, da reversão de valores em favor do patrocinador, limitando-se a analisar somente questões processuais ou incidentais em recursos que foram admitidos naquele Tribunal. Como não houve manifestação do STJ, quanto ao mérito das ações, a tese não está consolidada, podendo haver divergência entre os demais tribunais de justiça. Portanto, eventual decisão favorável nos tribunais estaduais não se estende a outros casos e pode ser objeto de recurso.

A Resolução CGPC nº 26/2008, que determinou o repasse de metade do superávit ao patrocinador, já é questionada na justiça pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, que ajuizou, em abril de 2014, uma ação civil pública (0114138-20.2014.4.02.5101) com pedido de liminar, contra a Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Para o Ministério Público Federal, a reversão de valores de fundos de pensão às empresas patrocinadoras é ilegal e representa uma manobra dos fundos em detrimento dos participantes dos planos de benefícios.

Referido processo do Ministério Público Federal foi julgado procedente em primeira instância, mas o Tribunal Regional Federal anulou a sentença por entender que a União, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar e as Patrocinadoras também deveriam participar do processo.

A ANABB entende que as ações que pedem a reversão imediata de recursos financeiros dos patrocinadores diretamente aos participantes, sem que os valores retorne inicialmente às reservas legais da PREVI, violam o previsto na Lei Complementar 109/2001 e nos regulamentos da PREVI. Eventual retorno de recursos pelo patrocinador deverá recompor inicialmente o fundo, conforme defende o Ministério Público Federal, e sua posterior distribuição deverá observar as previsões legais e regulamentares.

A ANABB sugere que os associados tenham sempre cautela no ingresso de ações judiciais inovadoras, pois pode envolver riscos e sucumbência, o que já ocorreu em temas recentes, como a “cesta alimentação”.

A Associação continua atenta à situação, mantendo sua área jurídica em permanente acompanhamento e estudo do caso BET. Qualquer novidade sobre o assunto, divulgaremos amplamente em nossos informativos.

Fonte: Agência ANABB

BB tem lucro maior, mas corta previsão de crescimento do crédito

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O Banco do Brasil reportou nesta quinta-feira que o lucro líquido recorrente do segundo trimestre subiu 36,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas disse que o crescimento da carteira de crédito em 2019 será mais lento do que o esperado anteriormente.

O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, chegou a 4,432 bilhões de reais, ajudado por menores despesas operacionais e maior receita de tarifas. Também foi 4,6% acima das estimativas dos analistas, segundo dados do Refinitiv. O banco informou que a carteira de crédito pode encolher até 2% este ano ou crescer 1% no máximo, já que os empréstimos a empresas devem continuar a cair.

Nos primeiros seis meses do ano, o estoque de crédito do Banco do Brasil cresceu apenas 1,1%.Anteriormente, o Banco do Brasil esperava que sua carteira de crédito crescesse de 3% a 6% este ano, e no início de maio, o presidente-executivo Rubem Novaes disse que o banco provavelmente atingiria essa meta.Ainda assim, o Banco do Brasil não revisou seu guidance para o lucro em 2019, que prevê lucro líquido crescendo até 17,5% neste ano.

O banco provavelmente continuará a apertar o cinto para cortar custos para atingir essa meta. Suas despesas operacionais do segundo trimestre caíram 1,1% em relação ao ano anterior.No mês passado, o Banco do Brasil lançou um programa de desligamento voluntário com o objetivo de reduzir custos. Ele também disse que iria transformar 333 de suas agências bancárias em locais físicos mais simples, que geralmente têm custos mais baixos.

O retorno sobre o patrimônio líquido do banco, um indicador de rentabilidade, foi de 17,6%, um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.A receita de tarifas e prestação de serviços também ajudou o resultado do banco, uma vez que subiu 9,4% em relação ao ano anterior.Os empréstimos vencidos há mais de 90 dias ficaram em 3,25%, um aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, e o banco informou que se refere a um cliente específico, sem mencionar o nome.

Fonte: Jornal DCI

Banco do Brasil se prepara para oferta secundária de ações

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O Banco do Brasil está preparando uma oferta de ações que poderá levantar até R$ 7,9 bilhões segundo a agência Reuters, que escutou três fontes ligadas ao assunto. Segundo a reportagem, bancos já foram contratados para realizar a mediação da oferta. São eles: Itaú BBA, XP Investimentos, Caixa Econômica Federal, Credit Suisse, JPMorgan e Banco do Brasil.

A previsão é de que as instituições financeiras comecem a trabalhar com as minúcias da oferta nesta terça-feira (6), e que a precificação saia até o final de setembro deste ano. Parte da oferta virá do fundo FI-FGTS da Caixa Econômica Federal. O banco pretende vender sua fatia de 2,4% do fundo, que vale cerca de R$ 3,1 bilhões.

Segundo a Reuters, o conselho do FI-FGTS já aprovou a venda.

Há a expectativa de que a União e o próprio Banco do Brasil entrem na oferta. Hoje a União tem uma participação de 50,7% no banco e poderia reduzí-la para 50% mais uma ação. A União está considerando a venda da participação excedente ao controle. O Banco do Brasil está avaliando vender também cerca de 3 bilhões de reais em suas próprias ações que detém em tesouraria, mas a decisão ainda precisa de aprovação interna.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

BB Seguridade mira topo da nova projeção de lucro para 2019

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A BB Seguridade, que reúne os negócios de seguros e previdência do Banco do Brasil, pode atingir a parte superior da faixa revisada da previsão de alta do lucro para este ano, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da companhia, Bernardo Rothe.

“Acho que podemos ficar mais na parte de cima do guidance”, disse Rothe a jornalistas ao comentar a previsão revisada, divulgada na noite da véspera junto com os resultados do segundo trimestre.

A companhia elevou a previsão de alta do lucro líquido ajustado de 2019, do intervalo de 5% a 10% para o de 8% a 13%. Isso depois de seu lucro líquido do segundo trimestre ter somado 1,08 bilhão de reais, alta de 1,5% em relação ao obtido ante igual etapa de 2018. Em termos ajustados, o lucro, de mesma cifra no período, foi 18,6% maior ano a ano. O número veio acima da previsão média de analistas ouvidos pela Refinitiv, de 993,7 milhões.

Segundo Rothe, a previsão anterior era conservadora, porém o resultado operacional veio acima das expectativas, a despeito do ritmo mais lento da economia brasileira na primeira metade do ano.

Fonte: Época Negócios

Banco do Brasil confirma mudança de endereço de áreas em São Paulo

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Representantes do banco confirmaram ao Sindicato dos Bancários de São Paulo que cerca de 1,7 mil bancários dos prédios da São João, Compe e Varicredi serão transferidos para o Cenesp, no Jardim São Luis, zona sul da cidade. As áreas que serão transferidas são Cenop Serviços, Cenop Imobilário, Cenop Operações, e Atendimento e Valores, da rede UOP.

Em reunião com os gerentes-executivos da UOP e da Dipes, no dia 31 de julho, os representantes dos trabalhadores cobraram garantias, alternativas e condições de trabalho.

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Os representantes do banco informaram que os contratos de aluguel dos prédios da Compe e da Varicredi serão rescindidos, por isso a transferência, que irá economizar R$ 10 milhões para a instituição financeira.

Os dirigentes sindicais João Fukunaga (secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato) e Wagner Nascimento (coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB) reivindicaram a divulgação de um cronograma para a mudança, a melhoria do transporte entre a estação do Metrô e o centro empresarial, e a implantação de uma CliniCassi para atender os mais 2 mil bancários – cerca de 300 empregados de agências digitais já trabalham no local. Também foi questionado se haverá alteração de jornada.

“O banco informou que a transferência será realizada entre outubro e janeiro, área por área, começando pelo Cenop Imobiliário. Também se comprometeu a melhorar o serviço de vans entre a estação Giovanni Gronchi [Linha 5-Lilás] e o Cenesp, uma antiga reivindicação dos bancários que já trabalhavam no local. Disseram que a instalação de uma CliniCassi será estudada, mas que essa decisão depende da aprovação das áreas de governança do banco e da Cassi. Afirmaram ainda que não haverá alteração de jornada dos trabalhadores que serão transferidos para o Cenesp”, disse João Fukunaga.

Também foram cobradas alternativas para os bancários que não quiserem se transferir para o local, distante de outras regiões da cidade. Os bancários que decidirem não ir poderão se transferir para as agências ocupando cargo de escriturário, mas terão de passar por curso de requalificação. “Também cobramos o pagamento da Verba de Caráter Provisório (VCP) para os bancários envolvidos na transferência, mas os representantes do banco negaram essa possibilidade alegando que não se trata de uma reestruturação.”

Os representantes do banco também informaram que será feito um levantamento dos bancários com deficiência que trabalham nas áreas, para que eles não precisem ser transferidos.

“Vamos acompanhar de perto o processo para garantir que aquilo que foi informado será cumprido e a fim de assegurar o mínimo de impacto e prejuízo nas vidas dos trabalhadores envolvidos. Os funcionários devem denunciar ao Sindicato qualquer descumprimento, e lamentamos que o banco tenha se recusado a negociar com os representantes dos trabalhadores essa transferência que obviamente irá impactar no cotidiano dos bancários”, critica João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Parceria inédita entre UnB e BB prevê projetos de tecnologia e inovação

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Pelo menos oito tópicos constituem o protocolo de intenções entre a Universidade de Brasília e o Banco do Brasil (BB). Assinado nesta terça-feira (30), o documento estabelece um programa de mútua cooperação técnica e intercâmbio acadêmico, científico e cultural.

A solenidade de formalização do acordo aconteceu na sede do Banco do Brasil e contou com a participação de representantes de ambas as instituições. O protocolo foi assinado pela reitora Márcia Abrahão e pela diretora do Parque Científico e Tecnológico (PCTec) da UnB, Renata Aquino de Souza, bem como pelo diretor do BB, Gustavo de Souza Fosse, e pelo diretor de Gestão de Risco, Gerson Eduardo de Oliveira.

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“Estamos entusiasmados com mais essa parceria firmada. O Banco do Brasil sempre tem novas soluções para os clientes e está buscando inovar cada vez mais. É importante que a sociedade entenda o papel das universidades públicas brasileiras, que respondem por mais de 90% da produção científica do Brasil”, expressou Márcia Abrahão.

Para o diretor do BB, Gustavo Fosse, esse é um momento especial. Após um ano de tratativas, o acordo também é o primeiro do Banco com uma instituição de ensino superior. “Sem essa aproximação da academia não será possível avançar. O BB sempre esteve na vanguarda da tecnologia, mas isso tem sido cada vez mais difícil pelo volume e, sobretudo, pela velocidade com que as novidades chegam.”

Em suas palavras, o acordo, que não prevê repasse financeiro direto entre as instituições, agrega um valor que não é possível tangenciar, uma vez que tem grande potencial para expandir projetos e iniciativas afins. “Nosso público está mais exigente, privilegiando o autosserviço em detrimento do atendimento presencial. A empresa que não tiver ciência de dados está fadada ao insucesso”, destacou.

Ex-aluno da UnB, Gerson de Oliveira afirmou que, no âmbito da Diretoria de Gestão de Riscos, não basta confiar nos métodos tradicionais, “é preciso avançar também em dados não estruturados e levantar pesquisas aplicadas”. Para ele, isso significa alavancar a capacidade de trabalhar com perdas operacionais.

PARCERIA PROMISSORA

Com prazo inicial de cinco anos, foram definidos ao todo oito ações de atuação prioritárias, que podem ser ampliadas de acordo com a necessidade e interesse das instituições. Pode-se destacar a construção de programas de pesquisas e projetos de extensão; a elaboração de desafios e desenvolvimento de protótipos relacionados à Tecnologia da Informação (TI); a criação de espaço físico colaborativo com foco em inovação, aberto à sociedade; a imersão de profissionais e estudantes em áreas de interesse comum; a permuta de material bibliográfico, equipamentos, recursos de ensino e de treinamento.

A ideia é que, para cada tópico, sejam definidos os detalhes e aspectos pontuais. Para a coordenadora de Ciência, Tecnologia e Inovação do PCTec, Michele Tereza Carvalho, essa é a pedra fundamental e já está em negociação junto à Procuradoria Jurídica para formalização das primeiras ações. “Cada projeto vai ter seus próprios termos, um documento específico”, explicou.

“O objetivo é a parceria ganha-ganha. De um lado, o Banco poderá trabalhar com nossos especialistas – mais de dois mil doutores em diversas áreas –, de outro, a Universidade poderá mostrar sua capacidade de colaborar com soluções de futuro para o país”, definiu a diretora do PCTec, Renata Aquino.

Mediado pelo PCTec, o acordo mobilizará diferentes unidades da UnB, relacionadas ao ecossistema de inovação da Universidade, visando catalisar o máximo de ações possíveis. Portanto, a inovação e a tecnologia estão em destaque no protocolo, que poderá contemplar áreas diversas. “Exatas, Tecnológicas, Ciência da Informação, Economia, Design, Psicologia, Sociologia, até mesmo Línguas, em função de a inteligência artificial ser também uma forma de linguagem”, menciona Renata.

PRIMEIROS PROJETOS

O projeto Victor é o primeiro acordo a ser negociado entre o Banco do Brasil e a Faculdade de Direito. Trata-se de uma ferramenta de inteligência artificial, implantada pela UnB em parceria com o Supremo Tribunal Federal, que separa e classifica as peças do processo judicial e identifica os principais temas de repercussão geral. A ideia é adaptar a iniciativa para as demandas do Banco.

Outra ação que também já está em discussão é o Observatório de Tecnologias Emergentes. “Vai funcionar como um living lab (laboratório vivo), uma área onde se pretende desenvolver encontros para que as ideias e tecnologias possam ser divulgadas”, explica Renata. O observatório contará com uma plataforma virtual, que também pode incluir dimensões relacionadas às tecnologias sociais e à questão da sustentabilidade.

DE OLHO NA JUVENTUDE

O vice-presidente do BB, Fábio Augusto Cantizani Barbosa, também esteve presente na cerimônia e apresentou aos representantes da Universidade um projeto para ser desenvolvido com jovens de todo o país. “É um desafio virtual que vem do sonho de transformar e conectar o Banco com a juventude e as tecnologias”, apontou.

Para a diretora do PCTec, trata-se de uma proposta bem visionária de disponibilizar os dados em formato de código aberto, para que os jovens possam codificar, enxergar demandas, problemas, e fazer exercícios de previsão de futuro e desenvolvimento.

O gerente de soluções da Gerência de Inovação do BB, Germano Alibio, acredita que é preciso estimular ações como essa, pois são uma forma de reter talentos no Brasil. Muitas vezes jovens promissores estudam no país, mas acabam buscando oportunidades no exterior.

Renata Aquino lembrou que recentemente a UnB participou do maior evento de tecnologia do mundo, a Campus Party, tendo sido o estande mais visitado da área Open Campus, com uma média de cinco mil pessoas por dia; também ganhou certificado de estande mais animado.

Fonte: Secom UNB

PDV do BB vai até o dia 14; diretoria da AGEBB estuda as mudanças

Publicado em: 31/07/2019

O Banco do Brasil anunciou no princípio desta semana uma reorganização institucional para transferência de funcionários entre as diversas cidades em que possui agências. Além disso, um Programa de Adequação de Quadro (PAQ) foi aberto para os empregados do banco e oferece incentivos de R$ 20 mil a R$ 200 mil para aqueles que se demitirem voluntariamente. A estimativa, segundo fontes da equipe econômica, é que as mudanças afetem de 2 mil e 3 mil funcionários. A previsão inclui remanejamento de pessoas entre as unidades do banco, além das demissões. Os funcionários que reúnam as condições estabelecidas no regulamento poderão aderir ao plano de desligamento incentivado até 14 de agosto.

A diretoria da AGEBB, encabeçada pelo presidente Francisco Vianna de Oliveira Júnior, acompanha de perto toda a movimentação. “Mais uma vez os gerentes e gestores do banco foram surpreendidos com esse tipo de notícia e ficaram sabendo da anunciada reestruturação pela imprensa. Isso já havia ocorrido em 2016 e caracteriza desrespeito com os funcionários que vestem a camisa e defendem o BB há anos”, afirma o executivo.

Nesse cenário, a AGEBB está atenta às negociações e informações. Uma reunião entre seus diretores, especialmente aqueles da ativa e com a presença de seu corpo jurídico, será realizada no sábado, dia 3 de agosto, a partir das 9 horas, em caráter de urgência na sede da associação, em São Paulo. “Convocamos a todos para discutirmos a defesa dos interesses dos gerentes associados. É o momento de estarmos juntos, pois as regras ainda não estão muito claras, mas é certo que todas as áreas do banco serão atingidas nesse processo de reestruturação”, afirma Oliveira Júnior.

Além disso, lembra o presidente da AGEBB, é de se ressaltar o exíguo prazo dado aos mais de 90 mil funcionários para optar ou não por aposentar-se e deixar o emprego no banco. Para quem ficar, o futuro também é incerto. “O que mais aflige e nos preocupa é com o gerente que pretende continuar no banco. Muitos deles, certamente, ficarão longe de suas atuais agências, distantes de suas famílias, acumulando funções e ainda serão descomissionados nesse processo”, argumenta o dirigente.

No papel de única associação representativa dos gerentes do BB, a AGEBB, segundo o seu presidente, cumpre o dever de defender seus associados de riscos e perdas individuais ou coletivas, bem como manter e aumentar suas conquistas. “Sem o viés dos sindicatos, que cumprem o papel específico que lhes cabe na sociedade, acreditamos que à medida que os principais líderes da empresa sejam tratados com isonomia, respeito e dignidade, quem ganha é o banco, quem se fortalece e aumenta sua reputação, junto ao mercado e à comunidade, é o próprio BB”, argumenta Oliveira Júnior.

Melhorar a eficiência do banco

Segundo a estatal, a intenção nesse processo de reestruturação é melhorar a eficiência no atendimento e acabar com excesso de pessoal em algumas praças. A opção de desligamento é exclusiva para os funcionários lotados em função com excesso de pessoal. Empregados com até 20 anos de banco receberão até 7,8 salários brutos como incentivo para o desligamento. Quem está há mais de 20 anos na empresa pública receberá até 9,8 salários como incentivo para o desligamento. Nos dois casos, o piso de R$ 20 mil e o teto de R$ 200 mil devem ser respeitados.

O banco também pagará por até um ano as mensalidades do plano de saúde dos empregados e dos dependentes inscritos até o desligamento. Quem aderir ao PAQ fica dispensado de ressarcir custos com treinamentos, entre eles, cursos de MBA, graduação, idiomas e certificações, desde que estejam matriculados e cursando regularmente as disciplinas. Os empregados também ficam liberados de restituir o banco de vantagens recebidas em nomeação ou remoção ocorrida com menos de 365 dias da data de desligamento.

O atual presidente do BB, Rubem Novaes, já vinha demonstrando, por diversas vezes, que a instituição tem que diminuir de tamanho e abrir espaço para os concorrentes privados. O banco, inclusive, vem se desfazendo, sem alarde, de vários ativos. O certo é que, pelos dados do Banco Central, os bancos públicos vêm diminuindo o ritmo de crescimento. Nos seis primeiros meses deste ano, o estoque de crédito dessas instituições avançou 1,2%. Já o total do setor privado saltou 2,1%.

Fonte: UOL com AGEBB

Corretoras digitais disputam investidores com bancos tradicionais

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Uma nova geração de corretoras digitais está incomodando um punhado de bancos brasileiros, como Itaú Unibanco e Banco Bradesco, que por muito tempo se mantiveram como destino único para investidores de varejo que buscavam um lugar único para manter conta bancária e aplicações.
As recém-chegadas plataformas de investimentos já atraíram mais de 10% dos 2,98 trilhões de reais investidos pelos brasileiros em fundos mútuos locais, ações e títulos.

Isso pode ser apenas o começo, já que várias empresas agora estão prontas para expandir suas plataformas de investimento para se tornarem bancos com serviços completos, oferecendo cartões de crédito, contas correntes e serviços de pagamento de contas.

“Acreditamos que os bancos serão ameaçados pelas empresas de tecnologia, principalmente em negócios baseados em tarifas, como gestão de ativos, cartão de crédito e credenciamento de cartões”, disse o estrategista do UBS Philip Finch.

Ele acrescentou que os negócios de empréstimos dos bancos tradicionais parecem mais seguros, já que os requisitos de capital criam uma barreira maior à entrada. Por trás das plataformas digitais, há grandes investidores como a chinesa Fosun International e as firmas de private equity General Atlantic LLC, Advent International e Warburg Pincus LLC.

A XP Investimentos, líder entre as plataformas digitais de investimento e que tem como investidores o Itaú e a General Atlantic, pretende quadruplicar seus ativos sob custódia para 1 trilhão de reais até dezembro de 2020, quase quatro vezes seu tamanho atual. Outras corretoras têm metas igualmente ousadas.

Como a maior economia da América Latina continua a crepitar, as start-ups de investimento digital são um dos poucos setores que contratam em ritmo alucinante. “Um ano atrás, nós tínhamos 30 funcionários. Provavelmente chegaremos a 200 pessoas este ano”, disse Habib Nascif, CEO da plataforma de investimentos online Órama, que foi uma das primeiras empresas brasileiras a oferecer fundos mútuos com taxa zero em 2011.

Corte de tarifas

O Brasil tem um dos mercados bancários mais concentrados do mundo, com seus cinco principais bancos detendo 82% do total de ativos, muito acima dos 43% nos EUA ou 48% no Reino Unido.
Os brasileiros detêm cerca de 61 milhões de contas-poupança, com 737 bilhões de reais em depósitos, geralmente rendendo bem abaixo da taxa básica de juros Selic, que vem caindo nos últimos anos. Os retornos mais baixos acabam por abrir mais possibilidades de investimentos para os aplicadores para além da poupança.

Fonte: Exame

Bancos fecharam mais de 2 mil postos de trabalho no país em 2019, revela pesquisa do Caged

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A Pesquisa de Empego Bancário (PEB), realizada pela subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que, no primeiro semestre de 2019, os bancos fecharam 2.057 postos de trabalho no país. Desde 2013, o saldo acumulado mostra uma redução de 62,7 mil postos na categoria.

Nos seis primeiros meses de 2019, os piores saldos no período foram registrados no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal, onde houve redução de 732, 722 e 274 postos de trabalho respectivamente. No sentido oposto, São Paulo e Pará apresentaram os maiores saldos positivos, com a abertura de 553 e 166 postos respectivamente.

A análise por Setor de Atividade Econômica revela que os “Bancos múltiplos com carteira comercial”, categoria que engloba bancos como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, foi responsável pelo fechamento de 1.658 postos no período, enquanto a Caixa fechou 489.

Faixa Etária

No semestre, a abertura dos postos bancários concentrou-se nas faixas entre 18 e 29 anos, com criação de 5.286 postos de trabalho. Acima de 30 anos, todas as faixas apresentaram saldo negativo, com destaque para a de 50 a 64 anos, com fechamento de 3.213 postos. Na faixa de 30 a 39 anos foram fechados 2.432 e entre 40 e 49 anos o saldo foi de 1.804 postos fechados.

“Os bancos têm lucros exorbitantes que crescem ano após ano. Mesmo assim, continuam aumentando a sobrecarga de trabalho com a demissão de funcionários e aumentando seus lucros, uma vez que demitem aqueles mais velhos, que têm salários mais altos, e recontratam mais jovens, com salários menores”, observou o secretário geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga.

A Contraf-CUT cobra dos bancos a redução do turnover na categoria, com a criação dos centros de realocação e requalificação dos funcionários que são atingidos pelas reestruturações das instituições e alterações no perfil de trabalho da categoria.

Desigualdade entre homens e mulheres

No semestre, os bancos admitiram 7.023 mulheres. A remuneração média delas foi de R$ 3.966,84, o que representa 75,1% da remuneração dos 8.199 homens contratados no mesmo período. A diferença de remuneração é ainda maior entre homens e mulheres que foram desligados dos bancos nos seis primeiros meses de 2019. As 8.438 mulheres desligadas dos bancos recebiam, em média, R$ 5.848,43, o que corresponde a 72% da remuneração média dos 8.841 homens desligados dos bancos no período.

“Estes dados mostram que as mulheres são discriminadas pelos bancos desde o início da carreira. Mas, mais do que isso, comprova que elas não têm as mesmas oportunidades de ascensão profissional do que homens, ainda que elas tenham melhor formação. Os homens entram ganhando mais do que as mulheres e, quando saem, estão ganhando mais ainda”, observou a secretária de Mulheres da Contraf-CUT. Elaine Cutis.

“Isso mostra, também, o quanto é importante a conscientização sobre a diversidade nos bancos”, completou Elaine. A Campanha da Diversidade, realizada pela Contraf-CUT com os sindicatos e federações a ela filiados, em parceria com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), faz parte do Censo da Diversidade Bancária e é uma conquista da Campanha Nacional dos Bancários de 2018.

Reflexos da Reforma Trabalhista nos dados do Caged

As demissões sem justa causa representaram 53,9% do total de desligamentos no setor, no 1º semestre de 2019. As saídas a pedido do trabalhador representaram 34,6%. Entre janeiro e junho foram, ainda, registrados 103 casos de demissão por acordo entre empregado e empregador. Essa modalidade de demissão foi criada com a aprovação da Lei 13.467/2017, a Reforma Trabalhista, em vigência desde novembro de 2017. Os empregados que saíram dos bancos por essa modalidade apresentaram remuneração média de R$ 11.175,81.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Sob início de direção fiscal, Cassi presta contas, mas está na mira do mercado

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Sob início de intervenção fiscal, a Cassi virou assunto da mídia que defende a privatização irrestrita da saúde, além de estar na mira dos privatistas da atual diretoria do Banco do Brasil. Segundo o Broadcast do Estadão, a venda da carteira da caixa de assistência, maior plano de autogestão do país, com cerca de 400 mil assistidos, “é uma opção considerada internamente no BB”. Caso isso ocorra, o público com salário maior que R$ 6 mil seria jogado para os planos de saúde privados, aumentando suas receitas e trazendo prejuízo aos associados da Cassi.

A Cassi já está sendo acompanhada pela diretora fiscal nomeada pela ANS, Maria Socorro de Oliveira Barbosa, agente de mercado alinhada ideologicamente com o atual governo e com um histórico de liquidação de planos de saúde no currículo. Maria Socorro tem 90 dias para reportar a situação da Cassi à reguladora. A partir daí, a caixa de assistência tem 30 dias para apresentar seu plano de resgate.

A diretora fiscal terá o salário pago pela Cassi enquanto durar a intervenção (prevista minimamente por 6 meses, porém prorrogável até 24 meses). Sem poderes de gestão (apenas de auditoria), ela pode indicar, ao fim do regime, a alienação ou a liquidação da operadora.

“Se os indicados do mercado na atual diretoria do BB, verdadeiros urubus, miram a privatização do banco, o que dirá da Cassi? Não à toa que o governo, por meio da ANS, decidiu pela intervenção na caixa de assistência e colocou uma agente do mercado alinhada com os privatistas do atual governo para a direção fiscal. O objetivo é claro e alinhado com a notícia veiculada pelo Estadão: entregar a saúde dos funcionários do BB aos planos de saúde privados”, critica João Fukunaga, funcionário do BB e secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato.

“Este é um momento de unidade, no qual o futuro da Cassi e as propostas de recuperação financeira devem ser debatidos e negociados entre o patrocinador (Banco do Brasil) da Cassi e os associados. Não pode haver mais decisões unilaterais apoiadas por parte dos eleitos que prejudiquem e onerem somente os associados”, acrescenta o dirigente.

Dados apresentados em reunião

Em reunião no dia 24 de julho, foram apresentados os balancetes financeiros mais recentes e as curvas de evolução de diversos indicadores, entre eles o índice de solvência e de patrimônio líquido. A diretoria da Cassi informou ainda sobre as medidas tomadas que, segundo eles, melhoraram o índice de eficiência, mas que ainda se mostram insuficientes para reverter o patrimônio líquido negativo ou uma melhoria significativa do índice de solvência.

Entre elas estão a melhoria em despesas administrativas e assistenciais, bem como o aumento da coparticipação e o congelamento de salários dos funcionários da Cassi.

Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e representante da Contraf-CUT nas negociações com o BB e a Cassi, ressaltou que é contra o aumento da coparticipação. “É uma medida que pune quem mais precisa e não resolve o problema financeiro da Cassi”, disse.

Para Nascimento, a melhoria dos números da Cassi é positiva, mas insuficiente para garantir a perenidade do plano. “Vamos continuar defendendo a Cassi para os funcionários e aposentados do Banco do Brasil, mas é preocupante, porque uma nova proposta, se negociada, terá que atender o que a ANS espera para a garantia do plano”, disse.

A diretoria da Cassi também prestou esclarecimentos sobre a direção fiscal e o escopo do trabalho da ANS dentro da Cassi até o momento.

Reabertura das negociações com o BB

A Contraf-CUT cobrou mais intensidade da diretoria da Cassi na cobrança ao Banco do Brasil para a reabertura do processo de negociação, pedido apoiado pelas demais entidades.

Wagner também pediu esclarecimentos sobre matéria veiculada sobre possível venda da carteira da Cassi, lembrou que a entidade tem gestão paritária e seu estatuto prevê consultas ao corpo social para temas desta relevância.

A Cassi, no entanto, informou que, não havendo medida que garanta a sustentabilidade e a ANS entenda que a alienação da carteira ou a liquidação seja a medida administrativa a ser adotada, a mesma não passará por consulta aos associados.

Para Wagner, é estranha a movimentação e interesse da imprensa e do mercado financeiro na intervenção da ANS. “Precisamos conscientizar os associados de que a falta de proposta agrava a situação e a perda da Cassi por venda da carteira ou liquidação deixa de ser algo remoto. Por isso, continuaremos cobrando a reabertura das negociações com o Banco do Brasil”.

A Cassi estava com um patrimônio negativo de R$ 109 milhões em dezembro de 2018 e apresentava insuficiência de margem de solvência de R$ 810 milhões. Em 2019, a caixa de assistência vem apresentando resultados positivos, mas permanece em situação econômico-financeira crítica, com números insuficientes para recomposição do patrimônio nos níveis exigidos pelo órgão regulador.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

28 agências do BB serão transformadas em Postos de Atendimento na Bahia

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O Banco do Brasil anunciou nesta semana um conjunto de medidas que busca reforçar a a sua competitividade e adequar a capacidade de atendimento às necessidades de cada praça, privilegiando a experiência do cliente, transformando 333 agências em Postos de Atendimento e outras 49 em agências. Entre outras ações, funcionários localizados em dependências com excesso no quadro podem aderir a um plano de desligamento incentivado até 14 de agosto.

Na Bahia, 28 agências serão atingidas pela reformulação ao longo do segundo semestre deste ano. Segundo o Banco do Brasil, “o dimensionamento da estrutura foi feito de acordo com a necessidade observada em cada ponto, considerando aspectos como tipo de demanda, localização do ponto e dias de pico, não alterando em nada o atendimento ao cliente.”

Veja as cidades que terão agências transformadas em PA

Ponto Novo; Uruçuca; Sobradinho; Tanque Novo; Barra do Choca; Alcobaça; Brejões; Cachoeira; Coronel João Sá; Iuiú; Tremedal; Mirangaba; Malhada; Laje; Jussara; Jitaúna; Jaguarari; Itapé; Itagi; Ibirapuã; Ibirapitanga; Guaratinga; Central; Buerarema; Boa Vista do Tupim; Jacaraci; Ibicuí; Água Fria.

No entanto o Banco não informa se cada cidade tem mais de uma agência.

Outras ações do programa de reestruturação do banco:

– Criação de 42 novas agências especializados no atendimento a empresas, até outubro, que preveem a especialização de atendimento em carteira varejo, sem mudança física.

– Criação da Unidade Inteligência Analítica, que surge com a missão de centralizar o acompanhamento das evoluções, inovações e desenvolvimento de técnicas, ferramentas e soluções com uso de Inteligência Analítica e de Inteligência Artificial.

Fonte: Portal do Cerrado

Prefeita em exercício solicita apoio para permanência de BB em Macieira

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Na última sexta-feira (26), a prefeita em exercício de Macieira, em Santa Catarina, Esther Tasca acompanhada de Luciane Andrade estiveram na cidade de Lages em visita a Deputada federal Carmen Zanotto. A prefeita Esther entregou para a Deputada importantes pleitos para benefício da população macieirense, entre eles a permanência do Banco do Brasil no município que está com suas atividades suspensas e possibilidade de fechar permanentemente.

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Esther explicou a Deputada que o Banco do Brasil é uma instituição de grande importância para a cidade e o comércio local e que a saída implica em impactos severos na economia do município e solicitou a deputada uma intermediação com a superintendência estadual e em Brasília para que permaneça com suas atividades.

Esther entregou a Deputada outras duas importantes solicitações, de um ônibus para o grupo da 3ª idade utilizado no transporte em eventos e outras atividades sociais, e ainda a pavimentação asfáltica da SC 465 que liga Macieira até a cidade de Arroio Trinta.

Segundo a prefeita Esther o projeto do asfalto desta rodovia já foi entregue ao Deinfra e aguarda apenas a liberação de recursos para o início das obras.

A Deputada Carmen Zanotto recebeu a comitiva macieirense e se propôs a intermediar a situação do Banco do Brasil no município e ainda verificar a possibilidade de atender as outras duas demandas, sendo elas o ônibus e a pavimentação asfáltica desta importante rodovia.

Fonte: Tropical FM

Sucateamento do BB tem como objetivo a sua privatização, afirma sindicalista

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O sucateamento do Banco do Brasil (BB) para que a instituição seja privatizada segue a passos largos. O banco anunciou dia 29 que está oferecendo incentivos de R$ 20 mil a R$ 200 mil para aqueles que se demitirem voluntariamente, além de implementar o Programa de Adequação de Quadro (PAQ), que nada mais é do que a transferência de funcionários de uma cidade para outra. Segundo o BB, a opção de desligamento é exclusiva para os funcionários lotados em função com “excesso de pessoas”. Hoje, o Banco do Brasil tem 98 mil trabalhadores, ante 120 mil durante os governos Lula e Dilma.

“O sucateamento começou com Temer que instituiu um programa de reestruturação, fechando agências. Ali começou o assédio moral contra os funcionários do banco que se sentiram pressionados a aceitar planos de demissão voluntária temendo perder seus empregos, benefícios e salários”, conta João Fukunaga, secretário de assuntos jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo e funcionário do Banco do Brasil.

O dirigente critica a intenção do banco de demitir 2,3 mil funcionários e transformar 333 agências em todo o país em postos de atendimento e 49 postos em agências, sob o argumento de que os clientes não serão prejudicados já que eles serão compensados pela ampliação do modelo digital em que têm acesso às suas contas por meio da internet.

Para Fukunaga essa decisão acaba com o papel de um banco público de atender a parcela mais pobre da população. “Em São Paulo você até pode achar que tem uma posição consolidada de clientes que utilizam a internet e os smartphones, mas as filas continuam imensas nas cidades com uma população de menor poder aquisitivo, porque o os mais pobres utilizam as agências para tirar suas dúvidas também”.

Para o dirigente, um banco público pode dar lucro, mas não pode adotar um modelo de banco privado que não atende o seu papel social. De acordo com dados da própria instituição, desde o golpe de 2016 o BB perdeu mais de 1 milhão de clientes de contas pessoas física e jurídica, além de investidores de cadernetas de poupança.

“Essa diminuição do papel social de Banco do Brasil para uma lógica de mercado privado impede que a população mais pobre tenha acesso aos serviços que a instituição tem de prestar enquanto banco público”, adverte Fukunaga, que também é representante da comissão de funcionários dentro do BB.

A proposta de demissão do BB

Pela proposta apresentada pela direção do Banco do Brasil, os trabalhadores e trabalhadoras com até 20 anos de banco receberão até 7,8 salários brutos. Quem está há mais de 20 anos receberá até 9,8 salários, desde que o piso não seja menor do que R$ 20 mil e o teto de R$ 200 mil. Os funcionários e seus dependentes terão as mensalidades do plano de saúde pagas por um ano. Eles também serão dispensados de ressarcir custos com treinamentos e cursos e de restituir ao banco “vantagens” recebidas em nomeação ou remoção ocorrida com menos de 365 dias da data de desligamento.

Fonte: ABCD Maior

PDV do Itaú contempla 6,9 mil funcionários, diz Candido Bracher

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O programa de demissão voluntária (PDV) anunciado na segunda-feira, 29, pelo Itaú Unibanco abrange 6,9 mil funcionários, de acordo com o presidente do banco, Candido Bracher. “É difícil projetar. O último PDV fizemos há dez anos. Não temos uma base estatística para saber a taxa de adesão. Só sabemos que o público que pode optar é de cerca de 6,9 mil funcionários”, disse ele, em teleconferência com a imprensa, para comentar os resultados do segundo trimestre, nesta manhã de terça-feira, 30.

Os funcionários do Itaú podem aderir ao PDV entre os dias 1 a 31 de agosto. Ao final de junho, o banco totalizava 98.446 colaboradores.Segundo Bracher, a razão que motivou o banco a capitanear um PDV no cenário atual é o avanço da plataforma digital.

Ele explicou que não se trata de uma redução de funcionários, mas uma oportunidade de otimização do quadro do banco.”O Itaú tem feito diversas iniciativas digitais que têm contribuído para uma menor necessidade de mão de obra. Isso criou oportunidade de redução do quadro”, disse o presidente do Itaú.

Apesar disso, o banco ainda abre mais contas nas agências físicas. Segundo Bracher, por mês o Itaú abre 70 mil contas. Nas agências o número é quase três vezes maior. “Abrimos bem mais que isso nas agências físicas uma vez que todas as contas de folha de pagamento das empresas são abertas nas agências”, afirmou ele, acrescentando que foram abertas 1 milhão de contas nas agências e 205 mil digitais no segundo trimestre.

Após fechar cerca de 200 agências no segundo trimestre, o Itaú Unibanco segue avaliando o encerramento de mais unidades físicas, mas não prevê um número maior no segundo semestre, de acordo com Bracher. O movimento, conforme ele, é uma resposta ao comportamento do cliente da instituição e não há uma meta estabelecida.

“Temos visto o incremento da digitalização. Já abrimos mais de 1 milhão de contas no aplicativo, que passa a ter novas funcionalidades como reconhecimento facial para o financiamento de veículos, serviço de câmbio. Vários produtos têm sido digitalizados, o que tem diminuído a busca da agência pelo cliente”, explicou Bracher.

Sem precisar um número de agências a ser fechado, o presidente do Itaú disse que o banco ainda tem uma “quantidade” de agências muito próximas como resultado das inúmeras fusões que a instituição fez. “Onde temos agências e uma pode comportar o fluxo de clientes da outra, vemos possibilidade de redução. Continuamos avaliando a redução de agências. Não temos projeção para o segundo semestre, mas não será maior”, garantiu Bracher.

Fonte: Jornal DCI

Reestruturações anunciadas pelo BB e Itaú fortalecem agências digitais

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O Banco do Brasil e o Itaú Unibanco anunciaram nesta semana reestruturações que afetarão funções, agências e departamentos no segundo semestre deste ano. O Itaú lançou o PDV (Programa de Desligamento Voluntário) e o Banco do Brasil o PQA (Programa de Adequação de Quadro), ambos com planos de demissão voluntária.

O BB oferta incentivos de R$ 20 mil a R$ 200 mil para os colaboradores que se demitirem voluntariamente. Já pelo Itaú, são dois pacotes de benefícios: pagamento de 0,5 salário por ano trabalhado (limitado a 6 salários) e manutenção do plano de saúde por 60 meses ou pagamento de 0,5 salário por ano trabalhado (limitado a 10 salários) e manutenção do plano de saúde por 24 meses.

Com as medidas, os bancos estimam atrair até 10 mil colaboradores. Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Maringá, Claudecir de Souza, as reestruturações são ‘cortes’ de funcionários sem previsão de recontratações.

As propostas divulgadas pelos bancos mostram um fortalecimento das agências digitais. No caso do Banco do Brasil, as mudanças incluem a criação de uma unidade que acompanhará o desenvolvimento de técnicas, ferramentas e inovações que utilizam soluções com inteligência analítica e inteligência artificial.

O BB também anunciou que serão criadas 42 novas Agências Empresas (até outubro); transformadas 333 agências em Postos de Atendimento Avançado e outros 49 PAAs em agências. Em nota enviada à CBN, o Itaú informou que o objetivo é adequar as estruturas do banco à realidade do mercado.

Fonte: CBN Maringá

Número de funcionários em bancos no Japão cai ao menor nível em 13 anos

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O número de funcionários trabalhando em bancos públicos e privados no Japão reduziu ao menor nível em treze anos, informou a emissora pública NHK, citando como fonte o relatório de uma empresa de pesquisa divulgado no fim de semana.

Os dados disponibilizados pela NHK News mostram que houve uma redução de 3.629 empregados no ano fiscal de 2018, encerrado em 31 de março, em relação ao ano fiscal anterior.

Trata-se do maior declínio desde 2006, quando os três principais grupos financeiros, Mitsubishi UFJ, Sumitomo Mitsui e Mizuho, foram formados.

Até o final de março, o número de funcionários em 81 bancos existentes no Japão somava 223.778. Desse total, 62 bancos, ou cerca de 80%, reduziram o número de empregados no ano fiscal de 2018.

A redução acorre em razão da adoção de tecnologia digital, com os bancos modernizando suas operações e automatizando o processamento de uma grande quantidade de dados.

Além disso, um crescente número de bancos está também diminuindo a quantidade de agências, uma vez que poucos clientes estão indo a instituições financeiras nesta era de Internet Banking.

“A tendência agrada aos bancos por conta da redução de gastos na folha de pagamento, o que pode ser repassado ao cliente”, segundo especialista consultado pela agência Kyodo.

Nana Otsuki, analista chefe da corretora de seguros Monex, disse que o modelo convencional de negócios –que depende da mão de obra para obter lucros– está entrando em um período de transição.

Segundo ela, esta é uma tendência [internet banking] que está praticamente no início, mas que deve entrar em um ritmo de aceleração cada vez maior.

Fonte: Mundo Nipo

BB e Pan têm piores ouvidorias entre os grandes bancos, diz BC

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O banco Pan e o Banco do Brasil possuem as piores ouvidorias entre as instituições financeiras de maior porte no país, indicou nesta segunda-feira o “Ranking de Qualidade de Ouvidorias”, divulgado pelo Banco Central.

Em uma escalada de zero a cinco, o índice do Pan foi de 2,64 no segundo trimestre de 2019, enquanto o do Banco do Brasil foi de 3,05. Quanto menor o índice, pior a ouvidoria.

O índice é formado a partir das reclamações registradas pelos cidadãos nos canais de atendimento do Banco Central. São considerados aspectos como o prazo de resposta dos bancos às reclamações e a qualidade da resposta.

Além disso, o indicador leva em conta a iniciativa dos bancos em aderir a plataformas públicas de resolução de conflitos com os clientes.

Entre as instituições com mais de quatro milhões de clientes, o Pan apresentou prazo médio de respostas de 11,03 dias úteis, sendo que houve 31 reclamações sobre a qualidade da resposta e 1 reclamação sobre a própria ouvidoria.

No caso do Banco do Brasil foram 9,83 dias úteis para resposta e 24 reclamações contra a qualidade da resposta. Houve ainda 2 reclamações contra a ouvidoria.

A terceira pior ouvidoria, conforme o ranking, é do Banco CSF, com índice de 3,17. Na lista com 12 instituições, o Banco do Nordeste aparece com a melhor classificação para ouvidorias, com índice de 4,95.

Instituições menores

Entre as instituições financeiras com menos de quatro milhões de clientes, a pior ouvidoria é a da Modal, com índice de 1,43. Na sequência aparecem GMAC (1,46) e Inter (1,58).

A reportagem pediu um posicionamentos dos bancos que tiveram avaliação ruim. O espaço está aberto para as considerações da instituições.

O Banco PAN informa que investe constantemente na melhoria e modernização de processos internos, de produtos e na qualidade do atendimento ao cliente.

Fonte: Portal R7

Exchange de criptomoedas perde R$ 98 mil após BB encerrar conta

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A Justiça de São Paulo decidiu que o Banco do Brasil não deve ressarcir a exchange Brasil Bitcoin de retirada de R$ 98 mil de sua conta. A corretora havia procurado o judiciário após ter sua conta corrente encerrada pela instituição bancária. Apesar de o processo estar em segredo de justiça, a sentença foi publicada na quarta-feira (24) no Diário Oficial de São Paulo.

De acordo com o documento, a corretora de criptomoedas teve sua conta corrente encerrada pelo Banco do Brasil e nisso o valor de R$ 98 mil que estava nessa conta foi devolvida pela instituição financeira ao Banco Itaú.

A questão é que o juiz responsável pelo caso afirmou que a ação era improcedente e deu razão ao Banco do Brasil, pois entendeu que o saque se tratava de culpa exclusiva de terceiro.

“Em que pese o banco réu ter confirmado que devolveu valores da conta do autor para o Banco Itaú, tenho que o requerido não pode ser responsabilizado pelo evento danoso, já que foi a correntista que pediu a devolução das transferências bancárias alegando fraude”.

O juiz disse que caberia à exchange ao invés de mover uma ação contra o Banco do Brasil, processar esse correntista que pediu que o valor fosse devolvido a sua conta no Itaú.

“Assim, o autor, que afirma ter as notas fiscais da operação, deve se voltar contra a correntista que alegou ser a operação fraudulenta”, afirmou o juiz em sentença.

O resultado é que a corretora terá de arcar com as custas processuais pelo fato de ter perdido a ação.

Banco do Brasil e Itaú

Erick Crus, dono da Brasil Bitcoin, disse ao Portal do Bitcoin que mesmo sabendo que cabe recurso contra essa decisão não irá recorrer. Ele explicou que “isso está ocorrendo desde o ano passado”.

“Foi uma fraude que aconteceu no banco Itaú. Depois que o banco notou a fraude pediu o dinheiro de volta. Ultimamente não tivemos tempo para ver isso. Estamos nos dedicando ao crescimento da empresa”.

De acordo com Crus, recorrer dessa decisão seria desvantajoso em questão da logística que teria de ser adotada. “Se a gente fosse contratar alguém para ver isso e ir atrás se perderia muito tempo. O desgaste seria enorme. A gente vai deixar para lá esse dinheiro”.

Ele afirmou que não possui o porte de grandes players do mercado, como Mercado Bitcoin e BitcoinTrade, que tem dezenas de funcionários.

“A gente, diferente deles, não tem esse número grande de funcionários”.

Bancos x exchanges

O problema envolvendo o encerramento de contas de corretoras de criptomoedas por parte dos bancos está sendo analisado num inquérito administrativo junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O órgão instaurou o inquérito para apurar se esse ato dos bancos se amolda a uma espécie de conduta anticoncorrencial, vedada pela legislação brasileira.

Apesar de o caso ter sido levado à autarquia pela Associação Brasileira de Criptoativos e Blockchain (ABCB) após o encerramento da conta da plataforma Atlas pelo Banco do Brasil, a decisão do Cade irá vincular todos os atores do mercado.

A expectativa agora é saber se o órgão vai ou não promover um processo administrativo. Caso promova e o órgão, por fim, entenda que o caso é de conduta lesiva a competitividade no mercado, os bancos terão de se abster de encerrar contas dessas empresas.

Mas isso dependerá do resultado do processo administrativo que sequer foi aberto ainda.

Fonte: Portal do Bitcoin

MP da Liberdade Econômica quer bancos abertos aos sábados

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O relatório da Medida Provisória (MP) da Liberdade Econômica autoriza a abertura de agências bancárias aos sábados. Atualmente, este tipo de funcionamento é estritamente proibido.

O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS), relator da medida, propõe a revogação de uma lei criada no ano de 1962, que veta o expediente interno e externo de “estabelecimentos de crédito”.

O novo texto foi aprovado em comissão especial no dia 11 de julho, mas a medida já enfrenta resistência de sindicatos de bancários, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

A possibilidade de abertura dos bancos aos sábados vem de uma emenda inserida por Goergen na MP. O parlamentar também defende liberar o trabalho aos domingos e feriados.

Fonte: Renova Mídia

Mudanças anunciadas pelo BB vão afetar até 3 mil pessoas

Publicado em: 30/07/2019

O anúncio de reorganização feito pelo Banco do Brasil prevê um programa de readequação de pessoal, incluindo demissão voluntária, e a redução do número de agências. A estimativa, segundo fontes da equipe econômica, é que as mudanças afetem de 2 mil e 3 mil funcionários. A previsão inclui remanejamento de pessoas entre as unidades do banco, além das demissões. Não há meta de desligamentos.

Segundo comunicado distribuído ao mercado, os funcionários “que reúnam as condições estabelecidas no regulamento poderão aderir a um plano de desligamento incentivado”, que foi batizado de Programa Adequação de Quadros (PAQ). Os interessados poderão fazer a adesão até 14 de agosto.

O BB informou que o programa visa a equacionar “as situações de vagas e de excessos nas unidades” da instituição. A ideia era divulgá-lo há três ou quatro semanas, segundo fontes. Mas o anúncio acabou atrasando, e o banco entrou no chamado período de silêncio, que antecede a divulgação de resultado trimestral.

O impacto financeiro do programa deverá ser revelado justamente na data de divulgação do resultado em 8 de agosto.

Segundo o BB, os funcionários que decidirem se desligar do banco receberão uma indenização vinculada ao tempo de trabalho, de até 9,8 salários, conforme critérios do programa. Além disso e de outros direitos trabalhistas, o banco ressarcirá o plano de saúde desses empregados e dependentes por um dano 1 ano.

O plano de reestruturação prevê ainda a redução do número de agências: 333 delas serão transformadas em postos de atendimento avançado. Isso significa que deixarão de ter gerentes. Na prática, nada muda para o cliente, mas haverá redução de cargos. Aqueles que perderem a função manterão sua renda pelo período de 120 dias, segundo o BB.

Haverá ainda fusão entre susperintendências estaduais. O plano foi aprovado pelo Conselho de Administração do banco, e as medidas serão implementadas ao longo do segundo semestres de 2019. Mas estima-se que o efeito maior será sentido em 2020.

O comunicado do banco também diz que, para aumentar a eficiência operacional, serão criadas 42 novas Agências Empresas, até outubro. São unidades que trabalham apenas com pessoas jurídicas. Outros 49 postos de atendimento avançado serão “promovidos” a agências.

A reestruturação contempla a criação da Unidade Inteligência Analítica, que acompanhará o desenvolvimento de técnicas, ferramentas e inovações que utilizam soluções com inteligência analítica e inteligência artificial, com objetivo de acelerar o desenvolvimento digital do BB.

“O Banco do Brasil reitera que estas e outras iniciativas se alinham ao propósito de ampliar a competitividade, por meio da transformação digital e do dinamismo do modelo de atendimento e relacionamento”, diz a nota.

Quem aderir ao programa de demissão voluntária vai receber a título de indenização um salário por ano trabalhado na instituição. Haverá um limite de 7,8 salários para quem tem até 20 anos de serviço no BB e de 9,8 salários no caso do funcionário com mais de 20 anos. Além disso, foi fixado um piso de R$ 20 mil e um teto de R$ 200 mil, nas duas situações.

Essa não é a primeira vez que o BB anuncia um plano de enxugamento de quadros. Em 2016, o então presidente do banco, Paulo Caffarelli, anunciou o fechamento de 402 agências e transformação de outras 379 em postos de atendimento avançado.

Caffarelli também anunciou um Plano de Incentivo à Aposentadoria, que teve 9,4 mil adesões.

Fonte: O Globo

Diretoria da AGEBB se reúne em SP para discutir plano de desligamentos no BB

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O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta segunda-feira (29) que vai lançar um conjunto de ações para promover uma reorganização institucional, que vai incluir uma adequação nos quadros de funcionários no banco, com lançamento de um plano de desligamento incentivado. “O Conselho de Administração aprovou o Programa Adequação de Quadros (PAQ) que visa otimizar a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco. Cabe notar que os funcionários que reúnam as condições estabelecidas no regulamento poderão aderir a um plano de desligamento incentivado”, diz o banco em comunicado.

Diante da notícia, o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, convocou uma reunião entre os diretores, especialmente gerentes do banco na ativa, para discutir o plano de reestruturação anunciado e analisar as medidas que serão tomadas. “Mais uma vez os funcionários do BB tomam conhecimento desse plano pela imprensa. Isso é um descaso com esses trabalhadores, alguns deles com anos de casa na instituição”, afirma o executivo. A reunião ocorre no dia 3 de agosto, na sede da AGEBB, em São Paulo.

O BB diz que o impacto financeiro das alterações no quadro de pessoal será divulgado até o fim de agosto e não altera as projeções (guidance) divulgadas para 2019. Em 2018, o banco já havia reduzido em 2.195 o número de funcionários através desse tipo de mecanismo. No final do ano, o quadro da estatal era de cerca de 101 mil trabalhadores.

O lançamento de um PDV pelo Banco do Brasil já era esperado. Em maio, Fernando Soares, secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério da Economia, já havia afirmado ao G1 que o governo havia aprovado sete programas de demissão voluntária ou aposentadoria incentivada de empresas estatais distintas, e que outros quatro estavam em discussão.

Redimensionamento da estrutura

Dentre as ações da reorganização, estão a revisão e o redimensionamento da estrutura organizacional nos níveis estratégico (direção geral), tático (superintendências), de apoio (órgãos regionais) e de negócios (agências). A implementação dessas ações ocorrerá no segundo semestre deste ano.

Uma das mudanças antecipadas pelo BB é a criação de uma unidade de inteligência analítica, em linha com o objetivo estratégico de acelerar a transformação digital. Essa unidade acompanhará o desenvolvimento de técnicas, ferramentas e inovações que utilizam soluções com inteligência analítica e inteligência artificial.

O banco também diz que vai criar 42 novas “agências empresas”, até outubro; transformar 333 agências em postos de atendimento avançado (PAA); e mudar outros 49 PAAs para agências.

“O Banco do Brasil reitera que estas e outras iniciativas se alinham ao propósito de ampliar a competitividade, por meio da transformação digital e do dinamismo do modelo de atendimento e relacionamento. Fatos adicionais, julgados relevantes, serão prontamente divulgados ao mercado”.

Fonte: G1 (Com AGEBB)