BB tem lucro de R$ 4 bilhões no 1º trimestre, alta de 45%

Publicado em: 09/05/2019

O Banco do Brasil registrou lucro líquido contábil de R$ 4 bilhões no 1º trimestre. O resultado representa um aumento de 45,7% na comparação com os 3 primeiros meses do ano passado, quando a instituição lucrou R$ 2,7 bilhões. Se comparado com o resultado do 4º trimestre, o lucro foi 5,3% maior.

Já o lucro líquido ajustado do banco, que exclui itens extraordinários, somou R$ 4,2 bilhões no período entre janeiro e março, valor 40,3% maior se comparado ao mesmo período de 2018.

“Esse foi o maior resultado nominal em um trimestre na história do BB”, informou o banco, em comunicado.

BB1

Segundo o banco, o resultado foi impulsionado pelo aumento da margem financeira, pela redução das despesas de provisão de crédito, pelo aumento das rendas de tarifas e pelo controle de custos.

O retorno sobre o patrimônio líquido do Banco do Brasil, um indicador da lucratividade dos bancos, atingiu 16,8%, ante 15,4% no trimestre anterior. Apesar da alta, o desempenho segue abaixo do registrado pelos concorrentes.

A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 684,1 bilhões e cresceu 0,8% em 12 meses, com destaque para as carteiras pessoa física e agronegócio, que avançaram 7,8% e 1,5% respectivamente, na comparação anual.

O índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 2,59% no final de março. Já a despesa com provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) caiu 26,3% na comparação anual.

Distribuição de R$ 1,6 bilhão aos acionistas

O BB anunciou também que serão distribuídos R$ 1,6 bilhão aos acionistas em forma de Juros Sobre o Capital Próprio (JCP) no trimestre, o que representa um crescimento de 93,2% na comparação com o 1º trimestre de 2018.

Outros bancos

Entre os maiores bancos do país, o maior lucro no 1º trimestre foi do Itaú, que reportou ganhos de R$ 6,710 bilhões, um crescimento de 6,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

No primeiro trimestre, o Bradesco registrou lucro líquido contábil de R$ 5,82 bilhões, uma alta de 30,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já o Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,415 bilhões, o que representa um crescimento de 21,1% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 2,820 bilhões).

Fonte: G1

Conselho do BB aprova nova proposta para a Cassi; despesa é de até R$ 586 mi

Publicado em: 08/05/2019

O Banco do Brasil informa que seu conselho diretor aprovou nova proposta de reforma estatutária apresentada pelo Conselho Deliberativo da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). O novo estatuto, agora, depende de aprovação pelos associados. Caso aprovado, de acordo com comunicado do banco, a despesa adicional prevista é de até R$ 586 milhões em 2019.

A nova proposta visa alterar o modelo de custeio e melhorias na governança da Cassi, que é o plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil. O BB reitera que o aumento estimado das despesas não altera as projeções (guidance) par ao ano nem impacta o passivo atuarial.

Mobilização dos bancários

O Sindicato dos Bancários de BH e Região, juntamente com a Contraf-CUT, defende que os associados à Cassi aprovem a nova proposta pela manutenção da Caixa de Assistência. A votação será realizada entre os dias 17 e 27 de maio e podem votar funcionários da ativa e aposentados. O associado poderá registrar o voto no site e no App da Cassi, nos terminais de autoatendimento do BB e, para funcionários da ativa, existe ainda a opção de votar pelo SisBB.

Nas negociações sobre a Cassi, o Banco do Brasil teve que abrir mão de sua intransigência e avançar nos seguintes pontos, em relação à proposta rejeitada em 2018:

– O banco manteve a relação contributiva 60% a 40%, por meio da contribuição de 3% sobre cada dependente dos ativos e do pagamento da taxa de administração até 2021;

– Aceitou a inclusão dos novos funcionários no Plano de Associados

– Abriu mão do voto de minerva na diretoria em questões cruciais, mantendo somente para algumas questões operacionais que não alteram direitos dos associados

– Acatou a cobrança por dependente vinculada ao percentual do salário e protegendo os associados de futuros aumentos superiores aos reajustes salariais

Após várias reuniões, as entidades representativas (exceto a CONTEC) aceitaram levar à consulta do Corpo Social desta proposta debatida e construída em conjunto, banco e entidades. Dada a situação financeira da Cassi, de déficit de R$ 351 milhões e patrimônio líquido negativo no Plano Associados causados principalmente pela chamada inflação médica, a alternativa seria uma intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com desfecho imprevisível. O Sindicato e a Contraf-CUT indicam sua aprovação.

Na proposta conquistada pelas entidades, o princípio fundamental do custeio da Cassi, a solidariedade, foi mantido. Quem ganha mais paga mais, quem ganha menos paga menos, de maneira que todos os associados e seus dependentes tenham o mesmo atendimento, independentemente de sua situação funcional.

“A exaustiva negociação entre o BB e as entidades representativas do funcionalismo, foi uma tentativa de proteger a Cassi e garantir a sua sustentabilidade num cenário político extremamente complicado e desfavorável à manutenção dos nossos direitos. Não estamos falando de salvar a Aassi somente do ponto de vista financeiro, mas salvá-la de ser liquidada ou ter a sua carteira alienada para um plano de mercado. Defender essa alteração estatutária nesse momento é mais do que um ato de sensatez, é um ato de responsabilidade para com a nossa Caixa de Assistência”, afirmou Luciana Bagno, que é diretora do Sindicato e representa a Fetrafi-MG/CUT na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Nova proposta foi fruto de muita negociação

As negociações sobre o custeio da Cassi começaram em 2015. Desde o início, o BB tentava repassar o custo do plano de saúde para os associados. A Contraf-CUT e o Sindicato sempre defenderam uma solução perene da Cassi, mantendo a relação contributiva da 60% a 40% entre banco e associados.

Em 2016, a Contraf e as entidades representativas componentes da mesa de negociações (Anabb, Contec, AAFBB e FAABB) resistiram às investidas do banco, conseguiram manter os direitos dos associados e negociar o Memorando de Entendimentos válido até 2019, que foi aprovado pelos associados. O acordo previa aumento provisório das contribuições dos associados para 4% e uma série de ressarcimentos de despesas pelo BB, de forma a manter a relação contributiva de 60% a 40%.

A gestão da Cassi deveria implementar uma série de medidas de contenção de despesas, preservando os programas de saúde e melhorando o atendimento. Estas medidas não se mostraram eficazes, o déficit da Cassi se acumulou, reservas foram consumidas e foi preciso encontrar nova solução.

Em 2018, o banco rompeu unilateralmente a mesa de negociações, elaborou uma proposta de seu interesse com seus aliados na Cassi. A proposta alterava profundamente o modelo de governança, excluía os novos funcionários do Plano Associados e instituía a cobrança por dependente por faixas salariais, reajustada pela inflação médica. O Sindicato e a maioria das entidades representativas foram contra sua aprovação e 70% dos associados disseram não às mudanças.

Diante da negativa dos associados, o BB foi obrigado a reabrir as negociações, o que viria a acontecer somente em janeiro de 2019, após a posse do novo governo. A diretoria eleita da Cassi e as entidades representativas criaram um Grupo de Trabalho que elaborou uma proposta de consenso, sugerindo mudanças no custeio e na estrutura organizacional.

O banco não acatou a proposta do GT, começou as negociações de maneira intransigente e apresentou às entidades a mesma proposta que já havia sido rejeitada em votação, agravada com aumento de contribuição dos associados. As entidades rejeitaram de pronto, exigiram respeito, apresentaram várias sugestões e solicitaram uma série de cálculos atuariais aos técnicos da Cassi. Depois de dez rodadas de negociação, o banco apresentou a proposta final, que dever ser levada à apreciação do Corpo Social.

A Contraf e o Sindicato entendem que a proposta apresentada pelo BB não é a ideal, mas mantém os preceitos fundamentais. Mantém a relação contributiva de 60% a 40%, mantém a solidariedade mesmo cobrando por dependentes, incorpora os novos funcionários no Plano Associados, mantém os pontos fundamentais da governança da Cassi e o equilíbrio entre banco e associados. Traz ainda novos aportes do BB para recompor a situação financeira precária do plano de saúde.

A negociação se deu sob a vigência da Resolução CGPAR 23, que determina às empresas federais que instituam cobrança por dependente ou por faixa etária. A cobrança por faixa etária foi rechaçada pelas entidades, pois significaria grandes aumentos nas contribuições ao longo do tempo. Nas negociações, o banco avisou que só aceitaria fazer novos aportes à Cassi se fosse estabelecido uma das duas formas de cobrança.

A proposta é fruto de negociação em uma conjuntura política adversa, em que o governo empossado em janeiro anuncia a privatização de “tudo o que for possível” e não mede esforços para destruir a Previdência Social, cortar direitos trabalhistas, atacar sindicatos e organizações sociais e sucatear os serviços públicos.

Fonte: IstoÉ Dinheiro com Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte

Lucro da BB Seguridade chega a R$ 1 bilhão e bate recorde no 1º trimestre

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A holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil, BB Seguridade (BBSE3), fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 1,014 bilhão, o maior valor já registrado para o período. O resultado representa uma alta de 11,7% em um ano.

De acordo com a empresa, o número recorde foi justificado pela evolução de 60,8% do resultado financeiro combinado das empresas do grupo, impulsionado principalmente pela deflação do índice IGP-M no período de atualização das reservas de planos tradicionais, e elevação do IPCA, que afetaram positivamente o resultado financeiro da Brasilprev, de planos de previdência.

Os prêmios emitidos de seguros subiram 15,4% na comparação com o primeiro trimestre de 2018, para R$ 1,8 bilhão, com destaque para o seguro prestamista, com expansão de 82,0%. Os seguros de vida, habitacional e residencial subiram 9%, 10,1% e 9,6%, respectivamente.

A companhia encerrou março com patrimônio líquido de R$ 7,792 bilhões, cifra 20,5% menor em um ano, mas alta de 14,1% sobre o fim de 2018. O retorno ajustado (RSPL) foi a 58,9% no primeiro trimestre, crescimento de 18,5 pontos porcentuais em um ano, de 40,4%. Nos três meses anteriores, estava em 41,4%.

A BB Seguridade somava R$ 7,803 bilhões em ativos totais no primeiro trimestre, queda de 20,4% em um ano. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, o montante se reduziu em 28,4%.

Fonte: Infomoney

Lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos

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Foi lançada nesta quarta-feira 8, na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos. Suprapartidária, a Frente conta com a assinatura de 200 parlamentares e tem o objetivo de analisar projetos em tramitação e difundir a causa das instituições financeiras públicas para outras esferas. Além de analisar de todos os fatores que envolvem as ameaças de privatização.

Os parlamentares avaliam que a Frente ganha força à medida que a equipe econômica do atual governo anuncia novas ações que enfraquecem os bancos públicos como agentes das principais políticas públicas sociais do país. A diretoria da Caixa, por exemplo, já iniciou venda de ativos e anunciou abertura de capital de quatro subsidiárias.

Após o lançamento da Frente, especialistas em economia renomados, como Sérgio Mendonça, Luiz Gonzaga Belluzzo (Unicamp), Paulo Fernando Cavalcanti Filho (UFPb) e Luiz Fernando de Paula (UFRJ) explicaram a importância dos bancos públicos para a população e para o desenvolvimento do país, durante o Seminário “Bancos Públicos e Desenvolvimento”.

Dirigentes do Sindicato foram a Brasília participar do lançamento da Frente e contribuir para o debate e mobilização em torno da defesa dos bancos públicos e de sua função social para o desenvolvimento do país.

“Essa Frente significa uma organização da sociedade civil para levar a Câmara e o Senado, assim como para toda a sociedade, o debate sobre a importância dos bancos públicos. Importância essa pois os bancos públicos financiam a agricultura familiar, como o Banco do Brasil, o Minha Casa Minha Vida, o Luz Para Todos e inúmeros projetos sociais fundamentais para o desenvolvimento do país”, declarou o diretor do Sindicato e bancário do BB, João Fukunaga.

“Você imagine um país como o Brasil sem bancos públicos. Juros cada vez mais altos, o crédito para quem realmente precisa de rendimentos através do seu trabalho cotidiano ficaria completamente prejudicado. Eu sou natural de uma cidade na região serrana do Rio, onde em 2011 aconteceu a maior tragédia climática da história do Brasil. Houve então uma articulação por parte do BNDES para concessão de crédito para recuperar a economia local. Quem operava eram o BB, Caixa e os bancos privados. Pergunta se os bancos privados liberaram o crédito, se eles se esforçaram para que esse recurso chegasse a maioria das pessoas. É claro que não”, disse o deputado federal Glauber Braga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil realiza diversas alterações em seu quadro gerencial

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou em comunicado na última terça-feira (7) mudanças em seu management.

De acordo com o banco, Guilherme Horn foi nomeado conselheiro de administração. Por sua vez, Ronaldo Simon Ferreira se tornou diretor de reestruturação de ativos operacionais.

Já Simão Luiz Kovalski agora é diretor comercial da operação de varejo.

Por último, Paulo Roberto Evangelista de Lima é membro atual do comitê de remuneração e elegibilidade.

Fonte: Infomoney

Ações da Petrobras e do Banco do Brasil são as preferidas dos analistas em maio

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Após liderar por muitos meses a preferência dos analistas, Petrobras (PETR4) divide em maio o pódio com Banco do Brasil (BBAS3). Ambas as empresas receberam oito recomendações de casas de análise, segundo levantamento feito pelo InfoMoneycom 13 carteiras de ações. No ano, os papéis sobem 16,58% e 7,63%, respectivamente, ante alta de 7,71% do Ibovespa.

Dentre as justificativas para as escolhas, as equipes de análise apontam o valuation atrativo de Petrobras, com os papéis negociados abaixo de seus pares globais, bem como o processo de desalavancagem da companhia e a sólida geração de fluxo de caixa.

Com relação ao setor bancário, os analistas citam a posição estratégica das instituições financeiras em um cenário de recuperação econômica, com expectativa de crescimento das concessões de crédito nos próximos trimestres, inadimplência sob controle e despesas operacionais comportadas.

Ainda na lista dos papéis mais recomendados para maio, destaque para empresas voltadas à economia doméstica, como Pão de Açúcar (PCAR4), e para papéis com viés de proteção, caso de Suzano (SUZB3).

Confira abaixo as ações mais recomendadas* pelos analistas para maio e as principais justificativas para as escolhas. Para investir nos papéis com taxa zero de corretagem, clique aqui e abra uma conta gratuita na Clear.

Petrobras (PETR4)
Os fundamentos que justificam a escolha dos analistas por Petrobras se baseiam, em grande parte, na desalavancagem em andamento da companhia e na sólida geração de caixa, reforçada pela recuperação nos preços do petróleo neste começo de ano, bem como na resolução do leilão da área excedente da cessão onerosa.

Banco do Brasil (BBAS3)
Assim como em abril, as casas de análise estão otimistas com o setor bancário brasileiro. Banco do Brasil deve se beneficiar da aprovação da reforma da Previdência e da retomada econômica, aumentando sua oferta de crédito no segmento de varejo. O maior otimismo econômico também deve acarretar aumento de empréstimos, níveis de inadimplência comportados, spreads saudáveis e despesas operacionais crescendo abaixo da inflação nos próximos anos. Segundo as equipes de análise, um potencial ganho pode partir ainda das possíveis vendas de subsidiárias, como gestão de ativos e cartões.

Braskem (BRKM5)
Na opinião dos analistas, a estratégia de diversificação de matérias-primas da Braskem é eficiente, contribuindo para uma redução dos riscos causados pela volatilidade da cotação dos insumos e aumentando sua competitividade. Além disso, há forte geração de caixa por conta dos ativos internacionais da companhia e pelas exportações. Outro ponto citado é a expectativa de retomada das negociações entre a Odebrecht e a holandesa LyondellBasell para venda da sua participação na Braskem, em um negócio avaliado em R$ 9 bilhões.

Pão de Açúcar (PCAR3)
Na opinião dos analistas, o “atacarejo” deve ser beneficiado por melhores tendências econômicas, com impacto positivo da recuperação da inflação de alimentos. Resultados fortes de Pão de Açúcar também devem sustentar as ações no curto prazo.

Suzano (SUZB3)
A Suzano exporta praticamente toda sua produção, ou seja, é uma companhia bem exposta ao dólar. Apesar de a empresa ter apresentado performance negativa nos últimos meses por conta das piores perspectivas para o mercado de celulose, Thiago Salomão, analista da Rico Investimentos, diz estar mais confortável para entrar no papel em maio, uma vez que seu preço está descontado, mostrando uma relação risco/retorno atrativa. “O papel surge como uma estratégia defensiva temendo um maio traumático para o mercado”, escreve.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil lança dois novos fundos multimercados espelho

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O Banco do Brasil ampliou o seu portfólio de investimentos em abril, com mais dois fundos: o BB Espelho Multimercado Truxt I Macro Estilo e o BB Espelho Adam Macro Estilo. Desta forma, o BB mantém o seu compromisso de disponibilizar soluções completas, isentas e personalizadas, como mais uma alternativa de diversificação para os clientes, oferecendo estratégias de gestores renomados do mercado e selecionados pela BB DTVM.

Este movimento foi iniciado em julho do ano passado, com o lançamento dos primeiros fundos espelho para o segmento Estilo. A gerente geral de investimentos e captação do BB, Luciane Effting, reforça a importância da diversificação no cenário econômico atual, de juros baixos, na busca por melhores rentabilidades.

“Estes fundos vêm em linha com nosso objetivo de oferecer um amplo portfólio de soluções de investimento para que o investidor, de acordo com o seu perfil, possa diversificar a sua carteira de forma eficiente”. O Adam Macro está disponível apenas aos clientes do Banco do Brasil.

Fonte: Jornal DCI

Bolsonaro erra: o BB não usa dinheiro público

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Maílson da Nóbrega*

Ao contrário do que disse e tem reiterado o presidente Jair Bolsonaro, o Banco do Brasil não usa recursos públicos nem dos trabalhadores. Ele adota essa visão equivocada para justificar a interferência no BB ao suspender a veiculação de um comercial em que o banco buscava conquistar clientes entre os jovens. Como se sabe, essa ação presidencial é proibida pela lei das estatais.

Hoje, em sua conta no Twitter, o presidente voltou ao assunto, assinalando que “qualquer empresa privada tem liberdade para promover valores e ideologias que bem entendem. O público decide o que faz. O que não pode ser permitido é o uso do dinheiro dos trabalhadores para isso. Não é censura, é respeito com a população brasileira”.

Para exercer suas funções, o BB se vale essencialmente de recursos que capta nos mercados locais e internacionais, não recorrendo ao Tesouro para conceder crédito e exercer atividades correlatas. Nos casos em que é agente do governo para programas especiais, como os dedicados a produtores de baixa renda, a atividade pode também ser exercida por outras instituições financeiras, inclusive as privadas.

O BB não se encaixa, pois, na definição de “estatal dependente do Tesouro”, como é o caso de empresas públicas. Esse é, por exemplo, o caso da Embrapa, que por não ter fins lucrativos costuma ser financiada com recursos públicos.

*É economista e ex-ministro da Fazenda.

Fonte: Blog Veja

Banco do Brasil diz que define juros por “aspectos técnicos”

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O Banco do Brasil (BBAS3) disse nesta quinta-feira (02) que as decisões sobre juros são tomadas por “aspectos técnicos”, mostra um comunicado enviado ao mercado.

A manifestação veio após um pedido de esclarecimentos feiro pela CVM acerca de “eventual pedido de redução dos juros dos financiamentos concedidos pelo emissor aos produtores rurais”.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, pediu ao presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Rubem Novaes, , ao participar da abertura da Agrishow na segunda-feira (29) , para que os juros do crédito rural cobrados pelo banco “caiam um pouco mais”.

Segundo o banco, “as taxas de juros dos produtos comercializados pela sua rede são estabelecidas considerando metodologias que levam em conta vários componentes entre eles o custo de captação, o risco projetado, a estrutura temporal de taxa de juros vigente no momento da precificação, o retorno ajustado ao capital alocado e as taxas praticadas pela indústria financeira”.

O documento foi assinado por Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Vice-Presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores.

Fonte: Money Times

Abap, Fenapro e BB explicam valor da campanha vetada por Bolsonaro

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Pouco mais de dez dias após o veto do presidente Jair Bolsonaro à campanha do Banco do Brasil (veja filme abaixo), a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) e a Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) se posicionaram sobre a polêmica. O assunto voltou a esquentar na última sexta-feira, 3, com um post nas redes sociais do Burger King. A marca quer recrutar os atores da campanha vetada do banco estatal para participar de uma propaganda do fast food.

Após o reverberar nas mídias sociais, a peça criada pela David causou um debate que entrou nos tópicos mais comentados do Twitter Brasil. A nova polêmica passou a ser em torno do custo do filme do Banco do Brasil. Parte dos internautas e da imprensa utilizou informação de que a campanha custou cerca de R$ 17 milhões, fato que foi rebatido pelas entidades por meio de um comunicado.

“Em defesa da publicidade brasileira, a Abap e a Fenapro vêm esclarecer informações citadas em ataque proferido nas redes sociais contra a agência de publicidade WMcCann. São informações incorretas sobre o custo de produção de peça publicitária para o Banco do Brasil. Não procede a informação de que a peça tenha custado R$ 17 milhões. Segundo esclareceu a própria agência, o custo de produção foi de cerca de R$ 1 milhão”, diz o texto.

Sendo assim, os outros R$ 16 milhões contemplam o investimento em mídia em TV, rádio e internet, como confirmou o próprio Banco do Brasil, também por meio de um comunicado. “Cabe destacar que o valor de R$ 17 milhões, divulgado pelo Banco do Brasil, engloba a produção do vídeo e das peças publicitárias e, principalmente, a compra de espaço nas mais diversas mídias, como TVs aberta e fechada, internet, rádio e demais meios, durante 15 dias. O Banco do Brasil esclarece ainda que o valor total despendido na campanha está alinhado com o que se pratica no mercado para iniciativas publicitárias com a mesma abrangência e finalidade”.

Abap e a Fenapro disseram ainda que a informação pode ser verificada facilmente através de notas fiscais de prestação de contas em poder do próprio cliente. “Agências de publicidade que atendem contas públicas atuam em sintonia com a legislação e as regras dos órgãos de controle, como a CGU. É fundamental antes de propagar informações imprudentes que se busque entender como funciona a atividade e a complexidade de uma campanha ou plano de mídia. Nossa atividade é considerada referência mundial pela sua qualidade e profissionalismo, responsável por gerar 550 mil empregos (diretos e indiretos), além de promover a riqueza de milhares de empresas brasileiras, valorizando marcas e vendendo produtos”, finaliza o texto.

Fonte: Meio & Mensagem

Agências do BB em Goiânia passam a realizar serviço de acolhimento de alvarás

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A partir de agora, todas as agências varejo do Banco do Brasil (BB) de Goiânia passarão a realizar o serviço de acolhimento de alvarás (inclusive trabalhistas), aos quais serão encaminhados para a central de resgates da instituição bancária, onde são realizados os levantamentos. No interior do Estado, os resgates continuam a ser realizados pela agência jurisdicionante de cada comarca. A informação é da Comissão de Direito Bancário da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO).

A novidade foi tema de reunião realizada na terça-feira (7), entre os representantes do BB, Emanuelle Pinheiro e Gustavo Borges; com o secretário-geral da OAB-GO, Jacó Coelho; e o diretor-tesoureiro, Roberto Serra da Silva Maia; na sede da OAB-GO, no Setor Marista.

Serviços

Os representantes do banco explicaram que o BB oferece aos advogados ainda o serviço de “autorização de crédito permanente” que possibilita ao advogado cliente do BB autorizar que todos os créditos oriundos de levantamento de depósitos judiciais a que tenha direito, disponíveis para pagamento no Banco do Brasil, sejam creditados integralmente em sua conta corrente ou poupança indicada por ele.

Uma vez feita a adesão ao serviço não é mais necessária a presença do advogado na agência para que seja feito o resgate.

O formulário de crédito em conta e o respectivo alvará poderá ser entregue no Banco por qualquer pessoa. Em relação aos depósitos judiciais, no BB são realizados a partir do pagamento de boleto que pode ser gerado no site (Clique aqui para ter acesso) e pago em qualquer banco, lotérica, internet banking ou aplicativo de instituições financeiras. Com informações da OAB-GO

Fonte: Rota Jurídica

Prefeitura de Cuiabá reafirma parceria com o BB na execução de projetos sociais

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O prefeito Emanuel Pinheiro recebeu na semana passada, a visita do vice-presidente do Banco do Brasil, João Pinto Rabelo Júnior e diretores da instituição financeira para formalizar a parceria por mais um ano na realização de eventos esportivos e acesso a financiamentos.

Reconhecido como um dos maiores incentivadores do esporte brasileiro, o Banco do Brasil confirma a escolha de Cuiabá para sediar importantes eventos, como a Etapa da Liga Mundial do Vôlei de Quadra, no mês de junho, Circuito de Vôlei de Praia, em outubro e a tradicional Corrida de Rua, no mês de novembro desse ano. A principal motivação foi contribuir de forma efetiva com as comemorações do aniversário dos 300 Anos da capital, oferecendo mais esse presente à população cuiabana.

O prefeito Emanuel Pinheiro disse que sempre é um grande prazer receber a diretoria do Banco do Brasil. “Quando nos reunimos, tenho certeza que Cuiabá ganha muito, pois as discussões sempre envolvem projetos em benefício à população e a cidade. O Banco do Brasil é um dos nossos maiores parceiros. Sempre que a prefeitura precisa, a instituição está de portas abertas. Da mesma forma, quero reforçar que a Prefeitura também está à disposição”, comentou Pinheiro durante a reunião realizada na sexta-feira (3).

O vice-presidente do Banco do Brasil, João Pinto Rabelo Júnior, frisou que o encontro com o prefeito, além de ser uma visita de cortesia, foi também para confirmar o compromisso de ser um agente facilitador, de modo que o município tenha mais acesso aos recursos oficiais e se sinta capacitado a realizar novos projetos para o benefício da população.

Na oportunidade, o secretário municipal de Fazenda, Antônio Roberto Possas de Carvalho oficializou os encaminhamentos que solicitam empréstimos com o Banco do Brasil, em torno de R$ 78 milhões para execução dos projetos de construção de dois novos viadutos em Cuiabá e continuação dos serviços de pavimentação do Programa Minha Rua Asfaltada.

Conforme o planejamento de melhoria na mobilidade urbana, sendo essa uma das prioridades da gestão Emanuel Pinheiro, as edificações serão construídas nas avenidas Manoel José de Arruda, conhecida como Avenida Beira Rio (no trevo da ponte Sérgio Motta) e Edna Maria Albuquerque Affi, a popular Avenida das Torres (cruzamento com a avenida Itália). Na área de pavimentação, os bairros beneficiados, integralmente, serão: João Bosco Pinheiro, na grande CPA, e São João Del Rei, na região Sul da Capital. Ambos localizados em regiões populosas e que necessitam de pavimentação. “O Banco do Brasil jamais deixou de nos ajudar, e esse apoio tem sido fundamental para consolidarmos algumas metas importantes”, finalizou Pinheiro.

Fonte: O Documento

Economus divulga relatório anual 2018 a participantes e beneficiários

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No dia 26 de abril, o Economus, responsável pelo fundo de pensão e pelo plano de saúde dos funcionários da antiga Nossa Caixa (incorporada pelo Banco do Brasil), divulgou o Relatório Anual de Informações aos seus participantes e beneficiários.

De acordo com o relatório, no segmento de Previdência 2018 foi um ano de consolidação das medidas adotadas objetivando o equilíbrio dos planos, entre elas o plano de equacionamento do Plano Regulamento Geral (Grupo C), aprovado pela governança e pelo patrocinador do Economus.

Já na Saúde, a entidade informa que fatores como o crescimento do custo médico hospitalar, o aumento da expectativa de vida, a adoção de novas tecnologias e o crescimento da frequência de uso pelos participantes exigiram que a diretoria da entidade intensificasse ações de gestão das despesas.

O diretor do Sindicato e bancário do BB, João Fukunaga, lembra que foi conquistada na mesa de negociação sobre Cassi a possibilidade de funcionários de instituições incorporadas pelo Banco do Brasil migrarem seus planos de saúde para a Cassi, como é o caso dos associados aos planos de saúde do Economus. A proposta, que versa sobre reforma estatuária da Cassi, ainda será submetida para deliberação do corpo social da entidade.

“Caso a proposta de mudança estatutária seja aprovada, será realizada uma mesa de negociação com os sindicatos para debater a forma como se dará esse processo de entrada na Cassi dos incorporados que assim desejem. Lembrando que essa mesa de negociação foi primeiramente fruto da Campanha Nacional 2018 e as discussões sobre a Cassi somente ajudaram a valorizar a mesa de negociação tocada pelos sindicatos de bancários. Essa é uma conquista importante do Sindicato e dos trabalhadores do BB em uma negociação duríssima, que além de buscar promover a sustentabilidade da Cassi e a manutenção da qualidade do seu serviço também beneficia diretamente os incorporados”, esclarece Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Santander abrirá agências para voluntariado de funcionários aos sábados

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O Santander Brasil anunciou nesta quinta-feira que vai abrir aos sábados algumas agências em 25 cidades do país para prestar orientação financeira gratuita à população, em um projeto de voluntariado entre seus funcionários. A iniciativa foi criticada pelo sindicato dos bancários de São Paulo.

Segundo a filial brasileira do banco espanhol, 29 agências do banco ficarão abertas aos sábados entre 4 de maio e o último sábado de junho, das 9h às 12h. As agências não prestarão atendimento bancário regular, mas voluntários do banco vão atender clientes e não clientes “interessados em receber apoio para organizar suas contas e investir”.
“Até o momento, mais de 1,2 mil funcionários do banco se inscreveram para participar desta missão cidadã”, afirmou o Santander Brasil em comunicado.

Porém, a presidente Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, afirmou que sábado não é dia de expediente bancário segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Não há porque o Santander abrir suas portas no fim de semana”, disse a presidente do sindicato. “Fomos comunicados pela imprensa e por denuncias de funcionários, tentamos falar com a direção do banco, mas ela tomou uma decisão unilateral e se recusou a negociar com os representantes dos trabalhadores.”

Segundo a entidade, a iniciativa do Santander Brasil representa um “precedente ruim para a categoria”.
“O banco quer promover um curso de educação financeira e poderia dar o exemplo diminuindo os juros e reduzindo as tarifas bancárias”, afirmou a dirigente.

O Santander Brasil frisou que qualquer funcionário do banco, e não apenas bancários, podem ser voluntários e que trata-se de um programa-piloto que poderá ser ampliado para mais cidades se houver demanda.

No primeiro trimestre, o Santander Brasil teve lucro recorrente de 3,485 bilhões de reais, alta 21,9 por cento sobre um ano antes. A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias avançou 9,5 por cento, para 4,529 bilhões, enquanto as despesas com pessoal subiram 0,4 por cento, a 2,319 bilhões.

Fonte: Exame

Investimento e despesa dos bancos em tecnologia cresce 3% em 2018, diz Febraban

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Os bancos brasileiros elevaram em 3% os investimentos e despesas em tecnologia no ano passado, num total de R$ 19,6 bilhões ante 2017, conforme a 27ª edição da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2019, feita em parceria com a Deloitte, anunciada nesta terça-feira, 7. Os gastos voltaram a crescer na contramão dos investimentos que diminuíram no ano passado.

“Isso não quer dizer que os bancos não estão investindo mais. Todo o gasto para melhorar a usabilidade, mão de obra, nuvem entram na linha de despesa. Ou seja, é uma mera classificação contábil, mas que nos dá uma tendência de mercado”, explicou Gustavo Fosse, diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da Febraban, em coletiva de imprensa.

Enquanto as despesas dos bancos passaram de R$ 13,2 bilhões em 2017 para R$ 13,9 bilhões em 2018, os investimentos se reduziram de R$ 5,8 bilhões para R$ 5,7 bilhões, nesta ordem. De acordo com Fosse, os bancos seguiram aumentando seus gastos em tecnologia a despeito de um ano impactado pela valorização do dólar e incertezas.

Os gastos e investimentos mais significativos foram destinados a softwares, que totalizaram R$ 10,1 bilhões. Na sequência, vieram hardware, com R$ 6,5 bilhões, e telecom, com R$ 3 bilhões.

Agências

O número de agências bancárias no Brasil entrou numa trajetória de estabilidade no ano passado, com a redução de 200 unidades frente a 2017, segundo a pesquisa. Os bancos contavam com uma rede de 21,6 mil pontos físicos no Brasil em 2018, considerando agências tradicionais, específicas para um determinado público e ainda as digitais.

“Entre os anos de 2016 e 2017, tivemos o impacto da venda de dois bancos, que se refletiu no número de agências no Brasil como resultado da consolidação que ocorreu no segmento”, disse Gustavo Fosse, referindo-se à venda do HSBC para o Bradesco e da operação de varejo do Citi para o Itaú Unibanco.

No geral, a tendência, conforme ele, é de manutenção do número de agências no Brasil, mas uma mudança “muito forte” na característica dos serviços que os clientes procuram nas redes dos bancos.

“O transacional comum diminuiu, mas a agência se manteve. Já o transacional mais complexo como, por exemplo, concessão de crédito e investimento aumentou ou caíram pouco”, explicou Fosse, acrescentando que as agências tendem a assumir o papel de um ambiente para a realização de operações mais estruturadas.

Para o diretor da Febraban, a agência bancária será o que o “cliente quiser”. “O que temos observado é que nos grandes centros as agências têm se tormado um grande ponto para tirar dúvida, operações mais estruturadas e consultoria financeira. Nos centros menores, ainda tem um lado mais operacional”, reforçou ele.

A tendência, segundo Fosse, é de que as agências sejam menos transacionais e mais consultivas, conforme o comportamento dos clientes. Alguns bancos, conforme ele, já oferecem até sala para fechar negócios que não tem nada a ver com transação bancária.

A pesquisa Febraban contou com a participação de 20 bancos, que somados representaram 91% dos ativos bancários do País.

Foto: O Estado de Minas

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA AGEBB

Publicado em: 02/05/2019

Prezado (a) associado (a):

O presidente da AGEBB (Associação dos Gerentes do Banco do Brasil), senhor Francisco Vianna de Oliveira Junior, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e atendendo ao que determina o artigo 14 e seus parágrafos, 15 e 17 do Estatuto Social, convoca a todos (as) os (as) associados (as) regulares com suas obrigações na associação, para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará no dia 1º de junho de 2019 (sábado) nas dependências da AGEBB, sita Praça Dr. João Mendes Júnior, 52, 11º andar, conjunto 1101, na cidade de São Paulo, próximo à estação Sé do Metrô, às 9h00 em primeira convocação, com quórum estatutário, ou às 10h00 em segunda convocação com o número de associados presentes.

Pauta:
I – Prestação e aprovação das contas do ano de 2018
II – Assuntos diversos

_________________________________
Francisco Vianna de Oliveira Júnior
Presidente da AGEBB
São Paulo, 29 de abril de 2019

Lucro das estatais federais aumentou 147% em 2018

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Enfrentando processos de reestruturação e com possibilidade de serem privatizadas, as estatais federais não dependentes do Tesouro Nacional mais do que duplicaram os lucros em 2018. Segundo relatório divulgado hoje (30) pelo Ministério da Economia, os ganhos dessas empresas passaram de R$ 28,334 bilhões em 2017 para R$ 69,974 bilhões em 2018, alta de 147%.

Cinco conglomerados –Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Eletrobras e Petrobras– concentram 96% dos ativos totais e 93% do patrimônio líquido das estatais federais. Entre os grupos analisados, o maior crescimento foi verificado no Grupo Petrobras, que saiu de um lucro de R$ 377 milhões em 2017 para lucro de R$ 26,7 bilhões em 2018, com aumento de 6.981,7%.

No caso da Petrobras, o aumento ocorreu porque, em 2017, a companhia fechou acordo para encerrar processos judiciais movidos por investidores nos Estados Unidos. O acerto custou R$ 11,2 bilhões e impactou o resultado da petroleira no ano retrasado.

Outro destaque foi o grupo Eletrobras, que passou de prejuízo de R$ 1,726 bilhão em 2017 para lucro de R$ 13,348 bilhões no ano passado. Entre os cinco grupos pesquisados, somente a Caixa Econômica teve redução no lucro, de R$ 12,488 bilhões em 2017 para R$ 10,355 em 2018.

Enxugamento

Em relação à política de pessoal das estatais, o enxugamento do quatro continua sendo o principal destaque. Em 2018, as estatais federais reduziram o efetivo em 13.434 empregados. As principais reduções ocorreram na Caixa Econômica Federal (2.728 empregados), nos Correios (2.648) e no Banco do Brasil (2.195 empregados).

Desde dezembro de 2015, as estatais federais dispensaram 57 mil empregados, com redução de 10,38% do quadro total. A maior parte do enxugamento (44 mil) provém de programas de desligamento voluntário, que concentraram 77,79% das dispensas. Segundo o Ministério da Economia, os planos de desligamento resultaram na economia de R$ 6,93 bilhões na folha de pagamento.

A economia nas despesas totais de pessoal, que incluem outros gastos além da folha, caiu R$ 2,46 bilhões de 2015 a 2018, com retração de 2,56% nas empresas não dependentes do Tesouro. Ao ajustar os valores pela inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a redução foi ainda mais significativa, chegando a 14,67%.

Fonte: UOL

BB inaugura agência Agro dentro do Parque Fernando Costa

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Para ampliar as linhas de crédito para os produtores rurais, o Banco do Brasil inaugurou, neste sábado (27), uma agência especializada dentro do Parque Fernando Costa. É a primeira unidade do país voltada especificamente para o agronegócio e que vai funcionar como um projeto piloto. “A ABCZ é uma instituição com a qual temos uma parceria há mais de 20 anos. Ter uma unidade do banco aqui é um grande desafio, que nos fortalece para sermos cada vez mais o banco do produtor rural, o banco do agronegócio”, explica o superintendente do Banco do Brasil, Ronaldo Oliveira.

“Esse é um momento importante para a ABCZ e para a pecuária brasileira, já que o Banco do Brasil é um parceiro de vários projetos da entidade”, disse o presidente da ABCZ, Arnaldo Manuel Machado Borges.

O vice-presidente de varejo da instituição bancária, Carlos Mota, conta que o produtor terá um tratamento direcionado. “Temos quatro carteiras especializadas em agropecuária, que vai atender desde o pequeno até o grande produtor, que é a vocação da região do Triângulo Mineiro”.

Uma das novidades que a agência traz é o Seguro Pecuário Faturamento, que vai propiciar a continuidade do negócio em caso de queda de preço da produção ou morte dos animais, por exemplo. “Trata-se de um produto com características singulares, pois nosso papel é levar proteção para o produtor. E teremos linhas de crédito ainda mais especiais para quem nos procurar durante a ExpoZebu”, disse o diretor da área de seguros, Fernando Barbosa.

Rivaldo Machado Borges Júnior, diretor da ABCZ, foi o responsável pelas negociações com o Banco do Brasil, que começaram em 2017. Ele também assinou a primeira conta corrente da nova unidade. “Essa iniciativa veio da necessidade de ampliar projetos na ABCZ e para isso é necessário ter uma linha de crédito diferenciada. A inauguração deste banco hoje vai beneficiar toda uma cadeia produtiva”.

Fonte: Dinheiro Rural

Mapfre Brasil registra alta de 68% no primeiro trimestre

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A Mapfre Brasil fechou o primeiro trimestre deste ano com um crescimento de 68% frente a igual período de 2018, para uma receita de 24,4 milhões de euros (R$ 107,68 milhões). A alta foi puxada, principalmente, pelo bom desempenho do setor de automóveis.

A emissão total de prêmios registrou avanço de 2,3%, ainda que o volume financeiro, de 967 milhões de euros (quase R$ 4,3 bilhões), tenha ficado 4,6% abaixo do apurado no mesmo intervalo de 2018. O decréscimo se deve à desvalorização da moeda nacional, em 6,7% nos três primeiros meses deste ano.

O segmento de vida do canal Banco do Brasil (BB) cresceu em 33%, já o faturamento da Mapfre Seguros caiu 7%, ante o maior controle técnico nas linhas de automóveis e seguros gerais, além do reposicionamento das taxas. Essa estratégia permitiu reduzir o índice combinado no setor auto em 10 pontos percentuais no ano, de 114,3% para 104,4%.

A carteira de grandes riscos, por sua vez, mostrou aumento em quase todos os setores, com destaque para responsabilidade civil, que cresceu 706,7% (para R$ 24 milhões) e cascos, com alta de 263,9% (R$ 18 milhões). O segmento empresarial avançou 31,3% (para um total de R$ 4,9 milhões). “O Brasil é um dos mercados com maior potencial de crescimento no setor de seguros. Para alcançar nosso objetivo de avançar em market share com rentabilidade, vamos manter o foco na melhoria da eficiência operacional e em diversificar cada vez mais nossos produtos”, diz o CEO da Mapfre Brasil, Fernando Pérez-Serrabona.

A receita global da Mapfre no primeiro trimestre do ano aumentou em 5,8%, totalizando 7,675 bilhões de euros (R$ 33,87 bilhões). Os prêmios pagos somaram 6,4 bilhões de euros (R$ 28,24 bilhões), alta de 3,3%. O lucro líquido da companhia foi de 188 milhões de euros (R$ 829,68 milhões).

Fonte: Jornal DCI

Bancos, em apenas três meses, fecham mais de 1,6 mil postos de trabalho

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Somente no primeiro trimestre deste ano, os cinco maiores bancos, Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, fecharam nada menos do que 1.655 postos de trabalho, ou seja, são menos essa quantidade de vagas que passam a não mais existir na categoria bancária. Os mesmos dados da pesquisa mostram que desde 2013 foram 62,3 mil postos que deixaram de existir.

Das 8.454 demissões que houveram no primeiro trimestre de 2019 os banqueiros contrataram apenas 6.799, o que resultou no saldo de 1.655 postos, definitivamente, fechados.

Os banqueiros além de lucrarem com o fechamento de postos de trabalho prejudicando trabalhadores e toda a população em geral, lucram também com as substituições de trabalhadores mais antigos, que possuem um salário um pouco melhor, por trabalhadores novos com salários menores. Um exemplo dessa manobra pode ser visto nos dados comparativos de admitidos e desligados dos bancos múltiplos com carteira comercial (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil) sendo a renda mensal dos demitidos de R$ 6.776,00 e dos admitidos passando a ser o valor de R$ 4.521,00.

Fonte: Causa Operária

Procurador pede que TCU apure prejuízo ao BB com veto em propaganda

Publicado em: 01/05/2019

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União ( TCU), Lucas Rocha Furtado, pediu que a Corte apure se houve prejuízos ao Banco do Brasil após o Palácio do Planalto determinar que o BB retirasse de circulação uma campanha publicitária do banco.

O presidente Jair Bolsonaro defendeu o veto à propaganda do BB que aparece com jovens brancos, negros, com cabelos pintados e tatuagens que estava no ar há quase um mês; tratava-se de uma estratégia para atrair clientes mais jovens. Depois que o presidente disse que não gostou , o comercial saiu do ar e o diretor de marketing do banco foi demitido.

Na representação encaminhada ao TCU , o procurador afirma que é necessário apurar se os atos do Planalto no Banco do Brasil podem acarretar em prejuízos materiais ao banco e à imagem da estatal no mercado e aos acionistas.

Segundo Furtado, a decisão do presidente de retirar a propaganda do ar pode acarretar em dois tipos de danos à União: o primeiro sobre os gastos com a peça publicitária, que foi tirada do ar, e o segundo, de que o banco pode ter deixado de atingir o público alvo da propaganda, por estar ausente na disputa comercial.

O segundo, de maior envergadura segundo o MP, está inserido no campo da política institucional da entidade, que poderia ter sido prejudicada na estratégia mercadológica de buscar, por meio da referida publicidade, captar maior clientela a reforçar a atividade primordial do banco, no caso a aplicação do varejo bancário, em face da concorrência. No ofício, o procurador afirma que é preciso averiguar se houve “ingerência destituída de critérios técnicos”. Segundo ele, há indicativo de ato de gestão ilegítimo e antieconômico, que pode ter gerado “efetivo dano ao erário a ser recomposto”.

“Ou seja, ao deixar de atingir o público alvo da propaganda, a estatal financeira poderá ter deixado de captar número substancial de novas contas bancárias por estar ausente da disputa comercial – ao menos no nível de marketing – do público que se pretendia atingir com a propaganda abruptamente descontinuada”, escreveu Furtado.

Para o representante do MP junto ao TCU, “não há nenhuma justificativa técnica para que a União tenha vetado o comercial do BB que já se encontrava em divulgação. Ao contrário, a motivação é puramente ideológica”.

Fonte: Brasil Econômico

Projeto na Câmara determina abertura dos bancos aos sábados e domingos

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O Projeto de Lei 1043/19 obriga os bancos a abrir as agências aos sábados, das 9 às 14 horas, e aos domingos, das 9 às 13 horas. O texto é de autoria do deputado David Soares (DEM-SP) e tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Soares alega que as agências ficam abertas por pouco tempo e no mesmo horário de trabalho das pessoas, que com isso não conseguem ir ao banco. Com o funcionamento nos finais de semana ele espera resolver esse problema.

O horário de atendimento nas agências bancárias é regulado pelo Banco Central. O horário mínimo de expediente para o público é de cinco horas diárias ininterruptas, com funcionamento obrigatório no período das 12 às 15 horas, horário de Brasília. Não há atendimento ao público aos sábados, domingos e feriados; na segunda e terça-feira de Carnaval; no dia de Corpus Christi, no dia 2 de novembro e no último dia útil do ano.

Proposta semelhante (PL 9075/17) foi apresentada à Câmara na legislatura passada, encerrada em janeiro, mas acabou arquivada.

O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa do Consumidor; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Câmara dos Deputados

Banco do Brasil e Santander possuem piores ouvidorias entre bancos maiores

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O Banco do Brasil e o Santander possuem as piores ouvidorias entre as instituições financeiras de maior porte no País, indicou o “Ranking de Qualidade de Ouvidorias”, divulgado pelo Banco Central. Em uma escalada de zero a cinco, o índice do Banco do Brasil foi de 2,86 no primeiro trimestre de 2019, enquanto o do Santander foi de 3,39.
Quanto menor o índice, pior a ouvidoria.

O índice é formado a partir das reclamações registradas pelos cidadãos nos canais de atendimento do Banco Central. São considerados aspectos como o prazo de resposta dos bancos às reclamações e a qualidade da resposta. Além disso, o indicador leva em conta a iniciativa dos bancos em aderir a plataformas públicas de resolução de conflitos com os clientes.

Entre as instituições com mais de quatro milhões de clientes, o Banco do Brasil apresentou prazo médio de respostas de 9,04 dias úteis, sendo que houve 28 reclamações sobre a qualidade da resposta e seis reclamações sobre a própria ouvidoria. No caso do Santander, foram 10,57 dias úteis para resposta e 12 reclamações contra a qualidade da resposta. Não houve reclamações contra a ouvidoria. A terceira pior ouvidoria, conforme o ranking, é da Caixa Econômica Federal, com índice de 3,45. Na lista com 11 instituições, a OMNI aparece com a melhor classificação para ouvidorias, com índice de 5,00.

Instituições menores

Entre as instituições financeiras com menos de quatro milhões de clientes, a pior ouvidoria é a da Avista S.A Crédito, Financiamento e Investimento, com índice de 1,00. Na sequência aparecem Banco da Amazônia (1,46) e Modal (1,79). A íntegra do ranking está disponível em https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/rankouvidoria.

Fonte: UOL

Bolsonaro pede que Banco do Brasil reduza juros do crédito rural

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O presidente Jair Bolsonaro pediu nesta segunda-feira (29) ao presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, para que a instituição financeira ofereça juros mais baixos aos produtores rurais. Ele fez o pedido ao anunciar R$ 1 bilhão para o seguro rural, durante evento do setor agrícola, em Ribeirão Preto (SP).

“Eu apenas apelo, Rubem (Novaes), me permite fazer uma brincadeira aqui. Eu apenas apelo para o seu coração, para o seu patriotismo, para que esses juros, tendo em vista você parecer ser um cristão de verdade, caiam um pouquinho mais. Tenho certeza de que as nossas orações tocarão seu coração”, disse Bolsonaro.

As ações do Banco do Brasil fecharam com leve alta de 0,04%. Os papéis da companhia chegaram a operar em queda após a fala do Bolsonaro.

Outras promessas a ruralistas

Jair Bolsonaro disse aos ruralistas que se reuniu com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e que o parlamentar prometeu colocar em votação um projeto que permitirá que produtores rurais tenham direito à posse de arma de fogo em “todo o perímetro” da propriedade.

O presidente também anunciou na Agrishow que vai enviar ao Congresso Nacional um projeto que prevê o “excludente de ilicitude” para dar “segurança jurídica” a proprietários rurais. De acordo com Bolsonaro, donos de terra que ferirem alguém em defesa própria ou da propriedade responderão pelo ato, mas não serão punidos.

Ele voltou a defender uma “segurança jurídica no campo”, ao declarar que “a propriedade privada é sagrada e ponto final”. Segundo Bolsonaro, a reforma agrária não terá “viés ideológico” no governo dele. “Nessa segurança jurídica, a questão da reforma agrária sem viés ideológico e que comece em cima de lotes ociosos e que haja acordo de conciliação em áreas judicializadas”, prometeu.

Meio ambiente

O presidente afirmou que negociou com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, “uma limpa” no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Os dois órgãos são vinculados ao Ministério do Meio Ambiente e dividem o trabalho de fiscalização e preservação ambiental.

Nos últimos meses, Ricardo Salles vem promovendo mudanças nos dois institutos e considera fundi-los. As mudanças levaram a quatro pedidos de demissão de gestores do ICMBio, entre os quais o então presidente do órgão, Adalberto Eberhard.

Crédito para máquinas agrícolas

No mesmo evento, a ministra da Agricultura anunciou nesta segunda-feira que o governo federal vai disponibilizar um adicional de R$ 500 milhões para a linha de financiamento de máquinas agrícolas Moderfrota. O montante vale ainda para o Plano Safra 2018/19, que termina em junho.

“Depois de muita conversa, cálculos, contas, conseguimos rapar o tacho do Plano Safra que termina em junho, mais R$ 500 milhões para o Moderforta. É pouco, mas já tínhamos realocado R$ 1 bilhão. Os produtores gastaram o dinheiro todo antes do tempo”, disse Tereza na abertura do evento.

Tereza Cristina afirmou ainda que os detalhes do próximo Plano Safra (2019/20), válido a partir de julho, serão divulgados em 12 de junho “com surpresas agradáveis”.

Fonte: G1

Mercado vê maior atuação de bancos comerciais no financiamento da safra

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O mercado acredita que os bancos comerciais podem ganhar participação no financiamento agrícola na próxima safra, preenchendo a possível lacuna deixada pelas instituições públicas. O movimento deve ocorrer em meio ao discurso de aperto dos subsídios do governo federal.“O Banco do Brasil vem reduzindo sua relevância no setor e as linhas do BNDES secaram. A mudança na taxa básica de juros torna o financiamento privado mais acessível”, declarou o diretor de agronegócios do Santander Brasil, Carlos Aguiar, nesta segunda-feira (29).

O executivo conta que a carteira de crédito rural do banco cresceu 30% ao ano, em média, nos últimos quatro anos, e a meta é atingir R$ 21 bilhões em 2019. “O crédito rural acabou em outubro do ano passado, por uma questão de falta de recursos. Abrimos uma carteira livre e nunca tivemos tanta procura. O setor segue pujante.”

Aguiar explicou que o Banco do Brasil reduziu sua participação de 65% para 61% no setor em 2018. “Com mais bancos privados, aumenta a competição e, consequentemente, se reduz o spread bancário”, avalia o executivo.

O Santander anunciou a criação de uma linha de crédito para compra de máquinas e equipamentos com prazo de pagamento de até sete anos. “Há dinheiro para o longo prazo no Brasil. Nunca tivemos taxas de juros em um nível tão baixo como 9% anuais para sete anos. É uma solução para um período sem a presença do BNDES”, disse o executivo.

A ideia é oferecer condições diferenciadas, como parcelamento semestral ou anual. “Dessa forma, as parcelas casam com a safra e com o fluxo de caixa do produtor, o que diminui o risco de inadimplência’, disse Aguiar.

No agronegócio brasileiro, o Santander estima 5,9% de market share e, entre os bancos privados que atuam no setor, cerca de 20%.O executivo da cooperativa Sicredi, Manfred Dasenbrock, avalia que as mudanças sinalizadas pela equipe de Jair Bolsonaro acerca de uma redução da participação do governo no financiamento rural deve atingir mais grandes produtores e a agroindústria. “Para o nosso público, que é o produtor familiar, as políticas tendem a se manter”, assinala.

A cooperativa irá ofertar cerca de R$ 550 milhões em financiamento na Agrishow, maior feira do setor na América Latina, que acontece nesta semana. Em 2018, foram R$ 100 milhões. Em relação aos recursos para a safra 2019/20, a Sicredi aguarda a definição do próximo Plano Safra, que será divulgado em 12 de junho.

Dasenbrock acredita que, em função da inflação sob controle e juros baixos, além da expectativa de reformas e maior estabilidade cambial, o ano será positivo. “Nossa perspectiva é que nosso patrimônio líquido cresça de 15% a 20% em 2019”, pontua.Na safra 2018/19, o sistema Sicredi registrou avanço de 42% nos limites operacionais em relação a igual período anterior, junto ao BNDES, totalizando R$ 4,3 bilhões.

Recursos extras

Durante a cerimônia de abertura da Agrishow, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou que R$ 500 milhões extras serão liberados para o programa de modernização da frota, o Moderfrota. Desta forma, o programa irá totalizar mais de R$ 8 bilhões.A ministra admitiu que o valor, válido até junho, é pouco. Aguiar vê da mesma forma. “Em minha opinião, essa quantia não dura até o fim da tarde de hoje”, diz o executivo.

Ainda durante o evento, Bolsonaro pediu, em tom de brincadeira, para que o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, reduzisse os juros para o fomento ao crédito rural. “Apelo, Rubem [Novaes], para seu coração e patriotismo, que esses juros caiam um pouco mais”, afirmou.

A “brincadeira” impactou as ações do banco, que chegaram a recuar 1,8% nesta segunda-feira, mas se recuperaram ao longo do dia.Atualmente, o Banco do Brasil encontra-se em período de silêncio, em função da proximidade da divulgação do próximo balanço financeiro. Bolsonaro ainda declarou que a instituição terá R$ 1 bilhão em recursos para financiamento durante a feira, que termina na próxima sexta-feira.

Fonte: Jornal DCI

Comentário de Bolsonaro tem efeito limitado em BB; bancos perdem força

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As ações do Banco do Brasil tiveram uma reação limitada aos comentários do presidente Jair Bolsonaro a respeito do nível de juros praticado pela instituição. Os papéis do banco acompanham a perda de força que se viu não só em todo o setor bancário, como também em outras “blue chips”, caso de Petrobras e Vale.

Às 14h35, Banco do Brasil ON oscilava perto da estabilidade, em leve queda de 0,06%, enquanto Bradesco ON caía 0,23%; Bradesco PN cedia 1,06%. A ação do Itaú Unibanco recuava 0,53%.

A Petrobras ON operava em alta de 0,30% e a PN avançava 0,77%, perdendo substancial força em relação à abertura, quando os dois papéis chegaram a subir 1,3%. Mesma dinâmica se viu em Vale, que tem leve ganho de 0,06% nesta tarde.

Bolsonaro esteve presente na abertura da Agrishow, maior feira de agropecuária do país, em Ribeirão Preto (SP), onde anunciou que o Banco do Brasil vai ofertar R$ 1 bilhão em crédito rural ainda nesta safra.

“Vocês do campo precisam de ajuda, alguns setores. Não apenas que o Estado não atrapalhe, precisa de ajuda. Agradeço aqui o prezado Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, que traz R$ 1 bilhão para investir nessa área. Eu apenas apelo, Rubem – me permite fazer uma brincadeira aqui – eu apenas apelo, para o seu coração, o seu patriotismo, para que esses juros – tendo em vista você parecer um cristão de verdade – caiam um pouquinho mais. Tenho certeza que nossas orações tocarão seu coração. “, afirmou Bolsonaro à plateia.

O comentário não é bem visto na lógica liberal e pró-mercado esperada do governo Bolsonaro, na opinião de gestores, mas não chega a representar um nível de ingerência como se viu na Petrobras. No episódio envolvendo a estatal de petróleo, Bolsonaro telefonou para o presidente da companhia, Roberto Castello Branco, e recomendou que o aumento do preço do diesel não fosse aplicado.

“É um barulho que se cria, mas não é como se ele tivesse dito para o BB cortar o juro, como se viu no passado, em outras gestões. O papel acompanha hoje o fluxo que se vê em outros ativos”, afirma um gestor de um grande fundo paulista, que prefere não ser identificado.

A perda de força do Ibovespa veio com o movimento das “blue chips”, que absorveram o desempenho positivo da manhã. O mercado opera com poucos catalisadores à sua disposição, em uma semana marcada pelo feriado de 1º de maio, que congela os trabalhos pela reforma da Previdência no Congresso — principal evento para o mercado neste momento.

Fonte: Valor Econômico

Gestores minimizam ruído com Bolsonaro e mantêm aposta em Banco do Brasil

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Alguns dos principais gestores de fundos no Brasil já aprenderem a não levar os comentários do presidente Jair Bolsonaro ao pé da letra, um ceticismo que, por ora, tem beneficiado o maior banco da América Latina em ativos: Banco do Brasil (BBAS3).

Na segunda-feira, o apelo de Bolsonaro para que o Banco do Brasil reduza as taxas de juros para o setor agrícola elevou a preocupação sobre possível interferência política e trouxe algum nível de desconforto entre investidores. As ações do banco chegaram a reverter os ganhos após as declarações do presidente e encerraram o dia perto da estabilidade, a R$ 49,37.

“Valuation e fundamentos ainda dominam”, disse Leonardo Rufino, gestor de portfólio da Pacifico Gestão de Recursos. “Cada fala dessa é uma oportunidade para o mercado lembrar que empresa estatal é uma aposta mais arriscada, mas a ação ainda está barata,” disse. As ações do Banco do Brasil estão sendo negociadas a 8,4 vezes o lucro estimado, contra 9,5 vezes para as ações ordinárias da Banco Bradesco, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

De acordo com João Braga, da XP Asset Management, o Banco do Brasil deve se beneficiar da recuperação esperada da economia brasileira, assim como a potencial venda de ativos do banco. “A fala de Bolsonaro não soou como imposição e eu a vejo com bem menos preocupação”, disse Braga. “Se a ação caísse muito por causa disso, eu compraria.”

O Banco do Brasil subiu 16% desde a eleição de Jair Bolsonaro em outubro passado, com o papel transformando-se em um “queridinho” dos investidores, diante das expectativas de lucro maior e mais vendas de ativos. O presidente do banco, Rubem Novaes, já disse que ativos que não tenham sinergia com operações do banco serão “desinvestidos”.

Greg Lesko, gestor da Deltec Asset Management, em Nova York, atualmente não tem exposição às ações do Banco do Brasil, já que prefere pagar um prêmio a seus pares privados, especialmente ao Bradesco (BBDC3;BBDC4), para evitar maior risco político. Ainda assim, Lesko monitora qualquer possível deterioração nas ações do banco. “Minha esperança é que isso seja barulho e, se virmos uma fraqueza significativa, posso procurar acrescentar” o papel, disse Lesko.

Fonte: Infomoney

Ações do Banco do Brasil caem após Bolsonaro pedir queda de juro

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As ações do Banco do Brasil caíram nesta segunda-feira (29) depois de o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fazer um apelo público para que a instituição reduza os juros para o setor agropecuário. Bolsonaro fez o pedido ao presidente da estatal, Rubem Novaes, durante a Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), feira do setor agropecuário realizada em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo).

A fala foi precedida de uma afirmação do presidente de que o homem do campo “precisa de ajuda dos administradores, não apenas que o Estado atrapalhe”. “Agradeço aqui, o nosso prezado Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, que traz R$ 1 bilhão para investir nessa área. Eu apenas apelo, me deixe fazer uma brincadeira aqui, apenas apelo para o seu coração, para o seu patriotismo, para que esses juros, tendo em vista você parecer um cristão de verdade, caiam um pouquinho mais”, disse o presidente, que foi aplaudido pelos ruralistas presentes à Arena do Conhecimento, espaço da Agrishow que sediou a abertura da feira agrícola.

Em seguida, Bolsonaro afirmou ter certeza “que as nossas orações tocarão seu coração”, referindo-se a Novaes.

Com a fala sobre juro, as ações da companhia, que registravam alta nesta manhã, caíram cerca de 1%. Às 12h39, os papéis recuavam 0,70%, a R$ 49. Na manhã desta segunda, as ações chegaram a R$ 50,30. Por volta das 14h, as ações subiam novamente, a R$ 49,56.

Na semana passada, Bolsonaro já havia intercedido na instituição com o veto à propaganda da empresa votada ao público jovem. Para analistas do mercado, a intervenção não trouxe impactos imediatos para o banco.

Em discurso na cerimônia de abertura da Agrishow, Bolsonaro também afirmou que seu governo está fazendo estudos para conceder e privatizar portos e defendeu que a propriedade privada é sagrada.

Além do R$ 1 bilhão citado por Bolsonaro, outros bancos, como Bradesco e Santander, preveem crescimento de até 20% nos financiamentos até sexta-feira (3). No total, a Agrishow projeta fechar R$ 3 bilhões em intenções de negócios, acima dos R$ 2,7 bilhões da edição do ano passado.

Fonte: Jornal do Brasil

Rubem Novaes diz que esquerda tentou empoderar as minorias

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O presidente do Banco do Brasil (BB), Rubem Novaes, disse em entrevista à BBC Brasil que o veto do presidente Jair Bolsonaro à propaganda que explorava o tema da diversidade tem que “ser visto em um contexto mais amplo em que se discute a questão da diversidade no país”.

Novaes afirmou que a esquerda quis empoderar minorias e que os meios de comunicação procuravam impor uma sociedade alternativa, que foi rejeitada por “um povo majoritariamente conservador”. “Durante décadas, a esquerda brasileira deflagrou uma guerra cultural tentando confrontar pobres e ricos, negros e brancos, mulheres e homens, homo e heterossexuais etc, etc”, diz o presidente do BB.

“O ‘empoderamento’ de minorias era o instrumento acionado em diversas manifestações culturais: novelas, filmes, exposições de arte etc., onde se procurava caracterizar o cidadão ‘normal’ como a exceção e a exceção como regra”, continua.

Ele declarou, ainda, que nas últimas eleições “diferentes visões do mundo se confrontaram e um povo majoritariamente conservador fez uma clara opção no sentido de rejeitar a sociedade alternativa que os meios de comunicação procuravam nos impor”.

Na tarde deste sábado (27), Bolsonaro disse que não quer que o dinheiro público seja usado em campanhas publicitárias como a do Banco do Brasil , retirada do ar após intervenção do Palácio do Planalto.
O presidente afirmou, ainda, que o vídeo contraria a “agenda conservadora” que ele defende, e que não poderia ser feito com dinheiro público. A peça publicitária era estrelada por atores e atrizes negros e jovens tatuados usando anéis e cabelos compridos.

“O pessoal sabe que eu tive uma agenda conservadora, defendendo a maioria da população brasileira, os seus comportamentos, a sua tradição judaico-cristã. E nós não queremos impedir nada. Mas quem quiser fazer diferente do que a maioria quer, que não faça com verba pública, só isso”, afirma Bolsonaro .

“Quem indica e nomeia presidente do BB não sou eu? Não preciso falar mais nada então. A linha mudou, a massa quer respeito à família, ninguém quer perseguir minoria nenhuma. E nós não queremos que dinheiro público seja usado dessa maneira. Não é a minha linha. Vocês sabem que não é minha linha”, completa o presidente.

Fonte: Brasil Econômico

Banco do Brasil lança chatbot para clientes internos via WhatsApp

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No início do ano, o Banco do Brasil já havia anunciado que começaria a atender seus clientes também pelo WhatsApp. O objetivo era lançar esse tipo de serviço ainda em 2018, e parece que o momento finalmente chegou, tornando o BB na primeira instituição do país a combinar a praticidade do aplicativo de bate-papos com uma inteligência artificial voltada para atendimentos, e também transações bancárias (por intermédio de chatbots).

Os testes foram iniciados na última terça-feira (22) e, mesmo em versão Beta, a experiência é voltada para a interação com os clientes e também envolverá o público interno. Ao longo dos próximos dias, todos os funcionários do Banco do Brasil e, em princípio, aproximadamente mil clientes, receberão convites via SMS gradativamente para experimentarem o mais novo canal de atendimento da instituição.

O robô do BB agirá no app de mensagens instantâneas fornecendo orientações sobre produtos e serviços, além de realizar algumas transações, bem como consultas a saldos e extratos da conta corrente e também da poupança. Outras funcionalidades incluem verificação de saldo de CDB, extrato de fundos de investimentos e rastreio e acesso à fatura do cartão de crédito.

Para se comunicar com o chatbot do BB basta adicionar o número do telefone fixo do banco na lista de contato do telefone, e depois chamar para conversar no WhatsApp, através do número (61) 4004-0001. Todavia, é bom ressaltar que apenas os convidados para participar do projeto terão acesso à ferramenta e, caso alguém de fora busque experimentar a novidade, será alertado sobre o período de testes.

Caso já seja um cliente do Branco do Brasil e ainda não tenha recebido o convite, basta aguardar. O banco garante que valerá a pena a espera, garantindo que você poderá receber a oportunidade de explorar o novo serviço também. E, se por ventura o projeto der certo, a instituição prevê expandir a solução para todos os seus clientes.

O chatbot do BB também se garante em questões de segurança, afirmando que as trocas de informações entre as mensagens possuem criptografia de ponta a ponta, protegendo os dados bancários de seus usuários.

Fonte: Canaltech