Lucro ajustado da BB Seguridade cai 10,7% no 4º tri, mas empresa prevê aumento em 2019

Publicado em: 13/02/2019

A BB Seguridade, braço de participações do Banco do Brasil registrou nova rodada de resultado trimestral cadente, uma vez que a melhora do resultado operacional seguiu insuficiente para compensar a forte queda da receita financeira.

A companhia anunciou nesta segunda-feira que teve lucro líquido ajustado de 839,8 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 10,7 por cento ante igual etapa de 2017. Em termos líquidos, o lucro foi de 716,9 milhões de reais, foi 21 por cento menor ano a ano.

“A queda do lucro líquido ajustado no comparativo pode ser explicada pela contração de 43 por cento do resultado financeiro, parcialmente compensada pela alta de 4,1 por cento do resultado operacional não decorrente de juros”, afirmou a BB Seguridade no relatório de resultados.

Além da menor remuneração de seus títulos, dado que a Selic segue na mínima histórica de 6,5 por cento ao ano, a empresa também acusou os efeitos da elevação na taxa de remuneração dos passivos financeiros da Brasilprev atrelados aos planos de previdência tradicionais.

O volume de prêmios caiu fortemente nas comparações sequencial e anual, desde a conclusão da venda de sua fatia numa joint venture para a sócia Mapfre, negócio que inclui seguros automotivo e de grandes riscos, por 2,4 bilhões de reais.

Assim, os negócios de risco e acumulação atingiram 291,9 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 42,6 por cento ante mesma etapa de 2017.

Em contrapartida, a receita com os negócios de distribuição cresceu 27,8 por cento, para 544,6 milhões de reais.

Na comparação ano a ano, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido da BB Seguridade caiu 0,8 ponto percentual, para 41,4 por cento.

Juntamente com os resultados, a BB Seguridade previu crescimento de 5 a 10 por cento de seu lucro ajustado de 2019 ante o ano passado. A empresa também previu aumento de 7 a 10 por cento das reservas de previdência da Brasilprev e de 7 a 12 por cento dos prêmios emitidos pró-forma da BB Mapfre SH1.

Fonte: Terra

Banco do Brasil: descomissionamentos em todo pais geram ainda mais injustiças

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil reuniu-se, na quarta-feira (6), com a direção do banco numa Mesa de Negociação Permanente para tratar das mudanças no modelo de atendimento e gerenciamento das agências, escritórios de varejo e estilo. Também foram tratados na mesa a suspensão da CCV e a onda de descomissionamentos em todos o pais, principalmente nos escritórios digitais, sem critérios claros e sem observar os ciclos avaliatórios de GDP (Gestão de Desempenho Profissional).

Foram citados inúmeros casos em que não há feedbacks ou anotações positivas e também o caso de gerentes gerais que, se aproveitando da distância que as superintendências estão, têm informado que a ordem do descomissionamento vem das novas superintendências centralizadoras no Rio de Janeiro e São Paulo.

Manifestações no Rio

Aqui no Rio, o Sindicato estará realizando nessa terça-feira, dia 12, manifestações no Sedan e Andaraí para denunciar a falta de critérios e perseguição promovida por alguns administradores.

“Em vários casos que chegam ao sindicato, observamos que as GDPs são feitas desconsiderando as próprias instruções normativas do banco. Não são feitos acordos de trabalho, apesar da formalidade no sistema, nem são dados feedbacks e orientações para o desenvolvimento profissional. Chega ao ponto não ficar claro o motivo do descomissionamento, o que leva a crer que há meta para descomissionar. Os funcionários devem ficar atentos ao processo para evitar avaliações subjetivas que possam levar retirada de comissões injustamente”, comenta Rita Mota, diretora do sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB).

Os representantes dos funcionários também levaram ao banco as diversas reclamações que estão chegando em todos os locais do país, sobre o programa de metas Conexão, em que os parâmetros usados estão sendo alterados de forma que a maioria das carteiras não conseguirá atingir as suas metas, com sérios impactos financeiros pois reduz a PLR, o Programa de Desempenho Gratificado (PDG) e cria mais assédio para descomissionamentos.

Ficou definido que haverá nova reunião com o BB em data a ser agendada, para tratar especificamente de GDP e CONEXÃO (programa de metas).

Comissão de Conciliação Voluntária

Na mesa de negociação permanente, também foi tratada a suspensão da CCV. O banco começou a apresentar em algumas sessões de CCV termos de quitação com mais de 5 anos, sem alterar o valor dos acordos. A Contraf-CUT cobrou do banco a falta de negociação e comunicado prévio, causando enorme desconfiança e questionamento ético sobre o comportamento do BB.

O banco apresentou uma proposta de solução que precisa ser analisada pelos sindicatos. As negociações sobre o retorno da CCV vão continuar nos próximos dias.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro

Contra descomissionamentos, funcionários do BB realizam Dia Nacional de Luta

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Os bancários do Banco do Brasil realizam, nesta quinta-feira (14), o Dia Nacional de Luta contra os descomissionamentos no banco. Nos últimos dias uma nova onda de descomissionamentos no Banco do Brasil fez novas vítimas com a perda do cargo e redução de salário via Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP).

Isso porque, o novo modelo de gerenciamento dos escritórios, com as Superintendências Centralizadoras, tem feito à distância uma maior pressão sobre os administradores para descomissionar mesmo sem observar os critérios históricos.

O Banco investiu milhões de reais no desenvolvimento da ferramenta, com treinamento de gestores e demais funcionários para efetivar a aplicação da GDP. Contudo, o dinheiro investido está sendo jogado fora pois não se adota mais os critérios de avaliação em 360º conforme propagado.

Agora, para retirar o cargo dos funcionários, basta uma nota abaixo da média vinda do superior que o banco entende que pode efetivar o descomissionamento.

Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, convocou os trabalhadores para as atividades programadas para todo o país. “A Contraf-CUT orienta todos os sindicatos e federações a participarem desta mobilização de luta contra os descomissionamentos no BB”.

Fonte: Contraf-CUT

Descomissionamentos: reunião entre BB e Sindicato dos Bancários de Santos termina em impasse

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Terminou em impasse a reunião entre o Sindicato dos Bancários de Santos e Região e a superintendente regional do Banco do Brasil (BB), Ana Maria, para cobrar sobre os descomissionamentos de três gerentes na Baixada Santista. O encontro aconteceu na sede do Sindicato, nesta terça-feira, 12, e ficaram claras a intransigência do BB e que o processo de avaliação é injusto.

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Além da superintendente, o banco enviou representantes da Gepes e gerentes gerais das agências Estilo Santos e Embaré. “Quando apontávamos que o atual uso do sistema de avaliação é injusto, nenhum deles apresentava argumentos que indicassem que ele é correto”, comentou Eneida Koury, presidente do Sindicato e funcionária do BB.

“Para que serve a avaliação 360º? Para nada! Porque na verdade eles utilizam apenas a avaliação do gerente geral, em um dos subitens para descomissionar! A avaliação é desonesta e fraudulenta. Os bancários sempre acharam que o que contava para o descomissionamento era a média, o placar, de três ciclos avaliatórios. Pontuamos isso para os gestores”, afirmou o dirigente sindical André Vasconcelos, também empregado do BB.

O Sindicato apresentou a proposta de reintegrar, em outras carteiras, os três descomissionados, mas os gestores do banco já tinham nomeado novos gerentes. “Os representantes do banco não vieram dispostos a negociar ou a solucionar a questão” comentou o secretário geral do Sindicato e bancário do BB, Ricardo Saraiva Big.

O Sindicato seguirá tomando todas as medidas cabíveis para buscar coibir esse tipo de postura do banco. “Os bancários e bancárias do BB precisam seguir mobilizados, junto com o sindicato, para que os descomissionamentos não se tornem uma prática na Baixada Santista”, ressaltou Eneida.

Exposição

Além da questão dos descomissionamentos, logo no início da reunião os dirigentes sindicais precisaram intervir para evitar a exposição e constrangimento de um bancário que o banco levou para a reunião.

“O banco trouxe um gerente substituto para a reunião que é companheiro direto de trabalho de um dos descomissionados, situação que iria expor e constranger o funcionário. Por isso, insistimos e o encontro só continuou quando o gerente substituto saiu da sala. Explicamos para ele que a nossa posição era para sua proteção”, contou Big.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Reunião debate novo modelo de atendimento e suspensão da CCV no BB

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil reuniu-se, nesta quarta-feira 6, com a direção do banco numa Mesa de Negociação Permanece para tratar das mudanças no modelo de atendimento e gerenciamento das agências, escritórios de varejo e estilo.

O modelo de atendimento da Unidade de Atendimento Varejo (UNV) que estava em 4 praças (Joinville, Ribeirão Preto, Curitiba e Belém), foi ampliado para Brasília e São Paulo e, recentemente, estendido para 106 praças em todo o Brasil. Além da criação de uma nova unidade para gerenciar o modelo de atendimento: a UAV.

Os representantes dos funcionários levaram vários questionamentos colhidos nos locais de trabalho pelos sindicatos, pois além da ampliação do modelo da UAV, os escritórios e agências especializadas também mudaram a sua vinculação.

Houve questionamentos sobre es estruturas das unidades, a ascensão profissional e trilha de carreira, bem como sobre alteração no nível das agências.

Os representantes do Banco do Brasil informaram que não há previsão sobre mudança no nível das agências. Está em estudos um modelo que contemple os diversos tipos de agências e escritórios, mas não há previsão de conclusão dos estudos.

O modelo foi expandido no meio de janeiro e os ajustes ainda estão sendo feitos, o que demandará novas reuniões para discutir problemas que aparecerem.

Um dos grandes problemas é que a quantidades de metas está maior que o volume de clientes, já que as carteiras foram migradas e muitos dos atendimentos não estão gerando conversão.

Houve denúncias de locais que estão atendendo clientes sem a senha, para evitar que o atendimento gere mais cobrança aos funcionários.

Houve cobrança para que as novas superintendências centralizadoras tenham contato com as entidades sindicais, uma vez que a resolução de problemas muitas vezes se dá em nível local, sem que vire uma demanda à diretoria, ouvidoria ou ação judicial.

Descomissionamentos

Os sindicatos questionaram o Banco sobre uma nova onda de descomissionamentos e muito foi cobrado sobre os critérios, principalmente sobre o Gestão de Desempenho por Competências (GDP).

Foram citados os casos em que não há feedbacks ou anotações e também o caso de gerentes gerais que, se aproveitando da distância que as superintendências estão, tem informado que a ordem do descomissionamento vem das novas superintendências centralizadoras no Rio de Janeiro e São Paulo.

A Comissão de Empresa organizará atividades nacionais para denunciar a falta de critérios e perseguição promovida por alguns administradores.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, uma onda de descomissionamentos só aumenta a pressão e adoecimento dos funcionários. “Há muito tempo a GDP acabou para muitos administradores e isso fica evidente quando nem quem descomissiona, nem quem é descomissionado entende e sabe explicar os critérios. O que parece é que existe meta de descomissionamento e não importa os critérios, vão cortar cabeças, cortar cargos e os salários dos funcionários. Por isso, é importante a luta por melhores condições de trabalho e a luta histórica dos sindicatos por aumentos salariais. Não há segurança nenhuma da permanência no cargo mesmo para quem tem boa avaliação.”

Metas e conexão

Os representantes dos funcionários levaram ao banco as diversas reclamações que estão chegando em todos os locais do país, sobre o programa de metas Conexão, em que os parâmetros usados estão sendo alterados de forma a maioria das carteiras não conseguirá atingir as suas metas.

Esse não atingimentos tem vários impactos financeiros pois reduz a PLR, o Programa de Desempenho Gratificado (PDG) e cria mais assédio para descomissionamentos.

Ficou definido que haverá nova reunião com o BB em data a ser agendada, para tratar especificamente de GDP e CONEXÃO (programa de metas).

Sobre PDG, a Comissão de Empresa cobrou que este seja negociado com os sindicatos e que seja feito acordos específicos, assim como acontece com os programas próprios de outros bancos públicos e privados. Há uma grande reclamação sobre as alterações unilaterais do BB nas regras do PDG.
Comissão de Conciliação Voluntária

Na mesa de negociação permanentes, também foi tratado sobre a suspensão da CCV e os motivos que levaram a essa suspensão. O banco começou a apresentar em algumas sessões de CCV termos de quitação com mais de 5 anos, sem alterar o valor dos acordos. A Contraf-CUT cobrou do banco que faltou comunicado prévio e negociação sobre isso, causando enorme desconfiança e questionamento ético sobre o comportamento do BB.

O banco se desculpou sobre a falta de comunicação prévia e apresentou uma proposta de solução que precisa ser analisada pelos sindicatos, pois envolvem aspectos ainda não muito claros. As negociações sobre o retorno da CCV vão continuar nos próximos dias.

O coordenador da Comissão de Empresa, Wagner Nascimento, afirma que a Comissão de Conciliação Voluntária é um instrumento importante para se resolver demandas extrajudiciais e a Contraf-CUT defendeu o direito dos bancários de fazer esses acordos. “Contudo, mudanças unilaterais que podem prejudicar os bancários não serão aceitas. Esperamos sair logo desse impasse e retomarmos o recebimento de pedidos.”

Fonte Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Negociação da mesa da Cassi debate governança e custeio em São Paulo

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A segunda rodada da mesa de negociação da Cassi com a entidades representativas dos funcionários e o Banco do Brasil, realizada nesta quarta-feira 7, debateu a proposta de governança que o banco havia apresentado na última reunião.

Os trabalhadores apresentaram uma contraproposta com o modelo de estrutura de governança construído do Grupo de Trabalho (GT), constituído na Cassi em novembro de 2018. Eles esclareceram as dúvidas sobre a estrutura de governança, com a participação dos diretores eleitos da Cassi.

As entidades representativas reafirmaram a importância da área de saúde do trabalhador e os programas de saúde estarem nas diretorias eleitas, por estas áreas terem mais relação sensível com o corpo social, a rede própria e os conselhos de usuários.

Os debates vão continuar nas entidades sobre a parte da proposta do BB acerca do modelo decisório e formato das eleições.

O Banco do Brasil apresentou nesta reunião uma proposta de custeio para a base das discussões. A proposta passará por debates nas entidades, pois necessita de detalhamentos dos números para o melhor entendimento dos associados, bem como a elaboração de uma contraproposta sobre os diversos itens de custeio.

As entidades que compõe a mesa de negociação também estão analisando as sugestões de ajuste de redação no Estatuto, conforme proposta do BB e da diretoria da Cassi.

O coordenador da Mesa de Negociação da Cassi, Wagner Nascimento, avalia ser necessário que cada tema que apareça para o debate com os funcionários seja mais claro e transparente. “A proposta de estrutura de governança apresentada pelas entidades foi construída com muitos debates dentro do GT na Cassi e esperamos que seja aceita como modelo a ser implantado. Sobre o custeio, temos que analisar as premissas apresentadas pelo banco, assim como os valores globais para que possamos discutir melhor uma proposta na mesa. O importante é que a negociação está acontecendo e sabemos do nosso compromisso com os associados da Cassi.”

A próxima reunião está marcada para o dia 19 de fevereiro.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil vai prorrogar dívidas de produtores rurais de Brumadinho

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O Banco do Brasil informou, nesta segunda-feira (11/2) ter aprovado a prorrogação das operações de financiamento de agricultores de Brumadinho (MG) vencidas ou a vencer entre 25 de janeiro a 31 de dezembro de 2019. A medida atende produtores e cooperativas que sofrem os efeitos do rompimento da barragem da mineradora Vale no município.

“A medida concede, ao final do contrato, prazo adicional de um ano a operações de investimento e custeio prorrogado, enquanto as operações de custeio contam com um ano de carência mais três parcelas anuais”, informa a instituições, em resposta e questionamentos feitos por Globo Rural via internet.

No comunicado, divulgado pela assessoria da instituição, o banco informa ainda que dispensa o laudo técnico e a necessidade de apresentar novas garantias para a prorrogação das operações. E, de acordo com a necessidade, as operações poderão ser reavaliadas. Para ter acesso, o cliente deve procurar o Banco do Brasil e fazer o pedido.

A instituição não informa o número de contratos nem o valor total dos financiamentos passíveis de prorrogação. Apenas destaca que a maior parte das operações é vinculada ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Na semana passada, o Ministério da Agricultura informou ter solicitado ao Banco do Brasil a suspensão dos financiamentos de agricultores de Brumadinho. Pediu também a liberação das indenizações relativas aos seguros dos contratos.

De acordo com a Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), foram identificadas 182 emissões de Declarações de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) em 2018 no município, duas de cooperativas ou associações. Desse total, foram firmados 52 contratos de financiamento do Pronaf, que totalizam R$ 1,75 milhão.

O Ministério informou também que ainda aguarda os resultados de levantamento baseado no Cadastro Ambiental Rural (CAR) para conhecer o número total de propriedades rurais atingidas. Dados preliminares apontam que a maior parte dos agricultores afetados é de pequenos produtores de hortifrúti que abastecem a região metropolitana de Belo Horizonte.

Fonte: Globo Rural

Parceria entre BB e Cohagra resulta na retomada de imóveis em situação irregular

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Oito imóveis foram retomados esta semana no Residencial Rio de Janeiro. A ação faz parte de um intenso trabalho entre o Banco do Brasil (BB), responsável pelos contratos e da Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra), que investiga outros 100 imóveis com denúncias de irregularidades no mesmo bairro. Entre as acusações apontadas estão venda ilegal dos imóveis, locação ilícitas, casas vazias, dentre outros. “Essa ação é uma cobrança do prefeito Paulo Piau e temos o apoio irrestrito dele. Apresentamos semanalmente relatórios sistemáticos para a Justiça seja feita sempre”, declarou o presidente da Cohagra, Marcos Jammal.

Ele afirma que outros imóveis estão sendo investigados em virtude de algum tipo de irregularidade, a maioria, contratos de aluguel e venda ilegais, conhecido como “contrato de gaveta”. “Essas retomadas teve o apoio irrestrito do Banco do Brasil. Isso foi possível a partir de uma reunião onde conseguimos esse apoio, em definitivo, para apurar essas ocorrências. Por se tratar de uma ação de fiscalização pioneira no País, existem alguns percalços, mas agora, o banco vem realizando um trabalho assertivo e célere” destaca.

Jammal informa ainda que além das denúncias do próprio banco, os fatos são encaminhados à Polícia Federal e para o Ministério Público Federal, responsável pelas investigações. “Vamos dar o prazo legal informado nas notificações entregue aos envolvidos. Fazendo a prova de moradia às denúncias serão retiradas, caso contrário, o inquérito continuará”, explica.

O presidente volta a pedir a população que denuncie alguma irregularidade como locação, venda ou abandono de imóvel. As denúncias podem ser protocoladas via WhatsApp (34) 99873-9555.
Importante lembrar que inúmeras casas já foram retomadas a grande maioria nos bairros Girassóis, Isabel Nascimento e, Rio de Janeiro e estão sendo repassados para famílias em situação extrema, como problemas de saúde e vulnerabilidade social.

Fonte: Jornal de Uberaba

Bancos brasileiros são destaque entre grandes bancos do mundo

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As ações dos bancos brasileiros foram destaque em janeiro. Um levantamento realizado pela Economatica, provedora de informações financeiras, apontou que entre as 20 ações de bancos com melhor desempenho no mês passado, oito são de brasileiros.

As ações ordinárias do Bradesco, BBDC3, registravam a maior valorização no período, de 26,26%, seguida pela ação preferencial (BBDC4) do banco com valorização de 24,31%. Com o desempenho dos papéis, o Bradesco fechou o mês sendo avaliado em US$ 78,3 bilhões, ou seja R$ 286,1 bilhões.

As ações preferenciais do Santander (SANB4) têm o terceiro melhor desempenho no ranking, com valorização de 24,24% em janeiro. As units ocupam a quinta colocação, com 22,74% e na sequência estão as ações ordinárias, com 21,45%.

O Banco do Brasil aparece na sétima colocação, com desempenho de 18,36% e os papéis do Itaú Unibanco ocupam a 10ª e 11ª posição.

Confira a tabela abaixo. A análise foi efetuada no mês de janeiro com os preços em dólares para ter uma mesma base comparativa.

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Fonte: Exame

Associação dos Advogados do Banco do Brasil renova compromissos com a OAB-PB

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Paulo Maia, se reuniu, na tarde desta segunda-feira (11), com o presidente nacional da Associação dos Advogados do Banco do Brasil, Luiz Roberto Ferreira Vaz. Também participaram do encontro o gerente jurídico regional do BB na Paraíba, Cassano Eskildssen, e o advogado do BB, Daviallyson de Brito Capistrano.

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O presidente Luiz Roberto destacou que o objetivo do encontro foi renovar o compromisso da associação dos advogados do Banco do Brasil com as Seccionais e o Conselho Federal em defesa dos desafios da advocacia brasileira, seja ela pública, estatal ou privada.

“Também reafirmamos o compromisso assumido pelo nosso presidente Felipe Santa Cruz no sentido de quê defendo a nossa bandeira, é o respeito a Constituição. Por isso estamos juntos, caminhando com as Seccionais e o Conselho Federal da OAB”, completou.

Fonte: Portal OAB

Banco Votorantim dobra aposta em fintechs e cogita virar sócio do Neon, diz presidente executivo

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O Banco Votorantim vai intensificar parcerias com empresas de tecnologia financeira em 2019 e pode virar sócio da fintech Neon, como parte do esforço de ampliar receitas com nichos de mercado com alto potencial de crescimento.

“Vamos ter um portal bancário digital até o meio do ano e para isso devemos aprofundar nossa parceria com o Neon”, disse o presidente-executivo do Banco Votorantim, Elcio do Santos, em entrevista à Reuters. “Estamos ainda discutindo se isso pode envolver participação societária.”

Desde que assumiu o comando no fim de 2016, Santos vem liderando a entrada do Banco Votorantim numa série de nichos de mercado considerados com alto potencial de crescimento, quase sempre em parceria com plataformas eletrônicas de serviços financeiros, as fintechs, que se multiplicaram rapidamente no país explorando deficiências do setor bancário tradicional.

Assim, entrou em segmentos como financiar a compra de equipamentos para geração de energia solar em residências e em serviços de saúde, entre outros. No ano passado, fez parceria com a Kroton para expandir financiamento estudantil.

Em maio passado, o Votorantim também fechou parceria operacional com a Neon, após o banco homônimo com o qual a fintech operava ter sofrido liquidação extrajudicial pelo Banco Central. O banco provê recursos para empréstimos originados pelo Neon.

“Nosso plano agora é ter todo um leque de produtos nossos num portal para ampliar as possibilidades de relacionamento com clientes”, disse Santos.

Além do Neon, o Votorantim tem parcerias com o Guiabolso (de gestão de finanças pessoais) e Bompracrédito (crédito pessoal). No mês passado, fez parceria com fintech de origem israelense Weel para operar desconto de duplicatas para empresas médias.

Especializado no financiamento para compra de carros usados, o Votorantim veio se recuperando gradualmente desde 2014 da profunda crise que atingiu o mercado automotivo brasileiro e que o fez amargar pelo menos três anos de prejuízos. O banco hoje é o nono maior do Brasil em ativos e tem 4 milhões de clientes.

Mais cedo, o banco Votorantim anunciou que teve lucro de R$ 282 milhões de reais no quarto trimestre, o que o levou a uma rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) de 12,5%, o maior nível em vários anos. O banco é controlado pelo Grupo Votorantim e pelo Banco do Brasil. Mesmo com o salto de 5,2 pontos percentuais em 12 meses, o ROE do Votorantim ainda é menor do que o do Banco do Brasil.

O BB, que divulga seu balanço do quarto trimestre na quinta-feira, teve nos três meses imediatamente anteriores ROE de 14,3%, e tem repetido que planeja atingir em dois anos níveis similares aos dos rivais privados, em torno de 20%.

“Ainda não capturamos todos os resultados de investimentos importantes que fizemos”, disse o presidente-executivo do Banco Votorantim. “Temos espaço para elevar mais a rentabilidade neste ano para níveis ligeiramente superiores.”

Fonte: Portal G1

Descomissionamentos em lote assustam gerentes do BB em vários Estados

Publicado em: 06/02/2019

Os últimos dias foram assustadores e estressantes para os gestores e a gerência média do Banco do Brasil em todo o país. Desde a semana passada, descomissionamentos têm sido registrados nas agências, em vários Estados, pegando os executivos e suas equipes de surpresa.

A AGEBB tem recebido ligações de associados preocupados com a forma e os critérios com que ocorrem esses descomissionamentos. A informação é que essa “onda” costuma vir em bloco, reunindo, por exemplo, três gerentes Estilo de uma determinada região, quatro gerentes PJ de outra agência e até mesmo gerentes-gerais. Muitas vezes eles recebem a notícia do descomissionamento por terceiros.

“A AGEBB vai acompanhar bem de perto esses descomissionamentos e verificar se estão sendo feitos dentro da previsibilidade do banco e se os critérios que estão sendo utilizados estão em consonância com os próprios princípios éticos do BB”, afirma Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da associação, que pretende promover ainda nesta semana uma reunião emergencial com alguns membros da diretoria, para que possam esclarecer e conhecer de perto essa situação.

A AGEBB sempre teve por princípio a defesa do banco e de seus gerentes, de forma a promover uma melhoria nas condições de trabalho dos executivos e uma gestão mais eficiente de pessoas e resultados em relação à instituição. “A associação sempre buscou um envolvimento direto dos gerentes nas ações do banco, para que essas sejam acolhidas e encampadas de forma natural por todos os gerentes e suas equipes. Mas sempre que há um desequilíbrio nessa relação, ocasionado por uma das partes, cabe a nós intervir no intuito de promover novamente o equacionamento”, argumenta Ronald Feres, vice-presidente da AGEBB.

O presidente da AGEBB afirma que mais uma vez o banco faz seus movimentos sem informar seus gestores sobre as regras e intenções, causando na rede, ponto principal de contato com seus clientes, um clima de instabilidade e terror sem precedentes. “Esses descomissionados estão perdendo o cargo por desempenho? As vagas desses profissionais serão extintas ou eles serão substituídos por outros funcionários? Para a reposição do quadro, serão abertas novas concorrências ou serão usadas para acomodar funcionários remanejados de outros setores? São várias perguntas que o BB ainda não informou a seus gerentes e superintendentes”, lamenta Vianna Junior.

A AGEBB pede aos seus associados, que venham a ser direta ou indiretamente afetados por essas mudanças, que continuem informando a associação para que ela possa acompanhar com a diretoria jurídica, e demais membros do conselho, toda a situação. Com essas informações, a ideia é que a entidade possa direcionar as ações que busquem salvaguardar não só os associados gerentes, como também o próprio BB que, se estiver cometendo injustiças e arbitrariedades, deve ser alertado. “Tudo isso, antes que uma chuva de ações trabalhistas pese sobre a instituição, causando ainda mais passivo trabalhista”, afirma o presidente da AGEBB.

Fonte: AGEBB

Salim Mattar precisa repensar o “emagrecimento” do BB, diz ex-ministro Maílson da Nóbrega

Publicado em:

Maílson da Nóbrega*

O jornal Valor mencionou um “descompasso” nos discursos do secretário de Desestatização e Desinvestimento, Salim Mattar, e o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes. O primeiro declarou que permanecerão estatais a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, mas “muito magrinhas”. O segundo afirmou que o banco não se desfaria das “joias da coroa”, o que inclui particularmente os cartões de crédito.

Creio que prevalecerá a opinião de Novaes. De fato, o banco se tornou o principal emissor de cartões de crédito graças à sua extensa rede de agências em todo o território nacional. A venda da área dessa área dificilmente seria atrativa sem a ligação com o BB. É preciso considerar, além disso, as razões pelas quais essa área foi criada.

O BB deteve, durante anos, o acesso automático a recursos no Banco Central, via “conta de movimento”. Por isso, suas atividades se limitavam basicamente ao crédito. O BB não seguiu a estratégia de conglomeração dos grandes bancos brasileiros, pois não precisava competir com eles por recursos e clientes.

Com o fim da “conta de movimento” em 1986 e já que não seria possível cogitar da extinção do BB, restou ao governo a alternativa de autorizá-lo a atuar em todas as áreas do sistema financeiro. O BB foi capitalizado para livrar-se do efeito de “esqueletos” dos velhos tempos e para dispor de uma estrutura de capital consentânea com a nova realidade.

O BB modernizou-se, reduziu seu quadro de pessoal, promoveu uma reestruturação interna, investiu na formação de quadros qualificados e se lançou à criação de subsidiárias para competir à altura com seus concorrentes. Foi uma revolução que transformou radicalmente o velho Banco do Brasil.

Ora, vender suas subsidiárias lucrativas, como a dos cartões de crédito, seria um contrassenso, pois a perda de rentabilidade poderia reduzir a capacidade do BB de prestar serviços ao governo, principalmente na área de crédito rural.

Chegará o dia da privatização do BB, mas isso não ocorrerá em futuro previsível. Seu “emagrecimento” neste momento teria o efeito negativo adicional de reduzir sua atratividade para o setor privado.

A soma das partes do BB é maior do que o seu todo. Por isso, é provável que Mattar venha a ter que refazer sua declaração quanto ao “emagrecimento” do banco.

Fonte: Blog de Maílson da Nóbrega em Veja.com

Eleita como Caref do BB, Débora Fonseca promete defesa do funcionalismo

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Apoiada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a bancária Débora Fonseca recebeu 31.294 votos e será a nova Conselheira de Administração Representante dos Funcionários (Caref) do Banco do Brasil. O segundo colocado foi Jair Miller, executivo do BB, que recebeu 14.366 votos. A eleição foi em dois turnos, e Débora já havia tido o maior número de votos no primeiro turno, O resultado final da eleição foi divulgado nesta sexta-feira 8.

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“É uma honra ter obtido essa votação e uma responsabilidade imensa chegar a esse posto”, comemora Débora. “A partir de agora eu vou representar todos os funcionários e funcionárias do banco e o nosso mandato será pautado pela defesa do funcionalismo e do Banco do Brasil como empresa pública, voltada para a sociedade e a serviço da população. É fundamental que a instituição mantenha esse papel”, afirma Débora.

Ela destaca a relevância do Banco do Brasil para a economia, as famílias e o agronegócio. “Sempre tive consciência da força do Banco do Brasil. E agora, como representante dos funcionários no Conselho de Administração, vou poder defender a empresa e os funcionários nessa esfera de decisões”, destaca.

Débora Fonseca é bancária desde 2006. É bacharel em Comunicação Social, tecnóloga em Gestão de Recursos Humanos, com MBA em Gestão Bancária e Finanças Corporativas, CPA-10 e CPA-20.

Equidade de gênero

A conselheira destaca o fato de ser a única mulher no Conselho de Administração do BB. “Nós sabemos a importância de trabalhar as questões sobre equidade de gênero. Já existem algumas políticas no banco, mas que nem sempre são efetivas, visto que poucas mulheres ocupam os cargos mais altos na empresa onde a maioria dos funcionários é de mulheres. É algo que nós temos que trabalhar muito, e por isso é importante que uma mulher ocupe um posto no conselho de administração.”

“Agora temos mulheres em posições importantes e que representam os trabalhadores e trabalhadoras nos dois principais bancos públicos do país: na Caixa Econômica Federal, com Maria Rita Serrano, e agora no Banco do Brasil, com Débora Fonseca. Será um mandato em defesa do Banco do Brasil como instituição pública”, reforça João Fukunaga, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e bancário do BB.

Maior participação

O segundo turno das eleições teve maior participação do que o primeiro, o que também foi enfatizado por Débora.

“Os trabalhadores entenderam a importância do Caref, se informaram sobre a importância dessa função, sobre as propostas. Foi uma evolução muito grande em relação ao primeiro turno. A recepção nas agências e nos locais de trabalho durante a campanha também foi muito boa para essa construção. Esse resultado é fruto de uma construção coletiva com as pessoas que divulgaram as propostas e as ideias, com todos os sindicatos e as entidades representativas que apoiaram a nossa campanha. Quero agradecer a todos que depositaram a confiança em nós.”

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Onda de descomissionamentos no BB expõe a falta de critérios da GDP

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Uma nova onda de descomissionamentos no Banco do Brasil fez novas vítimas com a perda do cargo e redução de salário via Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP). O banco investiu milhões de reais no desenvolvimento da ferramenta, com treinamento de gestores e demais funcionários para efetivar a aplicação da GDP. Contudo, o dinheiro investido está sendo jogado fora pois não se adota mais os critérios de avaliação em 360º conforme propagado.

Agora, para retirar o cargo dos funcionários, basta uma nota abaixo da média vinda do superior que o banco entende que pode efetivar o descomissionamento. A média das notas que historicamente era utilizada para avaliação de desempenho foi alterada ao longo dos anos pelo Banco do Brasil e os funcionários não entendem mais os critérios adotados.

O efeito imediato dessas ondas de descomissionamento é o terrorismo com todo os demais funcionários, principalmente os gerentes de relacionamento.

Acordo coletivo assinado com os sindicatos protege os funcionários

Consta no acordo coletivo que o banco observará três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios, como requisito para dispensa de função ou de comissão em extinção de funcionário.

A falta de critérios e de transparência nas avaliações tem causado perplexidade nos funcionários quem tem denunciado que as Superintendências estão pressionando os gestores imediatos a cortar o cargo e salários dos funcionários, mesmo sem critérios claros.

Nova superintendência dos escritórios digitais passa por cima das unidades locais

Uma informação apurada pelo Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e região é que o novo Superintendente Nacional tem pressionado os gerentes a fazer o descomissionamento, uma vez que ele sequer conhece o funcionário que vai perder o cargo e ter redução de salário. Esse modelo de gerenciamento à distância cria o que os funcionários estão chamando de “gerenciamento desumanizado”, já que sem conhecer os funcionários, a nova Superintendência trata os gerentes de relacionamento com descaso e sem observar as ferramentas básicas da gestão de pessoas. Somente em Belo Horizonte, houve 4 descomissionamentos no último dia 1º de fevereiro.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, o que mais causa indignação nos funcionários, além da falta de critérios é o comportamento dos gestores que não dão os chamados feedbacks. “Houve caso em que o funcionário é premiado com PDG mas naquele semestre a nota é considerada insuficiente. Como o banco pode premiar por desempenho alto e considerar fraco esse desempenho no mesmo semestre? De fato, é o fim da GDP. Orientamos os funcionários a acompanhar de perto a sua avaliação, com as anotações e comentários necessários. Conforme já foi publicado pela Contraf-CUT, muitos gestores não anotam na GDP os feedbacks positivos com o objetivo de dificultar futuros questionamentos sobre critérios adotados.”

Fonte: Contraf-CUT

Sindicato paralisa duas agências do BB contra descomissionamentos em Santos

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O descomissionamento de três funcionários do Banco do Brasil (BB) motivou a paralisação de duas agências Estilo em Santos, nesta segunda-feira, 4/2. A manifestação é para combater esse tipo de prática do banco, que acontece pela 1ª vez na Baixada Santista (base do Sindicato). As unidades ficam no Centro da Cidade e no Embaré.

“O primeiro caso aconteceu na sexta-feira (1º/2). A bancária ia entregar um atestado médico, mas os gestores da Estilo Porto, que fica na Praça José Bonifácio, não deixaram que ela entregasse o atestado e queriam que ela assinasse o descomissionamento. Estamos mobilizados para coibir essa irregularidade.”, afirmou a presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Eneida Koury.

Estilo Embaré

A outra unidade paralisada é a Estilo Embaré, que fica no Canal 5, também em Santos, aonde nesta segunda, 4/2, houve retirada de comissão de dois funcionários. Segundo o dirigente sindical, e funcionário do BB, André Elias, houve desrespeito ao acordo coletivo da categoria.

“Na sexta-feira, 1º/2, o gerente da Estilo Embaré esteve na Superintendência do BB, em Campinas, e hoje (4/2) foram confirmados dois descomissionamentos na unidade. Conversamos com os trabalhadores e fechamos a agência para pressionar o banco e garantir os direitos dos bancários. As manifestações também são para evitar outras retiradas de comissão na Baixada Santista”, explicou André.

Além das paralisações, os dirigentes sindicais seguirão monitorando esse tipo de postura do BB para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Fonte: Santos Bancários

Banco do Brasil disponibiliza banco de horas para funcionários; adesão é voluntária

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O Banco do Brasil vai disponibilizar, a partir do dia 5 de fevereiro, a opção de banco de horas para os seus funcionários. A medida faz parte do acordo coletivo 2018-2020 e a adesão é voluntária.

Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Wagner Nascimento, bancárias e bancários de todo o país cobravam pela disponibilização do sistema desde a assinatura do acordo. “Vamos monitorar a execução nos locais de trabalho para atestar o bom funcionamento do sistema de compensação de horas”, disse.

Aqueles que aderirem poderão optar por momentos de descanso para compensar horas de trabalho excedentes. Neste caso, será concedida uma hora de descanso para cada hora excedida. Quando o banco de horas ultrapassar a jornada diária, poderá ser convertido em folga. Para isso, os funcionários deverão se cadastrar em área exclusiva da Plataforma BB.

A compensação deverá ser feita em até seis meses. O pagamento de horas extraordinárias, entretanto, permanece, sendo pagas com um adicional de 50% para aqueles que não optarem pelo novo sistema. O coordenador da CEBB explicou que a qualquer momento o funcionário poderá alterar sua opção de banco de horas para a de pagamento de adicional.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Com medo de reforma, funcionários do BB fraudaram aposentadoria, diz AGU

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O procurador federal Alessander Jannucci, da Advocacia-Geral da União, revelou nesta terça-feira, 5, que os 38 benefícios previdenciários concedidos de forma fraudulenta a investigados na Operação Barbour são de servidores do Banco do Brasil. A vereadora afastada Elian Santana (SD), de Santo André (SP), e outros alvos da Barbour são acusados por improbidade administrativa pela AGU, em ação protocolada na sexta-feira, dia 1º.

“Os 38 benefícios objeto desta ação de improbidade são de servidores do Banco do Brasil. Eles só praticavam fraude com relação a funcionários do Banco do Brasil? Não, o Banco do Brasil teve uma parceria mais célere e forneceu os documentos de uma maneira mais rápida, que permitiu aferir pontualmente o modus operandi da fraude e quais seriam esses benefícios”, afirmou.

Alessander Jannucci declarou que “são todos funcionários antigos do Banco do Brasil que estavam em vias de se aposentar”. “Já haviam tentado, em alguns casos, a aposentadoria por meio de um serviço gratuito que o próprio Banco do Brasil oferece, tiveram a aposentadoria negada e viram nessa possibilidade espúria, contrária aos interesses sociais, a possibilidade de virem a se aposentar e de certo modo não serem atingidos por uma eventual reforma da Previdência Social.”

Segundo o procurador, após o ajuizamento da ação de improbidade, uma nova etapa da apuração vai mirar “se os beneficiários tinham ciência desta fraude”. Na avaliação de Alessander Jannuci, isto “provavelmente” vai se confirmar, “porque alguns deles apresentaram comprovantes de residência falsos”.

Além de Elian, são alvo da ação a chefe de gabinete da parlamentar, Luciene Aparecida Ferreira Souza; Vitor Mendonça de Souza, servidor público que trabalhava na agência do INSS em Diadema (SP) e é acusado de integrar a quadrilha; e Adair Assah, intermediário acusado de auxiliar nos procedimentos perante a autarquia e nas tratativas junto aos interessados adquirir as aposentadorias.

Segundo o procurador, a investigação identificou beneficiários que não eram da região de Diadema. “Um deles era de Belém do Pará, por exemplo. Forneceu um comprovante de endereço falsificado”, relatou Alessander Jannuci.

“São pessoas esclarecidas, a maioria delas com curso superior, recebendo altos salários, maioria deles praticamente acima do teto de salário de contribuição da Previdência Social e que buscaram por interesse próprio a prática dessa fraude.”

A Operação

Durante a investigação, a Polícia Federal apontou que o esquema vendia, por valores que podiam chegar a R$ 15 mil, aposentadorias fraudulentas concedidas por meio da inserção de dados falsos nos sistemas da Previdência Social – em especial atestando períodos de trabalho em condições insalubres ou perigosas que, na realidade, nunca existiram. A PF afirma que a operação que funcionava com a ajuda do gabinete da vereadora Elian.

“Grupos de WhatsApp de funcionários do Banco do Brasil revelavam que em Diadema havia um intermediário que conseguia aposentar funcionários exatamente naquelas mesmas situações de uma maneira célere e sem problemas. Só que para isso eram cobrados valores de R$ 10 mil a R$ 15 mil”, narrou Alessander Jannuci.

“As investigações revelaram que funcionários do Banco do Brasil, por meio do aplicativo WhatsApp, comunicavam-se diariamente e acabavam fazendo a publicidade desse serviço espúrio. Muitos funcionários do Banco do Brasil que possuíam salários consideráveis, com receio de uma eventual Reforma Previdenciária, de terem seus rendimentos diminuídos ou majorado o tempo necessário para a aposentadoria, buscavam este tipo de serviço. Muitos deles sequer viram pessoalmente o intermediário.”

De acordo com o procurador federal, os funcionários encaminhavam dados e documentos pelos Correios e faziam o pagamento ao intermediário por meio de depósito em conta bancária. Alessander Jannuci afirmou que o intermediário e o servidor do INSS,então, realizavam a fraude

“Eram utilizados documentos falsos, de tempo de atividade especial, com funções que sequer existiam no quadro de funções e cargos do Banco do Brasil. Esse servidor do INSS, ciente da fraude, utilizando dos documentos falsos, computava períodos especiais que de fato não existiam”, declarou.

Na ação de improbidade, a AGU pede para que os integrantes da quadrilha sejam condenados a pagar R$ 2,8 milhões – R$ 942 mil pelo prejuízo direto causado ao INSS e R$ 1,88 milhão em multa civil por dano causado.

O valor está ligados a 38 benefícios previdenciários fraudados. Segundo a AGU, “o número de aposentadorias concedidas por meio de fraudes pode ser ainda maior, visto que o INSS continua auditando os benefícios aprovados pelo servidor envolvido no esquema”.

A Advocacia-Geral também solicita que o bloqueio de bens que já havia sido efetuado sobre o patrimônio de quatro dos acusados (Elian, Vitor, Adair e Luciene) no âmbito de ação cautelar proposta junto com a deflagração da operação seja mantido e ampliado para atingir o patrimônio de outros dois envolvidos no esquema, cujos nomes permanecem sob sigilo.

A AGU pede para que Elian, Luciene e Vitor sejam mantidos afastados dos cargos e funções públicas que exercem “em vista da necessidade de continuidade da apuração das fraudes perpetradas e diante das dificuldades” que os acusados poderiam causar à investigação, “notadamente ocultação de documentos e tentativas de persuasão a terceiros’.

A ação pediu ainda autorização da Justiça para leiloar veículos dos acusados antes que os bens percam valor de mercado, bem como para quebrar o sigilo bancário de pessoas ligadas aos envolvidos, suspeitas de também participarem do esquema criminoso.

Defesas

“O Banco do Brasil colabora com as investigações e iniciou apuração interna para verificar a conduta dos funcionários envolvidos”, disse a instituição por meio de nota.

O advogado Carlos Callado, que defende a vereadora Elian Santana, afirmou que a defesa ainda não foi notificada. “Estamos esperando sermos notificados para apresentar a defesa. Tão logo haja a citação, vamos entrar nos autos e tomar inteira ciência. A vereadora Elian Santana não tinha participação nestas supostas fraudes que ocorreram ao INSS. Se foi usado o gabinete ou a linha telefônica, ela desconhecia.”

A reportagem fez contato com a defesa da chefe de gabinete Luciene Aparecida Ferreira Souza. O espaço está aberto para manifestação. A reportagem também está tentando contato com as defesas dos outros citados. O espaço está aberto para manifestação.

Fonte: Exame

Ex-superintendente do BB no Espírito Santo é indicado para presidir Banestes

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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), anunciou na manhã desta quarta-feira (06) o nome do novo presidente do Banestes. O socialista levou o nome de José Amarildo Casagrande ao Conselho Administrativo da instituição, que encaminhará a sugestão ao Banco Central, que fará apreciação da indicação.

O executivo ocupará o cargo após a renúncia de Vasco Cunha Gonçalves, que chegou a ser preso na Operação Circus Maximus no último dia 29 de janeiro. Vasco é suspeito de causar prejuízo de R$ 5 milhões ao Banco de Brasília (BRB) no ano de 2015. Nesta terça (05), Cunha teve a prisão revogada após uma decisão do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal do Distrito Federal (TRF-1).

Amarildo é capixaba, tem 54 anos, é formado em Administração e já foi superintendente do Banco do Brasil em Brasília, Minas Gerais, Amazonas e Espírito Santo, e atualmente está aposentado pelo banco após 39 anos de trabalho. De acordo com o governador do Estado, ele tem experiência no mercado financeiro. “É uma pessoa com conhecimento no mercado financeiro, terá a tarefa de liderar o banco para um avanço tecnológico, uma motivação para os nossos servidores e trabalhadores. Tem a tarefa de fazer com que, nesse ambiente competitivo, que é o mercado financeiro, nós possamos ter um banco com cada vez mais resultados”, disse.

O governador ainda agradeceu ao presidente interino do banco, Silvio Grillo, que está à frente do Banestes desde o último dia 29 de janeiro. “Vocês acompanharam nos últimos dias os acontecimento com relação ao banco e o Silvio (Grillo) nos deu estabilidade. Ele está conduzindo o banco neste momento e está funcionando perfeitamente com toda estabilidade”, contou. Casagrande ainda disse que Grillo deve permanecer no cargo até que o nome de Amarildo seja aprovado pelo Banco Central.

MAURÍCIO DUQUE

O socialista ainda apresentou o economista Maurício Duque como presidente do Conselho do Banestes. Duque já foi secretário da Fazenda no Governo do Estado e presidente do conselho do banco. “Também estou fazendo a indicação do Maurício como presidente do conselho. São pessoas experientes que entendem do mercado financeiro”, completou.

O governador ainda lembrou a coincidência do próprio sobrenome com o do futuro presidente do banco. “Amarildo é Casagrande e todo Casagrande é boa gente, mas não é meu parente”, brincou.

Fonte: Gazeta Online

Conselho do Banco do Brasil aprova nomeação de quatro novos diretores

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O conselho de administração do Banco do Brasil aprovou a nomeação de quatro novos diretores, para completarem o mandato 2017/2019. Segundo o banco, todos atendem às exigências legais e estatutárias.

Alexandre Alves de Souza é o novo diretor de estratégia e organização. Ana Paula Teixeira de Souza ficará na diretoria de controles internos. Delano Valentim de Andrade comandará a diretoria de marketing e comunicação. E Gerson Eduardo de Oliveira será o diretor de gestão de risco.

A administração do BB é formada pelo presidente, até dez vice-presidentes e até 38 diretores-executivos.

Fonte: Valor Econômico

BB vai pagar R$ 300 mil em multas por descumprir lei da fila em Campina Grande

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Duas decisões do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), nessa terça-feira, 30, determinaram o pagamento de R$ 300 mil em multas pelo Banco do Brasil, por descumprimento da Lei das Filas em Campina Grande.

As ações são acompanhadas pela Procuradoria do Município e são fruto de autuações realizadas pelo Procon municipal.

Em um dos processos, o Procon municipal havia autuado a instituição bancária em R$ 100 mil por descumprir a lei das filas diante de seus clientes.

Em primeiro grau, porém, a Justiça havia baixado o valor da multa para R$ 50 mil, mas ontem a 1ª Câmara Cível do TJ restabeleceu o valor originário da multa, atendendo ao recurso da Procuradoria de Campina Grande.

Na outra ação, o valor aplicado da multa foi de R$ 200 mil. Em primeiro grau o montante foi reduzido para R$ 50 mil, mas ontem a 3ª Câmara Cível do TJ revogou o abatimento.

No total, o trabalho dos procuradores municipais assegurou a aplicação de R$ 300 mil em multas, recursos que deverão beneficiar o município.

O procurador geral adjunto de Campina Grande, Alessandro Farias [foto], que acompanha de perto os processos originados pelo trabalho do Procon, comemorou as decisões.

“É uma vitória para o município e sobretudo para o consumidor campinense, já que garantimos o respeito à lei das filas e, por consequência, estamos inibindo novos descumprimentos”, observou Alessandro, ressaltando ainda o apoio que tem recebido do procurador geral do município, José Fernandes Mariz, para esse tipo de ação.

A Lei da Fila prevê que o atendimento deve ser feito em até 20 minutos (em dias normais), 30 minutos (em dias de pagamento de funcionários públicos municipais, estaduais e federais) e em 35 minutos em dias atípicos, como as véspera e o dia seguinte aos feriados.

O descumprimento dessa legislação por parte das instituições bancárias, supermercados e lojas de departamento acarreta sanções aplicadas pelo Procon Municipal.

Fonte: Paraíba Online

De cada R$ 10 depositados no Brasil, R$ 8,50 ficam em cinco bancos

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A concentração bancária no Brasil é tão grande que os cinco maiores bancos reuniam 85% de todos os depósitos em 2017, segundo os últimos dados disponíveis no BC (Banco Central). Isso quer dizer que, de cada R$ 10 depositados, R$ 8,50 estavam sob guarda de Caixa Econômica Federal, BB (Banco do Brasil), Itaú Unibanco, Santander e Bradesco.

O economista João Augusto Salles, especialista em bancos na consultoria Lopes Filho, afirmou que desde a fusão que criou o Itaú Unibanco, em 2008, o nível de concentração bancária aumentou no Brasil, com outras operações semelhantes. Em 2009, o BB comprou 49,9% do Banco Votorantim e a Caixa parte do Pan. Em 2015, o Bradesco arrematou o HSBC. No ano seguinte, o Itaú adquiriu a operação de varejo do Citibank no País.

“Esse fenômeno que aconteceu não é favorável para o consumidor, mas é para o acionista do banco. Depois de todo esse processo e com a queda da taxa básica de juros (Selic), vemos que os spreads não diminuem significativamente. Eles continuam altos. O custo de captação diminuiu, mas não foi repassado para o consumidor”, disse. O spread é a diferença entre os juros que os bancos pagam quando o cliente investe o dinheiro e os juros que cobram quando é feito um empréstimo.

Salles afirmou que os juros permanecem altos diante do processo de consolidação do setor. Segundo ele, as instituições financeiras cobram juros altos para manter o nível de rentabilidade elevado.

“Em paralelo ao processo de concentração, vemos outro fenômeno, chamado de verticalização. Alguns bancos, por exemplo, estão em todos os elos da cadeia de meios de pagamentos. São donos de credenciadoras, bandeiras e emitem os cartões. Isso eleva custos”, disse.

Em dezembro, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a instauração de um processo para apurar eventuais práticas prejudiciais à competição no mercado financeiro e de meios de pagamento.

A decisão foi tomada após a CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovar um relatório com recomendações ao Cade e ao Banco Central para reduzir o spread bancário. Para o economista, o aumento da concorrência só virá com o avanço das fintechs.

Entretanto, ele declarou que isso não deve ocorrer no curto prazo. “O cenário para o consumidor em 2019 não é favorável, mas sim para os bancos”, afirmou.

O economista-chefe da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Rubens Sardenberg, afirmou que a concentração bancária no Brasil não significa menor competição. Segundo ele, dois componentes explicam o domínio de cinco bancos

O primeiro é que a indústria bancária exige um volume considerável de capital. “Depois da crise de 2008 houve uma tendência de concentração, com a mudança de regulação, que exigiu mais capital”, disse.

O segundo ponto é que duas das maiores instituições financeiras do País são públicas. “Quando os bancos públicos saem da conta, o nível de concentração é menor”, disse. O economista ainda afirmou que os juros levam em conta os custos de intermediação financeira. São despesas com inadimplência, depósitos compulsórios, custos regulatórios e outros.

Ele ainda afirmou que o debate sobre verticalização compete aos reguladores. “Isso não é um problema, desde que se assegurem as condições de concorrência. Tem havido um ingresso significativo de novas empresas nesse segmento. Essas questões devem ser debatidas pelos reguladores”, declarou.

Para Ricardo Rocha, professor de finanças do Insper, a concentração bancária é uma realidade global, mas tem peculiaridades no Brasil. Uma delas é a burocracia. “Para um investidor estrangeiro abrir um banco no Brasil, ele precisa de autorização do presidente da República. Isso deveria ser competência exclusiva do BC”, disse. Outro problema é a falta de segurança jurídica. Ele declarou que os empresários têm medo de investir no Brasil pela complexidade jurídica e tributária. “Isso encarece demais a operação. Com isso, temos menos bancos interessados em operar aqui”, disse.

Com a concentração elevada, Rocha declarou que é natural que haja a verticalização em outros segmentos dos quais os bancos participam. “Eles buscam receitas em todos os segmentos. O de meios de pagamento é um deles”, disse.

O economista Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do BC, afirmou que é papel do regulador do sistema financeiro (o BC) monitorar e coibir supostas práticas que desestimulem a concorrência no Brasil. Ele declarou que o BC;tem feito um bom trabalho, por meio da Agenda BC+, para tentar reduzir os juros e estimular a competição bancária.

“Existem barreiras de entrada no Brasil para que novos entrantes cheguem ao mercado. E há enormes custos envolvidos. Mas tanto o BC quanto o Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] acompanham com cuidado e investigam qualquer indício de práticas anticoncorrenciais”, afirmou.

Fonte: O Sul

Três maiores bancos privados lucram 13% mais e preveem crédito com mais vigor

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Os três maiores bancos privados do Brasil viram o lucro líquido consolidado acelerar a taxa de expansão no último trimestre de 2018. Apesar de o motor para os números até então ser o menor gasto com calotes, para 2019, essas instituições já veem o crédito podendo retomar um ritmo de crescimento de dois dígitos e recuperar, de quebra, o posto de principal fonte de resultados dos pesos pesados do setor financeiro.

Juntos, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander apresentaram lucro líquido recorrente de R$ 15,713 bilhões no quarto trimestre do ano passado, cifra 13% maior que a vista 12 meses antes, de R$ 13,894 bilhões. Em todo o exercício de 2018, o resultado dos privados ficou em R$ 59,695 bilhões, montante 10,84% maior que o de 2017, quando somou R$ 53,856 bilhões.

Com os resultados de 2018 em linha com as projeções do mercado, o destaque da abertura dos números dos grandes bancos ficou para as projeções de desempenho para o exercício em questão – com exceção do Santander, que não divulga guidances. Na opinião do diretor de renda variável da Eleven Financial, Carlos Daltozo, o guidance divulgado por Bradesco e Itaú ilustra exatamente o diferente momento vivido pelos dois bancos.

“Enquanto, no Bradesco, o agressivo guidance aponta uma aceleração dos resultados, no Itaú, as projeções para 2019 são mais tímidas, resultando em menor crescimento de lucro”, destaca ele. Segundo Daltozo, no ponto médio, o guidance do Bradesco aponta para um crescimento acima de 20% do lucro. Já a projeção do Itaú indica elevação de 11%.

Sob o ponto de vista do crédito, entretanto, os dois maiores bancos privados do País em ativos veem a possibilidade de suas carteiras retomarem o patamar de dois dígitos de expansão neste ano. O Bradesco está mais otimista e espera que seus empréstimos totais cresçam de 9% a 13% em 2019. Já o Itaú prevê alta de 8% a 11%.

No que tange ao retorno, o Itaú segue na liderança entre os privados. O banco encerrou dezembro com indicador (ROE, na sigla em inglês) de 21,8%, acima dos 21,3% vistos em setembro de 2018. Na sequência, o Santander manteve a segunda posição com rentabilidade recorde de 21,1%, ante 19,5%. Já o Bradesco fechou o quarto trimestre com retorno de 19,7%, superior aos 19,0% registrados nos três meses anteriores.

O presidente do Santander, Sergio Rial, destacou que não é possível manter a rentabilidade do banco crescendo a partir do patamar do visto no quarto trimestre, uma vez que o período é sazonalmente mais forte, mas ponderou que o banco segue focado em crescer com rentabilidade. Já o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, mira retorno acima dos 20%. “Seria ótimo chegar aos 20% de ROE, mas vamos buscar indicador melhor ainda. A busca pelo indicador é o melhor possível”, disse o executivo, em conversa com a imprensa, na semana passada.

Fonte: UOL

Caixa planeja vender 4 ativos nos próximos 12 meses, diz presidente do banco

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O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, declarou nesta quarta-feira (30) que pretende vender pelo menos quatro ativos do banco nos próximos 12 meses, dois deles ainda este ano.

O primeiro deve ser a participação no negócio de loterias, cuja operação está mais avançada. Os outros três são as subsidiárias que operam seguros, cartões e gestão de recursos (asset management).

Durante evento do banco Credit Suisse, em São Paulo, Guimarães disse que não pretende vender 100% da participação da Caixa nestes ativos. Ele defendeu que a melhor forma de realizar a venda é via mercado de capitais, seja por meio de IPOs (abertura de capital na bolsa) ou follow on (oferta de ações).

Pagamento de dívidas

A Caixa é uma estatal 100% pública, diferentemente da Petrobras e Banco do Brasil, que negociam ações na bolsa. A venda de suas subsidiárias possibilitaria levantar recursos para pagar uma dívida de R$ 40 bilhões do banco com a União.

“Penso em fazer um IPO menor. Não vou querer fazer uma operação gigante na bolsa e depois colocar o preço lá embaixo”, disse Guimarães.

Segundo o executivo, a intenção do banco é abrir capital dos ativos não somente na B3, mas também no exterior. “É muito importante para a governança da Caixa que ela seja listada na bolsa de Nova York”, afirmou o presidente do banco.

Ele também declarou que pretende recorrer a mecanismos para atrair pessoas físicas nos IPOs, como uma classe diferenciada para este tipo de investidor. “Temos que atrair o varejo. E que as pessoas possam dizer que compraram uma ação da Caixa”.

Sobre uma possível abertura de capital da própria Caixa Econômica no futuro, Guimarães afirmou que este assunto está fora de discussão e não cabe a ele decidir.

Crédito imobiliário

Sobre a intenção de securitizar as operações de crédito imobiliário, o presidente do banco disse que a meta de R$ 100 bilhões será alcançada em quatro anos com folga. A securitização é uma prática que consiste em agrupar os ativos imobiliários e converte-los em títulos para depois negocia-los no mercado de capitais.

“Eu posso reduzir a carteira de crédito com a securitização e continuar a ser original”, disse Guimarães.

Na parte de produtos, outro objetivo será implantar o segmento de cartão consignado. Segundo Guimarães, a ideia é reforçar a venda do produto nas lotéricas, para alcançar regiões do Brasil sem agências.

Mercado de capitais e seguros

A estratégia de securitizar o crédito faz parte da meta de ampliar a atuação da Caixa no mercado de capitais, explicou Guimarães. Segundo ele, o banco passará a negociar mais produtos financeiros, como fundos imobiliários, letras de crédito imobiliário (LCI) e letras imobiliária garantida (LIG). Também está no radar do banco emitir uma debênture.

A parte de seguros, que hoje é menor que a operação do Banco do Brasil, também será reforçada, além das operações de microcrédito, voltadas para pequenas empresas.

Fonte: Portal G1

Artigo: Na velocidade da inovação, como serão os bancos em de dez anos?

Publicado em: 31/01/2019

Mário Dias*

A indústria financeira vem mudando a passos largos e todos os dias surgem mudanças. No passado, uma das métricas para um banco ser considerado importante era a quantidade de agências – esse fator era tão relevante que o gerente era uma das pessoas mais influentes na cidade. Hoje, em função dos diversos canais de relacionamento com os bancos, não é preciso mais ir às agências físicas e, consequentemente, nem sabemos quem é nosso gestor.

A dinâmica de relacionamento com os bancos muda drasticamente a uma velocidade incrível. Como então manter uma relação pessoal com os clientes? E a presencial? Um dos caminhos que os bancos estão implementando foi debatido em painéis no CIAB 2018. Grandes instituições estão transformando diversas agências em uma espécie de “Starbucks”, com wi-fi e espaço para coworking, além de manter também locais para consultoria, com atendimento presencial personalizado focado em alguns segmentos de clientes.

Claro, em uma análise fria, com a velocidade da tecnologia e de novos entrantes em serviços financeiros, isso seria inevitável, até por sobrevivência. No Brasil, os grandes bancos estão em sintonia com as iniciativas da indústria financeira. Cada um ao seu jeito, mas na mesma direção, atentos a empreendedores que repensam a forma como o mundo se relaciona com as pessoas e negócios, fomentando todo esse ecossistema de inovação.

Somadas a essas iniciativas, outros movimentos, como o open banking e blockchain, já são realidade no mundo e ganham muita força no Brasil. Penso que não são apenas novas tecnologias, inovações e processos disruptivos, mas conceitos de relacionamento bancário com novos modelos de negócios e novas fontes de receita para os bancos.

Agora, o Sandbox chega como uma nova onda oriunda da Europa, tornando o open banking não apenas a única iniciativa promissora para as fintechs. Guilherme Horn, figura proeminente no ambiente de fintechs, analisa o instituto do Sandbox no contexto de Singapura e do Reino Unido e atesta: “é um ambiente que vai permitir que startups, ou até mesmo instituições financeiras, possam oferecer seus produtos e serviços, por um período limitado, sem as restrições impostas pela regulamentação vigente.”

Os bancos estão se preparando para os centennials que já representam 32% da população brasileira e 35% da global, como revela o relatório da Kantar de outubro de 2018, Centennials aos 21, que também afirma: “Marcas que não conseguirem se conectar com os valores, crenças e expectativas dos centennials terão sérias dificuldades em crescer”. O estudo discute os comportamentos e as expectativas dessas pessoas e desafia marcas e profissionais de marketing a redefinir como se relacionam com esse grupo de clientes cada vez mais influente.

A provocação é: quem vem melhor se preparando para esse novo ecossistema da indústria financeira? Quem está mais próximo da velocidade dessas mudanças? Quem tem a melhor experiência para, no final da linha, levá-la para o cliente?

*É executivo de Negócios Especiais da Accesstage

Crédito rural do BB cresce 15% em MS e soma R$ 3,47 bilhões

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Os produtores rurais de Mato Grosso do Sul já contrataram R$ 3,47 bilhões em crédito rural, dos R$ 6,4 bilhões previstos no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2018/2019, do Ministério da Agricultura, para o Estado. Os resultados positivos registrados na comercialização da safra 2017/2018, bem como as exportações pecuárias, estimularam o avanço na contratação de linhas de crédito no ciclo 2018/2019.

Segundo o assessor da Superintendência Regional do Banco do Brasil, José Luiz dos Reis, até o momento, houve um incremento de 15% na contratação do crédito disponibilizado pela instituição, no período de julho a dezembro de 2018, com total de R$ 3,471 bilhões, contra R$ 3,023 bilhões do ano anterior.

“Acredito que este crescimento seja decorrente do otimismo dos produtores rurais em relação aos resultados da safra passada. O agronegócio puxou a economia, e as exportações são a melhor prova, por manterem a balança comercial positiva”, analisa o especialista.

Em julho do ano passado, o plano disponibilizou no Brasil volume de recursos no valor de R$ 191,1 bilhões para crédito rural, com a promessa de redução no cálculo das taxas de juros e de criação de novos formatos de contratação, para formação de capital de giro.

Reis destaca ainda que as taxas de juros tiveram redução, conforme anunciado pelo Mapa, no lançamento do Plano Agrícola, tornando as linhas de crédito mais competitivas. “O melhor momento para o produtor procurar informações sobre o crédito rural é quando se finaliza uma safra. Isso porque ele poderá informar quanto produziu e terá uma ideia de quanto pretende investir no próximo ciclo”, detalha.

O balanço da safra 2017/2018 divulgado pelo Banco do Brasil no Estado aponta que o total contratado em crédito rural foi de R$ 6,1 bilhões, divididos nas seguintes finalidades: investimento, R$ 1,619 bilhão; custeio, R$ 3,747 bilhões; e comercialização, R$ 650 milhões.

Seguro rural

Diante de perdas nas safras de grãos em vários estados brasileiros em consequência do clima adverso, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou, na quinta-feira (24), que o seguro rural no Brasil deve ser ampliado.

Durante visita ao sul do Brasil, onde participou de cerimônia de abertura da colheita da soja, ela disse a autoridades, parlamentares e produtores locais que tem discutido mudanças no seguro rural, segundo nota do Ministério da Agricultura.

As declarações foram feitas em momento em que produtores de soja do Paraná contabilizam perdas pela seca, enquanto, no Rio Grande do Sul, chuvas excessivas reduziram o potencial produtivo. Em Mato Grosso do Sul, as perdas chegam a 20% em algumas áreas.

“Quando estão com a produção segurada, os produtores não perdem o sono nem precisam pedir renegociação de dívida com o pires, não”, disse a ministra, informando que tem feito várias reuniões para tratar do assunto, com autoridades como o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e Roberto Campos Neto, que deverá sucedê-lo no cargo.

“O seguro rural precisa ter alcance, ser amplo, democrático”, defendeu Tereza. A ministra disse a produtores e autoridades locais que “podem contar com a máximaboa vontade do ministério para encontrar solução para os problemas causados na agricultura”.

Durante o evento, a ministra ainda disse que está alterando o funcionamento das Câmaras Setoriais do ministério, unificando os temas de interesse para dar-lhes mais funcionalidade.

Sobre recursos para financiar a safrinha de milho, ela declarou que está sendo colocado mais crédito à disposição, para atender, até o próximo plano safra, senão todos, pelo menos, pequenos e médios produtores.

“A decisão deverá ser oficializada em reunião do Conselho Monetário Nacional na próxima semana”, segundo nota do ministério. (Com agências)

Fonte: Correio do Estado

Banco do Brasil avalia realizar desinvestimentos, diz vice-presidente

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O vice-presidente do Banco do Brasil, Carlos Hamilton, disse nesta terça-feira (29) que a instituição avalia realizar desinvestimentos em atividades que não tenham sinergia com a atividade principal do negócio.

“Nós não precisamos vender ativos para alcançar as nossas medas e objetivos e os nossos objetivos corporativos”, disse Hamilton. “Mas avaliamos oportunidades de desalavancagem do que não guarda sinergia com o core business”, afirmou.

Durante participação em evento em São Paulo, Hamilton disse que o banco ainda discute se vai promover o processo de desalavancagem por meio de IPOs (abertura de capital) ou de parcerias estratégias.

As áreas de assets e de recuperação de crédito são as que podem deixar a gestão direta do banco. “Não há uma definição do modelo, há uma reflexão, sempre procurando adicionar valor ao acionista”, afirmou. Vamos fazer uma reflexão em cada uma dessas situação e tomar a decisão que traga mais valor para o acionista

O Banco do Brasil publica no dia 14 o balanço do último trimestre de 2018. No terceiro trimestre, o banco teve lucro de R$ 3,17 bilhões. “Em 2019, o lucro líquido deve continuar crescendo e a carteira de crédito deve avançar em linha com o (crescimento) do mercado de crédito”, disse.

Fonte: G1

BB, Caixa e Petrobras devem permanecer como estatais ‘bem magrinhas’, diz secretário

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O secretário-geral de privatizações do governo federal, Salim Mattar (foto), afirmou nesta terça-feira (29) que a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal devem ser as únicas companhias a permanecerem estatais na gestão do presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, elas devem ficar “bem magrinhas” – o que indica que subsidiárias vão ser vendidas.

José-Salim-Mattar-Júnior

Na abertura de evento do Credit Suisse Group, banco suíço de investimentos, Mattar ainda destacou que tem como meta superar de “25% a 50%” o montante que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende arrecadar com as vendas de estatais. No Fórum Econômico Mundial, Guedes estimou valores em US$ 20 bilhões – mais de R$ 74,5 bilhões.

“Vamos surpreender”, afirmou Mattar, destacando que a intenção é vender todas as outras estatais. No caso da Eletrobras, ele pretende capitalizar a companhia e tirar o governo do controle dela, em um primeiro momento. “Na área de óleo e gás, só vai permanecer a Petrobras”, disse o executivo, que também é fundador da empresa Localiza.

“A Petrobras é uma mega companhia, mas não tem eficiência e produtividade que falam no mercado.” Para ele, a companhia deve começar “lentamente” a vender participações de muitas subsidiárias. “A tendência é que, até o final deste governo, a Petrobras tenha vendido todas as participações.” Essa é uma das metas da gestão.

O secretário disse que o governo federal “não pode continuar sendo empresário, mas sim cuidar de coisas que fazem sentido para a população”, como saúde e educação. “Não faz sentido o governo atuar na área de seguros.” De acordo com Mattar, o Brasil tem hoje 134 estatais que podem ser privatizadas – Michel Temer privatizou 20, o PT criou 48.

“Queremos o povo rico e o Estado mais enxuto. Se vendêssemos todas estatais poderíamos reduzir nossa dívida para R$ 3 trilhões.” Ele disse fazer trabalho de “formiguinha” para convencer outras pastas a vender estatais, mas reforçou que executivos que assumiram Petrobras e BB têm visão de mercado e não têm resistência a privatizar subsidiárias.

Segundo Salim Mattar, o País tem “18 estatais dependentes”, que custam R$ 15 bilhões por ano ao governo, como EBC, Valec, CBTU, Embrapa e Codevasf. Para ele, governos sociais democratas são “fingidos”, não gostam de capitalismo e empresários. “Este governo gosta de empresários”, disse ele, destacando que haverá segurança jurídica para se fazer negócios.

Fonte: Jovem Pan com Estadão Conteúdo

BB pode ser o mais prejudicado do setor com “efeito-Vale” após tragédia em Brumadinho

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O desastre com o rompimento da barragem de rejeitos da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), deve ter impacto pouco significante na maior parte dos bancos brasileiros, segundo nota a clientes assinada pelo analista do Itaú BBA, Thiago Bovolenta Batista. No entanto, a exposição indireta do Banco do Brasil (BBAS3) às ações da mineradora deve impactar negativamente a estatal.

Isto porque a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) é atualmente um dos maiores acionistas da Vale por meio da Litel Participações, veículo de investimento que possui cerca de 18% do capital da mineradora. A Previ detém 80,6% de participação na Litel.

“O Banco do Brasil é responsável por 50% do superávit e déficits do Plano I da Previ e, portanto, a mudança no valor de mercado da Vale deve afetar indiretamente o Banco do Brasil. Observe que o Banco do Brasil marca o valor dos ativos e passivos da Previ duas vezes ao ano (segundo e quarto trimestres) e, portanto, deve afetar os resultados do banco no segundo trimestre, caso o preço das ações da Vale permaneça no nível atual”, escreve o analistas em relatório enviado a clientes.

Nesta segunda-feira (28), os ativos da Vale (VALE3 -24,52%) ficaram em leilão por cerca de meia hora, para abrirem em forte baixa de 19,98%, a R$ 44,93. Com essa queda, a companhia perde cerca de R$ 59,29 bilhões de valor de mercado. Durante o pregão, os papéis da Vale amenizam as perdas. Já as ações do BB registram queda de cerca de 1% nesta sessão, enquanto Bradesco (BBDC3 +2,35%;BBDC4 +0,81%) e Itaú Unibanco (ITUB4 +1,79%) têm baixas menos expressivas.

Outros bancos

O Bradesco também tem ligação indireta com a Vale desde julho de 2015, quando um fundo de investimentos do Bradesco BBI comprou 36,4% da MBR (Minerações Brasileiras Reunidas), uma das subsidiárias da Vale. Contudo, o Itaú BBA não acredita que o fluxo de pagamentos dessa estrutura seja afetado pela tragédia em Brumadinho.

Para outros bancos, o risco de crédito permanece baixo, segundo o Itaú BBA, uma vez que a alavancagem da Vale é “bastante baixa”, de 0,7 vezes a dívida líquida/Ebitda do terceiro trimestre de 2018. “Esse acidente não parece aumentar substancialmente o risco de inadimplência da empresa”, afirma o analista. Assim, o cenário-base do Itaú BBA não inclui impacto relevante no balanço de bancos devido ao risco de crédito da Vale.

Fonte: Infomoney

Queda de ações da Vale não compromete pagamento de benefícios, diz Previ

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A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil e uma das principais sócias da Vale, informou que, apesar da forte queda das ações da Vale no mercado acionário, não terá problema de pagar os benefícios de seus associados, e que também não há necessidade de vender as ações da mineradora. Os papéis da Vale fecharam em queda de 24,52%, impactados pela tragédia do rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais.

“Sobre o impacto negativo da desvalorização das ações da companhia no Balanço da Previ, a Entidade informa que possui uma carteira de ativos diversificada, capaz de absorver os efeitos de curto prazo desse evento”, disse a Previ em nota.

O fundo de pensão afirmou que segue acompanhando os desdobramentos do acidente de Brumadinho, “que afetou fortemente o preço das ações da Vale, na qual é sócia relevante”, explicou. “A Previ reafirma sua solidariedade com o sofrimento das vítimas e seus familiares”, concluiu a entidade em nota.

Fonte: Infomoney