BB irá indenizar cliente que passou seis horas na fila no Rio de Janeiro

Publicado em: 09/08/2018

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) condenou o Banco do Brasil a pagar uma indenização a um cliente que passou seis horas na fila de uma agência somados dois dias de atendimento. O valor estipulado pela 20ª Câmara Cível é de R$ 6 mil.

O cliente passou o tempo na fila para tentar resolver um problema com o banco. Não ação, é apontado que o homem teve que ir duas vezes à agência. No primeiro dia ele esperou duas horas e 30 minutos antes de ser atendido. Já no segundo, ele passou mais três horas e 20 minutos.

A decisão é do desembargador Alcides da Fonseca Neto, que considera que o tempo do cliente foi desperdiçado, o que se caracteriza como um desvio produtivo. Ele explicou que “o fato ou evento danoso que se consuma quando o consumidor, sentindo-se prejudicado, gasta o seu tempo vital — que é um recurso produtivo — e se desvia das suas atividades cotidianas — que geralmente são existenciais”.

O desembargador ainda apontou que o Rio de Janeiro determina que o tempo máximo de espera em filas de banco é de 20 minutos em dias normais e de 30 minutos em véspera e após o feriado.

Fonte: Pleno News

Falta de dinheiro em caixas atrapalha a vida de moradores

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A falta de dinheiro nos caixas eletrônicos das agências bancárias de Araguaína, no norte do Tocantins, tem atrapalhado a vida dos moradores. “Sem dinheiro nos caixas. A gente fica esperando arrumar e nada. Aí tem que ir a outro banco”, reclama a auxiliar de dentista Carla Pereira. (Veja vídeo)

O problema foi parar na Justiça e os bancos da cidade foram condenados a garantir o abastecimento nos terminais e melhorar o atendimento. Só que nem todos cumpriram a decisão.

“Tá faltando notas e às vezes você tem certa quantia para tirar e não tem o valor. Aí transfiro para uma conta e consigo sacar em outro banco. É a única forma”, reclama o auxiliar de veterinário Jailson Gomes.

A equipe de reportagem da TV Anhanguera esteve em três agências do Banco do Brasil neste sábado (4). Na porta de uma das principais da cidade tem um comunicado dizendo que o local não abre no fim de semana e indicando outra agência.

Na agência indicada até tinha dinheiro, mas havia outro problema. “Quando tem dinheiro, não tem comprovante para o depósito. Então, sempre o problema é o mesmo”, reclamou o motorista Deusialdo Vieira.

O Banco do Brasil informou que mantém a distribuição de dinheiro nos 41 terminais de autoatendimento de Araguaína e que todos funcionam normalmente nos fins de semana.

Fonte: Portal G1

Lucro ajustado da BB Seguridade vai a R$ 910 milhões no 2º trimestre

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A BB Seguridade, holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil, anunciou lucro líquido ajustado de cerca de R$ 910,0 milhões no segundo trimestre deste ano, 4,8% menor que em idêntico intervalo de 2017, de R$ 956,306 milhões. Em relação aos três meses anteriores, porém, teve leve alta de 0,28%.

O grupo destaca, em relatório que acompanha as suas demonstrações financeiras, que o desempenho do segundo trimestre pode ser explicado pela contração de 34,1% do resultado financeiro combinado das coligadas e controladas, impactado pela queda na taxa média Selic, com efeito negativo na remuneração dos títulos pós-fixados, e pela abertura da curva de juros futuros, gerando resultado negativo de marcação a mercado dos títulos pré-fixados classificados na categoria para negociação.

“Por outro lado, o resultado operacional não decorrente de juros registrou aumento de 5,4% sobre igual período de 2017, decorrente em grande parte do crescimento nas receitas com taxa de gestão e melhora do índice de eficiência na Brasilprev associado à menor sinistralidade no IRB”, acrescenta a BB Seguridade, no documento.

O lucro contábil da companhia, que considera eventos extraordinários, foi a R$ 1,062 bilhão no segundo trimestre, 11,1% maior que há um ano. Já na comparação com o trimestre anterior avançou 19,8%.

Dentre os fatos não recorrentes no período de referência, conforme a BB Seguridade, está o efeito positivo de R$ 231,771 milhões por conta de adequação de teste de passivos, conforme circular da Superintendência de Seguros Privados (Susep), e o efeito negativo de R$ 79,349 milhões por conta de recomposição do saldo de sinistros a recuperar de resseguro equalização do saldo de depósitos de terceiros.

No primeiro semestre, o lucro líquido da BB Seguridade somou R$ 1,817 bilhão, cifra 6,8% menor que um ano antes, de R$ 1,949 bilhão. Já o seu volume total de prêmios emitidos de seguros, contribuições de previdência e arrecadação com títulos de capitalização foi a R$ 26 bilhões, queda de 10,25% em um ano.

De abril a junho, o volume de total de prêmios somou R$ 13,268 bilhões. O volume é 6,44% inferior ao registrado em idêntico período do ano passado, de R$ 14,181 bilhões. Na comparação com os três meses anteriores, de R$ 12,7 bilhões, a cifra foi 4,2% maior.

A BB Seguridade encerrou junho com R$ 10,846 bilhões em ativos totais, 5,8% maior em um ano, de R$ 10,256 bilhões. Na comparação com os três meses anteriores, cresceu 10,6%.

O patrimônio líquido da holding somou R$ 9,266 bilhões, elevação de 6,7% ante um ano. Já em relação aos três meses anteriores caiu 5,4%. Seu retorno ajustado (RSPL) ficou em 39,7% no segundo trimestre, recuo de 0,3 ponto porcentual ante o trimestre anterior, de 40,4%. Em um ano recuou 4,8 p.p. uma vez que estava em 44,5%. Trata-se do terceiro trimestre consecutivo de queda da rentabilidade da BB Seguridade.

Fonte: Terra

BB e Bradesco são os mais atingidos pelos ataques às agências bancárias

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O Banco do Brasil e o Bradesco são as duas instituições financeiras com maior rede de atendimento no interior do Brasil e, por isso, estão mais expostas à onda de ataques. Os dois bancos informaram que estudam maneiras de amenizar os problemas causados pela falta de dinheiro nas pequenas cidades.

Em nota, o BB diz que “lamenta transtornos provocados em praças onde suas agências são alvo constante de explosões e arrombamentos”. O banco não informou o número de postos de atendimento (PA) que operam sem dinheiro, mas diz que investe em tecnologias para “manutenção da circulação de numerário nas cidades”.

O BB informa ainda que trabalha com a polícia para “combater o crime organizado e propiciar condições de funcionamento de agências”. A preocupação, cita a nota, é não pôr em risco a segurança da população e empregados.

Já o Bradesco informou que “iniciou período de avaliação da sua política de fluxo de recursos em alguns postos”. Atualmente, o banco tem cerca de 4,8 mil PAs e cerca de 1% está sendo avaliado sobre o funcionamento sem dinheiro. “O objetivo é oferecer nossa contribuição para preservar condições de segurança dessas comunidades”, diz o banco.

Em nota, o Bradesco avalia como “inadmissíveis as consequências sociais da violência causada pelos ataques”. Para tentar contornar o problema, o banco quer intensificar o uso dos cartões nessas cidades. “Uma alternativa viável e de rápida implementação”, cita a nota.

O diretor de clientes e canais da Caixa Econômica Federal, Julio Volpp, disse que o sistema usado para gerenciamento das lotéricas analisa qualquer necessidade de numerário e, por isso, não deveria ocorrer falta de dinheiro, como visto na lotérica de São Miguel do Tapuio (PI). “Pedirei averiguação desse caso. Nosso trabalho é não permitir que isso aconteça”.
O executivo explicou que o custo do envio de dinheiro da transportadora de valores até a lotérica é custeado pelo próprio agente lotérico. A Caixa tem um grupo de parceiros com transporte de valores subsidiado, mas o programa beneficia apenas as lotéricas mais movimentadas das grandes cidades.

A Federação Brasileira dos Bancos informou que o setor investe cerca de R$ 9 bilhões em segurança anualmente, o triplo do investido há dez anos. Já o Banco Central se limitou a dizer que não tem informações sobre o número de postos de atendimento sem dinheiro.

Fonte: Diário do Comércio

Cassi: sem debate, proposta do BB é aprovada pelo Conselho Deliberativo

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O Conselho Deliberativo da Cassi, em reunião realizada na quarta-feira 1º, aprovou a proposta “BB/Cassi”, apresentada pelo banco, com alterações estatutárias que desfiguram a caixa de assistência dos trabalhadores do Banco do Brasil. Votaram a favor da proposta o diretor eleito Luiz Satoru e o conselheiro deliberativo eleito Sérgio Faraco.

“A proposta aprovada, além de quebrar o princípio da solidariedade, transformar a Cassi em plano de saúde comercial, onerar o associado, entre outros prejuízos, é inócua em relação à sustentabilidade da nossa caixa de assistência. Foi fundamentada em cálculos atuariais com inconsistências técnicas gravíssimas como, por exemplo, a utilização de duas projeções de beneficiários, quando o correto seria usar a mesma projeção para todos itens do fluxo de caixa”, critica o diretor do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

“O BB mostrou sua total falta de disposição para o diálogo com os associados da Cassi. Fugiu das mesas de negociação para não debater essa proposta absurda que foi aprovada com apoio de eleitos”, acrescenta. O dirigente lembra ainda que foi protocolada junto ao banco proposta da Contraf-CUT para a Cassi em 23 de julho, quando os representantes dos trabalhadores cobraram a reabertura das negociações.

“Em mesa de negociação com o BB, no âmbito da Campanha dos Bancários 2018, cobramos do banco resposta sobre a nossa proposta para a Cassi. Por sua vez, os representantes do BB informaram que enviaram a proposta para a governança da Cassi. Ou seja, a Cassi não fez a apreciação da nossa proposta e os indicados do banco, a toque de caixa, aprovaram essa proposta absurda apresentada pelo BB, que agora segue para consulta do corpo social”, enfatiza Fukunaga.

O Sindicato, junto com a Contraf-CUT, fará campanha pela não aprovação da proposta apresentada pelo BB para a Cassi. Para entrar em vigor, é necessário que mais de 50% dos associados votem e que dois terços dos votantes sejam favoráveis à proposta.

A Cassi não divulgou o que foi aprovado à revelia dos associados, mas a Contraf-CUT teve acesso aos principais pontos. Confira abaixo os prejuízos aos associados, razões para não votar pela proposta e mobilizar os colegas, da ativa e aposentados, para que façam o mesmo.

•Cria voto de minerva a favor do banco na Diretoria da Cassi.

•Banco pode vetar decisões do conselho deliberativo.

•Transfere para os indicados pelo banco grande parte da gestão da atividade-fim da Cassi, reduzindo a representação dos associados.

•Aumenta definitivamente a contribuição dos associados para 4%, mantendo as contribuições do banco em 4,5%, quebrando a relação 60×40 entre BB e associados.

•Estabelece cobrança por dependente de ativos, com contrapartida do BB.

•Estabelece cobrança por dependente de aposentados, sem contrapartida do BB.

•Novos funcionários do BB não serão inscritos no atual plano de saúde da Cassi.

•Futuros aposentados vão pagar a Cassi sozinhos, sem contribuição patronal.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Prédio antigo do BB de Amparo será leiloado com mais 108 imóveis

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Na região de Bragança Paulista, será leiloado um imóvel que já abrigou uma agência do Banco do Brasil, na cidade de Amparo. A agência já está desativada e o prédio comercial fica na Praça Monsenhor João Batista Lisboa, 64, no centro de Amparo. O lance mínimo é de R$ 2.086.000,00.

agencia-amparo

O leilão acontece de forma presencial e online. Entre os imóveis, 39 são unidades de agências, sendo 32 antigas agências da Nossa Caixa e 7 do Banco do Brasil.

Além deste imóvel em Amparo, no Estado de São Paulo o leilão pretende vender imóveis nas cidades de Bebedouro, Ibitinga, Itapeva, Leme, Mauá, Penápolis, Pirajui, Porto Feliz, Santa Cruz do Rio Pardo, São José do Rio Preto, São Pedro e Uchoa.

Os investidores que desejarem participar presencialmente do leilão devem comparecer ao auditório na Rua Pio XI, 743, Alto da Lapa, em São Paulo capital. Já para os lances online, os interessados devem fazer o cadastro com até 48 horas de antecedência da data do leilão no site www.lancenoleilao.com.br. Tanto pessoa física quanto jurídica podem participar.

Fonte: Bragança em Pauta

Veja o que os bancos oferecem para atrair sua conta-salário

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As novas regras de portabilidade das contas-salário entraram em vigor há um mês e já produziram seu primeiro efeito prático, segundo economistas: uma ofensiva dos bancos, especialmente os digitais, para atrair os correntistas da concorrência. As instituições financeiras ainda estão contabilizando os dados iniciais da migração de clientes.

A medida do Banco Central simplifica o processo de mudança para o consumidor que quer levar sua conta-salário para outra instituição. A portabilidade dessa modalidade existe desde 2006, mas só podia ser feita para uma conta de depósito tradicional.

Agora, o correntista pode solicitar a portabilidade de sua conta-salário com um procedimento semelhante ao da telefonia: basta pedir a transferência na instituição financeira para a qual quer migrar, sem contato com a anterior.

— A medida incentiva as instituições a serem proativas e procurarem os correntistas para oferecer vantagens — avaliou o professor Luis Braido, da Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (EBEF/FGV).

No caso dos bancos digitais, o perfil dos consumidores que estão pedindo a migração é de pessoas com idade de 20 a 30 anos (70%), oriundas de um dos cinco maiores bancos do país (82%), segundo dados preliminares do Nubank.

— As novas regras de portabilidade podem ser uma alternativa para quem quer reduzir os gastos com as tarifas. Além disso, representam uma possibilidade de inclusão financeira para as pessoas que não têm contas-correntes e pretendem utilizar somente os cartões das instituições — ressaltou Ione Amorim, economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Uma preocupação da economista é em relação à idoneidade das instituições financeiras, especialmente dos bancos digitais. O Idec informou que enviará carta ao Banco Central e à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, questionando a falta de canais para a consulta de informações das empresas.

O que cada um oferece

Itaú

Entre as vantagens que oferece para quem recebe seu salário pelo banco estão prazo de até 90 dias para pagar a primeira parcela do crédito pessoal, desconto de até 10% para contratar o seguro do automóvel e 50% de abatimento em cinemas e teatros.

Santander

O cliente pode ter acesso a taxas diferentes nos produtos de crédito e investimento, e pode escolher a conta que mais combina com seu perfil.

Nubank

A NuConta é uma conta isenta de tarifas de manutenção ou taxas para a realização de transferências para qualquer banco. Além disso, o dinheiro aplicado nela rende automaticamente 100% do CDI, com liquidez diária.

Original

Oferece benefícios para quem migrar o salário para o banco, entre eles pacote de tarifas grátis e anuidade grátis no cartão de crédito. Quando o primeiro salário cair na conta, o correntista tem direito a 50% de desconto na taxa do cheque especial e a 50% de desconto na taxa de empréstimo pessoal. O site do Banco Original teve um aumento de 300% nas visitas. A meta do banco é um aumento de 38% na abertura de contas até o fim do ano.

Caixa Econômica Federal

A Caixa não faz cobrança de tarifas por transferência automática da conta-salário, por emissão de um cartão magnético, por efetivação de cinco saques e, mensalmente, por duas consultas de saldo e até dois extratos da movimentação dos últimos 30 dias. A Caixa oferece isenção ou desconto em tarifas bancárias, taxas e prazos diferenciados para financiamento habitacional, taxa de juros diferenciada no cheque especial, e condições especiais em linhas de crédito (crédito pessoal, Crédito Auto, Crédito Imóvel Próprio).

Banco do Brasil

O consumidor pode utilizar o aplicativo do banco para migrar sua conta-salário. O banco oferece um pacote de serviços e anuidade grátis no cartão Ourocard, com isenção de um ano. A instituição financeira também oferece taxas competitivas para várias modalidades de crédito.

Bradesco

As condições variam de acordo com as parcerias estabelecidas com empresas públicas e privadas e o perfil dos clientes.

Fonte: O Globo

Consórcios e cooperativas de crédito crescem no Brasil

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O Banco Central informou, nesta segunda-feira, que os consórcios e as cooperativas de crédito estão entre as modalidades que mais cresceram, em 2017, no Sistema Financeiro Nacional. Segundo o BC, a participação das cooperativas aumentou 15%, superando a taxa de 10% verificada em 2016. Já os consórcios tiveram uma expansão de 7,7%.

“Esse crescimento é consistente com a Agenda BC+ de apoio a concorrência no sistema financeiro através da sua segmentação e proporcionalidade, que levam ao alivio no custo para instituições menores, através de menor complexidade regulatória”, destacou o Banco Central.

De acordo com a autarquia, o número de cooperados cresceu 8%, alcançando a marca de 9,6 milhões, com destaque para o forte crescimento, de 19%, em pessoas jurídicas. No fim do ano passado, havia quatro confederações, 35 centrais cooperativas, 967 cooperativas singulares e dois bancos cooperativos em atividade no país.

Ainda nas cooperativas, a inadimplência diminuiu de 4 % em dezembro de 2016 para 3,5% em dezembro de 2017. As captações cresceram aproximadamente 16%, compostas majoritariamente pelos depósitos dos cooperados, e o capital das cooperativas se mostrou suficiente para cumprir com folga as exigências mínimas estabelecidas pelas normas em vigor.

Em relação aos consórcios, a carteira de consorciados alcançou R$ 48,6 bilhões no ano passado. Em dezembro de 2017, havia 155 administradoras de consórcios, 18,1 mil grupos e 6,9 milhões de cotas de consorciados ativas.

Mais da metade dos consorciados ativos (53%) se concentra em cinco Estados (SP, MG, PR, BA e RS). A inadimplência em dezembro de 2017 recuou em relação ao ano anterior. O índice foi de 2,99%, com queda de 0,63 ponto percentual.

No segmento de imoveis, após uma redução observa em 2016, houve recuperação, com aumento de cotas vendidas, consorciados ativos, e contemplações. Foram comercializadas 276,9 mil cotas (alta de 20,2%), com o número de cotas ativas alcançando 851,1 mil (+6,6%), tendo sido contemplados 73,1 mil créditos (+4,3%).

Também se manteve crescente o consórcio de automóveis, que respondeu por praticamente metade do sistema, tanto em relação ao número de consorciados ativos, quanto de cotas vendidas. A quantidade de contemplações alcançou 566,9 mil créditos, com alta de 6,7%.

Os números foram divulgados pelo Banco Central em dois relatórios: o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e o Panorama do Sistema de Consórcio.

Fonte: O Globo

Bancos brasileiros lucram na alegria e na tristeza, diz a Economist

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Os bancos no Brasil prosperam quando o país vai bem e quando o país vai mal. O fenômeno chamou atenção da revista britânica The Economist, que publicou um artigo nesta terça-feira (02/08).

Passando pela hiperinflação dos anos 80 e 90, pelo tímido crescimento de 1% do PIB em 2017 e pelo corte de 2,6% para 1,6% da previsão de crescimento para 2018, o texto descreve a economia do Brasil como algo que “tende a extremos”. Enquanto isso, os grandes bancos do setor privado estariam prosperando independentemente dos cenários.

Essa “resiliência”, conforme aponta o texto, revela muito sobre o funcionamento da economia do Brasil. O setor bancário do país, afirma a revista, é especialmente concentrado — especialmente após o recuo do banco americano Citigroup e do britânico HSBC. Itaú, Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e BNDES respondem por 82% dos ativos bancários e 86% dos empréstimos.

A revista destaca o papel do governo, que historicamente autoriza empréstimos em condições camaradas para uma minoria de empresas e setores e, ao mesmo tempo, permite altas taxas de juros no crédito ao consumidor, em empréstimos pessoais, cartão de crédito e cheque especial.

Fintechs como Banco Inter, Nubank e Creditas ajudam a tornar o setor bancário mais competitivo, diz a Economist. Com atrativos como novas poupanças ou créditos a juros menores, elas conquistam espaço enquanto buscam “incomodar” os operadores. A revista elogia ações do recentes do Banco Central (BC) para diminuir os custos de empréstimos, além do fim da concessão de empréstimos, por bancos estatais, com taxas subsidiadas.

Uma economia mais forte, por sua vez, poderia ser alcançada se as taxas de juros de longo prazo caírem e “se o próximo presidente estiver decidido a controlar as finanças do Brasil”.

Fonte: Época Negócios

BB Seguridade prevê melhor resultado operacional após acordo com Mapfre

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A BB Seguridade deve ter melhora recorrente robusta dos resultados operacionais e da rentabilidade ainda neste ano tão logo a venda de parte de seus negócios para a espanhola Mapfre seja aprovada, disse um executivo da companhia, braço de seguros e previdência do Banco do Brasil.

“Nossa expectativa é de que a aprovação final da operação com a Mapfre saia até outubro”, disse à Reuters nesta segunda-feira o diretor financeiro e de relações com investidores da BB Seguridade, Werner Suffert.

A BB Seguridade vendeu para a sócia Mapfre em junho a fatia no negócio que inclui seguros automotivo e de grandes riscos, por 2,4 bilhões de reais.

A expectativa da BB Seguridade é de que a menor necessidade de alocação de capital devido à saída desses segmentos de maiores riscos libere de imediato cerca de 1,8 bilhão de reais, o que tende a ser distribuído aos acionistas na forma de dividendos extraordinários.

“Mas a partir daí a rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) tende a crescer cerca de 12 pontos percentuais de forma recorrente”, disse Suffert. Além disso, cerca de 85 por cento do lucro passaria a ser distribuído entre os acionistas, disse.

Nesta manhã, a BB Seguridade informou que seu lucro líquido ajustado do segundo trimestre caiu 4,8 por cento ante mesmo período de 2017, a 910 milhões de reais. Nesse comparativo, o ROE caiu 4,8 pontos percentuais, a 39,7 por cento.

Além disso, a empresa reduziu sua previsão de crescimento do lucro líquido ajustado de 2018 para queda de 6 a 4 por cento, ante previsão anterior de queda de 2 por cento a alta de 2 por cento. No primeiro semestre, o lucro líquido ajustado caiu 6,8 por cento ante o mesmo período de 2017.

Segundo Suffert, a queda do resultado de janeiro a junho refletiu a expansão da economia brasileira mais fraca do que a esperada no início do ano, e a evolução operacional da empresa em linhas que dão resultados imediatos menos robustos em termos de rentabilidade, como o prestamista. Em áreas mais rentáveis, como previdência privada e seguro de vida, a expansão foi menor.

Adicionalmente, a carteira de títulos do grupo também teve resultado mais fraco no segundo trimestre, dada a ‘abertura das taxas futuras’, o que na prática reduz o valor a mercado dos papéis. Essa foi uma consequência da turbulência nos mercados criada com a greve dos caminhoneiros, em maio.

Desde então, com a gradual retomada do ritmo de atividade econômica, as taxas futuras perderam força. Na avaliação de Suffert, isso deve ajudar o resultado financeiro da empresa.

Fonte: Exame

Bancários do BB exigem novo certame e contratações em concurso

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O Banco do Brasil lançou, no primeiro trimestre deste ano, um edital de concurso público para preenchimento de 30 vagas em Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). No entanto, o certame não foi o suficiente para prover a atual demanda do Banco. Acontece que os bancários da instituição realizaram no final do primeiro semestre, um protesto exigindo do banco e do governo a realização de concurso público e contratações para suprir a falta de funcionários em todos os locais de trabalho.

“O Sindicato exige contratações diante deste desmonte promovido pelo governo federal. O banco deveria era melhorar as condições de trabalho dos funcionários, pois lucrou R$ 3 bilhões neste primeiro trimestre, 20% a mais do que o mesmo período do ano passado”, disse o funcionário do BB Davi Basso, diretor da Fetec e conselheiro consultivo da Previ.

De acordo com o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, nos últimos 12 meses, o Banco do Brasil fechou 1.983 postos de trabalho e 270 agências no país, causando inclusive conflitos nesses locais de trabalho entre a população e bancários.

“O Sindicato e os bancários do BB defendem um banco público para a sociedade, com crédito mais barato, tarifas menores e, principalmente, melhores condições de trabalho para os funcionários melhor atenderem a população. É importante a participação dos funcionários do BB no protesto. Precisamos de concursos públicos e contratações para preencher vagas nas agências e departamentos, pois há em todos os locais de trabalho sobrecarga. Vamos mostrar que estamos unidos e prontos para defendermos nossos direitos na Campanha Nacional, que já está começando”, finaliza Davi Basso.

Sobre o cargo de Escriturário do Concurso Banco do Brasil 2018
O cargo de Escriturário conta com remuneração inicial de R$ 2.718,73 (Dois mil, setecentos e dezoito reais e setenta e três centavos) e auxílio alimentação/refeição de R$ 1.350,00, totalizando ganhos de R$4.068,73. Além disso, haverá possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; e previdência privada.

O Escriturário do Banco do Brasil tem as seguintes atribuições: comercialização de produtos e serviços do BANCO DO BRASIL S.A., atendimento ao público, atuação no caixa (quando necessário), contatos com clientes, prestação de informações aos clientes e usuários; redação de correspondências em geral; conferência de relatórios e documentos; controles estatísticos; atualização/manutenção de dados em sistemas operacionais informatizados; execução de outras tarefas inerentes ao conteúdo ocupacional do cargo, compatíveis com as peculiaridades do BANCO DO BRASIL S.A. A jornada de trabalho é de 30 horas semanais.

Último concurso do Banco do Brasil foi divulgado no dia 06 de março
No dia 06 de março, o Banco abriu concurso para preencher 30 vagas no cargo de Escriturário, além de cadastro reserva. A Fundação Cesgranrio, organizadora do certame, aplicou as avaliações no dia 13 de maio em Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) ou São Paulo (SP).

De acordo com o documento publicado, as oportunidades foram para lotação nas cidades de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Para concorrer a uma das vagas, o candidato precisou ter certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação, (MEC), e idade mínima de 18 anos completos na data da contratação.

O concurso do Banco do Brasil BB 2018 contou com quatro etapas, conforme disposto a seguir:

a) 1ª Etapa: Avaliação de Conhecimentos, mediante a aplicação de provas objetivas, de caracteres eliminatório e classificatório, sob a responsabilidade da FUNDAÇÃO CESGRANRIO.

b) 2ª Etapa: Prova de Redação, de caráter eliminatório, sob a responsabilidade da FUNDAÇÃO CESGRANRIO.

c) 3ª Etapa: Aferição da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos(as) pretos(as) ou pardos(as), conforme subitem 4.2 e seus subitens.

d) 4ª Etapa: Procedimentos Admissionais e Perícia Médica, de caráter eliminatório, sob a responsabilidade do BANCO DO BRASIL S.A.

Fonte: Notícias dos Concursos

Audiências das ações coletivas da AGEBB ocorrem entre agosto e março

Publicado em: 02/08/2018

No ano passado, a AGEBB entrou com quatro ações coletivas em favor dos gerentes descomissionados do BB por conta da reestruturação iniciada em novembro de 2016 e da nova legislação trabalhista, em vigor desde o fim de 2017. As ações correm na 12ª, 14ª e 19ª Varas do Trabalho, em Brasília. “Acompanhamos as movimentações atentamente. Não pouparemos esforços até que seja reconhecido o direito adquirido dos gerentes, para que não ocorram descomissionamentos injustos e ilegais”, argumenta o presidente da associação, Francisco Vianna de Oliveira Junior.

As três primeiras ações coletivas são em prol dos gerentes descomissionados em razão da reestruturação, que culminou com a fusão de agências, extinção de cargos e mudanças para escritórios digitais. Muitos também não conseguiram realocação para cargos com salários equivalentes e perderam suas comissões. Já a quarta ação coletiva, que é a preventiva, foi protocolada para resguardar o direito dos que ainda não haviam sido descomissionados, já tinham mais de 10 anos em cargo comissionado e que estavam receosos de perder o benefício em razão da reestruturação e da reforma trabalhista.

Descomissionamento em blocos

As ações foram impetradas em curtos intervalos de tempo, pois, segundo a Moraes e Lindgren Advogados, escritório parceiro da AGEBB especializado em questões bancárias, os descomissionamentos ocorreram em blocos. “O pedido nas ações coletivas é sempre pela incorporação da última comissão recebida (integralidade). Porém, cada juiz tem seu entendimento. O magistrado das duas primeiras ações deferiu o pedido pela média dos últimos 10 anos. Já o da 14ª Vara, onde caiu a terceira ação, indeferiu o pedido, mas conseguimos por meio de um mandado de segurança a incorporação pela integralidade, em razão do entendimento do desembargador que julgou o recurso”, explicam as advogadas.

Com o mandado de segurança e com a tutela de urgência deferida, o banco tem a obrigação de incorporar a comissão suprimida. Mas a decisão ainda não é definitiva, pois o processo está em andamento. As audiências de instrução para a oitiva das partes e testemunhas ainda serão realizadas, em seguida, passa-se à fase de apresentação de recursos e apenas depois tem-se a decisão final.

O presidente da AGEBB, porém, está muito otimista. “O que importa no momento é que já iniciamos os processos com decisões favoráveis, e ao que tudo indica o banco não conseguirá reverter esse entendimento ao longo do processo”, afirma. Ele lembra que os associados que não estão participando das ações coletivas podem ainda buscar seus direitos com ações individuais.

Mensalidade em dia é fundamental

A AGEBB lembra que os associados que estão em débito com a entidade por mais de dois meses serão automaticamente excluídos das ações coletivas. “Por isso pedimos que todos estejam em dia com suas mensalidades para que continuem com o benefício da representação processual nas ações”, argumenta o vice-presidente da AGEBB, Ronald Feres.

O vice-presidente da AGEBB lembra aos associados que não estão participando das ações coletivas que ainda podem buscar seus direitos com ações individuais. Acompanhe abaixo situação de cada uma das ações coletivas.

Para mais informações sobre as ações ou para regularizar sua situação na AGEBB, entre em contato com a associação pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Andamento de cada uma das ações

Processo 0000712-36.2017.5.10.0019
Tramita na 19ª Vara do Trabalho, de Brasília. A próxima audiência será de instrução para oitiva das partes e está agendada para o dia 21 de agosto. O pedido de tutela de urgência foi deferido e os representados na ação já estão com seus comissionamentos incorporados pela média dos últimos 10 anos.

Processo 0001027-64.2017.5.10.0019
Também na 19ª Vara do Trabalho, de Brasília, a audiência de instrução para a oitiva das partes ocorre no dia 7 de março de 2019. O pedido de tutela de urgência foi deferido e os representados na ação também já estão com seus comissionamentos incorporados pela média dos últimos 10 anos.

Processo 0001645-24.2017.5.10.0014
A próxima audiência, no dia 6 de agosto, será de instrução para a oitiva das partes, na 14ª Vara do Trabalho, de Brasília. O pedido de tutela de urgência foi negado, mas a AGEBB impetrou mandado de segurança, que foi deferido, com a incorporação da comissão integral de função.

Processo 0001522-32.2017.5.10.0012
Aguarda o agendamento de audiência, na 12ª Vara do Trabalho, de Brasília. A exemplo da terceira ação, o pedido de tutela de urgência foi negado e foi impetrado mandado de segurança. Deferido, o banco recorreu e a Justiça revogou o mandado. Assim, a AGEBB entrou com um agravo interno, cujo resultado do recurso deveria ser conhecido em julho.

Fonte: AGEBB

Caixa e Santander possuem piores ouvidorias entre os bancos maiores

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A Caixa Econômica Federal e o Santander possuem as piores ouvidorias entre as instituições financeiras de maior porte no País, indicou nesta terça-feira, 31, o “Ranking de Qualidade de Ouvidorias”, divulgado pelo Banco Central. Em uma escalada de zero a cinco, o índice da Caixa foi de 3,00 no segundo trimestre deste ano, enquanto o do Santander foi de 3,06. Quanto menor o índice, pior a ouvidoria.

O índice é formado a partir das reclamações registradas pelos cidadãos nos canais de atendimento do Banco Central. Na prática, são considerados aspectos como o prazo de resposta dos bancos às reclamações e a qualidade da resposta. Além disso, o indicador leva em conta a iniciativa dos bancos em aderir a plataformas públicas de resolução de conflitos com os clientes.

Na liderança do ranking de instituições com mais de 4 milhões de clientes, a Caixa apresentou prazo médio de respostas de 7,90 dias úteis, sendo que houve 91 reclamações a respeito da qualidade da resposta dada pela ouvidoria. No caso do Santander, o prazo médio de respostas foi de 10,69 dias úteis, com 43 reclamações sobre a qualidade da resposta.

A terceira pior ouvidoria, conforme o ranking, é do Banrisul, com índice de 3,17. Depois aparecem Bradesco (3,29), Banco do Brasil (3,34), Itaú (3,50), Banco CSF (3,72), Midway (3,87), Pernambucanas Financiadora (4,14) e Votorantim (4,43). O Banco do Nordeste, com índice de 4,94, possui a melhor ouvidoria, conforme o BC.

Instituições menores

Entre as instituições financeiras com menos de 4 milhões de clientes, a pior ouvidoria é a do Banco do Estado de Sergipe, com índice de 2,04. Depois aparecem Banco Triângulo (2,75) e PAN (2,93). A íntegra do ranking está disponível em https://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/p/indiceclientes.

Fonte: Jornal do Brasil

Lucro dos bancos privados já soma R$ 28,8 bi no ano

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Com a economia andando de lado, o ItaúUnibanco, maior banco privado brasileiro, confirmou, ontem, ao divulgar lucro líquido recorrente de R$ 6,419 bilhões no segundo trimestre, com retorno sobre o patrimônio líquido de 21,6%, a posição privilegiada dos bancos na geração de lucros na economia. Com os R$ 6,169 bilhões do primeiro trimestre, o Itaú já acumula lucro de R$ 12,801 bilhões este ano. Um aumento de 3,7% sobre o mesmo período de 2017.

Considerando os R$ 10,263 bilhões de lucros acumulados pelo Bradesco, no semestre (19,8% a menos que o Itaú); e os R$ 5,791 bilhões do espanhol Santander Brasil, na primeira metade do ano, os três maiores bancos privados que atuam no Brasil garantiram às quatro famílias que os controlam R$ 28,855 bilhões. Esse era o orçamento que o Bolsa Família iria distribuir para 39 milhões de famílias brasileiras em 2018. Com o reajuste de 5,67% determinado em junho, o gasto sobe para R$ 30,3 bilhões.

Se considerarmos o lucro do Safra, os bancos privados já embolsaram da sociedade mais do que o governo redistribui no Bolsa Família. Isso sem contar os lucros do Banco do Brasil (a ser conhecido semana que vem) e da Caixa.

O desempenho do Itaú confirma o que Bradesco e Santander já indicaram. Os bancos seguem emprestando pouco para as empresas e explorando mais os créditos de maior rentabilidade para as pessoas físicas. No Itaú, o primeiro semestre registrou queda de 3% para as pessoas jurídicas, sendo de 7,4% a retração das grandes empresas. Para as pequenas e médias empresas houve expansão de 9,8% comparada ao primeiro semestre de 2017. Mas a preferência foi para as pessoas físicas, com aumento de 8,7% nos empréstimos, com destaque para 17,2% nos cartões de crédito (que cobravam juros de 218,27% ao ano no cartão rotativo regular entre 10 e 16 de julho, segundo o Banco Central) e aumento de 9,6% no crédito pessoal (para onde também são direcionadas pessoas que estouram limites de endividamento no cartão), com juros na faixa de 72,70% ao ano no mesmo período de levantamento do BC.

No relatório, o Itaú diz que “o desempenho no trimestre ocorreu em função da maior margem financeira com clientes e do maior ganho com prestação de serviços, além do menor custo do crédito”. De fato, as receitas de tarifas cresceram 9,2% no 2º trimestre em relação a igual período do ano passado, mais do que o dobro da inflação acumulada no período. Só no primeiro semestre, as receitas com tarifas do Itaú somaram R$ 17,254 bilhões.

O banco assinala ainda que “esses efeitos positivos foram compensados por maiores despesas não decorrentes de juros e por menor margem financeira com o mercado. O desempenho ocorreu em função do menor custo do crédito e de maiores receitas com prestação de serviços. Essa performance foi parcialmente compensada pelo efeito do recolhimento de impostos a uma alíquota de 45% enquanto a constituição dos créditos tributários ocorre a uma alíquota da 40% tendo em vista a legislação atualmente em vigor”.

Nos primeiros seis meses de 2018, a redução do custo do crédito está relacionada com a melhora dos indicadores de inadimplência da carteira no Brasil, responsável pela menor despesa de provisão para devedores duvidosos no período. O balanço do Itaú apresenta também operações das subsidiárias da Argentina, Paraguai, Chile, Panamá, Uruguai, Panamá e Colômbia. O banco informa que a inadimplência segue em queda, sobretudo no Brasil, mas, embora declinantes, os índices são duas ou três vezes maiores do que nos países em que atua. Certamente, em função do altíssimo diferencial de juros cobrados aos brasileiros.

Em junho de 2017, a inadimplência média na AL (atrasos acima de 90 dias) era de 1,2%, subiu para 1,6% no primeiro trimestre e caiu para 1,5% no período abril a junho de 2018. No Brasil, apesar de a taxa geral declinar de 3,9% em junho de 2017 (era de 4,2% em abril daquele ano) e descer dos 3,7% em abril para 3,4% em junho último, os níveis são mais do que duas vezes acima dos concorrentes. É o efeito tostines: a inadimplência é menor porque os juros são mais baixos lá fora; ou a inadimplência é alta porque os juros que já são elevadíssimos embutem os riscos da inadimplência? A Febraban, a federação dos banqueiros, diz que a inadimplência pressiona os juros…

Os bons resultados dos bancos refletiram no mercado de ações. Os papéis do Santander subiram 2,47% e ItaúUnibanco PN valorizou 1,45%. Um dos motivos foi a aprovação, sexta-feira, do desdobramento em 50% das atuais 6.536.090.232(*) ações escriturais, sem valor nominal, representativas do capital social, manobra que fará os acionistas receberem uma nova ação para cada já possuídas da mesma espécie.

Fonte: Jornal do Brasil

BB fecha contrato de R$ 2 bilhões por cinco anos com os Correios

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O Banco do Brasil comunicou nesta quarta-feira, 25, um contrato de R$ 2,084 bilhões com os Correios para prestação de serviços postais convencionais, especiais e telemáticos. O contrato tem âmbito nacional e internacional, e os serviços serão prestados pelos Correios a todas as unidades do BB.

O contrato foi assinado no dia 13 deste mês, com vigência a partir do dia 18. O prazo é de cinco anos.

Fonte: Diário de Pernambuco

Ferramenta inédita permite cliente do BB enviar remessas ao exterior pelo celular

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A partir de agora, os clientes pessoas físicas do Banco do Brasil (BB) podem enviar recursos para parentes ou amigos no exterior por meio do smartphone. O banco lançou uma ferramenta no aplicativo da instituição que permite o envio de até quatro remessas de US$ 3 mil (ou o equivalente em outras moedas), em um período de 30 dias.

Inédita no Brasil, a ferramenta permite transferências internacionais via Swift (com código de 8 a 11 caracteres que indica o banco, o país, a região e a filial). Para remessas em dólares para a manutenção de residentes e de estudantes, o cliente pode enviar os recursos por meio do convênio entre o BB e a Western Union, empresa especializada em transferências internacionais.

O cliente também pode receber ordens de pagamentos do exterior pelo celular. Após fazer o login no aplicativo, basta acessar a opção Câmbio, disponível no menu, e, em seguida, escolher o item Ordens de Pagamento.

Segundo o BB, o serviço traz agilidade no envio de remessa para o exterior, simplifica o fluxo de transação, com atendimento totalmente digitalizado e débito direto na conta-corrente. Desde 2015, o banco oferecia o envio simplificado de remessas ao exterior na página da instituição na internet. Agora, o serviço também pode ser feito no aplicativo.

Em fevereiro, o Banco do Brasil permitiu a compra de dólares por smartphones. Em abril, o serviço foi expandido para a aquisição de euros.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Reestruturação da parceria entre BB Seguros e Mapfre recebe aval do Cade

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A operação que envolve a reestruturação da parceria já existente entre a BB Seguros e a Mapfre para atuarem estrategicamente no mercado de seguros recebeu aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A parceria foi criada em maio de 2010, e o acordo de reestruturação foi firmado em 26 de junho deste ano. O valor da parceria não foi divulgado. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (30).

Pelo acordo, o Grupo Mapfre vai adquirir 50% do capital social da Mapfre BB SH2 Participações, que pertence atualmente à BB Seguros. Além disso, haverá um swap entre duas das seguradoras atualmente detidas por BB Seguros e Mapfre –100% das ações da Mapfre Vida serão transferidas da BB Mapfre SH1 Participações para a SH2 e 100% das ações da Aliança do Brasil Seguros serão transferidas da SH2 para a SH1.

Após a conclusão da transação, o Grupo Mapfre passará a deter 100% do capital social da SH2. Já a SH2 passará a controlar a Mapfre Vida e continuará controlando a Mapfre Seguros Gerais, a Brasilveículos Companhia de Seguros e a BB Mapfre Assistência. A parceria será mantida com relação à SH1, que irá controlar a Aliança do Brasil Seguros e continuará no comando da Companhia de Seguros Aliança do Brasil.

A BB Seguros, que pertence ao Grupo Banco do Brasil, é uma holding de instituições não financeiras que tem participações societárias diretas em sociedades com atuação nos setores de seguros, resseguros, corretagem, previdência privada, planos de assistência odontológica privados e capitalização. No Brasil, a Mapfre opera no mercado de seguros, resseguros, consórcios, capitalização, previdência e vida resgatável, de saúde, assistência, pesquisa e desenvolvimento e serviços relacionados à indústria automotiva e de seguros.

A Superintendência-Geral (SG) do Cade concluiu em seu parecer que a operação desfaz parte da parceria entre os grupos BB e Mapfre, “com efeitos limitados sobre as sobreposições horizontais e integrações verticais pré-existentes, praticamente sem alterações nas estruturas de oferta dos mercados relevantes analisados”. Assim, a operação foi aprovada sem restrições, porque não altera as condições concorrenciais no mercado nacional de seguros.

Segundo os documentos submetidos ao Cade, o negócio está sujeito à análise da Superintendência de Seguros Privados (Susep), do Banco Central do Brasil (BC) e da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest).

BB Seguros foi representado no Cade pelo BMA Advogados e a Mapfre pelo Azevedo Sette Advogados.

Fonte: Portal Lexis Nexis

Vice-presidente do Conselho de Administração da BB Seguridade renuncia

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A BB Seguridade, braço de seguros e previdência do Banco do Brasil, informou nesta quinta-feira que o vice-presidente do Conselho de Administração, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, fez pedido de renúncia.

“O cargo permanecerá vago até que o Conselho de Administração delibere pela nomeação do substituto, o qual será indicado pelo controlador, o Banco do Brasil”, disse a empresa, em comunicado ao mercado.

No começo do mês, o BB anunciou mudanças no comando da BB Seguridade, nomeando Antônio Maurício Maurano para a presidência-executiva.

Fonte: Último Instante

Parlamentar cobra do BB atenção aos clientes de Campo Novo

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Clientes do Banco do Brasil do município de Campo Novo de Rondônia recorreram ao deputado Adelino Follador (DEM), para buscar soluções quanto à falta de atendimento e inoperância de caixas eletrônicos na agência do município.

De acordo denuncia recebida pelo parlamentar, a agência conta com apenas um (01) funcionário e os caixas eletrônicos chegam a ficar até sete (07) dias sem dinheiro, há uma grande demanda para atender moradores do município e dos distritos da região, inclusive o pagamento dos servidores da prefeitura é feita através desta agência, causando grandes transtornos aos servidores e ao comercio local.

O deputado Adelino Follador transmitiu as informações ao Superintendente do Banco do Brasil em Rondônia, pedindo providências que pudesse atender as solicitações da comunidade.

De acordo ofício recebido pelo parlamentar na quarta-feira (25/07), em resposta às solicitações, a Superintendência de Negócios de Varejo do Banco do Brasil em Rondônia, informou que os terminais de autoatendimento, ao demandarem manutenção, necessitam que o atendimento técnico seja por equipe especializada, que comparece ao local de instalação na companhia de um funcionário do Banco, que pelo fato da agência está vinculada a agência de Monte Negro, o funcionário deve ser deslocado desta localidade, e por questões de segurança, deve ser acompanhado pelo serviço de escolta armada, porém, o serviço de escolta, até recentemente era realizado pela Polícia Militar, e atualmente não conta mais com este apoio.

“O Banco do Brasil realizou a tentativa de contratação do serviço de escolta armada, e este não se tornou possível. As empresas de segurança/vigilância, que possuem contrato com o Banco, não adotam esta modalidade de serviço. Por fim, estamos buscando alternativas para solução da questão”. Diz a nota.

Diante do exposto, o deputado Adelino afirmou que buscara alternativas que possa resolver o problema.

Fonte: Tudo Rondònia

SPOT-Morgan Stanley inclui BB e exclui Telefônica de portfólio da AL para agosto

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Estrategistas do Morgan Stanley liderados por Guilherme Paiva adicionaram as ações do Banco do Brasil e excluíram os papéis preferenciais da Telefônica Brasil de sua carteira recomendada ‘Top stock ideas’ para agosto, que inclui papéis da América Latina, conforme nota distribuída a clientes.

Entre os argumentos para a entrada de BB, eles citam a forte queda em dólar da ação desde o começo de abril e um desempenho pior do que os índices de referências da América Latina e do Brasil no período, além de estar negociando com múltiplo abaixo da média histórica. Também é um meio que eles veem de exposição para empresas de controle estatal.

Na outra ponta, o Morgan Stanley excluiu os papéis da operadora de telecomunicações que opera sob a marca Vivo, avaliando que a Telefônica Brasil deve continuar com performance pior do que o mercado brasileiro como um todo, em meio a um viés mais positivo para o cenário político no país.

A lista com as dez principais ações dos estrategistas inclui ainda CVC, Estácio, Usiminas, Banco do Brasil, Cemig, Petrobras, Mexichem, Cemex,
Danhos e Parque Arauco.

Fonte: Último Instante

BB propõe reduzir prazo de descomissionamento e não avança na pauta

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Na quarta reunião de negociação da mesa específica do Banco do Brasil, da Campanha Nacional dos Bancários 2018, os temas tratados foram as cláusulas sociais e sindicais, envolvendo representação dos delegados e dirigentes sindicais. Os temas discutidos foram problemas nos pedidos de férias, parcelamento de férias, pauta dos funcionários LGBTI e descomissionamnto por GDP.

Nas cláusulas sociais, o banco sinalizou a renovação dos itens já constantes no atual acordo, com promessa de apresentar redação de alguns itens que foram debatidos.

Um dos debates colocados foi de se avançar na cláusula de ausências, acrescentando as madrastas e padrastos. A argumentação da Comissão de Empresa para essa questão é que não se trata apenas de se ter um controle de quem é ou da quantidade de madrastas e padrastos, mas a questão do luto de um ente familiar, mesmo que não constante nos registros de nascimento.

Sobre planos de previdência complementar, o banco informou que está tratando internamente sobre a proposta da minuta de melhoria dos planos de previdência patrocinados pelo banco e também envolvendo os funcionários de bancos incorporados.

O banco adiantou na primeira mesa de negociação a possibilidade de revisão da fórmula PIP (Pontuação Individual do Participante) constante no regulamento da PREVI.

Problemas nos pedidos de férias

Os representantes dos funcionários relataram os problemas que vêm acontecendo nas solicitações de férias, quando as cobranças de adiantamentos vêm antes do crédito. Os funcionários relataram que na prática é como se as pessoas pagassem para tirar férias.

O banco informou que os problemas decorrem da operacionalização do E-Social e que está discutindo internamente uma forma de amenizar os problemas apresentados pelos sindicatos.

Parcelamento de férias

O banco apresentou a proposta de abrir a possibilidade de parcelamento de férias em três períodos, dentro das regras vigentes na legislação. Para este tema, o BB apresentará uma proposta de redação na mesa de negociação.

Pauta dos funcionários LGBTI

Os representantes dos funcionários debateram com o BB os pontos da pauta de reivindicações dos funcionários LGBTI construída no Congresso dos Funcionários, informando ao banco que a Comissão de Empresa apoia a pauta desses funcionários, apresentada diretamente em outras instâncias do BB.

Algumas questões envolvendo o nome social em todos os sistemas de identificação tem apresentado pequenos problemas. O banco informou a existência de normativo específico e vai verificar os problemas.

Os representantes do banco falaram que o banco tem apoiado as ações e que o Banco do Brasil foi o primeiro grande banco brasileiro a aderir aos padrões de conduta para empresas, criados pela ONU (Organização das Nações Unidas), que contribui para demonstrar a clientes, funcionários e acionistas o apoio a pessoas LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersexo).

Descomissionamento por GDP

O BB apresentou na mesa a proposta de redução para apenas 1 ciclo avaliatório de GDP o período para descomissionamento decorrente de avaliação funcional. A argumentação do BB é que com um ciclo igualaria todos os funcionários com cargos comissionados.

A Comissão de Empresa argumentou com o banco que a proposta traz mais insegurança para os funcionários e pode facilitar as situações de assédio e perseguição. Os funcionários relataram que nas reuniões que os superintendentes realizam em todo o país, vem sendo abertamente orientado que os gestores devem aumentar o número de anotações na GDP com o objetivo de facilitar os descomissionamentos.

A Comissão de Empresa apresentou ao banco vários argumentos que mostram que a GDP não vem sendo seguida há muito tempo como, por exemplo, ao não observar a média das avaliações e as notas dos pares e subordinados.

Outro argumento apresentado é que ao considerar apenas 1 ciclo, o banco aumenta o risco de adoecimento, uma vez que os funcionários correm o risco de adiar inclusive ausências para tratamento de saúde, já que a pressão está mais alta o tempo todo.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa, a reunião não trouxe avanços e apresentou ainda uma proposta de retrocesso, que é a mudança no tempo para descomissionamentos por desempenho. “Com essa proposta o banco ratifica o fim da GDP segundo os próprios critérios e estudos feitos pela área de gestão de pessoas ao longo dos anos. O que queremos e falamos na reunião é que o banco aplique a GDP da forma como ela é concebida, o que não vem acontecendo. Somos contra essa alteração, pois vai facilitar os acertos de conta, as ameaças e as perseguições”, disse.

“Sobre os demais itens tratados, esperamos que o banco apresente avanços na próxima reunião, assim como uma proposta econômica que contemple o esforço dos funcionários no último período”, completou Wagner Nascimento.

A próxima rodada de negociação com o banco será no dia 3 de agosto, também em São Paulo, e discutirá as cláusulas econômicas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Associados da Cassi cobram responsabilidade dos conselheiros em ato

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Em dia de reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, os associados da Cassi promoveram mais um ato contra a implementação da resolução 23 da CGPAR na Caixa de Assistência do funcionalismo do Banco do Brasil. Em frente à sede da entidade, em Brasília, os assistidos pelo plano de saúde reforçaram a posição contrária às alterações estatutárias e cobraram responsabilidade dos conselheiros eleitos pelo funcionalismo.

Reunidos desde as 8h30, associados e diretores do Sindicato e da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) lembraram que as medidas propostas pelo banco só oneram o associado, colocando em risco a assistência à saúde para trabalhadores da ativa e aposentados, além, é claro, dos dependentes.

“As alterações propostas pelo Banco do Brasil vão na contramão da sua responsabilidade enquanto patrocinador, além de ferir o contrato de trabalho e o próprio estatuto da Cassi. O conselheiro eleito que votar com o banco estará votando pela destruição da Cassi e contra os anseios dos associados”, denuncia Wadson Boaventura, secretário de Saúde e Condições de Trabalho da Fetec-CUT/CN e associado da Cassi.

O banco tem pressa em aprovar a exclusão do benefício pós-laboral, o aumento do custeio, a redução da responsabilidade patronal, o fechamento do plano de associados e a cobrança por dependentes, entre outras medidas que só retiram direitos e conquistas dos associados. Esses ataques podem asfixiar a Cassi e colocar em risco o acesso ao plano de saúde.

Secretária de Saúde do Sindicato, Mônica Holanda destaca que “o corpo social exige que haja mesa de negociação antes de qualquer mudança no estatuto. Estamos atentos e mobilizados para garantir que a Cassi continue prestando o serviço de atenção à saúde dos associados, mesmo quando o banco nos expõe a situações de adoecimento”.

De acordo com a diretora do Sindicato Martha Tramm, “os conselheiros eleitos e indicados pelo banco têm o compromisso de defender as mais de 400 mil vidas assistidas pela Cassi. Princípios fundamentais para a Caixa de Assistência estão sendo atacados, mas não vamos permitir que destruam nosso plano de saúde”.

Para Guilherme Haeser, bancário aposentado do BB, “a saúde não segue a lógica do mercado e o banco só enxerga a Cassi como despesa. A política de saúde do banco para com os funcionários não existe porque há uma política de adoecimento, pressão e metas”.

“Que os eleitos cumpram o seu verdadeiro papel, de defender a Cassi e que a Cassi cumpra o seu papel, que é o de promover a assistência à saúde dos seus associados. Nesse contexto, apelamos a cada conselheiro que pense, no momento do voto, que são 400 mil vidas. Não são números frios, não são cifras do banco, são vidas que estão em jogo”, finaliza Maria Gaia, diretora da Fetec-CUT/CN e empregada da Caixa que participou do ato.

Fonte: Fetec Centro Norte

BB indenizará cliente em R$ 10 mil por saques indevidos em conta

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O Banco do Brasil (BB) terá que pagar R$ 10 mil a uma cliente por saques indevidos em sua conta-corrente, em 2015. A 25ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) manteve a condenação da instituição financeira por danos morais, pois a retirada do dinheiro resultou na inclusão do nome da correntista no cadastro de emissores de cheques sem fundo.

O BB também terá que pagar pelos danos materiais causados, com a devolução em dobro dos valores descontados indevidamente da conta da cliente, que é correntista do BB desde 2013.

De acordo com o processo, durante uma greve de bancários deflagrada em 2015, a cliente foi a um banco 24 horas, na noite de 13 de outubro daquele ano, e verificou que três saques indevidos tinham sido feitos em sua conta.

Na ação, ela alegou que, quando tentou resolver o problema na agência bancária, ouviu do gerente que ela deveria assinar documentos. Entre as cláusulas listadas, estava o compromisso de não entrar com ação contra a instituição financeira. A cliente discordou.

Segundo seu extrato bancário, no dia 7 de outubro, ocorreram dois saques: um de R$ 500, e outro de R$ 300. No dia seguinte, houve outra retirada, desta vez de R$ 205. Após uma queixa registrada no banco, ela teve a conta bloqueada. Em decorrência disso, cheques já emitidos não foram pagos, embora a cliente tivesse depositado dinheiro para honrá-los.

A partir daí, a correntista alegou que foi obrigada a pedir dinheiro emprestado e a procurar os credores para acertar as contas e recuperar os cheques, mas um deles foi protestado.

O banco já tinha sido condenado em primeira instância. No julgamento do recurso, o relator do caso, desembargador Werson Rêgo, declarou que o valor da indenização deveria levar em conta os dissabores e os constrangimentos aos quais a ciente do banco foi submetida, compensando também o tempo gasto tentando obter a solução extrajudicial para o caso.

“A verba compensatória deve, ainda, cumprir seu caráter punitivo, já que, sob o pretexto equivocado de não enriquecer indevidamente o ofendido, protege-se o cada vez mais rico agressor, em uma total inversão de valores”, escreveu o relator.

Ainda de acordo com a decisão, “a ocorrência de fraudes ou delitos contra o sistema bancário, que resultem em danos a terceiros ou a correntistas, não afasta a responsabilidade civil da instituição financeira, na medida em que fazem parte do próprio risco do empreendimento, caracterizando fortuito interno”.

Fonte: Portal IBahia

Santander Brasil entra na linha de financiamento imobiliário Pró-Cotista

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O Santander Brasil está avisando agentes do setor imobiliário que passou a oferecer empréstimos para compra da casa própria por meio da linha Pró-Cotista, que usa recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), segundo documentos obtidos pela Reuters. Atualmente, a Pró-Cotista, financiamento imobiliário mais barato do mercado, é operada apenas Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

O Bradesco informou que começará a operar a linha Pró-Cotista a partir de janeiro de 2019. Na prática, todos podem operar com essa linha, mas os bancos privados nunca se interessaram por ela. Mesmo sendo o primeiro banco privado a entrar no setor, o Santander Brasil não considera fazer divulgação ampla do produto.

Além de os recursos do FGTS serem mais escassos do que os da caderneta de poupança, o próprio banco captou menos de R$ 60 milhões, o que lhe permite uma atuação bastante limitada. Por isso, neste primeiro momento só serão elegíveis para financiamento pela Pró-Cotista imóveis de empreendimentos que já são financiados pelo próprio banco.

No material enviado aos agentes, o Santander Brasil define como pré-condições para concessão de recursos o prazo máximo de 30 anos para o financiamento. A linha não financia despesas com cartório e com o ITBI, taxa da prefeitura. O produto tem taxa de 8,4% ao ano, mais atualização pela TR.

A linha Pró-Cotista do Santander Brasil também será restrita a empreendimentos cujas matrículas dos imóveis sejam individualizadas. Segundo o informe, o prazo máximo de aprovação da proposta de financiamento é de 30 dias.

Na véspera, o CMN (Conselho Monetário Nacional) adotou uma série de medidas para flexibilizar a atuação dos bancos no financiamento imobiliário, inclusive a elevação do teto do valor de imóveis que podem ser financiados pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação), de R$ 900 mil para R$ 1,5 milhão.

Consultado pela agência Reuters, o Santander Brasil não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre a entrada na operação da linha Pró-Cotista.
Procurado, o Itaú Unibanco afirmou que não atua na linha Pró-Cotista e não tem previsão de atuar.

Fonte: Portal UOL

AGEBB usa WhatsApp para ampliar comunicação com associado

Publicado em: 26/07/2018

Depois do e-mail MKT, e-mail, newsletter, boletim impresso e Facebook, o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, que até 2017 reunia uma base de 120 milhões de usuários mensais ativos no Brasil, é o novo meio de comunicação da AGEBB com os seus associados. O canal vem para ampliar o relacionamento da associação com os gerentes e ex-gerentes do BB que já integram a entidade. O número utilizado é o (11) 99420-9219.

De acordo com Francisco Vianna Oliveira Júnior, presidente da AGEBB, o WhatsApp chega para tornar mais ágil o relacionamento e, principalmente, suprir a comunicação com associados sem acesso a e-mails e mídias sociais. “É um número pequeno, mas temos associados que não possuem e-mail e o contato com eles dá-se exclusivamente por telefone ou correspondência”, diz. “Por meio desse dispositivo eles poderão, por exemplo, nos contatar para obter informações e atualizar o seu cadastro”, completa.

O número de 120 milhões de usuários brasileiros do WhatsApp em 2017 representa um crescimento de 20% na comparação com o último dado revelado pela empresa sobre o país. Em dezembro de 2015, em meio a um bloqueio do aplicativo por aqui, o WhatsApp era usado por 100 milhões de brasileiros todos os meses. A companhia também afirmou que tem 1,2 bilhão de usuários em todo o mundo, sendo o segundo aplicativo de mensagens a atingir tal marca no mundo.

Fonte: AGEBB

Funcionário com 32 anos de BB assume como diretor de governo do banco

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Após algumas semanas de espera, o Banco do Brasil indicou anteontem, dia 23, o novo diretor de governo da instituição. O posto será ocupado por Ênio Mathias Ferreira, que está há 32 anos no banco. Ele assume a vaga aberta com a nomeação de João Pinto Rabelo Jr para vice-presidente, na esteira dos anúncios que o BB fez no início do mês.

O BB também aprovou um rearranjo de áreas. Com isso, a diretoria de gestão de pessoas deixa a vice-presidência de distribuição de varejo e passa a integrar a vice-presidência de gestão de pessoas, operações e suprimentos, comandada por Rabelo Jr. Procurado, o BB não comentou.

Fonte: Estadão

Diante da alta no desemprego, bancos públicos emprestam menos dinheiro

Publicado em: 25/07/2018

A crise econômica, o desemprego e a queda da renda afetam os bancos de maneira distinta. Enquanto as instituições financeiras privadas nacionais e estrangeiras registraram, nos últimos 12 meses encerrados em maio, crescimento no estoque de crédito de 6,4% e 10,2%, respectivamente, as públicas amargam uma retração de 3,6% na mesma base de comparação, apontam dados do Banco Central (BC). Especialistas destacam que a demanda por empréstimos ainda está baixa, mas explicam que os banqueiros estão mais cautelosos na hora de liberar recursos.

Conforme a autoridade monetária, a maior parte dessa retração se concentra nos empréstimos às empresas. Nos últimos 12 meses encerrados em maio, o estoque de crédito para a pessoa jurídica encolheu 4% e os financiamentos para os consumidores cresceram 6,3%. No Banco do Brasil, a carteira de crédito total chegou a R$ 625,2 bilhões no primeiro trimestre, uma retração de 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, o montante destinado a pessoa física cresceu 2,9% e atingiu R$ 177,3 bilhões no período analisado. E para as companhias encolheu 7,3% e chegou a R$ 285 bilhões.

Na Caixa Econômica Federal, a carteira de crédito encolheu 2,1% nos três primeiro meses do ano em relação ao mesmo período de 2017 e atingiu R$ 700 bilhões. Os financiamentos para as famílias despencaram 11,5% e para as empresas 25,2%. As linhas para habitação tiveram alta de 4,9% e para infraestrutura expansão de 4,7%.

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi ainda mais afetado diante da crise. A carteira de crédito e de repasses interfinanceiros da instituição encolheu nos últimos nove trimestres e totalizou R$ 539,8 bilhões em março de 2018. Desse total, R$ 449,1 bilhões financiam projetos de longo prazo e R$ 90,6 bilhões de curto prazo. O diretor de Finanças do BNDES, Carlos Thadeu de Freitas Gomes, explicou que, nos últimos três anos, a recessão econômica e as incertezas política e jurídicas afetaram a demanda por crédito, que diminuiu, sobretudo, para investimentos.

Na opinião dele, o banco tem vocação para atender essa demanda, com prazo médio dos financiamentos em nove anos. “Com a crise, a procura por empréstimos longos diminui e aumenta a por curtos e médios. Apesar isso, este ano, percebemos um aumento da demanda por projetos de infraestrutura. Temos percebido que a demanda por consultas cresceu”, ressaltou. Segundo o economista-chefe do BNDES, Fabio Giambiagi, as consultas cresceram 4% de janeiro a junho, totalizando R$ 49,7 bilhões, e os desembolsos, no mesmo período, encolheram 17% em relação ao primeiro semestre de 2017 e chegaram a R$ 27,7 bilhões.

Giambiagi ressaltou que parte da queda dos desembolsos ocorreu pela necessidade de adequação de sistemas com a introdução da Taxa de Longo Prazo (TLP). “Durante 23 anos, operamos dentro de um modelo de operação que levava em conta a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Isso trouxe uma nova forma de operar, em particular, quando tratamos com pequenas e médias empresas”, detalhou. Apesar disso, o economista ressalta que mesmo com a redução da carteira de crédito e nas concessões, o banco tem mudado de perfil.

Ele afirmou que em 2015, 27,5% dos desembolsos do banco foram destinados a micro, pequenas e médias empresas e, em 2017, esse percentual chegou 42%. No mesmo período, os repasses para grandes empresas diminuíram de 72,5% para 58%. “Estamos nos transformando em um banco para micros, pequenas e médias empresas. Não ignoramos o fato de que isso está associado a crise dos investimentos. Esperamos que quando os investimentos deslancharem isso vale a mudar”, disse.

Fonte: Correio Braziliense

Vem aí mais um bom trimestre para os bancos

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Começa nesta quarta-feira a temporada de divulgação de balanços dos grandes bancos no Brasil. O primeiro a anunciar seus resultados do segundo trimestre será o Santander. As expectativas para o setor são boas – e são ainda melhores para o Santander.

De forma geral, os bancos têm sido beneficiados nos últimos meses pelo aumento, ainda que tênue, da concessão de empréstimos e pela queda da inadimplência. Por isso, os analistas esperam que o lucro de Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander cresça, em média, 11% no segundo trimestre na comparação com o mesmo período de 2018 – o número é uma compilação das estimativas de XP Investimentos, Goldman Sachs, Bradesco BBI e Lopes Filho.

A projeção desses profissionais para a expansão do lucro do Santander é bem maior, de 27%. A explicação são as mudanças feitas por Sergio Rial desde que ele assumiu a presidência do banco, em setembro de 2015. “O Santander apostou na retomada da economia e decidiu se expor mais que os concorrentes”, diz Luis Miguel Santacreu, analista da Austin Rating. Fez isso, principalmente, aumentando os empréstimos para pessoas físicas – que cresceram 34% desde setembro de 2015 – e o financiamento ao consumo, que teve uma expansão de 39%. Para o banco UBS, o Santander deve divulgar uma alta de 9,5% da carteira total de crédito no segundo trimestre deste ano.

Mas, com um crescimento acelerado, os problemas aparecem na mesma velocidade. O Santander liderou o ranking de reclamações do Banco Central de abril a junho deste ano. Para fazer a lista, o BC criou um índice que leva em conta a quantidade de clientes das instituições. O indicador de Santander ficou em 38,14, maior que o da Caixa Econômica (27,68) e Banco do Brasil (20,68).

Uma dúvida para os próximos meses é quais serão os impactos desse crescimento do crédito na inadimplência. Os analistas do UBS preveem um aumento de 19% nas provisões para fazer frente a calotes no segundo trimestre, em relação ao mesmo período de 2017. Entre os quatro bancos, é o único que deve elevar as provisões. “O efeito na inadimplência só deve ficar claro em meados de 2019”, diz Santacreu.

Fonte: Exame

Bancos eliminaram 2.846 vagas no primeiro semestre, diz Caged

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Os bancos eliminaram 2.846 postos de trabalho em todo o país no primeiro semestre de 2018. Foram 13.948 admissões e 16.794 desligamentos no período. Apenas em junho, 171 empregos foram eliminados. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Emprego é o assunto a ser discutido na próxima mesa de negociação com a Fenaban da Campanha Nacional Unificada 2018.

Os bancos múltiplos com carteira comercial – categoria que engloba Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil – foram responsáveis pelo fechamento de 1.804 postos nos seis primeiros meses do ano. A Caixa eliminou 1.101 postos no período, em grande parte devido ao Programa de Desligamento de Empregados, lançado em 22 de fevereiro. Juntos, esses cinco bancos empregam cerca de 90% dos bancários no país.

Campanha 2018 reivindica defesa dos empregos

A Campanha Nacional Unificada 2018 da categoria bancária começou em maio, com a entrega da pauta de reivindicações à Fenaban no dia 11, e um dos principais eixos é justamente a defesa dos empregos, tema da próxima rodada de negociação com os bancos, na quarta-feira 25.

O lucro dos cinco maiores bancos que atuam no país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander) passou de R$ 58 bilhões, em 2016, para R$ 77,4 bilhões em 2017, crescimento de 33,5%.

No 1º trimestre de 2018, foram R$ 20,6 bilhões de lucro, 20,4% de aumento em relação a igual período de 2017, quando essas instituições lucraram R$ 17,1 bilhões.

“Os números demonstram que, apesar do setor da economia que mais lucra, independentemente de qualquer crise, os bancos não contribuem com a sociedade na manutenção e oferta de postos de trabalho. Pelo contrário, eliminam cada vez mais vagas, ao mesmo tempo que aumentam as tarifas e elevam os juros”, salienta Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato.

Desde 2012 bancos lucraram R$ 426,4 bilhões

A partir de 2012, assiste-se a nova inflexão no emprego bancário, com o saldo de empregos no setor sistematicamente negativo, acumulando 57.045 postos de trabalho a menos entre janeiro de 2012 e junho de 2018. De 2012 a 2017, houve uma redução de 11,5% na categoria. No mesmo período (2012 a 2017), os cinco maiores bancos lucraram R$ 426,4 bilhões em termos reais. Somente em 2017, estas mesmas instituições financeiras eliminaram 17,9 mil postos de trabalho.

São Paulo registrou 57,8% das admissões e 53,7% do total de desligamentos, apresentando o maior saldo negativo no emprego bancário no período analisado, com 955 postos fechados no ano.

Desigualdade entre homens e mulheres

As 6.729 mulheres admitidas nos bancos entre janeiro e junho de 2018 receberam, em média, R$ 3.452. Esse valor corresponde a 71% da remuneração média recebida pelos 7.219 homens contratados no mesmo período. A diferença de remuneração entre homens e mulheres também é verificada nas demissões. As 8.338 mulheres desligadas dos bancos recebiam, em média, R$ 5.571, o que representou 74% da remuneração média dos 8.456 homens desligados dos bancos.

Faixa Etária

Os bancos continuam concentrando suas contratações nas faixas etárias até 29 anos, em especial entre 18 e 24 anos. Foram criadas, de janeiro a junho, 5.142 vagas para trabalhadores até 29 anos. Acima de 30 anos, todas as faixas apresentaram saldo negativo (ao todo, menos 7.988 postos), com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, com fechamento de 3.958 postos no período.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB está otimista com resultado dos bancos, com destaque para Itaú e Bradesco

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Em semana que terá como destaques a divulgação dos resultados de importantes bancos, como o Bradesco (BBDC4) e o Santander (SANB11), o Banco do Brasil Investimentos tem estimativas semelhantes com a do primeiro trimestre do ano.

De forma geral. No geral, os analistas se mostram mais otimistas do que o consenso de mercado e os principais motivos são a melhor dinâmica NII com um melhor mix de empréstimos; menores despesas de provisão; taxa de crédito improdutivo de prazo fixo; e recuperação de receita de taxas, após um primeiro trimestre sazonalmente fraco.

O BB-BI estima que todos os bancos, sob seu universo de cobertura, mostrem crescimento no período que, combinando, podem chegar a 2,8% na comparação trimestral, ficando 4,4% acima da média do mercado.

Na opinião dos analistas, o principal ponto positivo da temporada deve ficar para os números do Itaú (ITUB4) e do Bradesco.

O BB-BI reforça o otimismo em relação ao cenário favorável para os bancos privados, apesar de as incertezas. Dados recentes divulgados pelo Banco Central do Brasil (BCB) corroboram a visão, com empréstimos não direcionados em bancos privados crescendo 11,7% ao ano em maio.

Fonte: Money Times