BB supera R$ 3,2 bilhões em desembolsos no Crédito do Trabalhador

Publicado em: 22/05/2025

O Banco do Brasil anunciou no dia 16 de maio que superou a marca de R$ 3,2 bilhões desembolsados por meio do Crédito do Trabalhador, desde o início da linha, em março. A modalidade, voltada a trabalhadores regidos pela CLT, já beneficiou empregados de 70 mil empresas, com operações realizadas em mais de 85% dos municípios brasileiros.

“Estou muito feliz com esse volume desembolsado pelo BB. Além de apoiar os trabalhadores de todo o país e contribuir para o crescimento econômico, esse modelo de crédito traz as informações não apenas dos empregados, mas também dos empregadores, o que possibilita uma análise de crédito híbrida, considerando a capacidade de pagamento do cliente e o risco do empregador. Isso gera uma melhor oferta para o trabalhador e um melhor retorno para o BB. Vamos continuar crescendo nessa linha ao longo dos próximos meses”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

A marca de R$ 3,2 bilhões em desembolso consolida o BB como referência nacional em crédito consignado, reforçando o compromisso do Banco com a inclusão financeira e mostrando na prática como os mais de 20 anos de experiência no consignado fazem a diferença.

O Crédito do Trabalhador proporciona condições diferenciadas, segurança e conveniência, além de taxas mais acessíveis para quem busca quitar dívidas mais caras, reduzindo o comprometimento financeiro mensal. A modalidade também oferece uma experiência personalizada, com soluções ajustadas às necessidades individuais de cada cliente, integrando dados de relacionamento das empresas e dos trabalhadores.

Desde o dia 25 de abril, a contratação pode ser feita diretamente pelos canais digitais do BB, como o App, o Internet Banking e os terminais de autoatendimento. Os clientes também podem utilizar a Carteira de Trabalho Digital (CTPS) para simular o crédito informando valor e prazo desejados.

A partir desta sexta-feira, 16 de maio, os empregados poderão acessar a nova fase do Crédito do Trabalhador, que agora permite a portabilidade de operações para o novo Crédito do Trabalhador. Essa iniciativa visa oferecer maior flexibilidade e condições competitivas aos trabalhadores que buscam opções financeiras mais vantajosas.

O Banco do Brasil reafirma seu compromisso com soluções inovadoras e a excelência no atendimento, consolidando sua posição como referência no segmento de crédito e portabilidade.

O BB incentiva a comparação de propostas antes da contratação, orientando os trabalhadores a analisarem taxas, prazos e o Custo Efetivo Total (CET). O crédito é liberado após a averbação da margem pela empresa.

Para saber mais sobre o Crédito do Trabalhador, acesse: bb.com.br/consignadoprivado

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil: conheça a nova presidente do Conselho de Administração

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Além de anunciar os resultados e os dividendos do primeiro trimestre de 2025, o Banco do Brasil (BBAS3) elegeu na última quinta-feira (15) uma nova liderança para o seu Conselho de Administração.

Com isso, a Procuradora-Geral da Fazenda Nacional, Anelize Lenzi Ruas de Almeida, assumiu a presidência do board para o mandato 2025/2027.

Anelize Almeida já integra o Conselho de Administração do Banco do Brasil há cerca de dois anos, por indicação da União, o acionista controlador da instituição financeira.

Ela chegou a assumir temporariamente o comando do board em 2023, quando Gabriel Galípolo deixou o posto para ingressar no BC (Banco Central).

Agora, volta de forma definitiva à posição devido à saída de Dario Durigan. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda comandava o board desde setembro de 2023, mas não foi reconduzido ao Conselho em eleição realizada no final de abril.

Anelize Almeida é Procuradora da Fazenda Nacional desde 2006 e atuou nas áreas de gestão, dívida ativa da União e consultoria tributária e financeira.

Tornou-se Subprocuradora-Geral da Fazenda Nacional em março de 2022 e assumiu o comando da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional em janeiro de 2023.

Nessa posição, contribuiu com os programas de transação tributária que ajudaram o governo a recuperar bilhões de reais que estavam inscritos na dívida ativa no ano passado.

Ela também integra o Comitê de Riscos e de Capital do Banco do Brasil. Antes, atuou no Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade e no Conselho Fiscal da instituição, além de ter passado pelos Conselhos Fiscal e de Administração da Caixa Econômica Federal.

Vice-presidente

O Conselho de Administração do Banco do Brasil também elegeu no dia 15 de maio uma nova vice-presidente. A escolhida foi Elisa Vieira Leonel.

Também indicada pela União, Elisa é Secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais no Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e já integra o Comitê de Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil.

Antes, atuou como Superintendente de Relações com Consumidores da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) por nove anos.

Resultados do 1T25

Anelize e Elisa foram eleitas poucas horas antes de o Banco do Brasil apresentar os resultados do primeiro trimestre de 2025.

A instituição teve um lucro líquido de R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025. O resultado encolhe 20,7% em relação ao mesmo período de 2024 e frustrou as expectativas do mercado.

Com isso, as ações do Banco do Brasil derreteram 12,69% na sexta-feira (16) e seguem em queda nesta segunda-feira (19). Às 13h06, o papel recuava 1,01% e era negociado por R$ 25,41 na B3.

Fonte: Investidor 10

Justiça acata parcialmente ação da Contraf-CUT contra Cassi sobre contribuições

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) obteve decisão parcialmente favorável em ação civil pública movida contra a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A ação teve como objetivo suspender e estabelecer regras para as cobranças feitas pela Cassi aos associados, referentes a valores recebidos em ações trabalhistas e acordos firmados nas Comissões de Conciliação Voluntária (CCV) ou de Conciliação Prévia (CCP), entre julho de 2010 e setembro de 2023.

A sentença, proferida pela Justiça do Trabalho, rejeitou as preliminares apresentadas pela Cassi e julgou parcialmente procedentes os pedidos da Contraf-CUT. A decisão estabelece que a cobrança das contribuições é legítima apenas sobre verbas de natureza estritamente salarial, mas impõe uma série de condições que devem ser respeitadas antes da cobrança. Entre os principais pontos da decisão, destacam-se:

A) Proibição da cobrança de juros de mora e de correção monetária retroativa;
B) Obrigatoriedade de apresentação, pela Cassi, de memória de cálculo detalhada, individualizada e com antecedência, contendo:
I) Identificação do processo ou acordo que originou a verba;
II) Data do recebimento
III) Discriminação das verbas recebidas (salariais ou indenizatórias);
IV) Base de cálculo;
V) Percentual aplicado;
VI) Valor histórico da contribuição devida;
C) Proibição de cancelamento ou suspensão dos planos de saúde dos associados ou de seus dependentes em razão do não pagamento dessas contribuições, até que todas as exigências acima sejam cumpridas;
D) Garantia do direito ao contraditório, assegurando aos associados a possibilidade de contestar os valores cobrados e de optar por formas de pagamento ou parcelamento adequadas às novas regras.

A ação foi motivada pelas cobranças iniciadas pela Cassi de forma automática, sem negociação prévia, sobre valores que o Banco do Brasil, à época, não repassou nem descontou corretamente dos trabalhadores.

Para o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., a decisão representa um reconhecimento, ainda que parcial, da responsabilidade da Cassi e do banco nessa situação. “A Contraf-CUT obteve essa importante vitória na Justiça, reconhecendo, ainda que parcialmente, a nossa tese de que o bancário e a bancária não podem ser responsabilizados pela omissão dolosa do Banco do Brasil e da Cassi na retenção dos valores de contribuição. Ganhamos na primeira instância, mas não temos nada a comemorar. Essa situação deveria ter sido resolvida em mesa de negociação. Infelizmente, a Cassi preferiu não escutar a representação dos funcionários pela Contraf-CUT, que clamava por uma solução negociada”, afirmou Tabatinga.

Fonte: Contraf-CUT

BB: comissão debate situação das horas negativas referentes à pandemia

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A Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com a direção do banco no dia 15 de maio, em formato online.

Na pauta, a situação das horas negativas acumuladas durante a pandemia de covid-19. O acordo firmado entre as partes para a compensação dessas horas vence no próximo dia 31 de maio. A partir dessa data, as funcionárias e os funcionários que não conseguiram realizar toda a compensação terão que pagar as horas pendentes.

Dificuldades para quitar saldo

Os dirigentes sindicais apresentaram ao banco relatos de trabalhadoras e trabalhadores que enfrentam dificuldades para quitar o saldo de horas negativas, especialmente quem tem filhos menores ou cuida de pessoas idosas ou adoecidas.

A situação das mães solo foi destacada como uma das mais críticas. Essas trabalhadoras têm mais dificuldades de atender a exigência de jornada adicional para compensar as horas, pois para isso, teriam de abrir mão do tempo dedicado aos cuidados com a família e o pagamento direto das horas comprometeria ainda mais a renda familiar.

“É preciso sensibilidade para lidar com esse tema. O banco precisa considerar os impactos que esses descontos terão na vida de milhares de pessoas, principalmente mães solo e trabalhadores com responsabilidades de cuidado. Não é justo que, após tudo o que enfrentamos na pandemia, essas famílias sejam penalizadas financeiramente por não conseguirem cumprir integralmente a compensação”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB.

A representação sindical sugeriu ainda que o banco crie uma linha específica de crédito para funcionárias e funcionários que eventualmente precisem arcar com o pagamento das horas negativas.

Esforço dos funcionários

Dados mostram que o funcionalismo tem feito um esforço coletivo para cumprir a compensação acordada. Segundo dados apresentados, no início da vigência do acordo, mais de 25 mil funcionárias e funcionários acumulavam horas negativas. Atualmente, esse número caiu para menos de 10% do total inicial.

Outro ponto debatido foi a situação das pessoas com deficiência, pais e mães de pessoas com deficiência, e aqueles que, na ocasião, integravam o grupo de risco da covid-19. Esses trabalhadores tinham o compromisso de compensar apenas 30% do total das horas devidas e os 70% restantes seriam anistiados caso a meta fosse atingida. Os representantes dos trabalhadores alertaram, porém, que há casos em que o banco pretende descontar a totalidade das horas, mesmo de quem não conseguiu atingir os 30% mínimos. A orientação é que, nesses casos, os descontos sejam proporcionais apenas ao que foi efetivamente compensado, preservando o critério do acordo anterior. Os sindicalistas solicitaram ainda que o banco limite a dedução em folha a, no máximo, 30% da renda mensal das pessoas afetadas, para evitar impactos financeiros mais severos.

A CEBB aguarda o retorno do banco sobre as propostas apresentadas e reforça que a busca por uma solução justa e equilibrada para todas e todos é prioridade neste momento.

Faltou sensibilidade ao banco

Rita Mota, diretora do Sindicato do Rio e membro da CEBB fez uma avaliação da reunião, da qual também participou.

“Ainda que tenhamos assinado o acordo com este teor é preciso dizer que, infelizmente, o Banco do Brasil não se sensibilizou como outros bancos que anistiaram as horas negativas em relação à situação da pandemia da covid-19, que levou a óbito centenas de milhares pessoas. Mesmo os bancários que não foram contaminados trabalharam sob risco e foram atingidos psicologicamente. Seria um gesto de sensibilidade e humanitário se o banco tivesse anistiado as horas, que não deveriam ser cobradas”, destacou Rita.

Fonte: Sindicato dos Empregados dos Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro

Sindicato dos Bancários conquista ampliação do teletrabalho na CRBB

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo conquistou a ampliação do teletrabalho para os funcionários do Banco do Brasil lotados na CRBB. A demanda foi atendida após a entidade cobrar diversas vezes melhorias na área, em mesa de negociação.

A partir de junho, o trabalho remoto estará disponível para todos da CRBB, tanto da capital quanto das unidades em outros locais do país. Inicialmente serão dois dias em home office por semana para cargos não gerenciais; e um dia por semana para cargos gerenciais, com previsão de expansão para três dias por semana remotamente para cargos não gerenciais, e dois dias por semana para cargos gerenciais.

A mudança só foi viabilizada após a CRBB ser transferida da Vice-presidência de Varejo (Vivar) para a unidade de canais.

“Se não houvesse a cobrança do Sindicato, o trabalho remoto na CRBB teria ficado apenas no projeto-piloto. Isso mostra como a gestão anterior, a diretoria de varejo [Divar], estava travando o home office por meio de um plano-piloto pequeno e sem regras claras de elegibilidade”, destaca Ana Paula Vieira Freire, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Embora a direção do Banco do Brasil tenha dito durante a Campanha Nacional dos Bancários 2024 que não iria retroceder no modelo de trabalho remoto, o banco reduziu aquele regime de dois dias para um por semana nas unidades táticas da Divar, em São Paulo. E sem negociação com o Sindicato.

A postura do banco gerou um protesto da entidade que contou com ampla adesão dos bancários. Outra motivação foi pela ampliação do home office nos escritórios exclusivos.

“A expansão do teletrabalho na CRBB é um avanço e fruto de muita luta do Sindicato ao lado dos trabalhadores. Mas a gente segue cobrando mais melhorias na área, como valorização do valor de referência dos atendentes, entre outras melhorias técnicas nas condições de trabalho”, pontua Ana Paula.

“Vamos continuar cobrando que as suas vice-presidências respeitem o compromisso do próprio banco na campanha salarial de expandir o home office, sem retrocesso no modelo, e tenham clareza e transparência nos planos-pilotos de teletrabalho. O protesto de ontem é um recado claro dos trabalhadores da área dos escritórios exclusivos”, afirma a dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionários do BB voltam a defender modelo 70/30 na mesa sobre custeio da Cassi

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O movimento sindical cobrou, na terceira rodada de negociações sobre o custeio da Cassi realizada no dia 13 de maio, em Brasília, a defesa do modelo 70/30 e cobra responsabilidade do banco com egressos de instituições incorporadas.

A negociação não avançou como o esperado devido à ausência de dados por parte do banco, que alegou restrições por conta do período de silêncio do mercado.

Durante a manhã, as entidades representativas se reuniram na sede da Anabb (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil), onde analisaram números, indicadores e simulações de propostas com apoio de dirigentes eleitos da Cassi e atuários que prestam assessoria à diretoria da entidade. O objetivo foi aprofundar a análise técnica para qualificar a atuação na mesa de negociação.

“Esse modelo atual vinculado a folha de pagamento demanda a revisão porque há uma diferença entre a inflação médica e o reajuste dos salários dos funcionários. A inflação médica é maior, então é preciso que a gente adote um modelo de custeio em que seja garantida a sustentabilidade da Cassi e uma assistência de qualidade agora e no futuro para o funcionalismo e seus dependentes”, disse a diretora do Sindicato do Rio Rita Mota, que participou da negociação.

Sem informação

A mesa de negociação teve início formalmente na parte da tarde, na sede do BB. No entanto, os representantes do banco informaram que, em função da alteração na data de divulgação dos resultados trimestrais e da obrigação de cumprir o período de silêncio, não poderiam apresentar dados ou informações que pudessem “influenciar o mercado”.

Apesar do impasse, os dirigentes da Cassi aproveitaram o momento para apresentar informações sobre a gestão da Caixa de Assistência. De acordo com os dados divulgados, as reservas livres estão garantidas até junho de 2026, uma vez que o aumento das provisões técnicas não afeta esse montante. A diretoria também reafirmou o compromisso com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco em atendimento e ampliação do quadro de profissionais. Outro ponto destacado foi a incorporação de ferramentas de inteligência artificial para dar mais agilidade à autorização de procedimentos e para melhorar a detecção de fraudes e irregularidades.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, destacou que a negociação precisa manter o foco na sustentabilidade.

“É fundamental manter os estudos com base na premissa do modelo de custeio 70/30, conforme estabelecido na resolução CGPAR 52. Também defendemos que o banco assuma sua responsabilidade no custeio dos associados oriundos de bancos incorporados, que estão na Cassi por decisão judicial. Não é justo que o custo desse grupo recaia sobre os demais participantes”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Ainda não está confirmada a data para a nova rodada de negociações.

Fonte: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro

Edital de convocação para Assembleia Geral Ordinária da AGEBB 2025

Publicado em: 21/05/2025

Prezado(a) Associado(a):

O presidente da AGEBB – Associação dos Gerentes do Banco do Brasil, senhor Adriano Domingos, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e atendendo ao que determina o artigo 14 e seus parágrafos, 15 e 17 do Estatuto Social, convoca a todos(as) os(as) associados(as) regulares com suas obrigações na associação, para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará no dia 21 de junho de 2025 (sábado) nas dependências do Rio Claro Plaza Hotel – Avenida Ápia, n° 101 – Rio Claro – São Paulo, às 9h00 em primeira convocação, com quórum estatutário ou às 9h30 em segunda convocação com o número de associados presentes.

Pauta:

I – Prestação e Aprovação das contas do Ano 2024

II- Assuntos Diversos 

São Paulo, 21 de maio de 2025

Adriano Domingos

Presidente

Veja o PDF do edital aqui.

BB aprova distribuição de R$ 1,91 bilhão em juros sobre capital próprio

Publicado em: 16/05/2025

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a distribuição de R$ 1,91 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP), referente ao primeiro trimestre de 2025. O comunicado foi feito na noite desta quinta-feira (15 de junho), junto à divulgação do resultado trimestral.

O montante aprovado corresponde ao valor bruto de R$ 0,33425840109 por ação ordinária. O pagamento será realizado em 12 de junho de 2025, com base na posição acionária de 2 de junho de 2025.

O que são Juros sobre Capital Próprio?

Conceito e funcionamento

Os Juros sobre Capital Próprio (JCP) são uma forma de remuneração oferecida pelas empresas aos seus acionistas. Diferente dos dividendos, os JCP têm implicações fiscais específicas: eles são dedutíveis do lucro tributável da empresa, o que torna essa modalidade vantajosa do ponto de vista fiscal para as companhias.

Como os investidores recebem?

Quem possui ações BBAS3 até o fechamento do pregão em 2 de junho de 2025 terá direito ao recebimento. O pagamento será feito de forma automática na conta cadastrada na corretora ou banco custodiante.

Calendário de pagamento: fique atento às datas

Datas importantes:
Data de corte (base acionária): 2 de junho de 2025
Data “ex” (ações sem direito ao JCP): 3 de junho de 2025
Data de pagamento: 12 de junho de 2025
Proventos anteriores: R$ 852 milhões já foram pagos

Além do valor anunciado agora, o Banco do Brasil informou que R$ 852,492 milhões já haviam sido pagos em 21 de março de 2025 como remuneração antecipada aos acionistas também sob a forma de JCP.

Esse pagamento anterior não interfere no novo valor anunciado, sendo contabilizado separadamente como parte da política regular de distribuição de lucros da instituição.

Lucro no primeiro trimestre

Apesar da queda de 20,7% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2025, o Banco do Brasil manteve uma política de distribuição de proventos considerada atrativa. O lucro divulgado foi de R$ 7,37 bilhões, abaixo das expectativas do mercado.

Mesmo assim, a distribuição de R$ 1,91 bilhão em JCP reforça o compromisso do banco com a remuneração dos acionistas, mesmo diante de um cenário macroeconômico mais desafiador.

Como declarar JCP no Imposto de Renda?

Tributação dos Juros sobre Capital Próprio

Os JCP são tributados na fonte à alíquota de 15%, o que significa que o investidor recebe o valor líquido já com o desconto do imposto. No entanto, é preciso declarar o valor bruto (antes da dedução do IR) no campo “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva” da declaração de Imposto de Renda.

Impacto nos acionistas e na estratégia da empresa

Visão do mercado

Apesar do lucro menor, a manutenção dos pagamentos demonstra solidez financeira e compromisso com os acionistas. A remuneração recorrente em forma de JCP e dividendos é um dos atrativos de empresas estatais como o BBAS3.

Estratégia de longo prazo

A política de proventos do Banco do Brasil visa balancear a geração de valor ao acionista com a preservação do capital para investimentos estratégicos, sobretudo em tecnologia e ampliação do crédito.

Fonte: Seu Crédito Digital

Lucro do BB no 1º trimestre recua e vai a R$ 7,4 bilhões, bem abaixo do esperado

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Banco do Brasil (BBAS3) terminou o primeiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 7,3 bilhões, queda de 20,7% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta (15).

O número ficou bem abaixo da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 9 bilhões.

É o primeiro recuo dos números após 16 trimestres consecutivos de crescimento anual do lucro. Além disso, foi o único, entre os grandes bancos, a apresentar redução.

Segundo o banco, a piora da inadimplência do agro, junto com a nova resolução da CMN nº 4.966/2021, que obriga os bancos a alinharem as práticas contábeis e de gestão de riscos aos padrões internacionais, puxou os números para baixo.

Desde do terceiro trimestre, o BB vem sentido efeitos de uma piora na inadimplência do agronegócio, já que o setor passa por uma alta expressiva do número de recuperações judiciais no setor.

Foram registradas 341 companhias nessa situação no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 38% em relação ao mesmo período de 2024 e de 15,6% comparado ao quarto trimestre de 2024, segundo dados da Monitor RGF.

E as más notícias não param por aí. O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) despencou 498 pontos-base (bps), encerrando o trimestre a 16,7%.

Dessa forma, o banco não apenas perdeu o patamar de 20% de rentabilidade, número mágico olhado pelo mercado, como também encerrou abaixo do Itaú (ITUB4), que terminou com ROE de 23%, e Santander (SANB11), a 17%. O Bradesco (BBDC4) terminou o período a 14,4%.

Tal piora fez com que o Banco do Brasil pausasse sua projeção de guidance.

Para a CEO, Tarciana Medeiros, o primeiro trimestre foi um período de transição, especialmente por conta da nova regulação da contabilização e do aumento da inadimplência no segmento agro.

“Diante deste cenário, ratifico que seguimos focados no nosso compromisso de entregar um resultado condizente com o tamanho do Banco do Brasil”.

Inadimplência e despesas do Banco do Brasil

Uma das maiores preocupações dos analistas, o indicador de inadimplência acima de 90 dias encerrou a 3,9%, alta de 1 ponto percentual.

Já o índice de inadimplência do crédito agro, um dos vilões do trimestre, apresentou elevação de 1,44 ponto percentual em 12 meses, a 3,04%.

“Apesar do cenário positivo para a safra no Brasil em 2025, com uma colheita recorde, e do elevado percentual de garantias nessa carteira, há um estoque de operações que vem sendo tratado da safra 2023/2024, inclusive, por conta das recuperações judiciais no setor – que exigem maior provisionamento sob a nova regulação”

Além disso, o banco explica que o número foi impactado pelas despesas de perda esperada (conforme a Resolução CMN nº 4.966/21), somada aos descontos concedidos e deduzidas das receitas com recuperação de crédito, que alcançou R$ 10,2 bilhões.

provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD), colchão usado para os bancos se protegerem dos calotes, disparou 45% em relação a março do ano passado e 34% em comparação com dezembro, indo a R$ 89 bilhões.

De novo, o banco disse que o número foi prejudicado pela Resolução CMN nº 4.966.

Ou seja, o BB vai na contramão de seus pares, que ou tiveram queda na inadimplência, ou se mantiveram estáveis nos indicadores.

Outros indicadores

margem financeira bruta caiu 7,2% ano a ano, para R$ 23,9 bilhões, impactada negativamente pelo descasamento entre ativos prefixados e passivos pós-fixados (efeito da alta da Selic e TR) e pela nova regra da Resolução CMN 4.966, que:

  • Postergou o reconhecimento de juros de inadimplência (de 60 para 90 dias);
  • Mudou o reconhecimento dos juros no Estágio 3 para o regime de caixa, reduzindo a receita em R$ 1 bilhão;

As receitas com prestação de serviços somaram R$ 8,4 bilhões, com estabilidade em relação ao primeiro trimestre (crescimento de apenas +0,2%), mas queda de 9% ante o quarto trimestre.

As despesas administrativas totalizaram R$ 9,5 bilhões, estáveis no trimestre.

Carteira de crédito sobe

Mesmo com a piora nos indicadores, o BB conseguiu expandir a sua carteira de crédito em 14% e 1,1% no trimestre.

O maior aumento foi na carteira de pessoa jurídica, que atingiu R$ 459,9 bilhões, crescimento de 22,4% em um ano e 1,6% no trimestre, sendo R$ 141,3 para grandes empresas, R$ 123,8 bilhões para clientes do segmento MPME

No agronegócio, alcançou R$ 406,2 bilhões, crescimento de 9% em um ano, com destaque para as linhas de custeio e investimento.

Nos noves meses do plano da safra 24/25 (julho/24 a março/25), o Banco do Brasil desembolsou R$ 152,5 bilhões em crédito ao agronegócio. Ainda, há outros R$ 22,0 bilhões desembolsados na cadeia de valor do agro

Guidance do Banco do Brasil será pausado

Com tudo isso, o banco resolveu pausar a projeção de margem financeira bruta, custo de crédito e lucro líquido ajustado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (15).

Segundo o documento, o motivo já é bem conhecido por investidores: o agravamento da inadimplência no agronegócio.

De acordo com o BB, a inadimplência no segmento ficou acima do esperado ao longo de 2025.

Outro problema, segundo o próprio banco, foi a vigência das novas regras estabelecidas pela Resolução 4.966/21,

“Isso implicou em um cenário de maior incerteza sobre as projeções de Margem Financeira Bruta e o Custo do Crédito, que, por sua vez, afetam diretamente o Lucro Líquido Ajustado”.

Fonte: Money Times

União pede e BB aprova R$ 90,3 milhões para administração; valor supera anos anteriores

Publicado em: 15/05/2025

A Assembleia Geral Ordinária (AGO) do Banco do Brasil (BBAS3), realizada no dia 30 de abril, aprovou a proposta da União de remuneração global de até R$ 90,260 milhões aos administradores do banco. O valor servirá para os pagamentos da presidente, Tarciana Medeiros, dos vice-presidentes e dos diretores e também dos Conselheiros de administração, entre abril deste ano e março do ano que vem.

O valor inclui tanto a remuneração fixa quanto os bônus, que são pagos a depender do cumprimento de metas pelo banco. O montante é 3,7% menor que o proposto pelo banco no final de março, de R$ 93,835 milhões. No entanto, é 18,5% maior que o pago até março deste ano, de R$ 76,176 milhões.

Embora tenha ficado abaixo do proposto pelo banco, o valor final ficou acima do que a União vinha conseguindo emplacar nos últimos anos. Desde 2022, o governo vinha recomendando valores bem abaixo dos propostos pelo BB, e como detém a maioria das ações, vencia nas assembleias.

O banco vinha argumentando nos últimos anos que havia uma defasagem na remuneração dos administradores estatutários, o que aproximava muito a remuneração dos diretores daquela recebida por funcionários CLT. Com isso, o exercício de postos na administração teria ficado menos atrativo, por demandar uma responsabilidade maior.

Entre 2016 e 2022, a remuneração da administração do BB não teve reajuste. Desde então, vinha sendo ajustada de acordo com as propostas do governo, sempre mais baixas que as do banco.

A remuneração da administração do Banco do Brasil (BBAS3) é a menor entre os quatro maiores bancos listados do País. Nos demais, que são controlados por acionistas do setor privado, os valores começam em R$ 510 milhões e vão até R$ 738,5 milhões.

Fonte: E-Investidor

BB assina acordo de US$ 1 bi com Banco de Desenvolvimento da China

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O Banco do Brasil (BB) e o Banco de Desenvolvimento da China (CDB, na sigla em inglês) assinaram um termo de compromisso de US$ 1 bilhão para ampliar financiamentos a empresas brasileiras e chinesas. O acordo foi assinado em Pequim, durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país asiático.

Assinado pelo vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, Francisco Lassalvia, e pelo vice-presidente do CDB, Wang Peng, o convênio pretende aumentar a cooperação financeira entre as instituições e fortalecer os laços econômicos entre o Brasil e a China.

O acordo prevê uma linha de crédito, com prazo de até cinco anos, que permitirá ao Banco do Brasil expandir as operações de financiamento nas áreas de infraestrutura, agronegócio, exportação e importação. A iniciativa beneficiará empresas brasileiras e chinesas com atuação no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento econômico bilateral.

Essa é a terceira etapa da parceria entre o BB e o CDB, que firmaram em 2022 o primeiro contrato entre as instituições. O intercâmbio começou em 2013, com a inauguração do escritório de representação do CDB no Rio de Janeiro. No ano seguinte, o BB abriu uma agência em Xangai.

Durante a reunião prévia à assinatura, os executivos das duas instituições destacaram a solidez da parceria e manifestaram o interesse mútuo em aprofundar e expandir a cooperação nos próximos anos.

Consolidação

Segundo a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, o acordo consolida o Banco do Brasil como protagonista dos negócios entre o Brasil e a China. No Seminário Empresarial Brasil–China, realizado na última segunda-feira (12) em Pequim, ela lembrou que o BB é o único banco brasileiro e latino-americano com presença em solo chinês.

“Construímos uma relação de 21 anos que demonstra que conhecemos as necessidades dos investidores chineses, de um lado, e de outro conhecemos como ninguém as potencialidades de negócios em todo o Brasil”, afirmou Tarciana em Pequim.

Em 2004, dez anos antes da inauguração da agência em Xangai, o BB inaugurou um escritório de representação na China. Além do país asiático, o Banco do Brasil está presente nos seguintes países: Estados Unidos, Paraguai, Argentina, Ilhas Cayman, Reino Unido, Portugal, Alemanha e Japão.

Banco de fomento chinês

Estabelecido em 1994, o CDB é um banco de fomento estatal, considerado uma entidade independente, mas supervisionada diretamente pelo Conselho de Estado da China. Entre os objetivos da instituição financeira, estão o apoio a indústrias-chave e a setores subdesenvolvidos da economia do país asiático.

Com 41 unidades na China, o CDB tem uma filial em Hong Kong e 11 escritórios de representação no exterior, incluindo o Rio de Janeiro. No fim de 2024, os ativos totais do Grupo CDB, incluindo as principais subsidiárias do banco, somavam cerca de US$ 2,6 trilhões.

Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil, Bradesco e Caixa têm fatias iguais na Elo

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O Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3) confirmaram a celebração de um instrumento para equalizar um terço das participações societárias dos acionistas da bandeira de cartões Elo — que também conta com a participação da Caixa Econômica Federal. O objetivo é redefinir a distribuição de dividendos, de acordo com a contribuição proporcional de cada acionista à companhia.

Ambos os bancos entendem que as informações divulgadas não se caracterizam como fato relevante, uma vez que não houve alteração material em suas participações na Elo.

Na visão deles, a equalização societária não tem impacto substancial na decisão dos investidores quanto à negociação dos valores mobiliários do Bradesco e do BB, tampouco influencia nas cotações ou nos direitos dos acionistas.

A formalização dos documentos definitivos da operação está sujeita à aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), permanecendo à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.

Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, o movimento é relevante por estabilizar a base acionária da Elo — fator que, entre outros benefícios, contribuiria para um eventual IPO. Embora a oferta pública inicial tenha sido cogitada em 2021 e nunca tenha sido descartada, a avaliação é que ela não deve ocorrer no curto prazo.

Fonte: Infomoney

Por que o Goldman Sachs aposta em BB Seguridade?

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O BB Seguridade (BBSE3) apresentou na última semana os resultados do primeiro trimestre de 2025, com avanço no lucro. E além dos números, a companhia é vista com bons olhos pelo Goldman Sachs, que tem recomendação de compra do papel em razão de perspectivas positivas para o cenário futuro.

O setor de seguridade é conhecido por sua resiliência em momentos de alta volatilidade na bolsa. E não à toa: entre os setores que estão no Ibovespa, é um dos que menos apanhou este ano e conseguiu sustentar alta. A BB Seguridade, por exemplo, já subiu 11% desde o início do ano até o início da tarde desta segunda-feira (12), segundo dados do Valor PRO, serviço de tempo real do Valor Econômico.

De acordo com o Goldman, que tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 43 para a ação, os resultados financeiros de previdência, sinistros rurais e captação líquida da empresa tendem a melhorar sequencialmente.

Isso porque, segundo o relatório do banco divulgado na última terça-feira (6), o Goldman acredita que parte da fraqueza observada neste primeiro trimestre tende a ser transitória, como resultados financeiros de previdência, sinistros rurais, crescimento de reservas, o que deve levar a um segundo trimestre mais forte.

“Ainda assim, reduzimos ligeiramente nossas estimativas para 2025 e 2026, reconhecendo que uma receita mais fraca pode pressionar o crescimento do lucro daqui para frente”, diz a instituição.

O Goldman também comenta que atualmente, a penetração de empréstimos consignados privados da companhia é menos da metade da dos públicos, e a expectativa é que essa penetração aumente com a disponibilização do produto nas agências.

Fonte: Valor Econômico

BB renova Conselho com indicados da União e minoritários; veja membros

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A assembleia geral ordinária (AGO) do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou, no dia 30 de abril, os indicados pela União e pelos acionistas minoritários ao Conselho de Administração do banco. A lista inclui a presidente do BB, Tarciana Medeiros, que foi reconduzida a uma cadeira no colegiado.

Foram eleitos Fabio Franco, auditor fiscal da Receita Federal, e Marcio de Albuquerque Oliveira, secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento, como indicados pela União. O governo havia indicado ainda Clayton Montes, analista da Secretaria de Orçamento da pasta, mas a candidatura dele foi retirada.

Também foram eleitos Selma Siqueira, funcionária do BB e representante dos empregados do banco; Fernando Florêncio Campos e Valmir Pedro Rossi, indicados pelos acionistas minoritários.

Além de Tarciana, foram reconduzidas Elisa Leonel, secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão; e Anelize Ruas de Almeida, procuradora da Fazenda.

Com a eleição, deixam o Conselho do Banco do Brasil (BBAS3) o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que presidia o Conselho; e o consultor da Câmara dos Deputados, Paulo Bijos.

Fonte: Estadão

BB inicia pagamentos do programa Pé-de-Meia Licenciaturas

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O Banco do Brasil iniciou os pagamentos da Bolsa de Atratividade e Formação para a Docência, o Pé-de-Meia Licenciaturas, iniciativa executada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Os créditos serão disponibilizados por meio da Poupança Social BB, disponibilizada para atender o pagamento de bolsas e benefícios sociais de maneira ágil e fácil.

A conta é aberta automaticamente após a solicitação da CAPES para o pagamento da bolsa. O beneficiário precisa ativar a conta pelo aplicativo do BB, na opção “Poupança Social”. Para concluir, basta inserir o número do CPF, atualizar os dados cadastrais e adicionar foto do documento e uma selfie.

Com a solução, os beneficiários têm acesso, pelo App BB, às principais transações oferecidas pelo Banco, como Pix, transferências, pagamento de contas, recarga de celular, compras com cartão digital e saques, inclusive na rede de correspondentes bancários Mais BB.

“Estamos convencidos de que o investimento em educação é essencial para construir um futuro mais próspero e inclusivo. Por isso, o BB atua não apenas como agente financeiro, mas como um parceiro estratégico do desenvolvimento social, impulsionando políticas públicas que transformam a vida dos jovens e fortalecem as comunidades. Nossa parceria com o MEC e a CAPES reforça o compromisso em promover oportunidades e garantir um futuro melhor para todos”, destaca Euler Mathias, diretor de Negócios Governo do Banco do Brasil.

A bolsa faz parte do eixo de atratividade para as licenciaturas, do Programa Mais Professores para o Brasil, instituído pelo Decreto nº 12.358/2025 e que tem como objetivo promover a valorização e a qualificação do magistério da educação básica e o incentivo à docência no Brasil.

Detalhes do Programa

O Pé-de-Meia Licenciaturas oferece apoio financeiro e acadêmico a estudantes de alto desempenho que ingressam em cursos de licenciatura. Os beneficiários recebem uma bolsa de incentivo financeiro mensal no valor de R$ 1.050,00. Deste valor, R$ 700,00 podem ser utilizados a qualquer momento. Os outros R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) são depositados em uma poupança bloqueada, podendo ser utilizados somente após atendimento aos requisitos do programa.

O atendimento aos bolsistas pode ser realizado pela Central de Relacionamento BB (4004-0001, opção 4) ou pelo chatbot BB no WhatsApp, pelo número 4004-0001, basta iniciar a conversa com o tema Poupança Social. Mais informações no site bb.com.br/site/setor-publico/pe-de-meia-licenciaturas/.

Fonte: Banco do Brasil

Para descarbonizar setor de leite, Danone e BB anunciam crédito de R$ 100 mi

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Entre tantos desafios que a agropecuária enfrenta, as mudanças climáticas estão entre os mais agressivos, impactando a produção de alimentos, a segurança alimentar e a renda de quem vive do campo. Para ajudar os pequenos produtores de leite, a Danone Brasil fortaleceu a Jornada Flora, uma iniciativa de agricultura regenerativa focada no crescimento sustentável do setor.

A iniciativa foi elaborada pela multinacional, em 2020, para estimular melhores práticas de cultivo e produção de alimentos entre os fornecedores da Danone, além de elevar a lucratividade e contribuir para a descarbonização do setor. Para isso, a companhia anunciou uma nova fase de facilitação de crédito em parceria com o Banco do Brasil (BB), no valor de R$ 100 milhões, por meio do Plano Safra 25/26.

O anúncio foi feito durante a visita de executivos e convidados, incluindo a EXAME, à Fazenda Cachoeira das Antas, uma das principais fornecedoras da Danone, pela Jornada Flora, em Santa Rita de Caldas, em Minas Gerais.

O valor do crédito destinado a 2025 é o dobro do ano anterior — R$ 50 milhões —, e com a oferta de juros entre 6,8% e 8,4% ao ano, incluindo carência de 10 anos. De acordo com a companhia de alimentos, mais de 133 produtores já são beneficiados.

Os contratos se dividem entre custeio e investimento, contemplando ações como a correção e preparo do solo, plantio de lavouras de milho para alimentação animal, e investimentos a longo prazo em infraestrutura, incluindo centros de ordenha, celeiro de compostagem, Free Stall, conforto animal, máquinas e equipamentos.

O programa oferece suporte para atividades agrícolas e investimentos em infraestrutura, além de garantir a comercialização do leite a preço de mercado.

De acordo com Léo Siman, gerente Sênior de Compras de Leite, a iniciativa também oferece o auxílio contínuo de assistência técnica, mirando a sustentabilidade na produção leiteira no longo prazo.

“Queremos que os fazendeiros tenham melhor noção de como investir, para onde direcionar suas produções, e valorizar técnicas de bem-estar animal, retenção de água e preservação do solo”, explica Siman. “Dessa maneira, eles podem oferecer leites de maior qualidade e conquistar melhor remuneração com esses produtos”.

Já Mário Rezende, Diretor de Sustentabilidade e Operações da Danone Brasil, salienta que a Jornada Flora tirou muitos produtores da informalidade. “Ao firmarmos contratos de comercialização com nossos fornecedores, oferecemos a eles mais segurança para planejar o futuro, com acesso a crédito facilitado, assistência técnica de qualidade e valorização da produção a preço de mercado”.

Por outro lado, a disponibilidade de crédito representa uma parte desta iniciativa da Danone. Para promover a sustentabilidade entre seus fornecedores de leite, a empresa também traz projetos de capacitação. O principal deles é o Educampo, desenvolvido em parceria com o Sebrae, para oferecer assistência técnica especializada nas áreas de gestão, nutrição e conforto animal, beneficiando tanto o bem-estar dos animais quanto o aumento da produtividade e a redução das emissões.

“Com a Jornada Flora, damos um passo além. Capacitamos produtores, incentivamos práticas que regeneram o solo, promovem o bem-estar animal e reduzem as emissões, contribuindo para uma cadeia mais sustentável, resiliente e alinhada aos desafios do nosso tempo”, explica Mário Rezende.

De acordo com o executivo, a parceria com os produtores pode durar até 2 anos, com possibilidade de renovação de contrato, desde que as práticas agrícolas sigam os critérios de sustentabilidade e eficiência.

Para Camilo Wittica, vice-presidente de Assuntos Jurídicos da Danone Brasil, afirma que esse tipo de contrato é raro no mercado e que pode mudar o jogo em favor dos produtores de leite. “Essa parceria para o financiamento pode alavancar os negócios deles, porque a companhia vai comprar volumes de leite por determinados meses. Com essa garantia de renda, o proprietário tem fluxo de caixa descontado e acesso a um crédito mais barato.”

Para ser beneficiado pela Jornada Flora, os produtores precisam fazer parte do grupo de fornecedores da Danone. Para isso, eles precisam passar por uma auditoria anual de homologação de parceiros da empresa, atendendo a vários requisitos legais. Os principais são: nível adequado da Contagem Bacteriana Total (CBT) do leite, bem-estar animal e inexistência de trabalho infantil e escravo na propriedade.

Hora de crescer

A Fazenda Cachoeira das Antas faz parte da Jornada Flora desde o início do projeto, em 2020. Em entrevista à EXAME, o proprietário e produtor de leite, Áureo Carvalho, conta que a iniciativa trouxe mudanças na escala da produção.

“Antes, eu produzia até 200 litros de leite por dia, com custo elevado de 80% e uma escala pequena. Mas, desde 2024, conseguimos produzir diariamente pelo menos 2.300 litros, e reduzir custo de 80% para 50%”.

Carvalho recorda que, quando a fazenda ingressou no projeto, os fiscais da empresa acompanharam de perto o processo de produção de leite, cuidado com o solo, o pasto e os animais, para certificar que as práticas se enquadravam nos critérios de qualidade. Além de ajudar o produtor a elaborar um plano de ação para impulsionar a produção e mitigar as emissões de carbono.

“Com os recursos e orientações que recebemos, tivemos melhorias da água, do solo e na produtividade. E o aumento nos meus rendimentos me deu mais condições para investir em prebióticos e outros recursos para corrigir a acidez do solo e a qualidade dos alimentos das vacas-leiteiras. Até em tecnologia para a ordenha”.

Desde que aderiu ao programa, a Fazenda Cachoeira das Antas registrou:

1 – Aumento de 3,5 vezes na produção de leite, superando um histórico de estagnação;

2 – Crescimento de 17% na produção total, com apenas 3% de aumento no rebanho, priorizando vacas em lactação (+16%);

3 – Redução de 15% no uso de concentrado, mantendo a produtividade por vaca;

4 – Queda de 33,8% nos principais custos da atividade entre 2023 e 2024;

Apesar de uma redução de 3% no preço do leite, a fazenda conseguiu reduzir seus custos em 27% e aumentar a receita em 5%, com ganho de margem de 52%. “Conseguimos profissionalizar nossa gestão, melhorar o cuidado com os animais e aumentar nossa produtividade de forma sustentável. Esse suporte fez toda a diferença para o crescimento da fazenda”, acrescenta o proprietário da fazenda.

Atualmente, a produção é sustentada por mão de obra familiar — o proprietário e sua esposa — e conta com um rebanho em crescimento: eram 53 vacas em lactação em 2023, passaram para 62 em 2024, e a meta é alcançar 71 vacas em lactação nos próximos ciclos.

De olho na COP30

Entre 2020 e 2024, a Danone Brasil, por meio da promoção da agricultura regenerativa, conseguiu reduzir em 42% as emissões de metano nas propriedades que participaram da Jornada Flora. Além de estimular o setor leiteiro com sistemas alimentares mais resilientes, as 133 fazendas parceiras registraram, no total, um salto de 25% na produção.

Agora, a empresa quer levar esses resultados para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA).

De acordo com Camilo Wittica, as nações passaram anos fazendo planejamentos e promessas para cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Paris. A edição sediada no Brasil é o momento para mostrar resultados e a companhia pretende estar entre os protagonistas da transformação do país em uma economia verde.

“Queremos levar esse projeto para a COP30 como um exemplo de sustentabilidade, mas com retorno econômico. A ideia é que ele seja autossustentável, pois embora tenhamos investido para criar o ecossistema e ainda façamos alguns aportes, estabelecemos parcerias que garantem sua sustentabilidade financeira”, explica o vice-presidente de Assuntos Jurídicos da Danone Brasil.

Na conferência, a companhia de alimentos também pretende firmar parceiros e reunir facilitadores de tecnologia para ajudar os fornecedores e produtores brasileiros aumentar suas margens de lucro e diminuam as emissões de carbono. “Já apresentamos a Jornada Flora ao governo do Estado do Pará, que demonstrou interesse em compartilhar a iniciativa com outros produtores do estado. Assim, abrimos a possibilidade de deixar esse projeto como um legado para a COP30, dividindo o know-how de como construímos esse ecossistema e como ele pode ser expandido para outros setores”.

Fonte: Exame

Banco do Brasil participa da Semana ENEF 2025 em todo o país

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O Banco do Brasil participa da Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF) 2025, que ocorre de 12 a 18 de maio em todo o país. O BB realizará diversas atividades voltadas para a conscientização e capacitação financeira da população. Entre as ações previstas estão palestras, workshops e atendimentos personalizados, todos focados em temas como planejamento financeiro, investimentos, crédito consciente e segurança digital, principalmente em Recife, no .BB (lê-se Ponto BB), mas também no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte.

“A participação do Banco do Brasil no ENEF 2025 reforça o seu compromisso com a educação financeira e o desenvolvimento sustentável. Acreditamos que, ao proporcionar conhecimento e ferramentas para a gestão financeira, estamos contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada”, afirma Larissa Novais, diretora de clientes pessoas físicas

A Semana ENEF é evento anual organizado pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF) desde 2014. O tema central deste ano é “Educação financeira para crianças e jovens: preparando a sociedade para escolhas conscientes”. A iniciativa tem como objetivo disseminar a educação financeira, securitária, previdenciária e fiscal em todo o Brasil. Durante esse período, várias instituições públicas e privadas, juntamente com a comunidade escolar, organizam atividades gratuitas como palestras, cursos, oficinas e campanhas de conscientização. Além disso, o projeto também busca conscientizar crianças, adolescentes e jovens sobre a importância de desenvolver hábitos financeiros saudáveis, preparando-os para fazer escolhas financeiras conscientes no futuro.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil lança Shopping BB Viagens disponível no app

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O Banco do Brasil anuncia o lançamento do Shopping BB Viagens, um marketplace disponível no app BB que integra todas as soluções necessárias para a realização de viagens. O ambiente reúne diversas lojas parceiras para a aquisição de passagens aéreas e rodoviárias, hospedagens e aluguéis de veículos, entre outros, com segurança e agilidade.

Além das lojas parceiras, o Shopping BB Viagens integra o ecossistema de produtos e serviços voltado ao planejamento financeiro de viagens. Entre eles estão o “Investir por Objetivo”, do Minhas Finanças, soluções de câmbio, seguro viagem, uso internacional do cartão Ourocard e a conta digital BB Américas. Em um só ambiente, o cliente encontra alternativas para organizar e viabilizar sua viagem, como o BB Crédito Realiza, que permite o parcelamento de compras em até 60 vezes.

Rodrigo Vasconcelos, diretor de Negócios Digitais e Open Finance do Banco do Brasil, explica que a solução foi desenvolvida para priorizar a visão do cliente. “Idealizamos o Shopping BB Viagens para que, a partir de um desejo ou necessidade específica, o cliente encontre todos os produtos e serviços que possam apoiar na realização do seu objetivo, além de promoções, descontos e cashback. Nosso propósito é proporcionar aos nossos clientes uma jornada simplificada e segura, reafirmando nosso compromisso de entregar soluções relevantes para suas vidas em todos os momentos.”, comenta.

Para acessar o Shopping BB Viagens, basta abrir o Shopping BB no app BB e selecionar o item “Viagens”.

Sobre o Shopping BB

O Shopping BB conta com mais de 200 parceiros e oferece segurança e comodidade na compra de eletroeletrônicos, vestuário, produtos pet, perfumaria, viagens, gift cards, recargas de celular e uma gama de produtos para o dia a dia.

No final de 2024, o Shopping BB registrou mais de 34 milhões de transações, que movimentaram um volume superior a R$ 1,2 bilhão com vendas de produtos e serviços não financeiros para aproximadamente 5,1 milhões de clientes únicos.

Fonte: Banco do Brasil

Gerente de banco tem pedido de horas extras rejeitado e é condenado em ação

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Sentença originada na 3ª Vara do Trabalho de Santo André-SP negou pedido de horas extras de gerente-geral de agência bancária e o condenou a pagamento de multa de 5% do valor da causa por litigância de má-fé por tentativa de alteração da verdade dos fatos.

Para ter o direito pretendido, o reclamante alegou que era gerente comum e que não tinha subordinados, o que foi considerado inverossímil, devido às responsabilidades que mantinha no trabalho. O bancário alegou, ainda, que havia divisão entre áreas comercial e operacional, de forma que não seria a autoridade máxima no local.

O argumento contraria a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que reconhece a gestão compartilhada de agência. O juiz prolator da sentença, Diego Petacci, ponderou também que a remuneração mensal do empregado, de quase R$ 14 mil, é “incomum para um gerente enquadrado no parágrafo 2º do artigo 224 da CLT ou para um bancário comum, sendo claro que não se sujeitava a controle de jornada”.

O banco, por sua vez, provou que o profissional recebia gratificação de função superior a 40% do salário, tinha procuração da empresa, subordinados, acesso a dados de planejamento estratégico e assinava carta de dispensa de funcionários. Além da multa por litigância de má-fé, o empregado deverá pagar honorários advocatícios de 10% em favor dos advogados da reclamada e custas processuais (com informações do TRT-SP).

Fonte: Valor Econômico

Associados da Cassi votam Relatório Anual de 2024 até o dia 26

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Os associados da Cassi têm até o dia 26 de maio para votar no Relatório Anual de 2024, documento que apresenta os resultados econômico-financeiros e as principais ações da governança da Caixa de Assistência no último ano. A votação poderá ser realizada por meio do App Cassi, do site da entidade, nos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil e no SISBB — este último, exclusivo para associados da ativa. Dúvidas sobre o conteúdo podem ser encaminhadas para o e-mail relatorioanual@cassi.com.br.

Entre os destaques do documento está o aumento de 32,5% no número de consultas realizadas nas CliniCASSI em 2024. De acordo com a diretoria da Cassi, o crescimento é resultado direto das melhorias promovidas na rede própria da Caixa de Assistência, como a ampliação, reformulação e relocalização de seis unidades, além da ampliação da oferta de especialidades médicas e do número de procedimentos realizados. A expectativa é de que oito novas CliniCASSI sejam entregues aos associados em 2025.

Outro avanço importante apresentado no relatório foi o aprimoramento da avaliação do risco populacional, que passou a utilizar tecnologia e evidências científicas para identificar associados e familiares com alto risco de desenvolver doenças crônicas. A iniciativa permite que a Cassi atue de forma preventiva, com ações mais direcionadas e eficientes, monitoradas pelas equipes das CliniCASSI.

Essa abordagem tem como foco doenças como diabetes, colesterol alto, hipertensão, câncer e enfermidades cardiovasculares. O objetivo é melhorar a qualidade de vida das pessoas e, ao mesmo tempo, controlar despesas, evitando internações e tratamentos mais complexos e onerosos no futuro.

A Contraf-CUT orienta os colegas do Banco do Brasil a participarem do processo e votarem pela aprovação do Relatório Anual de 2024. “O Relatório Anual de 2024 apresenta com transparência os resultados e avanços importantes da Cassi. Por isso, a Contraf-CUT orienta os colegas do Banco do Brasil a votar pela aprovação do documento, que reflete a real situação da entidade e os esforços feitos para melhorar o atendimento aos associados”, afirma o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr..

Fonte: Contraf-CUT

Terceira mesa sobre custeio da Cassi reforça premissas das entidades

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A terceira rodada de negociações sobre o custeio da Cassi foi realizada no dia 13 de maio. A discussão, que envolve representantes das entidades do funcionalismo do Banco do Brasil, não avançou como o esperado devido à ausência de dados por parte do banco, que alegou restrições por conta do período de silêncio do mercado.

Durante a manhã, as entidades representativas se reuniram na sede da Anabb, onde analisaram números, indicadores e simulações de propostas com apoio de dirigentes eleitos da Cassi e atuários que prestam assessoria à diretoria da entidade. O objetivo foi aprofundar a análise técnica para qualificar a atuação na mesa de negociação.

Já no período da tarde, na sede do BB, foi instalada formalmente a mesa de negociações. No entanto, os representantes do banco informaram que, em função da alteração na data de divulgação dos resultados trimestrais e da obrigação de cumprir o período de silêncio, não poderiam apresentar dados ou informações que pudessem “influenciar o mercado”.

Apesar do impasse, os dirigentes da Cassi aproveitaram o momento para apresentar informações sobre a gestão da Caixa de Assistência. De acordo com os dados divulgados, as reservas livres estão garantidas até junho de 2026, uma vez que o aumento das provisões técnicas não afeta esse montante. A diretoria também reafirmou o compromisso com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco em atendimento e ampliação do quadro de profissionais.

Outro ponto destacado foi a incorporação de ferramentas de inteligência artificial para dar mais agilidade à autorização de procedimentos e para melhorar a detecção de fraudes e irregularidades.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, destacou que a negociação precisa manter o foco na sustentabilidade e no equilíbrio do plano. “É fundamental manter os estudos com base na premissa do modelo de custeio 70/30, conforme estabelecido na resolução CGPAR 52. Também defendemos que o banco assuma sua responsabilidade no custeio dos associados oriundos de bancos incorporados, que estão na Cassi por decisão judicial. Não é justo que o custo desse grupo recaia sobre os demais participantes”, afirmou Fernanda Lopes.

Apesar de não ter sido definida uma nova data para continuidade das negociações, as partes sinalizaram a intenção de retomar o diálogo o mais breve possível.

Fonte: Contraf-CUT

Resultado do Plano 1 em março é de R$ 3,5 bi; Previ Futuro rende 1,94%

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O Plano 1 encerrou março com rentabilidade de 2,97% e um resultado positivo de R$ 3,5 bilhões no mês. Esse expressivo desempenho reduziu o déficit acumulado para R$ 1,1 bilhão, mantendo o plano em equilíbrio técnico. A carteira de ativos atingiu R$ 230,5 bilhões. No trimestre, o retorno de 4,72% sobre os investimentos bate a meta atuarial, que ficou em 3,19% no período.

O desempenho do Previ Futuro também foi positivo, com rentabilidade de 1,94% no período e variação positiva em todos os perfis de investimento. No trimestre, a carteira de ativos registra valorização de 4,03%, superando o índice de referência, que soma 3,16% no período. O patrimônio do plano alcançou R$ 35,7 bilhões.

Plano 1

Beneficiado pela entrada de investimentos estrangeiros no Brasil, o segmento de renda variável do plano teve alta de 6,40% em março. O resultado é superior ao registrado pelo Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, que subiu 6,08% no período.

A carteira de renda fixa, que representa 64% dos ativos do plano, teve rentabilidade de 1,41% em março, superando o CDI do período. Também tiveram resultado positivo os investimentos estruturados (5,1%), os investimentos imobiliários (0,89%) e as operações com participantes (0,38%).

Na contramão dos demais segmentos, os investimentos no exterior recuaram 7,39% em março. O resultado reflete a queda do dólar e a desvalorização do mercado de ações nos Estados Unidos. Esse segmento, entretanto, representa apenas 1,55% dos investimentos do plano.

Previ Futuro

Favorecido pela cautela dos investidores em relação ao mercado acionário americano, o Ibovespa subiu 6,08% em março, impactando positivamente o segmento de renda variável do Previ Futuro, que teve alta de 5,26% no período. O desempenho do Ibovespa contrasta com a queda de 5,75% do S&P 500, principal índice de ações dos Estados Unidos.

O recuo, ainda que moderado, das taxas de juros de longo prazo, favoreceu o desempenho da carteira de renda fixa, especialmente dos papéis pré-fixados e dos indexados à inflação. Nesse contexto, o segmento também teve expressiva rentabilidade no mês, de 2,35%, bem acima do CDI, que subiu 0,96% no período.

Influenciados pelo bom resultado da bolsa brasileira, os perfis de investimento com maior exposição à renda variável apresentaram um melhor desempenho no mês de março. Os perfis Agressivo e Ciclo de Vida 2060 renderam acima de 3%. Já o perfil Conservador, que não possui ações no portfólio, subiu 1,30%. No acumulado de 2025, todos os perfis batem o CDI e a meta atuarial.

Carta do Gestor

Desde fevereiro, a Previ disponibiliza para os participantes do Previ Futuro a Carta do Gestor, um documento que analisa o contexto econômico, apresenta a alocação macro e o detalhamento dos ativos por perfil e faz comparativos entre os perfis.

São informações que podem subsidiar os participantes na opção pelo perfil mais adequado aos seus objetivos e embasar escolhas conscientes na gestão dos recursos previdenciários.

Enviada por e-mail e publicada mensalmente na seção Prestação de Contas do site Previ, a Carta do Gestor é uma iniciativa importante de transparência, informação e educação financeira.

Conjuntura

Em âmbito internacional, os temores em relação a uma retração da atividade global se intensificaram em março, sobretudo por conta da política comercial americana e das medidas protecionistas adotadas pelo governo de Donald Trump.

Nos Estados Unidos, o mercado acompanha com apreensão a combinação de juros elevados, inflação persistente e sinais de perda de fôlego da economia. O Fed, banco central americano, manteve a taxa básica de juros inalterada, mas pontuou que as incertezas sobre as projeções econômicas aumentaram.

Os investidores reagiram reduzindo a exposição no mercado acionário americano, especialmente no setor de tecnologia, que teve forte valorização nos últimos anos. Esse movimento resultou na realocação de investimentos para os mercados europeu, japonês e emergentes.

No Brasil, embora o mercado de trabalho siga forte, os indicadores sinalizam uma desaceleração gradual da atividade econômica. Preocupado com o risco de alta da inflação para além da meta, o Copom elevou a Selic em 1 ponto percentual. A autarquia também destacou a piora na percepção do mercado sobre as contas públicas.

O governo apresentou projeto de lei que amplia o limite de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. A proposta gerou debates sobre como compensar a perda de arrecadação.

O orçamento de 2025 foi aprovado com previsão de superávit. Apesar do déficit registrado em fevereiro, o saldo do primeiro bimestre foi superavitário em R$ 53 bilhões. Ainda assim, há dúvidas sobre a sustentabilidade da dívida pública.

Perspectivas

De forma geral, o início do ano tem sido mais benéfico para o mercado brasileiro, proporcionando mais rentabilidade e menos volatilidade. Permanecem, entretanto, as incertezas quanto ao impacto da política comercial dos Estados Unidos e, no cenário local, as contas públicas e o comportamento da inflação são condicionantes para a precificação dos ativos brasileiros.

A Previ mantém o seu compromisso de gerar valor para os participantes, com foco na diversificação e na gestão responsável dos recursos. Nossas projeções seguem otimistas para 2025, mas estamos atentos à conjuntura de mercado.

A transparência é um dos nossos valores fundamentais. Por isso, o desempenho mensal dos planos é divulgado na seção Prestação de Contas do site, e no App. Para ficar por dentro do resultado e de todas as notícias sobre a Entidade, acompanhe nossos canais oficiais.

Fonte: Previ

BB Seguridade tem lucro líquido de R$ 1,99 bi no 1T, alta anual de 8,3%

Publicado em: 08/05/2025

A BB Seguridade (BBSE3) registrou lucro líquido de R$ 1,995 bilhão no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre de 2024, por outro lado, o resultado foi 8,2% menor.

Em 12 meses, o lucro cresceu graças ao crescimento do resultado financeiro da Brasilseg, a seguradora do Grupo, bem como devido à queda na sinistralidade da carteira da empresa. Também houve contribuições vindas da BB Corretora, que distribui os produtos das investidas nos canais do Banco do Brasil, e da Brasilprev, impulsionada em especial pelo resultado financeiro.

“Apresentamos nesse trimestre mais um resultado positivo, entregue a partir de uma estratégia orientada pela centralidade do cliente nas nossas decisões e ações estratégicas, oferecendo soluções modernas, personalizadas e sustentáveis”, diz em nota o presidente da BB Seguridade, André Haui.

Por outro lado, a contribuição da Brasilcap teve uma redução relevante no período. O ajuste negativo de operações de proteção de preço (hedge) e a alta dos custos dos passivos reduziram os resultados da empresa.

Em base trimestral, a queda no lucro veio diante dos menores resultados das participações. A de maior contribuição, a Brasilseg, apresentou uma baixa de 12,9% no resultado atribuível à BB Seguridade, que foi de R$ 824,6 milhões. Essa queda decorreu de uma redução na emissão de prêmios, aliada a um crescimento no volume de sinistros retidos.

O resultado financeiro combinado das empresas do Grupo controlado pelo BB subiu 37,9% em relação ao primeiro trimestre de 2024, para R$ 320 milhões, com menores perdas devido à marcação de posições a mercado, e também diante do crescimento da taxa Selic média.

Em março, 41,3% dos investimentos das empresas estavam em títulos pós-fixados, ou seja, atrelados ao CDI, contra 38,2% no mesmo mês de 2024. A maior fatia, porém, de 43,1%, estava em títulos atrelados à inflação. Boa parte deles serve para fazer a gestão do balanço da Brasilprev, que paga benefícios de planos que já não são mais vendidos cujo indexador é o IGP-M.

Fonte: Infomoney

Previ lança o Pré-Aposentadoria, novo perfil do Previ Futuro indicado para quem está perto da saída

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A Previ acaba de lançar o perfil Ciclo de Vida Pré-Aposentadoria, planejado especialmente para você, associado do Previ Futuro que se aproxima da hora de tomar uma decisão importante na sua vida, que é o momento de se aposentar e usufruir dos benefícios da poupança que você construiu ao longo da vida laboral.

“O novo perfil é uma opção vantajosa para associados e associados que já definiram uma data próxima para sua aposentadoria e desejam evitar as flutuações típicas de investimentos de maior risco de mercado”, explica Paula Goto, diretora eleita de Planejamento da Previ, associada do Previ Futuro.

“A lógica desse perfil é reduzir volatilidade, que significa ser mais estável, diminuindo os altos e baixos da rentabilidade ou da marcação a mercado, nos anos próximos da aposentadoria. Nessa hora, o ideal é estar num perfil mais estável, protegendo melhor o valor do benefício de aposentadoria”, acrescenta Wagner Nascimento, também participante do Previ Futuro.

Antiga reivindicação dos associados encaminhada pelos dirigentes eleitos, o perfil Ciclo de Vida Pré-Aposentadoria é mais uma opção além dois oito perfis já existentes no Previ Futuro: Conservador, Moderado, Arrojado, Agressivo e os Ciclos de Vida 2030, 2040, 2050 e 2060.

A nova opção segue a lógica dos perfis Ciclo de Vida, que têm a exposição a risco reduzida à medida em que a data de aposentadoria se aproxima. Ele é voltado para quem está prestes a se aposentar, não tem alocação em renda variável e sua carteira é composta por ativos de menor volatilidade, o que permite mais previsibilidade no valor das cotas.
Antes de decidir, informe-se

Mas atenção. Antes de tomar a decisão, é recomendável que o associado se informe sobre a novo perfil. Para isso, a Previ preparou um material com as principais dúvidas sobre o tema. O documento de Perguntas e Respostas (FAQ) reúne informações importantes que podem ajudar os associados a esclarecer questões antes de decidir pela migração.

Fonte: Associados Previ

Artigo: No BB, vi resultado, desenvolvimento sustentável e comprometimento com os clientes

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Na última semana, encerrou-se o meu mandato como presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil. Durante esse tempo, o Banco do Brasil conseguiu traduzir em números toda a dedicação de um time altamente comprometido com o futuro do Banco e do país, com resultados recordes em todos os semestres. Prova disso é que, em 2024, foi registrado lucro líquido ajustado de R$ 37,9 bilhões, valor aproximadamente 6,6% superior que o de 2023 e 18,7% maior do que o de 2022.

Esse crescimento só foi possível graças à entrega de um Banco que tem o cliente, cada vez mais, no centro da sua estratégia. Essa postura tem garantido um retorno robusto a todos os acionistas e à sociedade, além da retomada de diversos projetos, visando, sempre, o crescimento sustentável no longo prazo.

Em 2024, o Banco do Brasil se firmou como o principal financiador de estados e municípios, com mais operações de crédito do que as feitas em governos anteriores. Em parceria com o Governo Federal, que garantiu parte das operações e, assim, viabilizou taxas de juros mais competitivas, o Banco do Brasil liberou cerca de R$ 19 bilhões para o setor público em 2024, reforçando o seu compromisso com a gestão de crédito deste segmento e o desenvolvimento regional no país.

Em razão do baixo índice de inadimplência e de receber garantia da União, enfatizo que essas operações representam baixo risco para o capital do Banco, além de demonstrar o comprometimento dele, e de toda a governança do Banco, com o bem-estar da população de todo o Brasil.

Aumentamos também, durante o meu mandato, a oferta de linhas de crédito para financiar atividades e segmentos com impactos socioambientais positivos para os setores de energias renováveis, eficiência energética, construção civil, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, entre outros.

Tudo isso esteve em linha com o Pacto pela Transformação Ecológica, liderado pelo Ministro Haddad e por mim, e com o compromisso de auxiliar os clientes na transição para uma economia mais sustentável. Como exemplo importante, gosto de citar a oferta de linhas de crédito sustentáveis para o setor de cacau e para recuperação de áreas degradadas, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com o objetivo de impulsionar a produção com práticas que respeitem o meio ambiente.

No contexto da abertura de mercado promovida durante o Governo Lula, que possibilitou que o agronegócio brasileiro alcançasse mais de 280 novas oportunidades de negócios em 62 países desde o início de 2023, a retomada da estratégia de internacionalização do Banco do Brasil foi outro ponto que merece destaque. Em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Banco do Brasil, por meio de iniciativas como o BB Digital Produtor Rural, facilitou o acesso a serviços financeiros e crédito para todo o setor rural. Só em 2024 foram mais de 365 mil operações contratadas em mais de 5 mil municípios em todo o país, com 68,1% destinadas à agricultura familiar (Pronaf) e médios produtores (Pronamp).

Nesse período, tivemos também o papel fundamental desempenhado pelo Banco do Brasil durante as enchentes no Rio Grande do Sul. Foram diversas frentes de atuação, que fizeram a diferença na vida de centenas de milhares de pessoas e de negócios, de todos os tamanhos, durante esse momento tão desafiador.

Para citar alguns exemplos, destaco o uso do Fundo de Garantia de Operações (FGO), que garantiu operações de crédito de agricultores familiares e de micro e pequenas empresas, bem como a operacionalização de pagamento do auxílio emergencial. O esforço do Banco também incluiu a força tarefa de manter as agências abertas, como forma de reforçar a importância do nosso propósito: sermos relevantes nas vidas das pessoas em todos os momentos.

Importante destacar também a diversidade e inclusão como pilares fundamentais do Banco. Além da importância de ter a primeira mulher ocupando o cargo de CEO de um dos principais bancos do país, termino o meu mandato com 44,4% de mulheres no Conselho Diretor e 50% de mulheres no Conselho de Administração, além de ter, nestes Conselhos, pessoas que se declaram negros e membros LGBTQIAPN+.

Como resultado disso e de ter, atualmente, um dos quadros de funcionários mais diversos do mercado, o Banco foi chancelado pela B3 por meio do iDiversa, índice que reconhece companhias que se destacam pela diversidade e representatividade. Gosto de ressaltar que a diversidade de pessoas, além de ser um ponto de justiça social, traz uma pluralidade de visões, o que beneficia diretamente o desenvolvimento do negócio.

Assim como tenho prezado no Ministério da Fazenda, o meu principal objetivo ao longo do meu mandato foi a busca pelo equilíbrio fino entre resultado, desenvolvimento sustentável de longo prazo e comprometimento com os clientes, alinhado sempre ao aumento da eficiência e da produtividade.

Estou encerrando este ciclo com orgulho de tudo que construímos ao longo dos últimos 2 anos, com plena confiança de que o Banco do Brasil seguirá em trajetória sólida sob a liderança de minha amiga Tarciana Medeiros, cuja visão estratégica e compromisso com a excelência continuarão guiando o Banco rumo a novos patamares e conquistas.

Gostaria de agradecer também a todos os trabalhadores e trabalhadoras do Banco, que constroem o dia a dia do negócio e são parte fundamental em todas essas conquistas. Foi uma honra acompanhar de perto a trajetória de uma equipe tão comprometida.

Dario Durigan – Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda

Fonte: Infomoney

Dividendos da BB Seguridade: qual pode ser a fatia a ser distribuída

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O payout (parcela do lucro distribuídos aos acionistas) da BB Seguridade (BBSE3) caminha para ficar em torno de 80% a 90%, afirmou o diretor financeiro da seguradora, Rafael Sperendio, em teleconferência de resultados.

Segundo o executivo, a tendência é de que o resultado fique mais próximo da parte superior desse intervalo histórico, uma vez que não há necessidade relevante de retenção de capital.

“Caso isso se confirme, tudo indica que será praticado algo mais próximo do limite superior, embora a definição final deva ocorrer mais adiante no ano”, afirmou.

A BB Seguridade é uma ação popular entre investidores que montam estratégia para lucrar na bolsa com renda passiva. O retorno estimado para 2025 é de 9%.

Para a Ágora, olhando para 2025, a tese continua particularmente interessante em tempos de intensa volatilidade do mercado — especialmente para aqueles investidores com maior foco em dividendos.

No primeiro trimestre, a BB reportou lucro líquido de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
BB Seguridade: Guidance, difícil mais exequível

Sperendio também afirmou que, por ora, entende-se que o intervalo do guidance continua atingível.

Prêmios emitidos (Brasilseg) e reservas PGBL/VGBL (Brasilprev) ficaram abaixo do previsto, mas a empresa manteve o guidance anual, aguardando mais clareza econômica.

“Não é uma meta fácil, é desafiadora, mas permanece dentro do possível. Por esse motivo, considerou-se prematuro realizar qualquer tipo de revisão agora no primeiro trimestre”.

Ele lembra que uma parcela extremamente relevante virá do próprio Plano Safra e do montante que será disponibilizado para subvenção do seguro agrícola, “o que impacta diretamente a emissão de prêmios nesse segmento”.

“Do lado do prestamista, em especial, o desempenho no consignado privado tem sido acompanhado. Houve uma boa evolução, e o número de abril foi bastante satisfatório, mas será necessário aguardar um pouco mais para verificar se a tendência se mantém”.

Um dos motivos dos analistas terem se desagradado com os números foi, justamente, os prêmios apertados. Para o prêmio emitido total, havia expectativa de crescimento na comparação anual, o que não ocorreu.

A ação desaba mais de 6%.

“Uma parte desse desempenho abaixo do esperado se deve ao PIB do agrícola, e uma outra parte menor ao seguro prestamista, especialmente no segmento de pessoa jurídica”.

Os prêmios emitidos pela Brasilseg recuaram 5,9%, bem longe da expectativa de crescimento de 2% a 7% em 2025.

Fonte: Money Times

BB Seguridade emite R$ 70 milhões em seguros ligados ao novo consignado privado

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O lançamento de um seguro para pessoas que contratam o novo consignado privado é visto pela BB Seguridade como uma possibilidade de crescimento no curto prazo, segundo a administração da companhia.

O produto, que está em estágio inicial, começou a ser oferecido de forma mais ampla na última semana. Até o acumulado de abril, foram emitidos R$ 70 milhões em prêmios, conforme o diretor financeiro, Rafael Sperendio, disse em teleconferência com analistas.

“Se você olhar o mercado de consignado, com desembolso de R$ 8 bilhões, sendo R$ 2 bilhões só no Banco do Brasil (…) entendemos que o volume prospectivo de prêmio pode crescer bastante”, completou André Haui, diretor-presidente da BB Seguridade.

Fonte: Valor

Banco do Brasil negocia parceria com Genial e Warren para investidor

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As corretoras Genial Investimentos e Warren estão entre as empresas que estudam uma parceria com o Banco do Brasil (BBAS3) para fornecer se rviços de negociação de ações para investidores individuais, disseram pessoas familiarizadas com o assunto à Bloomberg News.

O Banco do Brasil, que é o segundo maior banco do país em ativos, contratou o Citigroup para encontrar um parceiro para o negócio, e a Genial e a Warren estavam entre as várias empresas que receberam convites para analisar um acordo, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque as discussões são privadas.

Atualmente, o Banco do Brasil direciona o fluxo de negociação de ações de seus clientes de varejo para muitas corretoras diferentes.

Um acordo com um parceiro dedicado provavelmente incluiria alguma forma de compartilhamento de receita, disseram as pessoas, que acrescentaram que o processo está apenas começando e as negociações podem demorar um pouco.

Separadamente, o Banco do Brasil, com sede em Brasília, também busca um parceiro para a administração de fundos, em que um terceiro fornece serviços de back office e fiduciários para fundos e títulos, garantindo que o gestor do fundo ou emissor cumpra suas obrigações para com os investidores e detentores de títulos, disseram as pessoas.

O Citigroup também foi contratado para buscar um parceiro para esse negócio, de acordo com as pessoas.

Representantes do Banco do Brasil, da Genial e do Citigroup não quiseram comentar, e a Warren não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Fundada em 2017 em Porto Alegre, a Warren atraiu investidores, incluindo o GIC, fundo soberano de Singapura, e o fundo de capital de risco Kaszek.

Tem cerca de R$ 22 bilhões (US$ 3,9 bilhões) em ativos sob gestão, disse o cofundador e diretor executivo Tito Gusmão em outubro passado.

A Genial é uma das maiores corretoras do Brasil em volume de negociação de ações e faz parte do Brasil Plural, um banco de investimentos com sede em São Paulo, fundado em 2009. Ela tem cerca de R$ 250 bilhões em ativos sob custódia.

O Banco do Brasil já tem uma joint venture com o UBS Group, uma parceria criada em 2020 chamada UBS BB Investment Bank, que se concentra em banco de investimento na América do Sul.

Ela inclui uma corretora que atende apenas clientes institucionais de grande porte e pessoas muito ricas.

O número de pessoas físicas que negociam ações no Brasil subiu 6%, para 5,3 milhões em dezembro passado em relação ao ano anterior, de acordo com a B3.

O jornal Valor Econômico informou anteriormente que o Banco do Brasil contratou o Citigroup para buscar parceiros para seu negócio de corretagem de varejo, sem dizer como obteve a informação.

Fonte: Bloomberg Línea

Banco do Brasil define diretrizes para o uso de Inteligência Artificial

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O crescente uso de inteligência artificial por funcionários está trazendo novas preocupações de segurança para o setor bancário. Marco Antonio Mantovani, gerente de segurança da informação do Banco do Brasil, destaca que, embora a IA traga benefícios, é crucial garantir a proteção dos dados corporativos e dos clientes.

“Hoje, todas as empresas estão utilizando IA para integrar os negócios. No setor bancário a gente observou o uso primeiramente nos chats, nos robôs de chat, no WhatsApp, nos diversos canais, nos assistentes virtuais também. E nos modelos. A gente tem modelos para crédito, risco, compras, automação de processos, e mais recentemente a codificação. Um fator bem importante na IA é que as pessoas, os colaboradores, também perceberam a vantagem do uso no dia a dia e querem utilizar a IA para as atividades que fazem. Então, além de ter um time para criar IA para os negócios, também temos que disseminar isso para os nossos colaboradores utilizarem de forma segura”, afirma Mantovani.

Ao participar nesta terça, 29/4, da 3ª edição do Tech Bank Forum, realizado pela Network Eventos, o gerente de segurança da informação do BB destacou que o principal ponto de atenção é a segurança dos dados.

Para mitigar os riscos, o Banco do Brasil estabeleceu diretrizes para o uso de IA de forma ética e responsável. “Então, o banco orienta o uso das aplicações de IA contratadas para as soluções de IA abertas, a gente orienta para utilizar apenas informações públicas. Não tratamos dados corporativos ou dados pessoais de clientes”, detalha Mantovani.

O banco também implementou normas e procedimentos para orientar o uso da IA pelos funcionários. “Temos normas e procedimentos direcionadores. No banco, utilizamos soluções de IA desenvolvidas ou contratadas, que chamamos de soluções corporativas, que a gente deixa o colaborador utilizar, dentro das regras definidas. Já as soluções de IA aberta só podem ser utilizadas com dados públicos”, conclui o gerente de segurança da informação do Banco do Brasil.

Fonte: Convergência Digital

Banco do Brasil supera R$ 7 bilhões em negócios em duas feiras agrícolas

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O Banco do Brasil (BBAS3) superou a meta que tinha estipulado em duas das principais feiras agrícolas do país. Somando os negócios firmados na Tecnoshow Comigo, que aconteceu em Rio Verde (GO) no início de abril, e na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), que se encerra nessa sexta-feira (2), o banco chegou perto dos R$ 7 bilhões.

No caso da Tecnoshow, o BB fechou com um volume total de R$ 2,65 bilhões, ante uma expectativa de R$ 2 bilhões antes da feira. Esse valor representou mais de 20% do total de negócios fechado na feira, que superou os R$ 10 bilhões em 2025.

No caso da Agrishow, a participação do BB no total foi até superior. O banco chegou a R$ 4,4 bilhões em operações iniciadas na feira até o meio da tarde desta sexta, ante uma expectativa inicial de R$ 3 bilhões. No total, a feira movimentou R$ 14,6 bilhões em pré-vendas de máquinas.

Em entrevista exclusiva ao Money Times durante a Tecnoshow, o diretor de Agronegócios do BB, Alberto Martinhago, disse que o produtor rural tem mostrado mais disposição para fazer investimentos em máquinas e equipamentos, o que impulsiona a demanda por crédito.

“Depois de um 2024 difícil, temos visto uma retomada e com certeza teremos um 2025 melhor. A soja ainda não teve uma alta expressiva nos preços, mas tudo indica uma safra recorde. O milho tem apresentado preços mais favoráveis. Assim, os produtores estão melhorando suas margens”, afirma Martinhago.

O executivo afirma que na safra 24/25, foram detectados problemas pontuais. “Houve problemas de estiagem em partes do Rio Grande do Sul, e no sul do Mato Grosso do Sul. Nas outras regiões, temos visto safras recorde”.

No quarto trimestre de 2024, último balanço disponível do BB, o crédito para o agronegócio ultrapassou os R$ 397 bilhões de saldo, crescimento de quase 12% em relação ao final de 2023.

Na linha de investimentos, o BB teve um acréscimo de R$ 10 bilhões na carteira de crédito em 2024, chegando a R$ 84,3 bilhões, avanço de quase 13%.
Rio Grande do Sul

No momento em que as tragédias no Rio Grande do Sul causadas por excesso de chuvas fez um ano, o diretor de Agronegócios do BB fez um balanço da atuação para ajudar os produtores gaúchos.

“Todos que sentaram para conversar conosco foram ajudados. Em 2024, os produtores gaúchos praticamente não pagaram nada para o BB. Nós prorrogamos as parcelas, jogamos para o final do prazo”, conta Martinhago.

Essa estratégia minimizou os efeitos sobre a inadimplência do crédito agrícola no BB. Mesmo assim, os atrasos superiores a 90 dias fecharam 2024 em 2,45%, um aumento de 2,5 vezes em um ano. Historicamente, a inadimplência no agro ficava abaixo de 1% da carteira, antes de 2024.

Claro que esse cenário não é provocado somente pelos eventos no Rio Grande do Sul. O próprio banco justifica o aumento nos atrasos com a conjuntura desfavorável de todo o agronegócio durante o ano passado.

Fonte: Money Times