Transparência e legado são temas do Encontro Previ de Governança

Publicado em: 09/12/2021

Nas manhãs do dia 1 e 2 de dezembro foi realizada, em formato online, a 21ª edição do Encontro Previ de Governança, que contou com a participação de cerca de 400 pessoas. Em 2021 o tema do evento foi “Além das Exigências: qualidade da informação no mercado brasileiro”. Nos dois dias foram promovidos debates sobre a importância da transparência, da coerência e da assertividade dos relatos das companhias para os investidores e para o mercado como um todo.

A abertura do Encontro foi feita pelo presidente da Previ, Daniel Stieler, que destacou a relevância de fortalecer e melhorar a qualidade dos ativos disponíveis, além de criar um ambiente de negócios mais sadio para o país e fazer relatos integrados e transparentes. “Para que haja a possibilidade de incorporação do tema nas oportunidades de investimento, as empresas precisam ampliar a divulgação em relação a esses pilares, bem como os principais indicadores de efetividade dos princípios de integridade. Pretendemos falar sobre a importância para o mercado dos melhores relatos, que sejam cada vez mais completos e integrados, bem como sobre quais são as dificuldades encontradas pelas empresas, para atender a cobrança dos investidores”.

Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil, também participou da abertura do evento e falou da importância da informação da qualidade para tomada de decisões e do papel fundamental da Previ nesse processo: “A Previ é um dos maiores investidores institucionais do país. A importância da Previ para o mercado brasileiro é enorme. Nós temos um papel fundamental para divulgar e patrocinar as melhores práticas de governança corporativa em todos os negócios em que nós participamos. Mesmo porque a adoção das melhores práticas faz com que esses papéis se valorizem e a Previ sai fortalecida, e nós que somos associados, também”, disse. Fausto também compartilhou com o público que o Banco do Brasil ganhou recentemente uma certificação de governança corporativa no nível mais alto da SEST, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais.

O primeiro dia de evento também teve como convidados os palestrantes Francisco da Costa e Silva, conselheiro de administração da Cielo, que ministrou a palestra magna, sobre os atuais desafios do mercado de capitais brasileiro; e Vania Borgerth, representante do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa no IIRC (International Integrated Reporting Council) e membro do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria da SHIFT Projects, que falou sobre as tendências para os relatos das companhias e o impacto no mercado brasileiro da taxonomia européia.

Homenagem

A abertura do segundo dia do Encontro foi realizada por Denísio Liberato, diretor de Participações da Previ, que anunciou a criação do Prêmio de Governança Corporativa Arthur Prado Silva. Arthur faleceu no último sábado, 27/11. Ele era gerente executivo de Participações da Previ, onde trabalhava desde 2003, e funcionário do Banco do Brasil desde 1986. Denísio falou um pouco sobre o trabalho de Arthur e sobre como o prêmio é uma homenagem a ele:

“Arthur sabia tudo e mais um pouco de governança corporativa. É uma luz que iluminou o nosso caminho, inclusive o meu, que tive a honra de conviver com ele desde que ingressei na Previ. Pensando em tudo o que ele fez na Previ, pessoa extraordinária que sempre foi, a Diretoria criou esse prêmio, que será anual e entregue a cada Encontro de Governança. Estimularemos alunos, acadêmicos, profissionais de mercado a apresentarem questões e trabalhos sobre o tema governança corporativa, que era dominado pelo Arthur. O legado do Arthur e todo cuidado que ele sempre teve com o tema será tratado de forma permanente pela Previ”.

Os convidados do segundo dia participaram de três painéis. O primeiro, na visão do regulador, teve como palestrantes Fernando Galdi, da CVM, e Rogério de Araújo Santana, da B3, que falaram sobre como a regulação está sendo aprimorada para exigir das companhias informações melhores; no segundo painel, sobre a visão das companhias, participaram Marcelo Behar, VP de Sustentabilidade da Natura e Wilson Ferreira Jr., CEO da Vibra, que falaram sobre as dificuldades encontradas pelas empresas para atender a cobrança por relatos mais completos; e o terceiro painel, sobre a perspectiva dos investidores, teve a participação de Marcelo Wagner, diretor de investimentos da Previ, Márcio Correia, da JPG, Carlos Takahashi, da Blackrock e Bruno Maud, da Kapitalo, que falaram sobre quais informações e atuação os investidores esperam das companhias.

Governança Corporativa

A Previ é uma das principais investidoras institucionais do país, com um impacto positivo no desenvolvimento econômico e social do Brasil. A Entidade investe em mais de cem empresas de relevância no cenário nacional, com uma carteira de mais de R$ 70 bilhões em ações. Essa posição de liderança permite que a Previ incentive o mercado a convergir e aprimorar ainda mais as melhores práticas de governança corporativa.

O principal objetivo do Encontro Previ de Governança Corporativa é fortalecer e melhorar a qualidade dos ativos disponíveis, além de criar um ambiente de negócios mais sadio em nosso país, o que é fundamental para uma entidade que opera em uma perspectiva de longo prazo, como a Previ.

Fonte: Previ

Nubank se torna o banco mais valioso da América Latina

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O Nubank fincou sua bandeira na Bolsa e se tornou a instituição financeira mais valiosa na América Latina. A fintech alcançou o valor de US$ 9 por papel em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Assim, o banco vai estrear hoje na Bolsa de Nova York (Nyse) e na brasileira B3 com valor de mercado de US$ 41,7 bilhões na partida – ou R$ 233 bilhões, considerada a taxa de câmbio de R$ 5,60.

Com essa avaliação, a fintech ultrapassa com folga o valor de mercado do Itaú Unibanco, de R$ 213 bilhões na B3, instituição que até então ocupava a primeira posição no ranking. Ainda no mercado local, o Bradesco tem um valor de mercado de R$ 188 bilhões. A seguir, vêm Santander (R$ 125 bilhões) e Banco do Brasil (R$ 93 bilhões) – veja ao lado quadro com comparativo com outras instituições.

Na oferta precificada ontem, o banco do cartão roxo arrecadou US$ 2,6 bilhões, considerando o lote principal de papéis. O dinheiro será utilizado para gastos com capital de giro e despesas operacionais, segundo aponta a instituição no prospecto da operação. Fora isso, os recursos levantados poderão ser utilizados em investimentos e aquisições.

A estreia da instituição financeira na Nyse e na B3 ocorrerá oficialmente hoje. O código de negociação escolhido foi “NU”. Por aqui, o papel que será negociado será um BDR (Brazilian Depositary Receipts), que é um certificado de uma ação listada fora do País. Isso ocorrerá porque a Bolsa dos Estados Unidos será o mercado primário da fintech. No Brasil, o código será “NUBR33”.

O Nubank não escapou da maior volatilidade do mercado, situação agravada com o aparecimento da variante Ômicron do coronavírus, que provocou ainda mais dúvidas sobre o crescimento da economia global em 2022.

Além de ter cortado suas ambições de preço (inicialmente, o banco projetava um preço de US$ 11 por papel), o Nubank acabou costurando com um grupo de fundos globais um acordo para investir no IPO, que somou US$ 1,3 bilhão, o que ajudou a instituição financeira a driblar a alta volatilidade do mercado nas últimas semanas.

Além da oferta ter sido acompanhada de perto pelos grandes bancos brasileiros, os digitais globais olharam o processo com lupa, já que a leitura é de que essa oferta servirá como base para outras ofertas do setor que já estão na fila. Muitas fintechs brasileiras, conforme adiantou ontem a Coluna do Broadcast, pensam em migrar para o mercado dos EUA, mais amigável a negócios de tecnologia que, a exemplo do Nubank, ainda não dão lucro.

Foram coordenadores da oferta os gigantes Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi, além do próprio Nubank, por meio de seu braço de investimentos, o Nu Invest.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Correio Braziliense

Aprovada lei que proíbe bancos de oferecer empréstimos a aposentados por telefone

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Aprovada pelos parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a Lei 17.458/2021, que proíbe bancos de ofertar empréstimos a aposentados e pensionistas por telefone, foi sancionada e publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (26/11). A proposta, de autoria do deputado Alex de Madureira (PSD), já está em vigor em todo o Estado de São Paulo.

A norma surgiu do Projeto de Lei 298/2021, que proíbe as instituições financeiras, bancos e pessoas jurídicas com fins lucrativos de oficializar contratos de empréstimo que não tenham sido solicitados por aposentados e pensionistas por telefone. A empresa fica obrigada a enviar as condições do contrato por e-mail e, caso não seja possível, isso deve ser realizado via Correios ou outro meio físico que possibilite o acompanhamento correto dos termos contratuais.

Os envolvidos em oferecer empréstimos poderão disponibilizar canal telefônico gratuito para que os aposentados e pensionistas solicitem empréstimos, desde que isso seja formalizado via e-mail ou outro meio físico – que seguirá os mesmos moldes previstos caso essas mesmas empresas ofereçam o empréstimo.

Caso a lei seja descumprida, a instituição financeira fica obrigada a pagar uma multa que chega a R$ 5.800; em caso de reincidência, a multa será dobrada, podendo chegar ao limite de R$ 58 mil.

O Executivo vetou a parte que proibia a realização de qualquer atividade de telemarketing ativo, oferta comercial, proposta, publicidade e entre outros que possam exercer alguma ação tendente a convencer aposentados e pensionistas a aceitar contratos de empréstimo. O trecho que obrigava a assinatura de contrato com apresentação do documento de identidade para o empréstimo acontecer também foi vetado.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Pela 1ª vez, AGEBB define diretoria e conselhos em votação eletrônica

Publicado em: 03/12/2021

Entre os dias 6 e 13 de dezembro, a AGEBB define a sua nova diretoria executiva e os novos membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal para o período 2022/2024. Essa será a primeira vez que as Eleições AGEBB ocorrem por meio de votação eletrônica, que ficará aberta das 8 horas do dia 6 até às 17 horas do dia 13, de maneira ininterrupta a partir de link que inserido no site da AGEBB.

A chapa Novos Rumos, liderada por Adriano Domingos, colocou-se à disposição para ser a próxima diretoria executiva. Onze candidatos vão disputar as nove vagas para o Conselho Deliberativo e outros quatro concorrem aos três postos no Conselho Fiscal.

Adriano Domingos tem como primeiro vice-presidente em sua chapa Denison Jordão Lima e o segundo vice-presidente Ronald José dos Reis Feres. O trio exerce atualmente os cargos de diretor Financeiro, presidente do Conselho Deliberativo e diretor de Comunicação da AGEBB. Domingos e Feres são funcionários do Banco do Brasil na ativa.

Após o término das eleições, a chapa de Adriano Domingos definirá os nomes que vão compor as diretorias Jurídica, de Comunicação, Financeira, Administrativa, Patrimonial e a Social e de Eventos. A cerimônia de posse ocorrerá no dia 3 de janeiro de 2022.

Passo a passo para votar

O associado apto a participar das Eleições AGEBB 2021 deve votar na chapa Novos Rumos (há a possibilidade de anular também), escolher um candidato para o Conselho Fiscal e um candidato para o Conselho Deliberativo. O voto será considerado em branco se o associado não escolher um candidato.

Os nomes dos integrantes da chapa Novos Rumos e dos candidatos dos conselhos estão disponibilizados em uma única página na votação eletrônica. Ao dar como finalizada a votação, sua participação está encerrada. Cada associado só poderá votar uma única vez.

O associado poderá acessar a plataforma de votação eletrônica por meio de login e senha. O login é o número do CPF do associado e a senha foi encaminhada por correspondência via Correio pela AGEBB. Caso não a tenha recebido ou a perdeu, é possível recuperá-la no próprio sistema.

Apuração dos votos

A apuração dos votos pela Comissão Eleitoral será realizada pelo próprio sistema eletrônico contratado, no dia 14 de dezembro, na sede da AGEBB, às 10 horas. O resultado final sai no mesmo dia e a proclamação oficial ocorrerá no dia 20. A posse está marcada para 3 de janeiro de 2022.

Conheça os candidatos

Diretoria Executiva

Chapa Novos Rumos
Presidente: Adriano Domingos
1° Vice- Presidente: Denison Jordão Lima
2° Vice- Presidente: Ronald José dos Reis Feres

Candidatos para o Conselho Fiscal

1- Aliomar Jardim Pinho
2- Marcelo Augusto Lopes Gregorio
3- Diogo Pragana Costa
4- Audecir de Carvalho

Candidatos para o Conselho Deliberativo

1- Luciano Stangherlin
2- Luiz Gilberto Avanço
3- Enrique Cesar de Oliveira Aznar
4- Claudio Roberto Mattiolli
5- Alex Simioni
6- Rosana Cristina Calil
7- Osvaldo Barquilha Amiranda
8- Vânia Myrian Siviero
9- Luis Carlos Marangão Pronesti
10- Luiz Carlos da Silva Filho
11- Élcio Luis de Oliveira

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Edital de Convocação da Eleição AGEBB

Regulamento das Eleições AGEBB

AGEBB elege diretoria executiva e conselheiros entre 6 e 13 de dezembro

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Encontro Nacional de Saúde do BB reforça defesa do SUS

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O difícil enfrentamento à pandemia da Covid-19, que tirou a vida de mais de 600 mil pessoas no Brasil, expôs a fragilidade dos sistemas de saúde públicos e privados, revelou as desigualdades entre os planos de saúde e reforçou o debate nacional sobre a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e do investimento em ciência, tecnologia e inovação. Esses foram alguns dos pontos discutidos com profundidade no painel “O SUS na pandemia e os desafios da saúde pública e suplementar pós-pandemia”, do Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado sábado, 27 de novembro.

“Este encontro surgiu de um debate muito importante, no Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil, que é a necessidade de discutirmos a saúde do trabalhador, não só os nossos planos de saúde, mas a saúde em si dos trabalhadores, discutir políticas, discutir projetos, discutir enfrentamentos com o próprio governo e com o próprio banco, frente à pandemia que vivemos e frente às consequências do pós-covid”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, durante a abertura do evento.

O debate aconteceu entre os médicos sanitaristas Gonzalo Vecina Neto, fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) e Lígia Bahia, pesquisadora em saúde pública e professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da UFRJ.

Um dos pontos de acordo entre os dois especialistas é o fato de estarmos longe do fim da pandemia: “Sendo muito otimista, poderia dizer que estamos no meio da pandemia. No fim, nem pensar”, disse Gonzalo.

“Nós não estamos apenas longe do final, como também estamos numa crise pós-crise econômica, considerando que é recente a crise mundial de 2008. Talvez a gente ainda não tenha distanciamento histórico [suficiente] para entender todas as mudanças que estão ocorrendo neste momento”, ponderou Lígia.

SUS e sistema suplementar

Para os dois especialistas, não há dúvidas de que a crise sanitária que atingiu o Brasil foi pior por causa de um conjunto de fatores que incluem o desmonte da atenção primária à saúde provocado pelo governo Bolsonaro; a falta de integração entre os sistemas dos Estados e municípios; a drenagem de recursos do setor público para o privado, que também oferece planos de saúde de qualidade duvidosa; além do baixo investimento para a produção de tecnologias próprias na área de saúde.

“Temos que revisitar a discussão sobre as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Uma grande parte dessas mais de 600 mil mortes não se deve ao vírus, mas ao tipo de medicina porca que nós praticamos”, criticou Gonzalo. “Em Manaus faltou oxigênio. Aqui no Sul e Sudeste faltou torpedo de oxigênio, porque nós estávamos internando pacientes em UPA, que não foi feita para tratar pacientes que precisam de oxigênio”, destacou.

Para a professora Lígia, a terrível marca de mortos no Brasil, em decorrência da Covid-19, comprova que o SUS, do jeito que está “não é bom”. A pesquisadora não é a favor do fim do Sistema Único de Saúde. Muito pelo contrário, ela defendeu que a discussão seja feita com base na realidade para que as manifestações em defesa do SUS sejam, de fato, eficientes, completando: “A ciência também não saiu glorificada dessa pandemia. Esse é outro problema que temos que discutir: a ciência é muito arrogante, o que colaborou para a polarização [nos debates]”.

Lígia criticou, principalmente, o grande aporte de recursos públicos para a iniciativa privada enfrentar a pandemia: “Só em 2020, o Ministério da Saúde alocou mais R$ 36 bilhões para a Saúde, entretanto a rede pública não se fortaleceu. Por que isso? Porque se comprou leitos do setor privado, grupos econômicos pegaram parte desse dinheiro”, disse.

Na Saúde Suplementar, Lígia denunciou o aumento na desigualdade de tratamento entre os pacientes. “Não temos mais aquela discussão entre ‘quem tem plano e quem não tem plano’. Não! O que temos são diferentes tipos de planos no mercado que disputam recursos entre si, disputam profissionais de saúde”. A professora também expôs uma recente denúncia na Justiça contra a Amil feita por um médico, acusando a operadora de prescrever remédios mais baratos e sem efetividade para o tratamento de câncer dos pacientes de planos de saúde inferiores.

O professor Gonzalo ponderou que há espaço para as iniciativas pública e privada atuarem juntas. “Atualmente, 60% da rede hospitalar brasileira é privada. Não é possível funcionar sem esses 60%. Então, essa rede continuará sendo contratada pelo SUS”, completando que há espaço, principalmente, à iniciativa privada nas ações da saúde de alta complexidade.

Porém, Gonzalo apontou para a grande diferença entre o custo por paciente entre os dois sistemas: “A assistência médico-suplementar, pelos dados que temos de 2019, gastou R$ 4.000 per capita em um ano, enquanto o SUS gastou R$ 1.200 per capita no ano”.

A professora Lígia respondeu que não defende o fim dos planos de saúde, mas sim “uma transição, um movimento que não prejudique ninguém”, e que estabeleça financiamento seguro e progressivo para um sistema de saúde público e universal.

Desafio da nova variante

Os dois médicos sanitaristas avaliaram com preocupação a descoberta da variante Ômicron. “Só vamos conseguir atravessar isso se a vacina chegar para as pessoas de todo o mundo”, destacou Gonzalo. Caso as vacinas já em circulação não sejam capazes de criar anticorpos contra a Ômicron, o professor pontuou que a humanidade tem capacidade de produzir um novo imunizante. “Mas, lembro que fazer vacina nova não é a mesma coisa que destruir vacina nova”, explicando em seguida que, caso a nova variante exija nova vacina e a continuidade do programa de vacinação e o Brasil falhar nisto, “o jogo zera e [a Covid] vai começar a matar de novo”, podendo gerar outros milhares de mortos.

“Quando essa pandemia começou, criamos uma expectativa muito grande, que o mundo se tornaria um lugar mais solidário. Mas, não foi isso que aconteceu”, lamentou Lígia. “Acho que os sindicatos, as centrais sindicais, nós, cidadãos e cidadãs, temos que partir para cima. Não é verdade que todo mundo é favorável ao SUS”, prosseguiu. “Temos que ser muito objetivos com os candidatos, em 2022, e dizer para eles: ‘se o senhor candidato, se a senhora candidata não for a favor do SUS, não terá o nosso voto’”, completou.

Gonzalo reforçou que o Brasil precisa voltar a investir na atenção primária à saúde, sistema onde o paciente é colocado como sujeito, na construção da sua cura. “Conseguimos levar a atenção primária a 60% da população, mas isso está sendo desmontado desde o primeiro dia desse governo”, pontuou o médico. “Precisamos garantir que a atenção primária alcance 80% da população, considerando que 23% tem plano de saúde”, destacou.

“O SUS é fantástico, é de onde veio a vacinação, de onde veio o acompanhamento das doenças, através da vigilância epidemiológica, de onde vem a segurança de tudo que a gente consome, através da vigilância sanitária, é de onde vem boa parte da alta complexidade”, completou. Gonzalo ainda destacou que, apesar de 23% da população ter planos de saúde, 95% dos transplantes são feitos pelo SUS, assim como 95% das hemodiálises e a distribuição de 100% dos medicamentos de alto custo.

Fonte: Contraf-CUT

BB poderá liberar recurso e garantir operações em parceria com o UBS

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O primeiro ano de parceria entre o Banco do Brasil e o suíço UBS foi ajudado pelos bons ventos do mercado: a Bolsa era impulsionada pelos juros baixos, com investidores sedentos por aplicações mais rentáveis e empresas buscando dinheiro para alavancar negócios. Desde setembro do ano passado, o UBS-BB fez 180 operações no mercado de capitais, que movimentaram R$ 200 bilhões.

Agora, o casamento vai a outro patamar: com o cenário mais difícil, o BB deve abrir a carteira caso seja necessário garantir recursos em captações para as quais faltem interessados. Com as empresas capitalizadas e alguns setores em dificuldades, os sócios também preveem mais operações de fusões e aquisições em 2022. Com os novos negócios, o UBS-BB pretende chegar ao topo do ranking dos maiores bancos de investimento do País.

“Dependendo do mês, estamos hoje na quarta ou na quinta posição no ranking”, disse o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, ao Estadão/Broadcast. “A meta é chegar entre os três primeiros já no ano que vem.”

Segundo ele, o banco público tem robustez no balanço que permite dar a chamada “garantia firme” às operações. Na prática, se uma emissão não tiver demanda suficiente para ser concretizada, o banco público fica com parte dos títulos e depois tenta vendê-la a investidores.

“O índice de Basileia do BB (que mede a capitalização de um banco em relação a seus ativos de risco) era 19,3% em setembro, bem acima do mínimo exigido pelo Banco Central, de 10,6%. É um indicativo de que a instituição tem capital disponível para expandir o crédito.”

Casamento

A parceria entre o BB e o UBS foi anunciada em plena pandemia. Sylvia Coutinho, presidente do banco suíço, afirma que colocar o negócio em prática foi ainda mais desafiador. Para dar conta do aumento da demanda, o UBS-BB saiu de 370 funcionários para mais de 560.

Parte do êxito, dizem os executivos, veio em função da estrutura pulverizada de agências do BB, que permitiu a atração de pessoas físicas para operações. Houve negócios com 150 mil investidores. Para Sylvia, existe um bom horizonte, apesar da piora com a economia do País em 2022: “O País está barato”, resume a executiva, que também vê espaço para crescimento da renda fixa.

ESG

No último ano, houve destaque também para as operações com pegada sustentável. “Fomos líderes em emissões verdes, com 22 transações”, diz a executiva do UBS.

Segundo Ribeiro, do BB, um dos compromissos do banco em sua agenda de sustentabilidade para 2030 era movimentar R$ 30 bilhões em operações de cunho sustentável. Atingiu 90% da meta – R$ 27 bilhões – nove anos mais cedo, graças ao momento do mercado e à parceria. Com isso, a meta deve ser revisada para cima.

A presença do Banco do Brasil no agronegócio, setor no qual detém 55% do crédito, também deve impulsionar emissões do tipo. “A parceria tem potencial tremendo para encontrarmos formas de compensar os nossos produtores (em emissões), que hoje estão no centro dessa linha de preservação”, diz Ribeiro.
Soma de forças

Casamento

Em setembro do ano passado, BB e UBS uniram suas operações para ganhar fôlego e disputar as primeiras posições no segmento de bancos de investimento.

Resultados

Ao longo dos primeiros 12 meses de parceria, as instituições participaram de 180 operações, que movimentaram R$ 200 bilhões.

Equipe

Ao longo desse período, a operação do UBS-BB viu sua equipe aumentar de 370 para 560 funcionários.

ESG

Os bancos ganharam força nas chamadas emissões “verdes”, que incluem critérios sustentáveis.

Fôlego

O total de operações com pegada sustentável chegou a 22, com movimento de R$ 27 bilhões.

Fonte: Estadão

 

Banco do Brasil atinge Nível 1 em Indicador de Governança

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou, após o fechamento desta terça-feira, que atingiu o Nível 1 do Ciclo do Indicador de Governança do Ministério da Economia. Dessa forma, esta é a quinta vez consecutiva que a instituição consegue tal nível. Além disso, o BB DTVM, subsidiária integral do banco, atingiu o Nível 1 pela terceira vez consecutiva em sua terceira participação no indicador.

“O Indicador de Governança é composto por três dimensões: Gestão, Controle e Auditoria; Transparência das Informações; e Conselho, Comitês e Diretorias. […] O resultado alcançado demonstra o compromisso do BB e da BB DTVM na adoção das melhores práticas de governança corporativa”, disse a companhia em comunicado ao mercado.

Durante o terceiro trimestre deste ano, o Banco do Brasil somou um lucro líquido ajustado de R$ 5,1 bilhões. Dessa forma, houve um crescimento de 47,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Assim sendo, nos nove primeiros meses do ano o lucro líquido do Banco do Brasil soma R$ 15,1 bilhões. Isto é, um valor 48,1% acima dos nove primeiros meses de 2020. De acordo com o banco, essa elevação se deve à estabilidade de despesas administrativas, a redução do PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa) e o aumento da margem financeira bruta, além das receitas de prestação de serviços.

Desse modo, vale pontuar que a margem financeira bruta no período somou R$ 15,7 bilhões trimestre, crescendo 11,9% na base anual. Além disso, no acumulado do ano o crescimento soma 5,3%, totalizando R$ 4,6 bilhões.

“No acumulado, a variação positiva é explicada pelo aumento de 7,2% das receitas financeiras (+4,8% em receitas com operações de crédito e +20,8% em resultado de tesouraria), parcialmente impactado pelo aumento de 25,2% das despesas financeiras de captação (comercial)”, argumentou o comunicado do BB.

Fonte: Guia do Investidor

Banco do Brasil paga R$ 499 milhões em juros sobre capital próprio

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O Banco do Brasil (BBSA3) informou no dia 26 de novembro que aprovou em assembleia o pagamento de R$ 499,32 milhões em juros sobre capital próprio.

O valor corresponde a R$ 0,17499 por ação, sendo que há retenção de Imposto de Renda na fonte.

Segundo a companhia, os proventos são relativos ao quarto trimestre deste ano.

Os juros sobre capital próprio são pagos no dia 30 de dezembro e têm como base a posição acionário de 13 de dezembro. As ações são negociadas “ex” JPC a partir do dia 14.

O Banco do Brasil projeta fechar o ano com um lucro entre R$ 19 bilhões a R$ 21 bilhões em 12 meses. Os papéis da companhia fecharam a quinta (25) a R$ 31,81, acumulando uma queda de 15% desde o início do ano.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil supera R$ 1 bilhão em negócios digitais para o campo

Publicado em: 02/12/2021

O Banco do Brasil atingiu R$ 1 bilhão em negócios concretizados junto aos produtores rurais no Broto, plataforma digital construída pelo Banco em conjunto com a BB Seguros. A ferramenta tem ampliado o portfólio de soluções e de conteúdos voltados para o agronegócio, contabilizando mais de  400  mil acessos desde então.

Cerca de 90% das contratações na plataforma foram realizadas só neste ano, incentivadas pelo Circuito Virtual Agro. O vice-presidente de agronegócios do BB, Renato Naegele, explica que o resultado se deve à oferta de produtos diversificados, às condições especiais voltadas aos clientes e ao conteúdo da plataforma, especialmente das lives do Circuito.

“O agronegócio move-se rapidamente e a conexão entre o campo e o digital passa a incorporar o modelo de plataforma de negócios, um local que oferece infraestrutura para informações, assessoria e estabelece condições para funcionamento das transações comerciais. A plataforma Broto é um novo canal de acesso a essas tecnologias, tem fomentado e impulsionado o setor agropecuário, com quase 2 mil produtos para maximizar a atividade dos produtores. A agricultura digital está revolucionando o trabalho do produtor rural, que já utiliza dessas tecnologias com a finalidade de otimizar o serviço e gerar mais lucros”, complementa.

Circuito Virtual Agro

A última etapa do Circuito Virtual Agro de 2021 teve início no dia 25 de outubro e segue até esta sexta-feira, 26 de novembro. Nesta edição, ocorre a 2ª Feira Virtual do BB, com a realização de lives com foco em sustentabilidade e agricultura familiar, tecnologias sustentáveis, cenários agro e pecuária sustentável, além de oportunidades do mercado agro digital.

Por meio da plataforma Broto, o BB elaborou uma nova ambientação para as feiras, com negociação virtual, atrativos, conteúdos especiais, além de condições vantajosas para aquisição de máquinas e implementos agrícolas, como parte da estratégia de atendimento especializado e alternativa comercial para o agronegócio.

Outro destaque é a promoção Safra de Prêmios, que distribuirá R$ 500 mil reais em prêmios e 1 milhão em pontos Livelo. O próximo e último sorteio, quando serão sorteados R$ 350 mil reais, ocorrerá no dia 12/01/22 para aqueles que solicitarem orçamento no Broto, cadastrarem na promoção e realizarem o financiamento pelo BB. Mais informações no site Promoção Safra de Prêmios.

Broto

O Broto conta com uma diversificada loja virtual, fruto de parceria com as principais empresas dos segmentos de tratores, máquinas, implementos, insumos, irrigação, armazenagem, serviços, energias renováveis e agricultura de precisão, além de soluções de crédito rural do BB e do portifólio completo de seguros rurais da Brasilseg. Dessa forma, oferece o que há de melhor no mercado para que os produtores rurais modernizem suas atividades e adotem as melhores práticas para uma gestão eficiente e sustentável.

Outra novidade no ecossistema digital é relacionada aos conteúdos divulgados. No blog do Broto, o produtor rural encontra material gratuito, elaborado especialmente para ele, com informações de qualidade, como:

Rogério Idino, presidente da Brasilseg, reforça o papel da plataforma na transformação do agronegócio brasileiro: “A agricultura digital veio para ficar. Sendo assim, desenvolvemos o Broto para apoiar os produtores, sobretudo os pequenos e médios, nesse processo. Como ecossistema, trabalhamos pela inclusão digital dos produtores rurais, auxiliando-os na familiarização com as novas tecnologias. Iniciamos com a loja de produtos e serviços e conteúdos gratuitos, mas vamos além: usaremos o conhecimento de quem é parceiro do agro há décadas, aliado a um robusto sistema baseado em dados, para recomendar as melhores soluções em prol do crescimento sustentável dos empreendimentos rurais brasileiros”.

Fonte: Banco do Brasil

 

Vice-presidente de agronegócio do BB projeta setor mais forte na próxima década

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O vice-presidente de setor de agronegócios do Banco do Brasil, Renato Naegele, projetou uma década próspera para o setor apesar dos desafios de retomada econômica do período pós-pandemia.

A análise foi feita durante o 1º Encontro Agro Business, realizado nesta sexta-feira (26), em Linhares. A intermediação foi do investidor e head do Folha Business, Ricardo Frizera.

Ele relembrou que nos últimos 10 anos o agronegócio passou por cenários de crise econômica global, crise climática, turbulência política interna com o impeachment da presidente Dilma Roussef em 2016 e crise sanitária global com o coronavírus. Mas que se manteve forte e atuante.

“Não há dúvida de que é o segmento mais robusto da economia e é o que propulsiona a economia do Brasil há décadas. Não tenho dúvidas que será assim de 2021 a 2030”, afirmou, citando dados recentes para justificar essa tendência.

O montante gerado pelo agronegócio chega a R$ 2 trilhões, representando 26% do PIB nacional.

“É o segmento que propulsiona a economia. Enquanto o setor de agronegócio cresceu 25,4%, a indústria recuou 12% e o de serviços registrou aumento de 1,8%. O agronegócio é um sistema econômico robusto porque tem tecnologia embarcada, acesso a mercados externos e porque também conta com a competência dos nossos produtores rurais, pecuaristas e produtores de proteína animal e de grãos”, ressaltou.

Naegele considerou que essa euforia com os resultados se concretiza num aumento do volume de crédito mesmo com o país vivendo um momento de restrição fiscal e desvalorização cambial.

“Aqui no Espírito Santo, o Banco do Brasil já aplicou de 1º de julho a 19 de novembro mais de R$ 1 bilhão no agronegócio contra R$ 650 milhões no mesmo período da safra passada, o que confirma o crescimento significativo nesta safra.”

O executivo da instituição bancária apontou ainda que o próprio produtor tem consciência do impacto da atividade agropecuária na economia brasileira. E que não fica restrita somente “dentro da porteira, atingindo toda a cadeia produtiva”.

“O Banco do Brasil já tem um volume desembolsado 61% maior do que na safra passada. Aqui no Espírito Santo é mais ainda, com 67% de crescimento. São investimentos de cinco, sete, 10 anos. Vem, sim, sem dúvida nenhuma, uma nova década muita forte, da disponibilidade de recursos do sistema financeiro e da atração de recursos via mercado de capitais, via títulos. O Banco do Brasil já colocou R$ 12 bilhões somente em títulos, além do crédito rural tradicional.”

Tecnologia no campo

A revolução tecnológica na área rural foi também mencionada. No tema de novas matrizes energéticas, Naegele lembrou que um grande número de produtores está aderindo à energia solar em suas propriedades.

A inclusão da tecnologia também está cada vez mais inserida na vida do produtor rural.

“A conectividade no campo virá e não será pelo setor público. Já há empresas interessadas em trazer a conectividade para o campo barateando o serviço através da assinatura por hectare. Não tenho dúvidas de que haverá uma aceleração pois no momento em que o setor privado entende como ele pode ganhar dinheiro no campo temos um duplo benefício: a gente se liberta da necessidade de recursos público para financiar uma grande estrutura de wifi no campo e passa a ter uma aceleração pela alocação de recursos privados”, reforçou.

Ele finalizou acreditando que o Brasil continuará sendo uma potência agrícola e será, com o aumento e diversificação da produção no campo, uma referência de segurança alimentar para o mundo.

Fonte: Folha de Vitória

Vitória na Justiça: grupo de risco do BB deve seguir em teletrabalho

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O SindBancários e a Fetrafi ganharam na Justiça uma ação coletiva contra o Banco do Brasil. Com a decisão, proferida pela Justiça do Trabalho em regime de urgência, neste sábado 27/11, está suspenso o retorno dos funcionários do grupo de risco ao trabalho presencial.

Na semana anterior, por circular interna enviada aos gestores, o Banco do Brasil determinou um retorno escalonado de todos funcionários autodeclarados como grupo de risco (exceto gestantes) até o final de dezembro.

Imediatamente, o sindicato e a federação ingressaram com a ação contra a determinação por entenderem que banco estava descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) relativo ao período da pandemia.

O ACT reconhece como grupo prioritário do teletrabalho, trabalho remoto ou outro tipo de trabalho à distância, justamente, o grupo de risco. E prevê que a prorrogação, revisão ou revogação, total ou parcial, de qualquer cláusula deverá ser aprovada em Assembleia Geral dos Empregados, especialmente convocada para este fim, o que não ocorreu.

Assim, a Justiça concedeu uma liminar que determina ao banco a suspensão imediata dos procedimentos de retorno ao trabalho presencial dos empregados do grupo de risco.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região

 

Bancário do BB vence ação de 7ª e 8ª horas e recebe mais de R$ 300 mil

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O Banco do Brasil foi condenado a pagar mais de R$ 300 mil a um bancário, após ação trabalhista reivindicando 7ª e 8ª horas extras impetrada pelo Sindicato dos Bancários de Bauru e Região.

O trabalhador, que atua na região, ingressou em 1993 como escriturário do banco. Em 1994, começou a exercer função de confiança de assistente técnico rural, depois, analista técnico rural e a partir de 2013, tornou-se assessor de agronegócios.

Apesar do exercício de função de confiança, o trabalhador continuava vinculado ao cargo de carreira administrativa. Além disso, em todas as funções desenvolveu praticamente as mesmas tarefas, ou seja, apenas o nome da função mudou, mas as atribuições eram iguais.

O bancário exercia as atividades em ambiente interno, sendo na maior parte do mês jornada de 8 horas, e externo, em média de 4 a 5 dias por mês, chegando a trabalhar aproximadamente 11 horas no dia.

Na ação, impetrada em 2016 pelo Sindicato, foi frisado que o trabalhador que exercia função comissionada, cuja atribuição envolve processo de análise, não possuía poderes de gestão, direção ou mando. “O reclamante realizava atividades meramente técnicas, e, por isso, devem se enquadrar no caput do artigo 224 da CLT, submetendo-se a jornada de trabalho de 6 horas diárias”, diz.

Diante dos fatos, a Juíza do Trabalho, Fernanda Cristina de Moares Fonseca, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Vara do Trabalho de Santa Cruz do Rio Pardo concordou que a função exercida pelo bancário “não se equipara àquelas previstas no artigo 224, § 2º, da CLT para fins de cumprimento de jornada de 8 horas”. Assim, condenou o Banco do Brasil a pagar horas extras e reflexos ao trabalhador. A ação já transitou em julgado.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru

BB e MDR juntos para patrocinar projetos de revitalização de bacias hidrográficas

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O Programa Águas Brasileiras ganhou mais um parceiro nesta quarta-feira (1º). Trata-se do Banco do Brasil, que firmou protocolo de intenções com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para patrocinar projetos de revitalização de bacias hidrográficas enquadrados na iniciativa.

O documento recebeu as assinaturas do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, do presidente do BB, Fausto de Andrade Ribeiro, e da secretária de Fomento e Parcerias com o Setor Privado do MDR, Verônica Sánchez.

“A água é o patrimônio mais importante do País. E o que estamos fazendo em conjunto com o Banco do Brasil, a exemplo do que fizemos com outras empresas, é resgatar o compromisso que temos com a sociedade brasileira. Nosso intuito é preservar agora para não faltar no futuro”, destacou o ministro Rogério Marinho.

Já o presidente do Banco do Brasil enfatizou a aderência do Águas Brasileiras aos critérios ASG (ambiental, social e governança). Ele destacou que este é um fator que levou à adesão da instituição financeira à iniciativa coordenada pelo MDR.

“A revitalização de bacias hidrográficas está enquadrada no escopo do ASG e é uma pauta que chegou para ficar. Os investidores, cada vez mais, nos cobram postura sobre esse tema da sustentabilidade e o Banco do Brasil será um braço que vai buscar dar cada vez mais suporte a esse tema. Esse é o primeiro passo para que possamos ampliar nossa contribuição”, afirmou.

Ampliar a quantidade e a qualidade da água disponível para consumo e para o setor produtivo, de forma a fomentar o desenvolvimento regional e garantir mais qualidade de vida para a população. Com esse objetivo, o Governo Federal lançou, em dezembro de 2020, o Programa Águas Brasileiras, que conta com a participação dos ministérios do Desenvolvimento Regional (MDR), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Meio Ambiente (MMA), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Controladoria-Geral da União (CGU), em parceria com estados e municípios.

O programa Águas Brasileiras demonstra a prioridade do Brasil em salvaguardar o acesso sustentável a quantidades adequadas de água de qualidade para os múltiplos usos. A água é o elemento essencial para a sobrevivência e o bem-estar da população, por criar as condições para o desenvolvimento socioeconômico e por ser o elemento essencial para a produção de alimentos, produtos e serviços e para a geração de energia, entre outros usos.

Edital

O ministro Rogério Marinho também falou sobre o segundo edital de chamamento de projetos do Programa Águas Brasileiras. As inscrições se encerram neste sábado (4). Instituições que tenham um projeto de revitalização de bacias e estejam em busca de recursos para implementá-lo podem participar da seleção.

“Tenho certeza de que teremos ainda mais interesse da iniciativa privada em apoiar esse projeto tão importante. Agora estamos abrindo o Águas Brasileiras para o conjunto das bacias hidrográficas do País e, certamente, teremos uma grande adesão para preservarmos esse recurso tão importante que é a água”, reforçou Marinho.

Os interessados em participar deste chamamento deverão efetivar inscrição, por meio do e-mail drhb.snsh@mdr.gov.br, até as 23h59 do dia 4 de dezembro de 2021 (horário de Brasília). A previsão é que o resultado preliminar do edital seja divulgado no dia 17 de dezembro e o final, em 14 de janeiro de 2022.

Neste segundo edital, a principal novidade é a abrangência nacional – o primeiro estava limitado às bacias prioritárias do São Francisco, Parnaíba, Taquari e Tocantins-Araguaia. O programa também vai permitir a utilização de recursos provenientes de mecanismos de conversão de multas ambientais, compensações ambientais e pagamentos por serviços ambientais, seguindo as regras dos processos administrativos vigentes.

Poderão ser inscritos projetos nos seguintes eixos:

Recuperação da vegetação nativa em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e áreas de recarga de aquíferos – as iniciativas desse eixo buscam recuperar ambientes naturais e áreas produtivas para garantir a provisão dos serviços ecossistêmicos em microbacias hidrográficas. Serão apoiadas ações integradas para conservação de solo e água, soluções baseadas na natureza, promoção da conectividade da paisagem e fortalecimento da cadeia de produção de sementes e mudas. Adicionalmente, deverão ser realizadas ações de educação ambiental e assistência técnica rural.

Recuperação e manutenção da vegetação nativa para o uso sustentável – as iniciativas desse eixo buscam apoiar usos sustentáveis da floresta como forma de evitar a conversão da vegetação nativa original, a partir do contexto socioprodutivo e ambiental de cada bacia hidrográfica. Serão apoiadas ações integradas que permitam geração de renda para a população, como fortalecimento das cadeias produtivas sustentáveis, ecoturismo, extrativismo, pagamentos por serviços ambientais e manejo florestal sustentável. Adicionalmente, deverão ser realizadas ações de educação ambiental e assistência técnica rural.

No primeiro edital, publicado em fevereiro deste ano, 26 projetos foram selecionados, contemplando mais de 250 municípios de 10 estados do País. Desde então, o Programa firmou parcerias com 12 grandes empresas brasileiras e foram assinados contratos de patrocínio de oito projetos selecionados no primeiro edital, que somam investimentos na ordem de R$ 67 milhões de reais a serem executados para promoção da revitalização das bacias hidrográfica prioritárias do País.

FCO

Durante o ato, o ministro Rogério Marinho também recebeu uma placa em homenagem aos 32 anos de criação do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Nesse período, produtores rurais, empresas e empreendedores da região captaram R$ 100 bilhões. A marca foi comemorada pelo titular do MDR.

“Essas ações são importantes porque são do Estado Brasileiro. Ele precisa ter as ferramentas para enfrentar o quadro de desigualdades para impulsionar atividades econômicas que gerem emprego, renda e oportunidade e que permitam que a população brasileira tenha acesso à distribuição das riquezas geradas no nosso País. Tenho muita felicidade de ser o ministro do Desenvolvimento Regional nesse marco dos 32 anos do FCO e ligado a um número tão substancioso de R$ 100 bilhões investidos no desenvolvimento do Centro-Oeste”, afirmou o ministro Rogério Marinho.

Já o superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Nelson Fraga, destacou o papel do Fundo como catalisador para a geração de riquezas na macrorregião. “O FCO alavanca os setores produtivos, especialmente o rural, que captou 65% do total disponibilizado ao longo dos seus 32 anos. Ele transforma a realidade do Centro-Oeste e melhora a vida da população”, disse.

O FCO é administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), pela Sudeco e pelo Banco do Brasil.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Regional

Banco do Brasil prevê investimento de R$ 15 bi em energias renováveis em 2025

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As previsões do Banco do Brasil para o setor agropecuário são otimistas em relação à demanda, que deve continuar crescendo nos próximos anos, a reafirmação do setor enquanto economia sustentável e o aumento de produtividade com a constante modernização do campo.

“Vamos ter, de um lado, a retomada do consumo, com uma demanda bastante aquecida — o que mostra a importância do setor para o Brasil em 2022”, declarou o vice-presidente de agronegócios do BB, Renato Naegele, durante a abertura da premiação dos Melhores do Agronegócio, realizado de forma virtual na noite desta terça-feira (30/11), em São Paulo.

“A COP 26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) trouxe uma reafirmação do agro brasileiro como setor sustentável. O país foi capaz de gerar produtividade com o produtor desempenhando um papel de protagonismo na sustentabilidade”, disse Naegele.

O representante deu destaque aos títulos verdes, que hoje correspondem a uma carteira de pelo menos R$ 7 bilhões no banco federal. “Somos o banco mais sustentável do mundo”, afirmou. A expectativa, para 2025, é ter R$ 15 bilhões em investimentos em energias renováveis.

“A década que vem será muito positiva, com a demanda aquecida e benefícios sustentáveis, para o setor”, acrescentou ele. Destacando a conectividade e melhorias nos processos de gestão e eficiência, Naegele prevê que “o agro será mais digital e trará boas respostas para a economia brasileira”.

“A digitalização é uma tendência e realidade — com a sucessão familiar, no campo, o mindset digital já vem inserido nessa dinâmica”, explicou.

Fonte: Globo Rural

Bancos digitais miram crédito para veículos; mercado movimenta R$ 15 bi

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Após conquistar milhões de contas de instituições tradicionais, os bancos digitais começam também a oferecer crédito para compra de veículos. Eles estão de olho em um mercado que movimenta, em média, R$ 15 bilhões por mês, com 70% da concessão de financiamento concentrada em cinco grandes grupos – Bradesco, Banco Votorantim, Itaú, Banco Pan e Santander.

O C6 Bank começa a puxar a fila desse movimento entre bancos digitais nativos e anuncia hoje que vai enfrentar os gigantes do ramo. O banco entra no segmento de empréstimos para compra de automóveis e comerciais leves com presença em 1,2 mil concessionárias e lojas independentes nas regiões Sul e Sudeste. No próximo ano, a instituição financeira pretende entrar no segmento de motos e caminhões.

As parcerias com revendedores serão ampliadas mês a mês em 2022, com meta de chegar a 14 mil lojas em “um estágio de maturidade”, informa Ricardo Bonzo, responsável pela área de veículos no C6.
Inteligência

“O mercado brasileiro ainda é muito concentrado, e enxergamos oportunidade de trazer prestação de serviço diferenciada, agilidade e segurança para o cliente e eficiência para o revendedor”, diz o executivo.

Bonzo afirma, por exemplo, que o banco vai usar inteligência de dados para simplificar o processo, solicitando menos documentos e garantias do tomador de crédito, sem abrir mão da segurança e da qualidade da concessão. Com dados do CPF ou da CNH do consumidor, além da placa ou chassi do veículo, a aprovação do financiamento pode ocorrer em 15 a 20 minutos.

Para o lojista, o valor do crédito será enviado via Pix em operações que podem ser feitas em qualquer dia, incluindo finais de semana e feriados.

Segundo Bonzo, ao longo de novembro foram feitas operações-piloto envolvendo 60 lojas. Nesse processo, diz ele, não foi registrada perda de posicionamento de preço ao cliente e o feedback foi de que as taxas são competitivas.

“Viemos para o mercado para ser competitivo, para brigar com os bancos que hoje são líderes do segmento e estar entre os quatro maiores players do Brasil em concessão de financiamento de veículos”, afirma o executivo, que já passou por instituições como Itaú, Banco Volkswagen, Fibra e Bank Boston.

Estrutura enxuta

Sobre a oferta de juros competitivos, Bonzo afirma que os bancos digitais têm a vantagem de ter estrutura de custos mais enxuta – não possuem agências, por exemplo – e custo de captação competitivo, itens que entram na composição dos juros para os clientes. As taxas, aliás, vão variar de acordo com o perfil de risco do cliente.

O C6 Bank, que tem o gigante americano JP Morgan como sócio, diz não ter limitação de funding. “Estamos preparados para sustentar o crescimento que planejamos”, diz Bonzo. Outro passo do banco digital será a criação, no fim do primeiro trimestre de 2022, de carteira de autofinanciamento, o empréstimo pessoal que também coloca o automóvel como garantia.

Banco Pan e Credere acirram briga no segmento

O C6 Bank tem entre seus concorrentes o Banco Pan, o ex-banco tradicional Panamericano, que era muito focado em financiamento de veículos e se digitalizou no início de 2020. Agora apenas em versão digital, quer impulsionar sua atuação no financiamento online e, em setembro, adquiriu 80% da Mobiauto, uma grande plataforma digital para comercialização de veículos.

Outra que buscou reforço similar foi a fintech Credere, que fez parceria com a Kavak para oferecer crédito aos clientes da startup que atua na compra e venda online de automóveis.

O banco digital Neon afirma não ter intenção de ingressar no financiamento de carros no momento, mas “não descarta a possibilidade de, no futuro, oferecer o produto para melhor atender a necessidade dos clientes”. O Inter também não está na área mas diz estar “constantemente estudando produtos para incrementar seu portfólio”. Por estar em período de silêncio, o Nubank, outro que não atua no ramo, não se posicionou.

Fonte: Estadão

 

BB terá de fornecer documentos em braile a clientes com deficiência visual

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A 3ª turma do STJ manteve determinação ao Banco do Brasil de confeccionar em braile todos os documentos necessários para o atendimento de clientes com deficiência visual. As medidas terão de ser adotadas em 60 dias, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.

O recurso julgado teve origem em ação civil pública promovida pela Associação Fluminense de Amparo aos Cegos. O TJ/RJ determinou a confecção em braile de todos os documentos fundamentais para a relação de consumo; o envio mensal de extratos, também impressos na linguagem dos cegos, e o desenvolvimento de cartilhas para os funcionários do banco com normas de conduta para o atendimento de deficientes visuais.

O relator, ministro Marco Aurélio Bellizze, deu parcial provimento ao recurso apenas para reduzir para R$ 50 mil e R$ 1 mil, respectivamente, o valor da indenização por dano moral coletivo e o da multa diária no caso de descumprimento da decisão – antes fixados em R$ 500 mil e R$ 50 mil.

Dignidade humana

No recurso ao STJ, o BB alegou ausência de previsão legal para a imposição da medida. No caso, o relator afirmou que ainda que não houvesse, “como de fato há”, um sistema legal protetivo específico das pessoas com deficiência, a obrigatoriedade da utilização de braile em tais contratações bancárias “encontra lastro, para além da legislação cosumerista in totum aplicável à espécie, no próprio princípio da dignidade da pessoa humana, norteador do Estado Democrático de Direito”.

Bellizze citou ainda diversas normas que asseguram tratamento igualitário, acessibilidade, inclusão social e autonomia às pessoas com deficiência, como a lei 4.169/62, a lei 10.048/00, a lei 10.098/00 e o decreto 6.949/09.

Segundo o ministro, impõe-se à instituição financeira “encargo próprio de sua atividade, adequado e proporcional à finalidade perseguida, consistente em atender ao direito de informação do consumidor, indispensável à validade da contratação, e, em maior extensão, ao princípio da dignidade da pessoa humana”.

Fonte: Migalhas

 

WhatsApp Pay rende até R$ 25 em cashback para clientes do Banco do Brasil

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O Banco do Brasil (BB) quer estimular mais clientes a usarem o WhatsApp Pay, serviço de transferência de dinheiro do mensageiro. O banco lançou uma campanha digital em parceria com a Visa para que usuários recebam até R$ 25 em cashback nas primeiras cinco transferências acima de R$ 5 utilizando o meio de pagamento por mensagem. O retorno do dinheiro é válido para até cinco cartões diferentes.

A ação do BB em parceria com a Visa começa nesta semana e vai até março de 2022. Ela é válida apenas para clientes que possuem múltiplos cartões Ourocard Visa. Para realizar transações pelo WhatsApp Pay, é necessário que o cartão tenha a função de débito habilitada pelo usuário, já que o dinheiro é debitado da conta corrente.

Em agosto, o Banco do Brasil habilitou a opção de emitir boletos pelo WhatsApp. O banco permite que o usuário digite comandos e faça a emissão pela conta comercial do BB no mensageiro.

O Banco do Brasil ressalta que, inicialmente, essa opção está habilitada para o cartão Ourocard Visa. A instituição financeira lembra que, para participar da campanha de cashback no WhatsApp Pay, é necessário estar com a atualização mais recente do aplicativo instalada.

Por si só, usar o WhatsApp Pay é bem simples. Ele funciona sem que o usuário tenha que navegar por apps de bancos terceiros — na verdade, é possível pagar pelo mensageiro sem nem mesmo ter o aplicativo de seu banco instalado.

Para usar o WhatsApp Pay, é necessário ter mais de 18 anos — o recurso contém verificação de CPF — e um cartão de débito, ou com as funções de crédito e débito desbloqueadas, dos seguintes bancos:

  • Banco do Brasil (Visa)
  • Banco Inter (Mastercard)
  • Bradesco (Visa)
  • Itaú (Mastercard)
  • Mercado Pago (Visa)
  • Next (Visa)
  • Nubank (Mastercard)
  • Sicredi (Mastercard e Visa)
  • Woop, a conta digital da Sicredi (Visa)

No futuro, o WhatsApp Pay também deve funcionar com cartão crédito, o que pode aproximar ainda mais usuários da ferramenta do mensageiro.

Rodrigo Felippe Afonso, diretor de meios de pagamentos e serviços do Banco do Brasil, afirma que a empresa confia no potencial que o recurso do WhatsApp ainda tem para fazer parte do dia a dia de mais brasileiros.

Por isso, estamos lançando uma campanha de incentivo para que nossos clientes façam o cadastro na ferramenta, e coloquem essa alternativa em sua rotina, visto que além de gratuita ela está disponível em um aplicativo de forte uso em nosso país.

Já Rodrigo Bocchichio, diretor de Marketing da Visa do Brasil, comenta que a campanha com o BB será muito “esclarecedora e efetiva” para atrair cada vez mais pessoas ao WhatsApp Pay. O “Pagamento por WhatsApp fortalece a iniciativa da indústria em apoiar a inclusão de cada vez mais pessoas no sistema financeiro por meio dos pagamentos digitais”, disse o executivo.

Fonte: Terra

 

BB deve reduzir descontos de empréstimo a 30% da remuneração de cliente

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Por unanimidade, a 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu não dar provimento ao recurso apresentado pelo Banco do Brasil, contra a decisão que limitou os descontos de empréstimos em folha de pagamento de uma cliente.

Segundo a decisão, a instituição poderá efetuar descontos limitados a apenas 30% da remuneração da autora do processo e deverá devolver o salário referente ao mês de janeiro. Foi mantida a indenização por danos morais, no valor de R$ 5 mil, a ser paga pelo Banco do Brasil.

Na opinião da juíza Rogéria Epaminondas, relatora do processo (0600970-33.2020.8.01.0070), a sentença não merece reparos. Sobre a retenção salarial ela afirma que se configura falha na prestação do serviço e violação aos direitos do consumidor: “nada autoriza o banco réu a reter a integralidade dos valores referente aos vencimentos da reclamante para abater eventual dívida que esta possua”, escreveu a magistrada.

Fonte: Tribunal de Justiça do Acre

Poupe sem perder a qualidade de vida

Publicado em: 26/11/2021

Muita gente deseja ter uma reserva ao fim do mês para utilizar em eventuais contratempos ou concretizar uma realização pessoal. Porém, adotar práticas em seu dia a dia para poupar é primordial para uma boa saúde financeira.

Pesquisa publicada pela empresa Acordo Certo, especialista em negociação de dívidas, apontou que, em outubro de 2020, 78% dos 1.428 entrevistados não conseguiram guardar dinheiro e sentiam dificuldades para manter uma vida financeira saudável. No total, 75% afirmaram ainda não manter as contas em dia naquele período e 59% não têm uma percepção clara de todas as receitas e despesas.

Então, como economizar sem que sua qualidade de vida seja afetada?

Comece pelo autoconhecimento

O primeiro passo é muito mais um exercício de autoconhecimento. Você deve pensar o que realmente oferece bem-estar e precisa ser priorizado para trazer mais satisfação pessoal. Identifique também o próprio estilo de vida dentro dos padrões possíveis, mantendo o equilíbrio, evitando dívidas e gastos excessivos que podem tirar o seu sono.

Listamos abaixo algumas dicas que podem ajudar nesse processo de gerir recursos e não abrir mão do essencial para a sua tranquilidade.

Monitore suas despesas

A falta de controle sobre os gastos pode gerar algum tipo de estresse. Quando esse acompanhamento não é feito e as obrigações futuras não são mapeadas, a tarefa de poupar torna-se mais difícil.

Uma boa dica é elaborar uma planilha mensal com as despesas fixas e variáveis. Assim, no dia dos seus recebimentos, é possível ter uma ideia do quanto deve sobrar naquele período. Ninguém que gasta acima dos limites do que ganha vai manter a qualidade de vida.

Reveja serviços já contratados

Telefonia móvel, TV por assinatura, internet banda larga, plataformas de streaming: os provedores desses itens que se tornaram recorrentes na cesta de serviços consumidos pelos brasileiros estão sempre competindo com a oferta de novos pacotes de diferentes preços e facilidades.

Tente sempre comparar, perceber qual plano vai atender às suas necessidades e, ao mesmo tempo, apresentar o menor custo. As empresas estão sempre em busca de novos clientes e a migração para a que oferecer o melhor custo-benefício pode ser um bom caminho aqui.

Pesquise de forma detalhada

Fazer comparação de preços é necessário na hora de comprar qualquer produto, não só aqueles de custo fixo. Existem muitas ferramentas que fazem isso de forma automática.

Então, antes de fazer a compra, busque em lojas similares e analise a reputação da marca e a confiabilidade do produto, evitando uma compra por impulso ou uma dor de cabeça pelo famoso “barato que sai caro”.

Planeje os maiores gastos

Existem pequenas práticas que podem gerar grandes resultados. Por exemplo, todo ano costumamos ter uma ideia da data em que será possível sair de férias. Tendo isso em mente, comece a monitorar os preços desde cedo. Um breve período de análise pode dar a noção exata do quanto é possível economizar na hora de reservar um hotel ou comprar uma passagem aérea.

Se você é adepto do e-commerce, sabe que a maioria das plataformas dispõem de funcionalidades que alertam sobre a atualização de preços do produto, contribuindo, assim, para a sua tomada de decisão.

Fique atento aos gastos com alimentação

A alimentação é um ponto essencial que pode se tornar supérfluo, com gastos que, rapidamente, ficam muito acima do esperado, principalmente por idas a restaurantes ou uso de aplicativos de entrega.

Os valores dos alimentos nas prateleiras dos supermercados já estão muito altos, e os estabelecimentos vão, certamente, aumentar o preço do cardápio. Tente diminuir o número de refeições fora de casa, assim você evita experiências que não valham a pena e escolhe qualidade em vez de quantidade.

Evite o desperdício

Por fim e não menos importante, o consumo consciente também é peça-chave para manutenção de uma boa qualidade de vida. Em todo processo de compra, precisamos ser racionais e entender o que é necessário. Essa prática traz benefícios para você e contribui também para um mundo mais sustentável.

Pensar no futuro também é muito importante, e a Previdência Complementar pode ajudar – afinal, trata-se de um investimento seguro capaz de ajudar a alcançar a qualidade de vida desejada na aposentadoria.

Fonte: BB Previdência

Funcionários do grupo de risco do Banco do Brasil começam a voltar ao trabalho presencial

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O Banco do Brasil determinou nesta quarta-feira a volta das atividades presenciais para os empregados que fazem parte do chamado grupo de risco para a Covid-19. A direção da instituição comunicou ainda que apenas as gestantes poderão continuar com o trabalho remoto.

De acordo com o aviso, a volta será de forma gradativa entre os meses de novembro e dezembro. Um grupo de 50% dos bancários deve voltar ao trabalho presencial ainda neste mês. Na primeira quinzena de dezembro este percentual chegará a 75% dos funcionários do grupo de risco e, na segunda metade do próximo mês, chegará a 100% destes servidores atuando de forma presencial.

A instituição bancária ainda cobrou dos funcionários o esquema vacinal completo, isto é, a comprovação que os bancários receberam as duas doses da vacina ou o imunizante que necessita apenas da dose única para a obtenção da proteção contra a doença.

A coordenação do Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) protestaram ao vice-presidente corporativo e ao diretor de pessoas do BB contra a volta do retorno presencial dos funcionários, e alertaram que deve continuar sendo cumprido o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial, que proíbe descomissionamentos por produtividade na pandemia.

“O movimento sindical é contra o retorno presencial desta forma e neste momento, quando ainda pairam incertezas sobre uma eventual nova onda de contaminações, a exemplo do que vem ocorrendo na Europa, e diante da orientação do Ministério da Saúde indicando a necessidade da dose de reforço da vacina contra o coronavírus”, diz João Fukunaga, coordenador da CEBB e diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

A Contraf-CUT entrou em contato com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a instituição, as pessoas do grupo de risco só devem voltar ao trabalho presencial mediante orientação do médico assistente. Os representantes dos bancários cobraram da direção do banco respeito a esta orientação.

Descomissionamentos por produtividade não serão aceitos

A cobrança do retorno ao trabalho presencial para os funcionários do grupo de risco dá a entender que a direção do banco considera a pandemia terminada – apesar de centenas de pessoas ainda morrerem de covid-19 todos os dias no país, e da possibilidade de uma nova onda mundial de contaminações.

Essa impressão acendeu o sinal de alerta no movimento sindical para a possibilidade de o banco começar a fazer descomissionamentos por desempenho, descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial.

Negociado entre os representantes dos trabalhadores e a direção do BB, e aprovado pelos funcionários em assembleia, em março de 2020, o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covid-19) prevê que não haverá descomissionamentos por desempenho enquanto durar a pandemia; prevê ainda anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar e prazo de compensação de horas negativas de 18 meses.

O acordo garantiu que nenhum bancário tenha perdido a função por desempenho ao longo de quase dois anos desde o início da pandemia. “Nós não vamos aceitar eventuais descomissionamentos por desempenho na esteira desta mudança feita sem negociação e que representa um verdadeiro ataque à saúde e aos direitos dos trabalhadores, e vamos acionar o judiciário em caso de descumprimento do acordo”, argumenta Fukunaga.

Fonte: Jornal Extra com Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Ex-Economus, Daniel Stieler é novo membro do conselho de administração da Vale

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A Vale comunica a nomeação de Daniel André Stieler como novo membro do Conselho de Administração, para preencher a vacância criada com a renúncia de José Mauricio Pereira Coelho. Stieler ocupará o cargo até a próxima Assembleia Geral de Acionistas.

Stieler é funcionário de carreira do Banco do Brasil e assumiu a presidência da Previ (fundos de pensão do BB) em junho de 2021. Também foi gerente executivo na Diretoria de Contadoria e diretor de Controladoria do BB. Antes de assumir a Previ, exercia o cargo de diretor-superintendente da Economus, o fundo de pensão da Nossa Caixa, adquirida pelo BB em 2009.

Daniel é graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Maria (RS) e pós-graduado em Administração Financeira e Auditoria, ambas pela Fundação Getúlio Vargas. Além de MBA em Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP). Foi conselheiro fiscal e membro do comitê de Finanças do Banco Votorantim, foi conselheiro de administração da Livelo e atualmente é conselheiro de administração da Alelo.

Fonte: Terra

 

Conselho do Banco do Brasil elege Daniel Alves Maria à diretoria de finanças

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O conselho de administração do Banco do Brasil, em reunião realizada no dia 19 de novembro, elegeu o Sr. Daniel Alves Maria para o cargo de Diretor de Finanças.

Em 10 de novembro, a companhia informou a indicação do executivo para o cargo de diretor financeiro, em substituição de Maurício Nogueira, que se aposentou, com efeitos a partir do dia 11 de novembro, e que a mesma estava em processo de aprovação nas instâncias competentes de governança do BB com vistas à eleição pelo Conselho de Administração.

Fonte: Monitor Mercado

 

BB faz proposta para modernizar de sistema de arrecadação de Vitória da Conquista

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Na tarde desta terça-feira (23) a prefeita Sheila Lemos, acompanhada do assessor especial, Marcelo Melo e da coordenadora do Departamento do Tesouro Municipal, Rosa Cristina Ataíde, recebeu os representantes do Banco do Brasil Jezrael Anízio de Aguiar, gerente de Negócios do Setor Público Bahia, e Angel Marcus Magalhães, consultor de Negócios, que apresentaram um protocolo de intenções para a modernização da arrecadação municipal, seguindo os moldes do que já acontece com instituições como o Detran e alguns municípios baianos como Salvador e Jequié.

Durante a conversa, eles ressaltaram o bom relacionamento do Banco do Brasil com a Prefeitura. Segundo Jezrael, o Município possui um histórico de regularidade de suas gestões, o que facilita a aquisição de financiamentos e investimentos junto aos bancos. “É um município bem gerido, tem as contas organizadas e a parceria é muito boa. O Banco do Brasil tem uma estrutura de destaque firmada aqui em Vitória da Conquista e a relação entre as duas instituições é recíproca”, explicou.

A prefeita disse que a administração municipal está sempre buscando meios para facilitar a vida do contribuinte e informou que a proposta será analisada pela Secretaria Municipal de Finanças (Sefin).

Fonte: Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista

Presidente do TJPB recebe gerente geral do BB e firma parcerias na área de TI

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O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Desembargador Saulo Henriques de Sá e Benevides, recebeu nessa segunda-feira (22) o novo gerente geral do Banco do Brasil, Allen Wylder Holanda Arruda, responsável pelo atendimento ao setor público na Paraíba, acompanhado do gerente de relacionamento, Renato Riva de Mesquita.

O encontro teve como objetivo estreitar parcerias relacionadas ao desenvolvimento de novas tecnologias de pagamento, como ocorreu com o pagamento de custas via PIX, que tornou o TJPB pioneiro nessa modalidade.

Durante a reunião firmou-se o compromisso de pagamento dos precatórios pelo Banco do Brasil de forma célere e cumprindo todos os prazos acordados em contrato com o Tribunal de Justiça. Na pauta, ainda foi tratado o desenvolvimento do alvará eletrônico que está em estudos pela Diretoria de Tecnologia do TJPB, a ser implantado no próximo ano.

A reunião teve a participação dos juízes auxiliares da Presidência, Euler Jansen e Giovanni Porto; da diretora de Economia e Finanças, Izabel Izidoro; e do diretor de Tecnologia, Ney Robson Medeiros.

Fonte: Tribunal de Justiça da Paraíba

 

MPRS obtém decisão liminar em ação coletiva de consumo contra o BB

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Atendendo a pedidos do Ministério Público do Rio Grande do Sul, a 16ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre concedeu, na sexta-feira, 19 de novembro, tutela provisória de urgência e determinou ao Banco do Brasil que, no prazo de 90 dias, restitua, em dobro, todos os consumidores que sofreram, de forma indevida, descontos a título de serviços e tarifas, com a incidência de juros legais de 1% ao mês, a contar da data do evento danoso.

Os fatos remetem ao ano de 2011, quando a instituição financeira, objetivando o alcance de metas estratégicas para elevação das receitas com tarifas, no âmbito das Superintendências de Negócios de Varejo e Governo de Goiás (Super-GO) e do Rio Grande do Sul (Super-RS), e das suas Gerências Regionais de Varejo (Gerev) Anápolis-GO, Goiânia-GO, Passo Fundo-RS e Santa Rosa-RS, promoveu a cobrança manual de tarifas não previstas em atos normativos internos e/ou sem a existência de regular fato gerador.

As investigações foram conduzidas pelo Núcleo de Resolução de Conflitos Consumeristas do Ministério Público (Nucon), por intermédio do promotor de Justiça Marcelo Augusto Squarça. Para obter acesso a informações contidas em relação de auditoria interna da instituição financeira, foi necessária a propositura de ação cautelar para produção antecipada de prova.

“O relatório em questão foi essencial ao esclarecimento dos fatos e à constatação de que o Banco do Brasil, no ano de 2011, em diversas de suas agências, promoveu a cobrança indevida de tarifas bancárias de seus clientes, com o propósito de alcançar as metas financeiras traçadas para o período, em detrimento dos consumidores”, disse o promotor. Foram identificadas 4.841 partidas contábeis nessas condições, totalizando R$ 1.032.889,29 de cobranças indevidas a título de tarifas e serviços.

No curso das investigações, foi oportunizado ao Banco do Brasil a firmatura de termo de ajuste de conduta, que buscou, principalmente, o ressarcimento dos consumidores prejudicados, os quais, mesmo decorridos mais de 10 anos, não foram ressarcidos pelo banco. As tratativas não evoluíram positivamente, o que ensejou o ajuizamento da ação coletiva de consumo por Squarça e pelo titular da Promotoria de Justiça Especializada do Consumidor de Porto Alegre de Justiça Rossano Biazus.

Além do ressarcimento, em dobro, aos consumidores, o Ministério Público postula a condenação do Banco do Brasil ao pagamento de indenização por dano moral coletivo, a ser destinado aos consumidores lesados pela prática ilícita e abusiva da demandada, sugerindo o valor base de R$ 2 mil, multiplicado pelo número de clientes lesados, titulares de direitos individuais homogêneos, já identificados por ocasião do relatório de auditoria interna. Também constitui objeto da ação coletiva, o pedido de indenização por dano social, no valor sugerido de R$ 50 milhões, valor correspondente a, aproximadamente, cinco vezes o montante devido a título de repetição do indébito.

Na decisão liminar, o juiz Ramiro Oliveira Cardoso destacou que “são inúmeras as provas colacionadas aos autos que demonstram atitude flagrante do banco requerido no sentido de utilizar-se de parte, evidentemente, vulnerável, o cliente/consumidor, a fim de obter vantagem excessiva sobre esse, em ato manifestamente ilícito, o qual, repisa-se, foi confirmado pelo próprio demandado”.

Além da determinação de ressarcimento, ficou determinado que o Banco do Brasil atenda rigorosamente às normas consumeristas e regramentos aplicáveis à sua atividade, especialmente no que se refere ao dever de informação ao consumidor, esclarecendo a seus clientes todo e qualquer débito oriundo de serviços vinculados à instituição financeira; e deixe de realizar qualquer cobrança a título de serviços, tarifas ou qualquer outra rubrica, que não seja expressamente autorizada por seus clientes ou que conflite com as normas e preceitos do Banco Central, sob pena de multa de R$ 30 mil a cada cobrança realizada fora dos parâmetros estabelecidos.

Por fim, foi acolhida a sugestão do Ministério Público, com o intuito de dar maior efetividade e celeridade ao cumprimento da ordem, no sentido de que o ressarcimento se dê mediante depósito aos clientes que ainda mantém vínculos com a instituição financeira. Para os demais, deverá ser expedida ordem de pagamento e comunicação aos interessados, para que obtenham o valor em qualquer agência do Banco do Brasil.

Fonte: Ministério Público do Rio Grande do Sul

Banco do Brasil agradece governador Gladson Cameli por parceria institucional

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O governador do Acre, Gladson Cameli, recebeu na tarde desta quarta-feira, 24, no Palácio Rio Branco, a visita do superintendente Comercial de Setor Público do Banco do Brasil, Rui Barbosa Mesquita, acompanhado do gerente geral da Agência Setor Público no Acre, Max Wendell, e do gerente de negócios no Acre, Jorcinei Pereira.

Em visita ao estado, Rui Mesquita aproveitou para agradecer a parceria do governo do Acre com o Banco do Brasil, lembrando da importância de ter o Estado como cliente e colocando a instituição bancária à inteira disposição do governador Gladson Cameli para a realização de novos projetos e fortalecimento de todos os que estão em andamento.

“Reforçamos nossa parceria pelo desenvolvimento do Estado e agradecemos a parceria, por ser nosso cliente tão importante. E essa é nossa missão, a de nos aproximarmos e atuarmos juntos pelo desenvolvimento do Acre”, conta o superintendente.

Gladson Cameli agradeceu a visita, todo o trabalho realizado entre governo e o Banco do Brasil e aproveitou para fazer pedidos pela redução da burocracia em processos, além de externar preocupação com o número de agências no interior do estado.

Fonte: Agência de Notícias do Acre

ANABB elabora duas emendas à PEC dos Precatórios

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A ANABB apresentou, por meio dos senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Weverton (PDT-MA), duas emendas ao texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 23/2021, a chamada PEC dos Precatórios, que altera o pagamento das dívidas (principalmente trabalhistas e previdenciárias) da União e modifica o Teto de Gastos Públicos. A PEC tramita atualmente na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal.

“O objetivo da ANABB com a apresentação das Emendas nº 5 e nº 6, além de harmonizar o texto constitucional, é resguardar o montante das requisições de pequeno valor, deixando-as fora do teto de pagamentos dos precatórios. Sendo acatada essa proposta, o Estado assegurará a tutela dos credores mais necessitados e que respondem pelos menores valores dessas dívidas”, afirma a vice-presidente de Relações Institucionais da ANABB, Cecília Garcez.

Os precatórios são dívidas da União com pessoas físicas e jurídicas, incluindo estados e municípios que já foram reconhecidas pela Justiça e que não possuem mais possibilidade de interposição de recurso judicial. Muitas destas dívidas correspondem a ações transitadas em julgado nas áreas previdenciária e trabalhista e possuem valores reduzidos. É o pagamento dessas dívidas que o governo federal pretende postergar.

“A ANABB atua na defesa dos direitos dos funcionários do Banco do Brasil, adotando postura proativa junto aos parlamentares na tramitação da chamada PEC dos Precatórios. A Associação tem buscado diálogo com senadores dos diversos partidos, trabalho que resultou na apresentação das duas emendas. Queremos garantir o pagamento dos precatórios de menor valor, junto aos credores mais necessitados”, enfatiza o presidente da ANABB, Augusto Carvalho.

PLENÁRIO

A CCJ do Senado Federal analisará o mérito e a constitucionalidade da PEC dos Precatórios. Após a apresentação de parecer pelo relator Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo na Casa, ocorrerão os debates sobre a proposta. A apresentação estava prevista para ocorrer na tarde desta terça (23). O texto precisa ser aprovado por maioria simples na Comissão para ser encaminhado a votação em plenário.

Assim como ocorreu na Câmara, a votação ocorrerá em dois turnos, sendo necessário maioria qualificada de 3/5 dos parlamentares (49 senadores) para a aprovação. Caso aprovada, a PEC dos Precatórios criará um espaço fiscal e uma brecha no teto de gastos da ordem de R$ 91,6 bilhões para o Governo Federal. A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal avalia que, se for mantido o texto aprovado na Câmara dos Deputados, a PEC dos Precatórios terá impacto negativo sobre a situação fiscal do país.

O Plenário do Senado Federal realizou uma sessão de debates sobre a PEC dos Precatórios nesta segunda (22). Representantes do Ministério da Economia defenderam a proposta que busca abrir espaço nas contas da União para pagamento, até o final de 2022, do Auxílio Brasil, benefício que, na intenção do governo, substituiria o Bolsa Família.

TEXTO

O texto original da PEC nº 23/2021, enviado pelo governo ao Legislativo, previa um teto para o pagamento de precatórios e parcelava o pagamento das dívidas com valor acima desse limite estabelecido. O texto aprovado em dois turnos na Câmara dos Deputados eliminou o parcelamento, mas estabeleceu um limite para pagamento de precatórios com base em cálculos retroativos a 2016.

Em relatório divulgado na última semana, a Instituição Fiscal Independente advertiu que, se aprovado na forma atual, a PEC nº 23/2021 poderá gerar um acúmulo de precatórios a pagar de mais de R$ 800 bilhões ao final de 2026. Situação essa que resultaria em insegurança jurídica e cujo passivo teria que ser pago pelos futuros governos, inviabilizando investimentos nas áreas sociais e em infraestrutura.

Em relação às modificações impostas ao Teto de Gastos Públicos, o relatório da IFI também destacou que “a mudança retroativa da forma de correção do teto de gastos seria, na prática, o fim da regra como foi concebida”, cujos “efeitos sobre o cenário macroeconômico já são sentidos” antes mesmo da votação da PEC pelo Plenário do Senado.

Fonte: Agência ANABB

Encontro Pense Futuro debate planejamento de longo prazo

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A edição 2021 do Encontro Pense Futuro, evento online e gratuito organizado pela BB Previdência, teve início na tarde desta quinta-feira (25) com conversas relevantes para o planejamento do futuro: desde uma análise das atividades da Entidade até experiências valiosas para a construção das nossas jornadas pessoais.

O Encontro Pense Futuro foi criado pela BB Previdência para apresentar diferentes olhares sobre o presente que podem ajudar Patrocinadores, Instituidores, Participantes, Assistidos e Colaboradores a tornarem realidade seus planos para o futuro.

Novidades da BB Previdência

A abertura do evento foi conduzida pelas boas-vindas do Presidente da BB Previdência, Luiz Claudio Batista, e do Vice-Presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, Antônio José Barreto de Araújo Júnior.

Na sequência, a Diretoria Executiva da BB Previdência apresentou um balanço do ano. Primeiro, o Diretor Financeiro e de Investimentos, Gustavo Garcia Lellis, detalhou como a Entidade tem atuado diante do atual cenário de volatilidade na economia brasileira.

“O momento nos apresenta boas oportunidades. Tem uma frase que diz: ‘No longo prazo, é elevada a probabilidade de recuperação’. Trazendo para a nossa realidade, significa que quanto mais se investir no seu Plano de Previdência Complementar nesse momento de ‘baixa’, maior a expectativa de ganhos futuros quando o mercado se recuperar. O mais importante é se manter firme e ter a consciência de que esse investimento é para ser usado não agora, mas no momento da sua aposentadoria”, disse Gustavo, reafirmando a confiança nas políticas de investimentos dos Planos da BB Previdência.

Já a Diretora de Operações e Relacionamento com Clientes, Cristina Yue Yamanari, destacou as ações de relacionamento desenvolvidas ao longo de 2021, como o aprimoramento dos canais já em operação, a criação de novas ferramentas e o reforço da equipe de atendimento. A gestora aproveitou o evento para também anunciar o Pense Futuro, uma plataforma digital de educação financeira e previdenciária que será lançada em dezembro.

“Entendemos aqui na BB Previdência que o nosso papel deve ir muito além de oferecer produtos e serviços. Queremos inspirar e ajudar os nossos clientes a entender cada vez mais as questões previdenciárias e também ajudá-los a planejar o seu investimento para que possam realmente usufruir do futuro da forma como imaginam”, afirmou Yue.

Ferramentas para a construção do futuro

O evento prosseguiu com a palestra do professor, psicanalista e especialista em finanças pessoais Fabiano Calil, que apresentou uma valiosa reflexão sobre ferramentas lúdicas que ajudam a entender como o futuro é construído com as atitudes de agora.

“O grande convite que eu queria deixar é para que a gente possa imaginar que todo o nosso futuro que está por vir depende das decisões que tomamos agora. Todos somos capazes de mudar os nossos comportamentos. A mudança depende de nós, e sabemos que não é fácil. Mas, se eu começar hoje, daqui a três meses vai ser menos difícil. Daqui a três anos, vai ser mais natural. A nossa longevidade começa hoje”, disse Calil.

Como desfrutar do caminho

Primeiro navegador a fazer a solitária travessia do Atlântico Sul em um barco a remo, Amyr Klink fechou o primeiro dia do Encontro Pense Futuro. Em sua palestra, o autor best-seller detalhou como aprendeu a valorizar e desfrutar dos desafios ao longo de seus projetos. Por vezes, até mais do que o objetivo final alcançado – um importante segredo para cada um trilhar a sua própria jornada.

“O momento mais perigoso da travessia foi quando tentei ser esperto. Infelizmente, existe essa cultura de ser imediatista, esperto, de pular os degraus. No mundo da navegação, da educação e, principalmente, da previdência, não tem como a gente cortar caminho. Temos que percorrê-lo todos os dias”, afirmou.

Fonte: BB Previdência

 

 

Governo alinha arcabouço contábil dos bancos a padrões internacionais

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O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou nesta 5ª feira (25.nov.2021) um novo padrão para a contabilização e o registro dos instrumentos financeiros e das provisões dos bancos brasileiros. O objetivo é alinhar o sistema financeiro nacional às melhores práticas internacionais.

Segundo o BC (Banco Central), a nova regra alinha os critérios contábeis aplicáveis aos instrumentos das instituições financeiras e das demais autorizadas a funcionar ao pronunciamento IFRS 9. Isto é, à norma para instrumentos financeiros do IASB (International Accounting Standards Board), organização que fixa padrões internacionais de contabilidade.

Em nota, o Banco Central disse que “a medida representa um passo relevante em direção à finalização do processo de convergência das normas contábeis previstas no Cosif (Padrão Contábil das Instituições Reguladas pelo Banco Central do Brasil) em relação aos padrões internacionais de contabilidade”.

A autoridade monetária afirmou que a nova padronização foi alvo de “amplo debate com os segmentos sociais mais diretamente afetados pela norma, a fim de aprimorar as propostas de atos normativos e de alcançar maior nível de convergência”. O assunto foi tema de 3 consultas públicas, em 2017 e 2018.

O BC também afirmou que “haverá prazo adequado para ajustes nos processos e rotinas das instituições financeiras, garantindo um processo de transição suave e eficiente”.

A nova padronização contábil dos bancos entra em vigor em 1º de janeiro de 2025 e consta na Resolução nº 4.966 do CMN, aprovada e publicada nesta 5ª feita (25.nov.2021).

Fonte: Poder 360

 

Pix completa um ano com nova funcionalidade de devolução

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No aniversário de um ano, o Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), ganha nova funcionalidade. Entra em vigor hoje (16) o Mecanismo Especial de Devolução, que agilizará o ressarcimento ao usuário vítima de fraude ou de falha operacional das instituições financeiras.

O mecanismo está regulamentado por uma resolução editada pelo BC em junho. Desde então, as instituições financeiras estavam se adaptando aos procedimentos.

Até agora, em uma eventual fraude ou falha operacional, as instituições envolvidas precisavam estabelecer procedimentos operacionais bilaterais para devolver o dinheiro. Segundo o BC, isso dificultava o processo e aumentava o tempo necessário para que o caso fosse analisado e finalizado. Com o Mecanismo Especial de Devolução, as regras e os procedimentos serão padronizados.

Outras novidades para o Pix virão em breve. A partir do dia 29 estarão disponíveis o Pix Saque e o Pix Troco, que permitem o saque em espécie e a obtenção de troco em estabelecimentos comerciais e outros lugares de circulação pública.

No Pix Saque, o cliente poderá fazer saques em qualquer ponto que ofertar o serviço, como comércios e caixas eletrônicos, tanto em terminais compartilhados quanto da própria instituição financeira. Nessa modalidade, o correntista apontará a câmera do celular para um código QR (versão avançada do código de barras), fará um Pix para o estabelecimento ou para a instituição financeira e retirará o dinheiro na boca do caixa.

O Pix Troco permite o saque durante o pagamento de uma compra. O cliente fará um Pix equivalente à soma da compra e do saque e receberá a diferença como troco em espécie. O extrato do cliente especificará a parcela destinada à compra e a quantia sacada como troco.

Open banking

Ainda neste trimestre, o BC pretende estender o iniciador de pagamentos ao Pix. Por meio dessa ferramenta, existente para pagamentos por redes sociais e por aplicativos de compras e de mensagens, o cliente recebe um link com os dados da transação e confirma o pagamento.

Atualmente, o iniciador de pagamentos existe para compras com cartões de crédito e de débito. O BC pretende ampliar a ferramenta para o Pix, o que só será possível por causa da terceira fase do open banking (compartilhamento de dados entre instituições financeiras), que entrou em vigor no fim de outubro.

Com a troca de informações, o cliente poderá fazer transações Pix sem abrir o aplicativo da instituição financeira, como ocorre hoje. O usuário apenas clicará no link e informa a senha ou a biometria da conta corrente para concluir a transação. Tudo sem sair do site de compras, do aplicativo de entregas ou da rede social.

Estatísticas

Até o fim de outubro, segundo os dados mais recentes do BC, o Pix tinha 348,1 milhões de chaves cadastradas por 112,65 milhões de usuários. Desse total, 105,24 milhões são pessoas físicas e 7,41, pessoas jurídicas. Cada pessoa física pode cadastrar até cinco chaves Pix e cada pessoa jurídica, até 20. As chaves podem ser distribuídas em um ou mais bancos.

Em um ano de funcionamento, o volume de transações pelo Pix deu um salto. Em outubro, o sistema de pagamentos instantâneos movimentou R$ 502 bilhões, contra R$ 25,1 bilhões liquidados em novembro do ano passado. Segundo o Banco Central, 75% das transações do Pix em outubro ocorreram entre pessoas físicas, contra 87% no primeiro mês de funcionamento. Os pagamentos de pessoa física para empresa saltaram de 5% para 16% no mesmo período.

Empresas e governo

O aumento nos pagamentos a empresas decorre de funcionalidades adicionadas ao longo deste ano para estimular o recebimento de Pix por empresas e prestadores de serviço. Em maio, começou a funcionar o Pix Cobrança, que substitui o boleto bancário e permite o pagamento instantâneo por meio de um código QR (versão avançada do código de barras) fotografado com a câmera do celular.

Em julho, começou a ser ofertado o Pix Agendado, que permite o agendamento de cobranças, com a definição de uma data futura para a transação. Em setembro, o oferecimento da funcionalidade por todas as instituições financeiras passou a ser obrigatório.

As transações entre pessoas físicas e o governo aumentaram de R$ 2,25 milhões em novembro de 2020 para R$ 409,83 milhões em outubro deste ano. Apesar de pequenas em relação ao total movimentado, essas operações estão subindo graças a medidas como o pagamento de alguns tributos por grandes, micro e pequenas empresas e à quitação de taxas federais por meio do Pix.

Segurança

O Pix completa um ano em meio a preocupações com a segurança do sistema. Por causa do aumento de sequestros-relâmpago e de fraudes relacionadas ao Pix, o BC limitou, em outubro, as transferências a R$ 1 mil entre as 20h e as 6h. Medidas adicionais de segurança foram adotadas, como o bloqueio, por até 72 horas, do recebimento de recursos por pessoas físicas em caso de suspeita de fraude.

Em setembro, ocorreu o incidente mais sério com o Pix registrado até agora. Uma brecha de segurança no Banco Estadual de Sergipe permitiu o vazamento de 395 mil chaves Pix do tipo telefone. Na ocasião, não foram expostos dados sensíveis, como senhas, valores movimentados e saldos nas contas, mas os números de telefone de clientes capturados por pessoas de fora da instituição, que foi punida pelo BC.

Se casos semelhantes ocorrerem, as próximas punições poderão ser mais duras. No fim da semana passada, o BC acelerou as notificações às instituições financeiras que violarem os regulamentos do Pix e diminuiu as situações em que as multas serão isentas.

Fonte: IstoÉ Dinheiro