Banco do Brasil deve pagar 11,8% em dividendos em 2023, diz XP

Publicado em: 08/12/2022

Estimativas da XP Investimentos indicam que o dividend yield (DY) – que mensura a quantidade de proventos pagos pelo valor da ação – do Banco do Brasil (BBAS3) deve ser de 11,8% no ano de 2023.

Com isso, entre os bancos analisados pela XP, o Banco do Brasil possui os maiores dividendos projetados para 2023, ficando à frente do Banrisul (BRSR6), com o segundo maior DY projetado, em 10%.

Atualmente, considerando os proventos pagos nos últimos 12 meses, as ações do Banco do Brasil somam yield de 11,4%, conforme dados do Status Invest. Isso porque foram R$ 4 pagos por ação ordinária, ou BBAS3, no período.

BBAS3 tem recomendação de compra da XP

Os analistas da XP mantêm visão positiva para os papéis do banco, com preço-alvo de R$ 57 por ação. Atualmente, os papéis são negociados na casa dos R$ 35. O último parecer da casa sobre a empresa se deu após a divulgação do balanço referente ao terceiro trimestre deste ano.

O Banco teve R$ 8,36 bilhões de lucro líquido recorrente, acima do que era esperado pela XP. Além disso, teve uma melhor Margem financeira Bruta (NII), em R$ 19,55 bilhões. “Os resultados positivos do Banco do Brasil no 3T22 foram beneficiados, principalmente, por um robusto incremento em sua Margem financeira Bruta (NII), que se deve principalmente ao robusto crescimento de sua carteira de crédito, à reprecificação de suas operações de crédito nos últimos trimestres e aos melhores resultados de sua tesouraria”, diz a XP.

A XP também aponta que a carteira de crédito do Banco do Brasil cresceu 19% na base anual, sendo beneficiada “principalmente pelo robusto crescimento das operações de crédito Corporate e Agronegócios nos últimos doze meses”.

Apesar disso, como consequência da maior inadimplência no período, as provisões do banco aumentaram para R$ 4,5 bilhões. Mesmo assim, o lucro foi de cerca de R$ 8,4 bilhões e o Retorno Sobre Patrimônio Médio (ROAE) ficou acima do esperado, em 21,8%.

Os analistas também destacaram que o banco revisou suas estimativas para 2022. O guidance do Banco do Brasil, após a atualização, implicaria em um lucro de R$ 7,7 bilhões a R$ 9,7 bilhões no próximo trimestre.

Fonte: Suno Research

 

Banco do Brasil: o que esperar para ação com o novo governo em 2023?

Publicado em: 02/12/2022

Nos últimos trimestres, o Banco do Brasil (BBAS3) chegou a apresentar lucros recordes. Além disso, as ações do BB ainda estão em nível acima do registrado no começo deste ano. No entanto, os investidores seguem atentos às possíveis consequências da entrada do novo governo, juntamente com as perspectivas para o Banco do Brasil em 2023.

Fundado em 1808, o Banco do Brasil tem o propósito de “ser próximo e relevante na vida das pessoas em todos os momentos”. Há mais de 200 anos, existiam somente três bancos emissores no mundo quando o então príncipe-regente D. João VI, recém-chegado à colônia – obrigado a deixar Portugal, invadido pelas tropas de Napoleão -, decidiu criar o Banco do Brasil.

O Banco do Brasil foi a primeira empresa listada em bolsa de valores do Brasil. O governo federal é o principal acionista do banco, detendo 50,00000011% do total de ações.

BB registrou lucro recorde neste ano

Nos nove primeiro meses deste ano, o Banco do Brasil reportou um lucro líquido de R$ 22,8 bilhões, o que representa um valor recorde. Somente no terceiro trimestre, o BB registrou lucro líquido ajustado de R$ 8,4 bilhões. Isso equivale a um aumento de 62,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em nota, o Banco do Brasil alegou que o resultado obtido “é reflexo de alavancas que alicerçam a sustentabilidade do seu retorno no longo prazo:

  • o crescimento da carteira de crédito com mix que apresenta um melhor retorno ajustado ao risco;
  • a continuidade da diversificação na linha de serviços, que começa a refletir a monetização de novos modelos de negócios;
  • a disciplina constante na gestão de custos; e a sólida posição de capital”.

Os resultados do Banco do Brasil no 3T22 ficaram acima do previsto pelo mercado. Os analistas do BTG Pactual, por exemplo, afirmaram que a instituição reportou “um lucro surpreendente”.

Após a divulgação do balanço trimestral, o BTG Pactual apresentou recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 50, no relatório que argumentava por que vale a pena investir no Banco do Brasil,.

A XP Investimentos também apresentou recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço justo de R$ 57,00.

A mudança de governo e o BB

Com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, os investidores vêm observando as possíveis consequências do novo governo sobre o Banco do Brasil. Em alguns discursos, o petista indicou que planeja retomar a função social da instituição, com foco em realizar políticas públicas.

Em declaração feita no início de novembro, Lula chegou a desconsiderar a privatização do Banco do Brasil. Segundo ele, “as empresas públicas brasileiras voltarão a ser respeitadas”.

O presidente eleito ainda declarou que “muitas coisas que são consideras como gastos nesse país temos que passar a considerar como investimento”.

Ao Suno Notícias, os analistas da Terra Investimentos, Régis Chinchila e Luis Novaes, afirmam que os dois principais pontos de atenção que preocupam os investidores são o modelo de gestão a ser adotado e a decisão de remunerar os acionistas do Banco do Brasil.

“O governo eleito possui um posicionamento diferente em relação aos dois últimos presidentes sobre as estatais: mais importante do que os resultados, está a função social desempenhada pela companhia, e isso significa que a rentabilidade do banco não está à frente da capacidade de fornecer crédito para setores em desenvolvimento da economia”, comentam.

A equipe de análise observa que o segundo ponto “seria a distribuição dos resultados”. E completam: “O governo eleito deve dar preferência ao reinvestimento dos lucros e limitar os dividendos aos acionistas, pois a distribuição é vista como subaproveitamento do capital”.

Crédito subsidiado por bancos públicos

Durante o governo de Dilma Rousseff, foi observado um alto volume de crédito subsidiado por bancos públicos.

No caso do futuro governo de Lula, a equipe de análise da Terra Investimentos lembra que, durante a campanha eleitoral, o petista afirmou que o vê o Banco do Brasil como um impulsionador de crescimento: “Portanto, o mercado deve imaginar que o banco seguirá essa linha”.

Ele acrescenta: “Talvez o método utilizado não acarrete os mesmos problemas das gestões anteriores, ou sejam parcialmente compensados pelos frutos da gestão atual. De fato, esse é um dos pontos de atenção dos investidores que avaliam o banco.”

O especialista em renda variável da SVN Investimentos, Pedro Queiroz, afirma ao Suno Notícias que “hoje, quando olhamos para o Banco do Brasil, não é uma racionalidade no processo [subsidiar taxas]”.

Ele entende que isso acaba não sendo um risco somente para o Banco do Brasil, apesar de ganhar um market share em um primeiro momento: “Mas é um tipo de crédito que não traz retorno para o banco, e pode trazer certo risco.”

Queiroz afirma ainda que essa possibilidade pode complicar todo o setor, e que outros bancos não conseguiriam competir com o BB subsidiando taxas.

Possíveis impactos nas ações e dividendos do Banco do Brasil

Ao serem questionados sobre possíveis impactos nas ações e dividendos do BB — em função de dúvidas sobre o novo governo e o banco —, a equipe de análise da Terra Investimentos acredita que os próximos trimestres devem ser favoráveis para o BB, “em decorrência ainda dos frutos da atual estratégia”.

Apesar disso, os analistas ressaltam que “os dividendos derivam dos resultados recentes do banco, e esses refletem o modelo de gestão adotado no governo Temer e mantido pelo governo Bolsonaro”.

“Caso haja uma mudança de foco do banco, a rentabilidade deve cair, afetando as ações e dividendos”, ponderam.

Queiroz, da SVN Investimentos, considera que pode existir algum risco. Diz que o carrego de dividendos está impactado para o Banco do Brasil — e principalmente para a Petrobras (PETR4), em virtude da política de capex que se deseja implementar.

Apesar disso, o especialista comenta que, sobre o BB, “é importante avaliar como vai ser essa gestão, e como vai impactar a empresa”.

Logo após a eleição de Lula no segundo turno, o Goldman Sachs atualizou suas estimativas para o BB. Os analistas argumentam que pode existir maior incerteza para a empresa até que haja definição sobre o futuro das políticas públicas.

De qualquer modo, eles não esperam impacto do resultado eleitoral no curto prazo. O Goldman Sachs manteve recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 46.

Em vídeo recente sobre as perspectivas de dividendos para o Banco do Brasil em 2023, o fundador do grupo Suno, Tiago Reis, traçou alguns cenários. Inicialmente, entre o governo Bolsonaro e o governo Lula, ele acredita que os dividendos do Banco do Brasil podem estar na casa de 11-13%.

Como investir em ações do Banco do Brasil?

Quem deseja investir no Banco do Brasil, por meio da compra de ações do banco, ou de outras empresas listadas na bolsa de valores brasileira, precisa abrir conta em uma corretora de valores.

Após essa abertura, será necessário transferir dinheiro para a conta. Por meio destas quantias, a pessoa terá como adquirir os ativos.

O passo seguinte será enviar a ordem de compra das ações do BB. As ações ordinárias do Banco do Brasil são negociadas pelo código BBAS3.

As ações são separadas em dois tipos de lotes: o lote padrão e o lote fracionado. O lote padrão representa um número mínimo de ativos que pode ser comprado. Um lote padrão tem 100 ações.

Já o lote fracionado permite a compra de números menores de ações, entre 1 e 99. Com isso, para adquirir um total menor de ativos, basta inserir a letra F no final do código (BBAS3F, por exemplo, para o Banco do Brasil), com o número de papéis desejado.

Fonte: Suno Research

 

Itaú troca Banco do Brasil por estatal mais barata e rentável; veja carteira

Publicado em: 09/10/2022

O Itaú BBA trocou as ações do Banco do Brasil (BBAS3) pela Sabesp (SBSP3), empresa de saneamento de São Paulo, mostra relatório enviado a clientes nesta semana.

Apesar dos analistas Victor Nadal e Paulo Folha ainda gostarem de BB, que segue como o banco favorito do BBA, “preferimos não ter exposição à tese devido ao momento volátil de mercado”.

O Banco do Brasil, que disparou no pregão da última segunda, caiu com força na sessão desta terça-feira (-5,38%).

Já a Sabesp, segundo a dupla, parece uma tese interessante em termos de valuation, tanto sob o prisma de múltiplos quanto de potencial de valorização.

O BBA vê a ação negociada a 4,6x o EV/Ebitda (valor da empresa sobre resultado operacional) para o final de 2023, ante uma média dos últimos três anos em 6,0x – o que representa um potencial de valorização de mais de 30%.

A Sabesp é considerada uma das maiores empresas de saneamento do mundo em população atendida. São 28,4 milhões de pessoas abastecidas com água e 25,2 milhões de pessoas com coleta de esgotos.

É responsável por cerca de 30% do investimento em saneamento básico feito no Brasil. Para o período de 2022 a 2026, a companhia planeja investir aproximadamente R$ 23,8 bilhões.

Fonte: Money Times

 

BB Investimentos projeta alta acima de 20% para ações de BRMalls e Multiplan

Publicado em: 26/09/2022

O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) elevou os preços-alvo esperado para 2023 de BRMalls e Multiplan, mantendo a recomendação de compra para ambos os ativos. Para BRMalls, a projeção saiu de R$ 9,50 para R$ 10,80 por ação, enquanto o valor para Multiplan passou de R$ 30,30 para R$ 30,90 — avanços de 22,9% e 29% sobre a cotação atual, respectivamente.

Segundo o banco, a revisão leva em conta os resultados do segundo trimestre de 2022 e atualizações sobre as premissas macroeconômicas. “Apesar da nossa preferência no setor por Multiplan, em virtude do seu histórico de execução superior, entendemos que ambas as companhias encontram-se com potencial de valorização interessante, o que torna o preço-corrente atrativo”, afirma a analista Georgia Jorge, que assina o relatório.

Ela afirma que as perspectivas do BB-BI para o setor de shoppings são positivas. “Entendemos que, assim como as companhias do setor varejista, as empresas de shopping devem se beneficiar da desaceleração da inflação no segundo semestre, o que vem contribuindo para elevar a confiança do consumidor e colocar ambos os setores no radar dos investidores desde o início deste semestre”, acrescenta.

Por outro lado, a analista diz que novas surpresas inflacionárias podem voltar a pressionar o desempenho das companhias, em especial o da BRMalls, dada a sua maior exposição a classes sociais com menor poder aquisitivo.

Ainda segundo banco, embora o destaque no primeiro semestre tenha sido Multiplan, com alta de 27% ante queda de 5% de BRMalls, diante de uma execução mais acertada e melhores indicadores operacionais, a BRMalls vem apresentando performance superior desde o início do segundo semestre. Esse quadro é reflexo da entrega de fortes resultados referentes ao segundo trimestre e maior controle da inadimplência.

Fonte: Valor Investe

 

Banco do Brasil tem o maior número de investidores pessoa física da B3

Publicado em: 19/09/2022

A B3 (B3SA3) divulgou um levantamento sobre o número de pessoas que investem em ações à vista na Bolsa brasileira. A empresa campeã em investidores pessoas físicas foi o Banco do Brasil (BBAS3).

Veja quais são as 10 empresas com mais acionistas PF:

  • Banco do Brasil (BBAS3);
  • Bradesco (BBDC4);
  • Itaúsa (ITSA4);
  • Magazine Luiza (MGLU3);
  • Oi (OIBR3);
  • Petrobras (PETR4);
  • Sanepar (SAPR11);
  • Taesa (TAEE11);
  • Vale (VALE3);
  • Via (VIIA3).

Segundo o levantamento da B3, houve um crescimento de 15% no segundo trimestre de 2022 sobre o mesmo período do ano passado. De acordo com a pesquisa de B3, o total de CPFs registrados era de 2,8 milhões no 2T21 e passou para 3,2 milhões neste ano.

Mesmo com o aumento no número de investidores, a análise indica uma baixa de 25% no valor em custódia: a posição total dos investidores foi de R$ 436 bilhões para R$ 328 bilhões.

Houve uma diminuição de 61% no saldo mediano em custódia, na comparação anual. O saldo mediano passou de R$ 7,5 mil para R$ 2,9 mil. Segundo a B3, o aumento no número de investidores acompanhado da queda do saldo mediano “mostra a força e o avanço da democratização do mercado de capitais nos últimos anos”.

Fonte: Suno Research

 

Saiba a melhor hora para trocar Banco do Brasil por BB Seguridade e vice-versa

Publicado em: 11/08/2022

Os resultados trimestrais divulgados pela BB Seguridade (BBSE3) na manhã desta segunda-feira (8 de agosto) são bem recebidos pelo mercado. As ações avançavam 3,44% por volta das 14h25, dando gás à performance do acumulado do ano, que já avança 48%.

Os papéis da controladora Banco do Brasil (BBAS3) não ficam muito atrás. Apesar de uma valorização menor, a estatal ainda acumula ganhos de 41% em 2022.

Em momentos como esse, dúvidas sobre qual ação oferece mais oportunidade podem surgir no mercado. Entre os dois nomes, qual escolher? E, mais importante: é possível saber a melhor hora de trocar os papéis?

Segundo o Itaú BBA, a performance relativa entre o Banco do Brasil e sua seguradora pode ser explicada em grande parte pelas mudanças de risco do Brasil.

Relação com risco-país

Em relatório publicado no fim de julho, os analistas Pedro Leduc, William Barranjard e Mateus Raffaelli explicam que, em períodos de aumento de risco no país, as ações das duas empresas caem, mas o Banco do Brasil cai mais do que o BB Seguridade. No cenário reverso, de redução de risco, o Banco do Brasil claramente sai na frente, completam.

De acordo com Leduc, Barranjard e Raffaelli, alguns fatores explicam essa dinâmica. Um deles é o custo do patrimônio líquido. O BBA lembra que a tese do Banco do Brasil tem mais tempo que a de BB Seguridade. Por isso, um risco-país maior deve diminuir o valor justo do Banco do Brasil em menor grau do que para BB Seguridade.

“Todo movimento +100 pontos-base no custo do patrimônio líquido muda o valor justo do Banco do Brasil em -5% e da BB Seguridade em -9%”, destaca.

O risco-país também influencia os dois papéis porque reflete a percepção dos investidores sobre o cenário fiscal brasileiro, acrescenta o BBA.

“Nos ciclos políticos anteriores, especialmente quando o espaço para a expansão fiscal era mais limitado, bancos estatais eram usados como ferramentas expansionistas no Brasil. A estratégia não acabou bem para suas lucratividades e balanços”, comentam os analistas.

O BBA diz que, embora a governança do Banco do Brasil esteja mais forte hoje em dia, a história do passado “continua viva”, principalmente agora, às vésperas das eleições.

“Essa memória pode estar levando os mercados a pensar que, quanto pior o cenário fiscal, o mais provável é que bancos controlados pelo governo sejam usados como combustível para crescimento orientado pelo crédito“, afirmam Leduc, Barranjard e Raffaelli.

Os analistas destacam que aumentar o crédito traria mais prêmios para a BB Seguridade no curto prazo, mas sem o risco de crédito.

O BBA tem uma visão construtiva para as duas companhias, embora veja maior potencial de alta para o Banco do Brasil nos níveis atuais.

Fonte: Money Times

Ações: BB amplia lista sugerida do “mix doméstico” e limita commodities

Publicado em: 04/08/2022

O BB Investimentos realizou uma única mudança em sua carteira fundamentalista de ações para agosto. Incorporando uma “ligeira” acomodação de pesos entre os setores e já tendo capturado a “parcela mais relevante dos resultados” com a alta dos preços das commodities, o BB decidiu excluir os papéis da Suzano (SUZB3).

No lugar, foram incluídas as ações da Lojas Renner (LREN3) para elevar o peso do “mix doméstico” no portfólio.

Com isso, o peso relativo de commodities na carteira passa a ser de 20%, agora só com Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3), as maiores pagadoras de dividendos da Bolsa. A parcela do “mix doméstico” aumentou para 40%. Além de Renner, compõem a carteira Hypera (HYPE3), Localiza (RENT3) e Multiplan (MULT3). Segundo o BB, esses quatro nomes têm volatilidade mais controlada em relação aos pares.

A carteira para agosto segue com 10% direcionados ao setor de utilidades básicas, que é mais defensivo, via Alupar (ALUP11). Os 30% restantes são formados por bancos: ABC Brasil (ABCB4), BTG Pactual (BPAC11) e Itaú Unibanco (ITUB4).

Bolsa barata

A carteira do BB acumulou uma valorização de 6,51% em julho, superando a performance do Ibovespa no mesmo período. O índice de referência encerrou o mês com ganhos de 4,69%.

O BB destaca que, sob múltiplas métricas, a Bolsa brasileira ainda está barata.

De acordo com a instituição, a relação preço-lucro do Ibovespa segue “muito abaixo” do intervalo de dois desvios-padrão em relação à sua média histórica de longo prazo.

Atualmente, o patamar de desconto do Ibovespa supera ao nível registrado em março de 2020, início da pandemia de Covid-19.

Além disso, a instituição acredita que os próximos meses devem ser de destaque para o mercado local.

“Enxergamos, para os próximos meses, que mesmo com os desafios trazidos pelo contexto global, o Brasil ganha uma posição de destaque para capturar uma parcela relevante da alocação de portfólios globais direcionados à América Latina e demais mercados emergentes”, afirma.

Fonte: Money Times

 

Com menor inadimplência entre bancões, BB tem sido injustiçado pelo mercado?

Publicado em: 15/07/2022

Quem analisa os balanços do Banco do Brasil pode facilmente chegar à conclusão de que a instituição bancária mais antiga do país é uma bela empresa para ter na carteira de ações em tempos de crise.

Explica-se: a maior parte do crédito concedido pelo banco vai parar no bolso de clientes de baixo risco, que dificilmente vão dar um calote na instituição.

Entre eles, destacam-se dois grupos:

– os produtores rurais, que representam 30% da carteira de crédito do BB e fazem parte de um dos setores mais pujantes e resilientes da economia brasileira.

– os servidores públicos, que contam com empregos estáveis e têm uma renda “garantida” para recorrer ao crédito consignado, que equivale a três quartos do crédito concedido pelo banco aos consumidores.

Não por acaso, o BB é, entre os maiores bancos listados na Bolsa (ao lado de Itaú, Bradesco e Santander), o que tem a menor taxa de inadimplência.
No balanço mais recente, referente ao primeiro trimestre, só 1,89% da carteira de crédito do banco contava com atrasos no pagamento superiores a 90 dias, enquanto a média do mercado, de acordo com dados do Banco Central, é de 2,50%.

Para o setor bancário em geral, o ano de 2022 tem sido de preocupação. Com a inflação corroendo a renda das pessoas e os juros mais altos, espera-se que os calotes aumentem – o que já tem sido percebido com mais clareza desde o início do ano.

O BB, então, com uma carteira de crédito mais “protegida”, seria uma opção interessante para o investidor que está em busca de segurança.

Seria. Não fosse por um detalhe: 2022 é também ano de eleição. E o BB, como se sabe, é um banco público, que tem o governo federal como controlador e, a qualquer momento, pode ser alvo de interferências movidas por questões políticas.

É por isso que a ação do BB tem sido negociada na Bolsa com um desconto maior em comparação aos três grandes bancos. Se o risco é alto, o ativo vai se tornando barato.

Existem diferentes maneiras de comparar os preços de ações do mesmo setor para tentar identificar quais estão baratas ou caras. São os chamados múltiplos.

Entre os especialistas entrevistados pela Agência TradeMap, múltiplo preferido para falar de Banco do Brasil é o que divide o preço da ação pelo valor patrimonial — conhecido pela sigla P/VPA.

O valor patrimonial é basicamente o patrimônio líquido da empresa dividido pelo número de ações existentes. Assim, chega-se ao que seria o valor justo de cada ação.

Se, na prática, a ação estiver sendo negociada a um valor menor, é um indício de que está barata. Se estiver cotada a um valor maior, pode estar cara. Mas claro: não se trata de uma verdade absoluta. É apenas um ponto de partida para fazer uma avaliação.

Por esse parâmetro, o BB é o único que está sendo negociado a um preço inferior.

Com base nos dados de patrimônio do banco apresentados no balanço do primeiro trimestre, a ação do BB está sendo cotada a 62% do valor patrimonial, de acordo com números disponíveis na plataforma do TradeMap.

Já as ações dos dois maiores bancos privados – Bradesco e Itaú Unibanco – estão, em tese, caras. O primeiro é negociado a um preço 7% acima do valor patrimonial, enquanto o segundo está com uma cotação 27% superior.

O Santander é o único que está praticamente “empatado”, com um preço para a ação que representa 98% do valor patrimonial.

Para os especialistas, o preço mais baixo para o BB é explicado pelo risco político ligado às eleições.

“As perspectivas para o negócio do BB são boas e até melhores do que para demais bancos e há uma melhora no ambiente competitivo, com um cenário mais difícil para as fintechs, mas o desconto na ação incorpora um receio com a governança”, afirma o analista Pedro Gonzaga, sócio da Mantaro Capital, à Agência TradeMap.

Segundo ele, há um temor de que, no próximo governo, haja algum tipo de “desmonte” em relação ao que tem sido feito no banco, com possíveis mudanças na Lei das Estatais, legislação que garante uma maior “blindagem” para as empresas públicas em relação a eventuais interferências políticas.

Se houver uma mudança de governo, com o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao poder, por exemplo, o mercado teme que a política de crédito do banco seja alterada e os bons resultados de hoje se percam.

Vale ressaltar, porém, que o risco político em torno do BB não está relacionado apenas uma possível mudança de governo.

Mesmo o governo atual, que tem uma equipe econômica com viés mais liberal, tem apresentado comportamentos de ingerência política nas estatais, como nos casos recentes de troca de comando da Petrobras e inclusive no próprio BB.

Em 2021, um plano de fechamento de agências do banco em alguns municípios gerou desgaste político entre parlamentares e o presidente Jair Bolsonaro, que resultou na saída do então presidente da instituição financeira, André Brandão.

“André Brandão era um executivo que estava tentando implementar um caminho para a eficiência, com redução de agências, mas isso foi travado. Uma empresa pública fica refém desse tipo de coisa”, afirma Guilherme Tiglia, sócio e analista da Nord Research, também em entrevista à Agência TradeMap.

Além disso, a própria Lei das Estatais, aprovada no governo de Michel Temer, foi colocada em discussão no Congresso após os episódios envolvendo os reajustes de preços na Petrobras, para uma possível revisão, mas depois não avançou. “Sempre ficamos com o pé atrás em relação às estatais, principalmente depois dos episódios com a Petrobras”, diz o sócio da Nord.

Tanto Gozaga, da Mantaro, quanto Tiglia, da Nord, tinham investimentos em BB há pouco tempo, mas decidiram zerar a posição justamente por causa do risco político.

“A empresa oferece um prêmio magro em comparação ao risco associado à estatal”, avalia o sócio da Mantaro Capital. “E o BB não é o banco mais eficiente. O Itaú tem um ROE (retorno sobre capital) mais elevado e é um player de mais qualidade”, compara o sócio da Nord.

Mas não se trata de uma visão unânime. Os analistas do BTG Pactual, por exemplo, acreditam que a ação do BB está “inquestionavelmente barata” e recomendam a compra do papel.

Em relatório publicado em maio, o BTG revisou o preço-alvo da ação do BB para R$ 51, de R$ 46. Na terça-feira (12), a ação fechou negociada a R$ 33.

Para o BTG, a situação atual do BB é “muito melhor em relação às ‘crises’ anteriores”, inclusive a de 2015, durante o governo de Dilma Rousseff. A análise do BTG é que o banco estatal cresceu menos que seus pares nos últimos cinco anos, seu capital principal é maior e sua carteira de crédito tem menor perfil de risco, com mais participação de crédito ao agronegócio em vez de crédito ao consumidor sem garantia.

Em 2015, porém, o Banco do Brasil estava mais exposto a empréstimos corporativos, principalmente algumas empresas de construção civil que foram apanhadas pela operação Lava Jato. “Como o BB estava muito exposto a esse setor e tinha garantias piores que outros credores, as provisões aceleraram e pressionaram os resultados”, explica o BTG.

A recomendação de compra do BTG é acompanhada pela maioria do mercado. Das 14 casas consultadas pela Refinitiv e apresentadas na plataforma do TradeMap, 13 recomendam a compra do papel e apenas uma tem uma visão neutra em relação à ação.

As estimativas de preço-alvo apontam para uma mediana de R$ 47, valorização potencial de 42,81% em relação ao patamar atual.

Fonte: Trademap

BB é condenado por coagir advogados a desistir de ações sob pena de demissão

Publicado em: 16/06/2022

O Banco do Brasil S.A. terá de pagar indenização de R$ 500 mil por dano moral coletivo por ter coagido empregados a desistir de ações trabalhistas ajuizadas individualmente ou por meio do sindicato. A decisão é da Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que considerou que a conduta da empresa desprezou a ordem constitucional e as regras trabalhistas.

De acordo com a denúncia apresentada ao Ministério Público do Trabalho (MPT), em novembro de 2009, o banco, por meio do seu diretor jurídico, teria coagido empregados, sobretudo advogados, para que desistissem das ações, sob ameaça de demissão ou perda de comissão. Na ação civil pública, o MPT pediu a condenação da empresa ao pagamento de indenização de R$ 5 milhões por dano moral coletivo, com o argumento de que o dano dizia respeito a toda a toda a categoria e à própria sociedade, pois violaria a ordem social.

Número restrito

O banco, em sua defesa, disse que o MPT havia embasado o alegado direito coletivo num número restrito de empregados, integrantes do seu quadro jurídico, que supostamente teriam sofrido dano “decorrente de razões diversas, sem origem comum”.

Parcela específica

A tese de lesão à coletividade foi acolhida pelo juízo da 12ª Vara do Trabalho de Brasília, que fixou a indenização em R$ 500 mil. Contudo, a decisão foi reformada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO), que não viu na conduta do banco ato atentatório à coletividade. “Os atos supostamente imputados ao banco foram dirigidos a uma parcela específica de funcionários, qual seja, a dos advogados”, registrou o TRT.

Desrespeito à liberdade

No exame do recurso do MPT pela Primeira Turma, prevaleceu o voto do relator, ministro Hugo Scheuermann, pelo restabelecimento da sentença. O relator acentuou que a conduta do banco não atingiu apenas a esfera individual dos trabalhadores afetados, mas causou, também, intolerável desrespeito à liberdade de ação e de associação dos trabalhadores, o que afeta toda a coletividade.

Processo: Ag-RRAg-32-82.2011.5.10.0012

Fonte: Rota Jurídica

Banco do Brasil está “inquestionavelmente barato”, argumenta BTG

Publicado em: 27/05/2022

Os múltiplos do Banco do Brasil indicam que o papel está mais barato do que em 2015 – no pior momento do governo Dilma Rousseff – sendo que a instituição se encontra ainda mais robusta, dizem os analistas do BTG Pactual. Numa revisão de projeções para o banco estatal, a equipe coordenada por Eduardo Rosman acredita que o BB vai entregar os R$ 26 bilhões colocados como guidance para o lucro líquido de 2022. No ano passado, o lucro foi de R$ 21 bilhões.

Isso significaria um papel negociado a 3,9x o preço/lucro do ano, com 10,2% de dividend yield – “muito barato para ignorar”, considera o BTG. O banco está numa posição muito melhor do que em 2015, comparam, quando negociava a 0,45x o valor contábil por ação, hoje a 0,67x. Naquela época o banco tinha crescido muito mais que seus pares privados, às custas de rentabilidade, como mostrava a redução de ROE.

Já nos últimos cinco anos, o crescimento relativo desacelerou, mantendo um core capital mais alto, com carteira de crédito de menor risco, com mais volume em agro do que em consumo. O Itaú BBA também destacou em relatório uma consistência no crescimento do BB e diz que as projeções para a instituições podem ser corrigidas para cima – confirmando o papel como o favorito do BBA no setor financeiro e elevando o preço-alvo de R$ 42 para 47.

O BTG tem recomendação de compra para a ação do BB, com preço-alvo bem mais otimista, de R$ 51 em 12 meses. Há pouco, a ação valia R$ 38.

Fonte: Pipeline Valor

 

TRF-2 homologa acordo previdenciário de R$ 8,8 bilhões e encerra ações

Publicado em: 24/04/2022

O Centro de Conciliação 100% Digital (C100%) da Justiça Federal da 2ª Região (RJ e ES) homologou acordo que encerra ações previdenciárias, com economia de mais de R$ 5 bilhões aos cofres públicos. O resultado da tratativa põe fim a ações judiciais ajuizadas contra a União há 31 anos por entidades hoje representadas pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

Em 1991, instituições administradoras de 88 fundos de pensão questionaram judicialmente os critérios de atualização monetária de títulos do governo federal, que haviam adquirido compulsoriamente em 1987.

Os papeis criados pelo Decreto-Lei 2.288/1986, haviam sido emitidos para o financiamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento, estabelecido para gerar recursos para o custeio de investimentos de capital na iniciativa privada.

Sem o ajuste firmado entre a Advocacia-Geral da União e a Abrapp, o governo teria uma dívida judicial de R$ 14 bilhões, estabelecidos em sentenças proferidas em 37 processos.

Com a homologação do acordo, os fundos de pensão receberão R$ 8,8 bilhões por meio de precatórios, a serem pagos em parcelas, a partir de 2023, nos termos das Emendas Constitucionais 113 e 114/2021.

O Centro de Conciliação 100% Digital

O C100% é órgão vinculado ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Instituído e regulamentado em março de 2021 pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos da 2ª Região, coordenado pelo desembargador federal Ferreira Neves.

Desde então atua na conciliação de reclamações pré-processuais e processos em grau de recurso em trâmite na segunda instância, bem como em demandas sazonais a serem atendidas em regime de mutirão de toda a 2ª Região, que abrange os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

A inovação permite a tramitação das negociações de conciliação inteiramente pela internet, sem a necessidade de comparecimento presencial de partes e advogados públicos e privados para qualquer ato, incluindo as audiências, que são conduzidas por videoconferência. Com isso, é ampliado o acesso da sociedade ao sistema de conciliação, além de todos os procedimentos se tornarem mais ágeis e simplificados. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-2.

Fonte: Consultor Jurídico

 

BB é o top pick do setor do Itaú BBA, que eleva preço-alvo da ação após resultado

Publicado em: 17/02/2022

O Itaú BBA comentou que os resultados do quarto trimestre de 2021 e o guidance de 2022 divulgados pelo Banco do Brasil (BBAS3) na segunda-feira (14) mostraram números de qualidade de crédito ainda melhores e receitas surpreendentemente fortes.

O banco estatal registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,9 bilhões no quarto trimestre do ano passado, um desempenho 60,5% superior ao reportado no mesmo período de 2020. O consenso do mercado era de um lucro de R$ 4,78 bilhões, segundo os analistas consultados pela Refinitiv. Em 2021, o lucro ajustado foi recorde em R$ 21 bilhões, um crescimento anual de 51,4%. As ações fecharam em forte alta após o resultado.

Os dados levaram o BBA a aumentar suas estimativas e o valor justo para 2022 para a ação do Banco do Brasil de R$ 42 para R$ 44 com um potencial de valorização de 25% em relação ao fechamento da véspera.

O crescimento de 16% do lucro líquido esperado para 2022 é o mais rápido entre os grandes bancos, e o múltiplo de 4 vezes o preço sobre o lucro faz do BB escolha preferencial do Itaú BBA no setor.

O BBA destaca que a grande reação que geralmente recebe quando destaca o BB como top pick é o risco de mudanças, ainda mais em um ano eleitoral.

“Embora este risco não deva ser ignorado, acreditamos que já está precificado. Além disso, o banco entregou ganhos de eficiência e alocação prudente de capital, apesar de várias mudanças de CEO ao longo do últimos anos. Trimestre após trimestre, o desconto maciço de 65% para outros bancos brasileiros torna-se menos justificável pelos fundamentos”, acrescenta o Itaú BBA.

A carteira de crédito defensiva, com alto índice de cobertura (que representa a proporção que a provisão para risco de crédito é capaz de cobrir os créditos inadimplentes) e captação competitiva tornam o BB um “lugar mais seguro” para estar em um cenário macro mais difícil, avaliam. Os analistas destacam ainda que a alocação prudente de capital e eficiência é uma tendência plurianual que provavelmente não deve mudar repentinamente.

Os analistas do BBA têm recomendação outperform também para o Bradesco (BBDC4), com preço-alvo de R$ 27, ou potencial de valorização de 26%, enquanto para Santander Brasil (SANB11) a recomendação é marketperform (desempenho em linha com a média do mercado), com preço-alvo de R$ 39, ou upside de 20%.

Fonte: Infomoney

Ações Banco do Brasil, Itaú e Santander podem render até 40% em 2022

Publicado em: 16/12/2021

A rápida deterioração das perspectivas econômicas para 2022 fez com que a Ágora Investimentos, em parceria com o Bradesco BBI, realizasse uma ampla revisão das estimativas das ações do setor bancário.

Em linhas gerais, as projeções de lucros para 2022 foram cortadas, na média, em 2,7%, e as de 2023 ficaram 3,7% menores. O preço-alvo dos papéis encolheu, na média, 12,6%, pressionado pela elevação do custo de capital (cost of equity) para 15,1%, refletindo a deterioração das condições político-econômicas.

Gustavo Schroden, do Bradesco BBI, e Maria Clara Negrão, da Ágora, que assinam o relatório, afirmam que “a qualidade dos ativos das pessoas físicas e PMEs são os principais riscos e, de acordo com nossa análise estatística, os empréstimos pessoais, de cartão de crédito e PMEs têm a maior correlação com a Selic.”

De qualquer modo, a dupla considera que “todos os pontos negativos parecem estar precificados.” Isto porque, segundo os analistas, “os bancos brasileiros estão negociando a 6,5x P/L, 25% abaixo da média histórica, e 1,1x P/Valor Patrimonial, 24% abaixo da média histórica.”

Veja, a seguir, o que a Ágora e o Bradesco BBI pensam das principais ações do setor bancário listadas na Bolsa.

Itaú Unibanco (ITUB4)
Recomendação: compra
Preço-alvo: R$ 31
Alta potencial (sobre 10/dez): 39,9%
Análise: o Itaú é o papel favorito da Ágora e do Bradesco BBI para 2022, entre os bancos listados na Bolsa. Mesmo assim, os analistas cortaram as estimativas de lucro líquido em 5,2% para 2022, e 7,5% em 2023. A grande exposição do banco a cartões de crédito (13% da carteira) e PMEs (17% da carteira) é o ponto que mais preocupa a dupla.

Banco do Brasil (BBAS3)
Recomendação: neutra
Preço-alvo: R$ 38
Alta potencial (sobre 10/dez): 16,9%
Análise: mesmo com a recomendação neutra, o Banco do Brasil é a segunda favorita da Ágora e do Bradesco BBI. O motivo é a pequena exposição da carteira de crédito a produtos mais arriscados, como os cartões de crédito, empréstimos pessoais (excluindo o crédito consignado) e PMEs.

Santander (SANB11)
Recomendação: neutra
Preço-alvo: R$ 39
Alta potencial (sobre 10/dez): 22%
Análise: a grande exposição da carteira de crédito do Santander a empréstimos pessoais (11% do total da carteira) é o que mais preocupa os analistas.

Fonte: Money Times

 

Ações de bancos digitais, empresas de cartões e fintechs caem até 10%

Publicado em: 15/10/2021

A bolsa brasileira bem que tentou se sustentar em alta, mas a queda generalizada das ações de bancos, fintechs e empresas de meios de pagamento e cartões acabou levando o Ibovespa para o campo negativo no pregão desta segunda-feira, 11 de outubro.

As ações do Inter (BIDI4 e BIDI11) lideraram as baixas do principal índice da B3, com uma queda da ordem de 10%.

Os papéis do banco digital já vinham de um período de forte volatilidade. Mas hoje o movimento de queda foi acompanhado por quase todas as ações do setor financeiro, como você confere a seguir:

  • Banco Pan (BPAN4): -8,07%
  • BTG Pactual (BPAC11): -5,67%
  • Cielo (CIEL3): -4,55%
  • B3 (B3SA3): -3,12%

O movimento no setor financeiro também se reflete nas ações de empresas brasileiras listadas em Nova York, como PagSeguro, Stone e XP — todas com queda expressiva. Mas, afinal, quais as razões para a derrocada?
Surpresa na sexta à noite

Uma mudança na regra colocada em consulta pública na sexta-feira à noite pelo Banco Central ajuda a explicar uma parte do mau humor com as ações do setor no dia 11.

O BC propôs o limite máximo de 0,5% para a tarifa de intercâmbio nas transações com cartões pré-pagos, na linha da restrição que já existe para os cartões de débito.

A proposta também proíbe que os emissores de cartões adotem prazos diferentes para que os lojistas recebam os recursos em compras realizadas pelos dois tipos de pagamento.

“A proposta em pauta tem o objetivo de harmonizar regras, custos e procedimentos associados a instrumentos de pagamento que apresentam grande similaridade sob o ponto de vista do funcionamento do serviço de pagamento prestado”, justificou o BC.

Embora seja potencialmente negativa para o setor (mas boa para o comércio), a limitação tem um efeito mais danoso apenas sobre a PagSeguro, segundo um gestor de fundos.

Não por acaso, a ação da empresa (PAGS) despenca mais de 10% na bolsa de Nova York. Já o BDR negociado aqui na B3 despenca 17,24%.

Juro em alta – fintechs em queda

Outra interpretação para o mau humor do mercado com as ações das novas empresas financeiras tem relação com o movimento de alta de juros já em curso no Brasil e da subida das taxas dos Treasuries, os títulos do tesouro norte-americano.

A avaliação é que juros em alta podem reduzir a velocidade do chamado “financial deepening”, ou seja, a migração dos investidores para produtos com foco em maior retorno e risco fora da prateleira dos grandes bancos. Nesse caso, perdem instituições como XP, BTG Pactual, Inter e Banco Pan.

A tendência de desaceleração, caso se confirme, também afeta a B3, dona da bolsa brasileira, que vem se beneficiando do aumento no número de investidores em ações.

A arena de competição entre bancos e fintechs também parece passar por um ponto de inflexão. Um levantamento feito pelo Bank of America aponta que o gás para que as fintechs sigam avançando na disputa pode estar diminuindo.

Em setembro, as empresas de tecnologia financeira registraram a primeira redução no número mensal de usuários ativos desde janeiro de 2015, com queda de 1,08% na comparação com agosto.

Outro profissional do mercado com quem eu conversei destacou que o BC se prepara para harmonizar as regras entre grandes bancos e fintechs, em especial aquelas que cresceram e se tornaram relevantes do ponto de vista sistêmico.

Todos esses argumentos podem ser verdadeiros, mas vale destacar que as ações dos grandes bancos, como Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11) também fecharam em queda nesta segunda-feira, ainda que com uma intensidade menor.

Para quem acredita que as fintechs seguem favoritas na briga para roubar um espaço dos bancões, a queda recente pode ter aberto uma boa oportunidade de compra.

Fonte: Seu Dinheiro

Analistas veem oportunidades para ações de bancos, mesmo com turbulência

Publicado em: 16/09/2021

Em meio ao cenário de maior volatilidade, principalmente com o noticiário político passando cada vez mais a influenciar o mercado, as ações das companhias negociadas na Bolsa são impactadas, com o aumento do custo de captação delas em um ambiente de maior risco para a economia nacional. Nesse cenário, as ações dos bancos, até a última quinta-feira (9), tiveram forte queda no mês, de 7,4% ante baixa de 4,8% do Ibovespa em igual período, com a piora da crise fiscal e a turbulência política (ainda que tenha diminuído nos últimos dias).

Contudo, os analistas do Bradesco BBI destacaram, em relatório publicado na última sexta-feira (10), ainda estimarem potencial de valorização para Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Banrisul (BRSR6) e Banco Pan (BPAN4) em particular, mesmo depois de aplicar um aumento de 150 pontos-base no risco-país ao custo de capital (COE) das instituições financeiras.

“Como referência, ao aumentar o COE em 150 pontos-base, ainda veríamos 15% de potencial de valorização em nosso preço-alvo para final de 2022 para o Itaú, 27% para o Banco do Brasil, 22% para o Banrisul e 27% para o Banco Pan”, apontam Gustavo Schroden, Otavio Tanganelli e Eric Ito, analistas do banco que assinam o relatório.

Atualmente, as recomendações do BBI para os bancos são as seguintes:

  • ABC Brasil (ABCB4): com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 20, ou potencial de alta de 25% frente o fechamento de segunda-feira;
  • Banco do Brasil (BBAS3): recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 39 ou potencial de alta de 32%;
  • Banco Pan (BPAN4): recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 26, ou upside de 51%;
  • Banrisul (BRSR6): recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 16, ou alta de 32%;
  • BTG Pactual (BPAC11): recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 37, ou potencial de alta de 34%;
  • Itaú (ITUB4): recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 39, ou potencial de alta de 37%;
  • Santander Brasil (SANB11): recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 48, ou upside de 29%.

Além disso, eles apontam que os bancos brasileiros costumam superar o Ibovespa durante períodos de incerteza, ressaltando que, durante o turbulento período eleitoral de 2018, o setor superou o Ibovespa em 12 pontos percentuais.

“Continuamos construtivos nos bancos, embora reconheçamos que o ambiente político e situação fiscal teve uma deterioração. No entanto, ainda vemos a dinâmica de crédito como saudável porque o PIB brasileiro deve continuar em expansão, apesar das revisões para baixo, enquanto os bancos também devem se beneficiar de taxas de juro mais
elevadas. Além disso, os bancos brasileiros costumam ser nomes defensivos durante períodos turbulentos,
especialmente os do setor privado”, apontam.

Em meio à turbulência política (ainda que diminuindo nos últimos pregões), os analistas fizeram um teste de estresse, decidindo testar os níveis de custo de capital para descobrir quais níveis de risco os preços das ações estão refletindo.

“Na verdade, descobrimos que com um aumento de até 200 pontos-base (pbs) em relação ao nosso custo de capital, os bancos brasileiros ainda apresentariam potencial de valorização em relação aos preços atuais de suas ações (alta de 10% em média). No entanto, achamos que seria justo supor que um aumento de 150 pontos-base seria um bom nível de teste de estresse para nossas avaliações, pois isso permitiria ao CDS 10 anos brasileiro atingir cerca de 425 pontos-base, o que se compara a 404 pbs durante o nível mais alto da eleição de 2018 (setembro) e também acima do 385 bps durante a greve dos caminhoneiros no mesmo ano (maio-junho)”, avaliam.

Assim, Schroden, Tanganelli e Ito apontam seguirem construtivos sobre os bancos brasileiros, apesar da maior incerteza. Isso porque ainda esperam a recuperação do crédito no país, embora os bancos também possam se beneficiar de taxas de juros mais altas.

“Além disso, em um cenário de turbulência política mais severa, acreditamos que os bancos de varejo tradicionais estão bem posicionados porque têm balanços sólidos e equipes de gestão experientes que podem ajudar a navegar em tempos adversos. Por fim, notamos que os preços das ações dos bancos geralmente têm sido mais resilientes durante os períodos turbulentos, e até identificamos potencial de valorização de 17% em média com um aumento de 150 bps nos custos de capital”, concluem.

Já após reuniões com os principais nomes de empresas em sua conferência anual para a América Latina, o Credit Suisse comentou as tendências para o setor, também reiterando visão positiva. Os analistas do banco suíço ressaltam que a demanda de crédito continua forte, com o crescimento de créditos para pessoas físicas e para pequenas e médias empresas apresentando boa tendência.

Além disso, a performance de receita líquida de juros dos clientes permanece robusta, impulsionado pelo forte crescimento do credito e melhor portfólio, apesar de alguma compressão do spread (ou diferença entre as taxas que os bancos pagam para captar recursos e a que eles emprestam aos tomadores) em produtos específicos, como folha de pagamento, hipotecas e cheque especial.

Os analistas avaliam que o custo de risco ainda está em níveis baixos e, embora a normalização seja esperada, não há sinais de que isso esteja prestes a acontecer, pelo menos para os bancos do setor privado.

Desse modo, no geral, a equipe mantém a visão mais favorável em relação aos bancos frente às instituições financeiras não bancárias devido ao ciclo de lucros mais forte, com preferência por bancos do setor privado. O Itaú Unibanco permanece como a top pick dos analistas devido as tendências de NII mais fortes em comparação com seus pares, seguido pelo Santander Brasil.

Confira as recomendações do Credit Suisse para os bancos:

  • Banco do Brasil, com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 38, ou potencial de alta 29%;
  • Itaú, com recomendação outperform e preço-alvo de R$ 39, ou upside de 34%;
  • Santander, com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 53, ou potencial de alta de 43%;
  • Bradesco, com recomendação outperform e preço-alvo de R$ 30,91, ou upside de 45%.

O Itaú BBA, por sua vez, revisou o setor de bancos na última segunda-feira (13), reduzindo a recomendação para a ação PN do Bradesco (BBDC4) de outperform (desempenho acima da média do mercado) para market perform (desempenho em linha com o desempenho do mercado). O preço-alvo foi de R$ 31 esperado para 2021 para R$ 25 projetado para o fim de 2022, ou upside de 17% em relação ao fechamento de segunda-feira.

A equipe de análise do BBA aponta que a performance do Bradesco na primeira metade do ano ficou abaixo das expectativas. Enquanto isso, a visão positiva para o nome se baseava na recuperação do cenário macro na segunda metade do ano e em 2022, o que agora está significativamente deteriorado.

“As despesas de baixas provisões (NPLs, na sigla em inglês), que impulsionaram o lucro por ação, não devem se estender por muito tempo. Acreditamos que o impacto adverso dos NPLs do próximo ano no PIB, com inflação substancialmente mais alta, está sendo subestimado”, apontam os analistas.

Assim, eles reduziram as estimativas para 2022 da “primeira à última linha”, para 15% abaixo do consenso, prevendo lucro líquido em R$ 24,5 bilhões.

O Banco do Brasil é o top pick do setor do BBA entre os grandes bancos, destacando que há assimetria para ganhos, expectativas baixas do consenso, enquanto os resultados superaram as projeções nos últimos dois trimestres.

Os analistas do BBA, cabe ressaltar, elevaram a recomendação para BBAS3 no final de agosto, destacando que a ação BBAS3 está negociada a um desconto historicamente alto em relação aos outros bancos brasileiros, o que sugere um alto grau de risco político já embutido, o que significa upside levando em conta qualquer moderação. O preço-alvo é de R$ 37 para 2022, ou upside de 26% em relação ao fechamento da véspera.

Fonte: Infomoney

 

Banco do Brasil tem ações baratas, mas entrega menos que Itaú e Santander

Publicado em: 06/08/2021

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) seguem baratas, mas o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) deixa a desejar, aponta a Ágora Investimentos em relatório de início de cobertura.

“Estamos assumindo cobertura do Banco do Brasil com recomendação neutra, pois sua rentabilidade deve seguir pressionada nos próximos dois anos, embora esteja sendo negociado com um desconto significativo em relação aos seus pares do setor privado”, aponta.

A corretora tem preço-alvo de R$ 39 para os papéis, o que implica potencial de alta de 23%.

Segundo os analistas Gustavo Schroden e Maria Clara Negrão, no momento não existem catalisadores de curto e médio prazo que possam desencadear expansão dos múltiplos para reduzir o desconto em relação aos bancos do setor privado.

“Enquanto o ROE do Banco do Brasil deve atingir em média 13,7% nos próximos dois anos, estimamos ROE médio de 19,2% para o Itaú Unibanco (ITUB4) e Santander Brasil (SANB11) no mesmo período”, argumentam.

A dupla também espera que o resultado da estatal do segundo trimestre, previsto para ser divulgado nesta quarta-feira, tenha uma qualidade mais fraca.

“Embora também esperemos que o banco se beneficie de um melhor mix de produtos e menor custo de risco, destacamos que a qualidade dos lucros deve ser afetada por despesas de contingência durante o ano, impactando negativamente as demais despesas”, pontuam.

Além disso, eles continuam a ver receitas de tarifas sob pressão devido à concorrência e o PIX.

Na visão da corretora, o lucro líquido recorrente deve crescer em uma taxa de crescimento média ponderada (CAGR) estimada no período 2020-2022 de 22%, relativamente em linha com a projeção para o sistema financeiro.

“Estimamos um lucro líquido de R$ 4,8 bilhões vindo do Banco do Brasil, uma ligeira deterioração no trimestre (-2,2%), mas ainda em alta de 45,1% no período, com um ROE de 14,0%”, completam.

Ação descontada: vale o risco?

De acordo com a corretora, o BB está negociando com um desconto considerável em relação aos seus pares do setor privado, a um preço sobre lucro (P/L) de 12 meses de 5x, o que é um desconto de 49% para os pares do setor privado e 25% abaixo da média histórica.

Já o preço sobre valor patrimonial está negociando a 0,7x, 65% abaixo da média dos pares do setor privado e 35% abaixo de sua média histórica.

Apesar disso, Ágora cita alguns pontos negativos do banco, como:

  • crescimento dos empréstimos mais fraco em função do crescimento do PIB;
  • incapacidade de manter o ROE em níveis elevados;
  • interferência do governo, que é o acionista controlador.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil lança fundo de ações ESG com foco no mercado brasileiro

Publicado em: 11/06/2021

Os investimentos com foco na temática ESG ou ASG (Ambiental, Social, Governança) têm ganhado cada vez mais importância no mundo e no mercado financeiro brasileiro. O mais novo produto por aqui é o BB Ações ASG Brasil, fundo de gestão ativa da gestora do Banco do Brasil, a BB DTVM.

O objetivo do novo produto é escolher, no mercado de empresas brasileiras, as comprometidas com critérios ASG. A escolha dos papéis para compor o portfólio é ativa, ou seja, é feita por um time que analisa as empresas e, então, decide quais têm potenciais de ganhos futuro.

Contudo, há dois filtros prévios: só são analisadas as empresas que façam parte da composição do índice S&P/B3 Brasil ESG da B3 e ser signatário do Pacto Global, programa de sustentabilidade corporativa da ONU (Organização das Nações Unidas).

A meta é superar o índice S&P/B3 Brasil ESG (índice de referência) seja pelo posicionamento em setor com cenário favorável, seja por bons fundamentos corporativos das empresas escolhidas.

“Acreditamos que a incorporação de critérios ASG deve impactar muito positivamente o valor que agregamos aos nossos milhões de cotistas. Nosso objetivo com esse lançamento é disponibilizar mais uma alternativa da gestora do banco para diversificação, possibilitando aos investidores a alocação em ações de empresas que adotem boas práticas de sustentabilidade, em setores como varejo, indústria, financeiro, siderurgia, e-commerce, energia, entre outros”, afirma Julio Vezzaro, Diretor Comercial e de Produtos da BB DTVM.

O investimento inicial é de R$ 0,01. O BB Ações ASG Brasil tem taxa de administração de 1% ao ano, com taxa de performance de 20% sobre o que exceder S&P/ B3 Brasil ESG.

“O fundo Ações ASG Brasil vem completar nosso portfólio de fundos com a temática, que já conta com diversos outros produtos. O objetivo é oferecer a todos os nossos investidores o acesso a mercados diferenciados e que estejam em linha com o que há de tendência no mundo”, diz Guilherme Rossi, responsável pela Unidade Captação e Investimentos do BB.

A gestora do banco já tem em seu portfólio de produtos ESG outros cinco opções: BB Ações Equidade, BB Ações ESG Globais BDR Nível I, BB Ações Governança, BB Ações Sustentabilidade e BB MM LP Global Vita Private.

A BB DTVM é signatária do PRI (Princípios de Investimento Responsável) desde 2010. Em 2016, aderiu ao Código Amec de Princípios e Deveres dos Investidores Institucionais – Stewardship. Em 2018 assinou o Women’s Empowerment Principals (Princípios de Empoderamento das Mulheres – WEPs). No ano passado, 2020, adotou a Diretriz de Investimento Responsável, que orienta a gestora nos critérios e procedimentos que devem ser utilizados para assegurar as melhores práticas no emprego do investimento responsável, incluindo os processos para avaliar, selecionar e engajar as companhias, considerando aspectos ESG.

Fonte: Valor Investe

Bancários ajuízam mais duas ações contra “desmonte” do Banco do Brasil

Publicado em: 18/02/2021

Diante da recusa do Banco do Brasil, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Contec), ajuizou mais duas ações: uma pela reintegração da gratificação de caixa à folha de pagamento dos caixas executivos e outra para que o banco seja impedido de transferir compulsoriamente os funcionários.

A ação da Contec vem se somar a vários outros instrumentos jurídicos que estão sendo adotados por entidades sindicais de todo o país. Já há inclusive decisão contrária ao fechamento de agências do BB.

“O movimento sindical nacional está unido, agindo em diversas frentes contra este plano de desmonte do Banco do Brasil. Aqui em Maringá – bem como vem acontecendo em todo o país – realizamos denúncias, protestos, buscando apoios de lideranças políticas e da sociedade, além de também buscarmos os meios jurídicos. Não podemos aceitar que este banco adote medidas unilaterais que venham prejudicar os bancários e a própria comunidade à qual está inserido, ao fechar agências, e promover desligamentos, trocas de funções etc”, destaca o presidente do Sindicato, Claudecir de Souza.

Fonte: O Fato Maringá

Banco do Brasil irá pagar R$ 1,2 bilhão em juros sobre o capital próprio

Publicado em: 12/02/2021

O Banco do Brasil (BBAS3) aprovou o pagamento de R$ 1,2 bilhão em juros sobre o capital próprio relativos ao quarto trimestre, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quinta-feira (11).

Segundo o documento, o valor por ação será de R$ 0,43453097234, a ser pago no dia 3 de março.

A partir de 23 de fevereiro, as ações passam a ser negociadas “ex-JCPs”.

O JCP será atualizado, pela taxa Selic, da data do balanço (31/12/2020) até a data do pagamento.

Fonte: Money Times

 

 

BB, por meio da BB Investimentos, quase zera posição na Kepler Weber

Publicado em: 11/02/2021

O Banco do Brasil (BBAS3), por meio do BB Investimentos, praticamente zerou sua participação acionária na Kepler Weber (KPLE3). Segundo fato relevante divulgado nesta terça-feira (9), a fatia na empresa de logística e armazenagem de grãos baixou de 17,45% para apenas 0,002%.

Com isso, a gestora de investimentos do BB passou a deter 438 ações ordinárias da companhia.

Fonte: Money Times

Governo transfere 20 milhões de ações do BB ao BNDES

Publicado em: 18/12/2020

O Banco do Brasil anunciou que o Ministério da Economia transferiu 20.785.200 ações do banco detidas pela União para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O montante coincide com o volume de ações que o governo federal anunciou na semana passada que pretendia vender e que equivale ao valor excedente ao mínimo necessário para manter a condição de acionista controlador do BB.

Fonte: Forbes

10 ações escaladas pelo BB Investimentos para encarar um novembro turbulento

Publicado em: 05/11/2020

O BB Investimentos não tem dúvidas de que novembro será um mês “conturbado”. A exemplo do que se viu nos últimos dias de outubro, a volatilidade será intensa e o Ibovespa continuará “com viés de baixa”. O que pesará contra o mercado neste mês que começa, segundo Victor Penna e a equipe de analistas do BB Investimentos, já é conhecido. O primeiro fator é a eleição americana, que ameaça se transformar numa guerra judicial, caso Donald Trump ou Joe Biden não aceite o resultado.

Outro fator é a segunda onda de contágios da pandemia de coronavírus, que se intensificou nos últimos dias de outubro. Na Europa, vários países começam novembro com novos lockdowns, o que esfriará a tão esperada retomada econômica.

Já no Brasil, as empresas têm divulgado bons balanços do terceiro trimestre, mas essa força de alta das ações é pressionada pelos impasses políticos.

Governo e Congresso continuam sem avançar na agenda de reformas, nas discussões do orçamento de 2021 e no programa de assistência social que substituirá o auxílio emergencial que termina em janeiro.

Prontos para a tempestade

Por tudo isso, a gestora do Banco do Brasil realizou três mudanças na carteira recomendada de ações para este mês. Marfrig (MRFG3), Taesa (TAEE11) e Yduqs (YDUQ3) foram trocadas por Alupar (ALUP11), Klabin (KLBN11) e Raia Drogasil (RADL3).

Em outubro, a carteira recomendada do BB Investimentos rendeu 0,3%, ante o recuo de 0,69% do Ibovespa. No acumulado do ano, contudo, o portfólio está praticamente empatado com o índice, com quedas de 19% e 18,9%, respectivamente.

Fonte: Money Times

 

Ação da BB Seguridade tem espaço para subir 42% neste ano, diz Banco Safra

Publicado em: 15/10/2020

A BB Seguridade (BBSE3) deve entregar resultados sólidos nos próximos trimestres, aponta o Banco Safra em relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (15). Os analistas do banco, Luis F. Azevedo e Silvio Dória, se reuniram com o gerente de RI (Relações com Investidores) da BB, Felipe Peres, e saíram animados da conversa.

Segundo o cálculo da dupla, a companhia pode atingir um lucro líquido de R$ 4,2 bilhões em 2021. O preço-alvo foi reafirmado em R$ 35 até o final de 2020, potencial de valorização de 42%.

Além disso, Azevedo e Dória disseram que a ação negocia 11,7 vezes o preço sobre o lucro (P/L), o que implica quase 5% de prêmio em relação à média histórica (de 5 anos).

“Portanto, ainda mantemos nosso outperform (desempenho acima da média do mercado), devido aos retornos ainda atraentes e os bons potenciais de distribuição de dividendos”, disseram.

Reformulação

Para eles, a companhia vem acertando a mão com a carteira de seguros. A nova estratégia, chamada de “Mais Que Um Seguro”, para aumentar o valor do cliente, tem agradado.

A empresa reformulou ainda os pacotes: antes, havia uma gama mais ampla de produtos Life, “o que tornava difícil para gerentes e clientes compreendê-los perfeitamente”.

Agora, só existe um produto, com três opções (“Vida Leve”, “Vida Plena” e “Vida Total”), cada uma com um pacote de incentivos e coberturas diferentes.

“Estes novos produtos foram lançados em maio passado, e desde então tem ajudado nas novas vendas desempenho para postar um crescimento significativo”, pontuaram.

Segmento de seguros

Os analistas destacam que o BrasilSeg, o segmento de seguros da BB, têm apresentado crescimentos satisfatórios nos últimos meses, já alcançando o nível pré-pandemia.

“Além de ter melhorado o desempenho no segmento de Vida, o segmento Rural continua com forte desempenho, ajudado por subsídios de seguros do Governo Federal, que contribuiu para a BrasilSeg acessar novos agricultores”, disseram.

Outra boa notícia, de acordo com eles, é o aumento das vendas pelos canais digitais, que teve elevação de 8% para 12% dos prêmios de seguros.

Planos de previdência

No caso dos planos de previdência, a empresa informou que recebeu cerca de R$ 200 por dia em contribuições (bruto) em julho e agosto.

“No entanto, é provável que setembro registre desaceleração, causada pela volatilidade da curva de juros, o que provoca algumas retiradas”, argumentaram.

Não há planos para acelerar a negociação do acordo com o Banco do Brasil para acessar sua rede de agências, que expira em 2033, informou a BB Seguradora.

Fonte: Money Times

Negociação de ações por pessoa física supera a de investidor institucional

Publicado em: 24/09/2020

Com a taxa básica de juros no menor nível da história, o investidor pessoa física surpreendeu muita gente ao não apenas permanecer, como aumentar a presença na Bolsa, mesmo durante a pandemia. A falta de atratividade da renda fixa, combinada ao acesso facilitado às ações com a expansão das plataformas digitais, responde por boa parte da migração em massa – em agosto, a B3 contabilizava 2,9 milhões de contas de investidores pessoa física, contra 1,6 milhão em dezembro de 2019, e 813,2 mil, ao fim de 2018.

Diante da avalanche, a participação do investidor pessoa física na negociação de ações naturalmente também cresceu. E, pela primeira vez desde fevereiro de 2010, a fatia da pessoa física na compra e venda de ações tem ficado acima da do investidor institucional, como fundos de pensão e seguradoras. Em julho, a relação foi de 26,9% para 23,9%.

Em agosto, o institucional retomou a liderança, mas em setembro, até o dia 9, a pessoa física volta a despontar, com 23,6% de participação, contra 23,1%, em uma nova dinâmica que tende a prosseguir nos próximos meses, já que a expectativa é de que a Selic siga bem abaixo do padrão histórico, diz a professora Claudia Yoshinaga, coordenadora do centro de estudos em finanças da FGV EAESP.

Em 2019, a participação média do institucional no volume negociado em ações na B3 havia sido de 31,5%, bem acima dos 18,2% da pessoa física.

Confira a seguir a evolução da participação do investidor pessoa física e do institucional, bem como do estrangeiro, na compra e venda de ações na B3, desde 2015. Segundo a especialista, a reconfiguração que se desenha quanto à participação dos investidores na Bolsa tem como pano de fundo uma gradual redução do estrangeiro nos últimos anos.

Embora ainda seja o maior responsável pelo giro do mercado local, a fatia do “gringo”, que em 2015 era de 52,8%, caiu para 48,5% em setembro, até o dia 9.

E a redução, afirma a especialista, foi recomposta principalmente pelo investidor pessoa física, que em 2015 respondia por 13,7% do volume, com uma alta de quase 10 pontos percentuais em cerca de cinco anos.

O espaço ocupado pelo institucional, por sua vez, que era de 27,2%, caiu quase quatro pontos percentuais em igual intervalo. “O efeito da saída do estrangeiro foi bastante atenuado pelo crescimento do volume da pessoa física”, afirma a especialista.

Ainda que nos últimos meses a fatia do estrangeiro tenha voltado a aumentar, ao se aproximar da casa dos 50%, diante de algo próximo a 42% na virada do ano, a professora entende se tratar mais de um efeito cambial, do que de um genuíno e crescente interesse pelo país.

Ela diz ainda que a onda de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) também serve como chamariz, ao menos indireto, para o mercado de ações, principalmente quando de se trata de uma companhia presente na rotina do investidor pessoa física, como a rede Petz.

A entrada desse público, no entanto, tem se dado principalmente por meio das ações que já estão disponíveis para negociação no mercado secundário.

De acordo com dados da B3, das 21 ofertas de ações registradas em 2020, até julho, somente a da empresa de serviços industriais Priner teve participação relevante do varejo, de 38%.

A oferta secundária da Petrobras, em fevereiro, atraiu 17% de investidores pessoa física, e, em algumas outras, como da Estapar e da Locaweb, o percentual chegou a 10%. Em casos como os da Centauro ou da Via Varejo, contudo, não houve adesão relevante do varejo.

Fonte: Infomoney

Ações do BB sobem mais de 2% após lucro de R$ 3,3 bilhões no trimestre

Publicado em: 07/08/2020

As ações do Banco do Brasil (BBSA3) fecharam o dia em alta de 2,34% a R$ 34,08, após a empresa obter um lucro líquido de R$ 3,3 bilhões no trimestre, queda de 25,3% em relação ao mesmo período do ano passado. As provisões do banco para perdas com empréstimos ficaram em R$ 5,9 bilhões, um aumento de 42,4% em relação ao ano anterior.

O índice de inadimplência de 90 dias caiu para 2,8% de 3,2%, uma vez que o banco deu aos clientes mais tempo para eles pagarem empréstimos como uma forma de ajudá-los a enfrentar as consequências da pandemia da economia.Os impostos alcançaram R$ 967 milhões, alta de 69,4% em relação ao mesmo trimestre de 2019. A carteira de empréstimos do BB se manteve praticamente inalterada em relação ao trimestre anterior, ao contrário de seus maiores concorrentes listados, que mostraram expansão.

As despesas operacionais aumentaram 2,6%, enquanto as receitas de tarifas caíram 6,4% em meio a medidas de isolamento social e à competição bancária mais acirrada. A margem financeira aumentou 8,2% em relação ao ano anterior, para 14,541 bilhões de reais, com menores custos de captação.

Fonte: Money Times

Esqueça as ações dos bancos e invista em BB Seguridade e Porto Seguro

Publicado em: 09/07/2020

Neste momento, há alguns motivos para você trocar as ações de bancos pelas de seguradoras, que sinalizam com perspectivas melhores de geração de valor. Esta é a avaliação do BTG Pactual (BPAC11), em relatório assinado por Eduardo Rosman e Thomas Peredo, que destaca duas companhias do setor: a BB Seguridade (BBSE3) e a Porto Seguro (PSSA3). “Como temos defendido nos últimos 30-45 dias, vemos a BB Seguridade e a Porto Seguro como boas alternativas aos bancos, para os investidores que procuram por valor”, afirmam os analistas.

A dupla lista os motivos: as seguradoras apresentam um nível de alavancagem “muito menor”; a visibilidade de seus resultados pelos próximos 12 a 18 meses é “muito maior”, o retorno esperado com dividendos e o payout (porcentagem do lucro que é distribuída aos acionistas) é “maior” que a dos bancos, já que o Banco Central proíbe que essas instituições distribuam lucros além do limite mínimo determinado em seus estatutos.

Por último, as seguradoras correm “muito menos” riscos regulatórios e políticos que os bancos. Isso explica, do ponto de vista do BTG Pactual, porque seria melhor comprar ações de seguradoras. O próximo ponto é entender por que os analistas preferem a BB Seguridade e a Porto Seguro.
Crise? Que crise?

O otimismo vem dos números divulgados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), relativos a maio, e que apontam um mês positivo para o mercado de seguros em geral. Com base neles, o BTG Pactual estima que suas duas favoritas tiveram um segundo trimestre “muito bom”.

Para fazer essa suposição, os analistas assumiram que junho (cujos números ainda não foram divulgados pela Susep) foi ainda melhor que maio e abril. Nesse caso, a BB Seguridade poderia apresentar lucro líquido de R$ 927 milhões no segundo trimestre, 5% acima do cenário básico do BTG Pactual.

A Porto Seguro, por sua vez, destaca-se pela forte queda na taxa de sinistros. No acumulado de abril e maio, a taxa recuou 10 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado, um desempenho classificado pelo BTG de “impressionante”.

Segundo os analistas, a redução dos sinistros, “combinada com um grande aumento dos ganhos financeiros levaria a um trimestre excepcional”.

Fonte: Money Times

Bancos: aumento de imposto sobre lucro cortaria até 27% do valor das ações

Publicado em: 17/06/2020

Um eventual aumento da alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) do setor financeiro pode reduzir o preço-alvo das ações em cerca de 27%, segundo os cálculos da XP Investimentos.

A possibilidade voltou a ser discutida no Senado, onde tramitam três projetos neste sentido, com o objetivo de obter recursos para compensar a queda da arrecadação decorrente da pandemia de coronavírus.

Erich Decat, que assina o relatório da gestora, ressalta que a XP não acredita que as propostas sejam aprovadas e, portanto, não as incorporam em seu cenário básico. Mas, apenas como exercício, o analista estimou o impacto de uma alta de até 20 pontos percentuais na alíquota da CSLL sobre o preço-alvo das ações do setor. Foram, também, analisados aumentos intermediários de 5, 10 e 15 pontos percentuais.

O Banco do Brasil (BBAS3) seria o mais prejudicado, com uma queda de 28,1% do preço-alvo, que passaria dos atuais R$ 43 para R$ 30,90. Já o Bradesco (BBDC4) seria o mais resistente, com uma queda de 24%, dos atuais R$ 28 para R$ 21,12.

O Banco do Brasil também sentiria o maior impacto sobre a distribuição de dividendos. A XP Investimentos estima que o dividend yield (o rendimento proporcionado pelos dividendos, sobre o preço do papel) do banco federal caia 2,7 pontos percentuais, para 4,6%, se a alíquota da CSLL subir 20 pontos.

Os investidores do Santander (SANB11) também não teriam motivos para festejar. O dividend yield do banco recuaria os mesmo 2,7 pontos, mas o retorno seria ligeiramente maior que o do Banco do Brasil: 4,7%.

“Mantemos recomendação de compra no Banco do Brasil, Bradesco, e neutro em Itaú e Santander Brasil”, afirma a XP. A gestora lembra que o aumento da CSLL não integra seu cenário básico. Caso isso ocorra, as recomendações e preços-alvos serão revisados.

Fonte: Money Times

Funcionários do BB acusam presidente do banco de manipular preços de ações

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A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) encaminhou ofício à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acusando o presidente do BB, Rubem Novaes, de manipular os preços das ações da instituição ao dar declarações públicas que favorecem os especuladores que atuam na Bolsa de Valores.

Constantemente, Novaes fala sobre a possível privatização do Banco do Brasil. A Anabb pede que os fatos sejam investigados.

No documento, ao qual o Blog teve acesso, o presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, diz que, em apenas um dia, os preços das ações do Banco do Brasil tiveram oscilação de 10%. Para ele, as declarações de gestores do banco e de autoridades públicas, como o ministro da Economia, Paulo Guedes, não condizem com uma política clara de informações de uma empresa com ações negociadas no mercado de capitais.

“Disseminar informações incompletas, possivelmente inverídicas, causa prejuízos aos papéis da empresa e configura práticas nocivas aos interesses dos investidores. Pode, ainda, configurar movimentos especulativos impulsionados pelas declarações públicas de intenção de venda do BB”, frisa Fujimoto.

O presidente da associação ressalta ainda que, “por se tratar de uma empresa com papéis junto aos investidores, inclusive minoritários, sendo a Anabb um desses investidores minoritários, solicita uma investigação a respeito do padrão de oscilação das ações do Banco do Brasil”.

Veja a íntegra do ofício da Anabb encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários:

“A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), acionista do Banco do Brasil, vem reportar, a essa Entidade Reguladora, fatos merecedores de um exame técnico e aprofundado a respeito do comportamento das ações do Banco do Brasil.

O presidente do Banco do Brasil, reiteradas vezes, desde que assumiu o cargo, em 2019, expressa, publicamente, planos e intenções de venda dos ativos da empresa. Esta informação – que afeta diretamente os papeis de uma companhia aberta – está registrada na divulgação de resultados da empresa (20/02/2019), em entrevistas para imprensa (30/10/2019; 30/01/2020; 19/02/2020; 01/06/2020) e, até mesmo, em audiências públicas (08/06/2020).

Recentemente, as ações do BB dispararam 10% (25 de maio de 2020) com os “palavrões” do Ministro da Economia Paulo Guedes enfatizando a ideia de que o BB seja vendido. Vale observar que o Banco do Brasil está vinculado ao Ministério da Economia. Sobre a venda do BB, até datas e prazos são ventilados. Se não for em 2022, será em 2023, especula-se. Por outro lado, o Presidente da República afirmou, em diversas ocasiões, que este assunto não faz parte da agenda do Governo Federal – entenda-se, aqui, o acionista majoritário.

Sabemos e louvamos as iniciativas da CVM a respeito de declarações e afirmações públicas de gestores que não condizem com uma política clara de informações. Disseminar informações incompletas, possivelmente inverídicas, causa prejuízos aos papéis da empresa e configura práticas nocivas aos interesses dos investidores. Pode, ainda, configurar movimentos especulativos impulsionados pelas declarações públicas de intenção de venda do BB.

Por se tratar de uma empresa com papeis junto aos investidores, inclusive minoritários, sendo a ANABB um desses investidores minoritários, solicitamos uma investigação a respeito do padrão de oscilação das ações do Banco do Brasil.

Ao nos colocar à disposição para eventuais esclarecimentos, expressamos nossa desconfiança de que o ativismo verbal envolvendo o Banco do Brasil possa ensejar ações de compra e venda, em desacordo com as regras de informação transparente e completa para todos os investidores.”

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Presidente do BB diz que banco já tomou ações no crédito de R$ 136,8 bi

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O presidente do Banco do Brasil, Rubem de Freitas Novaes, fez nesta segunda-feira (8), um relato das atividades da instituição durante a pandemia do novo coronavírus, em audiência pública virtual da Comissão Mista do Congresso Nacional que acompanha as medidas de combate à covid-19. De acordo com ele, o banco já tomou ações no crédito que somam R$ 136,8 bilhões desde março.

Desse montante, R$ 70,5 bilhões se referem ao adiamento de parcelas de financiamentos já existentes e R$ 66,3 bilhões correspondem a recursos disponibilizados em novos empréstimos.

Para empresas, a ações somam R$ 80 bilhões, sendo R$ 42,1 bilhões em prorrogações de parcelas e R$ 37,9 bilhões em novos financiamentos. Para pequenas empresas, a novas concessões chegaram a R$ 8,6 bilhões. Para as famílias, foram R$ 33,8 bilhões em ações no crédito pelo Banco do Brasil, sendo R$ 26,3 bilhões em adiamento de parcelas e R$ 7,5 bilhões em crédito novo.

De acordo com Novaes, as ações para o agronegócio somam R$ 23 bilhões, com R$ 2,1 bilhões em prorrogações de parcelas e R$ 20,9 bilhões em novas operações.

O presidente do banco destacou a liberação de R$ 358,2 milhões para o financiamento de folha de pagamentos, para cerca de 11,6 mil empresas. “Embora folha de pagamento não seja um dos focos do BB, que tem apenas 6% desse mercado, temos 20% das liberações do programa. O programa tem usado menos do que os recursos que foram disponibilizados por ele, mas o Banco Central deve anunciar em breve mudanças para impulsionar esse crédito”, acrescentou.

Novaes garantiu ainda que as atividades essências de atendimento ao público do banco continuam funcionando normalmente, com 98% das agências abertas, com exceção daquelas impedidas de operar, por se localizarem em shoppings, por exemplo. “Cerca de 50% da nossa força de trabalho está trabalhando à distância, principalmente funcionários em grupo de risco (para a covid-19)”, completou.

Fonte: Info Money

Banco do Brasil “semiprivatizado” garante aposta nas ações, diz Empiricus

Publicado em: 06/02/2020


As ações do Banco do Brasil (BBAS3) devem continuar a ter um bom desempenho com base nas “semiprivatizações” que têm sido implementadas nos últimos meses, avalia a Empiricus Research em um relatório sobre a Carteira Empiricus de fevereiro.

O time de analistas cita as iniciativas de digitalização dos serviços do banco, de olho na onda de fintechs.

Além disso, o BB tem estruturado uma joint venture para sua gestora de fundos, onde atua por meio da BB DTVM, em um modelo parecido ao realizado para a área de banco de investimentos com o UBS.

“Em nossa visão, essas possíveis novas parcerias devem ser vistas como favoráveis para os acionistas do Banco do Brasil, visto que, na prática, funcionarão como ‘semiprivatizações’”, destaca a Empiricus.

A recomendação de compra foi mantida, “dada a posição diferenciada da instituição e os seus múltiplos de mercado, que continuam bem inferiores quando comparado aos pares”, ressalta o documento.

Fonte: Money Times