BB tem novo diretor de agronegócios e agricultura familiar

Publicado em: 05/09/2024

O Banco do Brasil anunciou no dia 30 de agosto a indicação de Alberto Martinhago Vieira como novo diretor de Agronegócios e Agricultura Familiar, em substituição a Everton Luís Kapfenberger, que renunciou ao cargo.

Desde maio de 2023, Alberto Martinhago é diretor Comercial Alto Varejo do Banco do Brasil, sendo funcionário de carreira do BB há 24 anos. É graduado em Administração de Empresas pela Fundação Educacional Barriga Verde. Possui Especialização em Gestão da Experiência do Consumidor pela ESPM, MBA em Finanças, Auditoria e Controladoria pela FGV e participou do Programa de Gestão Avançada da ISE Business School.

Em 2022 ocupou a posição de gerente geral da Unidade de Clientes MPE. Antes disso, atuou nas áreas de negócio, tática e estratégica dos mercados de Pessoa Física, Agro, Jurídica e Governo. Foi qualificado pelo Programa de Ascensão de Executivos do BB em 2017 e tornou-se executivo na Diretoria de Varejo do Sudeste em 2018. Também atuou como superintendente regional de Pessoa Jurídica e superintendente de Pessoa Física e Jurídica no Alto Varejo. Alberto também é Conselheiro Fiscal da Cassi e Conselheiro da BB Consórcios S.A.

Fonte: Banco do Brasil

BB registra R$ 110 mi em crédito emergencial para produtores do RS

Publicado em: 21/06/2024

O Banco do Brasil, reforçando sua posição de liderança e maior parceiro do agro, atingiu nesta quarta-feira, 12, a marca de R$ 110,2 milhões em recursos internalizados para crédito emergencial aos produtores rurais do Rio Grande do Sul que tiveram perdas materiais em decorrência das enchentes. Desse total, R$ 81,3 milhões via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e R$ 28,7 milhões via Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

“Nessas duas semanas desde o início da contratação do crédito emergencial aos produtores gaúchos, pudemos testemunhar o início da reconstrução e da retomada das atividades produtivas no Rio Grande do Sul. Nossas ações buscam recuperar a renda e melhorar as condições dos agricultores familiares e das empresas afetadas pela calamidade, gerando um impacto positivo na economia das áreas atingidas”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

Os primeiros contratos de crédito emergencial foram formalizados no último dia 28, em cerimônia na superintendência do BB em Porto Alegre. Esses recursos contam com condições especiais, via subvenção econômica e recursos de equalização, visando reduzir os custos financeiros dos empréstimos e favorecer a recuperação das atividades produtivas e das economias de regiões impactadas no Estado, em situação de calamidade e emergência.

Até o momento, são 47 municípios em estado de calamidade e mais 323 em estado de emergência. Estão disponíveis R$ 1,9 bilhão em linhas do Pronaf, nas linhas do Pronaf Investimento (Mais Alimentos) e de Crédito de Investimento em Sistemas de Exploração Extrativistas, de Produtos da Sociobiodiversidade, Energia Renovável e Sustentabilidade Ambiental (Pronaf Bioeconomia), além do Pronamp Investimento.

São beneficiários os agricultores familiares enquadrados no Pronaf e os médios produtores rurais enquadrados no Pronamp, PF e PJ, que tiveram perdas ou danos de, no mínimo, 30% (trinta por cento) do valor da estrutura produtiva de sua unidade de produção rural, com destaque para máquinas, equipamentos, construções, instalações, animais e solos das áreas de produção agrícola e pecuária.

A contratação permanece disponível e o desconto será aplicado no ato da contratação sobre o valor financiado das operações de crédito rural a serem contratadas a partir de agora e até o dia 31 de dezembro de 2024 nas áreas afetadas pelos eventos climáticos extremos ocorridos no estado do Rio Grande do Sul.

“Em apenas duas semanas de crédito emergencial, conseguimos contratar um volume significativo de financiamentos para os produtores rurais gaúchos”, destaca Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB. “Esse crédito, somado às outras ações negociais e operacionais diferenciadas em apoio à população atingida, reforça o papel do BB como maior parceiro do agronegócio brasileiro e gaúcho”.

Condições negociais
Pronaf Investimento – Agricultura Familiar

  • Teto da Linha: R$ 210 mil
  • Prazo: 10 anos, com até 3 anos de carência
  • Taxa de Juros: a partir de 4% a.a.

Desconto de 30% (trinta por cento) sobre o valor financiado, limitado a R$ 25 mil por beneficiário/unidade de produção familiar, desde que o empreendimento produtivo do agricultor familiar esteja localizado em município reconhecido em estado de calamidade pública;

Desconto de 30% (trinta por cento) sobre o valor financiado, limitado a R$ 20 mil por beneficiário/unidade de produção familiar, desde que o empreendimento produtivo do agricultor familiar esteja localizado em município reconhecido em situação de emergência.

Pronamp Investimento – Médios Produtores

  • Teto da Linha: R$ 600 mil
  • Prazo: 8 anos, com até 3 anos de carência
  • Taxa de Juros: 8% a.a.

Desconto de 25% (trinta por cento) sobre o valor financiado, limitado a R$ 50 mil por beneficiário/unidade de produção familiar, desde que o empreendimento produtivo esteja localizado em município reconhecido em estado de calamidade pública;

Desconto de 25% (trinta por cento) sobre o valor financiado, limitado a R$ 40 mil por beneficiário/unidade de produção familiar, desde que o empreendimento produtivo esteja localizado em município reconhecido em situação de emergência.

Demais medidas de apoio do BB

O Banco do Brasil foi uma das primeiras instituições financeiras a manifestar apoio às pessoas atingidas pelas enchentes no RS. Desde o dia 2 de maio, já foram anunciadas uma série de ações que vão desde doações que já ultrapassam a casa dos R$ 60 milhões entre valores do conglomerado BB e o arrecadado por campanha de mobilização social; além de ações humanitárias, para arrecadação de alimentos, água potável, kits de higiene e limpeza, colchões, gás de cozinha, cobertores, bens e utensílios, bem como o acolhendo de desabrigados em alojamentos em diversas Associações Atléticas do Banco do Brasil (AABB) no Estado; e com uma série de flexibilizações negociais, que podem ser consultadas nos releases, com medidas para pessoas físicas, jurídicas, agricultores da região e até mesmo com R$ 3,5 bilhões disponíveis para reconstrução de municípios gaúchos.

Fonte: Banco do Brasil

BB estima R$ 1,7 bi em propostas no Show Rural Coopavel

Publicado em: 02/02/2024

O Banco do Brasil está pronto para a 36ª edição do Show Rural Coopavel, uma das principais feiras agropecuárias do país e que será realizada a partir da próxima segunda (5) em Cascavel (PR), prevendo um público de quase 400 mil pessoas. Maior parceiro do agronegócio brasileiro, o BB esteve presente em todas as edições, fomentando e impulsionando o crescimento da produção agropecuária. A expectativa do Banco do Brasil é acolher R$ 1,7 bilhão em propostas – valor 13,3% superior ao registrado em 2023.

A equipe do BB estará no destacado e moderno estande da Show Rural Coopavel, estruturado para receber os clientes e demais visitantes, contendo salas de reunião, auditório e outros atrativos, como a distribuição de brindes.

As ações negociais do Banco do Brasil tiveram início no começo de janeiro, com a realização de 63 eventos pré-feira que mobilizaram os produtores rurais e empresas da região. Vários munícipios do Paraná também receberam a visita das Carretas Agro – agências móveis que percorrerão até o fim do ano mais de 250 mil km em todas as unidades da federação levando bons negócios para os produtores e movimentando a economia de cada município.

“Estamos dando início ao circuito das grandes feiras de 2024, oferecendo mais uma vez o apoio à toda cadeia produtiva do agronegócio, desde os agricultores familiares até as cooperativas e agroindústrias. Dispomos de soluções para cada tipo de atividade, inclusive para a logística de distribuição dos produtos”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil. “Com a presença na Coopavel, o BB apresenta não apenas a experiência bancária especializada no campo, que já é tradicionalmente reconhecida, mas também avança cada vez mais em aliar essa nossa experiência à tecnologia de ponta”, complementa.

Confira os destaques do BB para o Show Rural Coopavel:

Sustentabilidade
Como antecipado na última semana, o Banco do Brasil irá formalizar o lançamento do Programa Pecuária do Futuro, idealizado em parceria com as empresas iRancho, Traive e MyCarbon e que visa promover um modelo de negócio sustentável que contribua para modernização da pecuária de corte e o aumento da produtividade, por meio de oferta de crédito rural para a recuperação de pastagens, soluções de gestão, rastreabilidade e bonificação ambiental.

Plataforma Broto
Durante o Show Rural Coopavel, os consultores do Broto (plataforma digital agro do Banco do Brasil) divulgarão as facilidades e benefícios para os produtores rurais e para as empresas participantes, visando a promoção de negócios. Além disso, as empresas parceiras do Broto oferecerão, durante o evento, condições diferenciadas de negócios para produtos e serviços ofertados na plataforma. O envio de intenções de financiamento de investimento rural será realizado pelo produtor de maneira simples e digital, via Simulador de Financiamento, e pelo parceiro da esteira agro via Formulário Simplificado de Registro de Intenção de Negócios. Além disso, está disponível no Broto o pagamento de compras por meio de Cédula de Produto Rural (CPR). Para saber mais, acesse broto.com.br e siga o Broto nas redes sociais.

BB Seguros
A BB Seguros e Ourocard Visa lançarão promoção para futuro sorteio de veículo RAMPAGE 0 Km para os clientes que formalizarem propostas de contratação de seguros, conforme regulamento da promoção, que terá o sorteio até o mês de setembro.

Loja Fundação BB
Quem estiver no Show Rural Coopavel poderá trocar pontos Livelo por produtos exclusivos na Loja Fundação BB – Livelo. Além disso, todos os pontos doados vão virar dinheiro e serão doados pela Fundação BB para um projeto socioambiental local.

Pavilhão da Agricultura Familiar
Por meio de ação inédita, o Banco do Brasil estará apoiando o Pavilhão que contempla espaço para pequenos produtores rurais da região exporem e comercializarem seus produtos nas barracas disponibilizadas pelo BB, que também estará divulgando as diversas linhas de crédito e demais soluções para os clientes. Segundo o Vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, Luiz Gustavo Braz Lage, “tal iniciativa será referência para a participação do Banco nas demais feiras agropecuárias do país, reforçando seu compromisso com o agro, ao fomentar e promover os negócios da agricultura familiar, de cunho relevante para a segurança alimentar e nutricional do país”.

Fonte: Banco do Brasil

BB: diretor de agronegócios e agricultura familiar renuncia ao cargo

Publicado em: 28/01/2024

Em comunicado ao mercado na quarta-feira (24 de janeiro), o Banco do Brasil (BBAS3) informou que Jayme Pinto Junior renunciou ao cargo de diretor de agronegócios e agricultura familiar do banco.

Ainda no texto, o Banco do Brasil afirma que Everton Luís Kapfenberger, funcionário de carreira da instituição há 24 anos, foi indicado para ocupar o cargo em questão. Atualmente, Kapfenberger conduz os negócios de Varejo BB no interior de São Paulo (desde outubro de 2021).

“O processo de elegibilidade encontra-se em trâmite nas instâncias competentes de governança para posterior deliberação pelo conselho de administração”, disse o Banco do Brasil.

Fonte: UOL

BB supera R$ 1 bilhão em negócios prospectados durante a Expointer

Publicado em: 31/08/2023


Balanço parcial da atuação do Banco do Brasil na Expointer, que acontece desde o último sábado no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), registra volume superior a R$ 1 bilhão em operações de crédito prospectadas. A 46ª edição da feira de agronegócios de Esteio, que figura entre as mais importantes da Amé-rica Latina, segue até o próximo domingo, dia 3.

Maior parceiro do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil oferece linhas de crédito para toda a cadeia produtiva do agronegócio, do agricultor familiar até as agroindústrias e cooperativas, de modo a atender todas as fases dos empreendimentos.

“Buscamos cada vez mais reforçar nossa atuação como o Banco do agro. Nosso desempenho na Expointer consolida o compromisso em oferecer aos produtores e produtoras rurais uma esteira de contratação ágil e capaz de assegurar que os recursos cheguem de forma rápida aos produtores rurais, garantindo que eles possam adquirir máquinas e insumos nas melhores condições possíveis”, destaca o vice-presidente de Agro-negócios do Luiz Gustavo Lage.

Plano Safra

Ao longo deste ano, o BB liberou mais de R$ 120 bilhões ao agronegócio e à agricultura familiar no Brasil. O desempenho representa incremento de 10% sobre o mesmo período do ano passado.

Desse total, cerca de R$ 45 bilhões já estão inseridos no Plano Safra 2023/2024, lançado em 1º de julho – o que representa 7% de crescimento sobre o mesmo período de julho e agosto da temporada anterior. Entre julho e agosto, foram mais de 138 mil operações contratadas.

O destaque fica para os financiamentos contratados com agricultores familiares (Pronaf) e médios produto-res (Pronamp) que representam 70% do total das operações, em mais de 4 mil municípios em todas as regiões do país.

Crédito sustentável

O Banco do Brasil reforçou na terça-feira (29/9) as premissas da sua atuação para o desenvolvimento com sustentabilidade ao anunciar “12 Compromissos 2030 para um Mundo mais Sustentável”. A carteira de ne-gócios sustentáveis do BB é de R$ 321,6 bilhões de saldo, o que corresponde a cerca de um terço da sua carteira total classificada.

O objetivo do Banco é elevar o saldo de sua atuação em negócios sustentáveis para R$ 500 bilhões, no escopo dos compromissos a serem alcançados até 2030, em alinha às prioridades globais como os Objetivos de De-senvolvimento Sustentável (ODS) e Acordo de Paris, e que compõem o Plano de Sustentabilidade do Banco do Brasil, a Agenda 30 BB.

Para a agricultura sustentável, o BB firmou o compromisso de atingir saldo de R$ 200 bilhões em operações de crédito. Atualmente essa carteira soma R$ 141,4 bilhões, na posição de junho/2023.

Fonte: Banco do Brasil

Luiz Gustavo Braz Lage será VP de Agronegócios do Banco do Brasil

Publicado em: 12/05/2023


O Banco do Brasil anunciou na noite de segunda-feira que Luiz Gustavo Braz Lage ocupará o cargo de vice-presidente de Agronegócios na instituição financeira. Essa posição era a única vaga de vice-presidência restante na gestão da atual presidente, Tarciana Medeiros, e era aguardada pelo setor desde o início do ano. Com a sua nomeação, todos os oito vice-presidentes da gestão atual são funcionários de carreira do banco.

Em um comunicado recente, o BB também divulgou que Jayme Pinto será o novo diretor de Agronegócios. Em março, o Valor já havia relatado que Pinto era um dos candidatos ao cargo de vice-presidente, que estava vago há três meses desde a saída de Renato Naegele.

Segundo divulgado pelo BB, o novo VP de Agro foi funcionário de carreira do banco por 36 anos (de 1981 a 2017). Ele é graduado em Ciências Contábeis e Administração de Empresas pela PUC Minas e possui MBA Executivo em Finanças pelo Ibmec e MBA em Negócios Internacionais pela Fipecafi/USP. Possui Educação Executiva – AMP-Advanced Management Program pela Iese – Business School.

Fontes do setor disseram que o novo VP de Agro tem ligações com Adézio de Almeida Lima, que foi vice-presidente de crédito do BB e é tido como um “petista histórico”. Além disso, foi informado que Braz Lage desde 2021 exerce a posição de diretor da Cooperforte. No período de 2009 a 2017, foi diretor comercial da Brasilveículos Cia de Seguros e, no Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, foi diretor e diretor geral de Riscos, Atuária, Controles Internos, Governança e Legal. Antes disso, no período 2004 a 2009, exerceu o cargo de diretor de Crédito do BB.

Em recente entrevista ao Valor, a presidente Tarciana Medeiros destacou que “alguns direcionamentos no mercado de agro” demandavam uma análise criteriosa do novo indicado. “Pretendemos conceder crédito cada vez mais verde, como também trabalhar a cadeia do agro sustentável, expandindo a agricultura familiar. Então, há uma discussão das características para a vice-presidência”, falou a executiva na ocasião.

A ex-senadora Kátia Abreu também chegou a ser cotada para o cargo, mas existia uma avaliação no governo de que sua nomeação poderia encontrar empecilhos por conta das regras previstas na lei das estatais. O Fato Relevante divulgado há alguns minutos ainda informa a troca de 11 nomes na diretoria do banco.

Fonte: Suinocultura Industrial

Prefeitura em parceria com o BB apresentam linhas de crédito para produtores

Publicado em: 09/04/2023


Em uma iniciativa realizada pela Prefeitura de Sento-Sé, por meio da Secretaria de Agricultura, Indústria, Comércio e Pesca da Bahia, técnicos do Banco do Brasil (BB) ministraram palestras durante uma reunião para apresentar aos produtores rurais do município as linhas de crédito disponíveis para o agronegócio. O evento aconteceu nesta terça-feira (04) na Câmara de Vereadores da cidade e contou com a participação de mais de 150 agricultores e pecuaristas do município.

“A gestão municipal de Sento-Sé vem investindo na construção de parcerias voltadas para o desenvolvimento dos mais diversos setores. Temos um município rico por natureza e precisamos buscar mecanismos para potencializar a força da nossa região e de nossa cidade que tem um Agronegócio forte e que vem crescendo cada vez mais’’ afirmou o secretário municipal de Administração, Juvenilson Passos, que participou do evento.

A reunião teve como objetivo levar ao conhecimento dos produtores rurais soluções em crédito para toda a cadeia do agronegócio. “As alternativas apresentadas aqui hoje permitem ao produtor financiar o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários. As consequências são o aumento de produtividade, a melhoria do padrão de vida das populações rurais e o fortalecimento do setor rural como um todo”, explicou o secretário municipal de Agricultura, Indústria, Comércio e Pesca, Sandro Jatobá.

Durante o encontro uma equipe do Banco do Brasil composta pela gerente geral da agência de Sento Sé, Hedna Barbosa; o superintendente comercial do BB Juazeiro, Eliezio Vasconcelos; o assessor de agronegócio, Waldez Mendonça; a consultora BB seguros, Raiara Ruvenal Lima e o consultor BB consórcios, Irineu Neto, abordou com os participantes temas como: BB e o Agronegócio, cadastro de produtor rural (documentos necessários e assistência técnica), áreas de Preservação Permanente, sucessão familiar no Agronegócio; linhas de crédito para agricultura e pecuária e seguros rurais.

De acordo com a gerente geral da agência de Sento Sé, Hedna Barbosa, foi identificado junto à Secretaria de Agricultura, Indústria, Comércio e Pesca a necessidade de fazer chegar aos produtores rurais de Sento Sé a informação de que o Banco do Brasil é parceiro do agronegócio e que está aqui para auxiliar no desenvolvimento da comunidade.

“Estamos aqui em parceria com a gestão municipal e as assistências técnicas credenciadas ao BB para informar aos produtores rurais que o Banco tem várias linhas de crédito para atender às diversas necessidades dos produtores rurais tanto de custeio quanto de investimento, atendendo todos os portes de produtores, desde à agricultura familiar até produtores de grande porte”, assinalou Hedna Barbosa.

O presidente da Associação dos Agricultores do Projeto Itapera (APROPI), Vital Rodrigues, foi um dos participantes do evento, ele avaliou a iniciativa como positiva. “É muito importante um evento como esse, para dar o apoio à agricultura familiar do nosso município, pois hoje o que move nosso país é a agricultura o agronegócio”, disse Vital Rodrigues.

Já para o presidente da Associação de fundo de pasto dos pequenos produtores da comunidade de Campo Largo, José Lourenço Almeida, o evento trouxe conhecimento. “É de grande importância o município realizar esse tipo de evento que gera conhecimento e o envolvimento das comunidades com ações voltadas para o benefício do setor agropecuário”, declarou José Lourenço.

Fonte: Prefeitura Municipal de Sento Sé

 

Banco do Brasil destina R$ 24,4 bilhões à agricultura familiar

Publicado em: 22/07/2022


O Banco do Brasil anunciou a destinação de R$ 200 bilhões para o Plano Safra 2022/2023. Do total de recursos, R$ 24,4 bilhões (o que equivale a 12,2% do montante) serão destinados à agricultura familiar, por meio do Pronaf. Também estão previstas linhas de crédito para médios produtores, por meio do Pronamp (R$ 21,1 bilhões), além de R$ 110 bilhões para a agricultura empresarial, R$ 20 bilhões para a indústria agropecuária e R$ 24,5 bilhões para títulos de crédito do agronegócio e capital de giro.

Os recursos reservados pelo BB para o financiamento da produção das pequenas propriedades são essenciais para garantir a alimentação das famílias brasileiras. Afinal, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 70% dos alimentos consumidos no país são provenientes da agricultura familiar. Entre tais produtos, destacam-se a mandioca, o feijão, leite, batata e milho, além de suínos e aves.

A produção da pequena propriedade agrícola é tão importante para combater a fome no mundo que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) criou o Programa Década da Agricultura Familiar – 2019-2028. A iniciativa busca estimular o desenvolvimento sustentável e aumentar a segurança alimentar.

Estudos apontam para a existência de 4,4 milhões a 5 milhões de propriedades rurais familiares no Brasil. Elas respondem por aproximadamente 70% dos empregos no setor rural, o que equivale a 10 milhões de pessoas – excluídos desse número os núcleos familiares envolvidos diretamente com os empreendimentos.

OPERAÇÕES CONTRATADAS

As linhas de crédito oferecidas aos empreendimentos da agricultura familiar por meio do Pronaf contam com juros entre 5% e 6% ao ano, enquanto as linhas do Pronamp, para médios produtores, oferecem juros de 8% ao ano.

No Plano Safra 2021/22, o Banco do Brasil aplicou R$ 153 bilhões – superando o valor previsto inicialmente de R$ 135 bilhões. No último ano, do total de 580 mil operações contratadas, mais de 325 mil foram de empreendimentos da agricultura familiar. Os pequenos produtores rurais representam hoje 1,2 milhão de operações ativas de um total de 1,7 milhão de financiamentos na carteira agrícola do Banco.

Esses números mostram a importância do Banco do Brasil para o financiamento das atividades da agricultura familiar. Representam também a importância da pequena propriedade rural para a alimentação dos brasileiros e para a economia nacional. São bons motivos para se comemorar o Dia Internacional da Agricultura Familiar, no próximo dia 25 de julho.

CARRETA AGRO

O Banco do Brasil também está lançando o Carreta Agro, descrito pelo presidente da empresa, Fausto Ribeiro, em recente entrevista ao Correio Braziliense, como um produto direcionado a melhorar a qualidade da lavoura. A iniciativa é voltada principalmente aos pequenos produtores e vai se utilizar dos mais de 600 agrônomos já integrados ao quadro de funcionários do Banco, que prestarão uma espécie de assessoria itinerante aos produtores. Conforme Ribeiro, o atendimento incluirá orientações sobre o melhor período para plantar e para colher, métodos de plantio e controle de pragas e doenças.

Fonte: Agência ANABB

 

NDB e BB lançam parceria de R$ 1 bi para infraestrutura sustentável no agro

Publicado em: 15/07/2022


O presidente do New Development Bank (NDB), Marcos Troyjo, e o presidente do Banco do Brasil (BB), Fausto Ribeiro, formalizaram parceria de US$ 200 milhões (mais de R$ 1 bilhão) destinados ao investimento em construção de armazéns, energias renováveis e sistemas de irrigação. Um protocolo de intenções com vistas ao financiamento havia sido assinado pelo BB e o NDB há um ano, no lançamento do Plano Safra 2021/22.

“Celebramos hoje acordo para ofertar R$ 1 bilhão para armazenagem e infraestrutura verde. Essa parceria com NDB representa o início de um ciclo virtuoso de investimentos externos”, disse Ribeiro durante evento oficial do Banco do Brasil de anúncio de seu Plano Safra 2022/23.

Troyjo comentou que de 2015 a 2019 o banco aprovou somente R$ 3 bilhões em empréstimos para projetos no Brasil. Desde 2019, contudo, o montante aprovado chega a R$ 27 bilhões, incluindo essa parceria que celebramos hoje. O NDB é apenas um bebê, temos tão somente sete anos, mas com realizações importantes. É uma honra concretizar esse sonho com o maior banco do Brasil e da América Latina”, disse Troyjo.

Fonte: O Livre

Banco do Brasil reconhece competências profissionais de técnicos agrícolas

Publicado em: 01/04/2022


O Banco do Brasil publicou, no Diário Oficial da União, aviso com a informação da alteração do Edital de Credenciamento nº 2019/03356(7421), que agora prevê a possibilidade de também participação empresas, inclusive individuais, que possuam profissionais técnicos agrícolas registrados no CFTA (Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas) para a prestação de serviços técnicos de fiscalização e vistoria em empreendimentos rurais, comerciais e de garantias vinculados a financiamentos de crédito rural e comercial, bem como fiscalização de empreendimentos vinculados a programas e projetos com recursos não reembolsáveis.

Anteriormente, o BB permitia o credenciamento apenas de empresas que contassem com profissionais de nível superior, registrados em outros conselhos profissionais. No entanto, a partir dos argumentos jurídicos apresentados pelo CFTA e pela FENATA [Federação Nacional dos Técnicos Agrícolas], o Banco do Brasil acabou incluiu também a possibilidade de participação de empresas que prestem seus serviços mediante o trabalho de técnicos agrícolas, desde que empresa e profissional estejam devidamente registrados e em dia com o CFTA.

Os serviços a serem prestados serão executados conforme prevê o edital:

Rural:

Fiscalização e vistoria de empreendimentos vinculados a análise e/ou concessão de:

*financiamentos de custeio agropecuário;

*financiamentos de investimentos agropecuários;

*financiamentos de comercialização de produtos agropecuários;

*operações de Cédula de Produto Rural (CPR);

*programas e projetos com recursos não reembolsáveis;

*cadastro e limite de crédito (Produtor Rural iniciante na atividade).

Comercial:

Fiscalização e vistoria de empreendimentos vinculados a análise e/ou concessão de:

*financiamentos de custeio industrial;

*financiamentos de investimento comercial;

*financiamentos de investimento industrial;

*operações de arrendamento mercantil;

*programas e projetos com recursos não reembolsáveis.

O presidente do CFTA, Mário Limberger, destacou que há décadas os técnicos agrícolas trabalham com o BB na elaboração de projetos e laudos de crédito rural. Segundo ele, a decisão do Banco do Brasil cria mais oportunidades aos técnicos agrícolas nas atividades de projetos, vistorias e fiscalização dos financiamentos de custeio e investimentos agropecuários.

ARTICULAÇÃO POLÍTICA

É importante salientar que a conquista é fruto do forte trabalho desempenhado pelos Diretores e Assessores do CFTA e da FENATA junto ao Banco do Brasil. Todavia, devemos especialmente destacar a decisiva participação do Senador Wellington Fagundes, do estado de Mato Grosso, e de sua assessoria, cuja contribuição foi fundamental para a rápida resolução da questão pela Diretoria da Instituição e alteração do Edital, que agora, com justiça, passa a permitir a participação das Empresas e Técnicos Agrícolas registrados no CFTA.

Para o Presidente Téc. Agr. Mário Limberger ao manter aberto o dialogo rápido e objetivo com os técnicos agrícolas, que durante décadas já vem trabalhando com o banco na elaboração de projetos e laudos de credito rural, o Banco do Brasil se consolida cada vez mais como o maior agente financiador do agronegócio brasileiro, gerando mais oportunidades aos técnicos agrícolas nas atividades de projetos, vistorias e fiscalização dos financiamentos de custeio e investimentos agropecuários.

Fonte: Agro em Dia

 

BB Seguros lança novo seguro voltado para máquinas e equipamentos

Publicado em: 12/03/2022


Em mais um movimento de aprimoramento do seu portfólio de produtos, a BB Seguros lança seu novo Seguro de Máquinas e Equipamentos. Com cobertura para as mais diversas máquinas e equipamentos não agrícolas, o produto fornece proteção para bens com até cinco anos de fabricação e agora passa a ser ofertado de forma simplificada, com retorno da simulação em tempo real, na jornada de contratação no Banco do Brasil.

Em uma realidade em que as atividades de muitas empresas dependem do funcionamento de determinadas máquinas e equipamentos, o seguro se torna item fundamental na estratégia de negócios. Ao agilizar processos, tanto na contratação, quanto no acionamento do seguro, a BB Seguros oferece não só a proteção das operações das empresas, como também uma parceria de gestão eficiente.

O novo Seguro de Máquinas e Equipamentos da BB Seguros pode ser contratado por pessoas físicas e jurídicas em qualquer agência do Banco do Brasil, e é válido para bens financiados pelo BB. O produto disponibiliza o parcelamento facilitado, que pode acompanhar a linha de crédito de bens segurados por até 60 meses e com cobertura em todo o território nacional.

“Com as novas soluções da BB Seguros aplicadas ao Seguro de Máquinas e Equipamentos, passamos a oferecer ao cliente uma jornada mais simples e ajustada ao processo de contratação no Banco do Brasil, aumentando a sinergia entre o seguro e a gestão de negócios dos nossos clientes”, comenta Emerson Nagata, gerente executivo de massificados da Brasilseg, uma das empresas da BB Seguros.

A cobertura do Seguro de Máquinas e Equipamentos da BB Seguros prevê indenizações em casos de danos físicos decorrentes de uma ampla gama de causas externas, roubo ou furto mediante a arrombamento, danos elétricos e quebra dos equipamentos.

Fonte: Portal Segs

Banco do Brasil quer ampliar negócios “fora da porteira”

Publicado em: 07/10/2021


Principal agente financeiro da agropecuária brasileira, o Banco do Brasil planeja ampliar seus negócios “fora da porteira”. Está nos planos da instituição ampliar a participação em negócios com segmentos da agroindústria, de um lado, e com a cadeia produtiva de insumos, de outro, Foi o que disse, nesta segunda-feira (4/10), o vice-presidente de Agronegócios do BB, Renato Luiz Bellinetti Naegele, durante live de apresentação do plano de negócios para investidores, no que foi chamado de BB Day.

De acordo com o executivo, a atuação do banco será feita em três frentes. A primeira é a liberação de mais financiamentos por meio do Plano Safra, seja com recursos próprios, seja com os controlados (com taxas equalizadas pelo Tesouro Nacional) ou via mercado financeiro. a segunda é a ampliação do que ele chama de “ecossistema digital” do banco. E a terceira frente de atuação, a simplificação do atendimento desde o pequeno produtor até as grandes cooperativas.

“O BB caminha para ser o principal ecossistema digital do agro”, disse Naegele, destacando que o banco já lançou o aplicativo Agrobot, um consultor virtual com inteligência artificial que ajuda o produtor a escolher os melhores caminhos para uma melhor gestão de plantio, colheita e comercialização de soja, milho, trigo, café, arroz e algodão.

De julho a setembro, o Banco do Brasil desembolsou R$ 46 bilhões dos R$ 135 bilhões anunciados neste ano, no maior Plano Safra de sua história, de acordo com os executivos do banco. Naegele destacou que a carteira do agro do BB soma R$ 206 bilhões, sendo R$ 102,5 bilhões destinados a negócios sustentáveis, número que deve crescer nos próximos anos. “Dos dez compromissos para um mundo mais sustentável, lançados neste ano pelo banco, cinco estão ligados ao segmento agro.”

Segundo o executivo, a chegada de mais concorrentes para financiamento no agro é ótima porque a demanda por crédito é exponencial. O banco é líder de mercado no segmento, com mais de 54% de participação.

Fonte: Globo Rural

Banco do Brasil deve superar expectativas no crédito rural

Publicado em: 19/08/2021


Embalado pelo melhor começo de safra de todos os tempos em termos de desembolsos de crédito rutal, com empréstimos de R$ 19,8 bilhões em 33 dias úteis desde 1º de julho, o Banco do Brasil já prevê superar os R$ 135 bilhões que anunciou que liberaria em toda a temporada 2021/22, e com folga. Assim, a expectativa da instituição é ampliar sua liderança nesse mercado e fortalecer a reaproximação com os produtores.

“Temos convicção de que isso é piso, porque a demanda no agro, que já veio acelerada desde o fim da safra passada, está muito forte. E não vai faltar recurso. Temos o compromisso do conselho diretor do banco de que a demanda por crédito rural e por títulos vai ser atendida”, disse Renato Naegele, vice-presidente de Agronegócios do BB, ao Valor.

O montante de financiamentos liberados até agora é 60,4% maior que do mesmo período de 2020 (1º de julho a 16 de agosto). Já foram fechadas cerca de 100 mil operações. No Pronaf (agricultura familiar), o crescimento chegou a 43,5%, com R$ 3,3 bilhões concedidos para quase 50 mil produtores.

A alta dos juros nas linhas de crédito rural do Plano Safra 2021/22 não diminuiu a demanda dos produtores. A procura foi até mais robusta do que na virada de safra de junho para julho de 2020, quando as alíquotas recuaram. No último trimestre da safra 2020/21, de abril a junho, o BB emprestou R$ 36,7 bilhões.

Os números refletem, em parte, uma “reaproximação” do Banco do Brasil com o setor – embora sua liderança nunca tenha sido ameaçada. “O banco estava distante de todos. Havia recuado nos últimos três ou quatro anos porque tinha restrição de capital e teve atuação limitada. Agora temos folga de capital e é natural que esse recurso, que significa uma oportunidade, seja aplicado”, disse Naegele.

A carteira de agronegócios do BB alcançava R$ 205,9 bilhões na metade deste ano, 9,7% mais que em junho de 2020, e a perspectiva de crescimento no segundo semestre teve que ser ajustada para cima no último balanço da instituição, para um intervalo entre 11% e 15% até o fim de 2021. O banco tem 54,4% do mercado de crédito rural.

A certeza de que os financiamentos vão extrapolar as projeções iniciais também vem dos recursos adicionais que o banco vai ofertar. Na semana que vem, o BB lançará um novo programa para financiar os investimentos, categoria com demanda crescente.

A percepção é que o interesse dos produtores não vai diminuir, sustentado pelo cenário de bons preços agrícolas e de capitalização do setor. Além dos R$ 33 bilhões do Plano Safra, o BB vai disponibilizar mais dinheiro para projetos de irrigação, energias renováveis, recuperação de pastagens e aquisição de máquinas e equipamentos.

O aumento dos preços dos maquinários agrícolas, a previsão de expansão da área plantada no país e a retomada das feiras agropecuárias presenciais vão inflar a busca pela compra de máquinas, acredita o banco. Nesta safra, o BB não anunciou uma linha própria similar ao Moderfrota, mas ela fará parte desse programa adicional, disse Naegele, sem revelar valores e condições para a tomada dos recursos.

O BB também terá um pacote para apoiar a expansão da armazenagem, em complemento aos R$ 1,5 bilhão já disponíveis nas suas agências por meio do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). O valor será definido até o início da próxima semana, em linha com a capacidade de entrega da indústria fabricante.

Para atender os pequenos produtores, o banco está construindo uma solução de consórcio para silos. Além disso, a instituição vai operar até US$ 300 milhões do New Development Bank (NDB) para os projetos de infraestrutura armazenadora. “Queremos entrar com uma linha de recurso próprio para poder garantir que haja dinheiro durante toda a safra. Sabemos que os valores do PCA vão acabar”, disse o vice-presidente.

A linha de industrialização é outro destaque deste ciclo. Enquanto em toda a safra 2020/21 os desembolsos nessa categoria somaram R$ 1,5 bilhão, em 33 dias, o BB já emprestou R$ 1,3 bilhão. O montante inicial da linha para a temporada 2021/22 é de R$ 2 bilhões. A instituição já anunciou que terá R$ 3,8 bilhões adicionais para cobrir a demanda, que avança principalmente entre as cooperativas, para capital de giro. O banco ainda programa para novembro o lançamento do seu Fiagro, nova alternativa de financiamento criada para oferta de recursos privados.

De olho nesse mercado, o BB identificou aumento da demanda por recursos de médio prazo e vai adequar seus produtos para isso. O prazo das Cédulas de Produto Rural (CPR) emitidas pelo banco passará de dois para cinco anos. Em um mês e meio, esses títulos já movimentaram R$ 1,2 bilhão com o financiamento de 18 produtos diferentes – na lista estão as tradicionais lavouras de soja e milho, produção de farinha de trigo no Nordeste, café beneficiado, frango vivo, uva, amendoim, derivados de leite e erva mate. As opções financiáveis passaram de 6 para 51 itens.

Os Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), destinados a empresas e com tíquete maior, também financiaram R$ 1,2 bilhão no período. O desempenho dos títulos do agronegócio deve ultrapassar os R$ 10 bilhões previstos para a safra. Outra novidade nessa área será a criação de uma plataforma própria de registro de CPRs de terceiros, uma prestação de serviço para permitir a emissão e registro do título de forma digital e com mais transparência, afirmou Naegele.

O provável aumento do repasse de recursos das instituições financeiras que não conseguirão cumprir as exigibilidades do crédito rural é outro fator que deverá fazer o BB extrapolar o desembolso de R$ 135 bilhões. Em 2020/21, o BB captou R$ 6,5 bilhões por meio dos Depósitos Interfinanceiros Vinculados ao Crédito Rural (DIR). “Do que tiver no mercado, nós vamos pegar, porqueexiste demanda. Os bancos terão mais dificuldade para cumprir as exigibilidades por causa do aumento dos depósitos à vista e da Selic. Vamos ter oferta de DIR muito superior”, projetou.

Fonte: Suinocultura Industrial

BB inicia promoção para pontuar as transações de agronegócios com cartões

Publicado em: 22/07/2021


O Banco do Brasil lança ação promocional que bonifica as transações de agronegócios realizadas por meio dos cartões Ourocard gerando pontos para o Programa de Relacionamento do BB. A iniciativa garante aos clientes produtores rurais, pessoa física e jurídica, a geração de um ponto a cada US$ 15 de desembolso em recursos de crédito rural com cartão. Os pontos gerados podem ser utilizados de diversas formas pelos clientes: troca por reembolso de uma conta paga, descontos em produtos BB, passagens aéreas e vários produtos que podem auxiliá-lo no seu dia a dia no campo.

O cliente agro do BB já sabe que pode contar com toda a praticidade e segurança para fazer a sua produção decolar. O BB é historicamente o maior parceiro do agro, seja disponibilizando produtos e serviços pelos meios digitais, oferecendo linhas de crédito sustentáveis ou se fazendo presente para as novas gerações do agronegócio.

“O cartão é um meio de pagamento muito presente no dia a dia do produtor rural. Uma forma fácil e segura para realização das compras de insumos, maquinários agrícolas e produtos agropecuários. A ideia da ação promocional de bonificação do uso do cartão nas transações de agronegócio é oferecer ainda mais benefício para o nosso cliente agro”, afirma Edson Costa, diretor de meios de pagamento e serviços do BB.

Serão pontuadas todas as compras agro com cartão Ourocard, utilizando recursos de linhas de crédito de custeio e/ou investimento, na maquininha Cielo ou na agência, através da plataforma Cielo, assim como todas as transações agro com recursos próprios, realizadas pela agência de relacionamento do cliente.

A ação promocional de geração de pontos é válida no período de 1º de julho de 2021 a 30 de junho de 2022, acompanhando o Plano Safra 21/22, o maior de todos os tempos, com a disponibilização de R$ 135 bilhões em recursos de crédito rural.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB firma parceria para estimular o crédito entre distribuidoras de insumos agrícolas

Publicado em: 15/07/2021


O Banco do Brasil e a Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) firmaram parceria nesta quinta-feira, 8, com o objetivo de incrementar o apoio e o relacionamento entre as mais de 1.9 mil empresas associadas – e respectivos clientes – com o Banco. Com o acordo, serão disponibilizadas soluções de crédito e serviços para o setor de insumos agrícolas e veterinários, abrangendo linhas de Capital de Giro e Antecipação de Recebíveis, Investimento e Títulos de Crédito, além de outros produtos voltados para os segmentos PF e PJ.

O vice-presidente de Agronegócios do BB, Renato Naegele, afirma que a importância dessa atuação, promovendo soluções convergentes com os interesses de produtores e empresas, está em permitir previsibilidade de recursos e suporte à ampliação da capacidade produtiva. “A parceria entre BB e Andav e a atuação com as revendedoras disponibilizam alternativas financeiras aos produtores rurais para agilizarem a aquisição de insumos”, destaca.

Alberto Yoshida, presidente do Conselho Diretor da Andav considera que “o papel do distribuidor como financiador de safras deve sempre permear os debates sobre a atuação deste profissional que, além de estender produtos e serviços na ponta, também cumpre uma função determinante ao ceder crédito, e nesse sentido o convênio junto ao Banco do Brasil atende uma série de necessidades do setor”. “Em paralelo, o distribuidor segue investindo e preparado para seguir facilitando as boas práticas e tecnologias ao produtor rural, o que resulta em aumentarmos a nossa produtividade de forma sustentável nos âmbitos sociais, econômicos e ambientais”.

“Hoje, o distribuidor de insumos agropecuários é responsável por levar 48% de todos os insumos que chegam ao campo, devido a sua capilaridade atende necessidade de produtores rurais de nossas fronteiras agropecuárias em diversos tipos de culturas. Essa atividade exige um alto nível de especificidade, e isso se aplica também ao estender crédito” afirma Paulo Tiburcio, Presidente Executivo da Andav.

Outra novidade é o piloto com três empresas associadas à Andav para originação de crédito agro, que atuarão como correspondentes bancários, contratando junto aos produtores rurais financiamentos de Cédula de Produto Rural – CPR para aquisição de insumos, com o estabelecimento de teto operacional. A liberação dos recursos ocorrerá, pelo cliente, diretamente no app BB com a emissão dos títulos. As revendas participantes atuam nos estados de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso.

Para João Carlos de Nobrega Pecego, vice-presidente de Negócios de Atacado, “a assinatura do acordo faz com que tenhamos mais previsibilidade das nossas ações para buscar rapidamente uma aproximação com os revendedores da associação no país”. Ele ressaltou também a importância do trabalho conjunto do Atacado e do Varejo na apresentação de propostas de valor para as revendas, e na contribuição do acordo para a capacitação técnica dos produtores rurais.

O vice-presidente de Varejo, Carlos Motta, acrescenta que a parceria com a Andav tem conexão direta com a estratégia do BB de atuação nas cadeias produtivas, reforçando suas competências históricas. “Essa parceria fortalece nossa proximidade com os mercados Agro, PF e MPE, que são intimamente ligados às principais vocações do Banco do Brasil. Temos aqui mais oportunidades para ampliar relacionamentos e negócios com a cadeia produtiva do Agro, especialmente, com os distribuidores de insumos agrícolas associados à Andav”.

Parceiros

Como um dos principais agentes do desenvolvimento econômico e social do País, o BB apoia o agronegócio, a infraestrutura, as micro e pequenas empresas e o comércio exterior, atuando de forma responsável, por meio da geração de trabalho e renda. Em maio deste ano, o BB atingiu a marca histórica de R$ 200 bilhões no volume da Carteira de Crédito de Agronegócios.

Com mais de 30 anos de existência, a Andav representa as revendas distribuidoras de Insumos Agropecuários, possuindo 1.9 mil empresas associadas em todas as regiões do Brasil. A Associação trabalha na defesa dos interesses do setor nas diferentes instâncias de decisão política, administrativa e de fiscalização no país, oferecendo produtos e serviços personalizados para o desenvolvimento dos seus associados, além de promover a capacitação e profissionalização de seus associados para a distribuição de insumos.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil anuncia R$ 135 bilhões para a Safra 2021/2022

Publicado em: 24/06/2021


O Banco do Brasil vai destinar R$ 135 bilhões para a safra 2021/2022, 17% a mais que o volume aplicado na safra anterior. Com mais recursos para os produtores da agricultura familiar, médios, grandes, cooperativas rurais e empresas do agronegócio, o objetivo é garantir o dinamismo do crédito e firmar o compromisso do BB com a produção dos clientes.

O Banco vai operar com as taxas divulgadas no anúncio do Plano Safra do Ministério da Agricultura, ocorrido nesta terça-feira, 22. Pequenos produtores rurais, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), contarão com juros que variam de 3% a 4,5% ao ano para operações de custeio.

Para os médios produtores rurais vinculados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), as taxas de juros praticadas com custeio serão de 5,5% ao ano. Para os grandes produtores, a taxa de custeio serão de até 7,5% ao ano.

O anúncio oficial do Plano Safra do Banco do Brasil ocorrerá na manhã de segunda-feira, 28, com a participação do presidente da República Jair Bolsonaro, da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e do presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro.

Safra 20/21 tem recorde de liberação

No Plano Safra 2020/2021, o Banco do Brasil estima superar a marca de R$ 115 bilhões de desembolso, R$ 12 bilhões a mais do que foi anunciado inicialmente. O vice-presidente de Agronegócios do BB, Renato Naegele, destaca os resultados recordes nos meses de abril (R$ 11,2 bi), maio (R$ 12 bi) e atribui o desempenho ao foco estratégico dado ao setor na atual gestão. “Com o BB mais forte no agro, vamos ampliar os recursos com todos os programas e desembolsar R$ 135 bilhões na safra 21/22”, estima.

Em maio deste ano, o BB atingiu a marca histórica de R$ 200 bilhões no volume da Carteira de Crédito de Agronegócios, o que corresponde a cerca de 54% de todo o crédito rural disponibilizado no sistema financeiro nacional.

Circuito Virtual Agro

O Banco do Brasil, em parceria com a BB Seguros, lançou em 2020 o Circuito Virtual Agro BB, disponível na plataforma Broto (broto.com.br), oferecendo ao público um ecossistema de agronegócio onde os produtores rurais podem fazer a aquisição de máquinas de forma totalmente virtual e realizar o financiamento junto ao BB. O Circuito busca impulsionar os negócios e fomentar o desenvolvimento regional. Em 2021, já foram realizadas duas etapas, nas regiões Sul, Centro-Oeste e Norte, gerando mais de R$ 500 milhões em negócios. A próxima etapa está prevista para iniciar no dia 28 junho, com o lançamento do Plano Safra, e seguirá até o dia 23 de julho.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil prevê aumento de 7% a 11% em sua carteira de agro neste ano

Publicado em: 18/02/2021


O Banco do Brasil prevê um crescimento entre 7% e 11% na carteira de agronegócios do banco neste ano, segundo o vice-presidente de Agronegócios, João Rabelo.

Em nota, nesta sexta-feira (12/2), ele diz que as iniciativas para estimular esse crescimento incluem especialização no atendimento dos clientes, ampliação das soluções com títulos e mercados de capitais, atuação nos ecossistemas do setor e criação de mais 14 agências especializadas no agro em seis Estados.

As novas lojas vão atender os municípios de Rio Verde (GO), Sorriso (MT), Dourados (MS), Cascavel (PR), Maringá (PR), Londrina (PR), Ponta Grossa (PR), Ijuí (RS), Santa Maria (RS), Passo Fundo (RS), Araçatuba (SP), Presidente Prudente (SP), Ribeirão Preto (SP), e Franca (SP).

As unidades se somam às quatro que já funcionam em Goiânia (GO), Uberlândia (MG), Campo Grande (MS) e Campo Mourão (PR). Segundo o Banco Central, o Banco do Brasil é responsável atualmente por 54,1% das operações de crédito agrícola no país.

Na carteira de agronegócios do BB, que cresceu 4,3% em 12 meses, somando R$ 191,7 bilhões em dezembro de 2020, Rabelo destaca o crescimento na carteira de crédito rural, que somou R$ 183 bilhões, e as operações de custeio agropecuário, que tiveram evolução de 17% em dezembro de 2020 em relação ao mesmo mês de 2019.

“Na CPR (Cédula de Produto Rural), avançamos 11%, somando R$ 4,6 bilhões de saldo. Vale ressaltar que as liberações na safra 2020/21 somam R$ 1,9 bilhão e 80% foram realizadas via mobile”, destaca.

Fonte: Globo Rural

Justiça obriga BB a alongar dívida milionária de agricultores de MT

Publicado em: 12/12/2019


Um grupo de agricultores de Mato Grosso conseguiu que a Justiça obrigasse o Banco do Brasil a incluir suas dívidas em um programa de composição de débitos rurais. A ação, que corre na Segunda Vara de São José do Rio Claro (MT), foi movida pelo advogado Cleverson Campos Contó, que também conseguiu suspender cerca de 40 ações de cobrança e execução vinculadas à dívida.

A dívida dos produtores rurais com o banco se deu por meio de um empréstimo feito para financiar suas atividades agrícolas. No entanto, o grupo não conseguiu quitar o compromisso, deixando uma pequena parcela em aberto e ficando inadimplentes.

Nos cálculos do banco, essa dívida seria de R$ 40 milhões. Eles chegaram a ajuizar diversas ações contra os agricultores. No entanto, o advogado conseguiu provar na Justiça, com perícias e novos cálculos, que o débito girava em torno de R$ 8,5 milhões.

Para honrar o compromisso, o grupo pediu que o banco incluísse sua dívida em um programa de compensação de dívidas rurais do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O programa foi criado justamente para ajudar os produtores a liquidarem seus débitos por meio do alongamento do prazo para pagamento: três anos de carência e até 144 meses para liquidação.

Mesmo com os agricultores preenchendo os requisitos necessários para entrar no programa, o banco negou o pedido.

O advogado destacou que a negativa se deu porque a instituição financeira estaria priorizando seu interesse e ignorando sua função social. Isso porque haveria um interesse do Banco do Brasil em repassar o débito dos produtores para outros bancos, garantindo lucro financeiro para si.

Contó lembrou ainda que o alongamento da dívida é um direito do produtor rural, conforme súmula do Superior Tribunal de Justiça. Além disso, o advogado frisou que no banco há programas de renegociação de dívidas e que o princípio da isonomia determina que todos os clientes tenham o mesmo tratamento.

“Diante de tamanho descaso, tamanha usura e discrepância de valores, não restou outra opção senão a busca da intervenção do Poder Judiciário”, explicou.

O advogado ainda observou que a dívida tem como garantia diversos imóveis, que somam o valor de R$ 100 milhões – muito acima do valor devido ao banco. Para Contó, poderiam haver danos irreparáveis caso houvesse decisão por alienação judicial dos bens dos agricultores em alguma das ações movidas pelo banco.

Fonte: O Bom Notícia

Bancos privados fazem ofensiva e já oferecem 30% do crédito rural

Publicado em: 04/12/2019


Com a queda da taxa básica de juros e a restrição de orçamento do governo federal, os bancos privados decidiram ampliar a disputa pelo mercado de crédito rural – um setor que era quase um monopólio das instituições financeiras públicas.

Nesta safra, Bradesco, Santander e Itaú passaram a adotar uma abordagem agressiva, in loco. Para driblar a falta de experiência, apostaram em agências rurais e aceleraram a contratação de engenheiros agrônomos para integrar a equipe de relacionamento. Montaram ainda divisões especializadas, com gerentes de contas, na sua maioria, buscados nas tradings (comercializadoras de commodities) e nas cooperativas de crédito com atuação no interior do Brasil.

Com a ofensiva, nos últimos quatro anos, instituições privadas ampliaram de 24% para 30% a participação no bolo total de financiamento ao agronegócio, que gira em torno de R$ 306 bilhões na safra de 2019-2020. Segundo estimativas do mercado, essa participação deve chegar a 50% até 2022, ano em que os produtores devem demandar R$ 355 bilhões em crédito.

O apetite das instituições privadas ficou ainda maior diante da postura do governo, que sinalizou o interesse em criar um sistema de crédito privado capaz de reduzir os subsídios e os recursos obrigatórios na área. Com esse objetivo, o presidente Jair Bolsonaro assinou no início do mês a chamada MP do Agro, que abre espaço para novos produtos para o campo negociados nas bolsas.

Queda da Selic

Os esforços dos bancos privados para aumentar sua fatia no crédito para o campo começaram a ganhar força nos últimos três anos, com o início do atual ciclo de cortes da Selic, a taxa básica da economia. A queda nos juros reduziu o custo de captação de recursos, o que levou as linhas oferecidas pelos bancos privados a se aproximarem das faixas de financiamento que integram o Plano Safra. O programa, que oferece crédito subsidiado ao produtor rural, é distribuído principalmente pelo Banco do Brasil e pelo Banco do Nordeste. As duas instituições estão para o agronegócio assim como a Caixa está para o financiamento da casa própria.

Os juros do Plano Safra são fixados pelo governo. Em 2019, foi estipulada a faixa de 6% ao ano, para médios agricultores, a 8%, nas linhas voltadas aos produtores de grande porte.

Com a Selic nos atuais 5,50% ao ano, as instituições privadas já conseguem oferecer crédito de 6,50% a 8,50%. E, com a perspectiva de novos cortes nos juros básicos, as tesourarias já vislumbram concessões abaixo do piso do Plano Safra. “O mercado caminha para um crédito privado tão ou mais competitivo do que o financiamento obrigatório definido pelo governo federal”, diz o diretor da área de agronegócios do Santander, Carlos Aguiar Neto.

Na contramão do movimento de fechamento de agências observado nos grandes centros, o executivo toca um projeto de expansão de unidades rurais em cidades de 50 mil a 60 mil habitantes. Até o fim deste ano, serão 40 dessas agências. Em janeiro, eram apenas oito.

Com uma capilaridade maior, Bradesco e do Itaú estão reforçando agências em regiões estratégicas para o agronegócio. Criaram divisões especializadas nessas unidades, com equipes formadas até por engenheiros agrônomos. Cada um dos bancos tem 13 dessas divisões espalhadas pelo País.

‘Tem muito dinheiro barato no mercado’

Depois de duas décadas criando gado no interior de Mato Grosso do Sul, o paulista Leonardo Maciel tem hoje 7 mil hectares de terra, 5 mil cabeças de gado e, pela primeira vez na vida, uma dívida de R$ 7,3 milhões contraída em dois bancos, um público e um privado, que começam a vencer a partir de 2021. “Eu nunca tinha conseguido dinheiro assim no banco”, diz ele. “Este ano, o crédito chegou. Tem muito dinheiro barato no mercado.”
Com a verba extra, Maciel reformou a fazenda. Adubou e replantou pastagem, melhorou os currais e implementou açudes com água tratada para os gados. “Hoje, o meu bezerro bebe uma água melhor do que a minha, de casa. Vamos dobrar a produção até o ano que vem.”

Investida

Em março, quando o governo anunciou os R$ 222,74 bilhões para o Plano Safra, com teto de juros de 8% ao ano para o grande produtor e piso de 6% para o médio, os bancos começaram a cruzar as porteiras das fazendas oferecendo linhas extras de financiamento para o custeio, como é chamado o recurso usado no dia a dia da fazenda, ou para projetos de ampliação de infraestrutura. As opções giravam entre 9% de taxa de juros ao ano até 7,5% ao ano.

“Com uma Selic a 6,5% na época, a gente sentiu que dava para competir com o crédito obrigatório e redobrar a aposta no setor”, conta o diretor de agronegócio do Bradesco, Roberto França. O banco, hoje, opera com uma carteira de R$ 20 bilhões para o produtor rural, metade com recursos livres. “Eu vejo que 0,6 ponto porcentual de spread (margem de ganho) não é ideal (para nosso empréstimos), mas é uma possibilidade para alguns casos (de concessão)”, diz.

Para o especialista em agronegócio, Renato Buranello, do escritório VBSO Advogados, a queda da Selic e a nova concorrência bancária no setor têm pressionado a queda dos juros, o que aponta para margens menores. “Vivemos o começo de uma mudança grande no setor. Os bancos têm de emprestar e o mercado agro é bom pagador, oferece garantia de terra ou produção no caso de calote e cresce todo o ano.”

“Eu peguei crédito a 8%, mas hoje conseguiria a 7% ao ano”, diz Rogério Luiz Gradin, que planta cana-de-açúcar e soja em Jataí (GO) há 25 anos. “Os caras estão brigando para emprestar (dinheiro). Já recebi agrônomo, gerente de agro, telefonema de gerente. A briga é feia”, conta. “O crédito de custeio hoje é com renovação automática. Você acaba de pagar e já está liberado o mesmo valor na conta, na hora”, afirma.

MP do Agro

Para além da concorrência bancária, os produtores também esperam pelo crescimento do mercado de capitais como fonte de financiamento para as próximas safras. Uma demanda antiga do setor, a MP 897, a chamada de MP do Agro, foi publicada pelo governo no começo do mês. É uma esperança também do governo para ampliar a captação de recursos e aliviar a pressão por crédito subsidiado.

O texto amplia o portfólio de produtos negociados no mercado financeiro com o objetivo de bancar a produção, também permite que o produtor fracione as grandes propriedades, oferecidas como garantia em operações de financiamento com os bancos.

Segundo Renato Buranello, do escritório VBSO Advogados, atualmente os produtores rurais precisam dar todo o imóvel como garantia aos bancos, que, por vezes, vale mais que o valor do financiamento. “A ideia de desmembrar o patrimônio é ter acesso a mais linhas de financiamento e fazer essa operação em cartório, de forma extrajudicial”, afirma.

Na esteira da fragmentação das fazendas, a MP criou a Cédula Imobiliária Rural (CIR), que será emitida por proprietários de imóveis rurais a partir da divisão das terras e poderá ser negociada no mercado de títulos e valores mobiliários.

Outra novidade é a possibilidade de emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Cédula do Produto Rural (CPR) em dólar, diretamente no exterior. Com isso, o setor pode negociar títulos de crédito locais em bolsas internacionais, como Londres e Chicago.

O Ministério da Economia espera que boa parte das medidas anunciadas passe a valer a partir de 2020. A ideia é que o Conselho Monetário Nacional (CMN), defina as diretrizes para a comercialização dos títulos de dívida dolarizados e da nova CIR até o fim deste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Aprosoja/MS busca com o Banco do Brasil alternativas de seguro para safrinha 2020

Publicado em: 30/10/2019


A baixa frequência das chuvas em Mato Grosso do Sul atrasou o plantio da soja na safra 2019/20, que segundo o Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (Siga MS), conta atualmente com 12,4% semeada, enquanto que o ideal nesta época do ano, seria de 44%. Esse atraso pode impactar a 2ª safra do milho 2020, e isso estimula a Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja/MS) à busca por alternativas financeiras preventivas, destinadas ao agricultor.

Nesta sexta-feira (25) o presidente e o diretor executivo da Associação, André Dobashi e Frederico Azevedo, respectivamente, reuniram-se com o superintendente do Banco do Brasil em MS, Sandro Jacobsen Grando, e com o gerente de mercado Flávio Zocchi, a fim de discutir alternativas, destinadas ao agricultor em situação de risco quanto a safrinha.

“Buscamos com o Banco do Brasil alternativas para seguro agrícola, com a intenção de assegurar o faturamento do produtor e não a produtividade mínima. A intenção é de que o produtor consiga fazer um seguro de faturamento mínimo que ele pode ter em uma área específica e, com isso, possibilitar o mapeamento dos possíveis investimentos na safrinha, a fim de garantir uma margem mínima de rentabilidade”, relata o presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi.

Segundo o superintendente do Banco do Brasil também existe uma preocupação por parte da instituição financeira, principal financiadora do crédito rural oficial. “Pelo andamento no Estado, verificamos produtores com plantio adiantado e outros bastante atrasados, isso gera sim uma preocupação”, aponta Grando, ao apontar viabilidade do seguro para quem conseguir plantar o milho dentro das recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático – ZARC.

Durante a reunião os diretores da Aprosoja/MS pontuaram sobre a importância de um amplo conhecimento do produtor quanto ao seguro faturamento, que permita desenhar um investimento para cada propriedade ou talhão da fazenda.

“Teremos quase 40% da safra de soja semeada depois do segundo decêndio de outubro, e isso faz com que a janela de milho safrinha seja lançada para o segundo decêndio de fevereiro de 2020, período que representa o fim da janela ideal para o milho. Isso já traz risco para a cultura e o alerta ao produtor é de que, mesmo semeando em uma boa janela, precisa-se de cuidado com os investimentos para se garantir a rentabilidade. Precisamos levar em conta que semeadura após o início de março, tem uma produtividade menor e ainda há riscos de geada, especialmente ao Sul do Estado”, justifica Dobashi.

Diante do atual cenário a Aprosoja/MS recomenda cautela ao agricultor, tanto no planejamento da safra, quanto no nível dos investimentos. “O ideal é aproveitar os melhores valores de compra de insumos, mas sem perder o Norte de um possível período crítico para a semeadura da safrinha. É importante analisar racionalmente os investimentos, especialmente em áreas de maior risco, pois podemos ter dificuldades para recuperar esses investimentos”, sugere o presidente da Associação.

Fonte: Notícias Agrícolas

Banco do Brasil lança nova linha de crédito para operações de custeio

Publicado em: 25/09/2019


O Banco do Brasil anunciou na Expointer, tradicional evento agropecuário realizado em Esteio (RS), uma nova linha de crédito que oferece ao produtor rural a possibilidade de renovação simplificada, por cinco anos, de crédito destinado ao financiamento de operações de custeio.

A linha, chamada “Custeio Renovável”, é destinada a produtores pessoas física e jurídica e pode ser usado para a aquisição de sementes, defensivos, fertilizantes, sais minerais, medicamentos e rações, entre outros produtos.

“O diferencial da solução criada pelo BB é que os financiamentos, formalizados por meio de cédula rural, permitem a renovação do custeio para as safras futuras e admite a alteração da cultura e do valor financiado no decorrer dos cinco anos”, informou o banco.

Os financiamentos podem ser renovados até seis meses antes da data de vencimento do contrato de financiamento do ciclo anterior ou após a liquidação da operação. A linha tem prazo de pagamento de cinco anos, com juros de 6,5% ao ano no caso de operações com recursos controlados.

Fonte: Portal Beef Point

Justiça proíbe Banco do Brasil de cobrar dívidas de produtores do ES

Publicado em: 11/09/2019


Sem ter como pagar dívidas bancárias e com os bens correndo o risco de serem hipotecados, produtores rurais de Santa Teresa, Região Serrana do Espírito Santo, entraram na Justiça no início do ano contra um banco nacional. No início de agosto deste ano a instituição recorreu da decisão da suspensão da cobrança, mas o pedido foi negado pela Justiça.

Em maio, onze agricultores ajuizaram uma ação contra o Banco do Brasil. A instituição financeira, segundo eles, cobrava mais de R$ 1,3 milhão em empréstimos agrícolas realizados até 2016 e não quitados pelo grupo.

Em novembro de 2018, o governo federal lançou o programa de refinanciamento para dívidas do Crédito Rural, com prazo de adesão até 17 de novembro do ano passado. O programa era voltado a produtores que contrataram o crédito até 31 de dezembro de 2016, mas tiveram algum tipo de prejuízo devido a problemas climáticos.

De acordo com o texto da ação, os agricultores pediram ao banco que a dívida fosse renegociada, já que eles se encontravam na situação descrita pela lei, porém, a instituição recusou o apelo. Como usaram, em muitos casos, a casa, o carro e até a propriedade como garantia para obter o empréstimo, com os pagamentos atrasados o banco poderia liquidar a dívida hipotecando esses bens.

Segundo Fernando Cesar Biasutti Filho, advogado que representa os agricultores no caso, o grupo entrou com com uma liminar da Vara Única de Santa Teresa com o objetivo de dar “fôlego” para conseguirem se recuperar dos prejuízos e quitar a dívida. “Eles são pessoas de bem e honestas, porém, devido à seca não conseguiram honrar com seus compromissos. Os produtores não estão se recusando a pagar. Eles querem renegociar as dívidas para poderem trabalhar com mais tranqüilidade”, explica.

Desde o dia 28 de maio a cobrança da dívida está suspensa. Além disso, foi marcada para o dia 03 de março de 2020 uma ação de conciliação entre as partes.

No início de agosto, porém, o Banco do Brasil recorreu da decisão judicial de tutela de urgência e entrou com um agravo de instrumento (recurso) sobre a decisão anterior.

Em seu texto final do relator da ação, o desembargador Fernando Estevam Bravin Ruy, publicado no dia 27 de agosto, reconheceu a dificuldade enfrentada pelos produtores da região durante o período de seca e manteve a decisão do processo inicial, que suspende a cobrança das dívidas até 2020.

Fonte: Gazeta Online

BB disponibiliza R$ 11,9 bilhões a produtores rurais paranaenses

Publicado em: 03/07/2019


O Banco do Brasil (BB) irá disponibilizar um total de R$ 11,9 bilhões aos produtores rurais do Paraná na safra 2019/20. Os valores serão divididos em R$ 10 bilhões para custeio, comercialização e industrialização e R$ 1,9 bilhão para investimentos. Os números foram apresentados no lançamento do Plano Safra da instituição, no dia 27 de junho, em Curitiba. O evento contou com a presença de representantes do Sistema FAEP/SENAR-PR, autoridades do governo e integrantes de outras entidades representativas de produtores e empresas rurais.

Na temporada 2018/19, o Banco do Brasil fez contratos com produtores rurais dentro do Plano Safra que totalizaram R$ 10,6 bilhões, divididos em: R$ R$ 8,8 bilhões em custeio, comercialização e industrialização e R$ 1,8 bilhões em investimentos. Caso a estimativa de R$ 11,9 bilhões para o ciclo 2019/20 em crédito se confirme, haverá um aumento nominal de 17,8% no montante a ser negociado pela instituição financeira com pequenos, médios e grandes produtores, além de cooperativas agropecuárias.

“Para nós, essa é uma fase de esperança, de renovação de um ciclo da vida. A cada ano, reafirmamos nossos propósitos de sermos cada vez melhores. E isso num momento decisivo, do qual saímos de uma safra de verão com problemas, mas já refeitos com os bons resultados da safrinha de milho. Com toda a diversidade e força da produção do Estado, para nós, tudo é oportunidade”, lembrou o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.

O vice-governador do Paraná, Darci Piana, reforçou a necessidade de valorizar todas as pessoas que trabalham no agro, formando uma corrente forte que faz a economia girar de forma mais robusta. “Fazemos alusão às vezes somente às cifras dos bilhões de recursos e deixamos de fazer uma avaliação da importância na distribuição desses recursos, em cada pessoa envolvida, em todo o Paraná e em todos os segmentos. O dinheiro que circula no agro passa para a indústria, para a transformação da matéria-prima, comércio e para salários. Quando o agro vai bem, toda a economia vai bem”, apontou.

O superintendente em varejo no Banco do Brasil, Fabrício Cazali Reis, comentou que a virada da safra representa um novo ciclo das parcerias e da esperança de um Brasil cada vez melhor. “Nós, ao longo da nossa história, dedicamos empenho intenso na busca de melhorar não só o processo, mas as linhas de crédito e a forma como nos relacionamos com o produtor rural. É um orgulho estar reunido com pessoas que têm feito o agronegócio desempenhar um papel tão significativo nos últimos anos. Estaremos cada vez mais próximos, nos mais diversos serviços, mitigadores de risco, crédito e todos os meios de pagamento que o BB vem oferecendo”, enfatizou.

R$ 11 bilhões para o Mato Grosso

Em lançamento do Plano Safra 2019/2020 realizado no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), nesta terça-feira (26), representantes do Banco do Brasil explicaram como a instituição irá distribuir os R$ 11 bilhões destinados a Mato Grosso para pequenos e médios produtores.

De acordo com o superintendente do Banco do Brasil no Estado, Pedro Marques Junior, o agronegócio será tratado como prioridade e o recurso será usado para atender a todos os seguimentos do setor.

“Com estes R$ 11 bilhões, serão separados R$ 600 milhões para o pequeno agricultor, R$ 500 mil para o médio produtor e R$ 9,9 bilhões serão destinados para os demais produtores para podermos trabalhar o agronegócio nesta nova safra”, esclareceu Marques, que também deixou claro que o recurso será dividido em comercialização e investimento.

“Deste valor, são R$ 8,5 bilhões em comercialização e industrialização, e R$ 2,5 bilhões para investimentos”, disse.

Fonte: Notícias Agrícolas (com Cenário MT)

Crédito Rural: BB vai ofertar volume 20% maior nesta safra

Publicado em: 27/06/2019


O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira, dia 26, que vai destinar R$ 103 bilhões para a safra 2019/2020, valor 20% superior ao realizado na safra anterior 2018/2019. Conforme o banco, serão R$ 91,5 bilhões para o crédito rural e R$ 11,5 bilhões para o crédito agroindustrial.

Por segmento, o BB vai disponibilizar R$ 14,1 bilhões para a agricultura familiar e R$ 77,4 bilhões para os demais produtores.

O banco salientou ainda que vai apoiar o produtor rural com a emissão de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), para captar recursos com taxas atrativas e adequar o perfil de suas dívidas ao seu fluxo de caixa.

Fonte: Canal Rural

Banco do Brasil de Bodoquena divulga linhas de crédito para 2019

Publicado em: 21/03/2019


Desde o início de ano, empresários e produtores rurais já têm acesso a linhas exclusivas de crédito do Banco do Brasil de Bodoquena, localizado na Rua 13 de Maio, 317. Entretanto, muitos ainda não se atentaram para a disponibilidade dos recursos disponíveis para a região. Dessa forma, o gerente da unidade, Newton Nogueira, concedeu entrevista ao jornal O Pantaneiro para tirar dúvidas sobre as linhas de crédito disponíveis e também quanto ao horário de atendimênto na agência, que atualmente fecha às 13 horas. Acompanhe a entrevista:

Quais são as linhas de crédito disponíveis para 2019?

Para a Pessoa Jurídica, nós temos as linhas de capital de giro e também as linhas do FCO que estão abertas desde janeiro. É necessário que a empresa realize seu o cadastro para que possamos analisar quais os valores estão disponíveis a fim de elaborar uma proposta direcionada ao que a empresa precisa, como uma implantação, melhoria, uma reforma, entre outros, dentro da linha de capital de giro, o próprio giro da empresa, pagamentos de tributos, inclusive, décimo terceiro de funcionários, além de despesas administrativas.

Quais são os requisitos necessários para essa linha de crédito?

É preciso atualizar o cadastro, dessa forma, o empresário deve procurar seu contador e providenciar sua relação de faturamento, os dados de cadastro da empresa, com declaração de imposto individual, contrato social e cartão do CNPJ. Nós fazemos a abertura da conta, quando a empresa ainda não tem e quando tem a gente atualiza o cadastro, calcula-se o limite de crédito e vamos determinar conforme o faturamento qual o valor máximo e mínimo que é possível liberar.

Levando em consideração a quantidade de assentamentos em Bodoquena, e em todos eles temos pequenos produtores, qual a linha de crédito que o BB oferece aos produtores de Bodoquena?

Esses produtores já são atendidos hoje pelo PRONAF (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar), tanto para custeio de sua produção, quanto para investimentos em suas propriedades, como por exemplo, construção, ampliação, reforma entre outros.

Quem tem direito a esse crédito?
Todo cliente que não tenha restrição financeira, que tenha um cadastro rural e possua imóvel, mesmo que arrendado. Depois de feito cadastro junto a AGRAER (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural ), já tem acesso a essas linhas de crédito.

Porque o BB de Bodoquena fecha o atendimento ao público às 13 horas?
Esse horário foi estipulado desde a inauguração da agencia. Certa vez foi pleiteada uma mudança, mas para que isso ocorra, tem que haver uma concordância de todos os bancos da praça, passar por uma aprovação junto à Câmara municipal, pra que isso possa acontecer. Na época não deu certo em razão da questão de disponibilidade de tempo e funcionário também,
inclusive estamos com poucos funcionários, sendo hoje eu (gerente) mais dois funcionários para atender nossos clientes e ainda tratar a parte interna do banco, porém já estamos revendo esta questão. Embora tenhamos poucos funcionários , nós temos no desdobrado para oferecer um melhor atendimento.

Existe alguma previsão, algum projeto que visa a mudança de horário ao publico, inclusive que se enquadre com as demais cidades da região, que tem horário de atendimento até as 15 horas?

Se nós conseguirmos essa unanimidade perante toda a comunidade, é possível a mudança sim.

Mas o que seria preciso para essa mudança no horário de atendimento, a comunidade precisa se manifestar? Procurar a agência? Como seria essa manifestação?
É necessário abrir uma demanda. Por exemplo: a Câmara de Vereadores nos solicita via oficio essa mudança, nós a encaminhamos à Superintendência e ela faz a avaliação. Seria preciso uma adequação em nosso pessoal, aumento de funcionários, mas não vejo dificuldade, é possível. Durante a implantação, não conseguimos essa adequação de pessoal, mas hoje é diferente e existe até uma previsão de melhoria.

Fonte: O Pantaneiro

ONU Mulheres e Fundação Banco do Brasil apoiam agricultoras rurais do RN

Publicado em: 10/03/2019


A Fundação Banco do Brasil, em parceria com a ONU Mulheres, vai apoiar a Associação de Comercialização Solidária Xique Xique, que atua no comércio de produtos agroecológicos de mulheres produtoras rurais da região de Mossoró (RN).

Intitulado “Mulheres em Rede: fortalecendo a auto-organização, produção, comercialização e autonomia socioeconômica”, o projeto pretende contribuir para mobilização, empoderamento e geração de renda das agricultoras rurais.

A solenidade de assinatura do convênio ocorreu na quinta-feira (28) na cidade de Mossoró, e teve a presença de representantes de Fundação BB, ONU Mulheres, do secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar do RN, Alexandre de Oliveira, além de autoridades e parceiros locais.

O aporte financeiro da Fundação BB será de 750 mil reais, que dará condições para a entidade construir a sede da associação, que irá funcionar como um espaço multiuso para capacitação e comercialização. O projeto também vai contemplar a construção de uma cozinha para beneficiamento e armazenamento de alimentos agroecológicos. Cerca de 300 agricultoras devem ser beneficiadas diretamente com esta iniciativa.

Para o coordenador do projeto, Adriano Cavalcanti, as ações propostas serão importantes para o fortalecimento dos empreendimentos de economia solidária. O projeto, com duração de um ano, será desenvolvido em dez cidades: Mossoró, Governador Dix-Sept Rosado, Baraúna, Tibau, Grossos, Apodi, São Miguel, São Miguel do Gostoso, Messias Targino e Janduís.

Para a representante interina da ONU Mulheres Brasil, Ana Carolina Querino, é emblemática a dotação da Fundação Banco do Brasil para a Associação de Comercialização Solidária Xique Xique às vésperas do Dia Internacional das Mulheres.

“Empoderar trabalhadoras e mulheres rurais e investir recursos financeiros contribui para viabilizar projetos coletivos que gerem autonomia econômica, com foco no desenvolvimento sustentável de comunidades”, destacou ela, ao lembrar o compromisso entre ONU Mulheres e FBB para o empoderamento econômico das mulheres.

Segundo Ana Carolina, ao longo de março, a ONU Mulheres enviará mensagens enfatizando ser preciso investir nas mulheres e construir soluções inteligentes, inovadoras com tecnologias sociais e digitais voltadas para o acesso delas a serviços, proteção social e infraestrutura.

O presidente da Fundação Banco do Brasil, Asclepius Soares, destacou que o apoio às mulheres da Rede Xique Xique vai gerar renda e também contribui para o desenvolvimento da economia local destes municípios, o que gera transformação social. “Fortalecer a atuação das mulheres e a agroecologia traz inúmeros benefícios para as comunidades locais, como é o caso da Rede Xique Xique”, avaliou Asclepius.

Reaplicação de Tecnologias Sociais

Além de produção de produtos agroecológicos, a rede de mulheres irá reaplicar tecnologias sociais. Para Francisca Eliane, coordenadora da Rede Xique Xique, o projeto vai proporcionar uma maior autonomia dos grupos de mulheres participantes, promovendo a inclusão social e geração de renda além de melhorar os indicadores socioeconômicos das produtoras rurais.

As ações do projeto também irão contemplar a implantação de tecnologias sociais de convivência com o semiárido como os Sistemas de Reuso de Água Cinza, Energia Solar e Banco de Sementes Crioulas. “O reuso de água nos permite gerir um destino sustentável, ao aproveitarmos a água cinza, onde após tratada, poderá ser utilizada nas frutas e hortaliças que garantem a comida em nossa mesa e ainda diminui o desperdício de água”, avaliou Francisca.

Ela acredita que as mulheres da Rede Xique Xique possuem muito conhecimento sobre agroecologia, e as tecnologias sociais podem ser aliadas para a gestão dos recursos de forma sustentável. “Ainda acredito que nós mulheres precisamos nos apropriar das tecnologias sociais de energias renováveis, como a energia solar e as sementes crioulas, para criarmos um banco de sementes que possa servir de referência para todo estado do Rio Grande do Norte”, declarou.

O evento também celebrou a parceria com a Secretaria de Assuntos Fundiários e Apoio a Reforma Agrária (SEARA), do governo estadual, através de um termo de cooperação que tem como objetivo oferecer apoio técnico e auxílio logístico para o desenvolvimento das ações do projeto Mulheres em Rede, potencializando os processos de comercialização, inserção dos produtos nos mercados, acompanhamento das atividades de formação, e da certificação participativa da produção orgânica.

Xique Xique – Rede de Mulheres na agroecologia

A Rede Xique Xique é uma articulação de trabalhadoras rurais que busca manter os princípios da agroecologia e da economia solidária para produção, comercialização e consumo, afirmando a organização da luta pela transformação do mundo. Criada em 1999, na cidade de Mossoró, a entidade foi criada para fazer entrega de hortaliças orgânicas sem intermediários.

Organizada em 12 núcleos municipais, através de feiras agroecológicas, da agricultura familiar, economia solidária e loja de produtos, a rede oferece atividades de formação, práticas agroecológicas, intercâmbios, acompanhamento a comercialização, vendas de produtos e feiras.

Atualmente, são mais de 50 grupos articulados, com mais de 300 agricultoras e com uma produção bastante diversa. Em sua sede, a rede realiza uma feira de hortaliças, queijos, doces, ovos caipiras, frutas e polpas e verduras da agricultura familiar que acontece semanalmente.

Fonte: Nações Unidas

Banco do Brasil vai prorrogar dívidas de produtores rurais de Brumadinho

Publicado em: 13/02/2019


O Banco do Brasil informou, nesta segunda-feira (11/2) ter aprovado a prorrogação das operações de financiamento de agricultores de Brumadinho (MG) vencidas ou a vencer entre 25 de janeiro a 31 de dezembro de 2019. A medida atende produtores e cooperativas que sofrem os efeitos do rompimento da barragem da mineradora Vale no município.

“A medida concede, ao final do contrato, prazo adicional de um ano a operações de investimento e custeio prorrogado, enquanto as operações de custeio contam com um ano de carência mais três parcelas anuais”, informa a instituições, em resposta e questionamentos feitos por Globo Rural via internet.

No comunicado, divulgado pela assessoria da instituição, o banco informa ainda que dispensa o laudo técnico e a necessidade de apresentar novas garantias para a prorrogação das operações. E, de acordo com a necessidade, as operações poderão ser reavaliadas. Para ter acesso, o cliente deve procurar o Banco do Brasil e fazer o pedido.

A instituição não informa o número de contratos nem o valor total dos financiamentos passíveis de prorrogação. Apenas destaca que a maior parte das operações é vinculada ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Na semana passada, o Ministério da Agricultura informou ter solicitado ao Banco do Brasil a suspensão dos financiamentos de agricultores de Brumadinho. Pediu também a liberação das indenizações relativas aos seguros dos contratos.

De acordo com a Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), foram identificadas 182 emissões de Declarações de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) em 2018 no município, duas de cooperativas ou associações. Desse total, foram firmados 52 contratos de financiamento do Pronaf, que totalizam R$ 1,75 milhão.

O Ministério informou também que ainda aguarda os resultados de levantamento baseado no Cadastro Ambiental Rural (CAR) para conhecer o número total de propriedades rurais atingidas. Dados preliminares apontam que a maior parte dos agricultores afetados é de pequenos produtores de hortifrúti que abastecem a região metropolitana de Belo Horizonte.

Fonte: Globo Rural

Governo maranhense e BB discutem ampliação de investimento na agricultura familiar

Publicado em: 23/01/2019


O governador Flávio Dino recebeu, no Palácio dos Leões, na manhã desta segunda-feira (21), o superintendente do Banco do Brasil no Maranhão, Alison Aguiar. Durante a visita, foi discutida a ampliação dos investimentos em agricultura no estado, como linhas de crédito que atendam, principalmente, os pequenos produtores.

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“O Governo do Maranhão tem um programa de apoio aos pequenos produtores que está totalmente alinhado com o programa do Banco do Brasil. O objetivo é que a gente possa subsidiar e apoiar os agricultores familiares do estado, para que possam desenvolver suas propriedades, fortalecer a economia local e gerar emprego”, disse Alison Aguiar.

Em parceria com o Governo do Maranhão, o Banco do Brasil, também, pretende ampliar o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf ), que fornece crédito aos agricultores familiares. Segundo Aguiar, o banco está trabalhando para identificar novas cadeias produtivas que podem receber fomento, principalmente, em regiões mais carentes, como a Baixada Maranhense e o Baixo Parnaíba.

“Queremos estar mais próximos de cadeias produtivas de pesca, mandioca e frutas. O projeto que temos pretende identificar em cada região qual a produção essencial para fomentar justamente a cultura local”, garantiu Alison Aguiar.

Atualmente, o Pronaf possui operações no Maranhão na ordem de R$ 674 milhões, beneficiando mais de 15 mil famílias e atendendo projetos nas cadeias produtivas de carne, couro, leite, arroz e aquicultura.

Participaram da reunião o senador diplomado Weverton Rocha; o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares; o subsecretário de Planejamento, Marcelo Duailibi; o superintendente regional de Varejo do Banco do Brasil, Carlos Mohabe Guedes; e os gerentes Daniel Montelo e Helton Paz.

Fonte: Governo do Maranhão

Desembolso do BB para safra 2018/19 cresce 20% entre julho e outubro, diz VP

Publicado em: 22/11/2018


Os desembolsos do Banco do Brasil em crédito para a safra 2018/19 cresceram 20 por centro entre julho e outubro deste ano na comparação com igual período de 2017, em meio a um “cenário positivo de produção e preço”, disse nesta terça-feira o vice-presidente de Agronegócios da instituição, Tarcísio Hübner.

“A demanda por recursos está forte. Temos visto um desembolso significativo”, afirmou ele no intervalo de evento do setor em São Paulo, destacando que mesmo adversidades como tabelamento de fretes e tensões comerciais no exterior não têm reduzido o ânimo dos agricultores.

Líder em crédito rural no país, o Banco do Brasil está oferecendo neste ano cerca de 103 bilhões de reais em linhas de custeio e investimento de safra, disse o executivo.

Segundo Hübner, o apetite dos produtores está forte por recursos voltados à tecnologia e ampliação de áreas, principalmente de soja.

Maior exportador global da oleaginosa, o Brasil está plantando um recorde de mais de 36 milhões de hectares com a commodity neste ano, conforme dados do governo.

A semeadura avançada, já praticamente encerrada em Mato Grosso, o maior produtor nacional, melhora o cenário para a segunda safra, a safrinha, colhida em meados do próximo ano e composta principalmente por milho, avaliou Hübner.

O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil comentou ainda que a demanda também está aquecida pelo Moderfrota, financiamento para aquisição de tratores, colheitadeiras, plantadeiras, dentre outros equipamentos. Ele não descartou uma eventual falta de recursos dessa linha até o fim do Plano Safra 2018/19, em 30 de junho de 2019.

Fonte: Terra

BB vê queda pequena dos juros nos financiamentos agrícolas em 2018/19

Publicado em: 30/10/2018


O Banco do Brasil já dá como certa mais uma redução, porém “pequena”, das taxas de juros dos financiamentos ao agronegócio no próximo Plano Safra (2018/19), que está em gestação no governo e deverá ser lançado em junho, para entrar em vigor em 1o de julho.

“O mercado já precificou que deverá haver uma ligeira alta da Selic [taxa básica de juros, hoje em 6,5% ao ano] no ano que vem. Assim, nossa percepção é que a redução das taxas de juros do crédito rural [no Plano Safra 2018/19] será pequena, em torno de 1 a 2 pontos percentuais”, afirmou ao Valor o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hubner.

Se confirmado o cenário, a taxa em operações de custeio agropecuário com juros controlados, as mais realizadas pelos produtores rurais, cairia, na melhor das hipóteses, também para 6,5% ao ano – atualmente os juros nessa frente são de 8,5%. E ficaria em até 5,5% no caso de linhas de investimento como as do Programa de Construção de Armazéns (PCA) ou o Moderfrota (máquinas agrícolas).

A “banda” de redução de juros do Plano Safra prevista pelo BB não agrada ao setor de agronegócios. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras importantes entidades que representam produtores do país defendem uma queda de pelo menos 3 pontos percentuais.

O BB sabe, no entanto, que o Ministério da Fazenda e o Banco Central não chegarão tão longe, como já indicaram as primeiras negociações no governo em torno do próximo Plano Safra. O argumento da equipe econômica é que o teto dos gastos públicos e o orçamento federal apertado impõem limites a qualquer expansão de subsídios.

“Com a Selic no baixo patamar em que está, não faz sentido o governo ter uma despesa elevada com a equalização dos juros do crédito rural. É um desafio para a gente, mas o mercado vai se ajustando, e o BB vem se preparando para isso”, afirma Hubner. “Produtores já vêm usando cada vez mais recursos próprios ou fazendo mais trocas de insumos [barter] para se financiar, e isso tem acontecido em uma velocidade maior”, observa o executivo.

Mas a instituição ainda tem vantagens para operar com juros controlados. Analistas lembram que o BB é historicamente beneficiado pois a fonte de recursos que o Tesouro Nacional de fato equaliza é a poupança rural, na qual 90% das captações são feitas pelo banco.

Isso não impediu, porém, que na safra 2016/17 o Banco do Brasil perdesse participação nos desembolsos de crédito rural de forma expressiva. Naquela temporada, o BB viu seus próprios desembolsos a produtores e agroindústrias diminuírem quase 20%, ao mesmo tempo em que bancos privados ganharam terreno.

Nesta temporada 2017/18, a instituição está recuperando o terreno perdido, mas muito em função de contar com a maior carteira de poupança rural do país. O montante total de financiamentos agrícolas liberado pelo BB aumentou 15% nos nove primeiros meses da safra e alcançou R$ 64 bilhões.

Mas, de acordo com Hubner, o banco também se estruturou para ampliar as operações com juros livres, quando os recursos empregados nos financiamentos — Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), por exemplo — não contam com subsídios públicos e as operações costumam ter taxas de juros mais elevadas que a Selic.

Nesse casos, o banco vem conseguindo realizar operações com taxas de juros entre 7,5% e 8,5% ao ano, a depender da classificação de risco do produto – ou seja, em alguns casos os juros livres podem ser até menores que os controlados. A maior parte desses empréstimos é tomada por grandes produtores e agroindústrias, justamente os clientes que costumam estar no centro das atenções de bancos privados como Bradesco, Itaú e Santander.

Do início do atual ano-safra 2017/18, em julho do ano passado, até 11 de abril, houve forte expansão nos desembolsos de crédito rural com recursos livres – o incremento foi de 151% em relação a igual período do ciclo anterior, para R$ 8,6 bilhões.

Somando-se operações de juros controlados e livres, o BB vem mantendo sua histórica liderança no segmento de crédito rural. Para o crescimento de 15% do montante total já liberado pelo banco em 2017/18, destacam-se os incrementos de 25,8% dos financiamentos para investimentos, que somaram R$ 13 bilhões, e de 80% nas operações de comercialização, que atingiram R$ 9 bilhões.

Fonte: Beef Point