Banco do Brasil frustra negociação sobre teletrabalho com funcionários

Publicado em: 27/11/2022

Na última segunda-feira 21, conforme compromisso assumido pelas partes na Campanha Nacional dos Bancários 2022, negociadores do Banco do Brasil estiveram reunidos com a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) para debater o tema teletrabalho, apresentar resultados dos projetos piloto conduzidos pelo banco até então e verificar os caminhos para ampliar a participação dos bancários do BB nesta modalidade de trabalho. Entretanto, a negociação se mostrou infrutífera em razão, principalmente, da postura intransigente do banco.

Em ato falho, os representantes do BB não se constrangeram em afirmar que um seleto grupo de pessoas hoje trabalha remotamente em mais de 50% da jornada e, em alguns casos, em 100% da jornada, inclusive fora da base territorial da dependência de lotação. Estes trabalhadores são escolhidos através de uma política de retenção de talentos, blindando-os do assédio de outras empresas, ao invés de ser um projeto para ampliação do contingente de funcionários em home office, ou mesmo uma medida que vise a eficiência operacional em áreas cujas tarefas podem ser exercidas fora das dependências do banco.

“O Trabalho Remoto Institucional (TRI) no BB, cuja concepção até aqui não vem dialogando com boas práticas de gestão de funcionários e processos, inacreditavelmente tem sido usado com moeda de troca para superação de metas, “premiação” de poucos funcionários, em detrimento da saúde de muitos, que poderiam inclusive melhorar a eficiência e o clima no banco”, critica Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da CEBB pela FETEC/Cut-SP.

Na negociação ficou explicito, inclusive, o descaso da atual gestão do BB em relação ao tema, uma vez que foram apresentados números do TRI. Dos 17.509 funcionários, de 219 prefixos, que são público alvo para o teletrabalho, apenas 2.800 estão nesta modalidade semanalmente, escolhidos entre 9.846 bancários que já possuem termo/acordo para o trimestre vigente. Ou seja, apenas 16% do público-alvo e 28,4% daqueles com termo assinado.

Os negociadores do BB ainda alegaram que não tiveram tempo suficiente para avaliar os impactos do teletrabalho de forma que se possa ampliar aos demais funcionários.

Em relação ao grupo gerencial, o Banco do Brasil alegou que estes ainda não estão preparados para lidar com o home office, demandando melhor treinamento.

Já os prefixos vinculados a Divar (Diretoria de Varejo) não estariam habilitados ao teletrabalho, desconsiderando que funcionários dos Escritórios Digitais, Escritórios Private e Corporate, e CRBB”s não precisam ter um espaço permanente para o atendimento ao público.

“A participação dos funcionários elegíveis ainda é muitíssimo baixa. Nos causa espanto que, desde a implantação do TRI, a direção do banco não tenha feito nada até aqui pra ampliar e melhorar os processos no sentido de se colocar mais colegas em home office, principalmente pessoas com necessidades de saúde, e que cuidam de familiares e filhos. Se o BB se comprometesse estrategicamente com o teletrabalho desde o ínício, a empresa ganharia mais eficiência, reduziria os custos e melhoraria bastante a qualidade de vida de seus trabalhadores”, avalia Getúlio.

O Banco informou que irá respeitar a legislação vigente de cada localidade no que diz respeito aos funcionários PCD”s, principalmente as leis 14.442/22 e 14.457/22, que tratam de pais que possuem a guarda de filhos com até 6 anos de idade, ou que necessitem de cuidados especiais, considerando, também, que sejam atendidos os requisitos de elegibilidade implantados pela empresa. Os casos em desacordo com a legislação devem ser informados aos sindicatos para a devida cobrança de correção e regularização junto à empresa.

“O BB não se comprometeu com a ampliação da jornada de trabalho em home office para os funcionários, bem como afirmou que tal modalidade não foi contemplada para pessoas com comorbidades ou que precisem de cuidados médicos, inclusos PCD’s, o que poderá ensejar em ações judiciais para aqueles se sintam prejudicados por ter problemas de saúde, e também transpareceu nitidamente o descaso aos colegas elegíveis para o teletrabalho”, conclui Getúlio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Concurso Banco do Brasil: próximo edital terá reajuste salarial

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Nos planos da instituição, o próximo concurso Banco do Brasil contará com um atrativo salarial. Isso porque os ganhos iniciais foram reajustados em setembro deste ano.

Segundo o BB, o salário base do escriturário passou de R$3.022,37 para R$3.622,23. Além disso, os benefícios que acompanham a carreira também foram reajustados.

Neste caso, o auxílio-alimentação/refeição passou de R$831,16 para R$1.014,42, enquanto a cesta alimentação foi de R$654,87 para R$799,38.

Desta forma, os ganhos iniciais foram elevados de R$4.508,40 para R$5.436,03, ou seja, um aumento de R$927,63.

Para os escriturários que já atuam no banco, em novembro deste ano, está previsto ainda o pagamento adicional a título de 13ª cesta. Este é um dos diversos benefícios oferecidos pelo banco, que conta ainda com:

  • participação nos lucros (geralmente paga duas vezes ao ano);
  • planos de saúde e odontológico;
  • previdência privada com participação do banco;
  • auxílio-creche/babá; e
  • auxílio ao filho com deficiência.

O BB contrata pelo regime celetista e é conhecido ainda por capacitar os seus funcionários, por meio da Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB), oferecendo assim bolsas de graduação, pós-graduação, idiomas e mais.

Concurso BB pode ter edital a partir de agosto de 2023

Nos planos da instituição, o concurso Banco do Brasil pode ter o seu novo edital publicado já a partir de agosto de 2023. A previsão considera o histórico do banco. Em março de 2018, o BB publicou um edital com 60 vagas para escriturários. Na época, a seleção teve como foco a área de Tecnologia da Informação (TI).

O concurso foi homologado em julho do mesmo ano, ficando válido por 12 meses, ou seja, até julho de 2019. No final daquele ano, uma nova seleção já estava sendo planejada, tendo previsão de abertura para março de 2020.

Desta forma, entre o término do prazo de validade do concurso de 2018 e o anúncio de um novo edital, o BB levou pouco mais de seis meses.

A nova seleção, no entanto, seria aberta oito meses após o término da validade. Ou seja, em março de 2020. O processo não ocorreu como esperado devido à pandemia de Covid-19, que teve início no mês previsto para a publicação do edital.

Desta forma, caso os trâmites para o próximo edital tenham o mesmo andamento, tudo indica que o próximo concurso Banco do Brasil será aberto a partir de agosto de 2023.

Isso porque o último edital não terá o seu prazo de validade prorrogado. Com a decisão, o processo será encerrado em dezembro deste ano.

Com os próximos oito meses sendo destinados à preparação do novo edital, o concurso poderá ser aberto já a partir de agosto do ano que vem.

Nesse período, os próximos passos para a abertura do concurso Banco do Brasil serão:

  • autorização de novo edital dada pelo Conselho Administrativo do Banco do Brasil;
  • levantamento das necessidades, por parte do setor de Recursos Humanos;
  • possível realização de um concurso de remoção interno ou Programa de Demissão Voluntária (PDV) – tal etapa costuma ocorrer antes de um edital, mas não é uma regra para que a seleção seja realizada;
  • levantamento da distribuição das vagas por estados/cidades/agências;
  • formalização dos trâmites com a banca organizadora; e publicação do edital

Fonte: Folha Dirigida

 

BB se despede da eficiência com ‘banho’ nos bancões privados

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O crescimento de 84% no lucro líquido do Banco do Brasil, no terceiro trimestre, desmoralizou velhos conceitos sobre “ineficiência” do setor público. Nos 214 anos do BB, nunca se viu algo assim: o lucro líquido projetado de R$32 bilhões no ano é o dobro da média dos bancões privados. Graças à eficiência que parece condenada à morte pelo futuro governo, o BB pôde somar crédito de R$286 bilhões para o agronegócio, por exemplo. Mas Lula já avisou que banco público “não pode dar lucro”.

A concepção atrasada do PT acha lucro “pecaminoso”, mas é o resultado positivo que permite ao banco cumprir a função essencial de crédito.

A carteira de crédito do BB soma quase R$1 trilhão (R$970 bi), também beneficiando pessoas jurídicas (R$355 bilhões) e físicas (R$282 bilhões).

O balanço fez catapultar o valor de mercado do Banco do Brasil, nos últimos doze meses, de R$83 bilhões para R$106 bilhões.

Até a inadimplência, que cresceu em flecha nos bancões, no Banco do Brasil se manteve muito baixa, o que reforça sua gestão eficiente.

Fonte: Diário do Poder

 

 

Crédito do BB para energia renovável supera R$ 500 milhões em desembolso

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O Banco do Brasil chegou nesta semana ao valor de desembolsos de R$ 530 milhões da linha BB Crédito Energia Renovável, que contribui com a transição para a energia verde em mais de 24 mil projetos de energia renovável.

“A linha de crédito foi lançada em maio de 2021 e esse marco de contratações faz parte das ações do BB para auxiliar clientes de todas as regiões do Brasil, na transição para uma economia de baixo carbono. Estamos falando de energia verde, mais barata, que responde ainda às necessidades energéticas exigidas pelo país”, destaca Renato Naegele, vice-presidente de Agronegócios do BB.

Pessoas físicas podem financiar até 100% do valor de sistemas fotovoltaicos para geração de energia solar em residências, urbanas e não urbanas, com valores que variam de R$ 5 mil a R$ 100 mil, com prazo de pagamento em até 96 meses.

A carência é de até 180 dias para pagamento da primeira parcela do financiamento. A aquisição dos materiais e a montagem do projeto devem ocorrer em um dos 3.382 mil fornecedores conveniados ao BB. A operação pode ser contratada pelo App BB ou na rede de agências físicas.

Energia limpa

“As chamadas energias renováveis, como a solar e a eólica, são alternativas consideradas limpas por serem menos poluentes e por contar com recursos que se regeneram espontaneamente no meio ambiente, viabilizando a nossa qualidade de vida de forma sustentável. Temos o compromisso de incentivar soluções financeiras para aquisição de sistemas que viabilizem isso”, explica Daniela Avelar, diretora de soluções em empréstimos e financiamentos do BB.

Aos revendedores pessoas jurídicas de sistemas fotovoltaicos que queiram ser conveniados ao Banco do Brasil, a orientação é que procurem uma agência BB para firmar o convênio. Após isso, o conveniado terá sua empresa divulgada no site do BB.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil: Lucro recorde e ‘performance estelar’, mas cautela sobre futuro

Publicado em: 16/11/2022

Os resultados reportados pelo Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) nesta quarta-feira, 09, com lucro recorde, foram bem avaliados avaliados por analistas, mas a cautela ainda paira sobre os papéis da companhia.

Nesta quinta-feira, 10 de novembro, mesmo após resultados considerados positivos, as ações do banco público recuavam 2,67% por volta das 14h19, cotadas a R$36,07.

As empresas estatais vêm sofrendo nas últimas semanas, com um futuro ainda incerto após a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula defende que os bancos públicos precisam prestar uma “função social”. O senador eleito e um dos coordenadores da campanha de Lula, Wellington Dias (PTPI), também disse que os bancos públicos devem ter um papel importante no desenvolvimento econômico e social brasileiro nos próximos anos.

Resultados

O banco reportou registrou lucro líquido ajustado de R$ 8,4 bilhões no 3T22, aumento de 7,1% no trimestre e de 62,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado em 2022, o lucro líquido ajustado subiu 50,9%, impulsionado, segundo o BB, pelo crescimento da margem financeira bruta, aumento das receitas de prestação de serviços, elevação de participações em controladas, coligadas e joint ventures e controle das despesas administrativas.

Larissa Quaresma, analista da Empiricus, avalia os lucros recordes como ‘performance estelar’, lembrando que os números superaram o consenso em 12%. Quaresma detalha que a carteira de crédito subiu de 5% na comparação trimestral, puxada pelo agronegócio. “O crescimento total supera aquele mostrado por Bradesco (BVMF:BBDC4) e Santander (BVMF:SANB11), que cresceram suas carteiras na ordem de 3% na mesma comparação. Assim, o Banco do Brasil fechou o trimestre com uma carteira de crédito de R$ 969 bilhões”, compara a analista.

Segundo Quaresma, o aumento da predominância do setor de agronegócio no total da carteira, que atingiu 30% do total, ajudou a amortecer o impacto da inadimplência, que cresceu de forma sistêmica no sistema bancário. “O índice de empréstimos atrasados há mais de 90 dias atingiu 2,34% da carteira de crédito total, aumento trimestral de 0,34p.p. Importante mencionar que o indicador continua abaixo da média do sistema financeiro nacional (2,80%), exatamente pelo perfil conservador da carteira”, completa.

Com o aumento da inadimplência, o banco provisionou R$ 4,5 bilhões para perdas de crédito, crescimento trimestral de 54%. Ainda assim, a margem financeira após inadimplência cresceu 7% na mesma comparação, para R$ 15,0 bilhões.

O aumento na receita de serviços, com destaque para a administração de fundos e de seguros, previdência e capitalização foi um dos pontos ressaltados pela analista. Já as despesas administrativas tiveram um crescimento “comportado e abaixo das receitas, mesmo com o reajuste salarial de 8% aplicado durante o trimestre”.

O BB revisou para cima sua projeção de resultado para o ano fechado. Agora, o lucro líquido é estimado em R$ 31,5 bilhões, 11% acima da previsão original. Esta é a segunda vez no ano que o BB melhora a estimativa, lembra Quaresma.

“O Banco do Brasil entrega, mais uma vez, um resultado que supera expectativas, com o prognóstico de um 4T também forte. Contudo, tornamo-nos céticos em relação a ação com a perspectiva de um novo governo. Diante da incerteza quanto à qualidade da gestão nos próximos anos, temos dúvidas sobre até quando a boa performance deve continuar. Com isso, reiteramos nossa preferência por Itaú (BVMF:ITUB4) dentre os grandes bancos brasileiros”, pondera Quaresma.

Já a Ativa Investimentos avaliou que o banco teve um bom resultado trimestral, acima das projeções. Segundo Pedro Serra, analista da Ativa, o bom desempenho na margem financeira bruta ocorreu devido ao ganho de spread. “Já no custo de crédito, o BB fez menos provisões do que estimávamos, reduzindo mais aceleradamente seu índice de cobertura. A receita com serviços também foi uma surpresa positiva, onde o banco foi impulsionado pelo avanço de 20,6% QoQ na linha de seguros, previdência e capitalização”, detalha. Por outro lado, como ponto negativo, a Ativa considerou elevado o aumento da inadimplência – mesmo que o cenário macroeconômico já indicasse uma piora neste indicador. Segundo Serra, a estratégia mais agressiva na concessão de crédito “começa a se pagar”, resultando em uma margem bruta influenciada pelo mix no spread da carteira.

A Ativa possui recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$53,70.

Fonte: Investing

 

BB tem lucro líquido ajustado recorde de R$ 22,8 bilhões nos nove primeiros meses de 2022

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O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido de R$ 22,8 bilhões nos nove primeiros meses de 2022, crescimento de 50,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior, o que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 20,5%.

No trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 8,4 bilhões, 62,7% acima do terceiro trimestre de 2021 e 7,1% superior ao segundo trimestre de 2022. O RSPL alcançou 21,8% no período.

O resultado do Banco do Brasil é reflexo de alavancas que alicerçam a sustentabilidade do seu retorno no longo prazo: o crescimento da carteira de crédito com mix que apresenta um melhor retorno ajustado ao risco; a continuidade da diversificação na linha de serviços, que começa a refletir a monetização de novos modelos de negócios; a disciplina constante na gestão de custos; e a sólida posição de capital.

No acumulado anual, o Banco do Brasil irá distribuir mais de R$ 8,5 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio a seus acionistas, correspondendo a um payout de 40%.

Ao mesmo tempo, o BB agregou à sociedade o valor adicionado de R$ 57,8 bilhões nos nove meses acumulados deste ano, crescimento de 34,8% frente ao ano anterior. A demonstração do valor adicionado é uma peça contábil e representa o quanto a Empresa gerou de riqueza e sua distribuição em termos de tributos, dividendos, pessoas, remuneração de capital próprio e de terceiros.

Carteira de Crédito

A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 969,2 bilhões em setembro de 2022, com evolução de 19,0% na comparação com setembro de 2021 e 5,4% em relação a junho de 2022.

A carteira pessoa física ampliada cresceu 2,7% no trimestre e 10,9% em 12 meses, influenciada pela performance positiva no crédito consignado (+2,4% no trimestre e +8,3% em 12 meses), empréstimo pessoal (+3,9% no trimestre e +22,6% em 12 meses) e cartão de crédito (+3,4% no trimestre e +31,5% em 12 meses).

A carteira ampliada PJ registrou incremento trimestral de 5,3% e de 20,2% em 12 meses, com destaque para capital de giro (+5,6% no trimestre e +8,3% em 12 meses), TVM (títulos e valores mobiliários) privados e garantias (+3,7% no trimestre e +53,3% em 12 meses) e ACC/ACE (+18,5% no trimestre e +36,6% em 12 meses).

Destaque para os desembolsos realizados na linha do Pronampe que totalizaram R$ 10 bilhões em 2022.

A carteira ampliada de Agronegócios expandiu 9,1% no trimestre e 26,7% em 12 meses, com ênfase para as operações de custeio (+25,4% no trimestre e +53,7% em 12 meses), de investimento (+12,2% no trimestre e +59,3% em 12 meses) e Pronaf (+7,5% no trimestre e +13,5% em 12 meses). Na safra 2022/2023, o Banco do Brasil desembolsou R$ 63,5 bilhões em operações de crédito ao agronegócio (+37,8% em relação à safra anterior) no terceiro trimestre. Foram 197 mil operações contratadas no período, sendo 56,2% destinadas à agricultura familiar.

A carteira de negócios sustentáveis atingiu, ao fim de setembro de 2022, R$ 321,2 bilhões, crescimento de 13,9% em 12 meses. Esse montante foi contratado em linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e/ou social, ou destinado a financiar atividades e/ou segmentos que possuem externalidades positivas.

Inadimplência sob controle: O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) saiu de 2% em junho/22 para 2,3% em setembro/22, permanecendo abaixo do Sistema Financeiro Nacional, que encerrou o período em 2,8%. O índice de cobertura do BB foi de 234,9% em setembro/22.

Capital

O Índice de Basileia foi de 16,72% em setembro de 2022. O índice de capital nível I atingiu 14,74%, sendo 11,77% de capital principal.

Dinâmica de Receitas e Despesas

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 23,9 bilhões, crescimento de 11,0% em 12 meses. No trimestre, atingiram R$ 8,5 bilhões, com crescimento trimestral de 8,6%, influenciado pelo desempenho das receitas de consórcios (+50,6%) e de seguros, previdência e capitalização (+20,6).

As despesas administrativas alcançaram R$ 24,9 bilhões, elevação de 6,0% na comparação com os nove primeiros meses de 2021, abaixo da inflação registrada no período. No terceiro trimestre de 2022, atingiu R$ 8,4 bilhões, 1,2% superior ao trimestre anterior.

Hub de soluções e serviços

Broto: a plataforma digital voltada ao agronegócio, completou dois anos de existência e vem escalando sua operação. Desde sua criação até setembro de 2022, foi contratado R$ 1,8 bilhão em negócios, o que demonstra seu potencial em facilitar o acesso dos produtores rurais a produtos e serviços bancários e não bancários.

Loja BB: nos primeiros 9 meses de 2022, a Loja BB movimentou, aproximadamente, R$ 680 milhões com vendas de produtos e serviços não financeiros, em mais de 26 milhões de transações. A Loja BB continua expandindo e encerrou setembro de 2022 com 50 marcas, oferecendo cashback direto na conta do cliente.

Liga PJ: outro importante passo do BB na ampliação da atuação no ecossistema das micro e pequenas empresas é a plataforma Liga PJ, disponível no endereço ligapj.com.br. A solução atingiu mais de 530 mil usuários e 21 parceiros.

Projeções corporativas 2022 – revisada

Apresentamos aqui a nossa performance no 9M22 e as projeções corporativas para 2022. Os intervalos estabelecidos para o ano consideram as sazonalidades dos trimestres.

Fonte: Banco do Brasil

BB tem lucro recorde, mas funcionários podem ter diminuição de salário

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No momento em que o Banco do Brasil alcança desempenho inédito em seus lucros, os funcionários podem ser surpreendidos com a diminuição dos seus salários em razão do aumento da coparticipação na Cassi.

Na última sexta à tarde (11 de novembro), a ANABB recebeu um convite da Diretoria da Cassi para participar de reunião, sem especificação do que seria discutido. Informalmente, buscamos mais detalhes e fomos surpreendidos com a notícia de que o Conselho Deliberativo da Cassi havia convocado reunião extraordinária, cujo principal ponto de pauta era proposta, apresentada por unanimidade pela Diretoria Executiva, para implementação de um plano de contingência.

A indignação foi maior ao saber que o plano de contingência proposto penalizava apenas os associados, promovendo aumento da coparticipação de 30% para 50% em consultas e 10% para 30% em serviços auxiliares, sem nenhuma contrapartida do patrocinador.

Como aceitar que um assunto tão grave seja levado para apreciação do Conselho Deliberativo da Cassi sem, ao menos, ser apresentado para as entidades representativas? Os funcionários da ativa e aposentados da BB também não foram informados sobre o tema.

A reunião do Conselho Deliberativo da Caixa de Assistência aconteceu na manhã desta segunda (14/11) com um empate na decisão sobre a implementação do plano de contingência: os 4 conselheiros eleitos votaram contra o aumento da coparticipação e os 4 indicados do Banco votaram a favor.

ENTENDIMENTO DAS ENTIDADES

Na tarde desta segunda, conforme convite da Cassi, aconteceu a reunião entre a Diretoria da Caixa de Assistência e os representantes dos associados.

A ANABB, assim como as demais entidades, entende que o empate na decisão sobre o aumento da coparticipação volta o tema para a estaca zero e o retira da pauta de deliberações. O entendimento foi compartilhado pelos diretores eleitos. No entanto, não conseguimos essa confirmação por parte do presidente da Cassi, Clóvis de Castro Junior, que alegou estar aguardando a ata do Conselho.

As entidades estão em sintonia e defendem que é inadmissível que ocorra qualquer mudança na contribuição dos associados sem a devida discussão. Vivemos um período incerto que interfere na tomada de decisões, pois:

Estamos em transição de governo, que vai impactar diretamente a governança do Banco do Brasil e da Cassi.
Ainda não obtivemos resposta do BB e da Cassi sobre as ações trabalhistas do Banco, que deveriam ter repercussão nas contribuições pagas à Cassi.

Há solicitação de que o BB faça o ressarcimento à Cassi das despesas realizadas com a covid, questão que também ainda não foi respondida pelo Banco.

Com um lucro histórico superior a R$ 8 bilhões, cobramos que o Banco do Brasil cumpra o compromisso com seus funcionários, que são parte fundamental e imprescindível no alcance dos excelentes resultados.

Ter um plano de saúde como a Cassi é um patrimônio que deve ser preservado, sendo o principal benefício percebido pelos funcionários.

Por isso, a ANABB apela para a sensibilidade do BB e reivindica que a instituição reveja o assunto, retirando o tema de pauta. As entidades estão a postos para iniciar a novas discussões sobre a sustentabilidade da Cassi, bem como retomar a mesa de negociação.

Fonte: Agência ANABB

 

Lula não deve conseguir mexer no lucro do Banco do Brasil até 2024

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva não deve conseguir mexer no lucro do Banco do Brasil em 2023, seu primeiro ano de governo. A avaliação é do Itaú BBA. Independentemente das mudanças que o novo governo fizer nas políticas do banco público, os efeitos de tais alterações só devem ser sentidos nos números do BB em 2024.

“Estamos confortáveis projetando um crescimento de 13% nos lucros do Banco do Brasil em 2023. Levaria algum tempo até que qualquer mudança de direção tivesse um impacto visível nos lucros. O risco negativo é a materialização dos temores da política de crédito, atingindo seus múltiplos e projeções de lucros para 2024 em diante”, escrevem os analistas do Itaú BBA em relatório enviado a clientes.

Os resultados trimestrais do Banco do Brasil surpreenderam positivamente o mercado financeiro. O banco lucrou 8,36 bilhões de reais no terceiro trimestre, número acima dos 7,3 bilhões de reais projetados pelo consenso Refinitiv e que representa um aumento de 62% frente ao mesmo período de 2021. Apesar do aumento da inadimplência e das provisões, o índice de inadimplência permanece em níveis baixos (2,8%) e o índice de cobertura permanece saudável.

A carteira de empréstimos mais conservadora do banco com um mix maior em crédito consignado e rural evitou grandes surpresas. “O BB reportou de longe o melhor conjunto de resultados dentro de nossa grande cobertura bancária nesta temporada”, afirma o Itáu BBA. Os papéis do banco, contudo, fecharam em queda de 2% na quinta-feira, 10, pressionados pelo discurso do presidente eleito Lula.

Em sua prestigiada estreia na COP27, a Conferência do Clima da ONU, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva não se limitou a falar sobre questões ambientais e defendeu mudanças no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O colegiado, constituído após a Segunda Guerra Mundial, é responsável por, entre outras atribuições, autorizar intervenções militares. Atualmente, é formado por Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China. “O mundo não é o mesmo de 1945. A ONU precisa avançar (…). O mundo mudou, os países mudaram, os países querem participar mais, os continentes querem estar representados”, disse Lula.

O presidente eleito se comprometeu, ainda, a combater o desmatamento, classificou a gestão ambiental de Jair Bolsonaro de “desastrosa” e fez um pedido para que a COP30 seja realizada em terras brasileiras, na Amazônia.

Fonte: Veja

 

Banco do Brasil defende política de dividendos e meritocracia para sucessão

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Executivos do Banco do Brasil defenderam nesta quinta-feira sua política de remuneração a acionistas e o uso da “meritocracia” para definir a sucessão no comando, na esteira de resultados trimestrais surpreendentemente fortes.

“Consideramos que o atual nível de remuneração a acionistas (40% do lucro) é adequada”, disse em teleconferência com jornalistas o vice-presidente de finanças e de relações com investidores do banco, José Ricardo Forni.

O BB divulgou na véspera que teve no terceiro trimestre lucro ajustado de R$ 8,36 bilhões, alta de 62,7% sobre um ano antes e acima da previsão média de analistas. O desempenho veio na contramão de bancos privados, como Bradesco e Santander Brasil, que tiveram lucros menores.

Segundo Forni, a definição sobre qual percentual do lucro será distribuído em 2023 deve ser divulgada entre o mês que vem e janeiro do próximo ano.

Fonte: Forbes

 

BB é primeiro a oferecer investimentos no ecossistema do Open Finance

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O Banco do Brasil disponibiliza nesta semana a opção de investir nos fundos de investimento BB debitando o valor em contas mantidas em outras instituições financeiras. A solução inovadora é a primeira do País.

Fausto Ribeiro, presidente do BB, reforça a importância das soluções de investimentos na proposta de valor que o Banco oferece aos seus clientes, além da relevância nos resultados da empresa. “Nossas posições de liderança se destacam também em momentos como esse, com uma atuação inovadora para os clientes investidores”, afirma. Ribeiro considera que a novidade materializa a conveniência e praticidade que o Open Finance pode trazer na prática. “Nosso portfólio completo de fundos de investimentos e nosso pioneirismo no Open Finance também neste segmento de negócios materializam a nossa busca permanente por sermos a principal instituição financeira no relacionamento com nossos clientes. Acreditamos que esse é o caminho para sermos próximos e relevantes na vida das pessoas.”, destaca o presidente do BB, ao comentar sobre como os investidores poderão realizar suas aplicações com débito em outras instituições.

Todo o processo acontece no app BB. Até então, o cliente que desejasse fazer uma aplicação em um fundo de investimento do BB e mantinha saldo em outra instituição precisaria fazer uma TED ou PIX. Agora, a jornada é completa no aplicativo do banco. Para que a operação seja concluída, é necessário possuir também o app da instituição onde será realizado o débito habilitado e as senhas de acesso ativas.

A solução foi viabilizada pela evolução da agenda do Open Finance, notadamente pelo Iniciador de Transação de Pagamento (ITP), uma funcionalidade que permite iniciar um pedido de pagamento sem que o usuário tenha que, ativamente, sair do ambiente de compra (ou investimentos, no caso da nova solução).

Recentemente, a mesma tecnologia permitiu ao Banco disponibilizar aos clientes o serviço de iniciação de pagamentos via PIX para transferência de dinheiro de outras instituições financeiras por meio do App BB, solução que também já chegou ao Whatsapp (61 4004-0001).

Atualmente, mais de 1,2 milhão de clientes compartilham dados de outros bancos com o Banco do Brasil, o que possibilita uma série de benefícios já em vigor:

Pioneirismo e geração de valor para o cliente

Em se tratando de Open Finance e WhatsApp, o Banco do Brasil conquista diversas marcas, que o colocam como uma referência no tema:

Open Finance

· Lançamento do Portal do Desenvolvedor (developers.bb.com.br), sendo o primeiro banco da América Latina a fazer uma operação estruturada de Open Banking, em junho de 2017
· Parceria de Open Banking negocial no Brasil, em agosto de 2017
· Jornada do consentimento completa no Open Banking regulatório em todos os canais (agosto de 2021)
· Primeiro grande banco habilitado a operar como iniciador de pagamentos (abril de 2022)
· Destaque no mundo, ao disponibilizar a jornada do consentimento do Open Finance no whatsapp BB (61 4004-0001) (agosto de 2022)
· Posicionamento de vanguarda, aos permitir aos clientes realizar transferência de recursos de outros bancos via Pix, sem sair do aplicativo BB

WhatsApp
· Contratação de CDC (maio de 2022);
· Informe de Rendimentos;
· Jornada completa do Pix (novembro de 2020);
· Serviços de INSS;
· Entendimento de mensagens de voz;
· Renegociação de dívidas;
· Registro de boleto;
· Autorização de débito automático;
· Disponibilidade de consulta e pagamento de obrigações DDA;
· Disponibilidade de solicitação de portabilidade de salário.

Vantagens já disponíveis para clientes que compartilham dados
· Minhas Finanças Multibanco (personal financial manager – pfm)
· Assessoria de investimentos
· Reavaliação automática do limite de cartão
· Ofertas personalizadas de empréstimo
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Fonte: Banco do Brasil

 

Broto do BB disponibiliza informações de clima e balanço hídrico

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A partir da seleção do município, é possível localizar dados como temperatura, precipitação, radiação, velocidade do vento, ponto de orvalho, nascer e pôr do sol, previsão climática para os próximos dias, além do balanço hídrico para o tipo de solo selecionado.

Esse serviço é fundamental, pois o clima é um fator de incerteza para o produtor rural e o seu acompanhamento é decisivo para o sucesso dos empreendimentos agropecuários.

Além disso, a informação de balanço hídrico auxiliará o produtor rural a monitorar a quantidade de água disponível no solo, ajudando-o a controlar a irrigação ou planejar manejos para a evolução vegetativa da lavoura.

O Banco do Brasil e o INMET celebraram, em outubro de 2019, um Acordo e Cooperação Técnica para desenvolvimento de soluções envolvendo dados climáticos. A partir desse acordo trabalharam em conjunto para desenvolver novas soluções junto ao Sistema de Suporte à Decisão na Agropecuária (Sisdagro), que tem como objetivo apoiar usuários do setor agrícola em suas tomadas de decisão, auxiliando no planejamento e manejo agropecuário.

“Essa parceria é mais um passo do INMET para encontrar valor na financeirização dos dados meteorológicos. A união com o Banco do Brasil é uma construção importante. As ações dessa parceria são só um primeiro passo de um projeto que pode gerar valor para o produtor rural brasileiro a partir dos dados meteorológicos”, disse o diretor do INMET, Miguel Lacerda.

Para Antonio Chiarello, Diretor de Agronegócios do BB “a parceria com o INMET/Mapa. A amplia o desenvolvimento de soluções voltadas para disseminação de informações e dados aos produtores rurais, contribuindo positivamente para os processos de acompanhamento e gestão de todas as etapas do ciclo de produção”.

Rogério Pio, executivo do Broto, diz ser “um privilégio para a plataforma disponibilizar essa importante solução aos produtores rurais brasileiros”. O propósito do Broto é reunir, em um só lugar, tudo que o produtor precisa para gerir o seu negócio e tomar boas decisões no dia a dia.

“Dessa forma, é essencial disponibilizar dados confiáveis sobre clima, evapotranspiração, balanço hídrico e o armazenamento de água do solo. Esse recurso, somado às nossas soluções de loja virtual (produtos e serviços), crédito, seguros, cursos e notícias, torna nosso ecossistema cada vez mais completo e robusto, gerando efetivamente valor à atividade agropecuária”, avalia Pio.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil lança mais um ETF inovador com a temática agro

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A BB Asset Management, gestora de fundos de investimento do Banco do Brasil, iniciou a oferta de investimentos do novo BB ETF IFBOI B3 Fundo de Índice. O fundo tem como objetivo refletir as oscilações do índice Futuro de Boi Gordo (IFBOI B3), que acompanha o desempenho do preço dos contratos futuros dessa commodity, com taxa de administração de apenas 0,45% ao ano.

Para investir nesse ETF, negociado na bolsa brasileira pelo ticker BBOI11, os clientes poderão manifestar sua intenção de compra das cotas até 24/11. A reserva também estará disponível em diversos distribuidores de produtos de investimento do mercado, além do próprio BB.

O BBOI11 vem a mercado com um preço inicial de R$ 10,00 e reserva mínima de R$ 100,00 para investimento (representado o mínimo de 10 cotas adquiridas) e estará disponível para aplicação por investidores em geral. Após a oferta destas reservas de investimento, o ETF poderá ser negociado no mercado secundário, em operações de compra e venda no ambiente da bolsa de valores.

O índice IFBOI foi lançado recentemente pela B3 e permitiu que o mercado criasse produtos como ETFs. Segundo Mario Perrone, diretor comercial e de produtos da BB Asset, “lançamos o BBOI11, mais um ETF da temática Agronegócios, pois acreditamos no potencial desse segmento. A pecuária de corte movimentou R$ 900 bilhões em 2021 e esse produto inovador possibilita que nossos investidores se posicionem nesse ativo para hedge ou diversificação”.

O CORN11 reforça a presença do Banco também como originador de soluções para investimentos por seus clientes, ampliando o portfólio já existente alinhado ao Agro com os fundos BB Ações Agro, BB Fiagro (negociado na bolsa pelo ticker BBGO11), BB ETF IAgro (negociado na bolsa pelo ticker AGRI11) e BB ETF IFMILHO (negociado na bolsa pelo ticker CORN11).

Informações básicas do fundo:
– taxa de administração: 0,45% ao ano
– índice de referência: IFBOI B3
– gestor: BB Asset
– auditor: Deloitte
– valor da cota: R$ 10,00
– negociação: ticker BBOI11

Cronograma
– Período de reservas: até 24/11/2022
– Liquidação financeira da oferta: 28/11/2022
– Início da negociação de cotas na bolsa: 24/11/2022

A BB Asset Management é líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,43 trilhão em recursos e 20% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimento da Anbima (setembro/2022). Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody´s.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB anuncia investimento estratégico na Bitfy, fintech de blockchain

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O Banco do Brasil anuncia o investimento estratégico na Bitfy, startup brasileira especializada em infraestrutura para operações com blockchain e criação de aplicações utilizando a tecnologia. O aporte é o primeiro realizado através do BB Impacto ASG, fundo de Corporate Venture Capital do Banco do Brasil que, sob gestão da VOX Capital, está orientado para a geração de impacto positivo.

A chegada da Bitfy na carteira de investimentos do BB amplifica a estratégia de tornar o Banco cada vez mais reconhecido como uma empresa de tecnologia e inovação. As soluções da startup podem ser utilizadas, por exemplo, em campanhas que utilizam NFTs e tokenização de ativos, o que inclui produtos do Banco do Brasil.

Por parte do Banco, o investimento visa otimizar as aplicações e sistemas internos da instituição, desenvolvendo soluções mais eficientes para democratizar o acesso a produtos financeiros, como pagamento e crédito, e não financeiros, como ativos agrícolas e carbono. Clientes pessoas físicas e jurídicas serão beneficiadas.

Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil, enxerga a tokenização como uma excelente oportunidade para melhoria e ganho de eficiência dos negócios atuais e criação de novos negócios. “O BB acredita que a tendência de tokenização ampliará opções de investimento e adicionará fontes interessantes de financiamento para empresas. Por este motivo, buscamos o investimento estratégico na Bitfy, para acelerar o desenvolvimento de soluções neste sentido”.

Fundada em 2017 por Lucas Schoch, a Bitfy possui entre os investidores a Borderless Capital, Algorand Capital e Dash Investment Foundation, especializados no mercado blockchain. A startup facilita a relação de empresas com esse ecossistema de inovação em blockchain, permitindo o desenvolvimento de soluções para troca de valor ou informação. A proposta de valor está na criação de soluções descentralizadas, transparentes e seguras, promovendo ampliação de acesso.

O BB Impacto ASG tem como objetivo investir e impulsionar startups de base tecnológica que endereçam problemas socioambientais com foco em fintechs, agritechs, govtechs, e startups com soluções que buscam melhorar a experiência digital dos clientes do Banco.

O fundo prioriza empresas nos estágios Seed e Série A, e a previsão é ter até 15 empresas no portfólio.

“O investimento na Bitfy em parceria entre o Banco do Brasil e a VOX é muito estratégico por diversos ângulos. Ao aproximar a instituição financeira mais experiente do Brasil rumo ao desenho de um arranjo financeiro mais eficiente e democrático, é possível incluir pessoas hoje à margem do sistema financeiro tradicional devido a inúmeros gargalos que a tecnologia blockchain permite solucionar”, diz Marcos Olmos, sócio e gestor da VOX Capital.

“Agora que selamos essa parceria estratégica, Bitfy e Banco do Brasil, iremos impulsionar a adoção da nova economia DeFi [finanças descentralizadas], desenvolvendo a infraestrutura necessária para ampliar a autonomia e democratizar a utilização e acesso ao ecossistema de ativos digitais em todo o Brasil”, comenta Lucas Schoch, fundador e CEO da Bitfy.

Sobre a Bitfy: A Bitfy oferece um produto de infraestrutura como serviço desenvolvido por meio de tecnologia proprietária ao longo de dez anos por especialistas em Blockchain, oferecendo um hub one-stop-shop que abstrai a complexidade da construção de soluções via blockchains, completamente seguro devido a criptografia de ponta a ponta e as etapas de autenticação de dois fatores.

Sobre a VOX Capital: Fundada em 2009, a VOX Capital é a primeira e principal gestora de investimentos de impacto do Brasil. A empresa desenvolve soluções financeiras atrativas, em que o fluxo de dinheiro gera abundância, equidade e transformações socioambientais positivas. Além disso, ela atua para democratizar o acesso a investimentos de impacto a todo tipo de investidor – do profissional ao varejo. Desde sua fundação, a VOX Capital já investiu mais de R$ 650 milhões.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil termina terceiro trimestre com 22 milhões de chaves Pix

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O Banco do Brasil totalizou 22 milhões de chaves Pix cadastradas por seus clientes no terceiro trimestre de 2022. De acordo com seu relatório financeiro, 93% das transações deste arranjo de pagamentos estão concentradas no canal mobile. O banco também destaca no período 2 milhões de transações de pagamentos aos mesários que participaram das eleições para o auxílio alimentação.

No open finance, a instituição relatou que 1 milhão de seus clientes compartilharam dados de outros bancos com o BB no terceiro trimestre de 2022, sendo que 85% deles receberam ofertas personalizadas por meio dos dados compartilhados. Outra solução do sistema financeiro aberto, o iniciador de pagamentos via Pix, teve R$ 500 mil transferidos de outros bancos para o BB em seu primeiro mês de atividade.

Na base deste movimento estão as APIs. Segundo o reporte, o banco fechou o terceiro trimestre de 2022 com 21 APIs negociais com chamadas em produção, 40% de aumento ante 15 de um ano antes. Em APIs regulatórias, o BB saltou de duas para 15. E a quantidade de parceiros com chamadas em produção dobrou de 2,5 mil para 5 mil.

Fonte: Mobile Time

Transição do Banco do Brasil será comandada por presidente do banco

Publicado em: 07/11/2022

O presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Fausto Ribeiro, deve ser o principal contato na instituição com o governo de transição, que começa nesta quinta, 3, segundo apurou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Ribeiro foi o primeiro dirigente de uma instituição pública do governo Bolsonaro a falar sobre a transição. “Como integrante da administração pública o BB sempre cumpriu com a legislação que estabelece as regras de transição entre governos. O BB mantém sua postura de prestar neste momento todas as informações que forem solicitadas”, afirmou em curta declaração divulgada pelo banco.

O executivo ficará responsável por receber as demandas da administração atual e da equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A questão foi definida em reunião na terça-feira, de acordo com fontes que pediram anonimato.

Além do nome de Ribeiro, foram definidos outros executivos do banco que também vão auxiliar no processo. Um deles é o do vice-presidente corporativo, Ênio Ferreira, disseram fontes. Será o responsável pela cessão e pela organização do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). O banco já recebeu o pedido de uso do espaço.

O BB prepara uma apresentação inicial com números do banco para atualizar o governo eleito sobre o panorama atual da instituição. Essa responsabilidade deve ficar com a Diretoria de Estratégia e Organização, chefiada por Paulo Guimarães, afirmou outra fonte.

No mercado, há dúvidas quanto à postura que Lula terá em relação aos bancos públicos, o que se refletiu nas ações do BB após o segundo turno. No dia seguinte ao pleito, o banco perdeu mais de R$ 5 bilhões em valor de mercado na B3. Procurado, o BB não se pronunciou sobre o assunto.

Fonte: Infomoney

Prédio do Centro Cultural Banco do Brasil será cedido para governo de transição

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O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, informou à CNN que o prédio do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, será cedido para o funcionamento do governo de transição. O prédio foi utilizado pela equipe de transição de Jair Bolsonaro em 2018, no período de transição com o governo de Michel Temer, do MDB.

Segundo relatos feitos à CNN, nesta terça-feira (1), integrantes da Casa Civil visitaram o local e integrantes do Banco do Brasil já começaram a montar a estrutura para a equipe que será liderada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.

A expectativa é de que as primeiras reuniões entre integrantes do atual e do novo governo ocorram nesta quinta-feira (3). Caberá ao ministro da Casa Civil comandar o processo de transição pela administração federal.

O gabinete da Presidência da República em São Paulo, no prédio do Banco do Brasil na Avenida Paulista, também deve ser cedido para a equipe de transição.

A equipe petista aguarda também uma opção da atual gestão para a permanência do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro, dias antes da cerimônia de posse.

A residência oficial que costuma ser usada pelo presidente eleito é a Granja Torto. O local, no entanto, tem sido utilizado atualmente para a moradia do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Fonte: CNN Brasil

 

Sindicato e BB debatem home office, condições de trabalho e metas no Cenesp

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Recentemente, sindicalistas reuniram-se com administradores dos prefixos vinculados a Diretoria de Operações (DIOPE), situados no Centro Empresarial Santo Amaro em São Paulo (CENESP), e com a área de Gestão de Pessoas em São Paulo (GEPES-SP) a fim de tratar de questões ligadas ao home office, condições de trabalho e cobrança de metas.

Pontuou-se a preocupação com o fato de o corpo gerencial estar exagerando na cobrança de metas e utilizando o teletrabalho como “moeda de troca” para alocação dos trabalhadores nesta modalidade de trabalho.

Apesar da regra interna do banco preconizar apenas 30% do quadro dos funcionários em home office e de ausências programadas, o movimento sindical esperava que, já no início do Trabalho Remoto Institucional (TRI) houvesse rodizio programado entre os funcionários dentro do percentual estipulado pelo BB, para que todos pudessem ser contemplados.

Até agora, contudo, houve pouca movimentação neste sentido, e denúncias apontam que colegas já em home office estão sendo ameaçados a sair deste regime de trabalho, caso não atinjam as metas do período; e bancários que não estão em teletrabalho são coagidos ao cumprimento imediato das metas.

“Este método de cobrança de metas é muito ruim. Deixa na mão da gerência média a decisão de colocar em home office quem acharem melhor, com critérios pouco conhecidos e subjetivos. Isto tem aumentado as reclamações sobre conflitos nos locais de trabalho e assédio”, afirma Diego Pereira, o Peppe, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

“Estamos acompanhando denúncias feitas na Ouvidoria Interna que expõem a falta de clareza nesse tipo de definição e, também, mas contendas pessoais entre gestores e subordinados, piorando o ambiente de trabalho”, acrescenta o dirigente.

Os sindicalistas solicitaram, portanto, que seja estabelecido um rodízio com a participação de todos os colegas, sem exceção, e o cumprimento daquilo que está estabelecido na norma interna da empresa: que o teletrabalho seja uma opção para colegas que possam e queiram fazer, e haja a elegebilidade do processo, até a instauração das mesas de negociação sobre teletrabalho junto aos negociadores do banco. A administração dos Centros de Negócios vinculados à DIOPE em SP no CENESP se comprometeu a analisar esta solicitação.

“A empresa já possui como ferramenta as avaliações na GDP atreladas ao ATB [acordo de trabalho] para a cobrança de metas dos funcionários, que também são vinculadas ao recebimento de PLR e programa de premiação (PDG), não havendo necessidade de se punir, cobrar e ameaçar duas vezes os bancários pelo atingimento das metas. Esta postura pode aumentar o assédio moral e piorar o clima organizacional nas unidades, bem como afetar negativamente a relação entre gestores e demais colegas”, alerta Willame de Lavor, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

A reivindicação dos sindicatos e da Contraf-CUT é o aumento do percentual de colegas em home office para até 100% do quadro funcional, e de mais de 50% da jornada semanal em teletrabalho, com pagamento de ajuda de custo e demais benefícios.

São estas as reivindicações – agora corroboradas pelos relatos dos colegas dos prefixos vinculados à DIOPE – que serão apresentadas, no dia 21 de novembro, na mesa de negociação com o BB sobre o tema. Nesta mesa o banco irá apresentar o resultado dos projetos pilotos sobre o tema realizados em algumas áreas sobre.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Gratificação suprimida por justo motivo depois de 11 anos não se incorpora a salário

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A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho absolveu o Banco do Brasil S.A. da obrigação de incorporar ao salário de uma bancária uma gratificação de função recebida por mais de dez anos, mas suprimida após a aplicação de pena de censura. Os ministros reforçaram que, pelo item I da Súmula 372 do TST, a incorporação decenal apenas não é devida quando o retorno ao cargo sem gratificação se dá por justo motivo, como ocorreu no caso julgado.

A súmula prevê que o empregador não pode retirar a gratificação de função recebida por dez ou mais anos quando não houver justo motivo para o retorno do empregado ao seu cargo efetivo, tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. A bancária perdeu a função de gerente após o banco aplicar pena de censura em decorrência de ação disciplinar que descobriu diversas falhas cometidas por ela.

Na ação judicial, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) manteve sentença que deferiu o pedido da ex-gerente para incorporar ao salário a gratificação suprimida. Ao ressaltar que a pena de censura já teve como consequência a sua reversão a cargo sem função de confiança, o TRT entendeu que o Banco do Brasil não poderia, pelo mesmo fundamento, afetar a estabilidade financeira resultante da gratificação recebida por mais de dez anos, sob o risco de punir a empregada duas vezes pelo mesmo fato, “o que é vedado pelo ordenamento jurídico”.

Relator do recurso do banco ao TST, o ministro Márcio Eurico Vitral Amaro afirmou que a Súmula 372 estabelece que a reversão por justo motivo impede a incorporação. De acordo com ele, em vista de o Regional não ter afastado o justo motivo, indefere-se a integração da parcela à remuneração.

A decisão foi unânime.

Fonte: Jusdecisium

Banco do Brasil e Livelo restituirão cliente vítima de golpe por SMS

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A juíza de Direito Ana Lucia Xavier Goldman, da 28ª vara Cível de São Paulo, condenou o Banco do Brasil e a Livelo a restituírem R$ 51.980 a cliente que foi vítima de golpe e teve suas contas invadidas por falha na segurança. A juíza considerou que a responsabilidade das instituições financeiras é objetiva, não havendo a necessidade de culpar seus clientes pelo acesso de terceiros a informações sigilosas.

Narra a vítima que recebeu em seu celular um link via SMS sobre pontos a expirar no programa Livelo. Ao digitar sua senha, suspeitou da ação e tentou contato com a instituição para confirmar a veracidade do recebido, mas não obteve sucesso.

Ainda, a mulher diz ter bloqueado seu código, e tentado novamente contato com o banco alguns dias após o ocorrido, que a orientou a alterar a senha pelo terminal de autoatendimento.

Entretanto, recebeu novamente uma ligação que julgou ser da central, cujo interlocutor obtinha seus dados de transações anteriores, razão pela qual acreditou na veracidade e compartilhou novamente suas informações de segurança. Logo em seguida, percebeu a existência de três transferências indevidas em sua conta, nos valores de R$ 49 mil, R$ 50 mil e R$ 49,4 mil.

Segundo a mulher, conseguiu estorno de duas das três transferências, apenas ao acionar a delegacia de polícia especializada, mas sofreu prejuízo material de R$ 49 mil.

Em defesa, as empresas contestaram o feito e defenderam a culpa exclusiva da cliente.

Fonte: Migalhas

 

Banco do Brasil é primeiro a oferecer Pix via Open Finance no WhatsApp

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O Banco do Brasil disponibiliza nesta semana a opção de fazer um Pix via WhatsApp BB (61 4004-0001) utilizando o saldo da conta de outro banco, por meio da estrutura do Iniciador de Pagamentos do Open Finance. O BB é o primeiro banco no mundo a oferecer a transação de Pix via Open Finance no WhatsApp e foi também o primeiro grande banco a ser habilitado a operar como instituição ITP (iniciador de transações de pagamento) e a ofertar essa possibilidade em seu aplicativo.

Para Fausto Ribeiro, presidente do BB, o iniciador de pagamentos do Open Finance vai transformar o jeito como as pessoas gerem suas finanças e ampliar a disputa por ser o aplicativo de preferência do cliente. “Queremos conquistar a relevância na vida das pessoas em todos os momentos. Somos os primeiros a oferecer essa facilidade aos nossos clientes no WhatsApp, uma das ferramentas mais usadas no dia a dia pelos brasileiros, e onde já é possível realizar uma série de transações financeiras aqui pelo Banco do Brasil”, reforça.

Inicialmente, o cliente vai poder trazer recursos de uma conta que possui em outros bancos para o BB. A ideia é que aos poucos essa possibilidade de usar o saldo em outros bancos para realizar transferências ou pagamentos seja integrada a outras funcionalidades do nosso assistente virtual, como o pagamento de parcelas e faturas, por exemplo. Atualmente, temos cerca de 12 milhões de clientes que utilizam o WhatsApp para consultas e transações.

Como funciona

Toda jornada ocorre em formato de conversa com o assistente virtual do BB no WhatsApp, deixando a experiência bem fluida para o cliente. Para iniciar uma transferência, o cliente deve digitar “trazer dinheiro de outro banco” no WhatsApp BB e receberá uma mensagem para escolher a instituição de onde quer trazer o saldo. A lista de instituições já abrange mais de 90% dos bancos com os quais os clientes se relacionam também, e será expandida gradualmente.

Depois, o cliente irá escolher o valor a ser transferido, confirmar e será direcionado ao canal da instituição escolhida para confirmar a transferência. Após a confirmação, automaticamente, o usuário será direcionado de volta para o WhatsApp BB e pronto. A transação utiliza a estrutura da iniciação de pagamentos do Open Finance. Para utilizar essa funcionalidade, não é necessário que o cliente tenha consentimento para compartilhamento de dados com o BB.

Pioneirismo e geração de valor para o cliente

Em se tratando de Open Finance e WhatsApp, o Banco do Brasil conquista diversas marcas, que o colocam como uma referência no tema:

Open Finance
• 1º banco da América Latina a fazer uma operação estruturada de Open Banking, em junho de 2017, com lançamento do Portal do Desenvolvedor (developers.bb.com.br)
• 1º banco a estabelecer uma parceria de Open Banking negocial no Brasil, em agosto de 2017
• 1ª instituição a oferecer a jornada do consentimento completa no Open Banking regulatório em todos os canais (agosto de 2021)
• 1º grande banco habilitado a operar como iniciador de pagamentos (abril de 2022)
• 1º banco do mundo a disponibilizar a jornada do consentimento do Open Finance no whatsapp BB (61 4004-0001) (agosto de 2022)
• 1º banco a disponibilizar aos clientes a transferência de recursos de outros bancos via Pix, sem sair do aplicativo BB

WhatsApp
• 1º banco a oferecer contratação de CDC (maio de 2022);
• 1º banco a entregar Informe de Rendimentos;
• 1º banco com jornada completa do Pix (novembro de 2020);
• 1º banco com serviços de INSS;
• 1º banco a entender mensagens de voz;
• 1º banco com renegociação de dívidas;
• 1º banco com registro de boleto;
• 1º banco com autorização de débito automático;
• 1º banco a disponibilizar a consulta e pagamento de obrigações DDA;
• 1º banco a disponibilizar a solicitação de portabilidade de salário.

Atualmente, mais de 1,2 milhão de clientes compartilham dados de outros bancos com o Banco do Brasil, o que possibilita uma série de benefícios já em vigor:

Vantagens já disponíveis para clientes que compartilham dados
• Minhas Finanças Multibanco (personal financial manager – pfm)
• Assessoria de investimentos
• Reavaliação automática do limite de cartão
• Ofertas personalizadas de empréstimo
• Orientação sobre o uso de crédito rotativo
• Upgrade de modalidade de cartão
• Atualização automático de cadastro
• Adequação do modelo de relacionamento
• Cashback na Loja BB (app) com base no consumo do cliente

O que é ITP
A iniciação de pagamentos é um serviço que está no escopo do Open Finance no Brasil. As instituições iniciadoras de transações de pagamento (ITPs), como o Banco do Brasil, precisam ser autorizadas pelo Banco Central e seguir diretrizes previstas em regulação específica. Na prática, o serviço simplifica o processo de pagamento ou transferência de recursos, ao integrar um canal digital (que receberá o crédito) com as instituições detentoras de conta (que serão debitadas). Assim, um consumidor ou uma empresa conseguirá realizar um débito em sua conta – por enquanto utilizando o Pix – diretamente no site ou aplicativo de quem recebe, sem a necessidade de acessar o app de seu banco para concluir o pagamento ou transferência. Além de melhorar a experiência do cliente, o processo tende a reduzir custos, já que reduz as etapas (de 7 para 3) de um pagamento digital e tende a reduzir também o abandono de compras no e-commerce, já que o pagamento acontece na hora, sem atrito.

Fonte: Banco do Brasil

Após fim das eleições, analistas veem “riscos potenciais” no BB

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Na segunda-feira (31), após as eleições do segundo turno de 2022 no domingo (30), o Goldman Sachs atualizou suas estimativas para o Banco do Brasil (BBAS3). Os analistas do Goldman Sachs mantiveram recomendação de “compra” para as ações do Banco do Brasil, com o preço-alvo de R$ 46. Não esperam impacto do resultado da Eleição de Lula para presidente no curto prazo. Mas já veem o ativo descontado em relação aos seus pares no setor privado.

O Goldman Sachs avalia que pode haver maior incerteza para o BB até que haja definição sobre o futuro das políticas públicas. Além disso, o banco destacou a melhora na lucratividade do Banco do Brasil para o máximo de 10 anos.

Entretanto, os riscos potenciais para a rentabilidade do Banco do Brasil incluem as renegociações de crédito e aumento de empréstimos, já mencionados por Lula em campanha, disseram os analistas.

Segundo o Goldman, ainda que o Banco do Brasil tenha uma governança corporativa como defesa, o CEO é nomeado a critério do Governo Federal e poderia mudar a estratégia da companhia.

“Embora não tenhamos opinião sobre o possível curso de ação do presidente eleito, os bancos do setor público historicamente tiveram rentabilidade menor em períodos de expansão de market share”, destacaram os analistas.

Na análise de sensibilidade do Goldman Sachs, a cada 1% de aumento no custo de capital do BB o preço-alvo cai em 9%, enquanto um declínio de 1% no ROE (Retorno sobre patrimônio) sustentável reduziria sua meta de preço em 14%.

Além disso, o Banco do Brasil deve atingir ROE de 19,2% este ano, na expectativa do Goldman Sachs, no nível mais alto desde 2012. Enquanto isso, esperam o ROE normalizar para 16 a 17% nos próximos anos.

O Banco do Brasil informou, por meio de nota, que irá prestar todas as informações que forem solicitadas no processo de transição do atual governo para a gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. “Como integrante da administração pública, o BB sempre cumpriu com a legislação que estabelece as regras de transição entre governos. O BB mantém sua postura de prestar neste momento todas as informações que forem solicitadas.”

Conforme noticiado mais cedo, a equipe econômica também se prepara para participar de forma “transparente” do governo de transição. Conforme fontes consultadas pelo Broadcast, os projetos e medidas que estão em estudo na pasta hoje serão repassados ao novo governo.

Pela lei que regula o governo de transição, o presidente eleito conta com uma equipe de 50 membros para participar do processo de atualização sobre os principais pontos da administração pública federal pelos próximos dois meses.
Petrobras é rebaixada por analistas após resultado das eleições

As ações da Petrobras (PETR4) são alvo de uma revisão de cenário em massa desde a noite de domingo (30), quando Lula (PT) ganhou a disputa eleitoral.

Apesar da recomendação de compra para as ações da Petrobras, a XP cortou o preço-alvo para os papéis, de R$ 47,30 para R$ 35,50. Para a casa, a percepção de risco político aumentou, apesar da Lei das Estatais ainda blindar a empresa.

Ainda assim, entendem PETR4 como um papel relativamente descontado e não estimam grandes mudanças na política financeira da empresa.

“Vemos os patamares de preços das ações da Petrobras reduzidos, especialmente considerando o rendimento dos dividendos (30% em 2023 e 65% entre 2024 e 2027)”, comentam.

Fonte: Suno Research

 

 

Prévia de balanços: Banco do Brasil e BTG Pactual devem ser os destaques do 3T22

Publicado em: 28/10/2022

A temporada de resultados do 3T22 para o setor financeiro começa nesta semana. Entre os bancos, a nosso ver, Banco do Brasil, BTG Pactual e Itaú devem ser os principais destaques positivos.

Tratando das instituições que não são bancos, esperamos que a BB Seguridade e a Cielo apresentem os resultados mais fortes, enquanto o IRB Brasil RE pode decepcionar mais uma vez.

Esperamos que o Banco do Brasil apresente resultados muito fortes no 3T22, com boa evolução da renda líquida com juros e expansão do lucro líquido das empresas investidas. O lucro líquido do Banco do Brasil deve avançar para o topo de seu guidance revisado.

O Itaú Unibanco deve continuar a apresentar bons resultados, mantendo seu bom momento de resultados, especialmente no negócio de crédito, sustentando uma forte rentabilidade financeira junto aos clientes. Esperamos que o lucro cresça 19% no ano, mantendo o ROAE na marca de 21%.

O BTG Pactual também deve apresentar bons resultados no 3T22, apoiados pelo desempenho consistente da gestão de patrimônio e ativos e empréstimos corporativos e ventos favoráveis da alta da taxa Selic na linha de juros e outros.

O Bradesco deve apresentar resultados medíocres, em função de uma renda líquida com juros ainda negativa com o mercado e uma pequena deterioração na qualidade do crédito.

Por outro lado, o Bradesco deve continuar reportando uma boa recuperação do Negócio de Seguros (principalmente dos resultados operacionais).

Também esperamos que o Santander reporte contratempos de renda líquida com juros com o mercado e altos níveis de inadimplência, enquanto o desempenho de sua carteira de crédito pode continuar abaixo de seus principais pares privados, levando seu lucro líquido a registrar uma ligeira queda em relação ao ano anterior.

Entre os bancos de médio porte, o Banco Pan pode apresentar resultados medíocres principalmente sobre a inadimplência ainda elevada.

O Banrisul pode apresentar números fracos, com resultado inferior, mesmo considerando eventos não recorrentes (de provisões cíveis e trabalhistas).

Entre as Seguradoras, a BB Seguridade deve apresentar outro resultado muito bom, após forte desempenho em prêmios emitidos (rural e prestamista), suportando também receitas de corretagem e normalização de sinistros.

A Porto poderá apresentar melhores números no segmento de seguros de automóveis, com prémios crescendo fortemente, sinistralidade com ligeira melhoria na comparação trimestral e alguma recuperação nos resultados financeiros líquidos.

Do lado negativo, o IRB deve apresentar resultado negativo, impactado por um índice de sinistralidade muito alto (especialmente de Prejuízos Rurais).

Esperamos um desempenho positivo para a Cielo, que deve continuar melhorando seus resultados, em suas duas divisões: Cielo Brasil (com melhora do MDR) e Cateno (com bons volumes transacionados). Além disso, projetamos o crescimento de lucro líquido para a Cielo de 8% na comparação anual.

Em relação à B3, ela pode continuar apresentando resultados medíocres, refletindo o desempenho mais fraco do segmento de ações listadas (que refletiu menor valor de mercado das ações listadas), levando o lucro líquido a apresentar uma ligeira queda na comparação anual.

Fonte: Safra

 

Lucro dos grandes bancos deve chegar aos R$ 25 bilhões no terceiro trimestre

Publicado em:

Quem acompanha os balanços dos grandes bancos brasileiros deve estar se sentindo preso num feitiço do tempo. Ao longo de 2022, as expectativas dos analistas para os resultados das instituições financeiras têm se repetido a cada safra de balanços e, para o terceiro trimestre, temos uma nova reprise.

Assim como nas temporadas anteriores de balanços, os investidores devem ficar atentos mais uma vez, aos indicadores tradicionais de qualidade dos ativos dos bancos, muito mais do que aos lucros.

O principal deles é a inadimplência, mas o foco também recai sobre os dados de renegociações de dívidas e venda de carteiras ‘podres’.

Ainda que um aumento da inadimplência já seja esperado, os resultados e as justificativas da direção dos bancos para os números serão essenciais para traçar um cenário para as instituições no curto prazo.

A piora da inadimplência pode levar, por exemplo, a uma desaceleração da contratação de créditos mais arriscados, afetando a margem financeira no ano que vem.

Nada disso, porém, vai tirar os bancões do trilho dos lucros bilionários. A expectativa é que o resultado combinado de Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander atinja R$ 25 bilhões, o que representa um avanço de 9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

O duplo efeito da alta dos juros nos bancos

O cenário macroeconômico para os bancos não tem sido dos mais construtivos. A taxa básica de juros, a Selic, chegou a 13,75%. Se por um lado o juro alto é bom para as instituições financeiras, por outro pode ser uma armadilha em razão do endividamento cada vez maior das famílias.

Na última Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o total de lares brasileiros com dívidas a vencer chegou a 79,3%.

Dentre os consumidores mais pobres, a proporção passou de 80,3%, o maior nível da série histórica da pesquisa, iniciada em 2010. A inadimplência acelerou para 30%, também o maior patamar da série histórica.

Ainda assim, dados do Banco Central indicam que o crescimento do crédito continua em níveis saudáveis, mesmo que em desaceleração. Ao mesmo tempo, os spreads bancários — ou seja, a diferença entre os juros que o banco paga e os juros que ele cobra — continuam em níveis recorde.

Para os analistas do Santander, isso deve ser suficiente para mitigar os impactos da inadimplência, que está concentrada em empréstimos sem garantia, como, por exemplo, cartão de crédito.

Quais bancos se sairão melhor?

É quase consenso que o Bradesco (BBDC4) e o Santander (SANB11) terão o pior desempenho no terceiro trimestre, enquanto o Itaú (ITUB4) e o Banco do Brasil (BBAS3) serão, novamente, os destaques positivos.

Quem inaugura a safra de balanços é o Santander, que divulga os resultados na quarta-feira(26), antes da abertura do mercado.

Na segunda semana de novembro, os outros bancos publicam seus balanços um após o outro: Bradesco no dia 8, Banco do Brasil no dia 9 e Itaú no dia 10.

Santander (SANB11)

Data do balanço: 26 de outubro (antes da abertura)
Lucro projetado para o 3º tri 2022: R$ 2,991 bilhões (-30% ante o 3º tri de 2021)*

Praticamente nenhum analista que cobre os grandes bancos tem palavras positivas para dizer sobre o Santander neste trimestre.

O tom geral é de piora da margem financeira com os clientes e também com o mercado, além de recuo do lucro tanto na comparação trimestral quanto na comparação anual.

A expectativa é de que a inadimplência continue com viés de alta, mas com menos ímpeto do que nos trimestres anteriores. No segundo trimestre, as dívidas vencidas há mais de 90 dias chegaram a 2,9%, um índice estável em relação ao primeiro trimestre.

No entanto, em se tratando especificamente dos clientes pessoa física, a inadimplência vem em trajetória de alta nos últimos 12 meses. No mês de junho, o índice desses clientes chegou a 4,1%, acima dos níveis pré-pandemia.

“A qualidade dos ativos deve continuar se deteriorando, mesmo considerando os níveis altos de renegociações, levando a custos altos de provisões”, afirmou o Bank of America em relatório.

Bradesco (BBDC4)

Data do balanço: 8 de novembro (depois do fechamento)
Lucro projetado para o 3º tri 2022: R$ 6,749 bilhões (estável ante o 3º tri de 2021)*

As projeções para o Bradesco no terceiro trimestre não estão tão ruins quanto as do Santander, mas tampouco estão otimistas.

A expectativa dos analistas é de que o Bradesco apresente resultados “sem brilho”, com avanço das receitas líquidas de juros, mas sem efeito no lucro trimestral.

Além disso, o mercado espera por mais uma piora da inadimplência, que vem seguindo uma trajetória ascendente desde que atingiu os níveis mais baixos durante o primeiro ano da pandemia.

No segundo trimestre, as dívidas vencidas há mais de 90 dias chegaram a 3,5% da carteira do Bradesco, com destaque para os clientes pessoa física e pequenas e médias empresas.

O Itaú BBA, que vinha recomendando compra das ações do Bradesco desde o primeiro trimestre deste ano, desistiu depois de calcular as expectativas para o terceiro trimestre.

“Não apenas a inadimplência ainda está em alta, mas houve contaminação do portfólio de pequenas e médias empresas”, disseram os analistas em relatório.

Assim, o Itaú BBA mudou a recomendação das ações do Bradesco para neutro.

Banco do Brasil (BBAS3)

Data do balanço: 9 de novembro (depois do fechamento)
Lucro projetado para o 3º tri 2022: R$ 7,245 bilhões (+41% ante o 3º tri de 2021)*

Queridinho dos analistas, o Banco do Brasil deve entregar resultados sólidos mais uma vez neste trimestre. Alguns preveem, inclusive, que suas próprias projeções de lucro podem estar mais baixas do que os números que o banco público vai, de fato, apresentar.

A expectativa é de crescimento tanto do lucro líquido quanto da margem financeira, associados a uma carteira de crédito saudável.

“Além disso, as receitas de tarifas também devem ser fortes nas comissões de administração de fundos e contas correntes, compensando parcialmente as maiores despesas operacionais com aumentos de salários”, afirmaram analistas do Bradesco BBI.

A inadimplência deve ter uma piora marginal, ao mesmo tempo que os custos com provisões devem crescer em linha com o guidance do banco para o ano.

Vale ressaltar que os resultados espetaculares do Banco do Brasil neste ano fizeram a direção revisar suas próprias projeções.

No início do ano, a previsão interna era de que o lucro total de 2022 ficaria entre R$ 23 e 26 bilhões. Mas após os fortes resultados do primeiro semestre, a projeção passou para entre R$ 27 e R$ 30 bilhões.

A empolgação com o momento do Banco do Brasil é tanta que quase todos os analistas recomendam comprar as ações. Alguns gestores, inclusive, reforçam o coro, dizendo que os papéis estão baratos.

Itaú Unibanco (ITUB4)

Data do balanço: 10 de novembro (depois do fechamento)
Lucro projetado para o 3º tri 2022: R$ 8,036 bilhões (+18,5% ante o 3º tri de 2021)*

Último banco grande a publicar seus resultados nesta temporada, o Itaú deve ver novo aumento dos lucros e também das margens com os clientes e com o mercado.

O consenso de mercado indica que o lucro trimestral do Itaú deve ultrapassar os R$ 8 bilhões no terceiro trimestre. Caso isso se concretize, será o maior da história dos bancos brasileiros.

O mercado prevê, ainda, que a qualidade dos ativos do Itaú deve permanecer melhor do que a dos concorrentes, mas com ligeiro aumento da inadimplência e das provisões.

“Vemos chances de que as receitas com tarifas venham melhores do que o previsto, dada à boa performance dos seguros, mas, por outro lado, as despesas de curto prazo (opex) também devem vir acima do previsto devido aos impactos do reajuste salarial anual”, afirmou o Bank of America.

Apesar das projeções otimistas para o Itaú, ele não é o preferido dos analistas, que veem as ações do Banco do Brasil com maior potencial.

Fonte: Seu Dinheiro

 

A poucos dias da eleição, presidente do BB entra em campo para negar privatização

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Fausto Ribeiro, o presidente do Banco do Brasil, gravou e postou um vídeo de 1m45, para negar que haja qualquer decisão do governo Bolsonaro em privatizar o Banco do Brasil. O vídeo é uma óbvia exigência da campanha presidencial.

Desestatizar o BB é assunto polêmico. Não se mexe neste tipo de vespeiro em véspera de eleição. Ribeiro disse que esta é uma “informação sem qualquer fundamento” :

— Posso que nunca tratei deste assunto com com qualquer integrante do governo.

Ribeiro precisa, no entanto, se entender com Paulo Guedes. A vários interlocutores o ministro da Economia tem repetido que, se Jair Bolsonaro for reeleito, o BB é o primeiro de uma lista de estatais intocáveis que ele quer desestatizar. A Petrobras seria a segunda.

Fonte: O Globo

 

Funcionários do Banco do Brasil temem privatização

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Funcionários do Banco do Brasil estão preocupados com a sinalização, cada vez mais forte, do atual governo de privatizar a entidade. O ministro da Economia, Paulo Guedes, que continuará no cargo caso ocorra a reeleição, conseguiu tirar do papel a privatização de Eletrobrás, Correios e BR Distribuidora, tendo manifestado diversas vezes que o BB está “na fila”.

“Observamos preocupados esse interesse de vender o BB, que coloca em risco tanto o futuro dos trabalhadores quanto o futuro do país, dada a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento do país e como indutor da economia local”, avalia Rafael Matos, que foi o primeiro Representante dos Funcionários (Caref) eleito no Conselho de Administração do BB.

Ainda em 2020, o atual presidente da República declarou em uma entrevista à Veja seu interesse em entregar o banco ao mercado somente em 2023, portanto, em caso de reeleição. Em entrevista mais recente à mesma revista, ele voltou a defender as privatizações sob o argumento de que “quanto mais Estado, pior”.

A atual Caref, Débora Fonseca, destaca também que o medo de privatização é um sentimento crescente entre os colegas, “porque são recorrentes as falas do ministro da Economia colocando o BB na pauta de privatizações”, por isso, a eleição presidencial passa a ter uma importância especial. “Precisamos avaliar qual candidato se compromete não só com a manutenção do banco, mas também com sua utilização como mecanismo de recuperação econômica”, pondera.

Desmonte silencioso

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, alerta que o BB passou, nos últimos quatro anos, por um processo de redução no número de agências e funcionários, que remete ao mesmo caminho que levou à privatização de outros bancos públicos. “Foram mais de 1.500 agências fechadas e mais de 10.500 funcionários dispensados no período”, relata.

Fernanda Lopes, funcionária do BB e secretaria de Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), pontua que, “além de reduzir a oferta de serviço bancário à população”, o processo de encolhimento do banco sobrecarrega os trabalhadores, com aumento de denúncias de assédio moral e metas abusivas.

“Há necessidade de mais contratações pelo BB, não apenas para reequilibrar as tarefas entre os funcionários, mas também para melhorar o atendimento aos clientes, porque, nesse processo de desmonte, periferias e pequenas cidades são as que mais sofrem com filas de espera”, completa.

Fonte: Contraf-CUT

 

Governo do TO projeta parceria com BB em relação ao passivo dos servidores

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O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), recebeu no dia 19 de outubro representantes do Banco do Brasil (BB) no Estado para reforçar as parcerias entre o Palácio Araguaia e a instituição bancária. “Temos trabalhado com o Banco do Brasil porque é uma instituição que tem segurança jurídica, com credibilidade com o povo tocantinense. É um banco importante para o governo porque juntos trabalhamos com uma série de projetos essenciais para a população. Inclusive, com os passivos dos servidores, que o Banco do Brasil também vai fazer a sua proposta para trabalhar com essa pauta. São essas e muitas outras frentes que atuamos em parceria”, ressaltou o chefe do Poder Executivo.

Superintendente de Governo do Centro Oeste do Banco do Brasil, Rui Barbosa Mesquita também reforçou que a visita teve a intenção de avançar nos diálogos para estabelecer cooperações mútuas que envolvam a instituição e o Poder Executivo Estadual. “O objetivo é reforçar a parceria do Banco do Brasil com o Estado, esse cliente importantíssimo. Viemos colocar o banco à disposição do Governo do Estado do Tocantins para novas parcerias, reafirmar o nosso compromisso de estar sempre presente, sempre parceiro. Como banco, colocamos nossos portfólios com consultoria, crédito e infraestrutura. Estamos dispostos a contribuir com o Estado”, destacou.

Também estiveram presentes os secretários da Fazenda, Júlio Edstron, de Planejamento e Orçamento, Sergislei Silva de Moura, da Casa Civil, Deocleciano Gomes Filho, além de representantes do banco: os gerentes de relacionamento João Márcio Ferreira do Santos, e o gerente geral do Escritório Setor Público, Márcio Corrêa.

Fonte: Portal Cleber Toledo

 

 

Banco do Brasil confirma presença na Expoagro 2023 em Dourados

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O presidente do Sindicato Rural de Dourados, Ângelo Ximenes recebeu a superintendente comercial para o Centro Oeste do Banco do Brasil, Natália Parente que esteve acompanhada do gerente geral da agência Dourados, Anderson Zanco e do gerente geral da agência Agro do BB, Paulo Sérgio Gomes.

Durante o encontro nesta terça-feira (25), ficou definido que virá uma carreta itinerante do Banco do Brasil, maior que a da edição anterior da feira. “O volume de negócios pelo Banco foi de meio bilhão de reais”, destacou Ximenes. Para 2023 a meta é ainda maior: “Estimamos chegar a 800 milhões de reais em negócios”, aponta Paulo Sérgio.

O Banco do Brasil, maior financiador da feira, reafirma o compromisso com Dourados e região por meio de linhas de crédito e taxas diferenciadas na Expoagro. E para atender a crescente demanda na agroindústria houve mudanças em algumas linhas de crédito: O Fundo Constitucional do Centro Oeste, o FCO, por exemplo, hoje foi direcionado também para “aves e suínos”, ressalta Paulo Sérgio.

Sobre Armazenagem, Natália também diz que é possível melhorar as taxas para o produtor: “Assim que estabilizar a Selic, a gente consegue taxa melhor”, afirma a superintendente. Irrigação, implantação de pastagens, correção de solo, também possuem crédito diferenciado, ponderou o gerente de Agro.

Em uma breve análise do mercado, a valorização do milho, assim como a procura pelos grãos no mercado brasileiro por parte da China e ainda o cenário de estabilidade política graças às ações do Ministério da Agricultura foram elencados como fatores de sustentabilidade nos últimos anos. A chegada da ex – ministra da Agricultura Teresa Cristina ao Senado também gera expectativas animadoras para o setor.

A Superintendente finalizou a reunião afirmando que o Banco do Brasil segue de portas abertas aos produtores e que tem expectativa de participar pessoalmente da Expoagro 2023. A feira está agendada para ocorrer entre os dias 12 e 21 de maio, no Parque de Exposições em Dourados.

Fonte: O Progresso

 

Descomissionamentos no Banco do Brasil escondem metas abusivas

Publicado em: 24/10/2022

O Sindicato dos Bancários de São Paulo tem recebido diversas denúncias de descomissionamentos no último trimestre. Embora é conhecido que já há muitos bancários com mais de três avaliações negativas após o fim da emergência em saúde pública por ocasião do Covid-19 (Espin), o problema reside no aumento imparável das metas abusivas e no estilo de má gestão da vice-presidência de Negócios de Varejo do BB para com seus funcionários.

Desde a criação dos escritórios exclusivos, tudo que bancários e Sindicato têm observado são perdas e ataques. Desde a dificuldade de locomoção para o local de trabalho no Cenesp, passando por casos graves de assédio que só foram combatidos pela ação sindical, reestruturação com perda de salário, descomissionamentos, dentre outras retiradas de direitos.

“A única resposta do banco é aumentar a meta! Não há clima organizacional que se mantenha nesse cenário de terror que gera um ciclo vicioso onde ao fim o trabalhador sempre é penalizado. É preciso que o banco tome uma atitude imediatamente para aliviar o sofrimento desses funcionários tão importantes para gerar os lucros enormes que o banco vem obtendo”, afirma Antonio Netto, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.
Negociação garantiu avanços e evitou perdas

A negociação coletiva avançou no tema com a garantia no Acordo Coletivo de Trabalho de cláusulas que determinam a implantação de mesas de discussão sobre as metas, GDP, encarreiramento dos Gerentes e Assistentes. Também, já haviam sido assegurados o não-descomissionamento dos colegas durante os períodos de maior vulnerabilidade por contaminação da Covid-19.

Nas negociações para a renovação do ACT, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2022, a direção do banco tentou, de maneira infrutífera, reduzir os cíclos avaliatórios para descomissionamento, rejeitado nas mesas de negociação pelo movimento sindical, o que agravaria muito mais esse problema.

Agora faz-se necessário que essas mesas de negociação sejam instaladas o mais rapidamente possível, a fim de que se implementem melhorias na gestão e se debatam as metas com os trabalhadores, criando um verdadeiro “acordo de trabalho”.

“Entretanto, é nítido que a cúpula da empresa aguarda o fim das eleições presidenciais, no sentido de direcionar os rumos a serem seguidos pelo banco. Neste sentido, é importante que o funcionalismo observe essa situação e esteja mobilizado para que não haja mais reduções de direitos, renda e piora nas condições de trabalho”, avalia Ana Beatriz Garbelini, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e bancária do BB.

“O banco vem trabalhando com uma política de metas abusivas, que crescem exponencialmente a cada semestre, porém, a carteira de clientes não cresce na mesma proporção. E não basta que o gerente cumpra 100%, muitas vezes para ter o reconhecimento adequado é necessário cumprir acima do orçado. É urgente que o banco reveja a política de metas e pare imediatamente de usar o descomissionamento como ferramenta de gestão e assédio”, complementa a dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil pode repetir a dose e entregar mais um trimestre estelar

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Analistas do mercado antecipam uma temporada de resultados mista para os bancos brasileiros. Dentre as instituições financeiras tradicionais, o Banco do Brasil (BBAS3) deve ser novamente o destaque positivo do terceiro trimestre, avalia o Itaú BBA.

De acordo com o BBA, a estatal deve superar os rivais novamente, tanto em qualidade de crédito quanto em NII (margem financeira). Por outro lado, o Bradesco (BBDC4) deve divulgar números pouco convincentes.

O BBA comenta que tem se mostrado um pouco cético com a recomendação de “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente a “compra”) do Bradesco desde o primeiro trimestre do ano. Agora, a instituição resolveu rebaixar o papel na expectativa de “mais um conjunto de resultados fracos no terceiro trimestre de 2022”.

Objetivo ambicioso

O BB é, junto com a B3 (B3SA3), top pick do BBA entre as large caps do setor bancário. Apesar da exposição a fatores exógenos, como o risco-país, a empresa conta com um ponto reconfortante, que é a manutenção de seus resultados fortes.

“Esperamos que o Banco do Brasil reporte mais uma vez os melhores resultados em nossa cobertura de grandes bancos, com lucro líquido de R$ 7,9 bilhões e ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 20%”, comenta o BBA.

Paulo Albuquerque, analista e sócio da Quantzed, avalia que o Banco do Brasil é um forte candidato a ser o destaque positivo nesta nova temporada. “O presidente do BB afirmou desde a teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2022 que iria fechar o gap de rentabilidade com os pares privados. O que se vê é que ele prometeu e entregou”, defende.

Albuquerque reforça que, para o Banco do Brasil, não é um mero jogo de “empatar” com os pares privados. O especialista cita o forte comprometimento da administração em transformar a companhia no banco mais lucrativo do país, com promessa de maiores pagamentos de dividendos.

“Continuo confiando no management e acredito que os resultados possam vir bons, sim. Talvez haja algum efeito sazonal, decorrente do cenário eleitoral”, completa.

Percalços de Bradesco

Albuquerque defende que o mercado às vezes coloca expectativas muito irreais sobre as empresas. Isso aconteceu com o Bradesco na temporada anterior, diz. “O resultado que ‘decepcionou’ na verdade foi em linha com as expectativas e superior ao mesmo período se comparado ano a ano. Então, foi um resultado bom, crescente”, defende o analista.

Albuquerque destaca que o principal problema dos resultados do Bradesco no segundo trimestre foi o mix de crédito, com crescimento na inadimplência – sobretudo a longa. “Com a estabilidade dos juros agora, e tendo em vista uma reação esperada por parte do management do banco, acho que o Bradesco deve ter melhorado o perfil de crédito e avançado em renegociações”, avalia o sócio da Quantzed.

Para o BBA, no caso do Bradesco, não só as NPLs (taxas de créditos inadimplentes) de varejo estão elevadas, como também existe uma contaminação persistente do portfólio de pequenas e médias empresas.

Além disso, os resultados financeiros na divisão de seguros devem ser negativamente impactados por uma inflação menor e elevadas taxas de sinistralidade.

O BBA cortou as estimativas de lucro líquido em 4% e 10% para 2022 e 2023, respectivamente, a R$ 27 bilhões e R$ 29,2 bilhões. As projeções para despesas com provisões subiram 7% e 17% para 2022 e 2023, chegando a R$ 22,7 bilhões e R$ 27 bilhões.

Seguradoras vão ser destaque

Além do Banco do Brasil, o BBA tem como top picks na temporada de resultados do terceiro trimestre de 2022 a BB Seguridade (BBSE3) e a PagSeguro (PAGS). Na avaliação dos analistas da instituição, as seguradoras e as empresas de adquirência devem mostrar a melhor dinâmica no terceiro trimestre.

No caso da BB Seguridade, o BBA estima que os resultados operacionais da Brasilseg mitiguem uma dinâmica financeira pior no período. Já a preferência pela PagSeguro vem da perspectiva de fluxo de caixa positivo, com melhores margens, capex (despesas) menor e capital de giro mais baixo.

Considerando bancos menores, a ABC Brasil (ABCB4) deve ser o destaque positivo em termos de receita e rentabilidade. O BBA também acredita que o BTG Pactual (BPAC11) atingirá as expectativas altas do mercado, reportando bom lucro líquido, enquanto a B3 deve começar a ver uma recuperação nas receitas.

Fonte: Money Times

 

BB se prepara para monetizar Broto e impulsionar os resultados da plataforma

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O Banco do Brasil se prepara para colocar o Broto, sua plataforma digital de conteúdo e marketplace de produtos agrícolas, em nova rota de crescimento. Com o aval do conselho da BB Seguridade para fazer dela uma empresa, controlada por Brasilseg e BB, o banco passará a ter receita com a startup, com pacotes estruturados para empresas e agricultores. As metas para 2023 estão sendo definidas e o Cade (órgão regulador) tem de aprovar a nova estrutura, mas há plano de sair dos 50 mil produtores cadastrados até o fim de 2022 para 1,5 milhão em três a cinco anos, diz Renato Naegele, vice-presidente de Agronegócios do BB. O Broto deve fechar 2022 com R$ 1,25 bilhão em negócios, de R$ 2,5 bilhões desde sua criação, em julho de 2020.

Com 700 empresas vendedoras, o BB está formatando assinaturas com consultoria, anúncios e análises sobre vendas. Quer ampliar o número de empresas de forma “seletiva”, diz Naegele. Para os agricultores, a cobrança variará conforme o nível de acesso aos conteúdos.

Crédito facilitado e parceiros

O BB vem implementando mais tecnologias para “acoplar” operações do banco no sistema do Broto e, assim, avançar no financiamento das compras de correntistas e não clientes no marketplace – hoje, de 40% a 50% via linhas do BB. O Broto também quer atrair parceiros, como a Embrapa, que fornecerá conteúdos.
Esforço em dobro

Um dos principais obstáculos enfrentados pelas mulheres que trabalham com o agronegócio é ter sua capacidade profissional questionada, mesmo tendo melhor formação profissional. É o que revela a pesquisa “Mulheres e jovens no agronegócio”, conduzida pela Deloitte e antecipada à coluna. Entre as profissionais ouvidas, a realidade é percebida por 75% das mulheres entre 18 e 30 anos e por 37% entre aquelas acima de 31 anos.

Dinheiro suado

E não é só isso: 30% notam mais dificuldade no acesso ao crédito – 4% acreditam não obter as mesmas condições oferecidas para homens. E 11% delas só conseguem assistência técnica após indicação de um homem. Por isso, 76% defendem uma mudança na cultura organizacional das empresas do agro, seguida pela adoção de políticas e práticas inclusivas.

Fonte: Estadão