BB inaugura Hub Financeiro de Bioeconomia em Ilhéus, na Bahia

Publicado em: 28/08/2025

A cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, recebe o novo Hub Financeiro de Bioeconomia do Banco do Brasil, iniciativa voltada ao fortalecimento da sociobioeconomia na região. O lançamento oficial ocorreu nesta terça-feira, 26, durante a abertura da primeira edição da ExpoCacau, com anúncio feito pelo vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron. A atuação no Hub conta com o apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS), e da Conexsus, por meio da estratégia de agentes de crédito da sociobioeconomia, lançada em maio deste ano.

Assim como as unidades já existentes em Belém (PA) e Manaus (AM), o Hub de Ilhéus funciona como base para agentes de crédito e correspondentes bancários especializados. O atendimento é “figital” — combinação entre o físico e o digital — e centraliza todas as iniciativas relacionadas à bioeconomia na região. O Hub oferece produtos financeiros adequados aos públicos de relacionamento do BB e viabiliza assistência técnica para produtores locais.

“A abertura dessa nova unidade reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento regional e com a descentralização de serviços financeiros inovadores. A expectativa é que o Hub contribua significativamente para o fortalecimento das cadeias produtivas locais e para a inclusão financeira de pequenos e médios empreendimentos, com destaque para o setor cacaueiro, tão representativo na economia baiana. O espaço também conta com uma programação voltada à sustentabilidade e às soluções digitais, aproximando produtores e empreendedores das novas tendências do mercado financeiro”, afirma Sasseron.

Desde a implementação em 2024, os Hubs já somam mais de R$ 2 bilhões em financiamentos, com expectativa de alcançar R$ 5 bilhões até 2030, beneficiando diretamente cerca de 1 milhão de pessoas. Os espaços viabilizam ainda assistência técnica, crédito personalizado e ações de educação financeira, além da atuação em comunidades ribeirinhas e assentamentos com foco no manejo sustentável de produtos nativos. A unidade de Belém, inclusive, está em processo de ampliação física, reforçando o compromisso do Banco do Brasil com o desenvolvimento sustentável e a inclusão produtiva dos povos da região amazônica.

Fonte: Banco do Brasil

Crise agro do Banco do Brasil abre caminho para bancos privados? Entenda

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Calcanhar de Aquiles do Banco do Brasil (BBAS3), o agronegócio se tornou a principal fonte de preocupação para a empresa neste ano. O índice de inadimplência da carteira acima de 90 dias alcançou 3,49% no segundo trimestre de 2025 (2T25), quase o triplo de 1,32% registrado há um ano, e se destacou como o principal vilão do balanço financeiro da estatal. Pior, a crise abre brecha para bancos concorrentes avançarem sobre o crédito agrícola para conquistar parte do mercado até agora cativo ao BB.

O BB lida hoje com 808 clientes em recuperação judicial, somando dívidas de R$ 5,4 bilhões, em sua maioria produtores de alta renda do Centro-Oeste e do Sul do País, afetados por seca e enchentes no Rio Grande do Sul. Além desse grupo, 20 mil clientes da carteira agro estão inadimplentes, de um total de um milhão.

Os pedidos de recuperação judicial se intensificaram após a atualização da Lei de Falências em 2020, que autorizou produtores rurais pessoas físicas a recorrerem ao instrumento. Apenas no primeiro trimestre deste ano (1T25), 389 produtores solicitaram recuperação judicial ao banco, um aumento de 21,5% em relação ao fim de 2024.

Parte desse movimento, segundo especialistas ouvidos pelo E-Investidor, vem de escritórios de advocacia regionais que incentivam o uso do mecanismo, o que pode ter gerado um problema de risco moral – leia mais aqui. O Itaú BBA, em relatório, alertou que produtores rurais podem ter condições de honrar as dívidas, mas estariam menos dispostos a fazê-lo diante da facilidade de renegociar ou entrar em recuperação.

Para a reportagem, especialistas disseram que o quadro atual é resultado de um acúmulo de fatores. A queda dos preços das commodities agrícolas, o aumento dos custos com insumos e eventos climáticos adversos já haviam reduzido a capacidade de pagamento dos produtores nos últimos anos. De acordo com eles, a raiz do problema começou em 2020, quando muitos produtores se alavancaram durante a pandemia da covid-19.

Naquele período, o crédito abundante do governo e dos bancos evitou uma quebradeira generalizada, mas deixou uma herança pesada em dívidas. A alta da taxa básica de juros, que saltou de 2% para 15% ao ano, corroeu a capacidade financeira dos produtores e levou muitos a atrasar compromissos.

A crise do BB abre espaço para outros bancos no agro?

Para Leonardo Roesler, gestor de empresas e sócio do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a crise no Banco do Brasil evidencia uma fragilidade que favorece a entrada de bancos privados no agro. De acordo com ele, o problema com o setor deixou de ser pontual e passou a comprometer a posição histórica da instituição como principal financiadora do crédito agrícola.

Roesler vê bancos privados como Itaú, Bradesco e Santander em condições de ocupar parte do espaço deixado pelo Banco do Brasil. Com maior estabilidade financeira, acesso a instrumentos modernos de captação de recursos e capacidade de estruturar produtos competitivos, essas instituições podem ampliar a presença no crédito rural, especialmente em um momento em que o financiamento ao setor vem se diversificando.

“O avanço, contudo, depende do apetite de risco, da disposição em assumir a complexidade de atendimento ao produtor rural e da capacidade de criar linhas adequadas de financiamento em um setor extremamente sensível a fatores externos”, diz.

Robson Casagrande, especialista em investimentos e sócio da GT Capital, também acredita que o espaço deixado pelo Banco do Brasil no crédito agro pode ser ocupado por outros bancos privados, mas de forma seletiva e gradual.

Procurados pela reportagem, Itaú, Bradesco e Santander não se manifestaram sobre o tema.

Ele observa que o agronegócio mantém papel central na economia brasileira e os bancos privados demonstram interesse em ampliar participação no setor, concentrando-se em grandes produtores com histórico de crédito positivo e boas garantias.

“O problema é que a presença do Banco do Brasil é difícil de ser substituída no curto prazo devido à sua capilaridade e expertise acumuladas ao longo dos anos. Os bancos privados terão que ser seletivos e atuar principalmente em nichos de menor risco, dado o desafio de conquistar a confiança dos produtores, que são conservadores e valorizam o relacionamento de longo prazo”, avalia.

No mercado financeiro, oportunidades raramente permanecem abertas por muito tempo, diz Felipe Sant’Anna, especialista em investimentos da mesa proprietária Axia Investing. Isso quer dizer que qualquer espaço deixado pelo BB, segundo ele, tende a ser rapidamente ocupado por outra instituição.

A diferença é que, diante dos elevados índices de inadimplência no crédito agro, os bancos que entrarem no setor devem exigir garantias maiores ou cobrar taxas de juros mais altas para assumir o mesmo risco.

“O agro é uma tradição do Banco do Brasil. Outros bancos privados podem até ‘tapar um buraco’ do setor, principalmente na parte de máquinas e equipamentos, mas não vejo os bancos privados, hoje, focados no financiamento para produtor rural”, analisa Sant’Anna.

O que o Banco do Brasil pode fazer para virar o jogo da inadimplência

Na visão de Roesler, o Banco do Brasil precisa ir além da simples renegociação de dívidas.

Para conseguir dar a volta por cima, a estatal vai ter de ampliar o uso de seguros agrícolas, ajustar condições de crédito de acordo com o perfil e histórico de cada produtor e investir em programas de orientação financeira e de gestão. Além disso, não deve se limitar a prorrogar vencimentos, mas desenvolver soluções que integrem risco e produção, para previsibilidade e suporte aos clientes.

Casagrande, por outro lado, diz que entre as ações que o Banco do Brasil precisa implementar para reduzir a inadimplência no crédito agrícola estão a revisão dos critérios de concessão, com prioridade para a qualidade em vez de volume.

A celeridade na execução das garantias, por exemplo, é necessária para preservar o valor dos ativos e o estreitamento da relação com os produtores contribui para evitar novos atrasos. Já o uso de tecnologias como big data (processamento de dados) e inteligência artificial (IA), diz ele, pode reforçar a avaliação de crédito e o monitoramento da saúde financeira dos clientes.

O Plano Safra, anunciado pelo governo e que vai disponibilizar recursos bilionários até 2026, está sendo visto como um possível salvador do cenário caótico do banco. Segundo especialistas, tem potencial para reduzir a pressão sobre o agronegócio, mas depende de aplicação ágil e direcionamento adequado. Sem isso, a inadimplência pode continuar crescendo, principalmente diante de altos custos de produção e juros elevados.

De acordo com eles, o benefício real para o setor só ocorrerá se os créditos forem liberados rapidamente e adaptados às necessidades dos produtores.

Gustavo Rabello, sócio de mercado de capitais do SouzaOkawa Advogados, concorda que o Plano Safra dá liquidez e taxa de juros mais competitiva, um fôlego importante ao produtor. Mas não resolve sozinho riscos de preço ou de clima.

“Por isso é fundamental combinar o crédito subsidiado com operações estruturadas no mercado de capitais — bem avaliadas, com garantias sólidas e prestadores de serviço qualificados. É essa engenharia financeira que reduz de fato o risco de inadimplência”, diz.

Fonte: Federação dos Bancários do Paraná

Cassi: Justiça diz ser legal cobrança de contribuições sobre reclamatórias trabalhistas

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No dia 19 de agosto, o juiz da 16ª Vara do Trabalho de Manaus julgou improcedente o pedido do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Amazonas, que buscava a suspensão da cobrança das contribuições devidas por funcionários e ex-funcionários decorrentes de processos trabalhistas, acordos judiciais/extrajudiciais (CCV e CCP).

Na decisão, a justiça se manifestou pela “legitimidade da cobrança das contribuições pessoais sobre verbas remuneratórias recebidas em ações trabalhistas e acordos extrajudiciais”.

O magistrado acrescentou ainda que “não se mostra razoável afastar a responsabilidade dos associados pelo pagamento das contribuições pessoais, sob pena de comprometer o equilíbrio financeiro da CASSI e violar o princípio do mutualismo que rege os planos de saúde de autogestão”. Afirmou ainda que o pagamento constitui “obrigação contratual assumida pelos associados perante a CASSI”, uma vez que está prevista no Estatuto Social da Instituição.

Responsabilidade pela contribuição pessoal

“A contribuição pessoal à CASSI não é um encargo do empregador transferido ao empregado, mas uma obrigação própria do associado, prevista no Estatuto e Regulamento da entidade, que compõe o custeio do plano de saúde de autogestão”, registra o juiz.

Transparência

A decisão esclarece que a CASSI demonstrou ter disponibilizado “informações claras e acessíveis sobre as cobranças, por meio de seu site oficial, canais de atendimento exclusivos e comunicados individualizados”, permitindo que os associados compreendessem seus direitos e obrigações em relação à cobrança.

A adesão ao pagamento por parte de 23 mil associados, que corresponde a aproximadamente 60% dos alcançados pela cobrança de contribuições, segundo o juiz, “indica que as informações foram suficientemente claras e as condições oferecidas razoáveis”. Em dados atualizados, o número de adesões ao pagamento ultrapassa 24,5 mil.

A decisão do juiz da 16ª Vara do Trabalho de Manaus fortalece a segurança jurídica da CASSI, valida a política de regularização adotada e contribui diretamente para a sustentabilidade financeira do plano, garantindo a continuidade da assistência à saúde dos associados. A CASSI reafirma seu compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos do Plano de Associados.

Vencimento

O prazo para adesão ao pagamento das contribuições pessoais, com as condições facilidades oferecidas pela CASSI, encerrou-se em 31 de julho. Entretanto, na Plataforma Digital da CASSI, os associados poderão regularizar suas contribuições pendentes, mais já com a incidência de multa e juros decorrentes do atraso no pagamento, conforme previsto no Estatuto Social e no Regulamento do Plano de Associados (RPA).

Fonte: Cassi

Encontros defendem governança da Previ e prisão de que comete crimes contra o BB

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O 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado em São Paulo no dia 22 de agosto, aprovou como uma das prioridades de seu plano de lutas a defesa intransigente da governança da Previ, responsável por manter a segurança e o equilíbrio do maior fundo de pensão da América Latina, mas constantemente atacada por agentes do mercado financeiro interessados na gestão dos mais de R$ 268 bilhões de investimentos do Plano 1 e do Previ Futuro – e mais recentemente também por setores da extrema-direita bolsonarista, que procuram atingir a Previ via destruição do Banco do Brasil.

Na 27ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada no domingo 24, dois dias após o encontro do BB, os quase 800 delegados eleitos em todo o país aprovaram a realização de atos em Brasília e em São Paulo nesta quarta-feira 27, não apenas para defender o Banco do Brasil, mas também para pedir a cassação e a prisão dos deputados federais Eduardo Bolsonaro e Gustavo Gayer e do advogado Jeffrey Chiquini, por lançarem um ataque coordenado nas redes sociais contra o BB.

“O ataque não é apenas contra o BB, mas também contra o sistema financeiro e a economia brasileira, o que caracteriza um crime grave de traição à pátria”, denunciou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

O plano de lutas dos funcionários do BB aprovado no Congresso inclui também, dentre outros temas, o fortalecimento do papel público do Banco do Brasil, a busca pela sustentabilidade da Cassi, a realização de novo concurso no BB, o fim das terceirizações e melhoria das condições de trabalho, com o fim de metas abusivas e do assédio moral, responsáveis pelo aumento dos adoecimentos no trabalho.

Dentro do 35º Congresso foi instalada uma mesa específica para debater a governança da Previ, que teve a participação do presidente João Fukunaga e dos diretores eleitos Márcio de Souza (Administração), Paula Goto (Planejamento) e Wagner Nascimento (Seguridade). Na abertura, dirigentes e associados da Previ fizeram um ato simbólico levantando cartazes em defesa da entidade (foto).

Fukunaga alertou que os ataques recentes não têm como alvo apenas a Previ, mas o próprio Banco do Brasil e seu papel público. Para ele, há uma estratégia orquestrada pela extrema-direita, amplificada pela mídia, que tenta fragilizar a imagem do banco e abrir caminho para mudanças no modelo de gestão da Previ.

Ele lembrou que o modelo de governança da Previ é sólido, transparente e amplamente auditado, reconhecido recentemente em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). Para ele, as tentativas de impor “nomes do mercado” na gestão dos fundos de pensão representam um ataque direto à governança paritária construída historicamente pelos associados.

Fonte: Associados Previ

Banco do Brasil joga limpo sobre inadimplência, mostra plano e convence mercado… por enquanto

Publicado em: 21/08/2025

A lógica é a seguinte: o mercado financeiro pune desempenho financeiro ruim. Ainda mais quando se trata de um banco. Não foi o que aconteceu com o Banco do Brasil, que divulgou resultados péssimos na quinta-feira, 14, e um dia depois foi ‘punido’ com uma valorização expressiva de 4% na bolsa de valores. É verdade, a ação da instituição financeira (BBAS3) havia despencado 7% em 1º de agosto, uma verdadeira sexta-feira 13 para o BB.

O que houve entre essa queda e a valorização mais recente foi que o banco jogou limpo, falou abertamente sobre a inadimplência, sobretudo da carteira do agronegócio, mas também sobre os calotes dos pequenos empreendedores, e apresentou um plano para recuperar o terreno perdido. Tudo isso, temperado com frases fortes de Tarciana Medeiros, CEO do banco. O mercado parece ter entendido e, mais importante, gostado do que viu e ouviu na live de resultados transmitida pelo banco no YouTube na sexta-feira, 15 de agosto. A transmissão durou mais de duas horas.

Primeiro, a executiva expos claramente os números. A inadimplência do agronegócio estava em 1,91 bilhão de reais, ou 1% da carteira. Mas em junho deste ano a inadimplência já era da ordem de 2,73 bilhões de reais. Era, nas palavras de Medeiros, a “maior inadimplência do agro na história do Banco do Brasil”.

A conta é tão dramática quanto simples: dos 600 mil clientes do agronegócio com relacionamento com o BB, 20 mil são inadimplentes. Desses, sete em cada dez nunca haviam dado calote no banco antes de dezembro de 2023, ou seja, eram bons pagadores e não havia motivo para dificultar empréstimos.

Buracos e desvios

O BB admitiu problemas, mas não só. Mostrou caminhos para contorná-los. Medeiros contou que houve mudança na estrutura de cobrança de créditos, área que agora conta com 800 funcionários e contou que já existe mais agilidade nos processos envolvendo protestos e até mesmo judicialização de dívidas.

A executiva foi além. Os calotes não mudam a estratégia de seguir apostando no desenvolvimento do agro brasileiro e, por isso, o Banco do Brasil tem à disposição para emprestar 230 bilhões dentro do plano safra de 2025/2026.

E, por fim, o BB vai perseguir um lucro líquido neste ano mais modesto, que pode chegar a 25 bilhões de reais. Mesmo com um terceiro trimestre que também deve ser ruim e um quarto trimestre de começo de recuperação.

Deixando de lado tudo o que ocorreu com o Banco do Brasil nos últimos dias, o momento de otimismo do mercado atualmente com o BB pode ir apenas até a segunda página do livro. Novos desempenhos ruins envolvendo a linha de inadimplentes podem voltar a pesar no desempenho da ação. Ou nas palavras escritas em relatório do Itaú BBA que analisou o balanço: “Certamente um trimestre fraco, mas de certa forma esperado.

Fonte: Veja

BB e entidades mantêm diálogo para soluções sustentáveis da Cassi

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A quinta mesa de negociação entre o Banco do Brasil, as entidades representativas dos funcionários e aposentados e a diretoria da CASSI foi realizada na sexta-feira, 15. O encontro manteve o foco na construção conjunta de alternativas que assegurem a perenidade do Plano de Associados da CASSI, reafirmando o compromisso das partes com o diálogo aberto, responsável e transparente.

O encontro foi marcado pela continuidade do diálogo construtivo e pelo compromisso mútuo de buscar soluções que considerem tanto a sustentabilidade financeira quanto a qualidade assistencial do Plano. Representantes das entidades destacaram a importância de avaliar detalhadamente os cenários apresentados, considerando os reflexos de longo prazo para os associados.

Análise técnica e responsabilidade coletiva

A mesa reforçou a necessidade de uma análise técnica criteriosa, que considere não apenas os aspectos financeiros imediatos, mas também a sustentabilidade do modelo de autogestão nos médio e longo prazos.

Durante os debates, foram debatidas alternativas para a construção de um modelo de custeio mais sustentável. Além disso foram reafirmados os princípios da corresponsabilidade e do uso consciente do Plano, elementos fundamentais para a manutenção de uma assistência abrangente e acessível. A CASSI continua investindo em atenção primária, com mais de 680 mil atendimentos nas CliniCASSI em 2024, e mantém em andamento uma análise de modelos de custeio pelo time técnico da instituição, buscando as melhores formas de aprimorar a gestão e sustentabilidade do Plano.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes,destacou que o modelo precisa preservar a justiça e a solidariedade. “Defendemos a construção de um modelo que garanta sustentabilidade para a Cassi, mas não aceitaremos soluções que quebrem o princípio da solidariedade ou que onerem excessivamente os trabalhadores. A proporção 70%/30% entre Banco e funcionários é essencial para manter o equilíbrio e assegurar o acesso à saúde de qualidade. Também exigimos que haja cobertura para os egressos dos bancos incorporados e uma solução definitiva para os admitidos após 2018, que hoje estão sem perspectiva de assistência no pós-laboral”, afirmou.

Os representantes dos funcionários reforçaram que a solução para garantir o atendimento aos egressos não pode recair sobre o plano associados, bem como insistiram na necessidade de avançar na inclusão dos admitidos a partir de 2018, que atualmente não têm cobertura de saúde no período pós-laboral.

Compromisso com a transparência

O Banco do Brasil reafirmou seu compromisso com a saúde dos funcionários e com a construção de uma solução viável e transparente. Da mesma forma, as entidades representativas demonstraram abertura ao diálogo e disposição para trabalhar conjuntamente na busca pela melhor alternativa para todos os envolvidos.

A diretoria da CASSI manteve sua equipe técnica à disposição para apoiar as análises necessárias e fornecer todas as informações solicitadas pelas partes, garantindo que as decisões sejam baseadas em dados confiáveis e projeções consistentes.

Transparência e acesso às informações

Acompanhar as negociações e se informar por fontes oficiais é fundamental. A CASSI mantém um compromisso com a transparência e atualizações constantes. Para isso, é importante que os funcionários acompanhem os canais da CASSI, que trazem informações relevantes sobre prevenção, cobertura, serviços e atualizações da mesa de negociação.

Participaram da mesa funcionários do BB – Dipes e UPE, além de representantes da CASSI e as entidades representativas dos funcionários: AAFBB, ANABB, FAABB, Contec e Contraf. As negociações seguem e a próxima mesa está agendada para o dia 28 de agosto. Novas atualizações serão divulgadas aqui no site bem como nos portais das entidades. Acompanhe os canais oficiais e participe desse momento decisivo para o futuro da nossa assistência à saúde.

A próxima rodada de negociações foi agendada para o dia 28 de agosto, às 14h30.

Fonte: Cassi com Contraf-CUT

Banco do Brasil ganha fôlego em agosto após “fundo do poço”

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Desde que atingiram seu topo histórico, em maio deste ano, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) passaram por um forte movimento vendedor, recuando dos R$ 29,57 para a mínima do ano, cotadas a R$ 18,12 — queda de 38,7%, em menos de três meses.

O “fundo do poço” do preço da ação do BB, que retomou aos patamares de preços de 2023, foi desencadeado após a decepção com os resultados do balanço do primeiro trimestre, por conta, entre outros fatores, pela inadimplência do agronegócio.

Semana passada, com a divulgação dos resultados do segundo trimestre, novo resultado desfavorável, com queda de 60% do lucro, revisões para baixo das projeções e corte de dividendos. Mesmo assim, as ações subiram e já acumulam alta de quase 7% em agosto.

Do ponto de vista da análise técnica, o atingimento da mínima do ano desencadeou uma reação compradora. Assim, no curto prazo, o papel mostra sinais de recuperação após semanas de pressão vendedora, enquanto no médio prazo a leitura é de tentativa de retomada após três meses seguidos de baixa.

Para entender até onde o preço das ações do Banco do Brasil (BBAS3) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Banco do Brasil (BBAS3)

No gráfico diário, os papéis de BBAS3 vêm mostrando recuperação consistente. Na última sessão, a ação avançou 2,03%, encerrando cotada em R$ 21,07 e sustentando-se acima das médias móveis, o que reforça a perspectiva positiva de curto prazo.

Para que a tendência de reação se consolide, o ativo precisa superar inicialmente as resistências em R$ 21,18 e R$ 22,54. Caso consiga este rompimento, o próximo objetivo será a média de 200 períodos, em R$ 24,48. Acima desse patamar, os alvos se projetam para R$ 25,60/R$ 26,95, com prolongamento possível em R$ 28,58 e no topo histórico de R$ 29,57.

Por outro lado, caso perca força compradora, a retomada da baixa se confirmará com a quebra do suporte em R$ 19,86/R$ 19,00. Abaixo desse nível, os vendedores devem mirar a faixa de R$ 18,12/R$ 17,35, com suportes adicionais em R$ 16,00/R$ 15,33.

Análise de médio prazo

No gráfico semanal, a leitura mostra que, após a queda que levou o papel da máxima histórica de R$ 29,57 até a mínima do ano em R$ 18,12, agosto marca um ponto de virada.

Até o momento, o ativo acumula valorização de 6,95% no mês, embora ainda carregue uma perda de 9,62% em 2025.

A recente superação da média de 9 períodos e o fato de vir de duas semanas consecutivas de alta reforçam a chance de recuperação.

Caso consiga confirmar a tendência, o primeiro alvo relevante está na média de 21 períodos, seguido pelas resistências de R$ 21,18/R$ 22,54. O rompimento dessa faixa abrirá caminho para R$ 24,45, depois R$ 27,08/R$ 28,58, e por fim o topo histórico em R$ 29,57.

No cenário oposto, se a pressão vendedora voltar a ganhar força, a primeira ameaça está no rompimento da média de 200 períodos, em R$ 19,90, o que poderia levar o papel novamente a R$ 18,12/R$ 17,77. Abaixo disso, os alvos passam a ser R$ 15,33/R$ 13,20, com prolongamentos mais distantes em R$ 12,30 e R$ 10,38.

Fonte: Infomoney

CFO do BB manda recado para dividendos e não descarta ‘agrado’

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou resultados que além de abaixo do esperado, também trouxe más notícias para os investidores que investem na ação pensando em dividendos.

Além de ter cortado o payout (fatia paga aos acionistas) de 40% para 30%, o banco também não anunciou novos pagamentos.

Apesar disso, o BB está confiante de que poderá retomar alguma normalidade em 2026. E isso poderia significar até um dividendo extraordinário para o ano que vem, a depender do cenário e a exemplo do que o Itaú (ITUB4) já faz.

Mesmo assim, a ideia é que o banco foque em normalizar sua operação, com inadimplência mais controlada e uma carteira mais limpa.

Ou seja, o CFO do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, descarta dividendos extraordinários para este ano.

“Dois mil e vinte e cinco é o ano para fazer o freio de arrumação para nos prepararmos para 2026”, destaca.

Para isso, a ideia é que o banco seja mais seletivo na carteira agro e amplie o segmento de pessoas físicas, “que é onde a gente tem e consegue trazer um pouco mais de rentabilidade”.

Efeito manada em Banco do Brasil

O CFO cita ainda o efeito manada. No ano, o Banco do Brasil desaba 30% em meio aos resultados ruins.

“Há muitos investidores que começam ali nas mídias sociais e relatórios e é aquele velho fenômeno manada, eles entram na alta e vendem na baixa”, afirma.

Ainda segundo ele, se olhar a correção que aconteceu do papel, hoje o Banco do Brasil está sendo negociado perto de 60% do valor patrimonial dele, do valor de dívida dele.

“É de se esperar que caia refletindo essa queda no lucro, por conta de todos esses ajustes que a gente está fazendo”, diz.

Na sua visão, o preço do BB é conjuntural, refletindo um aumento do curto prazo que não significa necessariamente a sustentabilidade de resultado que o Banco do Brasil é capaz de gerar.

“Isso abre, sim, uma oportunidade enorme para quem acredita no Banco do Brasil, acredita no nosso propósito e conhece essa empresa. É uma empresa que tem mais de 200 anos de história e que sempre foi tida como uma boa pagadora de dividendos”.

“Esse ciclo vai passar e o Banco do Brasil vai retornar ao patamar de rentabilidade que ele estava. Então, é um excelente momento de entrada, mesmo considerando um yield que também não é um yield ruim”.

Tobias recorda que se comparar o yield do Banco do Brasil com o de outras empresas, vai estar pagando 6% de yield, para uma ação que hoje está sendo negociada 60% do valor patrimonial.

“Ou seja, é como se você falasse que o Banco vale menos do que o que está no livro dela, no balanço. Agora, se você quer efetivamente curto prazo, cuidado, eu acho que o investidor tem que se informar. A gente deu o quarto maior lucro da história do Banco do Brasil”.

Fonte: Money Times

Tarciana diz que banco segue legislação do Brasil e de países onde atua

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A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou nesta quarta-feira que a instituição segue a legislação brasileira, mas também obedece as leis dos mais de 20 países onde atua, ressaltando que o banco segue forte e robusto.

Bancos brasileiros, incluindo o BB, viram suas ações despencarem na terça-feira diante de ruídos desencadeados pela decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de que leis e decisões estrangeiras não se aplicam a brasileiros no Brasil.

O despacho pode afetar a aplicação da Lei Magnitsky, dos EUA, que impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Em seminário do Ministério da Fazenda sobre governança na gestão pública, Medeiros afirmou, sem citar nomes, ser “muita falta de responsabilidade” quando um brasileiro coloca em xeque a solidez e a integridade de uma empresa como o Banco do Brasil, em discurso similar ao de membros do governo, que têm criticado a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA em busca de sanções contra o Brasil.

Fonte: Portal MSN

Banco do Brasil alcança marca de R$ 7 bilhões no Crédito do Trabalhador

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O Banco do Brasil atingiu nesta semana a marca histórica de R$ 7 bilhões em contratações no Crédito do Trabalhador, programa lançado em março deste ano e voltado a empregados com carteira assinada. Desde então, já foram realizadas 732 mil operações com mais de 115 mil empregadores, em um valor médio de R$ 9,5 mil por empréstimo.

O Crédito do Trabalhador oferece condições mais acessíveis de financiamento, permitindo a substituição de dívidas com juros elevados por parcelas menores e ajustadas à realidade de cada cliente. O programa contribui com a redução do endividamento e o fortalecimento do orçamento doméstico.

Para Tarciana Medeiros, presidenta do BB, a marca reflete a boa receptividade do mercado e a efetividade da estratégia da instituição. “Chegar a R$ 7 bilhões nessa modalidade, em tão pouco tempo, é resultado da confiança dos trabalhadores, do apoio das empresas parceiras e do empenho da nossa rede de atendimento. Já havíamos declarado no início da nossa gestão a intenção de crescer no crédito privado e temos orgulho em atingir esse valor, que reforça nosso protagonismo e compromisso em oferecer soluções que beneficiam milhares de famílias brasileiras. Continuaremos atuando para que os clientes troquem operações mais caras pelo crédito do trabalhador, uma linha mais segura e com melhores condições”, afirma.

O desempenho do BB no programa é impulsionado por uma combinação de fatores: a experiência do Banco em mais de 20 anos de consignado público, a utilização de tecnologia para análise e concessão de crédito, e a atuação especializada da rede de atendimento.

Com uma plataforma que integra informações de empresas e trabalhadores, o Banco do Brasil personaliza ofertas, assegurando agilidade, eficiência no atendimento e melhores condições. A liderança desde seu lançamento demonstra o potencial do modelo para democratizar o acesso ao crédito em condições justas e competitivas.

Fonte: Banco do Brasil

Como produtos viram hábitos, segundo um diretor do Banco do Brasil

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Em um cenário de disputa acirrada pela atenção do cliente, transformar os produtos e serviços em hábito é um desafio e tanto para todo tipo de empresa, inclusive bancos e fintechs. Para Pedro Bramont, diretor de Meios de Pagamentos do Banco do Brasil (BB), a estratégia inclui, entre outros aspectos, entregar uma promessa de valor clara, reduzir o esforço inicial de uso, ser indispensável na rotina do usuário, oferecer recompensas rápidas e frequentes, permitir personalização e criar um senso de comunidade.

“Hoje, mais de 550 marcas tentam fazer contato com você todas as semanas. Os produtos estão cada vez mais fáceis de copiar e ‘commoditizados’. E os clientes estão cada vez menos leais às marcas. Então, quando seu produto entra na rotina do cliente, o CFO [executivo-chefe de Finanças] fica feliz porque manter um cliente custa duas a três vezes menos que conquistar um novo”, disse Pedro, em palestra na “Rio Innovation Week 2025“, nesta terça-feira (12/8).

Na visão do executivo, no setor financeiro, o apelo já está no que se almeja com os próprios produtos e serviços financeiros – economizar, aumentar os rendimentos ou comprar um imóvel, por exemplo. “Por isso, a primeira pergunta sempre precisa ser: qual é a grande promessa de valor desse produto?”, afirmou ele, em conversa com o Finsiders Brasil.

Objetivos

Segundo Pedro, o BB aplica esses conceitos em recursos como o “Minhas Finanças”, que ajuda no controle financeiro. “Menos de 4% dos brasileiros fazem orçamento próprio porque é difícil mesmo fazer”, explicou. A solução conecta dados do Open Finance de outras instituições onde o cliente mantém conta para facilitar a gestão financeira. “Qual era nosso objetivo? Criar uma rotina de organização financeira para a pessoa poder comprar outras coisas, guardar dinheiro melhor, se aposentar mais cedo.”

Recentemente, o banco também lançou um posicionamento batizado de “Colecione momentos” para sua família de cartões, exemplificou o executivo. “A gente não está falando que nosso cartão dá tanto cashback ou anuidade. Isso são benefícios funcionais. Estamos falando de momentos que podem ser colecionados, como fazer uma viagem, pagar uma massagem para você e sua familia, usando o cartão”, citou.

Canais conversacionais cumprem outro papel no acesso a serviços financeiros, mencionou Pedro. Não à toa, o WhatsApp segue bastante relevante para públicos com menor conhecimento financeiro. “É uma ferramenta intuitiva. Você vai escrevendo. Por isso que a IA Generativa também ganhou muita força. Você fala e a solução te responde”, disse o diretor do BB.

Parte da rotina

Ainda no setor financeiro, como um case fora do Brasil de um produto que se tornou hábito, Pedro mencionou em sua palestra o Apple Pay, carteira digital da Apple, que somava mais de 500 milhões de usuários até 2023.

Para além da indústria financeira, diversos produtos ganharam o dia a dia das pessoas, comentou o executivo. Entre eles, Spotify (mais de 560 milhões de usuários ativos mensais), Nespresso (85% dos clientes usam ao menos cinco vezes por semana), Kindle (30 milhões de usuários ativos que baixam de dois a três títulos mensais) e air fryer (65% usam 3 vezes por semana).

Fonte: FI Insiders

BB é destaque em ranking de sustentabilidade e mudanças climáticas

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O Banco do Brasil alcançou um novo patamar de reconhecimento internacional por suas práticas ambientais, sociais e de governança (ASG). Nesta semana, a instituição recebeu nota A no Carbon Disclosure Project (CDP) – ranking internacional que avalia como organizações ao redor do mundo lidam com as mudanças climáticas. Com isso, posiciona-se entre os 2% das mais de 22 mil empresas avaliadas globalmente, sendo o único banco brasileiro a atingir esse nível de excelência. O CDP é uma organização internacional sem fins lucrativos que avalia a transparência e a gestão ambiental de empresas e governos.

O BB é o único banco brasileiro a conquistar a referida nota e integrar a “A List” do CDP em 2024, ano marcado por mudanças rigorosas na metodologia de avaliação. O Banco se destacou em sete áreas: governança, políticas ambientais, energia, verificação de emissões, riscos e oportunidades, engajamento na cadeia de valor e influência em políticas públicas.

“O protagonismo do BB na agenda ASG faz parte do nosso compromisso em gerar valor para a sociedade, para os investidores e para o planeta. Um exemplo disso é a nossa carteira de negócios sustentáveis que representa cerca de 30% do volume total de crédito. Essa atuação de destaque também reforça a importância de nossa presença na COP30, um evento que [LM1] é uma convocação coletiva para continuar fazendo história, com estratégia, propósito e ação, em todos os níveis”, afirma a presidenta Tarciana Medeiros.

O Banco do Brasil é reconhecido internacionalmente pelo compromisso com os princípios ASG. Diversos índices, ratings e rankings nacionais e internacionais atestam as credenciais verdes do BB. Nossa carteira de crédito sustentável chegou a 394 bilhões e temos um compromisso de atingir 500 bilhões até 2030.

Outros reconhecimentos internacionais

Sustainalytics
O Banco do Brasil ainda alcançou seu melhor resultado histórico no ESG Risk Rating da Sustainalytics, com score 17,2 pontos e classificação como “baixo” risco ESG, o único banco brasileiro a atingir este resultado. A trajetória de melhoria na pontuação foi contínua: 20,6 em 2022, 19,3 em 2023, 18,7 em 2024 e 17,2 em 2025. Cabe ressaltar que quanto menor a pontuação apurada, melhor o resultado, pois o risco ESG é mais baixo.

Os principais destaques incluem risco “negligenciável” nas dimensões de resiliência financeira, integração ESG em finanças e governança de stakeholders. A pontuação também reflete avanços em privacidade de dados, ética nos negócios e capital humano.

FTSE4Good
O Banco do Brasil também manteve sua posição de liderança no índice FTSE4Good, da Bolsa de Londres (score 4,2 em uma escala de 0 a 5), com pontuação ESG superior à média do setor bancário global, da indústria e do país.

No índice, mensurado pelo London Stock Exchange Group (LSEG), a nota geral de 4,2 obtida pelo Banco supera a média do subsetor (3,3), da indústria (2,7) e do Brasil (3,2). A nota máxima na dimensão ambiental (5,0) indica que a instituição está bem-posicionada frente aos desafios climáticos. Em Governança e Social, o BB também superou as médias setoriais, com destaque para diversidade, compliance e gestão de riscos.

Fonte: Banco do Brasil

OAB reagirá na Justiça à fala da presidente do Banco do Brasil

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A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) disse na segunda-feira (18.ago.2025) que notificará a presidente do BB (Banco do Brasil), Tarciana Medeiros, e avalia processá-la por ter dito que o banco pode acionar judicialmente advogados que orientam produtores rurais a entrar com pedido de recuperação judicial.

A decisão foi tomada após declaração da executiva em entrevista coletiva, na sexta-feira (15.ago.2025).

Na ocasião, Medeiros disse que o departamento jurídico do banco está analisando os escritórios que, segundo ela, vêm orientando de forma ostensiva contra o BB, e que avalia a possibilidade de acioná-los judicialmente.

A fala gerou reação do Conselho Federal da OAB, que considera a medida uma tentativa de criminalização do exercício da advocacia.

A entidade disse que enviará uma notificação extrajudicial pedindo esclarecimentos à presidente do banco.

“É inaceitável que, em pleno 2025, uma integrante do primeiro escalão do governo, líder de um dos maiores bancos do país, tente criminalizar o exercício legítimo da advocacia”, afirmou a OAB.

A ordem informou ainda que, se confirmada a intenção de judicializar a atuação de advogados, usará “todos os recursos disponíveis” para defender a categoria e poderá acionar a Justiça contra Medeiros.

A declaração de Medeiros foi feita em meio à divulgação dos resultados do 2º trimestre de 2025. No período, o banco registrou queda de 60% no lucro líquido ajustado, impactado principalmente pelo aumento nas provisões para perdas de crédito.

As provisões somaram R$ 15,9 bilhões, alta de 104% em relação a 2024. Desse total, R$ 7,9 bilhões correspondem a perdas esperadas no agronegócio, setor que representa 33,8% da carteira de crédito expandida do banco.

Segundo a presidente, muitos desses produtores ingressaram diretamente com pedidos de recuperação judicial, sem procurar o banco para renegociação.

A CEO afirmou que houve orientação inadequada por parte de consultorias e escritórios de advocacia.

“Conhecemos uma parte desses clientes e sabemos que eles não procuraram o banco para fazer essa renegociação. Nesse espaço jurídico, houve uma tentativa de abuso”, afirmou Medeiros.

Procurado, o BB disse em nota que já procurou a entidade para tratar sobre o tema.

Afirmou que a instituição “respeita e enaltece” o exercício da advocacia. E que, na verdade, o que combate é a prática inadequada de alguns profissionais “que vai de encontro inclusive aos preceitos éticos da OAB, sobrecarregando o sistema judiciário brasileiro e prejudicando a vida de produtores rurais”.

Fonte: Poder 360

Sinal amarelo: golpes financeiros crescem e BB alerta a população

Publicado em: 06/08/2025

Desconfie! Essa é a palavra de ordem quando se trata de transações bancárias. Diante do aumento de golpes, o Banco do Brasil alerta o público sobre como se proteger de abordagens criminosas que usam links falsos, mensagens de urgência e contatos enganosos.

Com o conceito “Quem desconfia evita golpes. Na dúvida, procure o BB”, a campanha faz o uso simbólico do sinal amarelo, um alerta para agir com precaução antes que o prejuízo aconteça. A mensagem é clara: cada segundo conta para identificar uma tentativa de golpe e impedir que ela se concretize.

Atenção redobrada

O BB alerta que os golpes estão cada vez mais sofisticados e presentes no dia a dia, tanto virtual como presencialmente. Os mais frequentes são realizados via telefone, online ou com cartão. Vão desde mensagens via SMS, aplicativos com links suspeitos, e-mails ou telefonemas falsos, boletos adulterados e até troca de cartão no momento do pagamento em maquininha.

Por isso, a orientação é desconfiar, sempre. Evite clicar em links recebidos por canais não oficiais, não instale aplicativos por orientação de terceiros, não faça depósitos para contas de pessoas que você não conhece (mesmo que pareça ser um pedido de alguém conhecido) e nunca compartilhe senhas ou códigos por telefone ou mensagem.

Use sempre canais oficiais

Outra dica importante para se proteger de golpes é sempre checar a veracidade das informações por meio dos canais oficiais do banco. Preocupado com o seu bem estar, o Banco do Brasil disponibiliza um site e um guia completo com dicas atualizadas, sinais de atenção e orientações sobre como agir em caso de suspeita.

O semáforo amarelo do BB segue alerta contra golpes, sempre chamando atenção dos brasileiros e reforçando o cuidado com a segurança de seus clientes.

Fonte: G1

BB Seguridade: lucro sobe 19,7% no 2T25, mas problema com prêmios piora

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A BB Seguridade (BBSE3) lucrou R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre, alta de 19,7% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (4 de agosto).

A cifra ficou dentro das expectativas da Bloomberg, que esperava R$ 2,2 bilhões. O desempenho é atribuído à forte expansão do resultado financeiro combinado, impulsionado pela gestão financeira da holding, e expansão do saldo das aplicações financeiras combinadas das empresas do grupo.

Porém, a emissão de prêmio da Braseg, um dos pontos de preocupação no primeiro trimestre, voltou a cair, obrigando a empresa a revisar o seu guidance (projeções) mais detalhes na tabela abaixo.

Ao todo, o segmento emitiu R$ 3,7 bilhões, recuo de 0,5% ante o ano passado e 7,6% contra o primeiro trimestre. A queda é maior quando se considera o semestre: 3,4%. Antes da revisão das projeções, a companhia esperava crescimento de 2% a 7% neste ano.

Segundo a BB, houve impactos nos segmentos agrícola (tombo de 22,9%), decorrente do menor volume de vendas e queda do prêmio médio, e prestamista (recuo de 4,9%), com retração nas vendas no segmento pessoa jurídica.

Isso foi compensada pelo crescimento de 5,5% no produto para pessoas físicas.

Por outro lado, o lucro líquido gerencial recorrente do negócio de seguros cresceu 25,4%, impulsionado pelo resultado financeiro (+44,8%) e pela queda de 5,7 p.p. da sinistralidade.

Novo guidance da BB Seguridade

Com as projeções revisadas, agora a companhia espera aumento do resultado operacional não decorrente de juros de 1% a 4%, antes em 3% a 8%. Ou seja, o piso virou teto.

Além disso, a companhia vê crescimento de apenas 1% nos prêmios emitidos pela Braseg no melhor cenário. No pior dos mundos, os prêmios podem recuar 4%.

Outros números

No segmento de previdência (Brasilprev), o lucro avançou 19,8%, beneficiado pela redução do custo do passivo.

Houve alta também na capitalização (Brasilcap).

Lucro subiu 4,7%, com aumento nas receitas de cota de carregamento. Destaque para o produto Ourocap 30 Anos, que impulsionou a arrecadação em 24,1%.

Na corretagem (BB Corretora), o lucro líquido teve alta de 11,2%, sustentado pelo crescimento de 5,6% nas receitas de corretagem e pela expansão de 54,3% no resultado financeiro.

“Mesmo diante de um cenário desafiador, com ajustes regulatórios e volatilidade nos mercados, conseguimos ampliar nossa rentabilidade, com nosso ROAE atingindo aproximadamente 90%”, disse André Haui, presidente da BB Seguridade.

Fonte: Money Times

Ações do Banco do Brasil reagem após tombo por receios no 2º tri

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As ações do Banco do Brasil avançavam cerca de 3% nesta segunda-feira (4 de agosto), em pregão de ajustes, após tombo de quase 7% no fechamento da sexta-feira (1º de agosto), refletindo preocupações com o resultado do segundo trimestre do banco de controle estatal.

A piora dos papéis na sexta-feira à tarde acompanhou a divulgação pelo Banco Central de dados de maio sobre as instituições financeiras brasileiras que mostraram um lucro implícito para o BB bem menor do que o previsto no mercado.

Conforme os números do BC, que são vistos como um proxy contábil por analistas, sujeito a ajustes, o BB registrou em maio lucro líquido de R$ 516 milhões, de R$ 3,475 bilhões um ano antes. Em abril, havia registrado lucro de R$ 1,735 bilhão.

“Se as tendências atuais persistirem, o lucro do segundo trimestre deve ficar na faixa entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4 bilhões, abaixo da nossa estimativa de R$ 4,6 bilhões”, afirmaram analistas do Safra em relatório ainda na sexta-feira.

Projeções de analistas compiladas pela LSEG apontam lucro líquido de R$ 5,279 bilhões para o período. O BB divulga seu balanço no próximo dia 14, após o fechamento do mercado.

Analistas do BTG Pactual, que haviam publicado relatório para o BB na véspera dos dados do BC, cortando previsões e reiterando cautela, citaram que, após os números de maio, suas novas projeções parecem otimistas.

“Levando em conta os resultados de abril e maio, seria necessário um forte salto em junho para fechar essa lacuna, o que parece improvável, especialmente diante da deterioração contínua da inadimplência no setor do agronegócio”, afirmaram.

“Ao multiplicar os números de abril e maio por 1,5 vez e ajustar pelas diferenças entre os dados do BC e os números reportados, estimamos um lucro de R$ 3,35 bilhões para o BB no segundo trimestre — 24% abaixo da nossa projeção.”

“Se anualizarmos essa estimativa de lucro do segundo trimestre junto com os números já divulgados no primeiro trimestre, o BB provavelmente apresentará um ROE (retorno sobre o patrimônio) abaixo de 10% em 2025”, estimou a equipe do BTG.

No relatório de 31 de julho, o BTG cortara o preço-alvo das ações de R$ 30 para R$ 24, com manutenção da recomendação neutra. A previsão do lucro de 2025 fora reduzida de R$29,407 bilhões para R$ 23,462 bilhões, com a de ROE passando de 15,6% a 12,5%.

Por volta de 12h15, as ações do BB subiam 2,62%, a R$ 18,83, entre os melhores desempenhos do Ibovespa, que avançava 0,64%. Na máxima até o momento, os papéis chegaram a R$ 19,02 (+3,65%). No ano, porém, ainda acumulam queda de cerca de 19%.

“Tendências desafiadoras para o Banco do Brasil”, reforçaram os analistas do Bradesco BBI sobre os números do BC em relatório a clientes no final da sexta-feira, ponderando que se trata de um proxy, que pode sofrer ajustes.

Fonte: CNN Brasil

BB: decisão judicial sobre incorporação de gratificações

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O Banco do Brasil está descumprindo uma tutela antecipada confirmada em sentença de primeiro grau, em ação movida pelo movimento sindical em defesa dos trabalhadores afetados pela reestruturação promovida pela instituição em 2016, que suprimiu comissões e gratificações de funcionários que as recebiam há mais de 10 anos.

A decisão judicial determina que o banco mantenha ou restabeleça o pagamento das gratificações/comissões aos empregados que as receberam por 10 anos ou mais, considerando-as incorporadas aos salários. A medida inclui ainda os reflexos nas verbas trabalhistas como o Repouso Semanal Remunerado (RSR), férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas extras, anuênios, PLR, FGTS e contribuições para a PREVI. A multa em caso de descumprimento é de R$ 1.000,00 por dia, por empregado.

Apesar de a Justiça já ter concedido um prazo ampliado, que expirou no início de julho de 2025, o banco não efetuou o pagamento nem implementou os valores nos contracheques dos funcionários até a data limite de 20 de julho.

“Os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil, atingidos pela reestruturação de 2016, seguem na expectativa do cumprimento da decisão judicial. Todos os dias atendemos bancárias e bancários que informam que até agora não há qualquer parcela nos seus contracheques relativa à tutela vigente, e seguem no prejuízo”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

A assessora jurídica da Contraf-CUT e sócia do escritório Crivelli Advogados, Renata Cabral, informa que a Contraf-CUT e as Federações — autoras da Ação Civil Pública — ingressaram com cumprimento provisório de sentença, no qual foi determinada a comprovação do cumprimento da tutela antecipada no prazo de 15 dias. “O banco teve ciência da decisão em 01/08/2025. Como a contagem do prazo é feita em dias úteis, o período se encerra em 25/08/2025”, explicou Renata.

Relembre o caso

A reestruturação implementada pelo Banco do Brasil em 2016 impactou profundamente os trabalhadores, ao retirar comissões e gratificações que muitos recebiam há mais de uma década. Diante da negativa do banco em negociar, a Contraf-CUT e Federações ajuizaram ação em 2017, visando o restabelecimento dos direitos retirados.

Em setembro de 2017, a Justiça concedeu tutela antecipada garantindo a manutenção dos pagamentos. No entanto, em agosto de 2018, o juiz de primeira instância extinguiu o processo, alegando ilegitimidade das entidades sindicais para atuar como substitutas processuais.

As entidades recorreram ao TRT da 10ª Região, que reconheceu a legitimidade do movimento sindical e determinou o retorno do processo à vara de origem. O Banco do Brasil recorreu ao TST, mas a decisão favorável às entidades foi mantida e transitou em julgado em dezembro de 2023.

Com o processo de volta à Vara do Trabalho, a Contraf-CUT e as Federações protocolaram, em 12 de dezembro de 2024, um novo pedido de restabelecimento imediato da tutela antecipada, que foi deferido. A pedido do banco, foi concedido um prazo de 90 dias úteis para implementação.

Em fevereiro de 2025, foi proferida a sentença de mérito, que julgou procedente a ação, determinando a incorporação das gratificações, o pagamento das parcelas vencidas e vincendas, e os respectivos reflexos salariais. A tutela antecipada foi mantida na decisão e é objeto da atual fase de cumprimento de sentença.

Atualmente, o processo principal está em fase de recurso no TRT da 2ª Região, aguardando julgamento.

Fonte: Contraf-CUT

O pior está por vir para o Banco do Brasil? Veja a previsão de analistas

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As ações do Banco do Brasil (BBAS3) acumulam uma queda de quase 10% em uma semana. No ano, a performance é ainda mais fraca: os papéis amargam 21% de perda. E o pior ainda pode estar por vir para o banco estatal se o JP Morgan, o BTG Pactual e o Bradesco BBI estiverem certos.

Os três bancões informaram que o BB pode registrar um lucro ainda mais baixo do que o previsto com base em dados do Banco Central divulgados na sexta-feira (2).

Nos cálculos do JP Morgan, com base em números do Cosif (plano contábil das instituições do Sistema Financeiro Nacional), o resultado do Banco do Brasil despencou em maio, para R$ 500 milhões, ante R$ 1,7 bilhão em abril.

O documento ressalta que o novo dado implica lucro de R$ 3,4 bilhões no segundo trimestre, abaixo da previsão anterior do banco norte-americano, de R$ 4,8 bilhões.

Se os números de junho forem tão fracos quanto os de maio, como indica a inadimplência, o lucro do Banco do Brasil no segundo trimestre pode ficar entre R$ 2,8 bilhões e R$ 3 bilhões, segundo os analistas do JP Morgan.

O banco norte-americano observa que a queda das ações do BB na tarde de sexta-feira (1) já antecipa a piora do resultado: BBAS3 encerrou o pregão em queda de 6,85% — a maior do Ibovespa.

BTG e Bradesco também enxergam piora para o Banco do Brasil

Antes mesmo de ter conhecimento dos dados do Banco Central, o BTG reduziu a projeção de lucro para o Banco do Brasil: R$ 5 bilhões no segundo trimestre e R$ 23,4 bilhões em 2025. Antes, esperava R$ 6,4 bilhões entre abril e junho e R$ 29,4 bilhões no ano. A equipe também cortou as projeções para 2026.

As novas estimativas consideram os números de abril, conversas com executivos do BB e a contínua deterioração dos ativos de crédito do agronegócio. Você pode conferir aqui o relatório completo.

Para o Bradesco BBI, as informações divulgadas pelo BC apontam para uma deterioração ainda mais significativa da qualidade dos ativos rurais.

“Destacamos que a qualidade dos ativos rurais atingiu o nível mais baixo de todos os tempos, com 3,5% de inadimplência em 90 dias e 2,9% de inadimplência antecipada (15 a 90 dias)”, dizem os analistas Marcelo Mizrahi e Renato Chanes.

Com isso, o Bradesco BBI projeta margens financeiras levemente menores para este ano e o próximo, o que levou a novas estimativas de lucro líquido: R$ 23 bilhões em 2025 (16% abaixo do consenso) e R$ 27,4 bilhões em 2026 (13% abaixo do consenso).

A dupla de analistas do banco prevê ainda que o índice de inadimplência do Banco do Brasil pode continuar a se deteriorar.

Isso porque mais operações rurais do tipo bullet vencem nos próximos trimestres, e o período de reconhecimento contábil mais prolongado — decorrente da Resolução 4966 do BC — atrasa a normalização dos indicadores.

“Esperamos que o índice total atinja 5,35% até o final de 2025 e 5,0% até o final de 2026, com pico de 5,8% no segundo trimestre de 2026”, dizem os analistas do BBI.

Neste cenário, o Goldman Sachs calcula que as provisões para devedores duvidosos do BB somem R$ 14 bilhões no segundo trimestre, salto de 79% na comparação anual, impulsionado pela inadimplência maior na carteira de agro — mesmo frente ao primeiro trimestre de 2025, a alta deve ser expressiva, de 37%.

O calcanhar de Aquiles do BB: a Resolução 4966

As novas revisões em baixa para o Banco do Brasil ocorrem depois de um primeiro trimestre em que o banco público apresentou forte retração no lucro, em razão dos ajustes à Resolução 4.966 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que determina que as provisões considerem também a perda esperada.

Como o BB tem forte exposição ao agronegócio, responsável por 30% da carteira de crédito e atualmente em dificuldades, o impacto foi bem maior do que o observado nos bancos privados.

O BTG observa ainda uma crescente judicialização no setor, com várias empresas recorrendo à recuperação judicial.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil adota ações afirmativas no recrutamento interno

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo, por meio da Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na quarta-feira 6 de agosto com a direção do banco para discutir as mudanças no sistema de recrutamento interno DigiTAO, que passa a adotar ações afirmativas de forma estruturada.

O objetivo é promover maior diversidade e representatividade no banco, corrigindo desigualdades históricas no acesso a cargos de liderança.

Com a nova formatação, o DigiTAO passa a ter três blocos de classificação:

Bloco 1 – Priorizados: Mantém os 20 primeiros classificados por pontuação, sem alteração em relação ao modelo anterior.
Bloco 2 – Qualificados/Certificados: Inclui funcionários que participaram de programas corporativos de ascensão, sem limite de vagas.
Bloco 3 – Classificados com ações afirmativas: Seleciona os 20 primeiros classificados com aplicação de ações afirmativas, distribuídos da seguinte forma:

7 vagas por ampla concorrência
1 vaga para pessoa com deficiência
6 vagas para mulheres
6 vagas para pessoas negras, pardas ou indígenas

Caso não haja inscritos suficientes para alguma das categorias, as vagas remanescentes serão redirecionadas para ampla concorrência.

As novas regras fazem parte do compromisso do Banco do Brasil com a equidade de gênero e racial. A instituição possui metas públicas assumidas, como alcançar até 2025 ao menos 30% de pessoas negras, indígenas e quilombolas em cargos de liderança — com meta de 50% até 2030 —, e 30% de mulheres em posições de gestão até 2025, chegando também a 50% até 2030.

Outras ações afirmativas também já foram implementadas em diversas frentes da instituição.

Processos seletivos internos, da Fundação BB e da BB Asset já utilizam cotas para grupos historicamente sub-representados.

A partir de 2025, todas as autodeclarações de raça serão validadas por comissões de heteroidentificação (procedimento complementar à autodeclaração, no qual avaliam-se características físicas de candidatos para verificar a veracidade da declaração), com base em critérios estabelecidos por políticas públicas e de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garante o uso de dados sensíveis somente com consentimento prévio do candidato.

Para Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB, a medida representa um marco no compromisso do banco com a justiça social.

“Essa mudança no DigiTAO é um avanço importante na luta por igualdade de oportunidades no Banco do Brasil. As ações afirmativas são um passo necessário para corrigir desigualdades históricas e garantir que talentos de grupos sub-representados tenham visibilidade e acesso a cargos de liderança”, afirmou.

“Ações afirmativas não são privilégio, são reparação. É preciso combater a sub-representação com políticas concretas, e o BB está dando um passo significativo nessa direção. A CEBB acompanhará a aplicação das novas regras e a adesão às metas de diversidade”, completou.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Urgente! Risco político chegou ao Banco do Brasil

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No dia 1º de agosto, as ações do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) despencaram mais de 6% em apenas meia hora. E quando um papel com esse nível de robustez sofre uma queda tão pontual e expressiva, vale acender o alerta.

Movimentos assim, especialmente em ativos resilientes, geralmente indicam duas coisas: ou alguém se antecipou a uma informação relevante – e a CVM até já pediu esclarecimentos – ou o mercado está sensível demais a qualquer sinal envolvendo o nome da companhia. E aqui, a meu ver, as duas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo.

Começando pelo lucro: o banco reportou R$ 500 milhões em maio. Parece muito? Em abril foram R$ 1,7 bilhão. Em maio do ano passado, R$ 3,4 bilhões. Ou seja, o lucro evaporou 70% de um mês para o outro, e mais de 85% em 12 meses. E esse dado, sozinho, já justificaria desconforto. Mas não foi só isso.

No mesmo dia 1º, veio a bomba: o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi incluído na lista de sanções da Lei Magnitsky dos EUA, e declarou que simplesmente vai ignorar. Isso levanta uma possibilidade muito mais delicada: e se o Banco do Brasil for usado, institucionalmente, para proteger interesses políticos? O risco é real. E o estrangeiro entendeu rápido. Quem vendeu forte não foram as corretoras locais, mas o JP Morgan.

O comunicado da empresa descartou uso de informação privilegiada e avisou que o banco entra agora em período de silêncio até o resultado do 2T25, que será divulgado dia 14/08, depois do fechamento de mercado. Ou seja: dez dias de total imprevisibilidade, com o mercado nervoso e a imprensa especulando. Para quem está dentro, é hora de respirar fundo. Para quem está de fora, é hora de observar – com lupa.

BBAS3 segue com fundamentos? Sim. PVPA abaixo de 0,6, dividendos ainda atrativos, empresa bicentenária. Mas o risco aumentou, e é por isso que o desconto atual não pode ser lido com olhos ingênuos.

Se você acredita que o Banco do Brasil segue sólido apesar da turbulência, talvez seja hora de montar posição. Aos poucos. Sem concentrar. Com método. Com preço médio. Não com pressa. Não com ganância.

Porque a verdade é uma só: quem compra agora, compra com risco. E risco (ainda mais nesse nível) não combina com amadorismo.

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Fonte: Investing

Banco do Brasil acumula perdas no ano; não há sinal de reversão

Publicado em: 31/07/2025

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) enfrentam um momento delicado do ponto de vista técnico, refletindo a pressão vendedora que se intensificou desde o topo histórico registrado em maio deste ano.

O papel acumula fortes perdas nos últimos meses, tanto no curto quanto no médio prazo, com uma estrutura gráfica que ainda não apresenta sinais consistentes de reversão. O ativo caminha para o terceiro mês consecutivo de queda, enquanto no gráfico diário segue renovando mínimas em 2025. A proximidade de suportes estratégicos, como a média de 200 períodos, eleva a tensão técnica e pode definir os próximos movimentos: ou uma possível reação compradora, ou o aprofundamento do cenário de baixa.

Para entender até onde o preço das ações do Banco do Brasil (BBAS3) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Banco do Brasil (BBAS3)

No gráfico diário, o papel segue em tendência de baixa e recentemente renovou a mínima do ano ao atingir R$ 19,86, reforçando o enfraquecimento da força compradora. No último pregão, houve uma leve alta de 0,05%, com o papel encerrando cotado a R$ 19,95, mas ainda longe de qualquer sinal de reversão mais consistente.

Atualmente, BBAS3 negocia abaixo das médias móveis de curto prazo, o que indica que o controle permanece com os vendedores. Para que o ativo ensaie uma recuperação no curto prazo, será necessário superar progressivamente as resistências nas regiões de R$ 20,22, R$ 21,02 e R$ 22,54. Caso esse movimento ganhe força, o próximo alvo passa a ser a média de 200 períodos, que se encontra nos R$ 24,88.

Se conseguir superar esse patamar, o papel poderá mirar alvos mais altos em R$ 25,60, R$ 26,95, com extensões para R$ 28,58 e, posteriormente, o topo histórico em R$ 29,57.

Por outro lado, caso a fraqueza persista e o papel perca a região de suporte entre R$ 19,86 e R$ 18,72, haverá espaço para quedas adicionais em direção às faixas de suporte em R$ 17,35, R$ 16,00, e mais abaixo em R$ 15,33 e R$ 14,47.

Análise de médio prazo

No gráfico semanal, o cenário permanece desafiador. Após atingir seu topo histórico em R$ 29,57 no mês de maio, BBAS3 iniciou um movimento descendente que já acumula uma retração significativa. Em julho, o papel recua 9,69%, caminhando para o terceiro mês consecutivo de queda. No acumulado de 2025, a desvalorização já atinge 14,42%.

Atualmente, o ativo opera abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça o viés de baixa. BBAS3 também se aproxima da média de 200 períodos, localizada em R$ 19,77 — ponto técnico crucial. Um rompimento dessa região tende a acelerar o movimento vendedor, com alvos projetados em R$ 17,77. Se essa faixa for rompida, os suportes seguintes ficam em R$ 15,33, R$ 13,20, com alvos mais extremos em R$ 12,30 e R$ 10,38.

A reversão dessa tendência negativa exigirá força compradora consistente. Para isso, o papel precisará, inicialmente, retomar níveis acima das médias móveis de curto prazo. O primeiro obstáculo está na região de R$ 21,00 a R$ 22,54. Caso consiga firmar-se acima desses patamares, a próxima meta será a região de R$ 24,45, seguida por R$ 27,08 e R$ 28,58, até eventualmente retestar o topo histórico em R$ 29,57.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil adia divulgação do balanço do segundo trimestre

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O Banco do Brasil (BBAS3) remarcou para o dia 14 de agosto a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025.

O balanço será publicado após o fechamento do mercado. Com isso, a teleconferência de apresentação dos resultados será realizada no dia seguinte (15 de agosto), às 9h.

As datas foram informadas nessa sexta-feira (25) e representam um adiamento de 24 horas dos dados. Isso porque a divulgação do balanço do BB estava prevista para ocorrer um dia antes. Ou seja, no dia 13 de agosto, com a teleconferência em 14 de agosto.

O BB não explicou o motivo da mudança. Vale lembrar, contudo, que a expectativa do mercado para este balanço não é positiva.

Devido ao cenário desafiador do agronegócio, o aumento da inadimplência e as provisões crescentes, analistas projetam um mais trimestre difícil para o Banco do Brasil. Diversos bancos e casas de análise, por sinal, cortaram as projeções de lucros e dividendos do BB.

O Safra, por exemplo, acredita que o Banco do Brasil vai reportar um lucro líquido de R$ 4,64 bilhões no segundo trimestre, o que representaria uma queda de 51,1% em relação ao mesmo período de 2024.

Já o Itaú BBA acredita que o BB pode descumprir o seu guidance, que prevê a distribuição de 40% a 45% do lucro líquido de 2025 para os acionistas, sob a forma de dividendos e/ou JCP (Juros sobre o Capital Próprio).

A expectativa é de que a instituição distribua 30% dos resultados deste ano aos acionistas, o que implicaria um DY (Dividend Yield) de 6%.

Os dividendos complementares referentes ao segundo trimestre, por sinal, devem ser anunciados no dia 13 de agosto pelo BB. Ou seja, um dia antes do balanço. O banco, contudo, já antecipou R$ 516,3 milhões em JCP (juros sobre o capital próprio) do trimestre.

Fonte: Investidor 10

CEO do Banco do Brasil: “diversidade não é moda, é economia”

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Há 25 anos, no seu primeiro dia no Banco do Brasil, Tarciana Medeiros ouviu a pergunta: “O que você quer ser dentro do banco?”. “Diretora”, respondeu sem hesitar a paraibana de Campina Grande. Na época, era uma entre quase 100 mil funcionários, mas queria estar entre os 20 principais líderes. “Olhei a próxima função: gerente de relacionamento, uma entre 5 mil. E assim eu fui.” Um degrau de cada vez até se tornar, em 2023, a primeira mulher a presidir o Banco do Brasil em 214 anos. “Passou um filme na cabeça”, lembra a presidenta, como prefere se referir ao cargo, que integra a lista Forbes Mulheres Mais Poderosas do Brasil.

Tarciana foi feirante e professora antes de ser aprovada no concurso do BB, onde construiu sua trajetória até o topo. “Foi natural me destacar pela experiência e pelas habilidades que desenvolvo desde os oito anos. Na feira, se você não conversa com as pessoas, não vende. No banco é a mesma coisa.” Começou em uma agência na Bahia e passou por diferentes estados, do Pará a São Paulo. “Rodar o país me trouxe a bagagem necessária para gerir a empresa hoje.”

À frente de uma organização com mais de 86 mil funcionários, Tarciana, 46 anos, mulher negra, nordestina e lésbica, representa a diversidade que quer ver dentro do banco. “Não é moda, é economia.” O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado recorde de R$ 37,9 bilhões em 2024, crescimento de 6,6% frente a 2023. “Nosso resultado é consequência da forma como trabalhamos nossos valores.”

Quando assumiu a presidência, 22% dos cargos de gestão eram ocupados por mulheres e 24% por pessoas negras. Com programas de aceleração de carreiras, esses números subiram para 27,4% e 29,1%, respectivamente, até o fim de 2024. Tarciana foi reconhecida pela ONU em Nova York como CEO de destaque nas iniciativas Elas Lideram e Raça é Prioridade, que buscam a paridade de gênero e raça na liderança até 2030.

Além da diversidade, o foco é entregar resultados sustentáveis, apoiar empreendedores e ampliar a educação e inclusão financeira. “Minha missão é que o Banco do Brasil seja reconhecido mundialmente pelo papel transformador na economia e na sociedade.”

A agenda da CEO inclui viagens pelo Brasil e pelo mundo, mas, nos finais de semana, ela busca estar com a família em Brasília. “Se tiver evento, eu levo todo mundo.” Tarciana encontra tempo para ler e estudar temas fora da economia. Acaba de reler “A Hora da Estrela”, de Clarice Lispector, e está estudando neuropsiquiatria e TDAH. “Minha curiosidade me traz uma ampla bagagem, para o trabalho e para a vida”, diz, e lembra que, quando criança, desmontava rádios e televisões da família para entender como funcionavam.

Ser presidente do Banco do Brasil, segundo ela, é diferente de liderar qualquer outro banco brasileiro. “Algumas situações testam nossa capacidade de resistir, mas as minhas características me ajudam. Não é só resiliência, é teimosia mesmo e a necessidade de mudar o status quo.”

Fonte: Contec

BB supera R$ 6 bilhões em contratações no Crédito do Trabalhador

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O Banco do Brasil superou a marca de R$ 6 bilhões de contratações no programa Crédito do Trabalhador. Desde o lançamento, em março, já foram realizadas cerca de 600 mil operações em mais de 5,2 mil (93,5%) municípios brasileiros, com valor médio de R$ 10,1 mil por empréstimo.

Voltado a empregados com carteira assinada, o Crédito do Trabalhador oferece empréstimo com condições mais vantajosas, permitindo a troca de dívidas com juros elevados por parcelas menores e mais acessíveis, o que contribui diretamente para o alívio do orçamento familiar.

“Essa marca demonstra como é possível crescer de forma sustentável na modalidade, como prevíamos no lançamento do Programa, e representa o nosso compromisso para impulsionar a economia brasileira, reduzindo o endividamento das famílias. Seguimos fortes com a estratégia de oferecer empréstimos com condições mais adequadas a milhares de trabalhadores e reafirmamos o nosso protagonismo e liderança no setor”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB

O Banco do Brasil é a primeira instituição financeira do país a superar a marca de R$ 6 bilhões no programa, resultado da combinação entre a experiência do BB em crédito consignado, capacidade tecnológica e excelência na assessoria financeira prestada pelos funcionários da rede de atendimento.

Em julho, o volume de concessões apresenta cerca de 60% de crescimento em relação a junho, demonstrando a evolução do Programa e o compromisso do BB na oferta de condições atrativas aos trabalhadores. Destaca-se, também, a participação e zelo de milhares de empregadores com a execução do Programa, fortalecendo a segurança e sustentabilidade dos negócios.

Com uma plataforma de análise que integra um amplo conjunto de dados e informações de relacionamento com empresas e trabalhadores, o Banco oferece propostas personalizadas, seguras e eficientes, reforçando seu compromisso com uma atuação cada vez mais inclusiva e centrada no cliente.

Fonte: Banco do Brasil

Trabalhadores de bancos incorporados poderão migrar para a Cassi e Previ

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A Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, no final da tarde desta quarta-feira (30 de julho), com a direção do banco para discutir a integração dos trabalhadores egressos dos bancos incorporados — Banco Nossa Caixa (BNC), Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP) — aos planos de previdência da Previ e ao plano de saúde da Cassi, ambos utilizados pelos funcionários do BB.

A apresentação de uma proposta até o dia 31 de julho foi um compromisso assumido pelo banco em reunião realizada no dia 5 de fevereiro, quando foi anunciada a criação de um Grupo de Trabalho (GT) voltado exclusivamente à busca de soluções para os impasses enfrentados por esses trabalhadores. A medida atendeu a uma reivindicação histórica do movimento sindical.

Migração para a Previ

Durante o encontro, o BB apresentou a possibilidade de migração dos planos de previdência Previ BEP, Economus e Fusesc para a Previ, mantendo os direitos e características atuais. A proposta prevê a migração de todos os planos para a Previ, com a possibilidade de que em seguida, os funcionários da ativa possam optar pela migração para o Previ Futuro.

A Comissão de Empresa avaliou que a proposta representa um avanço, por permitir ganhos aos trabalhadores, redução de custos para o banco, como copatrocinador, e para as associações, além de contribuir para a otimização da gestão dos recursos previdenciários.

A coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes, destacou a importância do momento e fez um alerta sobre a necessidade de atenção às mudanças. “É fundamental que os colegas que optem pela migração compreendam bem as regras e as diferenças que entrarão em vigor para que tomem decisões conscientes e seguras.”

Uma das reivindicações centrais do movimento sindical era a inclusão dos funcionários oriundos de bancos incorporados na parcela 2B da tabela PIP. Até o momento, a única alternativa prevista é que aqueles que migrarem para o Previ Futuro possam pontuar na nova tabela, tornando-se aptos a contribuir para a 2B — a parcela em que o banco contribui na mesma proporção do participante.

No entanto, a efetivação da migração para a Previ dependerá ainda de ajustes técnicos e atuariais, que serão conduzidos com acompanhamento da Comissão de Empresa.

Pós-laboral: luta segue na mesa de custeio da Cassi

No campo da saúde, o banco informou que permitirá a adesão dos funcionários da ativa, oriundos dos bancos incorporados, ao plano da Cassi, após a apresentação da proposta da mesa de custeio da Cassi — espaço onde estão sendo discutidas, entre outras questões, as regras do pós-laboral para novos ingressantes na caixa de assistência.

O estatuto vigente estabelece que os novos participantes do plano de associados só poderão permanecer na Cassi após a aposentadoria como autopatrocinados, ou seja, sem a contribuição do banco.

Antônio Netto, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB, foi enfático ao defender a responsabilidade do banco. “Nossa luta continuará para que todos os funcionários oriundos de bancos incorporados tenham a possibilidade do pós-laboral com a permanência da contribuição do patrocinador. Além disso, essa também é a luta dos funcionários que ingressaram no banco após 2018.”

Ele reforçou que a inclusão do banco no custeio do pós-laboral é uma demanda legítima, justa e alinhada aos princípios constitucionais da igualdade e da isonomia. “É essencial que o Banco do Brasil trate de forma equitativa todos os seus funcionários, sem discriminação baseada na origem bancária.”

A coordenadora Fernanda Lopes também criticou a exclusão. “Uma proposta que exclui o direito ao pós-laboral não resolve o problema — ao contrário, perpetua a desigualdade e o sentimento de injustiça entre trabalhadores que ajudaram e ajudam diariamente na construção do banco. Seguiremos firmes na luta para que esses colegas tenham o direito de permanecer no plano de saúde da Cassi após a aposentadoria, com a devida participação do banco no custeio, assim como os demais funcionários do BB.”

Luta por isonomia plena continua

A CEBB reafirma que a luta por isonomia plena permanece como uma bandeira central para o conjunto das trabalhadoras e trabalhadores do Banco do Brasil. “Chamamos todos e todas — sejam oriundos do BB, da Nossa Caixa, do Besc ou do BEP — a se manterem mobilizados e unidos nessa luta. O diálogo e a solidariedade são fundamentais para construirmos um futuro mais justo e equilibrado para toda a categoria”, concluiu Fernanda.

Os representantes dos trabalhadores exigiram e garantiram a instalação de uma mesa de acompanhamento mensal, com participação da Previ e da Cassi, para monitorar a implementação das mudanças e garantir transparência e participação durante todo o processo. O banco concordou com a proposta.

Fonte: Contraf-CUT

Bancários do BB elegem delegados e definem propostas para o congresso estadual

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Funcionários do Banco do Brasil lotados na base de atuação do Sindicato dos Bancários de São Paulo elegeram os delegados para o Congresso Estadual da Fetec-CUT/SP e definiram as propostas para um plano de lutas que será discutido também na etapa estadual, no dia 8 de agosto.

“As pautas aprovadas dialogam com as demandas dos trabalhadores da nossa base e com as pautas gerais do funcionalismo dentro dos eixos defesa do banco público; previdência; e saúde. Agora elas serão encaminhadas e discutidas no congresso da Fetec-CUT/SP, onde serão definidas as propostas dos bancários do estado de São Paulo” explica Leonardo Imbiriba, dirigente do Sindicato e bancário do BB.

A etapa seguinte ao congresso estadual será o Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), que será realizado mesmo sem que haja Campanha Nacional dos Bancários este ano, já que o acordo coletivo dos funcionários do BB e a Convenção Coletiva de Trabalho são válidos até 31 de agosto de 2026.

“Mesmo assim é muito importante a realização dos encontros em âmbito local, estadual e nacional, a fim de manter a organização dos trabalhadores do BB, bem como para discutir nossas demandas e cobra-las da direção do banco nas mesas específicas de negociação”, destaca Leonardo.

Propostas aprovadas do plano de lutas

Eixo1 Conjuntura e Papel do banco público

1 – Defesa do BB público contra terceirizações e por mais contratações por concurso público;
2 – Ampliação do atendimento à população nas agencias com maior movimento e em regiões carentes e periféricas com ampliação de postos de trabalho e preenchimento dos claros;
3 – Campanha Menos Metas Mais Saúde;
4 – Campanha Queremos Home Office BB.

Eixo 2 Saúde

1 – Cassi para todos;
2 – Inclusão da contribuição patronal para o pós laboral dos ingressantes na Cassi pós 2018;
3 – Aumento da contribuição do patrocinador BB no custeio da Cassi na proporção 70/30 conforme CGPAR 52;
4 – Incluir a cirurgia de afirmação de gênero/redesignação sexual em seu rol de procedimentos da Cassi;
5 – Fortalecimento e ampliação das CliniCassi.

Eixo 3 Previdência

1- Inclusão da nova tabela PIP para os bancos incorporados.

Moções

No mesmo encontro, realizado no sábado 26 de julho, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, foram aprovadas três moções: a primeira em defesa da soberania nacional em face dos ataques de Donald Trump e da família Bolsonaro contra o país; a segunda em solidariedade a presos políticos no Paquistão; e a terceira em defesa da liberdade sindical na Companhia Águas de Joinville.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Com foco em geração de valor, Banco do Brasil indica cinco novos líderes em empresas do conglomerado

Publicado em: 23/07/2025

No dia 18 de julho, o Banco do Brasil comunicou a indicação de cinco profissionais de carreira para comandar empresas de seu conglomerado. As mudanças foram promovidas pela gestão do BB, buscando eficiência, inovação e geração de valor, na BB Asset, BB Seguridade, Brasilseg (que faz parte do grupo BB Seguridade), BB Américas e BBTS. Cabe destacar que o processo de elegibilidade se encontra em trâmite nas instâncias competentes de governança para posterior eleição e nomeação em cada empresa ligada ao BB.

“O Banco do Brasil, ciente dos desafios impostos pelo mercado e comprometido com suas responsabilidades estratégicas, atua de forma diligente na identificação e valorização das competências técnicas e gerenciais dos executivos que lideram as empresas do conglomerado. Nosso foco está em alinhar perfis de liderança às exigências de cada negócio, considerando critérios técnicos, experiência de carreira e aderência às diretrizes corporativas”, disse Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil. “Esses profissionais desempenharão papel fundamental na geração de resultados para o Banco do Brasil, especialmente em um ambiente altamente competitivo e em constante transformação. Trabalhamos continuamente para garantir que os melhores talentos estejam posicionados nas funções estratégicas, promovendo eficiência, inovação e geração de valor para o BB e seus acionistas”, complementa Tarciana.

Confira os nomes e suas experiências profissionais no conglomerado BB:

DELANO VALENTIM ANDRADE
Indicado pelo BB para ocupar o cargo de diretor-presidente da BB Seguridade, Delano ocupava o cargo de presidente no BB Américas desde 2023. É funcionário do BB desde junho de 1985. Exerceu os cargos de Diretor Vice-presidente no Banco Patagonia entre os anos de 2019 e 2023, foi diretor de Marketing e Comunicação no Banco do Brasil, onde também atuou como executivo. Também foi executivo na área de gestão de relacionamento com clientes Pessoa Física e na área de Negócios de Governo, em seu primeiro cargo executivo em 2009. É graduado em Administração com Habilitação em Comércio Exterior, possui MBA em Liderança Estratégica e Especialização em Gestão de Projetos.

MARIO MATSUMOTO FUJII
Foi indicado para presidir o BB Americas. Ocupa o cargo de gerente geral do Banco do Brasil em Nova York e Miami desde 2022, responsável pela América do Norte. Ele ingressou na empresa em 1998, começando sua carreira no varejo bancário e progredindo para o varejo de alta renda, Banco de Investimentos, Governança Corporativa de empresas ligadas ao BB e na área de fusões e aquisições. Mario Fujii possui graduação em Economia pela PUC-SP, MBA em Finanças pela FGV-SP, MBA Executivo pela Ibmec-DF, e completou o Programa de Desenvolvimento Executivo na Wharton School da UPENN. Ele também possui uma Certificação como Membro de Conselho pelo IBGC. Atualmente, ele atua como Presidente do Conselho de Administração da Banco do Brasil Cayman Islands Holding e BB USA Holding, e é membro do Conselho diretor da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos em Nova York.

MARCELO AUGUSTO DUTRA LABUTO
Com 33 anos de experiência profissional, depois de um período no mercado, Labuto retorna ao conglomerado BB para presidir a Brasilseg, que faz parte da holding BB Seguridade. Ele, que chegou a presidir o Banco do Brasil no final de 2018 e traz consigo a experiência nos seguintes cargos: no BB, já foi diretor de Governança de Entidades Ligadas, de Empréstimos e Financiamentos, além de dirigir a área de Seguros, Previdência e Capitalização. Foi vice-presidente de Negócios de Varejo no BB e CEO no BB, além de já ter atuado como diretor-presidente da BB Seguridade . No mercado, já foi diretor executivo de Varejo no Santander, CEO do Grupo Pernambucanas e CEO na Pefisa. Além disso, teve diversas participações em conselhos de administração em empresas do segmento financeiro, seguridade, serviços e mineração. É formado em administração e finanças pela UFRJ.

GUSTAVO PACHECO LUSTOSA
Indicado para o cargo de presidente da BB Asset, ocupa o cargo de diretor-presidente na BBTS desde 2023. É funcionário do BB desde 1993. Exerceu os cargos de Diretor na BBTS, Gerente Executivo na BBTS, Gerente de Soluções no Projeto Banco Postal entre 2014 e 2015, além de ter passagem na Diretoria de Controladoria de 2008 a 2014. Graduado em Geologia, possui MBA em Administração Financeira, especialização em Negócios Internacionais e especialização em Consultoria Financeira e Mercado de Capitais.

PAULO ANDRE ROCHA ALVES
Indicado ao cargo de diretor-presidente da BBTS, Paulo André ocupa o cargo de gerente geral na Diretoria de Tecnologia do Banco do Brasil desde 2021. É funcionário do Banco do Brasil desde 2000. Exerceu os cargos de gerente executivo na Diretoria de Tecnologia desde 2017, além de outros cargos gerenciais na mesma área desde 2012. É graduado em Gestão em Tecnologia da Informação, possui MBA Executivo em Negócios e Competências Digitais.

Fonte: Banco do Brasil

Artigo: Começaram a falar mal do BB: então você já sabe o que virá, certo?

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Vitor Miziara

De maio de 2025 até quase final de julho a ação do Banco do Brasil (BBAS3) caiu mais de 30% – um movimento bem atípico para a ação que reportou um resultado de R$ 7.4 bilhões de lucro líquido no primeiro trimestre deste ano.

Como eu sempre falo, o mercado trabalha com expectativa x realidade – ou seja, não adianta o resultado vir bom, precisa estar acima do que o mercado estava esperando senão tudo já estará no preço. Quando olhamos o resultado do BB por essa ótica, entendemos a queda de mais de 30% acumulado em poucos dias após o balanço – o banco trouxe lucro, mas 20% abaixo da média do mercado. Ainda na linha de expectativa, a pergunta mais feita após o 1T25 do Banco do Brasil foi “quão ruim será o 2º trimestre”?

A parte que eu mais gosto disso é que depois de um resultado pior do que o esperado todo mundo corre pra rever suas projeções com medo de que o movimento continue. Por conta disso, a projeção afundou para o lucro que agora projeta um resultado 50% menor que o mesmo intervalo de 2024 – algo próximo a R$ 4,5bi.

O ponto é que eu falei que o mercado trabalha com expectativa x realidade: se já jogaram a expectativa para baixo, o preço da ação já corrigiu também. Boa parte dos 30% de queda após o resultado tem mais a ver com as projeções e preocupações com a área de crédito para o agro do que uma análise de engenheiro de obra feita do resultado que foi entregue.

Mesmo que o Banco do Brasil apresente esse resultado de R$ 4.5bi isso ainda representa um lucro de 4% versus o valor de mercado ou um resultado de R$ 0,79 por ação, equivalendo a 3,15% de lucro por ação ao preço de hoje perto dos R$ 20.

Exercendo um pouco mais a matemática, se ele mantiver esse resultado por 4 trimestres seria o equivalente a um lucro de 15% sobre o valor de mercado – que poderiam virar dividendos inclusive.

Quando falamos sobre o indicador de Preço/Lucro. que tende a mostrar em quanto tempo você pode receber seu capital investido de volta via lucro, estamos falando em 3 a 4 anos – muito abaixo do mesmo múltiplo do Ibovespa, que tem média de 11 anos.

Esqueça a matemática, meu ponto resumindo é que mesmo com um resultado horrível, 50% abaixo do mesmo período um ano antes e com projeções não tão otimistas, a ação já caiu tanto que mesmo com um resultado ruim ela parece ser interesse se olharmos pela ótica de dividendos ou de “payback” em anos – ou seja, em quanto tempo a empresa lucra por ação o mesmo montante que você pagou por ação.

Sendo assim, vamos comprar? Não… Não estou indicando nada disso. Quero abrir os olhos para mostrar como o mercado às vezes dá oportunidade em decorrência de revisão de projeções e um ou mais resultados que podem ser afetados por um prazo que chega a ser insignificante se você é um investidor de longo prazo.

Para os investidores “buy and hold” são em momentos assim que os aportes começam a ser feitos. Independente do preço da ação depois das compras, o lucro distribuído (dividendos) ajuda a comprar mais ações aumentando a quantidade e consequentemente mais dinheiro via dividendo.
Exercício: ‘o que o mercado está falando da empresa’

Voltando aos múltiplos, indicadores fundamentalistas para analisar uma ação, foram poucas as vezes em que os múltiplos do Banco do Brasil estiveram tão baixos (e baratos) como está agora.

Outro “exercício” que gosto de fazer é pesquisar no Google para ver o que “o mercado está falando da empresa” e basta dois segundos para achar como destaque:

Qual o estrago previsto por ‘bancões’ para o Banco do Brasil (BBAS3) no 2º tri?
BBAS3: quão ruim o 2T será? Mercado piora projeções e vê outro “vilão” além do agro
O que esperar dos dividendos do Banco do Brasil (BBSA3) com o pessimismo do mercado?
Entre outros…

Ai a questão é: se todos já estão pessimistas, será que o pior cenário já não está no preço? Será que mesmo com o cenário ruim para o banco os resultados atuais já não seriam interessantes para quem visa o longo prazo?

Para ajudar a desenhar melhor o cenário e mostrar os múltiplos eu vou fazer uma Live lá na Comunidade do Whatsapp – (clique aqui pra entrar )

Nunca vamos acertar o ponto mais baixo para comprar ou mais alto para vender, mas é sempre no caos e na incerteza que boas oportunidades aparecem e daqui eu te deixo com a pergunta…

Será que já está tudo precificado ou e o dividendo já vale a posição ou o “barato de hoje, caro de amanhã”.

Fonte: Estadão

Tempos de “vacas magras” para os investidores do Banco do Brasil; BofA comenta

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Quem investe no Banco do Brasil (BBAS3) de olho nos dividendos fartos deverá enfrentar tempos de vacas magras em 2025, prevê o Bank of America (BofA).

Ainda sob forte pressão nos resultados, o banco estatal agora corre o risco de depositar ainda menos proventos na conta dos investidores nos próximos trimestres, segundo os analistas.

Na avaliação do BofA, as despesas elevadas do Banco do Brasil com provisões contra calotes deverão pressionar o lucro líquido no segundo trimestre.

Dessa forma, o payout de dividendos pode ser reduzido no segundo trimestre, segundo o BofA.

Vale lembrar que a estatal aprovou em 2025 uma banda de tolerância de payout de proventos aos acionistas, que vai de 40% a 45%. Antes, a política era de 45%.

A projeção dos analistas é que o lucro líquido do BB encerre o trimestre em R$ 5,2 bilhões, uma queda de 29% em relação ao primeiro trimestre e um tombo de 45% frente ao mesmo período de 2025.

Para a rentabilidade, a previsão do BofA é de um retorno sobre o patrimônio líquido de apenas 11,6% — o nível mais baixo de ROE do Banco do Brasil desde 2016.

O Bank of America tem recomendação underperform, equivalente à venda, para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), com preço-alvo de R$ 20, o que representa uma leve valorização de 0,7% em relação ao último fechamento.

O que mais esperar do balanço do Banco do Brasil (BBAS3)?

O BofA prevê uma desaceleração no crescimento da carteira de empréstimos do Banco do Brasil (BBAS3), de 12,5% no 1T25 para o limite superior da faixa do guidance, que vai de 5,5% até 9,5%, dado o crédito mais restritivo em todos os segmentos no 2T25.

Os analistas também preveem uma redução na receita com juros no comparativo anual, pressionada pela não capitalização dos empréstimos alocados no Estágio 3.

“O mais importante é que esperamos um aumento significativo nos encargos de provisão, já que o banco deverá provisionar perto de 100% da formação de NPL [inadimplência] no trimestre, contra 70% no 1T25”, projetou o BofA.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil fecha contrato de venda de créditos de carbono com Eletrobras

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O Banco do Brasil e a Eletrobras firmam o primeiro contrato de créditos de carbono, que envolve a utilização de créditos gerados pela usina do Rio Teles Pires, localizada na divisa entre os estados do Pará e do Mato Grosso. A hidrelétrica tem capacidade para abastecer uma população de 13,5 milhões de habitantes com energia limpa e sustentável, em uma operação que envolve alta tecnologia e inovação.

Nesta parceria, o BB intermediou a compra de 992 toneladas de créditos de carbono gerados pela usina, para compor a compensação de gases de efeito estufa emitidos pela Brasilseg Companhia de Seguros. A seguradora compensa 1985 toneladas de CO₂ equivalente (tCO2e), relativas aos escopos 1, 2 e 3 das operações no ano de 2024, conforme metodologia que classifica as emissões.

Com o negócio, o Banco do Brasil reforça a capacidade de oferecer soluções sustentáveis e inovadoras para os clientes. “Com esta iniciativa, estamos não apenas expandindo nossos canais de venda, ampliando nosso escopo de negócios com mais esta modalidade de intermediação financeira, mas também reiteramos nosso compromisso com a redução de emissões e a promoção de práticas empresariais responsáveis”, avalia o vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, Francisco Lassalvia.

O relacionamento negocial com a Eletrobras, no que tange aos acordos ASG, contempla ainda a comercialização no Mercado Livre de Energia para os clientes do banco. Para a Eletrobras, a parceria representa a expansão dos canais de venda para todo o país, de forma capilarizada. “A parceria com o Banco do Brasil reforça nossa estratégia de atuação com centralidade no cliente final, ampliando o portfólio de produtos e soluções sustentáveis, muito além da simples oferta de contratos de energia”, afirma Ivan Monteiro, presidente da Eletrobras.

Construção de um futuro mais sustentável
O BB tem um papel ativo na construção de um país com um futuro mais sustentável, tendo seu compromisso com as melhores práticas de ASG reconhecido e valorizado pelo mercado. É considerado o banco mais sustentável do mundo pela sexta vez, segundo o ranking Global 100, da Corporate Knights; está há 13 anos no Índice Dow Jones de Sustentabilidade; e é apontado como a empresa brasileira que mais gera receitas sustentáveis, de acordo com o Índice Clean 200, de 2025.

Esses resultados se traduzem em uma carteira de crédito sustentável que alcançou R$ 393,5 bilhões em março de 2025, segundo informações da última divulgação de resultados, o que representa um crescimento de 9,6% com relação ao mesmo período do ano anterior.

A transição energética é um foco nas iniciativas de financiamento de projetos sustentáveis. O BB tem como objetivo atingir um volume de R$ 30 bilhões da carteira de financiamento de energias renováveis até 2030. Atualmente, essa carteira soma R$ 17,8 bilhões, uma expansão de 6,6% com relação a dezembro de 2024.

Fonte: Banco do Brasil