BB e Sicoob ampliam rede de aceitação do Pix por aproximação

Publicado em: 26/02/2025

Em uma parceria inédita, o Banco do Brasil e o Sicoob expandem a rede de aceitação do Pix por aproximação. A ferramenta agora pode ser utilizada nas máquinas Sipag, além dos dispositivos da Cielo e demais terminais habilitados, beneficiando todos os clientes BB pessoa física e cooperados do Sicoob. A solução permite que as transações sejam realizadas de forma rápida e eficiente, proporcionando uma experiência de pagamento mais conveniente para os clientes.

A funcionalidade de pagamento por aproximação está disponível diretamente no aplicativo do banco. O ambiente, já familiar aos clientes, oferece uma robusta camada de segurança e mecanismos antifraude. A solução atende à demanda por agilidade nos pagamentos por aproximação, sem a necessidade de compartilhar dados em ambientes de terceiros.

Para que clientes do Banco do Brasil e Sicoob realizem pagamentos de até R$ 200, basta conferir o valor na maquininha, abrir o aplicativo do banco, clicar em “Pix por aproximação” e realizar a autenticação biométrica ou digitar a senha de login do aplicativo. O pagamento é concluído em poucos segundos, aproximando o celular da maquininha habilitada para receber Pix por aproximação, na tela do QR Code. Para valores superiores a R$ 200, é necessário digitar a senha transacional, a mesma utilizada no Pix tradicional.

A funcionalidade está disponível para dispositivos Android. Para utilizá-la, é necessário habilitar a opção de “NFC e Pagamentos sem contato” no celular. Além disso, deve-se indicar qual aplicativo padrão será utilizado para essa funcionalidade: para clientes do Banco do Brasil, selecionar “Serviço Pix por Aproximação BB”; para cooperados do Sicoob, selecionar “Pix por Aproximação Sicoob”.

Pedro Bramont, diretor de Meios de Pagamentos do Banco do Brasil, destaca a importância da parceria: “Desejamos ir além de pagar e receber, e, para isso, entendemos a importância da inovação e das parcerias estratégicas para materializar essa entrega aos nossos clientes em todos os segmentos. Unir esforços com um parceiro relevante como o Sicoob é proporcionar as melhores experiências nas atividades cotidianas dos nossos clientes comuns, com disponibilidade, segurança e agilidade, e ainda estar próximo e ser relevante na vida das pessoas em todos os momentos”, ressalta.

Marcos Vinicius Viana Borges, diretor de Operações do Sicoob, reforça a importância desta funcionalidade: “Essa parceria reafirma o nosso propósito em oferecer soluções acessíveis e transformadoras aos cooperados e ao mercado. Estamos muito orgulhosos pela entrega e honrados pela parceria com o Banco do Brasil, uma iniciativa conjunta que promete trazer mais agilidade e praticidade a todos”, declara.

O Pix por aproximação está disponível em maquininhas Cielo e Sipag de estabelecimentos comerciais em 99% dos municípios brasileiros, reforçando o objetivo de disponibilizar inovação, agilidade e segurança. Com essa expansão, o Banco do Brasil e o Sicoob buscam facilitar ainda mais o dia a dia dos clientes, oferecendo uma solução de pagamento moderna e segura que atende às necessidades de um mercado cada vez mais digital.

Fonte: Banco do Brasil

Cancelamento da mudança do Cenesp frustra bancários, que cobram BB

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A localização do Cenesp (Centro Empresarial São Paulo), situado no Jardim São Luiz, zona sul da capital paulista, é motivo de grande insatisfação para os bancários do Banco do Brasil que trabalham nos Cenop´s (Centros de Apoio aos Negócios e Operações), centros operacionais da Diop (Diretoria de Operações).

Desde que foram alocados no Cenesp, em 2019, a localização do prédio é motivo de muitas reclamações por parte destes trabalhadores.

“O Cenesp está localizado em uma região de difícil acesso para os trabalhadores. É extremamente desgastante para o bancário, especialmente em uma cidade como São Paulo, que enfrenta graves problemas com de mobilidade e trânsito, perder quatro horas no trajeto de ida e volta para o trabalho”, diz o dirigente do Sindicato e bancário do BB, Peppe.

Para aumentar ainda mais a insatisfação dos trabalhadores, em 2024 o Banco do Brasil reuniu uma comissão de trabalhadores do Cenesp para que visitassem e avaliassem um novo prédio identificado pelo banco, localizado na região da Avenida Paulista.

O novo local foi aprovado por todos, o que gerou uma enorme expectativa de que a mudança de prédio de fato aconteceria. Porém, na última quarta-feira, 19 de fevereiro, os gerentes informaram aos trabalhadores que o processo havia sido encerrado e que o banco não fecharia o contrato do novo local devido ao não atendimento de especificações técnicas por parte do locador, o que frustrou os trabalhadores.

Diante da situação, dirigentes do Sindicato se reuniram com a administração do banco, que por sua vez garantiu que o banco não desistiu de buscar um novo local o quanto antes.

“Cobramos do BB celeridade neste processo, para que os bancários tenham mais qualidade de vida, e que todos os pré-requisitos mínimos exigidos pela Disec (Diretoria de Suprimentos Corporativos e Patrimônio), que vetou o contrato com o prédio da região da Paulista, sejam avaliados antes que o possível novo local seja apresentado aos trabalhadores. Além disso, cobramos também que, enquanto a mudança não ocorre, que seja ampliado o TRI (Trabalho Remoto Institucional) para os bancários alocados no Cenesp” conclui o dirigente do Sindicato e representante da Fetec/CUT-SP na Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), Antonio Netto.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Rombo levanta dúvidas sobre sustentabilidade da Previ a longo prazo

Publicado em: 19/02/2025

O resultado negativo do Plano 1 da Previ, que entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU), traz à tona questionamentos sobre a gestão e sustentabilidade do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB).

Sob gestão do sindicalista João Fukunaga, a carteira auditada registrou rombo de R$ 14 bilhões entre janeiro e novembro de 2024.

“Quando a gente fala de resultados negativos consistentemente, cria uma questão sobre a sustentabilidade do fundo a longo prazo. Um ano ruim pode acontecer, mas o que se precisa garantir é que não tenha uma sequência de anos ruins”, afirma Tsai Chi-yu, co-fundador e CEO da Stay, empresa de tecnologia de previdência privada.

Se os ativos perdem valor ao longo de um determinado período, naturalmente o fundo terá um rendimento negativo, afirma Guilherme Viveiros, gestor da Wflow Investimentos.

A explicação pode vir desde flutuações de mercado até irregularidades na gestão. E é exatamente para esclarecer o que está por trás do rombo que o TCU está auditando a gestão da Previ.

Riscos além dos aceitáveis

André Gilberto, CEO e responsável pela área de Direito Administrativo do CGM Advogados, lembra que a avaliação do tribunal foi de que os riscos observados estariam “além do aceitável”, de modo a concluir que a materialização desses riscos pode ter grande impacto e repercussões negativas em todo o sistema de previdência complementar.

“O quadro completo — fragilidades na governança, somadas às carências apontadas na fiscalização pela Previc — é bem preocupante”, alerta o CEO do CGM Advogados.

Se essa governança sempre estivesse em dia, casos mais drásticos do passado poderiam ter sido evitados, destaca Roberto Gil Uchôa, responsável pela Área de Finanças, da Escola de Negócios (IAG) da PUC-Rio.

“Por uma questão de governança e transparência, todos os fundos de pensão vinculados a empresas públicas deveriam expor em seus relatórios a parte de suas carteiras que estão sendo impactadas por influência legais e políticas, bem como os resultados contábeis e financeiros decorrentes. Talvez assim, situações como a do Postalis – fundo de previdência dos Correios –, que quase seguiu à insolvência, poderiam ser evitadas”, afirma Uchôa.

Especialistas ouvidos pela CNN avaliam que o atual presidente da Previ, o sindicalista João Fukunaga, não teria o perfil técnico adequado para o cargo.

Governança em xeque

Ao solicitar a auditoria, o ministro do Tribunal de Contas Walton Alencar Rodrigues citou “gravíssimas preocupações” com o rendimento da carteira em questão, uma vez que a sequência de resultados fracos pode levar o BB e, consequentemente, a União a terem de aportar recursos para assegurar os pagamentos.

André Gilberto relembra, ao olhar para o cenário atual, de outros dois casos nos quais ações do TCU revelaram inconsistências sobre grandes fundos de pensão como a Previ.

Em 2021, um levantamento do TCU examinou a estrutura de governança de 31 fundos de pensão — conhecidos como EFPC.

Aproximadamente 55% das EFPC analisadas apresentam suscetibilidade alta ou extrema a riscos de integridade, o que decorre da baixa maturidade dessas instituições aos mecanismos de controle, conta Gilberto.

“Outra auditoria, concluída em 2023, avaliou os processos de fiscalização e regulamentação da Previc no setor de previdência complementar fechada”, complementa.

“Foram encontradas deficiências nessa atividade de fiscalização, falta de monitoramento contínuo das políticas de investimento das EFPC, insuficiência na gestão de riscos e governança, morosidade dos processos sancionatórios, carências sistêmicas para análise e tomada de decisões, dentre outros achados preocupantes.”

Como o rombo poderia ter sido evitado?

Viveiros, da Wflow Investimentos, reflete que é mais fácil “olhar para o retrovisor” e apontar o que foi feito e o que não, além de considerar que não é “uma tarefa fácil evitar esse resultado com base nas condições de mercado que víamos há mais de um ano”.

Porém, afirma que a “política de investimento [do Plano 1 da Previ] poderia ter sido alterada para diminuir os impactos de um mercado mais avesso ao risco, mas acredito que a Diretoria e o Conselho não visualizaram esse cenário de maneira tão clara”.

Uchôa reforça o ponto ao defender que “o ideal para a gestão de fundos de previdência, de uma forma geral, deveria ter a flexibilidade e a agilidade que um fundo multimercado tem para trocar de posição ou estratégia, quando os fundamentos do cenário anterior se modificarem”.

“Porém, isto é mais difícil de acontecer na Previ — o maior fundo de pensão do país –, à medida que suas aplicações são vultosas, cuja venda causaria uma queda abrupta de preços destes ativos no mercado”, conclui.

Como funcionam os fundos de pensão?

Cada fundo de pensão possui um regulamento interno, que descreve as diretrizes de investimento que seus gestores devem seguir. Essa política de investimentos é aberta para que seus membros tenham clareza sobre onde estão colocando seu dinheiro.

Segundo a Previ, seu Plano 1, que é destinado aos funcionários do Banco do Brasil (BB) admitidos até dezembro de 1997, deve assegurar:

Complemento de aposentadoria por invalidez;
Complemento de aposentadoria por tempo de contribuição;
Complemento de aposentadoria por idade;
Complemento antecipado de aposentadoria;
Renda mensal vitalícia;
Renda mensal temporária por desligamento do plano;
Complemento de pensão por morte;
Renda mensal de pensão por morte.

“Os recursos arrecadados são investidos e a rentabilidade desses investimentos garante o pagamento dos benefícios. E tudo sob o controle do beneficiário, que participa da gestão dos recursos, podendo votar ou ser votado para o Conselho Deliberativo”, explica a cartilha do Plano 1 da Previ.

Tsai Chi-yu indica que, a fim de assegurar esses pagamentos, as decisões de investimento nesses fundos de previdência e pensão tendem a ser mais conservadoras do que a média do mercado.

“O objetivo não é performar muito acima do mercado, porque visa ajudar as pessoas a acumularem patrimônio. A regulação não permite que invistam em coisas muito fora da caixinha”, explica o especialista em previdência privada.

“Tanto fundos de pensão como previdência privada aberta, as decisões costumam ser mais conservadoras e profissionais”, conclui.

Fonte: CNN Brasil

Banco do Brasil tem lucro acima da expectativa em 2024 com ajuda de mix de crédito

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O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 37,9 bilhões no acumulado do ano, segundo resultado divulgado na noite desta quarta-feira (19 de fevereiro).

O resultado foi 6,6% superior ao registrado em 2023 e acima das expectativas de mercado no consenso da Bloomberg, que estimava um resultado de R$ 37,54 bilhões.

Para o BB, o resultado foi fruto da estratégia de diversificação do mix da carteira de crédito, que é dividido entre pessoa física, jurídica e agronegócio, em que cada uma das vertentes representa perto de um terço da carteira total.

“O equilíbrio entre nossas principais carteiras, construído ao longo dos anos, é uma fortaleza do BB e é único na indústria. Ele foi fundamental para atravessarmos o ano de maneira harmônica e saudável, considerando a melhor relação entre risco e retorno”, afirmou a CEO Tarciana Medeiros em nota.

No quarto trimestre, o lucro do banco estatal alcançou R$ 9,58 bilhões , o que representou alta de 1,5% na base anual. Frente ao terceiro trimestre, o avanço foi de 0,7%.

O montante ficou acima do consenso de analistas compilado pela Bloomberg, que estimava um ganho de R$ 9,41 bilhões na última linha do balanço.

A rentabilidade do BB, medida pelo Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), se manteve acima dos 20%, mas com queda. O indicador recuou 1,7 ponto percentual (p.p.) na base anual e 0,2 p.p. em relação ao trimestre anterior.

A margem financeira bruta alcançou R$ 26,8 bilhões no quarto trimestre, um ganho de 4% em comparação ao ano anterior e de 3,6% em base trimestral.

Por sua vez, a carteira de crédito ampliada somou R$ 1,28 trilhão em 2024, um crescimento de 15,3% em 12 meses e de 6,1% frente ao trimestre anterior.

Já o índice de inadimplência longo da carteira, com atrasos acima de 90 dias, foi de 3,32%, com avanço de 0,4 p.p. em um ano e queda de 0,1 p.p. em três meses.

Uma das principais preocupações do mercado, a inadimplência do agronegócio manteve a trajetória de alta e subiu 1,49 p.p. na comparação anual.

Para balizar o resultado, a principal contribuição positiva veio da carteira de pessoa física, em que a inadimplência caiu de 4,79% em dezembro de 2023 para 4,66% ao fim do último ano.

Com o crescimento da inadimplência no agro, as provisões para devedores duvidosos (PDD) acumulada em 2024 tiveram aumento de 16,9% na comparação com o ano anterior, para R$ 35,7 bilhões.

Guidance para 2025

Junto com o resultado, o BB forneceu um conjunto de projeções – guidance – para 2025. O banco estatal espera reportar um lucro líquido ajustado entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões neste ano.

A estimativa para a margem financeira bruta está entre R$ 111 bilhões e R$ 115 bilhões para 2025.

Por sua vez, a carteira de crédito do Banco do Brasil deve avançar entre 5,5% a 9,5%: a expectativa é a de expansão de 7% a 11% no crédito a pessoas físicas, de 4% a 8% na pessoa jurídica e de 5% a 9% no agronegócio.

A expectativa para as PDDs foi estimada entre R$ 38 bilhões a R$ 42 bilhões, ou seja, novamente acima do ano anterior em até dois dígitos no meio do intervalo (R$ 35,7 bilhões em 2024).

Já as receitas de prestação de serviços devem ficar entre R$ 34,5 bilhões e R$ 36,5 bilhões.

Para as despesas administrativas, a projeção é a de um montante entre R$ 38,5 bilhões e R$ 40 bilhões.

Dividendos e JCP

O BB anunciou ainda que irá pagar R$ 2,73 bilhões em proventos referentes ao resultado da empresa.

Serão pagos R$ 776 milhões em dividendos e R$ 1,95 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP).

O acionista receberá o valor de R$ 0,13600180735 por ação em dividendos e R$ 0,34259249436 por papel via JCP. Os valores consideram correção pela inflação.

Fonte: Bloomberg Línea

Dividendos: Banco do Brasil pagará até 45% do seu lucro

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O Banco do Brasil (BBAS3) pretende pagar de 40% a 45% do seu lucro em dividendos e juros sobre o capital próprio, política que vigora desde 2024.

Atualmente, o BB remunerará os acionistas em oito fluxos, sendo quatro pagamentos realizados ao longo dos trimestres de referência, de forma antecipada, e outros quatro pagamentos complementares.

Veja no calendário abaixo:

Nesta quarta, dia 19 de fevereiro, o banco aprovou o pagamento de mais uma rodada de proventos, sendo R$ 1,9 bilhão em juros sobre o capital próprio e R$ 776 milhões em dividendos, totalizando R$ 2,7 bilhões, mostra documento enviado ao mercado.

Segundo o comunicado, o valor por ação será de R$ 0,13 em dividendos e R$ 0,34 em juros sobre o capital próprio, a serem pagos em 20 de março de 2025.

Quem quiser aproveitar a bolada, terá até o dia 11 de março para comprar o papel. A partir de 12 de março, a ação passará a ser negociada “ex-proventos”.

Fonte: Money Times

BB atende movimento sindical e instala GT sobre demandas de incorporados

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Em reunião com a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), no dia 5 de fevereiro, o banco anunciou a criação de Grupo de Trabalho (GT) totalmente voltado para os impasses sobre a integração dos funcionários de bancos incorporados aos planos de previdência da Previ e de assistência médica da Cassi. Com a medida, o BB atende a uma reivindicação do movimento sindical. Os representantes do banco também reafirmaram a intenção de apresentar, até o dia 31 de julho, uma solução definitiva sobre o assunto.

Entre 2008 e 2009, o BB incorporou o Banco Nossa Caixa (BNC), o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e o Banco do Estado do Piauí (BEP). No processo de integração, os empregos foram mantidos, mas, até hoje, os egressos dessas empresas não tiveram acesso aos mesmos benefícios da Cassi e Previ.

“Há pelo menos 17 anos o movimento sindical bancário luta por isonomia, ou seja, tratamento igual para todos os colegas”, ressaltou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes. “Nossa expectativa sobre as propostas que o BB se compromete a apresentar no dia 31 de julho é muito grande. Mas essas propostas não podem ser construídas sem a participação dos trabalhadores que, há tantos anos, lutam para a solução dessas pendências e conhecem as especificidades das várias condições dos egressos. Somente com esse diálogo vamos conseguir construir uma solução definitiva e sustentável para o processo de integração e migração”, completou.

Antônio Netto, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB, ponderou que, como responsável direto pelas incorporações, o BB também tem a responsabilidade sobre o custeio das transições de planos. “Nós, do movimento sindical, temos durante todo o tempo desse debate reforçado alguns princípios e o primeiro deles é que todos os colegas tenham acesso aos mesmos planos de previdência e saúde, entendendo que os benefícios devem ser concedidos de forma igualitária, mas garantindo a sustentabilidade e zelo da Cassi e Previ”, observou.

A diretora do Sindicato e funcionária do BB Adriana Ferreira reforça: “Cassi e Previ para todos é uma bandeira de luta antiga do movimento sindical. Esse é um anseio dos colegas dos bancos incorporados, em especial dos trabalhadores do BNC aqui em são Paulo. A gente aguarda com muita expectativa que agora venha a solução tão esperada por esses trabalhadores. Queremos que, após quase 17 anos de espera, finalmente se alcance a isonomia no funcionalismo do Banco do Brasil.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Justiça nega pedido do Banco do Brasil para derrubar tutela antecipada

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O Banco do Brasil tentou derrubar a tutela antecipada, conquistada pela Contraf-CUT e federações, e que determina a incorporação das comissões e ou gratificações para os funcionários que foram atingidos pela reestruturação de 2016 e, à época, ocupavam funções gratificadas/comissionadas por, no mínimo, dez anos. O desembargador que analisou o Mandado de Segurança do BB negou a liminar pleiteada. A decisão foi publicada no dia 10 de fevereiro. O banco pode entrar com recurso.

Por outro lado, em uma outra movimentação na Justiça, o BB conseguiu estender o cumprimento da tutela antecipada em mais 90 dias úteis. A juíza que analisou o pedido e concedeu a tutela antecipada a favor do movimento sindical, entendeu razoável o pedido do banco de ampliação do prazo. Os 90 dias serão contados partir da publicação da decisão, que deve ocorrer em breve.

Entenda o histórico da luta

Em 2016, o Banco do Brasil realizou uma ampla reestruturação que impactou diversos trabalhadores, suprimindo gratificações e comissões de muitos que já exerciam funções de confiança há mais de uma década. Após tentativas de negociação com o banco, inclusive mediadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a Contraf-CUT e federações ingressaram com ação judicial em 2017.

Em setembro daquele ano, a Justiça deferiu a tutela antecipada solicitada pelo movimento sindical para garantir a manutenção dos pagamentos das gratificações. Contudo, em agosto de 2018, um juiz de primeiro grau extinguiu o processo sem julgamento de mérito, alegando ilegitimidade da Contraf-CUT e federações para atuar como substitutas processuais.

Diante disso, o movimento sindical recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), que reconheceu a legitimidade das entidades e determinou o retorno do processo à vara de origem. Por sua vez, o Banco do Brasil recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas a decisão favorável do TRT10 foi mantida, transitando em julgado em dezembro de 2024.

“O movimento sindical, tentou, por diversas vezes, negociar com o banco. A reestruturação resultava em inúmeros prejuízos aos funcionários, inclusive, na sua remuneração. Afinal, perder a comissão ou a gratificação ocasionaria uma redução significativa na remuneração da funcionária e do funcionário, com impactos reais em sua vida. Porém, esgotadas todas as tentativas de diálogo com a empresa, partimos para o Ministério Público do Trabalho e, depois, ingressamos com uma ação na Justiça”, conta a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes.

Decisão favorável e impacto aos trabalhadores

Com o retorno do processo à Vara do Trabalho, a Contraf-CUT protocolizou, em 12 de dezembro de 2024, um pedido para restabelecimento imediato da tutela antecipada. Com isso, a juíza Angélica Gomes Rezende deferiu o pedido, garantindo:

  • Manutenção e incorporação das gratificações/comissões aos trabalhadores que as recebiam por mais de 10 anos;
  • Reflexos salariais em repousos semanais remunerados (RSR), férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas-extras, anuênios, participação nos lucros e resultados (PLR), FGTS e contribuições à Previ;
  • Multa de R$ 1.000,00 por dia, por empregado, em caso de descumprimento da decisão.

Nesta decisão de dezembro de 2024, foi definido ainda que o banco teria até o dia 11 de fevereiro de 2025 para cumprir todas as medidas. Porém, nessa semana, o BB obteve da Justiça o pedido aceito para aumentar esse prazo em 90 dias.

Renata Cabral, assessora jurídica da Contraf-CUT e sócia do Crivelli Advogados e que, nesse processo também representa todas as federações autoras, pontua que este novo prazo que o banco tem para cumprir a tutela antecipada terá início assim que for publicado, o que deve ocorrer em breve. “Temos disponibilizado um link para acesso dos funcionários que querem saber se estão abarcados pela decisão”.

Fonte: Contraf_CUT

BB e Universidade Zumbi dos Palmares abrem seleção para pesquisadores negros

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O Banco do Brasil, por meio da Fundação BB, e a Universidade Zumbi dos Palmares anunciam a abertura de seleção para bolsa de pesquisa, destinada a mestrandos e doutorandos negros. Com o tema “Estudos sobre o impacto das atividades de beleza e estética na geração de renda para pessoas negras de periferia”, a pesquisa visa fomentar a produção de conhecimento científico e incentivar produções que evidenciem a cultura afro-brasileira.

A seleção é uma ação derivada do Protocolo de Intenções celebrado em novembro de 2023 entre BB, Fundação BB e Universidade Zumbi dos Palmares, com os objetivos de promover a visibilidade das produções acadêmicas da população negra e cooperar na busca de soluções para o combate ao racismo e a promoção da igualdade racial.

Os recursos serão destinados à realização de pesquisas sobre negócios voltados para beleza e estética, liderados por pessoas negras e localizados em comunidades periféricas em São Paulo, Brasília, Belém, Salvador e Porto Alegre. O projeto tem como objetivo mapear os empreendimentos de beleza e estética nessas cidades, identificando o perfil dos empreendedores, suas principais dificuldades e oportunidades. Além disso, busca levantar dados socioeconômicos sobre as condições de vida desses empreendedores e os impactos da estética e beleza na geração de renda e autonomia financeira. Por fim, o projeto visa subsidiar políticas públicas voltadas à inclusão econômica e social de empreendedores negros.

Após a fase de pesquisa, a Fundação BB, através de um Convênio de Cooperação Financeira, apoiará a Universidade Zumbi dos Palmares no projeto “Qualificação de Empreendimentos de Beleza Estética em Periferias de Grandes Cidades”. O objetivo é capacitar e orientar empreendedores de beleza nas periferias das capitais focadas no estudo.

Para Luciana Bagno, diretora executiva de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil, “essa parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares é uma grande oportunidade para conhecer melhor o potencial econômico desse segmento e, a partir dele, promover e apoiar ações que geram o desenvolvimento sustentável, valorização da cultura afro-brasileira, combate ao racismo e a promoção da igualdade racial.”

O vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, destaca que “a formalização deste convênio de cooperação financeira e a seleção lançada em parceria com a Zumbi dos Palmares, que é uma referência, se soma a uma série de ações do Banco do Brasil, alinhadas ao nosso compromisso institucional com a valorização da diversidade racial e o combate ao racismo, materializando o bem-estar social e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico.”

Para o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente, “essa parceria reafirma nosso compromisso inegociável com a inclusão e a valorização da população negra, tanto no meio acadêmico quanto no mundo do empreendedorismo. Ao impulsionar a pesquisa e a qualificação profissional, não apenas fortalecemos o empreendedorismo negro, mas também promovemos o desenvolvimento de talentos, a geração de riqueza e a inclusão produtiva e financeira da nossa comunidade. Estamos investindo no futuro, criando oportunidades reais e estruturantes para que a população negra avance com autonomia e protagonismo.”

Interessados em participar do processo seletivo para a bolsa de pesquisa podem acessar as informações completas no site da universidade. As inscrições ficam abertas até dia 25 de fevereiro.

Fonte: Banco do Brasil

BB faz acordo e terá de devolver R$ 20 milhões a clientes por cobranças indevidas

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O Banco do Brasil (BB) vai devolver R$ 20,6 milhões a clientes que pagaram cobranças indevidas ao longo dos últimos anos. A devolução será feita em até 12 meses e deverá ser corrigida pela inflação. A decisão faz parte de um acordo firmado entre o BB e o Banco Central (BC), que identificou irregularidades em tarifas cobradas indevidamente.

O banco também pagou uma multa e se comprometeu a não repetir essas práticas no futuro. A notícia foi antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pelo GLBO. Para garantir o cumprimento do acordo, o BB deverá apresentar relatórios de auditoria interna e contratar uma empresa independente para acompanhar o processo. Caso não consiga devolver todo o dinheiro no prazo de 12 meses, terá que pagar o valor restante ao Banco Central.

O banco e oito responsáveis ainda concordaram em pagar R$ 4,62 milhões ao BC como parte do acordo, sendo R$ 3,75 milhões pagos pelo próprio Banco do Brasil.

O que aconteceu?

O BB cobrou de forma irregular dois tipos de valores:

Tarifas de segunda via de cartão: O banco cobrou valores indevidos para emissão de segunda via de cartões de débito e crédito em três situações: quando o cartão não era usado, quando o cartão foi bloqueado por suspeita de falsificação e em casos de extravio. Essa cobrança afetou mais de 1,5 milhão de clientes entre 2013 e 2024, totalizando R$ 14,1 milhões.

Taxa de juros para MEIs: O BB aplicou juros acima do limite legal de 8% ao mês no cheque especial de Microempreendedores Individuais (MEIs) entre 2020 e 2022. Isso impactou mais de 15 mil clientes e gerou cobranças indevidas de R$ 6,5 milhões.

Em nota, o Banco do Brasil afirmou que a assinatura do Termo de Compromisso com o Banco Central faz parte de um procedimento “proativo” para reforçar seu compromisso com um atendimento de excelência aos clientes. A instituição também destacou que todas as questões envolvidas já foram solucionadas e ressaltou sua liderança no ranking do Bacen entre os maiores bancos do país há dez trimestres consecutivos, sendo a instituição com o menor número de reclamações entre os grandes bancos.

“O Banco do Brasil confirma a celebração do Termo de Compromisso junto ao Bacen, procedimento proativo adotado pelo BB que reafirma seu compromisso com o atendimento de excelência a seus clientes, e informa que as questões já foram devidamente solucionadas. O BB destaca que detém a melhor posição no ranking Bacen entre as maiores instituições financeiras do país há dez trimestres consecutivos, sendo, portanto, o banco menos reclamado dentre todos os grandes bancos”, diz o BB em nota.

Como será feita a devolução?

Os clientes que tiverem dados bancários atualizados receberão o estorno diretamente na fatura do cartão ou em conta corrente. Se não for possível o reembolso automático, o BB tentará entrar em contato com os clientes.

Além disso, os valores serão corrigidos pela inflação (IPCA) desde a data da cobrança até o momento da devolução. Caso algum cliente tenha recebido um estorno sem essa correção, o BB deverá pagar a diferença.

Fonte: O Globo

BB e Caixa Econômica são os bancos mais procurados pelos brasileiros

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Uma significativa parcela de brasileiros (46%) indica que certamente ou provavelmente abrirá uma conta bancária no futuro. Esse número é ainda mais alto entre a Classe A, na qual 58% dos indivíduos parecem apostar na diversificação financeira, buscando benefícios adicionais ao manter mais de uma conta corrente na instituição. Os dados são do estudo “O futuro da relação do brasileiro com dinheiro e finanças” , produzido com exclusividade pela Croma Consultoria.

A escolha de onde abrir uma conta bancária pode ser fortemente influenciada por variáveis demográficas e regionais, refletindo preferências distintas entre diferentes grupos da população brasileira. Analisando as intenções de abertura de contas nos próximos dois anos, observam-se diferenças notáveis entre as instituições.

Banco do Brasil (36%) e Caixa Econômica Federal (21%) lideram o ranking de instituições que pretendem abrir conta Pessoa Física. Instituições tradicionais como as líderes do ranking atraem principalmente as classes mais baixas. Bradesco e Nubank foram os mais procurados pelas gerações mais jovens que buscam inovação e conveniência. Itaú é o preferido por clientes de alta renda e que valorizam serviços bancários personalizados (29%).

“A confiança nas instituições financeiras é um fator crucial para a estabilidade e crescimento do setor bancário. No Brasil, essa confiança varia significativamente entre diferentes classes sociais, refletindo disparidades econômicas e influências contextuais que moldam a percepção pública”, explica Edmar Bulla, fundador do Grupo Croma e idealizador do estudo.

O Banco do Brasil é a instituição com a maior porcentagem de intenções de abertura de conta, com 36% dos entrevistados expressando a intenção de abrir uma conta nessa instituição. Entre estes, 48% pertencem às classes D e E. Essa preferência pode ser atribuída à longa história e estabilidade associadas ao Banco do Brasil, que o tornam uma opção atraente para esse público, que pode buscar segurança e confiabilidade em instituições tradicionais.

A Caixa Econômica Federal é amplamente conhecida por seu papel em oferecer serviços bancários acessíveis e por sua associação com programas de assistência social e financiamento habitacional, com 21% de aprovação pelos participantes. Isso faz dela uma escolha atrativa para a classe C, que pode valorizar a acessibilidade e o suporte social oferecido pela instituição.

O Itaú, com 18% das intenções de abertura de contas, é muito atraente para 29% da classe A. Esta classe, com sua capacidade financeira e preferência por serviços personalizados e de alta qualidade, pode se sentir atraída pela reputação e pelo portfólio de serviços oferecidos pelo Itaú. O banco é conhecido por seu atendimento premium e soluções financeiras diversificadas, que se alinham com as expectativas de clientes de alta renda.

Fonte: Portal Making Off

BB, Tesouro e INSPER: programa fomenta liderança feminina na gestão pública

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Em uma parceria inovadora que reforça o compromisso com a promoção da diversidade e da equidade de gênero no setor público, o Banco do Brasil, o Tesouro Nacional e o Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER), lançam nesta quinta-feira, 6, o Programa de Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva. A iniciativa, que é uma das primeiras com foco nas lideranças femininas dos entes subnacionais, irá abordar o papel da mulher na gestão pública, tema de grande relevância na atualidade, pois envolve desafios relacionados a gênero, inclusão e desenvolvimento.

São 100 vagas disponíveis para o programa, que possui carga horária de 180 horas/aula estruturadas em quatro módulos nacionais e um módulo internacional (para projetos aprovados) a ser cursado em Harvard. A formação é custeada pela aplicação da contrapartida de 0,5% das operações de crédito com garantia da União, operacionalizada por meio do Banco do Brasil, com recursos previstos nas Portarias MF nº 808/2023 e STN/MF nº 1.478/2023 e suas alterações.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, destaca a importância do projeto: “O Tesouro Nacional tem promovido iniciativas para modernizar a gestão pública e, ao mesmo tempo, incentivar a participação das mulheres em cargos de decisão. Essa parceria com o Banco do Brasil, e a expertise e experiência do INSPER na formação executiva com o olhar atento para a diversidade, reforçam nossa convicção de que a igualdade de gênero é um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável do país, sobretudo nos estados e municípios.”

A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, reitera a necessidade de aumentar a participação feminina em cargos de liderança: “O Banco do Brasil acredita que o desenvolvimento sustentável passa, necessariamente, pela inclusão social e pela promoção da equidade. Essa formação oferece às mulheres condições para que ocupem espaços estratégicos, colaborando para uma gestão pública mais inovadora, eficiente e diversa.” E importante lembrar que a parceria entre o BB e o Tesouro Nacional, na pauta da diversidade, não é de hoje. Em 2024, o Banco e o Tesouro lançaram uma iniciativa pioneira no mercado: o Educa + Mulher. “Pudemos incentivar as mulheres a fazerem seu primeiro investimento, promovendo inclusão e educação financeira a milhares de mulheres”, reforça Tarciana.

As inscrições para o Programa de Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva estão abertas de 6 a 25 de fevereiro de 2025 e devem ser realizadas por meio da página do INSPER:https://ee.insper.edu.br/formacao-de-liderancas-femininas-em-financas-publicas/.

As aulas terão início em março de 2025 e serão ministradas em formato on-line (ao vivo), no módulo nacional, de forma a democratizar o acesso e incentivar a participação de profissionais de todas as regiões do país. Após o módulo nacional, as participantes com os melhores projetos apresentados irão cursar o módulo internacional, em Harvard, no formato presencial.

Saiba mais sobre o programa

O programa de formação foi idealizado para fortalecer a presença feminina em cargos de alta liderança nas secretarias e órgãos estaduais e municipais, contribuindo para o aumento da participação de mulheres em processos de decisão nas finanças públicas. Os dados abaixo evidenciam a importância de iniciativas que promovam a igualdade de gênero no Setor Público:

  • O Brasil conta com 5.570 municípios, sendo que 95% têm menos de 200 mil habitantes e 70,6% contam com população inferior a 20 mil habitantes (IBGE).
  • Há cerca de 12,65 milhões de servidores públicos, dos quais 59% são mulheres (IPEA). Porém, apenas 28% dos cargos de alta liderança nos entes subnacionais são ocupados por mulheres.
  • Cerca de 92% desses servidores públicos estão concentrados nos entes subnacionais (IPEA).
    Para enfrentar esse cenário, o programa se estrutura em quatro pilares:

1.    Finanças Públicas
2.    Liderança Feminina
3.    Estratégias
4.    ESG (Ambiental, Social e Governança)

O público-alvo inclui gestoras públicas e funcionárias de carreira de estados, municípios, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.

Guilherme Martins, presidente do INSPER, ressalta o valor estratégico do projeto:  “É com grande satisfação que anunciamos o lançamento da Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva, uma parceria da Secretaria do Tesouro Nacional, do Banco do Brasil e a expertise do INSPER que fortalece ainda mais nosso compromisso com a inclusão e a diversidade. Queremos formar mulheres líderes que impactem positivamente o Setor Público, promovendo boas práticas de gestão e finanças em todos os entes subnacionais.”

Conteúdo programático e diferencial

Além das 156 horas de formação nacional, o curso prevê um Módulo Internacional em Harvard, com 24 horas adicionais cuidadosamente estruturadas para proporcionar uma experiência transformadora, por meio de métodos ativos de aprendizagem que incentivam a participação contínua e engajada. A grade curricular combina análises de casos reais e simulações, aproximando as participantes dos desafios e êxitos característicos das finanças públicas contemporâneas.

Ao final do curso, cada aluna deverá entregar um projeto prático que possa ser aplicado em sua entidade de origem, impulsionando o desenvolvimento de soluções concretas para demandas locais, com foco em sustentabilidade e inovação.

Trata-se de oportunidade única para ampliar a presença feminina na alta gestão pública, fortalecendo soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios de estados e municípios em todo o país.

Para mais informações sobre a Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva, acesse o site oficial do INSPER.

Fonte: Banco do Brasil

BB firma parceria para modernizar iluminação pública na Alta Mogiana

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O BB firmou uma parceria inovadora com o Consórcio de Municípios da Alta Mogiana (COMAM) para viabilizar a modernização da iluminação pública no interior de São Paulo. A solução “BB Administração de Garantias” resultou na assinatura de 15 contratos com os municípios participantes do consórcio, garantindo a continuidade da operação da Parceria Público-Privada (PPP) de Iluminação Pública na região.

O projeto viabilizará a instalação de 13.730 pontos de LED, beneficiando mais de 300 mil pessoas ao longo do período de vigência da PPP nos municípios de Aramina, Batatais, Buritizal, Ituverava, Jardinópolis, Jeriquara, Miguelópolis, Morro Agudo, Nuporanga, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Sales Oliveira, São José da Bela Vista e Serrana.

Para José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, compreender as demandas dos municípios foi fundamental para desenvolver uma solução customizada. “A modernização da iluminação pública não apenas aumenta a eficiência energética, mas também fortalece a segurança e a qualidade de vida da população. O Banco do Brasil reafirma seu compromisso como parceiro estratégico da administração pública, viabilizando soluções inovadoras e eficientes que impulsionam o desenvolvimento e estreitam o relacionamento com o setor público”, destaca.

Investimento de longo prazo

As operações contratadas têm prazo de 25 anos e permitem que municípios de pequeno e médio porte tenham acesso a financiamento para investimentos públicos de infraestrutura, o que gera modernização, otimização, expansão, eficiência e segurança para a população.

A iniciativa reforça a importância das PPPs como alternativa para financiar investimentos municipais e a presença do Banco do Brasil junto às gestões municipais, no apoio e parceria para estruturação de soluções inovadoras.

Fonte: Banco do Brasil

‘Espero que o mercado use calculadora e analise melhor nossas ações’, diz presidente do BB

Publicado em: 04/02/2025

A presidente do Banco do Brasil (BB), Tarciana Medeiros, disse na manhã do dia 28 de janeiro, que a instituição tem entregado resultados sólidos e sustentáveis e que, à medida que essas entregas se mantenham, o mercado vai entender que a estratégia está sendo bem executada. “Já temos dado muitas provas disso”, afirmou no evento Latin America Investment Conference (LAIC), promovido pelo UBS BB, em São Paulo.

A expectativa é que esse trabalho se reflita nos preços dos papéis do BB, acrescentou. “Espero que mercado use a calculadora e analise melhor nossas ações.”

Tarciana voltou a dizer que os resultados que o BB tem apresentado se devem à disciplina na execução da estratégia. “Isso tem feito com que o banco apresente resultados sustentáveis, temos base de clientes sólida”, afirmou. “Cada vez mais temos divulgado ‘guidance’ [projeções] aderente a essa estratégia.”

Ela afirmou ainda que o banco tem flexibilidade para se adaptar às mudanças de mercado quando necessário.

Crédito

A presidente do BB afirmou também que a instituição deve registrar um crescimento de crédito em 2025 “em linha ou até um pouco acima do mercado”. Ela destacou, no entanto, que esse ainda não é um guidance (projeção) para o ano.

“Neste ano, teremos uma política monetária mais apertada, mas acreditamos no crescimento da carteira de crédito, mesmo que mais moderado que em 2024”, disse. “Sabemos que a situação monetária vai trazer aperto maior e disciplina maior na nossa análise.”

De acordo com ela, o fato de o banco ter uma carteira “equilibrada” – cerca de um terço para pessoa física, um terço para pessoa jurídica e um terço para o agro – é um diferencial importante. “Temos visão ainda otimista sobre crédito pois nossa carteira é muito equilibrada.”

Tarciana afirmou que fatores como condições climáticas mais favoráveis para 2025 e crescimento de renda das família favorecem o desempenho do BB no ano. Ela afirmou ainda que, neste ano, deve haver safra recorde em soja. “Então, os R$ 260 bilhões do Plano Safra consideramos já entregues”, disse. “Devemos ter redução do risco de crédito no agro ao longo do ano, mas com desafios.”

Cielo

Segundo Tarciana, com a deslistagem da Cielo, o banco tem trabalhado em uma reestrutuação da forma de atuação da credenciadora. Segundo ela, isso vai trazer mais flexibilidade para trabalhar o fluxo financeiro das empresas, dando mais dados ao BB e permitindo à instituição olhar mais do que somente uma operação isoladamente.

Para Tarciana, isso deve auxiliar também a estratégia de atuação do BB junto a empresas de médio porte, colaborando para que haja um controle da qualidade dos ativos, com a expectativa de que a inadimplência nesse segmento fique mais ou menos estável.

Questionada sobre a concorrência no consignado, ela disse que esse cenário de maior competição tem sido observado nos últimos cinco anos e que o BB tem sido muito eficiente em reter os clientes. “De cada dez pedidos, conseguimos reter sete, oito, então não é algo que nos preocupa.”

Já sobre o segmento de alta renda, a executiva lembrou que o BB Estilo completou 20 anos e disse que em 2025 o banco vai ampliar essa estratégia, com expansão do modelo de atendimento especializado. Ela apontou que, dentro da base de 84 milhões de clientes do BB, 11 milhões são proventistas, e disse que apenas 2,6% da população economicamente ativa ganham mais de R$ 13,5 mil. “Qual a chance desses 2,6% já não estarem na base do BB?”, comentou.

Segundo Tarciana, um cliente gerenciado, com consultoria especializada, é quase dez vezes mais rentável que um cliente que não está na carteira de um gerente. “Queremos expandir a base de clientes gerenciados em 2,5 milhões este ano”, revelou.

Estratégia ‘figital’

Tarciana comentou que a instituição tem sua nova plataforma de CRM (de relacionamento com o cliente) e seguirá investindo na estratégia “figital”, ou seja, que une o mundo físico ao digital.

Ela afirmou que o BB é uma empresa de “vanguarda em soluções de tecnologia há muitas décadas” e que, agora, busca investir para ganhar eficiência, mas sem deixar de olhar para o universo presencial.

“Nossa rede física ainda é uma das nossas principais fortalezas”, acrescentou.

Fonte: Valor Econômico

CEO do BB aposta no agronegócio para expansão da carteira de crédito neste ano

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Se no ano passado o agronegócio foi fator de preocupação para o Banco do Brasil (BBAS3), agora, a expectativa é que o setor ajude nos planos de expansão da carteira de crédito do banco em 2025 mesmo com os juros cada vez mais elevados, de acordo com a CEO Tarciana Medeiros.

“Teremos um cenário monetário mais apertado, com a Selic entre 14% e 15% ao ano, mas a gente acredita no crescimento moderado e seguro da carteira de crédito, observando ainda mais a análise de risco”, disse a executiva durante a LAIC 2025, conferência de investimentos anual organizada pelo UBS.

Para a CEO, a melhora dos níveis de produção do agro no Brasil, aliada ao equilíbrio da carteira de crédito do banco e às boas condições de renda e emprego, é o que sustenta a visão otimista para este ano.

Relembrando, o agronegócio — setor em que o BB é mais atuante — enfrentou problemas nos últimos meses. Com a redução no preço das commodities, as margens apertadas — com os produtores à espera do momento ideal para vender as safras — e os fenômenos climáticos extremos, empresas do setor entraram com sucessivos pedidos de recuperação judicial.

Isso levou o Banco do Brasil a elevar as provisões em quase 30% na passagem do segundo para o terceiro trimestre, o que acendeu um sinal de alerta entre analistas de mercado.

Para 2025, a perspectiva é que esse cenário se reverta, especialmente no caso da soja, e que as condições para a commodity não só se recuperem, como atinjam novos recordes de safra, produção e produtividade.

“Nós já desembolsamos R$ 140 bilhões dos R$ 260 bilhões que nos propusemos no Plano Safra 24/25, então entendemos que entregaremos o montante total em 2025”, disse Medeiros.

“Estamos trabalhando muito próximos aos produtores para encontrar soluções para a repactuação de operações e solução de eventuais inadimplências, para que esses produtores tenham condições de voltar e tomar crédito para plantar neste ano”, acrescentou.
O que esperar do Banco do Brasil (BBAS3) em 2025

A CEO do Banco do Brasil (BBAS3) avalia que este será um ano de acomodação da inadimplência e de redução do risco de crédito ao longo dos próximos meses, mas ainda com muitos desafios.

Segundo a executiva, uma das vantagens competitivas do banco em um cenário restritivo de juros é o mix da carteira de crédito, dividida quase que igualmente entre pessoa física, pessoa jurídica e agro.

Na visão de Medeiros, essa composição do portfólio permite que a empresa tenha segurança para aumentar a concessão de crédito para o setor agro e para o crédito consignado.

“Nós acabamos tendo uma vantagem competitiva, porque temos uma carteira de crédito já tomada com a margem ocupada numa Selic mais baixa”, afirmou.

“Temos uma previsão para 2025 de crescimento de renda, manutenção da base ocupada no país e de safra recorde devido às condições climáticas mais favoráveis. Essa combinação nos favorece a ter um crescimento seguro de crédito neste ano, em linha com os números do mercado ou até um pouco acima desse patamar”, acrescentou.

Quanto ao consignado, a avaliação da CEO é que, apesar do aumento da concorrência, o banco continuará a reter clientes.

“Não é uma linha de crédito em que o BB tem preocupação para 2025. É uma carteira que está conosco e tende a permanecer”, disse.

Diante de um aperto monetário cada vez mais intenso no Brasil, Medeiro conta que a palavra da vez em 2025 deverá ser “disciplina” — tanto para a operação do BB como um todo como para o nível de criteriosidade para a avaliação de riscos dos clientes.

Vale lembrar que o BB divulgará o resultado financeiro do quarto trimestre de 2024 em 19 de fevereiro, após o fechamento do mercado. Você confere aqui o calendário completo de datas e horários das divulgações e das teleconferências do 4T24.

Fonte: Seu Dinheiro

BB esclarece que não há previsão de novo concurso

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O Banco do Brasil lamenta a divulgação de notícias falsas e a desinformação que circula em alguns sites na internet e perfis de redes sociais a respeito do assunto. O BB reforça que não há definição sobre um novo concurso no momento e, por padrão administrativo, sempre comunica formalmente toda e qualquer novidade relevante sobre o tema.

A desinformação é um prato cheio para golpistas. O Banco do Brasil sempre orienta seus clientes e a sociedade em geral a consultar o site oficial e demais canais oficiais do Banco para informações sobre a empresa. Diante disso, o Banco do Brasil alerta sobre uma nova prática de golpe que tem circulado em alguns perfis em redes sociais utilizando indevidamente o nome da instituição.

O golpe começa com uma página de inscrição falsa, que simula ser a do Banco. Ao clicar no link do site falso, o usuário é direcionado para um segundo ambiente online, também falso, que solicita pagamento de determinada quantia via Pix ou boleto para inscrição e apostila de estudos.

O Banco reforça que não estão abertas inscrições para nenhum concurso do Banco do Brasil e não há qualquer definição sobre um novo certame.

Confira dicas de segurança e procedimentos para este tipo de situação:

  • Desconfie de links recebidos por e-mail, SMS e redes sociais.
  • Mensagens com informações alarmantes ou urgentes geralmente são falsas.
  • Consulte sempre o site e demais canais oficiais do BB ou canais de informação confiáveis.
  • Confira sempre o destinatário antes de fazer uma transferência, Pix ou qualquer tipo de pagamento.
  • Caso o cliente do Banco do Brasil tenha feito o pagamento do boleto ou Pix, pode fazer a contestação via canais de atendimento do BB; caso o pagamento tenha sido feito em outro banco, também deve contestar na própria instituição financeira.

Fonte: Banco do Brasil

BB avalia vender ‘Tap on Phone’ com processamento de Pix e emissão de boletos

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O Banco do Brasil vê o Tap on Phone, produto que transforma celular em maquininha, como parte de uma oferta integrada entre bancos e maquininhas. O banco busca esse tipo de oferta e, no ano passado, fechou o capital da Cielo junto com o sócio Bradesco para facilitar o processo.

“Nós podemos vender o Tap on Phone com processamento de Pix, a emissão de pequenos boletos, e com isso ter a principalidade da gestão de caixa desse pequeno comerciante”, disse ele durante a Latin America Investment Conference (LAIC), realizada pelo UBS e pelo UBS BB.

O BB oferece com a Cielo o chamado Cielo Tap, produto que permite ao comerciante receber pagamentos com cartões utilizando um celular com tecnologia NFC. O Bradesco também passou a utilizar a solução, que é ofertada por outras credenciadoras e mira pequenos comerciantes e empreendedores, para quem as maquininhas tradicionais são caras.

Reestruturação da Cielo

O BB e o Bradesco estão remodelando a Cielo para que a empresa tenha ofertas mais flexíveis em adquirência. A presidente do BB, Tarciana Medeiros, disse nesta terça-feira que o banco espera ganhar maior força nas ofertas para pequenas e médias empresas, que são clientes em potencial da adquirência.

“Nós, o sócio (Bradesco) e a empresa estamos trabalhando em uma reestruturação que vai trazer mais flexibilidade”, afirmou ela, também presente ao evento.

A Cielo foi retirada da Bolsa pelos dois bancos sócios em agosto do ano passado. Para reagir à maior competição no mercado do adquirência, os bancos decidiram fechar o capital da companhia para integrar mais suas ofertas às realizadas pelos bancos.

Tarciana disse que as MPMEs continuam sendo um dos focos do banco, que pretende atuar inclusive com programas de crédito com garantia do governo, como o Acredita. Segundo ela, as operações para este público exigem maior cautela na concessão devido ao perfil financeiro das empresas de menor porte.

Fonte: Invest Talk BB

Lucro dos grandes bancos deve melhorar no 4º tri, mas o ‘anoitecer’ preocupa

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A temporada de balanços dos grandes bancos brasileiros relativa ao quarto trimestre de 2024 deve mostrar o que os analistas estão chamando de “os últimos raios do pôr do sol”. Isso quer dizer que os números de outubro a dezembro serão positivos, com lucro e carteira em alta e inadimplência estável. Entretanto, mais importante que o resultado em si será observar as projeções que serão feitas pelas instituições financeiras e o que seus principais executivos dirão a respeito de 2025 nas teleconferências. Com a taxa Selic em alta, o crédito deve perder fôlego em 2025 e as preocupações com a situação fiscal são uma grande nuvem no horizonte.

Juntos, Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Santander devem mostrar lucro de R$ 29,363 bilhões no quarto trimestre, o que representa alta de 1% em relação aos três meses imediatamente anteriores e de 22,7% frente ao mesmo período de 2023, de acordo com a média das projeções de dez casas colhidas pelo Valor. Em 2024 como um todo, o lucro deve somar R$ 112,4 bilhões, com expansão de 16%.

Em um relatório intitulado “Os últimos raios do pôr-do-sol”, o Itaú BBA diz que, apesar dos números positivos do quarto trimestre, o que vai importar mais é a visão dos bancos para este ano. Segundo os analistas, o lucro combinado dos quatro grandes ainda deve subir em torno de 10% em 2025, mas o crescimento deve ficar concentrado no primeiro semestre, e dar um “guidance” (projeção) para o ano inteiro será um desafio.

“Isso é uma tarefa desafiadora [dar o guidance], dado o cenário volátil e cada vez pior. Indicadores macroeconômicos piores (juros, inflação) aumentam os obstáculos ao crédito, o que tende a reduzir o apetite por novas concessões. Esperamos que isso se reflita nos comentários dos executivos e nos guidances, com uma perspectiva de crescimento moderado da carteira (abaixo de 10%) e margem financeira estável”, diz o Itaú BBA.

O Bradesco BBI também afirma que a atenção dos investidores estará voltada para o guidance de 2025 e chama atenção para a adoção do novo padrão contábil, baseado no IFRS 9, que pode afetar as provisões feitas pelas instituições financeiras. “Notavelmente, acreditamos que os bancos incorporarão um cenário macroeconômico mais desafiador para 2025, o que pode se traduzir em um crescimento mais lento da carteira neste ano. Além disso, como os bancos enfrentarão os impactos esperados do IFRS 9, acreditamos que alguns poderão ter maiores demandas por provisões em 2025.”

Na avaliação do Bank of America, a carteira de crédito dos grandes bancos deve crescer 9% neste ano, mas a expansão da margem financeira líquida deve superar esse ritmo, apoiada pela margem com clientes – por causa de juros mais altos – e parcialmente compensada por uma margem com mercado menor. “Também esperamos que a qualidade dos ativos se deteriore e que o custo do risco aumente. Por fim, acreditamos que as receitas de tarifas devem acompanhar o crescimento das despesas operacionais”, afirmam analistas do banco americano em relatório.

Para Bernardo Guttmann, chefe do setor financeiro da área de análise da XP, olhando apenas a “foto” dos números de crédito divulgados pelo Banco Central para dezembro, não há nenhuma sinal de desaceleração nas carteiras. Porém, segundo ele, as conversas com os executivos dos bancos nas últimas semanas mostram, sim, uma postura mais cautelosa. “Ficou bem claro que o sentimento dos bancos em relação à economia começa a se alinhar mais com o dos mercados financeiros, com a visão mais pessimista da Faria Lima”, afirma.

Para Guttmann, nenhum setor se destaca em termos de provável piora da inadimplência, com exceção do agronegócio, onde a expectativa é que o número de recuperações judiciais atinja um pico em fevereiro ou março.

A XP lembra que, além das provisões, o IFRS 9 também vai provocar uma série de reclassificações. Itens que antes eram contabilizados como receita de tarifas vão para a margem financeira, como é o caso da taxa cobrada pelos bancos para avaliação de imóvel quando é feito um financiamento habitacional. Por outro lado, alguns gastos contabilizados como despesa administrativa, a exemplo dos encargos com cobranças de dívidas, agora vão para a linha de provisões para devedores duvidosos. Já os gastos com correspondentes bancários, os “pastinhas”, antes eram pagos integralmente no início da operação, e agora serão diluídos ao longo do contrato. “Isso vai mudar algumas linhas do balanço e dificultar a comparação com períodos anteriores”, afirma o analista Matheus Guimarães.

Outro fator que pode ter algum efeito nos balanços dos bancos no quarto trimestre, especialmente nos de algumas instituições de médio porte, é o consignado para beneficiários do INSS. Instituições como Banco do Brasil, Itaú, Santander, Pan, BMG, Mercantil e Banrisul suspenderam, no fim do ano passado, a oferta dessa linha via correspondente bancário porque a operação ficou incompatível com os custos diante do teto de 1,66% ao mês nas taxas de juros.

Em janeiro, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) elevou o teto para 1,80%, nível que os bancos dizem que ainda não é suficiente. A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) chegou a acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a competência do CNPS e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), vinculados ao Ministério da Previdência, para fixar o limite de juros.

Nas perspectivas para os bancos individualmente, a projeção dos analistas é que o Itaú deverá ter lucro recorde de R$ 10,831 bilhões no trimestre. Também é esperado que a instituição divulgue um dividendo extraordinário que pode chegar a quase R$ 20 bilhões.

Para os analistas da Genial, os destaques do Itaú no período devem ser expansão da carteira de crédito, acompanhando o ritmo dos trimestres anteriores e fechando com crescimento de 12,5%, no topo do guidance; aumento da margem financeira, embora em um ritmo menor que a carteira; e controle das despesas com provisões, refletindo estabilidade na qualidade dos ativos e inadimplência. “É o melhor do pelotão, com um ROE [retorno sobre o patrimônio líquido] de 23% em 2025”, dizem os analistas da casa.

O BB é o único que pode ter queda trimestral no lucro, embora pequena (-0,2%). Na visão do Citi, a margem financeira deve se mostrar resiliente, mas não se prevê uma reversão no momento complicado do agro. “Esperamos que a carteira cresça 11% em 2024, com as pressões persistentes sobre o provisionamento levemente aliviadas por resultados sólidos de tesouraria. Esperamos que a inadimplência do segmento de agronegócio permaneça alta quando comparada aos níveis históricos, embora a margem com clientes deva continuar avançando em um ritmo sólido.”

A previsão para o Bradesco é de continuidade em sua trajetória de recuperação, com o lucro saltando 84,5% ante o quarto trimestre de 2023, quando o balanço foi penalizado por maiores provisões e o banco passou por uma troca de comando (Marcelo Noronha substituiu Octavio de Lazari Jr. no cargo de CEO). Segundo analistas do Santander, a margem com clientes deve melhorar e a qualidade dos ativos, permanecer sob controle, mas a margem com mercado pode ser um fator negativo. Para eles, essa linha somará R$ 312 milhões no quarto trimestre, “devido à forte volatilidade da curva de juros e à falta de de instrumentos de hedge para amenizar esse impacto”. Com as projeções para a Selic em 2025, já há analistas vendo resultado zero para a margem com mercado do Bradesco neste ano.

Já o Santander deve registrar lucro de R$ 3,702 bilhões, com a margem financeira crescendo em linha com a carteira e a receita de tarifas novamente como um destaque positivo, em meio aos esforços do banco para engajar clientes e aumentar o “cross-sell” (vendas de mais produtos). “Enquanto isso, esperamos que as despesas operacionais cresçam em um nível semelhante ao do terceiro trimestre, mas abaixo da inflação em uma base anual. Também esperamos que a alíquota efetiva de imposto continue a aumentar, para 16%, embora ainda provavelmente abaixo de níveis sustentáveis”, afirma o Goldman Sachs.

O Nubank, que não faz parte da soma de resultados feito pelo Valor, deve ter lucro de aproximadamente US$ 565 milhões (cerca de R$ 3,2 bilhões no câmbio de sexta-feira). Para os analistas, o banco pode ser afetado pela variação cambial e os números do quarto trimestre serão um bom indicador sobre o apetite da fintech para este ano diante de um cenário macroeconômico mais difícil. “Vemos um 2025 desafiador para o Nubank. Os empréstimos sem garantia no Brasil podem desacelerar se as condições de crédito se deteriorarem devido à inflação e às taxas de juros mais altas, além da correlação com maiores índices de inadimplência. Embora o Nubank esteja ganhando participação de mercado em empréstimos garantidos, acreditamos que o retorno desses produtos para o banco ainda é pouco atraente”, diz o Citi.

Fonte: Valor Econômico

CEBB discute avanços e pendências em reunião com o banco

Publicado em: 23/01/2025

No dia 22 de janeiro, representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniram com representantes do banco para discutir o andamento das questões acordadas durante a campanha e as pendências em aberto. A reunião contou com a participação de Rubens Gonçalves, Gerente Executivo da Divar, Carol Lopes, da Diope, e dos negociadores Fabrízio e Sheila. O encontro teve como foco as ações já implementadas e a discussão sobre demandas pendentes, especialmente a questão dos caixas.

O banco iniciou a reunião apresentando o status das promessas feitas durante a campanha. Entre os avanços, destacaram-se a implementação da PLR acima do teto, a implantação do mérito em janeiro, o pagamento dos novos VRs em fevereiro, entre outros benefícios resultados das negociações da campanha salarial. Também foram pontos discutidos a expansão do teletrabalho, prevista para março, a nomeação de um executivo responsável pelo projeto e a reunião com o Economus, prevista para a próxima semana.

“Estamos acompanhando de perto o cumprimento das promessas feitas e o andamento das negociações. É fundamental que o banco continue cumprindo com os compromissos assumidos com os trabalhadores”, Lucas Passos de Lima, representante da Feeb SP/MS.

Questão dos caixas

Confira os principais pontos reivindicados

Durante a reunião, os representantes dos bancários ressaltaram a necessidade de um posicionamento mais assertivo do banco com relação às seguintes demandas:

  • Extensão do prazo de pagamento para os caixas
  • Ampliação das vagas para assistentes, a fim de garantir atendimento a todos
  • Abertura de canal para reavaliação dos casos de incorporação com 10 anos ou mais de serviço

Em resposta, os negociadores se comprometeram a levar essas reivindicações à diretoria do banco, que teria uma reunião subsequente para deliberar sobre os pontos mencionados.

A expectativa dos representantes do CEBB é de uma devolutiva por parte do banco já na próxima semana, quando novas respostas sobre as pendências serão apresentadas.

Fonte: FEEB SP/MS

Banco do Brasil é o banco mais sustentável do planeta pela 6ª vez

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Pela 6ª vez o Banco do Brasil foi reconhecido como o Banco mais sustentável do planeta, no ranking das 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo 2025 – Global 100, da Corporate Knights, e em 17° lugar na posição geral. As 100 empresas líderes em sustentabilidade foram divulgadas nesta quarta-feira, 22, durante jantar executivo organizado pela Corporate Knights em Davos, na Suíça, no contexto do Fórum Econômico Mundial.

Fatores como o resultado financeiro, o volume da carteira de crédito sustentável, a compensação de emissões de carbono, o uso de energia limpa, as práticas de governança e a diversidade do corpo funcional contribuíram para que o BB alcançasse a posição 17 no ranking geral e se mantivesse como líder entre os bancos por seis vezes na última década.

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, reforça que a sustentabilidade está incorporada à Estratégia Corporativa do Banco do Brasil e que tem desdobramentos na gestão dos negócios e riscos. “Nossas ações fazem a diferença no cotidiano do nosso país e do mundo. Só para ter uma ideia, já contabilizamos R$ 1,7 bilhão em saldo de financiamentos voltados para a bioeconomia na região da Amazônia legal. Isso representa um crescimento de 55% em um ano. Isso nos proporciona mudar a vida das pessoas em aspectos sociais e ambientais. Trabalhamos por um futuro mais diverso, inclusivo e verde para todos e esse caminho nos leva a sermos reconhecidos o Banco mais sustentável do planeta”.

Desde 2005, a Global 100 tem sido uma das classificações de sustentabilidade mais valorizadas do mundo, e nesta edição, foram avaliadas 8.359 empresas de capital aberto com receita bruta mínima de US$ 1 bilhão, por meio da combinação de 15 indicadores de desempenho, entre os quais: receitas sustentáveis, produtividade energética, impostos pagos, produtividade de carbono e diversidade racial e de gênero.

Como atuamos enquanto Banco mais sustentável do planeta?

Desde nossa fundação, somos uma empresa com forte papel na construção e no desenvolvimento econômico e social do país. Seguimos as melhores práticas de gestão e governança, aderindo a compromissos nacionais e internacionais de incentivo ao crescimento sustentável e apoiando a execução de políticas públicas e promovendo negócios de relevância para a sociedade.

Alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, a Agenda 30 BB atende ao chamado internacional para a construção de um mundo direcionado por gestão adequada dos recursos naturais, respeito aos direitos humanos e geração de valor para os diversos públicos de relacionamento.

O BB exerce papel transformador por meio da oferta de crédito consciente e se destaca pelo volume da sua carteira de crédito sustentável que alcançou aproximadamente R$ 370 bilhões de saldo, em setembro de 2024. Esse montante foi contratado em linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental ou social, ou para financiar atividades e/ou segmentos que tenham impactos sociais e ambientais positivos, como energias renováveis, eficiência energética, construção, transportes e turismo sustentáveis, água, pesca, silvicultura, agricultura sustentável, gestão de resíduos, educação, saúde e setores de desenvolvimento local e regional.

Em 2024, o Banco do Brasil recebeu diversos reconhecimentos sobre nossa atuação em sustentabilidade, como MSCI, rating da Morgan Stanley Capital International, padrão de referência do mercado utilizado para avaliar o desempenho de empresas, com aumento do score de 5.0 para 5.3, além do FTSE, da bolsa de valores de Londres, com score subindo de 4.1 para 4.2, Sustainalytics, rating de classificação de risco, quanto menor o score, menor o risco. O score do BB reduziu para 19.2 pontos, com classificação de baixo risco, pelo segundo ano consecutivo e DJSI, da bolsa de valores de Nova Iorque, que listou o BB na carteira world pelo 13° ano consecutivo.

Fonte: Banco do Brasil

Itaú e Banco do Brasil estão entre as 500 marcas mais valiosas do mundo

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O Itaú (ITUB4) e o Banco do Brasil (BBAS3) estão entre as 500 marcas mais valiosas do mundo em 2025. Os bancos são os únicos representantes do Brasil e da América do Sul no ranking elaborado pela Brand Finance.

“Itaú Unibanco e Banco do Brasil são consistentemente classificados como as marcas mais valiosas do Brasil devido ao seu amplo alcance, forte reputação de marca e posicionamento estratégico no setor de serviços financeiros”, comentou a consultoria inglesa.

De acordo com o levantamento, o Itaú tem uma marca avaliada em US$ 8,6 bilhões. Isto é, quase R$ 52 bilhões no câmbio atual.

O valor da marca do Itaú cresceu 3% em relação a 2024. Ainda assim, o banco perdeu 11 posições no ranking das 500 marcas mais valiosas do mundo, caindo da 263ª para a 274ª posição.

Apesar do baque, o Itaú ainda é a empresa brasileira mais bem posicionada no ranking. Além disso, o banco aparece à frente de nomes como Spotify (S1PO34), Fox (FOXC34) e Renault.

Na avaliação da Brand Finance, “o Itaú investiu pesadamente na transformação digital, oferecendo experiências bancárias móveis perfeitas e produtos financeiros inovadores. Esses esforços aumentaram a satisfação e a retenção do cliente, principalmente entre os consumidores mais jovens e experientes em tecnologia”.

Além disso, a marca do banco é fortalecida pelos resultados financeiros robustos, sustentados por um portfólio diversificado de serviços. Campanhas de marketing que associam a marca a eventos como o Carnaval e a celebridades como Madonna e Ronaldo Fenômeno também ajudam, segundo a Brand Finance.

Já o Banco do Brasil aparece na 467ª posição do ranking das 500 marcas mais valiosas do mundo, com uma marca avaliada em US$ 5,2 bilhões. Isto é, pouco mais de R$ 31 bilhões no câmbio atual.

O resultado é inferior ao registrada em 2024. Isso porque o valor da marca do Banco do Brasil caiu 4% em relação ao ano passado, levando a instituição a perder 36 posições no ranking.

A Brand Finance disse, por sua vez, que, “como uma das instituições financeiras mais antigas do país, o Banco do Brasil desfruta de patrimônio e credibilidade inigualáveis”.

Segundo a consultoria, a extensa rede de agências da instituição “consolida seu papel como pedra angular do sistema financeiro brasileiro”. Já a sua participação em políticas públicas, como financiamento agrícola e programas de crédito para pequenas empresas, “reforça sua relevância e valor aos olhos do público”.

O Bradesco (BBDC4), por outro lado, deixou o seleto grupo das 500 marcas mais valiosas do mundo neste ano. O banco havia ficado com o 477º lugar do levantamento em 2024, mas não aparece desta vez.
As marcas mais valiosas do mundo

Divulgado nesta terça-feira (21), o levantamento da Brand Finance é dominado por marcas dos Estados Unidos e liderado por big techs.

Segundo a consultoria, a Apple (AAPL34) ainda apresenta a marca mais valiosa do mundo, apesar de estar brigando com a Nvidia (NVDC34) pelo título de empresa com maior valor de mercado do planeta.

A Nvidia, por sinal, entrou no “top 10” do ranking, com uma marca avaliada em US$ 87,8 bilhões.

A rede social chinesa TikTok também está no “top 10”. Afinal, o valor da sua marca disparou 79% nos últimos três anos, passando de US$ 59 bilhões em 2022 para US$ 105,8 bilhões em 2025.

Além do TikTok, outras 68 empresas chinesas aparecem entre as 500 marcas mais valiosas do mundo. O número só é menor do que o dos Estados Unidos, que tem 194 representantes no ranking.

Veja as 10 marcas mais valiosas do mundo em 2025, segundo a Brand Finance:

Apple (AAPL34): US$ 574,5 bi;
Microsoft (MSFT34): US$ 461,1 bi;
Google (GOGL34): US$ 413,0 bi;
Amazon (AMZO34): US$ 356,4 bi;
Walmart (WALM34): US$ 137,2 bi;
Samsung: US$ 110,6 bi;
TikTok: US$ 105,8 bi;
Facebook, da Meta (M1TA34): US$ 91,5 bi;
Nvidia (NVDC34): US$ 87,8 bi;
State Grid Corporation of China: US$ 85,6 bi.

Fonte: Investidor 10

BB lança funcionalidades no app para promover inclusão e acessibilidade

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O Banco do Brasil anuncia o lançamento de novas funcionalidades no app, com o objetivo de promover a inclusão e a acessibilidade para todos os seus clientes pessoas físicas. A partir de agora, os usuários podem personalizar o tamanho da fonte em todo o aplicativo e aumentar a área de toque dos atalhos na tela inicial, tornando a navegação mais confortável e adaptada às necessidades individuais.

Com essa inovação, o Banco se torna a primeira instituição financeira a permitir o aumento da fonte diretamente dentro do aplicativo. Esse avanço é uma demonstração do compromisso do BB com a inclusão, especialmente focado no atendimento ao público PcD (pessoas com deficiência) e grupos em situação de vulnerabilidade. No entanto, as novas funcionalidades beneficiam todos os clientes, independentemente de suas condições específicas.

Além das opções de personalização de fonte e área de toque, a nova tela inicial do app apresenta o recurso “Fale com o BB”, que oferece atendimento direto via WhatsApp com opções voltadas para o público PcD.

As opções de acessibilidade do aplicativo do Banco do Brasil garantem uma experiência mais prática para pessoas com baixa visão e atendem clientes que preferem interfaces com fontes e áreas de toque maiores, demonstrando o cuidado do Banco com a experiência do cliente.

“A acessibilidade é parte essencial da construção do app BB, permitindo ao Banco ser próximo e relevante na vida das pessoas, em todos os seus momentos de vida. Estamos ainda no começo, mas esse avanço nos coloca à frente no mercado de apps financeiros quando o tema é acessibilidade”, afirma Carla Nesi, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB.

“Tecnologia e acessibilidade são temas complementares aqui no BB. Nossos desenvolvimentos passam por testes e pelo aval de um time de funcionários PcD, garantindo que atendam o mais próximo possível as reais necessidades de inclusão. Seguimos comprometidos em oferecer uma experiência mais acessível e intuitiva para todos”, acrescenta Marisa Reghini, vice-presidente de Negócios Digitais e Tecnologia do BB.

Segundo dados do IBGE de 2022, mais de 18,6 milhões de pessoas no Brasil têm algum tipo de deficiência. Em 2023, o BB contabilizava 60 mil clientes identificados como PcD, e em 2024, após possibilitar a Autodeclaração PcD pelo app BB, esse número cresceu para mais de 74 mil clientes.

Para acessar a novidade o cliente precisa fazer login no app, clicar em Perfil e depois no campo Acessibilidade. A funcionalidade está disponível para todos os clientes PF do BB a partir da versão 9.47 ou superior.

Fonte: Banco do Brasil

Concurso Banco do Brasil avança e deve ter edital após o Carnaval

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O Banco do Brasil está com preparativos bem avançados para a realização do novo concurso BB, com vagas para escriturário. A seleção teve etapas importantes concluídas nos últimos dias e o edital deve ser anunciado após o Carnaval.

De acordo com fontes ligadas ao banco, há grandes possibilidades de o edital ser publicado em março. No entanto, essa previsão depende da conclusão dos ajustes finais, que ocorrerão nas próximas semanas.

Embora informações do mercado de concursos apontem para a publicação do edital em fevereiro, a fonte considera “improvável” que o documento seja divulgado antes do Carnaval.

Atualmente, o Banco do Brasil não vê mais as convocações do último concurso como um impedimento para a realização de uma nova seleção. Isso porque o cadastro de reserva para o cargo de agente comercial (escriturário tradicional) já foi encerrado.

As fontes confirmaram ainda que o banco já finalizou algumas etapas importantes relacionadas ao concurso. No momento, os últimos ajustes estão sendo realizados para viabilizar a elaboração do edital junto à banca organizadora.

Por falar em banca, está 100% confirmado que a Fundação Cesgranrio será a responsável pela organização da nova seleção. Procurada pela reportagem, a instituição não se manifestou.

O BB possui 1.041 aprovados no último concurso, que ainda podem ser chamados. Todos esses alcançaram a pontuação necessária para o cargo de agente de tecnologia (escriturário com foco em TI).

A validade do concurso vigente se encerra em julho de 2025, sem possibilidade de prorrogação. Até lá, o Banco do Brasil ainda poderá realizar novas convocações dos aprovados.

Outro prazo próximo do fim é o contrato vigente com a Fundação Cesgranrio, que permanece válido até dezembro de 2025 e permite a realização de novos concursos até essa data.

Fonte: Folha Concursos

Presidente do Banco do Brasil anuncia projetos com bancos europeus no valor de € 750 milhões

Publicado em: 19/01/2025

O Banco do Brasil aposta mira em projetos com bancos europeus de € 750 milhões em sustentabilidade e vê “uma África e uma Ásia inteiras” de oportunidades para exportação de biocombustíveis, como relatou sua presidente, Tarciana Medeiros, à RFI.

Presidente do Banco do Brasil desde 2023, Tarciana Medeiros, afirma que a instituição trabalha com sustentabilidade há pelo menos 20 anos, é uma das maiores do mundo no segmento e pretende expandir cada vez mais sua atuação. O banco acaba de firmar parceiras com instituições europeias para projetos de sustentabilidade que podem chegar a € 750 milhões.

No prédio do Centro Cultural do Banco do Brasil no Rio, ela contou à RFI Brasil que o banco tem uma carteira total de crédito para pessoas físicas, jurídicas e grandes empresas de R$ 1,2 trilhão. Desse total, 30% são crédito sustentável. Do crédito voltado ao agro, 50% é sustentável. O BB também quer estimular as exportações da Petrobras de biocombustíveis, setor para o qual Tarciana enxerga uma África e uma Ásia inteira inteira de oportunidades.

RFI: Chegamos num momento muito crítico da mudança do clima. E um dos problemas da COP e do G20 foram financiamento. O BB está se lançando em parceira com bancos estrangeiros. Como funciona e qual é o papel de um banco com o BB em sustentabilidade?

Eu diria que o banco trabalhar em sustentabilidade com parceria com organismos internacionais já acontece há pelo menos 20 anos. Temos diversas parcerias de longa data com o BID e com outros organismos que atuam no exterior e que têm sede aqui no Brasil. Mas desde 2023, quando eu assumi, um dos compromissos foi fortalecer um pilar já muito forte do Banco do Brasil, que é a sustentabilidade. Mas buscar fortalecê-lo de uma forma ainda mais inclusiva. A gente quando pensa sustentabilidade, a gente sempre pensa num ambiental, e aí é o ambiental, é o social e a governança. A gente não tem condições de cuidar do ambiental, sem cuidar das pessoas. A gente estava falando agora das atividades. São tantas atividades na floresta. A Amazônia tem que ficar de pé. As árvores que têm que ficar de pé, até porque elas são muito mais importantes para nós de pé do que no chão. Só que a gente não pode esquecer do povo, da economia que gira ali abaixo das árvores. Nós temos a ação do extrativismo. Nós temos os ribeirinhos, nós temos as cooperativas, os quilombolas, os coletores. Então, são muitas atividades econômicas que precisam de fomento, de apoio aos seus projetos e, principalmente, precisa de financiamento para continuar preservando, para continuar sobrevivendo e que para que tenham vida digna mesmo. Então, há um papel muito importante do banco nesse processo de entender as diversas comunidades e isso, para nós, acaba sendo acontecendo de uma forma mais orgânica, mais diferente, porque nós estamos inseridos nas diversas comunidades brasileiras desde sempre.

RFI: Eu me lembro que a matéria que eu fui fazer na Amazônia era sobre inclusão financeira. E o Banco do Brasil era o único que chegava em certas cidades. Hoje, com o Pix, acho que a gente não tem mais esse problema de cidades que não estão no sistema financeiro?

Temos. Até porque nós temos um outro problema que se chama conectividade. Esse problema também é social. Então, quando a gente fala do de cuidar do ambiental sem perder de vista em nenhum instante, no mesmo nível de importância, o social, questões como fome, pobreza. E aí, inclusão financeira, conectividade são questões muito sérias. É, nós temos regiões do país em que ainda é necessário levar numerário físico. Nós temos ainda cidades em que não há comunicação via antenas de celulares.

RFI: E numa cidade como essa, é difícil chegar a um financiamento do Banco do Brasil.

O financiamento só chega numa cidade se for por causa do Banco do Brasil.

RFI: Vocês tem um mapa de onde são necessários esses financiamentos para sustentabilidade?

Nós não só temos esse mapa e continuamos trabalhando com essa matriz, mas nós passamos a fazer mais. Nós passamos a fomentar que boa parte do crédito concedido pelo banco já ocorra de forma sustentável. A gente tem trabalhado bastante para que a gente capacite os produtores para que a exigência para para tomada de crédito em relação às questões legais, elas sejam cada vez mais rígidas. Então, o banco não só adota a legislação federal em relação à concessão de crédito, como também observa a legislação estadual e padrões internacionais. Por que isso? A gente quer que o nosso produto também chegue de qualidade para o exterior. E o banco tem esse papel.

RFI: Qualidade em que sentido?

Em pé de igualdade com os produtos que os países demandam em exportação e importação. Então a gente tem trabalhado muito forte, por exemplo, num programa chamado primeira exportação. É um programa que não é voltado para as megaempresas, porque nessas nós já temos toda uma atuação no mercado de capitais e campo Internacional. Mas é voltado para o pequeno produtor, que produz é de forma sustentável, com manejo adequado da terra, com energia renovável, e aí falando de energia renovável, boa parte dos créditos que nós estamos fazendo na área da Amazônia legal, é voltado para financiamento de energia solar. A gente tem 93% da matriz energética do país. Já renovável, já sustentável. Mas a gente quer que esse produtor já produza com energia 100% limpa.

RFI: Tem um problema de inadimplência entre os produtores rurais. Como é que vocês resolvem a coisa da inadimplência de produtores rurais de maneira sustentável? Quer dizer, se o produtor que já precisa de um financiamento, não tem dinheiro. Se ele está inadimplente, não tem acesso a recursos, ele pode, tentar queimadas para poder abrir lá na terra dele. Quer dizer, o fato da saúde financeira da família, vamos dizer, não está em dia, pode prejudicar o ambiente. De certa forma, não é? Como é que vocês lidam com esses produtores?

Mais uma vez vem o nosso foco no social. A gente desenvolveu uma série de mecanismos de repactuação, de recuperação da dignidade financeira desses produtores daqui. Se o produtor não conseguir apoio, se ele não tiver o financiamento disponível, ele vai lançar mão, de práticas não sustentáveis? E aí o nosso maior foco é trazer esse produtor de forma tecnicamente capacitado para que ele desenvolva a cultura, desenvolva a produção dele, embarque mais tecnologia, porque hoje tecnologia de pequenas máquinas é realidade, mas que de um outro lado ele tenha condições de honrar com as despesas financeiras. O Brasil é um país riquíssimo, com mais de 200 culturas. E a gente tem investido nas culturas de todos os tamanhos, de todos os níveis e em todos os locais do país.

RFI: Como é que vai ser essa parceria com esses bancos estrangeiros?

São 3 grandes parcerias. A gente fechou agora um acordo com o banco da Alemanha e com a KfW (Kreditanstalt für Wiederaufbau), que é um banco de desenvolvimento alemão, e nós vamos firmar um memorando para financiar iniciativas de bioeconomia na Amazônia. E aqui muito voltado para os projetos que nós já aprendemos a fazer, nos projetos que nós já aprendemos a como capacitar o produtor, o pequeno produtor.

RFI: Quer dizer, são projetos que vocês já fizeram, que vocês tenham expertise para fazer.

Nós começamos a fazer, já entendemos como faz e aí nós vamos expandir porque vimos uma necessidade muito grande do povo.

RFI: Quanto tem para isso, ou ainda não tem o valor?

Para esse acordo, € 50 milhões. Mas já foram investidos na Amazônia legal, mais de R$ 1,4 bilhão. Esse número cresceu, só esse ano 39%. Isso significa que nós temos aí mais de 40.000 operações voltadas para esses projetos. Então, são pelo 160.000 pessoas já beneficiadas. Cinquenta milhões de euros é a parceria que eles estão trazendo para operacionalizar via Banco do Brasil. E aí eu acho que vale ressaltar uma coisa: a importância de termos no país uma instituição com governança global reconhecida para conseguir receber e distribuir esses recursos. O outro é de € 250 milhões com o CDP (Cassa Depositi e Prestiti), que é o banco de fomento da Itália, e a SACE, agência de garantia italiana. Aqui, esses primeiros € 250 milhões serão voltados para investimento em projetos de recuperação do Rio Grande do Sul, muito focado ali na recuperação de micro e pequenos empreendedores, micro e pequenas empresas. E também alguns projetos ali no agro para pequenos agricultores, pequeníssimo agricultores. A partir da nossa performance de distribuição desde € 250 milhões, nós temos com eles já aberta a possibilidade de mais € 250 milhões. Então, são € 500 milhões, até porque eu já estou contando que a gente vai ter uma boa performance.

RFI: Se a gente considerar o universo necessário de investimentos em sustentabilidade, o Banco do Brasil hoje em dia é dos maiores aqui do Brasil?

É um dos maiores do mundo. Quando a gente fala de sustentabilidade, o Banco do Brasil é reconhecido como o banco mais sustentável do mundo. Pela quinta vez consecutiva.

RFI: E tem mais uma terceira parceria…

Temos um acordo técnico para fortalecer a cadeia de biocombustíveis que será firmado entre o Banco do Brasil e a Petrobras biocombustíveis, a PBio. Essa parceria é para promover práticas sustentáveis e explorar oportunidades do setor de biocombustíveis. Então, a gente tem, o Brasil já é referência também no mundo na produção de biocombustíveis, e a gente aqui no país também quer expandir a utilização. E aí, quem sabe também trabalhar junto com a Petrobras para exportação? Tem uma África inteira de oportunidades. Tem uma Ásia inteira inteira de oportunidades.

RFI: Sustentabilidade não é mais uma coisa apenas de proteção, são negócios. Então, assim, o mercado financeiro está atrás disso. Bancos grandes, fundos de investimento, quer dizer, esse é o negócio do futuro.

Esse é o negócio do presente. Não há mais evolução econômica que não sei que não se preocupe com a sustentabilidade. E aí não é mais só por uma questão financeira, mas é por uma questão de sobrevivência do planeta mesmo. Então, auferir lucro não é pecado, desde que a gente observe como esse lucro tem acontecido.

RFI: Se a gente tem gente do mercado financeiro que queira fazer parcerias com o Banco do Brasil para viabilizar isso, como é que isso funciona?

Fazemos porque essa pauta não é concorrente, ela é uma pauta urgente do mundo. Então, qualquer instituição financeira que queira entrar conosco em parceria, em quaisquer projetos, a gente faz, a gente recebe os projetos através da nossa vice-presidência de negócios com o governo, que tem nela a unidade ESG. Esse não é um não, é um procedimento complexo, mas aí vai depender do negócio. As pautas e as os pilares da negociação depende de cada negócio. Mas é algo simples que a gente sabe fazer. A gente ajuda o parceiro se ele não tiver expertise. Mas toda parceria é muito bem-vinda.

Fonte: UOL

Banco do Brasil ratifica compromisso com caixas executivo

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O Banco do Brasil tem o compromisso com a transparência e reforça os pontos sobre os movimentos e oportunidades na rede de negócios. Especificamente sobre as ações que envolvem os caixas executivos, o Banco tem adotado iniciativas de comunicação e proximidade, com o envolvimento de gestores, para estes colegas.

Na sexta-feira, 10 de janeiro, cada um dos funcionários com gratificação de caixa (nos códigos 288 e 394) foi comunicado sobre sua situação particular e os administradores das dependências também receberam informações específicas de seus respectivos prefixos como forma de apoiar as equipes durante este movimento.

Em grandes números, dos 6.861 funcionários lotados nos códigos 288 e 394, 5.638 vão permanecer atuando no caixa, recebendo a gratificação de forma mensal, de acordo com a decisão liminar vigente. Para os funcionários lotados nos 18% de unidades que tiveram redução na demanda de clientes por atendimento de caixa, estão abertas mais de 1.693 vagas no Banco em funções que oferecem remuneração igual ou superior à atual.

Ratificamos o compromisso firmado de que há vagas em número suficiente para os caixas que não manterão a gratificação nessas unidades. Este movimento está alinhado às atuais necessidades dos clientes e contexto de mercado.

Nos últimos anos o número de transações de caixas tem apresentado uma redução significativa, conforme dados da Febraban. No BB, o uso dos canais digitais já responde por 93,7% das operações dos clientes, refletindo a tendência global de digitização bancária.

Diante deste cenário, o BB vem evoluindo seus modelos de negócio, relação com cliente e de abertura de caixa de acordo com a necessidade do prefixo.

Para estimular o processo de aprendizado contínuo dos funcionários, o BB lançou o Programa de Desenvolvimento e Orientação Profissional que já conta com 4.339 funcionários engajados e priorizados em oportunidades como assistente de atendimento e negócios e as demais que compõem os GFMs 19 e 20.

A Rede Gepes também está em contato com os gestores e equipes de forma a apoiar as pessoas envolvidas neste movimento.

A Gepes Atendimento está pronta para responder todas as dúvidas pelos telefones 4003-5291 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 881 5291 (demais localidades). Se preferir, fale pelo Assistente BB Funci no Whatsapp (61 4003-5291).

Fonte: Contec

BB avança com reestruturação entre os funcionários

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O Banco do Brasil anunciou oficialmente no dia 7 de janeiro o plano de reestruturação da instituição. As medidas irão afetar diretamente os funcionários e funcionárias do banco, que seguem com dúvidas sobre as novas funções e os critérios de migração para vagas abertas. Segundo o BB, as informações vão auxiliar os funcionários com as movimentações. “Na prática, ainda há dúvidas sobre as medidas. Avaliamos que o processo de reestruturação deveria primar pela transparência e garantir mais segurança para os funcionários tomarem suas decisões sobre as movimentações”, afirma a dirigente do Sindicato dos Bancários, Goretti Barone.

Glória Dias de Souza, também dirigente do Sindicato, critica a forma como o banco vem impondo as mudanças estruturais. “Essa forma adotada pelo BB quebra a unidade da categoria. A reestruturação segmenta”. Ela acrescenta que para além dos valores da remuneração, os funcionários estão apreensivos porque não entenderam exatamente quais tarefas irão desempenhar nas novas funções. Goretti completa: “As pessoas ainda estão com um grande ponto de interrogação na cabeça. É muito desconfortável ter que tomar uma decisão quando você ainda tem dúvidas. A reestruturação não está respeitando o tempo dos funcionários”.

Caixas

A dirigente citou como exemplo a situação dos caixas. “Não é segredo para ninguém que o banco está decidido a extinguir a função de caixa. Quando essa discussão veio à tona durante a campanha salarial do ano passado, o BB garantiu que haveria vagas para todos os caixas migrarem para a nova função de assistente. Na prática, porém, há dúvida se as vagas abertas serão suficientes. Outro ponto que causa apreensão aos caixas, é sobre o que irá acontecer depois de 31 de janeiro, data limite do pagamento da gratificação de caixa”, afirma Goretti.

Judicialização

Uma decisão judicial em função de uma ação da Contraf, segue garantindo a mensalização da comissão de caixa. A decisão contempla quem era caixa efetivo em 2021, na época da reestruturação, na ocasião da retirada da mensalização dos caixas. A decisão judicial também se estende a quem era caixa em 2021, mas já tinha 10 anos na função em 2017. Esses funcionários terão a função de caixa incorporada.

Excesso

Na última quarta-feira (8), relata Goretti, a Gepes se manifestou, em reunião com o Sindibancários em Vitória, sobre os funcionários em excesso. Segundo Glória, a Gepes garantiu que a transferência só será compulsória dentro da mesma praça. “Ou seja, de acordo com a Gepes, não haverá transferência compulsória para fora do município. Nesses casos, o funcionário permanece como excesso”, explica a dirigente do Sindibancários.

Outras funções

As funções de Assistente Operacional Júnior e Pleno terão seus VRs reajustados em 20,9% e 15,6%, respectivamente.

Assistente de Tesouraria – Será criada a função com VR de R$ 5.964,01.

Movimentações

Flexibilização de movimentações em dependências com mais de 10% de vagas. Nomeações devem levar em conta a preservação da capacidade operacional mínima para o funcionamento do prefixo de origem.

Caixas

Para os caixas lotados nos códigos 288/394, passa de 4.300 adesões e já há 3.300 funcionários com as vagas priorizadas. O pagamento da gratificação de caixa será mantido até 31 de janeiro.

Novo quadro de Agentes Comerciais

Segundo o BB, serão atualizadas as dotações de Agentes Comerciais (escriturários) de todos os prefixos das redes Varejo e PSO, adequadas ao atual nível de demanda em cada ponto de atendimento.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Após mobilizações, BB chama movimento sindical para reunião

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Logo após o Dia Nacional de Luta no Banco do Brasil nesta quinta-feira, 16 de janeiro, com atos em todo o país, a Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas (Dipes) convidou a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) para uma reunião nesta semana.

Na reunião, será debatida a proposta de reestruturação do banco, que desrespeita os acordos feitos com o movimento sindical durante a Campanha Nacional de 2024 e deixa os caixas sem alternativas viáveis de realocação.

“Essa reunião é necessária, pois essa reestruturação fere o que foi acordado com o movimento sindical, trazendo insegurança quanto ao cumprimento do que foi negociado. Já apuramos vários problemas e arbitrariedades de administradores na condução do processo”, destacou Rogério Tavares, funcionário do BB e diretor do Sindicato.

As demandas apresentadas por bancárias e bancários da base do Sindicato serão levadas para a reunião, com a cobrança de que o banco cumpra os acordos estabelecidos.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região

Banco do Brasil apresenta benefícios e oportunidades para professores

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O Banco do Brasil é um dos apoiadores do Programa Mais Professores para o Brasil, apresentado pelo Governo Federal nesta terça-feira, 14, e que tem como objetivo promover ações integradas para a valorização e qualificação do magistério e incentivo à docência no Brasil. Parceiro na frente Valorização do programa, o BB preparou uma série de vantagens e benefícios para os profissionais da educação de todo o país.

“Fui professora antes de entrar no BB e acredito que a valorização dos nossos mestres seja um pilar fundamental para o desenvolvimento da nação”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil. “Só no BB, temos mais de 1,3 milhão de professores entre nossos clientes. Como parceiros do Programa, vamos oferecer benefícios e condições especiais para apoiar cada vez mais nossos docentes. Que eles possam continuar transformando a educação e o país.”

Confira a relação de benefícios e oportunidades:

Acesso ao crédito*
Os professores têm acesso ao BB Crédito Realiza, que oferece financiamento para uma ampla gama de itens, incluindo tecnologia, papelaria, equipamentos gamer, eletrodomésticos, educação, construção e reforma, decoração, viagens, itens pessoais, medicamentos, exames laboratoriais, vacinas, serviços de eventos, equipamentos automotivos e médicos, e muito mais.

Com mais de 47 mil empresas conveniadas em todo o Brasil, é possível financiar até 100% do valor da compra, com prazos de pagamento de até 60 meses. O valor mínimo para financiamento é de R$ 100,00, e o máximo, de R$ 50 mil por operação com taxas a partir de 2,03% ao mês.

Já o BB Crédito Imobiliário oferece financiamento para aquisição de bens imóveis urbanos, com prazos de pagamento de até 420 meses. As taxas de juros começam a partir de 4,074% ao ano no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida. Para professores com renda acima dos limites do PMCMV, as taxas partem de 9% ao ano no Programa Pro-Cotista (para imóvel novo) e 11,89% ao ano. Professores que recebem salário no Banco do Brasil contam com condições diferenciadas, incluindo a possibilidade de utilização de recursos do FGTS para entrada, amortização ou liquidação do financiamento. Também está disponível o crédito pessoal com garantia de imóvel, permitindo pagamento em até 240 meses e taxas a partir de 1,43% ao mês.

Além disso, o BB Crédito Pessoal oferece condições exclusivas nas linhas BB Crédito Automático e BB Crédito Salário, com contratação simples e ágil via App BB e outros canais de atendimento. Professores que recebem salário no banco e pagam as parcelas em dia ainda podem usufruir de cashback na contratação.

As condições de crédito são personalizadas e adaptadas ao perfil do cliente, com diferentes modalidades disponíveis, como crédito consignado, crédito pessoal, cartão e financiamentos. Além disso, o BB oferece ações direcionadas para renegociação de dívidas e restabelecimento de crédito.

*condições sujeitas à análise de crédito.

Meios de pagamento
Professores contam com isenção de anuidade para os cartões Ourocard Visa Gold, Visa Platinum, Elo Mais e Elo Grafite enquanto mantiverem o cartão ativo, o salário no Banco do Brasil e ao menos uma chave Pix cadastrada no BB. Os cartões geram pontos ou cashback e acesso a vantagens gratuitas, como proteção de compra, garantia estendida e seguro de emergência médica no exterior, além de benefícios em show e eventos, de acordo com cada modalidade. Também será possível personalizar o cartão gratuitamente com imagem alusiva ao Programa Mais Professores para o Brasil.

Outro benefício para os professores com o cartão Ourocard Visa Platinum será a mensalidade gratuita para até duas Tags BB, meio de pagamento automático para pedágio e estacionamentos desenvolvida em parceria com a Veloe.

Investimentos
O Banco do Brasil oferece condições especiais para professores realizarem investimentos em Letras de Crédito Imobiliário (LCI), com taxas diferenciadas e superiores às de balcão, a partir de 1 ponto percentual na modalidade pós-fixada (vencimento em 1.095 dias com possibilidade de resgate após 280 dias). Além disso, os educadores passam a ter acesso à assessoria especializada em investimentos, de acordo com o nível de relacionamento, e a um amplo portfólio de soluções em investimentos financeiros. O BB também realiza eventos voltados à educação financeira, reforçando seu compromisso com a capacitação dos investidores.

Demais benefícios
O Centro Cultural Banco do Brasil promoverá encontros e capacitações exclusivas para professores, além de parcerias com secretarias estaduais e municipais de Educação para formação em arte e educação. Os professores também contam com o benefício de meia-entrada em todos os eventos realizados nos CCBB.

Professores podem aproveitar condições exclusivas no Shopping BB, marketplace do Banco do Brasil que oferece cashback em compras realizadas por meio das lojas parceiras. O cupom PROFESSORESBB (vigente de 14/01/2025 a 14/02/2025) oferece descontos que variam de 7% a 30% nas compras realizadas por meio de link específico, com sortimento alinhado com as necessidades do público. Além disso, é possível comprar produtos diretamente pelo App BB alongando o parcelamento em até 12x sem juros com o Ourocard.

O programa Benefícios BB, em parceria com a Livelo, oferece vantagens exclusivas para professores, como cupons de desconto em catálogo exclusivo personalizado para os educadores, além de cashback com pointsback em compras, desconto para compra de pontos e em pacotes, passagens, hotéis e aluguéis de carro.

O BB Seguro Auto passa a contar com o grupo de afinidade “Professor(a)”, com descontos e condições exclusivos. Professores também têm 72% de desconto no Seguro Viagem e 21% de desconto no Seguro Celular ao utilizar o cupom MAISPROFESSORES na plataforma www.ciclic.com.br.

A plataforma Ourocard Smiles Viagens oferece descontos exclusivos e condições especiais para professores que são clientes Ourocard. É possível adquirir passagens, ingressos, transfers e passeios em um único lugar.

A plataforma de corrida de rua Running Land oferece descontos exclusivos para professores com cartão Ourocard, tanto em inscrições para corridas quanto em produtos exclusivos vendidos na página www.runningland.com.br.

Professores contam com os benefícios da parceria do Banco do Brasil com a Leapfone, que oferece um serviço de assinatura de smartphones com condições especiais e vantagens únicas, abrangendo diversas marcas e faixas de preço. O serviço inclui seguro contra roubo, furto qualificado e danos físicos ao aparelho. Os clientes BB contam com atendimento exclusivo pelo número (15) 99807-6598 e podem acessar mais informações na página www.leapfone.com.br/bb.

Os benefícios reforçam o papel do BB como o Banco da Educação, fortalecendo a parceria com o Setor Público e valorizando os professores do país.

Fonte: Banco do Brasil

Participação do BB entre os jovens investidores cresce 13% em 12 meses

Publicado em: 10/01/2025

O Banco do Brasil registrou em 2024 um crescimento de 13% no número de clientes até 18 anos com saldo em investimentos. Esse avanço foi impulsionado por estratégias que levaram os fundos voltados a esse público a um crescimento de 126% no patrimônio investido, hoje em R$ 77 milhões. Esses fundos contribuem para o rejuvenescimento do resultado do BB, uma vez que 86% de seus cotistas têm menos de 18 anos.

Um dos fatores de sucesso é o engajamento dos clientes com a BB Cash, conta voltada para o público de 8 a 17 anos lançada em 2022, gratuita e 100% digital. Hoje, 30% dos clientes BB Cash já investem de alguma forma. Parte desses investimentos é realizada por meio do Cofrinho BB, solução que busca democratizar os investimentos e incentivar a educação financeira desde cedo.

Baseado no conceito Goal-Based Investing (GBI), o Cofrinho BB ensina aos mais jovens a estratégia de separação do dinheiro em diferentes objetivos, o que facilita a criação, acompanhamento e conquista das metas financeiras.

O BB já possuía uma ferramenta baseada no GBI, a “Investir com um Objetivo”. Em julho ela foi repaginada, ganhando uma interface rejuvenescida e um fundo de renda fixa simples que busca acompanhar a variação da Taxa Selic com risco muito baixo, pensado especialmente para permitir que esse público juvenil realize aplicações e resgates usando o Cofrinho BB.

Fabrício Reis, gerente geral de Captação e Investimentos do Banco do Brasil, destaca que o Cofrinho BB tem a missão de falar a língua do público mais jovem, difundindo conceitos básicos sobre Investimentos como a diferença entre guardar dinheiro e investir. “A solução desmistifica a ideia de que investir é algo complexo e convida a criança ou adolescente a pensar sobre o que quer alcançar com o dinheiro investido. É uma solução educativa, que gera empoderamento e conscientização sobre uma área de fundamental importância, o uso inteligente das finanças. Fica a lição: desde um videogame, até uma viagem ou a formação na tão sonhada carreira, tudo pode ser obtido com planejamento financeiro”, afirma.

O Banco do Brasil aposta no Cofrinho BB para estabelecer uma conexão real com as novas gerações, ajudando-as a aprender que investir com um objetivo significa transformar aquele sonho em algo alcançável, que conta não só com o dinheiro que você deposita nele todos os meses, mas com a rentabilidade dos investimentos que você escolheu.

Fonte: Banco do Brasil

Conglomerado BB renegociou R$ 11,4 bi no Desenrola Pequenos Negócios

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O conglomerado Banco do Brasil renegociou R$ 11,4 bi em dívidas, por meio do Desenrola Pequenos Negócios. O programa começou no dia 13 de maio e teve prazo de adesão até o dia 31 de dezembro de 2024, para a regularização de dívidas bancárias de MEI, Micro e Pequenas Empresas, com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões. Neste período, cerca de R$ 9,6 bi foram renegociados pelo BB e R$ 1,82 bi pela Ativos S.A., empresa do conglomerado BB.

No total, foram mais de 145 mil empresas beneficiadas, sendo 102 mil por meio de renegociações pelo Banco, e mais de 43 mil clientes pessoa jurídica via Ativos S.A..

Clientes do BB tiveram acesso a condições especiais para renegociação de dívidas como parte de uma iniciativa do governo federal, que contou com o apoio da Febraban, do Banco do Brasil e de outras instituições financeiras. O BB ofereceu desconto de até 20% nas taxas de juros com prazo de até 120 meses e de até 96% para liquidação à vista de operações inadimplentes, para os clientes pessoa jurídica que se enquadravam nas regras do Programa.

“O Desenrola e o Desenrola Pequenos Negócios contribuíram para a retomada da dignidade financeira de milhares de empresários e clientes do BB. Foi um movimento enorme do qual temos orgulho de fazer parte. Por meio do programa, foi possível reforçar a capacidade dos pequenos negócios em movimentar a economia e gerar renda e emprego em todo o país”, destaca Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

“O Banco do Brasil segue à disposição de seus clientes para renegociar suas dívidas inadimplentes. Estamos comprometidos em oferecer soluções que atendam às necessidades dos nossos clientes e contribuam para a sustentabilidade financeiras de seus negócios.”, complementa Kleuvânio Dias, gerente geral de cobrança e reestruturação de ativos operacionais do BB.

Em 2023, como parte do Desenrola BB, o Banco já havia oferecido condições especiais para clientes MPE, resultando em mais de R$ 7 bilhões renegociados pelo Conglomerado para mais de 80 mil pequenas empresas.

Para informações sobre renegociação de dívidas, os clientes podem utilizar o App BB, o Internet Banking nos endereços www.bb.com.br/renegociepj (pessoas jurídicas) ou www.bb.com.br/renegocie (pessoas físicas), a Central de Relacionamento pelos números. 4004 0001 (Capitais) e 0800-729-0001 (demais regiões), o WhatsApp enviando uma #renegociepj para o número 61 4004 0001 e também a rede de agências.

Fonte: Banco do Brasil

Em reunião com o Sindicato, Banco do Brasil apresenta novas funções

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Nesta terça-feira 7, o Sindicato esteve reunido, por meio da Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), com a direção do BB, que apresentou em detalhes os ajustes e novas funções do banco público, uma Conquista da Campanha Nacional dos Bancários 2024.

“Estas movimentações cumprem o que foi conquistado na Campanha Nacional dos Bancários 2024: ampliação de vagas e aumento salarial. Vamos acompanhar a distribuição destas vagas nos locais e garantir que os trabalhadores sejam alocados da melhor forma possível, respeitadas as suas condições pessoais e com capitação adequada para as novas funções”, diz Antônio Netto, dirigente do Sindicato e representante da Fetec/CUT-SP na Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB).

O Banco do Brasil disponibilizou canais de comunicação para auxiliar os funcionários com as movimentações – seja para orientações, informações ou intervenções em situações não previstas – através da Gepes Assessoramento, para gerentes gerais; e da Gepes Atendimento, para todos os funcionários.

Nas capitais e regiões metropolitanas, o funcionário do BB pode entrar em contato por meio do telefone 4003-5291. Para as demais localidades, o número é o 0800 881 5291. Também é possível entrar em contato pelo WhatsApp (61 4003-5291).

“Caso algum colega ainda tenha alguma dúvida, se sinta prejudicado ou tenha qualquer tipo de prejuízo com as movimentações, ele pode entrar em contato com o Sindicato. Estaremos acompanhando de perto todo este processo”, diz Antônio Netto.

Veja como ficam as mudanças e o cronograma:

Assistente de Atendimento e Negócios

Substituindo a função de Assistente de Negócios UN, a nova posição de Assistente de Atendimento e Negócios possui jornada de 6 horas diárias e valor 23% maior que a anterior. O novo VR do Assistente beneficiará mais de 9,3 mil trabalhadores, sendo priorizados os Assistentes atuais e beneficiando os caixas.

Serão asseguradas vagas na nova função para todos os ocupantes da função extinta.

VR da nova função: R$ 6.377,58

Especialista em Atendimento e Negócios

A nova função de Especialista em Atendimento e Negócios terá jornada de 8 horas diárias e um VR maior que a dos atuais Supervisores de Atendimento UN, função que será extinta.

Serão 408 dotações de Especialistas (conversão de Assistentes) nos Escritórios Leve. Estão asseguradas vagas na nova função para todos os Supervisores efetivos na mesma unidade.

VR da nova Função: R$ 8.186,28

Gerentes de Negócios Digitais

Nos Escritórios Leve será implementada a função de Gerente de Negócios Digitais. Foram acionadas vagas da nova função em número suficiente para alocar todos os atuais Gerentes de Relacionamento lotados nos Escritórios Leve.

VR da nova função: R$ 14.460,61

Valorização das redes de apoio

As funções de Assistente Operacional Júnior e Pleno terão seus VRs reajustados em 20,9% e 15,6%, respectivamente.

Assistente de Tesouraria

Será criada a função de Assistente de Tesouraria, com VR de R$ 5.964,01.

Mobilidade

Flexibilização de movimentações em dependências com mais de 10% de vagas. Nomeações devem levar em conta a preservação da capacidade operacional mínima para o funcionamento do prefixo de origem.

Programa de valorização dos caixas

Para agentes comerciais lotados nos códigos 288/394, serão 4.300 adesões e 3.300 vagas priorizadas. O público alvo são os chamados “caixas engajados”, que atingem as “conquistas periódicas”.O pagamento da gratificação de caixa será mantido até 31 de janeiro.

Estrutura de Rede – Expansões e Oportunidades

Expansão Agro: Serão mais 68 carteiras (24 Estilo Agro e 44 Personalizado Agro); com 136 novas dotações.

Expansão High PJ: Serão mais 78 carteiras; com 142 novas dotações.

Novo quadro de Agentes Comerciais

Serão atualizadas as dotações de Agentes Comerciais de todos os prefixos das redes Varejo e PSO, adequadas ao atual nível de demanda em cada ponto de atendimento.

Cronograma

16/1 – Nomeações da Gerência Média – Expansões.
16/1 – 1º Rodada SACR Municipal para excesso
17/1 – Migração de clientes – Expansões
23/1 – Nomeações dos Assistentes – Expansões
23/1 – 2º Rodada SACR Municipal para excessos
30/1 – 1ª Rodada SACR Nacional Excessos
31/1 – Prazo final de inscrição para as novas funções (Assistentes, Supervisores, Assistentes de Tesouraria e Gerente Leve)
1/2 – Nomeação nas novas funções Reajuste de VR dos Assistentes Operacionais
6/2 – 2ª Rodada SACR Nacional para excessos
7/2 – Acionamento de VCP para quem não optaram para as novas funções

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região