Covid-19: servidores do Banco do Brasil temem fim do teletrabalho

Publicado em: 02/04/2020

Servidores do Banco do Brasil (BB) em Brasília estão preocupados com o possível encerramento do trabalho remoto na instituição. Circula entre os funcionários a informação de que todos terão que voltar a cumprir expediente presencialmente na próxima segunda-feira (30/03). Na capital do país, há prédios do BB que abrigam mais de 6 mil servidores.

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, criticou o isolamento social adotado diante da pandemia do novo coronavírus. “Muita bobagem é feita e dita, inclusive por economistas, por julgarem que a vida tem valor infinito. O vírus tem que ser balanceado com a atividade econômica”, afirmou em um grupo de WhastApp, de acordo com a Folha de S.Paulo.

A assessoria de imprensa do banco, no entanto, nega alterações nas orientações da instituição a respeito da pandemia de coronavírus e afirma que os servidores em home office continuarão trabalhando remotamente.

Fonte: Metrópoles

Banco do Brasil cancela assembleia geral ordinária e extraordinária

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou na última quarta-feira (1) o cancelamento de sua Assembleia Geral Ordinária (AGO) e Extraordinária, marcada para o dia 30 deste mês. A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração da instituição em razão do avanço da pandemia de coronavírus (Covid-19).

O BB destaca que, sendo assim, o edital de convocação publicado na última terça-feira (31) perdeu o efeito. A realização da AGO deverá ser em 30 de julho.

Prorrogação de dívidas de pequenas empresas pelo Banco do Brasil

O BB anunciou, no dia 23 de março, que iria prorrogar, por dois meses, o vencimento das parcelas de linhas de financiamento de micro e pequenas empresas.

De acordo com o comunicado divulgado pelo Banco do Brasil, a providência foi tomada como forma de garantir a liquidez destas empresas em meio à pandemia do novo coronavírus. Com essa medida, as duas próximas parcelas a vencer poderão ser pagas somente na data de vencimento das dívidas. Ademais, a instituição financeira informou que os juros serão diluídos ao longo do cronograma de pagamento.

Fonte: Suno Research

BB oferece carência em linhas de crédito para clientes Pessoa Física

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Para apoiar os clientes em eventuais necessidades financeiras durante este período de impacto econômico em virtude do coronavírus, o Banco do Brasil disponibiliza linhas de Crédito Direto ao Consumidor – CDC, com carência para o pagamento:

  • BB Crédito Salário: carência de até 180 dias para pagar a primeira parcela, e até 72 meses para pagar;
  • BB Crédito Automático: carência de até 60 dias para pagar a primeira parcela, e até 96 meses para pagar;
  • BB Crédito Consignado: carência de até 180 dias para pagar a primeira parcela, conforme condições de cada convênio, e até 96 meses para pagar.

As renovações de operações já contratadas poderão ter os mesmos prazos de carência. Há também a possibilidade de flexibilizar o cronograma de pagamento (Pula Parcela), ficando 1 ou 2 meses sem pagamento de parcela em todos os anos da vigência do contrato.

A possibilidade de renovação está disponível nos canais digitais (App BB e internet).

No App BB: Acesso pelo menu Empréstimos – Crédito Consignado/Pessoal – Contratar – Renove seu crédito.

Na Internet: Acesso pelo menu Empréstimo – Renovação de empréstimos.

Mais informações estão disponíveis em https://www.bb.com.br/emprestimo

Reforço em linhas de crédito

O Banco do Brasil já havia disponibilizado, no último dia 18 de março, R$ 24 bilhões para reforçar suas linhas de crédito voltadas para pessoas físicas.

O reforço de recursos ocorre nas linhas de crédito pessoal (crédito consignado, crédito salário e crédito automático). Os recursos podem ser contratados por todos os clientes que possuam limite de crédito definido no BB para essas linhas, até o valor aprovado para cada cliente. Como medida adicional, o BB também ampliou os limites de crédito de 13 milhões de clientes pessoas físicas, o que adicionou mais R$ 18 bilhões aos limites atualmente concedidos.

Fonte: Banco do Brasil

OAB-PE consegue liminar para BB pagar alvarás, RPVs e precatórios

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A OAB-PE conseguiu, nesta segunda-feira (30), uma decisão liminar na 21ª Vara Federal em Pernambuco para obrigar o Banco do Brasil a processar e pagar alvarás, precatórios, Requisições de Pequeno Valor (RPVs) ou qualquer ordem judicial de pagamento. A decisão veio em uma ação civil pública ajuizada pela Ordem contra o banco para obrigá-lo a abrir um canal de atendimento eletrônico (não presencial) a estas demandas.

Na decisão, o Juízo Federal da 21ª vara determinou ao banco que “restabeleça os serviços de cumprimento de ordens judiciais de pagamento (alvarás, requisições de pequeno valor, precatórios e similares), mediante canal eletrônico adequado” em cinco dias úteis, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil, “sem prejuízo das sanções por ato atentatório à dignidade da Justiça, a serem aplicadas à empresa e aos seus gestores, em caso de descumprimento”.

A liminar foi deferida no mesmo dia da propositura da ação, que é assinada pelo presidente da OAB-PE, Bruno Baptista, e pela equipe do departamento jurídico da Ordem pernambucana. O Banco do Brasil não havia aberto um canal eletrônico para atender estas demandas. Na decisão, há uma sugestão para que o banco adote a proposta da OAB-PE de formalizar um termo de cooperação técnica nos mesmos moldes do firmado com a Caixa Econômica Federal, para o processamento de alvarás, RPVs e precatórios por meio da Central de Alvarás Digital que a Ordem lançará esta semana.

Nesta Central, os advogados podem efetuar eletronicamente todo o processamento prévio de liberação das ordens de pagamento. Em seguida a OAB enviará os dados e a Caixa, se não houver pendências de documentos ou informações, fará o depósito na conta indicada pelo beneficiário, sem a necessidade de comparecer pessoalmente à agência bancária, somente utilizando o certificado digital do advogado.

Esta medida atende as normas das autoridades públicas, de evitar a disseminação do novo coronavírus (Covid-19). Mesmo assim, o Banco do Brasil recusou o acordo de cooperação técnica e ainda informou que não iria proceder com atendimentos presenciais sobre ordens judiciais de pagamento.

Na decisão judicial, ficou enfatizado que é injustificada a recusa do banco em adotar canais eletrônicos de atendimento e que o pagamento de ordens judiciais é atividade essencial.

“Foi uma grande vitória da OAB Pernambuco em prol da advocacia e da sociedade. Os alvarás, RPVs e precatórios possuem nítido caráter alimentar e é fundamental que esses recursos cheguem aos seus beneficiários, especialmente em um momento de tanta dificuldade”, afirma Bruno Baptista.

Fonte: OAB de Pernambuco

Banco do Brasil resiste à proposta de fundos para compra da Atvos

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O Banco do Brasil (BBAS3) é o único credor que resiste à proposta apresentada pela Lone Star Funds e o Castlelake para assumir a unidade de açúcar e etanol da Odebrecht, a Atvos, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto.

Os fundos dos EUA, que têm um empréstimo garantido na unidade, ofereceram a outros credores e à empresa um plano para assumir a Atvos e reestruturar sua dívida.

A proposta deixaria os fundos com uma participação de cerca de 35% na empresa, disseram três pessoas, pedindo para não serem identificadas, já que as negociações são privadas.

Os fundos trarão pelo menos R$ 300 milhões para injetar capital de giro na empresa e buscam uma gestão profissional para administrá-la, substituindo a equipe da Odebrecht, disseram as pessoas.

O BNDES já concordou com o plano, mas o Banco do Brasil quer que os fundos estrangeiros detenham menos de 30% da Atvos, disseram as pessoas, acrescentando que o limiar é muito baixo para os fundos concordarem.

O BB diz, por meio da assessoria de imprensa, que não tem conhecimento da proposta.

A Atvos diz, em nota por email, que continua negociando com os credores e segue comprometida em obter uma solução definitiva que permita retomar o ciclo de produção e investimento, a fim de alcançar a capacidade máxima das unidades industriais.

Castlelake e BNDES não responderam aos pedidos de comentário. Lone Star não quis comentar.

A Atvos, que entrou com pedido de recuperação judicial em maio, tem uma assembleia marcada para o dia 16 de abril, que provavelmente será adiada em meio ao surto de Covid-19.

A proposta a ser votada nessa reunião não é a que está sendo negociada fora dos tribunais entre credores, disseram as pessoas.

Embora todos os credores tenham um objetivo comum – tirar a família Odebrecht do controle da empresa açucareira – o Banco do Brasil não está convencido de que os fundos estrangeiros possam assumir a empresa, disseram as pessoas.

Fonte: Money Times

Procon de Petropólis conduz gerente do BB à delegacia por fechamento de agência

Publicado em: 26/03/2020

Nesta segunda-feira (23) o Procon/Petrópolis, com apoio da Secretaria de Segurança e Ordem Pública (SSOP), fiscalizou casas lotéricas e bancos para verificar o cumprimento dos decretos de funcionamento de serviços essenciais. O objetivo era garantir o atendimento seguro para os clientes, no cenário de prevenção contra o Covid-19. Os ficais percorreram agências do Centro Histórico e decidiram autuar o Banco do Brasil, depois de verificar que o atendimento aos clientes foi interrompido indevidamente. À tarde, depois do banco desrespeitar a intimação para retornar com o serviço, o gerente foi conduzido para a 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro.

As denúncias que chegaram ao órgão de fiscalização, desde o início da manhã, informavam que apenas o autoatendimento estava disponível no Banco do Brasil. “Eu fui nas duas agências do Centro. Não estou conseguindo fazer depósito nos caixas eletrônicos”, informou a auxiliar administrativa Jaqueline dos Santos.

Os clientes informaram ainda que buscaram o Serviço de Atendimento ao Consumidor. “Por telefone, eles informaram que as agências estão funcionando em todo o país”, disse o motorista Wagner Pinheiro.

Ao longo da manhã, as denúncias foram aumentando, assim como o número pessoas aglomeradas nas agências, enquanto aguardavam o retorno dos serviços. “Nós fizemos contato com a gerência do banco e fizemos uma notificação sobre a irregularidade. Enquanto não tiver uma determinação expressa para o fechamento dos bancos, o atendimento ao consumidor precisa continuar”, esclarece a coordenadora do Procon/Petrópolis, Raquel Motta.

O Banco do Brasil foi autuado pelo fechamento indevido, sem aviso prévio ao consumidor, seguindo o que determina a lei 8.078/90, inciso II, artigo 39, que diz que “é vedado ao fornecedor de serviços recusar atendimento às demandas dos consumidores de conformidade com os usos e costumes”.

Ainda de acordo com o Procon/Petrópolis o banco também incorreu no artigo IX ao “recusar a venda de bens ou prestação de serviços”.

Gerente conduzido para a delegacia

Quando lavrou o auto de infração contra as duas agências do Banco do Brasil no Centro Histórico (Rua do Imperador e Paulo Barbosa), o Procon/Petrópolis ainda intimou que a gerência das duas agências retomasse o atendimento. À tarde, quando os fiscais retornaram à agência da Rua Paulo Barbosa, o serviço seguia interrompido. Com apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil, o gerente da unidade foi conduzido para a 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro. Segundo o Procon/Petrópolis, ao não retomar o atendimento, o banco desobedeceu “a ordem legal de funcionário público”, crime previsto no artigo 330 do Código Penal.

O Procon/Petrópolis ainda percorreu outras agências bancárias da cidade ao longo do dia, verificando o cumprimento dos decretos e orientando sobre a necessidade de manter o distanciamento entre os clientes.

Além de garantir o atendimento da população, bancos e lotéricas precisam tomar medidas para a segurança de funcionários e clientes no combate ao coronavirus. Especialmente, no que diz respeito à manutenção da distância entre as pessoas, evitando aglomerações e a higienização do ambiente para evitar a propagação do Covid-19.

Fonte: Tribuna de Petropólis

Coronavírus: presidente do BB coloca economia acima das vidas humanas

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Em entrevista divulgada nesta quarta-feira 25, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, criticou as medidas de isolamento social que vêm sido empregadas por boa parte dos governadores do país no combate à pandemia de coronavírus. Para Rubem, quem “impede a produção, comércio e circulação de mercadorias” será responsabilizado por possíveis prejuízos econômicos.

“Aqueles que impedem a produção, o comércio e a circulação de mercadorias serão responsabilizados pela depressão econômica que estão causando. Não se pode resolver um problema criando outro ainda maior”, afirmou Novaes ao jornal Valor Econômico. “Negar este lado da questão é um desserviço à nação brasileira. Devemos tomar todas as medidas sanitárias de precaução e proteger os idosos, mas não podemos parar a economia”, completou.

A afirmação do presidente do banco vai na contramão dos esforços promovidos pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e a Fenaban, que têm trabalhado em conjunto para evitar a contaminação de trabalhadores e clientes pelo coronavírus.

“Rubem Novaes é absolutamente irresponsável e coloca em risco tudo o que vem sendo feito no Brasil para conter esta pandemia. No mundo todo, o isolamento social tem representado uma ferramenta importante para evitar que o COVID-19 se propague, e os governos regionais tem tomado as medidas econômicas para minimizar o impacto deste isolamento”, analisa o dirigente sindical e funcionário do BB, Getúlio Maciel.

Getúlio lembra que todos os bancos possuem fundos de contingência para o pagamento de salários e sua manutenção durante crises como esta, e que o BB não irá “quebrar” por conta da pandemia. Sem esta preocupação, o dirigente cobra que Rubem e a gestão do Banco do Brasil assumam sua responsabilidade para com o país, apresentando propostas para minimizar os impactos da pandemia para a economia e na vida dos brasileiros.

“Ele coloca a economia acima das vidas humanas, e isso é inaceitável. Neste momento, temos de pensar nas pessoas, que constituem o maior recurso que o país e as empresas têm”, finaliza o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Comando dos Bancários pede fim das aglomerações nas agências do BB e Caixa

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O Comando Nacional dos Bancários enviou nesta sexta-feira (20) um ofício ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal pedindo providências para acabar com as aglomerações de clientes nas agências.

Entre os dias 17 a 20 de março, após o anúncio feito pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de medidas de crédito a pessoa física e jurídica; bem como de pagamento de R$ 200,00 aos trabalhadores informais e autônomos, houve uma corrida a muitas agências do BB e Caixa.

“Trata-se de um anúncio feito de forma irresponsável, sem medir as consequências. O governo tem que prover renda pra quem está e quem vai ficar desempregado por causa da epidemia, a proposta deles sequer atende a todos, e qualquer medida tem que ser feita de forma planejada, do contrário, gera o caos que estamos vendo nas agências”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “Por isso estamos pedindo que seja limitado o atendimento nessas agências apenas para casos de extrema necessidade”, completou.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB começa a disponibilizar prorrogação de dívidas de pequenas empresas

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O Banco do Brasil começou a liberar as operações de crédito para garantir a liquidez financeira das micro e pequenas empresas no período de pandemia do coronavírus (Covid-19). De acordo com o anúncio feito nesta segunda-feira (23), os clientes poderão prorrogar as próximas duas parcelas a vencer, que serão migradas para o final do cronograma de pagamento de suas dívidas.

Além da prorrogação das parcelas, a incidência dos juros será diluída ao longo de todo o cronograma de pagamentos. As linhas contempladas utilizam recursos próprios do Banco do Brasil. “O objetivo é garantir que as micro e pequenas empresas não necessitem dispor de seus caixas para pagar empréstimos neste momento, liberando recursos para garantir o pagamento de funcionários e fornecedores”, disse a empresa.

O pequeno empresário que quiser se valer das medidas pode fazer a contratação diretamente no gerenciador financeiro do banco. Também é possível realizar na agência, mas o Banco do Brasil orienta que o empreendedor utilize o canal remoto.

As linhas contempladas são:
• BB Giro Digital
• BB Giro Empresa
• BB Giro Rápido
• BB Giro Cartões
• BB Giro Corporate
• BB Financiamento

Além dessas linhas, o Banco do Brasil está com todas as suas linhas de crédito de capital de giro à disposição dos clientes, também no sentido de prover liquidez às micro e pequenas empresas.

Fonte: A Gazeta

Sindicato no DF denuncia Banco do Brasil ao MPT por recusa ao teletrabalho

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O Sindicato dos Bancários do Distrito Federal encaminhou na sexta-feira (20) denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o Banco do Brasil, por recusa à implantação do teletrabalho nas atividades que são notoriamente compatíveis com a modalidade. Contrariando essa recomendação, o banco negligencia o combate ao coronavírus, expondo os funcionários ao contágio.

De acordo com a notificação do Sindicato, o BB vem mantendo elevado contingente de trabalhadores em seus prédios administrativos situados no Distrito Federal. A entidade requer ao MPT “providências para compelir o banco a suspender imediatamente o trabalho presencial nos prédios”.

A secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marianna Coelho, diz que a postura da direção do banco atenta contra a saúde e a própria vida dos empregados e da comunidade em geral. “Isso vai além do simples descaso, é uma irresponsabilidade perigosa, de altíssimo risco”, diz ela.

O Sindicato requer providências do MPT também quanto à violação por parte do BB do decreto do GDF que proíbe o atendimento ao público nas agências bancárias.

“A direção do Banco do Brasil precisa compreender a gravidade da situação a que os bancários estão submetidos em unidades que prestam atendimento ao público e nas grandes concentrações, que os expõe ao risco da contaminação do coronavírus”, assinala o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Distrito Federal

BB anuncia linhas de crédito com R$ 100 bilhões para ajudar empresas e pessoas físicas

Publicado em: 19/03/2020

O Banco do Brasil anunciou que dispõe de R$ 100 bilhões para empréstimos a pessoas físicas, empresas e o agronegócio. Também há recursos para compra de suprimentos e outros investimentos na área de saúde, eficiência energética, infraestrutura e viária, educação e saneamento para prefeituras municipais e governos estaduais.

“Do total, R$ 24 bilhões são destinados a pessoas físicas, R$ 48 bilhões são para empresas, R$ 25 bilhões para o agronegócio e R$ 3 bilhões para administrações públicas municipais e estaduais. Os recursos irão reforçar as linhas de crédito já existentes, principalmente as voltadas para crédito pessoal e capital de giro”.

No caso dos estados e municípios é necessário que tenham limite de crédito no Banco do Brasil e atendam as condições legais previstas pelo Tesouro Nacional.

O Banco do Brasil tem mais de cinco mil agências em todo o país. No ano passado, o banco teve R$ 17,8 bilhões de ganho real, lucro ajustado que contabiliza o lucro líquido do período e reservas.

Fonte: Agência Brasil

BB veta viagens, adota reunião por videoconferência e home office para grupos de risco

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O Banco do Brasil divulgou, nesta segunda-feira (16/03), 10 medidas adotadas pela instituição diante da pandemia do novo coronavírus. Entre elas, o cancelamento de cursos presenciais e viagens nacionais e internacionais.

Algumas providências valerão apenas para as agências da instituição financeira em locais onde houve transmissão comunitária – quando o vírus começa a circular e não é mais possível saber a origem das contaminações. São elas: o atendimento ao público será feito, preferencialmente, por funcionários que não integram o grupo de risco; além de home office para os servidores mais vulneráveis de acordo “com a criticidade do processo e a natureza”.

Para as unidades do banco em todo o território nacional, valem as ações como reforço da higienização de maçanetas, superfícies e equipamentos e a compra de álcool em gel via contratação direta. Além disso, quem viajou para o exterior — independentemente do país — será afastado por sete dias.

Medidas insuficientes, segundo sindicato

As medidas anunciadas pelo BB, segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, são insuficientes. Depois de ser cobrado pela organização, o Banco do Brasil divulgou na terça-feira 17 novas orientações para os funcionários. A principal delas atende a uma demanda do Sindicato dos Bancários de São Paulo, garantindo o direito de trabalhar em home office para grávidas e quem está no grupo de risco da doença.

Portanto, gestantes, funcionários acima de 60 anos, portadores de doenças crônicas, como diabetes, cardíacos, hipertensou, asmáticos e portadores de outras doenças pulmonares, além de pessoas com câncer devem trabalhar prioritariamente em isolamento em casa. Ainda que o trabalho de algum bancário deste grupo não possa ser efetuado em home office, ele deverá ser liberado para ficar em casa, à disposição do banco. Também estão dispensados menores aprendizes e estagiários.

Nas cidades onde há transmissão comunitária confirmada pelo Ministério da Saúde (São Paulo e Rio de Janeiro), os funcionários da sala de autoatendimento devem ser retirados da função e cartazes trarão orientação aos clientes. Nestas cidades, também será permitido o abono de uma hora de trabalho por dia, flexibilizando a jornada, alem de escalonar os turnos dos funcionários, mantendo as indicações da vigilância epidemiológica.

“Como esta crise é nova e muito dinâmica, ainda temos muito a fazer. Precisamos, por exemplo, de uma comunicação mais assertiva com os departamentos, onde há mais concentração de pessoas, e a superintendência tem de ter um olhar especial para organizar o atendimento em São Paulo, principal foco do coronavírus no país”, pondera João Fukunaga, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“Em caso de problemas oriundos destas mudanças, o bancário deve entrar em contato com o BB e, em caso de não resolução, deve informar a ocorrência ao Sindicato”, finaliza o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários de Uberaba denunciam casos de assédio moral no Banco do Brasil

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Empregados do Banco Brasil e representantes do Sindicato dos Bancários de Uberaba realizaram, na última sexta-feira (13), um protesto na porta da agencia Estilo, localizada na avenida Santos Dumont, para denunciar recorrentes atos de assédio moral praticados pelo gerente-geral unidade.

Com cartazes, os bancários apontaram que o local de trabalho tem sido uma “porta do inferno”, diante das situações que os trabalhadores estão submetidos na relação profissional. Eles denunciam que dentro da unidade tem havido a prática de uma gestão pelo estresse, que inclui cobranças contínuas e abusivas de metas, distrato e ofensas aos funcionários subalternos.

Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários, Diego Bunazar, desde dezembro de 2019 a entidade tem recebido denúncias de empregados do banco relatando os constantes assédios e constrangimentos públicos. O dirigente sindical relata que a entidade realizou diversas reuniões com gerente-geral da agência com o objetivo de solucionar o problema. Entretanto, como as conversas parecem não ter surtido efeito.

“Infelizmente percebemos que apenas o diálogo não iria resolver a situação. Ele tem um histórico de comportamento de gritar e se exaltar com os funcionários, inclusive na frente de clientes”, afirma Diego.

Ainda segundo o sindicato, a gerência da agência tem promovido avaliações injustas de desempenho dos funcionários e motivou inclusive a perda de função dos bancários. No último dia 6 de março, o gerente-geral anunciou o descomissionamento de uma gerente de relacionamento. Para o sindicato a atitude foi um ato de perseguição. “Estamos estudando, junto com dirigentes da Fetrafi-MG, medidas judiciais para assegurar os direitos dessa funcionária – que apresenta bons resultados, o que não justifica as avaliações negativas recebidas”, explica.

Fonte: Fetrafi-MG

Banco do Brasil vai leiloar 40 imóveis ainda neste mês

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O Banco do Brasil irá leiloar 40 imóveis localizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina. Os lances mínimos variam entre R$ 24 mil e R$ 14 milhões. O evento será conduzido pela empresa Lance no Leilão.

Com data prevista para o dia 26 de março, às 11h e 11h30, presencialmente e na plataforma online. No primeiro horário será leiloada uma dependência desativada do BB, localizada próxima da Marginal Tietê, no bairro do Limão.

No segundo horário, serão leiloados os 39 imóveis restantes, sendo 29 deles em São Paulo, oito em Santa Catarina, um no Rio de Janeiro e um na Bahia.

Pessoas físicas e jurídicas podem apresentar lances presencialmente ou de forma online. Os leilões vão acontecer na rua Doutor Bento Teobaldo de Ferraz, 190, Barra Funda, São Paulo.

Para lances online, basta se cadastrar no site www.lancenoleilao.com.br com até 48 horas de antecedência.

O banco ficará responsável por quitar eventuais valores não quitados de IPTU, ITR, CCIR, laudêmio (taxa de transação para a União) e condomínio até a efetivação do registro da transferência do imóvel ao arrematante.

Para a aquisição dos imóveis, será possível o pagamento à vista ou por financiamento.

Fonte: Money Times

BB e ACRJ assinam acordo de negociação de dívidas para empresas

Publicado em: 12/03/2020

O Banco do Brasil (BB) e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) assinam nesta sexta, 6, acordo de cooperação técnica para o lançamento da campanha “Vem que dá”, voltada para negociação de dívidas das empresas sediadas no estado fluminense. No mesmo evento, o BB anuncia a expansão da rede especializada de atendimento para o público pessoa jurídica (PJ) e ainda a negociação de débitos existentes na linha de crédito BNDES PER, o programa emergencial de reconstrução de municípios afetados por desastres naturais.

Durante o período da campanha, que vai de 09 a 27 de março, o BB vai oferecer propostas pré-aprovadas, com descontos de até 92% para liquidação à vista, de acordo com as condições do cliente e das operações de crédito. Também haverá possibilidade de pagamento a prazo em 36 prestações mensais fixas.

Para divulgar as possibilidades de negociação de dívidas serão realizadas palestras, entre os dias 09 e 17 deste mês, nas seguintes cidades polo: Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Duque de Caxias, Niterói, Volta Redonda, Três Rios, Itaperuna e Campos. No dia seguinte aos encontros, os empresários terão atendimento personalizado e agendado na entidade local onde foi realizada a palestra.

Os empresários com débitos existentes na linha de crédito BNDES PER também poderão repactuar suas operações com taxas, prazos e carências diferenciados.

Ao todo, 21 mil clientes PJ do Banco do Brasil estão aptos a participar das renegociações, que atenderão ainda sócios e coobrigados pessoa física para a negociação de suas dívidas pessoais.

Capacidade ampliada

O BB vai disponibilizar toda sua rede de agências e canais online para acolher as propostas dos clientes, que poderão negociar suas operações em atraso, inclusive ajuizadas. Para ampliar sua capacidade de atendimento às micro e pequenas empresas, o Banco vai aumentar sua rede especializada, passando dos atuais 64 para 90 pontos, totalizando mais de 450 profissionais capacitados em MPE no Rio de Janeiro.

Durante a campanha, serão oferecidas modalidades de atendimento digital, via Whatsapp, com a hashtag #RenegocieRIO; pelo telefone 4004-0001; pelo SMS (com envio pelo BB para interação digital); pela Internet (banner para interação digital); e ainda e-mail marketing. No modelo físico, o atendimento se dará com especialista em negociação de dívidas nas agências polo e nas entidades locais.

Para a presidente da ACRJ, Angela Costa, a parceria estimula a economia fluminense: “Essa campanha é muito importante, porque as empresas que possuem pendências ficam sem acesso a novos créditos. Assim, junto com o BB, estamos promovendo a reinclusão desses empresários no sistema e, com isso, possibilitando a realização de investimentos para gerar emprego e renda”

“O BB está sempre atento às necessidades dos seus clientes. Por isso, buscamos e oferecemos soluções, fortalecendo o relacionamento negocial, como estamos fazendo agora, ao intensificarmos as negociações de dívidas existentes. E vamos além, no apoio à recuperação financeira de empresas de um dos mais representativos estados do país”, afirma Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil.

Em sua carteira PJ, o BB disponibiliza diversas soluções negociais para as micro e pequenas empresas, que vão desde linhas de capital de giro, antecipação de recebíveis e crédito rotativo, até financiamento de bens de capital e em comércio exterior. O Banco também oferece um portfólio completo em serviços, como cobrança bancária, máquina Cielo e folha de pagamento.

Fonte: Banco do Brasil

BB diz estar preparado para conceder capital de giro a clientes

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Em tempos de incerteza, é comum os bancos fecharem a torneira de crédito até que o cenário se torne mais claro. Mas o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, fez questão de frisar em nota que a instituição “está preparada para ser a ponte necessária para os clientes e empreendedores nos momentos de volatilidade e de necessidade de capital de giro”.

Segundo o executivo, a confiança na retomada da economia segue inalterada, apesar da queda acentuada dos mercados. “É natural que os ânimos do mercado se exaltem diante de incertezas, mas os fundamentos econômicos de longo prazo não mudaram, continuam sólidos”, diz. “O coronavírus e o estresse internacional são pontuais e transitórios. Os mercados tendem a se acomodar após o susto do inesperado, estamos confiantes na ‘reaceleração’ de economia e do crédito.”

Fonte: Exame

Banco do Brasil e Resale lançarão portal para venda de 1,6 mil imóveis

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O Banco do Brasil (BBAS3) irá lançar em abril um portal próprio para venda de imóveis junto com a startup Resale.

“O melhor modelo de venda é aquele que agrega diversos canais. Assim como o leilão e os corretores de imóveis têm uma forte penetração junto a públicos de nicho, a venda direta também pode atingir investidores que querem diversificar seus investimentos, especialmente em tempos de Selic baixa”, afirma Marcelo Prata, sócio fundador da Resale.

Serão vendidos 1.600 itens – 61% casas e 33% apartamentos –, que terão desconto médio de 42%. A Resale ficará encarregada de otimizar e dinamizar a comercialização dos imóveis.

Embora não oficialmente lançada, a startup fará a pré-venda dos empreendimentos a partir desta semana. Usuários que se cadastrarem no site do banco serão avisados antecipadamente sobre os imóveis disponíveis, podendo comprá-los antes do lançamento da plataforma.

Fonte: Money Times

BB lança solução inédita de pagamento de contas com pontos

Publicado em: 06/03/2020

O Banco do Brasil lançou uma solução inédita para pagar contas de água, luz, telefone, TV por assinatura e impostos, usando os pontos do programa de relacionamento Ponto pra Você.

O pagamento pode ser realizado tanto pelo app BB como pelo autoatendimento na internet (bb.com.br) e o cliente não paga taxas nem tarifas para realizar a transação.

O Banco do Brasil possui também a opção de ressarcimento, que consiste na troca de pontos do programa Ponto pra Você por valores debitados em conta corrente para pagamento de contas, produtos e serviços do BB nos últimos 30 dias. Nesse caso, a devolução dos valores pagos ocorre em até três dias.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil é condenado a incorporar gratificação de bancária

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A 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou o Banco do Brasil a incorporar à remuneração de uma empregada a gratificação de função recebida por ela. Apesar de a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) impedir a incorporação da parcela, a bancária completou mais de 10 anos no exercício do cargo de confiança antes da vigência da lei. Nessa circunstância, a Turma aplicou a Súmula 372 do TST, que assegura a integração com base no princípio da estabilidade financeira.

Na reclamação trabalhista, a empregada relatou que havia exercido função de confiança por mais de 16 anos, entre dezembro de 2001 e fevereiro de 2018. No entanto, fora revertida ao cargo de escriturária, com a retirada da gratificação. Por isso, pedia a incorporação.

Em sua defesa, o banco alegou que a Lei 13.467/2017 desautoriza a incorporação da gratificação, independentemente do tempo de exercício do cargo. Sustentou ainda que a própria bancária teria aberto mão da estabilidade financeira quando, em abril de 2017, optou pela redução da jornada para seis horas, com repercussão negativa no salário.

Súmula 372

O juízo da 20ª Vara do Trabalho de Recife (PE) julgou procedente o pedido da escriturária. Como ela havia completado mais de 10 anos de gratificação antes da vigência da Reforma Trabalhista, iniciada em 11/11/2017, o juízo aplicou ao caso a regra anterior. Conforme o item I da Súmula 372 do TST, após o recebimento da gratificação por esse período, o empregador que reverter o empregado a seu cargo efetivo sem justo motivo não pode retirar-lhe a gratificação.

Reforma Trabalhista

O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, no entanto, afastou a incorporação, por entender que a reversão ao cargo efetivo ocorrera em 8/2/2018, na vigência da Lei 13.467/2017. A norma acrescentou à CLT o parágrafo 2º do artigo 468, que prevê que o retorno ao cargo efetivo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado a manutenção da gratificação.

Fato anterior

A relatora do recurso de revista da bancária, ministra Dora Maria da Costa, assinalou que a Reforma Trabalhista não constitui fato novo capaz de influenciar o julgamento do caso, porque a nova norma não retroage para direito consolidado antes da sua validade. “Os fatos constitutivos relativos à percepção da gratificação por período superior a 10 anos ocorreram antes da alteração legislativa”, afirmou a relatora, que resolveu o conflito conforme a Súmula 372.

A decisão foi unânime.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Diretor de Agronegócios do Banco do Brasil pede demissão

Publicado em: 26/02/2020

O diretor de agronegócios do Banco do Brasil, Marco Túlio Moraes da Costa, pediu demissão do cargo. O anúncio foi feito pela estatal em comunicado ao mercado e passa a valer a partir desta quarta-feira (26/2).

O texto confirmando a renúncia de Marco Túlio à função é assinado por Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores. O banco não informou o motivo da saída nem quem será o eventual substituto.

Na quinta-feira passada, o então diretor de Agronegócios participou do lançamento do pré-custeio para a safra 2020/21, na qual o banco anunciou R$ 15 bilhões em linhas de crédito a juros controlados, com taxas a partir de 6% ao ano, e a juros livres, com taxas mínimas de 6,1% ao ano.

Fonte: Globo Rural

Banco do Brasil libera R$ 15 bilhões para pré-custeio da safra de 2020/21

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O Banco do Brasil liberou R$ 15 bilhões para o pré-custeio da safra agrícola de 2020/2021, conforme divulgado nesta quinta-feira (20/02). A quantia é 47% maior do que o valor da safra de 2019/2020, que era de pouco mais de R$ 10 bilhões. Os recursos destinam-se para que os produtores rurais — que sejam clientes da instituição — possam financiar as lavouras de todas as culturas, sobretudo de soja, milho, algodão, café, arroz e cana de açúcar.

De acordo com o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, com a liberação dos recursos, os produtores terão melhores condições para financiar suas atividades, estimulando a economia do país. “O BB é hoje responsável por 55,4% de todo o crédito destinado ao setor”, frisou, ao afirmar que os financiamentos oferecidos pelo banco ao setor rural alcançam 97% dos municípios brasileiros.

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, defendeu o pré-custeio da safra. “Essa antecipação, esse custeio, possibilita que o produtor possa fazer as contas e que tenha maior lucratividade no final da sua safra, do seu plantio, da sua atividade, podendo se programar, comprando e transportando na hora certa. Todos os bancos que financiam o agronegócio brasileiro deveriam seguir esse exemplo”, declarou

Tereza Cristina garantiu que será implementado no programa cerca de R$ 1 bilhão, maior valor para subsídio desde sua criação. “Gostaríamos de R$ 1,5 bilhão ou até um pouco mais, estamos discutindo com o Ministério da Economia, e conto com a sensibilidade do ministro Paulo Guedes. É uma política que a economia vê com bons olhos, pelo que representa a agricultura e pelos resultados positivos”, acrescentou.

Condições
As operações do pré-custeio 2020/2021 podem ser contratadas com recursos controlados, sob taxas a partir de 6% ao ano e, alternativamente, com recursos não controlados (LCA), com taxas a partir de 6,1% ao ano. Com o crédito, os produtores rurais podem comprar insumos antecipadamente, como sementes, fertilizantes e defensivos, além de terem a oportunidade de negociar a preços mais baixos junto a fornecedores.

O custeio da pré-safra destina-se à produtores rurais de médio ou grande porte, em geral monocultores. Desse modo, o crédito não atinge o agricultor pequeno ou familiar. O vice-presidente de Agronegócio e Governo do BB, João Rabelo, explicou que os menores não participam pois, geralmente, plantam culturas diversificadas e sem um calendário específico de antecipação de compras.

O crédito para o pré-custeio da safra para médio agricultor ocorre por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp), com juros a partir de 6% ao ano. O limite dos empréstimos é de R$ 1,5 milhão. Para os grandes agricultores, a taxa de juros aumenta para 8% ao ano e o teto dos empréstimos também, subindo para R$ 3 milhões. Em ambos os tamanhos de negócio, o tipo de lavoura decide o prazo para o pagamento, que varia de 12 a 14 meses.

A contratação do crédito pode ser feita pela internet ou presencialmente, conforme a preferência do cliente. Para tanto, foi feita uma análise de risco prévia relativa a 750 mil clientes, cujo crédito encontra-se pré-aprovado, segundo o banco.

Fonte: Correio Braziliense

Funcionários do BB e da Caixa fazem protesto contra reestruturações

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Sindicatos dos bancários de todo o país realizaram na quinta-feira (27) manifestações nas agências e departamentos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, em protesto contra os processos de reestruturação em andamento nas duas instituições. Os bancários foram orientados a irem para o trabalho vestindo roupas pretas.

No Banco do Brasil, as medidas reduzem a remuneração dos funcionários, extingue cargos e cria outros, alterando o plano de carreira e podem trazer prejuízos também para a Participação nos Lucros e /ou Resultados (PLR).

Na Caixa, a reestruturação prevê descomissionamentos sumários e a transferência arbitrária de empregados.

Em ambos os casos, o objetivo é reduzir a importância das instituições e prepará-las para a privatização final.

“A reforma administrativa ainda tramita no Congresso Nacional, mas o governo está antecipando as medidas de reestruturação nos bancos e demais empresas públicas. O estabelecimento de novas regras de contratação, demissão e alterações nas carreiras profissionais, além de limitar os gastos com a saúde dos trabalhadores, por exemplo, são medidas da reforma ainda em discussão, mas que estão sendo implementadas”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fukunaga explica que, com a reforma o governo quer reestruturar todas as empresas públicas, estabelecer novas regras para contratação, demissão e planos de carreiras. Além de limitar os “gastos” com a saúde dos funcionários, entre outros.

Intransigência
Tanto a CEBB, quanto a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE), se reuniram com as direções dos respectivos bancos para buscar informações sobre as medidas, definidas sem que as representações dos trabalhadores fossem previamente informadas, assim como para buscar prazo para que as medidas fossem debatidas com os bancários. Mas ambos os bancos se negaram a conceder prazo para o debate.

Calendário de luta unificado
Após terem suas reivindicações negadas, os trabalhadores se reuniram e, juntamente com o Comando Nacional dos Bancários, definiram a estratégia e o calendário de ações de maneira unificada.

Além das manifestações desta quinta-feira (27), já definiram ações para os dias 10 de março, quando serão realizadas reuniões com os bancários em seus locais de trabalho, e para o dia 18 de março, dia em que estão sendo chamados atos em defesa dos bancos e demais empresas públicas.

“Já houve uma boa adesão em manifestações realizadas nos últimos dias, mas é fundamental que a mobilização continue e aumente. Precisamos mostrar para as direções dos bancos e para o governo de uma forma geral que não aceitaremos que nos enfiem goela abaixo estas reestruturações”, disse o Coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.

“Num primeiro momento, focamos as ações nos escritórios digitais. A partir de quinta-feira as manifestações vão atingir também outros locais de trabalho”, informou Fukunaga, coordenador da CEBB.

Materiais de apoio
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) já disponibilizou materiais para serem utilizados pelos sindicatos como apoio ao diálogo, tanto com os funcionários do BB quanto com os empregados da Caixa.

Calendário de atividades
27/02 – Dia de vestir preto
10/03 – Dia de defesa dos Bancos Públicos e dos Direitos
18/03 – Defesa do que é Público

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil deve inaugurar usina solar em Minas Gerais

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O Banco do Brasil deve inaugurar em março uma usina de energia fotovoltaica (solar) em Porteirinha (MG). O projeto deve possibilitar uma redução de R$ 58 milhões na conta de luz em 15 anos.

Este é o segundo projeto confirmado do BB relacionado a energia renovável no Brasil. Em 2018, o banco, em parceria com a EDP, construiu uma usina de captação de energia da luz do sol em Januária, também no estado de Minas Gerais. A usina é utilizar para abastecer 58 agências do Banco no estado mineiro.

O presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, comentou sobre o novo projeto do Banco do Brasil. “Cada vez mais, por todo o país, é usada a energia solar, que traz benefícios como maior sustentabilidade, redução da conta de energia elétrica e oportunidade de geração de emprego”.

A energia produzida vai abastecer mais agências do banco no estado mineiro, diminuindo a produção de energia por meio de matérias poluentes. A ideia é economizar, gerando mais energias renováveis e poluindo menos o meio ambiente.

Fonte: Konta Azul

Participação do BB na oferta não institucional da Petrobras supera 60%

Publicado em: 19/02/2020


O Banco do Brasil foi responsável por 62% de toda a alocação da oferta não institucional durante a oferta pública da Petrobras, precificada em 05 de fevereiro. A procura pelos papéis da parte da oferta destinada a investidores não institucionais dentro do BB atingiu o significativo volume de R$ 3,5 bilhões em recebimento de propostas de compra, vindas dos segmentos Varejo, Estilo e Private.

Somente o BB trouxe aproximadamente 50 mil investidores para a oferta, dos quais 13.462 acessaram o mercado de capitais pela primeira vez com o BB, com um tíquete médio de R$ 70 mil incluindo os segmentos de oferta de varejo (tíquetes de R$ 3 mil a R$ 1 milhão) e dispersão (voltado para clientes Private R$ 1 milhão a R$ 10 milhões). Considerando apenas o público varejo, esse tíquete médio cai para R$ 50 mil. “Esse desempenho reafirma a posição do BB como o principal canal de distribuição de ações para pessoas físicas, liderando a popularização do mercado de capitais no país”, afirma Walter Malieni, vice-presidente de negócios de atacado do Banco do Brasil.

A atuação do Banco do Brasil trouxe benefícios tanto para a empresa quanto para os investidores. Aos investidores foi dada a oportunidade de fazer parte da base acionária da Petrobras. Do lado da empresa, foram incorporados à sua base investidores de longo prazo, com baixa sensibilidade a volatilidade de curto prazo e que confiam na história da companhia, fato comprovado pelo percentual aproximado de 70% da demanda total registrada com lock-up e pelo perfil “buy and hold” dos clientes do BB investidores.

A liderança do Banco do Brasil em mais uma oferta pública de ações de varejo foi resultado de um amplo processo de mobilização da rede do Banco. O processo de capacitação interna com gerentes e funcionários envolveu mais de 50 mil pessoas. Houve roadshow em mais de 70 localidades pelo País, passando pelos escritórios Private e Superintendências, com o envolvimento de administradores e gerentes de relacionamento.

“Os números apresentados pelo Banco do Brasil nas últimas grandes ofertas públicas voltadas para o público não institucional demonstram que somos a instituição financeira mais preparada para fazer do mercado de capitais um instrumento cada vez mais presente na vida das pessoas. Para o país, significa também fortalecer uma importante fonte de estímulo ao crescimento econômico”, conclui Walter Malieni.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil fecha 409 agências e reduz quadro em 3,7 mil funcionários

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Seguindo o mesmo movimento dos grandes bancos privados, o Banco do Brasil fechou no ano passado 409 agências no país e reduziu seu quadro de funcionários em 3.699 colaboradores. Os grandes bancos vêm reduzindo o número de agências físicas e funcionários para compensar menores margens financeiras. A concorrência das chamadas fintechs, além da redução de juros, têm obrigado os grandes bancos a reduzir seus custos. O limite de 8% nos juros do cheque especial também deve impactar as receitas das instituições este ano.

No caso do Banco do Brasil, o total de agências tradicionais caiu de 4.101, em 2018, para 3.692, ao final de 2019. Já o número de funcionários foi reduzido de 96.889 para 93.190 no mesmo período. No ano passado, o BB registrou 2.364 adesões ao programa de demissão voluntária estabelecido pela instituição.

Carlos Motta, vice-presidente de negócios do Varejo do BB, disse que o banco está avaliando a eficiência de cada agência nas cidades onde estão instaladas. Em muitos municípios, afirmou, a avaliação é que não há necessidade de uma unidade tradicional. Nesse caso, as agências são substituídas por postos de atendimento avançados, com estrutura mais leve.

— Isso dá mais fluidez e eficiência ao atendimento. Além disso, aumentou o número de agências digitais e especializadas, como aquelas que atendem especificamente o agronegócio — disse Motta.

Reportagem do GLOBO mostrou que duas em cada cinco cidades do país estão sem agências bancárias desde 2013, obrigando os moradores a se deslocarem a cidades vizinhas para fazer saques ou tomar empréstimos. São cerca de 17 milhões de pessoas em 2.328 cidades que precisam fazer esses deslocamentos. Além disso, nem todas contam com rede de internet eficiente para acessar os bancos digitalmente.

Para este ano, o Banco do Brasil não informou quantas agências tradicionais pretende fechar ou transformar em postos de atendimento. O banco informou que não está previsto um novo plano de demissão voluntária.

No ano passado, o Banco do Brasil teve um lucro líquido de R$ 17,8 bilhões, um crescimento de 32,1% em relação ao ano anterior. Segundo o presidente do BB, Rubem Novaes, foi o maior lucro da história do banco. Com despesas administrativas, o BB gastou R$ 31,5 bilhões o ano passado.

Na contramão dos grandes bancos privados, que tiveram crescimento de dois dígitos de sua carteira total de crédito, no Banco do Brasil a oferta de crédito total encolheu 2,6% em 2019.

O vice-presidente de Relações com Investidores do BB, Carlos Hamilton, explicou que houve uma mudança de estratégia do banco, com crescimento de crédito no varejo e redução para grandes empresas, que estão sendo direcionadas para o mercado de capitais. Os empréstimos a pessoas físicas cresceram 10% em 2019, com destaque para empréstimos pessoais, que tiveram expansão de 45,2%. Já o crédito para micro, pequenas e médias empresas apresentou expansão de 8,5% na comparação anual.

— O banco vem seguindo a estratégia de crédito com foco no segmento de varejo. E entende que ainda há espaço para aprofundar a expansão nesse segmento — disse Hamilton.

O BB segue também orietnação do governo de reduzir o peso dos bancos públicos no crédito. Esse movimento também já foi visto no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNES).

Outra fonte importante de receita para o banco, ano passado, foram as tarifas cobradas por prestação de serviços. Elas renderam R$ 29,2 bilhões ano passado, crescimento de 6,4% em relação a 2018.

O presidente do BB afirmou que o desempenho da instituição considerando o retorno sobre o patrimônio líquido está próximo dos bancos privados. Ele disse se o Banco do Brasil não tivesse as amarras do governo, o BB certamente passaria seus pares privados em desempenho.

– Já estamos próximos. Se não tivesse as amarras que tem do governo, o BB passaria os privados – afirmou Novaes durante a apresentação dos resultados.

Ele disse que a equipe econômica se mostra favorável à privatização do banco, mas essa questão também passa pela política. Novaes afirmou que no horizonte de cinco anos não vê problemas para o BB, mas com novidades como o open banking ((um sistema que permite que outras empresas e bancos acessem os dados do clientes) e o crescimento das fintechs as desvantagens para os bancos públicos vão se acentuar.

– Então deveria começar a se pensar agora no processo de privatização do BB. Poderia se vender 5%, 10% do capital. Trata-se de um ativo valorizado por força de sua rentabilidade. Mudaria pouco em relação ao que o banco é hoje. Não haveria mudança traumática nenhuma – afirmou ele, lembrando que hoje pelas regras do BC não se permite a figura do controle minoritário. Mas ele observou que no setor de seguros, que também não permitia essa figura, a regra foi mudada.

Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

Banco do Brasil aprova remuneração de R$ 1,24 bilhão aos acionistas

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O Conselho Diretor do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou a distribuição de R$ 1,242 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP) para seus acionistas. Isso corresponde a R$ 0,43577376318 por ação do banco. Os proventos serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório do segundo semestre de 2019.

Para ter direito ao benefício, o investidor deve ter ações do Banco do Brasil em carteira no fechamento do pregão do dia 21 de fevereiro, que é a chamada “data-com”. A partir da sessão seguinte, dia 24 de fevereiro, os papéis do BB serão negociados “ex-dividendos”, ou seja, sem direito ao recebimento dos proventos.

O pagamento dos JCP será realizado no dia 5 de março deste ano.

Vale lembrar que ao contrário dos dividendos os juros sobre o capital próprio sofrem a incidência de uma alíquota de 15% de Imposto de Renda descontados no ato do pagamento.

Como aproveitar

O primeiro passo é preciso abrir uma conta em uma corretora de valores credenciada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Lembre-se que quanto menores os custos operacionais, maior será a sua rentabilidade, portanto dê preferência para corretoras que não cobram taxa pela corretagem de ações.

Uma vez com a conta aberta, basta transferir o dinheiro a ser investido de sua conta corrente para a conta da corretora e enviar uma ordem de compra de ações da empresa, informando a quantidade de ações que você deseja comprar.

Fonte: Infomoney

Secretário Mattar descarta privatizar Petrobras, Caixa e Banco do Brasil

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O secretário de Desestatizações e Desinvestimentos do Ministério da Economia, Salim Mattar, afirmou nesta terça-feira (18), em evento do BTG Pactual, que a Eletrobras será capitalizada em 2020, e descartou as privatizações de Petrobras, Caixa Econômica e Banco do Brasil.

Mattar afirma que o modelo de negócios da privatização da Eletrobras será concluído nos próximos dias, permitindo que a capitalização da companhia de energia elétrica estatal avance este ano.

Segundo ele, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), estão convencidos da necessidade disso.

“As conversas estão indo muito bem”, afirmou o secretário. “Temos grandes aliados na Câmara e no Senado”, disse também.

Mattar afirmou que em poucos dias o governo pretende concluir a modelagem da capitalização. “Estamos finalizando a modelagem para o mercado e para o governo, pois como é uma empresa que pertence ao pagador de impostos, temos de vender a perda de controle pelo melhor valor possível”, disse.

Em um evento em São Paulo, Mattar também descartou a privatização da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. “Com certeza, a Caixa, o BB e a Petrobras não estão nos planos de privatização neste governo. Não está dentro do nosso mandato.”

Fonte: Portal R7

Banco do Brasil aumentou em 0,6% a carteira rural em 2019

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A carteira rural do Banco do Brasil chegou a R$ 170,3 bilhões em dezembro de 2019, um crescimento de 0,6% em 12 meses. Em dezembro de 2018, a instituição totalizou R$ 169,4 bilhões. Os números estão no balanço referente ao quarto trimestre e ao ano passado, detalhado nesta quinta-feira (13/2), em São Paulo (SP). A conta inclui as contratações de crédito rural no período (R$ 166,20 bilhões), além de Cédulas de Produto Rural (CPR) e garantias (R$ 4,113 bilhões).

O crédito para pessoas físicas somou R$ 159,5 bilhões, um aumento de 6,5% em 12 meses. Em dezembro de 2018, o montante foi de R$ 149,7 bilhões. A participação na carteira rural passou de 88,4% para 93,6% no período. Já o destinado para pessoas jurídicas caiu de R$ 19,6 bilhões para R$ 10,9 bilhões no período, com a participação passando de 11,6% para 6,4% em um ano.

O crescimento da carteira rural em 2019 ficou dentro do previsto nas projeções do banco para o ano passado, de expansão entre 0,5% e 3%. Mesmo próxima do mínimo previsto, o resultado foi positivo, na avaliação do vice-presidente de Agronegócios e Governo, João Rabelo. Ele explicou que, enquanto houve aumento no crédito para “dentro da porteira”, houve menor participação da agroindústria.

“Eles (clientes agroindustriais) estão indo por outros caminhos, estão sendo atendidos por outros títulos do agronegócio e do mercado financeiro. Não deixaram de ser assistidos, mas são grandes tíquetes e que estão conseguindo soluções no mercado de capitais. E, nos produtores, pessoa física e jurídica, aumentamos e crescemos bem de resultado”, analisou o executivo.

Na contabilidade do banco, o crédito agroindustrial foi desconsiderado do cálculo da carteira rural, sendo somado à carteira pessoa jurídica. Em dezembro de 2019, essas operações somaram R$ 13,22 bilhões, 31,5% a menos que em dezembro de 2018. Incluído esse valor, a carteira total do BB de crédito para o agronegócio, R$ 183,53 bilhões, foi 2,7% menor.

Maior participação

Em 2019, a carteira rural aumentou a participação para 25,01% do total do Banco do Brasil, que, em dezembro de 2019, chegou a R$ 680,7 bilhões. Em 2018, essas operações responderam por 24,23% do total, que foi de R$ 699 bilhões.

Para 2020, a instituição projeta um crescimento entre 1% e 4% no crédito rural. Segundo Rabelo, a instituição manterá a estratégia de concentrar as operações do segmento nos produtores. A linha de crédito agroindustrial é vinculada à carteira pessoa jurídica. O executivo disse acreditar que os financiamentos a juros livres, com taxas de mercado, tendem a ganhar cada vez mais peso na estratégia do banco para a agropecuária.

MP do Agro

Os executivos do Banco do Brasil manifestaram expectativa positiva em relação à MP do Agro, que muda regras para o crédito rural e está em discussão no Congresso. O texto-base foi aprovado na terça-feira (11/2) no plenário da Câmara dos Deputados e, depois da avaliação dos destaques, segue para o Senado.

Uma das principais medidas previstas é a formação de Fundos Garantidores Solidária, com a participação de representantes de credores e de devedores. Outra é o chamado patrimônio de afetação, que permite ao produtor rural oferecer apenas uma parte da sua propriedades como garantia para a obtenção dos financiamentos.

“Muda bastante o que está acontecendo. Conseguiremos fazer mais operações digitais. A ideia é que, com a simplificação e a atualização da MP do Agro, vamos poder ampliar isso muito mais, soltar soluções mais adaptadas e levar para as operações do agro as características que temos nas operações de pessoa física”, disse o vice-presidente de Agronegócios e Governo, João Rabelo.

Lucro maior

No resultado geral, o Banco do Brasil encerrou 2019 com lucro líquido de R$ 17,8 bilhões, um aumento de 32,1% em relação a 2018. em linha com as projeções para o ano, que estavam entre R$ 16,5 bilhões e R$ 18,5 bilhões. No quarto trimestre do ano passado, a instituição lucrou R$ 4,6 bilhões, 20,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior, de R$ 3,8 bilhões.

“Reafirma a sustentabilidade dos negócios do banco e reflete a nossa estratégia de melhorar a experiência dos nossos clientes e a eficiência dos produtos e serviços”, disse o vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo.

A receita com a prestação dos serviços aumentou 6,4% de um ano para outro, passando de R$ 27,45 bilhões para R$ 29,20 bilhões. No quarto trimestre de 2019, o aumento foi de 3,8% em comparação com o mesmo intervalo em 2018, com o montante passando de R$ 7,23 bilhões para R$ 7,5 bilhões.

“Esses resultados são excepcionais, com um nível de excelência assemelhado ao dos bancos privados. Havia uma ideia de que o banco não conseguiria continuar melhorando seus indicadores. Mas vamos continuar melhorando”, afirmou o presidente, Rubem Novaes.

Para 2020, o banco projeta lucro líquido entre R$ 18,5 bilhões e R$ 20,5 bilhões, com um crescimento de 5,5% a 8,5% da carteira de crédito.

Fonte: Globo Rural

Banco do Brasil paga PLR aos funcionários no próximo dia 5 de março

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Logo após o Banco do Brasil anunciar, nesta quinta-feira (13), um lucro de R$ 18,162 bilhões em 2019, o presidente do banco, Rubem Novaes, anunciou que a parcela referente ao segundo semestre de 2019 da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) será paga aos funcionários no dia 5 de março.

Além de anunciar a PLR, Novaes disse “após resultado fraco em gestão petista, banco começou a escalada”.

“Novaes demonstra, mais uma vez, seu despreparo para administrar o banco. Ele é conhecido por suas declarações machistas e totalmente ideológicas. Não consegue separar o que pensa e fala do que deveria ser as declarações de um executivo de um banco como o Banco do Brasil”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“O banco está perdendo em capilaridade. Somente com a reestruturação atrapalhada que concentrou as gerências PJs, em 2017, o banco perdeu 51% da carteira de crédito de micro e pequenas empresas. Nada disso foi em gestão petista”, lembrou. “Assim como ele faz quando diz que a reestruturação que reduz parte das gratificações de função será boa para os funcionários, agora ele faz uma manobra contábil para escamotear que o resultado é maquiado com a ajuda de créditos tributários”, completou.

O representante dos trabalhadores ressaltou ainda que o Banco do Brasil está em mudança de caráter de atuação. “O banco está sendo preparado para a privatização. Reduzindo o quadro de pessoal, fechando agências, extinguindo departamentos, limitando a capacidade de fomento. Isso tira o caráter público do banco e o aproxima de tudo aquilo que os bancos privados têm de ruim: se importam muito mais com o lucro do que com o atendimento das necessidades dos clientes”, disse. “Sem contar o aumento das taxas e tarifas de serviços. Tudo o que os privados têm de ruim o BB está copiando”, completou.

Segundo dados do Balanço apresentado nesta quinta-feira, durante o ano de 2019, o banco havia reduzido seu quadro de funcionários em 3.699 postos de trabalho. No período, foram fechadas 366 agências.

“As pessoas que necessitam da agência bancária precisam se deslocar por longas distâncias, muitas vezes têm que ir a outras cidades para poder contar com os serviços bancários. Quando a encontram precisam enfrentar longas filas por causa da redução de funcionários e da concentração da demanda”, disse Fukunaga ao reforçar que a cada ano aumenta o número de cidades sem nenhuma agência bancária.

“O serviço bancário é uma concessão pública. Os bancos têm papel social a cumprir. Um desses papéis é justamente o de garantir o acesso aos serviços bancários para toda a população. Ao fechar agências e demitir funcionários o banco pode até economizar recursos e aumentar seus lucros. Mas, deixa de cumprir seu papel social. O Banco do Brasil, como banco público, deveria estar preocupado em atender a população com qualidade e respeito”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Lucro Ajustado do BB no ano de 2019 é de R$ 17,8 bilhões

Publicado em: 13/02/2020


O Banco do Brasil S.A. (BBAS3) divulgou nesta quinta-feira o lucro líquido ajustado do quarto trimestre de 2019, de R$ 4,6 bilhões, resultado 20,3% superior ao 4T18. O crescimento do RSPL Mercado de 15,4% para 17,7% na comparação com o 4T18 e de 13,9% para 17,3%, na visão acumulada em doze meses, reforçam o compromisso de aumento da rentabilidade.

Em 12 meses, o resultado foi de R$ 17,8 bilhões, valor 32,1% maior comparado com 2018. Na visão societária, sem os ajustes de eventos extraordinários, o resultado acumulado alcançou R$ 18,2 bilhões, alta de 41,2% e RSPL de 17,6%.

Crédito

A carteira de crédito classificada PF cresceu 8,9% em relação a dezembro/18 (+R$ 17,4 bilhões), fruto do desempenho positivo em crédito consignado (+R$ 10,2 bilhões) e em empréstimo pessoal (+R$ 3,3 bilhões).

O crescimento dos negócios de varejo, que englobam os segmentos de PF e MPME, atingiram 41,1% de participação no total da carteira, ante 36,7% em dezembro/18. A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 680,7, redução de 2,6% em 12 meses.

A carteira MPME alcançou R$ 64,5 bilhões, crescimento de 8,5% em 12 meses. Já a carteira de crédito classificada PJ atingiu R$ 197,5 bilhões, 10,9% menor se comparado a dezembro de 2018. A redução pode ser explicada principalmente pela dinâmica da carteira atacado, onde tem se observado uma migração para mercado de capitais. O BB tem atendido a este segmento por
meio de seu banco de investimento, na distribuição de operações no mercado de capitais.

O crédito rural apresentou queda de 1,0% em relação a dezembro/18 (-R$ 1,7 bilhão), redução de R$ 5,6 bilhões na Comercialização Agropecuária, compensada pelo aumento na carteira de FCO Rural (+R$ 2,0 bilhões) e Investimento Agropecuário (+R$ 2,3 bilhões). A participação de mercado alcançou 64,4%, mesmo nível de dezembro de 2018.

Qualidade do Crédito

O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 3,27% em dezembro/19, queda de 20 bps em relação ao trimestre anterior. Ao desconsiderar o efeito de caso específico o índice seria de 2,54%.

A despesa com PCLD – Risco de Crédito reduziu 4,6% em relação ao 3T19, alcançando R$ 4,8 bilhões no 4T19. Na visão acumulada, queda de 2,4%.

A despesa de PCLD Líquida, que considera a Recuperação de Crédito, reduziu 9,6% na comparação com o 3T19, impactada positivamente pelo aumento de 4,9% na Recuperação de Crédito (+R$ 83,7 milhões).

Índice de Eficiência

As despesas administrativas aumentaram 8,7% em relação ao 4T18 e 11,7 em relação ao 3T19 impactadas principalmente pela contribuição extraordinária à Cassi de R$ 514 milhões nas despesas de pessoal. Na visão acumulada, crescimento de 2,8%, abaixo da inflação.

O índice de eficiência em 12 meses atingiu 36,1% em Dez/19, melhora de 139 bps em relação ao Dez/18.

Receitas com Prestação de Serviços

As receitas com prestação de serviços cresceram 6,4% no comparativo 12 meses e 0,6% em relação ao trimestre anterior, resultado da estratégia centrada no relacionamento e na melhoria constante da experiência do cliente. Na comparação em 12 meses, destaque para seguros, previdência e capitalização com crescimento de 18,0% (+R$ 581,2 milhões) e conta corrente com aumento de 6,3% (+R$ 460,2 milhões).

Índice de Basileia

Em 2019, o índice de Basileia foi de 18,6% e o índice de capital nível I de 13,5%, sendo 10,02% de capital principal.

Estratégia Digital

O número de clientes nativos digitais, que começaram o relacionamento com o Banco, através de canais digitais, apresentou crescimento de 56,0% em doze meses. Destes clientes, 83,1% tem até 40 anos.

Este crescimento reforça o compromisso do Banco com a ampliação do volume de negócios, com novos clientes (principalmente o público jovem).

Fonte: Banco do Brasil