BNB, Caixa e BB serão os agentes do programa de desenvolvimento do Ceará

Publicado em: 28/11/2019

“A ideia é construir um pacto para o Ceará crescer mais rápido”, afirmou Camilo Santana, durante evento de lançamento da plataforma para acelerar o crescimento econômico cearense com a redução de desigualdades, como parte do Programa Ceará Veloz, realizado hoje, no Palácio da Abolição.

Como antecipado ao Focus pelo secretário de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Sedet), Maia Júnior, o Banco do Nordeste e o Banco do Brasil serão os agentes financeiros do programa de desenvolvimento econômico do Ceará, além da Caixa Econômica Federal.

A nova estratégia deve criar um ambiente de negócios mais favorável, considerando a simplificação e desburocratização dos processos. A plataforma traz um novo marco regulatório e incentivará sete clusters da economia: Cadeia Produtiva da Saúde, Energias Renováveis, Rede de Segurança Hídrica, Polo de Inovação em TIC, Têxtil e Calçados, Agronegócio e Logística.

Fonte: Portal Focus

No Amazonas, parceria oferece recursos do Banco do Brasil ao setor de turismo

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Em parceria com o Governo do Estado, por meio da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), o Banco do Brasil (BB) apresentou as linhas de financiamento para barco-hotel, equipamentos e empreendimentos turísticos do Estado, durante o “Bate-papo de Turismo”, ocorrido, na tarde da última terça-feira (27/11), no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques (CCAVV).

No encontro realizado pela Amazonastur, o superintendente regional do Banco do Brasil, Lamark Briz apresentou as distintas linhas de financiamento para o setor, que aquece mais de 50 segmentos da economia amazonense. Ele destacou duas linhas de financiamento que a instituição financeira possui para atender os empreendedores do turismo.

“Temos a linha do Microcrédito Produtivo Orientado (MPO), que nos dá um limite de crédito disponível para o empreendedor de até R$ 20 mil. Para as empresas maiores, que estão consolidadas, que querem investir e ampliar os seus negócios, ou até mesmo em relação ao barco-hotel, nós temos a linha do BB Financiamento Pessoa Jurídica, que é uma linha que tem prazos de até 96 meses, taxas também na casa de 1% ao mês, com carência de até um ano para pagar. São linhas muito atrativas para as os empreendedores do setor”, comentou o bancário.

A diretora do Departamento de Negócios e Eventos da Amazonastur, Cleia Viana, ressaltou que a empresa pública realizou quatro encontros, por meio do Bate-Papo de Turismo, durante o ano de 2019, o que proporcionou a oportunidade do empreendedor do segmento a buscar as melhores opções para expandir ou formalizar o negócio.

“Selamos a parceria com o Banco do Brasil, que apresenta as diversas formas de financiamento para o setor. Nós estamos trabalhando esse bate-papo aberto, no qual o empreendedor tem conhecimento sobre o que é melhor para o negócio dele, sobre como pode ser desenvolvido para o empreendimento”, disse a diretora.

Cleia Viana destacou que, em 2020, os encontros de negócios vão se estender por todo o Amazonas, e desta vez, contarão com a participação também das instituições financeiras privadas, que apresentarão o leque de opções para as linhas de crédito. Em 2019, o Bate-Papo de Turismo contou com a participação do Banco da Amazônia (Basa), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (CEF) e Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam).

Fonte: Portal do Holanda

Banco do Brasil perde mais uma ação na Justiça do Trabalho em SP

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m ação movida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o Banco do Brasil foi condenado pela 3ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo) a indenizar um trabalhador por ocasião de descomissionamento no retorno da licença saúde.

A agência onde o colega Waldemar (nome fictício) trabalhava não possuía os itens de segurança necessários para o seu funcionamento. O sistema de alarme não estava ativo e tampouco o botão de pânico do gerente. A porta giratória não tinha detector de metais. A unidade bancária também não possuía sistema de monitoramento por câmeras.

Por ocasião deste descaso, a agência foi palco de vários assaltos e, em um destes, Waldemar acabou vitimado por doença de ordem psiquiátrica que evoluiu para uma doença ocupacional que o impossibilitou futuramente de realizar o serviço bancário em sua plenitude, comprometendo sua capacidade laboral.

O funcionário acabou afastado por licença saúde, tendo sua comissão de Gerente de Relacionamento cancelada no retorno ao trabalho, e confirmada após o período de 12 meses de recebimento dos proventos da ultima comissão (“esmolão”).

Waldemar então procurou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que ingressou com ação na Justiça. Por ocasião de laudo pericial exigido pela Justiça para produção de prova médica, constatou-se que o dano e o nexo causal foram produzidos pela negligência do banco em não tomar as medidas cabíveis para reforçar a segurança e o ambiente de trabalho saudável, reforçando a responsabilização civil da empresa.

“A perícia constatou que os problemas de readaptação do bancário por não conseguir atender o público ocorreram por causa do assalto. E a perícia também entendeu que ele perdeu um percentual da sua força de trabalho. Por conta disso, o juiz deu uma indenização chamada de ‘lucros cessantaes’”, explica Vitor Monaquezi Fernandes, advogado do Crivelli Advogados Associados, escritório que presta assessoria jurídica ao Sindicato.

O Banco do Brasil foi condenado a pagar ao trabalhador bancário indenização de R$ 30.000 por danos morais e R$ 630.000 por danos materiais a título de lucros cessantes, além de incorporar a gratificação de função paga ao longo do contrato de trabalho, em valor correspondente à média das gratificações recebidas nos últimos 10 (dez) anos de trabalho, garantindo o princípio da estabilidade financeira, ressaltando o propalado pela súmula 372 do TST. A decisão foi em primeira instância, portanto, o banco ainda pode recorrer.

“A simples circunstância de um profissional não poder mais exercitar sua profissão com a capacidade laborativa plena e apresentar dificuldades para os afazeres habituais, além dos do trabalho, é fato que enseja a necessidade de se reparar o lucro cessante. Claro que o empregado não aufere lucro (…). O lucro, aqui, é de mais valia, é o próprio ganha pão, é o sustento, o alimento do trabalhador. Sua redução por culpa de outrem gera o direito à indenização pelo que deixou de receber a título de remuneração razoavelmente esperada”, escreveu em sua sentença o Juiz do Trabalho Luis Fernando Feóla.

“É uma decisão importante porque mostrou o descaso do Banco do Brasil com a segurança das agências e a forma como tratou o trabalhador que sofreu abalos psicológicos por causa do assalto. E, na volta do trabalho, o banco ainda tirou sua comissão. Portanto, é justo que o banco pague este valor”, diz o dirigente sindical Getúlio Maciel, dirigente da Fetec-CUT/SP, e bancário do BB.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB oferecerá descontos de até 92% em mutirão de renegociação de dívidas

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O Banco do Brasil (BB) vai realizar um mutirão de renegociação de dívidas com descontos de até 92%, além de taxas de juros 14% menores. A ação vai acontecer no período de 2 a 6 de dezembro, com a participação de todas as agências do país, e no atendimento digital. As condições especiais para liquidação de dívidas também incluem prazos maiores, de até 120 meses, com até 180 dias de carência.

Podem participar do mutirão os clientes pessoa física que tenham operações de crédito vencidas com o BB, independentemente da faixa de renda, e com mais de 30 dias de inadimplência.

Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, destacou 57 agências da instituição vão abrir em horário estendido, das 10h às 22h, nas capitais e Distrito Federal (DF).

“Mobilizamos toda a nossa rede para esta ação de enorme relevância e que incentiva a reinclusão das pessoas no mercado de consumo no momento em que aumentamos a velocidade do crescimento econômico”, disse Novaes.

Outra opção aos clientes é o atendimento digital pelo Portal de Renegociação de Dívidas e pelo app do BB, que oferecem a possibilidade de realizar todo o processo de renegociação de forma digital.

Renegociações via portal

Na semana passada, o Portal Solução de Dívidas do BB, acessível pela internet ou pelo aplicativo, ultrapassou a marca de um milhão de acordos negociados desde o seu lançamento, em setembro de 2014, segundo o banco. O valor total corresponde a R$ 12,5 bilhões.

Do total de acordos renegociados, 543 mil acordos (53%) foram efetuados no canal internet banking e 486 mil (47%) no celular. O canal mobile foi disponibilizado em 2016 e já responde por 83% do volume de acordos realizados mensalmente nos canais digitais.

Quanto aos montantes negociados, R$ 7,3 bilhões foram na internet (58%) e R$ 5,2 bilhões no mobile (42%), sendo R$ 10,1 bilhões de clientes pessoas físicas (81%) e R$ 2,4 bilhões de clientes pessoas jurídicas (19%).

Plataforma digital

A plataforma digital permite consultar dívidas e ainda, caso disponível, realizar a renegociação na hora, definindo que contratos o cliente deseja renegociar, o prazo de pagamento e a data de vencimento das parcelas. Além disso, é possível gerenciar os acordos vigentes, verificar quantas parcelas já foram pagas, acessar a segunda via dos boletos para pagamento e reimprimir o termo de compromisso.

Fonte: Extra

Associados do Economus farão protesto contra BB no dia 29 em SP

Publicado em: 22/11/2019

Os associados do Economus farão um ato no dia 29 de novembro (sexta-feira) para cobrar do Banco do Brasil mesa de negociação a fim de solucionar a crise que atinge o plano e para obtenção dos mesmos direitos da Cassi e da Previ. A manifestação também irá reforçar a denúncia do Ministério Público Federal pedindo apuração das responsabilidades causadoras do agravamento do déficit no Economus e no plano de saúde dos aposentados, o Feas.

O ato terá concentração às 10h, em frente ao prédio do Banco do Brasil localizado na rua XV de Novembro, em São Paulo. De lá, os manifestantes irão marchar até a sede do Economus, na rua Quirino de Andrade.

“Será mais uma manifestação para mostrar à direção do Banco do Brasil e do Economus que os associados querem solucionar os problemas que envolvem o plano de saúde [Feas] e do beneficio [plano saldado]. É fundamental o envolvimento do maior número possível de associados para pressionar a direção do banco a aceitar negociar”, afirma a dirigente sindical Adriana Ferreira.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Presidente do BB afirma que ainda há espaço para reduzir estrutura do banco

Publicado em: 20/11/2019

O presidente do Banco do Brasil (BB), Rubem Alves, afirmou que vê espaço para reduzir a estrutura da instituição financeira, mas ainda não há um plano do que poderá ser cortado. Neste ano, já foram fechadas 419 agências e mais de 2 mil pessoas saíram no programa de demissão voluntária. “Estou convencido de que há espaço para um certo grau de enxugamento do banco, mas ainda não temos nada definido”, disse a jornalistas, durante conferência dos resultados do terceiro trimestre.

Em 2019, foram fechadas 419 agências do banco em todo o país, chegando a 4.303 em funcionamento até o fim de setembro. O número de postos de atendimento – que normalmente ficam dentro de empresas – passou de 1.873 no final de 2018 para 2.089. Para 2020, o banco informou que não pretende fechar um número “relevante” de agências.

Para Novaes, o que está sendo feito é apenas uma adequação ao novo mercado, que demanda menos pessoas nos pontos físicos. “O que temos feito é reduzir a classificação das agências, trabalhando com mais postos de atendimento. Só estamos adequando o tamanho ao novo mercado”, justificou.

Lucro de R$ 4,2 bilhões

O BB registrou no terceiro trimestre de 2019 um lucro líquido de R$ 4,256 bilhões, um crescimento de 34% na comparação com igual período do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro chegou a R$ 12,468 bilhões, alta de 37,6%. Já o resultado ajustado, que exclui eventos extraordinários, foi de R$ 4,543 bilhões no trimestre (+33,5%) e de R$ 13,222 bilhões no acumulado de 2019 (36,8%).

Os ganhos com clientes e o controle de despesas contribuíram para o resultado. No entendo, o crédito do banco praticamente não cresceu. Em 12 meses, houve uma queda de 0,7%, para R$ 686,7 bilhões. Ainda no sentido de se adequar à nova realidade, de aumento das operações em ambientes digitais e menor uso de agências, o banco contou com 2.367 adesões ao plano de demissões voluntárias realizado neste ano.

Parceria com UBS

Na noite de quarta-feira, BB e o UBS anunciaram uma parceira ( joint venture ) para a atuação na área de banco de investimentos. A expectativa é que o negócio receba a aprovação dos órgãos reguladores entre seis e nove meses. “Vamos montar um time de integração para avançar no que for possível até o “closing” dessa parceria”, disse Sylvia Coutinho, presidente do UBS Brasil.

Entre exemplo do que pode ser feito, está a escolha das equipes e processos que serão adotados. Não há estimativa do quanto essa parceria deverá atingir em receitas, mas Novaes afinrou que o objetivo é chegar a liderança de mercado. “O objetivo é estar no topo”, afirmou.

Em 2018, o BB ocupa a primeira colocação no ranking de emissão de ações, segundo em fundos imobiliários e de direitos creditórios (FIDCs), terceiro em emissões no exterior e quarto em renda fixa.

Fonte: O Globo

Ação impede BB de remover compulsoriamente escriturários em Franca

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O Banco do Brasil está impedido de remover compulsoriamente os escriturários de Franca para outras cidades, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 por trabalhador em caso de descumprimento. Esta foi a decisão da 2º Vara do Trabalho de Franca, em face da Ação Civil Pública ajuizada pelo sindicato, através do Dr. Antônio Carlos Saraúza, com o fito de impedir que os escriturários sejam removidos de forma compulsória para outras cidades.

Na decisão, a justiça argumentou que os empregados removidos não se enquadram nas exceções do artigo 469 da CLT por não exercerem função de confiança, por não ter havido o fechamento das agências onde trabalham e ainda que o banco alegue necessidade de serviço, as transferências são em caráter definitivo e não apenas provisoriamente, evidenciando a arbitrariedade nas transferências e o potencial inegável de dano.

Assim é finalizada a sentença “…Por todas as razões acima expostas, defere-se, liminarmente, a tutela de urgência requerida e determina-se a suspensão das remoções dos substituídos para praça diversa da atual, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00, por trabalhador transferido em desacordo com a presente decisão, a ser revertida em favor dos substituídos prejudicados pela não observância desta determinação, por dia de descumprimento.”

Fonte: Contec

Após MP, BB deixa indisponível opção de jornada de 6 horas para funcionários

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Seguindo as regras previstas na medida provisória assinada por Jair Bolsonaro, os funcionários do Banco do Brasil não tem mais a jornada de seis horas como opção. No Sistema de Informações BB (SISBB), o item do plano de funções estava acompanhado de um jogo da velha nesta quinta-feira (14), indicando a indisponibilidade de escolha da jornada.

Ontem (13), a Caixa Econômica Federal enviou mensagem aos funcionários, por meio do sistema interno do banco, em que informou sobre o aumento da jornada de trabalho.

De acordo com a MP, a partir de agora, o período de trabalho dos bancários, que antes era de seis horas, diárias aumenta para oito horas para toda a categoria, exceto para os caixas. Com a MP, foi autorizada também a abertura das agências aos sábados. Atualmente, os bancos só funcionam de segunda a sexta-feira e todas as jornadas eram de 30 horas semanais.

A opção do sistema do Banco do Brasil é porque em 2016 foi lançada uma reestruturação na qual ampliava para cerca de 6 mil assessores da direção-geral e superintendências a possibilidade de trabalhar seis horas por dia, com redução dos salários.

Desde então, funcionários poderiam sair da jornada de oito horas e optar por executar as funções em tempo menor e, consequentemente, receber menos. Agora, não é mais possível escolher.

Fonte: Brasil 247

Tribunal Regional do Trabalho suspende transferência de bancários do BB

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O Tribunal Regional do Trabalho da 15.ª Região (TRT-15) suspendeu nesta semana, por meio de liminar, qualquer possibilidade de transferência compulsória de funcionários do Banco do Brasil (BB) de Bauru e região para outras praças. A medida atende a mandado de segurança interposto pelo Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, que move ação civil pública para questionar a legalidade do denominado Programa de Adequação de Quadros implantado pela instituição financeira.

A liminar também impõe a reversão das remoções já realizadas, até que esta ação seja julgada. Em caso de descumprimento, a pena é de multa diária de R$ 10 mil por trabalhador transferido, reversível à entidade sindical. Por meio de nota, o Banco do Brasil informou que ainda não foi notificado sobre a decisão.

Justiça do Trabalho - Fórum Trabalhista. Funcionários da Ajax e promotor Luiz Henrique Rafael, com juiiz para rever direitos trabalhistas. 10-02-2015

Na base territorial do sindicato, que abrange 49 municípios, 15 escriturários de Bauru e Agudos se recusaram a atender a convocação de transferência. A remoção ocorreria para cidades a até 120 quilômetros de distância, como Botucatu, Boraceia, Itatinga e Iaras, sem direito a benefícios, como custeio com viagens, conforme alega o sindicato.

O comunicado havia sido feito em 5 de novembro. “A única coisa que o banco se comprometeu a pagar foi a mudança do funcionário. E o que foi feito infringe a legislação, já que CLT permite a transferência apenas para municípios limítrofes à cidade onde o servidor está lotado”, pontua um dos diretores sindicais, Paulo Tonon.

De acordo com ele, entre quatro ou cinco bancários da região acataram a convocação e teriam, sem a decisão do TRT-15, de assumir suas funções em novas cidades dentro do prazo de 60 dias. Ainda segundo o diretor, no Brasil todo, o banco havia identificado a existência de 500 funcionários excedentes em suas agências, que seriam transferidos para preencher parte das 3 mil vagas em unidades onde há falta de servidores.

AUDIÊNCIA

Na ação, o sindicato alegou, ainda, que não há “necessidade imperiosa de serviço (nas agências) que autorize a transferência compulsória de empregados, nem extinção de estabelecimento bancário”. Em primeira instância, na 3.ª Vara do Trabalho de Bauru e Região, o juiz, contudo, não concedeu a tutela de urgência requerida pela entidade – por entender que não havia a “presença dos requisitos que autorizassem a concessão da medida em caráter liminar” – e designou audiência para 20 de fevereiro de 2020.

Após recurso impetrado pelo sindicato, o desembargador relator Luís Henrique Rafael, do TRT-15, teve entendimento diferente e deferiu o pedido nesta segunda-feira (18), apontando “o perigo de dano ou risco que a demora na solução do processo originário pode ensejar aos trabalhadores”, já que, até a audiência designada, é possível que as transferências de servidores já tenham sido concluídas.

Luís Henrique Rafael destacou, ainda, que a medida adotada pelo Banco do Brasil “não merece ser tratada como dissídio individual” e que, neste caso, a negociação coletiva é imprescindível, com exigência de participação obrigatória do ente sindical, por haver modificação das condições de trabalho de grande contingente de trabalhadores.

Fonte: JCNet

Parceria do TJ com BB homologa mais de R$ 5 mi em acordos em RR

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Durante a realização da 14ª Semana Nacional da Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça em todo país, o Cejusc (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Capital do Tribunal de Justiça de Roraima) realizou, em parceria com o Banco do Brasil, uma grande ação de conciliação que resultou na resolução de casos milionários.

Nos quatro eventos realizados com a empresa parceira durante este ano de 2019, foram recebidas 159 reclamações pré-processuais, com comparecimento voluntário dos clientes em 62 audiências, das quais 31 resultaram em acordos, o que totaliza o volume de R$ 5,4 milhões homologados.

O objetivo desse projeto, segundo o juiz auxiliar da Presidência do Tribunal, Aluizio Vieira, foi solucionar o conflito de forma simplificada e célere, antes de se tornar um processo na Justiça, criando um ambiente seguro, com mais conforto e privacidade às partes e aos advogados durante as sessões que são conduzidas por um conciliador ou mediador, como terceiro imparcial, garantindo, para tanto, que os participantes possam manifestar seu interesse.

Para essa ação específica da Semana Nacional da Conciliação, o Banco do Brasil encaminhou reclamações pré-processuais selecionadas pela própria instituição financeira, com demandas de cobrança que ainda não haviam sido ajuizadas, envolvendo contratos de financiamento, cartões de crédito e consignações. Os clientes foram chamados para participar da sessão de conciliação por convites enviados pela empresa parceira.

Visando ampliar as possibilidades de uma negociação que resultasse em acordo vantajoso para todos os envolvidos, o Banco do Brasil apresentou propostas diferenciadas aos clientes e garantiu a análise das contrapropostas apresentadas. Além disso, com a realização do acordo, também se comprometeu a promover a baixa em eventuais restrições ao crédito tão logo seja iniciado o pagamento da primeira parcela do acordo firmado entre as partes.

Das audiências que foram designadas neste último evento, foram realizados acordos com índice de conciliação de 80% de êxito nas sessões realizadas em Boa Vista. Todas as sessões foram conduzidas por conciliadores e mediadores treinados e capacitados pelo Tribunal de Justiça.

O Cejusc Cível de Boa Vista está localizado no Fórum Cível Advogado Sobral Pinto, na Praça do Centro Cívico, número 666, Centro, andar térreo, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, atendendo às demandas pré-processuais e processuais na área Cível e Fazendária; e processuais, na de Família e Juizados Especiais Cíveis.

Fonte: Folha de Boa Vista

Líder histórico, Banco do Brasil perde participação no crédito rural

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No fim do terceiro trimestre deste ano (julho a setembro), a carteira de agronegócio da instituição registrava queda de 1,2% em relação a março, para R$ 184,8 bilhões, ao passo que os empréstimos para agroindústrias caíram 33% nos 12 meses encerrados em setembro em relação ao ano-móvel anterior, para R$ 14,4 bilhões.

No quesito desembolsos, os financiamentos liberados pelo BB ao setor agropecuário já recuaram 6,5%, para R$ 30,2 bilhões, nos quatro primeiros meses da safra 2019/20 (julho a outubro) ante o mesmo período do ciclo passada (2018/19). Resultado crucial para empurrar para baixo o desempenho dos bancos públicos nesse mercado (ver infográfico).

“É difícil dizer se a gente vai ter 60%, 55% [de participação de mercado]. Quando você é o líder, é o alvo. Então é normal que a gente perca tamanho ao longo do tempo”, afirmou o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Ivandré Montiel, em entrevista ao Valor. “A concorrência está vindo forte, mas já estamos preparados, através do atendimento especializado, para conseguir lutar nessa nova arena”, acrescentou ele. Em sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo, no fim de janeiro, Montiel, que é servidor de carreira do BB, ponderou que a perda de mercado se concentra no segmento empresarial (agroindústrias, cooperativas e grandes empresas rurais), exatamente o foco dos bancos privados. A carteira de produtores rurais, no entanto, atingia R$ 168,2 bilhões em setembro, um aumento de 1% ao longo de 12 meses.

O BB também afirmou que não necessariamente perdeu clientes para instituições privadas, já que parte dos clientes vêm migrando seus financiamentos para instrumentos de mercado de capitais dentro do próprio banco público. O BB tem apostado fortemente em operações baseadas na captação de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), por exemplo: devem ser liberados R$ 6,5 bilhões nessa frente em 2019, contra R$ 4 bilhões no ano passado. Esse movimento faz sentido num ambiente de taxa básica de juros (Selic) de 5% ao ano, já que a taxa do crédito rural “não é tão decisiva como era antes”, e favorece o desenvolvimento do mercado de taxas livres (bancadas com recursos próprios dos bancos e que não contam com subsídios ou recursos controlados pelo governo).

Nesse sentido, o BB já ajustou suas taxas livres ao patamar de juros da economia e vem concedendo alguns empréstimos que chegam a 6% ao ano – mas há financiamentos de até 10% ao ano com recursos livres, a depender do risco. Por outro lado, as taxas do financiamento para operações de custeio com recursos do atual Plano Safra (2019/20) estão fixadas em 8% para grandes produtores – ou seja, “o livre já está abaixo do controlado”, destacou o executivo do BB. “Agora, o fator decisivo é a proximidade, o atendimento, relacionamento, a inovação”, completou. “Daqui uns dias, alguém vai pegar [crédito rural] a 4% ou 4,5% ao ano. O cenário macroeconômico é essencial, propício e decisivo para isso. As decisões dos clientes não vão estar mais centradas em preço”, afirmou Montiel.

Para o BB, a receita para fazer frente à concorrência é intensificar a tecnologia no processo de concessão dos financiamentos, mergulhar no mercado de capitais, ampliar a oferta de apólices de seguro rural e criar soluções personalizadas aos clientes. A instituição lançou uma série de funcionalidades on-line, como contratação e renovação de operações para médios e pequenos agricultores por App, e mantém 30 profissionais exclusivos pensando em inovação para o setor. Mais de 80% das operações do banco já são feitas eletronicamente, segundo Montiel.

Na área de mitigadores de risco, o banco incluiu novas culturas no guarda-chuva do seguro rural, como amendoim, aveia, canola, triticale, girassol e grão de bico, e criou o seguro de faturamento para a pecuária. Outra aposta é na atuação na B3. O BB começou a atuar como lançador de contratos de opção. De agosto até agora, são cerca de R$ 60 milhões lançados para travar preços de produtos agrícolas (soja, milho, café, boi e arroz) e dólar.

Reflexo de um discurso mais liberal, o governo criou um dos principais indutores da concorrência ao BB: permitiu o uso de recursos do Tesouro Nacional (R$ 9,9 bilhões na atual safra) para equalização de juros (subsídios) por bancos privados, novidade prevista na Medida Provisória 897, a MP do Agro. Antes, a regra era restrita aos agentes públicos e cooperativas de crédito. Sem dizer se é contra ou a favor, Montiel disse que a instituição cumpre aquilo que o governo decidir e elogiou outros pontos do texto. “Ela traz o setor do agronegócio para outro patamar, coloca o agronegócio no mundo moderno, da assinatura eletrônica, de emissão de títulos com moeda estrangeira”, afirmou.

Fonte: Compre Rural

Pecuarista poderá prorrogar custeio e investimento com Banco do Brasil

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O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta quarta-feira, 29, que oferecerá aos pecuaristas a possibilidade de prorrogar, por um ano, operações de custeio e investimento com vencimento entre março e junho deste ano. As agências do BB já estão preparadas para atender os pecuaristas a partir da quinta-feira, 30.

A medida pode beneficiar 77 mil clientes que têm R$ 4,7 bilhões em operações passíveis de prorrogação. O Banco manterá as taxas das operações originais.

O BB informa, ainda, que definiu novas linhas de crédito aos pecuaristas, com a disponibilidade de R$ 1 bilhão em financiamento. São dois tipos de empréstimo. Uma das linhas de crédito é direcionada à retenção de bezerros, matrizes e bois, permitindo aos produtores aguardarem a retomada de preços do mercado para comercialização.

A outra iniciativa é uma alternativa de financiamento, com recursos próprios do banco, para a aquisição de bovinos para recria e engorda. As novas linhas têm prazo de até dois anos e utilizam recursos captados da LCA. As taxas variam entre 9,9% e 12,75% a.a.

A carteira de crédito ao agronegócio do Banco do Brasil atingiu R$ 179,8 bilhões em dezembro de 2016. A contribuição da bovinocultura neste montante é de 20,9%.

Fonte: Beef Point

BB e Caixa perdem exclusividade de pagar abono e seguro-desemprego

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O governo de Jair Bolsonaro decidiu acabar com a exclusividade da Caixa e do Banco do Brasil no pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial.

A decisão consta da Medida Provisória 905/2019, que criou o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, com incentivos a empresas que derem o primeiro emprego a jovens de 18 a 29 anos de idade.

Pela legislação anterior, esses pagamentos eram privativos aos bancos oficiais. A MP, no entanto, abre o serviço para bancos privados.

“Os pagamentos dos benefícios do Programa Seguro-Desemprego e do abono salarial serão realizados por meio de instituições financeiras, conforme regulamento editado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia”, diz a medida.

O Contrato de Trabalho Verde Amarelo foi lançado pelo governo na segunda-feira e formalizado ontem em medida provisória. Dentre os vários pontos da MP, o governo resolveu taxar o seguro-desemprego para bancar os custos do novo tipo de contrato de trabalho. Na prática, os desempregados vão arcar com o programa.

Segundo o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, o custo para reduzir os impostos às empresas que contratarem dentro do ‘Verde Amarelo’ é de R$ 10 bilhões ao longo de cinco anos.

Para compensar a redução de encargos para as empresas, o governo, então, resolveu cobrar 7,5% do seguro-desemprego de quem está sem emprego e recebendo o benefício. Com isso, a expectativa é de arrecadação de R$ 11 bilhões a R$ 12 bilhões no período de cinco anos.

Fonte: Infomoney

BB está sendo preparado para ser vendido a estrangeiros

Publicado em: 14/11/2019

Aos poucos, sem alarde, o Banco do Brasil está sendo preparado para a privatização. Mas, no que depender do governo, o BB cairá no colo de uma instituição estrangeira.

Não é segredo para ninguém que, mesmo com as negativas do presidente Jair Bolsonaro — ele sempre diz que o BB é intocável —, os planos de privatização do BB seguem a passos largos.

A estrutura da maior instituição financeira pública vem sendo enxugada para, quando chegar a hora, a venda ocorra mesmo sob protestos.

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, é o personagem perfeito para levar o plano de privatização adiante. Discreto, não faz nenhuma propaganda do que está fazendo.

Novaes vendeu a participação que o Banco do Brasil tinha na resseguradora IRB Brasil e na Neoenergia. Anunciou acordo para privatizar o BB Banco de Investimentos. Avisou que venderá a BB DTVM e o BB Américas.

Mais: fechou a BB Tur. No caso da Cassi, operadora do plano de saúde dos empregados do Banco Brasil, negocia um repasse bilionário à operadora. Sem esses recursos, a Cassi pode entrar em colapso.

Bradesco

De início, quem acompanha o dia a dia das ações do presidente do BB acreditava que o futuro do banco seria a absorção de suas atividades pelo Bradesco. As duas instituições sempre tiveram afinidades. São sócias em várias empresas, como a Cielo, das maquininhas de cartões, e a Elo, bandeira de cartões.

Agora, porém, está claro para todos no BB que, quando a privatização do banco chegar, a preferência será por um comprador estrangeiro. A alegação é a necessidade de aumentar a concorrência bancária no país.

O governo não admite, em hipótese alguma, que nenhum dos bancões brasileiros fique com o BB. A crença é de que a concentração atual do mercado pune consumidores e empresas.

De qualquer forma, nada no Banco do Brasil será feito de forma atabalhoada, para não melindrar o presidente da República.

A determinação de Novaes é fazer o dever de casa para que, no momento certo, o BB esteja pronto para ter seu controle transferido à iniciativa privada.

Fonte: Correio Braziliense

A ambição da cúpula da Caixa pelo comando do Banco do Brasil

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Há pelo menos duas semanas, funcionários do Banco do Brasil vêm sendo bombardeados sobre a possibilidade de o atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães, substituir Rubem Novaes no comando da maior instituição financeira pública do país.

O burburinho estava tão forte, que chegaram até a marcar a posse de Guimarães, 11 de novembro. Só faltaria o ok do presidente da República, Jair Bolsonaro, que, naquele dia, levou o presidente do BB para a entrega de casas do Minha Casa, Minha Vida, na Paraíba.

A grande pergunta que os funcionários do BB se fazem é o que tanto Guimarães quer com o banco? Esse questionamento, inclusive, foi feito a Rubem Novaes, que tratou a sua possível substituição como boato. Quem o ouviu falar sobre o tema diz que ele foi convincente.

Publicamente, Pedro Guimarães também nega a eventual troca de cadeiras entre BB e Caixa. Ele foi questionado nesta terça-feira, 12 de novembro, sobre ir para a presidência do BB durante entrevista de anúncio do balanço do banco que comanda. Nesse caso, não foi convincente.

Casa Civil

Em se tratando de governo, no entanto, tudo é possível. Não à toa, os funcionários do BB estão em polvorosa. Alguns deles, inclusive, se movimentaram junto à Casa Civil para checar se realmente o nome de Guimarães estava sendo avaliado pelo Planalto para substituir Novaes. A Casa Civil negou.

Maldosamente, nos corredores do BB, o que se diz é que toda a história da ida de Guimarães para lugar de Novaes foi criada por funcionários da Caixa, insatisfeitos com a atual gestão da instituição. O balão de ensaio, pelo menos por enquanto, não colou.

A base do discurso dos que defendem a ida de Guimarães para o BB está na futura privatização do banco. Ele tocaria o processo num ritmo muito mais veloz do que Rubem Novaes, que teria sido cooptado pelos funcionários do BB.

O certo é que, enquanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, que dá a última palavra em relação ao Banco do Brasil e à Caixa não botar um ponto final no disse-me-disse, a eventual troca de cadeiras entre os presidentes das duas instituições públicas continuará no centro das atenções.

Fonte: Correio Braziliense

Após fechar 463 agências, BB prevê apenas ajustes pontuais em rede

Publicado em: 12/11/2019

O Banco do Brasil (BB) prevê fazer apenas ajustes pontuais em sua rede de agências no próximo ano, depois de ter fechado 463 unidades no período de um ano encerrado em setembro de 2019. “O grosso eu acho que a gente já fez”, afirmou o gerente-geral de relações com investidores, Daniel Maria, ao ser questionado sobre o assunto em teleconferência com investidores nesta sexta-feira para comentar os resultados do terceiro trimestre.

De acordo com ele, o processo de fechamento de agências já atingiu um nível ótimo, e daqui para a frente a expectativa é fazer ações mais específicas, como a conversão de alguns espaços em agências especializadas. O vice-presidente de gestão financeira e de relação com investidores do BB, Carlos Hamilton, acrescentou ser pouco provável que o banco tenha um novo programa de fechamento de agências.

Segundo Hamilton, a instituição vai passar a fazer uma análise mais frequente da estrutura de sua rede de agências.
“Sempre que a área de varejo apontar a necessidade de otimizar a estrutura, isso será feito, e pode ser aumentar ou reduzir o número de agências”, disse.

Resultado ajustado

O lucro líquido ajustado do BB deve ter novo aumento em 2020, afirmou Daniel. “Há espaço para continuar crescendo”, disse. A expectativa do banco é que a carteira de crédito também cresça, assim como a margem financeira. Segundo Maria, o estoque de operações com grandes companhias deve chegar a um ponto de inflexão.

A carteira de crédito do BB para grandes empresas ainda vai encolher um pouco mais no quarto trimestre, mas já se aproxima do “ponto ótimo”, afirmou Daniel. De acordo com ele, o banco mudou a estratégia para o segmento, priorizando operações de prazo mais curto e direcionando parte da demanda para o mercado de capitais.

O executivo disse que algumas companhias estão pagando antecipadamente seus empréstimos, o que contribuiu para a redução da carteira. As despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) vão cair, e essa queda poderá ser até de dois dígitos, disse o executivo na teleconferência.

A receita de serviços tem espaço para continuar crescendo no ano que vem, e as despesas operacionais tendem a se manter sob controle, acrescentou.

O gerente-geral de RI disse também que o BB fez mudanças no tratamento de processos cíveis, o que vai reduzir à metade o risco legal do banco.

A elevação da alíquota da CSLL de 15% para 20%, no próximo ano, deverá elevar em quatro ou cinco pontos percentuais a alíquota efetiva de impostos do banco, que hoje está entre 18% e 23%.

Fonte: Valor Econômico

Não existem justificativas técnicas para privatização do BB, diz economista

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O lucro do Banco do Brasil no terceiro trimestre superou as expectativas, com crescimento de 2,5% em relação ao segundo trimestre de 2019 (lucro líquido ajustado de R$ 4,5 bilhões). Considerando os três trimestres, o lucro líquido ajustado do Banco do Brasil em 2019 foi 36,8% maior do que no mesmo período do ano passado, quando registrou R$ 13,2 bilhões.

O balanço divulgado na última quinta-feira (7) mostra que a expectativa do Banco do Brasil de obter um lucro um pouco maior em relação ao segundo trimestre foi verificada na prática.

Para o economista Sérgio Mendonça “não existem justificativas técnicas” para a privatização do Banco do Brasil, uma vez que o Banco Público apresenta resultados financeiros robustos e em linha com os demais bancos concorrentes. Além disso, o economista ressalta que o banco cumpre um papel de “desenvolvimento inestimável” na economia brasileira, principalmente por meio da concessão de crédito agrícola.

“Privatizar o Banco do Brasil seria passar para os bancos privados concorrentes o poder de dificultar a concessão de crédito no País, essencial para o desenvolvimento econômico, a geração de empregos e a diminuição da desigualdade social”, disse.

O Banco do Brasil revisou para cima o lucro líquido de 2019 – a estimativa é de que crescerá entre 16,5% e 18,5% este ano, acima da meta anterior de 14,5% a 17,5%. Ao ser questionado se é possível pensar em privatização à medida que o lucro do banco ganha impulso, o economista foi direto.

“Não seria necessário privatizar um banco que tem lucro crescente como o Banco do Brasil, uma vez que, sendo o governo brasileiro seu principal controlador, a este também cabe a maior fatia dos resultados positivos”, disse.

“Vender o Banco do Brasil é, além disso, ruim para o resultado fiscal do governo federal, que recentemente tem se valido dos dividendos a que tem direito (como principal controlador) nas empresas estatais para diminuir o déficit fiscal”,conclui.

Contudo, o economista ressalta que o objetivo central de um banco público não pode ser apenas atingir lucros anuais cada vez maiores. “É necessário que o banco público tenha lucro, seja eficiente, mas dentro de padrões de rentabilidade razoáveis, buscando também cumprir seu papel social através de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento”, disse.

Segundo o Dieese, os indicadores apresentados no balanço mostram que o Banco do Brasil é o principal banco do agronegócio brasileiro, respondendo por 58% do mercado de crédito agro no País. Em relação ao crédito rural, a participação de mercado do Banco do Brasil sobe para 65%.

Outro ponto relevante fica por conta do Banco do Brasil ser o único banco que participa da administração do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO), que em 2019 tem orçamento de R$ 2,6 bilhões, destinados a projetos de desenvolvimento produtivo nos estados da região.

A instituição também tem participação significativa no financiamento ao comércio exterior, respondendo por 16,8% do mercado de operações de câmbio exportação, e 12,6% do mercado de câmbio importação.

“Com diminuição do número de trabalhadores nos últimos anos, o Banco do Brasil tem cortado custos, aumentando a pressão sobre os funcionários que, mesmo assim, continuam gerando resultados positivos para o maior banco do País”, avalia o economista.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Caref: ‘BB tem de discutir remoções compulsórias com representantes dos funcionários’

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O Banco do Brasil está descumprindo um acordo firmado com representantes dos funcionários e, compulsoriamente, realizando remoções para municípios que não os de origem dos trabalhadores. Alguns funcionários estão alocados em cidades a mais de 50 km, o que fere o acordo, que previa remoções para localidades até 30 km de distância do local de origem, podendo, no máximo, chegar a 50 km quando não houver vagas em distância inferior. Com isso, as remoções extrapolam os limites da região metropolita e seus municípios limítrofes.

Para a Conselheira de Administração Representante dos Funcionários do BB (Caref), Débora Fonseca, o descumprimento do acordo mostra uma postura “arbitrária e equivocada da direção do banco”. “Além de alocar funcionários a mais de 50 km de distância de sua cidade de origem, ficou acordado com o banco que seria realizada uma consulta ao trabalhador antes de definida a remoção, o que não ocorreu”, enfatiza a conselheira.

Débora também critica outra medida prejudicial aos bancários e autoritária da direção do BB, que solicitou o retorno de funcionários que estão em licença-interesse (a licença, a qual funcionários não recebem salários nem benefícios, permite que eles se aperfeiçoem e voltem para o banco com mais qualificação) e suspendeu a concessão de novas licenças. Atualmente há cerca de 2.100 trabalhadores em licença-interesse na empresa.

“A gestão de pessoas não pode ser feita de maneira tão irresponsável e prejudicial aos trabalhadores. O banco não pode tratar os funcionários como números, como mobiliário. Isso é falta de respeito com todos nós. O Banco do Brasil tem de discutir conosco, representantes dos funcionários, a promoção do bem-estar para todos no ambiente de trabalho, e não criar insegurança, gastos e todo o tipo de problema que essas remoções compulsórias e outras medidas arbitrárias geram”, complementa Débora.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB diz que ainda não há decisão sobre eventual parceria na área de gestão de ativos

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O Banco do Brasil foi questionado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre o andamento do processo para escolha de um parceiro na área de gestão de ativos, após o presidente do banco, Rubem Novaes, ter dito na semana passada que pretende atrair um “parceiro internacional de grande vulto”.

“Esclarecemos, em relação às atividades de gestão de terceiros, que o BB tem avaliado possibilidades e estudado oportunidades e alternativas que contribuam com sua estratégia de atuação neste segmento e que agreguem valor aos seus acionistas. Contudo, no âmbito da governança do BB, não há decisão materializando qualquer parceria envolvendo o seu segmento de asset management”, respondeu o banco à CVM.

Na quinta-feira passada, Novaes havia dito que não há um cronograma para a escolha do parceiro e que o processo não deve ser concluído este ano. “Começamos com um grande número de pretendentes e hoje já está mais reduzido. Com isso, agora a gente pode entrar em mais detalhes da negociação e caminhar um pouco mais rápido para uma conclusão”, afirmou.

Segundo ele, a ideia é que o sócio da BB DTVM seja estrangeiro e que tenha complementariedade com as capacidades do BB. “É importante trazer experiência internacional para essa área. A ideia é ter parceiro internacional de grande vulto”.

Fonte: Valor Investe

BB espera lucro líquido maior em 2019, mas revê crescimento do crédito rural

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O Banco do Brasil retomou suas projeções de desempenho para este ano após concluída a oferta de ações anunciada em outubro com ajustes em parte das estimativas até então divulgadas. Enquanto de um lado melhorou a expectativa para seus resultados neste exercício frente ao passado, do outro, passou a prever um crescimento mais tímido da sua carteira de crédito rural.

O BB espera que seu lucro líquido ajustado fique entre R$ 16,5 bilhões e R$ 18,5 bilhões neste ano ante faixa anterior de R$ 14,5 bilhões a R$ 17,5 bilhões. No acumulado de 2019, o banco já entregou resultado de R$ 13,222 bilhões, incremento de 36,8% ante mesmo intervalo do exercício passado.

Para a carteira de crédito rural, a instituição espera aumento de 0,5% a 3,0% neste ano frente a 2018. Antes, sua projeção ia de 3,0% a 6,0%. Até setembro, porém, o BB entregou crescimento de apenas 0,8% no crédito rural. “O desempenho foi influenciado pela performance abaixo do esperado no financiamento para o segmento”, justifica o banco, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.

As demais projeções de desempenho do BB para 2019 foram mantidas. O BB espera que sua carteira de crédito encolha até 2% neste ano ante 2018 e, na melhor das hipóteses, cresça 1,0%. Até setembro, os empréstimos tiveram queda de 0,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, dentro do guidance.

Em relação ao crédito para pessoa física, o BB prevê incremento de 8,0% a 11,0%. Até setembro, a alta acumulada, de 10,4%, ficou em linha. Na pessoa jurídica, o banco está performando melhor do que suas projeções que apontam para encolhimento de 13% a 10% este ano. Nos primeiros nove meses de 2019, essa carteira amarga queda de 8,6%.

Para a margem financeira bruta, o banco projeta elevação de 3,0% a 7,0% neste ano. De janeiro a setembro, cresceu 4,6%, também em linha com o intervalo projetado.

As despesas de provisões (PCLD líquida) do BB devem alcançar entre R$ 14,5 bilhões e R$ 11,5 bilhões em 2019. Até agora já foram contabilizados R$ 10,0 bilhões.

O BB espera ainda que suas receitas com tarifas e serviços cresçam de 5,0% a 8,0% neste ano. De janeiro a setembro, esses ganhos aumentaram 7,3%.

Por fim, as despesas administrativas da instituição também apresentaram desempenho melhor que o guidance sinalizava. Cresceram 0,7% no acumulado do ano até setembro contra projeção de alta de 2,0% a 5,0%.

Fonte: Terra

Microempreendedor com as contas em dia receberá bônus do BB

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O Banco do Brasil anunciou a criação de um “bônus adimplência” para devolver de 10% a 20% dos encargos a microempreendedores que mantiverem o pagamento de suas operações em dia. A recompensa faz parte do aprimoramento das condições do microcrédito da instituição, que visa estimular o desenvolvimento da economia e a geração de renda.

Para o fim do ano, o BB afirma que também disponibiliza condições especiais nas vendas de maquininhas. Além do preço promocional, o cliente conta com taxa zero nos três primeiros meses, para faturamento de até R$ 1.500, com possibilidade, ainda, de antecipar o crédito de suas vendas, com recebimento em conta em dois dias.

O banco afirma ainda que “tem se esforçado” para expandir a sua rede de atendimento especializado para microempreendedores, com 215 unidades e 7.000 funcionários dedicados ao atendimento exclusivo das micro e pequenas empresas. O atendimento dos micro empresários do banco também está disponível nas outras 768 agências espalhadas por todo o país.

Atualmente, o BB atende cerca de 12,7% do total de micro e pequenos empresários do Brasil (2,2 milhões de clientes), aos quais disponibiliza uma carteira de crédito de R$ 70 bilhões para financiamento de suas atividades.

Para aprimorar o uso consciente do crédito e contribuir para a melhoria da gestão das micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil destaca que intensificará, ainda em 2019, sua parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Fonte: R7

Superintendente do BB no Rio Grande do Sul é homenageado em despedida

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O superintendente estadual do Banco do Brasil, Edson Bündchen, despediu-se de seu cargo em um jantar realizado nesta segunda-feira (11), na Associação Atlética Banco do Brasil. Sendo a empresa parceira da Rede Pampa, Bündchen recebeu uma placa de agradecimento do vice-presidente da rede, Paulo Sérgio Pinto. Nela, havia um agradecimento especial pela amizade construída com todos os presentes. Desejava também sorte para almejar novos voos. “Vai alçar outros voos mas, por certo, estaremos pulsando em seu coração e almejando que ancore aqui, pois aqui é o seu lugar”, dizia uma parte da placa.

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Edson recebeu cerca de 80 convidados, entre eles, o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, que elogiou o anfitrião. “Foi um grande superintendente, entendia muito do agronegócio”, disse. Já Edson, emocionado, agradeceu o carinho dos amigos e à Deus. “A vida é feita de ciclos, fiz muitos amigos aqui. Foi uma surpresa espetacular”, falou.

O catarinense Edson Bündchen é mestre em Administração e tomou posse no Banco do Brasil em 1982, onde exerceu as funções de Gerente de Agência, Superintendente Regional, Executivo da Diretoria de Distribuição. Bündchen assumiu a superintendência do Estado em 2015.

Fonte: O Sul

Lucro do Banco do Brasil sobe 33,5% e atinge R$ 4,5 bilhões no terceiro trimestre

Publicado em: 08/11/2019

O Banco do Brasil (BBAS3) apresentou lucro líquido ajustado de R$ 4,543 bilhões no terceiro trimestre, cifra 33,5% maior que a registrada um ano antes, de R$ 3,402 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, a alta foi de 2,5%.

O resultado do BB no terceiro trimestre foi impulsionado, conforme informa em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, por maiores margens financeiras e ainda redução de imposto de renda e contribuição social. Maiores receitas com tarifas e despesas sob controle também beneficiaram o desempenho do banco neste período.

No acumulado de 2019, o lucro líquido ajustado do BB foi a R$ 13,222 bilhões, incremento de 36,8% ante mesmo intervalo do exercício passado. Com tal desempenho, o banco optou por revisar para cima sua projeção. Espera, com isso, que seu resultado varie de R$ 16,5 bilhões a R$ 18,5 bilhões neste ano ante faixa anterior de R$ 14,5 bilhões a R$ 17,5 bilhões.

A carteira de crédito ampliada do BB atingiu R$ 686,7 bilhões de julho a setembro, estável em relação aos três meses anteriores. Em um ano, os empréstimos da instituição apresentaram leve queda de 0,7%.

O destaque na carteira classificada do banco foi o segmento de pessoas físicas, com aumento de 2,4% no terceiro trimestre ante o segundo e de 9,1% em um ano. Crédito para empresas, porém, amargou quedas de 1,4% e 7,4%, respectivamente.

O patrimônio líquido do banco foi a R$ 105,897 bilhões no terceiro trimestre, aumento de 2,0% ante um ano e de 3,9% em relação ao segundo trimestre. A rentabilidade do BB no critério mercado (RSPL) foi a 18,0% no terceiro trimestre, melhora de 0,4 ponto porcentual ante o segundo. Em um ano, o indicador teve alta de 4,4%. No conceito ajustado, o retorno do banco ficou estável em 15,0% no terceiro trimestre em relação ao segundo. Em um ano, melhorou 2,7 p.p.

Ao fim de setembro, o BB somava R$ 1,497 trilhão em ativos totais, elevação de 1,8% na comparação com o montante visto um ano antes. Na comparação com junho, porém, representou queda de 2,9%.

O Banco do Brasil comenta seus resultados do terceiro trimestre em coletiva de imprensa, às 10h, na sede da instituição, em São Paulo. Na sequência, ao lado dos executivos do UBS, dará maiores detalhes da joint venture selada ontem, em caráter vinculante, com o banco suíço.

Fonte: Infomoney

BB e UBS fecham acordo para sociedade em banco de investimentos e corretora

Publicado em: 06/11/2019

O Banco do Brasil e o suíço UBS selaram o casamento que marca a criação de um negócio em conjunto na área de banco de investimentos e corretora de valores na América do Sul. No acordo, o banco suíço entrará com sua plataforma operacional de banco de investimento e de corretora e o BB dará o direito de acesso exclusivo aos clientes para a originação de negócios como operações de fusões e aquisições e a coordenação de ofertas de ações e títulos de dívida a investidores no mercado de capitais.

O empreendimento, que ainda precisa de aprovação regulatória, operará no Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. Os suíços vão controlar a sociedade com 50,01% do capital. O Banco do Brasil terá os 49,99% restantes. O BB já conta com uma área de banco de investimentos, mas não tinha uma corretora própria.

Trata-se de um mercado promissor, ainda mais no atual cenário de juros baixos. De janeiro a setembro, as captações de recursos pelas empresas brasileiras no mercado de capitais doméstico atingiram R$ 269 bilhões em 2019, alta de 42% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Anbima.

O UBS terá uma participação controladora de 50,01% do capital total e o Banco do Brasil, o maior banco do país em ativos, ficará com o restante. Haverá apenas ações ordinárias. Dar o controle ao UBS, com sede em Zurique, significa que a sociedade não terá de cumprir algumas das restrições das empresas estatais no Brasil, como limites ao tamanho dos bônus ou contratação somente por meio de concurso público.

Os clientes do banco brasileiro se beneficiarão com o alcance global do trading do UBS e de seu banco de investimento, assim como de sua área de pesquisa, enquanto seu parceiro com sede em Zurique terá acesso aos clientes corporativos e fluxos de transações do Banco do Brasil. O UBS contribuirá com sua plataforma de banco de investimento no Brasil e na Argentina, bem como com sua corretora dedicada a clientes institucionais no Brasil, disseram as empresas.

O banco de investimento do Banco do Brasil também dará ao UBS um caminho de entrada no crescente mercado local de renda fixa, no qual o banco brasileiro é o quinto colocado no ranking de liderança em emissões primárias, segundo a Anbima, a associação do mercado de capitais. O banco teve receita de R$ 462 milhões no primeiro semestre do ano com comissões do mercado de capitais, 11% a mais que no ano passado, segundo seu comunicado de resultados.

O acordo permitirá que o UBS “atenda melhor nossos clientes na América Latina e no mundo”, disse Sergio P. Ermotti, presidente, no comunicado. Rubem Novaes, CEO do Banco do Brasil, disse que o acordo aumentará a capacidade do banco de fornecer “produtos sofisticados a nossos clientes”.

O Banco do Brasil e o UBS nomearão três conselheiros cada um para a sociedade, sendo que o presidente do conselho será indicado pelo Banco do Brasil. O UBS nomeará o vice-presidente do conselho e o presidente executivo. O Banco do Brasil também selecionará um diretor comercial para supervisionar o relacionamento entre seus clientes, executivos da área corporativa do banco e o novo banco de investimentos. A estrutura será incorporada ao balanço do UBS no Brasil, sob o comando da presidente Sylvia Coutinho.

Corretora

O Banco do Brasil, maior gestor de ativos de terceiros no país, não possui corretora própria para negociar títulos, ações ou derivativos, usando os serviços dos outros bancos nessas operações. Agora, todo esse fluxo irá para a joint-venture. O banco com sede em Brasília possuía R$ 1 trilhão em ativos de terceiros sob gestão em setembro, segundo a Anbima, a associação de mercados de capitais do país. A corretora do UBS, que era número 1 no mercado de trading de ações no Brasil desde 2014, está em segundo lugar este ano, segundo dados compilados pela Bloomberg.

O Banco do Brasil tem uma carteira de empréstimos de R$ 686,6 bilhões em junho. O crédito para grandes corporações representava cerca de R$ 154 bilhões. O banco estatal ajudará a joint-venture a obter negócios de banco de investimento que exijam crédito, como empréstimos-ponte para aquisições ou liderança na emissão de títulos locais de renda fixa, mercados que estão crescendo este ano.

O UBS ocupa a quarta posição em assessoria para fusões no Brasil este ano, até 4 de novembro, e a décima primeira no ranking de liderança em emissão de ações, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. O banco com sede em Zurique não participa do mercado local de títulos.

A corretora do UBS perdeu sua posição número 1 no mercado de trading de ações no Brasil este ano para a XP Investimentos SA, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. O XP movimentou R$ 894,8 bilhões este ano até 4 de novembro, enquanto o UBS ficou em segundo com R$ 672,8 bilhões. A XP também possui as corretoras Clear e Rico, que adicionam R$ 219,9 bilhões ao total.

A corretora do UBS, que não opera no mercado de varejo no Brasil, é líder no mercado de trading de baixa latência feito por meio de computadores, dominado por investidores estrangeiros. O banco também tem uma forte presença no mercado de derivativos.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil fixa quadro de pessoal com mais de 105 mil cargos

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Por meio de nova portaria, o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), do Ministério da Economia, Fernando Antônio Ribeiro Soares, resolveu alterar a portaria que fixou o quantitativo de pessoal próprio do Banco do Brasil S.A. (BB). O limite máximo do quadro continua o mesmo do fixado em 2018, em 105.774 empregados, o que foi alterado foi a inclusão da BB Administradora de Consórcios S.A. (BB Consórcios) dentro desse número.

Ela agora está contabilizada entre outras subsidiárias, são elas:

  • BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. – BB Cartões
  • BB Administradora de Consórcios S.A. – BB Consórcios
  • BB Elo Cartões Participações S.A – BB Elo Cartões
  • BB Banco de Investimento S.A. – BB BI
  • BB Leasing S.A – Arrendamento Mercantil – BB Leasing S.A
  • Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S. A. – Bescval

O objetivo de fixar esse quantitativo, segundo a portaria, é controlar o limite do quantitativo de pessoal da empresa pública federal, à exceção dos empregados com contrato de trabalho suspenso por motivo de aposentadoria por invalidez; os empregados efetivos, admitidos por concursos públicos; os empregados que possuem cargos, empregos ou funções comissionadas; os empregados e servidores cedidos e requisitados; os empregados anistiados com base na Lei nº 8.878, de 11.5.1994; os empregados reintegrados; os empregados contratados por prazo determinado e os que estão licenciados por doença, acidente de trabalho ou quaisquer outros motivos de licenças e afastamentos.

Como determinado na portaria de 2018, continua valendo a premissa de que fica à cargo do BB gerenciar seu quadro próprio de pessoal, praticando atos de gestão para repor empregados desligados ou que vierem a se desligar do quadro funcional, desde que seja observado o limite ora estabelecido, as dotações orçamentárias aprovadas para cada exercício, bem como as demais normas legais pertinentes.

A nova portaria (de número 8.813) foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), desta segunda-feira (4/11).

STF determina que BB faça concurso para cargos de nível superior

O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inviável a reclamação do Banco do Brasil (BB) que pedia a cassação de decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), que determinou a realização de concursos públicos para cargos de nível superior na instituição bancária. Assim, o ministro Marco Aurélio revogou liminar concedida por ele anteriormente, que havia suspendido o ato do TRT-10. A decisão saiu em outubro deste ano.

A decisão do TRT-10 é de 2017, quando uma ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o desvio de escriturários de nível médio do banco para atuação em funções de nível superior. A corte trabalhista anulou norma interna da instituição por contrariedade à regra geral do concurso público, mas manteve as nomeações já efetuadas. Além disso, o tribunal determinou que o BB somente nomeie empregados para as profissões de nível superior após aprovação em concurso público específico.

Fonte: Correio Braziliense“>Fonte: Correio Braziliense

Ação do Banco do Brasil continua a ganhar com perfil “menos estatal”

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As ações do Banco do Brasil (BBAS3) devem continuar a refletir a postura “menos estatal” da instituição financeira, que deve publicar um balanço positivo no terceiro trimestre antes da abertura nesta quinta-feira (7).

Segundo as projeções do time de análise do banco Safra, o lucro líquido pode apresentar um avanço de R$ 4,448 bilhões, avanço de 30,7% na passagem anual. O desempenho é resultado de uma melhora nas receitas com serviços, despesas controladas e impostos menores.

A receita líquida com juros (NII, na sigla em inglês) deve crescer 4%, a R$ 13,120 bilhões, O banco tem melhorado o mix de ofertas aos clientes individuais, aponta a análise. O Ebit (lucro antes de juros e impostos) deve crescer 11,5%, a R$ 6,705 bilhões, como reflexo da recuperação das receitas com juros, serviços e controle de custos.

Ações

O Safra ressalta que as ações do Banco do Brasil continuam entre as preferências no setor. Os analistas Luis F. Azevedo e Silvio Dória veem os papéis ainda em preços atraentes e com uma combinação de projeções robustas para o crescimento dos lucros para 2019 e de retornos maximizados pela nova administração mais orientada para o mercado.

Isso tudo deve diminuir a diferença da rentabilidade com os bancos privados. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 62. O valor corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 30%.

Fonte: Money Times

Deputada federal leva reivindicações de acreanos para diretores do BB em Brasília

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Não é de hoje as reclamações dos clientes do Bando do Brasil no Acre. Tentando buscar melhorias nos serviços prestados pelo banco no estado, a Deputada Federal Mara Rocha (PSDB) se reuniu com diretores da instituição, nessa quinta-feira (31), em seu gabinete de Brasília.

A reunião com os diretores Diego Quadros e Mario Praça, tratou sobre a reabertura de uma agência no bairro Estação Experimental e no bairro Calafate, em Rio Branco. Além disso, a parlamentar buscou informações sobre o fechamento da agência do BB em Plácido de Castro e sobre a falta de cédulas nas máquinas de autoatendimento em Cruzeiro do Sul.

Em relação a abertura das novas agências, informaram que podem reposicionar uma agência na região da Estação Experimental. “É uma região com um movimento de comércio expressivo e estamos tentando buscar formas de atender ao pedido da parlamentar”, afirmou o Sr. Mario Praça.

Sobre a possibilidade de uma agência no bairro do Calafate, o Banco do Brasil afirma que a ideia inicial é criar um correspondente transacional, que funciona dentro de comércios já estabelecidos e oferecem serviços como: depósito, recebimento de boletos, saque em conta corrente ou poupança, pagamento de benefícios sociais e abertura de contas. Os serviços são prestados pelo comerciante, dentro do seu estabelecimento e, para tanto, recebem um pagamento por transação feita.

Sobre a agência de Plácido de Castro, os diretores afirmaram não desconhecer os motivos de seu fechamento, mas afirmaram que irão informar a parlamentar em breve.

Mara Rocha aproveitou para pedir uma atenção especial com Cruzeiro do Sul, que tem sofrido com a falta de cédulas nos terminais do banco. A solução proposta pelos representantes do Banco foi a instalação de terminais recicladores.

Esses terminais, que já operam em algumas cidades do país, substituem os atendimentos presenciais, uma vez que os clientes fazem o depósito em espécie, sem envelope, e o valor depositado entra online na conta do cliente e, ao mesmo tempo, aquele dinheiro pode ser sacado, no mesmo terminal, por outro cliente, o que reduz as ocorrências de terminais sem cédulas.

“Estou muito satisfeita com essa reunião. Sinto que estamos construindo soluções que atenderão aos anseios da população do Acre. A criação de soluções que atendam à população que utiliza o Banco do Brasil é uma luta que abracei desde o primeiro dia do meu mandato”, afirmou Mara Rocha.

Fonte: Acre 24 Horas

Bancários de Teresina protestam contra transferência obrigatória adotada pelo BB

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Os bancários de Teresina (PI) se manifestaram nesta terça-feira (5) para dizer “basta” à postura do Banco do Brasil que, de forma arbitrária, está transferindo funcionários para longe de seus lares e convívio familiar. Trata-se da remoção compulsória, que está tirando o sono de vários bancários que têm 30 e até 35 anos de banco.

A mobilização, realizada em frente à Superintendência do BB em Teresina, foi uma iniciativa do Sindicato dos Bancários do Piauí como forma de alertar à população sobre o que está acontecendo e dar visibilidade ao Ministério Público do Trabalho sobre este assunto tão delicado.

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O vice-presidente do sindicato, Gilberto Machado, fez questão de esclarecer aos clientes sobre o motivo da manifestação na porta do banco. “Isso tem causado o adoecimento de muitos bancários que têm família, casa própria ou alugada, e se são obrigados a se mudarem para 100 e até 200 quilômetros de distância por determinação do banco”, lamentou.

O sindicalista ressaltou que este tipo de atitude mostra que a empresa não respeita e tampouco ouve o funcionário para saber se ele quer ser transferido. “A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é uma organização poderosa contra os trabalhadores e clientes dos bancos. Por isso, estamos aqui para dar um basta de dizer não à atitude do BB”, acrescentou Gilberto, defendendo que os funcionários permaneçam nas agências onde trabalham.

Já o diretor financeiro do sindicato-PI, Arimatéa Passos, disse estar solidário com os bancários que estão sendo removidos de forma arbitrária pelo BB. “Não se justifica essa postura de um banco que vem tendo lucros absurdos. O banco tem que ser voltado para o povo que o sustenta, tendo que respeitar seus empregados”, disse.

Arimatéa ponderou, ainda, que as agências bancárias estão lotadas de clientes que, por sua vez, merecem um atendimento digno, sem ter que esperar por horas em uma fila. “Não se admite a remoção compulsória desse jeito. Isso é um desrespeito ao trabalhador e certamente vai refletir no atendimento. Nós condenamos essa prática e vamos até as últimas consequências para manter os funcionários em seus locais de trabalho”, disse.

Em seu discurso, Arimatéa afirmou que esse é momento de lutar e dizer não. “Estamos provocando a direção do banco para que ela reveja essa postura de remover os funcionários compulsoriamente, pois mostra insensibilidade do banco com seus funcionários”, finalizou.

Fonte: SEEBF-PI

Banco do Brasil deve indenizar por falha na prestação de serviço em Minas Gerais

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Um consumidor que teve o nome lançado em programas de cobrança de crédito deverá ser indenizado em R$ 10 mil por danos morais. A decisão é da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que manteve a sentença da Comarca de Pará de Minas.

O homem alegou ter sido surpreendido com a inscrição de seu nome em órgãos de proteção ao crédito. Ele afirmou que não sabia a origem das dívidas que levaram seu nome para tais cadastros, uma vez que não havia realizado nenhum empréstimo.

Na Justiça, sustentou ter ficado comprovado que ele havia sido vítima de estelionato e que vários contratos de empréstimo tinham sido firmados em seu nome, com várias agências financeiras: Banco Real, Banco do Brasil, Banco Itaú e Banco HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo.

Durante o processo, foi homologado acordo com três desses bancos, com a suspensão dos descontos e o cancelamento dos contratos fraudulentos. A conciliação não foi possível com o Banco do Brasil.

A instituição afirmou não ter responsabilidade pelo ocorrido. Sustentou ainda que o caso não era passível de danos morais, uma vez que o problema seria de fácil solução.

Diante disso, o consumidor decidiu pedir na Justiça que o banco fosse condenado ao pagamento de indenização pelos abalos psicológicos ocasionados pelos fatos. Pediu também o imediato cancelamento das dívidas cobradas.

Em primeira instância, a sentença da juíza Herilene de Oliveira Andrade, da Comarca de Pará de Minas, determinou o pagamento de indenização por danos morais ao cliente, no valor de R$ 10 mil, além da suspensão do contrato fraudado. O banco entrou com recurso.

A decisão do relator, desembargador Newton Teixeira Carvalho, foi manter a sentença, “em razão da falha na prestação do serviço e da inclusão indevida do nome do homem nos cadastros de restrição ao crédito”.

Para o magistrado, foi comprovado que o nome e dados pessoais do reclamante foram utilizados em fraude por estelionatários, o que demonstra a negligência dos bancos, que negociaram com falsários, sem o mínimo de cautela, e sem adotarem os devidos cuidados.

A negligência ainda trouxe enormes constrangimentos ao homem, que, mesmo após comprovar não haver efetuado as movimentações financeiras, teve que se dirigir a cada um dos bancos para resolver as pendências.

Tais danos, observou o relator, independiam de comprovação dos prejuízos suportados.

Os desembargadores Alberto Henrique e Rogério Medeiros acompanharam o voto do relator.

Fonte: Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Cassi apresenta proposta de recuperação que será votada por associados

Publicado em: 01/11/2019

Em mensagem dirigida aos associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), o seu presidente Dênis Corrêa apresentou, no hotsite #futuroagora (www.cassi.com.br/futuroagora), um espaço exclusivo com todas as informações, a proposta de recuperação da entidade.

Veja a mensagem completa de Corrêa abaixo.

Cassi apresenta proposta de recuperação

Mensagem do presidente

31/10/2019

Colegas,

A partir de hoje a Caixa de Assistência passa a divulgar os itens que compõem a proposta de recuperação da Instituição que será votada pelos associados. Uma proposta discutida com as entidades representativas dos associados, validada pela governança da Cassi, com a anuência do Banco do Brasil, que representa a entrada imediata no caixa, em dezembro de 2019, de R$ 1,06 bilhões, sendo:

  • R$ 588,1 milhões de contribuição por dependentes e taxa de administração pagas pelo patrocinador retroativas a janeiro de 2019;
  • R$ 24,9 milhões de contribuição por dependentes paga pelos associados, referente a dezembro de 2019;
  • e R$ 450,9 milhões pagos pelo patrocinador referente à liquidação antecipada das obrigações do BB com o Grupo de Dependentes Indiretos.

A proposta que irá à consulta traz também avanços significativos em relação à proposta aprovada em maio de 2019 pela maioria dos votantes (55,4 mil pessoas), mas que não atingiu o quórum de dois terços para ser implementada. Entre eles:

  • exclusão do piso mínimo de R$ 50 reais por dependente, beneficiando mais de 40 mil associados;
  • retroatividade a janeiro de 2019 para as contribuições por dependentes apenas para o patrocinador, sem onerar associados que pagarão a partir de dezembro de 2019;
  • manutenção da redação vigente de artigos sensíveis aos participantes, como o Artigo 83;
  • restrição do voto de decisão do presidente a assuntos estritamente administrativos para o funcionamento do dia a dia da Cassi;
  • ampliação do prazo para os candidatos a diretor e conselheiro comprovarem a experiência exigida, passando a valer agora a data da posse e não mais da candidatura;
  • manutenção das atuais diretorias de eleitos, adicionando a responsabilidade e funções de risco populacional.

Além dos novos recursos que entram no caixa da Cassi em dezembro, a aprovação da proposta traz, de maneira permanente, ingresso de valores importantes para a Caixa de Assistência, uma vez que fica definida a contribuição por dependentes, tanto por parte do patrocinador quanto por parte dos associados. Lembrando que esses valores não têm destinação específica e serão utilizados para prestar assistência a quem precisa. A única contribuição que ficará limitada à 2021, será a taxa de administração cobrada do patrocinador, no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021, uma conquista importante que contribui para a recomposição do caixa da Cassi.

Importante destacar que a votação, a ser realizada entre os dias 18 e 28 de novembro, acontece no momento mais delicado da história da Cassi. Isso porque, por determinação da ANS, a Caixa de Assistência tem até o dia 22 de novembro para elaborar um programa de saneamento que reverta todos indicadores em desconformidade que originaram a direção fiscal, e que representavam no balanço de agosto:

Cassi

Tal programa deverá conter medidas factíveis e que estejam devidamente explicadas e evidenciadas em projeções que demonstrem, mês a mês, como ocorrerá a recuperação. Além disso, é preciso lembrar que termina em dezembro o Memorando de Entendimentos, o que representa R$ 50 milhões em média a menos no caixa da Instituição a partir de janeiro de 2020.

Diante do cenário apresentado, a aprovação da proposta é a alternativa viável para a Cassi continuar cumprindo sua missão de assegurar assistência às 400 mil vidas que hoje dependem do Plano de Associados.

Assim, convido a todos que acessem este hotsite #futuroagora (www.cassi.com.br/futuroagora), um espaço exclusivo com todas as informações para o entendimento da proposta. No app ou site da Cassi será possível também verificar a simulação da sua contribuição atual e de quanto seria com a aprovação da proposta. Se ainda restar alguma dúvida, procurem esclarecimentos nos canais oficiais da Cassi ou via email para propostacassi@cassi.com.br.

Somente com o apoio de cada um de vocês, associados, será possível vencer esse desafio e dar sequência ao trabalho de recuperação das finanças e de melhoria do modelo de assistência à saúde.

Atenciosamente,

Dênis Corrêa

Presidente da Cassi