Evolução tecnológica corta 282 mil vagas no setor financeiro do país

Publicado em: 17/07/2019

O maior acesso à tecnologia facilitou a vida dos usuários de serviços bancários ao mesmo tempo em que reduziu o número de agências físicas e de postos de trabalho nos bancos brasileiros. A presidente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Eliana Brasil, conta que, hoje, o país tem cerca de 450 mil bancários. “O emprego no setor vem se reduzindo ano a ano. Além da tecnologia mais acessível, outras empresas passaram a fazer serviços bancários, como é o caso das lotéricas e fintechs”, diz.

Nas contas de Eliana, os cortes atingiram perto de 40% dos postos de trabalho em quase 30 anos. Quem frequenta os bancos físicos percebe a mudança na quantidade de bancários no atendimento. Antes, eram muitos caixas. “O primeiro impacto (no mercado de trabalho) foi com o autoatendimento. Depois, com a internet e os celulares”, analisa ela.

Em 1990, eram 732 mil bancários no país, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 2018, o setor tinha 450 mil trabalhadores diretos (excluindo-se terceirizados), um corte de 282 mil vagas em 28 anos.

Somente no ano passado, Bradesco, Itaú e Caixa, juntos, fecharam 212 agências bancárias no país, segundo informação da 15ª edição do estudo “Desempenho dos Bancos”, produzido pelo Dieese. Banco do Brasil e Santander, por sua vez, apresentaram saldos positivos, com 76 e 28 unidades abertas no ano, respectivamente, totalizando 104 novas agências. No total dos cinco bancos, 108 agências deixaram de existir.

Bancos públicos respondem por 64% das vagas eliminadas

De acordo com o levantamento, desde 2012, observa-se contínua redução no número de trabalhadores nos cinco maiores bancos que atuam no Brasil: Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa Econômica Federal.

Segundo o Dieese, a despeito das aquisições e fusões ocorridas nesse período, essas instituições, juntas, fecharam 39.529 postos de trabalho bancário ou 8,7% do total das vagas. Os dois bancos públicos (Caixa e Banco do Brasil) responderam pela maior parte, quase 64%, do total de vagas eliminadas entre 2012 e 2018.

Ainda de acordo com o Dieese, esse movimento está relacionado à política empreendida pelos maiores bancos do país, de migração dos clientes das plataformas tradicionais de atendimento (as agências bancárias) para os canais digitais (internet e mobile banking).

A reestruturação em curso nas grandes instituições passa pela introdução acelerada de novas tecnologias e digitalização de processos, mas, principalmente, pelo encolhimento das estruturas físicas e de pessoal.
Enquanto a maioria dos grandes bancos está reduzindo postos de trabalho, o banco Inter segue contratando, segundo a diretora de marketing e gestão de relacionamento com o cliente, Priscila Salles.

“São contratadas por volta de 60 pessoas por mês em diversas áreas. Nossa realidade é inversa a do mercado”, diz. E o banco que oferece, entre outros produtos, uma conta digital, não tem agências físicas.

Mineiro deve encerrar 2019 entre os seis maiores

Com atuação 100% digital, o Banco Inter, com sede em Belo Horizonte, pretende encerrar 2019 como o sexto maior do país. “Somos o maior banco digital do Brasil”, diz a diretora de marketing e gestão de relacionamento com o cliente, Priscila Salles.

Em junho deste ano, a instituição financeira chegou a contabilizar 2,5 milhões de clientes. “São feitas cerca de 20 mil solicitações de abertura de contas por dia”, afirma.

O banco passou a atuar com a conta digital em 2015. A partir daí, o número de clientes cresceu de forma expressiva ano a ano. “Antes de 2015, sem considerar o crédito consignado, não passávamos de 10 mil clientes”, diz.

O Banco Inter está no mercado há 25 anos e, ao longo desse período, passou por várias mudanças. Ela conta que a empresa começou como uma financeira, a Intermedium, em 1994. Em 2008, passou a ser um banco múltiplo.
“Em 2019, a meta é chegar a ser o sexto maior banco do país”, afirma Priscila.

Para ela, as agências físicas podem perfeitamente ser trocadas pelo aplicativo. “Não dá para falar em prazo, só que as agências tradicionais, físicas, estão fadadas a morrer”, afirma.

Para o professor do Instituto de Economia da Unicamp, especialista no sistema bancário, Giuliano Contento de Oliveira, o processo de “bancarização” e de acesso a produtos e serviços financeiros teve avanços consideráveis com a flexibilização dos critérios das instituições financeiras e não financeiras para a abertura de contas e acesso aos produtos e serviços. “Isso tem relação com o surgimento de inovações realizadas, sobretudo, pelas chamadas ‘fintechs’”, diz.

Atualmente, há 697 fintechs no Brasil, conforme dados da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs). No ano anterior, eram 694 e, em 2017, 521. Minas Gerais responde por 9% das unidades brasileiras.

Fonte: O Tempo

Saúde dos funcionários do BB é colocada em pauta em Brasília

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Em rodada da Mesa Temática de Saúde, prevista do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2020, realizada nesta quarta-feira 10, em Brasília, o Banco do Brasil apresentou dados sobre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), que é feito de acordo a Norma Regulamentadora (NR7) e também uma apresentação sobre o programa de Reinserção – Retorno ao Trabalho. Foram apresentados ainda números compilados do Exame Periódico de Saúde (EPS) de 2018. Existe uma obrigação legal e o EPS pode ser feito bienalmente para pessoas até 50 anos e sem doenças, mas o BB faz anualmente para todos os funcionários.

O PCMSO é realizado pela Cassi com ressarcimento do banco via convênio, não entrando nas despesas assistenciais da Cassi.

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Entre os dados apresentados que mais preocupam os representantes dos trabalhadores está o crescimento do sobrepeso, maior no BB do que a média do Brasil. Estudos indicam que a incidência de câncer tem sido mais associada ao sobrepeso do que ao cigarro.

O percentual de sedentarismo no banco também é bastante elevado. O banco também tem feito no EPS um rastreamento de tendência a depressão entre os funcionários, através de um questionário simples, com duas perguntas. A partir da resposta, o médico do trabalho faz alguns encaminhamentos e acompanhamentos.

Programa de Reinserção

O Banco do Brasil também apresentou informações sobre o programa de reinserção, que é o programa de retorno ao trabalho dos funcionários que estão há algum tempo afastados, tendo como público alvo os reabilitados do INSS, os funcionários sem benefício do INSS, aqueles que tiveram a suspensão da aposentadoria por invalidez, os aposentados afastados a mais de 90 dias e os funcionários que retornam e que tem necessidade de adaptações.

Foi explicado como é feito o acolhimento do funcionário no local de trabalho, sua adaptação e o acompanhamento.

Os representantes dos sindicatos e federações fizeram vários questionamentos sobre os dois programas, com sugestões de melhoria no acompanhamento dos casos de retorno por cancelamento de licença ou aposentadoria por invalidez, principalmente de funcionários com muito tempo longe dos locais de trabalho.

A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) orienta que todos os funcionários façam agendamento e não deixem de realizar o Exame Periódico de Saúde, pois muitos problemas ocupacionais são detectados naquele exame e os dados são cruzados com os dados da Cassi, para melhor monitorar a saúde dos funcionários.

Os representantes dos trabalhadores solicitaram dados mais detalhados sobre afastamento, além dos informados no Relatório Anual do BB. Foi solicitado que o banco comunique os casos de reinserção aos sindicatos para melhor auxílio aos funcionários.

Depois do recebimento dos dados solicitados, será feita avaliação da necessidade de outra rodada da Mesa Temática de Saúde. O banco informou que vai verificar junto à Mesa Bipartite da Fenaban o que for solicitado de dados, já que o assunto está sendo discutido lá também.

O movimento sindical apontou para a Diretoria de Pessoas (Dipes) há a necessidade de uma melhor orientação ou capacitação dos gestores para lidar com as pessoas com restrições. O banco informou que estão desenvolvendo ações para direcionar melhor as pessoas para as funções mais adequadas e que em breve irá apresentar aos representantes dos trabalhadores esse programa com as novas iniciativas aprovadas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Empresas estatais ajudam alta do mercado no primeiro semestre

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A emissão de ações do IRB Brasil para que a União e o Banco do Brasil deixem a empresa resseguradora, da qual são acionistas, confirmou uma tendência: a venda de ativos de empresas estatais, que impulsionaram o mercado de capitais no primeiro semestre, deve tanto continuar aquecendo a Bolsa, quanto aumentar o volume de fusões e aquisições, a partir de agora.

Antecipada pelo Estadão/Broadcast, a operação do IRB tem potencial para atingir R$ 8,5 bilhões. Nessa conta, a fatia do BB vale R$ 4,8 bilhões, e a da União, R$ 3,7 bilhões. É tanto dinheiro que analistas afirmaram que, entre os motivos para a queda do dólar ontem, estava a entrada de recursos de investidores estrangeiros, interessados no IRB. A operação está prevista para acontecer dia 18.

Em um início de ano mais lento do que o esperado, por causa de decisões judiciais que atrasaram vendas de ativos da Petrobrás e da demora na aprovação da reforma da Previdência, o volume de fusões e aquisições caiu 19% no semestre, para US$ 20,8 bilhões, segundo a empresa de dados financeiros Refinitiv.

Depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou o maior negócio do ano, a venda da empresa de gasodutos TAG pela Petrobrás para a francesa Engie por US$ 8,6 bilhões, porém, os bancos esperam que os negócios ligados à privatização aumentem. O próximo será a venda, no mercado de ações, da distribuidora de combustível BR Distribuidora, previsto para o fim do mês. “Estamos nos preparando para mais uma rodada de privatizações de infraestrutura, que poderá incluir aeroportos, estradas de ferro e rodovias”, afirmou Hans Lin, chefe da área de banco de investimento do Bank of America no Brasil.

Enquanto as privatizações demoraram para andar, a maior facilidade na venda de participações estatais em empresas listadas na Bolsa elevou o volume de ofertas de ações no primeiro semestre em 45%, para R$ 8,6 bilhões. Foi o melhor primeiro semestre desde 2013.

Grande parte desse crescimento foi provocado por vendas feitas pelos bancos estatais Caixa e Banco do Brasil. Eles tiraram de suas carteiras participações na Petrobrás e na empresa de energia Neoenergia, respectivamente. A Caixa também capitaneou uma oferta com ações do IRB para dar saída a um fundo que administrava recursos do programa de financiamento estudantil Fies.

Desde então, as ações do IRB se valorizaram em 11,48%. No acumulado de 2019, os papéis do IRB acumulam alta de 24,4%. Em um ano, as ações mais que dobraram de valor em meio ao reconhecimento do mercado ao desempenho operacional do ressegurador, que tem se expandido internacionalmente.

Várias operações de venda de ações previstas para os próximos meses, que podem superar R$ 30 bilhões, também envolvem vendas de ativos pelo governo ou empresas estatais. A lista inclui ofertas de ações de empresas já listadas que pertencem a Banco do Brasil, Alupar Investimento, BR Distribuidora e IRB, além da oferta inicial de ações da Caixa Seguridade.

No setor privado

Além das privatizações, a aprovação da reforma da Previdência deve destravar também planos de expansão de empresas privadas, que aguardavam a definição do cenário econômico.

“Esperamos um volume maior de fusões e aquisições privadas no ano que vem, já que o prazo entre o início das discussões e os anúncios costuma ser de cerca de nove meses”, diz Eduardo Miras, chefe da área de banco de investimento do Citi no Brasil. O Citi liderou o ranking de assessoria a fusões e aquisições este ano, com cinco negócios que totalizaram US$ 10,2 bilhões, segundo dados da Refinitiv.

Miras espera maior atividade especialmente no setor elétrico. Alessandro Zema, chefe da área de banco de investimento e presidente do Morgan Stanley no Brasil, disse que houve aumento na concessão de mandatos por empresas privadas para fusões e aquisições, e acredita em mais negócios no varejo, depois das recentes aquisições da Netshoes e da varejista de eletroeletrônicos Via Varejo. “Segmentos da economia diretamente afetados pela recessão como o setor de consumo e varejo tiveram fusões e aquisições reduzidas”, disse Zema. “Isso deve mudar daqui para a frente com as melhores perspectivas para a economia.”

Fonte: Estadão

IRB Brasil confirma oferta de ações para dar saída ao BB e União

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O ressegurador IRB Brasil Re confirmou o anúncio de uma oferta de ações subsequente (follow on) para dar saída à União e ao Banco do Brasil, conforme antecipou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, em matéria no dia 6 de junho. Pelo fechamento atual, de R$ 101,45, a operação tem potencial para atingir cerca de R$ 8,5 bilhões. Nessa conta, a fatia do BB vale R$ 4,787 bilhões, e a da União, R$ 3,685 bilhões.

Segundo fato relevante, a precificação da oferta secundária, com esforços restritos, acontecerá na próxima quinta-feira, dia 18. As ações que são objeto do follow on começarão a ser negociadas em 22 de julho.

O lançamento da oferta, o segundo no ano com ações do IRB, foi possível após mudanças regulatórias que permitiram que o ressegurador se tornasse uma empresa com controle pulverizado (corporation) como B3 e Renner. Com a saída de BB e União do bloco de controle, a governança da companhia será revista com a dissolução do acordo de acionistas.

Depois de meses de conversas, com discussões quase que diárias, Itaú Unibanco e Bradesco concordaram em permanecer com suas participações no ressegurador, conforme antecipou nesta quarta-feira, 10, a Coluna do Broadcast. Se comprometeram, inclusive, a não se desfazerem de suas ações pelos próximos 180 dias após a oferta, período conhecido como lockup. Apesar de terem preferência em comprar as fatias da União e do BB, os sócios privados não tiveram interesse em ampliar suas participações no IRB.

O ressegurador é controlado pela União (11,7%) juntamente com Itaú Unibanco (11,1%), Bradesco (15,2%) e Banco do Brasil, por meio da sua holding de seguros, a BB Seguridade, com 15,2%, além do Fundo Barcelona, administrado pela Caixa Econômica Federal e com 3,0%.

O governo de Jair Bolsonaro quer se desfazer dos papéis no âmbito dos desinvestimentos que têm feito, mas manter a golden share, ação que lhe dá direitos especiais em relação ao IRB, com algumas modificações. No caso da BB Seguridade, a leitura é parecida, conforme fontes, com o adicional de que a holding vem se focando em segmentos mais voltados aos canais bancários, chamado de bancassurance. Nesse sentido, reviu a sociedade com a espanhola Mapfre no ano passado, saindo de seguro de automóveis e de grandes riscos.

A venda conjunta de BB e União será a segunda oferta com as ações no IRB neste ano. Em fevereiro último, a Caixa capitaneou uma operação de R$ 2,52 bilhões para dar saída ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc).

Desde então, as ações do IRB se valorizaram em 11,48%. No pregão desta quarta, quando os papéis subiram 6,79%, tal comportamento foi influenciado por informações de que Bradesco e Itaú manteriam suas participações no ressegurador, conforme antecipou essa semana a Coluna do Broadcast.

No acumulado de 2019, os papéis do IRB acumulam alta de 24,40%. Em um ano, as ações mais que dobraram de valor em meio ao reconhecimento do mercado ao desempenho operacional do ressegurador, que tem se expandido internacionalmente.

Além disso, as perspectivas para o desempenho futuro do IRB também são positivas. Um dos motores para seu desempenho operacional é o processo de transferência de riscos do Proagro (uma espécie de seguro agrícola) para a iniciativa privada, por meio da contratação de resseguros. A mudança aumentaria este mercado no País, o que beneficiaria o IRB e suas ações.

O IRB Brasil Re, que completou 80 anos em 2019, abriu capital em julho de 2017. O desembarque na bolsa brasileira foi o ponto final do processo de privatização depois de cerca de 70 anos de monopólio do mercado de resseguros no Brasil. Com a saída de BB e União do bloco de controle do ressegurador, a expectativa do mercado é de que a companhia será definitivamente privada.

Fonte: Terra

BB e Visa fecham parceria para agilizar transações online

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Diante do aumento das compras online e da proliferação de marketplaces e sites de compra e venda via internet, Banco do Brasil e Visa firmaram parceria para realizar pagamentos via débito com o protocolo 3DS 2.0. Segundo as duas instituições, a novidade será capaz de agilizar a comunicação entre o dono e emissor do cartão e estabelecimento de compra, facilitando a verificação da identidade do portador deixando o processo 10 vezes mais rápido.

O BB se torna o primeiro banco da América Latina a adotar o protocolo para compras de débito (já existia a função para crédito). Segundo dados da Visa, o novo método adotado pelo Banco do Brasil é responsável 70% menos desistências das compras, e uma agilidade de até 85% na hora do checkout online. O 3DS 2.0 possibilita a verificação quase imperceptível e sem atritos, além de evitar o cancelamento de compras em razão do uso da marca Verified by Visa (VBV).

“O passo que demos agora é essencial para oferecer uma experiência de compra mais segura e eficiente aos nossos clientes, diminuindo atritos e aumentando a conversão de vendas. Hoje o BB é o único banco que está pronto para transacionar de forma completa, tanto no crédito quanto no débito na América Latina”, comenta Edson Costa, Diretor de Meios de Pagamento do BB.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Com 2,1 milhões de clientes, Brasilprev quer dobrar base de plano popular até 2020

Publicado em: 10/07/2019

A Brasilprev, braço de previdência privada da BB Seguridade, prevê dobrar a base de seu plano para o público de baixa renda até o fim do ano para enfrentar a crescente concorrência no setor. Criado no fim do ano passado, o Brasilprev Fácil tem atualmente cerca de 65 mil clientes. A meta é chegar a 130 mil até dezembro, disse o presidente da Brasilprev, Walter Malieni.

A contribuição mensal média para esses planos é de R$ 250. A ofensiva acontece em meio à tramitação da proposta de reforma da Previdência no país, o que pode multiplicar o mercado complementar aberto, hoje com ativos de cerca de R$ 870 bilhões. “Embora a economia do país ainda não esteja ajudando, há um grande e crescente público potencial que ainda não está sendo atendido”, diz Malieni.

Desde sua criação há 26 anos, a Brasilprev tem se concentrado no público de mais alta renda, como funcionários públicos e demais clientes do Banco do Brasil e nos planos corporativos. Líder do mercado, com 2,1 milhões de clientes e ativos de cerca de R$ 270 bilhões, a companhia tem sido um dos principais alvos da concorrência em várias frentes. Uma delas é a das chamadas insurtechs, plataformas de serviços de seguros e de previdência.

Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), o número de startups com ênfase nesse mercado no país passou de 70 para 210 nos últimos três anos. Quase sempre em parceria com grandes seguradoras, essas plataformas frequentemente oferecem produtos com perfil mais popular.

A própria BB Seguridade criou há dois anos sua corretora de seguros digital, a Ciclic, que também vende previdência. A própria Brasilprev acaba de criar um laboratório digital, iniciativa que deve aprofundar parcerias com fintechs.

O cenário de maior concorrência tem sido acirrado pelo crescente uso da portabilidade, a transferência do plano de previdência entre instituições financeiras, dado que o ambiente de juros mais baixos têm elevado o apelo por produtos que ofereçam rentabilidades maiores.

Segundo dados do mercado, o volume de recursos envolvidos em portabilidade nos planos de previdência complementar aberta em 2018 até novembro atingiu R$ 21,9 bilhões, volume 25% maior do que um ano antes.

Para Malieni, esse movimento reflete em parte o apelo para interesses de curto prazo, o que pode gerar problemas, dado que questões mais complexas do setor, como os mecanismos para manter a solidez dos ativos durante a vida dos planos, em geral são minimizadas. “Há essa exploração de uma cultura bastante imediatista”, diz o executivo, contando que a discussão sobre regras mais estritas sobre portabilidade está sendo discutido com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), que regula o setor.

Internamente, porém, a Brasilprev vem ampliando a prateleira de fundos nos quais são aplicados os recursos dos planos, dando ênfase a produtos que ofereçam rentabilidades maiores. Segundo Malieni, o objetivo é dar opções para que atuais clientes que queiram buscar rentabilidades superiores façam isso sem terem que buscar a portabilidade. “Neste ano até maio, já fizemos um volume de realocação de ativos maior do que o que havíamos feito em todo o ano passado”, afirma o executivo.

Fonte: Forbes

Previ reduz participação acionária no BB de 5,01% para 4,92%

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A Previ (fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil) reduziu sua parcela de participação acionária no Banco do Brasil (BBAS3) de 5,01% para 4,92%, informou o banco por meio de fato relevante divulgado no dia 3 de julho.

Com a venda, a Previ passará ter uma posição de 140.860.314 ações. O documento informa ainda que a redução da participação não objetiva alterar a composição do controle ou estrutura administrativa da sociedade.

Com cerca de 200 mil associados e R$196 bilhões em ativos, a Previ é um dos maiores fundos de pensão da América Latina. Mas o que isso significa em um país continental como o Brasil?

Os 82.724 aposentados e 22.073 pensionistas da Previ recebem cerca de R$ 12 bilhões em benefícios por ano, um importante incremento na economia. A Previ ainda conta com 94.415 participantes que são funcionários da ativa do Banco do Brasil e fazem contribuições com a certeza de que a Entidade cuidará de suas aposentadorias no futuro.

O valor da média dos complementos de benefícios pagos pela Previ é bem mais alto do que o da previdência oficial: em São Paulo, local que concentra o maior número de associados da Entidade, é de R$ 9.314,31. Só em dezembro de 2018, o valor pago pela Previ aos seus participantes no estado foi de R$ 173,04 milhões.

Fonte: Money Times

Conselho do BB aprova executivos que ocuparão diretoria executiva até 2021

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O conselho de administração do Banco do Brasil aprovou a eleição de Alexandre Alves de Souza, Márvio Melo Freitas e Daniel André Stieler como membros da diretoria executiva do banco, bem como a reeleição dos demais membros para o exercício do mandato 2019-2021.

Alexandre Alves de Souza ocupará o cargo de diretor de Marketing e Comunicação; Márvio Melo Freitas será diretor de Estratégia e Organização; e Daniel André Stieler ficará como diretor de Controladoria.

A reunião do conselho de administração aconteceu na noite de 1º de julho, e a ata do encontro foi divulgada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O documento informa ainda que a eleição dos executivos está de acordo com o estatuto social do Banco do Brasil, de modo que todos os eleitos e reeleitos atendam às exigências legais e estatutárias.

Fonte: Terra

Projeto “Amigas Empreendedoras” ganha parceria do BB para ajudar MEIs

Publicado em: 03/07/2019

Com expectativa de atender cerca 5 mil mulheres com linhas de crédito para abertura do negócio próprio, a prefeita Lucimar Sacre de Campos, de Várzea Grande, no Mato Grosso, anunciou na apresentação dos trabalhos do primeiro semestre do ano do projeto “Amigas Empreendedoras”, a proposta do Banco do Brasil para aquisição de linhas de crédito para empreendedorismo. O anúncio foi feito na abertura da solenidade de sexta-feira (28), no Várzea Grande Shopping.

O projeto social é voltado ao empoderamento feminino e incremento da renda doméstica, a parceria com a instituição bancária oferecerá qualificação, orientações, assessoria e consultoria sobre o programa “Micro e Pequeno Empreendedor”, que dispõe de empréstimo para fomento a pequenos negócios próprios.

“O empoderamento feminino, basicamente, se refere a dar poder para mulheres e cada mulher assumir seu poder individual. Com isso, há crescimento e fortalecimento do papel de todas na sociedade de Várzea Grande. Empoderar é enaltecer, colocar uma mulher no degrau de cima, contribuir para que conquistem seus espaços, seus sonhos, seja pessoal e/ou financeiro. Nada menos que enaltecer a si mesma, essa é a missão basilar do projeto ‘Amigas Empreendedoras’”, pontua a prefeita.

“Hoje, estamos lançando essa ferramenta financeira que busca construir um ambiente de desenvolvimento e oportunidades para as mulheres várzea-grandenses. Quero aproveitar para reafirmar o compromisso do nosso governo com as mulheres, não só por meio dessas iniciativas, mas também de diversas outras agendas que são importantes e estratégicas que já estamos trabalhando e executando com a finalidade de promover bem estar e qualidade de vida com excelência aos munícipes”, informou a prefeita Lucimar.

Conforme a prefeita a parceria com Banco do Brasil vem fortalecer as políticas públicas de assistência social e economia doméstica do projeto. “Empoderar é retomar poder. E pode ter controle da própria vida, definir metas, adquirir habilidades e agir. Ao tomarmos o poder, nos tornamos nossas próprias ativistas. Empoderadas, protegemos umas às outras e evoluímos junto a sociedade. A prefeitura possui várias parcerias junto ao Banco do Brasil para obras estruturantes na cidade, e agora com a nova parceria as mulheres do projeto poderão consultar a instituição financeira, para melhorar seus negócios e ingressar ao micro empreendedorismo ”, frisou.

A gerente de Relacionamento do Banco do Brasil, Desire Monteiro dos Santos explicou que a linha de crédito disponível para este segmento é uma ferramenta de combate à pobreza no mundo todo nas últimas décadas.

“A disponibilidade e a ampliação do acesso ao crédito tem se constituído como uma via democrática de fomento à inclusão social através da geração de trabalho e renda. Os empréstimos realizados têm demonstrado efeitos benéficos sobre as comunidades de baixa renda, especialmente em relação às mulheres, pelo desencadeamento de um processo de empoderamento com efeitos em sua capacidade de auferir renda, melhorar sua autoestima e ampliar sua participação em espaços de tomada de decisão”, destacou a gerente de Relacionamento do Banco do Brasil.

Em sua 8ª edição, o projeto executado em 75 bairros de Várzea Grande, já contemplou diretamente 5 mil mulheres. De acordo com a secretária de Assistência Social, Flávia Omar o projeto incentiva o empoderamento e a geração de renda pelas mulheres a partir das aptidões e talentos pessoais que são despertados nas oficinas profissionalizantes. “Para as mulheres isso é muito importante. Muitas têm habilidades, mas não tem recursos para dar início aos seus projetos. Uma mulher que tem uma confecção, por exemplo, poderá aprender mais sobre empreendedorismo no projeto, e agora com essa nova ferramenta que é a linha de crédito para dar seguimento ao seu trabalho”, disse.

A servidora pública, Gonçalina Guia, moradora do bairro Vila Arthur, está entre uma das interessadas e beneficiadas pela linha de crédito. Integrante do projeto ela já trabalha a possibilidade de montar seu próprio negócio e ressalta a importância da liberação de recursos pelo Banco do Brasil. “Com essa oportunidade de empréstimo, vou poder melhorar meus equipamentos e expandir meu negócio, que está indo bem por sinal”, disse.

O projeto “Amigas Empreendedoras” oferece cursos nas modalidades de crochê, bordado em chinelo, cabeleireiro, artes, culinária, corte e costura, pintura em tecido, bordados diversos, biscuit e design de sobrancelha. A apresentação dos trabalhos do 1° semestre de 2019, foi uma solenidade especial, em clima de festa ‘Junina’, exposição dos artesanatos, apresentação quadrilha São João, momento “Amiga Star”, momento homenagem “Minha casa é um destaque”.

Participaram da solenidade também a diretora de Marketing do Várzea Grande Shopping, Michele Machado; esposa do vice-prefeito, Karol Hazama; secretária-adjunta de Estado de Cidadania e Inclusão Socioprodutiva, Rosineide Porcinato da Silva; subsecretária de Assistência Social, Vanessa Navarro e o vereador Ícaro Reveles.

Fonte: Hiper Notícias

Cobrança de metas abusivas e discriminação levam Justiça condenar BB em R$ 250 mil

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Treinamentos, manuais ou cursos sobre ética não bastam para isentar uma empresa de ser condenada por assédio moral. De acordo com a juíza Patricia Almeida Ramos, 69ª Vara do Trabalho de São Paulo, de nada adianta a adoção dessas medidas se não há efetivo combate ao assédio.

O entendimento foi aplicado pela juíza ao condenar o Banco do Brasil e a BB Tecnologia a pagar R$ 250 mil de indenização por danos morais coletivo. Além disso, a juíza determinou que as empresas adotem mudanças nos processos de denúncias internas para que se tornem efetivamente eficazes no combate ao assédio moral.

Na ação, o Ministério Público do Trabalho pedia que as empresas fossem condenadas em R$ 440 milhões pela prática reiterada de assédio moral. Segundo a denúncia, o banco fazia cobrança de metas abusivas e discriminação tanto de gênero, como de empregados terceirizados, além de monitoramento ostensivo do ambiente de trabalho.

Em sua defesa, o banco e sua divisão de tecnologia negaram a existência do assédio moral reiterado. Segundo as empresas, os fatos denunciados ocorreram de forma isolada. Além disso, apontaram a existência de uma série de treinamentos e procedimentos adotados para combater o assédio moral.

No entanto, para a juíza Patricia Almeida Ramos, apesar de demonstrada a existência de uma ouvidoria e um canal de recebimento de denúncias, as empresas não conseguiram comprovar o efetivo combate ao assédio moral.

“Ao contrário do pretendido pelos réus, restou nítido que, à revelia de toda a parte teórica dispendida no âmbito dos empreendimentos, os funcionários e funcionárias permaneceram sufocados – e, em alguns casos, adoentados – em face de técnicas nocivas de gestão que visam a produtividade e o lucro a partir da fixação de metas abusivas, com cobranças exacerbadas de seu cumprimento, falta de urbanidade e tratamento vexatório aos(as) empregados(as), sem contar a inexplicável distinção no tratamento dispendido aos empregados da segunda ré [BB Tecnologia] que atuam nas dependências do primeiro réu [Banco do Brasil]”, afirmou.

Segundo a juíza, a criação de manuais e treinamentos sobre ética deve estar necessariamente aliada à adoção de efetivas políticas comportamentais no contexto da empresa, com fiscalização rigorosa e punição exemplar.

Eventuais lacunas nesse sentido, afirma a juíza, configuram o descumprimento, por parte do empregador, de seu dever geral de proteção e prevenção de riscos aos seus empregados e empregadas, independentemente da existência ou não de culpa.

Assim, a juíza condenou as empresas a pagarem R$ 250 mil de indenização por danos morais coletivos. Além disso, fixou prazo para que as empresas aprimorem a ouvidoria e canais de denúncia. Também determinou que seja feita uma campanha, conforme detalhada na sentença, de prevenção do assédio moral no meio ambiente do trabalho.

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0002079-35.2015.5.02.0069

Fonte: Consultor Jurídico

Justiça de RO assegura a gratificação de função de um gerente do BB

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A juíza do Trabalho Luzinália de Souza Moraes, em decisão monocrática, deferiu liminar que reformou sentença de primeira instância (2ª Vara do Trabalho – Processo 0000395-10.2019.5.14.0002) e garantiu, provisoriamente, a manutenção do recebimento da gratificação de função no salário de um gerente do Banco do Brasil, em Porto Velho.

O bancário, que trabalhou como gerente por 15 anos ininterruptos, no dia 1º de abril de 2019 foi informado pela direção do BB que perderia sua função comissionada, e que após quatro meses ele perderia o direito a receber a gratificação de função em seus vencimentos, o que aconteceria agora, em julho. Essa gratificação de função representa, aproximadamente, 75% do salário do trabalhador.

A nova lei trabalhista, vigente desde 11 de novembro de 2017, permite que os empregadores destituam os seus funcionários de qualquer função e, com isso, retirem gratificações dos seus salários. No entanto, a magistrada é enfática ao afirmar que a ‘reforma trabalhista’ não se aplica a ações ajuizadas antes de 11 de novembro de 2017, principalmente em casos de trabalhadores que recebem gratificações por mais de 10 anos seguidos, pois isso fere o inciso VI do artigo 7º da Constituição Federal de 1988, que proíbe a irredutibilidade salarial, ou seja, quando o empregado atingiu uma estabilidade financeira que não pode ser violada pelo empregador.

E esse é mesmo entendimento da Súmula nº 372, I, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), de que “percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira”.

“Não se trata de ingerência no poder diretivo do empregador. Contudo, importante salientar que tal poder não é absoluto, encontrando limites nos demais princípios que convivem de forma harmônica na Justiça do Trabalho, dentre eles, o da irredutibilidade salarial, até porque caso acolhido o pedido do Autor se restringe a sua estabilidade salarial e não no cargo que ocupava… Defiro liminar para que o banco mantenha o pagamento da gratificação de função ao autor, devendo esta permanecer incorporada ao seu salário para todos os fins legais até a prolação da sentença pelo Juízo de primeiro grau”, sentenciou a magistrada em julgamento realizado no dia 30 de junho de 2019. Cabe recurso ao banco.

Banco descomissiona funcionário com ação

O portal Causa Operária, por sua vez, traz matéria revelando que a Superintendência Regional do BB de Brasília está pressionando as dependências do banco destitua o funcionário da sua função comissionada se o mesmo tiver ação na justiça contra o banco em relação ao pagamento das 7ª e 8ª horas, dos funcionários, trabalhadas e não pagas pela instituição (a jornada de trabalho do bancário é de 30h semanais, o banco vinha sistematicamente descumprindo a lei o que gerou um enorme passivo trabalhista).

Há denúncias dos trabalhadores, de dependências do banco, em Brasília, de descomissionamentos de funcionários, pelas gerências, por pleitearem na justiça o seu direito de receber essas horas trabalhadas e não pagas. As ameaças e descomissionamentos têm como principal fundamento eliminar o passivo trabalhista, segundo o portal.

Fonte: Rondônia Dinâmica (Com Causa Operária)

Funcionários do BB articulam no Congresso limites a privatizações

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A Anabb (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil) está fazendo pressão no Congresso por mudanças na legislação para vetar a privatização de estatais e subsidiárias sem aval do Legislativo.

Na semana passada, após intensa articulação da Anabb, o relator do projeto de lei que trata do tema, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), apresentou parecer favorável sobre o assunto. A Anabb tem defendido que privatizações sejam debatidas no Legislativo e pela sociedade. No caso de processos que possam envolver a privatização do Banco do Brasil e suas subsidiárias, a associação tem defendido que eles podem comprometer o resultado do banco, porque são relevantes para a competitividade da instituição financeira.

Estatais

O ministério da Economia fechou um plano que definiu o destino das mais de 130 estatais brasileiras. As empresas que hoje consomem cerca de R$ 20 bilhões anuais dos cofres da União foram divididas em três grupos: as que serão mantidas, as que serão fechadas e as que serão vendidas.

Segundo envolvidos nos estudos, Correios e Eletrobras fazem parte do último grupo. A EBC (Empresa Brasil de Comunicação) deve ser mantida, mas em um tamanho muito menor que o atual.

Apesar da lista da Economia, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse em março que seu plano para a estatal de energia não era a privatização, mas a capitalização, seguindo um modelo parecido com o que ocorreu com a Embraer no passado.

A ideia da equipe de Paulo Guedes é dar início às privatizações depois que a reforma da Previdência for aprovada

Impostos

Guedes poderá dar um aval para a Camex (Câmara de Comércio Exterior) baixar uma resolução que prevê zerar alíquotas de importação de bens de informática, telecomunicações e capital que tenham produtos nacionais semelhantes. Isso significa que importar celular ou notebook poderá ficar mais barato em breve.

A medida faz parte da abertura comercial prometida pelo ministro Paulo Guedes durante a campanha ao lado do atual presidente Jair Bolsonaro, afirma a Folha de S.Paulo. Caso seja implementada, será a primeira iniciativa do tipo.

Segundo a publicação, pessoas envolvidas nas discussões sobre o imposto zero dizem que a resolução ainda não entrou em vigor porque Paulo Guedes espera a aprovação da reforma da Previdência. Por outro lado, há a possibilidade de um revés: hoje (1º) acontece uma votação capitaneada pela banca que defende a indústria local.

O que foi aprovado pela Camex: alterar o regime atual de ex-tarifário que tem um modelo que zera, temporariamente, alíquotas para importação de máquinas, equipamentos e insumos de tecnologia sem similares na indústria local. Isso significa que eletrônicos importados com equivalentes na indústria nacional deixariam de ser taxados.

Fonte: O Sul

Banco do Brasil começa testes de reconhecimento facial em agências

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O Banco do Brasil está testando o uso de reconhecimento facial em duas frentes: em app no smartphone e com câmeras nas agências. Em ambos os casos, as provas são realizadas com os funcionários da instituição bancária, como explica Auro Magnan, gerente executivo de TI do banco.

“Estamos testando primeiro com uma base de funcionários. A ideia é rodar bastante com eles para depois levar ao cliente final até o final do ano”, explicou o executivo.

Uso

A solução de app é usada para desbloquear o acesso do funcionário na área de funcionários do banco. Para reconhecer uma pessoa, a solução no app analisa 68 pontos da face. E a solução com câmeras nas agências reconhece e analisa o fluxo dos funcionários no recinto. O app está em testes com os trabalhadores em uma agência, e as câmeras estão funcionando em outras três agências. A solução foi desenvolvida por uma equipe do banco que foi criada no começo do ano.

Possibilidades

O gerente do banco ainda vê alguns desafios antes de seu lançamento para o público final. Uma dos pontos a ser melhorado é a acurácia, atualmente em 75%. Ela pode ser usada no controle de fluxo de pessoas com câmeras das agências, mas precisa superar 90% para ser usada em reconhecimento facial no app.

Além disso, para o monitoramento de fluxo de pessoas, é preciso atualização na infraestrutura de algumas agências, uma vez que a solução precisa de câmeras com boa qualidade de imagem e PCs com capacidade de processamento.

Com essas barreiras ultrapassadas, o gerente do BB acredita que será possível usar as soluções em outros casos de uso, como integrar a câmera ao CRM para reconhecer o cliente e oferecer produtos quando ele está na fila do banco.

Fonte: Mobile Time

BB disponibiliza R$ 11,9 bilhões a produtores rurais paranaenses

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O Banco do Brasil (BB) irá disponibilizar um total de R$ 11,9 bilhões aos produtores rurais do Paraná na safra 2019/20. Os valores serão divididos em R$ 10 bilhões para custeio, comercialização e industrialização e R$ 1,9 bilhão para investimentos. Os números foram apresentados no lançamento do Plano Safra da instituição, no dia 27 de junho, em Curitiba. O evento contou com a presença de representantes do Sistema FAEP/SENAR-PR, autoridades do governo e integrantes de outras entidades representativas de produtores e empresas rurais.

Na temporada 2018/19, o Banco do Brasil fez contratos com produtores rurais dentro do Plano Safra que totalizaram R$ 10,6 bilhões, divididos em: R$ R$ 8,8 bilhões em custeio, comercialização e industrialização e R$ 1,8 bilhões em investimentos. Caso a estimativa de R$ 11,9 bilhões para o ciclo 2019/20 em crédito se confirme, haverá um aumento nominal de 17,8% no montante a ser negociado pela instituição financeira com pequenos, médios e grandes produtores, além de cooperativas agropecuárias.

“Para nós, essa é uma fase de esperança, de renovação de um ciclo da vida. A cada ano, reafirmamos nossos propósitos de sermos cada vez melhores. E isso num momento decisivo, do qual saímos de uma safra de verão com problemas, mas já refeitos com os bons resultados da safrinha de milho. Com toda a diversidade e força da produção do Estado, para nós, tudo é oportunidade”, lembrou o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.

O vice-governador do Paraná, Darci Piana, reforçou a necessidade de valorizar todas as pessoas que trabalham no agro, formando uma corrente forte que faz a economia girar de forma mais robusta. “Fazemos alusão às vezes somente às cifras dos bilhões de recursos e deixamos de fazer uma avaliação da importância na distribuição desses recursos, em cada pessoa envolvida, em todo o Paraná e em todos os segmentos. O dinheiro que circula no agro passa para a indústria, para a transformação da matéria-prima, comércio e para salários. Quando o agro vai bem, toda a economia vai bem”, apontou.

O superintendente em varejo no Banco do Brasil, Fabrício Cazali Reis, comentou que a virada da safra representa um novo ciclo das parcerias e da esperança de um Brasil cada vez melhor. “Nós, ao longo da nossa história, dedicamos empenho intenso na busca de melhorar não só o processo, mas as linhas de crédito e a forma como nos relacionamos com o produtor rural. É um orgulho estar reunido com pessoas que têm feito o agronegócio desempenhar um papel tão significativo nos últimos anos. Estaremos cada vez mais próximos, nos mais diversos serviços, mitigadores de risco, crédito e todos os meios de pagamento que o BB vem oferecendo”, enfatizou.

R$ 11 bilhões para o Mato Grosso

Em lançamento do Plano Safra 2019/2020 realizado no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), nesta terça-feira (26), representantes do Banco do Brasil explicaram como a instituição irá distribuir os R$ 11 bilhões destinados a Mato Grosso para pequenos e médios produtores.

De acordo com o superintendente do Banco do Brasil no Estado, Pedro Marques Junior, o agronegócio será tratado como prioridade e o recurso será usado para atender a todos os seguimentos do setor.

“Com estes R$ 11 bilhões, serão separados R$ 600 milhões para o pequeno agricultor, R$ 500 mil para o médio produtor e R$ 9,9 bilhões serão destinados para os demais produtores para podermos trabalhar o agronegócio nesta nova safra”, esclareceu Marques, que também deixou claro que o recurso será dividido em comercialização e investimento.

“Deste valor, são R$ 8,5 bilhões em comercialização e industrialização, e R$ 2,5 bilhões para investimentos”, disse.

Fonte: Notícias Agrícolas (com Cenário MT)

Bancários do BB: votação para delegados sindicais vai até o dia 12

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Atenção bancários do Banco do Brasil: começou na segunda-feira 1º e vai até o dia 12 de julho a eleição de delegados sindicais nos locais de trabalho. O mandato é de 23 de julho de 2019 a 22 de julho de 2020.

A votação, por urna ou aclamação (dependendo do número de candidatos e da quantidade de vagas), será nos próprios locais de trabalho. Nos prefixos com lotação superior a 300 trezentos funcionários, será observado o limite de até três representantes, buscando garantir representação para cada localidade, em caso de prefixos espalhados geograficamente.

O diretor do Sindicato e funcionário do BB, Renato Carneiro, chama atenção para a importância dos delegados sindicais, uma conquista da mobilização dos bancários nas campanhas da categoria. “O delegado sindical é figura importante na organização dos trabalhadores. Eles têm sido fundamentais para auxiliar o Sindicato, já que leva à entidade e dirigentes as demandas específicas de agências e departamentos, e também levam informações do Sindicato a suas unidades.”

Renato destaca ainda a importância de votar nesse momento de ataques aos bancos públicos e aos direitos de seus funcionários.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil é principal alvo de ataques de quadrilhas no Maranhão

Publicado em: 27/06/2019

Segundo dados do CAOp-Crim (Centro de Apoio Operacional Criminal), com informações fornecidas pela Seic (Superintendência Estadual de Investigações Criminais) e pelo Sindicato dos Bancários do Estado do Maranhão, de janeiro deste ano até ontem (26), foram registrados 16 casos de arrombamentos a bancos no estado. Deste total, 50% das ocorrências aconteceram nas agências do Banco do Brasil, sendo cinco delas na capital, São Luís.

O último ataque foi na agência do João Paulo, ocorrido na madrugada do dia 26 (por volta de 3h), em que os criminosos utilizaram explosivos para estourar os caixas eletrônicos da agência. De acordo com informações da polícia, eles não conseguiram pegar o dinheiro, e fugiram em seguida em um veículo não identificado. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Combate a Roubo a Instituições Financeiras da Seic. Esse foi o segundo ataque a banco neste mês de junho na capital.

Desde o início do ano foram registrados arrombamentos nas agências/terminais do Banco do Brasil, na Alemanha (17 de janeiro); Banco do Brasil, no Calhau (23 de janeiro); Caixa Econômica, Monte Castelo (24 de fevereiro); Banco do Brasil, do Anil (14 de março); Banco do Brasil, em Santa Inês (9 de abril); Banco do Brasil, no Calhau (3 de junho); Banco do Brasil e Bradesco, na cidade de São Bernardo (dia 4 de junho); Bradesco, na cidade de Penalva, também no dia 4; e o mais recente, à agência do BB no João Paulo, dia 26.

No ano passado foram registradas 22 ações criminosas contra instituições financeiras, segundo informações do Sindicato dos Bancários do Maranhão. Dessas, 12 foram em agências do Banco do Brasil, sete na agência do Bradesco, duas na Caixa Econômica e uma no Santander.

No mês de janeiro deste ano, ocorreram dois assaltos a caixas eletrônicos em menos de uma semana. O primeiro no dia 17 de janeiro, na agência do Banco do Brasil na Alemanha, e o outro, dia 23 em um dos terminais da agência que ficava em frente à AABB (na avenida dos Holandeses). O serviço não retomou mais.

No ataque do dia 3 deste mês à agencia do BB que fica na avenida dos Holandeses, os criminosos explodiram parte da agência. Segundo informações da polícia nenhum valor foi roubado, mas a agência ficou bastante danificada, com parte de seu acesso ainda não liberado.

No último dia 25, a Polícia Civil apresentou Joel Maia Reis e Alexandro Falcão Olimpo, suspeitos de participar desse assalto, e autuados pelos crimes de integrarem uma associação criminosa, responsável pela explosão contra instituições financeiras. Outro suspeito, identificado como Paulo Roberto Gomes Silva, também foi preso, mas está hospitalizado. De acordo com a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), as investigações apontam que os suspeitos são responsáveis por planejar e executar a ação criminosa.

Em coletiva quando da apresentação dos acusados, o delegado Pedro Fernandes, da Seic, disse que “o grupo é responsável, também, pela prática de diversos crimes ocorridos na cidade, entre eles, roubos a estabelecimentos comerciais, instituições financeiras, homicídios e ainda os crimes de tráfico de drogas”. Disse ainda que Joel Maia Reis “era um dos líderes da quadrilha, pois agia dando ordens, mesmo atrás das grades”.

Insegurança preocupa Sindicato dos Bancários

Depois do Banco do Brasil, as instituições mais atacadas são a Caixa Econômica, com 4 ocorrências (tentativa de assalto/arrombamento) e Bradesco com 2 (saidinha bancária). O Banco do Brasil totaliza 10 ocorrências, incluindo saidinha bancária.

Inclusive foi essa última modalidade de assalto que vitimou Camila Ribeiro Sousa Cardoso, 23 anos, baleada depois de uma troca de tiros durante tentativa de assalto, ocorrido no último dia 9, na agência do BB, Jaracati.

Na época o Sindicato dos Bancários se posicionou. “Diante de mais esse caso de violência, que demonstra a total falta de segurança pública, na capital, o SEEB-MA cobra providências do Estado, a fim de elucidar o crime e punir exemplarmente os culpados. O Sindicato exige, ainda, uma punição severa ao Banco do Brasil por descumprir, de forma contínua, a lei estadual (10.605/2017) que obriga as instituições financeiras a possuírem vigilância armada 24h em todos os dias da semana”, disse a nota da instituição.

Para o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan, o crescimento dos ataques a bancos em São Luís é preocupante, mas poderia ser evitado se os bancos cumprissem a “Lei da Vigilância Armada 24h” e se a “Lei da Segurança Bancária” fosse aprovada pela Assembleia Legislativa e pelo Governador Flávio Dino. “É necessário que não somente o Sindicato, mas o poder público, cobre das instituições financeiras o cumprimento da lei que determina a presença de vigilantes durante a noite nas agências. Além disso, é de suma importância a aprovação do projeto de lei da segurança bancária, bem como mais investimento nos serviços de inteligência e no policiamento ostensivo, a fim de garantir segurança para a população maranhense”, afirmou.

Ação Civil
No dia 7 deste mês o Instituto de Proteção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon/MA) ingressou com uma Ação Civil Pública contra seis bancos em atuação no Maranhão, em virtude do descumprimento da referida Lei. O descumprimento desta determinação gera multa diária, com aplicação em dobro em caso de reincidência.

Em 2017, o Procon/MA notificou todos os bancos atuantes no Maranhão para que, no prazo de 30 dias, se adequassem à legislação, garantindo o serviço de vigilância armada 24 horas nas suas agências. Com o fim do prazo, os recursos administrativos foram julgados improcedentes, sendo realizada a inscrição na Dívida Ativa do Estado das seguintes instituições financeiras: Bradesco, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Santander.

Para a presidente do Procon/MA, Karen Barros, os bancos devem prezar pela segurança dos usuários. “Não podemos permitir o descaso com os direitos do consumidor. Nosso objetivo é garantir a prestação de um serviço com qualidade, priorizando sempre a segurança dos cidadãos maranhenses”. Entramos em contato com a assessoria do Banco do Brasil para falar sobre a situação, mas até o fechamento desta matéria não tivemos retorno.

Fonte: O Imparcial

Conselho Deliberativo da Cassi aprova novo reajuste nas coparticipações

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O Conselho Deliberativo da Cassi aprovou, por 5 votos a 3, novo aumento na coparticipação sobre exames e consultas – inclusive com voto favorável dos indicados do Banco do Brasil e de Sergio Faraco, representante eleito pelos associados. Pelo novo aumento, a coparticipação dos associados sobe para 50%, em consultas de emergência ou agendadas, sessões de psicoterapia e acupuntura e visitas domiciliares; e para 30%, nos serviços de fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional que não envolvam internação hospitalar.

Para piorar a proposta acaba com o teto de 1/24 do salário, com incidência única, aprovado na reforma estatutária de 2007 e que ainda estava em vigor. Na época, a revista O Espelho nacional trouxe detalhamentos da proposta, assim como material elaborado pela própria Cassi. A reforma, na ocasião, foi amplamente debatida com o conjunto dos trabalhadores – veja, ao final da matéria, o gráfico com as transformações trazidas na reforma de 2007. Agora, com esta nova mudança, todo o custo dos procedimentos médicos passa a ser arcado pelos próprios trabalhadores.

“Essa mudança é um verdadeiro golpe contra os usuários, pois coloca no bolso dos trabalhadores todo o custeio de seu tratamento de saúde. Queremos que a negociação feita há 12 anos seja respeitada e que o Banco do Brasil efetivamente atue como patrocinador do plano de saúde dos funcionários”, afirmou o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, João Fulunaga.

Este já é o segundo reajuste nas taxas de coparticipação em 2019. No mês de janeiro, os associados já sofreram com o aumento de 30% para 40% na coparticipação de consultas médicas e psicoterapia, e de 10% para 20% nos serviços complementares. Vale ressaltar que o próprio Banco do Brasil não aporta nenhum valor sobre as coparticipações.

Entidades representantes dos trabalhadores já vinham se posicionando contra a medida. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por exemplo, já havia enviado um ofício ao Conselho Deliberativo protestando contra a decisão da diretoria e pedindo voto contrário dos conselheiros. A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) também enviaram uma carta a Faraco, que preside o Conselho Deliberativo, cobrando a rejeição das mudanças.

“É importante também apontar o contrassenso que é o fato de o Faraco, eleito para representar os participantes, votar contra os próprios participantes que o elegeram. De que lado ele está, afinal? O Conselho Deliberativo, do qual Faraco é o atual presidente, está totalmente fora de sintonia com os trabalhadores”, criticou Fukunaga. “O BB está se utilizando dos instrumentos internos da Cassi para majorar, a título de contrabando, a contribuição dos associados sem a devida contrapartida. Essa tática visa evitar a instalação de nova mesa de negociação, sem responsabilização da empresa”, completou.

Tudo isso reflete, para os diretores sindicais, o descaso do banco e da operadora Cassi com a saúde dos funcionários. Esse aumento demonstra que não há preocupação com os associados que necessitam de um maior uso dos serviços de saúde, afetando a capacidade de pagamento daqueles que mais precisam da Cassi, além de desconsiderar o princípio da solidariedade e os preceitos de proporcionalidade contributiva e gestão compartilhada.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região (com Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista)

BB tem reserva de R$ 2 bi para o caso de perdas com a Odebrecht

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O Banco do Brasil tem reservas suficientes para absorver perdas com empréstimos feitos à Odebrecht, em recuperação judicial, garantiu o presidente do banco, Rubem Novaes. Segundo Novaes, o banco tem empréstimos sem garantias no valor R$ 4 bilhões. Mas 50% desse valor está provisionado, ou seja, reservado para possibilidade de não pagamento.

“A exigência de provisão nesse caso é no mínimo 30%. Nós temos 50%. É uma situação extremamente tranquila”, disse ao deixar o Ministério da Economia, após reunião, na manhã de hoje (19), com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o indicado para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano.

De acordo com o presidente do BB, o lucro do banco só será afetado negativamente se o abatimento da dívida no processo de recuperação judicial for superior a 50% da dívida. Caso o desconto seja inferior a 50%, aumenta o lucro do banco porque o valor provisionado (R$ 2 bilhões) vai para o resultado do balanço da instituição.

Novaes lembrou que, no caso da Oi, que também passou por processo de recuperação judicial, o banco aumentou a rentabilidade porque estava mais provisionado do que o necessário.

Ontem (18), a Justiça de São Paulo aceitou o pedido de recuperação judicial do Grupo Odebrecht. A holding controladora e mais 19 empresas do grupo deverão apresentar um plano de recuperação em até 60 dias. Serão renegociadas dívidas em um total de R$ 51 bilhões, excluindo dívidas entre as próprias empresas do grupo e que não podem ser negociadas dessa forma, como créditos trabalhistas. O montante total de dívidas chega a R$ 83,6 bilhões.

Tesouro

Questionado se o Banco do Brasil também vai devolver recursos ao Tesouro Nacional, como fez recentemente a Caixa Econômica Federal, Novaes disse que são situações diferentes.

“O Banco do Brasil tem situação totalmente diferente dos outros bancos. Primeiro, que temos acionistas minoritários. Agora, o mais importante é que os recursos entraram no banco vinculados a empréstimos rurais. [O banco] Só poderia devolver esses recursos na medida em que empréstimos rurais fossem vencendo. Tem toda uma cronologia que precisa ser respeitada”, disse.

Ele disse que o governo também pode escolher deixar esses recursos no banco, para reforçar empréstimos para agricultura. “Não tem nada definido”, disse.

Fonte: Infomoney

Jurídico do SEEB conquista incorporação da função para assessores

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O Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região (SEEB), mais uma vez, foi exitoso na ação coletiva que promoveu em desfavor do Banco do Brasil requerendo a incorporação de função para os Assessores lotados na Superintendência de Varejo da rede DIRED. Esses bancários foram destituídos de suas funções e tiveram suprimidas as gratificações recebidas por mais de dez anos, após mais uma desastrada reestruturação implantada pelo BB.

Nos autos da ACC 0001188-32.2018.5.12.0036, o juiz da 6ª Vara do Trabalho de Florianópolis condenou o Banco do Brasil “a incorporar a gratificação de função (adicional função de confiança + complemento de função de confiança) ao salário dos substituídos nominados na petição inicial, com o pagamento das diferenças resultantes da incorporação da gratificação de função (adicional função de confiança + complemento de função de confiança) ao salário, da supressão dessa verba (30/11/2018) em diante, em parcelas vencidas e vincendas até a efetiva incorporação, observando o mesmo tratamento do salário, recebendo reajustes conforme este, inclusive aqueles que são concedidos por conta dos CCTs e ACTs, com reflexos em férias, 1/3 de férias, adicional por tempo de serviço, adicional por vantagem pessoal, 13º salário, abonos salariais, vantagens pessoais temporárias, horas extras, repouso semanal remunerado sobre horas extras, anuênios, adicional noturno, gratificação semestral, licença prêmio, PLR, adicional por tempo de serviço, VCP Incorporados -VLR Carr; Adicional por mérito e FGTS (este a ser depositado na conta vinculada)”.

A alegação do Banco do Brasil de justo motivo para a supressão da gratificação de função em razão de interesse do empregador não surtiu efeito e foi rechaçada pelo magistrado.

A decisão está em fase de recurso, sendo que o Sindicato apresentou Embargos de Declaração para obter o pronunciamento sobre alguns aspectos do processo.

O Secretário de Assuntos Jurídicos do SEEB e funcionário do BB, Luiz Toniolo, destacou a importância do reconhecimento da Justiça do Trabalho ao direito de incorporação da remuneração após dez anos de exercício da função. Esta é uma das lutas que travamos com os bancos, principalmente, após a implantação da reforma trabalhista, concluiu o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região

Adriano Meira Ricci deixa o comando da BB Tecnologia e Serviços

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O presidente da BBTS, Adriano Meira Ricci, está deixando o posto depois de aproximadamente um ano e meio à frente do braço de tecnologia do Banco do Brasil, em sua segunda passagem pela empresa. Mas se o período foi curto, os resultados são expressivos, alinha o executivo. “No primeiro trimestre de 2019 o resultado foi maior que todo o ano passado”, afirma.

Depois de alguns adiamentos, Ricci vai se aposentar do BB, o que implica no seu desligamento da subsidiária de tecnologia da instituição. Segundo ele, o período valeu pela recuperação da motivação dos funcionários, refletida não apenas no resultado financeiro, mas na efetiva implementação do planejamento estratégico até 2023.

No lado financeiro, Ricco ressalta que o resultado entre janeiro e março deste ano foi de R$ 13,6 milhões, acima dos R$ 12 milhões de todo 2018. “Fizemos uma redução muito forte de custos e um realinhamento de negócios deficitários, que eram seis e agora é apenas um. O resultado veio com a melhoria individual de cada negócio. Entregamos mais e recebemos mais, sendo que entregamos mais gastando menos”, avalia.

Nesse caminho, a BBTS se prepara para ganhar mercado para além do Banco do Brasil. “Hoje, 99% do faturamento é com o BB. Mas nossa meta é chegar em 2023 com algo em torno de 30% de faturamento fora do Banco do Brasil. Já estamos fazendo um piloto com grandes bancos e empresa privadas, que estão avaliando nosso modelo de cobrança e recuperação de crédito, além da parte de telefonia e da segurança física, em negociações com dois grandes bancos”, revela Ricci.

Segundo ele, a solução de software desenvolvida na BBTS garantiu ao Banco do Brasil uma redução de 20% dos custos com telefonia, enquanto a solução de segurança chegou a permitir uma queda de 40% nas despesas dessa área. São soluções já prontas para ir à mercado e que ele acredita terão anúncios de negócios antes do fim de 2019.

“Vamos focar em TI. Não vamos deixar de fazer o BPO, mas queremos focar mais em TI. Atualmente BPO representa 82%, sendo o resto tecnologia. O que queremos, dentro daquele planejamento estratégico, é chegar em 50%-50%. estamos totalmente prontos”, afirma Adriano Ricci.

Fonte: Convergência Digital

Crédito Rural: BB vai ofertar volume 20% maior nesta safra

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O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira, dia 26, que vai destinar R$ 103 bilhões para a safra 2019/2020, valor 20% superior ao realizado na safra anterior 2018/2019. Conforme o banco, serão R$ 91,5 bilhões para o crédito rural e R$ 11,5 bilhões para o crédito agroindustrial.

Por segmento, o BB vai disponibilizar R$ 14,1 bilhões para a agricultura familiar e R$ 77,4 bilhões para os demais produtores.

O banco salientou ainda que vai apoiar o produtor rural com a emissão de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), para captar recursos com taxas atrativas e adequar o perfil de suas dívidas ao seu fluxo de caixa.

Fonte: Canal Rural

BB disponibilizará R$ 278 milhões para Plano Safra no Ceará

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O Banco do Brasil irá disponibilizar R$ 278 milhões para o financiamento da safra agrícola 2019/2020 no Ceará. O valor é 32% superior ao destinado à safra anterior (R$ 211 milhões). Do total dos recursos, R$ 101 milhões são para Agricultura Familiar, R$ 22 milhões para médios Produtores e R$ 155 milhões para demais produtores e cooperativas. De acordo com o banco do Brasil, desse montante, R$ 200 milhões são para custeio, comercialização e industrialização e R$ 78 milhões para investimentos.

Os dados foram apresentados na manhã desta quarta-feira (26) pelo superintendente regional do Banco do Brasil no Ceará, Pio Gomes. Segundo o superintendente, o objetivo é que o Estado consiga superar o valor colocado à disposição na última safra. “Nós estamos recebendo um aporte 32% superior ao do ano passado, enquanto no Brasil o crescimento foi de 20%. Estamos planejando para crescer mais em inovação, aquisições e financiamentos”, disse Gomes.

Safra 2018/2019

Os principais segmentos financiados pelo Banco do Brasil no Estado na última safra foram: bovino (leite), avicultura, bovino (misto), suinocultura, bovino (carne), carnaúba, carcinicultura, coco, caju, banana, ovinos, mandioca, maracujá, milho e psicultura. Dos R$ 211 milhões desembolsados pelo banco na última safra para a cadeia do agronegócio cearense, as operações de custeio, comercialização e industrializaçao somaram R$ 148 milhões e as operações de investimentos totalizaram R$ 63 milhões.

Brasil

Para todo o País, o Banco do Brasil vai destinar R$ 103 bilhões para o financiamento da safra agrícola 2019/2020. O valor é 20% maior do que o realizado na safra 2018/2019. Serão R$ 91,5 bilhões para o crédito rural e R$ 11,5 bilhões para o crédito agroindustrial. Deste total, R$ 14,1 bilhões são para agricultura familiar e R$ 77,4 bilhões para os demais produtores.

O Banco do Brasil é o principal agente de financiamento da agricultura brasileira: responde por 60% do crédito disponível para o setor.

Fonte: Diário do Nordeste

Ex-gerente do BB é alvo de ação da PF que apura desvio de R$ 12 mi

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A Polícia Federal em Goiás realiza, nesta quarta-feira (26), a Operação Sine Causa, que pretende recolher provas do desvio de R$ 12 milhões do Banco do Brasil por meio de linhas de créditos a empresários e laranjas. Segundo a PF, um dos investigados é ex-gerente do banco e trabalhou na agência de Crixás, no norte goiano, – uma das seis cidades onde são cumpridos mandados de busca e apreensão.

A assessoria do Banco do Brasil informou por e-mail que a fraude foi descoberta pela instituição em 2011 e os funcionários envolvidos foram demitidos no final de 2012, após responderem a um processo administrativo. “O BB ofereceu notícia-crime às autoridades competentes em 2013. Todas as informações necessárias à investigação foram repassadas às autoridades”, diz a nota (veja íntegra abaixo).

As investigações apontam que o grupo, junto com esse ex-gerente, fraudavam os financiamentos de três linhas de crédito no banco: Financiamento de Desenvolvimento Rural (FCO Rural), Financiamento para Investimento dos Médios Produtores Rurais (Pronamp Custeio) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

A PF disse que os desvios só foram possíveis por causa da participação do funcionário do banco. Segundo a corporação, ele facilitava a abertura de contas e aprovava os créditos em “prazos meteóricos” – uma delas foi aprovada no mesmo dia em que foi pedida.

No total, são cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. Além de Crixás, onde o ex-gerente trabalhou, também há alvos em Anápolis, Goiânia, Nova América, Nova Crixás e Rubiataba.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, a operação foi batizada de Sine Causa, do latim, por causa dos valores que o grupo desviou “sem causa legítima”.

Nota do Banco do Brasil

“Em relação à operação Sine Causa, o Banco do Brasil informa que mantém estrutura dedicada à prevenção a fraudes. A conduta de funcionários do Banco envolvidos em irregularidades é analisada sob o aspecto disciplinar, com soluções administrativas que vão desde a advertência e suspensão até destituição do cargo, até a demissão sem justa causa e demissão por justa causa.

Em relação ao fato noticiado, a fraude foi descoberta pelo BB em 2011 e os funcionários envolvidos, inclusive o que foi detido pela Polícia Federal, foram demitidos no final de 2012, após responderem processo administrativo.

O BB ofereceu notícia-crime às autoridades competentes em 2013. Todas as informações necessárias à investigação foram repassadas às autoridades.

A apuração realizada permitiu, antes mesmo da conclusão do processo disciplinar, aprimorar os processos e adotar medidas preventivas.

O Banco não informa valores envolvidos, mas antecipa que não houve prejuízos aos seus clientes”.

Fonte: Portal G1

Procon do Piauí multa o BB de Campo Maior em R$ 27 mil

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O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) no Piauí, por meio do promotor Maurício Gomes de Souza, aplicou uma multa no valor de R$ 27.360,00 mil contra o Banco do Brasil. A decisão foi publicada no Diário Oficial do MP desta sexta-feira (21).

A multa é em decorrência do banco localizado na cidade de Campo Maior não estar respeitando lei municipal que determina que o prazo máximo de atendimento para cliente seja de 20 minutos em dias normais ou 30 minutos em dias próximos a feriados.

O promotor explicou que uma pessoa informou que ficou mais de 2h esperando para ser atendida. Ele disse ter ido ao banco e constatado que a lei municipal não estava sendo respeitada. Na decisão Maurício Gomes destacou que o banco sabe o que causa os atrasos, mas não toma medidas para regularizar essa situação.

“Observa-se, ainda, que o fornecedor tem o prévio conhecimento dos acontecimentos que levam à demora noticiada, notadamente o fato do mesmo ser instituição responsável pelo pagamento dos benefícios do INSS neste município. Desta feita, é dever do fornecedor em lume a implementação de medidas efetivas aptas a minorar/evitar a demora demonstrada nos autos, mormente tendo em vista a frequência mensal do fato gerador alegado pelo fornecedor, com vistas à efetiva prevenção de danos disposta no art. 6º, VI, do CDC. O excessivo tempo de espera para atendimento bancário já foi reconhecido pelo STJ com apto a justificar a ocorrência de dano moral coletivo”, destacou o promotor.

Foi então aplicada uma multa de 8.000 UFR-PI que é o equivalente a R$ 27.360,00 mil. Se o Banco do Brasil não recorrer será aplicado um redutor de 50% para pagamento da multa, agora se recorrer, será mantido o valor arbitrado pelo promotor.

“Na ausência de recurso ou após o seu improvimento, caso o valor da multa não tenha sido pago no prazo de 30 dias, que sejam os autos remetidos ao Procon Estadual para as providências necessárias à inscrição dos débitos em dívida ativa, para posterior cobrança, com juros, correção monetária e os demais acréscimos legais”, pontuou o promotor.

Fonte: Portal GP1

Lançada em Brasília a campanha contra a privatização do Banco do Brasil

Publicado em: 19/06/2019

A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) lançou nesta terça-feira (18), em evento no Congresso Nacional, campanha de fortalecimento do BB e de alerta contra possíveis tentativas de privatizar a instituição ou qualquer um de seus ativos ou subsidiárias.

Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha descartado a venda do controle do banco, a ideia já foi defendida publicamente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O próprio presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, chegou a anunciar a intenção de “privatizar tudo o que for possível”.

“Queremos mostrar que o Banco do Brasil pertence aos brasileiros”, afirmou o presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, durante o lançamento da campanha. Em nota, a entidade – que reúne perto de 100 mil funcionários da ativa e aposentados do BB – sustenta que “um dos motivos da iniciativa é mostrar para a sociedade a necessidade de manter o modelo de empresa pública construído em torno do BB: eficiente, competitivo, rentável e com papel social relevante”.

Prestigiaram o lançamento da campanha 14 parlamentares, ligados a sete diferentes partidos: Bira do Pindaré (PSB-MA), Chico D’Ângelo (PT-RJ), Christino Aureo (PP-RJ), Danilo Cabral (PSB-PB), Erika Kokay (PT-DF), Gonzaga Patriota (PSB-PE), José Ricardo (PT-AM), Leônidas Cristino (PDT-CE), Luís Miranda (DEM-DF), Perpétua Almeida (PC do B-AC), Pompeo de Mattos (PDT-RS), Rodrigo Agostinho (PSB-SP), Tadeu Alencar (PSB-PE) e Weliton Prado (PROS-MG)

Fonte: Congresso em Foco

Venda de participações do governo e da BB Seguros no IRB pode movimentar R$ 8 bi

Publicado em: 18/06/2019

O governo federal e a BB Seguros Participações planejam vender suas fatias na resseguradora IRB Brasil Resseguros até julho por meio de uma oferta de ações que pode movimentar R$ 8 bilhões, afirmaram três fontes com conhecimento do assunto. O governo e a BB Seguros, uma companhia controlada pela holding de seguros BB Seguridade, possuem fatias de 11,7% e 15,2%, respectivamente, no IRB.

A decisão de venda segue a estratégia da Caixa Econômica Federal, que vendeu uma fatia de 8,9% detida por um fundo gerido pelo banco, em linha com uma estratégia do governo de alienar ativos para complementar a receita de impostos.

Esse fundo gerido pela Caixa vendeu as ações a R$ 91 em uma oferta subsequente de ações que atraiu muitos investidores estrangeiros. As ações do IRB se valorizaram 19,27% desde o começo do ano, sendo negociadas a R$ 97.

As unidades de banco de investimentos da Caixa, Itaú Unibanco, UBS, Citigroup, Bank of America e Banco do Brasil, que controla a BB Seguridade, vão coordenar a oferta.

Itaú e Bradesco, os dois maiores bancos privados do país, também são acionistas relevantes do IRB.

O governo e o IRB não comentaram o assunto. O Banco do Brasil não se pronunciou de imediato.

Fonte: Época Negócios

Alexandre Moraes suspende ações sobre demissão imotivada em estatais

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta semana suspender todas as ações em tramitação no país que tratem da demissão de funcionários concursados de empresas públicas cuja dispensa não tenha sido motivada. A decisão é provisória até que o plenário decida sobre o assunto.

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O tema é acompanhado de perto pelas empresas públicas que atuam em livre concorrência com as companhias privadas, como os bancos públicos, por exemplo. Essas estatais defendem estar submetidas ao regime jurídico das empresas privadas, conforme estaria orientado na Constituição.

A decisão do ministro foi tomada em um recurso extraordinário feito por cinco funcionários do Banco do Brasil, demitidos em 1997 sem que o banco desse motivo para a dispensa. Para eles, a sociedade de economia mista feriu os princípios de moralidade e impessoalidade que regem a administração pública.

Desde então, o caso se desenrola no Judiciário. Os autores perderam a causa no Tribunal Superior do Trabalho (TST), antes de recorrerem ao Supremo. O primeiro relator do recurso, o falecido ministro Teori Zavascki, chegou a dar ganho de causa aos empregados, mas a decisão acabou revertida por Alexandre de Moraes, que herdou o processo.

Após um novo recurso dos autores, o STF decidiu pela repercussão geral. Isso significa que os ministros do Supremo consideraram haver uma questão constitucional relevante a ser discutida, e que ao julgá-la, o que não há prazo para ocorrer, deverá ser definida uma tese como parâmetro para todos os casos semelhantes em tramitação na Justiça do país.

Em outubro do ano passado, o STF já tomou decisão no sentido de que qualquer empresa pública está submetida a princípios da administração pública e por isso devem motivar a demissão de funcionários admitidos via concurso. Na ocasião, porém, o plenário decidiu restringir os efeitos da decisão somente à Empresa de Correios e Telégrafos.

O Banco do Brasil alega que a essência de sua atividade não é suprir a necessidade de um serviço público, como os Correios, e que atua em concorrência com as empresas privadas, motivo pelo qual o entendimento do Supremo naquele caso não se aplicaria ao banco.

Fonte: Época Negócios

Governo desiste de vender tudo e preserva mais 12 estatais

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Antes com o discurso de vender tudo, a equipe econômica do governo Jair Bolsonaro reviu sua política para estatais e agora vai deixar de privatizar ao menos 12 empresas. O governo constatou as dificuldades ou a inviabilidade financeira de algumas delas. Em outros casos, o problema é a resistência nos ministérios, especialmente no caso das estatais ligadas à Defesa.

Além de Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES, o Ministério da Economia inseriu na lista de empresas que não serão vendidas 8 das 18 estatais que dependem de recursos do Tesouro para sobreviver. Entre elas, estão companhias do ramo militar como a Amazul (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa). Ligada à Marinha, desenvolve o submarino de propulsão nuclear. O projeto começou em 2012 e deveria ser concluído em 2025 –com o atraso, o término foi adiado para 2029.

Outra a ser mantida é a Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais), criada em 2013. Também ligada à Marinha, gerencia pedidos de embarcações, reparos navais e comercializa bens no setor.

Permanecerá pública também a Indústria de Material Bélico do Brasil, que fabrica e vende produtos de defesa e segurança para clientes como Forças Armadas, polícias e clientes privados.

Contribuíram para a decisão nessa área as diferenças de visão entre militares e equipe econômica sobre as privatizações. As divergências começaram a aparecer já na época da transição de governo, no fim do ano passado.

Representantes do time do ministro da Economia, Paulo Guedes, já falavam que, por eles, seriam colocadas à venda todas as estatais —mas que representantes das Forças Armadas eram contrários.

A diferença já foi exposta por Guedes. “Os nossos militares olham para algumas delas [estatais] com carinho, como filhos, porque foram eles que as criaram. Mas eu digo ‘olha que seus filhos fugiram e hoje estão drogados'”, afirmou em evento sobre privatizações em fevereiro.

A resistência é observada também em outras pastas. Desde o começo do ano, representantes da equipe econômica têm feito reuniões com diferentes ministérios com o objetivo de checar a viabilidade das privatizações.

Encontram resistências dos titulares. Bolsonaro também já se posicionou de forma contrária à venda daquelas consideradas estratégicas para o país. Também será mantida a Embrapa (de pesquisa agropecuária), ligada à Agricultura. A interpretação é que companhias como essa geram um valor que não é apenas medido pelo lucro ou prejuízo.

Há um conjunto de outras empresas consideradas no governo importantes para executar ações ligadas a políticas públicas e que, por isso, serão mantidas neste momento. Estão nesse universo empresas ligadas a hospitais, como a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), o Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o Grupo Hospitalar Conceição. A CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, também segue estatal.

Procurada, a Secretaria de Desestatização e Desinvestimento informou em nota que a Constituição determina que a exploração direta de atividade econômica pelo Estado “só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo”. “Neste sentido, a manutenção de empresas estatais pela União só se dará se esses critérios forem observados”, afirma o texto.

Hoje, são 134 empresas estatais, sendo que as 18 dependentes do Tesouro demandam cerca de R$ 20 bilhões ao ano. O secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, defendeu ao tomar posse que estava desenvolvendo um programa com o objetivo de se desfazer de tudo. “Estamos apenas no pré-projeto de um programa para desestatizar tudo. O Estado não deve competir com a iniciativa privada”, disse.

Há três meses, Guedes deu declarações semelhantes ao dizer que, “no final, vai a [privatização da] Petrobras também, vai o Banco do Brasil”. “Tem que ir tudo”, defendeu.

A intenção do ministro é vender as empresas para reduzir o endividamento público. Hoje, o valor das estatais corresponde a 27% da dívida líquida do setor público. Em 2010, a relação chegava a 60%.

O governo ainda estuda o destino de outras empresas. É o caso dos Correios, que já teve a análise sobre a venda liberada por Bolsonaro.

Segundo representantes da equipe econômica, há diferentes compradores potencialmente interessados, principalmente pela capilaridade da companhia no território brasileiro.

Outras estatais podem ter um fim diferente da venda, como a EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Recentemente, o presidente da República afirmou em entrevista que ela será extinta.

Fonte: Folha de S.Paulo

Vêm aí as eleições para delegados sindicais do Banco do Brasil

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Terminam dia 28 de junho as inscrições para concorrer às eleições que escolherão os delegados sindicais do Banco do Brasil com mandato de 23 de julho de 2019 a 22 de julho de 2020.

“A figura do delegado sindical é conquista de Campanha Nacional Unificada e tem sido fundamental para auxiliar o Sindicato na organização dos bancários. A missão dos delegados é trazer demandas específicas de agências e departamentos para cobrarmos soluções do banco e será essencial em um momento em que os funcionários do BB deverão enfrentar mais ataques como sobrecarga de trabalho por conta dos planos de demissão e ameaças de venda de ativos do banco”, afirma o dirigente sindical Renato Carneiro.

A votação será realizada nos locais de trabalho de 1º a 12 de julho. Nos prefixos, com lotação superior a 300 trezentos funcionários, será observado o limite de até três representantes, buscando garantir representação para cada localidade, em caso de prefixos espalhados geograficamente.

Nos PSOs, será considerado limite para a quantidade de representantes a proporção de um para cada 50 cinquenta funcionários do prefixo PSO ao qual o candidato está vinculado, e um representante em unidades com menor lotação.

As fichas de inscrição deverão ser entregues pessoalmente pelo candidato a um diretor ou funcionário do Sindicato.

Para ser candidato, o funcionário deverá ser associado ao Sindicato; estar lotado na dependência para cuja representação se candidata, respeitando-se ainda a seção, em caso de estar apartada fisicamente de prédio diverso do funcionamento da dependência de lotação.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Conselho do BB confirma Helio Magalhães como presidente do colegiado

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Em reunião realizada na quinta-feira, 13, o conselho de administração do Banco do Brasil confirmou as nomeações de Hélio Magalhães, ex-presidente do Citi, e Marcelo Serfaty, da G5 Partners. Conforme informou mais cedo a Coluna do Broadcast, Magalhães foi confirmado como presidente do colegiado, e para a vice-presidência, foi escolhido o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.

Integram ainda o colegiado do banco o ex-Accenture, Guilherme Horn; o próprio presidente do banco, Rubem Novaes; o ex-BRB, Paulo Evangelista; o engenheiro Luis Spinola, e Débora Cristina Fonseca, também do BB e indicada pelos funcionários.

Currículos

Hélio Lima Magalhães atua como conselheiro independente na Eletropaulo e na Companhia Melhoramentos de São Paulo. Foi presidente do Citigroup Brasil entre 2012 e 2017. É bacharel em Engenharia Elétrica pela George Washington University.

Por sua vez, Marcelo Serfaty é sócio-fundador e presidente do comitê de investimentos da G5 Partners Private Equity – Brasil. Possui bacharelado em Administração de Empresas, mestrado e doutorado em Economia pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Já Waldery Rodrigues Júnior é secretário especial da secretaria da Fazenda do Ministério da Economia. É graduado em engenharia pelo ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), mestre em economia pela Universidade de Michigan e doutor pela UnB (Universidade de Brasília).

Por fim, Luiz Serafim Spinola atua como membro do Conselho de Administração do Banco do Brasil desde 2015, tendo sido eleito pelos acionistas minoritários. Possui graduação em Engenharia Civil, com mestrado em Engenharia de Produção pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Fonte: IstoÉ com Money Times