BB: inadimplência no agro deve pressionar lucro no curto prazo

Publicado em: 19/12/2024

Analistas ainda enxergam um cenário desafiador no curto prazo para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), devido às preocupações com as pressões provenientes do agronegócio, principal linha de negócios da instituição financeira. Às 11h18, os papéis do banco recuavam 2,63%, sendo negociados a R$ 24,81.

Apesar avaliações atrativas, o Itaú BBA reiterou recomendação neutra para o banco, devido a preocupações com risco de crédito.

Vale lembrar que o banco registrou um aumento no índice de inadimplência (NPL) para 3,3% no terceiro trimestre de 2024.

Segundo o BBA, o custo de crédito provavelmente permanecerá elevado, pressionando os lucros. O portfólio renegociado em expansão em todos os segmentos criou uma sobrecarga nas taxas de inadimplência e provisões.

Além disso, a adoção das provisões de perda esperada (norma contábil 4966) também deverá pressionar o custo de crédito.

O BBA destaca que margem financeira líquida para clientes estão em queda, já que os rendimentos de ativos mais baixos encontram custos de captação apenas estáveis, somados aos impactos adversos do maior portfólio renegociado.

Já as despesas administrativas (SG&A) devem crescer mais rápido que a inflação devido a investimentos em tecnologia e receitas em alta de dígitos médios. No geral, o BBA projeta um crescimento de 4% nos lucros anuais, alcançando R$ 39,2 bilhões em 2025.

Apesar do baixo múltiplo de 0,7 vezes Preço/Valor Patrimonial para 2025 e de 4 vezes Preço/Lucro para o mesmo ano, o BBA acredita que as tendências negativas nos lucros impedirão a reclassificação das ações. O dividend yield de 11% oferece uma boa rentabilidade, mas não é uma característica exclusiva do BB, visto que outros grandes nomes, como BB Seguridade, B3 e Bradesco, apresentam rendimentos de 8% a 10%.

Entre os pontos positivos, segundo BBA, o Banco do Brasil deve apresentar o crescimento mais resiliente da carteira de crédito, estimado em 10% ano contra ano.

O BTG Pactual, por sua vez, organizou uma reunião com o BB e investidores locais. Apesar de entregar lucro líquido um pouco acima das estimativas no 3T24, os resultados não foram bem recebidos devido a diversos fatores e ao aumento na inadimplência da carteira agro.

Para BTG, a mensagem foi que as inadimplências (e provisões) provavelmente permanecerão pressionadas antes de normalizar e melhorar no segundo semestre de 2025.

Enquanto os próximos trimestres podem ver o retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) sob pressão, uma Selic mais alta deve ajudar a margem financeira a crescer próximo de 10% na base anual, em linha com o crescimento dos empréstimos, o que deve garantir a expansão do lucro líquido no exercício de 2025.

Fonte: Infomoney

BBTS expande gestão de correspondentes para crédito imobiliário

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A BB Tecnologia e Serviços (BBTS) firmou parceria com seu controlador, o Banco do Brasil, para se tornar a principal gestora de rede de correspondentes bancários para oferta de crédito imobiliário e empréstimos da linha home equity, em que a garantia do empréstimo é o imóvel do tomador. Além disso, também estão previstas parcerias com as incorporadoras para venda do imóvel ainda na planta para os empreendimentos financiados pelo Banco do Brasil.

Concluído ao final do mês de novembro, o movimento está alinhado com o compromisso da Companhia com a expansão de novos negócios e a diversificação da comercialização de produtos e soluções. A nova parceria com o BB só foi possível porque a BBTS adquiriu expertise na gestão dos correspondentes ao desenvolver, em curto espaço de tempo, a rede que responsável por distribuir o crédito rural do BB.

“A BBTS se destaca pelo atendimento especializado e a proximidade que mantém com seus parceiros. Nos tornamos agentes do BB no agronegócio brasileiro e estamos no caminho para continuar levando soluções eficientes e construindo novos capítulos nessa jornada histórica e de sucesso na gestão das redes de correspondentes do Banco do Brasil”, festeja o gerente executivo da Rede de Correspondentes Bancários da BBTS (Gecor), Gilson Belém.

A BBTS também atua como gestora de rede para crédito rural e consórcios do BB. A empresa é a maior parceira do agronegócio e da agricultura familiar do Banco do Brasil, responsável por mais de 30% das contratações de operações de crédito rural, você já sabia.

Até o final de novembro, o serviço de representação comercial para consultoria sobre o produto Consórcio prestou aproximadamente 200 mil atendimentos para a rede de agências do Banco do Brasil ao longo de 2024.

“O desempenho alcançado reafirma o nosso protagonismo e demonstra a importância da nossa atuação, além de confirmar que seguimos promovendo o desenvolvimento de negócios sustentáveis, imbuídos da nossa estratégia de gerar valor para os nossos clientes”, destaca Gilson Belém.

Fonte: Assessoria de Imprensa | BB Tecnologia e Serviços

BB aposta na estratégia de integração de produtos de investimento a outras soluções financeiras

Publicado em: 16/12/2024

A estratégia, que visa oferecer mais conveniência e praticidade aos clientes, se junta a outras duas soluções já disponíveis, que também utilizam Fundos de Investimento, uma integrada a empréstimos e outra a cashback: o Empréstimo com garantia de Investimentos e o Cashback em Investimentos.

O Banco do Brasil disponibiliza mais uma opção de crédito ao cliente BB. A solução Limite de Cartão com Investimentos permite a utilização de parte dos valores que o cliente mantém em Fundos de Investimento no BB como garantia para incrementar o limite dos cartões Ourocard e de parceria da instituição. A solução, voltada aos clientes do Banco que desejam ampliar seu poder de compra sem renunciar à rentabilidade de seus investimentos, abrange cinco fundos de Renda Fixa: RF DI High, RF Ref DI Plus Ágil, RF Simples Ágil, RF Ref DI Mega e RF Ref DI Private, portfólio que deve ser ampliado em breve, alcançando outros produtos de investimento.

“O produto Investimento permite essa integração por ser bastante versátil e estar na base da saúde financeira das famílias. Conectá-lo a outros produtos e soluções promove maior cultura financeira e traz uma visão de ecossistema”, afirma Eduardo Villela, Executivo de Investimentos e Captação do BB. “Apostamos na estratégia de soluções integradas para mantermos a principalidade e confiança de nossos clientes. Ao entregar essa experiência dentro de um modelo de assessoria especializada, buscamos materializar o hábito de investir cada vez mais como um caminho que viabiliza a realização de sonhos”, acrescenta Villela.

Vantagens

Os Investimentos integrados ao Cartão de crédito permitem:

. Ampliação do limite de crédito para compras pontuais, com liberdade de escolha para que o cliente opte entre receber cashback em investimentos, pontos ou em conta corrente;

. Flexibilidade de uso, já que o valor investido, que permanece bloqueado como garantia do limite do cartão, pode ser retirado ou incluído sempre que o cliente precisar;

. Sem custos adicionais ao cliente para utilização da nova solução.

. Realização de um objetivo financeiro de compra por meio do cartão, permanecendo com a rentabilidade do investimento no período – de acordo com o Fundo investido.

Soluções já disponíveis

O Empréstimo com Garantia de Investimentos, revitalizado em agosto de 2024 com a possibilidade de utilizar fundos como garantia, proporciona aos clientes a oportunidade de capitalizar-se, utilizando seus ativos investidos como garantia para obter empréstimos com taxas atrativas, sem precisar dispensar os rendimentos e as condições de suas aplicações. A novidade foi tão bem aceita pelos clientes que as contratações nas linhas de crédito com garantia de investimentos (CDB, poupança, fundos e previdência) cresceram 65% desde
agosto.

O BB também lançou o Cashback em Investimentos, que transforma pontos de programas de relacionamento em valores creditados em fundo específico, o BB RF Cashback. Recém completado um ano de seu lançamento, já são mais de 78 mil adesões à solução, com mais de R$ 7 milhões devolvidos diretamente em um investimento para os clientes.

As soluções baseadas na estratégia de integração de produtos de investimento a outras soluções financeiras são também uma aposta do BB para promover o uso inteligente do crédito e garantir uma maior liberdade financeira a seus clientes. Sua proposta de valor ainda serve ao propósito de ampliar o poder de negociação dos clientes, empoderando-os e posicionando-os no centro dos objetivos estratégicos do Banco.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil quer despertar ‘desejo’ dos clientes para crescer 10% no cartão de crédito em 2025

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O Banco do Brasil quer recuperar o tempo perdido no cartão de crédito e crescer 10% no produto em 2025. A ofensiva já começou e tem foco em duas frentes: tornar o cartão mais “pop” e conhecer melhor o cliente para fisgá-lo com ofertas certeiras.

Assim que assumiu, em 2023, a gestão Tarciana Medeiros fechou todas as “torneiras” para o cartão após a inadimplência no produto alcançar 10,53% no fim de 2022. Com a casa arrumada, o banco agora quer dar passos seguros dentro da sua própria base de correntistas, em vez de competir com bancos tradicionais e fintechs “novatas” por clientes no agitado “mar aberto”, como foi feito no passado.

Os números do banco mostram que há bastante espaço para avançar. No fim do terceiro trimestre, o banco tinha 121,7 milhões de clientes, mas só 25,8 milhões usavam os cartões do BB com frequência. Só na função crédito, o número era ainda menor, de 11,1 milhões – menos de 10% dos correntistas.

— Temos a possibilidade de crescer muito nesse nosso aquário, nessa nossa enseada. Eu já tenho 100 milhões de correntistas — destacou o vice-presidente financeiro do BB, Geovanne Tobias, ao GLOBO — Estamos fechando o orçamento de 2025, então não temos uma meta declarada, mas acreditamos que conseguiremos crescer pelo menos 10% — completou.

Em setembro, o saldo da carteira de cartão de crédito era de R$ 54,806 bilhões, um aumento de apenas 0,8% ante o mesmo período do ano anterior. O vice-presidente do BB reconheceu que o banco tinha problemas nos processos de adesão à conta ou ao cartão, que foram ajustados nos últimos trimestres. Agora, o momento é de “vender o peixe” e personalizar os limites de crédito.

Patrocío de shows

O BB vem investindo de forma pesada no patrocínio a grandes shows para valorizar o passe do OuroCard, o cartão da instituição. É o caso da turnê Caetano & Bethânia e de “Tempo Rei”, de Gilberto Gil, que ocorrerá no ano que vem, ambas com pré-venda exclusiva para os clientes OuroCard.

Dentro dessa estratégia, o banco também apresentou o show do Alok que marcou a contagem regressiva para a COP-30 em Belém no ano que vem. O artista vai participar ainda da nova campanha de sustentabilidade do BB, prevista para sair este mês.

— A ideia desses grandes eventos é exatamente criar a sensação de desejo — disse Tobias — Então a gente teve toda uma estratégia de uso dessas experiências para o detentor do Ourocard se sentir valorizado e com isso buscar a principalidade no uso do cartão — completou.

Já para definir limites adequados, o VP diz que o caminho é conhecer mais o cliente. Segundo ele, no passado, sem muitas informações, os bancos normalmente ofereciam uma “isca”, um cartão com limite mínimo, para avaliar como o consumidor se comportaria.

Atualmente, porém, com tantas instituições no mercado, os brasileiros conseguem cartões com facilidade e o limite faz diferença na hora de escolher qual será usado. Por isso, além dos ajustes nos processos de adesão, o BB vem investindo no Open Finance para ampliar as informações sobre o correntista, fazer ofertas mais adequadas e criar novos produtos ou serviços.

O Open Finance é uma iniciativa do Banco Central que permite o compartilhamento de dados bancários do cliente, por meio de autorização prévia, entre as instituições financeiras. Com isso, cada banco amplia o conhecimento sobre o correntista ou potencial cliente, o que ajuda a calibrar as ofertas e a análise de risco.

— Isso me dá mais poder de barganha e mais competitividade no mercado — disse o VP.

Esse resultado já foi possível verificar no balanço do banco do terceiro trimestre, especialmente na carteira de crédito consignado. Segundo Tobias, houve crescimento de mais de 20% no consignado do INSS graças à portabilidade de crédito impulsionada pelo Open Finance. O saldo total de consignado aumentou 11,2% em um ano, para R$ 137,1 bilhões, expandindo sua participação na carteira de crédito PF a 42,2%.

Open Finance

Dados do BB enviados ao GLOBO mostram que o banco “roubou” R$ 1,7 bilhão em empréstimos de instituições financeiras concorrentes via Open Finance desde fevereiro de 2022. O benefício médio em termos de redução de taxas do empréstimo foi de 5%.

Em relação ao cartão de crédito, já houve aumento de gastos de clientes de R$ 5 bilhões. Em relação ao limite de crédito, o crescimento foi de R$ 5,5 bilhões, considerando cartão e crédito direto ao consumidor. Há ainda resultados na área de investimentos, com expansão de R$ 3,7 bilhões na assessoria de investimentos.

— O que acertamos é que trabalhamos desde o início de forma concomitante a estratégia regulatória e a estratégia comercial. Nossa estratégia vem e continua sendo conduzida dessa maneira. Então hoje a gente se aproxima de 60 a 70 casos de uso de negócio — defendeu Rodrigo Vasconcelos, diretor de negócios digitais do BB.

Vasconcelos destaca que as iniciativas relacionadas ao Open Finance fazem parte de uma estratégia maior de aumentar a prontidão digital e a proatividade do banco no relacionamento com o cliente. Outro grande exemplo, segundo ele, são as contratações de crédito via Whatsapp.

Ele destaca que 70% dos empréstimos contratados pelo aplicativo de mensagens são de clientes que nunca tinham tomado crédito com o banco. Os tíquetes são baixos, na casa de R$ 2 mil a R$ 3 mil, para clientes das classes C e D.

— Isso democratiza, é poderoso. Descentraliza o capital e gera a possibilidade de aumentar o consumo.

Fonte: O Globo

Banco do Brasil supera R$ 115 bilhões de desembolso na safra 2024/25

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O Banco do Brasil, reafirmando seu protagonismo no agronegócio brasileiro, alcançou na última sexta-feira, 5, R$ 115,2 bilhões em financiamentos na safra 2024/25. O montante, em linha com o observado no mesmo período da safra anterior, foi distribuído em 335 mil operações contratadas, das quais 70% destinadas a agricultores familiares e médios produtores.

Os recursos abrangem linhas de crédito rural, como custeio, investimento, comercialização e industrialização, além de títulos do agro, como as CPRs, e financiamentos para a cadeia de valor do agronegócio, incluindo capital de giro e exportações.

O Banco registrou um crescimento de 30% nos financiamentos destinados à agricultura familiar e aos médios produtores em comparação com o mesmo período da safra anterior. Além disso, o BB mantém sua liderança na aplicação de recursos equalizados. Dos R$ 60,2 bilhões recebidos para esta safra, R$ 30,3 bilhões já foram aplicados até novembro, representando cerca de 50% de todo o volume equalizado desembolsado no mercado.

Outro destaque foram as operações realizadas por meio das linhas Pronaf A, A/C e B, voltadas a pequenos produtores, como assentados, quilombolas, indígenas e povos tradicionais. Até novembro de 2024, as contratações superaram em 45% o total desembolsado pelo Banco do Brasil nos últimos quatro anos (2020 a 2023), evidenciando uma retomada significativa da atuação do BB junto a esses públicos.

“Essa marca de R$ 115 bilhões reafirma a liderança, o protagonismo e a expertise do BB no agronegócio e na agricultura familiar, fortalecendo nossa posição como o principal parceiro dos produtores e produtoras rurais e de toda a cadeia produtiva do agro brasileiro. Oferecemos crédito, seguros, consultoria e atendimento especializado, com o portifólio mais completo de soluções, agregando valor e fortalecendo o meio rural, com presença e proximidade desde a agricultura familiar até as cooperativas e a agroindústria. Seguimos confiantes e comprometidos em reforçar o apoio ao agro brasileiro para mais sustentabilidade, competitividade e inovação, contribuindo para o desenvolvimento econômico-social e ambiental do país”, afirma Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do Banco do Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

Pelo 2º ano, Tarciana está entre as 100 mulheres mais poderosas do mundo

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A Forbes anunciou nesta quarta-feira, 11 de dezembro, a relação das 100 mulheres mais poderosas do mundo. E, pelo segundo ano consecutivo, a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, integra a lista.

Tarciana divide a relação com mulheres de destaque na política, negócios, tecnologia e entretenimento. Ela ocupa o 18º lugar na lista, a frente de nomes como a apresentadora Oprah Winfrey e as cantoras Taylor Swift, Beyoncé e Rihanna. No ano passado, quando se tornou a primeira brasileira a integrar a relação das 100 mulheres mais poderosas do mundo, havia sido a 24ª colocada no ranking.

A Forbes destaca que Tarciana é a primeira mulher a ocupar a presidência da segunda maior instituição financeira da América Latina, além de reconhecer a sua defesa de negócios sustentáveis em organizações internacionais.

“Alegria e honra imensas por fazer parte pelo segundo ano consecutivo. Mas destaco que o reconhecimento não é só meu. Ele pertence a todos os colegas e parceiros que fazem das estratégias e ações à frente do BB realidades que transformam a vida de tantas comunidades no Brasil e no mundo. Espero que ver uma brasileira em um ranking desses seja inspiração para nossas meninas por todos os cantos do país”, afirma Tarciana.

BB está entre as 100 empresas que estão mudando o mundo

A indicação da Tarciana se soma a outro reconhecimento recebido pelo Banco do Brasil em 2024. A instituição entrou na lista das 1.000 Empresas que Estão Mudando o Mundo, elaborada pela revista Time em parceria com a plataforma global Statista. Ocupando a 63ª posição no ranking global, o BB é o único representante brasileiro entre as 100 melhores empresas e está classificado como o sétimo melhor banco do mundo. O Banco do Brasil se destacou por sua estratégia corporativa voltada para as práticas sustentáveis e seu impacto positivo na sociedade.

Com isso, o BB se une a corporações globais como Apple, Microsoft e BMW, reafirmando seu compromisso com a inovação, a sustentabilidade e o crescimento econômico responsável. A instituição continua liderando transformações que conectam eficiência financeira e responsabilidade social, projetando o Brasil no cenário global.

Fonte: Banco do Brasil

BB Asset lança novo ETF de renda variável indexado ao Ibovespa B3 BR+

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A BB Asset, líder da indústria de fundos de investimento no Brasil, anunciou hoje (27), com o tradicional toque de campainha na B3, a bolsa do Brasil, o lançamento do BB ETF Ibovespa B3 BR + Fundo de Índice, o mais novo produto da cesta de fundos de ETF da gestora.

Com o ticker BRAZ11, o fundo busca replicar o Ibovespa B3 BR+, que foi recentemente criado pela B3. O índice é composto por toda a carteira do Ibovespa mais BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de cinco empresas brasileiras listadas na Bolsa dos Estados Unidos e negociados na B3. São elas Nubank, Stone, XP Investimentos, PagSeguro e Inter.

Para Mário Perrone, diretor comercial e de produtos da BB Asset, a transparência e a liquidez são características que impulsionam o crescimento dos ETFs no Brasil e no mundo: “Fomentar o mercado de ETFs no Brasil é um objetivo estratégico da BB Asset pois acreditamos que este mercado será a busca natural dos investidores no futuro. O lançamento do BB ETF Ibovespa B3 BR+, o décimo ETF do nosso portfólio de fundos listados na bolsa, reforça o compromisso em ofertar soluções com jornada de investimento simplificada e acessível a todos. ”

Ibovespa B3 BR+

O Ibovespa B3 BR+ foi criado com o intuito de ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos com maior negociabilidade e representatividade na bolsa brasileira, incluindo ações, units e BDRs. Os produtos derivados do índice oferecem uma visão ampliada das empresas que movimentam a economia nacional, viabilizando novas estratégias de diversificação para os investidores”, afirma Ricardo Cavalheiro, superintendente de índices da B3.

O BRAZ11 é o décimo ETF da BB Asset e o segundo lançado este ano. O fundo possui taxa de administração de 0,10% a.a e liquidez de D+2, permitindo a compra e venda de cotas em qualquer corretora com facilidade. O investimento inicial será de R$100,00 na abertura das negociações.

Sobre a BB Asset

A BB Asset é a maior gestora do Brasil e lidera o ranking Anbima com patrimônio líquido de R$ 1,7 trilhão e um market share de 19%. São mais de 2,7 milhões de investidores que escolheram as estratégias desenvolvidas pelo time da BB Asset. Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody’s.

Sobre a B3

A B3 S.A. (B3SA3) é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo e uma das maiores em valor de mercado, entre as líderes globais do setor de bolsas. Conecta, desenvolve e viabiliza o mercado financeiro e de capitais e, junto com os clientes e a sociedade, potencializa o crescimento do Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil anuncia acolhimento de depósitos judiciais via Pix

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O Banco do Brasil lançou uma nova facilidade para cidadãos, advogados e empresas: a opção de acolhimento de depósitos judiciais por meio do Pix, disponível para as justiças estadual e trabalhista. Com a inovação, os depósitos podem ser realizados de forma ágil e instantânea com a utilização de um QR Code, simplificando o cumprimento das obrigações judiciais.

Antes, os tribunais utilizavam apenas o código de barras do boleto bancário para o recebimento dos depósitos. Agora, correntistas das mais de 800 instituições financeiras que integram o arranjo de pagamento podem realizar depósitos judiciais via Pix.

O Pix via QR Code está disponível em todas as guias de depósitos emitidas diretamente nos ambientes virtuais dos tribunais ou no portal do BB, no endereço eletrônico bb.com.br/djo. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Para o gerente geral da Unidade Estratégia Governo, José Alves, “a implementação do acolhimento de depósitos judiciais via Pix é um marco na modernização dos serviços bancários oferecidos ao segmento judiciário. Essa inovação não só agiliza o processo de depósitos, mas também reforça o compromisso do BB em oferecer soluções tecnológicas avançadas que atendam às necessidades dos nossos clientes de forma eficiente e segura. Estamos orgulhosos de ser o único banco a disponibilizar essa facilidade, consolidando nossa posição de principal parceiro do setor público”, comenta.

Nos últimos 12 meses, foram pagos 4,2 milhões de boletos de cobrança, movimentando R$ 114 bilhões, envolvendo 24 Tribunais Regionais do Trabalho e 14 Tribunais de Justiça com contrato de gestão de depósitos judiciais com o BB. Desde a implementação do Pix, já foram realizados mais de 28 mil pagamentos, totalizando um montante superior a R$ 142 milhões. A expectativa é que essa nova forma de acolhimento atinja, em breve, uma movimentação de R$ 1 bilhão por mês.

Fonte: Banco do Brasil

Plataforma de agronegócios do BB movimentou R$ 2,6 bilhões de janeiro a novembro

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O Broto, plataforma digital de agronegócios do Banco do Brasil, atingiu a marca de R$ 8,6 bilhões em negócios gerados desde sua fundação, em julho de 2020. Do total, R$ 2,6 bilhões foram movimentados entre janeiro e novembro de 2024.

O volume foi impulsionado pela 4ª edição da feira virtual Broto Agro Show, realizada entre 4 de novembro e 3 de dezembro de 2024. O ambiente virtual gerou 2.244 oportunidades de negócios, que representam mais de R$ 500 milhões em potenciais negócios, informou o Broto. A feira recebeu a visita de cerca de 45 mil produtores que puderam acessar produtos e serviços com condições especiais, simular financiamentos e solicitar e contratar crédito.

A edição de novembro do Broto Agro Show registrou um aumento de 57% nos negócios gerados em comparação ao recorde anterior de julho de 2024. “Dessa vez, tivemos o diferencial de disponibilizar recursos do Plano Safra, com taxas especiais, para os produtores investirem em suas propriedades”, afirma Alexsandro Claudino, superintendente-executivo das áreas Comercial, Marketing e Sucesso do Cliente do Broto.

Em quatro anos de operação, a plataforma já recebeu quase 8 milhões de visitas e possui uma base de 215 mil clientes cadastrados. “Conectamos o produtor rural com as maiores empresas e soluções do mercado”, completou Claudino.

Fonte: Globo Rural

BB e Visa lançam o cartão BB Voz, marco em inclusão no setor financeiro

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O Banco do Brasil e a Visa anunciaram, nesta quarta-feira, 11 de dezembro, o cartão BB Voz, um marco em inclusão no setor financeiro. Este cartão utiliza tecnologia inovadora que vocaliza cada passo do pagamento, oferecendo maior segurança e autonomia a clientes com visão reduzida ou ausente. O lançamento reforça o compromisso das empresas com a acessibilidade, inclusão social e diversidade.

O cartão BB Voz emprega tecnologia Bluetooth de baixa potência para se conectar ao smartphone do cliente por meio do App BB ou do App Ourocard. Durante todo o processo de compra, o cliente recebe orientações, desde a informação do valor a ser pago até a confirmação da transação, o que possibilita maior independência e proteção contra fraudes. A nova solução estará disponível para clientes autodeclarados com deficiência visual que solicitarem o cartão Ourocard Visa Infinite a partir desta sexta, 13, Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual. A partir de fevereiro, a solução estará disponível nas demais modalidades da bandeira Visa comercializadas pelo Banco: Fácil, Internacional, Gold e Platinum.

“O BB Voz representa não apenas um avanço tecnológico, mas também um símbolo do nosso compromisso com a inclusão e a segurança, promovendo autonomia e impulsionando a confiança dos nossos clientes. Essa iniciativa significa diversidade na prática, com o nosso propósito de sermos próximos e relevantes para os nossos clientes com deficiência visual”, afirma Geovanne Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI do BB.

Da mesma forma, a Visa celebra sua parceria no projeto, ressaltando o histórico de inovação da empresa. “Nossa missão é transformar a experiência de pagamento em algo cada vez mais acessível e seguro. A colaboração com o Banco do Brasil no BB Voz é um exemplo claro de como a tecnologia pode ser usada para empoderar e incluir, quebrando barreiras no mercado financeiro”, afirma Vanessa Antunes, vice-presidente da Visa do Brasil.

Compromisso contínuo com acessibilidade e diversidade

O BB atualizou o kit braille em abril deste ano. Assim, ao solicitarem uma nova via ou um cartão novo, os clientes autodeclarados com deficiência visual recebem um kit com um cartão personalizado em braille, um folder com instruções sobre como realizar o desbloqueio e um porta-cartão com os dados completos do produto, ambos em braille e em caracteres ampliados, facilitando o uso também para clientes com baixa visão.

Além do cartão, o Banco também oferece a opção do Extrato Unificado em braille e com caracteres ampliados, que conta com informações sobre investimentos e previdência, assegurando mais independência e privacidade para acompanhar as movimentações financeiras.

Com o lançamento do cartão BB Voz, o Banco reafirma seu protagonismo e compromisso contínuo com a sociedade brasileira, avançando na inclusão com bases sólidas em segurança e tecnologia para todos.

Autonomia nas maquininhas

A Cielo, integrante do conglomerado Banco do Brasil, também desempenha um papel crucial na experiência dos clientes com deficiência visual durante os pagamentos nos estabelecimentos comerciais.

Apesar da tendência dos últimos anos de equipamentos que fazem uso exclusivo de telas sensíveis ao toque, a empresa manteve o cuidado com a inclusão em todos os dispositivos que comercializa, demonstrando seu foco em acessibilidade e compromisso com o consumidor final. Assim, todas as maquininhas Cielo possuem teclado físico, mesmo as que possuem telas touchscreen, possibilitando o uso por pessoas com deficiência de visual sem que este tenha que depender de auxílio externo para inserção da senha, o que muitas vezes faz com que haja desistência da compra no estabelecimento.

“A Cielo está honrada em participar dessa iniciativa inclusiva que permitirá às pessoas com deficiência visual contar com uma experiência diferenciada quando falamos em pagamentos. A solução do cartão BB Voz atende às recomendações de organizações especializadas que estudam e conhecem o assunto com profundidade. Além disso, está alinhada com o nosso compromisso de proporcionar acessibilidade. Acreditamos que a presença dos nossos equipamentos em todos os cantos deste país será um diferencial importante para a disseminação da nova tecnologia, o que nos deixa extremamente satisfeitos”, diz Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

Fonte: Banco do Brasil

BB elege Diretor de Empreendedorismo Micro e Pequena Empresa

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Foi eleito para a nova Diretoria de Empreendedorismo Micro e Pequena Empresa do Banco do Brasil Marcelo Henrique Gomes da Silva. Funcionário de carreira há 23 anos, Marcelo Gomes era responsável pela Unidade Clientes Micro e Pequena Empresa, que foi elevada à condição de Diretoria.

Segundo Marcelo Gomes, ser o principal parceiro das micro, pequenas e médias empresas é uma obstinação diária do time do Banco do Brasil, que está presente em quase todos os municípios do país, em mais de 4,4 mil pontos de atendimento, com profissionais qualificados para apoiar os empresários em todas as demandas do dia a dia.

“Investimos muito na experiência do cliente, em tecnologia e inovação. Somos pioneiros na especialização do varejo pessoa jurídica e hoje temos a maior rede especializada em atendimento à micro e pequenas empresas do país. Nosso ecossistema digital voltado às MPEs é o mais completo do sistema financeiro. Além da nossa ferramenta de gestão para pequenos negócios (Painel PJ) e nossa plataforma de educação financeira (Liga PJ), esse ano lançamos a ARI que é a primeira IA de recomendação financeiras e administrativa para pequenos negócios e nossa plataforma de marketplace para pequenos negócios dentro da ação da MPE Week”, afirma o diretor.

O executivo possui MBA em Administração pela FGV, MBA em Finanças pela lbmec e MBA em Gestão de TI pela Fiap. E em sua carreira no BB atuou nas áreas negociais, táticas e estratégicas em diversos cargos, principalmente voltados ao segmento Pessoa Jurídica. Foi gerente executivo na diretoria de Clientes PF e PJ (2018 a 2022) e na diretoria de Alto Varejo (2022 a 2023). Marcelo também atuou como Head da Unidade Clientes MPE.

Fonte: Banco do Brasil

Após fase ‘pé no chão’, BB voltará ao ataque com aposta em cartão de crédito em 2025

Publicado em: 23/11/2024

Com o maior crescimento de carteira entre os grandes bancos de capital aberto, o Banco do Brasil (BBAS3) quer continuar crescendo no ano que vem. O banco vê espaço para avançar em linhas de margem maior, que também apresentam riscos mais altos, mas a exemplo dos pares Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4), vai começar pelos clientes que estão dentro de casa, e que têm relação bancária abaixo do potencial.

O centro dessa virada de chave deve ser o cartão de crédito, produto em que o BB tem crescido pouco nos últimos dois anos. No terceiro trimestre, a alta foi de 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 54,806 bilhões, um crescimento muito inferior ao da carteira de pessoas físicas (+7,9%).

Foi uma escolha estratégica: após a pandemia da covid-19, a inadimplência do produto disparou, com piora concentrada em clientes adquiridos através de canais digitais e que não tinham relacionamento anterior com o BB. É um perfil parecido com o visto nos outros bancos incumbentes, mas o BB parou as concessões antes e levou mais tempo para retomar o ritmo.

“Onde estamos para trás? Principalmente em cartões de crédito, o crescimento em cartões é um dos nossos focos principais para 2025”, disse o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do banco, Geovanne Tobias, a jornalistas nesta quinta.

Para o BB, ampliar a carteira em cartões tem efeito em duas linhas de receita, a das margens com clientes e a das rendas de cartão, onde entram a arrecadação com anuidades e com tarifas de intercâmbio, repassadas pelas maquininhas aos bancos a cada pagamento com um cartão. Aumentar a carteira amplia a “massa” de transações, o que aumenta essa receita, que não exige alocação de capital.

A presidente do banco, Tarciana Medeiros, disse na coletiva que essa perspectiva de avanço também inclui os impactos do fechamento de capital da Cielo, realizado neste ano. “Faz parte de uma estratégia mais completa, mais robusta”, afirmou a executiva. Segundo ela, o BB não vê mais o cartão como um produto isolado, e sim como parte da relação com os clientes de forma ampla.

A revisão da carteira passou por uma reavaliação dos contratos de emissão mantidos pelo BB com varejistas, empresas aéreas e outros parceiros. Um dos marcos foi o fim do contrato com a Ame, da Americanas, acordado entre as partes e antecipado pela Coluna do Broadcast. “Esse produto tem uma rentabilidade associada pequena para o banco”, disse o vice de Controles Internos e Gestão de Riscos, Felipe Prince.

De olho nas margens

Assim como os rivais, o BB tem buscado ampliar uma forma de ampliar a margem com clientes sem aumentar de forma relevante o custo do crédito. É uma fórmula permanente para os bancos, mas que ganha maior peso em um cenário de alta dos juros, que compromete a capacidade de pagamento dos clientes ao ampliar o custo do serviço da dívida.

Por isso, a composição de carteira deve manter papel relevante para o crédito consignado, com busca de maior espaço na linha destinada a empregados do setor privado. “A gente tem condições de continuar crescendo perto de 10% para o ano que vem e mantendo o controle dessa inadimplência na pessoa física estável”, disse Tobias na teleconferência com analistas.

No terceiro trimestre, o BB teve R$ 20,8 bilhões em margem com clientes, aumento de cerca de 1% em um ano, dada a concentração da carteira em linhas de menor risco. “A margem com clientes foi sequencialmente mais forte (+5% em um trimestre) devido ao melhor mix de captação”, afirmou a equipe liderada por Tito Labarta, do Goldman Sachs.

Na margem com mercado, o banco observou um crescimento de 64,5% em um ano, para R$ 5,1 bilhões, mas viu arrefecerem em termos trimestrais as contribuições do Patagonia, banco que controla na Argentina. O “vilão” foi a marcação a mercado negativa de títulos da carteira da instituição, diante da volatilidade da economia do país vizinho.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil no G20: parcerias viabilizam até R$ 4 bilhões em investimentos sustentáveis

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No momento em que 79 países se comprometem na cúpula do G20 em uma aliança contra a pobreza, o Banco do Brasil (BB) impulsiona soluções para geração de renda a partir de projetos de sustentabilidade e economia verde durante. Nesta segunda-feira, 18, o Banco assinou acordos estratégicos consolidando compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

Entre as iniciativas prioritárias, destaca-se o acordo técnico para fortalecer a cadeia de biocombustíveis, firmado entre o BB e a Petrobras Biocombustível (PBIO), o segmento da petrolífera dedicado à produção de biodiesel. O acordo de cooperação técnica tem como objetivo promover práticas sustentáveis e explorar oportunidades no setor de biocombustíveis, assegurando a aquisição de insumos de fornecedores e cooperativas.

Além disso, estão previstos compromissos para a atração de investimentos com instituições financeiras europeias. O banco de desenvolvimento da Alemanha, KfW, firmará um memorando para financiar iniciativas de bioeconomia na Amazônia. O acordo prevê o montante inicial de 50 milhões de euros em investimentos direcionados a comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas, reforçando o papel do banco no fomento de uma economia inclusiva.

Outro destaque é a aprovação pelo BB de uma operação no valor de 250 milhões de euros com o CDP, banco de fomento da Itália, e a SACE, agência de garantia também italiana, que haviam assinado um memorando de intenções em outubro e que agora anunciam esta operação para apoiar a recuperação de áreas afetadas por enchentes no Rio Grande do Sul, fomentar micro e pequenas empresas e ampliar o comércio bilateral, que será garantido pela empresa de fomento à exportação italiana SACE. Para o BB, a SACE aprovou adicionalmente mais 250 milhões de euros totalizando 500 milhões de euros em garantia para operações sustentáveis com o BB.

“Ser sustentável faz parte da nossa cultura empresarial. Somos a primeira instituição financeira do Brasil a ter metas de sustentabilidade oficialmente declaradas ao mercado. Os acordos assinados hoje nos permitem ampliar a nossa carteira sustentável, que soma atualmente R$ 370 bilhões de saldo, com R$ 53 bilhões aplicados na região da Amazônia Legal. Nossa meta é chegar a R$ 500 bilhões até 2030”, destaca a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

Ela destaca ainda a busca por parcerias que fortaleçam as iniciativas em prol da sustentabilidade. “Nos últimos dois anos, somamos R$ 36 bilhões em captações externas para projetos de bioeconomia, transição energética e agricultura sustentável, por exemplo. São investimentos que transformam a vida de quem produz matérias-primas e insumos importantes para os mais diversos setores da economia. Tudo isso respeitando os nossos povos tradicionais e os biomas brasileiros”, complementa.

Além dos novos negócios, o BB destacará suas ações voltadas à transição energética e à descarbonização. Até 2030, o banco pretende reduzir 90 milhões de toneladas de CO₂ e ampliar sua atuação no mercado de créditos de carbono, com foco nos biomas brasileiros. Essas iniciativas fortalecem o compromisso do Brasil com os ODS das Nações Unidas e com a agenda climática internacional, conforme os Compromissos BB 2030 para um Mundo + Sustentável.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil aprova R$ 1 bilhão em Juros sobre o Capital Próprio

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O Banco do Brasil (BBAS3) aprovou a distribuição de cerca de R$ 1 bilhão – mais precisamente R$ 1.007.403.750 – a título de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), relativos ao quarto trimestre de 2024.

O valor é correspondente a R$ 0,17649109403 por ação.

De acordo com o banco estatal, esta distribuição está alinhada ao cronograma de pagamentos comunicado por meio do fato relevante de 8 de fevereiro.

Os valores serão pagos em 27 de dezembro de 2024, tendo como base a posição acionária de 11 de dezembro. Assim, as ações serão negociadas “ex” (ou seja, sem direito ao provento) a partir de 12 de dezembro.

Fonte: Infomoney

BB atinge R$ 100 bilhões em desembolsos na safra 2024/25

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O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio e da agricultura familiar no Brasil, atingiu na última semana R$ 100 bilhões em desembolsos na safra 2024/2025. Esse volume abrange R$ 86,7 bilhões em operações de crédito rural e títulos, como CPRs (Cédulas de Produto Rural), e outros R$ 13,6 bilhões destinados à cadeia de valor do agro.

“A marca de R$ 100 bilhões reforça o compromisso do Banco do Brasil com o agronegócio e a agricultura familiar brasileiros. Seguiremos sempre ao lado de cada produtor e produtora, levando crédito, prestando consultoria e compartilhando conhecimento com as pessoas que trabalham no campo, para sermos cada vez mais relevantes e próximos no dia a dia de seus negócios”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

Esse montante está praticamente em linha com o volume disponibilizado no mesmo período da safra anterior. Ao todo, foram contratadas mais de 286 mil operações de crédito, alcançando quase cinco mil municípios, evidenciando a confiança e a parceria entre os produtores e produtoras rurais e nossa instituição.

Os financiamentos destinados à agricultura familiar, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e ao médio produtor, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), ganham destaque, representando 70% do total das operações realizadas.

O BB anunciou em julho seu maior Plano Safra da história, com R$ 260 bilhões para o financiamento da atual safra. Todos esses números reafirmam a liderança e o protagonismo do BB no agro, demonstrando sua presença na vida dos produtores rurais. É a confirmação de que o Banco segue o desenvolvimento e a sustentabilidade em todas as regiões do Brasil, apoiando o crescimento e a inovação no campo.

“Nos destacamos no agro pela experiência, portfólio completo, atendimento especializado e a proximidade que mantemos com nossos clientes e parceiros. Trabalhamos continuamente nas soluções que contribuam para o desenvolvimento econômico, social e do meio ambiente, gerando melhorias e avanços no meio rural. Nosso compromisso é fazer o agro cada vez mais sustentável e vigoroso, reforçando nossa atuação em toda a cadeia produtiva, desde os pequenos agricultores, passando pelos médios e grandes produtores até as agroindústrias e cooperativas”, acrescenta Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e agricultura familiar.

Na atual safra, estão sendo também implementadas ações no âmbito dos Circuitos de Treinamento e de Negócios Agro, que envolvem capacitação (treinamentos, assistência técnica, disseminação de boas práticas e tecnologias) durante as feiras agropecuárias, seminários e dias de campo, que alcançaram mais de 11 mil produtores e produtoras rurais de pequeno porte. Além disso, tais iniciativas levam bons negócios para o campo e movimentação da economia de cada município, contando com as Carretas Agro BB (agências móveis) que já percorreram, em 2024, 135mil quilômetros em centenas de cidades pelo país.

Fonte: Banco do Brasil

Pedidos de recuperação elevaram inadimplência no Banco do Brasil

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A estiagem que diminuiu a colheita de grãos no Centro-Oeste e a menor lucratividade de grandes agricultores mais alavancados impactaram também a carteira de agronegócios do Banco do Brasil, principal financiador do segmento. A inadimplência saltou de 0,7% em setembro de 2023 para 1,97% um ano depois e ligou o alerta dos executivos da instituição.

O índice não é recorde, mas está acima do considerado ideal pelo BB, de 1,6%. As dívidas estão concentradas em produtores de soja, sobretudo do oeste de Goiás e de Mato Grosso, e em 210 grandes agricultores que entraram em recuperação judicial, segundo o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar, Luiz Gustavo Braz Lage. Os débitos com o banco dos clientes em recuperação judicial somam R$ 1,1 bilhão.

O saldo de operações prorrogadas pelo BB também subiu quase 80% de janeiro a setembro e chegou a R$ 38,1 bilhões. “É óbvio que preocupa, mas sempre soubemos que 0,5% [inadimplência em junho de 2023] não era um patamar realista de atividade de crédito como o agronegócio. Da mesma forma que 1,97%, no nosso apetite a risco, também está um pouco além do que tínhamos imaginado”, disse Felipe Guimarães Prince, vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos do BB.

O momento exigiu monitoramento forte da inadimplência e um processo mais agressivo de cobrança. “Temos antecipado nossas réguas de cobrança para identificar situações de pré-default e antecipar ações”, disse Braz Lage.

A atuação também é de sensibilização dos clientes, principalmente para orientá-los a não ceder ao que chamaram de “advocacia agressiva” de profissionais que oferecem auxílio para pedidos de recuperação judicial como forma de blindar o patrimônio do produtor. “É um cenário nunca antes visto no segmento do agro. Existem mecanismos tradicionais para compor a repactuação das operações e dar fôlego financeiro”.

Os executivos confiam na normalização da inadimplência com o cenário mais positivo da safra e o “arsenal” de cobrança colocado na rua pelo BB. Prince destacou que o risco de crédito ao agronegócio aumentou, mas que já está dado. “Não há crise no agronegócio, mas todo ‘boom’ traz efeitos colaterais”.

A inadimplência saltou de 0,7% em setembro de 2023 para 1,97% um ano depois e ligou o alerta dos executivos da instituição.

Fonte: Globo Rural

BB aposta na contratação de investimentos pelo WhatsApp e supera R$ 4,7 milhões

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Desde seu recente lançamento, em fevereiro, a solução Contratação de Tesouro Direto via WhatsApp já registrou um volume que supera R$ 4,7 milhões no Banco do Brasil. Por ser um excelente instrumento de democratização de investimentos no país, o Tesouro Direto foi escolhido como o primeiro produto a estrear nesse canal. Entre as principais vantagens de investir no ativo estão o baixo risco, a alta liquidez, a exigência de baixo valor para começar a investir, a partir de 1% do valor do PU (preço unitário ), e a diversidade de títulos, inclusive com opções que oferecem possibilidade de planejamento de longo prazo para educação e aposentadoria.

Com essas vantagens, aliadas a uma jornada fluida e a uma assessoria altamente especializada e isenta, o Banco do Brasil registrou em 2024 um aumento de 12,19% no número de investidores em Tesouro Direto e 12,8% no volume de custódia do ativo em comparação aos dez primeiros meses do ano anterior, o que reforça a confiança dos clientes na instituição e o sucesso da nova jornada de contratação.

Em 2024, o BB já registrou mais de 24 milhões de conversas sobre o assunto “investimento” no WhatsApp. Um crescimento de 334% com relação ao mesmo período em 2023. E é com o objetivo de colocar a conveniência desses clientes no centro, que o Banco não parou por aí. Depois do Tesouro Direto, o BB já construiu, no WhatsApp, as jornadas de aplicação em diversos fundos e de adesão ao produto de remuneração de conta BB Rende Fácil, apostando na comodidade e facilidade que o app de mensagens mais popular do país pode oferecer a seus clientes.

Fabrício Reis, head de investimentos do BB, avalia que “o Banco do Brasil está focado em promover a democratização dos investimentos e a centralidade do cliente, que requisita cada vez mais soluções digitais capazes de lhe proporcionar conveniência em seu cotidiano financeiro. O BB oferece a assessoria digital via bot WhatsApp como um veículo para dar escalabilidade à sua assessoria humana altamente qualificada. Nessa estratégia figital, garantimos uma experiência omnichannel ao cliente, que detém total autonomia para escolher o canal de sua preferência”.

Canal mais transacional

O BB adota a estratégia de growth em relação ao canal WhatsApp. O movimento, iniciado pelo banco no início de 2024, consiste em deixar o canal mais transacional, além do conversacional já disponibilizado aos clientes.

Essa solução de assessoria financeira digital do BB foi construída justamente pensando numa parcela de seus clientes, mais de 3 milhões de pessoas, que estão iniciando sua jornada de investimentos e precisam de apoio para poupar e realizar seu planejamento financeiro.

Contudo, o bot WhatsApp do BB está apto a oferecer recomendações de investimentos para os diferentes perfis de investidores, sugerindo desde estratégias mais simples às mais sofisticadas, basta que o cliente tenha preenchido o documento Análise de Perfil do Investidor (API), o que também é possível fazer pelo WhatsApp BB. É uma solução completa, que pode ser usada por todos os clientes e está disponível em tempo integral, 24 horas, sete dias por semana.

Essa iniciativa é expressão do alinhamento do Banco do Brasil com o movimento global de transformação digital da indústria financeira e, também, reafirma seu compromisso de oferecer soluções inovadoras e acessíveis para todos os perfis de investidores, demonstrando a prática de uma das bandeiras de sua marca: “no BB, todo mundo tem perfil para investir”.

Fonte: Banco do Brasil

Crise no agronegócio pesa no resultado do Banco do Brasil. É hora de comprar ações?

Publicado em: 16/11/2024

O Banco do Brasil (BBAS3), último bancão a divulgar seus resultados trimestrais, reportou um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões, um crescimento de 8,3% em relação ao registrado no mesmo período de 2023. Chamou atenção, contudo, a piora na inadimplência do agronegócio, que levou a um aumento do risco de crédito no período – as ações reagem nesta quinta-feira.

O reflexo da crise no agro nos números do BB

O custo de crédito do banco, de R$ 10,1 bilhões no terceiro trimestre, mostrou uma “forte e preocupante” expansão de 29,5% e 34,7% na comparação trimestral e anual, respectivamente, segundo analistas da Genial Investimentos. As estimativas apontavam para uma alta de 15,2%.

Essa piora do custo de crédito é atribuída, principalmente, pelo aumento no risco de crédito, impulsionado em especial pela deterioração de risco no agronegócio, cuja inadimplência mostrou expressivo aumento no período.

Assim, o índice de inadimplência total acima de 90 dias (NPL 90+) evoluiu para 3,33%, alta de 0,3 ponto em relação ao trimestre passado e de 0,5 ponto na comparação anual.

“Esse crescimento é explicado pelo aumento da inadimplência no agro, que alcançou 1,97%, marcando uma forte elevação de 0,65 ponto trimestre a trimestre e de 1,26 ponto ano a ano”, dizem os especialistas.

Houve um aumento da inadimplência, ainda que em menor dose, também no segmento de empresas, em 3,58%, e na pessoa física, que atingiu 5,19%.

A preocupação, contudo, diz respeito ao agronegócio. “O setor mostrou uma deterioração preocupante na qualidade do ativo, impactada por questões conjunturais que acertaram em cheio o fluxo de caixa do produtor rural, em especial na cultura de soja”.

Para Lucas Sigu Souza, sócio-fundador da Ciano Investimentos, o Banco do Brasil reportou um trimestre muito bom, assim como os outros bancos, mas os números de inadimplência e de previsão de perdas acenderam um alerta.

“Essas inadimplências e previsões de perdas, que são perdas de possíveis inadimplências, ainda refletem as empresas que pegaram crédito com prazo de 5 a 10 anos na pandemia, quando os juros estavam bem mais baixos, e isso afeta muito o resultado do banco”, avalia.

O lado positivo

O retorno sobre o patrimônio (ROE) do Banco do Brasil, de 21,1%, foi o segundo melhor entre os concorrentes do setor bancário, atrás somente do Itaú, que reportou um ROE de 22,7% no terceiro trimestre.

“O resultado do ROE do Banco do Brasil, apesar de ter registrado leve queda em relação ao trimestre anterior, evidencia a manutenção da rentabilidade do banco mesmo diante dos desafios atuais”, ponderam os analistas da Genial.

Para eles, o Banco do Brasil segue em um nível de rentabilidade interessante, sendo um dos melhores resultados entre os pares setoriais, tanto em termos de lucro quanto de retorno.

As ações do banco, dizem, apresentam múltiplos bem atrativos, sendo negociadas a um preço sobre lucro (P/L) de apenas 3,9, o menor entre os concorrentes, acrescido de um retorno em dividendos (dividend yield) de 10,3%.

A título de comparação, o P/L do Itaú é de 9,02, enquanto o do Bradesco é de 9,05 e o do Santander é de 16,83 atualmente.

Afinal, é hora de comprar?

Souza, da Ciano, pondera que, apesar de os números de inadimplência indicarem um alerta, o múltiplo de preço sobre lucro do Banco do Brasil é “excelente”, somado a um retorno sobre o patrimônio também forte, o que significa uma boa oportunidade de compra.

Da mesma forma, a equipe da Genial reitera a recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 34 ao final de 2024, o que representa um potencial de valorização de 31%.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil aprova pagamento de R$ 2,76 bilhões em JCP

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta quarta-feira (13 de novembro), junto com os resultados, ter aprovado a distribuição de R$ 2,76 bilhões a título de remuneração aos acionistas sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP) relativos ao terceiro trimestre de 2024.

O valor do provento é de R$ 0,48330421704 por ação.

Os valores serão pagos em 06 de dezembro deste ano, tendo como base a posição acionária de 25 de novembro, sendo as ações negociadas “ex”, sem direito ao provento, a partir de 26 de novembro.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil deve elevar meta de empréstimos verdes

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O Banco do Brasil provavelmente aumentará sua meta atual de direcionar R$ 500 bilhões a empréstimos verdes destinados a financiar o desenvolvimento sustentável até 2030, disseram à Reuters executivos do banco estatal nesta quinta-feira (14).

Os países em desenvolvimento estão cada vez mais recorrendo ao setor financeiro para preencher uma lacuna de trilhões de dólares necessários para financiar ações que combatam as mudanças climáticas e preservem a natureza, já que os governos em países ricos sinalizaram, nas negociações da ONU sobre clima e biodiversidade deste mês, que estão relutantes em pagar mais. “A gente deve atingir essa meta até antes do previsto e ampliá-la”, disse José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade do BB.

O portfólio de empréstimos sustentáveis do banco já atingiu R$ 360 bilhões, com o maior segmento indo para fazendas que adotam práticas sustentáveis para sequestrar ou reduzir os gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global, disse Sasseron.

O banco, o segundo maior do Brasil em ativos, já levantou 35 bilhões de dólares para empréstimos sustentáveis desde o início de 2022, por meio de várias fontes estrangeiras, incluindo bancos multilaterais de desenvolvimento, com o objetivo de alcançar US$ 100 bilhões até 2030, disse Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

Essa meta também pode ser aumentada, disseram os executivos. Sasseron disse que não acredita que a reeleição de Donald Trump, cético em relação ao clima, à Presidência dos Estados Unidos afetará o apetite pelos chamados investimentos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês). “Eu acredito que pode ter alguma interferência, mas não mudando radicalmente esse avanço da pauta ESG”, disse Sasseron sobre a eleição de Trump.

A discussão quanto ao aumento do financiamento climático entre os líderes do G20, evento que será sediado no Rio de Janeiro na próxima semana, e outros fóruns estão facilitando a captação de recursos para empréstimos sustentáveis, disse ele.

O banco tem financiado atualmente a recuperação de cerca de 2 milhões de hectares de terras degradadas para uso agrícola ou outros usos, em um esforço para ajudar a atingir a meta do governo de restaurar 40 milhões de hectares até 2033. O portfólio do BB também inclui pelo menos 10 projetos que geram créditos de compensação de carbono por meio da preservação de florestas e outros ecossistemas naturais, principalmente na Amazônia, totalizando cerca de 700.000 hectares.

Fonte: Forbes

Fazenda publica portaria que renova crédito acessibilidade no BB e na Caixa

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Foi publicada na edição desta terça-feira, 12 de novembro, do Diário Oficial da União (DOU) a Portaria nº 1.782/2024 do Ministério da Fazenda, que “autoriza o pagamento de equalização de taxas de juros em operações de financiamento para a aquisição, por pessoa física, de bens e serviços de tecnologia assistiva destinados a pessoas com deficiência”.

A publicação permite a retomada dos programas de crédito voltados a pessoas com deficiência no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, que operavam com restrições desde julho, apenas para quem comprovasse renda mínima mensal de R$ 5 mil.

No dia 1° de outubro, questionado por Vencer Limites, o Ministério da Fazenda declarou em nota: “O Tesouro Nacional está trabalhando junto com as Instituições Financeiras envolvidas para publicar uma nova portaria com novos limites. A previsão é que a nova portaria seja publicada em outubro”.

A previsão não foi cumprida e, novamente cobrado, o Ministério da Fazenda não se manifestou.

Também havia sido enviado um ofício ao Ministério da Fazenda pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), com uma sequência de perguntas a respeito desses programas (detalhes no episódio 160 da coluna Vencer Limites no Jornal Eldorado), que não foram respondidas, segundo a assessoria da parlamentar.

PORTARIA MF Nº 1.782, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2024

Autoriza o pagamento de equalização de taxas de juros em operações de financiamento para a aquisição, por pessoa física, de bens e serviços de tecnologia assistiva destinados a pessoas com deficiência.

O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e tendo em vista o disposto no § 7º do art. 2º da Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012, resolve:

Art. 1º Autorizar e estabelecer as condições para o pagamento de equalização de taxas de juros de que trata o art. 2º da Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012, em operações de financiamento para a aquisição, por pessoa física, de bens e serviços de tecnologia assistiva destinados a pessoas com deficiência.

CAPÍTULO I

DAS CONDIÇÕES

Art. 2º Fica autorizado, observados os limites, as normas e as demais condições estabelecidas pela Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012, pela Resolução nº 4.861, de 23 de outubro de 2020, do Conselho Monetário Nacional, e por esta Portaria, o pagamento de equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros sobre a Média dos Saldos Diários – MSD do saldo devedor vincendo dos financiamentos de que trata o art. 1º concedidos pelas seguintes instituições financeiras:

I – Banco do Brasil S.A. – Banco do Brasil; e

II – Caixa Econômica Federal – Caixa.

§ 1º A Média dos Saldos Diários – MSD dos financiamentos, calculada conforme metodologia descrita no item 2 do Anexo I para o período de equalização de referência, não poderá exceder os limites equalizáveis constantes na tabela do Anexo II.

§ 2º A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, doravante Secretaria do Tesouro Nacional, poderá realizar o remanejamento de limites equalizáveis entre as diferentes categorias de financiamentos de que trata esta Portaria, quando solicitado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, desde que não acarrete elevação de custos para a União nem altere o rol de instituições financeiras previstas nos incisos do caput.

§ 3º A Secretaria do Tesouro Nacional poderá reduzir, dos limites definidos no Anexo II, os montantes equivalentes aos custos decorrentes de outras eventuais medidas relacionadas ao crédito subvencionado que impliquem despesas adicionais à União.

§ 4º A Secretaria do Tesouro Nacional poderá determinar a suspensão de contratação de novas operações equalizáveis, em caso de insuficiência de recursos orçamentários, mediante ofício às instituições financeiras.

§ 5º As alterações de limites equalizáveis de que tratam o § 2º e o § 3º e a suspensão de que trata o § 4º, se ocorrerem, incidirão sobre os limites não contratados e não prejudicarão a equalização de operações já contratadas.

§ 6º As alterações ou suspensão de que tratam os §§ 2º, 3º e 4º serão realizadas por meio de despacho do Secretário do Tesouro Nacional, a ser publicado no Diário Oficial da União – DOU.

§ 7º Os limites equalizáveis vigentes, na ocorrência das alterações de que tratam os §§ 2º, 3º e 4º, serão divulgados por meio do portal Tesouro Transparente.

Art. 3º A autorização de que trata o art. 2º abrange as operações contratadas a partir da data da publicação desta Portaria até 30 de setembro de 2025 de acordo com as seguintes condições:

I – Taxas de juros para o mutuário:

a) 6% a.a. (seis por cento ao ano), para mutuários com renda mensal de até cinco salários mínimos; e

b) 7,5% a.a. (sete inteiros e cinco décimos por cento ao ano), para mutuários com renda mensal acima de cinco salários mínimos e até dez salários mínimos;

II – Taxa de abertura de crédito – TAC: zero por cento; e

III – Prazo de reembolso: até sessenta meses.

Parágrafo único. Deverão ser obedecidos o limite de renda mensal para enquadramento como beneficiário e o rol de bens e serviços de tecnologia assistiva passíveis de financiamento subvencionado definidos em ato conjunto, conforme disposto no § 6º do art. 2º da Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012.

Art. 4º A equalização de juros corresponderá ao diferencial entre o encargo do mutuário final e o custo da fonte de recursos, acrescido da remuneração da instituição financeira.

§ 1º A equalização será devida a partir do primeiro dia após o período de equalização definido no § 2º.

§ 2º O período de equalização é mensal, sendo a equalização devida e a Média dos Saldos Diários – MSD apuradas em cada mês de utilização dos limites.

§ 3º A equalização devida e sua respectiva atualização, quando couber, serão obtidas conforme metodologias constantes do Anexo I e condições constantes do Anexo II.

§ 4º O custo de captação, para fins de cálculo da equalização, será aquele definido na tabela do Anexo II.

CAPÍTULO II

DO PAGAMENTO DA EQUALIZAÇÃO

Art. 5º A instituição financeira, para fins de verificação de conformidade e pagamento, deverá fornecer à Secretaria do Tesouro Nacional, após o período de equalização a que se refere o § 2º do art. 4º, arquivo em formato a ser definido pela Secretaria do Tesouro Nacional contendo as seguintes informações:

I – código identificador do saldo equalizável (sequencial);

II – data da atualização;

III – período de referência;

IV – número de contratos;

V – média dos saldos diários – MSD;

VI – equalização devida nominal;

VII – equalização devida atualizada; e

VIII – ação orçamentária.

§ 1º O envio do arquivo a que se refere o caput deverá ocorrer por meio do Sistema de Execução e Controle de Operações Fiscais – SISECO, ou outro que vier a substituí-lo.

§ 2º Em caráter de exceção, o envio do arquivo a que se refere o caput poderá ocorrer por meio de correspondência eletrônica para o endereço gecap@tesouro.gov.br, ou outro que vier a substituí-lo, desde que previamente autorizado pela Secretaria do Tesouro Nacional.

§ 3º Caso ocorra o envio previsto no § 2º sem a prévia autorização da Secretaria do Tesouro Nacional, ele não será considerado para fins de apuração dos prazos previstos neste artigo.

§ 4º A conformidade a que se refere o caput compreende o atendimento das condições estabelecidas nesta Portaria e a exatidão dos valores a pagar.

§ 5º A Secretaria do Tesouro Nacional deverá se manifestar sobre a conformidade da equalização, solicitando as correções porventura necessárias, via correspondência eletrônica, no prazo de até cinco dias úteis, contado do dia seguinte à data do recebimento do arquivo a que se refere o caput ou da reapresentação de suas versões corrigidas.

§ 6º A instituição financeira, após atestada a conformidade pela Secretaria do Tesouro Nacional, deverá encaminhar a solicitação formal de pagamento de equalização, conforme modelo definido pela Secretaria do Tesouro Nacional, acompanhada da declaração de responsabilidade exigida pelo § 3º do art. 2º da Lei nº 12.613, de 18 de abril de 2012.

§ 7º A Secretaria do Tesouro Nacional efetuará o pagamento no prazo de até cinco dias úteis, contado do dia seguinte à data do recebimento da solicitação formal encaminhada pela instituição financeira.

§ 8º Fica estabelecida a remuneração do valor da equalização, na forma da metodologia constante no item 3 do Anexo I, referente aos dias de atraso na manifestação de conformidade ou na efetivação do pagamento pela Secretaria do Tesouro Nacional, quando houver.

§ 9º O período de remuneração de que trata o § 8° corresponde ao somatório dos dias de atraso transcorridos no período compreendido entre o último dia do prazo definido no § 5º e a data da efetiva manifestação da Secretaria do Tesouro Nacional e dos dias de atraso transcorridos no período entre o último dia do prazo definido no § 7º e a data do efetivo pagamento.

§ 10. Nas hipóteses dos §§ 8º e 9º, a instituição financeira, quando do efetivo pagamento, deverá enviar a solicitação formal de que trata o § 6º com o valor acrescido de remuneração conforme metodologia constante no item 3 do Anexo I, caso o envio seja solicitado pela Secretaria do Tesouro Nacional.

CAPÍTULO III

DAS INFORMAÇÕES PARA ACOMPANHAMENTO

Art. 6º A instituição financeira, para fins de acompanhamento, deverá informar à Secretaria do Tesouro Nacional:

I – mensalmente, o valor contratado acumulado até o mês anterior, conforme a planilha constante na Tabela do Anexo III, por meio de correspondência eletrônica para o endereço geamf@tesouro.gov.br, ou outro que vier a substituí-lo;

II – previsão de pagamento de equalização, referente aos limites equalizáveis autorizados por esta Portaria, para todos os períodos subsequentes até a liquidação das respectivas operações, em periodicidade e modelo a serem definidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, por meio de correspondência eletrônica para o endereço gecap@tesouro.gov.br ou outro que vier a substituí-lo;

III – até o último dia do mês de janeiro de cada ano, os valores recebidos de equalização no exercício anterior segregados por região da Federação, em modelo a ser definido pela Secretaria do Tesouro Nacional, por meio de correspondência eletrônica para o endereço geref@tesouro.gov.br ou outro que vier a substituí-lo; e

IV – até o penúltimo dia útil de cada mês, a programação financeira em volume de recursos compatível com o pagamento previsto para o mês subsequente, por meio do Sistema de Execução e Controle de Operações Fiscais – SISECO, ou outro que vier a substituí-lo.

Parágrafo único. Em caráter de exceção, o envio da programação financeira poderá ocorrer por meio de correspondência eletrônica, em modelo a ser definido pela Secretaria do Tesouro Nacional, para o endereço gecof@tesouro.gov.br, ou outro que vier a substituí-lo.

Art. 7º A instituição financeira deverá fornecer, quando solicitada, informações acerca dos recursos a que se refere esta Portaria, para fins de atendimento às demandas da Secretaria do Tesouro Nacional, do Banco Central do Brasil e dos órgãos de controle interno e externo

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 8º O não atendimento ao disposto nos art. 6º e art. 7º poderá implicar:

I – suspensão do pagamento da equalização até a devida regularização; e

II – perda do direito à remuneração dos valores durante o período de que trata o inciso I.

Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte: Estadão

BB amplia limite no cartão de crédito utilizando investimentos

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O Banco do Brasil anunciou na quinta-feira, 14 de novembro, uma nova funcionalidade para os seus clientes que desejam limite extra no cartão: o Limite com Investimentos permite que clientes utilizem parte dos valores aplicados em fundos do BB como garantia para incrementar o limite do cartão de crédito.

Com o objetivo de trazer mais flexibilidade e conveniência, desde o final de outubro, a nova solução já está disponível aos funcionários do Banco, que tiveram a oportunidade de experimentar e contribuir com feedbacks para o aprimoramento do serviço. Nessa fase inicial, o produto utiliza cinco fundos de investimentos como referência: RF DI LP High, RF Ref DI Plus Ágil, RF Simples Ágil, RF Ref DI LP Mega e RF Ref DI Pvt. A expectativa é que, em breve, sejam disponibilizados ainda outros fundos.

A vinculação do investimento ao limite do cartão de crédito, por enquanto, é realizada exclusivamente por meio do atendimento nas agências e a expectativa é expandir o serviço para o App ainda em dezembro.

Como funciona?

O Limite com Investimentos é voltado para clientes que desejam ampliar seu poder de compra sem abrir mão da rentabilidade de seus investimentos.

Entre os benefícios oferecidos estão:

Maior Disponibilidade de Limite: Ampliação do limite de crédito para compras pontuais, com a possibilidade de escolha entre receber pontos, cashback em conta corrente ou reinvestimento.
Flexibilidade de Uso: O valor bloqueado é liberado automaticamente quando o limite adicional não é mais necessário, permitindo um uso mais eficiente dos recursos.
Sem Tarifas Adicionais: Não haverá custos associadas à vinculação dos investimentos para garantir o aumento do limite.

A nova funcionalidade visa a proporcionar um uso inteligente do crédito e maior liberdade financeira para os clientes, consolidando-se como uma das poucas instituições a oferecer uma solução integrada entre crédito e investimentos.

Fonte: Banco do Brasil

BB recebe prêmio de excelência em relacionamento com o cliente

Publicado em: 08/11/2024

O Banco do Brasil recebeu o Troféu de Empresa de Excelência em Relacionamento com o Cliente na 24ª edição do Prêmio promovido pela Associação Brasileira de Telemarketing (ABT), além de conquistar outros cinco prêmios nas categorias: diversidade e inclusão; atendimento nas redes sociais; campanha de comunicação; inovação em processos e gestão de pessoas.

O Prêmio ABT é considerada a maior premiação em relacionamento com o cliente do Brasil. O seu propósito é reconhecer as melhores práticas e iniciativas de empresas no atendimento e na comunicação com os clientes, avaliando aspectos como inovação, eficácia e qualidade no relacionamento com o cliente. A cerimônia aconteceu, no final de outubro, em São Paulo.

Ouro
Categoria Diversidade e Inclusão
Autodeclaração de pessoa com deficiência no App e Menu PCD no TAA

Categoria Atendimento por Redes Sociais
Fatura sob medida – parcelamento inteligente

Prata
Categoria Campanha de Comunicação
Desconfiou que é golpe? Procure o BB

Categoria Inovação em Processos
Simplifique

Categoria Responsabilidade social e ambiental
Gestão de Calamidades Climáticas

Bronze
Categoria Gestão de Pessoas
+Gente: Ampliação da Rede Assessoramento e Especializada em Gestão de Pessoas

Diversidade e inclusão

Para proporcionar atendimentos mais inclusivos e customizados em seus canais de atendimento, o Banco do Brasil desenvolveu duas novas soluções para clientes com limitações físicas a autodeclaração de pessoas com deficiência (PcD) no APP para permitir aos clientes se identifiquem como deficientes visuais, auditivos, físico-motores, intelectuais ou com transtorno do espectro autista e também o Menu PcD nos TAAs que oferece mais autonomia aos clientes PcD nos no autoatendimento disponibilizando opções de acessibilidade como tela escura e navegação pelo teclado numérico.

Atendimento nas redes sociais

Também conquistando o ouro com o case: parcelamento inteligente proporciona uma experiência mais intuitiva e eficiente aos clientes, facilitando o acesso ao parcelamento de faturas de cartão de crédito via WhatsApp. Esse recurso visa aumentar a satisfação do cliente e ajuda a reduzir a taxa de inadimplência, além de aproveitar a familiaridade dos brasileiros com o canal, permitindo acesso a serviços financeiros essenciais sem a necessidade de instalar outro aplicativo. Isso torna o processo mais intuitivo e menos intimidante para aqueles que não estão acostumados com tecnologias mais complexas. De janeiro a maio de 2024, o Assistente Virtual no WhatsApp registrou 203,448 mil interações relacionadas ao parcelamento de fatura, resultando em mais de 21 mil parcelamentos gerados e um total de R$52 milhões em parcelamentos de fatura de cartão de crédito.

Campanha de comunicação

A campanha de comunicação do Banco do Brasil “Desconfiou que é golpe? Procure o BB”, premiada com o troféu de prata, utilizou diferentes meios de comunicação como TV, rádio e plataformas digitais para conscientizar os clientes sobre os riscos de golpes financeiros e orientar sobre como identificar e evitar fraudes.

A mensagem central foi reforçar a ideia de que, diante de qualquer dúvida ou situação suspeita, o banco é o melhor aliado para resolver ou orientar sobre o problema, promovendo não só a confiança nas operações, mas também a proteção dos clientes. Esta conquista reforça o compromisso do BB em educar e orientar nossos clientes sobre segurança e prevenção a fraudes e golpes.

Inovação em processos

O case “Simplifique”, também premiado com o troféu de prata, reafirmou ser uma prática inovadora em processos operacionais e gestão eficiente ao buscar atender às necessidades e expectativas dos clientes, gerando impactos positivos nos resultados do negócio.

A Plataforma Simplifique foi criada para ser o elo entre nossos funcionários e os gestores de processos, produtos e serviços, facilitando a identificação de soluções. A Plataforma também contribui para a sustentabilidade ao digitizar processos, reduzir o uso de papel e diminuir a emissão de dióxido de carbono. Ademais, impulsiona a inovação ao otimizar produtos e processos com ideias inovadoras dos funcionários, gera eficiência operacional ao eliminar etapas desnecessárias em processos e mitiga riscos.

Gestão de pessoas

O Case +Gente: ampliação da Rede Assessoramento e Especializada em Gestão de Pessoas foi um marco para o aprimoramento das relações, da escuta, das ações e interações. A sustentabilidade do Banco depende das pessoas e da qualidade do nosso ambiente relacional. Com essa ampliação e a criação de uma nova Gepes Atendimento pretendemos ouvir melhor e interagir mais prontamente. O índice de satisfação acima de 97% e resolutividade superior a 95% e incremento nos índices de engajamento são reflexo do cuidado com a experiência do funcionário. Mais proximidade, centralidade nas pessoas, mais tecnologia e melhor jornada de atendimento, para que as pessoas possam brilhar.

Responsabilidade social e ambiental

O projeto Gestão de Calamidades Climáticas foi desenvolvido pela BB Seguros com o objetivo de oferecer um atendimento ágil, eficiente e com o padrão de excelência necessários em situações de emergência, garantindo não apenas a proteção dos segurados e o atendimento de necessidades imediatas, mas também promovendo um impacto positivo para a comunidade afetada.

Neste ano, durante o período de enchentes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, foi possível entender a importância desse projeto na prática. Uma estrutura inédita foi mobilizada para atender nesse cenário desafiador, tendo sido deslocados mais de 100 peritos para os locais impactados, disponibilizando canais exclusivos de atendimento no WhatsApp e Central de Atendimento e implementadas esteiras diferenciadas para dar agilidade à condução dos processos. O conjunto dessas ações possibilitou o atendimento de mais de 5 mil segurados e a execução de R$ 250 milhões em sinistros pagos.

Além do reconhecimento no Prêmio ABT, podemos observar o impacto positivo dessa atuação refletido no aumento de 4,4 pontos no NPS Relacional, verificado nos últimos seis meses no Rio Grande do Sul. O aprendizado com o projeto já repercute em aprimoramentos no portfólio de produtos, nas ferramentas, nas jornadas de atendimento e demais esferas do nosso trabalho.

Fonte: Banco do Brasil

BB leva sustentabilidade, tecnologia, cultura e esporte para o Rec´n´Play

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Criar uma solução que permita a identificação de equipamentos descartados, sem a necessidade da avaliação de um humano, é o desafio que o Banco do Brasil traz para o Rec’n’Play 2024, que aconteceu de 6 a 9 de novembro, em Recife. O BB esteve presente por todo o bairro do Recife durante todos os dias, com a Arena .BB (Ponto BB), a Árvore BB – que já virou referência do Banco em grandes eventos, na Arena de Negócios, no Cais do Sertão e em vários outros pontos do Recife Antigo.

Mais de 40 representantes do Banco do Brasil marcaram presença em rodas de conversas, palestras, mesas redondas, workshops, experiências, mentorias e como jurados em pitches. Entre os nomes, Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia; Bob Burnquist, skatista multicampeão patrocinado pelo BB; Pedro Bramont, diretor de meios de pagamentos; e uma série de executivos e especialistas.

Hackathon BB

O Hackathon BB, feito em parceria com a Reeecicle, entidade que já beneficiou cerca de 600 instituições com a doação de mais de 8 mil computadores, traz como desafio a apresentação de uma solução que facilite a coleta e o manejo sustentável de resíduos eletrônicos, por meio de reconhecimento de imagens dos objetos que serão doados como descarte.

Cada equipe deveria ter cinco participantes, sendo, no mínimo, uma do sexo feminino. As três melhores soluções foram premiadas.

Arena .BB

A Arena .BB foi palco de 20 eventos do Rec’n’Play. As palestras versam sobre os mais diversos temas, desde gestão de pessoas, passando por cultura, games, inovação, economia criativa, IA, robótica e sustentabilidade. Uma delas, por exemplo, é a “Ponto BB – Um ambiente de experiência figital”, que aconteceu nos dias 6 e 7 de novembro, com Aglailton Soares, executivo de soluções e benefícios para clientes PF do BB.

Ser parte do maior evento de tecnologia a céu aberto da América Latina tangibiliza a estratégia idealizada para o .BB, que é integrar a sociedade com o que há de mais novo em termos de experiências físicas e digitais, atuação no ecossistema social e econômico da região, além de ser diferente de tudo o que há no mercado. A Arena .BB proporciona o compartilhamento de conhecimento e a troca de ideias, usando tecnologia de palestra muda para conviver com o atendimento do dia a dia na agência e incentivar o uso do espaço pela comunidade local.

Árvore BB

A Árvore BB é o ponto de partida das experiências que os recifenses tiveram com o Banco do Brasil durante o Rec’n’Play. Localizada em frente ao prédio do .BB, na avenida Rio Branco, a Praça J.Borges foi idealizada para servir como um ponto de encontro e descompressão, para o público recarregar as energias e realizar conexões. É onde o público pôde vivenciar experiências inovadoras, como conversar com a árvore e saber mais sobre o BB em um papo com a IA generativa, participar de oficinas de xilogravura com o artista Baccaro Borges, ganhar uma caricatura desenhada por um robô, participar de sessão de autógrafos com Bob Burnquist, assistir a apresentações culturais regionais, e aprender sobre descarte consciente de eletrônicos e em troca ganhar brindes exclusivos (techback), em parceria com Reeecicle.

Rolê que Rende

O Rolê que Rende, a plataforma de educação financeira do BB, também esteve na Árvore BB. Ele é um game interativo, em que se pode aprender sobre finanças a partir dos interesses das crianças e jovens, seja em cultura, música, esportes ou jogos. À medida que avançam, os jogadores aprendem a poupar e a planejar para realizar seus sonhos futuros.

Esporte e mais ativações

No Cais do Sertão, o público pôde fazer personalização de skates e equipamentos, reforçando o apoio do BB à cultura e ao life style do skate. No game Caça aos Cartões, cartões do Banco do Brasil estarão espalhados evento, como parte do jogo. Quem completar os desafios, ganha um brinde exclusivo.

Fonte: Banco do Brasil

Movimento consegue proteger gratificação de caixas na Justiça e no ACT

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Muitos funcionários e funcionárias do Banco do Brasil ainda seguem com dúvidas se está assegurada a gratificação de caixas executivos. E a resposta é sim. A manutenção do direito foi uma das principais pautas neste ano da Campanha Nacional dos Bancários, em mesa de negociação entre o BB e os representantes dos trabalhadores, para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do banco público.

“Nós garantimos a incorporação da gratificação aos salários dos caixas que exerciam a função em janeiro de 2021 e que, à época da reforma trabalhista (novembro de 2017), já a exerciam por 10 anos ou mais, tanto no ACT quanto na Justiça”, explica a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e diretora da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.

A conquista mais recente na Justiça sobre o caso aconteceu no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), no dia 4 de setembro.

“Ainda em 2021, nós entramos, em nome da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro/Contraf-CUT, na Justiça e conseguimos uma liminar contra o banco que, na época, fez uma reestruturação e retirava esse direito dos caixas executivos. Então, conseguimos tutela antecipada, que protegia os trabalhadores contra a decisão unilateral do BB de eliminar a função de caixa. O banco recorreu e, mais tarde, quando o processo chegou no TRT10, no dia 3 de agosto deste ano, o tribunal cassou a liminar. Ingressamos com embargos de declaração, insistindo na liminar, e, no dia 4 de setembro, o TRT10 aceitou o pedido do movimento sindical”, explica a assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados.

Fernanda Lopes recorda ainda que, quando saiu a primeira decisão do TRT10, em 3 de julho, desfavorável aos trabalhadores, foi também o dia em que começaram as negociações entre os bancários e o BB para a renovação do ACT. “Naquela mesa, conseguimos que o banco se comprometesse que não faria nenhuma modificação até a conclusão da campanha salarial. E, ao final das negociações, que duraram cerca de três meses, conseguimos avanços, especialmente a inclusão do parágrafo 4º na cláusula 12”.

O parágrafo mencionado é claro: “Aos funcionários admitidos antes de 11/1/2021 que, nesta data ocupavam a função de caixa executivo e que, em 11/11/2017 já haviam completado pelo menos dez anos de exercício de função gratificada, fazem jus ao pagamento da gratificação de caixa calculada de forma mensal enquanto subsistir a nomeação. Em caso de destituição da função, a pedido do funcionário ou por decisão do banco, fazem jus à incorporação da gratificação, sendo autorizada a compensação do seu valor com aquele devido pelo exercício da nova função comissionada.”

Em outras palavras, explica a advogada Renata Cabral, enquadrando-se nas condições acima, os funcionários terão a gratificação garantida, ainda que deixem de exercer a função de caixa caso concorram e passem para outra função no banco.

Quanto à decisão judicial, o TRT impôs, ainda, obrigações específicas ao Banco do Brasil, que são as seguintes:

“a) em relação aos trabalhadores admitidos antes de 11/1/2021 que na data do julgamento dos recursos ordinários (3/7/2024) ocupavam a função de caixa executivo, abster-se de aplicar o novo modelo de atuação, designação e remuneração dos caixas executivos, sob pena de multa mensal correspondente ao valor da gratificação de caixa executivo por empregado prejudicado, a incidir após o decurso de quinze dias contados da publicação desta decisão;

b) em relação aos trabalhadores admitidos antes de 11/1/2021 que, na data do julgamento dos recursos ordinários (3/7/2024), ocupavam a função de caixa executivo e que, em 11/11/2017, ainda não haviam completado dez anos de exercício de função gratificada, pagar a gratificação de caixa calculada de forma mensal enquanto tais empregados não forem formalmente destituídos do cargo de caixa executivo, com reflexos sobre FGTS, férias acrescidas de um terço, 13º salários e contribuições em favor da PREVI;

c) quanto aos trabalhadores admitidos antes de 11/1/2021 que, na data do julgamento dos recursos ordinários (3/7/2024), ocupavam a função de caixa executivo e que, em 11/11/2017, já haviam completado pelo menos dez anos de exercício de função gratificada, pagar a gratificação de caixa calculada de forma mensal enquanto tais empregados não forem formalmente destituídos do cargo de caixa executivo, com reflexos sobre FGTS, férias acrescidas de um terço, 13º salários e contribuições em favor da PREVI e; em caso de destituição da função de caixa executivo, incorporar a gratificação suprimida, nos termos da Súmula n.º 372, I, da Corte Superior Trabalhista, a ser apurada nos moldes dos Verbetes n.º 12 e 65 deste egrégio Regional, com repercussão sobre FGTS, férias acrescidas de um terço, 13º salários e contribuições em favor da PREVI; e

d) pagar reflexos das parcelas deferidas também sobre horas extras.”
Entenda o caso

No início de 2021, o Banco do Brasil anunciou uma reestruturação que incluía o fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, além do fim da gratificação para os escriturários que desempenhavam essa função. O movimento sindical tentou negociar com o banco, mas, após esgotar todas as tentativas de diálogo, recorreu à mediação do Ministério Público do Trabalho e, posteriormente, à Justiça.

Em fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, concedeu a liminar solicitada pela Contraf-CUT. O Banco do Brasil tentou reverter a decisão através de mandado de segurança e outros recursos, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

No dia 10 de novembro de 2023, uma audiência de conciliação foi realizada, mas não houve acordo devido à insuficiência da proposta apresentada pelo Banco do Brasil.

Em decisão, no final de 2023, a juíza substituta da 16ª Vara do Trabalho de Brasília/DF, Audrey Choucair Vaz, manteve a liminar concedida aos trabalhadores do Banco do Brasil, atendendo ao pedido da Contraf-CUT. A sentença proferida impedia a empresa de extinguir a função de caixa e mantinha o pagamento da gratificação associada. Na decisão de primeiro grau a magistrada destacou que retirar parte significativa da remuneração dos empregados de forma unilateral e imotivada seria arbitrário e excessivo, violando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

Portanto, desde 2021, a tutela antecipada protege os trabalhadores contra a decisão unilateral do Banco do Brasil de eliminar a função de caixa.

Da sentença de primeiro grau, o BB apresentou recurso ao TRT10 e, em 03 de julho deste ano, o TRT10 cassou a tutela de urgência, mesmo tendo definido parâmetros parecidos com a sentença de primeiro grau.

Sem a liminar, havia brecha para que o banco implementasse o novo modelo de remuneração de imediato. A Contraf-CUT recorreu com embargos de declaração, insistindo na liminar de garantia da estabilidade financeira dos caixas executivos. Finalmente, no dia 4 de setembro, o TRT10 aceitou o pedido e a tutela antecipada, com alguns ajustes, voltou a viger.

Fonte: Contraf-CUT

BB apoia a redução da conta de luz dos brasileiros com operação inédita no setor energético

Publicado em: 01/11/2024

O Banco do Brasil participou de operação do setor energético com a finalidade de reduzir as tarifas de energia elétrica para consumidores em todo o Brasil. A operação, realizada em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e outros quatro bancos, envolve a securitização de recebíveis, solução financeira que permite antecipar recursos futuros e destiná-los para a quitação de dívidas setoriais. A operação totaliza R$ 7,8 bilhões provenientes da securitização de recebíveis da privatização da Eletrobras.

Concretizada agora em outubro, essa transação é parte de uma estratégia governamental para promover a redução dos custos de energia elétrica para os brasileiros, substituindo as antigas operações Covid e de Escassez Hídrica, com uma nova estrutura que permitiu o barateamento do custo da operação, com um impacto estimado na conta de luz de até 10%.
A relevância dessa iniciativa vai além do impacto financeiro, já que traz benefícios diretos para a população, alinhada aos princípios de ASG (ambiental, social e governança).

Operação inovadora e de impacto nacional

A estratégia é resultado de um trabalho que começou no início de 2024 e foi estruturada ao longo de vários meses. O marco inicial foi a publicação da Medida Provisória n.º 1.212, em abril deste ano, autorizando a transação. A partir disso, o Banco do Brasil, juntamente com outros bancos do Sistema Financeiro Nacional, formou um sindicato para apresentar a proposta vencedora que culminou na execução da operação.

“A participação do Banco do Brasil nessa operação reforça seu papel estratégico no mercado e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do país. A estratégia construída foi essencial para antecipar as ações governamentais de redução das tarifas. O modelo de negócio é inovador, poderá ser replicado em outras estruturas de negócios”, destaca João Fruet, diretor de Corporate and Investment Bank do BB.

Fonte: Banco do Brasil

BB empresta R$ 100 bi para mulheres e elabora guidance inédito de equidade de gênero

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Depois de turbinar o crédito para mulheres, o Banco do Brasil quer ir além e mudar a ótica da equidade de gênero dentro e fora de casa. O conglomerado estuda estabelecer uma meta de empréstimos para o público feminino, o chamado guidance no jargão do mercado. O movimento é inédito no Brasil e pode provocar outros bancos a fazerem o mesmo.

“Nós já fomos o primeiro banco a ter uma meta ASG, de carteira de crédito sustentável, e, talvez, sejamos o primeiro a ter um guidance de equidade de gênero. Estamos estudando”, antecipa a presidente do BB, Tarciana Medeiros, em entrevista exclusiva ao Broadcast , durante passagem por Nova York (EUA).

Atualmente, os grandes bancos não têm um guidance específico para a concessão de crédito para as mulheres no Brasil. A prática também não é vista no exterior. Alguns conglomerados financeiros nos Estados Unidos, por exemplo, estabelecem metas pontuais para aumentar a representatividade feminina seja na organização ou na economia, mas métricas que foquem na equidade de gênero ainda não são uma praxe.

No Brasil, o Banco Central (BC) consolida as informações de empréstimos por gênero em seu relatório de economia bancária anual. O mais recente apontou crescimento do crédito para o sexo feminino levemente superior ao masculino em 2023. Mas, proporcionalmente, os homens ainda respondem por um volume maior. O saldo de crédito pessoa física junto ao público masculino era de R$ 2,179 trilhões ao fim do ano passado contra R$ 1,342 trilhão daquele referente a mulheres, conforme o BC.

Parte desse impulso tem vindo do BB. Nos últimos 20 meses, o banco emprestou mais de R$ 100 bilhões para mulheres. Para chegar em um volume dessa proporção, o primeiro passo foi mudar a comunicação com a clientela, passando a falar com esse público de uma maneira diferente, direcionada. “Antes, nós falávamos a mesma coisa para todo mundo”, lembra a banqueira.

Na prática, o trabalho começou antes. Primeira mulher a presidir o BB em mais de dois séculos, Medeiros adotou ações para povoar a alta liderança de mulheres, antes dominada por homens. O passo seguinte foi aproximar o banco da clientela feminina. O foco foi dar uma espécie de caminho das pedras para as mulheres conseguirem obter crédito no BB. Detalhes sobre as linhas disponíveis para diferentes usos bem como o custo de cada modalidade foram parte desse tête-à-tête com as tomadoras.

“A comunicação dirigida para as mulheres fez toda a diferença”, reconhece Medeiros. Segundo ela, após a iniciativa, as agências do BB identificaram uma maior demanda pelo público feminino em busca de crédito. O banco, por sua vez, começa a construir uma base de dados mais profunda bem como o histórico financeiro das mulheres atendidas.

A partir disso, vira um “ciclo virtuoso”, e o BB sai do diagnóstico para o dado concreto, diz Medeiros. Ou para ‘acabativas’, como a banqueira gosta de se referir aos resultados entregues. “Eu vou começar a entender de fato e mostrar em números o nível de inadimplência de empresas dirigidas por mulheres e aquelas geridas por homens, o nível de emprego e renda de empresas de mulheres que empregam mulheres”.

No fim do ano passado, o saldo de crédito das microempreendedoras individuais (MEI) pessoa física bateu o recorde de R$ 55,5 bilhões, segundo dados do BC. Já nos negócios chefiados por homens o volume era superior, de mais de R$ 77 bilhões. Além disso, desde que a base do BC foi criada, em 2016, a discrepância de valores emprestados entre para MEIs dos sexos masculino e feminino praticamente dobrou de tamanho.

No BB, as mulheres já são a maioria das clientes, representam 51% de uma base de 85 milhões. “Ora, se eu tenho 85 milhões de clientes e boa parte da população economicamente ativa passa pelo banco, eu tenho condições de, a partir desses dados, ajudar o sistema financeiro nessa construção de novos modelos [que enxerguem as mulheres]”, diz a presidente do BB.

Mais do que criar pontes para o crédito chegar na ponta a um maior número de mulheres, a base de dados do BB pode ajudar a munir o BC e ajudá-lo a capitanear uma transformação na forma como os bancos no Brasil fazem a análise de risco em suas carteiras de crédito, considerando o público feminino, explica Medeiros. Atualmente, diz, o modelo roda com foco em empréstimos para os homens. Como a mulher entrou depois no mercado de trabalho, o seu histórico é mais recente, justifica.

“Ainda há divergência entre renda de homens e mulheres na mesma função. Então, a análise de crédito de um homem e de uma mulher com a mesma profissão, também acaba saindo diferente porque eu não tenho o histórico de pagamento dela”, alerta.

Medeiros estima que, no horizonte de 60 meses, por exemplo, o banco vai ter um melhor histórico sobre qual linha de crédito é mais adequada para determinado perfil de renda da clientela feminina. O objetivo é construir uma base de dados confiável, auditável, e que essas informações sirvam de subsídios também para outros produtos voltados às mulheres, afirma.

“As informações que nós temos catalogadas do mercado financeiro que levam em consideração a participação da mulher são muito recentes e não são aproveitadas”, diz Medeiros, reforçando o caminho aberto que ainda existe para ser percorrido pelo sistema financeiro rumo à equidade de gênero.

Fonte: Invest Talk

Banco do Brasil: o tamanho do lucro no 3T24, segundo a Genial

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O Banco do Brasil (BBSA3) deve registrar lucro de R$ 9,4 bilhões no terceiro trimestre, expansão anual de 7,5%, mas leve retração de 0,6% em relação ao último trimestre, devido ao aumento no provisionamento no segmento rural, segundo a Genial Investimentos.

O balanço está previsto para o dia 13 de novembro após o fechamento.

Apesar da expansão, a corretora diz que o banco pode ter impactos financeiros negativos devido ao aumento na inadimplência — especialmente no setor agropecuário — baseado nos dados de crédito do Banco Central, referentes a agosto de 2024.

”Acreditamos que pressionará as despesas com provisões para devedores duvidosos”, disse a corretora.

A corretora continua reiterando a recomendação de compra com preço alvo para o final de 2024 em R$ 34, potencial de alta de 29,3%.

‘’Estimamos um ROE de 20,5%, com uma leve retração de -0,61 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e -0,33 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado’’, disse.

Além disso, a corretora projeta que a Receita Líquida de Juros (NII) atinja R$ 26,5 bilhões, aumento 11,9% na comparação anual, ficando no centro da faixa do guidance de 10% a 13% e acima da carteira de crédito (+9,7% a/a).

Para a receita com tarifas, é esperado que continue apresentando um bom ritmo de crescimento, alcançando R$9,2 bilhões no 3T24, uma expansão de 4,4% comparado ao trimestre anterior e 6,5% em relação mesmo período do no passado.

Projeta ainda crescimento de receita alinhado à expansão de sua carteira de crédito (+9,7% no mesmo período do ano passado) e com foco em segmentos menos arriscados devido ao ciclo de alta da Selic.

Em relação à carteira de crédito, também é esperado um crescimento mais modesto de 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado, devido ao atraso no lançamento do Plano Safra, ocorrido no final de julho e que levou com que agricultores adiassem a contratação de novos créditos para o plantio da safra 2024 e 2025.

Para a corretora, o Plano Safra 2024/25 trouxe um potencial positivo para o banco no segmento rural, fazendo com que a participação nos recursos equalizáveis do programa crescesse de 37% para 45%, atingindo R$ 60,18 bilhões, crescimento de 49,6% em comparação ao Plano Safra 2023/24.

Fonte: Money Times

Bancária do BB que foi descomissionada vence ação e recebe mais de R$ 244 mil

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Uma bancária que foi descomissionada pelo Banco do Brasil recebeu mais de R$ 244 mil, após vencer ação ajuizada pelo Sindicato dos Bancários de Bauru e Região.

Em dezembro de 2019, após exercer por quase 17 anos cargos comissionados, a gerente teve a gratificação de função retirada pela instituição, sendo reconduzida ao cargo de escriturária. Apesar do BB alegar que o descomissionamento decorreu pelo seu desempenho insatisfatório no atingimento de metas, a realidade foi diferente. A instituição optou por descomissionar a trabalhadora dias antes da avaliação que demonstraria seu bom rendimento, portanto, não houve justo motivo para supressão da gratificação.

Estabilidade financeira

Considerando que a gratificação foi recebida por quase duas décadas, o juiz relator Renato Henry Sant’anna concluiu que a bancária faz jus à incorporação do valor, em respeito ao princípio da estabilidade financeira.

A Súmula 372, I, do TST define que: “I – Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira”.

Assim, em acórdão, a 9ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região determinou que o BB promova a incorporação da gratificação de função, restabelecendo o pagamento da parcela. Além disso, condenou a instituição ao pagamento das parcelas vencidas do valor incorporado desde a supressão até a incorporação.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

BB negocia R$ 11 bi com multilaterais e bate recorde em captação externa no ano

Publicado em: 29/10/2024

O Banco do Brasil está em negociação de R$ 11 bilhões junto a organismos multilaterais para apoiar a agenda de desenvolvimento econômico e sustentável no País. Dentre as operações estão dois projetos voltados à bioeconomia: o primeiro é com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de US$ 250 milhões, e outro com o Banco Mundial, de US$ 420 milhões.

Neste ano, o BB já obteve mais de R$ 9,5 bilhões em captações no exterior, um volume recorde e que está sendo canalizado para financiar projetos de infraestrutura, energia e sustentabilidade no País. O banco levantou recursos com organismos multilaterais e bancos nacionais de desenvolvimento (NDBs, na sigla em inglês) de diferentes partes do mundo, incluindo chinesas como o China Development Bank, e americanas, a exemplo da Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (MIGA), do Banco Mundial.

Em setembro, a alta cúpula do banco esteve em reuniões em Nova York para novas captações estimadas em cerca de R$ 5 bilhões para financiar projetos que enderecem a agenda climática e o agronegócio sustentável no País.

“O banco tem trabalhado em uma agenda sustentável há muitos anos, quando outros players ainda não estavam tão abertos a esta temática”, diz o vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, Francisco Lassalvia, em entrevista ao Broadcast , às margens das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, em Washington.

Em Washington, os executivos do BB cumprem uma agenda com cerca de 40 reuniões com bancos e organismos internacionais. Os encontros anuais do Fundo são importantes uma vez que permitem estreitar o relacionamento com players estrangeiros e, consequentemente, abrir caminhos para novos acordos que possam atrair recursos do exterior para financiar projetos que apoiem o crescimento do Brasil, diz Lassalvia, que lidera a delegação do banco na capital americana.

O executivo lembra que, no início, o BB teve um trabalho mais duro para endereçar a agenda sustentável mundo afora e desbravar novas operações no mercado. Mas admite que os frutos têm sido relevantes, a exemplo da captação recorde no exterior neste ano, e que vai ajudar a financiar a agenda de desenvolvimento no País. “Consolidamos uma posição importante para ser a ponte para muitos players estrangeiros que querem investir no Brasil”, diz Lassalvia.

Ele cita, como exemplo, um desembolso no valor de US$ 100 milhões a partir de uma captação junto ao canadense BMO, no mês passado. Os recursos foram destinados ao financiamento à exportação de produtos sustentáveis e agricultura de baixo carbono. No total, a linha com o BMO prevê US$ 200 milhões em dinheiro novo.

Em paralelo, o BB foi o banco escolhido para operacionalizar o Eco Invest, programa de hedge cambial do governo e que visa a atrair recursos para projetos sustentáveis de longo prazo, lançado em parceria com o BID. No primeiro leilão, foram alavancados R$ 45 bilhões em financiamentos a projetos sustentáveis.

“Esperamos poder usar o recurso para oferecer opções de financiamento de baixo custo a nossos clientes. O Ecoinvest é mais uma importante fonte de financiamento”, conclui Lassalvia.

Fonte: Invest Talk