Banco do Brasil confirma pagamento da PLR para 12 de setembro

Publicado em: 28/08/2025

A direção do Banco do Brasil confirmou que realizará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no próximo dia 12 de setembro de 2025, uma sexta-feira. A data foi anunciada oficialmente pelo banco no mesmo dia da divulgação do balanço do primeiro semestre e agora está confirmada.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, destacou a importância da informação oficial diante das notícias falsas que circularam entre os trabalhadores. “Essa onda de fake news afeta até os funcionários. Chegou a circular a mentira de que o banco não pagaria a PLR, mas desde o dia da divulgação do resultado o BB já havia confirmado a data. Nós verificamos e o pagamento será feito no dia 12”, reforçou.

No Banco do Brasil, o cálculo da PLR é feito a partir de dois módulos: Fenaban e BB. Pelo módulo Fenaban, os funcionários recebem 45% do salário paradigma estipulado no acordo, acrescido de uma parcela fixa.

Já no módulo BB, ocorre a distribuição linear de 4% do lucro do banco entre os trabalhadores, além de uma parcela variável.

Na parcela da PLR a ser paga em setembro, poderá ocorrer um novo desconto de Imposto de Renda (IR) na fonte. O cálculo considera o valor total recebido no ano, somando as duas parcelas. Do imposto a ser descontado no segundo semestre, será abatido o valor já retido na PLR paga em 1º de março de 2025.

Desde 2013, a PLR possui uma tabela de tributação exclusiva, que garante uma faixa de isenção maior do que a aplicada sobre os salários. Em 2023, o governo federal ampliou a isenção de R$ 6.677,55 para R$ 7.407,11.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Nubank, Banco do Brasil e Itaú disputam a preferência do brasileiro

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Quando o assunto é força de marca no setor financeiro, o Nubank brilha — e abre distância dos concorrentes. Quem diz isso são os dados da edição financeira da pesquisa Branding Brasil Segmentos, realizada pela Valometry, ferramenta da agência anacouto.

O “roxinho” lidera o ranking com 63 pontos. Logo atrás aparecem Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, com 56 e 51 pontos, respectivamente. Todos esses bancos entram na classificação de pontuação média (entre 50 e 69 pontos) — uma pontuação alta ou muito alta, que indicam força maior de marca, é a partir de 70 pontos.

Entre os bancos privados tradicionais, o Itaú ficou no limiar do médio, com 50 pontos. A partir daí, os demais ficaram no nível baixo:

  • Inter: 49 pontos
  • Bradesco: 49 pontos
  • Mercado Pago: 48 pontos
  • Santander: 48 pontos
  • C6 Bank: 43 pontos
  • PagBank: 42 pontos

O estudo ouviu 2.989 consumidores entre julho de 2024 e abril de 2025 e buscou medir percepção, relevância e conexão emocional com as instituições.

“O Nubank se destaca por ser percebido como mais acessível, fácil de abrir conta e fácil de usar. Já os bancos públicos lideram em segurança percebida”, explica em nota Marcelo Mattar, diretor de negócios e dados da Valometry.

Memória não é tudo

A pesquisa incentivou a resposta espontânea (“quais bancos você conhece?”) e estimulada (com uma lista de marcas) dos consumidores sobre os bancos.

Na espontânea, que puxa pela memória dos respondentes, os bancos tradicionais dominam: Itaú (32%), Bradesco (31%), Banco do Brasil (22%), Santander (21%) e Nubank (21%).

Mas, quando a lista é estimulada, o jogo vira: o Nubank aparece no topo, lembrado por 88% dos entrevistados. Então vêm Itaú e Caixa (81% cada) e Bradesco e Banco do Brasil (80% cada).

“Liderar em lembrança não significa liderar em relevância. Só se destaca quem entrega nos três níveis: proposta clara, relacionamento ativo e posicionamento coerente”, diz Mattar.

No funil de marca — que acompanha a jornada do cliente do primeiro contato até virar fã —, o Nubank também se destaca: 88% dos entrevistados conhecem a marca e 27% a elegem como preferência.

O Itaú tem os mesmos 81% de conhecimento da Caixa, mas converte 13%, enquanto a estatal fica com 11% da preferência.

O desafio dos bancos digitais (menos do Nubank)

Entre os bancos digitais, a perda vem cedo: PagBank (67%), C6 Bank (14%) e Banco Pan (8%) sofrem para transformar familiaridade em escolha real. “Mesmo entre quem conhece seus produtos, o valor percebido segue pouco atrativo para garantir lealdade”, analisa Mattar.

O diretor também afirma que os bancos tradicionais até têm presença consolidada, mas enfrentam dificuldades em converter tradição em uma escolha ativa de preferência.

Já o Nubank, tem forte apelo entre jovens e classes C/DE. Se tornou rapidamente uma marca que não apenas entrou no radar, mas conquistou a preferência do consumidor.

Fonte: Seu Dinheiro

Presidente do BB: questionar integridade do banco é “irresponsável”

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A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, classificou nesta quarta-feira (20/8) como “falta de responsabilidade” questionar a solidez da instituição, em meio à tensão entre o governo dos EUA e o Judiciário brasileiro sobre a aplicação de leis estrangeiras no país.

“O Banco do Brasil é uma instituição que tem o CNPJ número 1 desse país. É muita falta de responsabilidade quando algum brasileiro vem colocar em xeque a solidez, segurança e integridade de uma empresa como o Banco do Brasil”, declarou ela.

Na segunda-feira (18/8), o ministro do STF Flávio Dino decidiu que empresa ou órgão com atuação no Brasil não poderá aplicar restrições ou bloqueios com base em determinações unilaterais de outros países. O magistrado reforçou a decisão nessa terça-feira (19/8). O governo dos EUA contestou a medida, argumentando que nenhum tribunal estrangeiro pode anular sanções impostas pelos EUA.

Em meio à escalada da tensão entre governo norte-americano e Judiciário Brasileiro, as ações dos principais bancos nacionais registraram perdas significativas no pregão dessa terça-feira (19/8). Nesta quarta-feira, os papéis mostram sinais de recuperação.

“Acho que vocês acompanharam nos últimos dias a variação dos preços das ações do Banco do Brasil, muito impulsionado por algumas questões que nós fomos ao mercado de forma muito transparente e falamos o que estava acontecendo”, esclareceu Medeiros, reforçando que o Banco do Brasil segue “forte” com um balanço “robusto”.

Medeiros ainda pediu para que os servidores atuem para combater a disseminação de fake news. “Que a gente combata essas mentiras, que a gente leve para a população brasileira a verdade”, disse.

Em nota, o Banco do Brasil afirmou que está preparado para “lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais”, ressaltando que atua em “plena conformidade à legislação brasileira, às normas dos mais de 20 países onde está presente e aos padrões internacionais que regem o sistema financeiro”.

Fonte: Metrópoles

AGU pede à PF investigação sobre fake news contra Banco do Brasil

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A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou à Polícia Federal (PF) pedido de abertura de investigação para apurar a divulgação de fake news envolvendo o Banco do Brasil.

No ofício, a AGU cita diversas publicações nas redes sociais que pedem aos correntistas do banco que retirem dinheiro das contas devido à aplicação da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras.

Na avaliação do órgão, as mensagens pretendem “gerar caos no Sistema Financeiro Nacional”.

“Observa-se uma ação articulada de disparo massivo de publicações que buscam aterrorizar a sociedade com a perspectiva iminente de um colapso no sistema”, diz a AGU.

Na petição enviada à PF, a AGU cita postagens dos deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para instigar a retirada de recursos do banco.

No mês passado, os Estados Unidos anunciaram sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, norma norte-americana que prevê a aplicação de restrições para quem é considerado violador de direitos humanos.

A lei prevê o bloqueio de contas bancárias, ativos e aplicações financeiras nos Estados Unidos, a proibição de transações com empresas americanas que estão no Brasil, além do impedimento de entrada no país.
Banco do Brasil

Na sexta-feira passada (22), o Banco do Brasil (BB) anunciou que tomaria ações judiciais após ataques bolsonaristas em redes sociais. Postagens com fake news sobre a existência de sanções estrangeiras e de bloqueio de ativos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) recomendam a retirada de recursos da instituição financeira.

Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil diz que tomará providências legais para “proteger reputação”

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nota à imprensa na sexta-feira (22 de agosto) afirmando que “tomará todas as medidas legais cabíveis para proteger sua reputação”. A afirmação é direcionada ao que o banco chamou de “desinformação” em redes sociais.

“O Banco acompanha o surgimento de algumas publicações inverídicas e maliciosas que disseminam desinformação em redes sociais, com o objetivo de gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira, sugerindo uma retirada de depósitos por parte dos clientes”, diz a nota.

O banco ainda diz que atua em conformidade com a lei brasileira e com as normas de mais de 20 países onde está presente. Na nota, a instituição ainda afirma estar preparada para “lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais”.

“O Banco sempre acompanha esses assuntos com atenção e conta com assessoramento jurídico especializado para garantir atuação alinhada às melhores práticas de governança, integridade e segurança financeira”, afirma.

Fonte: Infomoney

Associação Nacional de Funcionários do BB apoia denúncia à AGU

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A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), entidade representativa com mais de 87 mil associados, manifesta apoio à denúncia do Banco do Brasil (BB) à Advocacia-Geral da União pela divulgação de informações falsas sobre o banco, causando pânico entre os clientes, e colocando em risco todo o Sistema Financeiro Nacional.

Composta por pessoas que conhecem o BB por dentro e com quase 40 anos de história, a ANABB repudia quaisquer movimentos de cunho unicamente político que visam a enfraquecer uma das instituições mais sólidas e lucrativas do país, com mais de 200 anos de compromisso com o Brasil e com os brasileiros.

Os ataques são apoiados em interesses e projetos pessoais, e os autores devem ser responsabilizados, já que as mentiras divulgadas colocam em risco não apenas o Banco do Brasil, mas também um patrimônio do Tesouro Nacional e de milhões de acionistas privados.

Esperamos que este episódio se encerre rapidamente e resulte no fortalecimento do Banco do Brasil, em um cenário de preservação da soberania nacional e em benefício de toda a sociedade.

Fonte: Metrópoles

Sindicato cobra novo concurso do BB para ampliar quadro de funcionários

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Após o 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), realizado em agosto, o sindicato dos bancários intensificou a cobrança por um novo concurso público do Banco do Brasil. A demanda foi formalizada como uma das principais pautas aprovadas no evento, com o objetivo de repor vagas e melhorar o atendimento em agências de todo o país.

O foco principal é a abertura de vagas para o cargo de escriturário, que exige apenas ensino médio completo. Além de oferecer salário inicial de R$ 3.963,90, o cargo conta com auxílio-refeição de R$ 1.110,12, cesta alimentação de R$ 874,78 e outros benefícios. A remuneração mensal total pode ultrapassar os R$ 5.900, o que torna a função bastante atrativa para quem busca estabilidade e boa remuneração.

Segundo representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), o último concurso não foi suficiente para suprir a demanda nas agências, especialmente diante do número crescente de aposentadorias e desligamentos.

Além da recomposição do quadro, o sindicato cobra o cumprimento efetivo das cotas para pessoas com deficiência (PCDs) e a realização de seleções regulares, como já ocorre em outros órgãos públicos.

“O Banco do Brasil é uma instituição estratégica para o desenvolvimento do país e precisa de mais trabalhadores. A realização de um novo concurso é essencial para garantir um serviço de qualidade à população”, afirmou Fernanda Lopes, da CEBB.

Outro ponto levantado no Congresso foi a valorização dos funcionários, com foco em melhores condições de trabalho, combate ao assédio moral, fortalecimento dos planos de saúde (Cassi) e previdência (Previ).
Concurso Banco do Brasil: expectativa cresce para novo edital em 2025

Com a pressão do movimento sindical e o apoio de parlamentares, cresce a expectativa para que o Banco do Brasil publique um novo edital ainda em 2025. Caso isso se confirme, milhares de candidatos em todo o país poderão disputar uma vaga em uma das instituições financeiras mais sólidas e respeitadas do setor público.

Fonte: Terra

Cassi: Justiça diz ser legal cobrança de contribuições sobre reclamatórias trabalhistas

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No dia 19 de agosto, o juiz da 16ª Vara do Trabalho de Manaus julgou improcedente o pedido do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Amazonas, que buscava a suspensão da cobrança das contribuições devidas por funcionários e ex-funcionários decorrentes de processos trabalhistas, acordos judiciais/extrajudiciais (CCV e CCP).

Na decisão, a justiça se manifestou pela “legitimidade da cobrança das contribuições pessoais sobre verbas remuneratórias recebidas em ações trabalhistas e acordos extrajudiciais”.

O magistrado acrescentou ainda que “não se mostra razoável afastar a responsabilidade dos associados pelo pagamento das contribuições pessoais, sob pena de comprometer o equilíbrio financeiro da CASSI e violar o princípio do mutualismo que rege os planos de saúde de autogestão”. Afirmou ainda que o pagamento constitui “obrigação contratual assumida pelos associados perante a CASSI”, uma vez que está prevista no Estatuto Social da Instituição.

Responsabilidade pela contribuição pessoal

“A contribuição pessoal à CASSI não é um encargo do empregador transferido ao empregado, mas uma obrigação própria do associado, prevista no Estatuto e Regulamento da entidade, que compõe o custeio do plano de saúde de autogestão”, registra o juiz.

Transparência

A decisão esclarece que a CASSI demonstrou ter disponibilizado “informações claras e acessíveis sobre as cobranças, por meio de seu site oficial, canais de atendimento exclusivos e comunicados individualizados”, permitindo que os associados compreendessem seus direitos e obrigações em relação à cobrança.

A adesão ao pagamento por parte de 23 mil associados, que corresponde a aproximadamente 60% dos alcançados pela cobrança de contribuições, segundo o juiz, “indica que as informações foram suficientemente claras e as condições oferecidas razoáveis”. Em dados atualizados, o número de adesões ao pagamento ultrapassa 24,5 mil.

A decisão do juiz da 16ª Vara do Trabalho de Manaus fortalece a segurança jurídica da CASSI, valida a política de regularização adotada e contribui diretamente para a sustentabilidade financeira do plano, garantindo a continuidade da assistência à saúde dos associados. A CASSI reafirma seu compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos do Plano de Associados.

Vencimento

O prazo para adesão ao pagamento das contribuições pessoais, com as condições facilidades oferecidas pela CASSI, encerrou-se em 31 de julho. Entretanto, na Plataforma Digital da CASSI, os associados poderão regularizar suas contribuições pendentes, mais já com a incidência de multa e juros decorrentes do atraso no pagamento, conforme previsto no Estatuto Social e no Regulamento do Plano de Associados (RPA).

Fonte: Cassi

Banco do Brasil joga limpo sobre inadimplência, mostra plano e convence mercado… por enquanto

Publicado em: 21/08/2025

A lógica é a seguinte: o mercado financeiro pune desempenho financeiro ruim. Ainda mais quando se trata de um banco. Não foi o que aconteceu com o Banco do Brasil, que divulgou resultados péssimos na quinta-feira, 14, e um dia depois foi ‘punido’ com uma valorização expressiva de 4% na bolsa de valores. É verdade, a ação da instituição financeira (BBAS3) havia despencado 7% em 1º de agosto, uma verdadeira sexta-feira 13 para o BB.

O que houve entre essa queda e a valorização mais recente foi que o banco jogou limpo, falou abertamente sobre a inadimplência, sobretudo da carteira do agronegócio, mas também sobre os calotes dos pequenos empreendedores, e apresentou um plano para recuperar o terreno perdido. Tudo isso, temperado com frases fortes de Tarciana Medeiros, CEO do banco. O mercado parece ter entendido e, mais importante, gostado do que viu e ouviu na live de resultados transmitida pelo banco no YouTube na sexta-feira, 15 de agosto. A transmissão durou mais de duas horas.

Primeiro, a executiva expos claramente os números. A inadimplência do agronegócio estava em 1,91 bilhão de reais, ou 1% da carteira. Mas em junho deste ano a inadimplência já era da ordem de 2,73 bilhões de reais. Era, nas palavras de Medeiros, a “maior inadimplência do agro na história do Banco do Brasil”.

A conta é tão dramática quanto simples: dos 600 mil clientes do agronegócio com relacionamento com o BB, 20 mil são inadimplentes. Desses, sete em cada dez nunca haviam dado calote no banco antes de dezembro de 2023, ou seja, eram bons pagadores e não havia motivo para dificultar empréstimos.

Buracos e desvios

O BB admitiu problemas, mas não só. Mostrou caminhos para contorná-los. Medeiros contou que houve mudança na estrutura de cobrança de créditos, área que agora conta com 800 funcionários e contou que já existe mais agilidade nos processos envolvendo protestos e até mesmo judicialização de dívidas.

A executiva foi além. Os calotes não mudam a estratégia de seguir apostando no desenvolvimento do agro brasileiro e, por isso, o Banco do Brasil tem à disposição para emprestar 230 bilhões dentro do plano safra de 2025/2026.

E, por fim, o BB vai perseguir um lucro líquido neste ano mais modesto, que pode chegar a 25 bilhões de reais. Mesmo com um terceiro trimestre que também deve ser ruim e um quarto trimestre de começo de recuperação.

Deixando de lado tudo o que ocorreu com o Banco do Brasil nos últimos dias, o momento de otimismo do mercado atualmente com o BB pode ir apenas até a segunda página do livro. Novos desempenhos ruins envolvendo a linha de inadimplentes podem voltar a pesar no desempenho da ação. Ou nas palavras escritas em relatório do Itaú BBA que analisou o balanço: “Certamente um trimestre fraco, mas de certa forma esperado.

Fonte: Veja

Banco do Brasil ganha fôlego em agosto após “fundo do poço”

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Desde que atingiram seu topo histórico, em maio deste ano, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) passaram por um forte movimento vendedor, recuando dos R$ 29,57 para a mínima do ano, cotadas a R$ 18,12 — queda de 38,7%, em menos de três meses.

O “fundo do poço” do preço da ação do BB, que retomou aos patamares de preços de 2023, foi desencadeado após a decepção com os resultados do balanço do primeiro trimestre, por conta, entre outros fatores, pela inadimplência do agronegócio.

Semana passada, com a divulgação dos resultados do segundo trimestre, novo resultado desfavorável, com queda de 60% do lucro, revisões para baixo das projeções e corte de dividendos. Mesmo assim, as ações subiram e já acumulam alta de quase 7% em agosto.

Do ponto de vista da análise técnica, o atingimento da mínima do ano desencadeou uma reação compradora. Assim, no curto prazo, o papel mostra sinais de recuperação após semanas de pressão vendedora, enquanto no médio prazo a leitura é de tentativa de retomada após três meses seguidos de baixa.

Para entender até onde o preço das ações do Banco do Brasil (BBAS3) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Banco do Brasil (BBAS3)

No gráfico diário, os papéis de BBAS3 vêm mostrando recuperação consistente. Na última sessão, a ação avançou 2,03%, encerrando cotada em R$ 21,07 e sustentando-se acima das médias móveis, o que reforça a perspectiva positiva de curto prazo.

Para que a tendência de reação se consolide, o ativo precisa superar inicialmente as resistências em R$ 21,18 e R$ 22,54. Caso consiga este rompimento, o próximo objetivo será a média de 200 períodos, em R$ 24,48. Acima desse patamar, os alvos se projetam para R$ 25,60/R$ 26,95, com prolongamento possível em R$ 28,58 e no topo histórico de R$ 29,57.

Por outro lado, caso perca força compradora, a retomada da baixa se confirmará com a quebra do suporte em R$ 19,86/R$ 19,00. Abaixo desse nível, os vendedores devem mirar a faixa de R$ 18,12/R$ 17,35, com suportes adicionais em R$ 16,00/R$ 15,33.

Análise de médio prazo

No gráfico semanal, a leitura mostra que, após a queda que levou o papel da máxima histórica de R$ 29,57 até a mínima do ano em R$ 18,12, agosto marca um ponto de virada.

Até o momento, o ativo acumula valorização de 6,95% no mês, embora ainda carregue uma perda de 9,62% em 2025.

A recente superação da média de 9 períodos e o fato de vir de duas semanas consecutivas de alta reforçam a chance de recuperação.

Caso consiga confirmar a tendência, o primeiro alvo relevante está na média de 21 períodos, seguido pelas resistências de R$ 21,18/R$ 22,54. O rompimento dessa faixa abrirá caminho para R$ 24,45, depois R$ 27,08/R$ 28,58, e por fim o topo histórico em R$ 29,57.

No cenário oposto, se a pressão vendedora voltar a ganhar força, a primeira ameaça está no rompimento da média de 200 períodos, em R$ 19,90, o que poderia levar o papel novamente a R$ 18,12/R$ 17,77. Abaixo disso, os alvos passam a ser R$ 15,33/R$ 13,20, com prolongamentos mais distantes em R$ 12,30 e R$ 10,38.

Fonte: Infomoney

BB descarta dividendo antecipado após distribuição cair para 30% do lucro

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou, por meio de fato relevante, que não vai antecipar a distribuição de dividendos referentes ao terceiro trimestre de 2025. Os valores serão pagos integralmente no dia 11 de dezembro deste ano. O banco diz estar em convergência para o payout (percentual do lucro distribuído em proventos) de 30%, aprovado pela administração no último dia 13 de agosto.

O BB costumava distribuir entre 40% e 45% do lucro, mas revisou o percentual diante da queda de mais de 60% do lucro no segundo trimestre deste ano. A inadimplência do agronegócio pressionou os resultados do banco no período.

A inadimplência atual é resultado da seca de 2023 e das enchentes no Sul em 2024. Ao todo, são 20 mil clientes do setor agro com contas em atraso há mais de 90 dias, de um total de um milhão — 2% da base. Entre esses devedores, 74% são clientes que nunca haviam apresentado inadimplência com o banco até 2023.

Na teleconferência dos resultados trimestrais, o CFO Geovanne Tobias destacou que o foco da instituição está na geração orgânica de capital e na recuperação da carteira de crédito, principalmente no segmento de agronegócio. A expectativa é de que não haja pagamento extraordinário de proventos este ano.

A presidente Tarciana Medeiros, por sua vez, enfatizou que a redução no payout é uma fase temporária. “Estamos passando por um ciclo que, eventualmente, será superado, e retornaremos ao patamar de rentabilidade que o Banco do Brasil sempre teve. Mesmo assim, este foi o quarto maior lucro da história do banco”, destacou.

O BB registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões entre e maio e junho deste ano. O número é 60,2%menor que o registrado no mesmo período em 2024.

Fonte: Exame

CFO do BB manda recado para dividendos e não descarta ‘agrado’

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou resultados que além de abaixo do esperado, também trouxe más notícias para os investidores que investem na ação pensando em dividendos.

Além de ter cortado o payout (fatia paga aos acionistas) de 40% para 30%, o banco também não anunciou novos pagamentos.

Apesar disso, o BB está confiante de que poderá retomar alguma normalidade em 2026. E isso poderia significar até um dividendo extraordinário para o ano que vem, a depender do cenário e a exemplo do que o Itaú (ITUB4) já faz.

Mesmo assim, a ideia é que o banco foque em normalizar sua operação, com inadimplência mais controlada e uma carteira mais limpa.

Ou seja, o CFO do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, descarta dividendos extraordinários para este ano.

“Dois mil e vinte e cinco é o ano para fazer o freio de arrumação para nos prepararmos para 2026”, destaca.

Para isso, a ideia é que o banco seja mais seletivo na carteira agro e amplie o segmento de pessoas físicas, “que é onde a gente tem e consegue trazer um pouco mais de rentabilidade”.

Efeito manada em Banco do Brasil

O CFO cita ainda o efeito manada. No ano, o Banco do Brasil desaba 30% em meio aos resultados ruins.

“Há muitos investidores que começam ali nas mídias sociais e relatórios e é aquele velho fenômeno manada, eles entram na alta e vendem na baixa”, afirma.

Ainda segundo ele, se olhar a correção que aconteceu do papel, hoje o Banco do Brasil está sendo negociado perto de 60% do valor patrimonial dele, do valor de dívida dele.

“É de se esperar que caia refletindo essa queda no lucro, por conta de todos esses ajustes que a gente está fazendo”, diz.

Na sua visão, o preço do BB é conjuntural, refletindo um aumento do curto prazo que não significa necessariamente a sustentabilidade de resultado que o Banco do Brasil é capaz de gerar.

“Isso abre, sim, uma oportunidade enorme para quem acredita no Banco do Brasil, acredita no nosso propósito e conhece essa empresa. É uma empresa que tem mais de 200 anos de história e que sempre foi tida como uma boa pagadora de dividendos”.

“Esse ciclo vai passar e o Banco do Brasil vai retornar ao patamar de rentabilidade que ele estava. Então, é um excelente momento de entrada, mesmo considerando um yield que também não é um yield ruim”.

Tobias recorda que se comparar o yield do Banco do Brasil com o de outras empresas, vai estar pagando 6% de yield, para uma ação que hoje está sendo negociada 60% do valor patrimonial.

“Ou seja, é como se você falasse que o Banco vale menos do que o que está no livro dela, no balanço. Agora, se você quer efetivamente curto prazo, cuidado, eu acho que o investidor tem que se informar. A gente deu o quarto maior lucro da história do Banco do Brasil”.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil alcança marca de R$ 7 bilhões no Crédito do Trabalhador

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O Banco do Brasil atingiu nesta semana a marca histórica de R$ 7 bilhões em contratações no Crédito do Trabalhador, programa lançado em março deste ano e voltado a empregados com carteira assinada. Desde então, já foram realizadas 732 mil operações com mais de 115 mil empregadores, em um valor médio de R$ 9,5 mil por empréstimo.

O Crédito do Trabalhador oferece condições mais acessíveis de financiamento, permitindo a substituição de dívidas com juros elevados por parcelas menores e ajustadas à realidade de cada cliente. O programa contribui com a redução do endividamento e o fortalecimento do orçamento doméstico.

Para Tarciana Medeiros, presidenta do BB, a marca reflete a boa receptividade do mercado e a efetividade da estratégia da instituição. “Chegar a R$ 7 bilhões nessa modalidade, em tão pouco tempo, é resultado da confiança dos trabalhadores, do apoio das empresas parceiras e do empenho da nossa rede de atendimento. Já havíamos declarado no início da nossa gestão a intenção de crescer no crédito privado e temos orgulho em atingir esse valor, que reforça nosso protagonismo e compromisso em oferecer soluções que beneficiam milhares de famílias brasileiras. Continuaremos atuando para que os clientes troquem operações mais caras pelo crédito do trabalhador, uma linha mais segura e com melhores condições”, afirma.

O desempenho do BB no programa é impulsionado por uma combinação de fatores: a experiência do Banco em mais de 20 anos de consignado público, a utilização de tecnologia para análise e concessão de crédito, e a atuação especializada da rede de atendimento.

Com uma plataforma que integra informações de empresas e trabalhadores, o Banco do Brasil personaliza ofertas, assegurando agilidade, eficiência no atendimento e melhores condições. A liderança desde seu lançamento demonstra o potencial do modelo para democratizar o acesso ao crédito em condições justas e competitivas.

Fonte: Banco do Brasil

BB é destaque em ranking de sustentabilidade e mudanças climáticas

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O Banco do Brasil alcançou um novo patamar de reconhecimento internacional por suas práticas ambientais, sociais e de governança (ASG). Nesta semana, a instituição recebeu nota A no Carbon Disclosure Project (CDP) – ranking internacional que avalia como organizações ao redor do mundo lidam com as mudanças climáticas. Com isso, posiciona-se entre os 2% das mais de 22 mil empresas avaliadas globalmente, sendo o único banco brasileiro a atingir esse nível de excelência. O CDP é uma organização internacional sem fins lucrativos que avalia a transparência e a gestão ambiental de empresas e governos.

O BB é o único banco brasileiro a conquistar a referida nota e integrar a “A List” do CDP em 2024, ano marcado por mudanças rigorosas na metodologia de avaliação. O Banco se destacou em sete áreas: governança, políticas ambientais, energia, verificação de emissões, riscos e oportunidades, engajamento na cadeia de valor e influência em políticas públicas.

“O protagonismo do BB na agenda ASG faz parte do nosso compromisso em gerar valor para a sociedade, para os investidores e para o planeta. Um exemplo disso é a nossa carteira de negócios sustentáveis que representa cerca de 30% do volume total de crédito. Essa atuação de destaque também reforça a importância de nossa presença na COP30, um evento que [LM1] é uma convocação coletiva para continuar fazendo história, com estratégia, propósito e ação, em todos os níveis”, afirma a presidenta Tarciana Medeiros.

O Banco do Brasil é reconhecido internacionalmente pelo compromisso com os princípios ASG. Diversos índices, ratings e rankings nacionais e internacionais atestam as credenciais verdes do BB. Nossa carteira de crédito sustentável chegou a 394 bilhões e temos um compromisso de atingir 500 bilhões até 2030.

Outros reconhecimentos internacionais

Sustainalytics
O Banco do Brasil ainda alcançou seu melhor resultado histórico no ESG Risk Rating da Sustainalytics, com score 17,2 pontos e classificação como “baixo” risco ESG, o único banco brasileiro a atingir este resultado. A trajetória de melhoria na pontuação foi contínua: 20,6 em 2022, 19,3 em 2023, 18,7 em 2024 e 17,2 em 2025. Cabe ressaltar que quanto menor a pontuação apurada, melhor o resultado, pois o risco ESG é mais baixo.

Os principais destaques incluem risco “negligenciável” nas dimensões de resiliência financeira, integração ESG em finanças e governança de stakeholders. A pontuação também reflete avanços em privacidade de dados, ética nos negócios e capital humano.

FTSE4Good
O Banco do Brasil também manteve sua posição de liderança no índice FTSE4Good, da Bolsa de Londres (score 4,2 em uma escala de 0 a 5), com pontuação ESG superior à média do setor bancário global, da indústria e do país.

No índice, mensurado pelo London Stock Exchange Group (LSEG), a nota geral de 4,2 obtida pelo Banco supera a média do subsetor (3,3), da indústria (2,7) e do Brasil (3,2). A nota máxima na dimensão ambiental (5,0) indica que a instituição está bem-posicionada frente aos desafios climáticos. Em Governança e Social, o BB também superou as médias setoriais, com destaque para diversidade, compliance e gestão de riscos.

Fonte: Banco do Brasil

OAB reagirá na Justiça à fala da presidente do Banco do Brasil

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A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) disse na segunda-feira (18.ago.2025) que notificará a presidente do BB (Banco do Brasil), Tarciana Medeiros, e avalia processá-la por ter dito que o banco pode acionar judicialmente advogados que orientam produtores rurais a entrar com pedido de recuperação judicial.

A decisão foi tomada após declaração da executiva em entrevista coletiva, na sexta-feira (15.ago.2025).

Na ocasião, Medeiros disse que o departamento jurídico do banco está analisando os escritórios que, segundo ela, vêm orientando de forma ostensiva contra o BB, e que avalia a possibilidade de acioná-los judicialmente.

A fala gerou reação do Conselho Federal da OAB, que considera a medida uma tentativa de criminalização do exercício da advocacia.

A entidade disse que enviará uma notificação extrajudicial pedindo esclarecimentos à presidente do banco.

“É inaceitável que, em pleno 2025, uma integrante do primeiro escalão do governo, líder de um dos maiores bancos do país, tente criminalizar o exercício legítimo da advocacia”, afirmou a OAB.

A ordem informou ainda que, se confirmada a intenção de judicializar a atuação de advogados, usará “todos os recursos disponíveis” para defender a categoria e poderá acionar a Justiça contra Medeiros.

A declaração de Medeiros foi feita em meio à divulgação dos resultados do 2º trimestre de 2025. No período, o banco registrou queda de 60% no lucro líquido ajustado, impactado principalmente pelo aumento nas provisões para perdas de crédito.

As provisões somaram R$ 15,9 bilhões, alta de 104% em relação a 2024. Desse total, R$ 7,9 bilhões correspondem a perdas esperadas no agronegócio, setor que representa 33,8% da carteira de crédito expandida do banco.

Segundo a presidente, muitos desses produtores ingressaram diretamente com pedidos de recuperação judicial, sem procurar o banco para renegociação.

A CEO afirmou que houve orientação inadequada por parte de consultorias e escritórios de advocacia.

“Conhecemos uma parte desses clientes e sabemos que eles não procuraram o banco para fazer essa renegociação. Nesse espaço jurídico, houve uma tentativa de abuso”, afirmou Medeiros.

Procurado, o BB disse em nota que já procurou a entidade para tratar sobre o tema.

Afirmou que a instituição “respeita e enaltece” o exercício da advocacia. E que, na verdade, o que combate é a prática inadequada de alguns profissionais “que vai de encontro inclusive aos preceitos éticos da OAB, sobrecarregando o sistema judiciário brasileiro e prejudicando a vida de produtores rurais”.

Fonte: Poder 360

Sinal amarelo: golpes financeiros crescem e BB alerta a população

Publicado em: 06/08/2025

Desconfie! Essa é a palavra de ordem quando se trata de transações bancárias. Diante do aumento de golpes, o Banco do Brasil alerta o público sobre como se proteger de abordagens criminosas que usam links falsos, mensagens de urgência e contatos enganosos.

Com o conceito “Quem desconfia evita golpes. Na dúvida, procure o BB”, a campanha faz o uso simbólico do sinal amarelo, um alerta para agir com precaução antes que o prejuízo aconteça. A mensagem é clara: cada segundo conta para identificar uma tentativa de golpe e impedir que ela se concretize.

Atenção redobrada

O BB alerta que os golpes estão cada vez mais sofisticados e presentes no dia a dia, tanto virtual como presencialmente. Os mais frequentes são realizados via telefone, online ou com cartão. Vão desde mensagens via SMS, aplicativos com links suspeitos, e-mails ou telefonemas falsos, boletos adulterados e até troca de cartão no momento do pagamento em maquininha.

Por isso, a orientação é desconfiar, sempre. Evite clicar em links recebidos por canais não oficiais, não instale aplicativos por orientação de terceiros, não faça depósitos para contas de pessoas que você não conhece (mesmo que pareça ser um pedido de alguém conhecido) e nunca compartilhe senhas ou códigos por telefone ou mensagem.

Use sempre canais oficiais

Outra dica importante para se proteger de golpes é sempre checar a veracidade das informações por meio dos canais oficiais do banco. Preocupado com o seu bem estar, o Banco do Brasil disponibiliza um site e um guia completo com dicas atualizadas, sinais de atenção e orientações sobre como agir em caso de suspeita.

O semáforo amarelo do BB segue alerta contra golpes, sempre chamando atenção dos brasileiros e reforçando o cuidado com a segurança de seus clientes.

Fonte: G1

Ações do Banco do Brasil reagem após tombo por receios no 2º tri

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As ações do Banco do Brasil avançavam cerca de 3% nesta segunda-feira (4 de agosto), em pregão de ajustes, após tombo de quase 7% no fechamento da sexta-feira (1º de agosto), refletindo preocupações com o resultado do segundo trimestre do banco de controle estatal.

A piora dos papéis na sexta-feira à tarde acompanhou a divulgação pelo Banco Central de dados de maio sobre as instituições financeiras brasileiras que mostraram um lucro implícito para o BB bem menor do que o previsto no mercado.

Conforme os números do BC, que são vistos como um proxy contábil por analistas, sujeito a ajustes, o BB registrou em maio lucro líquido de R$ 516 milhões, de R$ 3,475 bilhões um ano antes. Em abril, havia registrado lucro de R$ 1,735 bilhão.

“Se as tendências atuais persistirem, o lucro do segundo trimestre deve ficar na faixa entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4 bilhões, abaixo da nossa estimativa de R$ 4,6 bilhões”, afirmaram analistas do Safra em relatório ainda na sexta-feira.

Projeções de analistas compiladas pela LSEG apontam lucro líquido de R$ 5,279 bilhões para o período. O BB divulga seu balanço no próximo dia 14, após o fechamento do mercado.

Analistas do BTG Pactual, que haviam publicado relatório para o BB na véspera dos dados do BC, cortando previsões e reiterando cautela, citaram que, após os números de maio, suas novas projeções parecem otimistas.

“Levando em conta os resultados de abril e maio, seria necessário um forte salto em junho para fechar essa lacuna, o que parece improvável, especialmente diante da deterioração contínua da inadimplência no setor do agronegócio”, afirmaram.

“Ao multiplicar os números de abril e maio por 1,5 vez e ajustar pelas diferenças entre os dados do BC e os números reportados, estimamos um lucro de R$ 3,35 bilhões para o BB no segundo trimestre — 24% abaixo da nossa projeção.”

“Se anualizarmos essa estimativa de lucro do segundo trimestre junto com os números já divulgados no primeiro trimestre, o BB provavelmente apresentará um ROE (retorno sobre o patrimônio) abaixo de 10% em 2025”, estimou a equipe do BTG.

No relatório de 31 de julho, o BTG cortara o preço-alvo das ações de R$ 30 para R$ 24, com manutenção da recomendação neutra. A previsão do lucro de 2025 fora reduzida de R$29,407 bilhões para R$ 23,462 bilhões, com a de ROE passando de 15,6% a 12,5%.

Por volta de 12h15, as ações do BB subiam 2,62%, a R$ 18,83, entre os melhores desempenhos do Ibovespa, que avançava 0,64%. Na máxima até o momento, os papéis chegaram a R$ 19,02 (+3,65%). No ano, porém, ainda acumulam queda de cerca de 19%.

“Tendências desafiadoras para o Banco do Brasil”, reforçaram os analistas do Bradesco BBI sobre os números do BC em relatório a clientes no final da sexta-feira, ponderando que se trata de um proxy, que pode sofrer ajustes.

Fonte: CNN Brasil

BB: decisão judicial sobre incorporação de gratificações

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O Banco do Brasil está descumprindo uma tutela antecipada confirmada em sentença de primeiro grau, em ação movida pelo movimento sindical em defesa dos trabalhadores afetados pela reestruturação promovida pela instituição em 2016, que suprimiu comissões e gratificações de funcionários que as recebiam há mais de 10 anos.

A decisão judicial determina que o banco mantenha ou restabeleça o pagamento das gratificações/comissões aos empregados que as receberam por 10 anos ou mais, considerando-as incorporadas aos salários. A medida inclui ainda os reflexos nas verbas trabalhistas como o Repouso Semanal Remunerado (RSR), férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas extras, anuênios, PLR, FGTS e contribuições para a PREVI. A multa em caso de descumprimento é de R$ 1.000,00 por dia, por empregado.

Apesar de a Justiça já ter concedido um prazo ampliado, que expirou no início de julho de 2025, o banco não efetuou o pagamento nem implementou os valores nos contracheques dos funcionários até a data limite de 20 de julho.

“Os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil, atingidos pela reestruturação de 2016, seguem na expectativa do cumprimento da decisão judicial. Todos os dias atendemos bancárias e bancários que informam que até agora não há qualquer parcela nos seus contracheques relativa à tutela vigente, e seguem no prejuízo”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

A assessora jurídica da Contraf-CUT e sócia do escritório Crivelli Advogados, Renata Cabral, informa que a Contraf-CUT e as Federações — autoras da Ação Civil Pública — ingressaram com cumprimento provisório de sentença, no qual foi determinada a comprovação do cumprimento da tutela antecipada no prazo de 15 dias. “O banco teve ciência da decisão em 01/08/2025. Como a contagem do prazo é feita em dias úteis, o período se encerra em 25/08/2025”, explicou Renata.

Relembre o caso

A reestruturação implementada pelo Banco do Brasil em 2016 impactou profundamente os trabalhadores, ao retirar comissões e gratificações que muitos recebiam há mais de uma década. Diante da negativa do banco em negociar, a Contraf-CUT e Federações ajuizaram ação em 2017, visando o restabelecimento dos direitos retirados.

Em setembro de 2017, a Justiça concedeu tutela antecipada garantindo a manutenção dos pagamentos. No entanto, em agosto de 2018, o juiz de primeira instância extinguiu o processo, alegando ilegitimidade das entidades sindicais para atuar como substitutas processuais.

As entidades recorreram ao TRT da 10ª Região, que reconheceu a legitimidade do movimento sindical e determinou o retorno do processo à vara de origem. O Banco do Brasil recorreu ao TST, mas a decisão favorável às entidades foi mantida e transitou em julgado em dezembro de 2023.

Com o processo de volta à Vara do Trabalho, a Contraf-CUT e as Federações protocolaram, em 12 de dezembro de 2024, um novo pedido de restabelecimento imediato da tutela antecipada, que foi deferido. A pedido do banco, foi concedido um prazo de 90 dias úteis para implementação.

Em fevereiro de 2025, foi proferida a sentença de mérito, que julgou procedente a ação, determinando a incorporação das gratificações, o pagamento das parcelas vencidas e vincendas, e os respectivos reflexos salariais. A tutela antecipada foi mantida na decisão e é objeto da atual fase de cumprimento de sentença.

Atualmente, o processo principal está em fase de recurso no TRT da 2ª Região, aguardando julgamento.

Fonte: Contraf-CUT

BB lança programa para desenvolver competências digitais de lideranças

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O Banco do Brasil dá mais um passo na jornada de evolução digital e cultural com o lançamento do Líder Digital, programa que fortalece as lideranças para atuarem de forma cada vez mais estratégica com inteligência artificial e dados. Os mais de 2 mil líderes de unidades estratégicas, táticas e de apoio já estão com acesso ao programa de aprendizagem e experimentação. A expectativa do Banco é que os mais de 30 mil gestores da empresa, incluindo os da rede de atendimento, acessem os treinamentos por meio da Universidade Corporativa Banco do Brasil – UniBB.

O programa simboliza o compromisso com o futuro do trabalho, em um cenário onde novos modelos de negócios exigem novas formas de liderar. Representa o patrocínio institucional ao desenvolvimento de habilidades digitais e analíticas, formando líderes que saibam transformar dados em decisões, IA em valor e conhecimento em cultura. “A inteligência artificial não substitui lideranças, ela potencializa quem está preparado para liderar com. O Líder Digital é o que conecta conhecimento, tecnologia e estratégia no dia a dia das nossas decisões”, avalia Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia do BB.

O Líder Digital se conecta ao posicionamento de adoção da IA e dados para tomada de decisão. Isso reforça a o papel do Banco do Brasil como protagonista na transformação dos negócios e da cultura com IA responsável, dados de qualidade e foco em resultados sustentáveis. “Capacitar líderes para o digital é investir no sucesso coletivo. É garantir que o BB esteja pronto não só para o presente, mas para tudo o que vem pela frente, com gente preparada, engajada e capaz de transformar”, afirma Ana Cristina Rosa Garcia, vice-presidente corporativa do BB.

O Banco do Brasil experimenta os benefícios do investimento em pessoas para a cultura orientada a dados e IA. Apenas em 2024, o AcademIA BB, programa de capacitação de funcionários, registrou mais de 24 mil inscrições, das quais 41% eram de mulheres. Dos funcionários inscritos, 92% se declararam iniciantes, reforçando o compromisso do programa com inclusão e acessibilidade.

Durante o programa, foram realizadas mais de 90 horas de lives e mentorias e mais de 240 mil cursos dos temas inteligência artificial e analítica foram finalizados na UniBB. Ao final, mais de 65 mil funcionários foram impactados e mais de 4,7 mil certificados foram emitidos.

Em 2025, o AcademIA se incorporou aos programas da UniBB e permanecerá sendo a base de conhecimento e capacitação para todo corpo funcional.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil adota ações afirmativas no recrutamento interno

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo, por meio da Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na quarta-feira 6 de agosto com a direção do banco para discutir as mudanças no sistema de recrutamento interno DigiTAO, que passa a adotar ações afirmativas de forma estruturada.

O objetivo é promover maior diversidade e representatividade no banco, corrigindo desigualdades históricas no acesso a cargos de liderança.

Com a nova formatação, o DigiTAO passa a ter três blocos de classificação:

Bloco 1 – Priorizados: Mantém os 20 primeiros classificados por pontuação, sem alteração em relação ao modelo anterior.
Bloco 2 – Qualificados/Certificados: Inclui funcionários que participaram de programas corporativos de ascensão, sem limite de vagas.
Bloco 3 – Classificados com ações afirmativas: Seleciona os 20 primeiros classificados com aplicação de ações afirmativas, distribuídos da seguinte forma:

7 vagas por ampla concorrência
1 vaga para pessoa com deficiência
6 vagas para mulheres
6 vagas para pessoas negras, pardas ou indígenas

Caso não haja inscritos suficientes para alguma das categorias, as vagas remanescentes serão redirecionadas para ampla concorrência.

As novas regras fazem parte do compromisso do Banco do Brasil com a equidade de gênero e racial. A instituição possui metas públicas assumidas, como alcançar até 2025 ao menos 30% de pessoas negras, indígenas e quilombolas em cargos de liderança — com meta de 50% até 2030 —, e 30% de mulheres em posições de gestão até 2025, chegando também a 50% até 2030.

Outras ações afirmativas também já foram implementadas em diversas frentes da instituição.

Processos seletivos internos, da Fundação BB e da BB Asset já utilizam cotas para grupos historicamente sub-representados.

A partir de 2025, todas as autodeclarações de raça serão validadas por comissões de heteroidentificação (procedimento complementar à autodeclaração, no qual avaliam-se características físicas de candidatos para verificar a veracidade da declaração), com base em critérios estabelecidos por políticas públicas e de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que garante o uso de dados sensíveis somente com consentimento prévio do candidato.

Para Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB, a medida representa um marco no compromisso do banco com a justiça social.

“Essa mudança no DigiTAO é um avanço importante na luta por igualdade de oportunidades no Banco do Brasil. As ações afirmativas são um passo necessário para corrigir desigualdades históricas e garantir que talentos de grupos sub-representados tenham visibilidade e acesso a cargos de liderança”, afirmou.

“Ações afirmativas não são privilégio, são reparação. É preciso combater a sub-representação com políticas concretas, e o BB está dando um passo significativo nessa direção. A CEBB acompanhará a aplicação das novas regras e a adesão às metas de diversidade”, completou.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Urgente! Risco político chegou ao Banco do Brasil

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No dia 1º de agosto, as ações do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) despencaram mais de 6% em apenas meia hora. E quando um papel com esse nível de robustez sofre uma queda tão pontual e expressiva, vale acender o alerta.

Movimentos assim, especialmente em ativos resilientes, geralmente indicam duas coisas: ou alguém se antecipou a uma informação relevante – e a CVM até já pediu esclarecimentos – ou o mercado está sensível demais a qualquer sinal envolvendo o nome da companhia. E aqui, a meu ver, as duas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo.

Começando pelo lucro: o banco reportou R$ 500 milhões em maio. Parece muito? Em abril foram R$ 1,7 bilhão. Em maio do ano passado, R$ 3,4 bilhões. Ou seja, o lucro evaporou 70% de um mês para o outro, e mais de 85% em 12 meses. E esse dado, sozinho, já justificaria desconforto. Mas não foi só isso.

No mesmo dia 1º, veio a bomba: o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi incluído na lista de sanções da Lei Magnitsky dos EUA, e declarou que simplesmente vai ignorar. Isso levanta uma possibilidade muito mais delicada: e se o Banco do Brasil for usado, institucionalmente, para proteger interesses políticos? O risco é real. E o estrangeiro entendeu rápido. Quem vendeu forte não foram as corretoras locais, mas o JP Morgan.

O comunicado da empresa descartou uso de informação privilegiada e avisou que o banco entra agora em período de silêncio até o resultado do 2T25, que será divulgado dia 14/08, depois do fechamento de mercado. Ou seja: dez dias de total imprevisibilidade, com o mercado nervoso e a imprensa especulando. Para quem está dentro, é hora de respirar fundo. Para quem está de fora, é hora de observar – com lupa.

BBAS3 segue com fundamentos? Sim. PVPA abaixo de 0,6, dividendos ainda atrativos, empresa bicentenária. Mas o risco aumentou, e é por isso que o desconto atual não pode ser lido com olhos ingênuos.

Se você acredita que o Banco do Brasil segue sólido apesar da turbulência, talvez seja hora de montar posição. Aos poucos. Sem concentrar. Com método. Com preço médio. Não com pressa. Não com ganância.

Porque a verdade é uma só: quem compra agora, compra com risco. E risco (ainda mais nesse nível) não combina com amadorismo.

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Fonte: Investing

Banco do Brasil acumula perdas no ano; não há sinal de reversão

Publicado em: 31/07/2025

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) enfrentam um momento delicado do ponto de vista técnico, refletindo a pressão vendedora que se intensificou desde o topo histórico registrado em maio deste ano.

O papel acumula fortes perdas nos últimos meses, tanto no curto quanto no médio prazo, com uma estrutura gráfica que ainda não apresenta sinais consistentes de reversão. O ativo caminha para o terceiro mês consecutivo de queda, enquanto no gráfico diário segue renovando mínimas em 2025. A proximidade de suportes estratégicos, como a média de 200 períodos, eleva a tensão técnica e pode definir os próximos movimentos: ou uma possível reação compradora, ou o aprofundamento do cenário de baixa.

Para entender até onde o preço das ações do Banco do Brasil (BBAS3) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Banco do Brasil (BBAS3)

No gráfico diário, o papel segue em tendência de baixa e recentemente renovou a mínima do ano ao atingir R$ 19,86, reforçando o enfraquecimento da força compradora. No último pregão, houve uma leve alta de 0,05%, com o papel encerrando cotado a R$ 19,95, mas ainda longe de qualquer sinal de reversão mais consistente.

Atualmente, BBAS3 negocia abaixo das médias móveis de curto prazo, o que indica que o controle permanece com os vendedores. Para que o ativo ensaie uma recuperação no curto prazo, será necessário superar progressivamente as resistências nas regiões de R$ 20,22, R$ 21,02 e R$ 22,54. Caso esse movimento ganhe força, o próximo alvo passa a ser a média de 200 períodos, que se encontra nos R$ 24,88.

Se conseguir superar esse patamar, o papel poderá mirar alvos mais altos em R$ 25,60, R$ 26,95, com extensões para R$ 28,58 e, posteriormente, o topo histórico em R$ 29,57.

Por outro lado, caso a fraqueza persista e o papel perca a região de suporte entre R$ 19,86 e R$ 18,72, haverá espaço para quedas adicionais em direção às faixas de suporte em R$ 17,35, R$ 16,00, e mais abaixo em R$ 15,33 e R$ 14,47.

Análise de médio prazo

No gráfico semanal, o cenário permanece desafiador. Após atingir seu topo histórico em R$ 29,57 no mês de maio, BBAS3 iniciou um movimento descendente que já acumula uma retração significativa. Em julho, o papel recua 9,69%, caminhando para o terceiro mês consecutivo de queda. No acumulado de 2025, a desvalorização já atinge 14,42%.

Atualmente, o ativo opera abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça o viés de baixa. BBAS3 também se aproxima da média de 200 períodos, localizada em R$ 19,77 — ponto técnico crucial. Um rompimento dessa região tende a acelerar o movimento vendedor, com alvos projetados em R$ 17,77. Se essa faixa for rompida, os suportes seguintes ficam em R$ 15,33, R$ 13,20, com alvos mais extremos em R$ 12,30 e R$ 10,38.

A reversão dessa tendência negativa exigirá força compradora consistente. Para isso, o papel precisará, inicialmente, retomar níveis acima das médias móveis de curto prazo. O primeiro obstáculo está na região de R$ 21,00 a R$ 22,54. Caso consiga firmar-se acima desses patamares, a próxima meta será a região de R$ 24,45, seguida por R$ 27,08 e R$ 28,58, até eventualmente retestar o topo histórico em R$ 29,57.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil adia divulgação do balanço do segundo trimestre

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O Banco do Brasil (BBAS3) remarcou para o dia 14 de agosto a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025.

O balanço será publicado após o fechamento do mercado. Com isso, a teleconferência de apresentação dos resultados será realizada no dia seguinte (15 de agosto), às 9h.

As datas foram informadas nessa sexta-feira (25) e representam um adiamento de 24 horas dos dados. Isso porque a divulgação do balanço do BB estava prevista para ocorrer um dia antes. Ou seja, no dia 13 de agosto, com a teleconferência em 14 de agosto.

O BB não explicou o motivo da mudança. Vale lembrar, contudo, que a expectativa do mercado para este balanço não é positiva.

Devido ao cenário desafiador do agronegócio, o aumento da inadimplência e as provisões crescentes, analistas projetam um mais trimestre difícil para o Banco do Brasil. Diversos bancos e casas de análise, por sinal, cortaram as projeções de lucros e dividendos do BB.

O Safra, por exemplo, acredita que o Banco do Brasil vai reportar um lucro líquido de R$ 4,64 bilhões no segundo trimestre, o que representaria uma queda de 51,1% em relação ao mesmo período de 2024.

Já o Itaú BBA acredita que o BB pode descumprir o seu guidance, que prevê a distribuição de 40% a 45% do lucro líquido de 2025 para os acionistas, sob a forma de dividendos e/ou JCP (Juros sobre o Capital Próprio).

A expectativa é de que a instituição distribua 30% dos resultados deste ano aos acionistas, o que implicaria um DY (Dividend Yield) de 6%.

Os dividendos complementares referentes ao segundo trimestre, por sinal, devem ser anunciados no dia 13 de agosto pelo BB. Ou seja, um dia antes do balanço. O banco, contudo, já antecipou R$ 516,3 milhões em JCP (juros sobre o capital próprio) do trimestre.

Fonte: Investidor 10

BB ultrapassa R$ 2 bi em portabilidade de crédito via Open Finance

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O Banco do Brasil ultrapassou a marca de R$ 2 bilhões em portabilidade de crédito utilizando dados compartilhados por clientes via Open Finance. O resultado reforça o protagonismo do Banco na transformação do sistema financeiro nacional, com foco em transparência e personalização da experiência do cliente.

Os números demonstram o impacto direto da estratégia adotada pelo Banco do Brasil no Open Finance, com 57 mil clientes que realizaram a portabilidade de crédito para o BB. Além disso, 2,1 milhões de clientes pessoas físicas tiveram aumento no limite de crédito, totalizando um incremento de R$ 10 bilhões para empréstimos. Em cartões, 619 mil clientes tiveram ampliação de limite, somando R$ 8 bilhões a mais de limite para uso dos cartões Ourocard. Já na PJ, houve um incremento de R$ 1 bilhão no limite de crédito de 9 mil empresas.

“O Open Finance não é apenas uma inovação tecnológica, mas um movimento transformador para toda a sociedade. Ele amplia o acesso, fortalece a transparência e coloca o cliente no centro das decisões, impulsionando um sistema financeiro mais justo e inclusivo”, afirma Filipe Préve, head de Open Finance do BB.

Segundo o executivo, o Banco do Brasil acreditou e apoiou essa transformação impulsionada pelo Banco Central desde o início. “Os números apresentados pelo Banco materializam nossa colaboração para um ecossistema financeiro mais aberto, ético e que gera valor real para cada cliente”, conclui.

Fonte: Banco do Brasil

CEO do Banco do Brasil: “diversidade não é moda, é economia”

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Há 25 anos, no seu primeiro dia no Banco do Brasil, Tarciana Medeiros ouviu a pergunta: “O que você quer ser dentro do banco?”. “Diretora”, respondeu sem hesitar a paraibana de Campina Grande. Na época, era uma entre quase 100 mil funcionários, mas queria estar entre os 20 principais líderes. “Olhei a próxima função: gerente de relacionamento, uma entre 5 mil. E assim eu fui.” Um degrau de cada vez até se tornar, em 2023, a primeira mulher a presidir o Banco do Brasil em 214 anos. “Passou um filme na cabeça”, lembra a presidenta, como prefere se referir ao cargo, que integra a lista Forbes Mulheres Mais Poderosas do Brasil.

Tarciana foi feirante e professora antes de ser aprovada no concurso do BB, onde construiu sua trajetória até o topo. “Foi natural me destacar pela experiência e pelas habilidades que desenvolvo desde os oito anos. Na feira, se você não conversa com as pessoas, não vende. No banco é a mesma coisa.” Começou em uma agência na Bahia e passou por diferentes estados, do Pará a São Paulo. “Rodar o país me trouxe a bagagem necessária para gerir a empresa hoje.”

À frente de uma organização com mais de 86 mil funcionários, Tarciana, 46 anos, mulher negra, nordestina e lésbica, representa a diversidade que quer ver dentro do banco. “Não é moda, é economia.” O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado recorde de R$ 37,9 bilhões em 2024, crescimento de 6,6% frente a 2023. “Nosso resultado é consequência da forma como trabalhamos nossos valores.”

Quando assumiu a presidência, 22% dos cargos de gestão eram ocupados por mulheres e 24% por pessoas negras. Com programas de aceleração de carreiras, esses números subiram para 27,4% e 29,1%, respectivamente, até o fim de 2024. Tarciana foi reconhecida pela ONU em Nova York como CEO de destaque nas iniciativas Elas Lideram e Raça é Prioridade, que buscam a paridade de gênero e raça na liderança até 2030.

Além da diversidade, o foco é entregar resultados sustentáveis, apoiar empreendedores e ampliar a educação e inclusão financeira. “Minha missão é que o Banco do Brasil seja reconhecido mundialmente pelo papel transformador na economia e na sociedade.”

A agenda da CEO inclui viagens pelo Brasil e pelo mundo, mas, nos finais de semana, ela busca estar com a família em Brasília. “Se tiver evento, eu levo todo mundo.” Tarciana encontra tempo para ler e estudar temas fora da economia. Acaba de reler “A Hora da Estrela”, de Clarice Lispector, e está estudando neuropsiquiatria e TDAH. “Minha curiosidade me traz uma ampla bagagem, para o trabalho e para a vida”, diz, e lembra que, quando criança, desmontava rádios e televisões da família para entender como funcionavam.

Ser presidente do Banco do Brasil, segundo ela, é diferente de liderar qualquer outro banco brasileiro. “Algumas situações testam nossa capacidade de resistir, mas as minhas características me ajudam. Não é só resiliência, é teimosia mesmo e a necessidade de mudar o status quo.”

Fonte: Contec

BB supera R$ 6 bilhões em contratações no Crédito do Trabalhador

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O Banco do Brasil superou a marca de R$ 6 bilhões de contratações no programa Crédito do Trabalhador. Desde o lançamento, em março, já foram realizadas cerca de 600 mil operações em mais de 5,2 mil (93,5%) municípios brasileiros, com valor médio de R$ 10,1 mil por empréstimo.

Voltado a empregados com carteira assinada, o Crédito do Trabalhador oferece empréstimo com condições mais vantajosas, permitindo a troca de dívidas com juros elevados por parcelas menores e mais acessíveis, o que contribui diretamente para o alívio do orçamento familiar.

“Essa marca demonstra como é possível crescer de forma sustentável na modalidade, como prevíamos no lançamento do Programa, e representa o nosso compromisso para impulsionar a economia brasileira, reduzindo o endividamento das famílias. Seguimos fortes com a estratégia de oferecer empréstimos com condições mais adequadas a milhares de trabalhadores e reafirmamos o nosso protagonismo e liderança no setor”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB

O Banco do Brasil é a primeira instituição financeira do país a superar a marca de R$ 6 bilhões no programa, resultado da combinação entre a experiência do BB em crédito consignado, capacidade tecnológica e excelência na assessoria financeira prestada pelos funcionários da rede de atendimento.

Em julho, o volume de concessões apresenta cerca de 60% de crescimento em relação a junho, demonstrando a evolução do Programa e o compromisso do BB na oferta de condições atrativas aos trabalhadores. Destaca-se, também, a participação e zelo de milhares de empregadores com a execução do Programa, fortalecendo a segurança e sustentabilidade dos negócios.

Com uma plataforma de análise que integra um amplo conjunto de dados e informações de relacionamento com empresas e trabalhadores, o Banco oferece propostas personalizadas, seguras e eficientes, reforçando seu compromisso com uma atuação cada vez mais inclusiva e centrada no cliente.

Fonte: Banco do Brasil

Trabalhadores de bancos incorporados poderão migrar para a Cassi e Previ

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A Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, no final da tarde desta quarta-feira (30 de julho), com a direção do banco para discutir a integração dos trabalhadores egressos dos bancos incorporados — Banco Nossa Caixa (BNC), Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e Banco do Estado do Piauí (BEP) — aos planos de previdência da Previ e ao plano de saúde da Cassi, ambos utilizados pelos funcionários do BB.

A apresentação de uma proposta até o dia 31 de julho foi um compromisso assumido pelo banco em reunião realizada no dia 5 de fevereiro, quando foi anunciada a criação de um Grupo de Trabalho (GT) voltado exclusivamente à busca de soluções para os impasses enfrentados por esses trabalhadores. A medida atendeu a uma reivindicação histórica do movimento sindical.

Migração para a Previ

Durante o encontro, o BB apresentou a possibilidade de migração dos planos de previdência Previ BEP, Economus e Fusesc para a Previ, mantendo os direitos e características atuais. A proposta prevê a migração de todos os planos para a Previ, com a possibilidade de que em seguida, os funcionários da ativa possam optar pela migração para o Previ Futuro.

A Comissão de Empresa avaliou que a proposta representa um avanço, por permitir ganhos aos trabalhadores, redução de custos para o banco, como copatrocinador, e para as associações, além de contribuir para a otimização da gestão dos recursos previdenciários.

A coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes, destacou a importância do momento e fez um alerta sobre a necessidade de atenção às mudanças. “É fundamental que os colegas que optem pela migração compreendam bem as regras e as diferenças que entrarão em vigor para que tomem decisões conscientes e seguras.”

Uma das reivindicações centrais do movimento sindical era a inclusão dos funcionários oriundos de bancos incorporados na parcela 2B da tabela PIP. Até o momento, a única alternativa prevista é que aqueles que migrarem para o Previ Futuro possam pontuar na nova tabela, tornando-se aptos a contribuir para a 2B — a parcela em que o banco contribui na mesma proporção do participante.

No entanto, a efetivação da migração para a Previ dependerá ainda de ajustes técnicos e atuariais, que serão conduzidos com acompanhamento da Comissão de Empresa.

Pós-laboral: luta segue na mesa de custeio da Cassi

No campo da saúde, o banco informou que permitirá a adesão dos funcionários da ativa, oriundos dos bancos incorporados, ao plano da Cassi, após a apresentação da proposta da mesa de custeio da Cassi — espaço onde estão sendo discutidas, entre outras questões, as regras do pós-laboral para novos ingressantes na caixa de assistência.

O estatuto vigente estabelece que os novos participantes do plano de associados só poderão permanecer na Cassi após a aposentadoria como autopatrocinados, ou seja, sem a contribuição do banco.

Antônio Netto, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB, foi enfático ao defender a responsabilidade do banco. “Nossa luta continuará para que todos os funcionários oriundos de bancos incorporados tenham a possibilidade do pós-laboral com a permanência da contribuição do patrocinador. Além disso, essa também é a luta dos funcionários que ingressaram no banco após 2018.”

Ele reforçou que a inclusão do banco no custeio do pós-laboral é uma demanda legítima, justa e alinhada aos princípios constitucionais da igualdade e da isonomia. “É essencial que o Banco do Brasil trate de forma equitativa todos os seus funcionários, sem discriminação baseada na origem bancária.”

A coordenadora Fernanda Lopes também criticou a exclusão. “Uma proposta que exclui o direito ao pós-laboral não resolve o problema — ao contrário, perpetua a desigualdade e o sentimento de injustiça entre trabalhadores que ajudaram e ajudam diariamente na construção do banco. Seguiremos firmes na luta para que esses colegas tenham o direito de permanecer no plano de saúde da Cassi após a aposentadoria, com a devida participação do banco no custeio, assim como os demais funcionários do BB.”

Luta por isonomia plena continua

A CEBB reafirma que a luta por isonomia plena permanece como uma bandeira central para o conjunto das trabalhadoras e trabalhadores do Banco do Brasil. “Chamamos todos e todas — sejam oriundos do BB, da Nossa Caixa, do Besc ou do BEP — a se manterem mobilizados e unidos nessa luta. O diálogo e a solidariedade são fundamentais para construirmos um futuro mais justo e equilibrado para toda a categoria”, concluiu Fernanda.

Os representantes dos trabalhadores exigiram e garantiram a instalação de uma mesa de acompanhamento mensal, com participação da Previ e da Cassi, para monitorar a implementação das mudanças e garantir transparência e participação durante todo o processo. O banco concordou com a proposta.

Fonte: Contraf-CUT

Bancários do BB elegem delegados e definem propostas para o congresso estadual

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Funcionários do Banco do Brasil lotados na base de atuação do Sindicato dos Bancários de São Paulo elegeram os delegados para o Congresso Estadual da Fetec-CUT/SP e definiram as propostas para um plano de lutas que será discutido também na etapa estadual, no dia 8 de agosto.

“As pautas aprovadas dialogam com as demandas dos trabalhadores da nossa base e com as pautas gerais do funcionalismo dentro dos eixos defesa do banco público; previdência; e saúde. Agora elas serão encaminhadas e discutidas no congresso da Fetec-CUT/SP, onde serão definidas as propostas dos bancários do estado de São Paulo” explica Leonardo Imbiriba, dirigente do Sindicato e bancário do BB.

A etapa seguinte ao congresso estadual será o Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), que será realizado mesmo sem que haja Campanha Nacional dos Bancários este ano, já que o acordo coletivo dos funcionários do BB e a Convenção Coletiva de Trabalho são válidos até 31 de agosto de 2026.

“Mesmo assim é muito importante a realização dos encontros em âmbito local, estadual e nacional, a fim de manter a organização dos trabalhadores do BB, bem como para discutir nossas demandas e cobra-las da direção do banco nas mesas específicas de negociação”, destaca Leonardo.

Propostas aprovadas do plano de lutas

Eixo1 Conjuntura e Papel do banco público

1 – Defesa do BB público contra terceirizações e por mais contratações por concurso público;
2 – Ampliação do atendimento à população nas agencias com maior movimento e em regiões carentes e periféricas com ampliação de postos de trabalho e preenchimento dos claros;
3 – Campanha Menos Metas Mais Saúde;
4 – Campanha Queremos Home Office BB.

Eixo 2 Saúde

1 – Cassi para todos;
2 – Inclusão da contribuição patronal para o pós laboral dos ingressantes na Cassi pós 2018;
3 – Aumento da contribuição do patrocinador BB no custeio da Cassi na proporção 70/30 conforme CGPAR 52;
4 – Incluir a cirurgia de afirmação de gênero/redesignação sexual em seu rol de procedimentos da Cassi;
5 – Fortalecimento e ampliação das CliniCassi.

Eixo 3 Previdência

1- Inclusão da nova tabela PIP para os bancos incorporados.

Moções

No mesmo encontro, realizado no sábado 26 de julho, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, foram aprovadas três moções: a primeira em defesa da soberania nacional em face dos ataques de Donald Trump e da família Bolsonaro contra o país; a segunda em solidariedade a presos políticos no Paquistão; e a terceira em defesa da liberdade sindical na Companhia Águas de Joinville.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Artigo: Começaram a falar mal do BB: então você já sabe o que virá, certo?

Publicado em: 23/07/2025

Vitor Miziara

De maio de 2025 até quase final de julho a ação do Banco do Brasil (BBAS3) caiu mais de 30% – um movimento bem atípico para a ação que reportou um resultado de R$ 7.4 bilhões de lucro líquido no primeiro trimestre deste ano.

Como eu sempre falo, o mercado trabalha com expectativa x realidade – ou seja, não adianta o resultado vir bom, precisa estar acima do que o mercado estava esperando senão tudo já estará no preço. Quando olhamos o resultado do BB por essa ótica, entendemos a queda de mais de 30% acumulado em poucos dias após o balanço – o banco trouxe lucro, mas 20% abaixo da média do mercado. Ainda na linha de expectativa, a pergunta mais feita após o 1T25 do Banco do Brasil foi “quão ruim será o 2º trimestre”?

A parte que eu mais gosto disso é que depois de um resultado pior do que o esperado todo mundo corre pra rever suas projeções com medo de que o movimento continue. Por conta disso, a projeção afundou para o lucro que agora projeta um resultado 50% menor que o mesmo intervalo de 2024 – algo próximo a R$ 4,5bi.

O ponto é que eu falei que o mercado trabalha com expectativa x realidade: se já jogaram a expectativa para baixo, o preço da ação já corrigiu também. Boa parte dos 30% de queda após o resultado tem mais a ver com as projeções e preocupações com a área de crédito para o agro do que uma análise de engenheiro de obra feita do resultado que foi entregue.

Mesmo que o Banco do Brasil apresente esse resultado de R$ 4.5bi isso ainda representa um lucro de 4% versus o valor de mercado ou um resultado de R$ 0,79 por ação, equivalendo a 3,15% de lucro por ação ao preço de hoje perto dos R$ 20.

Exercendo um pouco mais a matemática, se ele mantiver esse resultado por 4 trimestres seria o equivalente a um lucro de 15% sobre o valor de mercado – que poderiam virar dividendos inclusive.

Quando falamos sobre o indicador de Preço/Lucro. que tende a mostrar em quanto tempo você pode receber seu capital investido de volta via lucro, estamos falando em 3 a 4 anos – muito abaixo do mesmo múltiplo do Ibovespa, que tem média de 11 anos.

Esqueça a matemática, meu ponto resumindo é que mesmo com um resultado horrível, 50% abaixo do mesmo período um ano antes e com projeções não tão otimistas, a ação já caiu tanto que mesmo com um resultado ruim ela parece ser interesse se olharmos pela ótica de dividendos ou de “payback” em anos – ou seja, em quanto tempo a empresa lucra por ação o mesmo montante que você pagou por ação.

Sendo assim, vamos comprar? Não… Não estou indicando nada disso. Quero abrir os olhos para mostrar como o mercado às vezes dá oportunidade em decorrência de revisão de projeções e um ou mais resultados que podem ser afetados por um prazo que chega a ser insignificante se você é um investidor de longo prazo.

Para os investidores “buy and hold” são em momentos assim que os aportes começam a ser feitos. Independente do preço da ação depois das compras, o lucro distribuído (dividendos) ajuda a comprar mais ações aumentando a quantidade e consequentemente mais dinheiro via dividendo.
Exercício: ‘o que o mercado está falando da empresa’

Voltando aos múltiplos, indicadores fundamentalistas para analisar uma ação, foram poucas as vezes em que os múltiplos do Banco do Brasil estiveram tão baixos (e baratos) como está agora.

Outro “exercício” que gosto de fazer é pesquisar no Google para ver o que “o mercado está falando da empresa” e basta dois segundos para achar como destaque:

Qual o estrago previsto por ‘bancões’ para o Banco do Brasil (BBAS3) no 2º tri?
BBAS3: quão ruim o 2T será? Mercado piora projeções e vê outro “vilão” além do agro
O que esperar dos dividendos do Banco do Brasil (BBSA3) com o pessimismo do mercado?
Entre outros…

Ai a questão é: se todos já estão pessimistas, será que o pior cenário já não está no preço? Será que mesmo com o cenário ruim para o banco os resultados atuais já não seriam interessantes para quem visa o longo prazo?

Para ajudar a desenhar melhor o cenário e mostrar os múltiplos eu vou fazer uma Live lá na Comunidade do Whatsapp – (clique aqui pra entrar )

Nunca vamos acertar o ponto mais baixo para comprar ou mais alto para vender, mas é sempre no caos e na incerteza que boas oportunidades aparecem e daqui eu te deixo com a pergunta…

Será que já está tudo precificado ou e o dividendo já vale a posição ou o “barato de hoje, caro de amanhã”.

Fonte: Estadão

Tempos de “vacas magras” para os investidores do Banco do Brasil; BofA comenta

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Quem investe no Banco do Brasil (BBAS3) de olho nos dividendos fartos deverá enfrentar tempos de vacas magras em 2025, prevê o Bank of America (BofA).

Ainda sob forte pressão nos resultados, o banco estatal agora corre o risco de depositar ainda menos proventos na conta dos investidores nos próximos trimestres, segundo os analistas.

Na avaliação do BofA, as despesas elevadas do Banco do Brasil com provisões contra calotes deverão pressionar o lucro líquido no segundo trimestre.

Dessa forma, o payout de dividendos pode ser reduzido no segundo trimestre, segundo o BofA.

Vale lembrar que a estatal aprovou em 2025 uma banda de tolerância de payout de proventos aos acionistas, que vai de 40% a 45%. Antes, a política era de 45%.

A projeção dos analistas é que o lucro líquido do BB encerre o trimestre em R$ 5,2 bilhões, uma queda de 29% em relação ao primeiro trimestre e um tombo de 45% frente ao mesmo período de 2025.

Para a rentabilidade, a previsão do BofA é de um retorno sobre o patrimônio líquido de apenas 11,6% — o nível mais baixo de ROE do Banco do Brasil desde 2016.

O Bank of America tem recomendação underperform, equivalente à venda, para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), com preço-alvo de R$ 20, o que representa uma leve valorização de 0,7% em relação ao último fechamento.

O que mais esperar do balanço do Banco do Brasil (BBAS3)?

O BofA prevê uma desaceleração no crescimento da carteira de empréstimos do Banco do Brasil (BBAS3), de 12,5% no 1T25 para o limite superior da faixa do guidance, que vai de 5,5% até 9,5%, dado o crédito mais restritivo em todos os segmentos no 2T25.

Os analistas também preveem uma redução na receita com juros no comparativo anual, pressionada pela não capitalização dos empréstimos alocados no Estágio 3.

“O mais importante é que esperamos um aumento significativo nos encargos de provisão, já que o banco deverá provisionar perto de 100% da formação de NPL [inadimplência] no trimestre, contra 70% no 1T25”, projetou o BofA.

Fonte: Seu Dinheiro