Banco do Brasil, Vivo e Itaú lideram buscas por primeiro emprego entre jovens

Publicado em: 25/04/2025

Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, o primeiro emprego ainda é um marco na vida profissional de milhares de jovens. Um levantamento feito pela plataforma Onlinecurriculo mostra que, no último ano, as buscas por “jovem aprendiz em” somaram mais de 3 milhões de pesquisas no Google. Entre as empresas mais procuradas, estão nomes dos setores financeiro, de telecomunicações, de alimentação e de moda.

O Banco do Brasil (BBAS3) lidera o ranking, com cerca de 523 mil buscas no período. Neste ano, o banco prevê a abertura de vagas para seu programa em parceria com Entidades Sem Fins Lucrativos.

Na sequência, aparecem a operadora Vivo (VIVT3), com 493 mil buscas, seguida por Itaú (ITUB4), com 334 mil. Depois, com 297 mil pesquisas, ficou o Bradesco (BBDC4), que está com as inscrições abertas para 567 vagas distribuídas em 20 estados e no Distrito Federal.

O destaque do setor financeiro é notório, concentrando 44% das buscas por oportunidades de jovem aprendiz. Olhando para as principais empresas listadas na Bolsa de Valores, outras blue chips se destacam: Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) concentram 10% das buscas.

Impacto para os jovens e para as empresas

Na avaliação de Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurriculo, números expressivos como esses não ocorrem à toa, visto que a contratação de quem busca o primeiro emprego nessa modalidade é vantajosa para todos os lados. “O programa Jovem Aprendiz oferece a esse público uma oportunidade valiosa de desenvolver tanto habilidades técnicas quanto interpessoais”, afirma.

Ela ainda reforça que a iniciativa gera impacto positivo nas empresas. “A iniciativa fortalece a diversidade dentro das companhias e aproxima as empresas da nova geração, gerando impacto social e alinhamento com a agenda ESG global“.

De acordo com o levantamento da plataforma, as buscas por “modelo de currículo jovem aprendiz” cresceram, acompanhando a demanda desse mercado. Em geral, os jovens buscam cargos que ofereçam jornada reduzida, salário mínimo, vale-transporte, plano de saúde e outros benefícios.

Vale lembrar que o contrato de aprendizagem pode durar até dois anos e garante salário proporcional, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 13º salário, vale-transporte e férias alinhadas ao período escolar.

A advogada Crislaine Teotônio da Silva, especialista em Direito do Trabalho do escritório Natal & Manssur Advogados, destaca que, para as empresas, outro ponto positivo é a redução de encargos trabalhistas, pois a alíquota do FGTS incidente sobre aprendizes é reduzida.

“Além disso, a presença desses jovens no ambiente de trabalho estimula inovação e renovação. Ao fim do contrato, a empresa tem a oportunidade de reter esses talentos e aproveitar profissionais que já conhecem seus processos e valores”, enfatiza.

O que diz a Lei do Jovem Aprendiz?

Criada pela Lei nº 10.097/2000, a Lei do Jovem Aprendiz determina que empresas de médio e grande porte destinem de 5% a 15% das vagas para o programa. Os jovens devem ter entre 14 e 24 anos e estar cursando o ensino fundamental ou médio.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o primeiro semestre de 2024 registrou a contratação de 58.656 jovens aprendizes, uma alta de 8,39% em relação ao mesmo período de 2023. De janeiro a novembro, o número de contratações chegou a 98.242 — um crescimento de 11,9% frente ao ano anterior.

Segundo o advogado Gilson de Souza Silva, especialista em Direito do Trabalho e sócio do escritório Comparato, Nunes, Federici & Pimentel Advogados (CNFLaw), a contratação de aprendizes oferece benefícios mútuos. Para ele, as empresas ganham ao formar novos talentos e promover responsabilidade social.

“Para os jovens, proporciona a primeira experiência profissional formal, combinando formação teórica e prática, além de contribuir para o desenvolvimento pessoal e inclusão social”, diz.

A tendência, segundo o especialista, é de crescimento. “Além de garantir conformidade com a lei, o programa permite que as empresas formem novos talentos e promovam responsabilidade social”, conclui Silva.

Fonte: Infomoney

Luiz Lessa e Denísio Liberato são nomes fortes para presidência do BB

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As mudanças no primeiro escalão do governo Luiz Inácio Lula da Silva, que ainda ocorrem de maneira tímida mesmo após as eleições para as presidências do Senado e Câmara dos Deputados, devem chegar ao Banco do Brasil (BB). Auxiliares do petista afirmaram à EXAME que a presidente do banco público, Tarciana Medeiros, deve ser substituída para acomodar uma indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil – AP).

O mais cotado para o posto de CEO do BB é o atual presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, posto que ocupa desde junho de 2023, indicado no governo Lula. Ele começou a trabalhar no BB aos 14 anos, como menor aprendiz, trajetória semelhante a de vários executivos que fizeram carreira na instituição financeira.

Considerado por executivos do BB como um técnico habilidoso e focado na entrega de resultados, Lessa se aproximou de Alcolumbre e de outros políticos da região Norte assim que foi nomeado presidente do Banco da Amazônia.

Segundo técnicos do governo, Lessa pode ser anunciado para o posto nas próximas semanas. A nomeação, entretanto, é prerrogativa de Lula.

Experiência consolidada no setor financeiro

Com 39 anos de carreira no setor financeiro e bancário, Lessa é graduado em Ciências Contábeis, possui MBA em Finanças pelo IBMEC do Rio de Janeiro e especialização em Finanças para Desenvolvimento de Negócios pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Além do BB, Lessa ocupou cargos na Previ, o fundo de pensão dos empregados do banco público e maior da América LAtina, na PSEG e Banco do Brasil Américas, do qual foi vice-presidente e liderou as áreas de varejo e canais de distribuição, além de ter implementado o conceito de banco digital na subsidiária.

O executivo liderou projetos em diversas áreas de negócios, como varejo bancário, crédito, fusões e aquisições, energia, CRM e marketing digital, estratégia de clientes, planejamento estratégico, canais de distribuição e desenvolvimento de pessoas.

Enquanto esteve na Previ, atuou como conselheiro de administração em empresas como Rio Grande Energia, Celpe, Coelba e Neoenergia, além de ser diretor da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Flórida) e da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Korea.

Presidente da BB Asset também é cotado para o posto

Outro executivo apontado como candidato ao posto ocupado atualmente por Tarciana Medeiros é o presidente da BB Asset, Denísio Liberato, no posto desde junho de 2023. A informação foi publicada primeiro pelo jornal O Globo e confirmada pela EXAME.

O executivo chegou ao posto convidado por Tarciana e é o primeiro homem negro a presidir a maior gestora de recursos do Brasil, que tem R$ 1,8 trilhão sob sua gestão. Antes, ele ocupava o cargo de
diretor de Investimentos da Previ. O executivo chegou ao fundo de pensão em junho de 2020, quando foi indicado pelo BB como diretor de Participações. De junho de 2022 a junho de 2023 ocupou a Diretoria de Investimentos.

Com 23 anos de carreira no BB, Liberato é graduado em Economia pela Universidade Federal de Viçosa, além de mestre e doutor em Economia pela FGV.

No BB, o executivo trabalhou na Diretoria de Finanças, em Brasília, na Diretoria Internacional e no segmento Private, em São Paulo. Entre 2013 e 2016, Liberato foi cedido a Secretária de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Ao retornar ao banco público, trabalhou um ano na Diretoria de Governança e na Diretoria de Mercado de Capitais.

Fonte: Exame

Mudança no BB pode impactar ações? Entenda a troca política e o futuro das seguradoras

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Uma recente intervenção política no Banco do Brasil gerou preocupação entre investidores, especialmente devido à troca da CEO Taciana Medeiros. A decisão veio após negociações políticas entre o governo federal e o centrão, resultando na indicação de Luiz Lessa, atual presidente do Banco da Amazônia, como principal nome para assumir o cargo.

A mudança na liderança levanta questões importantes sobre a estabilidade das ações do Banco do Brasil e possíveis implicações para o desempenho das seguradoras relacionadas ao grupo, especialmente BB Seguridade e Caixa Seguridade.

Perfil dos novos candidatos ao cargo de CEO

Luiz Lessa: experiência e credibilidade

Luiz Lessa é visto pelo mercado como uma escolha sólida devido à sua longa trajetória no Banco do Brasil. Com 39 anos de experiência no setor financeiro, incluindo cargos estratégicos na PREVI e no Banco do Brasil Américas, Lessa possui um currículo robusto, com formação em Ciências Contábeis e MBA em Finanças pelo IBMEC.

Denic liberato: uma alternativa acadêmica

Outro nome cogitado, Denic Liberato, atual presidente do BB Asset, também possui qualificações sólidas, com mestrado e doutorado em Economia pela FGV. Embora com menos tempo dentro do Banco do Brasil, sua proximidade com a atual gestão pode ser vista como continuidade.
Impacto nas ações do Banco do Brasil

Apesar da preocupação inicial, analistas destacam que a governança do Banco do Brasil evoluiu muito, dificultando interferências extremas. Em 2023, a chegada de Taciana Medeiros também gerou apreensão, que acabou se dissipando após um discurso pró-mercado. Espera-se que Luiz Lessa adote um posicionamento semelhante, mitigando possíveis efeitos negativos.

Cenário das Seguradoras: BB Seguridade e Caixa Seguridade

BB Seguridade: desafios e expectativas

A BB Seguridade apresentou crescimento modesto de 3,5% no segmento de seguros até fevereiro de 2025, bem abaixo dos 12,5% do mercado. A desaceleração foi puxada principalmente pelo seguro prestamista. Contudo, há expectativa positiva para recuperação no setor agro ao longo do ano, o que pode ajudar a seguradora a melhorar seus resultados operacionais.

Nos últimos 12 meses, a ação acumulou alta de 38%, beneficiada pela busca por papéis defensivos e dividendos atrativos, atualmente em 9% ao ano.

Caixa Seguridade: melhor desempenho inicial

Já a Caixa Seguridade teve um desempenho inicial mais forte em 2025, com crescimento significativo de 11,8% em previdência e 12,2% no segmento habitacional. Apesar disso, também enfrenta desafios, como a alta sinistralidade prevista devido a eventos climáticos no Sul do país.

Porto Seguro: destaque entre Seguradoras

A Porto Seguro, mesmo não ligada diretamente ao Banco do Brasil, merece destaque pelo sólido desempenho. As ações subiram 44% em 12 meses, com dividend yield de 5,4%. O mercado segue otimista, com preço-alvo médio indicando espaço para valorização adicional de até 13,6%.
Recomendações aos Investidores

Especialistas aconselham cautela, mas ressaltam que quedas pontuais nas ações do Banco do Brasil podem ser oportunidades de compra, dadas as sólidas governança e perspectivas positivas para os nomes indicados à liderança.

Fonte: O Petróleo

Banco do Brasil libera R$ 30 bilhões em abono salarial

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O Banco do Brasil deu início a uma nova rodada de pagamentos do abono salarial PIS/PASEP em 2025, movimentando a economia com a liberação de aproximadamente R$ 30,7 bilhões. Cerca de 25 milhões de trabalhadores, incluindo servidores públicos e empregados da iniciativa privada, terão acesso a este benefício, que pode chegar a R$ 1.518, dependendo do tempo trabalhado em 2023. A grande inovação deste ano é a possibilidade de consultar e sacar os valores sem precisar ir a uma agência bancária, utilizando ferramentas digitais oferecidas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.

O abono salarial é um benefício anual garantido a trabalhadores que cumprem critérios específicos, como estar inscrito no programa PIS/PASEP há pelo menos cinco anos e ter trabalhado com carteira assinada por, no mínimo, 30 dias no ano-base. Para 2025, os valores são proporcionais ao tempo de serviço, variando de R$ 127 para um mês trabalhado até R$ 1.518 para 12 meses completos. A digitalização do processo de saque promete maior comodidade e agilidade para os beneficiários.

O direito ao PIS/PASEP em 2025 está condicionado a requisitos claros. Para receber o benefício, é necessário estar cadastrado no programa há pelo menos cinco anos, ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2023 e receber, em média, até dois salários mínimos mensais. Além disso, o empregador deve ter informado corretamente os dados do trabalhador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do ano-base.

Esses critérios garantem que o abono alcance apenas aqueles que se enquadram nas regras estabelecidas pelo governo. Muitos trabalhadores acreditam que apenas o tempo trabalhado no ano-base é suficiente para garantir o abono, mas o período mínimo de cinco anos de cadastro é um ponto crucial.

Como são calculados os valores do abono?

Os valores do PIS/PASEP em 2025 variam conforme o número de meses trabalhados no ano de 2023, seguindo uma tabela proporcional ao salário mínimo vigente. O cálculo é simples: o trabalhador recebe 1/12 do valor do abono total (R$ 1.518) para cada mês trabalhado. Assim, quem trabalhou apenas um mês recebe R$ 127, enquanto quem completou 12 meses tem direito ao valor máximo.

Para esclarecer, os valores são distribuídos da seguinte forma: dois meses trabalhados geram R$ 253; três meses, R$ 379; quatro meses, R$ 506; cinco meses, R$ 632; seis meses, R$ 759; sete meses, R$ 885,50; oito meses, R$ 1.012; nove meses, R$ 1.138; dez meses, R$ 1.265; e onze meses, R$ 1.391. Esses montantes são depositados diretamente nas contas dos beneficiários ou ficam disponíveis para saque, conforme o calendário oficial.

Qual é o calendário de pagamentos para 2025?

O pagamento do PIS/PASEP em 2025 segue um cronograma organizado pelo mês de nascimento do trabalhador. Os depósitos começam em 17 de fevereiro para os nascidos em janeiro e se estendem até 17 de agosto para os nascidos em dezembro. O prazo final para saques é 29 de dezembro de 2025, após o qual os valores não retirados retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Janeiro: Pagamento em 17 de fevereiro de 2025.
Fevereiro: Pagamento em 17 de março de 2025.
Março e abril: Pagamento em 17 de abril de 2025.
Maio e junho: Pagamento em 17 de maio de 2025.
Julho e agosto: Pagamento em 17 de junho de 2025.
Setembro e outubro: Pagamento em 17 de julho de 2025.
Novembro e dezembro: Pagamento em 17 de agosto de 2025.

Como consultar o saldo do PIS/PASEP?

Consultar o saldo do PIS/PASEP é um processo simples, que pode ser realizado por canais digitais ou telefônicos. Para trabalhadores do setor privado, o aplicativo Caixa Trabalhador e o site da Caixa Econômica Federal oferecem informações detalhadas sobre o valor disponível e a data de pagamento. O atendimento telefônico da Caixa, pelo número 0800 726 0207, também está disponível para esclarecimentos.

Já os servidores públicos podem verificar o PASEP diretamente no site do Banco do Brasil ou pelo telefone 0800 729 0001. A consulta online é a opção mais prática, pois permite que o trabalhador acesse os dados a qualquer momento, sem a necessidade de deslocamento.

Impacto econômico do abono salarial

O pagamento de R$ 30,7 bilhões em abonos salariais em 2025 terá um impacto significativo na economia brasileira, especialmente em regiões onde a renda familiar depende de benefícios sociais. Os valores injetados pelo PIS/PASEP são frequentemente utilizados para quitar dívidas, realizar compras essenciais ou investir em melhorias domésticas, movimentando o comércio local e fortalecendo a economia de pequenos e médios municípios.

No setor privado, os 22 milhões de trabalhadores beneficiados pelo PIS representam uma parcela expressiva da força de trabalho formal, especialmente em setores como comércio, indústria e serviços. Já os 3,8 milhões de servidores públicos que recebem o PASEP incluem professores, profissionais de saúde e funcionários administrativos, que também contribuem para a circulação de recursos nas economias locais.

Fonte: Terra Brasil Notícias

Após parada total do sistema, BB revê processos e economiza R$ 700 milhões em 3 anos

Publicado em: 11/04/2025

O Banco do Brasil sofreu uma parada geral dos seus sistemas em agosto de 2021, o que travou todas as transações digitais e serviços em agências físicas por cerca de quatro horas. Passada a crise, o banco avaliou como uma nova falha poderia ser evitada – ou ao menos mitigada – e reviu processos, o que levou a empresa a economizar cerca de R$ 700 milhões nos últimos três anos, além de reduzir em 77% o volume de chamados de clientes e em 34% de chamados de funcionários, e bater a nota de 4,8 na loja de aplicativos, a máxima histórica para o banco.

“Há alguns anos nosso sistema parou, uma parada total de cerca de quatro horas, a maior parada que já tivemos. Milhões de transações que processamos por minuto deixaram de ser feitas, agências paradas, pessoas tentando comprar e receber e não conseguiam. Foi um momento de tensão e de grande reflexão, buscando a relação de causa e consequência. Foi uma falha no sistema de um fornecedor global, não estava na nossa mão ter a falha, mas apesar disso, nos questionamos como a gente podia se precaver para não acontecer novamente”, contou Rodrigo Mulinari, diretor do departamento de tecnologia do Banco do Brasil, durante painel no evento South Summit Brazil, que acontece nesta semana em Porto Alegre.

Segundo o executivo, o primeiro passou foi incluir a “antifragilidade” na estratégia do banco, com a “responsabilidade de ser antifrágil ao extremo”. Isso se refletiu em atenção com cada um dos colaboradores, revisão de todos os processos do desenvolvimento à entrega, arquitetura flexível na organização das plataformas e novos modelos de atendimento. “Diariamente implantamos 500 sistemas, então mantemos tudo atualizado nos processos”, diz.

Além disso, o diretor afirma que um dos fatores mais importantes dos processos do Banco do Brasil é a “observalidade”, com sensores para avaliar se os softwares estão se comportando da maneira como deveriam e alarmes disparados em caso negativo, para que a atuação seja a mais rápida possível.

“São dois anos de revisitação no processo inteiro e nunca mais tivemos ocorrências, embora sempre exista o risco”, afirma Mulinari. Para ele, o aprendizado que a crise deixou foi que somente mudando a cultura como um todo é possível agir diante dos problemas.

Fonte: Invest Talk

Banco do Brasil busca parceiro para sua corretora, dizem fontes

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O Banco do Brasil acaba de colocar um processo na rua para atrair um parceiro para sua corretora de investimento direcionada a pessoas físicas, apurou o Valor. O banco americano Citi foi contratado para estruturar a operação e buscar interessados, disseram fontes a par do tema, que falaram na condição de anonimato.

O objetivo, ainda segundo interlocutores, é fechar uma parceria comercial exclusiva, na qual o banco entra com seu canal de distribuição e recursos. Do outro lado, o parceiro será o responsável em prover tecnologia e serviços, além da oferta de produtos.

Ainda de acordo com a proposta que está na mesa, o banco público quer, em contrapartida, uma fatia minoritária no veículo de corretagem do parceiro — com direito a voto.

O processo ainda está no início, de acordo com uma das fontes consultadas pelo Valor. Assim, o banco ainda estaria estudando possíveis desenhos que melhor atendam a instituição financeira. Segundo a fonte, não estaria descartada uma operação tradicional de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês). No entanto, uma segunda fonte aponta que, no atual momento de mercado, haveria uma barreira em termos de preço do ativo (“valuation”).

“Estão sendo avaliadas todas as alternativas que preferencialmente não tenham sobreposição ou concorrência com o ‘core business’ [negócios chave] do Banco do Brasil”, diz a fonte.

Um interlocutor que acompanha o tema disse que a parceria poderia atrair o interesse, por exemplo, de agentes fiduciários.

Com um parceiro que possa agregar mais tecnologia e produtos em plataforma, o banco poderia buscar mais eficiência em seu canal, evitando que clientes fossem a outras plataformas na hora de investir.

Com a necessidade de mais tecnologia no setor de corretoras no Brasil, um processo de consolidação vem ocorrendo ao longo dos últimos anos. Hoje, há cerca de 50 corretoras no país, sendo que há uma década eram uma centena, segundo dados da Ancord, associação do setor.

O BB tem apostado em parcerias para algumas áreas que acabam ficando de fora de seu negócio principal. No fim de 2019, por exemplo, fechou um acordo estratégico para seu banco de investimento, criando com isso o UBS BB, uma joint venture que acabou ganhando relevância ao longo dos últimos dois anos. Nela, o banco suíço possui 50,01%. Dentro dessa parceria está a corretora de clientes institucionais, que não está envolvendo na atual transação.

Outro movimento esperado gira em torno da gestora do banco estatal, a BB DTVM, a maior do país em termos de ativos sob gestão. No passado, quando o BB retomou seus planos de vender uma fatia minoritária, o ativo atraiu grandes fundos globais.

Procurado, o BB não comenta.

Fonte: Valor Econômico

Banco do Brasil supera R$ 600 milhões no Crédito do Trabalhador

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Fortalecendo o apoio e o relacionamento com trabalhadores e o protagonismo no crédito consignado, o Banco do Brasil já desembolsou mais de R$ 600 milhões em operações do Programa Crédito do Trabalhador desde o início da operacionalização da plataforma na sexta-feira, 21/03.

Foram contratadas operações em mais de 3 mil municípios de todas as regiões do país, reforçando o compromisso do Banco do Brasil na orientação e assessoria financeira aos trabalhadores, com uma atuação abrangente, inclusiva e diversa.

O Crédito do Trabalhador proporciona o acesso a uma modalidade de crédito com melhores condições, possibilitando, também, a oportunidade da contratação de um empréstimo com taxas menores para o pagamento de dívidas com taxas mais elevadas, apoiando os clientes na redução do comprometimento financeiro com prestações mensais.

“É importante que o trabalhador avalie bem todas as propostas recebidas, comparando de forma qualitativa as condições dos empréstimos oferecidos, a exemplo do valor disponibilizado, taxas de juros, prazos de pagamento e custo efetivo total (CET), escolhendo com prudência as melhores condições disponibilizadas”, destaca o diretor de empréstimos e financiamentos do BB, Antonio Chiarello.

“A possibilidade de pagamento de dívidas mais elevadas viabiliza melhores condições para o trabalhador, a exemplo de um cliente vendedor em uma empresa atacadista que contratou uma operação com parcela mensal de R$ 678,66, em substituição a uma dívida com prestação mensal de R$ 1.202,15, reduzindo o comprometimento da renda com as parcelas”, complementa.

As condições de oferta envolvem atributos relacionados ao valor e o prazo de cada empréstimo, a combinação integrada das variáveis, informações e perfil das empresas e dos trabalhadores em cada relação de vínculo e a observância das políticas de crédito.

A hiperpersonalização das ofertas reforça a valorização do relacionamento e oferece uma solução que se adapta às necessidades financeiras individuais, garantindo mais tranquilidade e confiança no momento de contratar o empréstimo.

O modelo de atuação do BB conjuga a expertise, a vanguarda, a liderança e o conhecimento histórico no mercado de crédito consignado, agregando soluções inovadoras de inteligência analítica que integram amplo e robusto conjunto de dados e informações de relacionamento com empresas e trabalhadores, propiciando com segurança, qualidade e atratividade, ofertas personalizadas e excelentes condições para os clientes.

Para contratar, o trabalhador deve acessar a Carteira de Trabalho (CTPS) Digital e iniciar a simulação do crédito, informando o valor e o prazo desejado. A partir daí, a solicitação é encaminhada aos bancos, que têm até 24h para retornar a proposta com as condições do empréstimo. O trabalhador analisa as opções e contrata a operação na instituição de sua preferência, sendo o crédito liberado após efetivada a averbação da margem.

Para a fase seguinte de implementação do programa, prevista para 25 de abril, a operação também poderá ser simulada e contratada diretamente nos canais digitais do BB (App, Internet Banking e TAA), nas agências e nos correspondentes bancários.

Fonte: Banco do Brasil

BB lança edital de R$ 120 milhões para seleção de projetos culturais

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O Banco do Brasil lançou na terça-feira, 8, o Edital de Patrocínio Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) 2026-2027. O objetivo é selecionar projetos que poderão ser patrocinados pelo Banco do Brasil e demais empresas do Conglomerado BB para compor a programação das cinco unidades do CCBB, localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e, pela primeira vez no Edital, Salvador.

O BB destinará R$ 120 milhões para o período, que representa um aumento de 20% em relação ao edital anterior, ampliando e diversificando a quantidade de projetos apoiados. Uma das novidades do novo edital é que pela primeira vez o Banco do Brasil realizará cursos presenciais de capacitação pelo país para produtores culturais. Cada encontro terá duração de um dia, em que serão apresentados o CCBB, o edital de patrocínio, o processo de inscrição, os benefícios da Lei Rouanet, a aprovação de projetos junto ao Ministério da Cultura, entre outros. O objetivo é disseminar e democratizar o acesso ao edital em todas as regiões do país e por produtores dos mais variados portes.

Os locais e horários de cada curso e como participar deles serão divulgados oportunamente e estarão disponíveis no site bb.com.br/patrocinios. Para garantir que todos os produtores culturais brasileiros tenham acesso às informações, o BB disponibilizará em seu canal no YouTube vídeos e tutoriais de destaques que ocorrerem nos cursos presenciais.

“O CCBB é uma expressão do nosso compromisso com a cultura brasileira. Queremos abrir espaço para iniciativas que proporcionem experiências significativas ao público. No último edital quase metade dos projetos tratou de temas que envolveram diversidade, inclusão e ações ambientais. Acreditamos que a cultura transforma e nossa intenção é fortalecer ainda mais a conexão dos brasileiros com a cultura em todas as suas formas”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

As inscrições para o edital são gratuitas e podem ser realizadas em www.bb.com.br/patrocinios. Podem participar pessoas jurídicas e pessoas físicas com projetos nas áreas de exposição, artes cênicas, música, cinema e educação/mediação, que possam ser realizados em uma ou mais unidades do CCBB. O prazo para envio vai até 26 de maio, com divulgação do resultado no último trimestre de 2025.

Os projetos serão examinados por uma comissão interna do Banco do Brasil, com a participação de pareceristas externos, baseados em critérios como relevância conceitual e temática, aderência às áreas e segmentos que o BB apoia, viabilidade financeira e técnica, além de acessibilidade para os diversos públicos.

O Banco poderá utilizar, no todo ou em parte, dos benefícios fiscais da Lei Rouanet, contando com a parceria do Ministério da Cultura, que viabilizará o trâmite dos projetos na plataforma de gestão da Lei. O Banco poderá valer-se também de legislações estaduais/distritais e municipais de incentivo à cultura.

Fonte: Banco do Brasil

Agência conceito do BB em Recife impacta 150 mil pessoas

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Um ano após a inauguração do .BB (ponto BB), iniciativa do Banco do Brasil em Recife (PE), os resultados já mostram um impacto concreto na experiência do cliente. Criado para ir além das funções tradicionais de uma agência bancária, o espaço combina atendimento, tecnologia, eventos e palestras, e celebra os avanços conquistados nesse período.

Desde sua inauguração, o espaço já impactou diretamente 150 mil pessoas e o .BB registrou um aumento de:

7% no número de novos clientes (2,8 vezes a média geral do BB);
3% na avaliação geral positiva do atendimento (3 vezes acima da média);
5,3% nas contas abertas por jovens, alinhado à estratégia de rejuvenescimento do Banco.

Carla Nesi, vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, avalia que a iniciativa permitiu ao BB explorar novos modelos de negócio sob uma perspectiva mais ampla, valorizando a cultura local e aproximando ainda mais o banco de seus clientes, o que, segundo ela, coloca a instituição em um patamar diferenciado no mercado. “O .BB redefiniu nossa abordagem de relacionamento com o cliente ao oferecer uma experiência omnichannel verdadeiramente integrada”, complementa.

Como funciona o .BB?

Logo na entrada, o visitante é recebido por um holograma de Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil. Além disso, o espaço também conta com exposição de produtos do Shopping BB (via app), salas de atendimento remoto, café regional e área para eventos, cursos e palestras.

A proposta é oferecer uma experiência phygital – ou seja, unir soluções digitais em um ambiente físico acolhedor. No atendimento, a equipe se desloca até o cliente, apresentando soluções com apoio de tecnologia. Já foram realizados mais de 90 eventos no espaço, sendo mais de 50 palestras com parceiros como Sebrae PE, Porto Digital, Serasa e Accenture.

O projeto também já acumula reconhecimentos, como The Customer Summit Award, na categoria Melhor Estratégia de Encantamento de Clientes, Prêmio Atendimento Abrarec CX, e Bronze no Stevie Awards, em Nova York, na categoria Melhor Uso Omnichannel no Atendimento.

Impacto regional

O .BB se consolidou como agente de impacto social no Recife, especialmente entre mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade. Por meio de ações de mentoria, capacitação e tecnologia social no ecossistema do Porto Digital, o espaço atua para fomentar inclusão nas áreas de TI, comunicação e economia criativa.

A iniciativa Hub Co.necta BB, por exemplo, promove mentorias técnicas com universitários do programa Residência Tecnológica, parceria com o Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD) e faculdades locais. A expectativa é ampliar o número de mentorados ainda neste ano.

Novo modelo de agências

Inspirado pelo sucesso do .BB, o Banco do Brasil começou a testar um novo modelo de agências, com a inauguração de uma unidade na Avenida Faria Lima, em São Paulo. O foco é tornar as agências mais consultivas, integradas e acolhedoras, reunindo o melhor do físico e do digital.

“Estamos investindo em parcerias para tornar a experiência do cliente mais completa e agradável, propiciando cada vez mais a geração de bons negócios”, afirma Barbara Lopes, head de Atendimento e Canais Físicos e Digitais do Banco do Brasil.

A agência Faria Lima, por exemplo, ganhou totem com Inteligência Artificial generativa para dúvidas sobre produtos e serviços, ambientes remodelados com painéis que fazem referência à cidade, além de um mobiliário funcional e guichês com cadeiras para os clientes, valorizando conforto e acessibilidade.

O BB vai inaugurar outros dois espaços com o novo modelo de parcerias e ambiência, cada um com vocações diferenciadas de atendimento – uma agência na cidade do Rio de Janeiro e outra em Marília (SP). E novas unidades do .BB estão previstas para 2025, além da ampliação da sua atuação social com novas parcerias.

Fonte: Consumidor Moderno

TJSC rejeita uso de ações do BESC para pagar dívida com BB

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A 4ª Câmara de Direito Comercial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve decisão que negou o uso de ações do BESC (Banco do Estado de Santa Catarina) para pagamento de uma dívida em processo de execução movido pelo Banco do Brasil (BB). O Tribunal entendeu que essa compensação não é possível porque as ações preferenciais do BESC não têm liquidez imediata.

Além disso, conforme o artigo 313 do Código Civil, a compensação só é válida quando envolve obrigações líquidas e de mesma natureza. O credor não é obrigado a aceitar um pagamento diferente do que foi acordado, mesmo que tenha maior valor. Os devedores recorreram da decisão da 1ª Vara Cível de Canoinhas, por meio de agravo de instrumento ao TJSC. Os recorrentes defenderam a possibilidade de liquidação das ações do BESC e, por consequência, sua utilização como caução e sua compensação com o débito perseguido na execução originária.

Em seu voto, o desembargador relator do agravo foi contrário ao deferimento do recurso. “Primeiro porque, ao contrário do que defende o polo recorrente, as ações preferenciais (do Banco do Estado de Santa Catarina S.A. – BESC), ainda que possam ser liquidadas, não possuem liquidez imediata, razão que torna inviável a sua compensação com os débitos cobrados na execução originária. (…) Assim, não sendo as ações preferenciais aptas a ensejar a compensação de débitos, também não se prestam como caução da execução”, anotou o desembargador. O voto foi seguido pelos demais integrantes da 4ª Câmara de Direito Comercial do TJSC.

Mais detalhes da decisão podem ser conferidos na edição n. 149 do Informativo da Jurisprudência catarinense.

Fonte: Tribunal de Justiça de Santa Catarina

Associação de funcionários do BB vai à Justiça por isenção do IR sobre PLR

Publicado em: 04/04/2025

pagar imposto de renda (IR) sobre os valores recebidos a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A Anabb tem 84 mil associados e a ação pede a isenção apenas para os trabalhadores ativos.

A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) entrou com um mandado de segurança coletivo na Justiça do Distrito Federal para pedir que seus associados não tenham que pagar imposto de renda (IR) sobre os valores recebidos a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A Anabb tem 84 mil associados e a ação pede a isenção apenas para os trabalhadores ativos.

O argumento da entidade é que a verba relativa ao PLR tem “natureza indenizatória” e não constitui acréscimo patrimonial. Além disso, a Anabb alega que a cobrança de IR sobre os valores do PLR é inconstitucional porque incorre em bitributação.

“Após o recolhimento do Imposto de Renda sobre o seu lucro, a empresa inicia o pagamento da PLR aos seus funcionários como forma de compensação pelo trabalho em equipe realizado, o qual volta a ser tributado pelo Imposto de Renda”, afirma a entidade na petição.

Fonte: UOL

BB buscará ter 50% de mulheres em cargos de liderança até 2030

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A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou nesta segunda-feira, 31 de março, que a instituição deve ter 50% de lideranças femininas até 2030.

“Até eu ser indicada presidente, o banco havia tido apenas uma mulher vice-presidente. E aí eu entendi que diversidade gera diversidade, ou seja, se eu não trouxesse outras mulheres comigo, não seria possível levar adiante um projeto de equidade. Hoje, no conselho diretor do banco, temos 45% de representatividade. Vamos buscar equidade de gênero nos cargos de liderança até 2030”, disse a executiva que é primeira mulher a presidir o Banco do Brasil.

A fala foi dita em um painel durante a 4ª edição do Prêmio Mulheres Exponenciais, evento realizado pela Esfera Brasil, que também premiou a CEO da COP30, Ana Toni; a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; a secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad; a secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha; a vice-presidente do Grupo Cimed, Karla Marques; conselheira do Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli) Lilian Esteves; a fundadora da ONG Amigos do Bem, Alcione Albanesi; e a influenciadora digital Jamille Rosa.

Fonte: Brazilian American

Banco do Brasil faz novas indicações para membros do Conselho

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O Banco do Brasil (BBAS3) propôs aos acionistas que elejam novos membros para o Conselho de Administração do banco na Assembleia Geral Ordinária (AGO), marcada para o dia 30 de abril. A União, controladora do banco, indicou dois novos nomes, enquanto os acionistas minoritários também indicaram dois nomes novos para as cadeiras que ocupam no órgão.

A União indicou Clayton Montes e Fabio Franco Barbosa Fernandes, além de propor as reconduções da presidente do banco, Tarciana Medeiros; da procuradora da Fazenda Anelize Lenzi Ruas de Almeida; e da secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão, Elisa Vieira Leonel.

Montes é analista da Secretaria de Orçamento do Ministério do Planejamento, e Fernandes é auditor Fiscal da Receita Federal.

Na atual composição, também representam a União o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que preside o conselho; e o consultor da Câmara dos Deputados, Paulo Bijos, que não foram reconduzidos.

O banco também recebeu a indicação de Selma Siqueira como representante dos funcionários, em substituição a Kelly Quirino. Siqueira trabalha no banco há 24 anos, com experiência em negociação de dívidas. Atualmente, é gerente de Soluções na diretoria de Gestão de Riscos.

O BB recebeu ainda as indicações de Fernando Florêncio Campos e Valmir Rossi para as cadeiras de representantes dos minoritários, hoje ocupadas por Marcelo Gasparino da Silva e Robert Juenemann.

Florêncio foi funcionário do Banco do Brasil (BBAS3) por 35 anos, até 2019, e foi diretor do Banco Crefisa. Ele faz parte do conselho fiscal do banco público, como representante dos minoritários. Rossi, por sua vez, trabalhou no banco por 30 anos até 2013, e depois, foi presidente do Banco da Amazônia entre 2013 e 2015.

Fonte: E-Investidor

BB propõe teto de R$ 93 bilhões para remuneração de executivos

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O Banco do Brasil (BBAS3) propôs à assembleia geral ordinária (AGO) a fixação do montante global de remuneração da diretoria e do Conselho de Administração em até R$ 93,835 milhões para o período entre abril de 2025 e março de 2026. A AGO está marcada para o dia 30 de abril.

Se aprovado, o montante será 23,2% maior que vigente para o período entre abril do ano passado e março deste ano. Nos últimos anos, porém, as propostas da administração do banco têm sido derrotadas nas assembleias pela União, que propõe valores mais baixos e vence por contar com 50% dos votos mais um.

No ano passado, por exemplo, a administração do BB propôs um montante global de R$ 94,478 milhões, mas a União venceu com uma proposta de R$ 76,176 milhões, através de uma recomendação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais. Movimentos similares aconteceram nos anos anteriores. O valor é menor que os fixados pelos bancos privados de porte similar.

Nas propostas de anos anteriores, o BB argumentou que houve uma defasagem na remuneração dos administradores estatutários desde 2008, o que aproximou muito as maiores remunerações de funcionários CLT do banco daquelas dos diretores, vice-presidentes e do presidente. Entre 2016 e 2022, não houve reajuste na remuneração dos administradores, enquanto o restante do corpo funcional recebeu os dissídios da categoria dos bancários.

Com isso, o exercício da função de administrador teria ficado menos atrativo, dado que atribui ao funcionário uma responsabilidade maior, mas com uma remuneração similar.

Neste ano, a administração do Banco do Brasil (BBAS3) não detalha os critérios de fixação da remuneração global proposta, nem os salários que diretores, vice-presidentes e a presidente receberiam caso seja aprovada.

Fonte: E-Investidor

Buscando fortalecer a Cassi, sindicato inicia negociações com o BB

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No dia 2 de abril, foi instalada a mesa de negociação para discutir a perenidade e sustentabilidade da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A iniciativa representa um passo fundamental para garantir a solidez do plano de saúde dos associados, considerado um patrimônio do funcionalismo.

A abertura da rodada de negociação contou com a presença da vice-presidente Corporativa do Banco do Brasil, Ana Cristina, acompanhada por diretores e gerentes das áreas envolvidas no tema. Também participaram dirigentes da Cassi, incluindo o presidente Cláudio Said, que apresentou a situação atual da entidade e suas perspectivas futuras.

Said destacou a visão plurianual para os resultados financeiros e reforçou a decisão da gestão de manter o projeto de atenção primária à saúde, apesar da projeção de déficit. Além disso, abordou a recomposição da rede de atendimento, o volume de consultas na CliniCASSI, a redução de atendimentos em pronto-socorro e internações, bem como os avanços no uso de inteligência artificial para a gestão de autorizações e no gerenciamento de risco da população assistida.

O Sindicato dos Bancários, juntamente com os demais representantes dos funcionários, ressaltou a necessidade de buscar soluções sustentáveis para a Cassi, destacando a importância de um modelo viável a longo prazo. Foi enfatizado ainda que o momento e o ambiente são favoráveis a um processo negocial que leve a uma solução conjunta e perene. Como a Cassi é uma entidade de autogestão e uma construção coletiva, a participação ativa dos associados será essencial para seu fortalecimento. O engajamento do funcionalismo nos debates e nas decisões será determinante para garantir transparência e encaminhamentos que atendam aos interesses de todos.

Otimismo

Antonio Netto, dirigente do Sindicato e representante da Fetec/CUT-SP na Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), relembrou as dificuldades passadas e manifestou confiança para os próximos encontros.

“Na última ocasião em que negociamos o custeio da Cassi, passamos por uma conjuntura extremamente difícil, com um governo que atacava os direitos dos associados com a resolução CGPAR 23, com a direção fiscal da ANS e com uma diretoria da Cassi, em grande parte, muito distante das prerrogativas das entidades representativas”, recorda o dirigente.

“Hoje, mesmo sabendo que temos um desafio enorme pela frente, estamos confiantes para encontrarmos soluções que possam garantir que a Cassi continue cuidando das vidas de seus associados com qualidade e sustentabilidade”, projeta Netto.

Responsabilidade compartilhada

A coordenadora da mesa de negociação e da Comissão de Empresa do Banco do Brasil, Fernanda Lopes, reforçou a responsabilidade compartilhada entre funcionários e BB para garantir a sustentabilidade da Cassi.

“Nosso interesse é garantir que a Cassi, fundada por nós funcionários, continue sendo o melhor plano de saúde, inclusive considerando os resultados financeiros. É responsabilidade de todos os participantes cuidar para que a Cassi seja perene e atenda os funcionários da ativa, aposentados e seus dependentes da melhor maneira. Não é só uma responsabilidade dos funcionários, mas também da empresa. A consulta passa pelo corpo funcional, então é preciso que todos entendam o momento que a Cassi está vivendo”, afirma Fernanda.

Durante as discussões, foi lembrado que existe uma mesa específica para tratar do direito de os funcionários egressos de bancos incorporados terem acesso à Cassi. O Banco do Brasil firmou um compromisso em acordo coletivo para apresentar uma proposta sobre o tema até julho de 2025.
Próxima reunião

A próxima rodada de negociações está prevista para o dia 22 de abril. O Sindicato manterá os funcionários atualizados através de seus canais oficiais, reforçando a importância de obter informações de fontes confiáveis e evitar desinformação e a propagação de notícias falsas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil disponibiliza dez novos fundos para o público jovem

Publicado em: 30/03/2025

O Banco do Brasil avança em sua estratégia de inovação dedicada ao público jovem com a abertura de dez novos fundos de investimento para a conta de clientes de 8 a 17 anos, denominada BB Cash. Os dez novos fundos foram selecionados para contemplar múltiplas estratégias, como Renda Fixa e Multimercado, tanto de gestão própria quanto de outras gestoras. Agora, ao todo, são 12 fundos destinados a esse público no BB.

Essa variedade reforça a proposta de valor do Banco de oferecer um portfólio amplo que atenda os mais diferentes perfis de investidores. Hoje, cerca de 31% dos clientes BB Cash já investem, o que demonstra um engajamento do público em produtos de investimento. Atento ao crescente interesse dos jovens por investimentos e planejamento financeiro, conforme Raio X do Investidor Anbima, o Banco do Brasil busca conquistar cada vez mais proximidade e engajamento desse público apostando na ampliação da oferta de fundos, que oferecerá possibilidade de diversificação aos jovens investidores.

Para Eduardo Villela, executivo de Captação e Investimentos do Banco do Brasil, a ampliação dos fundos disponíveis na BB Cash proporciona a possibilidade de diversificação de estratégias e maior engajamento financeiro. “O interesse pelo mundo dos investimentos vem crescendo rapidamente entre os jovens. No BB, estamos atentos em possibilitar o acesso a estratégias variadas, assegurando soluções compatíveis com os mais variados perfis e objetivos. Essa inovação faz parte de nosso compromisso com a democratização e fomento da cultura de investir entre as novas gerações, com a facilidade de que a maioria dos novos fundos tem aplicação inicial de apenas R$ 0,01”, completa Villela.

BB Cash

A conta, que é gratuita e 100% digital, aprimorou o Cofrinho BB, funcionalidade que incentiva o hábito de investir por meio de aplicações automáticas e programáveis baseadas em objetivos. O Cofrinho, desde seu lançamento em junho de 2024, registrou um aumento de 68% no saldo investido. O engajamento registrado pelo BB com as soluções voltadas aos mais jovens evidencia a preferência desse público por jornadas digitais que trazem autonomia e facilitação da gestão financeira.

No Portal BB, os jovens investidores podem saber mais sobre os Investimentos BB Cash. Com esse movimento, o Banco do Brasil busca criar experiências financeiras alinhadas ao perfil e às expectativas das novas gerações, promovendo educação financeira e ampliando o acesso ao mercado de investimentos.

Fonte: Banco do Brasil

BB faz captação de US$ 95 milhões para projetos de água e saneamento hídrico

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O Banco do Brasil concluiu captação internacional no montante de US$ 95 milhões e prazo de captação de dois anos, destinada a apoiar projetos de água e saneamento hídrico. Denominada “Blue Repo”, a iniciativa reafirma o compromisso do Banco do Brasil com o meio ambiente e a sustentabilidade, através da ampliação ao acesso a esse item tão importante e fundamental para a vida humana.

A operação “Blue Repo” foi realizada em parceria com o Natixis CIB, e é um exemplo de colaboração para promover práticas financeiras responsáveis e de impacto positivo no meio ambiente. O Natixis CIB, reconhecido por sua forte atuação em finanças verdes e comprometimento com a sustentabilidade, destaca a relevância dos negócios sustentáveis para ambas as instituições.

Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, enfatiza que “a operação reforça o papel pioneiro do Banco do Brasil na estruturação de operações de tesouraria com foco em finanças sustentáveis, consolidando nossa posição de liderança nesse segmento. Mais uma vez, temos o apoio de um parceiro internacional de peso, como o Natixis CIB, nesta operação, acessando recursos de investidores com foco em sustentabilidade e com preços mais atrativos para o BB, o que evidencia nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade no mercado financeiro global”.

“A operação é fruto de muito empenho do BB no intuito de contribuir com a sociedade e com o planeta. Essa operação é um marco e só foi possível justamente em função do protagonismo do Banco do Basil em operações com o Setor Público no apoio às políticas públicas. Estamos entusiasmados com o sucesso da operação ‘Blue Repo’ e acreditamos que os recursos obtidos permitirão a estados e municípios brasileiros financiarem projetos de captação, distribuição e tratamento de água, além de ampliar acesso a saneamento básico à população”, afirma José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial. “Ao nos alinharmos com o Dia Mundial da Água, reforçamos nosso compromisso com a Sustentabilidade e a proteção dos recursos hídricos”, complementa Sasseron.

Essa é a segunda colaboração entre as instituições, que também foram parceiras na inédita operação denominada “Triple Sustainable Repo”, em 2024, o que destaca a continuidade e o sucesso desta parceria em promover práticas financeiras sustentáveis com características inovadoras de grande impacto no Sistema Financeiro Internacional.

Fonte: Banco do Brasil

BB é empresa brasileira mais bem colocada em ranking de receitas sustentáveis

Publicado em: 20/03/2025

O Banco do Brasil foi a empresa brasileira mais bem colocada no ranking Clean200, que compila as 200 empresas de capital aberto que mais geram receitas provenientes de fontes limpas e de negócios ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança) em todo o mundo. O ranking é compilado pela empresa canadense Corporate Knights e pela organização sem fins lucrativos As You Sow.

O BB ocupa a 37ª posição no levantamento e foi o banco mais bem colocado. Além do banco público, outras sete empresas brasileiras entraram para a classificação: Cemig (40º), Neonenergia (42º), CPFL Energia (51º), Copel (96º), Coelba (140º), Sabesp (155º) e Engie (161º). A primeira colocada no ranking é a americana Apple.

O ranking não inclui empresas do setor de óleo e gás, ou de energia em que a geração seja menos de 50% limpa, por exemplo. Também exclui as maiores empresas globais de carvão de acordo com o tamanho das reservas.

O Banco do Brasil figura ainda entre as empresas que compõem o Sustainability Yearbook 2025, anuário da Standard & Poor’s Global (S&P), que reconhece as empresas que adotam critérios ASG. Este anuário serve como referência para investidores que buscam empresas comprometidas com práticas sustentáveis e responsáveis.

Em janeiro, a Corporate Knights elencou o BB como o mais sustentável do mundo pela sexta vez. O vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do banco, José Ricardo Sasseron, afirma que estes e outros prêmios reforçam a atuação.

“Este reconhecimento internacional, aliado aos nossos projetos de bioeconomia, metas de Desenvolvimento Sustentável (SDG), carteira de crédito sustentável e investimentos em energia renovável, acrescenta segurança tanto ao investidor quanto ao mercado. A sustentabilidade é o negócio do presente e orienta a estratégia de negócios do BB”, afirmou ele em nota.

No final do ano passado, o volume de crédito sustentável do BB era de R$ 386,7 bilhões, alta de 12,7% em um ano. Neste ano, o banco espera um crescimento de 7% a 11% neste portfólio.

Fonte: Invest Talk

Com safra recorde, BB espera queda da inadimplência do agro, diz CEO

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Os indicadores econômicos já apontam para uma colheita recorde no Brasil neste ano, um alívio bem-vindo para os consumidores que enfrentam um aumento dos preços dos alimentos que tem pesado na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Depois de graves secas e enchentes em 2024, as chuvas se normalizaram este ano. Isso provavelmente significa alimentos mais baratos, de acordo com Tarciana Medeiros, CEO do Banco do Brasil, o segundo maior banco do país e maior credor de empresas agrícolas.

“Quando você olha para o histórico de anos de safra recorde, você vê uma cesta básica controlada”, disse Medeiros em entrevista à Bloomberg News em seu escritório em Brasília na quinta-feira (27).

Isso é uma boa notícia não só para Lula. O Banco do Brasil (BBAS3), que tem uma carteira de crédito agrícola de R$ 400 bilhões, também será beneficiado.

A estatal espera que a taxa de inadimplência para empréstimos vencidos há mais de 90 dias caia este ano, depois de subir para 3,32% em 2024, principalmente devido a empréstimos ao agronegócio.

“O ano passado foi difícil para muitos produtores, mas esperamos que a inadimplência se acomode em 2025″, disse Medeiros.

A popularidade de Lula caiu para o nível mais baixo de todos os tempos, principalmente devido ao aumento dos preços dos alimentos que levou o Banco Central a aumentar a taxa de juros.

A instituição liderada por Gabriel Galípolo elevou a taxa Selic para 13,25% ao ano este mês e prometeu um aumento de um ponto percentual pela terceira vez consecutiva no próximo mês.

O presidente pediu à sua equipe econômica que apresentasse medidas para reduzir os preços e ajudar os brasileiros a obter crédito mais barato.

Vários ministérios, incluindo Fazenda, Agricultura e Desenvolvimento e Comércio, têm discutido alternativas como a redução de impostos de importação para alguns itens. Mesmo assim, o governo também conta com a safra recorde para trazer algum alívio.

Recuperação judicial no agro

Os agricultores brasileiros enfrentaram tempos difíceis no ano passado devido à queda nos preços das principais culturas e ao aumento dos juros.

Os pedidos de recuperação judicial no segundo trimestre de 2024 triplicaram em comparação com os primeiros três meses do ano passado e depois caíram 51% no trimestre seguinte, de acordo com os últimos números do Serasa Experian.

Apesar das perspectivas positivas para uma safra recorde este ano, os produtores provavelmente continuarão a procurar proteção contra os credores, uma vez que as margens de lucro deverão permanecer apertadas enquanto os custos de financiamento aumentam juntamente com a Selic, de acordo com André Pessôa, presidente da Agroconsult.

A produção agrícola brasileira deverá saltar 9,4%, para um recorde de 325,7 milhões de toneladas na safra 2024-25, impulsionada pela colheita de soja, seguida por milho, arroz, trigo e feijão.

O governo também anunciou um plano para incentivar os empréstimos consignados para o setor privado, o que deve reduzir as taxas de juro para os trabalhadores que precisam pedir dinheiro emprestado ou renegociar empréstimos existentes.

Isso oferece outra oportunidade de mercado para o Banco do Brasil, que também possui a maior carteira de empréstimos consignados para servidores públicos, de R$ 137 bilhões. Segundo Medeiros, a expertise do banco nessa área pode ser estendida ao setor privado.

O governo estima que o novo programa aumentará esses empréstimos para R$ 120 bilhões, dos atuais R$ 40 bilhões. “Temos um oceano azul para navegar nesse segmento”, disse Medeiros.

O Banco do Brasil reportou um lucro líquido de R$ 37,9 bilhões em 2024, um aumento de 6,6% em relação ao ano anterior. Este ano, o banco espera um lucro entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões, enquanto enfrenta uma perspectiva mais adversa para as taxas de juros.
Pressão política

A iniciativa de Lula para estimular o crédito não deve ser confundida com pressão política ou uma tentativa de intervenção no banco, segundo Medeiros. “O presidente Lula tem consciência de que o crédito crescerá de acordo com as condições do mercado”, disse ela. “Não há e nunca houve qualquer apelo para fazer algo fora das boas práticas de mercado.”

Mesmo assim, o mercado desconta as ações do Banco do Brasil por preocupações de que o governo possa intervir na instituição, algo que Medeiros considera injusto.

“Somos seguidos de perto por acionistas públicos e privados e seguimos protocolos rígidos de governança”, disse ela.

Os mercados também olham para o banco com “preconceito”, disse ela, devido ao seu elevado nível de crédito no setor agrícola. “A carteira de crédito do agronegócio tem garantias muito maiores”, disse ela, “o que dá segurança ao banco e mitiga riscos”.

Fonte: Bloomberg Línea

O plano do Broto, do Banco do Brasil, para chegar aos R$ 10 bi

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Uma startup que já nasceu entre gigantes e que mostra disposição para avançar na digitalização do agro, mesmo que o momento ainda traga desafios.

“O Broto”, como é chamada (assim no masculino) a plataforma digital do Banco do Brasil, começa a dar novos passos para avançar no financiamento do agronegócio, aproveitando oportunidades que surgem a partir de um problema, que é a oferta insuficiente de recursos subsidiados no crédito agrícola.

O projeto foi lançado em 2020 junto com o Plano Safra. Na época, o foco era oferecer serviços não financeiros, como cursos, atrelados ao universo dos seguros da Brasilseg, que até hoje é uma das acionistas da plataforma.

Era o ano da pandemia, quando as grandes feiras do agronegócio foram suspensas, fazendo surgir uma oportunidade: vender máquinas e equipamentos via plataforma digital.

“A gente fez naquele ano a primeira feira virtual de agronegócio do Banco Brasil, algo que nunca tinha sido feito. Foi muito bacana, fizemos na ocasião cerca de R$ 800 milhões em negócios”, contou o diretor executivo do Broto, Francisco Roder Martinez, em entrevista exclusiva ao AgFeed. Ele acompanha o projeto desde o início.

Atualmente, o Broto tem 19 categorias diferentes em seu marketplace, com mais de mil empresas que vendem produtos e serviços, incluindo o tradicional negócio de máquinas e equipamentos agrícolas. Desde a criação até agora, já foram transacionados R$ 9,18 bilhões na plataforma, com a participação de 250 mil produtores rurais cadastrados.

Em 2023 foi criada uma nova empresa, a Broto S.A, que tem como acionistas o Banco do Brasil, com 50%, e a Brasilseg, seguradora do banco, com a outra metade. “Desde 2023, nós somos o que a gente chama aqui de uma coligada, uma empresa do conglomerado do Banco do Brasil”, explicou Martinez.

Um dos alicerces desta história é que, desde o início, a plataforma conta com as linhas de crédito do Banco do Brasil, instituição que segue disparada como a maior financiadora do agronegócio brasileiro – responde por quase a metade todo o crédito rural no País.

“Contamos não só as linhas de crédito do Banco do Brasil, mas todas as esteiras de processamento. O banco tem hoje cerca de mil pessoas processando crédito do agronegócio. Então junto com as linhas de crédito a gente tem acesso essas esteiras conectadas aqui na plataforma”, explicou o diretor do Broto.

Não bastasse isso, tem a Brasilseg, considerada líder de mercado, com 60% de market share em seguros. O Broto conta ainda com a oferta de produtos da BB Consórcios e até serviço de telemedicina para o produtor rural, da empresa Ciclic.

“Mas sempre com esse foco em ser uma plataforma de negócio digital agro, mirando a condição de ecossistema”, reforçou.

Francisco Martinez disse ao AgFeed que hoje trabalha quatro linhas de negócio principais: o marketplace, os serviços financeiros e as duas iniciativas mais recentes, que são a oferta de operações de barter (troca de insumos pelo produto agrícola) e algo que está prestes a ser lançado oficialmente, o Clube Broto, um programa de benefícios que deve atrair principalmente as agtechs, além de médias e grandes empresas.

Os números de 2024 não foram totalmente fechados e divulgados, mas o diretor estima que o volume de negócios tenha alcançado R$ 5 bilhões, bem acima dos cerca de R$ 3 bilhões transacionados no ano anterior.

“Temos crescido ano a ano e, geralmente, desde a criação da empresa, mais de 100% ano a ano. Em 2025, a gente acredita também no crescimento robusto, aproveitando essa perspectiva positiva do crescimento da produção agro brasileira”, afirmou.

A previsão é dobrar o volume de negócios este ano, chegando próximo aos R$ 10 bilhões.

Segundo ele, desde o início da plataforma já são mais de 8 milhões de acessos. “Para esse ano, a gente acredita que, com o lançamento desses novos modelos de negócios, o barter e o clube Broto, a gente deve chegar, no final do ano, com um patamar ainda maior”.
Aposta no barter

O maior volume de negócios do Broto ainda é gerado pelo marketplace de máquinas e equipamentos agrícolas. O desafio agora é gerar mais receita em outras frentes.

Com as transformações no crédito agrícola, que convive com taxas de juros mais altas e orçamento limitado do governo para subsidiar as linhas tradicionais, o mercado tem observado uma maior procura pelo barter, que são as operações de troca em que a compra de insumos é “travada” em sacas de milho ou soja, por exemplo.

O pagamento ocorre na colheita, mas, por meio das linhas do Banco do Brasil, as revendas e fabricantes de insumos podem repassar esse risco de crédito – que hoje não é pequeno, em tempos de alta nas recuperações judiciais – para a instituição financeira.

Pensando nisso, o Broto começou a fazer operações de barter na plataforma.

“Nós lançamos em novembro do ano passado uma plataforma de comercialização em barter, onde a gente tokeniza ativos reais, tokeniza grãos. Estou falando, nesse primeiro momento, de soja, milho e café, sendo que o café é um piloto ainda. A gente troca o grão, como uma operação de barter tradicional, pelo insumo. Nós desenvolvemos isso junto com outras empresas parceiras”, explicou Martinez.

O executivo destaca que os economistas do Banco do Brasil projetam uma alta de 6% no PIB do agronegócio em 2025 e, consequentemente, uma maior necessidade de crédito para a compra de insumos. “Então a gente acredita que essa solução vai estar apoiando toda a cadeia do agro, em especial os produtores rurais”.

Ele não revela qual seria a meta de negócios via barter na plataforma, mas diz que vê grande potencial de se tornar mais um pilar importante para o Broto.

“Hoje estima-se que 60% do que se compra numa propriedade rural sejam insumos. Portanto, é um mercado bastante promissor, mas também bastante competitivo”, ressaltou.

A solução de barter do Broto está conectada às linhas de custeio do Banco do Brasil e as CPRs. “É o que permite a gente assumir o risco de crédito que hoje quem toma são as revendas, as cooperativas e as tradings”.

Até agora 10 empresas já assinaram contrato com o Broto para as operações de barter. Os nomes dos parceiros ainda não são divulgados, mas Martinez admite que há revendas, fabricantes de insumos e também tradings. Outras 30 empresas estão em fase de negociação.

Para produtores e revendas que estão operando o sistema de barter da plataforma, um dos diferenciais, seria o custo mais baixo, ele admite. “A gente tem condições financeiras privilegiadas por conta do acesso às linhas de crédito do Banco do Brasil”.

São usados recursos do próprio Plano Safra ou então um mix com recursos livres, até mesmo LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). “Por isso, conseguimos baratear o custo final da operação no formato que é feito tradicionalmente”.

Nos demais serviços financeiros, o Broto não chega a oferecer taxas de juros mais baixas do que aquelas acessadas nas agências físicas do banco. Na visão do executivo, o grande diferencial, inclusive no barter, é a facilidade que a plataforma digital oferece. “O processo atual envolve cartórios, envolve idas e vindas, tanto da parte das revendas, do produtor rural e das tradings. A gente conseguiu criar uma forma de facilitar e digitalizar tudo isso”.

A expectativa de Martinez, “num espaço de tempo não muito distante”, é também conseguir oferecer mais alternativas de crédito rural ligadas ao mercado de capitais.

“Nós temos mais de R$ 1 trilhão de reais em necessidade de crédito todo ano e um terço disso a gente acredita que é privado, boa parte disso é barter e um terço são recursos próprios, o que é uma distorção”.

Outra esperança de conquistar mais mercado é o Clube Broto, que deve ser lançado em abril. Foram mapeadas startups do agro e empresas que oferecem serviços dentro e fora da porteira. O clube deve oferecer tarifas reduzidas na contratação de tecnologias como drones, estações climáticas, sensoriamento remoto e até regularização fundiária. Em paralelo, o Broto seguirá oferecendo cursos gratuitos na plataforma.

No caminho do breakeven

A Broto S.A hoje é uma empresa de capital fechado e não divulga dados de faturamento. No final de 2022, época em que estava sendo criada a plataforma, um comunicado ao mercado sinalizou que Banco do Brasil e BB Seguridade colocaram, cada um, R$ 31,2 milhões para a constituição da nova empresa, totalizando R$ 62,4 milhões.

Martinez disse ao AgFeed que a empresa ainda está na etapa de investimento, mas que possui um plano de negócios com previsão de que o breakeven seja atingido “antes do que é o padrão do mercado de startups”, que seria de cinco anos.

A monetização ocorreu com a criação da empresa, em janeiro de 2023, portanto, poderia haver este equilíbrio nas contas em alguma data até 2028.

“Estamos trabalhando para isso. A gente tem colocado de pé, como qualquer empresa de inovação, modelos de negócios inovadores que desafiam o cenário tradicional”, afirmou.

Para chegar lá, o diretor executivo do Broto confia bastante na transformação digital do agronegócio.

Não é divulgada uma meta sobre qual seria a fatia “digital” das operações do Banco do Brasil no agro via Broto. Martinez ressalta que o objetivo é ser algo complementar, dar mais essa opção aos produtores rurais.

“A gente já viu isso nos bancos, no sistema financeiro. Havia uma certa resistência para os clientes saírem da agência física, Hoje em dia, a gente vê que todos os bancos foram por esse caminho e, muitas vezes, o cliente de banco prefere ser atendido no digital. Acreditamos que isso pode acontecer no agro, por tudo que a gente tem visto aí nesse movimento de sucessão, nessa velocidade da adoção das tecnologias digitais, mas a gente não sabe quando isso vai acontecer”, avaliou.

Até 2028, que é o prazo do plano de negócios do Broto, a previsão é que cerca de 16% das transações vão acontecer em ambientes digitais, lembra ele.

“Hoje, 70% dos produtores rurais usam o digital, mas 11% compram na plataforma. Então, a gente acredita que esse número num espaço curto de tempo, ele deve subir para pelo menos 16%”.

Embora não haja um diferencial fixo nas taxas de juros via Broto, para atrair mais clientes de forma mais rápida, Martinez não descarta que parcerias venham a ser feitas para viabilizar condições especiais. É algo que o Broto costuma fazer nas chamadas feiras digitais, com o Banco do Brasil.

Também contam a favor de uma visão otimista, já a partir deste ano, o sentimento de que o setor de máquinas de voltar a se recuperar. O diretor admite que no final do ano passado a plataforma chegou a ser prejudicada pela retração das vendas nesse segmento, mas ainda assim conseguiu seguir crescendo em função dos outros produtos principais como seguros e serviços financeiros.

Os executivos do Broto participaram da Expodireto Cotrijal, no Rio Grande do Sul, neste mês de março, por exemplo, e dizem que a percepção foi de um reaquecimento nos negócios.

Fonte: Agfeed

Banco do Brasil anuncia convocação de mais 450 novos servidores

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O Banco do Brasil anunciou a pré-convocação de 450 aprovados para o cargo de agente de tecnologia do último concurso realizado pelo banco. O certame está vigente até julho de 2025 e ofertou 6 mil vagas distribuídas para as funções de agente de tecnologia e agente comercial. O salário previsto no edital de abertura é de R$ 3.622,23. Segundo o banco, a “seleção externa ainda conta com 591 habilitados em cadastro de reserva”.

Ao Correio, o banco esclareceu que essa será a primeira leva de convocados anunciados pelo banco em fevereiro. À época, a empresa revelou que convocará cerca de mil aprovados. Segundo a instituição, o restante das convocações anunciadas ocorrerá ainda em 2025.

A remuneração também será composto por vale-transporte, auxílio-creche; ajuda alimentação/refeição, auxílio a filho com deficiência, previdência complementar, acesso a plano de saúde e plano odontológico básico. Além disso, os novos servidores terão participação nos lucros ou resultados e a programas de educação e capacitação.

Segundo o banco, até o momento, não há previsão sobre a realização de um novo certame. Em nota enviada ao Correio, o banco reforçou que “não há qualquer definição sobre um novo concurso no momento e, por padrão administrativo, o BB sempre comunica formalmente toda e qualquer novidade relevante sobre o tema”.

Vale lembrar que em janeiro, o banco desmentiu especulações sobre a realização de um novo certame. À época, o BB classificou a hipótese como “desinformação” e “notícia falsa” e alertou para a possibilidade de tentativas de golpe. “Alguns perfis em redes sociais utilizando indevidamente o nome da instituição”, disse.

Fonte: Blog Correio Braziliense

BB amplia Consignado Privado com o Programa Crédito do Trabalhador

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Lançado nesta quarta-feira, 12, pelo Governo Federal, o Programa Crédito do Trabalhador amplia o acesso ao crédito para os trabalhadores do setor privado, viabilizando nova sistemática de contratação de empréstimos com consignação em folha de pagamento e em condições mais atrativas nessa modalidade.

Para o Banco do Brasil, o novo programa representa uma grande oportunidade de fomento ao crédito destinado aos trabalhadores celetistas, possibilitando a oferta de empréstimos de forma simples e adequada aos clientes, sem a necessidade de formalização de convênios.

Para a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, “o novo consignado privado traz benefícios diretos para cerca de 40 milhões de trabalhadores brasileiros, que passam a contar com uma solução de crédito livre, que pode ser usado para tudo que o cliente desejar. A nova solução conta com condições bastante vantajosas para o cliente e aumenta a sua renda, ao liberar parte do orçamento mensal das famílias que pode já estar comprometida. A linha gera mais segurança às instituições e injetará recursos para impulsionar ainda mais a economia do país.”

O início das contratações no âmbito do Programa está previsto para 21 de março, a partir da disponibilização no app da Carteira de Trabalho (CTPS) Digital das opções de simulação e solicitação de empréstimos. Nesse novo modelo, os trabalhadores com carteira assinada poderão contratar o consignado diretamente com a instituição financeira de sua escolha, após a inclusão da proposta no ambiente da CTPS Digital.

A partir da simulação e solicitação da proposta na CTPS Digital, o BB oferecerá retorno online aos clientes naquele ambiente, e ainda a opção via WhatsApp para continuidade do processo de contratação, agregando conveniência e ofertas personalizadas com condições atrativas aos trabalhadores.

Na fase seguinte de implementação do Programa, prevista para 25 de abril, a operação também poderá ser simulada e contratada diretamente nas agências e nos canais digitais do BB (app, internet banking e TAA).

A nova modalidade de empréstimos apresenta-se como uma relevante oportunidade de crescimento dos negócios de consignado no BB, com destaque para a estratégia de atuação próxima às empresas atendidas e a oferta mais atrativa das condições de crédito aos seus colaboradores. A atuação do banco visa fomentar a oferta de soluções para reforçar o vínculo e relevância no atendimento aos funcionários das micro, pequenas, médias e grandes empresas, e fortalecer uma atuação integrada na cadeia de valor.

O BB buscará a liderança na nova modalidade de crédito, reforçando o seu protagonismo histórico na modalidade de empréstimos com consignação em folha e promovendo a ampliação do acesso ao crédito, com foco na inclusão e assessoria financeira aos milhões de trabalhadores abrangidos pelo Programa.

Fonte: Banco do Brasil

Cassi: sindicato defende solução negocial para incorporados

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Em razão da liminar determinando que os aposentados egressos do Banco Nossa Caixa e seus dependentes tenham direito à cobertura da Cassi, o Banco do Brasil, como patrocinador da caixa de assistência, divulgou recentemente um comunicado com orientações.

No texto, o banco deixa claro que seguirá o regulamento da Cassi alterado em 2018. O instrumento atualizado determina que os funcionários que ingressaram no BB após 2018, quando se aposentarem, poderão permanecer no plano somente se arcarem com a parte que cabia ao banco.

O regulamento anterior a 2018 determinava que o banco permanecia o patrocinador mesmo na aposentaria, nas mesmas condições dos funcionários da ativa. O movimento sindical defende a premissa de que o banco deve participar do custeio da assistência de saúde dos trabalhadores, incorporados ou não, mesmo após a aposentadoria.

“Por esta razão, o Sindicato dos Bancários de São Paulo segue defendendo e valorizando a negociação coletiva a fim de avançar na reivindicação histórica que é garantir Cassi e Previ para todos os funcionários e aposentados do Banco do Brasil. Queremos a equiparação de direitos para os egressos do Banco Nossa Caixa, e só vamos conseguir essa reivindicação histórica na mesa de negociação”, destaca Adriana Ferreira, diretora do Sindicato e bancária do Banco do Brasil.
Judicialização gera incertezas

Na última Campanha Nacional dos Bancários, o banco se comprometeu a resolver as questões relacionadas à saúde e previdência dos funcionários dos bancos incorporados até 31 de julho de 2025. Reuniões bipartites trimestrais serão realizadas para discutir o tema.

“As decisões judiciais relacionadas a este tema, mesmo quando favoráveis aos associados, ainda geram muitas dúvidas e incertezas. Por exemplo, caso a decisão seja cassada em alguma instância superior, os trabalhadores poderiam regressar ao plano do qual migraram?”, questiona Antonio Netto, representante da Fetec-CUT/SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

“Por esses e outros motivos empenhamos nossas forças na organização sindical e na mesa de negociação para uma solução que contemple os anseios dos trabalhadores. Entendemos que esse caminho permite uma solução mais adequada e que leve em consideração questões que não podem ser melhor apreciadas pela judicialização”, reforça o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Filas “intermináveis” podem custar R$ 10 milhões ao Banco do Brasil em MS

Publicado em: 10/03/2025

O promotor Antonio André David Medeiros, da Promotoria de Justiça do Consumidor do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS), ingressou com uma ação civil pública contra o Banco do Brasil pedindo uma indenização de pelo menos R$ 10 milhões pela manutenção de longas filas, com espera de mais de duas horas, durante um período de pelo menos três anos.

Essa ação é resultado de um inquérito civil aberto em 2019 para apurar o descumprimento da lei municipal que rege sobre a fila dos bancos e que estabelece um limite de 15 minutos como o tempo máximo de espera por atendimento em dias normais e de 20 minutos nos dias de pagamento do funcionalismo público.

Em um trabalho realizado por funcionários da Superintendência de Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul (Procon-MS) e por peritos do próprio MPMS, a constatação foi de que, no caso de alguns clientes, o tempo de espera nas agências do Banco do Brasil chegou a quase duas horas e meia.

No mesmo levantamento, o tempo mínimo de espera verificado foi de 40 minutos, conforme cita o promotor na ação civil pública, ajuizada nesta semana na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.

Os R$ 10 milhões que Medeiros pede na ação é como indenização por dano moral coletivo. O objetivo do promotor de Justiça é de que essa conduta, que ele caracterizou como reiterada, não se repita.

“Assim, presente o dano extrapatrimonial, consistente na lesão da confiança depositada pelos consumidores, e presente o nexo de causalidade entre o dano e a conduta da pessoa jurídica requerida, nasce o dever de repará-lo, cabendo indenização pelos danos causados”, argumentou Medeiros.

O representante do MPMS pede ainda a condenação por danos morais individuais – no caso dos clientes que se sentirem lesados e comprovarem a lesão ao direito.

“É exatamente isso o pretendido com esse pleito. A par da indenização por dano moral coletivo que [os clientes] sofrem diariamente com os atos abusivos e arbitrários perpetrados pela empresa requerida, tem-se que os consumidores deverão ser indenizados também na esfera moral individual”, justifica.

O valor requerido pela Justiça é de que o banco pague pelo menos R$ 10 mil por consumidor.

Entre os fatos elencados pelo MPMS na ação civil pública estão as oito autuações contra o banco em 2019 e as vistorias realizadas em anos como 2019, 2021 e 2022. Nesses casos, a espera máxima verificada foi de 2 horas e 22 minutos para atendimento em um caixa convencional.

No inquérito civil, o Banco do Brasil do tentou argumentar que os meios digitais para a resolução das demandas foram oferecidos aos clientes.

O MPMS, porém, não se satisfez com essa justificativa.

Na mira de Medeiros, contudo, não está apenas o Banco do Brasil. Ainda restam investigações em andamento envolvendo outras instituições bancárias – e que podem ser convertidas em ações civis públicas, caso o promotor de Justiça não encontre uma solução negociada.

O juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, Ariovaldo Nantes Corrêa, ainda não se pronunciou sobre a denúncia. O Banco do Brasil ainda não foi citado no processo.

15 MINUTOS – TEMPO MÁXIMO DE ESPERA

Em Campo Grande, a Lei Municipal nº 4.303, de 2005, estabelece o tempo máximo de 15 minutos de espera
na fila para demandas por serviço nos estabelecimentos bancários. Nos dias em que o funcionalismo público paga seus servidores, esse tempo é estendido para no máximo 20 minutos.

Fonte: Correio do Estado

Sentença confirma direitos de funcionários do Banco do Brasil

Publicado em: 09/03/2025

A Justiça antecipou a prolação da sentença e julgou procedente a ação movida pelo movimento sindical contra o Banco do Brasil. A decisão, divulgada nesta quarta-feira (26), garante a incorporação da média das comissões e/ou gratificações recebidas, por no mínimo dez anos, às funcionárias e funcionários atingidos pela reestruturação de 2016, parcelas vencidas e vincendas, bem como os reflexos nos seguintes direitos: repouso semanal remunerado (RSR), férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas extras, anuênios, participação nos lucros e resultados (PLR), FGTS e contribuições à Previ.

A ação foi movida pelo movimento sindical em defesa dos trabalhadores afetados pela reestruturação promovida pelo Banco do Brasil em 2016, que suprimiu comissões e gratificações de funcionários que as recebiam há mais de 10 anos.

“Como informamos em matéria anterior, o juiz havia designado data para o julgamento, mas sinalizou que poderia sentenciar antes. Foi o que ocorreu. Hoje a decisão foi disponibilizada e tivemos o pedido julgado procedente. Mais uma significativa vitória para as funcionárias e funcionários do Banco do Brasil”, destacou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes.

A assessora jurídica da Contraf-CUT e sócia do Crivelli Advogados, Renata Cabral, também celebrou a decisão: “As expectativas da procedência da ação foram confirmadas. Agora, não temos apenas uma tutela antecipada, temos também a decisão de mérito que reconhece o direito das funcionárias e funcionários.”

O Banco do Brasil ainda pode recorrer da decisão. No entanto, no momento, a tutela antecipada segue vigente, com prazo para cumprimento.

Relembre o Caso

A reestruturação de 2016 impactou diversos trabalhadores do banco, afetando diretamente a remuneração de muitos deles, que, até aquele momento, contavam com gratificações e comissões como parte de seu salário. Diante da negativa do banco em negociar as condições de trabalho e de pagamento, a Contraf-CUT e as Federações ajuizaram a ação em 2017, buscando o restabelecimento dos direitos retirados.

Durante o processo, a Justiça concedeu, em setembro de 2017, uma decisão favorável aos trabalhadores, garantindo a manutenção dos pagamentos das gratificações. No entanto, em agosto de 2018, o juiz de primeira instância extinguiu o processo, alegando ilegitimidade das entidades sindicais para atuar como substitutas processuais.

As entidades recorreram ao Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), que reconheceu a legitimidade das entidades e determinou o retorno do processo à Vara de origem. O Banco do Brasil recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas a decisão favorável ao movimento sindical foi mantida, transitando em julgado em dezembro de 2023.

Com o retorno do processo à Vara do Trabalho, a Contraf-CUT protocolou, em 12 de dezembro de 2023, um pedido de restabelecimento imediato da tutela antecipada, o qual foi deferido no mesmo dia pela juíza Angélica Gomes Rezende.

Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil convocará este ano mil concursados aprovados, diz Tarciana Medeiros

Publicado em: 26/02/2025

O Banco do Brasil irá convocar em 2025 mais mil novos funcionários, após diversas contratações no ano passado, afirmou nesta quinta-feira (20) a presidente Tarciana Medeiros. A executiva não mencionou a data exata das nomeações, mas afirmou que a tendência é de reinvenção e expansão das operações.

A executiva destacou que a companhia tem aumentado o contingente voltado para tecnologia, visando a expansão em segmento digital.

O Banco do Brasil vem sendo pressionado por candidatos aprovados no cadastro reserva do certame de 2022, que cobram que os 1.039 aprovados para o cargo de agente de tecnologia sejam chamados pela estatal. A previsão era de que novas nomeações ocorressem em janeiro deste ano.

As cobranças se dão diante da expectativa de que o Banco do Brasil anuncie em breve o edital para a realização de um novo concurso.

A expectativa para um novo certame é tamanha que vem sendo alvo de golpistas. O BB emitiu um alerta no último mês sobre um golpe que usa o nome da instituição para enganar candidatos com páginas falsas que simulam inscrições para um falso processo seletivo do banco, induzindo vítimas a pagar taxas via Pix ou boleto bancário.

Fonte: Infomoney

BB Americas Bank abre segundo escritório em Orlando

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O BB Americas Bank, subsidiária do Banco do Brasil nos Estados Unidos, inaugura nesta terça-feira, 25, o segundo escritório em Orlando. Com instalações de última geração e serviços especializados, projetados para aprimorar a experiência do cliente, o novo escritório faz parte da estratégia do banco de fortalecer a atuação na região central da Flórida.

Para Delano Valentim, CEO do BB Americas Bank, a instituição é um banco sólido e confiável, respaldado pela tradição do Banco do Brasil e pela segurança do FDIC nos Estados Unidos. “A marca BB é reconhecida e respeitada pelos brasileiros; somos a mesma marca na América do Norte. Nosso compromisso é oferecer as melhores soluções adaptadas a cada cliente em seu momento. Nossas equipes estão dedicadas a criar ofertas e produtos para ajudar os clientes a comprar uma nova casa, solicitar cartões de crédito ou fazer investimentos financeiros com retornos sustentáveis. Estamos aqui para fornecer uma experiência bancária única e personalizada, com soluções digitais, mas com a proximidade de um relacionamento com pessoas reais”, afirma.

O novo escritório do BB Americas Bank, localizado no Kirkman Building (7055 S Kirkman Rd, Suite 107, Orlando, FL 32819), terá vocação de atendimento aos clientes Private, com apoio e suporte aos negócios.

Após a expansão dos negócios do Banco do Brasil S.A. para os Estados Unidos, o BB Americas Bank foi estabelecido em 2012. O banco oferece soluções inovadoras com serviços especializados em inglês, português e espanhol e possui quatro agências operando na Flórida: Aventura, Brickell, Lighthouse Point e Orlando.

Subsidiária do Banco do Brasil, o BB Americas Bank oferece uma ampla gama de soluções financeiras nos Estados Unidos, incluindo serviços bancários digitais, gestão de patrimônio e investimentos estratégicos para clientes de alto valor e empresas que procuram expandir sua presença no mercado norte-americano.

Clientes do Banco do Brasil possuem benefícios ao utilizar o BB Americas Bank, como integração dos serviços no App BB, abertura de conta totalmente digital, ofertas para cartões e financiamentos aproveitando o histórico de crédito do cliente no BB, com taxas competitivas.

Em 2024, o BB Americas Bank teve um lucro de US$ 47 milhões (equivalentes a R$ 247 milhões), que contribuiu para o resultado do Banco do Brasil nos negócios internacionais.

Para mais informações sobre os serviços do BB Americas Bank, visite https://www.bbamericas.com/br/.

Fonte: Banco do Brasil

BB se prepara para o pior e alerta brasileiros para tempos difíceis

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O Banco do Brasil elevou significativamente suas provisões para devedores duvidosos (PDD), alcançando um nível recorde de R$ 41,9 bilhões. Esta decisão contrasta com a estratégia adotada por outros grandes bancos brasileiros, como Bradesco, Santander e Itaú Unibanco, que optaram por reduzir suas provisões. A medida do Banco do Brasil reflete uma postura mais cautelosa diante de possíveis inadimplências, especialmente no setor do agronegócio.

Em 2024, o agronegócio brasileiro enfrentou um aumento expressivo nos pedidos de recuperação judicial, com um crescimento de 529% em relação ao ano anterior. Este cenário adverso, combinado com a alta da taxa Selic e o bloqueio do Plano Safra, pode ter motivado o Banco do Brasil a reforçar suas provisões como uma medida preventiva.

Qual o impacto da crise no agronegócio?

A crise no agronegócio tem gerado preocupações significativas no setor financeiro. O aumento nos pedidos de recuperação judicial é um indicativo claro das dificuldades enfrentadas por empresas agrícolas. Este cenário de incerteza econômica levou o Banco do Brasil a adotar uma postura mais conservadora, aumentando suas provisões para se proteger contra possíveis calotes.

O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, e qualquer instabilidade nesse setor pode ter repercussões amplas. A decisão do Banco do Brasil de aumentar suas provisões pode ser vista como uma estratégia para mitigar riscos e garantir a estabilidade financeira em um momento de incerteza.

Otimismo retorna ao mercado brasileiro?

Apesar das dificuldades enfrentadas pelo agronegócio, há sinais de otimismo no mercado financeiro brasileiro. Uma pesquisa do Bank of America revelou que gestores de fundos estão mais confiantes em relação ao desempenho do Ibovespa, com projeções de crescimento para 130 mil pontos. Além disso, a percepção sobre o dólar também melhorou, com expectativas de que a moeda encerre o ano em um patamar mais baixo do que o previsto anteriormente.

Esse otimismo pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo a expectativa de estabilidade política e econômica, bem como a confiança nas políticas fiscais do governo. No entanto, é importante que o governo mantenha seu compromisso com a responsabilidade fiscal para sustentar essa confiança no longo prazo.

Como o Banco Central está inovando com o Pix?

O Banco Central do Brasil está prestes a lançar uma nova funcionalidade do Pix, que permitirá pagamentos por aproximação. Esta inovação visa facilitar ainda mais as transações financeiras, permitindo que os usuários realizem pagamentos sem a necessidade de acessar o aplicativo da instituição financeira. A previsão é que essa funcionalidade esteja disponível em todo o país até o final de fevereiro de 2025.

O Pix tem se consolidado como uma ferramenta essencial no sistema financeiro brasileiro, promovendo a inclusão financeira e aumentando a eficiência das transações. A introdução do pagamento por aproximação é mais um passo na evolução do sistema, tornando-o ainda mais acessível e conveniente para os usuários.

Quais são as perspectivas para o varejo brasileiro?

As previsões para o varejo brasileiro no trimestre entre fevereiro e abril de 2025 não são animadoras. De acordo com a Ibevar-FIA Business School, espera-se uma queda de 2,86% nas vendas em comparação com o trimestre anterior. O varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, deve sofrer uma retração ainda maior, de 3,26%.

Os segmentos mais afetados serão os de livros e revistas, artigos de uso pessoal, e móveis e eletrodomésticos. Por outro lado, os setores de alimentos e supermercados devem apresentar um desempenho positivo, com ligeiros aumentos nas vendas. Essa perspectiva reflete os desafios econômicos enfrentados pelo país, mas também aponta para oportunidades de crescimento em setores específicos.

Fonte: Estado de Minas

Maior parceiro da agricultura familiar, BB participa do Desenrola Rural

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Anunciado pelo Governo Federal no começo do mês, o Programa Desenrola Rural busca facilitar a regularização de dívidas de agricultores familiares e suas cooperativas e ampliar o acesso às linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). As condições começaram a vigorar nesta segunda-feira (24) e estarão disponíveis até 31 de dezembro deste ano.

A iniciativa também contribui para fortalecer as atividades e cadeias produtivas e garantindo segurança alimentar e a geração de emprego e renda no campo. Considerando a importância da medida, o Banco do Brasil, principal parceiro da agricultura familiar, está participando ativamente do programa, reforçando seu compromisso histórico com o desenvolvimento da agricultura familiar.

Condições diferenciadas

Os produtores que fazem parte do público-alvo do programa terão acesso a condições especiais para quitação ou renegociação de dívidas:

a) Descontos de até 70% para liquidação ou renegociação de débitos inscritos na Dívida Ativa da União (DAU);
b) Crédito Instalação do Programa Nacional de Reforma Agrária – Incra (PNRA);
c) Descontos de até 80% para liquidação ou renegociação de operações com risco integral do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), observados os saldos devedores das operações na data de liquidação;
d) Condições diferenciadas para liquidação ou renegociação de dívidas junto ao Banco do Brasil, observada a Políticas de Crédito e Cobrança do BB.

Os agricultores familiares com dívidas inscritas na DAU deverão realizar a renegociação de seus débitos diretamente com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio da Plataforma Regularize.

Para as dívidas de Crédito Instalação do PNRA, os beneficiários deverão procurar diretamente o Incra para quitação dos débitos com desconto.

Clientes que possuam operações de Pronaf contratadas entre 1º/1/2012 e 31/12/2022 com recursos e risco integral do FCO, cujas parcelas tenham sido contabilizadas em prejuízo pelo Fundo até 12/02/2025 (data de publicação do Decreto), poderão procurar o BB para liquidar ou renegociar as parcelas com descontos de até 80%, observados o somatório dos saldos devedores na data de liquidação.

Os clientes que possuam dívidas financeiras contabilizadas em prejuízo ou em atraso há mais de 180 dias em operações contratadas com recursos e com risco integral do BB, deverão procurar o Banco para renegociar suas dívidas.

Acesso ao crédito

Além da regularização de dívidas, o Desenrola Rural tem como objetivo impulsionar a concessão de novos financiamentos nas linhas Pronaf A, A/C e B com recursos do Tesouro Nacional ou Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), abrangendo os clientes com dívidas enquadráveis no Desenrola Rural ou aqueles que não possuam dívidas elegíveis, mas estejam inscritos nos cadastros privados de crédito, desde que o somatório dessas dívidas não ultrapasse R$ 20 mil.

Outra novidade é a possibilidade dos agricultores familiares assentados da reforma agrária, que já tenham atingido o teto de contratação, poderem contratar novas operações na linha Pronaf A, com teto de até R$ 50 mil e bônus de adimplência de 25%.

Com essas medidas, estima-se que, apenas no BB, 406 mil produtores sejam beneficiados com o Desenrola Rural.

Canais de Atendimento

Além do atendimento na rede de agências, os produtores interessados na renegociação por meio do Desenrola Rural podem utilizar o app BB e o Internet Banking (www.bb.com.br/renegocie). Pelo WhatsApp BB, basta enviar uma mensagem com #renegocie para o número 61 4004 0001. Além da Central de Relacionamento pelos números 4004 0001 (Capitais) e 0800-729-0001 (demais regiões).

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil alcança R$ 400 bilhões na carteira agro

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O Banco do Brasil atingiu em fevereiro a marca histórica de R$ 400 bilhões na carteira de crédito de agronegócios e agricultura familiar. A cifra representa um crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2024 e reforça o compromisso do Banco com o apoio ao segmento e o protagonismo na execução do Plano Safra, permeando toda a cadeia produtiva, desde os pequenos agricultores, os médios e grandes produtores até as cooperativas, agroindústrias e demais elos do setor, alcançando 96% dos municípios brasileiros, financiando mais de 200 culturas e atividades agropecuárias em quase 700 mil operações, sendo 2/3 para pequenos e médios produtores.

Os recursos são distribuídos em diversas modalidades de crédito, como custeio pecuário e agrícola (aquisição de sementes, adubos e outros insumos), investimentos em máquinas/equipamentos, obras, armazenagem, irrigação, energias renováveis e recuperação de solos e pastagens, biodiversidade e inovações no campo, além de linhas para comercialização, industrialização e capital de giro.

“Atingir o marco de R$ 400 bilhões na carteira agro é motivo de orgulho para o Banco do Brasil e é fruto de muito trabalho integrado das diversas áreas e equipes do time BB e da relação de confiança e parceria dos nossos clientes. É resultado da atuação da mais ampla e especializada rede de atendimento e apoio técnico aos clientes e negócios, com presença, proximidade e boas práticas, além do suporte operacional para concessão de crédito, por meio de uma engrenagem eficiente de processos, tecnologias e metodologias de controles e riscos”, afirma Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB.

Na atual safra, o Banco do Brasil já desembolsou R$ 162 bilhões, número em linha com o mesmo período da safra anterior. Reafirmando a parceria com o campo, apenas entre os dias 21 e 25 de fevereiro, período em que houve uma curta suspensão parcial de linhas com recursos de equalização do Plano Safra 2024/25, foram desembolsados R$ 2,2 bilhões nas diversas modalidades disponíveis. Do volume de recursos equalizáveis recebidos na safra, o BB já executou 65%, bem acima da média do mercado.

Para 2025, o BB projeta expansão da carteira de crédito agro de 5% a 9% (guidance), avançando no propósito de ser próximo e relevante na vida das pessoas, famílias, empresas e comunidades, apoiando a agricultura familiar e empresarial em todos os momentos, tanto nos bons como nos mais difíceis, a exemplo de prorrogação de dívidas rurais, permitindo ajuste de capacidade de pagamento e manutenção das atividades produtivas, conforme previsto no Manual de Crédito Rural.

Para além do crédito, o BB dispõe de amplo e completo portfólio de soluções financeiras, como assessoria, seguros e meios de pagamento, agregando mais valor, segurança e comodidade para os clientes. Destaque também para a atuação nos tradicionais Circuitos BB Agro de Negócios e Treinamentos, em centenas de feiras, eventos e dias de campo, levando orientação, práticas sustentáveis, tecnologias e mais capacitação aos agricultores e pecuaristas em todas as regiões.

Fonte: Banco do Brasil