BB assina acordo de US$ 700 milhões para impulsionar exportações e energia limpa

Publicado em: 27/06/2025

O Banco do Brasil firmou em Londres acordo de até US$ 700 milhões com garantia da MIGA (Multilateral Investment Guarantee Agency), braço do Banco Mundial responsável por incentivar investimentos, com a finalidade de apoiar micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) exportadoras e projetos sustentáveis no Brasil. A operação foi estruturada por meio do programa Trade Finance Guarantee (TFG) da MIGA, que tem como objetivo promover o comércio internacional. O programa oferece garantias contra risco de inadimplência, permitindo que instituições financeiras globais concedam crédito ao Banco do Brasil com menor risco e custo reduzido.

A agência do Banco Mundial compromete-se com uma exposição de até US$ 700 milhões ao longo de três anos, com prazos de até um ano para cada desembolso. O primeiro desembolso no programa será imediato de US$ 350 milhões, com participação de instituições como o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) e HSBC Bank . Com garantia de até 95% fornecida pela MIGA, a transação recebe classificação de risco muito baixa (AAA), possibilitando ao BB ampliar a oferta de linhas de crédito em moeda estrangeira além de diversificar suas fontes de captação de recursos no mercado.

“A atuação internacional do Banco do Brasil está cada vez mais alinhada às grandes agendas globais. Essa captação reforça a presença estratégica do Banco junto a agências multilaterais, bancos globais e parceiros, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e ampliar a competitividade das empresas brasileiras no exterior. Estamos ampliando o acesso ao crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e viabilizando projetos voltados ao comércio exterior e à energia limpa — iniciativas fundamentais para o crescimento inclusivo e para a transição energética do país”, afirma Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil.

“Temos o prazer de estabelecer uma parceria com o Banco do Brasil neste programa transformador de Trade Finance Guarantee,” disse Hiroshi Matano, vice-presidentes executivo da MIGA. “Ao expandir o acesso através do programa, estamos apoiando a transição de energia limpa do Brasil e ajudando a desbloquear o potencial das MPMEs para participação dessas empresas no comércio global. Esta colaboração reflete nosso compromisso com o crescimento econômico inclusivo e com a abordagem de desafios globais através de soluções financeiras inovadoras”, completou o executivo.

Os recursos obtidos serão destinados ao financiamento de operações de comércio exterior, à produção sustentável e a projetos de energia renovável, incluindo a aquisição de equipamentos e insumos como biocombustíveis, sistemas de energia solar, eólica e de biomassa, incluindo, mas não se limitando ao setor agrícola.

A iniciativa reforça o papel do Banco do Brasil como agente de desenvolvimento, ao apoiar um segmento responsável por 99% dos empreendimentos no país e fortalecer o comércio exterior brasileiro. Ao mesmo tempo, contribui para o enfrentamento das mudanças climáticas, ao fomentar práticas e modelos de negócios mais sustentáveis.

Fonte: Banco do Brasil

Até os gringos estão com medo de investir no Banco do Brasil

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Após o susto com os números do Banco do Brasil no primeiro trimestre de 2025, até os investidores estrangeiros agora encontram-se com um pé atrás em relação às ações BBAS3.

Um relatório do BTG Pactual revela que, após um roadshow nos Estados Unidos, o sentimento dos gringos em relação ao banco piorou substancialmente.

A principal razão? A grande decepção com os lucros e a contínua deterioração da carteira de crédito agrícola.

Os analistas destacam que surgiram várias perguntas entre os estrangeiros após a divulgação dos resultados fracos do 1T25.

“Haverá mais queda a partir daqui?”, “As ações do BB podem se tornar um bom trade para as eleições de 2026?”, “Os resultados vão se recuperar no próximo ano?” e, claro, “Os dividendos serão cortados?”, foram as principais questões que refletiram o clima de incerteza sobre o futuro do BB.

Se não no Banco do Brasil (BBAS3), em quais ações de bancos brasileiros os investidores nos EUA estão de olho?

Segundo o BTG, a América Latina ainda é vista pelos investidores dos EUA como uma região vencedora no cenário global, e o Brasil continua sendo o principal foco dos clientes estrangeiros.

Mas, com os valuations já esticados após o recente rali das ações dos bancões na B3 — com exceção do Banco do Brasil —, o otimismo dos estrangeiros começa a vacilar.

No caso do Itaú (ITUB4), por exemplo, a grande dúvida gira em torno de onde e como o banco poderia desbloquear mais valor daqui para frente, especialmente considerando que suas ações já estão negociadas a 2 vezes o valor patrimonial (P/BV).

“Todos estão muito satisfeitos com o desempenho operacional e o preço das ações do ‘long Itaú’ consensual. No entanto, quase todos expressaram alguma preocupação sobre o valuation pós-rali. De onde virá mais alfa?”, destacaram os analistas.

Eles destacam que o Itaú tem como objetivo migrar 100% da sua infraestrutura para a nuvem até 2028, o que pode reduzir a relação custo/receita da área de varejo.

Apesar de acreditarem que os investidores ainda não estão colocando isso na conta, a confiança no Itaú permanece alta, com muitos, inclusive no Brasil, dando ao banco o benefício da dúvida e mantendo-o como uma posição central na exposição ao Brasil.

O Bradesco (BBDC4) é outro que tem conquistado a atenção dos investidores nos EUA. O banco viu uma demanda crescente por suas ações, com alguns clientes mais otimistas devido ao bom desempenho no primeiro trimestre e ao valuation mais atrativo.

No entanto, o BTG Pactual avalia que ainda há muito ceticismo entre os investidores sobre uma recuperação estrutural do Bradesco, com muitas dúvidas sobre o nível de rentabilidade sustentável (ROE) que o banco pode entregar, especialmente em comparação com o Itaú.

Por sua vez, o interesse pelas ações do Santander Brasil (SANB11) foi mais moderado, com o principal tópico de discussão sendo a possibilidade de fechamento de capital (OPA) da instituição na B3.

Outras ações no radar dos gringos

Quando o assunto é Nubank (ROXO34), os investidores têm sentimentos mistos.

Na avaliação do BTG, boa parte dos investidores ainda teme que o Nubank tenha atingido o pico de crescimento — e não se atentou às sinalizações do banco digital de reaceleração, como o aumento nos limites de crédito, como um sinal claro de retomada na concessão de crédito.

“Com o primeiro trimestre agora para trás, estamos muito mais convencidos de que uma reaceleração do Nu já está em andamento”, afirmou o BTG.

Além disso, mesmo aqueles que perceberam esse cenário mostram-se reticentes em relação ao Nubank. O BTG revela que as preocupações giram em torno da possível deterioração da qualidade dos ativos, um reflexo da desaceleração da economia e do tom mais cauteloso dos bancos incumbentes.

Mas o radar dos investidores americanos para fintechs não está restrito apenas ao Nubank.

Outras ações financeiras também acenderam os olhos dos gringos, que agora olham com mais interesse para teses de “financial deepening”.

Com os juros no Brasil aparentemente no pico, as apostas se voltam para ações de bancos de investimentos, corretoras e empresas de pagamento, como o BTG Pactual (BPAC11), XP (XPBR31), B3 (B3SA3).

“A XP é claramente o nome preferido para aproveitar o ciclo de afrouxamento e as próximas eleições no Brasil. Também vimos um interesse crescente nos EUA, onde a B3 tem sido historicamente o player usual para jogar o ciclo. No entanto, muitos destacaram o BTG Pactual como a opção ‘premium’ preferida”, explicam os analistas.

O entusiasmo não se limita a essas ações. Após os fortes resultados e o recente rali nos papéis, Stone e PagSeguro também voltaram a atrair interesse.

Otimismo com a América Latina

Segundo o BTG, o otimismo dos investidores estrangeiros com o Brasil e a América Latina parece fundamentado por uma tríade de fatores:

Enfraquecimento do dólar;
Mudança eleitoral em direção a políticos mais favoráveis ao mercado; e
Distância geográfica da América Latina em relação às guerras e conflitos geopolíticas.

De acordo com o BTG, no Brasil, o foco dos gringos agora está no desenvolvimento do cenário fiscal e nas movimentações políticas em torno das eleições de 2026.

“O que tentamos transmitir foi uma mensagem de otimismo cauteloso. Estamos encontrando mais dificuldades para identificar boas valorizações após o rali recente. Dito isso, acreditamos que é melhor manter posições em nomes de alta qualidade e boa liquidez, ao invés de seguir atrás de histórias de investimentos mais arriscadas e menos líquidas”, finalizou o banco.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil: Goldman reduz estimativas com pressões no crédito rural

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A ação do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) está com uma queda acumulada de 27% desde que o balanço do primeiro trimestre de 2025 foi divulgado, em 15 de maio após o fechamento do mercado. Os investidores olham com preocupação a evolução da inadimplência no crédito rural, que subiu da mínima de 0,5% no quarto trimestre de 2022 para 3% nos três primeiros meses deste ano.

A expectativa é de continuidade da deterioração do NPL (non-performing loan), com aumento significativo das provisões nos próximos trimestres após ficarem abaixo dos NPLs registrados até aqui. Esta é a avaliação do Goldman Sachs (NYSE:GS) em relatório divulgado a clientes no dia 22 de junho.

O banco americano revisou as estimativas do retorno sobre patrimônio (ROE), receita e lucro líquidos do Banco do Brasil para os três próximos anos, seguindo a revisão do mercado sobre a lucratividade do banco estatal. “Esperamos que o ROE atinja o fundo no 2T25 em 11,9% e, em seguida, melhore gradualmente, uma vez que a deterioração nos NPLs rurais deve ser principalmente cíclica”, escreveram os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld e Lindsey Shema.

A estimativa do Goldman é de que o ROE do Banco do Brasil atinja 13,5% em 2025, 16,4% em 2026 e 17,3% em 2027. Todas as projeções de ROE do Banco do Brasil pelo Goldman estão abaixo do consenso da Bloomberg, com exceção de 2027. “Nossas estimativas estão agora 15% abaixo do consenso da Bloomberg em 2025, 3% em 2026, mas 1% acima em 2027”, dizem os analistas do banco americano.

Já as projeções de receitas líquidas do Banco do Brasil foram reduzidas em 22% para 2025, 12% em 2026 e 4% em 2027, sob a expectativa de deterioração da qualidade do crédito rural. “Aumentamos o custo do risco em 70 pontos-base para 4,4% em 2025, 50 pontos-base para 3,9% em 2026 e 30 pontos-base para 3,5% em 2027”, estima o banco americano para o Banco do Brasil.

Já o lucro líquido estimado para 2025 foi reduzido para R$ 25,6 bilhões, 31% abaixo do piso inferior da orientação anterior do Banco do Brasil de R$ 37-41 bilhões. A orientação do banco estatal está sob revisão neste momento. “Esperamos que o banco adote uma postura relativamente mais cautelosa, o que deve desacelerar o crescimento dos empréstimos”, apontam os analistas.

A queda da projeção do lucro líquido do Banco do Brasil pelo Goldman significa uma previsão de pagamento menor de provento, com um payout projetado de 30% para 2025. A estimativa do Goldman está abaixo do guidance de 40-45% do Banco do Brasil. “A menor lucratividade do banco e um índice CET1 adequado, mas modesto, de 11% poderiam forçar a gestão e o conselho a se concentrar na preservação de capital para o crescimento futuro”, diz o banco americano.

O novo cenário levou os analistas do Goldman a reduzirem o preço-alvo das ações do Banco do Brasil para R$ 23, ainda com um potencial de valorização de 8%. A recomendação é “Neutra”.

Na avaliação do banco americano, os papéis do Banco do Brasil são negociados a 4,8x o preço-lucro (P/L) estimado para 2025 e 0,6x P/VPA. “É um desconto historicamente maior em relação a seus pares privados”, completam os analistas do Goldman.

Fonte: Investing

Sema, BB e Banco do Nordeste assinam acordo de cooperação técnica

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A secretária do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema), Vilma Freire, a superintendente estadual do Banco do Brasil S.A., Priscila Requejo, e a do Banco do Nordeste, Eliane Libanio Brasil de Matos, assinaram acordo de cooperação técnica. O termo firmado nesta terça-feira (24 de junho), no auditório da sede da Superintendência do Banco do Brasil, em Fortaleza, estabelece condições de cooperação entre as partes, com o objetivo de ampliar e fortalecer o Plano Estadual para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Plano ABC+CE) com vistas ao desenvolvimento sustentável.

Vilma Freire destacou que o Plano ABC+CE é um esforço local que alinha-se ao coletivo mundial na perspectiva de mitigar os efeitos danosos do fenômeno climático e adaptar a agricultura cearense às novas condições do clima e aos acordos internacionais. “A presente assinatura firma uma parceria que, entre outras coisas, visa facilitar o acesso ao crédito por parte dos produtores, para a implementação de tecnologias e sistemas sustentáveis e ou de baixa emissão de carbono, conforme previsto no Plano ABC”, disse.

O Professor Gabriel Nutto Nóbrega, pesquisador do Programa Cientista Chefe Meio Ambiente Sema/Funcap e coordenador técnico do ABC+, fez uma breve apresentação sobre o plano. Ele afirmou que o mesmo se destaca nacionalmente como o único vinculado a uma secretaria do Meio Ambiente. “Traz pautas importantíssimas para integração meio ambiente, agricultura e mudança do clima”, explicou. “É uma estratégia que promove a recuperação da capacidade produtiva das áreas degradadas, reduzindo a necessidade de expansão de pastagens sobre florestas e aumentando o carbono no solo e na biomassa”, completou.

De acordo com a superintendente do Banco do Nordeste, Eliane Brasil, o BNB já incorpora a questão da sustentabilidade e investe em projetos que geram benefícios ambientais e sociais. “Nossos analistas estão sensibilizados com o ABC+ , nossa linha de crédito verde vai possibilitar para o agricultor, mais acesso aos recursos financeiros. Portanto, já estamos prontos para apoiar e financiar o plano, uma oportunidade real de agregação de valor”, declarou.

Para Priscila Requejo, do Banco do Brasil, mais do que a formalização e assinatura de um contrato, o compromisso representa mais um passo decisivo para o desenvolvimento sustentável, não só do Ceará, mas do País como um todo. “Reafirmo o nosso compromisso de trazer a maior fatia de recursos para a agricultura sustentável”, disse. O BB já disponibiliza financiamento para produtores rurais , pessoas físicas ou jurídicas, e suas cooperativas que aderiram ao Plano ABC, para aquisição de sementes e mudas para a formação de pastagens e florestas.

O ABC+ Ceará (ABC+CE) é um Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, com metas estabelecidas até 2030, visa aumentar a eficiência e resiliência dos sistemas produtivos cearenses frente às mudanças do clima a partir de uma gestão integrada da paisagem e da proteção do bioma caatinga e dos ecossistemas associados. Autoridades, empresários do agronegócio, servidores públicos, técnicos da Sema, do BB e BNB, agricultoras e agricultores cooperados, compareceram ao ato solene.

Fonte: Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima

Banco do Brasil dá até 15% de cashback em gift cards

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Os clientes do Banco do Brasil com cartões Ourocard Visa podem adquirir gift cards da Área Gamer, bem como de Uber e Airbnb, com até 15% de cashback no Shopping BB. A promoção é válida até o próximo dia 30 de junho.

Para ter acesso ao cashback turbinado, o cliente precisa realizar uma primeira compra para receber 3% de cashback. A partir da segunda compra, o percentual sobe para 15%. O valor máximo de cashback por cliente é de R$ 150, creditados em até 90 dias após o fim da promoção, na conta corrente do cliente.

A aquisição dos gift cards se dá no Shopping BB, acessado pelo app Banco do Brasil, na seção “Gift Cards”.

O Shopping BB reúne mais de 200 lojas e marcas parceiras, com um ecossistema completo para compra de eletrônicos, moda, cosméticos, produtos pet, viagens, gift cards e muito mais — tudo com a segurança do app BB.

Em 2024, o Shopping BB registrou mais de 34 milhões de transações que movimentaram um volume de R$ 1,2 bilhão com venda de produtos e serviços não financeiros. Todas essas transações foram realizadas por quase 5,1 milhões de clientes que realizaram suas compras com maior conveniência, comodidade e segurança.

Fonte: Banco do Brasil

Como o Banco do Brasil está transformando a cultura organizacional na era da IA

Publicado em: 18/06/2025

Com mais de dois séculos de história, o Banco do Brasil tem demonstrado que inovação e tradição podem caminhar lado a lado. À medida que a Inteligência Artificial (IA) ganha protagonismo nos processos e decisões estratégicas da instituição, o desafio vai além da tecnologia: envolve uma profunda transformação cultural. Automatizar sem desumanizar, escalar a eficiência sem perder o propósito, e preparar líderes e equipes para um futuro cada vez mais orientado por dados. Essas são algumas das diretrizes da jornada.

Nesse cenário, há mais de dez anos, o Banco do Brasil tem colhido resultados concretos com o uso de dados e IA. As aplicações incluem: assessorias inteligentes para empresas; reconhecimento óptico de caracteres (OCR) para validação de documentos digitais, e agentes conversacionais que apoiam colaboradores no atendimento ao cliente e na consulta a normas e produtos.

“A IA, além da transformação dos processos, soluções e negócios do BB, tem impulsionado mudanças significativas na cultura organizacional”, explica Rafael Rovani, head de Inteligência Artificial e Analítica do Banco do Brasil. “Assim, como exemplo de características potencializadas por essas mudanças, podemos citar o aumento do investimento em capacitação com foco em upskilling e reskilling, a promoção do uso prático de ferramentas analíticas e de IA, a integração entre áreas de negócio e tecnologia, a adoção de metodologias ágeis e equipes multidisciplinares.”

IA e maturidade analítica

A mentalidade estratégica e as decisões orientadas a dados também são fortalecidas à medida que tarefas operacionais e repetitivas são automatizadas. Dessa forma, atividades criativas e que demandam inteligência emocional – competências que continuarão sendo exclusivamente humanas – são priorizadas.

Outro destaque de impacto na cultura organizacional da instituição é a admissão de agentes de tecnologia por meio de concurso específico. Em 2024, mais de 1.000 profissionais foram admitidos, e em 2025 já foram convocados 450 novos agentes. Com mais 591 aprovados no concurso 2022/001 chamados, o BB totalizou 100% de aproveitamento do cadastro de reserva.

“Todo esse movimento também é refletido em nossa maturidade analítica. No último diagnóstico realizado por um instituto de referência, que avalia os pilares políticas, pessoas, processos e tecnologia, o BB teve um aumento de 29% na pontuação em relação à avaliação anterior. Ou seja, é classificado como uma organização que utiliza dados de forma segura e estável para embasar suas decisões. Isso consolida nossa posição como uma empresa data-driven”, comenta.

Repaginar uma cultura de décadas

No Banco do Brasil, a tecnologia atua como aliada para valorizar o que a instituição considera seu maior ativo, as pessoas. A automação é aplicada com um objetivo estratégico: liberar os colaboradores de tarefas repetitivas. Assim, podem se concentrar em análises mais complexas e no fortalecimento dos relacionamentos com clientes.

O equilíbrio entre inovação tecnológica e protagonismo humano é a base da estratégia da organização. O banco aposta em uma gestão onde a tecnologia amplia capacidades. Mas, são as pessoas que seguem no centro das decisões que impactam e transformam a experiência do cliente, destaca Rafael.

“O Guia de Diretrizes e Boas Práticas para uma IA Ética e Responsável, o fortalecimento e evolução das práticas de proteção e privacidade em todo o seu ciclo de vida, e a implementação mecanismos contínuos de auditoria e revisão de algoritmos utilizados são exemplos de como o Banco atua na garantia de segurança e sustentabilidade nos resultados obtidos com IA”, explica.

Desafios no processo de implantação de IA

No entanto, a instituição reconhece que esse movimento também traz desafios culturais que exigem alinhamento estratégico e ações intencionais por parte das lideranças.

Um dos principais pontos de atenção, segundo o BB, é o desenvolvimento de uma mentalidade analítica entre os gestores. Mentalidade essa capaz de conectar dados ao contexto e explorar ao máximo o potencial das ferramentas digitais na rotina de trabalho. Para apoiar essa transformação, a Universidade Corporativa do Banco do Brasil (UniBB) criou a Academia de Liderança.

O espaço oferece treinamentos voltados ao desenvolvimento de competências de gestão. Já o programa Líder Digital foca especificamente em habilidades e competências digitais. Assim, ao aliar teoria e prática, oferece uma jornada que prepara os líderes para usar ferramentas, induzir comportamentos e impulsionar os negócios.

Outro aspecto considerado estratégico pela instituição é a tomada de decisão orientada por dados, sempre com atenção à governança, ética e conformidade regulatória. “Para isso a alta liderança do Banco conta com o Command Center. São painéis com informações estratégicas atualizadas disponíveis de forma rápida e acessível, inclusive pelo celular”, explica.

Além das ferramentas de IA, o Banco do Brasil também aposta em um ambiente organizacional que favorece a inovação. “É fundamental que os líderes promovam ambientes psicologicamente seguros, que estimulem a inovação e a tolerância ao erro como parte do aprendizado”, frisa.
Transformação cultural exige propósito e paciência

A transformação cultural é um processo contínuo, e não uma virada pontual, afirma o Banco do Brasil ao refletir sobre os aprendizados acumulados nessa jornada. “Nosso principal aprendizado foi compreender que a mudança cultural exige tanto convicção quanto paciência. Resistências são naturais e fazem parte do processo”, reforça Rafael.

Nesse cenário, a resiliência é essencial para manter a direção certa, mesmo quando os resultados não são imediatos. Além disso, foi possível aprender que a transformação cultural mais profunda acontece quando as pessoas experimentam os benefícios concretos da mudança em seu dia a dia. E não apenas quando ouvem sobre ela. “Por isso, priorizamos demonstrações práticas que conectam inovação com propósito e tecnologia com resultados humanos”, pontua.

Referência em cultura de aprendizagem e dados

Quando o assunto é transformação cultural bem-sucedida, o Banco do Brasil aponta como destaque sua aposta histórica no desenvolvimento de pessoas, assim como no uso estratégico de dados e tecnologias. Nesse sentido, desde 2002, a Universidade Corporativa do BB tem sido uma peça-chave na estratégia de capacitação interna. Em 2013, com o lançamento do Portal UniBB, o banco democratizou o acesso à educação corporativa, proporcionando uma jornada de aprendizagem fluida e acessível para todos os colaboradores.

Um dos programas mais emblemáticos desse compromisso é o AcademIA BB, voltado à formação em Inteligência Artificial e dados. O programa impactou mais de 65 mil colaboradores, gerando 240 mil cursos concluídos e 4,7 mil certificados emitidos. Os participantes com melhor desempenho seguiram uma trilha prática no Centro de Excelência em IA e Dados, que aplica tecnologias como IA generativa, LLMs e automação inteligente em soluções estratégicas.

Outra iniciativa inovadora em fase piloto é a Plataforma Talentos Digitais. Nela, uma jornada gamificada mapeia as habilidades digitais dos funcionários e os conecta a projetos estratégicos em toda a organização. “É uma ferramenta poderosa de gestão de talentos, que estimula o protagonismo, o desenvolvimento profissional e a colaboração. Além de acelerar a adoção da IA no banco”, destaca a instituição.

Já o programa CuradorIA conecta capacitação e prática. Ele seleciona e disponibiliza cursos e certificações específicas para cada unidade do banco, respeitando os diferentes níveis de maturidade digital.

Por fim, eventos como o BB Data Driven reforçam a cultura de dados ao promover a troca de experiências entre áreas e manter temas como IA, analytics, inovação e pesquisa em evidência. “Audiência acumulada desses eventos já superou em mais de 70% os números registrados no primeiro semestre de 2024. Evidenciando o avanço na democratização da IA e analytics no Banco do Brasil”, relata.

IA como catalisadora

Rafael pontua que, para o futuro, a Inteligência Artificial seguirá como um catalisador de transformações nos processos e negócios da instituição financeira. Sempre com ênfase na experiência do cliente e na geração de resultados sustentáveis.

“Nesse sentido, para o Banco do Brasil, o cuidado com as pessoas, o respeito às diferenças e o direcionamento de esforços no apoio e engajamento dos nossos clientes e parceiros, na construção de um futuro mais inclusivo, verde e sustentável são atitudes indispensáveis. Afinal, a tecnologia tem impacto quando gera valor real para as pessoas”, finaliza Rafael.

Fonte: Consumidor Moderno

BB evapora de carteiras; analista vê exagero e janela de alta de 46%

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O tempo fechou para as ações do Banco do Brasil (BBAS3) após um trimestre decepcionante levantar dúvidas sobre a sustentabilidade dos retornos do banco para os próximos períodos.

Não só o lucro ficou muito abaixo — R$ 7 bilhões, quando o consenso esperava R$ 9 bilhões — como a rentabilidade despencou para a casa dos 16%. Tamanha incerteza fez a própria instituição paralisar suas projeções (guidance) fornecidas ao mercado.

Diante dessa tempestade perfeita, que combina inadimplência no agronegócio com mudanças regulatórias, os analistas não titubearam: mudaram a chavinha do banco de compra para neutra.

Nas contas da reportagem, pelo menos cinco casas rebaixaram a recomendação: Bradesco BBI, Genial, BTG Pactual, Santander e XP.

Já o Itaú BBA, que já estava mais pessimista, cortou o preço-alvo e adotou expectativas bastante conservadoras — ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de apenas 12%, o que deixaria a rentabilidade pior que a do Bradesco, por exemplo, que vem passando por um processo de recuperação.
Banco do Brasil de fora

Nas carteiras recomendadas, o cenário não é diferente. Segundo levantamento do Money Times, que analisou 18 carteiras de bancos e corretoras, em maio o Banco do Brasil foi indicado seis vezes. Para junho, esse número caiu para duas.

O Santander foi uma das casas que rebaixou o papel e removeu a ação da carteira de dividendos. Segundo a corretora, os motivos do corte são claros: resultados fracos e muito abaixo do esperado.

“As ações podem ficar sob pressão no curto e médio prazo, especialmente diante de revisões baixistas nas projeções de lucro e dividendos pelo consenso.”

O Santander revisou recentemente seu modelo para o BB, com três principais alterações:

  • Redução da projeção de lucro para 2025 e 2026 em 20%;
  • Aumento do custo de capital próprio em mais de 250 bps (pontos-base);
  • Corte do ROE na perpetuidade para 16%.

A XP Investimentos também rebaixou a recomendação dos papéis para ‘neutro’ e reduziu o preço-alvo de R$ 41 para R$ 32 por ação.

A corretora ainda revisou para baixo suas estimativas de lucro líquido, cortando em 29% para 2025 (R$ 28 bilhões) e em 28% para 2026 (R$ 30 bilhões).

De acordo com a XP, essa redução nas projeções decorre, principalmente, de uma queda de 12% na margem financeira líquida (NII), combinada com um aumento de 9% no custo de crédito.

Dividendos ainda atrativos?

Se o BB perdeu espaço nas recomendações de compra, em termos de dividendos, continua sendo visto como uma opção interessante. Seis casas ainda recomendam o papel — uma delas, o Safra.

Segundo o banco, a estrutura de funding favorável do banco suporta o ciclo de aperto monetário, e as altas nas taxas de juros devem beneficiar a margem dos depósitos.

Diferentemente de parte do mercado, o Safra sustenta que, mesmo com um cenário mais desafiador para o agronegócio, que pressiona os índices de inadimplência, o ROE do banco deve se manter acima de 20% em 2025.

“Adicionalmente, esperamos que o banco mantenha um bom fluxo de pagamento de dividendos.”

O dividend yield estimado para o BB é de 11,3%, segundo o Safra.

Exagero?

Mas, quando o mercado fica excessivamente pessimista, seria esse um bom momento para entrar no papel? Afinal, o BB segue sendo uma instituição sólida, atravessando um mau momento pontual.

De acordo com Régis Chinchila, da Terra Investimentos, sim, o mercado pode ter reagido de forma exagerada. Segundo ele, o movimento recente nas ações do BB reflete mais um ajuste de percepção do que uma deterioração efetiva dos fundamentos.

“O aumento da inadimplência, especialmente no crédito rural, foi visto com preocupação, mas está sendo monitorado de perto e não compromete, neste momento, a saúde financeira do banco.”

Ele lembra que o banco ainda projeta crescimento na carteira de crédito e mantém uma boa geração de resultados recorrentes, mesmo em um cenário de juros altos e volatilidade política.

“Historicamente, o banco tem demonstrado resiliência em ciclos adversos, e a atual precificação pode estar mais ligada ao medo de curto prazo do que a riscos efetivos de longo prazo.”

Janela de oportunidade?

Na visão dele, para quem olha além da volatilidade de curto prazo, o momento atual pode, sim, representar uma boa oportunidade.

Nos seus cálculos, o Banco do Brasil negocia a múltiplos atrativos — com P/L (preço sobre lucro) abaixo da média histórica e um dividend yield competitivo frente aos principais pares do setor.

Além disso, ele destaca que, mesmo sendo uma empresa estatal, a governança do BB tem se mostrado consistente.

O banco segue focado em rentabilidade e eficiência, com ênfase no segmento agro, que deve continuar sendo um motor relevante de crescimento, mesmo com as naturais oscilações cíclicas.

Ou seja, para investidores com perfil mais estratégico, que buscam retornos no médio e longo prazo, o momento atual pode recompensar quem sabe separar ruído de risco real.

Diante desse cenário, a Terra mantém a recomendação de manutenção das posições em BBAS3, com preço-alvo de R$ 32,00 para os próximos 12 meses, o que representa potencial de alta de 46%.

“Seguimos acompanhando de perto os indicadores de inadimplência e eficiência operacional, mas vemos espaço para uma reprecificação positiva à medida que os dados confirmem a resiliência do banco.”

Fonte: Money Times

Banco do Brasil e BNDES lideram expansão de crédito no 1º trimestre

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O Banco do Brasil e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) lideraram a expansão do crédito no 1º trimestre de 2025 entre as principais instituições financeiras do país.

O BB elevou a carteira de crédito de R$ 1,12 trilhão para R$ 1,28 trilhão em 1 ano –alta de 14,4%. O BNDES passou de R$ 520 bilhões para R$ 590 bilhões, com crescimento de 14,2%.

Os demais bancos também tiveram crescimento robusto no crédito, acima de 10%, com exceção do Santander (4,3%).

A carteira de crédito é o somatório de todos os empréstimos realizados em um determinado período. Geralmente é dividida entre as categorias empresarial e pessoal.

Juntos, os bancos estatais acumularam uma carteira de R$ 3,14 trilhões no 1º trimestre. A expansão anual conjunta foi de 12,84%.

As instituições privadas cresceram menos: 10,8% no período.

O Banco Central tem aumentado os juros na tentativa de frear o crescimento acelerado e controlar a inflação (alta nos preços). A taxa básica, a Selic, está em 14,75% ao ano –um patamar elevado.

O crédito mais caro desacelera o consumo e a produção. Como consequência, os preços tendem a não crescer de forma tão rápida. Os efeitos, entretanto, só são observados a longo prazo.

O Banco do Brasil e a Caixa apresentaram alta na inadimplência acima de 90 dias. Isso significa que mais clientes estão com pagamentos de empréstimos em atraso no 1º trimestre de 2025.

Esse cenário tende a pressionar os juros cobrados pelos bancos, que precisam compensar os calotes com taxas mais altas.

A taxa de inadimplência acima de 90 dias mede o percentual de dívidas com pagamento atrasado há mais de 3 meses. É usada principalmente pelos bancos para avaliar a qualidade de crédito.

No fim de março, o BB registrava inadimplência de 1,3%. A Caixa, 2,5%.

Os bancos privados Bradesco e Itaú apresentaram queda no indicador. O BNDES, historicamente, mantém a inadimplência abaixo de 1%.

Bradesco, Santander e Itaú somaram R$ 20,3 bilhões em lucro líquido contábil no 1º trimestre. A alta em relação ao mesmo período de 2024 foi de 18,3%.

Os estatais cresceram menos: 10,1%. O resultado foi puxado para cima pelo lucro da Caixa, que disparou 133,9%. Já o Banco do Brasil influenciou negativamente, com retração de 22,9% no período.

Fonte: Poder360

Clientes BB podem receber comprovantes de depósito pelo Whatsapp

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Em um movimento que reforça a integração entre os canais físicos e digitais, o Banco do Brasil acaba de lançar uma nova funcionalidade nos terminais de autoatendimento (ATM). Agora, ao realizar depósitos em dinheiro, os clientes BB podem optar por receber o comprovante de forma impressa ou diretamente pelo WhatsApp.

A solução representa um avanço na experiência figital do cliente, promovendo maior comodidade, agilidade e segurança. Ao integrar os serviços presenciais ao WhatsApp — um canal amplamente utilizado pelos brasileiros, o Banco fortalece o engajamento digital e amplia as possibilidades de interação com o Banco.

A funcionalidade enfatiza o compromisso do BB com a agenda ASG (Ambiental, Social e de Governança), ao reduzir a emissão de papel e a necessidade de reposição de insumos nos terminais, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para a eficiência operacional. A iniciativa está alinhada às diretrizes sustentáveis do Banco, que busca constantemente soluções que gerem valor para a sociedade e para o planeta.

Após realizar o depósito, deverá selecionar a opção “Envia por WhatsApp” e, em seguida, escolher o número de celular cadastrado para envio do comprovante da operação, e a mensagem será enviada ao número selecionado.

Fonte: Banco do Brasil

Estão abertas as inscrições para delegado sindical do Banco do Brasil

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Começou no dia 13 de junho o processo para a eleição dos delegados sindicais do Banco do Brasil que representarão os funcionários lotados nas unidades situadas na base de atuação do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

As inscrições de candidaturas terminam às 18h do dia 27 de junho, por meio deste link, que só estará funcional durante o período de inscrição.

A eleição dos delegados e das delegadas ocorrerá de 7 a 11 de julho, em votação eletrônica no site do Sindicato. O mandato será de primeiro de agosto de 2025 a 31 de julho de 2026. Confira o edital completo aqui.

Os delegados sindicais são os representantes dos empregados em seus locais de trabalho, e fazem a ligação entre os trabalhadores e o Sindicato.

É, portanto, um agente fundamental na luta pela melhoria nas condições de trabalho, pelo cumprimento dos direitos e por reportar ao Sindicato conflitos e problemas no local de trabalho. A entidade, por sua vez acionará o banco pela solução das demandas. Por isto, é fundamental participar do processo eleitoral que elegerá seu representante no seu local de trabalho.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB e Agência Francesa de Desenvolvimento firmam documento para captação de 250 milhões de euros

Publicado em: 12/06/2025

No dia 2 de junho o Banco do Brasil e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) formalizam carta de intenções para captação de EUR 250 milhões, que serão destinados para projetos sustentáveis com foco em bioeconomia, recuperação de áreas degradadas, agricultura de baixo carbono, reflorestamento e biocombustíveis, prioritariamente para os biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga. A expectativa é de que os recursos impactem positivamente cerca de 50 mil famílias.

As instituições celebram o acordo durante participação na terceira edição da Semana da Amazônia, fórum internacional que reúne governos, instituições financeiras, sociedade civil e o setor produtivo em torno de soluções concretas para o desenvolvimento sustentável da região amazônica. O evento é promovido pelas embaixadas do Brasil, Alemanha, França e Bélgica, com apoio do Instituto Clima e Sociedade (ICS).

“Estamos muito orgulhosos de levar nossa experiência como o banco mais sustentável do planeta e principal financiador da bioeconomia no país para a Semana da Amazônia. Esta não é a primeira vez que BB e AFD firmam parceria com foco em desenvolvimento sustentável. E a nova parceria ganha ainda mais relevância neste ano em que celebramos 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e França. Esta operação representa mais do que um instrumento financeiro, é um gesto de cooperação internacional para reforçar nosso apoio comum a futuro mais sustentável e inclusivo”, relata o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.

“Esta parceria com o Banco do Brasil simboliza nosso compromisso comum com um modelo de desenvolvimento que valoriza os territórios, as pessoas e o patrimônio ambiental da Amazônia e de outros biomas estratégicos do Brasil. Este novo passo reforça a atuação da AFD com bancos públicos de desenvolvimento, ampliando os investimentos necessários para impulsionar cadeias de valor sustentáveis e promover a conservação das florestas tropicais.” relata Dominique Hautbergue, Diretor da AFD no Brasil.

A iniciativa está alinhada à estratégia de sustentabilidade do Banco do Brasil, que prioriza o financiamento verde, a agricultura regenerativa, a bioeconomia e a inclusão produtiva. O BB reforça o papel de liderança entre as instituições financeiras brasileiras no apoio à Agenda 2030, ao Acordo de Paris e à implementação dos compromissos climáticos nacionais

Ainda nesta segunda-feira, Sasseron participou do painel “Bioeconomia: Mercados e Inovações para uma Amazônia Sustentável – visão concreta de soluções econômicas para preservar a floresta amazônica. No encontro, o BB destacou a criação do Hub de Bioeconomia, que articula soluções para fomentar cadeias produtivas integradas à floresta. Nos últimos 12 meses, as atividades nas duas unidades, uma em Belém e outra em Manaus, representaram um crescimento da carteira de crédito de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,9 bilhão, com mais de 60 mil pessoas beneficiadas.

Outro destaque na roda de conversa foi a recém lançada Estratégia de Agentes de Crédito da Sociobioeconomia, que visa ampliar o acesso ao crédito rural com foco em práticas sustentáveis, por meio da formação de profissionais para atuarem diretamente nas comunidades locais.

Na última semana, o Banco do Brasil participou de reuniões com investidores e fundos soberanos dos Emirados Árabes Unidos, no Catar e na Arábia Saudita, ao lado de representantes do Consórcio Nordeste e da Apex Brasil. Durante os encontros, o BB apresentou oportunidades de investimentos para apoiar o desenvolvimento dos estados da região Nordeste, como a alternativa de estruturação de fundos em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e o Banco do Nordeste, para captação de até US$ 1 bilhão destinado a áreas estratégicas para o desenvolvimento econômico da região.

Fonte: Banco do Brasil

BB implementa IA generativa em gerenciador financeiro pessoal

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O Minhas Finanças Multibanco, ferramenta de gestão financeira disponível para os clientes do Banco do Brasil em seus canais digitais, agora utiliza IA generativa para criar dicas personalizadas. Essas dicas passam por um processo de curadoria humana, garantindo a qualidade das mensagens e a mitigação de vieses indesejados. As dicas são apresentadas de acordo com diferentes contextos e perfis financeiros dos clientes, abordando, por exemplo, a melhor condição de utilização de crédito ou até mesmo sugerindo o compartilhamento de dados via Open Finance para proporcionar condições negociais ainda mais vantajosas.

Esta é a primeira solução do banco que aplica IA generativa na interação e geração de valor aos clientes pessoas físicas, fortalecendo o posicionamento do Banco do Brasil como referência em inovação no setor bancário. Apenas em 2024, o Minhas Finanças categorizou mais de 15 bilhões de lançamentos financeiros com uso de IA, com uma acurácia superior a 91%. Esses gastos são organizados em categorias como transporte, saúde e educação, facilitando a visualização e o controle das finanças pessoais.

A novidade, agora com uso de IA generativa, reforça o compromisso do Banco do Brasil com a transformação digital e o protagonismo em promover uma educação financeira útil e relevante, alinhada à Resolução Conjunta nº 8/2023 do Banco Central, que dispõe sobre medidas que contribuam para organização e planejamento do orçamento pessoal e familiar, sobre a formação de poupança e resiliência financeira e incentiva ações de prevenção à inadimplência e ao superendividamento.

O impacto também se estende à sustentabilidade financeira do Banco, com a expectativa de redução de provisões para perdas, aumento da margem de contribuição e maior satisfação e fidelização dos clientes, que agora contam com orientações inteligentes para tomar decisões conscientes sobre suas finanças.

“Estamos muito entusiasmados em usar o potencial da inteligência artificial para transformar a educação financeira dos nossos clientes. Com o Minhas Finanças, oferecemos muita tecnologia e apoio personalizado que ajuda as pessoas a tomarem decisões mais inteligentes e conscientes, melhorando sua qualidade de vida financeira”, afirma Rodrigo Vasconcelos, diretor de negócios digitais do Banco do Brasil.

Sobre o Minhas Finanças

O Minhas Finanças Multibanco é uma solução integrada ao Open Finance, disponibilizada gratuitamente pelo BB aos seus clientes, com o objetivo de assessorar o gerenciamento de suas finanças pessoais de forma simples e eficiente. A ferramenta promove uma melhor educação financeira e ajuda a planejar o orçamento familiar de maneira mais eficaz, auxiliando mensalmente mais de 7 milhões de clientes pessoas físicas.

Entre suas funcionalidades, destacam-se a categorização automática dos lançamentos financeiros, planejamento financeiro, extrato multibanco, controle de entradas e saídas, monitoramento de gastos e agenda financeira. Desde o lançamento da versão multibanco em março de 2022, foram realizados mais de 3 milhões de planejamentos financeiros, com um valor total planejado superior a R$ 22 bilhões, resultando em uma economia proposta pela ferramenta de mais de R$ 7,5 bilhões. A ferramenta contabiliza mais de 460 milhões de acessos realizados por mais de 25 milhões de usuários únicos.

Fonte: Banco do Brasil

Gestora vê riscos crescentes no BB com inadimplência no agronegócio

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O setor financeiro volta ao centro dos debates no Stock Pickers. No episódio mais recente do programa, Lucas Collazo, especialista institucional da XP, e Matheus Guimarães, analista de financials da casa, receberam Pedro Gonzaga, sócio e analista da Mantaro Capital, para uma conversa profunda sobre os bancos brasileiros – com foco especial no Banco do Brasil (BBAS3).

De acordo com Collazo, o papel atingiu 11% de short interest em maio, o que equivale a R$ 8,55 bilhões em posições vendidas – 2,5 desvios padrões acima da média de 12 meses. Já institucionalizaram a venda do papel.

Pedro Gonzaga explicou que a Mantaro Capital teve uma posição comprada entre novembro de 2021 e março de 2024, mas que a tese foi perdendo força com o tempo. “Na virada de governo, era contra o consenso estar comprado. Mas a gente via um ROE forte, balanço conservador e valuation descontado”, disse.

Com o passar dos trimestres, no entanto, começaram os sinais de alerta. “O lucro desacelerou, e mais do que isso, a qualidade do lucro começou a piorar”, afirmou. Gonzaga destacou mudanças na postura do banco: “Ele passou a provisionar menos, teve alíquotas de imposto abaixo do normal e começou a não discriminar resultados não recorrentes.”

O risco oculto

Para Gonzaga, o maior risco atual está na carteira do agronegócio. “O Banco do Brasil tem uma prerrogativa de prorrogar dívidas do agro com autorização do governo. Isso não é uma renegociação clássica, mas mostra que o produtor rural está com dificuldade”, explicou.

Segundo ele, essa carteira prorrogada tem crescido de forma contínua. “Ela chegou a quase 15% da carteira total. É um patamar inédito nos últimos 15 anos”, alertou. O percentual é preocupante, considerando que o normal seria inadimplência de 2%.

“O produtor rural que prorroga não está saudável financeiramente. E como boa parte dos contratos é bullet, com pagamento concentrado no fim da safra, temos um risco elevado se houver inadimplência”, disse. “É a tempestade perfeita”, completou.

Hora da verdade

Gonzaga deixou claro que os próximos meses serão decisivos. “Essa carteira prorrogada ainda não começou a cair e já estamos de novo próximos do pico. O problema é que, na última vez que essa carteira caiu, houve repique de inadimplência”, lembrou.

“O mercado pode estar subestimando o risco. A gente ainda não sabe o tamanho do problema, mas abril, maio e junho vão trazer essa resposta. Estamos falando de uma safra gigante com um calote potencial concentrado”, analisou.

Assim, a Mantaro preferiu sair da posição. “Não vemos mais a simetria de risco-retorno que existia lá atrás. O balanço robusto que sustentava a tese se deteriorou”, concluiu Gonzaga.

Fonte: Infomoney

Após decreto, Banco do Brasil suspende aportes acima de R$ 300 mil a VGBL

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O Banco do Brasil anunciou hoje a suspensão temporária de aportes acima de R$ 300 mil por mês a seguro de vida com cobertura por sobrevivência (VGBL). Segundo a instituição, a medida ocorre para “adequação dos nossos sistemas ao novo cenário”, segundo comunicado enviado a segurados.

Banco do Brasil suspendeu aportes mensais acima de R$ 300 mil. Em comunicado a segurados, a Brasilprev detalhou as novas regras do IOF para planos de VGBL e comunicou que a “realização de aportes em planos VGBL que excedam R$ 300 mil mensais está temporariamente suspensa”.

Medida foi tomada para “adequação dos nossos sistemas ao novo cenário”, segundo o BB. Na mensagem, o banco destacou que a “previdência privada continua oferecendo diversas vantagens para quem deseja planejar o futuro com mais segurança”.

Há menos de três semanas, a primeira alteração foi criticada por empresas do setor. Na época, a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) pediu a revisão do novo IOF e disse que as seguradoras suspenderam aportes acima de R$ 50 mil por mês. A entidade salientou que mudança da época feria os “alicerces que sustentam o negócio securitário: a confiança e a previsibilidade de regras” e era ineficiente para arrecadação tributária.

O que mudou na prática?

Tributação de 5% de IOF continua valendo, mas sobre valores e períodos diferentes. O decreto publicado ontem estabelece que a incidência de IOF em seguros de vida VGBL vai ocorrer em duas fases:

Entre 11 de junho de 2025 a 31 de dezembro de 2025. Será cobrada alíquota de 5% nos seguros de vida VGBL caso o valor aportado neste período ultrapasse R$ 300 mil em uma mesma seguradora.

A partir de 1º de janeiro de 2026. Será cobrada alíquota de 5% quando as contribuições anuais ultrapassarem R$ 600 mil independente de terem sido depositadas em uma ou várias instituições.

Contribuições de empresas para custeio de planos VGBL para empregados passam a ser isentas.

Quem vai ser o mais afetado?

Público de alta renda deve ser o mais afetado com a medida. O impacto já ocorre desde a publicação da primeira medida, em 22 de maio, quando os aportes mensais acima de R$ 50 mil deixaram de ser isentos.

Fonte: UOL

Egressos da Nossa Caixa seguem sem proposta definitiva do Banco do Brasil

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Apesar do compromisso assumido no Acordo Coletivo de Trabalho 2024/2026, o Banco do Brasil ainda não apresentou uma proposta definitiva para os funcionários egressos da Nossa Caixa que permanecem na ativa, especialmente no que se refere ao plano de saúde e à previdência. Com o prazo final se aproximando — até 31 de julho de 2025 — a expectativa é que o banco cumpra o acordado e apresente uma solução concreta.

A situação dos trabalhadores na área da saúde é muito preocupante. Com diferentes planos e formas de custeio, muitos egressos têm sido obrigados a cancelar seus convênios por não conseguirem arcar com os custos. Já aqueles que permanecem no plano convivem com a angústia e a insegurança quanto ao período pós-laboral, em que o banco deixaria de contribuir com parte das despesas.

Embora o ACT tenha estabelecido a criação de um grupo técnico com reuniões trimestrais para acompanhar o tema, até o momento não houve avanços significativos ou sinalizações de uma proposta satisfatória.

Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, Lucas Passos de Lima, “é importante que o Banco do Brasil reconheça a contribuição dos egressos da Nossa Caixa e avance no diálogo, apresentando urgentemente uma proposta que traga segurança e tranquilidade a esses trabalhadores”.

O Presidente do SINDBAN, José Antonio Fernandes Paiva, reforça a necessidade de “isonomia no tratamento dos funcionários vindos de bancos incorporados, especialmente nas questões de saúde e previdência”, conclui.

O Sindicato segue acompanhando o drama dos egressos, esperando que o banco se mostre sensível à importância dessa pauta.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região

Covid-19: BB abre canal para tratar casos de compensação de horas negativas

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Após cobrança da Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Banco do Brasil concordou em adotar medidas específicas para atender casos excepcionais de empregados com saldo de horas negativas acumuladas durante a pandemia de Covid-19. As demandas serão recebidas pelo canal da Gepes Atendimento.

A decisão busca resolver pendências de um processo que se arrasta desde o início da vigência do acordo emergencial firmado em julho de 2020, quando mais de 25 mil bancárias e bancários acumulavam saldo negativo de horas a compensar. Atualmente, esse número caiu para menos de 10% do total inicial, resultado do esforço coletivo das trabalhadoras, trabalhadores e da representação sindical para cumprir a compensação estabelecida.

É importante lembrar que, no acordo firmado no ano passado, foi conquistada a anistia total das horas negativas acumuladas por funcionárias e funcionários pertencentes aos grupos de risco da Covid-19, garantindo justiça social para quem esteve impossibilitado de exercer atividades presenciais no período mais crítico da pandemia.

Para os casos em aberto, o Banco do Brasil informou que o débito de horas será descontado na folha de pagamento de julho, com vencimento em 20/07. Trabalhadoras e trabalhadores que tiverem saldo superior a 40 horas poderão solicitar adiantamento salarial para facilitar a quitação do débito.

Os casos excepcionais poderão ser tratados diretamente pelo canal da Gepes Atendimento, disponível pelos telefones:

4003-5291 (Capitais e Regiões Metropolitanas)

0800 881 5291 (Demais localidades)

A CEBB orienta que todas as bancárias e bancários que tiverem dúvidas ou encontrarem dificuldades no processo também procurem seus sindicatos de base, que estão à disposição para prestar orientação e apoio. “A solução negociada garante mais tranquilidade para quem ainda possui saldo negativo expressivo, especialmente para os cerca de 440 colegas com mais de 40 horas a compensar. É fruto da insistência da representação das funcionárias e dos funcionários em buscar alternativas justas para todos os casos”, destaca Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão.

Fonte: Contraf-CUT

BB e iCS impulsionam sustentabilidade e inclusão de comunidades tradicionais

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O Banco do Brasil e o Instituto Clima e Sociedade (iCS) assinaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com objetivo de unir esforços para a construção e a implementação de um programa de apoio a povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. A iniciativa visa fomentar o desenvolvimento socioeconômico sustentável e a valorização cultural das identidades étnicas. A formalização do ACT aconteceu em Berlim, durante a Semana da Amazônia, fórum internacional promovido pelas embaixadas do Brasil, Alemanha, França e Bélgica, com apoio do Banco do Brasil em Frankfurt e do iCS.

O acordo tem como principais objetivos incentivar a produção e comercialização de produtos da sociobioeconomia, promovendo a sustentabilidade econômica e ambiental; apoiar a produção e a comercialização do artesanato indígena, quilombola e de comunidades tradicionais; desenvolver e implementar projetos de recuperação de terras degradadas, promovendo a restauração ecológica; fomentar o etnoturismo como uma forma de valorização cultural e geração de renda.

“Essa parceria fortalece o papel do BB como agente mobilizador de iniciativas voltadas à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável e amplia nossa atuação em territórios estratégicos, promovendo impactos positivos para o meio ambiente e para as comunidades tradicionais brasileiras”, comenta o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.

“Tão importante quanto mobilizar mais recursos para a agenda de sociobioeconomia é fazer com que esses recursos cheguem de forma adequada aos que mais precisam”, afirmou a diretora programática do iCS, Thais Ferraz. “O acordo busca garantir que comunidades indígenas, comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas tenham mais acesso a recursos e possam trabalhar cada vez mais na sociobioeconomia”, completou.

Ao longo da semana, o Banco do Brasil reforçou seu protagonismo internacional em finanças sustentáveis com a assinatura de um acordo com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), que prevê a captação de 250 milhões de euros para projetos voltados à bioeconomia, recuperação de áreas degradadas, agricultura de baixo carbono, reflorestamento e biocombustíveis nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga. O BB participou de reuniões com investidores e fundos soberanos nos Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita, ao lado do Consórcio Nordeste e da Apex Brasil, apresentando oportunidades de investimento e discutindo a estruturação de fundos com o BNDES e o Banco do Nordeste para captar até US$ 1 bilhão destinados ao desenvolvimento da região Nordeste.

Fonte: Banco do Brasil

BB: estratégia para público iniciante já registra incremento no saldo investido

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O Banco do Brasil registrou um incremento de R$ 19 milhões no saldo investido por meio do Cofrinho BB, em pouco mais de 20 dias desde que o Banco passou a disponibilizar a solução para todos os clientes. Inicialmente criada para o público de 8 a 17 anos, a solução tem o objetivo de proporcionar uma forma simples e intuitiva de introdução ao mundo dos investimentos, especialmente para quem está dando os primeiros passos nessa jornada.

A proposta do Cofrinho BB é permitir que o cliente inicie investimentos com valores a partir de R$ 0,01, sem necessidade de realizar a Análise de Perfil do Investidor (API), já que os valores são alocados em um fundo de renda fixa de baixo risco, o fundo BB RF Simples Reserva. Os aportes podem ser feitos manualmente ou de forma automática, com definição prévia de valor e data.  

A ampliação da solução para o público geral está alinhada aos objetivos estratégicos do banco de promover a inclusão financeira, oferecendo experiências digitais a seus clientes. Para Fabrício Reis, head de Captação e Investimentos do Banco do Brasil, “em uma sociedade digital e interativa, é essencial facilitar o acesso a soluções financeiras que permitem a cada cliente investir de acordo com suas motivações e objetivos. No BB, acreditamos que é essencial apoiar nossos clientes para que desenvolvam uma relação saudável com o dinheiro desde cedo, exercendo esse papel facilitador na promoção da inclusão e educação financeira dos brasileiros”.

O Cofrinho BB adota o conceito de goal-based investing, que significa “investir a partir de um objetivo”. A ideia é simples: o investidor define um propósito — como uma viagem, a troca de celular, um fundo para a universidade —, e começa a investir gradualmente para alcançá-lo. É possível criar múltiplas reservas, com prazos e objetivos distintos. Essa abordagem favorece o planejamento financeiro e ajuda a dar sentido às escolhas de investimento, transformando o ato de poupar em uma experiência motivadora e conectada à realidade das pessoas.

Com a ampliação do acesso ao Cofrinho BB, o Banco do Brasil busca consolidar sua atuação no segmento de investidores iniciantes. A expectativa é de que a solução contribua para a inclusão, fortaleça a cultura investir e amplie o acesso aos produtos de investimento entre clientes que buscam começar a investir, com uma experiência pedagógica e descomplicada.

Fonte: Banco do Brasil

BB promove capacitação gratuita em ASG e Negócios Internacionais

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Estão abertas as inscrições para a Jornada da Sustentabilidade Internacional, um programa gratuito de capacitação promovido pelo Banco do Brasil para apoiar importadores e exportadores na adoção das melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ASG). A iniciativa busca preparar as empresas para atender às exigências crescentes do mercado internacional, tornando-as mais competitivas e ampliando suas oportunidades de negócios.

Com um conteúdo estruturado para atender às demandas do comércio exterior, a jornada abordará temas essenciais como cadeia de valor, crédito de carbono e regulação internacional. Além disso, os participantes terão acesso a uma avaliação de maturidade ASG, que permitirá identificar o estágio atual da empresa em relação às boas práticas de governança, sustentabilidade e retorno à sociedade.

“A adoção de critérios ASG é cada vez menos um diferencial competitivo, e cada vez mais um requisito no comércio internacional. Empresas que não se adaptarem podem enfrentar barreiras comerciais, enquanto aquelas que incorporam boas práticas ampliam suas oportunidades e fortalecem sua competitividade no mercado global”, afirma Juliano Marcatto, head de Negócios Internacionais do BB.

Para os clientes BB, a Jornada oferece ainda benefícios exclusivos. As empresas Corporate e Large Corporate contarão com reuniões consultivas e poderão participar de workshops sobre sustentabilidade e comércio exterior. Já para as Micro e Pequenas Empresas, as 15 primeiras que concluírem os módulos on-line ganharão um inventário de emissões de carbono, oferecido gratuitamente pelo BB em parceria com os empreendimentos especializados Deep ESG e BlockC.

O inventário de emissões de GEE permite o mapeamento das fontes de emissão de uma empresa, atividade, processo e possibilita ainda quantificar, monitorar e registrar essas emissões.

Fonte: Banco do Brasil

BB fica abaixo do Bradesco em valor de mercado após balanços do 1º trimestre

Publicado em: 30/05/2025

Pela primeira vez em sete meses, o Banco do Brasil tem apresentado valor de mercado inferior ao do Bradesco, de acordo com levantamento feito pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado). Os números refletem as interpretações opostas dos balanços dos dois bancos pelo mercado, que levaram a uma valorização da segunda maior instituição privada do País e a uma perda de valor do banco público.

Após o balanço do BB, o BTG Pactual reduziu de compra para neutra a recomendação para as ações do banco, e também cortou o preço-alvo de R$ 34 para R$ 30. O Citi, que já tinha recomendação neutra, reduziu o preço de R$ 30 para R$ 27. Os dois bancos cortaram a previsão para o lucro do BB neste ano ao incorporar os números e mensagens vistos na divulgação do primeiro trimestre.

“O que talvez seja o ponto de maior preocupação é a incerteza implícita a respeito de variáveis importantes, uma vez que a direção do banco decidiu revisar o guidance para o status ‘sob revisão’ em margem financeira, custo de risco e lucro líquido”, disse a equipe do Citi, liderada pelo analista Gustavo Schroden.

No caso do Bradesco, o movimento foi o oposto, com casas de mercado, como o Bank of America, elevando recomendações para compra. “O lucro líquido superou nessa estimativa em 8%, e levou a uma rentabilidade de 14,4% (1 ponto porcentual acima do esperado), dando evidências de que o plano de reestruturação, lançado um ano atrás, está tendo um impacto positivo (e estrutural) nas operações”, afirmaram os analistas liderados por Mario Pierry.

Os múltiplos de ambas as ações refletem a mudança de percepção do mercado. Os do Bradesco ultrapassaram a casa de 1 vez o valor patrimonial, após perderem essa marca em 2024. Os do BB, que estavam próximos a ela, caíram nos últimos dias. O indicador aponta a avaliação dos investidores sobre a capacidade dos balanços dos bancos de gerar resultados à frente.

Perspectiva

A inversão do valor de mercado dos bancos não acompanha a rentabilidade. Mesmo com a queda observada no primeiro trimestre, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do BB, de 16,7%, seguiu acima do custo de capital. O do Bradesco, que subiu para 14,4%, continuou abaixo.

O que pesa mais para os investidores são as expectativas para o restante do ano. O BB colocou sob revisão três das projeções para 2025, entre elas a de lucro, diante do impacto das novas regras contábeis do setor sobre os resultados. O novo arcabouço intensificou o aumento do custo de crédito da carteira do agronegócio, que tem forte peso para o banco.

“Não foi uma decisão fácil, mas acredito que seja a decisão mais coerente com o compromisso com a transparência que tenho adotado desde o começo da gestão”, disse a presidente do banco, Tarciana Medeiros, em teleconferência com o mercado sobre os resultados do primeiro trimestre.

Os executivos do BB sinalizaram que o segundo trimestre ainda deve ser difícil, mas que o ROE do banco não deve ter novas baixas acentuadas, ficando entre 17% e 18%. “Nós não vamos voltar àquele ROE de 12%, 13% que vimos lá atrás. O BB de hoje é completamente diferente daquele BB”, afirmou o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores, Geovanne Tobias.

Impacto

Entre os quatro maiores bancos do País listados em Bolsa, o BB sofreu o maior impacto da implementação das regras da resolução 4.966 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que alteraram a metodologia de contabilização de provisões contra a inadimplência. O modelo passou a ser o da perda esperada, em que os bancos fazem provisões mesmo antes de o crédito entrar em atraso, caso julguem que o risco de não receberem o dinheiro de volta aumentou.

As carteiras de crédito dos bancos são afetadas por indicadores como inflação, desemprego e juros. No caso do agro, os fatores mais importantes mudam, e variáveis como clima e preços das commodities ganham peso. Nos últimos dois anos, estes números foram desfavoráveis, o que ampliou o endividamento no campo e levou não apenas a calotes, mas a pedidos de recuperação judicial de produtores.

A mudança de norma aumenta a necessidade de provisões sob essas condições, e reduz a margem financeira do banco. “O segmento agro é muito particular, com muitos empréstimos renegociados, períodos maiores e pagamentos em uma única parcela”, afirmou o analista Eduardo Rosman, do BTG Pactual, em relatório. “Sob a velha regulação, os juros destes empréstimos continuariam sendo contabilizados, mas com a nova regulação, este não é mais o caso “

O BB estima ter perdido R$ 1 bilhão em receitas com crédito no primeiro trimestre devido à mudança. O número se refere ao não reconhecimento de juros de empréstimos que foram classificados no estágio 3, o de menor qualidade. As novas regras levaram empréstimos do agro que estão com pagamentos em dia a este grupo, por causa das RJs e das renegociações. De posse dessas informações, o banco afirmou que levará ao Banco Central uma proposta para que o crédito agro receba um tratamento diferenciado no futuro.

Fonte: Diário do Comércio

BB, Tesouro e FESPSP lançam plataforma educacional sobre PPPs

Publicado em: 22/05/2025

O Banco do Brasil lança, em parceria com o Tesouro Nacional e a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), o PPPFlix, uma plataforma educacional dedicada à capacitação de servidores públicos em áreas estratégicas como gestão fiscal, estruturação de contratos de PPPs e concessões, além de outras temáticas fundamentais para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura no Brasil.

O PPPFlix oferecerá um ambiente digital de aprendizado contínuo, inspirado nos modelos de plataformas sob demanda, com vídeos, materiais complementares (PDFs), entrevistas e videocasts, combinando a flexibilidade e acessibilidade com a profundidade de conteúdos.

Com cursos estruturados em séries, gamificação e mentorias, a plataforma incentivará o engajamento e o aprendizado dos participantes com interface intuitiva, proporcionando uma jornada de aprendizado envolvente e eficaz.

Em sua primeira temporada, o PPPFlix oferecerá 20 cursos, cada um com 18 horas-aula, combinando conteúdos teóricos e práticos e com uma progressão estruturada que permite aos participantes aprofundar-se gradualmente em temas mais complexos. Além disso, a plataforma oferecerá mentorias personalizadas e incentivos, como recompensas, para promover o desenvolvimento contínuo.

Inicialmente, o PPPFlix será oferecido gratuitamente a 5.500 servidores e empregados públicos de entes subnacionais, como estados, municípios, consórcios e empresas públicas.

De acordo com o Vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, o Banco do Brasil tem um compromisso histórico com o desenvolvimento sustentável do país. “Atuamos não apenas como agente financeiro, mas como parceiro estratégico na construção de soluções que ampliem a capacidade dos entes públicos de promover investimentos com eficiência, transparência e responsabilidade. Nesse contexto, temos orgulho de apoiar ações de capacitação voltadas aos agentes de estados e municípios sobre o tema das Parcerias Público-Privadas. Sabemos que o sucesso das PPPs depende de quadros técnicos preparados, capazes de estruturar projetos sólidos, atrativos e que realmente atendam às necessidades da população. Ao fomentar o conhecimento e a qualificação, o Banco do Brasil reforça seu papel como indutor de desenvolvimento, promovendo uma cultura de excelência na gestão pública”.

O Secretário do Tesouro Nacional, Rogerio Ceron, destaca a importância da iniciativa: “As Parcerias Público-Privadas têm se mostrado fundamentais para ampliar os investimentos em infraestrutura com eficiência e responsabilidade. Com iniciativas como o PPPFlix, unimos inovação e tecnologia para democratizar e escalar o acesso ao conhecimento técnico, capacitando agentes públicos em todo o país e fortalecendo a capacidade dos estados e municípios e o impacto positivo para a população”.

Segundo Carlos Alexandre Nascimento, Coordenador Geral da PPPFlix, a iniciativa busca universalizar o conhecimento sobre PPPs e concessões, fazendo com que mais municípios e estados possam fomentar e viabilizar esta agenda de forma qualificada e fiscalmente responsável. “A PPPFlix busca combinar a experiência de plataformas de streaming, com a qualidade acadêmica reconhecida internacionalmente do MBA PPP e Concessões. Iremos revolucionar a forma como o conhecimento sobre PPPs é entregue aos entes públicos, bem como buscaremos alcançar impactos reais no desenvolvimento das regiões brasileiras por meio de infraestruturas e serviços públicos mais eficientes”.

O projeto é operacionalizado pelo Banco do Brasil, com recursos provenientes das contrapartidas previstas nas Portarias do Ministério da Fazenda e Secretaria do Tesouro Nacional nº 808/2023, 1.478/2023 e suas alterações.

Fonte: Banco do Brasil

BB mira retomada de ROE de 20% após recuo da rentabilidade no 1º tri, diz CFO

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Os executivos do Banco do Brasil (BBAS3) definem o resultado do primeiro trimestre de 2025 como um “balanço de transição”.

O lucro líquido caiu 20,7% em 12 meses, para R$ 7,37 bilhões, impactado pelas alterações da resolução CMN 4.966, que alinha práticas contábeis ao padrão internacional, aliadas a uma alta na inadimplência do agronegócio.

Além do lucro líquido, que ficou aquém das estimativas, o BB também registrou efeitos na rentabilidade. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) do banco ficou em 16,7% – abaixo do patamar de 20% pela primeira vez em 11 trimestres.

A projeção do CFO do BB, Geovanne Tobias, é que o banco pode continuar próximo do patamar dos 17% no próximo trimestre, enquanto ainda não há visibilidade sobre o desempenho da inadimplência do agronegócio. Porém, “já mirando o patamar dos 20%” no longo prazo.

“Quando essas operações [afetadas] forem regularizadas, além de economizarmos em provisões, teremos essas receitas voltando a recompor a carteira. Então, será natural que voltemos com mais pujança”, afirmou em conversa com jornalistas sobre o resultado no dia 16 de maio.

Segundo Tobias, o patamar atual de ROE é passageiro e não significa um retrocesso na rentabilidade do banco.

“Não vemos um Banco do Brasil, dada a sua estrutura de negócios, a voltar para um ROE de 12%, 13% que foi lá no passado. O BB hoje é completamente diferente”, firmou.

Em relação aos dividendos, o CFO reiterou que o BB deve manter o patamar de distribuição de lucros entre 40% e 45% do lucro líquido em 2025.

“Não existe nenhum fator nesse momento que nos motive a repensar e propor algo diferente para o conselho”, disse o executivo.

O banco estatal teve queda anual de 20% no lucro líquido, que somou R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Após o balanço, as ações do Banco do Brasil afundam 12,45% na bolsa.

Fonte: Bloomberg Línea

BB: lucro foi resultado de inadimplência de agro e ‘timing desfavorável’, diz CEO

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Para a presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, a combinação de inadimplência acima do esperado no agro e a entrada em vigor das regras da resolução 4.966 foram motivos do lucro líquido apresentado no primeiro trimestre de 2025. A queda fez com que o banco revisasse o guidance para o lucro, em decisão que a executiva afirmou não ter sido fácil, mas a mais prudente e que reforça compromisso de transparência, em teleconferência com analistas sobre os resultados nesta sexta-feira (16).

As ações do BB despencavam no dia 16 de maio. Por volta de 11h, os papéis lideravam as perdas do Ibovespa, recuando mais de 12%.

Tarciana afirmou que nenhum desses fatores de forma isolada causaria o efeito negativo na linha. No entanto, a pressão de inadimplência do agro em “timing desfavorável” com a implementação da resolução, somadas também à alta da Selic, foram responsáveis pelo lucro “abaixo do que acredito que seja tamanho ou potencial do banco”, segundo a CEO.

“O ciclo de pressão da inadimplência do agro está acima da média histórica”, afirmou a CEO. Ainda assim, a Tarciana afimou que “o agro não para e nem vai parar”, em outro momento da conferência.

“Mesmo com safra recorde, ainda há uma dificuldade de geração de margem dos nossos clientes e isso ainda gera atraso nos pagamentos”, afirma Felipe Prince, vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos do Banco do Brasil. Prince afirmou que ainda há fluxo de negócios concentrados nos próximos meses, com pagamentos ao fim do período. “Há um processo de atraso nesse pagamento, mas, por outro lado, você tem um novo plano safra que é lançado por agora, o que acaba atraindo os clientes para realização de regularização”, diz.

Transição suave

O banco discute com o Banco Central formas que permitam uma transição suave da instituição na implementação da resolução 4.966, após as mudanças contábeis instituídas com ela no começo do ano terem contribuindo para um forte aumento na inadimplência do primeiro trimestre.

“Já estamos abrindo conversa com regulador para levar proposições de tratamento diferente da carteira do agro”, afirmou Tarciana.

“São operações com fluxos de pagamento e recebimento diferentes…Faz todo sentido e precisamos fazer esse trabalho e esse é um dos motivos de permanecermos com ‘guidance’ em revisão porque depende de possível ajuste”, acrescentou a executiva.

O vice-presidente de gestão financeira do BB, Geovanne Tobias, afirmou que, após a inadimplência do segmento de agronegócio ter surpreendido no primeiro trimestre, “dados de abril demonstram ainda uma resiliência dessa inadimplência”, mas que o banco mantém por ora uma previsão de retorno aos acionistas de 40% do lucro este ano.

O executivo citou que o banco acredita que as medidas de cobrança mais intensas do banco vão surtir efeito e que isso, aliado aos retornos da safra recorde de soja e milho deste ano, vai ajudar a conter a inadimplência do segmento no segundo semestre.

Fonte: Infomoney

Com lucro decepcionante, Banco do Brasil preocupa investidores

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O balanço do primeiro trimestre de 2025 do Banco do Brasil (BBAS3) frustrou o mercado. O lucro líquido de R$ 7,4 bilhões ficou 20% abaixo do consenso – resultado classificado como “decepcionante” e “fraco” por analistas. A presidente da instituição, Tarciana Medeiros, atribuiu o desempenho à inadimplência acima do esperado no agronegócio, somada ao impacto da taxa Selic elevada.

Com números mais tímidos, é natural que o investidor se pergunte sobre os efeitos nos pagamentos de dividendos, especialmente após o BB colocar “sob revisão” seu guidance para margem financeira bruta, custo de crédito e lucro líquido. Se no futuro a instituição divulgar projeções mais negativas, o pagamento de proventos poderia, sim, ser afetado.

Para os analistas da XP, os resultados exigem cautela em relação às perspectivas do banco neste ano. Isso porque atividade bancária pode eventualmente mostrar uma rápida deterioração em suas finanças.

Mesmo assim, disseram, ”mantemos nossa classificação compra devido ao valuation atraente e aos dividendos atrativos”, escreveram Bernardo Guttmann, head do setor financeiro da XP, e Matheus Guimarães, analista CFA do setor, em relatório publicado no dia 16 de maio.

Payout de 40% a 45%

Roberto Sertã, partner and portfolio manager na MAG Investimentos, lembrou que o mercado projeta que o payout do Banco do Brasil fique entre 40% e 45% em 2025, com base no guidance de lucro entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões – faixa que o mercado esperava antes do último balanço.

“Estaríamos falando de um dividendo potencial que poderia ficar entre R$ 15 bilhões a R$ 18 bilhões. Considerando o preço de fechamento em 14/05/25, de R$ 29,11, e um market cap de R$ 167 bilhões, teríamos um dividend yield ao redor de 9% a 11% com base no guidance da empresa. O mercado estima atualmente algo ao redor de 9,5%”, afirmou à reportagem.

O que pode afetar os dividendos do BB?

A principal dor de cabeça do BB no momento é a inadimplência do setor agro, que chegou a 3,04%, segundo a Genial Investimentos – impulsionada principalmente por calotes nos financiamentos de soja e milho. O banco espera estabilização a partir do segundo trimestre, ancorada por uma safra recorde – o IBGE estima 328,4 milhões de toneladas neste ano – e por medidas como protestos de dívidas, ações judiciais e reforço das estruturas de recuperação de crédito, conforme a XP.

“Com isso, espera-se que a inadimplência no setor, que aumentou ao longo de 2024, se normalize ao longo deste ano. A estabilização da inadimplência nesse segmento é uma das principais variáveis que podem impactar o resultado da empresa”, explicou Sertã, da MAG.

Ele também destacou que a economia global pode influenciar indiretamente os dividendos: uma desaceleração mundial ou queda no preço das commodities agrícolas pode afetar negativamente a cadeia do agronegócio e, por consequência, os resultados do BB.

E quanto o BB costuma pagar?

Por ser uma empresa estatal, o Banco do Brasil tem a obrigação legal de distribuir ao menos 25% do lucro líquido ajustado, conforme determina a Lei das S.A. Mas, na prática, o banco tem mantido um payout entre 40% e 45% nos últimos anos.

O dividend yield (taxa de retorno apenas com dividendos) foi de 8,8% no acumulado do mês, superior ao registrado por Caixa Econômica (CXSE3), Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4).

“Acredito que, se for mantida a média dos últimos 12 meses, o dividendo deve ficar na faixa de R$ 2,62 por ação”, afirmou Pedro Galdi, analista CNPI da plataforma AGF.

Galdi apontou ainda as razões que sustentam o investimento na estatal, apesar do momento de incerteza: lucros consistentes, previsibilidade, forte atuação no agronegócio, dividendos atrativos, valuation descontado frente aos pares privados (como Itaú e Bradesco) e boa governança.

Fonte: Infomoney

Hiperpersonalização gera R$ 23,2 bi em operações de crédito para o BB

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O Banco do Brasil usa desde o final do ano passado uma nova plataforma de CRM que, com aplicação de inteligência artificial, gera insights e ofertas hiperpersonalizadas aos clientes, seja por canais digitais ou físicos. No primeiro trimestre de 2025, o BB implementou 1,2 mil novas ações personalizadas, que geraram 1,37 bilhão de abordagens e 114,5 milhões de contatos efetivos com clientes. Essas ações resultaram em R$ 23,2 bi em operações de crédito, o que representou 69% do desembolso total do trimestre.

No segmento de crédito não consignado para clientes varejo PF, 43% do volume total desembolsado foi contratado por meio de canais digitais. Desse montante, 62% das contratações foram realizadas por clientes previamente abordados em campanhas de CRM, evidenciando a eficácia das ações direcionadas.

“O uso intensivo de dados e modelos preditivos, comportamentais e de propensão permitiu identificar padrões de consumo e necessidades específicas, garantindo maior assertividade na comunicação e nas ofertas e entrega hiperpersonalização na jornada de comunicação do nosso cliente”, avalia Analaura Morais, head de CRM do Banco do Brasil.

A atuação do Banco em datas de oportunidade do varejo também gerou resultados que chamam a atenção. Na Semana do Consumidor, por exemplo, a iniciativa impactou mais de 6 milhões de clientes e gerou R$ 7,5 bilhões em negócios. Além disso, o BB expandiu as ações automatizadas por contexto (baseada em informações sobre o que o cliente está fazendo, precisa, pode estar interessado ou sua localização), com 1,7 mil ações ativas, um crescimento de 8% em relação ao trimestre anterior, que totalizaram mais de R$ 23 bilhões em negócios.

“O uso das novas soluções contratadas nos permite gerenciar e personalizar a comunicação e interação em tempo real com os clientes e, assim, conseguimos capturar as interações em canais não logados, como o portal BB, e conectar com os negócios na navegação em canais logados. Isso possibilitou uma expansão de oportunidades de negócios e a evolução da relevância da nossa comunicação, tendo como base o comportamento, contexto e interesses dos nossos clientes”, explica Analaura.

O portal BB registrou 65,9 milhões de visualizações e um crescimento de 36% no volume de palavras-chave que o acionam, o que coloca o bb.com.br na primeira posição das buscas orgânicas do Google. O tráfego orgânico para as páginas de empréstimos cresceu mais de 71% em impressões, com 74% de engajamento e mais de 173 milhões de impressões, em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. A nova ferramenta para captura de leads no portal BB apresentou um crescimento de mais de 800% no volume de atração e coleta de informações de usuários interessados.

A nova plataforma de CRM, que integra soluções de atendimento e relacionamento em nuvem, também avançou, com 33 agências e escritórios da rede varejo recebendo mais de 600 mil alertas e leads advindos de análises diárias, com taxa de conversão na casa dos 15% para produtos de crédito pessoa física. A expectativa do Banco do Brasil é de implementar a nova solução em 100% das dependências que atuam no modelo digital até o final deste ano.

Fonte: Banco do Brasil

BB celebra biodiversidade com ação de agentes de crédito da sociobioeconomia

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O Banco do Brasil anuncia mais um avanço no fortalecimento da agenda de crédito sustentável com o lançamento da Estratégia de Agentes de Crédito da Sociobioeconomia. Desenvolvida em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial e o Instituto Clima e Sociedade (ICS), a iniciativa visa ampliar o acesso ao crédito rural com foco em práticas sustentáveis, por meio da formação de profissionais para atuarem diretamente nas comunidades locais.

A estratégia representa um marco na promoção da sociobioeconomia brasileira, ao capacitar agentes de crédito para desempenharem um papel ampliado: além de operacionalizar o crédito, esses profissionais atuarão como promotores de educação financeira, articuladores locais e facilitadores do acesso às políticas públicas de fomento à renda e à sustentabilidade.

Com atuação prevista na Amazônia Legal e no Cerrado – biomas estratégicos para o equilíbrio climático e a conservação da biodiversidade – os agentes atenderão comunidades tradicionais, agricultores familiares e povos originários. A expectativa é beneficiar mais de 3.500 famílias, com um potencial de crédito estimado em R$ 200 milhões, contribuindo diretamente para a geração de renda, a valorização dos saberes tradicionais e a preservação dos recursos naturais.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial contribuirão com recursos para viabilizar o projeto inicial, no escopo de parceria e programa de financiamento para sociobioeconomia. Os agentes serão selecionados localmente, nas comunidades e nos territórios.

A capacitação abordará temas como crédito rural, linhas do Pronaf, planejamento das Unidades de Produção Familiar, tecnologias sustentáveis e transição agroecológica, educação financeira, inclusão de gênero e juventude, associativismo e cooperativismo.

“Com esta estratégia, o Banco do Brasil reafirma seu compromisso com um modelo de desenvolvimento que valoriza as pessoas, os territórios e a biodiversidade. Ao formar agentes de inclusão da socibioeconomia, estamos fortalecendo redes locais, promovendo justiça climática e ampliando o acesso ao crédito de forma sustentável e inclusiva. É uma ação concreta que conecta a proteção dos nossos biomas à geração de renda e à dignidade das comunidades que os preservam”, afirma o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.

A secretária nacional de Bioeconomia do MMA, Carina Pimenta, explica que a “formação específica para agentes de crédito é fundamental para que a gente possa, de fato, conseguir levar oportunidades de financiamento, desde o microcrédito até financiamentos mais estruturais, para comunidades que protagonizam a agenda da sociobioeconomia. Hoje, a realidade é que não há necessariamente escassez de recursos financeiros, mas, sim, de canais de distribuição que capilarizem os recursos nos territórios e dialoguem com a forma como as comunidades locais vivem e produzem.”

“Essa iniciativa faz parte de uma ampla parceria do BID com o Banco do Brasil, incluindo assistência técnica desde a elaboração da Estratégia de Bioeconomia, a preparação do programa BB-Amazônia, que visa expandir o financiamento para bionegócios e infraestrutura sustentável nas cadeias de valor da bioeconomia, e uma Cooperação Técnica associada ao programa que está apoiando no desenvolvimento e expansão dos serviços do HUB de Bioeconomia do Banco do Brasil. Assim, esperamos beneficiar pelo menos 2 mil pequenos produtores pelos agentes de crédito de bioeconomia em 10 territórios prioritários definidos pelo BB”, disse Paola Arrunátegui Martinez, representante encarregada do BID no Brasil.

Durante o evento de lançamento, o Banco do Brasil e o Governo Federal firmaram contrato para a gestão do Fundo Nacional de Repartição de Benefícios, reforçando o papel do BB como operador estratégico de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável e à justiça climática. O Fundo Nacional de Repartição de Benefícios (FNRB) foi criado pela Lei n° 13.123/2015 e regulamentado pelo Decreto n° 8.772/2016. O principal objetivo do Fundo é promover a valorização do patrimônio genético e dos conhecimentos tradicionais associados e o seu uso de forma sustentável.

O BB realizará a execução financeira e a operacionalização do Fundo, que atualmente conta com, aproximadamente, R$ 10 milhões de patrimônio. O recurso do Fundo será utilizado para apoiar ações, atividades e projetos que visam valorizar o patrimônio genético e os conhecimentos tradicionais associados, bem como promover o seu uso de forma sustentável.

O lançamento da estratégia ocorre na mesma semana do Dia Internacional da Biodiversidade (22 de maio), reforçando o compromisso do Banco do Brasil com a valorização dos territórios, dos saberes tradicionais e da conservação dos biomas brasileiros. Ao promover o acesso ao crédito sustentável em regiões de alta diversidade ecológica, a iniciativa contribui diretamente para a preservação da biodiversidade e o fortalecimento de uma economia de base florestal, inclusiva e regenerativa.

Fonte: Banco do Brasil

BB supera R$ 3,2 bilhões em desembolsos no Crédito do Trabalhador

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O Banco do Brasil anunciou no dia 16 de maio que superou a marca de R$ 3,2 bilhões desembolsados por meio do Crédito do Trabalhador, desde o início da linha, em março. A modalidade, voltada a trabalhadores regidos pela CLT, já beneficiou empregados de 70 mil empresas, com operações realizadas em mais de 85% dos municípios brasileiros.

“Estou muito feliz com esse volume desembolsado pelo BB. Além de apoiar os trabalhadores de todo o país e contribuir para o crescimento econômico, esse modelo de crédito traz as informações não apenas dos empregados, mas também dos empregadores, o que possibilita uma análise de crédito híbrida, considerando a capacidade de pagamento do cliente e o risco do empregador. Isso gera uma melhor oferta para o trabalhador e um melhor retorno para o BB. Vamos continuar crescendo nessa linha ao longo dos próximos meses”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

A marca de R$ 3,2 bilhões em desembolso consolida o BB como referência nacional em crédito consignado, reforçando o compromisso do Banco com a inclusão financeira e mostrando na prática como os mais de 20 anos de experiência no consignado fazem a diferença.

O Crédito do Trabalhador proporciona condições diferenciadas, segurança e conveniência, além de taxas mais acessíveis para quem busca quitar dívidas mais caras, reduzindo o comprometimento financeiro mensal. A modalidade também oferece uma experiência personalizada, com soluções ajustadas às necessidades individuais de cada cliente, integrando dados de relacionamento das empresas e dos trabalhadores.

Desde o dia 25 de abril, a contratação pode ser feita diretamente pelos canais digitais do BB, como o App, o Internet Banking e os terminais de autoatendimento. Os clientes também podem utilizar a Carteira de Trabalho Digital (CTPS) para simular o crédito informando valor e prazo desejados.

A partir desta sexta-feira, 16 de maio, os empregados poderão acessar a nova fase do Crédito do Trabalhador, que agora permite a portabilidade de operações para o novo Crédito do Trabalhador. Essa iniciativa visa oferecer maior flexibilidade e condições competitivas aos trabalhadores que buscam opções financeiras mais vantajosas.

O Banco do Brasil reafirma seu compromisso com soluções inovadoras e a excelência no atendimento, consolidando sua posição como referência no segmento de crédito e portabilidade.

O BB incentiva a comparação de propostas antes da contratação, orientando os trabalhadores a analisarem taxas, prazos e o Custo Efetivo Total (CET). O crédito é liberado após a averbação da margem pela empresa.

Para saber mais sobre o Crédito do Trabalhador, acesse: bb.com.br/consignadoprivado

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil: conheça a nova presidente do Conselho de Administração

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Além de anunciar os resultados e os dividendos do primeiro trimestre de 2025, o Banco do Brasil (BBAS3) elegeu na última quinta-feira (15) uma nova liderança para o seu Conselho de Administração.

Com isso, a Procuradora-Geral da Fazenda Nacional, Anelize Lenzi Ruas de Almeida, assumiu a presidência do board para o mandato 2025/2027.

Anelize Almeida já integra o Conselho de Administração do Banco do Brasil há cerca de dois anos, por indicação da União, o acionista controlador da instituição financeira.

Ela chegou a assumir temporariamente o comando do board em 2023, quando Gabriel Galípolo deixou o posto para ingressar no BC (Banco Central).

Agora, volta de forma definitiva à posição devido à saída de Dario Durigan. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda comandava o board desde setembro de 2023, mas não foi reconduzido ao Conselho em eleição realizada no final de abril.

Anelize Almeida é Procuradora da Fazenda Nacional desde 2006 e atuou nas áreas de gestão, dívida ativa da União e consultoria tributária e financeira.

Tornou-se Subprocuradora-Geral da Fazenda Nacional em março de 2022 e assumiu o comando da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional em janeiro de 2023.

Nessa posição, contribuiu com os programas de transação tributária que ajudaram o governo a recuperar bilhões de reais que estavam inscritos na dívida ativa no ano passado.

Ela também integra o Comitê de Riscos e de Capital do Banco do Brasil. Antes, atuou no Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade e no Conselho Fiscal da instituição, além de ter passado pelos Conselhos Fiscal e de Administração da Caixa Econômica Federal.

Vice-presidente

O Conselho de Administração do Banco do Brasil também elegeu no dia 15 de maio uma nova vice-presidente. A escolhida foi Elisa Vieira Leonel.

Também indicada pela União, Elisa é Secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais no Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e já integra o Comitê de Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil.

Antes, atuou como Superintendente de Relações com Consumidores da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) por nove anos.

Resultados do 1T25

Anelize e Elisa foram eleitas poucas horas antes de o Banco do Brasil apresentar os resultados do primeiro trimestre de 2025.

A instituição teve um lucro líquido de R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025. O resultado encolhe 20,7% em relação ao mesmo período de 2024 e frustrou as expectativas do mercado.

Com isso, as ações do Banco do Brasil derreteram 12,69% na sexta-feira (16) e seguem em queda nesta segunda-feira (19). Às 13h06, o papel recuava 1,01% e era negociado por R$ 25,41 na B3.

Fonte: Investidor 10

Sindicato dos Bancários conquista ampliação do teletrabalho na CRBB

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo conquistou a ampliação do teletrabalho para os funcionários do Banco do Brasil lotados na CRBB. A demanda foi atendida após a entidade cobrar diversas vezes melhorias na área, em mesa de negociação.

A partir de junho, o trabalho remoto estará disponível para todos da CRBB, tanto da capital quanto das unidades em outros locais do país. Inicialmente serão dois dias em home office por semana para cargos não gerenciais; e um dia por semana para cargos gerenciais, com previsão de expansão para três dias por semana remotamente para cargos não gerenciais, e dois dias por semana para cargos gerenciais.

A mudança só foi viabilizada após a CRBB ser transferida da Vice-presidência de Varejo (Vivar) para a unidade de canais.

“Se não houvesse a cobrança do Sindicato, o trabalho remoto na CRBB teria ficado apenas no projeto-piloto. Isso mostra como a gestão anterior, a diretoria de varejo [Divar], estava travando o home office por meio de um plano-piloto pequeno e sem regras claras de elegibilidade”, destaca Ana Paula Vieira Freire, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Embora a direção do Banco do Brasil tenha dito durante a Campanha Nacional dos Bancários 2024 que não iria retroceder no modelo de trabalho remoto, o banco reduziu aquele regime de dois dias para um por semana nas unidades táticas da Divar, em São Paulo. E sem negociação com o Sindicato.

A postura do banco gerou um protesto da entidade que contou com ampla adesão dos bancários. Outra motivação foi pela ampliação do home office nos escritórios exclusivos.

“A expansão do teletrabalho na CRBB é um avanço e fruto de muita luta do Sindicato ao lado dos trabalhadores. Mas a gente segue cobrando mais melhorias na área, como valorização do valor de referência dos atendentes, entre outras melhorias técnicas nas condições de trabalho”, pontua Ana Paula.

“Vamos continuar cobrando que as suas vice-presidências respeitem o compromisso do próprio banco na campanha salarial de expandir o home office, sem retrocesso no modelo, e tenham clareza e transparência nos planos-pilotos de teletrabalho. O protesto de ontem é um recado claro dos trabalhadores da área dos escritórios exclusivos”, afirma a dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionários do BB voltam a defender modelo 70/30 na mesa sobre custeio da Cassi

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O movimento sindical cobrou, na terceira rodada de negociações sobre o custeio da Cassi realizada no dia 13 de maio, em Brasília, a defesa do modelo 70/30 e cobra responsabilidade do banco com egressos de instituições incorporadas.

A negociação não avançou como o esperado devido à ausência de dados por parte do banco, que alegou restrições por conta do período de silêncio do mercado.

Durante a manhã, as entidades representativas se reuniram na sede da Anabb (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil), onde analisaram números, indicadores e simulações de propostas com apoio de dirigentes eleitos da Cassi e atuários que prestam assessoria à diretoria da entidade. O objetivo foi aprofundar a análise técnica para qualificar a atuação na mesa de negociação.

“Esse modelo atual vinculado a folha de pagamento demanda a revisão porque há uma diferença entre a inflação médica e o reajuste dos salários dos funcionários. A inflação médica é maior, então é preciso que a gente adote um modelo de custeio em que seja garantida a sustentabilidade da Cassi e uma assistência de qualidade agora e no futuro para o funcionalismo e seus dependentes”, disse a diretora do Sindicato do Rio Rita Mota, que participou da negociação.

Sem informação

A mesa de negociação teve início formalmente na parte da tarde, na sede do BB. No entanto, os representantes do banco informaram que, em função da alteração na data de divulgação dos resultados trimestrais e da obrigação de cumprir o período de silêncio, não poderiam apresentar dados ou informações que pudessem “influenciar o mercado”.

Apesar do impasse, os dirigentes da Cassi aproveitaram o momento para apresentar informações sobre a gestão da Caixa de Assistência. De acordo com os dados divulgados, as reservas livres estão garantidas até junho de 2026, uma vez que o aumento das provisões técnicas não afeta esse montante. A diretoria também reafirmou o compromisso com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco em atendimento e ampliação do quadro de profissionais. Outro ponto destacado foi a incorporação de ferramentas de inteligência artificial para dar mais agilidade à autorização de procedimentos e para melhorar a detecção de fraudes e irregularidades.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, destacou que a negociação precisa manter o foco na sustentabilidade.

“É fundamental manter os estudos com base na premissa do modelo de custeio 70/30, conforme estabelecido na resolução CGPAR 52. Também defendemos que o banco assuma sua responsabilidade no custeio dos associados oriundos de bancos incorporados, que estão na Cassi por decisão judicial. Não é justo que o custo desse grupo recaia sobre os demais participantes”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Ainda não está confirmada a data para a nova rodada de negociações.

Fonte: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro