Banco do Brasil projeta R$ 350 milhões em negócios na Bahia Farm Show

Publicado em: 12/06/2023

O Banco do Brasil, reforçando seu compromisso de estar próximo aos produtores rurais, participou da Bahia Farm Show, uma das principais feiras do agronegócio brasileiro que ocorreu entre os dias 6 e 10 de junho na cidade de Luis Eduardo Magalhães (BA). Para fomentar e dinamizar o agronegócio na região, o BB promoveu 17 eventos pré-feira, mobilizando produtores rurais e empresas para a realização de novos negócios. Estima-se o volume de R$ 350 milhões em propostas acolhidas no evento, valor 86% superior ao observado em 2022.

A participação do BB contou com ações de relacionamento e promoção de negócios, realização de palestras técnicas, além da apresentação de soluções BB para os empreendimentos dos produtores e produtoras rurais. Destaque para o evento Mulheres no Topo, que contou com a participação de clientes produtoras rurais mostrando o papel das lideranças femininas no setor.

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, reforça o compromisso do BB com o agronegócio brasileiro e afirma que o Banco continuará levando aos produtores rurais as melhores condições para ampliarem sua produção de maneira sustentável. “Somos próximos e relevantes na vida de nossos clientes, proporcionando o desenvolvimento econômico e social do país com inclusão produtiva, assessoria financeira, disseminação de conhecimento e soluções digitais. Só de janeiro a maio, desembolsamos R$60 bilhões referentes ainda à safra 2022/2023, valor que é 23% superior ao mesmo período da safra passada. Além disso, maio foi um mês recorde também, com R$ 15,1 bilhões, um valor 13% maior que maio de 2022”, afirma. “O apoio do BB a toda a cadeia do agronegócio é um grande diferencial. Destaco aqui que os financiamentos contratados no Pronaf e no Pronamp representam 60% das nossas operações agro nesse ano. Só no Pronaf foram R$ 6,6 bilhões, um valor 24% maior que no ano passado”, enfatiza a presidenta do BB.

O Vice-Presidente de Agronegócios, Empréstimos e Financiamentos, Luiz Gustavo Braz Lage, destaca que “é vocação histórica do Banco do Brasil estar junto e misturado com os agricultores familiares, médios e grandes produtores, além dos demais integrantes da cadeia de valor do agro. Somos e seguiremos sendo o maior parceiro do agro de todos os tempos”.

Os visitantes puderam trocar pontos Livelo por produtos exclusivos durante a feira. Os pontos arrecadados com a comercialização dos produtos serão doados e convertidos em reais, sendo posteriormente repassados pela Fundação BB a projetos socioambientais do Programa Carbono Neutro BB no Estado da Bahia.

Fonte: Banco do Brasil

BB libera R$ 60 bilhões neste ano referente à safra 2022/2023

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O apoio do BB à toda a cadeia do agronegócio é um dos destaques do BB em 2023. De janeiro a maio deste ano, os desembolsos ao agro na safra somam R$ 60 bilhões, valor 23% superior ao observado no mesmo período da safra anterior.

Nos 5 primeiros meses de 2023, foram contratadas mais de 200 mil operações em 4,8 mil munícipios em todas as regiões do País. O mês de maio deste ano foi o melhor da história para o período. Foram desembolsados R$ 15,1 bilhões, soma 13% superior ao registrado no mesmo mês de 2022.

Os financiamentos contratados com os agricultores familiares (PRONAF) e médios produtores (PRONAMP) representam 60% do total de operações. No período, os desembolsos para a Agricultura Familiar (PRONAF) somaram R$ 6,6 bilhões, volume 24% superior ao mesmo período de 2022.

A carteira de crédito destinada a agro somou R$ 323 bilhões em março de 2023, representando crescimento de 27% em 12 meses.

A presidenta do BB, Tarciana Medeiros, afirma: “Estamos juntos do pequeno produtor rural e de todos os segmentos do agronegócio, para dentro e para fora da porteira. O agronegócio é e sempre será estratégico para o Banco do Brasil. Por isso, reafirmamos nosso compromisso de estar ao lado do produtor rural brasileiro, de todos os portes e de todas as regiões do país”. Ela ainda destaca a parceria histórica do Banco junto ao segmento agro: “Somos os líderes desse segmento da economia, o que contribui para o PIB brasileiro; e queremos ter posição de ainda maior destaque. Os números demonstram a prioridade que damos para nossa parceria com o agronegócio”.

A suplementação de recursos para o atual Plano Safra, publicada no Diário Oficial de 24/05, destinou R$ 4 bilhões em operações de custeio e investimento para o BB que já vem sendo desembolsadas desde o primeiro dia aos agropecuaristas. Em complemento aos volumes do Plano Safra, o Banco do Brasil disponibiliza linhas de crédito para custeio, investimento, comercialização e CPR com recursos próprios, atendendo toda a demanda do setor.

Para o Vice-Presidente de Agronegócios, Empréstimos e Financiamentos, Luiz Gustavo Braz Lage, “o volume recorde de desembolsos é resultado da vocação histórica do Banco do Brasil em estar próximo e apoiar os agricultores familiares, médios e grandes produtores, além de toda a cadeia de valor do agro. Seguiremos sendo o maior parceiro do agro de todos os tempos reforçando nosso protagonismo e fomento ao esse fundamental setor da economia brasileira”.

O Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária registrou alta de 21,6% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre, informou nesta quinta-feira (1º), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 18,8%. O desempenho extraordinário da agropecuária contribuiu com cerca de 1,7 ponto percentual para a alta de 1,9% do PIB do primeiro de 2023 ante o quarto trimestre de 2022.

Fonte: Banco do Brasil

 

Após voltar ao armário sob Bolsonaro, BB retoma diversidade e estreia na Parada LGBT+

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A mudança de gestão do Banco do Brasil, com o terceiro mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deu nova cara ao comando do banco, com quatro mulheres, uma delas na presidência do BB. Mas a diversidade vai além do que se observa à primeira vista. Dois dos membros da cúpula do banco são abertamente LGBT+: a própria presidente, Tarciana Medeiros, e o vice-presidente de Finanças, Marco Geovanne Tobias, ambos funcionários de carreira da instituição.

O banco público quer mostrar, para dentro e para fora, que voltou a se abrir à diversidade, após a pressão sofrida contra o tema durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), em um setor já pouco diverso.

No domingo, 11, pela primeira vez, o BB terá sua marca na Parada do Orgulho LGBT+, em São Paulo. Na quinta-feira, 8, a presidente do banco esteve na Feira da Diversidade, na capital paulista, na qual o banco montou um espaço. Há ainda uma versão do cartão Ourocard com a bandeira do movimento, que pode ser solicitada por qualquer cliente. O Ourocard Orgulho é um cartão de crédito em que possível o titular usar o nome social. O plástico será estampado com as cores da bandeira do arco-íris.

Não é coincidência que os movimentos aconteçam com a troca de governo. Nos bastidores, sob anonimato, funcionários do banco afirmam que programas afirmativos criados na última década e intensificados na gestão de Paulo Caffarelli (2016-2018) foram paralisados durante o governo Bolsonaro, em especial na gestão de Rubem Novaes (2019-2020).

Logo no primeiro ano, em 2019, a guinada veio a público por meio de uma crise: o Planalto não gostou e o banco teve de cancelar uma propaganda que exaltava a diversidade. À época, o diretor responsável foi afastado.

“Quando você fala em 84 milhões de pessoas (clientes), não são todas brancas, cis, hétero”, disse Tobias à Coluna. “A marca precisa refletir isso na comunicação, e também para dentro, porque quando eu falo de 86 mil funcionários, é a mesma coisa.” Ele afirma que, ao retornar ao BB, em 2023, descobriu que os funcionários continuavam organizados para falar de diversidade dentro do banco, com grupos de WhatsApp, mesmo sem o respaldo oficial.

Um dos primeiros passos de Tarciana Medeiros à frente do banco foi criar um comitê estratégico de diversidade, de mesmo peso hierárquico que o de crédito, por exemplo, para auxiliar a ascensão interna de mulheres, pessoas pretas, LGBT+ ou com deficiência, por exemplo.

“Até determinado nível hierárquico da empresa, temos participação substancial das mulheres. Só que de determinado patamar em diante, isso não acontece”, disse ela à reportagem em maio, afirmando que o banco também tem olhado para a questão em outras empresas com as quais tem relacionamento.

“Criamos esta instância de governança para dar uma sinalização à organização de que esta orientação veio para ficar, e tentar reconstruir essas pontes”, afirmou Tobias, que trabalhou no BB entre 1987 e 2010, e ajudou a estruturar programas de diversidade em sua passagem pelo Bank of America, entre 2015 e 2022.

Política e negócio

O sociólogo e professor de comunicação da ESPM Gabriel Rossi afirma que o posicionamento do BB deixa claro ao público que o governo Lula tem visão progressista, no campo oposto ao bolsonarismo, mas tem um fundamento de negócio. “Esse (LGBT+) é um mercado que nenhum banco pode abandonar”, disse.

Segundo ele, bancos tradicionais, como o Itaú, têm se movimentado para falar com esta faixa da sociedade, mas ainda estão atrasados em relação às fintechs, que nasceram empunhando a bandeira da diversidade.

Para Rossi, as empresas não podem mais fugir de temas sociais relevantes porque os clientes cobram posicionamentos, mas o discurso precisa estar alinhado à prática dentro de casa. “Talvez na parte da comunicação haja alguns esforços interessantes, mas a grande questão é se a cultura interna corresponde, se essas pessoas têm voz ativa e se há ações afirmativas”, disse.

Tobias afirma que, apesar de a pauta ESG estar em alta, questões de raça e gênero ainda passam longe das prioridades dos investidores. “Mas entendemos que, ao trabalhar isso (diversidade), teremos consequências em termos de produtividade, de rentabilidade e de crescimento de negócios, que eles vão perceber.” ESG é a sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governanças.

Tobias ecoa a visão de Tarciana, que defende que a diversidade dá lucro, e que isso se provará ao longo do tempo.

Ele admitiu que nem todos os clientes podem aprovar o posicionamento, diante da polarização que o assunto gera. Afirmou, por outro lado, que é preciso dar o primeiro passo, a despeito dos riscos. “Vamos ter de aprender em pleno voo, vai ser a primeira vez na história que o banco estará na Parada”, disse. “Eu mesmo, como gay, demorei muitos anos para ter coragem de participar de uma Parada Gay.”

Setor é visto como pouco diverso

Na visão do sócio fundador e gestor da Fama Investimentos e especialista em ESG, Fabio Alperowitch, o setor financeiro carrega uma cultura corporativa que ainda favorece a ascensão de homens brancos a cargos de liderança, e que explica o desinteresse pela diversidade. “O mercado financeiro tem um componente cultural do poder do homem branco, hétero, conservador, e isso se manifesta de diversas formas”, afirma. “O investidor é o setor financeiro, portanto, não cobra algo que não é importante para ele.”

Se depender da gestão atual do BB, o banco vai continuar levantando a bandeira da diversidade no sistema financeiro. Segundo Tobias, as iniciativas lançadas no mês do Orgulho LGBT+ deste ano devem ser aprofundadas nos próximos. Há a intenção, por exemplo, de reverter parte das receitas com o cartão alusivo à causa para instituições que trabalham no acolhimento de pessoas trans.

“Vai ser a primeira iniciativa LGBT (primeiro produto declaradamente alusivo à questão do orgulho) do banco. É acima de tudo um posicionamento da marca, é uma resposta para o nosso público interno que espera a reconstrução dessas pontes, mas vamos testar o mercado”, afirma. “Não é algo só de comunicação. Assim como vamos à feira do agronegócio, queremos estar nesses outros segmentos que muitas vezes estão à margem.”

Fonte: Estadão

Mesa de Negociação Contec e BB debate sobre gratificação de caixa

Publicado em: 02/06/2023

A Mesa Permanente de Negociação CONTEC/BB, formada pelos dirigentes sindicais e funcionários do Banco do Brasil, estiveram reunidos hoje (01/06), a partir das 10h30, com representantes da empresa, para discutir sobre alternativas para composição nos autos da Ação Civil Pública Cível 0000102-38.2021.5.10.0016, que tramita na MM. 16ª Vara do Trabalho de Brasília, em que foi deferida antecipação dos efeitos da tutela objetivando a manutenção ou o restabelecimento do pagamento da verba intitulada “gratificação de caixa” paga aos substituídos que exercem a função de Caixa Executivo, independentemente do período de seu recebimento ou, sucessivamente, a manutenção ou o restabelecimento daquela parcela aos empregados que a receberam por 10 ou mais anos até 10.11.2017, nos termos da Súmula 372 do TST.

As partes ajustaram pedir prorrogação de prazo nos autos do processo, com vistas a aprofundar o debate objetivando a celebração de acordo.

Por conseguinte, nova reunião deverá ser agendada para a formulação das alternativas.

Representaram a Contec o Coordenador da Comissão, Gilberto Antonio Vieira e os seguintes dirigentes: Carlos Souza, Dejair Besson, José Luiz do Vale e Rogério Marques (FEEB-SP/MS), Florival Cardoso Menezes, Geraldo Lourenço Sena, Marcelo Araújo, Marcelo Pizzo, Valéria Ferreira de Oliveira (FEEB-MG/GO/TO/DF), Antônio Ribas Maciel Júnior, Carlos Ferreira Kravicz e Luana Narimatsu da Silva (FEEB-PR), Ana Lúcia Brandes, Carla Flores, Gricele, Ivone A. Cracco Cuccarolo, Joel Soares Bueno, Luiz Francisco Cardoso, Mário Sérgio Visentainer, Marlon Cesar Bambinetti, Michael da Silva, Roberto Ortiz, Simone e Walter Augusto Hofelmann (FEEB-SC), Crispim Batista Filho, Ivanilson Batista Luz e Edson Carvalho Alencar e Ruy Ferreira Ramos (FEEB GO/TO), Leonardo Soares, Valderlan Galindo Ramos, Nivaldo, Paulo César e Paulo Tabosa (FEEB-AL/PE/RN) e Elsie de Andrade Farias (FEEB-NN).

Participaram da reunião representando o Banco, pela Dipes, Sheyla Hesketh, Gerente de Soluções, Paulo Cesar Neto, Gerente de Soluções e Adriano Weber, Gerente Executivo. E, pela Dijur, Luigi Morelli, assessor jurídico e Fabricio Goncalves dos Santos, Gerente de Soluções.

Fonte: Contec

Banco do Brasil prepara licitação de R$ 750 milhões

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O Banco do Brasil abriu nesta segunda-feira, 29, consulta pública para definir os detalhes do edital para selecionar novas parceiras de publicidade. O documento, que pode ser acessado pelo portal da instituição, pretende colher percepções técnicas, por parte do mercado publicitário, a respeito do edital que será publicado ainda este ano, pelo qual o Banco do Brasil selecionará quatro agência de publicidade para suas campanhas e ações de marketing.

Segundo a consulta pública, o contrato entre o Banco do Brasil e suas novas agências de publicidade terá vigência inicial de 12 meses. A verba estimada para o trabalho dessas empresas será de R$ 750 milhões. A instituição poderá, contudo, definir se utilizará ou não a totalidade da verba.

Desde 2018, ano da última licitação feita pelo Banco do Brasil para selecionar seus parceiros de publicidade, a conta de publicidade da instituição tem sido dividida entre WMcCann e Lew’Lara\TBWA. O contrato com as duas agências termina em setembro deste ano.

Na ocasião, o edital previa uma verba de R$ 500 mil e também previa a contratação de quatro agências. Apenas as duas contratadas, contudo, ultrapassaram os pré-requisitos escolhidos pelo banco.

A consulta pública para a elaboração do edital termina no dia 16 de junho.

Fonte: Meio e Mensagem

 

 

Mesmo com dividendos milionários, Banco do Brasil pode não valer a pena

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Depois que o Banco do Brasil (BBAS3) anunciou na semana passada que irá distribuir dividendos em junho, muita gente ficou animada e até cogitou comprar ações do banco para ter a chance de receber uma “fatia” dos proventos. E não é para menos: o BB vai distribuir um valor total de R$ 966,378 milhões, o que equivale a R$ 0,33863133949 por ação.

Mas por mais que a perspectiva de receber dividendos no mês que vem seja “de encher os olhos”, os proventos não são o único critério a se levar em conta na hora de decidir comprar uma ação. Na verdade, é possível até cair em “furadas” ao investir em uma empresa pensando apenas nos dividendos… e o barato pode acabar saindo caro.

Mas afinal de contas, vale a pena comprar ações do Banco do Brasil agora esperando os dividendos ou não? Antes de responder a essa pergunta, precisamos falar mais sobre o que você deve considerar antes de investir em uma empresa pagadora de dividendos.

O que você precisa saber antes de comprar uma ação que paga dividendos?

O “pulo do gato” ao comprar uma ação que paga dividendos é considerar que os dividendos que serão pagos em breve já estão “embutidos” no preço da ação. É por conta disso que as ações costumam sofrer um reajuste logo depois do pagamento dos proventos, e ficam mais baratas.

Então, não vale a pena comprar ações pensando apenas nos pagamentos a curto prazo. O investimento acaba ficando “elas por elas” – você recebe os dividendos, mas a ação passa a valer menos. Na prática, é como se não tivesse recebido nada.

O segredo para ter lucros verdadeiramente impressionantes com dividendos, recebendo pagamentos todos os meses do ano, é montar sua carteira pensando no longo prazo.

Pensa comigo: os dividendos são diretamente proporcionais aos lucros de uma empresa, certo?

Então, o segredo para ter um bom dinheiro pingando na sua conta de maneira recorrente é escolher ações de empresas sólidas, com potencial para entregar resultados robustos todos os meses daqui para frente.

Em outras palavras, é preciso prestar atenção nos fundamentos de uma empresa. Uma empresa de fundamentos sólidos tem uma perspectiva maior de valorização, e, por consequência, de dividendos para seus acionistas.

Uma empresa de fundamentos fracos, por outro lado, pode até oferecer dividendos robustos por algum tempo, mas não vai conseguir se manter lucrativa a longo prazo – e vai acabar dando prejuízo aos investidores.

O preço também é um ponto importante a considerar. Uma empresa pode até ser sólida, mas mesmo assim não será um bom negócio investir nela se o preço das ações estiver muito acima do lucro que a companhia tem o potencial de entregar.

Quando isso acontece, consideramos que a ação está cara, e que o investimento não compensa.

Comprar uma ação cara apenas pelos dividendos é como comprar uma nota de R$ 10 por R$ 50, por exemplo. Você estará pagando caro pela possibilidade de receber proventos baixos, o que, é claro, não vale a pena.

Afinal, vale a pena investir em Banco do Brasil pelos dividendos?

Como você já deve ter percebido, não é vantajoso comprar qualquer ação pensando apenas nos dividendos a curto prazo, por vários motivos – mencionamos o preço e os fundamentos, principalmente.

Mesmo se estivermos falando de uma empresa sólida, com ações a um bom preço, ainda não é uma boa ideia comprar pensando apenas nos proventos.

O reajuste do preço da ação depois da data de corte faz com que você acabe “trocando seis por meia dúzia”, já que você recebe os dividendos, mas fica com as ações valendo menos na sua carteira.

O Banco do Brasil é um desses casos. O banco faz parte da lista das maiores pagadoras de dividendos do Brasil, que está sendo divulgada gratuitamente pela Empiricus Research.

A lista foi elaborada pelos analistas da Empiricus Research, a partir de um exame meticuloso do mercado.

Ela é composta pelas empresas conhecidas por pagarem dividendos recorrentes, de modo que, comprando as ações indicadas, é possível receber dinheiro todos os meses na sua conta, sem precisar trabalhar nem um segundo a mais por isso.

Só de janeiro a abril, os investidores que seguiram as recomendações da Empiricus Research já receberam 12 pagamentos.

E é claro que o valor desses depósitos vai depender do quanto você tiver para investir. Mas você irá receber mesmo se comprar apenas R$ 100 ou R$ 200 em ações. As empresas são obrigadas por lei a repassar esse dinheiro aos acionistas.

Tudo isso investindo em empresas robustas, com fundamentos sólidos e preços vantajosos – sem correr o risco de cair em “furadas”, como eu expliquei lá em cima.

E essa lista é o seu ponto de partida para um plano de longo prazo – para que você possa receber dividendos todos os meses não só este ano, mas pelo resto da sua vida.

Ou seja, é mais do que possível compor uma fonte de renda extra com o amparo da Empiricus Research. Depois de algum tempo recebendo e reinvestindo os proventos, os pagamentos podem até mesmo superar os seus gastos fixos.

E esse será justamente o seu passaporte para uma vida mais tranquila, com menos preocupações financeiras.

Fonte: Seu Dinheiro

 

 

BB vai permitir compra de imóveis rurais em leilão com créditos de carbono

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O Banco do Brasil vai permitir, pela primeira vez, que o pagamento por imóveis rurais leiloados seja feito com créditos de carbono, de modo parcial ou integral. Os lances estão abertos, e a sessão de disputa online ocorrerá em 7 de junho, pelo site www.lancenoleilao.com.br.

Segundo o banco, os créditos poderão ser usados com valor unitário máximo de R$ 88,27. Para serem aceitos no pagamento, eles devem ser gerados de acordo com padrões e termos reconhecidos pelo mercado regulado ou pelo mercado voluntário, como o “Verified Carbon Standard”. Também é possível pagar pelos imóveis totalmente em dinheiro.

Serão vendidos seis imóveis, em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Os descontos serão de até 55% em relação ao valor de mercado.

O banco afirma que a novidade visa fomentar o mercado de créditos de carbono. Também permite que geradores dos créditos invistam em imóveis rurais sem se descapitalizar.

No ano passado, o BB começou a auxiliar produtores rurais que são clientes da instituição na geração de créditos de carbono.

“Fomos os primeiros a investir em uma parceria com uma startup do segmento e oferecer uma experiência totalmente digital para os compradores”, diz em nota o diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do banco, Gustavo Lellis. “Agora, alinhamos o aspecto ambiental a essas vendas, o que reforça o compromisso assumido pelo banco por meio da sua Agenda 30 de sustentabilidade.”

A nova modalidade de pagamento permitirá ao BB ter uma nova fonte de aquisição desse tipo de ativo, que utiliza desde 2021 para compensar emissões de gases causadores do efeito estufa dos escopos 1 e 2. O banco tem investido ainda em energia renovável, e deve inaugurar 20 novas usinas fotovoltaicas para atender à demanda das agências neste ano.

Fonte: Estadão

Artigo: O papel público que desejamos do Banco do Brasil

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Kelly Quirino*

Em 26 de abril deste ano passei a integrar o Conselho de Administração do Banco do Brasil na condição de representante eleita pelos funcionários da estatal. Concorrendo com outros 91 candidatos, venci em primeiro turno com um rol de propostas estruturadas no papel público do BB e na valorização da diversidade de seu corpo funcional. Sentei-me na cadeira do Conselho com o ineditismo de ser a primeira mulher negra a ocupar este papel.

Acredito se tratar de uma conquista que transcende o âmbito pessoal, pois representa um marco significativo para a representatividade racial e de gênero, ao mesmo tempo em que ecoa um grito de repúdio ao racismo e ao sexismo enraizados na estrutura social, tanto no Brasil quanto no mundo corporativo. Sinto-me imensamente orgulhosa por fazer parte da mudança tão necessária na sociedade.

Ao longo de anos, as mulheres negras foram sistematicamente excluídas das esferas de liderança dos grandes conglomerados brasileiros, permanecendo invisíveis e marginalizadas. Conforme revelado por uma pesquisa divulgada pelo IBDEE (Instituto Brasileiro de Diversidade Empresarial) em 2021, o percentual de mulheres ocupando cargos em conselhos de administração de empresas no Brasil é alarmantemente baixo, situando-se em apenas 17%. No entanto, quando consideramos a interseção de gênero e raça, o número de mulheres negras praticamente inexiste, representando menos de 1% do total, conforme ressalta o manifesto elaborado pela Women On Board (WOB). Tal índice evidencia a vergonhosa sub-representação dessas mulheres e revela o quão monumental será o esforço necessário para que suas vozes ecoem pelos espaços de poder.

É evidente que o papel desempenhado pelo Banco do Brasil é essencial para o desenvolvimento econômico e social do país. Por isso mesmo, é importante que se invista em ações e estratégias que permitam fortalecer este banco como instituição pública, que contribua para construir uma nação mais justa e inclusiva.

Os bancos públicos têm um papel excepcionalmente importante a desempenhar pois têm a capacidade de apoiar políticas de desenvolvimento, como o fomento a projetos de longo prazo e a capacitação para utilização correta do crédito produtivo, que as instituições financeiras desprezam por sua visão míope, exageradamente focada em resultados imediatos. Estamos falando, por exemplo, de financiamento à economia inteligente, voltada à inovação, e nas necessidades da emergência climática, como os investimentos que serão necessários para tornar nossa economia verde.

Além de sua fundamental atuação no crédito, desejamos que o Banco do Brasil seja um modelo para seus pares e para as demais empresas brasileiras: governança forte e transparente, respeito aos funcionários e defesa de princípios democráticos e dos direitos humanos.

Acreditamos que é necessário estimular a diversidade e promover o respeito entre as pessoas para gerar verdadeiras mudanças. Por isso, enfatizamos a importância da representatividade de mulheres negras, pessoas LGBTQIA+, PCDs e outros grupos historicamente marginalizados nas esferas decisórias das organizações. Por que não começar pelo BB?

Como mulher negra e funcionária do Banco do Brasil há 15 anos, me comprometo a trabalhar incansavelmente para que ele cumpra a sua missão de ser uma ponte entre o governo, as empresas e as pessoas rumo a uma sociedade menos desigual.

Estamos prontas – e sedentas – para contribuir nesta direção.

*É doutora em comunicação pela Universidade de Brasília (UnB), professora e funcionária de carreira do Banco do Brasil há 15 anos, além de representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB

Acordo entre TST e Banco do Brasil vai reduzir número de processos

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O Tribunal Superior do Trabalho e o Banco do Brasil assinaram nesta quinta-feira (25) um Acordo de Cooperação Técnica para a redução de litigiosidade e a racionalização dos processos do banco em trâmite no TST e outras medidas de racionalização do acervo. O acordo também incorpora a execução de projetos ou eventos de interesse comum ligados à prevenção de litígios, à desjudicialização, ao gerenciamento de precedentes qualificados sobre temas jurídicos diversos e ao fomento da resolução consensual de controvérsias.
Aproximação

Para o vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, o acordo representa uma aproximação do Poder Judiciário com a sociedade. “É uma mudança que vem sendo experimentada ao longo do tempo com êxito absoluto”, afirmou. Como exemplo, lembrou a criação dos Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejuscs-JT) em toda Justiça do Trabalho e a solução de conflitos “pelo método mais adequado, justo e equilibrado, que é a conciliação”
Desjudicialização

A diretora jurídica do Banco do Brasil, Lucinéia Possar, disse que a assinatura representa um momento histórico para a instituição, que completa 215 anos. “É muito importante poder contribuir, juntamente com o TST, para a tão pretendida desjudicialização do país.
Cultura da paz

De acordo com a juíza auxiliar da Vice-Presidência do TST, Roberta Carvalho, o acordo de cooperação técnica simboliza uma mudança paradigmática da cultura do litígio para a cultura da paz. “O Banco do Brasil se compromete, com o TST, a promover a desjudicialização, buscando resolver os conflitos por meio do diálogo”.
Conciliação

No mesmo dia, foi assinado acordo entre o Banco do Brasil e o Sindicato dos Bancários numa ação coletiva em trâmite desde 2014. O processo, que discute o intervalo previsto no artigo 384 da CLT, envolve cerca de 3.800 trabalhadoras e R$ 50 milhões. Como a distribuição de valores em processos trabalhistas também aquece a economia, o caso tem alto impacto social e econômico.

Fonte: Jusdecisium

Venâncio Aires assina contrato de R$ 8 milhões com o Banco do Brasil

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A prefeitura de Venâncio Aires e a Gerência de Municípios do Banco do Brasil assinaram, nesta terça-feira (30), operação de crédito, no valor de R$ 8 milhões. O valor será destinado para obras de capeamento asfáltico no centro da cidade e aquisição de máquinas e equipamentos para o município.

De acordo com a secretária de Planejamento e Urbanismo do Município e Coordenadora da Central de Projetos, Deizimara Souza, o valor financiado está dividido em duas linhas específicas: R$ 3 milhões para capeamento asfáltico de aproximadamente 3 km de vias urbanas – rua Emílio Selbach, rua Sete de Setembro e a Marechal Floriano. Já o valor de R$ 5 milhões será para a revitalização da frota de veículos pesados da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos. “Temos a estimativa de aquisição de três retroescavadeiras e quatro caminhões”, completa. Os dois projetos para abertura de licitação de obras e compra de máquinas já estão prontos para serem publicados nos próximos dias.

Durante o ato, o secretário de Infraestrutura, Sidnei Ferreira, ressaltou a importância de manter o parque de máquinas novo e em boas condições de atendimento à população. “São quase dois mil quilômetros de estradas de chão que atendemos através de oito capatazias. Máquinas novas significam mais trabalho e menos gasto com manutenção”, considerou.

O prefeito Jarbas da Rosa também falou dos investimentos em mobilidade urbana através do capeamento de vias alternativas para o trânsito do centro da cidade e da aquisição de máquinas para atendimento ao interior. “Quando o município contrai financiamentos é porquê está com as contas saudáveis e sempre buscando investir no desenvolvimento. Temos a certeza que, tanto a infraestrutura da cidade quanto do interior, terão um acréscimo importante com essas aquisições”, finalizou.

Fonte: Jornal do Comércio

Banco do Brasil fecha com Claro para laboratório 5G

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O Banco do Brasil fechou com a Claro – o contrato está em fase de formalização – para fazer experimentações com o 5G no laboratório da instituição, criado há um ano. Ao participar do Tech Bank Forum, organizado pela Network Eventos, nesta terça-feira, 30 de maio, em Brasília, executivo admitiu que, até agora, o Banco do Brasil ainda não descobriu o que pode ser feito com o 5G, mesmo tendo recebido parceiros ao longo dos 12 meses do laboratório ativo.

“A ideia de fechar com a Claro é fazer com que tenhamos aplicações efetivas. O 5G ainda não tem uma aplicação matadora para os bancos. Não estou falando do 5G privado, como conectividade, que pode ou não ser melhor que a fibra óptica numa agência. Estou falando de aplicação. O 5G é para a hiperconexão, mas muito pouca gente tem o 5G de verdade no Brasil”, destacou Nascimento, lembrando que apenas 3,2%$ dos acessos móveis no Brasil são 5G.

Para Nascimento, a saída para ter mais aplicações é a massificação real do 5G e o executivo do Banco do Brasil diz que essa massificação não deve ficar apenas sob a responsabilidade do governo e das operadoras. “O B2B precisa se mobilizar mais, o mercado precisa trazer mais smartphones e notebooks 5G. Ainda são poucos efetivamente e caros”, pontuou.

Fonte: Convergência Digital

Secretaria do MS destaca parceria do BB para alavancar o desenvolvimento economia

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A parceria do Banco do Brasil na liberação de recursos e linhas de crédito voltados para o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul com o Governo do Estado, foram destacadas hoje pelo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Inovação, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck. Ele foi um dos participantes do painel de debates do “Encontro de Lideranças do Banco do Brasil”, realizado hoje (01) no auditório do Bioparque Pantanal. O encontro contou com a presença da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros (primeira mulher a presidir a instituição), superintendência regional do BB em MS além de clientes do meio rural e empresarial.

Entre os recursos que são liberados estão o FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) , crédito rural e empresarial, Plano Safra entre outros produtos destinados a melhoria dos negócios.”O Banco já é um parceiro na liberação dos recursos do FCO. Temos um compromisso assumido pelo banco de que as cartas-consulta apresentadas ao Fundo, que forem chanceladas pelo Sebrae-MS ou pelas Associações Comerciais terão uma “esteira de tramitação” diferenciada na instituição financeira. Isso tem permitido que o montante destinado ao FCO Empresarial seja totalmente aplicado para o segmento, ampliando o número de empreendimentos beneficiados e gerando mais emprego e renda no Estado. Isso sem o contar também o FCO Rural”, salientou o secretário.

Ele lembrou que neste ano o Estado está bantendo recordes de produtividade na soja com mais de 4 milhões de hectares cultivados e 15 milhões de toneladas colhidas graças a oferta de crédito. “Este resultado foi obtido com a eficiência dos produtores e também pela liberaçao de financiamentos para o setor rural no período indicado. Só se faz uma safra recorde com recursos”, finalizou.

Fonte: Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Inovação, Ciência, Tecnologia e Inovação

Banco do Brasil vai pagar R$ 966,3 milhões a acionistas em 30 de junho

Publicado em: 26/05/2023

Em fato relevante, o Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) anunciou a aprovação da distribuição de R$966,378 milhões em proventos na forma de remuneração antecipada aos acionistas em Juros sobre o Capital Próprio (JCP), relativos ao segundo trimestre de 2023.

O valor por ação do provento será de R$0,33863133949. Os proventos serão pagos em 30 de junho, com base na posição acionária de 12 de junho. A partir de 13 de junho, a data é considerada “ex” JCP.

As ações do banco do Brasil fecharam o pregão de quinta-feira, 25, em alta de 0,04%, a R$44,66. A média das estimativas de analistas compiladas pelo InvestingPRO é de um preço-justo de R$56,41, potencial de valorização de 26,3%.

Fonte: BR Investing

BB: presidente quer banco sem mudanças bruscas, mas evitando os ‘erros do passado’

Publicado em: 25/05/2023

Em meio à desconfiança do mercado com mudanças realizadas em outras estatais, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirma que o “BB não atua em mudanças bruscas de rota”. Há 23 anos no banco e primeira mulher a presidi-lo em 214 anos de história, Tarciana diz que não há orientações para que o banco mude a estratégia e que as conversas com o governo e a equipe econômica têm sempre como diretriz que o BB siga suas vocações – o agro entre elas – de forma sustentável e responsável.

Em outras estatais, como a Petrobras, alterações têm gerado dúvidas no mercado. Tarciana não comenta sobre a petroleira, mas ressalta que o BB tem disciplina de estratégia e que isso pode ser visto, na prática, nos resultados, como no primeiro balanço de sua gestão. O BB teve o maior lucro entre os grandes bancos e manteve a inadimplência controlada. A instituição espera manter números robustos nos próximos trimestres.

“Há uma preocupação grande em não se repetir erros do passado, em não se fazer de novo algo que já foi feito e deu errado, e um direcionamento de fazer tudo o que for possível, dentro da governança do banco”, afirma Tarciana em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast.

Um dos temores do mercado é de que os bancos oficiais, como o BB e a Caixa, sejam utilizados para fomentar o crédito no País em momentos menos favoráveis. A presidente do BB afirma, porém, que o banco crescerá neste ano dentro das projeções que forneceu ao mercado, e sem desrespeitar a governança que construiu ao longo dos anos.

Nas conversas com o governo, o BB também tem negociado os próprios interesses. Segundo Tarciana, a instituição mira aumentar sua fatia de recursos no Plano Safra para algo mais condizente com sua participação de mercado no crédito agrícola, de 58%. No Plano Safra 2022/2023, a parcela do banco nos recursos é de 47%.

A seguir os principais trechos da entrevista:

A senhora apresentou seu primeiro resultado, o maior entre os grandes bancos. Qual seu balanço pessoal dos primeiros meses à frente do BB?

O que eu destacaria é a constatação de que é possível conciliar a atuação social com a comercial. Quando conseguimos concatenar a cadeia produtiva, colocar a micro e pequena empresa para fornecer a uma grande cadeia, estamos gerando emprego, renda, desenvolvendo uma empresa, capacitando pessoas.

O que a senhora considera que reflete a visão da sua gestão no primeiro trimestre?

A concessão de crédito de maneira adequada, com responsabilidade, inteligência e em preços adequados. O BB expandiu o crescimento da carteira de crédito no primeiro trimestre calcado na pessoa física, quando o mercado entendeu que não era possível. Eu venho falando do preço por cliente, inteligência analítica a serviço do desenvolvimento econômico. A concessão de crédito conhecendo o cliente, com preço adequado e para o que o cliente precisa foi um diferencial, não só para pessoa física, mas para micro e pequena empresa. Óbvio que sempre vamos aliar a isso os nossos modelos de risco. Emprestamos para 40% mais pessoas que no primeiro trimestre do ano passado. Quando você pulveriza o risco, a chance de ter problemas com inadimplência se reduz de forma considerável. Entregamos a linha de crédito mais adequada, mesmo que não seja a mais rentável para o banco.

Em cartões, o BB está olhando para o público que já conhece. É a estratégia também em outros produtos para pessoa física?

Declaramos ter cerca de 80 milhões de clientes ativos, e o Brasil tem uma população economicamente ativa de 140 milhões de pessoas. Destas, com renda, são cerca de 98 milhões. Ou seja: a população economicamente ativa está no Banco do Brasil. Nosso “mar aberto” é a nossa base de clientes. Quando mudamos a estratégia de cartão, isso ficou muito evidente. Eu não deixei de atuar com o cliente de mar aberto, mas fui atuar com o cliente que eu conheço.

A senhora completou o conselho diretor com o vice-presidente de Agronegócios, e é um conselho totalmente composto por funcionários do banco. Essa fórmula traz resultados no balanço?

Acredito que sim. O banco tem um jeito de existir e fazer as coisas. Isso quer dizer que quem vem de fora não se adapta? Não, quer dizer que quem é da casa entende melhor os preceitos de crescimento do banco. Aquilo que o Marco Geovanne (vice de Gestão Financeira e Relações com Investidores) falou recentemente foi forte: quando ele saiu do banco, há 12 anos, havia muita coisa na estratégia que dizíamos que seria feita e o mercado não acreditava. Hoje, ele voltou, e o que nós dissemos que faríamos, fizemos. O banco não atua em mudanças bruscas de rota. Sempre se tem uma ansiedade: mudou o governo, mudou o presidente do Banco do Brasil, o Banco do Brasil agora vai fazer… Não. O Banco do Brasil não é assim. Essa disciplina de execução de estratégia é uma característica do Banco do Brasil.

Como convencer o mercado? Sempre há um temor de mudança de rota, um desconto na ação com a mudança de governo.

O jeito de convencer o mercado é sendo disciplinado na condução dessa estratégia. Pretendemos adicionar à estratégia essas premissas, de atuação em cadeia, entender os diversos públicos e nichos únicos para atuação específica quando necessário. Talvez nunca consigamos convencer o mercado, mas trazendo resultados do tamanho que o BB é capaz de produzir e respeitando a base de acionistas sem deixar de atender ao acionista majoritário, eu acredito que serão próximos passos que trarão mais confiança. Nesse momento em que o mercado tem sofrido muito e o BB se mantém firme, trimestre após trimestre, trazendo resultados robustos, sem ter de explicar coisas que não sejam as que também afetaram o mercado, essa confiança tende a se elevar.

No trimestre, o BB, assim como a Caixa, cresceu a carteira acima dos pares. Crescer acima da média é um objetivo?

Nosso objetivo é crescer, em 2023, dentro dos índices do guidance (entre 8% e 12% em relação a 2022). O primeiro trimestre foi mais forte porque tínhamos demandas que precisávamos tratar, modelos prontos para ir para a rua. O exemplo do consignado do INSS: desembolsamos R$ 3,1 bilhões. No crédito para micro e pequena empresa, temos muitas empresas saudáveis no País. A concessão de crédito no primeiro trimestre foi muito pulverizada. Vemos um espaço para avançarmos na concessão para o varejo.

A Petrobras anunciou a mudança de política de preços. A senhora disse que o BB não fará nada que não tenha base técnica. Existe espaço para que o banco mude algum tipo de política por orientação do governo?

Não vejo espaço, e nem há esse pedido, em nenhum instante. O diálogo com o governo tem sido presente e muito aberto, e sempre há o cuidado de agir dentro do que é tecnicamente correto, aceitável, e não vá trazer prejuízo para o banco. O presidente da República disse isso em mais de uma oportunidade. Quando eu friso isso, é porque é bom para o governo. Não vou falar da Petrobras, não conheço o amparo técnico da medida mas, no banco, temos essa orientação de trabalhar com o que o banco sabe fazer de melhor: agricultura familiar, agronegócio, é a nossa vocação, somos o banco do agro. Aliado a isso tem a parte de serviços, como a de seguros. Há uma preocupação grande em não se repetir erros do passado, em não se fazer de novo algo que já foi feito e deu errado, e um direcionamento de fazer tudo o que for possível, dentro da governança do banco, respeitando as instâncias decisórias, e nada que não vá trazer resultado aceitável dentro da política de crédito do banco. Em relação ao Banco do Brasil, tenho tido uma autonomia muito grande para fazer a gestão, sem nenhuma ingerência. O que temos conversado com o Ministério da Fazenda são questões técnicas: entender a formação de preço de uma linha de crédito, a estrutura de custos de um produto.

O vice-presidente de Atacado falou sobre conversas com o governo sobre eventual linha de exportação para a Argentina. Em que ponto está a discussão? A Argentina vive uma grande crise e há preocupação no mercado sobre a sustentabilidade de uma possível linha de crédito.

Não há um desenvolvimento de um programa, ou “o Banco do Brasil vai fazer uma linha”. O que tem é: caso se fosse fazer uma linha, quais seriam as questões técnicas necessárias para ficar de pé, para que todo o mercado possa atuar? Um exemplo desse diálogo, que apesar da ansiedade do mercado é um case de sucesso, é o Desenrola. É um programa para reduzir a quantidade de negativados e trazer mais gente para a economia, em que eu percebi uma disposição do governo em ouvir todas as partes, e construir uma solução em que fosse possível todo o mercado atuar. Acho que houve percepção, acertada, de que não é o Banco do Brasil sozinho ou a Caixa sozinha, é o mercado financeiro. O cliente não está inadimplente em um banco só.

O BB está se preparando para começar a operar no Desenrola este ano, se realmente sair?

Por estarmos trabalhando muito forte nossa esteira de cobrança e recuperação de crédito, temos testado muito essa esteira. Quando o programa for lançado, vamos estar prontos para atuar muito forte com ele também.

Como vê o cenário da economia este ano? Há uma perspectiva de que os juros caiam? Continuaremos tendo um cenário desafiador?

Não vou comentar as questões do regulador, mas uma taxa de juros nos patamares atuais em um tempo prolongado torna insustentável a atividade produtiva. Se observarmos a economia de qualquer país que tenha a taxa de juros muito elevada, com o tempo empobrece. Chega a um nível em que é necessário que se retraia a taxa de juros. E eu acredito que as condições para que isso aconteça já estão postas, ou se desenhando. Temos o arcabouço fiscal, que traz mais previsibilidade para as contas do governo. Daqui a pouco temos a reforma tributária. Uma taxa de inflação estável já sinaliza uma estabilidade da economia. Os níveis de empregos e renda têm se mantido. Nosso anseio é que, a partir do segundo semestre, consigamos ter juros caminhando para patamares mais aceitáveis para que consigamos fazer mais e mais negócios.

A eleição de Gabriel Galípolo para a presidência do Conselho de Administração do banco após ele ser indicado para a diretoria do Banco Central foi considerada um movimento um pouco “atípico” no mercado. Por que eleger Galípolo agora?

Nós temos um rito de governança para a eleição dos membros do conselho de administração que passa pela indicação na Assembleia Geral Ordinária do banco. A assembleia tem data para acontecer e a indicação do Gabriel já tinha acontecido, antes de ele ser indicado à diretoria do BC. No dia da reunião do CA, fazemos a eleição formal. O Gabriel foi eleito presidente e a doutora Anelize (Almeida, procuradora-geral da Fazenda Nacional) foi eleita vice-presidente. Então, no caso de o Gabriel assumir no BC, nós não teremos prejuízo de andamento na governança do banco. Depois da sabatina, quando ele for tomar posse no BC, precisaremos fazer uma nova eleição para eleger um vice-presidente.

A doutora Anelize assumiria como presidente do conselho em caso de confirmação do nome de Galípolo ao BC?

Sim, pelos ritos de governança, a vice-presidente passa à presidência.

E já existe indicação do governo sobre quem irá para o conselho nessa vaga que vai se abrir quando Galípolo sair?

Ainda não. Muito provavelmente será o próximo secretário-executivo.

A senhora falou em uma negociação com o governo para uma proporção mais adequada de participação do banco no Plano Safra. Qual seria essa proporção?

O BB tem 58% de mercado. Não há um número de proporção mais adequada, mas, nos planos anteriores, todos os players tiveram incremento no seu valor a distribuir, e o BB manteve. E o que aconteceu logo depois? Precisamos pedir suplementação orçamentária. Está acontecendo agora, saiu uma suplementação de R$ 1,3 bilhão para o banco. Quando falamos de proporção mais adequada, não é só levando em conta o nosso tamanho no mercado, mas nossa capacidade de distribuir. Nós temos operação agro em todos os municípios do Brasil. Para descentralizar, precisamos ter acesso a uma fatia maior desses recursos. Quanto é essa fatia? Estamos conversando, mas o número que tenho levado é o nosso market share, que já foi 68%.

É a meta recuperar dez pontos porcentuais em participação no mercado agro?

É a meta até eu sair da presidência do banco, recuperar parte considerável do market share que foi se perdendo ao longo dos anos.

Dentre as novidades da sua gestão está a criação de um Conselho de Diversidade. Estamos falando de buscar diversidade em lideranças, em outras instâncias? Qual deve ser o efeito prático para o banco?

Percebi que é uma coisa do mercado, não só do banco. Até determinado nível hierárquico da empresa, temos participação substancial das mulheres. Só que, de determinado nível em diante, isso não acontece. Quando olhamos o porcentual de colegas negros e pardos (nas lideranças) versus o porcentual de negros e pardos no corpo da empresa, esse estrato não está refletido. Quando olhamos comunidades LGBT, as questões de raça, de colegas PCDs (pessoas com deficiência), eles não estão inseridos nos cargos de gestão do banco. E começamos a ampliar o olhar, fomos ver com os nossos fornecedores. Aí vimos que tínhamos um gap grande para buscar e que não seria possível nas instâncias de governança que já tínhamos. Percebemos que era necessário criar dentro das instâncias do banco um nível colegiado de decisão para trazer a diversidade de fato para todos os níveis hierárquicos, até o board. E, para isso, o comitê estratégico de diversidade entrou no rito de governança, foi aprovado pelo conselho diretor do BB. Esse conselho tem o mesmo peso de importância do conselho estratégico de crédito. O conselho tem comitês que apoiam o encaminhamento das pautas, e vamos ter comitês regionais. Dentro do comitê, tem alguns capítulos que vamos tratar de forma mais direcionada agora: gênero, gerações, LGBTQIAPN+, raças e etnias e PCDs. Não é porque é bonito, porque está se falando, porque é ESG. É porque a diversidade traz resultados econômicos mais sustentáveis. Quando você constrói uma solução com diversos pontos de vista, sai mais completa. E isso dá dinheiro.

A sra. é uma rara mulher a presidir um banco no Brasil e uma rara autodeclarada pessoa LGBTQIA+ a presidir um banco no Brasil. Por que tão poucas e o que falta para isso se tornar mais comum?

É comum, na escolha de alguém para alguma função, que o comitê que escolhe busque pessoas com as suas características, então, precisamos de diversidade nesses grupos. A escolha do meu nome passou pela diversidade de quem estava pensando. Essa preocupação de montar um conselho diretor mais diverso é trazer esse olhar para que consigamos montar uma diretoria executiva mais diversa. Exemplo disso é que, das 11 vagas recentes na diretoria executiva, 5 foram ocupadas por mulheres. Foi natural. Em duas vagas, foram colegas negros. Falta um olhar mais diverso nos boards das empresas, que têm o poder de realizar escolhas, seleções. Trazendo diversidade para o board, vamos levar isso para os diversos níveis hierárquicos da empresa. Temos um desafio muito grande. E estamos encarando de frente.

Fonte: Estadão

Como o Banco do Brasil venceu a corrida pelo lucro entre os “bancões”

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No primeiro trimestre de 2023, o Banco do Brasil (BB) venceu a corrida pelo lucro entre os bancos do país. Nesse período, o BB amealhou R$ 8,5 bilhões, ante R$ 8,4 bilhões do Itaú Unibanco, R$ 4,2 bilhões do Bradesco e R$ 2,1 bilhões do Santander. Isso para citar apenas os quatro “bancões” nacionais.

O resultado do BB foi o segundo melhor da história da instituição financeira. Só perdeu para o período imediatamente anterior. Nos últimos três meses de 2022, o lucro alcançou R$ 31,8 bilhões.

Dados compilados por Carlos André Vieira, analista de ações do TC, a plataforma de assessoria a investidores, mostra que, se considerados os cinco principais indicadores de desempenho dos bancos, o BB venceu em três categorias. Para completar, ainda ficou no vácuo do Itaú e do Santander nas outras duas.

O BB tem, por exemplo, uma taxa de inadimplência para mais de 90 dias de 2,6%, a menor entre os concorrentes diretos. A do Itaú é de 2,9% e a do Santander, de 3,2%. A do Bradesco atinge 5,1%. O Banco do Brasil também vence os rivais por larga margem em relação ao índice de eficiência.

Ele ganha ainda no tópico rentabilidade. Por fim, está atrás do Itaú no quesito carteira de crédito e do Santander no índice de cobertura para eventuais calotes – o que não chega a ser ruim, uma vez que a inadimplência no BB é menor.

Carteira de crédito

Na avaliação de Viera, um dos pilares dos bons resultados do Banco do Brasil é a carteira de crédito. “Ela é resultado de um trabalho de longo prazo e tem um tipo de cliente com baixo nível de risco”, diz. “É fortemente constituída por empréstimos consignados, feitos para muitos funcionários públicos, cuja renda é estável, e pelo agronegócio, que oferece muitas garantiras nessas operações de crédito.”

A carteira para pessoas físicas, por exemplo, soma R$ 300 bilhões, sendo R$ 118 bilhões com consignados, que cresceu 10% nos primeiros três meses do ano. A carteira do agronegócio não é menos parruda. Alcançou o saldo de R$ 322,5 bilhões no primeiro trimestre, num crescimento anual de 26,7%.

Eficiência

Outro destaque é o já mencionado índice de eficiência. Ele atingiu o melhor nível histórico para 12 meses. Esse indicador mostra que todas as despesas do BB representaram 31,3% de todas as receitas. No caso do Itaú, esse número foi de 39,8%, para o Santander, de 40,8% e, para o Bradesco, de 47,1%.

O senão do balanço do BB, observa Vieira, ficou por conta de um calote fornido que o banco tomou de um cliente, cujo nome não foi citado no balanço, em recuperação judicial desde 2019. Não fosse esse problema, o índice de cobertura de inadimplência do banco teria ficado em 213,3%, acima dos 202,7% obtidos.

Na avaliação de diversos analistas, a safra de lucros do BB ainda não terminou. Mesmo porque o primeiro trimestre costuma ser o pior para as instituições financeiras. São os últimos três meses do ano que reservam os resultados mais vultosos. Isso, entre outros fatores, por causa do aumento da demanda por empréstimos. É esperar para conferir.

Fonte: Metrópoles

Banco do Brasil consegue afastar pagamento de anuênios suprimidos por norma coletiva

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A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho isentou o Banco do Brasil S.A. de pagar a uma empregada de Brasília (DF) diferenças de anuênios suprimidos por norma coletiva. Para o colegiado, a parcela não é um direito indisponível e, portanto, pode ser objeto de negociação.

Anuênio

Na reclamação trabalhista, a bancária disse que, ao ser admitida, em agosto de 1993, foi anotado em seu contrato e na carteira de trabalho que seus vencimentos, além de outras vantagens, seriam compostos pelo vencimento padrão e pelo adicional por tempo de serviço (anuênio) de 1% a cada ano de trabalho.

Contudo, a partir de 1998, a parcela foi “congelada” e passou a ser paga sob outra rubrica. Segundo ela, sua retirada unilateral gerou diversos prejuízos, com a brusca diminuição de seu padrão de vida.

Substituição

O banco, em sua defesa, disse que, na época da contratação da bancária, já estava em curso a substituição dos anuênios pelos quinquênios e que o pagamento da parcela foi regido apenas pelos acordos coletivos posteriores, renovado somente até o de 1998/1999.

Supressão lesiva

Tanto o juízo de primeiro grau quanto o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO) concluíram que a parcela havia aderido ao contrato de trabalho da bancária e não poderia ser suprimida. A alteração, então, foi considerada nula, e o banco foi condenado ao pagamento das diferenças.

Flexibilização

A relatora do recurso de revista do banco, ministra Morgana Richa, explicou que a Constituição Federal (artigo 7º, inciso XXVI) permite a flexibilização de direitos sociais fundamentais que não sejam indisponíveis. No mesmo sentido, o Supremo Tribunal Federal fixou tese de repercussão geral (Tema 1.046) que valida acordos e convenções coletivos que, ao considerarem a adequação setorial negociada, limitam ou afastam direitos trabalhistas, independentemente da explicitação de vantagens compensatórias, desde que respeitados os direitos absolutamente indisponíveis.

Ainda, de acordo com a ministra, para além das peculiaridades do caso, a Constituição (artigo 7º, inciso VI) também admite a negociação do salário, ao garantir a irredutibilidade “salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo”.

A decisão foi unânime.

Fonte: Tribunal Justiça do Trabalho 

Banco do Brasil elege novos diretores, inclusive para área de agronegócio

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Em comunicado ao mercado divulgado na noite desta terça-feira, 23, o Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) anunciou que o Conselho de Administração da instituição financeira elegeu novos diretores.

Luiz Gustavo Braz Lage será o novo Vice-Presidente de Agronegócios, cargo que estava vago. Pedro Bramont vai ocupar o cargo de Diretor de Soluções em Meios de Pagamentos e Serviços, em substituição a Rodrigo Felippe Afonso. Além disso, Rosiane Barbosa Laviola substitui João Vagnes de Moura Silva na Diretora de Controladoria.

Kamillo Tononi Oliveira Silva assume como Diretor Comercial Varejo, cargo que era de Thompson Soares Pereira Cesar. Ainda, João Francisco Fruet Junior é o novo Diretor Corporate and Investment Bank, cargo atualmente vago. Larissa da Silva Novais Vieira ocupará a Diretora de Clientes Varejo MPE e PF, em substituição a Neudson Peres de Freitas.

As ações do Banco do Brasil fecharam o pregão de ontem em baixa de 2,35%, a R$44,48. A média das estimativas de analistas compiladas pelo InvestingPRO é de um preço-justo de R$57,26, potencial de alta de 28,7%.

Fonte: Investing

Banco do Brasil suspende parte do Crédito Acessibilidade

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Uma das faixas da linha do Banco do Brasil para financiamento de tecnologia assistiva, produtos e serviços acessíveis, o BB Crédito Acessibilidade, está suspensa. A interrupção desde segunda-feira, 15, foi confirmada pela assessoria de imprensa do BB.

O blog Vencer Limites apurou que a parada é motivada por um freio temporário no repasse de recursos pelo governo federal. Foi interrompida a faixa específica para o empréstimo a pessoas com deficiência que têm renda mensal de até R$ 5 mil.

Questionados várias vezes sobre o repasse, o Ministério da Fazenda e o Ministério do Planejamento e Orçamento não responderam.

Criada em 2012, a linha também foi interrompida em 2020, durante o governo Bolsonaro, que depois repassou R$ 5 milhões ao BB.

Na época, o Banco do Brasil esclareceu que a portaria n° 570, de 2/12/2013 (artigo 1°), prevê subvenção para equalização de taxa sobre a média de saldo diário (MSD) das operações contratadas. E que, de acordo com as projeções encaminhadas à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o aporte de R$ 5 milhões sustentaria aproximadamente seis meses de operação.

Após essa parada, não houve mais suspensão do repasse até o fim do governo anterior.

Fonte: Estadão

Inscrições para concurso do Banco do Brasil vão até o dia 5 de junho

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O Banco do Brasil prorrogou as inscrições para o concurso que oferece 138 vagas para o dia 5 de junho. As inscrições do concurso Banco do Brasil Tecnologia (BBTS) começaram no dia 20 de março.

Do total de oportunidades, 20% serão para candidatos negros e mais 10% serão para Pessoas com Deficiência (PcD). As vagas estão espalhadas por diversos municípios do Brasil. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi escolhida para ser a banca organizadora.

As oportunidades do concurso possuem ganhos de R$ 2.184,73 para nível médio/técnico e de R$ 4.369,45 para nível superior. Todos deverão trabalhar por 40 horas semanais. Confira as oportunidades:

Nível médio/técnico (97 vagas)

Técnico – Perfil Atendimento
Técnico – Perfil Interno

Nível superior (41 vagas)

Analista – Perfil Tecnológico
Analista – Perfil Interno

Etapas

Todos os participantes serão submetidos a uma prova objetiva, que será realizada no dia 6 de agosto de 2023 (data provável retificada). As disciplinas e questões variam conforme o cargo:

Analista – Perfil Tecnológico

Língua Portuguesa: 10 questões;
Raciocínio Lógico-Matemático: 10 questões;
Matemática: 10 questões;
Noções de Estatística: 04 questões;
Conhecimentos Gerais: 06 questões;
Língua Inglesa: 06 questões;
Ciência de Dados: 04 questões;
Desenvolvimento de Sistemas: 06 questões;
Banco de Dados: 06 questões;
Infraestrutura Tecnológica: 04 questões;
Segurança da Informação: 04 questões.

Analista – Perfil Interno

Língua Portuguesa: 10 questões;
Raciocínio Lógico-Matemático: 10 questões;
Matemática: 10 questões;
Noções de Estatística: 04 questões;
Conhecimentos Gerais: 06 questões;
Administração e Políticas Públicas: 06 questões;
Administração Financeira e Orçamentária: 04 questões;
Noções de Economia: 05 questões;
Gestão Governamental: 06 questões;
Controle e Gestão: 04 questões;
Auditoria Governamental: 05 questões.

Técnico – Perfil Atendimento

Língua Portuguesa: 12 questões;
Raciocínio Lógico-Matemático: 12 questões;
Conhecimentos Gerais: 06 questões;
Noções básicas de Eletricidade e Eletrônica: 10 questões;
Manutenção de Computadores: 10 questões;
Arquitetura de Computadores: 08 questões;
Equipamentos de Automação Bancária: 08 questões;
Normas Regulamentadoras: 04 questões.

Técnico – Perfil Interno

Língua Portuguesa: 12 questões;
Raciocínio Lógico-Matemático: 12 questões;
Conhecimentos Gerais: 06 questões;
Informática Básica: 12 questões;
Noções de Administração: 08 questões;
Noções de Arquivologia: 06 questões;
Manutenção e Arquitetura de Computadores: 10 questões;
Normas Regulamentadoras: 04 questões.

Os cargos de nível superior ainda contarão com duas etapas extras. Uma prova discursiva (redação) deverá ser realizada no mesmo dia da avaliação objetiva. Além disso, está prevista uma prova de títulos. Ela considerará certificações e especializações.

Fonte: Primeira Página

Presidente do Banco do Brasil manifesta apoio a Vini Jr. após episódio de racismo

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A presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, repudiou as ofensas racistas sofridas pelo jogador de futebol Vini Jr., do Real Madrid, em partida de futebol da La Liga na Espanha ocorrida no domingo. O episódio tem gerado manifestações do governo brasileiro, de outros clubes e do setor empresarial, inclusive de patrocinadores do torneio, como o Santander.

“É inaceitável que em 2023 ainda tenhamos manifestações racistas ocorrendo, seja no esporte ou em qualquer espaço da sociedade. Temos de fazer com que episódios tristes como esse sejam marcos e símbolos para a continuidade da luta contra o racismo”, afirma a executiva, em postagem realizada em seu perfil oficial no Instagram.

Medeiros fala ainda sobre o foco de sua gestão na diversidade em cargos de liderança e comitês, algo que destacou em entrevista ao Broadcast na última semana, e também no combate ao assédio.

“Mas só isso não basta. Os esforços precisam ser constantes, contínuos e de todos os setores da sociedade, para que essa realidade de preconceito mude”, escreve ela.

“@vinijr você é exemplo de força e inspiração hoje e para gerações futuras. Conte com o meu apoio e com o apoio do @bancodobrasil, um banco plural e diverso, com raízes fortes e espalhadas por todo o mundo, para combatermos o preconceito em todas as suas formas”, complementa.

Fonte: E-Investidor

Banco do Brasil divulga benefícios para aposentados, mesmo sem conta na instituição

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O Banco do Brasil (BBAS3) também oferecerá benefícios a aposentados e pensionistas do INSS a partir do lançamento da carteira digital Meu INSS+, nesta segunda-feira, pelo Ministério da Previdência.

Os beneficiários correntistas do banco têm acesso aos benefícios através da carteira, e os demais poderão utilizá-los através da Central do Cidadão, logando com o cadastro que possuam na plataforma gov.br. Inicialmente, o banco incluirá descontos em compras virtuais em lojas que fazem parte do Shopping BB, e acesso a aplicativos de academias e meditação.

Outros serviços serão adicionados ao longo do tempo. O banco afirma que os beneficiários do INSS que recebem o benefício no BB conseguem fazer a prova de vida pelo aplicativo da instituição, dispensando a ida a agências físicas.

Também têm acesso a crédito consignado e crédito benefício com condições especiais, transações eletrônicas com o cartão de benefício, cashback em compras do Shopping BB e seguros.

O Ministério lançou o programa nesta segunda, afirmando que a prova de identidade dos beneficiários poderá ser feita pela carteira digital. A Caixa também lançou um pacote de benefícios associados ao Meu INSS+.

Fonte: E-Investidor

Presidente do TJPE recebe dirigentes do Banco do Brasil e trata sobre precatórios

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O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, recebeu, nesta segunda-feira (22-05), dirigentes do Banco do Brasil para tratar de precatórios.

Estiveram no Gabinete da Presidência do TJPE o diretor de Negócios com o Setor Público do BB, Márcio Antônio Chiumento; o gerente executivo de Governo, Scott Kartegeane Linhares Camelo; o superintendente Comercial Nordeste, Christiano José dos Santos Carvalho; o gerente de Soluções Governo DF, Sílvio César Cordioli, e o gerente geral BB Setor Público Pernambuco, Edilberto Passos.

Com o presidente do TJPE estavam o juiz assessor da Presidência Gleydson Lima, o secretário da Coordenadoria Geral de Precatórios, Maurício Rafael Santa Cruz, e o secretário de Finanças e Contabilidade, Liosvaldo Xavier Lopes de Souza.

Fonte: Tribunal de Justiça de Pernambuco

 

BB Previdência participa do Encontro de Líderes do Banco do Brasil

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A BB Previdência (BBP), com o apoio da Vice-Presidência de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, marcou presença no Encontro de Líderes – Enlid promovido pelo Banco, em São Paulo, nos dias 17 e 18 de maio. Este foi o primeiro encontro dos 18 programados para acontecer em todas as regiões do país até 15 de junho. A BBP participou do evento no eixo tático da Rede Setor Público voltado às regiões Sul e Sudeste.

O Enlid, que nesta edição trouxe o tema ‘Juntos e Misturados’, tem por objetivo promover debates sobre a atuação do Banco, realizar um alinhamento estratégico entre as redes e aproximar os diferentes segmentos por meio do compartilhamento de experiências em suas regionais. Os próximos encontros que a BBP participará por meio do apoio da Vigov acontecerão no Distrito Federal nos dias 6 e 7 de junho, e em Fortaleza (CE), nos dias 13 e 14 de junho.

O Vice Presidente de Governo, José Ricardo Sasseron participou da abertura do Enlid, assim como o Diretor de Governo, Euler Mathias, o Gerente Geral da Unidade Setor Público, Márcio Chiumento, os Assessores da Vigov, André Castelo Branco Machado e Thiago Gonçalves e o Superintendente Nacional, Sandro Grando. Estiveram no evento líderes do mercado Setor Público do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

“Para nós da BB Previdência, participar do Enlid nos possibilita agradecer e reconhecer a atuação dos líderes do BB, que são nossos parceiros comerciais nas negociações em nível nacional, junto aos clientes Setor Público. Graças à especialização do time do BB, ocupamos o 1º lugar no ranking de entidades fechadas de previdência complementar que mais conquistaram entes públicos”, afirma a Diretora de Operações e Relacionamento com Clientes, @Cristina Yue Yamanari, que em sua apresentação destacou a performance do plano BBPrev Brasil e o apoio da rede de agências do BB na oferta da melhor soluções em previdência complementar para os entes públicos.

O Diretor de Investimentos da BBP, @Edson Chini, que também representou a Entidade no evento, acredita que a experiência de participar dos encontros reforça a importância da BB Previdência no ecossistema do conglomerado Banco do Brasil: “Ficamos felizes em poder participar dessa imensa troca de informações e nos manter alinhados às diretrizes do Banco”, afirma Chini.

A Vice-Presidência de Governo do Banco do Brasil desenvolve soluções exclusivas para os entes públicos em todas as esferas de governo e para o Judiciário e apoia a BBP na estratégia de relacionamento e negócios em todas as regiões do país, por meio de sua capilaridade. Para saber mais sobre o Setor Público do BB, clique aqui.

Para saber mais sobre a BB Previdência, acesse o site: www.bbprevidencia.com.br

Fonte: BB Previdência

BB tem lucro líquido ajustado de R$ 8,5 bilhões no primeiro trimestre de 2023

Publicado em: 19/05/2023
O Banco do Brasil apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 8,5 bilhões no primeiro trimestre de 2023, um crescimento de 28,9% na comparação com o mesmo período de 2022, o que representa um RSPL (retorno sobre patrimônio líquido) de 21,0%. No trimestre, o valor adicionado à sociedade superou R$ 21,0 bilhões. O Índice de Capital Principal do BB encerrou o trimestre em 12,01%.
O resultado se traduz pelo crescimento responsável da carteira de crédito, com performance positiva em todos os segmentos, pela inadimplência sob controle e pelo foco na diversificação de receitas e controle de custos. Além disso, o Banco do Brasil tem o cliente no centro de sua estratégia e procura construir um relacionamento de longo prazo, sempre oferecendo uma experiência personalizada e de excelência, com a ampliação do uso de inteligência artificial, Big Data e Analytics, o que possibilita entender as necessidades e criar oportunidades em tempo real que geram negócios e estreitam relacionamento. Assim, a performance do nosso primeiro trimestre reflete o jeito Banco do Brasil de fazer negócio, e demonstra o objetivo de entregar resultados sustentáveis e superar as expectativas dos clientes, mercado e sociedade.
Carteira de Crédito Ampliada
A carteira de crédito ampliada, que inclui TVM (títulos e valores mobiliários) privados e garantias, registrou saldo de R$ 1,03 trilhão em março de 2023, crescimento trimestral de 2,7%. Na comparação em 12 meses, o crescimento foi de 16,8%.
Carteira Ampliada Pessoa Física
Crescimento de 3,6% no trimestre e 11,7% em 12 meses, alcançando R$ 300,1 bilhões, influenciada pelo desempenho na carteira de crédito consignado (+3,0% no trimestre e +9,6% em 12 meses) e do crédito não consignado (+3,7% no trimestre e +9,3% em 12 meses).
Carteira Ampliada Pessoa Jurídica
Registrou crescimento de 12,7% em 12 meses, atingindo R$ 362 bilhões, com destaque para a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) com evolução de +3,4% no trimestre e +24,2% em 12 meses.
Empreendedorismo feminino
Seguindo o papel de protagonista na construção de uma economia sustentável, o desembolso para empresas lideradas por mulheres cresceu 36%. Destaque também para os desembolsos realizados na linha do Pronampe que, no trimestre, totalizaram R$ 2,5 bilhões.
Carteira Ampliada Agronegócios
O BB permanece líder de desembolso no plano safra 2022/2023, com um crescimento de 30% em relação à safra anterior, atingindo R$ 148,4 bilhões. A carteira alcançou o saldo de R$ 322,5 bilhões, um crescimento anual de 26,7%. Destaque para as linhas de investimentos (+7,6% no trimestre e + 49,8% em 12 meses) e de custeio (+4,2% no trimestre e + 45,6% em 12 meses). Na atuação da agricultura familiar, o Banco apresentou crescimento de 38% no desembolso de crédito, atingindo R$ 58,4 bilhões em saldo.
Carteira de Negócios Sustentáveis
Reafirmando o comprometimento com sua estratégia de sustentabilidade, o Banco do Brasil obteve crescimento de 13,3% no período de 12 meses em sua carteira de negócios sustentáveis, alcançando R$ 328 bilhões. Destaque para a linha de energias renováveis, que obteve um crescimento de mais de 60%. Em abril de 2023, o BB emitiu seu primeiro Sustainability Bond no mercado internacional, no montante de US$ 750 milhões, pelo prazo de 7 anos. Os recursos serão aplicados no financiamento de projetos de energia renovável e de MPEs, principalmente aquelas lideradas por mulheres.
Dinâmica de Receitas e Despesas
As Receitas de Prestação de Serviços cresceram mais de 8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, refletindo a estratégia de um banco para cada cliente, fruto de um portfólio de produtos e serviços inovadores e diversificados. Já as Despesas Administrativas tiveram queda de 2,5% na visão trimestral, permitindo ao BB atingir um índice de eficiência de 29%, o melhor da série histórica.

Agronegócio puxou lucro do Banco do Brasil, diz analista

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O balanço do primeiro trimestre deste ano do Banco do Brasil (BB), divulgado nesta segunda-feira (15/5), registrou lucro líquido de R$ 8,5 bilhões, o maior valor entre bancos brasileiros nesse período. A quantia representa um avanço de 28,9% na comparação com o mesmo período de 2022. E o resultado foi fortemente puxado pelo agronegócio.

O BB informou que permanece líder de desembolso no plano safra 2022/2023, com um crescimento de 30% em relação à safra anterior, atingindo R$ 148,4 bilhões. A carteira, nesse caso, alcançou o saldo de R$ 322,5 bilhões, um crescimento anual de 26,7%.

Na avaliação de Hugo Queiroz, sócio da consultoria financeira L4Capital, outro dado relevante do balanço foi o crescimento da margem financeira bruta do banco, que totalizou R$ 21,2 bilhões, avanço de 38% em relação aos três primeiros meses de 2022. O índice de eficiência acumulado em 12 meses, outro ponto de destaque, atingiu 29%, o melhor da série histórica.

A rentabilidade, medida pelo retorno sobre patrimônio líquido, um indicador fundamental para a análise da saúde do setor, ficou em 21%, num elevação de 2,8 pontos percentuais sobre os três primeiros meses de 2022. O número superou o anotado pelo Itaú Unibanco, o melhor índice até então, que foi de 20,7%.

A inadimplência (na relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito) atingiu 2,62%. “Ela está em um nível bastante confortável e é a mais baixa do sistema financeiro”, diz Queiroz. Com o agravamento do cenário econômico no país, esse tema tem sido uma preocupação constante para os bancos.

O índice de cobertura da inadimplência foi de 202,7%. Esse percentual sofreu o impacto da dívida de um cliente específico do banco, cujo nome não foi citado, em recuperação judicial desde 2019. Desconsiderando esse efeito, a cobertura o número seria de 213,3%.

Fonte: Metrópoles

 

Banco do Brasil vai pagar mais de R$ 2 bilhões em dividendos e juros a seus acionistas

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O Banco do Brasil vai pagar mais de R$ 2 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio a seus acionistas. No primeiro trimestre de 2023, já sob a nova direção indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a instituição apresentou lucro líquido ajustado de R$ 8,5 bilhões, alta de 29% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao quarto trimestre de 2022, entretanto, o lucro recuou 5,4%.

Os valores serão pagos em 12 de junho e correspondem a R$ 0,12 por ação (dividendos) e R$ 0,65 (juros sobre capital próprio). Têm direito a receber os acionistas que estiverem na base da companhia até o dia 1º de junho. A partir do dia 2 de junho, as ações passam a ser negociadas “ex”-dividendos e juros sobre capital próprio.

Em teleconferência com analistas de mercado sobre o resultado do banco, a presidente do BB foi perguntada sobre a governança do banco e possíveis pressões do governo para ampliar a concessão de crédito.

— Não vemos espaço para atuar com política de crédito sem amparo técnico. Estamos muito seguros na autonomia em gerir o BB, desenvolvendo negócios e concedendo crédito, levando em consideração a estrutura de governança na tomada de decisão, com produtos que tragam retorno adequado — disse a presidente do BB, que lembrou que as decisões do banco são tomadas de forma colegiada.

De acordo com a presidente do BB, Tarciana Medeiros, o resultado positivo foi alcançado graças ao desempenho positivo da carteira de crédito da instituição financeira. A carteira de crédito ampliada do BB alcançou um total de R$ 1,03 trilhão em ativos, em março, alta de 16,8% na comparação anual e de 2,7% em relação ao trimestre anterior.

— Conceder crédito com qualidade foi importante direcionador do nossos resultados – disse Tarciana Medeiros em vídeo em que comentou os resultados.

O banco também foi beneficiado por crescimento das receitas líquidas de tarifas e comissões, enquanto as despesas administrativas ficaram sob controle.

Os analistas da XP destacam em relatório que o lucro ficou 10% acima de sua previsão e que o índice de inadimplência do banco, de 2,6%, ficou bem abaixo de seus pares.

Embora os resultados possam vir mais fracos nos próximos meses, destaca a XP, a recomendação é de compra para as ações do BB com preço alvo de R$ 61 por ação. As ações do banco valem atualmente R$ 43 e estão caindo mais de 2% no pregão desta terça na B3.

Fonte: Folha de Pernambuco

Banco do Brasil: CFO diz que mercado penaliza ação e vê desconto injustificável

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Na teleconferência sobre os resultados do Banco do Brasil (BBAS3) no primeiro trimestre de 2023, o CFO Marco Geovanne Tobias mostrou incômodo com a forma que o mercado precifica a ação da instituição financeira e fez um desabafo. “Sem dúvida alguma, o mercado penaliza bastante o Banco do Brasil”, disparou, reforçando a visão da gestão passada do banco, de que o BB é negociado com desconto elevado.

“Eu acho que não é por uma questão de desempenho operacional do Banco do Brasil e de capacidade do management de executar estratégias, mas sim por outras questões que não cabe a nós discutirmos aqui”, afirmou Tobias. Na avaliação do executivo, o mercado “carregou muito na tinta” ao descontar o banco no ambiente de mudança de governo.

“A gente acredita que um retorno sobre patrimônio líquido de 21% não justifica a precificação que o mercado dá hoje para o Banco do Brasil”, disse. Tobias assumiu a cadeira de CFO no lugar de José Ricardo Forni, voltando ao banco onde trabalhou durante 23 anos até 2010. “Era um sonho que nós tínhamos lá em 2010 chegar ao nível de eficiência que o Banco do Brasil hoje está”, disse o executivo. “E lembro que uma das grandes cobranças do mercado era a pouca exposição que o Banco do Brasil tinha ao crédito pessoa física, que o que traz mais margem”.

O CFO explica que hoje, o crédito pessoa física corresponde a um terço do mix do banco, mas ainda assim o mercado continua a penalizar o BB. “O mercado tem que parar com essa bobagem, saber diferenciar questões políticas, de governo, das questões empresariais, negociais”, acrescentou Tobias. “É a melhor parceria público-privada que se tem. Desde que seja bem gerida, desde que tenha eficiência. Nós temos mostrando que somos, sim, capazes de gerar eficiência, gerando valor ao acionista e à sociedade”.

Questionada por analistas sobre os riscos de interferência do governo no BB, a presidente do banco, Tarciana Medeiros, afirmou não haver qualquer pressão para que a instituição financeira atue em linhas que não tragam resultado adequado. Ela acrescentou não ver espaço para que o banco atue com política de crédito sem amparo técnico.

“Estamos seguros da autonomia de gerir BB e vamos levar isso adiante, desenvolvendo negócios e concedendo crédito, tomando decisões com base em nossa governança”, afirmou Tarciana.

O resultado do Banco do Brasil no 1º trimestre de 2023

O Banco do Brasil reportou lucro líquido ajustado de R$ 8,55 bilhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é 28,9% maior que a registrada no 1T22, ainda que em queda de 5,4% frente o 4T22. O consenso Refinitiv previa lucro líquido de R$ 8,688 bilhões no período, abaixo dos R$ 9,04 bilhões do quarto trimestre de 2022, mas bem acima dos R$ 6,613 bilhões registrados um ano antes.

No período, o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RSPL, ou ROE, na sigla em inglês) ajustado foi a 20,8%, alta de 2,9 pontos percentuais (p.p.) em base anual, e baixa de 1,8 p.p. em três meses. O BB registrou em março de 2023, o saldo de R$ 1,0 trilhão na Carteira de Crédito Ampliada (que inclui, além da Carteira Classificada, TVM privados e garantias), uma alta anual de 16,8%.

A receita financeira com operações de crédito totalizou R$ 32,304 bilhões, 4,6% maior em três meses. O resultado da tesouraria, por sua vez, foi de R$ 10,086 bilhões, baixa de 7,8% em um trimestre. Ao contrário dos pares do setor privado, o BB tem carteira de aplicações majoritariamente pós-fixada, o que tem garantido ganhos expressivos na tesouraria. As despesas de captação comercial do banco público, por sua vez, somaram R$ 18,073 bilhões, alta de 3,1% em um trimestre.

O BB ainda aprovou, em 11 de maio, a distribuição de R$ 351.037.065,11 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos e R$ 1.867.567.877,05 sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP), ambos relativos ao primeiro trimestre de 2023. Com isso, a estatal aprovou mais de R$ 2,2 bilhões em dividendos e JCP.

Fonte: Infomoney

BB lucra R$ 8,55 bilhões no 1º trimestre e pode atender reivindicações

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O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 8,55 bilhões no primeiro trimestre de 2023, um crescimento de 28,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O retorno sobre o patrimônio líquido (RPSL) ajustado anualizado aumentou 2,9 pontos percentuais em doze meses, alcançando 20,8%.

“Este resultado foi construído a partir do esforço, comprometimento e competência dos bancários do Banco do Brasil. Um resultado que mostra que o BB têm todas as condições de atender as reivindicações dos trabalhadores nas mesas de negociação permanentes”, diz Getúlio Maciel, representante da Fetec-CUT/SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB)

A primeira mesa de negociação permanente entre a CEBB e representantes do banco está agendada para o dia 30 de maio e terá como tema “Combate ao assédio e avaliação da Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP)”.

“É urgente aprimorar o combate ao assédio moral no Banco do Brasil e melhorar a forma como as metas são definidas e cobradas. Os bancários do BB, que constroem diariamente os resultados expressivos do banco, merecem valorização e respeito”, enfatiza Getúlio.

A diretora executiva do Sindicato e bancária do BB, Ana Beatriz Garbelini, lembra que na última gestão do BB, subordinada ao governo Bolsonaro, os bancários enfrentavam imensas dificuldades nas negociações.

“Na última gestão, as negociações partiam sempre de uma lógica de defender o que nós já conquistamos diante dos ataques aos nossos direitos, nunca a partir de uma perspectiva de avanços. Quiseram, por exemplo, acabar com os três ciclos avaliatórios da GDP, aumentar o descomissionamento e reduzir a PLR para 2% do lucro líquido, o que evitamos com a nossa mobilização na Campanha Nacional dos Bancários 2022. A nossa expectativa é de que agora, nessa nova gestão, que já se mostrou aberta ao diálogo com a representação dos bancários, possamos avançar nas nossas reivindicações”, argumenta Ana Beatriz Garbelini, diretora executiva do Sindicato e bancária do BB.

Emprego

Ao final do trimestre, o BB contava com 85.457 funcionários, com fechamento de 1.009 postos de trabalho em 12 meses, mesmo com a convocação de candidatos aprovados em concurso público ao longo de 2022. Por outro lado, o total de clientes cresceu 2,7 milhões, alcançando 82,05 milhões em março de 2023.

“Os números demonstram com clareza que o Banco do Brasil precisa e pode contratar mais para reduzir a sobrecarga de trabalho e, por consequência, o adoecimento dos bancários, além de melhorar o atendimento”, avalia a diretora executiva do Sindicato.

Somente com o que arrecada com prestação de serviços e tarifas bancárias – receita secundária que cresceu 8,1% em 12 meses, alcançando R$ 8,13 bilhões – o Banco do Brasil cobre em 122% o total de suas despesas com pessoal, incluindo a PLR.

Outros números

A carteira de crédito ampliada do BB cresceu 16,8% em 12 meses, totalizando R$ 1,03 trilhão, com performance positiva em todos os segmentos. A carteira Pessoa Física aumentou 11,7% em 12 meses, totalizando R$ 300,12 bilhões, influenciada pelo desempenho no crédito consignado (+9,6%) e pelas carteiras adquiridas de financiamento de veículos (+126,8%).

Já a carteira Pessoa Jurídica registrou crescimento de 12,7% em relação a março de 2022, totalizando R$ 361,97 bilhões. Destaque para o desembolso de R$ 2,5 bilhões na linha do Pronampe. Para o Agronegócio, a carteira cresceu 26,7%, na mesma comparação, totalizando R$ 322,51 bilhões. Destaque para o custeio agropecuário (+45,6%) e para a linha de investimento (+49,8%).

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil elege Galípolo presidente do Conselho de Administração

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O Conselho de Administração (CA) do Banco do Brasil elegeu nesta sexta-feira (12 de maio) o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, para presidir o colegiado do banco. Indicado esta semana à diretoria de Política Monetária do Banco Central, ele presidirá o CA do BB até ser aprovado pelo Senado à autoridade monetária, quando vai renunciar à presidência do CA do BB.

Galípolo havia sido indicado pelo governo para presidir o CA do BB em abril deste ano. A informação de sua eleição nesta sexta foi antecipada pelo blog da jornalista Julia Duailibi, no g1, e confirmada pelo Valor. O CA do banco estava sendo comandado por Iêda Cagni.

O atual secretário-executivo da Fazenda e possível futuro diretor do BC é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política, ambos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Foi presidente do Banco Fator e professor universitário.

O conselho do BB é formado por oito membros, sendo quatro indicados pelo governo, dois pelos acionistas minoritários, a presidente do banco e um representante dos funcionários.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil espera queda da Taxa Selic no segundo semestre

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O Banco do Brasil (BBAS3) tem uma expectativa de que a taxa básica de juros da economia, a Selic, comece a cair a partir do segundo semestre deste ano, uma previsão condizente com a de alguns participantes do mercado. A queda, na visão do banco, terá efeito imediato positivo ao reduzir o custo de captação. Ao mesmo tempo, porém, ocasionará a reprecificação das carteiras e de novos contratos.

“Nós já estamos adotando outras medidas para nos preparar dentro da ótica de gestão integrada de ativos e passivos (ALM) para o novo cenário de redução de taxa de juros”, afirmou o vice-presidente de gestão financeira, Geovane Tobias, durante coletiva de imprensa.

Ele destacou, no entanto, que não espera que haja um hard landing, ou seja, um corte brusco na Selic. Quanto a uma possível redução nos juros do crédito concedido, a diretoria do BB destacou que não vê políticas anticíclicas sem que elas tenham um modelo técnico para ampará-las sustentavelmente.

Inadimplência

O crédito mais escasso e mais caro no Brasil tem sido diretamente responsável pelo aumento do endividamento das empresas nos últimos meses. No primeiro trimestre deste ano, o Banco do Brasil registrou um aumento das dívidas vencidas há mais de 90 dias nos clientes PJ, uma tendência que a diretoria classifica como uma normalização depois de níveis excessivamente baixos.

O ritmo, no entanto, parece controlado. A deterioração da inadimplência PJ cresceu de 1,23% no 1T22 para 2,13% no 1T23. “Obviamente, temos monitoramento contínuo e muito próximo de todos os clientes e procuramos atuar com antecipação, entendendo as pressões que podem estar sendo exercidas”, afirmou Felipe Prince, vice-presidente de gestão de risco.

No caso das pessoas físicas, o BB informou que atingiu o pico da inadimplência. No primeiro trimestre deste ano, o índice desses clientes chegou a 5,39% da carteira, o que representa uma queda em relação aos 5,44% registrados no quarto trimestre de 2022.

A inadimplência do BB como um todo teve uma leve deterioração no primeiro trimestre, chegando a 2,62%, vindo de 2,51% no período anterior. O índice está abaixo da média do sistema financeiro, de 3,30%.

Americanas superada?

O principal exemplo da crise de crédito no Brasil foi a recuperação judicial da Americanas em janeiro. Os bancos, principais credores da varejista, tiveram postura incisiva na negociação.

O Banco do Brasil é dos que tem a menor exposição à companhia e decidiu provisionar apenas 50% do crédito concedido no balanço do quarto trimestre de 2022. Não houve provisionamento adicional nos números referentes ao primeiro trimestre de 2023.

A expectativa do BB é de que a aprovação do plano de recuperação judicial da Americanas aconteça até o fim de junho.

“Todos os bancos souberam se entender e, consequentemente, obter uma proposta de plano de recuperação judicial bem mais favorável do que a que se desenhava inicialmente”, afirmou Felipe Prince.

Desenrola enrolado

Visto o alto nível de endividamento da população brasileira, os bancos têm tido um papel importante no desenvolvimento do programa Desenrola, promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mas o anúncio oficial do programa tem sofrido com sucessivos adiamentos devido a dificuldades técnicas no desenvolvimento da ferramenta.

De acordo com Tarciana Medeiros, presidente do BB, a estimativa é de que o programa seja lançado entre o final do primeiro semestre e início do segundo.

“É uma questão de desenvolvimento de uma ferramenta tecnológica, de uma clearing que una credores e devedores. A complexidade está no desenvolvimento mesmo”, disse Tarciana.

Ela destacou que, independentemente do Desenrola, o Banco do Brasil aumentou as renegociações no primeiro trimestre e conseguiu recuperar R$ 2,5 bilhões.

Fonte: Seu Dinheiro