BB aprova distribuição de R$ 1,91 bilhão em juros sobre capital próprio

Publicado em: 16/05/2025

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a distribuição de R$ 1,91 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP), referente ao primeiro trimestre de 2025. O comunicado foi feito na noite desta quinta-feira (15 de junho), junto à divulgação do resultado trimestral.

O montante aprovado corresponde ao valor bruto de R$ 0,33425840109 por ação ordinária. O pagamento será realizado em 12 de junho de 2025, com base na posição acionária de 2 de junho de 2025.

O que são Juros sobre Capital Próprio?

Conceito e funcionamento

Os Juros sobre Capital Próprio (JCP) são uma forma de remuneração oferecida pelas empresas aos seus acionistas. Diferente dos dividendos, os JCP têm implicações fiscais específicas: eles são dedutíveis do lucro tributável da empresa, o que torna essa modalidade vantajosa do ponto de vista fiscal para as companhias.

Como os investidores recebem?

Quem possui ações BBAS3 até o fechamento do pregão em 2 de junho de 2025 terá direito ao recebimento. O pagamento será feito de forma automática na conta cadastrada na corretora ou banco custodiante.

Calendário de pagamento: fique atento às datas

Datas importantes:
Data de corte (base acionária): 2 de junho de 2025
Data “ex” (ações sem direito ao JCP): 3 de junho de 2025
Data de pagamento: 12 de junho de 2025
Proventos anteriores: R$ 852 milhões já foram pagos

Além do valor anunciado agora, o Banco do Brasil informou que R$ 852,492 milhões já haviam sido pagos em 21 de março de 2025 como remuneração antecipada aos acionistas também sob a forma de JCP.

Esse pagamento anterior não interfere no novo valor anunciado, sendo contabilizado separadamente como parte da política regular de distribuição de lucros da instituição.

Lucro no primeiro trimestre

Apesar da queda de 20,7% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2025, o Banco do Brasil manteve uma política de distribuição de proventos considerada atrativa. O lucro divulgado foi de R$ 7,37 bilhões, abaixo das expectativas do mercado.

Mesmo assim, a distribuição de R$ 1,91 bilhão em JCP reforça o compromisso do banco com a remuneração dos acionistas, mesmo diante de um cenário macroeconômico mais desafiador.

Como declarar JCP no Imposto de Renda?

Tributação dos Juros sobre Capital Próprio

Os JCP são tributados na fonte à alíquota de 15%, o que significa que o investidor recebe o valor líquido já com o desconto do imposto. No entanto, é preciso declarar o valor bruto (antes da dedução do IR) no campo “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva” da declaração de Imposto de Renda.

Impacto nos acionistas e na estratégia da empresa

Visão do mercado

Apesar do lucro menor, a manutenção dos pagamentos demonstra solidez financeira e compromisso com os acionistas. A remuneração recorrente em forma de JCP e dividendos é um dos atrativos de empresas estatais como o BBAS3.

Estratégia de longo prazo

A política de proventos do Banco do Brasil visa balancear a geração de valor ao acionista com a preservação do capital para investimentos estratégicos, sobretudo em tecnologia e ampliação do crédito.

Fonte: Seu Crédito Digital

Lucro do BB no 1º trimestre recua e vai a R$ 7,4 bilhões, bem abaixo do esperado

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Banco do Brasil (BBAS3) terminou o primeiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 7,3 bilhões, queda de 20,7% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta (15).

O número ficou bem abaixo da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 9 bilhões.

É o primeiro recuo dos números após 16 trimestres consecutivos de crescimento anual do lucro. Além disso, foi o único, entre os grandes bancos, a apresentar redução.

Segundo o banco, a piora da inadimplência do agro, junto com a nova resolução da CMN nº 4.966/2021, que obriga os bancos a alinharem as práticas contábeis e de gestão de riscos aos padrões internacionais, puxou os números para baixo.

Desde do terceiro trimestre, o BB vem sentido efeitos de uma piora na inadimplência do agronegócio, já que o setor passa por uma alta expressiva do número de recuperações judiciais no setor.

Foram registradas 341 companhias nessa situação no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 38% em relação ao mesmo período de 2024 e de 15,6% comparado ao quarto trimestre de 2024, segundo dados da Monitor RGF.

E as más notícias não param por aí. O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) despencou 498 pontos-base (bps), encerrando o trimestre a 16,7%.

Dessa forma, o banco não apenas perdeu o patamar de 20% de rentabilidade, número mágico olhado pelo mercado, como também encerrou abaixo do Itaú (ITUB4), que terminou com ROE de 23%, e Santander (SANB11), a 17%. O Bradesco (BBDC4) terminou o período a 14,4%.

Tal piora fez com que o Banco do Brasil pausasse sua projeção de guidance.

Para a CEO, Tarciana Medeiros, o primeiro trimestre foi um período de transição, especialmente por conta da nova regulação da contabilização e do aumento da inadimplência no segmento agro.

“Diante deste cenário, ratifico que seguimos focados no nosso compromisso de entregar um resultado condizente com o tamanho do Banco do Brasil”.

Inadimplência e despesas do Banco do Brasil

Uma das maiores preocupações dos analistas, o indicador de inadimplência acima de 90 dias encerrou a 3,9%, alta de 1 ponto percentual.

Já o índice de inadimplência do crédito agro, um dos vilões do trimestre, apresentou elevação de 1,44 ponto percentual em 12 meses, a 3,04%.

“Apesar do cenário positivo para a safra no Brasil em 2025, com uma colheita recorde, e do elevado percentual de garantias nessa carteira, há um estoque de operações que vem sendo tratado da safra 2023/2024, inclusive, por conta das recuperações judiciais no setor – que exigem maior provisionamento sob a nova regulação”

Além disso, o banco explica que o número foi impactado pelas despesas de perda esperada (conforme a Resolução CMN nº 4.966/21), somada aos descontos concedidos e deduzidas das receitas com recuperação de crédito, que alcançou R$ 10,2 bilhões.

provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD), colchão usado para os bancos se protegerem dos calotes, disparou 45% em relação a março do ano passado e 34% em comparação com dezembro, indo a R$ 89 bilhões.

De novo, o banco disse que o número foi prejudicado pela Resolução CMN nº 4.966.

Ou seja, o BB vai na contramão de seus pares, que ou tiveram queda na inadimplência, ou se mantiveram estáveis nos indicadores.

Outros indicadores

margem financeira bruta caiu 7,2% ano a ano, para R$ 23,9 bilhões, impactada negativamente pelo descasamento entre ativos prefixados e passivos pós-fixados (efeito da alta da Selic e TR) e pela nova regra da Resolução CMN 4.966, que:

  • Postergou o reconhecimento de juros de inadimplência (de 60 para 90 dias);
  • Mudou o reconhecimento dos juros no Estágio 3 para o regime de caixa, reduzindo a receita em R$ 1 bilhão;

As receitas com prestação de serviços somaram R$ 8,4 bilhões, com estabilidade em relação ao primeiro trimestre (crescimento de apenas +0,2%), mas queda de 9% ante o quarto trimestre.

As despesas administrativas totalizaram R$ 9,5 bilhões, estáveis no trimestre.

Carteira de crédito sobe

Mesmo com a piora nos indicadores, o BB conseguiu expandir a sua carteira de crédito em 14% e 1,1% no trimestre.

O maior aumento foi na carteira de pessoa jurídica, que atingiu R$ 459,9 bilhões, crescimento de 22,4% em um ano e 1,6% no trimestre, sendo R$ 141,3 para grandes empresas, R$ 123,8 bilhões para clientes do segmento MPME

No agronegócio, alcançou R$ 406,2 bilhões, crescimento de 9% em um ano, com destaque para as linhas de custeio e investimento.

Nos noves meses do plano da safra 24/25 (julho/24 a março/25), o Banco do Brasil desembolsou R$ 152,5 bilhões em crédito ao agronegócio. Ainda, há outros R$ 22,0 bilhões desembolsados na cadeia de valor do agro

Guidance do Banco do Brasil será pausado

Com tudo isso, o banco resolveu pausar a projeção de margem financeira bruta, custo de crédito e lucro líquido ajustado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (15).

Segundo o documento, o motivo já é bem conhecido por investidores: o agravamento da inadimplência no agronegócio.

De acordo com o BB, a inadimplência no segmento ficou acima do esperado ao longo de 2025.

Outro problema, segundo o próprio banco, foi a vigência das novas regras estabelecidas pela Resolução 4.966/21,

“Isso implicou em um cenário de maior incerteza sobre as projeções de Margem Financeira Bruta e o Custo do Crédito, que, por sua vez, afetam diretamente o Lucro Líquido Ajustado”.

Fonte: Money Times

BB assina acordo de US$ 1 bi com Banco de Desenvolvimento da China

Publicado em: 15/05/2025

O Banco do Brasil (BB) e o Banco de Desenvolvimento da China (CDB, na sigla em inglês) assinaram um termo de compromisso de US$ 1 bilhão para ampliar financiamentos a empresas brasileiras e chinesas. O acordo foi assinado em Pequim, durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país asiático.

Assinado pelo vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, Francisco Lassalvia, e pelo vice-presidente do CDB, Wang Peng, o convênio pretende aumentar a cooperação financeira entre as instituições e fortalecer os laços econômicos entre o Brasil e a China.

O acordo prevê uma linha de crédito, com prazo de até cinco anos, que permitirá ao Banco do Brasil expandir as operações de financiamento nas áreas de infraestrutura, agronegócio, exportação e importação. A iniciativa beneficiará empresas brasileiras e chinesas com atuação no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento econômico bilateral.

Essa é a terceira etapa da parceria entre o BB e o CDB, que firmaram em 2022 o primeiro contrato entre as instituições. O intercâmbio começou em 2013, com a inauguração do escritório de representação do CDB no Rio de Janeiro. No ano seguinte, o BB abriu uma agência em Xangai.

Durante a reunião prévia à assinatura, os executivos das duas instituições destacaram a solidez da parceria e manifestaram o interesse mútuo em aprofundar e expandir a cooperação nos próximos anos.

Consolidação

Segundo a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, o acordo consolida o Banco do Brasil como protagonista dos negócios entre o Brasil e a China. No Seminário Empresarial Brasil–China, realizado na última segunda-feira (12) em Pequim, ela lembrou que o BB é o único banco brasileiro e latino-americano com presença em solo chinês.

“Construímos uma relação de 21 anos que demonstra que conhecemos as necessidades dos investidores chineses, de um lado, e de outro conhecemos como ninguém as potencialidades de negócios em todo o Brasil”, afirmou Tarciana em Pequim.

Em 2004, dez anos antes da inauguração da agência em Xangai, o BB inaugurou um escritório de representação na China. Além do país asiático, o Banco do Brasil está presente nos seguintes países: Estados Unidos, Paraguai, Argentina, Ilhas Cayman, Reino Unido, Portugal, Alemanha e Japão.

Banco de fomento chinês

Estabelecido em 1994, o CDB é um banco de fomento estatal, considerado uma entidade independente, mas supervisionada diretamente pelo Conselho de Estado da China. Entre os objetivos da instituição financeira, estão o apoio a indústrias-chave e a setores subdesenvolvidos da economia do país asiático.

Com 41 unidades na China, o CDB tem uma filial em Hong Kong e 11 escritórios de representação no exterior, incluindo o Rio de Janeiro. No fim de 2024, os ativos totais do Grupo CDB, incluindo as principais subsidiárias do banco, somavam cerca de US$ 2,6 trilhões.

Fonte: Agência Brasil

BB renova Conselho com indicados da União e minoritários; veja membros

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A assembleia geral ordinária (AGO) do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou, no dia 30 de abril, os indicados pela União e pelos acionistas minoritários ao Conselho de Administração do banco. A lista inclui a presidente do BB, Tarciana Medeiros, que foi reconduzida a uma cadeira no colegiado.

Foram eleitos Fabio Franco, auditor fiscal da Receita Federal, e Marcio de Albuquerque Oliveira, secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento, como indicados pela União. O governo havia indicado ainda Clayton Montes, analista da Secretaria de Orçamento da pasta, mas a candidatura dele foi retirada.

Também foram eleitos Selma Siqueira, funcionária do BB e representante dos empregados do banco; Fernando Florêncio Campos e Valmir Pedro Rossi, indicados pelos acionistas minoritários.

Além de Tarciana, foram reconduzidas Elisa Leonel, secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão; e Anelize Ruas de Almeida, procuradora da Fazenda.

Com a eleição, deixam o Conselho do Banco do Brasil (BBAS3) o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que presidia o Conselho; e o consultor da Câmara dos Deputados, Paulo Bijos.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil participa da Semana ENEF 2025 em todo o país

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O Banco do Brasil participa da Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF) 2025, que ocorre de 12 a 18 de maio em todo o país. O BB realizará diversas atividades voltadas para a conscientização e capacitação financeira da população. Entre as ações previstas estão palestras, workshops e atendimentos personalizados, todos focados em temas como planejamento financeiro, investimentos, crédito consciente e segurança digital, principalmente em Recife, no .BB (lê-se Ponto BB), mas também no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte.

“A participação do Banco do Brasil no ENEF 2025 reforça o seu compromisso com a educação financeira e o desenvolvimento sustentável. Acreditamos que, ao proporcionar conhecimento e ferramentas para a gestão financeira, estamos contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada”, afirma Larissa Novais, diretora de clientes pessoas físicas

A Semana ENEF é evento anual organizado pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF) desde 2014. O tema central deste ano é “Educação financeira para crianças e jovens: preparando a sociedade para escolhas conscientes”. A iniciativa tem como objetivo disseminar a educação financeira, securitária, previdenciária e fiscal em todo o Brasil. Durante esse período, várias instituições públicas e privadas, juntamente com a comunidade escolar, organizam atividades gratuitas como palestras, cursos, oficinas e campanhas de conscientização. Além disso, o projeto também busca conscientizar crianças, adolescentes e jovens sobre a importância de desenvolver hábitos financeiros saudáveis, preparando-os para fazer escolhas financeiras conscientes no futuro.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil lança Shopping BB Viagens disponível no app

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O Banco do Brasil anuncia o lançamento do Shopping BB Viagens, um marketplace disponível no app BB que integra todas as soluções necessárias para a realização de viagens. O ambiente reúne diversas lojas parceiras para a aquisição de passagens aéreas e rodoviárias, hospedagens e aluguéis de veículos, entre outros, com segurança e agilidade.

Além das lojas parceiras, o Shopping BB Viagens integra o ecossistema de produtos e serviços voltado ao planejamento financeiro de viagens. Entre eles estão o “Investir por Objetivo”, do Minhas Finanças, soluções de câmbio, seguro viagem, uso internacional do cartão Ourocard e a conta digital BB Américas. Em um só ambiente, o cliente encontra alternativas para organizar e viabilizar sua viagem, como o BB Crédito Realiza, que permite o parcelamento de compras em até 60 vezes.

Rodrigo Vasconcelos, diretor de Negócios Digitais e Open Finance do Banco do Brasil, explica que a solução foi desenvolvida para priorizar a visão do cliente. “Idealizamos o Shopping BB Viagens para que, a partir de um desejo ou necessidade específica, o cliente encontre todos os produtos e serviços que possam apoiar na realização do seu objetivo, além de promoções, descontos e cashback. Nosso propósito é proporcionar aos nossos clientes uma jornada simplificada e segura, reafirmando nosso compromisso de entregar soluções relevantes para suas vidas em todos os momentos.”, comenta.

Para acessar o Shopping BB Viagens, basta abrir o Shopping BB no app BB e selecionar o item “Viagens”.

Sobre o Shopping BB

O Shopping BB conta com mais de 200 parceiros e oferece segurança e comodidade na compra de eletroeletrônicos, vestuário, produtos pet, perfumaria, viagens, gift cards, recargas de celular e uma gama de produtos para o dia a dia.

No final de 2024, o Shopping BB registrou mais de 34 milhões de transações, que movimentaram um volume superior a R$ 1,2 bilhão com vendas de produtos e serviços não financeiros para aproximadamente 5,1 milhões de clientes únicos.

Fonte: Banco do Brasil

Terceira mesa sobre custeio da Cassi reforça premissas das entidades

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A terceira rodada de negociações sobre o custeio da Cassi foi realizada no dia 13 de maio. A discussão, que envolve representantes das entidades do funcionalismo do Banco do Brasil, não avançou como o esperado devido à ausência de dados por parte do banco, que alegou restrições por conta do período de silêncio do mercado.

Durante a manhã, as entidades representativas se reuniram na sede da Anabb, onde analisaram números, indicadores e simulações de propostas com apoio de dirigentes eleitos da Cassi e atuários que prestam assessoria à diretoria da entidade. O objetivo foi aprofundar a análise técnica para qualificar a atuação na mesa de negociação.

Já no período da tarde, na sede do BB, foi instalada formalmente a mesa de negociações. No entanto, os representantes do banco informaram que, em função da alteração na data de divulgação dos resultados trimestrais e da obrigação de cumprir o período de silêncio, não poderiam apresentar dados ou informações que pudessem “influenciar o mercado”.

Apesar do impasse, os dirigentes da Cassi aproveitaram o momento para apresentar informações sobre a gestão da Caixa de Assistência. De acordo com os dados divulgados, as reservas livres estão garantidas até junho de 2026, uma vez que o aumento das provisões técnicas não afeta esse montante. A diretoria também reafirmou o compromisso com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco em atendimento e ampliação do quadro de profissionais.

Outro ponto destacado foi a incorporação de ferramentas de inteligência artificial para dar mais agilidade à autorização de procedimentos e para melhorar a detecção de fraudes e irregularidades.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, destacou que a negociação precisa manter o foco na sustentabilidade e no equilíbrio do plano. “É fundamental manter os estudos com base na premissa do modelo de custeio 70/30, conforme estabelecido na resolução CGPAR 52. Também defendemos que o banco assuma sua responsabilidade no custeio dos associados oriundos de bancos incorporados, que estão na Cassi por decisão judicial. Não é justo que o custo desse grupo recaia sobre os demais participantes”, afirmou Fernanda Lopes.

Apesar de não ter sido definida uma nova data para continuidade das negociações, as partes sinalizaram a intenção de retomar o diálogo o mais breve possível.

Fonte: Contraf-CUT

Artigo: No BB, vi resultado, desenvolvimento sustentável e comprometimento com os clientes

Publicado em: 08/05/2025

Na última semana, encerrou-se o meu mandato como presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil. Durante esse tempo, o Banco do Brasil conseguiu traduzir em números toda a dedicação de um time altamente comprometido com o futuro do Banco e do país, com resultados recordes em todos os semestres. Prova disso é que, em 2024, foi registrado lucro líquido ajustado de R$ 37,9 bilhões, valor aproximadamente 6,6% superior que o de 2023 e 18,7% maior do que o de 2022.

Esse crescimento só foi possível graças à entrega de um Banco que tem o cliente, cada vez mais, no centro da sua estratégia. Essa postura tem garantido um retorno robusto a todos os acionistas e à sociedade, além da retomada de diversos projetos, visando, sempre, o crescimento sustentável no longo prazo.

Em 2024, o Banco do Brasil se firmou como o principal financiador de estados e municípios, com mais operações de crédito do que as feitas em governos anteriores. Em parceria com o Governo Federal, que garantiu parte das operações e, assim, viabilizou taxas de juros mais competitivas, o Banco do Brasil liberou cerca de R$ 19 bilhões para o setor público em 2024, reforçando o seu compromisso com a gestão de crédito deste segmento e o desenvolvimento regional no país.

Em razão do baixo índice de inadimplência e de receber garantia da União, enfatizo que essas operações representam baixo risco para o capital do Banco, além de demonstrar o comprometimento dele, e de toda a governança do Banco, com o bem-estar da população de todo o Brasil.

Aumentamos também, durante o meu mandato, a oferta de linhas de crédito para financiar atividades e segmentos com impactos socioambientais positivos para os setores de energias renováveis, eficiência energética, construção civil, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, entre outros.

Tudo isso esteve em linha com o Pacto pela Transformação Ecológica, liderado pelo Ministro Haddad e por mim, e com o compromisso de auxiliar os clientes na transição para uma economia mais sustentável. Como exemplo importante, gosto de citar a oferta de linhas de crédito sustentáveis para o setor de cacau e para recuperação de áreas degradadas, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com o objetivo de impulsionar a produção com práticas que respeitem o meio ambiente.

No contexto da abertura de mercado promovida durante o Governo Lula, que possibilitou que o agronegócio brasileiro alcançasse mais de 280 novas oportunidades de negócios em 62 países desde o início de 2023, a retomada da estratégia de internacionalização do Banco do Brasil foi outro ponto que merece destaque. Em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Banco do Brasil, por meio de iniciativas como o BB Digital Produtor Rural, facilitou o acesso a serviços financeiros e crédito para todo o setor rural. Só em 2024 foram mais de 365 mil operações contratadas em mais de 5 mil municípios em todo o país, com 68,1% destinadas à agricultura familiar (Pronaf) e médios produtores (Pronamp).

Nesse período, tivemos também o papel fundamental desempenhado pelo Banco do Brasil durante as enchentes no Rio Grande do Sul. Foram diversas frentes de atuação, que fizeram a diferença na vida de centenas de milhares de pessoas e de negócios, de todos os tamanhos, durante esse momento tão desafiador.

Para citar alguns exemplos, destaco o uso do Fundo de Garantia de Operações (FGO), que garantiu operações de crédito de agricultores familiares e de micro e pequenas empresas, bem como a operacionalização de pagamento do auxílio emergencial. O esforço do Banco também incluiu a força tarefa de manter as agências abertas, como forma de reforçar a importância do nosso propósito: sermos relevantes nas vidas das pessoas em todos os momentos.

Importante destacar também a diversidade e inclusão como pilares fundamentais do Banco. Além da importância de ter a primeira mulher ocupando o cargo de CEO de um dos principais bancos do país, termino o meu mandato com 44,4% de mulheres no Conselho Diretor e 50% de mulheres no Conselho de Administração, além de ter, nestes Conselhos, pessoas que se declaram negros e membros LGBTQIAPN+.

Como resultado disso e de ter, atualmente, um dos quadros de funcionários mais diversos do mercado, o Banco foi chancelado pela B3 por meio do iDiversa, índice que reconhece companhias que se destacam pela diversidade e representatividade. Gosto de ressaltar que a diversidade de pessoas, além de ser um ponto de justiça social, traz uma pluralidade de visões, o que beneficia diretamente o desenvolvimento do negócio.

Assim como tenho prezado no Ministério da Fazenda, o meu principal objetivo ao longo do meu mandato foi a busca pelo equilíbrio fino entre resultado, desenvolvimento sustentável de longo prazo e comprometimento com os clientes, alinhado sempre ao aumento da eficiência e da produtividade.

Estou encerrando este ciclo com orgulho de tudo que construímos ao longo dos últimos 2 anos, com plena confiança de que o Banco do Brasil seguirá em trajetória sólida sob a liderança de minha amiga Tarciana Medeiros, cuja visão estratégica e compromisso com a excelência continuarão guiando o Banco rumo a novos patamares e conquistas.

Gostaria de agradecer também a todos os trabalhadores e trabalhadoras do Banco, que constroem o dia a dia do negócio e são parte fundamental em todas essas conquistas. Foi uma honra acompanhar de perto a trajetória de uma equipe tão comprometida.

Dario Durigan – Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil negocia parceria com Genial e Warren para investidor

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As corretoras Genial Investimentos e Warren estão entre as empresas que estudam uma parceria com o Banco do Brasil (BBAS3) para fornecer se rviços de negociação de ações para investidores individuais, disseram pessoas familiarizadas com o assunto à Bloomberg News.

O Banco do Brasil, que é o segundo maior banco do país em ativos, contratou o Citigroup para encontrar um parceiro para o negócio, e a Genial e a Warren estavam entre as várias empresas que receberam convites para analisar um acordo, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque as discussões são privadas.

Atualmente, o Banco do Brasil direciona o fluxo de negociação de ações de seus clientes de varejo para muitas corretoras diferentes.

Um acordo com um parceiro dedicado provavelmente incluiria alguma forma de compartilhamento de receita, disseram as pessoas, que acrescentaram que o processo está apenas começando e as negociações podem demorar um pouco.

Separadamente, o Banco do Brasil, com sede em Brasília, também busca um parceiro para a administração de fundos, em que um terceiro fornece serviços de back office e fiduciários para fundos e títulos, garantindo que o gestor do fundo ou emissor cumpra suas obrigações para com os investidores e detentores de títulos, disseram as pessoas.

O Citigroup também foi contratado para buscar um parceiro para esse negócio, de acordo com as pessoas.

Representantes do Banco do Brasil, da Genial e do Citigroup não quiseram comentar, e a Warren não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Fundada em 2017 em Porto Alegre, a Warren atraiu investidores, incluindo o GIC, fundo soberano de Singapura, e o fundo de capital de risco Kaszek.

Tem cerca de R$ 22 bilhões (US$ 3,9 bilhões) em ativos sob gestão, disse o cofundador e diretor executivo Tito Gusmão em outubro passado.

A Genial é uma das maiores corretoras do Brasil em volume de negociação de ações e faz parte do Brasil Plural, um banco de investimentos com sede em São Paulo, fundado em 2009. Ela tem cerca de R$ 250 bilhões em ativos sob custódia.

O Banco do Brasil já tem uma joint venture com o UBS Group, uma parceria criada em 2020 chamada UBS BB Investment Bank, que se concentra em banco de investimento na América do Sul.

Ela inclui uma corretora que atende apenas clientes institucionais de grande porte e pessoas muito ricas.

O número de pessoas físicas que negociam ações no Brasil subiu 6%, para 5,3 milhões em dezembro passado em relação ao ano anterior, de acordo com a B3.

O jornal Valor Econômico informou anteriormente que o Banco do Brasil contratou o Citigroup para buscar parceiros para seu negócio de corretagem de varejo, sem dizer como obteve a informação.

Fonte: Bloomberg Línea

Banco do Brasil define diretrizes para o uso de Inteligência Artificial

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O crescente uso de inteligência artificial por funcionários está trazendo novas preocupações de segurança para o setor bancário. Marco Antonio Mantovani, gerente de segurança da informação do Banco do Brasil, destaca que, embora a IA traga benefícios, é crucial garantir a proteção dos dados corporativos e dos clientes.

“Hoje, todas as empresas estão utilizando IA para integrar os negócios. No setor bancário a gente observou o uso primeiramente nos chats, nos robôs de chat, no WhatsApp, nos diversos canais, nos assistentes virtuais também. E nos modelos. A gente tem modelos para crédito, risco, compras, automação de processos, e mais recentemente a codificação. Um fator bem importante na IA é que as pessoas, os colaboradores, também perceberam a vantagem do uso no dia a dia e querem utilizar a IA para as atividades que fazem. Então, além de ter um time para criar IA para os negócios, também temos que disseminar isso para os nossos colaboradores utilizarem de forma segura”, afirma Mantovani.

Ao participar nesta terça, 29/4, da 3ª edição do Tech Bank Forum, realizado pela Network Eventos, o gerente de segurança da informação do BB destacou que o principal ponto de atenção é a segurança dos dados.

Para mitigar os riscos, o Banco do Brasil estabeleceu diretrizes para o uso de IA de forma ética e responsável. “Então, o banco orienta o uso das aplicações de IA contratadas para as soluções de IA abertas, a gente orienta para utilizar apenas informações públicas. Não tratamos dados corporativos ou dados pessoais de clientes”, detalha Mantovani.

O banco também implementou normas e procedimentos para orientar o uso da IA pelos funcionários. “Temos normas e procedimentos direcionadores. No banco, utilizamos soluções de IA desenvolvidas ou contratadas, que chamamos de soluções corporativas, que a gente deixa o colaborador utilizar, dentro das regras definidas. Já as soluções de IA aberta só podem ser utilizadas com dados públicos”, conclui o gerente de segurança da informação do Banco do Brasil.

Fonte: Convergência Digital

TST mantém justa causa de analista do BB por fraudar ponto eletrônico

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A 2ª turma do TST manteve a dispensa por justa causa de analista de TI do Banco do Brasil por fraudar sistema de ponto eletrônico da instituição. O funcionário utilizava uma VPN em seu smartphone para acessar o sistema remotamente e manipular seus horários de entrada e saída. A fraude foi descoberta após a comparação dos registros de ponto com as marcações da catraca eletrônica, revelando 42 inconsistências.

Entenda o caso

O analista de TI trabalhou no Banco do Brasil entre 2001 e 2013. Ele foi desligado após procedimento administrativo interno constatar a existência de inconsistências entre os registros de ponto eletrônico e as marcações da catraca eletrônica da unidade onde atuava. A investigação apontou 42 registros de entrada e saída incompatíveis com o acesso físico ao local de trabalho.

De acordo com o banco, o empregado utilizava, de forma indevida, uma conexão remota via VPN, acessada por seu smartphone para registrar a presença no sistema de ponto eletrônico, mesmo estando fora das dependências da empresa. O objetivo seria reduzir o tempo efetivo de jornada presencial, o que configuraria fraude.

Na ação judicial que buscava sua reintegração, o analista alegou que houve irregularidades no processo administrativo e apontou a suposta ausência de imediatidade na aplicação da penalidade, que ocorreu cerca de um ano e oito meses após os fatos apurados.

Quebra de confiança

Tanto o juízo da 9ª vara do Trabalho de Brasília/DF quanto o TRT da 10ª região consideraram a dispensa justificada. As instâncias destacaram que os registros eletrônicos conflitavam com as passagens do trabalhador pelas catracas da empresa. Também foi observado que, embora o analista alegasse realizar atividades externas, não havia autorização formal para isso, tampouco para o registro remoto de ponto.

O TRT considerou o procedimento disciplinar regular e entendeu que a conduta do empregado comprometeu a confiança necessária à manutenção da relação de emprego. Sobre o intervalo de tempo até a dispensa, o tribunal avaliou que foi razoável. Os episódios de fraude ocorreram entre novembro de 2011 e fevereiro de 2012, e a apuração dos fatos se deu entre abril e julho de 2013, resultando na dispensa em outubro do mesmo ano. A investigação incluiu análise de catracas, imagens de circuito interno de TV e dados dos terminais de entrada e saída.

Provas robustas

Em 2023, a Segunda Turma do TST rejeitou o recurso de revista do trabalhador, por entender que a penalidade se baseou em provas robustas, como documentos, depoimentos e imagens, e que o empregado teve ampla oportunidade de defesa ao longo do processo. O colegiado também observou que não cabe ao TST reexaminar fatos e provas.

O analista, então, apresentou embargos de declaração, sustentando que a decisão teria omitido análise sobre a ausência de imediatidade e a eventual ocorrência de perdão tácito. No entanto, a relatora afastou essa tese, afirmando que a decisão já havia tratado do tema de forma clara e coesa, não havendo omissão a ser suprida.

Ao rejeitar embargos de declaração apresentados pelo trabalhador, o colegiado concluiu que não havia omissões na decisão anterior que justificassem novo julgamento e reafirmou a validade da punição. A decisão da turma foi unânime.

Fonte: Migalhas

Ação 7ª e 8ª horas do BB: bancários com direito à sentença devem consultar lista

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Bancários e bancárias do Banco do Brasil que fazem parte da ação coletiva da 7ª e 8ª horas devem ficar atentos se estão incluídos na lista dos empregados com direito aos efeitos da sentença. O Sindicato dos Bancários/ES orienta que os empregados confiram se a matrícula consta na relação publicada no final deste texto. Caso o bancário tenha convicção que tem direito à sentença e não esteja na lista, deve entrar imediatamente em contato com a Secretaria Jurídica do Sindicato.

A Justiça julgou a demanda do Sindicato parcialmente procedente, reconhecendo que os cargos de Analista A e Assessor UT são equivalentes. Com o entendimento da Justiça, o Banco do Brasil foi condenado ao pagamento da 7ª e 8ª horas de trabalho como hora-extra para os empregados que exerceram a função de Assessor UT previsto no plano de 2013.

A sentença, no entanto, reconheceu o direito até novembro de 2016, sob o fundamento de que nesta data o BB deixou de exigir a jornada de 8h para todos os empregados enquadrados como Assessor UT, sendo opção dos empregados fazer a jornada de 6 ou 8 horas diárias.

O Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, no entanto, reformou em parte a decisão para excluir a limitação temporal fixada na sentença, que limitou os efeitos da condenação até novembro/2016. A partir dessa decisão, a desembargadora-relatora entendeu que a referida limitação temporal deve ocorrer apenas com relação aos empregados que tenham optado pela redução da carga horária de 8h para 6h. Sendo assim, todos os outros pontos pleiteados por ambas as partes permaneceram inalterados.

Foram opostos recursos para o TST que não promoveu alteração em relação aos empregados, restando a decisão, entre outras, com a seguinte delimitação: a equivalência dos cargos intitulados Analista A e Assessor UT; o direito à jornada de 6h diárias e 30h semanais; o direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas extras a partir da alteração de nomenclatura da função, limitando-se a novembro de 2016 apenas em relação aos substituídos que tenham optado pela redução da carga horária de 8h para 6h; a aplicação do divisor 150 nas horas extras deferidas, em atenção a coisa julgada formalizada no processo Nº 0044100-94.2012.5.17.0010; os reflexos no 13º salário, férias com terço e FGTS, inclusive multa de 40% para os empregados já demitidos, sendo apurado no momento da liquidação se houve dispensa imotivada de substituído, a fim de que haja reflexo sobre a multa de 40% sobre o FGTS; a gratificação semestral, por ser incorporada a remuneração, deve fazer parte da base de cálculo de hora extra; o sábado e feriados devem ser considerados dias de repouso remunerado, ante o disposto no acordo coletivo da categoria; o autorizado os descontos legais referentes ao imposto de renda e INSS; a prescrição dos pleitos anteriores ao dia 29/11/2013, bem como totalmente prescrito o direito do substituído que teve o contrato de trabalho extinto antes de 29/11/2016.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Banco do Brasil, Vivo e Itaú lideram buscas por primeiro emprego entre jovens

Publicado em: 25/04/2025

Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, o primeiro emprego ainda é um marco na vida profissional de milhares de jovens. Um levantamento feito pela plataforma Onlinecurriculo mostra que, no último ano, as buscas por “jovem aprendiz em” somaram mais de 3 milhões de pesquisas no Google. Entre as empresas mais procuradas, estão nomes dos setores financeiro, de telecomunicações, de alimentação e de moda.

O Banco do Brasil (BBAS3) lidera o ranking, com cerca de 523 mil buscas no período. Neste ano, o banco prevê a abertura de vagas para seu programa em parceria com Entidades Sem Fins Lucrativos.

Na sequência, aparecem a operadora Vivo (VIVT3), com 493 mil buscas, seguida por Itaú (ITUB4), com 334 mil. Depois, com 297 mil pesquisas, ficou o Bradesco (BBDC4), que está com as inscrições abertas para 567 vagas distribuídas em 20 estados e no Distrito Federal.

O destaque do setor financeiro é notório, concentrando 44% das buscas por oportunidades de jovem aprendiz. Olhando para as principais empresas listadas na Bolsa de Valores, outras blue chips se destacam: Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) concentram 10% das buscas.

Impacto para os jovens e para as empresas

Na avaliação de Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurriculo, números expressivos como esses não ocorrem à toa, visto que a contratação de quem busca o primeiro emprego nessa modalidade é vantajosa para todos os lados. “O programa Jovem Aprendiz oferece a esse público uma oportunidade valiosa de desenvolver tanto habilidades técnicas quanto interpessoais”, afirma.

Ela ainda reforça que a iniciativa gera impacto positivo nas empresas. “A iniciativa fortalece a diversidade dentro das companhias e aproxima as empresas da nova geração, gerando impacto social e alinhamento com a agenda ESG global“.

De acordo com o levantamento da plataforma, as buscas por “modelo de currículo jovem aprendiz” cresceram, acompanhando a demanda desse mercado. Em geral, os jovens buscam cargos que ofereçam jornada reduzida, salário mínimo, vale-transporte, plano de saúde e outros benefícios.

Vale lembrar que o contrato de aprendizagem pode durar até dois anos e garante salário proporcional, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 13º salário, vale-transporte e férias alinhadas ao período escolar.

A advogada Crislaine Teotônio da Silva, especialista em Direito do Trabalho do escritório Natal & Manssur Advogados, destaca que, para as empresas, outro ponto positivo é a redução de encargos trabalhistas, pois a alíquota do FGTS incidente sobre aprendizes é reduzida.

“Além disso, a presença desses jovens no ambiente de trabalho estimula inovação e renovação. Ao fim do contrato, a empresa tem a oportunidade de reter esses talentos e aproveitar profissionais que já conhecem seus processos e valores”, enfatiza.

O que diz a Lei do Jovem Aprendiz?

Criada pela Lei nº 10.097/2000, a Lei do Jovem Aprendiz determina que empresas de médio e grande porte destinem de 5% a 15% das vagas para o programa. Os jovens devem ter entre 14 e 24 anos e estar cursando o ensino fundamental ou médio.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o primeiro semestre de 2024 registrou a contratação de 58.656 jovens aprendizes, uma alta de 8,39% em relação ao mesmo período de 2023. De janeiro a novembro, o número de contratações chegou a 98.242 — um crescimento de 11,9% frente ao ano anterior.

Segundo o advogado Gilson de Souza Silva, especialista em Direito do Trabalho e sócio do escritório Comparato, Nunes, Federici & Pimentel Advogados (CNFLaw), a contratação de aprendizes oferece benefícios mútuos. Para ele, as empresas ganham ao formar novos talentos e promover responsabilidade social.

“Para os jovens, proporciona a primeira experiência profissional formal, combinando formação teórica e prática, além de contribuir para o desenvolvimento pessoal e inclusão social”, diz.

A tendência, segundo o especialista, é de crescimento. “Além de garantir conformidade com a lei, o programa permite que as empresas formem novos talentos e promovam responsabilidade social”, conclui Silva.

Fonte: Infomoney

Luiz Lessa e Denísio Liberato são nomes fortes para presidência do BB

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As mudanças no primeiro escalão do governo Luiz Inácio Lula da Silva, que ainda ocorrem de maneira tímida mesmo após as eleições para as presidências do Senado e Câmara dos Deputados, devem chegar ao Banco do Brasil (BB). Auxiliares do petista afirmaram à EXAME que a presidente do banco público, Tarciana Medeiros, deve ser substituída para acomodar uma indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil – AP).

O mais cotado para o posto de CEO do BB é o atual presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, posto que ocupa desde junho de 2023, indicado no governo Lula. Ele começou a trabalhar no BB aos 14 anos, como menor aprendiz, trajetória semelhante a de vários executivos que fizeram carreira na instituição financeira.

Considerado por executivos do BB como um técnico habilidoso e focado na entrega de resultados, Lessa se aproximou de Alcolumbre e de outros políticos da região Norte assim que foi nomeado presidente do Banco da Amazônia.

Segundo técnicos do governo, Lessa pode ser anunciado para o posto nas próximas semanas. A nomeação, entretanto, é prerrogativa de Lula.

Experiência consolidada no setor financeiro

Com 39 anos de carreira no setor financeiro e bancário, Lessa é graduado em Ciências Contábeis, possui MBA em Finanças pelo IBMEC do Rio de Janeiro e especialização em Finanças para Desenvolvimento de Negócios pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Além do BB, Lessa ocupou cargos na Previ, o fundo de pensão dos empregados do banco público e maior da América LAtina, na PSEG e Banco do Brasil Américas, do qual foi vice-presidente e liderou as áreas de varejo e canais de distribuição, além de ter implementado o conceito de banco digital na subsidiária.

O executivo liderou projetos em diversas áreas de negócios, como varejo bancário, crédito, fusões e aquisições, energia, CRM e marketing digital, estratégia de clientes, planejamento estratégico, canais de distribuição e desenvolvimento de pessoas.

Enquanto esteve na Previ, atuou como conselheiro de administração em empresas como Rio Grande Energia, Celpe, Coelba e Neoenergia, além de ser diretor da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Flórida) e da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Korea.

Presidente da BB Asset também é cotado para o posto

Outro executivo apontado como candidato ao posto ocupado atualmente por Tarciana Medeiros é o presidente da BB Asset, Denísio Liberato, no posto desde junho de 2023. A informação foi publicada primeiro pelo jornal O Globo e confirmada pela EXAME.

O executivo chegou ao posto convidado por Tarciana e é o primeiro homem negro a presidir a maior gestora de recursos do Brasil, que tem R$ 1,8 trilhão sob sua gestão. Antes, ele ocupava o cargo de
diretor de Investimentos da Previ. O executivo chegou ao fundo de pensão em junho de 2020, quando foi indicado pelo BB como diretor de Participações. De junho de 2022 a junho de 2023 ocupou a Diretoria de Investimentos.

Com 23 anos de carreira no BB, Liberato é graduado em Economia pela Universidade Federal de Viçosa, além de mestre e doutor em Economia pela FGV.

No BB, o executivo trabalhou na Diretoria de Finanças, em Brasília, na Diretoria Internacional e no segmento Private, em São Paulo. Entre 2013 e 2016, Liberato foi cedido a Secretária de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Ao retornar ao banco público, trabalhou um ano na Diretoria de Governança e na Diretoria de Mercado de Capitais.

Fonte: Exame

Mudança no BB pode impactar ações? Entenda a troca política e o futuro das seguradoras

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Uma recente intervenção política no Banco do Brasil gerou preocupação entre investidores, especialmente devido à troca da CEO Taciana Medeiros. A decisão veio após negociações políticas entre o governo federal e o centrão, resultando na indicação de Luiz Lessa, atual presidente do Banco da Amazônia, como principal nome para assumir o cargo.

A mudança na liderança levanta questões importantes sobre a estabilidade das ações do Banco do Brasil e possíveis implicações para o desempenho das seguradoras relacionadas ao grupo, especialmente BB Seguridade e Caixa Seguridade.

Perfil dos novos candidatos ao cargo de CEO

Luiz Lessa: experiência e credibilidade

Luiz Lessa é visto pelo mercado como uma escolha sólida devido à sua longa trajetória no Banco do Brasil. Com 39 anos de experiência no setor financeiro, incluindo cargos estratégicos na PREVI e no Banco do Brasil Américas, Lessa possui um currículo robusto, com formação em Ciências Contábeis e MBA em Finanças pelo IBMEC.

Denic liberato: uma alternativa acadêmica

Outro nome cogitado, Denic Liberato, atual presidente do BB Asset, também possui qualificações sólidas, com mestrado e doutorado em Economia pela FGV. Embora com menos tempo dentro do Banco do Brasil, sua proximidade com a atual gestão pode ser vista como continuidade.
Impacto nas ações do Banco do Brasil

Apesar da preocupação inicial, analistas destacam que a governança do Banco do Brasil evoluiu muito, dificultando interferências extremas. Em 2023, a chegada de Taciana Medeiros também gerou apreensão, que acabou se dissipando após um discurso pró-mercado. Espera-se que Luiz Lessa adote um posicionamento semelhante, mitigando possíveis efeitos negativos.

Cenário das Seguradoras: BB Seguridade e Caixa Seguridade

BB Seguridade: desafios e expectativas

A BB Seguridade apresentou crescimento modesto de 3,5% no segmento de seguros até fevereiro de 2025, bem abaixo dos 12,5% do mercado. A desaceleração foi puxada principalmente pelo seguro prestamista. Contudo, há expectativa positiva para recuperação no setor agro ao longo do ano, o que pode ajudar a seguradora a melhorar seus resultados operacionais.

Nos últimos 12 meses, a ação acumulou alta de 38%, beneficiada pela busca por papéis defensivos e dividendos atrativos, atualmente em 9% ao ano.

Caixa Seguridade: melhor desempenho inicial

Já a Caixa Seguridade teve um desempenho inicial mais forte em 2025, com crescimento significativo de 11,8% em previdência e 12,2% no segmento habitacional. Apesar disso, também enfrenta desafios, como a alta sinistralidade prevista devido a eventos climáticos no Sul do país.

Porto Seguro: destaque entre Seguradoras

A Porto Seguro, mesmo não ligada diretamente ao Banco do Brasil, merece destaque pelo sólido desempenho. As ações subiram 44% em 12 meses, com dividend yield de 5,4%. O mercado segue otimista, com preço-alvo médio indicando espaço para valorização adicional de até 13,6%.
Recomendações aos Investidores

Especialistas aconselham cautela, mas ressaltam que quedas pontuais nas ações do Banco do Brasil podem ser oportunidades de compra, dadas as sólidas governança e perspectivas positivas para os nomes indicados à liderança.

Fonte: O Petróleo

Banco do Brasil libera R$ 30 bilhões em abono salarial

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O Banco do Brasil deu início a uma nova rodada de pagamentos do abono salarial PIS/PASEP em 2025, movimentando a economia com a liberação de aproximadamente R$ 30,7 bilhões. Cerca de 25 milhões de trabalhadores, incluindo servidores públicos e empregados da iniciativa privada, terão acesso a este benefício, que pode chegar a R$ 1.518, dependendo do tempo trabalhado em 2023. A grande inovação deste ano é a possibilidade de consultar e sacar os valores sem precisar ir a uma agência bancária, utilizando ferramentas digitais oferecidas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.

O abono salarial é um benefício anual garantido a trabalhadores que cumprem critérios específicos, como estar inscrito no programa PIS/PASEP há pelo menos cinco anos e ter trabalhado com carteira assinada por, no mínimo, 30 dias no ano-base. Para 2025, os valores são proporcionais ao tempo de serviço, variando de R$ 127 para um mês trabalhado até R$ 1.518 para 12 meses completos. A digitalização do processo de saque promete maior comodidade e agilidade para os beneficiários.

O direito ao PIS/PASEP em 2025 está condicionado a requisitos claros. Para receber o benefício, é necessário estar cadastrado no programa há pelo menos cinco anos, ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2023 e receber, em média, até dois salários mínimos mensais. Além disso, o empregador deve ter informado corretamente os dados do trabalhador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do ano-base.

Esses critérios garantem que o abono alcance apenas aqueles que se enquadram nas regras estabelecidas pelo governo. Muitos trabalhadores acreditam que apenas o tempo trabalhado no ano-base é suficiente para garantir o abono, mas o período mínimo de cinco anos de cadastro é um ponto crucial.

Como são calculados os valores do abono?

Os valores do PIS/PASEP em 2025 variam conforme o número de meses trabalhados no ano de 2023, seguindo uma tabela proporcional ao salário mínimo vigente. O cálculo é simples: o trabalhador recebe 1/12 do valor do abono total (R$ 1.518) para cada mês trabalhado. Assim, quem trabalhou apenas um mês recebe R$ 127, enquanto quem completou 12 meses tem direito ao valor máximo.

Para esclarecer, os valores são distribuídos da seguinte forma: dois meses trabalhados geram R$ 253; três meses, R$ 379; quatro meses, R$ 506; cinco meses, R$ 632; seis meses, R$ 759; sete meses, R$ 885,50; oito meses, R$ 1.012; nove meses, R$ 1.138; dez meses, R$ 1.265; e onze meses, R$ 1.391. Esses montantes são depositados diretamente nas contas dos beneficiários ou ficam disponíveis para saque, conforme o calendário oficial.

Qual é o calendário de pagamentos para 2025?

O pagamento do PIS/PASEP em 2025 segue um cronograma organizado pelo mês de nascimento do trabalhador. Os depósitos começam em 17 de fevereiro para os nascidos em janeiro e se estendem até 17 de agosto para os nascidos em dezembro. O prazo final para saques é 29 de dezembro de 2025, após o qual os valores não retirados retornam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Janeiro: Pagamento em 17 de fevereiro de 2025.
Fevereiro: Pagamento em 17 de março de 2025.
Março e abril: Pagamento em 17 de abril de 2025.
Maio e junho: Pagamento em 17 de maio de 2025.
Julho e agosto: Pagamento em 17 de junho de 2025.
Setembro e outubro: Pagamento em 17 de julho de 2025.
Novembro e dezembro: Pagamento em 17 de agosto de 2025.

Como consultar o saldo do PIS/PASEP?

Consultar o saldo do PIS/PASEP é um processo simples, que pode ser realizado por canais digitais ou telefônicos. Para trabalhadores do setor privado, o aplicativo Caixa Trabalhador e o site da Caixa Econômica Federal oferecem informações detalhadas sobre o valor disponível e a data de pagamento. O atendimento telefônico da Caixa, pelo número 0800 726 0207, também está disponível para esclarecimentos.

Já os servidores públicos podem verificar o PASEP diretamente no site do Banco do Brasil ou pelo telefone 0800 729 0001. A consulta online é a opção mais prática, pois permite que o trabalhador acesse os dados a qualquer momento, sem a necessidade de deslocamento.

Impacto econômico do abono salarial

O pagamento de R$ 30,7 bilhões em abonos salariais em 2025 terá um impacto significativo na economia brasileira, especialmente em regiões onde a renda familiar depende de benefícios sociais. Os valores injetados pelo PIS/PASEP são frequentemente utilizados para quitar dívidas, realizar compras essenciais ou investir em melhorias domésticas, movimentando o comércio local e fortalecendo a economia de pequenos e médios municípios.

No setor privado, os 22 milhões de trabalhadores beneficiados pelo PIS representam uma parcela expressiva da força de trabalho formal, especialmente em setores como comércio, indústria e serviços. Já os 3,8 milhões de servidores públicos que recebem o PASEP incluem professores, profissionais de saúde e funcionários administrativos, que também contribuem para a circulação de recursos nas economias locais.

Fonte: Terra Brasil Notícias

Após parada total do sistema, BB revê processos e economiza R$ 700 milhões em 3 anos

Publicado em: 11/04/2025

O Banco do Brasil sofreu uma parada geral dos seus sistemas em agosto de 2021, o que travou todas as transações digitais e serviços em agências físicas por cerca de quatro horas. Passada a crise, o banco avaliou como uma nova falha poderia ser evitada – ou ao menos mitigada – e reviu processos, o que levou a empresa a economizar cerca de R$ 700 milhões nos últimos três anos, além de reduzir em 77% o volume de chamados de clientes e em 34% de chamados de funcionários, e bater a nota de 4,8 na loja de aplicativos, a máxima histórica para o banco.

“Há alguns anos nosso sistema parou, uma parada total de cerca de quatro horas, a maior parada que já tivemos. Milhões de transações que processamos por minuto deixaram de ser feitas, agências paradas, pessoas tentando comprar e receber e não conseguiam. Foi um momento de tensão e de grande reflexão, buscando a relação de causa e consequência. Foi uma falha no sistema de um fornecedor global, não estava na nossa mão ter a falha, mas apesar disso, nos questionamos como a gente podia se precaver para não acontecer novamente”, contou Rodrigo Mulinari, diretor do departamento de tecnologia do Banco do Brasil, durante painel no evento South Summit Brazil, que acontece nesta semana em Porto Alegre.

Segundo o executivo, o primeiro passou foi incluir a “antifragilidade” na estratégia do banco, com a “responsabilidade de ser antifrágil ao extremo”. Isso se refletiu em atenção com cada um dos colaboradores, revisão de todos os processos do desenvolvimento à entrega, arquitetura flexível na organização das plataformas e novos modelos de atendimento. “Diariamente implantamos 500 sistemas, então mantemos tudo atualizado nos processos”, diz.

Além disso, o diretor afirma que um dos fatores mais importantes dos processos do Banco do Brasil é a “observalidade”, com sensores para avaliar se os softwares estão se comportando da maneira como deveriam e alarmes disparados em caso negativo, para que a atuação seja a mais rápida possível.

“São dois anos de revisitação no processo inteiro e nunca mais tivemos ocorrências, embora sempre exista o risco”, afirma Mulinari. Para ele, o aprendizado que a crise deixou foi que somente mudando a cultura como um todo é possível agir diante dos problemas.

Fonte: Invest Talk

Banco do Brasil busca parceiro para sua corretora, dizem fontes

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O Banco do Brasil acaba de colocar um processo na rua para atrair um parceiro para sua corretora de investimento direcionada a pessoas físicas, apurou o Valor. O banco americano Citi foi contratado para estruturar a operação e buscar interessados, disseram fontes a par do tema, que falaram na condição de anonimato.

O objetivo, ainda segundo interlocutores, é fechar uma parceria comercial exclusiva, na qual o banco entra com seu canal de distribuição e recursos. Do outro lado, o parceiro será o responsável em prover tecnologia e serviços, além da oferta de produtos.

Ainda de acordo com a proposta que está na mesa, o banco público quer, em contrapartida, uma fatia minoritária no veículo de corretagem do parceiro — com direito a voto.

O processo ainda está no início, de acordo com uma das fontes consultadas pelo Valor. Assim, o banco ainda estaria estudando possíveis desenhos que melhor atendam a instituição financeira. Segundo a fonte, não estaria descartada uma operação tradicional de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês). No entanto, uma segunda fonte aponta que, no atual momento de mercado, haveria uma barreira em termos de preço do ativo (“valuation”).

“Estão sendo avaliadas todas as alternativas que preferencialmente não tenham sobreposição ou concorrência com o ‘core business’ [negócios chave] do Banco do Brasil”, diz a fonte.

Um interlocutor que acompanha o tema disse que a parceria poderia atrair o interesse, por exemplo, de agentes fiduciários.

Com um parceiro que possa agregar mais tecnologia e produtos em plataforma, o banco poderia buscar mais eficiência em seu canal, evitando que clientes fossem a outras plataformas na hora de investir.

Com a necessidade de mais tecnologia no setor de corretoras no Brasil, um processo de consolidação vem ocorrendo ao longo dos últimos anos. Hoje, há cerca de 50 corretoras no país, sendo que há uma década eram uma centena, segundo dados da Ancord, associação do setor.

O BB tem apostado em parcerias para algumas áreas que acabam ficando de fora de seu negócio principal. No fim de 2019, por exemplo, fechou um acordo estratégico para seu banco de investimento, criando com isso o UBS BB, uma joint venture que acabou ganhando relevância ao longo dos últimos dois anos. Nela, o banco suíço possui 50,01%. Dentro dessa parceria está a corretora de clientes institucionais, que não está envolvendo na atual transação.

Outro movimento esperado gira em torno da gestora do banco estatal, a BB DTVM, a maior do país em termos de ativos sob gestão. No passado, quando o BB retomou seus planos de vender uma fatia minoritária, o ativo atraiu grandes fundos globais.

Procurado, o BB não comenta.

Fonte: Valor Econômico

Banco do Brasil supera R$ 600 milhões no Crédito do Trabalhador

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Fortalecendo o apoio e o relacionamento com trabalhadores e o protagonismo no crédito consignado, o Banco do Brasil já desembolsou mais de R$ 600 milhões em operações do Programa Crédito do Trabalhador desde o início da operacionalização da plataforma na sexta-feira, 21/03.

Foram contratadas operações em mais de 3 mil municípios de todas as regiões do país, reforçando o compromisso do Banco do Brasil na orientação e assessoria financeira aos trabalhadores, com uma atuação abrangente, inclusiva e diversa.

O Crédito do Trabalhador proporciona o acesso a uma modalidade de crédito com melhores condições, possibilitando, também, a oportunidade da contratação de um empréstimo com taxas menores para o pagamento de dívidas com taxas mais elevadas, apoiando os clientes na redução do comprometimento financeiro com prestações mensais.

“É importante que o trabalhador avalie bem todas as propostas recebidas, comparando de forma qualitativa as condições dos empréstimos oferecidos, a exemplo do valor disponibilizado, taxas de juros, prazos de pagamento e custo efetivo total (CET), escolhendo com prudência as melhores condições disponibilizadas”, destaca o diretor de empréstimos e financiamentos do BB, Antonio Chiarello.

“A possibilidade de pagamento de dívidas mais elevadas viabiliza melhores condições para o trabalhador, a exemplo de um cliente vendedor em uma empresa atacadista que contratou uma operação com parcela mensal de R$ 678,66, em substituição a uma dívida com prestação mensal de R$ 1.202,15, reduzindo o comprometimento da renda com as parcelas”, complementa.

As condições de oferta envolvem atributos relacionados ao valor e o prazo de cada empréstimo, a combinação integrada das variáveis, informações e perfil das empresas e dos trabalhadores em cada relação de vínculo e a observância das políticas de crédito.

A hiperpersonalização das ofertas reforça a valorização do relacionamento e oferece uma solução que se adapta às necessidades financeiras individuais, garantindo mais tranquilidade e confiança no momento de contratar o empréstimo.

O modelo de atuação do BB conjuga a expertise, a vanguarda, a liderança e o conhecimento histórico no mercado de crédito consignado, agregando soluções inovadoras de inteligência analítica que integram amplo e robusto conjunto de dados e informações de relacionamento com empresas e trabalhadores, propiciando com segurança, qualidade e atratividade, ofertas personalizadas e excelentes condições para os clientes.

Para contratar, o trabalhador deve acessar a Carteira de Trabalho (CTPS) Digital e iniciar a simulação do crédito, informando o valor e o prazo desejado. A partir daí, a solicitação é encaminhada aos bancos, que têm até 24h para retornar a proposta com as condições do empréstimo. O trabalhador analisa as opções e contrata a operação na instituição de sua preferência, sendo o crédito liberado após efetivada a averbação da margem.

Para a fase seguinte de implementação do programa, prevista para 25 de abril, a operação também poderá ser simulada e contratada diretamente nos canais digitais do BB (App, Internet Banking e TAA), nas agências e nos correspondentes bancários.

Fonte: Banco do Brasil

BB lança edital de R$ 120 milhões para seleção de projetos culturais

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O Banco do Brasil lançou na terça-feira, 8, o Edital de Patrocínio Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) 2026-2027. O objetivo é selecionar projetos que poderão ser patrocinados pelo Banco do Brasil e demais empresas do Conglomerado BB para compor a programação das cinco unidades do CCBB, localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e, pela primeira vez no Edital, Salvador.

O BB destinará R$ 120 milhões para o período, que representa um aumento de 20% em relação ao edital anterior, ampliando e diversificando a quantidade de projetos apoiados. Uma das novidades do novo edital é que pela primeira vez o Banco do Brasil realizará cursos presenciais de capacitação pelo país para produtores culturais. Cada encontro terá duração de um dia, em que serão apresentados o CCBB, o edital de patrocínio, o processo de inscrição, os benefícios da Lei Rouanet, a aprovação de projetos junto ao Ministério da Cultura, entre outros. O objetivo é disseminar e democratizar o acesso ao edital em todas as regiões do país e por produtores dos mais variados portes.

Os locais e horários de cada curso e como participar deles serão divulgados oportunamente e estarão disponíveis no site bb.com.br/patrocinios. Para garantir que todos os produtores culturais brasileiros tenham acesso às informações, o BB disponibilizará em seu canal no YouTube vídeos e tutoriais de destaques que ocorrerem nos cursos presenciais.

“O CCBB é uma expressão do nosso compromisso com a cultura brasileira. Queremos abrir espaço para iniciativas que proporcionem experiências significativas ao público. No último edital quase metade dos projetos tratou de temas que envolveram diversidade, inclusão e ações ambientais. Acreditamos que a cultura transforma e nossa intenção é fortalecer ainda mais a conexão dos brasileiros com a cultura em todas as suas formas”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

As inscrições para o edital são gratuitas e podem ser realizadas em www.bb.com.br/patrocinios. Podem participar pessoas jurídicas e pessoas físicas com projetos nas áreas de exposição, artes cênicas, música, cinema e educação/mediação, que possam ser realizados em uma ou mais unidades do CCBB. O prazo para envio vai até 26 de maio, com divulgação do resultado no último trimestre de 2025.

Os projetos serão examinados por uma comissão interna do Banco do Brasil, com a participação de pareceristas externos, baseados em critérios como relevância conceitual e temática, aderência às áreas e segmentos que o BB apoia, viabilidade financeira e técnica, além de acessibilidade para os diversos públicos.

O Banco poderá utilizar, no todo ou em parte, dos benefícios fiscais da Lei Rouanet, contando com a parceria do Ministério da Cultura, que viabilizará o trâmite dos projetos na plataforma de gestão da Lei. O Banco poderá valer-se também de legislações estaduais/distritais e municipais de incentivo à cultura.

Fonte: Banco do Brasil

Agência conceito do BB em Recife impacta 150 mil pessoas

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Um ano após a inauguração do .BB (ponto BB), iniciativa do Banco do Brasil em Recife (PE), os resultados já mostram um impacto concreto na experiência do cliente. Criado para ir além das funções tradicionais de uma agência bancária, o espaço combina atendimento, tecnologia, eventos e palestras, e celebra os avanços conquistados nesse período.

Desde sua inauguração, o espaço já impactou diretamente 150 mil pessoas e o .BB registrou um aumento de:

7% no número de novos clientes (2,8 vezes a média geral do BB);
3% na avaliação geral positiva do atendimento (3 vezes acima da média);
5,3% nas contas abertas por jovens, alinhado à estratégia de rejuvenescimento do Banco.

Carla Nesi, vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, avalia que a iniciativa permitiu ao BB explorar novos modelos de negócio sob uma perspectiva mais ampla, valorizando a cultura local e aproximando ainda mais o banco de seus clientes, o que, segundo ela, coloca a instituição em um patamar diferenciado no mercado. “O .BB redefiniu nossa abordagem de relacionamento com o cliente ao oferecer uma experiência omnichannel verdadeiramente integrada”, complementa.

Como funciona o .BB?

Logo na entrada, o visitante é recebido por um holograma de Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil. Além disso, o espaço também conta com exposição de produtos do Shopping BB (via app), salas de atendimento remoto, café regional e área para eventos, cursos e palestras.

A proposta é oferecer uma experiência phygital – ou seja, unir soluções digitais em um ambiente físico acolhedor. No atendimento, a equipe se desloca até o cliente, apresentando soluções com apoio de tecnologia. Já foram realizados mais de 90 eventos no espaço, sendo mais de 50 palestras com parceiros como Sebrae PE, Porto Digital, Serasa e Accenture.

O projeto também já acumula reconhecimentos, como The Customer Summit Award, na categoria Melhor Estratégia de Encantamento de Clientes, Prêmio Atendimento Abrarec CX, e Bronze no Stevie Awards, em Nova York, na categoria Melhor Uso Omnichannel no Atendimento.

Impacto regional

O .BB se consolidou como agente de impacto social no Recife, especialmente entre mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade. Por meio de ações de mentoria, capacitação e tecnologia social no ecossistema do Porto Digital, o espaço atua para fomentar inclusão nas áreas de TI, comunicação e economia criativa.

A iniciativa Hub Co.necta BB, por exemplo, promove mentorias técnicas com universitários do programa Residência Tecnológica, parceria com o Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD) e faculdades locais. A expectativa é ampliar o número de mentorados ainda neste ano.

Novo modelo de agências

Inspirado pelo sucesso do .BB, o Banco do Brasil começou a testar um novo modelo de agências, com a inauguração de uma unidade na Avenida Faria Lima, em São Paulo. O foco é tornar as agências mais consultivas, integradas e acolhedoras, reunindo o melhor do físico e do digital.

“Estamos investindo em parcerias para tornar a experiência do cliente mais completa e agradável, propiciando cada vez mais a geração de bons negócios”, afirma Barbara Lopes, head de Atendimento e Canais Físicos e Digitais do Banco do Brasil.

A agência Faria Lima, por exemplo, ganhou totem com Inteligência Artificial generativa para dúvidas sobre produtos e serviços, ambientes remodelados com painéis que fazem referência à cidade, além de um mobiliário funcional e guichês com cadeiras para os clientes, valorizando conforto e acessibilidade.

O BB vai inaugurar outros dois espaços com o novo modelo de parcerias e ambiência, cada um com vocações diferenciadas de atendimento – uma agência na cidade do Rio de Janeiro e outra em Marília (SP). E novas unidades do .BB estão previstas para 2025, além da ampliação da sua atuação social com novas parcerias.

Fonte: Consumidor Moderno

TJSC rejeita uso de ações do BESC para pagar dívida com BB

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A 4ª Câmara de Direito Comercial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve decisão que negou o uso de ações do BESC (Banco do Estado de Santa Catarina) para pagamento de uma dívida em processo de execução movido pelo Banco do Brasil (BB). O Tribunal entendeu que essa compensação não é possível porque as ações preferenciais do BESC não têm liquidez imediata.

Além disso, conforme o artigo 313 do Código Civil, a compensação só é válida quando envolve obrigações líquidas e de mesma natureza. O credor não é obrigado a aceitar um pagamento diferente do que foi acordado, mesmo que tenha maior valor. Os devedores recorreram da decisão da 1ª Vara Cível de Canoinhas, por meio de agravo de instrumento ao TJSC. Os recorrentes defenderam a possibilidade de liquidação das ações do BESC e, por consequência, sua utilização como caução e sua compensação com o débito perseguido na execução originária.

Em seu voto, o desembargador relator do agravo foi contrário ao deferimento do recurso. “Primeiro porque, ao contrário do que defende o polo recorrente, as ações preferenciais (do Banco do Estado de Santa Catarina S.A. – BESC), ainda que possam ser liquidadas, não possuem liquidez imediata, razão que torna inviável a sua compensação com os débitos cobrados na execução originária. (…) Assim, não sendo as ações preferenciais aptas a ensejar a compensação de débitos, também não se prestam como caução da execução”, anotou o desembargador. O voto foi seguido pelos demais integrantes da 4ª Câmara de Direito Comercial do TJSC.

Mais detalhes da decisão podem ser conferidos na edição n. 149 do Informativo da Jurisprudência catarinense.

Fonte: Tribunal de Justiça de Santa Catarina

Associação de funcionários do BB vai à Justiça por isenção do IR sobre PLR

Publicado em: 04/04/2025

pagar imposto de renda (IR) sobre os valores recebidos a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A Anabb tem 84 mil associados e a ação pede a isenção apenas para os trabalhadores ativos.

A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) entrou com um mandado de segurança coletivo na Justiça do Distrito Federal para pedir que seus associados não tenham que pagar imposto de renda (IR) sobre os valores recebidos a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A Anabb tem 84 mil associados e a ação pede a isenção apenas para os trabalhadores ativos.

O argumento da entidade é que a verba relativa ao PLR tem “natureza indenizatória” e não constitui acréscimo patrimonial. Além disso, a Anabb alega que a cobrança de IR sobre os valores do PLR é inconstitucional porque incorre em bitributação.

“Após o recolhimento do Imposto de Renda sobre o seu lucro, a empresa inicia o pagamento da PLR aos seus funcionários como forma de compensação pelo trabalho em equipe realizado, o qual volta a ser tributado pelo Imposto de Renda”, afirma a entidade na petição.

Fonte: UOL

BB buscará ter 50% de mulheres em cargos de liderança até 2030

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A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, afirmou nesta segunda-feira, 31 de março, que a instituição deve ter 50% de lideranças femininas até 2030.

“Até eu ser indicada presidente, o banco havia tido apenas uma mulher vice-presidente. E aí eu entendi que diversidade gera diversidade, ou seja, se eu não trouxesse outras mulheres comigo, não seria possível levar adiante um projeto de equidade. Hoje, no conselho diretor do banco, temos 45% de representatividade. Vamos buscar equidade de gênero nos cargos de liderança até 2030”, disse a executiva que é primeira mulher a presidir o Banco do Brasil.

A fala foi dita em um painel durante a 4ª edição do Prêmio Mulheres Exponenciais, evento realizado pela Esfera Brasil, que também premiou a CEO da COP30, Ana Toni; a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; a secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad; a secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha; a vice-presidente do Grupo Cimed, Karla Marques; conselheira do Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli) Lilian Esteves; a fundadora da ONG Amigos do Bem, Alcione Albanesi; e a influenciadora digital Jamille Rosa.

Fonte: Brazilian American

Banco do Brasil faz novas indicações para membros do Conselho

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O Banco do Brasil (BBAS3) propôs aos acionistas que elejam novos membros para o Conselho de Administração do banco na Assembleia Geral Ordinária (AGO), marcada para o dia 30 de abril. A União, controladora do banco, indicou dois novos nomes, enquanto os acionistas minoritários também indicaram dois nomes novos para as cadeiras que ocupam no órgão.

A União indicou Clayton Montes e Fabio Franco Barbosa Fernandes, além de propor as reconduções da presidente do banco, Tarciana Medeiros; da procuradora da Fazenda Anelize Lenzi Ruas de Almeida; e da secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão, Elisa Vieira Leonel.

Montes é analista da Secretaria de Orçamento do Ministério do Planejamento, e Fernandes é auditor Fiscal da Receita Federal.

Na atual composição, também representam a União o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que preside o conselho; e o consultor da Câmara dos Deputados, Paulo Bijos, que não foram reconduzidos.

O banco também recebeu a indicação de Selma Siqueira como representante dos funcionários, em substituição a Kelly Quirino. Siqueira trabalha no banco há 24 anos, com experiência em negociação de dívidas. Atualmente, é gerente de Soluções na diretoria de Gestão de Riscos.

O BB recebeu ainda as indicações de Fernando Florêncio Campos e Valmir Rossi para as cadeiras de representantes dos minoritários, hoje ocupadas por Marcelo Gasparino da Silva e Robert Juenemann.

Florêncio foi funcionário do Banco do Brasil (BBAS3) por 35 anos, até 2019, e foi diretor do Banco Crefisa. Ele faz parte do conselho fiscal do banco público, como representante dos minoritários. Rossi, por sua vez, trabalhou no banco por 30 anos até 2013, e depois, foi presidente do Banco da Amazônia entre 2013 e 2015.

Fonte: E-Investidor

BB propõe teto de R$ 93 bilhões para remuneração de executivos

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O Banco do Brasil (BBAS3) propôs à assembleia geral ordinária (AGO) a fixação do montante global de remuneração da diretoria e do Conselho de Administração em até R$ 93,835 milhões para o período entre abril de 2025 e março de 2026. A AGO está marcada para o dia 30 de abril.

Se aprovado, o montante será 23,2% maior que vigente para o período entre abril do ano passado e março deste ano. Nos últimos anos, porém, as propostas da administração do banco têm sido derrotadas nas assembleias pela União, que propõe valores mais baixos e vence por contar com 50% dos votos mais um.

No ano passado, por exemplo, a administração do BB propôs um montante global de R$ 94,478 milhões, mas a União venceu com uma proposta de R$ 76,176 milhões, através de uma recomendação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais. Movimentos similares aconteceram nos anos anteriores. O valor é menor que os fixados pelos bancos privados de porte similar.

Nas propostas de anos anteriores, o BB argumentou que houve uma defasagem na remuneração dos administradores estatutários desde 2008, o que aproximou muito as maiores remunerações de funcionários CLT do banco daquelas dos diretores, vice-presidentes e do presidente. Entre 2016 e 2022, não houve reajuste na remuneração dos administradores, enquanto o restante do corpo funcional recebeu os dissídios da categoria dos bancários.

Com isso, o exercício da função de administrador teria ficado menos atrativo, dado que atribui ao funcionário uma responsabilidade maior, mas com uma remuneração similar.

Neste ano, a administração do Banco do Brasil (BBAS3) não detalha os critérios de fixação da remuneração global proposta, nem os salários que diretores, vice-presidentes e a presidente receberiam caso seja aprovada.

Fonte: E-Investidor

Buscando fortalecer a Cassi, sindicato inicia negociações com o BB

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No dia 2 de abril, foi instalada a mesa de negociação para discutir a perenidade e sustentabilidade da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A iniciativa representa um passo fundamental para garantir a solidez do plano de saúde dos associados, considerado um patrimônio do funcionalismo.

A abertura da rodada de negociação contou com a presença da vice-presidente Corporativa do Banco do Brasil, Ana Cristina, acompanhada por diretores e gerentes das áreas envolvidas no tema. Também participaram dirigentes da Cassi, incluindo o presidente Cláudio Said, que apresentou a situação atual da entidade e suas perspectivas futuras.

Said destacou a visão plurianual para os resultados financeiros e reforçou a decisão da gestão de manter o projeto de atenção primária à saúde, apesar da projeção de déficit. Além disso, abordou a recomposição da rede de atendimento, o volume de consultas na CliniCASSI, a redução de atendimentos em pronto-socorro e internações, bem como os avanços no uso de inteligência artificial para a gestão de autorizações e no gerenciamento de risco da população assistida.

O Sindicato dos Bancários, juntamente com os demais representantes dos funcionários, ressaltou a necessidade de buscar soluções sustentáveis para a Cassi, destacando a importância de um modelo viável a longo prazo. Foi enfatizado ainda que o momento e o ambiente são favoráveis a um processo negocial que leve a uma solução conjunta e perene. Como a Cassi é uma entidade de autogestão e uma construção coletiva, a participação ativa dos associados será essencial para seu fortalecimento. O engajamento do funcionalismo nos debates e nas decisões será determinante para garantir transparência e encaminhamentos que atendam aos interesses de todos.

Otimismo

Antonio Netto, dirigente do Sindicato e representante da Fetec/CUT-SP na Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), relembrou as dificuldades passadas e manifestou confiança para os próximos encontros.

“Na última ocasião em que negociamos o custeio da Cassi, passamos por uma conjuntura extremamente difícil, com um governo que atacava os direitos dos associados com a resolução CGPAR 23, com a direção fiscal da ANS e com uma diretoria da Cassi, em grande parte, muito distante das prerrogativas das entidades representativas”, recorda o dirigente.

“Hoje, mesmo sabendo que temos um desafio enorme pela frente, estamos confiantes para encontrarmos soluções que possam garantir que a Cassi continue cuidando das vidas de seus associados com qualidade e sustentabilidade”, projeta Netto.

Responsabilidade compartilhada

A coordenadora da mesa de negociação e da Comissão de Empresa do Banco do Brasil, Fernanda Lopes, reforçou a responsabilidade compartilhada entre funcionários e BB para garantir a sustentabilidade da Cassi.

“Nosso interesse é garantir que a Cassi, fundada por nós funcionários, continue sendo o melhor plano de saúde, inclusive considerando os resultados financeiros. É responsabilidade de todos os participantes cuidar para que a Cassi seja perene e atenda os funcionários da ativa, aposentados e seus dependentes da melhor maneira. Não é só uma responsabilidade dos funcionários, mas também da empresa. A consulta passa pelo corpo funcional, então é preciso que todos entendam o momento que a Cassi está vivendo”, afirma Fernanda.

Durante as discussões, foi lembrado que existe uma mesa específica para tratar do direito de os funcionários egressos de bancos incorporados terem acesso à Cassi. O Banco do Brasil firmou um compromisso em acordo coletivo para apresentar uma proposta sobre o tema até julho de 2025.
Próxima reunião

A próxima rodada de negociações está prevista para o dia 22 de abril. O Sindicato manterá os funcionários atualizados através de seus canais oficiais, reforçando a importância de obter informações de fontes confiáveis e evitar desinformação e a propagação de notícias falsas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil disponibiliza dez novos fundos para o público jovem

Publicado em: 30/03/2025

O Banco do Brasil avança em sua estratégia de inovação dedicada ao público jovem com a abertura de dez novos fundos de investimento para a conta de clientes de 8 a 17 anos, denominada BB Cash. Os dez novos fundos foram selecionados para contemplar múltiplas estratégias, como Renda Fixa e Multimercado, tanto de gestão própria quanto de outras gestoras. Agora, ao todo, são 12 fundos destinados a esse público no BB.

Essa variedade reforça a proposta de valor do Banco de oferecer um portfólio amplo que atenda os mais diferentes perfis de investidores. Hoje, cerca de 31% dos clientes BB Cash já investem, o que demonstra um engajamento do público em produtos de investimento. Atento ao crescente interesse dos jovens por investimentos e planejamento financeiro, conforme Raio X do Investidor Anbima, o Banco do Brasil busca conquistar cada vez mais proximidade e engajamento desse público apostando na ampliação da oferta de fundos, que oferecerá possibilidade de diversificação aos jovens investidores.

Para Eduardo Villela, executivo de Captação e Investimentos do Banco do Brasil, a ampliação dos fundos disponíveis na BB Cash proporciona a possibilidade de diversificação de estratégias e maior engajamento financeiro. “O interesse pelo mundo dos investimentos vem crescendo rapidamente entre os jovens. No BB, estamos atentos em possibilitar o acesso a estratégias variadas, assegurando soluções compatíveis com os mais variados perfis e objetivos. Essa inovação faz parte de nosso compromisso com a democratização e fomento da cultura de investir entre as novas gerações, com a facilidade de que a maioria dos novos fundos tem aplicação inicial de apenas R$ 0,01”, completa Villela.

BB Cash

A conta, que é gratuita e 100% digital, aprimorou o Cofrinho BB, funcionalidade que incentiva o hábito de investir por meio de aplicações automáticas e programáveis baseadas em objetivos. O Cofrinho, desde seu lançamento em junho de 2024, registrou um aumento de 68% no saldo investido. O engajamento registrado pelo BB com as soluções voltadas aos mais jovens evidencia a preferência desse público por jornadas digitais que trazem autonomia e facilitação da gestão financeira.

No Portal BB, os jovens investidores podem saber mais sobre os Investimentos BB Cash. Com esse movimento, o Banco do Brasil busca criar experiências financeiras alinhadas ao perfil e às expectativas das novas gerações, promovendo educação financeira e ampliando o acesso ao mercado de investimentos.

Fonte: Banco do Brasil

BB faz captação de US$ 95 milhões para projetos de água e saneamento hídrico

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O Banco do Brasil concluiu captação internacional no montante de US$ 95 milhões e prazo de captação de dois anos, destinada a apoiar projetos de água e saneamento hídrico. Denominada “Blue Repo”, a iniciativa reafirma o compromisso do Banco do Brasil com o meio ambiente e a sustentabilidade, através da ampliação ao acesso a esse item tão importante e fundamental para a vida humana.

A operação “Blue Repo” foi realizada em parceria com o Natixis CIB, e é um exemplo de colaboração para promover práticas financeiras responsáveis e de impacto positivo no meio ambiente. O Natixis CIB, reconhecido por sua forte atuação em finanças verdes e comprometimento com a sustentabilidade, destaca a relevância dos negócios sustentáveis para ambas as instituições.

Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, enfatiza que “a operação reforça o papel pioneiro do Banco do Brasil na estruturação de operações de tesouraria com foco em finanças sustentáveis, consolidando nossa posição de liderança nesse segmento. Mais uma vez, temos o apoio de um parceiro internacional de peso, como o Natixis CIB, nesta operação, acessando recursos de investidores com foco em sustentabilidade e com preços mais atrativos para o BB, o que evidencia nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade no mercado financeiro global”.

“A operação é fruto de muito empenho do BB no intuito de contribuir com a sociedade e com o planeta. Essa operação é um marco e só foi possível justamente em função do protagonismo do Banco do Basil em operações com o Setor Público no apoio às políticas públicas. Estamos entusiasmados com o sucesso da operação ‘Blue Repo’ e acreditamos que os recursos obtidos permitirão a estados e municípios brasileiros financiarem projetos de captação, distribuição e tratamento de água, além de ampliar acesso a saneamento básico à população”, afirma José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial. “Ao nos alinharmos com o Dia Mundial da Água, reforçamos nosso compromisso com a Sustentabilidade e a proteção dos recursos hídricos”, complementa Sasseron.

Essa é a segunda colaboração entre as instituições, que também foram parceiras na inédita operação denominada “Triple Sustainable Repo”, em 2024, o que destaca a continuidade e o sucesso desta parceria em promover práticas financeiras sustentáveis com características inovadoras de grande impacto no Sistema Financeiro Internacional.

Fonte: Banco do Brasil

BB é empresa brasileira mais bem colocada em ranking de receitas sustentáveis

Publicado em: 20/03/2025

O Banco do Brasil foi a empresa brasileira mais bem colocada no ranking Clean200, que compila as 200 empresas de capital aberto que mais geram receitas provenientes de fontes limpas e de negócios ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança) em todo o mundo. O ranking é compilado pela empresa canadense Corporate Knights e pela organização sem fins lucrativos As You Sow.

O BB ocupa a 37ª posição no levantamento e foi o banco mais bem colocado. Além do banco público, outras sete empresas brasileiras entraram para a classificação: Cemig (40º), Neonenergia (42º), CPFL Energia (51º), Copel (96º), Coelba (140º), Sabesp (155º) e Engie (161º). A primeira colocada no ranking é a americana Apple.

O ranking não inclui empresas do setor de óleo e gás, ou de energia em que a geração seja menos de 50% limpa, por exemplo. Também exclui as maiores empresas globais de carvão de acordo com o tamanho das reservas.

O Banco do Brasil figura ainda entre as empresas que compõem o Sustainability Yearbook 2025, anuário da Standard & Poor’s Global (S&P), que reconhece as empresas que adotam critérios ASG. Este anuário serve como referência para investidores que buscam empresas comprometidas com práticas sustentáveis e responsáveis.

Em janeiro, a Corporate Knights elencou o BB como o mais sustentável do mundo pela sexta vez. O vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do banco, José Ricardo Sasseron, afirma que estes e outros prêmios reforçam a atuação.

“Este reconhecimento internacional, aliado aos nossos projetos de bioeconomia, metas de Desenvolvimento Sustentável (SDG), carteira de crédito sustentável e investimentos em energia renovável, acrescenta segurança tanto ao investidor quanto ao mercado. A sustentabilidade é o negócio do presente e orienta a estratégia de negócios do BB”, afirmou ele em nota.

No final do ano passado, o volume de crédito sustentável do BB era de R$ 386,7 bilhões, alta de 12,7% em um ano. Neste ano, o banco espera um crescimento de 7% a 11% neste portfólio.

Fonte: Invest Talk