BB avalia IPO de unidade de consórcios para reforçar resultados

Publicado em: 25/09/2025

O Banco do Brasil (BBAS3) está explorando meios de reforçar o resultado após o forte baque no balanço do segundo trimestre, e entre as alternativas estudadas está um novo spin-off, dessa vez da sua unidade de consórcios.

No seu Dia do Investidor, realizado na quarta-feira (24) em Nova York, a gestão do BB comentou a contribuição positiva de subsidiárias, como BB Seguridade (BBSE3) e Cielo, e não descartou a possibilidade de desmembramento do BB Consórcios — negócio descrito pelo Goldman Sachs como “altamente lucrativo”. Segundo o banco, a divisão de consórcios respondeu por 2% das receitas e 4% do lucro líquido em 2024.

Na avaliação da Genial Investimentos, um IPO do BB Consórcios poderia reforçar o capital do Banco do Brasil, ajudando a mitigar parte da pressão adicional esperada para 2026, estimada em cerca de – 105 pontos-base no índice de capital principal (CET1). Esse impacto resulta do fim do programa CGPE (–60 bps), do segundo ano de efeito da Resolução 4.966 (–25 bps), da devolução de instrumentos híbridos (–10 bps) e do aumento do risco operacional regulatório (–10 bps).

Inadimplência do agro

Um dos principais pontos para o BB, no entanto, é reduzir a inadimplência do agro, com a expectativa por mudanças regulatórias que ajudem a reduzir a pressão sobre provisões.

No início do ano, houve aumento inesperado de inadimplência e casos de recuperação judicial, concentrados em cerca de 20 mil clientes, com 52% do índice de inadimplência (NPL) no Centro-Oeste e Sul. Cerca de 50% do aumento veio de soja, milho e pecuária. Dos NPLs de 90 dias de recuperação judicial (R$ 5,4 bilhões em 808 clientes), 90% estão provisionados.

Diante desse cenário, o Banco do Brasil adotou uma série de ajustes, entre os quais:

  • implementou a matriz de resiliência como filtro para aprovação de crédito;
  • revisou o processo de cobrança, unificando fluxos de varejo e atacado; intensificou o uso de Inteligência Artificial na concessão;
  • reforçou as garantias, migrando gradualmente de hipoteca para alienação fiduciária — já presente em 60% dos desembolsos do Plano Safra 25/26, ante 31% no ciclo anterior;
  • passou a ser mais seletivo nos novos desembolsos, com precificação ajustada ao perfil do cliente;
    ampliou o engajamento em ações legais e protestos.

O Banco do Brasil reiterou a projeção de crescimento de 3 a 6% para empréstimos rurais em 2026. Atualmente, o banco é o maior do segmento, com 49% de participação de mercado e carteira de R$ 405 bilhões, embora tenha perdido participação devido à concorrência mais forte, mesmo com aumento de volumes.

Em termos de qualidade, o crédito rural representou 47% da perda esperada no 2T25 e atingiu saldo de inadimplência de 90 dias de R$ 12,7 bilhões em junho. Dentro da carteira de pessoas físicas, o crédito agrícola respondeu por 29% da inadimplência, mas apenas 6% dos empréstimos, evidenciando o impacto do deterioramento rural no segmento de varejo.

Dividendos

Em relação ao capital, os executivos reiteraram que a geração orgânica de lucros é a principal alavanca, com aumento de capital como último recurso.

Já a política de dividendos permanece ancorada em um payout mínimo de 30%. A redução foi uma medida proativa para compensar impactos de 2026 e manter capital acima do mínimo aprovado. Ainda assim, a gestão não descarta distribuição de dividendos extraordinários caso a rentabilidade melhore.

Horizonte a médio prazo continua desafiador

O JPMorgan disse que o encontro não alterou sua visão sobre o banco. O horizonte de curto a médio prazo continua desafiador, e a administração foi transparente quanto a isso. “Por exemplo, mencionou que o 3T25 deve permanecer tão desafiador quanto o 2T25, já refletido nas projeções”, comenta.

Embora mudanças contábeis possam trazer algum alívio ao capital e à margem financeira líquida (NII), o JPMorgan destaca que trata-se apenas de um ajuste contábil, sem impacto real em geração de caixa. Além disso, a visibilidade de parte das carteiras segue limitada.

De modo geral, segundo a XP Investimentos, o BB posiciona 2025 como um ponto de inflexão, com o objetivo de restaurar a rentabilidade, a flexibilidade de capital e o ímpeto de crescimento a partir de 2026.

Valuation

Atualmente, as ações do Banco do Brasil são negociadas a 0,7 vez o P/VPA (Preço sobre Valor Patrimonial) em 2025 e 4,5 vezes o P/L (Preço sobre Lucro) para 2026. O JPMorgan manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 24.

O Goldman Sachs manteve classificação neutra e com preço-alvo de R$ 20, com as ações negociando a 5,1 vezes P/L estimado para 2026, enquanto o preço-alvo sugere 4,6 vezes. A Genial Investimentos também reiterou recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 22.

Por outro lado, o Morgan Stanley disse ter saído confiante do encontro e reiterou recomendação de compra. As ações, agora negociadas a 0,7 vez P/VPA e 6,2 vezes P/L de 2025, parecem atraentes, especialmente em relação à expectativa da administração de um ROE de 15% no próximo ano.

Fonte: Infomoney

BB tem alívio com MP para reduzir inadimplência do agro

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As ações do Banco do Brasil têm encontrado algum alívio após meses de fortes perdas, enquanto investidores apostam que uma medida provisória anunciada pelo governo com foco na inadimplência no agronegócio ajudará a conter as consequências para a massiva carteira de empréstimos rurais do banco.

As ações subiram cerca de 8,2% desde que o governo anunciou a MP em 5 de setembro, que autoriza novas fontes de financiamento para quitar ou reduzir dívidas agrícolas.

A alta se compara a um avanço de 3% no Ibovespa no mesmo período, e ajudou a diminuir para cerca de 25% uma queda dos papéis que começou em maio, quando o banco divulgou os resultados do primeiro trimestre e retirou as projeções dadas no início do ano.

A partir da nova medida do governo, o analista do Citi Gustavo Schroden elevou a recomendação das ações de neutra para compra na quarta-feira.

“Uma adição relevante ao programa poderia normalizar o custo de risco do Banco do Brasil, o que poderia se traduzir em lucros maiores do que as estimativas de consenso para 2026”, disse Schroden em um relatório.

Em resposta a dificuldades nas safras devido a questões climáticas e às altas taxas de juros, o governo lançou uma linha de crédito com garantia do Tesouro Nacional de R$ 12 bilhões para ajudar a renegociar as dívidas do setor do agronegócio.

Espera-se que outros R$ 20 bilhões venham de recursos próprios dos bancos, onde cada real renegociado se traduzirá em um crédito tributário que poderá ajudar a aliviar as pressões de capital.

O Banco do Brasil espera ser beneficiário de cerca de metade da linha com garantia do Tesouro Nacional, dado que atende a metade dos produtores rurais a quem a medida é direcionada, disse a presidente do banco, Tarciana Medeiros, em uma entrevista ao Broadcast.

“Entendemos que esses últimos anúncios podem ser bastante favoráveis ​​para o Banco do Brasil”, escreveram analistas do Banco BTG Pactual liderados por Eduardo Rosman em relatório de 9 de setembro.

Apesar da recente alta nas ações, a relação preço/valor patrimonial do Banco do Brasil ainda está abaixo do de seus pares do setor privado.

O Banco do Brasil tem passado por meses difíceis. O que começou como uma ameaça a um de seus principais negócios foi agravado por tensões políticas.

Os problemas se agravaram depois que o governo americano aplicou a Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), adicionando ainda mais incerteza ao Banco do Brasil. O banco estatal administra a folha de pagamento de funcionários do governo federal, incluindo Moraes.

Fonte: Bloomberg Línea

Era unânime ouvir do mercado que o BB não cobrava dívidas, diz CEO

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A presidente do Banco do Brasil (BB), Tarciana Medeiros, afirmou que o banco mudou de forma radical sua postura em relação a garantias e cobrança de dívidas. A declaração aconteceu nesta quarta-feira (24) no Investor Day do BB, evento em Nova York que reúne investidores institucionais e analistas de mercado.

“Era quase unânime ouvir do mercado que o Banco do Brasil não buscava garantia, que o Banco do Brasil acabava não cobrando. Isso mudou e mudou radicalmente. A gente busca garantia e a gente tem cobrado, sim, de forma intensiva”, disse a executiva.

Segundo Medeiros, 2025 tem sido “um ano de ajustes” para o banco, diante de uma trajetória de inadimplência atípica. “Tivemos crescimento de inadimplência a partir de abril de 2025 completamente fora do que tínhamos visto anteriormente”, afirmou.

No agro, acrescentou, o cenário incluiu “um movimento diferente em recuperação judicial”, que exigiu medidas adicionais. Entre as ações adotadas, a executiva destacou a revisão dos modelos de risco e a unificação das esteiras de cobrança. “Fizemos ajustes nos nossos modelos de risco e uma revisão completa na nossa esteira de cobrança”, disse.

Ela ressaltou ainda o uso de inteligência artificial (IA) na concessão de crédito. “A expertise em concessão de crédito, agora intensificada com IA, faz com que tenhamos ganho exponencial”, afirmou, ao citar que o banco passou a adotar um modelo de crédito seletivo, com preço ajustado ao perfil de cada cliente.

Medeiros também lembrou a decisão de suspender o “guidance” (projeções) no início do ano, após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre. “Percebemos um descolamento da inadimplência em relação ao que havíamos planejado. Foi uma decisão difícil, mas estrategicamente necessária”, disse.

Correção de rota

Durante o Investor Day, Felipe Prince, vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do Banco do Brasil (BB), afirmou que o banco está preparado para enfrentar a inadimplência no agronegócio. “O banco, ele demonstra muita resiliência para enfrentar esse ciclo de baixa do agronegócio de uma forma bastante robusta. E isso, inclusive, pela absorção que nós estamos fazendo durante 2025 no volume de provisões atreladas a esse segmento”, disse.

O executivo afirmou que, em 2025, o risco “extrapola” o ponto entendido como ótimo para o banco para geração do risco-retorno, mas que esse risco deve diminuir à frente. “Todas as medidas estão sendo adotadas para que a gente possa trazer novamente esse risco para a nossa média, que está ali em torno de 2,7% e 3%. A gente já estima para 2025 esse risco mais elevado, ou seja, o risco da carteira, ele deve ficar entre 4,7% e 5%”, disse.

Prince ressaltou que aquilo que está “machucando o risco” hoje é a carteira de agronegócio, e ainda que 75% dos clientes inadimplentes nunca haviam atrasado com o banco. “O que mostra que efetivamente tem um comportamento novo em função do cenário, mas parte também em função de medidas como a recuperação judicial, que nós entendemos que não é a mais saudável e não é a que traz perenidade e sustentabilidade para a atividade do campo.”

Para enfrentar o cenário, Prince disse que o BB reforçou garantias e cobranças. “Nós reforçamos a nossa esteira de cobrança para que a gente possa ser mais agudo, mais incisivo, ativando processos de execução e também reforçando as garantias na concessão, notadamente com a migração gradativa do portfólio”, disse.

“É isso que nos dá confiança para que a gente enfrente esse momento e possamos fazer a recuperação, inclusive, dos nossos clientes.”

Prince disse ainda que a crise de crédito no agronegócio tem se espalhado para outras carteiras, atingindo inclusive pessoas físicas. Segundo ele, como os produtores financiam veículos, tomam empréstimos para diversas finalidades e utilizam cartão de crédito, as dificuldades no campo acabam contaminando outros segmentos.

Apesar disso, Prince destacou que o impacto é “pequeno e bem administrado, mesmo a gente enfrentando a maior crise de crédito do agronegócio dos anos recentes”.

Atualmente, produtores rurais representam 6% da carteira de pessoa física do banco, mas concentram 29% da inadimplência desse segmento.

O executivo disse ainda que o BB vem promovendo ajustes para corrigir a rota e ampliar a geração de margem líquida dos portfólios. Ele reforçou que a prioridade do banco é manter a rentabilidade, garantindo que a receita seja compatível com os riscos assumidos.

A presidente do BB afirmou que as Medidas Provisórias (MPs) de renegociação de crédito rural anunciadas pelo governo terão impacto além do banco. “É importante a gente lembrar que o Banco do Brasil tem 50% desse mercado, mas há 50% no mercado como um todo. Então, a medida vem beneficiar todo o mercado financeiro”, disse.

Ela ressaltou que os produtores atendidos também operam em outras instituições. “Esse cliente não é cliente só do Banco do Brasil, ele opera no mercado financeiro. Esse trabalho também, em parceria com as demais instituições, é importante para que a gente evite que esse produtor entre numa nova situação de inadimplimento nos próximos anos”, afirmou.

O vice-presidente de agronegócios, Gilson Bittencourt, disse que a expectativa é de melhora gradual. “A partir de outubro, quando as duas medidas estiverem já completamente em vigor, nós vamos estar entrando numa nova fase. Nós não esperamos um resultado efetivo em 2025, por isso que a gente está destacando muito a recuperação a partir de 2026”, disse.

Bittencourt disse que o banco tem expectativa de captar entre 40% e 50% dos recursos previstos na Medida Provisória (MP) 1.314, de R$ 12 bilhões em crédito. “A nossa expectativa é ficar entre 40% e 50% desses 12 bilhões virem para o Banco do Brasil”, afirmou.

A linha, afirmou, deve beneficiar sobretudo grandes produtores que já operam a taxas livres, enquanto os recursos subsidiados atenderão agricultores de municípios afetados por perdas climáticas. “O banco hoje tem algo em torno de 20 bilhões de inadimplência no crédito rural e cerca de 57 bilhões de operações prorrogadas nos últimos anos”, disse Bittencourt.

Ele destacou que, apesar do nível de inadimplência, mais de 96% dos produtores estão pagando em dia. “Nesses primeiros dois meses e meio, a gente já desembolsou cerca de R$ 45,2 bilhões para o setor rural, dos quais R$ 39,2 bilhões em crédito rural e CPR [Cédula de Produto Rural]”, disse.

Sobre a próxima safra, o executivo avaliou que a perspectiva é positiva, com estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de novo recorde em milho e soja. “Essas questões ligadas à inadimplência não são do agro como um todo. O agro continua produzindo, continua avançando”, afirmou.

Fonte: Valor Econômico

Banco do Brasil pode revisar política de dividendos a partir de 2026

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O Banco do Brasil (BBAS3) pode revisar sua política de dividendos a partir de 2026, segundo o vice-presidente financeiro da instituição, Geovanne Tobias. O executivo destacou a possibilidade durante evento com investidores realizado em Nova York nesta quarta-feira (24).

De acordo com Tobias, a decisão estará vinculada ao desempenho da carteira de pessoa física do Banco do Brasil. Ele ressaltou que o Conselho de Administração será responsável por definir a política, mas que há espaço para ajustes dependendo da lucratividade alcançada.

O executivo afirmou ainda que, além de uma eventual revisão da política mínima de dividendos, não estão descartados pagamentos extraordinários a partir de 2026, caso os resultados superem as expectativas.

“Isso não significa que eu não possa, dependendo de resultados extras que venham a acontecer, pagar um dividendo adicional em 2026, o que resultaria em um ‘payout’ maior no fim do ano”, disse o executivo.

2025 é o ano ‘mais desafiador’ para o Banco do Brasil

Durante o encontro, Tobias classificou 2025 como o período mais difícil já enfrentado pelo Banco do Brasil. Segundo ele, o desempenho do terceiro trimestre deve se manter em linha com o do segundo, ainda pressionado pelo setor do agronegócio.

A expectativa do banco, no entanto, é de melhora a partir do quarto trimestre, com estabilização da inadimplência do agronegócio. Esse movimento poderia contribuir para resultados mais consistentes nos próximos balanços.

“Do quarto trimestre em diante, esperamos uma estabilização da inadimplência no agronegócio, permitindo trazer mais resultados para o nosso balanço”, disse ele.

O vice-presidente destacou também que a prioridade da instituição é reforçar a base de capital com geração de lucros. Para ele, a sustentabilidade do crescimento depende da retomada da rentabilidade, considerada essencial para financiar a expansão dos negócios.

Citi revisa recomendação para ações BBAS3

Na semana passada, o Citi revisou sua avaliação sobre o Banco do Brasil. O banco norte-americano elevou a recomendação para os papéis de neutra para compra, em relatório divulgado na semana passada.

A decisão foi influenciada por medidas recentes do governo, incluindo uma medida provisória que prevê R$ 12 bilhões em apoio ao setor agropecuário. O programa deve atender até 100 mil produtores, especialmente pequenos e médios, com linhas de crédito a juros reduzidos e prazos mais longos, e deve beneficiar os papéis do Banco do Brasil (BBAS3).

Fonte: Suno Research

Chefe do Banco do Brasil aposta em agenda de gênero em NY

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Presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros participou, nesta semana, da reunião de alto nível da plataforma Women in Finance, iniciativa liderada pelo Ministério da Fazenda em parceria com o PNUD e outros organismos internacionais.

Com 40% da diretoria executiva composta por mulheres, Tarciana apresentou os avanços do BB como exemplo de transformação e reforçou o papel da equidade como estratégia de negócios.

“Equidade é frequentemente tratada como inclusão social ou como um favor às mulheres. Mas precisamos ressignificar a agenda de mulheres nas finanças como uma prioridade de negócios. A paridade gera resultados financeiros”, diz Tarciana Medeiros.

Fonte: Veja

BB assina convênio com Natura para financiamento de sistemas agroflorestais

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Nesta semana, em Nova Iorque, em agendas paralelas à Assembleia Geral da ONU, o Banco do Brasil e a Natura formalizaram convênio para financiamento de R$ 50 milhões em projetos de impacto na região norte do país, com foco em Sistemas Agroflorestais (SAF), com o objetivo de recuperar 12 mil hectares de floresta, com potencial de R$ 2 bilhões em financiamento.

A parceria BB e Natura propõe potencializar os impactos climáticos e sociais positivos gerados ao trazer inovação para o plantio de um dos bens mais consumidos do mundo, o óleo de palma, utilizado em alimentos, produtos de higiene pessoal, cosméticos e até biocombustíveis.

A iniciativa visa o uso sustentável do solo, com foco na conservação de recursos naturais e ainda em geração, manutenção e diversificação de renda para agricultores familiares, ao trazer escala aos projetos de SAF na região da Amazônia Legal, mais precisamente na região de Tomé Açu. Lá, Natura, Embrapa e a Cooperativa Mista de Tomé Açu (CAMTA) desenvolvem o Projeto SAF Dendê, desde 2008, que implantou em uma área de 650 hectares um Sistema Agroflorestal composto por dendezeiros (palmeira da qual se extrai o óleo de palma) junto a outros cultivos como cacau, açaí, mandioca e pimenta.

Este plantio consorciado com outras espécies gera benefícios sociais, econômicos e ambientais, como reflorestamento de áreas degradadas, aumento da produtividade, resiliência climática e melhoria da qualidade do solo, segundo apontam estudos da Embrapa, que indicam ainda o manejo agroecológico como fundamental para a redução das emissões dos gases de efeito estufa associados à cadeia produtiva do dendê.

Para o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, o sistema agroflorestal possibilita ao agricultor familiar obter e diversificar a sua renda durante o ano a depender das espécies cultivadas, podendo aumentar a renda em cerca de 40% quando comparado ao monocultivo. É um modo de trabalho que eleva a segurança alimentar das famílias dos agricultores, bem como a valorização do trabalho do jovem e da mulher. Além disso, é um sistema que pode contribuir para o sequestro de carbono, e que o manejo agroecológico é fundamental para a redução das emissões dos gases de efeito estufa”, afirma. “Estes modelos agroflorestais são altamente replicáveis e integram a estratégia do BB para o financiamento à sociobioeconomia. Neste ano, atingimos um saldo de R$ 2 bilhões em crédito voltado à sociobioeconomia na região amazônica”, complementa.

De acordo com Angela Pinhati, diretora de sustentabilidade Natura, a preocupação com o impacto ambiental do óleo de palma, que historicamente está associado a práticas de desmatamento em várias regiões do mundo, impulsionou a Natura a buscar alternativas que alinham produção responsável com a conservação do meio ambiente. “Nosso objetivo de longo prazo é termos 100% de blend de óleo de palma vindo de práticas regenerativas. Estamos focados em fortalecer parcerias, envolver novos agricultores e captar investimento de forma a beneficiar não só a Natura, mas toda a cadeia de palma”.

Na prática, o convênio tem a potencialidade de auxiliar no acesso ao crédito, que chegando nos produtores, irá auxiliar no custeio das atividades do ciclo produtivo, além de promover investimentos para aumento de produtividade, com recuperação de áreas e aquisição de equipamentos. A prestação de assistência técnica, vinculada na estrutura, também garante assessoria especializada para auxiliar na tomada de decisão de investimento pelo produtor.

O projeto tem potencial de beneficiar as 46 comunidades produtoras que atuam na cadeia da Natura, impactando mais de 10 mil famílias. Com sua implementação, cooperativas e associações fornecedoras da Natura passarão a contar com a possibilidade de ampliar sua gama de produtos integrados com sistemas florestais, investindo assim em preservação ambiental e maior fertilidade de solo.

Fonte: Banco do Brasil

BB faz captação de US$ 100 milhões para projetos do Eco Invest Brasil

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O Banco do Brasil concluiu captação internacional no montante de US$ 100 milhões e prazo de dois anos, destinada a impulsionar projetos elegíveis do Programa Eco Invest Brasil. Denominada “Eco Invest Green Repo”, a iniciativa reafirma o compromisso do BB com projetos sustentáveis e mobilização de capital externo por meio de estruturas inovadoras de captação internacional.

A operação, realizada em parceria com o Banco Credit Agricole CIB, exemplifica o esforço colaborativo para fomentar práticas sustentáveis com impacto financeiro e ambiental positivo. Os recursos são destinados ao refinanciamento de operações de crédito no âmbito do Programa Eco Invest Brasil, do Governo Federal.

Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, enfatiza que ” a operação representou uma oportunidade estratégica de atrair capital internacional para viabilizar projetos relevantes para o país e para os clientes do BB, com condições financeiras competitivas. Além disso, a transação reafirma o protagonismo do Banco do Brasil na agenda global de finanças sustentáveis, fortalecida pela parceria com o banco Credit Agricole CIB”.

Com essa operação, o Banco do Brasil alcança cerca de US$ 900 milhões em captações realizadas por meio da Tesouraria no mercado internacional, evidenciando a consistência e o êxito da parceria em promover práticas financeiras sustentáveis. A iniciativa reforça o caráter inovador das operações e seu impacto relevante no Sistema Financeiro Internacional.

Fonte: Banco do Brasil

BTG ultrapassa Bradesco e BB e se torna o 3º maior banco da América Latina

Publicado em: 21/09/2025

O BTG Pactual vive um ótimo momento, com lucro e rentabilidade recordes, mesmo em um contexto mais complicado para os mercados de capitais. Desde a divulgação do balanço do segundo trimestre, a unit do banco (BPAC11) acumula alta de 16,8% e fechou ontem na máxima histórica, a R$ 45,47. No ano até agora, o papel sobe 34,9%.

Atualmente o BTG tem um valor de mercado de R$ 179,8 bilhões, o que lhe garante a posição de terceiro maior banco da América Latina em valuation, atrás apenas de Nubank (R$ 408,2 bilhões) e Itaú (R$ 391,6 bilhões).

O banco controlado por André Esteves superou no começo deste ano a capitalização de mercado do Bradesco (R$ 171,2 bilhões) e também deixou para trás o Banco do Brasil (R$ 126,8 bilhões), conforme levantamento do Valor Data.

Analistas têm destacado em relatórios recentes o ímpeto recente do BTG. “O resultado muito forte no segundo trimestre é um cheiro do que pode ser a rentabilidade do banco em um ambiente de mercado favorável”, escreveu o Safra.

“Acreditamos que os resultados destacam não apenas a capacidade do BTG de ler as condições de mercado e navegá-las, mas também a abordagem oportunista do banco para consolidar sua participação de mercado, mantendo a alavancagem operacional, o que permite que as receitas superem as despesas e, assim, melhorem a lucratividade”, apontou o Citi.

Para o Goldman Sachs, o BTG tem mostrado diversificação de receitas, melhor captação líquida de recursos nas áreas de wealth management e gestão de ativos e também uma maior alavancagem operacional. “Isso reafirma o modelo de negócios resiliente.”

Com a arrancada nos últimos anos, o BTG deixou para trás a XP, com quem chegou a disputar uma batalha ferrenha para atrair recursos de clientes e também plugar escritórios de agentes autônomos na sua rede. A EQI, que migrou da XP para o BTG em 2021, até hoje tem uma disputa judicial com a empresa de Guilherme Benchimol.

Hoje, a XP tem um valor de mercado de R$ 56,1 bilhões, ou seja, menos de um terço do valor do BTG.

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil vai resgatar US$ 1,723 bi em títulos subordinados de 2013

Publicado em: 19/09/2025

O Banco do Brasil (BBAS3) exercerá em 15 de outubro deste ano a opção de resgate total de seus títulos subordinados de nível I emitidos em 2013, com cupom de 8,748% ao ano (Banbra 8,748% a.a.).

Os títulos foram emitidos originalmente em US$ 2 bilhões, e atualmente têm US$ 1,7236 bilhão em circulação, representando 68 pontos-base do capital complementar de nível I do banco, que encerrou junho de 2025 em 13,27%.

Segundo o BB, a estratégia de gestão de ativos e passivos prioriza a emissão de letras financeiras perpétuas no mercado brasileiro, sem impacto relevante esperado na liquidez ou no capital complementar de nível I, mantendo a estrutura de capital adequada e com menor custo.

Fonte: Infomoney

Saiba o que ainda falta para o BB voltar a pagar dividendos gordos

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O Banco do Brasil (BBAS3) continua sendo um dos ativos mais observados do mercado, mas a atenção não vem dos dividendos polpudos que os acionistas esperariam.

Em meio a um cenário desafiador, marcado pelo aumento da inadimplência no agronegócio e entre pequenas e médias empresas, o banco enfrenta um processo de ajuste que pode levar tempo antes de se refletir em retornos consistentes para o investidor.

No primeiro semestre de 2025, o índice de inadimplência de operações com mais de 90 dias de atraso subiu para 4,21%, contra 3% no mesmo período do ano passado.

O avanço se concentrou principalmente no crédito rural, segmento que representa um dos pilares da carteira da instituição.

Em encontro recente com analistas, a administração reconheceu as pressões, mas sinalizou confiança em medidas de curto e médio prazo que poderiam atenuar os impactos e preparar o banco para uma retomada mais sólida.

Entre os principais fatores de alívio estão a expectativa de uma safra mais favorável, a Medida Provisória (MP 1314) que libera R$ 12 bilhões para renegociação de dívidas do agronegócio, e mudanças regulatórias que flexibilizam a recuperação de crédito e o reconhecimento de juros em programas governamentais.

O peso da safra e da renegociação

Para o JPMorgan, a expectativa de uma safra mais robusta em volume e preço pode ajudar a reduzir pressões sobre a carteira do banco.

Ainda assim, os desembolsos de crédito estão acontecendo em ritmo mais lento, já que o Banco do Brasil tem exigido garantias adicionais — como a alienação fiduciária — o que alonga o tempo de aprovação das operações.

Mais relevante, contudo, é o pacote de renegociação do governo. A cada R$ 1 renegociado a taxas de mercado, o banco gera um ganho equivalente em capital, ajudando a aliviar o balanço.

Estima-se que a instituição disponha de R$ 20 bilhões a R$ 24 bilhões em ativos fiscais diferidos (DTAs) para compensações. Assim, se renegociar cerca de R$ 7 bilhões, já conseguiria neutralizar totalmente os 60 pontos-base de pressão previstos com o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (CPGE), que entrará em vigor em janeiro de 2026.

Regulação mais flexível

No campo regulatório, a Resolução 5244 facilita a recuperação de operações de crédito acima de três meses, enquanto a Resolução 643 permite ao banco reconhecer juros em empréstimos de programas do governo.

Segundo analistas, essas mudanças dão maior respiro às margens e reduzem riscos de deterioração abrupta da carteira.

Dividendos ainda distantes

O grande ponto de interrogação para o investidor segue sendo o payout. Historicamente, o Banco do Brasil distribuiu cerca de 40% de seu lucro, mas os analistas do JPMorgan afirmam que ainda não há visibilidade suficiente para projetar a retomada dos dividendos em níveis mais “gordos”.

A avaliação é que o payout só voltará ao radar com clareza a partir da estabilização da inadimplência e da confirmação de melhora nos resultados.

Para o 3º trimestre de 2025, o JPMorgan projeta provisões de R$ 16 bilhões, praticamente em linha com os R$ 15,9 bilhões registrados no trimestre anterior.

O banco estima que o BB possa retomar um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) na faixa de dois dígitos médios apenas em 2026, à medida que a combinação entre queda da Selic, eficiência operacional e renegociação de créditos começar a dar frutos.

Atualmente, BBAS3 negocia a 0,7 vez o valor patrimonial, cotado a R$ 21,96 até o início da tarde desta sexta-feira (19), queda de 0,72%.

O JPMorgan mantém recomendação neutra para o papel, com avaliação de que boa parte dos riscos já está precificada, mas a tese de valorização ainda depende de gatilhos que só devem se materializar nos próximos trimestres.

Fonte: Investidor 10

Banco do Brasil dispara 18% com MP do governo: salvação da lavoura?

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O Banco do Brasil (BBAS3) se tornou uma das ações mais faladas no ano, e em grande parte por maus motivos. Antes querida por analistas, a instituição passou por deterioração que virou a chave de parte do mercado.

Um dos inimigos foi o que antes era o grande bastião do BB: o agronegócio. O setor, principal carro-chefe da economia, passou por uma piora brutal da inadimplência.

Os índices de 90 dias, que rodavam em torno de 1%, disparam a 3%, chegando a 4%.

Tudo isso ocorreu ao mesmo tempo em que uma norma mais dura do Banco Central, a Resolução CMN 4.966, obrigou a escalar as provisões para créditos duvidosos.

Na prática, o BB passou a provisionar as perdas esperadas e não mais as perdas que efetivamente ocorreram.

Todo esse caldo resultou em uma queda de 50% no lucro, que passou dos R$ 9 bi para os R$ 4 bi atuais.

O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido), que chegou a 22%, encolheu para 8%, um impacto e tanto.

Com isso, a administração cortou a parcela dos lucros paga aos acionistas para 30%, com dividend yield agora em 4%, contra 10% dos anos dourados.

Mesmo assim, a ação, que chegou a somar perda de 23% no ano, agora cai 8%. Desde a mínima do ano, o BB sobe 18%. E tudo isso por causa de uma ‘ajuda’ do governo.

De quem é a culpa?

No Palácio do Planalto, a queda do lucro do BB foi atribuída a outro fator: uma pauta-bomba do Congresso.

Segundo a Folha de S. Paulo, auxiliares de Lula atribuíram o aumento da inadimplência à expectativa que o agronegócio tem de renegociação de suas dívidas.

Em julho, a Câmara aprovou esse crédito subsidiado para o setor.

Com isso, a expectativa de repactuar as obrigações em condições mais favoráveis teria impactado o cronograma de quitação dos débitos.

Ou seja, na prática, a queda do lucro não minou a confiança do presidente Lula e do governo na CEO Tarciana Medeiros, que, segundo a Folha, ainda goza de prestígio.

Ajudinha do governo

O governo não ficou de braços cruzados e entrou em campo com uma Medida Provisória (MP) que garante renegociação de dívidas rurais em condições especiais.

Ao todo, são R$ 12 bilhões para apoiar até 100 mil produtores, principalmente pequenos e médios agricultores.

O Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) dará acesso a até R$ 250 mil de crédito, com taxa de juros de 6% ao ano.

No Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), o médio produtor poderá obter até R$ 1,5 milhão, com juros de 8% ao ano.

Já os demais produtores poderão financiar até R$ 3 milhões, com juros de 10% ao ano. O prazo para quitação será de nove anos, incluindo um ano de carência.

Não é todo o dinheiro que irá para o BB, porém. Em entrevista ao Broadcast, a CEO do BB, Tarciana Medeiros, disse que a MP visa atender em torno de 100 mil clientes inadimplentes no mercado.

‘Temos mais ou menos 48 mil clientes inadimplentes no período entre 15 e 90 dias […] Estou fazendo a estimativa de [recebermos] metade dos valores’.

Mas a projeção da executiva é de melhora dos números.

“A gente tem, com certeza, a expectativa de que acelere o nosso processo de retomada de resultado. Mas ainda é uma expectativa, a gente tem que entender como vai se dar a velocidade da renegociação”.

A MP pode salvar o Banco do Brasil?

Entre analistas, a MP trará, sim, alívio para a situação do BB.

Uma forcinha também chegou do Banco Central, que alterou a Resolução nº 4.966/2021, suavizando os critérios de cura para empréstimos com parcelas superiores a três meses.

Isso vai permitir que os bancos reclassifiquem empréstimos de longo prazo anteriores do Estágio 3, desde que os devedores possam demonstrar capacidade de pagar a dívida por pelo menos 90 dias antes da reclassificação.

Nos cálculos do Safra, há uma carteira de R$ 12,5 bilhões em atraso classificada como Estágio 3 (50% do total do Estágio 3).

Considerando esse valor como uma estimativa das renegociações, haveria incremento de cerca de R$ 2 bilhões por ano na margem financeira bruta (NII), relacionado à retomada do provisionamento desse valor quando movido para o Estágio 2.

Nesse cenário, o BB poderia ver um lucro líquido extra de quase R$ 1,5 bilhão em 2026 e, potencialmente, uma pressão marginalmente menor no ECL (Perda de Crédito Esperada, em tradução livre) dos próximos trimestres, a partir do quarto trimestre.

Positiva, mas estrutural?

Segundo Bruno Komura, da Potenzia Investimentos, a MP pode contribuir para reduzir a inadimplência do banco, mas, no final, só estaria jogando o problema para frente.

“No curto prazo, sim, podemos ter essa impressão de que o problema foi reduzido porque, da carteira prorrogada (que deve ser em sua maior parte do agro), temos R$ 57 bi, e os R$ 12 bi não devem ir 100% para o BB”.

“Quando falamos do agronegócio, é complicado ter uma solução estrutural, porque podemos estar tomando medidas que limitam o crescimento. E o agronegócio é muito dependente do clima — não devemos ter preços de grãos baixos para sempre”.

Para ele, em algum momento haverá uma correção, seja por conta da demanda, que está aumentando, seja por conta de quebra de safra em algum lugar.

“E, nesses momentos ruins, deveríamos ter a seleção dos bons agricultores, que sabem administrar bem os negócios e que ganhariam mais espaço”.

Ainda segundo Komura, o mercado parece ter gostado bastante dessa medida, porque deve ajudar o BB a atingir o guidance (R$ 23 bi de lucro), mas é muito cedo para ficar animado.

“Se houver aumento da inadimplência em outros segmentos, teremos continuidade dos resultados ruins”.

Em relatório dessa semana em que baixou o preço-alvo do BB em R$ 7, a XP disse que outro fator pode atrasar ainda mais a melhora.

A casa cita a desaceleração macroeconômica e o ambiente de altas taxas de juros, que na visão dos analistas continuam afetando as carteiras de pessoa física e de pequenas e médias empresas.

A recomendação foi reiterada em neutra.

Fundamentos fracos

O Safra também reafirmou sua recomendação neutra para o papel.

Na visão dos analistas, os fundamentos permanecem fracos — o setor do agronegócio ainda está altamente alavancado.

Porém, o banco lembra que os investidores estão defendendo a avaliação barata do BB, especialmente antes de uma mudança no ciclo monetário e dos possíveis cenários de crise política em 2026.

Komura vai na mesma linha.

“Quando chegar em 2026, o BB deve negociar em função das eleições — as ações podem performar bem mesmo sem melhora dos lucros ou redução da inadimplência do agro. Por isso, seria melhor adotar cautela agora e, quem sabe, se posicionar (long ou short) em 2026, pensando em eleições”.

E com todos os riscos, as ações BBAS3 superaram as da Vale (VALE3) como as mais negociadas por pessoas físicas na B3 em agosto, segundo levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway.

Ação pode voltar aos R$ 30?

Nem os mais otimistas acreditam que o BB possa voltar a esse patamar, pelo menos não por agora.

De acordo com o analista Flavio Conde, da Levante, e que recomenda compra para o banco, a medida do governo ajuda na recuperação, mas não vai fazer, por exemplo, as ações do BB chegarem a R$ 29.

O pico delas foi R$ 29,76, no fechamento do dia 14 de maio.

“Eu não acho que a ação vai mudar esse R$ 29,76, mas parece que ela se afasta dos R$ 18”.

Ele diz, porém, que ainda pairam dúvidas das consequências da Lei Magnitsky, aplicada contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

“Infelizmente, para quem está comprando, ou para quem quer comprar mais ou pela primeira vez, se vier alguma retaliação pela provável condenação do Bolsonaro em cima do Banco do Brasil, as ações podem ter dias difíceis”.

Na entrevista ao Broadcast, a CEO disse que o BB – assim como o restante do sistema financeiro brasileiro – tem estudado a abrangência das sanções.

“Obviamente, eu espero que isso não aconteça, mas esse risco existe. Tirando esse risco incontrolável, porque não dá para controlar, as ações se afastam dos R$ 18 e eu teria uma surpresa se chegassem a R$ 25 no fim do ano”, disse Conde.

Barata

Ainda segundo Conde, o Banco do Brasil é negociado em um nível baixo em relação aos concorrentes, em termos de valor patrimonial.

“O BB está negociado a 70% do valor patrimonial. O Bradesco (BBDC4) está em torno de 110%, o Itaú (ITUB4) em torno de 190%, quase 200%”.

Para ele, o 3º trimestre vai continuar sendo difícil, ou seja, de lucros baixos.

“Pode ser qualquer coisa entre R$ 3 a R$ 4 bilhões. Para voltar aos R$ 9,2 bilhões do 4º trimestre de 2024, eu acho que vai levar, pelo menos, até o 4º trimestre do ano que vem […] Mas continuo recomendando compra, porque é uma situação passageira”, completa.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil pode disparar 33% com alívio regulatório, diz Citi

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O Citi revisou sua recomendação para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), elevando de neutra para compra e ajustando o preço-alvo de R$ 22 para R$ 29, o que implica um potencial de valorização de cerca de 33% em relação ao último fechamento.

O movimento ocorre em meio ao processo de recuperação recente do papel e reflete a visão de que parte dos riscos já foi amplamente precificada.

Segundo o relatório, a decisão se apoia em dois fatores principais:

Alívio regulatório e medidas governamentais

O banco pode se beneficiar de medidas recentes, como a Medida Provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que libera R$ 12 bilhões para renegociação de dívidas de produtores rurais afetados por eventos climáticos, além da flexibilização, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), dos critérios de cura de créditos em atraso.

Essas iniciativas tendem a reduzir custos de risco e fortalecer a base de capital do BB até 2026.

Assimetria na avaliação

Na visão do Citi, os riscos relacionados à qualidade da carteira e ao cenário macroeconômico já estão amplamente refletidos no preço atual da ação, o que abre espaço para ganhos adicionais se os resultados vierem acima do esperado.

Expectativas de lucro e riscos no radar

O Citi projeta lucro líquido de R$ 29,3 bilhões em 2026, cerca de 9% acima do consenso de mercado. Essa estimativa considera um custo de risco mais normalizado e possíveis ganhos de capital decorrentes das medidas regulatórias.

Apesar do otimismo, os analistas apontam dois riscos que precisam ser monitorados:

Adesão limitada ao programa governamental ou desempenho mais fraco do que o esperado na carteira de crédito agrícola;

Pressões vindas das PMEs, que representam aproximadamente 11% da carteira consolidada de empréstimos e podem afetar a qualidade dos ativos.

Ainda assim, o Citi avalia que os impactos positivos da flexibilização regulatória devem superar os desafios de curto prazo. Entre os efeitos esperados estão receitas marginalmente maiores, reforço da base de capital e melhora no provisionamento.

Para os analistas, o 3T25 pode marcar o fundo da lucratividade do Banco do Brasil, especialmente após julho, quando o banco deve registrar despesas de provisão próximas a R$ 16 bilhões, em linha com os R$ 15,9 bilhões reportados no 2T25.

Em resumo, a recomendação de compra reflete a visão de que o Banco do Brasil combina valuation atrativo, alívio regulatório e perspectivas de recuperação gradual da lucratividade, mesmo em um cenário ainda desafiador para crédito e atividade econômica.

Fonte: Investidor 10

Banco do Brasil lança recurso inédito de “vaquinha virtual” para investidores

Publicado em: 11/09/2025

O Banco do Brasil acaba de incorporar ao Cofrinho BB — produto digital criado com a proposta de investir a partir de objetivos — um recurso inédito no mercado: o pedido de contribuição. A novidade funciona como uma “vaquinha virtual”, permitindo que clientes compartilhem objetivos financeiros e recebam recursos diretamente de familiares e amigos, por meio do Pix, de forma prática e segura.

Lançado inicialmente para jovens de 8 a 17 anos, o Cofrinho BB foi estendido ao público geral em maio de 2025 e já acumula mais de R$ 330 milhões aplicados, beneficiando 140 mil clientes. Entre os cotistas, 62% têm até 40 anos, confirmando a vocação da solução como porta de entrada para o mundo dos investimentos e ferramenta de educação financeira.

Com o pedido de contribuição, cada objetivo de investimento deixa de ser apenas individual. Na prática, um adolescente pode receber apoio ao formar reserva para a faculdade, um casal pode arrecadar para a lua de mel, um grupo de amigos pode poupar recursos para um projeto. Dessa forma, o Cofrinho BB transforma o ato de investir em um compromisso emocional regido pela lógica da colaboração. Confira outras vantagens:

A solução é gratuita e permite começar a investir com apenas R$ 0,01;
Enquanto a arrecadação acontece, os valores permanecem rendendo;
Os rendimentos não são atrelados a nenhum valor mínimo;
Investir no Cofrinho BB é prático, dispensando preenchimento de API;
O crédito do resgate é automático e o horário de movimentação é estendido: até às 23h;
O link da vaquinha pode ser compartilhado em aplicativos de mensagens e permite contribuições vindas de qualquer instituição financeira;
Os valores são investidos em um fundo de renda fixa simples de baixíssimo risco que busca acompanhar a taxa Selic.

“Lançamos a funcionalidade em um cenário que carece de iniciativas voltadas a disseminar a cultura de investir: apenas 33% dos brasileiros conseguiram poupar em 2024, e menos da metade aplicou os valores em produtos financeiros, de acordo com dados da Anbima. Nesse contexto, o Cofrinho BB busca atuar como uma ponte entre guardar e investir, aproximando diferentes perfis de clientes de uma relação mais saudável com o dinheiro”, declara Mário Perrone, head de Captação e Investimentos do Banco do Brasil.

Com a nova solução, o Banco do Brasil visa dar um passo além na conquista do público jovem e reforça sua estratégia de ampliar o acesso à cultura de investir de forma simples, colaborativa e conectada ao propósito de cada investidor brasileiro.

Fonte: Banco do Brasil

BB supera R$ 8,1 bi em desembolsos no Crédito do Trabalhador

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O Banco do Brasil superou nesta semana a marca de R$ 8,1 bilhões em contratações no Crédito do Trabalhador desde o lançamento do programa, em março. Ao todo, o BB já atendeu 677 mil trabalhadores com carteira assinada em 5.349 municípios de todo o país.

Voltado a empregados regidos pela CLT, o Crédito do Trabalhador possibilita a substituição de dívidas com juros elevados por parcelas menores e ajustadas à realidade de cada cliente. A taxa média dos empréstimos liberados pelo BB é de 2,96%, inferior a de outras linhas de mercado. Dessa forma, o programa contribui com a redução do endividamento e o fortalecimento do orçamento doméstico.

“Antes do programa, muitos trabalhadores só conseguiam crédito em condições muito mais caras. Agora, conseguem reorganizar suas finanças, liberando renda e aliviando o orçamento da família. Cerca de 90% das operações realizadas foram para troca de dívidas mais caras”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil. “Esse resultado de mais de R$ 8,1 bilhões no Crédito do Trabalhador é fruto da expertise do Banco do Brasil em consignação, que nos permitiu atuar com eficiência desde o lançamento. A nossa expectativa é de que continuemos crescendo em ritmo acelerado”, acrescenta.

O desempenho do BB no programa é impulsionado por fatores como a experiência do Banco em mais de 20 anos de consignado público, a utilização de tecnologia para análise e concessão de crédito, e a atuação especializada da rede de atendimento.

Com uma plataforma que integra informações de empresas e trabalhadores, o Banco do Brasil personaliza ofertas, assegurando agilidade, eficiência no atendimento e melhores condições. A liderança desde seu lançamento demonstra o potencial do modelo para democratizar o acesso ao crédito em condições justas e competitivas.

Mais informações sobre o Crédito do Trabalhador estão disponíveis em bb.com.br/consignadoprivado. Informações para empregadores podem ser consultadas em bb.com.br/jornada-do-empregador

Fonte: Banco do Brasil

BB avança na aceleração digital com apoio de IBM e McKinsey

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O Banco do Brasil, IBM e McKinsey se reuniram nesta terça-feira, em Brasília, para discutir a escalada do novo modelo operacional que está sendo implementado no Banco e o uso de inteligência artificial. O Movimento Aceleração Digital é um dos principais vetores da estratégia digital do BB para promover uma transformação na forma como a instituição financeira opera, inova e entrega valor aos seus clientes.

Parceiras do Banco do Brasil há mais de 40 e há cerca de três anos, respectivamente, IBM e McKinsey acompanham a evolução da aceleração digital do BB. A partir da integração entre as áreas de negócio e tecnologia e da visão unificada da jornada do cliente, de ponta a ponta, o modelo imprime agilidade, personalização, inovação e eficiência. Os primeiros resultados já proporcionaram uma aceleração 2,5 vezes maior no lançamento de melhorias e novas funcionalidades tecnológicas.

“Desde sua implementação, em 2023, o Movimento Aceleração Digital já envolveu mais de 2 mil funcionários do BB em 19 diretorias, com a criação de múltiplas Linhas, plataformas e centros de excelência (CoEs), que operam em modelos de squads, ou times multidisciplinares. A previsão é que até o final de 2026, mais de 10 mil funcionários do Banco estejam atuando no modelo”, destaca Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia do BB.

Além do novo modelo de trabalho, o Banco do Brasil tem avançado em soluções com uso de inteligência artificial, com impacto direto na melhoria da experiência do cliente. O atendimento do Banco no WhatsApp, por exemplo, atingiu 20 milhões de usuários no segundo trimestre de 2025, uma ampliação de 22,61% em comparação ao trimestre anterior.

Desde 2023, o BB investiu R$ 18 bilhões em tecnologia, para proporcionar uma experiência digital de alta qualidade onde, quando e como o cliente quiser, e garantir aos clientes e funcionários soluções inovadoras, ágeis, flexíveis e confiáveis, sem abrir mão das pessoas e da governança.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil renova Agenda 30 BB

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Neste mês de setembro, o Banco do Brasil lança a nova edição da Agenda 30 BB, documento que materializa os Compromissos de Longo Prazo e o Plano de Sustentabilidade do Banco. O lançamento oficial ocorreu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, e contou com a presença das ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Entre as metas estabelecidas na versão anterior, o BB alcançou a de 30% de pessoas pretas e pardas em cargos de liderança. Em relação ao marcador de gênero – 30% de mulheres em cargos de liderança até 2030 –, o Banco já atingiu 29%. Nos dois casos, os novos compromissos foram ampliados e passam a ser de 50% até 2030.

“É com enorme alegria que celebramos essa conquista, que é um passo fundamental para um Brasil mais justo e inclusivo dentro do propósito do Banco do Brasil. Não se trata apenas de números, e sim da expressão de um futuro mais diverso, inovador e sustentável. Cada avanço
reforça nosso papel como banco público em transformar realidades e inspirar outras organizações a seguirem pelo mesmo caminho”, comentou Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

Desde 2005, a Agenda 30 BB impulsiona a construção de soluções, produtos e serviços mais sustentáveis. Durante essas duas décadas, esse instrumento tem se alinhado com as principais prioridades globais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) e o Acordo de Paris.

A Agenda 30 BB também estabelece conexões diretas com os temas prioritários da COP30, como transição energética, biodiversidade, agricultura sustentável e inclusão social e contribui de forma significativa para os eixos estruturantes do Plano de Transformação Ecológica lançado pelo Governo Federal. Essa convergência reforça o protagonismo do Banco do Brasil
como agente relevante nas discussões climáticas que terão o Brasil como palco em 2025.

Revisada a cada dois anos, a Agenda 30 BB chega em sua 10ª versão. Neste ciclo, foram estabelecidos novos Compromissos e ampliadas importantes metas a partir da visão 2030. São 10 Compromissos com 19 metas a serem alcançadas, que versam sobre: finanças sustentáveis; governança ambiental, social e climática; e impactos positivos na cadeia de valor.

Já o Plano de Sustentabilidade 2025-2027 abrange 100 ações estratégicas que contribuem para a geração de negócios sustentáveis e o aprimoramento de práticas ASG.

A seguir, os Compromissos de Longo Prazo com a Sustentabilidade:

  1. Finanças Sustentáveis
  • R$ 500 bilhões em saldo da Carteira de Crédito Sustentável;
  • R$ 200 bilhões em agricultura sustentável;
  • R$ 30 bilhões em energia renovável;
  • R$ 5 bilhões em bioeconomia (novo compromisso);
  • R$ 100 bilhões em recursos sustentáveis captados;
  • R$ 30 bilhões em fundos de investimentos sustentáveis (compromisso elevado ante R$ 22 bilhões);
  • R$ 100 bilhões desembolsados em eficiência estadual e municipal (compromisso
    anterior, de R$ 40 bilhões, atingido).
  1. Governança Social, Ambiental e Climática
  • 100% de compensação das emissões de GEE escopo 1;
  • 100% de energia renovável utilizada desde 2023;
  • 42% de redução das emissões diretas (escopo 1) até 2030;
  • 42% de redução da intensidade da carteira de empréstimos corporativos até 2040
    (novo compromisso);
  • 50% de mulheres em cargos de liderança (compromisso elevado ante 30%
    anteriormente);
  • 50% de pessoas pretas, pardas, indígenas e outras etnias sub-representadas em
    cargos de liderança (compromisso elevado ante 30% anteriormente)
  1. Impactos Positivos na Cadeia de Valor
  • 1,4 milhão de empresas lideradas por mulheres apoiadas (novo compromisso);
  • 7,5 milhões de jovens das gerações Alfa e Z com cidadania financeira ampliada (novo
    compromisso);
  • 1 milhão de pessoas impactadas por ações de bioeconomia (novo compromisso);
  • 2 milhões de hectares conservados ou reflorestados (compromisso elevado, ante 1
    milhão anteriormente);
  • 1,5 milhão de hectares de áreas degradadas recuperadas (novo compromisso);
  • R$ 1 bilhão investidos em educação, meio ambiente, inclusão e tecnologias sociais
    pela Fundação BB.

A Agenda 30 BB reforça o protagonismo do Banco do Brasil em sustentabilidade ao integrar práticas ambientais, sociais e de governança (ASG) à estratégia corporativa, com metas claras e compromissos públicos até 2030. Para saber mais, acesse bb.com.br/sustentabilidade.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil confirma pagamento da PLR para 12 de setembro

Publicado em: 28/08/2025

A direção do Banco do Brasil confirmou que realizará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no próximo dia 12 de setembro de 2025, uma sexta-feira. A data foi anunciada oficialmente pelo banco no mesmo dia da divulgação do balanço do primeiro semestre e agora está confirmada.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, destacou a importância da informação oficial diante das notícias falsas que circularam entre os trabalhadores. “Essa onda de fake news afeta até os funcionários. Chegou a circular a mentira de que o banco não pagaria a PLR, mas desde o dia da divulgação do resultado o BB já havia confirmado a data. Nós verificamos e o pagamento será feito no dia 12”, reforçou.

No Banco do Brasil, o cálculo da PLR é feito a partir de dois módulos: Fenaban e BB. Pelo módulo Fenaban, os funcionários recebem 45% do salário paradigma estipulado no acordo, acrescido de uma parcela fixa.

Já no módulo BB, ocorre a distribuição linear de 4% do lucro do banco entre os trabalhadores, além de uma parcela variável.

Na parcela da PLR a ser paga em setembro, poderá ocorrer um novo desconto de Imposto de Renda (IR) na fonte. O cálculo considera o valor total recebido no ano, somando as duas parcelas. Do imposto a ser descontado no segundo semestre, será abatido o valor já retido na PLR paga em 1º de março de 2025.

Desde 2013, a PLR possui uma tabela de tributação exclusiva, que garante uma faixa de isenção maior do que a aplicada sobre os salários. Em 2023, o governo federal ampliou a isenção de R$ 6.677,55 para R$ 7.407,11.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Nubank, Banco do Brasil e Itaú disputam a preferência do brasileiro

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Quando o assunto é força de marca no setor financeiro, o Nubank brilha — e abre distância dos concorrentes. Quem diz isso são os dados da edição financeira da pesquisa Branding Brasil Segmentos, realizada pela Valometry, ferramenta da agência anacouto.

O “roxinho” lidera o ranking com 63 pontos. Logo atrás aparecem Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, com 56 e 51 pontos, respectivamente. Todos esses bancos entram na classificação de pontuação média (entre 50 e 69 pontos) — uma pontuação alta ou muito alta, que indicam força maior de marca, é a partir de 70 pontos.

Entre os bancos privados tradicionais, o Itaú ficou no limiar do médio, com 50 pontos. A partir daí, os demais ficaram no nível baixo:

  • Inter: 49 pontos
  • Bradesco: 49 pontos
  • Mercado Pago: 48 pontos
  • Santander: 48 pontos
  • C6 Bank: 43 pontos
  • PagBank: 42 pontos

O estudo ouviu 2.989 consumidores entre julho de 2024 e abril de 2025 e buscou medir percepção, relevância e conexão emocional com as instituições.

“O Nubank se destaca por ser percebido como mais acessível, fácil de abrir conta e fácil de usar. Já os bancos públicos lideram em segurança percebida”, explica em nota Marcelo Mattar, diretor de negócios e dados da Valometry.

Memória não é tudo

A pesquisa incentivou a resposta espontânea (“quais bancos você conhece?”) e estimulada (com uma lista de marcas) dos consumidores sobre os bancos.

Na espontânea, que puxa pela memória dos respondentes, os bancos tradicionais dominam: Itaú (32%), Bradesco (31%), Banco do Brasil (22%), Santander (21%) e Nubank (21%).

Mas, quando a lista é estimulada, o jogo vira: o Nubank aparece no topo, lembrado por 88% dos entrevistados. Então vêm Itaú e Caixa (81% cada) e Bradesco e Banco do Brasil (80% cada).

“Liderar em lembrança não significa liderar em relevância. Só se destaca quem entrega nos três níveis: proposta clara, relacionamento ativo e posicionamento coerente”, diz Mattar.

No funil de marca — que acompanha a jornada do cliente do primeiro contato até virar fã —, o Nubank também se destaca: 88% dos entrevistados conhecem a marca e 27% a elegem como preferência.

O Itaú tem os mesmos 81% de conhecimento da Caixa, mas converte 13%, enquanto a estatal fica com 11% da preferência.

O desafio dos bancos digitais (menos do Nubank)

Entre os bancos digitais, a perda vem cedo: PagBank (67%), C6 Bank (14%) e Banco Pan (8%) sofrem para transformar familiaridade em escolha real. “Mesmo entre quem conhece seus produtos, o valor percebido segue pouco atrativo para garantir lealdade”, analisa Mattar.

O diretor também afirma que os bancos tradicionais até têm presença consolidada, mas enfrentam dificuldades em converter tradição em uma escolha ativa de preferência.

Já o Nubank, tem forte apelo entre jovens e classes C/DE. Se tornou rapidamente uma marca que não apenas entrou no radar, mas conquistou a preferência do consumidor.

Fonte: Seu Dinheiro

Presidente do BB: questionar integridade do banco é “irresponsável”

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A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, classificou nesta quarta-feira (20/8) como “falta de responsabilidade” questionar a solidez da instituição, em meio à tensão entre o governo dos EUA e o Judiciário brasileiro sobre a aplicação de leis estrangeiras no país.

“O Banco do Brasil é uma instituição que tem o CNPJ número 1 desse país. É muita falta de responsabilidade quando algum brasileiro vem colocar em xeque a solidez, segurança e integridade de uma empresa como o Banco do Brasil”, declarou ela.

Na segunda-feira (18/8), o ministro do STF Flávio Dino decidiu que empresa ou órgão com atuação no Brasil não poderá aplicar restrições ou bloqueios com base em determinações unilaterais de outros países. O magistrado reforçou a decisão nessa terça-feira (19/8). O governo dos EUA contestou a medida, argumentando que nenhum tribunal estrangeiro pode anular sanções impostas pelos EUA.

Em meio à escalada da tensão entre governo norte-americano e Judiciário Brasileiro, as ações dos principais bancos nacionais registraram perdas significativas no pregão dessa terça-feira (19/8). Nesta quarta-feira, os papéis mostram sinais de recuperação.

“Acho que vocês acompanharam nos últimos dias a variação dos preços das ações do Banco do Brasil, muito impulsionado por algumas questões que nós fomos ao mercado de forma muito transparente e falamos o que estava acontecendo”, esclareceu Medeiros, reforçando que o Banco do Brasil segue “forte” com um balanço “robusto”.

Medeiros ainda pediu para que os servidores atuem para combater a disseminação de fake news. “Que a gente combata essas mentiras, que a gente leve para a população brasileira a verdade”, disse.

Em nota, o Banco do Brasil afirmou que está preparado para “lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais”, ressaltando que atua em “plena conformidade à legislação brasileira, às normas dos mais de 20 países onde está presente e aos padrões internacionais que regem o sistema financeiro”.

Fonte: Metrópoles

AGU pede à PF investigação sobre fake news contra Banco do Brasil

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A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou à Polícia Federal (PF) pedido de abertura de investigação para apurar a divulgação de fake news envolvendo o Banco do Brasil.

No ofício, a AGU cita diversas publicações nas redes sociais que pedem aos correntistas do banco que retirem dinheiro das contas devido à aplicação da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras.

Na avaliação do órgão, as mensagens pretendem “gerar caos no Sistema Financeiro Nacional”.

“Observa-se uma ação articulada de disparo massivo de publicações que buscam aterrorizar a sociedade com a perspectiva iminente de um colapso no sistema”, diz a AGU.

Na petição enviada à PF, a AGU cita postagens dos deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para instigar a retirada de recursos do banco.

No mês passado, os Estados Unidos anunciaram sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, norma norte-americana que prevê a aplicação de restrições para quem é considerado violador de direitos humanos.

A lei prevê o bloqueio de contas bancárias, ativos e aplicações financeiras nos Estados Unidos, a proibição de transações com empresas americanas que estão no Brasil, além do impedimento de entrada no país.
Banco do Brasil

Na sexta-feira passada (22), o Banco do Brasil (BB) anunciou que tomaria ações judiciais após ataques bolsonaristas em redes sociais. Postagens com fake news sobre a existência de sanções estrangeiras e de bloqueio de ativos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) recomendam a retirada de recursos da instituição financeira.

Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil diz que tomará providências legais para “proteger reputação”

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nota à imprensa na sexta-feira (22 de agosto) afirmando que “tomará todas as medidas legais cabíveis para proteger sua reputação”. A afirmação é direcionada ao que o banco chamou de “desinformação” em redes sociais.

“O Banco acompanha o surgimento de algumas publicações inverídicas e maliciosas que disseminam desinformação em redes sociais, com o objetivo de gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira, sugerindo uma retirada de depósitos por parte dos clientes”, diz a nota.

O banco ainda diz que atua em conformidade com a lei brasileira e com as normas de mais de 20 países onde está presente. Na nota, a instituição ainda afirma estar preparada para “lidar com temas complexos e sensíveis que envolvem regulamentações globais”.

“O Banco sempre acompanha esses assuntos com atenção e conta com assessoramento jurídico especializado para garantir atuação alinhada às melhores práticas de governança, integridade e segurança financeira”, afirma.

Fonte: Infomoney

Associação Nacional de Funcionários do BB apoia denúncia à AGU

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A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), entidade representativa com mais de 87 mil associados, manifesta apoio à denúncia do Banco do Brasil (BB) à Advocacia-Geral da União pela divulgação de informações falsas sobre o banco, causando pânico entre os clientes, e colocando em risco todo o Sistema Financeiro Nacional.

Composta por pessoas que conhecem o BB por dentro e com quase 40 anos de história, a ANABB repudia quaisquer movimentos de cunho unicamente político que visam a enfraquecer uma das instituições mais sólidas e lucrativas do país, com mais de 200 anos de compromisso com o Brasil e com os brasileiros.

Os ataques são apoiados em interesses e projetos pessoais, e os autores devem ser responsabilizados, já que as mentiras divulgadas colocam em risco não apenas o Banco do Brasil, mas também um patrimônio do Tesouro Nacional e de milhões de acionistas privados.

Esperamos que este episódio se encerre rapidamente e resulte no fortalecimento do Banco do Brasil, em um cenário de preservação da soberania nacional e em benefício de toda a sociedade.

Fonte: Metrópoles

Sindicato cobra novo concurso do BB para ampliar quadro de funcionários

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Após o 35º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), realizado em agosto, o sindicato dos bancários intensificou a cobrança por um novo concurso público do Banco do Brasil. A demanda foi formalizada como uma das principais pautas aprovadas no evento, com o objetivo de repor vagas e melhorar o atendimento em agências de todo o país.

O foco principal é a abertura de vagas para o cargo de escriturário, que exige apenas ensino médio completo. Além de oferecer salário inicial de R$ 3.963,90, o cargo conta com auxílio-refeição de R$ 1.110,12, cesta alimentação de R$ 874,78 e outros benefícios. A remuneração mensal total pode ultrapassar os R$ 5.900, o que torna a função bastante atrativa para quem busca estabilidade e boa remuneração.

Segundo representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), o último concurso não foi suficiente para suprir a demanda nas agências, especialmente diante do número crescente de aposentadorias e desligamentos.

Além da recomposição do quadro, o sindicato cobra o cumprimento efetivo das cotas para pessoas com deficiência (PCDs) e a realização de seleções regulares, como já ocorre em outros órgãos públicos.

“O Banco do Brasil é uma instituição estratégica para o desenvolvimento do país e precisa de mais trabalhadores. A realização de um novo concurso é essencial para garantir um serviço de qualidade à população”, afirmou Fernanda Lopes, da CEBB.

Outro ponto levantado no Congresso foi a valorização dos funcionários, com foco em melhores condições de trabalho, combate ao assédio moral, fortalecimento dos planos de saúde (Cassi) e previdência (Previ).
Concurso Banco do Brasil: expectativa cresce para novo edital em 2025

Com a pressão do movimento sindical e o apoio de parlamentares, cresce a expectativa para que o Banco do Brasil publique um novo edital ainda em 2025. Caso isso se confirme, milhares de candidatos em todo o país poderão disputar uma vaga em uma das instituições financeiras mais sólidas e respeitadas do setor público.

Fonte: Terra

Cassi: Justiça diz ser legal cobrança de contribuições sobre reclamatórias trabalhistas

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No dia 19 de agosto, o juiz da 16ª Vara do Trabalho de Manaus julgou improcedente o pedido do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado do Amazonas, que buscava a suspensão da cobrança das contribuições devidas por funcionários e ex-funcionários decorrentes de processos trabalhistas, acordos judiciais/extrajudiciais (CCV e CCP).

Na decisão, a justiça se manifestou pela “legitimidade da cobrança das contribuições pessoais sobre verbas remuneratórias recebidas em ações trabalhistas e acordos extrajudiciais”.

O magistrado acrescentou ainda que “não se mostra razoável afastar a responsabilidade dos associados pelo pagamento das contribuições pessoais, sob pena de comprometer o equilíbrio financeiro da CASSI e violar o princípio do mutualismo que rege os planos de saúde de autogestão”. Afirmou ainda que o pagamento constitui “obrigação contratual assumida pelos associados perante a CASSI”, uma vez que está prevista no Estatuto Social da Instituição.

Responsabilidade pela contribuição pessoal

“A contribuição pessoal à CASSI não é um encargo do empregador transferido ao empregado, mas uma obrigação própria do associado, prevista no Estatuto e Regulamento da entidade, que compõe o custeio do plano de saúde de autogestão”, registra o juiz.

Transparência

A decisão esclarece que a CASSI demonstrou ter disponibilizado “informações claras e acessíveis sobre as cobranças, por meio de seu site oficial, canais de atendimento exclusivos e comunicados individualizados”, permitindo que os associados compreendessem seus direitos e obrigações em relação à cobrança.

A adesão ao pagamento por parte de 23 mil associados, que corresponde a aproximadamente 60% dos alcançados pela cobrança de contribuições, segundo o juiz, “indica que as informações foram suficientemente claras e as condições oferecidas razoáveis”. Em dados atualizados, o número de adesões ao pagamento ultrapassa 24,5 mil.

A decisão do juiz da 16ª Vara do Trabalho de Manaus fortalece a segurança jurídica da CASSI, valida a política de regularização adotada e contribui diretamente para a sustentabilidade financeira do plano, garantindo a continuidade da assistência à saúde dos associados. A CASSI reafirma seu compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos do Plano de Associados.

Vencimento

O prazo para adesão ao pagamento das contribuições pessoais, com as condições facilidades oferecidas pela CASSI, encerrou-se em 31 de julho. Entretanto, na Plataforma Digital da CASSI, os associados poderão regularizar suas contribuições pendentes, mais já com a incidência de multa e juros decorrentes do atraso no pagamento, conforme previsto no Estatuto Social e no Regulamento do Plano de Associados (RPA).

Fonte: Cassi

Banco do Brasil joga limpo sobre inadimplência, mostra plano e convence mercado… por enquanto

Publicado em: 21/08/2025

A lógica é a seguinte: o mercado financeiro pune desempenho financeiro ruim. Ainda mais quando se trata de um banco. Não foi o que aconteceu com o Banco do Brasil, que divulgou resultados péssimos na quinta-feira, 14, e um dia depois foi ‘punido’ com uma valorização expressiva de 4% na bolsa de valores. É verdade, a ação da instituição financeira (BBAS3) havia despencado 7% em 1º de agosto, uma verdadeira sexta-feira 13 para o BB.

O que houve entre essa queda e a valorização mais recente foi que o banco jogou limpo, falou abertamente sobre a inadimplência, sobretudo da carteira do agronegócio, mas também sobre os calotes dos pequenos empreendedores, e apresentou um plano para recuperar o terreno perdido. Tudo isso, temperado com frases fortes de Tarciana Medeiros, CEO do banco. O mercado parece ter entendido e, mais importante, gostado do que viu e ouviu na live de resultados transmitida pelo banco no YouTube na sexta-feira, 15 de agosto. A transmissão durou mais de duas horas.

Primeiro, a executiva expos claramente os números. A inadimplência do agronegócio estava em 1,91 bilhão de reais, ou 1% da carteira. Mas em junho deste ano a inadimplência já era da ordem de 2,73 bilhões de reais. Era, nas palavras de Medeiros, a “maior inadimplência do agro na história do Banco do Brasil”.

A conta é tão dramática quanto simples: dos 600 mil clientes do agronegócio com relacionamento com o BB, 20 mil são inadimplentes. Desses, sete em cada dez nunca haviam dado calote no banco antes de dezembro de 2023, ou seja, eram bons pagadores e não havia motivo para dificultar empréstimos.

Buracos e desvios

O BB admitiu problemas, mas não só. Mostrou caminhos para contorná-los. Medeiros contou que houve mudança na estrutura de cobrança de créditos, área que agora conta com 800 funcionários e contou que já existe mais agilidade nos processos envolvendo protestos e até mesmo judicialização de dívidas.

A executiva foi além. Os calotes não mudam a estratégia de seguir apostando no desenvolvimento do agro brasileiro e, por isso, o Banco do Brasil tem à disposição para emprestar 230 bilhões dentro do plano safra de 2025/2026.

E, por fim, o BB vai perseguir um lucro líquido neste ano mais modesto, que pode chegar a 25 bilhões de reais. Mesmo com um terceiro trimestre que também deve ser ruim e um quarto trimestre de começo de recuperação.

Deixando de lado tudo o que ocorreu com o Banco do Brasil nos últimos dias, o momento de otimismo do mercado atualmente com o BB pode ir apenas até a segunda página do livro. Novos desempenhos ruins envolvendo a linha de inadimplentes podem voltar a pesar no desempenho da ação. Ou nas palavras escritas em relatório do Itaú BBA que analisou o balanço: “Certamente um trimestre fraco, mas de certa forma esperado.

Fonte: Veja

Banco do Brasil ganha fôlego em agosto após “fundo do poço”

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Desde que atingiram seu topo histórico, em maio deste ano, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) passaram por um forte movimento vendedor, recuando dos R$ 29,57 para a mínima do ano, cotadas a R$ 18,12 — queda de 38,7%, em menos de três meses.

O “fundo do poço” do preço da ação do BB, que retomou aos patamares de preços de 2023, foi desencadeado após a decepção com os resultados do balanço do primeiro trimestre, por conta, entre outros fatores, pela inadimplência do agronegócio.

Semana passada, com a divulgação dos resultados do segundo trimestre, novo resultado desfavorável, com queda de 60% do lucro, revisões para baixo das projeções e corte de dividendos. Mesmo assim, as ações subiram e já acumulam alta de quase 7% em agosto.

Do ponto de vista da análise técnica, o atingimento da mínima do ano desencadeou uma reação compradora. Assim, no curto prazo, o papel mostra sinais de recuperação após semanas de pressão vendedora, enquanto no médio prazo a leitura é de tentativa de retomada após três meses seguidos de baixa.

Para entender até onde o preço das ações do Banco do Brasil (BBAS3) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Banco do Brasil (BBAS3)

No gráfico diário, os papéis de BBAS3 vêm mostrando recuperação consistente. Na última sessão, a ação avançou 2,03%, encerrando cotada em R$ 21,07 e sustentando-se acima das médias móveis, o que reforça a perspectiva positiva de curto prazo.

Para que a tendência de reação se consolide, o ativo precisa superar inicialmente as resistências em R$ 21,18 e R$ 22,54. Caso consiga este rompimento, o próximo objetivo será a média de 200 períodos, em R$ 24,48. Acima desse patamar, os alvos se projetam para R$ 25,60/R$ 26,95, com prolongamento possível em R$ 28,58 e no topo histórico de R$ 29,57.

Por outro lado, caso perca força compradora, a retomada da baixa se confirmará com a quebra do suporte em R$ 19,86/R$ 19,00. Abaixo desse nível, os vendedores devem mirar a faixa de R$ 18,12/R$ 17,35, com suportes adicionais em R$ 16,00/R$ 15,33.

Análise de médio prazo

No gráfico semanal, a leitura mostra que, após a queda que levou o papel da máxima histórica de R$ 29,57 até a mínima do ano em R$ 18,12, agosto marca um ponto de virada.

Até o momento, o ativo acumula valorização de 6,95% no mês, embora ainda carregue uma perda de 9,62% em 2025.

A recente superação da média de 9 períodos e o fato de vir de duas semanas consecutivas de alta reforçam a chance de recuperação.

Caso consiga confirmar a tendência, o primeiro alvo relevante está na média de 21 períodos, seguido pelas resistências de R$ 21,18/R$ 22,54. O rompimento dessa faixa abrirá caminho para R$ 24,45, depois R$ 27,08/R$ 28,58, e por fim o topo histórico em R$ 29,57.

No cenário oposto, se a pressão vendedora voltar a ganhar força, a primeira ameaça está no rompimento da média de 200 períodos, em R$ 19,90, o que poderia levar o papel novamente a R$ 18,12/R$ 17,77. Abaixo disso, os alvos passam a ser R$ 15,33/R$ 13,20, com prolongamentos mais distantes em R$ 12,30 e R$ 10,38.

Fonte: Infomoney

BB descarta dividendo antecipado após distribuição cair para 30% do lucro

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou, por meio de fato relevante, que não vai antecipar a distribuição de dividendos referentes ao terceiro trimestre de 2025. Os valores serão pagos integralmente no dia 11 de dezembro deste ano. O banco diz estar em convergência para o payout (percentual do lucro distribuído em proventos) de 30%, aprovado pela administração no último dia 13 de agosto.

O BB costumava distribuir entre 40% e 45% do lucro, mas revisou o percentual diante da queda de mais de 60% do lucro no segundo trimestre deste ano. A inadimplência do agronegócio pressionou os resultados do banco no período.

A inadimplência atual é resultado da seca de 2023 e das enchentes no Sul em 2024. Ao todo, são 20 mil clientes do setor agro com contas em atraso há mais de 90 dias, de um total de um milhão — 2% da base. Entre esses devedores, 74% são clientes que nunca haviam apresentado inadimplência com o banco até 2023.

Na teleconferência dos resultados trimestrais, o CFO Geovanne Tobias destacou que o foco da instituição está na geração orgânica de capital e na recuperação da carteira de crédito, principalmente no segmento de agronegócio. A expectativa é de que não haja pagamento extraordinário de proventos este ano.

A presidente Tarciana Medeiros, por sua vez, enfatizou que a redução no payout é uma fase temporária. “Estamos passando por um ciclo que, eventualmente, será superado, e retornaremos ao patamar de rentabilidade que o Banco do Brasil sempre teve. Mesmo assim, este foi o quarto maior lucro da história do banco”, destacou.

O BB registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões entre e maio e junho deste ano. O número é 60,2%menor que o registrado no mesmo período em 2024.

Fonte: Exame

CFO do BB manda recado para dividendos e não descarta ‘agrado’

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou resultados que além de abaixo do esperado, também trouxe más notícias para os investidores que investem na ação pensando em dividendos.

Além de ter cortado o payout (fatia paga aos acionistas) de 40% para 30%, o banco também não anunciou novos pagamentos.

Apesar disso, o BB está confiante de que poderá retomar alguma normalidade em 2026. E isso poderia significar até um dividendo extraordinário para o ano que vem, a depender do cenário e a exemplo do que o Itaú (ITUB4) já faz.

Mesmo assim, a ideia é que o banco foque em normalizar sua operação, com inadimplência mais controlada e uma carteira mais limpa.

Ou seja, o CFO do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, descarta dividendos extraordinários para este ano.

“Dois mil e vinte e cinco é o ano para fazer o freio de arrumação para nos prepararmos para 2026”, destaca.

Para isso, a ideia é que o banco seja mais seletivo na carteira agro e amplie o segmento de pessoas físicas, “que é onde a gente tem e consegue trazer um pouco mais de rentabilidade”.

Efeito manada em Banco do Brasil

O CFO cita ainda o efeito manada. No ano, o Banco do Brasil desaba 30% em meio aos resultados ruins.

“Há muitos investidores que começam ali nas mídias sociais e relatórios e é aquele velho fenômeno manada, eles entram na alta e vendem na baixa”, afirma.

Ainda segundo ele, se olhar a correção que aconteceu do papel, hoje o Banco do Brasil está sendo negociado perto de 60% do valor patrimonial dele, do valor de dívida dele.

“É de se esperar que caia refletindo essa queda no lucro, por conta de todos esses ajustes que a gente está fazendo”, diz.

Na sua visão, o preço do BB é conjuntural, refletindo um aumento do curto prazo que não significa necessariamente a sustentabilidade de resultado que o Banco do Brasil é capaz de gerar.

“Isso abre, sim, uma oportunidade enorme para quem acredita no Banco do Brasil, acredita no nosso propósito e conhece essa empresa. É uma empresa que tem mais de 200 anos de história e que sempre foi tida como uma boa pagadora de dividendos”.

“Esse ciclo vai passar e o Banco do Brasil vai retornar ao patamar de rentabilidade que ele estava. Então, é um excelente momento de entrada, mesmo considerando um yield que também não é um yield ruim”.

Tobias recorda que se comparar o yield do Banco do Brasil com o de outras empresas, vai estar pagando 6% de yield, para uma ação que hoje está sendo negociada 60% do valor patrimonial.

“Ou seja, é como se você falasse que o Banco vale menos do que o que está no livro dela, no balanço. Agora, se você quer efetivamente curto prazo, cuidado, eu acho que o investidor tem que se informar. A gente deu o quarto maior lucro da história do Banco do Brasil”.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil alcança marca de R$ 7 bilhões no Crédito do Trabalhador

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O Banco do Brasil atingiu nesta semana a marca histórica de R$ 7 bilhões em contratações no Crédito do Trabalhador, programa lançado em março deste ano e voltado a empregados com carteira assinada. Desde então, já foram realizadas 732 mil operações com mais de 115 mil empregadores, em um valor médio de R$ 9,5 mil por empréstimo.

O Crédito do Trabalhador oferece condições mais acessíveis de financiamento, permitindo a substituição de dívidas com juros elevados por parcelas menores e ajustadas à realidade de cada cliente. O programa contribui com a redução do endividamento e o fortalecimento do orçamento doméstico.

Para Tarciana Medeiros, presidenta do BB, a marca reflete a boa receptividade do mercado e a efetividade da estratégia da instituição. “Chegar a R$ 7 bilhões nessa modalidade, em tão pouco tempo, é resultado da confiança dos trabalhadores, do apoio das empresas parceiras e do empenho da nossa rede de atendimento. Já havíamos declarado no início da nossa gestão a intenção de crescer no crédito privado e temos orgulho em atingir esse valor, que reforça nosso protagonismo e compromisso em oferecer soluções que beneficiam milhares de famílias brasileiras. Continuaremos atuando para que os clientes troquem operações mais caras pelo crédito do trabalhador, uma linha mais segura e com melhores condições”, afirma.

O desempenho do BB no programa é impulsionado por uma combinação de fatores: a experiência do Banco em mais de 20 anos de consignado público, a utilização de tecnologia para análise e concessão de crédito, e a atuação especializada da rede de atendimento.

Com uma plataforma que integra informações de empresas e trabalhadores, o Banco do Brasil personaliza ofertas, assegurando agilidade, eficiência no atendimento e melhores condições. A liderança desde seu lançamento demonstra o potencial do modelo para democratizar o acesso ao crédito em condições justas e competitivas.

Fonte: Banco do Brasil

BB é destaque em ranking de sustentabilidade e mudanças climáticas

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O Banco do Brasil alcançou um novo patamar de reconhecimento internacional por suas práticas ambientais, sociais e de governança (ASG). Nesta semana, a instituição recebeu nota A no Carbon Disclosure Project (CDP) – ranking internacional que avalia como organizações ao redor do mundo lidam com as mudanças climáticas. Com isso, posiciona-se entre os 2% das mais de 22 mil empresas avaliadas globalmente, sendo o único banco brasileiro a atingir esse nível de excelência. O CDP é uma organização internacional sem fins lucrativos que avalia a transparência e a gestão ambiental de empresas e governos.

O BB é o único banco brasileiro a conquistar a referida nota e integrar a “A List” do CDP em 2024, ano marcado por mudanças rigorosas na metodologia de avaliação. O Banco se destacou em sete áreas: governança, políticas ambientais, energia, verificação de emissões, riscos e oportunidades, engajamento na cadeia de valor e influência em políticas públicas.

“O protagonismo do BB na agenda ASG faz parte do nosso compromisso em gerar valor para a sociedade, para os investidores e para o planeta. Um exemplo disso é a nossa carteira de negócios sustentáveis que representa cerca de 30% do volume total de crédito. Essa atuação de destaque também reforça a importância de nossa presença na COP30, um evento que [LM1] é uma convocação coletiva para continuar fazendo história, com estratégia, propósito e ação, em todos os níveis”, afirma a presidenta Tarciana Medeiros.

O Banco do Brasil é reconhecido internacionalmente pelo compromisso com os princípios ASG. Diversos índices, ratings e rankings nacionais e internacionais atestam as credenciais verdes do BB. Nossa carteira de crédito sustentável chegou a 394 bilhões e temos um compromisso de atingir 500 bilhões até 2030.

Outros reconhecimentos internacionais

Sustainalytics
O Banco do Brasil ainda alcançou seu melhor resultado histórico no ESG Risk Rating da Sustainalytics, com score 17,2 pontos e classificação como “baixo” risco ESG, o único banco brasileiro a atingir este resultado. A trajetória de melhoria na pontuação foi contínua: 20,6 em 2022, 19,3 em 2023, 18,7 em 2024 e 17,2 em 2025. Cabe ressaltar que quanto menor a pontuação apurada, melhor o resultado, pois o risco ESG é mais baixo.

Os principais destaques incluem risco “negligenciável” nas dimensões de resiliência financeira, integração ESG em finanças e governança de stakeholders. A pontuação também reflete avanços em privacidade de dados, ética nos negócios e capital humano.

FTSE4Good
O Banco do Brasil também manteve sua posição de liderança no índice FTSE4Good, da Bolsa de Londres (score 4,2 em uma escala de 0 a 5), com pontuação ESG superior à média do setor bancário global, da indústria e do país.

No índice, mensurado pelo London Stock Exchange Group (LSEG), a nota geral de 4,2 obtida pelo Banco supera a média do subsetor (3,3), da indústria (2,7) e do Brasil (3,2). A nota máxima na dimensão ambiental (5,0) indica que a instituição está bem-posicionada frente aos desafios climáticos. Em Governança e Social, o BB também superou as médias setoriais, com destaque para diversidade, compliance e gestão de riscos.

Fonte: Banco do Brasil