Egressos da Nossa Caixa seguem sem proposta definitiva do Banco do Brasil

Publicado em: 12/06/2025

Apesar do compromisso assumido no Acordo Coletivo de Trabalho 2024/2026, o Banco do Brasil ainda não apresentou uma proposta definitiva para os funcionários egressos da Nossa Caixa que permanecem na ativa, especialmente no que se refere ao plano de saúde e à previdência. Com o prazo final se aproximando — até 31 de julho de 2025 — a expectativa é que o banco cumpra o acordado e apresente uma solução concreta.

A situação dos trabalhadores na área da saúde é muito preocupante. Com diferentes planos e formas de custeio, muitos egressos têm sido obrigados a cancelar seus convênios por não conseguirem arcar com os custos. Já aqueles que permanecem no plano convivem com a angústia e a insegurança quanto ao período pós-laboral, em que o banco deixaria de contribuir com parte das despesas.

Embora o ACT tenha estabelecido a criação de um grupo técnico com reuniões trimestrais para acompanhar o tema, até o momento não houve avanços significativos ou sinalizações de uma proposta satisfatória.

Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, Lucas Passos de Lima, “é importante que o Banco do Brasil reconheça a contribuição dos egressos da Nossa Caixa e avance no diálogo, apresentando urgentemente uma proposta que traga segurança e tranquilidade a esses trabalhadores”.

O Presidente do SINDBAN, José Antonio Fernandes Paiva, reforça a necessidade de “isonomia no tratamento dos funcionários vindos de bancos incorporados, especialmente nas questões de saúde e previdência”, conclui.

O Sindicato segue acompanhando o drama dos egressos, esperando que o banco se mostre sensível à importância dessa pauta.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região

Covid-19: BB abre canal para tratar casos de compensação de horas negativas

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Após cobrança da Comissão de Empresa das Funcionárias e dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Banco do Brasil concordou em adotar medidas específicas para atender casos excepcionais de empregados com saldo de horas negativas acumuladas durante a pandemia de Covid-19. As demandas serão recebidas pelo canal da Gepes Atendimento.

A decisão busca resolver pendências de um processo que se arrasta desde o início da vigência do acordo emergencial firmado em julho de 2020, quando mais de 25 mil bancárias e bancários acumulavam saldo negativo de horas a compensar. Atualmente, esse número caiu para menos de 10% do total inicial, resultado do esforço coletivo das trabalhadoras, trabalhadores e da representação sindical para cumprir a compensação estabelecida.

É importante lembrar que, no acordo firmado no ano passado, foi conquistada a anistia total das horas negativas acumuladas por funcionárias e funcionários pertencentes aos grupos de risco da Covid-19, garantindo justiça social para quem esteve impossibilitado de exercer atividades presenciais no período mais crítico da pandemia.

Para os casos em aberto, o Banco do Brasil informou que o débito de horas será descontado na folha de pagamento de julho, com vencimento em 20/07. Trabalhadoras e trabalhadores que tiverem saldo superior a 40 horas poderão solicitar adiantamento salarial para facilitar a quitação do débito.

Os casos excepcionais poderão ser tratados diretamente pelo canal da Gepes Atendimento, disponível pelos telefones:

4003-5291 (Capitais e Regiões Metropolitanas)

0800 881 5291 (Demais localidades)

A CEBB orienta que todas as bancárias e bancários que tiverem dúvidas ou encontrarem dificuldades no processo também procurem seus sindicatos de base, que estão à disposição para prestar orientação e apoio. “A solução negociada garante mais tranquilidade para quem ainda possui saldo negativo expressivo, especialmente para os cerca de 440 colegas com mais de 40 horas a compensar. É fruto da insistência da representação das funcionárias e dos funcionários em buscar alternativas justas para todos os casos”, destaca Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão.

Fonte: Contraf-CUT

BB e iCS impulsionam sustentabilidade e inclusão de comunidades tradicionais

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O Banco do Brasil e o Instituto Clima e Sociedade (iCS) assinaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com objetivo de unir esforços para a construção e a implementação de um programa de apoio a povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. A iniciativa visa fomentar o desenvolvimento socioeconômico sustentável e a valorização cultural das identidades étnicas. A formalização do ACT aconteceu em Berlim, durante a Semana da Amazônia, fórum internacional promovido pelas embaixadas do Brasil, Alemanha, França e Bélgica, com apoio do Banco do Brasil em Frankfurt e do iCS.

O acordo tem como principais objetivos incentivar a produção e comercialização de produtos da sociobioeconomia, promovendo a sustentabilidade econômica e ambiental; apoiar a produção e a comercialização do artesanato indígena, quilombola e de comunidades tradicionais; desenvolver e implementar projetos de recuperação de terras degradadas, promovendo a restauração ecológica; fomentar o etnoturismo como uma forma de valorização cultural e geração de renda.

“Essa parceria fortalece o papel do BB como agente mobilizador de iniciativas voltadas à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável e amplia nossa atuação em territórios estratégicos, promovendo impactos positivos para o meio ambiente e para as comunidades tradicionais brasileiras”, comenta o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.

“Tão importante quanto mobilizar mais recursos para a agenda de sociobioeconomia é fazer com que esses recursos cheguem de forma adequada aos que mais precisam”, afirmou a diretora programática do iCS, Thais Ferraz. “O acordo busca garantir que comunidades indígenas, comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas tenham mais acesso a recursos e possam trabalhar cada vez mais na sociobioeconomia”, completou.

Ao longo da semana, o Banco do Brasil reforçou seu protagonismo internacional em finanças sustentáveis com a assinatura de um acordo com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), que prevê a captação de 250 milhões de euros para projetos voltados à bioeconomia, recuperação de áreas degradadas, agricultura de baixo carbono, reflorestamento e biocombustíveis nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga. O BB participou de reuniões com investidores e fundos soberanos nos Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita, ao lado do Consórcio Nordeste e da Apex Brasil, apresentando oportunidades de investimento e discutindo a estruturação de fundos com o BNDES e o Banco do Nordeste para captar até US$ 1 bilhão destinados ao desenvolvimento da região Nordeste.

Fonte: Banco do Brasil

BB: estratégia para público iniciante já registra incremento no saldo investido

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O Banco do Brasil registrou um incremento de R$ 19 milhões no saldo investido por meio do Cofrinho BB, em pouco mais de 20 dias desde que o Banco passou a disponibilizar a solução para todos os clientes. Inicialmente criada para o público de 8 a 17 anos, a solução tem o objetivo de proporcionar uma forma simples e intuitiva de introdução ao mundo dos investimentos, especialmente para quem está dando os primeiros passos nessa jornada.

A proposta do Cofrinho BB é permitir que o cliente inicie investimentos com valores a partir de R$ 0,01, sem necessidade de realizar a Análise de Perfil do Investidor (API), já que os valores são alocados em um fundo de renda fixa de baixo risco, o fundo BB RF Simples Reserva. Os aportes podem ser feitos manualmente ou de forma automática, com definição prévia de valor e data.  

A ampliação da solução para o público geral está alinhada aos objetivos estratégicos do banco de promover a inclusão financeira, oferecendo experiências digitais a seus clientes. Para Fabrício Reis, head de Captação e Investimentos do Banco do Brasil, “em uma sociedade digital e interativa, é essencial facilitar o acesso a soluções financeiras que permitem a cada cliente investir de acordo com suas motivações e objetivos. No BB, acreditamos que é essencial apoiar nossos clientes para que desenvolvam uma relação saudável com o dinheiro desde cedo, exercendo esse papel facilitador na promoção da inclusão e educação financeira dos brasileiros”.

O Cofrinho BB adota o conceito de goal-based investing, que significa “investir a partir de um objetivo”. A ideia é simples: o investidor define um propósito — como uma viagem, a troca de celular, um fundo para a universidade —, e começa a investir gradualmente para alcançá-lo. É possível criar múltiplas reservas, com prazos e objetivos distintos. Essa abordagem favorece o planejamento financeiro e ajuda a dar sentido às escolhas de investimento, transformando o ato de poupar em uma experiência motivadora e conectada à realidade das pessoas.

Com a ampliação do acesso ao Cofrinho BB, o Banco do Brasil busca consolidar sua atuação no segmento de investidores iniciantes. A expectativa é de que a solução contribua para a inclusão, fortaleça a cultura investir e amplie o acesso aos produtos de investimento entre clientes que buscam começar a investir, com uma experiência pedagógica e descomplicada.

Fonte: Banco do Brasil

BB promove capacitação gratuita em ASG e Negócios Internacionais

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Estão abertas as inscrições para a Jornada da Sustentabilidade Internacional, um programa gratuito de capacitação promovido pelo Banco do Brasil para apoiar importadores e exportadores na adoção das melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ASG). A iniciativa busca preparar as empresas para atender às exigências crescentes do mercado internacional, tornando-as mais competitivas e ampliando suas oportunidades de negócios.

Com um conteúdo estruturado para atender às demandas do comércio exterior, a jornada abordará temas essenciais como cadeia de valor, crédito de carbono e regulação internacional. Além disso, os participantes terão acesso a uma avaliação de maturidade ASG, que permitirá identificar o estágio atual da empresa em relação às boas práticas de governança, sustentabilidade e retorno à sociedade.

“A adoção de critérios ASG é cada vez menos um diferencial competitivo, e cada vez mais um requisito no comércio internacional. Empresas que não se adaptarem podem enfrentar barreiras comerciais, enquanto aquelas que incorporam boas práticas ampliam suas oportunidades e fortalecem sua competitividade no mercado global”, afirma Juliano Marcatto, head de Negócios Internacionais do BB.

Para os clientes BB, a Jornada oferece ainda benefícios exclusivos. As empresas Corporate e Large Corporate contarão com reuniões consultivas e poderão participar de workshops sobre sustentabilidade e comércio exterior. Já para as Micro e Pequenas Empresas, as 15 primeiras que concluírem os módulos on-line ganharão um inventário de emissões de carbono, oferecido gratuitamente pelo BB em parceria com os empreendimentos especializados Deep ESG e BlockC.

O inventário de emissões de GEE permite o mapeamento das fontes de emissão de uma empresa, atividade, processo e possibilita ainda quantificar, monitorar e registrar essas emissões.

Fonte: Banco do Brasil

BB fica abaixo do Bradesco em valor de mercado após balanços do 1º trimestre

Publicado em: 30/05/2025

Pela primeira vez em sete meses, o Banco do Brasil tem apresentado valor de mercado inferior ao do Bradesco, de acordo com levantamento feito pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado). Os números refletem as interpretações opostas dos balanços dos dois bancos pelo mercado, que levaram a uma valorização da segunda maior instituição privada do País e a uma perda de valor do banco público.

Após o balanço do BB, o BTG Pactual reduziu de compra para neutra a recomendação para as ações do banco, e também cortou o preço-alvo de R$ 34 para R$ 30. O Citi, que já tinha recomendação neutra, reduziu o preço de R$ 30 para R$ 27. Os dois bancos cortaram a previsão para o lucro do BB neste ano ao incorporar os números e mensagens vistos na divulgação do primeiro trimestre.

“O que talvez seja o ponto de maior preocupação é a incerteza implícita a respeito de variáveis importantes, uma vez que a direção do banco decidiu revisar o guidance para o status ‘sob revisão’ em margem financeira, custo de risco e lucro líquido”, disse a equipe do Citi, liderada pelo analista Gustavo Schroden.

No caso do Bradesco, o movimento foi o oposto, com casas de mercado, como o Bank of America, elevando recomendações para compra. “O lucro líquido superou nessa estimativa em 8%, e levou a uma rentabilidade de 14,4% (1 ponto porcentual acima do esperado), dando evidências de que o plano de reestruturação, lançado um ano atrás, está tendo um impacto positivo (e estrutural) nas operações”, afirmaram os analistas liderados por Mario Pierry.

Os múltiplos de ambas as ações refletem a mudança de percepção do mercado. Os do Bradesco ultrapassaram a casa de 1 vez o valor patrimonial, após perderem essa marca em 2024. Os do BB, que estavam próximos a ela, caíram nos últimos dias. O indicador aponta a avaliação dos investidores sobre a capacidade dos balanços dos bancos de gerar resultados à frente.

Perspectiva

A inversão do valor de mercado dos bancos não acompanha a rentabilidade. Mesmo com a queda observada no primeiro trimestre, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do BB, de 16,7%, seguiu acima do custo de capital. O do Bradesco, que subiu para 14,4%, continuou abaixo.

O que pesa mais para os investidores são as expectativas para o restante do ano. O BB colocou sob revisão três das projeções para 2025, entre elas a de lucro, diante do impacto das novas regras contábeis do setor sobre os resultados. O novo arcabouço intensificou o aumento do custo de crédito da carteira do agronegócio, que tem forte peso para o banco.

“Não foi uma decisão fácil, mas acredito que seja a decisão mais coerente com o compromisso com a transparência que tenho adotado desde o começo da gestão”, disse a presidente do banco, Tarciana Medeiros, em teleconferência com o mercado sobre os resultados do primeiro trimestre.

Os executivos do BB sinalizaram que o segundo trimestre ainda deve ser difícil, mas que o ROE do banco não deve ter novas baixas acentuadas, ficando entre 17% e 18%. “Nós não vamos voltar àquele ROE de 12%, 13% que vimos lá atrás. O BB de hoje é completamente diferente daquele BB”, afirmou o vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores, Geovanne Tobias.

Impacto

Entre os quatro maiores bancos do País listados em Bolsa, o BB sofreu o maior impacto da implementação das regras da resolução 4.966 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que alteraram a metodologia de contabilização de provisões contra a inadimplência. O modelo passou a ser o da perda esperada, em que os bancos fazem provisões mesmo antes de o crédito entrar em atraso, caso julguem que o risco de não receberem o dinheiro de volta aumentou.

As carteiras de crédito dos bancos são afetadas por indicadores como inflação, desemprego e juros. No caso do agro, os fatores mais importantes mudam, e variáveis como clima e preços das commodities ganham peso. Nos últimos dois anos, estes números foram desfavoráveis, o que ampliou o endividamento no campo e levou não apenas a calotes, mas a pedidos de recuperação judicial de produtores.

A mudança de norma aumenta a necessidade de provisões sob essas condições, e reduz a margem financeira do banco. “O segmento agro é muito particular, com muitos empréstimos renegociados, períodos maiores e pagamentos em uma única parcela”, afirmou o analista Eduardo Rosman, do BTG Pactual, em relatório. “Sob a velha regulação, os juros destes empréstimos continuariam sendo contabilizados, mas com a nova regulação, este não é mais o caso “

O BB estima ter perdido R$ 1 bilhão em receitas com crédito no primeiro trimestre devido à mudança. O número se refere ao não reconhecimento de juros de empréstimos que foram classificados no estágio 3, o de menor qualidade. As novas regras levaram empréstimos do agro que estão com pagamentos em dia a este grupo, por causa das RJs e das renegociações. De posse dessas informações, o banco afirmou que levará ao Banco Central uma proposta para que o crédito agro receba um tratamento diferenciado no futuro.

Fonte: Diário do Comércio

BB, Tesouro e FESPSP lançam plataforma educacional sobre PPPs

Publicado em: 22/05/2025

O Banco do Brasil lança, em parceria com o Tesouro Nacional e a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), o PPPFlix, uma plataforma educacional dedicada à capacitação de servidores públicos em áreas estratégicas como gestão fiscal, estruturação de contratos de PPPs e concessões, além de outras temáticas fundamentais para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura no Brasil.

O PPPFlix oferecerá um ambiente digital de aprendizado contínuo, inspirado nos modelos de plataformas sob demanda, com vídeos, materiais complementares (PDFs), entrevistas e videocasts, combinando a flexibilidade e acessibilidade com a profundidade de conteúdos.

Com cursos estruturados em séries, gamificação e mentorias, a plataforma incentivará o engajamento e o aprendizado dos participantes com interface intuitiva, proporcionando uma jornada de aprendizado envolvente e eficaz.

Em sua primeira temporada, o PPPFlix oferecerá 20 cursos, cada um com 18 horas-aula, combinando conteúdos teóricos e práticos e com uma progressão estruturada que permite aos participantes aprofundar-se gradualmente em temas mais complexos. Além disso, a plataforma oferecerá mentorias personalizadas e incentivos, como recompensas, para promover o desenvolvimento contínuo.

Inicialmente, o PPPFlix será oferecido gratuitamente a 5.500 servidores e empregados públicos de entes subnacionais, como estados, municípios, consórcios e empresas públicas.

De acordo com o Vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, o Banco do Brasil tem um compromisso histórico com o desenvolvimento sustentável do país. “Atuamos não apenas como agente financeiro, mas como parceiro estratégico na construção de soluções que ampliem a capacidade dos entes públicos de promover investimentos com eficiência, transparência e responsabilidade. Nesse contexto, temos orgulho de apoiar ações de capacitação voltadas aos agentes de estados e municípios sobre o tema das Parcerias Público-Privadas. Sabemos que o sucesso das PPPs depende de quadros técnicos preparados, capazes de estruturar projetos sólidos, atrativos e que realmente atendam às necessidades da população. Ao fomentar o conhecimento e a qualificação, o Banco do Brasil reforça seu papel como indutor de desenvolvimento, promovendo uma cultura de excelência na gestão pública”.

O Secretário do Tesouro Nacional, Rogerio Ceron, destaca a importância da iniciativa: “As Parcerias Público-Privadas têm se mostrado fundamentais para ampliar os investimentos em infraestrutura com eficiência e responsabilidade. Com iniciativas como o PPPFlix, unimos inovação e tecnologia para democratizar e escalar o acesso ao conhecimento técnico, capacitando agentes públicos em todo o país e fortalecendo a capacidade dos estados e municípios e o impacto positivo para a população”.

Segundo Carlos Alexandre Nascimento, Coordenador Geral da PPPFlix, a iniciativa busca universalizar o conhecimento sobre PPPs e concessões, fazendo com que mais municípios e estados possam fomentar e viabilizar esta agenda de forma qualificada e fiscalmente responsável. “A PPPFlix busca combinar a experiência de plataformas de streaming, com a qualidade acadêmica reconhecida internacionalmente do MBA PPP e Concessões. Iremos revolucionar a forma como o conhecimento sobre PPPs é entregue aos entes públicos, bem como buscaremos alcançar impactos reais no desenvolvimento das regiões brasileiras por meio de infraestruturas e serviços públicos mais eficientes”.

O projeto é operacionalizado pelo Banco do Brasil, com recursos provenientes das contrapartidas previstas nas Portarias do Ministério da Fazenda e Secretaria do Tesouro Nacional nº 808/2023, 1.478/2023 e suas alterações.

Fonte: Banco do Brasil

BB mira retomada de ROE de 20% após recuo da rentabilidade no 1º tri, diz CFO

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Os executivos do Banco do Brasil (BBAS3) definem o resultado do primeiro trimestre de 2025 como um “balanço de transição”.

O lucro líquido caiu 20,7% em 12 meses, para R$ 7,37 bilhões, impactado pelas alterações da resolução CMN 4.966, que alinha práticas contábeis ao padrão internacional, aliadas a uma alta na inadimplência do agronegócio.

Além do lucro líquido, que ficou aquém das estimativas, o BB também registrou efeitos na rentabilidade. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) do banco ficou em 16,7% – abaixo do patamar de 20% pela primeira vez em 11 trimestres.

A projeção do CFO do BB, Geovanne Tobias, é que o banco pode continuar próximo do patamar dos 17% no próximo trimestre, enquanto ainda não há visibilidade sobre o desempenho da inadimplência do agronegócio. Porém, “já mirando o patamar dos 20%” no longo prazo.

“Quando essas operações [afetadas] forem regularizadas, além de economizarmos em provisões, teremos essas receitas voltando a recompor a carteira. Então, será natural que voltemos com mais pujança”, afirmou em conversa com jornalistas sobre o resultado no dia 16 de maio.

Segundo Tobias, o patamar atual de ROE é passageiro e não significa um retrocesso na rentabilidade do banco.

“Não vemos um Banco do Brasil, dada a sua estrutura de negócios, a voltar para um ROE de 12%, 13% que foi lá no passado. O BB hoje é completamente diferente”, firmou.

Em relação aos dividendos, o CFO reiterou que o BB deve manter o patamar de distribuição de lucros entre 40% e 45% do lucro líquido em 2025.

“Não existe nenhum fator nesse momento que nos motive a repensar e propor algo diferente para o conselho”, disse o executivo.

O banco estatal teve queda anual de 20% no lucro líquido, que somou R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Após o balanço, as ações do Banco do Brasil afundam 12,45% na bolsa.

Fonte: Bloomberg Línea

BB: lucro foi resultado de inadimplência de agro e ‘timing desfavorável’, diz CEO

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Para a presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, a combinação de inadimplência acima do esperado no agro e a entrada em vigor das regras da resolução 4.966 foram motivos do lucro líquido apresentado no primeiro trimestre de 2025. A queda fez com que o banco revisasse o guidance para o lucro, em decisão que a executiva afirmou não ter sido fácil, mas a mais prudente e que reforça compromisso de transparência, em teleconferência com analistas sobre os resultados nesta sexta-feira (16).

As ações do BB despencavam no dia 16 de maio. Por volta de 11h, os papéis lideravam as perdas do Ibovespa, recuando mais de 12%.

Tarciana afirmou que nenhum desses fatores de forma isolada causaria o efeito negativo na linha. No entanto, a pressão de inadimplência do agro em “timing desfavorável” com a implementação da resolução, somadas também à alta da Selic, foram responsáveis pelo lucro “abaixo do que acredito que seja tamanho ou potencial do banco”, segundo a CEO.

“O ciclo de pressão da inadimplência do agro está acima da média histórica”, afirmou a CEO. Ainda assim, a Tarciana afimou que “o agro não para e nem vai parar”, em outro momento da conferência.

“Mesmo com safra recorde, ainda há uma dificuldade de geração de margem dos nossos clientes e isso ainda gera atraso nos pagamentos”, afirma Felipe Prince, vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos do Banco do Brasil. Prince afirmou que ainda há fluxo de negócios concentrados nos próximos meses, com pagamentos ao fim do período. “Há um processo de atraso nesse pagamento, mas, por outro lado, você tem um novo plano safra que é lançado por agora, o que acaba atraindo os clientes para realização de regularização”, diz.

Transição suave

O banco discute com o Banco Central formas que permitam uma transição suave da instituição na implementação da resolução 4.966, após as mudanças contábeis instituídas com ela no começo do ano terem contribuindo para um forte aumento na inadimplência do primeiro trimestre.

“Já estamos abrindo conversa com regulador para levar proposições de tratamento diferente da carteira do agro”, afirmou Tarciana.

“São operações com fluxos de pagamento e recebimento diferentes…Faz todo sentido e precisamos fazer esse trabalho e esse é um dos motivos de permanecermos com ‘guidance’ em revisão porque depende de possível ajuste”, acrescentou a executiva.

O vice-presidente de gestão financeira do BB, Geovanne Tobias, afirmou que, após a inadimplência do segmento de agronegócio ter surpreendido no primeiro trimestre, “dados de abril demonstram ainda uma resiliência dessa inadimplência”, mas que o banco mantém por ora uma previsão de retorno aos acionistas de 40% do lucro este ano.

O executivo citou que o banco acredita que as medidas de cobrança mais intensas do banco vão surtir efeito e que isso, aliado aos retornos da safra recorde de soja e milho deste ano, vai ajudar a conter a inadimplência do segmento no segundo semestre.

Fonte: Infomoney

Com lucro decepcionante, Banco do Brasil preocupa investidores

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O balanço do primeiro trimestre de 2025 do Banco do Brasil (BBAS3) frustrou o mercado. O lucro líquido de R$ 7,4 bilhões ficou 20% abaixo do consenso – resultado classificado como “decepcionante” e “fraco” por analistas. A presidente da instituição, Tarciana Medeiros, atribuiu o desempenho à inadimplência acima do esperado no agronegócio, somada ao impacto da taxa Selic elevada.

Com números mais tímidos, é natural que o investidor se pergunte sobre os efeitos nos pagamentos de dividendos, especialmente após o BB colocar “sob revisão” seu guidance para margem financeira bruta, custo de crédito e lucro líquido. Se no futuro a instituição divulgar projeções mais negativas, o pagamento de proventos poderia, sim, ser afetado.

Para os analistas da XP, os resultados exigem cautela em relação às perspectivas do banco neste ano. Isso porque atividade bancária pode eventualmente mostrar uma rápida deterioração em suas finanças.

Mesmo assim, disseram, ”mantemos nossa classificação compra devido ao valuation atraente e aos dividendos atrativos”, escreveram Bernardo Guttmann, head do setor financeiro da XP, e Matheus Guimarães, analista CFA do setor, em relatório publicado no dia 16 de maio.

Payout de 40% a 45%

Roberto Sertã, partner and portfolio manager na MAG Investimentos, lembrou que o mercado projeta que o payout do Banco do Brasil fique entre 40% e 45% em 2025, com base no guidance de lucro entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões – faixa que o mercado esperava antes do último balanço.

“Estaríamos falando de um dividendo potencial que poderia ficar entre R$ 15 bilhões a R$ 18 bilhões. Considerando o preço de fechamento em 14/05/25, de R$ 29,11, e um market cap de R$ 167 bilhões, teríamos um dividend yield ao redor de 9% a 11% com base no guidance da empresa. O mercado estima atualmente algo ao redor de 9,5%”, afirmou à reportagem.

O que pode afetar os dividendos do BB?

A principal dor de cabeça do BB no momento é a inadimplência do setor agro, que chegou a 3,04%, segundo a Genial Investimentos – impulsionada principalmente por calotes nos financiamentos de soja e milho. O banco espera estabilização a partir do segundo trimestre, ancorada por uma safra recorde – o IBGE estima 328,4 milhões de toneladas neste ano – e por medidas como protestos de dívidas, ações judiciais e reforço das estruturas de recuperação de crédito, conforme a XP.

“Com isso, espera-se que a inadimplência no setor, que aumentou ao longo de 2024, se normalize ao longo deste ano. A estabilização da inadimplência nesse segmento é uma das principais variáveis que podem impactar o resultado da empresa”, explicou Sertã, da MAG.

Ele também destacou que a economia global pode influenciar indiretamente os dividendos: uma desaceleração mundial ou queda no preço das commodities agrícolas pode afetar negativamente a cadeia do agronegócio e, por consequência, os resultados do BB.

E quanto o BB costuma pagar?

Por ser uma empresa estatal, o Banco do Brasil tem a obrigação legal de distribuir ao menos 25% do lucro líquido ajustado, conforme determina a Lei das S.A. Mas, na prática, o banco tem mantido um payout entre 40% e 45% nos últimos anos.

O dividend yield (taxa de retorno apenas com dividendos) foi de 8,8% no acumulado do mês, superior ao registrado por Caixa Econômica (CXSE3), Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4).

“Acredito que, se for mantida a média dos últimos 12 meses, o dividendo deve ficar na faixa de R$ 2,62 por ação”, afirmou Pedro Galdi, analista CNPI da plataforma AGF.

Galdi apontou ainda as razões que sustentam o investimento na estatal, apesar do momento de incerteza: lucros consistentes, previsibilidade, forte atuação no agronegócio, dividendos atrativos, valuation descontado frente aos pares privados (como Itaú e Bradesco) e boa governança.

Fonte: Infomoney

Hiperpersonalização gera R$ 23,2 bi em operações de crédito para o BB

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O Banco do Brasil usa desde o final do ano passado uma nova plataforma de CRM que, com aplicação de inteligência artificial, gera insights e ofertas hiperpersonalizadas aos clientes, seja por canais digitais ou físicos. No primeiro trimestre de 2025, o BB implementou 1,2 mil novas ações personalizadas, que geraram 1,37 bilhão de abordagens e 114,5 milhões de contatos efetivos com clientes. Essas ações resultaram em R$ 23,2 bi em operações de crédito, o que representou 69% do desembolso total do trimestre.

No segmento de crédito não consignado para clientes varejo PF, 43% do volume total desembolsado foi contratado por meio de canais digitais. Desse montante, 62% das contratações foram realizadas por clientes previamente abordados em campanhas de CRM, evidenciando a eficácia das ações direcionadas.

“O uso intensivo de dados e modelos preditivos, comportamentais e de propensão permitiu identificar padrões de consumo e necessidades específicas, garantindo maior assertividade na comunicação e nas ofertas e entrega hiperpersonalização na jornada de comunicação do nosso cliente”, avalia Analaura Morais, head de CRM do Banco do Brasil.

A atuação do Banco em datas de oportunidade do varejo também gerou resultados que chamam a atenção. Na Semana do Consumidor, por exemplo, a iniciativa impactou mais de 6 milhões de clientes e gerou R$ 7,5 bilhões em negócios. Além disso, o BB expandiu as ações automatizadas por contexto (baseada em informações sobre o que o cliente está fazendo, precisa, pode estar interessado ou sua localização), com 1,7 mil ações ativas, um crescimento de 8% em relação ao trimestre anterior, que totalizaram mais de R$ 23 bilhões em negócios.

“O uso das novas soluções contratadas nos permite gerenciar e personalizar a comunicação e interação em tempo real com os clientes e, assim, conseguimos capturar as interações em canais não logados, como o portal BB, e conectar com os negócios na navegação em canais logados. Isso possibilitou uma expansão de oportunidades de negócios e a evolução da relevância da nossa comunicação, tendo como base o comportamento, contexto e interesses dos nossos clientes”, explica Analaura.

O portal BB registrou 65,9 milhões de visualizações e um crescimento de 36% no volume de palavras-chave que o acionam, o que coloca o bb.com.br na primeira posição das buscas orgânicas do Google. O tráfego orgânico para as páginas de empréstimos cresceu mais de 71% em impressões, com 74% de engajamento e mais de 173 milhões de impressões, em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. A nova ferramenta para captura de leads no portal BB apresentou um crescimento de mais de 800% no volume de atração e coleta de informações de usuários interessados.

A nova plataforma de CRM, que integra soluções de atendimento e relacionamento em nuvem, também avançou, com 33 agências e escritórios da rede varejo recebendo mais de 600 mil alertas e leads advindos de análises diárias, com taxa de conversão na casa dos 15% para produtos de crédito pessoa física. A expectativa do Banco do Brasil é de implementar a nova solução em 100% das dependências que atuam no modelo digital até o final deste ano.

Fonte: Banco do Brasil

BB celebra biodiversidade com ação de agentes de crédito da sociobioeconomia

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O Banco do Brasil anuncia mais um avanço no fortalecimento da agenda de crédito sustentável com o lançamento da Estratégia de Agentes de Crédito da Sociobioeconomia. Desenvolvida em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial e o Instituto Clima e Sociedade (ICS), a iniciativa visa ampliar o acesso ao crédito rural com foco em práticas sustentáveis, por meio da formação de profissionais para atuarem diretamente nas comunidades locais.

A estratégia representa um marco na promoção da sociobioeconomia brasileira, ao capacitar agentes de crédito para desempenharem um papel ampliado: além de operacionalizar o crédito, esses profissionais atuarão como promotores de educação financeira, articuladores locais e facilitadores do acesso às políticas públicas de fomento à renda e à sustentabilidade.

Com atuação prevista na Amazônia Legal e no Cerrado – biomas estratégicos para o equilíbrio climático e a conservação da biodiversidade – os agentes atenderão comunidades tradicionais, agricultores familiares e povos originários. A expectativa é beneficiar mais de 3.500 famílias, com um potencial de crédito estimado em R$ 200 milhões, contribuindo diretamente para a geração de renda, a valorização dos saberes tradicionais e a preservação dos recursos naturais.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial contribuirão com recursos para viabilizar o projeto inicial, no escopo de parceria e programa de financiamento para sociobioeconomia. Os agentes serão selecionados localmente, nas comunidades e nos territórios.

A capacitação abordará temas como crédito rural, linhas do Pronaf, planejamento das Unidades de Produção Familiar, tecnologias sustentáveis e transição agroecológica, educação financeira, inclusão de gênero e juventude, associativismo e cooperativismo.

“Com esta estratégia, o Banco do Brasil reafirma seu compromisso com um modelo de desenvolvimento que valoriza as pessoas, os territórios e a biodiversidade. Ao formar agentes de inclusão da socibioeconomia, estamos fortalecendo redes locais, promovendo justiça climática e ampliando o acesso ao crédito de forma sustentável e inclusiva. É uma ação concreta que conecta a proteção dos nossos biomas à geração de renda e à dignidade das comunidades que os preservam”, afirma o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.

A secretária nacional de Bioeconomia do MMA, Carina Pimenta, explica que a “formação específica para agentes de crédito é fundamental para que a gente possa, de fato, conseguir levar oportunidades de financiamento, desde o microcrédito até financiamentos mais estruturais, para comunidades que protagonizam a agenda da sociobioeconomia. Hoje, a realidade é que não há necessariamente escassez de recursos financeiros, mas, sim, de canais de distribuição que capilarizem os recursos nos territórios e dialoguem com a forma como as comunidades locais vivem e produzem.”

“Essa iniciativa faz parte de uma ampla parceria do BID com o Banco do Brasil, incluindo assistência técnica desde a elaboração da Estratégia de Bioeconomia, a preparação do programa BB-Amazônia, que visa expandir o financiamento para bionegócios e infraestrutura sustentável nas cadeias de valor da bioeconomia, e uma Cooperação Técnica associada ao programa que está apoiando no desenvolvimento e expansão dos serviços do HUB de Bioeconomia do Banco do Brasil. Assim, esperamos beneficiar pelo menos 2 mil pequenos produtores pelos agentes de crédito de bioeconomia em 10 territórios prioritários definidos pelo BB”, disse Paola Arrunátegui Martinez, representante encarregada do BID no Brasil.

Durante o evento de lançamento, o Banco do Brasil e o Governo Federal firmaram contrato para a gestão do Fundo Nacional de Repartição de Benefícios, reforçando o papel do BB como operador estratégico de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável e à justiça climática. O Fundo Nacional de Repartição de Benefícios (FNRB) foi criado pela Lei n° 13.123/2015 e regulamentado pelo Decreto n° 8.772/2016. O principal objetivo do Fundo é promover a valorização do patrimônio genético e dos conhecimentos tradicionais associados e o seu uso de forma sustentável.

O BB realizará a execução financeira e a operacionalização do Fundo, que atualmente conta com, aproximadamente, R$ 10 milhões de patrimônio. O recurso do Fundo será utilizado para apoiar ações, atividades e projetos que visam valorizar o patrimônio genético e os conhecimentos tradicionais associados, bem como promover o seu uso de forma sustentável.

O lançamento da estratégia ocorre na mesma semana do Dia Internacional da Biodiversidade (22 de maio), reforçando o compromisso do Banco do Brasil com a valorização dos territórios, dos saberes tradicionais e da conservação dos biomas brasileiros. Ao promover o acesso ao crédito sustentável em regiões de alta diversidade ecológica, a iniciativa contribui diretamente para a preservação da biodiversidade e o fortalecimento de uma economia de base florestal, inclusiva e regenerativa.

Fonte: Banco do Brasil

BB supera R$ 3,2 bilhões em desembolsos no Crédito do Trabalhador

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O Banco do Brasil anunciou no dia 16 de maio que superou a marca de R$ 3,2 bilhões desembolsados por meio do Crédito do Trabalhador, desde o início da linha, em março. A modalidade, voltada a trabalhadores regidos pela CLT, já beneficiou empregados de 70 mil empresas, com operações realizadas em mais de 85% dos municípios brasileiros.

“Estou muito feliz com esse volume desembolsado pelo BB. Além de apoiar os trabalhadores de todo o país e contribuir para o crescimento econômico, esse modelo de crédito traz as informações não apenas dos empregados, mas também dos empregadores, o que possibilita uma análise de crédito híbrida, considerando a capacidade de pagamento do cliente e o risco do empregador. Isso gera uma melhor oferta para o trabalhador e um melhor retorno para o BB. Vamos continuar crescendo nessa linha ao longo dos próximos meses”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil.

A marca de R$ 3,2 bilhões em desembolso consolida o BB como referência nacional em crédito consignado, reforçando o compromisso do Banco com a inclusão financeira e mostrando na prática como os mais de 20 anos de experiência no consignado fazem a diferença.

O Crédito do Trabalhador proporciona condições diferenciadas, segurança e conveniência, além de taxas mais acessíveis para quem busca quitar dívidas mais caras, reduzindo o comprometimento financeiro mensal. A modalidade também oferece uma experiência personalizada, com soluções ajustadas às necessidades individuais de cada cliente, integrando dados de relacionamento das empresas e dos trabalhadores.

Desde o dia 25 de abril, a contratação pode ser feita diretamente pelos canais digitais do BB, como o App, o Internet Banking e os terminais de autoatendimento. Os clientes também podem utilizar a Carteira de Trabalho Digital (CTPS) para simular o crédito informando valor e prazo desejados.

A partir desta sexta-feira, 16 de maio, os empregados poderão acessar a nova fase do Crédito do Trabalhador, que agora permite a portabilidade de operações para o novo Crédito do Trabalhador. Essa iniciativa visa oferecer maior flexibilidade e condições competitivas aos trabalhadores que buscam opções financeiras mais vantajosas.

O Banco do Brasil reafirma seu compromisso com soluções inovadoras e a excelência no atendimento, consolidando sua posição como referência no segmento de crédito e portabilidade.

O BB incentiva a comparação de propostas antes da contratação, orientando os trabalhadores a analisarem taxas, prazos e o Custo Efetivo Total (CET). O crédito é liberado após a averbação da margem pela empresa.

Para saber mais sobre o Crédito do Trabalhador, acesse: bb.com.br/consignadoprivado

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil: conheça a nova presidente do Conselho de Administração

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Além de anunciar os resultados e os dividendos do primeiro trimestre de 2025, o Banco do Brasil (BBAS3) elegeu na última quinta-feira (15) uma nova liderança para o seu Conselho de Administração.

Com isso, a Procuradora-Geral da Fazenda Nacional, Anelize Lenzi Ruas de Almeida, assumiu a presidência do board para o mandato 2025/2027.

Anelize Almeida já integra o Conselho de Administração do Banco do Brasil há cerca de dois anos, por indicação da União, o acionista controlador da instituição financeira.

Ela chegou a assumir temporariamente o comando do board em 2023, quando Gabriel Galípolo deixou o posto para ingressar no BC (Banco Central).

Agora, volta de forma definitiva à posição devido à saída de Dario Durigan. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda comandava o board desde setembro de 2023, mas não foi reconduzido ao Conselho em eleição realizada no final de abril.

Anelize Almeida é Procuradora da Fazenda Nacional desde 2006 e atuou nas áreas de gestão, dívida ativa da União e consultoria tributária e financeira.

Tornou-se Subprocuradora-Geral da Fazenda Nacional em março de 2022 e assumiu o comando da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional em janeiro de 2023.

Nessa posição, contribuiu com os programas de transação tributária que ajudaram o governo a recuperar bilhões de reais que estavam inscritos na dívida ativa no ano passado.

Ela também integra o Comitê de Riscos e de Capital do Banco do Brasil. Antes, atuou no Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade e no Conselho Fiscal da instituição, além de ter passado pelos Conselhos Fiscal e de Administração da Caixa Econômica Federal.

Vice-presidente

O Conselho de Administração do Banco do Brasil também elegeu no dia 15 de maio uma nova vice-presidente. A escolhida foi Elisa Vieira Leonel.

Também indicada pela União, Elisa é Secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais no Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e já integra o Comitê de Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil.

Antes, atuou como Superintendente de Relações com Consumidores da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) por nove anos.

Resultados do 1T25

Anelize e Elisa foram eleitas poucas horas antes de o Banco do Brasil apresentar os resultados do primeiro trimestre de 2025.

A instituição teve um lucro líquido de R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025. O resultado encolhe 20,7% em relação ao mesmo período de 2024 e frustrou as expectativas do mercado.

Com isso, as ações do Banco do Brasil derreteram 12,69% na sexta-feira (16) e seguem em queda nesta segunda-feira (19). Às 13h06, o papel recuava 1,01% e era negociado por R$ 25,41 na B3.

Fonte: Investidor 10

Sindicato dos Bancários conquista ampliação do teletrabalho na CRBB

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O Sindicato dos Bancários de São Paulo conquistou a ampliação do teletrabalho para os funcionários do Banco do Brasil lotados na CRBB. A demanda foi atendida após a entidade cobrar diversas vezes melhorias na área, em mesa de negociação.

A partir de junho, o trabalho remoto estará disponível para todos da CRBB, tanto da capital quanto das unidades em outros locais do país. Inicialmente serão dois dias em home office por semana para cargos não gerenciais; e um dia por semana para cargos gerenciais, com previsão de expansão para três dias por semana remotamente para cargos não gerenciais, e dois dias por semana para cargos gerenciais.

A mudança só foi viabilizada após a CRBB ser transferida da Vice-presidência de Varejo (Vivar) para a unidade de canais.

“Se não houvesse a cobrança do Sindicato, o trabalho remoto na CRBB teria ficado apenas no projeto-piloto. Isso mostra como a gestão anterior, a diretoria de varejo [Divar], estava travando o home office por meio de um plano-piloto pequeno e sem regras claras de elegibilidade”, destaca Ana Paula Vieira Freire, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Embora a direção do Banco do Brasil tenha dito durante a Campanha Nacional dos Bancários 2024 que não iria retroceder no modelo de trabalho remoto, o banco reduziu aquele regime de dois dias para um por semana nas unidades táticas da Divar, em São Paulo. E sem negociação com o Sindicato.

A postura do banco gerou um protesto da entidade que contou com ampla adesão dos bancários. Outra motivação foi pela ampliação do home office nos escritórios exclusivos.

“A expansão do teletrabalho na CRBB é um avanço e fruto de muita luta do Sindicato ao lado dos trabalhadores. Mas a gente segue cobrando mais melhorias na área, como valorização do valor de referência dos atendentes, entre outras melhorias técnicas nas condições de trabalho”, pontua Ana Paula.

“Vamos continuar cobrando que as suas vice-presidências respeitem o compromisso do próprio banco na campanha salarial de expandir o home office, sem retrocesso no modelo, e tenham clareza e transparência nos planos-pilotos de teletrabalho. O protesto de ontem é um recado claro dos trabalhadores da área dos escritórios exclusivos”, afirma a dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionários do BB voltam a defender modelo 70/30 na mesa sobre custeio da Cassi

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O movimento sindical cobrou, na terceira rodada de negociações sobre o custeio da Cassi realizada no dia 13 de maio, em Brasília, a defesa do modelo 70/30 e cobra responsabilidade do banco com egressos de instituições incorporadas.

A negociação não avançou como o esperado devido à ausência de dados por parte do banco, que alegou restrições por conta do período de silêncio do mercado.

Durante a manhã, as entidades representativas se reuniram na sede da Anabb (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil), onde analisaram números, indicadores e simulações de propostas com apoio de dirigentes eleitos da Cassi e atuários que prestam assessoria à diretoria da entidade. O objetivo foi aprofundar a análise técnica para qualificar a atuação na mesa de negociação.

“Esse modelo atual vinculado a folha de pagamento demanda a revisão porque há uma diferença entre a inflação médica e o reajuste dos salários dos funcionários. A inflação médica é maior, então é preciso que a gente adote um modelo de custeio em que seja garantida a sustentabilidade da Cassi e uma assistência de qualidade agora e no futuro para o funcionalismo e seus dependentes”, disse a diretora do Sindicato do Rio Rita Mota, que participou da negociação.

Sem informação

A mesa de negociação teve início formalmente na parte da tarde, na sede do BB. No entanto, os representantes do banco informaram que, em função da alteração na data de divulgação dos resultados trimestrais e da obrigação de cumprir o período de silêncio, não poderiam apresentar dados ou informações que pudessem “influenciar o mercado”.

Apesar do impasse, os dirigentes da Cassi aproveitaram o momento para apresentar informações sobre a gestão da Caixa de Assistência. De acordo com os dados divulgados, as reservas livres estão garantidas até junho de 2026, uma vez que o aumento das provisões técnicas não afeta esse montante. A diretoria também reafirmou o compromisso com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco em atendimento e ampliação do quadro de profissionais. Outro ponto destacado foi a incorporação de ferramentas de inteligência artificial para dar mais agilidade à autorização de procedimentos e para melhorar a detecção de fraudes e irregularidades.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, destacou que a negociação precisa manter o foco na sustentabilidade.

“É fundamental manter os estudos com base na premissa do modelo de custeio 70/30, conforme estabelecido na resolução CGPAR 52. Também defendemos que o banco assuma sua responsabilidade no custeio dos associados oriundos de bancos incorporados, que estão na Cassi por decisão judicial. Não é justo que o custo desse grupo recaia sobre os demais participantes”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Ainda não está confirmada a data para a nova rodada de negociações.

Fonte: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro

BB aprova distribuição de R$ 1,91 bilhão em juros sobre capital próprio

Publicado em: 16/05/2025

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou a distribuição de R$ 1,91 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP), referente ao primeiro trimestre de 2025. O comunicado foi feito na noite desta quinta-feira (15 de junho), junto à divulgação do resultado trimestral.

O montante aprovado corresponde ao valor bruto de R$ 0,33425840109 por ação ordinária. O pagamento será realizado em 12 de junho de 2025, com base na posição acionária de 2 de junho de 2025.

O que são Juros sobre Capital Próprio?

Conceito e funcionamento

Os Juros sobre Capital Próprio (JCP) são uma forma de remuneração oferecida pelas empresas aos seus acionistas. Diferente dos dividendos, os JCP têm implicações fiscais específicas: eles são dedutíveis do lucro tributável da empresa, o que torna essa modalidade vantajosa do ponto de vista fiscal para as companhias.

Como os investidores recebem?

Quem possui ações BBAS3 até o fechamento do pregão em 2 de junho de 2025 terá direito ao recebimento. O pagamento será feito de forma automática na conta cadastrada na corretora ou banco custodiante.

Calendário de pagamento: fique atento às datas

Datas importantes:
Data de corte (base acionária): 2 de junho de 2025
Data “ex” (ações sem direito ao JCP): 3 de junho de 2025
Data de pagamento: 12 de junho de 2025
Proventos anteriores: R$ 852 milhões já foram pagos

Além do valor anunciado agora, o Banco do Brasil informou que R$ 852,492 milhões já haviam sido pagos em 21 de março de 2025 como remuneração antecipada aos acionistas também sob a forma de JCP.

Esse pagamento anterior não interfere no novo valor anunciado, sendo contabilizado separadamente como parte da política regular de distribuição de lucros da instituição.

Lucro no primeiro trimestre

Apesar da queda de 20,7% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2025, o Banco do Brasil manteve uma política de distribuição de proventos considerada atrativa. O lucro divulgado foi de R$ 7,37 bilhões, abaixo das expectativas do mercado.

Mesmo assim, a distribuição de R$ 1,91 bilhão em JCP reforça o compromisso do banco com a remuneração dos acionistas, mesmo diante de um cenário macroeconômico mais desafiador.

Como declarar JCP no Imposto de Renda?

Tributação dos Juros sobre Capital Próprio

Os JCP são tributados na fonte à alíquota de 15%, o que significa que o investidor recebe o valor líquido já com o desconto do imposto. No entanto, é preciso declarar o valor bruto (antes da dedução do IR) no campo “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva” da declaração de Imposto de Renda.

Impacto nos acionistas e na estratégia da empresa

Visão do mercado

Apesar do lucro menor, a manutenção dos pagamentos demonstra solidez financeira e compromisso com os acionistas. A remuneração recorrente em forma de JCP e dividendos é um dos atrativos de empresas estatais como o BBAS3.

Estratégia de longo prazo

A política de proventos do Banco do Brasil visa balancear a geração de valor ao acionista com a preservação do capital para investimentos estratégicos, sobretudo em tecnologia e ampliação do crédito.

Fonte: Seu Crédito Digital

Lucro do BB no 1º trimestre recua e vai a R$ 7,4 bilhões, bem abaixo do esperado

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Banco do Brasil (BBAS3) terminou o primeiro trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 7,3 bilhões, queda de 20,7% ante o mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta (15).

O número ficou bem abaixo da expectativa da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 9 bilhões.

É o primeiro recuo dos números após 16 trimestres consecutivos de crescimento anual do lucro. Além disso, foi o único, entre os grandes bancos, a apresentar redução.

Segundo o banco, a piora da inadimplência do agro, junto com a nova resolução da CMN nº 4.966/2021, que obriga os bancos a alinharem as práticas contábeis e de gestão de riscos aos padrões internacionais, puxou os números para baixo.

Desde do terceiro trimestre, o BB vem sentido efeitos de uma piora na inadimplência do agronegócio, já que o setor passa por uma alta expressiva do número de recuperações judiciais no setor.

Foram registradas 341 companhias nessa situação no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 38% em relação ao mesmo período de 2024 e de 15,6% comparado ao quarto trimestre de 2024, segundo dados da Monitor RGF.

E as más notícias não param por aí. O ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) despencou 498 pontos-base (bps), encerrando o trimestre a 16,7%.

Dessa forma, o banco não apenas perdeu o patamar de 20% de rentabilidade, número mágico olhado pelo mercado, como também encerrou abaixo do Itaú (ITUB4), que terminou com ROE de 23%, e Santander (SANB11), a 17%. O Bradesco (BBDC4) terminou o período a 14,4%.

Tal piora fez com que o Banco do Brasil pausasse sua projeção de guidance.

Para a CEO, Tarciana Medeiros, o primeiro trimestre foi um período de transição, especialmente por conta da nova regulação da contabilização e do aumento da inadimplência no segmento agro.

“Diante deste cenário, ratifico que seguimos focados no nosso compromisso de entregar um resultado condizente com o tamanho do Banco do Brasil”.

Inadimplência e despesas do Banco do Brasil

Uma das maiores preocupações dos analistas, o indicador de inadimplência acima de 90 dias encerrou a 3,9%, alta de 1 ponto percentual.

Já o índice de inadimplência do crédito agro, um dos vilões do trimestre, apresentou elevação de 1,44 ponto percentual em 12 meses, a 3,04%.

“Apesar do cenário positivo para a safra no Brasil em 2025, com uma colheita recorde, e do elevado percentual de garantias nessa carteira, há um estoque de operações que vem sendo tratado da safra 2023/2024, inclusive, por conta das recuperações judiciais no setor – que exigem maior provisionamento sob a nova regulação”

Além disso, o banco explica que o número foi impactado pelas despesas de perda esperada (conforme a Resolução CMN nº 4.966/21), somada aos descontos concedidos e deduzidas das receitas com recuperação de crédito, que alcançou R$ 10,2 bilhões.

provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD), colchão usado para os bancos se protegerem dos calotes, disparou 45% em relação a março do ano passado e 34% em comparação com dezembro, indo a R$ 89 bilhões.

De novo, o banco disse que o número foi prejudicado pela Resolução CMN nº 4.966.

Ou seja, o BB vai na contramão de seus pares, que ou tiveram queda na inadimplência, ou se mantiveram estáveis nos indicadores.

Outros indicadores

margem financeira bruta caiu 7,2% ano a ano, para R$ 23,9 bilhões, impactada negativamente pelo descasamento entre ativos prefixados e passivos pós-fixados (efeito da alta da Selic e TR) e pela nova regra da Resolução CMN 4.966, que:

  • Postergou o reconhecimento de juros de inadimplência (de 60 para 90 dias);
  • Mudou o reconhecimento dos juros no Estágio 3 para o regime de caixa, reduzindo a receita em R$ 1 bilhão;

As receitas com prestação de serviços somaram R$ 8,4 bilhões, com estabilidade em relação ao primeiro trimestre (crescimento de apenas +0,2%), mas queda de 9% ante o quarto trimestre.

As despesas administrativas totalizaram R$ 9,5 bilhões, estáveis no trimestre.

Carteira de crédito sobe

Mesmo com a piora nos indicadores, o BB conseguiu expandir a sua carteira de crédito em 14% e 1,1% no trimestre.

O maior aumento foi na carteira de pessoa jurídica, que atingiu R$ 459,9 bilhões, crescimento de 22,4% em um ano e 1,6% no trimestre, sendo R$ 141,3 para grandes empresas, R$ 123,8 bilhões para clientes do segmento MPME

No agronegócio, alcançou R$ 406,2 bilhões, crescimento de 9% em um ano, com destaque para as linhas de custeio e investimento.

Nos noves meses do plano da safra 24/25 (julho/24 a março/25), o Banco do Brasil desembolsou R$ 152,5 bilhões em crédito ao agronegócio. Ainda, há outros R$ 22,0 bilhões desembolsados na cadeia de valor do agro

Guidance do Banco do Brasil será pausado

Com tudo isso, o banco resolveu pausar a projeção de margem financeira bruta, custo de crédito e lucro líquido ajustado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (15).

Segundo o documento, o motivo já é bem conhecido por investidores: o agravamento da inadimplência no agronegócio.

De acordo com o BB, a inadimplência no segmento ficou acima do esperado ao longo de 2025.

Outro problema, segundo o próprio banco, foi a vigência das novas regras estabelecidas pela Resolução 4.966/21,

“Isso implicou em um cenário de maior incerteza sobre as projeções de Margem Financeira Bruta e o Custo do Crédito, que, por sua vez, afetam diretamente o Lucro Líquido Ajustado”.

Fonte: Money Times

BB assina acordo de US$ 1 bi com Banco de Desenvolvimento da China

Publicado em: 15/05/2025

O Banco do Brasil (BB) e o Banco de Desenvolvimento da China (CDB, na sigla em inglês) assinaram um termo de compromisso de US$ 1 bilhão para ampliar financiamentos a empresas brasileiras e chinesas. O acordo foi assinado em Pequim, durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país asiático.

Assinado pelo vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, Francisco Lassalvia, e pelo vice-presidente do CDB, Wang Peng, o convênio pretende aumentar a cooperação financeira entre as instituições e fortalecer os laços econômicos entre o Brasil e a China.

O acordo prevê uma linha de crédito, com prazo de até cinco anos, que permitirá ao Banco do Brasil expandir as operações de financiamento nas áreas de infraestrutura, agronegócio, exportação e importação. A iniciativa beneficiará empresas brasileiras e chinesas com atuação no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento econômico bilateral.

Essa é a terceira etapa da parceria entre o BB e o CDB, que firmaram em 2022 o primeiro contrato entre as instituições. O intercâmbio começou em 2013, com a inauguração do escritório de representação do CDB no Rio de Janeiro. No ano seguinte, o BB abriu uma agência em Xangai.

Durante a reunião prévia à assinatura, os executivos das duas instituições destacaram a solidez da parceria e manifestaram o interesse mútuo em aprofundar e expandir a cooperação nos próximos anos.

Consolidação

Segundo a presidenta do BB, Tarciana Medeiros, o acordo consolida o Banco do Brasil como protagonista dos negócios entre o Brasil e a China. No Seminário Empresarial Brasil–China, realizado na última segunda-feira (12) em Pequim, ela lembrou que o BB é o único banco brasileiro e latino-americano com presença em solo chinês.

“Construímos uma relação de 21 anos que demonstra que conhecemos as necessidades dos investidores chineses, de um lado, e de outro conhecemos como ninguém as potencialidades de negócios em todo o Brasil”, afirmou Tarciana em Pequim.

Em 2004, dez anos antes da inauguração da agência em Xangai, o BB inaugurou um escritório de representação na China. Além do país asiático, o Banco do Brasil está presente nos seguintes países: Estados Unidos, Paraguai, Argentina, Ilhas Cayman, Reino Unido, Portugal, Alemanha e Japão.

Banco de fomento chinês

Estabelecido em 1994, o CDB é um banco de fomento estatal, considerado uma entidade independente, mas supervisionada diretamente pelo Conselho de Estado da China. Entre os objetivos da instituição financeira, estão o apoio a indústrias-chave e a setores subdesenvolvidos da economia do país asiático.

Com 41 unidades na China, o CDB tem uma filial em Hong Kong e 11 escritórios de representação no exterior, incluindo o Rio de Janeiro. No fim de 2024, os ativos totais do Grupo CDB, incluindo as principais subsidiárias do banco, somavam cerca de US$ 2,6 trilhões.

Fonte: Agência Brasil

BB renova Conselho com indicados da União e minoritários; veja membros

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A assembleia geral ordinária (AGO) do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou, no dia 30 de abril, os indicados pela União e pelos acionistas minoritários ao Conselho de Administração do banco. A lista inclui a presidente do BB, Tarciana Medeiros, que foi reconduzida a uma cadeira no colegiado.

Foram eleitos Fabio Franco, auditor fiscal da Receita Federal, e Marcio de Albuquerque Oliveira, secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento, como indicados pela União. O governo havia indicado ainda Clayton Montes, analista da Secretaria de Orçamento da pasta, mas a candidatura dele foi retirada.

Também foram eleitos Selma Siqueira, funcionária do BB e representante dos empregados do banco; Fernando Florêncio Campos e Valmir Pedro Rossi, indicados pelos acionistas minoritários.

Além de Tarciana, foram reconduzidas Elisa Leonel, secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério da Gestão; e Anelize Ruas de Almeida, procuradora da Fazenda.

Com a eleição, deixam o Conselho do Banco do Brasil (BBAS3) o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que presidia o Conselho; e o consultor da Câmara dos Deputados, Paulo Bijos.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil participa da Semana ENEF 2025 em todo o país

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O Banco do Brasil participa da Semana Nacional de Educação Financeira (ENEF) 2025, que ocorre de 12 a 18 de maio em todo o país. O BB realizará diversas atividades voltadas para a conscientização e capacitação financeira da população. Entre as ações previstas estão palestras, workshops e atendimentos personalizados, todos focados em temas como planejamento financeiro, investimentos, crédito consciente e segurança digital, principalmente em Recife, no .BB (lê-se Ponto BB), mas também no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte.

“A participação do Banco do Brasil no ENEF 2025 reforça o seu compromisso com a educação financeira e o desenvolvimento sustentável. Acreditamos que, ao proporcionar conhecimento e ferramentas para a gestão financeira, estamos contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada”, afirma Larissa Novais, diretora de clientes pessoas físicas

A Semana ENEF é evento anual organizado pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF) desde 2014. O tema central deste ano é “Educação financeira para crianças e jovens: preparando a sociedade para escolhas conscientes”. A iniciativa tem como objetivo disseminar a educação financeira, securitária, previdenciária e fiscal em todo o Brasil. Durante esse período, várias instituições públicas e privadas, juntamente com a comunidade escolar, organizam atividades gratuitas como palestras, cursos, oficinas e campanhas de conscientização. Além disso, o projeto também busca conscientizar crianças, adolescentes e jovens sobre a importância de desenvolver hábitos financeiros saudáveis, preparando-os para fazer escolhas financeiras conscientes no futuro.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil lança Shopping BB Viagens disponível no app

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O Banco do Brasil anuncia o lançamento do Shopping BB Viagens, um marketplace disponível no app BB que integra todas as soluções necessárias para a realização de viagens. O ambiente reúne diversas lojas parceiras para a aquisição de passagens aéreas e rodoviárias, hospedagens e aluguéis de veículos, entre outros, com segurança e agilidade.

Além das lojas parceiras, o Shopping BB Viagens integra o ecossistema de produtos e serviços voltado ao planejamento financeiro de viagens. Entre eles estão o “Investir por Objetivo”, do Minhas Finanças, soluções de câmbio, seguro viagem, uso internacional do cartão Ourocard e a conta digital BB Américas. Em um só ambiente, o cliente encontra alternativas para organizar e viabilizar sua viagem, como o BB Crédito Realiza, que permite o parcelamento de compras em até 60 vezes.

Rodrigo Vasconcelos, diretor de Negócios Digitais e Open Finance do Banco do Brasil, explica que a solução foi desenvolvida para priorizar a visão do cliente. “Idealizamos o Shopping BB Viagens para que, a partir de um desejo ou necessidade específica, o cliente encontre todos os produtos e serviços que possam apoiar na realização do seu objetivo, além de promoções, descontos e cashback. Nosso propósito é proporcionar aos nossos clientes uma jornada simplificada e segura, reafirmando nosso compromisso de entregar soluções relevantes para suas vidas em todos os momentos.”, comenta.

Para acessar o Shopping BB Viagens, basta abrir o Shopping BB no app BB e selecionar o item “Viagens”.

Sobre o Shopping BB

O Shopping BB conta com mais de 200 parceiros e oferece segurança e comodidade na compra de eletroeletrônicos, vestuário, produtos pet, perfumaria, viagens, gift cards, recargas de celular e uma gama de produtos para o dia a dia.

No final de 2024, o Shopping BB registrou mais de 34 milhões de transações, que movimentaram um volume superior a R$ 1,2 bilhão com vendas de produtos e serviços não financeiros para aproximadamente 5,1 milhões de clientes únicos.

Fonte: Banco do Brasil

Terceira mesa sobre custeio da Cassi reforça premissas das entidades

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A terceira rodada de negociações sobre o custeio da Cassi foi realizada no dia 13 de maio. A discussão, que envolve representantes das entidades do funcionalismo do Banco do Brasil, não avançou como o esperado devido à ausência de dados por parte do banco, que alegou restrições por conta do período de silêncio do mercado.

Durante a manhã, as entidades representativas se reuniram na sede da Anabb, onde analisaram números, indicadores e simulações de propostas com apoio de dirigentes eleitos da Cassi e atuários que prestam assessoria à diretoria da entidade. O objetivo foi aprofundar a análise técnica para qualificar a atuação na mesa de negociação.

Já no período da tarde, na sede do BB, foi instalada formalmente a mesa de negociações. No entanto, os representantes do banco informaram que, em função da alteração na data de divulgação dos resultados trimestrais e da obrigação de cumprir o período de silêncio, não poderiam apresentar dados ou informações que pudessem “influenciar o mercado”.

Apesar do impasse, os dirigentes da Cassi aproveitaram o momento para apresentar informações sobre a gestão da Caixa de Assistência. De acordo com os dados divulgados, as reservas livres estão garantidas até junho de 2026, uma vez que o aumento das provisões técnicas não afeta esse montante. A diretoria também reafirmou o compromisso com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco em atendimento e ampliação do quadro de profissionais.

Outro ponto destacado foi a incorporação de ferramentas de inteligência artificial para dar mais agilidade à autorização de procedimentos e para melhorar a detecção de fraudes e irregularidades.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, destacou que a negociação precisa manter o foco na sustentabilidade e no equilíbrio do plano. “É fundamental manter os estudos com base na premissa do modelo de custeio 70/30, conforme estabelecido na resolução CGPAR 52. Também defendemos que o banco assuma sua responsabilidade no custeio dos associados oriundos de bancos incorporados, que estão na Cassi por decisão judicial. Não é justo que o custo desse grupo recaia sobre os demais participantes”, afirmou Fernanda Lopes.

Apesar de não ter sido definida uma nova data para continuidade das negociações, as partes sinalizaram a intenção de retomar o diálogo o mais breve possível.

Fonte: Contraf-CUT

Artigo: No BB, vi resultado, desenvolvimento sustentável e comprometimento com os clientes

Publicado em: 08/05/2025

Na última semana, encerrou-se o meu mandato como presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil. Durante esse tempo, o Banco do Brasil conseguiu traduzir em números toda a dedicação de um time altamente comprometido com o futuro do Banco e do país, com resultados recordes em todos os semestres. Prova disso é que, em 2024, foi registrado lucro líquido ajustado de R$ 37,9 bilhões, valor aproximadamente 6,6% superior que o de 2023 e 18,7% maior do que o de 2022.

Esse crescimento só foi possível graças à entrega de um Banco que tem o cliente, cada vez mais, no centro da sua estratégia. Essa postura tem garantido um retorno robusto a todos os acionistas e à sociedade, além da retomada de diversos projetos, visando, sempre, o crescimento sustentável no longo prazo.

Em 2024, o Banco do Brasil se firmou como o principal financiador de estados e municípios, com mais operações de crédito do que as feitas em governos anteriores. Em parceria com o Governo Federal, que garantiu parte das operações e, assim, viabilizou taxas de juros mais competitivas, o Banco do Brasil liberou cerca de R$ 19 bilhões para o setor público em 2024, reforçando o seu compromisso com a gestão de crédito deste segmento e o desenvolvimento regional no país.

Em razão do baixo índice de inadimplência e de receber garantia da União, enfatizo que essas operações representam baixo risco para o capital do Banco, além de demonstrar o comprometimento dele, e de toda a governança do Banco, com o bem-estar da população de todo o Brasil.

Aumentamos também, durante o meu mandato, a oferta de linhas de crédito para financiar atividades e segmentos com impactos socioambientais positivos para os setores de energias renováveis, eficiência energética, construção civil, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, entre outros.

Tudo isso esteve em linha com o Pacto pela Transformação Ecológica, liderado pelo Ministro Haddad e por mim, e com o compromisso de auxiliar os clientes na transição para uma economia mais sustentável. Como exemplo importante, gosto de citar a oferta de linhas de crédito sustentáveis para o setor de cacau e para recuperação de áreas degradadas, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com o objetivo de impulsionar a produção com práticas que respeitem o meio ambiente.

No contexto da abertura de mercado promovida durante o Governo Lula, que possibilitou que o agronegócio brasileiro alcançasse mais de 280 novas oportunidades de negócios em 62 países desde o início de 2023, a retomada da estratégia de internacionalização do Banco do Brasil foi outro ponto que merece destaque. Em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Banco do Brasil, por meio de iniciativas como o BB Digital Produtor Rural, facilitou o acesso a serviços financeiros e crédito para todo o setor rural. Só em 2024 foram mais de 365 mil operações contratadas em mais de 5 mil municípios em todo o país, com 68,1% destinadas à agricultura familiar (Pronaf) e médios produtores (Pronamp).

Nesse período, tivemos também o papel fundamental desempenhado pelo Banco do Brasil durante as enchentes no Rio Grande do Sul. Foram diversas frentes de atuação, que fizeram a diferença na vida de centenas de milhares de pessoas e de negócios, de todos os tamanhos, durante esse momento tão desafiador.

Para citar alguns exemplos, destaco o uso do Fundo de Garantia de Operações (FGO), que garantiu operações de crédito de agricultores familiares e de micro e pequenas empresas, bem como a operacionalização de pagamento do auxílio emergencial. O esforço do Banco também incluiu a força tarefa de manter as agências abertas, como forma de reforçar a importância do nosso propósito: sermos relevantes nas vidas das pessoas em todos os momentos.

Importante destacar também a diversidade e inclusão como pilares fundamentais do Banco. Além da importância de ter a primeira mulher ocupando o cargo de CEO de um dos principais bancos do país, termino o meu mandato com 44,4% de mulheres no Conselho Diretor e 50% de mulheres no Conselho de Administração, além de ter, nestes Conselhos, pessoas que se declaram negros e membros LGBTQIAPN+.

Como resultado disso e de ter, atualmente, um dos quadros de funcionários mais diversos do mercado, o Banco foi chancelado pela B3 por meio do iDiversa, índice que reconhece companhias que se destacam pela diversidade e representatividade. Gosto de ressaltar que a diversidade de pessoas, além de ser um ponto de justiça social, traz uma pluralidade de visões, o que beneficia diretamente o desenvolvimento do negócio.

Assim como tenho prezado no Ministério da Fazenda, o meu principal objetivo ao longo do meu mandato foi a busca pelo equilíbrio fino entre resultado, desenvolvimento sustentável de longo prazo e comprometimento com os clientes, alinhado sempre ao aumento da eficiência e da produtividade.

Estou encerrando este ciclo com orgulho de tudo que construímos ao longo dos últimos 2 anos, com plena confiança de que o Banco do Brasil seguirá em trajetória sólida sob a liderança de minha amiga Tarciana Medeiros, cuja visão estratégica e compromisso com a excelência continuarão guiando o Banco rumo a novos patamares e conquistas.

Gostaria de agradecer também a todos os trabalhadores e trabalhadoras do Banco, que constroem o dia a dia do negócio e são parte fundamental em todas essas conquistas. Foi uma honra acompanhar de perto a trajetória de uma equipe tão comprometida.

Dario Durigan – Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil negocia parceria com Genial e Warren para investidor

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As corretoras Genial Investimentos e Warren estão entre as empresas que estudam uma parceria com o Banco do Brasil (BBAS3) para fornecer se rviços de negociação de ações para investidores individuais, disseram pessoas familiarizadas com o assunto à Bloomberg News.

O Banco do Brasil, que é o segundo maior banco do país em ativos, contratou o Citigroup para encontrar um parceiro para o negócio, e a Genial e a Warren estavam entre as várias empresas que receberam convites para analisar um acordo, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque as discussões são privadas.

Atualmente, o Banco do Brasil direciona o fluxo de negociação de ações de seus clientes de varejo para muitas corretoras diferentes.

Um acordo com um parceiro dedicado provavelmente incluiria alguma forma de compartilhamento de receita, disseram as pessoas, que acrescentaram que o processo está apenas começando e as negociações podem demorar um pouco.

Separadamente, o Banco do Brasil, com sede em Brasília, também busca um parceiro para a administração de fundos, em que um terceiro fornece serviços de back office e fiduciários para fundos e títulos, garantindo que o gestor do fundo ou emissor cumpra suas obrigações para com os investidores e detentores de títulos, disseram as pessoas.

O Citigroup também foi contratado para buscar um parceiro para esse negócio, de acordo com as pessoas.

Representantes do Banco do Brasil, da Genial e do Citigroup não quiseram comentar, e a Warren não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Fundada em 2017 em Porto Alegre, a Warren atraiu investidores, incluindo o GIC, fundo soberano de Singapura, e o fundo de capital de risco Kaszek.

Tem cerca de R$ 22 bilhões (US$ 3,9 bilhões) em ativos sob gestão, disse o cofundador e diretor executivo Tito Gusmão em outubro passado.

A Genial é uma das maiores corretoras do Brasil em volume de negociação de ações e faz parte do Brasil Plural, um banco de investimentos com sede em São Paulo, fundado em 2009. Ela tem cerca de R$ 250 bilhões em ativos sob custódia.

O Banco do Brasil já tem uma joint venture com o UBS Group, uma parceria criada em 2020 chamada UBS BB Investment Bank, que se concentra em banco de investimento na América do Sul.

Ela inclui uma corretora que atende apenas clientes institucionais de grande porte e pessoas muito ricas.

O número de pessoas físicas que negociam ações no Brasil subiu 6%, para 5,3 milhões em dezembro passado em relação ao ano anterior, de acordo com a B3.

O jornal Valor Econômico informou anteriormente que o Banco do Brasil contratou o Citigroup para buscar parceiros para seu negócio de corretagem de varejo, sem dizer como obteve a informação.

Fonte: Bloomberg Línea

Banco do Brasil define diretrizes para o uso de Inteligência Artificial

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O crescente uso de inteligência artificial por funcionários está trazendo novas preocupações de segurança para o setor bancário. Marco Antonio Mantovani, gerente de segurança da informação do Banco do Brasil, destaca que, embora a IA traga benefícios, é crucial garantir a proteção dos dados corporativos e dos clientes.

“Hoje, todas as empresas estão utilizando IA para integrar os negócios. No setor bancário a gente observou o uso primeiramente nos chats, nos robôs de chat, no WhatsApp, nos diversos canais, nos assistentes virtuais também. E nos modelos. A gente tem modelos para crédito, risco, compras, automação de processos, e mais recentemente a codificação. Um fator bem importante na IA é que as pessoas, os colaboradores, também perceberam a vantagem do uso no dia a dia e querem utilizar a IA para as atividades que fazem. Então, além de ter um time para criar IA para os negócios, também temos que disseminar isso para os nossos colaboradores utilizarem de forma segura”, afirma Mantovani.

Ao participar nesta terça, 29/4, da 3ª edição do Tech Bank Forum, realizado pela Network Eventos, o gerente de segurança da informação do BB destacou que o principal ponto de atenção é a segurança dos dados.

Para mitigar os riscos, o Banco do Brasil estabeleceu diretrizes para o uso de IA de forma ética e responsável. “Então, o banco orienta o uso das aplicações de IA contratadas para as soluções de IA abertas, a gente orienta para utilizar apenas informações públicas. Não tratamos dados corporativos ou dados pessoais de clientes”, detalha Mantovani.

O banco também implementou normas e procedimentos para orientar o uso da IA pelos funcionários. “Temos normas e procedimentos direcionadores. No banco, utilizamos soluções de IA desenvolvidas ou contratadas, que chamamos de soluções corporativas, que a gente deixa o colaborador utilizar, dentro das regras definidas. Já as soluções de IA aberta só podem ser utilizadas com dados públicos”, conclui o gerente de segurança da informação do Banco do Brasil.

Fonte: Convergência Digital

TST mantém justa causa de analista do BB por fraudar ponto eletrônico

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A 2ª turma do TST manteve a dispensa por justa causa de analista de TI do Banco do Brasil por fraudar sistema de ponto eletrônico da instituição. O funcionário utilizava uma VPN em seu smartphone para acessar o sistema remotamente e manipular seus horários de entrada e saída. A fraude foi descoberta após a comparação dos registros de ponto com as marcações da catraca eletrônica, revelando 42 inconsistências.

Entenda o caso

O analista de TI trabalhou no Banco do Brasil entre 2001 e 2013. Ele foi desligado após procedimento administrativo interno constatar a existência de inconsistências entre os registros de ponto eletrônico e as marcações da catraca eletrônica da unidade onde atuava. A investigação apontou 42 registros de entrada e saída incompatíveis com o acesso físico ao local de trabalho.

De acordo com o banco, o empregado utilizava, de forma indevida, uma conexão remota via VPN, acessada por seu smartphone para registrar a presença no sistema de ponto eletrônico, mesmo estando fora das dependências da empresa. O objetivo seria reduzir o tempo efetivo de jornada presencial, o que configuraria fraude.

Na ação judicial que buscava sua reintegração, o analista alegou que houve irregularidades no processo administrativo e apontou a suposta ausência de imediatidade na aplicação da penalidade, que ocorreu cerca de um ano e oito meses após os fatos apurados.

Quebra de confiança

Tanto o juízo da 9ª vara do Trabalho de Brasília/DF quanto o TRT da 10ª região consideraram a dispensa justificada. As instâncias destacaram que os registros eletrônicos conflitavam com as passagens do trabalhador pelas catracas da empresa. Também foi observado que, embora o analista alegasse realizar atividades externas, não havia autorização formal para isso, tampouco para o registro remoto de ponto.

O TRT considerou o procedimento disciplinar regular e entendeu que a conduta do empregado comprometeu a confiança necessária à manutenção da relação de emprego. Sobre o intervalo de tempo até a dispensa, o tribunal avaliou que foi razoável. Os episódios de fraude ocorreram entre novembro de 2011 e fevereiro de 2012, e a apuração dos fatos se deu entre abril e julho de 2013, resultando na dispensa em outubro do mesmo ano. A investigação incluiu análise de catracas, imagens de circuito interno de TV e dados dos terminais de entrada e saída.

Provas robustas

Em 2023, a Segunda Turma do TST rejeitou o recurso de revista do trabalhador, por entender que a penalidade se baseou em provas robustas, como documentos, depoimentos e imagens, e que o empregado teve ampla oportunidade de defesa ao longo do processo. O colegiado também observou que não cabe ao TST reexaminar fatos e provas.

O analista, então, apresentou embargos de declaração, sustentando que a decisão teria omitido análise sobre a ausência de imediatidade e a eventual ocorrência de perdão tácito. No entanto, a relatora afastou essa tese, afirmando que a decisão já havia tratado do tema de forma clara e coesa, não havendo omissão a ser suprida.

Ao rejeitar embargos de declaração apresentados pelo trabalhador, o colegiado concluiu que não havia omissões na decisão anterior que justificassem novo julgamento e reafirmou a validade da punição. A decisão da turma foi unânime.

Fonte: Migalhas

Ação 7ª e 8ª horas do BB: bancários com direito à sentença devem consultar lista

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Bancários e bancárias do Banco do Brasil que fazem parte da ação coletiva da 7ª e 8ª horas devem ficar atentos se estão incluídos na lista dos empregados com direito aos efeitos da sentença. O Sindicato dos Bancários/ES orienta que os empregados confiram se a matrícula consta na relação publicada no final deste texto. Caso o bancário tenha convicção que tem direito à sentença e não esteja na lista, deve entrar imediatamente em contato com a Secretaria Jurídica do Sindicato.

A Justiça julgou a demanda do Sindicato parcialmente procedente, reconhecendo que os cargos de Analista A e Assessor UT são equivalentes. Com o entendimento da Justiça, o Banco do Brasil foi condenado ao pagamento da 7ª e 8ª horas de trabalho como hora-extra para os empregados que exerceram a função de Assessor UT previsto no plano de 2013.

A sentença, no entanto, reconheceu o direito até novembro de 2016, sob o fundamento de que nesta data o BB deixou de exigir a jornada de 8h para todos os empregados enquadrados como Assessor UT, sendo opção dos empregados fazer a jornada de 6 ou 8 horas diárias.

O Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, no entanto, reformou em parte a decisão para excluir a limitação temporal fixada na sentença, que limitou os efeitos da condenação até novembro/2016. A partir dessa decisão, a desembargadora-relatora entendeu que a referida limitação temporal deve ocorrer apenas com relação aos empregados que tenham optado pela redução da carga horária de 8h para 6h. Sendo assim, todos os outros pontos pleiteados por ambas as partes permaneceram inalterados.

Foram opostos recursos para o TST que não promoveu alteração em relação aos empregados, restando a decisão, entre outras, com a seguinte delimitação: a equivalência dos cargos intitulados Analista A e Assessor UT; o direito à jornada de 6h diárias e 30h semanais; o direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas extras a partir da alteração de nomenclatura da função, limitando-se a novembro de 2016 apenas em relação aos substituídos que tenham optado pela redução da carga horária de 8h para 6h; a aplicação do divisor 150 nas horas extras deferidas, em atenção a coisa julgada formalizada no processo Nº 0044100-94.2012.5.17.0010; os reflexos no 13º salário, férias com terço e FGTS, inclusive multa de 40% para os empregados já demitidos, sendo apurado no momento da liquidação se houve dispensa imotivada de substituído, a fim de que haja reflexo sobre a multa de 40% sobre o FGTS; a gratificação semestral, por ser incorporada a remuneração, deve fazer parte da base de cálculo de hora extra; o sábado e feriados devem ser considerados dias de repouso remunerado, ante o disposto no acordo coletivo da categoria; o autorizado os descontos legais referentes ao imposto de renda e INSS; a prescrição dos pleitos anteriores ao dia 29/11/2013, bem como totalmente prescrito o direito do substituído que teve o contrato de trabalho extinto antes de 29/11/2016.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Banco do Brasil, Vivo e Itaú lideram buscas por primeiro emprego entre jovens

Publicado em: 25/04/2025

Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, o primeiro emprego ainda é um marco na vida profissional de milhares de jovens. Um levantamento feito pela plataforma Onlinecurriculo mostra que, no último ano, as buscas por “jovem aprendiz em” somaram mais de 3 milhões de pesquisas no Google. Entre as empresas mais procuradas, estão nomes dos setores financeiro, de telecomunicações, de alimentação e de moda.

O Banco do Brasil (BBAS3) lidera o ranking, com cerca de 523 mil buscas no período. Neste ano, o banco prevê a abertura de vagas para seu programa em parceria com Entidades Sem Fins Lucrativos.

Na sequência, aparecem a operadora Vivo (VIVT3), com 493 mil buscas, seguida por Itaú (ITUB4), com 334 mil. Depois, com 297 mil pesquisas, ficou o Bradesco (BBDC4), que está com as inscrições abertas para 567 vagas distribuídas em 20 estados e no Distrito Federal.

O destaque do setor financeiro é notório, concentrando 44% das buscas por oportunidades de jovem aprendiz. Olhando para as principais empresas listadas na Bolsa de Valores, outras blue chips se destacam: Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) concentram 10% das buscas.

Impacto para os jovens e para as empresas

Na avaliação de Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurriculo, números expressivos como esses não ocorrem à toa, visto que a contratação de quem busca o primeiro emprego nessa modalidade é vantajosa para todos os lados. “O programa Jovem Aprendiz oferece a esse público uma oportunidade valiosa de desenvolver tanto habilidades técnicas quanto interpessoais”, afirma.

Ela ainda reforça que a iniciativa gera impacto positivo nas empresas. “A iniciativa fortalece a diversidade dentro das companhias e aproxima as empresas da nova geração, gerando impacto social e alinhamento com a agenda ESG global“.

De acordo com o levantamento da plataforma, as buscas por “modelo de currículo jovem aprendiz” cresceram, acompanhando a demanda desse mercado. Em geral, os jovens buscam cargos que ofereçam jornada reduzida, salário mínimo, vale-transporte, plano de saúde e outros benefícios.

Vale lembrar que o contrato de aprendizagem pode durar até dois anos e garante salário proporcional, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 13º salário, vale-transporte e férias alinhadas ao período escolar.

A advogada Crislaine Teotônio da Silva, especialista em Direito do Trabalho do escritório Natal & Manssur Advogados, destaca que, para as empresas, outro ponto positivo é a redução de encargos trabalhistas, pois a alíquota do FGTS incidente sobre aprendizes é reduzida.

“Além disso, a presença desses jovens no ambiente de trabalho estimula inovação e renovação. Ao fim do contrato, a empresa tem a oportunidade de reter esses talentos e aproveitar profissionais que já conhecem seus processos e valores”, enfatiza.

O que diz a Lei do Jovem Aprendiz?

Criada pela Lei nº 10.097/2000, a Lei do Jovem Aprendiz determina que empresas de médio e grande porte destinem de 5% a 15% das vagas para o programa. Os jovens devem ter entre 14 e 24 anos e estar cursando o ensino fundamental ou médio.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o primeiro semestre de 2024 registrou a contratação de 58.656 jovens aprendizes, uma alta de 8,39% em relação ao mesmo período de 2023. De janeiro a novembro, o número de contratações chegou a 98.242 — um crescimento de 11,9% frente ao ano anterior.

Segundo o advogado Gilson de Souza Silva, especialista em Direito do Trabalho e sócio do escritório Comparato, Nunes, Federici & Pimentel Advogados (CNFLaw), a contratação de aprendizes oferece benefícios mútuos. Para ele, as empresas ganham ao formar novos talentos e promover responsabilidade social.

“Para os jovens, proporciona a primeira experiência profissional formal, combinando formação teórica e prática, além de contribuir para o desenvolvimento pessoal e inclusão social”, diz.

A tendência, segundo o especialista, é de crescimento. “Além de garantir conformidade com a lei, o programa permite que as empresas formem novos talentos e promovam responsabilidade social”, conclui Silva.

Fonte: Infomoney

Luiz Lessa e Denísio Liberato são nomes fortes para presidência do BB

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As mudanças no primeiro escalão do governo Luiz Inácio Lula da Silva, que ainda ocorrem de maneira tímida mesmo após as eleições para as presidências do Senado e Câmara dos Deputados, devem chegar ao Banco do Brasil (BB). Auxiliares do petista afirmaram à EXAME que a presidente do banco público, Tarciana Medeiros, deve ser substituída para acomodar uma indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil – AP).

O mais cotado para o posto de CEO do BB é o atual presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, posto que ocupa desde junho de 2023, indicado no governo Lula. Ele começou a trabalhar no BB aos 14 anos, como menor aprendiz, trajetória semelhante a de vários executivos que fizeram carreira na instituição financeira.

Considerado por executivos do BB como um técnico habilidoso e focado na entrega de resultados, Lessa se aproximou de Alcolumbre e de outros políticos da região Norte assim que foi nomeado presidente do Banco da Amazônia.

Segundo técnicos do governo, Lessa pode ser anunciado para o posto nas próximas semanas. A nomeação, entretanto, é prerrogativa de Lula.

Experiência consolidada no setor financeiro

Com 39 anos de carreira no setor financeiro e bancário, Lessa é graduado em Ciências Contábeis, possui MBA em Finanças pelo IBMEC do Rio de Janeiro e especialização em Finanças para Desenvolvimento de Negócios pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Além do BB, Lessa ocupou cargos na Previ, o fundo de pensão dos empregados do banco público e maior da América LAtina, na PSEG e Banco do Brasil Américas, do qual foi vice-presidente e liderou as áreas de varejo e canais de distribuição, além de ter implementado o conceito de banco digital na subsidiária.

O executivo liderou projetos em diversas áreas de negócios, como varejo bancário, crédito, fusões e aquisições, energia, CRM e marketing digital, estratégia de clientes, planejamento estratégico, canais de distribuição e desenvolvimento de pessoas.

Enquanto esteve na Previ, atuou como conselheiro de administração em empresas como Rio Grande Energia, Celpe, Coelba e Neoenergia, além de ser diretor da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Flórida) e da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Korea.

Presidente da BB Asset também é cotado para o posto

Outro executivo apontado como candidato ao posto ocupado atualmente por Tarciana Medeiros é o presidente da BB Asset, Denísio Liberato, no posto desde junho de 2023. A informação foi publicada primeiro pelo jornal O Globo e confirmada pela EXAME.

O executivo chegou ao posto convidado por Tarciana e é o primeiro homem negro a presidir a maior gestora de recursos do Brasil, que tem R$ 1,8 trilhão sob sua gestão. Antes, ele ocupava o cargo de
diretor de Investimentos da Previ. O executivo chegou ao fundo de pensão em junho de 2020, quando foi indicado pelo BB como diretor de Participações. De junho de 2022 a junho de 2023 ocupou a Diretoria de Investimentos.

Com 23 anos de carreira no BB, Liberato é graduado em Economia pela Universidade Federal de Viçosa, além de mestre e doutor em Economia pela FGV.

No BB, o executivo trabalhou na Diretoria de Finanças, em Brasília, na Diretoria Internacional e no segmento Private, em São Paulo. Entre 2013 e 2016, Liberato foi cedido a Secretária de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Ao retornar ao banco público, trabalhou um ano na Diretoria de Governança e na Diretoria de Mercado de Capitais.

Fonte: Exame