Artigo: O papel público que desejamos do Banco do Brasil

Publicado em: 02/06/2023

Kelly Quirino*

Em 26 de abril deste ano passei a integrar o Conselho de Administração do Banco do Brasil na condição de representante eleita pelos funcionários da estatal. Concorrendo com outros 91 candidatos, venci em primeiro turno com um rol de propostas estruturadas no papel público do BB e na valorização da diversidade de seu corpo funcional. Sentei-me na cadeira do Conselho com o ineditismo de ser a primeira mulher negra a ocupar este papel.

Acredito se tratar de uma conquista que transcende o âmbito pessoal, pois representa um marco significativo para a representatividade racial e de gênero, ao mesmo tempo em que ecoa um grito de repúdio ao racismo e ao sexismo enraizados na estrutura social, tanto no Brasil quanto no mundo corporativo. Sinto-me imensamente orgulhosa por fazer parte da mudança tão necessária na sociedade.

Ao longo de anos, as mulheres negras foram sistematicamente excluídas das esferas de liderança dos grandes conglomerados brasileiros, permanecendo invisíveis e marginalizadas. Conforme revelado por uma pesquisa divulgada pelo IBDEE (Instituto Brasileiro de Diversidade Empresarial) em 2021, o percentual de mulheres ocupando cargos em conselhos de administração de empresas no Brasil é alarmantemente baixo, situando-se em apenas 17%. No entanto, quando consideramos a interseção de gênero e raça, o número de mulheres negras praticamente inexiste, representando menos de 1% do total, conforme ressalta o manifesto elaborado pela Women On Board (WOB). Tal índice evidencia a vergonhosa sub-representação dessas mulheres e revela o quão monumental será o esforço necessário para que suas vozes ecoem pelos espaços de poder.

É evidente que o papel desempenhado pelo Banco do Brasil é essencial para o desenvolvimento econômico e social do país. Por isso mesmo, é importante que se invista em ações e estratégias que permitam fortalecer este banco como instituição pública, que contribua para construir uma nação mais justa e inclusiva.

Os bancos públicos têm um papel excepcionalmente importante a desempenhar pois têm a capacidade de apoiar políticas de desenvolvimento, como o fomento a projetos de longo prazo e a capacitação para utilização correta do crédito produtivo, que as instituições financeiras desprezam por sua visão míope, exageradamente focada em resultados imediatos. Estamos falando, por exemplo, de financiamento à economia inteligente, voltada à inovação, e nas necessidades da emergência climática, como os investimentos que serão necessários para tornar nossa economia verde.

Além de sua fundamental atuação no crédito, desejamos que o Banco do Brasil seja um modelo para seus pares e para as demais empresas brasileiras: governança forte e transparente, respeito aos funcionários e defesa de princípios democráticos e dos direitos humanos.

Acreditamos que é necessário estimular a diversidade e promover o respeito entre as pessoas para gerar verdadeiras mudanças. Por isso, enfatizamos a importância da representatividade de mulheres negras, pessoas LGBTQIA+, PCDs e outros grupos historicamente marginalizados nas esferas decisórias das organizações. Por que não começar pelo BB?

Como mulher negra e funcionária do Banco do Brasil há 15 anos, me comprometo a trabalhar incansavelmente para que ele cumpra a sua missão de ser uma ponte entre o governo, as empresas e as pessoas rumo a uma sociedade menos desigual.

Estamos prontas – e sedentas – para contribuir nesta direção.

*É doutora em comunicação pela Universidade de Brasília (UnB), professora e funcionária de carreira do Banco do Brasil há 15 anos, além de representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB

Kelly Quirino reforça compromisso com pluralidade e inclusão no Banco do Brasil

Publicado em: 08/05/2023

Uma cerimônia marcada pelo simbolismo da reparação histórica e pela emoção marcou a celebração da posse de Kelly Quirino como Conselheira de Administração Representante dos Funcionários (Caref), no Conselho de Administração (CA) do Banco do Brasil (BB). O evento ocorreu na noite desta quinta-feira 4, no Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, em Brasília.

Em seu discurso, Kelly agradeceu os mais de 19 mil votos de bancários que a conduziram ao CA do BB, ao movimento sindical, aos seus familiares, seus gestores e aos membros dos coletivos de funcionários BB Black, bancários LGBTQIAP+, Liderança Feminina e PCDs; e reforçou a importância da construção de um banco mais plural, inclusivo e que represente o Brasil.

A Caref também salientou o passado de escravidão do país e as suas consequências que ainda hoje persistem, dentre elas o racismo estrutural e a desigualdade social.

Lembrou que o Banco do Brasil foi responsável por escrever muitas páginas do desenvolvimento econômico e social da nação, mas enfatizou que a instituição financeira contribuiu para a escravidão, ao ter aceito mais de 40 mil escravizados como garantia de operação de crédito, de acordo com registros históricos.

“Quando uma mulher negra se movimenta, toda uma estrutura se movimenta. É isto que estamos fazendo agora. (…) Vou trabalhar para entregar um banco melhor para as futuras gerações. Ao relembrar desse tempo que não se apaga, tenho a clareza de que, se hoje me torno uma conselheira eleita pelos funcionários do BB, não se trata apenas de uma conquista pessoal. Na verdade presenciamos, sem falsa modéstia, um marco para a representatividade racial e de gênero. E um grito contra o racismo e o sexismo que tem sido estrutural e que ainda vivemos no Brasil, em particular no mundo corporativo”, declarou Kelly em seu discurso.

Planos para o mandato

Na sua posse, realizada no dia 27 de abril, Kelly reforçou que mantém suas propostas de campanha, que incluem lutar para que o BB continue forte, ampliando sua participação no mercado sem deixar de lado a ampliação de crédito para desenvolver setores. “O Banco do Brasil tem que ser um aliado no repasse de crédito, incluindo para infraestrutura, agricultura familiar, micro e pequenas empresas. Sou de uma linha com o olhar desenvolvimentista”, pontuou.

A nova Caref destacou ainda que irá colocar em prática a promessa de campanha da criação de um canal direto entre ela e os funcionários do BB, além de ser atuante na promoção da diversidade e no combate ao assédio dentro da empresa.

“Negros e negras compõem 56% da sociedade brasileira, mas apenas 1% de cargos em conselhos de administração. E o Banco do Brasil possui apenas 23% de funcionárias e funcionários negros. Por tudo isto, é muito importante termos uma mulher negra no CA de um banco público a fim de impulsionar a diversidade e a inclusão social e racial no ambiente corporativo, e para que esta evolução se reflita e transforme a sociedade como um todo”, afirma Ana Beatriz Garbelini, diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e bancária do Banco do Brasil.

Kelly é bancária do BB há 15 anos, atuou por 10 anos na Fundação BB e hoje trabalha na Diretoria de Marketing e Comunicação (Dimac) do banco. Além disso, é pesquisadora associada ao Intercom nas áreas de jornalismo impresso e jornalismo especializado. Em 2020, foi eleita uma das 115 mulheres referência na luta antirracista no Brasil. É doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB) e mestre em Comunicação Midiática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil confirma vitória de apoiada pela AGEBB, Kelly Quirino, para Caref

Publicado em: 10/02/2023

Com o fim do prazo para impugnação, o Banco do Brasil confirmou, nesta quarta-feira (8 de fevereiro), a eleição de Kelly Quirino como Caref (conselheira de representante dos funcionários no Conselho de Administração da empresa). A nova representante dos funcionários recebeu 19.091, ou 60,70% dos 31.429 votos válidos, enquanto o segundo colocado teve 1.235. Havia 91 candidatos.

“Com esse resultado, de mais de 50% dos votos, a vitória foi alcançada no primeiro turno. E isso mostra a importância da união e colaboração de todos que acreditam na representatividade de Kelly”, avalia Fernanda Lopes, funcionária do BB e secretária da Mulher da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), entidade que apoiou a candidatura de Quirino ao lado da maioria dos sindicatos.

Para Kelly, que é bancária do BB há 15 anos, o resultado alcançado não seria possível não fosse “a militância que abraçou de corpo e alma este projeto em defesa de um novo BB, para um novo Brasil”. A nova Caref se torna, portanto, a primeira mulher negra eleita pelos funcionários para representá-los no Conselho de Administração.

Entre as propostas da nova Caref está a criação de um canal direto com os funcionários, “de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explica Kelly. A Caref defende o equilíbrio do papel do Banco do Brasil, como agente financeiro que precisa apresentar resultados e, ao mesmo tempo, que deve dar apoio às políticas de desenvolvimento social do país.

A funcionária do BB também propõe a criação de um comitê de diversidade e inclusão, vinculado à Presidência da instituição, com representantes dos funcionários, para fomentar a valorização de trabalhadores e trabalhadoras, “com a igualdade de oportunidades dentro do banco, independente de gênero, cor, idade, orientação sexual ou escolha religiosa”.

Próximos passos

Após a confirmação do resultado eleitoral, o próximo passo dentro do BB será a verificação dos requisitos de elegibilidade. Em seguida, o processo de aprovação nas instâncias competentes de governança.

Para concorrer, ser eleito, tomar posse e exercer o cargo de Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários, devem estar atendidos todos os critérios, exigências, requisitos, não impedimentos e vedações normativas e regulamentares aplicáveis ao cargo, conforme está previsto no regulamento eleitoral.

Fonte: Contraf-CUT

Kelly Quirino recebe mais de 60% dos votos na eleição Caref BB

Publicado em: 27/01/2023

Kelly Quirino recebeu 60,70% dos votos para Caref BB no primeiro turno para o cargo que representará os funcionários no Conselho de Administração (CA) do Banco do Brasil, nos próximos dois anos. Com mais da metade dos votos, a candidata, apoiada pela AGEBB, representantes eleitos da Previ, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a grande maioria dos sindicatos de bancários e entidades de representação do funcionalismo, vence a disputa sem a necessidade de um segundo turno, que estava previsto para fevereiro.

O resultado ainda é preliminar. Conforme as regras do edital, os números finais serão divulgados, pela Comissão Eleitoral, somente no dia 8 de fevereiro. Em nota, após a apresentação dos resultados, Kelly disse estar grata “a cada um e cada uma que participou desse processo e acolheu nossas propostas em cada local de trabalho onde estive”. A candidata recebeu no total 19.091 votos, uma larga diferença em relação ao segundo colocado, que recebeu 1.235. Participaram da disputa 91 candidatos.

“Atingimos um resultado importante, 60% dos votos válidos, que reforça um projeto de unidade, apoiado pelos sindicatos de todo país, entidades de representação e principalmente, pela militância que abraçou de corpo e alma este projeto em defesa de um novo BB, para um novo Brasil”, pontuou Kelly. “Espero que sigamos unidos nessa empreitada e que continuemos juntos na luta por um BB para o Brasil e brasileiros”, completou.

Propostas

Entre as propostas da nova Caref está a criação de um canal direto com os funcionários, “de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explicou. Kelly defende o equilíbrio do papel do Banco do Brasil, como agente financeiro que precisa apresentar resultados e, ao mesmo tempo, que deve dar apoio às políticas de desenvolvimento social do país.

A funcionária do BB também propõe a criação de um comitê de diversidade e inclusão vinculado à Presidência da instituição, com representantes dos funcionários, para fomentar a valorização de trabalhadores e trabalhadoras, “com a igualdade de oportunidades dentro do banco, independente de gênero, cor, idade, orientação sexual ou escolha religiosa”.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

 

AGEBB vai apoiar Kelly Quirino na eleição para o Caref entre os dias 20 e 26

Publicado em: 16/01/2023

Entre os dias 20 e 26 de janeiro, os funcionários do Banco do Brasil da ativa vão eleger seu representante (Caref) no Conselho de Administração, o órgão colegiado responsável pelas decisões estratégicas e por fixar a orientação geral dos negócios do BB. Os diretores e conselheiros da AGEBB vão seguir os representantes eleitos da Previ para apoiar a candidata Kelly Quirino, número F6073227. Também pedem o apoio e o voto do funcionalismo em Kelly, por considerarem que ela tem uma trajetória que se alinha com a atuação da maioria das entidades representativas e dos sindicatos que defendem os interesses dos trabalhadores do Banco do Brasil.

Para Adriano Domingos, presidente da AGEBB, o trabalho parceiro com os representantes eleitos da Previ e a proximidade com a representante dos funcionários no Conselho do BB, com certeza facilita a interação e a proximidade com a diretoria do banco. “Esperamos que ela, uma vez eleita, possa nos representar bem, com conhecimento e experiência que já tem”, afirma. Kelly tomou posse no Banco do Brasil em 2007 em Bauru (SP), passou pela agência Estilo Santos, litoral paulista, e em 2011 transferiu-se para a Fundação Banco do Brasil. Hoje trabalha na Diretoria de Marketing e Comunicação (Dimac) do banco.

Kelly Quirino também é pesquisadora associada ao Intercom nas áreas de jornalismo impresso e jornalismo especializado. Em 2020, foi eleita uma das 115 mulheres referência na luta antirracista no Brasil. É doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB), na linha Jornalismo e Sociedade, mestre em Comunicação Midiática e bacharel em Comunicação Social habilitação em Jornalismo, ambos realizados na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

Em entrevista ao podcast Associados Previ, Kelly conta como pretende atuar como Caref. “Ainda que em assuntos diretos que envolvam questões funcionais eu não possa votar, posso levar as demandas dos colegas e propor saídas. Por isso meu objetivo é realizar um mandato participativo e, para isso, disponibilizar um canal direto entre Caref e os funcionários, de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explica.

Ela critica o enxugamento do BB nos últimos anos. “A falta de funcionários que passamos a enfrentar, com a redução de postos de trabalho e fechamento de agências, nos levou a cenários como o de gerentes sobrecarregados por liderar vários assistentes e escriturários. Isso tem que ser revisto com a abertura de concursos públicos e dando condições para que os colegas, que assim quiserem, possam ascender na carreira.”

Kelly também pondera que o momento exige que o banco priorize uma gestão inovadora, alinhada às mudanças tecnológicas e que priorize o bem-estar. “Sofremos muito com poucos funcionários para dar conta de metas, que foram se tornando abusivas, assédio moral, que levou colegas a sérios problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Pessoas doentes não têm condições de exercer um bom trabalho. Pensar o bem-estar do funcionário inclui ambiente de trabalho saudável, apoio psicológico e, quando possível, opção pelo home office”, avalia.

Filha de empregada doméstica, Kelly também conta no podcast como trabalhar no Banco do Brasil transformou sua vida e defende o BB como banco público, “que atue na oferta de crédito, com impacto positivo nas cadeias produtivas, que ajude no desenvolvimento das cidades do interior, em saneamento básico, energia elétrica, que ajude o empresário, da grande empresa e da pequena empresa, o grande e o pequeno agricultor, que invista também em tecnologia”.

Ao ser questionada sobre qual deve ser o papel do Banco do Brasil, se a busca incessante por maior resultado financeiro ou como apoio às políticas de desenvolvimento econômico-social do país, Kelly responde sem titubear: “É possível um equilíbrio. Não podemos ser ingênuos. Estamos no capitalismo e um banco dentro do capitalismo é um intermediador financeiro que busca o lucro. Mas, ao mesmo tempo, como banco público, o BB pode fazer intermediação financeira que visa, também, o desenvolvimento do nosso país, que tem mais de 200 milhões de pessoas, é a oitava economia de mundo e que, nos últimos anos, vem passando por um processo de desindustrialização que é muito ruim”, avaliou. “Então, defendo um banco público que atue na oferta de crédito, com impacto positivo nas cadeias produtivas, que ajude no desenvolvimento das cidades do interior, em saneamento básico, energia elétrica, que ajude o empresário, da grande empresa e da pequena empresa, o grande e o pequeno agricultor, que invista também em tecnologia”, conclui.

Kelly também conta com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e de grande maioria dos sindicatos de bancários e entidades de representação do funcionalismo. O primeiro turno da votação ocorrerá de 20 a 26 de janeiro, e todos os funcionários da ativa podem participar, via SISBB.

Fonte: Associados da Previ com Sindicato dos Bancários de SP

 

BB confirma Ieda Cagni na presidência do Conselho de Administração

Publicado em: 06/05/2021

O Banco do Brasil confirmou nesta quarta-feira (5), a indicação de Ieda Cagni para presidir o Conselho de Administração do conglomerado durante o mandato 2021/2023. Indicada pelo Ministério da Economia, ela reforçará a presença feminina no colegiado que terá, pela primeira vez em sua história, três mulheres em um total de oito assentos.

Além de Cagni, Débora Cristina Fonseca foi eleita como membro do Conselho do BB pelos empregados e Rachel de Oliveira Maia como Conselheira Independente pelos acionistas minoritários. As duas últimas já haviam sido eleitas em Assembleia Geral Ordinária do banco, na semana passada.

A nova chairman do BB é procuradora da Fazenda Nacional, graduada em Direito pelo Centro Universitário de Anápolis, com especialização em Direito Público, e mestrado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Participou dos Conselhos Fiscais da VALEC Engenharia, Construções e Ferrovia, da gestora de recursos do BB e ainda foi suplente do banco.

Fonte: Gazeta do Povo

 

Caref do BB vai ampliar comunicação com funcionários do banco

Publicado em:

A Conselheira Representante dos Funcionários (Caref) no Conselho de Administração do Banco do Brasil, Débora Fonseca, distribuiu nesta segunda-feira, 3 de maio, um boletim eletrônico no qual explica questões referentes ao banco e convida seus colegas de trabalho a acessarem suas redes sociais para debater e contribuir com reflexões que a ajudem a pautar, ainda mais, sua atuação em defesa dos interesses dos funcionários.

“Começo neste mês meu segundo mandato como Caref. Tenho a consciência da responsabilidade desta representação e, apesar de nos dois anos do meu primeiro mandato ter me posicionado sempre ao lado dos funcionários, quero ampliar as possibilidades para que os quase 90 mil colegas possam contribuir com minha atuação e se sentirem ainda mais representados”, disse Débora.

“Por isso, quero trazer reflexões e propor o debate para que, com isso, eu consiga extrair as opiniões dos meus colegas e pautar, ainda mais minha atuação em defesa deles e do que eles pensam”, completou a Caref do BB.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, elogiou a iniciativa da Caref. “Buscar a interação dos funcionários é sempre importante. Quanto maior for a participação, mais representativa e qualificada será a atuação no Conselho”, avaliou. “Além disso, mostra que nossa representante no Conselho de Administração está aberta ao debate e às posições do funcionalismo. É uma iniciativa louvável!”, completou.

Periodicidade

Débora disse que a intenção é lançar o boletim a cada três meses, para incitar a interação dos funcionários em suas redes sociais, mas que podem haver edições extraordinárias quando necessário. “Essa primeira edição é uma espécie de apresentação da proposta. Quero soltar o segundo rapidamente e, a partir daí, a cada três meses”, informou. “A quem me questiona se três meses não é um período muito longo, explico que a intenção é usar as redes sociais para a comunicação mais rápida e interativa e o boletim é apenas um apoio, um chamado à reflexão e participação, que acontecerá pelas redes”, disse.

A Caref do BB explicou ainda que o boletim terá sempre três tópicos. No primeiro (Pra começo de conversa), a ideia é apresentar algumas reflexões e respostas a questionamentos dos funcionários. O segundo (E nós com isso?), será sobre coisas que estão acontecendo no banco que podem interferir na vida pessoal e profissional dos trabalhadores e da sociedade como um todo. Por fim, o terceiro (Embrulha pra viagem) é um chamado para a reflexão dos funcionários e possível tema do “Pra começo de conversa” da edição seguinte.
Interação

Neste primeiro momento, o boletim será apenas eletrônico e a distribuição ocorrerá pelo WhatsApp e outras ferramentas e app de comunicação direta. O chamado para a interação nas redes é completado por meio dos links de acesso direto do boletim para os perfis da Caref. “Acredito que terei bastante trabalho para responder às interações dos funcionários. Mas, se tiver, ficarei contente, pois é um sinal de que o boletim deu certo e que os funcionários confiam no meu trabalho de representação”, concluiu.

Próxima edição

Para a próxima edição, Débora convida os funcionários a usarem as redes sociais para falarem sobre a mudança de presidente e a reestruturação do banco.

Fonte: Contraf-CUT

Débora Fonseca é reeleita para o Caref do Banco do Brasil

Publicado em: 11/02/2021

Débora Fonseca foi reeleita com 76% dos votos válidos para representar os funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil. Ela agradeceu a confiança dos colegas e reforçou a necessidade de resistir aos avanços sobre o banco público. “Agradeço a todas e todos pelos 25.587 votos que recebi neste segundo turno, e a cada uma das entidades que apoiou minha candidatura. Continuarei contando com esse apoio e o dos funcionários nos próximos dois anos, para que, juntos, possamos defender o BB público e a valorização das funcionárias e funcionários. O pessoal do BB vai demonstrar, mais uma vez, sua capacidade de resistência”, declarou Débora após o resultado da votação.

A bancária, que apresentou uma plataforma de defesa dos direitos dos funcionários e do Banco do Brasil como instituição pública, recebeu o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da grande maioria dos sindicatos de bancários do país.

“Mais uma vez, serei a única representante dos funcionários em meio a um conselho indicado pelo governo e pelos acionistas. Enfrentarei duras batalhas em defesa dos funcionários, contra o enfraquecimento do BB, a privatização e a venda das subsidiárias do banco”, disse a reeleita Conselheira Representante dos Funcionários no CA do BB (Caref). Sobre o plano de reestruturação do banco, anunciado pela direção do BB no início de janeiro, Débora se manifestou contrária à medida, considerada uma forma de desmontar o BB enquanto banco público.

“Nos dois anos de mandato, a Débora fez o contraponto às teses privatistas no Conselho de Administração e, para superar o isolamento no CA e conseguir ampliar seu poder de defesa dos funcionários e do banco, participou de inúmeras atividades em defesa do BB como instituição pública, procurando apoio junto a parlamentares, membros do Poder Executivo, associações e entidades de classe de trabalhadores e empresariais. Tenho certeza de que ela continuará seu imenso esforço de defesa dos funcionários e do banco”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região

 

 

Eleição Caref 2021: votação no segundo turno termina no dia 4

Publicado em: 28/01/2021

Mais uma vez, os funcionários do Banco do Brasil poderão escolher o Conselheiro Representante dos Empregados no Conselho de Administração do BB. De acordo com o calendário eleitoral, a votação em 2º turno começou no dia 29 de janeiro e termina no dia 4 de fevereiro. O resultado final e a proclamação do eleito estão previstos para o dia 12 de fevereiro. Podem votar todos os funcionários da ativa do BB e a votação acontece por meio do SisBB, com matrícula e senha.

O primeiro turno da eleição foi realizado de 08 a 14 de janeiro e contou com a participação de 66 candidatos ao cargo. Passaram para o segundo turno Débora Fonseca e Aristides Café.

O representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB atua na fiscalização da execução da política geral de negócios e serviços da instituição. O Conselho de Administração é composto por oito membros, cinco dos quais indicados pelo governo, dois pelos acionistas minoritários e um pelos funcionários, mediante eleição. O conselheiro eleito participa de todas as decisões, exceto aquelas relacionadas à remuneração e benefícios do quadro funcional.

Fonte: Agência ANABB

Eleição Caref 2021: divulgado resultado preliminar de 1º turno

Publicado em: 21/01/2021

O resultado preliminar do 1º turno das eleições para escolha do representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref) foi divulgado na manhã desta sexta-feira (15/01). No total, 66 candidatos disputaram o pleito. Adriano Domingos, diretor da AGEBB, foi um dos participantes.

Os dois candidatos mais votados, Débora Cristina Fonseca e Aristides Milton Café Neto, disputam o 2º turno entre os dias 29 de janeiro e 4 de fevereiro. A votação é aberta a todos os funcionários da ativa do BB e pode ser feita pelo SisBB, com matrícula e senha. A divulgação do resultado final e a proclamação do eleito ocorrerão no dia 12 de fevereiro.

O representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB atua na fiscalização da execução da política geral de negócios e serviços da instituição. O Conselho de Administração é composto por oito membros, cinco dos quais indicados pelo governo, dois pelos acionistas minoritários e um pelos funcionários, mediante eleição. O conselheiro eleito participa de todas as decisões, exceto aquelas relacionadas à remuneração e benefícios do quadro funcional.

Fonte: AGEBB com Agência ANABB

 

Adriano Domingos, diretor da AGEBB, é candidato à Eleição Caref 2021

Publicado em: 07/01/2021

Após ter seu nome indicado por Ronald Feres, segundo vice-presidente da AGEBB, e com aprovação unânime do Conselho Diretor da associação, Adriano Domingos oficializou a sua candidatura à Eleição Caref 2021, que define o representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref). O primeiro turno ocorre entre os dias 8 e 14 de janeiro de 2021. Ele mobiliza sua equipe para estudar as ações que possam ajudar no crescimento do BB. A bancária aposentada do BNC Olívia Souza Januário de Freitas é a coordenadora da campanha, que conta também com o trabalho dos funcis aposentados Pedro Ferreira de Barros, o Pedrinho, e Luiz Gilberto, popularmente conhecido como Avanço, que se prontificaram a fazer os contatos com os funcionários do banco em busca do apoio da candidatura.

Tendo ingressado no BB como Menor Aprendiz em 1984, Adriano Domingos já exerceu o cargo de gerente-geral em várias dependências e atualmente está lotado no PSO. Ele associou-se à AGEBB em 2004 e entre 2014 e 2018 atuou como secretário do Conselho. Em 2019 assumiu o cargo de diretor financeiro da entidade. “Aceitei o desafio de disputar a eleição ao CAREF porque acredito que posso contribuir muito com o BB, que nos últimos tempos passou por muitas reestruturações. O banco, infelizmente, não tem demonstrado tanta transparência nesses movimentos que faz. O maior objetivo é buscar uma proximidade maior com os setores da instituição e trazer informações mais céleres a todos os funcionários”, afirma Adriano.

Ainda de acordo com ele, é preciso também muita atenção à política de equidade de gênero e a manutenção da instituição como banco público. “O trabalho das mulheres tem sido de grande importância e o banco necessita ser mais rápido e efetivo em reconhecê-las. Também não podemos esquecer de evitar qualquer tipo de preconceito na instituição. É importante continuarmos vigilantes em relação a isso”, diz o candidato, que revela também a busca para que o BB cumpra os acordos firmados sobre o trabalho home office.

Adriano lembra também que o BB, como banco público, não pode perder sua essência, principalmente nos projetos de política social. “Não podemos deixar de acompanhar e valorizar o banco na esfera de políticas públicas”, afirma.
A Eleição Caref 2021 em primeiro turno ocorrerá entre os dias 8 e 14 de janeiro. O segundo começa no dia 29 de janeiro e encerra-se em 4 de fevereiro. No total, 66 funcionários concorrem ao cargo e o nome do eleito será divulgado no dia 12 de fevereiro.

O Conselho de Administração do BB é composto de oito membros, sendo cinco indicados pelo governo, dois pelos acionistas minoritários e um eleito pelos funcionários. O conselheiro eleito por meio da Eleição Caref 2021 participa de todas as decisões, exceto daquelas que dizem respeito à remuneração e benefício dos funcionários.

Fonte: AGEBB

Primeiro turno da Eleição ao Caref 2021 ocorre entre os dias 8 e 14 de janeiro

Publicado em: 18/12/2020

No último dia 8, a Comissão Eleitoral da Eleição 2021 do Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref) divulgou a relação preliminar de candidatos para o processo de escolha do(a) conselheiro(a) representante dos funcionários . No total, 66 funcionários concorrem ao cargo. A lista final será apresentada no próximo dia 23. A votação em primeiro turno ocorrerá entre os dias 8 e 14 de janeiro de 2021. O segundo começa no dia 29 de janeiro e encerra-se em 4 de fevereiro. O nome do eleito será divulgado no dia 12 de fevereiro.

O Conselho de Administração é composto de oito membros, sendo cinco indicados pelo governo, dois pelos acionistas minoritários e um eleito pelos funcionários. O conselheiro eleito participa de todas as decisões tomadas pelo conselho, exceto daquelas que dizem respeito à remuneração e benefício dos funcionários.

A eleição ao Caref ocorre a cada dois anos. Eleger um representante dos funcionários para integrar o Conselho de Administração do BB é sempre um momento muito importante para o funcionalismo. Afinal, é o Caref que ajudará a fiscalizar a execução da política geral de negócios e serviços do BB.

Fonte: AGEBB

Débora Fonseca, do Caref, critica prática do Banco do Brasil para os feriados

Publicado em: 28/05/2020

O Banco do Brasil, assim como todos os demais bancos, não acatou a determinação do governo e da prefeitura de São Paulo e obrigou seus funcionários a trabalharem nos feriados antecipados pelo governo do estado de São Paulo na segunda-feira (25) e pela administração municipal da capital na quarta e quinta-feira (20 e 21). Os feriados antecipados foram referentes à revolução constitucionalista (9 de julho), em todo Estado, ao Corpus Christi (11 de junho) e Dia da Consciência Negra (20 de novembro).

A representante dos funcionários no Conselho Administrativo do Banco do Brasil (Caref), Débora Fonseca, criticou a medida tomada pelo Banco do Brasil com relação ao trabalho realizado nos feriados antecipados. “Apesar da articulação dos sindicatos, os bancos optaram por não proteger seus funcionários e clientes. Permaneceram abertos, mais uma vez, olhando apenas pros seus lucros.”

Débora informou, ainda, que o Banco do Brasil, para não ter que dar duas folgas aos funcionários que trabalharam nos feriados, determinaram que a jornada fosse de, no máximo 5h59min. “Mais do que desrespeitoso, um escárnio colocar o funcionário pra trabalhar numa situação de risco e determinar o não cumprimento da jornada de seis horas para dar apenas uma folga pelo dia trabalhado no feriado”, disse a Caref.

A secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT na mesa e negociações com o banco, Fernanda Lopes, concorda com a posição de Débora. “O banco vem tomando medidas sem negociação prévia com a CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do BB). Em toda mesa de negociação reclamamos sobre essa postura. Foi assim com a implementação do banco de horas e a imposição de férias compulsórias ao pessoal que estava em casa à disposição do banco durante o primeiro período da pandemia. Com certeza, este será mais um assunto que teremos que tratar na mesa”, disse a dirigente da Contraf-CUT, informando ainda que não previsão de data para a realização da próxima mesa.

Fonte: Contraf-CUT

Débora Fonseca faz balanço positivo do Caref em 2019

Publicado em: 15/01/2020


Confira abaixo o artigo da Conselheira de Administração Representante dos Funcionários do BB (CAREF), Débora Fonseca, no qual ela aborda, mês a mês, sua atuação no Conselho de Administração e a luta em defesa dos direitos dos funcionários do Banco do Brasil e do próprio banco público.

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“Começamos janeiro em meio à eleição para Caref.

Em fevereiro, pudemos comemorar a vitória de todos aqueles que se uniram para escolher uma pessoa que pudesse enfrentar os desafios para representar de maneira efetiva os funcionários no Conselho de Administração do Banco. Agradeço a cada um que me confiou essa responsabilidade.

Em maio, participei da primeira reunião do CA. Já na semana seguinte, participei do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos, um importante espaço coordenado pelo deputado Zé Carlos (PT-MA), que teve assinatura de 209 parlamentares, de 23 partidos, para discutir a importância dos bancos públicos para a sociedade.

Em junho, participei de diversas audiências públicas em algumas cidades do ABC Paulista e região, também para tratar do tema da defesa do Banco do Brasil e das empresas públicas, seu impacto positivo e a relevância de atuação na vida da população.

Em julho, repudiamos o PAQ, (Plano de Adequação de Quadros), que no fundo era um PDV maquiado, mal estruturado e mal comunicado, deixando vários colegas em situações angustiantes.

Em agosto, tivemos o Congresso Nacional dos Bancários, no qual falamos novamente da importância de defender o Banco do Brasil dos constantes ataques, das falas de privatização, já que foi em agosto também que o banco vendeu ações até ficar no limite do controle por parte da união, demonstrando um direcionamento para um aumento cada vez maior da influência privada dentro da instituição.

Em setembro, trabalhamos para divulgar e ressaltar a importância do Censo da Diversidade e tivemos também o Encontro Nacional da Saúde, importante esfera de discussão de soluções para a Cassi.

Em outubro, reunimos o conjunto de representantes dos funcionários nos conselhos de administração dos bancos públicos para lançar um manifesto de defesa conjunto, uma vez que as ameaças de privatização na mídia ganharam força e era importante demonstrar que nossa luta conjunta é mais forte.

Em novembro, cobramos que o banco mudasse de postura com relação às remoções compulsórias e também repudiamos falas do secretário de Desestatização, Salim Mattar, que atacavam frontalmente a Cassi.

Em dezembro, tivemos manifestações para que o banco dê atenção e vá para a mesa discutir as questões dos bancos incorporados. Dezembro, aliás, marcou o aniversário de 10 anos da incorporação do Banco Nossa Caixa no Estado de São Paulo, e ainda restam questões de previdência e saúde pendentes.

Dezembro também foi o mês em que mais vezes fomos ameaçados de privatização, com constantes falas do presidente do banco veiculadas na mídia. Por ocasião dessas falas, ele chegou a ser convidado para falar na Comissão Parlamentar Mista de Defesa dos Bancos Públicos.

Num momento em que o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15) tem sua maior alta desde 2015, por conta da subida brusca do preço da carne, que afeta de maneira gigantesca a sociedade, temos que lembrar sempre da importância da atuação do BB no financiamento da produção agrária brasileira. Atacar o BB é inviabilizar a agricultura familiar. É deixar o custo de produção do alimento que vai pra mesa do brasileiro cada vez mais caro.

2019 foi um ano desafiador e de lutas.

2020 não deve ser diferente. É importante estarmos fortes e unidos para podermos enfrentá-lo e sairmos vitoriosos.

Já começamos esse ano questionando a exclusão do indicador de “mulheres gestoras”, item que bonificava as dependências que atingiam um percentual mínimo de mulheres atuando em cargos de gestão.

Que nosso 2020 seja mais feliz e que continuemos caminhando juntos!

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Caref: ‘BB tem de discutir remoções compulsórias com representantes dos funcionários’

Publicado em: 12/11/2019


O Banco do Brasil está descumprindo um acordo firmado com representantes dos funcionários e, compulsoriamente, realizando remoções para municípios que não os de origem dos trabalhadores. Alguns funcionários estão alocados em cidades a mais de 50 km, o que fere o acordo, que previa remoções para localidades até 30 km de distância do local de origem, podendo, no máximo, chegar a 50 km quando não houver vagas em distância inferior. Com isso, as remoções extrapolam os limites da região metropolita e seus municípios limítrofes.

Para a Conselheira de Administração Representante dos Funcionários do BB (Caref), Débora Fonseca, o descumprimento do acordo mostra uma postura “arbitrária e equivocada da direção do banco”. “Além de alocar funcionários a mais de 50 km de distância de sua cidade de origem, ficou acordado com o banco que seria realizada uma consulta ao trabalhador antes de definida a remoção, o que não ocorreu”, enfatiza a conselheira.

Débora também critica outra medida prejudicial aos bancários e autoritária da direção do BB, que solicitou o retorno de funcionários que estão em licença-interesse (a licença, a qual funcionários não recebem salários nem benefícios, permite que eles se aperfeiçoem e voltem para o banco com mais qualificação) e suspendeu a concessão de novas licenças. Atualmente há cerca de 2.100 trabalhadores em licença-interesse na empresa.

“A gestão de pessoas não pode ser feita de maneira tão irresponsável e prejudicial aos trabalhadores. O banco não pode tratar os funcionários como números, como mobiliário. Isso é falta de respeito com todos nós. O Banco do Brasil tem de discutir conosco, representantes dos funcionários, a promoção do bem-estar para todos no ambiente de trabalho, e não criar insegurança, gastos e todo o tipo de problema que essas remoções compulsórias e outras medidas arbitrárias geram”, complementa Débora.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Eleita como Caref do BB, Débora Fonseca promete defesa do funcionalismo

Publicado em: 06/02/2019


Apoiada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a bancária Débora Fonseca recebeu 31.294 votos e será a nova Conselheira de Administração Representante dos Funcionários (Caref) do Banco do Brasil. O segundo colocado foi Jair Miller, executivo do BB, que recebeu 14.366 votos. A eleição foi em dois turnos, e Débora já havia tido o maior número de votos no primeiro turno, O resultado final da eleição foi divulgado nesta sexta-feira 8.

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“É uma honra ter obtido essa votação e uma responsabilidade imensa chegar a esse posto”, comemora Débora. “A partir de agora eu vou representar todos os funcionários e funcionárias do banco e o nosso mandato será pautado pela defesa do funcionalismo e do Banco do Brasil como empresa pública, voltada para a sociedade e a serviço da população. É fundamental que a instituição mantenha esse papel”, afirma Débora.

Ela destaca a relevância do Banco do Brasil para a economia, as famílias e o agronegócio. “Sempre tive consciência da força do Banco do Brasil. E agora, como representante dos funcionários no Conselho de Administração, vou poder defender a empresa e os funcionários nessa esfera de decisões”, destaca.

Débora Fonseca é bancária desde 2006. É bacharel em Comunicação Social, tecnóloga em Gestão de Recursos Humanos, com MBA em Gestão Bancária e Finanças Corporativas, CPA-10 e CPA-20.

Equidade de gênero

A conselheira destaca o fato de ser a única mulher no Conselho de Administração do BB. “Nós sabemos a importância de trabalhar as questões sobre equidade de gênero. Já existem algumas políticas no banco, mas que nem sempre são efetivas, visto que poucas mulheres ocupam os cargos mais altos na empresa onde a maioria dos funcionários é de mulheres. É algo que nós temos que trabalhar muito, e por isso é importante que uma mulher ocupe um posto no conselho de administração.”

“Agora temos mulheres em posições importantes e que representam os trabalhadores e trabalhadoras nos dois principais bancos públicos do país: na Caixa Econômica Federal, com Maria Rita Serrano, e agora no Banco do Brasil, com Débora Fonseca. Será um mandato em defesa do Banco do Brasil como instituição pública”, reforça João Fukunaga, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e bancário do BB.

Maior participação

O segundo turno das eleições teve maior participação do que o primeiro, o que também foi enfatizado por Débora.

“Os trabalhadores entenderam a importância do Caref, se informaram sobre a importância dessa função, sobre as propostas. Foi uma evolução muito grande em relação ao primeiro turno. A recepção nas agências e nos locais de trabalho durante a campanha também foi muito boa para essa construção. Esse resultado é fruto de uma construção coletiva com as pessoas que divulgaram as propostas e as ideias, com todos os sindicatos e as entidades representativas que apoiaram a nossa campanha. Quero agradecer a todos que depositaram a confiança em nós.”

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Eleições Caref 2019: inscrições abertas até 4 de dezembro

Publicado em: 29/11/2018


Os funcionários da ativa do BB podem se inscrever até o dia 4 de dezembro para participar das eleições para Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários (Caref) do Banco do Brasil. O eleito terá mandato no período de 2019/2021.

O período de inscrição dos candidatos vai até às 23h59min do dia 4/12/2018, horário de Brasília, no sistema eletrônico de inscrição/votação disponibilizado pelo Banco do Brasil, através do SISBB, obedecidas as regras específicas de requisitos de elegibilidade, procedimentos de inscrição e habilitação de candidatos, estabelecidas no Regulamento Eleitoral.

O Caref é o representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB. Entre suas atribuições está a fiscalização da execução da política geral de negócios e serviços do Banco. O Conselho de Administração é composto de 8 membros, sendo 5 indicados pelo governo, 2 pelos acionistas minoritários e mais um eleito pelos funcionários. O Caref participa de todas as decisões, exceto daquelas que dizem respeito à remuneração e benefício dos funcionários.

O período de votação vai ocorrer entre a 0h do dia 02 de janeiro de 2019 às 23h59min do dia 08 de janeiro de 2019, em primeiro turno, e entre a 0h do dia 25 de janeiro de 2019 às 23h59min do dia 31 de janeiro de 2019, em segundo turno, horário de Brasília, caso necessário.

Confira edital de convocação

Fonte: Portal ANABB

Representante dos funcionários no Caref pede explicações ao BB sobre Itaú

Publicado em: 21/09/2017


O representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref), Fabiano Felix, solicitou à direção do banco explicações sobre a contratação da empresa Falconi Consultores de Resultados, que tem em sua direção Pedro Moreira Salles, presidente do Conselho de Administração do Itaú, principal concorrente do BB.

A empresa foi contratada para prestar assessoria na área tecnológica do banco. Em nota, o Caref afirma que o conflito de interesses é evidente, já que a empresa do executivo do Itaú terá acesso a dados sigilosos e estratégicos do banco público.

Felix também destaca que a Falconi foi contratada sem licitação, descumprindo normativos do Banco do Brasil. O Caref já tinha denunciado o caso durante audiência pública em defesa das estatais, em Brasília, na quarta-feira 20.

Leia a nota na íntegra:

Fabiano Felix exige explicações da Diretoria do BB sobre consultoria

Nos últimos dias vários órgãos de imprensa e os Sindicatos dos Bancários de Brasília e do Rio de Janeiro denunciaram a contratação da empresa Falconi Consultores de Resultados, para assessorar processos de reestruturação do Banco do Brasil. A empresa já estaria prestando serviços na Diretoria de Tecnologia do BB.

As denúncias apontam que a empresa foi contratada sem licitação, descumprindo normativos do banco.

Um dos três conselheiros de administração da Falconi é o Sr. Pedro Moreira Salles, que também é o presidente do Conselho de Administração do Itaú-Unibanco, principal concorrente privado do BB. O conflito de interesses é evidente, uma vez que a empresa terá acesso a dados sigilosos e estratégicos do banco, que poderão chegar ao concorrente, atentando contra as boas práticas de governança.

Fabiano solicitou ao Conselho de Administração do BB para determinar à diretoria do banco que apresente explicações sobre a denúncia, para o colegiado tomar as devidas providências.

Nos tempos em que o Governo Federal anuncia a privatização de várias empresas públicas, é necessário redobrar os cuidados, ainda mais quando se coloca dentro do banco uma empresa ligada a concorrente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região