Bancos que se digitalizaram antes da pandemia emprestaram mais, diz BC

Publicado em: 03/10/2022

Os bancos que se digitalizaram antes da pandemia de covid-19 conseguiram emprestar mais na fase aguda da crise sanitária. A conclusão consta de estudo divulgado pelo Banco Central (BC).

De acordo com a pesquisa, que integra o Relatório de Economia Bancária, os bancos que mais investiram em tecnologia da informação conseguiram lidar melhor com o aumento de custos durante a pandemia. As instituições que se prepararam tecnologicamente, segundo o estudo, conseguiram melhorar de posição no mercado bancário, ao aumentarem a clientela que deixou de ser atendida presencialmente.

“Bancos que mais investiram em TI [tecnologia da informação] antes da pandemia conseguem ajustar melhor seus custos locais totais. Adicionalmente, aumentaram relativamente o número de clientes residentes fora da localidade da agência e o volume de concessão de crédito”, destacou o Banco Central.

Para o BC, as instituições financeiras que modernizaram os canais digitais de atendimento diminuíram os efeitos do encarecimento do custo marginal após o início da pandemia. “Esse resultado possivelmente se deve a esses bancos possuírem sistemas mais desenvolvidos e canais digitais mais confiáveis, facilitando que suas agências expandissem sua atuação para os mercados de crédito fora de sua localização”, acrescentou o BC.

Segundo o relatório, a expansão do atendimento compensou a alta dos custos de concessão de crédito provocada pela pandemia. “É razoável supor que a flexibilização conferida por investimentos em TI não se limita a custos. Bancos mais digitalizados geram maior conveniência e possibilitam a clientes a manutenção do canal financeiro de forma eletrônica, independentemente da localidade de acesso”, ressaltou a pesquisa.

Apesar de a crise sanitária impulsionar a digitalização do sistema financeiro, o BC destacou que esse processo ocorria antes da pandemia. “Com a introdução de medidas de saúde pública desencorajando contatos pessoais, esse processo se acelerou tanto no setor financeiro quanto no real”, concluiu o BC.

No próximo dia 6 de outubro, o BC divulgará a íntegra do Relatório de Economia Bancária.

Fonte: Agência Brasil

Retomada do home office no BB reforça debate sobre Estratégia Saúde da Família

Publicado em: 12/03/2022

Na última semana, os trabalhadores do Banco do Brasil conquistaram, junto à mesa de negociações com o banco, o retorno ao home office para os funcionários do grupo de risco e os com mais de 60 anos. “Esse foi um avanço dos trabalhadores para assegurar a saúde daqueles que sofrem com alguma comorbidade e dos mais frágeis, do ponto de vista médico. Precisamos, agora, prosseguir para uma outra e tão importante discussão que é o papel da Cassi no fortalecimento da Estratégia Saúde da Família, fundamental, principalmente, para os pacientes do grupo de risco”, destaca o ex-gerente executivo da Cassi e funcionário da ativa do BB, Alberto Junior.

Desde o ano passado, representantes dos funcionários do BB no movimento sindical e entidades associativas vem denunciando mudanças estruturais na Cassi em prejuízo dos associados. Entre as principais alterações estão a terceirização da Telemedicina para a empresa norte-americana Iron, instalada no Brasil desde 2020 e que teve seu primeiro contrato relevante no país com a Cassi. “Nós estranhamos que uma empresa novata no mercado brasileiro é contratada, logo de primeira, pelo maior plano de saúde de autogestão do país”, pontua o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Alberto Junior, por sua vez, identifica que a terceirização tende a aumentar os custos da Cassi e reduzir a qualidade dos serviços aos associados. “A cada novo contato com o Teleatendimento da Cassi, ao invés de ser direcionado à Estratégia Saúde da Família (ESF), ligado às CliniCassi, o associado é encaminhado para um médico diferente do mercado”, alerta.

Ele explica que a ESF é um modelo adotado pelos sistemas de saúde mais modernos do mundo. “Isso porque, nela, o paciente é acompanhado, durante toda a sua trajetória, por uma equipe multidisciplinar, aumentando as chances de diagnósticos e tratamentos corretos, consequentemente reduzindo os custos nos sistemas de saúde”, completa. “Em outras palavras, quando a Telemedicina indica um médico diferente, cada vez que o associado precisa de atendimento, além de prejudicar o tratamento dos associados, aumenta os custos da Cassi”, pontua Junior.

O movimento sindical tem ainda feito reivindicações quanto ao Programa de Assistência Farmacêutica (PAF), que teve sua lista de medicamentos abonáveis reduzida em 1.818 produtos, desde 2019. Outra preocupação é o desmonte da rede credenciada, diminuída em cerca de 5.400 prestadores e serviços desde 2016.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região

Sindicato apresenta pesquisa sobre efeitos da Covid-19 para Fenaban

Publicado em: 11/02/2022

O Sindicato, junto com o Comando Nacional dos Bancários, se reuniu, na tarde desta terça-feira (8 de fevereiro), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para apresentar a pesquisa “Avaliação longitudinal do Impacto do SARS-CoV2 no sistema nervoso em bancários”. A pesquisa foi coordenada pelas professoras doutoras Clarissa Yassuda e Márcia Bandini, que participaram da reunião.

Márcia Bandini revelou que prefere utilizar a palavra “efeitos prolongados” ao invés de “sequelas desta doença”, completando: “Aparentemente, os efeitos da Covid-19 são temporários. A gente sabe que nossos colegas de trabalho ou familiares que foram contaminados não são os mesmos. A gente sempre soube, também, que a Covid-19 provoca efeitos logo após a passagem da doença. Alguns deles descobrimos que passam no curto prazo, outros não.”

Para a professora doutora Clarissa Yasuda, participar de uma reunião como a desta terça-feira foi uma experiência diferente e inovadora. “Participo com muita satisfação, por transformar os dados que a gente coleta em algo que seja útil para os trabalhadores e para toda a sociedade.”

Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), afirmou que além de apresentar o corte para a categoria bancária da pesquisa, o encontro também serviu para reforçar as reivindicações da categoria com relação aos protocolos de segurança sanitária, que garantem a saúde e a vida da categoria, apresentadas nas reuniões realizadas dias 18 e 31 de janeiro. “O que nós queremos é que os trabalhadores sejam atendidos, assistidos, cuidados, para que depois não vire afastamento, com efeitos piores, e, posteriormente, demissões. Nós queremos continuar com este debate na mesa e também fazer uma discussão banco a banco.”

Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e também uma das coordenadoras do Comando, completou: “A gente tem visto que os estudos estão avançando muito, por isso é fundamental este debate, para darmos o melhor respaldo possível a todos os bancários.”

O secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, afirmou que entender a situação é peça-chave para a proteção dos bancários. “Essa pesquisa tem mostrado uma necessidade séria de ter um cuidado especial com o pós-covid. A doença impacta a saúde e a vida profissional. Tem colega voltando sem plenas condições para os trabalhos. Precisamos nos debruçar sobre esta situação, com informações sérias, dados concretos, pesquisas científicas, para aprofundar este tema e definir algumas medidas que resolvam o problema. Nós temos responsabilidade na representação dos colegas e os bancos têm responsabilidades com a saúda e a vida dos seus trabalhadores.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Covid-19: BB não respeita distanciamento na área de teleatendimento

Publicado em: 04/02/2022

O Banco do Brasil não está respeitando o distanciamento de 1 metro entre uma bancada de trabalho e outra na CRBB (Central de Relacionamento do BB), área de teleatendimento do banco. O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região esteve no local e constatou que os funcionários estão ocupando baias vizinhas (veja foto acima), o que significa menos de 1 metro de distância, como determina o próprio Manual do Trabalho Presencial do BB, que contém as medidas de segurança e prevenção à covid-19.

O Sindicato enviou ofício ao banco cobrando, em caráter de urgência, o respeito ao distanciamento. No documento, enviado no dia 22 de janeiro, a entidade sugere que, entre um trabalhador e outro, o banco deixe uma baia vazia. E que caso, ao fazer isso, não haja bancadas suficientes para todos, que o BB coloque o excedente em home office, priorizando para isso os trabalhadores com comorbidades e, em segundo lugar, os que coabitam com pessoas com comorbidades, e depois os demais colegas.

O BB respondeu, apenas no dia 1º de fevereiro, que a situação na CRBB estava de acordo com a portaria 14 do governo federal, de 20 de janeiro de 2022, a qual determina que, na impossibilidade de a empresa manter o distanciamento, os pontos fixos de trabalhado poderiam ficar lado a lado, desde que os trabalhadores usassem máscaras cirúrgicas ou de pano.

“O que estamos questionando ao banco é esta ‘impossibilidade’. Então é impossível para o Banco do Brasil colocar parte de seus funcionários em home office? É realmente impossível?”, questiona o dirigente sindical Getúlio Maciel, da Fetec-CUT/SP e integrante da Comissão Executiva dos Funcionários do BB (CEBB).

“Na verdade a resposta do banco é uma vergonha! Claro que o BB teria total condições de adotar o trabalho remoto para uma parcela dos trabalhadores da área. Não o faz por má vontade e descaso com a saúde de seus funcionários em mais este momento crítico da pandemia. Não faz porque segue as determinações negacionistas do governo Bolsonaro, que inclusive editou a tal portaria 14, recentemente, indicando máscaras de pano e cirúrgicas, materiais que os especialistas consideram insuficientes para a proteção contra a variante ômicron, muito mais contagiosa”, acrescenta.

Getúlio informa que o Sindicato está contestando essa “impossibilidade” e verificando as questões jurídicas envolvidas.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários do BB protestam por teletrabalho e medidas de proteção contra covid-19

Publicado em: 28/01/2022

Os funcionários do Banco do Brasil, ao lado dos seus sindicatos, fizeram nesta quinta-feira 27 de janeiro um ato em todo o país (Dia Nacional de Luta) para protestar pela implementação do teletrabalho (home office) e dos protocolos de segurança sanitária contra covid-19 e Influenza (H3N2); e contra a direção do BB, que vem priorizando as metas e o lucro em detrimento da saúde e da vida de clientes e trabalhadores.

Foram realizados atos em agências e centros administrativos por todo o país. Muitos funcionários usaram a cor preta em protesto contra a atitude negligente e negacionista da direção do banco.

Em São Paulo, os atos se concentram no Centro Empresarial São Paulo (Cenesp); no Prédio Verbo Divino; no Prédio Centro (SAC-BB); e em agências e departamentos do eixo da Avenida Paulista, onde também ocorreu uma atividade lúdica com uma atriz representando uma bancária com covid-19 sendo transportada em uma ambulância, a fim de chamar a atenção da população para o descaso do banco frente ao aumento de casos de Covid-19 entre os bancários. No final da manhã foi realizada uma manifestação virtual, no Twitter e demais redes sociais, com a hashtag #DiaDeLutaBB.

Em dezembro, mesmo diante do evidente cenário de aumento de transmissões da covid-19, a direção do BB insistiu em acabar com o home office. E, no início de janeiro, sem nenhuma negociação com o movimento sindical – e já com o número de infecções aumentando exponencialmente no banco, e de internações batendo recordes no Brasil –, o comando da empresa divulgou um novo Manual do Trabalho, sem o item que previa o encerramento do expediente em unidades, na hipótese de confirmação de trabalhador contaminado nas últimas 72 horas.

Justiça manda retomar home office no DF

A 22ª Vara do Trabalho de Brasília determinou que o Banco do Brasil faça a imediata alocação para o home office de empregados que estavam nesse regime de trabalho em 2021. Em decisão expedida na noite de quarta-feira (26/1), a juíza do Trabalho substituta Natalia Queiroz Cabral Rodrigues concedeu a liminar para assegurar o retorno de trabalhadores do BB ao modelo de serviço remoto. O Banco do Brasil tem 48 horas para atender à decisão, a partir da intimação.

A magistrada também determinou a suspensão do expediente presencial nas agências bancárias do BB em que forem confirmados casos de Covid-19. A decisão vale por dois meses e poderá ser revista após esse prazo.

“O período ora determinado [de dois meses] compatibiliza-se com a situação de saúde hoje presente no Distrito Federal e com a proximidade do feriado do Carnaval – que, segundo as autoridades competentes, deverá aumentar o número de casos”, escreveu a juíza na decisão.

A magistrada atendeu ao pedido do Sindicato dos Bancários de Brasília, representado pelo advogado Paulo Roberto Alves da Silva, do escritório LBS Advogados.

“A Justiça do Trabalho demonstra estar acompanhando o quadro de saúde pública desencadeado pela variante Ômicron, protegendo o valor fundamental que é a saúde e a integridade, em última análise, a vida do trabalhador”, disse Silva à coluna.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais, disse à Grande Angular que há casos de empregados que continuam trabalhando mesmo com diagnóstico de Covid.

“O Banco do Brasil e a Caixa, alinhadas com o governo federal nesse negacionismo, têm negligenciado os protocolos, de forma que a gente localizou colegas com Covid trabalhando em ambiente presencial. Tem agência de 35 funcionários, dos quais 30 estão afastados. Isso inviabiliza o tratamento”, afirmou.

Em nota enviada à coluna, o Banco do Brasil disse que, quando for notificado oficialmente, avaliará a adoção das medidas cabíveis.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região com Metrópoles

Justiça determina que BB retome o home office para funcionários de áreas administrativas

Publicado em: 20/01/2022

A 28ª Vara do Trabalho em São Paulo acaba de determinar, em caráter de tutela antecipada, que funcionários do Banco do Brasil lotados em prédios administrativos ou departamentos, , sem atendimento ao público, sejam recolocados em home office imediatamente. A decisão, da juíza Ana Cristina Magalhães Fontes Guedes, foi uma resposta à ação de autoria do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

Na decisão, a juíza também determina que o Banco do Brasil volte a adotar o protocolo de segurança que previa o fechamento de dependência do banco (agências ou departamentos) para sanitização quando algum trabalhador tivesse testado positivo para covid-19 e estado presente na unidade em até 72 horas anteriores. O BB havia alterado, no dia 4 de janeiro, sem qualquer negociação com o Sindicato, seu Manual do Trabalho Presencial (o protocolo de segurança contra covid), retirando do manual esta medida, que é fundamental para deter as contaminações entre trabalhadores e clientes da instituição financeira.

A decisão prevê, em 48 horas, multa diária de R$ 50 mil caso o banco descumpra alguma das determinações. A importância deve ser destinada ao Instituto Butantan, por ser, segundo o texto da juíza, a “instituição vinculada à Secretaria de Saúde de São Paulo e responsável pela pesquisa e produção de vacinas no Estado de São Paulo.”

“A falta de negociação e as práticas negacionistas por parte da Diretoria de Operações do BB – que cada vez mais vem implementando políticas do atual governo contra os funcionários – nos leva a recorrer em todas as instâncias. O BB deveria respeitar as negociações e os trabalhadores, pois a vida vale muito mais. Devemos comemorar a liminar, mas é importante lembrar que uma decisão da Justiça jamais pode excluir a necessidade de nos organizarmos e nos mobilizarmos, pois os ataques este ano continuarão”, lembra o secretário executivo de Administração e Organização do Sindicato e coordenador nacional da Comissão de Empresa do Funcionários do BB (CEBB), João Fukunaga.

“Essa é uma decisão muito importante, que protege os trabalhadores. A decisão da juiza Ana Cristina Magalhães Fontes Guedes mostra humanidade neste momento de profunda crise sanitária e insegurança. Uma humanidade que faltou a essa direção do BB, alinhada a esse governo negacionista”, comenta o dirigente da Fetec-CUT/SP e integrante da CEBB, Getúlio Maciel.

O dirigente acrescenta que, segundo apurou o Sindicato, em janeiro já chegam a 500 o número de trabalhadores do BB na capital paulista que testaram positivo para o coronavírus. “Isso com certeza é uma consequência dessa atitude irresponsável e criminosa do banco de se recusar a fechar a higienizar agências e departamentos.”

“O apelo do Sindicato à Justiça do Trabalho deveu-se ao fato de que o Banco do Brasil rechaçou qualquer tentativa de negociar. O Sindicato procurou o banco tentando resolver o problema pelas vias negociais, mas o BB desprezou todas essas tentativas. A decisão da 28ª Vara do TRT prova para o banco que ele pode muito, mas não pode tudo”, ressaltou a advogada responsável pela ação, Lúcia Porto Noronha, do escritório Crivelli Advogados Associados, que presta assessoria ao Sindicato.

Em relação às agências, conforme os protocolos anteriores, o Sindicato irá cobrar do banco a redução do horário de atendimento, bem como o contingenciamento do atendimento ao público, para evitar mais contaminações e risco aos funcionários.

Entenda

No dia 4 de janeiro, de forma unilateral, o Banco do Brasil retirou de seu Manual do Trabalho Presencial (o protocolo de segurança contra a covid-19) o item que previa o fechamento de qualquer dependência do banco onde um trabalhador, que esteve no local nas últimas 72 horas, tivesse testado positivo para a covid-19. A medida previa ainda que a dependência fosse adequadamente higienizada, e que seus funcionários fossem para a casa, retornando após a sanitização, e tendo essa falta abonada.

A decisão unilateral do BB foi tomada no dia seguinte a um protesto do Sindicato contra o não fechamento de um andar de prédio administrativo do banco onde um bancário havia testado positivo. O banco respondeu ao Sindicato que não tinha condições de cumprir a medida que previa o fechamento para sanitização e, no dia seguinte, apagou esse item do manual.

Diante disso, o Sindicato procurou diversas vezes o banco para protestar contra a decisão irresponsável e autoritária, mas, sem respostas positivas do banco, apelou para a Justiça.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Banco do Brasil da capital paulista registra mais de 250 casos de covid-19

Publicado em:

Mais de 250 funcionários do Banco do Brasil da capital paulista e de outras 16 cidades atendidas pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região foram diagnosticados com Covid-19 na última semana. A entidade recebeu relatos de 500 casos em todo o setor.

De acordo com o sindicato, um terço dos casos positivos teria ocorrido entre os empregados do BB que trabalham no Centro Empresarial São Paulo, na Zona Sul da capital. No local, funcionam áreas administrativas do banco, e também atendimento digital.

O aumento desenfreado de Covid-19 no Banco do Brasil provavelmente ocorreu após o descumprimento de protocolos sanitários por parte do banco, que alterou unilateralmente o item do manual do trabalho presencial, que previa o encerramento do expediente em locais onde um funcionário infectado permaneceu nas 72 horas anteriores.

“Ao manter atualizados os procedimentos em relação à pandemia de Covid-19, o Banco do Brasil reafirma seu compromisso com a saúde dos funcionários”, disse a instituição, em nota.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, é revoltante a situação da disseminação do coronavírus em todas agências do Banco do Brasil do país. Mesmo que haja casos de Covid-19 entre os trabalhadores, as unidades do banco não serão fechadas para receber higienização especializada e os funcionários continuarão exercendo suas atividades normalmente durante o processo, sendo duramente expostos ao risco de contágio.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru

Covid-19: 88% dos bancários apontam casos nos locais de trabalho

Publicado em: 13/01/2022

Dados preliminares de uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região mostram o avanço da Covid-19, com a chegada da variante Ômicron, mais transmissível que as anteriores, em agências e departamentos. Do total de bancários que responderam a pesquisa, mais de 88% relataram casos de Covid-19 ou gripe (Influenza) nos últimos 30 dias. A consulta segue até o próximo dia 15 de janeiro.

“A participação dos bancários na pesquisa é fundamental para que o Sindicato possa atuar junto ao banco a fim de cobrar que os protocolos sejam respeitados, e também para mensurar a situação na categoria, o que nos dá mais subsídios para cobrar novas medidas de proteção aos trabalhadores, e também as providências cabíveis do setor público”, destaca Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato.

“Os dados preliminares da pesquisa já apontam para um cenário de ampla contaminação nos locais de trabalho, que exige que o respeito aos protocolos seja redobrado, além da abertura de negociação com os bancos para a adoção de novas medidas de proteção para bancários e clientes. Diversos setores estão sendo impactados pela Ômicron, assim como pelo atual surto de Influenza, com fechamentos acarretados pelo elevado número de trabalhadores contaminados e afastados, e no setor bancário a situação não é diferente”, acrescenta Neiva.

No caso do Banco do Brasil, o protocolo foi unilateralmente alterado pelo banco, sem anuência do Sindicato, de forma a aumentar o risco de contaminação dos trabalhadores. O movimento sindical, por meio da Contraf-CUT, acionou o MPT (Ministério Público do Trabalho) contra a decisão do BB de alterar o manual de segurança sobre a Covid-19.  Dirigentes do Sindicato dos Bancários reuniram-se, nesta quarta 12 de janeiro, com a administração das áreas de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil – Gepes – para tratar de diversos casos de contaminação que vêm ocorrendo nas dependências do BB, em busca de soluções para as demandas apresentadas.

“Tristemente, está havendo aumento de casos dentro do BB, notadamente nas dependências subordinadas à Diretoria de Operações no Centro Empresarial São Paulo – Cenesp. Porém, os descuidos ocorridos dentro da empresa podem estar relacionados à maior proliferação de doenças respiratórias atreladas à Influenza e à Covid-19, a começar pela impressionante mudança unilateral dos protocolos de segurança do manual para o trabalho presencial”, lamenta Getúlio Maciel representante da Comissão de Empresa BB e dirigente sindical do Fetec-CUT/SP.

Nas últimas duas semanas, chegaram ao Sindicato denúncias de descumprimentos dos protocolos que resultaram em mais de 250 funcionários do BB contaminados pelo SARS-COV2 na cidade de São Paulo, onde aproximadamente um terço desse número (80) pertence às dependências do Cenesp. Os descumprimentos de protocolo dizem respeito ao mau uso de máscaras nas unidades do BB e também à falta de dispensa adequada dos funcionários e de sanitização dos locais. Seguramente, esses números são maiores porque muitos ainda não foram informados aos sindicalistas.

“Nos causou espanto é que, apesar desses números, durante a reunião, bancários nos mandaram mensagens informando mais oito pessoas contaminadas nesta quarta-feira 12, no prédio do Cenesp, onde uma delas pertence ao grupo risco como imunossuprimida. Nesse caso, pedimos acompanhamento mais diligente da Dipes pela vulnerabilidade da situação. E pedimos também maior divulgação e acompanhamento dos casos para que a conscientização dos gestores reflita melhor os procedimentos de segurança e profilaxia”, afirma Getúlio.

Além da preocupação quanto ao alto número de pessoas contaminadas, foi pedido ao SESMT do Banco do Brasil que verificasse a qualidade da água distribuída nos prédios do Cenesp, cuja aparência turva vem causando desconfiança de má qualidade entre os trabalhadores, e receio de possível inadequação para o consumo, motivo pelo qual alguns bancários fizeram denúncias na Anvisa pelo telefone 156.

Os dirigentes também questionaram a cobrança de metas para os bancários do segmento PJ em relação às visitas aos clientes nesse momento de aumento dos casos da pandemia.

“A Gepes se comprometeu não apenas a diligenciar as demandas às áreas envolvidas, mas também a ajudar na resolução dos problemas, com foco na saúde e bem-estar dos colegas funcionários do BB. Nosso posicionamento é de que a implementação do trabalho remoto para todos os colegas que antes tinham essa condição ajudaria sobremaneira na solução dessas situações. Acompanharemos as soluções que serão encaminhadas”, afirmou Maciel.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Encontro Nacional de Saúde do BB reforça defesa do SUS

Publicado em: 03/12/2021

O difícil enfrentamento à pandemia da Covid-19, que tirou a vida de mais de 600 mil pessoas no Brasil, expôs a fragilidade dos sistemas de saúde públicos e privados, revelou as desigualdades entre os planos de saúde e reforçou o debate nacional sobre a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e do investimento em ciência, tecnologia e inovação. Esses foram alguns dos pontos discutidos com profundidade no painel “O SUS na pandemia e os desafios da saúde pública e suplementar pós-pandemia”, do Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado sábado, 27 de novembro.

“Este encontro surgiu de um debate muito importante, no Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil, que é a necessidade de discutirmos a saúde do trabalhador, não só os nossos planos de saúde, mas a saúde em si dos trabalhadores, discutir políticas, discutir projetos, discutir enfrentamentos com o próprio governo e com o próprio banco, frente à pandemia que vivemos e frente às consequências do pós-covid”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, durante a abertura do evento.

O debate aconteceu entre os médicos sanitaristas Gonzalo Vecina Neto, fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) e Lígia Bahia, pesquisadora em saúde pública e professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da UFRJ.

Um dos pontos de acordo entre os dois especialistas é o fato de estarmos longe do fim da pandemia: “Sendo muito otimista, poderia dizer que estamos no meio da pandemia. No fim, nem pensar”, disse Gonzalo.

“Nós não estamos apenas longe do final, como também estamos numa crise pós-crise econômica, considerando que é recente a crise mundial de 2008. Talvez a gente ainda não tenha distanciamento histórico [suficiente] para entender todas as mudanças que estão ocorrendo neste momento”, ponderou Lígia.

SUS e sistema suplementar

Para os dois especialistas, não há dúvidas de que a crise sanitária que atingiu o Brasil foi pior por causa de um conjunto de fatores que incluem o desmonte da atenção primária à saúde provocado pelo governo Bolsonaro; a falta de integração entre os sistemas dos Estados e municípios; a drenagem de recursos do setor público para o privado, que também oferece planos de saúde de qualidade duvidosa; além do baixo investimento para a produção de tecnologias próprias na área de saúde.

“Temos que revisitar a discussão sobre as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Uma grande parte dessas mais de 600 mil mortes não se deve ao vírus, mas ao tipo de medicina porca que nós praticamos”, criticou Gonzalo. “Em Manaus faltou oxigênio. Aqui no Sul e Sudeste faltou torpedo de oxigênio, porque nós estávamos internando pacientes em UPA, que não foi feita para tratar pacientes que precisam de oxigênio”, destacou.

Para a professora Lígia, a terrível marca de mortos no Brasil, em decorrência da Covid-19, comprova que o SUS, do jeito que está “não é bom”. A pesquisadora não é a favor do fim do Sistema Único de Saúde. Muito pelo contrário, ela defendeu que a discussão seja feita com base na realidade para que as manifestações em defesa do SUS sejam, de fato, eficientes, completando: “A ciência também não saiu glorificada dessa pandemia. Esse é outro problema que temos que discutir: a ciência é muito arrogante, o que colaborou para a polarização [nos debates]”.

Lígia criticou, principalmente, o grande aporte de recursos públicos para a iniciativa privada enfrentar a pandemia: “Só em 2020, o Ministério da Saúde alocou mais R$ 36 bilhões para a Saúde, entretanto a rede pública não se fortaleceu. Por que isso? Porque se comprou leitos do setor privado, grupos econômicos pegaram parte desse dinheiro”, disse.

Na Saúde Suplementar, Lígia denunciou o aumento na desigualdade de tratamento entre os pacientes. “Não temos mais aquela discussão entre ‘quem tem plano e quem não tem plano’. Não! O que temos são diferentes tipos de planos no mercado que disputam recursos entre si, disputam profissionais de saúde”. A professora também expôs uma recente denúncia na Justiça contra a Amil feita por um médico, acusando a operadora de prescrever remédios mais baratos e sem efetividade para o tratamento de câncer dos pacientes de planos de saúde inferiores.

O professor Gonzalo ponderou que há espaço para as iniciativas pública e privada atuarem juntas. “Atualmente, 60% da rede hospitalar brasileira é privada. Não é possível funcionar sem esses 60%. Então, essa rede continuará sendo contratada pelo SUS”, completando que há espaço, principalmente, à iniciativa privada nas ações da saúde de alta complexidade.

Porém, Gonzalo apontou para a grande diferença entre o custo por paciente entre os dois sistemas: “A assistência médico-suplementar, pelos dados que temos de 2019, gastou R$ 4.000 per capita em um ano, enquanto o SUS gastou R$ 1.200 per capita no ano”.

A professora Lígia respondeu que não defende o fim dos planos de saúde, mas sim “uma transição, um movimento que não prejudique ninguém”, e que estabeleça financiamento seguro e progressivo para um sistema de saúde público e universal.

Desafio da nova variante

Os dois médicos sanitaristas avaliaram com preocupação a descoberta da variante Ômicron. “Só vamos conseguir atravessar isso se a vacina chegar para as pessoas de todo o mundo”, destacou Gonzalo. Caso as vacinas já em circulação não sejam capazes de criar anticorpos contra a Ômicron, o professor pontuou que a humanidade tem capacidade de produzir um novo imunizante. “Mas, lembro que fazer vacina nova não é a mesma coisa que destruir vacina nova”, explicando em seguida que, caso a nova variante exija nova vacina e a continuidade do programa de vacinação e o Brasil falhar nisto, “o jogo zera e [a Covid] vai começar a matar de novo”, podendo gerar outros milhares de mortos.

“Quando essa pandemia começou, criamos uma expectativa muito grande, que o mundo se tornaria um lugar mais solidário. Mas, não foi isso que aconteceu”, lamentou Lígia. “Acho que os sindicatos, as centrais sindicais, nós, cidadãos e cidadãs, temos que partir para cima. Não é verdade que todo mundo é favorável ao SUS”, prosseguiu. “Temos que ser muito objetivos com os candidatos, em 2022, e dizer para eles: ‘se o senhor candidato, se a senhora candidata não for a favor do SUS, não terá o nosso voto’”, completou.

Gonzalo reforçou que o Brasil precisa voltar a investir na atenção primária à saúde, sistema onde o paciente é colocado como sujeito, na construção da sua cura. “Conseguimos levar a atenção primária a 60% da população, mas isso está sendo desmontado desde o primeiro dia desse governo”, pontuou o médico. “Precisamos garantir que a atenção primária alcance 80% da população, considerando que 23% tem plano de saúde”, destacou.

“O SUS é fantástico, é de onde veio a vacinação, de onde veio o acompanhamento das doenças, através da vigilância epidemiológica, de onde vem a segurança de tudo que a gente consome, através da vigilância sanitária, é de onde vem boa parte da alta complexidade”, completou. Gonzalo ainda destacou que, apesar de 23% da população ter planos de saúde, 95% dos transplantes são feitos pelo SUS, assim como 95% das hemodiálises e a distribuição de 100% dos medicamentos de alto custo.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários do grupo de risco do Banco do Brasil começam a voltar ao trabalho presencial

Publicado em: 26/11/2021

O Banco do Brasil determinou nesta quarta-feira a volta das atividades presenciais para os empregados que fazem parte do chamado grupo de risco para a Covid-19. A direção da instituição comunicou ainda que apenas as gestantes poderão continuar com o trabalho remoto.

De acordo com o aviso, a volta será de forma gradativa entre os meses de novembro e dezembro. Um grupo de 50% dos bancários deve voltar ao trabalho presencial ainda neste mês. Na primeira quinzena de dezembro este percentual chegará a 75% dos funcionários do grupo de risco e, na segunda metade do próximo mês, chegará a 100% destes servidores atuando de forma presencial.

A instituição bancária ainda cobrou dos funcionários o esquema vacinal completo, isto é, a comprovação que os bancários receberam as duas doses da vacina ou o imunizante que necessita apenas da dose única para a obtenção da proteção contra a doença.

A coordenação do Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) protestaram ao vice-presidente corporativo e ao diretor de pessoas do BB contra a volta do retorno presencial dos funcionários, e alertaram que deve continuar sendo cumprido o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial, que proíbe descomissionamentos por produtividade na pandemia.

“O movimento sindical é contra o retorno presencial desta forma e neste momento, quando ainda pairam incertezas sobre uma eventual nova onda de contaminações, a exemplo do que vem ocorrendo na Europa, e diante da orientação do Ministério da Saúde indicando a necessidade da dose de reforço da vacina contra o coronavírus”, diz João Fukunaga, coordenador da CEBB e diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

A Contraf-CUT entrou em contato com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a instituição, as pessoas do grupo de risco só devem voltar ao trabalho presencial mediante orientação do médico assistente. Os representantes dos bancários cobraram da direção do banco respeito a esta orientação.

Descomissionamentos por produtividade não serão aceitos

A cobrança do retorno ao trabalho presencial para os funcionários do grupo de risco dá a entender que a direção do banco considera a pandemia terminada – apesar de centenas de pessoas ainda morrerem de covid-19 todos os dias no país, e da possibilidade de uma nova onda mundial de contaminações.

Essa impressão acendeu o sinal de alerta no movimento sindical para a possibilidade de o banco começar a fazer descomissionamentos por desempenho, descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial.

Negociado entre os representantes dos trabalhadores e a direção do BB, e aprovado pelos funcionários em assembleia, em março de 2020, o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covid-19) prevê que não haverá descomissionamentos por desempenho enquanto durar a pandemia; prevê ainda anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar e prazo de compensação de horas negativas de 18 meses.

O acordo garantiu que nenhum bancário tenha perdido a função por desempenho ao longo de quase dois anos desde o início da pandemia. “Nós não vamos aceitar eventuais descomissionamentos por desempenho na esteira desta mudança feita sem negociação e que representa um verdadeiro ataque à saúde e aos direitos dos trabalhadores, e vamos acionar o judiciário em caso de descumprimento do acordo”, argumenta Fukunaga.

Fonte: Jornal Extra com Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Sindicato em SP conquista vacinação de bancários contra covid-19

Publicado em: 07/07/2021

Após muita pressão do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, o governo federal finalmente anunciou a inclusão da categoria bancária como grupo prioritário no Plano Nacional de Imunização contra a contra a covid-19. A confirmação foi feita nesta terça-feira 6, em reunião entre os representantes dos trabalhadores bancários e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

“Até o final da semana será formalizado o informe técnico que incluiu a categoria, e depois as doses extras serão encaminhadas para os Estados. Acompanhe as redes sociais e o site do Sindicato para ter novas informações sobre quando você poderá se imunizar”, diz  Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região

Em 20 de março de 2020, o governo federal, editou o decreto 10.282, que determina o serviço bancário como essencial.

Desde o final do ano passado, o Sindicato vem pressionando as autoridades federais estaduais e municipais para a inclusão da categoria entre as prioridades da vacinação. Em março deste ano, foi encaminhado ofício para o governo federal cobrando a inclusão e alertando sobre o alto risco de contágio no ambiente de trabalho nas agências, tanto para os trabalhadores de bancos como para a população que utiliza os serviços bancários.

“Agradeço muito a participação cada tuite cada mensagem para prefeitos e vereadores e para o ministro da Saúde, o que ajudou muito na inclusão da categoria bancária no Plano nacional de imunização. Muito obrigada”, declarou Ivone.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Bancários do Distrito Federal começam a ser vacinados no dia 3

Publicado em: 01/07/2021

Bancários do Distrito Federal começam a ser vacinados contra a Covid-19 a partir do próximo sábado (3/7). Os primeiros a serem imunizados serão os profissionais que trabalham nas agências e unidades que realizam atendimento à população. A categoria foi incluída no Plano de Operacionalização da Vacina no DF no início de junho.

A inclusão dos bancários no grupo prioritário de vacinação é tema discutido no cenário nacional. Em todo país, cerca de 100 cidades e municípios já incluíram a categoria como grupo prioritário e iniciaram a imunização dos profissionais.

No cenário nacional, a priorização da categoria foi aprovada na Câmara dos Deputados no dia 18 de junho, mas ainda precisa passar pelo Senado Federal.

A ANABB vem acompanhando o assunto tanto no Congresso Nacional quanto no Executivo. Recentemente a Associação reuniu-se com a ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda, em busca da inclusão dos bancários como grupo prioritário para a imunização contra a Covid-19.

“Em todo o país, são 490 mil bancários. Somente do Banco do Brasil são 86 mil, que mesmo em meio à crise sanitária, mantiveram as agências bancárias abertas, atendendo a milhares de pessoas diariamente. É louvável que algumas cidades já incluem a categoria como prioritária, continuamos em busca de uma decisão nacional, que atenda a todos”, destacou o presidente da ANABB, Augusto Carvalho.

BANCÁRIOS DO DF

Serão destinadas, aos bancários do DF, duas mil doses do imunizante no sábado (3) e domingo (4). De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), a vacinação avançará entre os bancários à medida que o GDF receber lotes do imunizante.

Segundo o Governo do Distrito Federal a previsão de abertura de agendamento para os bancários é na quinta-feira (1). O agendamento deverá ser feito pelo site vacina.saude.df.gov.br.

Fonte: Agência ANABB

 

Câmara aprova projeto que inclui bancários na vacinação contra a covid-19

Publicado em: 17/06/2021

A Câmara dos Deputados concluiu há pouco, neste dia 17 de junho, a votação do Projeto de Lei 1011/20, que estabelece prioridade para bancários e outros grupos dentro do plano de vacinação contra a Covid-19. O texto principal foi aprovado em março, mas estava pendente a análise de destaques. A proposta vai ao Senado.

Além dos bancários, na votação de hoje foram incluídos entre os grupos prioritários as empregadas domésticas e os motoristas de aplicativos. O projeto é do deputado Vicentinho Júnior (PL-TO) e outros, e recebeu parecer favorável da deputada Celina Leão (PP-DF).

O texto original do projeto inclui nos grupos prioritários os caminhoneiros autônomos e profissionais do transporte de cargas e mercadorias. A relatora incluiu outras categorias, como as pessoas com doenças crônicas e que tiveram embolia pulmonar, os agentes de segurança pública e privada, os trabalhadores da educação do ensino básico, os coveiros e os oficiais de Justiça.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Bancários vão ao Planalto para pedir vacinação rápida; agências do BB fecham após surto de covid

Publicado em: 03/06/2021

Representantes dos bancários estiveram nesta terça-feira (01/06) com a ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda, em busca de apoio para que os bancários sejam incluídos nos grupos prioritários de vacinação contra a covid-19. Flávia disse considerar o pleito legítimo e ficou de defendê-lo dentro do governo.

O pedido foi apresentado pelo presidente da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), Augusto Carvalho, e pela presidente da Associação dos Bancos do Distrito Federal (ASSBAN), Maria do Carmo Oliveira. Em carta entregue para a ministra, eles listam uma série de argumentos para a vacinação rápida dos bancários.

No documento, as entidades destacaram a importância dos profissionais que trabalham em instituições financeiras no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, que vem devastando o país há mais de um ano — são quase 465 mil mortos e centenas de milhares de famílias destruídas.

“Em todo o país, são 490 mil bancários. Somente do Banco do Brasil são 86 mil, que, mesmo em meio à crise sanitária, mantiveram as agências bancárias abertas, atendendo a milhares de pessoas diariamente”, destacou o presidente da ANABB.

Ele disse ainda que é por meio das atividades dos bancários que a população em geral tem acesso a recursos financeiros e aos programas sociais desenvolvidos pelo governo federal, como o auxílio emergencial, o FGTS, o PIS/Pasep, o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), entre outros. “Ao mesmo tempo, estão contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país”, complementou Carvalho.

Para a presidente da ASSBAN, não há dúvidas de que a continuidade do funcionamento dos bancos foi fundamental para evitar que a crise econômica fosse ainda mais severa. “No entanto, o grande fluxo de pessoas atendidas diariamente nas agências pode ampliar o risco de contaminação, apesar de todo aparato sanitário adotado nas instituições”, frisou Maria do Carmo.

Fechamento de agências do BB

Agências do Banco do Brasil em duas cidades de Santa Catarina fecharam as portas em razão da covid-19. A agência do Banco do Brasil de Capinzal suspendeu temporariamente o atendimento ao público após alguns funcionários testarem positivo para o novo coronavírus (COVID-19). A informação foi confirmada à Rádio Capinzal pelo gerente, Julhano Alexandretti.

De acordo com as informações, mesmo com todos os cuidados que vinham sendo adotados, 7 dos 24 colaboradores positivaram para a doença e estão em isolamento. Todos estão bem, com sintomas leves e se recuperando em casa. Até então, apenas três funcionários haviam testado positivo desde o começo da pandemia.

Alexandretti, que também positivou, informou que para garantir a segurança dos clientes foi decidido por suspender o atendimento nesta quarta-feira (02) e na sexta-feira (04). Os caixas de autoatendimento funcionam normalmente. Uma empresa especializada foi contratada para fazer a sanitização do banco que irá retomar as atividades na segunda-feira (07).

A agência do Banco do Brasil de Canoinhas fechou as portas nesta terça-feira, dia 1º, por tempo indeterminado depois de seis funcionários testarem positivo para a covid-19. O primeiro caso foi detectado na semana passada. A pessoa foi isolada em casa, mas na sequência outros colaboradores apresentaram sintomas, fizeram o teste e tiveram diagnóstico positivo. Sem condições de prestar atendimento presencial com os servidores que teoricamente estariam sem a doença, a gerência da agência decidiu fechar as portas para atendimento externo.

Fonte: Blog do Correio Braziliense com agências regionais

 

 

CEOs de bancos dos EUA ganharam mais dinheiro durante a pandemia

Publicado em: 27/05/2021

Os CEOs da maioria dos grandes bancos americanos viram seus salários aumentarem durante a pandemia.

Entre os bancos com mais de US$ 1 bilhão em ativos, dois terços dos CEOs tiveram um aumento na remuneração este ano, de acordo com um estudo realizado por analistas da corretora Janney Montgomery Scott. O aumento médio foi de 26%, segundo os dados.

Os CEOs dos maiores bancos dos EUA – aqueles com mais de US$ 50 bilhões em ativos – tiveram o menor aumento na reuneração, equivalente a 5,8%. O CEO do Bank of America, Brian Moynihan, o do Wells Fargo, Charlie Scharf e o do US Bancorp, Andy Cecere, viram sua remuneração diminuir este ano.

Os bancos fizeram reservas de bilhões durante a pandemia de Covid-19 conforme o desemprego disparava, com temores de que os tomadores de empréstimos começassem a não pagar suas dívidas. Mas onda após onda de pagamentos de auxílio econômico pelo governo americano evitaram amplamente as perdas, permitindo que os bancos começassem a liberar as reservas nos últimos trimestres.

O salário do CEO Richard Fairbank, da Capital One Financial Corp., disparou 161% para US$ 20,1 milhões, o maior salto entre os maiores bancos americanos, de acordo com a Janney, que baseou seu estudo em tabelas resumidas de remuneração em documentos regulatórios. Uma parte da remuneração de 2019 de Fairbank foi paga após aquele ano, uma mudança que aumentou seus ganhos depois.

A remuneração de Jamie Dim, do JPMorgan Chase, subiu apenas 0,2%, mas ele continua sendo o CEO mais bem pago do setor bancário, ganhando quase US$ 32 milhões este ano.

Fonte: Infomoney

 

Dirigentes cobram inclusão de bancos na categoria de prioridade da vacina

Publicado em: 14/05/2021

O sistema financeiro mantém relação próxima ao presidente Bolsonaro, mas se esquece de defender que a categoria bancária seja incluída na lista de prioridades para a vacinação contra a Covid-19. A crítica é feita pela presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

“Os representantes dos bancos vão jantar, fazem lives com o Bolsonaro, na quais discutem a venda de empresas públicas, inclusive dos bancos públicos, tratam de assuntos do interesse deles como essa reforma tributária e a administrativa, para acabar com a estabilidade dos servidores e funcionários das empresas públicas, mas não tratam de priorizar a categoria bancária para tomar a vacina”, criticou a presidenta da Contraf-CUT, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

Atividade essencial

A atividade bancária é considerada essencial nos termos do Decreto n° 10.282 de 20 de março de 2020, alterado pelo Decreto n° 10.329 de 28 de abril de 2020, que regulamenta a Lei n° 13.979 de 6 de fevereiro de 2020 e tem por finalidade atender às demandas de todos os clientes, usuários dos serviços e de toda a sociedade, inclusive dos beneficiários das políticas públicas vigentes, como o auxílio emergencial.

“Bancárias e bancários estão na linha de frente no atendimento à população. Prestamos um serviço essencial que não é reconhecido nem pelos bancos e nem pelo governo. Temos várias categorias na lista de prioridade e a nossa categoria ainda não está incluída. A gente vê bancárias e bancários morrendo. É muito triste”, lamentou Juvandia Moreira.

Ofício

A Contraf-CUT enviou ofício ao Ministério da Saúde solicitando a inclusão da categoria no Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus. No ofício enviado ao Ministério, a Contraf-CUT destaca que a atividade bancária “se mantém ativa e em funcionamento em todo o território brasileiro e a categoria bancária vem prestando o serviço com a máxima eficiência”, inclusive na “execução de políticas públicas de caráter social”. Vários sindicatos e federações já disponibilizaram para suas bases um abaixo-assinado virtual que cobra a inclusão da categoria bancária no grupo prioritário para a imunização.

Vacina para todos já

A defesa da inclusão da categoria não exclui a defesa de vacina para todos já, reivindicação atual, diante do atraso na aplicação da vacina. “Defendemos vacina para todos e que os serviços essenciais, como o dos bancários, que tem possibilidade de transmissão do vírus pela característica da atividade econômica, sejam incluídos como prioridade no Plano Nacional de Imunização”, explicou o secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles.

A Contraf-CUT também tem cobrado dos bancos dados sobre número de infectados, óbitos na categoria e sobre sequelas decorrentes da doença. A entidade também tem reivindicado informações sobre programas de testagens nas instituições bancárias, bem como o cumprimento dos protocolos de proteção à doença. “Vamos cobrar os dados para exigirmos do governo justiça no plano de vacinação, com a inclusão das categorias essenciais na lista,” completou Juvandia.

Fonte: Contraf-CUT

Com pandemia, planos de saúde de servidores veem lucros disparar

Publicado em: 15/04/2021

As operadores de planos de saúde de servidores federais e de funcionários de empresas estatais viram os lucros dispararem em 2020 em meio à pandemia do novo coronavírus. Como os associados se retraíram para se preservarem, as consultas, os exames, as internações e as cirurgias diminuíram drasticamente.

Ou seja, as despesas dos planos diminuíram, mas as receitas continuaram crescendo. Foram os casos da Assefaz, que agrega os funcionários do Ministério da Economia, e da Cassi, dos empregados do Banco do Brasil. Curiosamente, as duas operadoras estavam sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por má gestão até bem pouco tempo.

No caso da Cassi, do Banco do Brasil, o lucro aumentou 20% entre 2019 e 2020, para R$ 1,133 bilhão, isso, mesmo perdendo associados, que diminuíram de 653 mil para 630 mil. As reservas financeiras da operadora, por sua vez, saltaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 3,3 bilhões.

Para comprovar a demanda menor por serviços, a Cassi informa que o índice de sinistralidade recuou 10 pontos percentuais, de 88% para 77,5%. Vale lembrar, que além de os associados terem usado menos os planos de saúde, a Cassi, em 2019, recebeu um aporte de R$ 769 milhões do Banco do Brasil. Não fosse isso, a empresa teria quebrado naquele período.

Já a Assefaz viu os lucros saltarem de R$ 384,3 milhões para R$ 465,2 milhões. Com 60 mil associados, a entidade ampliou , de forma substancial, o patrimônio líquido, que passou de R$ 228 milhões (2019) para R$ 381 milhões (2020). A associação estava em direção fiscal da ANS desde 2016. Foi necessário um longo período de boa gestão para sair do sufoco.

No entender de especialistas, é importante que tanto a Cassi quanto a Assefaz tenham recuperado as forças, pois precisam garantir bons serviços a seus associados. O que não pode é, quando a pandemia passar, voltarem a acumular prejuízos. A boa gestão tem que prevalecer sempre, ressaltam.

Fonte: Blog Correio Braziliense

 

Com pandemia, bancos brasileiros devem voltar a ampliar prazo de dívidas

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Após renegociarem quase R$ 1 trilhão em contratos de empréstimos no ano passado, suspendendo mais de R$ 146 bilhões em parcelas de financiamentos, os maiores bancos do país já começam a perceber novas dificuldades dos clientes neste momento mais grave da pandemia. Embora o consenso do setor financeiro seja de que a crise atual será menos profunda do que em 2020, algumas instituições financeiras se planejam para uma nova etapa de medidas de apoio ao crédito de empresas e famílias.

Segundo o economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, a perspectiva agora é de que, embora a pandemia esteja mais forte em 2021, o efeito para a economia deve ser mais concentrado. “Há perspectiva de vacinação, que ainda que lamentavelmente esse processo esteja atrasado. Mas há a perspectiva de que a situação vai melhorar a partir do segundo semestre.”

Ele admite, porém, que há alguns sinais de alerta no horizonte. “Alguns bancos já estão em processo de renegociação – não amplo, mas focado. Não adianta cobrar um dono de restaurante que não pode abrir”, diz o economista da Febraban.

O diretor executivo do Bradesco, José Ramos Rocha Neto, conta que o banco sequer chegou a fechar as portas da renegociação de crédito desde o início da pandemia. “Por mais que o sistema permaneça aberto desde o ano passado, muitas vezes o cliente não se lembra dessa opção. Quando vejo que há uma redução no fluxo de caixa de uma empresa, posso já oferecer a prorrogação”, diz.

Ainda assim, Rocha acredita que as dificuldades dos correntistas do Bradesco serão menores neste ano. “Boa parte das empresas criou alternativas para continuarem abertas e hoje já estão preparadas para atuar por meio digital. Vimos isso no setor de alimentação em 2020. Já houve esse aprendizado.”

O Estadão/Broadcast procurou os cinco maiores bancos do Brasil para saber quais medidas já vêm sendo tomadas por eles no crédito. O Itaú Unibanco respondeu que ainda não adotou novas ações. “No momento, não vemos necessidade de estender o programa de flexibilização de créditos (o Programa Travessia). Isso não impede que continuemos a discutir situações pontuais de nossos cliente”, afirmou, em nota.

Já o Santander informou já ter tomado duas medidas neste ano para facilitar os pagamentos dos contratos de crédito. Uma delas foi a prorrogação por mais três meses da carência nas operações de giro para empresas. De acordo com o banco, 35% das firmas que usam a linha aderiram à opção. Para pessoas físicas, o Santander lançou condições especiais para clientes e não clientes no empréstimo pessoal, no consignado e no financiamento de veículos.

O Banco do Brasil informou que oferece linhas de renegociação que contemplam até seis meses de carência, todas customizadas de acordo com o perfil do cliente.

A Caixa Econômica Federal declarou que tem proporcionado aos seus clientes a possibilidade de pausa em contratos de crédito e condições facilitadas para renegociação de dívidas. Para as micro e pequenas empresas, por exemplo, o banco ampliou o prazo de carência para início do pagamento do financiamento do Pronampe de 8 para 11 meses.

Fonte: CNN Brasil

Proposta prevê agendamento para serviços presenciais em bancos

Publicado em: 04/02/2021

O Projeto de Lei 5559/20 exige que os bancos ofereçam agendamento, por meio de contato telefônico ou da internet, para a marcação de atendimento presencial nas agências. O texto está em tramitação na Câmara dos Deputados.

A proposta determina que o tempo de espera entre o pedido de agendamento e a marcação do atendimento presencial não seja superior a três dias úteis. Os bancos poderão ampliar o horário de funcionamento com essa finalidade.

“As instituições financeiras, embora prestem um serviço público, não têm priorizado a melhoria nas condições que oferecem para o atendimento aos seus clientes”, diz o autor do projeto, deputado Nicoletti (PSL-RR), ao justificar o texto.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil registra “festival” de atestados médicos por covid

Publicado em: 07/01/2021

Empregados do Banco do Brasil afirmam que nunca viram tantos colegas entrarem com atestados médicos em um período tão curto de tempo como neste mês de dezembro. A alegação: covid-19.

“Pode-se dizer que vimos, nas últimas semanas, um festival de atentados”, diz um funcionário do Banco do Brasil. “Sabemos que há casos muito sérios, com pessoas internadas em UTIs”, acrescenta.

Segundo esse mesmo funcionário, essa é a razão para o Banco do Brasil ter suspendido o atendimento presencial nos caixas em várias agências do Distrito Federal. “Nunca vi nada igual ao que estamos vivendo”, afirma.

Para os empregados do BB, no entanto, mesmo diante da gravidade da situação, a instituição poderia ter se estruturado para minimizar os impactos no atendimento ao público, mas nada fez.

Há, de acordo com os funcionários do BB, falta de mão de obra treinada para trabalhar na linha de frente das agências. No entender deles, é uma estratégia para reduzir ao máximo os serviços presenciais.

“O BB não quer mais gastar com agências. Está empurrando todos os clientes para os serviços on-line, que custam muito pouco. O problema é que a clientela está sofrendo muito. As reclamações são gerais”, afirma outro empregado do Banco do Brasil.

Fonte: Correio Braziliense

Sindicato cobra Fenaban sobre ampliação do horário de atendimento das agências

Publicado em: 05/11/2020

Cobrada pelo Sindicato sobre a ampliação do horário de atendimento das agências em meio à pandemia do coronavírus, a Fenaban (federação dos bancos) respondeu que está acatando ação judicial movida pelo Ministério Público e pelo Procon. Em março, por causa da pandemia e a pedido do movimento sindical, os bancos tinham reduzido o horário para até as 14h. Antes o atendimento ocorria até as 16h.

No início de novembro, o Banco do Brasil se juntou ao Itaú e ao Santander e passou a ampliar o horário de atendimento das agências até as 15h. O banco enviou, na semana passada, um comunicado às unidades que realizam atendimento presencial aos clientes (agências e postos de atendimento – PAAs) informando a ampliação do horário, a partir desta terça-feira 3, para até às 15h.

O BB informou em seu comunicado que as agências e PAAs ficarão abertas ao público das 9h às 15h (horário de Brasília – DF), sendo das 9h às 10h para atendimento exclusivo para idosos, gestantes, pessoas portadoras de deficiência e pagamento de benefícios do INSS. Nas agências do Distrito Federal, o atendimento será das 11h às 16h (horário de Brasília – DF).

Os novos horários não se aplicam aos “Escritórios de Negócios” do BB, uma vez que estes não realizam atendimento presencial. Também não afetam as unidades localizadas em shoppings, órgãos públicos, aeroportos ou universidades, que deverão obedecer ao horário do estabelecimento, com o atendimento mínimo de cinco horas.

O Santander foi o primeiro a ampliar o atendimento. Desde 27 de julho, o atendimento no banco espanhol em algumas agências passou a ser das 9h às 10h, para grupos de risco à covid-19, e das 10h às 15h para o público em geral.

Em reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, em 28 de outubro, o banco informou que por causa de ações do Ministério Público, as agências que fazem atendimento até as 14h vão estender o horário até as 15h.

“Por meio da Contraf-CUT, o movimento sindical vai convocar mesa bipartite para discutir a questão, já que o horário reduzido está dentro das medidas de prevenção e contenção à covid-19, negociada com a federação dos bancos, para diminuir o contato e a exposição de funcionários e clientes ao contágio”, ressalta Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

BB expõe ainda mais os funcionários e acelera segunda onda da covid-19

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Exatamente na semana em que as estatísticas mostram a volta do aumento da transmissão do novo coronavírus no país, a diretoria do Banco do Brasil anunciou, repentinamente, a ampliação do horário de atendimento nas agências, que era de 10 às 14 horas, passando para de 9 às 15 horas. O comunicado sobre a alteração foi feito em cima da hora, na sexta-feira última, para entrar em vigor nesta terça-feira, após o feriado.

A diretora do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários, Rita Mota, criticou a mudança, que expõe ainda mais ao contágio em função da permanência por um tempo maior no trabalho, e também do transporte coletivo mais cheio. Lembrou que o momento não poderia ser pior para a extensão. A modificação reflete a recusa do governo Bolsonaro em reconhecer a gravidade da doença, colocando em risco a vida da população.

Segundo dados divulgados pelo Imperial College de Londres, que acompanha a pandemia no mundo todo, após cinco semana abaixo de 1 ponto a taxa de transmissão do covid-19 (Sars-CoV2), voltou a subir. O relatório mostra que o índice agora está em 1,01. Os dados levam em conta a média das estimativas de mortes na comparação das duas semanas.

Extensão agrava o contágio

Pelas estatísticas, essa taxa pode ser maior (até Rt = 1,09) ou menor (até Rt = 0,92). Simbolizando o potencial de propagação de um vírus: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. É o que está acontecendo exatamente agora, quando o BB impõe a permanência maior de contato com o público, o que só agrava o risco de contaminação.

Rita lembrou que o Brasil tem mais de 160 mil mortes desde o início da pandemia, E que este número é o segundo maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O total de casos de Covid-19 no Brasil já passa de 5,5 milhões.

Sobrecarga e outras doenças

A Comissão de Empresa dos Funcionários está analisando a medida junto com o Comando Nacional dos Bancários para decidir que providências tomar. A dirigente enfatizou a necessidade da diretoria do BB repensar a mudança de horário. “Tem que pesar nesta avaliação, além do maior risco de contágio da covid-19, a ocorrência de outras doenças que podem surgir em função do aumento da sobrecarga de trabalho a que estão submetidos os funcionários, em menor número nas agências, e que agora passaram a ter que atender mais clientes ainda”, alertou.

Criticou, também, a forma atropelada e desrespeitosa como a medida foi imposta, sem diálogo com os sindicatos e a Contraf-CUT, apesar de se tratar de uma mudança que pode ter efeitos graves para a saúde e a vida dos funcionários. “Vamos procurar o banco e cobrar a reversão. A extensão pegou de surpresa, ainda, os funcionários que só foram informados na sexta-feira, do aumento da carga horária. Foi tudo feito de forma açodada, acabando por ir contra o fato de que este é o pior momento para uma medida como esta”, afirmou Rita Mota.

BB nega relação meta-teletrabalho

O Banco do Brasil não está orientando os gestores a tirar do teletrabalho os funcionários que não baterem metas de venda de produtos. A informação foi dada por representantes da Gestão de Pessoas (Gepes), Superintendência Rio e Plataforma de Serviços Operacionais (PSO), na quinta-feira, em reunião com sindicatos, entre eles, o da cidade do Rio de Janeiro (SeebRio).

A ameaça vinha sendo feita por determinados gestores a funcionários que trabalham à distância, inclusive de retirá-los deste sistema e colocá-los de férias ou no esquema de contagem de horas negativas a serem cobradas posteriormente. “O banco foi bem explícito ao negar esta prática que, no nosso entender, consiste em assédio moral coletivo. Além de ser cruel por ser imposta em plena pandemia não tem nenhuma relação com metas. O teletrabalho é, isto sim, uma forma preventiva de preservação da saúde e da vida, fazendo parte dos protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS), seguidos à risca em todo o mundo”, frisou Rita Mota.

Segundo o banco, a única solicitação foi para que escriturários fizessem contato com clientes, mas não para a venda de produtos. Ou seja, sem ter relação com metas.

Fonte: Sindicato dos Funcionários em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro

 

Demora no atendimento e falta de álcool geram multas a 16 agências bancárias

Publicado em: 30/10/2020

Fiscalização do Procon-MS encontrou irregularidades em 16 das 19 agências de 5 bancos vistoriadas em Campo Grande. As equipes constataram tempo excedente de 15 minutos para atendimento, ausência de senha com registro eletrônico e da placa indicativa para atendimento preferencial.

A fiscalização foi realizada durante toda a semana passada e o balanço divulgado nesta segunda-feira (24). Caso a multa seja mantida, o valor previsto é de R$ 50 mil, podendo chegar a R$ 100 mil em caso de reincidência.
Os fiscais também identificaram que várias agências não adotaram medidas sanitárias contra a covid-19, como a ausência de álcool gel 70% para higienização e falta de distanciamento entre os clientes.

As agências fiscalizadas foram da Caixa Econômica Federal, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Itaú. A ação culminou na autuação de 16 agências e expedição de Relatórios de Visita (quando não são constatadas irregularidades) a outras três. Da Caixa foram visitadas cinco agências das ruas Coronel Antonino, Gunter Hans, Bandeirantes, Valdês e Eduardo Elias Zahran, do Bradesco foram as da Calógeras, Bandeirantes, Eduardo Elias Zahran e Afonso Pena, enquanto do Banco do Brasil as agências da Mascarenhas de Moraes, Júlio de Castilho e Afonso Pena.

Outras duas instituições que foram alvo da fiscalização foram o Santander nas agências da rua Barão do Rio Branco e avenida Bandeirantes e Itaú na Bandeirantes e Júlio de Castilho. Com exceção do Bradesco da Calógeras, Itaú da Bandeirantes e Banco do Brasil da Coronel Antonino, todas as demais receberam autos de infração e terão prazo para defesa que, se não aceita, acarretará em multa devido às infrações encontradas.

Fonte: Campo Grande News

Funcionários dos grupos de risco poderão voltar ao trabalho no Banco do Brasil

Publicado em: 22/10/2020

O Banco do Brasil emitiu um comunicado aos seus funcionários, na segunda-feira (19), abrindo a possibilidade de retorno ao trabalho presencial daqueles que se declaram como pertencentes a algum grupo de risco para a Covid-19.

Em seu comunicado, o banco diz que “considerando a situação de declínio das contaminações do novo coronavírus no País, aqueles funcionários que se autodeclaram pertencentes ao Grupo de Risco e que, voluntariamente desejarem voltar ao trabalho presencial, cuja condição não faça parte do rol definido pela Portaria Conjunta nº20, de 18/06/2020, do Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e Ministério da Saúde, poderão solicitar uma avaliação documental para a equipe de saúde ocupacional da Gepes/Sesmt.”

O banco adianta que “neste momento, não terão o retorno ao trabalho presencial autorizado: funcionários acima de 60 anos, com diabetes de qualquer tipo, com obesidade grau 3 (IMC igual ou maior que 40), portadores de doenças crônicas graves e/ou gestantes.”

“Não avaliamos que este é o momento para o retorno ao trabalho de pessoas dos grupos de risco. Já vimos em outros países e mesmo aqui no Brasil que a retomada intempestiva das atividades pode provocar uma nova onda de contaminações e mortes”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

O coordenador da CEBB lembrou, ainda, que o direito ao afastamento de funcionários que se autodeclarassem como sendo de algum grupo de risco foi uma conquista dos sindicatos no início da pandemia no país. “Conquistamos este direito que pode ter preservado muitas vidas e ele ainda está valendo. Mas se algum funcionário que esteja afastado por ter se autodeclarado como sendo de algum grupo de risco tiver interesse no retorno, esta é uma decisão que cabe a ele. Queremos apenas que o banco garanta que não haja pressão por parte de gestores para o retorno ao trabalho destas pessoas. A decisão precisa ser voluntária”, completou ao orientar que se algum funcionário se sentir pressionado deve procurar pelo seu sindicato e fazer a denúncia do ocorrido.

Procedimentos

O banco informou, ainda, que o funcionário que tiver interesse em retomar o trabalho presencial deve enviar seu pedido, por e-mail, ao departamento de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) de sua jurisdição.

O médico do Sesmt analisará o pedido e poderá solicitar parecer do médico assistente liberando para o trabalho presencial, outros laudos médicos e prescrições pertinentes ao caso. Segundo o banco, toda a documentação será avaliada utilizando como base as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de sociedade médicas de infectologia no Brasil e no Exterior.

“Aquele que desejar pode encaminhar seu pedido ao Sesmt, mas não abrimos mão que o banco exija o laudo do médico particular antes de fazer a análise. É um procedimento que pode resguardar a vida do próprio funcionário, de seus colegas de trabalho, clientes e de toda a sociedade”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

 

Entidades fechadas de previdência complementar fecham agosto com R$ 2 trilhões de patrimônio

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As entidades fechadas de previdência complementar continuam registrando crescimento, mesmo com a crise econômica causada pela pandemia da covid-19. De acordo com dados da Subsecretaria do Regime de Previdência Complementar (SURPC), o patrimônio do regime de previdência complementar superou a marca histórica de R$ 2 trilhões em agosto de 2020, com aumento de 2,5% em relação a junho de 2020.

O patrimônio das entidades, em agosto, foi 5,7% maior que o montante registrado em abril de 2020. Além disso, as entidades já registram patrimônio maior que 2019, quando fecharam o ano com R$ 1,99 trilhão. Esse crescimento é muito importante e aponta para a recuperação do setor que foi fortemente atingido pela pandemia.

A previdência complementar paga, anualmente, cerca de R$ 68 bilhões em benefícios para aproximadamente 705 mil aposentados, sendo que desse total, 95% são pagos aos aposentados que acumularam recursos em entidades fechadas, como a Previ; e 5% são pagamentos oriundos de planos comercializados pelas entidades abertas. Os planos BD são responsáveis por 73% dos pagamentos realizados.

Resultados da Previ

Se no primeiro trimestre de 2020, a Previ sofreu com os impactos da pandemia, os meses de abril e maio já mostram a força da entidade na busca pela recuperação. Apenas no mês de maio, o Plano 1 teve um resultado positivo expressivo, de R$ 4,73 bilhões e, considerando abril, a recuperação chegou a R$ 7,31 bilhões.

Em agosto, no entanto, os resultados foram menores e os Plano 1 e Previ Futuro sofreram com a instabilidade ainda derivada da pandemia da covid-19. O Plano 1 teve uma rentabilidade de 0,48% no mês de agosto. Mesmo com o número positivo nos investimentos, o resultado financeiro ficou negativo em R$ 590,50 milhões no período devido à variação da reserva matemática e de outras obrigações do plano, como o pagamento de benefícios. Já o Previ Futuro, teve uma rentabilidade negativa de 1,17% no mês.

Fonte: Agência ANABB

 

BB deve manter em casa funcionários que moram com pessoas do grupo de risco

Publicado em: 09/10/2020

O estabelecimento do teletrabalho como prioritário para funcionários pertencentes ao grupo de risco da Covid-19 não exclui a proteção de empregados que coabitam com pessoas que se enquadram nessa categoria.

Dessa forma, a 2ª Vara do Trabalho de São Caetano do Sul (SP) determinou, sob pena de multa, que o Banco do Brasil não convoque para o trabalho presencial os funcionários que moram com indivíduos do grupo de risco. O pedido surgiu de uma ação civil coletiva do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro do Grande ABC. Assim, a decisão vale para as agências localizadas na base territorial da entidade.

O banco publicou em março um informe que estabelecia que empregados que coabitassem com pessoas do grupo de risco deveriam ser colocados em regime de teletrabalho ou à disposição do banco em isolamento social. Entretanto, um comunicado de julho convocou os mesmos funcionários para o retorno ao trabalho presencial.

A instituição financeira se defendeu alegando que havia adotado diversas medidas para reduzir os efeitos do coronavírus. Também argumentou que o afastamento dos empregados que moram com pessoas do grupo de risco foi uma medida voluntária adotada no início da epidemia, com excesso de cautela, devido ao desconhecimento geral sobre a doença. A determinação judicial seria, segundo a defesa, uma obrigação não prevista em lei que estenderia o conceito de grupo de risco.

A juíza Isabela Parelli Haddad Flaitt verificou que o acordo coletivo de trabalho assinado pelo Banco do Brasil apenas estabelecia os funcionários do grupo de risco como público prioritário para o trabalho remoto. Mas entendeu que isso não eliminaria a possibilidade de aplicar medidas protetivas também para os trabalhadores que residem com indivíduos do grupo de risco.

“É dever do empregador propiciar condições dignas e decentes aos seus trabalhadores, observando as normas afetas ao meio ambiente de trabalho, visando sempre a tutela da dignidade, saúde e integridade física e psíquica daqueles que lhe prestam serviços”, destacou a juíza. Ela também ressaltou que em nenhum momento o banco afirmou que as atividades remotas estariam prejudicando o atendimento aos clientes.

Fonte: Consultor Jurídico

Com surto de covid em agências do BB, clientes sofrem para ser atendidos

Publicado em: 18/09/2020

Clientes do Banco do Brasil estão tendo que voltar para casa por falta de atendimento nas agências. Com o surto de covid, vários funcionários foram afastados de sua atividades. Há agências que sequer têm caixas.

O BB não informa, oficialmente, quantos funcionários foram diagnosticados com covid-19. Mas levantamento feito do Blog aponta que, apenas no Distrito Federal, mais de 1 mil pessoas foram contaminadas, boa parte delas, da linha de frente de atendimento.

Sem uma estratégia robusta e com o quadro de funcionários no limite, o Banco do Brasil não conseguiu preencher todos os postos que ficaram vagos. Com isso, quem sofre é a clientela, que volta para casa sem atendimento ou enfrenta filas enormes.

Outro lado

Em nota encaminhada ao Blog, o Banco do Brasil reconhece que, por causa da pandemia do novo coronavírus, o atendimento nas agências está comprometido. Foi uma forma de proteger seus funcionários e a clientela. A recomendação é de que os consumidores usem os serviços digitais. Veja a íntegra da nota.

“O Banco do Brasil informa que suas agências adotam atendimento contingenciado e com horário reduzido desde o mês de março, quando foi decretada a pandemia do coronavírus. Nesse período, algumas unidades sofreram redução no quadro de funcionários para o atendimento presencial, por se enquadrarem ou coabitarem com pessoas definidas em grupo de risco para o coronavírus.

As agências do BB realizam triagem para o acesso às salas de autoatendimento, com a autorização de acesso limitada à capacidade do espaço disponível em cada unidade e de forma a garantir o distanciamento mínimo de dois metros entre cada pessoa recomendado pelo Ministério da Saúde e por decretos locais.

Excepcionalmente e enquanto durar o período de contingência, o atendimento presencial é priorizado para casos essenciais, como nas situações de desbloqueio de senha, desbloqueio de cartão, saques de benefícios sociais sem cartão, atendimento referente aos programas sociais destinados a aliviar as consequências econômicas do novo coronavírus e a pessoas com doenças graves.

Os bancos têm recomendado fortemente aos seus clientes que, durante o período da pandemia do coronavírus, busquem atendimento pelos canais digitais. O atendimento remoto no BB pode ser acessado por meio de suas diversas soluções digitais, como o Aplicativo BB (smartphone) e o portal do BB na internet (bb.com.br), além do WhatsApp (61) 4004-0001, da Central de Atendimento BB (0800-729-0001) e pelas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e Linkedin).”

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Pandemia: liminar proíbe BB de exigir trabalho presencial de funcionários em MT

Publicado em: 14/08/2020

O Banco do Brasil não poderá exigir o retorno ao trabalho presencial de seus empregados que morem com pessoas do grupo de risco para a covid-19. A decisão foi dada em caráter liminar na na 2ª Vara do Trabalho de Rondonópolis (MT) e vale para todas as agências em funcionamento na região Sul de Mato Grosso.

A liminar atende um pedido do Sindicato dos Bancários de Rondonópolis e Região (SEEB/Roo) que argumentou o perigo da volta das atividades presenciais para todos os funcionários tendo em vista os crescentes casos de contaminação no estado e, em especial, no município.

Ao conceder a tutela de urgência, o juiz Juarez Portela destacou que diante da pandemia do novo coronavírus “qualquer atitude que tenda a piorar a situação degradada em que nos encontramos, deve ser, de imediato, impedida.”

O magistrado ponderou que a volta dos bancários que residam com pessoas do grupo de risco às atividades presenciais colocaria não só essas pessoas em situação de perigo, assim como todos os clientes que procurassem atendimento nas agências bancárias, tendo em vista a facilidade do contágio da covid-19.

Risco

A liminar determina que o Banco do Brasil não convoque ou mantenha em atividades presenciais os empregados que coabitam com pessoas do grupo de risco, enquanto perdurar o estado de calamidade pública.

De acordo com o Ministério da Saúde, enquadram-se no grupo de risco as pessoas acima de 60 anos, ainda que não tenham nenhum problema de saúde associado, além de outras de qualquer idade que tenham doenças pré-existentes, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras.

O Banco do Brasil foi notificado da decisão no dia 5 de agosto e, em caso de descumprimento da decisão, será multado em R$ 10 mil a cada trabalhador em situação contrária à liminar.

Fonte: TRT da 23ª Região (MT)

Desembargador autoriza que BB convoque empregados ao trabalho presencial

Publicado em:

O Banco do Brasil não agiu de forma ilegal ao convocar para o trabalho presencial empregados que estavam afastados por morarem com pessoas enquadradas no grupo de risco para covid-19. O entendimento é do desembargador Roger Ballejo Villarinho, da 1ª Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), ao cassar liminar concedida pela 19ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, que havia proibido o Banco de realizar tal convocação. A decisão do desembargador atende a mandado de segurança impetrado pelo banco contra a liminar proferida em primeira instância.

Segundo informações do processo, ainda no início da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o Banco do Brasil optou, como medida preventiva, por afastar os empregados que morassem com pessoas do grupo de risco para covid-19. Essa medida, no entanto, foi revogada pela instituição bancária no final de julho, sob a alegação de que a prestação dos serviços estava sendo prejudicada, e que a iniciativa teria sido mera liberalidade do Banco, já que nenhum regramento editado em virtude da pandemia previa o afastamento de tais empregados.

Diante disso, o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul ajuizaram ação na Justiça do Trabalho com pedido para que o Banco anulasse o ato de convocação dos trabalhadores.

Ao decidir liminarmente na primeira instância, o juízo da 19ª Vara do Trabalho de Porto Alegre considerou que a volta de todos os trabalhadores ao serviço presencial, sem qualquer preparação, ofereceria risco grave e iminente, já que a pandemia continua a agravar-se no Rio Grande do Sul. Como exemplo, foi citado o caso de Porto Alegre, em que o número diário de casos confirmados e de óbitos em decorrência da doença continuam em alta. O juízo também considerou que o Banco não teria como assegurar isolamento para os empregados em serviço presencial. “A atitude do Banco até então estava em consonância com as estatísticas e bom senso, não sendo razoável a alteração drástica de rumo exatamente quando a epidemia encontra-se em seu maior e mais delicado estágio (pico)”, afirmou a julgadora na decisão.

No entanto, ao julgar o mandado de segurança impetrado pelo Banco diante dessa decisão, o desembargador Roger Ballejo Villarinho mencionou decretos federais e estaduais que enquadram a atividade bancária como essencial, com previsão de que essas atividades sejam mantidas diante do quadro de pandemia, por serem consideradas “inadiáveis” para a população.

Adicionalmente, o magistrado também considerou que a atitude de afastar empregados que moram com pessoas em grupo de risco, no início da pandemia, foi uma decisão tomada no âmbito do direito potestativo do empregador, sem saber ainda sobre o impacto que haveria na prestação dos serviços. Também seria um direito potestativo, portanto, a reconvocação desses empregados, em um momento em que a instituição bancária considerou prejudicial para a atividade a continuação do afastamento.

Por último, o magistrado destacou a existência de acordo coletivo firmado entre o Banco do Brasil e sindicatos da categoria que prevê o teletrabalho para os empregados autodeclarados no grupo de risco para covid-19, mas que não estende essa possibilidade a outros trabalhadores. “Embora louvável a preocupação externada pelas entidades sindicais litisconsortes com relação à vida e à saúde dos seus substituídos, não se pode deixar de assentar que, num juízo de ponderação, é igualmente necessário tutelar esses mesmos valores (vida e saúde) em relação àqueles que necessitam de atendimento presencial nas diversas agências do impetrante e que, acaso mantida a decisão impugnada, poderiam ver-se submetidos a maiores filas e aglomerações, decorrentes da redução da capacidade de atendimento do banco réu”, concluiu o desembargador.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho – 4ª Região

Uso de canais digitais de bancos por brasileiros aumentou 59%, diz Ernst & Young

Publicado em: 06/08/2020

Durante a pandemia do novo coronavírus, brasileiros aumentaram o uso de canais digitais dos bancos em 59% durante os meses de maio e junho, segundo estudo da Future Consumer Index, realizado pela Ernst & Young Global Limited (EY). O levantamento aponta que mudanças também são impulsionadas por novas regulações como Open Banking e PIX, sistema instantâneo de pagamentos e transferências do Banco Central.

A aceleração da digitalização parte principalmente do público mais jovem e de maior renda, como aponta o levantamento, ralizado durante os meses de maio e junho deste ano com 1.112 consumidores. A EY levantou que 46% dos entrevistados aumentaram o uso de meios digitais para pagamento, contra apenas 7% que mantiveram o uso de dinheiro. Além disso, 59% passaram a usar mais o banco online enquanto 5% permaneceram somente no ambiente físico.

Os novos padrões de consumo com relação ao dinheiro e às reservas financeiras também mudaram nos últimos meses. Segundo análise da EY, consumidores que sentiram mais os efeitos da pandemia e desejam, assim que possível, retomar os padrões de consumo pré-pandemia, terão a maior propensão ao comportamento digital, usando menos dinheiro e mais serviços financeiros online que os demais. Já a pequena parcela dos brasileiros que foram menos impactados pela crise e não irão mudar o padrão de compras atual diz ter menor disposição a abandonar o uso do dinheiro e a utilizar tecnologia no relacionamento com o sistema financeiro, afirma a multinacional.

Fonte: IstoÉ Dinheiro