CSN renegocia dívida com o Banco do Brasil; pagamento será em 2022

Publicado em: 28/05/2020

A CSN (CSNA3) informou ao mercado nesta sexta-feira (22) que renegociou a data de pagamento da sua dívida de R$ 1,4 bilhão como Banco do Brasil. De acordo com o documento, o prazo era entre maio de 2020 e março de 2021 e agora passou para 2022.

“A Companhia segue negociando o alongamento de seu passivo financeiro, visando a preservação da liquidez necessária para executar sua estratégia de desalavancagem e geração de valor aos seus acionistas, e informará o mercado tão logo tenha concluído tais negociações”, informou a CSN.

Fonte: Money Times

CSN dá ações da Usiminas como garantia em renegociação, dizem fontes

Publicado em: 16/02/2018


(Bloomberg) — A CSN concordou em colocar como garantia ações que detém da siderúrgica rival Usiminas e eventualmente vender esses ativos como parte do acordo para obter alívio da dívida com pelo menos um dos seus principais bancos credores, disseram duas pessoas com conhecimento das negociações.

A CSN prometeu vender ações da Usiminas no acordo de reestruturação de sua dívida, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque nem todos os termos do contrato são públicos. A data para venda dessas ações será fixada pela CSN, disse uma das pessoas.

A siderúrgica também concordou em fazer um pagamento inicial de R$ 500 milhões, disse a mesma pessoa. A CSN preferiu não comentar.

Em agosto, a empresa possuía uma participação de 16,4% na Usiminas, que aos preços de hoje valeria R$ 2,6 bilhões. No início deste mês, CSN anunciou que alcançou um acordo com o Banco do Brasil para ampliar o prazo médio de sua dívida de 26 para 45 meses. Na época, a empresa disse que acordo similar estava em curso com a Caixa Econômica Federal, outro credor estatal.

Os dois bancos têm cerca de 49% da dívida total da CSN, segundo comunicado da empresa. Isso seria de cerca de R$ 14 bilhões, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

A CSN não forneceu informações adicionais sobre os termos do contrato.

A empresa também está reestruturando sua dívida com o Santander, antes de buscar negociações semelhantes com o Bradesco, disseram as pessoas. Santander, Bradesco, Banco do Brasil e CEF não quiseram comentar, citando regras de sigilo bancário.

Como parte do alívio da dívida, a siderúrgica tentou emitir até US$ 1 bilhão em títulos em dólares de cinco anos para comprar US$ 750 milhões em notas com vencimento em 2019 e 2020. A CSN acabou vendendo US$ 350 milhões a 7,625%, em comparação com 6,687% a 6,5% nos títulos que a empresa está planejando recomprar agora no mesmo valor do total emitido.

Fonte: Uol Economia

CSN anuncia acordo com BB e Caixa para alongamento de dívida

Publicado em: 01/02/2018


A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) anunciou nesta quinta-feira acordo com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal para alongamento de quase metade do principal de sua dívida.

Com o acordo, o prazo das dívidas (duration) com os bancos subiu de 26 meses para 45 meses e a previsão de amortização do principal recuou de 10,3 bilhões de reais no período de 2018 a 2020 para 4,4 bilhões de reais. Em compensação, as amortizações de 2021 a 2014 sobem de 3,6 bilhões para 9,8 bilhões de reais.

O principal da dívida da companhia e suas subsidiárias com o BB e a Caixa representa aproximadamente 49 por cento da sua dívida consolidada, informou a siderúrgica.

Em outubro de 2016, o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, disse que após o alongamento da dívida com dois bancos –ele não quais-, a companhia iria negociar com detentores de bônus no primeiro semestre deste ano.

Fonte: Portal Uol

Presidente do BB fecha acordo para encerrar investigação na CVM sobre CSN

Publicado em: 19/01/2018


Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou nesta quinta-feira (18) que foi fechado um acordo de R$ 200 mil para encerrar um processo que apurava irregularidades que teriam sido cometidas por Paulo Rogério Caffarelli à época em que ele ocupava o cargo de diretor de relações com investidores da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em 2016. Atualmente, o executivo é presidente do Banco do Brasil.

Caffarelli era investigado por não informar o mercado da maneira correta sobre questões ambientais envolvendo projetos da CSN. A empresa teria deixado de divulgar fato relevante aos investidores o pagamento de R$ 22 milhões ao Instituto Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro (INEA) para resolver todas as pendências ambientais existentes referentes à Usina Presidente Vargas (UPV).

“A CSN não divulgou as informações de modo claro, preciso e em linguagem acessível ao público investidor”, disse a CVM em nota. Segundo o órgão, após enviar esclarecimentos à Superintendência de Relações com Empresas (SEP), Caffarelli propôs o pagamento de multa no valor de R$ 200 mil.