Deputada federal leva reivindicações de acreanos para diretores do BB em Brasília

Publicado em: 06/11/2019

Não é de hoje as reclamações dos clientes do Bando do Brasil no Acre. Tentando buscar melhorias nos serviços prestados pelo banco no estado, a Deputada Federal Mara Rocha (PSDB) se reuniu com diretores da instituição, nessa quinta-feira (31), em seu gabinete de Brasília.

A reunião com os diretores Diego Quadros e Mario Praça, tratou sobre a reabertura de uma agência no bairro Estação Experimental e no bairro Calafate, em Rio Branco. Além disso, a parlamentar buscou informações sobre o fechamento da agência do BB em Plácido de Castro e sobre a falta de cédulas nas máquinas de autoatendimento em Cruzeiro do Sul.

Em relação a abertura das novas agências, informaram que podem reposicionar uma agência na região da Estação Experimental. “É uma região com um movimento de comércio expressivo e estamos tentando buscar formas de atender ao pedido da parlamentar”, afirmou o Sr. Mario Praça.

Sobre a possibilidade de uma agência no bairro do Calafate, o Banco do Brasil afirma que a ideia inicial é criar um correspondente transacional, que funciona dentro de comércios já estabelecidos e oferecem serviços como: depósito, recebimento de boletos, saque em conta corrente ou poupança, pagamento de benefícios sociais e abertura de contas. Os serviços são prestados pelo comerciante, dentro do seu estabelecimento e, para tanto, recebem um pagamento por transação feita.

Sobre a agência de Plácido de Castro, os diretores afirmaram não desconhecer os motivos de seu fechamento, mas afirmaram que irão informar a parlamentar em breve.

Mara Rocha aproveitou para pedir uma atenção especial com Cruzeiro do Sul, que tem sofrido com a falta de cédulas nos terminais do banco. A solução proposta pelos representantes do Banco foi a instalação de terminais recicladores.

Esses terminais, que já operam em algumas cidades do país, substituem os atendimentos presenciais, uma vez que os clientes fazem o depósito em espécie, sem envelope, e o valor depositado entra online na conta do cliente e, ao mesmo tempo, aquele dinheiro pode ser sacado, no mesmo terminal, por outro cliente, o que reduz as ocorrências de terminais sem cédulas.

“Estou muito satisfeita com essa reunião. Sinto que estamos construindo soluções que atenderão aos anseios da população do Acre. A criação de soluções que atendam à população que utiliza o Banco do Brasil é uma luta que abracei desde o primeiro dia do meu mandato”, afirmou Mara Rocha.

Fonte: Acre 24 Horas

Deputada Erika Kokay defende Caixa 100% pública

Publicado em: 09/11/2017

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) ocupou a tribuna da Câmara Federal, nesta segunda-feira (07/11) para defender a Caixa 100% pública e criticar investidas do governo Temer de privatizar o banco. “A cada dia que passa o governo Temer perde a vergonha e está “desnudando qual é o seu projeto para o Brasil, um Brasil de 1% dos brasileiros e brasileiros, afirmou Kokay, ao criticar decreto recente do governo golpista que possibilita a privatização de empresas de economia mista. “Há a intenção de eliminar a Caixa Econômica, deixando que ela seja um banco 100% público e passe a ter a variável, a estratégia de mercado dominando a sua função”, apontou.

“É preciso lembrar que temos hoje na Caixa Econômica Federal um quadro completamente diferente do que tínhamos durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, quando tínhamos agências superlotadas e o banco liderava a lista de reclamação do Banco Central. Tivemos a Caixa com um projeto intenso de bancarização. Em 2015 o Brasil tinha mais de 12 milhões de contas simplificadas de depósito à vista e de poupança, grande parte na Caixa, que é a maior articuladora e implementadora de políticas sociais”, disse.

Para Erika, Temer quer de volta a Caixa entesourada, que trabalhava com papéis de um Tesouro e não tinha políticas de crédito. “Foi no Governo Lula e no Governo Dilma Rousseff que ela passou a ser o primeiro banco em poupança e habitação, o segundo maior em carteira de crédito, o terceiro maior em ativos e a quinta marca mais valiosa de todo o Brasil. Mas para este Governo, que reduz o Minha Casa, Minha Vida, que já chegou ao acervo de 20 bilhões, e hoje, em 2017, é de 2.7 bilhões, não interessa a Caixa Econômica Federal”, enfatizou.

“Eu tenho a alegria de servir, de ser empregada da Caixa e de ter contribuído para a função de instrumento estratégico do desenvolvimento nacional que ela tem. Eles querem a Caixa perdendo a sua função. Eles querem a Caixa como mais um banco. Tem razão a própria Caixa quando diz: A vida exige mais do que um banco, a vida exige uma Caixa. A Caixa foi a segunda maior financiadora de projetos de longo prazo no Brasil. Em 2016, alcançou uma carteira com 79 bilhões em saldo, ficando atrás apenas do BNDES”, finalizou a parlamentar.

Fonte: Portal Brasil 247