Descomissionamentos no Banco do Brasil escondem metas abusivas

Publicado em: 24/10/2022

O Sindicato dos Bancários de São Paulo tem recebido diversas denúncias de descomissionamentos no último trimestre. Embora é conhecido que já há muitos bancários com mais de três avaliações negativas após o fim da emergência em saúde pública por ocasião do Covid-19 (Espin), o problema reside no aumento imparável das metas abusivas e no estilo de má gestão da vice-presidência de Negócios de Varejo do BB para com seus funcionários.

Desde a criação dos escritórios exclusivos, tudo que bancários e Sindicato têm observado são perdas e ataques. Desde a dificuldade de locomoção para o local de trabalho no Cenesp, passando por casos graves de assédio que só foram combatidos pela ação sindical, reestruturação com perda de salário, descomissionamentos, dentre outras retiradas de direitos.

“A única resposta do banco é aumentar a meta! Não há clima organizacional que se mantenha nesse cenário de terror que gera um ciclo vicioso onde ao fim o trabalhador sempre é penalizado. É preciso que o banco tome uma atitude imediatamente para aliviar o sofrimento desses funcionários tão importantes para gerar os lucros enormes que o banco vem obtendo”, afirma Antonio Netto, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.
Negociação garantiu avanços e evitou perdas

A negociação coletiva avançou no tema com a garantia no Acordo Coletivo de Trabalho de cláusulas que determinam a implantação de mesas de discussão sobre as metas, GDP, encarreiramento dos Gerentes e Assistentes. Também, já haviam sido assegurados o não-descomissionamento dos colegas durante os períodos de maior vulnerabilidade por contaminação da Covid-19.

Nas negociações para a renovação do ACT, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2022, a direção do banco tentou, de maneira infrutífera, reduzir os cíclos avaliatórios para descomissionamento, rejeitado nas mesas de negociação pelo movimento sindical, o que agravaria muito mais esse problema.

Agora faz-se necessário que essas mesas de negociação sejam instaladas o mais rapidamente possível, a fim de que se implementem melhorias na gestão e se debatam as metas com os trabalhadores, criando um verdadeiro “acordo de trabalho”.

“Entretanto, é nítido que a cúpula da empresa aguarda o fim das eleições presidenciais, no sentido de direcionar os rumos a serem seguidos pelo banco. Neste sentido, é importante que o funcionalismo observe essa situação e esteja mobilizado para que não haja mais reduções de direitos, renda e piora nas condições de trabalho”, avalia Ana Beatriz Garbelini, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e bancária do BB.

“O banco vem trabalhando com uma política de metas abusivas, que crescem exponencialmente a cada semestre, porém, a carteira de clientes não cresce na mesma proporção. E não basta que o gerente cumpra 100%, muitas vezes para ter o reconhecimento adequado é necessário cumprir acima do orçado. É urgente que o banco reveja a política de metas e pare imediatamente de usar o descomissionamento como ferramenta de gestão e assédio”, complementa a dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Gerentes retratam pressão e cobranças nos escritórios digitais do BB

Publicado em: 15/05/2019

Oferecer facilidade de acesso dos clientes ao gerente de relacionamento, por meio da tecnologia, horário de atendimento ampliado, assessoria financeira de especialistas que podem ser acionados por videoconferência a partir de qualquer local, e muitas outras conveniências e soluções que não dependem do ponto físico. É assim que o BB propagou a criação e o desenvolvimento de seus escritórios digitais por todo o país, especialmente a partir de 2016.

A estratégia de transformação digital permite ao BB entregar mais valor e aprimorar a experiência dos clientes, sem dúvida nenhuma. Mas, para quem atua no banco e acompanha o dia a dia dos escritórios digitais sabe o que os gerentes vivenciam em seu trabalho. À AGEBB chegam informações de que muitos gestores estão convivendo com ameaças constantes de descomissionamento e sofrendo com a cobrança desenfreada por seus superiores para que metas absurdas sejam atingidas.

Alguns relatos de gerentes, que preferem o anonimato, dão conta de que as metas estão sendo definidas sem critérios palpáveis e muito menos foco no cliente, mas sim na rentabilidade do negócio a todo custo. As ameaças de descomissionamento e notas da GDP, segundo a AGEBB, são realidades que caminham juntas diariamente.

Hoje a GDP tem notas de 1 a 7 e quem tira um 4, por exemplo, em qualquer quesito, participa de um plano de ação elaborado em conjunto com o gerente-geral para reverter o conceito, sob a pressão de, em caso negativo, ser descomissionado a qualquer momento. “Ou seja, o clima de terror contra os trabalhadores é total. E isso é inadmissível, pois o gerente é peça chave no relacionamento com o cliente e está apto a fazer seu bom papel”, explica Francisco Vianna Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

Encarteiramento de clientes

Outro problema sério é o encarteiramento de clientes de outros Estados. Ocorre que a maioria, para dificultar ainda mais o fato de serem de regiões distantes e geralmente não atenderem o telefone com DDD desconhecido, ainda são idosos e não digitais. “Como querem que os gerentes façam negócios com esse nicho? Enquanto eles são encarteirados, os bons clientes, que geram negócios, fidelizados e que têm margem de contribuição considerável com produtos e serviços, são levados quase que automaticamente para as carteiras Estilo”, afirma Oliveira Junior.

Vale lembrar, segundo o presidente da AGEBB, que o gerente exclusivo é multicanal, utiliza do telefone com handset, celular, chat ao e-mail para contatar os clientes da carteira e buscar negócios para o cumprimento das metas, fator que gera um grande estresse. “Todos esses problemas têm contribuído, e muito, para levar uma quantidade significativa de gerentes exclusivos a desenvolverem problemas de saúde física e mental. É preciso repensar em algumas ações e, principalmente, oferecer condições e ferramentas adequadas para eles possam fazer seu bom trabalho, de forma tranquila, disciplina e organizada”, destaca Oliveira Junior.

Fonte: AGEBB

Descomissionamentos, assédio e agressão revoltam bancários do BB

Publicado em: 10/03/2019

Cerca de 250 bancários do Banco do Brasil, dos escritórios digitais do Cenesp Santo Amaro e Verbo Divino, paralisaram com o apoio do Sindicato suas atividades nesta sexta-feira 1º em protesto contra descomissionamentos e o assédio moral praticado por um gestor.

“O clima entre os trabalhadores é péssimo. As pessoas estão apavoradas com o assédio reincidente do gestor e com os descomissionamentos. A gota d’água foram quatro descomissionamentos nessa sexta 1º e a forma como o gestor conduziu um dos casos, humilhando publicamente a bancária, agredindo-a ao segurá-la pelo braço no momento que tentava bater o ponto e, ainda não satisfeito, ofendendo-a de forma grosseira mesmo enquanto ela já se retirava do local”, relata o dirigente do Sindicato e bancário do BB, Antônio Neto.

Antônio conta que o Sindicato foi até o local realizar atividade contra o assédio moral e foi surpreendido com os quatro novos descomissionamentos. “Nós já tínhamos levado ao conhecimento do banco, em reunião recente, o comportamento assediador desse gestor e, para a nossa surpresa, constatamos que ele foi autorizado pela Super a realizar novos descomissionamentos. Isso mostra a total falta de transparência e de compromisso da Superintendência Regional na condução de denúncias de assédio moral”, critica.

De acordo com o dirigente, diante da justa revolta dos funcionários, muitos em crise nervosa, o Sindicato solicitou a presença da Gepes (Gestão de Pessoas) nos locais de trabalho paralisados, o que não ocorreu. “A Gepes simplesmente deu de ombros para os trabalhadores diante de uma situação gravíssima, com bancários aos prantos. Nem sequer enviou um representante para dar uma atenção aos funcionários. O senhor Esaú não tem competência para atuar na área de gestão de pessoas do BB”, denuncia.

A presença da Cassi também foi solicitada por conta do estado emocional dos funcionários.

Devido à gravidade das denúncias, foi feita reunião com a presença do superintendente regional, na qual ficou estabelecido o compromisso de que todos os descomissionamentos serão avaliados para verificar os critérios que justificaram a perda de função e de que a conduta assediadora, assim como a denúncia de agressão por parte do gestor, serão apuradas.

“Cobramos do banco que seja apurado também de que forma o assédio recorrente pode ter interferido no desempenho dos descomissionados, levando-os a perda da função. Além disso, o BB precisa reorientar todas as áreas envolvidas nesse caso, que tiveram a pior conduta possível frente a uma situação gravíssima”, enfatiza Antônio.

A também dirigente sindical e funcionária do BB Silvia Muto afirma ainda que é necessário que o banco reveja todo o modelo de implantação dos escritórios digitais, além da sua atual política de descomissionamento.

“É necessário que se reveja com urgência esse modelo de estruturação dos escritórios digitais. Bancários estão sendo afetados por essa política de descomissionamento de forma arbitrária. Um exemplo é o fato de que gerentes PJ foram obrigados a assumir carteiras PF, sem qualquer tempo de adaptação, correndo assim maior risco de descomissionamento. Na última Campanha Nacional dos Bancários arrancamos do BB uma mesa temática para debater os escritórios digitais e suas condições de trabalho, mas o BB ainda não convocou o encontro. Esse debate não pode mais ser adiado. É urgente e necessário”, conclui Silvia.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários de Santos protestam contra o fim dos comissionamentos

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O Sindicato dos Bancários de Santos e Região realizou na manhã do dia 6 de março um protesto na porta da agência do Banco do Brasil, na Rua XV de Novembro, no Centro de Santos. Os dirigentes e trabalhadores se manifestaram contra a política de descomissionamento dos funcionários dos estabelecimentos bancários.

De acordo com a presidente da entidade, Eneida Koury,os protestos aconteceram contra uma política que o Banco do Brasil adotou nas suas agências pelo País afora.

“O movimento aconteceu pois retiraram o comissionamento de um funcionário. O banco retirou, há três semanas, o comissionamento de três funcionários da agência Estilo e protestamos por quatro dias. Depois, foi a vez de um bancário do escritório virtual”.

Eneida lembrou que o Banco do Brasil sempre disse que a avaliação dos funcionários era de 360 graus, ou seja,feita pelos subalternos, pares e superiores e que levava em consideração diversos itens.

“Isso mudou. Agora, levam em conta apenas um item para retirar o comissionamento de um trabalhador. Isso provoca a diminuição de 2/3 no salário, 70%. Temos pressão, assédio moral e notas baixas. Vamos resistir para que eles não implantarem isso aqui”, afirmou.

Ela lembrou que ao perder o comissionamento, o bancário volta a ser escriturário e só pode voltar a candidatar a receber a comissão depois de um ano.”Não vamos admitir que eles façam isso aqui. O Sindicato, junto com os trabalhadores e trabalhadoras, seguirá mobilizado contra essa atual política de descomissionamento do Banco do Brasil. Tomaremos as medidas cabíveis”, finalizou.

Outro lado

A sede de Brasília da assessoria de imprensa do Banco do Brasil foi procurada, prometeu se manifestar e não respondeu até o fechamento desta edição.

Fonte: Diário do Litoral

BB não paga PDG para bancários que deram nota máxima na avaliação do GDP

Publicado em: 20/02/2019

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região noticiou em seu jornal, no dia 18 de fevereiro, que o Banco do Brasil tem descomissionado sem critérios e transparência seus funcionários (leia aqui).

Os critérios de avaliação da Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP), ferramenta para avaliação individual dos funcionários do banco, não estão sendo usados pelos gestores. Agora, uma única nota abaixo da média vinda do superior, valerá como passagem livre para o descomissionamento.

Além disso, foi noticiado que o banco intimidou ainda mais seus funcionários ao enviar à algumas equipes a informação de que avaliações com nota 7 (conceito máximo) no GDP, feitas pelos próprios bancários ou por seus pares, ferem o código de ética do banco e podem ser retiradas da base de dados e avaliadas disciplinarmente.

Hoje (19), o Sindicato recebeu denúncias de que o Programa Extraordinário de Desempenho Gratificado (PDG) está sendo pago nesta terça-feira, no entanto, os funcionários que fizeram avaliações com nota 7 não estão recebendo o valor.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região repudia essa postura dissimulada do banco e já está em contato com a GEPES para tentar negociar a reversão dessa represália.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região

Pressão dos bancários faz BB reabrir diálogo sobre descomissionamentos

Publicado em: 15/02/2019

Após diversas paralisações de agências Estilo em Santos, contra a atual política de descomissionamentos do Banco do Brasil (BB), fez o banco reabrir diálogo com a categoria sobre o tema. No início da noite de ontem (quinta-feira, 14), a presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Eneida Koury, foi contatada pelo BB e uma reunião foi marcada para a próxima segunda, 18/2, com a superintendência estadual.

“Vamos cobrar da superintendência estadual que essa postura injusta de descomissionamentos que tem se espalhado pelo País, tratando pessoas como se fossem descartáveis, não se torne uma prática na região”, comentou Eneida.

Nos últimos dois dias (13 e 14/2), as agências Estilo Embaré e Estilo Porto, em Santos, foram paralisadas pela categoria por serem unidades onde gerentes tiveram suas comissões retiradas. Na semana passada (4 e 5/2) também houve paralisações, inclusive com o fechamento das três Estilo (Santos, Embaré e Porto). “A mobilização dos bancários e bancárias é importante e durante a reunião buscaremos negociar recolocações. Vamos tomar todas as medidas possíveis para coibir que o BB continue usando de forma injusta os ciclos avaliatórios”, disse Eneida.

Avaliações

O Sindicato critica o uso unilateral de uma avaliação, que envolve várias pessoas, como critério para o descomissionamento. “A avaliação que existe no banco é chamada de ‘360º’ porque é composta por autoavaliação e avaliações feitas pelo seu par (colega direto de trabalho) e pelo gestor da agência. Porém, o BB está usando apenas a avaliação do gerente geral, em um dos diversos subitens do processo, como motivo para descomissionar trabalhadores. Os bancários sempre entenderam que o processo para a retirada de comissão envolvia a média de três ciclos avaliatórios”, disse o dirigente sindical André Vasconcelos.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil: descomissionamentos em todo pais geram ainda mais injustiças

Publicado em: 13/02/2019

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil reuniu-se, na quarta-feira (6), com a direção do banco numa Mesa de Negociação Permanente para tratar das mudanças no modelo de atendimento e gerenciamento das agências, escritórios de varejo e estilo. Também foram tratados na mesa a suspensão da CCV e a onda de descomissionamentos em todos o pais, principalmente nos escritórios digitais, sem critérios claros e sem observar os ciclos avaliatórios de GDP (Gestão de Desempenho Profissional).

Foram citados inúmeros casos em que não há feedbacks ou anotações positivas e também o caso de gerentes gerais que, se aproveitando da distância que as superintendências estão, têm informado que a ordem do descomissionamento vem das novas superintendências centralizadoras no Rio de Janeiro e São Paulo.

Manifestações no Rio

Aqui no Rio, o Sindicato estará realizando nessa terça-feira, dia 12, manifestações no Sedan e Andaraí para denunciar a falta de critérios e perseguição promovida por alguns administradores.

“Em vários casos que chegam ao sindicato, observamos que as GDPs são feitas desconsiderando as próprias instruções normativas do banco. Não são feitos acordos de trabalho, apesar da formalidade no sistema, nem são dados feedbacks e orientações para o desenvolvimento profissional. Chega ao ponto não ficar claro o motivo do descomissionamento, o que leva a crer que há meta para descomissionar. Os funcionários devem ficar atentos ao processo para evitar avaliações subjetivas que possam levar retirada de comissões injustamente”, comenta Rita Mota, diretora do sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB).

Os representantes dos funcionários também levaram ao banco as diversas reclamações que estão chegando em todos os locais do país, sobre o programa de metas Conexão, em que os parâmetros usados estão sendo alterados de forma que a maioria das carteiras não conseguirá atingir as suas metas, com sérios impactos financeiros pois reduz a PLR, o Programa de Desempenho Gratificado (PDG) e cria mais assédio para descomissionamentos.

Ficou definido que haverá nova reunião com o BB em data a ser agendada, para tratar especificamente de GDP e CONEXÃO (programa de metas).

Comissão de Conciliação Voluntária

Na mesa de negociação permanente, também foi tratada a suspensão da CCV. O banco começou a apresentar em algumas sessões de CCV termos de quitação com mais de 5 anos, sem alterar o valor dos acordos. A Contraf-CUT cobrou do banco a falta de negociação e comunicado prévio, causando enorme desconfiança e questionamento ético sobre o comportamento do BB.

O banco apresentou uma proposta de solução que precisa ser analisada pelos sindicatos. As negociações sobre o retorno da CCV vão continuar nos próximos dias.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro

Contra descomissionamentos, funcionários do BB realizam Dia Nacional de Luta

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Os bancários do Banco do Brasil realizam, nesta quinta-feira (14), o Dia Nacional de Luta contra os descomissionamentos no banco. Nos últimos dias uma nova onda de descomissionamentos no Banco do Brasil fez novas vítimas com a perda do cargo e redução de salário via Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP).

Isso porque, o novo modelo de gerenciamento dos escritórios, com as Superintendências Centralizadoras, tem feito à distância uma maior pressão sobre os administradores para descomissionar mesmo sem observar os critérios históricos.

O Banco investiu milhões de reais no desenvolvimento da ferramenta, com treinamento de gestores e demais funcionários para efetivar a aplicação da GDP. Contudo, o dinheiro investido está sendo jogado fora pois não se adota mais os critérios de avaliação em 360º conforme propagado.

Agora, para retirar o cargo dos funcionários, basta uma nota abaixo da média vinda do superior que o banco entende que pode efetivar o descomissionamento.

Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, convocou os trabalhadores para as atividades programadas para todo o país. “A Contraf-CUT orienta todos os sindicatos e federações a participarem desta mobilização de luta contra os descomissionamentos no BB”.

Fonte: Contraf-CUT

Descomissionamentos em lote assustam gerentes do BB em vários Estados

Publicado em: 06/02/2019

Os últimos dias foram assustadores e estressantes para os gestores e a gerência média do Banco do Brasil em todo o país. Desde a semana passada, descomissionamentos têm sido registrados nas agências, em vários Estados, pegando os executivos e suas equipes de surpresa.

A AGEBB tem recebido ligações de associados preocupados com a forma e os critérios com que ocorrem esses descomissionamentos. A informação é que essa “onda” costuma vir em bloco, reunindo, por exemplo, três gerentes Estilo de uma determinada região, quatro gerentes PJ de outra agência e até mesmo gerentes-gerais. Muitas vezes eles recebem a notícia do descomissionamento por terceiros.

“A AGEBB vai acompanhar bem de perto esses descomissionamentos e verificar se estão sendo feitos dentro da previsibilidade do banco e se os critérios que estão sendo utilizados estão em consonância com os próprios princípios éticos do BB”, afirma Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da associação, que pretende promover ainda nesta semana uma reunião emergencial com alguns membros da diretoria, para que possam esclarecer e conhecer de perto essa situação.

A AGEBB sempre teve por princípio a defesa do banco e de seus gerentes, de forma a promover uma melhoria nas condições de trabalho dos executivos e uma gestão mais eficiente de pessoas e resultados em relação à instituição. “A associação sempre buscou um envolvimento direto dos gerentes nas ações do banco, para que essas sejam acolhidas e encampadas de forma natural por todos os gerentes e suas equipes. Mas sempre que há um desequilíbrio nessa relação, ocasionado por uma das partes, cabe a nós intervir no intuito de promover novamente o equacionamento”, argumenta Ronald Feres, vice-presidente da AGEBB.

O presidente da AGEBB afirma que mais uma vez o banco faz seus movimentos sem informar seus gestores sobre as regras e intenções, causando na rede, ponto principal de contato com seus clientes, um clima de instabilidade e terror sem precedentes. “Esses descomissionados estão perdendo o cargo por desempenho? As vagas desses profissionais serão extintas ou eles serão substituídos por outros funcionários? Para a reposição do quadro, serão abertas novas concorrências ou serão usadas para acomodar funcionários remanejados de outros setores? São várias perguntas que o BB ainda não informou a seus gerentes e superintendentes”, lamenta Vianna Junior.

A AGEBB pede aos seus associados, que venham a ser direta ou indiretamente afetados por essas mudanças, que continuem informando a associação para que ela possa acompanhar com a diretoria jurídica, e demais membros do conselho, toda a situação. Com essas informações, a ideia é que a entidade possa direcionar as ações que busquem salvaguardar não só os associados gerentes, como também o próprio BB que, se estiver cometendo injustiças e arbitrariedades, deve ser alertado. “Tudo isso, antes que uma chuva de ações trabalhistas pese sobre a instituição, causando ainda mais passivo trabalhista”, afirma o presidente da AGEBB.

Fonte: AGEBB

Sindicato paralisa duas agências do BB contra descomissionamentos em Santos

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O descomissionamento de três funcionários do Banco do Brasil (BB) motivou a paralisação de duas agências Estilo em Santos, nesta segunda-feira, 4/2. A manifestação é para combater esse tipo de prática do banco, que acontece pela 1ª vez na Baixada Santista (base do Sindicato). As unidades ficam no Centro da Cidade e no Embaré.

“O primeiro caso aconteceu na sexta-feira (1º/2). A bancária ia entregar um atestado médico, mas os gestores da Estilo Porto, que fica na Praça José Bonifácio, não deixaram que ela entregasse o atestado e queriam que ela assinasse o descomissionamento. Estamos mobilizados para coibir essa irregularidade.”, afirmou a presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Eneida Koury.

Estilo Embaré

A outra unidade paralisada é a Estilo Embaré, que fica no Canal 5, também em Santos, aonde nesta segunda, 4/2, houve retirada de comissão de dois funcionários. Segundo o dirigente sindical, e funcionário do BB, André Elias, houve desrespeito ao acordo coletivo da categoria.

“Na sexta-feira, 1º/2, o gerente da Estilo Embaré esteve na Superintendência do BB, em Campinas, e hoje (4/2) foram confirmados dois descomissionamentos na unidade. Conversamos com os trabalhadores e fechamos a agência para pressionar o banco e garantir os direitos dos bancários. As manifestações também são para evitar outras retiradas de comissão na Baixada Santista”, explicou André.

Além das paralisações, os dirigentes sindicais seguirão monitorando esse tipo de postura do BB para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Fonte: Santos Bancários

Sindicato dos Bancários critica descomissionamentos de gerentes do BB

Publicado em: 09/10/2018

O Banco do Brasil descomissionou três bancários na última semana, alegando que eles tiveram três avaliações negativas consecutivas no Gestão de Desempenho (GDP). Os funcionários eram gerentes de relacionamento de escritórios digitais da capital.

Em um dos casos, o gerente era da carteira de Pessoa Jurídica e, em janeiro deste ano, assumiu uma carteira Pessoa Física. Em sua primeira avaliação semestral, já foi considerado inapto para a função. “Sabemos que o público, os produtos e os processos com os quais ele tem que lidar são totalmente distintos nas carteiras PF e PJ, o que requer um certo tempo de adaptação, que no nosso entendimento não foi respeitado pelo banco no caso deste funcionário”, criticou Ana Beatriz Garbelini, dirigente sindical e bancária do BB.

Durante a Campanha Nacional, o Banco do Brasil tentou retirar as cláusulas que garantiam o critério de três avaliações negativas no GDP antes de ser efetuado qualquer descomissionamento. Os bancários, entretanto, conseguiram a manutenção deste dispositivo no acordo coletivo assinado no dia 31 de agosto e com validade até agosto de 2020. O Sindicato, agora, cobra mais transparência neste processo, para cessar descomissionamentos arbitrários.

Posicionamento

Os representantes dos trabalhadores cobram, também, que o gerente geral da Gestão de Pessoas (Gepes) se manifeste em relação a esta recente onda de descomissionamentos. “Trabalhadores estão sendo prejudicados, e o gerente geral da Gepes permanece como se não tivesse nada com isso. Faremos atividades permanentes até que a Gepes assuma uma posição, já que ela tem assistido a tudo sem fazer uma análise minimamente crítica sobre o que vem acontecendo”, completou a dirigente.

Um dos gerentes descomissionados reforçou o clima de terror no escritório digital. Segundo ele, os funcionários trabalham se questionando sobre quem será o próximo.

O bancário, que foi descomissionado nesta sexta-feira 5 após cerca de 9 meses no escritório digital onde trabalhava, conta que sequer foi informado sobre o motivo de seu rebaixamento. “Quando eu cheguei para trabalhar já recebi de cara esta notícia infeliz. Fui orientado a procurar a Gepes. Chegando lá, fui informado de que não poderiam me esclarecer quanto ao motivo do meu descomissionamento e que eu deveria procurar tal informação no sistema”, relata o profissional, que teve sua identidade preservada para evitar represálias.

“Um absurdo essa politica de pessoas que nem sequer teve respeito pelo bancário. Ele veio até aqui por orientação de seus superiores e teve a notícia de que a Gepes não poderia atendê-lo, que seria um fato da vida. Não esperamos isso da gestão de pessoas, um tratamento dos trabalhadores como se fossem peças sobressalentes. Queremos tratamento digno de colegas e funcionários do banco. Infelizmente essa politica vem se repetindo desde que esse atual gestor assumiu, mas não iremos mais aceitar esse tipo de postura. Se o banco fará vistas grossas para uma indicação do gerente executivo da Dipes, nós iremos defender os trabalhadores como sempre fizemos”, reforçou o dirigente Sindical Antonio Netto.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Reestruturação no BB descomissiona mais de 700 caixas em todo o país

Publicado em: 19/06/2018

A direção do Banco do Brasil aprofunda a política de privatização da empresa através dos descomissionamento em massa dos trabalhadores que exercem a função de caixa nas agências.

As medidas adotadas pela direção do banco de descomissionamento dos caixas não deixam dúvidas que a intenção da empresa é preparar o caminho para a privatização do banco. Querem acabar com os caixas que detém a efetividade da sua função, através do descomissionamento em massa para, aproveitar a nova lei da terceirização, que possibilita a contratação de trabalhadores terceirizados tanto nas áreas meio quanto nas áreas fins e enxugar o quadro funcional do banco.

Está para ser anunciado, segundo rumores dentro do banco, para o começo de julho, um pacote por parte da direção do banco com a possibilidade da implementação de mais um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para reduzir o custo com a folha de pagamento, e em marcha o planejamento de uma nova estrutura, tanto na área de tecnologia quanto nas áreas administrativas e suporte operacional.

Na área de suporte operacional, no qual se incluem os caixas das agências, o que se pretende é automatizar ou terceirizar todo o setor. Não por acaso a política de descomissionamento em massa dos caixas executivos, parte da ideia de preparar o setor para a sua completa terceirização.

Fonte: Diário Causa Operária

AGEBB debate descomissionamentos e transferências arbitrárias de gerentes

Publicado em: 08/02/2017

A Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB) promove no dia 16 de fevereiro, na capital paulista, um evento aberto a gerentes associados e não sócios para debater o altíssimo número de descomissionamentos e transferências arbitrárias de executivos do BB para localidades distantes do atual local de trabalho. Também serão esclarecidas dúvidas daqueles que recentemente aderiram ao Plano Especial de Aposentadoria Incentivada (Peai). “Muitos gerentes desconhecem, por exemplo, que depois de 10 anos de trabalho em funções comissionadas a verba não pode ser suprimida do holerite. Esse direito é garantido por jurisprudência do Superior Tribunal do Trabalho”, esclarece o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior. Para o debate e o esclarecimento de dúvidas, a associação convidou os profissionais da Sociedade de Advogados A.Rodrigues, escritório parceiro da entidade.

O evento ocorre a partir das 19h, no Hotel Braston, na Rua Martins Fontes, 330, na região central da capital paulista. Os gerentes interessados devem se inscrever por meio do e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4401.

“Os afastamentos não devem parar por aí” ­- O plano de reestruturação do BB, que incluiu o Peai e o fechamento e transformação em postos de atendimento de mais de 700 agências em todo o país, foi mais uma iniciativa do BB de reduzir o quadro de funcionários a qualquer custo, como já havia manifestado publicamente a AGEBB no início de dezembro. O editorial da entidade divulgou também que “temos informações que vários funcionários têm recebido correspondências informando que ´agora já fazem parte dos elegíveis´, mesmo não cumprindo as exigências do plano original”.

Para o presidente da AGEBB, realmente, além dos já penalizados, dezenas de gerentes de unidade e Genegs em todo o Brasil serão descomissionados ou rebaixados. “Apesar de termos recebido a garantia de executivos do BB de que todos os gerentes seriam realocados”, afirma Francisco.

A associação acompanha permanentemente o andamento da reestruturação do quadro de funcionários e agências e sugere que os profissionais que porventura tenham sido descomissionados ou rebaixados de função comuniquem sua situação à AGEBB, para que a entidade possa auxiliá-los na busca de uma solução junto à diretoria da empresa.

 

AGEBB