TJDFT e BB discutem aprimoramento de tecnologias entre os órgãos

Publicado em: 02/05/2024

Na tarde desta terça-feira, 30 de abril, o Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), Desembargador Waldir Leôncio Júnior, recebeu o Superintendente Comercial de Governo do Banco do Brasil, Rui Mesquita; o Gerente Geral da Agência Setor Publico, Fernandinho de Paiva; e o Gerente de Relacionamento do TJDFT, Leandro de Souza, todos do Banco do Brasil, para uma visita de cortesia de boas-vindas à nova gestão.

“Quero desejar sucesso à nova gestão e colocar o Banco do Brasil à disposição do Tribunal”, declarou o Superintendente Comercial, Rui Mesquita. Por sua vez, o Presidente do TJDFT afirmou que o Tribunal está de portas abertas à instituição. “Sempre fomos parceiros. Temos uma tradição que nos une e continuaremos juntos”.

Durante a visita, os representantes da instituição financeira e o Presidente do Tribunal iniciaram as conversas sobre novos estudos e aprimoramento de tecnologias entre os órgãos. Entre os temas discutidos, estão credenciamentos, segurança cibernética, interligação entre os sistemas do TJDFT e do BB, pix, alvará, folha de pagamento, entre outros.

O Secretário-Geral do TJDFT, Celso Neto, também participou da reunião.

Fonte: Tribunal de Justiça do Distrito Federal

Dívidas do IPVA 2018 podem ser pagas em plataformas do BB

Publicado em: 25/07/2018


Mais de 191 mil correntistas do Banco do Brasil no Distrito Federal podem pagar dívidas do IPVA 2018 por meio das plataformas digitais do banco a partir desta segunda-feira (23/7). O valor total devido pelos clientes identificados alcança R$ 145 milhões, segundo a Secretaria da Fazenda do DF.

As opções de pagamento são pelo aplicativo do BB no celular, nos terminais de autoatendimento e pelo computador. Cada correntista é avisado sobre a dívida pelo banco.

A aplicação é chamada de Arrecadação por Lista de Débitos. Não há necessidade de os clientes informarem códigos de barras, placas ou Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).

A forma de pagamento está em teste, a partir do cruzamento de dados da Secretaria da Fazenda e do Banco do Brasil. Nessa fase, que engloba o imposto de 2018, o serviço prestado pelo BB não vai gerar custos à Fazenda.

Passo a passo

O cliente Banco do Brasil poderá acessar a funcionalidade nos terminais de autoatendimento, na internet ou no aplicativo BB do celular.

Devem ser selecionadas, na seguinte ordem, as opções: pagamento; sem código de barras; lista de débitos; consulta/pagamento.

Após esses passos, o correntista terá acesso à lista dos débitos detalhados vinculados ao seu CPF. Nesse momento, o cliente deve selecionar o débito, confirmar as informações e realizar o pagamento.

Fonte: Metrópoles

BB: Crea apura se gestores sem qualificação tocaram projeto de moradia

Publicado em: 14/06/2018


O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF) apura denúncia contra gestores do Banco do Brasil por exercício ilegal da profissão. Três gerentes-executivos da instituição financeira responsáveis pela liberação de verbas para o programa Minha Casa, Minha Vida e pela elaboração do projeto da Casa da Mulher Brasileira – interditada por risco de desabar –, não teriam a formação necessária para exercer os cargos.

Os servidores Gustavo Garcia Lellis, Alexandre José Brasileiro e Leandro de Souza Duzzi foram denunciados por ocuparem os cargos de gerentes-executivos de assuntos de Engenharia em projetos internos ou externos. No entanto, nenhum deles têm formação em engenharia ou arquitetura, exigência das funções.

A primeira acusação foi feita em 28 de setembro de 2016, contra Brasileiro. A fiscalização, no entanto, só começou a apurar o processo em setembro do ano seguinte. Em desfavor de Lellis, as diligências foram iniciadas em novembro do ano passado e a investigação sobre Duzzi também se mantém ativa.

No que diz respeito à construção da Casa da Mulher Brasileira, a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SPM) contratou o BB para elaboração do projeto básico de todas as unidades do país. O responsável por fazer o trabalho de gestão foi Leandro Duzzi.

A ele cabia gerenciar, dirigir, orientar e despachar os normativos usados como diretrizes para as contratações dos serviços de engenharia. Dois profissionais com Crea assinam o projeto, mas o chefe em questão era Duzzi, sem formação nas áreas contratadas.

Documentos

De acordo com as Instruções Normativas Corporativas do regimento interno do Banco do Brasil, é função da Gerência de Gestão Patrimonial “desenvolver estratégias, metodologias, soluções, normas e procedimentos para serviços de arquitetura e engenharia”. Além de gerir “os processos operacionais de engenharia; os processos de prospecção de imóveis, administração patrimonial”, entre outros.

Embora a instituição financeira alegue que os gestores da área exerçam somente funções administrativas, o regulamento do Crea, previsto pela Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece em seu artigo 7º que as atribuições profissionais de um engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo consistem em: “planejar projetos, fazer estudos, análises, avaliações, vistorias, além de desempenhar cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada”.

Assim, o Crea mantém a investigação para identificar se as atribuições dos três profissionais não se enquadrariam dentro desses parâmetros, pois, mesmo com engenheiros ou arquitetos na base, construção do projeto, os gestores analisariam e dariam o aval para determinada questão. Essa envolveria e pediria o conhecimento específico nas áreas.

“Estamos apurando se os profissionais exercem ilegalmente a profissão. Caso seja comprovado, serão notificados. Lembrando que eles e o Banco do Brasil têm o direito de defesa dentro do processo”, afirmou a assessoria de imprensa do Crea-DF.

O Conselho ainda reiterou lutar pela engenharia como carreira de estado. “São os profissionais da engenharia que conduzem as grandes obras públicas, necessitando de estudos técnicos e essas devem ser feitas por pessoas realmente habilitadas para que se evite atrasos e projetos malfeitos”, afirmou, por meio de nota.

“Com a valorização dessas profissões, ganha principalmente a sociedade, tendo a chancela de servidor de Estado, além de ter boas obras, já que para tal são exigidos bons projetos técnicos”, diz trecho do comunicado.

O outro lado

A instituição financeira confirmou que Leandro Duzzi foi o executivo responsável pelo projeto da Casa da Mulher Brasileira. No entanto, segundo pontuou o banco, o funcionário desempenhou somente funções “estritamente administrativas e de gestão de equipes, sem exigência de formação em engenharia ou arquitetura, uma vez que não exerce atividades privativas de engenharia ou arquitetura”.

“O Banco do Brasil informa que as atividades de cunho técnico são desempenhadas por profissionais com formação acadêmica em engenharia e arquitetura, conforme preconiza a legislação vigente. Cabe a esses funcionários as atividades relacionadas à identificação de problemas técnicos e à avaliação da aplicação de recursos”, reiterou.

No âmbito dos contratos com a União, por meio da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, o BB diz ter realizado a gestão dos recursos financeiros destinados à modernização, ampliação, reforma e construção dos empreendimentos.

De acordo com o Banco do Brasil, os questionamentos do Crea-DF foram formalizados e respondidos prontamente com a informação de que as atividades prestadas são estritamente administrativas. Segundo ainda destacou, todos os esclarecimentos foram prestados ao conselho.

Fonte: Metrópoles